da indi^sirla e -do comercto <h n I UUln\ ila SSilii »PSWIW tMWi (
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
(6rgao Juiisdicionado ao Minist^rlo da Inddstria e do Comercio)
PRESIDENTE
Jos6 liOpes de Oliveira
DIBETORES
Jorge Alberto Pratl de Aguiar
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Dello Brlto
Arthur Pinto Ribelro Candal
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ESCRIT6RIO NO EXTERIOR
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REVISTA bo IRE
Publicagao trimestra! editada pela Assessorla de Rela?6es PUbllcas do Instituto de Resseguros do Brasil
COORDENACAO GRAFICA E
EDITORIAL
Assessor Servigos Tecnicos Ltda.
EDITOR
Antonio Carlos Seldl
CHEFE DE REDAQAO
Artur Barcelos Fernandes
ARTE
Jos4 Menezes Mira
Manoel Caetano Mayrink iCapa)
COLABORAM NESTE NOMERO:
Jose Alberto Montelro, Roberto
Schneider. Cecilia Campelo Muntz, Vinia
Perrelra Lelte. Talita Tavares, Solange d'Arinos Rodrlgues distribuicao
Fernando Chlnaglia Distrlbuidora S.A.
COMPOSICAO E IMPRESSAO
Grdfica Editora Lord S.A.
Os conceltos emltldos em artlgos assinados e entrevistas exprlmem apenas as opinides de seus autores e sao de sua excluaiva responsabllidade.
Os textoa publicados podem ser Hvretnente reprnduzldos desde que seja citada a fante de orlgeni.
Tiragem — 7.000 exemplares
Dlstrlbuifao gratulta
sumono
Editorial
0 IRB e Seu Pessoai
Panorama de Um Mercado Seguro
Uma Revista Muito Segura
RAMOS:
Transporles
Incendio
Aeronauticos
Acidentes Pessoais
Lucros Cessantes
Cascos Maritimos
Automoveis
RIscos Rurais
Vida
Responsabilidade Civil
Credito Interno
Riscos de Engenharia
Credito k Exportagio
Opsragdes Internacionais
DEPARTAMENTOS:
Financeiro
Processamento de Dados
Centro de Prevengio e Seguranca
Jun'dico
Riscos e SInistros
Reia9des Publicas
Planejamento e Controle
Contabiiidade
Administrativo
^ste mis, o iRB comemora
>5 anos de fundagao. ^os extremes desse ^eriodo, duas ipocas nteiramente distintas evaram-no a diferengas ^ronunciadas de poiitlca ^ estilo de agao. -1>ntem, era a missao ^icial de langar as bases
1>ara a hegemonia da ^^mpresa nacional no "ercado interno. Hoje, a '■®Ta primordiai, bem
mals ampla, i a de garantir a autonomia do mercado interno na absorgao da demanda nacionai, cujo perfii foi grandemente alterado.peio extraordinario saito econbmico-socia! dado peio Pais.
Essa mudanga de coordenadas implicou ate mesmo o advento de nova etapa historica na evoiugao do seguro nacionai: a da sua internacionalizagao, induzida pela atuagao vanguardeira do IRB nesse campo. Com o regime da reciprocidade nas trocas externas de resseguro, completa-se dessa maneira uma poiitlca de reiagoes de negocios, cujo objetlvo final e o da equitativa compensagao para as transferencias que, sem perda da sua autonomia interna, o mercado nacionai faga para o exterior.
Enfrentando os novos e mais complexes problemas de uma ipoca caracterizada por outra ordem de grandeza da estrutura economlco-social do Pais, 0 IRB evidentemente teria que se renovar, equlpando-se de novos e
mais eficientes instrumentos de agao. Dessa renovagao i que se procura, neste nCimero, oferecer alguns "flashes", em reportagens que abordam a evoiugao do seguro nacionai, o reiacionamento do IRB com seu funcionaiismo e OS novos padroes de comunicagao adotados no Sistema Nacionai de Seguros, estes ultimos traduzidos no proprio estilo que passou a caracterizar a "Revista do IRB".
Presidents
ditonal
ADivisão Transportes do IRB Bá sico, a de Exc<isso e o de Guer ra. dicam e nte segundo o volume, na:• cionários e opera com 106 retenção básica, importância que fí ca ção de esquemas tecnlcamen~,
que atua ho je com 53 tun- O rei:seguro Bás co opera com uma e expans ão seto rial, permiti ndo segu radoras, sob a chefia do a cargo d a sociedade até ser atingido dos, que facilitam a manipul 8 '>'.."~ Maria Antonieta Barcellos de o limite legal, calculado em fun ção da exe cuçã o, trazendo, em conseQU r--
Pinho - é a terceira car ei- indeniz ação tota que é de ser paga ao grande ec onomia adm i nis trat IV8jl'i ra na arrecadação de prêmios em to- segurado P.tn virtude de "um mesmo Al ém da intro dução da excIU 5 rf. dos os ramos de seguros elementares, sinistro " d e cobertura no Pa is para os
5 e feitos trági co s dos gran• com pers pectivas de grande in crem on- Pel o re ssegu ro Excesso são cedidas mercadorias Importadas do estra JI des Incên dios - como os to, face ao acelerado desenvolvimento ao ressegurndor todas as respo nsab;'i- três medidas deram es pecial irTlP que oco rreram em São econômico brasileiro. Atualmente pode dades excPdentes em cada "mesmo se - evolução deste setor : a primeira Paulo , nos edil(cios Anser obtida, através de apólices de se- guro " Através do resseguro de Guerra, Decreto 569 de 2 de fevereiro d& f draus e Joel ma - são um guros Tra nsportes , cobertura para to- as respon~abilidades assumidas pel~s regulando a' colocação das cobª \oa v f~rte eslímulo ao aumento, dos os riscos em viagens marítimas seguradoras eram cedidas tot almen te a dos bens de entidades púb11C 95 JJ ln : z d~a,or, da import ância do ra(naciona is ou internacionais), fluv iais, um "p oo!" administrado pelo IRB, do ra ls cujos segu ros passa ram 1~ rel~v~ 1 ~ no Brasil. Para o IRB, eslacustres, terrestres (fe rroviários , rodo- qual participavam todas as companh i as efet~ados em soc i edades brasil 811znpo n1c,a já era reconhecida há t f8•"T s, v sto que foi est viários) e responsabilidade civil dos que operam em Transportes o resseguro ob n gatorlamen e al lhido pa ra O e o ramo estransp ortadores de carga (rodoviários, Em 19 de janeiro de 1944 (vigorand o IRB , o que ampliou mul to o .,, stltuto, em 19i~clo d~ ope raç ões do marítimos, fluviais e aéreos), e ainda até 19 de julho de 1963) foi c riado o carteira Transportes na époc9·,t10 depo s d e abril de 1940, um em seguro s postais, de bagagens, por- resseguro de Incêndio em Armazéns de Dep oi s, a implantação, a P1\r.l o, na rá~i sua criaç ão. Por out ro tadores e m.iJotes. Carga e Descarga. Esta inovação foi 19 de janeiro de 1963, do r95ci-'ãs ce rct d ca, 0 até pouco tempo In iciando suas operações em 19 de feit a tendo em vista a possibilidade de obriga tó r io de vi agens tntern !n' seguro pro~tniº 1/o dos prêmios. de outubro de 1941, o ramo Transportes grandes concentrações de valores se- na ca r te ira Transportes rep res , am desta m odalldado IRB vem cu mprin do, desde então, a gu rados nos armazéns portuá rio s, ha- primeiro passo no sentido d~( 0 Inicio d finalidade est atut ária do Instituto de ven do a probabilidade de um mesmo atíva e substancia l participBÇ ~guro l ncê ~I su as atividades em respoupar divisas nas relações com o m er- incêndio causar vultosos prejuízos Paí s no com é rcio exterior, corTld'1 plano An to, 0 IRB ope rav a com cado exterior, isto não só em benefl- Como conseqüência Indireta da guerra, g em de maior absorção de rerid~mtre as omátlco e out ro Avulso. · cio do crescimento do mercado interno e pelo natural aumento do valor das ternas e grande econom ia d 8 ~il lstentes er árias sociedades então de se guros , mas també m em proveito mercadorias pela sua falta no merca- Por outro lado, os se gu ros de 8 ~çm com' 0 am poucas as qu e atuada eco nom ia nacion al como um todo. do, ent rava em vig or a 19 de janei ro int ernacionais em m oe da estr 1 l mais , ope r~e ~segu ro au tomático; as Um dos fa tos marcant es, que ajudou de 1945 um Cons órcio contra roubo e modalidade Introduz ida em 196 0 flande diliculd:do em avulso, criavam na evolu ç ão deste ramo, desde a sua extravio. p erspec tiva s novas para o rarTl uisllo como par a ei tant o para o nsticriação, foi um a Resolução do CN SP portes, na sua l uta pe la conQ ltzo pa ra estud 8 ;s pró p rlas. pois 0 de 1971 , que obri ga a colocação no EVOLUÇÃ O melhor posição no mercado se1Ip-guro destas O ª aceitação ée resBr asil dos seguros de t ransportes de brasileiró. A e fe t ivação deste I(enas vin te e companhias era de mercadoria$ importadas, quando pre - Atualmente O resseg uro é efetuado seguro tem colabo rado com º\ ff Menos de um quatro horas visto o seg uro no cont r ato mercant il. através de dois planos: o de Exces so tado res do País nas suas oP5 nhi as Que trab ªi"º dep oi s, as comde Danos (antigo B ásico) e o de Ex ce- internacionais, facultando-1~8 8 ~t! avulso passa ª havam em resseguOPERAÇõES dente de Respónsab ilid ade, antigo imediata garantia no cumpnrT111 ~, 1 resseguro ai~m ª opera r também O plano de ope rações adotado de Comp lementar ou de Excesso. Os pia- seus contratos mercantis e de I ão, um lmpuls omá tic o , provocando inicio nest e ramo incluía o resseguro nos de resseguro são ajustados peri o- mento. , no Brasil. De~temalor da modalida~
as Passaram modo, as seguraDISTRI BUIÇÃO D O S PR~MIOS POR FAIXA S DE COBERTURA \ Biquer hora e ª Poder ace i t ar, a CR$ 1 ?ºº'~ ~tratos com aq~~ q u alqu e r local, ,;.......,, m de uma cob es que preclsas-
rara se t er u:ttu_ra de seguro c om q a Idéia da ·
st ue con ta O IR cobe r tu -
Cr~ ./ ha sabe r Que nã B, atualmente, - -~ um depósito o deve haver agrlcola que n~e qualquer produ-
ter~ure
to m ática oA di sponha de co-
em ~obe~~~e na de ri s-
jade ' n o em vist avulsa n o
havia a utili zação de Q uota, estando sujeitas a esta modalidade as pa r ticipações das companhias em cosseguro. A obrigator i ed ade de resseguro por Quota, utilizado pa ra garan t ia de recei ta, evit ando o nivelam ento das carteiras das sociedades por c osse guro, não vigorou por muito tempo , prevalec endo dai por diante só o plano de Excesso de Responsab i lid ade. Este esquema se manteve até 1957, ano em que já e ra tal o desenvolvimento do seguro no Brasil que nem as seguradoras, ne m o IRB con segui am controlar os seu s i n te resses Ao Invés do então adotado Excesso de Resp ons ab ilidade por risco isolado, que exigia um t raba ho muito maior na apuração dos dados, entrou em vigor um plano que permitiu um resseguro mais si mples , dete rmin and o-se o Excedente de Re sponsabi lidade por risco-apólice: em cada apólic e se verificava o mon t ant e em determinado risco e, se dai res ultasse excesso. a co mpanhi a faria o re ssegu ro Havia, en tão, uma suplementação por plano de excesso de danos.
Após algum te mpo es te pl ano fo abandonado porque a retenção do mercado não correspondia à sua real ca pacid ade. Foi necessário, então, volta r a adotar o plano de Excesso de Responsabilidade q u e p revalec e apenas para os r iscos vul tosos Para os demais há cobe rtura por Excesso de Re spo nsabilidade p o r p lanta as se -
PRtMI
gurada, complementa do po r quota e p or • excesso de d anos.
Este plano fun ciona bem mas é um tanto complexo quanto a sua funcionalidade, e a delimitação d o campo de atua ção dos seus tipos se faz pelo montante segu ra do de risco planta.
O Instituto atualmente opera neste ramo com 107 seguradoras, e o númer o atual de funcio nários d a DEINC é de 77 É de se esperar que a solução q u e o IRB está adotando no mom e nto ain da n ão seja definitiva: sente-se a n ece ssid ade de haver di v isões de áreas de ta m odo que se trace um plano de Excesso de Responsa bilid ade a que ficarão su jeitos estes riscos vultosos , e , de out r a parte. deverá se r lançado um plano exclusivamente de Exces so de Danos que dirá re speito à totalid ade de ri scos co mu ns.
I sto deverá ocorrer se for adotada uma tarifa que j á divide o ri sc o cm dois tipos: vultosos e comuns. Segundo o chefe da Ass essori a do Departame nt o de Incêndio do IRB, Oct acilio Peralvo Salêedo, é chegada a hora de o mercado nacional se voltar p ara os pequenos riscos, para o que é necessária uma maior facilidade n a realização de seus seguros, permílindo-se taxação p róp r a, isto é , independente dos demai s, tornando desn eces sária n ão só a inspeção prévia do risco, como o cont role de acúmulo de responsabilidad e s, ga rantin do-se a c obertura de e ventu ais excessos
OS (EM CRS 1.000,00)
De Segur o De Resse guro Resse gu ro E xte ri or
A p rimeira f :la Pelo orma d e re isponsab1:-~B foi o de s~eguro adoade; all ad xc e sso de o a este plan o
-------------- ------- ----- ------------
- ------
risCnD
- - - - - - - -----~-----:---:-=--::-:-::::--::-::--::-=----::--=-:::===-:-----~
----------------:::-::-----------::-=:---- - --:1-:9:-7::-
1969 197 0 1971 FAIXAS
%
% C r$ Cr$ % C r$ SEG UROS 165 932 100,0 274 78 2 100,0 357. 8~rura
- ·-- -
89 040 1OCi,O DIRETOS 56.836 100,0 RETENÇÃO 60,2 99.854 53 633 60,2 168.343 61 ,3 225. 4v
-
59,9 SEGURADORAS 34.021 RESSEGURO NO IRB 22 .815 40, 1 35.4 07 39, 8 66 .069 39, 8 106 .439 38,7 132 3~ mais Bd antados_orma nos - - - - - ST6RIA 39 .700 3 150 3 5 6 122 3,7 DISTAI- IRB 2 059 3,6 BUIÇÃO PAIS 18 .534 32,6 28 349 POR EXTE- 2 .222 S. 9 3.908 FAI XA RIOR 2 31 ,8 55 1 01 4,4 4 845 33, 2 2,9 16. 201 88 .167 2 07 1 5, 9 3 2,1 0 ,7 88 317 4 370
2 - -----:1:-:;973
Cr$ %
au
t:x~g
3
re • de ver am ta a a sua grandio-
sseguro d mbém ser ob· t s meios a mesma f Je o
1969 280 445 120 910 10.913 19 70 40 0. 486 199.807 8 823 1971 518.536 289.099 42.051 1972 768.473 308 487 47.216 1973 (. 1) 584.281 132.217 SINIS'MOS (EM CRS 1 000 ,00) 1969 86.237 72.600 9.320 1970 81 657 70.196 2 400 197 1 211 553 198.879 91 334 1972 187.966 133.316 12.545 1973 (' 1) 200 616 40.172 ( • 1) Ag ua rdand o os Balan ço s das soc ieda des. 3
As a tri buições do Departamen·
to Fín~nceiro dizem r~speito ás aplicações de capita l do JRB ( t ítulos, imóveis, empréstimos, etc.) e às tarefas de tesourar ia (pagamentos e recebimentos). Nos p rime iros anos do Instituto, tais ativ idades eram exercidas pela "Contadoria" , que, mais t~.rd_e, E:_m 1947, veio a formar, com a DIvIsao Financeira e Imobiliária" e com a "Tesouraria" , o Departamento Financeiro (DEFIN).
Em novembro de 1970. a reestruturação geral dos órgãos do IRB fe~ da Co nt ado ria um Departamento au tonomo (DECON), ficando o DEFIN organi· zado em duas Divisões (Financeira e Patrimonia l) Esta nova organização fazia-se necess á ria. já que as tarefas de contabilidade abso rv iam quase toda a atividad e do Departamento. Melhor distribuídos os serviços a cargo do DEFIN, houve oportunidade de intensificar as aplicações de capital , coincidindo com o empenho da atual administração em es ta be lecer uma enérgca polít ica de investimento em títulos da área do Governo, que veio a co lo• car o JRB entre as principais instituições detentoras daqueles papéis Paralelamente, houve grande acréscimo de obras nos Edifícios do IRB (Sede e Atlantica), que vieram aumentar sens ivelmente o volume de traba ho a cargo da OIPAT (Divisão Patrimonial )
TAREFAS FI NANCE IRAS
Conforme consta do relatório do Departamento Financeiro rela t ivo ao e xerc1c10 de 1973, passaram do DECON pa r a este Departamento ta refas eminentemente financeiras, como a emissão e fechamento de contratos de câmbio (pa r a iquidação de saldos c r e dore s de resseguradore s estrangeiros e o utros) e a emissã o de ordens de pagamento contra depósitos em m o eda estran g e ira no Banc o do Brasil -Ri o relativas ao S eguro de Cré di to à Exp'ortação Restam no D ECON as O rde ns de Pagamento relaciona das co m os seguro s d e Riscos Divers os e Risc os de Engenharia , bem c o mo o utros servi ç os que, administra tivamente, poderi a m e s tar me lhor atr i buídos se c onsignados ao DEFIN
OBRAS
Recentemente foram realizadas pela DIPAT (Divisão Patrimonial) do IRB , localizada na área de atuação do Departamen to Financeiro. várias obras de reforma nas diversas De legacias do Instituto em todo o Brasil e também no edifício-sede, tais como' : novas instalações do DEPRO no 69 pavim en to ; substituíção de elevadores; instalação de novo centro telefônico interno ; colocação d e mármore e gra nito no andar •térreo e passagem entre o "hall" de entrada e as oj as, distribuição de cabos tel e fônicos. serviços comp ementares à substituição dos elevadores, reforma do incinerador de lixo; colocação de " ages protensa" na sobreloja; colocação de mármore na sobreloja e entrada da cabine dos te lefones internos; r efo rma e inst alações das lojas
Além disso, foram autorizadas ou tras obras no edifício-sede para te -
Desde sua fundação, em Realiza ainda a emissão de Certi f i- necessidade de abso r ção de novos serrem Inicio e m 1974: a) reforma J 1939 o -IRB já efe tu ava O c ados de Seguros e Relação dos Se - viços :i administração do IRB aprovou pintura e substituição do sagrei proc essam e nto mecânico de g u ros Averbados e a Averbar do Se- a c o ntratação de um e quipamento de cofre-forte; b) instalação, de bale dados, através dos e ~tão guro Automático do Banco do B ras il p r ocessamento que melhor atendesse vis ó rlas, lumi n ári as no Almoxae Serviços de Es tatística e - Penhor Rural de Bens e Industrial ; às suas necessidades Em c o nseqüênc) refo rm as na sobreloja; d) r de Mecani za ção, que dl spu - apuração e crítica de balanc e te s tri- eia, foi in sta l ado, em p rincipio de 1973, do PC, com aumento de carga , 1am de um equipamento convencio- mestrais e balanços aMais das Soei<?· o Sis tema IBM/370, modelo 135 , da 11 ~a r a tratamento e elaboração das dada s Seguradoras par a extração e at ual geração de computadores , t o rE tati sllc as necess é rl::is ao conheci- d vulgação de dados relativos a pré- nando po s sível a implantação de noGUIAS DE RECOLH IM ENT O ento das cond·1ço·es operac·1onals do t d mIos, sinIs ros , reservas, espesas vos sistemas. o que vem sendo efetuaADIAN TAMEN T OS ercado e estabe le cimento de nor- administrati v a s, de todo o me rcado ; do na medida d a s solicitações (G~s g e ra is. para o resseguro automá- informações peri ódicas sobre es t ati s - O setor de P r oces sa men t o de DaAs quias de reco l himento 0 - À medida que o IRS estendia suas tica de seguros para o Banc o Central , dos funciona em n ível de Oepartamenos ad iantame ntos para sin istro~ , erações a novos ramos. necessário IBGE e vários outros órgãos e en tl - to, dentro da á rea Ad mini strativ o-F itituem , respectivamente , as pr se torna~do o mel hor ap a re lhamen• dada s. O Departament o d e Pro ce ssa- nanceira. Os d e mais órg ãos do IRB fontes de recebimentos e de P8 do Servi ço d e Mecani zação par~ mento de Dados edita também um Bo - tanto administrativos quanto operaciotos do IRB Enqu an to os saidO~ ~~rç~o desses serviços, dent ;o d as letim Estatístico, de c i rculação bimes- nais, a í e ncontram um p o nto d e apoi o , caber cresceram 61 % os adiaO çoes do des e nvolvimento do sis- tra i. c o m dados, análises e g : á ficos setor em que o s conhecimentos e as tos para sinistros tive;am menord!~a de processa!:"ento de dados. de todos os ramos de seguro. técnicas , de natureza a tamente esp emento ou se1·a 43% sign ific 80 f t ualrnente, 0 Depart amento de Pro- c alizada são re formulados a c ada dia, • · ' denlAssamento d e Dados b h f " - néfica repercussão nos e xce a • 1 G • so a e e 1a de EVO LUÇAO exigindo c ontínua concentraç ã o d e es· "caixa" conversíveis em investir1\~1e on çalves Esteves, funciona forças no sentido de promover e e sti- 0 Suporte de to do s D t o I d. 'f " ã d para reada entes O os epar a- vo uma e a 1vers I Icaç o o s rn ular o p reparo de t éc n i co s cap acita- o p e rac i ona1s, do De partamen - servi ços criara m a necessidade de d o s e de supr1r as nec,,.ss·1dades d a Os quadros abaixo mostralTl 5 f Adm_,n lstr a tivo e do De artamento • Portamente dessas dua s grande. nanc e iro, elaborando o p p r ocessa- t ra ns formar os Serviços de Mecaniza - empresa, com cursos e p rog r ama~ de tos e t ç ã o e de Estatística em Divis ão d e r eciclag e m de receb im en to s 8 pagamen · aºmie res seii uro de quase todos Estatística , no ano de 19 43, op e rando o tr ei n a ~ent o d e p e ss o al próp r o , :es a s~ d ~trlbu ção das ret roces- aind a com um sistema conv e ncional recrutado d bnt ro dos quadros da ca sa, ts x raçao das contas mensais atualizado. t t't íds egu ra doras, a contabilizaçã o das em se cons I u o n u ma preo cu paç a o VA LORES ABSO L UTOS - POR C RS 1 000
Ano GR Ad iantamentos 7,1 vIços da á re d de Planejamento e Mecani z ação, ins- Paralelamen t e , não tem sido des c uida-
Saldo >f! r ações d o IRB, a ém de re ali z a r Em 1962 , tran s fo rmou- se na Divisão c on s tan te da admini s tração 00 IR B.
manut ã ª ª mmi st rativa como ta ando, em 1966 , seu primeiro sist e - d o o apr i moramento dos d ema i s fun -
! servi~nç O de um cadaSt ro geral ma de computação eletrônica, mod e l o ci on ário s q ue v ê m se ndo d esi gn ad os
•045 10 do 't{e s, necessário à elabora- IBM 1401, que propiciou a reformula- para realizar cursos de l inguagem "
Pagame~~dro do Pe_s s oal" , Fo lhas ção de várias rotinas de trabalho e im- téc nicas operac i onai s modernas Es tâ 0 ,hien tos os e relaçoes para reco- plantação de outras tantas Acompa- tot d t I t DEPR O 9 3 VALORE
MÉDI OS M EN S AI S / ~ S o c1a1de desc ontos da Prev1de·n- a os a ua me n e no pes-
___..- lmpo t d nhando o desenvolvim ento t ecnológi - soas , sendo 75 do quad r o perm a nenAno GR Adi a nta me ntos s aido ~SEP e ' t s O e Re nd ª· FG T S. co que se verlficou no setor de Pro- te do IRB e 18 de fi rm a s d e pre s t a ção 1_291 ou ras determinações legais cessamento de Dados, e atendendo à de servi ç os
..:.A:.:.no::_________:S~ls~t:e~m~a~d~e_P~ro~c~e~s~s~am~e~n~to~ _ _!M~é~q~u~i~n~a~s~U~t~il~lz~a~d~a~s~-- - - J
• Observação:
1 L 1939 convencional perfuradoras, conferido r as
O ano de 1971 apresenta-se fortemente influenciado pe lo sinistro d 8 8, - ~-=-=--'---------_'.c~l~a~s:si~fi~c~a~d~o~r:as~e~:ta~b~u~l~ad~o~ra~s~-----J wagen, cujos pagamentos foram feitos especialmente com recursos do 1953 e que nãc- se incluem en tre os receb imen tos a t ravés de GR.
FUN CIONARI OS
o Departamento Financeiro, sob a atual chefia de Anton i o José Caetano da Silva Netto, vinha sofrendo , como os demais setores do IRB, a fa lta de funci o nários, em número e qualidade , para o melhor desempenho de suas tarefas Recen temente, porém, tal dificuld a de foi parc ialmen te sanada, c o m a r ea lizaç ã o de um con c urso extern o que possib il i tou o p reenchimento das divers as v ag as
o aprim o rament o do s 43 funcion ár i o s q ue lo tam o OEFIN é co ns ider a-
convencional perfuradoras, conferidoras r/ perfuradoras alfa- numéricas do indispensável para sua c0 0 c assificadoras, tabulado r as:
atualização e, po r isso n, es~é( Interpretadora, reprodutora e sendo feita urna prograrna.,.8 - c:_a~l~c~u~la~d~o~r~a'._ _
cursos internos e externos qll ~1: 1966 r ão em c urto prazo, aprese" perfuradoras al fa-numéricas,
convencio nal e f id J ·11 d me lhores resultados.
I con e r oras, e ass1 ca oras. lO' e etrô nlco n terpre tadora e reprodutora Distribuição a tual dos tuoc:; ._ computador IBM 140i (c art ões e p e os divers os se tores:
Gabinete • convencional e perfuradoras alfa-numéricas, e letrônico conferidoras e classificadoras Assessoria
computado r IBM / ~70 135
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·1971 32 5. 709 310.135 15 6
1972 451 285 282 567 168: 718
1973 725. 030 404. 985 320
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• 1971 27 142 25 .845 14 060 1-=-----,;~ -:::-'.:---:--=------
1972 37.607 23 .547 · º •! ___19_7_3 __so 419______3_3_.74_9 ___ 2 6
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1973_________--:-_____.:_______
1973
· · · · · · · · · · · • · •
Oiv. Financeira
Di~0 ~:itri~o~'.~I : : : : : : : : : • ·. _ 5
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OIRS vem operan d o em resp o nsabil idades aeronáu t icas desd e 1944. colaborando d<J forma decisiva com o mercado segurador nacional, na taref a de dar cobertura a ess e meio de transporte fundame n tal na vi da do pa is No iní cio, sua atividade neste seto r e r a um pouco pre c ár ia, passando por uma fas e de aprendizado e a ssimilação , bem como cr i açiio de know-how próprio, além de ter que utar pa ra ac abar com o p reconceito entre os prop rie t ár io s de aer on ave s q ue u l gavam muito alto o valor dos prêmios a s er pago e não acreditavam na re s p or sabilidade das segurado ra s na hora d e in deni zar.
