T1789 - Revista de Seguros - abr/mai/jun de 1995_1995

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Vyi'VVA' •' N • •■. ■ N, / fr. '.H*»# !• '■* I •y 0 seguro de cargas ANO 76 • N2 812 • ABR/MAI/JUN -1995 6rgao oficial da fenaseg atravessa ITI3US ■ : ,v;.- ,. 1 ,v. '• ■."V»"> ,; •..■ : jlk •Vv-'i- ■•• ■-• h: ,-lv:A"A' rji'Xy mnsWiMs* ' 'X •<. ; V I. 'V :/jpJiSlOiy.k l^vV' v ■■ ' ■ ■* ■ • '■- — —-- r« NOS 3 PRIMEIROS MESES DE 95.

FENASEG Federa9ao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao

DIretoria

Presidents: Joao Elisio Ferraz de Campos

Vice-Presidentes: Claudio Afif Domingos, Eduardo Baptista Vianna,.Julio de Souza Avellar Neto, Renato

Seguros: as melhore! propostas para quern compra e para quern vende

A Bamerindus Seguros sempre teve as melhores opgoes para quem precisa fazer seguro. Principalmente porque ela esta sempre saindo na frente e inovando.

For isso e bem mais facil para voce, corretor de seguros, atender as expectadvas de quem quer fazer um seguro. Porque voce sem pre vai encontrar na Bamerindus

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"Cade a proposta da Bamerindu^

Para maiores informagoes, ligue para a Central de Seguros Bamerindus, telefone (078) 800-5022. Ligagao gratuita para todo o Brasil. ffi

Campos Martins Filho, Ricardo Ody, Rubens dos Santos Dias. Diretores: Camilla Marina, Cesar Jorge Saad. t>Jiiton Molina, Pedro Augusto Schwab, Pedro Pereira de Freitas, Sergio Timm.

Conselho Fiscal

Membros Efetivos: Joao Bosco de Castro, Joao Julio Proenga, Orlando Vicente Pereira. Suplentes: Jorge Carvaiho, Jose Maria Souza Teixeira Costa, Lucio Antonio Marques.

Conselho Consultivo

Presidente: Joao Elisio Ferraz de Campos

Membros Efetivos: Alfredo Fernandez de Larrea, Ararino Sailum de Oliveira, Armando Erik de Carvaiho, Dario Ferreira Guarita Filho, Francisco

Caiuby Vidigai, Henrique da Siiva Saraiva, Jayme

Brasii Garfinkel, Jose Americo Peon de Sa, Jose Castro de Araiijo Rudge, Luiz de Campos Salies, Luiz Eduardo Pereira de Lucena, Luiz Henrique S. L. de Vasconcelios, Mario Jose Gonzaga Petrelii, Nicolas Jesus Di Salvo, Paulo Sergio Barros Barbanti, Roberto Baotista P. de Almeida Filho, Roberto Cardoso de Sousa, Rony Castro de Oliveira Lyrio, Sergio Syivio Baumgarten Jr.

Membros Natos: Ademir Francisco Donini. Alberto

0. Continentino de Araujo, Antonio Carlos Baptista

Pereira de Almeida. Antonio Tavares Camara, Joao Gllberto Possiede. Jorge Estacio da Siiva, Miguel Junqueira Pereira, Octavio de Magalhaes.

REVISTA DE SEGUROS

Orgao Informative da FederagJo Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitaiizagao - Fenaseg.

PUBLICAQAO INTEGRANTE DO CONVENIO DE IMPRENSA do MERCOSUL-COPREME. Em conjunto com SIDEMA (Servigo Intormativo do Mercado Segurador da Republica Argentina), EL PRODUCTOR (Publicafao da Associagao de Agentes e Produtores de Seguro da Republica Oriental do Uruguai) e Jornal dos Seguros (Publicagao do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalizagao do Estado de Sao Paulo).

Edigao: Vania Absalao (MTb. 13.702)

Coordenagao Editorial: CIA. DO TEXTO - Tels (021) 262.S215/240 0556 e Fax. (021) 240.2016

Jornalista Resp: Vania Mezzonato (MTb. 14.850)

Programagao Visual: Mariza Good (262.4736)

olaboradores: Ana D'Angelo, Cecilia Guedes, onsueio Sanchez, Elaine Rodrigues, Marcello igwalt, Patricia Stanzione, Suzana Liskauskas. guipe ascoM: Angela Cunha e Adriana Beltrao

M ^goipe IMPRE: SSnia Araripe e Valeria i;r? ^^oritbrio Fenaseg/Brasllia - SCN/Quadra Bloco C - Ed Brasilia - Trade Center - sala 1607 otografia: Fatima Batista, Arquivo Fenaseg. "ostragao. Janey apa, Scaila Assessoria e Design

Fotoiitos: Quimicoior

^•■afica: Langral Servigos Gerais/Fenaseg

CQf_ 5®° 5 ''Pfespondencia: Assessoria de 74;ipr"^®'^° Social - Fenaseg (Rua Senador Dantas, .7 3"dar, Centro - Rio de Janeiro (RJ) - CEP. 20 T .031-201—^ - elex: (021) .34505 - DENES e 140/15^' ■ ''"s'-: (021) 210.120-1 Ramais

Periodicidada: Trimestral

Cbcula^ao: 4 mil exemplares

® artigos assinados sao de Oos autores. As matdiias publicadas a edigao podem ser reproduzidas se identificada a tonte. Distribuigao Gratuita.

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ENTREVISTA

Marcio Coriolaiio assume a Susep com a incumbencia de elaborar a proposta de retbrmula9ao do SNS

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CAPA ESPECIAL

Indenizacoes com roubos de cargas chegaram a US$ 15 milhdes no primeiro trimestre de 95

Ministro Pedro Malan afirma que flexibilizacao do IRB e medida imperativa

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MARKETING

Projeto Doutores da Alepfria ameniza rotina de hospitals com shows de artistas clowns

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CONJUNTURA 24 CONGRESSO

Medidas de restricao ao consumo, adotadas pelo governo, nao devem afetar seguros

Proposta de quebra do monopolio do resseguro e admitida na Camara

Bamerindus
BAMERINDUS SEGURO Nao faqa seguro no escuro. Peqa para ver a nossa propo^
f-iwlA(iAA : ■ SUMARIO.
EDITORIAL
INVESTIMENTOS
INFORMATICA
MERCOSEGUROS
PUBLICIDADE 28 AUTOMOVEIS
QUALIDADE 32 PESQUISA
OPINIAO 36 INTERNACIONAL...
EMPRESAS "38 ARIES
COMPORTAMENTO..
LIVROS
SINDICATOS
NOVOS PRODUTOS
RAPIDAS NOMES E NOTAS 50
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Conquistando espa^os

s palavras do ministro Pedro Malan aos seguradores no jantar de comemoragao do "Dia Continental do Seguro", no dia 12 de maio passado, nao poderiam ser mais promissoras. Sua exposigao sobre o Piano Real revela que 0 Governo conduz com seguranga todos os passos da estabilizagao da economia e e capaz de intervir com firmeza para corrigir possiveis desvios.

0 que 0 ministro disse as evidencias demonstram, como, por exempio, o sucesso no controls da inflagao, mas e sempre bom ouvir de quem trabaiha o tempo todo em cima do Piano, que as metas continuam sendo alcangadas de acordo com o cronograma tragado. E muito bom para toda a'sociedade e, principalmente, para o mercado segurador, cujo crescimento excepcional no ano passado, deve-se, fundamentalmente, a estabilidade da economia.

Tao importante quanto a avaliagao positiva e otimista do Piano Real, foram as colocagoes do ministro sobre alguns temas que interessam ao setor de seguros. Ouvimos da maior autoridade na area de nossa atividade que 0 Governo e favoravel a mudangas e citou especiticamente o caso do monopolio do resseguro. A Fenaseg tem feito das reformas a sua bandeira e, talvez pela primeira vez, a nossa voz encontra eco nas autoridades, a ponto de autoridades como 0 ministro Pedro Malan se manifestarem em publico a favor de algumas delas. Ha portanto, tioje, sintonia entre as propostas do mercado segurador e as autoridades, o que pode significar que estamos cada vez mais proximos de atingir OS nossos objetivos de aumentar o espago do setor de seguros na economia, com benetfcios nao so para os que trabalham na atividade seguradora mas para toda a sociedade.

MARCIO SEROA DE ARAUJO CORIOLANO

A flexibiliza^ao das atribui^oes do IRB nao enfrentara resistencias no Congresso Nacional. A opiniao e do novo superintendente da Susep (Superintendencia de Seguros Privados), Marcio Seroa de Araujo Coriolano, que assumiu o cargo no inicio de abril, com a incumbencia de apresentar ao governo, junto com o IRB, ate o final de junho, a proposta de reformula^ao do Sistema Nacional de Seguros (SNS) — que preve a flexibilizacao do monopolio do resseguro no Brasil, a abertura do mercado segurador ao capital estrangeiro e a regulamentaigao da fiscaliza^ao da atividade seguradora por um so orgao.

arioca, 42 anos, graduado em Economia pela Pontifi'cia Universidade Catdlica (PUC) do Rio, com especializagao em planejamento pela Coordenagao dos Programas de PdsGraduagao em Economia (Coppe) da UFRJ, o novo superintendente pretende Pestreitar o relacionamento da instituigao com as empresas seguradoras, cobrando destas a remessa mensal de iinformagoes tecnicas sobre suas posigoes nos diversos ramos do seguro. Ele lamenta gue aquelas situadas no topo do ranking de produgao do d's sao justamente as que insistern em nao atender &s constantes solicitagoes feitas pela Susep. Coriolano ameaga, .gaso a reincidencia perdure, |divuigar publicamente os gomes das empresas infratoras, qua poderao ser ■pivo de uma diregao iiscal do orgao, como ultimo recurso. 0 superintendente comernora o crescimento do meicado, [Piotivado pela estabilizagao

economica, mas admite que o desempenho de 1994, que cresceu 63% em comparagao ao ano passado (cerca de R$ 10 bilboes), nao devera se repetir este ano. Mesmo atingido pelas medidas anticonsumo do Governo para assegurar a continuidade do Piano Real, ainda assim o setor fechard 1995 com crescimento expressivo, embora inferior ao registrado no ultimo ano. "A atividade deverd apresentar, ate o final do exercfcio atual, uma participagao entre 1,5% e 2% do RIB, resultado que reflete, em grande parte, o excelenfe desempentio do ramo automobilistico", assinala.

□ 0 que falta para que a liberdade de mercado se consolide no setor de seguros?

A desregularnentagao do mercado de seguro passa hoje, basicamente, pela sua abertura d concorrencia externa, mas tambem pela eliminagao ou extingao do monopolio do resseguro detido pelo IRB

(Instituto de Resseguros do Brasil). Atualmente o mercado segurador e limitado porque a legislagao que Ihe da base e antiquada, da decada de 40. A regulamentagao do Sistema Nacional de Seguro (SNS) tem 30 anos e tambem esta defasada porque mudou o Pais, a atuagao do Estado, a caracterfstica do mercado, assim como os desejos e interesses do consumidor. Entao, torna-se urgente a revisao desse Sistema Nacional de Seguros e de seus pressupostos. A desregulamentagao inclui a flexibilizagao do monopolio do resseguro, porque permitird ds seguradoras estabelecer taxas de resseguro livremente pactuadas no mercado, uma vez que o monopolio torna, de certa maneira, inflexiveis essas taxas. Ja a abertura ao capital estrangeiro alavancaria novos parceiros, com novas tecnologias e produtos, o que possibilitard maior concorrencia interna.

0 que a Susep esta fazendo para aperfeigoar e atuallzar

0 texto que rege o Sistema Nacional de Seguro (SNS)?

Qualquer alteragao do decreto 73, que preve o monopolio do resseguro e o fechamento da economia a concorrencia internacional, terd de ocorrer atraves de lei complementer encaminhada pelo Governo Federal. As principals modificagoes sao a abertura do mercado segurador a participagao do capital estrangeiro; o tim do monopolio do resseguro e a regulamentagao da fiscalizagao da atividade seguradora em um so drgao. A orientagao recente do ministro da Fazenda, Pedro Malan, no dia 12 de maio, Dia Internacional do Seguro, foi de que a Susep, por ser o drgao regulador e fiscalizador, e o IRB, drgao responsavel pelo resseguro, eiaborarao propostas para discussao com 0 mercado. A proposta sera encaminhada ao Executive, para que este as remeta ao Congresso Nacional, ainda no decorrer do segundo semestre de 1995. 0 momento agora e

v\ SEGljROS ■I; EDITORIAL
ABRil 'MAIO/JUNHO oe 1995
REVISTA DE SEGUROS ABRIL/MAID/JUNHO DE REVISTA DE SEGUROS

de sedimentar essas propostas, passar do discurso para agao, 0 que significa a apresentagao de uma proposta, ate o final de junho, apos discussoes com todas as entidades representativas do mercado, como a Fenacor (corretores de seguros), a ABGR (gerencia de riscos) e a Fenaseg (seguradoras).

□ Ha barreiras muitos grandes no C'ongresso Nacional, para a flexibilizagao do monopolio de resseguro ?

Nao. Eu vejo, por enquanto, que existe uma curiosa unanimidade com relagao k flexibilizagao do mor>6p6lio do resseguro. De modo geral, o mercado aprova essa tese, mas nao apresenfa propostas concretas que substituam o modelo, atual. Fla uma referencia muito geral, pontos de vlsta«diferenciados, o que e bom pa^a 0 debate democfdfico, pelo qual se avaliard'm porque destas dlver^en^ias, com vistas a tragar o-quadro mais adequado para o msseguro no Pals. Em seguid^ se construlria um consenso minimo sobre o tema, sob forma de proposta a ser encaminhada ao Executive.

□ A lei complementar que altera o SNS deve cooler que parametros?

Deve ser, o maximo pessivel, uma lei enxuta, que estabelega apenas parametros do novo Sistema Nacional de Seguros, como a abertura k concorrencia externa, flexibilizagao do monopblio de resseguro, deixando para a lei ordinaria a especificacao dessas condigoes.

□ Qual a perspectlva de cresclmento do mercado

capitallzagao, que deve aumentar muito mais este ano, dependendo das medidas adotadas pelo Congresso Nacional no que se refere a Previdencia Privada. Com a reforma da previdencia, os peculios carreados para a previdencia privada aberta poderao ser apllcados no seguro de vida individual.

□ E quanto a taxa de cresclmento em 1995?

Acho que e prematuro falar agora de taxa. Os dados de

verlficamos que o indice comblnado pelas seguradoraY, ou seja, suas despesas e sinlstros relativamente aos premlos ganhos, reduziu-se signiflcativamente no ultimo ano. Houve um esforgo efeli^' na racionallzagao de custos, ausencia do lucro inflacionafi passando os ganhos a ser obtidos pelo lucro operaciona

□ Existe um prazo para a entrega destas Informagd^ poderemos divulgar ao foercad pelas empresas?

liquidez e solvencia para ■' projetar a trajetbria das empresas, no curto, medio e longo prazos, de cumprlrem seus compromissos. Caso a lecusa de prestar as informagoes estatisticas seja feiterada, podemos decretar a diregao fiscal na empresa. Antes, porem, case nao tenham exito as tentatlvas de solicitagao e negociagao para o envio das Informagoes,

o as empresas inadimplentes com relagao a esse procedimento.

e na constituicao de reservas pelas empresas seguradoras

segurador neste ano, em comparagao com o ano passado?

□ Coglta-se da privatlzagao do IRB?

Veja bem, eu nao falei em privatlzagao do IRB. 0 modelo do que sera feito em relagao ao IRB ainda nao foi detalhado.

empresa e eficiente se ela competir com outras, e um principio basico de um mercado aberto, do qual o Brasil nao pode se furtar.

Sabemos, inclusive, que houve uma emenda constitucional apre§entsda pelo deputado CunbVBueno, para Incluir a flexibilizagao do monopblio do resseguro. Como a base do Governo tem sido favoravel a flexibilizagao, nao vejo a questao do resseguro como problematica, no sentido de nao vir a ser apoiada pelo Congresso Nacional.

0 desempenho do mercado em 1995 nao devera reproduzir 0 que ocorreu em 1994, pelo Impacto, naquele ano, do piano de estabillzagao. Neste ano, a redugao dessa taxa de cresclmento se deve tambbm bs restrigoes de consume e do credito, para preservar a polftica de estabilizagao. Mas Isso devera acontecer, na medlda em que o setor automobilistico, que alavanca o ramo de seguros, for atingido pelas medidas. Acho que a taxa de cresclmento sera mais moderada, o que nao impede que 0 mercado segurador continue sua expansao, nao sb nos ramos de autombvels e seguros de saude, mas tambem nos de seguros de vida, previdencia privada e

abrii permitem avaliar que esta sendo mantido o mesmo nivel de cresclmento observado no ano passado, mas inferior k expansao verlflcada em 1994, que ultrapassou a 60%, no confronto com o perfodo anterior. Nao diria que o cresclmento de 1995 sera bem inferior a 1994, mas sera menor. Admitindo-se que o mercado de seguro movlmentou no ano passado R$ 10 bilboes em premlos e que 0 PIB brasileiro esta em torno R$ 465 bilhoes, podemos estimar uma participagao dos seguros de 1,5% a 2% do PIB.

A ampliagao dos negoclos trouxe diflculdades para o mercado de seguros?

Pelas informagoes que dispomos, nao ha grandes dificuldades para o mercado segurador. Pelo contrarlo

□ Ouals sao as priorldades 'de sua gestao a frente da ill Susep?

a demora na aprovagao de |^9ulagao, controle e

As informagoes devem ser remetidas k Susep mensalmente. Tern'' solicitado a essas empresas que contribuam para q a Susep monte u(Fj;,^p6s ampla discussao base estatfstica paRmo mercado, a Susep efetuar as ativldade|jpfetende apresentar de controle e j proposta de fiscalizagao, e vaP)'! regulamentagao do prosseguir com tal solicitag^l artlgo 192 da Constituigao Persiste, porem, atraso na Federal, estabelecendo as entrega dos formularies, cuja'iPnncipais metas para o novo Informagoes tern sido Sistema Nacional de Seguros, inconsistentes. Para coibir a abertura k participagao pratica, a Susep aplica mulij™ ^^apital estrangeiro no cujos valores ainda sao mui"- S^asil. a flexibilizagao do reduzidos, favorecendo a 'aicnopblio do resseguro e infragao. Outra conseqOenci^^a'^t''alizagao das funcoes dp 'regulagao ^

langamento de novos produt'^:|f_J;fj'za?ao num sb brgao. A pela insuficiencia de informagoes por parte das empresas do mercado. Os formularies devem center informagoes sobre a constituigao das reservas e seu use para ativos

0 Diario Oficial publicou a saida de dols diretores do IRB. A nova diregao do IRB, juntamente com a diregao da Susep passarao, assim que os novos membros forem designados, a trabalhar na discussao do modelo para flexibilizagao do resseguro. Mas ainda nao esta definido

□ Quais OS principals entraves burocratlcos a atuagao mals eficiente da Susep no mercado segurador?

Essa questao e muito delicada, que precise ser analisada com cuidado. Primeiro e preciso consolidar toda a legislagao normative e regulatbria para identlfiicar esses entraves. 0

recebido, todas as semiartas, investidores estrangeirosinteressados em saber como vai ser essa abertura, qqais as propostas, os preceitos. E importante ressaltar que as empresas brasileiras nao temem a abertura do mercado porque estao entre as mais capitalizadas do mundo,, justamente em razao das normas restritivas com relagao a capital minimo e constituigao de reservas. Outra tese e de que muitas empresas estrangeiras ja estao no Brasil.

As empresas brasileiras nao teniem a abertura do mercado porque estao entre as mais capitalizadas do mundo, justamente em razao das normas restritivas com relagao a capital minimo e constituir^ao de reservas"

que modelo sera esse. Na medlda em que ocorrer a desmonopollzagao do resseguro, esta atlvidade vai se tornar igual a outra qualquer, e 0 brgao fiscalizador da atlvidade seguradora no Brasil, que e a Susep, devera se responsablllzar, Igualmente, pela regulagao e fiscalizagao do mercado ressegurador nacional.

