T1788 - Revista de Seguros - jan/fev/mar de 1995_1995

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1

* ADELPHOSeaMEGAl^AlTn's^eraifr-^ixar acerimoniadeladoeconiunicai^aomercadd' segurarfor estdo de casamento marcodg.^*'

D^oisdeunlJongonamoro,era^tU^alquaasporfessedpcidiSlMi'

porurnCQmpromisso moissdrio. . •* "'» t tlP' f

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nj^^sequcntiadestaporcerio,omercodosegi^^rpossoocoiitor

corrt^uma presto(;do de services globois, oos quois poderd recorrer poro rocionolizorsouscustos ou poro oumcntor o suo otq^o^do,seoi o necessidode de investimenfos pesodos em ni^ntogem de estrufuro.

Aexpectoli^deexponjoodo mercodosegurodoreasquolidodos

dos porcciros permite-nos ofirmor que esto unido tern ores de "felizes poro sempre". ) w

FENASEG

Federagao Nacional das Empresas de Seguros Prlvados e de Capitaliza9ao

Diretoria

Presidente: Joao Elisio Ferraz de Campos

Vice-Presidentes: .C\aud\o Afif Domingcs, Eduardo Baptista Vianna, Julio de Souza Aveliar Neto, Renato Campos Marlins Filho, Rlcardo Ody, Rubens dos Santos Dias. Diretores: Camilio Marina, Cesar Jorge Saad, Nilton Molina, Pedro Augusto Schwab, Pedro Pereira de Freltas, Sergio Timm.

Conselho Fiscal

Membros Efetivos: Joao Bosco de Castro, Joao Julio Proenga, Orlando Vicente Pereira. Suplentes: Jorge Carvalho, Jose Maria Souza Teixeira Costa, Lucio Antonio Marques.

Conselho Consultlvo

Presidente: Joao Elisio Ferraz de Campos

Membros Efetivos: Alfredo Fernandez de Larrea, Ararino Sallum de Oliveira, Armando Erik de Carvalho, Dario Ferreira Guarita Filho, Francisco Caluby Vidigal, Henrique da Silva Saraiva, Jayme Brasil Garfinkel, Jose Americo Peon de Sa, Jose Castro de Araujo Rudge, Luiz de Campos Salles, Luiz Eduardo Pereira de Lucena, Luiz Henrique S. L. de Vasconcellos, Mario Jose Gonzaga Petrelli, Nicolas Jesus Di Salvo, Paulo Sergio Barros Barbanti, Roberto Baptista P. de Almeida Filho, Roberto Cardoso de Sousa, Rony Castro de Oliveira Lyrlo, Sdrglo Sylvio Baumgarten Jr.

Membros Natos: Ademir Francisco Donini, Alberto

0. Contlnentino de Araijjo, Antonio Carlos Baptista Pereira de Almeida, Antonio Tavares Camara, Joao Gilberto Possiede, Jorge Estacio da Silva, Miguel Junqusira Pereira, Octavio de Magalhaes.

REVISTA DE SEGUROS

Orgao Informative da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao - Fenaseg.

PUBLICAt^AO INTEGRANTS DO CONVENIO DE IMPRENSA DO MERCOSUL-COPREME. Em conjunto com SIDEMA (Servigo Informalivo do Mercado Segurador da Republica Argentina), EL PRODUCTOR (Publicagao da Associagao de Agen- tes e Produtores de Seguro da Republica Oriental' do Urugual) e Jornal dos Seguros {Publicagao do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalizagao do Estado de Sao Paulo).

Supervlsao: Ronaldo Youle

Edigao: Vania Absalao (MTb. 13.702)

Coordenagao Editorial: CIA. DO TEXTO - Tels (021) 262.5215/240.0556 e Fax. (021) 240.2016

Jornallsta Resp: Vania Mezzonato (MTb. 14.850)

Programagao Visual: Mariza Good (262.4736)

Colaboradores: Cecilia Guedes, Cesar Fernandas. Elmano Augusto, Fernanda Thurler, Patricia Stanzione, Suzana Liskauskas, Tania Malheiros, Tim Lopes e Ulisses Nene. Equipe ASCOM: Angela Cunha e Adriana Beltrao (secretaria). Equipe IMPRE: Sonla Araripe"e Valeria Machado. Escritdrio Fenaseg/ Brasilia - SCN/Quadra 1/Bloco C - Ed, BrasiliaTrade Center - sala 1607

Fotografia: Fatima Batista, Arquivo Fenaseg, Agenda JB (pag. 22), Julio Fernandes (Pags. 3 e 5)

Ilustragao: Janey

Capa: Scalla Assessoria e Design

Fotolitos: Quimlcolor

Grdfica: Lamgraf

Dlstrlbulgao: Servlgos Gerals/Fenaseg - s

Redagao e Correspondencia: Assessoria de Comunicagao Social - Fenaseg (Rua Senador Dantas, 74/12= andar, Centro - Rio de Janeiro (RJ) - CEP. 20.031-201 - Telex: (021) 34505 - DENES

Fax: (021) 240.9558 - Tel.: (021) 210.1204 - Ramais

140/156

Perlodlcldade: Trimestral

CIrculagao: 4 mil exemplares

As materias e artlgos asslnados sao de responsabiiidade dos autores. As materias publicadas nesta edigao podem ser reproduzidas se identificada a fonte. Dlstrlbulgao Gratulta,

5 ENTREVISTA

O Ministro Reinhold Stephanes fala sobre as propostas do governo para a refornia da Previdencia

8 CAPA SAUDE

Estradas malconsen'adas contribuem para o aimiento da sinistralidade no DPVAT

A Aids no segurosaude: doenga atinge 19 milhoes no mmido e preocupa seguradoras

16 NO CONGRESSO

Proposta de refornia da Previdencia altera 44 itens do texto constitucional

20 MARKETING Canipanhas protagonizadas por aniniais dao show de originalidade

25 NOVA DIRETORIA

Meta e retomar os espa^os ocupados indeiddamente peio Estado

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I. ') \i
SUMARIO
FILIAOAAABERJE EDITORIAL 4 RANKING 18 PUBLICIDADE ?? OPINIAO 24
MERCOSEGUROS... 3? ESPECIAL 34 INFORMATICA 36 3 EMPRESAS 38 NEGOCIOS 40 LIVROS 42 SINDICATOS 44
PRODUTOS ..,46 RAPIDAS 48 NOMESENOTAS 50 REVISTA DE SEGUROS
TRANSITO 30
COMPORTAMENTO.,..45 NOVOS

De olho no future

Qmercadosegurador

comemora o bom desempenho do ano passado de olho no futuro. 0 crescimento da produgao em relagao a 1993 e o aumento da participagao do setor na formagao do PIB corroboram o que OS profissionais de seguros sempre disseram: a atividade seguradora so precisa de liberdade, espago, economia estavel e moeda forte para se desenvolver.

0 Piano Real resolveu uma parte dessa equagao. Bastou devolver & populagao a confianga na estabiiidade do novo padrao monetario para que as vendas de seguros superassem as expectativas mais otimistas, partlcularmente a partir de julho do ano passado, Isso mosfra que a atividade seguradora, do ponto de vista empresariai e mercadoidgico, esta preparada para cumprir mais etetivamente o seu papel: proteger patrimonies, assegurar tranquiiidade pessoas e tormar poupanga para investimentos produtivos. As empresas seguradoras apiicaram, nos uitimos anos, grandes somas de recursos em reestruturagao administrativa e meihoria de processes tecnoibgicos, que as capacitaram a atender toda a potencialidade do mercado. Para ir aiem de onde chegaram - uma participagao em torno de 2,4% do PiB - precisam, agora, de mais espago e liberdade. Espago e liberdade que

dependem menos de nossa capacidade empresariai e mais de nossa competencia poiftica para induzir mudangas, Dependem, per exempio, da nossa capacidade de mostrar d sociedade que a quebra dos monopolies, como no case dos Acidentes de Trabalho, e a retorma da Previdencia precisam ser teitas nao porque sao bons para o mercado segurador, mas porque sao imprescindtveis para o tuturo do Pats, 0 modeio atuai nao se adapta Ss rapidas transtormagoes que se veriticam mundiaimente em termos de produgao e da relagao capitai/trabalho, Esta ciaro que, a partir de um certo patamar, e a renda e nao mais o saiario que deve determiner o grau de protegao que uma pessoa tera e e injusto que pague mais por isso, como acontece hoje na previdencia e na seguridade social, Essas ideias devem nortear a atuagao da Fenaseg, Vamos intensiticar o diaiogo com o Governo e o Congresso para eiiminar os entraves que nos impedem de ampiiar a nossa participagao na economia brasiieira, Porque os resuitados aicangados no ano passado nos entusiasmam a reatirmar que d posstvei, sim, atingir a meta prevista ha tres anos, na Carta de Brasilia: aicangar uma participagao de 5% no PiB, ate o tim da dPcada — um numero compatlvei com o tamanho e a compiexidade da economia brasiieira.

Ministerio da Previdencia Social em 1° de janeiro, o paranaense Reinhoid Stephanas ,nao para, Sua agenda diaria pode comegar as 7h da man ha na sede do ministerio, em Brasilia, com uma reuniao de trabalho com assessores; prosseguir a tarde com encontros com poiilicos e sindicaiistas no Rio de Janeiro; e entrar peia madrugada em Sao Paulo com debates nateievisao, Todo esse corre-corre tem um motive muito especial: convencer os diversos segmentos da sociedade da urgencia da retorma do sistema previdenciario brasiieiro que, aos 72 anos de existencia, da mostras de senilidade, padece ide anacronismo e pode tornar-se inviavei para as tuturas geragoes,

, Mais que ninguem, o ministro, que ocupa o cargo peia segunda vez, sabe o quanto e importante esta missao, repassada peio P^esidente Fernando Fienrique Cardoso dentro do projeto de ,i7iodernizagao do Estado

REINHOLD STEPHANES

Entre um compromisso e outro, ainda dando os uitimos retoques no conjunto de reformas do sistema previdenci^io, que encaminharia dias depois ao Congresso Nacional, o Ministro da Previdencia Social, Reinhoid Stephanes, concedeu entrevista exclusiva a Revista de Seguros, da Fenaseg, no dia 20 de fevereiro. Falou sobre a importancia das mudangas para contribuintes e segurados, os beneficios que elas trarao a economia do Pais e o papel que pode vir a ser cumprido na nova conjuntura pelo capital privado, atraves dos fundos de pensao.

brasiieiro: "Ou tazemos a retorma agora, garantindo direitos, ou o Pats tara a retorma no tuturo, sem garantir direito aigum", sentencia Stephanes. De acordo com a estrategia montada peio ministro, a retorma tera duas etapas: uma primeira, com a aprovagao das emendas constitucionais; e uma segunda, com as mudangas na iegisiagao ordinaria — um processo que, estima, deverd estar conciutdo ate o final do ano.

0 primeiro passo para a aprovagao das emendas toi dado, em janeiro, com a bateria de encontros entre ministros e representantes dos partidos poifticos que tormam a base de sustentagao poiftica do governo na Camara e Senado.

"Mostramos com graticos a dimensao da crise, Desnudamos a Previdencia e provamos que a retorma e inadiavei, Os eteitos toram positivos", contenta-se Stephanes, certo de que as sugestoes serao aprovadas sem turbuiencias, Os unicos obstdculos, no seu

entendimento, deverao ser os lobbies dos setores mais priviiegiados da sociedade, "principals beneficiaries das vantagens proporcionadas peio atuai sistema", A maioria dos trabaihadores e aposentados, taz questao de trisar o ministro, continuara com seus direitos adquiridos e nao deve represenfar quaiquer empeciiho para a retorma.

No pacote encaminhando ao Congresso, o governo propoe o tim da aposentadoria por tempo de servigo e das aposentadorias especiais; institui um iimite de idade iguai para aposentadoria de homens e muiheres, trabaihadores urbanos e rurais; condiciona o pagamento das pensoes ao tempo de contribuigao; e sugere um regime de previdencia universal ate um determinado teto deixando para a previdencia compiementar, privada ou estatai, os vaiores que uitrapassem esse teto, "Em todos OS pafses onde ha tundos de pensao, estes meihoram as aposentadorias dos seus participantes, complentando

as do sistema oticiai", atesta o ministro, ressaitando que a proposta eiaborada por sua equipe esta baseada "na boa tecnica e na boa doutrina" e nada tem a ver com os modeios adotados em outros pafses, especiaimente Chile e Argentina.

□ Quais OS maiores obstaculos para a implementagao da reforma previdenciaria?

Sao OS "lobbies" dos setores mais priviiegiados da sociedade, em termos de renda e de quaiidade de vida, certamente beneticiarios das vantagens proporcionadas peio atuai sistema previdenciario brasiieiro, Os trabaihadores nao serao obstacuio, uma vez que sotrem na peie duas distorgoes graves do sistema: nenhum deles, ou pouqufssimos, se aposentam por tempo de servigo e como passam 35/40 anos contribuindo acabam tinanciando o sistema. Tambem nao acredito que os atuais aposentados e pensionistas possam ser contraries ci retorma: eles precisam ter seguranga e

'TW I'" 4| l/l' l^,:' 'L'\ .RE^STA ^ SEGUROSI EDITORIAL
Joao Elisio Ferraz de Campos
Qesdeque assumiu o
REVISTA DE SEGUROS revista de seguros

garantia de que vao poder continuar recebendo seus beneffcios, Sem a reforma, as dificuldades do sistema se agravarao. E preciso insistir que a reforma garantira os direitos adquiridos. Uma competente negociagao polftica, o diaiogo construtivo com as liderangas dos patroes, dos empregados, dos aposentados e dos servidores e urn bom esforgo de comunicagao contribuirao para que as evenfuais resistencias sejam ultrapassadas.

□ Ouais as principals propostas do governo para a reforma?

Adogao de urn regime geral, federalizado, universal, obrigatdrio, ate urn determinado teto.

Acabam-se as centenas de regimes, dos Estados, dos Munictpios, dos legislativos, dos judiciarios, do ministerio publico, etc. Os estados terao sua previdencia, mas nao legislarao. Adogao do conceito de contribuigao em substituigao ao tempo de servigo. Com isso, acabam as aposentadorias per tempo de servigo e as especiais serao restritas ds condigoes penosas e insalubres. Estabelecimento de uma idade minima para homens e mulheres, acabando com as atuais distingoes entre homens e mulheres e entre urbanos e rurais. Adogao de uma previdencia complementar de tundos de pensao, tacultativa, acima do teto, com regras mais Claras, para que seja instrumento de poupanga e desenvolvimento.

Redugao dos encargos sobre a tolha. Reforma da legislagao ordinaria para etetivacao de uma limpeza geral nos lapses e turos

que permitiram e possibilitaram as mais graves distorgoes, principalmente tora do sistema do INSS mas que acabaram sendo tinanciadas pela sociedade.

□ 0 Governo vai desvincular OS beneffcios do salario mfnimo?

0 benettcio mtnimo continuara sendo um salario mtnimo e nao vejo razao para se mexer na desvinculagao. E verdade que em muitos patses os beneffcios

INSS. Mas a viabilizagao da proposta sera feita por dels ajustes indispensaveis. Havera um tempo maximo de contribuigao que acabara beneticiando os que comegam a trabalhar mais cede. Se tor de 38/40, a Lei, e nao a Constituigao, e que detinira com bases demograticas e atuariais, uma pessoa podera se aposentar aos 52/54 anos se comegar aos 14 anos. Havera um tempo mtnimo de contribuigao para as pessoas que comegam a trabalhar mais tarde e que

tem tuncionado como notavel f Cardoso aceitou nossas instrumento propulsor do desenvolvimento, atraves da poupanga que gera.

□ Quais sao as formas de incentivo fiscal que o

)' propostas para a reforma i! Constitucional e tambem para a reforma da legislagao ordinaria. As duas estao sendo submetidas ao Congresso de forma que sejam aprovadas ainda este ano. Com isso.

governo pretende sugerirpan, poderemos reverter um quadro incentivar a criagao dos fundos de pensao?

assistenciais estao desvinculados do mtnimo. No caso brasileiro, com o valor dos benettcios ainda baixos e considerando que 80% dos nossos beneticiarios recebem o mtnimo seria agravar as desigualdades e as injustigas. Portanto, nao proponho a desvinculagao.

□ A idade minima e o tempo de contribuigao para a aposentadoria podem mudar? Qua! a nova proposta e como sera viabilizada?

Devem. Como ja atirmei, mudaremos o conceito de tempo de servigo para o tempo de contribuigao. Isto d fundamental para a recuperagao atuarial do sistema. 0 pats ja tem 1,6 milhao de aposentados por tempo de servigo s6 no

receberao benettcios proporcionais d sua contribuigao. Isto evitara que pessoas se aposentem com seis anos de contribuigao, como ocorre atualmente.

□ Os fundos de pensao serao uma safda para as aposentadorias?

Serao. Especialmente para aqueles que ganham mais. Nao somos contra que o pats tenha aposentadorias de valores elevados e deve te-las, desde que as pessoas contribuam para isso e que a sociedade seja informada sobre quem esta pagando a conta. Em todos os patses onde ha tundos de pensao, sob regime de capitalizagao, melhoram as aposentadorias de seus participantes, complementando a do sistema oticial. 0 sistema

0 principal tator que estimula o empresario a constituir piano de complementagao de aposentadoria para seus empregados e estes aderirem e aestabilizagao de regras, uma vez que a decisao de patrocinar e aderir a um tundo de pensao implica riscos e um comprometimento tinanceirode longo j prazo. A reforma na Previdencia Social, a estabilidade economica' e 0 crescimento esperado no salario medio da economia sao elementos que irao naturalmente gerar demanda por i: complementagao de aposentadoria e criar o ambiente adequado para a generalizagao dos fundos de pensao. Quanto ao modelo tributario para o sistema de previdencia complementar, o que esta em estudo nao se trata de renuncia tributaria, mas sim o diterimento do recolhimento do imposto para o pertodo em que o participante de tundo de pensao recede 0 benettcio, ou seja, quando a poupanga tormada ao longo de sua vida laborativa transtorma-se em renda.

□ As mudangas no sistema previdenciario serao todas feitas de uma so vez ou o processo sera gradual?

Serao feitas em dois tempos. 0

Presidents Fernando Henrique

de incertezas, de inseguranga e de desequilfbrios sobre a Previdencia Social Publica, Federal, e evitarmos uma grande catdstrofe que se desenha sobre a sociedade com a Previdencia dos Estados a dos Munictpios, entre outras.

□ As mudangas conseguirao atrair para o sistema previdenciario o grande contingente de contribuintes em potenciat que hoje se esconde na economia informal?

privatizagao. No Brasil, nao se fala em privatizagao. Seguimos doutrinas e conceitos universais em relagao d Previdencia. Nao estamos inventando nada. A situagao do Brasil e bem diterente da do Chile e da Argentina. As economias sao distintas, as sociedades idem. 0 Brasil tara uma reforma brasileira, com base em nossa realidade e na nossa Histdria. Nossa Previdencia caminha para os 72 anos, envelheceu, OS gastos passaram a ser maiores do que as receitas, e

pagamento de servidores ativos e inativos. Em muitos casos, OS gastos com os inativos ja superam os ativos. Ha estados com 130 mil oticiais, pragas e pensionistas, na inatividade, e 80 mil na atividade. Ha Estados, legislativos, judiciarios, ministerios publicos com aposentadorias e pensoes superiores a 100 salarios mtnimos. 0 que deve mudar e que OS servidores publicos se aposentarao nao com 110% de seus vencimentos na ativa, mas com um percentual a ser

debater, examiner as propostas da reforma. Foi importante mostrarmos com graficos a dimensao da crise da Previdencia. Desnudamos a Previdencia. Todos ficaram sabendo das razoes da crise e 0 porque da reforma. Utilizamos dados confiaveis e mostramos que a reforma sera feita com a boa tecnica e a boa doutrina. Mostramos que a reforma se tornou inadiavel.

□ 0 governo esta otimista quanto a uma aprovagao tranquila das reformas pelo Congresso?

"Asituagao do Brasil e bem diferente da do Chile e da Argentina. As economias sao distintas, as sociedades idem. O Brasil fara uma reforma brasileira, com base em nossa realidade e na nossa

Historia"

0 tempo se encarregara de responder. Esta questao nao e bem da Previdencia, mas da nossa estrutura economica e social. A informalidade tem proporgoes preocupantes. Para cada trabalhador formalizado e inscrito como segurado na Previdencia tem um trabalhado

r informal. Sao 30 milhoes de ambos os lados. E preciso saber, primeiro, se a economia brasileira teria condigoes de formalizar todos os trabalhadores. Na medida em que isso ocorrer, os informais virao para a Previdencia.

