T1778 - Revista de Seguros - set/out de 1992_1992

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Economia dinamica, interior rico e prospero, criagao do Mercosul. As perspectivas da regiao Sul sao animadoras. Mesmo colhendo resultados qua nao projetam crescimento significativo em relagao ao ano passado, as empresas se preparam para o novo mercado qua sa dasanha a partir da implantagao do Piano Dirator, invastindo am automagao, buscando axcalencia na qualidada dos sarvigos ofaracidos a rpforgando os dapartamentos da Marketing para o langamanto da novos produtos. O Sul asta pronto para ingrassar numa nova era, a da modarnidada.

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tUE PROTEGE ATE O CAIXA DO CONDOMI'NIO.

MERCADO DOSUL APOSTA NO PLANO DIRETOR E EXPANDE SUAS FRONTEIRAS Odesempenhc do mercado se-

gurador na regiao Sul num ano diffcil como este, marcado pela recessao,atesta sua maturidade e a capacidade de absorver as medidas liberalizantes e modernizadoras do Piano Diretor.

Mesmo sem registrar crescimento em termos giobais — embora alguns ramos apresentem incremento e haja compensagao entre as carteiras —,o setor conseguiu driblar a crise e se manteve estavel. Dirigentes das entidades do setor e empresarios depositam esperangas no Piano Diretor."So teremos meihorias, pois o consumidor tera a sua escolha os melhores pregos e mais alternativas para a es colha dos produtos", afirma Sergio

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A busca da quaiidade total e a meta das seguradoras do Rio Grande do Sul, segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capita lizagao do Estado, Miguel Junqueira Pe reira. "A recessao feriu todos os setores produtivos do pais, e o mercado segurador tambem sofre com ela. O setor erixugou seus quadros, e a quaiidade esta suplantando a quantidade de funcionarios", diz o presidente, resumindoasituagao do mercado.

Pelos dados do Anexo Estatistico do Piano Diretor, com ievantamentos feitos em 1975, 1980, 1985 e 1987,0 Rio Gran de do Sul,que conservou no ano passado o quarto iugarno ranking nac\onainare\agao premios/PIB, apresentatendenciade queda."Com participagao de 4,5% da produgao do pais, mantivemos o iugar nesse ranking, mas nosso Estado apresentou queda na produgao de 13,95%.

Em 1990, na mesma quarta coiocagao, nosso percentual era de 5,23% do total , afirma Junqueira, Interior -A principal diferenciagao do Piercado gaucho em relagao ao restante do pafe,segundo o presidente do Sindica to dos Corretores de Seguros e Capitali zagao do Rio Grande do Sul, Sergio Alfredo Petzhoid, e a potencialidade do interior do Estado,formado,em boa parte.

Baumgarten Junior, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Segu ros Privados e de Capitalizagao do Rio Grande do Sul, e diretor da Phenix Seguradora, um entusiasta do Piano.

Uma das dificuldades de expansao do mercado esta nas caracterfsticas economicas da regiao. O peso da agropecuaria, nos tres Estados que a compoem, alija o setor de um foco de dinamismo. A agriculture e a pecuaria sao de dificil acesso ao seguro, devido aos problemas inerentes a essas atividades,sujeitas a catastrofes e intemperies.

Mas ha um fator a favor do merca do; o interior nao fica apartado do desenvolvimento economico, permitindo expansao dasfronteiras do setor para alem da capital. A propria colonizagao do Sul,feita por alemaes e italianos, principalmente, some pontos para o mercado, pois a cultura europeia va lorize o seguro.

peia imigragao aiema e italiana. "Para os europeus, a instituigao do seguro e essenciai", diz Petzhoid.

No Rio Grande do Sul, 68% dos premios das seguradoras estao no interior, contra 32% de participagao da capital, Porto Alegre. Nos demais Estados do Sul, segundo Petzhoid, a distribuigao da pro dugao entre capital e interior e, em gerai, de 50%.

Prova da pujanga do interior gaucho e que a regiao tem a unica seguradora brasiieira com sede fora da capital. A Novo Hamburgo Companhiade Seguros,seriada em Novo Hamburgo, no prospero Vale dos Sinos — principal polo produtor e exportador de calgados brasiieiros —,e a 23® empresa no ranking nacionai das seguradoras.

A Novo Hamburgo faturou Cr$ 67 bi lboes no primeiro semestre deste ano.

O dlretor-presldente da empre sa, Ricardo Ody, afirma que a Novo Hamburgo conse guiu veneer as dificuldades impostas pela cri se economica com aumento de eficiencia. A em presa tambem investiu pesado em informatica: US$

Mercosul: boas perspectivas

A proximidade com os paises que compoem o Mercosul vai beneficlar a regiao. Os empresarios esperam bons negbcios em varies ramos, Um deles e o transporte internacional de mercadorlas. As em presas brasiieiras tambem podem entrar na area de resseguros, abocanhando fatlas que as companhias dos pais do Mercosul mandam para o exterior. As seguradoras podem assumir resseguro excedente desses paises, formando um pool de resseguro de incendiose riscos afins. Apesardas boas perspectivas, o presidente do Sin dicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao no RS, Miguel Junqueira Pereira, acredita que, num primeiro momento, Ar gentina e Uruguai terao mais vantagens do que o Brasil, que tem a grande maioria da populagao no Cone Sul.

FINALMENTE UM SEGURO
MERCADO
SEGURADOR
S^U OSWURODO
R E R SINDICO HUTONDOfffio
Parana
"Rio Grande do Sul ocupa 4lugar,com 4,5% da produgao nacionai"
Revisfa de Seguros • 3 • Caderno Regional/Sul
Miguel Junqueira

MERCADO SEGURADOR

500 mil para Instalar equipamentos de interiigaqao entre as sucursals. "A informatica e uma tendencia do setor", diz Ody.

Fraudes — O Rio Grande do Sul e o terceiro Estado em numeros de seguradoras, so perdendo para Sao Paulo e Rio de Janeiro. Mesmo com a arise, duas no vas empresas vieram se juntar as 12 nele sediadas,a Edel e a Habitasui. No primeiro semestre deste ano,d faturamento das seguradoras sediadas no Rio Grande do Sul foi de Cr$ 375 bilhoes.

O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Gapitalizagao do Estado, Sergio Baumgarten Junior, afirmou que a recessao fez crescer o numero de fraudes contra as segu radoras."O Sindicato e demais entidades do setor tem,como uma de suas metas, a criagao de um cadastro de fraudadores, uma especie de SPG (Servigo de Protegao ao Gredito) do mercado segurador, para barrar as tentativas de golpes contra as empresas, desde o seguro de automoveis ate o seguro de vida", diz Baumgar ten.

Entusiasmo — Baumgarten,que e Diretor da Phenix Seguradora,37® colocada no ranWng nacional das seguradoras, e um entusiastado Piano Diretor. Ele acredita que as medidas contidas no Piano terao como efeito a dinamizagao do mercado. "Poderemos desenvolver novos produtos,e atender melhor as necessidades do consumidor", diz. Ele alerta, no entanto, para a necessidade de que as empresas se preparem com bom planejamento. "As seguradoras devem investir em informatica e propaganda, modernizando-se. Quem nao mudar sua filosofia de trabalho corre o risco de fechar as portas", preve Baumgarten.

A Phenix esta implantando a interligagao de suas filiais de Sao Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Parana e Santa Gatarina, num projeto que devera estar conclufdo ate o final do ano. A partir de 1993, sera reforgado o departamento de Marketing, para o langamento de novos produtos com pregos diferenciados, estrategia para enfrentar a competitividade do mercado. O faturamento da Phenix, para este ano,e estimado em US$ 35 miIhoes. Fundada em 1879, e a quarta se guradora mais antiga do pats, e tem 400 funcionarios.

Nao-fumantes — A Gompanhia de Seguros Previdencia do Sul, 52® coloca da no ranking, tem como destaque um produto comercializado nacionalmente, o Previdencia 2000, seguro de vida e acidentes pessoais, que inova ao propor descontos para mulheres e nao-fuman tes, em fungao dos dados sobre a maior expectativa de vida desses grupos. A empresa oferece, ainda, o benefi'cio do Cliente Preferenciai. Todos os segurados do Previdencia 2000(com premio mensal igual ou superior a Cr$82 mil, valor de setembro) tem isengao da franquia em seu seguro de automovel.

PARANA SEDIA 35 MAIOR GRUPO SEGURADOR DO BRASIL

Estado essencialmente agricola,o Parana tem a sua atividade economica garantida pelas duas safras anuais. Sede da terceira maior empresa seguradora do pats, 0 Grupo Bamerindus, 0 Estado contabiiiza cerca de 6% do volume de negocios ao setor, em termos nacionais, segundo dadosfornecidos pelo Sindica to dos Corretores do Parana.

As seguradoras que atuam no Pa rana estao enfrentando problemas com 0 crescimento dos roubos e furtos de automoveis."Uma de nossas metas para este ano e reduzir essas ocorrencias. Ja entramos em contato com as autoridades, que estao cuidando do assunto", diz o Vice-presi dente do Sindicato das Seguradoras, Jose Antonio Santa Ritta Rocha. Consequencia da recessao e do achatamento salarial, na visao de Santa Ritta houve, neste ano, retragao do ramo Vida. "Os seguros de vida sao contratados pelos consurnidores com base nos seus ganhos. A crise esta provocando queda acentuada nesses premios", afirma ele.0 seguro saude e o que apresenta maior crescimento, seguindo a ten dencia de mercado verificada era todo o pais, seguido por Incendio.

Seguro Agricola-O destaque,no Parana, e o seguro agricola. "A Cocap e a Contriguagu sao exempios de grandes corretoras de seguros ligadas a agricultura, ambas de grupos cooperatives, que seguram a proprie cooperativa, seus associados e fun cionarios", diz Santa Ritta. Mas os empresas privadas nao tem acesso a essa fatia do mercado, pois a agricul tura e uma atividade sujeita aos humores do tempo, que pode colocar a perder safras inteiras. Para Santa R'f' ta, a iniciativa privada so poderia assumir OS riscos dessa atividade nufn seguro cooperative entre as segura doras, nos moldes da carteira de se guros do Sistema Financeiro da Habitagao

O presidente do Sindicato dos Cor retores do Parana, Renato Bechara Amin, acredita que 0 seguro privado na atividade agricola so seria viabilizado com a participagao do govemo. "O que esta previsto no Piano Diretor e interessante: o governo banca as catastrofes e as seguradoras priva das, OS sinistros isolados. Seriam dois seguros,e nao um complemento do seguro oficial", diz Amin.

Empresa - Com cerca de 8% do mercado nacional,0 Grupo Bamerin dus fatura US$ 550 milhoes por ano com seguros, outros US$ 66 milhoes com capitalizagao, e ostenta uma taxa de crescimento real, para o periodo de Janeiro a maio deste ano, de 7,4%. Nos ultimos 18 meses,segundo o Superintendente da Bamerindus Seguros, Jose Luiz Osti Muggiati, foram langados 23 produtos no merca do. O ramo Automovel/RCF representa 41% dos premios, segui do de Vida (13,76%) e Incendio (13,47%). O grupo estadando enfase

ECONGMIA FORTE VAIPUXAR MERCADO

Santa Gatarina, apesar dos numeros significativos de sua economia,tem apenas uma seguradora com sede no Esta do, a Gatarinense Seguros, que se encontra em processo de liquidagao extrajudicial. Sao 90 seguradoras operando com sucursais no Estado, e 870 correto res em atuagao.

Ate 1971, Santa Gatarina sediava a seguradora Patria. Nesse ano, ela foi comprada pelo Grupo Bradesco,0 2® no ranking das seguradoras."A Patria esta muito bem,e a segunda maior segurado ra do grupo em volume de negdcios", diz

Garlos Roberto Gosta Pinto, Diretor de Gontabilidade do Grupo Bradesco de Se guros. Asede da seguradora, hoje,eo Rio de Janeiro. Individualmente, a Patria detem 1,25% do mercado segurador,garantindo 0 26® lugar no ranking. "Mas se rnedirmos pela rentabilidade, tomando como base os dados de junho, ela se posicionaria em 15®.lugar", garante o diretor.

0 maior volume de arrecadagao de pr§rhios da Patria vem dos seguros do Sistema Financeiro da Habitagao, em Santa Gatarina, Parana e no interior de Sao Paulo. Em Santa Gatarina, a maior produgao da empresa vem de Joinvile e

aos produtos relacionados ao ramo Saude,e pretende ingressar no mer cado argentino,com vistas ao Mercosul.

A ItacolomI Companhia de Segu ros, que ocupa a 85® colocagao no rankingdas seguradoras, iniciou suas operagoes em Janeiro deste ano, atuando apenas com seguro de vida em grupo. Segundo 0 Superin tendente da empresa, Pedro Schwab, uma pesquisa realizada pela Itacolomi revelou que a populagao do Sul vive mais tempo. "Criamos, entao, uma tabela de expectativa de vida regionalizada", diz ele. A mesma pesquisa revelou, ainda, que a grande massa de assalariados nao tem acesso ao seguro. Por isso, de acordo com Schwab, a empresa oferece algumas garantias adicionais atraentes para as clas ses de renda mais baixa, como cesta basica de alimentagao por tres meses; 40 vales-transportes ao mes, por tres meses; custas de in-

ventario e uma ajuda em dinheiro, o ajuste financeiro, tambem por tres meses.

A Parana Seguros pretende abocanhar uma fatia do mercado de se guro garantia, area em que pretende se especializar a partir da definigao da nova lei que regulamentar o pro cesso de licitagao para obras e servigos publicos. O projeto de lei esta tramitando no Senado."Estamos trabalhando para divulgar 0 seguro ga rantia", diz Joao Gilberto Possiede, Presidente da empresa,quetem 47% de suas agoes nas maos do Grupo Bamerindus,30% com o Banco do Estado do Parana,20% com duas se guradoras alemas, e mais 3% com pessoas fisicas. O seguro garantia, modalidade amplamente utilizada nos Estados Unidos e Europa, ga rante a conclusao de obras, tanto publicas quanto privadas, em case defalencia ou problemas do empreiteiro.

Blumenau, seguidas por Florianopolis.

"Em Joinvile, Saude vem em primeiro lu gar, seguido por Autos/RGF e Incendio; Blumenau, mantem Saude na lideranga, seguido por Auto/RGF, Vida e Incendio.

Ja em Florianopolis, a lideranga e do ramo Auto, com Incendio e Saude em seguida", informa Gosta Pinto. A ten dencia, segundo ele, e crescer para o interior do Estado, ainda nao totalmente explorado, principalmente na carteira de saude.

Privatlzagao — O presidente do Sin dicato das Empresas de Seguros e de Gapitalizagao de Santa Gatarina, Ademir Francisco Donini, acredita que a privatizagao da area de acidentes de trabalho

trara grande impulso ao mercado. "Em Santa Gatarina, esperamos crescimento de 100% nessa drea ate o final de 1992, com a privatlzagao", afirma ele. As medi das liberalizantes do Piano Diretor, se gundo Donini, tambem terao impacto sobre o mercado catarinense. Gom a nacionalizagao dos custos dos produtos, as seguradoras poderao trabalhar na diregao de faixas ainda nao exploradas. Para 0 ramo Vida, os empresarios preveem crescimento de 40%, ate 0 final do proxi mo ano."Com o perfil industrial de nossa economia e a renda per capita do Estado, Santa Gatarina vai crescer no mesmo ritmo que o restante do pals", garante Donini.

SEGURADOR
MERCADO
1 1
"0 seguro agricola so serIa viavel para as empresas em sistemas cooperatives"
Santa Ritta
Jose Muggiatie superintendente da Bamerindus Seguros
"Privatizagao de acidentes de trabalho dara forte impulse ao mercado"
Ademir Donini
Revisfa de Seguros • 4 • Caderno Regional/Sul 4 Revisfa de Seguros • 5 • Caderno Regional/Sul

EMPREGAQOSPA

CONSTRUCAO TEM SEGURO DE VIDA EXCLUSIVO

Hacerca de um anoe meio,

Santa Catarina vem implantando um projeto-piloto para seguros no Brasil: o Conseprev (Clube de Seguros e Previdencia dos Empregados e Empregadores da Construpao Ci vil). A iniciativa partiu dos sindicatos da categoria de Fiorianopolis e Baineario Camboriu, onde os trabalhadores obtiveram o beneficio do seguro de vida, nos dissfdios. A medida e baseada na estimativa de que 25% dos acidentes de trabalho do pais — e o Brasil e um dos campeoes nessas ocorrencias — sao registrados no setor.

