COMUNICA:
Por saber que um seguro bem feito deve ter a orientação de um corretor de seguros profissional, a Bamerindus Seguros foi a primeira seguradora a valorizar publica mente o trabalho do corretor de seguros profissional.
A Bamerindus Seguros não só lançou em 1985 a campanha "Corretor de SegurosConfie Neste Profissional" - numa demons tração de reconhecimento e respeito a esta parceria - mas também tem mantido esse . tema presente em toda a sua comunicação.
A Bamerindus Seguros criou ainda o Prêmio Bamerindus Seguros, que, com duas edições já concluídas, tem trazido a público importantes experiências profissio nais, valorizando ainda mais a atividade de seguros.
Nos últimos anos, com o objetivo de ampliar os negócios de seguros do país, onde o índice é menos de 1% em relação ao PIB,,a Bamerindus Seguros lançou uma série de produtos inéditos e revolucioná rios, democratizando o seguro e, ao mes mo tempo, criando ferramentas inovado ras para quem trabalha nessa área. O Notebook, o Bamerinline e o Centro de Apoio ao Corretor de Seguros são bons exemplos disso. Além disso, a Bamerindus Seguros vem
sistematicamente apoiando os sindicatos de corretores de seguros e suas atividades. Também vem fortalecendo os seus laços co merciais com os corretores de seguros atra vés de campanhas de incentivo, como o "Programa Rumo ao Olimpo".
A prova do acerto dessa parceria com os corretores de seguros se vê no ranking das seguradoras, onde a Bamerindus su biu da 4- para a 3- posição.
✓ E como conseqüência de todo esse traba lho, portanto, que a Bamerindus Seguros vem a público mais uma vez informar aos nossos clientes e parceiros corretores que, a partir do dia 2/1/1993, estaremos eliminan do das agências Bamerindus as vendas de seguros. Ficam a cargo daquelas unidades exclusivamente os chamados "bilhetes massificados".
Os clientes da Bamerindus Seguros que contrataram seguros através das agências Bamerindus serão atendidos por um corre tor de seguros profissional.
Os corretores de seguros que desejarem intensificar sua atuação junto à Bamerindus Seguros deverão procurar as sucursais da Bamerindus ou os Centros de Apoio ao Corretor.
BAMERINDUS SEGUROS
Seguros de Última Geração.
Um ano próspero
Oano que passoufoi repleto de acoRÍecimenios para o setor e. portanto, para a Fenaseg. Já na posse da atual diretoria, a entidade começou a atuar no sentido de sensibilizar as autoridades para a importância do seguro como produto econômico-social. com a entrega da Carta de Brasília ao presidente da República. Ao longo de 1992,foram realizados três eventos internacionais — o X Seminário da Associação Panamericana de Fianças, o IV Encontro de Empresas de Seguros e Resseguros no Mercosul e o II Simpósio Internacional de Automação de Seguros —,além do seminário sobre Contratos de Seguro, de âmbito nacional. A Fenaseg preocupou-se também em premiar os que se destacaram na divulgação do seguro, ampliando os espaços do mercado. A segunda edição do concurso "Os Melhores do Marketing do Seguro" consolidou a posição de vanguarda dessa área na modernização da atividade seguradora.
A Fenaseg agradece a participação de Décio Clemente (Citibank), Ednéia de Almeida(Gazeta Mercantil), Edson Coelho (DPZ)e Nicolau Haxtar(ADVB) noJúri do concurso.
Melhores do Marketing
Segunda edição do concurso premiou nove empresas em dez categorias, entre 33 campanhas concorrentes .5 a 16
Mercose^ros
Equacionando diferentes legislações sobre a atividade seguradora representantes da Argentina,do Brasil,Paraguai e Uruguai aparam arestas de um mercado de mais de US$6 bilhões 17 a 21
Em Tempo
Novos índices
Com a continuidade do processo de desregulamentação do mercado,o setor inicia o ano com liberação de índices para atualização dos contratos de seguros 26
Fiança
Seminário debateu o Seguro Garantia, pouco conhecido no Brasil mas que movimenta cerca de US$ 280 milhões por ano na América Latina 30 a 32
Contratos de Seguro
Juizes e técnicos de seguros discutem a nova legislação para o setor 28
IISIAS
O II SIAS consolidou a parceria de seguradoras, corretoras e fornecedores de produtos e serviços de informática 33 a 40
Seções
Novos Produtos 22
Rápidas 41 e 42
No fechamento desta edição chegounos a notícia da eleição de Felice Ma ria Foglietti, vice-presidente da Sul América e presidente da Comissão Es pecial de Comercialização e Marke ting da Fenaseg, para a presidência da Associação Brasileira de Marketing. Uma dupla vitória: para o profissional incontestável, por tudo que tem feito pela instituição do seguro,e para o mercado segurador brasileiro que pela primeira vez tem um de seus representantes ocupando esse cargo Para béns,Foglietti! ^
Fcntteg Federação Nacional daa Empiesatde Se^iro* Privadoi a de Capitalização frealdente: Joêo Bisio Ferraz de CampcB ^ce4>rctlderrte Acácio Rosa de Queiroz Flho,Eduardo Baptsta
'^arxíei Picado Horta, Oswaido Mario Pèpo de A.Azevedo, ^^.^■^^«"sdísSantDsOias Dlietorea:AntonioC»los
r Lenz César Protásro,
Conselho Fiscal:
Suplantei:LudoAntonioMarques,OrlandoVlcwitePereira.Pedro Augusto Schwab MembrosNatos:AdemirFranciscoDonini,AtoertoOswido
^oWfDom(íígos,G8raldoJoSoGóesdeOlveifa,MlguelJunque»8 1^6,RenatoCamposMartinsFlho, Fr^denUConselhoConsultivo;JoãoEiisioF«t«2deCampos ■•*rosElely<*ArarinoSaíiumdeOíveãa,DarioFerreãa^arila
Filio, Eduardo Mariani Sittencourt, QiihetmeAlfDomingas, Henrique da SivaSaraiva,Jayme Srasi! Garfiitel. Leorido Rtoeiro Rho, Uiz de CamposSales, ÜJiz EdJado Perdia de Lucena, Luiz HenriqueS.L do Vasccncelos, MirioJQséGonzagaPebeli,McdàsJesu$ Oi Salvo, OctávioCezar do Naedmenio, Roberto Saptista D. de AIméda Fiho, Roberto Freire Ctiarte, Ronaldo Xaiier dc Uma, Rony CaslodeOliveira Lyrio, Sérgio Sytv» SaumgartenJr.
REVISTADE SEGUROS
órgãoInformafvodaFederaçãoNadonaldasEmpresasdeSeguros
Privados e de Capilalzação—Fenaseg
PUaUCAÇÃOINTEGRANTEOOCOMVENIODEIMPRENSADO
MEflCOSUL-COPREME.Em ccnjuntocom SIOEMA(Serviço Intermatrvodo Mercado Segiaada da Repúbllcâ Argentina), EL PRODUCTOR(PublicaçàodaAssodaçàodeAgenteseProdutoresde Seguioda RepúblicaOriental doUruguai) JornaldosSegwos (PublcaçâodoShtíicatodosCorretaesdeSegurosedeCapiblzaçào do Estado deSào Pado).
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matérias(xtoScadasnestoediçãopodemserreproduddasse iderrtilicadaalonte.DlstrlbuIçàoQratulti
Em caso de dúvidas, favor entrar em contato com a Central de Seguros Bamerindus, que fornecerá todos os esclarecimentos necessários. TeL:(041)800-5022, ou, só na Grande Curitiba, 276-5022.
Perspectiva
lenos deu incomensurável lastro ao desenvolvimento recente da eco nomia daquele país. que em uma década converteu-se na vitrine da América do Sul com seus bons indi cadores e baixa inflação. O sucesso da "virada" que o Chile operou já ameaça até a economia brasileira. Segundo nota publicada pela revista Veja, em 23 de dezembro, na coluna Rádar, o Jornal inglês Financial Ti mes produziu ampla reportagem mostrando que o Chile prepara-se para roubar do Rio de Janeiro e de São Paulo a sede de operações para a América Latina de muitas multi nacionais. "Santiago tem tudo para se tornar o novo centro financeiro do continente. O cacife do Chile é o estrondoso crescimento dos fundos de pensão no país", diz a nota, cujo pertubador título é "O perigo que vem do Sul".
Há muito — mais precisamente desde que assumimos a direção da Federação, no início do ano que pas sou, e mesmo antes disso — em preendemos uma verdadeira cruza da, com o objetivo de fazer ver às autoridades que
liberação das tarifas, a indicação da necessidade de reforma da Previdên cia e, enfim, o próprio desempenho do setor, que se manteve longe do vermelho.
Este ano promete ser, se não mais difícil que o passado, ao me nos muito curto para tantas tarefas que se tem pela frente. O plebiscito sobre sistema de governo e a revi são constitucional devem tomar tempo e atenção das autoridades. Mas. com a estabilização das insti tuições, após a renúncia do ex-pre-j sidente Fernando Collor e a posse de Itamar Franco, não há motivos pai a postergar aquilo que é urgente e pode definir positivamente os ru mos do país.
Dentre essas iniciativas está a reforma da Previdência. O ministro Antônio Britto, reconhecidamente uma das maiores autoridades do país na matéria, relator do primo roso trabalho apresentado pela Co missão Especial para Estudo do Sistema Previdenciário, afirmou que a reforma do sistema será as sunto a ser abordado somente ao final deste ano, face outras prio ridades.
Muitas tarefas para um ano curto
O mercado segu rador é, em sua essência, for mador de gran des fundos de capitalização, portanto um dos mais poderosos instrumentos de alavancagem do desenvolvimento. A ameaça que vem do Chile é a mais cabal demonstração prática daquilo que vimos bradindo incan savelmente.
O ano que passou não foi perdido para o setor de seguros, como infe lizmente o foi para alguns outros setores de nossa economia. Prova disso é que, em mais um ano mar cado pela recessão, com o maior índice de desemprego dos últimos oito anos, as seguradoras não pre cisaram se socorrer da política de demissões. Mas não podemos nos deitar sobre os feitos de 1992 ~ como o advento do Plano Diretor, a
ralentos do
Queremos insistir na importân cia dessa reforma, não só pelo que ela representa em termos de cres cimento para o mercado segura dor — e de potencial para forma ção de fundos de longo prazo como também pelo que ela tem de social.
Uma boa notícia foi a proposta a ser entregue pelo ministro Antônio Britto ao presidente da República, que prevê mudanças na legislação dos fundos de pensão. Com a revisão das regras de fiscalização, garantia de independência relativamente às pressões das autoridades econô micas e acompanhamento mais pró ximo da situação deles, o ministro Antônio Britto espera que o saldo dos fundos passe de US$ 23 bilhões — quase 5% do PIB — para US$ 80 bilhões.
(*}
Personalidades do setorde se guros, de marketing e de pu blicidade, empresários, políticos, Jornalistas, entre outros convi dados, participaram, no dia 16 de dezembro, no Hotel SheratonRio, da festa de premiação do II Concurso Melhores do Marke ting de Seguros. Certificados e troféus foram entregues às equi pes de marketing e dirigentes das empresasvencedoras—Adrlática, Bamerindus, Funenseg, Itaú, Kor, Nacional, Real, Sul América e UAP.
O evento consolidou aposição de vanguarda do setor no pro cesso de modernização do segu ro. "O mercado segurador está cumprindo suaparte, promoven do, com competência e criativi dade, o desenvolvimento de uma estrutura moderna e dinâmica na prestação de serviços ao se gurado", afirmou o presidente da Fenaseg, João Elísio Ferraz de Campos.
O presidente da Comissão Es pecial de Comercialização e Mar keting da Fenaseg, Felice Maria Foglietti, por sua vez, destacou a seriedade do marketing de segu ros. "Nosso marketingédeprimei ríssima qualidade e coloca o con sumidor em seu devido lugar, ou seja, no centro das atenções do mercado segurador".
Aforçados fundos de pensão chi
Investimentos aumentam
Aperspectiva deIniciar o ano sem uma política econômi ca definida não abateu os em presários de seguros. Anima dos com os resultados do ma rketing desenvolvido em 1992, eles pretendem não apenascon tinuar mas ampliar os investi mentos nessa área, sobretudo porque ò período é de crise.
A maioria das empresas do setor tem adotado a linha "in vestir em marketing é o melhor remédio para tempos difíceis e mercado ainda amarrado".Mas nem todas revelam o que isso significa em termos de custos. Como a Adriática de Seguros, que preferefalar em tempo gas to para dimensionar o valor do trabalho de marketing na ativi dade seguradora.
O diretor Arthur Santos cita o caso do Student Adriática, um dos vencedores do concur so, que consumiu três anos de pesquisas para dar uma noção do alto investimento feito pela seguradora, que vai lançar nos próximos meses três produtos, um deles de cunho social. Nem sempre,porém,o segre do é a alma do negócio. A Bamerindus Segin"os, por exem plo, revela que Investe US$ 5 milhões em msirketlng e que os resultados obtidos têm aten dido as expectativas do grupo segurador. Os planos para 93 da seguradora incluem lança mento de vários produtos, en tre eles, coberturas complementares de seguro saúde e de seguro residencial condomínio. Para o diretor superintenden te da Bamerlndus, José Luis Muggiati, o concurso de ma rketing vai ajudar às compa nhias de seguros a encontra rem o melhor caminho de se fazer seguro.
O marketing realmente está mudando a cabeça do merca do. E a lochpe confirma isso com a sua estratégia para este ano, onde o marketing ocupa lugar de destaque. Após mon
tar departamento com profissi onais de fora do ramo,"que é para gerar idéias novas", a empresa espera atingir,em 93, a meta de US$ 60 milhões de faturamento. Para isso, vai in vestir 2% desse valor em mar keting, ou seja, US$ 120 mil. A safra 93 da lochpe tem início em Janeiro, com o lança mento de seguros compreensi vos para residência/condomí nio e empresas. E segue, de pois, com produtos para auto
móveis,sem franquia,e segurosaúde dirigido a empresas. A lochpe é parceira da Kor Corre tora de Seguros no seguro de automóvelcomercializado atra vés da mala direta vencedora da categoria Marketing Direto. Segundo o diretor da segurado ra. Fernando Antonio Sodré Faria,o marketing éfundamen tal nos momentos mais difíceis, pois é quando nascem as me lhores idéias e a empresa tem condições de crescer.
Seguro da Adriática ex sete anos de pesquisa
Além de identifi car um bom filão para o consumo do novo produto, a Adriática direcionava suas baterias para um segmento {crianças e jo vens) com o objetivo de criar uma cultura de seguro, inexistente no país.
O projeto-piloto consumiu um ano de análises e desenvolvimento do produto. O lançamento do Adriá tica Student foi feito através de um programa na TV Executiva da Embratel, e reuniu mais de mil pessoas em várias capitais, no dia 13 de junho de 1991. O formato final do produto baseou-se no know-how da Allianz-RAZ, empresa que atua em vários países, nos mais diversos e complexos ramos do seguro.
A Adriática lançará,três novos produtos neste inicio de ano. segundo seu diretor. Arthur Santos
Conjugando pioneirismo com sa bedoria popular,a Adriática Se guros arrebatou o prêmio da cate goria Novos Produtos para Pessoas Físicas,comseu Adriática Student. lum seguro educacional que. com Icerca de 3% do valor da mensali dade escolar, garante os estudos do aluno desde o maternal até a faculdade, no caso de invalidez ou morte do pai ou responsável legal pelo menor. O produto, lançado em Junho de 1991. cobre as men salidades, material didático e até aquisição de uniformes. O slogan do produto baseou-se num velho dito popular: "a maior herança que um pai deixa para seu filho é sua educação".
