XIX ABRIL DE 1958 N. 108 r. 1 X0.08«0001H5 iPBmmiiiiiji DERE UOiOOOi-'^^ 5SEGUR0SDDBRA5IL
Attvii).M)f.s no I.R.B, i-M 19S7:
B.tIiUico do [,R.U, L'lii 1957, col, ^ — A.spccio.s ConU'ibcis, col, 23
Opcraqoes no ramo Incendio, col. 57
Operai;6c,s no ramo Liicro.s Ccssante.s. col, 87 — Operagoes no ramo Transportes. col. 97 — Opcraqoes no ramo
Casco,^. col, 113 — Opern<;6es no ramo Acidentes Pes.soais, cnl, 1 17 — Opei'iK;6cs no ramo Aeronauticos, col, 133 - Opciacoc.s no ramo Vida, col, H7
Operacocs no rnino Automoveis, col, 167 Opcragoes em Riscos Divcrso.s, col, 181 — Operagoe.s no ramo Agricola, col, 193 — Atividides da Bolsa de Secjuros, col. 203 — Atividade.s da Divj.sao de Liqiiidagao de Sinistros, col, 211 — Bolsa de Segiiro.s, in.stniinento de defe.sa cambial; Entrevi.sta, col, 215 — Respon.sabilidade Civil e a cobertura do seguro; Dat'id CampL^ta Filho. col, 219 — Desabamentos podem .ser .segurados: Entrcvi.sta, col, 229 -- Norma.s Incendio; jorgc do Marco Passos. col, 235 Dados Estatistico.s. col, 239 — Noticiiirio do Pais, col, 2d7.
Em 31 de dezembro de 1957, data dc encerramento do sen 18° exercicio. apresenta o Instituto de Resscguros do Brasil. cstampeda no Balanco de opcracocs, excepcional situagao econdmico-financeira, fruto de politlca administrativa condiizida com absohtta fidelidade a iim plancjamento tragado prcinamenfe, ofc/etiu-zndo o [ortalecimento e expansao do orgao ressegiirador do pats.
Balanco e, via de regra. pega contabil que cxige, pela sua complexidade. atenta e laboriosa analise. Mormente quando se rc/erc a movimentos [inanceiros e pztrimoniais que atingem clevada ordcin de grandcza, cm cntidadcs de grande porte. Entretanto. para fixer de maneira sintetica e exata os largos proveitos da oricntagao administrativa ora iinplantada no I.R.B., basta colocar em evidincia dois fatos: os cxccdentes do bienio 1956-1957 forem os maiores registrados na historia do I.R.B. rCiS 52.l-f0.7-i5.60 em 1956 — CrS 5-f.806.376-50 em 1957), totalizando a respeitavel cifra de Cr^ 106.9-17.122,10: o Ativo, que era dc Cr') 655.702.-f-fb.SO cm 1955. subiu cm 1957 a CrS 926.535.612,50, rcgistrando-se um aumenfo de CrS 270.833.165-70. da .ordcm, porfanfo. de 91'c.
A simples mcncao dc tais niimcros. porem, nao da nogao integral do acerto da politica adrnittistrativa adotada. Importa assinalar que. a par da ocorrencia desse crescirnento considcravcl dos valores ativos. foi procedida uma rcvisao integral das inversdes realizadas, com a finalidade de promovcr-lhes o saneamento. dando-se preferencia a apUcacocs capazes de proporcionar estabilid.idc e valorizagao, alem dc razoavel rcntahilidadc. Os hens componcntes do Ativo do I.R.B. atendcm hoje a esses requisitos. devendo-.se frisar que ,o acre.scimo de rentabilidadc obtido dc 1955 para 1957 foi dc circa 'dc 39 ,
Por ultimo, cabc assinalar que a Rcccita industrial auferida cicvou-sc dc CrS 1.159.192.597.00 em 1955. para CrS 1 .-179.-il1.066.00 cm 1957, registrando-se um aumcnto da ordcm de 27.6 aproximadamentc.
Os dados aqui citados hastam, certamentc. para dcixar cvidcnciada a lisonjeira situagao que ora atravessa o I.R.B., bem corno p:tra indicar que as pcrspcctivas ofcrccidas ao fnturo da Instituicao sao na verdadc amplas, mcrci da sadia c accrtada politica par que pauta sens atos a atual Admini.'itragiio.
S U M A R I 0 ANO XiX ABRIL DE 1958 N. 108
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL , Presidente: Augusto Xavier de Lima JOS£ ACCIO-Y DE SA |ln-rRsMeile| ALBERTO MARTINS TOIRES CONSELHO ANOaO MARIO OE MORAES CERNE TECNICO ARTHUR AUTRAN FRANCO DE SA MANOEL FRANCISCO MEIRELES VICENTE OE PAULO GALLIE2 CONSELHol AI-BERTO VIEIRA SOUTO (Piaaldinle} FISCAL \ CAMPISTA FILHO j RUBEM VIEIRA MACHADO ReDA9AO DA REViSTAi SERVICO DE DCCUMENTACAO EDiFlCIO JOiO CARLOS VITAL AVENIDA MARECHAL CAmARA, 171 CAIXA POSTAL 1.440 — TEL, 9JU085 RIOOEJANEIRO BRAftl
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RLCTSTA ILj I, R. ii, io'Otoooi-^^
PUBLICA^AO eiMBSTRAL Oa concelto0 emitldot em ariioos aaehadoe etprU mtm apanM opini6e« de edue autoree e eftp de eua •xcli/eiva reeponiabllioada
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Riscps niic Fxpitado. Sinpircis a Licruidar Clt'ndftOncia
Mater,i.ii ic\i iHindo pnrn CuuiMrofcs - - AcUlcntcs Pc«v<-5al I-unJik paf<T CiiUa^trcifcs - AcroniJui I-undo dc L'.sinhjlKtodc - - Tran^porics PuniJo dc Ivsuilnlldudc AuUimAvci'; Dni>05(nOS liM t>TNnKlF<)
SixnciIadCs .ScvtcJ;jdc< S^'MCi.l.lcics ScWkCddJo S* HaC4.l;)Jt,s Sl-cici-fjiJ(.'S (iaiantij CiojiintiD p SiK'ic. SvrveJorcs
Je Scauro, - c'Retcncxo de Re-crvas iDceridir, de Xtpurix e Reictii,"io de Re,-crvas - H F dc Segurr.. —. > Reteriifio dc Rcservas — M,V D de Segur..^ - c Reieiivr'io de ruriJ,,. -- ClataMrofc .Ac Pes'oaid^ sJe Fuitdpe - Cacwrcfe Aeronfrucicos e - c Rcicnca.. de f-and,,, - RMabilrdade Aprfcr.la, .. 1 ".JlsTiv.i.. de l-'iindo~ - IRtabibdade Transpc-rtcs ■■ir.i Iperao.cs de Scpuro Aaticla .I.ra R,,-,,. Jc .Mg,xl,-|c.,. de Segums c Der.'xito p.Capiial c, rcicnJcnU's n LlmprcsiittHi'i.
CKIlTH)|'(vS DISI RMA ScLiedade-. de Scm.n.e , Mi.vinrctttc, SoeiedaJcs do .Scpur,.s - Aleni.le h.«:.Cj;K(e.s Je .Segurps e tspcc,al, Re r<,eess„ma,K,s d„ lArcrrnr e Mmimen,,,. WarrTV'''' cRct.Rcsersas "■
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INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL REClilTA
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Acfonauticos
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Ojn-^orcio Catasctofe Acidcnu--, Pe>y3ajs., ConuHcio ratavuc/fc Acron/iuf ico»
PARTJCIPaCOES list l I'CROs A^'F-CHIDAS
Inccndio
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I.ucros
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BALANgO
GERAL DEM0NSTRAC/50 GERAL DA RECEITA E DESPESA (Com cletalhes do movimciito industrial)
Di:si'iiSA
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Inccndio
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C..S-CE0.0A, IncCnviu) rTdnspiirt^;^^
AcrenauUcos, , , ^'•da., , • ' • l-'lLrr,5 ( Ki^Ci Divert, , 539c;At-Iii... , , -. ^'xc,-, do lixu-riot
"■"ISIRQS ,.Ai.o^ (lnJc„l:a,;,-ic, 6 I\-.pcsi-.|
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detalhes
DF.spnsA CrS OS TRASSlxmiE F'EapcSAS INOI STBIAIS I>1VERS,\S Int5ndii> 1 528 449,00 [ransporits 220 356.20 Acrdcnlca Pc,^s.>ais , 24 416,80 Acrrini'lulico-. , , , . _ . |0) 523 60 I, Auti.nv)vc,s 33 667,00 - 8 047 70 •ucn.s C.cssimtc'i t S3I .S0 '<iv;c.s Divcrw)'- 4 813 382 30 I 550.43 R'sios Jo Rxtcn.ir 537 623.60 CrS 1 450 017 751 .40 7 374 888.20 AjUSIAMIsSTO :>E
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RESERVA^
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Autornj.'tri-,. Ca.Lo> Lucros
Agricr'a
Inccntiio 'r a iiporicx AaidcnlCx Pcx.i a Aerona'.il icox \'i a Autt»rnoiei'a aris lAJir >s Cex a i[c> RjMiox Oivcrxos Afirii' a Kixciix xlo Lxtcrjor, ViMA DA HEtElTA INDUSrslAl. 2 201 785,70 I 335 568,30 61 058 4 208 2 481 (HO 10 351 21 484 733 1 224 507 07 5 525 17).40 310,50 7)6.60 061,7(1 525, 10 5.8(), 50 402,30 066.(,tl 014 00 781,20 87!,tO 30 10) 341 ,60 25 855 096.1(3 2 286 114,60 827 4(A).10 7 257 666.70 25 204 617,10 2 323 743.40 220 454,80 030 494,01) 20 5(10.00 21 100 862,80 232 342,60 20 2)3 916,00 20 49.) 250,30 3 737 3)4,00 114 871 334,i>0 116 314 8()4,00 234 028 532,0 2 426 878 3'>6,A0
Acidtnlci
ico-. Vkb
Risc>x
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Metrorxilc
Vulii - li.xtcrjcir Vida - Ciirtfira
rPAS-SPOPlAP 8 217 210,20 I 731 242,20 43 030 ()63,00 H 1(31 132,00 5 51? 912,7(1 809 224, in 1 1 043 81 5, 3(1 24 654 17f(,70 701 2.81,10 1 104 734,00 612 246,70 3,8 40!),(8) 12 208 5)2,00
24 46() 341,00
34 626 700,(-0
Pexsojis 4 oil 80^ 40 •Aeronaulicns 04,, 363,00 II 0(1.) 920,01) Autooiovuis 4! 673 230,1,4) 2 642 411,70
577 452,00 181)6 IS Divcr-ox. 5i,| 481,60 236 332.30
IvMcrior 21 9)1 089,91) 1)04 873,00 631 278,20 376 342.20 59 4(33,30 823 924,91) 1)4) 943.2(1 34 461.21) 73 772,30 40 816,40 6 411 ,60 3(-4 514,1)0 0 948 481 ,40 100 023 356,30 144 402 "02, 10 4 842 447,50 273 267 687.30 438 202 (.19,60 N 108 - ABRIL Dli 1958 RllVISTA DO I, R, B.
AC(dentca
j-ucrra C.cxxniilc,
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i*
RESSEGUROS DO BRASIL BALANCO GERAL DEMONSTRAQAO GERAL DA RECEITA E DESPESA (conclusao) (com detalhcs do movimento industrial) Ri-c:i-:iTA Cr$ SOMA DA RECEITA iNDUnFlAL 2 426 876 RliNDAS DE INVEHSuES ,, 39 502 948,60 KECEITAS DtVTiRSAS 7 425 168,30 DESPIISA Cr$ CrS Cr$ TUANspoRTii 273 207 0S7,30 1 ^>58 2"2 blO.OO t:?1ahi!)c)ado TrnTicporles 1 124 289,00 [^stahihdiidc Aulomdvci^ 2 073 020,20 Cata'itrofc Acidcmc? Pc-^soais 413 470.30 <2il7i';Lrcjfc Acronautico> 55 152,20 4 660 537,70 277 934 225,00 SOMA n.\ DF-SPESA 2 230 220 844,60 OFApnsAS iv\'i:rsGe'> 15214554,10 DESPIiSAS AllMINISTH,\riVAS '05 Du3 138,20 KMI'HI^l:.^;tJl^^l£N^OS ASSISTENCIAIS ^ ^^5 800,10 SIIWOTAI 2 419 Ooo 137.00 ExCEptMiS DL 1957 54 80o 37u.50 •inTAl. 2 473 8(6 513,50 Mifiut Salim - - CliiCc da Oivi.Mio dc Omlubilidadc C,K (' 2 999 TOI.M, 2 473 S5« 513,5 JMe Accip/y tie SJ •- Djrctor do Dip Pinan;, Aiigiitio Xavier dti limn Pr N." 108 — AinllL Di; 1956 RHVISTA DO 1. R. B,
INSTllLTO DE
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
BESUt.TADOS :ndustriais
fnccndio
Tron^portcs
Acidcnte? Pcsb.«i5
Aeronauticoi.
Vida
Automovcih
CaAcos
Riscf)^ Divers<)s
Lucros C^v^anrA'>.
Agrjcola
Hxlcrior
RENI5AS DE INVERSES
RcteitaR
Rcceitas
Reccitas
Rettitas
Rcceitas
Rcccjtas
Rcceitds
Ro:ei!as
Rcccitas
Rcccnj'-
nancarja^ , com riculos Publicos com Agocs
ci>m Dcvedorcs Divcrsos.. com i'mprcciimos Hj'pocecafjos -- Piano A. com Emprcsrimo!, .Simples — Piano B Com EmprJstimc-n HipoLccanos — Piano C com limprcstinios DivcriO'; — Piano D com Imovcis com Imovcis em Clonstrucao
Rcieitas ci>rn /nirri.'cj Oiv^rsa«
DcprctiiigSo cic Agnes (Reversaii). (Xjlras Reccjtas.
Receitas com Ojjcragocs imohilnirias, Receitas com Rctcng.'io dc RcM;rvas.
GERAL DEMONSTRAQAO GERAL DA RECEITA E DESPESA (com detallies da paite nao industfiali
Dr.:jpEi.A5 nu iN\i-.«s;n:b
Dcspc^As com A?'"OS com Tiiulos Puhlicos
Dcspcsas com l'un'Ji)s Pr6prjt>s
l^e.spcia-<i uRji (^otisofclos
Dc^pcsj'; com Rcicti^rio Uc I'undos
OespcsjH com Rcicnvuii de Re^crvD^
Dcvpc^os com Ocjorcs Divcr>o>j Dc^pcsei^ com I move I«.
Oi's/icsns corn Diwrsits f.epiecun,ci<i Jc Movcis MAqulna^ c L'lemilios. l>)preci.Ka,. dc liiul,,, da Divida Pi'iWica . Ouuas Dcspcsas
^ pcsav coni Prcccndcnies a Emprescimos
PWPKSAs APMINI.sthatIVAR
'I'lpiirariaOrdenados c Gr.itilKagocAjuda dc Cvi-i.i Kcpre^ntag.iu Social ' ^'••Icgao c Apcrfcicnamcnto •" lencul no FuncionalKmo (-nu.bmcoes dc PrcvidiJ^cm . ' Hcspcsas Je •Miigucis,. , ''<■>'"5;^ c ielcfone R
C- Limpec. l^MK-as dns Vclculns ^ Uc '^■^Pesas cam Publicagocs c Imprcssos. lP)p-.M„s c .ScHurn. 0 Telcgranias "cspcsas Hancarios Oc.pcsas Dners,as.
WTKAS DESl-aSAR •^ervigns Tccnicns c Mc:ani:aJii DWicdado e DivDlgag.-K,. I.'.mr,hun,-K:s c Donaiiv.is,
P-XI'REENDIMENTO AS.S|$TESCIAI P■■cjUign J„ liar c Rcsiauramc,
'^MODE.NUi D!) l£SF.,(Cic'l<) DE 1057
BALANCO Ri:CElTA OS
: -
Cr? 113 045 702,60 30 050 05fi,0CI 2 810 087,20 8 203 017,30 17 020 452,50 - • 1 333 2'W,40 3 627 505,(>0 3 864 747,40 3 240 464,30 100 746,10 - I 402 080,50 Cr$ 4 040 052 888 071 3 038 1 805 II 040 08 0 O03 4 300 058,30 680,00 488,00 377,80 050,80 525,11) 415,<)0 830,30 205,50 433,40 I 848 816,00 208 124,00 »«KLE(TAS DIVljR^AS Hescontyi cm f^icuras Difercngas dc LdmHu, Juros dc Mcira I'.venluais TOTAL, - ; , 100 651 552,00 2 140 04(1,00 2 460 562,20 502 262,30 30 562 048,«> 318 492,80 3 085 2 0,20 2 070 613, 10 1 50 823,20 7 42> Uv3,30. •• 1 hcfe .la IOivisur,i de CAinral.iljJatle - C.R.d 2099 237 030 668,sjo
DESPESA C.rS Crf
I
72
2 144 203,30 44
100
2 072,40 116 757,00 721 700,90 245 471 ,80 3 083 055,70 3 127 357,40 640 316,40 3 720 214,90 2 208 560,70 25S 837,90 r,, -
528 125 063 264 345 64 461 107 051 0S4 371 802 330 748 435 379 05(1 307 483 I to 70 451,40 01)0,00 500.00 180,00 002, to 312,00 618,80 359,10 to3,70 H37,10 677.'« 472,00 441,20 208,50 385,20 340.00 182,60
50U.OO
866,40
3 2to 120.,50 420 656,20 I 66l 609.40
SLiRT'^TaI
rOTM. CrS 15 214 354, 10 150 705 551 ,80 5 357 586,40 2 555 800,10 182 831 202,40 54 806 376,50 237 630 6lv4,0d Jc'jip dv Sii 0>rttf>r il.i IX-p t'miino. \<fri(Y /.u'kj Presii.jer"kte. N." \0i - ABRIL DH )958 RF.VISI A no I, II. B.
Atividades
do I. R. B. em 1957
ASPECTOS CONTABEIS
O excedente do exercicio e de sultado industrial de Cr$ 54.806.376,50, superando o do Cr$ 190.651.552.00. citado acima, corano anterior, que foi entao considerado responde a 12,89% dos premios de «o maior ja atingido pelo I.R.B.». aceita^ao e a 40.88 % dos premios reA receita geral atingiu .3 tidos. Essa rela^ao, em 1956, foi de Cr$ 2.473.866.513,50 e o ativo ja 12.21 % e 34.22 %, respectivamente. ascende a Cr$ 926.535.612,50; em O conjunto das reservas tecnica.s, 1956 akangaram a inclusive fundos constituidos. aumenCrJ 2.193.960.515,50 e taram o Passive em relagao ao ano Cr$ 798.869.072,30 respectivamente. anterior de Cr$ 43.916.390,50 enTodos esses valores sao os maximos ja quanto em 1956. aquele aumcnto foi de registrados pelo I.R.B., pois o exce- Cr$ 50.248.236.80. Em 1957. cresdente de 1956 foi de ceram as reservas matematicas de Cr$ 52. 140.745,60. Cr$ 6.211.127.40; as de sinistros a O aumento de premios auferidos. liquidar, de Cr$ 33.083.038,10; a de em relagao a 1956 foi de contingencia, de Cr$ 4.892.947,50 c CrS 144.496.251,90 enqiianto que as os diversos fundos. de retrocessoes cresceram de Cr$ 5.577.256.10. Cr$ 154.306.204.10, advindo dai, uma O coeficiente sinistro-premio, na redugao deCr$ 9.809.952,20 na re- faixa da retencao do I.R.B., no contengao geral do I.R.B. Percentual- junto de todos os ramos. foi de mente. a retengao do I.R.B. e de 43.22 %. Em 1956. essa relagao foi 31.5% dos premios auferidos. de 35.92 %. Os mesmos coeficientes 0 resultado industrial final elevou- em relagao a aceitagao total do I.R.B. se a Cr.$ 190.651 .552,00 enquanto em e as faixas das retrocessoes. foram de 1956 foi de Cr'> 162.974.045,60. Os 44.09% e 44.49 %, cm 1957 e de ramos Incendio, Transportes e Vida 31.90% e 29.67 % em 1956, respeccontinuam senclo os de maiores lucros. tivamente.
Apenas as operagoes com o exterior c As indenizagoes liquidas. pagas as as do Ramo Automdveis ofereceram Sociedades, cresceram, em 1957. de resultados negatives em 1957. O re- Cr$ 18.428.900.40 e as recuperagoes
~7T.' n r, , . . f retrocessionarias baixaram de ....
1 ) Uu Kcl<itorio reterente ao exercicio de 1957. Cr^ 1 .578.670.30, enquanto que os
premios aceitos e os retrocedidos cres ceram de Cr$ 144.496.251,90 e . ... Cr$ 154.306.204,10, respectivamente.
As rendas liquidas de inversoes de Cr$ 24.348.594,50, cresceram de Cr$ 3.555.238.20 em relagao a 1956.
As despesas administrativas gerais do I.R.B. alcangaram a cifra de CrS 167.618.938.30 e aumentaram de CrJ 36.250.720.30 em relagao a 1956, qiumdo soinavam Cr$ 131.368.218.00.
A RECEITA
P'em/os au[eridos
O-s premios auferidos das sociedades. todos OS ramos alcangaram a cifra de Cr$ 1-479.411 .666,00, tendo ha^'do um aumento de 144.496.251,90 ou sejam 10.82% rclagtio aos premios do ano anteOs ramos incendio. trnnsportes. t'lom6veis, aeronauticos, cascos e vid^ continuam sendo os de maior '"•recadagao.
Os aumentos. percentuais, em relaaos premios auferidos em 1956. foram de 5.63 no ramo Incendio; de 11.64% ,£01 Transportes; de 49,16% em Acidentes Pessonis; de 14.57 %r em Aeronauticos; de 19,58 %, Vida; de 14.22 % em Automoveis; de 25.97 % em Cascos; de 33.85 %
Lucres Cessantes; de 48.76 % em Agricoia; dc 25.26 % em aceitagao do ^'<terior. Decresceram os premios de Riscos Diversos de 7.67 %.
Com'ssdes e participacoes auleridas
O I.R.B. auferiu em comissoes a iinportancia total de Cr$ 301 .814.071,60. Auferiu, tambem Cr$ 34,547.620,30 a titulo de comissao de administragao do Excedente I'inico Incendio e dos Cons6rcios Aeronau ticos s Acidentes Pessoais.
Segundo preceituam as normas de operagoes. o I.R.B, participa nos lucros das retrocessionarias — do pais e do exterior — e nos consorcios de catastrofes. Essas participagoes atingiram a Cr$ 53.258.342,60. contribuindo as retrocessionarias do pais com Cr$ 51 .356.703,50, as do exterior com Cr$ 964.394,20 e os consorcios com Cr$ 937,244,90. As participagoes em lucros auferidas em 1956 somaram CrS 72.782.846,70, tendo havido neste ano de 1957 rcdugao dc Cr$ 19.524.504,10 naquelas participa goes .'
As comissoes e participagoes. em conjunto, som iram Cr$ 389.620.034,60 em 1957, represcntando 38.46 'r dos premios de retrocessao. No exercicio de 1956 essa relagao foi de 37.64 % e em 1955 de 36.99 %
Sinistros — Rccuperai^ocs liquid<is
As recuperagoes liquidas, obticlas das retrocessionarias do pais e do exterior, em conseqiiencia das responsabilidades que ihes foram transferidas, somaram Cr$ 291 .800.354,60. dos
23 24 25 26
-5
N." lOfl ABRII. Dli 1<U« uuvis'i A DO !. o.
quais foi recuperada de riscos do exte rior a parceJa de CrS 1 .035.526,50.
Os sinistros recuperados em 1957 correspondem a 28.81 dos premies retrocedidos e a 63.39 % das indeniza^oes e dcspesas pagas pelo I.R.B. Em 1956 essas rela^oes foram de 34.17 5^" e 66.39 %. respectivamente.
Os ramos Incendio e Transportes apresentam uma .ecuperagao de si nistros de 16.46% e 22.31 %, re.spcctivamente, sobre os premio.s rctrocedidos.
Receitas indiistriais dioersas
As receitas industrials diversas atingiram a Cr$ 10.621 .529,10, assim demonstradas: Cr$
Riimo liKeiidio 1,077.836,90
Ramo Tran.'iportcs 112.655,00
Ramo Acronauticos 586.586,70
Ramo Vida Cart. Mctropole . 85. 15-4,80
Ramo Cascos 41-4.571,50
Ramo Riscc.-i Divcrsus 8. 34.!. 723,90
10.621.529.10
Nas receitas do ramo Riscos Diversos figuram as corretagens pela coJocagao, no exterior, de segiiros de aeornaves. Figuram, tambem. nas despesas indus trials daquele mesmo ramo, as parcela.s pagas aos corretores das mesmas aeronaves
A participagao do I.R.B. no «Fundo de Vistorias Cascoss consts das re ceitas industrials desse ramo.
As receitas provindas do Consorcio da Companhia de Seguros Metropole, administrado pela Sul America — Com panhia Naciona] de Seguros de Vida, constam do ramo Vida.
Reserves Tecricas — reversao
As reservas matematicas, de riscos nao expirados e de sinistros a liquidar que se constituem ao fim de urn exercicio, sao revertidas como receita no e.xercicio seguinte, quando, entao. sao calculadas as novas reservas com base nas responsabilidades atuais.
As reservas tecnicas revertidas, importaram em Cr$ 234.928.552.90. assim discriminadas; as matematicas em Cr$ 3.737.354-00, as de riscos nao expirados cm Cr$ 114.871 .334,90, e as de sinistros a liquidar em Cr$ 116.319.864,00.
A importancia de Cr$ 20.496.259,50, levada a conta de receita como «ajustamento de re.servas» corresponde a compensagao recebida para atender re.sponsabilidadcs assumidas nos ramos Lucros Cessances e com os seguradores do exterior.
Rcndss de invcrsdes
As rendas de inversoes somaram Cr'ii 39.562.948,60, tendo havido um aumcnto de Cr'f 3.346.970.80 cm relagao a 1956 ou sejn 9.24%. As rendas de inversoes, liquidas, atingiram a Cr$ 24.348.594,50, enquanto em
1956. aquele liquido era de CrS 20.227.818,30; o aumento verificando foi de 20.37 %
As receitas bancarias atingiram a Cr-S 4.046,058,30 e representam os juros contados sobre os depositos do I.R.B.
Os titulos piiblicos c agoes de propriedade do I.R.B. renderam Cr$ 952.680-00 e Cr$ 888.488,00. res pectivamente.
As receitas com emprestimos corresPcnciem nos juros auferidos pelo I.R.B., sobre os emprestimos conceel'dos a funcionarios e a estranhosP'^nos A, B, C c D. O montante
emprestimos em 31 de dezembro 1957 atingia a 196.068.863,50. A taxa media ^aqueles juros e de 9.80 %
Em Receitas com Imoveis. no montante de Cr$ 6.603.295,50, e.stao tanibein incluidos os alugueis simbo'icos dos ptoprios ocupados pelo I,R.B. la sede e nas Represcntagoes e regis-
trados nas despesas administrativas no valor de Cr$ 3.120.000,00. O Ediflcio sede tinha a renda simbolica de Cr$ 2.400.000,00 anuais; as Representsgoes de Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Salvador tinham cada uma a renda de Cr$ 180.000,00 anuais.
Em Receitas com Imdveis em construgao. estau langados os juros debitados a Obra de Condc de Bonfim. Estao arrendadas as propriedades de Braz de Pina, Colonia de Ferias. no Alto da Boa Vista e Granja Sao Lourengo, em Campo Grande, sendo quc as duas ultimas apresentam rendas insignificantes em relagao ao valor dos respectivos imoveis.
As receitas com operagc-es imobiliarias no valor de Cr$ 2.469.562,20, se constituem de; taxa de transferencia, Cr$ 4.314.00; juros, Cr$ 2.465.248-20.
As taxas medias de rendimcntos, pelos diferentes tipos de inversoes, estao demonstradas no quadro abaixo;
27 28 29 30
■r\
1952 1953 d: inn'n-cis ii praro '-niprasiiii-iDs cm gcral Api.licct <ia j'Jixida P.iblica e i'.pricd,.d'--- Imohili.'irias -"cpdsitn.-i Rancarios '^cndos di ]n\-ci-.:dc5 Brutas. dc lnvor-r).-<; [.ii.|i;ldiis. 'Ngiies, % 7.78 7 8-1 4. 5d 0.35 3.72 4 48 2 25 8.35 7.U7 4.59 0.93 4 119 5 43 3 24 1954 7 73 9 04 8.09 1955 12 37 37 4 00 8.41 9 09 7 07 2.45 3.48 9 20 4 32 1959 8.55 9.50 9,30 5 .(•■9 3 9l 7.19 5,.10 1957 8.75 9 80 5 7o 3 55 4 31 h 9S 5.24 Aiiiai 1)1-. I'l'.n 1)1 VI,SI A no i). ii.
Oscilagoes e D^preciacoes
A parcels de Cr$ 2.146.940,00 levada a receita com inversoes diversas corresponde a reversao de parte do Fundo p/Oscila?ao de Titulos, Cr$ 1 .848.816,00, em virtude de ex cess© verificado em 31 de dezembro de 1957 em rela^ao a cotagao de aqoes de propriedade do I.R.B.. existentes naquela data e a outras receitas , , Cr$ 298, 124,00.
Receitas Diuersas
Somaram CrS 7.425.168,30 e provieram de: desconto pelo pronto pagamento de fatura.s — Cr$ 318.492,80, diferen(;as de cambio
Cr$ 3.985.23920, juros de mora
Cr$ 2,970.613,10 e receitas eventuai.s
— Cr$ 150.823,20.
Receita total
A receita total do I.R.B. em 1957
foi de Cr$ 2.473.866.513,50 contra Crt 2.193.960.515,50 em 1956.
A DESPESA
Premies retrocedidos
Os premios retrocedidos em 1957
somaram Cr$ 1 ,012.998.759.20 e repre.sentaram um aumento de 17.97 '/c ou .seja, de Cr*^ 154,306.204,10 sobre o.s do ano anterior, A parcela de Cr? 2.984,068,60 corresponde a retrocessao de parte dos premios auferidos do e.xterior.
A relagao entre o total dos premios retrocedidos e o total dos aceitos, que era de 64.33 % em 1956, passou a 68.47 % em 1957.
Comissoes e participagdes concedidas
Sobre os premios auferidos. provenientes das sociedades do pais e do exterior, de acordo com as respectivas normas de operagoes, o I.R.B. paga comissoes. Em 1957, essas comissoes somaram Cr$ 417.427.589,40 cabendo ao exterior a parcela de Cr$ 4.918, 142,60.
As comissoes adicionais dos ramos Incendio, Lucros Cessanles, Cascos e Transportes estao inclutdas no total acima mencionado e foram calculadas todas de acordo com as respectivas normas de opera^oes. Essas comissoes atingiram a Cr$ 13.474.536,60 no ramo Incendio, estando ai considerado o saldo de Cr$ 1 .294,307,00 das co missoes adicionais de 1956, pagas em 1957; a Cr$ 1 , 101.012,50 em Lucros Cessantes; a Cr^. 1.729.307,70 em Cascos e a Cr$ 6.275.262,20 em Transportes.
O I.R.B. dispendeu, tambem. sob o titulo de Contribuiqao para os Con.sdrcios Acidentes Pessoais e Aeronauticos, a importancia de Cr$ 1 .090.710.80 correspondente a 5 % dos premios retidos pelo I.R.B,, nesses ramos.
Alem dessas comissoes, as normas preveem ainda participaQao das sociedades nos lucros industriais do I.R.B,
As participa^oes atingiram, em 1957, o total de Cr$ 59.093.326,40. Tais participagoes, adicionais as comissoes basicas e adicion :iis e que correspondem ao Ictal pago pelo I.R.B. sobre os premios que Ihc foram cedidos. re-sultatn num montante de t-rS 477,611 .626.60. Em 1956 aquele total foi de CrS 438.355.221.60. Em relagao aos premios aceitos aquelas comissoes c participagoes foram de 32.84 % em 1956 e de 32.28 % em 1957.
■5imsfro.s- — indcnizacoes Hqiiidas
Correspondem as indenizagoes e despesas com sinistros pagas as sociedades, pelos resseguros cedidos, liquidas dos «salvados» correspondentes. Do total de Cr8 460.307.345.60, cram pagos aos seguradorcs do exteCr$ 32. 107.906,10 em virtude de Oocios .aceitos do exterior. Em 1956 9tielas parcelas foram. respcctiva'"'-^nte. Cr$ 441 .878.445.20 e 21 .927.007,10.
indenizagoes pagas correspondea 31 ,11 % dos premios de acei-
O I.R.B. reciiperou das reIrocessionarias 63.39 % das indeni^^^oes. Essas mesmas relagoes, em 1^-^56, foram de 33. 10% e 66.39 %, fespectivamenle.
Dc.vpcsas industriais diversas
O I.R.B. dispendeu
'"tS 7.374.888,20 em despesa.s direta-
mente relacionadas com os ramos em que opera, estando ali incluidas as corretagens pagas pela colocagao de seguros de aeronaves no exterior, as despesas de liquidagao de sinistros nao recuperados das sociedades. as des pesas com as comissoes permanentes, as inspegoes de riscos e as despesas de remessas para o exterior. Essas despesas distribuem-se pelos segiiintes
A reserva matematica constituida corresponde as responsabiiidades em vigor, em 13 de dezembro de 1957, dos re.sseguro.s do ramo Vida aceitos do exterior (Cr$ 8.217.239,20} e a participagao do I.R.B. no consdrcio da extinta sociedade Metropole, administrada pela Sul America Vida {Cr$ 1 .731 .242,20). totalizando Cr$ 9.948.481.40. Esta reserva auinentnu de CrJ 6.2!! 127.40 em relagao a 1956.
31 32 33 34
ramos; Ramos CrSi Incendio !. 528.-199,90 Transportc.s 220.356.20 Acidcfite.s Pessoais 24.916.80 Aeronautico.s 193.525,60 Vida 11 .416,50 Autoiiioveis 33.667.00 Cascos 8.097.70 Lucros Cessantes t.851,50 Riscos Divcr.sos 4.813.382,50 Risco.s do Hxienor 537.623,60 Aciricohi .550.90 Rescrva Matematica
N." lOJi — ABRIl. DP; 1958 ni-VISTA DO I. IJ B.
Reserva de Riscos nao Expirados
Para o seu caiculo sao observadas as mesmas prescrigoes apiicaveis as sociedades de seguros. Esta resarva. em 31 de dezembro de 1957, assim sc desdobra:
Ramos CrS
Ramo Incendio 43.050.663.00
Ramo Transportes 8. 104.152.90
Ramo Acidentes Pessoais . 5.535.992.70
R.imo Aeronauticos 899.229.10
Ramo Vida 1 .990.815.50
Ramo Automoveis 24.659.178.70
Ramo Casco.s 794.281.10
Ramo Lucros Ces.snntcs 1 109.754.00
Ri.scos Diversos 612.246.70
Ramo Agricolii 58.490.60
Ces.soe.s do Exterior 12.208.552.00
Soma 109.023.356.30
Em !956 a reserva de riscos nao expirados totalizava
Cr? 114.871 .334,90. A reduqao verificada em 1957 n-e.sta re.serva foi, portanto. de CrS 5.847.978.60. Os ramos Incendio, Trunsportes. Lucros Ces.sante.s e Agn'cola foram os qiie apresentaram redugao era 1957 na reserva de ri.scos nao expirados.
Reserva de sinistros a liquidar
Segundo levantamen to.s procedidos pela.s carteiras e serv[go.s coinpetentes. do Deparfainento Tecnico, foi constiluida a reserva corre.spondente aos si nistros pendentes era .31 de dezembro de 1957, no valor de Cr8 149.402.902.10, assim di.stribuido:
O aumento de.sta reserva em rela^ao a 1956 foi de Cr$ 33,083,038.10 de vez que o seu montante, no ano ante rior,
116.319.864.00.
Reserva dc contingencia
A reserva de contingencia. neste exercicio. foi inferior a 2 % dos premios retidos nos ramos Incendio e Transportes, cm virtiide de ter sido alcangado o limite fixado pelo regulamento de segiiros. Assim a reserva de contingencia constitiiida em 31 de de zembro de 1957 foi de Cr$ 4.892.947.50. distribnidos pelos segiiintes ramos:
Fiindos especiais
Os fundos especiais sac constitiiidos de. acordo com o que estabelecem as respectiva.s normas de opera^oes. Assim, o Fundo de Estabilidade Transporte.s recebeu a contribiiiqao de Cr$ 2.124.289,00. alem dos juros dc Cr$ 910.718.40, contados em 1957; o Fundo de Estabilidade — Automoveis ficou aumentado de Cr$ 2.073.626.20 e OS Fundos Especiais de Catastrofe. Acidentes Pessoais e Aeronauticos tiveram urn acriiscimo de Cr$ 413.470,30 e Cr8 55.152,20. respectivamente.
Despesas dc inversocs
Soraaram Cr$ 15.214.354.10. tendo apresentado rediiqao de Cr8 2. 136.234.70 em relagao ao exer cicio anterior. Nao e.sta considerado nas despesas dc Inversoes o imposto de renda sobrc os lucros do exercicio de 1956, de vez que foi constituida uma provisao especial para esse Imposto e retirado do excedente de 1956.
Na conta dc despesas com inversoes divc-i'-as figuram as depreciagoes de moveis. maquinas c utensilios Cr$ 2. 144.203.30. correspondentes a 10 fir do preco de custo dos moveis. utensilios. maquinas. cquipamentos e veiculos adquiridos a p irtir de 1." de Janeiro de 1948, em virludc dc ja haver sido constituido «Fundo de Depreciagao\ para o total das aquisigoe.s anteriores aquela data, O citado ciedito inciui as depreciagbes di.s instalagbes e moveis arrendados na Colonia de Fcrias e na Granja Sao Lourengo. Houvc neces.sidndc, tarabcm, de levar para a conta de despesas com inversoes
diversas a desvalorizagao de titulos publicos. no valor de Cr$ 44,500,00. Despesas administrativas e outras
As despesas administrativas totalizaram Cr$ 167.618.938.30. havendo um excesso, em relagao as de 1956. dc Cr$ 36.250.720.30 quando aquele montante era de Cr$ 131 .368.218.00.
As despesas administrativas reprcsentaram. em 1957, 11 .33 % dos premios nuferidos e 35.94 % dos premios retidos.
O unico empreendimento assistencial — Bar e Restaurante — ocasionou ao I.R.B. um prejuizo de CrS 2.555.800.10. Em 1956 o preluizo do Bar e Restaurante foi dc CrS 2.221 .641,30.
Dcspcsa total
Segundo a apuragao a que se procedeu. a despesa total do I.R.B. alingiii a Cr$ 2.419.060. 137.00. O excedente da receita total sobre a despesa total foi de CrS 54.806.376,50, que c o «e.xcedente»-ded957,
CaixR c depositos em dinheiro
O numerario existente em Caixa, no dia 31 de dezembro de 1957, atingiu a CrS 658,983.90, Os depositos bancarios soniaram a CrS 59.506,089,40, Em 1956 o sen montante era de Cr$ 115. 129. 150.20.
A redugao verificada tem coino justificativa as aplicagoe.s em emprestimos hipotecarins, a construgao de Conde de Bonfim e de Sao Paulo e a aquisigao do terreno da Avcnida Atlantica.
^0 35 36 37 38
Ramos Cr$ Ramo Incendio 29.166.541.00 Ramo Tran.sportes 34.626.700.60 Ramo Acidentes Pessoais . . 4.931 .802,40 Ramo Aeronauticos 946.368,00 Ramo Vida 11 .006.920.00 Ramo Automoveis 41.673.250.60 Ramo Cascos 2.642.941.70 Ramo Lucros Cessantes - 377.452,00 Riscos Diverso.s 1 .561.483.60 Ramo Aqricola 236.352.30 Ces.soes do Exterior 21.933.089,90 Soma 149.402.902,10
era
de Cr$
Rtimoi Incendio Trnnsportcs Acidcntes Pe.^sanis Acronniitico; Vidn Autoinoveis Cn.scos Lucres C?b.san!cs , Riscos Divcr.sos . .. . Agricolti , Ri.sio.s do Hxlorior Cr$ 609.873.00 631 .278.20 376.542,20 59.90.3.50 825.924.90 .643,945.20 54,961.20 73,772,30 40.816.40 6.4I I,60 569,519.00
O
ATIVO
N liV - ABRII. DP lU-'ii REVi.S'l A no I. R. n.