□ 0 monopollc do resseguro cria dlstorgoes no mercado?

uma avaliagao de curtfssimbi/^ nrazn Alom "9

liolvencia e a p.ioriie Ndiala da Susep. Vamos criar um sistema de fompanhamento de solvencia para as empresas de i>Bu use para ativos ^'"^^''^ancia privada e para as garantidores das provisoes. ^J' aapitalizagao e alterar a ^ Drofi i«;2A Pfofusao de normas prazo. Alem disso, estamos ,__®9^'amentos, circulares e

constituindo uma base de 9^6 impede o pleno

dados de controle da solv§i^ mercado das empresas seguradoras, ^ partir de indices economic^ financeiros de rentabilidade.

MAIO JIJIVJUQ (Jg ,ggg

Cria Sim, caso contrarlo nao haveria necessidade de flexibilizagao do monopblio. As dlstorgoes sao no sentido de que 0 mercado segurador, de forma geral, fica vinculado as taxas estabelecldas por um brgao monopollsta. E evidente que as taxas que o IRB pratica sao taxas diferenciadas, mas sb se pode veriflcar se uma

principal entrave diz respelto k aprovagao dos produtos, pois nao existe hoje fixagao de taxas, nem necessidade de aprovagao previa de nenhum produto, mas para a area de previdencia ainda e necessaria. Entao nbs precisamos rapidamente constituir um sistema de acompanhamento de solvencia para a previdencia privada, prosseguindo nesta desregulamentagao. 0 futuro do mercado previdenciario vai depender muito da aprovagao da reforma da Previdencia no Congresso Nacional.

□ Quando o mercado comegara a sentir a participagao do capital estrangeiro?

A partir da vinculagao das diretrizes do Governo com o meicado segurador, temos

Discordo dessa atirmagao, porque tais empresas, devido a incertezas com relagao k disposigao do Governo de abrir o mercado segurador. Uma vez assegurada essa Intengao, as empresas aqui locallzadas procurarao aumentar sua produgao, seu capital, seu nivel de atendimento k populagao. 0 aclrramento da concorrencia tera o mesmo ritmo que.,a entrada de investimentol' estrangeiros no Pals. □ 0 que a Susep pode.f^er para se aproximar mils do segurado?

A Susep ja tem uma aproximagao muito grange com 0 segurado, a comegar pelo empenho de seu corpo tbcnico, tendo uma diretoria especffica que decide por reclamagoes de segurados e reclamagoes. cometidas por seguradorps. Instalamos uma linha exclusiva de atendimento para o segurado (0800 21 8484.) disque Susep, com essa finalidade

"A Susep objetiva a desregulamenta^ao das atividades de seguro. Mas isso pressupoe uma contrapartida, pela regula^ao do mercado pelo Estado, na prote^ao do consumidor
REVISTA DE SEGUROS
'J: ABRIL/MAIO/JUNHO '
REVISTA DE SEGUROS
Por Marcello Sigwalt

presidente da Apisul Seguros, Paulo da Cunha, os roubos e desvios de carga em todo o Brasil, este ano, devem chegar a urn mbntante de US$ 200 milhoes. A Apisul responds por 20% das cargas rodoviarias seguradas no Pats e vem alimentando a PIPE com dados para a pesquisa.

OCORRIDOS

Indeniza^oes consumiram US$ 15 milhoes, nos tres priineiros meses deste ano

dustria do seauro industria do seguro de cargas amarga prejuizos. A despeito das medidas .de prevengao que as transportadoras e seguradoras vem adotando, os criminosos tern levado a melhor nesse embate, 0 numero de assaltos a mao armada de cargas no Pais subiu 43% de 1993 para 1994. Os valores roubados, no entanto, aumentaram bem mais; 200%, Para este setor de seguro, o ano de 1994 foi perdido. 1995 nao deve ser diferente.

Em 1993, de acordo com estimativas, as seguradoras indenizaram as transportadoras em cerca de US$ 12 milhoes. No ano passado, a cifra triplicou toram US$ 38 milhoes. Neste mesmo ano, arrecadou-se de premios US$ 36 milhoes. A sinistralidade no periodo foi de 106%. 0 que significa que, para cada US$ 100,00 de premio, pagou-se tJS$ 106,00 de indenizagSo. Se contabilizados os custos

operacionais — corretagem e despesas administrativas —, esse numero chega a 150%.

No Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), a sinistralidade atingiu a alarmante casa dos 307%. As seguradoras tiveram de tirar

do bolso para manter a carteira de seguro de RCFDC (Responsabiiidade Civil Facultativa de Desvio de Carga), aberta no ano passado.

0 ano de 1995 promote ser prddigo para os bandidos.

; Somente em Sao Paulo, o Sindicato das Empresas de Transports de Cargas estima em US$ 40 milhoes o total a ser roubado este ano inclui as cargas naoseguradas e nao-aceitas pelas ' seguradoras. "A situacao e ruinosa para as operagoes das empresas de seguro. F'Cou complicado operar ! neste ramo de cinco anos para cl A nossa experiencia foi muito ruim", avaliza o diretor de comercializagao da Bamerindus Seguros, Rubens Heringer, que amarga sinistralidade media de 150%. "E uma situagao que fugiu ao controle", atesta o segurador Arthur Santos, membro do Conselho Tecnico do IRB, j que tem representado a Fenaseg em palestras e . discussoes sobre o assunto.

A Porto Seguro pode .oomemorar. Seu tndice de sinistralidade no ano passado Somente nos primeiros tr§5 d® 43% e estd em 32% meses do ano, jd foram ,, "Trabalhamos de pages US$ 15 milhoes de diferente do mercado, indenizagao. A situagao e tS ;9erenciando diretamente com crttica que as empresas de ° ^egurado, os quais seguros, transportes de "'""ddnhamos mais de perto. e corretoras encomendaradF tambem nossos um estudo h FiPE/USP, cO% o^Plica o gerente de 0 objetivo de tragar uma ''"^f^.^dorte, Josb radiografia do setor de caf^ P o de Oliveira, - - - "'Audacia

As quad ri has

cidades, chegaram aos depositos, e agora estao nas industrias"

depbsitos das transportadoras e, a partir do final do ano passado, os bandidos estao encurtando o caminho e buscando direto nas industrias", relata Dick, com 0 conhecimento de quern " acompanha k distancia a evolugao desse crime. Em abril deste ano, uma quadriiha roubou varies caminhoes de medicamentos do Laboratdrio Lilly, dentro da prdpria fabrica.

"Outros 12.37

eletronicos, que informam nomes de motoristas idoneos, vefculos roubados e nomes de ladroes, para o transportador fazer uma triagem. A Pamcary, por exempio, tem o Teie-Risco, com mais de 100 mil nomes de ladroes de cargas, 470 mil motoristas cadastrados e 44 mil vefculos roubados.

Carlos Dick, diretor de operagoes especiais da Parncary, empresa gerenciadora de risco de transporte e corretora especializada em seguro de desvio de carga. "Antes os roubos eram nas estradas. Passaram para as ruas das cidades, chegaram aos

ABRIL / MAIO / JUNHO D® 4

REVISTA DE SEGUROS

ROUBO
DE CARGAS
REVISTA DE SEGUROS
"E um problema serio da economia que tem que ser enfrentado por todos OS setores da sociedade"
'..'Wr ¥1:' ' / :Vr.' ' I , .'u f > SINISTROS
POR ESTABOS DE 1931 A 1994 Goias 1.57< Mines Gerais 2.0% ps'Plj .
Bahia
Arthur Santos Kio
no Pais. Estas empresas, "i.""'"'!*'® ~ ^s quaariihas pedido da Confederagao ficando cada vez mais Nacionai de Transportes, y''' ^^'osas, avalia Antonio decidiram abrir seus banc", de dados. Segundo o dire' ^
3.2e
de Janeiro 23..9%
"Os roubos eram nas estradas. Passaram para as ruas das
Antonio Carlos Dick
Fla dez anos o maior problema das transportadoras e segurangas era o crime da apropriagao indebita: o prbprio caminhoneiro ~ muitas vezes com documentagao falsa — sumia com a mercadoria. Esse tipo de crime diminuiu com a criagao de cadastros
De j991 para ca, os assaltos a mao armada aumentaram e hoje sao maioria: atingem 83% do total dos desvios de cargas. A maior parte ( 80%) ocorre no Grande Rio e Grande Sao Paulo. 0 Rio lidera em numero de roubos mas perde em valores. No ano passado, foram roubados cerca de US$ 85 milhoes em S§o Paulo, enquanto no Rio esse valor foi de

A industria do seguro de cargas tern acumulado grandes prejuizos.0 numero de assaltos a mac armada, visando caminhoes de carga, e os valores roubados cresceram muito em todo o pais. Em 1993, as seguradoras indenizaram as transportadoras em cerca de 12 milhoes de dolares liquidos de resseguros. No ano passado, a cifra triplicou. Em 1995, nao deve ser diferente. Com 0 aumento do numero de sinistros, as poucas seguradoras que ainda atuam no ramopodem sair do mercado.

OS NUMEROS DA SINISTRALIDADE (Assaltos a mac armada)

SINISTROS

OCORRIDOS NO PAIS

Arrecadagao em premlos -1994 milhoes de dolares

Indeniza^des em 1994 milhoes de dolares L sinistralidade106%

Ate margo deste Indenizagdes em 1993 milhdes dolares milhoes de dolares

* Liquidos de resseguros

OS NUMEROS DA IMPUNIDADE

Roubo de cargas

Numero de roubos Janeiro a

margo de 95

No Pais 602

Rio de Janeiro 373

Sao Paulo 206 (80% ocorrem em Sao Paulo e Rio de Janeiro)

Valores roubados em 95*

Jan/95 US$ 4,7 milhoes

Fev/95 US$ 4,2 milhoes

Mar/95 US$ 6,2 milhoes

'Estimahva de cargas seguradas

0 prego do seguro sublu em torno de 50%. Para aumentar a responsabilidade do transportador, IRB instituiu participagao obrlgatoria na indenizagao de 25% e 30% para mercadorias menos visadas e de 30% e 36% para as mais visadas

MERCADORIAS MAIS ROUBADAS

(1= trimestre de 95)

NO PAiS

1- Medlcamentos e produtos quimicos

2 - Aparelhos eletronicos

3 - Cigarros

4 ■ Produtos texteis

5- Alimentos industrializados

EM SAO PAULO

1 ■ Aparelhos eletronicos

2• Cigarros

3 - Medlcamentos e produtos quimicos

4 - Bebidas

5 - Produtos texteis

NO RIO DE JANEIRO

1 - Medlcamentos e produtos quimicos

2 Produtos texteis

3 - Calgados

4 - Aparelhos eletronicos'

5 - Produtos diversos

Rubens Heringer aproximadamente L)S$ 15 nailhoes, quase cinco vezes menos. A proporpao se mantem este Sno.

As estatlsticas negativas desestimularam o mercado. Hoje poucas seguradoras atuam no ramo — apenas seis operam efetivamente. Segundo dados do IRB, a primeira no ranking e a Sul America que concentra 68% dos premios de resseguro cedidos ao inslituto. Na decada de 80, mais de 40 seguradoras operavam no ramo.

cobradas taxas mais altas. A tecnologia tem sido empregada pelo setor para reduzir os sinistros. A mais recente e o sistema de rastreamentd por satelite. A Pamcary associou-se no ano passado com a Autotrac, do piloto Nelson Piquet. "E o que apareceu de melhor atualmente", entusiasma-se Antonio Carlos Dick, da Pamcary. Foi atraves deste sistema que promotores de Sao Paulo conseguiram descobrir o envolvimento de poiiciais no roubo de um caminhao em Sao Paulo (leia

texto nesta reportagem).

Persegulgao — 0 sistema acompanha todo o trajeto do caminhao e, em case de anormalidade — perda de sinal, alarme, desvio de rota ou paradas excessivas — a empresa responsavel passa a monitorar niinuto a minuto o caminhao. E possivei chegar ao local ainda para impedir o roubo, dependendo da situacao. Sabe-se tambem exatamente onde o caminhao parou depois do roubo (em geral, o local do descarregamento da mercadoria).

A Esca, empresa que vem frequentando os noticiarios por causa do projeto Sivam Sistema de Vigilancia da Amazonia), tambem oferece o sistema. Outras empresas estao entrando no mercado. 0 custo do equipamento de comunicagao e leasing e de R$ 500,00 por mes, em media, por caminhao. Para incentivar os transportadores a equipar seus caminhoes com 0 sistema de rastreamento por satelite, as seguradoras estao concedendo redugao de 50%' (de 25% para 12,5% e de

Poiiciais integravam quadrilha de Sao Paulo

PREVEN^AO DE SINISTROS

As seguradoras tomaram algumas medidas para reduzir os roubos: participagao obrlgatoria do segurado, exigencia de escolta armada em algunS trajetos, restrigao de produtos, aumento de taxas e maior selegao dos tranportadores.

A tecnologia tem sido empregada. A mais recente e o sistema de rastreamento por satelite. 0 sistema acompanha o trajeto do caminhao e, em case de anormalidade, a empresa responsavel passa a monitorar o caminhao, a cada minuto.

As seguradoras estao reduzlndo em 50% a participagao obrlgatoria doS segurados que adotarem o sistema.

Um dos produtos mais visados pelos bandidos e o cigarro, usado como moeda nas cadeias e penitenciarias. 0 roubo e encomendado de dentro dos presidios

Prevengao — Com o recrudescimento dos sinistros, as seguradoras tomaram algumas medidas para reduzir a incidencia: participagao obrigatdria do segurado, exigencia de pscolta armada em trajetos considerados criticos, mstrigao de alguns produtos. agravamento das taxas e maior selegao dos transportadores. Os cigarros, um dos produtos mais visados, entraram para a lista negra do setor. Pralicamcnte nao se faz seguro para cigarros. Para transporte de fr 'i Pneus, medicamentos, ^ P''odutos texteis e leite em i. pp. per exempio, sao

M ABRil, MAIO/JUNHO DE 1995

As quadrilhas de roubo de cargas contam com a ajuda da Policia e, muitas vezes, sao formadas por membros da prdpria policia. Seguindo as pistas de um roubo de caminhao na Rodovia Regis Bittencourt, em Sao Paulo, promotores da Procuradoria Geral de Justiga, encontraram o yefcuio estacionado no 37° Distrito Policiai, no bairro Campo Limpo, 33 minutos depois do roubo. 0 caminhao, que transportava 600 caixas de medicamentos, avaliadas em aproximadamente R$ 140 mil, foi roubado &s 17h32 do dia 3 de abril. As 18h05 estava estacionado no patio do Distrito Policiai. Isso s6 foi possfvel descobrir porque 0 veiculo estava equipado com sistema de rastreamento por satdlite, que registrou todo o trajeto,

desde o memento em que o motorista acionou o alarme.

0 Boletim de Gcorrencia, feito pelo 37° DP, informava, no entanto, que 0 caminhao fora encontrado Ss 19h, na rua Chapada de Minas, de tres a cinco quilometros de distancia da delegacia. Os promotores, responsaveis pela investigagao, so chegaram aos poiiciais um mes depois, a partir de informagoes anonimas.

"Ninguem falava. Os donos da Transportadora tinham conhecimento da informagao do satdlite e nao sabiam o que fazer por medo", afirmou o promoter Gamilo Pileggi, 37 anos. Foi aberto inquerito. Segundo Pileggi, todos OS poiiciais do DP sao suspeitos, inclusive o delegado.

No final do ano passado,

OS mesmos promotores conseguiram colocar na cadeia um delegado, seis investigadores e um policiai rodoviario federal, sob acusagao de integrarem uma quadrilha de roubo de caminhoes de carga, que agia na regiao de Braganga Paulista e Atibaia, interior de Sao Paulo. No total, sao 38 pessoas envolvidas, incluindo outros poiiciais, que respondem ao inquerito. A quadrilha, que tambem estava envolvida em trafico de drogas, extorsao e outros crimes, era chefiada pelo delegado de Braganga Marcos Vim'cius Unbares, de 31 anos. Segundo o Sindicato das Transportadoras de Sao Paulo, 0 numero de roubos na regiao caiu de nove para um por mes, depois da prisao do grupo.

Fpntes: Pamcary. Delegacia de Roubos e Furtos do fi| Sindicalo das Empresas de Transporte de cargas de
"A situa^ao e ruinosa para as operacoes de seguro. Ficon complicado operar neste ramo de cinco aiios para ca"
REVISTA de seguros

30% para 15%) na participagao obrigatoria aos segurados que aditarem o sistema.

Caso de sociedade

Para Arthur Santos, do Conselho Tecnico do IRB, o caso nao e de policia e sim de toda a sociedade. Ele traga urn quadro sombrio. Se o numero de sinistros continuar aumentando, as poucas seguradoras que ainda atuam no ramo vao sair do mercado e, sem garantia do seguro do transporte, vai haver desabastecimento coni a consequente retragao da produgao. Os pregos vao aumentar e quern vai pagar a conta e o consumidor final.

"E urn problema serio da economia que tern que ser enfrentado por todos os setores da sociedade", alerta Santos. "So agora os que fabricam comegam a tomar consciencia de que tambem perdem com esse quadro", analisa. Santos esta sendo convidado para dar palestras sobre o assunto para varies

setores da industria. No dia 18 de maio passado, ele falou a executives da industria farmaceutica.

Impunidade — A falta de repressao da polfcia e a impunidade lacilitada pelas penas brandas previstas no' Cddigo Penal sao os principais responsaveis pela situagao atual, na avaliagao de Arthur Santos. "Os estados responsaveis pela seguranga nao cumprem sua obrigagao e a polfcia nao esta aparelhada. Os bandidos assaltam os vefculos com tuzis AR-15 e Pal". Na sua opiniao, hd necessidade de reformulagao do Cddigo Penal, que encara a receptagao como crime

Mercadorias roubadas tern bolsa de cota^ao

A receptagao tambdm se profissionaiizou. "Ha hoje um mercado de receptagao especializado, que tem bolsa de cotagao das mercadorias", revela Joao

Ferreira Lima, diretor da empresa Patrol, especializada em gerenciamento de risco e investigagao de cargas roubadas. "Ate telefone celuiar estd sendo usado para intormar sobre os roubos e entrega da mercadoria. Deixou de ser crime de ocasiao", atesta ele.

Estes produtos chegam ao comercio e sao vendidos como qualquer outre. 0 risco para o consumidor d grande. Jd foram recuperadas cargas de

remedies que estavam expostas ao sol. Se isso nao tivesse acontecido, o produto seria vendido para a populagao normalmente.

Ha tambem a concorrencia desleal, 0 comerciante que compra produto roubado pode vende-lo mais barato do que o outre que paga seus impostos normalmente e paga prego de mercado.

E comum tambem as mercadorias sumirem dentro das favelas do Rio.

E 0 produto destes roubos que permite aos traficantes fazer a assistencia social nessas comunidades, substituindo o Estado omisso, com distribuigao de medicamentos e alimentos. Os produtos sao usados tambSm em

brando. Hoje, a pena maxima para este tipo de crime e de. quatro anos de cadeia, se ficar comprovado que o receptador agiu de ma-fe. 0^ que e dificil de se provar, diz Santos. Em geral, quem compra mercadoria roubada ; tamtiem providencia rapidinfin notas fiscais frias.

Enquanto o Estado nao assume suas responsabilidades, as seguradoras tentam reduzir prejuizos a curto prazo. 0 ultimo contra-ataque aconteceu no inicio de maio Houve um aumento generalizado no prego do seguro da ordem de 50%. Para aumentar a responsabilidade do transportador, o IRB instituio' participagao obrigatoria na ' indenizagao de 25% a 30% j para mercadorias

Assistencia24horas para vocevenderseguro em5minutos.

diversao: os binges sao comuns e os moradores podem levar para casa ate um aparelho novinho de TV em cores. "Os traficantes, assim, ganham a simpatia dos moradores", observe Lima. Ha tambem roubos de came e bebidas para promover churrascos nas favelas, em comemoragao a passagem do aniversario de traficantes. A comunidade d toda convidada. Outre produto muito visado pelos bandidos e o cigarro, usado como moeda nas cadeias e penitencidrias.

"0 roubo e encomendado de dentro dos presidios, para abastecer os presos", afirma o diretor da Patrol.'

menos|

visadas e de 30% a 36%, ' para as mais visadas, para fins de resseguro. 0 primeit"; percentual e para sinistros 1 ocorridos nas rodovias e, o j segundo, para os ocorridos dentro dos depdsitos do segurado. 0 mercado todo adotou as novas medidas.