O plano de ressegur o inicialmente adotado fo o de Excedent e de Respon sab lid ade " clássico" q u e v igorou até 1957, quando, em 1958, através d e .Jma ref orm a, entrou em vigor o r es• seguro integ ra l, sistema de "Po ol" e " Out r os Neg óc io s ·• Estes esquemas de cobe r tura foram ex tintos em 1 964 , passando a ser adotado o Ex:edent8 úrico, com cessões de Excedente d e Responsabilidade, comb i nado co m uma Cobertura de Catástrofe concedida gratuitamente pe l o IRS
Em 1 969. dezesseis segurad oras o peravam com a Ca rte ra Aer o riáuticos. número pouco sig nific at iv o , j á que a modc1lidade não oferecia at ra t i vos, em vista do reduzido volume do mercad o interno, da elevada especialização r eq uer da e das osci l ações v i o l e ntas nos resultados anuais, deco r rentes da existência de sir.istros de g r ande vulto Atualmente. quarenta e oito soc i edad es traba l ham com este seguro, número a in da restrito , mas que. de qualquer forma , tem cres c ido bastan te nos últimos anos A exigência feita pe l as finance ir as de que as aeronaves adqu iri das através de f inanciamento se am imediatamente seguradas é um fator que tem ajudado bastante esse mercado.
CRESCIMENTO
No tocante aos prémios. o IRB tudo t em feito no sent ido de aumentar as retencões do mercado naciona~ e do Excedente único, apesar da cara c ter~st i c a do ramo d e internac1onal 1zaç_~o do s negócios Para se t~r urna 1de1a do volume de mov imentaçao. basta ava-
liar os resu l tados de 1969: de um tot;:i! de CrS 6 928 794,00 de prémios de seguros di r etos arrecadados foram ressegurados C rS 6.591 041,53 (91%), dos quais Cr$ 4. 058 296,01 foram cedidos ao exterio r. A legislação em vigor a partir de 1969 , basicamente o novo Código Brasileiro do Ar , juntamente com o Decreto-Lei n<? 73 de 1966. aprovou, pela Comissão Permanente Aeronáut i cos , novas '·Normas de Seguros Aeronáuticos " que proporcionaram um novo im !)ulso ao ncr em ento da Cart e ira e fortaleceram o mercado nterno.
Somente a partir de 1973, quando a lt er ações se processaram na política de retrocessão do I RB , foi ado t ado u m sistema operacional at ravé s do qual começa a se forçar uma maior ci r culação no pa is da parcela de prêmios que , em épocas anterio r es, em tra ns fer ida med iatamente a o exte rior. Ta med i da tornou o ramo menos favorável à evasão d e divisas e perm it iu ao se gu rador brasi l eir o d vi d ir suas r es po nsabilidad es pela t roca com o maior número possível de negóci os, em â mbito inte rn acional.
As pr in cipais modalidades do ramo Aeronáuticos constituem a cobertura de casco , RC e Perda de Certificado de Habi lit ação de Vôo. A g aran t a Cascos é f ac ultat iva e corresponde à cober t ura da possibil i dade de perda ou avaria da aeronave. abrangendo a inda as desp esas de socor ro e salvamen to em cas os de sinistro Há v ár os sinistros não inden i záveis como os d e guerr a, seqüestro, greves e moti ns, a l ém do desgaste norma pelo uso do apare ho , quebra ou rou bo d e
acessorIos O RC garante aos se : rados danos causados a terceiros, como morte, invalidez e outros r11 B Este seguro cobre também avarias ( !eri ais _ a bens de terceiros no 5 ~ inclusive aqueles provenientes de "p são ou abalroamento , perdas e d8 1 em bagagens de passageiros e i~• cessantes do segurado.
ARRECADAÇÃO
A D - I"'ª' Iv1sao Aeronáuticos. atua '" ci sob a che fia de João Roberto ou n atua em ramo cuja arrecadação 1 class 1f1ca entre as dez maiores do p Sua evo lução depende dire tament66 desenvolvi mento desse setor no EJí.0 ao mesm o tempo que, dando ap01 , es ta at Iv1dade, contribui para o f(r progresso A este respeito lembí8 1 que o crescimen to da demanda (li linhas regu l ares é , atualmente, de de 25º~ ªº ano. d
A D1 v1 sào Aeronáuticos conta , o trabalho de dezenove funcion tl~ e os resultados nestes últimos g l a nos foram os seguintes: em \ par a a moda l i dade Casco , hou 'I arrecadaç ã o de Cr$ 21.460 míl. 6 1 den zações d e Cr$ 18.694 mil: p81~ modalidade RC, Cr$ 4 743 mil fO e ar_recadados em prêmios, e Cr$ Z·gl mil foram pagos em sinistro. Em 1 , no r amo C as co. o prê mio consto~ 1 Cr $ 37 523 mil e o sinis t ro f0 I Cr $ 3 7 610 mil; no setor RC, o prb8 to, de Cr $ 1 2. 986 mi l, para Cr$ 2· m i de sinistros. A tendência é _d8 q cremento da car te ira a dinam It9 , das operações e o f~rtaleci ment 0 mercado interno.
PRtM I OS ( EM CR$ 1 , 000 ,00)
Orisco que ma s preocupações vem ca usando atualmente é o de acidentes automobilísticos , que , no âmbito do resseguro , é respon· lncteniza _ sável por 60 a 70% das agrava _Çoes pagas, e o pior é que a 1ece qÇao deste tipo de acidente paelT\ gra~~rer ju ntar-se ao de incêndio 0 ralT\ 0 ;s edi_ficios, fazendo com que Pe nsa nd e Acidentes Pessoais esteIa do elT\ º. numa revisão ta rifária, tenSi nistraJi~,sta o aumento do índice de anosªde observado nos três últiaçao d · Isto tudo conduz à constaPara alie ~rna tendência neste setor res no ng,r Percentagens ainda maio· ;os, 1Jrn~ªrnpo da p rodu ção de seguªnte d vez que a presença constlio,. 0 r isc d 3 uern 0 o e acidente no mundo 9ecuratór- está a exigir uma cobertura ell ro de ~a. adequada. Em 1972, o selJ~ C!IJ artoc ;aentes Pessoais se colocou tli Segur ugar no volume de prêmios ercaa 0 0 s diretos arrecadados pe o
lf1 Desde a l:l nest O inicio das operações do es ce53 ~ ramo , a 3 de abri de 1943, el<.~IIJs iv~es de resseguro referiam - se n I tivalidmente às garantias de morte li~ base ~ 2 permanente , estruturadas (j ªºe O Excedente de Responsabie · co Pr· E:l<.ce rn a cobe rtura suplementar t11 I ncIPio550 de Danos , forn ec ida a cestro fe•·' Por· um "Consórcio de Ca· raJSo d~ Mediante o resseguro de Ex~a 0 ras Danos, as sociedades segu· rn 3 in,pse garantiam contra o excesso 0 s· 0 rtân · r,8 •nist c 1as pagas, em um mese31C l ivo 3 r?, que u trapassassem o s res~& e lilllit •~i tes de catástrofe. Sendo er O lllál<.·ª igual a três vezes a ret en· ri-.!. Prec! tna da soc i ed ade , no r amo, ve Is de •so que fossem envo vi d as e3 3 e a três pessoas para que houél c C>b Poss i bilidade de re corre r a ertura A, S Se s : ll)Els 9 u r adoras pagavam os prêm os G~rn CflJ llla base em que os recebiam , Iras alquer desconto de comissão e etlia Co d~spesas, recebendo do I RB e Guc1 miss ã o de resseguro de 40%, b:1abe I 1 ~ à cobertura catástrofe , fo Q·e 03 ci~a a percentagem de 5% so13s o, t:ª rnios líquidos retidos. A l ém 01 Obt d a no exterior uma co -
bertura de ex cedente de resp onsabilidade e outra suplement ar de catást rofe tendo em vist a, principa mente , o s a~identes aé reos
MUDANÇAS
Ao l ongo dos anos, algumas :,.lte!ações toram feitas no plano d_e operaçoes devido à necessidade prática de adequá-l os à evolução do ramo, tendo sido os resu tados bastante satisfatórios "'s sucessivas modificações fora~ _3s se· guintes: (a) eliminação dos limit es de aceitação diferenciados para C'._1da s-9· c edade, em função de reten9a o _ nao há, atualmente, imi te de ~c e1taçao_ fixado, sendo O se guro máx imo esta o_e· lec id o de modo qu e o resseguro nao ultrapasse O limite de cobertura au · temática de que dispõe o IRB; (b) adoção de retenção única par~ cad_a seguradora, ao invés de retençoe s diferentes, con forme a c las se do risco:
(c) a par t ir de 1º de an eiro de 1963, todas as responsabi l idades resseguradas do IRB _ quer por força d o resseguro de excedente. qu e r em virtude da cobertura de catástrofe - passaram a ser assumidas por um Excedente único, constitu ído pelo IRB (10% l e pelas sociedades (atualmente 111 ) que ope ram no ramo de A.P. (90% ); (d) a rem essa da s cessões de resseg 11ros passou a ser fe ita em re l ações, e não em formulários ndividuais, nos ca· sos em que a importânci a segurada to· tal não u ltrapasse o lim it e fixa do. Pª:ª o resseguro au tomá tico: (e) adm_,ssao da pos s ibi li d a de de ceder _Prem 1os mens almente, ao invés de faze -lo por um ano, nos casos de seguros colet_i · vos com pagame n to s mensa s de premias : (f) redução de 5 para 3 % de pe rcentagem que serve de base a.o cá culo dos p rêmi os de catástrofe
Alé m d iss o. foram ca n ce l ados os con tr atos com o exterior sendo que o último, de ca tás trofe, foi em 1-1·!_2. e, desde o dia 19 de jul ho de 191:J. houve o retorno ao sistema de retenção "r sco a r is co", f xando-se para o I RB uma r ete nção d e CrS 200 000,00 e para o Excedente Acidentes Pessoais o li mite de responsabilidade d e CrS
7.000.000 ,00. Por último a f im d e apu· rar a acumulação de re spons ab ilidades so bre a mesma cabeça, o c ont role dlJ resseguro passou a ser feito com auxilio do computador , sendo as ce ssô es enviadas em re laçõ es. qu e se orig i naram do ant igo R.A.P devidament e adap ta do
COBERTURA
A import ânc i a deste se guro medes e pela oportunidad e de conce d er cobertura àqu e l as pessoas que - seja pelas condições favo ráve s de sa úde ou de d a d e , seja pela cont nua exp os ição ao risco de viagens ou atividades perigosas - se preocupam ma s com a ocorrê nci a de acidentes d o que com as doenças.
O seguro Acidentes Pessoai scuja Divisã o técn ca do IRS é chefiada por Oswa l do Dias Martin s - i,·. atravessou uma fase em qu e se dava especial destaque à profissão e~err. I da : havia cobertura para cin c o c l a sses de profissões que não abran giam ali· vid ade s a bordo de aeronav es. e p ara trê s outras que as abrangi a m. Ocorreu. m ais tarde, a evolução para a !ase qu e ai nda v i gora a t ua lmente, de 3penas du as classes: pessoas qu e exercem , e as que não exercem atividades a bo rd o de aeronaves.
Os se guros des te ra mo classif i car.i-se em at i v idades, que são em itidos pa ra garant i r uma única pessoa, e colt.I1~os. para du as ou mais pessoa;:. Neste segundo tipo aparece, ob r igatoriamente, a f igura do estipulante , isto é, a pessoa t isica ou jurídica que contra · 'ta co m a sociedade Além dos segur os cole t ivos normais, existem plano s espec i ais para os q u a i s vigoram taxas e condições próprias. Entre esses seguros colet i vos espec i ais citam - se os de passageiros de estradas de ferro, ônib u s. microôn ibus e automóveis em geral; fregueses de fi rm as comerciais: pessoas em per ío do de viagens e espectad o res com ingre ssos pagos, de jogos e treinos de futebol profissional.
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Ano Seguro Resseguro R e trocessão Direto no IRB Pais E xt e r to' 1969 14 234 12 530 5 709 6 520 1970 11.885 10.361 4 96~ 4 966 1971 20 . 975 18 , 764 8 743 9.271 1972 29.583 26 .202 10 269 14 .676 Tota 76 677 67 857 34.094 31 .oz_V Fo nt e: I RB DIAER
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Durante muitos anos, elemen•
tos atuantes na áre a d o Seguro, conscientes das fraudes praticadas contra a inst ituição seguradora sempre possív e is de exis t irem apesar do exaustivo trabalho dos liquidadores e da tenacidade e perspicácia dos procuradores na luta contra sin stros maliciosamente preparados, sentiam a necessidade de um órgão destinado a proceder investigações. Em 1950, hou v e a primeira proposta forma que, po r m otivos diversos, só foi concretizada em agosto de 1970, com a contratação de um técnico de segurança enca rreg ado de planeja r, implantar e coloca r em funcionamento um serviço d e investigações dinâmicas e espec ializadas.
Paralelamente aos trabalhos de organização, as investigações passaram a se r exec ut adas e os r es ultados encaminhados à Diretoria de Operações, a quem ficaria o futuro órgão subordinado. Em feve r e iro de 1971, foi forma lmente criado o Centro de I nves t igações contra a Fraude no Seguro (CIFS) que, em maio do mesmo ano, teve sua denominação modificada par a Centro de Prevenção e Segurança (CEPES).
A Implantação e funcionamento do CEPES foram exec utados, a primeira paulatinamente e o segundo de manei r a d inâmi ca e operaci onal c om a finalidade de apresentar resultados rápidos, independente dos trabalhos d os liquidad o r es, com a c olab o raç ã o d i r e t a d e t o dos os órg ã o s do IRB. Tal fa to pe rmitia qu e ligações di r etas fosse m e fetu ad as entre o CEPES e as Deleg acias Regio n a is , o q u e red und ava em p r o vi dênc as ou o ri e ntação par a ação enqu a nto o s sini stros e r a m rn -
PREVENÇAO E SEGURA
cantes e a possibilidade de coligir provas ou efetu a r n vestig a ções era mais acentuada.
O objetivo principal do Centro de Prevenção e Seg ur ança é o combate à fr aude co ntra o seguro e re ssegu ro. Em combate à fr aud e age não somente com re ação aos sin istros ocorridos. mas tamb é m relativam e nte àqueles a ocorrer, por intermédio de investi gaçõe s e pesquisas sis temá t icas e explorativas que permitam fo rn ecer provas concretas ou ci r cunstancia s para utilização nas decisões quanto aos pagamentos das i nd eni zações e nas ações judicia s.
Até o ano de 1973, nclu si v e, o CEPES, com somen te 7 fun cioná rios, efetuou 903 Investigaç ões e ap r eciou 641 processos d i ve r sos pa r a estu d os, pa r eceres e outras providên cias de características bastante diversificadas, dete rminadas pela Diretoria de Opera ções.
S E GURAN ÇA: NATUR AL E INERENTE A IN STITUI ÇÃ O
A a t ivid ade de imp an ta ção e Inc r emento das condições de corr eção e segurança nas institu ições eco n ômicosoc a s a f e ta o pod e r púb ico em gera l e a instituição segu r adora em pa rticular por razões lógi c as e facilmente a ssimiláveis. O índice de sinis tralidade ele vado fata lm e nt e concorre para a elevação d o s prémios, encarecendo os custos As in d enizações volumosas , com poucas probabilidades de recuperação, prejud ica m o desenvolvimento geral, obrigando que importâncias de vult o sejam desviadas para indenizações, que s e não ex i s tissem ou fosse m reduz id as a índices compatíveis, pe!e prevenção, p o deriam s e r e mpre.,_,,_, - "· :-.ro j etos d e d esenv o lvim e nto ; ;; ;-:-::::::~ ~ocu ltado, para fort a ecer a
UAS E dez m il processosdos quai s cerc a de 75% r C'lativos ao ramo Transporeconomia nacional, da .i...__ tes foram movimentados é ma n i f estação express iva no O • no D~part.imento Jur ídi co grama do Ins t ituto de Ressegor• nto do IRS em 1973, incluindo os Que s e r e ferem ao setor B r asil· hc~;~?-0 P~r acional , como os da área pf istrat1va e financ e ira send o que Na realidade, um sistema cte 611 Pnmeiro foi o m ais s ob~e car r egado ção e segurança não fatu ra ct lr rnz~~~a datu~n d o com um número rete, mas sim ndiretam ente, por<! 1chefia ed <1dvogados, o DEJUR, sob 6 ' ôde dar e ~a lte r More r a da Silva, - p revenindo o ac dente d ;e serviço v~zao a todo este volume lho evitará o afastamento do ~,os e elab'o ,azdend0 pesq uis as e estulO"' ran o despa chos e pa rece gado a necessidade de deS / 5 • em vi rtud e não só d I d · afile r au d e e o e eva o contra t ar ou t ro, seu trein t'nls xpenência de seus profiss i o- a , como l a mbê adap: ação à nova funçao, 1etodos or m pela utilização de onerar a p revidênci a s oc ial ; 3 destaca ~<' nizados de trabalho, onde vltChá ri os e manutenção atualizada de - prev e nindo o incêndio, 8 t No a no P arquivos especializados des tru ção de nstalações, eaulP.l>s qu e exlgi::~ado , dentre os as sunadO' º· em g um es tu do mais ac ura tos, matéria-prima e merc icn· eral por solic it ação d - • ç㺠1cos do os orgaos tempo perdido na r eco nstru 63so da i nctr~pno Instituto, houve 0 posição, a perda de contra to s /l nos causa~sao de cobe r turas para neclmento a nova e difíci l entí , aguros Acideost por seqüestros nos ãO " utro n es Pess · me r cado , enfim, a paral isaÇ o- o Parecer importa t ºª ' ~· e um p' Para orient n e foi elabo r aportan te s áreas do sis tem a is devid ar a cob r ança de éd' os na s • c r 1nac1on a ; figur a da I' aço~s que e nvolvem i~Par tamento ª ienaçao liduciária o - prevenindo o roubo ou 5r ar te de s eu tr~~m também uma · boa de materi al , evitará gastos d 9 3515\ência em 18Iho VOitada pa ra d ar tentatl si uações sé rios· va de f que en vo l vam ~a séri raude no ei· min e de i mplica - seguro, com prevenindo o roubo ou ª1 · çoes d e car á ter da documentação, evitará n°"º~ RGAN I ZA dos e planejamentos, não P8~ ÇA o E ATR I BUI ÇÕES que os conco rrente s se lance iºgo ºPós 8 no mercado a! ;s Quest õe~r•~~ão do IRB, em r3 e u1 to r est rit Ordem jur ídi ca Em resumo, conscien t iz ar O eç o mplexidade as , _em vo lume e g rau 8g ando e , Pois tud sá n o de q ue prevenção e s 3m nu aind a não o es tava colhe darão maior tranqüilidade, ~eb alho me ro~os c asos havia grandes 181/P ~s· • e ntao b a re s olver· 0 c ionando maior eficiência, a •ca mente · a rangia em · cam · 1 a redaç- resumo produção e o lucro •çõe •n larntnto d ao de contratos 0 ~ gl l es se fo rm ais nasª Propost as de alteE , pois, a p revenção e 58 0, as' re i !'Jbé m a a á us_ul as das ap óc onta de resultado, necessitan J s t ros 10 n ados à 1.ªç ~o e m probl e" 1, IQu1ctanova ativ dade - A I ndústri a , , ~l iás e ç ao de siudo ' Sta · gurança - se r equacionada erf1 li • desde Ultlma aliv i d · 5 r a o então ad e tem sões compatíveis c om as meta A se tor um · m u ito lmpo t cti " • a vez r ante g1r e organizada em termos Que a deci s ão e sólido de que nec e ss ta o pll
final de pagam e nto das ind e n z aç õ t.s de maior vul to est á sempre c ond ici onada à a náli se das condições jurídic a:, dos contratos firmados. A ssi m ,- qc1an do é fe ta urna liquidação de sinistros, o setor pode se r convocado para a v eriguar a p os sível infração de cláusu l as e mesmo para aprecia r a eventu a li dade de ocorr~ncia de fraude
Para dar cont a das cresc e ntes necessidades do IRB, sua es trutura te mse aprimorado contin uam ent e : ini ci almente c riou-s e no I ns t ituto uma Consultor a Juridi ca , c om um consul t or um assessor e alguns auxiliares Depois, à medida que o Instituto foi- se desenvolvendo, o seto r t ambém cr e sceu muito em res ponsabi li dade , tr an sformando-se no Departamento Leg al , e a seguir, este órg ã o passou a deno minar-se Depar tamento Jurídico Hoje e m dia, c ontando co m ap enas de z ad v oga do s na sede , mas a tendendo a qu a lqu er ass unto de •natureza jurídica q1I0 atinja os in teresses · ao IRB, este Dep a rtamento se compõe de dois set o r e:; dist n t os: u ma Divisão Jurldica de Assuntos Técnicos (chefe : Mário Palmeir a Ramos da Costa) , que pre sta assessoria direta em tudo o que di ga respeito a os aspectos legais das o p eraç ões de seguros, e out ra , de Ass u ntos Administrativos (chefe : Germ ano Barreira), que trata dos serv iços ac essórios de pes soa l , assis t ê n cia leg al às inversões fina ncei r as e para aqui s içã o e locação de imóveis, e tc No novo mode o de org a nização ado · lado p e lo Departament o Jurídico, foi criada uma s eção de Documentaç ão, que c o mpreend e o s setores de B ibl io teca e Jurisprud ênc ia No momen to, enqu a nto est á se ndo mon t ada um a compl e ta coleç ão s obre Direit o, com aq ui si çã o e catalogação d e tod as dS obras · que abordem ass u n tos que in· teres se m diret a m ente a o s e g u ro. S<" faz també m a c oleta de tod a a un s prud ê ncia f r mada pelos tribu nai s abrang e ndo deci s ões nov as e a nti g.i, Há in c lu si ve , nes t e asp ec t o, um prn1 to p ara se fa zer , num futu ro p róx 11 um l e v a n t am ento exa us t iv o de to d as peç as s obre seguro e x i s ten t es no bra sil , ca r a q u e possa ser • edi t ada ui.ia pu b li c a ç ão especif ca s o b r e o a ssu r•o. d i s c rimi nando -se os d i ve r so s r amos téc n ic o s
0 Út."IJ~• dT.?"tC Jl'rtC ::u. O CO i :'\• to de.. f* 'r'' 11bu1Ç j~s. n~u 1l ~-5ç tan,r,~m .-,, 1 t•"• 1;. controle r,, 1(10 ctc todas ~s leis \1•1e ~ú'. :;an, 1ntPre~,- ,r .íre,1 d1;, :.."ouro~ \J:, -:o, :o ;i s 1 pen:1t1r.c.it€ 1t.r 1.,;. 1 ,..• t, ri:'-> c1ona1" e e._ • ·1.-it:;1· .:.i;, !• r • ala , do c3Stlnt ) 1 C':U:Pt. ,·1ot· ,;-.;::,, Tle'..., 'u11ji:li''1~11· :ais p~rJ a >-- ""C 1, !Q :ic S( ll ·~,\ • (;~ i.1 ~.-1 de col~1,o;. :e·.-,:..; :').., oa; técaoco-lcgal, co~ a J_r, .:.. e '. • eh.::; e se 1:,thJor 1.,te1essc4du~ 'm C:ê'da UelC' lolC,a o,, I•i") ,· ~,· 1 u,11 ctvogaco uc, Ü"por 'l~l'lr,dc às r.'!-:e:;s,dad;i& 'O denco 'vrntualn ,Pr•IC' : .?·,c•r '-• ,1\, , , , de proflssi o r,,.ils t~tranr,o~ do Instituto p:ir, lral..ir · dç Ca;lS,"<; ~si.· ~,dr-o~ ,..., rl:~ ah l u' '-' O ,,cl ,é!r,""1tO Jur, hcC' '?. 1 1 L,ic.;11 1 UQ 1(1 n ~l'T\3 tlC?..) l'(I ,1 11 r(" ~orr c1n~;d'-"' qu(' ten'1a t'°'~, ido ;,--· 1 dP ress.;~uro, t"!ndo , 1nu i , e u ,,, en di~,·ut r o ca .e 1r~ mi r o , ..;ia 10111, '"'e ir Jer. ::içõfls 1r...ic 1d, De !> ,. ..tuaçno r,c, t m.:io c,,. ,tc1 ,e,., o. rles .~1:a-so o t , a::,, 11,ci uc,.,er.•,c i.11dci na rn,~'1utençâl de. ch _rnrda r ull:,1,.dc r ,.,. o in )11::,r du IH)r u n \.o,lS ,. -:1 ·s JJ .::grcg,o ,, µ ·1 10 • • ...,_,.," r .• •je 1al ,-rnb;,iJ trnc.1 do·'.·, de c;111i.,tio en11 ::i~ç.urê,do e se9u,Jci11r, o IR9 ••i eh:: o ..: atu;,. nél 01 c,:;,«c, -.. a~ dec. siv'-' ti • ,Ja i· rle _:o1 10 :; •'1t,cc, (le Je,nons r , ,1 111 is 111tv íribun:-, I 1,.., f-'rc is , e 1 11ec e-.~1d,,de <le ~.,ué'\ ,"' o u1 ve. que o e.. .r<tl d u~u, u tr t e. i5te11< •1.1 ti~ lU , rt.!u J .!Uuil ,IJ1 k> IP,.,r 1t,o do I ot; n.:ad,1 :.,,:qura• lt,
O 1 pr, ln l) J t C011CIOl<l
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LUCA01 CEISRnTEI CRIC01 m~ríTm01
Oseguro de Lucros Cessantes é, no Brasil, um ramo pouco conhecido e menos ainda consumido. Porém, com o desenvolvimento geral que a atividade seguradora vem sofrendo nos últimos tempos, este tipo de cobertura está surgindo como um virt ual ponto de sustentação de todo o sistema empresarial , pois permite a continuidade da vida lucrativa da empresa
Apesar de ainda não ter alcançado grande expressividade no contexto das várias modalidades existentes, sua posição vem melhor ando gradativamente. Um dos principais fatores deste crescimento é o esforço ultimamente empregado na formação de corretores, em todo o País, que autoriza esperar, cada vez mais, saudáveis reflexos na realização da potenc i al clientela deste seguro: de menos de 500 riscos cobertos em 1964, subiu a car teira para 2.000 no ano de 1973
Há diagnósticos diversos pa r a a causa deste acanhamento: pouca di vulgação (uma pesquisa da MARPLAN, em 1971, registrava que 30% dos empresár ios nunca tinham ouvido falar de Lucros Cessantes), o caráter facultativo de sua aquisição, incompreensões a propósito de seu preço, e a necessidade de ser analisada a escrituração do segurado em cada caso. Tudo leva a crer que parecem proceden tes, em parte, as causas apontadas, mas os verdadeiros e profundos motivos de resistência a este tipo de seguro não fora m ainda convenientemente pesquisados.
Entretanto, mesmo assim, tudo tende a melhor ar na medida em que o moderno empresariado nacional, cada vez mais consciente dos novos s istemas e métodos de gestão, passa a entender que este seguro deve ser considerado como um caplla l de giro em reserva - módico na sua manutenção, e dispon ível, sem ônus, nos casos de maior necessiaade - e que é a garantia de que a empresa não sofrerá um abalo em seu crédito por ocasião de um si nistro, funcionando, pelo contrário , como um mecanismo sustentador da sua faixa de mercado
I NICI O
Foi em 1951 , 1 9 de fevere i ro, que o IRS começou a operar em L u cros Cessantes : o resseguro, ta l qual hoje, era de Excedente de Responsablildade. Para o mercado, que três anos antes já ti vera a regu l amentação o f icial · do ramo, baixada pelo antigo DNSPC, a entrada do Instituto nos negócios foi da mais alia importância, pois s ignificou o melhor dimensionamento das possibilidades de sua comercialização no menor tempo.
De início, pu l verizava -se o r esseguro pela volta das responsabilidades elo mercado, através das participações das seguradora$ nos chamados 1° e 2° Exceden tes, colocando -se em a vu lso as ocasionais sobras. Depois, foram ex t intos os Excedentes e criouse o Excedente único, no qual o IRS tinha a maior participação É importante saber que os difer entes tratamentos dados ao resseguro de Lucros Cessantes, através dos anos, objetivaram sempre garantir maior disponibilidade de cobertura para o mercado, e produ ziram os resultados desejados.
O Excedente único, por sua vez, se protegia com um contrato au tomático de excesso de danos, negociado no exterior, e, preenchida sua capacidade, recorria-se às colocações avulsas nos mercados externos. Hoje, o IRB tem retenção independente em cada risco, existe um Excedente Lucros Cessantes protegido também por con t rato de excesso de danos, e há ainda e Excedente único de Riscos Extraordinários (EURE). O Instituto, as seguradoras em suas participações diretas, e os citados Excedentes constituem a capacidade do mercado brasi leiro no ramo.