O Conseprev atende a 6,2 mil trabalhadores da construgao civil, de 184 empresas do Estado, llgadas aos Sindicatos das Industrias da Construgao (Sinduscon) de Fiorianopolis, Baineario Cambo riu, Blumenau, Joinville e Criciuma. A abrangencia ainda e pequena porque varias entidades

SANTA CATARINA

INAUGURAMODAUDADE DE SEGURO SEMRISCO

PARACEREAIS

Os comerciantes de mercadorias e cereals de Santa Catarina foram brindados com um seguro inedito no pais que, numa unica apolice, cobre riscos como assaltos a mao armada, roubo, incendio, acidentes de transportes, vendaval e greves. A Bolsa de

da classe, de outros municipios do Estado, se recusam a aceitar a reivindicagao dos trabalhadores e nao tem empre sas associadas ao Conseprev.

O Clube de Seguros e forma-

do porum-poo/de quatro seguradoras — as paulistas Icatu, Vera Cruz e Indiana e a carioca Roma —,que dividem os premios e pagamentos em partes iguais. Ate setembro passado,fo ram pagos pelo Conseprev 16 se

Segundo o superintendente do Conseprev, Ademir Pinheiro, a Camara Brasileira da Industria da Construgao (CBIC) pretende ampliar a iniciativa catarinense para todo o pais, ate final deste ano. A medida, acrescenta, vai permitir que qualquer empresa, mesmo isoladamente, participe do Clube de Seguros. Atualmente, os autonomos sao aceitos, desde que tenham firma individual registrada.

guros de vida(por morte acidental ou natural), cujo beneficio foi de milhoes cada, totalizan- do Cr$ 188,8 milhoes pagos. Os pagamentos efetuados com auxilo-doenga(afastamento do traba- ^o por mais de 90 dias)foram de Cr$ 11,2 milhoes.

O projeto implantado em Santa J-atarina jafoi copiado por Minas Serais, Parana e Rio de Janeiro

Mercadorias e Cereals(BMC)do

tstado langou, dia 1^ de outubro 0segum no risk— o primeiro para mercadorias negociadas na bol sa. Agarantia se estende a armazenagem e transportes.

Antes do produto estsecial para mercadorias, o custo do seguio para cada risco encareceria o pre50final em 10 ou 12%.O no risk e garantido por um poo/de segura doras, lideradas pela Bradesco

° presidente da BMC/SC e presidente da Associagao Brasileira de Bolsas de Mercadorias e Cereals, Mario Pe-

Na avaliagao de Pinheiyos, a ampliagao do Conseprev e cortsequente aumento de segurados vao permitir a redugao dos custos para as empresas optantes, a° mesmo tempo em que tornara o produto mais rentavel para as se guradoras."O ideal seriam pe'P menos 200 mil segurados", estima. Ele acredita que, com o aUmento das empresas partlcipantes. as seguradoras poderao oferecet pregos mais atrantes para aquelas que apresentarem melhores condigoes de seguranga do trabaIho.

Apesar da falta de estatisticas oficiais, estima-se que Santa Ca tarina tenha 120 mil pessoas empregadas no setor da constru5ao civil, o que significa que menos d® 5% sao segurados pelo Conse prev. Cada empresa paga, mensalmente, Cr$ 5,9 mil 9°^ funcionario segurado.

trelli Filho, nao existia, ate entao. nenhum seguro especifico para ® setor.

O sistema de Bolsas de Merca dorias e Cereals interliga, atual mente, 23 unidades em todo a pals. Num leilao o corretor pod® operar de qualquer parte do Bra' sil, comprando mercadoria d® qualquer bolsa. Santa Catarina ® pioneira na adogao do seguro risk e os demais estados devera® ser contemplados a partir de nO' vembro.O projeto catarinense e a piloto do sistema.

EXPERIENCIA EUROPEIMPRESSIONA CORRETORES DO SUL

O fim de uma inercia de praticamente 40 anos, decretada pela implantagao do novo Piano Diretor, que modifica radicalmente a sistematica de seguros, foi a tonica do discurso do presidente do Sindicato dos Cqrretores do Rio Grande do Sul, Sergio Alfredo Petzhold, durante o I Congresso Estadual da Categoria."O amadorismo acabou. Tenho certeza de que o proprio mercado tratara de exorcizar os aventureiros, dando lugar a competencia e ao profissionalismo", afirmou.

Petzhold destacou a grande modificagao imposta pelo Piano Diretor que, na sua avalia5ao, e a desvinculaQao do"casamento do corretor com uma unica seguradora. As mudanqas decorrentes do piano tambem mereceram parte

do discurso do entao superinten dente da Susep, Walter Graneiro, que defendeu a redefinigao do papel desempenhado pelaentidade.

"A Susep tem que deixar de ser um servigo publico, para se tornar um servigo para o publico", afir mou.

Mas o que mais impressionou as 400 pessoas presentes no con gresso foi a grandeza do mercado segurador europeu, mostrada pelo superintendente da Zurich Anglo, Jose Antonio Graga Duarte. Ele falou sobre as consequencias da futura unidade do continents no setor de seguros e sobre o Seguro Unico na Europa e suas consequencias no mercado mundial. "O Seguro no Primeiro Mundo"foi a primeira palestra do congresso, que tambem debateu as principals assimetrias e dificuldades que deverao ser levadas em conta na unificagao do merca do do Cone Sul, com o Mercoseguros.

No box ao lado, os principals anseios dos corretores do Estado do Rio Grande do Sul, expressos no documento "Carta de Gramado"

Carta de Gramado

Os corretores de seguros do Rio Grande do Sul reuniram-se em Gra mado,em seu primeiro congresso es tadual, no dia em que entrou em vigor uma nova politics, com consequen cias imediatas para o setor. Por esta carta, apresentam o seu entendimento em reiagao a:

P>- Que a coesao da classe e essencial para que os seus objetivos, no contexto geral da instituigao de segu ros, sejam atingidos. E fundamental, ainda, neste momenta em que se encontra em implantagao o projeto de modernizagao do seguro no Brasii;

2®-Que a importancia do corretor de seguros na defesa dos interesses do segurado e primordial e complementar a todo o contexto do sistema de seguros:

32 _ Q(jq ratificam o seu apoio ao novo piano diretor de seguros, ora em infcio de implantagao. ressalvando a necessidade de um acompanhamento permanente das medidas a serem introduzidas e assegurando que estas reflitam o respeito aos interesses leg^imos de cada integrante do siste ma, e sobretudo do segurado:

4®- Que a participagao ativa do corretor de seguros gaucho neste congresso demonstrou o alto nivel de olis^ provssionalizagao e desenvolvimento politico, tao proprios da personalidade gaucha aguerrida e destemida.

Gramado, 19 de setembro de 1992

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EVENTOS PATROaNKD ZURICH ANOLQ IDCHI>£ O'muom(1
Abertura do I Congresso Estadual de Corretores de Seguros do Rio Grande do Sul
Revista de Seguros •6 • Caderno Regional/Sul Revista
de Seguros • 7 • Caderno Regional/Sul

AINFLUENCIA DOS IMIGRANTES NO ESTILO DE VIDA SUL CO I lUV DO

Aregiao Sul,composta pe-

los Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Parana, e a mais europeizada do pafs. Seu processo de ocupagao comegou^no'secuio XVll,mas foi acentuado no seculo XIX, a partir de 1824, com a entrada de imigrantes germanicos, italianos e eslavos. Os imigrantes trouxeram seu estilo de vida para o sul brasileiro fazendo surgir cidades como Blumenau, Gramado e Caxias do Sul.

Aeconomia da regiao, dominada pela agropecuaria, ganhou um forte ifnpulso nas ultimas decadas com a instalagao de industrias,em especial nas areas metropolitanas de Porto Alegre, Curitiba e Florianopolis, alem do interior Catarinense.

Aagricultura comercial, pratlca da com boa tecnica, produz trigo, soja, milho, arroz,feijao e tabaco. No Rio Grande do Sul, destaca-se a pecuaria bovina dos pampas e, em Santa Catarina e no Parana,a criagao dos suinos e aves.

O clima do Sul e subtropical e a vegetagao varia de acordo com a regiao; nonorte do Parana enafaehada atlantica predomina a mata tropical e o interior do planalto Me ridional era ocupado pela quase extinta mata das Araucarias. Os rios — a excegao dos pequenos, que correm para os oceanos pertencem a bacia Platina e sao afluentes do Parana,como o Iguagu e o Ivai, ou a bacia do Uruguai,

que nasce na fronteira do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Dada a Impossibllidade do cuitivo da cana-de-agucar, em fungao do clima, a regiao foi ocupada pela pecuaria pratlcada nos campos gauchos, que abaste-

ciam a mineragao com animals de carga. A regiao ocupa uma area de 577,7 mil quilometros quadrados — 6,8% do

territorio nacional — e tem 22,8 milhoes de habitantes — 15,14% da populagao brasileira.

SANTA CATARINA

— O Estado de Santa Catarina, que corresponde a 16,57% da area da regiao Sul,e a setima economia brasileira, com um PIB estimado em US$ 13,3 bilhoes(1991)

— o PIB per capita e de US$ 2,9 mil. Na ultima decada,o PIB Catarinense cresceu a uma taxa anual de 3,1%,quase o dobro da media nacional que foi de 1,6%. O Esta do e o quinto maior produtor de all-

mentos do pais — o primeiro em alho, cebola e maga, e o segundo em fumo.

Na pecuaria, Santa Catarina tinha, em 1991, o maior rebanho suino e o segundo maior efetivo de aves.Seguindo atendenciaem outros setores.

o Estado tem a segunda maior produgao de pesca do pafs.

Entre 1 980 a 1990, o PIB na agropecuaria catari nense cresceu 3,7?^, diante de uma media nacional de 2,4%.

Atualmente, a principal reivindicagao dos

272,8 milhoes, em 1977, para US$ 1,5 bilhao, em 1991. Um aumento de 453%. Outra industria que movimenta os numeros de Santa Catarina e a do turismo.

Atrafdas pela faixa litoranea do Estado, 1,3 milhao de pessoas passaram pe-

A principal relvindlcagao dos agricultores de Santa Catarina e o seguro agn'cola

agricultores e o seguro agrfcola. "A agriculture e totalmente imprevisfvel e nao da maiores garantias aos que nela trabalham", opina o deputado estadual Idelino Furlaneto-(PT-SC), um Ifder do setor. A maior dificuldade dos agriculto res e na contratagao dos seguros privados, que tem custo muito mais elevado, segundo avaliam. Recentemente, a Assembleia Le gislative aprovou um projeto de lei que aborda o seguro agrfcola, mas que ainda nao foi implementado.

Exporta^ao — Santa Catari natem 10.431 unidadesfabrisque empregam 310.272 trabalhadores, principalmente nos polos in dustrials do Estado. Na regiao de Concordia, Videira e Chapecofica localizado o polo agroindustrial, que responde por 27,6% de toda a produgao industrial. A industria de Vestuario e textil (Vale do Itajaf e Florianopolis) corresponde a 25,3% e a de metal mecanico (Joinville, Blumenau e Jaragua do Sul) a 18,3%.

No ano passado, o Estado exPortou US$ 1,5 bilhoes, sendo US$ 962,8 milhoes em produtos hianufaturados. As exportagoes ho estado cresceram de US$

los recantos catarinenses, deixando US$ 282 milhoes, entre Janeiro e fevereiro deste ano. As festas de outubro Oktoberfest, Fenachopp e Fenarreco t a m b e m atraem milhares de turistas.

RIO GRANDE DO SUL

- Sede de uma das maiores empresas do pafs em faturamento(a Varig, cuja receita foi de US$ 1,5 bilhao em 1990— a 13® maior), o Rio Grande do Sul corresponde a 6,67% do PIB Nacional, segundo dados do IPEA, de 1990. Naquele ano,a participagao da agricultura, industria e ser-

com excegao dos servigos. Houve um crescimento negativo de 3,5% em relagao ao ano anterior, com queda na produgao de graos e redugao da area plantada. De Janei ro a julho, so a industria apresentou uma redugao de 4,78%, O setor de servigos onde se enquadra o mercado segurador—foi o unico que se manteve estavel, com um crescimento de 0,2%.

PARANA — A situagao enfrentada pelo Estado do Parana, no mesmo ano, nao foi muito diferente das dificuldades encaradas pelo Rio Grande do Sul. Afalta de recursos para a agricultura foi agravada com uma estiagem, de julho a setembro, que comprometeu as safras de feijao e de trigo e reduziu em 20% a participagao do Estado na produgao brasileira, com prejufzos de Cr$ 210 bilhoes. A situagao piorou com o conflito de terra envolvendo policiais e semterra expulsos da Fazenda Guairaca, em Lerrovile, que terminou com 15 feridos.

A participagao do Estado no PIB nacional e de 6,1%.Em 1990, o Produto Intervigos foi de, respectivamente, 6,06%, 6,25% e 7,01%. O PIB per capita do Estado foi de US$ 2,8 mil.

O Estado esta em quar to lugar na lista dos que mais arrecadam ICMS no pafs, atras

0 Rio Grande do Sul e0quarto estado brasileiro em arrecadagao de ICMS

apenas de Sao Paulo, Rio de Ja neiro e Minas Gerais. Segundo dados da Secretaria de Fazenda, a arrecadagao do Estado em 1991

foi de Cr$ 852,67 bilhoes. Neste ano, a crise fez a economia gaucha encolher em todos os setores.

no Bruto do Pa rana cresceu 7,6% contra uma media na cional de 2,2%. Nesse ano, a agropecuaria participava com 14% na formagao do bolo de arrecadagao, com destaque para o milho (5,1 milhoes de toneladas) e soja(4,6 milhoes de toneladas). A industria teve participagao de 26% e ainda verifica-se tendencia de crescimento. Os servigos, que incluem comercio e mercado de se guros, tiveram participagao de 59%.

r^SS3eBBBZKBBBSaiHK ^£LTJiS/H,a!U PANORAMA ECONOMICO
PANORAMA ECONOMICO
Revista de Seguros • 8• Caderno
Revista
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Regionai/Sul
de Seguros
Caderno Regionol/Sul

Outre setor forte no Para na e o turismo, apesar de nao ter a expressao de Santa Catarina, por exemplo,onde existe uma concentragao geografica de importantes pontos turfsticos e organizagao de eventos que atraem os turistas. O esforgo de promogao do Estado no pais e no exterior e crescents, com a participagao de tecnicos da Fundagao do Esporte e Turismo em feiras e simposios.

Foz do Iguagu e o maior polo in dividual de atragao turistica do Pa rana, constituindo-se no terceiro parque hoteleiro do pais — 50 hoteis e 11,6 mil leitos. O numero de

turistas que passam pelo Estado e medido por dois metodos: a ocupagao hoteieira, que aponta apenas 38% • do numero real, e por uma pesquisadecampo chamada Estudo da Demanda Turistica, feita pela Fun-

dagao de Turismo de Curitiba e Foz do Iguagu, em tres meses do ano —janeiro, julho e novembro.

O Parana foi provincia de Sao Paulo ate 1853, quando houve a separagao. Apos este periods,iniciou-se um programs oficial de imigragao europeia principalmente alemaes, italianos e poloneses. A construgao de ferrovia no fim d® seculo XIX, viabilizou a industria madeireira no Estado, que ja havia perdido campo para Minas Gerais na area de mineragao.

Novo servigo para o segurado

O Sindicato dos Corretores do Estado do Parana(Sindocor-PR) esta langando o "Disque Seguros" — um Servigo para ajudar o usuario a enfrentar os problemas que eventualmente surjam na bora de usar o seguro. Segundo o presidente do sindicato, Renato Bechara Amin, o novo servigo tambem vai orientar o usuario na escolba de corretores, alem de protege-lo dos maus profissionais.