Os depositos em conta de movimenfo atingiram, em 31 de dezcmbro de 1957 a cifra de Cr$ 45.493.402,80. Os depositos nos Bancos do exterior destinam-se a liquidagao dos negocios com OS seguradores do exterior e sao calcuiados a taxa de cambio livre, de vez que 0 1-R.B, desde 30 de junho de 1957, deixou de operar no mcrcado oficial de cambio.
O .saldo de Cr$ 404.594.00, corre.sponde aos depositos no Banco do Brasil, nos Estado.s, destinados a movimcntagao pelos representantes do I.R.B.
O montance de Cr$ 2.315.311,80 corre.sponde aos cheques diversos emitidos em 1957 que foram liquidados em 1958.
Devedores divcrso.-;
As scciedaes de seguro.s dcviain em conta de movimento
Cr$ 184.628.779,10 e .se referem de um modo gernl, aos saldos dos movimentos dos meses de novembro e dezembro de 1957, cobrado.s em 1958. Como dccorrencia de nperacdes com 0 exterior, havia a receber, em 31 de dezembro de 1957, a importancia de
Cr$ 52.244. 168.50, da qual
Cr$ 19.715.811,10, de diver.sos segu radores do e.xterior e proveniente.s de negocio.s aceitos pelo I.R.B.,
Cr$ 24.586.882 00 correspondente.s as reserva.s tecnicn.s pertencentes ao I.R.B. e retidas no exterior e
Cr$ 7.941 .475.40 referentes a .soma dos debito.s das retrocessionarias do exterior.
O.s creditos pendentes de liquidagao compreendein o.s .saidos devedores de Bancos e .sociedades em regime de
liquidagao. O seu montante atingiu a Cr$ 17.987.709,00. conforme relagao no mesmo anexo n." 61 Aquele valor ja se encontra coberto pelo «Fundo para Creditos de Realizagao Duvidos3».
Os depositos em garantia somam Cr$ 427.014.20 e correspondem as diversas caugoes efetuadas pelo I.R.B. na sede ou nos Estados, por intermedio das Representagoe.s.
Os debitos de diversos. no valor de Cr$ 10.495.723.10, correspondem: aos adiantamentos concedidos a funcionarios em locals diversos Cr$ 440.644,50; aos saldos das contas dos representantes nos Estados Cr$ 13. 100,20 e aos saldos de diver.sos devedores Cr^ 10,041 .978,40.
Confas de. regularizacao do cxerciao
As participagoes devidas ao I.R.B. e referentes aos lucros das retrocessio narias nos diferentes rainos. apurados de acordo com as respectivas normas de operagoes, somam Cr$ 52.403.087,80. Serao cobradas das sociedades nas contas dos primeiros me.se.s de 1958,
As rendas de inver.soes. a receber. no valor de Cr$ 3.958,456,20, compreendem os juros. dividendos e alugueis cabiveis ao exercicio de 1957.
As despesas com liquidagoes de sini.stros efetuadas pelo I.R.B., ainda nao distribuida.s entre as .sociedades ccdentes. atingiram a
Cr$ 12.481 .630.30 e somente serao cobradas no termino da liquidagao dos sinsitros a que correspondem.
Os resseguros a cobrar. no valor de Cr$ 139.962,20, conespondem as par-
celas das prestagoes nao vencidas dos scguros do ramo Cascos. Havia tambem despe.sas de remes.sas a rccuperar, io valor de Cr$ 6.236.10, A parcela de Cr$ 568.035,10, corresponde a despesas de competencia de 1958 porem pagas cm 1957 — pagamento por conta do conserlo dos apatelhos de ar condicionado e seguros de competencia de 1958.
Os luncionarios deviam CrS 100.580.60. em virtude de fornecimento.s diverso.s feitos pelo I.R.B.
'^'tulas da Dwida Piiblica
As apolices dos E.stados de Sao Paulo ^ e Minas Gerais, figuram no Ativo, 9c o seu custo do aquisigao. de Crl) 9.981 .802,30.
titulos estavam cotados a 31 de dezembro de 1957, em Cr'i, 9.757.500.00,
nacionais dp '^'t^rificado no exercicio plnde 15.200,00, corresfiit '^'^"li'd^migao compulsoria para ''"1 aquisicao de Obrigagoes di letrobras. As agoe.s dc dife.entes "'Presas custarani ao I.R.B. . . .
19 778.500,00 c estavam cotadas "51 de dezembro dc 1957 por . ..
lS-218.316.00.
A importancia de Cr^ 265.000,00
PPie.senta o valor do.s titulos de socio I'opnctario do Clubc do.s Seguradores o-'nqueiros. do Rio c dc iao Paulo ^ agops compulsorirv da Compa'a Telefonica Brasileiia, aquiricias virtude dc instaiagao de raniais e ^^ipnsoes.
Eniprestimos
Os emprestimos sob garantia hipotccaria, destinados a construgao de casa propi'ia do funcionario, sao con cedidos aos juros de 6 fc e 9 "c a.a. aos prazos de 15 e 20 aiios — Piano A Tais emprestimos, atenderam 222 funcionarios, com um desemholso atual de Cr8 63.332.213.60.
Alem desses, ha aincla outros em prestimos a funcionarios e a terceiros, com menor prazo e- em sua maioria. aos juros de 12 G a.a. — Piano C. O montante desses emprestimos atingia em 31 de dezembro de 1957 a CrS 108.498.405,00.
A invprsao total em emprestimos hipotecarios vein crescendo continuaniente e atingiu a importancia de . . . Cr? 171 .830.618.60 em 31 de dezem bro de 1957, enquanto. em 1956, aquele montante era dc CrS 134. 151 .270 60 Os emprcstiino.s ja autorizacios, a conceder. tem o valor de CrS 34.702.420,70.
O:?.emprestimos simple.s — Piano B — comprecndem todos aquclcs que nao oferecem garantia hipotecaria c sao concedido.s, exclusivamente, a funcio narios para amortizagao no prazo de quatro ano.s, aos juros de 12 a.a.
O montante concedido ti 494 fun cionarios atingia. cm 31 de dezembro dc 1957 a CrS 19.471 .548,80, tendo havido urn aumento de CrS 2. 128.703-60 em relagao ao saldo dc 1956.
Nestc exercicio, figura o novo piano dc emprestimo — Piano D -- que r,e dcstina a mclhoria dc liscos. O .sakio cm 31 dc dezembro de 1957 era tie CiS 4.766.696,10.
39 40 41 42
Alil-'ll DI'. i'l no 1 u. B,
A parcela de Cr$ I .905.975,30 co. responde ao emprestimo compulsorio ao Banco Nacional do Desenvolvimento Economico, feito de acordo com a Lei n." 1 ,474 e proporcional ao imposto de renda pacjo pelo I.R.B.
A inversao tofal do I.R.B. em em prestimos — .simpies e hipotecarios apre.sentou no e.xercicio de 1957 o rendimento medio de 9.80 /<'. contra 9.50 % em 1956.
Promissacios compradorcs de im6i>eis
Os apartamentcs e as lojas do edificio da Rua Sao Clemente n." 514, vendidos a prazo, o sitio em Sao Gongalo. as quatro casas destacadas da propriedade de Campo Grande, os tcrreno.s em Macae e Gavca Parque. respondem pelo.s debito.s dos promissarios compradores. no total d? Cr$ 27.608.007,80, em 31 de dezembro de 1957.
Propriedadcs imob/barias
Vem cre.scendo a.s inversoes de Imoveis, pois o seu montante pas.sou de Cr$ 75,677.984,90. em 1955. para CrS 172.004.329.20, em 1956 e para Ct% 239. 159. 131 .40, em 1957.
O edificio .sede foi reavaliado. para efeito de aumento de capital do I.R.B, em Cr$ 42.000.000,00.
A parcela de Cr$ 77. 141 .738.80, corre.sponde ao valor dos imoveis em construcao a Rua Conde de Bonfim n." 590, nesta capital e a Avenida Sao Joao n.'° 299 ■313. e Rua Piudainonhanqaba n." 178 em Sao Paulo.
Outras contas
A Biblioteca do I.R.B na Sede e na.s Repre.scntagoe.s, nos E.stados, aumenta constantemente e esta representada no ativo do I.R.B. em 31 de dezembro de 1957, pela importancia de Cr$ 587.981.30.
Os moveis e utensilios, cujo custo ascende a Cr$ 9.563.542,30, as raaquina.s e equipamentos, a Cr$ 12.613.196.60 e os veiculos, a Cr$ 3.918.352.00, tern depreciadas Integralmente os aquisi^oes feitas ate 31 de dezembro de 1947.
As instalagoes e moveis arrendados. no valor de Cr$ 1.961.393,10, correspondem ao custo dos moveis. maquinas, utensilios e instalaqbes exi.stentes nas antigas Colonia de Ferias, no Alto da Boa Vista e Granja Sao Lourengo. em Campo Grande, e se encontram sob a responsabilidade dos atuais arrendatarios.
Os equipamentos para .salvados existentes na Representagao de Sao Paulo, no valor de Cr$ 331.359,40 tem sua.s depreciagbes atribuidas aos sinistros beneficiados, como despesa.s de liquidagao.
A Representagao de Sao Paulo ten. ainda sob sua responsabilidade equipa mentos para testes e e.xperiencias. para protecao ao risco. O valor desses equi pamentos, em .3! de dezembro de 1157, era de Cr$ 77 440-90.
O estoque, no .Ainio.xarifado, de material de consumo, inclusive cadastros, material de limpeza, de carj)iiitaria, etc.. segundo inventario a que se procedeu em 31 de dezembro de 1957. tern o preco de custo total de Cidi 3.061 .457, 10.
Total do Ativo
Consideradas todas as contas ativas e que representam valores reals, encortramos o total de Cr$ 926.535.612.50. superior em CrS 127.666.540.20 ao de 31 de dezembro de 1956, quando fHngiu a CrS 798.869.072,30.
Contes
dc vonipensacao
O valor dos bens recebidos, em galantia dos emprestlmos concedidos pelo importa em CrS 325.404.532,00.
O debico do Banco do Brasii na conta Titulos cm Custodia corresponde Valor nominal dos titulos da Divida 9 lica e agbes, no total de ^^-^20.000,00 e ail se encontram I cobranga dos respectivos rendi"^ntos, mas a disposigao do I.R.B. importancia de en' cm «Concessao de corresponde a empres■'^^itorizados, ainda nao pagos. e '^""'^1 importancia no pas.sivo, sob a j^nominacao «Emprestimos Autorizauos».
Conio acionisti da Imobiliaria SeOuradora Reunida.s S/A o I.R.B. fez caugao de 20 agoes, no valor de 10.000,00, para quo o seu repre"^cniante pudesse c.xercer as fungoes de ^'ce-presidente daquela entidade.
0-s imoveis com escritura de promessa de venda figurani por 4 3. 117.520,40 que correspondein ao prego total de venda, cujos saJdcs
'^"vedores atuais estiio r.?presentados
Pclos promissarios compradores de inioveis.
O PASSlVO
Reservas tecnicas
Sao constituidas. em obediencia ao art, 68 dos Estatutos do I.R.B., em base nao inferiores as exigidas para as sociedades de seguros. O seu calculo e fungao dos preniios retidos ou de estimativa das responsabilidades de sinistros pendentes.
O conjunto das reservas tecnicas vem crescendo de ano para ano. Em 31 de dezembro de 1952 atingia a dfra de Cr$ 124.424.584,00. em 1953 a Cri 145.009,625,00, em 1954 a CrS 194.267.108,50, em 1955 a Cr$ 260.077.476,30 e em 1956 a Cr$ 310.325 .713.10 e, em 1957, passou para Cr$ 354.242. 103,60 asslm distribuidos;
A reserva de contingencia e constituida pelo aciimulo de 2 'r sobre os preinios dos Ramos Elementares retidos pelo I.R.B. com excegao linica dos preniios do ramo Vida. provenientes do Exterior, e do Cnnsorcio da Carteira da Metropole. onde essa re.serva e calciilada nn base de o mon-
43 44 45 46
R,imos Cr$ Riscos niio Expirados 109.023.356.30 Sinistros a Liquidar 149.502,902.10 Contingencia 55.506.526,20 Matenuiticn 9.948.481,40 Fundo para Catastrofc Acidqntcs Pc.s.soai.s .203.450.10 Fundo para Catastrofc -Acroiiiiuticos 294.507.;0 Fundo dc Estahilidade-Trnnsportc.s 21.249.371,00 Fundo dc E.st.ibilidadc Avitomovcis 7.61 3.508,50 Tot.d 354.242. 10.3.60
- .Miiui oi; I'l'"' mA'lsi'A IX' i..a.u.
tante da reserva de contingencia atingia, em 31 de dezembro de 1957, a importancia de Cr$ 55.506.526.20, tendo, neste exercicio, alcan^ado o limite de 50 /i- do valor da atual re- Depo.'^itos em dinheiro
serva de riscos nao expirados, mais
10 % do valor atual de reserva matematica, isto e, o limitc regulamentar para cbrigatoriedade de constituiqao da reserva de contingencia.
Os Fundos Especiais para Catastrofe — Acidentes Pe.ssoais e Aeronauticos tiveram os sens saldos aumentados para CrS 1.203.450,10 e ....
Cr5 294.507,70. respectivamente. em virtiide da contribui^ao de Cr$ 413.470,30 e Cr$ 55,152,20 correspondente a 50 ""'i da participapao do I.R.B, nos lucros dos Consorcios de Catastrofe, Acidentes Pe.ssoais e Aeronauticos, ein 1956,
O Fiindo de Estabilidade-Trans-. porte.s c aumentado anualmenle, segundo as atuais nornias, de 10'r do lucro indu.strial do I.R.B. no Rnino Transportes, em sua retenpao, e dos juro.s de 5 a.a, contados sobre os sens saldos, fiste ano foi acrescida a importancia de Cr^ 3.035,007,40 que eleva o saldo desse Fundo a Cr'? 21 .249,371 ,00. fiste Fundo tern, como limite, 20 dos preniios retidos pelo I.R.B. e pel-Ls sociedades de seguro.s.
A.s reservas tecnicas constituem 38,23''r do passivo do I.R.B, com urn aumento de CrS 43,916,390,50 sobre as do Balamjo de 1956, que, por sua vez. eram superiores em Cr$ 50.248.236,80 as do Balanpo de 1955, Apenas a reserva de ri.scos nao expirados apre.sentou redupao de CrS 5,847,978,60 em relaqao uo ano
anterior. As demais reservas tecnicas apresentaram-se com parcelas maiores do quc em 1956.
Os depositos no I.R.B. alcanqaram a cifra de Cr$ 143.714.342,3'^. contribuindo as «Sociedades de Seguros c^Retenqao de Reservas» com CrS 72. 135.305,30, que correspondem a 50 Ob das responsabilidades das retrocessionarias nos sinistros a liqiiidar em 31 de dezembro deI957 dos primeiros Excedentes Incendio de 1955, 1956 e 1957 e do excedente I'lnico Incendio.
As sociedades auferem do I.R.B. juro.s de 5 % a.a., contados trimestralmente .sobre o.s saldos credores.
Tambem retinha o I.R.B., em 31 de dezembro de 1957 as parcelas de Cr$ 116, 194.20 e Cr$ 2,589.217,30. correspcndentes as reservas tecnicas das participantcs dos Excedentes In cendio — Exterior (E.l.E.) e Vida —- Exterior (E.V.E.), respectiva mente
De acordo com as Nonnas Acidentes Pessoais e Aeronauticos, o I.R.B, retem, ate o limite de catastrofe de c.tda sociedade, 50 ""f dos lucros que as mesmas auferem dos respcctivos consorcios, abonando-lhes juros de 6 Or a,a, sobre a importancia retida, Em 31 de dezembro de 1957 o I.R.B. retinha das .sociedades
Cr^i 16,665.988,90, correspondentes ao Fundo para Catastrofes — Aci dentes Pesso iis e Cr$ 5,080.076,80, ao Fundo para Catastrofes — Aeronau ticos , Segundo as normas em vigor, os Fundos de Estabilidade Transportes e
Agricola, constituidos pelas sociedades, ficam retidos no I.R.B. Em 31 de dezembro dc 1957, o I.R.B, retinha CrS 24,054,556,30 do Fundo de Esta bilidade — Transportes e CrS 209,777,30 do Fundo de Estabili dade Agricola, pertenccntes as socie dades, Os juros de 5 if a,a. abonados a esses fundos ja cstao Incluidos naqiiele saldo, Em «Garantia para Operaqoes do Seguro Agricola», figura 3 parcela de Ct$ 16, 148,303,40, que correspnnde ao saldo da dotaqao total de Cltt 20,000,000.00, concedida ao I R R • •",. pnra estudo de implantaq.ao Seguro agrario do pais, a metade da Paiticipaqao da Uniao nos lucros do -R-B. em 1954, e aos juros contados
Fd^ Fundo tem como fina- e cobrir posslveis prejuizos das
■"etrocessionarias nas operaqoes do se- giTo Agrario e esta previsto na Lei de II de janeiro de 1954 " hereto n." 36,319, de 8 de oiitubro de 1954,
parcela de Cr$ 1 .930,080,70 de ^ jaiantia para Riscos dc Algodao»
^btidn da diferenqa de comissoes
fasseguros incendio dos riscos dc '"•Igoclao e tem como finalidadc cobrir as despesas realizadas com a inspeqao de riscos c proinover o np-irclhaiuento das unidades de coinbatc ao fogo.
El I.R.B, esta construindo .?m Sao Eaulo um posto de Corpo de Bomheiros. com a iitilizacao daquclc saldo,
Os funcionarios inscntos como pre'•^ndentes a cinprestimos hipolecarios
^ao obrigados, pelas respectivas Nor nias de Emprestimos Hipotecarios do Rlano A, a depositar no I.R.B,, nicnsalmente 0.1 do valor do em-
prestimo pretendido. Esses depdsitos atingiam, em 31 de dezembro de 1957. a Cr$ 4,693,148,10 e rendem juros de 6 If a,a.
As sociedades de seguros. para obterem a autorizaqao para fiincionar. sao obrigadas a depositar no I-R.B. determinada quantia para futura aquisiqac de aqoes, O saldo de CrS 91 ,694.00 corresponde ao dep6sito feito pela «Recifz Companhia Nacional de Seguros Gerais», que s6inente em 1958 figurara na relaqao dc acionistas do I.R.B.
Credores dii'Crsos
Os credores diversos soinam CrS 89,580.343,00.
As sociedades de seguros em conta movimento aprescntavam um saldo credor de CrS 12,564,89300, liquidavel ein principics de 1958,
As sociedades de seguros alemas, cm liquidaqao, possuiam o credito liquido dc Cr$ 15,254.017,90, rendcndo juros dc 4 'f a,;i A liquidaqao d.essas confas dcpcndc dc mstruq.oes quc continuam sendo aguardadas.
Em cont 1 especial, o saldo dc CrS 43,051,60 corresponde ao debito da Sul America Vida, peia administraqao da sociedade Mctrbpolc em liquidaqao,
Em viriudc dc negbcios com o e.xtcrior ha importancias a pagar no \alor total de CrS 54, 125,829,60 c compreende as rclrocessionariis do e.xtcrior c'movimento com CrS 7,420,968,60 as retrocessionarias c retcnqao dc reser vas com CrS 45 .394 736,30, os scgiiradores do exterior com
CrS 1 ,254.750,30 c os corcrtores do e.xtcrior corn CrS 55.374.40.
47 48 49 50
/•
ArWlI. tX: l"S lUivisiA i)o ;; r.
O saldo de Cr$ 60.000,00 de Representantes no estado. corresponde ao suprimento feito pela Representagao em Bclem a outra Representa(;ao.
A parceJa de Cr$ 40.786,20 corres ponde a parce destacada de «Garantia para Riscos de Algodao» e equivale ao valor das despesas iniciais com a instalagao do posto do Corpo de Bombeiros, em Sao Paulo, Dentre o.s credores diversos, com o total de CrS 7,491 .764,70, cumpre destacar as «cont3s a pagar» correspondente.s as faturas referentes as despesas do e-xercicio de 1957 a serem pagas em 1958 somando Cr8 1 ,427,909,50; o I,A,P, dos Comerciarios CrS 1 ,142,240-80 pelas contribuipoes de previdencia: o I,A,P, dos Industriarios — conta especial CrS 868,234,50; mutuarios c/cauqao de Cr$ 526,700,00: a Divisao do Imposto de Renda, com Cr$ 924.000,00 pelas prestapoes restantes do imposto sobre o aumento do capital do I.R.B.
Coufa.s- de regularizacfio do exercicio
No total de CrS 109.083.941 ,30. constante do Pa.s.sivo, destacn-se a parcela de CrS 90.317.906.20, relativa a «Comiss6es e Participapoes a Creditar , que compreende as comissoes adicionais Incendio, Lucros Ce.ssantes e Casco.s. no valor de CrS 16.304,856,80, as participap6e.s c.speciais de CrS 6.000.000,00 determinadas pelo C.T, e a.s participapoes normals .sobre o liicro industrial do I • R . B., no valor de CrS 52.978 ,361 -80 c o saldo do.s Con•sorcios Aeronauticos e Acidentes Pe.ssoais e do Fundo dc Yi.storias
Cascos, num total de CrS 15,034.687.60 As comissoes adicionais incendio, cujo montante exato so podera ser apurado depois que as sociedades de seguros encerrarem o Balanpo de 1957, foram calculadas tomando-se por base as perccntagens do e.xercicio de 1956. As co missoes adicionais de Lucros Cessantes, e Cascos sao fixas de respectivamente 3,5 Or e 2.5 Sc .
Os resultados industrials dos diver sos ramos, nas faixas da retenpao do I.R.B. e das retrocessionarias. forain calculadas segundo as respectivas normas.
A importancia de CrS 6.753.444,80 corresponde ao valor apurado na venda de salvados dc sinistros liquidados, pelo I.R.B. Os salvados sao pages as so ciedades participantes dos seguros, conjugados as indenizapoes,
As retrocessoes do e.xcerior. a distribuir entre as participantes. somam , , , , CrS 6,719,651,00,
A parcela de Cr $569,262,90, de «Multas para Aperfeipoamento a distribuirs devera ser rateada em 1958 entre as sociedades, segundo criteno e.stabelecido nas normas de operapoes,
A parcela de Cr$ 4,721 ,910,40 cor responde ao montante de salvados vendidos a praco. com pagamentos mensais e sera creditado as sociedades de seguros a medida que forem sendo lecebidis a.s prestapoes,
Como Receitas antecipadas constam do Passivo Cr$ I , 766,00 referentes a juros e assinaturas dc revistas do exeicicio de 1958,
Fiindos Especiais
O «l-undo para Oscilapao de Titulos», no valor de Cr$ 1 ,784,486.30. corresponde a diferenpa entre os prepos de custo e dc covapao dos titulos de renda e apoes de propriedade do I.R.B., em 31 de decembro de 1957.
O <-Fundo de Depreciap6es» de moveis, iitensilios, maquinas e vciculos ^ de instalapoes e moveis arrendados utingiu, cm 31 de dezembro de 1957 a 13.418, 138,30 e e constituido, anualmente, na base de 10 Fc do custo daqueles bens.
j. P ''^Fuiido de Indenizapao e Benc'cencia» foi constituido inicialmente. em 1944, com o fim de atender as indcnuapoes cabiveis aos funcionanos, quando demitidos, ao peculio por falccimenio e as pensoes por aposentado-
^'^^'^ritemente, o C.T. determinou ma.sse a cargo desse fundo, alem dos preniios do seguro d.e vida cm grupo Peciilio}, a complementapao dos orde^ OS nos caso.s de auxilio-doenpa do
Em 31 dc dezembro de 0 .saldo daquele Fundo passou a Cr$ 12.008.892.50. Cabera aos
^^'gaos competentes detenninar qunl a Purcela de reforpo para aquele Fundo fim dc atender a sm finalidadc.
O «Fundo para Creditos dc Reali-'•pao Duvidosaa origina-.se de decisao do Conselho rccnico ao aprovar os balanpos nntenores. A parcela de Cr$ 25.414.694,70 se dcstina a cober'tira dos saldos em poder do.s bancoliquidapao. aos debitos das socie dades de seguros etn liquidapao e a divida da Navegapao Aerea Bra-^iEira
O «Fundo para Propaganda e Estudos Tecnicos» aprcsenta um saldo de Cr$ 268.360,00.
A parcela de Cr$ 936.532.80, sob o titulo de «Provisao para Encargos Fiscais» destina-se ao pagamento de impostos normals e em litigio. Ha necessidade de novo reforpo para atender ao pagamento do imposto de renda de 1958. refcrcnte aos resultados de 1957.
Capital reaiizado
A relapao das instituipoes de previ dencia. atuais acionistas da classe A. e das sociedades de seguros, que constituem OS acionistas da classe B, demonstra o capita! realizado em 31 de de dezembro de 1957, de Cr$ 84,000.000,00, A integralizacao de 50'7 do Capital do I.R.B, foi cfctuada em 1955, com a transferencia de Cr$ 21 ,000.000,00 da «Reserva Suplem-entar^^. Pelo decreto n.' 40.259. de 31 de outubro de 1956, o capital do I.R.B, foi elevado para Cr$ 84.000,000.00 com a reavaliapao do imovel a Avenida Mareclial Camara n." l7l — Hdificio Sede — conforme facultou a lei n." 2,862, de 4 de .^etcmbro de 1956,
Re.-^ccra Siiplcincntar
Os Estatutos determinam que o I.R.B, devera constituir aniialmcntc lima rescrva suplenientar. no minimo igual a 20 C do excedenle do exorcicio, O sen limite. de acordo com o.s mesinos Estatutos. c de Cr $84,000,000,00isto e. igual ao capital , O valor atual da icserva suplementar e dc Cr$ .37.277.401.20. E.ssa re scrva devera alingir no minimo a Cr$ 48.238.676.50, apos a con.stituipao
fl 52 53 54
A
x .- Atddi. Hi-, i-;'.-- m-vis-c.A, IK) ,a. li,
a ser fei'ta, p'slo Conseiho Tecnico. com base no excedente de CrS 5d.806.376,50, deste exercicio.
Tot:l do Paf'Sii'o
O total do passive e de Cr$ 926.535.612,50, inciusive o valor do «excedente»: Cr? 54.806.376.50.
Conras dc compensacao
«Garantias Diversas» correspondem a «Bens AJheios em Garantia» e aos emprestimos concedidos pelo especialinente hipotecarios. e estao registrados por Cr$ 325.404,532,00.
Os «Titulos Depositados» no Banco do Brasil. em conta de custodia, tern valor nominal de CrS 25.620.000.00.
«Enipi'estimos Autorizadoss c a conta quc demonstra a diferenqa entre 0 total dos emprestimos ja concedidos pelo Conseiho Tecnico e cs pagamentos efetuados, excluido.s, ainda, os empres timos que tenham sido cancehidos. Esta representada no Passivo por CrS 34.702.420.70.
B de Ci,^ 10-000.00 o valor nominal das agoe.s csaicionadas na ^Imobiliaria Scguridcra.s Reunidas S./A^^,
Em 'Promessa de Venda de Inioveis» foram lancados os irnoveis vendidos a prazo pelo valor de CrS 43. I !7.520.40.
CONSlDERA(„:ohC) COMPLEMENTARES
As apreciagocs feitas neste lelafonu. pode-se aci.?.scentai-;
I ) As participapoes sobre os resultados industrials de cada ramo. apurados de acordo com a.s respectivas
normas de cperaqoes, sao, em 1957, desfavoraveis ao I.R.B. em Cr$ 5.834.983,80. de vez que o I.R.B. concede as sociedades uma participaqao total de Cr$ 59.093.326.40 e auferc delas. como decorrencia dos lucros das refrocessoes, a parcela de CrS 53.258.342,60:
2) Cresceram, em 1957, os coeficientes de sinistros/premios. quer na faixa de rctenqao do I.R.B.. quer tia das retrocessionarias. de vez quc aqueles coeficientes se apre.sentam com as seguintes percentagcns: 43.22 para a faix.'. de rctengao do I.R.B e 44.49 Cfc para faixa das retrocessio narias. O mesmo coeficiente para toda a aceitacao d.) I.R.B. foi de 44,09 '/■> Em 1956, aquelas percentagcns ernm de 35.92 %, de 29.67 G e de 31 .90 •>, respectivamenle, retenpao, retroces.sao e aceitacao.
3) O excedente de 1957, de Cr^ 54.806. I'ltrapassou o dc 1956 em CrS 2.66'=^ f-30.Q0. Contribuiram positivamente para aquele resuita .o o au:iiei':to nr.s seguintes c.nio;. de receitas: - ir.sultados industnom (.cm Crf 27.6' c06,40, as rendcs de im cmoes liquid i? com V..I 4 120.775 20 e as receitas divrrs.is com Cr$ 7,118.068.60.
4) Nas contas patrimoniais, verifica-se cons/deravel .-umeuto i-.as propriedadcs imobiliaria... > empre.'-rimo;-. hipotecarios, que ju.stificam a redu^gao dos depositos bancaiios. No passive aumentaram as rcse.'v<is tecnicas e as rescrvas retidas peb I.R.B. Os r rentistas. de um modo geral, terao seu<. saldos liquidados em encontro de contas,
OPERAgoES NO RAMO INCeNDIO
TRABALHOS TeCNICOS
7 Pl-ino de Rcsseguro Incindio
O novo piano de rcsseguro incendio. teve por premissas fundamentais a simplificaqno dos trabalhos administrativos das coinpanhias de seguros e a Po^sibilidade de maiores retenpoes.
inexequibilidade dos servipos exigi- pelo velho e classico pl-ino de excedente de responsabilidade. por ""CO i^olado, provocada nao so pela tomple.\icj-.,i4g trabalhos c^ 'mo
'anibem ^ Pi'incipalmente, pelo aumen- ^9 .seiTipie crescente dos seguros, aliados r^^cscas.se: de pessoal habilitado, de-
„ a urgencia de um novo piano a concretizacao dos ^ 'inseios dos seguradores brasi!c il o.t
O I P sentia algum tempo e f ° estudava o assunto 9''avidade assumida, acelerou irabaihos.
cl vista a.s premi.ssas trnpa... Z' '•9rnou-se evidente que o novo c'nui de res.seguro deveria afastarSC f ^ anto quanto possivel. do antigo
piano, nbandonando anaiises '^'duali.stas e procurando aproximar, de linhas mais generalizadas.
^ ^'ia.s hipoteses foram formuladas, "t: usive a solupao simplista de um
J^ontrsto excedente de dano. Tal cri-
'•'9. foi de logo preterido por aprc-
'^otar desvantagens ao.s proprios segu-
'"'dores. Apos minuciosos estudos foi
^Onsideradc um sistema misto de excefnte d? responsabilidade e excedente
de dano como o mais satisfatorio para o interesse do mercado nacional. No excedente de responsabilidade, adotouse, como elemento basico, a «ap6licerisco». definida como a apolice ou o conjunto de itens de uma apolice que se referirem a um mesino risco isolado.
O excedente de dano, denominado «limite de catastrofe>\ garantiria ao segurador a fixagao de um dano maximo em um sinistro, dano esse perfeitamente suportavel face ao maior niimero dc retengoes pennitido pela «ap6licerisco».
A soluqao dada atendia, iinediatamente, as reivindicaqoes do mercado segurador, pois o serviqo tecnico do rcsseguro seria grandcmente reduzido e a maior capacidade de retenqoes concedida amplamente.
Amparado nos conceitos e regras preferidos foram elaboradas Normas Incendio — projeto. Tal projeto, alem daqueles coiiceitos. consubstanciou normas para lecuperaqao das indenizai;6cs, despesa.s e salvados.
A parte do ressegurador, seria encontrada em fiin^ao do rcsseguro efetuado em cada apolice-risco. nao se levando em consideraqcrc a acuimilai;ao de varias apolices no mesmo risco.
O projeto cliborado foi divulgado pelo mercado nacional, tendo o I.R.B. solicitado as sociedades, estudando o importante assunto, opinassem sobre o mesmo. A consulta resultou na apresentagiio de varias sugestoes. desde a maniitengao do «statuo-quo», ate a concordancia integral com o projeto.
55 56 57 58
.Miliir. fyh r.-.~ RhVlSTA I-'O v. U.
Tõdas as propostas de alteração foram apreciadas com esmer:1do cuidado. tendo, finalmente. se chegado a conclusão qu·e o projeto deveria sofrer alterações para integral satisfação de todos os interessados. sendc os princip:.iis:
Proporcionalidade das recuperações
Verificando-se que o critério vigente ao tempo cio plano clássico de -excedente de responsabilidade não poderia sermantido. porimpraticável. concluiuse. que o critério de proporcionali:!ad-:deveria ater-se ao conjunto d:is apólices atingidas.
Reçitdarnentando o assunto foram intrcduzidas nas Normas Incêndio os seguintes dispositivos. que atendem ao desejado.
Cláusula 4."
Item 2 - Em caso de sinistro, 3 participação cio resseguro, nas indenizações despesas e salvados obs?rvará a relaç;_io existente em cada risco isolado, entre o total r':ssegurado pelas cipélices-risco sinistradas e o total segurado de tôdas;:is apólic2s-risco sinistrndas.
2.1 - O conceito de risco isolado, para fins cio item 2. é o definido pela Télrifo de Seguros incêndio do Brasil. s;:ilvo nos seçruintes casos:
a) Quando 'Interiormente à ocorrência do sinistro. a sociedade tenha estabekcido critério diferente porém de conformiclac!P com o disposto nt>st,1s Normas. Manual-Incêndio e Instruções :omplernenlé1res em vigor.
h) Seguros flut;u;intes dt' explosão, motins e terrPmotos ·2 sôbrc eJifícios
de construção superior nos quais será observado o conceito do Mamnl-Incêndio.
Retenção por risco isolado Algumas seguradoras. receosas de resultados adversos provocados pelo novo plano. des·ejavam que lhes fõsse facultado reter apenas um:i retenção no risco iso!éldo. pretendendo, dessa forma, continuar com o antigo regime. Embora salientada a impropriedade da conclusão por elé1s oferecida, foi prevista a hipótese nas Normas. possibilitando retenções em número menor do que as apólices-risco, principalmente porque. assim procedendo. s·2 estaria dando êlO novo plano uma elasticidJde de conceito que o tornélva mais atraente.
Foi regulando o assunto. introduzidc o seguinte dispositivo nas N.I.:
Clflusula 4."
Item 1.2 - As socieclc1des poderão efeh1ar· cessões intl"grais de 'lpólicerisco quando já tiverem tomado uma retenç,io. no mesmo risco isolado. Redução do preço da cobertura de catástrofe
Levando em consideração várias sugestões tendenl.�s :1 diminuir o preço da cobertura de cat�1str0fe. Foi estahclecid:i nova fórmula que permitiu oferecer ao mercado tax;is menores que as primitivamente previstas. Tal redução foi possível devido à sobrecarga que incidirá mais diretamente sôbre as taxas a serem aplie:idas quando as sociedades reduzirem exageradamente suas cessões pelo excedente de apólice risco.
A nova fórmula consta da Cláusula 14.ª
ltem ·- As taxas d·e Cobertuc1 e Catástrofe a que se refere o item 2 da cláusula IÜ." destas Normas. serão
C,ilculadils pela fórmula: na qual 1 1 - a e b são fotôres revistos él1111alrnent 1 1 e e cacuados em função do lnnite Ieg 1 f ,c1 • iltor de retenção e composii,;iio da carteira de resseguro de Cildél sociedade;
l.2 Pr I d • representa o teta os Premios de excedente de responsabili- dade ))o , r ilpoice-risco:
l.J_p. 1 e a receita total de prêmios e" se � · guros da socied,1de.
Limite d C . e atastrofe
O liniit, d . f e e céltastro e que constitui o elernent . 6·] ° normalizéldor dél responsa11cac1� " . t 1 e: assumida pela soCJedade. está lélcuzido na fórmula:
l ( _ �-��l-��H ··tir - ,._ H + Sr pela qu 1] 1· . < o 1m1te se eleva na m:::did;:i en1 que eresce o número de apólices• rrscos··· d·mistta as, s<1ltente-se que o lin11te de . fcatastro •:'. atingirá n 3 retenCões qu d · 111 o o numero delas realmente retidas alcançnr o 1nf1111to.
Os esc1arecinrcntos de funcionainento d 1· 1 f e 1mttc e(' catásrro e constam da
Cláusula 11."
«Item 1 - O Limite ck Céltástrofc (lc). expressoemmilharesdecrn=eiros.
é o valor atéoquéllnão h3verá recuperação de Coherturn de Catástrofe.
Item 2 -O Limite de Catástrofe será determinado pela fórmula: cm que:
r -f: o maior dos valores ab:iixo, relati\'Os ao risco de maior indeni:eição liquida a cargo da sociedélde:
- Ret:nção constante da tabela efetiva <lplicável à apólice-risco sinistrada de início nnis próximo a data do sinistro.
- M;-iior retenção especial fixada por quZJ!quer das apólices-risco sinistradas:
�·H É a soma das re;;rc-,�• sabilidades retidas pelas apóliccs-ri.�c.o citinçiiclas pelo sinistro.
2.1 - Em n-znhuma hipótese o Limil'e de Catóstrofe será inferior ao valor de «r».
Pra:o� par;-i c1 entrega do resse1:1uro ,:
Também neste particular foram as socieclndes atcndidcis. O prZtzo para ,1 enrrcsw de r<"sseguro foi elevado, contando-se o rnesrno a partir do término do mês de emissão da apólice. Com ess<1 modificação 2.� .�ocicd,,dc.., terãp um,1l,1rg,1 nnrgem de tempo para confeccionar o re:-scguro d? su;:is apólices. un!il vez que qu;:indo o prazo se inicia ,1 �ocied;ide já tem em :-u,1s mãos o docu1:1cnlo indispensável <10 cálculo cio seu excC'dent2 de responsabilid,ide
/\umcnto da C0bcrtur1 Au1omi11'ica
Com a adoçfio do no\·o plano o merc.:rdo br;isikiro teve t'lc\·ada a "lia ca-.
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pacidade automatica. A partir de 1 de abril de 1957, o mercado dispoe de Cr$ 450.000.000,00 em qualquer ri.;co isolado, 0 que constitui uma demon.strai;ao do seu prdprio engrandecimento, Como e possivel ob.servar o novo regime de opera^oes tecnicas constituiu verdadeiro progresso. Faltava-lhe, todavia, urn complemento de molde a garantir, lealmente, o mercado brasileiro,
Tratava-se da possibilidade de ocorrencia de sinistros que ocasiona.ssem prejuizo.s superiores a
CrS 450,000.000,00 e que, na hipotese, iriam ocasionar graves problemas a economia do mercado segurador.
A propria Pre.sidencia do I,R,B, incumbiu-se de obter, no estrangeiro a cobertura que faltava, Felizniente, foi possivel a Adininistraqao obter o exito desejado, Acima da cobertura auto matica foi obtida uma cobertura de CrS 450.000,000.00 para os sinistros de conflagracao. Gragas ao.s esforgo.s empregados pos.sui, hoje, o seguro do pai.s uma cobertura invejavel e que representa para todos os interessado.s a tranquila certeza de que jamai.s serao. surpreendidos por evento.s de conseqiiencias imprevi.siv.-is tecnicamente.
Deconidos algims meses de vigencia do novo piano, vcrificou-se que a.s premi.ssa.s fundainentuis do mesmo foram inteiramente atingidas, A diminuigao dos premios canalizados para o e.xterior repie,senta maiores piemio.s retidos. fato que refiete na economia dos seguradores e da propria Nagao Brasileira,
II — Nornias Incendio
Consubstanciando os principios do novo piano de resseguro Incendio, foram elaboradas novas Normas de Resseguro Incendio (N.I.), regulando, assim, as operagoes de resseguro entrc as sociedudes de seguros e o I.R.B.
Apos alguns meses d-e vigencia foi observada a necessidade de iilgumas modificagoes nos dispositivos daquelas Normas, mctivo porque a Administragao do I.R.B, reorganizou a Comissao compostu de menibros do I.R.B. e das sociedade de seguros, que estudara o novo piano, a fim de que fossem apreciados OS pontos suscitados peios orgaos tecnicos do Instituto.
Aprovadas as alteragoes peia Co missao Mista. o Conselho Tecnico do I.R.B. resolveu ratificar aquela decisao, devendo o inicio de vigencia das novas condigoes se dar a I de abril de 1958.
Procura assim a Administragao do I.R.B, ciperfeigoar as normas tecnicas vigentes. no sentido do simplibcar. objetivando maior rendimento dos trabalhos de execugao, que resultara em economia de despesas de todo o mer cado brasileiro,
As novas norma.s incendio N.I,, impressas em folhas .soltas. deverao ser entregues ao mercado segurador ate abril de 1958.
