T1777 - Revista de seguros - jul/ ago de 1992_1992

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A partir deste numero [lan?a(nento dos cadernos j regionias. Nesta edi?ao: Norte/J\Jordeste

REVISTA da FENASEG

CONTAA

historia do SEGURO NO brasil DESDE

1920E chegaac N?800

RAW

S 1 L 0 D E G A R A N T i Al

Seguro Regional

Paracomemoraras800

edlgoes da Revista de Seguros, nada mats adequado do que Introduzlr novldades, reorlentar o conteudo editorial e langar um caderrvo especial, que vai prestigiar os mercados de seguro reglonais. A nova diregdo da Fenaseg entende que os sustentdculos de sua fepresentagdo estdo nos sindicatos, onde as liderangas locals tern a dirnensdo exata dos anseios e necessidades de seus comandados. A partir desta edigdo, todas as regioes brasileiras serdoJocalizadas, nostrando o potencial e a gfervescencia do mercado ^^gurador nos estados brasileiros. O Piano Diretor e esmiugado por Urn de seus autores, Roberto Ogosauara, coordenador-geral ^tn exerclclo da Coordenadoria ue Politlca Monetdrla e Financeira do Minlsterio da Fconomia. Ele mostra que o Piano tern ingredientes para ugradar a todos; Goverrw, ^ercado e segurados. c- tres eventos internacionais, ''^allzados no Brasll, agitam o ^^lor e sdo destaque nesta ®o'Sdo; Curitiba vai sediar o IV ^ucontro de Seguradores e r?^^9uradores do Mercosul 'Paglna 34); Sdo Paulo se ^^parapara o 10° Semindrio da fsociagdo Panamericana de P'angas (pdgina 24) e o Rio de urieiro sera palco do II Simpdsio » oerici jJLLltJU uu ii ^^rnacional de Automagdo de "guros (pdgina 38).

Piano Diretor

Capa: Scalla

Liberdade de indices e detarifas, quebra do monopoiio do resseguro, entrada do capital estrangeirosao algumasdasmedidasdeimpacto do Piano Diretor de Seguros, quevai alterar radicalmente OSrumosdo seguro brasileiro 5 a 17

Entidade

0 Estado afasta-se gradualmente do mercado para torna-lo mais Sgil e competitivo. E a Susep, que 6 o "xerife do mercado", prepara-se para novas fungdes de orientaqao e prevengao 18

Historia

ARevista deSeguroscompleti 72 anos de existencia, chega a 800 edigdes e faz histdria do jornalismo empresarial brasileiro. Nesta edi5ao comemorativa, prestamos uma homenagem a todos OS dirigentes, colaboradores e anunciantes queviabilizaram esta faganha, e aos leitores fieis que, hoje, extrapolam o mercado de seguros e que tem nos prestigiado com sua leitura 20

Recursos Humanos

O treinamento de pessoal e um investimento necessario para o bom desempenho das empresas. O vice-presidente da Comissao Especial de Recursos Humanos da Fenaseg, Jose Jorge Couri, analisa a situagao do mercado de seguros. 23

Garantia

A Associa^ao Panamericana de Fiangas faz Seminario no Brasil para divulgar esta modalidade pouco conhecida dos brasileiros 24

Mercoseguros

Curitiba vai sediar o proximo Encontro do Mercoseguros. 6 a grande oportunidade parao profissional de seguro brasileiro, na disputa de espa^o neste mercado de cerca de 40 milhoes de novosconsumidores 34

Informatica

Os preparatives para o n SLAS —Simpdsio Interaacional de Automa^ao de Segurosja estao a pleno vapor. E em novembro o Rio de Janeiro vai sediar mais uma vez o mais importante encontro entre especialistas de informatica e deseguros 38

Suplemento

Seguros Norte/Nordeste

Pela primeira vez, uma revista do setor vai buscar nas regides brasileiras um retrato das suas atividades, seus problemas e dificuldades e os desafios que cada regiao tem que enfrentar para tocar com exito as operagdes de seguro nas suas regides.

t>t|u,79~f»d«r«5«o Naclonal daa EmprewsdtSejuroa Pr(,u°**"*•CapiU!(2«9io

Vi.. Joao Eli'sio Ferraz de Camoos Joao Eli'sio Ferraz de Campos ^'ann RosadeOueirozFilho, EtWardoBaptistaAz^'JoaoManuelRcadoHorta,OswaldoMarioPdgodeA

Afjj^o.RicardoOdy,RubensdosSantosDias Direlores: Prai '^^osBaphstaP.deAlmeida,CarlosAlbertoLenzCesarAfco7"'''^6rnandoAntonioSodreFaria, hJilton Molina, t'" "

C(»,..°,'^''airo, Pedro Pereira de Freitas, SergioTimm

Antonio Pereira da Silva, Joao Bosco de Castro, Joao

Lua **• Sjji^'^lonioMarques, OrlandoVicentePereira, PedroAugusto

"* Natoe: Ademir Francisco Donini, Alberto Oswaldo F, "®htino de Araiijo, Antonio Juarez Rabelo Marinho, Armin Qlj Claudio AW Domingos, GeraldoJoao Goes de %o Pereira, RenatoCampos Martins

^••IdenitConselhoConeuttlvo;JoaoElfsioFerrazdeCampos

Eduafdo Marian! Bitfencairt, GuilhernneAW Orgao Oficial

Dcmingos, HenriquedaSilvaSaraiva,JaymeBrasiGarfinkel, Leonidio Ribeiro Filho, LuizdeCampos.Salles, Luiz Eduardo PereiradeLucena, Luiz Henrique S.L deVasconcellos, Mario JoseGonzagaPetrelli, NicdMJesusDiSalvo, OctavioCezardo Nasdmento, Roberto Brnitsta0. de AmeidaFiho, Roberto Freire Duarte, RonaldoXavierdeLima, RcnyCastrodeOliveiraLyrio, Sergio'sylvioBaumgartenJr.

REVISTA DE SEGUROS

OrgaoInlormativodaFederafaoNadonal dasEmpresasde

Sequros Privados e de Capitalizapao —Fenaseg

PUBLICAQAOIIJTEGRANTE DOCONVENIO DE IMPRENSADO

MERCOSUL-COPREME. Em conjunto com SIDEMA (Servipo Informatvo doMercado Segurador da Republioa Argentina), EL PROOUCTOR (PublioapaodaAssodapaodeAgentes eProdutores deSeguroda RepublicaOriental do Uruguai) eJomaldosSeguros(Publioapao doSindiKstodos Corretores deSeguros e de Capilalizagao do Estado de Sao Paulo).

DiretorResponsavel: Carios Wberlo Lenz Cesar Protasio

EditoreReaponeivel: VaniaAbsalao (MTb 13.702)

Colaboradores Angela Romito, Angela Cunha, CarinaCaldas, Bane Machado Jom Costa, Simons Consoli, SoniaPedrosa e ValwaMachado(Rio), LeiseTaveira(Brasilia), MardaAlvese MarioSoma(SaoPaulo), Maurido Lara(BeloHorizonte).

Cademo Norte/Nordeate; Agaida FrUasVania Mezzonato, OeolindaSaraiva, GustavoMartinseMalu Madiado (FU); Pedro Rubio(BA);AndreRosemberg(PE),VicenteSena(RJ)

da Fenaseg

Fotografia; Ricardo BrasJ, Wandertey Campos, Humberto Bradera, Aquivo Fenaseg, Cosesp, Inter-Continental, Rnasa, IRB, APIS, Itautec, Brasi Seguros, ABGFL Bemge.

llustra;ao'.Janey

Diagramagao: Niton Bacelar e Alexraidre Galante

Revlaao: Helolsa Mesquita Seeretaria; Valeria Machado Madel Contato Publiddade; Q.C. Sistemas deComerdalizagSotel.: (021) 205-2567 e Fax: 205-5091

Editoragao Eletronica: Rama Artes Grahcas

Impressao: Grafica JB

DIatrlbulgao: Fernando Chlnaglla S.A

Redagac e Correapondenda; Gerenaa de ComurxcapaoSodal Fenaseg—Flra Senador Dantas, 74—16°andar. Centre—Riode Janeiro-RJ—CEP 20031 —Telex: (021) 34505—DFNES

Fax: (021) 2204)046—Telelone (021) 210-1204—Ramas: 156/140

Gerenda comerdal e admlnistraSva: Vania Absdao Periodiddade; Bimestral

Tiragem: 6,000 exemplares

As materias e atigos assinados sao de responsabilidade dos autores.

As materias publicadas nesta edigaopodemserreproduzidasse identificada afonte.

Dlslrlbul;aoGratulta

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•f r ,r' i'" * •-fi' '''V QUEM CONTA COM ESTA MARCA, CONTA COM A GARANTIA, SEGURANCA E QUALIDADE DA NACIONAL SEGUROS. UM COMPROMISSO
SELADO COM VOCE E SEU PATRiMONIO
Efstfvoi: Ararlno Sailum de Oliveira, Dario Ferreira filho,
Segoes: Treinamento 26 NovosProdutos 28 Eventos 42
Revista de Seguros

Aedigao comemorativa das 800 edigoes

da Revista de Seguros e um marco na historia da comunicagao do setor de segu ros. Seja pelo volume de edigoes, pela qualldade e pela idade da publicagao: 72 anos e a mals antiga publicagao de economla especializada,escrlta em lingua portuguesa. Acrescente-se o momenta em que esta data e festejada.

O mercado segurador vive uma das etapas mais importantes de sua historia. O Piano Diretor de Seguros e o exemplo de que a parceria Govemo/iniciativa privada da certo. E a garantia de que esta agao conjunta vai nos conduzir por caminhos de compreensao miitua. que beneficiam a sociedade.

Nao ha pals desenvolvido e moderno sem uma indiistria de seguros forte e moderna, a garantir pessoas e empresas contra as vicissitudes da produgao, do trabalho, da saude e dos riscos do dia-a-dia.

Um mercado soLido e economicamente sadio e tambem fonte de recursos para investimentos produtivos, valorizando o mer cado de capitais e contribuindo para a poupanga dos paises. Nesta nova fase de dialogo entre o setor privado e o setor piiblico. tomam-se providencias corajosas destinadas a reformular a organizagao seguradora. eliminar conflitos e montar as bases legais, administrativas e pollticas de apoio a alavancagem do setor.

Na "Carta de Brasilia", o mercado segura dor refletiu as aspiragoes dos segmentos profissionais, estruturas e organizagoes que o integram. Ressaltamos os com-

A maioridade do mercado segurador

se a presenga estatal nas empresas de segu ros e se consagrou uma medida moralizadora, ao se impedir a presenga de funcionarios da administragao direta ou indireta do Governo federal, estados e municipios em corretoras e administradoras de seguros. No conjunto de medidas, reafirmou-se a posigao do corretor habilitado, sua importancia e a contribuigao que presta ao desenvolvimento do mercado, Outro avango verificado e a decisao do Governo de desregulamentar o resseguro, reestruturando o IRB, O Governo quer reduzir, gradativamente, o monopolio do resseguro no Pais ate extingui-lo, respeitando as conquistas Ja efetuadas, A presenga da iniciativa privada no resseguro vai permitir o desenvolvimento de projetos de internacionalizagao do mer cado brasileiro e abrir espago de negociagoes com o Gatt, Mercosul, GEE e outros mercados.

Verificamos avangos, tambem, nas areas de seguro agricola (que aparece em disposi tive constitucional especifico), do seguro de credito a exportagao e do seguro habitacional, Ampliou-se o campo operacional das empresas seguradoras nos ramos tradicionais do seguro de vida e da prevldencia privada.

E precise extinguir o monopolio estatal no ambito dos seguros de acidentes de tra balho, que podem voltar para o sistema pri vado que foi quem implantou a carteira e 3 operava com eficiencia.

promissos com a economia de mercado e salientamos a contribuigao que o seguro pode dar a melhoria da qualidade de vida das populagoes. Evidenciamos, ainda, o papel do seguro corno segmento de base em todo

o processo de de senvolvimento economico,

A participagao do setor na formagao do Produto Nacional Brute 6 de 1%. E um retrato triste da defasagem em que nos encontramos, mas e tambem um desafio para implementarmps grandes mudangas. O Go verno entendeu que a indiistria de seguro e uma alavanca essencial aos programas de desenvolvimento economico e social. Os resultados desta compreensao apareceram no Piano Diretor. E se materializaram nas diretrizes que se constituiram num verdadeiro "codlgo de seguros*'.

Em sua essencia, o Piano aponta para a liberagao operacional e tarifaria que vai estimular a competigao do mercado. Propoe novas regras para controle de capital das empresas seguradoras. ampliando-se os espagos para a iniciativa privada. Restringiu-

No setor de saiide serao reguladas as operagoes das diversas empresas e entidades que operam no setor de seguro saud® como no setor de assistencia medica, men' tando-se controles rigidos para proteger ^ consuniidor dos abuses que tanto nos preocupam.

Foram divulgadas tambem as diretrizes que vao extinguir o "sistema de sorteio"' que hoje governa boa pai'te das contratagoeS de seguros pelo poder piiblico, eliminandose uma distorgao que nao tem lugar nun' mercado aberto e competitiyo.

Faz parte do Piano Diretor" um progra' ma de reestruturagao do IRB. da Susep e d^ Conselho Nacional de Seguros para adequaf estas instituigoes as novas realidades. Inclui tambem uma proposta de acao politica de longo alcance,em que o debate democratico se associe ao acompanhamento das rea lidades mercadologicas e indique oS caminhos a serem seguidos.

Tudo isso sera feito com apoio da comunicagao. publicidade. treinamento e ensin" para que o conceito do seguro seja levado e compreendido pela sociedade. Papel importante terao as liderangas nacionais e os formadores de opiniao na promogao de missoeS institucionais, economicas e socials que o seguro vai desempenhar na arrancada par^ a modernidade do Pais.

Jodo Elisio Ferraz de Campos e prestdente da Federagdo Nacional das Empresas de Seguros Prloados e de Capltallzagao - Feiiaseg

Govemo da inicio ^ desregulamenta^ao

^ovas diretrizes do mercado seguradorsao o pontape para que o setor ocupe nova posigao na economia do integrando-o no processo real de rnodernizagao

livri6 escolha de indices para os laijj de seguro, a desregudo mercado, a quebra do do do acidente de trabalho e

pe a posigao pretendida dentro da economia do Pais, e a reforma da prevldencia OS pontos apontados sIqp,P'^^sidenteda Fenaseg, Joao Elidag de Campos, como algumas hjefp^^^^istas mais importantes do bo segurador, incluidas no Pla- ^retor de Seguros.

juijjQ^'S^do em Brasilia, em 17 de cerimonia concorrida, e presengade representantes do de seguros, o presidente blg^j.^do Collor assinou, com o Midij-^t^. ^brcflio Marques Moreira, as VaQ que de agora em diante um novo perfil ao setor de tetaj. ^ aguardado Piano Dimercado de seguros finalute saiu. Mas, segundo seus aupOht ^®Peram, este e apenas um ^Pe inicial para que o setor ocu-

Modernidade — Para Rober to Shoji Ogasavara, coordenador-geral em exercicio da Coordenadoria de Politica Monetaria e Financeira do ministerio da Economia, e um dos autores do piano — que teve ainda participagao de representantes da Superintendencia de Seguros Privados (Susep), Institute de Resseguros do Brasil (IRB) e do mercado —, a partir deste conjunto de mecanismos sera possivel implementar reivlndicagoes que o mercado vinha fazendo ha muito tempo, inas que por motivos politicos nao saiam do papel.

Assim como a privatlzagao e modernizagao dos portos eram verdadeiros tabus, Ogasavara acredita que o caminho da rnodernizagao, para o setor de seguros, nao tem volta:

"O Governo e o proprio mercado resistiam muito aos caminhos da modernizagao. Mas agora, com o pia no diretor, estamos confiantes no crescimento do setor. Agora, a expansao e inevitavel", afirmou, Ele explica que o piano diretor e composto de medidas de curto, medio e longo prazos, E que o Governo se colocando apenas como fiscahzador, cabera muito ao proprio mercado a implementagao das metas ja aprovadas, O piano tem ingredientes para agradar a todos os gostos: ao governo, que economiza tempo na regulamentagao; ao mer cado, que tera liberdade para tomar as decisoes que julgar mais acertadas, sem o paternalismo e os empecilhos governamentais; e ao consumidor, que tera acesso a produtos de melhor qualidade e a pregos mais baratos,

"O mercado e que dara o tom do crescimento. O Estado, agora redefinido, so ficara atento para dar ao setor as condigoes necessarias para o sen desenvolvimento", observou.

Em termos macroeconomicos, Ro berto Ogasavara diz que os 32 pon tos do piano estao "amarrados" com o objetivo final de modernizagao. Ja existem itens impleinentados por resolugoes assinadas na ocasiao da apresentagao do piano, e ja publicadas no Diai io Oficial.

EDITORIAL
Piano Diretor Jodo Elisio Ferraz de Campos
Revista de Seguros PIANO DIRETOR '''j V.VllttJv.V ■1y
Ministro Marcilio e Jodo Elisio no ato da assinatura do Piano Diretor
L Revista
de Seguros

Piano Diretor ponto-a-ponto

Mas, afinal, quais sao as principais refonnulaQoes propostas por este piano? Em que muda, concretamente, o papel do setor dentro da economia? Em termos macroeconomlcos, segundo Roberto Ogasavara, muda muito. Ele lembrou que os 32 pontos do piano estao bem amarrados com o objetlvo final: a modernizagao.

Liberdade de indices — Conslderado um dos pontos mais importantes do piano, a liberdade de escolha do Indice de atuallzagao de contrato vlgorara a partlr de Janeiro do ano que vem. Este ponto nao so vai acabar com as dores de cabega causadas as seguradoras e a segurados — sempre as voltas com a necessidade de endosso —, como devera proporcionar maior flexibilidade na oferta de seguros e alongamento de contrato. E^te item corrige tambem um dos maiores problemas enfrentados pelo setor que e fcizer contratos de seguros, com prazo superior a 12 meses, tendo como base uma moeda tao fragil quanto a nossa. A partir de agora, as negociagoes poderao ser indexadas a variagao cambial, por exemplo. Liberdade tarifaria — Item ja implementado, que permite o fim da franquia obrigatoria. Atraves da dispensa da aprovagao previa da Susep das condigoes de cobertura e de premios e da adogao de tarifas referenciais a serem elaboradas pelas proprias seguradoras, em parceria com entidades tecnicas e cientificas, o que se pretende e promover a redugao de custo, o aumento de concorrencia e a melhoria dos servigos. Ogasavara lembrou que este ponto podera ser utilizado pelas segurado ras com fator preponderante de mar keting. O raciocinio e simples: como agora a obrigatoriedade da fi-anquia foi eliminada, ele acredita que muitas empresas, paia se tomarem mais competitivas, em breve anunciarao produtos sem franquia. Ele admite que em alguns casos podera haver um ligeiro aumento do premio, mas que a liberdade, sem duvida, sera a maior anna das seguradoras na busca da modernizagao.

Credlto a exporta^ao —As exportagoes, um dos pontos mais importan tes da politica economica promovlda pelo Ministro Marcflio, tambem mereceram ser tratadas no Piano Dlretor, atraves da proposta de implementagao do seguro de credito

a exportagao. A ideia e criar um se guro, ja consagrado internacionalmente, que permita co bertura de riscos polfticos e comerciais quando da exportagao de quaisquer produ tos. O relatorio final sobre este ramo ja esta pronto e, se gundo Ogasavara, depende simplesmente de vontade politica, porque, tecnicamente, eleja e viavel.

Capital estrangeiro — A exemplo do que ocorre com a economia como um todo, o Governo quer a abertura ao capital estrangeiro no mercado de se guros. So que para entrarem no Pais, as empresas estrangeiras interessadas terao que atender a duas premissas basicas: investimento de

Mercado seguradorprestigia lanqamento do Piano Dif Planalto recursos novos e manutengao das reservas tecnicas no Pais, de acordo com o principio de reciprocidade ou do interesse nacional. Os elaboradores do piano tem pressa e querem que o Executive e o Legislative possibilitem esta altemativa a curto prazo, via decreto.

Piano de contas — A medio prazo, devera ser implementado um piano de contas das seguradoras, juntamente com a divulgagao de alguns dados do Formulario de Informagoes Periodicas (FIP) pela Susep. O que se pretende com isso e tornar o piano de contas mais facil. A exemplo do que ja faz a Comlssao de Valores Mobilities (CVM), a medida facilita a vida das seguradoras ao transmitirem as informagoes periodicas a Su sep.

Sorteio — Eliminado o sistema de sorteio para colocagao do seguro de bens de entidades governamentais. O sorteio vai ser substituido pela licitagao piiblica para contratar segu ros. Alem do aspecto de desregulamentagao, havera redugao de custo do seguro e candidatura das seguradoras sob criterio de qualidade e prego.

DPEM —A regulamentagao do seguf obrigatorio de danos pessoais caus3' dos por embarcagoes entra em vigoT em setembro E um seguro similar a" DPVAT, para veiculos automotoreS; Um produto de carter social, que cobertura a pessoas embarcadaS' transportadas ou nao. Inclusive prO' priettios, tripulantes e condutores d^ embarcagoes, independentemente d^' las estarem em operagao ou nao. S" para lerabrar, casos como o naufragi" do Bateau Mouche, ou acidentes coi^ jet ski deixam de ser uma amea?^ rotineira na vida de quem depende d^ transporte maritime ou estar em p®' riodo de lazer. E porque a fiscalizaga" vai ser mais rigorosa e fieqiiente pel^ Marinha.

DPVAT — O seguro DPVAT tambei^' merece mengao no novo piano. El^ foi reestruturado e, a curto prazf' diante de circular da Susep e Conselho Nacional de Seguros Priv^' dos (CNSP), serao implementada^ modificagoes como o aumento idenizagoes em acidentes de autoii^ desconhecida; melhoria do process^ operacional e do pagamento de inde' nizagoes, com revisoes permanente^ dos valores. Este ponto, alem de po"

der vir a estimular o mercado, tem da o objetlvo de aumentar a consgi^^^^zagt do piiblico sobreessese^irt Acidentes Pessoais — As nor- hiai® refo destes ramos tambem vao ser q ^^tuladas a curto prazo. Aideiae hlcar as regras em vigor, incenti>doijj —" nt somente a concorrencia, i-Q^tstnbem a contratagao do segu- i-o ponto do piano preve, ainda, do•^'^^saoparaqueas seguradoras Vida" operem no de AcidenSoi ?®soais.

Sa^^^ncia—ASusep, segundo Ogaganhaatribuigoes diferentes. toj. delas, prevista no piano diretji o a de capitalizagao e de previ- ijjj^J^ia privada. Este item, a ser g^^Wetnentado a curto prazo, e, se- (j^^do ele, a contrapartida a hberdaooncedida pelo Governo ao 0^ '"cado. Ou seja, de acordo com ^^utores do piano, diante de um r^bi, de liberagao e de desregu-

^,^entagao,

tambem mereceu tratamento no pia no. A Funenseg e as entidades de classe deverao implantar, a curto prazo, programa permanente de educagao e conscientizagao do pii blico consumidor potencial sobre a importancia do se guro e da previdencia complementar.

Nesse ponto, Ro berto Ogasavara destacou que o papel da Revista de Seguros e funda mental para a di vulgagao do setor.

Mercosui — Um projeto de lei com plementar vai preparar, a curto prazo, o sistema para a integragao com o Cone Sul e outros paises e blocos economicos.

Para isso, deverao ser realizados estudos sobre o impacto da insergao do mer cado segurador na cional no contexto do Mercosui, das negociagoes com o GATT e na integragao e intercambio com outros paises.

Reservas tecnicas — O piano tam bem promoveu modernizagao e tratou de dar maior liberdade ao mercado na aplicagao de suas reser vas tecnicas. A curto prazo, a intengao e flexibilizar as aphcagoes e reservas das seguradoras, sociedades de capitalizagao e entidades abertas de previdencia privada. O Conselho Monet^o Nacional (CMN), o CNSP e a Susep vao revisar a le^slagao em vigor (ver materiana pdgina 14) para desamarrar o mercado de exigencias ha muito criticadas e sem

deixar os criterios de solvencia fora de controle.

que, a curto prazo, deverao ser criados. Ainda com relagao ao seguro de vida, o Piano Diretor pretende viabilizar as sociedades anonimas autorizadas a operarem em seguros de vida ou em previdencia privada. Seja em seguros de vida individual, de grupo, em seguros de acidentes pessoais, em pectilios e em rendas. Com isso, espera-se haver hberdade de atuagao, aumento de concorrencia e formalizagao de uma situagao que ja ocorre.

Desestatizagao — A retirada do Go verno do setor e explicada no item que preve a participagao estatal limitada a segmentos em que a iniciativa privada nao tenha interesse ou capacidade. Esta retomada, de acordo com o piano, sera gradual e esta pre vista para medio prazo. Ela abrange OS ambitos federal, estadual e muni cipal e, mais uma vez, reafirma o interesse de acabar com o monopdlio do IRB, retirando os sens controlados e pessoas ligadas as corretoras, seguradoras, entidades de previden cia privada e de capitalizagao, e mantendo-se, sem exclusividade, o IRB. Reforma do IRB — Os autores do piano reservaram uma reformulagao mais profunda, que devera se concretizar a medio prazo. A ideia e tor nar a entidade uma autentica S.A. Pensa-se ate em acabar com o monopoho da autarquia, mas isso a longo prazo.

Susep — Diante de tanta responsabilidade atribuida a entidades como a Susep, OS autores do piano nao esqueceram de fixar dlretrizes que promovam o aperfeigoamento da estrutura organizacional admlnistrativa e pessoal das entidades. Com isso, devera haver mais estimulo paura que seus funcionarios exergam suas ftingoes, havendo ainda a possibilidade de abertura de concurso publico para a contratagao de pes soal.

^tura de seguro —Um dos obstaOs freqiientemente apontados mercado para sen crescimento

Ramos elementares — Ao contr^o do que ocorre em outros paises, o Brasil concentra os ramos elementa res, que normalmente sao de curto prazo. Como um dos objetivos de in teresse do Governo para o mercado e justamenteaformagao de poupanga, a ideia 6 reforgar o seguro de vida de longo prazo que, em outros paises, e uma forma importante de captagao de recursos. Para isso, estudam-se alguns tipos de incentivos fisiiais

Seguro agiicola — A atividade foi inserida no mercado segurador. E que, de acordo com o Piano Diretor, a longo prazo, se pretende aperfeigoar o segu ro agricola, atraves de projeto de lei e de decreto. Ogasavara lembrou que o que existe hoje neste sentido e o Proagro. E^te mecanismo, ahas, nao e exatamente um seguro e o Banco Cen tral reconhece algum premio, mas mantem o sinistro em aberto. A ideia e reformar totalmente a cultura que existe hoje, fazendo com que exista atuagao do seguro privado nacobertu ra de riscos peculiares as lavouras e aos rebanhos, em atendimento a dis positive constitucional. Apesar de

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6 Revista de Seguros
e essencial a observande requisites que assegurem o do principio "liberdade solvencla absoluta".
Revista de Seguros

impUcar grandes riscos, Ogasavara aflimou acredltar na viabilidade deste ramo e apontou a cobertura da cultura de fumo no Rio Grande do Sul como exemplo da posslbilidade de eficlencia do seguro.

