fim do orçament sinistro
FENASEG Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização
Diretoria
Presidente: João Elisio Ferraz de Campos
Vice-Presidentes: Júlio de Souza Avellar Neto, Luiz Tavares Pereira Filho. Oiavo Egydio Setúbal Júnior, Renato Campos Martins Filho, Ricardo Ody, Rubens dos Santos Dias. Diretores: César Jorge Saad, Horàcio Luiz Navarro Cata Preta, Niiton Moiina, Paulo Ferreira, Sérgio Timm, Steven Geoffrey Troop, Vaidery Frota de Albuquerque.
Conselho Fiscal
Membros Efetivos: Antônio Carlos Ferraro, Maurício Accioly Neves, Orlando Vicente Pereira.
Suplentes: Carvalho, José Maria Souza Teixeira Costa. Lúcio Antônio Marques.
Conselho Consultivo
Presidente: João Elisio Ferraz de Campos
Membros Efetivos:Alfredo Fernandez de Larrea, Armando Erik de Carvalho, Eduardo Baptista Vianna, Francisco Caiuby Vidigal. João Júlio Proença, Jayme Brasil Garfinkel, José Américo Peón de Sà,José Castro de Araújo Rudge, Luiz de Campos Salles, Luiz Felipe Denucci Martins, Luiz Hennque S. L. de Vasconcellos, Mário José Gonzaga Petrelli. Mário Santiago Salgado B.Costa Duarte, Mário Teixeira Almeida Rossi, Pedro Pereira de Freitas, Rony Castro de Oliveira Lyrio, Sérgio Sylvio Baumgarton Jr., Simon Brett.
Membros Natos: Alberto O. Continentino de Araújo. Antônio Tavares Câmara, Eugênio Oliveira Mello, João Gilberto Possiede, Minas Roelol Mardirossian, Miguel Junqueira Pereira, Paulo Miguel Marraccini, Sérgio Passold.
REVISTA DE SEGUROS
Órgão informativo da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização - Fenaseg.
PLfBLlCAÇÃO INTEGRANTE DO CONVÊNIO DE IMPRENSA DO MERCOSUL-OOPREME. Em con junto com SIDEMA (Serviço Informativo do Mercado begumdorda República Argentina), EL PRODUCTOR (Publicação da Associação de Agentes e Produtores de Seguro da República Oriental do Uruguai)e Jomal dos Seguros(Publicação do Sindicato dos Corretores
^ Capitalização do Estado de São
Editor: José Luiz Costa Pereira
Editora Executiva: Ângela Cunha (MTb. 12.555)
Coordenação Editorial: Uxlo
Tels- (021) 262.5215 / 240.0556 e Fax. 262.4736
Jornalista Resp.: Vania Mezzonato (MTb. 14.850)
Programação Visual: Mariza Good (Tel.: 275.3699)
Colaboradores: Andréa Machado. Cristina Borges. Fernando Viegas, Nelson Vasconcelos. Patrícia Viauna. Sérgio Vazquez, Silvia Noronha e Suzana Liskauskas.
5 ENTREVISTA
SUMARIO
Sistema Mollcar de Avaliação de Danos em Automóvei
Sistema Molicar é o software para seguradoras e oficinas que evita erros e faz orçamentos com transparência, rapidez e precisj O que demorava dois dias sai em 15 minutos,com apresentação perfeita. Gráficos do veículo desmontado aparecem na tela: bí clicar sobre a peça afetada para colocá-la no orçamento. Traz tempos de mão-de-obra e preços de todas as peças, dispensí consultas telefônicas ou a listagens. Fotos digitais são anexadas ao orçamento,facilitando a conferência. Até B.O., cópia de apol e outros documentos podem ser reunidos em uma única pasta eletrônica. E tudo pode ser transmitido via modem ou Intefií acabando com a demora. Com Sistema Molicar todos ganham. A seguradora economiza evitando erros de orçamento e reduzi^j custos com carro reserva. A oficina libera antes e recebe antes pelo serviço. E quem mais ganha é o cliente: com a aprovai rápida da seguradora seu carro fica menos tempo na oficina. Justo no momento em que ele mais precisa de apoio e alenÇ^
Tradução para o Espanhol: Maria Luisa Crespo e Andréa Carvalho
Equipe ASCOM:Adriana Beltrão e Valéria Machado
Escritório Fenaseg/Brasilia • SCN/Quadra 1/Bloco
C - Ed. Brasília - Trade Center - sala 1607
Fotografia; Arquivo Fenaseg, Arquivo AGF Arquivo Áurea Seguros, Arquivo Marítima. Levy Moraes e Pedro Gadelha.
Ilustração: Janey
Capa: Scalia Assessoria e Design
Fotolitos: Dressa Color
Gráfica: Zit Gráfica e Editora
Distribuição: Serviços Gerais/Fenaseg
Redação e Correspondência: Assessoria de oniunlcação e Imprensa - Fenaseg (Rua Senador Centro - Rio de Janeiro (RJ)
Fax - Telex: (021) 34505 - DFNES
140/15^ ■ Tsl.:(021)210.1204 - Ramais
cfrlnf''-'*®''®* Trimestral
dade dos assinados sâo de responsabiiiDistribuição GratSí identificada a fonte.
Virgínia Rometty, da IBM dos EUA, fala da importância da informática para a indústria de seguros mundial
8 SIAS CAPA
Na quinta edição do simpósio, o seguro sob a ótica da informática
18
Seguro virtual: empresas se preparam para ultrapassar mais esta fronteira
TELECOMUNICAÇÕES
Oferta de produtos de seguro via Internet; uma tendência irreversível
21 TECNOLOGIA
Os novos sistemas que transformam papel em documento eletrônico
28 marketing
O poder de ferramentas como díitawarehouse ou data mining
SAÚDE 34
20 ESPECIAL 36
26 EMPRESAS 37
CORRETOR PATRIMONIAIS...40
Alavanca para a eficiência
" - ^':sta edição é dedicada aos principais temas ; debatidos no V SIAS, evento que a Fenaseg : ^_j promove a cada dois anos. com o objetivo de avaliar os avanços da informatização e a sua aplicação na atividade seguradora. Na economia em gera!, essa verdadeira revolução de processos mudou produtividade, custos e escala de produção, e ampliou mercados pela velocidade tanto da informação quanto dos contratos entre os agentes econômicos. No setor de seguros, em particular, os avanços da informática têm influído positivamente no crescimento quantitativo e qualitativo dos serviços prestados ao público segurado e, conseqüentemente, à sociedade e ao País.
O V SIAS retrata o atual estágio da informatização do seguro no Brasil e no mundo e oferece uma visão realista da evolução em curso para novos e mais avançados estágios, através de palestras e debates com
Palanca para
sa edición es dedicada a los principales temas debatidos en V SIAS, evento que Ia Fenaseg promove a cada dos anos com el objeto de avaluar los avances de Ia informatización y su aplicación en Ia actividad aseguradora, En Ia economia en general, esa verdadera revolución de procesos cambio produtividad, costos y escala de produción y amplio mercados por Ia velocidad tanto de información cuanto de los contactos entre los agentes econômicos. En sector de seguros en Ia particular, los avances de Ia informática tienen influenciado positivamente en el crecimiento cuantitativo y cualiíativo de los servidos prestados al público segurado y, en consecuencia, a Ia sociedad y al País.
El V SIAS retraía el actual aprendizaje de Ia informatización dei seguro en Brasil y en el mundo y ofrece una vlsión realista de Ia evolución en curso para nuevos y más avanzados niveles, a través de palestras y debates com especialistas brasileõos y dei exterior y en
especialistas brasileiros e do exterior, e nos estandes de empresas fornecedoras de equipamentos e programas para computadores. É, portanto, um evento proveitoso para todos os destinatários dos serviços da instituição seguro, que ocupa, cada vez mais, espaços na vida das pessoas e na economia a partir da estabilização monetária do País. Moeda estável é sinônimo de normalidade e de planejamento racional do futuro. Assim, nos últimos quatro anos o seguro pode alcançar dimensão realista nas decisões dos agentes econômicos, e as empresas seguradoras, atentas a essa evolução da procura, multiplicaram seus produtos e serviços na exata medida das necessidades e conveniências do público segurado. E nesse processo, além da competência e agilidade, a informatização tem sido uma poderosa alavanca para o constante aumento da eficiência das seguradoras.
VIRGÍNIA ROMETTY
A comunidade de seguros mxmdial está passando por um momento de muitas mudanças, e no Brasil nâo deve ser diferente. As companhias de seguros estão repensando como conduzir seus negócios e certamente devem estar considerando alguns conceitos de seguro virtual. Num futuro próximo, o balanceamento entre o velho e o novo conceito de operação de negócio deverá ser encontrado. Isto porque nenhuma companhia tem condições de suportar todas as mudanças de uma única vez. A opinião é da Gerente geral da IBM^s Global Insurance Industry, Virgínia Rometty, que faz uma palestra sobre o assunto na quinta edição do SIAS.
eficiência
■yp|M irginia é responsável B T M pelo desenvolvimento, B B administração e exe■■■i cução de estratégias pe negócios da IBM na área de seguros. Nesta função, respon de pela direção de todo reíacio.namento com clientes e parceitos no desenvolvimento de souções tecnológicas para os neflócios. Supervisiona as opera^ jÇões do Centro de Pesquisa de Seguros da IBM em Nova York, los stands de empresas proveedoras de equipamientos
programas para computadoras. Es, por tanto, un evento provechoso para todos los destinatários de los servicios ™ de Ia mstituición seguro, que ocupa, cada vez más, 'indústriadeserviçosdesegurose espades en Ia vida de Ias personas y en Ia economia ^dinanças, publicações diversasr
.■fonsíante presença como pales tranteemeventoseconferências ^mundiais.
M oconceiludesequro virlual?
O conceito de seguro virtual ■aplica-se freqüentemente a uma
partir de Ia estabilización monetária dei Pais. Moneda estable es sinônimo de normalidad y de planeamiento racional dei futuro. Así, en los últimos cuatro afíos el seguro puede alcanzar dimensión realista en Ias decisiones de los agentes econômicos y Ias empresas aseguradoras, atentas a esa evolución de Ia procura, multiplicaran sus productos y servidos en Ia exacta medida de Ias necesidades y conveniências dei público 'nompantiia onde o termo id^ T asegurado. Y en eso proceso, más alia de Ia dica comumente uma omaniza' competência y agilidad, Ia informatización tia sido una ^çãn que oferece um produto de poderosa palanca para el constante aumento de efidenci^^Seguro, resultado da oferta de de Ias aseguradoras. jputras companhias. Por exemVersão para o espanhol: Andréa Carvalf^": 'ABR1L7MAIO/JUNHODE1996
pio, uma seguradora do ramo Vida que está oferecendo uma apólice, cujas características foram desen volvidas por uma empresaatuari al, seráadministrada poroutrase guradora e vendidaatravés de uma corretora independente. Tradicio nalmente. estas funções (desen volvimento de produtos, adminis tração e venda) seriam realizadas pela mesma companhia. Acho que é mais importante pensar em seguro virtual na for ma como ele se aplica ao mer cado. Sob o ponto de vista do consumidor, o mercado consiste em uma variedade de opções de produtos e de serviços, que são a combinação de conhecimen tos especializados, disponibiliza dos por inúmeras firmas. Por exemplo, existem consumidores no mercado de seguros que tam bém são de produtos financeiros tais como annuities, fundos mú tuos e cartões de crédito. Exis tem opções diversas, desde fir mas de serviço integrado, como a recém-anunciada CitiGroup até a nichos de produtos específi cos, oferecidos pelas companhia virtuais.
□ Como opera uma companhia de segurosbaseadaneste con ceito?
As companhias virtuais ope ram com o princípio de que são experientes no estabelecimento e administração de relaciona mentos. Essa é uma grande van tagem. Se uma firma é boa no processamento de sinistros e no desenvolvimento de produtos, mas é melhor ainda na adminis tração defornecedores, sua capa citação real pode ser otimizada, terceirizando-se aquelas tarefas. Outrosfatoresestratégicostambém podem levá-la a essa decisão como necessidade de redução de custos. A não disponibilidade de infra-estrutura como facilities, re des ou aplicações de SW podem tornar como única decisão lazer outsourcing: o deseio de apenas testar um mercado também justi ficaacontrataçãodestesserviços.
□ Como o conceito está sendo implementado em outros mercados?
O seguro virtual cria oportu nidades no mundo todo. As em presas estão criando e fortalecen
do sua presença na Internet, dis ponibilizando produtos e serviços desenvolvidos por outras empre sas. Como exemplos, temos a Auto-by-Tel, que baseia seus ne gócios no mercado de compra de automóveis, através da Internet, provendo um conjunto diversifi cado de serviços tais como; for mas de financiamento, de segu rose outros. ACoversure disponi bilizou o primeiro.s/Te de cotação naInternet, paraseguros de carros na Inglaterra, oferecendo cobertu ra de casas e de viagens. Outro exemplo é a Livia, uma compa nhiairlandesaqueolereceprodu tos aos irlandeses residentes em outros países, através da Internet.
□
Qualotemponecessáriopara
uma companhia seguradora implementar este conceito?
O mesmo tempo de Imple mentação de qualquer outra or ganização, dependendo de al guns fatores, como habilidade para criar e manter uma sólida relação de negócios; disponibi lidade "de recursos; e a obediên ciaàs regulamentações locais. En tretanto, o tempo médio para esta-
belecer uma organização virtual é menor do que para expandir o ne gócio através de aquisições e, muito menos ainda, para montar uma infra-estrutura própria. A uti lização de um modelo virtual ofe rece também benefícios por não requerer maiores investimentos e por possibilitar grande flexibilida de na gestão dos negócios.
□ Em que mercados o conceito de seguro virtualjá é uma rea lidade?
As companhias de seguros e consultorias há tempos vêm in centivando as seguradoras a subs tituírem funções básicas de ne gócios. como consultorias atuari ais, serviços de sinistros, serviços de inspeção, callcenters, paramé dicos. agentes devendas, serviços de aceitação, emissão e adminis tração deapólices e outros. A maior inovação é que a tecnologia agora permite às empresas trabalharem juntas, removendo barreirasentreas organizações e firmas.
□ Qual o posicionamento das companhias que não adota ram operações virtuais?
A questão a seranalisada não implica em adotar-se ou não o seguro virtual, mas, sim, o quanto deveseradotado. As seguradoras têm uma longa história de utiliza ção de recursos externos para disponibllização de funções de ne gócios, O que se deve perguntar é se baseado nas condiçõesde mer cado, nos objetivos estratégicos, e no receio dos riscos o que me lhor atenderia aos interesses das empresas. Se a empresa necessita entrar rápido em um mercado, ou acha que o mesmo é muito volátil para garantir um grande investi mento em uma nova infra-estru tura, ela pode optar em operar de forma completamente virtual nes se segmento — mesmo que seja uma empresa tradicionalmente in-
tegrada, que não se baseia em ser viços externos. Uma companhia totalmente integrada pode desen volver uma nova linha de produ tos, divisão ou estrutura de supor te, que permita separar suas ope rações normais das virtuais. As empresas não precisam escolher entre ser completamente integra das ou completamente virtuais. Podem adotar uma postura inter mediária.
□ No estudo desenvolvido pela IBM, através do seu Insurance Research Center-IRC qual a tendência mundial para ado ção do conceito de seguro vir tual? E quais são os resulta dos/benefícios esperados com a sua implementação?
AlBM, recentemente, realizou uma pesquisa com 160 dos prin cipais executivos da área de se guros em todo o mundo, para en tender qual impacto no mercado desegurosde linhaspessoais, com o uso do comércio eletrônico. Cerca de 17% dos entrevistados acreditam que suas companhias irão se tornar companhias virtuais nos próximos cinco anos. Verifi cou-se também um aumento na confiança na terceirização dos processos de negócios. As prin cipais áreas de processos de ne gócios identificadas para terceiri zação foram: distribuição (25%), cobrança (20%), administraçãode apólices (17%) e sinistros (15%). As seguradoras estão, cada vez mais. olhando paraterceirizaçãode processos que não são chaves para seus negócios,aumentandoaqua lidade, ganhando economia de es
de uma das empresas em queí tamostrabalhando a implemeni]
cala e trocando os custo fixos por custo variável.
□ Quais são as exigências especificas que as companhi as têm que atender para im plementar o seguro virtual?
Não é novidade que para obter crescimento, as seguradoras ne cessitam, cada vez mais, ter co nhecimento da informação. O ele mento chave para o novo milênio inclui business inteligence, admi nistração de parcerias e alianças, e administração do conhecimen to. Tecnologias como datamining, administração de Workflow, dis tribuição de software e Internet possibilitarão às empresas operar de forma mais eficiente e eficaz, com outras organizações e com seus clientes.
□ Como a /ÔM tem ajudado os clientes na implementação do conceito e das soluções de seguro virtual?
Temos sido procurados pelas seguradoras para ajudá-las na im plementação de soluções de ne gócios virtuais. Normalmente, fal tam a essas empresas conheci mentos, infra-estrutura ou cultura para promover uma rápida e bem sucedida implementação de no vos canais de distribuição ou de senvolver um novo produto ou serviço. Elas consideram o mo delo virtual como um meio de implementar suas estratégias de negócios rapidamente, com me nor custo e risco do que se eles tentassem integrar verticalmente seus negócios existentes. Usando as palavras de um alto executivo
ção de vendas diretas virtuais, demos resumirsua expectativa^ 'criar uma companhia que seri3| nosso mais feroz competidor^ mercado'. As soluções de business da IBM são direcion das a atender consultorias esp cíficas das empresas, serviço^ soluções que ajudam as comp nhlas a acelerar seu crescimei] no mercado virtual, O Insuraf^ Appiications Architeture (IAA)| IBIV! fornece um modelo de nep cioparaasseguradorasagiliz^i^ suas operações e criaremi nov funções de negócios, Nossa' mília de soluções de e-bus^ oferece total segurança na cO duçãodastransaçõesdenegój osde comércio eletrônico atraf de sua infra-estrutura.