^ Os modelos adotados no Chile e na Argentina tem alguma semeliianga com a proposta brasileira? Nenhuma. No Chile, houve

esta em crise. Nos ultimos 40 anos, foram 20 crises, com CPIs e comissoes especiais do Congresso, investigando as causas e apontando solugoes que nem sempre foram consideradas. 0 caso do Chile e bem mais complexo.

□ 0 que mudara na aposentadoria dos servidores publicos?

Muito. Os servidores publicos, civis e militares, da Uniao, dos Estados e Municipios entrarao no regime geral e estarao sujeitos ds mesmas regras gerais, observadas algumas especificidades. Inegavelmente o sistema atual esta levando a Uniao, OS Estados e os Municipios a comprometer parcela consideravel de seus recursos tao somente para o

definido em Lei. Tambem deverao acabar as aposentadorias milionarias. Acabarao tambem as aposentadorias multiplas, por conta do Estado.

□ A discussao das propostas do governo com representantes dos partidos polfticos tem produzido resultados positivos?

Produziram. A iniciativa da Presidencia da Republica foi construtiva, necessaria. Eu e os ministros Nelson Jobim (Justiga), Jose Serra (Planejamento), Pedro Malan (Fazenda) e Bresser Pereira (Administragao) tivemos

oportunidade de dialogar com os partidos que dao sustentagao ao Governo e nos empenhamos em esclarecer.

No que me compete, estou. Ou fazemos a reforma agora, garantindo direitos, aproveitando esta oportunidade histdrica, ou, em curto prazo, o pafs fara a reforma, sem garantir direitos. 0 modelo que af esta nao ficara de pe. Nem mesmo com o imposto inflacionario. Esta ruindo. Muito embora tenha havido um crescimento de 92 para 134 ddlares no valor medio dos beneffcios, de fato, eles ainda sao muito baixos. A Previdencia e um pacto entre geragoes. 0 pacto do passado esta se rompendo e nao ha condigoes atuariais e tinanceiras para o pacto com as geragoes futures. Em relagao aos regimes paralelos, a situagao e gravfssima. Nao podemos esconder. Precisamos tratar esta questao com seriedade, responsabilidade, sem demagogia e sem paternalismo, corporativismo e assistencialismo.

"Nao somos contra que o pais tenha aposentadorias de valores elevados e deve te-las, desde que as pessoas contribuam para isso e que a sociedade seja informada sobre quern esta pagando a conta"
REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS
Por Elmano Aiigiisto

(1993)

Estradas malconservadas contribuem para aumento da sinistralidade no DPVAT

0uase50 mil vitimas

de acidenles de transito indenizadas durante 1994. Este numero tern preocupado cada vez mais o Convenio DPVAT, assinado por 103 seguradoras e administrado pela Fenaseg. 0 numero alarmante representou sinistros superiores a R$ 100 milhoes — mais de 30%, em valores constantes, do que o desembolsado no ano anterior, Estes dados servem como aierta para seguradoras e autoridades envoividas com o transito. As precarias condigoes de conservagao das estradas brasileiras, mais perigosas a cada ano, e a faita de educagao em seguranga no transito aceleram esses indices em progressoes geometricas.

"A total faita de conservagao, especialmente nas rodovias tederais, tem acarretado aumento substancial no numero de acidentes. Este fator, aliado ao desrespeito as regras de trSnsito, motoristas sem condigoes psicologicas ou fisicas e a faita de criterio em

relagao ao transito, agrava a sinistralidade na carteira do DPVAT e na de automoveis", explica Carlos Olavo Borges Schmidt, gerente-geral do convenio DPVAT.

Mortos e feridos — A ma conservagao das estradas d um

problema sdrio. Nem o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e capaz de quantificar o quanto foi gasto nos ultimos anos em reparos de rodovias. Mas 0 numero de mortos e feridos nas estradas federals

22%

O

■ Sao F^ulo

IRo de Janeiro

B Mnas Gerals

n Ro Grande do Sul

B Parana

B Bahia

B Golds

B Santa Gatarina

B Demais Unldades da Federagao

nao para de crescer: dados ' incompletos do proprio DNER atestam que, em 1993, 22.393 ' pessoas morreram e 337.576 ' ficaram feridas em 246.663 acidentes. '

Sao numeros que impressionam. Esta realidade faz com que o DPVAT mantenha uma estrutura agil e com estreito contato junto &s autoridades de transito no Brasil. Detrans, Denatran e outros drgao federals e estaduais sao incentivados constantemente a melhorarem seu atendimento junto ao publico e deflagrarem campanhas com vistas & queda do indice de acidentes nas rodovias. E apesar de o DPVAT colaborar com 2% do produto arrecadado para que os Detrans de todo o pals possam se equipar e desenvolver campanhas educativas, ha muito tempo nao se tem notfcia de empreendimentos de vuito nesta area.

Frequlncia e Importante

— Recentemente a Fenaseg patrocinou um trabalho

realizado na capital paulista pelo Institute Nacional de Seguranga no Transito e um seminario internacional sobre 0 mesmo tema. Carlos Olavo explica que "estas boas campanhas poderiam ser mais constantes, para que os objetivos fossem alcangados com mais rapidez".

0 numero de veiculos circulando com o seguro obrigatorio vem registrando alta ano a ano. Se em 1990 havia no pais 13,840 milhoes de veiculos segurados, em 1991 0 total subiu para 14,024 milhoes; em 1992, mais um miihao de veiculos segurados (15,047 milhoes); em 1993, 15,440 milhoes; e em 1994, 15,815 milhoes. Este numero, porem, nao da conta de todos os veiculos existentes no pais. Informagoes vindas do Denatran comprovam que a ti'ota nacional atinge a casa de 21 milhoes de veiculos.

(1993)

e recorde em acidentes no Estado repassados para o Fundo Nacional de Saude (FNS), configurando um confisco as seguradoras. Dezoito por cento sao de encargos operacionais . que 0 DPVAT area. Mas ha ainda a Lei 8.441, que em seu Art. 7- cria a obrigatoriedade de indenizar vitimas de acidentes de transito ate mesmo com veiculos sem seguro.

0 aumento do numero de indenizagoes realizadas de 44 mil para 50 mil (10% a mais na relagao 1993/1994) significa, para o gerente-geral do DPVAT, que a importancia do seguro esta mais difundida entre a populagao brasileira e que 0 cidadao esta mais ciente de seus direitos: "E a camada mais pobre da populagao que procura com mais freqiiencia as indenizagoes do DPVAT. Para ela, esses recursos sao de fundamental importancia para arcar com as despesas decorrentes dos acidentes".

Seguros contratados

Carlos Olavo explica que 25% dos veiculos rodam no Brasil sem seguro ou com o pagamento em atraso. Esta diferenga agrava ainda mais a

carteira do DPVAT. Se no ano passado foram arrecadados R$ 380 milhoes, esta verba nao foi toda para as empresas conveniadas: "Cinqilenta por cento sao imediatamente

0 maior volume de processes envolve os automoveis particuiares. Em 1994 eles chegaram a 34,3 mil. Mas sao tambem os automoveis que ocupam 0 maior numero de seguros no DPVAT. Setenta e cinco por cento sao de veiculos deste tipo, 14% sao

ESTRADAS x DPVAT r^i.- .• T-"
"A lei obriga a indeniza^ao de vitimas de acidente de transito ate mesmo para os veiculos inadimplentes com o seguro obrigatorio"
Distribuicao dos mortos por Unidade da Federacao
10.000 9.000 7.000 5.000 4.000 3.000 2.000 Pedeslre Motorista
Mortos em acidentes de transito por tipo — Brasd
trecho da rodovia que liga o municipio de Campos ao Rio de Janeiro,
REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS

MORTOS FERIDOS

UMA FABRICA DE SINISTROS

As precanas condipoes das estradas brasileiras, somadas a imprudencia e a falta de educagao dos motoristas_, tern transformado o transito numa guera qua ja matou mais gente do qua o Vietna a impos as 103 seguradoras qua compoam o DPVAT, urn prajui'zo de mais da R$ ICQ milhoes am indenizagoas a vi'timas de transito, so em 94.

EM 94, COMAESTABILIDADE DO REAL, FORAM POSTOS EM CIRCULAQAG MUITOS AUTOMOVEIS ANTES ENCOSTADOS NAS GARAGENS, AMAIORIAEM PESSIMAS CONDigOES. RESULTADO; MAIS ACIDENTES.

EM 94

CIRCULAVAM COM SEGURO OBRIGATORIO

U.UIJ.VW VEICULOS AFROTANACIONALEDE

VEICULOS

de caminhoes, 9% de motos !)' e 1,5% de taxis, 0 restante f fica inserido na categoria Outros, compreendida per onibus e microonibus.

ACIDENTES

34.300

PROCESSOS FORAM ABERTOS

Sao Paulo detem a maiorfrota,mas,no entanto e um dos estados braslleiros onde a rela^ao entre o numero

Smilhdes de veiculos

TODOS^LES ENVOLVENDO AUTOMOVEIS PARTICULARES 45% da frota nacional

76% da frota segurada

2,17 Vi'timas per mil veiculos

'j Hoje a indenizagao e de R$ i 5.081,79 per morte, contra RS 1.856,04 no ano passado. A eievagao, em cerca de I 370%, correspondeu a ;i semelhante alta na arrecadagao do DPVAT, chegando a R$ 380 milhoes. Em 1993 a arrecadagao nao havia passado de R$ 102 milhoes. Carlos Olavo adianta que, apesar de falta ! de estatfsticas, a estabilidade economica despejou nas ruas maior numero de veiculos, novos e usados, muito usados. Quem tinha seu carro velho, sem dinheiro para combustlvel, agora desfila com automdveis sem condigoes adequadas de use. Conclusao: mais acidentes. Se nao aumentou o total de seguros, a euforia do Real colaborou na eievagao da sinlstralldade e, per consegOlnte, no desembolso da carteira do DPVAT.

Transito disciplinado

Em Sao Paulo, onde esta a maior frota do pafs — cerca de oito milhoes de veiculos, 45% de toda a frota nacional —,76% estao segurados. Quantitativamente, o estado tem mais vftimas indenizadas que OS demais: 13,2 mil. Mas proporclonalmente, com 2,17 vftimas por cada mil veiculos, e um dos locals mais seguros para diriglr. Carlos Olavo explica que la estao "as rodovias com melhores condigoes de seguranga, com vigilancia e sinalizagao mais intensas.

25% dos veiculos que circulam no

Brasii nao tem seguro ou estao com o pagamento em atraso

Sao Paulo tem o transito um pouco mais disciplinado que outros estados".

0 Rio de Janeiro, por exemplo, com 2,6 milhoes de veiculos, apenas 53% cobertos pelo DPVAT, registrou, em 1994, 3.923 vltlmas indenizadas. A proporgao, no entanto, d desvantajosa em relagao aos paulistas, 2,83 vftimas por cada mil veiculos. Mas e no Parana e em Santa Catarlna que as estatisticas surpreendem. Estados conhecidos por suas cidades

ordelras e exemplares em urbanlsmo, apresentam indices de 5,45 e 4,76 vftimas por mil veiculos, respectlvamente. E suas frotas sequer estao entre as malores: 1,213 mllhao e 717 mil, com 75% e 89% de veiculos segurados em . relagao d frota estlmada.

Na opinlao do presldente do Contran (Conselho Nacional de Transito) e diretor do Denatran (Departamento Nacional de Transito), Kasuo Sakamoto, esta realidade so sera revertida se houver "vontade polftica" das autoridades brasileiras. "Nao adianta apenas aprovar o novo Codigo Nacional de Transito, com penalidades mais rfgidas, se junto nao vier uma polftica que traga recursos para promover estas mudangas. Na Franga e no Japao, por exemplo, considerados de Primeiro

iVIundo, quando a lei sofreu mudangas, o transito passou a ser questao de Primeiro Ministro. 0 que adianta punir OS infratores do transito ate com cadeia, se nao ha lugar para mais ninguem nos presidios?", questiona.

Ranking da tragedia

Uma das recordistas em acidentes de transito no pafs e a BR-101, a estrada que corta 0 litoral e tem no trecho entre Curitiba e Porto Alegre um dos mais altos indices de acidentes em todo 0 Brasii. Seu trdfego e intense, com muitas curves e sinalizagao precaria. A Via Dutra, Rio-Sao Paulo, devido ao volume de trafego e ao grande numero de caminhoes, vem logo a seguir neste ranking da tragedia,

A BR-101, em sua passagem pelo Estado do Rio de Janeiro, tem no trecho

"T-rf
ii OUtroS uiiLtanos. nc-'o-criOus.etc'
de veiculos em circulapao e o de acidentes com vi'timas esta entre as menores do Brasii,Isso se deve ao fato do Estado ter o transito mais disciplinado,a fiscaiiza^ao ser mais rigorosa e haver maior investimento em educacao no transito. EM 94
ESTADO FROTA ESTLMADA NUMERO DE VEICULOS SEGURADOS NUMERO DE VITLMAS INDENIZADAS NUMERO DE VITLMAS POR 1000 VEICULOS COEFICIENTE DE \Tl'CULOS SEGURADOS/ FROTA ESTLMADA BR 21.000.000 15.815.00 49.557 3,13 75% SP 8.000.000 6.102.000 13.250 2,17 76% MG 2.200.000 1.562.000 5.326 3,41 71% RJ 2.600.000 1.388.000 3.923 2,83 53% PR 1.600.000 1.213.000 6.609 5,45 75% RS 1.800.000 1.435.000 5.315 3,70 79% DF 450.000 324.000 835 2,58 72% BA 600.000 394.000 1.265 3,21 65% GO 750.000 446.000 1.485 3,33 59% SG 800.000 717.000 3.412 4,16 89%
REVISTA DE SEGUROS
REVISTA DE SEGUROS

ligando os municfpios de Campos ao Rio o recorde de acidentes no estado. Numeros qua osciiam numa faixa comum, sem que dimlnuam ou aumentem significativamente nos ultimos cinco anos. Ate agora, porem, nentiuma atitude concreta, seja em forma de campantia ou de incremento da seguranga, foi esbogada pelas autoridades.

Ainda no Rio de Janeiro, a Avenida Brasil e outra lider nessa lista das piores. Trafego pesado, pistas irregulares, imprudencias dos motoristas, veiculos em mau estado de conservagao e sinaiizagao deficiente contribuem para estatisticas marcadas por acidentes e vitimas.

Divulgagao — 0 Convenio DPVAT tem procurado fazer a sua parte. As seguradoras estao sempre em busca de maior eficiencia e melhor atendimento a todos que reclamam de sinistros. E bom atentar para uma caracteristica dos numeros apresentados.

Eles aumentam tambem devido S eficdcia de divulgagao dos beneficios trazidos pelo seguro obrigatdrio. E Carlos Olavo quem lembra: "Nao ha duvida de que o numero de indenizagoes aumentou tambem em conseqiiencia de maior conscientizagao do cidadao dos seus direitos. Apesar de criado em 1976, nos ultimos anos d que o DPVAT conseguiu maior divulgagao.

ConseqOentemente, maior procura dos beneficios, Este e 0 unico lado positivo, se assim podemos considerar, destes tristes indices".

Por C^sar Fernandes

Cinco rodovias federals serao privatizadas ate abril

, Boas novas para algumas das estradas nacionais administradas peio governo federal. Ate abril deste ano as propostas de tarifas - prego a ser cobrado no pedagio das rodovias que serao administradas pela iniciativa privada - estarao entregues ao

Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), que decidira entao quem sera o vencedor.

Esta foi a saida encontrada peio governo para suprir a cronica falta de recursos no setor federal. Segundo Jose Henrique Coeiho Sadock de Sa, coordenador gerai de Planejamento Setorial, agora encarregado do Programa de Concessao

Ss Rodovias Federals (Procrof) do DNER, esta situagao se agravou a partir da nova

H Constituigao, Ela decretou 0 fim do Fundo

Rodoviario Nacional, com OS impostos que o formavam sendo desde entao repassados para estados e municfpios. Nao sobrou nada para a Uniao.

Rodovia intefigente

— Sadock de Sa garante que as estradas, entregues a empresas privadas, "passarao a ser de Primeiro Mundo". Todas obedecerao ao conceito de

Assistencia24horas para vocevenderseguro em5minutos.

PRIVATIZACAQINTELIGENTE

einco rodovias serao privatizadas ate abril de 1995. Esta foi a alternativa encontrada para suprir a cronica falta de recursos do governo. Dentro do projeto tambem esta a modernizagao das rodovias, que passarao a contar com servigos de primeiro mundo.

Informatizagao: serao monitoradas por centrals de controle e operagao.

Socorro medico e mecanico gratuito.

rodovia inteiigente: serao monitorizadas por Centrals de Controle de Operagao e contarao com telefones, sinaiizagao e socorro mddico e mecanico gratuitos. Mais seguranga, menos acidentes.

A primeira a ser administrada pela iniciativa privada, pelos prdximos 20 arios, sera a Ponte RioNiterdi, com proposta de tarifa jd definida. Logo a seguir vira a Osdrio-Porto Alegre-Guaiba, Em margo, dia 23, foi a vez da RioTeresbpolis-Alem Paraiba. No dia 5 de abril, a Via Dutra, conhecida como Rio-Sao Paulo. Finalmente, em 19 de abril, a RioPetropolis-Juiz de Fora.

0 coordenador de planejamento setorial do DNER garante que todos OS contratos a serem

Telefones ^ para pedidos ^ de resgate e socorro.

Sinaiizagao mais eficiente.

assinados preveem investimentos iniciais em recuperagao, manutengao, conservagao e operagao. Apesar de s6 estas estradas estarem com cronogramas definidos, o DNER continua a estudar a maiha rodoviaria para identificar que outras obras apresentam viabilidade tecnica e economica para serem incluidas no Piano Diretor de Concessoes.

A Fenaseg encara com otimismo este movimento do estado rumo b privatizagao. Carlos Olavo, gerente-geral do DPVAT, ressalta que tudo que, atraves da seguranga ou da melhoria das vias de acesso, vier a reduzir o numero de acidentes e o grau de sinistralidade ser^ benvindo.

toucar, agora com Auto Help ItaP. Voc§ tem nais um motive para oferecer um seguro Itaucar a reus clientes. Porque ao fazer um Itaucar, alem jas coberturas do prbprio seguro, eles passam a ;ontar automaticamente com o Auto Help Itau. Sasta um simples telefonema para colocar em agao um dos meItiores servigos de assistOncia 24 horas do pals, com uma equipe sitamente capacitada para resolver os mais 4iversos problemas do veiculo segurado;

• Pemogao do veiculo acidentado partir de 50km da sua casa;

T Socorro mecanico e reboque.

• Estadia em hotel, quando o reparo do veiculo nao puder ser etetuado no mesmo dia.

• Carro alugado, passagem aerea ou outre transporte alternative, case o conserto do veiculo exija um prazo superior a 2 dias,

• Estadia ou transporte para vocA, em case de roubo ou turto do carro segurado.

• Depbsito e guarda do veiculo segurado quando o reparo exigir um tempo de permanbncla superior a 48 horas.

• Transporte para voce ou acompanhante habilitado ate o local onde o veiculo foi consertado ou em case de roubo, recuperado

• Se vocb, por motive de doenga ou acidente, nao puder continuar viagem, e se nenhum dos acompanhantes estiver habililado, um motorista

substitute levarb o veiculo segurado at6 sua casa ou atb o destine final da viagem, desde que em territorio nacional.

• Localizagao e envio de pegas de reposigao para o reparo do veiculo.

Agora voc§ tem mais argumentos de venda. E seus clientes, menos dor de cabega.

Nosso trabalho e cuidar de voce.