Acidente de trabalho — O seguro de acldente de trabalho tambem devera reformulado. O Piano Dlretor ser preve que, a longo prazo, haja prlvatizaqao gradual desse ramo. A idela e acabar com o monopolio da Previdencia Social e, nos moldes do queja fol no passado, torna-lo prlvado. Com isso, OS autores do piano acreditam na redugao de fraudes, melhorla das condiqoes de trabalho e recuperaqao da forqa laboratlva. Um dos objetivos importantes dessa ideia de reprivatizaqao e a fixagao de premlo conforme o grau de risco de cada empresa e nao do setor como um tudo.

Seguros obrigatorios — Acabar com OS seguros obrigatorios no que for possfvel e outro objetivo do Piano Diretor. Foi por isso que os seus au tores propuseram a revisao desta modalidade e a manutenqao, em principio, apenas dos casos que preservem interesses de tercelros. Com isso, alem da desamarragao do mercado segurador, pretendeu-se ainda oferecer ao consumidor maior liberdade de escolha. Esse objetivo deve ra ser impiementado a longo prazo, ja que dependera de lei complementar.

Fundos de pensao — Tambem deverao ser reforraulados. Atualmente, sao normatizados pelo Departamento de Previdencia Complementar do Ministerio da Previdencia Social que, de acordo com Ogasavara, nao os controla com o rigor considerado ne-

se adequar^regras em vigor, assim como as empresas de Medlcina de Grupo que atuam no seguro saiide terao que ser regulamentadas.Aproposta e discipUnar este ramo, restringindo-se o sistema de reembolso e de credenciamento exclusivamente ^seguradoras.

Equllibrio atuarlal — Transparencia e garcmtia de equilfbrio atuarial, embora sejam requisites basicos do piano como um todo,foram especialmente mencionados para o seguro habitacional. O Govemo, e mais especificamente tecnicos do Ministerio da Economia, devem se adequcir a essas exigencias.

u

cessario pelos autores do Piano Diretor. A ideia e transferir o controle e 0 acompanhamento do sistema de pre videncia complementar fechada para a esfera do Sistema Financeiro Nacional (SFN), a longo prazo. Com isso, o que se quer e a interagao cada vez maior dos mercados de capitals e de seguros com a previdencia com plementar, evitando-se, assim, a fragmentaqao atualmente detectada.

Consumidor no CNPS — Os consumidores de seguro vao ter representagao no Conselho Nacional de Seguros Privados,no Institute Brasileiro de Atu^ia e na Caixa Economica Federal. A recomposigao CNPS da espago aos consumidores e promove intercambio entre mercado e sua ponta final.

Apolice escritinral — A desburocratizagao das apolices e outro item do Piano Diretor com o objetivo de tornar o seguro mais agil, popular e acessivel. A partir da implementagao de instrumentos que simplifiquem as operagoes e reduzam as exigen cias de ordem legal na contratagao de seguros,sera possfvel a criagao de tao esperada apolice escritural.

Produtoras de seguros — Quem nao estiver integrado legalmente no mercado vai ter que tratar de faze-lo. O piano estabelece a regulamentagao das empresas intermediarias en tre o corretor e a seguradora. Em outras palavras, entidades como as produtoras de seguros que, muitas vezes, fazem o papel de corretoras, vao ter que se disciplinar e respeitar as normas obedecidas por quem,le galmente,ja esta inserido no setor. Medlcina de grupo — As entidades que funcionam no mercado, mas nao estao legahzadas, terao que tratar de

Corretores — Ao contrario do que inicialmente temiam, os corretores nao perderam lugar no mercado com o Piano Diretor. A ideia e nao acabar com a corretagem, mas aperfeigoa-la. Foi reafirmada a necessidade da exclusividade do cor retor como linico, legftimo e legal representante do segurado. Mas. em contrapartida, os autores do piano querem redugao de custo e melhoria na comercializagao e na prestagao dos servigos. Foi eltminada a taxa unica que, a principio. deixou OS corretores em clima de expectativa. Contudo,observa Oga savara, o que se pretende e siniplesmente tornar os produtos mais acessfveis aos consumidores.

Flscallzagao — Para que todos esteS objetivos se concretizem, os auto res do Piano Diretor nao se esqueceram de que agilidade e fundamentalPor isso, esta prevista a celebragaO de convenio entre a Susep, o IRB, o Banco Centred, a Receita Federal e o Departamento de Defesa do Consu midor para mterc^bio de tnformagoes e realizagao de fiiscalizagoeS conjuntas. Esta medida, ja implementada na ocasiao da apresentagao do piano, objetiva melhoria d^ velocidade e da quahdade de informagoes, alem de maior eficacia n^ fiscalizagao.

Todos esses itens,segundo Ogasava ra, nao so farao do setor um fomen' tador da modernizagao, como o colocara a disposigao do crescimento pretendido ha anos por seuS representantes. O coordenador preferiu deixar para o mercado as previsoes e quanto sera o increraentu do setor diante do novo piano. Mas. de qualquer forma,alertou,a arrecadagao em premios sera bem superiof aos 0,8% obtidos nos ulttmos anos.

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PLANO DIRETOR
Discurso de Jodo Elisio no Planalto
8 Revista de Seguros
De ultima GERAgAO.
SEGUROS

Fenaseg,otimista,quer mais mudangas

Omonopolio na

area de Seguro e, agora, o principal alvo da Fenaseg.

Sen presldente, Joao Ellslo Ferraz de Campos,esta oti mista com as medldas do Piano Dlretor, embora estejam alnda no terreno das IntenQoes as questoes que julga declsivas para o cresclmento, como a quebra do monopolio dos seguros de acldentes de trabalho e o fim do ressegurador unlco. As mudanqas,avalla, refletem um longo periodo de expectatlva do mercado. E o mals importante nelas, alem de sua flexibilldade, e que contemplam as princi pals relvlndlcagoes do empresarlado.

A reaqao de perplexldade do mer cado dlante da rapldez das transforma^oes mostra o quanto as seguradoras flcaram condlcionadas a um comportamento passivq, afirmou Joao Eb'slo, durante entrevista coletiva ^ Imprensa, logo apos a dlvulgagao do Piano Diretor. Ele disse que o mercado segurador brasilelro viveu 40 anos em uma camlsa de forqa.

Agllidade-Acostumado atutela do Estado, que sempre dltou as regras, os empresarios do setor preparam-se, agora, para assumlr a Unha de frente. "N6s e que temos de tomar iniciativas, ousar, porque somos do reimo e conhecemos bem a nossa atividade", argumentou. Criatividade e agUldade sao, na sua oplniao, condlqoes b^sicas para as seguradoras se adaptarem a nova sltuagao.

Joao Ebslo consldera um bom comego a livre negoclagao de tarlfas e de Indexador de pregos para o segu ro. Acredlta que essas duas medidas vao dar grande Impulse as vendas, sobretudo no ramo de beneficios, alem de proraover malor valorizagao do seguro como produto soclo-economlco. Para ele, chegou o momento de a socledade braslleira e o proprio segurador perceberem a real fungao do seguro, que e a de prestagao de servlgos e de agente de desenvolvlmento."

O setor de segu ros, esclareceu, e o unlco em que o Govemo pode capltallzar dlnhelro a longo prazo, at6 porque as companhlas seguradoras sao obrigadas por lei a fazerem reservas a longo prazo.

no valor de US$ I bllhao.Joao Elisio.

entretanto, preve para breve um outro quadro. Com a quebra do monopolio estatal dos seguros de f acldentes de trabalho e a reforma da j prevldencla social, espera ver o setor alcangar a marca de 5% do PIB naclonal, acumulando reservas da ordem de US$ 5 bilboes.

Joao Elisio descartou a exlstencla de um Indexador ideal para todo o uiercado e a posslblbdade de a Fedetagao fazer orlentagoes nesse sentldo- Com a desregulamentagao do ®eguro, fiisou, cada empresa fara o lue achar mals convenlente.

Daqul para a frente, a Fenaseg eoncentra suas atengoes nas negod agoes das questoes pendentes do ano Diretor. Joao Elisio pretende Partlcipar de todas as etapas, a fim soluclonadas o quanto an-

Elisio

O seguro de vlda, por exemplo, demanda uma reserva num prazo de 25 a 30 anos.

O dlrigente comparou o seguro nos Estados Unidos e no BrasU, com o Intuito de realgar a Importancia da atividade seguradora no desenvolvlmento da economla. Enquanto la a partlclpagao do segmento no PIB Intemo e de 10%,o equlvalente a US$ 40 bilboes em reservas, aqul, essa relagao e de apenas 1%, ou seja, volume de reservas

Expansao de beneficios

A llberdade de escolha de Indexa' dor para cada tlpo de cobertura, 3 seu ver, ellmlna um dos malores responsavels pela estagnagao do seguro: a moeda. Como fazer segu ro de vlda de uma pessoa com idad^ media de 25 anos sem ter uio^ moeda que garanta o retorno, par3 o segurado, desse Investlmento?' argumentou o presldente da Fena seg, dizendo alnda que, em alguO® anos, um seguro asslm estarla to' talmente deterlorado.

Dialogo com o Governo da certo Seguro desregulamentado era

tudo o que mals querla o mer cado e consegulu. A primeira mudanga entra em vigor ja em setembro, com a pratica de tarlfas llvres. Em Janeiro de 93 e a vez da liberagao de indices de pregos para premlos, Indenlzagoes e reservas. Este e, no entanto, o Iniclo de uma grande reforma no setor de segu ros, prevlsta no Piano Diretor.

Para digerir tantas mudangas em tao pouco tempo, a Fenaseg resolveu reunlr, para um "dialogo franco", governo e empres^los. O resultado fol posltlvo. Mals de 350 pessoas lotaram o auditorlo do Jockey Club Brasilelro, dla 21 de julho, quatro dias apos a homologagao do Piano Diretor. O evento marcou uma importante etapa no processo de llberalizagao do mer cado segurador brasilelro. O dialo go entre o Estado e a iniclativa prlvada,que o presldente da Fena seg, Joao Elisio Ferraz de Campos, dlsse ter nascido com a elaboragao da reforma,tomou forga nesse encontro, recebendo promessa de ambos os lados de ser fortalecldo com a realizagao de outros encontros.

Ele nao ere que ocorram mudantuH'^'^^^datlvas no mercado em vlrca ^ abertura do mercado ao ^Pital estrangelro. Operam ja no Ig^^dado brasilelro, ha pelo menos duos,sem qualquer prejuizo para seguradoras nacionals, segundo empresas estrangelras. ^drnas quefunclonamemsls.^^djoint-oenture.

tao tambem fechou ques- ^danto ao seguro de credlto a doc ^^tregou ao Governo diento propondo parcerla na

crlagao de uma empresa especlallzada. A sugestao e de que seja socio majorit^o, com 51% das agoes. Os 49% restantes seriam entao dlstrlbuidos entre bancos prlvados. Banco do Brasll, exportadores e o Instltuto de Resseguros do Brasil.

Imagem positiva — Mais do que mudangas tecnlcas e operaclonals, as novas medidas, na vlsao de Joao Elisio,trouxeram para o merca do a necessldade de se falar uma mesma llnguagem. Seguradores, corretores de seguros e segurados devem se slntonlzar na mesma freqtiencia peaa que. juntos, alcancem o objetlvo malor de fazer o seguro prosperar, preconizou.

O dlrigente tambem ressaltou o papel da Imprensa nessa nova etapa do mercado segurador brasilelro, frlsando ser fundamental para o entro samento das tres pontas a denuncla de falhas e critlcas ao slstema. E conslderou positiva a atual Imagem do seguro no pais.

Corretor quer mudanga

V^usep bem aparelhada, resseguro V—/aberto e melhor desempenho profls- sional.Sem essas condigoes, naavaliacao do presldente da Federagao Naclonal dos ^5 Seguros(Fenacor), Octavio AfrUlet, flea diflcU efetlvar no mercado a llberdade tarifaria, medlda de curto prazo que malor impacto causou ao mercado segurador, na sua avallagao. wllliiet consldera o momento crucial para o setor, porque val exlglr de todo o mercado um exame profundo sobre a foima como a pratica de Uvre tarlfacao sera conduzida, de modo a converter-se realmente em um procedlmento de eco nomia moderna e nao apenas em "corte de gordura".

O Piano Diretor agradou tambem a Fenacor, por ter conseguldo atender ^ necessidades do consumidor, do merca do e do proprio Governo. Octario MUliet o compara a uma constitulgao, que, para ser consolidada, precisa de leis complementares e normas. Esta etapa e decisiva para vlabillzar a reforma do setor de se guros, complementa.

Participaram da mesa dlreto' ra, alem do presldente da Fena seg, o superintendente da Susep' Walter Jose Barros Graneiro, ^ presldente do IRB, Jose AmerlC Peon de Sa, o representante d3 Secretarla de Governo da Presi' dencla da Repubbca, Mario Pe' trelli, e os lideres slndlcals d^ mercado Claudlo Afif Domingo^ (SP), Ademir Francisco DoniU* (SO, Renato Campos (RJ) e M'' guel Perelra Junquelra (RS).

Walter Graneiro e Peon de expllcaram detalhadamente cad^ um dos 32 Itens do Piano. As poU' cas perguntas por parte da platei^ refletiram uma situagao, de cert" modo,prevlsta. O mercado precis^ de tempo para se reorganlzar.

Oportunldade para Isso nao fed' tara. O superintendente da Susef dlsse estar disposto a particlpaT" ate convocar novos foruns de d^' bates. Como o Piano Diretor teid orlentagao flexivel, Graneiro lerU' brou que multas de suas medld3^ dependem do entrosamento entf" Governo e o mercado seguradof' Estas, ele classlficou de adjetlva®' E de substantlvas as que preclsaft ser regulamentadas por lei,como"

0^ '''tra explicar piano

'^^^Scg^^^^ingao do monopollo do a solvencla das seguradoras

o^tou ^^'^snte do IRB,por sua vez, tecessidade de se segulr modernldade,atraves J^hcia e do concelto de efifor^ Pfodutlvldade. Quem ficar evpi contexto certamente do mercado, alertou.

P an^ise sobre as negoreformulagao do seguro, r ter side facil falar Dqj. impresarios do setor.

as explanagoes, ficou Pfeocupagao da Susep com

. Para

Walter Graneiro, e fundamental que as companhias de seguros constituam adequadamente suas reservas e as preservem, porque sao slas o pllar do mercado.

A reuulao termlnou com um apelo de Joao Ehslo. Ele pedlu aos empre sses que refletlssem bastante sobre as novas medidas, lembrando-lhes que o mercado segurador preclsa estar preparado para a raodemizagao da economia do Pais."Querendo

ou nao 0 Brasll vai entrar nessa nova era. E o rumo do Mundo",conclulu.

Para acompanhar esse processo a Susep, segundo o dlrigente, tera de contratar novos tecnicos e garantir sua maode-obra com incentivo flnanceiro E a unlca forma de evitar que esses profesionais procurem outros mercados, expllca A questao do monopollo segue a mes ma linha de raclocinio. Estudo, precaugao e bom senso nunca sao demais "Vamos acabar com o monopollo, sim mas sem pressa", declara Milliet, sugerlndo que a abertura comece pelo merca do Interno, passando depols ao Internaclonal.

O novo mercado exlge alnda multo empenho de quem faz e vende seguros Seguradores e corretores de seguros para se inserlrem em um contexto de Prlmeiro Mundo, preclsarao melhorar bastante seu perfil tecnlco-proflssional Octavio Milliet alerta para a importancia do corretor de seguros na contratagao do seguro,sobretudo agora em que o seguro passara a se defrontar com um leque de t^rtfas pma cada ramo de seguro. Ele nao sabe, por exemplo, no que conslstira a revlsao da Lei 4594/64 que regulamenta a proflssao de corretor de seguros, prevlsta no Piano Diretor. A lei e ^tiga mas tern um escopo moderno, E ^ega a ser uma especle de codlgo de defesa do consumidor de seguros. Entre tanto, o presldente da Fenacor acha que a lei deve ser atuallzada, face as mudan gas ocorrldas na economia e socledade brasllelras.

A privatizagao e um capitulo que o delxa anlmado quanto a perspectlva de expansao do mercado. Ele entende que o bstado precisa entregar a iniclativa prl vada o trabalho que o setor sabe desenqualldade e tetamGover, , , para se deflnir qual val ser o nivel de prevldencla obrigatoria e complementar. Octavio MlUiet defende alnda a privatizagao total das empresas de seguros. com aproveltamento da maode-obra existente.

A PLANO DIRETOR - REPERCUSSAO A PLANO DIRETOR
- REPERCUSSAO
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Joao
^
Revista de Seguros
Ademir Doninu Mario Petrellif Walter Graneiro, Jodo Elisio, Sn F ctnnntifrn nn .InrlcRlt Miguel Junquelra, Renato Campos:encontro no Jockey
E" Revista de Seguros
11

Fides prega liberdade total

Avinda ao Brasil do presidente da maior organlzagao de empresas de seguros do conttnente americano, Federaqao Interamerlcana de Empresas de Seguros(Fides), William Fadul, para conhecer o mercado brasileiro de seguros,coincidiu com a fase fi nal da elaboragao da reforma do setor. Fadul veio acompanhado do secretario geral da Fides, Jorge Marcelo Benchetrit, e visitou OS orgaos estatais e da iniciativa privada.

No encontro que teve com o presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferrsiz de Campos,Fadul defendeu a Uberaqao do mercado. Ele condicionou o funcionamento pleno do Mercosul a

liberdade de aqao dos segmentos produtivos dos paises signat^ios do acordo de livre intercambio comercial.

O presidente da Fides flcou surpreso com o fato de o Brasil ser o unico pais da America Latin a onde o resseguro e monopolizado. Num processo de globalizagao e abertura economica nao cabe a figura do monopolio, qualquer que seja, assegurou Wil liam Fadul, que luta pela integragao e unidade de procedimentos dos mercados seguradoras de todo o continente americano.

Conforme avaliou,a integraqao do seguro depende basicamente do fun cionamento simultaneo de tres pro cesses: abertura do resseguro ao mercado interno e externo, livre par-

ticipaqao, no seguro brasileiro, de capital estrangelro e liberdade co mercial. A conjugagao parcial dessas tres vertentes, disse, ja existe no Chile, Venezuela, Colombia e Pana ma.

Representante de um mercado que movimenta negocios no valor de US$ 15 bilboes, Fadul, entretanto, confirmou a baixa participaqao do setor de seguros, 1,7%, no PEB latino-americano, estimado boje eOJ US$ 800 bilboes. Mas ressaltou: o mercado tem potencial para crescef muito.

Ele elogiou o desempenbo de paJ' ses que vem alcanqando resultado® positives em circunstancias econd' micas tao adversas, citando o exeiU' plo do Brasil. O mercado brasileirO' ano passado, cresceu 3,5%, com re' ceita de Cr$ 2,3 trilboes. E no pd' meiro trimestre de 92 alcanqo'' 6,16% e Cr$ 1,8 trilboes.

Mas o seguro na America Latib^ so vai se expandir, mesmo, quand" se colocar em pratica um prograib^ eficiente e sistematico de educaqao ^ uma melbor distribuiqao de rend^' previu o presidente da Fides.

Mudan^as agradam o consumidor

Nossos corretores continuam vendendo saude.

Aluizio Pacheco

Mercado mais arrojado, movador e profissional. Esta e a expectativa da Associaqao Brasileira de Gerencia de Riscos (ABGR)em relaqao ao processo de desregulamentaqao e liberalizaqao do seguro. As mudanqas ocorridas no setor agradaram a entidade que reune as principais medias e grandes empresas publicas e privadas do Pais. No bojo das medidas, uma surpresa agradavel para a ABGR:uma cadeira no Conselbo Nacional de Seguros Privados (CNSP), pleito antigo da Associaqao. A ABGR manifestou seu apoio ao projeto de reformulaqao do se guro desde as primelras negociaqoes entre o Governo e as lideranqas do mercado segurador, conta seu presidente, Aluizio Pacbeco Magalbaes, que sempre de fendeu o principio de livre iniciativa e economia de mercado. anuais.

Muitas das sugestoes apresentadas pela Associaqao a equipe govemamentcil foram atendidas. A que maior impacto causou ao mercado consumi dor,segundo Pacbeco,foi a redefiniqao de funqao da Susep. Conforme as alteraqoes feitas no setor, a autarquia deixa de normatizar o seguro. para apenas fiscalizar e preservar a saude economico-financeira das seguradoras.

O presidente da ABGR ficou animado com a disposiqao da Su sep de dar maior transparencia as informaqoes flnanceiras do merca do. No entanto, para fazer a escoIba certa da companbia de seguros com a qual vai operar, adverte, o usu^io precisa ainda co nhecer o pei-fil das reservas e o grau de liquidez das segiradoras. Por isso defendeu. em Brasilia, maior detaUiamento da composiqao de reservas em seus balanqos

A ABGR tarnbem e favoravel a abertura do mercado ao capital estrangeiro. Mas adverte para a necessidade de se concluir esta etapa sem correria e cercada de garantias fundcunentais. As em presas estrangeiras podem vir. desde que tragam dinbeiro novo para ser convertidp em reservas e implementem melboria qualitativa na prestaqao de serviqos do mer cado, conclui.

Outra medida que veio tranqiiilizar o mercado foi a obrigatoriedade do atuario independente. Como orgao de defesa do consumidort Aluizio Pacbeco espera ver resolvidas, o quanto antes, questoes polemicas como a falta de legislaqao especifica para fiscalizaqao, por parte da Susep, das atividades de medicina de grupo. Ou as de ordem mais tecnicas, quando se referirem, por exemplo, a siraplificaqao de alteraqao doS contratos de seguros, ao incremento de bilbetes de seguros e ^ adoqao de pianos diferenciados de resseguros.

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Liberadas aplica^oes para as seguradoras

O Conselho Monetario Nacional decide mudar as regras da carteira de aplicagoes das seguradoras e da mais um passo rumo a desregulamentagao do mercado

OS ventos da Uberallza^ao e da

desregulamentaQao do seguro sopram tambem na direQao das aplicagoes das reservas tecnicas das companhias seguradoras. E qua o Conselho Monetario Nacional modificou as normas qua impunham limites minimos as segura doras, substituindo-os por limites maximos, qua facilitam as operagoes financeiras das empresas. A resolugao n^ 1947/92,do CMN,foi aprovada em 29 de julho de 92.

Os limites minimos penalizavam as seguradoras. O caso das apUcagoes em agoes e um bom exemplo. As seguradoras eram obrigadas a apUcar 25% das provisoes tecnicas no mercado acionario. No periodo de queda das bolsas, as segurado ras tinham que investir mais re-

cursos. A nova legislagao define li mites maximos e abre oportunidade de investimentos em ativos de maior rentabilidade.

O diretor da Susep, Rogerio Marcondes, acredita que esta medida complementa medidas preconizadas no Piano Diretor, como a livre escolha do indexador para os contratos de seguro que comega a vigorar a partir de Janeiro de 93.

"Nao havia uma regulamentagao moderna para acompanhar esta mudanga, no que diz respeito aos ativos", explica. A medida liberalizante permite que as empresas invistam onde acharem melhor, e dentro de limites maximos e nao minimos, o que representa uma maior flexibilidade das aplicagoes.

Basicamente, os ativos de apUcagao das seguradoras podem set divididos em quatro grandes blocos: agoes, imoveis, titulos piiblicos e privados. O direcionamento das aplicagoes nao foi alterado, mas alem da divisao por limites maximos,ao inves de minimos,outras novidades tambem foram introduzidas.

Entre as principaiis, destacamse: 1)ampliagao de 25% para 40% do limite das seguradoras em apli cagoes em imoveis: 2) inclusao no leque de aplicagoes dos titulos de desenvolvimento economico(TDE): as aplicagoes em certificados de privatizagao podem ser oferecidas para cobertura das provisoes tec nicas nao comprometidas e seoi limite: 3) redugao de 50% para 40%, no maximo, nas aplicagoes em titulos da divida piiblica estadual(2- e 3- grupo): 4) aplicagoes de no maximo 50% em Notas do Tesouro Nacional e Bonus do Ban co Central: 5) as Letras Hipotecarias baixaram de 50% para 40%' no maximo, no grupo 2 das segu radoras. A resolugao preve a possibilidade de aplicagao d^ penalidade para todas as segura doras que nao cumprirem estaS determinagoes.

1 Aplicagoes de Reservas Tecnicas

1 Limite maximo Nao Comprometidas

50% LTN, LFT, NTN, LBC, BBC, OSND, : agoes de companhias abertas

40%

Com a assinatura do Piano Diretor pelo

Presidente da Republica, a ativldade seguradora nacional passou, do dia para a noite, para as primeiras paginas dos jornais, mostrando que o nosso produto, hoje, ja nao e vlsto com a desconfianga que o caracterlzava ate poucos anos atras. Mas o principal enfoque dado pela imprensa nao esta absolutamente correto,ja que por falta de conhecimentos mais tecnicos houve uma confusao, e uma possibilldade foi dada como certeza.

O Piano Cliretor

Ao falar que o Governo acabou com as franquias, por nao entender os meandros do seguro, a imprensa passa ao segurado a ideia de que a franquia e uma Indecencia, cobrada indevidamente, para aumentar OS lucros das companhias de seguros. E nos sabemos que nao e isto. Em primeiro lugar a franquia nao e uma indecencia, e tem a fungao de baratear o seguro, possibilitando a sua massificagao. Em segundo lugar, ha poucas seguradoras com lucro operacional real.

Mas mesmo assim, ao trazer o Piano Diretor para as primeiras paginas,a grande imprensa presta um servigo importantissimo para a atividade seguradora, possibiiitando que temas,ate agora discutidos por poucos, passem a ser constantes em debates cada vez maiores, como a recente reuniao para discutir o piano diietor, proinovida pelo Sindicato dos Corretores de Sao Paulo,e que,contan^ do com as liderangas do setor, teve o auditorio completamente lotado.

iJma visao luais ampla mercado

Imoveis,tftulos de dfvidas publicas estadual e municipal, depositos a prazo, debentures, TDE,cedulas hipotec^ias,quotas de fundos mutuos de investimento, operagoes compromissad^, obrigagoes Eletrob^, BNDES,Letras de Cambio, Letras Hipotec^ias, Letras Imobili^ias, Trtulo da Drvida Agraria, Cedulas Pignoraticias de Debentures

Comprometidas

50%

l^N,LET NTN,letras do Banco Central do Brasil, agoes de emissao de companhias

mi'itno ® prazo, letras hipotecarias, notas promissorias, quotas defundo e investimento, operagoes compromissadas. Bonus do B. Central, Letras do B' en ral, OSND,Letras de Cambio, Cedulas Pignoraticias de Debentures

O Piano Diretor e uma pega complexa, que envolve interesses conflitantes, e por isso mesmo a sua tramitagao nao devera ser muito rapida. Todavia, o pas so basico para a real evolugao do mercado ja esta consolidado. A hberagao das tarifas traz em si o fim de distorgoes injustas, como as causadas pela Circular 22,que privilegiava as gran des seguradoras e os grandes se^rados, impossibilitando que a conconencia se desse ao nivel da competencia pura,ou do melhor produto.