III — Manual Incendio
A implantagao do novo piano de resseguro incendio e as Normas In cendio a ele referentes demandaram modificagao total do Manual Incendio,
publicagao essa que contem dispositivos de ordem esclarecedora para a boa e.xecugao dos servigos de resseguro das sociedades. A elaboragao do novo Manual era um assunto premente e de vital importancia para as companhias. pois tal compendio e o guia pratico do •^sseguro, E ele que esclaiece a forma de ressegurar, a maneira como devem ser calculados os excesses das retendas sociedades, eliminando as ^ssiveis duvidas de interpretagao das ormas Incendio. Para maior enten'mento conlcm o Manual iniimeros
rist'"'^ rcsseguros, suas caracte^P^^sentando solugao para Os casos especiais, casos mais comresseguro, procurando, assim, dar o trabalho das sociedades de •^'^9uros.
-ado do resseguro e focali^ncend"^ P'^dneira parte do Manual
A segunda referc-se ,a simstros Ss r , Q 'juo crerecidas instrugoes para Q '"^°'^^^oiento do segurador desde d eciniento do evento ate a efetiva
ca da parte da indenizacao a resseguradcr. Alem de esrecimentos sobrc o calculo do limite ^ eatastrofe, o M.I, oferece esclare^lentos detalhados sobre o preenchin o dos diversos formularios rela'^os a sinistro.
^' Condigoes Gerais da Apolicc Incendio
^ Condigoes Gerais da Apolice
"eendio, que regulam o contralo entre sociedades e os scgurados, vinham
^ecessitando de modificagao desde a
^'9encia da Tarifa de Seg uros Incendio
do Brasil. Mais se fez sentir essa necessidade pelas inovagoes surgidas desde a implantagao da Tarifa. O trabalho de revisao das Condigoes cons tituiu uma das tarefas mais importantes do mercado segurador, principalmente por exprimirem as condigoes clausulas contratuais. Apos o trabalho elogiavel dos orgaos de classc das seguradoras, o assunto foi submetido a Comissao Permanente de Incendio e Lucres Cessantes que. apos seis meses de estudos, pode concluir sua tarefa, elaborando um projeto de novas condigoes padronizadas. As conclusoes da C.P .I.Lc., ja foram encaminhadas aos orgaos superiores, esperando a Administragao do I.R.B, que, em breve, o mercado brasileiro possa ter satisfatoriamente atendida mais uma de suas justas aspiragoes.
V — Riscos Vultosos c sua inspccao
A atual Administragao do I.R.B., com o pbjetivD de cvitar as concentragdes exageradas, cbanndas de riscos. vultosos. tern tomado medidas junto as sociedades e aos segurados para que, alertados do perigo decorrente de tais .aglomeragdes, promovam a sua separagao, evitando-se, dessa forma, danos irreparaveis a economia da Nagao.
Uma das medidns mais efic^entes tern side a inspegao dos riscos vultosos. A observagao direta tem permitido uma •serie de sugestoe.s, qucr sobre a construgao de predio.s e sua protegao. qiier sobre o sistema de vigilancia ou instalagao de meios proprios de defe. a. que tem surtido os melhores cfeitos.
63 64
N," JO'S - AHUM nr. I9i(< 65 66
Rl-.VISTA DO I. R. B.
Pretendea Administração ::!r: 1.R.B. incrementar tal serviço que re.:1is b?nefícios tem trazido ao men:a::lo segurador brasileiro e aos próp:ios �eg..irados.
VI - Franquia de seguro
Foram iniciados estudos pélra o c:�tab-elecimento de franqub 110 tegt1ro incêndio, visando principalmenk 0s seguros que. por suas características próprias, justificam adoção ck me::lidas técnicas que interessem o .;egurado e,:1 maiores cuidados na preserv.1çã:> Jc seus 6-ens.
T:tl medida, usada em outr0s m<?rcados seguradores, tem apresent,do resultado satisfatório, motiV..) pnrqL1e, aproveitando tal experiêuciZt e,mera,.5e que a adoção de franquia pG�sibilite uma redução do número de pequenos sinistros.
VII - D2nos Elétricos
A ocorrência de inúmeras reclamações de prejuízos em aparelhos elétricos, tem permitido observar-se que, na mc1ioria dos casos. persiste dúvida se o rhno foi decorrente de incêndio o·.1 d-e fenômeno elétrico, como sobrecarga, curtos, etc.
Sentindo ,1 ncccs:,;idade de e�r:hrccer definitivamente o complexo problema da cobertura de dnnos elécrin_,� pelo fillllO incêndio , a D.I.L,. iá iniciou estudo!: nesse sentido. ,
Além da própria experiência do ll.�rcado brnsibro forc1m solicirados su'J. sídios de outros seguodores, princip:-:l-
mente sôbre as condiçõe.3 por ê!es adotadas.
Acredita a Administraçã:> d::i I R.B. que no corrente exercíci0 pos�a o assunto ser resolvido de n:cdo a qi:� sejam atendidos os interêsseg de s�gurados e seguradores.
VIII - Taxação de refinarias
Nos estudos realizados p,H·é• a adoção de uma Tarifa Incêndio pa:a todu o Brasil, a taxação de cefin.3riils não foi abrangida, exclusivamente po�que o mercado brasileiro não p'.lssuía tal problema. Com a crescente expansão da indústria no p3ís, os seçiuradores brasileiros valeram-se, par,1 a realização dos seguros, da exoericncia estrangeira sôbre a questão. Atur:1mente estão sendo iniciados os primeiros trabalhos parao estabelecimeulo de princípios que permitirão, �06 forma g-eral, fixar ,1s taxas adequad-1s µ,,r-i tal categoria de risco.
IX Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil
A experiênciu de rll2is um ano de operações ditou :: neces:,idade de serem alterados vários dispositivos tarifárias, a fim de atualizá-los ou adaptá-los à realidade.
Face às inúmeras ::ilter2çôes já introduzidas foi feita ur:i, 11ova edição da T.S. I.B.. com fõlh..1,, sõltas, forma essa que possibilita, ck n::incira simpi�s e econômica, a atLwliznçã0 d-:1 mesm.:i. substituindo-se a fôlha que contém o dispositivo alterado.
As principais alterações introduzidas na T.S.I.B. foram:
Artigo 17 - Seguros Flutuantes
Foi criado um dispositivo para possibilitar o seguro de bens em poder de terceiros, por empréstimo cu arrendamento.
Artigo 22 -- Re:scisão e modificação do Contrato
F,ice às inúmeras controvérsias sôbre ª possibilidade de transferência de seguro, foi totalmente alterado o item 3
dê5le Artigo, ficando O assunto inteiramente csclar·2:cido, permitindo, agora, ª Télrifo , a tnnsferência de qualquer se$1urn.
Rubrica 018 ·-- Armazéns de D,:pósito
Esta rubc·1·c f ..l d a 01 reestrutura,.1:1 e modo " t 1 - < a encer aos interesses de s�gurados "' . d · "- segura ores.
X -- Fatôrcs de R.ctençifo das Socicdé:des
f·:? antigo critério para 'J cálculo <lor.
<�LOres de ret·e:nção com as modifica
Ç�es introduzidas no exercício de 1956 vigorou também para 1957 uma vu.
C)ue os resultadcs oferecidos,atenderam
Perfeih < mcnt-e aos interêsses dos s�qu- �do�s • , que v1r3m concretizadas suas Possib ]d d · 1 1 a es de capacidad� de 1.etenç5o
b Os novos cálculos. efetuado.e; mm
<l ase nos bnlanc:os de 31 de dezcm1Jr,, e 1956, indicarc1m um n11rne11t1) na c,1pn .d d 'ci a e Je absorção pelo merodo nac· A. 10na] de 158 plenos ele re��nçüo.
1 Ssim, a 1nrtir de 1 de janeiro de 958 o total de plenos do merca·lo s ·egurador brasileiro será de 2.6S8.
Dêsse total as sociedades r.ac:-:1!::i::; participam com 2.130, ficando e re�tante 558 a cargo das cc,r,1panilia!:: estrangeiras.
ANÁLISE DAS OPERAC;õES
I - O Seguro Incêndio
Em 31 de dezembro de 1957 operavam com o I.R.13., além cfo lPASE. 156 sociedades, das quais 126 nacionais. e 30 estrangeiras.
II - Prêmios de resseguro
Os prêmios de resseguro incêndio auferidos pdo 1.R.B. em 1957 atingirc1111 a importância de ............
Cr$ 782.946.132,40.
Foi o seguinte o movimento mensal de prêmios de resseguro:
Prêmios Líquidos ele C:mcclnmcntos
Janeiro.....•.........
Í'cvcrciro·:'...:...........
Março.........••,• Abril.................... Maio......•...........•. Junho....................
Julho.....................
A(IÕS!O .............•...•. Setembro .................
............•.....
.................
Houve. em relação ao exercício de 1956. o :.1umentod-e Cr$ 41.760.612,80. correspondente ú percentagem de 5.634 <)ó.
67
�.; i!'<. 1\llHIT. DE l?ó6 68
69
70
Outubro
66.7-16.12-1,20 75.516.156,20 51.873.77-1.90 60.9-13.183.30 SR.096 608.80 63.929.615,20 60.925 536.70 71.+J0.118,30 68.582.805.20 7-1.-130.175,00 67.775.08!.80 62.686.952,80 782.9-16.132.-10
Novcmhro................. Drzrmbro
To1.il Cr$
!?!'VISTADOIR.B.
Pare, a receita de Cr$ 782.946.132.40 auferida em 1957 contribuiram as •sociedades nacionais com Cr? 642.722. 103,80 e as estrangeiras com Cr$ 140.224.028,60, o que equivalc as percentagens de 82,1 % e 17,9 /f, re.spectivameiite.
Foram recebido.s, em 1957, 390,372
F.R,I, (piano antigo) .3 221 .768 linhas de M.R.I. (piano novo).
O estudo dos F.R.I, determinou a expediqao de 11.449 questionarios •sobre o ressegiiro incendio (Q.R.I.)
e 9.055 questionario.s sobre cossoguroincendio (Q.C.I.).
Aos M.R.I, estudados corresponderam 2.733 Q.R.I.
Ill — R^tencao e Retroccssao
3. 1 — Antigo piano
De acordo com as noriiias vigentes. OS premios auferidos em 1957 relativos ao antigo piano de resseguro foram langadcs com bases nas percentagens fixadas pelo Conselho Tecnico para o
I.R.B., I." e 2." excedentes e nas e Mecanizagao para 0 3." excedente apuradas pela Divisao de Estatistica conforme o quadro seguinte:
I Compctcncia de 1955 Competencia dc 1957] Total
Cr$
l.R.B
1." Exccdcnte
2." Exccdcnte
3.^ Exccdcnte
Avulso Avulso B2
Total
^■2 Novo piano
-- 1.944,342.80
"'CO toram os seguintcs:
s coberturas obtidas no exterior P"30u 0 Excedente Unico os seguintes
,14
didos de confec(;ao de tabelas de res seguro incendio.
Considerando-se 27 pendentes do exercicio de 1956 chega-se ao total de 1.118 pedidos, dos quais resultaram 958 tabelas e 132 aditamentos.
ultimos devem ser somados 99 outros .aditamentos, provenientes de alteragoes em tabela anteriormente expedidas.
Resumindo:
Tabelas dc resseguro incendio
^urante o exercicio de 1957 foram
^"caminhados ao l.R.B. 1.091 pc-
71 72 ANO I I % dc aumento iPrOmios Liquidos Auferidos] cm relagao ao exercicio iintcrior 1943 1944 1945 . 1946 1947 1948 1950 1951 1952 1953 , 1954 1955 Cr$ j 33.744.998,20 55.451 .876,40 'i 64.33 71.637,711,30 29.19 104.748.398,50 46.22 153,158,314,10 46,22 j 198.290.603,20 | 29,47 202.480.083.10 2.11 241 .337.284.40 '| 19,19 258.825,603,00 ' 7.25 269.021 ;447.40 ( 3,94 296.501 .450.60 ' 10.21 331.959.800.40 11,96 435.854.819.70 31,29 452.068.647.60 ' 3.72 543.504.635.80 ' 20.23 708.010.958,10 30,27 741.185.519,60 | 4.69 782.946.132,40 ' 5.63
N," 1(1^ — AtjUII. DE 1958 73 74
— 4.165.390,50 — 833.078.20 1.726.863.00 5.174.544,00 41.404.50
Exc d •• Coaxtrofo 248.713.376,40 98.373.190,50 Total 347.086.566,90
premios; T.- Cr$ -*CC.SS
AvuUo
52.500.000.00 Confu.
562.706..30 2.000.000.00 55.062,706.30
of
T
Cr$ 119.415.060,30 255.888.792.30 51.17^758.50 9.377.954,40 Cr$ 117.470.717,50 251.723.401.80 50.344.680.30 11.104.817.40 5,174.544,00 41.404,50 435.859.565.50 435.859.565,50
A estes
Pcndentcs dc 1956 27
Rcccbldos cm 1957 1.091
Total 1.118
Tabelas expedidas
Aditamcntc.s
Aditamentos
las expedidas ate
Total 1.189 REVISTA DO I. R. B.
pedidos
pedidos
pedidos
958
relativos a 1957 132
relativos a tabe
1956 99
Durante o ano de 1957 foram vistoriados pelos inspetores de riscos 33 conjuntos industrials, num total de 407 riscos isolados, dos quais 19 sao vultosos.
Para atender ao pedido dos resseguradores do exterior foi providenciado um levantame ito dos conjuntos segurados de vaJcr superior a Cr$ 200.000.000,00, indicando-se em cada caso a percentagem do dano maximo provavcl
Durante o ano de 1957 foram praticamente visitadas as matrizes de todas as sociedades que operam com o visitas que tiveram > duplo objetivo de verificar a situa^ao dos services e de prestar esclarecimentos sobre o novo piano de resseguro.
Tendo em vista a implantacao do novo piano de resseguro e com o proposito de simpiificar nao so o; seus proprios como os serviqos das so.'edades de seguros, facultou o I/R.B. a reguiarizagao do resseguro relative ao antigo piano mediante o pagamento ile um premio resuitante da apiicagao da percentagem media de resseguro dos
uitimos exercicios sobre os premies de seguros diretos auferidos peias stguradoras.
O total de premios correspondentes as sociedades que concordaram c >m essa forma de regularizagao de sens servigos foi de Cr$ 121.747.161,50 sendo que desse total Cr$ 6.168.505,30 foram contabiiizados em dezembro de 1956.
Os juros correspondentes aos ptemios em atraso raontaram a Cr$ 1.003. 143,70.
VI! — Riscos VuUosos
Os riscos para os quais em 1957 houve necessidade de cobeiiura avulsa no mercado exterior, atingiram ao toini segurado de Cr$ 1.040.000,000.00.
VIII — Sinistcos
Em 1957 foram nistros sendo 113 Foi de 1.491 o 11 atingidos.
De acordo com OS trabalhos de 1 nistros ficaram a das sociedades, abaixo;
Desses 1 .334 sinistros ja foram liquidados 1.081, conforme quadro abaixo:
Distribuigao dos sinistros liquidados pelo I.R.B, em 1957, por jurisdigao:
Ficaram pendentcs 951 sinistros. de acordo com a seguinte distribuigao:
avisados 1 .334 sireferentes a 1956. limero de segurador,
as Nonnas IncenJio iquidagao destes sicargo do I.R.B. e conforme quadro
O total de indenizagoes a cargo do resseguro em 31 de dezembro de 1957 niontou a 351.055.607,70 assim discri■^dnados: , Cr$ '"dcniza;6cs pagns 134.890.537,40 i'ldenizagoes a pagar 216.165.070.30
indenizagoes foram distribuidas de acordo com a discriminagao apresentada nos quadros a seguir. considerando-se as diversas faixas dos excedentes:
75 76 77 78
V — Inspegao de riscos
VI — Inspecao as socicdades
aos Segurados 427 579.566.483.50 Sodeiiades 907 35.257.636,50 Totals 1.334 J 614.824.120,00 A
Liquid<ii;ao ! Estimativas das Numero de sinistros Indenizagocs a pagar
SIMSTKOS SCGV'H.MXOS 1 antiRO 2B3 1 P. antigo 372 I. R. [3 358 < P. novo 459 V P. no%'o Co 2 pianos 15> 1 2 pianos 21 ScKicdaJc^ (P anUffo Colo 723 < P novo [2 pianos 13 (P. anLigo (71 7^2 x P. novo 98 ( 2 pianos 13 losr 1241
Scdc RSP RCC RPA RBH RCR 61 62 74 83 32 19 RGB RCS RCM 12 12 3 358
1955 108 1956 75 'ie 1957 239
Tot.-5l ^^,055.607,70 (Piano antigo 129 (Plnno novo 75 (2 pianos 35 Essas
INDIiNIZ.iCOUS Min 1"-. 2^* AY.. rnn.-, n.ji.si) 2 (i.",l 11.17.(ill -I .187 lin.Tll - 7-'-> 208,80 S.'ii.UO .8 24n 8 .j.',!! 07.',2(1 Ui '>38 471, (1(1 70 :i24,.4(l 1112.10 24 87i (iti3.ll() N." ie« 1- ABRII. DE 1958 RHVISTA DO !. R. B.
quadro a seguir esta representada a distribui<;aa do niimero de si
Coeficiente Sinistro-PremlO
No quadro a seguir e apresentado o coeficiente sinistro-premio obtido, em '^57, nas diversas faixas em que sao '^'stribuidas as responsabilidades ce-
ao I.R.B.. e, no piano, no C-xcedente de responsabilidade e na recuperagao de catastrofe, considerando-se:
— como sinistro, a soma de indeniza^oes e despesas pagas durante o exercicio, liquidas de salvados e acrescida da reserva de sinistros a Iiqiiidar, constituida no encerramento do exer cicio.,e dcduzida do montante correspondente a reserva de sinistros a liquidir no final do exercicio anterior, e — como premios — o total de pre mies auferidos no exercicio;
79 80 81 82 1 ^NDENIZACObS ESTACOS i PaCas A PACAR NUMERO DE SINISTROS 1955 1956 1957 r.R B I"2". 3»AV TOTAL I! 870,00 3S 2')<l 148,20 2 727 40?,50 280 560,30 (>40,50 54 406 (>42,50 4 700 071,80 25 (127 505, 10 2 000 314,10 201,2(1 32 734 082,00 1057 Antigo piano l\'DCNI2AC0l-.S I.R B I". 2"-. 3»-, AV 13 648 161,00 48 623 662,20 10 087 405,00 22 004,70 12 171 110,10 55 883 450, 10 37 987 234,20 410,20 73 281 323,80 106 042 204,fci0 1957 Nnvo Pfiino indbmizacOf.s PACAS A PA<^AK i-x«. itcp. Clidiistrnfc TOTAf 3. 943 9 3 953 634.60 502.00 136.60 39 79! 069, 12 726 OS), (17 n/> Soo Paulo Pio Grande do Sul , Di.strito Federal Snnta Catarina Minas Gernis . . .. Poranji Rio de Janeiro Pernanibuco Bahin Cear;i , , , Par.Tiba Para Colas Waranhao' Amnsonas R'o Grande do Nortc ^spirito Santo ^fgipe Alagons PitUij ^ato Grosso Totals 532 559 483 269 ! 259 195 225 239 189 137 97 102 133 92 85 93 84 79 69 74 83 22 27 ! 25 34 20 21 14 18 0 13 15 6 19 9 i H -7 9 5 12 8 6 6 8 ! 4 4 6 5 3 ; 5 ; 3 4 2 6 2 2 ! 3 1 0 20 0 ! 0 0 1,599 i 1T533 1.334
Antigo Piano;
-
Total (dois pianos) ; pr.b 1." Exccdcntc , 24,077.407.10 99 356.417.90
2-'' Exccdcntc 3." Exccdcntc 43.286.429.10 — 726 376,60 CrJ Avulso 1 — 2.440,00 nistros ocorridos, durante os tre.s tiitiIndcniznijocs pngns .... 77.234.460,40 mos anos. pela situagao geografica dos Total 165.991.437,50 IiKfenizii^oes a prigar 158.559,325,.30 riscos atingidos: Premios 117,470.717,50 251.723.401,80 50.344.680,30 11 , 104.817,40 5,215.948.50 Coeficiente Sin. Pr. .0/ 20,50 39,47 86,00 435,859.565,50 38,C N." IflK - ABRIL DR 1958 RRVISTA DO I. R, B.
Slniftros
1
No
No quadro abaixo e apresentado o coeficiente sinistro-premio do ramo incendio de 1940 a 1956.
R^sultado das Opeca^des em dros a seguir. nos quais e consignado o ^957 resultado industrial das diversas faixas O resultado das operaqoes do que compoem as responsabilidades reIR.B, pode ser cbserv.ado nos qua- tidas e retroccdidas pelo I.R.B.
RESULTADO DO
+ Resultado do rcsseguro . Resultado da rctroccssao
— Resultado da retcn^So (bruto)
+ Participngao do I.R.B. nos lucres das rctrocessocs
R«>rticipni;ao das Sociedades no Lucro do I.R.B
— Resultado da Reten^ao (Liquido)
^ Rcserva de contingcncia .
83 84 Novo Piano: 1 Sinistros Premios 1 Coeficiente Sin. Pr. % Exc. reSD ! 43.734.703.90 248.713.376.40 17,58 Catastrofe ' 1 12.735.553.40 1 98.373.190.50 12.95 Total 56.470.257,30 ' 347.086.566,90 16,27
ANO Retenqao do I.R.B. o//o 1940 J94I 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 (Piano Antigo) RetrocossSo 0//o Rcsscgurtt do I.R.B.. % 15,47 17.43 16,61 24.74 35,21 30,78 14,28 32,97 24.95 13,58 60,14 41,68 16,40 43,72 33,47 21,27 46,04 38,49 24,42 34,54 31,58 32,65 66,52 59,00 32,86 54.06 49,25 28,77 41.01 37,42 33,49 33,06 33.19 23,24 46,06 38,89 21.92 37,95 33,37 26,94 61,21 52,41 21 .45 72,07 59,23 18.61 32,48 ' 28,60 j 17.00 21,84 20,52 j 20.50 44,57 ' 38,08 108 ABRtr. or. I!)8R 85 86
I.R.B,
'"
Des
Pesas industrials diversas Resultado final do ano 282.946.579,50 161.,338.004.00 121.608.575.50 23.519.20970 30.121.486.60 115.006.298,60 609.873.00 450.66.3.00 113.945.762,60
DA RETROCESSAO
RESULTADO
(bruto) | 161.338.004.00 Participaqao concedida ao I.R.B ] 23.519.209,70 Resultado final 137.818.794,30
+ Resultado da retroces.sao
RETROCESSAO Exccdente 7." Excedente ... Excedente Avulso Excedente L'inico Total I' 117.722.563,40 3.271 .250.70 10.171.829.40 4-434,978.00 25.737.382,50 161.338.004,00 RLVISTA DO I, R. U,
DISTRIBUiqAO CO RESULTADO (BRUTO) DA
OPERAgoES NO RAMO LUCROS CESSANTES
TRABALHOS TfiCNICOS
/ — Projeto de Apolice Prcpcsta e Tadfa. de Seffuco Liicros Ccssantes
O Ramo Lucres Cessanres tern apresentado nos ultimos anos um consideravel progrssso. Essa mcdaiidad? de seguro veio pjoieger, como ccmplcmento dos seguics :ontra cianos materiais. a ecoaoir.M r., Pais, gar-^ntuido a perda de luciMs, decorienf? da interrupgao ou paraliTagac das atividades de empresas comerciais e industriais em conseqiiencia de sinistros.
O mercado segurador brasdeira compreendendo a importancia dessc ramo de seguros, ate entao inuito pouco explorado, dedicou sua atcngao no sentido de oierecer condigoes coinpatr/e's com interesses dos :"egurados.
A regulamentagao das diversas modalidades de coberturas fazia-se sentir e para isso os orgaos tecnicos das sociedades de seguros e do I.R.B. real-'zaram estudos especializados, visandu adaptar as condigoes do seguro as teair necessidades de cobertura dos segurados.
fistes estudcs possibilitaram a apresentagao, ao Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalizagao, de um projeto de modificagao das condigoes gerais da Apolice, da Proposta de Seguro e da Tarifa de cobranga de premios.
Pela Portaria n." 35, de 8 de agostj de 1957. o Senhor Diretor Gcral co D.N.S.P.C. aprovou o referido pro jeto, ficando assim estabelecido quc alem das coberturas de lucres ccssantes consequentes de incendio e explosac, as sociedades de seguros podem ccnceder as de tumultos, terremoto e queimadas em zonas rurais.
Outras modalidades tambem fovan permitidas. mediante consulta aos orgaos competentes, desde que seiam aprovadas e encontrada no pais a co bertura para os danos materials, tendo ja sido autorizadas as seguintes:
a) Perda de lucros cm conseqiiencia de interrupgao ou paralizagao causada pela impossibilidade de receber o segurado materia-prima dos sens fornecedores, em virtude de sinistro uo estabelecimento destes ultimos.
b) Perda de lucros de empresas de navegagao aerea, em conseqiiencia de danos materials nas aeronaves.
c) Perda de lucros em conseqiiencia da quebra de maquinismos. Para obier a nccessaria cobertura para os e.xcessos de retcngao do I.R.B. para as modali dades de seguro. acima mencionadss. ja forrm entabolados entendimentns com a Federagao dos Seguradoi.es Terrestres.
C'obcrfura de cxpiosao
circular LC-01/57. de 30 de i'^neiro de 1957. foi comunicado as so ciedades que o seguro de Lucros Ces-
•'^^ntes, cobrindo explosao, devera srr
^>;ado separadamente e segundo a
"icsnia regra adotada no caso de ^'^cos Ce.ssantes decorrentcs de iii-
^^odio, devendo ao seguro de L.C.
^onseqiiente de explosao ser aplicada
^ "lesma taxa prevista na Tarifa para
•''Cguro de danos miteriais provocado.s Por esse inesmo tipo de explosao.
'Coberturas espec'ais
Por cstar a Carteira de Lucro.s Ce.ssantes desenvclvendo o ambito de suas
"^PSragoes para atender a regulam.enconstante na Portaria n." 35 do
^•N.S.P.C. publicada no Diarto
Of'cia/, de 22 de ago.sto de 1957, foi
comunicado as sociedades pela Circular
LC-02/57, de 15 de outubro de 1957.
9ue qualquer pedido de cobertura
especial de L.C. devera ser dirigido a Divisao de Incendio e Lucros Cessantes do I.R.B. seja qual for o evcnto de que se tratar.
IV — Retrocessao
O piano de retrocessao em vigor desde I de Janeiro de 1957, nao sofreu ncnhuma alleragao. continuando, pois as seguintes bases;
1." excedente — 300 plenos, acima dos 24 plenos do I.R.B.
2." excedente — 1.200 plenos, acima dos 300 plenos do 1." excedente.
Em 31 de dezembro de 1957, a soma dos fatores de retengao Lucro.s Cessantes das sociedades que fizeram resseguro no I.R.B. atingiu o total de 1.3S0 plenos. sendo 835 das nacionais e 545 das estrangciras, o que apresenta em percentagcm o resultado seguinte; Nacional. 60,5 e Estrangeiras, 39,5
ANALISE DAS OPERAt;oES
/ — O Sogiiro de Lucros Cessantcs
O ramo Lucros Cessantes continuou a apresentar grandes progresses. A par de uma arrecadagao de premios muilo maior que a do nno anterior, verificou-
87 88
N ■' I0« - ABRIL 110 I95« 89 90
V — Fator de rctcncao
RKViSTA DO I. R. B.
se considcravel desenvolvimento na tecnica de suas operagoes, como conseqiiencia da recente regulamentagao aprovada pelo D.N.S.P.C., que veio ampliar o ambito de suas atividadespermitindo novas coberturas e tornando mais raciona] o funcionamento do seguro de Lucres Cessantes. Nov^ (9) Sociedades (todas nacionais) iniciaram suas atividades nesse ramo no decorrer do ano recem findo, e o total das que estao operando, atinge, agora, a 103 sociedades, sendo 74 (setenta e quafro)
nacionais c 29 (vinte e nove) estrangeiras.
// — Premios de Resseguro
Os premios de resseguro auferidos pelo atraves da Carteira de Lucres Cessantes. atingiram a importancia de Cr$ 31.457.496.40. O movimento desses premios podera ser aprcciado pelo quadro a seguir, em que Se apresentam os premios liquidos mensais, comparados com os dos mesmos meses do ano anterior.
III —• Fonnularios de Resseguro
O numero de formularies de resse guro (FRLC de cessoes e cancelamentos) recebidos pela Carteira de Lucres Cessantes em 1957. elevou-se a 7.282. no ano anterior. (1956) a 7.501. tciido, pois, havido uma diminuigao de 219 formularies.
^'scos Novos 31 de dezembro de 1957. o 'lumero de riscos. de que se compunha
Carteira. era de 578 riscos. distri-
buidos por varies Estados do pais. Houve, portanto, 48 riscos novos em 1957, pois 0 total em 31 de dezembro de 1956 era de 530 riscos.
V — Retencao e i?etroce.ssao do I.R.B.
O premio total de Cr$ 31.457.496,40. auferido por esta Carteira em 1957, foi distribuido risco a risco. entre as faixas de retencao e retrocessoes, encontrando-se o resultado indicado no quadro seguinte. em que aparece igual distribuiqao do ano anterior:
(2ir ® teira nove (9) sinistros de Lucres Ces- ' pcdidos de cobert ura avulsa a redersr-a j r- santes. vao de oeguradores Terrestres. y. Os sinistros liquidados e os pendentes ' Sinistros ^ , , aprcsentaram os segumtes dados em foram avisados a esta Car- 31 de dezembro de 1957;
Para a receita de Cr$ 31 .457.496,40. auferida em 1957, as sociedades naINacionais cionais contribuiram com E.str.ngeiras Cr$ 17.338.835,90, e as estrangeiras com Cr% 14,118.660,50. o que equivale as seguintes percentagens;
91 92
M i; s lasii 1057 caS % chS % Janeiro l'e\*erciro Murgo. Ahri). Main. lunh.r -Aacsl:. Sccernhrii OutuBro, -Nin'tnibr.. DcecniSiro. I (>5^ 757,20 040 OOl, 10 021 Xi5,00 2 7-i(l 862,40 1 "58 052,50 2 407 200,00 2 815 810,(>0 2 2H3 021,40 738 4'>5,80 2 0i)2 111. 10 474 045,5(1 1 411 610,70 7.0 8.3 3.0 11 .7 8.3 10.6 12.0 0.7 7.4 .•<.8 6.3 0.0 2 058 042,:n 2 .126 '>47.00 3 420 <103,10 3 030 .154,(41 '132 746,70 3 174 8)2,20 2 833 711,00 2 771 413, 10 2 186 521,20 2 252 230,00 1 841 477,40 '-125 287,00 6 1. 7.7 10.>4 12.5 O.O 10.1 0.0 8.8 7.0 7.2 5.0 4.5 lOTAI. 23 502 157,20 100.0 31 457 4'>g,40 lOO.O Sodcdaclcs
I'HEMIO', 1 'QUiDos AriroHtiins
Pcrc'^ntagem .. 55.1% 44.9% JOO.0% N.' 105 - ABBir. DE iWS 93 94
FAIXA 1956 1957 i.r.b, 2'I Totnl .. Cr$ 4.043.466.80 4.216.986,00 8.513.968,70 6.727.735.70 23.502.157.20 o//o 17.2 18.0 36.2 28.6 100.0 Cr$ 3.688.614.50 8.138.633,80 12.807.497,50 6,822.750,60 31.457.496,40 11.7 25.9 40.7 21.7 100.0
I-AIXA P.ACIOS A I'AI.AK TOTAL ISniiN'tCAOAO I Rn 1°- i.'.xctj, 271 500,70 2 ion 023,40 103 071 ,30 510 045,40 3 747,70 2-1 208,"0 7 087,30 6 405,00 387 532,00 345 857,60 W'2 780,40 2 5i4l (),■">, 00 400 158,60 523 141,10 4 146 170,20 2"- i'-NCei,! •Avulsi,. 30T.M. 3 371 240,80 41 530,80 733 180.60 RF.VISTA DO 1. R, B.
VII — Coeficicntes de sinistro-premio
No quadro a seguir e apresentado o coeficiente de sinistro-premio obtido de 1957, nas diversas faixas em qiie sao distribuidas as responsabilidades cedidas ao considerando-se:
— como sinistros, a soma de indeniza^oes e despesas pagas durante c
exercicio, acrescida da reserva de si nistros a liquidar, constituida no encerramento do exercicio e deduzida do montante coirespondente a reserva de sinistros a liquidar no final do exer cicio anterior, e
— como premios, o total de premios auferidos no exercicio:
OPERAgOES NO RAMO TRANSPORTES
TRABALHOS TeCNICOS
^ — Anteprojeto das Condigdes G^nais de Apolice Padrao para os seguros da Regiao Arnazonica
Inegavelmente constituem os seguros da regiao arnazonica um dos problemas de maior complcxidade do seguro trans-
Portes de mercadorias no Brasil.
Ocorre, no entanto, o fate de nao
^^ver no mercado uma regulamenta^ao
desses seguros que sao efetuados sem
^'ender as peculiaridadss daquela regiao, psIq qyg resolveu a Divisilo
"^ransportes e Cascos (D.T.C.)
VIII — Resnltado das Operagoes em 1957
O resultadc das opera(;6cs do I.R.B. pode ser obscrvado nas linhus a seguir, nas quais e consignado o rcultado industrial das diversas faixas que compoem as responsabilidades retidas e retrccedidas pelo I.R.B.:
Rt:sii!tado do I.R
Re.sultsdo do Rei.si.'i)uro
Resultado d;i Rctrocessao Rrsuh;:do da Retcngao I
Particip.i^ao do I.R.B. no lucro de retroccssau
Participrnao das socicdades no iucro do I.R.B
Rcsultado da Retcn^ao (liquido)
Despesas Industrials di versas
Resultado fmnl do Ano
Rcsultado da Rctroccs^ao
Rc.suitado da Rctroccssao (bruto)
Participagao concedida ao
Rcsultado final
DistrdniRao do Rcsultado da Rctr'Ocessao 1 Excedcntc
toiTiar a iniciativa de elaborar um .anteProjeto de condiqoes de apolice padrao Para os seguros da Amazonia.
Ja devidamente estudado e apreciado referido anteprojeto pela Coinis.sao
^^J'manente Transportes e Cascos (C.P.T.C.), foi 0 mesmo encaini''hado aos orgaos tecnicos superinres.
n Tarifa Maritima de Cabotagem e Apolice Padrao Maritima
Ha muito vein o mercado segurador brasileiro e-xigindo uma nova Tarifa Maritima, que atendendo aos intecesses securatorios dentro da realidade ecoJicmica nacional. proporcione, tambem, inaiores facilidades em sua aplicacao,
Os estudos da nova Tarifa fo.am 'niciados ha alguns anos, tendo posteriormente ficado em suspense. £sses e.studos foram de grande valia como subsidio ao projeto era apresentado.
A C.P.T.C., como Ihe e habitual, se empenha no sentido de conduit em breve os trabalhos da Tarifa, em que pesem a compiexidade e magnitude dos pioblemas a resolver.
Em paralelo ao estudo da Tarifa Maritima de Cabotagem esta sendo elaborado o anteprojeto de novas condis5es de apolice padrao maritima de cabotagem,
in — Alteracao das Instrucoes sobre OS pedidos de Tarifagao Especial (I.P.T.E.)
Foi apreciada pela C.P.T.C. proposta apresentada pela D.T.C. sobre alteraqao dos limitcs fixados nos subitens 2.1 a 2.4 das I.P.T.E.
A elevagao dos limites visou, sobretudo, enquadrar as I.P.T.E. as i"eais necessi.dades do mercado segurador que vinha sofrendo um auniento no volume dos seguros efetuados, conseqiiente da alta do prego das utilidades e a desvaloriza^ao monetaria.
A alteraqao dos limites minimos foi aprovada pelo D.N.S.P.C., conforme Portaria n " 31, de 26 de julho de 1957.
IV — Clausiila de navios a avisar
Em estatistica levantada pel.i Carteira Transportes vcrificou-se que o niimero de averbaqoes emitidas sem a declaraqao do navio condutor vinha aumentando em proporqao que nao corre.spondia ao aumento do proprio
95 96 97 98
FAIXA
PBKMIOS SIN. PREM.O 1." Excedente 2." Excedente Avulso 3.688,614,50 8.138.63320 12.807.497,50 6.822.750,60 11,98 29,86 31,24 7,67 Totiil 1 ! 31 ,457.496,40 12,07
. 1 LIQUIDO SiiliSTROS
brute)
Cr$ 18.028.204.80 14.850.630.90 3.177.573,90 296.742,80
I.R.B
3.251.315,80 1.851,50 3,249.464,30 14.850,630,90 296,742.80 14.553.888,10 223,000,90 2,967.427.50 7.589.064,50 4.294.138,90 14.850,6.30,90
2." Excedente Avulso
N lOi- - ABRI! I3F. REVISTA DO i. R. U.
seguro Transportes. Tratando-se de cobertura nao desejavei para os seguradores sob o ponto de vista tecnico. impunham-se providencias que viessem sustar esse aumento desusado de averba^oes chamadas de «navios a avisar;>.
Com a finalidade de obrigar o Segurado a se interessar em fornecer a scguradora esse elemento, a clausula de «navios a avisar» fixou um adicional a set cobrado se o segurado nao der conhecimcnto a Companhia do nomc do navio no prazo de 30 dias, contados da data da aceitaQao do seguro.
Devidaniente apreciada pelo C.P. T.C. e pelos orgaos superiores, foi a clausulu aprovada em 2 de abril pelo D.N.S.P.C., conforme Portaria n." 10, cmitida naquela data.
^ ^ cm gvao cnsacado e a grand
Os seguros de trigo em grao a granel. de acordo com a Portaria n." 7, de 18 de sctembro de 1951, estao isentos dos adicionais instituidos pela.s Portaria.s ns. 4 e 7, de 23 de jiinho e 23 de noveinbro de 1943, le.spectivameiite,
Os embarques de trigo em grao ensacado, portanto. pc-rmaneceram suj'eitos a taxa integral da Tarifa. A experiencia desse.s seguros, enlretanto, veio demonstrar que a maior parte do produto, de procedencia nacional, esta sendo embarcada em sacos, e que, independentemente desse fate, a expenencia prova o excelente resuitado obtido com esses seguros, Solicitou a F.N.S.P,C., apoiada na cxperiencia abrangendo o periodn
de cinco anos, a extensao dos beneficios concedidos ao trigo em grao a granel para o transporte de trigo ensacado
Devidamente apreciada pela C.P, T.C. e orgaos tccnicos do I.R.B., foi encaminhada ao D.N.S.P.C. a proposta de generalizacao da medida, ou seja, de isencao dos adicionais das Portarias ns. 4 e 7, de 1943, aos se guros de trigo em grao ensacado ou j granel, quando tran.sportados cm porao.
Essa disposigao comegou a vigorar em 15 de fevereiro de 1957, conforme Portaria n." 3 do D,N.S.P.C.
VI — Modi[ica^.ao do mapa de Rcsseguro Transportes (M.R.T. I
A D,T,C. tern procurado. sempre que possivel, atender as condi(;oes especiais de determinados seguros. Assim e que, por forga das condigoes dos respectivos seguros, as comissoes concedidas as sociedades no resseguro complcmentar relativo aos seguros da Petrobras, Companhia de Petroleo da Amazonia S, A. e da Carteira do Comercio Exterior do Banco do Brasil (CACEX) nao sao as concedidas para OS demais seguros.
Para facilitar o calculo da comissao adicional de 3 %, nao concedida ao resseguro complementar dos seguros acima, propos a Carteira Transporter um novo formulario que vem sendo utilizado pelas sociedades a partir de Janeiro de 1957,
— Seguros Rodoviarios de mercadoria.s trarjsportadas em veiciilos [rigorificos
Foi tambem aprovada, de acordo com o parecer da C.P,T.C. uma olausula especial para a cobertura de dvtenoragao por descongelaraento. a aplicada aos seguros rodoviarios mercadorias transportadas em veiculos ^figorificos.
VIII — Tarifagoes especiai's
Tal como ocorre anualmente foi elevado 0 niimero de pedidos de regime de taxa^ao especial, feito pelas seguradoras. em bencficio de segurados cuja experiencia de seguro justificava um tratamento de excegao.
No exercicio de 1957 foram examinados 114 pedidos de tarifagoes especiais assim distribuidos;
^ ^ CIS 114 pedidos estudados somente encaminhados a C.P,T.C.
''Trij-acoey adicionais de niimero de 3 os processos
^ ^ ^orifngao adicional npresentados sociedades para os segurados que Pcoporcionando prejuizos nao caucs por sinistros fortuitos. Dos pro-
'•''Os estudados. 1 se tratava de renovao de tarifa^ao adicional e os outros cancelamento.