Susep liquida Catarinense

Uma serie de enganos,de equiVOGOS na administragao, pode ter levado a Catarinense Seguros a liquidagao extra-judicial. Aavaliagao e do liquidante da seguradora, indicado pela Susep (Superintendencia de Seguros Privados), que por questoes bierarquicas preferiu

Os numeros da regiao

Area" 199 3239 km

Populagao: 8.355.900/ Urbana: 73%/ Rural: 26,7% (1991)

Mortalidade infantil: 32,1 por 1000 hab.(1988)

Analfabetismo: 14,7% (1989)

PARANA §^TA CATARINA

RIO GRANDE DO SUL

Diferengas que devem ser consideradas

Arrecadagao de ICMS: Cr$ 98,5 bilboes (1990)

Premies emitidos: Cr$ 74,9 bilboes — 6,08% (*)

Sinistros retidos: Cr$ 37,4 bilboes — 5,65% (*)

Area: 95.318,3 km^

Populagao: 4.510.138/ Urbana: 71,5%/ Rural: 28,5% (1991)

Mortalidade infantil: 25,2 por 1000 bab.(1988)

Analfabetismo:9% (1989)

Arrecadagao de ICMS: Cr$ 85 bilboes (1990)

Premies emitidos: Cr$ 31,4 bilboes — 2,54% (*)

Sinistros retidos: Cr$ 18,8 bilboes — 2,84% (*)

Area; 280.674 km^

Populagao: 9.162.807/ Urbana: 77,3%/ Rural: 22,7% (1991)

Mortalidade infantil: 25,0 por 1000 bab.(1988)

Analfabetismo: 10,8% (1989)

Arrecadagao de ICMS: Cr$ 186,7 bilboes (1990)

Premies emitidos: Cr$ 71,0 bilboes — 5,76% (*)

Sinistros retidos: Cr$ 36,2 bilboes — 5,48% (*)

Fontes: Almanaque Abril/92 (*) SUSEP-julho de 92

Estado ocupa

04- lugar em premios

0 Rio Grande do Sul e o quinto es tado mais populoso do pais, com nove milboes de babitantes e, de acordo com o ranking nacional de se

manter-se no anonimato.Segundo afirmou, nenbuma reclamagao por problemas de atendimento foi registrada ate agora."Os problemas todos sao por falta de lastro financeiro", comentou.

A Susep ainda nao divulgou os numeros que levaram a decretagao da liquidagao da Catarinense. O liquidante disse que, ate final de outubro, tera um levantamento complete.

Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, OS quatro paises que integram o Cone Sul, geraram premios pagos diretos, em 1990, de US$ 4,6 bilboes. So0 Brasil colaborou com US$ 3,6 bi lboes, enquanto a Argentina respondeu por US$ 850 milboes, o Uruguai US$ 140 milboes e o Paraguai US$ 21 milboes. Os numeros foram apre sentados pelo vice-presidente do Sincor/RS, Sergio Tubino, durante o I Congresso de Corretores do Estado. Tubino ressaltou que os mercados brasileiro e paraguaio estao abertos para a criagao de novas seguradoras, mas a Argentina e Uruguai estao fecbados. Segundo afirmou, o capital mmimo exigido para se abrir uma nova empresa do ramo na Argentina e de US$275 mil(para um ramo prin cipal). No Brasil, exige-se US$4,8 mi lboes para todos os ramos, e no Paraguai, US$ 450 mil. Para o Uru guai, o valor nao foi revelado.

Congresso do Norte/Nordeste pedemalsatengao paraaAmazdnIa

3

guros, de 1991, esta em quarto lugar por premios. No Brasil, a relagao Premio/PIB foi de 1,03% em 1990, e de 1,3% em 1991.Aparticipagaogaucba foi de 5,23% e 4,5%, respectivamente. O total da frota de automoveis do Rio Grande do Sul e de cerca de 1,8 milbao, sendo que 480 mil circulam na capital e 1,32 mil no interior. Os da dos foram apresentados pelo Sindi cato das Seguradoras do Estado durante o I Congresso de Corretores, em setembro passado.

O seguro de carga e de casco para o transporte fluvial na Bacia Amazonica encontra-se em estado de total abandono, segundo o armador paraense Roberto Seixas Simoes. Em palestra no 2' Con gresso de Corretores de Seguros do Norte/Nordeste, ele reclamou um poslclonamento do governo, atraves do IRB, para o estabelecimento de regras adequadas a re giao. Joao Gomes de Souza, presidente do Sindicato dos Corre tores do Par^, enfatlzou que ha multo se empenha na resolugao desse problema, e lamentou o descaso do mercado seguradora dlante do potenclal da AmazSnIa,

PANORAMA ECONOMICO
0setor de serviQos,que inclui OS seguros, responde per 59% da receita do Parana
BASES ECONOM.CAS Rio Grande do Sul Parana Santa Catarina "municIpios Industria text!!, allmenti'cia, cal^ados, confecgoes de couro, madeira, bebldas e minerals naomet^lcos; agrlcuKura e pecuaria Industrlas de beneflclamento de madeira, qufmica, papel e allmenticia; agrlcuhura e pecuaria Industrlas de ceramica, material eletrico, textll, pesqueira e frigoriflca; agrlcultura, pecuaria e extragao mineral 333 323 217 CIDADES LPRINClEAli-—^ Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul,Canoas e Santa Maria Curitiba, Londrina, Ponta Grossa ®| Cascavel. i Florlanopolis, Joinviia j Blumenau, Lages i Cricluma. , J
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Caderno Regional/Sul
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SEGURO PARATURISTAS BRASILEIROS E ARGENTINOS:PRIMEIRO PRODUTODOMERCOSUL

Umexempio de que a integragao dos paises do Cone Sul pode render bonsfrutos para o mercado de seguros esta numa iniciativa da Gente Seguradora, uma empresa do Rio Grande do Sul, que ocupa o 67- posigao no ranking nac\or\a\.

A empresa, associada com a Belgramo, de Buenos Aires (Argenti na) langou o "Passaporte Integragao" — um seguro espe cial para turistas que atende visitantes argentinos no Brasil e brasileiros em viagem a Argenti na, durante os meses do verao.

O produto foi langado em dezembro de 1991 e prolongou-se por janeiro, fevereiro e margo.

acompanhando a tendencia dos turistas que preferem o litoral brasileiro nos periodos de ferias. "O Mer cado Comum do Cone Sul (Mercosul) e uma boa perspectiva para a geragao de negocios para o Rio Grande do Sul e para o Brasil", avalia Sergio Suslik Wais, diretor-presidente da Gente Seguradora.

O produto "Passaporte Integragao"tem coberturas para o automovel (assistencia), atendimento

medico e responsabilidade civil para quaisquer problemas enfrentados pela familia do turista, no pafs que visita. Para atender aos visitantes, a empresa treinou mil funcionarios em centrals de aten dimento em Porto Alegre, Florianopolis, Sao Paulo e Rio de Janeiro.

Na central de Porto Alegre, o atendimento se estende 24 boras por dia para servigos de carroguincho, ambulancias, auto-socorro e informagoes sobre hotels, centros de compras, orgaos turisticos, assessoria juridica e odontologica. Aestruturateve unidades de apoio em cidades do litoral pf®' feridas pelos turistas: Capao da Canoa(RS)e Canavieiras e Canhboriu (SC).

Para viabilizar este esquema de atendimento, a Gente Segura dorafoi equipada com um sistem^ de informatica on line que vem sendo implantado nos ultimo® dois anos, com bancos de dados.

Revista de Seguros esclarece

Em carta a esta revista, a Bradesco Seguros ressalta que a tese de que a Resolugao CNSP n- 24/87 nao altera a sistematica vigente e tambem do IRB e da Susep

O Diretor Lulz Tavares Perelra Pilho, da Bradesco Seguros, enviou carta, datada de 29.09.92, a edigao da Revista de Seguros, so bre a materla "CEF p6e a venda 48% das agoes da SASSE",publlcada no ultimo numero, que transcrevemos a seguir na Integra.

"No artigo intitulado "CEF poe a Venda 48% da.'? aqoes da SASSE', a Revista de Seguros(ediqao n® 800 jul/ago — 1992) langa a aflrmaqao de que 'hoje, com base na Resolugao 24/87 do Conselho Nacional de Seguros Privados, que permite ao agente flnanceiro vender sua propria apollce, saltou para o 9- lugar'. Mais adiante, no mesmo artigo, repisa: 'dai a legltimidade da decisao de fazer valer a Resolugao n® 24/87, an tes nao apllcada'.

As aspas com que envolvemos os excertos acima transcritos, lamentavelmente, nao constam do texto ori ginal. Assim, a responsabilidade por

I Carta-circular do IRB,referente ao Seguro do Sistema Flnanceiro da Habltagao, de 02.10.92

"Em complemento ao disposto na Circular PRESl-032/92APHAB-002/92 e no parecer de orientagao n- 2 emitido pela SU SEP em 24.09.92 divulgamos as segulntes instrugoes:

!§ — As opgoes dos agentes financeiros para o corrente ano tem validade ate 31.12.92.

PROCURE SEU CORRETOR

Com o novo sistema. de seguros e os novos pianos que estao sendo langados no mercado, mais do que nunca voce precisa da oiientagao de quem entende do assunto.

2s — A prorrogagao para o dia 30.10.92 do prazo estabelecido para opgao dos Agentes Finan ceiros tambem prevalece para os Agentes Financeiros que atendam a area de natureza social.

3s — A sistematica para o efetivo funcionamento e organizagao do seguro habitacional.

aquela afirmativa passa a ser atribufvel a Revista de Seguros e nao apenas ao sen entrevistado.

A import^cia e penetraqao da Re vista de Seguros,orgao de divulgaqao da FENASEG,levam-nos a estranhar a falta de cuidado na reprodugao de pontos de vista sem uso de aspas, o que parece ao leitor constituir a opiniao da propria Revista.

Na verdade, a Resolugao CNSP n° 24/87, citada no artigo, trata de alguns aspectos relacionados ao segu ro habitacional do SFH mas nada dispoe quanto ao sistema de liderangas. A esse respeito, limita-se a remeter para Comissao Permanente do Seguro Habitacional, criada pela propria Resolugao, o estudo das demais materias relativas aquele segu ro.

Caso a Revista de Seguros tivesse pesquisado a raateria com o habitual rigor, apuraria facilmente que a pro pria FENASEG designou representante seu junto aquela Comissao

Permanente para, justamente, examinar e viabilizar a introdugao do regime de livre-escolha no Seguro Habitacional do SFH, em substituigao ao atual sistema de indicagao das seguradoras Ifderes entre aquelas habilitadas por sorteio. Ademais, a tese de que a Resolu gao CNSP n2 24/87 nao mtroduziu qualquer alteragao na sistematica vi gente nao e apenas nossa e de todo o mercado segurador, e tambem do IRB e da SUSEP. Com efeito, o IRB ja se manifestou mais de uma vez a respeito de forma expressa e cabal. Por sua vez, a SUSEP, atraves de correspondencia de 04.05.92, encaminhou as seguradoras Piano Dire tor do Sistema de Seguros, Capitalizagao e Previdencia Complementar, onde consta proposta da extingao ou revisao 'do sistema de lideranga, de modo que os agentes tenham liberdade de escolha de suas seguradoras'."

N.E — A Revista de Seguros errou por nao caracterlzar que a oplnlao contestada na carta aclma nao reflate o pensamento da Dlretorla da FENASEG, nem da Edltorla da Revista. Tal oplnlao e de excluslva responsabilidade do Sr. Manuel Dantas Mates, presldente da SASSE Seguradora.

CARTAS

abrangendo todos os sens as pectos, inclusive livre escolha, sera, conforme previsto no 2do Art. 12 da Resolugao CNSP24/87,de 17.12.87, a que viera ser aprovada pelo Conselho Na cional de Seguros Privados a partir de proposta da Comissao Permanente para o Seguro Habi tacional — COSEHA.

49 — o parecer de orientagao n2 2, de 24.09.92, da Superintendencia de Seguros Privados, nao tem efeito imediato para as operagdes do SFH, prevalecendo as atuals normas ate deliberagao em contrario pelo Conse lho Nacional de Seguros Privados."

■ A cada nova edigao da Revista de Seguros cresce a qualidade editorial da publicagao. Nesse momento tao significativo do langamento do numero 800, quero enviar minhas congratulagoes nao so pela seriedade com que a equipe vem realizando seu trabalho, mas tambem pela importscia da presenga dessa revista no mercado segurador.

Lllla Maria Gouvea Ferrelra Lelte Cheje da Secretaria geral da Presidencia do IRB/RJ

■ Parabens pela excelente edigao numero 800 da Re vista de Seguros. Somente profissionais de competencia sao capazes de realizar ura trabalho como este.

Terezinha Santos Gerente de Jornalismo da Golden Cross

mm COMUNICADOS
"Mercosul: uma boa perspectiva para a geragao de negocios"
Sergio Wais
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SCGUROS GCRRIS
nOVOHfimBURGO CIR.DC
23

Seguro garantia da aval a licitagoes publicas

Especialistas americanos revelam que seguro garantia movimenta US$ 2bilhoes per ano nos EUA e protege o contribuinte contra fraude nas licita^oes

Se o governo brasileiro, a exemplo do que faz o norte-ainerlccino desde 1935, passar a exigir o seguro garantia das empreitelras contratadas para execuqao de obras piibllcas, todos salrao ganhando. "Com este seguro, escolas, hospitals e outras obras serao concluidas mesmo que mudem os governantes", afirmou Martin Huber,vice-presidente de Na tional Association of Surety Bond Producers, um dos convidados da Fenaseg para o cicio de palestras realizado no dia 22 de setembro, no Rio de Janeiro.

Alem do proprio governo e do con tribuinte, que nao perdem o dinheiro investido e tem a certeza da continuidade da obra — quaisquer que tenham sido as questoes politicas que levaram a sua execu^ao —, o setor tambem vai ganhar um forte impulse. Somente nos Estados Unidos, o mercado do seguro garantia esta avaliado em US$ 100 bilhoes, e movimenta um volume anual de recursos da ordem de US$ 2 bilhoes. "E uma politica importante para qualquer pais", diz Huber.

Seminario - O ciclo de pales tras promovido pela Fenaseg teve como objetivo trazer mais subsidios as discussoes do X Seminario da Associa^ao Panaraericana de Fianqas, que acontecer^ nos dias 16 e 17 de novembro, em Sao Paulo. O Brasil comeqa a se preparar para a introduqao do seguro fianqa, uma modalidade pouco difundida no pais, que garante preqo e conclusao de obras — inclusive as de carater privado —, nos moldes em que foram contratadas.

Alem de Martin Huber, a Fenaseg trouxe o consultor John Fitzgerald Jr., diretor da The Surety Associa tion of America, para falar das experiencias com esse produto no mercado norte-americano para empresariog, executivos e corretores do setor. Tambem participaram dos de

Um outro aspecto relevante levantado nas discussoes refere-se ao fato de o governo norte-americano ter transferido as seguradoras a prequalificagao das empresas que se c^didatam ^ licitagoes publicas.-

"E a maior garantia que se pode dar ao contribuinte de que o processo de escolha se dara longe das influencias politicas", afirma Possie de.

IRB deslancha seu programa em etapas

Implantaqao comegou com ciclo de palestras e enquete entre funcionarios constatou que Instituto pode em dois anos aprimorar os mveis de desempenho em 50%

bates dois representantes do grupo de trabalho que assessora a Comissao de Constituiqao, Justiga e Cidadania do Senado — responsavel pela elaboragao dos projetos de lei sobre licitaqoes piibbcas —, os auditores federais Paulo Ricardo Grazziotin Gomes e Dorival Jose Coimbra.

Contribui^flO - "Queremos contribuir para o enriquecimento da discussao sobre o projeto de lei que tramita no Senado, e que vai regulamentar a licitagao e contratagao de obras e servigos publicos", afirma Joao Gilberto Possiede, presidente

A recomendagao da contratagao pelos empreiteiros de caugoes de ga rantia, nos Estados Unidos, vem desde o seculo passado. Em 1893, o Congresso norte-americano aprovou a Lei Heard,face o grande numero de empreiteiros responsaveis por obras publicas que se tornaram insolventes, deixando suberapreiteiros setQ pagamento. Em 1935, essa lei foi substituida pela Lei Miller, e praticamente todos os estados da Federagao absorveram em suas legislagoes o principio federal da obrigatoriedade da garantia.

da Parana Seguros, membro da Associagao Panamericana de Fiangas e coordenador do X Seminario.