Mais importante ainda, a liberagao arifaiia vai dar regras novas paia mer cado que se habituou a discutir companhias de bancos versus compa nhias sem bancos e a venda de segmos em agencias versus a venda fora de agencias. Isto 6 passado. Daqui quem quiser vender seguios guradores,como corretores — sera obnga-

do a criar produtos e canais de distribuigao sofisticados, que atendam as reais necessidades dos segurados. Em bom portugues, acabou a contratagao de segu ros com o amigo. Se a atual situagao do Pais e tragica, para os vendedores de se guros ela foi uma bengao. Pela primeira vez em nossa historia economica, as apolices passaram a ser vistas como um investimento e nao como uma despesa obrigatoria. A comprovagao disso pode ser feita facilmente, atraves do desempenho dos seguros a primeiro risco, em detrimento do seguro de incendio tradicional.

No futuro,a palavra magica vai ser parceria. Parceria entre segurador e corretor; parceria entre seguradores; parceria entre corretores; e parceria entre o mercado e os segurados. Quem nao se convencer rapidamente de que o caminho e por af, tera grandes chances de ser expeUdo do sistema, por falta de capacidade de conconen cia,

O tempo em que o corretor se vinculava a uma seguradora so porque a comissao era mais alta comegou a acabar com a quebra da Internacional, acelerou o ritrao com a intervengao na Ancora, e tem os dias definitivamente contados com a libe ragao das taiifas. A criagao de produtos individualizados e a adogao do resseguro diferenciado, em fungao da sinistralidade de cada companhia, vai modificai* bastante as comissoes pagas, que vao ser proporcionais ao custo real do seguro,ja que no prego de cada produto, era fungao da con conencia, nao existira qualquer gordura.

Comoem qualquer lugar do mundo,nos

teremos seguradoras com venda direta e seguradoras com distribuigao atraves de terceiros. Se a corretagem vai ou nao ser obrigatoria e indiferente, o que e im portante e que na venda direta, ja pelo Codigo de Defesa do Consumidor,a segu radora sera integralmente responsavel pelas indenizagoes, e este fato por si so tera um peso enorme nas estrategias comerciais de cada empresa.

E ai que as pai cerias irao se consolidai", e seguradores e corretores aprenderao o slgnificado das palavras cooperagao, confianga e atuagao conjunta. Cada um fara o que sabe, e fara bem feito, por ter a certeza de que o sen parceiro tambem estaia cumprindo o sen papel. Com isso, quem ganha e o mercado, que vai crescer de forma sadia.

A PLANO DIRETOR - APL ICAQOES I
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1 Sem limite Certificado de Privatizagao O P I N A O
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14 Revista de Seguros Revista de Seguros 15
Antonio Penteado Mendonga6 consullor de seguros. com especializagao na Alernanha, e artlcullsta da Folha de S. Paulo.

CEF poe a venda

48% das agoes da Sasse

Processo de desestatizaqao ja come^ou e so falta definir como as agoes serao colocadas a venda. Mas a Funcef continuara como socio majoritario da Sasse

OGoverno vai colocar a venda a participaqao qua tern, atraves da Caixa Economica Federal, em 48% das aqoes da Sasse, Companhia Nacional de Seguros Gerais. "O pro cesso de desestatizagao ja comegou,com a discussao do assunto", conflrmoii o presidente da Sasse, Manoel Dantas Matos. A decisao se baseia em estudo tecnico do Ministerio da Economia e, segiindo Ma tos, devera ser posta em pratica ate o final de agosto. Os presidentes da Sasse e da CEF estudam agora o "melhor momento" e "como" efetuar a venda das agoes. Empresa privada, de capital misto,da Sasse participam a CEF(48%), a Funcef— Fundagao de Previdencia Complementar da CEF — com 51%, e a Fenae — Federagao Nacional dos Economiarios (1%). Ate agosto de 1990, a Companhia amargava distante 32° lugar no ranking do setor. Hoje,com base na Resolugao 24/87, do Conselho Nacional de Seguros Privados, que permite ao agente financeiro vender sua propria apolice, saltou para o 9° lugar. Em 1991, apresentou um aumento recil aos acionistas de 151,9% — o maior do mercado segurador.

O *'x" da questao — Amedida da seqiiencia a politica do Governo de alienar a participagao do Estado naqueles setores considerados "nao fundamentais a missao do servigo publico". Tambem a Sasse esta pesquisando,junto aos dirigentes dos bancos privados e seguradoras, "a importancia do setor de Seguros no grupo e o interesse na abertura das agoes ao mercado", inforraou Matos. Quer conferir "junto ao mercado" se a Sasse e ou nao atividade essencial. A "tendencia" confirma a orientagao do Governo.

estatais nao podem ter direitos, nern tratamento, diferentes dos dispensados aos bancos privados", argumentou. Dai, inclusive, a legitimidade da decisao de fazer valer a Resolugao 24/87, antes nao aplicada. No mo mento, estao em estudo as alternati-' vas e em andamento a avaliagao patrimonial da empresa.

Confirmada a tendencia, o passo seguinte sera a decisao da CEF e da Sasse de "como" e "quando" colocar as agoes no mercado. Era principio. dentro de uma das tres hipoteses: oferecer a Funcef, o socio majorita rio; a Fenae, socio minoritario; oi' pulveriza-las no mercado. Nesto caso, se poderia abrir o capital da empresa em bolsa. /\inda assim. nao havera mudanga no controle acioiiano da Companhia,caso a Funcef naO queira abrir ao mercado, tambeni' para a venda, suas agoes.

nenhum momento descartou a possibliidade de compra das agoes pela F'uncef e pela Fenae. Em dlversas Partes do mundo, hoje, investidores como elas sao donos de grandes ati vos patrlmoniais.

Elogiados com adjetivos como"desenvolvimentlstas", "vanguardistas" c tambem com expressoes como modernas iniciativas de integragao oo capital com o trabalho", os chathados "investidores institucionais"

S^hham espago no projeto desestati^ante do governo. Participaram em ^Uase todas as liquidagoes de esta-als realizadas a parttr de 1990.Alem P® Ciacs, esta e mais uma das raoes da aproximagao de Leonel Bri^®'a, governador do Rio de Janeiro,e ® presidente da Republica,Fernando '-ollor de Melln

No caso da Sasse, Matos se entusiasma com a possibilidade de aprofundamento da participagao da Funcef e/ou da Fenae no controle das agoes da Companhia; "Seria, sem diivida, um modo de preservar a posigao da Sasse entre as dez primeiras do ranking,sem prejudicar a rentabilldade da Companhia". E ha, alnda, a possibihdade de negociagao dessas agoes "como pessoa fisica". Matos sustentou que a Sasse e,hoje, "empresa tecnica" dirigida por "profissionais reconhecidos no merca do", tal como a maior parte dos fundos fechados. Condigao garantida, afirmou, pela firmeza tecnicoprofissional conquistada e questionada em gestoes anteriores quando era dirigida por economia rios.

Controle pelos fundos

O esforgo para saber se o seguro e ou nao atividade essencial explica-se porque a CEF e um banco multiplo, segundo o presidente da Sasse."E a Constituigao garante que os bancos

Hipotese provocadora ^ Essa possibilidade, entretanto, teii^ sido apontada como provocadora d^ possivel retragao do mercado, qi'^ por isso se desinteressaria de coni' prar as agoes oferecidas pela CEF' Matos ponderou, porem, que estr* poderia ser tambem,em contrapai'd' da, a condigao ideal para a abertiU'r' do capital em bolsa. Alem disso, eii'

Funcef avalia conseqiiencias

Na Funcef, entretanto, ha preocupagao. "Precisamos analisar a situagao da Sasse hoje no mercado e tambem estar atentos para as conseqiiencias da possibilidade da perda do canal CEF, com a venda das agoes. So entao seria aconselhavel falar sobre o interesse de passar ou nao aos associados essas agoes",aflrmou uma fonte da Fundagao. Num primeiro momento, porem, re.s.saltou, "tudo iiidica" que nao interessa a Funcefficar com todo o lote dos 48% de agoes da CEF. Como se estivesse pisando em ovos. a fonte sustentou que a Funcef esta entre dois fogos. De um lado,o "fogo cerrado" do mer cado (Susep, Febraban etc., citou) querendo aumentar sen espago. De outro, o forte impulso eraocional entre os quase 80 mil associados, ativos e inativos, da

Mercado ve com bons olhos a desestatizagao

e comum Em diversas partes do mun do, e cada vez maior a participagao de sindicatos. fundos de pensao e outras entidades controladas por trabaIhadores, como acionistas e como acionistas majoritarios na diregao de empresas de di versos tipos, inclusive bancos. No Brasil, isto ja acontece. resScilta a fonte da Funcef,concordando com Manoel Matos. da Sasse. que citou a recente ven da da Usiminas,na qualo prin cipal controlador e a Fundagao de Previdencia da Vale do Rio Doce: "uma forma de redistribuir renda.que precisa ser ampliada".

CEF e da Sasse. Esse "emocionalismo" sugere uma "inclinagao impensada" para a compra das agoes. Mas o campo pode estar minado, o que quer dizer que existe uma Sasse com a CEF e outra Sasse sera a CEF. ponde rou a fonte.

O ideal seria a forniagao de um grupo niisto, que fortalecesse a participagao da fundagao, reduzindo OS riscos. "A paiticipagao da CEF,sem diivida, funcionaria como uma gaiantia de que nao diminuira a rentabilidade da aposentadoria do funcionario, e este e um risco real", enfatizou. Se a CEF ficai" com uma parcela de agoes, pequena que seja, ja justifica sua permanencia como canal para que o funcionario continue colocando o seguro Sasse no baicao.

Apesar de manifestar de forma muito discreta o interesse de participar da comercializagao agoes da Sasse sob po- ^cr da CEF.o mercado de ^cguros ve com "bons clhos"a desestatizagao da Dompanhia Nacional de pguros Gerciis. "Nunca ,. °lhei para ela (a Sasse) outros olhos". afirmou Felice ^aria Foglietti, diretor-presidente a Sul America de Seguros, o pri'heiro lugar no ranking de seguros Pi'ivados do Pais. A "perspectiva *^arnpetitiva"que oferece,no entanto, '^^presenta"um passo positivo", res®aJtou.

As vesperas da divulgagao do 'ano Diretor de Seguros. sem cohhecer a "definigao a ser adotada"

P^lo Governo, Foglietti nao escontambem ai a formula de otie ousadia que adota no ^iJcesso de sens negocios: "Tudo aponte a retragao do Estado da ^'"Ca de Seguros e positivo", insis'h. Segundo ele, o Estado precisa ^^finir sen papel como um todo, das areas que nao the dizem '^^speito e se concentrar no social e estrategico, voltando-se para niicleo.

Esse esforgo de voltarse para "suas proprias atividades", que Foglietti chamou de "gradualista". na pratica, segundo ele. se traduz pelo dialogo que o Governo mantem com diversos setores empresariais. Mas considerando a particularidade Foglietti "gui generis" da ^ea do seguro imobiliario, ressaltou que ai tambem se aplica "o consenso com gradualismo". Significa: 'Criar espago para que a iniciativa priva da possa exercer suas atividades com tranqiiilidade, sabendo onde fica a linha divisoria entre o publi co e o privado", explicou.

O mercado de seguro. como um todo. e uma operagao privada, defendeu. Foglietti ressaltou. no en tanto, que a Sul America nao estava com sua atengao voltada para as agoes da Sasse. particularmente. Quis saber do interesse do mercado por esta "abertura para a iniciativa privada". Mas ponderou que "naturabnente" os maiores interessados devem ser mesmo os outros dois acionistas,a Funcefe a Fenae.

Em alguns casos, empresas com anos de tradigao pertencem hoje aos trabalhadores, como acontece com uma das dez maiores companhias de se guros da Alemanha. a Volksfursorge Lebensversicherung AG.fundadaem 1912. Namesma /Uemanha. o BIG — Bank fur Gemelnwirtschaft —. nada mais que o 9° banco comercial do pais e 73° do mundo, pertence a organizagoes sindicais. Nos E^tados Unidos tambem a cadeia Holliday Inn, a Texas Instruments, a Halliburton, o McDonald's, para nao citar ou tras. pertencem ou ja pertence/ ram em parte ou inteiramente a sindicatos, fundos de pensao ou outras entidades de traba lhadores.

Tambem na America Latina, a experiencia vai se reproduzindo no Mexico. Chile, e mes mo na vizinha Venezuela, onde ja criou tradigao. Na Venezue la. um dos maiores bancos do pars — ate 1982. o primeiro no ranking — chama-se BTV, nada mais que "Banco de los Trabajadores de Venzuela". Ate hoje e controlado majoritariamente por uma das maiores centrais sindicais venezuelanas. a CTV — "Confederacion de Trabajadores de Venezuela".

DESESTATIZAQAO A DESESTATIZAQAO
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Revista de Seguros
Revista de Seguros
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Depois da liberdade de pregos e livre begociagao do indice de reajuste — que provocara entendimento entre segurado,corretor e seguradora —,a proxima tarefa e reduzir o excesso de influencia do Estado. "A ideia e criar mais responsabilidade no mercado como um todo. Empresario tem que empresariar ® _o Estado tem que cuidar da fiscalizaSao, insolvencia e segurado", afirma Graneiro. Para tanto, as empresas se rao obrigadas a ter o Auditor Atuarial 'ridependente — antes bperava com o ''ontador .da propria companhia P^a fazer provisoes tecnicas bem cal^riladas no passivo da companhia bem '^^berta pelo ativo.

companhia segundo informagoes passadas pelo auditor da empresa. Audi tor Atuarial Independente, departamento juridico e tecnicos da Susep.Certamente,as tomadas de decisoes serao facUitadas", argumenta o superintendente da Susep, ressaltando que as informagoes do Fips poderao ser passadas pelo sistema on-line e nao so por disquete como anteriormente.O sistema de jmicrocomputadoresj tamb6m sera implantado nas regionais da Susep, para facilitar informagoes aos usuarios,

Nova tarefa da Susep e tirar amarras do Estado

tera como parametro, para ser elabo' rada, o calculo pela provisao antig^' "As provisoes tecnicas nao vao acab^''' ao contrario, serao hem constituidaS ® hem cobertas", garante Walter Grarie''

Orgao,que e o ^'xerife do mercado'', deve orientar e prevenir, para depois corrigir e punir. E essa tarefa e agora muito mais efetiva com o Piano Diretor r

Construir no Brasil um mercado segurador que o Pais merece. Retlrar o excesso de amarras do Estado para torna-lo competitivo. Esses sao os ob^ jetivos das reformas no setor de seguros, segundo a visao de Walter Graneiro, superintendente da Superintendencia de Seguros Piivados(Su sep), autarquia federal subordinada ao Minlsterio da Economia, Fazenda e Planejamento, que tern como funqao executar a poUtica para a area de seguro, previdencia privada aberta e capitallzagao.

O primeiro passo fol dado, em meados de julho, com a liberagao dos pregos dos seguros e permitindo a livre escolha dos Indices de atualizagao de contratos que servirao para evitar a defasagem da indenizagao.

E bom ressaltar que essa liberdade para comercializagao de seguros nao implica liberdade para constituigao de provisoes tecnicas. O decreto assinado pelo presidente Collor, no dia 17 de julho, preve o inicio para 60 dias. A partir dai, a Tarifa Referencial para Base de Calculo de Provisao Tecnica

J A'il'. JIiaLK'.Ul"

WALTE

R GRANEIRO

PiscaliEagao — a Susep, atr^' ves dos Formularios de Informagb®^ Periodicas (Fips) enviados trimestr^'' mente pelas seguradoras, acompanb^ o desempenho das empresas. Assib)' ela obtem dados economicos finance'' ros, estatisticos e cadastrais, que analisados por tecnicos da autarqb'^ com o auxilio de computadores."A S'*' sep esta para o mercado segurad" como o Banco Central esta para o s'^ tema financeiro. A nossa politica ® rege, antes de tudo, como orientadC^ e preventiva para,depois ser correti^ e punitiva", explica o superintended^^ da Susep.

O orgao tem, ainda, a futjgao

autorizar previamente todos os plan"^ de seguros, previdencia privada, cC" retores e as sociedades de capitalize'* gao que desejam atuar no mercado- ^ sede da Susep e no Rio de Janeiro ^ conta com departamentos de repf^ sentagoes em nove capitais do Pais- ^ superintendente da Susep garah''^ que a politica do Governo, de implaf| tar economia de livre mercado e c" mercio no Brasil, vai tambem cheg^( no mercado segurador. "A abertuf^| sera em todos os sentidos", diz.

A Susep tambem esta debrugada ®obre o aperfeigoamento do Fips que, breve, tera as informagoes das emPresas analisadas pelo corpo tecnico e ^Pois sera enviado aos segmentos in^ressados, como a Federagao Naciodo Corretores (Fenacor) e a red(^ragao Nacional das Empresas de (Pen; Privados e de Capitalizagao ac Essas entidades poderao ter aos dados pelo computador,ja ®«'-rao ligados on-line com a Susep. bs^*^^ srnpresa recebera um relatorio. ^aseado nos dados do Fips, com toda critica e OS alertas necessa- fj aici uia Sq^'^fricrcado, no entanto,tera aces'^onsolidado sem a revelagao de Cq confidenclais que exponham a f^ P®bhia. Assim, cada um podera d^., ® opgao comercial mais acerta''"^Vela Graneiro.

.4«<MtorIa - Ele acredita que sera excelente para as tar que terao custos para moncom auditor indepen^bto prestar informagoes as r^o ^^®des govemamentais, mas tePst- analise minuciosa feita f analise minuciosa feita pelo q Gera um retrato feito pela otiEstado. Como ele esta vendo a

O Piano Diretor, elaborado pela Su sep, propoe alteragoes no Conselho Nacional de Seguros Privados (que Ja conta com representantes do Ministerio da Economia e Ministerio da Previ dencia) que passaria a ter mais membros como: representante do Mi nisterio da Justiga (Conselho de Defesa do Consumidor), Caixa Economica Federal (defender o aspecto social do seguro habitacional), da Associagao Brasileira de Gerencia de Riscos (congrega grandes segurados) e Ministerio dos Transportes e Comunicagoes (devido aos seguros obrigatorios de embarcagoes e veiculos).

No Piano Diretor consta,ainda, propostas do Conselho Nacional de Segu ros Privados e da Susep para que o Conselho Monetario Nacional (CMN) flexibilize as regras para investimentos obrigatorios no setor. A proposta e acabar com a obrigatoriedade de aplicar, no minimo. 25% em agoes. E, no maximo, 50% em COB. imoveis e letras hipotecarias. "Acredito que pelo menos os 25% em agoes ira acabar", diz Graneiro, 36 anos, que ate tomar posse, no dia 17 de maio, como supe rintendente da Susep exercia o cargo de presidente do Lloyd Brasileiro.

Na ultima reuniao do Conselho Na cional de Seguros Privados algumas resolugoes importantes foram toma

das para aperfeigoar o mercado brasi leiro segurador. Criou-se a necessidade das companhias submeterem seus dados ao Auditor Atuarial Indepen dente. Formagao de um conselho com representantes do IRB, CEF e Mi nisterio da Previdencia - de recursos as decisoes tomadas pela Susep relativas ao seguro habitacional. Foi criada comissao consultiva para estudar re gras de solvencia, tendo como modelagem as adotadas pelo Mercado Comum Europeu e Mexico — levando em conta indices de liquidez, limite de retengao, percentual de capital proprio e de terceiros.

O Piano Diretor, elaborado pela Su sep, preve a abertura do mercado para empresas estrangeiras sem a limitagao de um tergo do capital votante e 40% do capital total. Mas, no entanto. sera exigida a entrada de dinheiro novo e reservas no Pais. O mercado esta fechado para as estrangeiras desde 1966, sendo permitido, em alguns ca ses excepcionais, quando se trata de interesse nacional. Um exemplo dessa excepcionalidade e o da Seguradora Brasileira Iraquiana — composta de 50% do capital do Banco do Brasil e o restante iraquiano — onde o Brasil executava grandes obras.

O Governo esta sugerindo, atraves de projeto de lei. que acabe com o sistema de sorteio para seguros de bens e servigos do Estado. Seria substituido pelo sistema de licitagao, no qual vence quem oferecer melhores condigoes ao segurado. "Como atualmente e por sorteio. a seguradora nunca concede desconto. tratamento bem diferente de quando ha necessidade de competir. Acreditamos que a Uniao perde anualmente US$ 160 milhoes, apenas no seguro incendio, por nao ter desconto". revela Graneiro.

Superintendencia se prepara para implementar piano

T^sra implementar o Piano Diretor, _ Rue ainda necessita de aprovano Congresso,a Susep se prepaCom afinco e toma decisoes

®^neadoras no mercado. Em meade Julho liquidou tres compa**11198 seguradoras que ha temposse ^i"i"astavam com problenias fman- ^ciros: AJax, Nova York (ambas do de Janeiro) e Catarinense, de Bl de irnenau. "Faz parte do programa ®9neamento do setor. Precisamos

limpar a casa para podermos traba[(^ar com liberdade , assegura o su perintendente da Susep. lembrando que a competigao de mercado levara as seguradoras a terem mais cuidado com planejamento financeiro e redugao de custos. Pois so assim terao condigoes de competir.

Graneiro acredita que o mercado segurador brasileiro tera horizonte de se expandir,oferecendo novos produtos e conquistando parcela maior dos

160 milhoes de brasileiros. "A criatividade das companhias sera de tal ordem que elas deverao criar produtos. por exemplo. para classe social C. E uma questao cultural. Temos que apresentar o setor seguro ao piiblico em geral". conclui. revelando que menos de 18% da frota de automoveis esta segurada. O mer cado segurador representa menos de 1% do PIB do Brasil. enquanto no Primeiro Mundo ultrapassa 10%.

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"A S
usep esta para o mercado segurador como o BC esta para o no,sso sistema financeiro"
18 Revista de Seguros A ENT IDADE
L Revista de Seguros 19

Revista de Seguros chega a 800 edi^oes

Em 72 anos, a publicagao mantem o sucesso e a credibilidade que motivaram seus criadores a langarem a primeira revista do Pais na area economica na decada de 20

ARevista de Seguros esta fazendo aniversario.Sao 800 edigoes do mais tradicional veiculo informativo do setor. Sua primeira edigao clrculou em julho de 1920, o que representou um verdadeiro marco na historia do seguro braslleiro, pois foi a primeira publicagao do Pais na area economico-financeira.

Na decada de 20, o seguro se mostrava em pleno desenvolvimento no BrasU. Ja havia, tambem,a necessidade de um orgao tecnico e informativo que servisse como porta-voz do setor. E foi nessa conjuntura que a Revista de Seguros nasceu, com o objetivo de impulsionar a indiistria

seguradora no Pais e de afirmar sua vitalidade economica, atraves da grande circulagao de capital que poderia proporcionar. Desde enteo, a revista acomjsanhou e registrou todos os fatos da economia brasileira, tragando a historia do desenvolvimento do se guro, que reflete claramente a pro-

pria trajetoria das transformagoes economicas e socials do Pais.

O poder do seguro empolgou o mercado de tal maneira, que o Estado arrecadou, em 1919, cerca de 1.100$000 contos de reis em impostos de fiscalizagao, considerada ! umafortuna na epoca,ja que havia j a previsao de que mais de lOO j companhias nacionais e estrangeiras movimentariam, no ano se-| guinte,varios milhoes de contos de j reis.

i Revista de Secures

5

Muitos anos se passaram, a in* J dustrializagao fortaleceu e dinarni'' zou a estrutura produtiva do Brasil- ! O boom economico dos anos 60 e 70 marcou a grande fese de crescimeO'| to do seguro nacional. Enquanto, isso, a Revista de Seguros se mostrava cada vez mais atuante,sempr® ocupando o lugar privllegiado de set o veiculo do raihO de maior credibili' dade. '

Ao ser langad^' em 1920,a Revisit de Seguros ef^ vendida a l$6O0 reis, e sua assin^' i tura anual podi^ ser feita a 18$00'' reis. Atualmente,f revista e distribui' da gratuitamente ^ assinantes, qt>® podem pedi-la pel" fax (021) 262' 5359.

Fenaseg mantem publica^ao

ARevista, que pertencia a um

grupo privado e tinha circulagao mensal, passou por serias dificuldades iinanceiras no inicio da decada de 80. E seria uma perda irreparavel a ausencla de um veiculo especifico de comunicagao com o piibUco usuario flel, que precisa e deve ser amplamente informado e bem esclarecido.

Em 1984, entao, a diretoria da Fenaseg resolveu dar continuidade ao trabalho de tantos anos da Revista e, no dia 11 de dezembro, comprou sen titulo. Naquela epo ca, a Fenaseg —que conhecia e

respeitava a trajetoria da Revista de Seguros — contava com um Departamento de Comunicagao Social que exercia, apenas,afungao de relagoes pubUcas.Sem,no entanto, ter um orgao oflcial informativo.

A nova diretoria da Revista de Seguros imprimiu outra linha editorial a publicagao, que passou a ser bimestral e se transformou num instrumento de comunicagao que abrange, alem da atualidade seguradora,outros assuntos de Interesse dos leito-

Oomos muito gratos a todas as directorias das companhias de seguros,pelo franco e generoso apow imme'iiatainente dispensado a "Revista de Seguros . ®Xcep5ao, todas as companhias que visitamos contnbuipara o successo da nossa publicagao, o que alias se ^®riflca com as publicagoes que hoje fazemos. Infelizmente,pela absolute falta de tempo que mediou ^^"68011155.0 do langamento da revista,ate a sua pubhca- 5^0 nem todas as companhiasforam visitadas,e,e a estas pedimos desculpas, pois da nossa parte nao houve a ®iior falta de attengao. Como e natural,o primeiro numero de uma publicagao

j^^_nte-se sempre de falhas. A "Revista de Seguros nao ^ 6vitar a regra geral e dahi, o serem retirados a iitia hora varios importantes trabalhos de al^ns dos ®sos distinctos collaboradores. Em relagao a informa-

gao de interesse para os que empregam a sua actividade na industria de seguros no Brasil, que merecera os nossos melhores cuidados, no nosso proximo numero iniciaremos um servigo completo. Publicaremos decretos, leis, regulamentos e instrucgoes concernentes a industria dos seguros; pareceres, consultas, despachos da Inspectoria de Seguros e do ministro da Fazenda e todos os dados, noticias e avisos de utilidade para os segurados e seguradores.