A — Cldtsula especial de auerbacoes
Foram estudados 78 processos rela tives a aplica^ao de clausula especial permitindo a emissao de averbagoes apos a saida do respectivo nieio transportador, sendo que em 74 casos foram reconhccidos necessarios, 2 foram recusados e os 2 restantes se referiram a cancelamentos de conccssoes anteriores,
99 100 101 102
Maritimos/ Fluviais Terrestres Total Novos 18 23 41 R^nova<;6cH 26 41 67 ^ecusas 1 I 2 •^^ncelamentos .... 4 4 Totais 49 65- • i ! 114
N." lOS - ABRIL DR REVISTA do 1, R, B.
— Seguros maritimos de vinho a granel transportado em naviostanques
Pleiteou a Fedcra^ao Nacional dz Seguros Privados e Capitaliza^ao a aprova^ao de criterio especial de taxa^ao para os seguros maritimos de vinho transportado em navios tecnicamentt construidos para o transporte de vinho a granel,
A exemplo da tarifagao especial concedida aos embarques de trigo nacional, a pleiteada para os seguros de vinho visa, sobretudo, proteger e amparar esseproduto, colocando-o em situagao identica ao similar estrangeiro.
Por proposta doI.R,B,,oD.N.S.
P.C. baixou a Portaria n." 42, de 30 de setembro de 1957, isentando da aplicagao dos adicionais das Portarias ns. 4 eZ, de 23 de junho e 23 de novembro de 1943, respectivamente, os seguros maritimos de vinho a granel transportado em navios-tanques, permanecendo em vigor as demais condi?6es, taxas e sobrelaxas previstas nas Tarifas Maritima e Fluvial e Lacustre.
— Segurados exduidos da Tarifa Maritima — Estudo de segura para, fixacao de taxa
Tendo em vista as disposigoes estabelecidas pela clausula 2." das N.Tp,, foi iniciado 0 estudo dos seguros de bens pertencentes aos segurados relacionados no item 3 da Ictra n) das Condigoes Gerai.s das Tarifas Maritimas.
Com base na experiencia aprcsentada pelas respectivas sociedades detentoras dos seguros, foram estabelecidas condigoes e taxas minimas, sujeitas a revisao anual, para 9 segurados naquelas condigoes.
ANALISE DAS OPERAgOES
I — O Sep-iiro Transportes
Verificou-se na carteira Transportes, no exercicio de 1957, urn aumento de 6.5 % em relagao ao movimento do ano anterior,
Tomando-se por base os premios de seguros diretos relatives aos riscos cobertos pelas Norinas Transportes (N. Tp.), constata-se que estes se elevaram a Cr$ 895.734.756,80 contra Cr$ 841.439,650,60 em 1956.
Nao obstante estefato, cumpre assinalar que a receita da Carteira Trans portes nao vem demonstrando c desenvolvimento que seria de se esperar, sobretudo se se ievar em consideragao a desvalorizagao de moeda e conseqiiente elevagao do custo das utilidades, Entre outras causas parecc vir contribuindo para essa estabilizagao:
de bens transportados:
-
O quadro abaixo apresenta os totais dos premios de seguros diretos arrecadados no pais nos cinco ultimos exercicics, referentes aos riscos abrangidos pelas N. Tp.:
ANO Premios dc seguros diretos % sobre o ano anterior
410. 175.507,20
552,291.262,40 -p 34,6
895.734,756,80 + 6.5
I! O Resscguro no I.R.B.
Premios
tendo side introduzidas modi''9oes nos pianos de resseguro TiansPortes, as operagoes do l.R.B. neste amo continuaram a ser efetuadas
atravcs dos pianos Basico. Complementar e Incendio em Armazens.
O quadro a seguir reune os totais dos premios de resseguro Transportes. cobertos pelas N. Tp., no qiiinqiienio 1953/1957;
1953 1954 1955 1956 1957 94,952.580,60 138,488,556,70 177,016, 194,StV.' 247,396,070,60 276.262,711,20 - 45.9 -i- 27,8 -r 39,8 4- 11 ,7
s dados a seguir indicam a distii- Incendio em Armazens apresenta, per'"5ao do resseguro no ramo Trans- ccnfiialmentc, o nnior aumento na rc' observando-se que o piano de ceita:
iNcrxnici I'M ARM \irxs
I'l* uxn.'S % -■ ,,\si> \Nr CKl'.SUO'' .VVtl ASI ,U(
estes as taxas dc segiiro sao bem inferiores as aplicaveis aos .seguros mari timos, e
jC3 104 205 106
c) a transferencia para o ambito de carteira de Responsabilidade Civil de muitos seguros anteriormente reali2ados no ramo Transportes. 1553 1954 1955 1956 1557
680.531,006,10 -p 23.2 841,439.650,60 -P 23,6
ANO PrC'iiiios dc rc.'isoguro 5o sdhrc o nno anterior
3\-t) K\S[( (1 COMl'l.l Ml \ r.\R
a) uma ceita diminuigao do volume
t'Hil 2o <.S2 iin, .tn l"'2 "/t, I'lisj 4i. .vl? I'H,.' (.2 i4i <in;,(i b'v' ,,2 (IS-; 417.1 '1." H. !! 0 1- n.c (1.7 44 1)<I1 uiS.7(l 7(1 -inV l.s",8 S'l |.|(. o'li 1 in Siill i;.2.li'l 774 247.S 4- ;7.4l + 71.4; 4v S 1-1 2' 17< 17 5 n 3'U ,24| 4 4 n ()51 27.0 004 701 ,o| -1 n 5 1«4 W' •• i't. N," ICS - AHRIt, HE iwa RUVISTA DO J. R, B-
b) a substituigao do tran.sporfe maritimo pelo rodoviario, sendo que para
Verifica-se de imediato no quadro acima, a diminuigao dos premics-basicos, consequents da redugao da taxa de resseguro, sendo que no exercicio de 1957 a taxa media foi de 9.1 %, contra 9.5 % no exercicio de 1956.
b) Sinistros pagos e a pagar O resseguro correspondente aos si nistros pagos e a pagar no ramo Transportes atingiu em 1957 a Cr$ 197. 109.684,20, assim distribuidos;
ur
Se considerarmos a importancia cor respondente a reserva de sinistros a Jiqiiidar do exercicio anterior, que atingiu a Cr§ 103.478.469,00 teremos nm total de CrS 93.231 .215,20 para os sinistros del957. No exercicio anterior OS sinistro.s alcanqam a importancia de CrS 61.222.276.90, o que representa um aumento de52 % para o atual e.xercicio, Cabe ob.scrvar que no montante
relative aos sinistros pagos estao dedu2idos OS valorcs correspondentes aos ressarcimentos obtidos e salvados vendidos pelo l.R.B. e que alcangaram a soma de Cr.S 3.736.550,30.
No quadro a seguir figuram as quantias apuradas pelo resseguro com ressarcimentos e salvados, por especie de sinistro e ao mesmo tempo ccmparadas com as obtidas em 1956:
Rcsultados tecnicos das operacoes
Resseguro basico e complemen-
C' resultado tecnico proporcionado
Pclos pianos basicos e complementar
Podc ser considerado satisfatorio. nao
obstante ter apresentado um coeficiente sinistro-premio superior ao exercicio proximo passado.
Os dados abaixo transcritos indicarn o movimento ob.'-ervado nas diversas faixas de resseguro:
Foram avisados. em 1957, 3.162 si nistro.s. dos quais 1.969 ocorridos no e.xercicio e 1. 193 em nnos anteriores. Em 1956 o numero de sinistros avisados atingiu a 3.270.
No quadro a seguir estao representados, por sub-ramos, os sinistros avi sados durante o ano:
107 108 109 no
PLANOS
Biisico , , Complementar .,. , | Incendio em Arraa- | zens 28.133.726,30 45.079.030,60 159.398.50 65.300. 171,40 ; 58.226.901,80 , 210.455.60 93.433.897,70 103,305.932,40 369.854,10 Total I 73,372.155,40 ' 123.737.528,80 ' 197,109.684,20
i PAGOS 1 A PAGAR TOTAI.
.lAl.VAD-IS 1057 I05o 1057 1050 I'll. 582.70 .x-'; n.f 472,8 1 177 n.» 11 n,;." • I'l '>^'.? " - ! 02! O'W.l i ?-A, 058,o' 5 027 410 2f2 805,1 ?25 4"l ,0 40 8?«,i 204 ?af,0 0 OOO la3,4 14!) 402,! 140 402,1 2 517 827,0 2 5)7 827,0 1957 1 Ifo 5h2,7l) 15.-< 472,S I 177 151 "3!,51 1 Iii2 l')| 4) 5 927 459,0(] 2.H2 fa?,3 52? 491 ,9 •(9 f?d.3 27o 39?,0 5 73a 5?0,3| 9 ?27 9')0,4
AN'O DU OCORRENCIA SUB-R.'VVIOS TOT.CL 1957 I95b f Navio.s conrrol.odos 973 343 1 Olo Maiitimos ! , Navios noo cornrolados l/uviais, lacustrcs rcirovianos 524 297 .87 282 154 7^ 809 421 195 Rod< niatios 391 iQo 987 -Aereos Postals Incendio em Annarens 22 5 2c 14 4S 14 5 ■'('lAi., 1 99r 1 1931 3 lo''
tar
Ti RliCEITA t>L;sin:s.\ Kt:M'(-TADO I'RF.MlOS SIMISTPO^ PACDS + RESER VA DO ANO RlibliHV A DO AN TFRIOR DlFIiRliNCA KE.SEkOA HE KISCO,'. Na(1 E.SI'IKADOS •| OTAIKDCtlTA -DHSlT.S.N i'ajs, t-nci'i,',. 21! 850 o85,40 140 4i>5 1.0 ,80 27 Ki'J 271,20 43 725 250,40 "2 004 PUS,81) 52 980 087,10 28 017 870,70 280 242,00 - 2 002 240,5(1 - 21)4 HI ,70 — o.ll 004,00 141 885,20 OO "02 5i-8,1f) 120 057 117. K) 51 47o 555,40 88 o.ss oUio.lO ly HO,- 885,70 121- (il2,50 It 41U 127,20 12 205 121,20 si^ciuiu d bt riodo 1953/1957; COEFICIENTE SINISTRO PREMIO 1953 1954 1955 1956 1957 R"seguroPP.B, P'Ts P^Xtorior 51.7 32,4 129.9 30,2 166,9 40,2 300.2 604.3 38,5 35.0 6,8 85,5 32,7 35.7 29,0 25,6 43,4 37,2 101,1 25,9 N." lOf ABRII. DE l?5S RCVISTA DO I, R, B,
Atraves desta comparagao, constatasc que no exercicio de 1957, os resultados da retrocessao no pais foram desfavoraveis e que os resultados obtidos pelo I.R.B. (retengao) e re trocessao no exterior foram um pouco inferiores aos do exercicio anterior. A ccorrencia de sinistros de vulto (7), com recupera^ao media acima de Cr$ 4.800.000,00 nos quais. entretanto 0 ressegurador estrangeiro so teve uma pequena participa^ao concorreu para sobrecarregar as retrocessionarias, re-
sultando um ano deficitario, Cabe assinalar, entretanto, que, nao obstante esta circimstancii, o lesuJtado final das retrocessoes do I,R,B. no ramo Transportes — computadas as relativas ao resseguro de incendio em armazens ainda foi favoravel as sociedades.
b) Resseguro de incendio em arma zens
O resseguro de incendio em arma zens ainda ncste exercicio apresentou magnificos resultados, come se verifica do Ouadro demonstrativa a scguir:
OPERAgoES NO RAMO CASCOS
TRABALHOS TfiCNICOS ANALISE DAS
^ — Proposta da Petrobtas de modificagao dos rccibos de quit^gao
Foi apreciada proposta apresentada pela Petrobras para modificagao da parte final dos recibos, passando a ser dadn quitagao somente em relagao a importancia constante dos respectivos laudos de regulaqao.
A C.P.T.C. discordou dessa pretensao com fundamento de que a mesma equivaleria deixar em suspenso, indcfinidamente, todos os sinistros daquela autarquia.
InJcnizavGe!, piisas ati: 31 12.57. — Rc'crvu do I'.xcrcicio .Anicricir.
Jo
PrC-niioN .\ijfcridc)s ijii 31 . 12.57 Rt;.>er\';i Rih;os n.lo iixpiradcjs
Rc'crva Ri-cox n.lo i:xpirad,i« do KxtrtT. lo An-
E.ste oiitro quad.ro permitira acom-panhar o de.senvolvimen'-o deste resse guro no qiiinquenio 1953/1957:
— O Resseguro no I.R.B.
a) Premios
Acompanhando o movimento da ca teira de seguros, os premios de resse guro, cedidos ao I.R.B. em 1957, atiii
OPERAgOES
I — O Secure Cascos
Os premios de seguros diretos auferidos pelas sociedades no ramo Cascos atingiram no ano de 1957 a Cr$ 89,631.466,50, contra Cr$ 71 .371.003,30 no exercicio ante rior, assinalando-se um aumento da c' ordem de 25.6 yc .
No quadro demonstrative a seguir, observa-se o desenvolvimento da carteira no quinqiienio 1953/1957:
gii-am a Cr$ 69.171 .463,50, a.ssim distribuidcs:
Retcn^ao do I.R.B. . 2.748.061.80
Retrocessoes 66.423.401,70
O quadro a seguir indica 0 dc.senvolvimcnto do.s premios dc resseguro nos cinco uUimos anos:
Ill 112
RB.
RF.TIiOCESSAO I
-|- Rcserva
l"xcri.!Lio 0 5M,nQ --- Z (.07,OU 12 (>27,40 'I'OIAL.
-f
icnor lOTAI r.oefKicnLc
M 5{M,40 i 7'>0 015.40 — 24! 1)02,20 140 «34,5r) — 40 H43,70 107 S2S.20 30o 410,00 231 02?,00 3 7?'.' 041 .20 0.5% 5') 517 oos.no 3 7»1 SOO.KO 3 f 3 530,70 50 3(il (.4(>,O0 0.5% I OSl) 102,40 0,3n 102,40 150 30s,50 - 43 450,70 2(0 455,(4) 320 403,40 04 403 025,SO 031 703,00 S05 4(7,70 236 700,50 0.5%
Sird^troPrCfipi).
105 3 I<)i4 !<n7 Prhtnos Axijcridjs ' Rc-erva<. Jc rjf,,. i*xpir;i-| Jns H- Kcsc^rv.t Ui-Rim'o. n.'to T^pi-I rados dik rVtitcnoi , 79 75,, |(] 1'" 100 NUMIil»(2 (NPItrSiniiiros 4* Ki".crvri dc .Sjnr.trri. ,-i Rc.serva di- Sirn-ii,,, a l.i,|uidiir dc. .\rn, An]LTII || nC.MLKCI ISIlttl-. 2«3 (.Si- '111 iOO n 741 5(O,k0 1)S 40 .)K7 5? 37" 373' 15'<.50 20 m.'i 057,7fj 210 2)6 700,50 l.'^O 3 3 57 J.,7, HI ?..2 COCtFfC^lf'.NTE SJMSl Pn-Cfl'Alli) 1 2% S 3% 400 713.70 31 -0.4% 32o 403,40 2) 0.5% N" HI? - ABBIL Dl; 1'25S * i 113 114-
ANO PKEMIOS De SLC.lKiO^ OM't-ros coitfikro^ PFl AS N c '~c y>D'<r. 13 \NC"I ANTJ*,'lOR Nl \ir.RO .'vntLc Din) 1044 !"54 MTO 1057 52 S70 07>i.5n (30 177 St 1 ,un 50 sn 410.00 71 171 oni.io S't 0)1 4,13. 5(1 •r 25. 1 2) I -•40.7 H- 25,0 100 125 O', 135 170
r
-
AM' I'di \no4 n;., ki: .'.i ,,i '. S ilk ' A".(> vs 11 If Id S Mkl?i3 !'>S> 1047 14 S17 Ht] no: 44 lu7 Ooj.oo 14 np; 42 {,70 54 000 (Oi ?|) 171 50 • 2"! 101) 127 on. 4 l S8 I'U, RLVISTA DO I. R, }3
b) Sinistros pagos e a pagar
A importancia relativa a sinistros pagos e a pagar peio ressaguro Cascos, alcangou em 1957 o total de Cr$ 160.638.613,40. Considerandose, por outro lado. a reserva de sinistros a liquidar do exercicio anterior, que montou a Cr$ 80.796.989,90, ter-se-a
urn total de Cr$ 79.841 .623,50 para OS sinistros do exercicio. No ano ante rior OS sinistros alcangaram a Cr$ 46.946.338,50, o que representa um aumento de 70 % para os sinistro.s do exercicio.
O quadro a seguir demonstra a distribuigao dos sinistros pagos e a pagar:
OPERAgoES NO RAMO ACIDENTES PESSOAIS
Foram registrados, em 1957, 224 si- 11! — Resultado tecnico das opi'racoes nistros, sendo todos eles ocor.ndos no Q resultado tecnico das opcragoe.s exercicio. esta demonstrado no quadro seguiate:
Os dispositivos da clausula acima foram revistos, tendo sido aprovada a resolugao a seguir transcrita, cuja oplicagao pas.sou a -apresentar reais vantagens tecnicas e administrativas:
^Clausula 5.'' — Aceitagao das Socicdacies
cada segurado a aceitagao da Sociedade ficara limitada aos valores obtidos pela seguinte formula:
360 FRA
trabalhos TeCNICOS 1 — Em cada garantia e para ' Limites de aceitagao das sociedades (Clausula 5." das Normas para Gessoes e Retrocessoes Acidentes Pessoais)
Aceitagao = 1 + 0,2 FRA em que FRA 6 o fator de retengao em vigor para a Sociedade.
1 1 — A tabela a seguir indica. para OS varios FRA. a correspondente aceitagao maxima:
FRA Aceitaijao maxima da Sociedade (CrS 1 .000.00)
O
quadro abaixo permitira o exame dcs resultados apresentados no periodo 1953/1957:
G disposto no item 1, acima, se aplictj as respon.sabilidades de'^'■'enles da clausula de dupla indenicujos limites de aceitagao serao 'ndicados para cada Socicdade».
S(^guros Acidentes Pessoais de iticrtorcs dc N anos
A ace as duvidas surgidas sobre a
n." 42, dc 24 de agosto de 1956 do D.N.S.P.C.. rcsolveu o I.R.B., apos cs neccssarios cstudos dos orguos tccnicos, prc.star os scguintcs e.sclarccimento.s a.s seguradoras:
«Dos riscos de que trala a apolice de Acidentes Pessoais, que j;ao os de morte, dc invididez prrauuiente. de tratamento medico, de interna^iao hospitalar e de incapacida.de 'emporaria.
]i5 116 117 118
QISTR!BL)CAC> PAr.os A PAGAR TC)TAI. Rcicn^oo do I K.U I 2^>2 ^%,30 44 4f^9 54.S.')0 45 7ibZ 445,20 2 642 04!.;0 1 12 233 22IV.50 lU 16S,20 3 ^35 838,00 15c. 702 775,40 i^CtriDtCxvOcsTotal do rc^xcnuro 160 638 6!3,40
{A oi:.sPt-SA RLSULTADO pj't5\ntr, SISISTPOS PAtinb + HESH(!V.\ Dr. ANOV\ IJO ANO ANAl'MF.NTO DA RE^L.r«\ DE PISCOS NaO EM'JRADOS rot \T. UF.CICITADliSeESX Rc-'.C(;uro I.R.B I'jIs J.X'IBRIOR W 17! 4(B.^ 2 74-< 061 .» 1-1 W (.12,(1 il (.i!S 7S0.7 79 fl4l 623.5 1 (-12 094.0 ki 91o 397.7 61 313 1)1. 1 3 792 22».<ll is 647 "(On 'ij 3 IWi 9U9.7I H) 634 22,4.9 1 ("70 ,""."<1.4 17 5(4 304.n ("4 399 04(1.9 - 14 402 76i.4 I 077. I7S.4 - 2 756 692.6 12 74) 251 .2
RbSSI'.Ol, HO R B. PAjS B.XTURIOR ANO ilHSI.'i TM>'> % !•/ 1 ANO 1 AN !!l:sl•I.TAI)0 % V' AND ANr Riwin.iArjo % 5/ ANO AN ,■ PLSL't TAUO % ANO ANT. l95i 1954 l')5i l(lv, 1957 HI 5)9 17n.5 - 10 4"! 695.7 5)9 7^r. 2 004 79.^.7 -14 41,2 7i,).4 ; 22"'': -721| 4)5 (103,0 920 N59.7 2 295 42"" "1 105 3(,i). 2 1 U77 I7S.4 -3c, 1 149 5 645 «75,» -1 4o2 5'I5,3 9 i2H 412,7 2 X'h. 71",,8 - 2 7>i, i,'i2.6 ■I2J ■1 54l> -in' -19)1 3 478 497.7 -9 ';49 '),41. 4 72(> 94(,.7 - "1)7 2')U.3 -12 78) 251 .2 -386 + [4S -141 - 6(,7
9 10 e c c 15 22 23 a 27 28 a 34 .35 a 45 46 a 66 II e 12 13 c H 15 c 16 17 c19 a 800 900 ] .000 1.050 100 i.150 1.200 1.250 .300 1.350 1.400 1.45,3 1.500 1.550 1.600 1 .650 2
''^Qulaincntagao baixada pela Portaria
N." 104 AEIUI. I>U 19^4 RHVISTA DO I. R. a.
nlo poderao ser garantidos. de acordo com a T.S.A.P.B. (Art. 6.°, subitem 5.1, letra a), o de ir.orte. par importancia superior a Cr$ 50.000,00, e o de incapacidade temporaria para o menor nao assalariado, esces per nao decorrerem de sua realiza^ao, segundo o ponto de vista dominante. prejuizos patrimoniais para o menor nem para os seus responsaveis. A res.salva feita quanto aos riscos de morte e jusli Cicada pelas de.spesas de funcral».
III — Garanti.2 de A.M.D.S, (Tipo Tabelado)
O examinando processo quc Ihe foi submetido pelo D.N.S.P.C,, resolveu aprovar a proposta da F.N. E.S.P.C. no sentido de ser elevado o limite da garantia de A.M.D.S. (Tipo Tabelado) para Cr$ 100.000,00. sugerindo que a alteracao passasse a vigorar a partir de 1 de janeiro de 195S.
O D.N.S.P.C. aprovou, a seguir, a alteracao e o inicio de vigencia. conforme Portaria n." 46, do 2 de dezembro de 1957, publicada a pagina n." 27. 16S do DUirio Ojicial, dc 4 dc d.ezenibro de 1957,
IV - - Tarifihao Indit'idiicil (Instrugoe.s rcfertda.s no subitem 1.2.4 do art. 3." da tarifa)
Confoiine foi iiicncionado no relatorio do ano anterior, elaborou o I. R.B. as «Instruc6e,s para a concessao da tarifacao individual*, tendo eni vista o disposto no .subitein i .2.4 do .irt. 3." da tarifa.
Entretanto, o I. R.B., de acordo com a C.C.T,, e baseado nos pareceres apresentados e que resultam em considerar nao so prematiira, mas francamente desaconselhavel uma regulamentacao d.e tarifaQoes individuais. em bases amplas e generalizadas. resolveu nao cogitar, no momento, do assunto.
V — Piano de estatistica de riscos c sinistios
Este piano, que teve sua regulamentagao ultimada em 1957, foi sub metido ao C.T. do I.R.B., que re solveu nao cogitar de p6-lo cm pratica. tendo em vista varios motivos,. inclusive o que diz respeito ao elevadissimo custo cm que foi orcada a realizacao da estatistica em questao.
VI — Seguros coletiros indiscriminados
O I - R.B, rcalizou e estabeleccu as bases genis para a transformaqao, dentro de urn criterio a ser estabelecido na respectiva r.zgulamentacao, dos se guros normalmentc di.'xriminados cm indi.scriminados (sem mencao nas propo.stas e apolices dos nomes dos segurados).
A adocrio dc novo .sistema trara prua o mcrcado .scgurador vantagzns de ordem cconomica e adniinistrotiva.
V7/ — Agraracao dos Riscos de Acidentes Pcssoais por molestias e defeitos [isicos
Hstc as.sunto vein merecendo, de icngn data, e.studos especi iis, achandose a C.M.S. do I.R.B. enccrragada
de apresentar aos orgaos tecnicos urn «C6digo de Agravagoes*. que vise facilirar os trabalhos das seguradoras na regulamentagao das coberturas.
— Interpretacao do subitem 3.3 da parte II da Tarifa (Instrugoes para classificagao dos riscos)
Em face dc consulta de uma seguradora, foi o assunto em epigrafe exanimado e cncaminhado aos orgaos suPcnores para que sejam propostas, se ^ o caso, as necessaries medidas a respeito.
'
■^'bco de Aviacao — Art, 7." da Tarifa
lendo em vista a lei n." 2,866. de ^ de setembro de 1956, que deu nova l^dagao ao art. 114 do Codigo Brasido Ar. rzexaminou o I.R.B, as ''ses da cobertura do risco de aviagao, ^stabelecendc, em conseqiiencia, as ^^ragoes a serem introduzidas na taP'opostas e apolices.
°r cstarem essas alteragoes na de^<=n^lencia de aprovagao do D.N.S,
I
seguradoras abrem mao, em favor do segurado e de seus beneficiaries, do direito de promover agao de ressarci mento contra terceiro civilmente responsavel pelo acidente.
A solugao final do assunto dependia, em 31 de dezembro de 1957. do C.T. do I.R.B, e do D.N.S.P.C.
XI — Secures Coletivos Acidcntes
Pessoais de passageiros de onibus. micro-onibus e automo' veis cm g^ral
As condigoes elaboradas, cujas bases gerais foram aprcsentadas no relatorio de 1956. mcreccram integral aprovagao dos orgaos superiores do I.R.B.
Essas condigoes cstao sendo aplicadas a titulo precario desde fevereiro de 1957, considerando que dependem de aprovagao final do D.N.S.P.C.
XII — hnportancias maxim?s segu.rai^cis nas Garantias dc morte e invalidez permanente
• ^rha-se ainda em vigor a regude einergencia baixada pelo - 6 mencionada no rclatorio do ^"0 anterior.
A de ressarcimento contra terccifo ciinlmcntc responsai
P^lo acidente 'c!
s organs tccnico e juridico estu^ aprovaram proposta. da F.N.
'^•C. no sentido de ser inclulda apolices uma clausula -em que as
Tendo em vista a crescente procura de coberturas muito vultosas, resolveu 0 I.R.B. depois de ouvidos os orgaos tecnico.s, fixar em Cr$ 40.000.000.00para a garantia de Morte e em Cr$ 20.000.000.00 para a garantia de Invalidez Permanente, os limites niaximos seguriivcis no ramo Acidentes Pe.ssoai.s.
fi.sses limites foram aprovados pelo D.N.S.P.C.. tendo o a.ssunto sido regulainentado pela Portaria de 18 de outubro de 1957 (Diario Oficial, de 22 de outubro de 1957, pagina 24 .276) .
119 120 121 122
N." IDS - 'ABIIII. Dli RFVISTA no I. R. B.
XIII - Seguros Coletivos Acidentes
Pessoais de empregados que tenham de uiajar a scwiço do estipulante
técnicos e ao estabelecimento de t3xa:, e condições de seguros c3pe<:iais, tend;:, sido êsse ór�ão um excelent� rnlai:,0rador do I.R.B. no exa1'1e e resoh:çao
RETROCESSÃONOPAIS
As condições dos seguros em refe- d Ih os assur.10.-, que e lor:mi e:ica:nirência foram éltualizadas e mereceram aprovação do D.N.S.P.C. conforme
Portaria n." 23 de 23 d� maio de I 957.
As novas condições. que revogam as
nhados
ANÃLISE
DAS OPERA(úES
que vigoravam desde 1954, objetivaram. I - O Resseguro no l.R.B. como foi assinalado no relatório de 1956, não só aperfeiçoar a cobertura. Prêmios auferidos como também proporcionar mc1ior interêsse na procura e colocação dêste tipo de seguro.
XIV - Segw"Os Coletivos Acidentes
Pessoais de turistas, cxcu:si,, nistas e ueranistas
Seguros de Acidentes do tréfcgo
Normas e Instruções para cessõe< e retrocessões Acidentes Pessoais
Os trabalhos relativos à regubrnentação dos seguros em referência e à <ltualização cfos Normas e Instruçôes <1ludidas n,fo puderam dada a complexidade do :1ssunto � é\ necessidade de éltender ou ros encar0os técnicos mais urg�ntes, ser ulti•nuclr.:; ein 1957, conforme era desejo <la I.R.B.; entretanto, é de csper,1r-se que, dentro dn primeiro trimeslre de 195'.'., íuclo fiqtTc terminado para imedi-1ta aplicaçi'í::> por parte do mcrcc1do seg11ndc�.
XV - Comissifo Permanente Acidentes Pessoais (C.P.A.P.)
A C.P.A.P. dedicou. em 1957. grande part·e de seu tempo a estudo.�
No ano de: 1957, os prêmios ele rE'ssegurod·e excedente deresponsa!lili<:1-�d.: cedidos no I.R.B., ck ccrnformidade com as Normas para Cessõe;:; e Rctrocessões Acidentes Pessoais atingiram a importância de Cr$ 42.'.:>73."!80.J0.
líquidos de cancehrnento; e '.':.>sliiui
ções. aumentando de Cr$ 14.130.947.70, ou seja1,1 m,1s
49,16 �t em relação aos prêmio, cedidos no ano anterior.
Prêmios retrocedidos
Dos prêmios líquidos auferi,k,s pcio
I.R.B., foram retrocedidos
Cr$ 24.0'16.370.30, sendo r0 p,1's
Cr$ 21 .436.241,80 ................
(Cr';, 21.427 076.30 - automi!tico e Cri 9.165.50 - avulso) e no exterior
Cr� 2.610.128.50 (Cr� 2.566.L:35.10
- nutomútico e Cr$ 43.693:W -élvulso).
Nos quadros é!baixo constélm os !'rêmios retrocedidos pelo I.R. B. 11-·s
últimos l:'xercícios:
RETROCESSÃOKOEXTERIOR
Os prêmios líquidos retido, pelo
1 R.B · importaram em ...........
Cri 18 827.110,00, ou
43.9]r;� , . · dos prem1os cedidos · l'.!lll resseguro.
sejam que lhe forat":1
Ccrnp-1 .. 1 < tdnco-se com O ano n:1fcnor verifica-.se que houve um acrêi;c-itw) Jc
Cr$ 1O 880·261.70 (136.91íé) o aulllcnto verificado clc·N•se ;1 llluior 1 csseguro efetuado (ni;i;s Cr� 14.130 - -c 947,t0 em rebçao a 19:ifí. onformc - f Ja 01 assmalaclo) e ma10r Pcrcentil _ _ gein de rctençao de prcn,10., ·en1 decorri> . . 1 - 11c1a do planoem vigor clc�ck de julho de 1956.
Cornissões
As coniissõ-es 1n1) I Ort<1ra111 em rec paqas pelo I.R.B. Cr$ 16.8l9.6.·u.,)O. uperan 1 ,-., $ eº· por outro lado. ....... '- t' . 1l) 8 . e <i.' 46 967.60, sendo 1.p 9.6463 .....·.·.·.· ri;:15 · 08.70 das rerrJ:::es-,;ona, no país (CrS 9.642.184,30
automático e Cr$ 4.124.40 -- '1'.ul,·o} e Cr$ 1.200.658,90 dos ressegurac\0:es no exterior (automático e avulso)
Reserva de riscos não expirados Pé!ra faz·.::r face aos riscos não e'i:í,Jirados. foi con:-;tituícla a reserva de Cr$ l 4.711.703.00, cabendo ....... Cr$ 5.535.99270 á retenção do I.R.B.. Cr$ 8.413.351.50 à r8rocessãô. do· país (Cr$ 8.411 001.60 -:iutomático e Cr$ 2.3•19,90 :J'mLo) e Cr$ 762.358.80 ao ressegur0 no exterior (automático e avulso) .
II - Sini.-tros
Dur,rnte o exercício d-e 1957 for.in notificados ,,) I.R.B. 147 sini�tTO.·, atingindo 151 segurados e 2":!R indcni::<1çõcs.
Dos sinist1'.)s avis;:iclos foram liquid,1dos no exercício ele 1957. 55. ,ilingindo as indenizações p:iqas e cleTcsa<; de liquidaç;'í,1 o totc1I de ...........
Cr$ 11.125.329.0 0. cabendo ao lR.B.
123
124
N0 !(IR -· /\BR!L l>E 19;�
125 126
10;7 L>ffERE:S:Ç.\ AutlllllÚl ici :\\ ul,a. 1 O 1 \1
l"fo
}OjJ DIFEl-U�:--.Ç\ -------- ---- -------- --
ic;1.. 1\\u!,.1 ÍI \(
1 jl() 7ii1.�0 21 fol.10
1\uttHllÚl
p,.,�-...nuos retidos
2 )l l' .J)), 10 1 03) l'l'-4,'>() o/.l...'1.\-( 43 \,ll1,.;0 T 2.2 J.)2, ;() + 104. )f ;
1/1"\'ISTA D(i 1. R. B.
a quantia d,e CrS 3.8I2.361.90, às retrocessionárias Cr$ 7.312.967,10...
(Cr$ 6.361 684,20 no país e ........
Cr$ 951.282,90 no exterior).
Dos sinistros ocorridos em exercki .s .anteriores e pendentes para 1957, num total de 143, (1 de 1918, 1 de 195i, 5 de 1952, 6 de 1953, 17 de 1951. 24 de1955, e 89 de1956) foram liqt!idados 84, mont:rndo as indenizações
pagas e respectivas despesas em ....
Cr$ 5.612.435.50, cabendo c":o J.R.B.
Cr$ 967.917.00 e às retrocessionárhs
Cr$ 4.614.518,50 ( Cr$ 4.232.329.00 no país e Cr$ 412.189,50 no exterior)
Assim, no exercício de 1957 foram liquidados 139 sinistros, dos quais 25 sem indenização, elevando-se as indenizações a Cr$ 16.737.764,50, assim discriminadas:
O�nrrido� fora '-11, )dl'.1I dei 11t1hnlho C\·,,rri,!•l, Jl.!r1tr,, d11 h�'al: dl· trabJlhn ...: ,,,hcr1,1, pela, 1..onJi1,Jn.·, \!t:f'J1, J; ,,�·•ht."t: ac1Jl·nt1..·, ,x•...:_
92 de 1957. cujas estimativas figuram no quadro a seguir e que serviram de base à constituição da Reserva de Sinistros a Liquidar.
As indenizações pagas, segundo a causa e local de ocorrência, (dentro ou
fora do trabalho) do acidente estão distribuídas nos qu:1dros seguintes:
J1'nt::--:1:.,<;À() 101,,1
S h-2 f•()l r O
<1uc'"Jn :\\1ar,. �la,ha�!c>
Aíog.1mcnt11
\'ma .._!, ( ,\,ln
�fj\1U1:U
l\:Jr.1
P.111c:1d.1
l·.!e\.dnr . ( )i>Cll\il pr11Íl'l"-IO!l'lj ( .-iç.Jmha
J)c-G1rc,.1 délri1..a
Al-.1,.:n....a
J {)')l 702...;O
120 000,00
3 )4() 5i2,,l0
2 222 l �5,,,o 1'07 f1'\2,llll
1 201 275.20
IX,I XJ0.20
7-19 (,<>2,111
2n ni.-10 l IJ 11i.00
''-1 O�i.!-0
5í1 x-10,110 N 02".20
jJ .Jl.l),00
10 r;rm.oo 21 e110,00
20 250.00
1•) (,�7,KO (1 X•Jl.·Hl
3 7\.l.l(J l (KIIJ.IX)
2 »-1.10
2 Jt,J.40
2 lf>O,Oll 1 200,00
25-1.20
716.�0 rn1 n,,.-10 1 201 27i.20 2li, <>H,.011
llcl,:, 1 de 1948.5 de 1952, 1 de 1953. de 195--i 12 de 1955, 30 de 1956 e J('() ººº·°'" .�\•S {100,(IO J 31,, 000,00 <>2� 0,,-1.00 �1.-s i:�7,oo 2 77.,:. 12-1.00 l :-t:-tl 0��1.10 7 47'J 303.70 11 7211 ,-��.Nl
De · dilCor o com 'l exposição feita o cceficientc sinistro/prêmio do re.ssc�uro 110 l.R.B. foi de 51.31 <Ir- da retrcces-� · ·s.io no pais de 55.05 ';, o da ietenç,io do l.R.B ele 15.63 r; e o de res,-e ..·' !=lura no exterior <k 54 65 '; .
Os v, r· . . f · vC •cientes ac1111a ·estao ortc1t1en1c . fl111 uenciados por 7 sinistro� V11Itos . , , J Os ,]lH.' .:1t111�11ram a importâncin e Cr'i-, 13.1--JS.000.00, representando Cssa q , J tt,11111él a percent1ge111 de 3--l.85 ,. / t0ti] de Cri 37.717.828.30 que "rr'/;no l · ,, nte aos 265 sinistros pt1gos e ri J)agar.
Os índices de sinistralidade. cm 1957. apresent;,rnm-sc ainda bastante el�vados conforme demonstr:1tivo c1baixo:
Sini:fro I prC,11:0
l<ess,·�ur,, no 1.R.13. Rctroccss;ll\ no p,11:--.• Rctc11çf10 do I. R. B. Rcssc\jlll'O no cxt,•rior
1956 60.61 º'., 53.6:? '\, .34.19<\, 30-l.72",,
l95i 51.31 <\, 55.05 °,, -15.b.l O ,, 5-l.65'\,
/li Consórcio Rcsse911rarlor de Catástrofe
Os prêmios cedidos "º Consórci,) Ressegurador de Catástrofe importa-
11F\'ISTA Ili\ 1 ll. ll
127
J R lt �xc.
.; ifO 2i�,<lO
(·NrCo j l.v �.,e
1-1 304 SH, ;:) 1-l 1'5,703.(0
C .\ l' S .\ 1\•,,;1-..,1n.;tflJ\.,
C:!llllmh.'
C:;.u111�>1U.l,1
Jser
.\u111mi'nd .. _. 2 IOq tfJO.UO
z., 150,()1)
I·,ff,n,, Biim! ;1 ,.J'/u�ua �L'rra 1 '. l acu ;\tiridn \l"l.1111.nlt,r 1 inn-, ,\,tal1 , !\1,u.kla l)L''P'-"'ª"' cfctw..1,._I�, rar:1 Jc :.,i111-.lr11"HHAI '-" l)E :O,,,f'-IS1R0'5 12 3 2 1 IX 17 ' 1 5 l 11 2 " l1 1 1 1 1 1 2 1 J 1 J 11-1 128
PAIS l�;\'.TERIOR 20 UXC. 1 TOTAL 1 <lll 7\'.l,20 110 594 OIJ.20 1 1 )(,3 472,50
130
24'1 lN7.40 I'- 178.20 71 557,50 1< 1,1'-11,1J0 2H -120,00 ll 11(),)_;c, Jl 4'H.IK) 10 (J00,00 21 W0,00 20 250.011 l'J h!!7,XO 3 -l-lt,.711 l 754, 10 J 111)(),00 1'->I.•1() 2 foJ.40 2 200,00 1 200,0\) 32.04 20.01 l J,28 11,40 7.18 7.08 4.-18 1. 51 O.Xn O.fo O.3-1 0.2"J 0.20 O.IS O 13 0.12 O, 12 O.IH 0.02 0.02 O OI 0,111 O.OI O.OI O. h1 1 lu 717 7n-l.SO , 1-lll 1-22.SO 100 00 -----------------'-----'-------.:.- ----:' N°IM- ;\llllll. DE 195A
2h
ISDt::Nl:AÇ�O \IÍ,DI,\ % no 'lffíAI. ----1l<IJ O,�u.20
TOi.\l 129 TOTAL 1 1 "1,,.oo l ,,3_07 '2 """'·"' ,,,.H1 ;,q ;,,,.'" ". ,; 1 'H•" • • 14,,; ,,9,)_lü ).,,; ,,1-' -ll•>.JO 1:i.:<J\ 1 O •q 1\$.40 , ,o - 1 ),\ 029.20, \.00 3<) íl!<l.201 0.21 12 �24-:;,·9.-,õ 1óo�oõi ;�,2 Ms:Õo 11;,ui,úl j;7;1·7,-.i HJ 100 oo 130
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Em 31 de dezembro de1957 estavam penclentes de liquidação 151 sinistros. ._1'-1"1HO', ,\\l:--,n 1,; E\.1 1. R I\ 1 E'-TEl<IPH --- -------q 000.00 !lO 2()0,01) l,,o 01111,0ll 1N 201),,-0 145 31:,, \O -101 O:--í.1,0 10,, 000.00 717 �011.011 1 020 0011.011 7/>S /\>-L-!0 �!; h'-",ll() 2 th.,l 37�_t,O 1iv Oll0.110 --;1) �,Ç,) •�') :,50 ,;,1.,.00
ram, em Cr$ 11.816.284,50, para ciijo montante contribuiram;
Scciedades cedentes 9.80.3, 117,10
I R.B 941 .355,40
Reirccessionarias
Automaticas 1 .071 .353,80 Avulsas 458,20
Dos premios auferidos pelo Consorcio foram retrocedidos CrJ 236.282.70, ficando, em couseqiiencin. retido.s .... Cr$ 11 .577.925.30.