Os especialistas norte-americanos trouxeram dados muito importantes para o mercado brasileiro. Em 1988, por exemplo, com o inicio da recessao nos Estados Unidos, cerca de sete mil empreiteiros faliram, dei xando obras publicas e privadas inacabadas, num prejuizo avaliado em US$ 2 bilhoes. Mas,segundo Martin Huber e John Fitzgerald, o governo nao precisou mexer nos cofres publi cos para que as obras tivessem prosseguimento. "Os contribuintes estavam protegidos contra todos os prejuizos causados por essas falencias", assegurou Hutier,

RisCO — Pelos dados da Associa* ted General Contractors,entidade da construgao civil norte-americana. metade de todas as empr®' sas de construgao hoje era atividade terao falido nuiO prazo de seis anos. E uif negocio de alto risco. John Fitzgerald reiterou quo n seguro garantia protege os proprietaries das obrasna hipotese de o empr®'' teiro nao cumprir todo o contrato, e a seguradora cobre os custos do acordo estabelecido ate a conclU' sao da obra. As segurado ras norte-americanas dao preferencia ao empreiteito que iniciou a obra, mas bn a alternativa de se escoIher outro empreiteiro, ressarcindn ao proprietario da obra o valor necessario a sua conclusao. Uma outra forma de indenizagao preve a transferencia do controle da obra para n proprietario, com o pagamento das contas de acordo com os vencimentos.

OInstituto de Resseguros do Bra sil(IRB)nao quer ficar de fora do rnovimento nacional de melhoria de ' qualidadeeprodutividade — langado oflcialmente em 1991 , pelo Ministerio da Economia, atraves do Piograma Brasileiro de Qualidade e Produtividade. Se ate o ano passado o engajaniento do IRB era timido, limitando-se a participagao em reu' nioes e palestras organizadas pelo Ministerio — ao qual esta subordinado —,a ideia, agora, e trazer o pro grama de qualidade para dentro do Instituto. Iniciativa deslanchada pelo novo presidente, Jose Americo Peon de Sa,que,inclusive, acumula experiencia no assunto, trazida de sua empresa.

Ja foi dada a largada paia a implantagao do Programa de Qualidade no IRB. Numa primeira etapa. os gerentes da instituigao pai ticipaiam de Um ciclo de palestras, no final de junho e inicio de julho, onde foram passadas as perspectivas nao so do projeto interno como tambem do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP). Para isso, o IRB convidou especialistas no tema, slem de representantes de varias esferas do Governo federal, todos de 9lguma forma ligados a questao da Cjualidade.

qualidade e produtividade do Insti tuto. Esse coraite conta ainda com a participagao de representantes das duas diretorias: Francisco Pinho de Barros, da Diretoria de Operagoes, e Maria Cristina Matos, da Diretoria Administrativa e Financeira.

Depois das palestras, o passo seguinte a ser trilhado e a propria iraplementagao do programa, em duas linhas: treinamento de pessoal e me lhoria do atendimento dos clientes do IRB — o mercado segurador. Na area de treinamento, o fundamental, segundo Angela, e que os conceitos sejani passados a todos os funciona rios do IRB, numa cadeia multiplicadora que comega pelo nivel gerencial e chega a base da piramide.

O treinamento, portanto, comegara com seminarios para o corpo ge rencial, estendendo-se depois para representantes setoriais e, em seguida, para os demais funcionarios. Paralelamente. estao se formando comites de implantagao do programa — cada um formado pelo gerente de

um departamento e um representante dessa mesma ^ea."Esses comites funcionarao como multiplicadores dos conceitos de qualidade e produ tividade", explica Angela Fernanda.

Metas — Ela ressalta que um programa de qualidade nao tem fim, pois ha sempre algo mais a ser aprimorado. Apesai- disso,foram estabelecidas algumas metas para o curto prazo. Uma delas e, ao final do primeiro ano, ter realizado treinamento em todos os funcionarios do IRB cerca de 1.300. "Afinal, na pratica, sao OS funcionarios que irao implementar as melhorias na rotina de trabalho do Instituto".

Outro objetivo para o primeiro ano de vida do programa e colocar em pratica alguns dos projetos de me lhoria no atendimento ao mercado segurador — segunda linha do pro grama. Nesse caso, segundo a coordenadora do comite, a ideia e adequar o IRB a nova realidade do mercado trazida pelo Piano Diretor que,entre outras inovagoes,aprovou a liberagao das tarifas dos seguros. O que traz reflexos para a area de resseguros."O IRB, por exemplo, podera elaborar pianos diferenciados de resseguro", coraenta a coordenadora.

aatip

Durante as palestras, o presiden te do IRB aproveitou para revelar os tesultados de uma pesquisa realizada entre 200 funcionarios sobre o live] de eflciencia e qualidade dos ®ervigos do histituto. A enquete pe^ia uma avaliagao da situagao atual ® da visao de futuro desejavel e viavel Para a instituigao num prazo de dois ^os. A surpresa ficou por conta dos •"esultados: para os funcionaiios, era 'lois anos, e possivel aprimorar em Pelo menos 50% os niveis atuais de desempenho do IRB.

O fundamental, segundo ela, e aproximar mais o IRB do mercado. Para isso, serao lajigadas pesquisas e campanhas como "Fale com o IRB", com o objetivo de trazer as segurado ras pai a as discussoes sobre os novos projetos do Instituto. Na verdade, estando mais adequado as necessidades do mercado e incrementando suas atividades, o IRB acredita que podera se fortalecer, independente do futuro do resseguro no Pais — cujo raodelo monopolista esta em discussao."A ideia e estabelecer uma visao mais empresarial de atuagao do IRB". ressalta a coordenadora.

"Se considerarmos que a regr^' nas obras publicas, e buscar o con trato com a empresa que oferece" prego mais baixo, numa econornl^ inflacionaria como a nossa o risco ainda maior", diz Possiede. O roelh'"^ negocio e transferir esse risco d® governo para a companhia segutn dora, garantindo a realizagao obra.

d3

"E uma clara disposigao do corpo de funcionarios em rnelhorar a insti tuigao", avalia Angela Fernanda Antunes Oliveira, assessora da Presidencia do IRB,a frente do comi ty de coordenagao do programa de

Mas para melhorar o atendimento as empresas seguradoras, e preciso tambem uma revisao dos processos internos de trabalho, "resolvendo os pontos que estao emperrando a maquina", como define Angela Fernan da. Nesse sentido, estao previstas campanhas para estiraulai- os funcionaiios a apresentarera sugestoes de melhorias,ja que o IRB nao pretende que o programa de qualidade flque apenas no discurso.

F A N g A Q U A L D A D E
MARTIN HUBER
"Hospitals e escolas concluidos mesmo com mudan^as politicas"
Peon de Sd tanga programa na sede do Instituto
24 Revista de Seguros Revista de Seguros 25

Total Qualify Control eleva a produtividade

Funcionarios se envolvem na solugao dos problemas da empresa,que foi pioneira no Pais em adequar o programa americano ao segmento de servigos

Desde que qualidade tornou-se sinonimo de luero, empresas do mundo inteiro a utUizam como ferramenta para melhorar e aumentar a produtividade.

Philip B.Crosby,um teorico americano sobre padroes de qualidade, define: "Qualidade nao custa dinheiro.

nao implica necessariamente na existencia de um problema. Os fun cionarios podem se reunir com a intengao de apenas melhorar o de sempenho das atividades do depar tamento. Na primeira fase escoUie-se o nome do grupo, o lider e um secretario, que registrara em ata todas as reunioes. Feito isso, parte-se para a "tempestade de ideias", onde sao levantados os problemas que servirao de temas para estudo. Nao e obrigatoria a escolha de um tinico tema pot grupo, podendo haver varios.

Rapidez marca programa de qualidade da Icatu

Embalada pela recessao economica, que agiliza o processo de adogao de programas de excelencia, a Icatu colhe seus primeiros resultados em 40 dias

SUELI

Sem ser um dom, e gratuita". De fato, adotar programas de qualidade em produtos ou servigos nao requer investimentos. Ao contrario, a medida que a empresa elimina problemas,diminui OS prejuizos.

No Brasil, ha algum tempo, vem sendo implantados nos setores in dustrials modelos estrangeiros de programas de qualidade. O mais conhecido e o TQC — Total Quality Control, que se caracteriza pelo envolvimento dos funcionarios nasolugao de problemas relatives as suas areas. Organizados em grupos, pessoas de um mesmo departamento ou com atividades aflns se empenham em identificar os problemas,estudar as suas causas, sugerir e implatftar solugoes.

O grande desafio, porem, e sua aplicagao na prestagao de servigos, onde o resultado nao e facilmente mensuravel e o retorno nem sempre acontece a curto prazo. Entretanto, isso nao foi obstaculo para que a Brasil Seguros utilizasse o sistema em sua administragao. Pioneira nessa iniciativa na area de seguros, a Brasil adota o TQC desde 1985, atualmente com uma participagao efetiva de 91% de funciona rios de todos OS escaloes da empresa.

A ideia foi trazida pelo presidente Jean Marie Montell, cujo prlmeiro passo foi designar um responsavel para coordenar os traba-

Ihos. Um ano mais tarde, depois de treinados, os funcionarios organizar^-se em grupos, dando infcio aos Circulos de Qualidade. Sueli Lartigue, gerente da Coordenagao dos Cfrculos de Quali dade,diz que o melhor retorno que se pode esperar e a satisfagao de participar na resolugao de um problema. "O funcionario delxa de ser um mero cumpridor de ordens para se tomar o responsavel pela eliminagao do problema". Na sua visao,isto e o que diferencia o CQ da famosa caixa de sugestoes, adotada por muitas em presas. Desde que ele tenha a ideia, tambem sera o responsavel por sua execugao e-implantagao", esclarece ela.

Desempenho melhoradoNa pratica, a formagao de grupos

O passo seguinte e buscar as cau sas do problema e,depois, atraves de um diagrama seqiiencial, seguir algumas fases predeterminadas que levarao a resolugao do problema e, finalmente,a sua implantagao. O p®' riodo entre a escolha do tema e sua implantagao leva, em media, de cinco meses a ura ano. Seraanalmente, durante uma hora,sao realizadas as reunioes.

O retorno para a companhia nern sempre e possfvel de ser mensurado atraves de numeros, mas segundo a gerente do CCQ, alguns resultados ja podem ser avaliados. O problema do arquivo e um exemplo. Com mui' tos documentos, o arquivo da Brasil precisaria ate ser transferido para outras dependencias, pois nao havia espago suficiente para sua manuten* gao. "Um grupo se reuniu, analisou o problema, inforraatizou todos os documentos e o resultado e que at® sobrou espago", diz. Tambem u® area tecnica houve alguns progreS" SOS. A uniao do grupo de sinistro® com o de informatica resultou ua diminuigao do numero de telas d® sinistros, tornando mais agil o con* trole.

Para incentivar os funcionarios ^ participarem dos CQs,a Brasil Sega' ros instituiu uma premiagao para o® melhores trabalhos. Para avalia?^^ dos temas foi criado o Comite d® Qualidade, constituido pela presi' dencia da empresa, gerent®® de todas as areas e convida dos especiais, que se retin®!'' anualmente em conven^a®Ano passado,foram apreseU' tados ao Comite 43 trab^' Ihos, com a implanta?^® \ \ imediata de 65%. E^te ano.^ i convengao sera realizada i dezembro,no Maksoud Pl^^^ em Sao Paulo, e tera, aii'd^^ j mais um criterlo para aval'^ I gao. Tambem serao preifi^ J dos os trabalhos apresentarem a melhor som gao implantada.

mesma rapidez que imarcou a constituigao da Icatu Seguros — a associagao do Banco Icatu e da empresa Mombras levou apenas 90 dias de negociagao — caracterizou a implantagao do seu pro grama de Excelencia nos Servigos. Funcionando ha apenas nove meses, a companhia ja entrou na segunda fase do progra ma,cujo slogan e"Inovar, Integrar, Valorizar". A in tengao, garante o superintendente da Icatu Seguros, Carlos Aldan, e criar um "vinculo de amizade com o cliente".

Para a companhia, o grande diferencial entre as empresas do mercado segurador nao sao os pro dutos que elas oferecem, mas sun o tratamento e as vantagens dados 9os clientes. "Quem manda aqui Sao eles". acrescenta Aldan, que tambem e responsavel pela im plantagao do programa de Exce lencia nos Servigos".

Aldan comenta que ao entrar para a Icatu Seguros — sua pri meira experiencia em empresas do Setor — observou que a tndustria de seguros e pouco inovadora e ^nfrenta um certo desgaste de-sua Imagem junto ao ptiblico. Estas ^onstatagoes foram confirmadas atraves de uma pesquisa qualitati^a feita junto aos clientes da segumdora.

Oportunidade — Na avaUa?ao do superintendente, integrar o ^Uadro de funcionarios de uma in'^Ustria com estas caracteristicas dao chega a constituir um proble ma."E uma oportunidade impar . ^iz, acrescentando que o crescimento da economia mundial pode-

Mudan9a de cultura - O Programa da Icatu se divide em tres partes. A primeira fase e a da habilitagao, onde todos tomamconhecimento da existencia do Pro grama. A segunda e a da comunicagao, que reiine em convengao grupos de funcionarios com ativi dades comuns para receberem orientagao de como funciona o Pro grama. Por ultimo, a empresa se encarrega de estimular e apoiar os funcionarios, premiando as me lhores ideias e resultados. O prl meiro departamento a passar pelo Programa de Excelenia foi o de vendas, incluindo telemarketing. O motivo da escolha, segundo Al dan, e o contato direto com o cliente que este departamento tem. "Ja se nota o aumento de produtividade e a melhora do atendimento".

Enquanto em alguns setores da empresa ja se pode sentir a mudanga, em outros o Programa ainda esta na fase da habilitagao. Ocorre que esta a cargo de cada departamento requisitar a superintendencia maiores informagoes sobre o Programa, numa maneira de nao toma-lo impositivo.

Um sinal de que as empresas do setor estao encontrando o caminho da modernidade, na sua opiniao, e a utilizagao cada vez mais constante da expressao"qualidade dos ser vigos". Este conceito — da produgao com qualidade — nasceu nas empresas de grande porte,

Revista de Seguros

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Q U A L D A D E A QUAL IDADE
26
"Fu
LARTIGUE ncionario participa e deixa de ser um mero cumpridor de ordens"
CARLO
"A i 1 f^evista de Seguros
S ALDAN ntengao e criar um vmculo de amizade com o cliente"
ra trazer investidores justamente para os setores de potencial pouco explorado, como e o caso do mer cado de seguros.
com processos industriais mensuraveis, como as montadoras, para atingir aquelas euja atividade e a prestagao de servigos — caso em que se enquadram as companhias de seguros.
Do ponto de vista tecnico, quali dade comega com a conscientizagao de toda a empresa para o compromisso com a satisfagao do cliente, e isto se traduz ainda em lidar com a cultura das pessoas, uma tarefa nao muito facil. No caso da Icatu, por ser uma empresa nova, a empreitada tem sido mais facil. "Mudar uma cultura e mais dificil do que Implantar", diz Aldan. No cronograma do programa de Excelencia dos Servigos, esta prevista a realizagao de uma pesquisa para medir os resultados junto aos clientes, apos alguns meses de im plantagao. Aldan adianta que a empresa nao almeja ser uma das primeiras do ranking nacional do mercado segurador, mas trabalha com a hipotese de se tornar,o mais rapido possivel, a primeira em qualidade de servigos.

II SIAS:as tendencias da gestao empresarial

Novas tecnologias, com maquinas menores, mais baratas e poderosas,serao mostradas no II Simposio Internacional de Automagao de Seguros,em novembro

O;is investimentos em in'formatica estao sendo apontados, pelos profissionais do mercado, como um dos pontos mais importantes para qua as empresas enfrentem as mudangas previstas no Piano Diretor. Com a liberdade tarifaria. a expectativa e que surjam muitos produtos novos. acirrando a competigao entre as seguradoras. Para sobreviver e crescer, sera preciso rapidez nas tomadas de decisao. o que pressupoe integragao eficiente entre as matrizes e suas filiais.

O representante da Comissao Espe cial de Informatica da Fenaseg (CEI).