Egualmente publicaremos ume resenha relativa a to das as companhias com descriminagao da sua sede, do nome dos directores, gerentes ou representantes.

As nossas paginas estarao sempre francas a colaboragao scientifica dos technicos e pessoas notoriamente entendidas e especialisadas em seguros.

llOUIDACOESIHMEDIATASADiniiEIRO SEH DESCONTO

res, estendendo seu projeto, aiO' da, ao piano politico e cultural.

A Revista de Seguros complete 72 anos neste numero 800. CoO' servou todas as suas caracteris' ticas originals e acrescentou ^ linguagem moderna um novo vi' sual. Atualmente, tem circulaga" intemacional e e o orgao infof mativo de maior importancia n" setor de seguros, nao apenas pot ter sido a primeira, mas por con' tinuar a ser a publicagao maior credibilidade entre seuS leitores.

Companhia Allianpa da Bahia

de Seguros maritinios, Terrestres e Fluviaes

'ilioiie None 3883 TeloolioiiB do Oerenle. None wiz Com 209 Agonclas em loOoi oi tsiados do

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20 Revista de Seguros
anno JUliHO DE 1920 num. 1
Publicagao jVIensal RIO DE JAj^ElRG
COMPANHIA NACIONAL. OE SEGUROS DE VIDA Fl'ND.LD.L D.M 18!)j ;F<^IR0S p« 220.000:0001000 EM VIGOR 47.160:6021517 GARANTIA. 42.406:0161751
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Lucella Santos atriz e idealizadora da pe^a "Floresta Amazonica, em sonho de uma noite de verao"

"Foi com grande prazer que vi meu "sonho" associado a uma entidade tao tradlcional como a Fenaseg. E bom saber que ba gente seria que se importa com a cultura e com a divulgagao de fatos e noticias. Parabens a Revista de Seguros."

Eduardo Chuahy Deputado Estadual

"Trata-se de uma revista atuabzada e dinamica,cuja pubbcagao espeIba um estudo fldedigno e compativel com a reabdade brasileira."

Ana Botafogo primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio

"Nestes 72 anos de existencia, envlo OS meus votos de que esta Revista continue a bem informar seus leitores, propiciando ainda a seus entrevistados a reabzagao de projetos, tal como ocorrera comigo, fazer seguro de minbas pemas,o que foi possfvel gragas a gentdeza da Uniao de Segu ros Gerais atraves do Dr. Alceu Teixeira Marques."

Aluizio Pacheco presidente da Associagao Brasileira de Gerencia de Riscos(ABGR)

"A materia-prima do setor de servigos, onde esta inserida a atividade securitaria, e a informagao. E^tar bem tnformado signiflca tomar decisoes rapidas e corretas. Dentro desse contexto, a Revista de Seguros tem contribufdo significativamente para o desenvolvtmento do mercado. As suas materias sao sempre atuais e de alta quabdade tecnlca. Trata-se de uma revista de leitura obrigatoria para os associados da ABGR. Parabens a Fe naseg pelos 72 anos de existencia de seu vefculo de comunicagao."

"A Revista de Seguros, pioneir^ das pubbcagoes do genero no BrasiJ' ao longo dos liltimos 72 anos teiJ^ refletido em suas paginas a propt^^ evolugao do seguro brasbeiro — O" registro tanto dos fatos, quanto transformagoes tecnicas, doutriD^' rias e pobticas por eles geradaS' Suas edigoes, em todo esse period"' constituem vaboso acervo, por con®' tituirem a memoria do seguro o" Pais, fonte de consulta sobre as od' gens bistoricas das mutagoes d^ propria Instituigao."

A REVISTA DE SEGUROS, que comemora um marco historico ao ^^'ngir sua 800- edigao, inicia uma serie de reportagens que visam a '■^tratar a situagao do seguro e o mercado segurador nas varias regides Brasil.

"Em todo o Brasil, mesmo conslderando jomEiis di^os e revistas de grande circulagao,sao muito poucos OS vefculos de comunicagao que tem mais de meio seculo de vida.

O 72® aniversmio da Revista de Seguros e, portanto, motivo de orguIbo,nao so para a Fenaseg,mas para todos OS que atuam nos seguros.

E sao 72 anos de quabdade.'

"A Revista de Seguros da Fenaste,sem duvida, publicagao de dest^' que no mercado segurador nacion^ e vem contribuindo, ao longo d"^ anos, para o aperfeigoamento da^ atividades do setor, na medida ed' que abre espago ^ discussao de nf vas ideias, ao mesmo tempo em qti" divulga a experiencia de destaca' dos profissionais do mercado e es' tudos tecnicos da mais alta relevMcia.

A primeira regiao enfocada e a Norte/Nordeste, cujo desempenho e l^otencialidades sao aqui analisados por experientes profissionais do Setor dirigentes e liderangas dos sindicatos das seguradoras e dos ^orretores de nove estados. Esta e uma das formas que a Diregao da ^^naseg encontrou para prestigiar as suas bases e marcar presenga, '®^/ando a sua mensagem as mais remotas regioes deste imenso Pais,

A H S T O R I A
22 •rF\.
Jose Americo Peon de Sa presidente do IRB
Revista de Seguros
■-.VI

INCENDIO ylDA ^BRUP"

A arte de conseguir eficiencia e produtividade em periodo de recessao

Comumareceitasimples,masefl-

ciente sob medida para a meta planejada, a Seguros da Bahia, uma principals seguradoras da regiao NorWNordeste, conseguiu umfeitoexcepcio- rial nos cinco primeiros meses do ano: feverteu atendenciade quedaqueatingiu Pelo menos 50% das empresas do setor riesse periodo. Enquanto 45 das 83 cornP^nhiasque emitiram premios entrejanei- 0 e maio amargaram decrescimo real, a sguros da Bahia registrou um fatura'"ento de US$ 3,7 milhdes no primeiro smestre do ano, o que representou cresJ^fbento real de 40% em relagao ao mes'"o periodo de 1991.

dn comemorando os bons resuttaOih' ° riiretor regional da companhia, riemar de Souza Fernandes, afirma o sucesso da empresa decorre tamtinrT P®sado investimento em markeest treinamento de funcionarios, para Salvador, onde ha cor^ricia de mao-de-obra condizente A ^ a forma de atuagao da companhia.

^QUroc <*ti lA infArtro r\ f^ni- Po Bahia, que Integra o Gru .°BM, com participagoes em impor 'antes cq^ " arnpresas do setor petroquimico, tsf^^.f^renor e Engepack, desenvolveu dec rin, acrescenta Oldemar FernanProd esquema de premiagao aos esto^'9''es, que no proximo ano sera Si4|iJ\ri'rio aos demais gerentes. "Os reog tem compensado amplamente JJ^estimentosfeitos", diz.

Banorte Seguradora: umtipodeseguro paracada necessidade.

tern '^^riripanhia de Seguros da Bahia Para° seguradora voltada esca .riiedios e grandes riscos. Sua Pera^'^'?a?ao e o seguro no atacado quif^.'ririustrias em geral e o setor petrote hn ®rn particular, alem de atuarfor"App^ ®egmentos de transportes e yida. srp operamos com certa restrigao Pecjf^ aos clientes de varejo", es- 'ca Fernandes.

§6 premios da Seguros da Bahia, referem a ramos nobres como lucros cessantes, riscos de enhiorj ^'9. transportes, vida e algumas

A fp .'riades de responsabilidade civil, de ta^^rial da Bahia representa 23,3% Pss- ri ® Produgao da companhia e o ttegi riscos petroquimicos que enPfortr ® pouco menos de 50% de sua R "^UCan AiAr„ .2,.

ati de Camagari, a empre- ^0 outros polos localizados fora '^^ado.'

Entre as metas realizadas pela com panhia na busca de melhor eficiencia e produtividade, Oldemar Fernandes saHenta a redugao dos nivels hierarquicos e a participagao de boa parte dosfuncio narios nas decisoes da empresa, atraves de reunibes especificas de cada area. Outra particu laridade: se concen tra regionalmente, com base em quatro polos — Salvador, Sao Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. For isso, a Se guros Bahia esta bem preparada para enfrentar a recente liberagao dos pregos, decorrente do Piano Diretor de Se guros. "Estamos acostumados a criar pianos sob medida para as necessidades dos clientes", argumenta Oldemar Fernandes.

Apesar do bom desempenho, Fer nandes faz coro com os demais agentes economicos e tambem reclama da re cessao que obrigou as empresas — especialmente as menores — a contratarem seguros em importancias menores e a bancarem parte dos riscos. "A qualidade na prestagao de servigos ainda ajuda a decidir negocios, especialmente numa area em que a complexidade de riscos exige a presenga de uma seguradora forte, com boa experlencia", receita.

A Seguros da Ba hia detem 0,64% do mercado nacional e ostenta na reiagao

de clientes empre sas do porte da Copene, Acrinor, Nitro-

1 TT^' ,, VIDA ■/ //' //
f/yBanorteo Central de Atendimenio ao Ciiente No Grande Recife, 216.7300 OemaB Cidades (ogi) 800.2)11 (Ligatio gratuila) Segunda Se«1a, das 8:00 4s 18:00h, Banorte€^Seguros ^ protegao de um amigo NORTE • NORDESTE FfW S E G U R A D O R A S nfl
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A Bahia emitiu, em mak), Cr$ 22,9 bilhoes em premios.
Revista de Seguros - 3
OLDEMAR FERNANDES Diretor regional da Seguros da Bahia carbono, Pronor, COR/ Salgema, Politeno e Central de Polimeros da Bahia.

Apesar de tudo, mercado e firme e ha demanda de seguro Comsede no Norte/Nordeste,esta

uma das mais antigas seguradoras do pafs, a Alianga da Bahia, no mercado desde 1870 e qua ocupa 0 16® lugar no ranking nacional, com Cr$ 51,2 bilhoes de premios emitidos de janeiro a maio e participagao de 1,38%. Mas OS tentaculos da recessao nao a pouparam e seu balango do primeiro semestre registrou um decrescimo real de 20,06% em reiagao ao mesmo periodo de 1991.

O gerente-geral da Alianga da Ba hia, Jose Amandio Femandes,acredita qua o mercado e firme e qua ha demanda para seguros, apesar da crise economica, e credita as restrigoes aos prejuizos qua muitas empresas vem registrando. "A Brastemp, uma segurada da Alianga qua tinha fabrica no Centro industrial de Aratu, fechou sua unidade no Estado ha alguns anos", exemplifica.

As carteiras contra incendio(seguro industrial, empresas do polo petroqulmico),vidae habitagao respondem por 70% dos negocios da companhia no Estado, mas ela atua tambem com acidentes pessoais, lucros cessantes e riscos diversos. O seguro de automoveis,forte em outras empresas,representa apenas 10% da soma das demais carteiras. A fatia restante do bolo — 20% — vem de outro cliente de peso: o Governo do Estado, que coloca nas maos da empresa a seguranga de todo 0 Centro Administrativo da Bahia.

Amandio Fernandes nao revela o valor faturado pela empresa no ano passado, mas acredita que a seguradora fechara o ano com crescimento real de 25%, no minimo, sobre o ano de 1991, exercicio encerrado dentro das expectativas. Para alcangar esse objetivo, a estrategia da empresa baseia-se na concentragao de esforgos para o aumento da produgao interna.

Alem das empresas em quetem apolices diretas — Politeno, Ceman, Polialden, Gia. Quimica da Bahia, Ciquine e Metacril —, a Alianga da Bahia atua como co-seguradora na Copene, Gia. Brasileira de Poliuretanos e Antarctica. Fora do Polo Pelroquimico, detem a conta da Industria de Papel Santo Amaro, Ghadler e Joanes Industrial.

Novos produtos podem levar a mudanga de comportamento

Outra empresa com forte atuagao no Norte/Nordeste e a Banorte Seguradora, 35- no ranking nacional e que amargou um decrescimo de 30,77% entre janeiro e maio, com reiagao ao mesmo periodo do ano passado. Segundo o diretor-geral da Banorte, Juarez Marinho, o desenvolvimento do mercado na regiao esbarra em dois fatores principais: a recessao e o alto prego dos seguros.

Marinho, que tambem e presidente do sindicato das seguradoras de Pernambuco ha nove anos, acredita que o problema se toma ainda mais agudo para a regiao, que nao atingiu ainda um estagio de desenvolvimento que permita maior atuagao das empresas de seguros e corretoras. "Ha muitas empresas na regiao Norte/Nordes te com sede no Sul, Centro-Oeste e Sudeste. E os seguros sao encaminhados pelas matrizes", afirma.

Pernambuco ocupa o 8® lugar no ran king de premios emitidos, de acordo com dados da Susep de maio deste ano, com 2,17% do mercado. A Banorte, com 22 sucursais nas principais capitais do pafs, concentra seus negocios na regiao Nor-

norte • NORDESTE

Fim do excessive controle do Estado e uma das vantagens

0Piano Diretor do Sistema de Se

guros atende as aspiragoes do mercado brasileiro em geral, que P/ecisa crescer. A constatagao e do pre sidents da comissao tecnica de seguros Po Sindicato das Empresas de Seguros l^rivados e de Capitalizagao no Estado

Pa Bahia, Gilberto de Jesus. O fim do controle excessivo" do Estado no mer cado segurador e uma das principais vantagens do Piano, na opiniao de Gilcarto.o Estado, entretanto, nao deve se Piaster completamente, mantendo 'acalizagao eficaz, diz ele.

A liberagao das tarifas e do indexador

pado, na opiniao de Gilberto de Jesus, e a fiscalizagao do governo, atraves inclu sive do sistema de defesa do consumi dor.0 objetivo e fazer com que as segu radoras nao assumam riscos que nao poderao cobrir satisfatoriamente. "Quando isso ocorre, o prego para o segurado pode ser menor, mas no final nao sera vantajoso para ele. Alem disso, a credibilidade do mercado precisa ser preservada", acrescenta.

A divulgagao para a sociedade das caracterfsticas e da importancia do se guro para a protegao de patrimonies individuais ou coletivos e outro aspecto do Piano considerado vantajoso

pelo representante do Sindicato das Se guradoras da Bahia. "A cultura dos se guros tem que ser disseminada ate mes mo nos curriculos de cursos universitarios e de disciplines como OSPB e Direitos do Gidadao."

Um dos poucos pontos que Gilberto repararia no Piano Diretor e o que sugere a revisao da Lei 4.594, que abre a possibilidade de se viabilizar a contrata gao direta do seguro pelo segurado,sem intermediagao do corretor. "A presenga do corretor de seguros e fundamental, pois as seguradoras nao tem como, alem de assumir, administrar os riscos do segurado."

BAHIA

k

te/Nordeste(60%),tendo Recife como lider nacional entre as sucursais da seguradora. Segundo o diretor-geral da seguradora, a Banorte cresceu no ano passado em taxas "muito maiores" que as registradas pelo mercado — 23%.contra 3,4%. As linhas de negocios que mais se destacaram nas carteiras da Banorte Seguradora acompanharam, de certa forma, o comporta mento do mercado: vida e automovelAcredita, no entanto, que esse comporta- J mento tende a se modificar com o langa- . mento,desde meados do semestre passado, ' de novos produtos:os grupos de garantias em uma so apolice, como empresarial, condominios, proteccaro (apolice aberta de autos), vida em grupo empresarial etc.

"A curto prazo, nao vejo como operar redugao no prego dos seguros. Afinal, naO ha massa para reduzir as probabilidades levadas em conta na hora de fixar o custo do premio puro", diz. No caso dos seguros de automoveis, explica Marinho, os riscos sao muitos — colisoes, roubos,furtos — ® o volume de seguros contratados nao cresce 0 suficiente para que a relagao entre o custo e a quantidade de vendas possibility pregos mais baixos. A luz no final do tune' pode ser, na sua avaliagao, o novo Plan" Diretor.

Entretanto, ressalta, "e preciso cautel^ na adogao de indices setoriais. As segura' doras vao trabalhar com muitos indices ^ podem ter problemas no recebimento'i conclui.

que Bahia e Para se destacam

OS contratos de seguro permitirao, segPhdo Gilberto, importante avango em Sheffcio do consumidor: as seguradoas poderao dimensionar os custos de coido com o risco que estiverem assu'hPo, especialmente quando o riscofor ^ enor. situagao em que o prego ao conpodera baixar sem ser "puxado •"a cima" pela tarifa oficial.

F|a dos aspectos contemplados no PPo que precisa ser reforgado e anted-

ponsumidor vai

*61" mais liberdade

Para escolher 0

s pregos dos seguros nao deverao baixar imediatamente com a viex^,9encia do Piano Diretor, porque ^'bas as despesas de comercializa-

9ao

despesas

Ptem^ ja estao proximos do nivel do nio puro Entretando, os consumido-

Pre t^s ^erao outras vantagens, entre as ^sta maior liberdade de escolha. to Ua ® visao do presidente do Sindicado Q® ^mpresas de Seguros Privados e bijQ^Pitalizagao no Estado de Pernampj' Juarez Marinho.

nidade e a competitividade. Ele ve como positive a proposta governamental de revisao da Lei 4.594, de 1964, que po dera viabilizar a contratagao direta do seguro pelo segurado. Marinho, no en tanto, destaca a importancia da atuagao dos corretores. Ele acredita que o mo menta exige aprimoramento dos corre tores para enfrentar novos desafios e, consequentemente,ampliar o proprio mer cado. "Eies sao os nossos grandes colaboradores, afirma, no aperfeigoamento do seguro e no papel de interlocutores entre os segurados e seguradoras."

"Se OS corretores intermediarem com competencia, como tem sido, irao

O Sindicato das Empresas de Seguros da Bahia foi fundado em 26 de maio de 1948. O presidente atual e Geraldo Joao Goes de Oiiveira, diretor da Companhia de Seguros da Bahia, empresa do Grupo BBM.Seu mandate atual vai ate outubro de 93. Ate la, Geraldo pretende defender os direitos das 65 empresas associadas com pulso firme, pregando sempre a uniao para veneer as dificuldades economicas e buscar o fortalecimento do setor segurador. se sobrepor naturalmente a outras solugoes. Mas o importante e que haja liber dade: e isso que o consumidor quer", avalia.

Cultura - Juarez Marinho destaca, ainda, que o Piano Diretor podera beneficiar de maneira especial o mercado segurador do Norte/Nordeste do Brasil, onde a renda da populagao e mais baixa e 0 nivel de informagao tambem. "Havendo disseminagao da cultura do segu ro, conclui, este trabalho podera render bons frutos nas localidades onde, por falta de esclarecimentos ou de habito, as pessoas nao se dao conta da utilidade do seguro."

PERNAMBUCO

gar na regiao Nordeste, com Cr$ 21,4 bilhoes(2,17% na emissao de premios).

No mesmo periodo, a regiao Nor te/Nordeste totalizou Cr$ 39,5 bilhoes em sinistros retidos — Cr$ 4,1 bilhoes e Cr$ 35,3 bilhoes, respectivamente —, 6,66% do total registrado no pais. A re giao Sul/Sudeste e recordista nos dois segmentos; 91,28% dos premios emiti dos e 91,1% dos sinistros retidos.

O total de prernios emitidos no oafs ppmamhnm total de premios emitidos no pals, Pernambuco aparece em segundo lu durante o mes de maio deste ano,foi de Cr$ 985,8 bilhoes. A fatia deste bolo correspondents a produgao do Nor te/Nordeste chegou a 6,4%, respectivamente 0,74% e 5,66%. No Nordeste, o destaque ficou com a Bahia, que emitiu premios no valor de Cr$ 22,9 bilhoes (2,33%) e, no Norte, com o Para, que alcangou a cifra de Cr$ 4,5 bilhoes (0,46%).

blico^'^® ° dirigente sindical de Pernamheco,? ^bertura do capital estrangeiro"e Vera ®tia e imprescindivel", porem dePaira®®'^ feita de forma gradual, princi^tiesr "Quando resolvidas algumas c do resseguro". Ele explica que No ainda precisa crescer muito. ,/®thento em que ha mais pessoas ?®tao®9dro, o risco e dilufdo e os custos ®^o '^®duzidos", resume. Nesse con- ^6ria'd ®Ptrada do capital externo so Co numa fase posterior, uma Qv Psolidado o mercado interno.

o® Jua*^^®'^®® ~ ^°do modo, segun- ^da ri ^ Marinho, o Piano Diretor e a Brasilia apontam para a moder-

O Sindicato das Empresas de Segu ros Privados e de Capitalizagao do Es tado de Pernambuco foi fundado em 8 de margo de 1956. Tem sede propria no centro de Recife e e uma das mais antigas entidades do setor no Brasil, com cerca de 80 associados. Em Per nambuco trabalham na atividade cerca de 1.600 pessoas, nao incluidos os corretores e profissionais autonomos, que prestam servigos de vistoria e regulagao de sinistros.

NORTE • NORDESTE
SEGURADORAS
Pernambuco ocupa o segundo lugar em premios rro Nordeste GERALDO OUVEIRA Presidente do Sindicato
PLANO DIRETOR
Revista de Seguros - 4 Revista de Seguros - 5
JUAREZ MARINHO Presidente do Sindicato

Um mercado maior que o de muitos

Cear^

Area 145.693,9 km^

Popiilagao .. 6.260.946 Urbana: 64,2% Rural: 35,8% (1991)

Mortalidade infantil . . . 36,9 por 1000 (1988)

Analfabetismo 39,2% (1989)

Arrecada^ao de ICMS , Cr$ 41,7 bilhoes (1990)

Premios emitidos Cr$ 7 bilhoes— 0,71% (*)

Sinistros retidos Cr$ 3 bilhoes— 0,51% (*)

Rio Grande do Norte

Area 53.166,6 km^

Popula9ao . . 2.413.625 Urbana: 68,7% Rural:31,3%(1991)

Mortalidade infantil 36,7 por 1000(1988)

Analfabetismo 36,3% (1989)

Arrecada9ao de ICMS Cr$ 14,1 bilhoes (1990)

Premios emitidos Cr$ 814,7% milhoes — 0,08% (*)

Sinistros retidos Cr$ 555,2 milhoes — 0,09% (*)

Amazonas

Area 1.567.953,7 km^

Populagao . 2.082.720 Urbarra: 71,8% Rural: 28,1% (1991)

Mortalidade infantil 84,95 per 1000 (1988)

Analfabetismo 10,9% (1989)

Arrecadagao de ICMS Cr$ 69,8 bilhoes (1991)

PremioserDitidos Cr$2bilhoes-0,21% (*)

Sinistros retidos Cr$ 836,9 milhoes — 0.14% (*)

Para

1.246.833 km^

Popula9ao ..5.046.314 Urbana: 52,4% Rural: 47,6%(1991)

Mortalidade infantil 53,95 por 1000 (1988)

Analfabetismo 12,1% (1989)

Arrecada9aodelCMS Cr$ 32,6 bilhoes (1990)

PrSmios emitidos Cr$ 4,5 bilhoes-0,46% (*)

Sinistros retidos Cr$ 2,9 bilhoes -0,49% (*)

Bahia

566.978,5 km^

11.801.810 Urbana: 57,32% Rural:42,67% (1991)

A ^lidade infantil 43,7 por 1000 (1988)

32,3% (1989)

p^^®cada9ao de ICMS Cr$ 101,2 bilhoes (1990)

emitidos Cr$ 22,9 bilhoes — 2,33% (*)

retidos Cr$ 15,8 bilhoes — 2,66% (*)

Area 53.958,2 km^

Popula9ao .. 3.190.087 Urbana: 62,1% Rural: 47,9%(1991)

Mortalidade infantil 87,6 por 1000 (1988)

Analfabetismo 36,9% (1989)

Arrecadagao de ICMS Cr$ 24,6 bilhoes (1990)

Premios emitidos Cr$ 464,8 milhoes — 0,05% (*)

Sinistros retidos Cr$ 281,5 milhoes — 0,05% (*)

Pernambuco

Area 101.023,4 km^

Populagao . . 7.477.375 Urbana: 69,2% Rural: 30,8%(1991)

Mortalidade infantil 108,9 por 1000(1988)

Analfabetismo 33,1% (1989)

Arrecada9ao de ICMS Cr$ 96,8 bilhoes (1990)

wr

Premios emitidos Cr$ 21,4 bilhoes — 2,17% (♦)

Sinistros retidos Cr$ 13,6 bilhoes — 2,30%)%(*) j

Alagoas

Area 29.106,2 km^

Populagao .2.464.904 Urbana:58,2% Rural: 41,8%(1991)

Mortalidade Infantil 99,3 por 1000 (1988)

Analfabetismo 43,3% (1989)

Arrecadagao de ICMS Cr$ 15,1 bilhoes (1990)

Premios emitidos Cr$ 1 bilhao — 0,10% (*)

Sinistros retidos Cr$ 588,3 milhoes — 0,10% (*)

AllliillfcHiililiHIill

Sergipe

Area 21.862 km^

Popula^ao . .1.486.266 Urbana: 62,4% Rural: 37,6%(1991)

Mortalidade infantil 30,3 por 1000 (1988)

Analfabetismo 36,8% (1989)

Arrecada^aodelCMS Cr$ 13 bilhoes (1990)

Premios emitidos Cr$ 1,102 bilhao-0,11% (*)

Sinistros retidos Cr$ 711,4 milhoes-0,12% (*)

Fontes: Almanaque Abril 92 (*) SUSEP - Maio de 1992
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As historias de sucesso que a regiao se orguiha de contar

Urn dos expoentes da industrializa-

gao nordestina, atualmente,e a re giao classiflcada como Meio-Norte — area de transigao entre o sertao semiarido e a Amazonia umlda. O rlo Parnaiba, que separa o Maranhao do Piaui, e o principal da regiao. O clima umido e a vegetagao exuberante favorecem as piantagdes de babagu, cujo oleo e de grande utilidade para as industrias lo cals de cosmeticos, sabao, margarina e lubrificantes, e os grandes arrozais, localizados nos vales do Maranhao.

A industrializagao esta chegando ao Meio-Norte como consequencia dos projetos minerals da Amazonia. Em Sao Luis, alem dos portos de Itaqui e Ponta da Madeira, localiza-se a Aluminio do Maranhao (Alumar) e esta em construgao uma usina siderurgica estatal, a Usimar. No Rio Grande do Norte, a base economica esta centrada na agricultura: algodao, arroz, banana, caju, cana-deagucar, feijao e mandioca. Na industria, o pequeno destaque e para a produgao de texteis — quase artesanal—e alimenticia.

O panorama nao e diferente para Sergipe — sustentado pela agropecuaria e agroindustria de processamento de alimentos — e Para, cuja economia se baseia no extrativismo mineral e vegetal e industrias de beneficiamento de ma deira e transformagao mineral. Pernambuco, quetem como sustentagao econo mica a agricultura (abacaxi, algodao, ar roz, banana e cana-de-agucar) e indus tria de material eletrico, cornunicagoes, alimenticia e textil, foi um dos estados nordestinos mais afetados pela crise economica. Pernambuco perdeu algumas de suas industrias mais importantes, com nomes cohhecidos em todo o pais,como afabrica de sucos Maguary, desativada em margo do ano passado, a Philips, que fechou sua linha de produgao no Recife, e a Springer, que desativou sua unidade em Paulista.