ADRIÁTICA STUDENT. PROTEÇÃO
O Student permite que o pai ou responsável legal determine como a seguradora deve proceder no caso de seu falecimento. As opções sao a quitação imediata de todas as mensalidades futuras de seu filho na escola, até a conclusão do cur so; o depósito do total das mensa lidades futuras em caderneta de poupança vinculada, da qualse re tira mês a mês a im portância para paga mento da mensalida de: estabelecimento de um percentual para depósito em poupança e outro destinado ao paga mento das mensali dades, caso a escola não tenha todos os níveis educativos contratados.
PATERNA PARA
O diretor da lochpe. Fernando Sodré Faria, acredita que marketing é fundamental nos momentos difíceis
A equipe técnica da Adriática trabalhar o produto em 1982.Foi nesse ano que a empresa elaborou a primeira Nota Técnica do Mercado Segurador para a mo dalidade de seguro de Custeio Educacional. Em 1989, quando as tendências do mercado indicavam que o produto seria bem aceito, foi lançado um projeto-piloto no Colé gio Batista e no Bic Banco, ambos ^o Ceará.
"O Student. em quase dois anos, ori ginou vários outros seguros educacionais semelhantes no país. Seu diferencial é a menor taxa do mer cado, com custo mé dio mensal inferior a um documento de refeição-convênio. Ele já é utilizado por em presas. associações e flindações em progra mas de benefícios para seus funcionários", diz Ronaldo Santos de Oli veira, diretor de Ope rações de Marketing da empresa.
Novidade para síndicos dá prêmio à Bamerindus
Síndico, um livreto de distribuição gratuita em todo o país. com informações técnicas acerca de legislação, segurança e seguros para os síndi cos —,o Seguro Condomínio Bame rindus arrecadou, somente no pri meiro semestre deste ano, um total de prêmios equivalente a US$ 2.2 milhões,em mais de 3.200 apólices.
diretor da
Aprincipal estratégia de cresci mento da Bamerindus Segu ros é a exploração sistematizada dos diversos segmentos do merca do securitário. Sempre em busca de novos nichos, a Bamerindus lançou o Seguro Condomínio Ba merindus Mês a Mês, vencedor na categoria Novos Produtos Pessoa Jurídica. A empresa viu uma boa possibilidade de conquistar maio res fatias de uma carteira — a de Incêndio — ao identificar uma certa acomodação do mercado com ura seguro cujo consumo está assegurado pela exigência da lei. desde 1964.
"Com uma sondagem, foi fácil constatar a insatisfação dos con sumidores: eles queriam honesti dade. pujança econômica, conhe cimento do mercado, agilidade e presteza no atendimento", afirma José Rodolfo Gonçalves Leite, dire tor de Produtos da seguradora. Ele explicou que. além de crescer nes ta carteira, a empresa também tem como objetivo contribuir para a formação da cultura do seguro no país. Com a emissão de certifica dos dos seguros contratados para todos os condôminos, que assim podem acompanhar o trabalho do síndico e verificar a proteção do seu patrimônio, a empresa buscou sensibilizá-los para a contratação de seguros residenciais para as
unidades habitacionais ainda não cobertas.
Com investimentos estimados em US$ 1,5 milhão para o desen volvimento e lançamento do novo produto — ocorrido em novembro do ano passado —,e uma estraté gia de comunicação mercadológica ousada — que incluiu o Manual do
Uma só apólice — A princi pal característica do produto é a flexibilidade de composição de co berturas numa única apólice. Nos "pacotes", comuns no mercado, a Bamerindus identificou um trata mento genérico aos consumidores, sem adequação às necessidades específicas de cada condomínio. Para a seguradora, essa forma de comercialização peca por incluir, muitas vezes, coberturas acessó rias desnecessárias, ou superdi- ' mensionar a cobertura básica (In-, cêndio) com encarecimento dosj prêmios para garantir bons níveis : de cobertura nas cláusulas acessó-' rias,(Vidros. Vendaval. Desmoro-i namentos etc.).
Com a consolidação de diferen-, tes coberturas numa única apóli-' ce. a Bamerindus oferece unifica-! ção das datas de vencimento, faci-^ litando a vida do síndico; redução[ do custo individual do prêmio para cada importância segurada; fim da' proporcionalidade obrigatória en tre os limites de cobertura contra, incêndio e outras coberturas con-j tratadas; atualização das Impor-1 tâncias Seguradas a critério doj condomínio, a partir de alguns ín-! dices ou um mix deles, de acordo; com a cobertura; pagamento em| até 12 parcelas. '
As características do produto fo-! ram definidas por meio de uma pesquisa feita em cinco capitais, com alta taxa de concentração de condomínios — Belo Horizonte.; Curitiba, Porto Alegre. Rio de^ Janeiro e São Paulo —,e de umi levantamento junto ao próprioj pessoal da seguradora, para de-, tectar as necessidades do mer-] cado. A empresa não se limitou a ouvir os síndicos, mas deu voz. também, às corretoras especiali zadas em seguros residenciais condominais.
Funenseg produz vídeo para divulgar seguro
Omercado segurador é comple xo. tem características muito peculiares e. por essa razão,os pro fissionais da mídia,tanto impressa quanto eletrônica,têm dificuldades para "cobrir o setor", jargão jorna lístico utilizado para se referir à busca de notícias. Outros segmen tos da sociedade também se res sentem de uma melhor compreen são do que vem a ser esse mercado. Osjuizes,em recente seminário so bre Contratos de Seguros, realiza do em conjunto pela Fenaseg e pelo Centro de Debates e Estudos do Tribunal de Alçada do Rio de Janei ro. afirmaram ter muitas dúvidas sobre a matéria (vide reportagem nesta edição).
Compreendendo essa limitação imposta por um intrincado conjun to de leis, normas e termos técni cos. a Funenseg — Fundação Es cola Nacional de Seguros am pliou sua área de atuação. Em vez de dedicar-se exclusivamente à profissionalização e ao ensino da matéria seguro, a Fundação deci diu ampliarseu leque de atividades e passou a dedicar atenção espe cial à criação, divulgação e expan-
são da cultura de seguros no país. O ano que passou foi marcado pela con fecção de um Vídeo Institucional Fu nenseg, visando transmitir a Ima gem de uma Instituição dinâmica e atuante, voltada para a busca de soluções que atendam não só à capacitação técnica de profissio nais do setor, mas também à divul gação do próprio produto seguro e de seus benefícios. Por essas ini ciativas. a Fundação ficou com a premiação especial Missão no Campo Educativo.
Com utilização de recursos de úl tima geração associados a uma lin guagem criativa, que evidenciasse a modernidade da instituição, o vídeo deveria abordar, de forma equilibra da. a dupla missão da Funenseg. que ensina seguro, contribui pEua a formação de quadros executivos e gerenciais do setor, divulga o seguro como produto, valoriza sua vocação social como protetor da vida e do patrimônio e. dessa forma, respalda a conquista de um mercado poten cial que ainda desconhece o seguro.
INTEGRAÇÃO FUNENSEG
O formato escolhido para o vídeo foi o do mais moderno telejornalismo. apresentando a Fundação, seus ob jetivos, realizações, cursos e atividades. Além de jornalistas e juristas, a Funen seg incluiu entre seu público-alvo os próprios corrétores e seguradores, pro fissionais das áreas de treinamento e re cursos humanos do mercado segurador, entidades de classe, professores e novos alunos e funcioná rios da instituição, parlamentares, universitários e jo vens estudantes. A superintendente de Operações da Fu nenseg. Magda Von Brixen, afirma que. neste primeiro ano, "a divulgação pres tou importante aju da ao processo de ensino".
Bamerindus vira notícia com jornal para corretor
Dos 25 mil corretores e autôno mos que atuam no Brasil, se gundo estimativas do mercado. 15 mil recebem mensalmente o jornal Prezado Corretor, da Bamerindus Seguros, uma publicação que nas ceu da política de valorização des ses profissionais praticada pela empresa desde 1986 - data em que todos os anúncios da Bamerindus passaram a levar a assinatura "Corretor de Seguros: confie neste profissio nal". Com o jornal, a empresa arrebatou o prêmio de Promoção Institucional.
Na visão da segura dora, para melhorar as vendas é preciso apri morar o corretor, único que pode oferecer aos clientes mais do que a venda de seguros em pacotes pré-produzidos, dadas as caracte rísticas próprias do se tor, que exige conheci mento técnico específi co e aprofundado.
Além disso, era preciso tirar do "sufoco" o ge rente da agência ban cária — o banco res pondia por 70% dos negócios da empresa, cabendo apenas 30% aos corretores —, já suficiente mente atarefado com o conjunto de funções do dia-a-dia.
Considerando que o perfil domi nante dos corretores de seguros é o do profissional que se fez "por si mesmo", quase sempre oriundo das camadas médias da piopulaçáo, a Bamerindus Seguros deci diu participar do desenvolvimento pessoal e profissional do corretor.
Dentre as medidas tomadas nesse sentido estão desde o auxílio aos sindicatos estaduais de corre tores para a instalação em sedes próprias, até o fornecimento de su porte de informática,inclusive com a cessão de notebooks. O corolário dessas iniciativas foi o jornal Pre
zado Corretor que, se não configu rava ineditismo — outras publica ções dirigidas a esses profissionais já haviam sido lançadas no merca do —. tinha um diferencial muito importante: propunha-se a ser um veículo de informação tomando como referencial as necessidades específicas e peculiares dos corre tores, e não somente uma ferra menta de promoção institucional
ou apenas um órgão de divulgação de'] suas próprias tabe-1 Ias de venda, o que j ocorria com a -maio ria das publicações-: O Prezado Corretor}á está na 29edição è, dentro da estratégia de formação dos profissionais, publi ca edições extras sempre que al gum assunto merece destaque e não pode esperar a próxima edição. "O jornal leva ao corretor a infor mação que ele precisa para traba-1 lhar bem", resume o diretor de Marketing da Bamerindus, José Rodolfo Gonçalves Leite.
Itauvida,o seguro de quem é louco por alguém
diz José Carlos de Abreu Filho, diretor de Distribuição de Bancos e Canais Al ternativos da Itaú. A empresa fez pesquisa para compor o Itauvida, e verificou que 95% dos consumidores em po tencial não têm seguro de vida. O púbhco-alvo do produto está, priori tariamente, entre os clientes do Ban co Itaú, homens e chefes de família, cora idade entre 30 e 45 anos. Embo ra os consumidores de seguro de vida situem-se principalmente nas famíhas das classes A e B. a Itaú Seguros quer.com o Itauvida,atingir também o consumidor de poder aquisitivo médio.
O diretor de Marketing da Bamerindus.
José Rodolfo Gonçalves Leite, integra o Conselho Editorial do Prezado
Corretor
BAMERINDUS SEGUROS novembro,92
Os PECADOS MORTAIS QUE CONDENAM AO FRACASSO
QUALQUER REUNIÃO
A Itaú levou prêmio com campanha do Itauuida
Nem mesmo aqueles que acionam o controle remoto da televisão na hora dos comerciais, em busca de outros programas.ou os que aprovei tam o "plim-plim" para atacar a gela deira,conseguiram escapar do apelo fortemente emocional da campanha da Itaú Seguros,"Quem é louco por alguém, faz". O objetivo era divulgar o Itauvida, produto englobado no segmento de "produtos massificados" da empresa, ou seja, os mais simples,de fácil contratação e preços baixos. A Itaú conquistou o prêmio Comunicação Público Externo.
A belíssima peça, que ficou a car go da agência DM9, do publicitário Nizan Guanaes,tinha como protago nista um pai à espera do nascimento de seu primeiro filho, e aborda, em 30segundos,o cotidiano dessa espera até a chegada do novo membro da família. O pai reflete sobre os problemas que enfrenta ao longo dos meses de gravidez da mulher, e os que en frentara após o nascimento. O filme rodado em preto e branco para dar leveza e suavidade ao tema já que ,0 conceito de seguro de vida está 'embutido no próprio nome do produ|to. e pode criar um clima pesado, melancólico —.conseguiu combinar com perfeição a locução,que imprimia |um tom de incerteza à voz embargada
de emoção, com imagens que tocam profundamente as pessoas.
Cotidiano — o corpo perfeito da mulher passando por transforma ções,a futura-mamáe com desejos,a hora de arrumar o quarto do herdei ro, a corrida para a maternidade no meio da noite, o bebê acordando de madrugada,são cenas que ou já fize ram parte do cotidiano da maioria das famílias, oü compõem as fanta sias dos jovens casais.
"O objetivo foi mesmo o de sensibili zar quem não tem seguro, e optamos por uma campanha bem emocional".
Como o Itauvida é um produto sem grandes diferenciais que pudes sem ser utilizados numa campanha publicitária, a opção foi não abordar os aspectos muito ligados às suas características. O público deveria ser levado a refletir sobre a necessidade do seguro de vida. Afinal, é por oca sião do nascimento do primeiro filho que o homem se dá conta de suas responsabihdades.
O Itauvida vale em qualquer parte do mundo, 24 horas por dia. Desti na-se a pessoas físicas, entre 18 e 60 anos de idade,e cobre morte natural, acidental e invalidez permanente por acidente.
Ficha Técnica
"Coinpletatnente Louco" Agência; DM9 Píiblicldade Criação: ^ Nlzan Guanaes Dir. Criação; Nlzati Guanaes R.r.V.C.: Mauncto Galfnnrães Direção; Rodolfo Vcmnl Produtora; Jodqf Atendimento; Ana Lúcia Serra Aprovado; ,.losé Carlos Moraes de Abreu F®
Mala diretíssima,nova
arma da Kor Corretora
Quem
Já passou pela trágica ex periência, sabe o quanto dói en contrar uma vaga no lugar onde es tava estacionado seu carro... A dor é ainda maior se o dono do carro não tiver seguro! E não é só o bolso que sofre: o automóvel é o bem mais valorizado na escalados consumido res. Ficar a pé. mais que um trans torno, principalmente nas grandes cidades, significa perda de status.
Ciente disso, a Kor Corretora de Seguros elegeu o Auto para criar um apelo forte e chamar a atenção dos consumidores, fugindo dos altos custos da mídia eletrônica e con quistando posição de destaque com a criatividade. Afinal, as corretoras não têm o mesmo pjoder de fogo das seguradoras, com vários pontos de venda, agentes, corretores etc.
A solução encontrada foi dar roupa nova à velha mala direta, transformada em "mala diretíssi ma", segundo o diretor da correto ra, Breno Kor. A campanha desen cadeada pela empresa ganhou a simpatia do público-alvo e a pre miação na categoria Marketing Di
reto. Ou "diretíssimo", como diria Breno Kor...
Uma vez que o produto seguro não tem dimensão própria, a corre tora decidiu dar-lhe forma e cor, materializando a relação com o prospect. Na peça idealizada p)ara ser remetida aos consumidores es tava a foto do próprio automóvel do prospect, com mensagem alertando para a necessidade de proteção do
O s/oganj
bem, através dol seguro.
utilizado foi "Sej ele for roubado, não fique na sau dade". A Kor se co locava para o cliente em potencial como sua assessora na escolha da; melhor garantia e do melhor preço junto às seguradoras que atuam, no mercado.
A mala direta foi enviada a 3.500pessoas, e um trabalho de telemar-! keting posterior à iniciativa mostrou,^ excelente aceitação pelos consumi-' dores, possibilitando a conquista de novos segurados. i Breno Kor ressalta que a corretora, faz o trabalho institucional reforçan-r do sua marca com diferentes iniciati-,: vas, mas que tem obtido com o mar-'; keting direto "uma gratificante rela-i' ção com seus clientes". Ele cita tam-^ bém o ASK — Assistência ao Segurado Kor. um questionário remetido' aos segurados da empresa após o atendimento de um sinistro Auto.j para avaliação de seus serviços, e\ também o KOR-Agem, um seguro para bagagem, de custo reduzido.