Jose Roberto Catharino, informou que estao confirmadas palestras e debates sobre algumas das questoes mais criticas para as seguradoras, durante o II SIAS. que ocorrera de 25 a 27 de no vembro, no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, O evento contara com a participagao do IRB e dos corretores, aleni das seguradoras, e a area de exposigoes, ate o fechamento desta edigao,ja estava ocupada por 17 empresas de informatica.

Com a programagao praticamente definida, o II SIAS tera, na area de Automoveis, por exeinpio, palestras de Roberto Westenberg, sobre tarifaqdo: do presidente da Comissao de Automo veis da Fenaseg, Marcus Clementino, sobre Instrumentos de avaliagdo de cartelras; alem de um palnel sobre Ca dastre de veiculos roubados eJurtados. Entre os temas de interesse mais geral, estao previstas discussoes sobre o Piano Diretor de Seguros e sobre A eltminaqdo de papeis no Intercdmblo de Informaqdes.

"Nos queremos discutir de que for ma a informatica entra como ferramenta na estrategia de modernizagao das companhias, diante de uma maior competitividade que deve se impor ao mercado segurador. No debate sobre intercambio de dados estarao tambem o IRB e a Susep, e pretendemos otimizar OS .beneficios da comunicagao por meios eletronicos" - diz Catharino,

Os fabricantes de equipamentos. produtores de software e prestadores de servigos de informatica tambem vac enriquecer o evento. com a apresentagao de palestras sobre as areas de especializagao de cada empresa.

I

retoras, alem de rediscutir a distribuigao da rentabilidade proporcionada pelos investimentos em informatica.

Para os corretores,ja ha pelo menos dois debates de interesse especifico. No debate sobre a Informatlzaqdo do corretor serao confrontados usuarios e fornecedores de informatica, Os pro dutores se reunirao tambem com representantes das seguradoras para avaliarem A eficdcia na comerclallzaqdo do seguro com a Iqformatlzaqdo do corre tor. com o objetivo de obter melhor aproveitamento dos investimentos de ambos em estrutura tecnologica.

Tendencias- Um dos temas de destaque e a reformulagao dos investi mentos em maquinas e da distribuiga" de informagoes dentro das proprias companhias, A disponibilidade de no vas tecnologias, com maquinas cada vez menores e ao mesmo tempo mais poderosas e baratas^as novas tenden cias de gestao empresarial e a diversificagao do mimero de aplicagoes levam as empresas a repensarem os papeis de cada equipamento na estrutura de informagoes, A analista de sistemas Gilza Gusman, responsavel pela area de informatica na America do Sul d UAP e membro da CEI, esta implad' tando um sistema para avaliagao de sinistros, que Integra as facilidades d mainframe (computador de grand porte) com as de micros em rede. Nas estagoes de trabalho dos tecnicos, eles podem acessar simultaneamente a base de dados armazenados na maquina central e o banco de imagens armazenado num servidor de rede d tipo PC-486.Outras empresas chegaf a migrar todo o processamento pai"^ maquinas menores, ligadas em rede, que pode levar, em alguns casos. uma redugao de custos de ate 70% hardware e software.

Corretores - O representante da Fenacor na CEI, Marcos Damind'^ diz que o II SIAS sera a oportunida de coordenar os projetos de inforniat ^ zagao das seguradoras com os das coi"

Programa

A Consist apresentara a palestra Rightsizing - dimensionando os ■^^sistemaspara absorqdo de tecnologiasJuturas e a Sistran tratara dos temas Downsizing e rightsizing - uma soluqdo para sucursais d^ seguradoras, sistemas integrados multiplatqforma e Reengenhana de sistemas para downsizing. A Consisnet levara tecnicos para falarerD sobre as possibilldades de redugao de custos na palestra Downcosting com redes locais. Ja estao tambem confirmadas as palestras Multimidia para seguradoras, pela IBM Brasil; Aplicaqdes relacionai^ em ambiente de seguros, pela ITB: Novos passos das tecnologias de injormaqdo no mercado de seguros, pela Execplan; A eficiencia atrd' tiesda rede, pela GSl; Plataforma eletronica degeragdode transagdeSf pela IBM e COStA Software; Sistemas inteligentes de comunicagdO' pela Fibernet; e a Proceda apresentara os temas Sistema integr^^ orientado a seguradoras, Sistema integral de previdencia privadci ^ Sistemascomunitdrios no mercado segurador (voltado principalroent® para a prevengao de fraudes e geragao de dados estatisticos).

"Os sistemas como controle de repasses ou controle de sinistros tern que ter criterios muito rigidos e uniformes. Muitas corretoras tern ate seus proprios departamentos de informati ca e na empresa em que trabalho, por exempio, nos fazemos a emissao e mandamos a produgaoja fechada para a seguradora", afirma, Se o corretor Ja inicia a captagao utilizando o compu tador, acrescenta, a economia de papel, correspondencia, digitagao etc, acaba reduzindo o custo do produto, "Com isso as seguradoras deveriam diferenciar a remuneragao conforme as facilidades para processar o trabalho de cada produtor", aconselha.

Damiani acrescenta que a informatizagao das proprias seguradoras de certa forma apressa o processo nas corretoras, ate mesmo para que elas possam defender os interesses dos segurados com o mesmo nivel de infor magoes, Ele diz ainda que a principal dificuldade tecnica enfrentada por seu segmento e a indisponibildade de ferramentas de software e de servigos de telecomunicagoes, A demanda por

programas, segundo Damiani, devera ter resposta do proprio mercado - ele mesmo e socio da Broker Tecnologia de Sistemas, que produz o Broker 2000, voltado para corretoras, Quanto ^ te lecomunicagoes, ele acredita que os investimentos necessaries para efi ciencia dos servigos so serao possiveis com a privatizagao do setor, O modelo mais comum de informatizagao de corretoras e baseado em redes com micros 386 ou 486. Embora admita a queda de pregos, conseqiiente da propria evolugao tecnologica, Da miani diz que os pregos ainda sao relativamente altos em fungao, principalmente, do nlvel de renda do brasileiro e da carga tributaria.

"Em 87 eu comprei um XT, com 10 Mb de disco e impressora, por USS 5,5 mil, Neste ano comprei um 386, com 60 Mb de disco, por USS 3,5 mil, Mas OS pregos ainda estao cerca de 70% acima dos praticados no mercado in ternacional e precisam baixar com ra pidez. Os corretores tem custos pesados com informatica: a maioria tem que usar notebooks (computadores portateis) e nos esbarrramos com IPI, ICMS, etc.", diz.

Expositores- A area de exposigao conta com 35 estandes, Cada estande tem nove metros quadrados, mas nada impede que uma mesma empresa compre mais de um, ampliando sua area de exposigao. As participagoes confirmadas sao das empresas: Proceda, DexBrasil, Unisys, IBM, Andersen Consulting, GSI (Gerdau Sistemas de Informatica), Delphos, Itautec, Nova Geragao, Prisma Informatica, Sector, Megadata, Execplan, Fibernet, LDA Sistemas e Consultoria, Consist e Price Waterhouse, Embratel.

Inscrigoes - Ate o dla 30 deste mes, a taxa de inscrigao esta em USS 100 (DT) por participante, A partir da quarta inscrigao de representantes de uma mesma empresa, a taxa passa para USS 80, Apos o final do mes, a taxa de inscrigao custara USS 120, com a mesma porcentagem de desconto para mais de tres participantes.

Produtos - A Andersen Consul ting participara da exposigao com o langamento .comercial do Sistema de Informagao de Seguradoras, O softwa-

II Simposio Internacional de Automa^ao de Seguros — SIAS

de 1992 Hotel Nacional — Rio

INFORMATICA - I SIAS
GILZAG
"Pro
USMAN jeto para avalia^ao de sinistros Integra mainframe aos micros"
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NFORMAT ICA - SIAS
de Janeiro 25, 26 e 27 de novembro
GALA VIP audit6rio AUDITORJO n®s e 3 8e 10 I5. 16.17e18 el adores rnTdl 2 15 16 3 4 17 18 5 6 19 20 7 8 21 22 9 10 23 24 11 12 25 c6 32 34 13 14|l 27 ge 29' n ~i Area dos stands 1 a 35 — (3 X 3) = 9m'' Area total—9 x 35 = 315m' PROCEDA GERDAU GERDAU DEXBRASIL PRISMAINF, UNISYS EMBRATEL MEGADATA ANDERSEN CONS. IBM 19 20 23. 24, 25 e 26 27 28 e 29 30 e 31 32e33 34 35 NOVAGERAQAO FIBERNET CONSIST LDA SISTEMAS CONS. DELPHOS ITAUTEC PRICE WATERHOUSE EXECPLAN SECTOR Revista de Seguros 29
Rio

re foi inicialmente desenvolvido para informatizar a seguradora Santa Cruz, mas acabou se tomando um produto da parceria Andersen/Arbi.

O diretor da Andersen Consulting, Gustavo Gil. explica que o sistema e composto por 19 programas que. a medida que vao sendo instalados. trocam dados entre si de forma transparente. Os componentes do sistema podem ser adquiridos conforme as necessidades especificas de cada empresa usuaria. Ha. por exemplo um subsistema para produtores que permitem o acesso a informagoes sobre o cliente. orlenta a elabora^ao da proposta e auxilia o processo de renovagao.

A especializagao otimiza cada siste ma, e a manutengao e a atualizagao podem ser feitas de forma mais objetiva. Entretanto. todos os sistemas seguem o mesmo padrao e. por isso. se integram. Qualquer transagao da se guradora afeta o departamento financeiro. por exemplo. Como os sistemas estao integrados. qualquer transagao operacional altera automaticamente as bases de dados relacionadas direta ou indiretamente a ela.

Concebido para a arquitetura cliente-servidor. o software pode rodar em micros DOS ou OS/2,estagoes de trabalho Unix. VAX. ou S-400. A adequa-

gao as redes permite ainda um crescimento paulatino. sem que se ponham em risco os investimentos em hardwa re e software.

Reforma chilena - a Unisys. alem de apresentar seus produtos. traz como contribuigao um de seus clientes do Chile, que falara sobre a privatizagao do seguro de saiide naquele pals. Embora ainda nao tenha completamente definidos os produtos que serao demonstrados. o consultor de Marketing. Femado Cortez. adianta que OS visltantes poderao ver a plataforma Infolmage Folder e os terminals multimidia. O Folder e um sistema eletronico de armazenamento. circulagao e manipulagao de documentos. que combina dados e imagens (ver RS de julho de 91).

Segundo Fernado. qualquer solugao da empresa e adequada a concepgao do Ambiente Integrado de Informagoes. onde maquinas de diversos portes e mesmo de fornecedores diferentes trocam informagoes de maneira transparente. Em termos de hardware, e quase certo que estarao no estande os computadores da serie U 6000 e OS PW. Langada ha tres meses. a serie U 6000 e composta pormaquinas baseadas em processadores Intel 486 (o mesmo usado nos micros

de ultima geragao). que trabalham paralelamente. Os U 6000 permitem que se aumerite o poder de processamento com o acrescimo de novos processado res. As maquinas rodam o sisterna operacional Unix, ate porque ele e. este momento. o linico que suporta multiprocessamento. Os FW sao esta.goes de trabalho que rodam o sistema operacional MS-DOS com a interface Windows.

Parcerias - a ibm Brasii vai apresentar as solugoes desenvolvidas com parceiros. No estande serao de monstrados OS mainframes 9221 e os micros da linha PS/2. Havera tanibern a exposigao da estagao Risc/6000. Baseada na arquitetura Rise (reduce instructions set computer),essas estagoes sao voltadas a aplicagoes que eXJgem processamento pesado (com° processamento cientlfico ou manipU' lagao de um volume maior de dados)ou trabalham como servidores de ledes departamentais. A redugao do nu niero de operagoes realizadas processador. proporcionada pela ar quitetura do sistema. aumenta a velo cidade de processamento. Entre as aplicagoes. a IBM estara apresentanu as faciiidades multimidia do sistema operacional OS/2.

Glossario para acompanhar discussoes e leituras no II SIAS

Software — Frograma utllizado pelos usumios da informatica.

Hardware — Equipamentos de informatica.

Base de Dados — Conjunto de dados inter-relacionados sobre um determinado assunto.

Banco de Dados — E um conjun to de base de dados.

Series Histdricas ou Temporals — Conjunto de observagoes sobre um fenoraeno durante um perlodo de tempo.

Internalizar uma base de dados — Assimilar, adaptar a base de dados as condigoes brasileiras.

Diciondrios — Arquivo fisico independente do arquivo de dados, capaz de armazenar vocabularios controlados, com qualquer tipo de estrutura,seja aJfabetica, numerica, etc...

Descritores — Sao termos ou expressoes compostas que descrevem OS diversos assuntos contidos nas bases de dados.

Fenaseg premia boas ideias de 1990/1991

Consumidor mais consciente de seus direitos eleva a qualidade das pegas publicitarias e estimula a premiagao dos melhores do seguro

Assistencia 24 horas para tirar os segurados de apuros como um acidente de automovel na estrada ou uma urgencia medica. Esta ideia, langada pela Sul America Seguros em 1989, foi uma das premiadas no ano passado no concurso"Os Melho res do Marketing em Seguros". O sucesso do concurso, que premiou ao todo seta empresas em diferentes categorias apos a an^ise de 30 cases, estimulou a Fenaseg a organizar este ano a segunda edigao do evento, referente ao bienio 90/91.

cer atraves da qualidade", explica Foglietti.

entre seus integrantes o presidente da Associagao Brasileira de Marke ting(ABM), Jomar Pereira. Os jurados analisarao trabalhos de algumas das 130 companhias seguradoras de todo o BrasU, alem dos corretores, que tambem entram na disputa. Os cases irao concorrer nas categorias: Novos Produtos(subdividida em pessoa fisica e pessoa juridical; Promogao (vendas e institucional); Comunicagao (destinada ao publico interno e externo); e Marketing Direto.

Comando — Instrugoes da linguagem. Cada comando atende a uma fungao especlfica.

Consistencia das informagoes — Verificagao de correspondencia das informagoes da publicagao.

Consistencia dos dados — Conferencia dos dados numericos da publicagao com os da base de da dos.

Sistemas Especialistas — Per mitem a combinagao de informa goes de uma atividade especlfica, com a conseqiiente apresentagao de posslveis solugoes.

Megabytes — Medida da capacidade de armazenamento de com putadores.

Memdria — O que se aloja na unidade central de processamento e que ai mazena os dados de traba lho e instrugoes.

Bit — Unidade elementar de infor magoes.

Perifericos — Elquipamentos acoplaveis ao microcomputador: sao

disquetes, videos, impressoras etc...

Downsizing — Processo atraves do qual aplicagoes residentes erD equipamento de grande porte sao migradas para plataformas de rnenor porte, com a finalidade de r®' duzir custos e/ou proporcionat um ambiente de processamento mais flexlvel e amigavel e descoh" tinuai' o equipamento de grand® porte.

Rightsizing — Processo em qn®' por meio de criterios preestabelecidos, selecionam-se aplicagoe® para equipamentos de grande pof te e plataformas de menor porte.

Outsourcing ou Terceirizag^'^

— Processo pelo qual determine', das atividades sao desativadas dentro da empresa e entregue ^ terceiros. Este procedimento pod® ser aplicado em qualquer ativid^' de da empresa.

Aberto a seguradores e corretores, o II concurso "Os Melhores do Mar keting em Seguros" encerra o perlo do de inscrigoes em 31 de outubro. Em novembro, os trabalhos serao julgados e, na primeira quinzena de dezembro, em local e data ainda nao definidos, acontecera a solenidade de premiagao dos vencedores. A Fena seg oferece um trofeu para as empresas e diplomas para os integrantes das equipes de criagao.

O presidente da Comissao Especial de Comercializagao e Marketing da Fenaseg, Felice Maria Foglietti, aposta na participagao maclga das empresas este ano. Se gundo ele, no ano passa do, quando concorreram trabalhos desenvolvidos em 1989 e 1990, a quali dade impressionou a todos. "O mercado nao irnaginava que havia tanta criatividade. Reunir nuraa premiagao trabalhos de todo o pals e muito intefessante, ja que as solu96es encontradas por Cada seguradora ou corretora servem de estlmulo para as demais. O premlo Visa exatamente a isso; estimular o mercado a cres-

Qualidade — O crescimento com qualidade, na opiniao de Fo glietti, tem sua razao de ser na medi da em que o consumidor brasileiro passou a ser mais exigente. Se antes o consumidor podia ser tratado como "uma crianga ingenua", atralda por pequenas promessas, hoje ele e mais consciente de seus direitos e de suas opgoes. Dentro desse novo quadro, analisa Foglietti, o marketingtende a se tomar cada vez mais vital.