REVISTA DE SEGUROS
/ ; I
Seguros
Itau

A AIDS no seguro-saiide: doen^a atinge 19 milhoes no e preocupa seguradoras mundo

cobertura de doengas infecto-contagiosas pelas empresas de seguro-saude podera trazer luz ao obscuro debate sobre aquele que ja se convencionou chamar de 'mal do seculo': a Aids. Com um total de 19 milhoes de pessoas intectadas em todo 0 mundo —quatro milhoes de mortos —,a doenga d hoje a maior preocupagao do setor de seguros que, por determinagao do Conseiho Nacionai de Seguros Privados (CNSP), desdel^de Janeiro oferece ao segurado cobertura total com gastos medicos e hospitalares para os pacientes aideticos. Os dados, estarrecedores, sao da Organizagao Mondial de Saude (QMS)e justiticam a apreensao das empresas do setor quanto a maneira em que devem trabaihar com essa sindrome. Nao obstante, a inexistencia de estatisticas confiaveis, decorrente do preconceito da sociedade brasiieiranaabordagem do problema, torna ainda mais diffcil a missao do setor de garantir o pleno atendimento ao segurado.

Progressao — informagoes oficiais dao conta de 52.532 brasileiros aideticos, indicando ainda um nivel de progressao da ordem 20%. Na desabonadora iista dos patses com o maior numero de portadores do virus

HIV, 0 Brasil ia despontacomo lider na incidencia de infectados, sendo o campeao absolute em toda a America Latina. Os numeros fleam por ai e, na falta de dados mais precisos, sobram duvidas. Perguntam-se os responsdveis pela impiementagao da mais nova decisao do CNSP: quai 0 impacto da cobertura da doenga no mercado segurador?

Quai a quantidade de sinistros iridenizados nos seguros de vida em sua decorrencia? Quai a faixa de idade das pessoas atingidas?

Quai 0 tipo de seguro de vida que asvitimas tinham (se tinham)e OS valores das indenizagoes?

Um dos maiores especiaiistas do mercado segurador no assunto, Pedro Augusto Schwab, diretor-Superintendenteda itacoiomi Cia. de Seguros e diretor da Fenaseg, alerta para o fato de as seguradores, na fungao maior de garantir tranquilidadee seguranga a seus ciientes, terem que encontrar rapidamente as respostas. "A garantia do

segurado depende, primeiro, da ; saude das cartelras. E,sem dados, nossa saude tecnica-atuarial e precaria", adverte. Os esforgos do' mercado segurador, entretanto, ' nao serao suficientes. Na avaiiagao do executivo, o quadro de desinformagao sobre a doenga, so sera revertido se houver maior ' participagao da sociedade no debate. "0 numero de perguntas uitrapassa o de dados. Temos que ligar o alerta. A AIDS veio para ficar por algum tempo. Ela mexe comasensibilidade de toda a sociedade e todos, de uma forma ou de outra, estao envoividos com 0 problema", avalia.

Casos mascarados — 0 preconceito que envolve a doenga edificuitaotrabalhodas seguradoras e exemplificado pelos casos que aparecem mascarados nos atestados de dbito como septicemia generalizada. Alem disso, a maneira timidae ate conservadora com que as autoridades pubiicas vem abordando o problema d outro agravante. Segundo Schwab, enquanto o discurso de prevengao for oficial, continuara surtindo pouco efeito em termos de

convencimento. "Como uma relagao familiar, na quai cabe ao pal iembrar ao tilho seus deveres e obrigagoes, as advertencias feitas peio Ministerio da Saude atraves de sucessivas campanhas de prevengao a AIDS sao encaradas como um e.xagero e, como tal, passiveis de serem burladas", explica.

Resumindo, o superintendente da itacoiomi afirma que as sombras sobre os varios aspectos da doenga so se dissiparao a partir do engajamento de varios segmentos representativos da sociedade civil no debate, a exempio do que vem sendo feito pelas entidades que representam OS homossexuais. "Esse pode ser 0 caminho, tanto que, identiticados desde o descobrimento da doenga como grupo de risco, os homossexuais conseguiram reduzir o indice da doenga entre si, enquanto o numero de casos entre casais heterosexuals aumentou significativamente.

Fundo superavitario

Mas tao longe quanto a cura da doenga, a mudanga de postura ,dos brasileiros na abordagem do problema parece inatingfvel no jCurto prazo. E, independentementeda Possibilidade de ampliar os

dados sobre a sindrome, as seguradoras precisam partir para a agao. A experiencia da unica empresa a trabaihar coma cobertura universal antes mesmo da determinagao do CNSP—a Cigna Seguradora—e valida, mas nao pode ser utilizada como parametro peio mercado. Em principio, a atuagao da Cigna indica que a garantia do tratamento de doengas intectocontagiosas como a AIDS nao e sinonimo de prejufzos financeiros na atividade, como feme o mercado. De acordo com o gerente tecnico da empresa, Duvaldo Montelo da Fonseca, o fundo de reserves constituido especificamente para o atendimento das doengas intectocontagiosas d superavitario. Desde a sua fundagao, em 1992, a Cigna naoenfrentou probiemas de custos operacionais por oterecer a cobertura universal. Segundo Fonseca, foram registrados nesse tempo apenas dois casos de AIDS,sendo que a previsao feita pela companhia era

da probabiiidade de atendimento de ate 45 mil pessoas. A primeira vista espantoso, o numero toi caicuiado com base nas estatisticas disponiveis na epoca sobre o universe de pessoas infectadas. As seguradoras nao conhecem os antecedentes de saude do segurado", diz ele, advertindo ser a experiencia da companhia atipica e naosinalizadora do que pode ocorrer no mercado.

Falta estrutura — Horacio

Cata Preta, diretor da Golden Cross e presidents da Comissao Tecnica de Saude da Fenaseg, diz concordar com a avaiiagao e lembra que a adogao da cobertura universal esbarra ainda no problema da falta de estrutura tisica dos hospitals conveniados para o atendimento e tratamento das doengas infecto-contagiosas.

"Qs hospitals nao tern alas de isolamento e essa e uma providencia que devera ser tomada", adverte. Segundo eie, a despeito de todas as dificuldades na constituigao do novo piano de

Sul America: cobertura sem

A experiencia estrangeira foi a aiternativa encontrada pela Sul America para viabilizara constituigao de uma apdiice global no ramo de saude, abrangendo coberturas nao oferecidas em outros pianos da seguradora, entre eies a Aids. A companhia ianga em abril o primeiro centrato individual de cobertura da sindrome sem exigencia de exame previo, cujas apoiices sao resseguradas pelo instituto de Resseguros do Brasil (IRB)e pelo Lloyds. Com uma diferenga de prego

da ordem de R$ 3,00 em relagao aos pianos sem cobertura de doengas infectocontagiosas,0 novo produto foi desenvoivido com base em dados atuariais referentes a paises como ingiaterra, Estados Unidos e Espanha. Segundo o vice-presidente da companhia, Julio Bierrenbach, os atuarios brasileiros nao tern hoje condigoes de auferir com exatidao o impacto que a cobertura da Aids pode ter sobre o mercado.

"Simpiesmente porque nao temos experiencia nisso", diz.

Horacio Cata Preta saude, o problema deve ser encarado de frente pelas empresas. Cata Preta sugere que a primeira medida de precaugao seja a identificagao de doengas como a AIDS antes da assinatura docontrato—aqueiesqueja estiverem infectados nao deverao ter suas despesas medicas e hospitalares cobertas pelos pianos de saude. No mais, acrescenta, a estrategia de mercado e o desenvolvimento de produtos serao definidos por cada companhia.

exame previo

Ele explica que para o calcuioda cobranga do premio, foi feita uma projegao no nivel de sinistralidade da doenga no pats, com base na experiencia do mercado internacionai. "A partir dai, deduzimos como a enfermidade pode evoiuir nopais", assegura Bierrenbach. Pelos c^lculos da empresa, OS gasto medicos e hospitalares de um portador do virus HIV d de cerca de US$ 26 mil, desde a constatagao da doenga ate a morte.

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SAUDE
REVISTA DE SEGUROS
4a*
"As advertencias feitas pelo Ministetio da Saude sao encaradas como um exagero e, como tel, passrveis de serem burladas"
"A despeito das dificuldades na constituigao do novo piano de saiide, o problema deve ser encarado de fi-ente pelas empresas"
15 REVISTA DE SEGUROS

Proposta de reforma da Previdencia altera 44 itens do texto constitucional

reforma da Previdencia Social e tratada como prioridade n° 1 pelo governo federal. 0 presidente Fernando Fienrique Cardoso vem afirmando & exaustao que a sua aprovagao e fundamental para a esfabilidade futura da economia e para a sobrevivencia do Piano Real, 0 pacote enviado ao Congresso sugere 44 alteragoes no texto constitucional e nas leis ordinarias. As emendas h Constituigao levam algum tempo para apresentar eteitos, mas as mudangas na legislagao ordinaria entram em vigor logo apds a aprovagao na Camara e Senado.

Condigoes ideals — E exatamente atraves das mudangas na legislagao ordinaria — a previsao d a de que elas sejam aprovadas atd 0 final do ano — que o governo pretende criar as condigoes ideals para a decretagao de um aumento

.substancial do salario-mlnimo, cujo veto no final de Janeiro Ihe tem causado grandes desgastes.

0 pacote contem medidas consideradas polemicas, que correm o risco de ser modificadas durante as discussoes no Congresso, ja que atingem em cheio segmentos da sociedade

beneficiados com o atual sistema.

Mas a expectativa, mesmo de setores que fazem oposigao ao Governo, e a de que a reforma deve ser aprovada nas suas diretrizes basicas, uma vez que ninguem acredita que o Estado brasileiro possa comportar por mais tempo uma previdencia publica nos

jexpansao do mercado Isegurador privado, atraves dos ifundos de pensao.

Com a aprovagao desse ■principio, 0 passo seguinte do governo sera o de estabelecer moldes da que temos hoje. '^®9ras claras e objetivas para r, j P funcionamenfo dos fundos

~ 'de pensao, afastando de vez t a -a- ee instabilidades do mercado aposentadorias da Previdencia operagao sem sobressaltos, resultantes de desequilibrios

Social — ficaria entre cinco e dez salarios-mfnimos — e deixar 0 excedente para a previdencia complementar, como esta proposto no programa de reformas, 0 governo abre espago para a

na economia, e aos segurados um investimento certo e infalfvel para 0 resto de suas vidas.

fi- fi a nnnnaaaan rlR<;<:a mmim e a concessao dessa minimo

• Somente a Uniao podera legislar em materia previdenciaria. Com isso, 0 governo acaba com 0 festival de vantagens criadas pelos Estados e Municfpios e pelos Poderes Judiciario e Legislativo, que estabeleceram modelos previdenciarios prdprios para contemplar governadores, prefeitos, secretaries, julzes e parlamentares com aposentadorias bem acima da grande maioria dos segurados da Previdencia e muitas vezes milionarias.

• Extingao da acumulagao de aposentadorias e 0 recebimenfo, ao mesmo tempo, de rendimentos de aposentadorias e remuneragoes de cargo, emprego ou fungao publica. E muito comum, hoje em dia, um professor aposentar-se antes dos 50 anos e, no dia seguinte, ser recontratado pela mesma universidade com um novo salario.

• Obrigatoriedade de confribuigao h Pievidencia para os aposentados que voltarem a trabaihar.

• Fim das aposentadorias especiais, que hoje beneficiam dezenas de categorias profissionais, como jufzes, professores, jornalistas, parlamentares.

vantagem somente para os trabalhadores que desenvolverem atividades em lugares comprovadamente insalubres, como os operarios das minas de. carvao, por exemplo.

• Exigencia do recolhimento de contribuigao a Previdencia nos acordos trabalhistas firmados na Justiga.

• Permissao para que as empresas nao paguem contribuigao previdenciaria na parcela do faturamento que vier de exportagao.

□ Na Legislagao

Ordinaria:

• 0 teto dos beneficiarios deve ser igual ao salario do presidente da Republica, atualmente estabelecido em R$ 8.500,00, ou seja, 0 equivalenfe a 10 salarios mfnimos, ievando-se em consideragao 0 abono de R$ 15,00. Quem quiser ter beneficios acima desse valor deve procurer uma previdencia complementar, seja ela publica ou privada.

• Acaba-se com a aposentadoria por tempo de servigo e insfitui-se a aposentadoria por idade, cujo limite mfnimo sera de 60 anos. So podera aposentar-se antes disso, quem fiver completado, no

um tempo de contribuigao de 40 anos. 0 Brasil e 0 unico pafs do Mundo nas suas dimensdes que ainda mantem esse tipo de aposentadoria. Os numeros mostram que isso beneficia principalmente os ricos e a ciasse media, ja que a grande maioria dos pobres nao consegue comprovar 0 tempo de servigo.

• Dilatagao do prazo de carencia (perfodo mfnimo de contribuigao para 0 recebimento de beneffcio) dos atuais 15 anos para 25.

• A aposentadoria dos servidores publicos civis e militares sera reduzida de 110 por cento para 70 por cento do salario da ativa. Floje, as regras de aposentadoria no servigo publico estimulam a aposentadoria precoce, ja que, aposentado, sem precisar descontar para a Previdencia, 0 servidor ganha mais do que se estivesse na ativa.

• Ficam unificadas as aposentadorias para homens e mulheres, no campo e na cidade. Floje, embora as mulheres vivam em mbdia mais que os homens e os trabalhadores do campo tenham uma expectativa de vida igual aos seus colegas da cidade. podem aposentarse cinco anos antes.

NO CONGRESSO
0 pacote tern medidas polemicas, que correm o risco de iser modificadas lidurante as discussoes no .Congresso
Os principals itens da proposta de reforma do governo
Na Constituigao:
REVISTA DE SEGUROS 16 17 REVISTA DE SEGUROS

Mercado teve crescimento recorde de 63%, em 1994, com receita de R$ 10 bilhoes

om faturamento de R$ 10 bilhoes em premies, o mer-eado segurador brasileiro bateu recorde de crescimento no ano passado, registrando um aumento de 63% comparado ao volume alcangado em 1993, que foi de R$ 6,1 bilhoes. 0 presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos, creditou os bons resultados & estabilidade da moeda, o Real; ao aumento da base de consumo — verificado nao so pela elevagao dos premios de seguros de automdveis, como pelo maior volume, em fungao do aumento de frota de velculos, e tambem ao ingresso e expansao do ramo de saude no mercado —; e ao desempenho das seguradoras que passaram a investir mais no aprimoramento de seus produtos e no atendimento ao consumidor.

Monopdlios — Mas na avaliagao do presidente da

Mercado Segurador em Dados — 1994

Federagao, este bom desempenho nao deverd ser novamente registrado este ano — apesar de o mercado segurador ter side um dos mais beneficiados com a estabilizagao da economia se 0 Estado nao diminuir sua

participagao no setor, com destaque para a quebra dos monopdlios do Acidente de Trabalho e do Resseguro. "0 mercado reivindica a carteira de Acidentes de Trabalho, que ja foi sua, e representa 4% da foiha de pagamento das

empresas — cerca de R$ 4 bilhoes per ano", argumenta, acrescentando que o mercado podera crescer ate cinco vezes mais, se houver a quebra desses monopdlios.

Lima das principals metas

,de Joao Elisio, Ijainda para este . .fsemestre, e liorganizar um ' departamento economico para acompanhar, com regularidade, toda a rmovimentagao das j'empresas de ijseguros, de Iprevidencia e de icapitalizagao, com 0 objetivo de 'jdivulgar rmensalmente dados iestatfslicos do 'mercado para seus ''diversos publicos: Ranking Muitas seguradoras registraram crescimento > superior a 100% comparado ao resultado obtido em 1993 — um 'ij desempenho acima Tda media ate mesmo para as grandes ' seguradoras. Foi o caso, per exempio, do Grupo Sul .America (103,3%), ■Grupo Itau (86,8%), Grupo '■ Real (99,7%) e Grupo Arbi (121,2%). 0 Grupo Sui America passou a lider do ranking per faturamento, com uma receita de R$ 2,1 bilhoes e passa a representar uma fatia de 21,4% do mercado. A 'I Bradesco, que iiderava em 1993, passou para segundo lugar, com faturamento de R$ 1,6 bilhao (16,6%);

RECEITAS

previdencia foram Bradesco (R$ 232 milhoes), Prever (R$ 109 milhoes) e Icatu (R$ 52 milhoes). Na area de capitalizagao o faturamento chegou & casa dos R$ 892 milhoes no ano passado, contra R$ 457 milhoes em 1993. As tres melhores colocagoes foram da Bamerindus (R$ 270 milhoes). Itau (R$ 195 milhoes) e a Lideranga (179 milhoes).

PROVISOES

seguido pela Bamerindus, com R$ 680,4 milhoes (6,8%); Itau, que faturou R$ 678,1 milhoes e detem 6,7% do mercado; e Porto Seguro, com 446,3 milhoes, que representa uma fatia de 4,4%.

Os pianos de previdencia

A.Fenaseg

privada tambem registraram crescimento significative no ano de 1994, arrecadando R$ 475 milhoes e duplicando sua receita em comparagao ao ano anterior, que foi de R$ 222 bilhoes. As empresas que lideraram o ranking da

Camara Setorial — Outra reivindicagao do mercado segurador, anunciada pelo presidente da Fenaseg — ja encaminhada a Ministra Dorothea Werneck (Industrie e Comercio) —, e a participagao do setor na Camara Setorial da Industria Automobilistica. Como justificativa, Joao Elisio apresentou os numeros que colocam o mercado como grande consumidor de automdveis: as companhias indenizam uma media de 100 mil carros por ano, frutos de roubos/furtos e de colisao com perda total; e reparam cerca de 600 mil veiculos por ano em oficinas mecanicas.

RANKING
Pela Corre^ao Integral — Em R$ (mil) S.S. Cia/Grupo Prcmio Aufci-ido/94 Prcmio Auferido/93 Crescimento (%) Participagao no Mercado 1 GRUPO SUL AMERICA 2.142.547 1.053.583 103,36% 21,46% 2 GRUPO BRADESCO 1.661.446 1.178.732 40,95% 16,64% 3 GRUPO BAMERINDUS 680.488 422.618 61,02% 6,82% 4 GRUPO ITAU 678.191 362.906 86,88% 6,79% 5 GRUPO PORTO SEGURO 446.366 241.609 84,75% 4,47% 6 NACIONAL SEGUROS 325.658 257.250 26,59% 3,26% 7 GRUPOREAL 262.010 131.193 99,71% 2,62% 8 GRUPO PAULISTA 241.958 162.629 48,78% 2,42% 9 GOLDEN CROSS 221.650 190.543 16,33% 2,22% 10 AGFERASIL 186.318 163.081 14,25% 1,87%
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N'lilhoes .-'CrfvKVfilM.f;;'''' 9000 8000 i 7000 6000 5000 4000 ipi 3000 ;;r||j 2000 f]i 1000 0 m ^475 PRei/lDENCtA CAPITALlZApAO A •enasea
RS
RS Milhcies 3000 8800 i& mm 1500
SEGUROS PREVIDENCIA CAPITALIZAQAO
revista de seguros 18 REVISTA DE SEGUROS

Campanhas protagonizadas por animais dao um show de originalidade

s empresas de seguros nao estao medindo esforgos para J mostrar ate que ponto, com muita criatividade e imaginagao, e possivel revolucionar o mercado. Quando estci em pauta o langamento de um novo produto ou a intengao de

ampliar a divulgagao de uma marca jd existente, algumas seguradoras, atraves de suas agencias de publicidade, tem oferecido ao publico um verdadeiro show de originalidade. Um dos bons exemplos e a campanha institucional "Cade a Proposta da Bamerindus?" que

a seguradora iangou no ano passado, mostrando diversas situagoes inusitadas, capazes de despertar para o fato de que ter um seguro d, ds vezes, a unica safda. A campanha, realizada pela agenda de propaganda Talent, de Sao Paulo, usou e abusou da partlclpagao de animals para

llustrar riscos cotidlanos. Resultado: fez tanto sucesso n3 mfdia impressa e eletronica, que devera prosseguir este ano. Ja a Marltlma Companhia de Seguros Gerals tambem tern mostrado a sua capacldade de Inovar tazendo um marketing diterenclado das estrateglas normalmente usadas pelo setor,

para fortalecer a marca 'jMaritima Saude. Langada em iiSao Paulo, em 1992, com ^lexcelentes resuitados, a campanha apostou no mercado 'carloca. Durante todo o verao, ''pequenos avioes cortaram o meu entre o Leme e a Barra da ■iTIjuca, com uma faixa •janunclando a chegada do ]produto no Rio dC'Janeiro.