Mas OS nordestinos tern al gumas historias que se orguIham de contar. Uma delas vem sendo vivida pelos cearenses. Como se estivesse se desenvolvendo a revelia da crise, o Ceara conseguiu re gistrar, no ano passado, um

crescimento inedito em seus indicadores economicos. Enquanto o Produto In terne Bruto do pais como um todo aumentou somente 1,2%, o PIB cearense teve alta de 3,6% em 1991, puxado por uma elevagao de 7% na industria.

Enquanto a agropecuaria nordestina cresceu 8,24%, a cearense chegou a

18,14%. O bom desempenho da econo mia no Ceara incentivou os empresarios, cujos investimentos aumentaram

26,14% no ano passado em comparagao ao ano anterior. Isso significa um volume estimado de US$ 22 milhoes em investimentos por mes.Somente a safra agricola (algodao, milho, arroz, banana, cana-de-agucar, coco, feijao e laranja, principalmente) cresceu 124,26% em 1991.

Outras das historias de sucesso dos nordestinos e encontrada na Bahia, onde estao localizadas tres entre as 20 maiores empresas privadas do pais, por faturamento: a Norberto Odebrecht, de construgao. pesada, cuja receita foi de US$ 1,241 bilhao em 1990; o grupo Paes Mendonga, de Supermercados, com receita de US$ 1,224 bilhao; e a construtora OAS,com US$ 1,196 bilhao de faturamento em 1990, conforme levantamento da publicagao Maiores e Melhores, da revista Exame.

Ate a decada de 70, a economia baiana dependia basicamente da monocultura do cacau, principal produto e maior gerador de receitas para o Estado. O

Panorama da regiao

deixa corretores certos do crescimento do mercado

cenario mudou radicalmente a partir da implantagao do polo petroquimico de Camagari, que congrega mais de 50 in dustrias e que substituiu o cacau como maior gerador de recursos e impostos para a economia baiana.

A industrializagao acelerada da Bahia ja hayia sido deflagrada um pouco an tes, com a implantagao do Centro Indus tria de Aratu (CIA). Hoje, os principals segmentos da economia baiana sao o setor petroquimico, a industria de trans formagao, o turismo e o cacau. O setor petroquimico produz um faturamento su perior a US$ 4 bilhoes anualmente, gerando mais de US$ 500 milhoes em arrecadagao de ICMS.

Na pauta das exportagoes da Bahia> OS produtos petroquimicos obtiveram no ano de 1990 a primeira colocagao, resultando num valor de aproximadamente US$ 378 milhoes, seguido pelas expor tagoes de derivados de cacau,com US$ 283 milhoes, produtos metalurgicos (US$ 248 milhoes) e refino de petroleo (US$215 milhoes).

No inicio de agosto, a Copene — cen tral de materias-primas do polo baiana — inaugurou sua nova unidade indus trial, onde investiu US$ 1,061 bilhaO para quase duplicar sua produgao d® petroquimicos basicos, que passou para 910 mil toneladas por ano. No setor d® turismo — servigo que vem apresentab' do crescimento expressivo no Estad"

—,a receita direta gerada em Salvado/ corresponde a US$ 150 m''

)lh6es porano.Ofluxo globa'

medio anual para Salvador ® de 1,050 milhao de turistas ® 2,1 milhoes em todo o Esta' do. O turismo representa uma geragao de renda para a Bahia entre US$ 800 mi lhoes e US$900 milhoes po' ano.

De janeiro a julho desta ano, houve um increment" de 4,5% do fluxo turistic" para Salvador em compara' gao com igual periodo d" ano passado. Em todo o ES' tado existem 60 mil leitos rede hoteleira. Estima-s^ que somente o setor hotel®'' ro empregue 48 mil pessoa^ diretamente, alem de s®' responsavel por 267 mil o®' tros empregos indiretos.

OScorretores de segurosdo Nortee Nor

deste do Brasil estao otimistas quanto as perspectivas de crescimento do setor, a •^espeito da distancia do elxo Rio-Sao Paulo, concentrador do maior volume de negocios. Na ^Valiagao que fazem sobre o mercado de segu'os. os presidentes dos sindicatos dos corretofes dos estados da regiao — que detem 5% do ^ercado nacional de seguros —,o Norte/Nor°®ste esta acompanhando o crescimento que s® observa em outras areas do pai's.

Os presidentes dos Sindicatos dos corretoda Batiia, Pernambuco, Sergipe, Ceara, Alagoas, Parafba, Amazonas e Rio Gran® do Norte acreditam no crescimento do setor ®®t® ano, mas concordam que essa expansao Poderia ser mais acelerada, na ausencia de 9unsfatores que continuam a inibir o mercado ®9'°nal. Entre esses fatores estao citados as TPpr®sas de grande porte, estatais inclusive, ° contratam seguros no eixo Rio-Sao Paulo.

O novo Piano Diretor de Seguros tambem j®^®®®u avaliagao positive dos representantes • ® Corretores do Norte/ Nordeste, bem como a Cffnatizagao mais efetiva do mercado, que |nifica encurtar a distancia que separa a re° dos mercados mais fortes.

'^srnambuco

Se ^ P''®sidente do Sindicato dos Corretores de g 9P/0S de Pernambuco, Antonio Candida, que seu estado no faturamento nacio"se /"srcado de seguros poderia ser maior, Po apolices de risco fossem emitidas e nao no Rio ou Sao Paulo". Ele cita o Sgr ?P'° da empresa paulista Rfiodia que, apeCe- filial pernambucana, nao emite apoliEstado.

Per ^P'^ido preve que, em Pernambuco, as 1ggpP®ctivas sao de crescimento ate o final de ,<r<baseado em dados que indicam o aumenP''ocura por seguros de saude e a conseentrada no mercado do estado de dca do porte da Golden Cross, Sul Ame® Bradesco, entre outras.

pgf- P''®sidente do Sindicato dos corretores ® q^^^'T'hucanos ressalta que nos uttimos anos dsg da ou a desaceleragao de alguns setores foi compensada pelo crescirnento na Seqj por seguros de saude, que fioje reprePsfqJP ^ terceira maior carteira do mercado ^ recerta anual do mercado de de Estado, segundo Antonio Candido, dPse fOS milhoes, divididos atualmente de a,?d'Pf® forma: US$45 milhoes nos seguros P6sstf°'P°veis; US$ 25 milhoes nos seguros (acidentes, vida); US$ 15 milhoes nos P®ntra°? de saude; US$ 12 milhoes em seguros diilhq 'Pcendios e lucros cessantes; e US$ 8 Q„ ® em seguros residenciais e outros.

% nq^Pdido estima que a receita de Pernambu" "^cado segurador poderia aumentar em Petn ennpresas instaladas no estadotam§ fPdissem o seguro por aqui".

d®lQ Q °Piano Diretor de Seguros,elaborado P^erno, Antonio Candido acredita que as

medidas vao favorecer o consumidor, pois pre ve queda no prego dos seguros.

Bahia

Virgilio Delgado de Borba Netto, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros no Es tado da Bahia (Sincor-BA) e diretor-secretario da Federagao Nacional dos Corretores de Se guros tambem achaque avelocidade de cresci mento do mercado poderia ser maior, mas ha fatores que inibem esse avango. O principal deles — a crise economica.

Delgado estima que o mercado nordestino cresceu cerca de 4% emtermos reals no primeiro semestre de 1992 em relagao a igual perfodo do ano passado."O seguro saude e o ramo que mais cresce no Brasil, seguido pelo de automoveis, e responde por 11,4% do mercado global, quando ha 10 anos respondia por apenas 0,5%.

O seguro saude cresce a proporgao que a Previdencia Social nao consegue oumprir sua fungao, e o de carros por causa do aumento do nurtiero de roubos de veiculos. Uma pesquisa recente apontou a media de 15 veiculos roubados por dia em Salvador", salienta Delgado.

O presidente do Sindicato dos Corretores da Bahia — estado que arrecada 50% do mercado regional e ocupa o quinto lugar na arrecadagao de premios de seguro no pais — nao sente dificuldades em operar, mesmo estando distante do eixo Rio/Sao Paulo. "Com o desenvolvimento da informatica, nao temos dificuldades em contratar o seguro em qualquer regiao".

Sobre o novo Piano Diretor de Seguros,langado pelo governo federal, Delgado ve como vantajosas as medidas como a liberagao de tarifas, o fim do sorteio dos seguros dos orgaos publicos e a manutengao do corretor como unico intermediador habilitado no ramo.

Alagoas

O mercado segurador alagoano, tarribem em fase de crescimento, tera no Plario Diretor de Seguros um novo fator de impulse,especialmente no setor de automoveis. E o que avalia o presidente do Sindicato dos Corretores de Ala goas, Benedito Paulo Anadao. Dados colhidos pelo sindicato revelam que apenas 30% dos veiculos do estado tem seguro."Como as novas medidas contidas no Piano Diretor vao propiciar queda de prego nos produtos, ha boas chances de crescimento", afirma.

Uma das principals preocupagoes externadas por Anadao, no entanto, diz respeito ao proprio Piano Diretor. Em sua visao, atarifa ivre prevista no Piano implica em livre comercializagao e pode significar o fim do trabalho dos corretores.

Assim como em outros estados,tambem em Alaqoas as perspectivas de crescitperito do se tor Dodem ser atribuidas a expansao do seguro saude Ha all cerca de 12 seguradoras operando mas nenhuma delas com sua sede no esta do' O numero de corretores e de aproximadamente 70 e o sindicato dos corretores existe ha dois anos.

Revista de Seguros -9

O distanciamento desse mercado do eixo Rio/Sao Paulo faz com que algumas segurado ras nao mantenham filiais em Alagoas, mas apenas escritorios. "Isso nao e bom para o mercado como um todo, pois reduz a oferta de produtos e inibe o crescimento", avalia Anadao. Os produtos mais comercializados na regiao sao OS seguros para automoveis, seguidos pe los seguros de vida e, mais recentemente, pelo seguro saude.

Anadao cita a experiencia recente de uma seguradora que operou no mercado alagoano praticando pregos mais baixos para os seguros de automoveis, e conseguiu uma boa resposta dos consumidores. "O aumento da produgao mostrou que ha um bom prego para CTescimento, que deve ser buscado por corretores e segu radoras", diz ele.

Ceara

O Ceara tambem vem apresentarjdo um crescimento no mercado de seguros. E o que afirma Manoel Nesio de Sauza, presidente do Sindicato dos Corretores do estado."O governo daqui vem fazendo um bom trabalho,tanto que o Ceara teve o maior crescimento de PIB do Pais: 3,6%.Com uma economia agil, e claro que a tendencia e a de continuar boa a venda no setor", avalia Nesio.

O seguro mais procurado e o de automovel, devido ao estilo imediatista da transagao, absorvendo 60% do mercado cearense. Quanto as dificuldades do trabalho, Nesio pede incentivo publicitario das seguradoras que, para ele, poderiam falar mais em nome dos corretores.

"Com esse novo Piano Diretor, tenho esperangas de que as coisas melhorem", diz Nesio.

Paraiba

A situagao do mercado segurador da Parai'ba esta na contramao da registrada por estados vizinhos. No caso dos paraibanos, houve decrescimo de 10% no I'ndice real, de acordo com dados de maio passado. Para o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros da Paraf ba, Geraldo Pedrasa dos Santos,a culpa dessa queda e o diffcil perfodo que atravessa a econo mia do pafs."Com essa enorme recessao e com o fato de nosso estado ter poucas industrias, fazer seguros e uma opgao que esta sendo deixada do lado. Soma-se a isso, ser o servigo publico o maior gerador de empregos da nossa regiao, o que forma um quadro de pessoas com poder aquisitivo baixo para se ter seguros como investimento comum e usual."

O setor de melhores vendas da Parafba tam bem e o de vefculos que abarca de 70 a 80% do mercado. O fndice de roubos de automoveis no local, segundo Geraldo, e de dois carros por mes, o que garante bonus constantes para os segurados.

A Parafba tem cerca de 30 corretores operando no estado: Geraldo acha que o numero de profissionais supre as necessidades, mas lamenta afatta de reciclagem com as novas legislagoes. "Mesmo com os seminarios que nos do sindicato oferecemos, os corretores nao estao demonstrando muita disposigao para molhorar.

NORTH • NORDESTE PANORAMA EGONOMICO North • nordeste -t'f'MKI f* '4«l CORRETORES
Revista de Seguros - 8

Mas, se o corretor faz por onde, sempre tem trabalho para ele", conclui.

Rio Grande do Norte

A srtua?ao do Rio Grande do Norte acompanha a de outros estados nordestihos; e de crescimento, conforme sentencia o presidente do Sindicor do estado, Romer Alves Torres. Ele conta que ha cinco anos o Rio Grande do Norte vem conhecendo melhor o mercado de seguros. Hoje existem, segundo afirma, cerca de 50 corretores no estado,com perspectlva de aumento. "As vendas vem apresentando crescimento de 20% e esperamos que cresgam ainda mais", diz ele.

Romer reclama da pouca publlddade do ramo de seguros,juntando-se afatta de Interesse dos corretores em reclclarem seus conheclmentos. "Os corretores devem procurer outras formas de aprlmorarem seu trabalho, para que o mercado continue a crescer", recelta.

Serglpe

Em Serglpe, de julho a dezembro, quando sao langados os novos modelos de automovels, 0setor de vendas de seguros mals procurado, o mercado segurador do Estado sempre reglstra crescimento. Essa fatia do mercado, segundo o presidente do sindlcato dos corretores serglpanos, Ivan Scares de Mello, retem cerca de 50% das vendas.

Mello acrescenta que a malor diflculdade enfrentada pela reglao e a falta de um canal de comunlcagao eflclente com a reglao Sul/Sudeste, problema que reflete, diretamente no desempenho final do setor. Para exempllflcar, contou que sua corretora perdeu o seguro de um cavalo reprodutor do Serglpe, vendldo para MInas Gerals, por falta de contato com o novo proprletarlo do animal. O seguro acabou engordando a recelta do mercado segurador de MInas.

Para

O presidents do Sindlcato dos Corretores do Para, Joao Gomes de Souza,tambem faz uma an^lse otimlsta Ele acredlta que o numero de apollces tenha aumentado nos uttlmos meses mas, com a redugao das taxas, o volume de premlos acabou permanecendo estavel.

Apesar do otimlsmo, e o mesmo Joao Go mes quem dIz que nem tudo sao flores no mer cado paraense. Ele consldera "distorclda" a estatfstica que situa o Para com uma partlclpagao de 0,5% da produgao naclonal de premlos. Isto porque as matrlzes sullstas das seguradoras corn representagao no estado alocam em suas proprlas contabllldades os premlos obtldos em territorfo paraense. "Importante e tambem notar que os grandes projetos, normalmente nas aresis de mineragao,siderurgia e reflorestamento contratam seus seguros em Mlnsis Ge rals, Sao Paulo e Rio de Janeiro", acrescenta Gomes.

O grande desafio do merca do segurador do Para e,segun do Joao Gomes, atender a necessldades especfflcas da Reglao Amazonica, cujo desenvolvlmento ele consldera "um capi'tulo a parte da economla braslleira". O principal fllao do mercado paraense deveria ser o llgado ao transporte flu vial, o que aInda depende de uma adaptagao das seguradoras as necessldades dos consumldores, na visao de Joao

Gomes.

Amazonas

O Amazonas tera um setor de seguros mals moderno. A prevlsao e do presidents do Sindlcato das Corretoras do es tado, Ed/r Far/as Mala, que enxerga no novo Piano DIretor de Seguros um divisor de aguas nos negoclos da Reglao Am®' zonica. Com a Implementagao do Piano, Mala aposta num® redugao dos custos das segUradoras e corretoras, o que gerara produtos com pregos mai® balxos e coberturas mal® abrangentes.

"O mercado tem boas perspectlvas, princlpalmente corrr relagao aos produtos de prego® mals acessi'vels, como o de aUtomovels e de vida. O Piano ® um acordo que faz parte da® negoclagoes da divlda externO' Teremos entrada de capital estrangeiro no setor, com malar competlgao de mercado", pre* ve Mala.

No Amazonas, segund" Mala, o principal produto cc merclallzado e o seguro contr^ Incendio e de transporte mercadorlas, por causa Zona Franca de Manaus, urf foco de dinamlsmo que mov'' menta US$ 1,5 bllhao ao an" somente em Importagao r'" componentes. "Corretoras " seguradoras tem conseguld" se aproveltar desse dinami®' mo", atesta Mala.

No primeiro semestre de 1992,a Companhia de Seguros da Bahia emitiu Cr$ 85 bilhoes de premios liquidos corrigidos. Representam um crescimento real superior a 40% em comparagao a igual periodo de 1991. Naquele ano, atingira mais de Cr$ 149 bilhoes, situando-se como a 27.a empresa do mercado segurador brasileiro.

Fundada em 1929, a Companhia de Seguros da Bahia e especializada em riscos industriais e transportes. E reconhecida como uma das principais seguradoras de riscos industriais do setor petroqulmico. Tambem e muito atuante nos setores metalurgicos e de produtos de papel e celulose.

No segundo semestre de 1992,os esforgos da Companhia de Seguros da Bahia continuam a dar prioridade as atividades de marketing, visando interagir, ao maximo,com o mercado e com o Cliente, sempre buscando a consolidagao de uma estrategia de confianga, agilidade e alto nlveltecnico.

NORTE • NORDESTE CORRETORES
ANTONIO CANDIDO Pernambuco VIRGILIO BORBA NETTO Bahia BENEDITO ANADAO Alagoas MANOEL NESIO DE SOUZA Ceara GERALDO DOS SANTOS Parai'ba ROMER TORRES Rio Grande do Norte
Revista de Seguros -10
IVAN SOARES DE MELLO I : Serglpe JOAO GOMES DE SOUZA Para EDIR FARIAS Amazonas
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Para a Companhia de Seguros da Bahia, no primeiro semestre de 1992, a qualidade dos resultados e prova de qualidade estrategica
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de Seguros da Bahia D iic(ain09-7o 12.0 e 13.0 andar 01311 Sao Paulo SP Av Pauusi3 iuuy i\-)qq tsiyy Pone (011)287 6411 Fax (011)288 51/^ D Pin X 98 - lO.o andar 20091 Rio deJaneiro RJ S(0"l«Iie«8 1)253«71 w rdmon 57 - 3.0 e 4.0 andar 40000 Salvador BA ?:1.T2«2«SVL(071)2425910 O Hnc Tunis 38 - 6.0 andar 30000 Belo Horizonte MG Rua dos lupis a rfiT 1U2f. 5982
Valores atualizados sti 30.06.92
(-»mpanhia

Seguro especifico para o turista, urn filao para ser explorado

Asinumeras diferengas que sepa-

ram o Brasil do Norte do Brasil do Sul nao escapam ao setor de seguros. Enquanto os turistas do Cone Sul viajam tranquilos desde dezembro do ano passado, garantidos pelo Passaporte integragao — urn seguro langado por empresas gauchas e argentinas, que protege o viajante de qualquer imprevisto durante a viagem —,os turistas quefazem opgao pelas belezas naturals do Norte/Nordeste sao entregues a propria sorte.

"A partlr do momento que queremos conquistar mercados como o aiemao e o americano, mais exigentes, temos necessidade de pensar num se guro especifico para turistas", opina o presidente da Empresa Amazonense de Turismo, Silvio Magalhaes Barros. Na sua opiniao, o assunto nao e levado em frente devido a falta deste tipo de seguro. "Isso inibe a procura e faz com que os interesses eventuais temam pelo custo alto", avalia.

0seguro exotico comega a con

quistar o mercado do Nor te/Nordeste. O Ceara inaugurou a nova modalidade atraves de um convenio firmado entre a Secretaria de Agriculture do Estado, Cooperative de Produtores de Caprinos e Ovinos, Clube do Berro e Associagao dos Criadores de Caprinos da Franga. O produto segurado: 418 embrioes de ca prinos franceses gerados de animals de pura raga leiteira —, que atravessaram o Atlantico com destino aos campos cearenses.

O seguro exotico e um tipo de seguro de vida e

0 Estado do Amazonas recebe cerca de 55 mil turistas estrangeiros e 120 mil nacionais por ano que, normalmente, optam por passeios nos rios da regiao, sem qualquer tipo de garantia, segundo Silvio Barros. A situagao e ainda mais delicada na Bahia, que e visitada por 1,2 milhao de turistas (da dos de 1991),gerandoumarendapara o Estado de US$ 285,4 milhoes. Esse fluxo cresceu 11% em relagao a 1990.

O presidente da Embratur, Ronaldo Monte Rosa, afirma que o assunto ja vem sendo discutido ha muito tempo, mas nao evolui "por questoes praticas". Ele acrescenta que a questao do seguro para setores turisticos foi discutida na reuniao do Mercosul, nos dias 13 e 14 de agosto, realizada no Hotel Sheraton, no Rio de Janeiro, mas ainda e tao embrionaria que nao havera conclusao antes do dia 8 de outubro,quando acontecera a proxima reuniao do Mercosul, em Recife. "Estamos elaborando propostas e questoes juridicas para discutir", adiantou.

Investir em pessoal melhora desempenho

O treinamento de pessoal e necessario principalmente pelas freqiientes altera^oes que ocorrem tanto no JTiercado como na politica economica do Pais

Para Monte Rosa, uma das prioridades nesta area sao os seguros para as passagens aereas, normalmente roubadas dos estoques — principalmente no Rio de Janeiro. Mas acha que tambem e possivel segurar os tu ristas contra roubos,as operagoes entre empresas do setor turistico — uma agenda quefaz reserva num hotel, por exempio, e nao paga — e o usuario dos servigos turisticos, para evitar problemas como os enfrentados recentemente por um grupo de brasileiros retidos em Miami porque a agenda de viagens nao honrou seus compromissos.

O presidente da Embratur, no entanto, manda uma mensagem as seguradoras e corretores de seguros: deles deve partir a iniciativa. "Eles sao mais organizados que as entidades de classe dos segmentos privados do tu rismo. E preciso que apresentem mecanismos operacionais factfveis e plausfveis de serem colocados em pratica", recomenda.

Osetor de seguros precisa investir na area de pessoal, principalmen® pelas exigencias de conhecimentos f^cnicos e especificos, segundo afirma Jose Jorge Couri. vice-presidente da eornissao Especial de Recursos Huma"os (CERH) da Fenaseg. A seu ver, ''losmo diante desse quadro. muitas ^dipresas deixam de investir na Preparagao,recrutamento.desenvolvi"^onlo, politica de flxagao. avaliagao e 'Potivagao de seu pessoal, preferindo ^onviver com problemas intemos e ^scar em outras companhias os re^Ursos humanos que Ihes sao necessafios.

treinamento R

r JOSE JORGECOURI "Somente

dessa forma que vamos aprimorar a qualidade dos servigos prestados aos segurados. melhorando ainda a imagem do seguro como produto decorrente da confianga miitua e da garantia de cobertura de eventuais perdas e danos".

A seu ver,uma prestagao de servigos compativel com a exigencia do merca do e fundamental, por isso a busca de um aprlmoramente da qualidade dos servigos e constante. Todo esse esforgo e decorrente de um objetivo: maior satisfagao do "cliente", que implica. conseqiientemente. em qualidade. prazo e responsabilidade por parte do prestador de servigos. As empresas que conseguirem conciUar todos esses fatores terao. como retorno. mais chances de desenvolvlmento. Segundo Jose Jor ge Couri. "neste momento em que ocorrem significativas transformagoes no mercado segurador. princi palmente liberagao de tarifas. a prestagao de servigos sera um differencial de fundamental importancia".

acidentes com clausulas especiais, garantindo a cobertura de cem por cento em caso de sinistro parcial ou total envolvendo o bem segurado. O seguro dos embrioes franceses foi realizado pelo Grupo AGF — matriz francesa da Brasil Seguros —, num

investimento que envolveu o governo do Estado do Ceara e criadores de caprinos dos dois paises.

O objetivo do Ceara, ao importar OS embrioes,foi iniciar no Estado um trabalho que q transforme num bom produtor de leite de cabra,a exempio da Franga. O clima do Ceara se assemeiha ao de algumas regioes francesas que cultivam as criagoes. A maioria dos embrioes foi transplantada em caprinos cearen ses e uma pequena parte foi levada para o Estado de Alagoas. Houve apenas duas perdas no transporte entre a Franga e o Brasil.

"■'a 9uanto a melhodesempenho seguradoras 'nvestem nos Proprios funOq JfUos, Jos6

Revista de Seguros ELATORIO DAS VAGAS RECEBIDAS Meses JAN/92 FEV/92 MAR/92 ABR/92 MAI/92 JUN/92 TOTAL 272 255 213 209 279 326 Porcarqos: Executivos Diretoria/Alta Gerencia 103 94 73 81 89 109 Media Gerencia Chefia/Supervisao 169 161 140 128 190 217 Por area: Administrativa 17 17 20 18 23 29 Comercial Compras/Supr/Mat 11 12 10 12 09 14 Comercial Vendas Nac/lnter 54 69 43 50 67 60 Engenharia 0onstr/M neragao 11 14 11 01 09 14 Financeira Empresas 64 46 44 42 43 55 Financeira Banco/Finan/Seg 02 02 04 01 04 09 Industrial Eletro/Eletro/Inf 08 04 03 08 06 Ind. Mecan/Metal /Madei/Couro 15 26 20 11 30 32 Ind. Sid/FundA-aminagao 02 01 04 02 02 Ind. Qui'mica/Petroqui'mica /TSxtil/Aliment. 17 06 07 10 05 08 Jun'dica 07 05 07 06 14 16 Recursos Humanos 24 22 19 29 17 33 Sistemas e Proc. Dados 25 20 13 09 18 24 Diversas 17 10 14 13 30 24 Fonte:ManagerAssessoriaemRecursosHumanos, 1'semestrede 1992

Como em todos os outros segmentos da economia. revela Jorge Couri. o quadro de funcionarios do mercado segurador tambem passou por um enxugamento. Isso ocorre tanto pelo processo natural da nao reposigao de vagas como pela indugao de programas de melhoria de qualidade e produtividade. Quanto aos salarios. acompanham a politica salarial vigente. embora sejam mais vedorizados os das fungoes de maior especialidade. ressalta ele.