Composta por sete representantes ilustres do setor de marketing e comunicagao e da imprensa especializada, a comissao julgadora tera

No ano pzissado, o concurso "Os Melhores do Marketing em Seguros" premiou, na categoria Novos Produtos/pessoajurldica, a seguradora do grupo Bamerindus, que apresentou o seu seguro empresarial dlrigido a pequenas e medias empresas. A Sul America,com sua /Vssistencia 24 Ho ras, venceu na categoria Novos Pro dutos/pessoa fisica. Esse servigo de auxflio ao segurado em situagoes adversas, acoplado ao contrato de se guro, e viabilizado por uma rede que hoje chega a 15 mil prestadores de servigo credenciados em todo o pals. Desde que langou o servigo, em 1989, a Sul America ja distribuiu quase dois milhoes de cartoes de as sistencia 24 horas a seus chentes.

BOCS. 3. BoC3 — "O novo pro duto estabeleceu uma relagao direta com o consumidor,que aumenta sua conflanga. Ha um crescimento da credibilidade da empresa e da fidelidade do cliente. E a melhor propa ganda e a que o proprio cliente faz, boca a boca", afirma Foglietti, ao anahsar os fatores que levaram a Sul America a ser premiada. Na quahdade de diretor-presidente da empresa, acompanhou de perto o processo de nascimento da ideia.

"do seguro: um esUmulo ao mercado

Tambem foram premiadas no ano passado a Itaii Seguros, nas catego rias Marketing Direto e Comunicagao/publico externo, com sua "Nova Identidade Visual": a Kor Corretora, considerada a "Revelagao do Marke ting de Seguros": a Nacional, na ca tegoria Comunicagao/publico interno,com o trabalho "Tempestade no Mercado" e na categoria Promogao-Vendas, com o "Guarda Tudo Nacional". Tambem receberam premios a Porto Seguro("Quern ama nao suja",categoria Promogao Instituclonzil) e o Clube Executivos ("Um caso de sucesso em vida", categoria Planejamento Estrategico de Marke ting).

INFORMATICA - SIAS MARKETING
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FELICE "O m "Oscar
ercado
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M. FOGLIETTI
nao imaginava que havia tanta criatividade"
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Abertura do mercado segurador em debate

Brasil conhece a experiencia de outros paises: o sucesso do Chile, profundas mudangas na Argentina e o otimismo que reina na Colombia

OSresultados colhidos pelo Chile, Col6mbla e Argentina com a reestruturagao de sens mercados seguradores — a partir do afastamento do Estado de ^eas que competem a iniciativa privada, e de medidas hberalizantes e modemizadoras — nao delxam duvidas: esse e o caminbo. Em apenas uma decada. a indiistria de seguros nesses paises raudou radicalmente.

No Chile,o crescimento anual medio do setor saiu de 0,3% — marco em que esteve praticamente estagnado durante meio seculo — para 16%. Na Colombia, entre 1984 e 1988, o setor registrou crescimento de 12% e, embora tenba sofrido um serio golpe com o surto inflacionario pos terior a esse perfodo, sua produgao alcangou 1,7% do PIB em 1991, e deve avan^ar mais 0,5% ate o final deste ano. As mudangas esbarraram em forte resistencia na Argentina, mas,mesmo assim,a privatizaqao do resseguro foi concluida em abril des te ano,e a reestruturagao do merca do discipbnou o verdadeiro caos em que se encontrava o setor.

Essas experiencias foram relatadas no Semindrio Internacional Abertura do Mercado Segurador, reabzado no dia 21 de setembro, no Rio. O evento reuniu mais de 400 pessoas no Copacabana Palace, alem dos representantes do Chile, Colombia e Argentina, e dos dirigentes da Fenaseg,Joao Ebsio Ferraz de Campos,do IRE, Jose Americo Peon de Sa, e da Susep, Walter Graneiro. O presidente da Delpbos Servigos Tecnicos,empresa patrocinadora do evento, Jayme da Silva Menezes, afirmou que o semin4rlo trouxe informagoes vaUosas para os profissionais brasileiros. "Essas informa^oes ajudarao nosso mercado a enfrentar melbor o processo de modernlza^ao", disse ele.

Nova era - Llberabzagao e desregulamentaqao sao os prtncipais pi-

ra saneou o mercado, eliminando empres^ios que estavam no ramo errado. "Muitos fecbaram suas portas porque sabiam que o seguro nao era sua verdadeira vocagao profissional", declarou.

lares de uma nova era. O Chile vive ha mais tempo uma economia de total bberdade, com a atividade seguradora particlpando com toda a for^a do desenvolvimento economico. Argentina, primeiro, e Colombia, depois,tambem descobriram o cami nbo para o mundo moderno. E sens mercados seguradores estao em ple na metamorfose, ja contabibzando resultados positivos.

Como em qualquer processo de mudanga, ha ganbos e perdas. E com o seguro nao foi diferente. Os mercados tiveram que se adaptar a nova ordem administrativa e operacional e a competitividade acirrada. Quabdade e preqo, ao lado de criatividade e tecnica, sao as pegas que impulsionam a indiistria de seguros. Houvefusoes,incorporagoes e fecbamento de empresas. Mas nada catastrofico, como cbegaram a anunciar. Nem mesmo no Chile, onde atransformagao foi mais violenta.

"Crescimento anual medio do setor no Chile saiu de 0,3% para 16%"

A mudanga no seguro cbileno foi iniciada em 1980 e reverteu um triste quadro de estagnagao. O faturamento deu um salto: dos US$ 66 milboes, em 1974, passou para US$ 928 milboes no ano passado. Corn a privatizagao dos seguros socials, as coberturas do ramo Vida ganbaram mais espago, passando a responder praticamente pela metade da produgao nacional,esttmada para este ano em cerca de US$ 1 bilbao.

A populagao esta consumindo mais seguro pelo aumento nao so da renda per capita no pars(no seguro e de US$ 90), mas da conscientlzagao do papel social e economico da instituigao do seguro. A invasao de em presas estrangeiras, assegurou o representante do Chile, nao esta pfivando o mercado nacional de produzir e faturar.

Essa convivencia, ao contrario. esta estimulando as seguradoras cbilenas a melborarem o desemp®' nbo, visando a competitividade. A melbor seguradora e a que tem moIbores pregos e servigos", disse Ser queira. Ele citou alguns resultados da abertura que considera funda mentals para o seguro cbileno: cres cimento sustentado do setor. melbores condigoes de pregos. surglmento de no vas coberturas e seguros ajustados as reals necessi' dades do consumidor ® maior utibzagao de tecoO' logia.

Resistencia

Argentina, o monopolio d resseguro pelo Estado e excesso de regulagao esta tal festrangularam muitos anos o setor de se guros. O presidente da Asociacion Argentina d Companias de SeguroS*

Sucesso no Chile — o enxugamento do mercado cbileno,conforme expbcou Francisco Serqueira, presidente da Asociacion de Aseguradores de Chile, foi uma conseqtiencla natural do processo de abertura. Houve uma redugao de mais de 50% ao longo de 15 anos. Das 101 empresas existentes em 1979,apenas 46 cbegaram a d6cada de 90. Segundo Serqueira, a abertu-

Daniel Salazar, expbcor^ que, embora conbecessem bem prejuizos que essa situagao causa^'^' muitos empres^os foram coniven tes com a manutengao de um sist® ma praticamente fabdo. A protega" do Estado Ibes tnteressava por sb prlr a falta de capacitagao tecnica competencia.

A resistencia a mudanga 6 utn^ reabdade na Argentina. Tanto P®

convicgao ideologica, por se acbar que o Ejstado deve assumir determinadas fungoes na sociedade, quanto pelas exigencias morals e tecnicas de Um mercado bberado. Com isso, a privatizagao do resseguro so pode ser concluida em abril deste ano, deiXando um passivo da ordem de US$ 1 bilbao. Para evitar traumas e focos de resistencia, como ocorreu em seu pais, Salazar recomenda que a pri vatizagao de um modelo estatal de resseguro seja feita quando este ainda se mostrar saudavel.

De acordo com a sua exposigao, os problemas enfirentados boje pelos se guradores nao resultaram das medi das de bberagao e desregulamentagao do seguro, mas da situagao caotica em que o setor se encontrava.'Entramos no processo de abertura completamente quebrados", afirtnou. A verdade e que o mercado Segurador da Argentina estava incbado, com 303 companbias, alto custo de intermediagao e desequibbrio das carteiras de seguros. A inflagao foi outro fator importante no agravamento da situagao.

A reforma foi necess^a, na visao do especialista, mas pecou pior um detalbe: nao previu um perfodo de transigao. Nao bouve tempo, por exemplo, para formulagao de tarifas feferenciais, como esta acontecendo bo mercado brasileiro. O ideal, se gundo Salazar,seria o funcionamento de um sistema de liberdade ^giada, observando-se os aspectos t€cnicos e comerciais das tarifas bpresentadas pelas seguradoras.

vidades. Mas logo se refizeram do "susto", e boje estao se adaptando sem maiores dificuldades ao novo mercado, cuja modificagao estrutural ficou por conta de duas fusoes de empresas pequenas e uma mtervengao fiscal em companbia com proble mas de bquidez.

William Fadul focabzou as duas etapas que marcaram a virada do setor. A primeira estabeleceu medi das visando o fortalecimento patri monial das seguradoras, com atengao especial a margem de solvencia e a desregulagao e bberagao do seguro e resseguro, que, embora privatizado, sofria ainda algumas restrigoes.

Otimismo na Colombia

O mercado segurador foi um dos primeiros a experimentar,na Colombia, as sensagoes de uma economia modema.Pregos bvres, regras proprias, nenbuma interferencia do Estado. O cordao umbibcal bgando o seguro ao Estado foi cortado aos poucos: um decreto aqui, outra circular sili. Procedimento adequado num processo de abertura, na opiniap do repre sentante colombiano Wilbam Fadul, presidente da Federagao biteramericana de Empresas de Seguros (FI DES).

Ainda assim, os empresarios de seguros reagtram estarrecidos as no-

Na segunda, partiu-se para a reformulagao de grande parte dos as pectos legais da atividade, estipulando aumento de capital minimo para as companbias (US$ 2,5 milboes) e novos criterios para margem de solvencia, emissao de apobces e tarifas, alem de novos procedimentos para o resseguro e a comerciabzagao do seguro. O monopolio estatal foi ebminado definitivamente do mercado e abertas as portas ao capital estrangeiro. O fim da cultura corporativista introduziu um novo modelo administrativo nas empresas, que passaram a trabalbar com conceitos modernos de eficiencia e quabdade. O consume de seguros, e verdade, aumentou muito pouco. Mas Fadul acba cedo ainda patra se colber frutos tao maduros."A abertura esta sendo positiva e e isso que importa", concluiu.

Repercussao no mercado brasileiro

abertura e viavel e inadi^vel. considerou mais importan .A.Esta foi a conclusao a que cbegaram os representantes do mercado segurador brasileiro que participaram do seminario. Joao

Ebsio Ferraz de Campos (Fena seg) reafirmou sua convicgao no exito do Piano Diretor.lembrando que o crescimento real do setor de seguros dependera substancialraente da posigao do Governo em relagao ^ quebra do monopolio do seguro de acidentes de traballio.

Walter Graneiro(Susep)fez coment^ios sobre os pontos que

tes para a experiencia brasileira. Disse que o Brasil esta no cami nbo certo e que o crescimento do seguro vai ser decidido pela so ciedade brasileira e pela preparagao dos empresarios para conviver com os ingredientes de uma economia moderna.

Peon de Sa (IRB) referiu-se abertura economica como um fenomeno mundial, e pediu aos profissionais e autoridades do se guro brasileiro reflexao realista nas tomadas de decisao.

S E M N A R O
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FRANCISCO SERQUEIRA
Revista de Seguros
▲ seminArio SEMINARIO
21 de SetemOro
1992 ACRJ • FENASEG • IRB • SUSEP 0 DELPHOS
INTERNACIONAL ABERTURA DO MERCADO SEGURADOR Rio de Janeiro.
de
Semindrio trouxe informaqdes valiosas para os proftssionais brasileiros
Revista de Seguros
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Seguro seqiiestro e proibido no Brasil

A procura e consideravel per essa modalidade, mas o IRB considera que seria um estimulo ao crime e ainda facilitaria a remessa de divisas para o exterior

Apolicia carloca descobriu que a organiza^ao criminosa Comando Vermelho pretende iniciar uma nova onda de seqiiestros. O piano foi desvendado com a prlsao de Jose Mendes de GUveira, um dos princi pals seqtiestradores do eixo Rio-Sao Paulo, no ultimo dia 3, no Rio. Mesmo com amea^as desse tipo, ainda nao e possivel fazer um seguro seqiiestro no Brasil.

Esse tipo de seguro esteve na ordem do dia no mercado europeu na decada de 70, devido a onda de terrorismo politico. Passada a fase, o quadro se modificou e houve uma queda na demanda.O seqiiestro motivado apenas pelo dinheiro e objeto de seguro em alguns paises do mundo, mas,em outros,e proibido, como na Alemanha e It^a.

No Brasil, alem de caro, o seguro anti-seqiiestro e cercado de muitos fatores que desfavorecem sua apllcagao no mercado segurador. De acordo com Cicely Borghettl, da Dlvisao de Riscos Diversos do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), exlste uma diretriz politica por parte do governo para evitar qu^quer tipo de "financiamento" para resgates, sob risco de estimular o crime. Alem disso, por sua complexidade, seria inadequado a realldade brasileira e um facilltador de remessa de dolares para o exterior.

Restrigoes- O sigllo e um dos maiores problemas para a implantagao do seguro de seqiiestro no Brasil.

E e a principal condlgao de companhias seguradoras do exterior para

quer interessado:as companhias se guradoras fazem uma an^se detaIhada do perfll do proponente antes de aceitar o seguro.

A base desse tipo de apolice e a ' mesma de todas as outras. O segurado paga um premlo e, ocorrendo o seqiiestro e o pagamento do resgate, a seguradora indeniza o segurado ! at6 o valor maximo do seguro adquirido. Em alguns casos, pode haver Uma parcela do valor do resgate(entre 5% e 10%)que nao e coberta pelo seguro, correspondendo a uma participagao obrigatoria da famflia. ou empresa.

Mas OS detalhes sao mats interessantes. Ha companhias seguradoras que oferecem servigos adicionais importantes para o caso, tais como consultoria de seguranga, eissistentes para acompanhar as Investiga( goes, consultoria de empresas de relagoes pubUcas.

Ramo movimenta no exterior US$80 milhoes

fazer a cobertura. Caso contr^'°' OS criminosos teriam a certeza d que receberlam Integralmente o va lor do resgate. Nem mesmo os faid liares mals proximos (marid®' mulher, filhos) podem saber d existencia do seguro. A conclusao do IRB, em consultas no mercadoe que nao ha como garantir o si# ^ das operagoes e das negociagoes. que torna inviavel a existencia" seguro.

As condigoes do seguro la lOi sao restritlvas e muitas exigeocid sao feitas. Algumas delas diflod tam a implementagao desse tipo seguro no Brasil. Uma exlgencia o® sencial, por exemplo, e a denuflO do crime para a agao da pollciano caso de haver seguro e impr®®^ cindivel que haja um acompaob^^ da® mento da agao policlal e negociagoes de resgate por rep*"® sentantes das seguradoras, ponsaveis pelo pagamento. fu Isso e demasiadamente complC°'

Apllca^ao - O seguro de qiiestro e resgate (Kidnap and son Insurance) 6 classiflcado caro e sofisticado. No exterior, P® j. ser feito por empresas, para prot®o seus executives, ou por fanafli^^ Mas a apolice nao e vendida a

Alem do pagamento do resgate, o Seguro pode cobrir diversas outras despesas. Por exemplo: assistencia iiiedica e psiquiatrica para a recupe' ragao do ex-seqiiestrado, ferias, indenizagoes por perdas flnanceiras decorrentes do seqiiestro. As taxas fleam, em m6dla, entre 10% e 12% da importancia segurada, segundo levantamento feito pelos tecnicos do IRB, mas esse percentual pode apresentar variagoes de acordo com o grau de risco. Para determinar a taxa Sao considerados, entre outros fato res,o clima politico do pals,a ocupagao do segurado e a situagao flnanceira. O limlte do valor segura do tem sido, em media, de US$ 5 ttiilhoes.