I Forma ideal — Com 'jobjetlvos dlterentes e usando jrecursos nada semelhantes, as seguradoras Marltlma e ^Bamerindus estao colhendo os imelhores trutos atraves do marketing bem planejado. No caso da Bamerindus, pelo peso do trabalho naclonal, houve Inclusive uma especle de prdteste sobre o concelto da campanha "Cade a Proposta...?" " antes que fosse deflagrada. No '^segundo semestre de 1993, a companhia Inlciou o pre-teste. "Nao taga seguro no escuro. Pega para ver uma proposta da Bamerindus Seguros". Essa ideia, amplamente divulgada 'i pela mfdIa Impressa, tol a forma Ideal que a empresa encontrou para apresentar um novo concelto Institucional que pretendia Implantar. "Cade a Ptoposta...?" velo para retorgar 0 exito da primeira tase. "Com "Ia prImeIra campanha querfamos

Os avioes da Maritima invadem as praias cariocas

avallar se o concelto era forte e se tinha sustentagao, o que ticou comprovado", asslnaiou o DIretor dq Marketing e Comunlcagao da Bamerindus, Reinaldo Martinazzo.

Para enfatizar o marketing Institucional, a Talent Ideallzou varias campanhas, no ano passado, nas quals o personagem principal questlonava a Importancia do seguro ao passar por uma dificii situagao. "Eram perguntas simples, feltas durante situagoes ate mesmo ridiculas, que levavam o publico a pensar no beneffcio do seguro quando se vIve um memento compllcado", lembrou Martinazzo.

Padroes elevados Segundo Martinazzo, a Bamerindus nao teve qualquer dor de cabega ao perseguir essa meta, pels ao longo desses anos, a seguradora a tercelra no ranking — tem procurado direclonar seu marketing dentro de paJroes elevados de criatividade, simpllcldade e bom humor.

"Seguro e colsa arlda e complicada, porque em geral as pessoas nao querem falar do lado rulm da vida. Mas o seguro so e bom, quando ele cobre exatamente esse lado que

normalmente nao desejamos".

A enfase do concelto Institucional tol mostrada em outras situagoes bem originals. Por exemplo, um gato abragando um rato e o rato se perguntando; "Cade a Proposta da Bamerindus?". 0 anuncio fez tanto sucesso que acabou recebendo o premlo de criatividade da Revlsta Nova, da Editora Abrll, na edigao de setembro passado.

"Para a Bamerindus nao hd mals duvldas de que o seguro deve ser valorizado pelo seu lado posltlvo, tazendo com que 0 publico entenda a Importancia social do nosso negocio", comentou Martinazzo.

Praias cariocas — Depols de uma bem-sucedlda campanha de marketing em Sao Paulo, A Marltlma resolveu apostar na conqulsta do publico

carioca entrando em campo com 0 mesmo 'time'. Os pequenos avioes que cortaram 0 ceu das Praias Grande, Sao Vicente, Santos e Guaruja, no litoral paulista, passaram o verao tentando atrair o publico do Rio de Janeiro para a marca Maritima Saude. Segundo o diretor-geral da companhia, Marivaldo Medelros, a Visual Propaganda Aerea Ltda, tol contratada para difundir o produto nas principals praias cariocas, no trajeto Leme/Barra, nos finals. de semana e terlados. Mas as chuvas prejudicaram a perlodlcldade da campanha e as 96 horas de voo programados podem se estender pela primavera. "Para alcangar o exIto que tlvemos em Sao Paulo, decldimos Investir no mesmo marketing, no Rio, na melhor epoca que e 0 Verao", comentou Medelros.

Quando tol fundada, em 1943, a Marltlma operava baslcamente nos ramos de Transporte e Incendlo. Hoje, Saude e o produto que a empresa quer, cada vez, mals atrelar d sua marca. Atualmente, depols da carteira de automovels, Saude 6 o malor ramo da seguradora.

A campanha Marltlma Saude nao conta apenas com o v5o nas praias. A empresa esta Investlndo em materials promoclonals que deverao servir de apolo para as vendas reallzadas pelos promotores. "As praias sao locals Ideals para se pensar no negocio. Enquanto descansa, relaxa e se diverte, a pessoa recebe Intormagoes sobre a nossa marca", conclulu Medelros.

MARKETING CADE A PROPOSTA DA BAMERINDUS?
Os elefaiites na campanha criada pela Talent:"Cad^ a proposta da Bamcrindus?"
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REVISTA
DE SEGUROS
!|"Seguro e coisa l! arida e 'complicada, Iporque em geral as pessoas nao ^qvierem falar do dado mim da tvida"
Reinaldo Martinazzo 1
"Enquaiito uma pessoa descansa, relaxa e se diverte na praia, recebe infomia^oes sobre a nossa marca"
Marivaldo Medeiros
REVISTA DE SEGUROS

11a prestiigio de

, Sao 'lO ath'idadesiRis

■, ajpoiO'a j>i^>il.!npvidadir.,

Queda nos roubos de carros fez mercado economizar R$ 12 milhoes em 94 □fechamentodafeirade

Acari, conhecida como Robauto — que ha mais de 20 anos comercializava pegas de veiculos roubados no suburbio do Rio — e a queda no numero de carros roubados ou furtados na cidade devem impulsionar uma nova tase da campanha "Se a sociedade der 0 alarms, o roubo de veiculos dlmlnul".

Quern aflrma e o coordenador da campanha da Fenaseg e vice-presidente de Automdveis da Sul America, Julio Avellar, acrescentando que a feliz coincidencia da veiculagao das pegas publicitarias com a intervengao do Exercito, durante a Operagao Rio,^ proporcionaram uma redugao de 9,4% no total de veiculos roubados em 1994, comparado ao numero registrado no ano anterior, Economia — Segundo ele, 0 Rio de Janeiro tern uma frota de carros segurados de aproximadamente 500 mil veiculos e, no ano passado,

O fechamento da "Robauto" transforma o ponto oi^e funcionava a feira clandestina numa pacata rua de Acari

houve uma redugao no numero de roubos de aproximadamente 2 mil carros, comparado a 1993. "Isso representa uma ecomonia em torno de R$ 12 milhoes em indenizagoes", ressalta.

Avellar reconhece a contrlbulgao da Operagao Rio, mas credita este bom resultado tambem d atuagao de um outro personagem: o delegado Leonilson Ribeiro, da Delegacia de Roubos e Furtos de Veiculos Automotores (DRFVAT). "Desde malo passado, ele vem tazendo um trabalho serlo e altamente

proflsslonal", elogia. Do outro lado da cidade, no bairro de Benfica, Zona Norte, 0 delegado Ribeiro festeja com discrigao o sucesso do seu trabalho, mostrando numeros. Segundo atirma, em 1993 foram roubados e furtados 50.361 e, no ano passado, 47.342 uma diferenga de 3.019 veiculos. Outro dado animador: 0 bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio, que tambem fez parte da campanha da Fenaseg, nao e mais o campeao de roubo de carros. Desde o ano passado, a Tijuca

(Zona Norte) esta na liderangaj dos bairros mais visados pelo^ ladroes, com 2.229 veiculos roubados ou furtados. Mais visados — De acordfl| com a estatistica da DRFVAT, Chevette d carro mais visado. So no ano passado foram roubados 4,317 unidades. 0 Gol ficou em segundo lugar n3| preferencia dos ladroes, que sumiram com 4.179 veiculos. Gs modelos mais novos (1993| e 1994) sao os preferidos pelo ladroes que, no entanto, nao dispensam os modelos antigosj — foram roubados 814 carrosi fabrlcados entre 1960 e 1970. "Vamos confinuar frabaltiando para dimlnuir o roubo", prometeu o delegado, que achou a campanha da Fenase9| "multo forte e de muito impacto". Ele destaca a contrlbulgao da Operagao Rio | na redugao dos roubos de carros e acredita ter ainda mal resultados com uma campanhaj contra os ferros-velhos. "Essef locals sao verdadeiros depositos de pegas roubadas".] conclui.

Por Tim Lop^l

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□ Luiz Mendon^a e jornalista e consultor tecnico de seguros

m escritorio de III advocacia, em San Francisco, foi cenario de violenta selvggeria.

Resultado: oito mortos e seis feridos. 0 autor da faganha, depois de quinze minutes de disparos a torto e a direito, cometeu suicfdio.

0 fabricante das armas utilizadas pelo criminoso esta respondendo a processo. E neste foram tambem citados, alem do varejista que efetuou a venda, dois outros tabricantes: o dos cartuchos de balas e do sistema de disparos aufomaticos.

Tenta-se em tal processo a criagao de urn precedente judicial: responsabilizar civilmente, nao o usuario, mas 0 fabricante das chamadas armas de assalto pela utilizagao criminosa desses artetatos, cujo poder ofensivo d muito maior que o das armas destinadas a defesa pessoal e d pratica de esportes.

A tese poe de sobreaviso as

Caixa de surpresas

seguradoras de RC de Produtos, nao tanto per causa apenas daquela demanda judicial, mas principalmente per outro fate que pode disseminar-se: a "Dehere Foundation" (de fins nao lucrativos) subvencionou duas Universidades para combaterem em conjunto a violencia praticada com armas de fogo. Professores das respectivas Escolas de Direito vao patrocinar vftimas daquele tipo de violencia, em agoes contra tabricantes de armas. Confia-se que os professores elaborem solida teoria jurfdica capaz de fundamentar e consagrar a aplicagao da responsabilidade civil (objetiva) a tais tabricantes, tornando-os obrigados a reparar as consequencias do uso criminoso dos artetatos que produzem.

A principal objegao a essa nova ideia, dentre as que surgiram na polemica ja instalada, e a que invoca uma regra bdsica, inerente h

Meta principal e retomar OS espa^os ocupados indevidamente pelo Estado

responsabilidade civil: ao fabricante somente se pode imputar o dano que resulte de defeito do produto. Se a arma de fogo nao e defeituosa, funcionando toda vez que e acionada, os danos causados pelos disparos sao de responsabilidade de quem atira, nao do fabricante. Muitos sao no entanto os adeptos da responsabilidade do fabricante, peio menos quanto ds poderosas armas de assaito. Sustentam eles que os tabricantes devem, por exempio, criar e impor restrigoes d comerciaiizagao de tais armas. Argumentam .que artetatos dessa natureza devem ser produzidos, nao para um mundo ideal em que ninguem fara mau uso deles, mas para 0 mundo real em que sempre havera quem (criminoso proflssional ou psicopata) possa desvlrtua-los, dandoIties utilizagao anti-social. Para esforgo desse argumento citam a industria automobilfstica, sempre atenta e diligente no

propdsito de melhorar cada vez mals a seguranga dos vefculos, por saberem dos riscos criados pelo mau uso dos seus produtos.

Enfim, a nova controvertlda faceta da responsabilidade civil esta na berlinda, prevendo-se que se multiplicarao as demandas judiciais. Convem a esse respeito ter bem presents que 0 Poder Judiciario, nos Estados Unidos, sempre coloca em primeiro piano e aclma de tudo a vftlma, cujo dano nao pode ficar sem reparagao. A esse Imperative de natureza social tudo o mais deve ficar subordinado; a ele devem pagar tribute e prestar servigo as teorlas jurfdicas. Nao e a tea que as seguradoras estao de sobreaviso, pels a responsabilidade civil tem side Inesgotavel calxa de surpresas.

Publicado no Jornai do Commercio no dia 17 de fevcreiro

nova diretcria da Fenaseg, eleita no dia 6 de fevereiro para o periodo 95/98, tem ,como principal meta retomar jos espagos da iniciativa vprivada ocupados '(indevidamente pelo Estado para (que a Industria do seguro possa crescer de acordo com o jperfil e a complexidade da leconomia brasileira.

"Nossa principal preocupagao, jnesta gestao, sera trabalhar :jpara que o Governo recue das (areas em que nao deveria ter jlentrado. E o case do seguro de acidentes do trabalho. As (grandes modificagoes de ^{cendrio para o setor virao d (medida em que conseguirmos /esse objetivo", diz o presidente (Joao Elisio Ferraz de Campos, ;o primeiro a ser reeleito para a (presidencia, em 43 anos de historia da Fenaseg. A posse da nova diretoria sera no dia 7 de abril.

"0 problema do Pafs e a falfa jde recursos de longo prazo. jAssim, 0 Governo deveria dar Iforga aos que podem colaborar

nesse sentido, caso da industria do seguro. Somente as reservas mobiliarias das seguradoras sao de quatro bilboes de ddlares", afirma Joao Elisio, ressaltando que, nessa nova gestao, as palavras-chave sao dialogo e parceria. "Queremos o dialogo, queremos que o governo ouga 0 mercado".

Camara Setorial - Um bom exempio da disposigao para o dialogo que marcara a gestao fol a solicitagao da Fenaseg h Ministra da Industria, Comercio e Turismo, Dorothea Werneck, paia que o setor segurador tivesse um representante na Camara Setorial da Industria Automobilfstica. "Por que a industria do seguro, grande consumidora da industria automobilfstica, estava alijada dessas discussoes?", pergunta 0 presidente.

Somente no ano passado, as seguradoras indenizaram, entre carros roubados e perda total, 100 mil vefculos. Nas oflclnas, foram reparados 600 mil vefculos atraves de seguros.

Com esses dados em maos, Joao Elisio enviou um fax d Ministra Dorothea Werneck, pleiteando^lugar para a Fenaseg.

Quanto ao seguro de Acidentes do Trabalho, setor no qual 0 Estado entrou ha mais de 20 anos, retirando a iniciativa privada, a posigao da Fenaseg e firme. "Trata-se de um seguro eminentemente privado, porque d pago pelo empregador, nao hd contribuigao do assalariado", diz Joao Elisio.

Ja na parceria, o exempio mais forte esta na reforma da Previdencia, que o presidente Fernando Henrique Cardoso incluiu entre as prioridades de seu governo e que promete ser um dos temas mais polemicos da reforma constitucional.

Mas, como ressalta Joao Elisio, a Federagao nao tem uma proposta formulada, diretamente. "Nossa atuagao tem se pautado pela busca de parcerias, como a que estabelecemos com a Fundagao Instituto de Pesquisas

Economicas (Pipe), da Universidade de Sao Paulo (USP). A grande reforma se dara, a nosso ver, por lei ordinaria, e e uma imposigao da sociedade".

Bons resultados - A nova diretoria da Fenaseg assume no momento em que o mercado comemora bons resultados. "Nos sempre dissemos que, a partir do momento em que o pafs tivesse uma moeda forte e 0 processo inflacionario fosse estancado, a industria do seguro mostraria sua forga", diz Joao Elisio, creditando ao Piano Real parte do merito da fatia de 2,4% do PIB que o setor conquistou em 94, registrando um faturamento de R$ 9,9 bilboes.

As perspectivas sao animaddras. Mesmo sem alteragoes signiflcativas no cenario a curto prazo — comoa quebra dos monopolies estatais no Resseguro e Acidente do Trabalho —, o presidente da Federagao estima que o setor, na esteira da estabilidade, pode atingir Indices ainda melhores neste ano.

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REVISTA DE SEGUROS

Presidente

JOAO ELISIO FERRAZ DE CAMPOS

52 anos, casado, bacharel em Direito, e presi dente da Fenaseg e da Funenseg. Come^ou sua trajetoria no setor na Companhia Comercial de Seguros Gerais, exercendo varias flingoes ate chegar a diretoria da empresa. Na Bamerindtis Seguros, foi diretor, presidente e, atualmente, preside o Conselho de Administragao. Comei;ou na vidapiiblica em 1972, quando dirigiu a Fundepar - Funda^ao Educacional do Parana. Foi Secretario de Administrai^ao do governo Jayme Canet Junior e, em 1978, elegcu-se deputado estadual. Em 1982 foi eleito vice-governador do Pa rana, assumiu a presidencia do Badep e, depois, a Secretai-ia de Fazenda. Com a saida do governador Jose Richa para o Senado, assumiu o Gtsverno do Estado do Parana.

Vice-presidentes

□ RICARDO ODY

(Novo Hamburgo)

60 anos, ingressou no mercado como acionista da Novo Hambur go Cia. de Seguros, em 1954. Hoje e diretorpresidcnte e, tambem, vice-presidente do Sindicato das Emprcsas de Seguros Privados e de Capitaliza^ao no Estado do Rio Grande do Sul.

□ EDUARDO BAPTISTA VIANNA

(Bradesco Seguros)

54 anos, entrou no mer cado em 69, no Grupo

Atlaiitica Boavista de Se guros, onde chcgou a vice-presidencia. Em 1982, quando a empresa mudou sua razao sttcial paraBradescoSegur()s,foi vice-presidente e, hoje, e vice-presidente executive). FoimembrodoConselhoTecnico do IRB evice-presidentedaFenaseg.

□ JULIO DE SOUZA AVELLAR NETO (Sul

America)

37 anos, ingressou no Grupo Sul America em 1977 como estagiario, chegando a vice-presi dente Tecnico de Automoveis, cargo que exerce atualmente. Foi diretor do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizaejao do Rio de Janeiro.

□ RENATO CAMPOS MARTINS FILHO (Motor Union Seguros)

47 anos, entrou para o mercado segurador no ano de 1987 exercendo a fun9ao de diretor da Boavista liatiaia Compa nhia de Seguros. Atual mente e diretor da Motor Union Seguros. Foi pre sidentedoSindicatodasEmpresasdeSegu ros Privados e de Capitalizagao no Estado do Rio de Janeiro,

□ CLAUDIO AFIF DOMINGOS (Indiana)

47 anos, atua no mercado segurador desde 1968. Exerceuasfun96esdepre sidente daAssociagao Na tional das Cias. de Segu ros, foi diretor, membro docoasclho, da diretoriae vice-presidente da Fena seg. Foi presidentedoSindicatodasEmpre sas de Seguros Privados e de Capitaliza^ao no Estado de Sao Paulo e c membro do Coas. Nac. deSegurosPrivadosdesde 1981.

□ RUBENS DOS SANTOS DIAS (Itau Seguros)

67 anos, trabalha na Itaii Seguros desde 1944. Come^ou como datildgrafo e hoje 6 diretor executivo. Foi presidente e vicepresidente da Fenaseg e vice-presidentedaFiuienseg. Em 1984, foi eleito membroefetivodoQ)nse]hoFiscaldoIRB

representajido as companhias de seguros, sendo reeleito duas vezes.

Diretores

□ NILTON MOLINA (icatu)

58 anos, ingressou no mercado segurador no ano de 1974, como membro das Comissoes Tecnicas para a Forma^ao da ANAPP. Em 1977 foi diretor da Maua Cia. de Seguros. Na Bradesco Previdencia Privada, em 1979, atuoucomo diretorvice-presiden te executivo. Foi membro do Conselho NationaldeSegurosPrivados. Hojeexerce as fun96es de diretor presidente da Icatu Seguros e diretor da Fenaseg.

□ SERGIO TIMM (Vera Cruz)

b59 anos, iniciou sua carreira no mercado segurador na Vera Cruz Seguradora, em 1956. Hoje, 6 diretor vice-presidente da em presa e diretor no Estado de Sao Paulo, vice-presidente da Vera Cruz de Previdencia Privada, pre sidente do Clube Vera Cruz de Seguridade, al6m de membro do Con selho Fiscal do Sindicato das Empre sas de Seguros Privados e de Capitaliza^ao no Estado de Sao Paulo e dire tor da Fenaseg.

□ PEDRO AUGUSTO SCHWAB

(itacolomi)

51 anos, iniciou sua carreira do mercado se gurador em 1972. No ano seguinte, fundou a corretora Cautela Se guros. Em 1992, desligou-se da corretagem, ao fundar a Itacolomi Companhia de Seguros, onde exerce o cargo de diretor-superintendente. Foi presidente do Sindicato dos Corretores de Seguro do Parana por tres gestoes, vice-pre sidente da Fenacor tambem por tres gestoes e, atualmente, 6 vice-presidente da Associa9ao Comercial do Parana.

□ CESAR JORGE SAAD (Nacionai)

46 anos, ingressou no mercado segurador no ano de 1975 como asses sor tecnico da Nacionai Companhia dc Seguros. t| Passou pelos cargos de i| superintendentetecnico, diretor de sinistros e, hoje, exerce afun9ao j de diretor tecnico/sinistro.