□ Que recomendação pode transmitidaàs companhias' guradoras que operam mercado emergente co/r'í do Brasil, para conhecime] e adoção do conceito de guro virtual? A comunidade de seg^j) mundial está passando poM momento de muitasmudanç4 acreditoque nãosejadiferenl®! Brasil, Tendo em vista qo^f companhiasdesegurosestáoj pensandocomoconduzirseusf gócios, certamente deverão 61 considerandoalgunsconceito^ seguro virtual. Num futuro ^ mo,obalanceamentoentreojjg -
lho e o novo conceito de op^ ®Tn comunirarãr»
çãodenegóciodeveráserenjagilidade e estrutum h ' P d® seguros e seus clientes. Oferecemos know trado.Istoporquenenhuma cie alto nível em atendimento. USS é ASSISTFNíriA o., panhiatemcondiçõesde parte do munrin « 24 HORAS no Brasil e todasasmudançasdeumaúijidêncja vai \/ © "marketing direto Lique annra vez.Minharecomendaçãoé valorizar ainda mais os ^ ™ ^Qora mesmo. Nossa sejaelaboradoumplanoesU» para nós ele é muito mais ' ^ seu cliente é gico, entendendo a posiça^, 'nais. quesepretendechegar,ecojj
çar a focaras pequenas m^t^
çasem um primeiro momenl^
"Se uma firma é boa no processamento de sinistros e no desenvolvimento de produtos, mas é melhor ainda na administração de fornecedores, sua capacitação real pode ser otimizada, terceirizando-se aquelas tarefas"
O SEGURO SOB A OTI DA INFORMÁTICA
A quinta edição do Simpósio Internacional de Automação de Seguros(SIAS) acontece entre os dias 3 e 5 de junho,no Hotel Inter-Continental, no Rio de Janeiro, abordando o tema"Seguro Virtual: O Impacto das Comunicações nos Negócios". Segimdo a Comissão Organizadora(veja box),cerca de 700 pessoas devem circular no evento promovido pela Fenaseg. Confira a seguir,os temas das palestras e os expositores desta edição:
COMISSÃO ORGANIZADORA
• Ademar Leal da Silva
Vera Cruz Seguradora
• Ângela Gonçalves Couto Cunha
Fenaseg
• Claudia Andrade
Fenaseg
• Cristíano Dias Lima
Cia. Paulista de Seguros
• FIávio Faggion Júnior
AGF Seguros
•(zamar Butier Areai Nogueira
Fenaseg
• José Renato Saúde Fonseca
Áurea Seguros
• José Rodolfo G. Leite
HSBC Bamerindus
• Júlio César Teixeira
Bradesco Seguros
• Luiza Scarambone
Fenaseg
• Maira DIeckmann
Fenaseg
• Marco Antonio Damíani
Fenacor
• Miguel Angel Labollda
DAR Seguros Brasil
• Osmar Marchíní
llaú Seguros
• Ricardo Romeiro de Oliveira
Fenaseg
• Ronaldo Frederico Lago Youle
Fenaseg
• Timótio Gomes Louback
Golden Cross Seguradora
PALESTRAS ESPECIAIS
• Seguro Virtual — Conceito, Tecnologia e Ferramentas
Palestrante: Sérgio Nobre
• Seguro Virtual — Negócios e Relacionamento com o Cliente
Palestrante: Virgínia M.(Ginni) Rometíy
• Fraude contra o Seguro — Identificação, Prevenção com suas Ferramentas e Apresentação de Estudos de Casos
Palestrante: John Di Liberto
PALESTRAS NACIONAIS
• Rede de Corretores / Seguradoras por Internet
Palestrante: Silvio Luis Gardin
• Insurance Information Management - Uma Nova Abordagem na Gestão de Companhias Seguradoras
Palestrantes: Fernando Barcellos Ximenes e Sérgio Moreno
• Business Inteligente para Seguradoras
Palestrante: Antônio José Augusto
• Case; Markel American Insurance
Palestrante: Brane Vukelic
• Metodologia para Análise de Riscos
Palestrante: Rogério Vergara
• A Tecnologia de Datawarehouse Aplicada ao Mercado
Segurador
Palestrante: Maria Luiza Tramoníano
• A Explosão do Comércio Eletrônico na Internet
Palestrante: Aloysio Salles Xavier
• Gestão de Riscos para Seguros de Pessoas
Palestrante: César Antonio GincI
• O Seguro Garantia no Ambiente Virtual
Palestrante: Carlos Frederico da Costa Leite Ferreira
• Tecnologia de Imagem Aplicada ao Mercado de Seguros
Palestrante: Jurandir dos Santos Silva Filho
• Mercado de Previdência Privada e Vida
Palestrante: Phillip Adams Sanceau
• Automação do Sinistro de Automóveis
Palestrante: FIávIo Mollca
EXPOSITORES
• Amberdon Sistemas
• Ampsoft Produtos e Serviços de Informática
• Broker Tecnologia de Sistemas j
• Cadastro Nacional Informática e Serviços
• CM Soluções em Informática
• Consist Consultoria, Sistemas' Representações
• Delphos Serviços Técnicos
• Dex Brasil
• Embratel '
• Execplan Sistemas Executivo®
• Facts Services
• FourWay
• Funenseg
• Hard Soft Informática
•|BM do Brasil
• Interchange Serviços
• IRB-Brasil Resseguro S.A-
• IstImageService ,
• Megadata Computações
• MItchell International Brasilian Business House Import. e Export.
• Mollcar
• Simetrias informática
• Sistemas ALL RISKS
Aplicativos Especialistas Seguros & Previdência
Privada
• Sistran Consultoria
• Software Seguro Ltda.
• Susep
• TKVlfM Informática
• Unanima Consultoria e Sistemas
• Uniplace Sistemas de informação
• ünisys do Brasil
• USS — Unidade de ServiÇ" de Seguros
• Via Internet Informática
• ZTI do Brasil
COMISIÓN ORGANIZADORA
'Ademar Leal da Silva Vera Cruz Seguradora
* Ângela Gonçalves Couto Cu
nha
Fenaseg
* Claudia Andrade
Fenaseg
'Cristíano Dias Lima Cia. Paulista de Segures
* FIávio Faggion Júnior
AGF Seguros
* Izamar Butier Areai Nogueira
Fenaseg
* José Renato Saúde Fonseca
Áurea Seguros
* José Rodolfo G. Leite
HSBC Bamerindus
* Júlio César Teixeira
Bradesco Seguros
* Luiza Scarambone
Fenaseg
'Maira Dieckmann
Fenaseg
* Marco Antonio Damiani
Fenacor
'Miguel Angel Labolída
UAP Seguros Brasil
'Osmar Marchini
Haú Seguros
* Ricardo Romeiro de Oliveira
Fenaseg
* Ronaldo Frederico Lago Youle
Fenaseg
* Timótio Gomes Louback Golden Cross Seguradora
conferências
^SPECIALES
* Seguro Virtual Concepio, Tecnologia y "firramlentas ^'■'nlerencíante:SérgioNobre
Seguro Virtual —Negociosy
Relación con el Cliente (^onlerenclante: Virgínia M. (Ginni) Rometty
' Fraude contra el Seguro
Mentificación. prevenciónsus
Herramientas y Presentación oe Estúdios de Casos
^onferenciante: John Di Liberto
abril/maio,JUNHO DE 1998
EL SEGURO BAJO LA ÓPTICA DE LA INFORMÁTICA
LaquintaedicióndeiSímposio InternacionaldeAutomatizacióndeSeguros (SIAS) se celebrai-á en los dias 3 a 5 dejunio, en el Hotel Inter-Continental, Rio de Janeiro abordando el tema "Seguro Virtual: El Impacto de Ias Comunicaciones en los ' Negocios". Segiin ia Cx^misión Organizadora (vca box) aproximadamente 700 personas circularán eneievento promovido porIa Fenaseg. Compruebe a rontinuacion, los temas de Ias conferências y los expositores de esta edición"
CONFERÊNCIAS
NACIONALES
• Red de Corretores/ Aseguradoras por Internet
Conterenciante: Silvio Luís
Gardin
• insurance Information
Management - Un Nuevo
Abordaje en Ia Gestión de Companias Aseguradoras
Conferenciantes: Fernando
Barcellos Ximenes y Sérgio
Moreno
• Business Inteligente para Aseguradoras
Conterenciante: Antônio José
Augusto
• Case: Markel American Insurance
Conlerenciante: Brane Vukelick
■ Metodologia para Anállsis de Ríesgos
.Conterenciante: Rogério
Vergara
• La Tecnologia de Datawarehouse Aplicada ai
Mercado Asegurador
Conferencianie: Maria Luisa
Tramontano
• La Explosión de! Comercio
Electrónico en Ia Infernet
Conferenciante: Aloysio Salles Xavier
• Gestión de Ríesgos para Seguros de Personas
Conferenciante: César Antonio
Cinci
• El Seguro Garantia en el Ambiente Virtual
Conterenciante: Carlos Frederico da Costa Leite Ferreira
• Tecnologia de Imagen
Aplicada a! Mercado de Seguros
Conferenciante: Jurandir dos Santos Silva Filho
• Mercado de Previslón
Privada y Vida
Conferenciante: Ptiilip Adams
Sanceau
• Automatización dei SIniestro de Automóvlles
Conterenciante: FIávio Molica
EXPOSITORES
• Amberdon Sistemas
• Ampsoft Prodirtos e Serviços de Informática
• Broker Tecnologia de Sistemas
• Cadastro Nacional Informática e Serviços
• CM Soluções em informática
• ConsistCoiisuitoria, Sistemas e Representações
• Delphos Serviços Técnicos
Dex Brasil
Embratel
Execplan Sistemas Executivos
Facts Services
FourWay
Funenseg
Hard Soft Informática
IBM do Brasil Interchange Serviços
IRB-Brasil Resseguro S.A.
Ist Image Service
• Megadata Computações
• MItchell International Brasilian BusinessHouse Import, e Export.
• Molicar
• Simetrias Informática
• Sistemas ALL RISKS
Aplicativos Especialistas em Seguros & Previdência Privada
• Sistran Consultoria
• Software Seguro Ltda.
• Susep
• TKWM informática
• Unanima Consultoria e Sistemas
• Uniplace Sistemas de Informação
• Unisys do Brasil
• USS — Unidade de Serviços de Seguros
• Via Internet Informática
• ZTI do Brasil
A VELOCIDADE QUE FAZ A DIFERENÇA □mercadosegurador
brasileiro se prepara para ultrapassar mais uma fronteira, graças aos avanços que as empresas estão dando na direção de nova era — a do seguro virtual mais ágil, rápida e produtiva. Além de despontar como algo capaz de abrir horizontes e di mensões totalmente novos, esta nova fronteira irá mudar tudo o que já se viu até hoje em termos de relacionamento entre companhias, corretores e clientes. E o caminho é a tão cultuada Internet. Depois da experiência mais do que bem sucedida das instituições financeiras na rede, chegou a vez das seguradoras.
O desafio agora é como garantir o melhor uso da In ternet para o setor. Na visão do diretor de Tecnologia da Golden Cross, Timótio Louback, o seguro virtual afeta direta mente quatro elementos; clien tes, corretores, prestadores de serviços e seguradoras. "Os clientes buscam facilidades e comodidades no seu relacio namento dentro desta cadeia. A via virtual pode ajudá-los na escolha do seguro", diz o es pecialista. Na prática, ao ter disponível numa rede como a
Internet as opções e preços de seguros estará se oferecen do ao cliente os elementos para que ele faça uma pes quisa e escolha o produto mais adequado à sua necessidade.
Pela Internet, também é possível prestar serviços ao cliente no momento em que ele necessitar. "Isto pode ser feito no ramo de Automóveis com as oficinas credenciadas, ou
MERCADO PROMISSOR
o Ihopefez um levantamento do mercado brasileiro de informática, e concluiu que aqui. a informática vai bem. ohrifiodo. Com um crescimento expressivo, este setorcontabiliza resultados defazer inveja a muitos setores da economia. Confira osdados quefazem do Brasil um dos grandes mercados mundiais
1,5rnilhâOdernicrocomputadores
vendidos por ano
20% Este é o crescimento anual da indústria da informática
2 entre cada cinco microsestão conectados à internei
9 mil endereçostinham sidocatalogados pelo site Cadê até p fina! de 1996
36 mil endereços. Estes eram os números no segundo semestre de 1997
25.316 usuários foram entrevistados
então no Seguro-Saúde com o agendamento de consultas", exemplifica Louback. Mas ele lembra que o que existe hoje no mercado são apenas 'pe daços' disso: "Existe um está gio ideal, mas ainda não che gamos lá. Acredito que somente algo em torno de 15% a 20% do potencial estejam sendo usados hoje", A Golden Cross vem apostando alto na infor mática. gastando R$ 25 milhões por ano nesta área. Hoje, a central de atendimento telefô nico da seguradora atende 4üO mil ligações por mês e a em presa está investindo na su3 ampliação e intormatização no sentido de tornar mais intensa a comunicação com os pres tadores de serviços, O catálo go de credenciados da rede Golden Cross, por exemplo, pode ser consultado na Inter net.
Vitrine — Quem tambéfTi pode ser valorizado com o seguro virtual, na avaliação de Louback, é o corretor. "Eie poderá dispor informações so bre o seu trabalho na Interno^ que farão o cliente procurá-lo"'
cita como exemplo. Além dis so, o corretor terá um canal para poder interagir com seus clientes e com a seguradora através da comunicação via correio eletrônico. No caso do prestador de serviços, ele po derá usar os meios eletrôni cos para se comunicar com o cliente e aproximar seu rela cionamento com quem paga o seu serviço que é a segurado ra- Já as companhias podem usar a Internet para promover seus produtos. "Qualquer meio cude o cliente possa encon trar a seguradora funciona como uma-vitrine para ela!', frisa '-ouback. As seguradoras pas sam a ter também um meio efetivo de comunicação com os demais elementos do merca do. sejam eles as entidades reguladoras' ou os bancos.
O diretor de Sistemas de 'rtformação e de Controladoria da AGF, FIávio Faggion Júnior, chama atenção para o fato de due a primeira coisa a ser feita ® definir o que vem a ser o seguro virtual. Inicialmente, o entendimento é de que se tra- |a da venda de seguros via mternet, Algumas empresas até estão fazendo esta experiência ^os ramos de Automóveis, Vida Residência, mas são casos einda incipientes. Um dos asPectos que ainda retém a ca"^'nhada da venda de seguros Internet é exatamente a egislação que rege o mercadO' O diretor da AGF lembra Pue ela estabelece que é pre ciso haver uma proposta, um aceite e uma assinatura. "O ^^gurn da forma como é hoje pode ser caracterizado ^mo um produto muito inte'^0, que possa ter todas as d4s questões resolvidas por JJ]|ejmédio de um e-mail", ex-
"^Existe um estágio ideal, mas ainda não chegamos lá. Acredito que somente algo em torno de 15% a 20% do potencial estejam sendo usados hoje"
Timótio Louback (Golden Cross)
PERFIL DO USUÁRIO
74% estão nafaixa etária de 15 a 39 anos
38% tem ouestãocursando o 2"^ grau
38% tem nívelsuperior
Pesquisa — Mas não se pode perder o horizonte de que a Internet será um bom canal de vendas e já se está bem perto disto. Esta constatação básica remete para uma outra. Pode um produto de massa, como seguros, se dar ao luxo de dispensar um canal que diariamente é visitado espon taneamente por milhões de pes soas? Para se ter uma idéia do potencial de mercado que está por trás disso, a Indústria de microcomputadores Instalada no Brasil vem conseguindo ven der 1,5 milhão de unidades por ano, registrando crescimento anual de 20%, Estima-se que de cada cinco micros, pelo menos dois venham a ser co nectados à Internet, No fim de 1997, o site Cadê, dedicado à busca de endereços na Inter net, divulgou o resultado da segunda rodada da sua pes quisa em parceria com o Ibope para traçar o perfil do internauta brasileiro.
Os números são de encher os olhos. Em novembro de 1996, o Cadê tinha cataloga do cerca de nove mil endere ços. número que saltou para 36 mil no segundo semestre de 1997. Segundo a pesquisa que ouviu 25,316 usuários'. 74^ deles se situam na faixa etária de 15 a 39 anos.
Do ponto de vista sócioeconômico, pode-se dizer que o usuário da Internet representa o segmento mais qualificado oa população brasileira. O le vantamento demonstrou que 38% dos usuários têm ou es tão cursando o segundo grau 6 outros 38% têm nível supe rior.
Quanto aos hábitos de uso da Internet, 79% dos internautas acessam a Internet de sua casa, e do total de usuários, 39%
estão na rede há mais de um ano. A pesquisa aponta ainda que o potencial de venda de serviços e produtos na Internet é promissor. Cerca de 19% dos usuários já compraram pela rede e outros 62% mostraram-se interessados numa compra fu tura. Além disso, 53% deles responderam que aceitariam pagar para utilizar serviços na rede.
As estatisticas mostram que o mercado segurador está indo na direção certa. Nos últimos tempos, é na prestação de ser viços que a Internet vem ga nhando força dentro das com panhias de seguros. "Aí a rede já se encaixa hoje como uma luva", afirma Faggion. O gerente
Comercial da Áurea Seguros, José Renato Saúde Fonseca, reforça o coro; "O cenário principal hoje pode ser des crito pela descentralização de informações das seguradoras. Com isso, está se propician do uma maior autonomia e mais agilidade para os corre tores na administração do pro cesso de comercialização", alardeia.
O nascimento da segura dora virtual, avalia José Re nato, passa necessariamente por tecnologias como o pro cessamento e gerenciamento de imagens e documentos. "É preciso uma reestruturação e atualização nas plataformas de hardware e software, além de sólida segurança dos servido res de dados e arquivos. Isto é estratégico", diz. O segredo para estar na dianteira, apon ta o gerente Comercial da Áurea, é ter uma linha de co municação rápida e confiável não importando aonde se es teja. "Sem isso, a seguradora não pode ter pretensões de tra balhar na Internet", acrescen ta, Certamente, este será o ca minho mais fácil para que as seguradoras ofereçam aos seus segurados um conjunto de bons serviços e produtos, sempre agregados ao conhe cimento e à experiência da empresa no mercado.