O saldo credor da em 31 de d.ezembrc de 1957 era de CrS 11. 126.366.90, derluzida a partc cabivel ao I.R.5. a JUdo de Taxa de Administra^ao, ;io vaioi de Cr? 708.977,30. E.sie lucre sera distribuido de acordo com as N.P , na -seguinte proporqao;
'•R-B 826.695,80
ooc. ced I Ret I 10.299,671,10
— Resultado drs Operagoes
O lucro proporcionado ao I.R.B. pela Carteirn Acidcnte.s Pes.soais no
exercicio de 1957, foi do Cr$ 2.818.980,00, ccmo se demonstra a
OPERAgoES NO RAMO AERONAUTICOS
trabalhos TeCNICOS II — Nortnas para Ccssoes
^ — T^ri[i\ao
De acordo com o que estabelecern as ^nrifas acionauticas em vigor, cabe ao fixar as ta.xas aplicaveis aos
'"'^cos aeronauticos, tendo em vista as Pnrticulandadcs de cada case concreto
~
Rctcncao iL quido)
— Contribuii;ao Consori-a)
^ tnxns quc s5o obtidas do mercado
^cgiiiaclor intcrniicicnal. O ciinipri-
i
*^"10 desse dispositivo tarifario obriga
0 I D D •"- a manter uina aten(;ao toda
-Pecinl aos resultados qiie .sao obser-
nas operagoes do rarno c ar, ^°nstQntes varia(;6es das caracteii.sticas riscos seguradc.s, objctivondo
As retroces.soe.s feilas pely I.R.B.
apresentam o saldo final de CrS
442.671,60, esUndo feii;ignados
no quadro segmnte o.s re.sLtlfidos do.s anos dc operagces:
um aju.stamento cada vez das taxas e, cmprc que posslvel, equsvalei^^j-, em rclaqao as taxas "'^^rnacionais.
'"Jependentcmente do.s riscos ja lias condi(;6es de apc'dice e ^laiiSI ]., s cspeciais aprovadas, fcrain
etn vigor la Va .xa.s especiais |mra ^ '"-'.s cohcrtiiras novas, dcst<acandci-se ^ ela.s a cobertura de resronsa^^de civil a 2. n.sco e 0 atrncnto
'poUancia segurada do scguro de 'Rentes pessoais dos passageiros, '^^dente da responsabilidade dc 100.000,00 imposta pelo Codigo
'a.sjleii-o do Ar.
c Retrocessoes — Aeronauticos
Varies medidas foram colocada.: em pratica, visando aumentar a ca;^.•lv"•^ dadc de reten(;ao dc mcrcado segtirador brasileiro, Concomitant-e-ni rte, foiam aumentados os limites dc rcsseguro automatico, de forma a assegiirar uma aceiCa(;ao mais rapida dos riscos scguraveis.
III — Seguro Colcliuo
No inicio do ano foi aprovada e posta em pratica a rcguiamenta^ao do seguio coletivo das aeronaves das empiesas de linhas regulates de navegagao aeiea. inovacjao que objetiva a simplificacao dos scrvi(jos administrativos dos scgurado.s, seguradoras e I.R.B, bem CQino uma tabela de descontos em fun^ao 'do numero de aeronaves segurada.s. dc forma a incentivar a adogao des.se sistema e o aumento dos neq6cio.= No quc tang.e a esta Carteira. irnbalhoH foram cxecutados a fim de adapter o sistema de mecan'zaeao do.s ;;crviqos aos novns padiocs.
IV - Ch'nisula$ Ilspcciais
Denlic OS assumes quc mcicceram estudos e aprovaqao dos 6''gaos siiperioics, dc.stacam-se os seguiiitcsr a) regulnnientaeao da cobertura de fiirto oil loiibo. motins, ciifao e fianspoiie de inflainaveis;
131 32 133 134
seguir: + Rcsukado do Refseguro 3.318.912.50 --Rcsultado da Rcsrocessao 442.671,60 Resultado da RetcngSo (Bruto) 2..S7C.2-:0,'>0 Particip.-icao do I.R.B, Lucrci Retroccs '63.213 20
Rcsultado
Part.
Consorcl-o
Fiindo Especial Cn'Pslrofc - Dc.spc.sa.s Industrials Divt-rsn.q Total 3.039 94 i 3"6 70S S25 413 .454 .355 .542 .977 940. .470, 24.916 2.819.087, .10 .40 20 30 50 30 <so ■50
- • Rcscrva dc Cont.ngi'nci
+ Admini.strtiqSo Ccnso.xio +
Lucro
—
.V .\ T) Uq-i PUi, 1447 |44I< I'M > I'ltn )"ii lii I'lti I'lVl l-qr Kl .'IHOi.p ssXo no 15.1 (.27, iO !I2 nz./o »'} <2>. (0 ii'4 «-l <1(1 ' 702 5i2. 1(1 IS) .:() 745 14) 'Kl 1 444 J'27. .)(i (. ih<i 'in,,.'10 I. >1S() 77'!,40 '• 121 (10! 70 2(2 47s 20 544 044 10 It U .11 nr. )i' 437.1(1 4"7,5(1 1 il 211 i 217.40 125 212,10 •03 "01 .711 1 lr(. 144.-10 i !I2 Ml. 10 2 Il<l ic'l, 0 t« l(.l 71.5.<10 7 idi 571.4(1 7 571 I?" ."(1 2 101 171,5(1 l OlAI. ■I 0 Oi4.i'II ! 2 150 10 05'! .sill.SO olS !0 127 1(4,20 (•S7 510. iO 111 liS.S, ,Sf) (2.S i-4S. 0 4(2 071 0 ri
\ l.lc I,).-, RI VISTA 1X1 R 1)
b) fracicnamento do premie do seguro de aeronaves das linhas regulates, em presta(;6es mensais.
V — Condi^des de Apolice
Dando prosseguimento ao trabalho de atualizaqao das condiqoes de apo lice, foram ievadas a consideragao su perior a nova reda(;ao da cobertura do Titulo III da apolice de linhas regu lates de navega^ao aerea, bcm como as novas condieoes tarifarias.
ANALISE DAS OPERAgoES
^ — O Seguro Aeronauticos
Durante o e\ercicio de 1957, operaram no ramc aeronauticos cerca de 22 seguradoras, aiem de outras que resseguraram nesta Carteira, diversos riscos de aviacao incluidos em apolices de acidentes pessoais e vida.
A receita geral de premios de aceitagao alcan^ou a cifta de Cr? 92.434.764,10, apresentando um aumentode Il.l ^ em reLm;ao ao ano anterior, o que pode set considerado um cre.scimento bastante significativo, levando-s? em conta as possibiiidades tie prodii^ao do mercado, atualmente Os sini.stros, por sua vez, alcangaram u nnportancia de OS 92,169.461.10, Nessa.s condigoe.s, o coeficiente de sinistro/premio foi de 99.7 r. quando em 1956 e 1955, foram. re.spectivam.ente, 48.6'A e62.4;. , Considerando-
se o montsnte de premios e sinistros desde o inicio das operagoes, no valor de 0$ 624.244.874,50 e Cr$ 373,732.894,70, constata-se que o coeficiente de sinistro/premio medio e da ordem de 59.9% (Quadro I).
Esta violenta sinistralidadc, que de ha muito nao se verificava no ramc, deve-.se. em grar.de parte, apenas a ccorrencia de dois sinistros ocorridos com aeronaves He elevado capital segurado e que. -omente eies, montara.m a 0$ 42.500.000,00.
Analisando-se o resultado por faixas de retengao. verifica-se que o maior contmgente de premios e sinistros ficou a cargo dos resseguradores no exterior, o que se pode atribuir a constante elevagao dos capitais segurados e a polltica de renovagao da frota aerea. A relagao sinistro/premio. por faixas de retengac, e a seguinte;
Observa-se que as faixas de retengao nacionais mantiveram-se equilibradas. com uma relagao de sinistro/premio variavd entre 65.0% e 73.5//, o mesmo nao aconleccndo com as retrocessionaria.s no exterior, pelos mo tives apre.sentados acima. Todavia, considerando-.s.e o resultado desde o inicio das cperagoes, verifica-se que e
]35 136
Seguradoras diretas 65 0 ^ ^ 73.5 % Retrocessionarias no pats . . 67,7 % Retrccessionarias no exterior 128.2 %
h iC Si o a o b O ■K izi u o <y a 0, Q O '5 «i. o: / o "i* -t O fv. X cr C- yz C CP tv. rA C G' X CP X c- N, fVN -4" ^r^ ..G O u u — 'rv Rv ^ ^ ^ ^ ^ tv. f^l <-vj C G -t rv ir. ^ ^ C- K. -t -r C -T X — hs X n- -t — X O G' ^ G- X -ifvj f-\ '7' C C'i ts. X rv -* c- rs. X G Rv '/"v C." 6^ r-1 (N G' T fr. X -r -ftC: C- X PA Pv G rx -T rN — C ^ X r O X ^ X Pv X i AJ pA X O IS. O lA C- X cr-. S K -r o O -t> ^ X — fA PA rs. X 'A O' C hs eA G' G X rs. r-> T G X rsi rs., ^s. X 'A hs AMa Rs T G 1 S-/ O = £G L— VI A C 'f vl .b <J ^ <- /-✓ A i s-1 & O o c- '» O^ *ycc d 5 ^ r> ' c. <Ct(Xh Z c c ^ .G Al lA — .5 f X C: cA Rs X ^ fA r9 ^ C *rr C: rs g: X G rs X 1* p^ rs -t •♦r rs rJ ^ G Rs ^s X ts Rs <A nG Al X ^ ni C X 'A O C X A> T Rs G' < X V 1 5 ^ u t c "N.'. i',1^ - AliRII. DK 19=s n REVIS'IA DO i; 13.
da ordem de 59.9 9c. bastante razoavel se ccnsiderarmos as bai.xa.s comissoes ccncedidas e as pequenas despasas administrativas (Quadro2).
Tendo em vista o programa d> renova;ao c aumento da frota. citados acima e consubstanciado na lei de reequipamento aeronauticos, posta em execuqao recentemente pelo Governo. tem-se a impressao de qiie, para 1958, devcra se observar iim impres.sionantc aumento do volume de prcmios de aceitaQao. em virtude da obiigatoriedade do seguro que a refcridi lei impoe.
// — O Res:;cguro no l.R.B.
As cessoes fcitas pelas segur.idoras atingiram neste exercicio a um total de Cr8 78.864. 182,30, ou .sejam. 85.3 % da receita auferida pelo mercado seguradcr.
O movimento geral do res.s.eguro no l.R.B., formandn com a receita de OS 78.864. 182,30 e a despesa de Cr$ 83.347.355,60, apre.sentou-se com um sinLstro prcmio de 105,7';-, em contraste com a media desdc o inicio da.s operaqoes, que c de 61 . I .
No quadro n." 3, consta o coeficiente de .sinistro'premio. referente ao resseguro. levandn-se em conta o jogo de re.serva.s de «Ri.sco.s nao Expirndos» e d? <'Sini.strc.s a l:c:uidar».
Dele consta n.(ambem,
as faixa.s «Retei.cao do I,R.B. e Re-
trocessicnarias no pais» e «Retrocess6es no Exteriorq nesta incluidas todas as ce.s.soes colocadzs no exterior, inclusive as avulsas.
Este quadro confirma, embora Icvandc cm conta o jogo de reservas, os comentario.s feitrs quanto ao comportamento das varias faixas de retenqao, cm i-cbgao aos piemios auferidos e sinistros pagos durante o exercicio, Por ele se deduz os coeficientes de sinistrcs/premios de 40,7'/! para o «I.R.B, 2 Retrocessionarias no pais» c de 125.6'/;- para a faixa «Exterior», rcdundando no global de 91 ,3 9^ para c les.seguro, cs quais, em 1956, linham sido de 60.4 '4. 43.2 9c e 51 .6 '/b respcctivamente.
Quanto ao jogo de comi.ssoes c participnqoes concedidas e auferidas. o movimento gerni do exercicio se encontn discriminado no Quadro n." 4.
— R'^-'^ultado das Opcracocs do l.R.B.
O Quadro n." 5 fornece o resultado final das operaqoes do l.R.B. no ramo aeronauticos, o qual alcanqou a cifra de Crt 8.222.648.60, nao obstant.e a elevada sinistralidade verificada no presente exercicio.
Em 1956. o tesultado foi de Cr$ 5.497.80260 e o aumento verificado reprcsenta cerca d.? 49.6 9'c.
139 HO
isoladamente,
Ti o O K OK u FZ; u K U o a. en O a 'A Z •A U A O K 0. U Q O '5 ffi S FA C w 7 •r "rv -t ^ cC W fv, rA wCC rt • M •rv • ^ ^ I.' rs c M -T 7Z r-i ?! •r -t N. C hs, cc rv. rs. "t -f Id cc ^ — —• CZ- ^ Vn d c: C Zd r' d, d -t d s — f, f-s X K r-) X X. A c; w" -t -t hv -t 'r' C O f-" d C C' d -t g 0 c c t; ~ c c t d <7' — d d ^^ -i* X — T A d p^i ^ d d pA, -r cr C d c ^ X X l/s — ij' d 'T f-*N ^ O d d X d -i•r — C -t d C' r» X ^ -t" -i- p's ^ X ^ "3 e'N d C'l O — d sC, o i X ^ -f d X -t d d •t sC -t r -iG'd (T- X CC ^ o d d O C d -t X — d c- w T r^k — -t 7 d ^ X d C X d X rk o 7 , ; . ' 9 d ^ >2 w — C. u V i C G Q -0 *D C C hr u " w 7 iT. 0 a. 'if £ y: CC 0^ ^ if — d d w ^ c\ X C X d d d d <--1 d X X X "/-V X d c o ^ d d — -4' X d O 2D C -tX 7 7 X r-i T ''r- d d d d X O d O d , d d '-N crX 0^ C ^ ir' -t c X r c d d X r4 CL tr. rj «— - 0. i .= c e c -o Ti c c ^ i; o o (/; at aCisC L- / ^ 7. 5 9 a. C ICS.- ABRir. DE RI'VISTA no L i?. B.
PREMIOS E SiNISTROS COM JOCO DE
RE( l-;iTA
PiciTKcs .aifcndcs ' •' '33)?,5ocs .-.i.ilcri(^us - pais.y. c.stcricr.
•'^icipa(;(~ics auferidas '"5tt:cce,s?(~es - pals , c.xteridr 2
)3L-go de -Administra(;ao do Consorclo. Renege,rador de C'atastrofc
'wnicus (rc\crs3o) ^ - 5.S n.io i'xpiro(dc\s ■Xini<;rr..r ., I- Rcc!-o''"'-' « iM-.idnr: OS incdusirims (Hivcr'as.
Rrtn-,o-.u;r I'ctnxcdiAs - pals. exterior.
c:omissCes e par'i icipac.oes
- rois dor " f onsorcio RefseguroU-cnitas ne. .:.'K-s ir.cusrrink ^uscriaj'> di\cr5«is
^Atcs nao cxpitados, a iKiuidar ..""lingcneiu '35-(.'S l-.sp, C'atastiol'c
^o^l\ Rosulli.c'u pcsitivo 'IciOMi-
QU NDRO N" 5
RESERVAS QI'ADl'O J CARTEIRA AERONAL I'lCOS RHSL'S.TADO DO I 'I- B. Ht-il-vrAO i>n OlSCKIMtX.AfAO 1 R H u I'E K',CESS NO KHECK Cf)SS10NAR|A53 AO KXTtnaOR NO R NO |>AI^ Prcmicv*; ;1057 Denle o n-.icic {Jasf 30 5')1 >V2,00 208 If'l 122,4U 4? 2v4 107.10 210 IM 020,fci0 73 Sio 150, 10 -OR 373 143,20
OI'MU'i*) N' 4 DIS( Rl\ll\,\<':\0
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no l-.xtciior. 105? 7 .!lR,3tl 1 122 050,(4) 0 008 4t.8,')0 3 32m 108.20 2 IHJ7 (.04, 50 5 335 712,70 10 341 270,10 n.O OM8.70 10 1.02 258,80
3
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C-iAi-i'-ritr, jijfcnJ;)- ni) p.ij
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Sinevl Po" N57 lV(Jt 0 >niclt> «iptrai^ocs 12 441 ^>08,70 7H1 112,00 Sh X?7 050,10 138 ^74 1>6,30 (i" 27') 04S,R0 310 75f 29S.3((
C 0)cftcicmc kic iin)btra,.prcmjt>. 1<J57 DcvtJe t} iriftjo c'u^. 4U.7 12!,(. •)1,3
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Cr? 5 328 10P.2(» 1(1 341 270.1(1 5(1(1 x-(SS.7(l 110 3C4,-!0 20 544 323,5-0 52 03(5 433,<:o 0530 Col ,70 827 -ico.li) 20 024 8(-4,80 40 244 143.50
,Scq 225>,1(1 5)40 3(-8.('(l 55") o()3,50 55 152.20 Cr.S 78 8(4 182.30 13 Lu9 378,30 2 7bS 897,(.1(1 127 890,40 72 51-0 757,41 1 518 427.80 589 58(1,70 170 119 0530.'-{) CiS 75 8(i5) 008,30 7 8f(i"418.10 1 145)^050.70 149 355,40 74 922 431 .1(1 15)3 525.00 1 5-(-(l 952,80 170 11(1 (l5''0.5-0 191 830 442.20 8 285 948.70 170 llo 05-0,5-0 70 Ic iWO.i'O N" )0)( A0RII, Dl( I95R RIA'ISTA DO I, R, 15
OPERACoES NO RAMO VIDA
TRABALHOS TeCNICOS
^ — A^Ofo Piano dt Ressegiiro para OS Seguros de Vida em grupo
Depois de estudados sucessivamente no J.R.B, pot tres Comissoes («Comissao de Seguros e Resseguros Vida em Grupoa, «Comissao Permanente Vida» e «Ccmissao Especial de Seguro e Resseguro Vida em Grupo»), foram aprovados pelo Conselho Tecnico. com ligeiras modifica^oes. os detalhes dos pianos tecnicos elaborados pcla ultima das comissoes citadas. para 0 resseguro dos seguros de vida em grupo.
De acordo com a.s bases estabelecidas, foram elaboradas pela Carteira Vida e iprovadas pelo Conselho Tecnico as «Norma.s para Gessoes e Retroces.soes Vida em Grupo» (N.V.G.), com vigencia a partir de I ." de maio de 1957,
Serao re.ssegurados no I.R.B, os e-xcessos verificados no.s grupcs aceitos, tomando-se como base para o calculo dos mesmos, em cada caso concrete, a respectiva reten^ao da sociedade.
Em cada grupo resseguravel sera cedida ao I.R.B. uma quota da aceitagao di Sociedade. devendo e.sla. em cnda exercicio, no ultimo mes do cxercicio anterior, escolher urn dos dois ciiterios (A on B) expc.stos abaixo:
A loda vez qu- a maior importancia da escala de quantias .seguradas de urn grupo exceder ao limite de retenq-ao R, o exce.sso sera transformado em uma quota que, aplicada .i
todo 0 grupo, sera cedida ao I.R.B. O calculc dessa quota sera feito da forma abaixo, expresso em percentagem. com aproximagao ate decimos:
C — R 100 X .
c
desde que C seja maior do que R. sendo C a quantia segurada maxima da escala da apolice e R o limite de retenqao da Sociedade pan o grupo em questao.
B — Quando houver em um grupo capitals segurados maiores que o limite de letencao R, a soma das importancias excedentes do limite de retengao sera transforraada em uma quota, que, apli cada a todo o grupo sera cedido ao I.R.B.
O calculo de.ssa quota sera feito em cada aniversario do seguro, da forma abiixo, expresso em percentagem. com apioximaqao ate decimos: E 100 X c sendo E o total das importancias excedentes e C o total dos capitals segu rados no grupo.
As .sociedade.s que e.scolherem o cri terio B deverao ainda ceder ao I.R.B., em resseguros individuals, as impor tancias que continuarem a exceder o limite de retengao adotado para o grupo, depois de descontada a parte cedida na quota de resseguro global .
Em cada grupo segurado, o limite ma.ximo de retencao R sera determi-
nado pelo produto do fator de retenqao da sociedade para o-s seguros em grupo por um dos ties nuincros indices constanles na tabela abaixo; Ni'.incro ds compoiicnto.s Niiincro di; anipo .sccjur.ido Indicc ate 499 too dc 500 a 2.499 125 de 2.500 em diniiie 150
Os fatorcs de retcngao das sodedades pan os seguros em grupo, exPiessos em unidades, com aproximaqao decimos, serao calculados pela segtiinte formula:
FRVg
+ 220 6 P
A + 260 P + 240
®"de A e p respectivamente, o O'-c c!c Calculo da seguradora e os Prcinios de seguros diretos da carteira 1 Sociedade em seguros de Vida em grupc ambos expres.sos em niilhoes de crueeiroj;.
O prcinio do resseguro por quota a ^dei flQ [,R B mensalmentc, em ^'idu grupo. sera calciilado mediaiite '^9cuc da quota respectiva ao premie -'Cguio devido a Sociedade, conOr iTi'* '*-« f 1 1 - I aura jieUi mesma enviada ao '^•'^fipulance.
p IR.B, pagara as ccdentes, inenP "^^^nte, a comissao basica de 10 '"f piemios cedido.s no mapa de re•'•sa mensal, liquidos de cancelamentos
^ '"^-stituigoes: pagando mais 5 sobre
Preinios cedidos nos 12 nieses do ^^srcicio. a titulo de comissao adi*-'^n-i|. nj, final de cada exercicio, na Pi'e.staqao de contas de dezembro.
^ I • R,B. dara a Sociedade cedente. tesseguro global de quota, a mesma '^Sertura que, no seguro direto, foi
concedida ao grupo segurado, calculando a recupcraqao na base da per centagem da quota que lh,e foi cedida. Sobre OS premios, responsabilidades. sini.stros e outras despesas, que Ihe forem cedidos, o I.R.B. letera 50 e rctrocedera 50 ""r as scciedades que cpctam em seguros em grupo.
As retrocessionarias pagarao r.o i.R.B. a comissao basica de 12,5^' sobre os premios, liquidos de cancela mentos c rcstituiqoes que Ihes forem retrccedidos mensalmentc: pagando inais 5 5c sobre os premios retr~cedidos nos 12 mcses do exercic'o. a titulo do comissao adicional, no final de cada exercicio, ni prestaqao de contas de dezembro.
II — Instrucoes sobre Gessoes Vida em Grupo
Com base nas disposii^oes da.s Normas Vida em Grupo (N.V.G.), foram planejados os fornuilarios a serem iitilizados e elaboradas as «Instrucoes sobre. Gessoes Vida em Giupo» (I.C.V.G.). as quais contcm os principios que regulam cs resseguros e as liquidaqoes de :v'nistros, in-iruc6es sobi-e preenchimento dos formularios o dcmais documentos exigidos.
A circular V-05 57. de 23 dr agosto de 1957, cnraminhou um exemplar das I.C.V.G. as .':o:;edaclc.s, pan serem aplicadas:
a) As apolices emitidas a partir de I." d.o maio de 1957 — na data do inicio do respcctivo seguro; e
b) aos .seguros emitidos anteriormente a I." de maio de 1957 — a partir da proxima data aniversaria da apolice. Caso o grupo possua mais de
H7 HS
N" ro'. - ABRii ni-: I'lis |49 150
PEVIST.A 1X1 I. R 3
uma apolice, devera ser considarada a de aniversario mais proximo, O prazo para a entrega ao da 1.-' remessa dcs formularios exigidos pelas N.V.G., em vigor desde 1." de maio de 1957, foi prorrogado ate 16 de outubro de 1957.
Nas informagoes estatisticas fornecida.s ao nos formularios previstos no Capituio Vil das «Instru9oes sobre cessoes «Vida» (Circular V-03/ 55). ccntinuarao a ser incluidos pelas Sociedades os dados referentcs a scguros em grupo.
de Ai'iacao nas Apolices de Seguro de Vida
A Lei u." 2.866, de 13 de setembro de 1956, modificou o art. 114 do Decreto-lci n." 483, de 8 de junho de 1938, dando-lha a seguinte redacao:
«Art. IH. Nas apolices de seguro de vida ou de seguro de acidentes. o.s interessados nao poderao excluir os risco.s resultantes do transporte do segurado nas iinhas regulnre.s de navega^ao aerea. em aeronaves de proprieclade privada, de.sde que previamente in.spccionadas pela repartigao legalmente competente da Dirctoria de Aeronautica Civil, bem como em seronaves oficiai.s on militares, em opera96es de simple.s transporte ou de condugao de autcridades ou de passagciros.
Paragrafo unii-j — Nao se aplicam a.s dispo.si^oes deste aitigo nos casos de vi igcm em aeronaves furtadas ou dingidas per piiotos nao legalmente liabilitado.s,»
Estudou-se noI.R.B. arcpercussao 9ue a referida Lei, modificadora do
«C6digo Brasileiro do Ar», causou nas apolices de seguro de vida ja emitidas, bem como as alteragoes que poderia exigir no.s inodelos de apolices e aditivos aprovados pelo D.N.S.P.C, Os principals quesitos a responder
eram:
a) pode ser cobrado adicional de aviapac, quer mediante extra-premio. quer mediante majorapao do premio do segurado. nos casos de tripulantes de aparelhos de linhas regulares ou nao regulares ?
b) e nos cases de passageiros 1
O Conselho Tecnico. em sessao de 22 de agosto de 1957, resolveu:
que 0 I.R,B,, no Ramo Vida, so aceite o re.s.segiiro sem extra-premio para o nsco aeronautico, quer se trate de passageiro ou tripulante, nos casos nao excluidos pela Lei n." 2.866: e
b) encaminhar ao Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalmapao o parecer do I.R.B sobre o a.ssunto, no sentido de que. pela sua 'nterprela<;ao da Le; n." 2.866, nao pode ser .excluido da.s apolices Vida o rrsco re.sultante do tran.sporte oereo, 'nclus.ve o dos tripulantes, salvo nos casos e.specif.cados na mesma Lei, e que nao deve incidir adicional relativo a r.sco aereo sobre os premios de apo lices de passageiros ou tripulantesx,
Reexamin^ndo posteriormente o assimto, o Conselho Tecnico reiterou 0 decisao de encaminhar ao D.N.S.
P-C. a re.sclugao adotada na sessao de 22 de agosto. mandando aguardir.
outrossim, um pronunciamento defini tive daquele orgao do M .T.I. C. sobre o assunto,, ant>;i .ie e.\am;.;ai quaisquer
medidas atinenles ao cumprimento do disposto na Lei n." 2.866.
Consdrcio Ressegursdor de C-~ tasirofc Vida em Gri;po
Esludou-se um projeto de «Disposi^6e:o^ para a Conscituigao de um
«Cons6rcio Rcssegurador de Catas-
^
d°^I Grupos, sob a diregao
^ R.B., quo dele participara com ^""^'cdade;; quo operain no Ramo
^'da cm grupo.
T* 1
res. niotivado pelo inte- '^'^nionstiado por mais de uma 9ura Old para a cobertura dos riscos
^^^i-ccntes de catastrofe.
tfoG f'^jclo conceituou como catasdeiuc,*^ ^onjunto de sinistros por acici". Lc^'-'^nais numa mesma ocorrensen',, a tres ou mais
'dstroT °p ^ "''^■'npusse o limite de ca- ^ i-xado no projeto,
I^ccnico do I.R.B, em dp 17 ! .soivn outubro de 1957, reo seguinte:
«a)
.sorcio n 'nstituiqao do ConVida ■■^-'^^9"fndor de Catastrofe
Pela P " ^'^'-'PC). nos termos aprovados "^"Lssao Permanente Vida;
b} fj
dcs.sc inlcio de vigencia
sorcio cm aprepo. quaisquer resseguros facultativos ou automaticos em vigor, quer dentro, quer fora do pais. que tiverem por objetivo a cobertura do evento (catastrofe). nas operaqoes de seguro de vida em grupo»
A resoiuqac acima foi comunicada ao mercado segurador de vida em grupo, pell Circular V-07/57, a qual foi anexado um exemplar das «Disposiq6es» refercntes ao «Cons6rciO', para que as sociedades se manifestassem sobre a adesao ao mesmo.
Das 14 sociedades que operam em .seguros de vidi cm grupo. no pais. 9 concordaram em participar do «Con; 6rcio».
Em 1956 aquelas nove sociedades aufcriram 60-29 G de toda a produqao de premios do mcrcado nacional.
Nao rcsta duvida de que em 1958 cssas sociedades que aderiram ao «Cons6rcio:^ reprcsentarao percentagem mais elevada do que a acima citada.
Podera, portanto, ser posto em vigor o «Cons6rcio Rcssegurador Vida em Grupc», a partir de 1 ." de Janeiro dc 1958.
V — Norm s para o Seguro dc Vida Temporario cm Grupo
?-.s en,
condi termos e a,s ^ referido Consorco, enlre Jt'uidoras que operam em vida ^ tipo, solicitando-lhes manifesta'• re.spcico Je .••ua aiG-sao ou nao.
•'o »JQ - - s *»ci
a Ie c avisando-as de que, face
P^irtT'' devem ser cancelados, a da data de vigencia do Con-
O projeto de Regulamentaqao dos Seguros de Vida Temporario cm Grupo estudado no I.R.B, succssivainente, por (res comissoes. foi encaminhado ao Senhcr Diicior Geral do D.N.S.P.C. em 15 de fcvereiro de 1957. com as modificaqoe.s aprovadas pelo Con.selho Tecnico.
151 152 153 154
AHRII, riF-; i.,?* RFVISTA nu r. R. c.
Foi uma elaboragao expontanea que o I.R.B., diretamente interassado no problema como Ressegurador, ofereccu aquele DspartamenCo, visando a estabclecer Normas para as opera^ocs de seguros em grupo, qiie, notadamente a partir de 1954, apresentaram um desenvolvimento surpreendente.
O Senhor Diretor Geral do D.N.S. P.C.. pela Portaria n," 41. de 30 de setembro de 1957, publicada no Diario Oficial. de 2 de outubro de 1957 Seqao I, atendendo ao que Ihe foi proposto pelo I.R.B., bem como aos parcceies constantes do proce.sso M.T. I.e. 116.742/57, resolveu aprovar, com vigencia a partir de 1." de Janeiro de 1958. as «Norma.s para o Seguro de Vida Temporaric em Grupo», aplicaveis aos seguros de Vida em grupo de empiegados nu de associados (niembros de associsqoes) no piano temporario.
— /li7jp/;2- ,10 do /j'v.;. dc r^tcnciio dc 2." excedcntc
A fim d-^ aumentar a ccbertura autoi.icitica de qur- dispc- a I.R.B. para a acei<acao dc jjiopostas de resseguro, sera elee.cia para Cr$ 4,000.000,00 a parLir dc 1.' de Janeiro de 1958, a retericao de 2,' exccdentc, Dc f,!nri.i (- I.R.B, passnra a dispoi. em cada Vida, de uma po.ssibiiidade de coiocacao autoinatica de CrS 6.000.OOi.'.OO dstribuidos'
Vll — Atui'lizaciio das Normas para Gessoes e Rctroccssdes VidaIndividual
Esta quase terminado o trabaiho de atuaiizaqao dessas Normas, aguardandc-se apenas a determina^ao das medidas praticas a serem adotadas eni conseqiiencia da Lei n." 2.866, de 13 dc setembro de 1956 (R'vco dc. Aviaqao)
V/// — Calculo do risco media quadratico anual
A Carteira Vidi. colaborando com a Assessoria Tecuica ,1.^ Div.sao, efetuou
0.s calculos necc.ssarios a obteneao do «Ri.scc medio quadratico anual» de diversas sociedade.s, com base nas apuraqoes ancxadas :.os pedidos de auinento de retenqao.
ANaLISE das OPERAt;OES
^ R''^mics dc Resseguro e Retrocessao
A — Vida Individual
O montaiue dos premios cedidos ao 1.R.B. pelc incicado brasiieiro, nos les.seguros individuai.s. atingiu Cr'ii 74.193. 138.10 (seteiita e quatro milhoes, cento e novciUa e tres mil. cento e trinla e oito cruzeiros c de: cciitavos). sendo o tola' dc pieini liquido.s do resseguro igual a CiS 58,668.335.40 (cinqiienta eoito miihoe.s, .seisccnio.s e .sessenta e oito Hiil. Irezentos (rinl i e ••incn cruzciro.'e quaienta centavos)
O quiidrc' a sjguir apresenta, comparativamente com o.s inos anteriore.s. a distnbuicao do.s premios de resseguro enti'c as faixas de retencao e retroce.ssao do I.R.B.
155 156
I R.B 1 ' 2." r-,.\(.cc!ontr
CrS i50.iv.0iin i .S5o.(iof',oa •i.oiHi.ooo.a.i
f' c c c c =E © © © © © o c 3 c c © c © © 3 © c c c c c © © o c 0 c © X «N rs T pg pC ps PS. fsi 3 c -f 3 ij- 0 IP N pg PS rs X. X ps c o c rP r* W ip fs © rs 3 e[p 3. Px T X X cn c- 3 3 3. pJ cc ts. fs C- •r Ps t 2 ir Ps PS © 3 X PI P) Px 3 Px X X PI Pi fS Kx wo o X X p; Is OS fsj 0 fs C © © X 3 3 X / 3 PI X X X X X «p t ps pc o 0 c 3 3 3 3 3 3 3 © 3 PN T Ps fs P-- fs Px X rj X iz- X Ps ip 3 fs^ 1^ .3 T 3 3 3 S- r- 'p X X cX r^ rs p- Z, 3 o 5 3 3 r-N 3 3 Px c X c e*s 'T 3 X ip 3 3 fS -f K Px Px ■i © ts x;. I-* -t «P Ps X = PJ 't £ X -T rs| X iz- 1— X X PS #- Ps c ts. p-s PV pA X Cs IP •r psjc c 0 fv f - c X © <N V _* -* pG 2 - p^ IjS X CP -T PS 3 3 3 2 3 PS PsX ♦T Px fp X PI X X T PS X 3 p* 3 l-s rJ 3 'p X ts 3 PS PI rs c 'f fs. p— X x X X -t Ps £ Px y. Psc -f. PI c c ©f X fs -0 -* .3* Px 3' PI ,f2 3* T p— y 1/" 4XJ c PS 3 3 o X •A ts T ■Z - n 3 3 X 3 c X c X ps| r-^ Ip 3 fs 3, Ps 3 -J i>— X-t-•r p^l Px X Ps X X s- z fs PI V- © n PVJ ro ir 'C T rr 3 XX X X X V ip T ip •T PJ Pi c c c c c. -T p^> X © T Px x / -* 3* X X pg* -r PJ •p* X* pG -T T 0 1,-. Ps Pi 3 PI 3 Px «p 5_X rs. X IZ- r* TT p. -T l-N •p ps c -t - ip -t 3 3 3 X K. Px 3 rs> X G, P4Px c •p X ip .1 © -r ir- t Px - r p1' Px X •t X •f X K C Ix r- p^ -f T -t ip y' X rt Ps X f20 c IC- PI 5 Ps X p" S s = 1/- J. >/ «,* IP c Px pr 3 3 IP rj rs t2x 3 ip X X Ps Z X z. "t z fs p> - r-. X<p 3 3 3 f-v X 3" c 3X p— is 'P PJ -T -t ip X-4Px X rs rz* t. n It 3 'G >p 'r Aiu«i or: HI A IS'I A no i;.
O exatne do quadro revala o crescimento que a arrecada^ao de premios apresentou neste ultimo exercicio, havendo uma diferenga de Cr$ 7.429.945,10 (set? milhoes. quatrocentos e vinte e nove mil, novecentos e quarenta e cinco cruzeiros e dez centavos) em relagao ao ano de 1956; o que corresponde a un- lun-.ento aproximado de 14,50 .
No montante .iprc-'enfcKl',- estao incluidos OS premios liquidos cedidos ao I.R.B. ncs resseguros individuais provenientes de seguros em grupo (sistemu substituido pelo novo piano de resseguro em grupo), que chegaram a Cr$ 26-617,54320 (vinte c sei.s milhoes, seiscentos e dezessete mil, quinhentcs e quarenta e tres cruzeiros e vinte centavos), c que corresponde aproximadamente a 45 '/r do tola] de premios liquidos, do resseguro vida individual.
Quanto aos premios auferidos cm 1957 (CrS 58.668.335,40), e oportuno lembrar que houveri, no exercicio de 1956. um aumento de 78 '/t em relagao aos premios de 1955: notando-se que o crescimento menos acentuado observado em 1957 ( 14,50 '4) se deve no fato de OS premios dos resseguros indi viduais provenientes de seguros em grupo terein aumentado apems de 10,35 'r em relagao a 1956,
B — Vida em (jrupo
O montante dos premios cedido.s ao f.R.B. pelo mercado brasileiro, nos resseguro.s de .'(•.i . em u-.ipo (rcsseg. global de quola), desde o inicio da vigencia da.s N.V.G. (1." de maio de 1957). alingiu Cr$ 2.660.468,50
(dois milhoes, seiscentos e sessenta mih quatrocentos e sessenta e oito cruzeiros e cinqiienta centavos), sendo o total de premios liqu'dc;. de re'-£eguro igual a Cr$ 2.653.722,90 (dois milhoes. seiscentos c cinqiienta e tres mil, setecentos e vinte e dcis cruzeiros e noventa centavos)
Do total dos premios recebidos. 50 % foi retrocedido ao Excedentc Vida em Grupo, ou seja CrS 1 ,326.861.60 (hum milhao, trezentos e vinte e seis mil, oitocentos c sessenta e um cruzeiros e sessenta cen tavos).
II — Comissoes
A — Vida Individual
O I.R.B. auferiu do 1." Excedente ,1 comissao de Cr$ 1 .361.606,70 (hum milhao, trezentos e sessenta e um mil, seiscentos e seis cruzeiros e setenta centavos). correspcndente a 8 G (oito por cento) dos premios retrocedidos, liquidos dc restituigoes e cancelamentos.
B — Vida em Grupo
O I.R.B. pagou as sociedndes cedentes a comissao de Cr'^ 398.058.50 (trezentos e noventa e oito mil, cin qiienta e oito cruzeiros e cinqiienta centavos), correspondente a 15 G (quinze por cento) dos premio.s aufe ridos, liquidos de restituigoes c cancelamentos.
Por outre lado. auferiu das retiocessioniirias do Excedente Vida em grupo a comissao de Cr^ 232.200.80 (duzentos elrinta e dois mil duzentos ciuzeiros e oitenta centavos), corres-
pondente a a 17,5 G (dezessete e meio por cento) dos premios retrocedidos. liquidos de restituigoes e cancelamentos.
Ill — Sinistros A — Vida Individual
Em 1957 foram avisados 335 .si nistros, dos quais foram liquidados 187, ficando 144 por liquidar, enqmnto 4 foram retirados em virtude de a Sociedade ter oerdido o oi.'.itc a recupelugao.
Infelizmente foi ultrapassado o montnnte d? capital sinistrado atingido em '956, ano que marcara a mais vultosa cifra de sinistros ja observada na Car-
tcira Vida, Calculou-se um coeficiente de sinistro/premio de 60,14 GDos 113 sinistros pendentes em 1956, continuam 44 por liquidar, enquanto 1 foi retirado da reserva, Dessa forma, foram efetiiadas 255 liquidagoes, no valor de Cr$ 31 .404.857,60 (trinta e um milhoes. quatrocentos e quatro mil oitocentos e cinquenta e sete cruzeiros e sessenta centavos).
Ac todo. ficaram pendentes 188 sinistro.s. sendo 1 ocorrido em 1951. 1 em 1952, 2 em 1953, 7 em 1954, 3 em 1955, 30 em 1956 e 144 em 1957. No quadro apresentado a seguir, constam as indenizagoes pagas em 1957.
Em 1957 foram avisados 20 sinistros, quai.s foram liquidados 5, ficando '5 pOr liquidar, Os sinistros ocorridos atingiram o niontante de Ci$ 815.384,20 (oito•^Cntos e quinze mil, trezentos e oitenta ^ quatro cruzeiros e vinte centavos), do que re.Hultou um coeficiente de si nistro/premio de 36-15 G •
As liquidagoes efetuadas importaram
■em Cr$ 169,645,60 (cento e sessenta
e nove mil, seiscentos e quarenta e cinco cruzeiros e se.ssenta centavos)
A — Vida Individual Reserva de Riscos nao Expiiados —■ De acordo com o art. 68 dos Estatutos do I.R.B. a reserva foi calculada fomando-se 30 ',"r (trinta por cento) dos premios liquidos auferidos, o que corre.sponde a Cr$ 17.600.500.50 (dezessete milhoes.