O slogan utilizado para a venda do| produto afirma que é preciso terj coragem para oferecer um seguro! desse tipo. conhecendo-se todos os| problemas que os turistas enfren-' tam nos aeroportos e hotéis. A' idéia de sair do trabalho massificado para a relação personificada; com a clientela mostra, mais umaj vez, ser um dos mais importantes! diferenciais do mercado nesta dé-j cada.
SE o SEU CARRO NÃO TEM SEGURO,VOCÊ FICARÁ NA SAUDADE.
Agantaiampra achaqua ofcoisofruIniMacentecom com os outrof, nõo•metmo?
Sogurorotneuot bant•uma monaira da nos pravanirmos contra astas ocontacimantos, Imagina sa o tau corro for roubado a vocS não tivar saguro contra roubo?
Você ficará no saudada.
AKORCORRETORADESEGUROSoforacaaossaoi cliantai, a melhor adequação da cobertura,unin do custo a garantia.
Não deixa queestafotosirva opanasdalembrança.
FAÇA KOR. É MAIS SEGURO.
Fona: 330.1661
e leva prêmio
nal estão passando por uma profunda reformulação de concei to. A idéia é "despoluir" o visual, permitindo ao cliente — que, em geral, vai ao banco rapidamente para pagar contas. pegar talonários de cheque, fazer depósitos — divi sar com facilidade as mensagens dos diferentes produtos comercia lizados em seu interior.
Foi daí que nasceu a idéia da campanha de merchandisfn^f "É melhor prevenir", que uesííu as agências do banco com peças enfa tizando o ditado popular"E melhor prevenir do que remediar", bus cando a empatia entre os consumi dores e os produtos da seguradora.
A campanha permitiu crescimento real das vendas em torno de 13%. ao longo de nove meses, e conquis tou para a Nacional Seguros o prê mio dos Melhores do Marketing na categoria Promoção de Vendas.
Com foco no patrimônio dos clientes — uma vez que era neces sário privilegiar produtos que se riam colocados na linha de frente, e considerar a nulidade da cultura
de seguros do brasi leiro. o que deman da um forte apelo —, foram utilizados o Lar Nacional e o Auto Nacional-Valor de Mercado, que trazem um forte conteúdo de proteção.
Escolhidos os produtos a serem focados, a criação das peças e mensagens deveria romper com a imagem severa do seguro, que pode criar um clima de "tragédia".
A solução foi usar cores vibrantes ejormato apetitoso para as peças. quebradas como ícones do risco, da possibilidade de perda do bem.
Além de cartazes para vitrine e in terior das agências bancárias, fo ram feitos adesivos para os guichês dos caixas, bottons para os funcio nários e take one.
melhor prevenir.
Mas não foi apenas na forma que a Nacional Seguros inovou, "A palavra de ordem na seguradora é modernidade", diz Luis Fernando Coelho, gerente de Marketing da empresa. Assim,a linguagem utili zada na campanha "E melhor pre venir também chama a atenção. As mensagens são curtas, objeti vas, deixando para trás as massas de texto que confundem e cansam o cliente. A primeira abordagem, genérica —"É melhor prevenir, faça segu ro" — busca pegar o cliente, torná-lo per meável à próxima abordagem, que apresenta o produto. Detalhes sobre cada um deles ficam a car go de folhetos, onde o texto é mais longo e explicativo!
Faça um Seguro
Nacional.
Segundo Luis Fer nando. o clima na empresa não poderia ser mais propício ao surgimento de novi dades. "Os funcioná rios perderam o medo de sugerir, de dar idéias, e nos preocu pamos realmente em discutir todas elas", afirma o gerente de Marketing.
Empresa prevenida vale duas:lucra
As agências bancárias do Nacio
Equipe da Real transformou campanha em "expedição"
Mensagem em garrafa deflagra campanha da Real
Histórias de piratas, tesouros que aílmdaram com galeões espa nhóis, românticos passeios à luz da lua pelo convés. Aliando essas ima gens. presentes no imaginário da maioria das pessoas, com a própria história do seguro — que nasceu à época das grandes navegações —.os profissionais de marketing da Real Seguradora decidiram oferecer cru zeiros marítimos como prêmio aos funcionários que se destacassem na campanha batizada de "Cruzeiro Real", cujo objetivo era ampliar o vo lume de negócios. A iniciativa, além de resultar em crescimento de prati camente 100% no número de negó cios efetuados pela empresa, valeu à seguradoiâ o prêmio na categoria Co municação Público Interno.
O tema escolhido para a campa nha facilitou muito o trabalho de criação na comunicação com o público-alvo. Os 4.500 funcionários das agências do Banco Real — a principal força de vendas da segu radora —, dos pontos de venda e demais canais de distribuição da empresa tomaram-se "capitães" de uma "expedição" com destino ao sucesso na comercialização dos produtos. "Pegar firme no timão",
símbolo da campa nha. tornou-se a palavra de ordem em suas duas fases, respectivamente de abril a junho e de agosto a novembro de 1991.
Uma das peças usadas no "Cru zeiro Real" tinha como objetivo des pertar a curiosidade dos funcioná rios. para iniciá-los no universo da campanha. Era uma garrafa com] uma mensagem em seu interior, no| melhor estilo"mensagem de náufi-a-j go",convidando a todos para embar-| carem na expedição. Ji
Na primeira fase da campanha foram premiados 80 casais, um to-' tal de 160 pessoas que viajaram para o Hotel Transamérica, em Comandatuba, Bahia. Na segunda fase. batizada de "Cruzeiro Real H",; 185 casais ganharam viagens para^ esse hotel, para o Chile(55 casais).. Bahamas e Miami(8 casais). O retomo financeiro da iniciativa foi áe US$ 3,5 milhões, dos quais 25%< foram utilizados na premiação.
O formato final da campanha foi decidido após minucioso estudo do potencial de mercado. As 1.500 unidades/pontos de venda foram! divididas em grupos, para permitir igual-' dade de condições' na competição. As! unidades, chama-, das "embarcações"., concorriam entre si., Os melhores de-| sempenhos premia-1 vam todos os geren-i tes e/ou diretores.! desde que houvesse] superação de 100%i do objetivo da "em-j barcaçáo" na capta-i ção de seguros. : De abril a junho, a captação cresceu! 104% em relação igual período de! 1990; de agosto ã; novembro, esse per-i centual foi de 105%; em relação ao mes-! mo período do ano anterior. "Além de todo o sucesso, é preciso lembrar que a campanha foi auto-financiável".i diz o gerente de Mar-! keting da Real, An-! tonio Carlos Silva. !
Sul América ime o nome à cultura,arte e esportes
Opatrocínio de eventos cultu
rais, artísticos e esportivos no Brasil é, hoje, bastante difundido entre as empresas. Campeonatos dos mais variados esportes, even tos musicais que vão do clássico ao rock, passando pelo jazz, festivais de dança, estão indissoluvelmente ligados a algum produto ou ao nome de alguma empresa. O boom da atividade no país aconteceu nos anos 80, mas há muito tempo precisamente desde 1949 — a Sul América Seguros tem no patrocínio de eventos sua mais importante estratégia de comunicação institu cional.
O pioneirismo da Sul América explica-se por uma visão empresa rial muito além do seu tempo. Já nos primeiros anos de sua existên cia são 97 anos de atuação —,á companhia percebeu que se trata va de uma excelente forma de fixar sua imagem junto aos consumido res, demonstrando preocupação com o bem-estar do púbUco que. afinal, é responsável por sua lide"nça no mercado. A Sul América nao hesitou em manter seus progr^as de promoção de eventos mesmo nos momentos econônúcos
apresentações do pianista Nelson Freire e o único concerto realizado no Brasil pelo tenor italiano Luclano Pavarotti, em São Paulo.
A Sul América mantém um acer vo de obras de arte que inclui, en tre mais de 200 telas, desde traba lhos de autores da Semana de Arte Moderna até Manabu Mabe, Pancetti, Portinari, Teruz. Foi a primei ra empresa privada do país a exi bir, em exposição pública, suas obras de arte, em 1949.
mais difíceis do país. A empresa se manteve praticamente sozinha no patrocínio das artes, da cultura e dos esportes durante o Plano Collor. Por essa postura, a empresa re cebeu a premiação especial de Conjunto de Eventos Culturais. Institucionais e Esportivos. "Te mos uma profunda consciência de nossa responsabilidade social, in dependente de leis de incentivo do governo", diz Felice Maria Foglietti, vice-presidente de Marketing da Sul América Seguros.
Aqu&rius — Um dos projetos da empresa mais conhecidos do grande público é o Aquarius, reali zado em conjunto com o jornal O Globo. Há mais de 10 anos a em presa dedica atenção especial à musica clássica, patrocinando também a Temporada Oficial da Orquestra Sinfônica Brasileira. O objetivo é levar esse tipo de música às diferentes camadas sociais, e os concertos acontecem ao ar livre. No ano passado,os destaques ficaram por conta da homenagem a Mozart.
na data que marcava os 200 anos de sua morte, com um concerto do Projeto Aquarius nos jardins da Quinta da Boa Vista; o circuito de Revista de Seguros
A implementação dessa política de promoções institucionais, que no ano passado consumiu recur sos da ordem de US$ 1 milhão, também contou com importantes eventos na área esportiva. A 15^ Copa Sul América de Hipismo,em Brasília; a Copa Sul América Se guros, de tênis, em São Paulo; a maratona Sul América, no Rio; o patrocínio da transmissão pela TV dos principais torneios de tê nis e o Sul América Seguros Olympic Cup, em Búzios, de onde saíram os iatistas que repre sentaram o Brasil nas Olimpíadas de Barcelona,foram os principais eventos do ano que passou.
Idéia simples e eficaz garante prêmio à UAP
a não configurar "excesso de comu nicação", como ocorreria numa cor respondência men sal, que poderia saturar o cliente.
Triângulo — Mais do que simplificar a vida dos clientes, o extrato revelou-se um poderoso instrumento de comunicação para o triângulo seguradora-corretorcliente. Documento de fácil visuali zação, permite ao segurado verifi car, por exemplo, se é preciso cor rigir o valor de cobertura de seu carro — informação fornecida pelo extrato —, comparando-o com o preço de mercado do veículo. Isso leva à atualização das comissões do corretor, e todos saem ganhan do.
Equipe da UAP recebe o prêmio
Para quem é do mercado, é fácil conversar em "segurês". idioma aparentado com o "economês", re pleto de termos que, para os nãoiniciados, são um verdadeiro mis tério."Um exemplo disso é a pala vra prêmio. Na linguagem usual, prêmio é alguma coisa que se ga nha; em 'segurês', é aquilo que se paga pelo seguro", diz José Fran cisco Vianna, gerente de Produtos da UAP Seguradora.
Para facilitar a vida dos consu midores — pessoas físicas — a se guradora criou, há um ano. o Ex trato UAP Seguro, ganhador do "Oscar" na categoria especial Téc nica de Comunicação Direta. O produto — uma solução simples, mas eficaz — foi desenvolvido a partir de pesquisas que revelaram as dificuldades dos clientes em li dar com os termos técnicos e ex trair das apólices as informações que, de fato, lhes interessam. O extrato mostrou-se de grande valia para o segurado e para o corretor, que detém agora maior controle das suas carteiras na seguradora.
pois também recebe uma cópia do documento remetido ao cliente.
O extrato é enviado a cada dois meses, com a descrição dos tipos de seguros contratados, bens que estão segurados e valores de cober tura, vencimento dos contratos, valores pago e a pagar etc. A peri odicidade foi estabelecida de forma
A cada emissão do extrato, se gue também uma breve carta para o cliente, divulgando novos produ tos da seguradora e mensagens de alerta. Um mês antes do vencimen to de uma apólice, a frase impressa é "atente para final de vigência da apólice".Em dezembro,a carta que seguiu anexa aos extratos mencio nava a premiação da UAP no con curso"Os Melhores do Marketing".
A gerente de marketing da UAP. Christina Cocca, afirma que a perspectiva do mercado é traba lhar, cada vez mais, com produtos sob medida. "Os clientes estão mais exigentes, e o caminho para conquistá-los é o trata mento personalizado", diz ela, que considera o extrato uma das inicia tivas mais "enxutas" da empresa, que até hoje recebe cartas elogiosas dos corretores.
Após um ano da criação do extrato, o produto já está defini tivamente incorporado à rotina dos clientes, que ligam para a em presa cobrando quan do o documento atrasa um pouco, nem que seja um único dia. São as atribulações do su cesso...
A árdua tarefa de encontrar soluções
AScinco Comissões constituí
das para o IV Encontro de Seguradores e Resseguradores no Mercosul,realizado em Curi tiba nos dias 19 e 20 de novem bro,apontaram diretrizes para a consolidação do Mercoseguros e formularam recomendações para que o mercado segurador se constitua efetivamente num instrumento de integração eco nômica dos países membros Uruguai, Argentina,Brasil e Pa raguai.
As diferenças impostas pela legislação de cada país, as con-
Quatro Constituições, duas línguas e diferenças profundas nas regras de cada mercado: as maiores dificuldades encontradas pelos especialistas.
dições mínimas para o fun cionamento de um mercado segurador comum ao Cone Sul e os encargos sociais e trabalhistas pertinentes à atuação dos profissionais do ramo foram temas exaustiva mente discutidos pelas co missões, que voltam a se reu nir em maio deste ano, na ci dade de Assunção, no Para guai. A seguir, as principais conclusões extraídas de cada grupo,desde os aspectos jurí dicos até os possíveis acor dos imediatos.
COMISSÃO 1
ASPECTOS JURÍDICOS, FISCAIS E TRABALHISTAS
— Preservação das formas Jurídicas existentes em cada país para constituições de empresas de seguros e resseguros.
— Simplificação dos tributos específicos da atividade seguradora,sem prejuízo das situações particulares.
— Estudo dos percentuais de encargos sociais incidentes sobre os salários dos empregados das empresas de seguros e resseguros.
— Elaboração de propostas para eliminar as assimetrias.
COMISSÃO 2
ASPECTOS TÉCNICOS DA OPERAÇÃO
— Reconhecimento das assimetrias e estudo das condições de harmonização, obedecendo à seguinte ordem e prioridade:
1) Capitais mínimos, Margem de solvência. Provisões técnicas, Fundos de garantia e Inversões.
2)Resseguro, Moedas de contratação. Contratação de seguros no exterior. Regime de prêmios e tarifas. Modelo de apólices e Condições de Indexação.
3)Comercialização, Sistema de cobrança de prêmios e Aspectos gerais de liquidação de sinistros.
COMISSÃO 3
CONDIÇÕES DE ACESSO
— Análises dos convênios bilaterais ou raultllaterals, eventualmente firmados com países não componentes do Mercosul, para verificar se há existência de cláusulas de Nações mais favorecidas e suas Implicações no âmbito do Mercosul.
— Reconhecimento da necessidade de se estabelecer um regime de livre transferência para as operações de seguro e resseguro, entre os países do Mercosul.
— Encaminhamento dos trabalhos das delegações dos quatro países ao Comitê Coordenador Regional, quando for elaborada a pauta do próximo encontro.
Principais assimetrias dos mercados do Cone Sul
ARGENTINA — possibilidade de as autoridades competentes determinarem o fechamento de mercado, caracterizado pela suspensão de novas autorizações para instalação de novas seguradoras.