Apesar disso, Rubens Heringer, da Bamerindus, se entusiasma: "As medidas tem sido neutralizadas pelo aumento da incidencia".

"Esperamos que, com novo^ Condigoes e Tarifa, o 0

com Auto Help Itati. Voc§ tem transportador possa a ter sua responsabilidade g ^oberturas do prOprio seguro, eles passam a ;df automaticamenie com o Auto Help Itau. ? um simples teietonerna paramokicar em agao urn dos Ihores

coberta para reverter o resultado deficitario desse ramo de seguro", afirma o meervigos gerente da Divisao de Transportes do IRB, Rafael Brito Goulart.

de assisl§ncia 24 boras do pais, com uma equipe ITlPnf uirid resoiver os mais Por Ana D'Ange'Remogao ®®Sbiado aartirdfcnu a^'dentado, ^ be 50km aa sua casa v..aoa o

rro mecanlco e leboque.

• Estadia em hotel, quando o reparo do veiculo n§o puder ser efetuado no mesmo dia.

• Carre alugado, passagem adrea ou outro transporte alternativo, caso o conserto do veiculo exija um prazo superior a 2 dias.

• Estadia ou transporte para voce, em caso de roubo ou turto do carro segurado.

• Depdsito e guarda do veiculo segurado quando o reparo exigir um tempo de permandncia superior a 48 horas.

• transporte para voce ou acompanhante habiiitado atd o local onde o veiculo loi consertado ou am caso de roubo, recuperado.

•_Se voc§. por motivo de doenga ou acidente, nao puder continuar viagem, e se nenhum dos acompanhantes estiver nabllitado, um moto.'ista

substitute levard o veiculo segurado atd sua casa ou atd o destino final da viagem, desde que em terrltdrio naclonal

• Localizagao e envio de pegas de reposicao para o reparc do veiculo. ^

Agora voc§ tem mais argumentos de vends E seus ciientes. menos dor de cabega

Para reduzir prejuizos, as seguradoras aumentaram o pre^o do seguro em 50%, no irucio de maio
REVISTA DE SEGUROS
tTWJKmasW
ABRIL/ MAID/JUNHO DE
Nosso trabalho e cuidar de voc
Itati Seguro!

Jantarcm coiiicinoraijao ao Dia Continental do Se<m^reuniu^^ e represcntantes do setor de scguros de todo o Pai's governamentais

Governo considera m do monopolio do IRB medida imperativa

comemoragoes do Dia Continental do Seguro, no dia 12 de _J maio, culminaram com um importante anuncio feito pelo Ministro da Fazenda, Pedro Malan, para o mercado segurador brasileiro: o compromisso de que o Govetno Federal se empenhara para promover as reformas tao pleiteadas pelo setor, com desfaque para a llexibilizagao do mcnopollo do resseguro. "Temos com relagSo ao IRB a

revista oe seguros

necessidade de promover as mudangas indispensaveis para permltir sua atuagao em ambiente competitivo", anunciou o Minlstro, acrescentando que o governo ja estuda propostas de regulamentagao do artigo 192 da Lei Complementar instrumento legal nececsario d implementagao de mudangas. No final do seu discurso, Pedro, Malan convocou o mercado segurador a apresentar suas sugestoes, 0

nomeou 0 presidents da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos; 0 presidents do IRB, Demosthenes Madureira de Pinho; e 0 Superintendente da Susep, Marcio Coriolano, interlocutores do setor junto ao Minlsterio da Fazenda.

Antes do jantar oferecido ao Minlstro e a representantes do setor de seguros de todo pais, no Hotel Copacabana Palace, 0 presldente da Fenaseg reiterou, em seu discurso, as reivindicagoes do mercado. "0

desempenho do ano anterior. Mas previu: "Esse desempenho dificilmente se repetira. De agora em diante, 0 setor de seguros so devera crescer em percentuais proximos ao da atividade produtiva em geral. Para cumprir efetivamente seu papel social e economico, 0 setor de segurns precisa ampliar seus espagos, 0 que so val acontecer se 0 pats implementar, com a profundldade adequada, as reformas ha tanto pleiteadas".

Os anseios do mercado segurador, acrescentou 0 presidente da Fenaseg, sao acalentados nao so em fungao do lado profissional dos reoresentantes do setor. Estes, afirmou, reivindicam a reforma da previdencia, da saude e a quebra Oos monopbiins de acidente de trabalho e resseguro, porque significam a ampliagao do mercado de trabalho. Mas as reformas, continuou, sao tambem pleiteadas pelos cidadaos que atuam no mercado. "Nds queremos estas reformas tambem como cidadaos, P°''due se abrem perspectivas de escolher a melhor forma de Pi'oteger e dar seguranga para mesmos e nossas familias".

Brasil precisa modernizar Pj discurso, Joao Estado e a Nagao acabandP, ''setirmou ao Ministro da com OS monopdlios e as pue 0 mercado nao excegoes e elegendo a l ^^I^.'^Pica a privatizagao das competencia como 0 fator iPj^'dades estatizadas. "0 que preponderante em qualquet pretendemos, em nosso atividade", enfatizou /Canrpo de trabalho, e 0 direito Desempenho - Joeo T* FLT"/" ° destacou as condigBes alternativasTnr' • I'dssoas

pela exciusividade" implantagao do Piano Real.

permitiram um cresclmentP Atribuindo ds mercado de 63% no ano passado, comparado ao LABRiL,ea. MAIO .junhode 1995

"O fim do monopolio do resseguro no pais e medida imperativa, a ser implementada de torma coerente com a realidade do nosso mercado e suas perspectivas"

comemoragoes do Dia Continental do Seguro um valor siinbolico do impulse que 0 setor de seguro e resseguro conhecera a partir deste ano, 0 Ministro da Fazenda destacou a importancia que a criagao do IRB teve, ha quase 60 anos, para 0 fortalecimento do mercado segurador nacional, mas enfatizou que "e chegada a hora de aprofundar as agoes no campo da desregulamentagao". Para cerca de 180 atentos expectadores, 0

"O setor de seguros so vai ampliar seus espagos, se o pais implementar, com a profundidade adequada, as

titular da pasta da Fazenda lembrou que as necessidades de mudangas sao fundamentals para 0 processo de abertura do mercado brasileiro, com vistas principalmente ao Mercosul. "0 fim do monopolio do resseguro no pais e medida imperativa, a ser Implementada de forma coerente com a realidade de nosso mercado e suas perspectivas".

Apos ressaltar que 0 resseguro e uma atividade de natureza tipicamente internacional ~

representando 0 canal de comunicagao entre mercados nacionais para a solucao reclproca dos riscos de maior severldade —, 0 Ministro disse que 0 Brasil deve ampliar seus meios de acesso ao mercado externo, com a possibilidade de atuagao direta das seguradoras junto a resseguradores internacionais, buscando taxas e coberturas adequadas. Etapas — Mas preveniu os representantes do mercado para a necessidade de se observar etapas evolutlvas neste processo. "Em um primeiro momento, e precise criar ambiente propicio para a instalagao de novos resseguradores no pals, de capital estrangelro ou nacional. E, numa segunda etapa, chegariamos ao estagio final, quando a compra do resseguro poderlase dar diretamente no exterior ou no pafs, a criterlo das seguradoras", disse 0 Ministro. Apbs 0 jantar, numa deferencia explicita ao mercado, 0 Minlstro voltou a ocupar 0 microfone. Fez uma defesa do Piano Real e suas consequencias positivas nos diversos setores da economia, mas conclamou todos os segmentos da socledade, com desfaque para os empresarios, a lutarem pela aprovagao de medidas que garantam a sustentagao da moeda. "0 destine do Piano Real esta, a partir de agora, nas maos do Congresso Nacional", concluiu.

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Joao ElisioFerrazde Campos
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REViSTA DE SEGUROS

Empresas tem pianos para o Brasil

dos dels grupos.

e Cigna apostarn continente populoso, mercado pouco explorado

UAP / Asia: e Qeolho no continente

na

mais populoso e num mercado potencial ainda pouco explorado, os grupos Cigna e UAP se adiantam a oiitras seguradoras e eiegem a Asia como uma das prioridades de seus Investlmentos internaclonais. E na China, e principaimenle no sudeste asidtico, que estd o grande filao que as seguradoras eslrangeiras querem abocanhar Nao por coincidencia, juntas abrigam as maiores populagoes do mundo, com demandas reprimidas por automoveis e outros produtos, sem protegao do seguro.

As duas ultimas investidas da UAP foram no final do ano passado. Apos intensas negociagoes, que se estenderam durante todo o ano oe 1993, 0 grupo conseguiu licenga para abrir urn escritdrio de representagao em Pequim, para atender ciientes do grupo que tern negocios na China. Mas a meta d abrir uma filial^ informcu o diretor-

comercial da UAP no Brasil, Jose Thomaz da Motta. 0 grupo ja tern outras filiais no Japao, Hong Kong, Cingapura

Tailandia e Malasia.

Tambfim no final do ano passado, o grupo frances fechou urn acordo de cooperagao com a maior companhia independents de

Os paises asiaticos

responderam por cerca de 53% dos negocios da UAP na Asia e Oceania, no ano passado

' 1994. Os pafses asiaticos responderam per cerca de C53%.

'

Seguro de Vida — 0 '.gmpo americano Cigna esta 'combatendo em varias '.frentes. Na semana passada, fincou 0 p6 de vez nas 'Filipinas ao obter licenga para i operar no mercado de seguro ' de vida e oe saude, em 1 parceria com urn dos bancos I ,do pats. No ano passado, ifriou joint-venture com o Bank Niaga, da Indonesia, do gual comprou 60% das agoes ida companhia de seguros do banco. Em fevereiro passado, . fechou acordo com a companhia de seguros no ; Vietna, para atender ciientes Cigna no pais e trocar informagoes tecnicas e fazer resseguios

Tambem de olho no mercado da China, a Cigna entrou com Pedido ao governo para mbertura de uma segunda

representagao em Xangai. Ja seguros do Japao a Dal-Toky!^^ anos que a Fire & Marine. 0 acordo '^'^P^esa tern urn escritbrio de implica a troca de intormagS^^ lf' Os tecnologicas e de mercado e P^ra atender divisao da estrutura fisica tenn negocios na empresas em cada pais 0 .1 ' ° PP® volume de negocios'na Asia« Poopefae§o

Oceania (a UAP tem filial na 'n.i,..., p™ companhia ^^cunia ja UAP tem filial na/pnva.. , -n.Hannid

Australia e Nova Zelandia) fd' " seguros chinesa, da ordem de US$ 1 bilhao

^riRll / MAID / JUNHO DE 1995

Apesar de todo o toco voitado para o continente asiatico, isso nao significa redugao de investlmentos na America Latina. "Algumas companhias poderao ter que optar entre a America Latina e Asia para investirem. Neste ease, podera haver desvio de possfveis investlmentos da America Latina para a Asia ou viceversa", analisa o diretorpresidente da Cigna. Mas nao e o que vai acontecer com a Cigna e a UAP. "Peio contrario", apressamse a avisar os dirigentes

Na Cigna Internacionai, a regiao que apresentou o melhor fndice operacional no mundo no ano passado foi a Amdrica Latina. A previsao e de criar novos produtos e aumentar o quadro de funcionarios no Brasil, Robert Smith so nao da numeros de investlmentos, para nao alertar a concorrencia.

A UAP tambem tem pianos para o Brasil. 0 proximo passo e a associagao com a seguradora do Banco Multiplic, a se concretizar

em junho. Da America Latina, o Brasil e o pais que recede o maior volume de investlmentos, revela o diretor-comercial da UAP. Responds por 40% do volume de negocios. A Argentina vem em segundo com 30%; Chile, 25%; e Uruguai, 5%. Os investlmentos da UAP tambem nao sao revelados. 0 faturamento do grupo em 1994 no Brasil foi de US$ 80 milhoes. A previsao, segundo Motta, e de atingir US$ 150 mill hoes este ano, quase o dobro do ano passado.

quer mais; explorar o ramo de seguro de vida e elemen^ares. 0 pedido ja foi feito. Hoje somente duas seguradoras e uma corretora estrangeira operam seguros neste pais. A operagao da Cigna na China vai se tortaiecer mais ainda com a

reincorporagao de Hong Kong ao pais, onde o grupo ja opera. A Cigna ja atua tambem na Coreia, Cingapura, Malasia Japao e Taiwan. "Sao populagoes numerosas, sem protegao do seguro", observa o diretor-presidente da Cigna no Brasil, Robert George Smith.

"Na India, ja femes um acordo com um grande conglomerado industrial e comercial para estudar a formagao de uma joint-venture em seguros", adianta Smith. 0 grupo tambem quer o mercado de seguro de vida e de saude do Paquistao.

.1 \ \ .'.' ,1V, •J /' ' INVESTIMENTOS
A Cigna criou joint-venture com o Bank Niaga, da Indonesia, do qual comprou 60% das a^oes da seguradora
REVISTA oe seguros
ABRIL / MAID / JUNHO DE
UAP NA AMERICA LATINA BRASIL ARGENTINA
CHILE URUGUAI
revista de seguros

Projeto Doutovcs dtiAlc^vift patrocinado pela Itau, ameniza retina de hospitals

Unit e trouxe o projeto para o Brasil em 1991. Ja em tase terminal, surgiu a injegao de anirno e de capital no final do ano passado. A Itau Seguros abragou o projeto, que hoje torna menos doloroso o dia-adia de pacientes, principalmente criangas, do Hospital e Maternidade Nossa

Senhora de Lourdes, Emflio

Ribas e Albert Einstein. Com 0 patrocinio da Itau

ffirsao brasileira do que trabalhou na Clown Care SpnrmQ r n ffirsao brasileira do Cl que trabalhou na Clown Care Seguros own Care Unit, projeto criado em 1986 pelo diretor dos ciowns do Big Apple Circus de Nova lorque, Michael Christensen, para tornar o ambiente hospitalar mais humano, estava com os dias contados. Sem patrocinadores, o Doutores da Alegria se mantinha vivo praticamerite com verbas do seu coordenadcr, o artista clown Wellington Nogueira,

REVISTA de seguros

0 Doutores daAieqria

tecuperou o lolego e se oficiaiizou como associagao para que a experiencia bem' sucedida em hospitals paulistas possa ser expandida em todo 0 pafs. 0 objetivo da Associagao Amigos dos Doutores da Alegria. segundo Wellington Nogueira, e lormar artistas e Ihes dar condigdes para desenvolver o projeto tora be Sao Paulo. "Esse trabalho cresce de torma artesanal. 0 aftista tern que receber urn

jSob medida — Apoiado pela Lei Mendonga de Incentive a Cultura, o Doutores wa Alegria recebe da Itau Seguros uma verba anual de iR$ 220 mil. 0 contrato de patrocinio parece ter sido feito sob medida para as duas i.partes. Depots de negociar, sem sucesso, com quase 100 pmpresas, desde que chegou lao Brasil, Nogueira ja estava ise entregando ao desanimo, iQuando um contato com a agenda DM9, que tern a conta I,da Itau, alterou o quadro. i. QuandochegueiaoBrasil e Ipomecei adesenvolver o projeto no Nossa Senhora de Lourdes, jachei que naoteria problemas t'pom patrocinadores", conta Nogueira, Mas a situagaofoi ♦diferente Nosso bestcirologista, PHD em bobagem, fascinado 'com seus plantoes em UTIs 'pnde distribufa rcceitas de bom humor, doses cavalares de sensibilidade e carinho para arrancar um sorriso de criangas, muitas vezes, em estadc de bcpressao logo percebeu que 'as empresas nao captavam o mspiritodo projeto. "Quando conheci o Jose Carlos Moraes 'Abreu Filho, diretor-executivo da Itau, fiquei surpreso porele ter ^entendido afilosofia do projeto e ter acertado 0 patrocinio na treinamento especial para .f^'™'mmuniaoquetivemos", poder levar alegria as criaP^j ogueira. que, dentro de um hospital' Peregrinagao — De acordo encontram totalmente coordenador do tragilizadas", diz Nogueira- J^outores da Alegria, ioi iacil projeto, 0 artista ciown ,^cbar negbcio com a Itau, na tradugao ao pe da letra .Pcrque a empresa Palhago, mas Wellington dj pompreendeu o esplrito do como aquele capaz de md'^ Depots de uma situagao sem tazer estorgo em busca de Pmcisa saber ler o corpo tl\P^inio, Nogueira diz que o cRanga "e todo cuidado e com a Itaii nao Pouco, para nao se tornat ser melhor. "A equipe monstro travestido de pall^^ afirma Nogueira.

do Grupo Itau tern uma vivencia de hospital. Acho que isso intluenciou, porque eles sabem como e a rotina dos pacientes", aiirma Nogueira. "Queremos acabar com a falsa imagem de que seguro so se usa na hora da desgraga", acrescenta Abreu Filho. De acordo como diretor-executivo da Itau, apoiar um projeto como 0 Doutores da Alegria e mais uma forma de mostrar aos clientes que a seguradora esta interessada, acima de tudo, no seu bem-estar e na prevengao de acidentes. For essa razao, segundo Abreu Filho, esse patrocinio nao visa um estardalhago mercadologico, e a participag3o da seguradora se revela discretamente em buttons, kits e jalecos usados pelos clowns. Essa filosofia conquistou Nogueira, que estava quase dispensando sua equipe por falta de verbas. "Tive um patrocinador quando cornecei o trabalho no Nossa Senhora de Lourdes, em 1992, mas nao deu certo. Apesar de saber que o projeto estava ameagado, eu me recusava a aceitar exigencias absurdas, que colocariam em risco todo 0 trabalho do Doutores daAlegria", justifica.

Brincadeira —Alemdos EUA e do Brasil, o projeto ganhou versoes tambdm na Alemanha e Franga, onde sac conduzidos por discfpulos de Michael Christensen. Nesses quatro pafses, a filosofia do grupo e a mesma: arrancar um sorriso de criangas que, num quarto de hospital ou sala de UTI, perderam a nogao da paiavra brincadeira. Para conseguir os eteitos desejados, OS clowns nao abrem mao de um tratamento de choque que inclui transtusoes demilkstrake, extragoes de mau-humor, pflulas de alegria instantanea na ponta do nariz e a promessa de uma nova visita para medir o nfve! de bobagem no sangue.

"Quando conheci o trabalho do Michael, estavatrabalhando na Broadway, sindicalizado etinha muito tuturo em grandes

produgoes. Mas minha vida mudou depois que comecei a trabalhar na Clown Care Unit. Descobri o verdadeiro sentido da arte", revela Nogueira. 0 trabalho, porem, exige dedicagao e uma vocagao especial. "0 artista precisa ter um dom para desenvolver esse projeto, que considero um privilegio. Caso contrario, ele pode ate matar umacrianga", diz. Um dos primeiros passos e ganharasimpatiae compreensao dos medicos. Depois e precise saber identificar os sinais que a crianga emite. "Lembro de uma crianga que so permitiu que nds entrassemos no seu quarto depois da sexta semana de trabalho".

Outra caracteristica do projeto e a atuagao em duplas. Segundo Nogueira, a presenga de um casal e importante, porque algumas criangas se identificam melhor com a figure masculina. mas outras se sentem mais relaxadas com uma mulher. Para conhecer as caracteristicas do universo infantil, os atores recebem apoio da psicologa Morgana Massetti, que desenvolve-uma Pesquisa com os resultados obtidos do ponto de vista dos pacientes, medicos e hospitals.

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A^receita dos artistas clowns: alegria'e o melhor remedio
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Wellington Nogueira: cuidados paranao se tomar um monstro ttavekido de palhago
53
"Queremos acabar com a falsa imagem de que seguro so se usa na hora da desgraga
Jose Carlos Moraes Abreu Filho
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revista de seguros

Delphos e Megadata: services sob medida para o setor de seguros

Qmercadosegurador

acaba de ganhar novos aliados, Antigas conhecidas das seguradoras e de entidades . como a Fenaseg e Susep, a Delpbos e a Megadata resolveram se unir com o objetivo de gerar servigos sob medida para o setor de seguros. Parceiras na prestagao de servigos a drgaos de transito, as duas empresas descobriram que, somando a experiencia na drea de processamento em mainframe, especialidade da Megadata, e a estrutura de 25 escritdrios com, uma rede de 123 microcomputadores, rnontada pela Delpiros, seria possfvel desenvolver projetos de terceirizagao de servigos, sobretudo os que exigissem investimentos em informatica. 0 resultado foi um casamento harmonioso que esta de olho nos servigos globais de terceirizagao da admmistragao das cartelras de seguros DPVAT das categorias 3 e 4, que hoje estao sob a

flEVISTA DE SEGUROS

responsabilidade das seguradoras.