A chave para entrar na era do seguro virtual está nos provedores tecnológicos capa zes de fornecer a segurança de que as Informações irão chegar na outra ponta. Do lado da companhia, fica a respon sabilidade de estar de pronti dão para manter a velocidade e dar imediatamente o start no processo assim que encami nhada a proposta — como, por exemplo, no caso da vis
toria para um seguro de Au tomóvel. "Isto tudo precisa estar conjugado", aconselha José Renato.
Balcão de vendas
Qual será então a porta que levará as seguradoras da pres tação de serviços para a co mercialização em massa de seguros via Internet e quando ela será aberta? O grande pas so das seguradoras neste sen tido já está sendo dado. Faggion acredita que a porta de entrada para usar a rede como um balcão de vendas de seguro virtual é represen
tada por um produto que está amadurecendo agora no mer cado: o seguro de Previdência Privada — que se aproxima muito de um produto finan ceiro. Não foi por menos que em maio a AGF lançou seu "Previdência Home" onde o cliente pode solicitar resgates e acompanhar como estão suas reservas pela Internet. "Esta mos pensando ainda em por acesso também aos seguros de Automóveis, o que devere mos estar disponibilizando no segundo semestre", antecipa Faggion. O executivo acredita
que as vendas de seguros estourem pela Internet as sim que as seguradoras co mecem a desenvolver pro dutos específicos paraa rede. Enquanto os produtos não aparecem, a Internet como caminho para a pres tação de serviços já se mostrou uma poderosa arma para alavancar as vendas. Por intermédio dela, o cor retor se sente mais confor tável e assistido para fazer uma maior produção. A venda de seguro, por enquanto, ainda é nma coisa que precisa ser estimula da, mas o uso da Internet vem se dis seminando e d cada vez maior o número de pessoas que estão perdendo o medo de fechar negócios pela rede. "Tudo que estamos desenvolvendo na AGF é voltado para esta evolução. Agora, não se pode pensar que vai se criar um produto achan'^0 que ele será seu grande di ferencial.Acabeçatemqueestar voltada para começar a plan- f^r", destaca Faggion. O pri meiro passo dado pela AGF na era virlual foi a montagem de uma Intranet, uma espécie de mternet particular e fechada Jfentro daprópria Internet, para ornecer informações e servi dos aos seus corretores.
"Constatamos que 80% dos problemas podem e estão sen do resolvidos através desta fer ramenta", ressalta Faggion. Denfm da Intranet da AGF, o cormtor após se identificar pode oavegar para buscar a apólice do cliente dele, pesquisar os
OS HÁBITOS NA INTERNET
79% dos internautas acessam de suacasa
39% estão na rede há mais de um ano
19% dos usuáriosjácompraram pela rede
62% mostraram-se interessados numa compra futura
53%aceitariampagarparautilizarserviços na rede.
FIávIo Faggion Jr. (AGF)
sinistros ou até mesmo solici tar uma lista de quais dos seus clientes estão com o seguro para vencer em um determina do mês. "Estes serviços infor mativos nós qualificamos como passivos, mas temos também possibilidade de uso ativo da nossa Intranet", explica o dire tor da AGF. Um dos exemplos é no caso do sistema de co brança onde é possível ao corretor identificar quem está em atraso e solicitar a impres são do boleto de cobrança no seu próprio escritório. Outro ser viço ativo já disponibilizado na Intranet da AGF é o seu uso para a transmissão de propos tas para a seguradora, o que vem permitindo uma maior agilidade.
Idas e vindas — Para se
ter uma idéia, destaca Faggion, basta observar que, no caso de um seguro de Automóvel, são cerca de 500 itens a se rem checados em cada pro posta. "Pela Intranet, temos condições de dar um retorno praticamente imediato para o corretor, e em caso de algum erro na proposta ele pode cor rigi-lo e mandar novamente até que o sistema aceite". Pelo processo normal isto signifi caria Inúmeras idas e vindas e uma grande quantidade de papéis a serem preenchidos.
Não é à toa que em se tembro do ano passado, quando foi lançada a Intranet da se guradora, foram registradas cinco mil visitas, número que em março deste ano já batia na casa dos 32 mil acessos.
Dos mais de 2,5 mil corretores que traba lham com a AGF, 612 já fazem uso constan te da Intranet da se guradora. "Com a fer ramenta da Internet, as distâncias foram en curtadas. É uma ferra menta que corta o tem po de espera em 50% a 60%. além de ser um serviço que valoriza o corretor perante ao cli ente", enfatiza Faggion. Na prática, além do ganho de tempo, a In ternet representa um campo sem fim de fa cilidades. Um bom exemplo pode ser dado pelo serviço de sinis tros. imagine um se gurado que está voltando de viagem e sofre um acidente. Ele liga para o número de as sistência da seguradora que se comunica ao sistema pela In ternet. Um e-mail ou um tax é enviado para o corretor e auto maticamente são disparados os procedimentos necessários. "Como o sistema gera as in formações, o processo tem início imediatamente", diz Faggion.
Outra grande vantagem da Internet ê que ela é extrema mente barata, O diretor da AGF descreve a experiência da se guradora: "Começamos inves tindo algo entre H$ 300 mil e RS 400 mil em servidores. Apenas cerca de 10% do nos so orçamento anual para infor matização que é de R$ 4 mi lhões a R$ 5 milhões". Cada uma das 32 filiais da AGF tem um servidor próprio, o que permite que íunclonem como mini-seguradoras.
Por Sérgio Vazquezw
/ "E preciso uma reestruturação e atualização nas plataformas de hardware e software^ além de sólida segurança dos servidores de dados e arquivos. Isto é estratégico"
José Renato Saúde Fonseca (Áurea Seguros)
"Com a ferramenta da Internet, as distâncias foram encurtadas. O tempo de espera é reduzido em 50% a 60%, além de ser um serviço que valoriza o corretor perante o cliente"
mercado brasileno de seguros se prepara para sobrepasar otra frontera más, gracias a los progresos de Ias empresas orientándose hacia Ia nueva era — Ia dei seguro virtual — más ágil, rápida y productiva.
Además de que despunta como algo capaz de abrir horizontes y dimensiones completamente nuevos, esta nueva frontera cambiará todo Io que ya se ha visto hasta hoy por Io que se refierealarelaciónentre companías, corretores y clientes. Y Ia ruta es latan reverenciada Internet. Después de Ia experlencia más que exitosadelasinstituciones íinancieras en Ia red, llegó Ia vez de Ias companías de seguros.
Ahora, ei desafio es como asegurarel mejorusode Ia Internet para el sector. Según el directorde tecnologia de Ia Golden Cross, Timótio Louback, el seguro virtual afecta directamente cuatro elementos: clientes, corretores, prestadores de serviciosyaseguradoras.
"Los clientes buscan facilidades y comodidades en su relación dentro de esta cadena. La via virtual puede ayudarios a elegir el seguro", dice e! especialista.
En lapráctica, teniendoa disposión en una red como Ia Internet Ias opcines y preclos de seguros se estará ofreciendo ai cliente los elementos para que él mismo haga una investigación y elija el producto más adecuadoasus necesidades.
Por Ia Internet también es posible Ia prestación de servidos al cliente cuando que
LA VELOCIDAD OUE HACE LA DIFERENCIA
^ el los necesite. "Esto puede hacerse en el ramo de Automóviles con los talieres acreditados o, sino, en el seguroSalud con Ia agenda de consultas", como ejemplifica ' Louback. Mas también observa, , que Io que hoy existe en el ' mercado son solo 'pedazos' de eso: "Existe una fase ideal, pero aún no hemos llegado a ella, Creo que ahora solo está siendo usado, cerca dei 15 al 20 por ciento dei potencial". La Golden Cross está apostando alto en Ia informática, gastando R$25 millones al ano en este campo.
En Ia actualidad. Ia central de , atención telefônica de Ia aseguradoraatiende400mil I llamadas al mes y Ia empresa ' está invirtiendo en su ampliaciói^ einformatizaclónpara intensificar Ia comunicación con los prestadores de servidos. El catálogo de acreditados de Ia red Golden Cross, por ejemplo, ya puede ser consultado en Ia Internet.
Vitrina —Según laopiniói^ de Louback, quien también puede valorizarse con el seguro virtual es el corretor y cita comO ejemplo: "El podrá disponer en Ia Internet de informaciones
ABRIUMAIO/JUNHO DE 19^^
sobre su trabajo que harán que el cliente Io contacte". Además, el corretor tendrá un canal para interacción con sus clientes y con Ia cia. aseguradora a través de Ia comunicación por via correoelectrónico. En el caso dei prestador de servidos, éste podrá usar los médios electrónicos para comunicarse conel cliente yestrechar su relación con quien paga su servido, que es Ia aseguradora. Las companías pueden usar Ia Internet para lapromoción de sus productos."Cualquier médio donde el cliente pueda encontrar a Ia aseguradora funciona como una vitrina para ella", subraya Louback. Las aseguradoras pasan a tener también un médio efectivo de comunicación con los demás
elementos dei mercado,tanto las entidades reguladoras como los bancos.
El directorde Sistemas de Información y de Control de Ia AGE, FIávio Faggion Júnior, advierte que Ia primera cosa que se debe hacer es definir en que consiste el seguro virtual, Primeramente, el entendimiento es de que se trata de Ia venta de seguros por via Internet. Algunas empresas, incluso, están realizando esta experlencia en los ramos de Automóviles, Vida y Residência, pero son casos todavia incipientes. Uno de los aspectos que aún detiene Ia caminata de Ia venta de seguros via Internet, es justamente Ia legislr ión que rige el mercado. El director de Ia AGF recuerda que ella establece ser necesario
mercado promisorio
Ibope realizo un lemntomienio dei mercado hrasileiio y ile^â a Ia ^'onchision de íjiw Ia informáítca víí esuipendo. Com um siiinijicalivo f fecimienio. este sector coniabiliza resultados que dan envidki a "tachos seciores de Ia economia. Comprucbe los dalos que liucen dei brasil uno de los grandes meivados mundiales
1,5milón de
vendidas al ano
microcomputadoras
20% Es el crecimienlo anual de ia industria de Informática
2de cada cinco micros están conectados a Ia Internet
9 mil direcciones fueron catalogadas por el site Cadê hasta finales de 1996
36 mil direcciones. Estos eran los números en el segundo semestre de 1997
25.316 usuários han sido entrevistados
que haya una propuesta, una aceptación y una firma.
"El seguro de Ia forma como es hoy, no puede caracterizarse como un producto muy interactivo que pueda tener todas sus cuesíiones resueltas por médio de un e-maü", explica.Investigación — No podemos perder el horizonte de que Ia Internet llegue a ser un buen canal de ventas y ya estamos muy cerca de esto. Esta constatación básica nos remite a otra. òPuede un producto de masa, como los seguros, permitirse el lujo de dispensar un canal diariamente visitado, espontáneamente, por millones de personas? Para tener una idea dei potencial de mercado que está por detrás de esto. Ia industria de microcomputadoras instalada en Brasil está consiguiendo vender 1,5 millones de unidades al alio. registrando un crecimiento anual dei 20%.Se estima que de cada cinco micros, por Io menos dos, serán conectados a Ia Internet. A finales de 1997 eis/fôCadê, dedicado a ía búsqueda de direcciones en Ia Internet, divuígó el resultado dei segundo turno de su investigación en aparcería con el Ibope para esbozarel perfil dei internauta brasileno, Los números son muy atractivos. En noviembre de 1996 el Cadê había catalogado aproximadamente 9 mil direcciones. número éste que subió para 36 mil en el segundo semestre de 1997. Según Ia encuesta que oyó a 25.316 usuários, ei 74% de elios se encuentra entre los 15 y 39 anos de edad. Desde el punto de vista socioeconómico, puede decirse
'TEs necesaria una reestructuración y actualización de las plataformas de hardware y software^ además de sólida seguridad de los servidores (computadoras dedicadas) de datos y archivos. Esto es estratégico"
José Renato Saúde Fonseca (Áurea Seguros)que el usuário de Ia Internet representa el segmento más calificado de Ia población brasilena. La investigación demostro que 38% de los usuários tlenen o están cursando Ia ensenanza secundaria y otros 38% tienen nivel superior.
Respectoaios hábitos de uso de Ia Internet, 79% de los internautas acceden Ia Internet desde su casa y dei total de usuários, 39% están en Ia red hace más de unaho. La investigación indica también que el potencial de venta de servicios y productos en Ia Internet es promisorio. Cerca dei
"Existe una fase ideal, pero aún no hemos llegado a ella. Creo que ahora solo está siendo usado, cerca dei 15 al 20 por ciento dei potencial"
Timótio Louback (Golden Cross)
19% de los usuários ya compraron a través de Ia red y 62% están interesados en una compra futura. Además, ei 53% respondieron que aceptarían pagar para utilizar servidos en Ia red.
Las estadísticas demuestran que el mercado de seguros está caminando en Ia dirección cíerta. En los últimos tíempos, es en Ia presíacíón de serviclos donde Ia Internet está adquiriendo fuerza dentro dr las companias de seguros. "Allí, Ia red ya se encaja tio; como un guante", afirma Faggion.EI gerente Comerc de Ia Áurea Seguros, José Renato Saúde Fonseca, refuerza el coro: "Floy, se puededescríbire! escenark principal por Ia descentrallzaciónde Informaciones de las aseguradoras. Con esto se e propiciando mayorautonorr más agilidadaios corretore en Ia administración dei proceso de comercializaclón", alardea.
El nacimiento de Ia aseguradora virtual, evalúa José Renato, atraviesa necesariamente por tecnologias como procesamiento y gestión de imágenesy documentos. "E. necesaria una reestructuración yactualizaciónen las plataformas de hardware y software además de sólida seguridad de los servidores (computadoras dedicadas) de datos y arctiivos. Esto es estratégico", dice. El secreto para colocarse en Ia deianíera, senala el gerente Comercial de Ia Áurea, es tener unalíneade comunicación rápida y confiable no importando donde se esté. "Sin esto, Ia
aseguradora no puede tener Ia pretensión de trabajar en Ia Internet", anade José Renato.
Logicamente, éste será el camino más fácil para que las aseguradoras ofrezcan a sus asegurados un conjunto de buenos servicios y productos, siempre agregados al conocimiento y a ia experiência de Ia empresa en el mercado.
La llave para entrar en Ia era
Automóvil."Todo esto necesita estar conjugado", aconseja.
Mostradorde Ventas 6Cuál será, entonces. Ia puertaque conducirá las aseguradoras de prestación de servicios hacia Ia comercialización en masa de seguros por via Internet y cuándo será abierta? En este sentido, el gran paso de las aseguradoras ya está slendo
acompafiar el estado de sus reservas por Ia Inlernet.
LOS HÁBITOS EN LA INTERNET
79% de los internautas acceden desde su casa
39*^0 están en Ia red hace más de un ano
"Estamos pensando, incluso en daracceso tambiénalos seguros de Automóviles,!o quedeberemos colocara disposición en el segundo semestre", anticipa Faggion. El ejecutivo cree que las ventas de seguros irrumpaii en Ia Internet tan pronto como Ias, aseguradoras emplecen a desarrollar productos específicos para Ia red.
19%de los usuários ya compraron por Ia red
62%parecíeron interesados en una compra futura
aceptarían pagar para utilizar servicios
dei seguro virtual seencuentraen los proveedores tecnológicos capaces de suministrar Ia seguridad de que las Informaciones llegarán al otro extremo. Dei lado de Ia compafiia queda Ia responsabilidad de permanecer alerta para mantener Ia velocidad y dar inmediatamente el start en el proceso, tan pronto como sea encaminada Ia propuesta como por ejemplo, en el caso de Ia peritación para un seguro de
dado. Faggion cree que Ia puerta de entrada para usar Ia red como un mostrador de ventas de seguro virtual está representada por un producto que está madurando atiora en el mercado: el seguro de Previsión Privada — que se aproxima mucho a a un producto financlero. Por esto, en el mes de mayo Ia AGE ha lanzadosu "Previdência Home" donde el cliente puede solicitar rescatesy
Mientras los productos no aparecen. Ia Internet, como camino para Ia prestación de servicios ya demostró ser una poderosa arma para impulsar las ventas. A través de ella, el corretor se siente más confortabla yasistido para una mayorproducción. La venta de seguro, por ahora, todavia es una cosa que necesita ser estimulada, masel uso de Ia Internet está diseminándose y es cada vez mayor el número de personas que están perdiendo el mledo de cerrar negocios por Ia red"Todo Io que estamos desarrollando en laAGFestá volcado haclaesta evolución. Ahora no se puede pensar que va a crearse un producto creyendo que él será su gran diferencial. La cabeza tiene que dedicarse a comenzar a plantar", subraya Faggion. El primer paso dado por Ia AGF en Ia era virtual fue el montaje de una Intranet, una especie Internet particular y cerrada dentro de Ia propia Internet, para suministrar informaciones y servicios a sus corretores,
Faggion resaita: "Gomprobamos que el 80% de los problemas pueden y están slendo resueltos a través de esta herramienta". Dentro de Ia ' Intranet de Ia AGF, el corretor después de identificarse puede navegar buscando Ia póliza de su cliente, investigar los sinieslros o incluso, solicitar una lista de cuales de sus clientes están con el seguro vendendo en determinado mes. "Estos servicios informativos, nosotros los calificamos como pasivos, pero lambién tonemos Ia posibilidad de uso aclivo de nuestra Intranet", explica el director de Ia AGF.
Uno de los ejempíos es el caso de! sistema de cobranza' en el que el corretor puede identificar quíen está en atraso y solicitar Ia impresión de Ia boleta de cobro en su propia eficina. Otro servido activo que ya está disponible en Ia intranet de Ia AGF es su uso para ía transmisión de propuestas para Ia aseguradora, Io que permite mayor agilidad.