No momento, 105 companhias de seguros operam em Lucros Cessantes, e o relacionamento entre o Instituto e essas sociedades é feito no melhor espírito de colaboração. A Divisão técnica do ramo - chefiada por Luiz de Souza Alves - conta atualmente com dez servidores, e os prêmios arrecadados nos últi mos c in co anos foram os seoi;i:-::::::;:: !969 - CrS 5.921 mil ; 1970
mil; 1972 - CrS 23 220 mil, 8 1 ~e~tan do aos poucos da i n-
carteira Cascos está se li- CrS 43 335 mil. riuencia do mercado exteor, e dentro em breve as coberturas mais usuais já
GA RA NTIA DE CONTINUID ADE: ondições P~d~rão ser concedidas sob ' s el e a oradas no País e acel:1,an d~ mercado exte r ior, tudo leA importância de Lucros C8551tn cons~rer _ q~e nos próx imos anos, é, pelo menos, tão grande quan to ijedidas :~ncia da adoção destas seguros- contra dano~ materiai 5•11í envolvi~ent~ dmafs acent uado o deúltimos garantem o restabel8 º ilr bem as operações neste sedos bens des t ruídos ou danlf ,>ie'ntada a com o _substancialmente aumas não resolvem as perdas d 8 6! arteira nac~apaf1dade de retenção da tes da perturbação ou paralis 8 ~Jrias prévia~n a · A realização d e visativ idade do segurado, e tarnbé g/ ºS pelo lRB (~~~·derltos _credenciamantêm os salários dos emP18 i9_55) e a padroni 1 ª em vigor _desde o lucro dos donos da emp r esa, ri 1tas por esse za_ção das avaliações demais despesas i nerentes ao de 1 971 )\Peritos (a partir de o ucio do segurado. ye ram grande ~ram providências que pl I r amo Cascos _es taq ue na evolução Estes aspectos decorrem da 5 sação imposta pelo sinistro: uf11 ti '."'-1.ém dos riscos fis· rado, ainda que satisfatoriam 8 ~, u1e,tas as em barca _ icos a que estão denizado dos prejuízos materia~P-~e~ações ou rnesmçoo~s - quando em de ficar sujeito a grandes, ~o df b Çao - o segurad ª fase de consções para retomar sua at1v1da a ' ater u.~a cobertura O também pode carece da proteção pecuniáriane 1/e c ,v,1 por abalroa d: responsabiliseguro de Lucros Cessantes 1 9 ,~se modo, os meios çao , garantindo, r ece. Os eventos cobert os P81 oifdeª~ os prejuízos qu~uf lhe P~rmitam lice deste ramo são geralment8ér1' jln."12~ em deco rrên or obrigado a incên9io e raio, podendo tamb 05 às e. 0 Brasil, estãi1ª de um aciestendida para explosão tumull dl ã as grandes emp seguradas tonos elétricos, alagamenÍo, inú110ii:;~n~aritima, tais c~e~as de navegavendaval, desmoronamento e 5t 3iros) pe - Frota Naci O ª Petrobrás desde que haja cobertu r a de rtl>ra, F; 0 ; 10Yd ~rasi lelro o~al de Petr opa r a os danos materiais dec 0 le Naveª O~eanica Bra's l ?Cenave, LIdos mesmos eventos. gaçao Aliança deira, Empresa a•ivoL , entre outras.
Outro aspecto a ponderar é i UÇAo prêmio pago para se ob ter a gi de Lucros Cessantes deve ser e1~1 Para bem e rado pelo segurado como um 9 1 , lvlmento d ntend er o rápido mento e não uma despesa , idé~c'. reclso não eSt e ramo de se desenque é extensiva a qualquer. Jedera1 te esquece r que guros, é dade de seguro - em âmbito rr os m I m dedicado o Goverrio llar ou empresarial -, pois üf11f11:~ lac'1onaª or atenção ~o nos últimos mõnio demora anos para ser fOpolera J, in dos _ com 05 t s Problemas m~s pode ser consumido em eab llit c~us1ve no qu r~nsportes em minutos. f que aç~o dos transe diz res peito à ólikd muito te rn Portes rnarit'
Resta a certeza de que a c8 ,av O Pelas autor~on tribuid o O a~mos. qu~ passa os empresários da\ 1 31 • com O Idades à const pa!o variadas atividades econõmic9 i ~~armado ra , conseqüente ruç_ao maior consciência desta situflY~ Çao de na ~- Permitindo-Ih inc ent ivo que pro~avelrnente está rapid 9 0 rar a efic~~os. novos, alé es a aqu ise aproximando a hora em qú 6 /tlacte da 1 -nc,a e a r. m de meguro de Lucros Cessan tes ter3, 9r rota rnerca i opria estabirelto e de fato, um lugar de d~ g n e nacional.
Junto à adm inistração e mpresar
l'ATambém o desenvolvimento da in~ústria de pesca no País, sob o i ncentivo da SUDEPE - que tem facilitado a cons t rução de barcos bem aparelhados e a Importação de outros, de grande porte e constru9ão " moderna -, tem si~o um fator vital pa r a a grande melhoria da frota pesqueira nacional. permitindo a realização de um semnúmero de novos seguros, com r esultados bastante compensadores.
Por outro lado, uma resolução do Conselho Técnico do IRB deu condições para a transferência, para o Cont~ato Cascos, de parte das responsabilidades até então colocadas diretamente no exte rior, o que equivale d i zer que o mercado n acional obteve um reforço de prêmio da melhor qualidade, decorrente de segu r os de navios novos e de tonelagem acima da média atribuíve l à rota mercan te brasileira
Entretanto, os especial s tas do setor q~e acompanham de perto as condi: çoes técnicas e as políticas do ramo no contexto mundial,' sabem que ao Brasi l não interessa a absorção total dos. seguros de cascos marítimos dos ~av1os nacionais, mas sim pulverizar internaci~nalmente as responsabilidades aqui assumidas, repassando um bom percentual de cobertura a companhias e strangei r as, e obtendo, em contrapartida, participação proporcional em negócios oriundos do exterior. l~to porque hoje em dia significa um ri~co muito grande e pesado pa r a um so mercado segurador nacionalmesmo no caso dos países mais desenvo l v1áos d a r garantias totais aos gigantescos petroleiros e graneleiros, de custo unitário superior, mui tas vezes , a Vin te milhões de dólares
A evolução deste ramo tem sido de tal vulto que o coloca, nos dias atuais, entre os mais impo rtantes do País. Nos últimos cin co anos a Divi sã o Casc~s do IRB auferiu os seguintes prêmios de res seg uro: 1969 - C rS
13.977 mil; 1970 - CrS 22.993 mil; 1971 - CrS 30. 78 1; 1972 - CrS 66 339 mil , e 1973 - Cr$ 103.317 m il. No mesmo período foram pagas i nden i zações que a tingir am os seguin-
tes montantes (deduzidas as reservas do ano anterior e incluídas as do exercício): 1969 - C rS 14 901 mil; 1970 - CrS 21.999 mil; 1971 - CrS 39 556 mil; 1972 - CrS 40.818 mil; e 1973 - CrS 80.140 mil.
A lotação atual da Divisão - che• fiada por Paulo Moita Lima Sobrinho - é de t reze funcionários, e operam, no momento, neste ramo, 84 seguradoras. O r elacionamento entre as seguradoras e o IRB se processa sob as melhores condições , e, sendo as taxas dos seguros Cascos fixadas pe la Divisão !écnica do Instituto, torna-&e necessário o atendimento, por parte da mesma, de corretores interessados na real zação de tais seguros sendo também muito bom este nível de contatos.
HISTÓR IA
O IRS começou a operar no ramo Cascos em abril de 1950, e o plano então adotado era o de Excedente de Responsabilidade. Passando a trabalhar com este tipo de cobertura 0 Instituto disci plinou as colocações desses seguros e padronizou as taxas e condições a eles aplicáveis.
Até 1953 o resseguro era efetuado pelas sociedades cedentes e conferido pela então Carteira Cascos. A partir dessa data, a própria Carteira passou a calcular as cessões e a remeter mensalmente, às sociedades r esseg u~ r~das, os respect i vos "bor dereaux". Visava-se, com essa medida , à simplificaçãô dos documentos remetidos ao exterior, e obteve-se , oeste modo, um melhor rendimento para os serviços executados
Cabe destacar que o plano de Excede~te de Respo nsabilidade continua em v1g~r para as cessões de resseguro , _porem as retrocessões ao exterior es tao sendo efetuadas, desde março de 1972, sob a forma de "Reporting Exce~s of Loss" e "Excess of Loss". O obJet1vo desta medida foi reduzir os prêm_i':s. cedidos ao exterior, 0 que poss1b1lltou uma forte econom a de divis as.
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:.;:-:; :':.0 ?J. mil; 1971
- CrS 12 444
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AISC0S ESlnlSTA0S
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r;ur.,,, <.:-fk 00'> 1p,I , rner,;Je,O ,,, 'J • ·a d 1 3CI" lc!I
:1eve-<;,:, rp• ~;ilta r ']UC C' R[l, c.cn
t;i , .se nç s1 .i ,.. , c:riôr, ·ia e " ,1enr11 11c, 1' ront~ to ,..,d- c.i.:. r, 1nc !), .., , t.f'!, 1n..,11<11 ,,s l-o :eouro lr~r-,·' 1 ns:ts T. t,JJ ltl~!t t..;r~~' (l":t;t d,
custos administrativos globais e maior auton om ia do me r cado.
AT UAÇÃO DO DEPAR TAM ENTO
O Departamento de Riscos e Sinist ro s (DERIS) agora só se encarrega dos si nistros mais vultosos e que inte ressam mais ao mercado do que prop riamente a uma só seguradora ou sej~. acidentes que exigem ums1 e q u i pe a ltament e es pecializad a, de c onf iança e experiência, para identifi c a r clarame nte os danos e suas causas, bem como os sinistros que requ ere m providências no ex terior. Na p rática, os risco s que concentram maior atenç ão são aqueles relac onarf o s a dani f icaçõe s em aeronaves com e r c ais. cascos ma rítimos, riscos de tl1g en haria e quebra de máquinas, e s inistros vultosos de outras modalidad es, como grandes acidentes de navegaç ão, en11 o l vendo mercadori as transpo r tadas em viagens internacionais ou de c abotag em
se referem ao estudo de l audo s e llz ação de diligências com a tine de de constatar as dimensões acidentes, além de prestar coiali ção específica em sinistros oco JI' em outros ramos , como o RC e o! guros do B NH
OS LIQU IDADOR ES
O trabalho dos liquidadores tens o, dinãmico e c ontinuo. O std1 pode ocorr er a qualquer hora, i lugar, exigindo do liquidador ef mação globa l e conhecimentos ciali zados. Entre as suas prin~ funções figuram a de apurar O !il de cobertura da apólice, deterf11~ d o os riscos abrangidos e os 8 ~ dos; verificar as cond ições de rança dos bens cobert os; estud 9 causas, co nseqüê ncias e preju ízos s ini s tros; e, flnalmente, preparar tórios minuciosos para decisão • rior dos setor es técnicos.
Quem entra n a sede do IR B, n o Edifíc io João Carl os Vita l , e st á a rri s c a do a e n c on t r a r a l g u mas s urpresa s , c o m o uma c or re ri a de c r i anças, j oven s d es contr a íd o s junto a circun spectos sen h o r es, m ensage i ros de black-power, ve l has a m igas que c on t inu am o "pap o " n o e l evado r , co ntín u os t raja ndo impecavel mente seu s t erno -e-gravata co m "ar es" de c hefe, e nq ua n to v ári os destes t r abalh a m de "cami sas esp o rt e", namora d o s de m ão s d a d as, o ascen sorista tecendo comentários a r esp e i to do a lmoço o u da loteri a esportiva, u m a e n fer m eira c o m s eu a l vo un i forme e u m a i njeçã o n a mão De tudo u m pouco, o q u e interessa é que o " irb i ári o " se sente em casa.
O IRB E SEU PESSOAL
"t.:t!• tio•. ~1,n111 1 .• :;111, .,..,a
i• 1U1 i, r. J n' 1 - "" " ,t,'. t,
'tH1 ·nl l,cn~, ;I .., l n1 ,, \ {
L' 'te Dep a rt amen to não te m a in,·,·mbênc i a d e liquidar os sinist r os reI,11' o s aos r am os de Créd to (Interno e1 Export ação ), Vida e Acidentes • ~soais, tarefa executada pelas prór ias segu radoras co m orientação do lí .,, Seg undo dec a r o u o chefe desse
O-ria rtamen to , Ariste u Siqueira da s,I •a e s sa delegação de atribuição ao .,,.,rea do se gurad o r teve p or obje tiv o
1 .r,,) ngestionar o se tor espec iali z ado lri lílB q ue, d essa maneir a , pôde deIre c1r mais tempo aos sinistros de va5 e s peciais, estimulando ainda o ,,n, n to de responsabilidade do mer-
(".:: .Jo s egurad or e a c riação de firmas •stw, ializadas na pres tacão des ses
c-·c1vh..,os.
,m se tor que presta valiosa contri-
I, ac, ao DERIS é a Consultoria Mé-
1w4 de Se guros , cob rind o to d os os
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ons · ãoc entes de sua participa~d ad d ec1s 1va n a r esp onsabi• em e de Obter êxito numa Pr esa até en t • · é • funcio • ao tn dita, os nhara~ ari os antigos ac omp ao ~ara o e . e d eram tud d · Além da técni ca de seg uro. dB'da té r esc 1me11to do IR O e _:> 1 pe to r deve ter noçõe s profu_r1 _ érasi cn ,ca _e a expansão ~• a ev o l uçao atua liz adas de Dire ito, Relaçoe fl)est e · Ansiosos por toma O segur o _no blicas e Human as Criminalís11 f'nàM· Processo de r parte ativa , pB ico d perm ane nte d' Contab il idade, sem, contudo. d_15 ·if\Jrn Ire, esenvotvlmen to e e 1• a assess ori a de peritos especIaII /do de nam ente cont· · rece b endo sde I nu o e a · e m cada atividade prof lss lonal O s Chega ra m O Pr11n e iro di a e p nm oranômic_a , geralmente convocador inovação dos jovens const~ que a q ui o rgani zações especi ficas do set0 0st a res ponsauil''duem a re• gido pelo sinistro em questão, Além d I ade. tiqr. que e um horário es
No prim e iro con t ato, geraIro 0 ~cu r sos nt freqüe n ta m unfe c,~ I para a titude do seg ur ado para corfl (tório c ernos Sobre té v ers i dade s, quidador é de des c onf ian ç a- no e'str~nce~s ão de bots cnica secura• gressivamente, a situação vai fll.(1-llzados nge,ro e Para c as de estud os do, ao ser facil mente r ec onh eçl 1,eus lu 11? B r asil, 0 tsos. espec iatecnlc dade imparcial no and8 ~!Concur nc i oriários adm r RB in sc rev e u d a liquida ção. A m a or dlfiC~ ~ente dso (197 2) no e I i dos no último neste reiacionamento é causadi> 1,-tiss ion e 1 • Seguios de u'.so para Assis• · • re a Iza111 • nIveI m ·d· 1gnoranc1a do segurado em 11.daç ão ' e, minist e 10 proaos seus direitos fixados nas apó I FUNENsEsco1a Nacio rado Pela Func 1 5 EG· na t de S ons 1tu I e xe mplo t1p1co dessa , de seu 1• Por O t egu r os - (t • t s fun , u r o lad
lhes conc e de todas as faci l idade s para o d esempenho desta missã o, inclu s ive quando est ão ecionando em outros Estados, considerando o período de aulas corno de serviço efetivo.
Pa ra l elamente , com a finalid a d e d e capacitar, cada vez mais. seus chefes de departamen to e divisão a ampliarem seus c onheci mentos , a través de ace sso direto a publicaçõe s es t ra n• ge ira s, co nferênci as de visit antes e con tat os p essoais, o IRB ma n tém à disposiçã o professores de línguas em desta que o inglês. para dar assistência a es tes cat eg orizados alunos nas s uas própr as s a las d e trab al h o
ção do PCC - té cnico de seguro e d atilógrafo - demandavam pessoal de nível · m édio. mas. apesar disto. mais de 50% dos irbiários têm curso co l egial compl eto ou super i or.
NÍVEL D E INS T RUÇÃO
%
ana lf abe t o primár o ncompleto pr i már o ginasial incompl eto gin as ial colegia l incomp l e to co eg a l su perior inc omp leto super ior
1 , ,, tos de medicina e saúde que d
•.!m e nvolver este e os demais
• •; ·; ::::as principais tarefas , no que
•.! :~~ ~~:~•- tiquidação de sin i st ros t
çao a tritos co ns tantemente resU i cl ados à c 1onâri o., o, algu ns da "c áusul a de rateio " que, de Çil 'l des e Ptofesso~ rnais experimenas condições do contrato de 56 ; e n~in o e O e~ ~esta instituiIncêndio, é a mais d i scutida e rll n5 1rtuto tamb ém co mpreendida.
Al ém dissõ, um dos pontos mais impo rt antes do novo sis tem a de acesso funcional do Plano de Classifica ção de Cargos (PCC) impla nt ado n o I nst ituto a partir de 1972 se c onst it ui no nível de esco l aridade e de con hecim e nto técnico do funcionário, estimulando-se não só o a primorament o es· pecifi co no camp o do seguro, como a formacão e espec a li zação nos d iversos se to res de atívidade que in teressam à estru t ura administrativa do Instituto. As duas ca rreiras existentes no quaclro do IRS an tes da i mp anta-
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l•
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BENEFÍCIOS 1.1 5 7.14 7 64 10.02 11 .8 3 4.61 27.12 1 3.20 17.31
Ao esforço isolado e espontâneo de seus funcionários o tRB corresponde proporcionando uma sé ri e de beneficias - a lgun s i nédit os qua ndo foram nst itu idos. ainda na d écada d e 40como a gratificação de Natal ( pre c: r rsora. d o 13° salá ri o) e a c reche p ara os filhos menores de l rês anos D e sde sua c r iaçã o o Ins tituto co n c ecl e
em prés ti mo s p a ra aquisiçã o o u c on st rução d e casa pró pria, e m prés t im o em d inhei r o a 12% a .a pe a " Tabe la Price ", emprés t imos d e emergên c i o pa ra re sgat e e m at é dez v ez es, sem juros, e cheg o u , em cert a époc a, a financ i a r a c o mpra de a ut o móv e is Alimenta ç ã o e saúd e do irb iário sã o dois ite ns de dest a q ue no si st e ma ntern o de pr evidên cia e as sistên ci a c o ncedid o pel o Ins ti tut o Al é m de pos suir
um amplo restauran te ond e são s e rvi das refe içõe s d árias (forn e ce n d o a lmo ç o e l an c hes), p rog r amadas po r nutr c onist as , a queles que estão so b di e ta pres c rita por médico são ate nd i d o s , em c ad a c as o p a,rticu l a r , nas mes mas c o ndiç õ es da maioria : u m amo ç o c ompl e to c ust a , a o rbiá ri o, CrS 4 .00
Qu a nto à as si s t ê nc ia mé di ca, s e su rg e u ma indis p osi çã o q ual q ue r du ·
- ~ -o:~ all st ai, c r edenci ado s (mé dicos d e to- e spíri to d e u t ilidade socí a l. Es ta ta- s alá ri o qu an tos fo rem os a no s de se rr an te o exped ente, o func i , ~s as esp e c a li da d e s labo r a tó rios r el a p od e s er a or ien taç ão de um vi ç o no I n stituto) j á p ro v oc o u algumas po de r e corre r ao ambul at ório •;~!' nicas e c asas d e s a úd e ) c abendo ~ fun ci o nário qu e d e seja s e a pose n t a r , in ve s tigações dignas de uma novela do no 3 <? an d ar d o edifício-se ~, e, ne st e cas o p arte d~ de spesa O acom p anham en to d e uma ge st an te p oli c ia , n as pe sq u i s as p ara loc ali z adespes as de- m edi c am e nt os, 1tºm uma pa rtici p ação pe cuni á r ia d ~ d esde a c o nce ss ão d a ice nça at é a ção e p e rfei ta ide n tificaçã o dos b en ecaso, ficam inteiram e nte por co nrt' ~~l tto I nve rsa men te p roporcio na ao insc ri ção d o b eb ê na c r e c he , f aci lit a, li ciá ri os q u e não se ap r esentaram lf:l B, assi m c o mo o uso d e ª~\;J0 ara O d o pacie nte. Ao me smo tern - o r ec e b imen to d a p ensão devida às e s pontaneamente ao IRB de f isi o te r apia , a pli ca çã o d e in ~ ~e seç ão de Benefícios e ncam nha viú v as e d e mai s depe nd ent es de fune consult as a o s médicos funcio ,á,io~mtanh a os p ed ido s d o s fun c o- c i o nár os, cá lculo e pag a mento do pe - Est a mesma s e ção manté m co nv ê nio ndlºrevldê u~ to ao I ns ti tu to Nacio nal de cúlio aos b ene fi ciá ri os d o s func i o ná- c o m a Sa nt a Cas a da Miser córd i a As v e zes, .quand o h á re co~ e â a lho n~i ~ S oci a , r e aliz a nd o um na- r i o s a n tigos (admi tidos até 1968) que pa ra a rea i zaç ã o do fu neral d e lu nmé dica e xpress a, o f u n c o n ~rio t ' 3 no , co mpl e to e d e g r an d e f aleç a m Es te pec úl i o (t a n ta s vezes o c i o n á r os o u s eu s d epend e ntes, assim ca m i nh a do pa r a um d os mu
- o que lhe era , 1 f' ÇCL () U e f POsswe l pe t a c onfi t1n-
u n1 irbiário exe n1pl a r
Walter d a Conceiçã o Al ves é o f1mcionário em e:re rcício mais m iti go do I RB e, apes a r d e sua 11w 1r íc1 du se r 13, ê ttma pessoa de sorte, que se sente reC1liza do e f eli z pe la carreiru Qlle fe z. Vindo d o Ministéri o do Trabalho pm·a e:i:e r cer n / m ,çtio de :e lndM. ern h omem de confiança ele ministro.~ e c h e fe s, o que l h e m1l<'11 um voto de louvor do e11tcic, Minis t ro ào Traballto W Qldem11r Fa lcão, peln "e.rnção com que .lesemp,•nhcm us suas /un~ óe/; cl tff 011le tod o tempo em que serviu 110 Gahi11e-
te ". Pa ra "Seu" W a lt er , a briu -se -uma exceçii o p or auto rização de G etúlio Va r ga s , para que c o ntinu as s e à ,;füpo sição do I R B ,i s sim qne iniciou n e s te I11 s tit1ito, tr ab a lhou com a Comissã o Org onizadora e na preparaç ão d o 1.'' C oncurs o , em 1939 S e u Walt er se m pr e f oi um h omem d e ação e , quan do p e rto da 2v prova d es t e c o ncu rso, os servent e s do l ns tiwt o de E du cução entrar am em grev e , e l e próprio arnrm o u t o das a s s a las Na ép o c a ela mu-fa n ça do I RB. que até e ntã o f uncio nn i:a n a A B I , o pr esicle11 t e J oiio Car l os V ita l dcn a ord em: "Nós vomos n 0s mu d ar pa rn a sed e mas 11âo p o d emo:; parar um minut o!' De três anda res pas.sariam a ser n ove: S eu \ Nn l ter 1·e1111 i11 s1w tttrnw, marcou t u d 0 s os mó t> eis , c o nt r atou a muda nÇ'I. arnm1011 tudo cr seu jeito. Se:1:taf e ira ci n o ite in i d a r am os I ra hcrl / P S i> seg1111da-Jeira qiwndo os J11nc10n rír i os c h C' ga r a m a o nov o e c/if ido, e11c-011trnn1m t udo an·unmdo <' orgn111 ? (! ( (},
l)p mttrn v e z renh zmw- se n reforme ci o bar ,, q11n 11d o ernm 12 /10ra s rio sóhnclo o enr(lnegarlo cl ,1 pinw r n c!i s 0 e qtce ?Ião l icrda •11111r-nal. O comércio Jn l!S l<ll' <t fetlwcl,, e 11 <>brct de1•erio es rir pron t a 11<1 h ,ícin ela i:e111u nn Se u Wnlle1· ufa~Wlt O en1 ·urr eua do, cle s 1g 1wH 1J111r,, f1t11CÍC"11QTI0 pc11·n (l fun çiio. wleforn,11 porC1 11n111 g1•f11td r> lo;a de tlHln s ,, co,,; n::-:-: , " gert>llll' u 11w11clnr c!t>
tá ."Ci tu do q ite e ra n e c e~s á no. 0 • O s m e1::s~ira_va ao s che fes !/t a ra m sa b ad o e d o mmg o e p' saram a gei r o s - q ue d epoi s p a sv iço f icou p ro n to d ent ro d od /curso Pút~: a dmitidos por um conS e tt Wal t er j á / o i chef e 17:ecl'u t a d o tco - antiaamente e r am pint m i a , b o m b e ir os, e l e tricista .' rra s: S e u s ~s mai s di versas maneiturn, c ab ineiros, e re so lvi u ºJ•ói~ompra .~ Paran !t e,· estav a f a ze nd o b lem a s d e t el e fones , cai:ra ,c e Pron ie te O lR B nmn m e rcado co1P pr as pa ra o b ar e r es to11n110 Par a u ª .um ven d e do r O empr ej a rclinag e m , ar condici o n a d o e da l a uol d 0 • fi l h o; o out ro era filho 1- ti eira d o 1110 ao lttt o. M i presi d e n t e d o I n sPunfrn s ua mai o r re a ti ::a Ç Passaram u to~ d es tes me ns a g e ir os c0m os cha ma do s mem ag e 1r 0 .~c nciri os e f ~/ ats tarde, a s er fnncio~ nin o s el e !2 a 17 a n os, qu e e~é ,, e . v ~r ios d !• atra vés de co n c u r s o , v a"!- ser v i ço s d e sd e garçom : e f e i:cmcos, ch e g a~ e destacaram c omo f o n1st a. S e u Walt er fo1 c 2 1 funçõ e s d d o al gun s a ocu par mew;nge i ro:-; d e 1939 até J 96~;t i 0 ndres, eh ef c hefe d o e sc r itór io em vi d e11~ia rid o alfai a t e pa ra e:i e 0 ~. ass e sso : es d e d iv i s ã o, d e l e ad o 11111/ormc, co r te d e c a be lo , /n·~Pct ore s es , a n a l i sta s de s is te 11 9 c a li znva os sctpat os, ttn h as 0 9~clos e c~;u r~os são mé d icos ad 1 ~~. rinli:~-. D entro d e 11 ma clis ci p fl1_1 /11 rtnha e E :i:é~T!1:ts t a s, ofic ia is de ;;ct= ra m i litor, os mensage iros e1 ., o 11 Ctto, etc. ,, , 1 • •r' ' f • • aior 0 ory11, rn r.r, co~a: :; a 11 a m se i o o, o fil h rg ullio d S co{)P d 'á nua su b ir u m(I escada ,. tt,n, 0 d a ' ª"ad e eu Wa l tPr " , w " ref • v eira f a porto. se comp ortar n o e l 1! 1p~ Vi t nr ere11 c1a t o u ' no q u a l nz Es t es meninos desf l a1,11m 11a •• 11 lllcnt,:~•P: Chomou e - e specia l. · D1·. cln <111 Jttt 'Pnt11de" 110.~ ccJ1J1e 11 ~eu d ev 'ª ~er ni.en s isse Qu e aq 11e l e ções c1a <laia ele nossa l ndep !1 11 Cúustir t a dor t tm ªieiro, mas antes rio. €!e foiª nari1te l e rtn h o d e s oda - QÜ t rabau · g aro t in h o · " Mru nem I hclo eram oLegno5 • , cn,,11>a l ar corno S UJO tn s 1·1'Z P< os me n~a qe i r o, ftl'./ra 1r1in · 0 c• 11·so de 9<l r ç om e fr ehil!l.iircllC;, e :)l'J( IV~lrer ch.11ri1/ll!St('7npre oisbt,rado no tnetve l médio que e et e d r r a d r eg 111m ,á re1.< e1 n /; HO c a, o e pra 11 co,· ~os Po n o re ~u t tad ç o o I_R B , 1·0 re.w l rer os pro b l emas Ele , 1J_,únç a ttcos O m, os def1cienrr1 ~spec_i/ic:ou à A rl11!ini.~troÇ~, iv~lJttrla de;n si, foi 11~:igta .foi tendo
JH.,!l/1 ·1101·<1 "1ncl1sc1p lnw P'1 ~11 lt er , ''h .tortos e toiondo co m
s11.,;: c·11 ;cio d <' a l gum me1 ,~1zq~ 1 os de coºJc é c!out co i:no diz Seu
As .n11111C1 so-i11/w c1 r<'sµo11s"!1 1/I. ntctdor e c ur, co ni os ti -
• • • 1• • ono · de dar m111s 1111w d 1<01c-e cw 11 ,e - mis t a, a tuá-
r i o técni co de meco n izaçiio, técn ico d e se g uros".