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F/ / :/ / NORTH •
SEQURO E
NORDESTE
TURISMO
0 lado exotico mas muito importante tambem ao setor
Revista de Seguros RECURSOS HUMANOS
O pessoal e um reJrso imprescindipara qualquer ^l^ipresa. e mais "Ida para as comP^nhias de segug que devem por atividade em ^^tica, periodica ls ^"te, esclarece desta foraia vamos aprimorar a qualidade dos services
^puri. Isso e neces*^'0. explica ele. .,5^'do as altera^'"oguentes que "■"rem da ramo e e^^^onomia politi- Jo Pais, que acaI. "1 nnr influir Jiref P""" ca ou indiretano setor de Ha emprePi"o possuemSfamas internes Oi.j.^'^^'namento "trtras re dii que recordos ^ S'"npos exter®specializados Or,. "®sunto. revela "ri.
Vijj 1 nao tem du"E somente
Pesquisa realizada pela Manager Assessoria em Re cursos Humanos registra um auinento de 17% da oferta de vagas em cargos de diregao. no mes de junho. revertendo o quadro recessivo e demonstrando reaquecimento do mercado. Outro dado destacado na pesquisa e o crescimento na procura de proflssionais de recursos humanos, de monstrando o interesse dos empresarios em investir no treinamento para oferecer produtos de qualidade.

Uma modalidade que vai ampliando o seu espa^o

Pela primeira vez,o Brasil sediara um encontro da Associagao Panamericana de Fiangas.E o tema principal do seminario sera o seguro de garantia

OSeguro de Garantia, tao difundido no ex terior, ainda e pouco conhecido no mercado brasileiro. Todas as simetrias e assimetrias serao amplamente discutidas e esclarecidas durante o 10- Seminario da Associagao Panamericana de Fiangas, que sera realizado, pela primeira vez no Brasil, sob o patrocinio da Fenaseg e do Sindicato dos Corretores de Sao Paulo.

Alguns temas do encontro ainda estao sendo definidos em reunioes preparatorias promovidas pelos integrantes do Comite Organizador. O representante da associagao e coordenador do evento, Joao Gilberto Possiede, porem, revelou que o objetivo principal do seminario e

^SURErp

rente de informagoes, pois tanto os usuarios de seguros como as seguradoras desconhecem as vantagens que o Seguro Garantia pode oferecer.

A contratagao da garantia possui varias modalidades, entre elas a de obrigagoes contratuais, que funciona da seguinte maneira: uma construtora decide iniciar uma obra. Antes, porem, procura cercar-se de todas as garantias para concluir o projeto. Para isso, contrata uma apolice, em que a seguradora e o ressegurador se responsabilizam pela obra, caso a construtora nao possa termina-la. Esse tipo de cobertura e uma for ma de dar garantia adicional a uma operagao, qualquer que seja ela, e funciona como um aval, so que muito mais agil.

a divulgagao do Seguro Garantia, onde sera feita uma panoramica da estrutura e de sua aplicagao, tragando o perfll dessa modalidade, conhecida no Brasil apenas por um tipo de cobertura que faz parte desse ramo, o Seguro Fianga {apolice em substituigao ao fiador de imovel). O assunto e de vital importancia, pois o nosso sistema e ca-

Os varios tipos

Os modelos mais utiiizados de cobertura do GOC

sao:

• Garantia de Fornecimento (Supply bond), que assegura a entrega de mercadorias. Usado em contratos de importagao e exportagao;

• Garantia de Performance (Performance bond), que garante a realizagao de uma obra, a entrega de uma mercadorla pu a prestagao de um servlgo dentro das especificagoes definidas no contrato:

• Garantia contra Inadimplencia ou Quebra (Bid bond), que afianga a execugao de um contrato. principalmente obras de vulto;

• Fianga Aduaneira, muito usado na Argentina e que nao e praticado no BrasU. As fiangas aduaneiras substituem as taxas de aifandega, geralmente elevadas, nos portos e aeroportos. e tornam o processo de retirada das mercadorias mais dinamico. Mesmo que o cidadao tenha que pagar alguma coisa para retirar a mercadoria do porto. com a apolice. ele leva sua mercadoria e a seguradora se responsabiiiza pelos custos.

Segundo Joao Gilberto Possiede, para tirar todas as diividas, os convidados estrangeiros que participarao do seminario farao uib . painel sobre o desenvolvimento do Seguro Garantia em seus paisesHavera a exposigao de um segurador de cada pais e os convidados —' seguradores, corretores, represeO' tantes de empresas privadas, estatais e de orgaos do Governo, habituais usuarios de tais seguro^ poderao participar dos debateS' Seguradores europeus e dos pal' ses do Mercosul vao falar sobre a®

Seguro de C< Garantia da Obrlgacoes jntratuais(GOC)

Cobertura Garantia Utilizacao Fornecirriento (Supply Bondj Entrega de mercadoria Exportagao e importagao

Performance (Performance Bond} Qualidade Comercio de mercadorias e prestagao de serviQos Contra inadimplencia ou quebra de contrato Execugao Obras Publicas

Fianga Aduaneira Pagamento de todas as taxas aifandegarias

suas experlencias nesse ramo e dos seus ajustes de condigoes. Serao focalizadas todas as mo dalidades de seguros que o Bra zil ainda nao opera, tais como: .garantias aduaneiras (que subsdtuem as taxas de alfandegas), garantias de fornecimento (que ^ancia a entrega de mercado rias na importagoes e exporta?oes) e fiangas judiciais na area de impostos litigiosos, ou seja, dbpostos anticonstitucionais ®e Uma empresa recebe um lan?aniento de impostos, passa a o direito de contesta-los e. Para isso, basta recorrer a um processo judiciario. No momen° em que a companhia ingressa juizo, e obrigada a pagar o ^alor do imposto. Ao inves de Positar a quantia, a empresa de Ppreipresenta a apolice do seguro de P?a judicial de , explicou Possie-

O ^dii coordenador do evento ^ antou, tambeni, que para esPrecer todo esse processo, um Q ^ogado brasileiro apresentara Ibe a lei brasileira regula no e Se refere a esses impostos ^^giosos e aos demais tipos de ^ros de garantia.

"No Risk" assegura

mercadorias da Bolsa Um"pool"deseguradorasesta

oferecendo uma garantia ate entao inedita para todos os produtos negociados nas bolsas de mercadorias e cereals do Brasil. Em uma unica apolice, com um prego altamente competitive, se rao cobertos todos os riscos sem qualsquer custos adicionais. Trata-se, na realidade, de um seguro queabrange conjuntamente mais de uma carteira das seguradoras em um so documento. O produto, denominado "No Risk", oferece garantias desde a origem do pro duto, negociado nas bolsas, ao seu destine final, tendo validade de 60 dias para o transporte ou armazenamento em qualquer ponto do Territorio nacional.

OS processos burocraticos tradicionais.

Mercadorias transportadas por navios e avino.s

uma conjugadas na formatagao de

10- Seminario da Associa5 Panamericana de Fiangas Pj realizado no Hotel Maksoud ^ Paulo, nos dias 16 ' de novembro. O Comite Orj^^bizador sera composto por req^^®^ritantes das seguradorast^j^^Peramcomsegurosde Gac de Fiangas que sao Oc^ Cezar do Nascimento ^j^br, Joao Gilberto Possiede Seguros, Antonio Car- lijj.^rraro — Bamerindus, Arda Conceigao Simoes Filho or to ^rasil Seguros, Carlos Alber As "^PPa — Itau, Jean Funke ge^^.^radora de Caucions (Ar- (g; Iba), Lidio Duarte — IRB tj^/l^lra de Credito e GaranMaurlcio Accioly Neves— I^^^^lsta-Itatiaia, e Oswaldo

Amorim — Sul AmeriA'nibanco. biores informagoes na SePtf. do Sindicato das Emde Seguros Privados e de Sao Paulo, ^rto Luz. com

Vantagens — "Estamos tendo com o "No Risk" um custo nunca antes praticado no merca do, bastante reduzido para a gama de coberturas que oferece, com incrivel agUidade de opera gao via bolsas", comemorou o empresario Mario Jose Gonzaga Petrelli, vice-presidente da Associagao Brasileira das Bolsas de Mercadorias e Cereais. "Na verdade a nova modalidade representa uma mudanga de postura para o corretor de seguros e o usuario. Sendo o primeiro se guro compreensivo "all risks", ele insere o Brasil efetivamente no primeiro mundo dos negocios em Bolsas de Mercadorias e Ce reais", ressaltou Mario Petrelli. A vantageni e que essa moda lidade e oferecida automaticamente, no proprio documento de negociagao das bolsas de merca dorias, embora opcionai, esclarece o corretor Claudio Garneiro, de Brasilia. Ele destaca, conforme aprovagao do IRB, as vanta gens de o custo ser de apenas 0,5% e abranger coberturas alem dos riscos do transporte, incendios e armazenagens, como eventos da natureza, roubo, furto qualificado, contaminagao, derraraaraentos e vazaraentos e deterioragao por descongelamento. O seguro e de cobertura imediata e automAtica, dispensando

Novidade — O vice-presidente da Associagao Brasileira das Bolsas de Mercadorias e Ce reais compleraenta que esse se guro e um produto "especifico que obedeceu a uma nova concepgao para o segmento de comercializagao de mercadorias via bolsa, com absoluta automaticidade". Ele atende "a busca de maior transparencia para as negociagoes de produtos agricolas e oferece garantias de liquidez, agilidade e abrangencia nacional", acentua Mario Petrelli. Segundo ele, os negocios nas bolsas, no ano passado, somaram 4,5 milhoes de toneladas, no valor de US$2,5 bilboes, devendo evoluir, neste ano de "supersafra", para 10 milhoes de tonela das e US$ 7 ou 8 bilboes, "um crescimento significativo nas 26 bolsas de mercadorias brasileiras que contam com mais de 30 mil clientes cadastrados". O se guro "No Risk" cobre todas as operagoes — cafe, boi, peixe e trigo, por exemplo — em que o governo tem uma tradigao de compra face a sua taiefa de manter o estoque regulador do mer cado.

Mario Petrelli diz que os nego cios devem evoluir com outros vendedores e compradores utilizando-se das bolsas para ter seus certificados de gauantia e fugir dos riscos fora delas. "A bol sa esta mais segura com esses novos mecanismos e com a parceria com as empresas segurado ras que permitem gai antias a um tergo dos pregos de mercado", enfatizou o empresario. O convenio para assegurar essa nova modalidade de seguros foi assinado entre a ABM Associagao Brasileira das Bolsas de Mercadorias e Cereais e a Bradesco Seguros (lider do "pool"), Seguradora Roma, Bamerindus Cia. de Seguros, Sul America Cia. de Seguros, Nacional Companhia de Seguros e Cia. Alianga da Babia.

G A R A N T I A
-fV" -'-j ■■■ A GARANT IA Revista de Seguros
Revista de Seguros 25

Cosesp reduz em 50% a sua sinistralidade

Treinamento para agronomos, na area de Seguro Rural e o segredo da companhia para reduzir sinistros e ampliar sua cobertura para um total de 55 culturas

Treinamento para engenhelros agro nomos. na area do Seguro Rural. Este e o segredo da Cosesp — Compa nhia de Seguros do Estado de Sao Pau lo — que ja reduziu em cerca de 50%. este ano. o indice de sinistralidade no perfil do Seguro Rureil da companhia. Com este resultado. a Cosesp resolveu consolidar sua metodologia num "Ma nual do Seguro Privado". destinado ao mercado estadual. e entra em nova fase com "programa ampliado e nova postura".segundo seu presidente Car los Marcondes.

O sucesso da metodolo gia estimulou a Cosesp ou-| sar mais. Incluiu em sua carteira. a partir deste ano. cinco novas culturas; gengibre. batata doce sem irrigagao. melao. morango e arroz irrigado de muda. "Ampliamos nossa cobertu ra para 55 culturas diferentes em todo o Estado". ressaltou Marcondes. entusiasmado. Ate 1990. a com panhia operava com apenas 28 culturas em car teira. Em 1991. abriu para as culturas hortifruticolas e nao parou ai. Agora, muda tambem a postura do trei namento.

O "pulo do gate" — A cober

tura do seguro nao tern segredo. varia de acordo com o cumprimento das exigencias. uma vez que o seguro em si e estimado pela area plantada. na faixa do VBC — Valor Basico de Custeio dado pelo banco. Nestas exigencias. entretanto. esta o "pulo do gato" do treinamento que a Cosesp oferece: eliminar o carater subjetivo da veriflcagao da perda. quantificagao da colheita etc. Por isto. para sanar falhas entre os tecnicos. pode ate aplicar um segundo treinamento no ano.

De acordo com o gerente de Seguro Rural da Cosesp e um dos coordenadores da ideia. Marcelo Monteiro, os treinamentos sao ministrados pelos agronomos da propria companhia. Em varios niveis. dependendo da regiao, das culturas e tambem das especiflcidades do cliente. O Baneser (Banespa) tern mais de 100 engenheiros agrono mos espalhados pelo Estado. e o trei-

bem feito para se tornar um bom negocio". A partir deste principio basico. torna-se fundamental melhorar 0 atendimento ao produtor e a eficacia do seguro. acompanhando as mudangas da principal variavel da cadeia. a Agricultura. EJessa seqiiencia.surgiu o' treinamento.

namento. entao. sera feito por regiao. O mesmo acontece com o pessoal das sete Agrocoops. cerca de 150 profissionais. Ja o pessoal da Nossa Caixa. Nosso Banco(cerca de 20 profissionais da CEF)e treinado em Sao Paulo.

BOHI ncgocio — Em que consiste o treinamento? A Cosesp opera com Seguro Rural ha 22 anos. Tempo suficiente para aprender que "indenizagao de seguro nao retorna mais e. por isso. o seguro tem que ser

S MARCONDES melhor

Porem, por melhor tecnicamente que seja o agronomo. ele precisa co nhecer o seguro para desempenhar com maior eficacia suas atividades. enfatiza Monteiro. Por isso. explica. ^ treinamento inclui atualizagao das tecnicas do seguro. mudangas nas condigoes de tarifas. taxas. introdugao de nova conceituagao que torne mais tecnica a lavoura, entre outros itensCom a abertura de novas culturas." tema da atualizagao se amplia. Tanto na tecnica seguradora. quanto na tec nica agronomica.

Os treinamentos sao feitos. normal" mente. na vespera do inicio do cicl" agricola. Em agosto. por exempt"' comegam novas turmas. preparando" pessoal para as culturas de algodaO' soja. milho. feijao. enquanto aproxi' ma-se a fase da colheita do trigo. N" hipotese de nao haver nenhuro^ mudanga nas exigencias de enquadramento tecnologico. admite Monteirorepassam-se as que estao em vigor. ha. porem. novas exigencias. entao." treinamento se intensifica.

_ TrcillHITlClltO — Prazos, condt' goes novas, revisao das anteriorestudo e yisto e revisto detalhadamentf nos treinamentos. O mesmo criteri" ® usado. tambem,com os novos itens d" exigencias. como enquadramento " classificagao das culturas plantadaSE. inclusive, no caso das recem-incof' poradas em carteira.

Perfil de Smistralidade

(exercicio de 1991/92*)

Seca

Chuvas excessivas

Trombadagua . .

Pragas e doengas

Ventos fortes

Granizo

Geadas e variagao de temperature 3%

* Para 1992, os dados estao sendo coletados. Destaca-se, porem, desde ja, a iideranga da seca,'de janeiro/fevereiro, a chuva excessiva, na epoca da colheita. Dados preliniinares apontam redugao da sinistralidade em mais de 50%.

Fonte Cosesp.

^ensar no corretor toda seguradora pensa. A Itau Seguros faz.

• i -M

tro de Atendimento Rapido.

•Jrn

No caso das culturas do tipo "A' por exemplo. o agronomo tem lon^f lista de procedimentos. Quando h" plantio em nivel. verifica-se o uso d3® praticas mecanicas de conservagao d" solo,se as sementes estao certificadasE a correta utilizagao dos adubos ^ fertilizantes. dos defensivos contt^ pragas e doengas. do calcareo corred' vo em relagao a analise do solo, dat^ de plantio etc.

Ha. ainda. observagoes tecnicas i'^' portantes nesta tarefa fundamental d^ eliminar todo o carater subjetivo pat^ a quantificagao final: verificar condigoes da area plantada. se ^ produgao foi feita de acordo com tecnicas vigentes.

No caso de sinistro. o tecnico tef^ que verificar suas causas. Detalhar houve perda total ou parcial. quantid' cando a possibilidade da colheita d^ parte nao destruida. Contar espig^*®' no caso da plantagao de milho. an^^d' sar as condigoes da gleba e incld''^ objetivamente estas informagoes e'" seu relatorio.

Itai a vantagem que so a ^ Seguros pode oferecer e um ^'^Qumento a mais de venda para ^ Corretor. O Centre de ^^andimento Rapido e tudo o que "Cliente espera de uma seguraMenos a espera. La, ele ^^Contra um servigo especial ^^fa o seguro de automovel,sem

'^'"ocracia. E em vinte minutes, Partir do memento em que ^^endido, o segurado sai com ^^•cina escolhida e o cheque conserto na mao.

H ja sao mais de 10 unidades, tambem estao preparadas Dpi atender aos outros tipos Seguro.

O SOS Seguro Itau e um servigo de atendimento telefonico 24 horas.

Ele fica a disposigao para esclarecer, orientar e fornecer ao cliente as informagoes necessarias para utilizagao do seguro, inclusive providenciar um guincho em caso de acidente. E mais um telefone que todo born corretor deve ter para oferecer, alem do seu.

Sistema de Pagamento AutomaticO.

Com o objetivo de oferecer sempre o melhor atendimento, a Itau Seguros da ao corretor a opgao de receber o pagamento de suas comissoes atraves do sistema de credito em conta

corrente. Com isso, a comissao e creditada em 24 horas (Banco Itau) ou 48 horas (outros bancos) apos a quitagao do seguro pelo cliente. DIsque Comissoes.

Para os corretores que optarem pelo sistema de credito em conta corrente, a Itau Seguros oferece o Disque Comissoes. Um servigo que permite ao corretor cadastrado o acompanhamento diario das comissoes creditadas em sua conta durante a semana. Basta ligar para (011) 582-3358 que os valores serao informados na hora. E a Itau Seguros colocando o corretor em contato direto com o rendimento do seu trabalho.

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26
CARLO "For
que seja o agronomo ele precisa conhecer bem o seguro"
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Nacional amplia o mercado segurador

Supermercados e agendas de viagem tem agora novas modalidades de seguro,com varias garantias. No Lar Nacional a novidade e o seguro de vida adicional

tender cada vez mats a setores

Lespecificos. E^ta 6 a Ideia da Na cional Cia. de Seguros, que acaba de lan^ar dels novos produtos exclusivamente para supermercados e agendas de viagem.

O Agenda de Viagem possui oito coberturas. A de incendio e obrigatoria e a de acidentes pessoais e automatlca,ou embutida na apolice,sem nenhum custo. As sete garantias opdonais sac: despesas fixas, Vidros, danos eletricos, roubo de bens, uso indevido de bilhetes e fldeUdade.Para os pagamentos a vista, hd um desconto de 20% e, para as agendas ^adas a ABAV (Associagao Brasileira de Agen das de Viagem) e Fenactur (Federa9ao Nacional de Turismo),o desconto e de 10%.

Ja o Nacional Super foi desenvolvido para os supermercadistas, com 15 coberturas, sendo a de incendio obrigatoria, e mais um seguro adicio nal de Acidentes Pessoais para os fundondrios. Esse 6 um produto do tipo Multi-Rlsco, o que permite aos donos de supermercado segurar todas as filiais em uma tinica apdlice. Um piano de resseguro especial permite aceitar importancias seguradas elevadas. Os descontos variam de 5% a 20%, de acordo com o numero de coberturas contratadas,e o pagamento pode ser parcelado em at6 10 vezes.

Lar Nacional - Quai o seguro resldenciad que traz embutido um se guro de vida para toda a fanulia do segurador? Se vocS pensou que nao tinha resposta, agora jd tem:6 o Lar Nacional que a Nacional Cia. de Se

guros acaba de langar no mercado.O novo produto permite ao segurado contratar a garantia contra incendio e ainda escolher entre as coberturas de roubo, danos a terceiros, desmoronamento, vento forte, Vidros e da nos eletricos.

Mas a grande inovagao e o seguro oferecido — sem nenhum custo adi cional — contra acidente, morte e inralidez para a familia, alem de garantir, em caso da desocupagao do

a Adalma optar pelo sistema. O novo produto ilinciona da seguinte forma: o inquilino paga mensalmente 3,5% do valor do aluguel como premio o que toma dispensdvel a figura do fiador. Em caso de inadimplencia do. inquilino o proprietario recebe como premio ate 30 vezes o valor do alU' guel. O mesmo ocorrerd se, na devolugao do imovel, este se encontrar em mds condigoes. Mas o presidente da Adalma ressalta que "o seguro nao serd uma carta de alforria para o inquilino nao pagar". Segundo Fran cisco das Chagas Machado, serd feito um rigoroso controle pelo Servigo de Protegao ao InquUlnato, que funcionard como uma especie de SPC (Servigo de Protegao ao Credito), ® quem nao pagar os alugueis nao coDseguird alugar outros imoveis.

Saude Bamerindus

A Bamerindus entra no ramo Sad' de. Depois de testar o produto dois anos e meio atraves de um pi®' no-piloto e atender 78 mil segurados, a Bamerindus langa o Seguro Saude no mercado. Por nao estaT estruturado em pacotes fechados, ® novo produto permite aos seguradoS optar pelas coberturas que satisfa' gam melhor suas necessidade®' Alem disso,o seguro saude BameriO' dus jJossibilita a contratagao nuC® mesma apolice do Seguro de Vida ^ de Acidentes Pessoais, o que redn^ custos e facUita o processo. O seg®' rado tambem tem a liberdade de o®' colher o indice de reajuste par® atualizar o capital segurado.

Seguro residencial

imovel, o frete e aluguel em residencia provisoria, cobrindo tambem os carros que estiverem na garagem, exceto em caso de roubo.

Sul America

A Sul America Seguros acaba de langar junto com a imobiliaria carioca Adalma um seguro de fianga locaticia. A partir de agora todos os contratos de locagao administrados pela imobiliaria inclulrao o segurofianga,al6m de permitir tambem aos inquilinos que t6m contratos com

NOVOS PRODUTOS

Condommio seguro

O Seguro ComPreensivo para Condominios e o dais novo produto - 9ue a Companhia Uniao de Seguros Gerais langa no dercado. O seguro permite ao consudidor optar por 11 eoberturas em ^da mesma apolice apolice,e ainda parcelar ° pagamento dos premios em ate sete Vezes.

As coberturas dividem-se em: •^has basicas, a de incendio, raio e ^Xplosao e a de responsabhidade do vondominio; e mais nove facultati-

vas:danos eletricos, vendaval,alagamento, roubo, tumultos, quebra de Vidros, responsabilidade civil para guarda de veiculos de terceiros, desmoronamento e especial de aluguel.

A especial de aluguel e uma novi dade e garante ao proprietario valores que deixar de receber enquanto o Imovel alugado estiver desocupado em fungao de qualquer sinistro decorrente dos riscos cobertos pelo se guro.

No Rio de Janeiro, a Uniao relanga o Seguro Familiar Uniao. Entre as vantagens apresentadas por este produto estao a rapidez e a simplificagao de sua contratagao. O seguro, segundo a diregao da empresa, vem apresentando bons resultados em outros estados,como Sao Paulo e Rio Grande do Sul.

Seguro Embarcagao 21

A Angra Seguros esta langando uma nova modalidade de seguros para embarcagoes de recreio. O pro duto oferece cobertura basica, que compreende perda total, assistencia e salvamento, responsabilidade civil por abalroagao e avaria particular Podera ser combinada com cobertu ras facultativas de retirada e colocagao na agua, responsabilidade civil (danos pessoais)e roubo.

Novo mercado

Boavista descomplica

Muito trabalho e criatividade. ^ssa e a formula da Boavista Itatiaia para enfrentar as dificuldaeconomicas do Pals. Por isso, para este segundo semestre a 'Companhia preparou um pacote quatro novos produtos:

O que sai mais barato: encher ^ tanque de um carro ou fazer o seguf" de uma casa? A proposta da camp®' nha publicit^ia da Cosesp e fazer ® consumidor pensar e investir no s^' guro residencial. O novo prodot® langado pela companhia possui 1 pianos diferentes, que variam acordo com o patrimonio a ser prot®' gido. As coberturas vao desde incen' dio e roubo a responsibilidade danos eletricos e quebras de vidro®' A Cosesp pretende comerciallzar ^ produto em todo pais e para iss®' alem de utilizar o trabalho dos corr®' tores, vai contar tambem com 60" agendas da Nossa Caixa-Nosso Bah' CO.

Boavista-Empresa — Dirigido ^ pequenas e medias empresas, Preve ate 11 coberturas em um ^esmo contrato,tendo a de incencomo a principal. O Boavista^tnpresa permite que o limite das 'tDportancias seguradas dos ris^os adicionais chegue ate 50% do ^9lor da import^cia segurada da ^obertura basica. O novo produto ^ispensa a realizagao de vistoria, maioria dos casos, e permite o ^acionamento do premio.

Boavista-Residencia — Desti'^a-se a residencias habituais e de ^^raneio. Um forte atrativo e o for^^clmento de coberturas amplas ^orn pregos inferiores aos de mer cado (a cobertura basica pode ^hegar a 180.000.000 FTRD). Toas sete coberturas previstas ho pacote podem ser contratadas

com importancias seguradas de at6 50% da basica, que e a de incendio. O pagamento pode ser feito em ate sete vezes pelo FTRD.

Boavista-Extrato — Informar aos clientes. Este e o objetivo deste produto que fornece ao segura do, trimestralmente, ura extrato com a extensao da cobertura, as importancias seguradas e as prin cipals variagoes do trunestre.

Boavlsta-Embarcagao de Re(jfeio — Voltado para embarcagoes de fibra com ate 20 anos e de madeira com ate cinco anos. For nece,alem das coberturas basicas (perda total, assistencia a salvamento e avarla particular), as de responsabilidade civil e roubo/furto da embarcagao e de sens pertences e acessorios. O segura do pode optar tambem por outras extensoes como:retirada e colocagao na agua, participagao era regatas a vela e competigoes de pesca alem do litoral brasileiro. O seguro pode ser pago em ate 10 prestagoes corrigidas pela TRD.

O Soma Vida Empresa Global e um seguro de vida destinado a iuncionarios de pequenas e medias em presas. Langado pela Soma Seguradora,o produto visa,segundo a diregao da seguradora, desburocratizar e facilitar as empresas de pequeno e medio portes a contratarem seguro de vida para seus empregados, o que muitas vezes nao acontece porque a maioria dos segu ros empresariais e feito tendo em vista a estrutura de grandes companhias.

Um outro forte atrativo e o prego: cada Cr$ 100 milhoes de capital glo bal custa apenas Cr$ 70 mil mensais. A empresa pode, ainda, contabilizsa o valor do premio como despesa operacional para efeito de Imposto de Renda.

Saude-empresa

A Sul America apresenta ao mer cado carioca uma nova carteira de seguro saude para pequena e media empresas, em agosto, durante a 7^ Rio Negocios no Riocentro. A feira e promovida pela Associagao Fluminense da Pequena e Media Empresa (Flupeme) e devera reunir ceroa de 500 expositores.