"Ainda estamos em fase de negociagao com clientes. Mas, esse processo de terceirizagao, vai incluir todas as atividades envolvidas desde a emissao da apdiice atd a reguiagao de sinistros", garante Homero Icaza, diretor da Megadata. A Megadata presta servigos de processamento de seguros de DPVAT para a maioria dos Detrans e conta com o apoio da Delptios, atraves dos escritdrios regionais, para

realizar essa tarefa. Outro vinculo da Megadata com o setor de seguros e a prestagao de intormagoes sobre fabricagao, licenciamento, roubos e furtos de automdveis tsses dados sao obtidos Jravds do Sistema Nacional de Vefculos Automotores

desenvoividopelaempresa

Oportunidade -De oiho na pnvatizagao da Previdencia °cial, a nova joint-venture Pretende ainda tomar conta dos outros tipos de seguros que vao surgir em tungao da

mudanga no sistema ' previdenciario. Icaza acredita que existe uma "enorme oportunidade" para a prestagao de servigos de arbitragem, processamento e reguiagao de sinistros. 'Sem empresas que possam fornecer essa gama de servigos, o mercado tera que lazer investimentos subitos e volumosos na improvisagao da estrutura de atendimento e processamento", diz Icaza Para o diretor da Megadata, rodo esse esforgo pode ser Poupado pela contratagao dos

Homero Icaza

servigos da joint-venture ou do oasai", como prefere denominar a parceria. 0 namoro das duas empresas comegou ha um ano, quando olas se^^uniram para otimizar a Prestagdo de servigos na drea e trdnsito. Com a desativagao 00 mainframe da Delphos, a ^opdata passou, entao, a realizar esse tipo de P''ocessamento, ja que dispoe 00 um mainframe IBM 9221 (modelo 150, com 32Mb de ^onioria e 5,6 miihoes de ^strugoes por segundo). Essa J^odida, segundo Jayme da ^dva Menezes, diretor/osidente da Delphos, rendeu o™ boa economia para a Presa, que pode se desfazer seu mainframe, um

4381, sem traumas. Mao dupla — Como toda uniao e uma via de mao dupia, a Megadata contratou a Delphos, que conta com 25 escritdrios entre Manaus e Porto Alegre, para representala nos Detrans espalhados peio pats e garantir suporte d prestagao de servigos de processamento do seguro DPVAT. Nessa parceria, o trabalho da Delphos esta ligado a atividades locals, como a transferencia do DUT e coleta de disquetes e fitas magneticas com informagoes para auxiliar o controle da cobranga de premios do DPVAT. Por tras de toda a rede de escritdrios preparada para essa atividade, a Delphos conta, ainda, com uma estrutura informatizada, em que 123 micros estao iigados a equipamentos RISC pela Renpac e Trandata, servigos de transmissao de dados e comunicagao remota administrados pela Embratel. Nascia, entao, as bases do casamento.

Jayme Menezes aposta na parceria. Para eie, houve uma uniao de interesses e de identidade de propdsitos entre

as empresas. "As duas empresas tem uma trajetdria semelhante. Elas aglutinam experiencias construfdas com trabalho, dedicagao e, acima de tudo, integridade de propdsitos, sem esquecer o respeito dispensado aos clientes", diz.

Sigllo — As atividades desenvolvidas pelo "casal" ja despertaram o interesse do mercado. Icaza, porem, prefere manter sigilo quanto aos futuros clientes. "Estamos em fase de negociagoes. Nao ha nada definido, nem os clientes. Por isso, a melhor estrategia, agora, e manter segredo" diz. As iniciativas da dupla, porem, ja estao sendo alardeadas pelos quatro cantos do mercado segurador, segundo o diretor-presidente da Delphos.

"Tudo que podemos adiantar, no momento, e que a uniao operacional das nossas habilidades vai expandir suas capacidades de prestagao de servigos ao mercado segurador", adianta Menezes. Os histdricos das duas empresas confirmam. Ha 28 anos no mercado, a Delphos Servigos Tecnicos S.A atua,

Jayme Menezes principalmente, nas areas de arbitragem, reguiagao de sinistros e processamento de dados. No ramo de seguros, a empresa abrange desde o seguro habitacional ate a reguiagao de sinistros do DPVAT, sem esquecer as atividade de arbitragem de sinistros de ramos elementares. As estatfsticas de margo mostram que a Delphos apresenta um capital de R$ 5.034.606,23, sendo que o patrimonio liquido soma R$ 6.019.056,09 e o faturamento, so do mes, ficou em R$ 2.146.553,04. Empresa do grupo IBOPE, a Megadata acumula 14 anos de experiencia na area de processamento de dados. Administrada por Homero Icaza e Carlos Augusto Montenegro diretor-superintendente do IBOPE, a Megadata desenvolve atividades que compreendem desde a elaboragao de programas-produto ate a prestagao de servigos de processamento de dados, que incluem projetos de terceirizagao, A estrutura montada pela empresa e capaz de atender, por sistema remote, usuarios distfibuidos em mais de 1.000 pontos do territorio nacional.

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"Processo de terceirizat^ao vai incluir desde a emissao da apolice ate a reguiagao de sinistros"
ABRIL / MAIO / JUNHO DE 1995
"A uniao operacional das duas empresas vai expandir a capacidade de prestagao de servigos ao setor"
REVISTA DE SEGUROS

Restri^ao ao consumo

nao deve afetar

mercado de seguros

angar produtos altsrnativos, investir em nichos de mercado pouco explorados e pelo marketing agressivo podem ser estrategias para que as empresas vengam os efeitos das medidas de restrigao ao consumo, adotadas recentemente pelo Governo, sobre o setor de seguros. Os mals otimistas acreditam que possiveis efeitos negatives serao, em grande parte, neutraiizados pela estabilidade economica e pela crescente consciencia do consumidor brasileiro em relagao a importancia do seguro, "Nao se pode negar que a restrigao ao consumo de bens refletira sobre os seguros, especialmente nos ramos de longo prazo, pois o segurado e urn consumidor de bens, Mas acredito que essa reagao em cadeia encontrara o consumidor brasileiro mais consoiente da necessidade do seguro". opina o vicepresidente da Indiana, Ciaudio Afif Domingos.

Theophllo de Azeredo Santos

e arte", e aproveitar promissores nichos de mercado ainda inexplorados sao as melhores formas de combater a retragao do mercado resultants do aperto de liquidez, de acordo com o presidente do Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro, Theophilo de Azeredo Santos.

ponto modal para o crescimento da economia. "Somente com as privatizagoes teremos novas perspectivas economicas, em todos OS sentidos e para todos OS setores", reforga. Efeitos positlvos Bastante otimista, o diretor de Marketing da Chubb do Brasil, Bento Aparfcio Zanzini, nao espera grande impacto da testrigao ao consumo sobre o mercado segurador. "Quern tem sdlida posigao no mercado pode ficar tranquilo. Estou certo de que os efeitos Positivos da manutengao da estabilidade economica enularao as provisoes negativas para o mercado", afirma.

Para Zanzini, o Governo agiu de forma correta, pois a volta da inflagao seria muito mais Prejudicial ao segmento de seguros. "Q segredo do ctescimento do setor no ultimo ano foi a estabilidade, que possibilitou &s empresas

Eliane Alves realizarem planejamentos", complementa.

Investir pesado em marketing, a exempio do que foi feito na campanha "Se a sociedade der 0 alarme, o roubo de vefculos diminui", e a receita da diretora financeira da Nacional Seguros, Eliane Alves, para.

em curto prazo, conscientizar o consumidor brasileiro da importancia dos seguros.

Estrategia — "Essa consciencia ainda e muito fragil e so sera desenvolvida satisfatoriamente com uma estrategia de marketing agressiva. E fundamental

divulgar o seguro e reverter uma imagem negativa criada no passado, a partir da atuagao incorreta de alguns profissionais, mas que persiste na cabega de muitas pessoas", ressalta.

Eliane nao ve com bons olhos as mudangas constantes nas regras da economia, "pois o consumidor fica confuso, perde OS referenciais economicos e comega a sacrificar servigos para os quais nao tem a percepgao imediata do beneficio, como e o caso do seguro".

Em prazo maior, a diretora da Nacional acredita que nichos de mercado como o Seguro de Credito Pessoal poderao crescer, mas tudo dependera de como 0 setor se posicionar frente ao consumidor. "Nesse ponto, a reciclagem dos corretores, buscando profissionalizagao cada vez maior, tambem sera decisiva", finaliza.

Apesar de ressaltar que ainda nao ha estrategias definidas, Ciaudio Afif considera o investimento em produtos alternativos uma medida mais acertada do que a simples redugao de pregos. "A decisao de simplesmente baratear os produtos ja existentes pode agir contra a prdpria imagem

da empresa, pois, se o prego pode ser reduzido, e sinal de que esta muito alto. E importante ter uma boa parceria com os corretores, que fazem o elo da seguradora com 0 cliente, e nao abrir mao cia qualidade", enfatiza.

Nichos inexplorados Ctiar produtos, "com engenho

"As medidas tomadas pelo Governo foram necessarias para veneer o descompasso entre produgao e consumo, mantendo a estabilidade da moeda, Neste momento, e prioritdrio pensar em ampliaf" mercado, com produtos como 0 Seguro de Crddito d Exportagao, por exempio, sobre o qual ja ha estudos, mas nada concretizado. As perspectivas sao excelentes, ptincipalmente com o Mercosul, que deve receber ioda a atengao das seguradoras", acrescenta. Por outro lado, Theophilo do Azeredo Santos entende que ^ fundamental a luta pela aceleragao do processo de ptivatizagao, que considera

Por Consuelo Sanchez

Utilizat^ao da TR e prorrogada para alguns contratos

A prorrogagao da utilizagao ua Taxa Referencial (TR) na uotregao dos contratos de aeguros de vida, previdencia Puvada e pianos de uapitalizagao, ate dezembro ~~",becidida no dia 25 de ^aio, em reuniao do ^onselho Nacional de Beguros Privados (CNSP)

N? ^®uta|osa para o mercado, a opiniao de executivos do amo, 0 consumidor, mais ajiiliarizado com a TR, tem o'ficuldades para entender ^

operacionalizagao da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). 0 novo indexador substituiu a TR para os demais contratos de seguros a partir de junho.

"Da maneira como vem sendo aplicada, a TR permits manter os valores atualizados, pois reflete a inflagao, ainda que baixa. Ate a inflagao ser completamente vencida, acredito que esse mecanismo de corregao e o mais apropriado", opina o

diretor de Marketing da Chubb do Brasil, Bento Aparfcio Zanzini.

A diretora financeira da Nacional Seguros, Eliane Alves, concorda que a TR ainda e um reflexo justo da inflagao para o mercado segurador. "Apesar de a substituigao pela TJLP, operacionalmente, nao fazer diferenga, e melhor trabalhar com um sistema de corregao ao qual o consumidor ja tem acesso e, conseqOentemente,

facilita 0 controls de seu contrato", explica.

0 importante, para o vicepresidents da Indiana, Ciaudio Afif Domingos, nao e 0 indexador, mas a estabilidade da moeda. "A substituigao da TR pela TJLP seria simplesmente como trocar uma tomada de plug. Nao haveria diflculdades para as empresas. Mas a manutengao das regras sempre agiliza o trabalho", acrescenta.

'' 1 . ' ' CONJUNTURA (( 1 >' I., , »■ ■' ,11.'rri-.-'iU
REVISTA DE SEGUROS
«0 meKado deve crkr produtos como o Seguro de Credito k Exportacao. As perspectivas sao excelentes com o Mercosul"
22
ABRIL MAIO / JUNHO DE
"O segredo do crescimento do setor no ultimo ano foi a estabilidade. As empresas puderam fazer planejamento"
0,1JUNHODE 1995 23 REVISTA DE SEGUROS

Proposta de quebra do monopolio do resseguro e admitida na Camara

pioposta de Emenda Constitucional que preve a flexibilizagao do monopdiio estatal do resseguro teve sua admissibilidade aprovada, por unanimidade, peia Comissao de Constituigao e Jusbga, da Caroara dos Deputados, no dia f de junho. De autoria do Deputado Cunha Bueno (PPRRJ), a emenda contou com o apoio de 192 parlamentares. Em contrapartida, o Proieto de Lei que propde a revogagao aa Lei que criou o DPVAT voitou h pauta das discussoes contrariando a posigao do mercado. 0 projeto de auioria do Deputado Paulo Paim (PRRS) fci encammhado S Comissao de Finangas e Tributagao da Gdmara dos Deputados, para apreciagao de seu mdritc.

A proposta de flexibilizagao do monopdlio do resseguro passou nas maos do Deputado Adylson Mota (PPR-RB), designado como reiator na Comissao de Constituigao e Justiga da Cdmara dos Deputados, que tern tide

REVISTADE seguros

A tendencia do I Congresso Nacional indica para a quebra do monopolio do resseguro, a cxemplo do que ssta ocorrendo com OS demais moiiopolios

Deputado Cunha

Bueno, autor da proposta que obteve sua primeira vitoria no Congresso

Ministerio da Saude, com a finaiidade de cobrir despesas com 0 atendimento medico hospitalar bs vitimas do transito.

Massa de informagoes

posigdes muito claras quanto d tese da flexibiiizagao dos monopolies em geral, sejam eles estatais ou privados. Embora o papel da Comissao de Constituigao e Justiga restrinja-oe apenas a questao da admissibilidade, nao avangando no merito da proposta, o posicionamentodo Reiatorja apontava para urn parecer tavoiavei

Comissao especial Configurada a admissibilidade da Ernenda Constitucional a Presi encia da Camara dos Deputados devera nomear de acordo com o regimento interno, uma Comissao Especial, com representantes d todos OS partidos politicos Ptoporcionalmente respectwas bancadas, numtotal

*ode17emaximode30

membros, dependendo da compiexidade da materia, para decidir sobre o merito da Proposta de Emenda Constitucional.

Essa Comissao Especial devera contar com outro Reiator, cujo parecer podera considerar eventuais emendas que vierem a ser apresentadaS' E nessa Comissao que se dar^ 0 debate sobre o merito da proposta de tiexibilizagao do monopolio estatal do ressegd^"

A ultima etapa da tramitagao

Ocorrera no Pienario do Congresso Nacional, com debates, encamintiamento do processo de decisao pelas liderangas partidarias e, finalmente, a votagao.

A primeira avaliagao a respo''" da tendencia do Congresso Nacional indica para a quebr^ do monopdiio do resseguro, ^ exemplo do que esta ocorreo'^ com OS demais monopdiios, como e 0 caso do gas sanalizado, do transporte de cabotagem, das j

^clecomunicagoes e do petrd'® Sfiguro obrigatdrio —

outro lado, tramita na Camara dos Deputados o Projeto de Lei C'505, de 1991;-de autoria do Deputado Paulo Paim (PT-RS) pue revoga a iegislagao que 'ristituiu 0 seguro obrigatdrio de 300S pessoais causados por , culos automotores de vias terrestres — dpvaT. Na jcstiticativaao projetd, o cputado assinala que esse ^®9crovem sendo "impingindo" OS proprietarios de veiculos automotores e que, embora P3''c?a ser de grande valia d Pjjojeiravista, sua utilidaded irada e poucas vezes atinge soa finaiidade. D projeto do deputado gaucho joa sido arquivado no final da nh^f Passada, apds quase Syjt tramitagao sem 0, com base em dispositive Regimento Interno da

Camara dos Deputados. Com a instalagao do novo mandate, Paulo Paim volta a insistir na proposta de extingao do DPVAT, sem apresentar alternativas para a questao dos danos pessoais ocasionados por acidentes do transito, requerendo o desarquivamento do projeto. Reiniciando a tramitagao regimental, o Projeto foi encaminhado & Comissao de Finangas e Tributagao da Camara dos Deputados, para apreciagao de seu merito. Nessa Comissao foi designado, como Reiator, o Deputado Jose Chaves (PSB-PE).

Detalhes — Analisando o conteudo da proposta, o Deputado Jose Chaves demonstrando uma grande preocupagao com as repercussoes, sobretudo

socials, que a adogao de uma medida tao radical quanto simplista teria na vida nacional — quis conhecer todos os detalhes a respeito do Seguro Obrigatdrio, desde as razoes que inspiraram a sua concepgao e instituigao, peia Lei n'6.194, de 1974, atd os mecanismos de sua operacionalizagao, numero de vitimas atendidas, direta e indiretamente, e verificagao das condigoes em que tern sido pagas a tttuio de indenizagao. 0 parlamentar se disse "muito impressionado" com os numeros que viu, como as indenizagoes que foram pagas a mais de 50 mil acidentados somente em 1994, etambem o repasse de 50% do valor brute arrecadado ao SUS — Sistema Unico de Saude gerido pelo

0 Deputado Jose Chaves visitou pessoalmente a Fenaseg — e, junto ao DPVAT. obteve uma massa significativa de informagoes a respeito dos mais diversos detalhes — e tem ouvido setores diversos, como as entidades representativas dos corretores de seguros, tecnicos em engenharia de transito e outros segmentos, com a finaiidade de reunir subsidies para orientar o seu parecer. 0 objetivo e apresentar um substitutivo ao projeto em exame, com a preocupagao de aperfeigoar o instrumento existente, para cumprir, de forma ainda mais eficiente, o relevante papel social desse instituto, inspirado e operacionaiizado na razao direta dos dramas socials que resultam da violencia do transito.

Assim que apresentar seu parecer e voto, a materia deve ser incluida na pauta da Comissao de Finangas e Tributagao da Camara dos Deputados, para discussao e deliberagao em carater terminativo.

UMA PARCERIA SEGURA.

A CNIS - Cadastro Nacional Informatica e Servigos tem desenvoivido, ao longo de 18 anos, uma estreita relagao de trabalho e confianga com as Companhias de Seguro. Uma antiga parceria que se consolida com a Negrini Advogados Associados.

Velhos amigos, uma parceria segura.

Cadastro Nacional Informatica e Servicos

02017-002 - Sao Paulo - SP - Tel.; (Oil) 959-2999 - Fax: (Oil) 267-2344

• Ipl I ; ^ < '; ^ f ;■ NO CONGRESSO
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ABRIL/MAIO/JUNHO

Problemas na legisla^ao nao inibem investidas

das empresas brasileiras

ompetir em um mercado representado per mais deUS$5 bilhoes em premies e a meta das seguradoras brasileiras que investemmos parceiros do Brasil no Mercosul — Argentina, Uruguai e Paraguai — e em outros paises da America Latina. Aatuagao quase centenaria da Sul America e de mais de duas ddcadas da Real Segurcs somam-se iniciativas recentes, protagonizadas per Bradesco, Perto Segure e Bamerindus. As dificuldades geradas pelas diferengas na legislagac nao inibem as investidas, concretizadas per meio de abertura de filiais ou empresas independentes, associagoes com organizagoes locais e aquisigao de companhias. A busca pelos mercados vizintios tern lazoes que vao da necessidade de internacionalizar os negocios, em um cendrio de globaiizagao da ecenomia, 3 simples experimentagSo.

Os nichos de atuagao sao variados, mas a prioridade, muitas vezes. e para clientes

brasileiros que optam pela expansao da atuagao ao exterior. Des tres, e maior mercado e o da Argentina, que responde por montante de cerca

de US$ 4,8 bilboes em premios. Seguem-seo Uruguai, com volume em torno deUS$ 300 mllhoes, e o Paraguai, correspondendo a cerca de US$ 60 milhoes.

Argentina

Apesar da previsao de tempos dllfceis, em fungao do ajuste fiscal que devera ser promovldo pelo presldente reeleito, Carlos Menem, e da concorrencia aclrrada

— onumero de ^Ofi^Panhias jaatlngiu 450 e hoje esta em cerca de 180 , a Argentina oferece perspectivas de cresclmento no setor de seguros em medlo prazo, 0 que torna o investimento atrativo.