159 160
N" - .'UiiJii i>r. !');« 161 162
A\0 Dl' N " i>n um tisvAO StNl' KO'i DO ) ® i:\CEniisTE 2" KXClG-liNTi: A\1 1^0 TOTAi, PA<1 "iN 1, K !<«-> 1U5! 1^54 l')S, UlI'-))? TT'TM, (M 1 1 t)2S,'fO hS5,70 (s^ 1 ivn.oa 2 004.-11 ] 20 OhO.OO n«.2ai (1 1-V,20 2 144 050,00 - 144 Oil).IK) 14 ^ <>73 Ig8,30 I 527 71 121.30 5 572 17S, 10 12 I5G ]kv30 5 saj 137.10 4 n>>4 512."0 3 542 72o,r-l) 25 i-.5'i 741.10 )Cx 20? 807,<.>0 7 42S t.S'>,2() J Hi 1^4,20 3 542 72o,of) 31 404 85/,,4) C.L."io vci'ijo Ijqi jLi.li-uilti'.cnic
^ — Vida em Grupo
IV — Rescrvas Tecnicas
Rl-VISTA DO I. II. U.
seiscentos mil, quinhentos cruzeiros e a cargo do I.R.B. e das retroccssiocinqiienta centavos).
No quadro seguinte sao apresentanarias. distribuidas pelas faixas de das as reservas de riscos nao expirados resseguro.
B — Vida cm Grupo Reserva de Sinistros a Liquidar OS 15 sinistros que ficaram por liquidar cm 31 de dezembro de 1957. calculou-se uma reserva de CrS 645.738.60 (seiscentos e quarenta e cuico mil, setecentos e trinCa
^ oito ciuzeiros e scsscnti centavos).
^ssim distribuidos;
I^Ciidrado da rc.'cncuo do I.R.B.
— Ano dc 1957
Rrsultado do res.scguro 21 .776.044.40
— Rccultndo da rctroccssfo - 1.805.534,60
= Rcsiiltado tOrnico da rctcncJo (briito) 19.969.509,80 P.'.rtiinpariio do I.R.B. no lucre da rctroccccro 1.223.861.10
Reserva de Sinistros a Liquidar —■
Para os 188 sinistros que ficaram por liquidar em 31 de dezembro de 1957, calculou-se uma reserva de Cr$ 16.986.116,70 (dezesseis miihoes, novccentos e oitenta e seis mil, cento e dezes.seis cruzeiro.s e setenl i centa vos), assim di.stribuida;
I.R.B
Retroccs.srio I." Exccdcnfe Rctrocossfio 2." Exccdcntr Tatiil
Reserva de Contingencia — A re serva de contingencia. no total de Cr$ 1.173.366.70 (hum milhao. cento e setenta e tres mil, trezentos e sessenta e seis cruzeiros e setenta centa vos), foi constituida na base de 2 % (dois por cento) dos premios liquidos auferidos no e.xcrcicio.
Distribuindo-a pclas fai.xas de res seguro, temos:
CrS 322.869,30
'^vii-ca'.ssicrurin.s 322.869.30
Tctal
645.738,60
•Reserva de Conlingencia — A re- ^iv.i de contingencia no total de - -
j3.074.50 (cinqiienta e tres mil, '^l^cntci e qiiairo cruzeiros -.j cinqiienta centavos), foi constituida na base de ' (dois por cento) dos premios li9uidos auferidos no exercicio.
^'•'itiibuindo--,i pclas faixas de rcs'^cguro, temos:
IR.B
26.537.20
'■'^ccr.ssionr-.rio- 26.537.30
53.074.50
^csd/tacfo dc!s Opcr^cdes
^ Vida Individual
rcsnltado industrial proporcionado
° I.R.B. p-el. Cartcvn Vida no Onio Vida Individual foi de 16.893.558,10 (dezesseis miihoes.
^j|ocentos e nnventa e tres mil, qui-
Cntos e cinqiienta e oito cruzeiros e d ^ centavos) calculado na forma
^'liaixo;
— (Lucre indu'^trial a c'Lstri biiir P.art'cipacao Esciall 3.445.597.C0 = Rc:ailt:'.clo d,i rcX'n<;uo (li qiiidcl 17.747.413.90
— Reserva de ccntiiujcncia 799 387,70
— Dcjpcsas Industrials divrr..'as 11.416.50
- C-aririra da Mctropolr Em liquida.;?:o 43.051.60
c= Resiiitado fiii.il no ramo 16.893.558.10
B — Vida em Grupo
O resultado industrial proporcionado ao I.R.B. pela Cartcira Vida no Ranio Vida cm Grupo foi de Cr? 726.894,30 (setecentos e vmie e seis mil. oitocentos e noventa cquatro cruzeiros e trinta centavos), cakuhido na forma abaixo:
R'aidtodo dn rcfv-ncdo do I.R.B. .4/io dc 1957
4- Rcsultado do resseguro 1.440.280.20
-- RcMiUitdo d.i retroeossao 686.968.70
= Resultado tccnico da rc(ontao (brutol 753.31 1,50
4" Partic)pai;tio do I.R.B. no lucro da retivxos.sao 132.086,30
Lufi'o Industrial a di.striIni'r 131 .966,30 Rcsultado da rctc:u,ao (li quido) 753.431.50
— Rcserv.i dc eoulingencia 2t).53y .20 De.spesas indiistrial.s divoi's.is —'
Result.ido final no Ramo 726.894,30
163 164 165 166
F ,\ 1 X A S RtSEkX'A DE (UhCOS E.\)>;i',\Dos ftrS ! R B 11 WO 815,50 KtrTROCliSSZO .\ljrOM.rTIU.\ 1 " r.xctJcnic 5 10() 025. 10 4S2 882.40 llETi'OCF-SSAO i-SCUl TAUVA lAiR S 210,80 12 540,70 l-xtc'i.jr UITAI.. 17 C<)I3 500.50
CrS 10.68-1,050,70 5.174.066,00 1 .128,000.00 16.986. 116.70
1- .\ X .\ s Ulismx A .E C"0 rr.' r-st \ FiS R 1! 7'l'i 587,70 I'M 11'dl'US,, \f) ,\l TiAltriCX ' •' xccdi n'c 2 " I,.CACjc,lf c 540 40! ,70 n ['.2,20 I'b [."It ruv't. M -A I'lf\ LI -f =48,70 ■kit-.40 4' U .\I 1 I7i ih".7()
■N, -- Aj!RII. Dli iiJiS lil VIS..\ PO 1 R
OPERAgOES NO RAMO AUTOM6VEIS
TRABALHOS TfiCNICOS
I — Tari[a Autornoi'eis
Dada a ccntinua expansao das opera?6es no Ramo, resolveu o I.R.B. criar uma Comissao Permanente Automoveis (C-P.At.). composta de membros do Institute e da Federagao das Seguradoras, para estudar os assuntos a ele pertincntes. Essa Comissao especializada apreciou inumeros assuntos, no decorrer do exercicio de 1957, dos quais podemos ressaltar os seguintes;
— Adicional de agrava^ao de risco (cateCoria cl) da Tabcla II da Tarifa:
Catcgoria «0-' — Bidcletas inotorizadas, motcnetas e motccicletas (uso particular c tomcrcial) — Tabcla IV da Tarifa;
— Art. 18 da Tarifa — Dcsconto de Protas:
-- Projeto cic Tarifa para Seguros de Responsabilidade Civil de Veiculos Tcrrcstres Mctoricado.r;
— Rcda?f!o do.s itcns I c 3 da Tarifa PadrSo Automoveis;
- C'jndigor.s de seguros de onibus eletricos:
— Rcboques e Rebocadores — Altcra?ao da catcyoria -sNa da Tarifa e criagao da cafe goria «Tv - Cavalcs iiiecanicos:
- Cria(.atj da eategoria ■sU- — Tratorcs e maquinas agricolas;
Condivocs Especinis de seguro de canunhoes vendidos sob reserva de doniinio;
— Reestudo da catcgoria «S» -- Empilhadeiras, carros platafurraas e veiculos seineIhaiites:
— Aumcnto das taxas da Tabela 1 (Auto moveis de Pasr.ageircs) da Tanfa,
II — Ressegiiro Automoveis
Per determins^ao do Conselho Tecnico do I.R.B., foi constituida uma Comissao Especial, composta de dois membros do Institute e dois da Fe deragao das Seguradoras, com o fim de estudar a olteragao dos pianos de resseguro Automoveis, ora em vigor. Es.sa Comissao veni desempenhando suas fiingoes. desde algum tempo, ja tendo aprovado as linhas mestras dos novos pianos, com que espera atender as exigencias do mercado segurador e do I.R.B.
III — Retrocessao Automoveis
Considerando que vem surgindo no mercado inumeros veiculo.s resseguraveis pela Carteira Automoveis do I.R.B. de valores elev.ados, e consi derando que a faixa de retrocessao, que vem sendo distribuida as sociedades per intermedio da Carteira de Opera(;6e.s Diversas, e de apenas Cr$ 2.000,00000. resolveu o I.R.B. consultar as seguradoras .sobre a possibiiidade de aumento d£iquela faixa para Cr$ 6.000.000.00 (sets milhoes de cruzeiros) Essa providencia esta em vias de conclusao.
cstastrofe no Exterior, ou seja, de 20.000.000.00, acima de ' ■000.000,00. e a cargo do I,R.B. em todo e qualquer acidente.
ANALISES DAS OPERAgoES
^ ■Se^iifo Automoveis
O movjmento de premios de seguros
^^tos no mercado nacional, informado
ao 1 D R -«.t3. atraves do formulario
^''Pa Mensal de Premios Automo(M.M.P.At.), atingiu o total ^ 598,228.990.50, o que, em re0 ao exercicio anterior, significa urn
aciescimo de Cr$ 120,292,870.10. ou seja, 25.2
Ssse resultado se deveu a diversos fatores. dentre eles o aumento dos va lores seguradcs. a eleva^ao de taxas e o incremento dessa modalidade de seguro no Brasil.
No qiiadro, abaixo, apresentamos o.? montantes de premios de seguros diretos no exercicio de 1957, comparando-os com OS dos exercicios anteriores e demonstrando as contribui^oes percentuais das duas categorias «6nibus» e «outros veiculos».
No exercicio de 1957, passou a vigorar o novo limite de cobertura de
^urioso observ:ir-se que o aumento PteiTiios nas duas categorias ds^""ndo
e outros veiculos — vem guarPraticamentc. a inesnia proporfitraves de varios exerdcicios, coniiidicam as percentngens de par^'Pai;ao de ambas, no montanle dos Predies.
II — Premios dc RcsscgurOs
e Retiocessao — Com/ssocs
Premios de Resseguro Coino reflexo do aumento de premios de seguros diretos tambcm o lota! de premios de resseguro acusou acrcscimo, cm comparagao com os excrcicios ante riores
No clenionstrafivo, a segtiir, sao indicados OS montantes de ]7remicis de rcs-
167 168
I^ — Cobcrtura de Catasrrofe r.o Exterior
N." lOs — AIJPII [)U !9SS 169 170
I'HKMIO DE SF.cnais DIltETOS E X i: R c f (• i (, I'l.il I'Jo.i IVS'i l'.i57 Uuiln,, ros ■fdlAK ,-■, Vj, sj.i, u, ,).!,! .iDii .ill ii;ji ^4ii (flii .',7(1 iii|. I'Xi.sil! 03,2 I'l; MI.IIII, 1(1(1,0 47: II'IC, 17(1, 10, 100,((■.IDA :'7S f(',i|),.5(il 10(1,0 ->•(7 517 (127,111. 1011, (1
RKX'ISTA no 1. .7 )>.
PRl'M OS I'V: ni-SSHU-RO, I.iQVIDOS DK fANCKl.AMKNTog E StMSnTnCOES, AITEIUDOR PKI.<) I !i H.
Retrocessoes
Mantiem o I.R.B. no Exterior, um contrato de resseguro para cobertura de catastrofe, celebrado com resseguI'adores ingleses. Esta cobertura, limilada a CrS, 20.000,000.00, por sinistro.
e da natureza de excesso de danos, sendo a retenqao do I.R.B. num niesmo sinistro, de Cr$ 1 .000.000,00.
Os premios retrocedidos em conse qiiencia desse contrato sao os do quadrc, a seguir:
Em relaqao ao exercicic de 1956, o acrescimo de premios de resseguro foi da ordem de 13 ''/<
A disparidade entre o auinento da piodu(;ao do mercado (25,2 /r) e o das cessocs de resseguro (13 ^o). deve-sc a manutenqao em vigor, das taxas de res.scgurc de excesso de danos calculadas para o exercicio cle 1956, em lace da Resnlugao do Con.selho Tecnieo, no sentido dc serem esiudacias novas alteracoe.s nos pliinos de res.seguro no Ramo, Com maior r izao. pois, a contribuigao das eessdes de cxccdente cle respoiisabilidade iinha qu? ser de maior significaijao no lolal gcral da receita da Carteira,
As cessoes avulsas, relativas a cobertura do risco de logo em garage, acusaram grandc aumento, em comparagao com os de exercicios aniieriorcs
Alem do natural fator da elevacao dos valcres .segurados, parect pocler afirmnr-sc que as sociedades vem tomando conscieiieia do risco que correm e, em conseqiiencia, se prccatando contra ele.
Pelas ce.ssoes de cxcedentc dc responsabilidade e avulsas, auferiratn as sociedides a comissfio de 30 If, de acordo com a Clausula 14. das Nonnas cm vigor.
Deduzidas essas ccmissoes, o quadro anterior mostrara cs seguintes resullados;
Em rcla^ao a 1956. houve decrescimo "Os premios retrocedidos, explicavel reduqao na taxa dessa cobertura, ^tial vigorou a partir de 1." de janeiro
dc 1957
^enhum sinistro, no exercicio findo,
^^'Ogiu a fai\£i de retrcces.sao ao
-'^terior, continuando pendente o linico
■"^'nistro que podera fazer jus a re-
O^tagao de.ssa natureza ocorrido cm
1956
tid
Gonio contrato de catastrofe mancein o Exterior so prevalece para "'stros em que estejam envolvidos de lun vziculo de valor limitado
a Cr$ 1.000,000,00. para fins de contratc, e sendo comum encontrar riscos segurados per importancia superior aqueie limite, resclveu o I.R.B. criar uma faixa de retrocessao de CrS 2-000,000,00 acima de CrS 1 .000.000,00 de importancia segunda per vciculo, n qual vem sendo distribuida, lacultativaraente. as socie dades, por intermedio da Carteira de Operai^oes Divcrsas, desde janeiro de 1956,
Foram os .seguintes os premio.s retro cedidos por essa faixa, nos exercicios em que x'igorou:
171 172 173 174
icguro, liqiiidos de cancelamentos e dir,criminando-se os phnos atraves dos restituiqoes, nos ultimos exercicics, quais foram cedidcs;
PHEMIO? EE UESSFOOHOS K X V. H C (' 0 S PL.WC) Di: m.'i I" 1955 )95f) r* 1P57 1 Evr'«so de ii;mos Exi'eiieiitr df r«pou!i:d>U A\uIsIl^ - 2or, «75,oo', 21,2 S 4lil 17';,oU 22 fi.j.j 771, I'l HI 402, 111 II.O 7.2,5, 0-2 170 2i:i,:iii H7,3 i),,i 111 liil.fl"! '1,2 R 1114 ■!;il,4(i| 11,1 07 III'! :n.5,S') 1112 ,;n,5,.70 RR.'I 11,4 II 1,12 77li2"| 12,7 70 noil l'7,i,,in* SO.fi 4111 700,.i-"' 0,,5 lid (121 110,nu, U)(l,« 71 051 Rl'i,R"l 1110,0] 70 1.5> 215,7", I'l","! )'7 ,iS7 012,0"^ K'O,"
r>
1953 1954 1955 1956 1957 599.898,50 669,415,30 811 .958,70 954,347,40 747.786,20
PrOmios Rclroccididos ao E.xtcrior
I'M <' R,B
i-Rr.\ii''s ni' Ri .SSI c;i iro.
i.u/i in''s di. ' ixiissilrs Ai URinns
!•; \ i; K c: i <: n s Pi.xNo or HI s.si (11 r;i l'l74 M-;,- U'-M Im; >,.0-', J> 7 27i' S/f.KI R 4i'4 474.711 S '244 114.4(1 1 1 152 770. 1(1 - 1 -M.lou- Jc 5 ,"40 (Hd.DO 4? 711 M", 10 ^4" "ll 521 ,l)» H 221 OiJ.RH 7" ri2X,4i) 77 S12 7(1 114 Mp.SO 2"i Hi-,70 21 I'll "41 "D 52 275 1.17.50 55 0'i2 <v2,2il (.4 i.57 15",Ml AmiI'.. RETROCESSAO A C.O.D, F.xfi 1957 Premios Cri 121,50 -i.568.617,30 N.- ifs — AiiRii, or. ur'S RiiVisr ''(j I, n i\.
Na forma do que estabelecem as Normas Autom6veis, em sua Clausula 10." item 2, retrocede a Carteira Automoveis a Divisao Incendio e Lucros Cessantes as responsabilidades excedentes a reten^ao do I.R.B. mais a
cobertura no Exterior, ou seja. atualmente, o excedente a Cr$ 21 .000.000,00. Nos liltimos exercicios assim se esquematiza o movimento de premios retrocedidos:
RETROCESSAO A D.I.Lc.
Exercicios 1 ] Preinios 1
estimativas da participagao de resse guro nos sinistros ainda pendentes. divididos por ano de comunica^ao da ocorrcncia
Institute:
Co missoes
As coinissoes concedidas as .sociedades, pela.s cessoes de e.xcedente de re.sponsabilidade e avulscs, no excr-
cicio de 1957, podem ser apreciadas no qiiadro, a seguir. ao mesmo tempo que sao confrontadas com as concedidas em exercicios anteriores:
^ coeficiente sinistro/premio, no
^^^fcicio findo, foi de 70.8 '/f o que,
j." ^"^'^930 ao exeicicio anterior, sigm-
^ um aumento de 4.2 9'' • No ultimo
'■Ticstre ano, foi realizado nm
"'^me de tcdo.s os «dossiers» pendentes o objctivo de Cornar tao proximos,
A.s comissoc.s concedidas reflelem, naturalinente. o aumento havido nas ce.ssoes de e.xcedente de re.sponsabili dade. Em face do total de 1956, as comi.ssoes pagas em 1957 acusam urn acre.scinio d? 13 'i,
Da.s retroce.ssoe.s a D.I.Lc. foi aiiferida pela Carteira Aiitonibveis a comi.ssao de Cr'i 17.8I6,dO, Da C.O.D. a Carteira Automoveis aufcriii comis.soe.s no total de Cr5) I .370,585,20.
— Sinistros
O niimero de sinistros pages continuou em "iscensao, o tnesmo se dando com OS Viilores das recupera^oes.
Os dois quadros. n seguir, demon.stram a situagao dos .sinistros automo veis, ao terminar o ano de 1957; no primeiro, coniparam-se os valores dos sinistros pagns pelo resseguro. no exercicio findo, com os de exercicios ante riores e, no segundo, apresentam-se as
j
^•-'I'nto possivel, da realidade as esti-
^^'Vds clo.'; sinistros a liquidar,
^'^•'lervndos os pianos de resseguro '"'per si». verifica-se que o mais
^vado cceficiente sinislro/premio con-
tinuou a ser no de excesso de danosfato agravado pela pcrmanencia em vigor das faxas de resseguro do exercicio de 1956. Dai, o cocficiente, ncsse piano, ter sido de 162,7 'd, enquanto que, no de excedente de responsabilidade, foi de 57.7 'r (sinistros de exei cicio)
Comparem-se esses cocficientes com OS do cxercicio anterior e teremos os seguintes indices:
175 176
) Cr$ 1953 1954 1955 1956 1957
(.nxilssol:S [..\cu.3 rc'.pcins l'>>5 l'i57 () 7'\. 731.40 IX 741 8X4.00| 20 lOi 7'U,s() 33 440,70 33 34.4 it) | 57 778.70 x830 172, 10 18 212,!0 20 1x3 >73, 3(1 22 80') 021 ,40 121 430,10 22 '130 .iSI ,50
N." iiW - ARIJII. DH 177 178
ao
.SINISIROS PAGOS P L .\ N 0 NUMF.KO DF. A N 0 TOTAL SINlbl(iOS EXCE^-SO Dli EXCtI> OC 19AXOS KE)it'ON, )X>3, 1 7^2 042 h 3'-'>n 731 ,30 10 1S2 774,20 )«;4 2 014 3 147 ;o2.10 ' 1' 401 0cr),40 <> 744 832,70 l')5> 3 7"o 5 7S2 3'\^,70 1.8 SS7 487,30 24 w") .sSt.,20 l')>o 5 09 5 5 555 21 442 777,30 2u »'\4 n7o.lO 1"S7. , 0 154 ix«l ' 32 SS3 lo2,l-0 30 543 14",00 2 _ SIMSTROS l-rNnitNI I-lS P L A N () \RO l)F. < .n\II.NICACAO QUANHDADl; 50MA8 AO .R.U Dli t\Cl l> tJE Ll.VS'OS flESI'ON ., l"50 0 3 320,1(1 3 370,10 l')5l s Sli 880.nt) 2,4 7'|'>,30 1 1? (,-7-1,30 i'332 12 213 i'4'i.i() ;o i)5'i, 30 283 "O'l.Oll l')54 25 241 2UI.Ut» 124 140,oO ioi l>0,(-0 1<15.1 71 2>> ;7.8. iU 3t-4 377.20 1-20 |>3,30 205 233 sr'i.SO U)i- 3"8,40 4i-0 237,70 1 7o> (">!.IQ 2 "So 832,40 (,. 732 543,30 I 805 12 221 4(-f,(K> 23 S"3 320.00 3o 214 OSo.OO 17 1 38 5 34,21) 28 077 4-,'7,70 45 2U- 001,"0
Pl.inos 1^)56 1957 indicc.s So df danos t; rt'sponsahilidiidc Al.CCjon(p j conjuiuo 133. 1 ' 55.0' 66,6' 162.7' 57.7 70.8' -I- 29.6 — 0.3 4- 4,2 nrvisTA no i a. b.
IV Reservas Tecnicas c Fundo de tuidas as reservas indicadas a ss Estabilidadc que sao comparad guir, as com as dos exerAo final do exercicio, foram consti- cicios anteriores;
.R
Automove's Retrccessionarias
guinte di.stribui^ao de responsabilidades nos sinistros pendentes:
TRABALHOS TeCNICOS Exccdcntc Ramo on
Capacidade
Moda'.idadc Mn.vi'nia
^ — Confrafo.i dc rcssc_g!jro
Foram celebrados os seguintes contratos de resseguro automatico. no exercicio de 1957;
1 Eqiiinos
2. Viagens Internacionais nao coFertas pelas Ncrmas Transportes
3- Fidelidade
Cr$
A liumdagocs. Tcrrc niotos ou tremores de terra Vcndaval, furacao. Oranieo. qucda de acronaves. tumultcs c motins. vuz.imcnto de «sprincklcr;> 22 .SOP. COO.OO
B F.dclidade c Roubo 9.300.000,00
• Tumullos
3- Vcndaval, furacao, ciclone ou
-- Exterior Scma
Em cumpiimento ao que preve a Ciausuia 1 7.^ das Normas Automoveis. foi deslinada a con.stituigao do Fundo dc Estabilidadc Automoveis a importancia dc Cr^ 2.073.626.20 caiculada conforme estipuUi a citeda Ciaii.sula, Dessaite, o total das reservas, em 31 de dezembro de 1957. elevou-se a CrS 79.938 871.30, o que representa
I — Paiis (Atraves d Cr? 41.673.250,60 .542.751.30 2.OOJ.000.00 45.216.001.90
97,2 Vo dos premios retidos pela Car teira AutomovcLs.
^ R'^-'^fltado das Opcracdcs
No quadro s.eguinte, podem apreciarse OS resiiltadc.s das operacoes da Car teira Automovei;;. no.s ultimos exercicios:
^"inodo c/ou graniro e/oii acronaves
•^/Ou veiculos teiresties e/ou fuinaga;
^•^rreniotos ou tremores dc terra derr.ade agua e^cu substancia liquida, de 'nstn! ;c6es de cliuvciros nutoinat'cos (•^^Princklers)
Respcnsabilidadc Civil de Au tomoveis
— Rctioccsriiv aiiiOniatica
Circular RD-bl^ 57 — Foi cxpcdida
^ P'e.sente circular cm decorrencia dos termos da circular RD-01,-56. que Propos no mercado Segurador a con.sdtiiicao dos excedc-iiies automatico.i de ■-■eirccessao para Ri.scos Diver.sos.
Paiticiparain dos rcferidos excedcntes 86 socicdades. ficando £i capacidacle
outomatica dc retrnccssao as.sim distribuida:
i.'i .\no in Kirn m.ao i:n i.rj Uv-lj|l,ld.| r. 'LI' ...II Kc--Ihil,|l. (,;• „n, J;, ,^H||,|_ uik'i Ul' I'-1,i| .|IiJ:i,J,Ki--crs;i J,. (■.oiunix-l. 1.1 l)i.--pi...;|. Iii.li, I, I.,,.. I,;n|.r.,t,, I'.irl mrMi, I. i; |,u rial 2 ni\> I.H7, ii) 7(1') l'ii,7ij !27 4"l,(((l 77(> 2'>,.,k() I 404 7'i7.>4) n 21 ,50 K.i Ksr Ml .>1 Kin 7'i,i. on ii) 7 m 774.'4) Mi 407. 10 -lU .a.-'.70 II) .'<22.71) S74 'lOii, il) I-K7 ) 21(1 r.ol, io Sl .'i 7i4.i(l 2 417 'il').0:i 2 (17! (.2i<.2() 1,4! 'Mi,20 ii '-'7,011 ill 2'i'>,40 10- — al^RII. ni< lISi I8i 182
C Dlnliciro cm tran silo 12.200.000.00
D Re.ipoisabilidadc Ci vil 15.1:0.030.00
E Quebra dc Gnrantia Acronavc 1.3.SOO.000.00
F Eqiiino.s 4. 100.000.00
G Bancos 3-710.000,00
H Liu ros Cessaiitcs cm (.on.scquencin de ris cos que nao o in ccndio 16.650.000.00
I Equpamentos Movci.s 11 ,900.000.00
J Divcrsos 5.770.000.00
A prcsente cobertura siniplificou o frabalbo da Caiteira de Operagoes Divei.sas que coloca.va as retrocessoes pelo telcfonc e \'cio pcssibilitar a co bertura inmdPita de rc.s.scgiiro daqucles excedentes.
Foi tal o beneficio que trouxc para o mercado seguridor, que a C.CVD. submcteu tins orgaos sui^en'cres a pro-
ni vi.sTA no u. II.
179 150
liKSEKVAS 10.13 11153 lli.il 105.1 1O50 10,77 Rtsc()s ir*'o Sirji.sirris a li.jdi !,ir,.. t'i:iTir!a(''t;rii' Tor\i)i 1 7r.i ,i 1,11 :13.3(1 .i 2.13 liM.T')' 7 120 Cur.SO ;tlS.131.2U, .'lia 440.7U 111 IISn Ii.i0,21)jl2 ()!l 7il9.7N S 702 Ofi;i,(,)c IK .ill') 070.11. 5si; 101.»K 10 .'■D.i fl.ij.dii 21 1)7! 01)7.::k 10 .iSi 027,r.o 1 101 707,011 !2 OSS 502,70 2t ISO 5SII.3I1 25 20 (117, 1" 132 las.TI) IS 2H1 .s.i3,3(l 21 CiO i7S,7fi •11 673 o.in.lil) 613 017.,2(1 07 07(1 371,.70
I
A reserva de sinistros a liquidar de 1957 foi constituida no montante de Cr$ 41,673.250,60, em vista da seCarteirn
.B. — Rcten?ao
2
a Carteira do Operagocs Divor asl
OPERAgoES EM RISCOS DIVERSOS
posta de aumento das puiticipa^Qes das Sociedades. desdobraiido ainda mais aqueles excedentes.
~ Estudo sobre coberturas em geral
O exercicio de 1957 foi deveras profictio no que tange a estudos sobre coberturas.
Transitaram pela Divisao e foram debatidos na Comissao Permancnf-i Riscos Diversos 14 processes, cada urn dizendo respeito a u'a modalidade de cobertura.
Assim e que foram estudadas as seguintes coberturas:
Responsabilidade Civil de Transportadores Rodoviarios — Essa modali dade surgiu recentemsnte no mercado segurador e deii motive a diversas fornuis de seguro, algumas, ate, com evidente inten^ao de siibvcrter o conceito d2i cobertura, de modo a que a mesma substituisse e anulasse o ramo transportes-
A cobertura e a respecliva taxa^ao foram estudadas e enciminhadas aos orgaps competentes para ratifica^ao.
Seguro Global de Bancos -- Foram conchiidos, no exercicio de 1957 o.s es tudos relativos a essa cobertura.
feito urn tiabalho de folego, Ccndo sido rcvistns todis as claiisul.-=s adotadas ate entdo, que eram simples tradugao das condigoes inglesas. com adaptagaa do texto as leis bra.sileiras.
£sse trabalho tambem foi encaminbado aos orgaos competentes para ratificagao.
Seguro de Equipamentos Moveis e Material Rodante — Foi amplamente debatida e estudada a consulta de uma seguradora sobre o risco em epigrafe.
A resolugao da C.P.R.D. foi, no entanto, negativa, tendo. em conclusao, sido encaminbada a consulta a Carteira Autom.cveis.
Seguro de Fianga — Foi debatida uma consulta sobre o seguro de Fianga para garantia de contratos de locagao de imoveis. A conclusao foi .suspender o estudo da que.slao, para estuda-la somente, apds a constituigao da Co missao Especial para Estudos dos Seguros de Quehra de Garantia, que adiante sao mencionados.
Apolice Especial de Seguros dc Emprejteiro.s — Apo.s o estudo desse proce-sso resolveu a C.P.R.U. considerar que nao havia razao para ,-i cobertura em cnrater isolado, de vez que a quase toialidadc dos riscos men cionados e Hcobertavel por apolices especifica.s.
Seguro de Quebva de Vasilhame • Apos urn pedido de esclarecimentos a interessada. foi aprovada a cobertura, apenas para a emis.sao da apolice prefendida pela Seguraclora, cm face das peciiliuiidades da mesma.
Seguro de Perda de Ponto — Eis uma cobertura que foi estudada e
devidamente regulamentada pela C.P.
^•D. de grande interesse sob o ponto ae^vista comercial. As Companhais
•^stao ampliando suas aceitagoes iia uovn modalidade, augurando-se future Promissor para a me.srna.
Seguro contra Deterioragao — fisse
^^guro, cujc titulo completo e •-<Seguro ntia deterioragao de mercadorias, Proveniente de paralizagao de maquinas
^ijgorificas» deu lugar a elaboragao de " 'Sdes especiais e re.spectiva tarifa g ^ foram aprovadas e encaminhadas O-s orgaos competentes.
^guro de Valctes em Transito em
esti°^l Portador — O processo foi o. aprovado e encaminhado aos ^S'^os competentes.
sic^^r" Pai-a a Expo" "'^^naciona! de Industria e Co- ^^ClQ P' que f • seguro interessante, estudido em seus minimos dem=-nf^ ^ aprovado, dando-se conliecimercado .segurador das con- •^oes a que chegou o I.R.B.
Lei '^^'r" «Responsabilidades por ^om '^'^'^^'bi.stas» — A cobertura, cJemais. sofreu meticuloso
C ^ redagao per parte da scndo cncaminhada, apos, ^fgaos competentes.
^ Segu,.Q Quebra dc Garantia —■
tan'^° qucstao. cuja impor- tin-^'^ " manifesta, de vez que se des- ^ ^ garantir os financiamentos para
^^^onipra de maquinas agricola.s e rodo-
P^'o Banco Nacional dc Desen^'mento Economico. foi e.xaustosa'Oiite estudada e aprovada.
p ^ -ucontra-sc, tambem, em atividade
^*^'0 Comissao Especial para o estudo cases concrctos e alteragoes que
se fagam necessarias m referida co bertura e acompanhar a evolugao desse tipo de negocios.
Seguros de Quebra de Maquinas t de Sabotagem — Foram iniciados no fim do exercicio os estudos referentes a essa cobertura.
Esses estudos nao foram conclufdos no exercicio.
A Portaria n." 28, de 17 de junho de 1957 do D.N.S.P.C.
O Departamcnto Nacional de Se guros Privados c Capitalizagao houve por bem baixar no exercicio de 1957 a portaria n." 28, de 17 de junho de 1957, ratificando ato anterior daqiivle Depaviamento que atribuiu ao I.R.B. a faculdade dc aprovar a titulo piecario condigocs e taxas para riscos ~.jnda nao aprovados ou tarifados.
Veio, alem disso. ritada portaria impnmir a diretriz necessaria aos scgiuos dos sub-ramos e modalidades de Riscos Diversos, como urn pi'ineijo paso para estagios mais avangados no trato desscs' negocios.
— Cobcrtiiras ncras
Durantc o ano de 1957, o I.R.B. reccbeu pedidos de cobertura.s nova.s. que apos os estudos pela Assessovi-a ou pelas Comissoes Tecnicas, forijii atcndidos. scndo nceitos os resseguros propostos.
Sao as seguintes as modalidades:
1 -- Seguro Aereo do Apnroiho.s Aorofologamotnco.'!
2 - - Do.smnronnmonto
J l^i.'ino.i do Autoniooel
d — Pcrd.i dc Pomo
5 -
• Quchr.i do Gnr.-in!)ci
5 - Qiiobrii dc Maoiii.w.s
7 - - Quoda do Barroirns
183 184
- ABUII, 1)1- |o=R 185 186
R)-:vis-rA no u b.
8 — Rcsponsabiiidade Civil do Annndor
9 — Rcsponsabiiidade Civil da Estiva, Carga e Dcscargn
10 —I Sabotagem
11 — Vidros
V — Estudos de Processes em Geral
A Carteira de Operaqoes Diversas no exercicio de 1957 recebeu 1.500 proccssos, referentes a pedidos de cobertura. consultas diversas e correspondencia geral sobre sinistros. conformc distribuii;ao abaixo indicada:
Pedidos de resseguio 411
Sinistros: avisos c outras correspondencias 398
Consultas diversas 691
VI — Liqiiidacao de sinistros
As liquidapoes de sinistros em geral sac feitas pelas Sociedades.
Os sinistros de Banccs que tem urnrt percentagem de 90 G a cargo do resseguro, e que sao na sua maioria de estudo complcxo, passaram a ter suas liquidacoes a cargo do !.R.B., a partir do ultimo trimestre de 1956.
Em 1957 fcrani liquidados, pelo
I.R.B., 13 sinisifo:; desse rr.mo.
ANALISE DAS OPERAgOES
I — Os Seguros de Riscos Diversos
A receit i de premios aufcridos pelo
I.R.B. no exercicio de 1957 foi infe rior ji do ano del956 em 11 Cr ,
A causa do decrcsciino foi a recusa •sistemntica do resseguro de Bancos a partir de 1." de janeiro de 1957,
E.sse.s seguros propici'ivam grande soma de premios em poucas apolices. mas apresentaram resultadc ailamente
desfavoravel e sen cancelamento e conseqiiente decrescimo da receita, longe de constituir mal resultadc fara baixar nos exercicios vindouros o coeficiente de sinistro/premio da Carteira, quando cessarem os efeilcs da.s coberturas de Banco, ainda em vigor.
Trinla e sete companhias enviaram propostas de resseguro avulso ao I.R.E., que por sua vez, colocou retrocessoes em 105,
Dec companhias tiveram durante o ano de 1957, contratos automaticos de resseguro.
Os ramcs e modaiidades abrangidos pelos ressegurcs aceitos foram os seguintes:
1 -- Acidcntcs pcssoais (cohcrtura espe cial)
2 — All Rislcs
3 — Aiiiombveis (R.C. 2." ri.sco)
4 — Banco.s (vnlc.rcs cin trau.sito)
5 — Dc.sinoronaiiiiMito
6 — Dinhciro cm trfinsito
/ — Equ nos
8 -- Equip..mciuos inovcis e iiiaterinl rocl.aiitc
9 — FklcIid.i'Jc
1^ Euracao
11 • linindcii,6c.s
'2 -- Lucre.s ccs.santcs nfio conscqii-'iucs d^.' incciidio
13 — Porda dc Ponto
14 — Quchra dc Gar.antin
15 - - Quchra ck- Garaiitia Acronavcs
16 — Quchra dc Miiqviinas
1/ - Qucda dc Acronavc.s
18 -- Qucda dc Barrciras
19 - Rcqistro de Doctuncntos
30 - Rcspnn.sabilaiade Civil
21 — Rc:.ponsabilid.iclc C.vjj do Amador
22 — F^c.spons.ihilidadc Civil dc estiva, carga c doscatrya
33 - Rcsponsabilid.idc so])rc Lci.s Traha
Ihistas
24 - • Roubo
— Sabolaijom
26 — Tumultos
Vasamcnto dc chuvciros automaticos Viageti.s intcrnacionais nao cobcrta-v
Pttlas Ntp,
— Vidros
O Resseguro no I.R.B.
No exercicio de 1957 c I.R.B. re'^ebeu 411 propostas de resseguro para ^polices nvulsas, enqunnto que os conautomaticos em vigor abrangefam 551 cessoes,
^ Prcmio auferido foi de '5.555.427.30, desta .mportan
° NR.B. reteve CrS 2,040.822.40
''^^'■^•ccdeu Cr$ 13.514.604,90.
pagou Cr$ 3.943.781,90: das comi.ssoes recebidas, Cr$ 3.655.780.80 originaram-se das retrocessoes no Pais e Cr$ 103.452.00 da colocaqao de excedentes no Exterior.
As reclamaqoes de sinistros foram em numero de 336.
1CU1 c
Nt<1 parte referente as comiss5es o ' R-b. ,-cehcu Cr$ 3.759.232,80
Nos sinistros correspondentes aos diversos lamos e modaiidades de se guros. as companhias cedentes recuperaram do resseguro Cr$ 7.660.851.70; do montante recuperado coube ao I.R.B. CrS 785.669,70, ficando os Cr$ 6.875. 182,00 a cargo das retrocessionarias.
Acham-se pendentes de liquidaqao 275 sinistros. cujas indenizaqoes estimadas assim se distribuem:
No final do exercicio foram consti-1uidas as re.scrvas Iccnicas, cuja comcom a re.serva dcs anos anle-riore.s e feita no quadro demonstrative 9i-ie se segue:
187 188 189 190-
N." |.if. -- AHIJII Di; I'AS
L.
•ANO S"- I))' SIN'lSI'ROS ltSTI.\!\T|\'..\ n.\ IMni".NlZ..\r-AO R n. !<;■. lux-.'-.-s M) 195.1 1955 195,, 1957 lor.M 3 0 (-n;:.!)!) 5! 401),00 "s oiio.oo 33 202 47",co 1 -k.5 507.0!) 1 "07 78i>. ','-0 40 177 l"vt4) 1 22: "13.50 1 400 10-1 10 99 175 21KS,4() " v32 s|4.(.0 10 70S 025.01) 12 27' 435. j!) 13 S55 "IS.70
8 C,'^" Rcfcri'').'! nau Expirados "Astros Fi Liiiuidar Hngcncla 'I'vtal 1955 1956 1957 ,369.365.IP 507 914.80 612.246,70 780.442.30 950.499.90 i .561 .•183,60 24.624.50 .33.861.00 40.8I6.-I0 174.434.90 .-)72.273,Ai 2 .21-1.546,70 Ri x'lSi A iw 1. :e. u.
O I.R.B. reteve 13,12 :k dos prêmios auferidos. 1presentando um coeficiente sinistro/prêmio de 69,42%.
III-Resultadoelaretenção!R.B. nasoperações
O resultado da retenção do I.R.B. nas operações da Carteira de Operações Diversas acha-se especificado a seguir:
Resultado da Retcnç,io do l.R.B. nas Operações
Resultado do l�csscguro (-)
Resuitadoda Rctrocessiío (-)
Resultado Técnico da
Re:rnç5o (Bruto) ..
Reserva de C'.Jn:ing0nci,i P<1rticipaçiio d,,s Rrsseguradas no Lucro cio I.R.B
Par!icipa,J,o do l.R.B. oolLtcrodaRl'troce·ssf,o
vcrs"s .
Dcspcsa5 lndustrâ;i:� Divcrsds .....