Membros Nates

(Presidentes de Sindicatos de Seguradoras)

• BAHIA

Antonio Tavares Camara (Diretor da Cia. de Seguros Alian9a da Bahia)

• MINAS CERAIS

• RIO DE JANEIRO

Jorge Estado da Silva (Vicepresidente executivo da Bradesco Seguros)

• RIO GRANDE DO SUL

Miguel Junqueira Pereira (Diretor vice-presidente da Cia. de Seguros Previdencia do Sul)

PEDRO PEREIRA DE FREITAS ) (Basse)

Ij49 anos, iniciousua carjireira no mercado seguiq-ador no ano de 1962, i*!passandopelasseguradoras AMan'tima. Protetora, Alian9a Brasileira, ComindeMultiplic. Foi tambem diretor da Fenaseg. Atualmente exerce a fun9ao de presidente da Sasse Gampanhia. Nacionai de Seguros Ccrais.

□ CAMILLO MARINA (Generaii)

52 anos, atuano mercado 'segurador desde 1966. Exerceu fun96es na dire9ao central do Crupo Cenerali na Italia e em diversos outros parses da i'Europa. No Brasil desde 1974, foi responsavel pela sucursal de Sao 'jPaulo ate 1990 e, hoje, evice-presidentede Opera96es da Cenerali do Brasil.

Conselho Fiscal

EFETIVOS:

Joao Julio Proen9a (Noroeste)

Orlando Vicente Pereira (A Mari'tima)

Joao Bosco de Castro (UAl')

SUPLENTES:

Lucio Antonio Marques (Previdencia do Sul)

Jorge Carvalho (Seguros da Bahia)

Jose Maria Souza Teixeira Costa (Alian9a da Baliia)

Alberto O. Continentino de Araujo (Diretor vice-presidente da Cia. de Seguros Minas-Brasil)

• PARANA

Joao Gilberto Possiede (Superintendente da J. Malucelli Segurado ra)

• PERNAMBUCO

Octavio de Magalhaes (Diretor Regional da Sul America Cia. de Seguros)

• SANTA CATARINA

Ademir Francisco Donini (Superintendente Regional da Sul America Seguros Cerais)

• SAO PAULO

Antonio Carlos Baptista Pereira de Almeida (Vice-presidente da Cia. Paulista de Seguros)

Conselho Consultivo

Presidente: Joao Elisio Ferraz de Campos (Presidente do Conselho da Bamerindtis Cia. de Seguros)

Mensbros Efetivos:

Alfredo Fernandez de Larrea (Presidente da Vera Cnjz Seguros)

Ararino Sallum de Oliveira (Presidente da Bradesco Seguros)

Armando Erik de Carvalho (Presidente da Seguradora Motor Union)

Dario Ferreira Cuarita Filho

(Presidente da Finasa Seguradora)

Francisco Caiuby Vidigal

(Diretor-presidente da A Mari'tima Cia. de Seguros)

Henrique da SUva Saraiva

(Vice-presidente da Santa Cruz Seguros)

Jayme Brasil Garfinkel

(Vice-presidente Executivo da Porto Seguro)

Jos6 Am6rico Peon de Sd

(Presidente da Aurea Seguradora)

Jos6 Castro de Araujo Rudge

(Presidente da Nacionai Cia. dc Seguros)

Luiz de Campos Salles (Presidente da Itaii Seguros)

Luiz Eduardo Pereira de Lucena (Presidente da Interamcricana Cia. de Seguros)

Luiz Henrique S.L. de Vasconcellos (Diretor-presidente da Real Seguradora)

Mario Petrelli (Vice-presidente do Cons. Adm. da Icatu Seguros)

Nicolas Jesus Di Salvo (Vice-presidente Executivo da Commercial Union)

Paulo Sergio Barros Barbanti (Diretor-presidente da Notre Dame Seguradora)

Roberto Baptista Pereira de Almeida Filho

(Diretor-presidente da Cia. Paulista de Seguros)

Roberto Cardoso de Sousa (Diretor da CNPP Seguradora)

Rony Castro de Oliveira Lyrio (Presidente da Sul America Seguros)

Sergio Sylvio Baumgarten (Diretor da Cia. dc Seguros Phenix de Porto Alcgre)

REVISTA DE SEGUROS IWjiSS-A
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neviSTA DE SEGUROS

Gestao

foi marcada por iniciativas que visavam o crescimento do mercado

s agoes que nortearam a primeira gestao do presidente Joao Elisio Ferraz de Campos, h frente da Fenaseg, entre 1992 a 1995, pautaram-se pela busca do crescimento do mercado, para que a atlvidade seguradora possa ocupar o espago que Itie cabe na economia nacional, Essas agoes nao se restringiram a medidas de curto ou medio prazos, Coerente com as posigoes que sempre defendeu, buscando tazer ver ao governo que o mercado segurador pode contribuir com o desenvolvimenfo economico e social do pafs a longo prazo, Joao Elisio viabilizou o Piano Setorial da Industria do Seguro, na sua primeira gestao.

0 Piano Setorial demandara iniciativas e rendera frutos por varias gestoes na Fenaseg, Os primeiros ja comegaram a ser colhidos; o faturamento do setor, R$ 9,9 bilboes no ano passado,

]Seguros: as melhores propostas para quern compra e para quern vende

deve-se nao so ao Piano

Real, mas tambem as mudangas operadas nas seguradoras que, como indicavam as primeiras conclusoes do Piano Setorial, investlram no aprimoramento de seus produtos e na sua adequagao ^s necessidades dos segurados.

Linha de agao — Ja na posse no cargo de presidente, em sua primeira gestao, Joao Elisio langou a Carta de Brasilia, documento no qual a nova diretoria explicitava sua linha de agao, com base nos anseios e necessidades do mercado segurador. A Carta tornou conhecida a chamada politica dos "tres des": desestatizagao, descentralizagao e desregulamentagao, com o objetivo de aumentar a presenga da industria na economia do pafs.

Em junho de 92, dando prosseguimento a essa linha de atuagao, o presidente da Fenaseg entregou ao entao Secretario de Politica Economica, Roberto Macedo,

relatorio com a analise de 28 pontos do Piano Diretor do Setor de Seguros, que estavam em discussao.

Previdencia — Tambem em junho de 92, a Fenaseg concluiu 0 trabalho sobre a reforma da Previdencia, em parceria com a Fundagao Instituto de Pesquisas Econbmicas - PIPE, da Universidade de Sao Paulo. No perfodo de 1992 a 1995, a diretoria da Fenaseg Investiu com torga, tambem, em congresses e seminaries que permltissem a atualizagao e reciclagem dos profissionais do mercado. Mercoseguros, automagao (SIAS), abertura do mercado, seguro garantia toram alguns dos temas em destaque, em eventos nacionals e internacionais.

A diretoria da Fenaseg tambem preocupou-se em mostrar aos executives do mercado. In loco, o mais bem-sucedido mercado segurador do planeta, o japones. Em outubro de 92, uma comitiva de

representantes das seguradoras, entidades de seguro e jornalistas viajou ao Japao, a convite da Federagao, para conhecer a experiencia de um mercado que havia movimentado, no ano anterior & viagem, 10% do PIB de seu pafs, cerca de US$ 265 bilboes.

Foi ainda durante essa gestao que outras importantes iniciativas toram tomadas. 0 Cadastre Nacional de Sinistros, langado em julho de 93, e 0 convenio com o Ministerio da Justiga para acesso ao Renavam, assinado em setembro desse mesmo ano, tiveram forte Impacto no ramo automoveis. 0 ingresso do mercado segurador no ensino superior, a partir do ano passado, em curse de especializagao, ao nfvel de mestrado na PUC-RJ uma das mais conceituadas instituigoes do pafs — e a campanha contra roubo e furto de automoveis, tambem se concretizaram na primeira gestao de Joao Elisio & frente da Fenaseg.

A Bamerindus Seguros sembre teve as melhores opgoes para ^uem precisa fazer seguro. Prinjiipalmente porque ela esta sempre iaindo na frente e inovando.

Por isso e bem mais facil para /oce, corretor de seguros, atenier as expectativas de quem quer fazer um seguro. Porque voce sem pre vai encontrar na Bamerindus

Seguros aquela proposta ideal para cada caso.

Portanto, se voce quer fechar mais negocios,so precisa estar prepa rado para responder a pergunta: "Cade a proposta da Bamerindus?"

Para maiores informagoes, ligue para a Central de Seguros Bamerindus, telefone (078) 800-5022. Ligagao gratuita para todo o Brasil.

BALANgO
Bamerindus
REVISTA DE SEGUROS
28 BAMERINDUSSEGUROS Mao faga seguro no escuro. Pega para ver a nossa proposta.

Inspe^ao obrigatoria de veiculos deve passar para a iniciativa privada

inspegao obrigatoria de veiculos estapara sofrer uma transformagao radical no pais. As portas do Primeiro Mundo se abrem para as inovagoes previstas, prometendo grandes beneficios para motoristas, companhias de seguro, assistencias medicas e governos, que iucrarao com mais economia de combustivel e menos estatisticas com mortes nas estradas estaduais e federals.

0 novo Codigo Nacional de Transito, jdaprovado pela Camara e com provavel votagao no Senado ate meados desse ano, vai sugerir que a inspegao obrigatoria seja feita por empresas particulares. Isto quer dizer menos fraude, mais seguranga, mais investimentos e menos despesa para o Estado.

Para a Fenaseg, o apoio & inspegao de veiculos faz parte do Piano Setorial da Industria do Seguro, elaboradoano passado. Sua adogao melfiora a qualidade da frota segurada e atd mesmo a da nao segurada.

As seguradoras terao a opgao de selecionar o risco e poderao, como na Europa, usar as inspegoes previas em estagoes de seguranga para verificar as condigoes de circulagao de veiculos acidentados, apds o conserto.

□goes do exterior — A

Deiphos, consultoria que ja atua na vistoria de veiculos, acaba de desenvolver um estudo para a Fenaseg comparando a pratica dos paises europeus com o cotidiano do Brasil. E a

constatagao e que nds temos muito a aprender.

Hoje, no Brasil, os carros sao obrigados a passar por uma vistoria para obter o proximo licenciamento. Normaimente realizado nos Detrans, atraves de uma simples vista deolhos, all sao aprovados carros ate mesmo inexistentes. E depois de uma determinagao do exministro da Desburocratizagao

Hello Beltrao, basta que o cidadao envie um fax atestando que seu veiculo esta em

perfeitas condigoes de trafego, para que tenfia o carro liberado. Um sisfema que nem o Primeiro Mundo adofa. 0 que se ve nas ruas e o enxame de carros caindo aos pedagos, pondo em risco seus ocupanfes, outros veiculos e pedestres.

Sergio Seabra Fagundes, diretor da Deiphos, viajou grande parte da Europa para saber qual o criterio ou modelo adotado nos paises desenvolvidos. Firmas independentes, sem vinculos

com revendas, oficinas ou vendedoras de autopegas, contam com linhas de inspegao para efetuar testes mecanicos dos sistemas dos veiculos (suspensao, freios, diregao; luzes, eitiissao de gases, ruidos); eaindaavaiiama situagao de outros itens como cintos de seguranga, corrosao, folgas na parte inferior e identificagao do veiculo. 0 teste completo tem cerca de 50 itens. Apartirde relatdrios emitidos por microcomputador, o veiculo d ou nao aprovado para o licenciamento. Dependendo das respostas, o veiculo pode obter licenga para circular por 30 dias atd reparar o deieito apontado; ou ser liberado para rodar ate a oficina; ou ainda ser rebocado dali mesmo.

Revisao — Seabra Fagundes, no entanfo, recomenda cuidado com a regulamentagao da lei para que nao seja langada ao descreditoa concretizagao de uma grande idela. Na Uniao Europeia, por exempio, os veiculos novos recebem aprovagSo para circular durante quafro anos; e os poucos usados, em alguns paises, devem ser revisados a cada dois anos. Mas em Luxemburgo a inspegao veicular, como sao conhecidos os testes, tem que ser feita a cada semestre.

Na Alemanha, pais com

aprovagao mais rigorosa, qualquer defeito impossibilita a circulagao do veiculo. Em Portugal a tolerancia e maior. Seabra Fagundes explica o sistema: "Ha dois anos, quando foi adotado a inspegao veicular nesse pais, ate dez defeitos leves permitiam a aprovagao no teste. Hoje, apenas sete defeitos sao admitidos. Isto melhorou a qualidade e apressou a renovagao da frota".

Pesquisa — 0 diretor da Deiphos adverte que aqui no Brasil esta mesma cautelatem que ser observada, "caso contrario, todaafrotabrasileira corre o risco de ser reprovada e desmoralizar o sistema". Ele exemplifica com numeros. Conta que duas pesquisas feitas em Sao Paulo pelo Instituto Nacional de Seguranga no Transito, uma empresa privada, simulando os testes de seguranga veicular\e\ie\a\m numeros surpreendentes: 80% dos veiculos leves que procuraram o local de verificagao apresentavam pelo menos um defeito grave. Dos caminhoes que circulam pela Via Dutra e passaram pela bateria de testes, 97% deles tinham, no minimo, um defeito no sistema de freios. Ele ressalta que estas pesquisas foram anteriores ao Piano Real, quando menos veiculos superiotavam as estradas brasileiras.

Seabra Fagundes acha indispensavel que a inspegao veicular criterios plausiveis de adogao. "Nao seria possivel, por exempio, vistoriar todos os carros em um unico ano. Como em alguns paises da Uniao Europeia, em prazos determinados deveriam ser

testados os veiculos com mais de dez anos de fabricagao. Depois, aqueles entre cinco e dez, e assim sucessivamente, para que tudo nao acabe resolvido com uma 'cervejinha' para os inspetores". Ele lembra as vantagens para o meio ambiente que estes testes vao trazer, aiem dofim da subjetividade do inspetor encarregado da inspegao. Os testes completes demoram cerca de 15 minutes e, atualmente, custam para o usuario cerca deUS$ 30. Na Italia a tarefa foi repassada tambem a oficinas, mas a legislagao tem aumentado as restrigoes para que outras sejam impedidas de entrar neste circuito e acabem com a credibilidade do sistema, jd que muitas delas acabavam oferecendo pegas defeituosas.

Vistorias —A regulamentagao do novo Codigo Nacional de Transito devera levar a uma explosao de estagoes de vistorias. Na Franga chegaram a funcionar seis mil em 1992, o que quase acarretou 0 descredito da vistoria. Novas normas incentivaram a concentragao, gerando grandes centres de inspegao. Hoje, quase 400 realizam todoo trabalho no pais, sendo que algumas sao moveis, para atender pequenas comunidades

ou municipios muito distantes. Pesquisas levadas a efeito na Espanha mostram que, em 1987,30% dos veiculos foram reprovados nos testes. Em 1993, foi comprovado que 20% dos usuarios cuidavam mais de seus veiculos, para que estivessem em melhor condigao de serem vistoriados. Em Portugal, no anode 1985,200 mil veiculos foram retirados de circulagao por nao apresentarem condigoes de seguranga. Oito anos depois, em 1993,522 mil veiculos anteriormente vistoriados deixaram de circular. Seabra Fagundes encara este dado com otimismo e explica que os numeros indicam que aquele foi 0 tofal renovado da frota portuguesa.

Para o diretor da Deiphos, este 6 mais um motivo para a adogao de testes de rigoroso teor tecnico no Brasil. Paises que fazem esta vistoria hd mais anos tem indices bastante baixos de acidenles causados por defeitos. Nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Franga, por exempio, so de 3% a 7% de todos os veiculos sofrem acidentes devido a causas tecnicas. Aqui no Brasil, ainda sem estatisticas completas sobre esses itens, 23% das retengoes causadas no transito se devem a veiculos sem condigoes de trafegar.

TRANSITO
REVISTA DE SEGUROS \ : A '■ 11 j
80% dos veiculos leves que passaram por testes em Sao Paulo apresentavam pelo menos um defeito grave
No Brasil, 23% das reten^oes caiisadas no tr^sito se devem a veiculos sem condi(^6es de trafegar
A Fenaseg encomendou estudos sobre sistemas adotados na Europa para compara-los a pratica brasileira
REViSTA DE SEGUROS

Exigencias do governo brasileiro mantem impasse nas negocia^oes

maioria das questoes que inviabilizaram o inicio das operagoes de seguros no. ambito do Mercosul em 1® de Janeiro deste ano, como os demais setores da economia, continua sob impasse. Pelo menos dois itens considerados fundamentais peios representantes do mercado segurador e autoridades dos quatro paises membros (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) parecem sem delinigao a curto prazo: a forma societdria e a margem de solvencia das empresas candidatas a operar no Mercoseguros. A definigao da forma societaria e da composigao acionaria das companhias divide, por exempio, as posigoes de Brasii e Argentina. 0 governo brasileiro so admite Sociedades Anonimas com agoes nominativas, enquanto a Argentina aceita agoes ao portador, cooperativas e sociedades

dos sens dependentes.

mutuas. "0 Brasil, segundo a Susep, quer saber quem sao OS donos das seguradoras", explica Joao Gllberto Possiede, membro da delegagao brasileira no Mercoseguros.

Avango — Mas a prbpria Susep, acrescenta Possiede, ja avangou um pouco nas negociagoes: acenou com a possibilidade de considerar "capital brasi leiro" os recursos destinados k instalagao das seguradoras argentinas, uruguaias e paraguaias aqui no Brasi l.

Outros pontos ainda sem definigao sao os criterios a

' serem uti lizados nas analises de balango das empresas, os coeficientes de garantia e a constituigao de reserves nos pafses onde se pretende operar. "A Europe levou 20 anos para encontrar o modelo ideal. E normal que estejamos enfrentando esta dificuldade", pondera Possiede. Ele avalia, no entanto, que ate 1® de julho deste ano — data prevista para o infcio das operagoes do setor, definida no VII Encontro do Mercoseguros, realizado no final do ano passado no Rio de Janeiro — algumas questoes ja estejam solucionadas.

Corretores — Neste ultimo encontro, inclusive, foi definida a criagao da Comissao Especial para Comercializagao, especffica para atuagao dos corretores, ate entao alijados das discussoes.

"Foi um avango importantfssimo. 0

O Brasil so admite S.A. com a^oes nominativas, enquanto a Argentina aceita a^oes ao portador

corretor 6 parte integrante do sistema e nao poderia ficar fora das negociagoes", avalia o membro da delegagao brasileira. No proximo dia 24 de abril, havera uma nova reuniao do Comite Regional, que reune os coordenadores dos comltes locals dos quatro pafses membros, na sede da Fenaseg, no Rio de Janeiro, para definir a pauta de discussoes do IX Encontro do Mercoseguros, a ser realizado em Assungao, no Paraguai, entre os dias 29 e 31 de maio deste ano.

A Trei^o Seguradora sahe disso, Hd mais de ; meio seculo vem trazendo seguranga a milhares de pessoasy lareSy empresas e industrias.

Confie o que hd de melhor na sua vida a Trevo Seguradora e viva hem melhor.

MERCOSEGUROS # TMJDO iVA \
REVISTA DE SEGUROS
A Susep admite considerar "capital nacional" os recursos destinados a abertura de seguradoras no Brasil
E voce so vive tranquilo quando tern assegurados, seu patrimdnio e a hem-estar
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tZ ■ Ci.ri.fc-P«, F»,.,(04(I 3M-J707 - Fl.ri.„.4plfcSC, MM,2,,s„9 r- n f r389 • hto de Janetrn-RJ, hone:(02(} 223-41 52 - Ribeirau Prelo-SP, Pone:(016) Sijo Paulo-SP, Pone:(011)253-4822 - Salvadnr-BA, Pone:(071)248-1802
Trevo Seguradora

Falta de reservas tecnicas e a maior causa de insolvencias no mercado americano

m estudo publicado no ultimo informativo do Centro de Estudos e Pesquisas em Seguros (CEPS), do Instituto de Pos Graduagao a Pesquisa em Admlnistragao da Universidade Federat do Rio de Janeiro (Coppead), reveiou qua a principal causa de insolvencia no mercado segurador americano e a deficiencia de reservas tecnicas (veja quadro). Realizado pela A.M.Best Company, o Best's Insolvency Study analisou o comportamento de 372 empresas, entre 1969 e 1991. 0 item Reservas Insuficientes, que est^ diretamente ligado ^ adogao de premios inadequados, foi o responsavel pela insolvencia de 86 das 372 seguradoras pesquisadas urn total de 28%. 0 segundo fator de falencia das seguradoras apontado pela A.M.Best fol 0 crescimento rapido, que atingiu 64 empresas.