Pelo menos d no que acredlta a Sul America — detentora de 5% do montante de premios no pafs ondeatuadesde 1897."Para recuperar as perdas da seguradora estatal, os impostos sobre as apblices estao altos Mas, passada esta fase, esperamos solidificar ainda mais nossa posigao de lideranga

praticamente nao existla naArgentina e fol possivel a partir deconvenloscom bancos ' locals", acrescentao diretorsuperlntendente da Bamerindus, Jose Luis Muggiati.

naquele mercado", explicao vice-presidente de Marketing companhla, Felice Maria

A clientela da BRB abrange 170 empresas, alem de corretoras multinaclonais que ja trabalham com a Bamerindus no Brasil e tambem tem clientes no pafs vizlnho. A atuagao concentra-se no ramo de massiflcados, que garantem 3 empresa 0,55% do mercado local. "0 volume alnda ^ pequeno, mas nossa Intengao nao e agredlr o mercado. Queremos crescer lentamente, mas com solidez. E estamos satlsfeltos com os resultados", enfatiza.

J^ambem com o objetlvo de FogSi'te

brasileiras. 0 primelro teve impulse especial no final do ultimo ano, com 0 fim do manopdllo estatal, que deixava para a inlciatlva privada apenas os ramos vida, transports e incendlos.

classifica como "uma experlencia", concentra-se nos ramos elementares."0 obietivo e aprender junto com OS uruguaios, pois 0 mercado comega a vivenciar a abertura. Por enquanto, nao ha perspectivas de expansao", ressalta Garfinkel.

A abertura do segmento de seguros uruguaio tambem atraiu a Sul America, que montou um ponto de servigo para atender um mercado que a empresa consldera em cresclmento, e a Bamerindus, que acaba de montar a empresa controlada pela /roW/nc;argentina Cable. Esta tambem tem pianos para 0 Paraguai, que devem ser concretizados no proximo ano.

tas"empresas*

rme prove 0 vlcePmsidente executive tbcnlco da ®mpresa, Eduardo Vianna.

ji*' grupo na Argentinaalmgiram. S,,™,S em 1994, US$200 mllhoes d® Mercosul rnm^°? receltade premios,somando , prlmeiros cinco aTos\bocShar mais de 900 mil segurados. A 10/. ™ anos, abocanhar atii.nan.cHHip..iLHo ' J°Jo mercado de premios. atuagao esta direcionada eonfo ir^' , princlpalmente, para as cartel de automoveis, acldentes de ' trabalho, vlda e incendio. Outra seguradora que aposta''' potencial da Argentina e a , Bamerindus, que se associod

z^no? ® nmpresa comprou . de uma seguradora ^osativada, em associagao com 0 Buenos Aires Companhla Seguros Bernardino Rlvadavi^. de Segu s qTS para montar a BRB Seguros.^ queflL com os t os 30%

que 0 Mercosul propidard a reorganizagao daquele mercado de seguros. "As perspectivas sao de expansao, especialmente no ramo vida", ressalta 0 dlretor da 3rea internaclonal da empresa, Luis Carlos Delbonl Magalhaes.

p msolventes", enfatiza.

wPresente nos dols paises desde 1973, a Real tem cerca de 2,7% de partidpagao no mercado de premios paraguaio, onde atua em todos os ramos. Quanto ao Uruguai, a empresa, que operava apenas seguros de vida no pais, prepara-se para a expansao. "Os produtos langados nesses paises sao similares aos brasileiros, com adaptagoes para legisiagao e outras caracteristicas regionais", complementa Magalhaes. A perspectiva de cresclmento dos seguros, nos dois paises esta levando a Bradesco e sua associada argentina a estudarem prospecgoes tuturas. "Ainda nao temos perspectivas de investimento. Por enquanto sao somente estudos, pois os dois mercados sao limitados. Talvez 0 Chile oferega maiores oportunidades, especiaimente se passar a integrar 0 Mercosul", acrescenta Vianna.

Expansao —Deolhona integragao latino-amerlcana, as seguradoras brasileiras nao se limitam 3s fronteiras do Mercosul. Dois bons exemplos sao Sul America, que ja mantem sblida atuagao no Peru, no Equador e no Chile; e a Real que, alem do Panama, acaba de ingressar na Colombia. "Adqulrlmos, em abrll, a Gompania Antorcha de Seguros, que pertencia 3 Commercial Union, e pretendemos conquistar boa posigao no mercado, que movimenta cerca de US$ 1,8 bilhao", explica Magalhaes.

™ En?? r/ S?'BradEE antia em Buenos Aires e que teve - %ntina de Sequros "Nao mvestimento Inicial de USS em urSraventur mrltaes^ A empresa-da ¥, ^bemos gue ha dilieuldades, 65/o pertencem 3seguradora , temos a nosso favor a brasileirae35%,3sbcia da soda e a solidez do argentine — e controlada pel^ ' ^^me Bradesco. muito 'n^'^ortante em um mercado holding Czble. "A BRB representou uma experlencia nova no mercado segurador argentine em dois ramos; seguros corporativos, especialmente para empresas brasileiras instaladas no pals vizinho, e venda por meio de agendas bancarias, que

^ P^'s por oito anos " rrros, que selnsta... ®bvldad--^^ reinlciou as ReaK '*'mri6nTe?mra®'"''='™''=

"

'^r5mi978, reiniciouas este ano, por acreditar

Abertura — Uruguai e Paraguai, mercados bastante restritos em comparagao 3 Argentina, tambem despertam a atengao das seguradoras

Para a Porto Seguro, entretanto, 0 Uruguai e a porta de entrada no Cone Sul, a partir da instalagao da Porto Seguro Seguros del Uruguai —com capital de US$ 2 milhoes e que tem 3 trente um executivo uruguaio. A atuagao, que 0 vicepresldente Jayme Garfinkel

A novldade da empresa para 0 mercado colombiano e 0 RealPac, que reune sete coberturas (vida, acldentes pessoais, educagao, renda hospitalar, residencia, automovel e assistencia) em uma mesma apdlice, uniticando a data de pagamento.

\ \ I 'f.i': MERCOSEGUROS
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REVISTA DE 3EGUR0S
''Nao estamos em lima aventura. Temos a nosso favor a tradi^ao da socia e a solidez do nome Rradcsco"'"'
Ediiardo Vianna
26
r- l' ABRIL/MAIO/JUNHO DC
"Os produtos lan^ados nesses paises sao similares aos brasileiros, com adapta^oes para legisla^ao e outras caracteristicas regioiiais"
Luis Carlos Delbani Magalhaes
^eptii DE 1995
REVISTA DE SEGUROS

Campanha da Fenaseg conquistou o Premio Abril do

campanha "Sea

sociedade der o alarms

0 roubo de vefculos diminui", lancada pela Fenaseg em julho do ano passado, foi a vencedora do Premio Abril de Publicidade, regional Rio de Janeiro, e tinalista da edigao nacional do concurso realizado pela Editora. Criada pela Agenda Salles/DMB&B, a campanha surpreendeu pelas frases de impacto com as quais pretendia chamar a atengao da sociedade e das autoridades para o crescente (ndice de roubos de carros no pais. Cumpriu seu papel; despertou o cidadao da sua jd passiva reagSo diante de urn crime que alcangava proporgoes alarmantes

0 concurso regional do Rio de Janeiro contou com a participagao de 56 campanhas inscritas com 116 anuncios, de 19 agencias de publicidade.

As pecas foram julgados por profissionais que avaiiaram individuaimente os trabalhos, sem a reaiizagao de reunibes. cada jurado deu tres notas

Rio de Janeiro

Ao centro, Bob

Gueiros e Euler Matheus, da Salles/ DMB&B,seguram o trofeu entregue pelos representaiites da Editora Abril:

GUberto Fischel (esq.) e Luiz Fernando Silva Pinto (dir.)

para cada campanha: texto, diregao de arte e solugao de marketing. Os jurados estavam impedidos de votar em campanhas da propria agencia.

Festival de Cannes

Aldm do cobigado diploma, distribuido a todos os final'istas do Premio Abril de Publicidade, os criadores da melhor campantia, a da Fenaseg, ganharam uma viagem para o Festival de Cannes (Nice), e ainda dividiram entre si o premio equivalente a US$ 3 mil, A campanha foi automaticamente inscrita como semitinalista do Grande Premio Abril de

Publicidade em Sao Paulo que reuniu os trabalhos vencedores de cada regiao do ® e que foi entregue5°™rS^^'C'onalmente, no mes

isociedade der 0 alarme 0 roubo de veiculos diminui" concorreu com campanhas do Banco do Brasil (Giovanni), Sapasso (Comunicagao Cotitemporanea), Rio Sul Salles/DMB&B), Souza Cruz (Standart, Qgiivy & father) uariow Laboratdrio (CP&Ft' Xerox do Brasil (V&S)

DuLoren (Young & Rubicam) e P^oischmann & Royai (>itandart, Ogiivy & father).

FICHA tecnica

-AGENCIA: Salles/ dmb&b

Fenaseg

■PRODVTO; SeguroS

GRI/K^O: Amaldo Rozencwaig, Bob

Gueiros

POTOGRAFO: Leonardo Vilela

^TENDIMENTO; Augusto Carvalho

MWH: Maria de Fatima Werdan

^ROVADO FOR: Julio Avellar

w ®scoSeguros S.A.adquiriuocontroieacionariodaLaRosarioCompaniaArgentinade Seguros

A criando a Bradesco Compania Argentina de Seguros S.A.

®^^ba de ^ maisconhecidasseguradoras argentinas Compania Argentina de Seguros faz parte do nropta

know-how de uma das maiores empre- de expansao da Bradesco Seguros e esta era sintonircom daAmerica Latina.Acompra da La Rosario oprocesso de integragao regional promovido pelo Mercosul

• Agora ficou mais seguro esquiar em Bariloche. '# \ ' , • ', > , ' -1 /> '''V'v , PUBLICIDADE j . t ' ' i i ♦
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revista de seguros
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28 abril MAIO JUNHO tBRAOESCOH SEGURO Sl

Banco de dados avalia, com precisao, o valor de mercado do veiculo

□sonhodeconsume

de corretores e clientes na hora de se avaiiar um.

veiculo — obter em minutes infermagoes seguras sebre e prego de mercade — esta para se tornar uma realidade nas principals capitals de Sul e Sudeste de pais. Com um banco de dados alimentade per anuncies de revendederas e de particulares, e Auto Line e uma beisa de autemoveis infermatizada que tem, heje, cerca de 20 mil veicules cadastrades.

Frute de eito meses de trabalho e um investimento de US$ 4 miihoes — des quais US$ 3 miihoes em publicidade

— 0 prejete original fei desenvoivido pela Premevel Empreendimentes e Serviges, de grupe Zegbi, em tungae das dificuidades enfrentadas per eutra empresa de grupe, e Banco de Credite de Sao Paulo: determinar com precisao 0 valor real de mercado des veicules a serem financiados, Seguradoras — Em poucos

meses de funcionamento, o Auto Line atraiu a atengao de vdrias seguradoras, em tungae da facilidade em conseguir o prego medio de mercado quando da liquidagao de veicules sinistrados. A nova demanda ievou a empresa a desenvolver um produto especial para as companhias de seguro, o sistema on line, que agregou rapidez ^ confiabilidade dos dados, Com 0 servigo, as seguradoras

assinam um contrato mensal para ter acesso direto ao banco de dados do computador do Auto Line. A instalagao do software nas empresas e teita per tecnicos do Auto Line. 0 equipamento utilizado pelo Auto Line em Sao Paulo e o da Serie U 6.000 da Unisys Eletronica, com capacidade para 240 terminals para consuitas simultaneas, e cabo otico ligando a Central Perdizes da

a liquidagao de sinistros. 0 operador da seguradora acessa o sistema no terminal de computador e identifica a cotagao media do mercado. Ele pode, se quiser, obter uma relagao de carros h venda para oferecer como referenda, tirar uma copia dessa relagao e dar ao segurado", explica.

Renato Ferreira da Silva

que busca fazer um seguro baseado no valor real de mercado, ressalta o superintendente do Auto Line.

da Auto Li''

Telesp com o equipamento Mux-eio, da Alcatel, e um D.A.C. Tadiran Coral III da Compugraf, capaz de ^ comportar ate 1.400 pares telefones. Entre as segurad"^ que ja utilizam o Auto Lino line estao a AGE Brasil, Bamerindus, Real, Finasa, Interamericana, Itau, A t Maritima, Cia. Paulista do Seguros, Sul America e Yasuda.

Padronizagao — A oocessidade de fazer uma ^escrigao detalhada dos ^S'culos nacjonais e o^Portados comercializados no J^ercado Ievou o Auto Line a seu proprio manual de hh baseado em uma Ola de cddigos numeros marcas, modelos e ^soes e 0 periodo em que o eiculo foi fabricado. "So de ^°.°elos quatro portas temos Pi f.f® 600 tipos de veicuios ssificados no nosso J'Sierna", conta Renato Ferreira acrescenta, o manual cnt-,- ®'^agao, basico para Sin?' ''Ouidagao de um em Oa'a as atualizagoes adoJ obiPtif° f^enaseg. 0 com 0 "alJalhem substih ^ine, em

° Auto Line de Sen: r H numero atrativos^,,^'^^^ a seus oadaptrn 3drangencia ®'®dos p '. ®®o'iabilidade dos t nas consuitas.

■amenta que facilita

Em virtude da diversiticagao dos carros anunciados, o Auto Line leva vantagem em relagao &s tabeias dos jornais, onde varies modelos nao sao pesquisados. Essa peculiaridade, aliada ao fato de as infermagoes serem atuaiizadas diariamente detectando, assim, as oscilagoes do mercado — da maior seguranga ao corretor

Expansao — 0 Auto Line esta com tudo pronto para dar inicio a conquista do mercado off-Sao Paulo. Para tanto, a empresa Ira adotar a mesma estrategia posta em pratica em Sao Paulo — a parceria com as revendederas. "Quando entrar em Belo Horizonte, a empresa fara um pool de 300 revendedores e incrementara o nosso banco de dados", revela.

Do ponto de vista tatico, a conquista se dara de mercado em mercado. As cotagoes, adianta o superintendente Renato Ferreira, serao regionalizadas mesmo quando 0 servigo estiver funcionando

nas cinco capitals. "Vamos super que voce esteja no Rio e precise da cotagao de um carro nao disponivel naquele mercado. Voce pode saber o prego em outras pragas".

Para expandir o Auto Line on line, 0 grupo Zogbi estima gastar cerca de US$ 1 miihao com a compra de equipamentos e informatizagao, treinamento de pessoal, gastos com propaganda e cadastramento das lojas. De infcio, 0 Auto Line on line so estara disponivel, fora de Sao Paulo, para seguradoras, corretores e lojas de automoveis. Posteriormente, adianta Renato Ferreira, ele tambem sera estendido ao publico.

Classificado eletronico

Aiem de atender suas prdprias necessidades, o grupo Zogbi percebeu que o projeto poderia atender, de imediato, a um outro segmento do mercado: o das-revendedoras de automoveis. Peio Auto Line, elas poderiam anunciar todo 0 estoque disponivel, o que nem sempre e possivel em classificados veiculados na mfdia. Floje, o Auto Line tem 400 revendederas filiadas na Grande Sao Paulo e outras 250 no interior. Essas revendederas integram uOm sistema continuo de coleta de infermagoes do sistema que tem, na outra ponta, milhares de aiiuncios

particulares.

Como um autentico ciassiticado eletronico, o Auto Line pode ser usado per qualquer pessoa, que tem como gasto apenas o custo da iigagao teietonica para o numero (Oil) 900.5000. 0 Auto Line, que tunciona das 8h &s 22h, inclusive aos sabados, recebe mensalmente cerca de 26 mil ligagoes de interessados em por um carro S venda, procurar um automovei que se deseje comprar ou apenas obter a cotagao de qualquer veiculo. Apesar de ser totalmente automatizado,.o Auto Line nao dispensa o atendimento personaiizado.

"Quando o cliente liga procurando um carro, ele da as caracterfsticas do veiculo que Ihe interessa, como marca, ano, cor, e prego. A nossa atendente coioca essas infermagoes no terminal e, em segundos, o computador dd uma lista de automoveis disponiveis", explica Renato Ferreira. Com 48 atendentes especialmente treinadas e 1.440 linhas telefonicas ligadas ^ central, o Auto Line esta regionalizando o servigo. Assim, o cliente que nao quiser perder tempo procurando um carro podera pedir uma lista de vetculos disponiveis apenas na regiao onde mora.

AUTOMOVEIS
REVISTA DE SEGUROS
Gladstone Campos/Abril Imagens
J supenntenO'^^
Renato Ferreira d3
30
"O Auto Line facilita a Uquida<^ao de siiiistros. O operador acessa o sistema e identifica a CQtar^ao media do mercado"
■Junho De 1996 31 ABRIL/MAIO/JUNHO D^' REVISTA DE SEGUROS

afirma Jose Rodolfo.

Novos programas

Indices entre 90% e 98% de satisfagao do cliente sao a prova do sucesso de novos programas da Golden Cross.

"A ideia e que 0 cliente precise cada vez menos ir Ss filiais, resoivendo todos os problemas possfveis da maneira que Ihe for mais confortavel: por telefone, fax ou computador", afirma 0 superintendenfe de Qualidade da empresa, Sergio Azevedo.

^ais de 90%

^ satisfacao : do cUente: I prova do sucesso

novos

Em busca da qualidade, empresas investem atendimento ao piiblico

gilidade e eficiencia. Combinados, esses dois ingredientes dao a receita do sucesso a empresas que buscam excelencia no atendimento ao cliente, E o investimento e alto Tecnologias avangadas, reestruturagao ffsica e operaciona! e especializagao dos funcionarios garantem a organizagoes como Xerox do Brasii, Golden Cross e Bamerindus Seguros importantes fatias de urn mercado cada vez mais consciente e exigente.

Na Xerox, a integragao com o consuroidor esta a cargo do Centro de Atendimento ao

Cliente (CAC), presente em todas as filiais do pats. A partir de chamada telefonica gerenciada por sistema inteligente, o cliente tern seu problema identificado e, muitas vezes, recede a solugao imediatamente. "Os funcionarios do CAC sao especialmente treinados, Somente os casos mais complexos sao repassados aos demais setores tecnicos da empresa. E o cliente sempre

P^ogramas da ' Golden Cross

' de urn 0 ciipnt ^^^®^®®^3riamente, e , 'ente nao fica com a

•com PW,^'pP^Piementa.

'Para imm axistente•^Seg;'*taroproieto

recede retorno com a solugao adequada", explica o gerente de Qualidade da Xero

x, Marcos Aurelio Reis.

Satisfagao — A implantagao do CAC elevou de seis a nove pontos percentuais 0 (ndice de satisfagao do cliente em relagao ao atendimento da empresa. "Esse (ndice, medido por pesquisas realizadas periodicamente e apos a instalagao de equipamentos ou prestagao de servigos de assistencia tecnica, esta, hoje, em cerca de 93%",' acrescenta.

Mensalmente, a Xerox rec^° °tijetivo da Bampr?nrif? im torno de 100 mil liga/^®8uros nos nitim.o

P abjetivn^H P'P'P torno de 100 mil iigaf^^^PSPros nos^Soo^!

de consumidores em todo" Qq^ Brasii-de profissionais P^'i^ada em divemornr' liberals a grandes empresa^ ,,%esa desenvolveu a '

^nSSnrientagOaS

sobre reparos nos o°^^idor, Quem 1! eqmpamenlos. "A de qualidade 6? desse tipo de abordagem. neroe, . Partir de snas da velocidade d solugao, ^enfati?P^®s e requisitos grande, tanto para a empr® da o direfor de Produtos quanto para o cliente. Ha .Co^rindus, casos em que o consumib qug Leite, acrescentandn simplesmente esquece de investjJ^'^PS^arna consumira conectar o equipamento ^ P^^ntos de US$ 20 tomada. A orientagao do ^ abr,,

miihoes.

A transformagao da empresa abrange a relocalizagao de unidades — a meta 6 22 matrizes regionais e 90 filiais —,com a implantagao da descentralizagao do processamento. Alem disso, a Bamerindus investe no redesenho da infra-estrutura de tecnologia; uniformizagao da identidade visual da rede; adaptagao do ambiente fisico das unidades, para garantir maior conforto aos funcionarios e clientes; e 108 mil boras de treinamento. "A preparagao dos funcionarios e fundamental, para que eles passem a exercer novo papel dentro da cultura da empresa, operando dentro do conceito de passar tranquilidade ao cliente", ressalta.