Seu W a lrer lu t ava pe los mcnsogeiros e é co11si d eru cl o um segt111clo pai por todos eles. Um d os m!n tos cosos demons t rn bem este espinto: um men sa geiro se esqueceu de remeter 1im11s cartas e a l gumas companhi ns , c cl nmarnm d ireta ment e <:v presid e nte que ordenou a clemtssao do menino. [)m di<l a es po ~n de S eH WnLter vem b uscá- Lo e se encontrll com uma ami ga d e inf á ncia: era a mãe do P auto que l he. fez o pedid o.
•·en sei que vo u rnorre r. estou c o n> vicia para pot1cos ~!~s , pede par,_i d ei :c<l r me 11 f 1llw m S e11 Wn l te1: que não esta1:n a por do caso /01
d ire to à s ei la d o p r es id e nt e: •·A m oça es t á ro11ca, tuberculosa , e la vai m orrer O senho r vai m a ndar e s te menino parn rua? Ett l e nho fillio, o senhor tem fil h o , s a be o qu e é i.•to '. O presidente mandou rnsgar a d emtssro, S eu WaLter m cmc!ou o me11ino fazer novo remesso cl<l s cortas e e le co11ti m w 11 nn e:.tpcd i çiio. 'I'1'ês clias d e p o i s, sun mõe J rt!erc1t. Após 23 anos como tl 1e fe dos mensngeiros, em 19li2 Sem W<llte r fm pa1·u c1 portarin. Ho je. com 48 mws d.' serl'iço público ncr Câ tHcn-cr, no Ministério do T1·aonlho e no IRB , sem 11 1•ia fC1ltC1, sem iim ntr aso Se1t W n lter é o irbiário exemp!nr
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N9 de Funcionarios Efefivos
como encomenda coroa de flores e marca missa de s6limo d(a em caso de falecimento de funcionario.
CLUBE
A fim de estreitar o relacionamento social entre os funcionarios e seus familiares, foi criado em 1956 urn ciube que recebeu o nome de Associa$ao dos Servidores do Institute de Resseguros do Brasii — ASIRB. O Institute procure auxiiiar esta entldade em algumas despesas, inclusive aiugando, por um prego simboiico, uma sua propriedade situada em um aprazivei sitio, no Alto da Boa Vista.
A ASIRB e uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de carSter recreative, cultural e beneficente, com sede no ediffcio do IRB (saia 300) e sedecampestre na Estrada das Furnas numero 574, e conta aluaimente ccm cerca de 980 sbcios, o que representa 70% dos funcionarios da Casa. Em 1966, quando houve dificuidades financeiras para a conciusao de obras de um piano do meihorias na sede-campestre, 43 socios fizeram uma subsfanciai doagio em dintieiro, o que evidencia o alto espirito de coiaboragao e soiidariedade existenle entre os associados desta agremiagao.
A atuai diretoria pretende adquirir uma nova sede-campestre, estando em estudos algumas propostas para areas iocaiizadas em municipios proximos da Guanabara, e obter uma saia maior para os servigos de secretaria. Aiem de programagoes esportivas, passeios
e excursoes turlsticas, projegSo de fiimes recreativos e educativos, a ASIRB d a estipuiante de vdrios seguros em grupo para os funcionarios do instituto.
ESTATfSTICA
Dos 1.386 funcionarios efetivos do IRB, 621 sao do sexo mascuiino e 765, do feminino, a maioria aprovada em concursos realizados em 1939, 1942, 1945, 1946, 1947, 1950, 1952, 1953, 1962 e 1972. Com exceg§o deste ul timo enquadrado no novo Piano de Classificagao de Cargos, estes con cursos deram provimento Ss carreiras de teonico de seguros e datiiografo (ver tabela).
Em 1942, OS candidates foram exciusivamente muiheres, pois os ho mers tinham sido convocados para a guerra; em compensagao, oinoo anos mais tarde, foi dada preferencia aos ex-pracinhas da FEB. 0 ultimo concurso, para o cargo de escriturfiriodatiidgrafo, leve o merito de renovar o quadro do funcionaiismo, tanto em termos de uma participagao maior de jovens (pois o concurso anterior se realizara dez anos antes), quanto peio fato de muitos dos admitidos serem universitarios. Os funcionarios que entraram no instituto atrav6s deste ultimo concurso representam 25% do total de efetivos, aproximadamente.
Paraleiamente a esta renovagao, e preciso destaoar que cerca de 20% dos irbiarios recebem, do IMPS, o beneficio de abono de permanencia. o que significa que ja tern tempo para se
aposentar. O IRB complements' sentadoria concedida peio d'S' previdencia social, e atuaimen'^ funcionarios estao no gozo tuagSo.
Um outro dado, que confsf® caracteristica toda especial a )' IRB, 6 0 fato de 20% dos fund® serem parenles entre si: marldo iher, pats-e filtios, irmaos, sem contar os "compadres"OS novos funcionarios se j muitos casais. o que garante Q®® digac vai-se mantendo. '
Acrescentando a este funcionarios os mensageiros '.^i centes que prestam servigo ' tempo limitado) e as criangas 'j; Che, o IRB toma, mesmo, a ganica de uma grande tamiii®;^
LOTACAO DOS FUNCION^
Sede
Bao Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Curitiba
Porto Alegre
Recife
Manaus
Salvador
Belem
Brasilia
Fortaleza
Outros orgaos ('!)
("ll requisigoes peio Govemo ^
PAKORAMA DE VM mercado SEGVRO
Numa visao global da atividade securatoria do Brasii — de um inicio idealista dos anos 40, Quando assumia o IRB o objetivo de desenvolve-la para evitar evasao de divisas, at6 os dias de hoje, em que seguradoras braslleiras se langam no mercado internacional, munidas de know-how proprio — a evolugao deste setor em muito ultrapassou as expectatlvas daqueles que as organizaram e sistematizaram.
Atuando com autonomia tarif^ria, em regime de reciprocidade com o exterior, e provendo a economia dom^stica de garantias e recursos, pois nela exerce duas fungoes, a de reparador de danos e a de investidor Institucional, o Sistema Nacional de Seguros Privados obteve excelentes resultados que apresentamos a seguir.
N? de f^clbhafros 250 200 150 100 Dlstribuiggo Et-orlg medig 50 Idade-de 20 20-24 2fe J5-39 40-44 45-49 5f)-Rzi 55-59 +de
16 • i'l,.' •• if—'l .''r" 17 V* I '..j,
O DESEMPENHO EM 73
A nova política de seguros, adotada em 1970, propiciou resultados imediatos que superaram as expectativas de curto prazo, facilitando a investida para novas etapas de p r ogresso.
O número de seguradoras foi reduzido , em 4 anos , de 185 par a 112, e estima-se que até o fim deste ano haja uma redução para 9 0 Duas medidas foram tomadas neste sentido : elevaç ão do c ap i ta l so c i a l m ínimo de 3 milhõ es para 5 milhões (para cada uma das categorias Vi da e Ramos Ele mentares) e a prorrogaç ão, at é dezembro de 197-4, dos incenti vos f iscai s e técnicos às fus ões e incorpor açõ e s
O capital acionário s ubiu de CrS 156 milhões em 1969 para CrS 1 b i lhã o , c ompro vando o êxito de um programa de aglutinação empre sarial com a fi nalidade d e aumentar a capaci dad e op e rac i onal e o porte patrim o nia l. M a i s signifi c ati va ai nda , nesta ascensão, é o fa t o de o m o nta n t e global do ca pital hav e r adquirido m el hor distribu ição. A s empresas de menor porte d eixa ram de apre sentar o e x a gera do índice de co ncentração anterior , pa ssa ndo a predo - · m i nar, c om a s fusões e incorporações, a emp r esa de porte m é di o
A capacida d e retenti va do mer cado foi extraordinariamente majorad a, abrange nd o as . áreas de operação direta de 'Se-
guros pelas empresas , pela su a participação indireta através d as retrocessões e , finalmente, pelo setor de ressegu ro , a cargo do IRB .
O faturam e nto de prêmios cresceu de CrS 1,2 bilhão em 1969 para CrS 3,2 bilhões e m 1972, calculando-se que eni 1973 tenha atingido entre CrS 4,5 a CrS 5 bilhões. A taxa a nua l de crescimento da receita de1 pr$mios foi de 17 ,5%, alcançada no último q uadriênio , e deverá ser mantída ou at é acelerada nos próximos anos
A expansão do mercado realizou-se em co nform idade com o incremento do potencial fi-
nanceiro do setor necessário para elevar o pod~r de partici ' pação do seguro no desenvol\11 · mento nacional. Isto foi pos sl· vel pela conjugação de dois f8' tores!- de um lado, o incremerY to do vo lume de rec ursos cor· respondentes às reservas técr,i· cas e ao capital acionário; dB outro, a normalização da rent8' b~lidade do mercado, posta ef11 nivel razoável e satisfatório.
A evolução alcançada perrr11 · t1u que o mercado quase tripli casse, de 1970 a 1973 seu pO' tencial financeiro de inversões (somando-se re cursos das s8' guradoras e do IAB), passand~ de Cr$ 1,3 bilhão para Cr$ 3,· bilhões em 1973.
A ate ·su11ad riç~o ~uantitativa dos relào os_ fina,srêie toda a gesCes ~~ahzada, através de índiE!)(tra;~nancei ros e patrimoniais do do os do balanço consolidal'tlento mercado, evidencia o aul a4 , de liquidez geral para cob~ rtni ve1 sem precedentes. A %antoura técnica 'é de 2.41, enA ., que em 1969 era de 1.85. llas Performance" do mercado rior negociações com o extereci•p;o~ bases no regime da brio ºcidade, e com o equilíllflla ~ªíl'lbial obtido através de Corttp roca nivelad a de prêmios \los eens~ndo re sseg uros passi8eu f ativos, foi excepcional: l.Jss 4~turamento externo, d e Lª llssO íl'lil em 1970, pulou pa- Ss 1 1 ~ milhões em 1972 e ;t~ri,8 ~ milhões em 1973. o in01 , Po to , neste curto período, %et P r ta_nto, superior a qualt Co tri'ªV •são : 4.500%.
Q8 tior O Ponto de apoio no ex1res 0 IRB insta lou em Lont~êlrisforn Escritório de contatos, P tfo d rrnado, depo is, em Escriiltél ae Operações. Com o IRB, 11 1ções Conquista de o utras poill, P no m e rcado inte rnacio~llta0 assaram a colabora r sei) <\a 8~as naciona i s seleciona~~tllla função de critérios e 8 a c:os ern rigorosa consonânl(pElrj: natureza dessa nova nc,a
~êlp1ªis de dez empresas, com 1~6 ta1 . . b es superior a CrS 1o m,1)êl ta obtiveram autorização ªc:1 0 °Perar no mercado internai Inaugurou-se nova ta-
se hi stórica na evolução do seguro brasileiro, que será consolidada na medida em que "'as empresas de se g_uro brasileiras consigam responder ao desafi o que se propuser am enfrentar.
A SITUAÇÃO ANTERIOR
O s i stema brasileiro de seguro s privados ~e achava, há alguns anos atrás, com um acentua d o descompasso em relação às exigências inerentes ao progresso econômico e socia l do País. O mercado pod eria ser ca ra cte riz ado, então, por um excesso de oferta (cer ca de 190 empresas, d as quais apenas 10 de porte patrimonial expressivo), baixa mé dia de rentabilidade e liquidez e ausência de estimulo empresarial.
O faturamento de pr~mios, embora tenha sempre apresentado uma tendência ascensional, não acompanhava as taxas de evolução do produto real da econom ia. Outros fatores v iri am co ntrib uir para este crescimento modesto: processava-se profundas modificações na estrutura ope racio nal , com ref lexos diretos na composição de fatur amen to do mercado.
O seg uro de acidentes do trabalho, de liderança tradicional na arrecadação global do setor, foi integrado na- previdência social. Juntamente com o s ramos Incêndio, Vida e Transportes, constituíam as vigas-mestras do mercado. Destes três , somente o de Incêndio não ex-
perimentou declínio vertiginoso d e posição re lativa no sistema , pois desceu de 36.1 para .. .. 24.3%. Os outros, no entanto, tive ram perdas altamente expressiv as
Enquanto estes ramos clássicos red uz ia m seu ri tmo de crescimento, o seguro de automóveis, ao con t rário , ganhava uma fatia cada vez maior na arrecadação global: de 1.9% em 1945 passou a 20.8% em 1972 .
Assim , os riscos da circula ç ão automobilística, com um potenc ial de desgaste técnico-financeiro mundialmente reconhecido como tal, passaram a ocupar destacada posiç ão. Além disto o próprio se guro de incêndi~ sofreu rápido processo de deterioração técnica, pelo gigantismo dos ris cos e pelas novas formas de insegurança geradas pelo ,desenvolvimento. Esta modificação oco rr ida com os dois ramos, atualmente, mais expressivos, r esu ltou em um novo perfil da sinistralidade
A mudança havid a neste contexto operacional produziu sensíveis conseqüências no desempenho do setor: as operações industriais tenderam a resultados negativos em onze d os vinte e oito exercícios do período 1945-1972. Estes " d eficits" representaram uma absorção dos resultados da área financeira absorção que oscilou entre 16 42 ~o , agra vada em 1969 , quando registrou a marca negativa de 57.5 %
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âor d e perd as econômico-fi na nce iras e co mo i nves tid or i nstit ucio nal r a o f un cio na me nt o re ntáve l na recu rsos aplicados. Em relaçã o 1 !anibélJ ncio nal d o me rca do e, engrenagem do seguro, ver,·t,· - t A reve rsão d as te ndê nc i as I ll'ldfca rn , Po rqu e su a d i me nsão a es es, a tendência dec rescen- t· d I o c ou -se , ta mbém, u ma te nd e·nc ,a t f · n •ca as tornava - se impresc deste t eor d e participação e 01 me nos ac entu a d a. Aco n- d í I s t decrescente em - s ua et,·c,·e· nc,·a, t d · ve pa ra mud ar o dese mpefli to do e o r no de se nvol v ime n-
Não obs ta nte o pap e l d om i na n- sões não va r io u de modo a re- l'lelas te do componente financeiro pa- ba i xar as taxas de retorno dos A OFERTA DO SEGURO l'lica / 8 bas e ia m t o da a mecã- g loba lidade d os efeitos deste cresci me nt o : o al arga men to de to d a a estrutura op e racio nal , co m a ampl iação do res pe c tivo las t ro de g ar anti~s f inance iras e, conse qüentemente, o aumento do volu me d as reservas t écnicas e d o capi t al acioná r io.
,v res - ter ecli na do no con - s, ri s b nom ia nac iona l · as exigê ncias da mode rn a ~l'lca r a i l idad es, sob retudo o Junto dos i ndicati vos d a poten- i d d 9o N u ma visa-o de lo ngo prazo, · 1·d d c e a e b r asile ira ., 11'1Sti tlJ l nde nitá rio , fin alidad e c,a I a e finance i ra d o mercado A " e, en t reta nto, a re ceit a de in ve r- seg ura do r s operações de segu ro P %e ªd on_al d o seguro. Mas o
EVO L UÇÃO DE UMA IDÉIA
As primei ras tentativas no sentido de re gulamentar a atividade da s seguradoras no pais datam de 1860, quando se estabeleceu a ob r iga toriedade de apres entação dos ba lanços e outros documentos , e se instituiu dis posições sobre a auto r ização pa ra funcionamento das socied ades e ap rovação dos respectivos est atutos. Em 1895, baixouse uma lei que obrigava a aplicação das reservas de todas as apólices vigentes no Brasil em bens Imóveis, hipotecas so bre propriedades, ações de estradas de ferro, bancos. em presas Industriais o u out ros estab elecidos no Brasil, ou e m depósitos a pra zo de um ano, pelo menos, em estabelecimentos bancários que funcionassem em nosso pais.
REGULAMENTO MURTINHO
c 1sava m_.::s~e~r~d~ i n~a=m=iz~a:d:a : s~P:,º'~ q u,re maior re al ce é a to,, te li de S - - - - -exceção no art. 81>: "As cof11 .,."1Po, aegu ros, pertencente, àque- noticia de uma possí vel decisão do rio do Trabal ho, Indústria e Comércio que funcionarem na data dest6 040 fri istérl O Quadro das repa rt ições governo brasileiro de pôr em v gor, Em 1934 aquela Inspetoria e ra su bs• 10 continuam suj ei tas às leis , ~a Cat10s °v da Faze nda" - co nta b reve men te, uma legisl ação que, se tltuída por um Departamento Nacional ao tempo em que se ins titufrar11• '11Que111 é hal. for adotada. vi rá res t ringir profund a- de Segu ros Privados e Capitalização,
Uma d as prin ci p ai s r azõ e s da rees tr uturação d o me rc ado resid iria na rápi d a exp ansã o q ue se i mp r imia à sua receit a de operaçõ es. T al d i retriz c o nduzia à necessidad e Qe estabelecer co mo pri nc ípi os ess e nciai s a i mediata e l abo ração dos p lanos de segu ro rec lamad os pe la nossa so c ied ad e, até então supri-
c láusulas dos decretos que 8~ Po~181ro d Poc a, Ge túlio Vargas era mente as sociedades de obter os se- com uma organ izaç ão administrativa Provoc ado pela necessid ade de sa- ram a organizarem-se aquel as 41 GbJi 8 se t 8 Fazenda que sete anos guros de que necessita o comércio bem mais complexa. O Governo deterneamento da economia naciona l e esti- Pe ndiam de autorização do GO 'l!p,cii l:1 6 ornaria Prêsidente da Re• brasile ro Provavelmente, a legisla- minava a nacionalização progre ss iva mulado pela poll tlca do en cilhamen to Treze anos mais t arde, foi p to10e81'1dl1tteacol heu com simpa ti a ta l ção proposta tem po r fim at rair capi • das sociedades de seguros, através do do e ntão presidente Campos Salles _ do ° Código Clvil, dis pondo 5 ;vri~j flllraiento e deu seu integral tais pa ra o Brasil, mas há justos mo- Art. 117 da Constituição de 34. os empréstimos adquiridos no exterior co ntrato do seguro Em 1911 , ~a111 11rih11 lamente, a Imp re nsa na - tlvos para recear que o resultad o seja No ano segui nte era proposta a c riase avolumavam de ta l modo que O ba- sido lnstituldo o corpo de fiS 1.11 do comp reendido a impor- oposto. Nas antigas compan hias da ção de um Banco Nacional de Resse gulanço de pagamentos estava deficitário seguros j unto às companhias A. 1~ª s8 ;ssunto e já não apo i ava categoria dessas que vão ser afetadas ros. Em julho d e 36 apresentava-se o - o regulamento do ministro J oaquim gelras, atendendo -se mais à c0 'li rriªPet 0~ rado ras es t range iras. e cuja solidez nunca, em pais algum, anteprojeto da naclonallzaçAo d as seMurtlnho so freu Imediata oposição po r de Impostos e selos. jV <li~111s ri 8 de Seguros fiscalizava sofreu a menor Impugnação, não se guradoras e da criação d o Instituto parte das companhias estrangeiras da A esta época, a dou t rina ltri8 P1traQo r e dava um p razo de pode razoavelmente esperar que sub - Federal de Resseguros. Após d ois Imprensa e de alguns polll lcos llusÍres considerava que a exigência d' re de Que as seguradoras "do metam a sua ativi dade a rest rições ve - anos de estu dos e debates , em 3 de A realização do capital no Brasil nã~ sito ou de aplicação de cap1taf ~ 11lle ~Xceção " se subme tessem xatórlas. Infelizmente, nenhum out ro abril de 1939 foi assinado o Decretoexe rc ia nenhuma atração ás compa- envolvia tr iplice lnconstltuclol11 ; eri: dlsp~Qa l comum. Em 1924, 0 país g ranjeo u uma repu tação tão des - Lei 1 186, criando o Instituto de Resnhlas estrangeiras, mesmo porque vi- ret roa tividade , limitação de co f11 C), r Ili Qu s Que as sociedades não favorável em matéria de Intervenção seguros do Brasll, com a finalid ad e gorava, a inda, uma economia colonla- 1ndústrla e coartação de pleno 88Po ri ardar, em cada r isco lso - do Governo na Indústria de segu ros , principal d e evitar a evasão de divisas lista multo sujeita a influências exter- propriedade. Assim, em decrst0 'li ; do c 88bilidade que excedesse como a que tem cabido ultimamente e fortalecer o mercado Interno Um nas. Esta s seguradoras transferiam à do de 1920, pode ser lido: "'Í, t 'o 8 r888 8 Pital realizado, cumulado ao Brasil e as sim a legislação proposta ano depois d e sua criação, o IRB l nimat rlz toda a arrecadação de prêmios panhlas ou sociedades nacloll t88doa II rvas livres, e que O ex- vem anuviar O ho rizon te em momento clava suas ope rações , primeiramente exceto o pagamento de sinistros (ex~ 0strangeiras, preexistentes aos f !\q~8eg11r:ltes de retenção deveria particularmente Inoportuno É de se no ramo Incên di o, que representava a efusiva os pendentes) e as despesas mantos n9 4 270, de 1901 e "ll'll a O do em co mpan hias auto- esperar que se encontrem meios de maior massa de resseguros do pais. administrativas. de 1903 , ficam sujeitas às dlsP"', 1<le O o ,,Parar no pais evitar a perda d e confiança financeira Aos poucos, o IRB foi estendendo No ano segu inte, 0 Congresso inl- do presen_t~ regulamento em wd~ , t 1&:14 Regu amento Murtinho" , a no Bra sil , de que ele esté agora ames- suas retrocessões a outros ramos: ciou a re formulação do "Regulamen- to não at inia essenc almente s ,, \. 18su,1 Sofreu reação des favoré- çado".
Transpo rtes (19 41 ), Acidentes Pe ssoa i s Em 1900. foi Instituída ª Superinten- to Murtl nho" pressi on ad o por um a re- adq uirid os e Irrevogáveis, cO~f ~~/1édlt~u numa s tuação sul ge- NASCE O I RB (1943), Ae ronáuticos e Vida (194 4 ) dência de Seguros, subordinada ao MI• presentação encaminhada ao Governo à ju risprudência firmada pel o 5 0 ,,o .4.llll na legislação b rasileira, Automóveis ( 1949), Cascos, Lucro~ nlstérlo da Fazenda, que regulamenta- com pa rece res de Visconde de O Tr ibunal Federal " 18llu111ll'I lcar Santos: aplicou-se A Revolução de 30 viria acabar com Cessantes e Riscos Di ve rsos (1950) va o funcionamento das compa nhias P eto, Rui Barbosa, Conse lheiro 1) ta Põa ento revogado (1920) e o " regime de exceção" das socleda- Mas é preciso lembrar que. no ano de nacionais e estrangeiras e fiscalizava fa,ete, Amaro Cavalcanti, entre outros. NOVA TENTATI VA 8tri Viern execução um regul a- das est rangeiras , dando o prazo de um criação do IRB, os ram os d e seguros a aplicação das reservas Um ano de- , 19~~ Qor ( 1924). ano para o cálculo e aplicação das re• operados no mercado nacional llmltapois, surgia O "Regul amen\o Murtl- UM REGIME DE EXCEÇAo
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eceu e a curva representativa d s p r me d ida pela re nd a 11q u, d a d e d · 0 mercado nacional l i b erl Sn-s ª s, em te r mos d e inver- o mov ime nto, nes t es a nos d 'I e d inverso-es. Isto se deu, sem du ' _ d t ' 00 de · cond icio na me ntos "' ló e ab sor ção d e ri scos. es es recursos - constituídos t Ih' - r-1 i:: 9 vida, p e lo , mpa cto produ z ·,do 1 · 0 iam a in iciativa e m pres8 lura""' ico q ue , u nto com o t ape o ca p i t a l ac io ná r io, reservas o ·••erit Pela inflaça-o na pro·pr,·a eco- 1· d e uma exp a nsão c ondi zente e; tesp0 ° c resce m t a mbé m as A expansão d as op erações, num ambien t e pro píc io c ri a do p ela re ntabili d ad e ade quad a, leva o seg u ro a maximi zar suas fun çõ e s b ásic as c om o re pa rar_____________________________
"A Idé ia da criação de uf11 3• qu PUbllcava um comentário, servas, e de três anos par a qualquer vem-se a onze: Vida, Incêndio, Transnho", que limitava a aceitação de im- ressegurador rem on ta ao ano d~ C) º' tr\8 certamen te muito influen- alteração de capita já Invertido Isto portes, (:ascos, Acidentes Pes so ais, Em 1903, o governo de R d 8 na sceu de estudos e obs8 d l 11. tltu1 °10s políticos bra sil eiros f oi em 1932. No a no seguinte era cria- Automóveis , Resp ons abilidade Civil portancias seguradas em 20% do ca- Alves manteve os prlncfpi rl~ues aprimoradas do funcionamento '•r:;8° O Seguro ameaçado nÓ do o Oficio de Notas e Re g ist ro de Fidelidade, Vidro , Acidentes do Tra~ pi tal realizado no Brasil· guiamento Murtlnho" abºf d O Re- mércio de segu ros em nosso P~, tollsou impressão desfavorá- Contratos Marltlmos e transferida a balho e Roubo (não realizado por com:~------------------------•__r_n_o_u_m_ª~_:_to~s~p~e~lo:_.:e~n~tã=o:_.:d~lr~e~to:r~d=a-=ex:t;l/1 d_a_s_f_1n_a_n_c_e_1r_as_d_a_c_11y_,_ª__,_n_sp_e_t_o_ri_a_d_e_s_e_g_u_ro_s_p_a_ra_o_M_1n_1_st_é_ - __P_ª_nh_i_a_s_n_a_c_io_n_a_is_J_________J
dos pe lo s mercad os ex teriores a integração de t od as as ope~ rações c olocadas no ext e rio r mas passiveis de r ealizaç ão no País, o in c rem e nto continuo da ca p acidade retentiva do mercad o interno, e a adoção efeti va do regime de reciprocidade nas operações com o mercado internacional.
Com efeito, promoveu-se a mpla reestruturação da oferta para ajustá-la à dinâmica d a demanda interna, orientada no sentido d e a la rg ar o conj unto de seg uros já dispo níve is. Empreendeu-se intenso trabalho para a introdução de novas modalidades e inovação de outras, destinadas ao co nsumo de massa ou a contribuir para a redução de problemas sociais dign os de cobertura na previdência privada. ·
Destacam-se alg uns dos muitos projeto s ef ab or ados, uns já em execução, o utros já concluídos:
- criação ão seguro de quebra d e máquinas, em p a ralelo ao ex press ivo desenvol vi me nto imprimido ao seguro de riscos de engenharia;
- reformulação do seguro de lucros cessantes, para adaptá-lo às características da proc ura e ca pacit á-l o à co nqui sta d e maio re s índices de c om e rcialização;
- r eformula ção radi cal do segu ro de crédito, em particular do crédi to à exportação, para d ar-se ao exportador nacional o supo_rte de um vasto elenco de garantias, a custos incapazes de a~etar o seu poder de competiçao no mercado internacional.