No Brasil- As prlmelras an^ises sobre este assunto no Brasil foram feitas pelo IRB em 70, quando Ocorriam seqiiestros de diplomatas por razoes politicas. A conclusao foi u de que nao havia como garantir o sigUo das operagoes e negociagoes.

1989,renasce a onda de seqiiesIros de empresarios e novos estudos ®ao feltOS pela Divlsao de Riscos DiVersos do IRB,com a colaboragao de Seguradoras brasileiras e do exte Uor. Mais uma vez, os estudos desaProvam as condigoes existentes no l^ais, e o IRB considera que este seSuro deve flcar fora do mercado brasfleiro.

O

seguro de seqiiestro

e resga te tem quase 30anos no mer cado internacional, mas ainda e um desconhecido do publico brasileiro. Emboratenhacomegado a se desenvolver nos anos60,e pos sivel que a existencia da apolice seja anterior a essa data. Os primeiros estudos foram feitos nos anos 30,apos o rumoroso caso do desaparecimento do filho do aviador norte-americano Charles Au gust Lindbergh, em 1932. Um episodio dramatico queteria levado a promulgagao nos Estados Unidos da "Lei Lindbergh", punindo com a morte os culpados por crime de rapto.

Esse tipo de seguro se desenvolveu muito nos anos 70, quan do cresceu na Europa o numero de seqiiestros por motivagao poli tica. A Revista do IRB, edigao maio/agosto de 1980, informa que a arrecadagao de premios de seguro de seqiiestro teria cresci-

US$ 300 a US$ 400 milhoes, em 1978.

Ja o manual de Ramos Diver sos, da Swiss Insurance Training Centre (SITC), de Zurique, estimava em US$ 80 milhoes o volu me de negocios, em 1981. E possivel, porem, que os valores sejam bem diferentes, uma vez que, devido ao sigdo, e praticamente impossivel se conhecer as cifras movimentadas.

O mercado londrino movimen ta 75% dos negocios com seguro de seqiiestro e resgate. Na Alema nha e Italia, e proibido. Os interessados tem que fazer o seguro fora do pais. Conta-se que em 1978, a Justiga Italiana teria determinado uma investigagao em dez seguradoras de Milao, suspeitas de envolvimento em operagoes ilegais com seguros industriais, e que, no curso das operagoes, descobriu-se que 35 industrials haviam feito seguros

SEQUESTRO ▲ SEQUESTRO
Seqiiestro de Medina crlou polemica com a liberagdo de dolares pelo Banco Central
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Revista de Seguros
(0® Revista de Seguros 35

Seguros e Poupangas

OBrasil tem-se deparado com enormes desaflos, que vem exigindo nao somente o combate sistematico a inflagao, como tambem a erradicagao, ainda que gradual, das assimetrlas economicas e sociais.

Para isto, a politica economica tem-se apoiado, ate o mornento, em dois vetores basicos: a busca da estabilizagao e a promo§ao de transformaQoes estruturais, capazes de modernlzar o Estado e a economia, aumentando-lhes a eficiencia e a produtivldade. A redefinigao do papel do Esta do tem sido implementada pelo Programa Nacional de Desestatizagao e por meio das reformas administrativas e patrimonial, de modo a conceber um setor publico menor, mais agil e eficiente, voltado primordialmente para a area social.

O aumento da competitividade da economia baseia-se no Programa Fe deral de Desregulamentagao e nas poHticas industrial e de comercio exte rior. Tem-se buscado, deste modo, a redugao de custos das empresas, a simpliticagao da vida dos cidadaos, o desenvolvimento tecnologico e a meIhoria dos padroes de qualidade e prod u tiyidade

Instrumentos de alavancagem do desenvolvimento

dos produtos nacionais. No sentido de re verier o processo inflacionario vem sendo imple mentada rigorosa politica monetaria, saneamento financeiro do setor publico e severo controle sobre'o caixa da Uniao.

A adogao de uma politica monetaria austera nao tem sido uma atitude sadica por parte das autoridades. Decorre da necessidade de conter a demanda agregada nominal, ate que se alcance um ajustamento estrutural e de longo prazo nas finangas publicas, sinalizando que, no futuro, o Govemo sera capaz de se auto-flnanciar. No entsmto,essa situagao de equilibrio so sera atingida com a aprovagao do ajuste fiscal e de importantes emendas constitucionais.

Dada a insuficiencia de poupanga do setor publico para financiar mesmo que mirrados investimentos,e inevitavel que parte da poupanga privada seja canalizada para esse flm. Dai a necessidade de se entender com clareza algumas agoes que foram tomadas pelo Executivo ao longo dos ultimos meses.

O cenario ideal, no curto prazo, seria aquele em que o Estado pudesse incorrer em vultosos deficits orgamentarios, realizar grandes investi mentos sociais e em infra-estrutura, financiados por fontes inesgotaveis de poupanga ejdema e intema. A primeira secou ha exatamente uma decada — o "setembro negro" de 1982 quando, em virtude da moratoria do Mexico, OS bancos intemacionais cessaram a reciclagem competitiva da divida extema dos paises em desenvol vimento, inclusive o Brasil. A segunda, desde a decada de 70 vem sendo severamente castigada, seja por meio da prefixagao da corregao monetaria e dos expurgos de indices, seja pela iniposigao de "vetores" e retengao de ativos. Em resumo, nos ultimos dez anos a poupanga total da economia caiu de 21% do PIB para cerca de 16%.

Em face desta situagao, nao restoU

ao Govemo outra altemativa nao a de propor um ajustamento idi' par nas contas publicas e iniciar utO penoso trabalho para, de novo, seduzir a poupanga privada. Nofrontextef no, o entendimento foi retomado cotP OS recentes acordos com o FMI, Club^ de Paris e com os bancos comerciaisComo conseqiiencia, os recursos temos voltaram a fluir para o pai®' que hoje tem um volume de reservaS intemacionais superior a US$ 20 t)l' Ihoes. Internamente, foi implementa' da uma politica tranqiiilizant® visando baixar a apreensao dos po^' padores, escaldados por congelameP' tos e confiscos, tendo cora^ importante objetivo a recuperagao d<^ credlto publico.

Ao mesmo tempo, foi langado r®' centemente o Piano Diretor do Sist^' ma de Seguros, Capitalizagao e Pre^' dencia Complementar, que vem tar-se ao Piano Diretor do Mercado d^ Capitais — anunciado no inicio d" de ano de 1991 como instmmento

captagao de poupangas para financia' mento de investimentos publicos e privados de longa maturagao.

Na medida em que protege pessoas e bens contra os riscos de eventos aleatorios e fatalisticos, o setor de se guros tem um papel altamente relevante nas economias modernas. Contribui decisivamente para o crescimento economico equilibrado, para o aumento da seguranga social e para a preservagao do acervo patrimonial dos diversos segmentos da sociedade.

Por sua vez, a previdencia comple mentar representa um dos estratos de maior dinamismo do sistema mais amplo, conhecido por Seguridade So cial. Dada a sua abrangencia, e considerando-se ainda a perspectiva de redugao do papel da Previdencia So cial oficial, a previdencia complemen tar se depara com enormes perspectivas de desenvolvimento.

Em termos macroeconomicos o pa pel deste mercado e extremamente importante na medida em que, sendo j financiado por esquemas de capitali zagao devidamente lastreados por reservas tecnicas, permite a canalizagao de poupanga de longo prazo para fi nanciar investimentos produtivos.

Com efeito, as instituigoes que atuam nesse sistema — sociedades seguradoras, de capitalizagao e de previdencia complementar — para darem garantias de poder honrar compromissos futuros, tem que manter em carteira aplicagoes solid^ e de longo prazo, como agoes, debentures, imoveis e titulos publicos.

Para se ter uma ideia do seu potencial de crescimento, basta verificar que, enquanto no Japao e Estados Unidos a relagao de premios anuais per capita atinge, respectivamente, GS$ 2,3 mil e US$ 1,7 mil, no nosso pals nao ultrapassa ridiculos USS 26, refietindo uma diferenga muitissirno niaior que a dos desniveis de ren a per capita. . 4. ^ o

Varias medidas ja foram adotadas no ambito do Piano Diretor do Sistebia de Seguros, Capitalizagao e Previ dencia Complementar.

Foi enviado para o Congresso a cional o Projeto de Lei Complementar ^stabelecendo o fim do regime de sc^ teio a prego fixo para colocagao e

seguros de bens de entidades governamentais; sera substituido pelo regi me de licitagao publica, nos moldes do Decreto 2300/86, permitindo pou panga anual de dezenas de bilboes de cruzeiros aos cofres da Uniao.

Pleito antigo das sociedades que operam no setor, foi permitida, atraves de Resolugao CMN, maior fiexibilidade nas regras de aplicagao de suas carteiras. Na linha de desregu lamentagao da economia, nao mais existem aplicagoes compulsorias, mas somente limites superiores que garantem uma salutar diversificagao de ativos.

Neste mes de setembro, entrou em vigor outra das principais medidas do Piano. Trata-se do Decreto 605/92 estabelecendo a liberdade das tarifas, que passam a ser meramente referenciais para a constituigao de reservas tecnicas das seguradoras. Assim, e com o controle passando a centrar-se na solvencia das companhias, o novo regime de concorrencia permitira re dugao de custos para o segurado, mas com garantia de solidez do sistema.

Atraves de Resolugao CNSP insti-

tuiu-se a liberdade de contratagao de seguros com qualquer indice de corregao, a partir de 1993. A intengao e que, no futuro, os agentes escolham indices de pregos que nao fiquem sujeitos a expurgos e confiscos, inibindo o "contrabando" desses produtos. Com a colaboragao dos seus diver sos integrantes — seguradoras em presas de capitalizagao e de previden cia complementar,corretores,segurados e Governo — e importante que se caminhe no sentido de dar a este segmento economico o papel que efetivamente Ihe cabe em uma economia mo del na e dinamica.

Diz o ditado que "o seguro morreu de velho". Com o Piano Diretor o lema e fazer com que o seguro nasga de novo.

O P I N I A O
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Roberto Macedo Jodo Luis Barroso
▲ O P N A O
'• . .. ^ f 'U.. I .ii', - 'V '1' i* 36 Revista de Seguros Revista de Seguros 37
Roberto Macedo — Ex-secretdrio especial de politica econdmica do Ministdrio da Economia. Joao Luis Barroso — coordenador-geral de politica monetaria efinanceira da Secretaria Especial de Politica Economica.

Atendimento hospitalar

O UAP Auto e um seguro especifico para carros de passeio e pick-ups leves. Langado recentemente,o produto permite ao segurado uma linha de financiamento instantaneo junto a Financeira Losango, atraves do cartao UAP Auto — com o qual o associado podera comprar desde pegas de reposigao para seu automovel ate eletrodomesticos, alem de pagar consertos do veiculo.

O produto cobre tambem atendi mento hospitalar para o segurado e sua fanulia, em caso de acidente. O UAP Auto tem tres tipos de seguros: incendio e roubo; incendio, roubo e colisao; e exclusivo para perda total. Um plantao24 borasfuncionara para atender ao segurado,atraves de solicitagao, por telefone, a Central UAP de Seguros. Ate o final do ano, deverao ser investldos no produto cerca de US$ 500 mil.

Novo seguro cobre

Seguindo uma tendencia de mercado ja consagrada na Europa e nos Estados Unidos, a Bamerindus Seguro langa, no dla 1® de novembro, o Bamerindus Assistencla, um seguro que sera oferecido como um atrativo a mals para os consumdiroes que adqulrlrem seguro de veiculos junto a empresa.

"A prestagao de servlgos de assistencia esta crescendo muito em outros parses", revela o superintendente da Bamerindus Segu ros, Jose Luiz Osti Muggiati. O Bamerindus Assistenclacobre nao so acidentes, mas os contratempos, como socorro mecanico em caso de pane do veiculo segurado, transporte e hospedagem dos acidentados no Brasil e no exterior e ate mesmo localizagao e envio de pegas para reparagao do veiculo, em territorio nacional.

O novo produto sera colocado no mercado a partir de um acordo de cooperagao entre a Bamerindus Seguros e o maior grupo segurador espanhol, a Mapfre, que, no' Brasil, atua como o nome de Bra sil Assistencla."Optamos por fazer um contrato de prestagao de servlgos com uma empresa ja

Seguran^a para condominios

Assaltos e seqiiestros, balas perdidas, roubo e incendio de bens de moradores forara as principals preocupagoes citadas por slndicos,condominos, admlnistradores de condominios e corretores de se guros, numa pesquisa realizada pela Minas-Brasil Seguros para aperfeigoar seu seguro condominio.

O produto foi langado com pioneirismo pela empresa ha clnco anos, e a Gerencla de Desenvolvimento de Produtos da Mlnas-Brasll encomendou a pesquisa para identificar quals garant^s, alem das basicas e tradiclonals, poderiam ser adlclonadas para compor

contratempos

estabelecida e tradicionar, diz Muggiati.A Mapfre e tidacomo uma das seguradoras mais eflcientes da Europa.

O Bamerindus Assistencla cus tard em torno de 25 dolares, seja qual for o veiculo segurado. O diretor da Mapfre para a America Latina, Pablo Blazquez Bueno, informou que o contrato flrmado com a Bamerindus Seguros e o primeiro negocio do grupo no Brasil,no ramo de assistencla.

As coberturas, do Bamerindus Assistencla, nas garantias as pessoas, preveem desde o transporte ou repatriamento das pessoas seguradas ate a transmissao de mensa^ens urgentes. Na assistencla ao veiculo e seus ocupantes, abrange do reboque ou transporte do veiculo segurado ate servigo de motorista profisslonal, se a pessoa segurada estiver impossibilitada de diri^Ha,ainda,garantias relativas a bagagens e objetos pessoais. A Bamerindus Seguros vai operar o novo produto com exclusividade no mercado por dois meses. Somente depois desse prazo a Brasil Assis tencla(Mapfre)vai oferecer produ tos similares a outras empresas brasileiras.

Seguro garante estudo

um novo seguro, mais modemoe abrangente. Como o novo produ to semi-pronto, a pesquisa voltou ao mercado para validagao e a aceitagao, segundo o Gerente de Desenvolvimento de Produ tos, UbirajaraBarrosode Alencar, foi surpreendente.

O novo seguro condominio da Mlnas-Brasll tem, numa unica apolice, 16 garantias, das quals cinco ineditas. Alemde abranger as principals preocupagoes citadas pelos entrevistados na pes quisa, o produto inclui, como garantias inMitas, Vida dos empregados e portoes eletricos.

"Para os proximos 12 meses esperamos quadruplicar o faturamento.Socom as garantias ineditas, acreditamos que o vo lume de premios crescera 30% a raals do que poderiarrios obter com as garantias basicas", diz Alencar.

Um seguro para gaxEintir a nuidade do estudoem caso de ou invalidez total, por doenga ^ acidente,dos pals ou responsavei : Esse e o novo produto que a Bah® ^ Seguros esta langando no mercah^ flumlnense. "Com pregos que devem ultrapassar Cr$ 1 por ano, em valores de seteHibf ^ esse produto atende as class® menos favorecidas, garantindo P garcento de mensalidades em las privadas,ou aquisigao de mat ^ rial escolar na rede publica", superintendente daempresa,bu® Marques.

O prego do seguro varia de a®" do com a Idade do pal ou respohS vel e do estudante. Quanto i^a ^ velho o estudante e mals joveih ^ pal ou responsavel, menor seta prego. A garantia das despesas ® colares vlgora do pre-escolar a c® , clusao do 32 grau (universidad ^ com Idade Umite do estudante da em 24 anos.