A nova filosofia de trabaiho da seguradora tambem da especial atengao aos corretores, responsdvels peia ponte entre a empresa e a cllentela, que passaram a atuar com 0 auxilio de 1.300 notebooks. "Em alguns processes, 0 ganho de agilidade atinge 80%. E essa agilidade gera redugao de custos entre 35% e 40%",

Golden Cross, Bamerindus e Xerox: receitas para aumentar participa^ao

no mercado

cbegar ao cliente. No caso da UTI, a espera media e de 20 minutos", enfatiza Azevedo.

Dentro desse conceito, foi ampliado 0 Piantao Saude servigo telefonico 24 boras e implantado 0 Golden Med langado ba dois anos em Brasilia e, recentemente, estendido a Rio de Janeiro, Sao Paulo, Recife e Salvador.

"As vendas aumentaram em torno de 25%, e atingimos excelentes indices de fidelidade do consumidor", diz Azevedo.

0 segredo do Golden Med e atender 0 cliente onde ele esta. Integrado ao Piantao Saude que da as orientagoes medicas iniciais, alem de fornecer informagoes sobre qualquer problema relative aos pianos. da empresa —,0 Golden Med oferece do servigo medico mais simples ao atendimento em UTI mdvel.

Disponibilldade — Qs dois produtos estao disponiveis para todos OS pianos da Golden Cross, e somente apos um ano 0 Golden Med passa a ser cobrado, se 0 cHente desejar permanecer com 0 servigo. "0 importante e a velocidade na prestagao do atendimento. Nos casos mais simples, em que nao ba lesoes graves ou risco de vida, a equipe medica leva de 40 a 80 minutos para

A Golden Cross tambem investe em contratos de prestagao de atendimento de emergencia, durante eventos ou permanentemente, em determinadas areas, como shopping centers. E criou as filiais abertas, onde a departamentalizagao do atendimento deu lugar d agilidade. "Antes 0 cliente precisava passar por diversos departamentos para resolver diferentes problemas. A reuniao de todos os servigos em um so local diminuiu a formagao de filas e tornou as solugoes mais rapidas", completa.

Detentora de um mercado de 2 miihoes de clientes no Brasii, a Golden descobriu, ainda a' importaricia do trabalbo de prevengao. A exempio de postura adotada em paises de Primeiro Mundo, a companbia promove cursos de consclentizagao para a manutengao da saude nos hospitals prdprios ou em escolas, empresas etc. "A prevengao faz com que 0 cliente viva mais tempo e melbor. Assim, ele fica mais tempo no mesmo piano de saude, nos reduzimos custos e atd aumentamos a cllentela. 0 lucro e dividido por todos" comemora Azevedo.

i I QUALIDADE
REVISTA DE SEGUROS
no
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ABRIL / MAIO / JUNHO P' 33
REVISTA DE SEGUROS

Estudo revela que taxa de sinistros foi de 60,4% no ano passado

studo feito pela Arthur Andersen, baseado nos balangos de 49 das 140 seguradoras que operam no mercado, encerrados em dezembro passado e divulgado em maio, revelou que a taxa de sinistralidade passou de 59,5%; em 1993, para 60,4%, em 1994. Outra constatagao pouco otimista foi o aumento do nivel de endividamento, que aumentou de 125,22% para 179,61% em relagao ao patrimonio Ifquido. Os recursos retidos nas empresas oairam entre 1993 e 1994 de 13,18% para 10,75%, respectivamente.

Segundo Celso Feldman, gerente de consultoria da Arthur Andersen e um dos coordenadores da pesquisa, as empresas selecionadas dominam 87,5% do mercado, sendo que 24 fazem parte de conglomerados bancarios, 18 sao independentes e sete, de capital estrangelro. Os dados alcangados no ano passado foram comparados aos

resultados obtldos no mesmo perfodo de 1993, quando

essas empresas representavam 85% do mercado, e em 1992, quando detlnham 88,2% do mercado.

Queda — A queda nas margens de lucres allada h deterloragao da llquldez do setor resultaram na queda da rentabllldade operaclonal, constatada pela margem bruta, que dimlnulu na media.

Em 1993, essa margem era de 15,88% e, no ano

passado, alcangou 15,32%, enquanto ern 1992 chegou a 20,02%. De acordo com o estudo, so as seguradoras Independentes consegulram taxas posltlvas de rentabllldade — 14,74% contra 12,46%, media obtlda em 1993. As empresas llgadas a conglomerados sentlram na pele a redugao de 17,44% para 16,58% no mesmo perfodo. A situagao nas empresas de capital estrangelro lol um pouco

pior: 17,74%, em 1993, e 14,63% no' ano passado.

Mas 0 desempenho geral do mercado e""' 1994 foi positive: 3 pesquisa constatod que houve um aumento no volum^ de sinistros recuperados. Os dados da Arthur Andersen evldencia*^ um aumento na ta''^ de recuperagao daS indenlzagoes pagas per conta de riscos repassados &s congeneres, prlnclpalment® sm relagao aos conglomerados. A media recuperagao entre sinistros ^ premlos cedldos alcangou 97,43% em 1994. Uma bo3 marca comparada a do anO anterior que foi de 81,62°/° Que, em 1992, ficou em 65,24%. Em andllses isoladas, verlflca-se que cnnpresas llgadas a conglomerados e nas empresas independentes, ^ recuperagao entre sinlstros

Pi'emlos cedldos acompanharam os resultados Qlobals. Nos conglomerados, essa relagao foi de 133,10%, em 1994, contra 96,94%, em 1993. Nas icdependentes, a marca ticou entre 91,65% e /9,03%. Mas nas empresas ® capital estrangelro houve erea retragao — a pesquisa registrou 67,52% contra 68,87%, em 1993 l^esultados — 0 ^resclmento do setor e 0 particlpagao '6, segundo Feldman, resultados da queda da de uma melhor J'suibuigao da renda, da dugao do desemprego e, P ncipaimente, de uma agllldade na estrutura e back-office das

rtiJstrf pesquisa cnn<! seguradoras ^gPseguiram elevar em mals

Dremi ° total de ma?® Pufante 1994. Essa numpr ^ ^°aflrmada pelos Su3en°® P'^ulgados pela

PermH do enquant bllhoes, 6Si 7 07° 93 foi Q ^ ^27 bllhoes. elab?a°S'

Seba.t ~ pstudo, ^eguei'm ?

MARGEM DE LUCRO BRUTO

em relagao a produgao pode ser constatada com os numeros relaclonados pelo estudo. A taxa de cresclmento dos premlos, que entre 1991 e 1992 tol de 6,4%, alcangou 18,8% entre 1992 e 1993, e passou para 63,3% entre 1993 e 1994.

um todo elevou os esforgos para reduzir seus custos, atravds de melos alternatlvos de comerclallzagao e da redugao de descontos concedldos per corretores", anallsa.

0 sdclo-dlretor da Arthur Andersen explica, ainda, que as seguradoras, de um mode geral, clentes que trabalham com margens multo apertadas, "trataram de tornar suas maqulnas admlnlstratlvas e operaclonals mals agels".

Para alcangar essa meta, de acordo com Nogueira, as empresas comegaram a

rever seus processes e deram mals Importancia a apllcagao da tecnologia nas suas operagoes. "Ha tambem uma melhoria na qualldade das cartelras e uma tendencia seletlva na aceltagao de riscos".

I

Arthn socio-diretor da eficiencia tSf ® no hp„ das seguradoras Pesp??° d.®.^adugao das destaniip ^^'"'atratlvas. "0 * fiiiio, efiA™.''™ 1e flcn, _ 'encia e qualldade dCOl r,„ """ ^ Ml

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"sniL,

'^Alo

Agilidade — A anallse do mercado, felta a partir dos graflcos gerados pelo estudo, revela a agilidade das seguradoras, que, de acordo com Feldman, certamente promoveram uma revlsao de processes para que as areas operaclonals se tornassem mals produtlvas. De acordo com 0 gerente de consultoria, a produgao aumentou no ultimo ano, e OS custos admlnlstratlvos nao acompanharam essa evolugao. "Isso nao signlfica, no entanto, que houve demlssoes ou um grande Investlmento em Informatica", comenta Feldman. "So podemos constatar que o cresclmento de produlivldade ocorreu em fungao da revlsao de processes". Essa agilidade

A pesquisa delxou claro, aInda, que a concentragao do bolo de seguros nos conglomerados voltou a crescer no ano passado. "0 mercado de seguros no Brasll e multo vertlcallzado. Poucas empresas detem uma grande parcela no queslto arrecadagao de premlos", anallsa Feldman. Os dados divulgados pela Arthur Andersen Indlcam que 24 seguradoras, pertencentes a olto grupos, abocanharam, em 1994, 57,6% do mercado. Em 1993, essas mesmas empresas concentravam 50% do mercado e, em 1992, 52,2%. 0 volume de premlos obtldos pelos conglomerados passou de US$ 2,29 bllhoes, em 1993 para US$ 4,9 bllhoes, em 1994. Nas seguradoras Independentes, a evolugao, no mesmo perfodo, foi de US$ 1,53 bllhao para US$ 2,29 bllhoes. Nas empresas de capital estrangelro, porem, o aumento tol menos signiflcativo. No ano passado, os premlos dessas seguradoras somaram US$ 26 mllhoes contra US$ 18 milhoes em 1993.

U PESQUISA
SINISTRALIDADE VALORES PERCENTUAIS □ 1992 □1993 ■1994 INDEPENDENTES ESTRANGEIRAS 1992 53.68 55.38 1993 59.72 58.86 1994 57.57 65.47 Fonte:
CONGLOMERADO 57.07 59.93 58.25
Arthur Andersen
REVISTA DE SEGUROS
ABRIL MAIO / JUNHO d£
Junho De 1995
VALORES PERCENTUAIS □ 1992 □ 1993 1994
1992 20.46 18.39 21 21 1993 12.46 17.74 17.44 1994 14.74 14.63 16.58
INDEPENDENTES ESTRANGEIRAS CONGLOMERADO
Fonte: Arthur Andersen
So as empresas independentes consegniiani taxas positivas de rentabilidade no ano passado: 14,74% contra a media de 12,46%, em 1993
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REVISTA DE SEGUROS

Qpotencialdenegocios

Estados Unidos consideram atraente o mercado brasileiro

I□ Luiz Mendonca e jornalista e consultor tecnico de seguros

QCodigoCivil,

promuigado em 1916, remonta a epoca de urn Brasil essencialmente agrfcola, com incipiente e escassa urbanizagao; urn Brasii bem mais simples, sem a vasta e complexa trama de relagoes juridicas que, decadas depois, o processo de industrializagao viria a instalar em sua estrutura economica e social.

Entretanto, mesmo naquele distante Brasil do inicio do seculo, 0 velho Cddigo ja distinguia o vicio redibitbrio do ato ilicito, tratando-os como diterentes categorias juridicas. 0 primeiro era definido como o vicio oculto da mercadoria vendida, que a tornava imprdpria ao uso para o qual se destinava; vicio que fundamentaria a redibigao (anulagao) da venda, obrigando o alienante a restituir 0 valor recebido. 0 segundo, de amplitude maior, era deiinido como 0 elemento gerador da responsabilidade civil, esta emergindo da agao ou omissao voluntaria, da negiigencia ou imprudencia rjue, provocando dano, obriga a respectiva reparagao. Tai responsabilidade tem especitica origem juridica,

Defeito de produto

que nao implica redibigao de qualquer contrato porque alheia a existencia, ou nao, de qualquer deles.

0 pais evoiuiu muito nos ultimos oitenta anos. E por isso houve, tambem, compativel evolugao em nosso direito, passando a legislagao a incorporar os avangos feitos pela teoria da responsabilidade. 0

Cddigo de Protegao ao Consumidor — CPC foi a mais recente obra legislativa a ocuparse da figura da responsabilidade, esta relacionada com os produtos tabricados e comercializados no pais

Moderno, enriquecido pelos conceitos novos que a civilizagao industrial permitiu acumular, o CPC na essencia nao se afasta, porem, do nosso octogenario Cddigo Civil. Tai como este, e nao obstante o emprego de outra iinguagem, distingue os defeitos e vicios dos produtos para identificar-lhes as respectivas naturezas e consequencias juridicas.

Adota 0 CPC a teoria da responsabilidade objetiva, aplicando-a nos cases de produto defeituoso, assim

definido o que nao oferece a seguranga dele iegitimamente esperada. Ao conceito de seguranga e simetrico o de risco. Assim, a protegao dada pelo Cddigo ao consumidor exposto a risco e a da reparagao do dano consequente; dano obviamente material, a seu patrimdnio e/ou a sua integridade iisica, tanto que 0 prdprio Cddigo, para eniatizar a natureza desse dano, equipara aos consumidores "todas as vitimas do evento".

Outra e a categoria juridica dos produtos que, nos termos do nosso Cddigo, tenham vicio ''...que os tornem imprdprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou Ihe diminuam o valor,.."! Nesse caso, o consumidor pode exigir substituigao do produto, restituigao do dinheiro ou abatimento do prego. 0 que entra ai em jogo nao e a seguranga do produto, mas sua funcionalidade, objeto de garantia especial, intransferivel por via de seguro, como convem d moderna economia da Qualidade Total. Claro, as unidades do mesmo produto rejeitadas pelos controles de qualidade oneram custos, porque debitadas a Lucros e

Perdas. Esse mesmo destino contabii devem ter as que, nao rejeitadas, depois se revelam defeituosas, porque esse d urn onus que estimuia a eticacia d3 Qualidade Total e, no beneficio do consumidor, reduz cada vez mais no mercado a quota dos gatos vendidos por lebres. E 0 seguro da responsabilidade civil de produtos? Fora de duvida, nao ha como iaze-lo destoar da ordem juridica, dos principios legais que regem o prdprio objeto da sua cobertur^Dai ocupar-se ele dos danos materials e pessoais resultanta^ de acidentes provocados por defeitos dos produtos. Acident^' no caso, d a materializagao do. risco (antes em estado potenci^' frustando a legitima expectati^^ de seguranga que tivera o consumidor no uso do produt"; Por isso, em sintonia com a tai seguro exclui da sua cobertura "o fato de o produto nao funcionar ou nao ter o ^ desempenho dele esperado"; cobre, mesmo nessa hipdtese, danos pessoais e materials conseqOentes de acidente provocado pelo defeito do produto.

Assim a lei, assim o seguro-

de paises emergentes, corno Brasil, China e India, esta a alentao de 9 ndes imestidoies do He seguto vet?™'' "<=='9 grupo, a not " """"la" taie6 o 1^°' 6sta a

tivera?^®^ ® corretores — yS ? Padicipar do "First 0 semL Forum". Washinn?'^'° ''aalizado em de iynhn nitimo dia 14 do |n| a Partir do convite Cooypii ^^'°nal Insurance anos '^nni 50 amer'icnp '^^pital nortedefesa H a'^^olvida na segurari '"'amasses de 0 mundo^^®

tama°nho°sl^"^°® Prever

The 0 Brap Plato Piercado ptr ® "^P^'Paente um '"•eslidoj* ""'a OS Pde, mai P Pstrangeiros. E Precisamn PP® nunca, Perder o aao f'^niou histdria", ^^PtPos, p ° ^'^'P Ferraz de pPaseo f Pp'Pente da tfp^o Para\? P'^^a de c ^^ar qual a ^Pderia ®^^atno que ^p^cado Lf PPa nosso pp' otimista.

'^Alo

''J'^HOdei995

Joao Elisio F. Campos (ao centro) participa do encontro ao lado de autoridades do mercado segurador americano acredita que deste primeiro encontro ja surgiram contatos importantes para a conclusao de futuras parcerias. Um segurador brasileiro de pequeno porte, por exempio, ficou animadissimo com o resultado de sua Ida ao Forum. Preferindo ainda o anonimato, confidenciou ter sido procurado por parceiros americanos interessadosem buscar associagoes com empresas do tamanho da sua, uma vez que as grandes e medias — em sua maioria — ja contam com importantes parceiros internacionais.

Oseminariofoidividido em duas partes: primeiro os americanos falaram sobre como funciona o seu mercado e depois OS brasileiros apresentaram um panorama geral sobre o segments de seguros, seguido de cases especificos nas areas de saude.

0 Piano Setorial e o banco como canal de vendas. "De todas as palestras que jd tiz, nunca vi tamanha repercussao", comemorava Julio Bierrenbach, vice-presidente da Sul America, que falou sobre seguro-saude, um tema da maior importancia hoje nos Estados Unidos.

Primeiro passo — 0 vicepresidente da Gia. Paulista de Seguros e presidents do Sindicato das Seguradoras de Sao Paulo, Antonio Carlos Pereira de Almeida, apresentou, com sucesso, os resultados do Piano Setorial, desenvolvido para a Fenaseg pelas consultorias McKinsey e Delphos, em 1994. "Foi dadoo primeiro passo para uma maior abertura de nosso mercado, que, infelizmente, ainda apresenta uma serie de lazoes para nao ter atingido todo seu potencial de crescimento. Sei que ha interesse de algumas

resseguradoras ementrar aqui", disse. 0 vice-presidente da Bradesco Seguros, Edvaldo Cerqueira de Souza, tambem foi muito aplaudido por sua apresentagao sobre bancos como canal de vendas. 0 grupo — que contou com a cobertura de seis editores dos maiores jornais brasileiros foi recebido ainda pelo Sr. Jude Kearney, secretario do segmento de servigos industrials e financeiros do Departamento de Comercio Americano. Em um amistoso encontro, ele aceitou o convite do presidents da Fenaseg para visitar o Brasil assim que sua agenda permitir. Os anfitrioes do seminario tambem comemoraram os bons resultados. "E bem verdade que haalguns empecilhos para maior integragao, como o monopolio do resseguro. Mas estamos estreitando lagos, aparando arestas para uma parceria cada vez mais ampla", comentou Saul Rotsztain, representante para o Mercosul do International Insurance Council. Ao termmo do encontro, Gordon J. Cloney presidente da entidade, reafirmou ter certeza de que empresas americanas estao interessadas no mercado brasileiro.

REVISTA OE SEGUROS
OPINIAO
INTERNACIONAL
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Estrategias diferentes em busca do mesmo resultado: crescimento

Ddentificarmercados

com potencial a explorar, oferecer produtos diferenciados e, sobretudo, tirar o maximo proveito dos resultados do Piano Real —como as possibllldades abertas pela mudanga de comportamento do consumldor ou pelo crescimento da atlvidade economica, Tudo Isso requer agllidade gerenclal, mas o resultado compensa, como mostram os numeros da Icatu Seguros e da Companhia

Paulista de Seguros, No exerclcio de 1994, a Icatu apresentou urn faturamento de US$ 74mllhoes, oque representou um crescimento de 265% em relagao ao ano anterior. 0 faturamento da Paulista foi de R$ 232,2 milhoes, 51% a mais do que o apresentado em 1993.

Numa mostra da competltividade do mercado, as duas empresas tlveram sucesso adotando estrategias de crescimento diferenciado, A Cla. Paulista, que ocupa a oitava

posigao no ranking das seguradoras — com uma tatia de 2,4% do mercado —,adotou como meta investir nos mercados das regioes Sul e Sudeste, de olho na Integragao do Brasil com os patses do Mercosul, como admite seu presidents, Roberto Pereira de Almeida Filho. "Nestas regioes concentra-se a maior parte do PIB braslleiro e, consequentemente, onde ha maior demanda para seguros", diz ele.

a Icatu, que ha dols anos ocupa a oosigao deterceira maior seguradora do pats especializada em pianos previdenciarios, decidiu explorar as potencialidades de Minas Gerais, onde atua desde 1992, atraves de uma sucursal em Belo Florlzonte. Este ano, ampliou sua atuagao com a abertura de duas agendas, uma em Juiz de Fora e outra em Uberlandia. "Minas, alem de estar entre os cinco estados mais ricos e desenvolvidos do

Em 1994, a cartelrade • automoveis representou 34% eos premlos emitidos pela Paulista, e sua carteira associada RCP(Besponsabilidade Civil Eacultativa) respondeu por 0%. A carteira de transports tem uma participagao de19%, enquantn qus Incendio e Vida mpo/Acidentes Pessoais t'Oietivos representaram, tespectivamente 16% e 8%. Os tamos somaram, em J994, i3o/„ da carteira da t^ompanhla.