- criação, no ramo Vid8, modalidades específicas P6 ope~ação dos seg uros de e~ caçao, de complementação aposentadoria e de assistêl'l~ a exce~cio_nais;
- cn açao ou expansão ,,1 . s~ guros de garantia de obrl~ çoe s cont r atuais ("performs~ bond " , " bid bond " e sir11 11 res), vin c ulados principalmer à execução de obras na s áf6r da c onstrução civi l de fins 1 dustriais e r es ide nciais · . - ' o~
- criaçao de seguro o P ,, reens1vo para cobertura dB d o~ ?s ris cos peculiares 9 ed1fíc 10s em condomínio; ,
- criação de um slstem8 cional de seg uro ag r opecu9'd
- criação de tarifa redui 1 ,, para barcos de pesca, favo 1 cendo-se o acesso dessa tr0 às van t agens do seguro e aor6
O IF~e a lnt antigo forn e c e u 98 ra-estrutura ra1 681 Pa ra o da abelecimen to no 8 8 e rnp res a s nacionais e e tor.
6 ° novo Instituto qlleº t fator princip a l o fer~rn a cion a do dese d08 ~'lolvimento Ultirnos anos.
Cent
fatorªnd o- se, co m i sto, mais u m \ti dad de desen volvimento à ati- e ~esq ue i ra; Ptia criação de uma tarifa próPorttª' ª os r i scos com un s (de ca ll'l Peque no e médio) , tecnilir aente mod e lada para perm iClo s comercialização em · mass a Co8 9 Uro con t ra in cênd i o Clon f este crescimento op e raliv03ªti os métodos administraCes Iveram de evolu i r dos proCi0;0.s tradicionais o u convenCo n-i ais para as inovações da ta 11 /Utação eletrônica, aumenCle aO ~ em muito a ca p aci d ade Ciori Çao ~e toda a máquina funCon ª1• Diante da perspe ctiva do ro , s~n,o massificado do seguCQ11.ª terou-se a fei ção e a metas 1 ca de em i ssão dos contracta' adaptando-as às exigências san-inova tecnologia de procesento. Apólices e bilhetes de
melhor comercializaçã o estarão, em breve, co m seu uso generalizado
AS SEGURAJ>ORAS
Mas pa ra as renovaçõ es pretendid as era necessári o ouvir os empresários do se to r: redimensioná-los sob o ponto d e vi sta patri mon i al , profissional e técnic o, reintegrar com urgê ncia as operações que eles, por força das crises cambiais do passado , abriram mão em beneficio dos segu radores externos.
Nova e maior dimensão da estrutura das sociedades reformulou as re l ações entre o mercado e o IRB, até então sob fo rtes carac te rísticas de uma t utela prej ud icia l ao crescimento de ambos. Com a reativação da filosofia empresarial do re-
gime de iniciativa privada, proporcionava-se meios para a modernização da infra-estrutura de serviços.
A concessão de incentivos fiscais e técnicos às fusões e incorporações, revisão do limite mínimo do capital social para compatibilizá-lo com as novas dimensões das segura doras e do mercado e a definição das responsabilidades dos administrad ores, estreitando-se víncul os de sorte a tornar o dirigente mai s solidário com a empresa e mais comprom issado com seus atos de gestão, foram as três formas principais de reestruturação do quadro empresarial.
Algumas medidas complementaram esta reformulação:
-- a concessão de cartas-patentes foi suspensa nos ramos
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Secretar a Assassorla Secrelarla HA&sesso r
LUCROS TRANSPORTES, CASCOS SEGURO DE E ACIDE NTES OPERAÇOES !'-... PROCESSAMENTO ADMINISTRATIVO FINANCEIRO JURIDICO CESSANTES E RURAL E RESPONSABILIDADE CRÉDITO PESSOAIS Li T1ABIL IDADE OE DADOS INTERNACIONA S E ESPECIAIS r G;;;i- Secrelaria HAssessoria
al Indus trial Médica lnduslrlal (~ da Seguros 1 DIVISÃO Tl!CNICA DIVISÃO DE ""'u1u. 0 1v1sÃo DE DIV ISÃO DE DIVISÃO DIVISÃO JUR DICA DE DIVISÃO CRl!OITO À DIVISÃO DIVISÃO OE DIVISÃO DE ANAL SE RECUR SOS FINANCEIRA ASSUNTOS Tl!CN COS DE RESSEGURO AERONÁ UT COS EXPORTAÇÃO VIDA OPERAÇõES CÃO E CONTROLE E PROGRAMAÇÃO HUMANOS INCENOIO
DIVERSAS !'..,
D VISÃO DE DIV SÃO DIVISÃO JUR D CA DE
DIVISÃO DE DI VISÃ O DIVISÃO DE DIVISÃO DIVISÃO DE OiVISAo DE DIVISÃO DE ASS STéfiCIA AO PATRIMONIAL ASSUATOS LUCROS AUTOMôVEIS CRED ITO AC I DENTES PESSOAIS COLOCAÇÕES E Esc111TURAÇÃO PRODUÇÃO FUNC ONALI SMO A DMINISTRATIVOS CESSANTES INTERNO ACEITAÇÕES DO ÊXTERJOR
DIV SÃO EXECUT VA DIVISÃ O DIV SÃO DE DIVISÃO DE MÀTERIAL E DE RESSEGUROS TRANSPORTES CADASTRO MANUTENÇÃO INCéNDIO
DIVISÃO DE DIVISÃO DE DIVISÃO DE DIVISÃO RI SCOS SERVIÇOS RISCOS DE CASCOS ES PECIAIS EN GE NHAR A GERAIS
DIVI SÃO OE RESPONSABILIDA DE CIVIL GERAL
1 CONSELHO ., ~-i CONSELHO 1 TÉCNICO FISCAL __,. ~$Orla d · Gablnelf r-iJ e .. Poª'llento Presidêri: nl roie _,,, .. __,., "- Asses~ ~rilório · Rela :Onoree Púb~ ,, . ( ~I ,.,. 1 "'---.... l 1 1 1 _,,, l 1 1 1 1 l 1 1 1 o 1 l lPOfliO AL.EtRE 1 MANAUS BELÉM FORTALEZA RECIFE SALVADOR 1RIO JANE1Rol l SÃO P AULO CU RITIBA 1 D IRET ORIA 1 .. DIRETORI ADE OPERAÇ ÕES11 ADMIN ISTRATIVA ---E FINANCEIRA1 Secretaria 1- --i Assessoria 1 1 Assessoria 1 1Coordenação de H Centro d!! Secretaria Delegacias Prevenç ão e Segurança " r--... r--__ f DEPARTAMENTO OE DEPARTAMENTO DE DEPARTAMENTO V ID A Dep DEPARTAMENTO OE DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO DE DEPARTAMENTO DE c~TA.MENTO DE INCÊNDIO
a Secretaria 1A ssessoria Secrelarla A ssessoria Assessor ia Secretorla t H A ssessoria HSaerataria Sec relorla ·~ HAssessor ia Sacretert Secrelar a . ~--"· Se rv Aux Hln1pe1o la Hlnspelorl• H I nspeto ria HInspetoria ·1 Movlmenlo Movlmenlo Movime nto t Movlmenlo~ HConsultoria Movimento ~ lndusl rlal Industrial Industr
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D V ISÃO DE RISCOS RURAIS - -
elementares e, no ramo Vida f!cou _subordinad~ prévia agiu~ trnaçao d'e, no mrn1mo, três empresas de outras modalidades·
-:-- o ingresso de pessoas ju~ r1d1cas de direito público foi estancado, limitando-se sua participação no mercado ao nív~I _ precedente, com a proib1çao, em todos os planos (te?eral, esta~ual e municipal), da rnco r poraçao ou aquisição de controle acionário de sociedades seguradoras por parte de tais pessoas jurídicas;
- as seguradoras em eventuais e transitórias dificuldades financei!as, hipótese em que· antes ficavam desprovidas de amparo oficial e praticamente condenadas à liquidação, passaram a contar com valioso mec~nismo auxiliar de recupera. ç~o, através de tratamento t écn~co e financeiro excepc ional dispensável pelo IRB;
- o processo de liquidação de se~~radoras (judicial ou ext~aJud1c1al) foi acrescido, no seu ntmo e procedimento, de normas destinadas a robustecerem a salvaguard a dos direitos e inte res ses dos segurados.
Tu~o isto resultou, tanto no crescimento da empresa privada, quanto no aprimoramento d e sua geSt ão, representando mais ~m fator de aumento da confiança d~ público no segurador, pr~-requ 1s1to essencial ao próprio crescimento do setor e uma das metas prioritárias da nov a política.
_ A concentração empresarial nao trou x e apenas modificaç ões no aspe c to numérico da
oferta, enfraquecida pela~ verização, mas também mudoV lhe o porte econômico-financ6' ro e a capacidade operacioll &Duas revisões do capital 111!~ mQ_ complementaram esta sé de medidas.
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Primeiro elevado para - crS · milhões e posteriormente p9r Cr$ 5 milhões em cada categu ria operacional (Vida e Rar11()1 Elementares), o capital socill1~ uma _ garantia supl ementar .;J gestao de riscos sendo 1.Jf" . , ' vanavel em correlação cof11 volume das operações que f acompanha em crescimentoApós esta reestruturação J. mercado, era necessário e maior liberdade ao segured p~ra que seu regime de in"8t soe_s se tornasse atualizado Ci 0 11 o sistema financeiro e para a a rigidez e a lentidão de 111°v men!o~ não mais impedisse ,·1 administração financeira de. ff cançar a plenitude de seus fl ~f política de inversões fil1 9 1 ce1ras, que ainda ostentava t marcas prç,duzidas por f8 9 r a~teri~res de perda de substbd'i e i a, to, reformada no sentidO , o elenco de inversões P81 m1t1do fosse ampliado, enf9 za n_do a diversificação co; meio para minimizar p er eventuais.
Porém, os princípios báS1 r de -~stabilidade, liquidez e r~ t~b1lldade _foram mantidos, P sao peculiares a este tipo 0 gestão financeira em face Ó( recursos manipulados. f' 1 1 curou-se, também, a harrno~ , entre .os objetivos do setor 9
curató · des no e o interesse geral do 0 envolvimento econômico. ried este modo, a natureza, vade 1 ªde e finalidade do regime elas nversões e o de formação diti/eservas técnicas foram morios ~das, assim como os critéraç- e Cálcu l o e o ciclo de apu- lurnªº· Com o incremento do vode de uma das reservas (a Cio ~scos não expirados), o cisa, e apuração tornou-se menAem v~z de anual. Cess drást ica abreviação do proPor de recálculo, ocasionada ~eio ~Uela provi dência adotada, instr 0 rnecer ao segurador um liaçãlJrnento de análise e avaCorni• Poderoso e eficiente , do tas 0 rtamento de suas carteisEl, 'cern particular, e da empreA. 0 rno um todo. decisc·o~pl exidade do processo %e 0 rio aumentaria à medida Cata O mercado mudasse de esPr09 Passando a sujeitar a uma triaisressiva dependência de to e e melhor informação, tanD~r aº~tábil quanto estatística l'1o d 1rnp1anta ção de novo Platac10e ~ontas, modernizando e Os b nalizand o a escrituração, J:)0ª1ancetes e o s balanços.
~l a"'~ outro lado, foi c ri ado um a ª"'á/s tatístico Nacional para Pecui ·1se crí tica dos fenômenos lie 8 1ares a cada modalidade tl. ~lJ8 9Uro. Este p l ano incumb iu fegundação Escol a Nacional de lt8 _ ros de executar esta aná -
\J~~st ª mesma fundação criou "ª<:1 Centro de Pesquisas destiPar O a desenvol ver estudos lit<:1! a melhoria técnica das me~ de prev enção e seguran-
ça dos riscos , constituindo-se em uma tare fa de grande destaque em vista do agravamento da sinistralidade que a éx pansão econômica- nacional já suscitou e que é inerente ao processo de desenvol v imento, con.forme a experiência universal.
A NOVA TENOi:NC IA
DA PROCURA
Dois traços marcantes da sociepade moderna, produção e consumo em massa, tornaramse fatores e parâmetros do desenvolvimento, porém, impondo um tributo: o au mento da insegurança que cerca o homem e sua atividade econômica O desenvol vimento gerou para o seguro o advento de problemática nova, bem mais complexa em termos de extensão e profundidade, que foi a mudança do comportamento da sinistralidade, cujo ritmo de crescimento sobrepôs-se ao do incremento dos prêm i os.
Tudo cresceu : a renda, o investimento, o capital e o produto ; os meios de transporte e da circulação das riquezas, d esde o perímetro urbano às travessias internacionais; das cidades e dos índices de motorização de suas populações; dos me i os de comunicação, transformando o mundo na 1 'aldeia global".
Uma das tendências verificadas, principal mente nos países mais industrializados, em conseqüência da mutação radical do panorama econômico-social , foi a aglutinação de seguradoras que , pressionadas pela configuração dos riscos e responsabilidades aos quais eram solicitadas , buscaram novas dimensões para si, co nsentâneas com os mercados em que operam.
Desde a fábrica que se transformou nos grandes comp l exos industriais, do navio-tanque para o supergraneleiro, do aeroplano para o supersônico, até o armazém que virou super,
16 0 i < '.) 100 90 78 S2 EVOLUÇÃO DOS ~-,os O! StOJl<OS 011mos (o pt'OçO po, Glac.a,:b ~ (\,• .oc:~rtfe!I ~,., ._ ___ c, .....,.;...ij,. rautOll'IÓvel, RCOVAJ «e-FAC) 1 194 2 19ll 19~26 ,,....~ ..... ...,,,.,,, '''' ; : / 'i ' . ' 1 i i . / : I ! i I f 1 ! ; l '.. { f I / I / 1 i / i ! / ,' .,·t/ I i // ,, J j .i .,"' ,' ,' -.w:::::C:.:.:::;./ ,,.,
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50
milhões EVOLUÇÃO DO PRÊMIO MÉDIO / 40 / ,, .,, , 30 ,,/ ,,, / 20 _,, ,.,/ ,.,..,, _, , , , 10 ____, i 1969 1970 1971 19n 1973 (6 milhões ) (9 mi lhÕes ) ( 13 tnilhÕes ) (25 milhões) (50 milhões 27
mercado, não despreza ndo o superproblem a do trânsito cotidiano, a demanda do seguro hoje requer uma gest ão de riscos capaz de s uperar os "supersinistros " , através da expansão de sua capacidad e de investiment o e da realiz ação de campanhas para melhoria dos riscos seguráveis.
Ainda sem ca r acterís tic as tão acentua d as, que justificassem maiores esforços neste sentido, as campanhas promovidas no Brasil se prendem mais ao uni~ versalmente laborioso e deficitário seg uro de automóveis, não raro daninho à própria image m da institui ção pel as ten sõe~ e incompreensões a que o público é predisposto.
SISTEMA DE SEGURO
A política do S IS T EMA NA C IONAL DE SEGUROS
Pº.ll VADOS tem por objetivos promover a expansão do mercado interno e propiciar condições o p eracio n ais necessárias para sua i n t egração n o processo económico e social do País , evitar a ev asão d e dfoisas, pelo equilíbri o do ba lanço dos r esultados do intercâmbio de negócios com o exterior, promover o rperfeiçoamento e preservar a liquiclez das seguradoras, entre outros.
E.~te sistema é co n. ti tuído d o Conselho Nacional d e Seguros Privados ( CNS P), da Superintendência de Seguros Pri.vatios ( S USEP), do Instituto de Resseguras do Brasil (I RB ) , das segurador as autorizadas e dos corretores habilitados. Ao CN SP compete fix ar as dire t rizes e normas da po líti ca d e sen uros; à SUSEP, como rua executar a, comp ete fiscalizar a constit uição, or gçinização, funcionamento e operações das seguradoras. • O Instituto de Resseguras do Brasi l é uma soci edade de economia mista, jurisdicionada ao Ministério da Indústria e do Comércio, com atr i buição de r e gular o cosseguro , o resseguro e a retroce ssão e promover o desenvolvi~ento ~as operações de s~guros no Pais. Com 1,m capital social de Cri 150 mi l hões. subscrito 50 % pelo Governo Federa l, através do I NPS e_ I PAS,E1 e 50% pelas sociedades se gur adoras, o IRB e admintstrado por um presidente escolhido pelo Ministro, e dois diretores - um d~ Operaç?es_ e o u tro 1dministrativo e Financeiro.
Como or gao co nsultivo da presídência O Conse l hu Técni co e o Conselh-0 Fiscal são compostos d e representantes d0$ acioni stas •da classe " B " _ eleitos pelas seguradoras - e do acionista da classe "A", desi gnado pelo presidente. Ao lado , os membros da Administração do IR B:
A co municação foi , tambérTI· utilizada como um novo instrll' menta para a expansão do setor, visando re ativar a image; do segu ro para que o g ran público, com ele familiarizad~ viesse a fazer mais l argo lJ 5 dos seus serviços. Àl é m de -,~ modelar e modernizar suas pró0 prias p ublicações que, mes~ 0 gozando de grande pe netraÇ 8
alguns círculo s, t i nham uma / [;sentação mu ito t r adicional , tab 8 apo iou esta i niciativa esCid E!lecida através de p u b litro ~de e relações públicas , paal gcmancto ou co-patroc inando ~rnas destas campanhas. esp1º.rn es te re v igorame nto do 9re tito empresa ri al pelo prose sso efic i ência, estabeleceu' entao, urna meta para o fa-
turamento de p r ê mi os c orresponden t e a 3% do Produto lnte rn o Bruto, a ser alcançada se mantida a atu a l taxa rea l de expansão do me rcado segura dor , que é da ordem de 18% Neste ano, o Brasil deve atingir um faturam ento d e cerca de CrS 6,5 bilhões, se co l ocan do no panorama mundial numa posição que, em 1971, era restr i -
ta a 12 países. Em 1969 , nosso pais ocupava a 20 .ª posição .
Ao con t rário d e o utros países, o merca do nacional d e seguros privados tem um camp o de ação mais restrito , sem figu r arem em suas estatísticas os seg uros de acidentes do trabalho, os fundos de pensão e outras modalidades de seguro social. Entre nós, a prev i dência
José Lopes de Oliveira - Pres id ente
Jorge Alberto Prattl de Aguiar - Diretor d e Ope rações ,
Ruy Ed euvale Andrade de Freitas ...,.. Diretor Ad nlstrallvo e Financeiro
CONSELHO TéCNICO:
Délio Brito - Presldenle
Arthur Plnlo Ribeiro C andal
Cláudio Luiz Pinto
Clínio SIiva
Ega s Munlz Santhl ago
Eduardo Ramos Burlamaqui d e M ello
CONSELHO FISCAL:
Alberto Vieira Souto
Arthur Autran Franco de Sá
Oliclo de Olive ira d'
Hélio Leite de Novaes - Chefe de Gabinete Presidência
CHEFES DOS DEPARTAMENTOS
Adyr Pecego Messina - DEINC
Antonio José Caetano d a SIiva Netto - DEFIN
ArlsleÜ Siqueira da SIiva - DIRIS
Daniel Gonçalves Esteves - DEPRO
Dulce Pacheco da SIiva Soares - DEINE
Ernesto Guimarães da SIiva - DECON
Francisco Cava lcanll de Avellar - DETRE
Judith Monteiro da SIiva Costanza - DECRE
Walter Fe rraz Martins - DEPAD
Wa l ter Moreira da SIiva - DEJUR
Weber José Ferreira - DEVAP
lAREFA DAS DELEGACIAS
~. de 1110111 11 9aclas do IRB nas várias re- 1'º d Cio Brasil destinam-se à regula • ln1s! • lnletros, em primeiro lugar, e 11 9urftdr;lo de riscos e orlentaçlo das ~llr°'ora. locais sobre as1unt01 de 1 1 • res1egur01, num seg undo ~l'lt lllclaln,ente subordlnadaa dlre~o, ocº à Pre sidência, até 1970, quan"-111111 orrendo a reestruturaçlio dest e 8 • d elegacla1 paasaram a 1&r &• r;10 118 ao Departamento de Llqul• 1 1'1111r0:8 ) Sinistros (hoje, de Ri scos e 11"'1 u11Ci , Pois cerca de 95% de s uas 11 ll11ril 8t es t avam voltadas efetlvamen'te 8 S.e setor de atu ação.
01 trabalhos das áreas técn ica administrativa e estabelecer a lnterh• gação com os órglios da sede. Dentro do principio d a desce ntrall zaçlio Imposto pelo de1&nvo lvlmento, estuda-se 8 autonomia desta• re present ações na execuçlo de determinadas tarefas, o que pod e rá conduzir a Indicas m ala e levados de produtividade e rac ionalização do t rab alh o
DELEGACIAS EM
As pri meiras a serem criadas foram as de Slo Pau lo, Porto Alegre e Belo Horizonte, que eram 01 marcados mal1 s lgnlflcalivos na época. Posteriormente, com a ampllaçlo da atividade do segu ro , foram se espalhando e hoje se localizam em todaa as regiões do Pala, contribuindo para H u aprimorame nto técnico e Incenti vando 01 negócios deue setor
JURISDIÇÃO SOBRE
t1 ll<to
Manaus
r ~º""' em vi sta a nova poh ti ca ope1>'-ti1t011 estabelec id a em 1971 , que 111111 na transf e rên c i a da maior r r1ill Ciaque1a ativid ade para as pró • ~ 9ilc110clec1ades segu rado ras, as de- 111ret0 ~ Passaram a ser do âmbito da 0 ct0 'ª de Operações, com o auxírq• departament os adequados a ca11111110 t,, .
Belém
Fort al eza
Recife
Salvador
Bel o Horizonte
Rio de Janeiro
São Paulo
Cu ritiba
Porto Alegre
Amazonas, Acre, Rondõnia e Roraima
Pará, Maranhão e Amapá Ceará e Piauí
Pernambuco, Alagoas , Para l ba e Rio Grande do Norte
B ahia e Sergipe Minas Gerais
Gu anabara, Rio de Janeiro e Esplr lto Santo
São Pau o e Mato Grosso
Paranâ e Santa C atarin a Rio Grande do Sul
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()~._e, então, uma Coordenadori a l\;i llct euac1as, junto à d i re toria, com a <ltte de c oordenar e supervision ar
Bras illa Distrito Federa e Goiás
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Cocra.nhio C6di g o Bl LII E'l'B DB SB<RJRO nV ~d ~reço e e e Soe Ór g.io fl:aioeo r E:mitido de Dcordo c o m a Re oo luçào d o e11s p no d e / /l 9
SEGURO JNOEl'J)l O DB Ri scos COJC1JIIS J)artl Re nov n o Bilh e te n t emiti do COn TWDO dt moradias tGcri t6rioa e conau.l t6r1oo So e. pel a a n d 3 qu~ htJ a outra, 8tiv1 dadoa no p rédio • v e,n c 1do e.!t / /19
L'/ J:1; -:0S COll.f!l!fOS d e QCOrdo PACA&! UI TO DO PRt:.110 : S6 J>Oderd ee r fe i to com a Cl ducuJ.a n~_:.:.T.H r:a Rtdo Do.nc d rt :, d n cldndo o ndt ~• produ zido no v t r e o do o::iHld o ec t e Bi he t e , •• "º tive r º.! ll.iri c o toc e do S t&Ul:'lldo, n t é 1 0 ' d ia-a co nt udou do de uuo • =ic:iêio c oi, t ,:-ciiü : ~ ' "'7º PlrRI ODO DB VI C!:l:c IA- Ea te o ei:u ro ' q}ICor, o r: do por UII A/10 o rnrt.1 r d;i z e ro hora : .,t,,• • .;~r"O n o a) no cnao d e Bll ho tt n o vo - d o d l o gul n t e oo do etLoc'IJ. do e bena pnr.nc!nto d o pr lm lo;
; b) no cnno d e r rnova.,:ao - do d a do v e, c le~nt o ~o Bllht t o 0~1~;lo r d o~d:• i-
~: ; ~~~; :ü;;;~i ;~ :~~~;~; ~;~;;;, ;; ~~ .. que o prl 10 da r •no\ ·:t-;uo oeJn poco : !~ci":~~h~"' da drt t a do refe rid o 1, l f..: ,. lll:\) l)I, COBll:rtU RA Cri O S oo,r,11! 0 d ~cl <\ a exiotire~ o o bre i i~:;~~;;,~;~ ~~; ;~-~~j : =•o:oo btnn , ~~io o • necu 1nLia Ot1,;ta r~ g : So e 1 lhrt~ nt J r.p s V ).f".i co:;yi DO P!<.i::t o ( C,S) =-
1 l ::::: ::::::::::
: ·' i 'rl:: t o I Bilh o h j h :oooto 'l'o;nJ, · · · · · · ; i.i; ·,j; • ~i~i:!ô. 1ii i.i ·i,õ ;.- , iieiiá õ! · · [ ~ ,.,, •••••• "'ro ,.,..,.,, dt d• J C
A•.t~ tur11 do ;;;;~ ~~d; ·~~ºé~ ~~; ~~······ . .êi ~: . .;; ·b; ·_;~; ·i;;;.,;; ;t <Í~ ~ ;h~;.~;i ;; ··
AUT i~•'l'ICAÇlO DO l!AJi CO 1
A func ionalidade dos novos bilhetes de seguro e o moderno estilo de apresentação dos relatórios anuais são dois diferentes exemplos da dinâmica atuaJização do setor.
social arrecada o eq u ivalente 8 3. 9% d o P I B, o q ue s i gnifica que o seg u ro privado, atingindo os 3%, terá conseguido urT18 das mai s express ivas posi ções no "rank" mundia l:-
QUE M VEN DE O QU ~
A. comercialização do seg uro e feita através de corretores 18' galme n te habi l itados au t ônO' mos ou constit u íd os ~m soci6° ~ade~ com um grau de especi~' hzaçao e conhecimentos técnI• cos que varia de acor do co~ as modal i d ades e m que ope' ram.
O cresc i mento projetado pars 0 seg u ro i mp licaria na necessI' dade de provê - lo com u ma ade' quada i n fra-estrut u ra profissi0 nal, capaz de respo nd er às eti gênc i as re s1.J l tantes de um rr,ef' cada mator. Para tanto a fLJll' dação Escola Nacional' de se· guros teve a m i ssão de siste' matiza r e coordenar o enslri 0 especializado em âmbito naci0 nal , substitu indo o autod i datW mo na formação profissional. Foram promovidos cursos ill tensivos desti nados a cobrir 9 crescente demanda d e correto' res, inspetores de riscos e li' quidadores de sinistros prov0 ' cada pe l o surto de expansão dº mercado.
SEGURO DO SEGURO
Em poucos países do mund0 o resse guro é feito através d8
0rna Brasuernpresa estata l , como no a0 lad e na Arge ntin a, q ue são , ll'terc O do México, os maiores fica ad~s seguradores da AméVen ~atin a. Este t ipo de i n terCriti~ao es t ata l foi i nicialmente %e ido por mu itas pessoas <lo r 0ns,deravam o monopólio 9a àesseg uro u ma séria ameado se capacidade d a indústria l'laf 9uro de seguir o tradiciotisc0c0nceito de d i spersão de A s.
lllon::Periência, porém , tem del'lec88 r~do que há uma grande erri 8I dade de as eco nomias tem dese nvo l vimento p l ane j aCle8 e controla r em suas ativida~Stra~e l~cionadas ao mercado e1yI 9e1r o É co m o af i r m a o 111tt10 0 de Pesq u isas do lnte r~l'lalis 81 lnsurance M onitor, ~f:3 .•~Il d a os resulta dos d o i~ci011 ° nde ho uver u m instit~to {'a d ai do resseg u ro, a ind us/ar ee seguro po derá encon- ºttaie0 nd i ções favo r áveis pa r a J:) ~tl) cer_ su a capacidade". err0drna ro de 1972, o Tercei ro fProvaO de Sessões d a U NCT A D a~ IJ IJ a Reso lu ção 42 q ue ~6e 8 ma série de recomenda~ eri10ª0s países em desenvolvi<! Ell)to' ta ,s co m o o apri moraOs 8 dos c ustos e condições ' e91Jr 8 1\tiços de seguros e res~a le0 s, revisão e atua l ização vElglJr91sl ação e s upervisão de ¾ 1°s. a inversão das reser''ste écnicas no próprio pa i s , c:0~ 8 unificado de estatística , aej 0 !atação de seguro no mer1nterno dos investimentos
estrangeiros, a cooperação reg ional, etc. An tecipa ndo=se na adoção destas r~comendações , o IRS, com sua posição privilegiada no me rca d o brasileiro , tem co nse gui do, cada vez m ai s; melhores resu l tados para o mercado segu r ador b rasileiro e, em últ ima aná li se, para a ec o nomia nacional.