COMISSÃO 4
o MERCOSEGUROS E O CONHECIMENTO
— Implementação de trabalhos na área do meio ambiente; sistema de Incentivos para seguros vinculados à preservação, intercâmbio e análise das propostas sobre o assunto e estudos para definir de que forma utilizar os recursos humanos disponíveis em cada país.
— Intercâmbio da totalidade de informações sobre o desenvolvimento dos programas voltados para a conveniência da seguridade.
— Intercâmbio imediato de docentes, sendo que o primeiro deve acontecer antes de 1® de Julho deste ano.
COMISSÃO 5
ASPECTOS TÉCNICOS E POSSÍVEIS ACORDOS IMEDIATOS
— Considerar a legislação brasileira sobre identificação de veículos automotores e recomendar sua adoção.
— Trocar experiências sobre seguro agrícola integral e de transporte multlmodal.
— Aprovação do modelo proposto pelo Uruguai para recuperação de veículos automotores entre empresas seguradoras.
— Imediata Implantação do seguro de responsabilidade clvü obrigatória de veículos de viagem de turismo e convênios entre companhias para atender segurados.
BRASIL — Limite de participação de Cítpltal estrangeiro nas seguradoras em 33% das ações com direito a voto e 50% do capital total.
— Regime de monopólio no resseguro.
Legislação de cada país versus interesses comuns
Uma economia sem entraves bu rocráticos e com procedimentos unificados em todo o mercado segurador do Cone Sul é um dos principais objetivos do Mercoseguros. Mas a diversida de de legislação entre os quatro países envolvidos tem dificultado a obtenção de um ajuste comum a todos, antes do prazo estabelecido l-para o início efetivo do Mercosul ;1995. Reunir interesses e aparar Ias arestas de quatro Constituições [são os principais desafios.
OBS. Os níveis de capital mínimo exigido e as formas Jurídicas admitidas para a constituição de seguradoras são diferentes nos quatro países.
PARAGUAI— Regime discricionário para a autorização de abertura de novas seguradoras.
— Possibilidade de autoridades de conh-oie determinarem o fechamento do mercado.
) Para se ter uma idéia das difeirenças, no Uruguai, por exemplo,o setor é completamente estatizado. O Governo detém o monopólio do seguro e do resseguro, embora já esteja tramitando no Senado lei de privatização das duas atividades. No Brasil, o Governo concede per missão para abertura de compa nhias de seguros a partir de um •capital de US$ 5 mühões. mas não permite grupos privados de resse guros. Já no caso da Argentina, o jcapital necessário é de US$ 600 (mil. mas as permissões estão susjpensas.
Pelipe Peldon. da comissão de Aspectos Jurídicos. Fiscais e Trabalhistas no Mercoseguros e texecutivo da Sul América Seguros, idisse em Curitiba, no encerramen to do IV Encontro de Empresas de Seguros e Resseguros no Mercosul (Mercoseguros} que a implantação
"lercado comum para o seor de seguros no âmbito do Mercopul deve seguir o modelo emprega- do pela Comunidade EcoTimca
Na avaliação de Luis Felipe, o principal problema enfi-entado pe las comissões durante o Mercose guros foi a insegurança demons trada pelos representantes da Ar gentina, Paraguai e Uruguai, em relação ao impacto das medidas a serem adotadas."O trabalho de al gumas comissões não se desenvol veu conforme esperávamos, por que os representantes do setor de seguro de outros três países não sabem ainda qual o processo a ser seguido", analisou. Mas ele acredi ta que a adoção de uma política gradualista poderá resolver esse problema.
Diversidade de legislação entre os quatro países envolvidos dificulta obtenção de um ajuste comum até o prazo para início do Mercosul
capital mínimo é de US$ 500 mil, no Brasil o número salta para US$ 4,8 milhões. "Vamos colocar em pauta, na próxima reunião em março, a discussão dos temas ca pitais mínimos, margem de solvên cia, provisões técnicas, fundos de garantia e inversões", ressaltou. Existem outras diferenças como os impostos pagos sobre os prê mios de seguros, considerados quatro ou cinco vezes maiores que na Argentina, Paraguai ou Uru guai. Por outro lado, os seguros nesses pafaes têm outros impostos que no Brasil não são aplicados. Neste campo entram também as diferenças culturais. No Brasil, o povo ainda não está habituado a fazer seguros.
Na comissão de Aspectos Técni cos dos Ramos de Seguros e Possí veis Acordos Imediatos, coordena da por Jorge Carvalho, os traba lhos avançaram no sentido da rea lização de acordos que possam tra zer resultados imediatos. "Acordos nas áreas de veículos roubados, de mentificaçao de veículos e de aten dimento a segurados e vítimas de acidentes deverão ser realizados de forma rápida", frisou Carvalho, ressaltando, porém, que ainda é muito cedo para prever o cresci mento do mercado de seguros no Mercosul.
URUGUAI — Proibida a Instalação de novas seguradoras.
le medidas normatizadoras "É Jma Uusão pensar que vamos to nar medidas amplas que terão imílantação Imediata nos quatro paí- íes Por isso, vamos estudar os crierios adotados pela CEE e adaptáas no Mercosul."
Coordenado por Arhur Luís dos Santos, da Adriática Seguros, o trabalho na comissão de Aspectos Técnicos da Operação foi de reco nhecimento das assimetrias que envolvem aspectos técnicos de se guros e resseguros nos quatro paí ses. "As assimetrias são muito grandes e deverão haver várias reuniões para que se chegue a um consenso", frisou Santos.
Um exemplo é a diferença quan to aos capitais mínimos exigidos por cada país para ingressar no mercado. Enquanto na Argentina o
Revista de Seguros
Na questão do melo ambiente, os representantes dos quatro paí ses na comissão — o Mercoseguro e o Conhecimento — decidiram ini ciar uma troca de informações so bre os seus respectivos mercados visando um amplo banco de dados do setor. "Esperamos que esse banco de dados esteja formado em alguns meses, já que a troca de informações será Iniciada de imeü Augusto Schwab diretor da Itacolomi Seguros. As duvidas na comissão surgi ram nos aspectos referentes aos ?®êJ;\ros de melo ambiente e agríco la. Nao foram tomadas decisões a respeito desses dois tipos de segu ros, e as discussões vão continuar nas próximas reuniões.
A rigor, tudo depende de vonta de política, pois as mudanças nas legislações dos países para tornar comuns critérios para o mercado dependem da aprovação de proje tos nas Câmaras de Deputados dos quatro países. Os representantes do setor têm até 1993 para definir propostas para o mercado comum.
Estatização do setor no Uruguai,proibição de grupos privados de resseguros no Brasil e suspensão de abertura de novas empresas na Argentina. Qual a saída?
Um mercado de mais de seis bilhões de dólares
Os três parceiros do Brasil no Mercosul absorveram 10,5% do total das exportações brasileiras no primeiro semestre de 92, contra 5,8% no mesmo período de 91
o Brasil é res ponsável por 70% do mercado de se guros dentro do Mercosul (Argen tina. Brasil. Paraguai e Uruguai) e. apesar da crise que enfrenta, regis trou um crescimento real de 3.5% no setor de seguros,em 1991. movi mentando Cr$ 2,3 trilhões — valor já deflacionado. Mas essas cifras, aparentemente elevadas, pouco re presentam quando comparadas às movimentadas pelos países do pri meiro mundo. Num mercado de Í90 milhões de consumidores, os quatro países do Cone Sul movimentam menos de 1,5% do PIB do Mercosul. enquanto nos países desenvolvidos esta relação chega a 10%.
O melhor desempenho fica a cargo da Argentina, onde o setor de seguros representa 2.7% do PIB ou US$2 bilhões. O Brasil, atualmen te, tem um mercado segurador que responde por 1% do Produto Inter no Bruto — cerca de US$ 3 bilhões —, mas a curto prazo o objetivo é elevar essa participação para 5% do PIB — uma das principais me tas perseguidas pela presidência da
cio entre os países do Mercosul| atingiu US$ 5.2 bilhões em 1991,ij com um crescimento da ordem de^ 30% em relação a 1990", exempli-j fica. Estima-se que no ano passado^ este intercâmbio tenha superado a] casa dos US$ 6.5 bilhões.
Brandão avalia que a decisão do Brasil em participar do processo de integração com a Argentina, Para-; guai e Uruguai representa uma das| posições mais importantes da nos-[ sa política externa contemporânea., "Não poderíamos permanecer! allieios a essa tendência integra-] cionista que vem sendo registrada, em diversas regiões do mundo, re-l sultando na dinamizaçâo da ativi-. dade produtiva, na atração de in-; vestimentos externos e maior esta-! bilidade econômica e no aumentO! dos níveis de emprego", analisa. :
Os três parceiros do Brasil noj Mercosul absorveram, em conjum, to. 10.5% do total das expiortaçõeSi brasileiras no primeiro semestre d^, 92.em comparação aos 5.8% regis trados no mesmo período de 91-; "De um modo geral, o ritmo de expansão do comércio com os só-i cios do Mercosul tem sido, para oSj quatro países, superior às taxas crescimento do seu comércio com o\ resto do mundo", ressaltou. !
Leis da CEE podem servir de modelo para Mercosul
Até 1994, a definição de um padrão operacional vai garantir à atividade seguradora a condição de instrumento efetivo para a consolidação do mercado
Fenaseg. No Paraguai e Uruguai, o setor fatura respectivamente US$ 180 milhões e US$ 50 milhões.
O chefe da Divisão do Mercosul do Ministério das Relações Exterio res, Marco Antônio Diniz Brandão, acredita que a liberalização comer cial intra-Mercosul, decorrente do programa de desgravação tarifária automático. Já vem produzindo re sultados significativos. "O comér
Os primeiros encontros do Mer*j coseguros aconteceram em Assuir ção. no Paraguai; Punta Dei Estei; no Uruguai; e Buenos Aires, n^; Argentina. Apesar da complexida^ de das regras nos quatro países, prazo de encerramento dos traba'' lhos está marcado para junho d^. 94. estipulado no cronogram^] aprovado em julho de 92, em Val^ de Las Lefias.
Participação do mercado segurador no PIB de cada país J
ARGENTINA 2,7% do PIB US$ 2 bilhões
BRASIL 1,0% do PIB US$ 3 bilhões
URUGUAI 1,7% do PIB US$180 milhões ✓
PARAGUAI ie US$ 50 milhões J.
CHILE 3,9% do PIB ~ US$ 928 milhões'
COLÔMBIA 1.7% do PIB ] USS 665 milhões; Ji-
íA adoção de uma política gra dual para definir a regulamentação do futuro merca do comum do setor de seguros no Cone Sul deverá ser a principal ferramenta de trabalho e entendi mento dos países envolvidos. Essa foi uma das principais definições extraídás do IV Encontro de Em presas de Seguros e Resseguros do Mercosul, realizada nos dias 19 e 20 de novembro,em Curitiba, Re presentantes da Argentina,Brasil. Paraguai e Uruguai discutiram os aspectos legais do Mercoseguros e entenderam que sua implantação deve seguir o modelo empregado pela Comunidade Econômica Eu ropéia (CEE), que introduz gra dualmente as medidas normatizadofas. "É uma ilusão pensar que vamos tomar medidas amplas que terão implantação imediata nos quatro países.Por isso vamos estu dar os critérios adotados pela CEE e adaptá-los ao Mercosul". observa Luiz Felipe Pellón, coordenador da comissão de Aspectos Jurídicos, Fiscais e Trabalhistas, uma das que atuou no encontro.
O calendário de trabalho do Mer coseguros está mantido e o presi dente da Fenaseg,João Elísio Ferraz de Campos, assegura que a evolu ção nas discussões permite antever, para 1994. um padrão operacional que fará da atividade seguradora
efetivo para a con solidação do mercado comum. Al guns desses instrumentos serão um banco de dados na área de seguros que passa a ser formado agora è ficara a disposição das empresas in teressadas em atuarfora de seu país de origem no Mercosul, e o fecha mento de acordos para recuperação de veículos roubados, identificação de veículos e atendimento a segura dos vítimas de acidentes.
Os representantes dos quatro países têm até maio de 1993 para definir propostas para o Mercose guros. Nesse mês. o Paraguai será o anfitrião do 5^ encontro. Até lá. as comissões continuarão se en contrando e uma das principais ta refas será encontrar fórmulas que reduzam as assimetrias dos quatro países. Um exemplo é a diferença quanto aos capitais mínimos exigi dos para ingresso no mercado. En quanto na Argentina o capital mí nimo é de US$ 500 mil. no Brasil
o valor sobe para US$ 4.8 milhões. "Em março, na próxima reunião da Comissão de Aspectos Técnicos de Operação,vamos colocar em pauta a discussão dos capitais mínimos, da margem de solvência, provisões técnicas, fundos de garantia e in versões". antecipa Arthur Luiz dos Santos, da Adriática Seguros.
Se. por um lado. os repre sentantes brasileiros nas comissõ es não identificam interesse ime diato e coletivo das empresas na cionais nos outros três mercados por outro, países como a Argentina e o Paraguai mostraram-se preocu pados com essa perspectiva. E in
sistiram na necessidade de se que brar o monopólio brasileiro no se tor de resseguros, administrado pelo Instituto BrasUeiro de Resse guros (IRB). A insegurança gerada por dúvidas ê receios como esse contribuiu para acautelar os parti cipantes e adiar algumas defini ções para os próximos encontros. Também é o caso dos seguros agrí cola e de meio ambiente, sobre os quais não houve acordo. "No caso de seguro de meio ambiente, preci sa haver valoração de impacto so bre os ecossistemas. Uma floresta, por exemplo, representa, além da madeira, uma grande biodiversida de". explica o coordenador da Co missão do Mercoseguro e o Conhe cimento. Nei Camargo Machado Fi lho. Segundo ele. as discussões realizadas na Rio-92. em junho do ano passado, no Rio de Janeiro, servirão de parâmetro. Ele entende que o seguro para esse segmento se encaixa na tese do desenvolvi mento sustentável. O tema evolui rá na reunião do Subgrupo de Tra balho n^ 4. em 1994. A vontade polí tica dos governos será responsável pelo grande avan ço na definição de uma legislação comum na área de seguros e res seguros aos qua tro países, de acordo com o coordenador da comissão de Con dições de Acesso ao Mercosul. Petr Purm. Isso porque as mudanças nas legislações para tomar comuns os critérios do mercado dependem da aprovação de projetos nas Câma.? ^^P^t^dos dos quatro paí ses. O mais importante agora é fazer um cronograma que permita a liberação mútua dos mercados, procurando não prejudicar o quejá está estabelecido", diz ele, "A área privada de seguros não decide, só discute. Quem vai deci dir é a Superintendência dos Segu ros Privados (Susep) e o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)". completa Miguel Junqueira Perei ra. coordenador do Comitê Brasi leiro do Mercoseguros.
Frutos da nova filosofia Icatu Seguros lança
Seguros flexíveis, com coberturas abrangentes e preços acessíveis, destinados a pessoas físicas. E^sas ca racterísticas estão presentes nos três novos produtos lançados pela Vera Cruz Seguradora; o Vera Cruz Auto móveis. Residencial Familiar e Aciden tes Pessoais-Plano de Renda Mensal. Eles são os primeiros frutos de uma novafilosofia de expansão e massifica ção de seguros para o mercado brasi leiro, objetivo anunciado pela empresa por ocasião de sua associação cora o grupo segurador espanhol Mapfre.