Apesar de nao tiaver urn estudo semeltiante no Brasil,

dados Informals do mercado e alguns levantamentos da Susep tambem apontam a insuficlencia de reservas e o crescimento rapido como as principais causas de quebra de seguradoras no mercado

nacional. De acordo com o chefe do Departamento de Controle Economico da Susep, Helio Luiz Pinto Barbosa, os ultimos cases de insolvencia no mercado nacional protagonizados pela Castelo

Costa, Carioca e Cruzeiro do Sul — estao estreltamente ligados ds reservas insuficientes e ao crescimento) acelerado. '

Atuario — "As ultimas ' quebras evidenciaram que o mau dimensionamento das tarifas e fatal para as seguradoras. Pica claro, entao, v que e fundamental para o setot' a figura do atuario, que vai efetuar calculos com bases cientfficas", comenta Barbosa. Para o coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em ' Seguros (CEPS) e presidents do Instituto Brasileiro de Atuaria (lAB), Roberto [' Westenberger, a Susep I avangou em 1994, quando ' demonstrou uma visao mais ' Clara da importancia do atudrlo, o que resultou na promulgagao da circular n-1/ 95, que Instltui a auditoria ' atuarlal independents no processo de aprovagao de pianos de entidades abertas de l previdencia privada. De acordo com Westenberger. ' esse e o primeiro passo para

que a Susep possa ter uma ideia exata da saude da seguradora, que, por sua vez, vai tentar consertar os erros antes de se submeter d analise do orgao. "E fundamental que exista urn mecanismo para que a sociedade conhega a saude das seguradoras. No Brasll, temos a idela de que o Estado resolve tudo, entao toda a responsabilldade flea na mao da Susep, Esse mecanismo e doente, porque a Susep tern poder para liquidar a seguradora que nao vai bem, mas nao e sua tarefa fazer uma analise detalhada. Nessa fungao, ha dois aliados: o atuario e as empresas que puderem tazer trabalho semelhante ao da A.M. Best Company", explica Westenberger.

Reservas tecnicas

Lucio Marques, presidents da Associagao Carioca de Tecnicos de Seguros, diretor

seguradoras e a analise da solvencia das mesmas. Essa e, na opiniao de Samuel Monteiro dos Santos Jr., vice-presidente de Controle da Sul America e membro da Comissao de Solvencia da Fenaseg, a safda para evitar quebras. "No Brasil, 0 sistema de avaliar solvencia se limita ao nfvel de aceitagao da seguradora, nao analisa sua liquidez, nem a situagao economica. 0 processo se utiliza de sistemas antigos de vinculagao de bens &s reservas tecnicas, pratica que so ocorre aqui e data do Estado Novo".

da Previdencia do Sul e membro do Conselho Fiscal da Fenaseg, tambem acredlta que a deficiencia de reservas tecnicas e a ma formagao das tarifas sejam causas fundamentals no processo de insolvencia de seguradoras brasileiras, mas sustenta que essas falhas nao sao resolvidas apenas com a presenga do atuario. "Faltam dados estatfsticos que sirvam de base para o trabalho do atuario. Nunca houve uma preocupagao no setor com estatisticas. Hoje acho que ja existe uma atengao das seguradoras e da Fenaseg no sentido de gerar essas informagoes, mas e preciso que as seguradoras cooperem com numeros adequados ao mercado e municiem a Susep com tarifas referenciais", alerta.

0 melhor sistema para avaliagao financeira das

Garantia — Segundo Monteiro, o Brasil e o unlco pafs onde os bens das seguradoras sao vinculados as reservas tecnicas e hd garantia suplementar, ou seja, 50% do capital da seguradora sao atrelados ^s reservas tecnicas.

"Esses processes ja se revelaram ultrapassados em todo 0 mundo. Temos que abrir mao desse sistema. Nos EUA e na Europa, o que vale d a avaliagao da solvencia, que garante um acompanhamento da empresa sem a necessidade de vinculagao formal", justifica. A Susep, de acordo com o membro da Comissao de Solvencia da Fenaseg, ja percebeu isso e se prepare para adotar um sistema de avaliagao de solvencia baseado no Iris, que esta em vigor nos EUA.

0 ctiefe do Departamento de Controle Economico da Susep confirma essa tendencia.

"Estamos Implementando, como acompanhamento de solvencia, o sistema adotado nos EUA. Nesse processo, a avaliagao de solvencia e feita atraves de um conjunto de

indices financeiros. Fizemos uma experiencia nos dados referentes ao balango de junho e em cima do balango de dezembro. Esperamos implementar totalmente essa pratica ainda no primeiro semestre deste ano", afirma Barbosa. Para Monteiro, a atitude da Susep representa um grande avango. Porem, na opiniao do vice-presidente de Controle da Sul America, o sistema deve ser adaptado & reaiidade brasileira. "E fundamental corrigir o sistema em vigor ha 40 anos e trocd-lo pelo novo", receita.

1' . -.v ' f *. INSOLVENCIA
REVISTA DE SEGUROS Causas Principals de Insolvencia Niimero de Companhia Percentual Reservas insuficientes (Pregos inadequados) 86 28% Crescimento rapido 64 21% Fraude alegada 30 10% Aitvos superestimados 30 10% Mudanga significativa no negocio 26 9% Falha no resseguro 21 7% Perdas por catistrofes 17 6% Outros 28 9% Total de causas identLGcadas 302 100% Causas nao identificadas 70 Total de insolvencias 372
"E preciso que as seguradoras cooperem com niimeros adeqiiados ao mercado e municiem a Susep com tarifas referenciais"
Lucio Marques
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"No Brasil, temos a ideia de que o Estado resolve tudo, entao toda a responsabiUdade fica na mao da Susep. Esse meciuiismo e doente"
REVISTA DE SEGUROS

3° SIAS abriu novos horizontes e proporcionou bons negocios

Qsaldodo 3- Simpdsio

Internacional de Automagao de Seguros, realizado entre 30 de novembro e 2 de dezembro no Hotel intercontinental, no Rio de Janeiro, nao poderia ter sido mais positivo. Com publico pagante de 400 pessoas, 1.000 visitantes e 28 expositores instalados em 38 estandes, a ultima edigao do SIAS provou que a Informatica e a mais nova arma das seguradoras para reduzir custos e detinir novos produtos. 0 evento cumpriu seu papel, integrands os ramos de intormatica e seguros, e mostrou a software houses e grandes nomes do mercado de informatica que corretoras e seguradoras ja representam um novo nicho.

De acordo com Jose Roberto Catharino de Oliveira, secretario executive do 3- SIAS e diretor da Banerj Corretora de Seguros, 0 objetivo do evento e integrar o setor de intormatica ao mercado segurador e, a cada encontro, agregar mais participantes, "Em 94, trouxemos o pessoai de

iCONSIST

Estande da Con.si.st no mercado segurador

marketing das seguradoras. Sentimos que, a cada ano, as empresas do ramo estao mais dispostas a Investir em informatica. A partir da flexibilidade do setor. que comegou em 1989, a competigao foi acirrada, e as

proposta era interagir com o

empresas voltaram as atengoes para os custos. E nessa tiora que a informatica passa a representar uma aliada para o ramo. So atraves da automagao, as empresas podem reduzir custos, agilizar processos e sair na frente no langamento de

produtos", comenta. Alto nfvel — 0 presidente da Comissao Especial de Informatica da Fenaseg (CEI), |Marco Joao Carvalho de Gamargo, ressalta a aproximagao do mercado de seguros com fornecedores de solugoes e •: servigos de alto nfvel durante o 1 3- SIAS. "Acho que o pessoai li de informatica nas seguradoras ! ja particlpa de um processo ! intense de modernizagao que r utiliza a tecnologia para agilizar 0 processo de seguro como um todo", diz Gamargo. Nas trilhas da modernizagao, o SIAS ajuda, segundo o presidente da GEI, a expandir o tema da 11 modernizagao dentro das empresas. "Nosso objetivo e qu^ a automagao nao se concentre apenas na area tecnoldgica da seguradora, mas atinja as areas ! de operagoes", completa.

0 interesse pela utilizagao da tecnologia cresce na mesma proporgao do SIAS, segundo {i

Jose Roberto Catharino, que , atribui ao Simpdsio grande parte,: da atengao dispensada pelas seguradoras h automagao dos servigos. Para o secretario , ij

executivo do SIAS, os investimentos .em informatica no setor de seguros durante os ' anos 80 eram infimos, porque todo 0 mercado era muito techado, com tarifas praticamente padronizadas. "Todo mundo oferecia taxas iguais e servigos semelhantes. Porem, vivemos uma nova fase, em que e fundamental ganhar tempo e cortar despesas. Assistlmos, entao, cada vez mais, a uma consclentizagao de que a informdtica e a ferramenta que vai levar as seguradoras para o caminho da redugao de custos", afirma.

Linguagem facll — 0 presidente da GEI destaca que, na automagao de tarefas, a informagao passa a ser vital para detlnigao do produto e tarifas. Segundo Marco Joao, o que ocorreu no 3' SIAS foi a abertura de novos horizontes para o pessoai da area tecnica de seguros, que encontra agora softwares e solugoes com uma linguagem facll e amigavel. "As solugoes mais voltadas para o usuarlo final na area de seguros estao se diverslflcando, o que e excelente para os tecnicos do setor, que nao dominam conceitos especiticos de informatica", ressalta.

Negocios entre seguro e informatica aumentam

Do outro lado do evento, os expositores tambem nao economlzam elogios ao simpdsio. 0 consultor de Negocios da Area de Seguros da Consist, Luiz Miguel Rodrlgues Lopes, diz que 0 3° SIAS foi uma boa oportunidade para a empresa se posicionar num mercado em que nao tinha muita penetragao. 0 objetivo da Consist, segundo Lopes, era interagir com o mercado segurador, e o resultado foi positivo. "As empresas que atuam no setor de seguros, sejam seguradoras ou corretoras, estao carentes de solugoes e, agora, partem para a busca de sistemas de automagao. Esse movlmento confirma que houve um avango no mercado, o que tornou as empresas mais receptivas ^ informdtica".

avalia.

A Embratel tambem comemora o sucesso do evento com, pelo menos, cinco contratos allnhavados.

De acordo com Leda Mala, chete da Segao de Eventos da Estatal, OS resultados obtidos em fungao do simpdsio foram satistatdrios e renderam bons frutos, materializados em novos clientes. Sem divulgar

0 nome dos parceiros afinal o segredo ainda e a alma do negdcio —,a gerente de Promogao de Servigos da Embratel, garante que cinco novos contratos allnhavados durante o 3SIAS ja foram fechados. "0 evento foi muito bem conduzldo, sem duvlda esta entre os melhores de 1994", destaca.

0 simpdsio superou as

expectativas da Pamcary, que tambem aproveitou a oportunidade para expandir a rede de clientes. Segundo o diretor de Sistemas, Organizagao e Recursos Humanos da empresa, Antonio Clemente, o evento foi importante porque praticamente todas as seguradoras e os drgaos governamentais envolvidos no setor de seguros compareceram. "Todo mundo que tern poder de decisao na area de informdtica das seguradoras foi ao 3- SIAS. Apesar de nosso publlco-alvo ser formado por tansportadoras, querfamos mostra ao setor, sobretudo aos corretores, que estamos com uma nova filosofia de atuagao. Como promogao institucional, o evento nao poderia ter sido melhor".

INFORMATICA
I?
REVISTA DE SEGUROS
K-Ijw.vjun
"Nosso objetivo e que a automagao nao se concentre apenas na area tecnologica da seguradora, mas atinja as areas de operagoes"
Marco Joao de Camargo
iiEMSRATB. Iembbatel A Embratel alinhavou pelo menos cinco contratos durante o simpdsio
36 '37 REVISTA DE SEGUROS

Mudan^as radicals e investimentos

pesados sao

as novas armas do mercado

Esbonsresultados

obtidos no ano passado — quando o mercado segurador faturou o equivalente a 2.4% do FIB estao se transformando erg novos produtos e servigos para 0 consumidor de seguros, independente do porte das companhias. A Bamerindus, a Motor Union e a Prevldencia do Sul sao tres bons exemplos. A primeira promoveu um radical programa de engenharia para criar a "Seguradora do Futuro", uma modernissima forma de fazer seguros que vai revolucionar o mercado; a segunda ampliou seus ramos de atuagao e inaugurou onze novas sucursais em todo o pafs no ano passado, obtendo um crescimento de 41%; e a terceira implantou um Programa de Qualidade para que o prdprio cllente avalie sou desempenho.

Modernizagao — Este ano marcara o inlcio de uma nova etapa na fiistdria da Bamerindus Seguros, A companliia investiu US$ 20 milhoes no projeto "Seguradora do Futuro", um

Armando Erik, da Alotor Union: sitiia^ao confortavel programa de modernizagao que comegou a ser executado em Janeiro do ano passado e estara concluido em novembro proximo.

A Bamerindus Seguros contard entao com 22 unidades regionais (sucursais) e 90 filiais (sao 18 atualmente), distribufdas por todos OS estados da federagao. As sedes regionais ganham nova estrutura ffsica, com um alto padrao de qualidade ambiental, levando em conta fatores que tem influencia direta em produtividade e

desempenho, tais como ergonomia do mobiliario, iluminagao, climatizagao, racionalizagao de espagos e aspectos de relacionamento social inferno e externo.

Autonomia — Segundo o diretor superintendente da Bamerindus, Jose Luiz Osti Muggiati, a enfase da nova politica esta na descentralizagao,que da autonomia ^s regionais para conferir maior agilidade aos processos. "Floje tudo e centralizado em Curitiba, onde

em tempo zero — a partir de 15 de fevereiro. Para se ter uma ideia, 0 mercado leva em media oito a dez dias para a emissao de uma apolice, segundo calculos otimistas. A ri Bamerindus Seguros, sem este

sistema, leva cinco dIas. A companliia tambem investlu pesado na reclclagem de seus 2.700 funcionarios, atraves do "Programa Nossa Gente", que prove 108 mil horas de jtreinamento em 1995. Para a limddia e alta gerencia foram Ijfirmados copvenios de Iespecializagao em administragao securitaria com universidades

federais, e os executives serao esta a sede da companhia. Mas enviados em grupos de 25 no conceito que adotamos, cada pessoas, a cada 45 dias, para " estagios em empresas e duas universidades dos Estados Unidos e uma da Franga,

unidade tera vida prdpria. E como se cada uma fosse uma seguradora e, a matriz, um grande banco de dados", explica.

temos mais fluxo de papel"

«V A Previdencia do Sul esta voltada hoje para a area de seguros de pessoas (vIda e acidentes pessoais), que representa 70% de seu faturamento. 0 restante desta fatia destina-se a seguros contra incendio, roubos e furtos de automdveis, entre outros. Desta forma, a atengao com o segurado e beneficlario tem side a tonica da empresa. Desde Janeiro, eles Ja estao recebendo um questionario com uma serie de perguntas que possibilita uma avaliagao global da empresa.

Os resultados positives ja iapareceram: ha menos 'burocracia na empresa. foram necessaries investimentos Presses mais racionais e pesados em intormatica e operacionais e qualificagao de pessoal. 0 velho ^ n^mistratiyos menores as e pesado sistema de administrativas foram computagao, ancorado num I'^duzidas de 24% para 19% mainframe instalado na matriz e terminais "burros", esta sendo sobre o total de premies. 0 novo sistema de computagao substutfdo por uma _;proporcionara uma economia de avangadfssima rede constituida por 32 servidores, 1.050 iqI sistema computadores, 1.500 notebooks, _„rtir h ^ distribufdos aos corretores. femes mais fluxo de papel, esta ^ ® ^fi^mou rede permits a interligagao Jose Rodolfo.

Para concretizar esta proposta

Armando Erik de Carvalho, a empresa esta numa situagao confortavel diante dos bons resultados obtidos nos ultimos anos: faturou R$ 33,3 milhoes em 1994, o que represents um acresclmo de 41%, em relagao aos R$ 23,6 milhoes obtidos no ano anterior. Em 1994, quando John Robins, presidents do grupo ingles visltou o Brasll, a companhia comegou a operar com a carteira de automdveis e inaugurou 11 sucursais em varies estados do pafs.

bebemos nessa fonte e isso representa uma vantagem", disse Armando Erik.

Situaga completa de nossas unidades e filiais", disse o diretor de produtos Jose Rodolfo Gongalves Leite. Com tal tecnologia de ponta torna-se viavel a filosofia do

o confortavel Com uma carteira de agoes de mais de R$ 60 milhoes e a previsao de aumentar seu Jaturamento este ano em 50%, ;Motor Union acredita que seu'

r I - n ''^s'hor negdcio neste memento cliente-setvidoi, que permitira»j 3 „ » praeessamento no local da

n, » assinatpra do contrato e a p,esjq3„|j emissao imediata da apolice

No Brasll desde 1876, a Motor Union esubsidiaria do Grupo Guardian Royal Exchange, ingles, fundadoem1720.Comampla tradigao no ramo em termos mundiais—a empresa atua em outros pafses como os Estados Unidos e a Alemanha— na America Latlna, a Motor Union opera basicamente no Brasil. Isto, sem levar em conta uma representagao que mantdm no Uruguai e os 22% das agoes que detem da CaledoniaArgentina.

A Motor Union tambem esta atenta ^ abertura do resseguro no Brasil, o que deverd ocorrer nos prbximos dois anos. 0 Grupo ingles tem uma pequena resseguradora na Suiga. "Ja

Em plena forma — A Companhia de Seguros Previdencia do Sul, 100% nacional, completa 90 anos de tundagao em 1996, e continua em plena forma. Aumentar o grau de satisfagao do cllente e aperfeigoar seus servigos e o objetivo basico da empresa. Para conseguir estas metas, a Previdencia do Sul quer que o prdprio segurado ou beneficlario avalie, a cada dia, o seu desempenho. 0 Programa de Qualidade, funcionando desde Janeiro deste ano, e um bom exempio disto. "Este programa visa melhorar o atendimento ao cliente e aprimorar os produtos da companhia, revendo todas as nossas retinas internas", explicou 0 diretor-executivo da empresa, Lucio Antonio Marques, que tambem e membro do Conselho da Fenaseg. 0 pioneirismo do programa no Pafs esta tambem no fate de que todo segurado sera contatado 48 horas apos o recebimento da indenizagao para avaliar o servigo e o atendimento recebidos.

Meta amblclosa — Em 1994, a empresa faturou cerca de R$ 10 milhoes, o melhor resultado dos ultimos 10 anos. Para este ano, a meta e bem mais ambiciosa. Segundo Marques, a companhia espera faturar pelo menos R$ 25 milhoes. "Devemos manter este crescimento acima do normal em relagao a outros ramos de seguros, principalmente se houver a tao propalada reforma da Previdencia Social", comentou Marques.

Nao e a primeira vez que a Previdencia do Sul se destaca no mercado em termos de Ineditlsmo. Em 1989, quando OS direitos dos nao fumantes causava pouca polemica no Brasil, a companhia se antecipava aos fatos, langando o seguro Previdencia 2.000. Com seis anos de existencia e muito sucesso, este seguro de vida em grupo concede descontos especiais a homens e mulheres que nao fumam. "Trata-se de um contrato de boa fe, com clientes que merecem nossa total confianga", concluiu.

Por Tarua Malheiros e Ulisses Nen^

" A t f ^ \ t-i, •■> '■ lo!' ■, EMPRESAS
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REVISTA DE SEGUROS 38 'j •a r\.I /
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Jose Rodolfo G. I.yeite, da Bamerindus: "Nao
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REVISTA DE SEGUROS L

Sul America participa^ao no diversifica areas

BGrupo Sul America

fechou dois grandes negdcios entre o final do ano passado a o infcio deste ano: a compra da seguradora do grupo iochpe-Maxion, no valor de R$ 34,9 milhoes, e adquiriu 40% do capital da Supergasbras — segunda maior distribuidora de gas iiquefeito do pafs. Em novembro de 1994, a seguradora ja havia comprado a carteira de automoveis da BCN Seguradora, com 39 mil itens.

A compra da lochpe Seguradora S.A., com sede em Sao Paulo, foi Inlciada e concretlzada em dezembro do ano passado, e envolveu a venda de todos os bens, direltos e obrigagoes. A venda foi parcelada: R$ 3,4 milhoes a vista e mals R$ 19,4 milhoes desflnados ^ liquidagao integral dos debitos da companhia junto h seguradora; R$ 5,2 milhoes em parcelas iguais e sucessivas; e R$ 6,9

PROPAGANDA

amplia mercado de atua9ao

milhoes pages em bens imdveis negoclados durante a transagao, num prazo de 90 dias. Na epoca, o presldente da Sul America, Rony Lyrio, declarou aos jornais que nao havia o propbsito de fundir as operagoes, mas "manter a seguradora como uma unidade autonoma".