A TECNOLOGIA VERDE-AMARELA DOS BANCOS ESTADUAIS. iV*

A missao daATP - ASBACE TECNOLOGIA E PRODU TOS—6apoiarosbancosestaduaisnolangamentodeprodutos cooperadosno mercado financeiro.

hrte^adospeloSistemaVerde-Amarelo,osbancosestaduaisoferecemaseusc^ntes servigoscomampHtudenacional,comoCobrangaBancdria,OrdensdePagamento,Cheques eDep6sitosGarantidos,ConveniosdeArrecadagaoemuitosoutros.

Osbancosestaduaislangaram,ainda,oSistemaVerde-Amarelode^mpensagaoHetronica,ladoaladocomaATP,quepassouarepresenti-losemCamarasdeCom^nsagao.

Alemdisso aATPestaformandoonovoexecutivobanc&io, atravesdoCAAB—Curso ATPdeAdminis^agaoBanc^a,ounicocursodep6s-graduagaodosetornoBrasU.

0 resultado deste trabalho temgerado beneflciosevantagenspara milhSesdebrasUeiros. j W V

ATP. Umcomproirdssodosbancos estaduaiscomamodermdade, gjgJJgJgg como desenvolvimento e atecnologia.

NOVOS PRODUTOS
38 Revista de Seguros
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Novidades na safra

Os agricultores paulistas que cultivam morango, figo, melao, batata doce nao irrigada e gengibre agora podem s^urar suas culturas na Cosesp. E^que para o ciclo Agrfcola de 92/93(agosto a julho) a Companhia ampllou o numero de culturascobertas pelo seguro rural de 55 para 60. Para esta safra,a Cosesp pretende fazer o seguro de cerca de 60 mil agricultores paulistas.

Ao agricultor que plantar com criterios mais tecnicos a Cosesp oferece menorestaxas,graqas ao sistema de regionalizagao das taxas implantado na safra de 91/92, que permite um novo zoneamento do plantio em fungao do risco e define as taxas atravfe da sinistralidade historica de cada cultura.

Durante a ultima safra (91/ 92)40 mil agricultoresforam atendidos e a Cosesp pagou cerca de 120 bilboes de cruzeiros em indenizagoes, contra uma arrecadagao de 77 bilboes em premios.

Foram repassados para a agricultura paulista 43 bilboes de cruzeiros.

Bom negocio na Argentina

A Brasil Seguros, 7^ companhia no ranking brasileiro, garantiu espago no mercado de fundos de pensao da Argentina ao adquirir, numa operagao avaliada em US$ 2 milhoes, 70% das agoes da seguradora argentina Union Mercantil.As negociagoes duraram um ano.

O presidente da Brasil Segnros, Jean-Marie /\ntonine Monteil, acredita que,ate o ano 2003,osfundos de pensao naqueles pais estarao arrecadando cerca de US$60 bilhoes."E uma poupanga da nagao", diz ele. O lucro liquido da Brasil Seguros, em 1991,foi de US$ 3,8 milhoes e, para este ano, a previsao de Monteil e de crescimento de 20%."Este sera um ano mediocre em resultados operacionais",avalia o presidente da empresa.

Renavan e a Turma da Monica

Agora ate as criangasja conbecem o Renavam — Registro Nacional de Veiculos Automotores. Com objetivd de promover o sistema e tornar a sua linguagem mais acessivel, o Departamento Nacional de Transito Denatran — langou o gibi onde realiza um encontro inedito entrea tecnologia de computadores e a ingenuidade da Turma da Monica. Na revistinba, personagens famosos da Turma como Cebolinba, Cascao e Franjinba conversam com o computador do programa Renavam e descobrem juntos os beneficios que o Sistema esta trazendo para a economia brasileira.

O Renavam permite aos Detrans obter informagoes detalbadas e muito mais corretas sobre asfrotas estaduais,facilitando principalmente, o combate ao roubo de carros e aimpunidade dos infratores. Tudo isso e contado de uma forma educativa, divertida e original.

Lei dos 5% ainda nao regulamentada

TSIB inclui 'novos riscos

A nova Tarifa de Seguro Incendio para riscos comerciais,industrials e residenciais inclui novos riscos,sem 'custos adicionais, e altera algumas coberturas ja existentes.

A cobertura basica da apoUce foi ampliada com ainclusao de incendio em conseqiiencia de qualquer convulsao da natureza(exceto terremoto, maremoto e erupgao vulcani.ca); explosao para riscos residen ciais; incendio resultante de tumulto, greve ou lock out; incendio Ou explosao em zonas rurais resultantes de queima de florestas ou semelhantes.

As coberturas adicionaissofreram algumas alteragoes,eincluem darios eletricos, alagamento/inundagao, tremor de terra, terremoto e mare moto, entre outros.

Cereals tem no risk

Prever se antecipa ao piano

Liberalizagao do setor e flscalizagao rigorosa da solvencia das empresas,entidade e instituigoes. Essas sao as medidas contidas no Piano Diretor que,naavaliagao do diretor de Marketing e Produtos da Prever Seguros, Joao Alberto Weber, contribuirao para fomentar o mercado de previdencia privada no Brasil.

Weber afirma que a Prever,segunda no ranking do pais, nao sofrera grande impacto com a implementagao do Piano. "Tarifas reduzidas, negociagao de margens de lucro, incentive a demanda do mercado e a contribuigao para formagao da cultura da previden cia complementar sao agoes que ja fazem parte do nosso dia-a-

dia", diz ele.

Segundo o diretor de Marketinge Produtos,o Prever Renda, piano de renda individual e empresarial para fins de complementagao de aposentadoria, langado ba quase um ano, ja pratica a liberdade tarifaria. "Reduzimos a taxa de administragao e asseguramos um rendimento minimo de 6% ao ano mais a variagao da TR,com acrescimo do repasse inicial de 15% dos lucros excedentes, apos dois anos de permanencia", diz Weber, citando ainda a simplificagao do sistema e a livre escolba entre as partes do indice de atualizagao dos contratos como exemplos de antecipagao da empresa as medidas do Piano Diretor.

Disque seguro

Solucionar as reclamagoes dos segurados rapidamente. Esta e a finalidade do Disque-Sincor Atendimento ao Segurado, implantado recentemente pelo SINCOR-SP. Atraves do telefone 0800-1 l-4999osconsumidores de todo o E)stado de Sao Paulo vao poder sanar as eventuaiis duvidas de um contrato de seguro, por exemplo, ou, ainda, fazer recla magoes contra corretores de segu ros, seguradoras ou mesmo orgaos govemaraentais.

Para viabilizar a Implantagao do projeto o SlNCOR-SP instalou cinco novas Unhastelefonicas,paraas quais OS segurados poderao ligar gratuitamente,de 8as 17h e 30 min.Segundo a presidencia do SINCOR-SP o sistema esta preparado para responder as consultas num prazo maximo de 24 horas.

Ate o fecbamento desta edigao da Revista de Seguros, a lei sancionada pelo governador Leonel Brizola no diz 10 de julbo ultimo, que obriga as empresas prestadoras de assistencia medica, administradoras de pianos de saude e seguradoras a recolberem 5% de sua receita para o Fundo E)stadual de Saude, ainda nao bavia sido regulamentada. O prazo de60dias para a regulamentagao esgotou-se em setembro.

O presidente do Sindlcato das Seguradoras do E^tado do Rio de Janeiro, Renato Campos Martins Filbo, disse que a entidade mantem dois escritorios de advocacia em alerta para tomar as medidas judiciais cabiveis, assim que a lei entrar em vigor. "A Procuradoria do Estado nos e favoravel, mas o governador naose sensibilizou com nossos argumentos. Nao podemos aceitar taxagao de ambito estadual para uma atividade que, de acordo com a Constituigao, tem taxagao privativa da Uniao", diz Renato Campos. Alem desse as-

pecto, a Constituigao tambem nao permite que uma mesma base d® calculo sirva para a cobranga d® dois impostos distintos. Como as empresas que atuam nessa area ja recolbem o Imposto sobre Op®' ragoes Financeiras (lOF), os 5% sobre a receita da lei estadual —' que estabelece claramente urn Imposto —, mais uma vez, aflgU' ram-se inconstitucionais.

As empresas estao avisadas so bre a posigao a ser tomada quand® da regulamentagao da lei: nao devem recolber a taxa. Um dos argu' mentos utilizados para a cobrangn desse Imposto — de que segurados de pianos privados se utilizam de hospitals e ambulatorios da rede publica estadual e municipal —- ® absolutamente inconsistente. Os segurados nao perdem sua condi' gao de cidadaos ao adquirirem pi®' nos de saude e, caso venham a ser socorridos, em acidentes ou situagoes imprevistas, pelo servigo pubU' CO de saiide, tem esse direito assegurado pelo pagamento de seus im' postos.

Osclientes da Bolsa de Mercadorias e Cereals de Santa Catarina contam agoracom osistemadeseguros no risk, o que vai permitir que os produtos tiegociadossejam apurados.Osistema funcionara daseguinte forma: Umpool de seguradoras, lideradas pela Bradesco Seguros, vai garantir, atraVes de uma unica apolice,riscos desde assalto a mao armada, roubo, incen dio, granizo, vendaval, ate mesmo greVcs.

Com este sistema bavera tambem

uma redugao de custos ja que,segundo a diregao da BMC/SC,para segurar OS produtos isoladamente ba um encarecimento de 10% a 12%, enquanto que com o no risk o produto sofre um acrescimo de apenas 0,5%.

Seguro em dolar

A Icatu Seguros vai langar, em janeiro,a primeira apolice de seguro em dolar do pais. A apolice de vida Individual com corregao cambial e dirigida a classe A, e vai evitar a procura aos representantes de em presas americanas para contratar seguros em dolar.

Saude informatizada

A Golden Crossja tem nova agenda de atendimento on line no Rio de Janei ro. Com capacidade para atender a tres mil pessoas,a nova agenda fica na Rua do Ouvidor, 61 — Centro, e e a terceira maior /Agenda on line do Esta do, passando a atender os clientes da agencia da Av. Cbile. O sistema permi te que OS associados sejam atendidos num tempo maximo de cinco minutos. Na nova loja foram investidos US$ 200 mil. A Golden Cross esta investindo pesado tambem numa campanba publicitaria,queja esta sendo veiculada na midia eletronica: US$ 4,5 miIboes para conscientizar o cliente so bre a importancia do servigo e nao apenas vender a imagem da empresa, segundo explica/Vlberto Bulus,diretor de seguros da Golden Cross.

Saude e vida

Corretor traz felicidade

Quem e quesempretraz »feUcidade depois? Segruido o ^ecido e fa Oioso compositor An Corretor de seguros. Pelo , eoquecontaojomalista ^ Cm samba,camavalefutebol,S g Cabral,no Uvro que vai langar sobr a vida do compositor.

Jomalista, Ari Barroso teria dito isso ha epoca em que programa de calouros. Ao sur^ Candidate que se disse corretor

seg

uros,Ari Barroso comentcu:"/\h, voce e aquele que traz a felicidade depois...". , -

Ojomalista Sergio Cabral nao diz se compartilha da opiniao do compo sitor mas achaoseguro muitoimportante; "Sou totalmente a favor do seguro em qualquer circunstancia, para evitar perdas materials ou compensar a perda de uma vida, embora uma vida nao possa ser recuperada".

Revista de Seguros

A partir de agora quem adquirir um piano individual ou seguro saude da Golden Cross tera direito a um seguro de vida. O novo beneficio, que vem acoplado ao piano ou seguro saude, garante cinco anos de assistencia me dica bospitalar gratuita aos dependentes do titular, em caso de morte. O associado podera optar tambem por uma indenizagao igual a cem vezes o valor da ultima mensalidade. A idade maxima para a contratagao do seguro e de 59 anos.

RAPIDAS A RAPIDAS
RENAVAMi
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Riscos e Perdas

Outro importante evento de seguro acontece no Rio de Janeiro,em novembro. O Semindrio Internaclonal Andllse de Riscos e Avaliaqdo de Perdas. promovido pelo ITSEMAP, reune. nos dias 26 e 27. no Centre Empresarial Rio. profissionais de seguros de varies paisespara que?. ter. entre outros. os seguintes topicos: Analise de riscos. para que? Analise de conseqiiencias de acidentes. Importancia da estimativa de perdas na gerencia de riscos. O metodo Hazop. Em busca de uma denominagao e significado comum. Tecnicas de analise de riscos e Um caso pratico de analise de conse qiiencias. Maiores informagoes pelos tels.: (Oi l) 289-5455 552-1998.

Mercado latino

Abertura dos mercados de segu ros e suas conseqiiencias e o tema central do XIV Congresso de Aseguradores de Centra America, Panama y el Caribe. O encontro sera na cidade de Panama, de 25 a 28 de outu-

EVENTOS

bro. com a presenga de tecnicos. empresarios e autoridades de segu ros. entre eles. o presidente da Fi des (Federagao Interamericana de Empresas de Seguros). William Fadul. que falara sobre privatizagao de previdencia social. Tambem participarao representantes e observadores de resseguradoras da Europa e Estados Unidos.

Profissionaliza^ao em GO

Os corretores de seguros de Goias yiveram uma de suas maiores experiencias nos liltimos dias 25.

^ 27. na Pousada do Rio Quente. Com a participagao das liderangas do mercado segurador e de dirigentes governamentais. debateram questoes ralacionadas as alteragoes politico-economicas introduzidas no mercado de seguros. OilSemind rio de Aperjeiqoamento Projlsstonal de Corretores de Seguros foi promo vido pelo Sindicato da Classe do Estado de Goias. com o apoio da Fenacor e da Fenaseg. O encontro caracterizou-se pela uniao da praticidade e a analise tecnico-cientifica.

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Carga, saude e custos

Voce sabe quanto dinheiro se perde por ano com acidentes de car ga? E como evitar prejuizos com transporte de cargas? Estas e outras diividas serao esclarecidas no seminario O Seguro de Transporte de Carga Internacional e Naclonal que a Montenegro & Associados realiza em Sao Paulo nos dias 20 e 21 de outubro. Mais dois cursos estao programados para este mes: o de Seguro Saude. 22 e 23. e de Cdlculos Financeiros para Negoclaqdo e Reduqdo de Custos com Seguros. 28 e 29.

A proposta do primeiro. segundo OS organizadores. e informar e estimular o mercado a trabalhar com o ramo Saude. que. apesar de novo. vem apresentando as maiores taxas de crescimento. Com o aumento da competitividade. a Montenegro acredita ser uma boa estrategia para se fugir de ramos gravosos e concorrencia predatoria. Apos as palestras havera debates e conclusoes.

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O NoVO BLOCO DEANOTAgOES DO CORRETOR DABAMERINDUS , Seguros.

Para a Bamerindus Se guros, um seguro moderno nao e apenas um seguro atualizado financeiramente. Nao mesmo: para ser realmente moderno, um seguro precisa atender a todas as necessidades do cliente, ser de facil contratagao e proporcionar uma comunicagao instantanea entre o cli ente e a seguradora.

Pois e justamente para modernizar ainda mais OS nossos seguros que estamos colocando a disposi^ao dos corretores os primeiros 1.300 computadores portateis. Sao os Notebooks Bamerindus, que vao tornar a contratagao de seguros ainda mais simples, mais segura e muito mais rapida.

Como fica o seguro, com tais, tais e tais coberturas? E se, em vez daquele item ali, fosse incluido este aqui? E fazer isto assirn e assim, pode? Com o Notebook Bamerindus, o seu corretor vai poder checar

qualquer diivida na hoi^' dando informagoes absofo tamente precisas, com vafo res atualizados.

E o que e melhor: a apolice vai ser impressa ato. Quer maior seguraiA do que esta?

O Notebook so podia mesmo uma inovagao Afi'

Bamerindus Seguros. nal, nao da para esperar o tra coisa de uma seguradora queja inovou co' o seguro mes a mes, o seguro atualizado valor de mercado, o seguro que o cliente monta, o AutoAtenO' Extrato de Seguros, o Centro Apoio ao Corretor e tantos oul' langamentos.

Tudo o que a Bamerindus ros quer e que, toda vez que leia o nosso slogan

-"Seguros de tildma geragao"

-, voce tenha a certeza de que ele nao e so um slogan, nao.

BAMERINDUS SEGUROS

Seguros de Ultima GERAgAo.

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Bamerindus. A Seguradora PortAtil.

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