O Residencial Familiar possui seis módulos de coberturas para casas e apartamentos, e oferece uma cobertu ra exclusiva: Danos por Água.O seguro para automóveis permite diferentes ti
pos de combinações de coberturas e também tem uma inédita, a Defesa Penal, que garante as despesas com advogados e custas de ura processo criminal, incluindo fiança. Os folhe tos do seguro de Acidentes PessoaisPlano de Renda Mensal têm a preocupação de esclarecer ao consu midor que o seguro não entra em inventário, não responde por dívi das. é totalmente isento de Imposto de Renda, não é penhorável e a inde nização é liberada logo após a entre ga dos documentos necessários. O lançamento dos produtos foi fei to em dezembro do ano passado, para o público interno e corretores, através da TV Executiva da Embratel, em 38 auditórios de todo o país.
14^ Salário
A Icatu Seguros lançou o 14® Salário, um produto destinado às empresas que queiram oferecer a seus funcionários algo mais que uma simples recompensa em di nheiro, como retribuição ao bom'; desempenho.
Com o novo produto da Icatu
Produtos Simplificados Ma Itaú Seguros. imples até para vender.
■ Seguros — empresa do Grupo Ica-i , i - -
■ Gostaríamos de passar a receber a Revista de Seguros, para estarmos sempre atuali zados, em consonância com o setor de seguros, visando o aprimoramento da profissio nalização em um mercado cada vez mais exigente.
Entendemos que a Revista de Seguros é um dos grandes veícu los de comunicação com as se guradoras, corretores, governo e todos aqueles envolvidos pelo círculo abrangente dos seguros.
Pascoal de Marco
São Paulo (SP)
■ Recebemos a sua corres pondência de 28 de outubro, bem como os exemplares da revista com o encarte sobre o desempenho do setor de segu ros na Região Sul, pelo que agradecemos.
CARTAS
Temos presente o convite para a solenidade de entrega dos prêmios "Os Melhores do Marketing de Seguros". Agrade cemos a lembrança e lamenta mos que o nosso presidente, por motivos alheios a sua vontade, não possa se fazer presente. Pa rabéns pela brilhante iniciativa. Cordialmente, Sindicato dos Corretores de Seguros e Capitalização no Estado de Santa Catarina
■ Venho, pela presente, soli citar a Vs. Sas. a minha inclu são no rol daqueles que rece bem a conceituada Revista de Seguros, imprescindível para manter-me atualizado na pro fissão de Corretor de Seguros.
Carlos Alberto Antunes Corretor-Rio(RJ)tu que, neste mês de janeiro, com pleta um ano de atividade —, é\ ^ ^ ^ ~ ■ - r possível oferecer aos funcionáriosy©no©n PTOClLltOS SimplífÍCSdOS d© ItSÚ S©QUrOS benefícios futuros, sob a forma de^ ^ ^ ^jSao menos burocráticos e com preços mais acessíveis aposentadoria, ou a possibilidade do resgate imediato, de acordo coiu
■ En el pasado encuentro de Mercoseguros en Ia ciudad de Curitiba, se nos hizo entre ga dei numero 801 de vuestra revista.
Habiéndo encontrado de mucho Interés Ias distintas informaciones alli vertidas, esti maremos para el futuro, con tar en cada edición con un ejempar.
A ese efecto, agradecere mos nos informen sobre los requisitos para Ia suscripción — en caso de ser necesaria —, y de cualquier otro dato que sea necesario remitirles.
Desde ya estimaremos el remito de Ia revista a nombre de:
Fernando Barboni Uixaburu Banco de Seguros dei Estado Montevideo, Uniguay
L — ■ m B M a
SA Itaú Seguros resolveu simplificar a vida de quem
P>'ecisa comprar um seguro e a de quem precisa
s.bí.i'"® seguros. Isso significa mais vantagens para S— compra e mais argumentos para quem vende. Através dos Produtos Simpiificados da itaú Seguros,o vai poder atender também aqueias pessoas que sempre sonharam ter um seguro, mas nunca conse-
guiram. Como Produto Simplificado a itaú Seguros oferece: seguro de vida, residência, acidentes pessoais, smpresa e automóveis. Sendo que este último, chamado Seguro Auto-Básico, tem um custo mais baixo que o seguro de automóvel tradicional.
E a Itaú Seguros oferecendo uma força de vendas a nais para os corretores. E uma preocupação a menos Iara os cli©nt©s.
Omercado segurador brasileiro
vem sendo "sacudido" pela dis cussão do tema competitividade e pela percepção generalizada que a sua participação no PIB deve ser aumentada. Acostumado à excessi va regulamentação imposta pelo Go verno e protegido da concorrência internacional, nosso mercado aco modou-se, e, em termos de informá tica, pode-se dizer que sofreu um grande atraso. Investiu grandes so mas na automação da administra ção da burocracia em detrimento das áreas mais estratégicas, como o atendimento aos clientes (segura dos. corretores, acionistas etc.), a administração da carteira de inves timentos e desenvolvimento de no vos produtos. Hoje. é comum a existência em uma seguradora de equipamentos com alto custo ope racional processando sistemas de senvolvidos há, pelo menos, cinco anos. Sistemas estes voltados pre ponderantemente para o controle contábil das operações (para aten der à fiscalização) e quase nada para a clientela.
Subitamente, a eliminação pro gressiva das restrições governamen tais fez res surgir a com petição, ao mesmo tempo em que deba tes mais re centes apon tam para a in ternacionaliza
ção (Mercosul, aber tura do mer cado etc.) e para novos segmentos (seguro de acidentes de trabalho, resseguro, previdência privada etc.). Em mer cados competitivos, destacam-se as empresas que conhecem estreita mente seus clientes e são capazes de prestar a eles um serviço, no míni mo,excelente. Alcançar a excelência de serviço tem sido um desafio enor me, pois exige que se obtenham si multaneamente coisas reconhecida mente divergentes, como por exem plo: maior rapidez e maior precisão; maior número de opções (portanto, maior custo de administração)e me nores preços. Além disso, como co
nhecer intimamente milhares de se gurados e outros clientes em poten cial?
Nove entre dez executivos de se guradoras reconhecem que a infor mática é uma ferramenta impres-cindível às empresas que almejam sobreviver nesse moderno modelo de competição.
E aí começam outros problemas! A gama de tecnologias e serviços é imensa. Mesmo os profissionais de informática se confundem diante de tantos conceitos como"downsizing", "rightsizing", "EDI", "EIS", "outsourcing", "cliente-servidor", "Case", "metodologias", somente para citar alguns. Resolvidas as dú vidas conceituais, começam os de bates filosóficos: arquitetura centra lizada, descentralizada ou distribuí da? Máquinas Unix, AS-400 ou rede de micros? Windows ou OS/2? Pro jetar tendências sobre tecnologia da informação está realmente difícil. Algumas podem ser imaginadas. Por exemplo, os investimentos em PCs e redes têm sido maiores proporcio nalmente do que em outros portes de equipamentos: como apenas 20% dos PCs do mundo estão conectados em rede, pode-se projetar que o crescimento das redes de micros será enorme. Apesar disso, os mainJrames não irão morrer (como al guns profetizam) porque, embora aplicações específicas estejam mi grando paja equipamentos meno res, as aplicações corporativas per manecem no mainframe; além disso, os investimentos em "upgrades" cresceram 12% nos EUA no ano passado (ainda que os preços te nham caído). Podemos prever, en tão, que os mainframes, no máximo, terão seu papel modificado e sua base irá crescer menos (talvez dimi nuir). Quanto ao segmento de siste mas de médio porte, este sim é im previsível. Nele. estão em briga a lealdade dos usuários AS/400, os pesados investimentos dos grandes fabricantes(IBM, DEC etc.) em UniS e a nova, mas sempre pesada, con corrência da Microsoft com o seU Windows-NT.
▲ OPINIÃO
decorre apenas de um sentimento de modernização; ou melhor, quan do a tecnologia é um fim em si mes mo. E fácil perceber quando isto acontece. Basta perguntarmos quais os benefícios que a tecnologia trará e ouviremos ao longo das res postas expressões como "agilizar" "otimizar" etc. Elas surgem quando acreditamos que a tecnologia aplica da a um processo já existente pode rá melliorar alguma coisa. Isso é um engano. Ao longo do tempo, os pro cessos de negócio têm sido repensa dos dentro de um esforço de desen volvimento de sistemas e o que te mos visto como resultado são proje tos além do orçamento, sistemas rejeitados pelo usuários, prazos in viáveis para a implementação de no vos produtos, entre outros tipos de desperdício. Como conseqüência, muitos executivos já estão encaran do suas áreas de informática com desconfiança, visto que ainda não tiveram o "payback" de crescentes investimentos realizados.
Para que qualquer tecnologia sur ta efeito, a empresa como um todo deve ser repensada. O mercado tem novas regras e os clientes têm suas exigências, que a organização hierárquica, centrada em "chefes", não tem condições de administrar. A organização para ser competitiva precisa se transformar numa rede de informações, na qual cada ele mento terá à sua disposição todas as informações para qualquer toma da de decisão. E é isso que irá agili zar as ações e otimizar a prestação de serviços.
As empresas precisam montar uma nova arquitetura para operar o negocio em função das exigências atuais. Isso implica repensar a pró pria missão, os objetivos, a estrutu ra organizacional, a dispersão geo- gr^ica. a estrutura de poder, as poin w^ ^ sistemas de cAr f reflexão devem ser somadas a avaliação da capacita ção dos recursos humanos, as caracteristic^ da cultura interna e as par ticularidades do meio externo(gover no, concorrência, economia etc )
dades dos clientes e estabelecer ou tras diretrizes de operação. E esta arquitetura é que determinará as tecnologias a serem adotadas, pois o universo de opções estará reduzido a um nível que. mesmo leigos* em informática, poderão participar das decisões. Com o modelo do negócio compreendido, será mais fácil ob servar como a tecnologia poderá apoiar os processos, como deverá ser a migração do modelo antigo para o proposto, que nível de confia bilidade deverá ser exigido, como dotar os profissionais dos "skills" necessários, quanto tempo levará e quanto isso tudo irá custar. Esse processo requer tempo e per severança, mas é absolutamente ne cessário, já que um negócio bem es truturado, apoiado por um fraco sis tema tecnológico, leva a ações impro visadas e incompatíveis, portanto, com um mercado mais exigente. Por outro lado, tecnologia de ponta apoiando uma pobre arquitetura de negócio será subutiliza da e os cus tos neutrali zarão os be nefícios.
Atecnolo
gia de informática é mais uma ferramenta e deve ser encarada como tal (e não como um fim). Ela evoluiu ao ponto de permitir que as organizações combinassem flexibiUdade e qualidade de serviço com g^hos de escala e controle das operações. Por isso. ela é cara e exige que, antes de fazermos qualquer in vestimento, saibamos exatamente o que esperamos obter com ela.
"Em mercados competitivos, destacam-se empresas que conhecem estreitamente seus clientes e prestam a eles um serviço excelente"
Paia concluir, deixo um pensa mento de Alvin TofQer em seu Uvro "Powershift", que retrata bem a im portância das decisões relacionadas à informáüca: "A partir da década de 90,o mundo não mais estará dividido em Norte/Sul, capitalistas/comunis tas ou ricos/pobres; estará dividido entre os rápidos e os lentos."
Essas
decisões são ainda mais di fíceis quando a necessidade de definição por uma nova tecnologia;
Todo esse processo permitirá à empresa rever seu conceito de qua"aade, entender melhor as necessi
jMé Jorge de ^uxa e Silea.Filho é Diretor de Consu orla e," Tecnologia da Informação da Príce Waterfiouse — Rj
O segredo para a adoção de novas tecnologias
Mercado inicia ano com liberação de índices
As companhias que superarem as dificuldades de operação,inerentes à livre escolha de indexadores, vão conquistar fatias maiores do mercado
Depois de quase cinco anosatre
lado a um único indexador, o mercado de seguros prepara-se para vida nova. A partir do primeiro dia de 1993 foi liberada a escolha de índices para atualizar prêmios, importância segurada e demais va lores Inerentes ao contrato. A me dida. contida na Resolução 18 de 17 de julho do ano passado e editada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados, aproxima coberturas das realidades seto riais. Apesar de requisitada pelo setor, a liberdade de indexação trará "complicadores administra tivos", na opinião de Arthur Luiz Souza dos Santos, conselheiro técnico do IRB e presidente da Adriática Seguros. "O mercado deverá ser seletivo e eu não apos taria em um festival de índices à escolha do cliente", prevê.
O primeiro complicador aponta do p)or Santos é o pagamento do prêmio. Como a adoção dos índices é livre — os escolhidos devem ser aceitos legalmente, o que exclui o dólar e fatores do salário mínimo pode acontecer de, numa mesma fila de banco, pes soas quitarem parcelas de prê mio atreladas a índices diferentes.
Resultado:o caixa terá de consultar diversas tabelas de indicadores para atualizar o valor. "Não creio que os bancos en contrem resposta rápida para esse problema", diz Santos, preocu pado com a possi-
bilidade — grande — de erros de cobrança.
Outra dificuldade prevista por Santos: as reservas técnicas das seguradoras terão de ser corrigidas pelo mesmo índice acertado entre cliente e empresa. Trata-se de me dida imprescindível para que haja o casamento entre responsabilida des e provisões. Mas trará dores de cabeças operacionais às compa nhias de seguros, avalia Santos. Por quê?"Porque imagine adminis trar e controlar parte das reservas
indexadas à TR, outra parte ao IGP-M, outra INFC, outra a um índice setorial qualquer... É difí cil", responde. Por isso. ele acha provável que as seguradoras esco lham dois índices, além da TR em vigor até agora — para traba lharem.
Mas uma coisa é certa: a empre sa que conseguir driblar as dificul dades operacionais, adaptando sistemas que corrijam valores em todos — ou quase todos — os índi ces e obtenha facilidades na co brança do prêmio feito pelo banco vai ganhar mercado. Para Santos, os problemas são contornáveis. Ele lembra que quando a indexação foi introduzida no mercado de segu ros,em 1987,as seguradoras chia ram. Falava-se em quebra e caos.
"Na prática, não houve efeito pre datório. Passou-se a ter um con trato mais correto entre segurado e seguradora". Embora o setor já ve nha esperando pela liberdade de indexação há algum tempo.Santos não acredita que a medida incre mente vendas. "Ninguém vai com prar seguro por causa da nova in dexação",justifica.
Ao lado de preocupações, alinha vantagens da Resolução n® 18. Uma delas é que o segurado vai poder escolher um índice de correção mais próximo da realidade do mercado onde atua. Ebcemplo: um empresário de construção civil provavelmente acredita que o INCC, o índice seto rial que apura a variação dos custos da construção, é o mais indicado para resguardar seus ativos. "E um em presário do comér cio provavelmente prefere outro índi ce, condizente com a situação de seu ramo de ativida de", observa San tos. Por refletir de forma bem próxi ma o comporta mento setorial, es ses índices satisfa zem mais do que o indexador atual, a TR, muitas vezes atrás de variações de custos e da in flação.
Atualização dos Diferentes índices
Veja a atualização de um seguro de Cr$ 10 milhões./etto em Janeiro desse ano,por índices diferentes.
• TR até outubro Cr$ 82.204 milhões
• IGP-M até outubro Cr$ 82.555 milhões
• INPC até outubro Cr$ 80.937 milhões
• IGP — Dl até outubro Cr$ 81.863 milhões
• IPC Fipe até outubro Cr$ 80.505 milhões
Atualização:Andima
Como a correção pela TR na maioria das vezes fica defasada, são comuns pedidos de reforço da importância segurada. Santos acha que com a abertura do leque de índices, a necessidade de refor ço será reduzida. "Se o segurado escolheu um indexador setorial, presume-se que a defasagem será menor", justifica o conselheiro do IRB. Os benefícios da liberação dos índices passam também pelo lado institucional. As seguradoras ga nham mais um instrumento de trabalho para oferecer um melhor produto ao consumidor. "Isso é bom para a imagem do setor", diz.