A Sul America patrocina o Salao de Apoio Gerencial da Rio Negocios. Segundo a diregao comercial da em presa, o patrocinio vai permitir uma divulgagao dinamica para o novo se guro que ja vem sendo timidamente comercializado.

NOVOS PRODUTOS
28 Revista de Seguros
1 Revista de Seguros 29

Oseguro saude e de pratica antiga.

Duas seguradoras, pioneiras e com dedicaqao exclusiva, nasceram no mesmo ano (1850): uma no Reino Unido, outra nos Estados Unidos. Mais de cem anos depois, exatamente em 1966, aquela mo dalidade chegou ao Brasil, Instituida (?) por decreto-lei, diploma que fez tabula rasa de escassas operaqoes antecedentes (as da garantla hospitalar-operatoria), nao as conslderando na categorla de segurosaude.

Essa crla do setor privado depois foi transferida para a orbita estatal, no Reino Unido, com a aprovagao do piano de Lord Beveridge. La, somente 5,9% das famflias sao hoje usuarias de pianos de seguro privado, com dispendio medio (anual) da ordem de 218 libras.

Nos Estados Unidos, tal seguro permanece ate agora nos dominios da economia de mercado, sem exclusao todavia da presen^a estatal. Esta ultima e configurada sobretudo por dois programas federals, ambos de 1966: o Medicare, concebido para idosos (mais de 64 anos); o Medicaid, concebido psu^a subsidiar o tratamento de enfermos de baixa renda.

qdes, criadas uma apos outra, cada qual para um grande segmento da forqa de trabalho (industriarios, comerciarios, bancarios, maritimos, ferroviarios etc).

Prevaleceu depois o conceito (mais tecnico) de que o sistema brasileiro teria me-' Ihor base, adquirindo maior vigor economico e atuarial, com a fusao daquelas entidades dispersas, todos os seus usuarios compondo uma so massa de segurados. Surgiu assim o INPS, hoje INSS, entidade unica que extraiu da evoluqao do Pais (sobretudo da expansao demografica)

OS fatores do seu atual gigantismo. Mas este, se implica forqa economica, tem por outro lado a carga pesada de elementos altamente corrosives, operacionais e administrativos. Isso nao apenas em tese, mas tambem na pratica, como o confirmam tantos exemplos, inclusive o da pre videncia social no Brasil, cujos padroes de desempenho tiveram desgaste progressi ve.

Totalseg: para corretores que estao _ a frente do

O Seguro Saude em tres tempos

Diga-se de passagem que nos Estados Unidos o seguro-saude gera substancial volume de premios (consolidadas as cifras de seguradoras, HMOs, PPOs, das multiplas Blue Cross e Blue Shield, bem como dos empregadores que adotam o autoseguro). Estima-se que em 1991 o montante tenha sido de US$ 260 bilboes (superando o segurovida), algo da ordem de 3,7% do PNB. De evoluQao lenta e pouco expressiva naquele pais, tal seguro teve all impulso consideravel no curso da 11 Guerra Mundial. O congelamento de salaries, entao vigorante, tornou-o atrativo beneficio para a forga de trabalho. Para os empregadores, o chamariz estava no tratamento fiscal dispensado ao que se passou a chamar defringe benefits, livres da incidencia do imposto sobre a renda e das constrigoes de seguro social. Coroando tudo isso, sobreveio a decisao da Corte Suprema, conslderando aqueles beneficios como parte legitlma no processo de negociagao das Convengoes Coletivas de Trabalho.

No Brasil, a garantia de assistencia me dico-hospitalar ao trabalhador foi introduzida pela previdencia social. Esta, implantada a partir dos anos 20, irradiouse atraves de uma seqtiencia de institui-

Tal declinio, afetando todos os pianos de beneficios, deslocou um contingente cada vez maior de segurados, para o setor privado, neste buscando assistencia medico-hospitalar de melhor qualidade; e apesar dessa transferencia suprimir urD beneficio (o do seguro oficial), mas nao a respectiva contribuiqao previdenciaxiaAssim teve origem a expansao dos ultimos 20 anos havida no Brasil com o segurosaude operado pela iniciativa privada. uma carteira hoje em seu grande momento no mercado segurador nacional.

Poucas palavras, aqui se tem visao pa' noramica do seguro-saude em tres dis' tintas economias. No Reino Unido, poucaS familias agora recorrem ao mercado para alguma complementagao de pianos ofl' ciais. Nos Estados Unidos, custos eleva' dos da medicina e sistema era crise, vai'io^ projetos no Congresso sugerem novos riJ' mos. No Brasil, combalido o gigante previdencia social, o seguro-saude flores' ce no setor privado.

Qual o ensinamento desse quadro corf' parativo? Obvio e simples: cada pais, mat' cado por inerente processo de mutacjoc® economicas e socials, condiciona e modeia seu proprio sistema de seguros, a base modusfaciendi que tambem Ihe e proprir*' pouco ou nada influindo os exempla® alheios. Para problemas de corte nacional' solugoes de indole domestica. Fora dissO' o que se pode fazer e boa retorica, rechea' da de muita especulagao.

Ltiiz MendongaeJonmllsla e assessorespecial da Fetiaseg

nao atras do prejmzo.

Totalseg e o Seguro Empresarial da Paulista que, em uma unica apolice, garante cobertura a diversos riscos por um custo menor. E a solu^ao ideal para seus clientes, sejam eles micro, pequenos ou medios empresarios. Sendo apolice unica, o Totalseg facilita ao corretor o controle das renovagoes, reduzindo seus custos operacionais. Alem da cobertura basica, o Totalseg oferece, tambem, varias coberturas adicionais. Por sua contrata^ao simplificada, livre de burocracias, pelos descontos ao Segurado, bem como sua flexibilidade e agilidade nas liquidagoes dos sinistros, o Totalseg e um dos seguros da Paulista de maior aceita^ao no mercado. Unicamente comercializado por corretores e com a confianga que o nome Pau lista traz, esse e o produto que voce pode oferecer com total tranquilidade a seus clientes.

Totalseg

O seguro empresarial da Paulista.

M E R C A D O Wfi.
centen^a
Modalidade
'I'", ■W.
Lulz Mendonqa
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L' ••• r. i*? cliente e
fV;: t;
fQ'i mmmmms 30 Revista de Seguros

Concurso vai premiar

outra vez os melhores

A exemplo do que fez no ano passado,a Fenaseg vai premiar de novo os melhores do marketing em seguros. A inscrigao deve ser feita ate 30 de setembro

AFenaseg promove este ano o

II Concurso "Os melhores do Marketing em Seguros". Com base na boa repercussao do ano passado, quando foi langado, a Comlssao Especial de Comercializagao e Marketing - CEM reviu o regulamento e resolveu dar conttnuidade ao concurso.

Os trabalbos propostos devem ter acontecido nos dois anos anteriores ao concurso.

Os trabalbos irao concorrer nas seguintes categorias: I) Novos

Produtos - voltado para pessoa fisica e para pessoa jurfdica; 2) Promogao-vendas e tnstitucional; 3)Comunicagao - destinada ao publico externo e interno; e 4) Marketing dtreto. Um jiiri de no mmimo cinco representantes do setor de marketing e comunicagao e da imprensa especializada vao julgar os "ca ses". A entrega dos premios aos vencedores sera feita em solenidade no mes de novembro, ainda sem data marcada.

Como participar

■ As inscrigoes devem ser feitas ate o dia 30 de setembro na sede da Fenaseg no Rio de Janeiro. Para se inscrever o partlcipante devera pagaT uma taxa de 60.000 TRD's e entregar, no ato da inscrigao o "case" ira concorrer. Se uma empresa qtii' ser concorrer com mats de um "case ou participar com o mesmo em mai® de uma categorla devera pagar urD^ nova taxa de Inscrlgao, com um des' conto de 30%.

CHEGOU O SEGURO QUE VOCE AJUDOU A CRIAR-

BRAS

VIDA BENEFICIO

SEGURANQA PARA QUEM VENDE E PARA QUEM COMPRA-

Atendendo a pedidos, a Brasil Seguros esta langando o seguro que voce queria para trabalhar mais seguro: Brasil Vida Beneflcio. Com mais flexibilidade, ciareza e agilidade na sua contratagao. E logico, ainda mais vantagens exclusivas ao.s seus clientes.

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■ O contrato podera ser em cruzeiros, reajustado pelo salario, ou taxa referencial plena ou parcial, ou ainda podera ser indexado pela taxa referencial mensal.

■ Contratagao sem burocracia atraves de; - guia de recolhimento da Previdencia Social ou F.G.T.S. - relagao de funcionarios fornecida pela empresa.

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Esta na hora de derrubar fronteiras

Representantes do Brasil, Argentina,Paraguai e Uruguai vao discutir a pratica do livre comercio de seguro, visando a viabilizagao do Mercoseguros

Curitiba vai sedicir, em novembro, o proximo encontro do Mercoseguros.

Sera o quarto na llnha de atuagao das delegagoes que culdam da preparagao do setor de seguros para a pra tica de livre comercio no Cone Sul. Trata-se de um desaflo para o mercado segurador brasiJeiro, na opiniao de Joao Gilberto Possiede, presidente da Pa rana Companhia de Segu ros, e um dos membros do Comite Coordenador brasileiro Mercoseguros.

Viabilizar o Tratado do Mercosul e umatarefa complexa. Alem de muito trabalho, exige persistencia e agilidade nas decisoes. Senao, corre-se o risco de se atrasar o programa acertado pelos presidentes dos paises integrantes do Mercosul (Brasil, /^gentina,Paraguai e Uruguai). Eles tem ate setembro de 1994, quando entra em vigor o Tratado, para implementar as modiflcagoes necessarias.

A visao que Joao Possiede tem do processo e didatica. Para ele, o Mer cosul representa oportunidade de desenvolvimento e aperfeigoamento para o profissional brasileiro, que para disputar espago nesse megamercado economico tera que "por a mao na graxa", como costuma dizer o chefe da delegagao brasileira, Mi guel Junqueira Perelra.

Para veneer, as dificuldades inerentes a adaptagao do mercado de seguros ao novo modelo economico, Possiede destaca a rapidez e o bomsenso como instrumentos indispens^veis ao trabalho de estruturagao do Mercoseguros. A principal delas, diz, e a legislagao protecionista, que muito prejudicou o desenvolvimento do setor. Mas que comega a tomar rumos hberalizantes.

Sem falar no processo de desregulamentagao iniciado ha alguns anos pela Susep, o Piano Diretor para o Setor de Seguros, apresentado este

pecto tecnico e o juridico do seguro. Este ultimo, por ser mais complexo, tem predominado nas reunioes. E consenso entre as delegagoes, poi" exemplo, que so com uma refornja criteriosa das leis que regem o segu ro o projeto tera condigoes de sobreviver e alcangar exito.

O assunto tem sido amplamente debatido entre as equipes da area de seguro e sera o tema principal do encontro em Curitiba. Os re presentantes brasileiros levarao para a reuniao propostas concretas de mudangas na legislagao de segu ros elaboradas pelo corpo juridico de companhias seguradoras e orgaos do setor, que, em agosto, reunera-se. tambem em Curitiba, para estudar o assunto.

•'ONTE:"MERCADO SEGURADOR" maioAU

(US$ MILHOES)

posta mais objetiva as reivindicagoes do empresariado de ver totalmente livre a atividade seguradora. E uma conquista importante no processo de abertura de mercado, avalia Possie de.

O Mercoseguros tem se debrugado sobre duas questoes basicas: o as-

Prlvatizagao — Xuteia governamental e monopolio, entretanto^ nao sao dificuldades enfrentadas apenas pelo mercado segurador bra sileiro. Varios paises da America do Sul passam ou ja passaram por problemas semelhantes. E uma questao transnacional, que so sera resolvida com empenho e perfcia dos especia' listas.

Em termos comparativos, Possie' de diz que a situagao do seguro 0° Uruguai e a mais delicada. Desd® 1911, quando foi estatizada, a ativi' dade nesse pals nao sofreu qualquet alteragao. A assinatura do Tratad"

Perfll soclo-economico do Mercosul

Mercosul, porem,levou o govemo ""Uguaio a preparar projeto de priva'2agao do seguro. A espera agora e P^la sua homologagao.

Na Argentina,o seguro convive em hi ambiente mais liberal, depois da soivencia do Instituto de Resseguque detinha o monopolio do res^^guro. j^hegao. La,a atiridade seguradora e ^ ^Seguradora e totalmente privati- da. Com esse quadro, Possiede '^®dita que as primeiras mudangas ®tivas partirao das autoridades hrut

O Paraguai e a unica partirao ^guaias.

P OS seguradores brasileiros, j htinua Possiede, a questao mais ^^P^rtante, no momento, refere-se p 'hn do monopolio do resseguro. O defende a livre negociaQ ^ em todos OS sentidos e acha que rp^°^®rno brasileiro precisa ser coecom a atual filosofia economica Pais.

api.Talvez '^'vez OS 50% de participagao 0 ,hiiaria do mercado segurador seja hlor de referencia para liberar o resseguro, sugere Possiede. De la^^Ruer modo, pondera, experih^ar outras fontes de resseguro e tpPhrtante, ate para se avaliar se fp^hiente vale a pena usar outras ga h® 9ue nao o Instituto de Ressea pena usar outras .nstitu lip do Brasil,"que sempre funciobem"

Coimpetitividade — a vercomercial, embora exija novo Portamento empresarial, mais ^0 ^jhdo, nao chega a inibir o merca>lQ^^hterno. O delegado lembra que hltimos dois anos o produto sesofrendo importantes alteComo a criagao de produtos 's rnmr>p+itiifr.o (simplificado, 'hmP eompetitivosirisco)e a informatizagao do sisA de contratagao de coberturas. se entenda com isso, porem, " o setor esteja comerciaJmente Pm-ado para enfirentar um merca

do altamente competitivo como o que se aproxima. Dai, a urgencia de se fortalecer e de melhorar a qualidade da prestagao de servigos e dos proprios produtos, alerta Possiede, que ja tem pronto o esquema logistico que vai funcionar no IV Encontro de Seguradores e Resseguradores.

Otimista em relagao aos beneficios que o Mercosul trara para a economia brasileira, e particularmente para o mercado de seguros, Possiede acredita que a competitividade encurtara o caminho para o aprimoramento profissional, do qual o Brasil nao podera se afastar.

Tambem esta convencido de que a liberdade comercial entre os paises nao provocara enxugamento de segu radoras, como ocorreu, anos atras, no

Brasil, e, mais recentemente,no Chi le, com a abertura de mercado. Esperar as vezes cansa. Por isso, empresas de seguros desses paises se adiantam no tempo fazendo seu Mercosul particular. Estao firmando acordos e convenios, principalmente nas areas de importagao, exportagao,turismo e de seguro. Neste caso, as coberturas de Transporte e de Responsabilidade Civil sao as mais comercializadas. O mercado comega a ser favoravel tambem para o seguro de Garantia, comemora Possiede, que sempre incentivou esse tipo de negocio. Segundo ele, algumas operagoes defront sao feitas ate por telefone, para agilizar a contratagao. Em sua avaliagao,as perspectivas sao animadoras, se o mercado segu rador brasileiro trabalhar rapido na adequagao do setor e um maior numero de profissionais participar desse trabalho. Para otimizar resultados e intercambios, ressalta, e tmprescindivel que as empresas segurado ras se fagam representar nas reunioes que estao sendo realizadas na Fenaseg, visando os dois foruns, Mercosul e Mercoseguros. Para o encontro de novembro, por exemplo,sera necessario um minimo de 30 participantes para a formagao de grupos de trabalho. A divulgagao e outro fator decisivo para o sucesso do empreendimento.

Efeitos Setoriais do

MERCOSEGUROS
// DO
JOAO G
O a
POSSIEDE poio e o trabalho de todo o mercado vai viabilizar o Mercoseguros'
ano pelo Governo,significa uma res-
INDICADORES SOCIAIS BRASIL ARGENTINA PARAGUAI URUGUAI Esperanga de vida (anos) 64,9 70,0 68,9 72,0^ Fecundidade (n (1/8) de filhos) 3,5 3 4,6 2.4^ Mortalidade infantil (p/1000) 63,2 32,2 '. 48,9 34,0^ Analfabetlsmo 22 5 12 Consume de calorlas/dia 2.656 3.210 2.853 2.648_^ Desemprego urbane(%) 4,3 8,6 7 2),2^ Indlcadores economlcos PIB(US$ milhoes) 486.000 74.000 4.259 8.200 PIB per capita(US$) 3.240 2.291 1.014 2.656_^ Populagao(milhoes) 150 32 4,2 2,95^ PEA (milhoes) 65 16 1,4 1,3^ Di'vlda externa(US$ milhoes) 110.000 58.000 1.600 7.300^ Reserves Ifquidas(US$ milhoes) 8.500 3.200 925 4.400^ Inflagao uhlmos 12 meses(%) 350,5 149,9 22,7 106,9^ Exportagoes 1990(LIS$ milhoes) 32,323 • 11.900 958,6 1.692^ Importagoes 1990(US$ milhoes) 18,583 4.000 1.231 1.340^ Deflclt/superavit fiscal(% P|B) 0,4 -2 0,15 -2,5^ Comercio intra-regional-exportagoes(%) 11 26 33 37^ Importagoes(%) 16 32 44 50^ Re^^s^'Amanhi^ln^^^ (Argenf/na), ElPats(Uruguai),ABC Color(Pinaguai). 34 Revista de Seguros 4 MERCOSEGUROS
DOLARES
CHILE E BOLIVIA 598 ^ERCOSU^I ARGEtfTlNA 851 BRASIL 3660 PARAGUAI RESTANTE DA AMERICA LATINA 5156 URUGUAI 140
PREMIOS DIRETOS MILHOES DE
Mercosul Posltivo % Negative % Neutro % Industria extratlva mineral 44,2 2,6 53,2 Minerals nao-metallcos 45,5 5,2 49.4 Metalurgia 66,2 2,6 31.2 SIderurgIa 69,2 0,0 30,8 Mecanica 72,2 3,8 24,1 Material eletrico e Comunlcagoes 84,6 3,8 11,5 Construgao civil 55,1 0,0 44,9 Papel e Celulose 66,7 1,3 32,1 Transportes 58,2 7,6 34,2 Qufmica e Petroqufmica 65,8 8,9 25,3 Farmaceutica 52,6 2,6 44,9 Blotecnologia 49,4 2,6 48,1 Textll 46,8 27,8 25,3 Produtos alimentares 57,0 32,9 10,1 Bebidas 47,4 23,1 29,5 Aproveltamento de recursos fiorestals 41,0 1,3 57,7 Informatica 54,4 10,1 35,4 Agropecuaria 44,3 38,0 17.7 Eletronica 59,5 10,1 30,4 Intermedlagao FInanceIra (seguro Inclui'do) 53,2 5,1 41,8 Turismo 77,0 4,1 18,9 Revista de Seguros 35

Brasil Seguros faz patrocinio cultural

A empresa optou por investir nessa area como um caminho para criar e fixar a sua imagem,alem de atrair um publico potendalmente consumidor

Sob OS olhares atentos de uma plateia de 15 mil pessoas, no Vale Anhangabaii, em Sao Paulo, no dla 14 dejunho,fol contada"A verdadeira historia da Franca". A faganha foi do grupo firances de teatro Royal de Luxe,Integrante do projeto Cargo 92, que excursionou por toda a America Latlna, a bordo | do navio Melquiades, em comemoragao aos 500 anos de Descobrimento da America.

Cena por cena, recheada de cliches, a historia se desenrola nas paginas de um livro de sete metros por quatro metros e 1,70m de largura, onde passam diante do publico personagens das Cruzadas, da Revolugao Francesa, da Segunda Guerra Mundial. De forma sarcastica e com um humor proximo a zombaria, o Royal de Luxe faz da "Veritable histoire de France" uma oportunidade para exorcizar o episodic cruel da colonizagao do Terceiro Mundo pelos povos desenvolvidos.

O evento em Sao Paulo contou com o patrocinio exclusivo da Brasil Seguros,e teve ainda a apresentagao do grupo de rock Mano Negra, considerado um grande expoente da musica modemafrancesa."Naquele dia, o Anhangabau era todo a Brasil Se guros", diz Jean Michel Lartigue, dlretor-executivo da seguradora. O entusiasmo de Lartigue revela uma bem estudada estrategica de marke ting adotada por muitas empresas nos ultimos tempos. Por um valor bem menor que os espagos publicitarios na rm'dia em geral, o patrocinio de espetaculos culturais tem ainda outras vantagens, como a criagao e fLxagao da imagem da empresa pelo publico.

Apesar do aspecto comercial de que OS patrocinios se revestem, os

de associar o nome da companhia ao do patroclnador oficial na Franga. Assurance Generable France (AGF). grupo de seguros frances, ao qual a Brasil pertence e que faturou, spmente no ultimo ano, cerca de US$ 10 bUhoes.

lados. Os eventos culturais geralmente atraem um publico potendal mente consumidor, que as empresas desejam atingir. No caso da Brasil, durante uma decada foram feitos investimentos em informatica, descentralizagao operacional e recursos

Dentro da filosofia do programa d® qualidade adotado pela empresa. conforme Lartigue, cada evento cuF tural proposto para patrocinio e cri' teriosamente selecionado. Outras investidas nesta area, como o patro cinio, em 1986, das obras do pintof Pablo Picasso,no Masp,ou a Exposigao de Arte Brasileira do seculo XX. em Paris, demonstram que a Brasf escolheu os patrocinios cultural® como um caminho.

Longe de se comparar ao mercad" frances de seguros, onde toda ® populagao e consumidora de segr"' ros, no Brasil a companhia pretend® massificar seus produtos, pored' com a estrategia de atingir o publio® certo, ou seja, pessoas com relati^'® poder aquisitivo, apreciadoras d® arte. "Por isso, o aspecto cultural ® g6 uma maneira interessante de criar uma imagem direcionada um pubhco potencial."

humanos, por isso, Lartigue admite que "Ja estava na hora de mostrar mos a nossa cara".

No inicio do ano, a Brasil foi a patrocinadora oficial da retransmissao dos Jogos de Invemo pela TV Manchete. A ideia era mostrar ao publico brasileiro a novidade, alem

A exposigao fotograflca de Jod® Musa, atualmente no Museu de Ar^^ de Sao Paulo, e o terceiro even^® patrocinado pela Brasil Seguros ne® te ano. A ideia partiu do trabalF" realizado por Musa na agropecuaT'® Tuiuiu, propriedade do grupo, e qd® seiviu para ilustrar o anuario d® companhia. Somados todos os p® trocinios, inclusive o de Musa, \o( 0 gado em US$ 5 mil, o va desembolsado pela Brasil chega US$ 250 mil.

las seguradoras no Brasil. "O homem do campo nao da importancia ao seguro. Ele segura seu automovel e nao sua colheitadeira, que vale muito mais", revela.

O pecuarista interessado no segu ro devera informar a Bemge Segura dora OS animais que pretende cobrir. Um veterinario fara uma vistoria, para examinar as condigoes de manejo e avaliar o rebanho.

O seguro nao cobre doengas, apenas mortes acidentais. Os bois cobertos serao identificados por uma tatuagem na orelha,contendo logotipo da seguradora e numeragao, e que nao causa dano ao animal, se gundo Jose Carlos de Castro.

Bemge

ja garante o boi em confinamento

^eguro inedito indeniza pecuaristas em caso morte acidental do boi no periodo de engorda premio baixo

A^emge Seguradora S.A., de Mi''as Gerais, langou em maio um ^§nro inedito no Pais, destinado a ^ob t,_ gado confinado. Ele indeniza o ^Uar"—^- — ' da t^^darista em caso de morte acidenejj sua res durante o periodo de ^^gorda, que vai de maio ou junho e .dovembroou dezembro.O premio ® 1,5% do valor de mercado do ^al, ou seja, entre Cr$ 7.500,00 12 :Cr$ h .000,00, em maio. ofie ggj.pajcelado em ate vezes. ^

r stamos atendendo reivindicagao antiga

de 7,5% do valor do animal), que cobrera hoje cerca de 1.300 animgiis. A criagao do seguro para gado confi nado foi precedida de um estudo feito pela Bemge Seguradora para o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB).

Segundo Jose Carlos de Castro, havia em Minas aproximadamente 100 mil bois sendo criados em regi-

JOSE DE CASTRO pecuaristas, que corcon- grande risco ao .4 at:'"arem num pequeno ^^ago fisico centenas de W . ais", disse o superinde seguro rural rfi^dente Jt7..®^mge Seguradora, d a C e arlos CampeUo

As principals caude morte acidental do confinado, segundo b^^ parlos,sao raios,ems^„^laamento, lutas e estresse. ^drc•"o cobre todas elas

Bemge Seguradora ja oferece de animais, desde seguros d. Sao as apolices de seguro em % J'o(minimo de 150 animais,taxa ^.9% e de seguro facultativo(taxa

O presidente da Comissao de Pecuaria de Corte da Federagao da Agricultura de Minas Gerais, Paulo Roberto Gomes de Almeida, no entanto, nao se entusiasmou com o novo seguro. "Para valer a pena, o premio tem que ser muito baixo. Eu confino desde 1976 e so perdi quatro reses ate hoje", disse. Pelos calculos do pecuarista,. cobrir 200 cabegas, apenas uma parcela do seu rebanho, Ihe custaria Cr$ 1,8 milhao. "Nao vejo vantagem", avaliou Paulo Ro berto, ressalvando desconhecer detalhes do novo seguro."Posso raudar de opiniao", explicou.

Bemge - Fundada em 1966, a Bemge Seguradora S.A. faz parte do conglomerado financeiro Bemge, do Governo de Minas Gerais. Ela ofere ce OS seguintes seguros rurais: o se guro vida produtor rural, o de penhor rural, o de animais, o agricola e o de florestas. Eles corresponderam,em 1991,a 10% dos premios da seguradora, cuja meta e dobrar o indice este ano.

O principal seguro rural e o agricola. Em 1991 ele cobriu 115 mil hectares, nas regioes do Alto Paranarba e Triangulo Mineiro, 60 mil deles plantados com soja. quase a totalidade da produgao desse grao no estado. O objetivo e atingir tr^ mil contratos e 300 mil hectares em 92.

me de confinamento, em 1991, por 700 pecuaristas. A estimativa e que 1% desses animais tenha morrido em acidentes, o que da a Bemge Se guradora o spread reduzido de 0,5%.

Para Jose Carlos de Castro,a agri cultura e a pecuaria constituem um mercado ainda pouco explorado pe-

Segundo Jose Carlos Campello de Castro, o seguro agricola tem taxas baixas(de 4% a 8%)para subsidicu o agricultor e so nao da prejuizo porque e amparado pelo Fundo de Estabilizagao do Seguro Rural,do IRB."O fundo nao resolve, porem, o problema de caixa das seguradoras. Este ano ja pagamos Ci-$ 320 milhoes e devemos chegar a Cr$ 1 bilhao, mas so receberemos do IRB em agosto ou setembro", explicou o superintendente.