Ate setembro do ano passado, a seguradora do grupo Iochpe-Maxion movlmentou premios da ordem de R$ 60,9 milhoes — 69% maior que o volume registrado em 1993, Atraves de duas empresas controladas, a Sul America passou a ter controle de 99,99% do capital social da seguradora.

DIversificagao — Mas a grande novidade dos ultimos Invesfimentos da Sul America foi a compra de 40% do capital da Supergasbras, que representa uma diversificagao das areas de atlvidade do grupo. A "joint venture" firmada na primeira

ontual triplica lucro e dobra patrimonio

quinzena de janeiro entre a Sulapar — empresa •controlada do grupo Sul America — e a companhia de gas representou, segundo declaragoes feitas na epoca da transagao, um aporte de capital da ordem de US$ 25 milhoes na atlvidade de distrlbuigao de gas.

As primeiras declaragoes feitas apds a venda apontavam para o uso desses recursos na recomposigao do capital de giro da Supergasbras e em investimentos na expansao de sua atividade, atraves, por exempio, da ampliagao

da frota e do numero de bujoes, Os restantes 60% f do capital social da empresa j continuam controlados pela 'j famfl ia Lemos de Morals, i' I Lucro liquido — No terceiro trimestre do ano ! passado, a companhia de gas apurou um lucro Ifquido de R$ 13,1 milhoes — um 1 crescimento de 197% sobre ' 0 resultado Ifquido de R$ 4,64 obtido no mesmo perfodo do ano anterior, A diretoria da empresa creditou este desempenho S estabi lizagao das margens

0 Banco Pontual obteve em 1994 o seu melhor resultado dos ultimos tres anos; um lucro Uquido equivalente a US$ 38,8 milhoes. A centabilidade saltou. de um ano para o outro, de 9,46% para 33,87%, sobre um patrimonio liqUido que praticamente dobrou; de US$ 57 milhoes em dezembro de 1993 para US$ 114,6 mUhoes em dezembro de 1994.

' O que mais chama a atenfao no balance do PonI tual 6 0 resultado do segundo semestre. Contrariando a tendencia geral do setor bancario, que perdeu rentabilidade nos primeiros meses do Piano Real, 0 lucre do Pontual na segun da metade do ano represen ta mais de 70% do lucro anual, 0 banco estava preparado para operar num cendno de Inflatao baixa, diz Josd Baia Sobrinho. seu ; presldente._0 Pontual apostou num cambio baixo na entrada da nova moeda e teve ganhos expressivos na brea de gas de cozinha ^,(! S ® vaioriza?ao do real.

ao aumento de 16% na revenda de veiculos Scania.

A Supergasbras e a segunda colocada no

" vetn ri receltas dftn nn^ ^P^raqoes de cr6com saldo de US$ 616 4 milhoes e contribuiram com 43,4% para a composT tao das receitas.

A segunda maior fonte de foi a area interna de envase de agd^i ® "peratoes de ranking nacional das empresas mineral com as marcas Caxambu, Araxd, Lambari e Cambuquira. As vendas deste setor no terceiro trimeste do ano passado, totalizaram 9,4 milhoes de litros, atingindo 30,08 milhoes de litros no acumulado ate setembro.

DisCTiminocoo

Depositos Totais

Dep6sito5 d Vista

Depdsltos de Poupon?o

fim de nao prejudicar sua poiitica de juros. Dentro desse quadro de dinheiro mais caro, o banco ja montou sua estrategia de negdcios. Continuara sendo um banco de negdcios para as pessoas juridicas, estd criando uma estrutura para privatizagao, fusoes e aquisigoes e podera crescer em areas mais atraentes den tro do novo cenario econdmico — diz 0 vice-presidente para a area de Finance Corporate, Ney Alves.

presldente do Pontual espera que o patrimonio liquido do banco deva chegar a US$ 150 milhoes em 1995. Ou seja, menos do que a expansao no ano passado, pois a instituigao ird operar num quadro macroeconomico mais dificil.

Bolan;o e Ceniro de Infonnocoes

cambio que proporcionaram 15,2% do total de recei tas de intermediai;ao finan ceira. As receitas de lea sing entraram com 14,7%, em pa maioria resultante ce iinanciamento de carros importados. A adminlstra?ao de fundos contribuiu com 12,7% e as operagoes de tesouraria, com 11,2%,

Para 1995, o banco tem pus objetivos: dinamizar a area internaclonal increraentar as operagoes de leasing, estruturar a Area de derivatives, ampliar os

da corretora, con- piidm- a de privatizagoes e tortalecp a divisao de cor porate finance.

0 banco sera mals conservador em suas aplica?oes - diz Baia - dada a tendencia de aita nas taxas de juros. Para o presldente do Pontual, a nao ser que surjam fatos novos, o governo continuara abrindo 0 credito a conta-gotas a

A crise do Mdxico deixou nervosos os investidores estrangelros posicionados em titulos nao sd daquele pals, mas tambdm do Brasil e da Argentina. Estd sendo dificil colocar emissoes id fora com as taxas que prevaleciam antes da crise, que era de 12/13% ou ate 10%, quando emissoes de bancos de primeira iinha. 0 Pontual, segundo Vagner Quitdrio, vice-presidente para a drea interna clonal, tem conversado com OS bancos com os quais opera no exterior, preparando-se para quando 0 mercado de captagoes no exterior reagir. "Mas o retorno serd timido, pois as taxas estarao alias e o risco maior", comenta esse executivo.

Numa projegao que afirma ser conservadora, o

O baiango do Pontual, que estd sendo hoje divulgado, mostra que a captagao de depositos ficou praticamente estavei, com pequena variagao de 1,2% sobre o saldo de dezembro de 1993. 0 que de fato aiavancou os negdcios do ban co na drea de credito, que cresceu 50%, foram as ope ragoes em moeda estrangeira, vistas no passive peias obrigagoes por emprestiraos e repasses, que representaram 24% do passive circuiante.

Publicado no Jomal Gazeta Mercantil, de 19101195

INVESTIMENTOS 1
E$TA E A NOSSA lAELHOR
REVISTA OE SEGUROS
As duas empresas compradas pela Sul America tiveram crescimento significativo no ano passado, comparado a 1993
por Elpidb Marinho de Mattos de Sfio Paulo
rW Flnifl»r« Wnrinkrt /4a AAaUa. ^—
:
BANCO PONTUAL S/A lLegisla;ao Societarial
De^siios Interfinonceiros Depositos d Proro Coptofoes 00 Mercado Aberto Potrimonio Liquido Declarodo Patrimonio Liquido Reel Operagoes de Credito Titulos e Valores Mobilidrios Alivo Real Cr^itos de liquid. Duvidoso Receitos de Afivld. Financeira ^spesos de Ativld. Financeira Despesas Administrativas Lucro C^raciono! Correcao(vtonetaria do Bolango Lucre Liquido do Exercicio
Oper. Crid./Polr. Liq. Decl 12/94 R$ milhoes 381,5 31,7 114,6 113,1 616,4 180,8 1.208,8 973,3 778,8 69.7 -6,7 38.8 % 33,9 9,5 10,2 4,3 537,9 Fonte:
dn 12/93 R$ milhoes 377,1 2,1 0,1 126,1 248,7 15,6 57,0 54,6 412,1 68,5 721,3 1.741,7 1.660,6 32,3 71,0 -34,9 5,4 % 9,5 7,9 1,4 1,3 66,0 722,9 Mercontil Cresc. W 1,2 103,2 101,1 107,1 49,6 163,9 67,6 -44,1 ■53,1 -1,8 ■80,8 618,5
bcro Uquido/Patr. Liq. Dedarodo Patr liq. Deci./Possivo Total Oed. Uq. Duvidow/Pol. Liq. Oecl. Lucro Liquido/Depositos Totais lucro Liquido/Oper. de CrSdito Depositos Prozo/Dep. Totais
Banco

CARTAS

LIVROS

A Revista de Seguros traz nesta edi^ao uma pa-ola sobre gestao de qualidade. O guia gerencial para a ISO 9000,considerado pela revista Fortune^ "o novo selo quente" do mercado,e o primeiro escrito per um gerente que de fate desvendou o processo de certifica^ao e tem um valor incaicuiavei para empresas dos mais variados ramos de atividades. Nesta edi^ao, relacionamos tambem

0 guia gerenciai para a iSO 9000 — A revista Fortune descreveu a ISO 9000 come "o novo selo 'quente' da qualidade.,. uma norma de gestao da qualidade, amplamente oonheoida na Europa, que esta rapidamente ganhando terrene nos Estados Unidos e no mundo inteiro".

Este guia passo a passo da ISO 9000,0 primeiro escrito po"r um gerente que de fate desvendou o processo de oertificagao, tera um valor incaloulavel para empresas dos mais variados ramos de atividades.

Desenvolvido a partir de seminaries que Kennetti L. Arnold apresentou para os principals grupos de treinamento e qualidade dos Estados Unidos, 0 guia gerencial para a ISO 9000 reflate uma experiencia

direta obtida em bem-suoedidas implementagoes de programas de oertifioagao. Arnold mostra oomo a ISO 9000 e uma norma especial que pode ser implementada em praticamente qualquer segmento de negocios. Se a meta da empresa for a obtengao do certificado do ISO 9000, ou 0 desenvolvimento de um sistema de melhoria da qualidade que proporoione melhores praticas empresariais, este livro fornece as intormagoes neoessarias para taoilitar o processo.

Quaiidade na pratica - Um manuai da iideranga para gerencias orientadas para resuitados — "Gestao da Qualidade Total" e a teoria;

□ "No memento em que um livro que ensina os segredos dos gerentes jlrecebo mais um numero da bem-sucedidos de todo o mtmdo que aplicam Seguros, so posse ^ ^ papiaudir demoradamente a iQM para que seus negocios se tornem excelente composigao globalmente competitivos. Por fim, um balan^oj do desempenho do mercado segurador no 1" semestre do ano passado expoe a saude economico-financeira de cada uma das sociedades apresentadas, para que voce possa aferir a evolu(;ao dos negocios no setor.

Qualidade na pratica e a solugao. Aprenda os segredos de oomo os gerentes bemsuoedidos de todo o mundo aplicam a TQM para que seus negocios se tornem globalmente competitivos — e oomo voce tambem pode fazer 0 mesmo em relagao aos seus.

TQM — Gestao da Qualidade Total — e 0 oonceito de gestao mais oomentado nas ultimas deoadas. Para a TQM, 0 oliente e a prioridade absoluta. E todo homem de negocios sabe que esse e o oaminho oerto. Entretanto, para aqueles gerentes mais orientados para resuitados, aplicar os prinofpios da TQM pode ser um exerofoio trustante.

Agora surge Qualidade na pratica trazendo uma variedade de estrategias praticas da qualidade, de teonioas e de ferramentas que ensinam oomo motivar empregados, formar parcerias duradouras com seus clientes e mesclar a TQM d estrategia de seus negocios.

(George Labovitz, Victor Rosansky e Y.S. Chang Editora Campus)

editorial da revista, que I' repute das melhores em I'Circulagao, nao so pela '■'exceiencia dos artigos oomo ){pela seriedade no trato dos assuntos tecnicos".

Lucio Antonio Marques

iPresidenteda ATS-FIJ

□ "(...) Atraves de nossas notfoias e anunoios, presentes "em algumas de suas edigoes '■'{da Revista de Seguros),

pudemos demonstrar nossa partioipagao e preocupagao para com o desenvolvimento do setor.

Desse mode, estreitamos ainda mais nosso relacionamento e aproveitamos para agradeoerIhes 0 dtimo trabalho que vem se apresentando.

(...) Atenciosamente", Reinaldo Martinazzo Comunicagao e Marketing Bamerindus Seguros

□ "(...) Solioito a assinatura da Revista de Seguros da Fenaseg e aproveito a

Balango do mercado segurador 1- semestre de 1994 —Baseados nos balang"'' publioados em 30/6/94 e nos questionarios respondidos peiaS) 515 desenvolvido oara ofereseguradoras, os numeros x r .1. apresentados neste trabalho 9S SGguradoraS facilidadG G raEditora Manuals Tecnicos JdGZ na Cfiarao dG HOVOS DFOdupermitem que 0 leitor tenha unf „ ^ imagem da saude economico- SIStGITia pOSSlbilita fiGXifinanceira das sociedades 'ilizagao nas formulaCOGS dG tariapresentadas e possa aferir a 21^3^. Q evolugao dos negocios no seto'^ FiscOS. AtraVGS

oportunidade para parabenizar toda a equipe da Federagao pelos artigos e intormagoes vitais ao crescimento tecnico do mergado.

Agradego a atengao e firmome"

Elisio Peixoto de Souza

Sao Paulo

□ "Somos uma oonsultoria de marketing e neoessitamos de constante atualizagao e oontatos com diferentes mfdias (...). Portanto, seria importante que a Madia e Assooiados fosse inolufda no

mailing promooional passando a receber regularmente os exemplares da Revista de Seguros".

Lucilene Alves Madia e Assooiados (SP)

A diretoria da Fenaseg agradece todas as manifesta^oes recebidas pelo trabalho que vem sendo executado na Revista de Seguros e se esfor^ara para atender de iinediato todas as solicitaqoes de inclusao no mailing.

0 Balango traz, de forma podG-SG COITiprovar sistematizada, 0 perfil de oada^ Aalidade da formulacan nii fazpr uma das seguradoras autorizad^

ajustG's dG tarifas. OriGntado para 0 usuario final, sua utilizagao g simpiGs G SGU aprGndizado rapido, rapido. ConsultG a Consist sobrG 0 SIS - SistGma dG Informagao dG SGguros. Com gIg, vocg vai fazGr SGguro atG pra navio com casco conversivGl. a operar no Brasil, atraves do5 ^ cons-.ructI relatdrios dos administradores,^ d disposigao de sua empresa: Sistema Contabil Financeiro, Controle Patrimonial, Contas a Pagar, Contas a Receber intormagoe ssobre os produtos y ^ Deuuisus Mumanos, Admimstragao de Compras, Gestao de Estoques, Gerador de Relatdrios e Fungdes Comuns. das empresas; dados cadastra''^ ^111 princioais executives e hic-tXriC'V-

inn servindodeferramentapara onsu ona, istemaseRepresentagoesUda.

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"OGuiaGerencial If A para a IJV AAAA 7UUU
REVISTA DE SEGUROS
V. S. CJijnj (■rorCc lUxiiA Victor Rotjntky VniuiviW ertcntidjt piri rtstltiiot
lo.svnaBtedel994
PODE FAZER SEGURO ATE PARA CARRO COM PARAB6LICA. 0 SIS DA CONSIST GARANTE. NOTA TKCNICA PKSSOAS CONTRAOS LOSSKGL'ROS SINISTROS RFDF RF.SSKGUROS ADAHAS NATURAl PREDICl
OC/rV^/^
n.inc
^mH Tel:(Oil)253-2333-Fax;(Oil)253-4988 Telex:11 57613 empresas
em:Belta,BeloHorizonte,
e Vitdria. 43 REVISTA DE SEGUROS
/ Av.dasNacoesUnidas, 20.727 -SanPanln- sp.rep.
dos mais diversos
Brasilia,Curitiba, Florianopolis, Fortaleza,Golan,a,Manaus,PortoAlegre,Recife,RIbeiraoPreto RiodeJaneiro Salvador, setores eoonomioos.

Transferencia

Apesar da transferencia para Recife, onde comanda a Diretoria da Regiao Norfe-Nordeste da Bradesco Seguros, Roberto Penna Facfiinetti, continua no cargo de vice-presidente do Sindicato das Empresas de Seguros da Bafiia.

IMS Diplomas

0 Sesmig promoveu, no final do ano passado, junto com o Sincor-MG e a Funenseg, solenidade de entrega dos diplomas de honra ao merito a todos os professores que, desde a fundagao da escola, colaboraram na formagao de profissionais para o mercado segurador de Minas Gerais. 0

Sindicato promoveu ainda, eleigao para composigao de Lista Trfpl ice de candidates a vaga de juiz classista nas Juntas de Conci iagao e Julgamento do Tribunal Regional do Trabalho. A Lista encaminhada foi integrada por: Carlos

SINDICATOS

Benedicto Orsi Parenzl, Flermenegildo Gomes da Silva e Oscar Lobenwein Filtio,

Encontros

0 Sindicato do Parana realiza mensalmente um almogo com representantes das seguradoras e corretores. No ultimo encontro, alem dos presidentes da Fenaseg e Fenacor, respectivamente, Joao Elisio Ferraz de Campos e Renato Bechara Amin, esteve presente o Secretario de Seguranga do Estado, Candido Martins de Oliveira. 0 secretario debateu com os representantes do mercado os problemas que afligem o setor de seguros no que se refere ao roubo e desmanche de vefculos.

Projeto

0 Sindicato das Empresas do Rio de Janeiro organizou um encontro entre as seguradoras e a Susep para analisar um projeto de implantagao do

Sistema de Acompanhamento da Solvencia das Empresas Seguradoras, apresentado pelo chefe do Decon, Flelio Luiz Barbosa. Este projeto e uma das sugestoes apresentadas pelo mercado para o modelo a ser adotado pela Susep.

naK-rit

Mudan^as

0 Sindicato das Empresas do Rio Grande do Sul estuda uma reforma de suas instalagoes para melhorar a prestagao de servigos e atendimento dos seus associados e tambem dos cursos da Funenseg. Acompanhando o ritmo das mudangas que estao ocorrendo no mercado segurador, o Sindicato esta. pautando todas as suas ■reunioes, no sentido de preparar os dirigentes para as reformas: fusoes, incorporagoes, compras e processo de reengenharia nas empresas.

Descontos

Em reuniao realizada no mes de fevereiro pelo Sindicato das Empresas de Seguros de Santa Catarina,

juntamente com os representantes das concessionarias de automdveis Fenabrave (General Motors), Unicar (Volkswagen), ABRACAF (Fiat) e ABRADIF (Ford) ficaram acertados os novos pregos de mao-deobra e descontos em pegas; R$ 14,00 por bora para mao-de-obra.013% de desconto em pegas para a General Motors, 12% para Fiat e Ford e 10% para Volkswagen.

Propostas

A nova diretoria do Sindicato das Seguradoras de Sao Paulo, eleita para o mandato de 1995/1998, tem como principals propostas de sua gestao: melhorar o entrosamento com OS poderes publicos; ampliar a difusao do seguro junto ao publico em geral auxiliar os segurados nas medidas de prevengao e melhorar a imagem das seguradoras; patrocinar em conjunto com o Sindicato de Corretores de Sao Paulo projetos que visem maior produtividade no sistema de distribuigao.

A vez da Pequena Empresa

0geis e criativas, as pequenas comegam a mostrar ao grande publico que nem so "p grandes empresas sabem 'administrar. Muita gente ja Ipercebeu essa mudanga, mas Isem notar como ela se Iprocessava. Com isso, vieram }as violentas ondas batizadas [be reengenharia, downsizing bu simplesmente Ijeestruturagao, em que especialistas cortam a picotam Ibrganogramas como se, com lisso, criassem algo de novo.

E ingenuo pensar que ser Ipequeno significa ter poucos funcionarios e muito 'trabalho. Dai que muitas 'tentativas nesse sentido Itenham se frustrado. Funcionar como uma pequena empresa nao e ter ■pstrutura pequena, com a 'fnesma mentalidade jurassica da grande empresa.

Os organogramas - tao quadrados quanto esteticos -, estao fora de moda, assim como toda forma de controie e relagao hierarquica. Essas sao necessidades fabricadas para atender a um mercado pue nao exists mais. E bora 'de acreditar na criatividade e 'informalidade porque a

burocracia reprime o que nds, brasiieiros, temos de melhor: 0 brilho.

A coragem para assumir riscos e, certamente, o ponto onde grandes e pequenas empresas mais se diferenciam. No lugar do medo de tomar decisoes, e preciso incentivar a quebra das regras, a inovagao, as novas alternativas. E hora de testar novos mercados, novos produtos, novos conceitos.