A Resolução n- 18 diz que cabe rá ao IRB e à Superintendência de Seguros Privados(Susep)a fixação de normas complementares. A me nos de um mês da entrada em vigor da medida, o IRB — responsável pela definição do índice ou índices que nortearão suas relações com as seguradoras — ainda não deu sinal de vida. Se essa definição não vier logo,a prática da liberdade de opções vai se limitar a contratos que não exigem a participação obrigatória do IRB, ou seja. aqueles que não in cluem responsabilidades maiores e. portanto, dispensam a presença do ressegurador.
Santos atribui a demora do IRB em definir a questão às atribulações causadas pela crise política, a troca de presidente e o clima de paralisação que tomou conta do país nos últimos meses. "Essa de cora nos preocupa", reitera. Se por um lado o IRB caminha em P^sos lentos neste ponto, por ou
tro as seguradoras não diferem no ritmo. Poucas se preparam para a novidade que começou a valer em primeiro de janeiro des te ano. "Como é comum do bra sileiro. só se acorda para a mu dança no último momento",jus tifica o presidente da Adriática. Mas esse é um detalhe de menor importância.
"Quando a Resolução n® 18 en trar em vigor, as adaptações serão feitas rapidamente", acredita. Suas convicções têm por base um ponto: não haverá necessidade de grandes investimentos para tomar as companhias de seguros aptas a operar com indexação em vários índices. "O investimento básico é em sistemas e em mão-de-obra". Preocupações à parte, a liberdade de escolha de índice, entre cliente e companhia de seguros,trará benefí cios ao setor. De fora do rol de difi culdades levantadas por Arthur Santos ficou um detalhe fundamen tal: a garantia do cliente em receber sua cobertura sem maiores dramas e no índice acordado. Segundo ele. essa parte não tem mistério e sua o^racionalização é fácil. Como o cálculo da correção de importância segurada só vai ser apurado no mo mento do sinistro, basta utilizar a. variação do indexador contratual sobre a importância segurada origi nal. Simples, não?
Uma faca de dois gumes
Aliberação de índices para cor reção dos contratos de segu ros, autorizada a partir do último dia 4 de janeiro, é considerada "uma faca de dois guines", pelo presidente do Sindicato dos Corre tores do Rio de Janeiro, Henrique Brandão. Na sua avaliação, a libe ração indiscriminadade indexadores pode prejudicar o consumidor incauto e, mal administrada,levar algumas seguradoras à insolvência. "Se isso acontecer, o mercado ficará desacreditado", diz.
Henrique Brandão destacou o trabalho que o setor vem desen volvendo ao longo dos últimos 50 anos na busca da liberdade para atuar, mas lembra que num país com "mais de 200 ín dices", é difícil definir qual me lhor se adapta a determinada si tuação. Ele define o uso de índi ces variados para produtos dife rentes, mas acredita que a ado ção de mais de quatro Indexadores para o mercado segurador vai dificultar a operação dos contratos. "Da forma como a li
beração se ensaia, vai ser um angu de caroço", prevê. Os altos e baixos dos acordos internacionais firmados pelo Brasil são apontados por Bran dão como outro fator de risco para o consumidor de seguros. Na hora de fechar um contrato, exemplifica, o consumidor pode optar por um índice que. mais terde, vai se traduzir num erro O presidente do sindicato dos corretores do Rio destaca ainda o despreparo eventual das segu radoras para administrar índi ces variados."Com exceção das io maiores,que estão informati zadas, as empresas não estão preparadas", diz, acrescentando ainda que é preciso cuidado para não transformar a demo cracia em decepção".
Henrique Brandão adiantou que há segmentos do setor ana lisando a possibilidade de estu dar, junto à Fundação Getúlio Vargas(FGV),um índice exclusi vo para o mercado segurador.
"As seguradoras vão ganhar mais um instrumento de trabalho para oferecer melhores produtos ao consumidor. Isso é bom para a imagem do setor"
Juizes
querem incluir
seguros em cursos
Seminário destaca dinâmica do mercado segurador e leva o ministro Sydney Sanches a confessar:"Descobri que nada sei sobre seguros"
Um dos resultados positivos do seminário sobre Contratos de Seguro, realizado em Campos do Jordão. São Paulo, de 19 a 22 de novembro passado, foi, sem duvi da, o interesse dos juizes pela ma téria seguros. Ao final do evento, todos os presidentes dos Tribunais de Alçada manifestaram desejo de que os seguradores forneçam ma terial e mâo-de-obra para que, nes te ano. as escolas de magistratura incluam entre seus cursos aulas sobre o mercado segurador. O pró prio ministro Sydney Sanches. pre sidente do Supremo Tribunal Fede ral — o "Juiz do impeachment" —. afirmou, no encerramento dosemi nário: "Confesso que tive alguma dificuldade de entender certas questões. Curioso como a vida do homem que lida com o Direito vaiIhe mostrando e escondendo certas
questões. Nesses dias tive essa exa ta sensação: como não sei nada sobre seguros!"
O reconhecimento, por parte dos magistrados, de que decidem com base em noções precárias da maté ria seguros é de grande importáuicia, e praticamente obriga o setor a dirigir mais atenção aosjuizes. Não são poucas £is contendas judiciais do mercado segurador, principal mente no ramo Saúde — ainda ca rente de legislação específica —.e o custo dos serviços jurídicos, dentro das empresas, é significativo.
Na abertura do seminário,o pre sidente do Centro de Debates e Es tudos do Tribunal de Alçada Cível do Rio de Janeiro,juiz Roberto Wider, advertiu que as dificuldades enfrentadas pelo Poder Judiciário no Brasil são de tal gravidade que "apenas 30% da população têm
acesso à Justiça". Wíder fez refe rências à crise geral que afeta o país, e deteve-se em comentários especiais a respeito de seguros.
A troca de informações no campo técnico e de investimentos e as dis cussões relativas à nova legislação que rege o mercado seguradorforam pontos de destaque no evento, pro movido pelo Centro de Debates e Estudos do Tribunal de Alçada Cível do E^stado do Rio de Janeiro e a Fenaseg. com patrocínio da Funenseg. Convênio de Seguros DPVAT, Golden Cross Seguradora. Bradesco Seguros. Sul América Seguros. Se guros Sasse e Trevo Seguradora.
Aproximação — O encontro em Campos do Jordão cumpriu a meta de aproximar juizes de Tribunais de Alçada, desembargadores de Tribunais de Justiça, ministros de Tribunais Superiores, advogados e especialistas em seguros, servindo como ponto de orientação na ten tativa de solução de problemas que,ligados direta ou indiretamen te à matéria seguros, interessam a toda a coletividade.
Durante o seminário, aprofun daram-se as discussões acerca das causas jurídicas no campo especí fico do seguro, em meio à evolução dinâmica do Direito neste final de século.
Num discurso bem-humorado ao final do evento, provocando ri sos na platéia, o ministro Sydney Sanches lembrou episódios do iní cio de sua carreira na magistratu ra. como juiz no interior de São Paulo. Ele destacou a imensidão do universo jurídico, no qual só o aprendizado permanente é capaz de manter a atualização nos mais variados campos do Direito, como é o caso do seguro. "Temos que
reestudar seguros, por exemplo, e saber das coisas que ficamos sa bendo aqui neste seminário. Há. no Superior Tribunal Federal — ou havia, até o advento da Constitui ção Federal —. um reencontro do juiz com toda a jurisdição: penal, civil, trabalhista, militar, direito in ternacional público e privado. Isso seria mais gratifícante não fosse o volume brutal de serviços", comen tou o ministro Sanches.
O juiz do impeachment
Oministro Sydney Sanches, presidente do Supremo Tri bunal Federal, certamente pas sará para a história como o "juiz do ímpeac/imení". Esse paulista de 59 anos, de fala pausada e aparência de calma inabalável, costuma dizer que teme os atos que redundem em erros irreme diáveis. Talvez por isso tenha sa bido equilibrar tão bem os ritos da Justiça com as decisões de caráter marcadamente político. Foi assim que ele conduziu o pro cesso de impeach/není do ex-pre sidente Fernando Collor. que re nunciou no dia 29 de dezembro passado.
Durante dois meses, sem se afastar das funções de presidente do Supremo Tribunal Federa], o
O ministro ressaltou, ainda,que encontros como o de Campos do Jordão evidenciam que o Direito não perece, o conhecimento se aperfeiçoa: "Temos a sensação de que, um dia. conhecemos alguma coisa sobre seguros, por exemplo, e. de repente, em pouquíssimo tempo, nada mais sabemos. Mas há jovens e mulheres brilhantes para nos informarem das coisas".
Entre os participantes ilustres que marcaram presença no semi nário estão os ministros do Supre mo Tribunal Federal — além de seu presidente, Sydney Sanches —.
José Neri da Silveira, Paulo Bros sard de Souza Pinto. José Paulo Sepulveda Pertence e limar do Nas cimento Gaivão; ministros do Su perior Tribunal de Justiça. Salvio de Figueiredo Teixeira. Francisco César Asfor Rocha, Adhemar Fer reira Maciel e Waldemar Zveiter.
A Fenaseg se fez representar através de seu vice-presidente, Acácio Rosa de Queiroz Filho, do superintendente técnico Carlos Al berto Gomes de Souza e do repre sentante do Conselho DPVAT/Fe naseg. Orlando V. Pereira.
tuição de 1988 para a tomada de decisão.
O processo de julgamento do impeachment/o/ conduzido de /'orma serena
ministro, presidindo o julgamento do impeachment no Senado, teve que balizar as pressões da defesa e da acusação do ex-presidente com a inexistência de legislação específica e acabada sobre o as sunto. A cada passo do processo era preciso cotejar a Lei 1.079, de 1950, com as normas da Consti-
A postura do ministro Sydney Sanches certa mente contribuiu para que os brasi leiros pudessem comemorar, a par as dificuldades econômicas do ano que passou, a maturidade das instituições, que souberam condu zir o processo iné dito na história do Ocidente sem sobressaltos. O homem que sabe tudo sobre o impeachment não se constrangeu ao confessar, no semi nário de Campos do Jordão, que nada sabe sobre seguros. O reco nhecimento de suas limitações e a humildade são características de uma grande personalidade.
Seguro Garantia na AL:
US$ 280 milhões/ano
O Brasil é responsável por apenas 1% da fatia do mercado na América Latina. A Argentina, que utiliza muito a Fiança Aduaneira, responde por 25% do total
Uma modalidade de seguros lar gamente utilizada em todo o mundo começou a ser introduzida no Brasil no início dos anos 70, quando havia grandes obras em preendidas pelo governo federal, como a Hidrelétrica de Itaipú e a ampliação da Rede Ferroviária Fe deral. mas até hoje é pouco difun dido e usado: o Seguro Garantia. Caso já estivesse em plena execu ção, o contribuinte brasileiro não enfrentaria problemas como os gi gantescos buracos causados pelas obras inacabadas da ampliação do Metrô carioca, que enterraram no subsolo do Rio de Janeiro centenas de milhões de dólares dos cofres públicos.
O assunto, extremamente polê mico. foi discutido em São Paulo, em novembro passado, durante o 102 Seminário Regional de Fianças — promovido pela Associação Panamericana de Fianças —.quando a divulgação e a aplicação do Segu ro Garantia foram debatidas por todos os países que integram o Mercosul. O mercado movimenta na América Latina cerca de US$ 280 milhões/ano. O Brasil, com pouca experiência acumulada a respeito, ouviu mais do que falou. Aqui. o tema está em discussão no Congresso Nacional, que reformu la a lei que regulamenta licitações e contratos da administração pú blica.
▲ FIANÇA
Para Maria Elvira Balparda Cor tinas, representante do Banco de Seguros dei Estado no 10® Seminá rio Regional de Fianças, seu país enfrenta dois problemas que preci sam ser revistos, na área de Segu ros Garantia. O primeiro deles é o monopólio do setor que não combi na com a abertura de mercado que se registra em todo o mundo e que. na sua opinião, vai obrigar o Uru guai a rever sua posição em pouco tempo. O segundo é o valor do con trato de resseguro hoje totalmente defasado (3ü%) em relação ao dó lar. O resseguro automático para cada contrato de obra público é de US$ 1,2 milhão e para obra priva da é de US$ 200 mil. O valor para obras públicas — dependendo dos departamentos competentes do go verno — pode chegar até a US$ 3 milhões.
De uma maneira geral, esta mo-: dalidade de seguro está estagnada; no país desde a década de 80,atual-: mente com uma expressão bem in-1 ferior à do mercado de seguros doS; seus vizinhos do Sul. De todas aS carteiras de negócios, tanto das se-i guradoras quando do IRB, o Seguro: Garantia representa menos de 1%.
Até agosto do ano passado, o. Departamento de Crédito do 1RB| havia registrado um faturamento| de prêmios de resseguro na carteira de Seguro Garantia da ordem do US$ 878,1 mil — um valor quOi permitia antever que os níveis do 1991 {US$ 1.88 milhão) serianf mantidos. j
Uruguai — O Seguro de Fiaii-, ças foi incorporado à legislaçãOi uruguaia em 1974, quando inicia- ' da a construção da Represa de Sal-1 to Grande e,como todos os tipos de' operações do mercado segurador; daquele país. passou a ser mono-; polizado pelo Banco de Seguros dei Estado. Até então, a cobertura dos riscos eram feitas por depósitos oU; avais bancários. Atualmente, o banco responde por 98% do mer cado de garantias do Uruguai.
Exportações — Um dos re presentantes da Argentina no even to, Aníbal López, da Seguradora de Créditos e Garantias, baseou seu discurso no segmento do mercado que opera com comércio exterior. Segundo destacoíi. as exp>ortações globais dos países integrantes do Mercosul.,em 1991. foram de US$ 46.172 bilhões, dos quais o Brasil lidera com US$ 31,636 bilhões, se guido por Argentina. Uruguai e Pa raguai. Somente entre os quatro países,o volume de exportações rea lizadas foi de US$ 5.209 billaões. também liderados pelo Brasil, com US$2.303 bilhões.
López lembrou que a aprovação do seguro garantia para exporta ção na Argentina, 1987. despertou
uma enorme expectativa,já que os cálculos iniciais, baseados no volu me de exportações, determinavam a facilidade de ingresso num novo mercado que praticamente alcan çaria um volume em dinheiro simi lar ao do mercado de garantias ejüstentes na época. Mas a expe riência mostrou que não se tratava de uma operação tão simples. Apesar de não haver necessida de de se realizar mudanças estru turais profundas para atender ao novo mercado, as companhias es pecializadas na emissão de fianças enfrentaram, na prática, o risco de assegurar empresas cuja viabilida de, ou de suas operações, pare ciam duvidosas. Para diminuir os riscos, foram adotadas várias me didas, entre elas, a determinação de que o prefinanciamento não deve nunca exceder a 80% do mon tante total da exportação e a ado ção de prazos curtos."Mesmo que pareça óbvio, não devemos deixar de exigir quantas garantias julgarmos necessárias", aconselhou Aní bal López.
**Aiiançadoras" — o mer cado segurador do Brasil tem uma estrutura tímida para operar com a modalidade de Seguro Garantia. Não há no país nenhuma segura dora especializada no ramo que atue exclusivamente com este se guro. como acontece no México, por exemplo, onde existem as •'afiançadoras". Há, no Brasil, mais de 100 seguradoras autorizadas a operar, mas apenas dez detêm 62.6% do total de prêmios produzi dos por esta modalidade de segu-
Utilização mais comum do Seguro Garantia
a □ o
Garantia de Forneci mento — usada em con tratos de importação e exportação para assegurar a entrega de merca dorias.