Idas y Venidas — Para tener una Idea, subraya l^eQGion, basta observar que en en seguro de Automóvil, son cerca de 500 ítemesaser comprobados en cada Pmpiiesta. "A través de Ia ntraiiet se íienen condiciones c dar al corretor una respuesta Poeticamente inmediatay si algún error en Ia propuesta. ® podrácorregirloyenviarlo l^uevamente hasta que el sistema Ioacepte". Porei Pmcedimiento normal esto opreseniaiía innumerabíes Idas yvenidasy una gran cantidad Papeles a ser rellenados. No ^ssin razón, queen septiembre pasado afio, cuando se 131^20 Ia Intranet de Ia ^BRtUMAlO/JUNHODE1998
PERFIL DEL USUÁRIO
74% se encuentra entre los ' 15 y 39 anos de edad
38% tienen o estáncursando Segu
nda Ensenanza
38% tienen nivelsuperior
aseguradora,se registraron cinco mil visitas, número éste que en marzo dei presente afio ya aicanzaba Ia casa de los 32 mil accesos. De los más de 2,5 mil corretores que trabajan con ia AGF,612ya hacen uso constante de Ia Intranet de ia aseguradora."Con Ia herramienta de Ia Internet las distancias se han acortado. Es una herramienta que disminuye el tiempo de espera en un 50 a 60 por ciento, además de ser un servido que valoriza ai corretor anteel cliente", enfatiza.
En Ia prácíica, además de Ia ganancia de tiempo, Ia internet oírece un campo de facilidades sin fin. Un buen ejemplo ío da el servicio de siniestros. Imagínese un asegurado que está represando de viaje y sufre un accidente. El telefonea para el número de asistencia de Ia aseguradora que se comunica con e! sistema por Ia Internet. Un e.mail o um fax es enviado al corretor y automáticamente se disparanlos procedimientos necesarios."Como el sistema genera las informaciones, el proceso se inicia inmediatamente", dice Faggion.
"Con Ia herramienta de Ia Internet las distancias se acortaron. EI tiempo de espera fue reducido en 50 a 60%, además de ser un ser\ácio que valoriza al corretor ante el cliente*"
FIávio Faggion Jr.(AGF)Otra gran ventajá es que Ia Internet resulta oxtremamente barata. "Empezamos con una inversión de aproximadamente R$ 300 a R$ 400 mii en servidores(computadora dedicada). Apenas cerca dei 10% de nuestro presupuesto anual para iníormatizaclón. que es ueR$4millonesaR$5 n^illones". Cada una de las 32 sucursales de Ia AGF tiene un servidor propío, Io que permite que funcionen como miniaseguradoras.
Seguros na Internet: uma tendência irreversível
mercado de seguros •I está apostando alto na 1 Internet. A exemplo de algumas companhias americanas,as seguradoras brasi leiras estão se preparando para transferir para o ciberespaço boa parte de sua estrutura comercial e administrativa. Mas nada de mo dismos. A estratégia agora é redu zir custos e aumentar a competiti vidade.
"A rede é um enorme fator de barateamento", diz Manoel Mattos, diretor de Planejamento das em presas do Sistema Brasil Seguri dade."Para se ter uma idéia, hoje em dia, oferecer um serviço na In ternet custa 10 vezes menos do que nos métodos convencionais. Além disso, todo o processo na rede fica muito mais rápido. Veja o processo de automação dos bancos - com as seguradoras vai ser a mesma coisa."
Rede de serviços — E é exa tamente isto o que estão fazendo as grandes seguradoras como a AGF — Assurances Générales de France, US$ 80 bilhões de ativo, operando em 34 países e presente no Brasil desde 1904. A empresa tem 39 escritórios em todo o país e uma Intranet(rede interna) que cresce exponencialmente desde setembro de 1997, quando foi im plantada. "Nossa idéia não é criar um canal de vendas na Internet. A intenção é oferecer uma rede de serviços para corretores, que aten da a pelo menos 80% das neces sidades deles. E estamos bem adi-
antados nesse processo", decla ra Flávio Faggion Júnior, diretor de Sistemas de Informação e de Controladoria.
Com uma senha fornecida somente aos corretores pode-se entrar no webslte da AGF. Ali, o
corretor pode fazer uma consulta detalhada à sua carteira de clien tes, com acesso às informações das apólices, datas de renovação de cada contrato, dados represen tativos como incidência de sinis tros, pontualidade dos pagamen tos etc., além de um levantamento completo de suas comissões.
Outro benefício direto da In tranet da AGF é a impressão do kit de documentos do contrato carta para o segurado, apólice e carne de pagamento. A análise dos contratos também é uma ferra menta útil: com ela, o corretor en via as informações para o sistema, que confere a consistência da pro posta. Feitas as eventuais corre ções. corretor e cliente podem as sinar os papéis: negócio fechado.
Para se ter uma idéia do nível de aceitação do serviço, a intranet da AGF recebeu cinco mil solici tações de serviços diversos em seu primeiro mês de funcionamento, ano passado. Hoje, decorridos
lhe o seguro sempre através de um corretor. Mesmo porque, ele ex plica, fechar um contrato de se guros envolve o domínio de uma terminologia que nem sempre o clientè final tem.
A Bradesco tem hoje dois ser vidores institucionais, além de ou tros três, voltados para criptografia, interface com os mainframes e correio eletrônico. Nos próximos uieses, a empresa vai interligar seus 146 escritórios em todo o País e estender às filiais iodos os seus serviços via Intranet. A iniciativa tem dado certo e a presença da seguradora na Internet tem cresci do:a média mensal agora é de 450 visitas. O contrato com a Michelin Pneus, por exemplo, foi fechado já a partir de uma negociação ini ciada na Internet.
http://www.segyros.com.br
http://www.sulamerica.com.br
Hittp://www.bradescòse^irós.com.br
http://www.unibancoseguros.com.br
ihttp://wwW.ãgf.com.br
http://www.itau.com.br
de grande valia quando sequer fazer uma con sulta rápida.
conheça pessoalmente o segu rado e tenha com ele uma rela ção de contiança.
apenas seis meses, a média ' biu para 32 mil solicitações mei]' sais. "O projeto não só baratelfí como agiliza o processo todo i lembra Faggion.
Terminologia — Outra en^: presa que está investindo seri^' mente nas Intranets é a Bradesc" Seguros. Mas Carlos Roberto Abreu Moreira, gerente do Dep9^' tamento de Novas Tecnologi^^' explica que o projeto da seguí^' dora será mais voltado parã^ construção e o oferecimento uma base de dados que pos5^' suprir as necessidades do corí^' tor,e que também dê ao clien'^ final uma idéia de como calcül^ seu próprio contrato. "Nossa xima etapa é permitir que o pí*^' prio cliente calcule, na nos^^ home page, um contrato de guro-Saúde, por exemplo", Moreira.
Ele não crê, contudo, que Internet possa substituir o esqU^' ma atual,em que o cliente esci^'
Apostas altas — Quem está apostando com fichas cada vez mais alias na Internet para se apro ximar dos clientes é a seguradora do Unibanco, que tem no ar um website com diversas possibilida des de cálculo para todas as mo dalidades de seguro que oferece. A idéia ali é permitir que o cíieníesegurado taça suas próprias confes e,depois desse processo,sim ples e rápido, ele chame um cormtor para fechar negócio.
No caso de um seguro de Au tomóvel, para citar apenas um deIfis, o Internauta entra com os da dos do veículo — marca, mode lo,ano,tipo de combustível,valor de mercado etc. — condições do seguro desejado(se com ou sem ^^nquia, por exemplo),e informa ções sobre o condutor mais frequente--idade,tempo de habili- 3Çâo e -se reside com alguém en"0l7e25ano3. No///)A'"Clique dqui e calcule já",o resultado surge ""oediatamente, com opções de pagamento à vista ou parcelado. A partir daí, é só chamar o corretor e conversar com ele sobre as me lhores condições. O mesmo ra-
'XBRIL/MaIO/JUNHO de 1998
clocínlo funciona para outros ti pos de seguro oferecidos mhome page. Além de automóvel e casa, a empresa oferece simulações também para seguros de Vida. Além uo Unibanco, mantêm/lome pages na Internet também a Cia. Paulista de Seguros e o Banco Itaú.
Leque de serviços — No caso da Cia. Paulista de Seguros, o espectro de serviços trilha o mesmo caminho do Unibanco e da AGF. As diferenças são peque nas; a Paulista dá, por exemplo, listas de oficinas qualificadas, e oferece ainda um link de busca dentro do próprio website,o que é
Quanto ao corretor, ele pode consultar tarifas, circulares e manuais da empresa, além de elabo rar cálculos e enviar propos tas eletronica mente, Admi nistrar comis sões e informar-se sobre a situa ção dos pagamentos de seus cli entes também faz parte do leque de serviços da home page da em presa. Além disso,a Paulista ofe rece uma relação ágil, me.mail, com as oficinas,tomando o aten dimento do segurado depois de um sinistro muito mais veloz. Com o crédito automatizado das co missões,o corretor também pas sa a controlar sua receita de forma mais ágil e confiável.
Mas o lado mais poderoso dos websites das empresas de se guros está oculto para navegação sem credenciamento especializa do. Isto tem duas razões: a pri meira é proteger o cliente; a se gunda,proteger a seguradora.'Se guro', como o próprio nome diz, é uma área delicadaem termos de informação , comenta Alexandre Giffoni. consultor de informática para a área de seguros.
E é por isso mesmo que a Minas-Brasil — que lançou o cálculo de seguros pela rede em julho de 1996 — também estará lançando por esses dias a sua In tranet para os corretores,franque ando através dela o mesmo tipo de informações que eles já têm na relação direta com a seguradora. Masaté aqui,o resultado tem sido bastante positivo. Em final de abril, o website contava com mais 13 mil visitas.
"Atualmente, nós só fazemos o cálculo e a contratação do se guro através de um corretor indi cado ali mesmo,na própria/jome page\ diz Waldyr Júnior, gerente de Marketing da Minas-Brasil."E ele pode,claro,ser indicado pelo segurado, desde que esteja cre denciado junto à empresa. Desta forma, preserva-se a relação entre segurado e corretor",acrescenta.
Manoel tVIattos (Sistema Brasil Seguridade)
IVorte/fes —Uma tendên cia que está se consolidando a partir da Internet/Intranet, segun do Giífoni, é a criação úosworksites, que são quiosques dentro de grandes empresas, mas que operam via Internet, diretamente ligadas na seguradora. Admi nistrados por corretores, esses worksites podem ser um ditelencial competitivo irdporlanle pois permitem que o corretoí
E é sobre esta relação de confiança entre corretor e segu rado que Aloisio Teixeira, geren te do Departamento de Internet da Embratei, vai defender em sua palestra no V SIAS, Segundo ele, por mais sofisticada que seja, a Internet não poderá"substituir o corretor no seu papel de trans mitir confiança ao cliente. "O que se tem verificado na maioria dos casos de migração dos ne gócios tradicionais para a Inter net é que as marcas de maior apelo comercial, já conhecidas, tendem a ser mais bem sucedi das. Com o seguro, ocorre a mes ma coisa", avalia.
O gerente da Embratei diz que, por isso mesmo,a principal confnbuição da Internet na área de se guros deverá ser mesmo o foríalecimento do papel do corretor, para que ele possa atender o mercado com mais agilidade e economia.
Por Paulo Viaiina
"O lado mais poderoso dos websites das seguradoras está oculto para navegação sem credenciamento especializado. O objetivo é proteger o cliente e a seguradora"
Alexandre Giffoni (Consultor)
"Oferecer um serviço na Internet custa 10 vezes menos do que nos métodos convencionais. A automação das seguradoras será igual à dos bancos"
□ Luiz Mendonça é jornalista e consultor técnico de seguros
urante a noite o
(■carro^ficou
frente
Os sem-garagem
I estacionado na calçada, em a uma residência.
Alguém (não se soube quem) pôs fogo nele, tanto faz que tenfia sido de propósito ou não. As chamas propagaramse para a casa e dois moradores tentaram evadir~se. Todavia, ao procurarem contornar o veículo, este explodiu, causando-lhes graves queimaduras.
O dono do carro e sua seguradora de RC (Responsabilidade Civil)
não concordaram em pagar indenização às vítimas. Alegaram que o incêndio decorrera de ato de terceiro (cuja identidade, aliás, a polícia não conseguira apurar). A culpa sendo
alheia, não se caracterizava a Responsabilidade Civil do proprietário do veículo, ele também vítima do desconhecido incendiário que lhe destruíra o carro. Na Justiça, porém, as vítimas tiveram ganho de causa e a seguradora terminou obrigada a indenizar-lhes os prejuízos.
A decisão judicial foi montada sobre a premissa de que havia sido irregular o estacionamento do veículo, com a invasão de espaço impróprio para tal fim: uma calçada: e calçada à borda de uma via aberta à circulação de veículos. Tal irregularidade tinha ademais um agravante: o carro atravancara a calçada, dificultando a passagem de pedestres
como as vítimas, estas afinal atingidas pela explosão do veículo, quando procuravam escapar das chamas que, dele originárias, se haviam propagado ao interior antes sossegado de sua residência. Os tribunais, a partir da premissa do erro de estacionamento, a ela conectaram duas outras conclusões para comporem a decisão final. Consideraram sem pertinência e sem relevância o fato de ter sido da autoria de terceiro o ato causador do incêndio. E entenderam que, em função das circunstâncias do evento, ele se enquadrava no conceito legal de acidente de circulação, ainda que o veículo estivesse
o departamento de li quidação de sinistros de automóveis da Cia. Marítima de Seguros não existe mais papel. Mas isso não significa que o número de documentos envolvidos no pro cesso tenha diminuído. O se gredo da equação que fez che gar a zero a quantidade de pa péis, sem prejudicar o conteúdo dos documentos, e diminuir de cinco dias para um o prazo de liquidação do sinistro está no gerenciamento eletrônico de documentos.
Transformando papel em documento eletrônico
estacionado quando pegou fogo; acidente, pois, de responsabilida do proprietário do carroEm outras palavras, veículo mal estacionado, é veículo em movimeo''^ com todas as conseqüentes implicações.
O fato aconteceu na» França, como poderia acontecido em qualqueí| outro lugar. E dos desfechos que ele teve fica uma lição para os donos de carros sem garagem própria para estacionamento noturnO; Aqui no Brasil, fica um tormento para as seguradoras, somando-s^; ao dos furtos dos ^ veículos estacionados calçadas e em vias públicas, durante a noi^Mais um risco para os sem-garagem.
Apoiada em ferramentas como ^orkflow, Document Managemeni/Documení ímaging e COLD (Conpiiter Oulputdo LaserDIsk), a tecnologia tem se revelado uma grande aliada das seguradoras em todo o mundo, principalmente aos EUA, para aumentar a pro dutividade e garantir maior sa tisfação aos clientes.
Milton Eduardo Roberto, di retor da informática da Marítima, diz que o gerenciamento eletrô'lico de documentos começou 3 ser introduzido no dia-a-dia da seguradora em 1992. O obletivG era buscar um diferencial que promovesse ganhos na área de liquidação de seguros. Com um sistema da Keyfile, a Marítl•Tía incorporou o Workílow a sua jotina. O bom desempenho da erramenta levou a seguradora ^uipliar sua área de atuação, ^esde 1996, osistemada Keyfile da suporte também à área de saúde. Hoje todos os documen tos relacionadosau produto saúde da Marítima não circulam mais usicamente. só podem ser aces sados na teia do computador.
Escolhemos a área de li quidação de sinistros de auto-
ABRIUMAIO/JUNHO de 1998
o sistema da MarMma gerencia todas as iníbrmações do process^TT^'"^'®
liquidação do sinistro. ' ^gitalização de móveis para inaugurar o uso do gerenciamento eletrônico de documentos, porque é um setor em que há uma manipulação muito grande de documentos físicos, que precisam ser anali sados em várias etapas. Com o trato manual, perdíamos tempo e dinheiro", comenta Roberto.
Peça virtual - Assim que a seguradora recebe um novo
processo de liquidação de si nistro de automóvel, todos os documentos envolvidos são digitaiizados, isto é, ficam arqui vados no computador. Um scanner faz a leitura do documento físico, transformando-o em peça virtual. O sistema usadopelaMa rítima gerencia todas as infor mações do processo, desde a digitalização de um documento
.a 6tapa de liquidação do sinistro. Cada estação de trabaho tem uma função, mas o mrkflow funciona paralelo ao sistema corporativo da empresa.
"O sistema de Imagem é a ferramenta de apoio ao sistema que gerencia todos os negócios da companhia", acrescenta Fer nando Cezar Santos, coordena dor de projetos da Marítima.
Com todos os documentos necessários reunidos, a Maríti ma pode liberar em apenas um dia o conserto de um carro. Antes do gerenciamento eletrônico de documentos, esse procedimen to poderia demorar de quatro a cinco dias. O uso do Workflow garantiu mais segurança aos pro cedimentos realizados pela se guradora. Santos explica que o sistema de imagem controla passo a passo todas as etapas do processo. Este controle ri goroso possibilita consultas para saber as condições exatas da documentação em cada depar tamento.
De acordo com o coorde nador de projetos, a vantagem desse acesso rápido e fácil pode ser verificada na hora em que um cliente liga para a segurado ra pedindo informações sobre seu processo. A resposta é dada na hora, porque o funcionário da Marítima tem meios para cessar todas as informações na tela da sua estação de trabalho.
Mudança de tarefas — O uso do Workflow ha Marítima promoveu mudanças em tarefas cotidianas. Nos processos de sinistros que precisam de fotos, os funcionários da vistoria usam máquinas fotográficas digitais e mandam as imagens para o sis tema da matriz através de car tões PCMCIA. O gerenciamento eletrônico de documentos tam bém contribuiu para descentra lizar algumas ações, como a vis toria prévia. Na segunda quinze na de maio, as sucursais Brasil e Rebouças, que ficam em São Paulo, começaram a mandar In formações para a matriz usando a mesma tecnologia de Imagem. O diretor de Informática da Ma rítima afirma que isso é possivel, porque a solução de Keyfile não se restringe à liquidação de sinistros.
que boa parte das soluções de processamento eletrônico de do cumentos disponíveis em todo o mundo foram desenvolvidas em parceria com seguradoras.
"Nos EUA, a manutenção de um certificado ISO 9000 está cada vez mais associada ao uso de ferramentas como Workflow e Imaging. Ainda não chegamos ao nível de sofisticação do mercado americano, mas nos sas seguradoras já estão acor dando para essa nova realida de", afirma Koch.
"Inicialmente, montamos a operação para que os documen tos fossem digitalizados apenas na matriz. Hoje temos condições de dar entrada em documentos e agregar processos feitos nas fi liais. Depois da Brasil e Rebou ças, outras sete filiais vão co meçara usara solução da Keyfile", comenta Roberto.