Rcsult,1do Fi:1;il do R.imo
C,$ 1 -18·1.733.00 l.820.423,80
Cr$
Sinistros paçios 32.107.S06,lO (+)
Reserva de sinistros a li quid;ir cm 31 de dezembro de 1957 15.064 430,20 (+)
Reserva de sinis:rus a liquiclilr cm 31 de dezembro de 1956 21.759 198,80 (-)
O total foi dividido pela soma de prêmios auferidos em 1957, num montante de Cr$ 31 460 020.50
TRABALHOST1�CNICOS
l--Pl.ino.,de> seguro
Ag ário de Trigo: a tilx,1 de pn::11io fci porém mantida
8.3-13.723,90
-l SI3.'382.50
IV-OperaçõeseloExterior
Com a transformJç5o da antiga Cilrteira de Operações cio Exterior em Bó_lsa de S�guros, a parte rehtiva aos lançamentos contábeis dos negócios aceitos do Exterior passou a constituir uma Seção da Cartr;:ira de Operações
Diversas
O resultado das operações no exercício de 1957 está ,1diante indic1do
Em 1956 Em 1957 Cr$ 8.483.-103,90 518.089,20
1957
De acôrdo co,11 o p:-2visto nos clcCt<>:lo:, que i1Jstituí,1m os plilnOs de scquro aqro-pecuúr;c�. o <1110 ck l957 llli.Wcou o i:iicio cb revis[io ger,:I de lôcb� ,is peça�; p,::rtc,-;.ccnte:, ti cc:dé1 nieda!id,1de Par·1 As (- 1· l C .' '--·.,� 11111 o, cria( a ·1 01111ssao u� Rc,·· - ! s·· i\ . C R S ilSao ,o , cr,u!o J-\grícola ( A·) (junto <10 Departamento Técn,co) c1 . . b li llC 1n1c10,i S�llS tr;i a lOS em julho do ano de 1957
(�\ C<1neira de Operaçõs:s Agricolé!s O·A. ) é representadil n:i Coniissão pelo seu Chefe e a êste
A ;ciJter2çiio foi sugerid,; pela C.N. S.A. estudada pela C.O.A. onde mcrccu apro\·aç�o. e- depois de �-,,ib1nctch: ao� órgüos têc:1!ccs sup�rior-2:s. enrn111in!nda n D.N.S.P.C.
A::,cL, d�v,:: ser feito aq.1i o :Ts:;is,ro d,1 entriid.i C'111 vigor, do decreto n:· 40.Ri0 de 23 de jélnciro e:, 1957 do Sq1urn Agrário de Pequr;:nil La\"Olli",i de Culturas Múltiplas embora Íôssem os estt1dos ebbcrado:=: e1,1 !956
ll-Planosdercss.:guro
Rco:ita: Prêmios aufPridos
Risccs Niio Exp:rados .... Si:ii,-tros ;:i liquida l<cscrv;1 l'vbtcm.:ítica .....
Juro�
Despesa: Comissões
Sinistros Pagos Ccnstil11içfio
N."111,-Af<lnlDE1�58 192
n1e111bt·A . b · " cou e a p;-irtc executiva dos kv,1nt . . . ainenios e calculo:, nccessanos. sendo ·t· 1 Lili •:aco pessoal da própria Cc1rte· ,..li, . ele out1c!; óro2os de I.R.B. Cchc ]· "
A . 01npan 11,1 N·:cinn,d de ::°l":!-llll"O
Sricob (C.N.S.A. ). cm tuihalho
extr<1or 1· . f e inario; oi ,iinc.a contratado Pess0 1 • l a !ora dos yu.c:dros de I.R.B. f e e - '1 · N.S./\. par,1 o inquérito sôbrc o lri t 9° 1eil1z<1do nos Est::idos produ0,es
A rc- .· .v1s-ao e.o plilno foi e trabalho lllétis .. · JJnportantc sob o ponto de vista tecnic Ser" o e a jMrticip«ção da e.o. A.
;i . d nielhor conhecid,1 no relatório cl<1s tivid<lcles cl·1 C R S A E , ...... f)]c, -nquilnto :l e. R. s.A' não COIJl
-Ll seus trabalhos de revisf.o. foram os Ph ll 'nos sol-endo peque11;1s illteraçoes, 1,1 11'· l • lPI)( u po,ém :1 estrutura inici;cd. Des,·" t f 1 l · 1 d -,nr e ·or.:im e ev,1cos os 111cices
(' e Produção de de.: municípios no Rio s'rc1ncle do Sul e de um município 1?111
�nta C<ttarina, 11i1 T0rifo de Seguro
RF\'i:--T\llUi.ILiL
191
Rrce:tas Industriais Oi335 690.80 40.816,40 811.30 fü342,90
3 86'! 7·17.-IO
O Coeficiente Sinistros/Prêmios dos negécios recehidos do extericr foi iguc1l a 80.77 �;, calculado d,1 se�Juinte forma:
Comparando-se o resultado da retenção do I. R.B. do exercício de 1957 com o ele 1956, vê-se:
Resultado cio Rcs�cguro acCito cio Exterior Em 31 dp dez-�mbro de
Riscos niio cxpi1·,1dos Sinistros
....... .... 01!/ras
... Cnnct.iuen, P,1rtkip;içi"10 cm lucros .. Cr$ 31.460.020.50 5.8-1-1.365.70 21 759 198,80 3 733.·!97,-!0 502 262,30 3.795.130.20 67.09·1.-17-J.90 .J.752.160.80 32.107.S06 10 6.106.176,30 15.064.-130.20 6.-107 1-18,00 629 200.·IO 792 698.--10 165 981.80 11-1.96-l.60 Total cl;, DcspPsa ..... (16. H0.666,60 lfr,11lrndo = Cri 953.8013.30. !93 194
Tot,1] d.:t Receita .
,1 liqu'd,ir MatPmútic.i
S;iida de c,1rteira
OPERAÇõESNORAMOAGRÍCOLA
SoG <1 dircti\:i cLi Convcnç;:o fir� m,1::Íi! ,?m julho de !956 , surgiram os contrc1tcs p,irticulares de r��s:c�1uro ,iprário de Algodf10-herbáceo Arro:, Trigo e Videira. Tais contrntos foram ienovE:dos em 1957 Neste 2110. foi 0incl;i celebrado o de C-dé:. rc1,1ontanclo a apólices erniticbs .:1 partir de I." d!� 110\.'embro ck 1956 , aindd neste ;.rno de _ 1_957 foi renov,1do e mcsn:o contrilto e se iniciaram estuJos p,1n celcl:naç:10 do ck r...:sseguro-bovínos, única mod,didndc qué'. pcrm,:nece com retençõ•�s inclicad<1s peli'ls antigas Norrnz!s para Cessão e Retrocessão A Convcnçiln foi 3)tcr:,da nc1 parte rdcrentc A é!puraçiio dos lucros industri;-iis que ckveri,1 ser fcili1 çm 30 de junho de cad" ,ltlo; <1 alter.ição consi:,iiu em trnnsfcrir a clat:1 dn ar1unção pmil 31 de dezembro, ,1 exemplo do que ocorre cm todos os ra111os ':'111 que opera o 1.R.l3 Como n'nscqiiênci;i d,1 altcra<:;10 foi l"Vit;icl" ;:i efetu,1çiio de du,1� opcr;1çõcs .inu<1is. uma p<1ra os efeitos eh Con-
ven?ao e outra em obediencia aos dispositivos legais qua regem o a medida ainda influiu nas retrocessoes que passaram a ser distribuidas por uma quota unifcnne para um exercicio de janeiro a dezembro, e nao mais de julho a junho.
Ill — C.P.Ag.
A C.P.Ag. so foi chamada a de bater uma linici vez durante o ano. Tratou-.se do estabelecimcnto de uma tabela de honorarios nas liquidagoes de sinistro agricola. O assunto nao chegou a termo, sendo de se esperar que isto acontega em 1958.
Os estudos dos problemas relacionados com o ramo foram absorvidos pela Comissao Con.sultiva Agricola e pela C.R.S.A,
ANALISE DAS OPERACOES
I — O Seguro Agricola
No ano de 1957 operou-se grande desenvoivimento do .seguro agricola. bastando ver-se quo, de uma produqao de preniio de seguro direto de cerca de treze milhoes e quatrocentos mil cruzeiros em 1956, atingiu em 1957 a cerca de dezoito milhoes e setecentos mil cruzeiros.
O aumento porcm foi inferior ao observado em 1956, quando a produgao
foi de 244 % relativamente a 1955, enquanto que em 1957 se registrou 140 % em relaqao a 1956.
O aumento tambem nao atingiu todos OS sub-ramos. No cafe ob.servou-se uma queda de 2.431 milhoes para I .880 milhoes de cruzeiros. O algodao manteve-se estacionario nada significando o aumento de 29 para 36 mil cruzeiros; este sub-ramo continua sofrendc forte concorrencia do seguro ofeiecido pela Secretaria de Agricultura do Estado de Sao Paulo. A modaiidade Videira experimentou um au mento di.s:.-e.o - nas demais foi bastante forte,
O quadro a seguir mostra a produqao de 1957 comparada com a de 1956.
A area de operaqoes da C.N.S.A. ainda .se manteve dcntro dos limites 00 ano anterior isto c, continuou resirita ao sul do pais e ao Estado de Mina.s Gerais.
O novo Seguio de Pequenas Lavouras de Cul'.uris Multipla.s nao teve colocada uma uiuca ap6]ice.
II — O Resscgwo no I.R.B.
M-mtendo o I.R.B., em 1957, os mi.smos plano.s del956, com as mesmas cts.soes de quo'.a-parte e excesso de
danos, o aumento verificado no campo do resseguro. c mo se observa no C.0 seguro obuiainente influiu sobre o quadro a seguir:
^ retcnqao do I.R.B. permaneceu
^ ^ sobre cs premios arrecadados
""Poriando em Cr$ 320.585,40, contra
Cr$ 325.937.40 em 1956. A queda
''o retido em 1CE7 em relaqao ao ano
^ 1956 se deve ao fato de. no ano
^'iteuoi. as retenqoes do ER.B. vigo-
ate junho sob o dominie das
Normas. Assim, naquele ano foram tomadas rctcngoes a maior em bovinos e cafe,
A diferenca entre o total ressegurado (Cr$ 6.407.525.90) c o retido pelo
l.R.B. fci retrocedida no pais, maior parte, c no e.xterior, conforme quadro abaixo:
^lo quadro acimn se ve que a parti-
^'P^qao do exterior (uma res.segura-
'•i) passou a abranger todos os sub-
-^mo.s faty aconfeceu em 1956.
9>-iando incidii apenas sobre o de ^'ovinos.
comissoes paga.s pclo l.R.B.
^^alizaram Cr$ 1 .601 .881,70, contra
1 .068.801,30 no ,ano anterior.
Comissoes auferidas atingiram
i\iiMKiA\t.[\s i.xi'Kr,s,s.\s i.\i \iii.n\H''.s DL, c'Ri;zi;ii<()s
Cr$ 1 .673.908,60, sendo
Cr$ 76.472,40 do exterior, contra
Crt 1 .088.514.30, sendo
CrS 510.70 do exterior, no ano de 1956.
Ill — Sinht:^;
Nos anos de 1955, inicio das opciaqoes e de 5 956. embora houvesse sinistros pagos pela C.N.S.A, nao
195 196
SI :i K.\.\ic) ■Ms.id.lo. ■Arr.ir, C "jTc '1 'IK». Vidcir:i i\ir.)HT\scrk i.-mia pi).. 10>7 TAX\ loi'i. Ml' ['I.V I'KEM lO io;7 1050 1037 «2! 372 3. 524 (., 300 20 1(1 012 2i- oi7 4,7.|o 4.435 ii|H l.loi S2 (.3 442 4,371 8,245 3.<itO 5 30i( 30 113 2! 7il 7.425 7.(124 2.23(1 .880 i-l 0{.1 124 430 1,705 4,41(1 2.431 5. 4"5 04 l^h lin is 4.735 4.M14 4.4(.0 4 7 38 2."4 780 344 230 4,700 4.(ion 13,184 18.738
N lOS - AiiRIL DK 13^8 197 198
1M1'0:<1 llES8Ec-;i'R.MX\ I'KLMIO 1>E KESSECL^KO SC iS-R.WlO Mi7 l";o M57 ■MhixI;.. .■\rror. m... rZile 'Si'i. viJciru 310 •>•>0 12 14 K lOu 11 073 284 504 4 >5? 3 20,8 173 18(1 13 (107 0 223 1 122 (.04 2(1 112 40 282 oo() 3 211 3o 070 41 233 72o 883 87 45)1 113 172 4 305) (- 407 i.\ii'oktAncl\s i'.\pri;ss.\s ium .milh\ki:s d:-: ckl'Zi-iros
'Mi \ ikk-r., ''iru)v Si li-R WIO PAIS liX l-f |(1R 105(1 1037 1050 10.-7 10 003,80 n 478,60 205.3(1 271) 1,80, 1(1 480 IdS.oO 3 622.70 151 731 ,50 174 eui ,10 2 185,70 2 555,(it) 07(1 021 .80 3/2 27(1.00 1 0(i4.,80 031 Oio.oo 3 007 .143,,8(1 - - 42 374.30 (i37 740,(81 7(i2 871,60 - - - 2(1 415. dO 3 07.) 207.80 6 UK) 302,00 2 185,70 7(1 438.50
I-rVlsTA IK) I. K. i).
atingir^m a faixa do resseguro em sua maior parte e quando isto se deu, foi a recuperaqao tran.sferida para o ano ccr:enfe. em cc>)5.equencia da data do sini;:tro.
Detsarte, as Kcuperaqoes do ano de 1957 sao influerjciadas pelas de 1956.'
O quadro a seguir mostra os montantcs pagos aos segurados. a participacao da C.N.S-A. e do resseguro-
Os 13,1 .s.ni.dros-graniro verificados no sub- n:no Videira, cli-stribuiram-se pelos -regudiie meses;
«™P«»4opeIa C.N.S.A. distnb.ddo
IV — Resi^rvas tecnicas
O crilerio de constituiqao das re setvas observado em 1957 foi semcIhantc ao de 1956 no que toca as reseivas dc sinistro-s a liquidar e de contingencia - Na de riscos nao enpirados foi adotado o critcrio cstabclecido pelo decreto n." 39.664, de 30 de julho de 1956 que regula a constituiqao das reservas pelt3 C.N.S.A. Assim, para os sub-ramos algodac e arroz, ioiam reservados 70 fr do.s premies de resseguro; para o ,sub-ramo bovinos, cafe e videira. 30 fr e para o sub-ramo trigc. cujas responsabilidides se extinguiram cm dezembro, nao foi constituida reserva.
pelo mesmo. no ano de 1957; o prem,o as'c'um '
expir.idt.).',-"tiniu-.nna
das opcracocs ^ lucro uufei.ido pelo I.R.B se dis.niPina: do j.*';i^ult,-]do da i-ctrocV 3- '*''^9 Iccniso d.i rotingao (hruto) rctrocc.'-saa p' ''''l'aJo iccniso d.i rotA..y,.„
l.t ipagao do I.R.B. lU) Iui.ro da rctrticcssao , mdustn.il a ciislnbuu'''■ Slut.,-],. J- - ."ut.'do hqeido da i-i.Hi"nt ,io Ki'vps.,. p ' as locnN-.iv ■''PC'S,IS indu.stri.i'.s disfi'S.'s
•'liiistrtis
CrS 3.805.633,20 3,•113.031,90 392 612,3i) 59.691,90 ItS,612.80 •133,691,-Id I73.972.'i0 1.550.90 61 .322,00 196 736.10
cninpaniido-se coni e rcsultado dc 9llliO '.i '0U\
^'criiic.a-se quo houve urn del^oi;; cnquaiuo nnquelc ano
i-iin saldo positive de "8 46n, 145,20 no ano de 1957 fo. d-r
196.7-k.10.
Ul-ViS'l'A DO I. R. B.
199 200
sen-RAN to A Pa CS';^ \ CA'u.n IV> HL>sn.rpo CPS AlRoO.jti. Arrt'.-. • • IV.in-'s. , <1 4it', -:o • 20(1 cot). Oil I fii;<'. lit! ;2>,on Vjtk-.fii 21" 211) 4(1 2 30t' 4;.4.0ll 'O.MA ; os; -t 7lK,3o' n? (;OQ,(X)! ^10 l'>5M)l)| >2:., sol SHs -vs.iri' ' '■'>> 3m,10. uHl '-.til ii'i lol •V 7m.2n| 73 000,00. iJii no,00 f<7 uS!, It], "20 "03,3ol 22S 437..-Oi >1! 3S 40 40 40 pd°
SUB-RAMo l-R.B. RF.TROCI;SSAO Aigcdiio Arroz Bovinos Cofe Tngo Videirn 235,90 -3.750.00 7-006,30 3.383,20 36.035,50 Sotn,! 61 122,00 3-382„30 70,238,20 1.33.!23,50 83.299,90 873.795,30 165,932,30 r.XTERiOR 1 .011,80 61,70 -073,50 SOMA 3-718,20 75,000,00 130,130,00 87,683,10 920,905,50 I"'. 9 30,3 23,2 2,7 38.9 1-228,437,80 19,2 .7:.;;: ^ =z-r--
espedficada-s: SI li-K \V|<i ■t.\ rrjd t-PAXlZO " \lri I miK St'MA t>M.\ 13" h'.S ABPsr, Di; ;95B H 201
Aao 1956 1537 liuiciro ••'OtL-iiibro outuhro no^'cmbro ds':i.-inhro jtitie-ro ff-STciro A'li"?iYO li3 Sin' -n 1 15 7 23 37 139 A.s '^gioes atingidas foram principalSao Paulo e Rio Grande do oil; 202
I.R.B. 236.352.30 58.390,60 6.311,60 Rctrocc.ssionaria.s 3.311, 300,00 1.098,376,30 120,210.10 IZxterior 79.391,30 11 ,690,50 .528,80 Soma 3,727,03 3.60 .168.557,30 128, 150.50 301 ,253,50 5.629.886,30 92,610,60 6.023.751,50
O quadro a seguir mostra os montantes das reservas e a sua distribuicao entre os participantes; Si Res erva a liquidar "''9 •10 raino agiicoi i ;ci de Cr$ 196.746.10
V. '^onf,
^''■I'b'do final do rauio
As c.i'isas .'•ao facilmentc explicimcis. pclo fate de arcai, o exeicicio recevifindo. com a.i indenizagcOcs de 1956 alora uni indicc maior dc .sinistrilisliuie realmentj observado.
ATIVIDADES DA B6LSA DE SEGUROS
APREClAgoES GERAIS
A Bolsa de Seguros e um orgao criado por resolugao do Conselho Tecnico do em sessao realizada em 4 de janeiro de 1957, a quc foram dekgadas diversas e importances funCocs.
Sempre foi notorio no meio segu rador o numcro de seguros que, por nao encontrarem cobertura por parte das companhias de seguros que operam no Brasil, tinham quc ser compuisoriamente colocados nos inercados do E;;terior.
O ultimo levantamento procedido com OS seguros realiz.idos no Exterior, no cxercicio de 195S, mostrou um montante do premio de mais de Cr$ 100.000.000,00 de negocios de seguros que nao encontrr.vani reccptividadc por parte das scguradoras bra.sileiras- Erain riscos que, emborn pouco praticados no Brasii. ofercciam as mesmas garnntins dos ramos estratificadc-s, desde quc cxaminados cuidndosamente para apiicacao de taxas £idequndas e passiveis de scicm .suportadas peio segurado.
EatiT muitas, notavam-se coberturas contra danos provocados por tcrrcmotos (fenomcno dcsconliecido no Brasil). furacoes, vendavais (fenomenos notoriamcntc raros em nos.so pais), inundagocs (o fendnieno na tural c nao as provocadas por entupiiiicnto de buciros e esgotos. causado por lemporais na.s grandcs cidades), coberturas xProlcction d' Ind?mnity», tao coniuns na Inglateri'a e que. lamentaveimenle, o mercado brasiieiro
ainda nao esta preparado para aceitar, e mais, queda de barrciras, queda de acrcnaves, coberturas de Responsabilidade Civil de Transportador e oatros tipos senielhontes.
Tais riscos tornaram-se tao nuraerosos que o I.R.B. i-esolvcu estudalos com maiur interessc. para o quc loi crganizada a Carteira de Opcraqoes Diversas. quc pbde reunir, aCravcs de trabalho sistemntizado, uin grandc grupo de Companhias quc passiiram a aceitar tais riscos.
O desenvolviinento de tais negocios foi tao pronunciado que o I.R.B., no intuito dc simplificar o scu trabalho adminisiralivo c poder ofercccr ao mer cado coberturas imcdialas dc icsscguio. resoivcii adotar um sislcma automatico com as Companhias. estabekccndo exccdentes para nhrangcr qualquer n".)dalidade que Ihe fosse oferecida.
O quc sc fez, contudo. ndo foi sti!:ciente, porque o mercado aprescnta novas possibiildades, cm novos cainpos clc seguro, tais coino os seguros dc Perda de Ponto, o chamado seguro dc Quebra tie (jarantiii e tanlas outras mrdalicladcs que o desenvolvimcnto on Iccnica em todos o.^ .sciorcs da atividade hutiiana icm suscitado.
Era precise, pois, quc se criasse um orgao que levasse ate as Companhias a sua palaxra autorizada .sobrc a conveniencia dt- aceitarcm dcntro dc coridiqoes previnmente estndadas certos riscos que fossein ofcrecidos ao mer cado br.asileiro. um organismo dinamico quc congregasse todos os interessados, seguradores, segurado.s, corretorcs, para, cm conjunto, examinareni,
discutirem c subscreverem responsabilidades que. de outra forma, seriam oferecidas ao mercado segurador do Exterior, com visiveis prejuizos para a econoinia brasileira e dando iima falsa 'mpressiio de pouca capacidade do mercado segurador brasiieiro.
fi.sse organ c a Bolsa de Seguros. Assim. sempre que um corretor ou (yi Companliia clc Seguros recebe dc
^"11 segurado um pedido sobre uma cobertura qtie nao csteja enquadracln
"'ix Condiqoes Gcrais das Apolices c aus Tarifas dos chamados Ramos Estvatificados, para os quais o I.R.B. cstabelece Normas de Rcsseguros.
^^ncaininha-o, por carta, com todos o,-. c^clalhes, a Divisao dc Opcraqoes Espccializadas (DOE) do I.R.B.. da cuial f;)2 parte a Bblsa dc Seguros
'ES). A DOE cncorrcga-sc do sen ®^bido. Consideradc o risco como clc iiHeresse para o mercado. a proposLa ""cferida c cntao encarainhada a Bolsa
Seguros quc a jipresenta a accitaqao ' Companhias do mercado, com a '^formacao de quc. no case de vir a ^cr o risco aceito, concedcra o I.R.B.
'-obcrtura de rcsseguro as Sociedadcs
•^ceitantes.
Es.se ofcrecimcnto, como os demais ,se nprc.scntarein. e cfctuado unri por .scniana, no Rio. as quart,ise outra vez cm Siio Paulo, a.s
'^^9undas-fciras. A essas reunioes se-
'^^'■'nais se dcnomina pregoes.
^otina semelhmte .segtiem as prode resseguro, com a diferenqa, relnqao as de seguros. de que
'"'^iicias so jodem scr r.prcsenfadas
P"'' Coniparb.ias de Seguros.
Com efcilo, se um.i Companhia re-
"-^bc um pedido de .'-eguro de um s"U
^benle pode vir a aceila-lo de imediato.
per ja coiihectr antecipadamcn'e e adotar as bases tecnicas quc o I.R.B. aprovar. Nesse cnso, o I.R.B. darIhe-a uma C-hertura imediata autonuv tica de resseguro. rsso o risco estcia ccmprcendido dentro dos exccdente.s a que ja foi fcua refcrencia antcriormcntc, e no; iinutes assinalados. Da responsabilidadc que for ofere cida ao mercado. em qualquer hipotesc. quec se tratc dc propo.sla dc seguro ou dc resseguro. parte e deslinada as Companhias quo participam das Co berturas "que compocm os Exccdcntes. O rcstantc e cniao oferecido em avulsodui.i'itc o prcgac da Bolsa. dele participando qualquer Companhia do mer cado, mesmo rouclas que ja participam do aludido excedente. Para essa? ultimas, o prcgao e uma oportunidade para quc pos.'^am aumentar, diminuir ou mc.smo canceltir suas participaqoes em cada proposta, em rclaqao ao que Ihes ceuber nos c.NCcdentes rcspcctivos Para as primciras, e uma oportunid.tdc de virem a p;irlicipar dcsscs riscos, ja que a cobertura dos exccdcntcs estara encerrada ate o proximo excrcicio finaucciro.
Atraves do debate scmnnal proporcicnado pclo.; pregoes da Bolsa tcm-se. c';;; dia. mclhor pcrcepqao dcssa cl.a.sse de risco, concoricndo. es.se orgao. decisiv.'mcutc, piira uma diUis;io prnveilosa ik tais cobevtura.s.
Mas nao ctta a Bdisa apenas prcocupada com o desenvolvimcnto dos negocios de Risco.s Divcrsos do mcr cado brasiieiro. Procura. tnmbem, alvair negocios dc procedcncia do Exterior cm todos os ramos dc Seguro. Ne.sse caso. as ofcrtas ao mercado inteino .sac de caiaicr avulso, nao cnlrando em linha dc conta os ex'"e-
203 204 205 206
N.'' lOS ABRiL m; US REVIST.A r>0 I. R. P-
dentes automaticos. DnI varificar-sc* qiie OS excedentes aqui citados, s? apl.can tao somente aos riscos bradieiros.
No sentido de dar uma amph divulgacno a todas as proposias qua forcni encammhadas a Boisa e oferecidas ao mcrcado nos preyoes scmanais, aniecipando-se. destarte, para que possam OS intcicssados sc manifesta? devidair;.-nte instriiidos Daquelas reunioss. resolvcu a Administrn?ao do l.n.B. enntif uip «Boletini de Jnfoimac6c.s» qae sc destjiia a todos os int:lessnoos no assunto. Sao dados nesses Boletms detaliies da cada pvoposla. bern como altera^oe;; e cancelamen'oj de oulras ja oferecidas. Devidamente estiidado o risco e aceito oc.'as Companhias do nrercado, compietadas a.; quotas da cobertura aucomalica e oferecida em BoIsa a partc facultativa, pode acontecer de a cobertura assim obfida nao ;>er suficienta para c vulto da cobertura desejada.
Per outre iado, o proprio mercaJo pode nao se interessar por detcrminado risco
Num e noutro ca.so. u I.R.B. j.o-. dera obter cobertura para a parte nao colocatla no pais ou a totalidadc, confcrnic 0 caso no Exterior, atraves dos coricrores qr.e coiocam seu.s contrnfos automalicos. oti podera autorirar o correlor on a Cimipanliia de .seyuros qurenvioi: a p'opo.sta a BoJsn a face-io diietamcntc Para essa iilfinia providencia. emite. em favor do conctvr. ou dt Conipanfii de sequro.s, um Ccrtificado de Reciisa, parcial ou total, confonne o ca;io. Com esse documento o inferessadn estara em c'>iKlic(;<es de, c-m oficio dirigido ao Diretor do D.N. 5.P.C,, fazer prova de que o mercado
brasileiro nac aceita o risco que se propoc coiocar no Exterior, parcial ou totaimente. e cPter, assim, a necessaria pcrnnssao. Jrica, assim. dispcnsado, com aquele documcnto, de apresentar a ceitidao negatrva de Codas ris Companhios que anteriormente era cxigida para colocacao de responsabiiidades fora do mercado brasileiro. o que simplifira notiivelmcntc o processamcnto junto aquele orgao de fisccdizaqao.
Fica de.s,se modo caracterizada outra grande funqao da Boisa de Seguros, no ato do Senhor Diretor do D.N.S, P.C., a portaria n," 4, de 22 de janeiro de 1957. ao «revogar o sistcma de elaborar.ao de certidoes negativas, nos casos de necessidade dc realizaqao de .seguros forn do jiais e estabeiecer a sua substituigao por uma certidao unica, .a ser foniecida pclo Instituto de R;ssegurc.s do Drasil, atestando a nao aceitaqao de negdcio.s peia Eolsa dc Seguro.s».
Os resulrados colbidos sao anima.dores c definitivos.
O incentive para a ciiaqao dc iiovas ccberluras e vi.slve! e o interesse deiiionslimdo iai;!o pela.s Sccicdadcs conio
p?loH sequrados cvc.scc dc din paici dia.
> fhnndo ccn.slanfcmenCe Bob,a pesscas dos mais diferentes lipos de atividade a prccura dc informnroe.,.
Mnico lui que sc fazcr, no cntanlo.
Iz atnlnit,. dos org inismcs que evoluem
I luta constant: ]:e]o aperfcicoamento r apriinoranii nto de suas atividades.
Ainda Iia nmitas rcsponsabilidade.s que nao encontram rcceptividade por 'He do mcrcado segurador e que detcrmmam a evasao de divmas. A absorcc.f, dcssas re.sponsabilidades pelo mcrcado e a mcfa a que se propo.s a Idivisao dc Operacoes Especializadas
e cstudos seiv.o feitos para que isto Oconteca. mcdiantc estudo c- adaptacao as condicoes nacioiicu.-,.
ASPECTOS TECNICOb
A Boisa dc Seguros recebcu. ducantc o ano de 1957, 422 propostas colocacau de responsabiiidades. sendo .iys de riscos do pais e 29 o.e
'■'-sco.s do c-xterior, Foram reaiizadas 78 reunides, da^, nuais 5C no Kio de Janeiro e 2S em Sao Paulo,
Raino ^cidentj, Pcs,soais
Auricuii, "^'ilomovcis
-"■•niorcn.iinoto '-quiiioj; F|^iiipriincnin.s Movei.s !!! !! !!'! •r GIoIm) dc Bancos)
-■•Slllizo
Joiiis |-Ji-rc.s Cr.ss.intcs Espcr.-idixs
Q dc Gar, Acroil.ivc I-"'"'''.! maqinp.,:; ns.ihdiceiJc Civil
.ArmiiHt,, .'■-"•■•■IH.rtc:; II limit,xs
1S3 proposta referiam-se a seguroa, 16 a r.esseguros e 223 a rctrocessocs, Encontrarani integral colocagao no mercado 235 propostas. Das resiantes 19 fonm colocadas parcialmcnte e 168 foram integralmente recusadas.
O total de premios licitados foi dc CrS 197.525,800,00, A Bolsn (ez reter des.se total, no pais, CrS 10,295,253,00.
Foram os seguinte.s os ramo.s cujcs responsabiiidades foram licitada.s em Eolsa:
Do total dc !63 Socicdadc.s do n.cr^udo, liansacionaram com a Boisa 132, i-' Pc'o ofcrccimento de propo.stas.
!•' peia acciiac.ao de retrocessncs. Ds pix'c.'sos 'icitados forain deviinicnte cncaiiiinliados aos interessa-
,a;; Scc'cdadcs licitnntcs c as Carteiia.s rcsp'ctivas do I.R.B. frcixmdose. des.ce modo, cm iodas
207 208 209 210
r^:nl ou cumiito 79.981 2.155.940 1,200.000 876.000 202.048 139.525.286 600.000 299.Q30 76.800 1.130-266 S."47.656 516.996 600.750 79. KV 240,000 1.099,277 112.986 29,350. 'is3 417.6S8 218.750 1.330.000 621 589 242.700 )•!. 165 65. 125 7.062.740 360.250 176.494 197.525.800 do.s.
dc
a qiic c.si.ro .sujeito^. JO',' - AHIUL i)F. I'JX.i! N" lOX - AI!RII ;5i£ 1<KS
Prcmio
a.s proposta.s. o cicio
Irajnitacno
ATIVIDADES DA DIVISAO DE LIQUIDACAO DE SINISTROS
A Divisao de Liquidagao de Sinistros. responsavel por urn setor em que o i R.B. sxerce contato dmCio com o publico segiirado, cumprindo ay. diretrizes traqadas pel i ati-al Ad:ninistracao, vem dedica;! '.-i toda a 5iia aten<;ao ao aprinioramento n"o so df,-; mc;o('os de regulaqao de siiiytro.-, como de sua rotina de craPnIho. iin rinindo qualquer obice de naturcz.i bur .cratica, do que re.sul'cu um naicr rendimcnto funcional, com i-eflexos de que se fazem sentir ao abreviainento das .solupoes dadas aoe processes dc liquidaqao a seu cargo.
Com as medida.s p.xstas em praticn, pode Li D.L.S ns-umir. nc cxcrcicio recem-findo. em cara':;- dcfuviivo. a re,sponsabi!id.',dc pel.. roqLiacao dos siiiistros do raait) .\uvoni6vciq. /v-; liquidacoes desses sinisi.ros enquadvaram-sc na rotin.i gcr.il da D.L.S. auc. de.sde enulo, vem eercaiido es;a sua nova atividade de u,ti cuidado maior vi.sando o aperfeico.iinentcj crescenie da.s respecfiv.a.s i.'qu.dnrces.
Manteve scmpre a D.L.S. c.slreito contato com a.s Represer'tacde,^ nos Estados, afendendo-as nas Jj o- uidodc:^ •surgidas em caso.s e.specific c ciiv.ilgando as.simlo;; de natincc.i tcmica ligsdo.s ao proce.s.sainento las liqiiida-oes. Para cnlaborar na sohicao de duvidas ob.servadas durante a liquida^ao de .sini.slros ocorridos nas jurisdic6e.s da.s Repre.senfacdc.s de Sao Paulo e de Manaus. a D.L.S. providenciou, inclusive, no sentido dc que ihe.s fosse dada a.ssi.sfencia dircta p,->r
funcionarios da Sedc. cspecialriente designado.s para e.sse fim.
Em 1956, fora criado o Soolctim Informativo» da D.L.S., pubI:cacao peri6d;ca cuja finaiidade era trnnsinitir nos in.spetore.s de .sinistros materia.s de cunho ternico que o.s vicsse uu.sil-ar a nicihor se dc.sincubirem de suas t-.u-elas. Com o fito de dar maior divulgaqao a e.ssas matcria.s, foi proraovida a publicaqao, na propria RevisCa do I.R.B., de parte da col ihorapao in.serta no rcfcrido '.Bolelim Informative.
No ramo-Incendio, vem a D.L.S, deciicando e.ypecia! atenqao a fcitura do novo Manual de Liquidaqao de Sinistro.s Incendio, trabaiho que. .scndo resultado da longa experiencia do I.R.B. nessc setor, vira contribuir con.sideravelmcnle para o aperfciqonmcnto da.s liquidapoes de sinistro.s nesse ramo. rambem no ramo-Tran.sportcs foram de iniciativa da D.L.S. estudo.s .sobrc a padronizacao c cni.ssao, pelo I.R B , de certificadcs de vistoria. assim co.mo instrucoes para a realizaqao de vistorio.s cm tngo embarcndo a granel .
Para ambo.s o.s Ramos, incendio rfransportc.s. c.stiida a D.L.S.. no moniento, n padronizacao dos «re!at6rios de liquiciacao,>, com o objetivo dc S'mplificar a tarefa dos inspctores e (le evitar sejam oiniEidos, nos rebi-jiios dados que possam influir na decisao a ser tomada em cada proce-^so.
Dc acordo com o c.squem i v.dalreu?cido, ncrmalizadas as liquidacoes do.s rnmos Incendio, Lucro.s Ce.-^sautes, Transporte.s c Ca.sco.s. a partir dc 15 de maio de 1957 foi autorizad.i pda
Prc.sidencia a volta a D.L.S. dos servigos de liquidagao de sinistros Autonioveis e. nesse sentido. expedida ■"> Carta Circular n." 635. da Presidencia do I.R.B.
Visando atender as nccessidades deccrientc.s dos servigos dc rotina da P'-E S.. foram padronizados os for■nularios destinados ao processamento das liquidagoes dc sinistro.s Autoino1 al padronizagao teve por base formularies ja usados para os dciiiais ramo.s ja organizados pcla
D-L.S.
Com Q fito de manter o maior con-
•■aclo possivcl coin as Rcprcscntagoes
E.stados e visando ao aprimoraaienlo e uniformizagao dos trabalhos liqiiiciagao Automoveis, e dc sa-
^ntar o programa dc orientagao. por
'•"icionario da Sede, a todas a.s RePnitigoej,. em que foram julgados ne-
*^^ssarios os sens servigos, tcndo tal
P'ograina sido iniciado na Represcnem Sao Paulo, cujos resultados ram o.s m,?lhores possiveis, P^i'trossim. com o intuito tambem de
||"iformizar o criterio de pagamcnto de
<^norarios dc liquidacao. por proposta
E^-L.S, o Senhor Presidcntc ^"-xou. em sctcmbro dc 1957, ordem service cslahelcccndo que. para as •quidiigoes do rnmo-.Aulomovcis, fosse scrvado, tambem, o disposto na •-Jrdem de Servigo n." 2.290, para f^dos OS relatorios cntregues n partir
- dc cutuhiQ dc 1957.
Foi organizedn a distrihuicao as ^Presentacoes uma relagao de cnrros "^iibados e ainJa nao localizados, a fim 'E' que OR Senhorcs Represcnlnntes, investigacoes -c^pecinis on inaiorcs 'rahalfios. procurem coiiipurar os dados nela existentes verificando nnticias.
jcrnais, etc. Tais relagoes serao remetidas periodicamente sempre que houver alteragao. Uma relacao mais completa. contendo dados L. inccidos pclss Carteiras Automoveis do I.R.B. e Sociedades. esta sendn elaboiada e sera opoitunamente cnviada a todas as Rcpresentagoc.s.
Com rcfcrcncia aos trabalhos de rotina cxerutados pela D.L.S. du rante o ano dc 1957, srdientou-.sc os seguintes dados:
;; Incendio
Rcl.itoi'ios do sinistros subinctidos ,1 cstudos
A.L.S.I, cxpodidos
C.irtns .niton:ai;di:s relatives n sin'slrn.s cnqtindrados na ckui.-uLi 2C' item 2, das N, I
Carta.s-autorizngjo ntincntc-s a sinistros .scm rcsscf]iiro no I.R.B
Momantc das iiidcnitagoc.s aiitarizad.is
b) Lucros Ccssantcs
c)
211 212 213 214
cxpodidos Monlantos d.-s indcniiaqocs .lutcrizadas 837 479 104 155 402.552.344.00 4 4 9.592.917,60
Rol.itorio.s do sinistros .suhmotiti'os It ostudos A.L.S.Lo.
Ramo
P.L.S.T. .submotidos .a c.stndos 1,090 A.L.S.T. (■xpcdido.s 597 Montanto da.s iiKk'tiiragdc.s aiiiorir-id.i.s l39.306.9SS..3a d) Riimo Cii^cOit P.L.S.C. siibmctidos a ostjdo.s 147 A.L.S.C. expcJido.s 145 MoilIante d.is inck'nizacdo.'ciutorizad.is 75.366. QlM .20 a) Riiiiio Automorcis A.I. ,S.At. I'xp'.'dido.s 199 Mentantz das iiidcnizai^o'-s •lutorizad.i.s 46.725. .320.40 N." HIS -• .\RRii, nil ius.i licvisi \ I M ; n It.
Tran.tporlcs
Bolsa de Seguros - Instrumento de defesa cambial
Transcrci'cmos ncsfrs colunas. '<ipsis-uteris»_ a cntrei'ista concedicla pelo Dr. Augasto Xavier ck Lima a c.O Clobos, a proposito dos icsiiltadcs alcancados em suas cperacocs pela «B6!sa de Scguros'. bem come acprc? das peiypzctivas qnc se oferccem, no futiiro. a er.sc organis?no do I.B.B.
TNstalada ha pouco mais dc um i ano. a BoJ.sa de Seguros e um orgao integrar.tc do complexo admini.strativo do In.stituto de Resseguro.s do Brasil (I.R.B,). Sua finalidade e promover a coJocarao, no mercado segurador nacional do seguros pertinentos a nscos locaiizado.s, quer no exterior, auer no pahs. O coroJario dc la) atividade e a ncssa defesa cambial;
passiva, quando se obtenha economia de divihiis atraves da conservagao de I'iscos nac.onuis aindn reczntcmente rejeitados pelo mercado local; ativa, quando se logre a absor^ao dc riscos -situado.s no exterior, canalizados para as cartcirn.s da.s noi^sa.s scguradora.s.
Sdore iniciativa dc tanlo interesse para a economia nacional falou a <0 Globo» o Sr. August© Xavier de Lima, P-esidenre do I.R.B., no momento cm que acaba de compietar-se o pr,me;ro anivcv.sario da cnagao daqude orgao,
Primeircs Resuitados
Rcspondendo a indagacao nossa. dissc o ,Sr. Augu.sto .Xavier dc Lima; s resuitados do prinieiro ano de
atividadc.s • foram as.saz animadores, dando confinna^ao po.sitivn e inequi^oca do acerto e necessidade da cria^ao da Bolsa de Seguros:>.