Gar^tia contra Ina dimplência —■ afiança a execução plena de um contrato, principalmente cm obras públicas de grande vulto.
Garantia de Perfor mance — garante a rea lização da obra. entrega de mercadoriaou presta ção de um serviço defini do em contrato.
Fiança Aduaneira Utilizada em substitui ção às taxas de alfânde ga. geralmente muito elevadas. Muito utilizado na Argentina.
Brasil ainda não tem seguradora que atue exclusivamente com o Seguro Garantia, como acontece no México
ros que,em 1991,foi de US$ 1.888 milhões — um valor sem expres são, pois representa apenas 0,03% do total de prêmios do mercado.
Durante sua exposição no semi nário. o presidente da Paraná Se guros e um dos diretores da Associação Panamericana de Fian ças, João Gilberto Possiede, desta cou a "enorme" concorrência que o seguro garantia enfrenta no Brasil, pois além do aluguel dos títulos públicos que podem ser caucionados. há ainda a fiança bancária forma preferida pelos usuários tanto contratado como contratan te. "Podemos afirmar, sem riscos de erro. que mais de 90% das ga rantias apresentadas são fianças bancárias", frisou.
Para Possiede, uma das maio res vantagens das fianças bancá rias sobre a apólice de seguro é a rapidez com que são processadas, além de serem redigidas com o texto exigido pelo cliente. "As fianças ainda gozam do conceito de que se for declarada a inadim plência do contratante, o Banco paga de imediato", acrescenta. Pode-se destacar também como vantagem o fato de os bancos acompanharem o dia-a-dia das empresas-clientes. mantendo seus cadastros e limites perma nentemente atualizados.
Legislação — A exigência de apresentação de garantia de oferta e de fiel cumprimento na celebra ção dos contratos constam do Có digo Civil brasileiro nos seus artigos 1.481 a 1.504. Em 1967 e mais tarde, em 1986, foram insti-
Modalidades que são operadas no mercado uruguaio
■ OBRAS
- Manutenção de oferta
- Cumprimento de contrato
- Fundo para conserto de equi pamentos
- Antecipação de pagamentos
■ SINISTROS E/OÜ SERVIÇOS
- Manutenção de oferta
- Cumprimento de contrato
-/Vntecipações
■ REGULAMENTAÇÕES
ifíipúsjD ifitEríiBcional de fíutDfíiBcâD dB Se 25/M?-NOVEMBBO 1992
Dncri Possiede:"Paríícípaçdo do mercado brasileiro é tímida"
tuídas normas para licitações de contratos da Administração Públi ca, estabelecendo o seguro garan tia como uma das opções a serem apresentadas a licitadores e/ou contratantes. Porém, esta modali dade de seguro só foi regulamenta da através de Resolução do Conselho Nacional de Seguros Pri vados(CNSP),divulgada ao merca do pelo IRB em 1978. Em 1990, sua aplicabilidade foi simplificada para as condições e normas com as quais hoje é operado.
- Se cobrem as exigências de garantia previstas nos decre tos que regulamentam dife rentes atividades por parte do Estado.
■ GARANTIAS ADUANEIRAS
- Exigências determinadas pela Diretoria Nacional de Aauanas
- Admissão temporária
- Falta de documentação
■ GARANTIAS JUDICIAIS
- Exigências determinadas pelo Poder Judiciái ia
■ OBRAS PRIVADAS
- Manutenção da oferta
- Cumprimento do contrato
- Antecipação de pagamentos
- Fundo para conserto de equi pamentos
Sistema operacional do Seguro Garantia no Brasil
Não há seguradora especializada exclusivamente era Seguro Garantia.
O mercado tem seguradoras que operam com Vida e Ramos Elementa res e Departamentos Técnicos especializados neste seguro.
Autoridades do setor na abertura do simpósio
Marco da modernidade
Parceira indispensável no caminho da mo dernização. Foi assim que o presidente da Fenaseg. João Elísio Ferraz de Campos, defi niu a posição da informática em relação ao mercado segurador, na abertura do II Simpó sio Internacional de Automação de Seguros, realizado em novembro do ano passado, no Rio de Janeiro.
O evento, realizado pela Fenaseg com apoio da Federação Interamericana de Em presas de Seguros (Fides) e da Federação Nacional dos Corretores de Seguros {Fenacor), contou com a participação de quase 30 ornecedores de produtos e serviços de informa ica. representantes de seguradoras e cor-
OBRft PARADA.
NÃO FÍZ.EMQ5
Q^ESURQ6ARAMTIAl
O sistema admite que as seguradoras cora Departamentos Técnicos efetuem cadastramento dos tomadores, fixem seus limites e emitam apólices. Mas a maioria prefere dispor dos serviços do Instituto de Resseguros do Brasil(IRBj
O IRB, único ressegurador do país. mantém o controle cadastral e de acúmulo de riscos.
Sistema de resseguro misto: quota em 20% e por excedente de respon sabilidade. A capacidade do mercado brasileiro é de US$ 30 milhões, sendo: Consórcio de Resseguro de US$ 20 milhões e Eure de US$ 10 milhões.
Aplicação das taxas varia de 0,30% a 1,50%. dentro do critério de classificação da empresa tomadora nos conceitos de "bom/ótimo", "satisfatória","razoável/apertada" e "difícil".
: que. ao longo de três dias. participa-
' ^ debates ligados por um cão ri ° elevar o patamar de automa- çao do setor.
rir. 'T segurador garante ao merca, do de informática recursos da ordem de USS 100 j mühoes anuais,com investimentos em produtos : « «"Vlços. Isso Significa que, quando a indústria do seguro atingir a meta de crescer até 5% do
I mUhõeT^ ^ ^ de USS 500
Processamento de imagem: nova arma no mercado
Em pouco tempo a informática deu um salto qualitativo e quan titativo, colocando no mercado pro dutos voltados para público e ne cessidades diferentes. Nessa linha, Felipe Lobert, da Sistran, destacou em exposições durante o Simpósio o Sistema Integrado Multiplataforma (SIM) e o Processamento de Imagem. "Até ontem, um mesmo programa só podia ser usado em computadores diferentes, tolhen do, assim, as expectativas de retor no. Agora, um sqft entra em qual quer tipo de equipamento de rede, e ainda pode ser executado meio a meio, ou seja, parte no cliente, par te no servidor." explicou.
Lobert acredita que num futuro muito próximo o SIM ganhe novo "recheio", passando a um sistema integrado multicomponentes, com funções de comunicar, integrar e inter-operar. Ou seja, compartilha mento total de tecnologia. Este es tágio. conforme salientou, virá acompanhado do avanço das inter faces gráficas, causando grande impacto no mercado segurador.
Felipe Lobert chamou a atenção dos técnicos para o uso de proces samento de imagem, particular mente na área de sinistros, onde o fluxo de papéis é enorme. São in formações que ficam fora do esque ma de automação tradicional. Os benefícios obtidos com esse siste ma, ressaltou, são praticamente
• PCs cada vez mais possantes e econômicos.
• Redes maduras e conectivida de evoluindo rapidamente.
• Meios de comunicação mai.s modernos.
• Software totalmente orientado para a atividade seguradora e in formações,"nas pontas dos dedos" (ambiente Windows, bases de da dos relacionais).
• Arquitetura cliente-servidor com servidores mais arrojados e de baixo custo (plataformas Unix).
• Tratamento de imagens aplica do ao fluxo de trabalho.
Programa de sistema aplicati vo tradicional
• Leitura do registro do arquivo de dados.
• Processamento do registro.
• Gravação de um registro de saída no mesmo arquivo ou em outros.
• Seleção do registro seguinte com repetição do processo.
Programa de sistema de fluxo de trabalho
• Leitura da próxima atribuição de trabalho e desenvolvimento do assunto a ser processado.
Empresa reduziu custos e melhorou prestação de serviços à
A Marítima: investimento de US$ 500 mil amortizado em um ano
imediatos. Eliminando-se a pape lada. há melhor aproveitamento de espaço físico de alto custo e redução e melhor distribuição de pessoai, o que leva a soluções mais rápidas e precisas.
Lobert visualiza que para as companhias de seguros estarão presentes as seguintes situações:
Apenas 1% das informações do mundo está digitalizado
Processamento de imagem com som e voz. até pouco tempo, era coisa de ficção científica. Hoje é uma realidade, ainda que ape nas 1% das informações no mun do esteja digitàlizado. A tendên cia, porém, é de crescimento, se gundo previsão do pesquisador da IBM. Jean Paul Jacob. Ele ga rante que cientistas eletrônicos estão trabalhando para elevar ra pidamente essa taxa. A meta, dis-
• Uso de funções do sistema de processamento de imagens, po dendo, eventualmente, inter-relacionar-se com o sistema aplicativo abrindo uma ou mais janelas.
• Transferência do trabalho exe cutado para outras fileiras.
• Seleção do assunto seguinte com repetição do processo.
Considerando-se que cada pro cesso de sinistro de veículos consome, em média. 20 páginas e que a cada dia numa seguradora podem surgir 100 novos casos, dá para se ter idéia da burocracia e da montanhadepapel aqueestão sub metidas as empresas de seguros. Essa imagem de inoperáncia e im potência. porém, estão cora seus dias contados. Algumas segurado ras e corretoras deseguros vêm utibzando, com bons resultados, o sis temade processamento de imagem de sinistros. Mati Hisi Higushi, da ffiM, relatou a experiência pioneira deA Marítima Cia. de Seguros, que em um ano amortizou o ínvestimentode US$ 500mil quefez noaplica tivo desenvolvido pela IBM.
A seguradora racionalizou o "^êócio. Ao Invés de gastar pilhas de papel, passou a arquivar num pequeno disco, por exemplo. 80 mil bytes referentes a uma cen tena de ocorrências. Reduziu 50% de seu pessoal e melhorou 100% a sua prestação de serviços. Segundo Mati Hisi, o programa é eclético, podendo ser aplicado em outras areas de seguro. O investi mento micial sai por US$ 100 mil, estando incluído neste piloto seis estações de trabalho, servidor de imagem, e impressora. Ela acredita que o processamento de imagem de sinistros vai ganhar peso no merca do segurador assim que for aprova do, pelo Congresso, projeto de lei d^do validade a documentos ele trônicos para provas de tribunais.
se durante sua palestrasobre mul timídia. é ampliar a capacidade d^' armazenamento de informações para, então, diminuir o custo do byte. São projetos que resultarão erü discos com memória de 600 ^ 1.000 Mbytes e irão provocar um^ "verdadeira explosão tecnológica" ' micro-robôs a percorrer o corp^ humano em busca de diagnóstico preciso e cura para as doenças
lap top digita] encurtando a dis tância e as dificuldades dos negó cios, aparelhos telefônicos ultraavançados, são algumas das ma ravilhas descritas por Jacob.
O cientista traçou três verten tes para situar a informática no mundo. Falou em massificação com individualização, que o ne gócio é outro e que a união faz a força. "O mundo está mudando cora tamanha velocidade que quem não acompanhar os avan ços da tecnologia e direcionar sua produção para o atendimen to personalizado ficará para trás", afirmou ele.
O progresso tecnológico mudou a cara do negócio, disse, citando o caso da Suíça que, por não ter acreditado nisso, perdeu a lider^ça no mercado mundial de re lógios Ficou com apenas 2% de uma fatia que beirava 95%. Os avanços nesse campo deram origem à multimídia, uma perfeita combinação da informática com a indústria de entretenimento, que tanto pode divertir, educar, deco rar, realizar experiências quími cas. entre outras funções. As de monstrações feitas por Jean Paul Jacob confirmaram que a multi mídia é o futuro, hoje.
Viagem ao futuro
Jean Paul Jacob é um contador de histórias profissional. Explica-se: gerenciando o Centro de Pesquisas da IBM em Almaden. Califórnia no Vale do Silício —. esse torcedor do São Paulo, de 55 anos de idade, 20 dos quais passados dentro da IBM, dedica-se a rodar o mundo contando p)ara platéias embevecidas como será o mundo do futuro.
ICostumam chamá-lo de showman. É uma definição limitada. O engenheiro eletrônico formado pelo ITA. que deixou o Brasil nos anos 70 e foi garçom e ator antes de se tornar cientista, é a própria perso nificação do pós-ano 2000. Como demonstrou na palestra feita para um auditório lotado no II SIAS. ele entende de tudo que se refere à Informática, a que temos hoje e a que teremos dentro de uma déca da. E avisou:"Se a empresa não se modernizar, não Usar computado res para massificar seus serviços, vai ficar para trás". Jacob lamen tou que o mercado segurador bra sileiro tenha demorado a despertar para a importância da automação. O cientista identifica duas gran des tendências no mundo moder
"As tecnologias
progridem numa razão entre 0,2% e 1% ao ano, de forma geral. Na indústria automobilística, essa razão fica entre 0,3% e 0,5% ao ano. Na Informática, é de 30% ao ano, e os microprocessadores, coração dos computadores, dobram seu poder a cada 18 meses"
no: a massificação com personifi cação. ou seja. a capacidad,e de uma empresa estender seus servi"ços a um número cada vez maior de clientes, preservando um trata mento personalizado, o que só é possível com os recursos de infor mática; e o predomínio da digitali zação. que vai dar outra cara à TV. aos serviços bancários, ao lazer, enfim, a tudo o que nos cerca. Para demonstrar o que a infor mática vai mudar no mundo daqui há menos de dez anos, Jacob usa dados irrefutáveis. "As tecnologias progridem numa razão entre 0,2% e 1% ao ano. A indústria automo bilística, por exemplo, progride en tre 0,3% e 0,5% ao ano. Já a infor mática, cerca de 30% ao ano. Os microprocessadores, coração dos computadores, dobram seu poder a cada 18 meses. Ou seja. não há nada que a automação não possa fazer", diz ele.
Ao final de duas horas e meia de palestra, ninguém demonstrava cansaço. Pelo contrário, todos que riam mais. Mais "banho" de futuro e alta tecnologia.
Estima-se que 70% dos corretores possuem micros
nas mãos do próprio usuário
Com US$ 1,2 mil o corretor de seguros pode se informatizar e garantir seu espaço na nova ordem econômica mundial de qualidade/produtivldade/preço. Calcula-se que 70% dos profissionais de comer cialização de seguros tenham, pelo menos, um micro. Mas isto não é o bastante para um setor que investe cada vez maLs em automação. A ten dência é globalizar também na infor matização. E para dar esse passo é preciso estar bem informado sobre as ofertas do mercado, Luiz Carlos de Souza, da Cl Infor mática, foi ao II SIAS passar essas informações.Segundo ele.a situação é simples, porém de escoUia extre mamente cuid.adosa. Existem três opções que devera ser analisadas de acordo cora as necessidades, dispo nibilidade financeira e objetivos da
corretora, pois todas têm vantagens e desvantagens.
Uma delas é o pacote. Não é difícil achar um programa que seja bom,de preço acessível e de rápida implanta ção. No entanto, convém observar que esta solução requer outros tipos de investimentos, como compra de equipamento, contratação de pes soal especializado em informática, e nem sempre a implantação do pacote é tão rápida quanto se imagina. De pois, há o problema de se ficar sem a ^onte e o risco de ficar na mão se, por algum motivo, o fornecedor sair do mercado.
No caso de o usuário desenvolver seu próprio sistema, ganha-se flexi bilidade na adequação de soluções, as fontes ficam garantidas e há sem pre gente disponível para fazer im plementações e dar assessoria aos
programas. Mas uma estrutura assim implica em investimentos mais ousa dos, pois só o salário de um analis ta/programador está na faixa de US$ 1,5 mil. "Há,ainda, a possibilidade de dependência quê se cria em tomo de uma só pessoa, o que pode levar a vícios no sistema", alerta.