^ata 0 presidents da Paulista, a Jantagao do Piano Real ' a uenciouodesempenhopor

pats, tem um peso bastante slginiticati''^ na economla brasH^J e no desenvolvimo'i, das atividades da Seguros", revela o presldente da empresa, Nilton Molina.

Negocios — P3' sucesso da Gia. Paulista, toram 1 fundamentals os d" negocios techados pela empresa ern 1994:acompra d® 50% do capital volants da ^ Flannover e sua atuagao cof GrupoalemaoHDI. Segund"

Roberto Pereira de AlmeidaFilho, a Hannover Paulista no ano passado, um ^ faturamento de R$ 27,3 mil% com um lucro Itquido de R^| milhoes. Com 10% do cap^^ Gia. Paulista Integra, aindav grupo de seguradoras privaj que tem controls aclonarlo'' Brasllprev — Previdencia Ptivada, cujos produtos sendo comercializados nas agendas do Banco do BraS''

prsnH tesultou numa yandequedadalntlagaoeno

3ti geral no ntvel de ®eon6mica. Como crpopf eita o substandal L._'^®tito, da ordem de14%, de viri^'^^ 'I® apollces(seguros"^^®tidlo e automoveis)

vez'pm'^ ^'^tiu de uma so estarinp i''' sucursais em concentr"? Pmdugao estarini n Sao Paulo. Os Sul do repJ^^statinae Parana) sentam23%,oEstadodo t^emakl -P^°^^eaoeas tBrasiiiaTf eercadeg^f'®®'^'"^^ Gerais)

Eim case, o maioo°;3deuaicatu,em

Venda nnn'^'° ^ampeoes de Associ''??'tlopeia

^endasey °^'^'tigentes t^e (Arr\;,^, '^ai'ketinn dn Rr^oii do Brasil ^'^^6aentarflm^'^° empresas que tesuitado^°amelhores

teconhecim , ^oi o "®^'mentodos

protissionais do ramo ao sucesso da polftica adotada pela Icatu, de Investir no treinamento de pessoal, incentivando os protissionais de vendas, com o objetivo de resgataratigura do vendedor de seguros. Para tanto, a empresa utilizou anuncios diferenciados na midia, promoveu saloes de venda e retorgou a importancia da campanha anual Galo de Ouro —comaqual premia os corretores de maior destaque no ano.

Os numeros mostram que o Investimento valeu a pena: o numero de corretores autonomoscresceu24r/o, passando de 146 em Janeiro de 1994 para 498 em dezembro. As oportunidades de venda de novas apolices de seguros aumentaram 504% e o numero de vendas consolidadas 108%, elevando em 190% o promio medio mensal. Desta forma, a receita global de seguros Individuals passou de R$1,7 milhoes em 1993 para R$4,1 milhoes em 1994, com um crescimento real de 140%.

Para o presidente da Icatu,

1994,0 primeiro segmento representou 30% da sua receita e o segundo 70%. Para 1995, segundo Molina, a previsao e de que haja uma inversao: os seguros de vida representarao 57% da receita e os pianos de previdencia, 43%.

Nilton Molina, o Piano Real trouxe dividendos para a empresa em razao das mudangas no comportamento do consumldor, que pode planejar melhor o seu orgamento e pensar com maior tranquilidade no seu future e no de sua famflia, Investindo em produtos de medio e longo prazo. "E a Icatu tem pianos de previdencia e seguros de vida que se encaixam perfeitamente nesse novo perfil", explica Molina.

Perspectivas — Em 1995, a Icatu nao quer fazer por menos: sua meta e alcangar um faturamento de US$ 150 milhoes, odobro de 1994. Esta polftica agressiva ja deu os primeiros resultados no primeiro trimestre deste ano, quando a empresa registrou um crescimento de 340% em comparagao ao mesmo perfodo do ano passado.

Atuando com escritdrios prdprios nos estados de Sao Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceara, Pernambuco, Santa Catarinae Parana, a companhia e especializada em seguros de vida e pianos de previdencia. Em

A Gia. Paulista, por sua vez, dara continuidade ao processo de modernizagao Iniciado ano passado. "Vamos investir cada vez mais no redesenhode nossas operagoes, de forma a oferecer sempre um melhor servlgo aos nossos clientes", planeja Roberto Pereira de Almeida Filho. A empresa tambem esta dando atengao especial aos corretores de seguros, com enfase a interligagao eletronica entre estes e a companhia, atraves de computador.

"Tais investimentos visam tornar os processes mais agels, liberando tempo para que nos dediquemos ao marketing de nossos produtos", explica o presidente da Gia. Paulista. Nos quatro primeiros meses do ano segundo ele, a Paulista registrou um crescimento de cerca de 100% no faturamento, com um aumento de 20% na quantidade de apollces emitidas ate abril. Na sua avaliagao, este crescimento tendera a diminuir no segundo semestre de 1995.

"A base de comparagao ja incluirao segundo semestre de 1994, afetado pelo Piano Real, que provocou um grande aumento da atlvidade economica e dos seguros em geral", analisa.

1 „ , ; , EMPRESAS
)
"Nas regioes do Sul e Sudeste concentra-se a maior parte do PIB brasdeiro e e onde ha maior deaianda para seguros"
Roberto B. P. Almeida Filho
REVISTA DE SEGUROS 36
ABRIL/MAIO/JUNHO 0^ •^^AlO/ JUNHo DE 1995
"Minas, alem de estar entre os cinco estados mais ricos e desenvolvidos do pais, tem um peso siginificativo na economia brasileira"
Nilton Molina
39 REVISTA DE SEGUROS

Seguro milionario proteje exposi^ao de Roberto Marinho

seguro das obras de arte do colecionador

Roberto Marinho

!■■■ expostas na mostra weModerna Brasileira", no wde R$9milhoes,eum dos sioresjafeitos no mercado "acional.segundoogerentegeral J^RomaSeguradoranoRio, quecuidou do A m da exposicao. 113 obras raras ° Ufodosperiodosmais m ^ultura nacional, A sraqueesteveem Brasilia e ei^9oraparaCuritiba,s6foi Pacnim™®^^S''duasvezes(no ^aeomperiaL, i985,enoMASP, em R exterior,®6»sAi,es,l987,eem ^aoa, em 1989,

Roma euma das quetrabaiha desde igqn "^^^^^do cartelh ^^ntememsua ^0acerunl^'^'® °^®9oro aiaioritari ^|,'"^°"~acionista munp°7l^^^'^°Roma—abrimoo "No inicio Masonm pubiico.

dn ° ®®9uro do Rereira°^^' f^oberto",expiica

^'^°licel°pn'!®'^° ™dnica r muboel?^'®^°sdiversos^muito „ qualificado, congenerpf"^' Rscos Pfovocarip ®^'odolosos 'enaava?P°^terceiros, I^Pestrgo ^'^^^^oporvefculos 'Pcgndio.l®^^°mnamentos. ^^^Plosao^ ®%isivQail®3^^°qoaiquertipodemuitiriscoe

>etro' l°t^ansporteno

^'^Posigio nf°°"^®ocorrea esta

^^3^dadono5l°doemqueficar °deposito da

transportadora Fink, em Brasilia. Embaiagens especiais

Roberto Marinho mandou tazer tambem embaiagens especiais, sob medida, para acondicionar as obras, utiiizando como modeio uma embalagem enviada especialmente peio Museu Oiimpico da Suiga—feita de compensado coreano, do tipo naval, foiha de cedro e iorrada com isopor, paraimpedira entrada de umidade. 0 custo total das embaiagens foi de cerca de US$ 20 mil.

A preocupagao com o armazenamento das obras, principalmente no momento de transports do acervo, possibiiitou d Seguradora Roma negociar com 0IRB uma tarifagao especial para 0 seguro. Segundo Fernando Pereira, as condigoes de seguranga e conservagao do local onde estao sendc expostas as obras toram tundamentais para diminuir os riscos do seguro. "0 Paiacio do itamaraty e o Museu Metropolitano de Curitiba sao muito seguros, com forte aparato poiiciai, eas condigoes de temperature e ambiente tambem sao exceientes".

Seguro caro — Por que as pessoas nao procuram tazer seguro de arte? Porque o seguro e caro. Mas por que o seguro e caro? Porque as pessoas nao procuram tazer o seguro de arte. No Brasil, esse circuio vicioso parece nao terfim. Todas as seguradoras estao aptas a trabaihar com esta modaiidade de seguro, mas nao ha estimativas de quantas operamacarteira. A baixissima procure por este segmento, taz com que as seguradoras nao se interessem em opera-io.

Para Fernando Pereira o seguro de arte e caro devido "ao alto custo de manutengao e conservagao das obras". 0 chefe do Selor de Riscos Diversos do IRB, Ricardo Luiz de Sa, credita a baixa procura do consumidor d iaita de tradigao cultural do brasileiro. "Nao ha como tazer seguro de um acervo que nao tem minimas condigoes de conservagao. Faita amor a nossa Culture.", lamenta. Segundo eie, as taxes de seguro de arte sao altas no Brasil porque os riscos sao muito maiores. As condigoes de conservagao e seguranga dos

Museus sao um dostatores que mais preocupam. "Como tazer um seguro do acervo do Arquivo Nacional, se as obras estao se perdendo, devido a umidade e infiitragoes do predio onde estao guardadas?", questiona. As taxes para o seguro de arte sao mais baixas quando as obras nacionais sao expostas no exterior. "Apiica-se as taxes la de fore, sempre ievando em conta as condigoes de conservagao e a seguranga do local onde serao expostas", atirma Luiz de Sa. 0 IRB, quando procurado pelas seguradoras para tazer o resseguro, avaiia cade processo e inspeciona o acervo estabelecendo normas minimas deconservagaoesegurangapara apiicarastaxes de seguro para exposigao. No Brasil as taxas variam entre 2% e 5%, Mas, de acordocom Luizde Sa, quando o consumidor apresenta boas condigoes do acervo a ser segurado, as taxas sao reavaiiadas e podem ser ate mais baixas, comotoi o caso do seguro do Roberto Marinho, que conseguiu uma taxade 1,45%.

Por Valeria Machado

SEGURO DE ARTES I \ PORTINA Ciindido Santa Cccili.i, 1954 Oleo sobre tcltt 198X 168 cm I 1 I II'
0]
ni
CAVAl.CANTL HmiUano Nus, c. 1940 Oleo sobre tcla 80 X 100 cm
REVISTA DE SEGUROS ABRIL / MAID JUNHO DE JUNho DE 1995
REVISTA DE SEGUROS

busca da Qualidade e o desafio da conjuntura nas organizagoes competitivas.

Esta busca para uns e urn retorno ao mito da "pedra filosofai", o elemento capaz de transubstanciar produtos de pouca valia em resultados cobigados.

Naturalmente — e em decorrencia desta atitude — muitos equfvocos e frustagoes vem sendo observados.

Para que o sucesso acontega e necessario garantir-se a motivagao, participagao e comprometimento de todos OS colaboradores.

0 principio basico a preservar neste trabalho e 0 respeito ao ser humano, base de todas as outras qualidades.

As organizagoes em sua dinamica tem que administrar no dia-a-dia duas vertentes:

De um lado um sistema formal onde se privilegia

Voce!

a tecnologia, as polfticas, OS recursos e especialmente os resultados; os chamados valores quantificaveis. De outro, 0 ser tiumano que representa o verdadeiro cotidiano da organlzagao atraves de seus sentimentos, percepgoes e valores.

Observa-se na maioria das oportunldades que as duas vertentes nao se encontram Integradas, provocando medo, inseguranga e a reagao dos colaboradores, que muitas vezes ticam imobilizados diante da cobranga de valores quantitativos sendo torgados a acionar os mais diversos mecanismos de detesa para se protegerem das "agressoes".

0 desatio a ser vencido e proporcionar ds pessoas meios e ambientes tavoraveis onde possam desenvolver sua capacidade expressiva, construtiva e criadora.

Para tal e necessario dialogar com a realidade. 0 real e uma situagao existente e reconhecida. 0 reconhecimento e uma questao atitudinal. Reconhece quem pode e quer. 0 retrao popular "esboteteou a realidade" e uma tentativa de representar o contlito interne das pessoas em perceber e aceitar ou perceber e negar reconhecimento ao contexto.

Dat 0 desatio capaz de decitrar o impasse: como promover a mudanga nesta relagao contlituosa com o real?

Para que isso se torne posstvel, ha que tazer um trabalho de sensibilizagao, no qual os colaboradores retlitam sobre os pontos de melhoria posstveis. Quando "descobrimos" o que deve ser teito e participamos da construgao de nossos prbprios caminhos. nos sentimos parte do processo e,

Recebi e 11 com interesse 3 Publicagao enviada per ossa Senhoria, destacando a Qualidade das materias Publicadas.

Atenciosamente"

^'cente Cascione

CARTAS

sentimento de consideragao e estima.

Atenciosamente"

Ab. Pascual Loaiza del Cioppo

Diretor Executivo

consequentemente, motivados, participantes 6 comprometidos com as agoes do dIa-a-dia. Esta viagem de "descobertas" e crucial. travessias entre as certez^e as mudangas de reterencial sao habilidad^^ a testar.

0 ganho e despertar pessoas um verdadeiro esptrito de equipe melhorando as relagoes humanas na organizagao ensejando adogao de estrategias que promovai^ as mudangas necessarian dentro de uma etica respeitosa da condigao humana.

Solugoes desrespeitosan podem estabelecer a destrutividade e a perversao das relagoes trabalho.

Atinal antes e depois tudo, 0 que importa saO ^ as pessoas. Pessoas cot'' voce!

* Maria Regina Carneiro e Psicoioga e consultora em desenvQlvimento de RecursoS Humanos para a Qualidade Banerj Segurcs

^eputacloFederal(PTB/SP)

^ Agradecemos sua datada de 30 de ?o deste ano. Estamos i-p„ em continuar ^ de ZT.' valiosos ; ^ntarios e noticias que ali 0 or esta aidade reiteramos nosso

Camara de Companias de Seguros Del Ecuador

□ "Recebi a Revista de Seguros e gostaria de parabenizar pela excelente apresentagao. Como colaboradora deste veloulo, que fui em outros tempos, posso atirmar que a Revista cresceu muito em qualidade. 0 papel utilizado, a impressao em

cer 4 '^®5envolvido para oferePide?^ ^^^uradorasfacilidade e ra tes F de novos produ- sistema possibilita flexinas formulagoes de tari- ^a^ao e cqu^ de 3ip^ ^aiegao de riscos. Atraves

pode-se comprovar aPe da formulagao ou fazer

cores, a diagramagao e ate as ilustragoes tormam um conjunto harmonioso visualmente. Tambem em conteudo a Revista tem se destaoado, pela seriedade no trato das informagoes e pela escoiha dos temas, sempre em sintonia com o setor de seguros.

Um grande abrago,"

Marcia Alves

Assessora de imprensa

AssoclagSo Braslleira de Gerencia de RIscos

□ "...Aproveito a oportunidade para elogiar a excelencia da

Revista de Seguros, nao so pela sua beleza visual, merecendo destaque a ultima edigao recebida."

Rita de Fatima de Pastore Coordenadora de Organlzagao e Metodos do Touring Club do Brasil

A diretoria da Fenaseg agradece todas as manifesta^ocs recebidas pelo trabalho que vem sendo executado na Revista de Seguros e se esforcara para atender de imediato todas as solicitacoes de inclusao no mailing..

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A Revista de Seguros revela nesta edi^ao os labirintos de uma silenciosa revolu9ao em curso no mundo empresarial, promovida pela uniao de profissionais das mais diversas areas de atua^ao. Atraves da forma^ao de equipes, eles estao construindo elos de liga9ao com a alta administra9ao da empresa em que trabalham, vencendo barreiras de comunica9ao e tra9ando metas comuns. Conhe9a OS segredos do sucesso de empresas como a Johnson & Johnson, a AT&T e a Sun

Microsystems, que ja trabalham com equipes interfuncionais, lendo O Poder das Equipes. Esta edi9ao fala tambem dos deslizes do executivo | brasileiro que nao domina o ingles e que pode, inclusive, comprometer uma rela9ao de negocios por causa de um estilo inadequado de comunica9ao. Por ultimo, um livro que examina um fenbmeno da economia mundial: a expansao do setof de presta9ao de servi9os. Nos Estados Unidos, p^' exemplo, a atividade ja representa 70% do PIB-

0 Poder das Equipes

Uma silenciosa revolugao se expands pelo universe empresarial, formada per profissionais das mais diversas areas que estao trabalhando juntos em equipes interfuncionais. Construir elos de ligagao com a alta administragao, veneer as barreiras de comunicagao, investir no empowerment das equipes e conceber metas comuns sao alguns dos maiores desafios k produtividade.

Como um manual operacional, 0 llvro oferece um conjunto de ferramentas de pesquisa de avaliagao, planilhas, checklists e ate uma amostra de programas de treinamento que ajudam a langar equipes que

funcionam. Orienta como alcangar metas organizacionais a partir do estfmulo & criatividade e k iniciativas individuais; explorar as vantagens competitivas inerentes as equipes interfuncionais. Traz exemplos de mais de cem empresas que utilizam com sucesso as equipes interfuncionais — entre eias, a Johnson & Johnson, a AT&T e a Sun Microsystems.

(Glenn M. Parker, 256 pegs., Editora Campus)

comprometer uma relagao de negocios por causa de um estilo inadequado.

0 livro desenvolvido pela New Start Comunlcagoes e 0 resultado de um projeto client pull. Ou seja, ele responde exatamente as principals duvidas em ingles levantadas pelos executives dessas empresas no seu diaa-dia. 0 Executive English Tips b um guia pioneiro que vai ajudar 0 brasileiro, do estudante ao executivo, a nao ficar em apuros. Pelo menos em ingles. (Mrco Tyler-Williams, 12 pags., Edilora WVA)

' i njEitvii lip*>

Executive English Tips

0 brasileiro enfrenta muitos problemas tentando se comunicar corretamente em ingles. Os maiores deslizes nao envolvem so gramatica e preposigbes, pior: podem ate

Marketing: Gerenciamento e Servlgos

Mais da metade do PIB dos pafses ocidentais e produzido

no setor de servigos. So nos Estados Unidos, essa area da economia respond® por 70% do PIB e continU® crescendo em ritmo acelerado. A mudanga da atividade Industrial para 3 de servigos gerou a necessidade de uma teori^ solida de competigao pot servigos — e esta e a I fungao principal desse li^'"', 0 livro faz um exame abrangente da natureza da gerencia voltada para 0 ^ mercado e analisa 0 imp^''' que a concorrencia dominada por servigos ted^ exercido e conjinuara exercendo nas decisoes gerenciais. 0 autor expli^^' entre outras coisas, porpd^ gerenciar 0 marketing tornou-s8 fungao de altos executives e porque sua concretizagao passou a j depender de todos dentm empresa. Ensina tambdrn como planejar uma ofertd ^ servigo vencedora, quais ^ quatro opgoes estrategicd^j^ basicas e as cinco regra^ ( servigo. [Christian Gr0^ 380 pags., Editora CamP^

Concurso bos Seguradores da Mcil? ° concurso "Os Melhores do Ano", que Qeu OS profissionais que bestacaram em 1994. 0 ficnn seguradora Allan ^ bs Seguros 2^3 ba Bahia; ode foi para a CnrrJ ^bministradora e 0 de L'ba.; e senurn , Probssional de t^ilberto rf' ^""bulstado por Venn? ® besus. Os f,®^bo®es foram

p' ba Bahia com a

J^iciativas

be Seguradoras negoln

Tribuna sindadvoQ^'Pbical para 9 llvre p^Pbidas que visem rTierc?°?^rencia no estuda nrn ®"''^Pbe tambem besren,, PPPstas de b^ercado bo concesssfSP^Pbor e a I'scais par? '"bentivosSopra?bguros de bbiento nT b'^P^esslvo J®9hros r bbb^bmo de partp?'b'biativasJ^?adas pein®^ estrategias Jtonio £? ^'b^'bente,Alhieida^?^ Pereirade ' seu mandate.