"Cm 82 leuiiidcs rciJicr.das — pros•''egitiu o eiUrcvistado — foram po.stas licitaqao do') proposta*. somando
*^■1' premios a significativa importancia Cr8 200. 181.600,00 (duccntos "iilhot;;. cento c oitcnta c quatro mil seisccnros crucciro.s)
PcrsDcctivas Fuu'lircis pos.s'vcl ampliar. i'uturnmciitesscs le.suUndo.s ?, indagoii o repdrter.
'''^"^<'0 I;.d T nicncr duvida. Tanto o *^'eado intcnio. como o externo. •iieceni ampins posiiibilidades. O de"Volviniento economico do pais, de^I'ninando o aparccimentc de riscos cm outrn.s etapa.s da cfiarn neccs.sicladcs de Pe]a'B-° "I serem atendidas que B'^gui-os, po s e natural cob ccrta.s garantias e 'lie encontrem cnquadru- " c> nos ramos tradicionai.s. >•<
^'"porfanCe entcndimcnto com o B.N.D.E.
Sr "a''"' '"'C' — acrcscentou o ' I'gu.sto Xavier dc Lima — csta' i{(A ^ ciicluindo importantc entendio Banco Nacional de DcEconomico, vis.ando prcBd] fortalecer a posiqao da ^ de Seguros c bcneficiar, per via p^. ^"''^^giiciicia, o -cervo cambial do
Oi: ^ propria.s conipanhias dc seconipdcm no.sso meicado».
B cxplicou S. S. «0
•D.h, anunriara a rcalizneao de scgiiro dc eqinpap'Ortuaiio a scr import ido.
O sistema daria em resultado. como li obvio, a escolha da seguradora que ofcrcccssc tnxa mai.s vantajosa. Como as concoiTcntes tivessem proposto condigoes diversas, a seguradora escolhida nao jiodcria pulvcrizar no mercado brasilciro as altas rcsponsabilidadc.s assumidas, vendo-sc assnn compclida a oicnar para o exterior consideravel p-.ixcia da opcracao. Como e logico, impcrtarin isso era detrimcnto dc nos.sos intcicsces cambiais c das proprias companhias de scguros.
Procurou q I.R.B, dc.^sa maneuo, demonstrar a odministra^-ao do B.N. D.E. que 0 mais convonientc. per cousuitar as r.eccssidadcs da economia nacional, scria promovcr a colocaqao dc scgii'os dc ta! nntureza atraves da nossa Bolsa. Os orgaos tccnicos dcssa entidade, alhcics a ouaisqucr ]5i-opusito;; de competicrio, csiariam alem do mai.s em condicoes de cstudar e .lixar taxas dn scguros mais conscntaneas com OS in'crc.sscs dc todar. as pavtes intcrveniente.s nas operaqoes. Dcvo .-is.dii 'iar que cncontiamos ampin e imediata comprecnsao por oarte da udrn'riistraqao superior do Banco, dai ixguindo-sc a adoqao dc uma scric de providencias no scnlido de s'^rcm coJocados no mercado na cional, atraves Bolsa dc Scguros. tndo.s OS contrato.s cm que o B.N.D^E, possa por qmdqu'^r forma inteivir. A piimeira opciaqao ii re; licitada tcra lugar. em ccnmonia especial, na prbxima sexta-feira, 7 do corrcnrc. as 15 bora;; Ao ato dcvcrh comparecer 0 Sr. Luca.s Lopes. Rresidcnte do Banco, prestigiindc com sua prescnca o inicio de lelacbe.s que, incgavelmente patrioticas. podcrao em rmiiio beneficiar a econoniia nacionnl».
217 218 215 216 :ky K"*
fl" I'l*. - Ama[ i;i; » RI.VIST.X tris 1, |), B,
Responsabilidade Civil e a Cobertura do Seguro
David Campisia Filho Do Consclho Fiscal do I.R.B.
AviDA moderna assenta-se sobre 2CV. uma tecedura de riscos, atraves dos quais o progresso, suscitando e multiplicando pengos, desenvolve sua marcha.
Os inventos de que os horaens se beneficiam^ as comodidades quc usufniem sao tambem pori:a:lorf.s dr. risco, pioprios.
Pagam, assim, pesa !c, tr)bu[o aa eventual, e o progresso que os engendra, e o mesmo a exigir pionia reparaqao dcs danos conseqiiente.s.
Toda agao economica e criadora, visando o futuro. envolve por isso a ideia da incerteza e do evenfo a cuja inspira^ao, enlretanto, acudin na 'la concemporanea, a dencia do riscc ! do aleatorio, E a cienda que se chamou «Seguro» evoluindo para i perfecCabiiidade tornou correnle o. truisino de que toda a^ao humana e cercada de ri.scos, e todos os riscos podem ser segurados.
A experiencia aconselhava que se procedesse quanto ao seguro como o bacteieoJogista na analise do mal, poi isso, isolando os elementos do risco
para fi.xar a [icqUincu, na lei dos grandes numeros, e com o auxilio da matematica atuarial e da estatistica, chegar-se, enfim, a disdplinar o evento airancado as incertezas do araso. E quanto mais avan^a a ciencia do seguro, mais recua a a/ea que o i:::-pirqu.
A cadencia do dano foi-se liluuimlo a responsabilidade da reparacao quc a doutrina e jurisprudencia fizeram crescer em prcgressao geometrica. e de tri ordem, que as proprias coisas inclines chegani-se n incutir animo danoso.
O principio traditional da respon sabilidade civil, consistindo na obrigagao imposta ao individuo de reparar o dano que a outrem causasse, volvia para fornias diversas na consonancia da multiplicaigao dos acidentes.
A respons£ibi!idade causal tomava lug:ir da responsabilidade dclituosa, pois que a responsabilidade causal exige tao somente um vinculo de causalidade entre a fonte do risco e o dano. O nexo causal constitui assim.
0 elemento determinante da obrigacao de ressarcimento.
A simples visao panoramica do te-,I'eiio da responsabilidade civil da bem ideia da importancia do seguro na nng'iitude de sua funpao cm que poe a Prova sua flexibilidade e aptidao no ^daptar-se a tao variaveis e complexes t'scos.
Sc a individuaqao e delimitagao do "SCO e, como em todo seguro, neces•''aria a fim de determinar-se o evento ^ue se .subordina a obrigaqao do ^^gurador, tambem ri det,erminagao da 1 ^'^babilidade do evento e imprescina fim de que segurado e segu'doi possam aquilalar da maior ou
'^nor ccnveniencia no scgurar o risco no calculu- a percentagcm do P'^'-mio com a assungao do risco.
'^f'rmam os autores que o risco e sinistro em estado de possibilidade, ^do o segurador h'-je elementos de -"ficacao da possibilidade de realido evento.
O seguro de responsabilidade e o l^foblema de responsabilidade sao as '"'s faces de unia mesnui questao '' distribuigao do risco.
entrosamcnto das relagoes dos ^f^ens. OS riscos de responsabilidade ^'^'1 reponlando incessantemenle, ot'e'"^ceni, todavia, a ciencia do seguro.
^''^mentos preciosos com que eqimcio'^d-los p.ira o ressarcimento,
Na maioria dos paises, os tribunals deram iinensa amplitude as categorias da responsabilidade civil e com isso, corria parelha a facuIdaJe de imputagao do responsavel pela reparagao do dano.
A alividade individual sob o peso de eventuais respcnsabilidades nao resistria no sentido de subsistir, ocasionando dcsta sorte o dcsaparecimento de um dos mais poderosos fatores do progresso,
Entietanto, esse peso tornar-se-a toleravel sob cobertura do seguro que na especie — responsabilidade civil desempenha magnifica funqao em que pbe a prova o potential de ressarci mento, chegando, outrossim, a significar a condicao imprescindive! cconomico-social a fim de que a vida con tinue.
As maiores organizagoes industriais mol resistiriam, sc nao fosse o seguro de acidentc dc trabalho.
O seguro dc responsabilidade pcrmite. sob certas condicoes, ao segurado deciarodo responsavel por um dano, de rejeitar sobre os ombros do segurador apto para assiimi-lo. o peso da indcnizaqao dcvida a vitima. (1)
H. Earner soubc tirar nitido sentido do seguro de responsabilidade civil que segundo ccnceitua a doutrina suiqa -«tem por fim proteger o segurado
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IV
,l-> - AlilUI, OR 195(1 RI'.ViSi A 150 I. R. B.
1 1 E. Spilrcin l.p Coiitrat d'Ass, de Resp. Ci\"il. Inlrodution.
contra uma perda que podera sofrcr cm S2U patrimonio per fato de um terceiro que Ihe reciama a reparaqao de u;n dano, A contrario de todos os out'o:; ramos de seguros contra danos, nao :'e baseia este sobre um prejuizo direto do segundo. porem .sobre aquele de terceira pc.sson que per siia vez nao enccntra em lelacao direta com o segurador. nem ao mesmo podera endereqar suas reclamacoes.
Nao significa, portanto, o .seguro dc respon.sabiJidade civil, um contrato por conl^ de outrem, como .se fd.sse coletivo. pois que seu fim nao reside na reparaqao de prejuizo de terceiro, pois que e!c visa tao somente «protcger o -••eguraao contra as conscqiienrias dc sua rcsponsabilidadc civil.»
Os arestos do Tribunal Federal Suiqo e.smaltaram n significatjao do seguro de responsabiiidade civil neste.s termos: <'0 fim do contrato niio e o de reparar o dano cau.sado pelo acidenle. porem de garaniir o seguradc contra a.s rechma^oes pecumaria.s dc terceiro.s a cujo rcspeito sua rcspon.sabilidade pode estar comprometida eoi virtude dc sua cuipa ou por fato .seii».
Certamcnte este seguro aproveita mdiret-Tuenle a tcrceiros, porem. o que elc vi.sa acobertar e a salvabilidade do devedor re.spon.s/ivei.
O atuaJ de.senvolvimcnto do direito de responsabiiidade civil, carregado de miplacaveis exigencia.s com rela^ao ao
devedor, nao seria concebivel scm o desenvolvimznto paralelo do seguro de responsabiiidade civil,
Escreve H. Earner a re.speito invocando interessante cpiniao da «Revue Suisse de Jiirisprudencz» de I." de abril de 1917; — O seguro de rcspon•sabiiidadc civil nao e.sta preso, como outros seguros de dano.s, a uma diminiiiqao de patrimonio ativo, porem, ao contrario, a um aumento de patrimonio passive. Consisfe este em um onu.s imposto ao .subscrilor do .segurc conseqiiente de uma obrigaqao real ou eventual de indenizar a terceiros.
O interesse seguravei do subscritor do seguro, e.sta >in libcrar-se da obrigaqao dc reparsr o dano. A proteqao do segurado. expressa-se pois, na supresscio da obrigaqao de reparar ou de indenizar.
<-0 djieito originado do seguro de rcspon.sabilidade civil e por conscqiicnte juridicamente em direito de liberacao#. (2)
fi opiniao de Picard e Bzs.son um contrato tendo per objeto indenizar o segurado de perdas resultantes de recursos contra ele intentados per terceiro,s que por h iver sofrido um dano imputa-lhe a re.sponsabilidade.
de nctar-se. observa Hemard, que o carater do seguro de responsabilid ide
se precisa, tendo em vista que o segu rador so aparece obrigado se em seguida a um fato danoso, uma recla'^agao .^migavel ou judiciaria e dirigida segurado por terceiro lesado.
Diversas sao as categories do seguro de responsabiiidade consoante a natureza do fato e das circunstancias com que vierem a eclosao.
Sumicn no seu ultimo tratado es creve: Como OS fatos que podem por em jogo a responsabiiidade do homem sao infinitamente variaveis, as modalidades do seguro de responsabiiidade sao muito numero.sas.
Sc dera
O risco nao se realiza somente pelo fato prejudicial causado a terceiro e ^uscetive! de acarretar a responsabili^dde do segurado, porem da interde uma demands de terceiro. omcnte a responsabiiidade civil po ser coberta pelo seguro, com exda responsabiiidade penal; uma P^nalidade aind£t que puramente pe^^niaria, como as multas, nao podera objeto do sequro de responsabilidadc. (3)
Queni se segura contra prejuizos
^^orrentes do cxercicio de aqoes de ^'^'^Pon.sabilidade. so .se cobre dos danos
••"sados por cuipa sua, com exclusao que provierem dc dole ou cuipa '^^^ricional de sua parte.
Nesta conjuntura em que de toda parte repontam responsabilidades, ansiando o seguro por Ihes dar protegao' a tal encontro veic o preceito da lei francesa de 1930 que ao seguro deu amplitude desejada e maior flexibilidade na concisao e simpHcidade destes termos;
Art, 32 — «Toute personne ai/ant interet a la conservatioa d une chose petit la faire assurer. Tout interet direct on indirect a la non-realisation d'un risque pent faire I'objct dune assuranceyy.
s ramos, o seguro de re.sponsabi'oe civil diflcilmentc assumiu catej^Otia di.stinta, ainda em fase de evo^Oao. IsJq comeqo mal se distinguia
Confiindido e ligadto com OS de OutreO do
^^guro de acidentes ate que se pas-
^ discernir que, enquanto um pre^Ppoe um acidente stricto scnsii, o
'o cobre uma responsabiiidade conif^rometida por um acidente.
Foi como a luz que penctrando a alma de todas as coisas Ihes revelasse o piiro sentido. c que chegando a essencia do seguro, trouxe a claridade seu verdadeiro e.spirito na revelaqao dos segredos de suas virtudes.
Gcdart considerou uma das inais originals inova^oes da lei, uma verdadetra «trouvaille» do legislador frances que, entretanto, nada mais fez do que esmaltar na ininiatura de um dispositivo legal, a teoria que anos havia, vinha
223 224
N- nw - ABPIl. DK uns 225 226
'2) H. F.inirr - - L Ass. Privce conire ii-s Acidenis ct la Rcsp, Civile — n." 19.
'^1 ). Hcrmnrd T, des Ass. Tcrres. II 556.
m-:visTA no 1. r. b.
sendo largamente debatida na Aleraanha, scgundo se le em C. Weens.
Abria a lei largo campo as mais diversas aplica^oss e ageis formas do seguro, que cada dia mais desenvolvendo seu dominio, vinha encontrar cngenhosas combinaqoes adaptaveis a incessante complexidade da produgao e circulaqao de bens. E insistindo o autor do Code des Assurances na larguesa das expressoes — todo interesse direto ou indireto, tinha como a for mula mais extensiva que firmava o direito do seguro, na luminosa experiencia de que — esse interesse e distinto da coisa segurada. pois no fundo e 0 interesse que fica segurado e nao a coisa. (4)
Considera-se interesse seguravel o interesse subjetivo que se encontra no segurado. O seguro legitima-se pela condiqao do proprio segurado ter inte resse na nao realizaqao do sinistro. A exigencia de um interesse seguravel decorre da consequencia da proibiqao do seguro-aposta.
A oposta existe quando ha intenqao de apostar, e para suprimi-Ia, como as suas conseqiiencias. basta suprimir esta mtenqao, exigindo-se do segurado a declaraqao expressa de sua ausencia ('!) J. Godart — C. dc.s Ass. ns. 654 e 655.
de interesse ou a medida de seu verdadeiro interesse. (5)
O estado atual do seguro de responsabilidade civil e ainda o de cobertura deficiente sobre riscos a que visa resguardar sob limitaqao da importancia segurada.
Sua evoluqao processa-se no ritmo do progress©, torturada pelo desenvolvimento do direito de responsabilidadc civil.
Tanto assim que se tern tentado rejeitar esses riscos para o dominio do risco social, considerado aquele que expriine o conjunto de condiqoes com que a scciedade constrange o individuo a exercer sua atividade em proveito da coletividade. A sociedadc que impoc OS encargos devera arcar com suas consequencias, portanto, ao seguro social caberia a assunqao de tais riscos.
O seguro de responsabiiidade segue hoje ritmo acekrado para atingir as condiqoes de perfectibilidade, e a lei prociirando dar o maximo de garantia aos segurados, nao deve todavia. atentar contra o regime de liberdade de que goza o seguro privado, perraitindo-lhe o desenvolvimento de suas atividades-
No regime de liberdade nada detera a marcha do seguro privado cujo pro gress© dia a dia assinala-se com inabalavel firmera desdobrando-se nas muitiplas formas com que serve a economia do pais.
Desabamentos podem ser segurados
Com o titulo acirna^ o conceituado vespertino «0 Globo» (da iinprensa do Rio de Janeiro) publicou entrevista que Ihe foi concedida pelo Dr. August© Xavier de Lima. O tema — cobertura de prejuizos por desabamentos de edijicios — era na ocasiao, como ainda agora o i, de grande interesse para a opiniao publica, justamente preocupada com a incidencia de casos de tal naturcza .
Dessa entrevista ojerccemos aos nossos leitores. nestas colunas. iirna rcprodugao ficl e integral.
Desaeamentos ocorridos nesta cidade, que tantos danos matetern causado, tiveram o condao de ■^pertar o interesse do piiblico ^ 'niplantaqao de providencias cagarantirem aqueles que, even^''nente, possam ser atingidos por ucidentes. Llis
o public© pela circunstancia de nao terem side segurados os edificios iiltimamente desabados.
c km kja
Trata-se, porem, de um equivoco. No proposito de prestar amplos esclarecimentos aos leitores, O Globo ouviu a palavra aulorizada do Sr. Augusto Xavier de Lima. Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil, que afirmou ao reporter estar o mercado segurador capacitado a assumir tais riscos.
ao reinante e a de que.
■*^"10 e natural, a ideia predominante ^'do a de que, por quem de direito, 'nstituida uma modalidade de para a protegao dos intereskdos. A convicq
as empresjs seguradoras nao ^kmem aceitar responsabilidades tipo. A essa convicqao foi levado
«Ja exi.stem ha bastante tempo, no mercado nacional, modalidades de se guro destinadas a reparaqao de pre juizos causados por desabamento de edificios:^ esclareceu, de inicio, o nosso cntrevistado.
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(5) Emile Spilrein — Le Cont. d'Ass. de Kcsp. Civile ns. 47 e 48.
N." )f.R - ABRIL DF. 195R RF.VISTA DO I. R. B.
Modalid^jJes de Seguco
Aludindo aos tipos de seguro hoje vigentes no mercado nacional. disse o
Sr. Augusto Xavier de Lima:
«Inicialmentc, a cobertura so limitava a responsabiJidadc civil do proprietario ou da firma construtora, O segurador reembolsa o segurado das indcnizagoes
rantia dada pelo segurador. nesse case, refere-se aos prejuizos materials que. em consequencia do desabamento, rcsultam para o proprietario do edificio. Ha nesse setor operacional das empresas seguradoras um fenomeno que tern concorrido para impedir a necessaria e desejada estabilizagao das
Atualmente, em face da freqiiencia com qiie se tern verificado desabamenfos nesta cidade. a procura de garantias securatorias para ease risco experi"lentou inegavel incremento.
Desta feita, houvc modificagao na natuxeza das garantias solicitadas, o e natural cm virtude da mutngao '^corrida, por forga do desenvolvimento
^conomico do pais, nas proprias con'^'^oes do mercado imobiliario, bem ccmo nas relagoes juridicas pcculiares
® essa espccie de propriedade».
Atualiza<^ao das Condigdes
^ pcrgunta do reporter sobre s*"-
atiializadas as condigoes basic;seguro, respondeu o Sr. Augusto
Javier de Lima:
*A alteragao havida na procura de-
^^tniina, com© e logico, a necessidade
Esse trabalho esta sendo feito em conjunto com OS orgaos representativos da classe seguradora.
£ precise frisar, entretanto, que a.s condigoes hoje em vigor nao sao propriamente anacronicas nem insatisfatorias. Elas atendem, em verdade. a grande parte das necessidades de garanlia experimcntadas pelos segurados.
A ampliagao de cobertura ora projetada tem apenas o objetivo de tornar o segurador apto a atender. em alguns casos, determinados prejuizos, para cuja cobertura antes nao havia pro cura
a qne 16,: obr,g„d„ por dinos q„e „ modal,dacks do desabamento cause a terceiios. Es.sa seguro .se acham ligadas. Trata-se do fenomeno da instabilidade da procura, cobertura e concedida pela apolice cJassica de Responsabiiidade Civil.
Surgiu depoi.s oulro tipo de cober- oscilagoes assaz protura, concedido atravcs da chamada nunciadas, em fun^ao da ocorrencia de «Ap6lice de Riscos Diversoss, A ga- sinistros.
serem atiializadas as condigocs bado seguro. Atento a isso, o
^'istituto de Resseguros do Brasil em-
f"^&ende. no momento. os estudos indisPensaveis para a eiaboragao de uma
cobertura, o que representara, em ultim.a analise, uma adaptagao das
^"dgas apolices a realidade atual.
O risco de desabamento ostent.a pcculiciridadcs que n.ssumcm grand't importancia do ponto de vista da tecnica securatoria. A tudo isso, porem, estarao atentos o Institute de Resse guros do Brasil e os Scguradores. nos estudos que ora promovcm com o obje tivo d-e proporcionar ao piiblico melhores e mais amplas garantias contra tal cspecie de sinistro- cuja freqiiencia ganhou cxpansao ultinnmente.»
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N" 108 — ABRII. OH 233 234
REVISTA DO I. R. B.
Normas Incendio
A AS altera(;6es processadas nas Normas Incendio, vem a Divisao de Incendio e Lucros Cessantes do I-R.B. sendo consultada diariamente sobre varios dispositivos, tendo sido observado que muitas das duvidas aprescntadas se referem a principios e regras que permaneceram inalteradas.
Praticamente as Normas Incendio referentes ao novo piano de resseguro ja vigoram ha um ano e qualquer comentario de caratcr elucidativo nao teria mais oportunidade. Entretanto, em palestras com diversos seguradores, tivemos ocasiao de trocar ideias sobre as N.I, de 1957, seus dispositivos e respectivas interpretaqoes. bem como quanto a conveniencia de serem publicados eschrecimentos sobre as mesmas pelo menos sobre as suas clausulas mais importantes. Animados pela opiniao desses seguradores, fortalecida por aquelas con.su]tas diarias, apresentaremos comentarios sobre as Normas referntes ao novo piano de resseguro. consideradas as modificagoes introduzidas recentemente e que vigorarao a partir de 1," de abri] de 1958, Esperamos que c- ncsso irabaiho, que ha muitos nao apresentara novidades, Possa ter alguma utiiidade aos demais mteressados no resseguro incendio.
Jorge do Marco Passos Assessor Tecnico da Divisiio Incendio
Cessantes do I.R.B
Clausula I:' — Cessoes ao
I.R.B.
I — As sociedades de seguros que operam no ramo Incendio, scm cumprimento ao disposto no Decreto-lei n,'^ 2.063, de 7 de mar^o de 1940, e no Decreto-lei numero 9.735, e no Decreto n," 21 ,810. ambos de 4 de setembro de 1946, serao resseguradas pelo I.R.Bde conformidade com estas Nor mas ,
Os institutos legais citados pela primeira clausula das Normas sao os chamados Regulamento de Seguros e Consolidagao da Legisla(;ao do I,R,B, De uma forma geral aqueles decretos instituem 0 monopolio do resseguro no Brasil, exercido atraves do I.R.B,
O art. 73 do Decreto-lei n." 2.063 assim se ex|)res5a:
«Todas as responsabilidades que nao forem retidas pelas sociedades seguradoras deverao ser resseguradas, no ato da aceitagao do seguro, no Institute de Resseguro.s do Brasil ou pela forma prevista no art. 74. e dentro do prazo concedido pelo Institute para manutengao da cobertura. no caso de cancelamento de responsabilidade por sua partes.
O art. 74 do mesmo Decreto-lei reza: «Poderao as sociedades ressegurar tm outras seguradoras no pais as res ponsabilidades excedcntes das suas retengoes, quando o Institute de Resse9uro,s do Brasil nao tenha aceito, ou haja cancelado, o resseguro das aludidas responsabilidades.
§ 1." — Nao encontrando as socie dades colocagao no pais para os res^^guros das responsabilidades a que se refere este artigo, poderao faze-lo no <^strangeiro. por intermedio do Instituto de Resseguros do Brasil, ou direta'^^nte. se este se rccusar a intervir na °Peragao».
O art. 78 do mesmo decreto-lei re9uhiTienta a cessao obrigatoria de 20 % do responsabilidades assumidas em oosseguro no mc.smo seguro direto.
Tais dispositivos obrigam o ressc9uro no I.R.B. sob duas formas: ^^cedente de responsabilidade e por quota, Sobre este ultimo e necessario esclarecer, primeiramente, o que seja 'iiesmo seguro direto. A propria lei faz com meridiana clareza. O art. 80 do Decreto-lei n." 2.063 esclarece;
— Para os efeitos do art. 78, ^onstituem um mesmo seguro direto. quando pcrtencentes ao mesmo pro-
Prietario:
OS imoveis situados em um f^esmo terreno, ou em contiguos, e os hens mdveis que os guarneqam ou nele abriguein, e.xcluidos os moveis e ntensiiios domcsticos ou de escritorio;
b) OS seguros de depositos de cafe, de armazens gerais, e cs seguros su-
plementares de «Stocks» de fabricassalvo se o segurado declarar na proposta que. na vigencia do seguro, nenhuma outra sociedade participara do risco. declaraqao esta que devera ser reproduzida na ap6lice.»
O inciso II deste artigo da ao I.R.B. a ccmpetencia para estabelecer limites e condi?6es dentro dos quais as socie dades fiquem dispensadas do resseguro de que trata o art. 78,
O limite de 20 . como e sabido, ■aplicava-se as participa(;6es cm cosseguro, iguais ou superiores a Cr$ 5.000.000,00 (item 1 .2,2 do Manual Incendio, publicaqao 62 do I.R.B. ): Recentemente, ao ser aprovado o novo Manual Incendio, de breve divulga^ao, aquele limite foi elevado para CrS 20.000.000,00.
A iegislaqao do I.R.B. tambem fala da obiigatoriedade do resseguro no I.R.B. no art. 24 do Decreto-lei n." 9.735. Os principios sao os mesraos do Regulamento de Seguros e ocioso seria transcreve-lo.
Como se observa as sociedades devem ressegurar no I.R.B. os ex cesses de seus limites tecnicos ou a quota de 20 % no caso especial de cosseguro, cbservadas as disposi^oes inercntes ao caso particular.
A clausula 1."* das N.I. represcnta a bas.^ fundamental do resseguro incen dio. Nela estao indicados os disposi tivos legais do resseguro no I.R.B. que constituein o «porque» de serem as sociedades obrigadas a efetuar suas ce.ssSes somente ao I.R.B.
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e Lucros
(Continiia) N." 108 - ABRIL DE 19958 RF.VISTA DO I. K. B.
DADOS ESTATISTICOS
Confr/fcui'fao da Divisao Estati'stica c Mccaniza^ao do i.r.b;
IMPOSTOS E TAXAS QUE INCIDEM SOBRE AS OPERAgOES DE SEGUROS
As sociedades de seguros sao obrigadas de acordo com as leis e decretos vigentes a recolher com exatidao (art. 181 do Decreto n." 2.063) os impostos devido.s pelas suas operaqoes e comprova-lcs perante o D.N.S.P.C. (art. 50 do mesmo decreto) precedendo este recoihimento em guias na forma indicada nas folhas 2.606 e seguintes Diario O^icial^ de 8 d" fevreiro de 1958.
Os totals recolhidos por forqa dessa fiscalizagao. desde 1940 e ate o ano de 1957 podem ser observados nos quadros a seguir. onde se pode v.erificar que as sociedades recolheram no ultimo ano as coletorias federais I .258 milhoes de cruzeiros. Cabe acre.scentar que alem destes impostos tambem foram recolhidos o imposto de renda e os demais impostos estaduais e municipais.
O Imposto de Fi.sca/tzatao. que incide sobre os premios do.s seguros de coisas e patrimoniais em 10 % c sobre o.s seguros de pessoas em 4 % e cobrado por forcja dos arts. 42 43 e 44 do Decreto n." 15.589, de 29 de julho e 1922; do art. 1 1 do Decreto niimero -984, de 31 de dezembro de 1925; do art. 1." do Dccrelo n." 21 . 135 de
9 de margo de 1932 e das corregoes efetuadas pelo Decreto n." 19.957, de 6 de maio de 1931.
O Silo Proporcional — Variavel para os seguros de coisas, pessoas e ac. do trabalho, incide sobre os premios das apolices de seguros e garantias provisorias na forma do art. 109 da tabela anexa ao Decreto n." 4.655, de 3 de setembro de 1942 bem como nos Decretos ns. 9.405, de 27 de junho do J946; 9.525, de 23 de julho de 1946; 931, de 23 de fevereiro de 1949 e nas ccrregoes introduzidas pelo Decreto 32.392, de 9 de margo de 1953.
A Taxa dc Educa^-ao — Cr$ 1,50 sobre qualqucr documento sujeito ao selo federal na forma dos Decreto.s ns. 21 .335, de 29 d.e abril de 1932; ^•655, de 3 de setembro d.e 1942 e do art. 20 do Decreto n." 1 .254 de d de dezembro de 1950.
O Imposto de Renda ~ Retengao na fonte de 15% sobre os premios stribuidcs por .sorteio no ramo vida e na capitalizagao, tudo na forma do § 2." do art. 96 do Decreto n" 40.702. de 31 de dezembro dc 1956.
O Silo Penitenciario - 0.5 % sobre as distribuigoes efetuadas mediante sorteio no ramo vida em grupo na forma da segunda parte do inciso 3." do art. 2." do Decreto n." 1 .726, de 1 de novembro de 1939.
DlSTRlBUigAO
E TAXAS RECOLHIDOS PELA FISCALIZACAO DO SEGURO PRIVADO
239 240
' ■' KIS - ARIill. DE 1958
TOT.-^L GER.AL Ol*\DKO I IMDOS'lOS EM MILl l.ARMS Di; CRLZEiROS ANOS ll-td I'HI 19.12 ''>•15-. ■'944.. 10.15.. ''>46....' ''>47.., '"'4H.. ., 10.10 '050, lOSi 1052. !'" 1053. !! 1054, ''>55., I05t,., !" 1057 TOlAl. i.Mi'os ro SELO I'ROI'CRClONAL t-SXA DE EDI'CAg.tO IMPOSTO DE KEN'UA SELO PESITENCIARIO RIVERSOS 44 148 26 650 15 468 138 310 543 51 808 10 86l 18 415 160 1 610 742 81 437 47 5)2 30 772 218 I lAXl 916 121 927 71 283 46 616 268 2 558 202 142 849 80 512 5 5 607 402- 4 580 748 158 028 81 Oil 64 56(1 814 6 162 2 350 208 748 107 541 88 2,'9 338 8 587 3 00! 241 963 124 021 101 870 061 10 449 3 1.00 51 271 214 110 107 107 635 'X-6 17 953 4 222 7! 301 otO 157 025 111 430 2 947 23 070 4 477 61 12p 804 177 435 120 340 2 432 21 0)9 4 684 55 411 075 229 421 151 111 1 924 7.1 396 5 133 C05 454 832 257 56l 161 454 4 2|6 21 073 6 265 360 569 511 302 561 233 24-.) 4 807 19 861 8 957 iw 702 189 3()0 700 297 273 5 003 18 633 11 231 338 870 412 468 1)84 3(>2 058 5 894 22 144 12 no 122 1 042 180 553 097 442 467 6 770 24 M-2 5 030 154 1 257 535 60u 224 500 702 6 645 27 163 17 486 223 R.''Mi'S
gi'MlKC- II ANOS 1050, I0S2, IMI'oSTO s,'i-ri';mio 2c 83 3 31 7CS 56 207 "1 482 1)5 459 06 844 125 943 152 783 ifi 742 182 -462 201 211 271 481 521 876 418 235 53 5 054 678 "104 812 547 '143 410 17 928 21 203 36 563 c.O 751 63 740 c-4 5 81 380 ■15 305 104 524 113 636 124 044 l68 710 l'>i 820 240 121 201 14(. 371 160 415 429 514 094 SLI.O PROI'ORCIONAT. .8 820 10 .166 I" 508 30 588 31 405 32 264 43 689 5i. 23! Ml 045 66 544 74 586 00 883 118 780 184 188 240 455 302 480 371 275 422 763 T.\X5 ni: tiUI IMP05 ro IIF. KUS1>A 85 "0 m. 14) 224 46) 86) 247 273 2 267 683 2 801 3 270 .1 046 4 153 5 0-16 5 841 5 654 SF.I.t.' I'HNII E'-iCt \mo RliVlSTA no 1. !;. B.
DOS IMPOSTOS
I--l.r\Il7NrAR!;.s
DISTRIBUICAO DOS IMPOSTOS E TAXAS RECOLHIDOS PELA FISCALiZACAO DO
DISTRIBUICAO DOS IMPOSTOS E TAXAS RECOLHIDOS PELA FISCALIZACAO DO SEGURO PRiVADO
SEGURO PRIVADO RAMO VIDA 1040.. 1941. 1942 1943. 1944 194! 1940 1947. 19JJ?, 194". 1950, |9!i 19)2.. 19?3. 1954 1955 l"i5(> 1957 Qi'adbo III iMt'O.sros •;M Mll.i iARES DE ORl rii'iRos ANOS T»tA< IMPo^iTO S PKt-MSO SELO 1>I'0PORCIO-; M IAXa D!v f.dt;ca(;ao l-'POSTO OE UESUA SE( 15 I'ENITEN'CtAHl" DKEOSO.' 7 254 S Of)* 9 074 10 777 14 470 to 279 19 <72 21 2o9 28 293 37 557 44 598 53 028 48 712 57 53 5 ( 'l!<) 78 ('44 95 "27 124 (144 5 522 () 094 () 799 7 (-85 10 20" 11 081 13 859 15 I 18 19 551 28 190 33 891 40 23! 3 5 (174 •lO 128 48 1(0 55 (.37 7(1 (.-" "5 l."l I (.78 1 907 2 234 2 955 4 17! 4 454 > 327 5 797 7 833 a 334 10 359 13 250 12 900 17 208 19 008 22 205 25 073 28 124 0 7 8 28 14 23 29 50 (-0 04 87 IIH 134 155 I0I 159 l(-l 152 7S 21 103 81 1 15 1 18 131 749 883 240 594 3 5 2 (1 4 0 39 107 91 80 21 23 80 44 47 45 54 70
CAPITALIZACAO IMPOSTOS HM MILHARES DE CRUIEIROS Qt^ADRO V ANOS TOTAL IMPOSTO s/puiImio SE(.0 PROI'ORCIONAl TAXA DE EDVtAliAO IMPOiTO DE REMIA SELO PEM1ESC(\RI0 DIA'ERSOS 1940 6 270 4 3"9 28 1 303 540 1941 7 739 5 414 33 1 555 737 1942 11 247 8 315 SI 1 967 914 1943 15 964 12 242 7! 2 455 1 196 1944 25 296 IS 926 127 4 499 1 744 1945 35 033 26 172 261 0 247 2 3 54 1946 49 482 37 689 362 8 469 2 962 1947 52 351 38 (175 520 10 318 3 432 1948 1949 1950 N 58 801 36 9/6 489 17 204 4 132 03 095 - 30 02o 485 22 187 4 397 «-0 093 33 254 4S2 21 099 4 663 1951 1952 ! ! ! 62 039 35 4S9 (-44 21 39t- 5 110 58 200 30 078 558 21 379 6 185 1953 1954. 1955 195(3 1957 58 237 - 28 "77 480 1" 80I 8 913 03 511 33 217 477 IS 03 3 n 184 00 595 31 912 473 22 144 12 066 79 845 39 665 543 24 061 14 970 92 215 47 093 549 27 1()3 17 410 P. \\1.3 \- 101 X'lT.s |-X3 'IRAB.M HO DIVERS(3S 1940 , 1941 1942'. 1943 1944. 1945 1940. 1947. 1948 1949 1950 1951 1952 1053 1954 1955 1950 1957. AN'OS 11 ITAt. (VP. I (•) 'Cl 1.- PI'O- lAVA DE l-1P(lSTO DE -I'.l 0 J-Ksj. DC.ERSO; '.i;o F'lVCPI'-AI. FDf.'L'Af, AO U ENDA lEXTl \R10 3 /-'lO 1 200 571 1" 4 212 t 5(,3 (>28 21 4 "0" 4 171 715 23 i 704 4 PCS 831) 2(7 o|« 0 5(7 (II 5 3i•) 872 8 1 17 (-7(1 «5 1 ) "51 12 295 574 82 - !l)8 3 5-1" I 777 132 17 138 15 323 I SKI 134 IS 73(1 Ic 0:! 2 52(- 111 ?(l "27 I.' lOO 2 149 178 -1 25c 20 4KI 2 "15 271 25 (.11 27 liv 2 (.8" 2)K 25 .J05 72 112 2 873 22(1 34 <47 1(1 201 "35 2(1" 40 747 41 078 5 454 215 53 716 : J7 028 0 4---- 233 97 (-41 I 85 539 1 1 81 2 28" ANOS 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1940 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1950 1957 iMnosto S,'pri*:mio 51 71 01 58 (•8 3lO 98 338 122 154 224 SRI-0 PRO- TAXA :>E PORCtnSIM EDl'CM.'SO 1 4 30 7 3 n T (I 1 QUADRO Vt lN(POSTO DE j SELO PES'(RENilA ' TtiNCINRIO 50 07 31 5() 05 34" 90 338 121 153 223 Fonts;
N." Iiix - AliRir. DF. 1958 Rl-IVISTA DO I. R B.
D. N, S . C.
NOTICIARIO DO PAiS
EDIFICIO PAULO DA CAMARA
Foi inaugurado. no dia 7 de margo findo, o Edificio Paulo da Camara, modernc conjunto arquitetonico residencial. Trata-se de notavel realizaijao imobiiiaria, que constitui ao mesmo
tempo iniciativa de alta importancia administrativa. pelos reflexos economico-financeiros que produzira em favor do Institute de Resseguros do Brasil,
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■AUV.u
N." lOS - ABRII. I)H |i)5s I i Ri-.VISTA DO K. H,
HOMENAGEIVl AO PRESIDENTE XAVIER DE LIMA
A Associa^ao dos Servidores do Institute de Resseguros do Brasil, no dia 7 de margo ultfmo, fez realizar uma reuniao geral do funcionalismo do I-R.B., objetivando homenagear o
curitaria promovida pelo vespertine «A Noite».
A homenagem prestada ,ao Dr. Augusto Xavier de Lima dividiu-se ein duas partes: na primeira, discursaram
Dr. Augusto Xavier de Lima, pelo transcurso do 2." aniversario da sua administragao, Essa homenagem, abrilhantada por elevado comparecimento de seguradores e irbiarios, foi precedida pela cerimonia de entrega de diplomas conferidos aos atletas do I.R.B. pelas vitorias alcan^adas na I Olimpiada Se-
o Sr. Jose da Rocha, Presidcnte da A,S.I.R.B., o Dr. Angelo Mario
Cerne, representando os membros do Conselho Tecnico do I.R.B. e a Federa^ao Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitaliza^ao, agradccendo, em nome do Presidente, o Dr, Walter Moreira da Silva: na segunda parte, o funcionalismo do I.R.B. encenou um show artistico.
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K
N.- 101 - ABRIL DE 1911 REVISTA DO r. R. B.
BOLSA DE SEGUROS
Na fcrma de entendimentos havido-s entre o Institute de Resseguros do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Economico, este colocara no mercado nacional, atraves da Boisa de Seguros, tcdos os contratos rela tives a impertagoes em que. por qualquer titulo. venha a intervir.
A iniciativa e de grande interesse para as seciedades que operam no pais, fixande a gravura abaixo repioduzida, um fiagrante de primeiro pregao realizado, a que esteve presente o Engenheiro Lucas Lopes. Presidents do Banco Nacional de Desenvolvimento Economico.
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SEDE — RIO DE JANEIRO
AVENIDA MAKECHAL CAMAKA, 171
RERRESENTAgAO EM SAO PAULO
RUA XAViER DE TOLEDO, 114 — 6.° ANDAR
representaqAo em p6rto alegre
AVENIDA BDRGES MEDEIKOS, 410 - 15." ANDAR
REPRESENTACAO em SALVADOR
RUA DA GRliCIA, 6 — 8." ANDAR
REPRESENTAOAO EM BEl.O HORI,ZONTE
AVENIDA AMAZONAS, 491 A 507 — ANDAF
REPRESENTACAO EM RECIFE
AVENIDA OUARARAI'ES, 120 IS' ANDAR
REPRESENTAgAO EM CURITIBA
RUA QUINZE DE NOVKMBRO, N." 551 A 558 - 16" AND
REPRESENTACAO EM BELEM
AV. IS DE AGOSTO, 53 — SAl.AS 228 A 230
REPRESENTACAO EM MANAUS
RUA MARCILIO DIAS, 235 — 90BRAD0
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/ N." AERlf DE lOiS
Iii (1. ;ji lli.i