A contratação de terceiros é,à pri meira vista,a opção mais atraente. O soft é desenvolvido por especialistas para atender as necessidades especí ficas do cliente e não há problemas na área de implantação e suporte. Neste caso, o desenvolvimento do programa é modular e as fontes,tan to do usuário quanto do fornecedor, podem ser do mercado. Seria ótimo se não fosse caro, alerta Luiz Carlos. Além das despesas com a terceiriza ção,a empresa precisa ainda manter um funcionário para dar atendimen to ao fornecedor.
O caminho a seguir está nas mãos do próprio usuário. Mas que esta decisão nao signifique uma barreira para o corretor de seguros. O acesso a informação certa e a distinção de suas prioridades são, na avaliação do especialista fundamentais para se proceder a uma análise criteriosa."É a única garantia que se tem de evitar a descontinuidade do processo de informatização, por falta de orienta ção , avisa.
O mercado de informática oferece várias opções para o corretor, e a melhor solução para total automação está
O soft da Andersen Consulting permite ganhos de produtividade
Santa Cruz aposta na automação e dobra sua produção em um ano
Em 1989, a Santa Cruz Seguros concluiu que, para manter-se num mercado cada vez mais com petitivo e conquistar novos clien tes, precisava considerar a tecnolo gia como parte do negócio de sua atividade-fim. Surgiu então o Wlx, soft multiempresa idealizado pela Andersen Consulting para infor matização completa da segurado ra. Após um ano de uso. a Santa Cruz dobrou para US$ 12 milhões a sua produção, superando a ex pectativa normal de retomo de dois anos. O produto foi apresentado f>ela empresa durante o II SIAS.
O Wix é uma espécie de plano diretor, com arquitetura clienteservidor. Uma de suas múltiplas vantagens é suportar o crescimen to da empresa sem necessidade de ajuste e facilitar o Investimento do usuário. O aplicativo possui banco de dados relacionai, diversas pla-
Joint Venture:aliada na busca de novos mercados
Parcerias entre seguradoras e bancos têm obtido sucesso na Europa. No Brasil, é preciso consultar a Constituição, que prevê separação das duas áreas
Aabertura de mercado ao capital
analisando-se os piontos fiacos de cada lado; ajustar os programas dos canais de distribuição, dando ênfase ao tratamento específico do pessoal das agências bancárias: defender sempre a poupança dos clientes; e cultivar uma relação mais firme e leal com o consumidor.
taformas de hardware e software e — além de permitir a integração de informações de todas as áreas de trabalho —, funciona como mailling seletivo, com tratamento no minal."Certamente um diferencial importante no mercado", opina Gustavo Gill, especialista da An dersen Consulting.
Parte de sua apresentação sobre Software de Seguros, no II SIAS.foi dirigida ao corretor de seguros com a intenção de mostrar como ga nhar produtividade com a informá tica. A começar pela excelência ad ministrativa. adquirida pelo maior controle organizacional que se pas sa a ter com o processamento e a integração de informações. Na ponta final, os reflexos são imedia tos, garante Gill: redução de custos administrativos, informações mais precisas e assentamento de base para expansão.
Se o corretor optar pela informa-1 tizaçào via prestação de serviços de terceiros, ganha também tempe! para se dedicar à sua verdadeira; vocação de administrar e defendei' os interesses do segurado, impri-1 mindo maior qualidade na su^í prestação de ser^ços. Um trabalh<5 feito nessas condições só pode re-: sultar em consunúdores mais sa tisfeitos e aumento da demanda» explicou Gustavo GUl.
O relacionamento com a segura; dora também se fortalece devido ^' maior segurança que passa a havei no trânsito das informações. montagem de banco de dados mai^' apropriadoe. principalmente, àre-, dução das despesas administrati': vas das seguradoras." E se há ga' nho de produtividade e de rentabi', lidada, pode-se contabilizar taixi': bém um gerenciamento mais sinv, pies e eficiente", concluiu.
externo vai acirrar a competitivi dade e as empresas de seguros, mais do que estar preparadas, precisam ser atraentes. Nessa hora, um bom sistema de informática é imprescin dível. mas não c tudo. Outros fatores atuam de forma decisiva para o êxito do negócio, como a criação de novos canais de distribuição, com desta que para a formação deJoinl venture — que tem sido uma grande aliada do mercado segurador europeu. A opinião é de Clifton A. Melvin. da KPMG. que na palestra falou sobre 'Tendências de Negócios no Merca do Global de Seguros", no II SIAS. Ele apontou a conquista do sucesso como o maior desafio da década. Nos Estados Unidos, a legisla ção não permite, mas na Europa, onde não existem barreiras legais, a parceria de compa nhias estrangeiras com bancos locais tem sido uma expe riência positiva na conquista de merca dos alternativos — a seguradora entra com know-how e o banco com a sua enorme clientela e poder de persuasão. Segundo CUfton. "a melhor forma de se competir com a força de venda que repre senta o setor bancá rio. é unir-se a ele". Foi o que fez. por exemplo, o grupo se gurador francês UAP e outras segurado ras da Alemanha, Itália e Inglaterra. A formação de Joint venture. estima Clif ton. pode até qua
druplicar o volume de negócios da empresa.
No Brasil, as opiniões divergem sobre a participação bancária no setor de seguros, até porque capí tulo ainda não regulamentado da Constituição de 1988 prevê a sepiaraçào das duas áreas. Mesmo as sim. Clifton aponta para a grande possibilidade de essa parceria vir a acontecer no país.
O Joint venture, no entanto, não í infalível. Dificuldades como a agressividade dos bancos, produ tos complicados e resistência do cliente podem vir a prejudicar o investimento. Nada. porém, que algumas precauções não possam resolver. Na visão do especialista da KPMG. é preciso corrigir as falhas desse sistema de negociação.
A impiortância de se desenvolver produtos e serviços regionalizados, afirmou, está no fato de que a Im portação de seguros, muitas vezes sofisticados, nem sempre obtém a mesma performance adquirida em seu país de origem. Recentemente, uma seguradora norte-americana tentou, sem sucesso, introduzir um seguro de vida universal na Espanha, tendo como imagem de apelo o cachorro Snoopy. Mas além de terem um conceito de vida indi vidual muito forte, a maioria dos espanhóis desconhece o persona gem de desenho animado. Quando se trata de competir fora do país de origem,o melhor mesmo é partir do zero. É a chance que se tem de formar uma estrutura operacional e comercial mais adequada à região em que se vai atuai" e de buscar com mais empenho um diferencial em mercados mais povoados",aconselha Clifton. Assim, acrescenta ele, ga nha-se mais agilida de. com custo menor inclusive para o risco do investimento fei to.
O lado inverso da operação também ne cessita de cuidados. Como preservar, por exemplo, o mercado brasileiro de aventu reiros quando a aber tura for efetivada? questionou Clifton. Sua experiência nes se campo recomenda uma minuciosa in vestigação: procurar conhecer o perfil da empresa, seu com portamento financei ro e cultura corpora tiva. e ver de que for ma pretende conciliar interesses e objetivos tão distintos entre o mercado onde já atua e o mercado onde pre tende se estabelecer.
Soft de apoio para auto leva em conta até o sexo
Informações desprezadas por seguradoras são importantes no aplicativo desenvolvido pela UFRJ, um birô de taxação para detectar riscos
Sexo,idade e ocupação do moto
rista que dirigia o carro na hora do acidente, a região em que ocorreu, para quê o veículo estava sendo utilizado e qual o seu tempo de uso. Estas são algumas das informações que integram o Siste ma de Apoio à Gestão de Carteiras de Auto desenvolvido pelo Coppead-UFRJ. Um programa anticonvencional para administrar seguros de automóveis baseado em análise segmentada e que já tem a participação de quatro seguradoras: Bamerindus, Nacional, Porto Seguro e Real.
Trata-se de um birô de taxação com a fun ção específica de detec tar o patamar de risco nas mais diversas loca lidades do país. Um pa râmetro para se poder avaliar se uma determi nada taxa está adequa da àquela cidade, explica o professor Ro berto Westemberger, um dos responsáveis pelo projeto. O êxito do sistema, afirma, depen de exclusivamente do reconhecimento e ade são das empresas do setor de seguros.
O programa funciona com as informações que são passadas peri odicamente pelas segu radoras. Os dados são submetidos a uma combinação de fatores de riscos normalmente desconsiderados pelas companhias. Feita a
análise crítica desse material, são gerados, então, índices e diretrizes que proporcionam às integrantes do pool uma visão global da cartei ra de auto.
Em geral, diz Westemberger, o mercado segurador tende a levar em conta apenas a sinistralidade, dei xando de lado variantes importantes na ocorrência do sinistro. Pensando nisso, o aplicativo da Coppead con
Feliz 93!
Qualidade Premiada
templou mais de 20 fatores de ris cos e ainda está aberto para consi derar outros. Entre os mais polêmicos está o sexo. Há pesqui sas que apontam as mulheres como melhores motoristas que os homens. Mas o assunto ainda pro voca muita discussão, embora já exista, até mesmo no Brasil, cober tura de automóveis especiais para o sexo feminino, com descontos.
A redação da Revista de Seguros e do Boletim In formativo agradece os vo tos de Boas Festas recebi dos dos nossos leitores e fornecedores e deseja a to dos um Feliz 1993: Interamericana Cia. de Seguros Gerais. Chubb do Brasil Cia. de Seguros, Unimed Seguradora. Prever Se guros e Previdência. Vera Cruz Se guradora, Generali do BrasU. Itaú Seguros, Grupo Icatu, Itacolomi Cia. de Seguros. Boavlsta Itatiaia Cia. de Seguros. Minas — Brasil Seguros. Nacional Cia. de Seguros. DPVAT, Funenseg, Rossoni Corre tora de Seguros. Sociedade Brasi leira de Ciências do Seguro, Asso ciação Brasileira de Gerência de Riscos. UAP do Brasil, Andersen Consulting. BASF. Souza Cruz
Unisys. Consist. Jornal O Cacique, Intermeio Escritório de Comunicação
Integrada, Promo Incentive. Aroldo
Araújo Propaganda Ltda. Gabinete de Comunicação. GRP Repre
sentações e Propaganda Ltda. Scalla Assessoria e Design Ltda. Grafitto Gráfica e Editora Ltda. Marcelo Tiburcio. Cia. Brasileira de Artes Gráfi cas.Fernando ChinagUa Distribuido ra SA. Cia. São Geraldo de Viação, Construtora Andrade Gutierrez S.A.
Com um programa específico para o ramo de automóveis, o Círculo de Qualidade do Rio de Janeiro ganhou o primeiro lugar entre os trabalhos de senvolvidos por 53 grupos de funcio nários da Brasil Seguros. O trabalho vencedor procurou soluções nas con dições comerciais de fi^quias e no controle de contas para seguradoras, e deve gerar uma economia de US$ 800 mil para a empresa. A escolha coube a um júri composto por empre sários e especialistas na área de Recur^s Hum^os e ocorreu durante a 63 Convenção de Qualidade, que a Brasil Seguros promoveu no final do ^o passado. Um grupo de São Paulo, das áreas de Informática e Contabili dade. que apresentou um programa para unificar procedimentos, otimizar processos, uniformizar a base de da dos e padronizar equipamentos e softwares, ficou com o segundo lugar A empresa registrou.em 1991, um lucro liquido de US$ 3.8 milhões
Itaú Seguros no Shopping Eldorado
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Um brinde seguro
A Interamericana deu um show de criatividade ao enviar como brinde de final de ano para osjornalistas uma apólice
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Student é um seguro sob medida que possibilita o pagamento das mensádades, material escolar, transpor te escolar, uniforme e formatura do estudante, por um custo acessível, nos casos de falecimento ou invádez total e permanente do pai ou responsável.
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Com o objetivo de ampliar a cultura de seguros, atingin do um público cir culante estimado em sete mil pessoas por dia. a Itaú Se guros, em parceria com o Grupo Eldo rado, instalou um estande de vendas em frente ao Hiper mercado do Shop ping Rebouças, em São Paulo. Em ape nas três meses de atividades, esse ponto de venda inédito já efetivou cerca de 200 contratos em seguros de automó veis, vida. acidentes pessoais e re sidencial.
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Revista de Seguros
Distribuição em Canais Alternativ^é n "essa iniciatícadoW estratégia mer cadológica que prevê a abertura de novos canais de distribuição em noranos e locais adequados ao pú blico circulante".
A Itaú Seguros vem apostando na segmentação de mercado, após ter criado áreas especializadas para produtos massiíicados e dife renciados. Essa reformulação, ini ciada em setembro de 1991, tem reforçado a posição de mercado da companhia, uma prestadora de serviços reconhecidamente ágil e com foco no cliente.
Novo plano em disquete
Tendo como grande novi dade a divulgação em dis quete. o novo Plano de Con tas das empresas de seguros, elaborado pela Superinten dência de Seguros Privados (Susep). com a participação da Fenaseg, é bem mais abrangente que o anterior. O plano separa com mais deta lhes a classificação entre despesas e receita, nos cam pos patrimonial, financeiro, operacionale administrativo. O critério de competência, e não de caixa, foi mantido.
O negócio é crescer
Apesar das indefinições no ce nário econômico do país. a Nacio nal Seguros estabeleceu uma meta arrojada para este ano: crescer o faturamento da seguradora em 50% sobre o valor de 1992. de US$ 200 milhões. A empresa já deu mostra de seu poder de fogo ao fazer o seguro do frustrado shoW do astro do rock. Elton John, que cancelou suas apresentações no país alegando "estafa". A Nacional pagará à Mills&Niemeyer. respon sável pela turnê do cantor e com positor. US$ 290 mil. à vista.
Novo Presidente
Traçar um plano estratégico de curto prazo, para redefinir o espa ço da instituição no mercado, é a meta inicial do novo presidente do Clube dos Executivos, o econo mista Eduardo Bom Ângelo, de 35 anos. que acumula as diretorias de Marketing e de Seguros de Ris cos Pessoais da Vera Cruz Segu radora. O Clube dos Executivos é formado por um pool de nove em presas e trabalha com planos de alto valor, que oferecem as maio res coberturas do mercado no ramo Vida. permitindo ainda o saque de 50% da indenização nos casos dos segurados afetados por Aids ou câncer.
Consultoria da Prever
Com a criação da Prever Consult. a Prever Seguros ingressou no mercado de consultoria e já está atendendo às empresas que desejam constituir fun dos fechados ou abertos de previdên cia privada.A Prever Consult.segundo Osmar Florio Otero. seu diretor-adjunto. pretende levar aos empresários opções para a implantação de planos de previdência complementar, de acordo com a realidade de cada em presa.
Sucursal mineira
Com o objetivo de permitir maior autonomia e agilidade nas decisões, e aprimorar o atendimento, a matriz da Minas-Brasil Seguros criou a Di retoria Regional de Minas Gerais. Jamír Pereira dos Santos, 46 anos, 27 dos quais na Minas-BrasÜ, superin tendente da sucursal mineira, assu miu a nova diretoria.
Cruzeiro com a Empresarial
Por US$ 12 milhões,a Empresa rial de Seguros adquiriu, em de zembro, 70% do capital da Cruzei ro do Sul Companhia Seguradora, empresa brasileira cujo controle acionário era norte-americano e à qual a Empresarial já estava asso ciada, há dois anos, através de franquia. Agora,a empresa gaúcha mantém o controle da 34- maioí seguradora do Brasil, segundo ^ revista Exame. Seu faturamento em 1992 deve ultrapassar os US6 10 milhões.
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para que ele possa fazer o mesmo por seus clientes.