O ress~guro é um tipo de pu l ver i zação em que o segurad or t ra nsfe re a o u t rem, t ot al ou parcialmente, o risco assumido, com o obje t ivo de descarregar o excesso de responsabilidade e amen izar os desv i os de si nistralidade no global da massa ressegura d a
Enf i m, o resseg uro é a garantia do seguro, como se diz "o segu ro do seguro " A p~rtir deste co nceito, t orna-se fàci l e ntender a Impo rt ância do resseguro: o mesmo cuidado que as socie d ades seg u radoras devem ter na seleção de se us r i scos, o ressegu rad or também tem para conceder suas coberturas. E como no Brasil o IRB é quem faz o resseg uro, há necessidade de estabelece r normas para cessões e retrocessões adeq uadas à realidade de nosso mercado. Esta é uma das atividades do IRB.
Regulando o cosseguro, o resseguro e a retrocessão, o IRB tem desempenhado a função de propulsor do desen vo lvimen t o das opera ç ões d i retas Segundo a atual polític a do set or, qua nto mais o merc ad o es-
tiver desenvolvido, mais i ndependente será da ação governamental, relegando ao IRB as atividades de um ressegurador instituc i onal.
Os p rocessos e mecanismos tradicionais de pulverização de riscos hoje já não mais se re velam suf i cientes para a realização dos objetivos que lhes são inerentes. O advento da economia de massa, fazendo pro liferar o contingente de rist os que atingem níveis mais elevados de capitais seguráveis , tornou ex í guas, não só a capacidade de a bso rção dos me rcados nacionais , como, também , a do p róprio mercado internacional de resseguro , onde, com freqüência cada vez maior, se observa a insuf i c i ência de oferta para a procura c rescente de cobertura para os chamados "riscos-mamute"
Procurando aprimorar a capacidade de retenção do mercado brasileiro, o IRB criou o Excedente ún i co de Riscos Extraord i nários, destinado a absorver uma parce l a das operações que antes escoavam para o me rcado Internac i onal. A viab ilidade deste mecanismo dependia de uma outra medida : a criação do Fundo Geral de Garantia Oper ac i onal , com alimentação de recursos em ordem de wande~a p ara dar sustentação frnan ce,ra às novas respo nsabilidades agreg adas ao " unde rw r iting " nac ional. Nos ra mos Vid a e A c ide ntes Pes soais, o
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incremento de capacida d e do mercado interno fo i de molde a abolir-se por comp l eto o resseguro internacional.
Por outro lado , o estabelecimento de uma política de recip rocidade com o exterior, resultado de uma re v isão das bases de contratação de re sseg uro, e a obrigatoriedade de colocação no Brasil do segu ro de im portaçõe s fundamenta m ur'n programa para a tota l compensação, no balanço de pagamentos, dos gastos deste set or em moe da estrangeira
Reflex os da posi ção assumida pelo IRB, como resse gurador institucional , as operações das segu radoras privadas se lançam, agora, no mercado mundial, com a internaclonal h zação daq uelas que possuam capital social superior a Cr$ 10 milhões. Como pon to d e apoio a este avanço , o IRB conta co m um Escritório de Operações em Londres e estuda-se a instalação de outros em grandes centros, como Nova Iorq ue ou Tóquio.
PARTIC IPAÇÃO NA ARRECADAÇÃO DE PRÊM IOS - 1973
N n H e visl a d o I HB ! Hei<> ,·orne çu rn ,uto ant.es d e che u ar às rnào ,· do eiwr E m pr in c i p i o, p a ra p ode r m o n tar a palita - 011 sej a , o c o11 j 1rn10 de rnat.érias qlte f ará e f <'t i v m nen t e parte d a rn i e l a c d içâu - é co l eUlr e pron,rar s e manter c i ente de t. 1< d <> o q ue está ocu rr e nd u e ()1lC po;:sa t. er s 1, 11 ligação d ir ern 011 i 11 d i rew , com o s <-'g 1L r o: re l a t órios ({as D e l e g acia, rccorf<'s de todo s o ., jonw i s do B ras l. revi.stus e ~µ ecio l i;;;a d as do esr ran9ó r o etc. D e c ada r1s~1111to deve - se a1: aliar o conwúdo e de te rm n w r m a im p o ri âw:ia e , de todo o materinl recP l h i do ape n a .\ ce r ca ele 20 ,;; p o de oht e r es p aço pau1 pu bl icação
C o ,is tillli u m a p r eocap 11 ç c:o rrm~WH[c: da R ei: is t a pnbliccir, em c ad o número . 11s s im t o s n ovo s , () He V(io e.~t imul r1 r n i nteresse cl u lmprens(l provocando novas report. a gells P ara t a ll to n ecessário se faz pesq1.1isar p ed i r o pi n iões. enfim, repanar E n t ex t o ,; escr i to c om precisão e i-ernc i datle, µroc11rm1do renovar en foqu es ,-i ll cu l a r t ema s pa rn l e !o , , ,em apelo a exage r os D epois de tudo reclig clo reu is lo e ap r o i; ado, corn ec,: a a escollrn d as ilust.rnç,,es - fotografias cl wr ue s , grá f icos, tabe l as - e a s ~g1lir, é a i: ez dP o diugramaclor da r. trnl.os à b o l a p ara dispo r t n do da nurnen·a m ai s adeq1wda e atra e n te possruel.
A go r a q ue O te xto Já es t á c omposto, teT11 i nicio u fa s i! de re v i s6es rncessii.:as e e x a ii s t imi s , c11t que se q twr qne :rn cl n pns.se d esperce b 11~0 11 en l ncm er ro d r or t ografi a ou imp r e ~são , _ po1•tHílÇ(l0 c o rreta com -~orr~ ç oes eitas n<ls proPcis ele pa,;Hê ', depois , uos "prova 1· - de : pag111a s ate se ohter a /1ci ioi.11·ó. fica (provn de r·rrncnio e 1l11strnçoe s )
F inalmente , a g nif i rn pode ctar t11íc i o ci tiltimil fci:;e dC1 prodH c; ão r(n _revis t a. oH .s eja , sua imp r e s s c i o fi. 1wl P d eft_'ntrv n, c o 1,1 s1rns maqwn a s eletromc as monta11do e d uucl o os c i ca'Jarnenws 11e cessanos nos cnclc r nos d a Revista Pr ocede - se c nuio à cl i s t r i buir;ão rros r1ss1r1nntes at:a ves de remes~a postnl, c o ncl wnclo - se mais 11711 a vez c1 t ar efa d e p lnn e 1ar, editar e prod n zir a R c Y1sta do IR B E ai. t1 cdo co rn.eç a 01ttrn ve z , po i s os leitore s j á e st. áo ug1wr d a11do o próximo número.
I
O p r ime i ro exempl a r d a Rev i st a do IR S começ o u a c ircula r no mesmo dia em q ue o I n st ituto i ni c iou ef e t i v ament e s u a s at i v id ad e s, em 3 d e a b ri l d e 1940, s i mu lt an e idad e es t a qu e m a rca a i gu al i m po r t â n c i a d os do i s objet i v os básic o s qu e orientam a a tua ç ão dessa en t i d ad e: órgão r es s eg u ra do r , ma s t a mbém de promo ção e di v ulg açã o d a a t iv i da d e seg uradora do pa i s A Rev i sta do IRB n ãq era, quand o su rg iu , a pr i me ir a r ev st a t é cnic a d e seguros a aparecer no B ra sil: o u tr a s j á ex ist i am em épo c as a nt eriores. mas nenh uma presenciou o cu i dado e o a pu ro que caracter i zaram a preparação prév i a desta publicação , com programas bem p~anejad os e tra çado s de antemao. visando a pres t a r aos seus l etores as mais prec i sas e completas in formações sobre esse te-
ma b a stante co m pl ex o q u e é a c i ên ci a d o se gu r o. A di f u sã o d a s novas con qu ist a s alcançada s nesse seto r , as si m c omo d os r e s ul t ados prátic os d e es tud os e observações d esenvo l v i dos po r t écn i c o s n o a s s unt o, s e mpre co n stituiu a p r i n ci p a l me t a da Rev i sta, a l ém de se empenhar em realçar as vanta g ens p r oven i entes d a at i v idade seguradora em t odos os campos da vi d a humana e os benefíci o s q u e pod e trazer à co l etividade , no contexto sóc i o-e conõm i co A i m por t ância d e u ma pub li cação desse t i po , por t anto, está na sua gr·ande u t i l i dade a todos aq u e l es l i gados di r etamen t e a seguros, ass i m como aos homens do governo e ao público em ge r al que , da l e i tura de suas páginas , po d em extra r conhecimentos bás i cos e op i n i ões diversas sobre temas controver -·
seguros deinc~io 25% seguros dé pessoa, 26% Se{1/r0S relat ivos , , a c lrculo çÕo de autolhovels
S1!91,1ros relativos a ITansporte outros seguros 43% SÕo Poulo 27",(, Guanabara 22%
Pernambuco, Bahia, , Minas Gerais, PoronO e Rio Grande do Su l
Distribu i çÕo por Ti po de Seguro Distribuição por Estado
32 Pa rt icip açã o d os princi pais ra mos na A rrecad ação Es tad ua l -:! o .!!! 111 ° '5. o ~i ! i. - ~-o li ,g i i I i i f 11 -:;;:;;;;;,:;:------;;:--;-----:ü~~~- -.......:o.:____..::._~~--_:o.:..:°'~ Amazonas 31 9 , 15,8 44,0 11,3 7, 1 -Pará 3~,4 21 ,3 Acre 77,0 13,5 Rondô nia 3 1,0 12,9 Roraima 85,0 14,8 Amapá 92 3 Maranhão 1 Piauí 33.0 32,0 Ceará 36,2 49,9 23 ,6 32 O Rio Grande do ' Norte Paralba Pernambuco Alagoas Sergipe aahla Espírito Santo Rio de Janeiro Minas Gerais Guanaba ra São Pau o Paraná Sania Cata rina Rio Grande do 3 1, 2 18,8 25,7 18,5 31 ,0 25,1 14,6 21 ,3 18,4 17,9 26,6 26, 2 40,5 61,8 73 ,6 34 ,0 40 ,8 49,2 31,8 22,5 43,2 28,0 18,8 30, 7 29,7 36 , 2 22 ,9 9,8 26, 1 33,4 25,8 14,7 29.6 52 ,3 33,6 32,5 13,8 29,1 5, 1 29,0 24,6 16,9 33, 5 36,0 18,0 36 ,6 5,5 6,5 9,9 5,6 9,1 5,0 6,5 6,2 6,2 5,1-----2,8--- Mato Grosso 42 ,3 39,7 7,5 5,6 _0_1s_tr_it_o_F_e_d_e_ra_1___1a_,_0 __5_2_.1____25_,2_________-y NT - DADOS REFERENTES A 1970 uma ,-avista ~ll1 8 uito yura
33
tidos, necessanos a uma maior compreensão dos conceitos e problemáticas relacionados ao setor.
PúBLICO ATINGIDO
Sem dúvida nenhuma que todo esforço di rígido no sentido de se promover ensinamentos práticos e teó ricos que torne o seguro conhecido - não só em seus detalhes técnicos, mas também suas finalidades econômicas e soci ais - deve ser alvo de co nstantes estímulos e incenti vos, num reconhec i mento dos se rviços inestimáveis que tal iniciativa pode vir a propo rcionar u o 1 3 Of uu· D( IHt
A Revista do IRB conseguiu preencher uma lacuna no que diz respeito à literatura especifica ao ramo segurador que, em 1940, como até nos dias de hoje, tem s ido bastante escassa. Sua contribuição, portanto, foi e é extremamente valiosa na publicação de artigos das maiores autoridades no assunto, de debates sobre problemas de interesse gera l e de estatísticas que muito instruem e esclarecem. Basta dizer que são muitos os profissionais , de variada formação, que vêm até o IRB com o intuito d e pesquisar os exemplares mais antigos da Revista, onde podem e ncont rar as mais
Antigamente
diversas · informações sob re qualquer ramo de seguro, alé rTl da íntegra de legislações esp_e· cíficas ao setor e dados estat1s· ticos precisos e completos.
Atualmente, este órgão oficial do IRB conta com uma tirage~ de 6. 000 exemplares, distribUI· dos trimestralmente aos as· sinantes e a entidades especifi· cadas a seguir: órgãos mais destacados do IRB; companhiil 5 de seguros em geral; corretoras de seguros; funcionários de erri; presas de seguros; área federa - entidades vinculadas direta· mente e indiretamente ao GO' vemo Federal, Poder .Judiciário e Forças Armadas; bancos co· merciais; bancos de investirner'I'. to; bancos oficiais; biblioteca~• companhias de crédito imobili 8" rio; companhias de financiarnerito e investimento; empresas; er'I' sino em geral, com destaque· pa· ra direito, economia, e ciênci 85 atuariais e contábeis· goverri0 estadual - governad~res diver· sos, órgãos execut ivos e Poder Judiciário; imprensa, socieda: des corretoras de valores, ass0 ciações de classe; diversos.
_No exterior, a Revista d? atinge o mesmo tipo de publ1C , e de entidades como as enurTle radas acima , sendo enviada pil' ra os mais diferentes países _,,,, como Romênia, Paquistão, · ser· mudas, Egito e Finlândia abrangendo os quatro continefl tes.
Em seu primeiro a110 de e:rist é 11 : cio , a R ev ista do I~B já t i nl~afirill~,· dn s s 1w s c r,rcu:t enstlca s l>a s 1ca, composiçrio g rá fica e · e dit oria l G11 ll( atrr n ,es d e 11rnitos an os JH(llll C .rna f eiçri o original. com p eq u e 1111,1 mucl1ficaç<Jes qn e ncio c l1 egai,c1111 · alteror s1 1,1 es t nttur(I básica.
- ' 1í''
N a oc aswo em Qtte a pub!ica C ., ofici ul do I nstituto editri v a seH se\ • {'1 tC1 mun e ro, a capa e r a zmp r essa 11 p.-eto e brcmc o, apr esen ta nd o 11111 mesmo des e nho J)(lc/r o n izaclo, ~1' 1 cpwl cpier v (lriar;au A s mat ér ias <J 11;i comp1rn h c1111 estct e d içno focalizar(I' ,, c/aclos estatísticos sobre os i11cê11d 11 1 oeorridos no Distriio Fecle r(ll t:' 11 ' fl' 1940, eom q ua dros, t:abe la s e grn 1 1 cns regi.~trandu <1 data , hu ra e !ol'\1 em CftW oco rr ernm OS SÍ1lÍ S ll'O S f;l_, seqn ic/u t écnicos e profis~iowiis ll, ga.dns cÚretc1m e11te ao r amo seg11 r 11
PRIMEIROS ANOS
Dois funcionários do IRB, que por longos anos tiveram a at ribuição do preparo da Revista, e até hoi·e trabalham no se- i or, relatam como foram os pri~eiros duros anos da existên - f'ª dessa publicação e o qu,rno. deram de si para que tudo ~a isse conforme o planejado e dentro do prazo preestabeleciRo Um pouco da história da e evista do IRB podemos, então, tr;ontrar na vivência de Maria feonstança de Morais, subchep. bda Assessoria de Relações R~,) 1 cas - órgão que edita a And•st a do IRB - e de Oswaldo raç_r ade Aliam , chefe de Editoªº· A chefe do
extinto Serviço de Documentação (depois transformado na AREP), ao qual desde o in ic i o esteve afeta a edição da publicação; o segundo dedicou grande parte de sua carreira, cercc1 de trinta anos , ao preparo gráf co da Revista e demais puolicações técnicas do IRS, cornt1 antigo secretário da Revista e chefe do Setor de Publicações.
"A primeira edição da Revista apresentava como abertura um n mensagem do Pr esiden te Getúlio Vargas. criador do Inst ituto de Resseguras do Brasil. A pa rtir de então. duríssimas e incessantes batalhas se travaram n as oficinas da Imprensa Nacional. onde a Revista era impressa. Tudo porque as edições não po-
diam se atrasar , de modo algum. e a gráfica dava prioridade aos trabal h os do Diário O ficia l e outros do governo, ocorrendo uma luta desigua l. já que aq u elas publicações tinham de ser atendidas , sempre. na frente da Revista declara Oswa l do Aliam.
" Outra grande dificu l dadecontinua - era consegu i r li notip ist as capazes e disponíveis para executar todas as tarefas necessár ias à composição gráfica das matérias da Rev ista essencialmente técn icas e por isso mesmo. bastante d ifícei s de compor. com muit as tabe las, quadros , demonstrações d e cálculos de matemática atua r ial. cheios de l etras gregas. E quando surgiam as oportunidades t in ham de ser bem aproveitadas. in in terruptamente. porque o tempo e ra sempre escasso. Era um corre-corre durante dias inteiros , sem te mpo nem par a co m er. sacrif ic ando - se até horas de sono , inclusive em domingos e feriados
Mas t odas as difi culdades foram vencidas e as ed ições tic1 Revista do IRB, uma a pós o u t r a. segu id amente . nunca deix avam de sair rigoro s ame nte no p r a zo Com o passar do tempo. algum as modificaçõ e s iam sendo efe t uadas na compos ição da Re v ist a numa tent at i va constante de aper fe içoamento da ar tE: grá f ica e da t écn i ca At é que.
t·t 111. nâu uµn: ,'('11rt irulu. PCI c11tunf11. dii<'l't JIÇll.s -nt!ilT/111/<"s n1 ., 11 c1 ,•.- 11·1 ,tu·,-u. <; H! se , nun re r e cpu1.'-:t 1u1 lt1 'r<tr/11. , \ cup c /lfJ1JUI <'1"11 }<'11" ,·111 u~ul
,. )l'fi11C O COJL'i1'r1 ,ni<ld n ,nt •.-.:n1d dcst'Hlw rH' Í!IIIW!. :\ [{,'J' S/n n 1e11,11 111 lt11Sc! l, cu,;1/lllf (' ('.\'ll'/1.<tl ('<! Ili /_ J\f l !/ 1llrl ." l1• 1g1 wfl( 11! '' -'/J<',·1j11 ·r1111<'>il< l1T11 1c a. i!l(l/r;rins i111p n•g 11<irin .,· de 11 1111er·os e w be 11s. Esre ri po d,· "·' 1 ,- '.' -
-1·"1 ,1' ,· /"/ / t1trc1 pc•1 n11rn ece1< 11.,.," · · cpwmlo foi c1·í <1clo o S<'rl'!('" ri ,· R,•l a1J1e., J> 1íhlicu., - cil11<1/ :h., e:s.,_,,·1ti (AREYJ _ , ; p\lrn em qu<' ,ro1 1,11110 o sis1em11 c/1• 111uiw ra(·ao p o, · ,.,,. / ,111 11 p11ss1111clu po ra p11gi11C1. •' ·" proc11 ro11 c/(1 ,. nrni111· rl es tn(f IC' º" '
,•1·1•11ros d e 111wdidad(' do sc ' !J"r,, (; li /li l/S() lll(!IS UIIIJ)lo r/(' f<>IO!Jl (/ ·;u , e i! 1,s traçúes ent ut.tnd E:.,ll' nin ciel:) s e tJ lUH U SSP P {I((' J.C)72. rll rr 1t: ru }irJ d,; R l' l'IS1CI (/ ,i/om n l/l lC' /J!'l C'<'ll< ll <l _(
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IRB ii:PiOi 11 i1i1il;l #1M íi;1,t1 1i1i=IMiil 34
1!
IRB INSTITUlO Dl
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RESSfliURDS DO BRASIL
recentemente, foi introduzida maior sofi stic açã o na diagramaçã o de suas pág in as, alé m do engenho e da ar te conseguidos com a contratação dos serviços especializados na sua produção.
NOVA FASE
No ano de 1972 , no se u exemplar núme t o 192, a Revista do IRB começa uma no va fase. D a ca p a inicial fixa a duas co re spreto e branco , depois azul e branco tristes e pouco atraentes, passo u -se a usar desenhos artísticos, ou mesmo fotografias coloridas e chamativas, confe r indo à Revista uma feição totalmente diversa da que vinha oste ntand o até então. E certamente os l eitores passaram a se senti r muito mais at r aídos para a leitura, pois não só a apor ência externa mudou: apesar de man t er rigorosamente o elevado nível técnico de suas matérias, a linguagem tornou-se mais leve e, portanto, ma i s ace ssível e de fáci compreensão.
Houve também modificações no sistema de impressão ("offset") e da tipologia~ com utili zação maior de ilustrações; a diagramação sofreu um processo de atua l ização, par a acompa-
nhar a desco ntração do texto ; a tiragem aumentou para 6 mil exemplares , c om maior âmbito de circ u lação. T udo isso faziase necessário para que a Re vista acom panhasse o crescente pro ces so de desenvolvimento dos meios de comunicação socia l , quanto mais se tratando de um veic ulo de tão eleva do co nceito no âmbito da at ividade segurad ora n acional.
Por outro l ado, com a implantaç ão do Si ste ma N aci on al de S eg uros Privados, a procura de informações, não só n a área do mercado espeéifico, c omo também na d e gra nd es e m édias empresas se gurad as e dos meios universitários, vem se expandindo de maneir~ ac el e r a da.
Di a nte di sso, a Rev i sta do IRB precisava firmar de m o do incontestável sua posição como veículo de divulgação da ati vidade seg urado r a em gera , s ignificando, essa s ua reforma gráfica e editorial, uma bus ca de atuali zação, sem, no entant?, perder a sobriedade necessária. ~ara tanto, análise~ comparat~vas com outros ve1culos congeneres foram realizadas, procurando-se a elaboração de um a public:::cão moderna, sem cair no
::. além de mais leve e di::~:: ; ,:; 2 :; -= leitura mais atraente.
Quando foi c riada no IRB, em 1963, a Assessoria de Relaçõe s Públicas (naquela época c om o ep lteto de "Serviço"). tentava- se deslocar rio e para o nov o setor funcionáca xempla r lotado na Divisão Incêndio racter · d • lldad iza O por suas exce l en tes qua- es de "R d 1 ,. se I e a or A reação não cion:z espera r : " Com o? Tirar um funlllaio no do setor responsável pela loca rr recei ta deste Instituto para coo em ou tro que só g asta d i nheiro?'' ez hlstoriazanos · h Passaram-se sobre est a lécnicot ª e ~oje Departamentos lituto de Relaçoes Púb li cas do lns\ha m em 11ess:guros do Brasil trab ar0s alim gaçao contínua: os pr i meisegunct entando permanen temente o maçõesº 1 0m noti<;:ias, fatos e inforca nct0 int cnlcas; o segundo se ap li -
Segun do Lúcia de B iase Dep~rtam:~~amente pa ra atender aos . dt Cess1ctade 5 em todas as suas nedart, chefe da Asses so n 3,,P' Em te s de Comunicação Social.
lações Públ icas do I RB , 1ª Asse:s:~i~ d~ organog!ama ~o IRS, tratar de uma pub l icaçaO ,.ij~e te m como 8 h Relaçoe_s Publl~as, • 5 pel' ldart est c ele Luc1a de Biase n entemente tecn1ca , e r• à Pre;idê á_ dire tamente subordinada da área de seguro, ern~O S ncia, com gabarito funcional nha sofrido modificaçoe 1 i apresentação, a Revista basicamente a mesma vr ca de sua fundação: pro~e· n ão fazer nenhuma con r no sen t i d o de desvir tuar 8 8
~:~ªe d=s~:uv~~~~•s:r:e~t~u:~ seleçã o d e as suntos 119 8 e retamente a seguro. O _q~~ dou mesmo , substanci a ~Cl foi a form a de expressãºfd t:fl Divisão. E cional pela qu al se Pd(Act~;e. a imp~~à su_bordinação direta evitar o h erm eti smo que, 5 r,~ec i~'!traçào ; 0 7~: atribuída pela m odo geral caracteriza o ~gi reta dª necessldact ª 0 setor: reco- rriº rgij a me e de Incidência tos so br e seg uro, e a d 'to~ srna nas atividades do nia de uma apresentaçãO · 118sil'tl as as ativ • ca conve n ciona ". tesa ~0 rno em idad es do Inst ituto , 0'1ºr de Odern a dqua q uer out ra em-
Luiz M endon ça, as se ~!\ s~:9e _daR~ª ~ões i~~~i;carn .no sePresidência do Insti tuto e J Çõ 01 as ª11dacte e s, pois está • • 8 s p. a tais lllpresarial de nos1sta especia liz ado em s 80dIª1. de1Jbtlca8 (~pconcepção de Re areafirma esta opinião e º·0 f:~tiriha5 Planeiarne \ corno órgão setoainda que "a inha dos edil llti~: f:lp ; Ptorno~g e execução de e 'Claq . ª rnoq es em geral De completa esse qua~ro, 9 C>1ttPre8118 I1'lerent erna adminis t ração é cura ndo ofe recer ao l eitor' ~•+~ "10111~ lnc ict in~ à Própria polltic a da lise interpretativa dos te 11riaI10 r111 0 ~tos de ~uPor tant o em todos ,e· SJ " de ., a rearnos principais emergen Oera1) %an1 relações t1zaçao , tanto N,.6 · o e 1 111 ernas (lndus- evol u ção do Sistema " x ernas (púb li co em de Seguros Privados".
PUBLICAÇÕES
H á semp re muit a co is a a copi ar de modelos estr angeiros, visto que tudo que é bem feito procura se adaptar a padrões universais de excelência. A natureza, peculiar do IRB, entretanto, cri a para o setor de Comunicação So·cial situaçõ es absolutamente novas e especificas do binõmlo mercado segu r ado r brasileiro - IRS, que obriga este ramo a cri ar sol uções novas também. Com a finalidade de esclarecer detalhes operacionais de modal dades recentemente in troduzidas. a AREP faz a publicação praticamente ininterr upta de folh etos promocionais t ais como "Ro teiro do Exportador". "Roteiro de Lucros Cessan tes" e "R scos de Engenharia". Ê , também, produ zid a a pu blic ação de pe ri ód ico especi alizado em Seguros , a "Revista do IRB", de circulação nacional e internacional e de nature za eminentemen te técnica.
Todas essas publicações , ger alm ente distrlbul das gratuitamen te ao mercado, ou. às vezes, vendidas a preço abaixo do custo. bem com o outras iniciativas de divulgação. representam o
gráfica da " Revi st a do IRB" qu e está sendo objeto de comentário próprio em outro loc al desta rev i st a Trabal ham no setor de Relações Públicas onze pessoas. distribuídas em estrutura organi zacional não muito rigida, a f i m de possi bilitar a mobilida de necessária à diversificação dos afazeres do setor.
INÍCIO E EVOLU ÇÃ O
No i nic io de s uas at ividade s , o setor de Re l ações Públicas passou a absorver as atribuições específicas da área de Comunicação Social, até então exercida s pe l os Servi ços d e Documentação e Biblioteca , c ri ando novas atuações. Apresentando foros funcionais de "Serviço" e dividido em três seçõ es - Redação, Publ icação e Administrativ a - o novo órgão começou a editar um " Boletim Informativo do IAB", qu i nzenal, que circu la até hoje, além da Revista do IRS, então deslocada pa ra o novo setor, que se ca ra cter iza pelo seu intenso dinamismo.
Em con ce pção já tradic onal - inclus i ve sistematizada em l e - o IRS
esforço permanen te do IRS em dar todo e qua lquer apoio ao aperfe1ço~men to operac i onal do merca do brasileiro de seguros. Nos últimos a nos , a AAEP editou -::ercR de 40 publicações sobre atividade seguradora, distribuídas ent re pu b li cações puramente écnicas, como " T ari fas" e "Normas", ou promocionais Essas últi mas constituem novidade relativamente recente, tend o aparecido já na nova fase de Com uni cação do Seguro (ce rca de t rês anos atrás) . Entre elas estão os folhetos "O Bom Seguro à Casa Torna" e "Bra zilian lnsurance Today" um outro fator que tem movimentado multo a área nac ional de seguro são os concursos de monografias promovidos pelo IRB, resultando deles traba l hos excelentes já editados pe l a AREP. É preciso, também, m~nc_l onar a completa reformu l ação editorial e
e o mercado segurador brasileiro sempre atuaram em con j unto absolutamente harmoni oso e orgânico. Ê bastante prováve l que a criaç ão da AREP tenha intensificado essa interdependência insti)ucional e. do ponto de vista operac iona l , tenha l nlroduzldo serviços val iosos para o mercado , o que era e é, aliás , a razão principal da existên• eia deste ramo.