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"A estimativa e que 1% dos animais morre em acidentes propojicionando um spread de0,5%"
Revista de Seguros 37

Simposio de Seguros sera em novembro

n SIAS vai repetir o sucesso do primeiro e as inscrigoes ja podem ser feitas ate 30 de outubro. Os estandes devem ser reservados ate 30 de setembro

Representantes do mercado segurador do Brasil e do exterior estarao reunidos no Rio de Janeiro de 25 a 27 de novembro no Hotel Nacional para o evento, promovido pela Fenaseg,com o apoio da Fides e da Fenacor,alem da participagao do IRE. Sera a oportunidade de discussao entre seguradores, corretores e fomecedores de equipamentos e programas, num momento marcado pela abertura, tanto no mercado de informatica quanto no de seguros.

As mudan9as sao independentes. Mas, a partir da maior competitividade, as seguradoras vao precisar ter mais recursos tecnicos para oferecer um servigo melhor e mais agU, define Gilza Gasman, vice-presidente da Comissao Espe cial de Informatica da Fenaseg. Ela explica que a estrutura de trabaIho,em relagao ao I SIAS(realizado em 90), foi alterada, de forma a

permitir uma intervengao mais dinamica dos participantes. Alem das palestras nacionais e intemacionais, havera pelo menos seis debates, que envolverao segu radores, corretores e fomecedores de informatica. Embora os temas e OS palestrantes ainda nao estejam completamente definidos, ja se sabe, por exemplo, que vira um representante do Chile para passar

sua experiencia sobre os processes de desregulamentagao e privatizagao naquele mercado. Deverao estar tambem na pauta as principals vertentes de articulagao entre ia* formatica e gestao empresarial' com terceirizagao, downsizing (descentralizagao e migragao do processamento de informagdes para maquinas de menor porte) ® rightsizing (reformulagao do us" de equipamento e sistema).

Segundo Jose Roberto Cathari' no, tambem da CEI, o II SIAS sefS ainda um espago para consolidat" projeto de padronizagao do fluX" de informagoes, que vem sendo dO' senvolvido pela Comissao. Aled' dos executivos das seguradoraSfazem parte da CEI os representad' tes do IRE, Carlos Leonardo, e dd Fenacor, Marcos Damiani.

"O IRE tem que falar com cerod de 120seguradoras e a diversidad^ de padroes de documented eletronicos pode gerar um verdd' deiro caos. Muitas seguradoras ® softhouses desenvolyeram aplied' tivos para automatizar o trabaU^" dos corretores. Mas se um corref"^ trabaiha com quatro companhidd' ele praticamente tem que quatro programas. Tem-se que pd' dronizar a entrada de dados e so se consegue com o dialogo d^d segmentos envolvidos", diz Cathd' rino.

Como participar

JA estao abertas as inscrigoes

para o II SIAS. Ate o dia 30 de outubro, a taxa esta em US$ 100 (calculado pelo DT do dia da efetivagao do pagamento) e apos essa data passara para US$ 120. Mais informagoes podem ser obtidas na Fenaseg, pelo telefone (021) 2101204, ramal 139, com Martha.

A agenda de viagens Brazil

Destination esta concedendo descontos especiais nas passagens aereas dos participantes, com excegao do trecho Rio-Sao Paulo. A empresa obteve, aiinda, pregos es peciais para hospedagem no Hotel Nacion^. As diarias foram reduzi-

Golpe do Seguro

Rio de Janeiro

Campanha do Agasalho

A primeira-dama de Sao Paulo, D. Ika Fleury (foto), presidente do ^Ondo Social de Sohdariedade do ^stado de Sao Paulo, recebeu do Presidente do Cosesp,Carlos Mar^ondes,6.647 pegas como doagao P^ra a Campanha do Agasalho ^992. Os agasalhos foram arreca"^sdos pelos funcionarios da Co®^sp, em menos de um mes, e ®^rao repassados a 1.500 entida-

des, como Sociedades Amigos de Bairro, hospitals e entidades beneflcentes.

Foram distribuidos premios simbolicos para o Departamento de Recursos Humanos, que arrecadou 1.702 pegas, e para a funcionAria Maria Celina Justo Galante, que entregou sozinha 1.217 agasalhos para a Campa nha.

Novas comissoes da Fenaseg

fenaseg acaba de criar tres noCg ^r>miss6es; de Seguro Saude, de tj^P^alizagao e de Previdencia PrivaElas serao regidas pelo novo Re^ento de Comissoes que estA *^0 elaborado pela Federagao. As

seguradoras interessadas em indicar membros para a formagao das co missoes devem entrar em contato com a Superintendencia Tecnica, atraves do fax (021)532-1270, ate o final de agosto.

das a US$ 55 para apartamento para uma pessoa, US$ 60 para duas e US$ 75 para tres. O desconto vale para as reservas pagas ate o dia 26 de setembro. Ate o dia 16 de outubro, as reservas podem ser canceladas, com reembolso do valor em cruzeiros. A Brazil Desti nation flea na Rua Visconde de Piraja, 547, grupo 712, Ipanema, Rio de Janeiro, telefone(021)2592I2I efax511-4I39.

Guia para expositores

Paralelamente ao SIAS, havera uma exposigao de equipamentos e servigos de informAtica, que ocuparA uma Area de 315 nC. Estao

disponfveis ainda 25 estandes-pa' drao (dos 35, 10 JA foram reserva' dos)de 9 m^,embora as empresas possam comprar mais de um estande.

O espago nas Areas externas, ® portanto mais expostas, custa US$ 300 por metro quadrado. Nos corredores da exposigao, o prego ^ de US$ 250 por metro quadrado.

O prazo de reserva dos expos)' tores termina no dia 30 de seteiD' bro. Os estandes deverao set montados no dia 24 a noite e removldas no dia 28. As reservas d® estande devem tambem ser feitaS com Martha, na Fenaseg.

descobriu um ffK golpe milionA- " rio de seguro. O alemao Konrad Roth e acusado de mandar matar um funcionArio para receber um se guro de vida equivalente a 500 mil marcos (cerca de Cr$ 3,6 bilhoes). Ludwing Auer, 44, foi morto em 19 de fevereiro de 1991, quando passava ferias no Brasil. A viagem foi um presente que Konrad deu ao gargom pelos sens "bons ser vigos".

O crime do seguro foi descoberto apos tnvestigagoes feitas pela Divisao de Defesa da Vida, que considerou muito suspeita a morte de Ludwing Auer. Segundo o fazendeiro alemao Gaston Cabanis, que estava com ele no dia do crime, Auer, embriagado, teria despencado da mureta de protegao da Avenida Niemeyer e caido no mar. A pob'cia, no entanto, acredita que Cabanis matou o gargom e dividiu o seguro com Konrad Roth.

Konrad contratava gargons periodicamente, e dava preferencia aos que nao tinham parentes, e os fazia assinar um seguro de vida e acidentes pessoais, sendo os beneficiArios ele e sua mulher. O consulado ale mao informou que Konrad Roth JA recebeu premios de outros dois empregados. Ele tambem responde a processes de extorsao e homicidio na Bavaria.

Pesquisa: voce decide

O que o brasileiro pensa do seguro? Esta Vcii ser a questao que a Fenaseg levarA as ruas em setembro. A pesquisa estA sendo elabofada pelo Ibope, com a ajuda da Fenaseg. Esta e a Primeira vez que uma instituigao do setor faz uma pes quisa para detectar a opiniao pu- E) que se compra? De quem se blica, uma atitude que deve ser compra? HA uma intermediagao repetida de agora em diante. do corretor ou compra-se dlreto da

9 «

seguradora? Os produtos sao ultrapassados? HA uma necessidade de novos produtos? Em que areas? Essas sao algumas das perguntas que deve rao ser respondidas na pesquisa nacional. O questionArio estA. sendo definido e vai ser aprovado pelo Conselho da Fenaseg ainda em agosto.

INFORMATICA
R A P I D A S
Revista de Seguros
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A polfcia do . • i
Revista de Seguros
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Renavam em Brasilia

O Departamento de Transito do Distrito Federa] Ja esta integrado ao Registro NacionaJ de Veiculos Automotores — Rena vam. Agora ja e possivel fazer em Brasilia as transferencias de veiculos entre os estados que possuem o registro sem burocracia. As placas dos automovels que sao amarelas,serao substltuidas gradativamente pela cor cinza, com trfe letras e quatro digitos. A integragao ao slstema Polvo aconteceu no iniclo de agosto em

Credito em conta

O corretor de seguros do Clube dos Executivos vai receber mais rapidamente a comissao do seguro que vender. Isto vai ser possivel devido ao credito em conlci, um novo servi^o oferecido pelo Executivos que vai depositar na conta-corrente do corretor a comissao de venda, no maximo 48 boras apos ser realizada a cobran^a.

O Clube dos Executivos e agora o unico clube de seguros que vai pagar comissao diaria aos corretores, de acordo com a data de efetuagao da cobranga, e ainda corrigida pela TRD.

solenidade no Palacio Buriti,com a presenga do govemador de Bra silia, Joaquim Rorlz, do ministro da Justiga, Cello Borja, e dos diretores do Detran, Detran/DF e do Denatran. O govemador de Brasflia encaminhou na ocasiao uma mensagem a Camara Legislativa criando a coordenagao do Renavam no DF e um projeto de lei que restabelece a grafificagao de atividades de transito com Jor nada de oito boras.

Seguran^a na rede

O que fazer ^ ^ "J quando um programa sigiloso da empresa e roubado ou sofre uma fraude?

Para evitar este tipo de dor de cabega, a Cbip Sbop Informatica acaba de desenvolver o "Seguranga em Rede", um~servigo que visa manter os dados dos programas em seguranga e evitar o perigo de fraudes, roubos e ate perda de informagoes.

Indeniza^oes por vendaval

Seis seguradoras do Rio Gran de do Sul vao pagar, aproximadamente, Cr$l,9 bilbao em 335 sinistros pelos vendavais ocorrldos entre os dias 5 e 8 de junbo em v^ias regioes do Estado. Apesar de vendaval nao ter um seguro especifico, o que encareceria o

SEGURADORA

Cia. Uniao de Segs. Gerais 'ochpe Seguradora S/A

Meridional Cia.de Seguros

Sul America Cia. de Seguros

Vera Cruz Seguradora

Nossaterra Cia de Seguros

Total

Terralerta preserva o Rio de Janeiro

AInter-Continental Segu

radora, do Grupo Arbi, e . ^Associagao dos Defensores

Investimento em saude

contrato, as companbias adotarao o cbamado multisseguro — uma apolice de incendio em que sao embutidos itens corao vendaval, tornado, ciclone, furacao, granizo e ate fumaga. Veja na tabela abaixo quais as seguradoras e o que cada uma vai ter que pagar.

N^DE SINISTROS 106

Schuerph visita Brasil

Wdli E.Scbuerpb (foto), diretor Area Internacion^ e de Resseguro® da companbia suiga Wintertbu"^ Swiss Insurance Company, esteV^ recentemente no Brasil para acoif' panbar o desempenbo da Itauwib' Joint venture entre a Wintertbur e ^ Itau Seguros, que presta servigos ^ varias empresas brasileiras, eprinci' jpalmente a empresas suigas radic^' das no Brasil. Willi E. Scbuerpl' declEU'ou que, no ultimo period"' mais de 50% do faturamento da Wif tertbur — em torno de US$ 10 bilb"' OS ^ vem de empresas de fora d" Suiga. Nessa primeira visita ao P^i®' ele aproveitou tambem para conbecO*^ OS dirigentes da Itau Seguros e cont3"' tar corretores, cbentes e amigos.

UAP abre filial no Chile

A UAP adquiriu o controle total d^ seguradora cbilena Continental ^ Cia de Seguros Vida e de Riscos SiiH' pies. O investimento foi de 4 milhd"^ de dolares. A Continental, que te^^ um faturamento de cerca de 30 Iboes de dolares em 91, passa a cbamar UAP Seguros Chile.

Com isso a UAP ganba mais iiid^ filial na America do Sul (ja esta pr^' sente no Brasil e no Uruguai)e ref"*^ ga a sua atuagao no continen^^ visando o Mercosul. Com a persp"'^' tiva de liberalizagao do raercado bf^ sileiro de previdencia, a experieo"' e a tecnologia da UAP Seguros Cbi'^' principalmente no ramo dos Fund" de Pensao, poderao trazer benefici" para o Brasil.

Terra,langaram o( projeto ^rralerta, cujo objetivo principal e fazer o levanta|Psnto da situagao de unida, de conservagao do Rio, "icluindo parques estaduais ^bacionais,reservas biologie areas de preservagao bibiental. O projeto sera ^senvolvido atraves de ex^brsoes de reconbecimento de defesa, a partir das quais serao Presentadas solugoes concretas P^a OS problemas detectados.

^ Terralerta tambem visa orientar ,Populagao para encaminbar de. bbcias de agressoes a natureza,es"bular OS ambientalistas e a biunidade na defesa do meio am'^nte, alem de mobilizar a midia no .^ntido de auraentar o nivel de rormagao sobre a preservagao. ^ara viabilizar o acompanbamen. Psrmanente das agoes do Terraler'b seguradora dotou os Defensores com uma unidade movel totalmente equipada parafaci ?ao ,br e agilizar o trabalbo de fiscalizae mapeamento

^ Dera, ainda, encaminbar as ncias, apos comprovadas, e ^ dos orgaos as solugoes.

. Ao Terralerta deco-

projeto inclui, ainda, a educab arnbiental, atuando junto as esbs, associagoes de moradores, i)j/''iades ecologicas, entre outras, a ^ b de transmitir informagoes sobre bgislagao ambiental, os procedipar^etros e padroes utili^ Pos para medir os fatores ^ bssivos e poluidores da natureza.

I I ^cena assume ^teramericana

^jj^biz E^Juardo Pereira de Lucena, Sjjj^bnbeiro de 43 anos,e o novo pre- (q^.^bte da Interamericana Compade Seguros Gerais, associada (/^jA^erican International Group

Lucena substitui Hamilton ^^lerchio, que assume a diregao i^j^^^bacional do grupo na presidenDivisao Latino-Americana da

bem como o modo de diminuir ou evita-los.

A primeira agao do Terralerta foi realizada no sen langamento, no dia 11 de julbo, no Alto da Boavista, quando foram feitas as medigoes dos indices de poluigao sonora e atmosferica pelo escapamento de veiculos, tendo sido realizada a regulagem dos motores poluidores no local. O proje to, no qual a seguradora investiu US$ 80 mil, tem como integrantes o jornalista Vilmar Berna, o deputado estadual Carlos Mine, o engenbeiro Guido Gelli, o advogado Francisco Sampaio,o consultor do Banco Mon dial Luis Antonio Prado, o biologo Paulo Bidegain, a engenbeira quimica Katia Medeiros e o biologo Mario Moscatelb.

A Golden Cross investe pesado em Sao Paulo: US$ 50 milboes nos proximos cinco anos. O objetivo e aumentar a assistencia medica e ampliar de 80 para 220 o niimero de leitos do Hospital Paulistano, no bairro da Bela Vista. A empresa pretende tambem construir um hospital com 200 leitos na regiao do AbC. Segundo a diregao da empresa, o interesse e ampbar a rede de bospitais proprios no Brasil. Hoje sao 19 e a expectativa e ter pelo menos um em cada capital do pais.

Visando tambem agilizar o atendimento, a Golden Cross aplicou US$ 400 mil na implantagao da primeira agencia paulista totalmente informatizada e interligada, on-line, em todo pais. Na agencia informatizada o atendimento ao associado nao demora mais de 3 minutos, enquanto nas agencias comuns a media de espera e de 15 minutos. O posto de atendi mento funciona no predio do novo Centro Administrativo da Golden Cross, na Av. Brigadeiro Luis Anto nio. Alem de Sao Paulo, ba mais tres agencias informatizadas no Brasil: duas no Rio de Janeiro e uma em Salvador.

CARTAS

■ Solicitamos seja registrado nosso reconhecimeiito pela competencia dos profissionais que editam a Reuista de Segu ros, de modo especial a de N® 799, cujas materias, no seu todo, atrairam a atengao daqueles proflssionais que mUitam no Mercado, por seu conteudo amplo e variado, com uma diagramagao modem.a.

Ricardo Feijo Padiiha, Seguros Fontoura e Padiiha, Porto Alegre.

■ Gostaria de contar com uma assinatura desta valiosa revista, pois servira de estudo e pesquisa na minha Diretoria.

Informo que,a despeito da existencia da Fundagao Escola Nacional de Seguros (Funenseg)e

da Biblioteca de Seguros do IRE, nao sao disseminados os assuntos relativos a area securitaria, e como tenho a pretensao do dominio nesta area para auxiUar o men ministerio. solicito esta preciosa publicagao. Oto Guimaraes Santa Rita — Ten. Cel. Eng., Chefe da Divisao de Estatistica do Ministerio da Aeronautica, Rio de Janeiro.

■a Nhock Produgoes Artisticas Ltda, produtora do espetaculo teatral "Floresta Amazonica em Sonho de uma Noite de Verao", parabeniza a Fenaseg pela excelente revista e agradece pelo carinho e beleza da materia so bre nosso trabalho na Revista de Seguros.

Antonio Gilberto, produtor

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INDENIZAQOES(em mllhoes) 54 42 50 70 13 335 739,72 61,48 185,00* 350,00 100,00 Pelo menos 1. 13,00 469,20 mais Cr$422
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40 Revista de Seguros Revista de Seguros 41

Trabalho vale ouro

Na Franga,meio seculo de traba lho na mesma empresa vale ouro.E por isso, Bernardino Rocha Bessa Borges(foto), diretor secretmo-geral da UAP Seguros,recebeu medaIha de ouro do Ministerlo do Trabalho da Franga em homenagem aos 50 anos dedicados a companhla. A condecoragao fol uma indicaQao do presidente da UAP

L'Unlon des Assurances de Paris, Jean Peyrelevade.A medalhafol entregue em solenldade reahzada na matrlz da UAP Seguros no Rio, por Jacques Aveaux, diretor do setor Americas da UAP Intemaclonal.

Dossie do corretor Seguro Rural

Os corretores da UAP Seguros vao agora poder acompanhar meIhor o desempenho dos seus segu ros. E que a UAP langou o Dossie do Corretor, um conjunto de sels relatorlos destlnados a auxillar o corre tor na gestao da sua cartelra de seguros comerclallzados com a companhla. As Informagoes permltlrao o acompanhEimento do resultado da produqao (emlssao, cobranga, slnlstros e comlssoes) ramo a ramo, no mes e acumulado no ano. Emltldo mensalmente, o dossie estara dlsponfvel nas sucursals da UAP a partlr do dia 10 de cada mes.

Os deputados estaduals catarinenses NUson Nandl, Lulz Basso e IdevUno Luis Furlanetto foram conhecer de perto o Seguro Rural da Cosesp. Segundo o deputado Nllson Nandl, o govemo de Santa Catarlna pretende criar um orgao nos moldes da Cosesp para substltulr o Proagro. O Seguro Rural e o unico do Pals a garantlr o agrlcultor contra os rlscos de quebra da safra. No atual clclo agrlcola, a Cosesp reahzou 40 mil seguros e ja pagou mals de Cr$ 15 bilboes em Indenlzaqoes aos agrlcultores de Sao Paulo. Hoje, 100% dos contratos de Seguro Rural de Sao Paulo sao reahzados pela Cosesp.

EVENTOS

I Congresso Estadual de Cor retores de Seguros do Estado do Rio Grande do Sul — de 17a 19 de setembro — Promovldo pelo Sincor-RS,o evento tem o apolo da Fenacor, Fenaseg, Funenseg, Susep e ERB.Pela prlmelra vez o mercado de seguro gaucho sera palco de um encontro dessa natureza, que ira debater, entre outros temas, as atlvldades de seguro no Ambito do Mercosul. InformaQoes pelo telefone(051)233-4999 e fax (051)229-4275.

Pesquisa e imagem

A maloria dos empresarlos nao sabe como trabaIhar a imagem de suas empresas. Isto e o que revela a pesquisa encomendada pela agenda BursonMarsteUer com os ^ principals executivos de 35 das malores empresas do Pals. Apesq^^'" sa constata que 45% dos entrevlst^' dos nao tem nenhum controle sobf^ OS Investlmentos da empresa coi® propaganda,e que 71% deles acredj' tam ser a teve a mldla que consohda a imagem das empresa®' Mas o presidente da Burson-Mat® teller, Luis Carlos Andrade, desmef te o mito da teve."A consolldagao Imagem deve ser felta pela mldia if pressa, por ser mals seletlva".

Para ele, a comunlcagao corpo^"^ tiva alnda e pouco avallada pel"® executivos no Brasll. Isto e revela'^^ pelos resultados da pesquisa: trabalhar aImagem junto aosfunci" naiios, 77% optaram por prorQO^^ festas de fun de ano,e 66% prefer"f organlzar um campeonato de bol. Quanto a imagem externamaloria dos entrevistados acredd no contato direto com o consumid"^^ e apenas 3% entendem set ^ comunicaqao corporatlva uma forf de a empresa tomar-se mals trah® parente perante seus consumldor"®

Pedimosum pfngo deaten^do parafelardesaude.

Do val conhecer, ponto por 5 a mals completa famflia de saude do mercado:a famflia g Bradesco.Com a experiencia d evolu^ao dos produtos il?"*^<lesco Seguros,cada membro foi criado para atender Sa voce precisa. Os Seguros Ude Bradesco representam e confiabilidade.E seja qual as ^ ®scolhido por voce,tera tQ^^tagens abaixo,comuns a **08 eles:

a 90 dias de internagao por in ^ "'P vigencia do seguro, ^ '•elusive em UTI; ^eornodagao e aiimentagao para Ornpanhantes de menores de 12 anos ^ "^fernados; ^ '^errio^ao de paciente em ambulancia; de*^earencia para atendimento doscasos ^ ^cidentes pessoais;

Para quem quer proteger a famnia dos grandes rlscos

Marketing no Cone Sul — Florlanopolis val sedlar entre os dlas 4 e 6 de novembro o 1" Congresso de Marketing do Cone Sul patroclnado pela Assocla9ao dos Dirlgentes de Vendas do Brasll — ADVB.

Entre os conferenclstas estao o exsecret^lo de Estado dos Estados Unldos, Henry Kissinger, o presi dente do Banco Interamericano de Desenvolvlmento,Enrique Igleslas e o ex-mlnistro da Economia do Chile, Hernan Buchl.O Congresso val colocar em debate as relagoes globais do marketing do Cone Sul.

Semlnaiio ita Franga — A Federagao das Entidades Asegura' doras promovera entre os dlas 14 e 17 de setembro,em Paris, o Semlnario do Seguro na Franga"O Semlnario val abordar os novos aspectos do seguro de pessoas e ^ destlnado a dlrigentes e executi vos de seguradoras de todos oS pai'ses.

Mals Informagoes na Federaclon Francesa de Las Entidade® Aseguradoras no telefon® 42.47.93.14, fax: 42.47.93.11 ® telex 282 588 F FEDASSU.

^Pbrem despesas de: internagao para (rg'^'"8ias em geral e urgencias cimicas, p^enento ambulatorialsem internagao 3 Pequenas cirurgias, casos de ^ 'dentes pessoais,radio e quimioterapia; ^Pbrem,durante a internagao: despesas Q l^^uiedicamentos, anestesicos, g^Senio,sala cirurgica,services gerais de g 'ermagem,leitos especiais, monitores j Pda aparelhagem indispensavel ao dj^u^ento, incluindo alimentagao , 'etica, quando indicada; ^^_fUdimento em todo o territorio ,^^cional; Cdg'^^P Saude Bradesco que dispensa , Pdsitos e guias de internagao; Spi^'dade na obtengao de informa^oes ^J^re o seguro contratado, atraves o Sas — Sistema de Atendimento ao ^gurado.

BBUDESGO

Garante:•opgao de escolha de medicose hospitals, com acomodagaoem quarto com banheiro privativo •opgao de 5 pianos para calculo do valor de reembolso dos honorarios medicos•pagamento integral das despesas hospitalares cobertas • cobertura adicional gratuita de Remissao: em caso de morte do Segurado Titular por evento coberto,os dependentes podem usar o segurosem pagar nada por ate 5 anos.E voce tem a opgao de contratar:•gravideze parto•diaria de perda de renda:indenizagao complementar ao Segurado Titular,sem necessidade de comprovar despesas, de ate 12 diarias hospitalares, a partir do 5? dia de internagao, inclusive, de acordo com o valor da diaria escolhido.

h|Ail quem quer prote^ao para pequeno e

■ ■■IIIWI grande risco

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® ® Garante: • opgaodeescolhermedicos, hospitais,cimicas ^0DDBBHADESCD elaboratorios, comreembolsolimitado^Tab'elasda Bradesco Seguros • opgao pormedicos, hospitais, clinicas e laboratorios referenciados, com pagamento feito diretamente pela Seguradora • consultas medicas • exames complementares • fisioterapia para acidentes pessoais • gravidez e parto • cobertura adicional gratuita de Remissao • acomodagao em quarto com banheiro privativo.

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Hospitalar

Para quem quer ter uma empresa sauddvel l^^ll H B^l e produtiva

1111^1 II* varias modalidades de seguros, especfficas para ^MBmSBHADESCD pequenas, medias egrandes empresas • possibilidade de conjugar modalidades diferentes de seguros e coberturas para diferentes categorias de funcionarios de uma mesma empresa • diferentes opgoes de coberturas, desde internagao ate consulta, dependendo doseguro • opgaopelalivre escolha de medicos, hospitais, cimicas e laboratorios • opgao pormedicos e instituigoes referenciados • acomodagao em quarto com banheiro privativo • emissao de relatorios gerenciais mensais para acompanhamento e controle da utilizagao do seguro.

Produtos

R A P D A S
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Revista de Seguros
BRADESCO SEGUROS Pega ao seu Corretor.

3 DECADAS DE BOSSA NOVA* * FLAMENGO5 VEZES CAMPEAO No MfNIMO 8 ANOS PARA A MATURIDADE DE UM WHISKY

9PLANETAS NO NOSSO SISTEMA SOLAR

12 TRABALHOS DE HERCULES

25 Olxmpiadas

30 ANOS QUE OS Beatles mudaram o mundo

42 ANOS DE TELEVISAO DO BRASIL ,

50 ANOS DE Caetano Veloso

A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS

91 ANOS DE HENRIQUETA BRIEBA

100 ANOS DE COPACABANA

200

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w. i (/iSSSl>,y ■ 'y ''A 4 'Iv,?! 800 NtiMEROS DE HISTORIA OFICIAL NAO E PARA QUALQUER UM. Revista DE Seguros ANO 73•800•JUL/AGO•1992 A ifff Vc '• ' FENASEG Federa^ao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitaliza^ao
ANOS DE Mozart
365 iGREJAs EM Salvador 500 ANOS DE DESCOBERTA DA AMERICA S:*-

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