No ramo Saúde, o servidor de fax está ligado diretamente ao sistema de imagem para agi lizar pedidos de internação, au torização para exames etc. Ro berto diz que o gerenciamento eletrônico de documentos está aumentando a qualidade dos pro cessos relacionados aos dois principais produtos da segura-, dora: carro e saúde.
Durante o V SIAS, o geren ciamento eletrônico de documen tos também estará em pauta. Walter W. Koch, diretor da ImageWare Consultoria, vai explicar como as seguradoras podem aumentar a produtividade trans formando papel em documento eletrônico. Instrutor internacio nal do programa de certificação da indústria americana(CompTIA
— Computing Technology Industry Association) para o CDIA (Certified Document Imaging Architect), Koch garante
Mídia eletrônica — O di retor da ImageWare conta que o gerenciamento eletrônico de do cumentos é um conjunto de tecnologias que pode ser divi dido, de um modo genérico, em três partes: Document Imaging. Workflov/ e Computer Output to Laser Disk (COLD). A função do Document Imaging é converter o papel ou o microfilme em mídia eletrônica, atribuindo a essas imagens palavras que vão per mitir a recuperação futura desse documento. O Workflow se en carrega de gerenciar fluxos de trabalho, enquanto o COLD subs titui os tradicionais relatórios dos sistemas de processamento de dados produzidos em papel ou microfilme por mídia eletrônica.
Movido a uma grande quan-
tidade de papel, o mercado se gurador é perfeito para o us dessa tecnologia. Koch cita aplicação na área de-sinistro! Numa seguradora que já tenli optado pelo trato eletrônico dO' documentos, toda a papelada re^ ferente ao sinistro é reunida nuiní pasta eletrônica, através de im^' gens. O Workflow gerencia o lli'' xo dessa pasta, checando dênclas e apontando inforni3| ções indispensáveis ao andamen^ do processo, como a garanti de que o segurado está em d', com a seguradora. Com o us| dessas soluções, a seguradoíj! ganha pontos no quesito agü'! dade e dá um tratamento rendado aos clientes. |' Atenta à demanda do meK; cado, a CPM também oferec^" uma solução para automatizar d6(-'; partamentos de seguradoi^^-'^ usando o Workflow. O consultoíi .' Tadeu Mello explica que a sold'j ção FileNET. sistema de gerei^'*,' ciamento eletrônico de documfiijr tos usado pela CPM,acaba rap|'damente com problemas que afU'; gem as seguradoras, sobretud" nos processos de sinistros. Mel"' garante que a adoção da tecnf' logia elimina imediatamente" excesso de documentos em P^' péis; impede a existência processos semelhantes com rias fases distintas e o uso diversos sistemas de process^' mento de dados; otimiza as co^'. sultas aos processos em and^' mento e garante o processam^i^' to rápido da documentação.
Transformando papel en documento electrónico
n erdepartamento de liquidación de _£j siniestrosde automóviles de Ia Cia. Marítima de Seguros ya no existe papel. Esto no significa que el número de documentos Involucrados en 6l procedimienlo haya disminuido. El secreto de Ia ecuación que consiguió llevar 9 cero Ia cantidad de papeles, sin perjudicar el contenido de los documentos y disminuir de cinco para un dia el plazo de liquidación de! siniestro sstrlba en Ia gestión electrónica de documentos.Apoyada en herramientas como senWorkflow, Document
'^ânagement/Document
Walter W. Koch (ImageWare)"A tecnologia de Workflo^' aliada ao processamento deim^' gens de documentos, traz solH' ção imediata para esses probl^j mas, representando o diferencia, necessário para levar o Sinisíf"' Auto da maioria das seguradot^^ a um novo patamar de contro'^ de rentabilidade", garante Mell"'
Por Suzana LiskausK^^
jl^sging y COLO (Computer Cutput dei Laser DIsck), Ia lecnoiogía se ha revelado domo Ia gran aliada de Ias companías de seguros en todo el mundo, sobre todo en Estados Unidos, para aumentar 9 productividad y garantizar '''^9yor satisfacción a los clientes.
H^llton Eduardo Roberto cctor de Ia Informática
Marítima, dica que Ia gestión electrónica de documentos erhpazó a ser Introducida en el cotidiano de Ia aseguradora en 1992. El objetivo era Ia búsqueda de un diferencial que promoviese gananclas en el campo de liquidación de seguros. Con un sistema de Ia Keyfile, Ia Marítima incorporo el Workflow a su rutina. El buen desempeno de Ia herramienta hizo que Ia aseguradora amplíase su campo de acción. Desde 1996, e! sistema Keyfile asume también el área de salud. Hoy en dia, todos los documentos relacionados con el producto salud de Ia Marítima no circulan ya fisicamente. Solo puede accederse a ellos en ia pantalla de Ia computadora.
"Elegimos el campo de liquidación de siniesíros de automóviles para inaugurar el empleo de Ia gestión electrónica de documentos, porque es un sector en el que hay una manipulación muy grande de documentos físicos que necesitan ser examinados en varias etapas. Con el tratamiento manual se perdia tiempo y dinero", comenta Roberto, Pieza virtual — Tan pronto como Ia cia. de seguros recibe un nuevo proceso de liquidación de siniestro de automóvil, todos los documentos involucrados son digitalizados, es decir, quedan archivados en Ia computadora. Un scanner hace Ia lectura dei documento tísico, transformandolo en pieza
virtual. El sistema usado por Ia Marítima gerencia todas Ias informaclones dei proceso, desde Ia dígitalización de un documento hasta Ia etapa de liquidación dei siniestro. Cada estación de trabajo tiene una función. pero el Workflow funciona paralelamente al sistema corporativo de Ia empresa.
"Podemos decir que el sistema de imagen es Ia he-rramienta de apoyo ai sistema que gerencia todos los ne-gocios de Ia compahía", anade Fernando Cezar Santos, coordinador de proyectos de Ia Marítima, Reunidos todos los documentos necesarios, Ia Marítima puede liberar en tan solo un dia Ia reparación de un coche. Antes de Ia gestión electrónica de documentos, sste procedimienlo podría tardar de cuatro a cinco dias.
EI uso dei Workflow ha proporcionado mayor seguridad a los procedimientos llevados a cabo por Ia aseguradora. Santos explica que el sistema de imagen controla paso a pasQ todas Ias etapas dei
«O gerenciamento eletrônico elimina a manipulação de papéis. Com o trato manual, perdíamos tempo e dinheiro"
Milton Eduardo Roberto (Marítima)
ccccNos EUA, a manutenção de um certificado ISO 9000 está cada vez mais associada ao uso de ferramentas como Workflow e Imaging^^
"E! siniestro inauguro Ia gestión electrónica porque exige mucha manipulación de papeles. Con el tratamiento manual, perdíamos tiempo y dinero"
Klillon Eduardo Roberto (Marítima)
proceso. Este controi riguroso posibilita consultas para informarse sobre Ias condiciones exactas de Ia documentación en cada departamento.
De acuerdo con el coordinador de proyectosja ventaja de este acceso rápido y fácil puede comprobarse en Ia tiora en que un cliente telefonea para Ia cia. aseguradora solicitando informaciones sobre su proceso. La respuesta se obtiene en Ia hora porque el empleado de Ia Marítima tiene médios de acceder todas Ias informaciones en Ia pantalla de su estación de trabajo.
Cambio de tareas — El uso dei Workflow en Ia Marítima provoco algunos câmbios en Ias tareas cotidianas. En todos los procesos de siniestros donde es necesaria Ia introducción de fotografias, los empleados responsables por Ia peritación usan máquinas fotográficas digitales y después de efectuar el trabajo envian Ias imágenes al sistema de Ia central mediante tarjetas PCMCIA. La gestión electrónica de documentos contribuyó también para ladescentralización de algunas acciones, tales como Ia peritación previa, En Ia segunda quincena de mayo Ias sucursales Brasil e Rebouças , en São Paulo, empezarán a enviar informaciones a Ia central utilizando Ia misma tecnologia de imagen. El director de Informática de Ia Marítima afirma que esto es posible porque Ia solución de Keyfile no se restringe a Ia liquidación de siniestros, "Inicialmente, montamos Ia operación para que los
El sistema de Ia Matitima gerencia todas Ias informaciones de! proceso, desde Ia digitalización de un documento hasta Ia liquidación dei siniestro
documentos fueran digitalizados solo en Ia central. Hoy en dia tenemos condiciones de dar entrada en documentos y agregar procesos llevados a cabo en Ias sucursales. Después de Ia Brasil e Rebouças, otras siete sucursales empezarán a usar Ia solución de Ia Keyfile", comenta Roberto.
En el ramo de Ia Salud, el servidor {computadora dedicada) de fax está conectado directamente al sistema de imagen para Ia agiiización de pedidos de internación, autorización para exámenes etc. Roberto dice que Ia gestoión electrónica de documentos esta aumentando Ia calidad de los procedimieníos relacionados con los dos principales productos de Ia aseguradora: coche y salud.
Durante el V Slas, Ia gestión electrónica de documentos
también estará en pauta.
Walter W, Koch, director de Ia ImageWare Consultoria, explica como Ias companias de seguros pueden aumentar Ia productividad transformando papel en documento electrónico, Instructor Internacional dei programa de certificación de Ia industria americana (CompTIA-Compuíing Technology Industry Association) para e! CDIA {Certified Document Imaging Architect), Koch asegura que gran parte de Ias soluciones de procesamiento electrónico de documentos disponibles en todo el mundo, se desarrollaron en aparceria con aseguradoras, "En los Estados Unidos el mantenimiento de un certificado ISO 9000 está cada vez más asociado al uso de herramientas como Workflow e Imaging, Todavia
los tradicionales informes de los sistemas de procesamiento de datos producidos en papel o microfilm por transmisión de datos electrónica. Movido por una gran cantidad de papel, el mercado de seguros es perfecto para el uso de esta tecnologia. Koch cita su aplicación en el campo de los siniestros. En una aseguradora que haya optado ya por el tratamiento electrónico de los documentos, todos los papeles relativos al siniestro son reunidos en un íichero electrónico ,a través de imágenes. El Workflow Qerencia el íiujo de ese fichero. comprobando Ias demandas y apuntando informaciones indispensables 3l curso dei proceso, como Ia
ccEn Estados Unidos, el mantenimiento de im certificado ISO 9000 está cada vez más asociado al uso de herramientas como Workflow e
Walter W. Koch (ImageWare)garantia de que el asegurado está al dia con Ia aseguradora. Con el uso de estas soluciones. Ia cia. aseguradora gana puntos en el requisito agilidad y ofrece un tratamiento diferenciado a los clientes. Atenta a Ia demanda dei mercado Ia CPM ofrece tamb'én una solución para automatizar departamentos de aseguradoras usando el Workflow. El consultor Tadeu
Mello explica que Ia solución FileNET, sistema de gestión electrónica de documentos, usado por Ia CPM acaba rápidamente con los problemas que afíigen a Ias aseguradoras, especialmente en los procesos relacionados con siniestros. Mello asegura que Ia adopción de Ia tecnologia elimina inmediatamente el exceso de documentos en papel; implde Ia existência de procesos
no hemos llegado al nivel sofisticación dei mercado americano, pero nuestras aseguradoras ya están despertando para esta nueva realidad", afirma Koch. i Médio de transmisión de datos electrónico — El director de Ia ImageWare dic^ que Ia gestión electrónica de documentos es un conjunto ; de tecnologias que puede ; dividirse, de modo genérico,| en tres partes: Document | Imaging, Workflovi/ y Computer Ouput to Laser Dis^j (COLD), La función dei Document Imaging consiste en converti el papel o el microfilm en transmisión de datos electrónica, atribuyendo a estas imágenes, palabras quo permitirán Ia recuperación futura de ese documento. El Workflow se encarga de gerenciar flujos de trabajo, mientras el COLD sustituye
semejantes con varias fases diferentes y ei uso de diversos sistemas de procesamiento de datos;optimiza Ias consultas relacionadas con los procesos en curso y garantiza el procesamiento rápido de toda Ia documentación. "La tecnologia de Workflow aliada al procesamiento de imágenes de documentos, aporta Ia solución inmediata para estos problemas representando el diferencial necesario para elevar el Siniestro/Coche de Ia mayoría de Ias compafiias de seguros a nuevo nivel de rentabilibilidad". garantiza Mello.
Versão para o espanhol; Maria Luisa Crespo
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inte por cento de todos os sinistros pagos no Brasil são frutos de íraudes, segundo estimati vas da Fenaseg. Como o total de sinistros pagos em 1997 foi da ordem de R$12,8 bilfiões, cerca de R$ 3,2 bilfiões foram pagos pelas seguradoras a íraudadores. As quadrilfias especializadas em fraudar seguros têm um aliado muito especial, principalmente nessestempos de Internet; o com putador. Pedro Paulo Negrini,só cio da Cadastro Nacional de In formática e Serviços (CNIS), es pecializada no combate a crimes com seguros,estima que 60% das fraudes utilizem algum tipo de confiecimento de computação. "Hoje, com um simples micro computador é possível 'fabricar' desde uma certidão de nascimen to até o registro de um automó vel", afirma.
Com tanto dinheiro envolvi do, é natural que as segurado ras busquem mecanismos de combate às fraudes. E é justa mente sobre isso o que vem fa lar John Di Liberto, presidente da Nationa! Insurance Crime Bureau (NICB), organização americana especializada no combate a frau des com seguros. A NICB é man tida por mil seguradoras e, em 1996, contou com orçamento de US$ 34,5 milhões.
Em sua palestra no V SIAS, Liberto vai explicar como o traba lho conjunto é capaz de evitar a
Pedro Paulo Negrini (CNIS)ação dos fraudadores. A equipe da NICB é formada por mais de 200 profissionais, especialistas em técnicas de laboratório, legis lação e até em comunicação.
Experiência americana— O mercado segurador americano
é muito maior do que o brasileiro. As fraudes tam bém, Segundo estimativas da NÍCB, em 1996 somente as frau des com proprie dades movimen taram LIS$ 5 bi lhões. Outros USS 620 milhões fo ram perdidos com irregularida des nos seguros de perdas indus triais. Negrini conta que Liberto aceitou o convite para falara empre sários brasileiros porque acredita que o Brasil é um grande mercado. "Será a primeira vez que podere mos aprender com a experiência americana", co memora. No Brasil, o combate às frau des ainda é feito de forma descen tralizada. O próprio Negrini foi o responsável por algumas das mais bem sucedidas experiências da área. Em 1982,o advogado criou o Cadastro Nacional de Veículos Roubados. O projeto, conta,sur giu de uma idéia simples: criar
seguidos pela equipe de Negrini. Com medo de ir parar na cadeia, esses empresários deixaram de comprar cargas roubadas. Resul tado, os roubos caíram quase a zero."Temos que combater o cri me na ponta", ensina.
as cargas de minério,também po deria ajudar a combater os rou bos, o que, conseqüentemente, causaria a queda da sinistralidade do setor.
técnicos localizam a seguradora que fez o seguro do veiculo e fi cam sabendo em que circunstân cia o carro foiroufiado.
um arquivo com as informaçóes^j de todos os veiculos roubados no' ! Pais.
O funcionamento erasimpleSv: Com um microcomputador.*, Negrini reunia informações de de; legacias de todo o Brasil. Assiif que recebia notificação de ur^ roubo de carro, os policiais repaS' savam para a empresa do advog^' do, que incluía a placa e o núrne' ro do chassis em seu banco d®, dados.
Na outra ponta, quando carro era achado em algum estad" da federação,os policiais ligavar^ para o Cadastro, No caso de rori' bo,a polícia sabia onde morava"' proprietário."Funcionamos mn'' to bem durante dez anos. Mas a surgiram outras empresas prestaPj]• do o mesmo serviço e eu deci";. sair do negócio", explica. Perseguição — Outra exp"' rlência de Negrini foi na área" transporte de minério. Ele con^^ que para combater o roubo de c^'' gas, criou outro sistema simpl®^| Os caminhões passaram a and"' em comboios escoltados por h"' mens armados. Mas o segredo d; operação não era apenas esse. pouco adiantava montar esqn"_ drôes armados,se os receptad" res dos minérios continuasse^^ agir livremente.
Por isso, o advogado cof^^^ çou a combater o crime em origem. Os grandes empresán^,^ que compravam e vendiam o nério roubado passaram a ser p"
Apesar dessa experiência bem sucedida na área de minério, os roubos de cargas vêm crescendo assustadoramente nos últimos anos. A conseqüência disso é que hoje poucas seguradoras ainda fazem seguros de cargas Segun do Negrini,a culpa é das próprias empresas transportadoras, que te riam deixado de trabalhar para re duzir seus riscos Ele conta que cabe às empresas investir no trei namento de motoristas, com o ob jetivo de reduzir os acidentes.
A contratação de seguranças e a formação de comboios, a exemplo do que fez Negrini com
Ação isolada —Negrini la menta que as seguradoras brasi leiras ainda Insistam em combater as fraudes de forma isolada. Para ele, a saída,a exemplo do modelo americano, é criar uma estrutura nacional, que atue de forma con junta contra os íraudadores.
A própria CNIS foi criada com esse objetivo. Atualmente a em presa presta serviços para cem se guradoras. O advogado diz que a Idéia básica é achar casos de Irre gularidades 6 tentar localizar as empresas traudadas. Ele dá um exemp''^.A equipe de técnicos da CNIS encontra carros brasileiros que rodam pela Bolívia. Com o número da placa e do chassis, os
Negrini conta já ter encontra do casos em que o proprietário alegou ter sido furtado enquanto estava no cinema. Mas o dono do carro na Bolívia tinha a chave ori ginal, o que contrariava a versão do dono brasileiro."Não foi difícil provar a fraude", conta. Esse sis tema funciona de íormia diferente do empregado na maioria dos ca sos, quando as empresas come çam as investigações a partir do dono do carro roubado.Já Negrini, prefere partir do carro roubado, quando ele é encontrado.