Ranking

0 Sindicato das Seguradoras de Minas Gerais publicou, no mes de male, um relatorio sobre 0 desempenho das seguradoras no ano de 1994.0 documento

informa os premie emitidos alem dos sinistros pages por carteira—, permitindoa definigao do ranking por empresa e por ramo.

Cursos

A dist^cia

presenga de representantes de todo 0 mercado de seguros do Estado.

Propostas

AdiretorladoSlndicato das Seguradoras do Rio de Janeiro tem como proposta prioritaria a criagao de grupos de trabalho que vao colocar em agao todos os diretores emfrentes afins com suas especialidades e vocagoes (tecnica, auto, fiscal, relagao com 0 Sindicato de Sao Paulo e representagao politica). 0 objetivo, segundo 0 presidente Jorge Estacio da Silva, e dinamizar 0 trabalho junto ao mercado segurador fluminenseeaoutros segmentos da sociedade civil, para obter resultados mais eficazes a curto prazo.

0 Sindicato das Empresas do Rio Grande do Sul promoveu os cursos "Fraudes contra 0 seguro", com Pedro Paulo Negrini, diretor da Cadastro Naclonal Informatica e Servigos e auditor e inspetor medico para 0 Convenio DPVAT; e "Seguro de RGTR/C-DC",com

Arthur Santos, conselheiro tecnico do IRB, e Rael Goulart, chefe da Divisao de Transportes Nacionais do IRB-RJ.

Comeniora96es

0 Sindicato das Seguradoras do Parana comemorou os seus 70 anos de fundagao com tres eventos: Inaugurou uma galeria de fotos dos ex-presidentes; langou 0 livro "A Histdria do Seguro no Parana"; e instalou uma placa em seu auditbrio com 0 nome de Hamilcar Pizzatto, que atuou no mercado naclonal de seguros e durante 50 anos atuou

0 Sindicato das Empresas de Seguros de Santa Catarina esta intenslflcando os Cursos k Distancia, da Funenseg, formando novos alunos e reciclando os seus participantes. Paralelamente aos Cursos d Distancia, estao abertas as inscrigoes para 0 2° Curso Regular de Vistoriador de Sinistro de Automoveis, previsto para 0 mes de jul'ho.

na Atalaia/Bamerindus.

Estiveram presentes 0 presidente da Fenaseg, Joao ElisioF. Campos(na foto, ao lado de Joao Gilberto Possiede), RenatoBecharaAmIn, Alceu Stival, Carlos Alberto Protdzio.

LIVROS SINDICATOS
REVISTA DE SEGUROS
Antonio Tavares Camara (Ptes. Sind. BA), na homenagem aos vencedores
ABRIL l MAID / JUNHO
46 REVISTA DE SEGUROS

Garantia

A Executives Seguradora langou o saguro prestamlsta, que quita o imovel em caso de morte do proprietario, sem nentium prazo de carencia. Para um imovel de R$ 40 mil, 0 premio pago e de R$ 20,00 ao mes, A Executives cresceu 158% no ano passado,resultado das campantias de incentive e das novas diretrizes comerciais adotadas pela seguradora no ultimo ano.

Novidades

A Brasil Assistencia, empresa do grupo Maptre, colocou no mercado um seguro que engloba coberturas hs pessoas e bagagens, em qualquer parte do mundo, ao vefcuio segurado e seus ocupantes, em todo o territorio nacional e pai'ses do Mercosul, com o atrativo da franquia zero km. Outra novidade e a impiantagao do Aviso de Sinistro, que sera feito pela Brasil Assistencia Ss seguradoras e nao mais pelo segurado, e a Pre-Vistoria, que visa auxiliar as companhias na identificagao e quantiticagao de eventuais fraudes, praticadas durante o levantamento dos danos ocorridos na ocasiao dos sinistros.

NOVOS PRODUTOS

Vida especial

A Finasa Seguros langou o Finasa Vida Especial, um seguro de vida que oferece coberturas de ate R$ 250 mil, uma das mais altas do mercado, e preve a aceitagao de proponentes de 14 a 60 anos incompletos. 0 novo seguro combine coberturas abrangentes, nfveis eievados de capital, inclusive para os segurados de idade mais avangada, aliados a um custo competitive.

Expansao

A Porto Seguro entrou para o mercado carioca de segurosaude langando os produtos: Porto Saude Global, Porto Saude Livre Escoiha e Porto Saude Empresarial. A entrada no novo mercado marca o processo de expansao da atuagao da seguradora no Rio de Janeiro. A meta 6 aumentar significativamente a participagao no taturamento total da empresa, ate o final do ano.

Aplicvida

A Graiha Azul Seguradora langou o Aplicvida um segut".' de vida complete, em que o ; premio liquido pago — casoj cobertura nao seja utilizada^ e resgatado pelo cl iente ao i final de um prazo preestabelecido, a partir do 18^ mes (para pianos de pagamentos mensais) ou do segundo ano (para pianos anuais). 0 piano tem benefio'^ diversos; coberturas de falecimento, invalidez total o permanente per acidente. Co'''^ diterencial agrega automaticamente ao piano o conjuge, como beneficio gratuito, com participagao do 50% do capital segurado, n" caso de falecimento, e a assistencia a pessoas, que possibilita socorro imediato aos segurados em situagoes ^ emergencia em viagens.

Condommio

Seguro educa^ao

A Edel Seguradora langou um seguro educagao para OS alunos do Colegio Bom Conselho, em Porto Alegre (RS). 0 seguro garantird o pagamento das mensalidades escolares em caso de morte do responsavel pelo aluno, de perda de emprego ou renda mensal, alem do reembolso

de despesas de acidentes com 0 estudante. A constante inseguranga em relagao h economia do pals e, em especial, &s leis que regem as mensalidades escolares, levaram a Associagao de Pals e Mestres do Colegio Bom Conselho a recorrer a esse tipo de seguro.

Nautica

lanroM segL y.'^ercado um inc|n,?°®s de lazer, bar ? i^tes, as S,! e jet-ski. Entre IS VPnt. "^ JCl-SK bca esta |)a?a 3**taa extra

NOVOS PRODUTOS Parceria

A Sul America Companhia de Seguros vai langar novos produtos que possam complementar o sistema de previdencia publica. Para isso, a empresa vai utilizar o Master Advisor, um sistema de ultima geragao desenvolvido pela Ergondata para seguros de vida resgataveis que administra as posigoes de investimentos dos segurados. ^ss®!s.yi

MasterCard

Rapidez

A Bamerindus Seguros agreS" , ao Seguro Condommio uma nova cobertura: a Bamerindo^ Assistencia Condominio.0 objetivo e atender ds emergencias do dia-a-dia, oferecendoapoioao sindico resolugao de problemas, reduzindo os atritos e os desgastes de relacionamento» entre sindicos e condominosincorporagao da Bamerindus Assistencia Condominio ao Seguro Condominio toi viabilizada atraves da parcefi^ da Bamerindus Seguros cocL' Gesa, uma das mais import^'' etradicionais empresasde assistencia do mercado.

USu ovaliadas em ^aior Q. Acima deste Ponta dn Poi' Oferece .JPfado. 0 seguro

^dnus sinistro. 0 Oriuo da uma tabela do onde a partir 10% au - 0 Indice e ^^^inao de iin^ito

arios n P'O'stro '"dertei®?'o inclui as.isirM.^ s de nprrii».

5 r ^rencia „ ^^rai, ^Pubo 0 s salvamento, d/ciais on? danos

p dda e J^does de o^ddicipa ddd?ao dd ^gua

pesca.

A Golden Cross langou, em parceria com a Credicard S.A., 0 cartao de credito Golden Cross MasterCard. 0 novo cartao transtorma parte das despesas efetuadas pelo portador em benetfcios exclusivos tais como descontos em mensalidades de seus pianos de saude e check-ups gratuitos. Gragas ao "The Golden Club", cada

dolar turismo de despesa efetuada equivale a cinco pontos. Atingindo um minimo de 7,5 mil pontos o associado podera solicitar o desconto de 50% na mensalidade de seu piano de saude. 0 controle dos pontos sera efetuado mensalmente e divulgado atraves das faturas emitidas pela CrediCard.

Disposta a consolidar sua posigao no mercado segurador, a Porto Seguro em parceria com a Origin C&P, implantou um sistema de comunicagao de dados, que torna mais rapido e eticiente o processo de orgamentos dos consertos de vefculos sinistrados. Os notebooks dos peritos e os computadores da Porto Seguro foram armazenados com catalogos onde os pregos sao tornecidos pelas montadoras e revendas autorizadas. 0 investimento em software toi de LIS$ 100 mil e permitira ao cliente imitar em 24 boras o tempo medio gasto em todo o processo de vistoria e prepare da documentagao do veiculo, antes de libera-lo para o conserto.

REVISTA DE SEGUROS
46
ABRIL/MAIO/JUNHO d6
/ JUlxlHo OE 1995
REVISTA DE SEGUROS

RAPIDAS

Sistema Infolegis

m

Doa^ao

A Porto Seguro doou & Cia. de Engenharia de Trafego do. Estado de Sao Paulo uma replica do "Marronzlnhe. Gigante". 0 boneco gigante

Inflavel tern mensagens preventlvas no peito e nas costas, ajudando a diminuir os riscos de acldentes ;io transito e tambem poderd ser utillzado para orientar os motorlstas sobre obras e desvlos. 0 "Marronzinho Gigante", cirado pela M2 Marketing e Parcerias, lol produzldo nos EUA.

Centenario

Para comemorar seu centendrio, o grupo Sul America pretende dar vida nova ao centro do Rio de Janeiro com 0 "Projeto Quartelrao". 0 investlmento serd de US$ 200 mil dos US$ 36 milhoes destlnados d comemoragao. 0 quartelrao que e ocupado pela sede da empresa — um predio de llnhas neocldssicas, com projeto original do inicio do sdculo, avaliado hoje em US$ 55 milhoes — estd sendo restaurado.

0 Sistema Infolegis de Seguros — banco de dados sobre legislagao brasileira de Seguro, Previdencia Privada e Capitalizagao, desenvolvido com exclusividade para a Fenaseg, pela Infolegis informagoes Sistematizadas — deve comegar a funcionar no infcio de julho. A fase de treinamento no Rio de Janeiro jd terminou e contou com a participagao das seguintes seguradoras: Seguros da Bahia, Interamericana, Itau, SDB, American Home, Alianga da Bahia, Hannover Paulista,

Conapp-Capemi, Noroeste, Sul America, Bamerindus, Golden Cross, America do Sul Yasuda, Chubb, Phenix-PDA, General Accident, GNPP, Sun Alliance, Sabeme e Sul America Previdencia. 0 sistema utiliza a linguagem DOS e sera distribufdo gratuitamente, durante seis meses, para essas seguradoras, com atualizagao semanal. A Fenaseg pretende, agora, ministrar o curso de treinamento para as empresas sediadas em Sao Paulo.

Resseguros Empresa Vida

0 EIRE' 95 (Encuentro Interamericano de Reaseguros), realizado em maio, em Miami, permitiu conhecer nichos de mercado para um seguro e resseguro mais rentabil na America Latina. 0 mercado brasileiro foi representado por Alvaro Jose Baptista de Ollveira e Flavio Ferreira de Lara Resende, da Bemge Seguradora; Luis Edson e Vicente Geraldine ThomaA da Cia. Seguros de SP; Mu" Setti Riedel, da Cia. Paulista de Seguros; Joel Gomes da Silva, da Fenaseg; Josd , Rudge, Antonio Trindade e ' Cesar Saad, da Nacional; ® Eurfpedes Rodrigues, da No'' Seg. do Brasil.

Convenio

^ Ohubb do Brasil inova um seus produtos de maior ^®sso, o Cf|/-_ Chubb

Drin!-?' ° beneffcios cilpamente para as A pif ® niPdlas empresas. faciiirf ®^9urada tem a dade de calcular o valor e 0 pagamento do da J°' a intermedlagao inciup?^ coberturas acidentesTf/ opcan n com 'Nuge eVh'""'''" aarOncias p ^ aofomatica

^rescirnento regiSf Gtaiha Azul

Espa^os

RAPIDAS

Defesa da Terra

0 Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro renovou, pela segunda vez, um convenio firmado com a Assoclagao dos Defensores da Terra. A entidade, que e presidlda por Vilmar Berna e tem como vicepresidente o deputado estadual Carlos Mine (PI) — na foto ao lado do presidente do Sindicato das Seguradoras do

RJ, Jorge Estdcio da Silva —, atua de forma preventiva contra as agressoes ao meio ambiente e denuncia fatos que caracterizam destruigao ou maus tratos d natureza. A renovagao do convenio foi assinada no dia 7 de junho e preve o repasse mensal de R$ 1.600,00 para a Associagao. A validade e de um ano.

Todos OS advogados fillados' Ordem dos Advogados do 6' . Grande do Sul podem ; desfrutar, para si e seus famillares, dos beneffcios seguro Saude Bamerindus.\ convenio foi firmado entre a , Bamerindus e a OAB-RS, atraves da Caixa de ^ Assistencia dos Advogados Rio Grande do Sul. A SegS Corretora de Seguros foi a responsavel por toda a pat'® comercial do convenio, cabendo ao Extra Clube a parte administrativa. Para advogados filiados S OAB-P gue aderirem ao Saude

Bamerindus na fase inlcial nao havera quaisquer carencias para vigencia da^ coberturas.

18900/ ^^^^citTiento de 'otaii,a°J°3no passado, Prgpiip. °^108 milhoes de dese' Esse Ponqui?J°;epresentaa ^^nking nacin ^®9dradora

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'Maio, ^ONHq

0 ambiente aconchegante do Restaurante Aspargos (foto), do Clube dos Seguradores e Banquelros, tem servido de ponto de encontro, almogos e reunioes para empresarios dos dois setores e executives de outros segmentos da economia. 0 restaurante funciona no 17- andar da Rua Senador Dantas, 74. No mesmo andar, a Fenaseg inaugurou o seu Centro Empresarlal, onde se realizam agora as reunioes da Diretoria e do Conselho da Federagao. 0 novo espago e dlvldido em tres amblentes, entre eles, o living (foto).

Debate

Jose Americo Peon de Sd, presidente da Aurea Seguros e diretor da Fenaseg; Jorge Carlos Nuez, diretor-tecnico da Seguradora Brasileira de Finangas; Eduardo Capobianco, presidente do Sinduscon-SP e Mario de Oliveira Pinto, presidente da .Associagao de Construtoras de Centrais Energeticas partlciparam de um debate sobre a obrigatoriedade do Seguro Garantia nas LIcltagoes de Obras Publicas.

0 evento foi promovido pelo jornal Foiha de Sao Paulo e o jornalista Luis Nassif atuou como mediador.

Explora^ao

0 Grupo UAP esta prestes a unificar sua atuagao na Australia com a criagao de um "polo unico de exploragao".

Presente no pafs atraves de tres empresas — UAP

Australia, Provincial e lEAG

—, que, juntas, arrecadaram

US$ 84 milhoes em 94. A seguradora pretende, assim, ampliar e reforgar sua presenga no mercado australiano.

A Edel Seguradora em apenas dols anos de atlvldades saltou do 126= lugar no setor para a 50^ poslgao, antecipando em um ano sua meta de se colocar entre as 50 maiores do pafs. A seguradora fechou o ano de 1994 com um volume de premlos de US$ 21,5 milhoes, valor superior em mais de 2.000% ao registrado no final de 1993.

Para este ano, a empresa pretende escalar, olto posigoes no ranking do setor e atingir um crescimento superior a 70%

REVISTA DE SEGUROS
48
ABRIL/MAIO/JUNHO
De 1995
r Recorde
49 REVISTA DE SEGUROS

Diretoria

Mauro Janssen, assumiu a diretoria regional da filial de Porto Alegre da Finasa Seguros. Aiiada ao processo de descentralizagao operaciondl, a seguradora pretende estimular novos negocios e consolidar seu relacionamento de parceria com OS corretores iocais.

Especialista

Anselmo do 0 de Almeida, especialista em riscos industrials, acaba de assumir a gerencia de operagoes da Lazam Corretora de Seguros, com sede em Sao Paulo.

Mudan^as

Jairo Henrique Christ, assumiu a gerencia da nova filial da Novo Hamburgo Gia. de Seguros, na cidade de Campinas, em Sao Paulo. Jairo ja vinha atuando como Gerente de Produgao da Sucursal de ^ Sao Paulo. E Jaqueline Ferreira assumiu a Assessoria de Marketing da sucursal de Porto Alegre.

NOMES E NOTAS

Presidencia

Jose Luiz Osti Muggiali, diretorsuperlntendente da Bamerindus Seguros desde 1991, esta assumindo a presidencia do Conselho de AdministragSo da Prever Preuidencia. No Grupo Bamerindus ha quase 30 anos, foi direlor de produtos do Banco — enlre 1985 e 1991, perlodo marcado por uma notavei agressividade mercadoidgica e urn grande crescimento do Bamerindus.

Reformula^oes

A Bamerindus Seguros tem um novo diretor-comercial, Vilson Ribeiro Andrade, que coordenara 20 estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. A sucursal do Rio de Janeiro tambem passou por mudangas, esta sob a gerencia de Marcos Acildo Ferreira. Essas reformulagoes visam o fortalecimento da regionalizagao das agoes da Bamerindus.

Investimentos + Cheque Especial +

Gente nova

Cartoes de Credito + HomeBank +

Transferencia

Luiz Felipe Denucci Martins assumiu o comando da Seguradora BrasileiroIraquiana, do Banco do Brasil, que em 1994 movimentou premios de R$ 25 milhoes, com crescimento de 172,4% em relagao ao periodo anterior. Denucci Martins foi titular da Superintendencia de Seguros Privados (Susep) por dez meses (de maio de 1994 a fevereiro de 1995).

emostJienes Madm-eira de Piiilao

DFillio, presidcntc do Instamto de Ressegmos do Brasil (IRB) deu posse, em maio, aos novos membros da diretoria que ficou assim

constitmda: Carlos Albcito Lenz Cesar Protisio (Opera^oes Nacioiiais), que tambem actimtila a vicepresidaicia do institiito, Paulo Cesar Pereira Reis (Operaqoes Internacionais), Ivan Motta Lagrotta (Administrativo) e Antonio Carlos Monteiro (Financeiro).

assumiu uma das diretorias comerciais das seguradoras Grupo GNPP. Estas seguradoras foram as que apresentaram um dos maiot^^ ^ indices de crescimento, r Chefia

rentabilidade, no ano de'l99i

Cambio Turismo + Financiomentos h Facilldades eletronlcas.

Sonia Borges asumiu, no' de maio, a chetia do Departamento Region; Susep, em Brasilia.

Banco ScAa

Quando o assunto e o seu duiheiro, vocenaopodedeixarpormenos.

Nova fun<^ao

Rogerio Cordova assufh'^j; superintendencia da sqc^i gaucha da Edel SeguradC Atuando na area de seg'^.^ 14 anos, ingressou na C janeiro de 1994, como 'r comercial. Na nova suas principais metas ampliar a atuagao da seguradora no interior d" Estado e de expandir oS negocios no ramo de sC pessoais, atraves de parceria com os correto'' seguros.

Paragarantirvalorizacaoetranqiiilidade paraoseudinheiroetodasasfacilldades ao seu dia-a-dia bancario, escolha a experiencia que so o Safra tem. Obanco preferido dos grandes empresarios tambem pode sero seubanco.

REVISTA DE SEGUROS
Jose Laerte Ferreira Dutra
•,!' '■ I'l. ■- W ;V.V' 50
abril/maio/junho"
Tradicao Secular de Seguranca
Banco Safra

A Sul America faz parte da sua vida desde o tempo em que anuncio se chamava reclame

Desde stia fundagao, em 5 de dezembro de 1895, a Sul America e uma empresa em sintonia com o seu tempo. E voltada para as necessidades de seus clientes.

Durante toda a sua existencia, a Sul America tern contado com a deditacao

tuncionarios. Com o apoio do corretores e prestadores de scrvipos com a confianpa dos seus seguradoa

Por isso ela chega ao 100 anos, em 1995, per cebida pelo publico como seguradora mais confiave

100 anos de garantia do mercado.

SUL AMERICA A rrirjiiop Cia.de de Vida na Ammcrj d/jSal wWlr..
SUL AMERICA SEGUROS

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