A estrutura da pequena empresa tem movimento, energia e vibragao. Ela lembra o teatro, onde a plateia faz parte do show, ou 0 circo da Edrmula 1, com muito improviso, divertimento e competencia. Durante a pesquisa que fizemos para o livro A empresa enxuta, entrevistamos executives de varies organizagoes. Numa empresa de !nformatica, por exempio, encontramos o chamado "ambiente mediocre de desenvolvimento de sistemas". Apesar disso, ela foi premiada por sua tecnologia de ponta. Competindo com ambientes nao-medi'ocres, sua

desestrutura foi capaz de libertar a criatividade dos funcionarios.

A palavra 'radical' talvez seja 0 melhor adjetivo para a pequena. Enquanto o mundo discute empowerment e delegagao de poderes, a pequena empresa transforma todos OS funcionarios em homens de negdcios. Na grande empresa, participagao nos lucros parece moderno — na pequena, os funcionarios se tornam socios — nos lucros e nos prejufzos.

Por tudo isso, as pequenas empresas tem todas as condigoes de sair na frente no novo campo posreengenharia. Enquanto as mega-corporagoes tem um longo caminho ate se agilizar, as pequenas empresas sabem que nao precisam mais copiar modelos das grandes para competir. E a maior ligao que elas aao e que nao e possfvel simplesmente mudar a forma de realizar o trabalho para competir nas proximas decadas. 0 segredo esta em juntar estrategia com e.strutura e equipes criativas.

0 toco em atividades que a empresa domina e o direcionamento total para atender necessidades de pequenos nichos do mercado, por exempio, e uma das formulas mais comentadas por algumas das 200 melhores pequenas empresas do mundo, segundo a revista Forbes. Eliminar atividades que nao geram valor para o cliente — como controles burocraticos e cargos de supervisao — e outra pratica comum em organizagoes que conseguiram os mais altos niveis de agilidade. Outro ponto comum a essas empresas e a iberdade de agio para equipes criativas, com forte espfrito empreendedor e capazes de lucrar tanto com pequenas como com grandes oportunidades.

Para realizar esta transformgao, entretanto, e preciso mais do que discurso. E preciso nao se intimidar em quebrar regras que deram certo, mas que hoje sao entraves.

REVISTA DE SEGUROS
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Paulo Jorge Pereira Jr. e Paulo Roberto Gon^alves (*)
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revista DE SEGUROS
* Autores do livroA empresa enxuta (Editora Campus)

Campanha premia "Conquistadores"

A Porto Seguro langou a campanha "Conquistadores Porto Seguro", que premiara os corretores autonomos do pais com eletrodomesticos, motocicletas, automoveis e ate jet-sky. Para ganhar o corretor devera trazer novos socios para OS pianos de Vida do Clube Porto Seguro ou para o cartao de Gredito internacional Porto Seguro/Visa. Cada novo associado representa mais pontos para o corretor, que solicita 0 premio assim que acumular a pontuagao necessaria durante os sete meses da campanha.

S.O.S Viagem da Unimed

A Unimed Seguradora vem reforgando a divulgagao junto a sous clientes do S.O.S Viagem. 0 seguro e urn beneficio acoplado gratuitamente aos usuarios dos produtos Unimed Plus Medico e Unimed Plus Executive, que podem utiliza-lo em qualquer lugar do Brasil e do mundo.

NOVOS PRODUTOS Resgate programado

A AGP Brasil Seguros langou o AGP Resgatavel Programado tem, alenh das coberturas de morte e invalldez permanente total per doenga ou acldente, a vantagem de constltuir de forma programada uma reserva para usufruir em vida. Sao duas opgoes: resgate dos premios pages ou do capital. Se a escoiha for do capital, o segurado pode ainda decidir se quer

transformer esse valor em renda per um determinado tempo, uma forma de complementagao de aposentadoria, ou recebe-lo Integralmente no final do contrato. A aqulsigao de um seguro de vida resgatavel come investlmento e uma pratica em outros palses. Na Franga, per example, 52% dos investlmentos sao canalizados para esses produtos.

Vida investlmento

0 Soma Vida Investlmento e um seguro destinado ds pesso^ que buscam protegao contra o risco representado per uma i morte imprevista ou invalldez, 5 tambem formar patrimonio, i atraves da apblice de seguro resgatavel em vida ao final do prazo contratado. Ao final da vigencia do seguro, o valor

Porto socorro

Alem de todas as vantagens ja oferecidas pelo Porto Socorro, a Porto Seguro passa a tj ampliar o leque de beneflcios.

I Veja OS novos servigos recebido podera ser Igual ao h incorporados ao produto; capital segurado para o risco <ii, remogao hospitalar apbs morte, ou podera ser no valor I g^iqente: transports de do montante de pagamentos familiares; motorista feitos para o seguro. 0 seguroi) pfofjssional; retorno e traslado esta indexado na taxa de jurosj. ^jg coi-pgg; retorno ao domicllio flutuante do mercado flnancelr«j ou continuagao da viagem; hospedagem; recuperagao do veiculo.

e per este motive, e extremamente rentavel. 0 ' mecanismo do elevado repasso do excedente financeiro dasreservas e o mesmo que vlgot^j nos palses mais desenvolvidoS'

Seguro Rede

A seguradora esta organizancW ^ Bamerindus Seguros acaba Poruns de Seguros Financeiro^ jjg gQiocar no mercado mais para langar seu novo produto exclusive: o

NOVOS PRODUTOS

UAP cobre franquia de automoveis

A UAP Seguros langou o UAP Resldenclal, que traz cobertura inedita no mercado segurador para franquia de automoveis. Com esta apblioe, o segurado, em case de acldente com o autombvel, tem garantido o reembolso da quantia paga come franquia, qualquer que seja a seguradora contratada. Alem de cobrlr prejutzos causados ao imbvel, 0 UAP Resldencial tambem indeniza o segurado e familiares em case de acidente pessoal com morte ou invalldez. Outre diferencial e o Servigo Emergencial de Assistencia a Domicllio, atraves da Central 24 horas UAP/GESA que, em cases

Seguro resgatavel

de sinistros garantidos pelo seguro, apresenta servigos de chaveiro, seguranga e vigilancia, faxineira, ambulancia, guarda de animals e crlangas e locagao de eletrodomesticos.

Central de Loca^oes

A Phenix Seguradora, o Secovi/RS e a Vital byte acabaram de langar um projeto pioneiro no setor imobiliario: a Central de Locagoes, que. num unico local, coloca a disposigao dos Interessados a maioria dos imbveis ofertados em Porto Alegre. Basta preencher uma ticha com as caracterlsticas do imbvel que deseja e a Central fornece uma relagao com as melhores opgoes do mercado. As informagoes sao obtidas de forma agil, segura e atualizada, com 0 minimo de trabalho para os candidates a locagoes.

iai'.aia u

Novidades

Ele pode ser acionado num raio de 50 km a partir da residencia do segurado. 0 novo produto oferece orientagao e ajuda nas providencias para localizagao de bagagens roubadas e extraviadas. Case a bagagem nao seja encontrada em 24 horas, o seguro garante uma verba de auxllio, em forma de adiantamento.

A Porto Seguro passa a estender a cobertura de todos OS pianos individuals (Global e Livre Escoiha) de 90 para 365 dies delnternagao per anode vigencia de apbllce. Os seguros que possuem pianos Individuals com vigencia a partir de 01.07.94 receberao um comunicado com a alteragao imediata da cobertura, sem nenhum custo adicional. Os pianos com vigencia anterior a

essa data receberao um carne adicional. Se houver interesse na ampllagao do prazo de cobertura, devera quitar a parcela. Nao havendo interesse per parte do segurado, basta apenas desconsiderar o adicional. Outra novldade nos pianos individuals, e que crlangas com ate12anos passam a ter, a partir de agora, cobertura para operagao de retlrada da fimose. A carencia e de dez meses.

preparar corretores para atuar neste novo segmento do mercado; o seguro resgatavelCerca de 100 corretores ja particlparam do Forum, apenaS' voivo — Abravo, com o nas cidades de Sao Paulo, R'" objetivo de atender sob de Janeiro e Curltiba. Nos . rnedida ds necessidades dos foruns e distribuldo o Vida S" proprietaries de caminhoes um'software desenvolvido pel^ Volvo. 0 produto oferece Soma, que dimensiona as j! Inumeras vantagens, entre elas necessidades de seguro do a facilidade da contratagao cliente, abordando de forma ' nos concessionarios Volvo, ■ moderna a venda de seguros, !i um custo mais acessivel do onde 0 corretor atua come uif que o pratlcado pelo mercado consultor do cliente. Em marr, e e o unico do mercado que OS toruns acontecem na regi^"^ oferece a garantia de mao-deSul (Porto Alegre, Blumenau^® obra qualificada Londrina) e no interior de genulnas. Paulo. e pegas REVISTA DE SEGUROS

Para facilitar a disseminagao de novas modalldades de seguros pessoais, a Ergondata esta langando o Advisor — um sistema de ultima geragao para seguros resgataveis que responde bs necessidades das seguradoras. Com o novo sistema, as empresas passam a ter condigoes de desenvolver suas prbpiias linhas de produtos, de forma a dispor de solugoes personalizadas segundo o perfil de seus clientes.

0 Advisor controla a aplicagao dos premios pages no mercado financeiro na forma de um tundo de

quotas, fornece base de dados paia pagamento de comissao, contabilidade, cobranga e contas a pagar, alem de tazer o

acompanhamento de metas e produgao. 0 Advisor e voltado para o ambiente cliente-servidor com estagoes Windows.

47 REVISTA DE SEGUROS I

Volvo Seguro Rede Volvo. 0 novo seguro tol desenvolvido em parceria com a Assoclagao Brasileira dos Distribuidores 1

Edel em Miami

A Edel Seguradora premiou seus corretores que atingiram as marcas de produgao preestabelecidas com viagens para Miami. 0 premie "Fideiizagao" homenageia e incentiva o trabalho junto h companhia, reafirmndo mais uma vez a importancia do corretor junto a seguradora.

No escurinho do cmema

A Itau Seguros e a Porto Seguro estao patrocinando um novo tipo de servigo para os cinefilos pauiistanos: a produgao de filmes sobre seguranga, que sao exibidos antes das sessoes em cinemas de Sao Paulo. As peliculas contam com recursos de computagao grafica, mostram os equipamentos de seguranga e as saidas de emergencia das diferentes salas. A exibigao dos filmes e uma exigenclada

Prefeitura da capital paullsta, atraves do Decreto 34.571/94, paralnformar ao publico onde fleam as safdas de emergencia, extintores de incendio, luzes de emergencia, necessidade de desobstrugao das rofas de fugas e oufras. Os filmes de 45 segundos mostrados nos 69 cinemas do Circuito Sul, Alvorada e Haway foram patroclnados pela Ifau, que Investiu US$ 50 mil no projeto. A Porto Seguro patroclnou a exibigao dos filmetes de 70 segundos nas 23 salas do grupo Paris Filmes. A lei sera estendida tambem a danceterias, teatros, esfadioseoutroslocais com capacidade para mais de 100 mil pessoas.

RAPIDAS Cigna no Vietna

A Cigna Internacional assinou um acordo de cooperagao mutua com a Cia. de Seguros do Vietna. Fste acordo permite que a Cigna oferega coberturas de seguro e servigos para seus clientes comerciais que atuam no Vietna. Juntamente com 0 acordo, a seguradora criou 0 servigo "Mesa Vietnamita" que fornecera, quando solicitada, diretrizes de underwriting e

Recadastramento

De acordo com a circular da Susep n° 24, todos os corretores recadasfraram-se no mes de janeiro. A partir de abril/95, as Sociedades Seguradoras de CapitalIzagao e as Fntidades Aberfas de Prevldencia Privada

Mudan^as no seguro

RAPIDAS

Ill] (Gesa no Paris-Dakar

informagoes de gerenciamento de risco para as empresas multinacionais que estejam procurando fazer negdcios no Vietna.

nao poderao efetuar pagamenfos relatives a comlssoes de corretagem dqueles corretores que nao provldenclaram seu recadastramento. Para malores Informagoes, atraves do tel. (Oil) 239.2900.

Desde janeiro, a corregao dos seguros de longo prazo d feita pefa Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). F as empresas de seguro-saude estao obrigadas a oferecer pianos com cobertura total, Inclusive para Aids. As duas medidas foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados, que nao se reunia desde julho de 1992. 0 Conselho aprovou o voto que determine que as seguradoras serao obrigadas a oferecer seguros de saude que cubram despesas com tratamento de Aids, problemas cardioldgicos e oufros, que atualmente nao fazem parfe das coberturas. Fstes pianos, entretanto, so serao comerciallzados a partir do segundo semestre do ano.

A Gesa Assistencia val usar sua fistrutura mondial para dar (etarguarda d equipe brasileira 'que disputara n rail Paris-Dakar. equipe utilizaraa rede de atendimento da empresa, que, qntre outros servigos para brasileiros no exterior, presta assistencia medica, odontoldgica e jurfdica, alem de oferecer traslado hospitalar, repatriamento em aviao IITI, localizagao e dncaminfiamenlo de bagagem ^^xfraviada, viagem de parente e despesas oe hospedagem para 'unto de titular hospitalizado. A Gesa entra no poo/de batrocinadores que daapoio aos orasileiros, oferecendo sua bobertura de assistencia para dois :1iotociclistas e o restante da b'ouipe: o piloto Luiz Azevedo e o havegador Joao Mendes Vesponsaveis pela equipe de

Peso de ouro

Seguranga nas ferias

A Itau Seguros esta patrocinando uma campanha educatlva promovida pela Rede Globe, que abrodara os temas "Cuidados no transito "e "Cuidados com a casa", atraves do projeto "Verao Seguro". Foram criados quatro Vis de 15 segundos.

Destaque

dando dicas de seguranga e abordando situagoes diferentes, ressaltando os cuidados antes de "pegar a estrada". Com investimentos de R$ 250 mil, os VTs foram velculados em todo o estado de Sao Paulo durante o mes de feverelro.

Crescimento

Com apenas tres anos de atuagao no mercado, a Icatu Seguros fecha 94 com um faturamento estlmado em R$ 67 milhoes, o que representa um crescimento real em ddlar da ordem de 265%. 0 resultado deve-se, em grande parte, d estrategia de especiallzagao no segmento Vida, ao incremento das parcerias comerciais e ao aumento do numero de corretores ativos.

Central de Atendimento

Desde que foi Implantada pela Bemge Seguradora, a Central de Atendimento vem tentando solucionar com rapidez e eficiencia todos os problemas.

Fntre as sugesfoes apresenfadas ja foi adotado um novo esquema de disfribuigao de senhas para atendimento. Isto esta sendo

possfvel depois de instalada uma caixa de sugestoes na Central, integrando a segunda fase do Projeto Passe, que tambdm abriu um canal direto de comunicagao com o ciiente.

Sao deixadas mensagens de agradecimento pelo atendimento recebido.

Outra mudanga aprovada foi a resolugao que regula a Previdencia Privada. Com a esfabilizagao da economia o setor pretende atrair mais clientes para a drea de aposentadoria. Fntre as mudangas aprovadas esfd a comerciallzagao Individual de pianos de contribulgao deflnlda, antes felta apenas em pianos coleflvos de previdencia. Tambem ficou acertado que o sindlcafo dos corretores ajudarao as pessoas que quiserem receber indenizagao do Seguro Obrlgatdrlo de Vefculos quando hoover sinistro.

A Oceanica Seguradora — em barceriacomaGenerallea ^aulista — fechou um negdcio no 'ffllordeUS$1,5mllhao coma sa de espetaculos Metropolitan, loRiode Janeiro, que cobriua 5Btada no Brasil do tenor italiano -Uciano Pavarotti. A primeira ipblice, no valor de US$500 mil, 'Obdaanao realizagaodoshow,' tor motives como doenga do 'enor, problemas climatlcos, que bipedissem o acesso do publico to local do evento. A outra ipdilce, de ate US$1 mllhao, tbbriria qualquer acidente pessoal Hue pudesse ocorrer com Javarotti durantesua permanencia to Brasil,

Reestrutura^ao : Mercado chines

A Companhia de Seguros Graiha Azul fechou o ano de 1994, totalizando a produgao de aproximadamente US$ 100 milhoes. Fm 1995, o ritmo de faturamento promote ser ainda maior, existindo a estimativa da produgao de US$ 70 milhoes, no primeiro semestre do ano. A expectatlva otimista d alinientada pelo ingresso oflclal da empresa na area de saude. 0 piano de saude a nfvel empresarial ja esta sendo comerclallzado em pequena escala. No primeiro semestre serao langados tambem OS pianos de saude individual e destinado a micro empresas.

Nos prdximos meses a Itatiaia Seguros e a Santa Cruz Seguros vao ser substitufdas pela Arbi Seguros. A mudanga de nome e OS grandes investimentos no programs de qualidade junto aos corretores sao alguns dos resultados da reestruturagao da empresa.0 trabalho de parceria com OS corretores, princlpalmente com as pequenas e medias empresas, ajudou a Arbl Seguros a manter um ritmo acelerado de expansao. Fm 1990, quando o grupo comegou a atuar na area de seguros teve um faturamento de US$20 milhoes, e no ano I passado,foi de US$140 milhoes.

0 Grupo UAP consegulu do governo da China licenga para abrir escritorios de representagao em Pequim, mercado habifualmente restrito a empresas estrangeiras. Muito forte na Furopa principalmente atraves do Grupo Royale Beige (Belgica), Colonia Konzern (Alemanha) e Sun Life e Provincial (Inglaterra) —,o Grupo UAP pretende completer sua atuagao internacional na Asia, onde ja esta presents nos mercados do Japao, Hong Kong, Cingapura, Malasia e Tailandia.

REVISTA DE SEGUROS
I
49 REVISTA DE SEGUROS

NOMES E NOTAS

Fenacor

Renato Bechara Amim e o novo presidente da Federagao Nacional de Corretores (Fenacor). 0 conselho fiscal e a diretoria provisdria decidiram criar uma diretoria tampao que desse prosseguimento ao processo de conciiiagao da Federagao e que tera urn mandate ate marge de 96. Com essa decisao o processo que provocou a divisao da Fenocor esta encerrado.

Presidencia I

Antonio Caries Pereira de Almeida e o novo presidente do Sindicato

Diretor "mr* £'.3

Idacelmo Mendes Vieira assumiu o cargo de diretor de produtos da Itau Seguros. Fia 17 anos trabaltiando no mercado segurador, toi premiado pela Fenaseg come "Os melhores de Marketing de Seguros", no ano de 1991

Presidencia II

Cliente Safra tern seu dinheiro sempre bem investido. Ou,se preferir, autematicamente bem investido.

Permanencia

Abdetran

Marcos Valente Ister, diretor geral do Detran-PR toi eleito presidente da Abdetran durante encontro que reuniu representantes de todos OS estados em Brasilia, no intcio de margo. Ister, detende a integragao das entidades que lutam para meltiorar o transito no Brasil. Ja atuou nas areas de planejamento no estado do Parana e toi vereador per tres legisiaturas.

REVISTADESEGUROS

das Empresas de Seguros Privados do Estado de Sao Paulo. Pereira de Almejda e vice-presidente da Cia. Paulista de Seguros e exerce o cargo de diretor da Fenaseg desde 1992. Foi um dos coordenadores do Piano Setorial da Industria do Seguro.

Novo Comando

Jorge Estado da Silva toi eleito 0 novo presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados do Estado do Rio de Janeiro, diplomado em Tecnico de Seguros pela Fenaseg, por participar por mais de dez anos em Comissoes Tecnicas da Federagao. Atualmente ocupa 0 cargo de vicepresidente executive da Bradesco Seguros.

Joao Gilberto Possiede deixou a presidencia da Parana Seguros e assumiu o cargo de superintendente da J. Malucel li. Depois de quatro anos trabalhando na Parana Seguradora, e ja ha 41 anos no mercado segurador, Possiede pretende desenvolver, na Malucelli, as carteiras em todos os ramos na regiao sul, principalmente no Paranl E em uma segunda etapa, encarar o mercado paulista.

Demosthenes Madureira de Pinho Filho, presidente do Institute de Resseguros do Brasil (IRB) nomeado pelo e presidente Itamar Franco, td mantido no cargo pelo presidente Fernando Flenriqf

Novos profissionais

Eduardo Birnie assumiu a Superintendencia Comercial Edel Seguradora que, prevef um crescimento de 30% pal ano de 1995, esta investindt em novos profissionais. Col apenas 32 anos de idade e quinze de protissao, Eduard' traz mais dinamismo e criatividade a empresa.

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