Estrutura nacional—O ad vogado sugere que seja criada no Brasil uma estrutura, com atuação em todo o território nacional, en carregada do combate permanen
te às fraudes, a exemplo da NICB. Esse órgão deverá ter orçamento próprio e pessoal técnico especi alizado, com conhecimento de direito civil, pena! e processual, para que possam colher provas com valor em juízo. A contratação de policiais, prática comum entre as seguradoras, não é aconselha da."Esses profissionais não têm especialização na área de investi gar sinistros fraudulentos",afirma. Negrini diz que quando todas as empresas de um determina do ramo de negócio decidem combater os criminosos, está apenas levando os criminosos para agir em outra área."Até que o combate efetivo aconteça,a frau de vai florescendo, porque seu maior adubo é a impunidade", conclui.
Por Fernando"VLegasDELPHOS - Soluções utilizando a Tecnologia de Gerenciamento Eletrônico
empresa prestadora de serviços para o mercado segurador, com 31 anos de existênc t-itilizando tecnologia de última geração e com profissionais treinados no exterior agora ofer melhores soluções em Imagem, Workflow e Cold. ' ^
"C(^m a ajuda de um corriputador, os fraudadores podem 'fab»í:icar' desde uma IcerJidão de nascimento Iaté(registros de moveis
□ápoucomaisdedois
anos, uma grande ca deia americana de lo jas de conveniências, a Wal-Mart, encomendou ao seu departamento de marketing uma pesquisa sobre os hábitos de consumo dos seus clientes, Entre tantos padrões de com portamento, descobriu-se que o perfil do consumidor de cerve jas que freqüentava seus pon tos de venda em todo o País era bastante próximo ao do con sumidor de fraldas. Eram ho mens casados, na faixa etária entre 25 e 30 anos, que no fim das tardes de sextas-feiras cos tumavam comprar fraldas e, de quebra, uma cervejinha para o fim de semana. Esta história dignifica a utilidade do cruza mento de uma grande massa de informações e, por tabela, a in teligência da humanidade.
Por conta dos resultados das pesquisas, esse batalhão de responsáveis papais biriteiros foi brindado com uma mudança es tratégica da localização das fral das nas lojas da empresa: a Wal-Mart passou a oferecer as fraldas em gôndoias bem pró ximas às das cervejas. Deu certo. Às sextas-feiras, a venda de cervejas cresceu, em mé dia, 30%. A descoberta dos hábitos de consumo dos clien tes da Wal-Mart se deve a um conceito chamado data mining — em português, mineração de dados.
Estratégias — Entra em campo, aqui, a informática, que, desde sempre, andou criando inúmeros conceitos ligados ao armazenamento, ao gerencia mento e à análise de dados, As-
MARKETING O poder de ferramentas como datawarehouse ou data
coberta de novos padrões de comportamento, novas tendên cias. descoberta até de novos serviços.
Não é diferente no setor de seguros, Lidando diariamente com uma grande massa de In formações — que devem ser constantemente cruzadas — o f^ercado segurador não pode ficar fora dessa discussão. "O de ferramentas como (^stawarehouse ou data mining está cada vez mais ligado ao posicionamento estratégico das seguradoras em relação ao cli ente finai", afirma Arthur Farme dAmoed Neto, presidente da Comissão de Marketing da Fenaseg e diretor de Planejamenfe e Marketing da Sul América 'Seguros, "Essas ferramentas permitem o ajuste das ofertas e nos serviços oferecidos aos cli entes."
clientes e operando em todos os ramos de seguro, a implan tação em maior escala das fer ramentas de gerenciamento de Informações ainda está sendo estudada. Até porque, lembra d'Amoed Neto, do ponto de vista legal o verdadeiro cliente das seguradoras é o corretor. Os dados, portanto, devem ser gerenciados de forma a serem úteis para o corretor. Da mes ma maneira, é o corretor o ele mento que deve alimentár a base de dados da empresa. Afi nal, em última análise, é dele a responsabilidade da prospecção do mercado — e é ele quem deve transmitir à empresa se guradora o que o usuário final está .jerendo.
Questão cultural — Essa mecânica não é exatamente fá cil de ser implementada. "É uma questão cultural", diz d'Amoed Neto. Como em todo sistema de coleta e gerencia mento de informações, são necessários tempo e treinamen to para que todos participem do processo de alimentação de um banco de dados. "Se é que ain da existe alguma dúvida sobre o assunto, esta com certeza não está na decisão de utilizar ou
não tais tecnologias, mas sim em quando começar a utilizálas", complementa Carlos Cor rêa Henrique, gerente de Proje tos e Tecnologia da AGF Brasil Seguros.
"Sem dúvida, podemos di zer que o grande apelo para o uso de um datawarehouse é o de transformar grandes massas de dados em informações úteis para um processo de tomada de decisões nas empresas, seja qual for seu negócio ou ramo
de atividade", acrescenta Cor rêa Henrique. Partindo desse pressupos to, algumas questões devem ficar claramente delineadas. Para o gerente de Projetos da AGF, existem pelo menos cin co pontos que não podem ser deixados de lado. Antes de mais nada, deve-se ter em mente quais são as informações úteis para a tomada de decisão. Que público queremos conquistar? Com que produtos? São essas as perguntas iniciais. Em seguida, é necessário saber como obter os dados dos processos de uma empresa ou dos mercados relacionados aos interesses da empresa. A partir daí, é a vez de organizar e ar mazenar os dados. Desse ma terial bruto, que pode ser apa rentemente caótico e impene trável, deve-se extrair as Infor mações úteis para determinado objetivo. Por último, diz Carlos Corrêa Henrique, não se pode deixar de lado a atualização e a disponibilidade dos dados. Organizar para faturar Complexo? Inescrutável? Pode até parecer que sim, mas é um processo extremamente lógico. Não por acaso, o mercado de
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sim, expressões como data mining e datawarehouse {arma zém de dados) foram aos pou cos tomando lugar na discus são de estratégias de marke ting de quem deseja modificar sua posição em determinado
mercado, independentemente de sua área de atuação ou in teresse.
Aplicações práticas
Mais do que puros conceitos teóricos, essas palavras logo passaram a ter aplicações prá-
ticas. E não se trata apenas ^ simples pesquisa de mercad?^ mas de direcionamento inte"' gente de interesses. Uma tratégia para se oferecer incis'' vãmente o que um determina^^^ público está querendo. É a
Ainda assim, reconhece Amoed Neto, o mercado sePnmdor brasileiro não tem exP orado totalmente esses recur sos de gerenciamento de da°°s. "Não como estratégia de '^srketlng, mas apenas como suporte à venda ou ao desenho uo produto."
Mesmo na Sul América, com oito milhões e melo de
DexPLUS* soluçãopoderosa naadministraçãodecaneirasde Ramos Elementares eVidn acesso on-line eem_ reai-tlme aoconjuntode informações dispoiiívcis no TÀ^dicionai. Permite paraobte;informaçõesgerenciaiseestatísticasdeformaágilesegura SerSSn facilidades de decisão com segurança. Sistema totalmente integrado pcimiiinao ao técnicoa tomada HBMS» - criado para uma administração terceirizada e independente o i-irm^ ^ administraçãodeplanosdesaúdeemoperaçãonomercadonarinnT^PAHl poderoso sistema de todosos[irocedimentosoperacionaisexigidosenecessáriosraraà controlaregerenciar GIS Vida e Previdência» - solução para .seguros de previdência vidT nnA ^ desegurosaúde. Compatibiliza alta tecnologia, versatilidade e autonomia produtos resgaiávels. desenvolvimento e administração cie seus produtos osuarios de negócios na criação, ID-Soft« segurança máxima na utilização de código de barras em ^ confidenciais. Através de processos de criptografia e cotÀnrn - ideniiíicação e de infomiaçòes assinaturas e impressws digitaisem símbolosde. dinS-iS transforma fotos, textos, decodificados, recuperando assim os dados originais capturados por um scannere Tel: (Oll) 575-1822
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"O uso destas ferramentas está cada vez mais ligado ao posicionamento estratégico das seguradoras em relação ao cliente final"
Arthur Farme íi'Amoed Neto (Sul América)
"Se é que ainda existe alguma dúvida sobre o assimto, não é com certeza sobre a utilização ou não de tais tecnologias, mas sim em quando começar a utilizá-las"
Carlos Corrêa Henrique (AGFBrasilSeguros)
cc
— tão debatida nas últimas décadas — do acesso a essas mesmas informações.
O segredo continua sendo a alma do negócio. Mas esta é uma questão teórico-fiiosóficapolítica, a ser discutida alhures e por quem de direito, "Este as sunto, na verdade, daria um se minário", brinca Arthur Farme d'Amoed Neto.
informática para grandes e mé dias corporações" não se furtou a criar inúmeros programas que faciiitam a impiementação de cada uma das etapas iistadas por Corrêa Henrique. Uma rá pida consuita à Internet, por exempio, mostra que empresas de peso como iBM ou ünisys estão bastante preocupadas em abocanhar o mercado de quem precisa se organizar para fatu rar. E, como se sabe, a IBM não costuma perder tempo com preocupações de menor mon ta. Em se tratando de datawarehouse e conceitos afins, o mercado corporativo é — e sempre será — a menina dos oihos das grandes desenvolve dores de tecnologia.
O probiema é o aito custo para implementação de algu mas dessas ferramentas. Jus tamente por implicar uma série de variantes e possibilidades, a implantação de um datawarehouse acaba esbarrando em custos proibitivos. Além da di ficuldade técnica para a cria ção de um sistema eficiente de coleta, arrumação, gerencia mento e análise de um grande volume de informações, há que se levar em conta a valorização
Por ora, uma nova ferramen ta está sendo cada vez mais co locada em pauta. Trata-se do data mart, uma espécie de datawarehouse em escala reduzi da, nas palavras de Carlos Cor rêa Henrique. "Sem considerar os conceitos estritamente for mais da questão, poderíamos dizer que um data mart é um datawarehouse de menores pro porções, implementado em uma área ou departamento da empre sa. Ou seja, enquanto o datawarehouse tem uma abrangência corporativa, o data mart tem uma abrangência departamental", ensina.
A mineração dos dados per mite a coleta de informações coincidentes entre si — aparen temente perdidas. Tecnicamen te, o processo se dá através de uma lógica de algoritmos base ada em uma rede neural de ra ciocínios. Quando identificadas,cruzadas, reagrupadas e dispo nibilizadas, essas informações traçam um painel de determina do setor da clientela.
Foi o caso da Wai-Mart, ci tado no primeiro parágrafo. Criase um novo parâmetro, que dei xa um departamento de marke ting, por exemplo, mais à von tade para classificar o comporta mento dos clientes e, a partir daí, escolher melhor os produtos e serviços a serem oferecidos.
Consumidor — À medida que determinada tendência é identificada, a empresa pode
adequar, reestruturar'ou até cri ar soluções que atendam ao seus interesses de mercado. Ci ente desse padrão de compor tamento, a empresa pode dire cionar suas forças para o seg mento consumidor que bem lhe interesse. Mais uma vez, voltase ao caso da Wai-Mart; se o In teresse dos papais era por fral das e cervejas, por que não fa cilitar o trabalho deles? Ponto para a Wai-Mart.
"Podemos dizer que o data mirning é um processo de pes quisa e análise capaz de visua lizar tendências, descobrindo re lações entre os dados antes não percebidas", diz Carlos Corrêa Henrique.
No mercado segurador, as aplicações práticas passam pela chamada 'precificação' dos ser viços. Seguro contra acidentes, por exemplo. A partir do momen to que se cruzarem os dados sobre acidentes, vários parâme tros serão" levantados: idade média dos motoristas acidenta dos, tipo de acidente, tipo de veículo etc. Dentro de um gran de banco de registros corporati-
vos da empresa seguradora, mais fácil prever quajs grup de segurados correm mais ri^; COS — e, portanto, tornam-sf| mais caros.
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"O mesmo se vê na áreí de seguro-Saúde", iemb";,:
d'Amoed Neto. "É o tipo apólice que vai exigir, cadaveíj mais, o conhecimento sobreis tores como histórico familiar idade do segurado, entre tras variantes. Todos esse_ dados vão pesar na compcsr^j ção do seguro."
Mix de produtos — O 9®")'!
rente de Projetos da AGF corCj piementa: "Os dados armais nados podem se transforinfÇ em vantagem competitiva, caso das seguradoras, pode-^ aplicar com precisão as técb', cas de venda cruzada, identÜ'';
car novos serviços que aO^ guem valor aos produtos já c mercializados e elaborar m/x' produtos, entre outras possib iidades."
Ainda segundo Carlos C" rêa Henrique, o custo menor" ferramenta data mart tem mitido sua popularização en" as empresas do setor, em ^ pecial nos departamentos marketing.
"Mas não devemos esd^' cer que, quando os seus res^ tados se mostram excelentesdata mart tende a crescer e 3^ mentar gradativamente a nec^^, sidade de se integrar às Infori^ ções de outros departamento'' Surge, então, a figura inevitá^ do datawarehouse", analisa.
Bem a propósito, vem a lhar o comentário de Artf Farme d'Amoed Neto: "As 5®' guradoras são computadores tensivos. Os processos são fundamente dependentes, int^ ligados entre si."
Ofnalot^ ían&o do Bf^OiSiê eeoôm com a mofe t^adi&ionoid ee^^adot^Oi doBf^Oieit a. saCL está.se^Oidoi. Mioídade
o Banco do Brasil é o maior banco do País, com a experiência e credibilidade nne ^ Aliflnn .J r. , reconhecem. "Ça da Bahia tem 126 anos de tradição em seguros e uma carteira de milhares He r.|i„ , r. o do Bracii Al- . . ^'lentes,(j Banco e Aliança da Bania se associaram para criar a Aliança do Brasil uma orv. sabllidaH„H , . e^ipresa com a respondue de proteger tudo o que voce conquistou. Conheça nossos seguros nos rarv, ~ , AcidentPc . . . . t "^^nios Vida, Incêndio, íessoais, Responsabilidade Civil e Transporte. Procure urna asenria r .j para nossa r^nf ^ a , 6^ncia Banco do Brasil, ligue fossa Central dc Atendimento (0800-211032).
o data mining é um processo de pesquisa e análise capaz de visualizar tendências e descobrir relações antes não percebidas"
Carlos Corrêa Henrique (AGF Brasil Seguros)
"O mercado segurador brasileiro não tem explorado os recursos de gerenciamento de dados como estratégia de marketing, mas apenas como suporte à venda"
Arthur Farme d'Amoed Neto (Sul América)
Os avanços nimo a virtualização do seguro
tempo, o uso da tec nologia será o fiel da balança no mercado de corretagem no Brasil — e quem perder o "bonde" da infor mática ficará para atrás em pro dutividade, agilidade de deci sões e, claro, em negócios. Os avanços estimados para o início do século vão acontecer funda mentalmente na relação entre corretoras e seguradoras que, ainda fioje, trabalfiam sem comunicação padronizada e depen dem do papel em 99% das transações comerciais, Mas o seguro virtual mes mo, que é a venda pela Internet até o úl timo estágio — da divulgação do pro duto e fornecimento do cálculo do prê mio até o fechamen to da apólice —tem poucas chances de vir a trans formar o mercado. O principal canal de distribuição continuará dependendo do contato telefôni co ou pessoal. Mas os corretores devem ficar atentos, porque a rede mundial de computadores — hoje, pouco usada por estes profissionais — será um impor tante canal de intermediação e divulgação Institucional.
Essas previsões foram feitas
lheu uma fórmula própria de pa gamento de comissão, dificultan do o gerenciamento por parte do profissional. "A convivência sem padrão leva à dificuldade de co municação entre corretores e se guradoras. A perda de tempo por conta disso é fantástica", recla ma o representante da Fenacor.
ticação do equipamento, as li nhas de comunicação, a garantia de acesso e o sigilo das infor mações dificultam este projeto.
Isso faz com que mesmo as se guradoras que estão na Internet ofereçam canais alternativos de atendimento, como call center ou o kit tarifário".
A Intranet que está sendo desenvolvida integrará primeira mente o seguro de Auto, por ser mais crítico em documentos transitados e devido ao seu lugar de destaque no volume de negó cios dos corretores. Num segun da momento, outras carteiras in tegrarão o projeto.
por Marco AntônioDamiani, corretor de seguros, diretor de Informática da Fenacor e mem bro da Comissão Organizadora do V SIAS. Sempre em sintonia com os avanços tecnológicos, Damiani estima que, assim como nos Estados Unidos, aqui pelas bandas brasileiras a negociação final do seguro tende a ser mesmo no velho estilo face a face, pelo menos na maior parte dos negó cios do ramo. O pano de fundo é
pela quantidade de Informações desejadas, tanto pelo corretor quanto pelo consumidor, que precisa estar bem "seguro" do contrato que melhor lhe convém.
Segundo estudo sobre as preferências do consumidor, de senvolvida em 1996 pela Limra International, dos EUA, 77% dos norte-americanos gostam mais de comprar produtos face a face, contra somente 7% que elegem a venda direta como melhor forma
mais habituados ao uso de quinas, às transações eletrôtih cas. Em cidades menores, \ contato humano é fundamenta'j' Além disso, o seguro é extred^^í mente pessoal, envolve inform^' ções muito pessoais da vida d" consumidor. Já está provado o índice de satisfação é mai"' entre aqueles que negociam coij corretor", complementa o dire"'^ da Fenacor, ^ Padronização —O queD^ miani con'^' com entusia^' mo envolve construção ^ redes de padí^f nização do culo das apdj'ceetambém^ gerenciamed' das comlssõ^ dos corretoí®?'
que sofrerá transformação.
Venda direta — Entre os norte-americanos — o povo que mais faz uso da Internet no mun do — apenas entre 1% e 2% dos seguros de pessoas são vendi dos através da Rede de Compu tadores, conforme calcula Marco Damiani, E este pequeno percen tual inclui apenas seguros sim plificados — os sofisticados são de difícil negociação virtual
de adquirir algo, No Brasil, a pre ferência não seria diferente, ob serva Damiani. Outra eslalistica indica que apenas 6% dos segu ros de pessoas na terra de Tio Sam são negociados através da venda direta, o que inclui o telemarketing, "É uma questão cultural. No Rio e em São Paulo, assim como nas grandes cidades dos EUA, os consumidores estão
Diante desses entraves e sa bendo que o corretor precisa de um multicálculo, a Fenacor está montando uma rede de comuni cação, acessível por Intranet, para que o profissional cadastraflc pela entidade trabalhe com dados comparativos acessando apenas um aplicativo. 0 sistema deverá-entrar no ar até o final déste ano. Em 1992, a entidade tentou montar um aplicativo se melhante, usando tecnologia EDI troca eletrônica de dados —, mas esbarrou na resistência das companhias seguradoras, segun do conta Damiani.