O Decre to-Lei 73 de 1966, que dispõe sobre o S istema Naciona l de Seguros Privados, veio ratificar a ob rigação legal do Instituto como promotor do desenvolvimento das operações de seguros no B ras l. Assim, mais do que nunca, ficaram caracterizadas as obrigações do IRB para a promoção e difusão da atividade seguradora no Pais , sendo que o i nstrumento direto de exec ução dessa obr gação ega l é o setor de Relações Públicas d o IRB
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ADivisão Automóveis abran• ge, atu almente, três setores: ramo Automóveis, ramo de Séguro Obrigatório de Responsabilidade Civil de Proprietários de Veículos Automotores de Vias Tecrestres (R.C.O.V.A.T.)'e o r amo de seguro Facultativo de Responsabilidade Civil d~ Proprietários de Veículos (R.C.F.V.) Esta Divisão do IRSagora sob a chefia de Caleb do Espírito Santo - desde cedo dem onstrou sua pujança, e, não obstante a alta sinistralidade (com coeficientes sinis .:--Iro/prêmio geralmente superiores a 50% ), logo é.liraiu o interesse das seguradoras, pois o rápido desenvolvimento da indústria automobilística nacional, possibilitando o aumento da frota brasileira de veículos, teve grande influênc a para o incremento das operações.
Operam com o ramo Automóveis 89 seguradoras naciona is e 21 estrangeiras; com o RCFV trabalham 91 companhias nacionais e 15 estrangeiras, e o RCOVAT atua com 86 sociedades nacionais e 13 es t ran gei ras. Na DIAUT, atualmente com 29 funcionários, as tarefas de resseguro são processadas em formu lários próprios, e o relacio-
cional, como foi dada maior garantia às · operações das próprias seguradoras. Até hoje , das três modal idades, somente o ramo Automóveis sofreu mudança no seu plano: em 1961 fo i extinto o esquema de Excesso de Danos, para atender à maior facilidad e no relacionamento do Instituto com as seguradoras. Além disso, em 1969, de acordo com a nova legislação, a cobertura do FiCOVAT foi alterada, passando a abranger, exclusivamente, danos pessoa s, ocorrendo a conseqüente redução da tarifa até então vigente.
COBJ:RTURAS
A tarífa Automóveis abrange, exc l usivame nte, seguros de danos físicos de veículos , concedendo cobertura para os riscos de colisão, incêndio e roubo (cobe rtura n<> 1), incêndio e roubo (n<> 2), e incêndio (n<> 3). A cobertura do RCFV abrange danos materiais e danos corporais causados a terceiros. A cobertura do RCOVAT, prevista em lei, concede ind enizações de CrS 10 mil para os casos de morte e Invaldez permanente, e de até CrS 2 1nil para despesas de assistência médicohospitalar e suplementares. Foi ainda instituído , també m por d eterm inação
bo, ou ainda a reparação do rr,1 j~--------
em caso d e perdas parciais, 0 Automóveis contribui para a 85! dade econômica e maior tranQU de d estes, além de permitir maio' rantia com re l ação aos financi af111 concedidos para aquisição d05 cu los.
namente nas operações é sempre mantido com as seguradoras, não havendo, em pr in cípio, contatos di retos entre o IRS e corretores
CRESCIMENTO
No ramo Automó veis , em 1950 inic iaram -se as operações de resseguro, em caráter facultativo, pe los planos de Excedente de Responsabilidade , e ~xcesso de Danos e Avulso, em comp lemento àqueles. Para o RCFV, criado em 1972, o plano adotado, de Excedente de Responsab ilidad e, era feito em caráter compulsó rio. Em 1968 , iniciou o IRB as operações de resseguro no RCOVA T pela ·modalidade Excesso de Danos, em caráter obri gatóri o.
Corno efe ito im ed iato dessas i nicia· t iv as, ocorr e u não só a amplia ção de capacidade d o mercado segurador r.a·
legal, um Fundo Esp ec ial de Indenizações, administrado pelo IRB. para atender aos casos de morte ca us ada por veículos não identificados, concedendo-se, nesses casos, indenizações no valor de CrS 5 mil por vit i ma.
IMPORTÂNCIA
o RCOVAT é um seguro de caráter soc al que objetiva garantir às vitimas de acidentes automobi lís ticos (ou aos seus beneficiários) uma Indenização que compense, de certa forma, a perda de renda decorrente do acidente; e O RCFV, sendo um segur_o facultativo tem o sen tido de garantir a~ segurado o reembo lso das reparaçoes pecu niárias que este venha a ser compelido a fazer, devido a prejuízos causarln;; ::-i ter ce iros por sua c_ul~a: ;;:, ~h::::::itando aos propnetanos de .,_;,.: .:,-,h ;:: ~0posi çã o de um novo vei;~; : .:.~s .:;.:;~o de perda to tal e rou -
O seguro Automóvel camin1'1 84 damente para liderar a arreca , · de en t re todos os demais ramos e! p ara um pais d diro, já estando em 2<> lugar na do Brasil _ coas mentsode_s de prémios, logo após o rarn° c onais ativida~e suas ra 1 • dio, e o RCFV vem também adPO cuárias agora de s agropl et d T d h sen • ' novo va o- ~nt o o 1mo des_empen o 1 , nas ri, r1_zad.as no contexto das cavIs o um gran e Incremen o di I renc1as da eco • - d édiO r I a - é nom1a munçoes esses seguros a m •' rn ind iscutivelmente d S d t • de s•• Portância d gran e a orna os os res ramos 1t cos R as coberturas dos Risrelacionados com veículos au ett / ecu ura ~, garantindo ao a ric ultor res de vias terrestres da cornP il sua/eraçao dos danos sotrfdos I a da DIAUT: pode-se afirmar ª, ejllenoflantações, proven ientes de m~s~os JJ..deram a arrecad:. p0 ganiª natu~eza o homem do camprernIos do mercado -segurad d~de, 0 ;~eaIss1m, m~ito em tranqüiliÇao no co h~ permite franca dedicaRCOVAT de sua atividnt~nuad_o desenvolvimento se ocorreremª e , Ja que ele sabe que ta' ração p danos haverá a recupeSegundo os técnicos do 58 8f~lo cte' 8 arc ial ou total , do investimenRCOVAT há necessidade de ~l N eu custeio direto lação da legislação vi gente, 0 po O seguro de p do simplificar sua aplicação º',r· rt ãnci & nã é enhor Rural esta imquanto possível , estender o 00 9 10~ranua no ~as ~ada menor, pois a d necedores d O a do retorno, aos • 0 st<1ca a e crédito rural (onde se S11), dos e~res;nça do Banco do Brabura1istas HÁrest i,:nos concedidos aos fi~ra ~s insut~iª:s1m , proteção não só prin~Iamen tos çoes que concedem os ti Prietárlos ' mas também para os a~~I~dos em r~;i is , que se sentem esag sição de eshr seus recurso s na 8 / 1co1as, e equipam ento s rurais e rnai:1np_enhanci~e. deste modo, estão ef,cientem em plantar e co l her Além ente. d1rigin disso 0 te sei:º outr~ lln~ercado segurador, · , Segur r, ºPera ai da de esforços nes·t'f11 Çl u os de A n a na realizaç· d da_ indenização a todas as 1 1e' di e a fun • n1ma1s, contr'b ao e ac identes automobilísticos, Já dee~ mais e~ªº agropecuária uin?o para do, i nclusive, uma comissão ,o~ li r %e le/ªndida no Pars se1a c~da níve que vem estudando em P idem segu/ os Pecuarista· na medida dade o assunto. el !ll o na rn os de que o s se_ senQuando de sua criação os 591-ráento de anutenção capital mvesRCOVAT abrangiam dan~s r11 f se us tebanhe no desenvolvicom uma fra.nquia a cargo dO ~t'rÃ.J:i l/\ os não se perde• t árlo do veiculo causador do (1 S Co13~ te Na prática ficou demon 51 of Os d' RTURAS inc_o nveniência de m ante r-s e a ,rtC~1Jstei 0 if e~e ntes ti toned ade de~ses seguros qU 8 e 8 nto di r eto d Pos de garanti as _ d~nos _ mat~nais, razão porqU~9. r~-1.J Iparn~e benfe~t ~rodução, investigisla ~ao 101 refor mu ada em 19 oti~s, ar ntos a r· onas , máquinas e excluir a cobrança deste tipo d~/-...... Pro~ª'l.enag~~colas, veículos ruCom o estabelec im ento d~ , 0 c 0 1orarn 10s agro e comercialização ra de RCOVAT houve convenI 8 t o8 °tdena ªProvadoPecuários e an im ais estabelecer-se uma t arif a esP ) ,,_ l, fsc dos e s Pela SUSEPpa 0o n10 os R rnanlid , e sao ra os seg uros RCFV. ret 1ran p.11 l'l lo l Utals d os pela Divisão co_bertu ra do âmbito da tarifa ·e~, t"a 0 Pes ,0 IRB, chefiada por veis. Assim, hoje, as categor I / 0 s e rnoc1al d avares ! árias do ram o RCFV obed eº~I 0ritra 8 de Ag mesmas característi cas da ta 9 rari i'l.o r i coia há os seguRCOVAT. Pa r a viticultura e
a godão herbáceo. e cont ra geada para hort ifruticultura , em apólices emit idas pe l a COSESP - Companhia de Seguros do Estado de São Paul o, estipuladas pela Secretaria de Agr i cullura daquele Estado. Há outros planos, operados pe l o Bameri ndµs, que dão cobertura contra granizo em mudas de p nheiros em v veiros para reflorestamento e no cultivo de batata.
Outra moda l dade é o seguro do Programa de Crédito Integrado à Produção Agropecuária, do Banco do Desenvolv mento de Minas Gerais , apl ica do na reg i ão do Triângulo Mineiro , que é garantido por apólice de se· guro Rural Facultativo, emitida pela Companhia de Seguros do Estado de Minas Gerais - COSEMIG, sendo dada cobertura para r iscos agrícolas e penhor rural naquel a área.
No seguro de Penhor Rural - além dos p lanos espec íficos do Banco do Bras - há também operações com bancos e instituições f nanceiras par• ticu ares, envolvendo atualmente seis seguradoras nacionais Em 1967 foram aprovadas normas tarifárias, cond i ções gerais de cobertura, propostas e modelos de certificados de seg uro apl icáveis à moda l id ade Penhor Rural destes estabelecimentos, que integram o si st ema de créd i to rural.
No seguro de Animais. que antes só operava com bov inos e eqü nos em condições tarifárias especificas, atua lmente a retrocessão é automática, e a Com issão Pe rmanente do Seguro Rural está estudando novas condições e tarifas, que além de observar as modernas técnicas securató rias do ramo têm a int enç ão de unificar o mercado segurador, fac ilitando as operações , não só por dar melhor condição de atend i mento aos pecuaristas, mas também por oferecer maior equilíbrio às ca rteiras das seguradoras. Por enquanto, o mov mento de resseguro ai nda não é muito grande, urna vez que pouc as companhias estão operando neste seguro
Por outro l ado, os resultados do s seguros operados pela COSESP mantêm-se em eq uil íbrio: como é u m seguro imi tado, há cond ições de se es· tabe lecer um re l a ti vo con t r o le entre ind e ni zações e prê m ios uti li zá veis. Também o segur o Ru ral d a responsa-
bi ti dade da COSEMIG - que é integral, pois cob re uma fa ixa mai s extensa de riscos, com o doenças , seca, pragas e outros - ap resenta bom equ i líbrio na r e ação si n istro / prém io pois sua ope raçã o fo i autori zad a den~ ~r -: de princíp ios mais técnicos, com limi tações que oferecem razoáve s egurança
D<;> P?nto -d:·vista estrut u ral , as pr ncIpa Is movaçoes ocor r idas em 1973 fora~ _tram,ferê n cia dq ramo Eqüino da D1vIsao de Operações D i versas do IRS pa ra sua congênere de Riscos Rurais e a transferênc ia dos sorteios de s eg uros de órgãos do poder pú b l ico d o ant go DEONE para esta mesma Divi são, ficando a seção do Fundo de E!';tabii :oade do Seguro Rural r esponsável pela rea ização destes s o r t e ios.
BANCO DO BRASIL
Em 1969 o atual segu ro Pen h o r Rura l do Banco do Brasil (an t igo seguro Rura! d e Bens) teve suas cond ções espec1aIs aprovadas e, desd e então , é ope~ado sob a forma de contrato automático. Este seguro possui n o IRB u ma seçã? qu1o se ncumbe de conferir os ped 1étos de seguro e depois expe de os_ documentos pa ra as seguradoras, tao logo e es tenham s do reg 1strados pe o Departamento de Processamento de Dados do iRB.
Para s e po der operar neste ram o que é estipulado por um órgão d~ poder púb l ico, são realizados sorteios entre as compa nhi as de seg u ro s : com esta lin~~id ade o Brasi foi dividido em dez reg 1oes, e, para cada uma d elas é sorteada uma segurad o ra que ag~ como líder dos s eguros de todos os negócios r u rais rea l i zados a t ra vé s do Banco d? B ra s il naqu ela regiã o , d urante doI~ anos. Cada ano é em i tida um a apól ce e a es ta sã o averbad o s todos os p~d idos de segu ro re feren tes a e~préstim o s , de caráte r rura l , concedidos po 1 aquela in st i t u i ção go vern amen tal b an cár i a a os seus mut u ários Es te seguro, que t em fornecido bons res~ ta dos, atende perfeitamente aos ncu ltores. e pecua ri stas, b em c omo •:" cooperativas e d ema is órgãos cole• t 1v ?s _c ientes do Ban co do Brasil e ao propno b anco, dando cobert ura aos produtos agropecuários adqu i ridos p~ r co nt a de e ntidades gove r nament a s
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AIIC01
AUA~II
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AAssessoria de Planejamento e Controle (APEC) foi criada pel_a atual administração do I RS. em 19 70, com a finalidade de atender à crescente necessidade de reorganização dessa entidade, em termos operaciona is e estruturais. Log o de Inicio foram realizados os prímeiros es tudos que se propunham a elaborar planos de reforma técnica e administrativa, numa busca de dinamização e atuali zação das atividades do Institu to.
PLANEJAMENTO E CONTRO
EXECUÇÃ O DE PLANOS
Decorrida a fase de planeiarr i nic ial , surgiu a neces si dade de 1 ação complementar para a P~ execução dos planos estab 818
Apôs um trabalho analítico meticuloso, a Diretoria do IRS aprovou, em fi ns de 1970, a proposta da APEC que estabelecia uma nova estrutura para o IRS, em bases departamentais, significando uma melhor e mais eficiente li nha de ação. Até então, toda a par te técnica convergia para um único Departamento, ocasionando um acúmulo muito grande de assuntos a serem resolvidos, dificultando o seu enca minhamento ou a escolha da solução mais adequada
ficar o quadro de funcionários do IRB, dando-lhe novas características, mais condizentes com as modernas técnicas de pessoal e criando novos incentivos aos funcionários, assegurando àqueles que mais se dedicarem e se aperfeiçoarem a possibilidade de acesso aos cargos mais elevados. Nesse sen tido, novo Plano de Classificação de Cargos (PCC) foi instituldo pela Administração, com implantação a partir de 1972. O enquadramen to do pessoa l já existente nas novas bases estabe lecidas foi uma das primeiras medidas, partindo-se dai para a reformulação do quadro de funcionár ios, realizada com êxito e complementada com o novo plano de acesso e normas de avaliação de pessoal, em plena vigência.
Ao lado dessas medidas, foi feita uma revisão total das grati ficações de Função, congeladas há vários anos, às quais foram atribuídos valo res condizentes com a responsabilidade das funções, tendo se realizado um reajustamento necessário ainda em 1970
Com esta nova est rutura, a área técnica passou a ser administrada por seis Departamentos, a saber: Vida , Operações com o Exterior, lncéndio, Transportes, Liquidação de Sinistros e Seguro de Crédito, cada um encarregado de um ramo específico de segu- · ro , criando-se, desse modo, os meios básicos para que a área técnica levasse a bom termo as grandes modifica ções que re sultaram no desenvolvimento das operações do IRB
FUNCIONÁRIOS
S en cargos da ContaNesse sentido, cedeu a APEC ª bilidade do I R B cresde seus ele mentos, os quais pas~ c e ram co m O desena colaborar diretamente com 0 ~ Vol':_imento d as opepartamentos, ajudando-os na 8 8 6do IR raçoes e aplicações dos novos planos de administraÇ_atrib 8 _ e em decor r ência d e IRB. Assim, de sua lotação lnlc;: e le ~foes estat u tár i a s, fiscais sete assesso res, conta atuai rnen , A g s. seus quadros com a colabora~!enc~~mpanhando o a u mento d e três ass~s~ores: um para assun oil RB 9 ?~, a Contabilidade do minlstrativos, um para os ca 5 0 iP. el~ 0\n 1_c 131l m ente c on sti tuí da área téc nica de seguros e ou tr 00 3Ubo r di~i sao d e Con t abilida d e, o exame dos casos contábeis /inan ada ao Depar tamento nanceiros. o deslocamento de u10 :ente~e~r o, fo i estr uturada reassessores para o Departamen 9 ::le Cont nt~ em Depa r tame n to ml nist ralivo vi sou pri nci pa1menl and o aabi lidade (D EC O N) , pasx iliar na implantação dos novos P_retor ia A~e r _ ~ubo rdin a d o à Dide pessoal adotados, bem cornº/~ i ra (DA F)i n istrativa e Finanborar para o imediato func1on:0,?1n~te (GAB-Compreende o Gade cursos para trei namento, a e ~. 0 r1a (Ass DDECON), a Asse sção e aperfeiçoamen to dos fun ~a (SECR~D EEiO N ), a Se~r_et_arios novos e antigos. a~ Apuraçã ON), a D1v1sao dº rangenct O e Controle ( D IVAC) Com a colaboração di re ta .-ao _lnct ust°- a Seçã o d e Ap u raVisando reso lver outro problema par tamen l o Administra tivo, nova; ~Çao de n al-Pafs _( SE A P I N ), a com que se defrontava o IRS - a fal- quisas estão sendo feitas com dlde Exterio r ~Pu r açao Industr ial ta de pessoal (há cerca de dez anos lidada de atualizar as normas , :::0 1 Oll)ad SEAPEX), a Seção não eram admitidos novos funcioná- si stêncla ao funcionário, que G(SE:N) e a ª1 d~ Contas (SETrlos) - cuidou a. Assessoria de Pia- introduz i r um novo tipo de re;p(,~r t~O N1), e e~a~. ?e Control e nejamento e Controle da reali zação de manto entre empregador e 8 l a S ação (DIES IVlsão de Esum concurso público. realizado em do, e cujos eS tUdOS se encon" e(Seo e ç ão C), a br angendo agosto de 1972, no qual se inscreve- fase final de revisão, deve nd º a A., LAN) e de La n çamentos ram 3.100 candidatos, dos qua is foram em vigor brevemente · At'iêfises (s!cSeção d e C u s t o s rfD tuatm e; EA N ) aprovados 620; destes, 4oo já estão Chefiada por Manoe l TaV 8 1~s:Partarn:nnte, es t ão l otados no trabalhando no Instituto. Os resulta- APEC pretende ainda este anº',at se f~ncioná1? d e Contabilidade dos obtidos foram excelentes, já que, a revisão de rotinas internas •fo:"'Ços e tri os, 1 auxiliar para em razão do bom gabarito do pe ssoa l nadas a normas de serviço d8~ce 1, 1 con~ e r nos, 2 d ati l ógraadmltido, não encontraram os novos D~part_amento, incluindo o pi~ Com encarr~nuo, 2 mensageiros funcionários nenhuma dificuldade em '.1'1crof1lmagem de documentos, tE rntrovantiado do arquivo · de assimilar os serviços da empresa, e !á em fase adiantada de estud os, Sto Gui s, ~ob a Chefia de Paralelamente a este processo de re- hoje já prop orc ionam ao IRS uma boa imp licará numa maior simplificav lnc:1 ara a srnaraes da S il va estrutura ção, cog itou a APEC de modi- produção se rviços 1 cte Ustrial-f) ?Çào de A · _
·oparação· das contas-correntes de resseguras e r e trocessões no País e d e cessõe s ao exter i o r, e para as conseqüen t es liquidações de saldos. À Seção de Apuração I nd u strial - Ex ter i or compe tem t am b ém os lan çamentos de aceitação e liquidação de saldos d e negócios do exterior, em grande expansão.
As c ont as-co r r e ntes me n sa i s, e n glo b a n do, atualmente, 24 r amos de operações, são acompanhadas dos respectivos Movimentos Industriais. Trimestralm ente , são e n vi ado s às se g u r adoras os demo n s t rativos das Reservas e Fundos retidos no IRB.
Atrav é s da Seção de Tom ada de Con t as é centrali z ada na Sede do I RB a con t abilização relativa às atividades da:, Delegacias do IRB e d o Escritór i o do I RB e m Lon dres. N esse setor, também são exami n ados os movimen tos de Caixa e as prestações de contas dos órgã o s do IR B q ue t ê m a d i an tame ntos pe rmane ntes pa r a despesas d e pronto p agamento e dos adiantamentos a servidores para os gas t os d ecorre ntes de v i age n s a serviço ou de estágios .
e patrimoniais de competência me n sal; co n trolar e c on ciliar os extratos banc ári os; co n ciliar as c_o n tas de valores em trânsito, titulas de renda e outras; e serviços afins.
A escri tur ação do IRS é totalmente efetuada em comput a d or. Cabe à Divisão de Escrituração receber das Seções sub ord i n adas à D i visão de Apu r ação e Controle todos os elementos a contabilizar e preparar os lançamentos codificados para o Departamento de Processamento d e Dados (D EPRO), fornecendo este as Not as de L ançamentos , Razão, Diário, Balancete F inanceiro , Balancete Analítico e out r as a pu rações contábeis, inclusive dos resultados do exercício comparados com o exerc1c10 anterior O s Ba l ancetes Fi n anceiros c o mparados e a exec u ção orçamentária são devidamente ahalisados e encaminhados à apreciação da Di r etoria e do Conselho Fisca l d o I RB, na forma e st atutária.
Compete ao Departamento de Contabilidade apresentar à Insp e toria Geral de Finanças do Mi n istério da Indústria e do Comércio a prestação de contas anual do IRB e as presta çõe s de contas dos Fundos do Governo administrados pe l o I RB, estas para apreciação do Tribunal de Contas da União.
e Apu ais e puraçao
0 nv8 raçã0 1 Para a Seção
ºPera r~ern os ~dustrial-Exterior, ~r:.arr~i~is nct u~~~s_relat i vos às d 8 oes act 08 riais do I RB
ª"id de o Por todas as Di '. 0 s I Peraarrçarn çoes para os entos, para pre-
A Seção de Control e compete acompanhar a liquidação d e sa ld os das contas-correntes das seguradoras com o I RB , inclusive os recolhimentos par a os Fundos administrados pelo IRB (Gu i as de Recolhimento); registra r e encaminha r ao Departamento Financeir~ (DEFIN) as solic i tações de ad1antan:1~ntos para liquidação de sinistros; i nformar diariamente a posição dos sa l dos das co_ntas bancárias do IRB no pais e exterior· providenciar os lançamentos 'de fatos administrativos
No relacionamento com os acionistas do IRB ( I NPS, IPASE, Sociedades de Seguros). cabe ao Departamento de Contabilidade a redistribuição anual das ações da classe B do capita l do IRB (Sociedade de Seguros), a distribuição de bonifi -cações nos aumentos do capital e o pagamento de dividendos.
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No ramo Vida - cuja Div1-
me te c e ada po o o são técnica do IRB é atual· n h fi r Anl ni Lober Ferreira de Souza - é necessário distinguir dois sob-ramos: Vida Individual (VI), no qual o IAB opera desde 1944, e Vida em Grupo (VG), com resseguro especial desd e 1950, median te cessão dos excedentes verificados na mesma cabeça, considerando os ce rtificad os emitidos sobre a mesma pessoa em uma ou mais apólices de seguro Vida em Grupo.
No setor Vida Individual os mai ores problemas que entravam o seu crescimento são a inflação, que, embora em declínio, desestimula investimentos do mercado segurável, e o nivel, ainda elevado, dos prêmios, cujo barateamento poderá ser obtido mediante a
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20% do premio comercial até os 50 anos, reduzindo-se, dai em diante, de acordo com a idade d o segurado. Além disso, para o primeiro ano de vigênci a de apólices ainda não resseg.iradas, concedeu-se às cedentes uma comissão de 50% sobre os prêmios calculados pela tarifa adotada, prática ainda em uso. Este método foi complementado por um "consórcio ressegurador de excesso de sinistro ~", extinto pouco depois de sua implantação, pois se mostrou desnec essári o em face ao equilíbrio das carteiras das seguradoras.
As principais alterações no plano de operações VI foram as reduções feitas na tarifa de prêmios de resseguro temporário e também no carregamento. tornando-os cerca de 40% mais baratos , além de se ter estabelecido a eli-
s operações do ramo de mas ou entidades. Há ainda°' Responsabilidade Civil Gemodalidades, como: grupos 8 ~ ral do Instituto - sob esta · ai denomina ão
adoção de uma tábua de mortalidade mais leve e mais consentânea com a atual mortalidade brasileira.
A cobertura é apresentada ao público através de numer osos plano s, calcados nas quatro modalidades em que se divide o ramo no País, prado· minando os seguros "em caso de morte " e os combinados, sendo que ne stes últimos prevalecem os combinados de morte com sobrev vência. Os seguros em caso de "sobr evivência" e os "a termo fixo " são as outras modalidades, que, face à inflação, não têm encon trado boa receptividade por parte do público.
V IP A INDIVIDUAL
o plano gera de operações adotado inicialmente pelo IRB para o ramo V I - que agora opera com 16 seguradoras - foi o de "excedente de responsabilidade pelo prêmio do risco", combinado com o de "excesso de sinistros" sendo que a ta r ifa de prêmio s do ~asseguro tempo r§t o ren o váve anualmente foi estabe ecida com base na tábua de mortalidade " Hunter Sem ltrop cal", à taxa de 4% a.a. o carrega m ento foi fix ado n a base dt:
minação da retrocessão ao exterior, em virtude da ampliação da capacidade das retrocessio nárias do Pais, incluindo-se ai as sociedades que operavam somente nos ramos elementares.
VIDA EM GRUPO
O ramo VG - a tu almen te operado por 38 sociedades no Brasil - apresenta as mesmas características de elemento incentivador de previdência do VI, com a vantagem de ter maior capacidade de penetração públi ca, notadamente nes classes sócio-econômicas menos favorecidas. É um seguro que, em termos de comercialização, vai ao encont ro da pessoa, como elemento cons titut ivo de uma comunidade, ao invés de esperar que o c lient e procure a cober tura , em cada caso individual.