, . O EDI surgiu na Inglaterra no miclo dos anos 90, mas no Braloi aplicado para o resse9oro de cotas. "O mercado seQurador foi resistente à padroni^3Ção. A Fenacor chegou a fazer padronização de corretagem e cgistro de automóveis, que nuna loi implantada. Agora, partirefp^ Internet, que é aologia mais fácil de ser usa'mais barata e mais segura", ataca. Peios seus cálculos, "a de quatro a cinco vezes
mais em conta que o EDI. O que deverá surgir antes da Intranet'o acesso ao Renavam através do site da Fenacor, a ser disponibilizado também para os profissionais cadastrados. Por enquanto,o uso da Internet entre os corretores ainda é embrionário. Alguns já concluem negócios via Rede, basicamente no ramo Au tomóvel e, em menor escala, no seguro de Pessoas. Entretanto, até nesses casos, no que tange ao corretor, o problema continua o mesmo: a impossibilidade de acessar um sistema geral.
Faita de confiança
Além disso, existe desconfiança de que o sistema on-line estará à disposição durante todo o horá rio comercial. "O nível de sofis
"A maior di''.. culdade corretor hoij. principalmedj na área de Automóvel,é fazer culo em quatro ou cinco res diferentes e depois ainda que digitar no seu gerenciador terno", ressalta, Em média, cada corretor dependente trabalha com ou cinco seguradoras, cada com seu próprio software cálculo de prêmio, que não integrado ao sistema do correi'' Depois, cada companhia es""
No que diz respeito ao equi pamento necessário, a Federação dispõe de dados considerados animadores: 80% das corretoras de seguros possuem microcom putadores 486 ou Pentium; 70% usam sistema operacional WIndow/s 3.11 ou Windovi/s 95 e 20% têm placas de modem. Do total de modens, 90% são de velocidade 14.400 ou superior.
"Nosso objetivo é criar con dições de acesso a todos os corretores, mesmo para os pe quenos. A rede que estamos montando terá acesso a custo baixo para que realmente propor cione o avanço do setor; não podemos elitizar este serviço", ressalta.
Por parte das seguradoras, a receptividade, seis anos após a primeira tentativa, é bem maior. A maioria delas, conta Damiani, está interessada em integrar-se ao projeto. Para as seguradoras que não querem seus cálculos comparados, ele avisa: não adi anta(icar de fora, porque o preço é o item de maior peso para o consumidor atual.
Financiamentos — Para que até os corretores possam avançar tecnologicamente, a Fe deração tenta negociar a abertura de linhas de financiamento a taxas mais acessíveis, dando oportunidade de crescimento in clusive para os profissionais que trabalham em casa ou fora dos grandes centros. A entidade tam bém aposta na melhoria e no ba rateamento das telecomunicações após a privatização do setor. Acompanhar o avanço tec nológico, adaptando-se aos no vos métodos de trabalho, ainda pode ser uma boa arma para combater a venda direta ofereci da pelas seguradoras, prevê Da miani. "A virtualização vem cres cendo, mas é um processa len to. Um avanço maior ainda levará uns dois anos , estima Marco Damiani.
Segundo a Fenacor, o Brasil possui 59,5 mil corretores de seguros cadastrados, número duas vezes e meia superior ao verificado no início de 1995
Por SUvia NoronhaBmquestão de pouco
"Nas grandes cidades,os consumidores estáo habituados às transações eletrônicas. Em cidades menores,' o contato humano é fundamental"
i Marco Damiani (Fenacor)
ataca a fraude em todas as frei^
Quando a informática é o 'coração' da empresa □snúmerosimpressi
onam; no país há 1.200 empresas atu ando no setor de Seguro-Saúde, entre administra doras, seguradoras, cooperati vas médicas, No total, elas tra balham com 45 mil usuários e geram uma receita de R$ 17 bilhões. Sem a ajuda da infor mática, não há quem discor de: seria impossível gerenciar satisfatoriamente esta quanti dade de informações.
Levando-se em conta que estas empresas precisam ser ágeis — a autorização para uma internação não pode demorar mais do que alguns minutos, só para dar um exemplo de um dos recursos do processo de informatização — uma afirma ção como a do superintenden te da administradora Mediservice é bastante ilustrativa. "A informática é o coração de nossa empresa", diz Domingos Ciongoli Neto, um dos funda dores da empresa dedicada à assessoria, à implementação e à administração de planos de saúde empresariais em todo o país. "A coleta de dados e a
tradução desses dados é fun damental para o funcionamen to de uma empresa. Uma se guradora pode ter um atendi mento médico excelente, mas se não tiver condições de ad ministrar a quantidade de in formações que circula diaria mente, isso de pouco vai adi antar", completa ele, A Mediservice atua no mer cado há dez anos, E a informá tica dentro da empresa foi tam bém crescendo neste período — dos grandes mainframes. aos micros de mesa que começa ram a ser instalados em 1994 e que hoje tomam conta de toda a administradora.
"Desde o início percebemos a importância de se ter um sis
tema informatizado que nos aju dasse a administrar a quanti dade de dados que circulam diariamente no nosso trabalho", lembra Domingos Ciongoli Neto. "É claro que, no início, o sistema não oferecia todas as possibilidades que temos hoje, mas a informatização sempre foi fundamental no nosso diá-a-dia."
Nova versão — Além de todo o setor administrativo es tar informatizado, o gerencia mento do banco de dados, das estatísticas e das liberações de consultas e internações pas sam pela rede de computado res. O sistema que controla tudo isso já está na segunda ver são. agora roda em Windows,
e foi desenvolvido por eles ptó' prios. Trata-se do software diservice", gerenciamento de dados e de administração de planos.
Uma das vantagens deste sistema, na opinião do sup®' rintendente Domingos, é a cá' pacidade de traçar um ped'' completo do usuário de cade piano de saúde. É possível, exemplo, saber como se cor^^' porta um cliente: quantas ve' zes ele vai ao médico, se ■todos os filhos, quais os tivos mais freqüentes que ^ íazem procurar a assistência médica. Entim, pode-se levanta' em pouco tempo a ficha corP' pleta do usuário. Basta a presa querer.
"Desta forma, é possí^/®' identificar se há desperdício ® procurar usar essas informaçóc^ para um serviço de esclareci" mento, que ajude o usuário, exemplo, a aproveitar melh^'^ o seu plano", explica o sup®' rintendente da Mediservice.
Também segundo ele, vezes, o usuário só precisa 1^' var um filho ao médico, aproveita a situação para le^^^
errada; sem a informática isso não seria possível."
'Isso ddos, sem necessidade, possível de ser detectado com dl acompanhamento das con sultas" continua Domingos. E °de gerar economia tanto para figuradora quanto paraaemsa que paga o plano para funcionário.Outra vantagem de se ddipanhar todo o histórico usuários é a possibilidade P ^^scobrir fraudes. "Se Uma h hábitos de moti P3ra outra, já temos i.nvpQt^^ Psra começar uma Qos ^odienta DominDnrf..^ diudança de comno uso do plano de Cio ri forte indí- ® 9ue alguma coisa está
Radiogratia — O sistema desenvolvido pela Bradesco Seguros também é capaz de tra çar um perfil do comportamento de cada um dos 1 milhão e 700 mil segurados e dos 35 mil referenciados (médicos, dentistas, clínicas, hospitais). O software está à disposição de empresas credenciadas, se gundo Carlos Henrique Schimitz, diretor do Centro de Pro cessamento de Dados (CPD) da empresa. É ele quem co menta: "Nosso sistema permi te que façamos uma radiogra fia completado uso que os fun cionários de uma empresa fa zem do plano de saúde", afir ma. "Teiiios como saber que hospital é mais solicitado e podemos também descobrir se as pessoas estão mais sujei tas a um determinado tipo de doença. É uma senhora ferra menta e trata-se de um dife rencial de nossos serviços. Sempre impressiona as empre sas Clientes. Com essas infor mações, é possível gerir me lhor um seguro-saúde", com pleta Schimitz.
Numa parceria com a Unisys, a Bradesco desenvol veu um software administrati vo, o "Image", que tem facili tado multo o trabalho dos fun cionários, na opinião de Schi mitz,
"Todo processo que entra na empresa é imediatamente digi talizado", explica ele. "Nada mais circula pela empresa em forma de papel. Uma das grandes van tagens disso, além da rapidez de acesso à informação, é a possibilidade de mais de um funcionário poder acompanhar o desenvolvimento de cada pro cesso. Cada um de seu termi nal", completa.
A informática abrange to dos os setores da Bradesco Se guros. Desde o sistema bási co que controla a saúde finan ceira da empresa, passando pelo controle total da cobertu ra de cada segurado, chegan do até o pagamento a hospi tais e reembolsos em todo o país. No menor tempo possí vel.
Atendimento social — "A agilidade proporcionada pela in formática é o que faz de nosso serviço ser cada vez mais um atendimento sociar', diz Schi mitz. "Um reembolso não pode esperar, assim como a senha para liberação de uma interna ção de emergência, Sou até suspeito para talar, já que sou o gerente do setor responsá vel pela informatização da em presa, mas asseguro que sem a informática o trabalho seria impossível."
Além dos sistemas infor matizados, a Internet tem sido outra ferramenta cada vez mais
usada por empresas para dife renciar seus serviços. A home page da Mediservice, em http:/ /www.hipernet.com.br/ mediservice, ainda é muito ins titucional e traz basicamente in formações sobre os serviços oferecidos pela empresa e uma relação completa da rede cre denciada em todo o país, rela cionada por cidades. De acor do com Domingos Ciongoli Neto, no entanto, a idéia é tornar a página mais interativa.
"Pretendemos Incluir em breve uma relação de labora tórios credenciados que dão re sultados de exames pela rede. A página deverá ganhar outros serviços e será atualizada dia riamente", promete ele.
Também a home page da Bradesco Seguros, em http:// www.bradescoseguros.com.br, deverá ganhar novos serviços com o tempo, segundo Carlos Henrique Schimitz, do CPD. Atinai, a Internet está sempre em expansão."
Hoje o segurado que visi tar o site, pode fazer uma pes quisa e escolher o médico que quer consultar. A pesquisa pode ser íeiía por bairro ou por es pecialidade médica, Unaa das novidades previstas para breve é a possibilidade de se calcu lar os custos do seguro-saúde pela rede.
Por Andréa Machado"Uma seguradora pode ter um atendimento médico excelente, mas se náo tiver condições de admimstrar a quantidade de informações que circula diariamente, isso de pouco vai adiantar''
Domingos Ciongoli Neto (Mediservice)
A fraude desaparece sob a luz da Informação ^9stro Nacional ataca afraudeemtodas as frentes.
/ e a Transparência meta da nova gestão
ornar o seguro uma instituição conhecida e respeitada por todos os setores da sociedade catarinense, quebrando resistên cias ainda existentes, é o prin cipal desafio do executivo Sér gio Passold que está à frente do Sindicato das Seguradoras de Santa Catarina, desde março deste ano. Passold pretende es treitar relações com entidades de classe de diferentes setores, com escolas e universidades, com o Sincor-SC e também com a imprensa local, através da pro moção de reuniões e fóruns.
"Temos que botar a cara pra fora, tornar a entidade transpa rente para a opinião pública, que nem sempre se mostra favorá vel ao mercado de seguros. E a forma de atingir este objetivo é abrir o sindicato para que os de mais órgãos conheçam melhor esta área", revela. Esta linha de trabalho já vinha sendo adotada pelo executivo, quando ocupava a vice-presidência do sindicato, na gestão anterior.
Crescimento ~ Há 30 anos no setor, Passold acha que o mercado segurador de seu Es tado está numa fase extrema mente próspera, principalmen te para o ramo de seguro de Pessoas, No ano passado, o vo lume de prêmios arrecadados registrou um crescimento bruto
invejável; 27,8% — um salto de R$ 380,044 milhões, em 1996, para R$ 485,626 milhões.
Isto significa uma participação de 2,64% do total arrecadado no País. O desempenho permi tiu a Santa Catarina subir uma posição no ranking nacional, ul trapassando Goiás, e ocupando, assim, o sétimo lugar.
Quando tala das expectati vas de crescimento para este ano, Passold não arrisca um per centual. Ele explica que histori camente o Estado registra mui
tos altos e baixos, em decor rência da flutuação de investi mentos empresariais na região e também em função da conta bilização de prêmios nas matri zes das companhias. "A econo mia do País está em retração, tudo dependerá do segundo se mestre", destaca. "A nossa ex pectativa é registrar equilíbrio no ramo de seguros Elementa res, em relação a 1997, e um crescimento no grupo de Pes soas. principalmente Saúde e Previdência, que devem firmar-
sempenho fraco nos elernei^' tares", prevê. Particuiarid^' des — Atuaimeii' te, 36 empresa^ estão associada ao sindicato. S".' mente uma é va — a Santa C®' tarina Cia. de 5^, guros, pertencen'^ ao Banco do Est^' do, que entrou em atividade J ano passado, investindo pesa''.^ no ramo Pessoas. Mas a rade Auto, no entanto, contf^^J ocupando o primeiro lugar volume de prêmios arrecadada Segundo Passold, o do catarinense possui algiih^^^ particularidades que tornah^. competitividade mais acirf^" naquele Estado do que acoó^^, ce na média nacional. Esta tura faz com que os consúf^; dores adquiram os meího^.^ produtos a preços melhoresconsumidor de Santa Gataf está mais consciente, j mais e procura três ou seguradoras ou corretoras tes de assinar uma apóliceincrementa o setor no Estad^ avalia.
Por Silvia NoroPAgilidade nas informações: uma corrida contra o tempo
Rt tempos de compe titividade acirrada. Quanto menor o períoP3''3 a tomada de g^^^isoes corretas, mais pontos eguradora estará ganhando, rínt Pde diretores, supe- '®"dentes e gerentes possam escolhe o caminho certo, é pre-
CiSn t iiu C jjic cãn rápido àinformaDara ^ ^'^'"'"ida contra o tempo connr ° desempenho e o cliente, sai na frente ■teriaii7 ^^""^^mentas que mado segundos, rateia Qual Pdestões como: ° ^9turamento de deterraoiQ ^-^^'Jdrsal? Por que um '^®gião?^n hiainr sinistros com ocorrência?
'hforml^ P°oseguir extrair essas dados r de ^ephrari^^^^'^^'°oais, algumas descnhr'''^^^ tirasíleiras estão apoio sistemas de fariüH ® aproveitando £lid geram reb/' d^e a Partir indispensáveis
^^cíonai ^^dos tranempresa. Durante o
V Slas, as seguradoras Vera Cruz e Sul América vão mostrar por que estão usando os bancos de da dos OLAP {On Une Analylical Processing) para aumentar a pro dutividade, Etapas da pro dução — No últi mo trimestre de outubro de 1996, a Su! Améri ca contratou a Execplan porque necessitava de uma ferramenta que controlasse a área de pro dução da seguradora. Gerson Bastas, gerente de Tecnologia e Apoio ao Cliente da Execplan, explicaqueanecessidadedaSul América era acompanhar deta lhadamente todas a etapas da produção, De acordo com Bas-
UnipUce: garantindo respostas ao desem-olviinento da Vera Cruz
tos, a seguradora precisava ter respostas rápidas geradas a par tir de uma análise dos dados da empresa. Além de poder contar com uma ferramenta de contro-
le gerencial. "Antesde começar mos a trabalhar, era comum que os diretores fizessem determina das solicitações a seus subor dinados e, quando os novos re latórios chegavam, eles acaba vam esquecendo de cobrar por que não havia indicadores de pendências", comenta Bastos. Na primeira fase, a Execplan começou a desenvolver o pro jeto apoiada na estrutura antiga da seguradora: sucursal-inspetoria-coTretor. A estratégia foi implementar os dados do jeito que eles estavam cadastrados na antiga base. O resultado foi a reunião de 13 meses de históri co da empresa organizados para que a vice-presidência, as diretonas. as superintendências, as gerências e as sub-gerências pudessem obter respostas para avaliar ações de apoio e de ven da. Na segunda fase do projeto, que começou no segundo tri mestre de 1997 e tem o fim pre visto para outubro deste ano, a meta é montar um histórico de dados de todosos níveis de pro dução englobando os últimos 37 meses, com detalhamento de
"Temos que tomar a entidade transparente para a opinião pública, que nem sempre se mostra favorável ao mercado de seguros"
Sérgio Passold
«Á Sul América precisava ter respostas rápidas geradas a partir de uma análise dos dados da empresa. Além de poder contar com uma ferramenta de controle gerencial"
Gerson Bastos (Execplan)
informações para atingir até a ponta de venda do seguro, o cor retor.
"O segredo de todo o pro cesso está na possibilidade de consolidar as informações e po der passá-las para os executi vos tomarem as decisões. Para conseguir essa consolidação dos dados, precisamos ter fer ramentas como os bancos de dados muitidimensionais", afir ma Roberto Fernandez de Oli veira, diretor de Sistemas da Sul América.
Para se entender o grau de transformação que a tecnologia implementada pela Execpian gerou no dia-a-dia da Sul Amé rica, é preciso saber que em to das as empresas há dois tipos de dados: o transacional e o informacionai. O primeiro está relacionado ao dia-a-dia de uma companhia, neste grupo estão dados como contas a pagar e a receber, folhas de pagamento etc. No segundo caso, os dados recebem um tratamento especi fico e podem se transformar em relatórios consolidados, ou seja, geram informações que interes sam às pessoas que precisam tomar decisões.
Na montagem da base de dados informacionai da Sul América, a Execpian se apoiou no dala marls. Na definição de Bastos,data marls é um conjunto de banco de dados voltado para análise de indicadores relacio nados a uma área específica de uma companhia. "Com o data marts, a empresa pode cruzar informações e gerar relatórios que não estavam previstos. Mas o mais importante é que estes relatórios são produzidos dina micamente, sem que haja ne cessidade de uma programação específica", detalha Bastos.
Tempo de resposta — A base do projeto da Sul América
EXECPLAN Administrativo/Financeiro
quando chegarmos a um produto íi: nai", analisa Bas tos.
está no Pilot Decision Supporl System (PDSS), um ambiente de desenvolvimento de siste mas de informação para exe cutivos, que usa bancos de dados OLAP. Todo o sistema de data marts em uso na Sul América foi construído no PDSS, Bastos conta que a Execpian usa o banco de da dos Oracle para tirar as infor mações do mair}(rame da com panhia e passá-las para o ban co de dados OLAP, De acordo com o gerente de Tecnologia da Execpian, se o trabalho fos se feito apenas no Oracle, não seria possível prever o tempo de resposta. Ele faz uma com paração e diz que uma consul ta numa base de 2 Gigabytes demoraria de 20 a 30 segun dos; usando Oracle. como a fer ramenta utilizada pela Execpian. o tempo de resposta cai para dois ou três segundos, "Para que nossa área de produção pu desse ter uma visão total do processo, chegando até o nível do corretor, tínhamos que par tir em busca de uma ferramen ta OLAP", afirma Vladimir Mo-
rozowski, superintendente de Sistemas da Sul América.
Morozowski comenta que na atual fase do projeto, os princi pais usuários são ps diretores de sucursais, que passaram a ter acessa praticamente instantâneo às informações. Antes da mudan ça, esses diretores poderiam de morar até quatro dias para con seguir os dados enviados pela matriz. A meta que a Sul América já está atingindo é usar o dala marts para manipular as informa ções geradas pela empresa com a-flexibilidade necessária para atingir o nível gerenciai.
"Um fato muito importante no projeto da Sul América foi o envolvimento dos usuários. Não poderíamos chegar a um resul tado bom para seguradora, sem o interesse dos superintenden tes, que fizeram questão de acompanhar todas as etapas. O retorno dos executivas é im prescindível para sabermos se estamos indo na direção certa. O engajamento desses profjssionais no processo garante que a forma de apresentação dos dados não vai decepcioná-los
Na Vera Cruz Seguradora, a iiDportância dada 2 informação não é menor. Desde fe vereiro, a Unipiace está trabalhando na seguradora pa^ dar um tratamento diferente aos da dos 6 tornar mais ágil o cotidiano de quem precisa to mar decisões. De pois de trabalhai durante anos codi planilhas para of' ganizar os dados e gerar reiató' rios, a Vera Cruz percebeu qoe precisava de uma nova ferra' menta para obter as resposta^ necessárias ao desenvolvimed' to da empresa. O diretor de SiS' temas da Vera Cruz SeguradoraAdemar Leal da Silva, diz que ^ idéia, ao contratar a Uniplace, ef^ ler acesso a uma ferramenta analisasse a base de dados da guradora e pudesse gerar inforro^' ções mais detalhadas possívei^', "A grande vantagem é não se trabalha com cruzamedi tos de dados em apenas duas(^'1 mensões, como acontece hdj planilhas. Há uma grande fac''^ dade para realizar análises todos os níveis, e os gerent^^ têm em mãos rapidamente a 'd. formação básica. Trata-se de benefício para quem precisa 1" mar decisões dentro da empi^ sa", conta Silva.
Risco de perdas — Pard ' diretor da Uniplace, Bayard ^ Rocha, o grande diferencial seguradora é conseguir cod^P'J lar as informações acumula^^, na base de dados e extrair as postas necessárias. Ele
Ia que ó sistema de planilha usa0 pela Vera Cruz dificultava o acesso a determinadas análises, c acordo com Rocha, com o oso das planilhas havia riscos de ® perder dados importantes, em disso,ele afirma que as inormações armazenadas em pla nas não têm garantia de inter'eiacionamento . _Com os bancos de dados bancos de dados mul'mensíonaí, é possível cruzar d lo '''"^'^^ssarabase de □arant Este sistema ante um tempo de resposta surniri questões conta Rocfe usanri!.^^^^ ^l^nipiaceestá nadenspT^^^^
lemni - soluções ogicas para sistemas de
"Com o banco de dados multidimensional, é possível cruzar os dados sem acessar a base de dados relacionai. Este sistema garante um tempo de resposta muito menor para questões sm^gidas na área de produção"
Bayard da Rocha (Uniplace)
apoio à decisão, como o Power Play Impromplu. Rocha explica que, na Vera Cruz, a Uniplace está trabalhando simultanea mente com as informações ca dastradas em bancos de dados OLAP e com a base de dados relaciona'. Este sistema garante à seguradora um cruzamento au tomático dos dados, resolvendo problemas no acompanhamen
to da gestão de comissões, si nistros e gastos. "Com as pla nilhas, não há rapidez necessá ria. A informação fica muito dis tribuída. Com os bancos de da dos OLAP. quem tem poder de decisão pode ter nas .mãos, em questões de segundos, somen te a informação que precisa e não fica perdido entre vários da dos", detalha Rocha.
De acordo com, o diretor da Uniplace,- que distribui os pro dutos da Cognos há oito anos, a adoção de bancos de dados muitidimensionais traz benefíci os a todos os segmentos. Ele lembra que um de seus clien tes, uma distribuidora de bebi das, conseguiu disponibilizar a informação em apenas um dia depois que começou a usar ban cos de dados OLAP. ,^ntes. a informação demorava cinco dias para ser liberada. Outra vantagem que Rocha Identifi ca nas ferramentas da Cognos é não haver necessidade de desenvolver uma aplicação psra cada usuário. Há uma es trutura só, e cada usuário monta sua navegação.
Por Suzana LiskauskasLatua com a perspectiva de um dg onde todos têm acesso aos serviços seguridade. Assim, tomou cli promover o bem estar das pessoas em dessa indústria e ser a referênciao c, de consultoria e sistemas para ^/®9mento. ;
tealizar sua missão, a unanima desç sua missão, a unanima
e promove as .seguintes essenciais:
de ç ®^^são das demandas e necessidades
6 tecnologias habilitadoras
*habi indústria, Parcç no desenvôlvimeíjtb^dè estratégicas e integração de ^ "vOes,
e ^C)m o mercado de seguridade
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Programa de privatizações impulsiona crescimento do seguro Garantia
ntre os produtos negociados no mercado segurador que vêm apresentando maior demanda, encontram-se os re lacionados com obras civis e públicas. Neste caso, o desta que fica com o seguro Garan tia e, no primeiro, com os que dão variados tipos de cobertu ra durante a construção, como Riscos de Engenharia, Respon sabilidade Civil do construtor e Danos Físicos ao imóvel, de pois da entrega do empreendi mento imobiliário. O conjunto dessas carteiras registra cres cimento constante, principal mente com o desenvolvimento do programa de privatizações e concessões públicas, e, mais recentemente, com os episó dios em que mutuários da Encol saíram prejudicados com a falência da construtora e da tragédia do desmoronamento de um prédio na Barra da Tijuca. no Rio de Janeiro.
No que se refere ao segu ro Garantia, a maior procura de corre da Lei 8.666. de junho de 1993, atualizada pela Lei 8.883, um ano depois, que passou a exigir instrumentos
que garantissem o cumprimento das condições contratuais para a realização de obras públicas, fornecimento de bens ou pres tação de serviços, em todas as esferas de governo. O seguro Garantia tem sido a opção mais escolhida entre as possibilida des oferecidas em lei — cau ção em títulos ou dinheiro e fiança bancária —, principal mente depois da necessidade de os bancos lerem que se en quadrar no Acordo da Basiléia, O mercado de seguros, um dos que mais se beneficiaram com o controle da inflação, como demonstra o seu desen volvimento desde 1994, quan do o faturamento total saiu de R$11,86 bilhões para R$18,39 bilhões, no ano passado, pas sou a apresentar também evo lução consecutiva do seguro
Garantia. A sua participação na produção total do setor avan çou de modestos 0,04% para 0,29%, em igual período, ou seja, de R$ 5,28 milhões para R$ 53,63 milhões, com expan são de 914,4%. Embora expres sivo, o resultado ainda está aquém do potencial que o pro duto contém, conforme avalia ção de especialistas do setor, ainda mais com a progressiva execução do programa de pri vatizações e, especialmente, das concessões públicas.
Propostas inviáveis Novos aperfeiçoamentos da le gislação que determina a exis tência de garantias para a con clusão de obras públicas, no entanto, estão sendo discuti dos e apontados como essen ciais para o funcionamento ple no do sistema.
Santos Reis, presidente do Sií^' dicato Nacional da Indústria Construção Pesada (Sinicoí^f defende a Inclusão de dois I' pos básicos de garantias, a ss ver, fundamentais para timular a apresentação de postas inviáveis" por parte d" grupos que participam de coJJ corrências públicas e cap3^ de "eliminar casos de inadf^ plência, como os que se verificado desde que a atual entrou em vigor", assinaloú' : primeira garantia que ele taca é a de manutenção ^ proposta, ou bid bond que. exigida em valor adequado, raria qualquer estímulo a L duções irreais nas propostas preço por parte de alguns o'' correntes às licitações e a' cusa posterior, muitas das^'
etivoJv da Encol, na Barra da Tijuca: episódios recentes seg^P ^ "mutuários da empresa aumentaram demanda por este ti
Luiz Fernandozes, em assinar o contr^.i, quando constatada a inviãh' dade da oferta feita. .
Santos Reis critica o dclo que permite a execU^. da garantia do licitante ved''^ dor que, eventualmente. recusa a assinar o contí\' mediante o cálculo da dife^^|f ça, em todo ou em parte, tre a proposta de menor
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te estabelecido, e das especi ficações técnicas que definem a qualidade do serviço ou pro duto. A exigência de garantias adequadas é a maneira mais apropiiada de evitar que con correntes inesponsáveis tumul tuem e desorganizem o mer cado, apresentando propostas incapazes de serem executa das". acrescentou ele.
Limites baixos — A me lhoria da legislação atual, se
gundo o presiden te do SInicon, passa pela revisão dos baixos limites de garantias fixa dos, ainda assim quando a admi nistração pública decide pela sua exigência. "O contratante é quem deve defi nir a modalidade e o valor da ga rantia que quer receber do contra tado. Naturalmen te, é necessário que haja a con trapartida das ga rantias para que a prevalência do menor preço ofertado tome-se instrumento eficaz na moralização das relações en tre o poder públi co e a iniciativa privada", reforçou Santos Reis. Ele lembrou, ainda, que a contrapar tida é o cumpri mento da princi pal obrigação do contratante, tradu zida no pagamen to em dia do ser viço prestado. A regulamentação do se guro Garantia colocou à dis posição uma ferramenta impor tante para as obras de manu tenção das concessões públi cas. cujos contratos contem plam valores extremamente ele vados, lembra João Gilberto Possiede, diretor-superintendente da J, Matucel Segiiradora, também presidente do Sindicato das Empresas Segu radoras do Paraná e vice-pre
sidente da Associação Panamericana de Fianças. Ele res saltou que a capacidade de re tenção do mercado segura dor local é Insuficiente ante as quantias que envolvem as lici tações de obras públicas e concessões. Como exemplo, Possiede citou a apólice feita pela empresa que dirige, uma das maiores já realizadas no País, para o Concessionário de Rodovias Jaraguá, formado pelos integrantes do consór cio vencedor (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, CBPO. Serveng e Via Engenharia) para dar cobertura à exploração e manutenção do sistema rodo viário Anhangüera-Bandeirantes, num total de 314 quilômetros no trecho que liga São Paulo a Campinas.
Do valor da apólice, de R$ 232 milhões, foram retidos apenas R$ 47,2 milhões. O restante, RS 184,8 milhões, foi repassado às resseguradoras internacionais Cigna (EUA) e Swiss-Re (Suíça). O contrato do seguro Garantia firmado com a empresa que detém a con cessão da Anhangüera-Bandei rantes é válido por um ano, a contar do dia primeiro de maio deste ano, com um prêmio de RS 740 mil para uma cobertu ra por 12 meses. Vencido este prazo, a apólice terá de ser renovada, informou Possiede. u seguro tratado cobre R$ 2,9 bilhões, divididos entre R$ 1 5 bilhão pagos pelo direito de exploração da rodovia e R$ 1,4 bilhão previstos para obras de recuperação e manutenção.
Seguro Imobiliário — Cu bo tipo de seguro relacionado a obras, só que civis, trata do ramo imobiliário, e está apre sentando também uma deman da muito grande. O mais antigo produto dessa área, criado há
"Com o pefformance bond^ os organismos públicos contratantes podem se assegurai' de que o preço ofertado será respeitado, e a obra, entregue no prazo"
Luiz Fernando Santos Reis (SInicon)
José Américo Peón de Sá (Áurea Seguros)
mais de 30 anos, é o vinculado ao Sistema Financeiro da Habi tação (SFH). A nova versão do seguro imobiiiário, bem mais aperfeiçoada, segundo José Américo Peón de Sá. diretor da Áurea Seguros, surgiu com a recente lei que criou o Sistema Financeiro imobiiiário (SFI). Um dos avanços mais significativos, acrescentou, é que o novo modeio pretende implantar a securitização de recebíveis so bre a venda a prazo do imóvel.
Essa é uma operação finan ceira montada sobre o lastro das prestações futuras. A par tir do financiamento concedi do por uma instituição finan ceira ou peio SFl aos compra dores do empreendimento, o construtor pode apresentar os contratos de venda a um ban co para negociar os recebiveis. Mediante uma anáiise de risco da operação, do vendedor, do empreendimento e dos com pradores, o banco ao aceitar a operação financeira vai ao mercado para a colocação des ses papéis (recebíveis) que irão
remunerar o investidor a uma taxa de juro compatível com a antecipação do prazo de paga mento ao construtor.
Em uma única apóiice, o Seguro imobiiiário, desenvoivido pela Deiphos Serviços Téc nicos, oferece coberturas à ga rantia de desempenho, de qua lidade e de prazo — isto é, a entrega do imóvel ao compra dor, com a especificação de qualidade e prazo contratados com o construtor/incorporador; responsabilidade civíi do cons trutor, risco de engenharia, da nos físicos no imóvel, vida e invalidez permanente, invalidez temporária e crédito do com prador. No que se refere à res ponsabilidade civil, está pre vista indenização pelos danos materiais e pessoais causados a terceiros, em conseqüência da execução da obra.
Quanto aos riscos de en genharia, há cobertura aos ris cos de avarias, perdas e da nos materiais decorrentes de acidentes provocados por erro de projeto, incêndio e outros incidentes. Já o item sobre danos físicos no imóvel abrange a garantia do pagamento de indenização quando ocorrerem danos provocados por incên dio, explosão, desmoronamento, alagamento ou desteihamento, durante o período de constru ção e até depois do imóvel pronto. E, a garantia ao cons trutor/incorporador ao crédito do adquirente, o Seguro Imobiliá rio indeniza o valor correspon dente aos prejuízos relativos à inadimplência do comprador, de acordo com os pagamentos previstos no contrato de com pra do imóvel.
Dois quartos ~ A área técnica da Áurea Seguros cal culou o custo do Seguro imo biliário recorrendo ao exemplo
de um apartamento de dois quartos, destinado à classe média, na cidade do Rio de Janeiro, no valor de venda de R$ 70 mil, com financiamento de 80%, ou seja, R$ 56 mil, a uma taxa de juro de 12% ao ano, pela tabela price. O custo de construção, por unidade, foi avaliado em R$ 49 mil, eqüi valendo a 70% do preço de venda, totalizando o custo fi nai do prédio de 60 apartamen tos em R$ 2,94 milhões, com um prazo de construção de 25 meses.
(J prêmio a ser pago para a contratação de um seguro nes sas condições com todas as coberturas de responsabilidade do compradpr de uma unidade, incluindo vida e invalidez per manente, invalidez temporária, danos físicos no imóvel e cré dito do adquirente, sai por R$ 81,20, por mês. Para o seguro Garantia de desempenho, prazo de entrega e qualidade, o custo é de R$ 153,10, por apartamen-
to com as características des critas, ou de R$ 9.187,50 pars^ o empreendimento total (60 uni dades), em parcela única.
"Seguro é importante para a economia individual, mas o seguro só é importante para o consumidor na hora do sinis tro", disse Peón de Sá, ao lem brar das obras inacabadas da Encoi, construtora que iog^u mais de 42 mil famílias, e da tragédia causada pelo desaba mento do edifício Palace II, Barra da Tijuca, da construtofa de Sérgio Naya. Ambos os epi' sódios arranharam a credíbUi' dade do setor imobiliário, fa''^ à situação de fragilidade em ficaram investidores e de fa'^^ de proteção dos compradoreS' fazendo com que aumentasse a demanda peio seguro imop'' liário, devido à conscientizaçá" da sociedade do risco, pass'' vei de ser minimizado com ^ contratação do seguro adeq^a' do, reforçou Peón de Sá.
Nos últimos dois anosseguro de Riscos de Engenba^ ria registra crescimento mais pressivo. De acordo com dadj do IRB-Re do Brasil,a receita''^ seguro dessa carteira acusoJ ^ aumento de 54,8% entre 1^^ a 1997, mediante faturamab que saiu de R$ 73 milhões 113 milhões, respectivam^'^. Ia. O desempenho do resseSlJ^ ro de Riscos de Engenharia, ^ tudo, teve um ritmo menor, K sair de R$ 42 milhões para" 53 rniihões, com expansão 26,2%."O preço do seguro.' clusive dessa carteira, vetn ludo, chegando a uma redu^. de cerca de 70%,em relação ^ valores de três anos atrás. Á( j oeita total, no entanto, é m^' pelo surgimento de novos gocios", afirmou Sebastião tadü Pena. gerente deRiscos'^ Propriedade do iRB-Re,
VIDA PLUS
O SEGURO DE VIDA FÁCIL DE FAZER.
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• MORTE NATURAL
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TOTAL OU PARCIAL O seguro de vida com preços Competitivos em função da sua Idade.
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Tradição Secular de Segurança
"Um dos avanços mais significativos da nova versão do seguro Imobiliário é que o novo modelo pretende implantar a securitização de recebíveis sobre a venda a prazo do imóvel"
"O preço do seguro, inclusive para Riscos de Engenliaria, teve uma redução de cerca de 70%, em relação aos valores de três anos atrás. A receita total, no entanto, é maior pelo surgimento de novos negócios"
Sebastião Furtado Pena (IRB-Re)