As principais modalidades do seguro VG cobrem os seguintes tipos de pessoas : empregados do mesmo empregador; e lem e_ntos de u_ma ass_oclação em que exista seleçao prof1ssionõl caro a admissão; membros de as-
desde Que sejam
de pequenas fir-
do
ed,oao,oa ,
,ç , oomo om nalmente manutenção tratafTl 8t'i ~ mo 1ndependente - sol • • pe~1 mente se · 1 • Ire namente ou educação de anelro de H172 1n c1aram em excepc ionais. seouru era ~lei de 19?7 a 1972 o resOs riscos cobertos atualmente,_ 0 setor de vel ~ado Juntamente com sive no resseguro, além da co~!\ 1967, apenas cu os, e, anteriormente a principal, são de dois tipos: co;,segu radoras 0um numero reduzido de ras adicionais e cláusulas suP1 sendo o ress perava na modalidade , tares. O prime ro tipo compree 0 1 ulto restrita eguro ace_lto, de forma pia indenização, Indenização as~ versos. na carteira de Ramos invalidez permanente total por d '1l Em 1967 pa 1 invalidez permanente total ou ~Irª de trab~lho'ª ~1ª'!Jente ao prograpor acidente, e risco hospitais~ ~duçào de m ~e ~cionado com a lnratório. As cláusulas supie!Tl~ ~3;igatórios preº alidades de se guros abrangem esposa, cônjuge, fil 'a ~6, esta Divi:~st ªs no Decreto-lei participação nos lucros. , ._e efla de MfriaO - at~almente sob No início, o resseguro VG erl f.' Çào estabel eceu :;1 Rodrigues Pereira por cabeça e anualmente. A e 6 paçã tendente a' ln esde logo, ori ent atãncia de o plano ser este mo O do IRB crementar a particirne' facultativa nas ºP,Brações do rareado. s e diversificadas no
Nesta era época ~ão ~centuada~ a apreciação do setor filar esdobram ente prejudicada pelo ~act~ªdo, da p!"101 nas estatísticas do Corr, Civil dos rce a de Responsabili9rupa~ de Auto~ig~ros combinados Ca,; 81 ª com os ve,~, via de regra 'ªnct r a. O se prêmios des ta última 109 0 \ uma alt~u;i ~t:OVAT, apresenllur0 Posição de ceita bruta, assumiu d'ª Prt;1vada op maior carteira de sepor grupo , mensalmente - a1 • 191%e qu Ução clt:~ada n_o Pais, embora grande número de cessões en""9efde v81 ase um te ª deixasse entrever IAB, provocou sérias desvanta~ <"tº Pri~Ul_os não rio hda frota nacional nanceiras e administrativas, ~e , ., Por eiro ex.erc en a sido seg ur ada alguns inconvenientes técn1c 0 J Ue, O)( 0utro lad feio das operações. nando-se nece ssári a a reformul!IV ~rletariietuando-sº· deve- se registrar plano. r Os os s de Vef 8 1 os seguros de pro-
A reorganização, feita erfl ,I demais ~u os automotores, toadmitia dois cri térios pa r a a ce• tl' nvofvendo riscos de resseguro: um, tipo "A", por t
Responsabilidade Civil ainda não dispunham de condições de cobertura e de taxas de prêmios padronizadas e .. ofic 1alizadas. Em convequenc 1a, as operações dessas modalidades (exceto veículos) subordinavam-se à Circular SUSEP-14/68, atuando o IRB intensamente no exame e na elaboração de condições de cobertura dos risco s que lhe eram oferec ido s em resseguro. Deste modo, partindo de carteira de resseguro , predominantemente de RC de veículos em 1964 , a DIREC reduziu esta proporção, no término do exercicio de 1968, ofe recendo ampla perspect iva de expansão das ope rações do ramo ao mercado,... de vez que dispunha de cobertura automática de retrocessão no ano em curso, até o limi te de CrS 1 320. 045,00 em cada risco. O tipo de resseguro que vem sendo adotado é o de Excedente de Responsabilidade, e não ocorreu nenhuma mudança no t ipo de plano até hoje, pois ele é considerado pelos setores técnicos como o que mais con vém, face à carência de dados estatlslicos do mercado segurador. Até junho de 1972 o resseguro era facultativo no IRS. tornando-se obrigatório a partir de 1<? de julho do mesmo ano.
A criação da Divi são de Responsabilidade Civil em 1967 abriu novos cam nhos, passando o Ins tituto a se dedicar mais ao ramo, operando em quase todas as modalidades de HC anteriorm ente re cusadas. O cance lamento dos contratos que algumas sociedades mantinham no exterior e a compulsorledade do resseguro no IAB são medidas que têm contribuído pa- · ra o desenvolvimento deste setor. Desta forma, conforme apuração feita em 30 de junho de 1973, o montante de prêmios de seguros diretos representava cerca de 1,4% do total dos p r êmios dos Ramos Elementares.
l ,~ o maior problema do setor no momento é a falta de uma tarifa oficial, que vem _s~ ndo compensada com o estudo lnd1v1dual dos casos, pelo IAB, mas a experiência adquirid a nos casos .concretos servirá de bas e -para -sua futura elaboração. As perspectivas a curto, médio e longo prazos são as melhores possívei s, pois o lnstHuto já elaborou alguns projetos de tarifa e outros estão em estudo, para d ivulgar ao mercado e possibilitar a massificação do seguro em algum as modalidades, tais como , RC Construtor. Veículos de terceiros sob guarda do segu r ado, RC Familiar e outros.
Este ramo, que atua com 12 funcion árioc; e opera com 111 seguradoras. bus ca sempre um intercâmbio de idéias e esclare cim en tos de assuntos das áreas do IAB, seguradoràs e corretores , e se empenha por aceitar todos os ri scos que possam ser enquadrados em apólice de Responsabilidade Civil Geral.
As modalidades mais freqüentemente operadas por este setor sã o : garagens; elevadores e escadas rolantes; construções, demolições, estradas e obras públicas ; permanência em imóveis; anúncios e cartazes: ope raçõ es, produtos, empregador; hotéis, bares e similares; eletricidade; embarcações (passageiros e / ou carga) : parque de diversões, feiras e similares. São também segu rad os: turismo; carga e descarga portuária (AC do Estivador); equipamento.s (guindastes, tratores, etc.): fornecimento de mão-de-obra (inclusive para vigilância); pedreiras; instalações industriais; gás, petrólj:!o ; hangar e riscos de aeroporto; chefe de famflia; operações de caldeiras; ertos e omissões; movimentação de cargas diversas; hospitais e similares; auditórios , e outros
e outro, "B", misto de quota 8 0 dente de responsabilidade, tend , este último alterado em 1971• f l" - -de que lhe fosse conferido ma10 1 A..l~As
de pra!lcidad e administrativa 8 blªllloua pensaçao técnico-financeira 1'!
E":' 1'; de janeiro de 1972 foi d I) 0 cri tério "C", de excedente dl ~~Q.\o ponsabilidade, aplicável unic9f 8tot,~:8 aos grupos que, no inicio do 8 l'I. t>ol\,\s ro, apresentassem um número 1r ~lllo'tJa,0 de vidas resseguráveis, calcu1 8/ 1 a l3 ~undo ~ma fórmula. Outra a11 l l3 '"!redu zida a partir de julho d80r 1 () lo, a do cálculo do limite técn10 ;IJ socieda des seg uradoras, fazend / !-1 li'Ata
que estes, ao invés de obed8,' uma tabela de cinco valores e 5011 dos em função do número de O , nentes do grupo segurado, pas5 a se r fixados com base em ur11
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8 Valo_ !reto - Fonte DEPRO-IRB único. 1 es de 1973 sl\o estimados
CAÉ01T0 1nTEAn0
No inicio das atividades do ramo de Crédito Interno, em 1964, o p ano de operações adot a do foi o de Excedente de Responsabilidade com resseguro mínimo de 40%, garanti~o por Consórci o Segurador administraào pelo IRB.
Os principais riscos cobertos são os referentes a Crédito Comercial, Quebra de Garantia ( Revendedores, Finance i ras, Finam e, Repasse de financiamento) e ou t ras garantias (Fundo d~ Garantia das Bolsas de Valores, Che .:- · ques de Viagem do Banco do Brasil , etc.) Este ramo de seguros, operado por 75 segurad oras, concede, deste modo, estabil idade a empresa s comerci ais e i ndustriais, possibilitando um desenvolvimento saudável do créd to
A Div isão de Crédito Interno - sob a chefia de Yolanda Bandeira Albrecht, porém, apresenta-s e, atua mente, um tanto inativa e a Cartei r a ap r oxima-se da extinção. Os maiores problemas q ue prejud icam sua evolução são
operacional em Fi d elidade Blanket para CrS 30. 00 0 ,00 e, mais recen teme nte, a po lí t ica do IRS no senti d o de autoriza r para cada caso concreto, "ad referendum" da S USEP, a supressão desse último limite desd e que o risco o recomende, foram fatores favoráveis a o desenvolvim e nto do ramo.
Atualmente, com 90 companhias autorizadas a opera r nesta modalidade, um do s principais en traves ao se u dese n volvimento é a tendênc a a considerá- lo como uma Carteira suplementar que visa a ater.d er, quase que como, 1:J ma " bonificação " , os segurados de out r os ramos. As perspectivas a médio e a longo prazo são de acelerada expansão, com novas condições c apazes de atra r as grandes empresas.
RISC OS ESPE C IAI S
Opera do dire tamente por 6 seguradoras lideres, cujas responsabilidades estão distribuídas no país em r eg ões determinadas pelo BNH, o seguro habitaciona l é administrado por uma
densando todos os riscos (com prt Divis ão de Ris vo e crédito) , promovendo-se a ~ nharia (DIREG cos d_e Engeferência das duas carte ras paraot J osé Pa u lo / chef!ada ~or vi são de Riscos Especia s do :,i foi c riad a e m : Aauiar Gils, lamen to de Seguro de Créd i to. E5 quadro atua l dms e 97.°·. O luação permaneceu até 1973, Q l fi:h f da DIREG é e funcionanos as admin ist ra ções do I RB, ur/ e de Divisão oito ~om ~ oSlo pe lo FENASEG e seguradoras líde!~toda~ensagei r o. Trabal ha~n~i~;,;rios e s inaram um convênio transferi n, operar as se g u radoras autor d ramo respons abil idades do seguro de O Os ern Ramos E lement are~za as ª da Apó l ice de Seguro Habitac1° ria d.S guros de Riscos de E h ra Empresas Garantidoras a sere,i$egur~rdem-se em duas catgen_ as ignad as pelo BNH, restando ~ Obr as Cid.e Inst a lação Mon tae9gorras: mercado segurador e IRS ape n4 áve f vis · em Con str~çã o _ em e r~sponsabilldades do seguro co111;ant85 gela cobertura das m;es~o~s1vo Ta l medida fo i tomada de riº Própriª se u funcioname n t quinas acordo devido à insegurança dlivis emO nom e e xplici ta Po I e, como cos de cré d to do SFH e aos 1nte Máquina 9era1. Se gu ros de as obras conflítantes das entidades • de 1 nas a P! 1-:- r es p tin sáve l pe laueb r: d~ va privada e o plano ass s ten ~ Postas e r Ir d o momento em s m q~ihabitações do Governo Federa • Anter rn func ionamen to que sao movido a t r avés d o B N H. 0 IRB j~o~mente à criaçã·o d a DIREG - - rf. tasern na Perava em In st ala ão e M , Atualmente, este ramo atua ~/s OperaçõCarteira de Risco~ Díversonúnica modalidade, a d e R1S Uspens as 85 em Queb ra de Má ui os. BNH, cobr ndo mor te, invali dez 6 térn na c· ~Bsd e julho de 196 ~ i°ªs, nente e danos físicos nos irn ª das em I Jda Ca rte i ra fo r am'
nanciados A mportância desse ~ zembro de' 1971 r ein,
normais de incêndio, r oubo, etc., send o , po r tanto, mais su bstan cia is e es táve is. Os resultados poderão ser instáve is, face à maior i ncidên c i a de si nist ros com o enve l h ecimento d a carteira , p o rém, c ons iderado um pe río do maior de te mpo, o s r es u lt ados serão favorávei s.
A constante evolução do processo in du s tr ial no Bras l e o aumento d o número de grandi osas obras civ iscomo o Met rô de São Paulo, a Pon te Rio- Niterói, o Aeroporto Supersônico do Galeão, a Us ina Nucl ear de Angra dos Re is, o conjunto h d roe lét ri co de Urubupungá - contr ibuem para seu increm ento ao gerar vullos os s.:guro s.
Em n osso Pais, os seguros de R scos de Engenharia obedecem ao s moldes in ternacionais e oferec em as mesmas coberturas vigentes nos mer cados e xtern o s, com tarifação e quivale n te.
A cobe r tura é t picamente "all risks", abrangendo as perdas e os dan os materiais de corre n tes de qualquer
Q uebra de Máquinas aos in t eressad os em máquinas em fase de produção.
O interesse na re alização destes segu ros não se re st ringe somente aos p r op r ietário s, mon tado r es ou co n strutores dos bens, m as, t am bém, à q ueles que concedem crédito para a compra de má qu in as, insta a çõ es indust ri ais ou monta gem de projetos, q u e podem , assim , ter uma efeti va p r oteção para os obje tos f in a nci ados e par a os b en s garantias dos créd tos concedidos, quando essas garantias f orem máquinas d e prod ução.
S I TUAÇÃ O ATUAL E - PERS PEC TIVAS
Est e ra mo d e seguros, con:io d esenvolv ido aqui no Bras , tem procurado abs orver a e xp er iên c a in tern acion a e, oportunamente , se necessário serão feito s os a u stes adequado~ às nossas cond ções.
Proximamen te serão divul gadas as Condições Gera s d e Riscos de Eng~~haria , as no vas Condições Espec1a1s de cada sub-ramo e a Tarifa de Riscos de E ngenh aria, que eng lob a a de Que b ra d e Máquina s em vigor e um
as dificuldades inerentes à complexidade do setor, aliadas ao resultado pou c o compensador quando operado por seguradoras não especializadas.
As co ndi ções do seguro, bastante restritivas, têm afas tado, p rog res s ivamente, os segura dos
A c ria ção, em e s t udo, de uma Segurado r a Espec ializada qu e unifique os processos operac iona i s e perm it a maior rapide z em Iodas as decisões re lacio n adas com o seg u ro, faz com que se preveja, como perspectivas, a méd io p r azo, a recuperação do ramo CI e, a longo prazo, seu continuo crescimento, atendendo ao de~env olvi mento do mercado nacional.
FIDELIDADE
Este setor abrange as modalidades de Fidelidade Nominat va, Blanket e funciona , com o ob jetivo de garantir o patrimônio das empresas ou do Es· lado contra eventua is prejulzos decorrentes de atos desonestos de seus empregados O aumento do limite máxirr.c
outra divisão - a d e Riscos Espec i ais (DIRESP) - que atua separadamente da de crédito interno. A DIRESP é chefiada por Francisco Anthero Soares Barbosa que, juntamente com cerca de 20 funcionários , se enca r rega dos a ss untos relativos a es te ramo.
O IRB começou a opera r nes te ramo de seguros e m 1967, quando fo adotado o plano de co nsór cios com vigênc ia anua l - sem retenção direta pa ra o Instituto - te~d? ref_lexos negativos devido à alta s1 nis trali?ade e a um s stema de cobrança muito fal h o Inic ialm ente, as operações de seguros d o S stem a Financeiro da Habitação (SFH) foram administrados pelo IRB através de duas ca rteiras d stintas: a de Riscos Diversos, com as coberturas de morte, invali dez p ermanen te e danos fís icos nos imóve is f inanciados, e a de Créd it o Interno, cobrindo 0 eventua l não cumpr imento d o contrato por parte dos mutuários.
=~~, ::no, foi elaborada a primeira - - - ··-- ~ Seguro Habi taciona l, co n-
Nos S ~----------- - - dó l a as eguros d é de âmb i to nac ional fazen ( el¾ de Condiçõ 8 Riscos de E h do plano de ação do Governo di ::ollcl( Riscos ~s Gerais ap licá;~en _aos recursos do FGTS e das ca t~orit Ções e: iversos em ei s sao de Poupança são geridos pe 10 , •,ào ª9ern 8 sgeciai s para tgf \ fs que_ ~s aplica em financiamen 1
as di~~as Civis emn5c~:it~~~ aqu1s1çao de casa própria, v f11:i~ ~éqO , ele 29 ~adas pela Circu ar r~nlia de retorno pelo segu'.º i ºNe:1 lllnas a~ · 7 0 , e para Q ue br a cional que, ao tomar co n hec rn i1'' oC) Pia RE:-003 d anexas à C i rcul a r um sin is tro, quita a d i v ida d0 Qeri te ri o der~ e 9 .a. 71 · · d8 1 e ele sseg u r é rio Junto ao BNH at r avés ! Fl Cor,51 resp0 ° do tipo "exagentes, 1~ 8 1ro cnª das Nnsab li dade" confor- \ , "ss· orma ' ~1fi<11 -,f 111u 19 °es ele R s para Cessõ es A s entidades financeiras d as a' Os • ele ~elas Pelaisc~s de Engen hadas do SFH solicita r am co 11 ~i Ob 3 egu · 7 73 Circu lar PRESl.d - r !Q ta ro 5 • 1 enll c as para seus mutuárl0 51 • lltin s Civ· de I ns t a ica~~o o desenvolvimento do rar110, !ºdo ~id?-de 15 elll Con!t~~\ Mo~t age m apoiices independentes e mel~..,, dos ftl1 tado à carteira ( o nao dao boradas, tendo em vista uma ''t,f;r"i ã~ ~or1an10 d a Cobertur!ceo ao pelca O 1 •cl> ta en , são • s resu • perac ona menos so fis ll l ~ôe e51 <1 C1tário sempre i nstáveis perspectivas dos seguros do eliri)ç~s de q~ suje~ urna vez que a car~ xa'.f1 antever uma s tuação eqi.J~lf!I~. ºJ he1~rêrn10511ª a grandes flu tuapois n ovas cond ições foram !~"lri,. á os to9ên 8 ~ e l erá uma compodas. ampliando-se as cober1L10o; 1tads lêrn 569llro~ ~orn g ra ndes ponacordo com as necess ida de s ;f ~'u a,~ C>s duraçà e Qu ebra de Máe mais condizentes com a téC~ 8 rite Ptêrn;i leo_ricamente i licur tár ia.
corn o ocs sao re novados orre nas ca r te ir as
causa de natureza súb i t a e Imprev s ível. O segu r o de I nst a ação Mon tagem e O b ras Ci vis em C on strução cobre, dentre o u t ros, o s danos ca usados por falhas de cons t rução o u de montagem e desmoronamento (exceto em conseqüênci a de erro de proje to) ; Incêndi o, raio e explosão; roubo e fu r to q uali f icado; impac to (de e quipame ntos em operação, de veic u la s, et c ); alaga mento; da nos da nat ureza (ge o, g~ ada, tempestade, te rremoto, vendaval, inundação, etc.). Em relação à Quebra de Máquin as, o se guro dá cobertura ~os defe tos de fab r ica ção , de materia , e rros de pro eto, erros d e ont~ge m , f alta d e h abi l dade, neg ligência e outros.
Pode-se notar que o r amo em pau ta oferece através da apólice de Instala· ção e Montagem , a ne cessária segurança finance ra aos interessad~s em m on tagens de novo s comp e x?s !nd ~stria is ou em amp li ações de m~ustrias ativas em expa ns ão. A_ apólice de Obras Civ is em Construçao dest_ina:se aos nteresses v nculados às 1ndu st rias de construção civi l , enqua n to que ª de
recé m -e l ab o r ad o gu a tarifá rio p ara Instal a ção, Montagem e Obras Civis em Const rução.
O ram o analisado te m apresentado bons resultados para o seu desenvolvimen to , q ue po d em ser cons derados bastante satisfatóri os, se for eva d o em conta o período r e ativamente peq uen o de ope r ações nos mo des at u ais
A fa lt a de mentali dade emp resar al · consc i~ntizada dos gran d es prést mos oferec id os pelos seguros d o ramo, é um dos entraves à evolução dos seg~~os de R ?cos de Engenhar a. Outra d1f1culda de_ e causad a pelo desi nteresse da maioria ~os seg u rado r es, face ao c us t o operac1ona u m pouco ma s e ~va_do que em outros ramos , devido principalmente, ao emprego da mão~ de- obra altamente qualifi cada dos • h . . 1 en gen e1ros espec al zados. A utilização d e modernas técni~as de " marketi ng" parece ser a soluçao mais ef caz para reso ver esses prob emas
As P?rspectivas são de gra nde desenvol~1men~o considerando O enorme potenc ial existe n te em nosso Pais em acelerada evolução industrial.
RIS COS C OBER'íOS
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ODepartamento Administrativo - cuja Chefia cabe atualmente ao funcionário Walter Ferraz Martins - atua, no IRB, re l ativamente ao recrutamento e aperfeiçoamento de pess oa l, à compra e fornecimento do material necessário ao desempenho administrativo, b em como ao trato e manutenção das instalações dos imóveis do IRB. Cabe ainda ao Departamento Administrativo promover a distribuição ao mercado segurador dos Comunicados (e mitidos pelos Depar tame ntos Técnicos), Cartas-Circulares (emitidas pelos Diretores) e Circulares - sempre emitidas pela Presidência - documentos esses que constitu em atos admin i st r at vos nor m ativos do set or b ras ileiro de seg uro s.
Procuran,do seguir a orientação governamental, o IRB vem adotando os princípios preconizados pela R eforma A d mi nistrat i va, desde q u e enq uadrados dentro de suas caracterís t i cas Este Instituto, observando sempre a problemát i ca interna e aco mpanhando aten t amente as implicações externas, está numa posição de contín u a ampl i ação
Dentre as medidas adm n i st r ati vas executadas em 1973, estão a modern i zação do equ i pamento de computação eletrônica, a a mpliação das atribuições das Delegacias, os ajustes no plano de class ificação de cargos, o plano de obras do Edifício -Sede , a programação de c ursos reguladores de acesso de carreira do pessoal do IRB segundo diretrizes do PCC, a transformação do escritório de Londres em escri tór io de op er ações e a implantação das n or-
mas de promoção do funcionalismo na hierarquia do plano de classi f ic ação de cargos.
APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL
O IRB sempre deu uma ênfase especial à seleção de pessoal, sendo os seus conc ursos rigorosos , reconhecida impo-rtância ao elemento humano no desempe n ho de suas atribuições. O treinamento, como conseqüência lógica da seleção, cons tituiu-se sempre em fator preponderante no aperfeiçoamento técnico dos funcionários, notando-se os ref lexos na evol ução do mercado segurador, o qual tende constantemente a tornar-se ca da vez mais complexo, exigindo, dessa fo rma , um pe rmanen t e aperfeiçoamento d o pessoal
AMPLIAÇÕES DO SETOR
Em 1939, quando da cri~ d o IRB , estavam subordin' diret~mente ao Gabinete ~~ ~~nç ao do Seguro de CréPres1dente os serviços aiº à Exportação é oferecer fograf i a, zeladoria, médlC I cob!~fu~~tador brasileiro uma gerais. Posteriormente, os r~1 quidas d:i~r·~- as perdas lid os serviços agregaram-se 1 ~üéncia dvenh_a a s~~ ~~~ase mque ele · - Ad · · • ua ~lto o na conse- v1sao m mIstratIv a , a q gaJi::te concedidoº recebimento do cré1964, evoluiu para a cate , rio,. · ª seus clientes no de DelYartamento. Ness~ ; :o~e Seguro abran sião tornar a m- se subordIn1_;!,or ~t~- da inso?v~n~ta p~e1ufzos deà s ua chefia direta os S66)fttºªnte~sc~! Comerciais_º e de compras, de pessoal , ~iern~ corno: rn:JI~rrência de at os ou cinas e transporte , méd ICi ~as i es trangeiro as adotadas por gocial de mecanografia de ~¾Pos~aPdortâncias 'cten~do transferênci a ' ' de '!a as p I vi as apesar de xarifado, de zeladoria e is 9eraI no e os devedo'res morat _ m unicações. , , ~cos Polftic~!\ do devect_o;, .etc. Mais tarde foram cnadfl ~\c il'll Oferecida Extraordinários. visão de P~ss oal e Corflll~iato:·: cobe rtur~édm das coberturas Ções e a Divisão de Man,l cul'llp~· fabricação e refscisão de con- 55• 0 res Iíl'lent 0 re erente à falta çao e Comp ra s, que pa rv 1tn codas suas gor_ Parte dos im portaa coordenar aq ueles sen('ll8 nc1 0 ~sequênciabri9açõe~ contratuais condizentes com suas fll a A a ªdos. os riscos acima espec ífic as. Em 1970, corfl ,:~stuafa~ice abrange a vento d a nova estr u~u ra, ~•í\i6~~ de ~=~: Se guradi p:~~º:ªrit:~ nha Departame ntal foi flll:I V,8 9u ra~ºs no e~t'~e~ te s a crédito docria ndo-se, entretanto, ª', 1~b Pod~ equivale nor · A importância sões d e Recursos Human~ 1 1 a aIa98 ~do abra~e crédito concedisistência ao Fu ncio n a l i srfl ,.. 1fl'l:essón0 ~_l rans porter i:g ga stº~ de t f M - 5e1 ·10 Perc o se ' uros Juros ena. e an u~ençao e 1 s. 0 ntagem gurado participa com Gerais, que vieram a co 111 1 / 0 A cabe nos eventuais sinisque é hoje o DEPAD, o qll 90f:e:8 rcia i:tura auto ta com o trabalho de cer Js:s dos a Para to ctomát ica de Riscos 250 fun cionários. 5c:rer1c:s.o~~orne srn o 8 1:p~~t:~~rs tºt
Início das oper ações - o Seguro de Crédito à Exporta ção foi instituído no Bras l pelo Decreto 736, de 1f2.-03-62, que estabeleceu a formação de um Consórcio com ª- capacidade de USS 300. 000,00 (trezentos mil dólares americanos)
Tendo surg ido dificuldades para sua implantação, fo i elaborada a Lei nY 4. 678, de 16-06-65, regulada pelo Decreto -Lei nQ 57 . 286, de 18-11 -65, em vigor, servindo de base para todas as operações de Seguro de Crédito il Exportação no Brasil; no entanto , as operações foram iniciadas somente em 1968, depois que o Conse lho Monetário Naciona autorizou , para o Seguro de Crédito à Exportação, operações em moeda estrangeira
r izadas a operar 43 seguradoras, no entanto, efetivamente estão operan do 20 sociedades.
A política do Governo no tocante às exportações fo i fator decisi vo na expansão do ramo, e, em contra partida , o seguro foi um instrumento da maior importância para a consecução dos objet vos dessa Políti ca.
O ramo apresenta bons resul tados e está em fase de expansão, sendo que uma evolução ma s acelerada se rá provavelmente consegu ida com a criação da Seguradora especial izada, em fase de criação, com uma Comissão encarregada do estudo da legislação própria, que unifique os processos operac onais.
Desde o início de suas o perações o Instituto vem promovendo c ursos de esp eci a l ização, o que contribui d e maneira definit iva para o aprimoramento da técnica sec urita ria . T êm sido tamb é m realizados cursos relati- · vos à área puramente administrativa, o q ue resulta em um desempenho mais efici en te de 7e_us funcionários. Os cursos mini strados se referem a Chefias, Liderança, Rel ações :ium anas, Contabi lidade e Atuária; ocorre tamb ém freq üentemente , encaminham~nto de vár i os funcionár i os a órgãos especia li zados como a Fundaç ão G~túlio_ Vargas a Pontifíc a Universidade Católica, a Fundaç~o de Estudos do Mar, o Instituto de Organização e Racionalização do Trabalho, o Centro de Treinam e r.t o do DASP e a Escola de idr::
As coberturas de Seguro de Crédito à Exportação são assumidas nos Riscos Comerciais, pelo Consórcio Ressegurador, com a capacidade atual de USS 330. 000,00 (trezentos e trinta mil dól ares americanos) e nos Riscos Políticos e Extraordinários e Risc os Complementares pelo Governo Federal, representado pelo Instituto do Resseguros do Brasil.
A Divisão de Crédito à Exportação. afeta ao Departamento de Seguro de Crédito, sob a chefi a de Judith Monteiro da Silva Costanza, funciona com 1S funcionários. No momento, estão auto-
Este seguro é o grande complemento dos sistemas governamentais de fomento às exportações e um eficaz i nstrumento de ass istência técnica e de cooperação no comércio ex terior. O sistema brasileiro difere um pouco das demais práticas internacionais, pois, na maioria dos países, existe apenas uma · entidade encarregada do Seguro de Crédito, tanto Interno como à Exportação No Brasil , existe uma multipl i cidade de Seguradoras operando nestes ramos, o que conduziu à cent ralização do processo no IRB.
Comercial do
vistas ao seu aper-
A Assistência médic? 0fle~:El ~~S\; no (quinze mil dólare: presta excelentes serv1v if ~ite te r a Hiforrnaçintanto, median te funcionalismo do IR B per 11a11ic col'll Utori:zact0 es cadastrais, podo s u a liv r e utilizaçã~ e ~ll'list:taçàoc~n se qüe~~m~~? desãse lib , r II Clti • o Seg Joraç o da ~m a opção de recorre /119 & ª"do uracto, em caso do d 1co não crede n c iado. Alé l'~i ~rn rn° ª><Port so , a existência de uma c,tiI~Iar., 30 .o0El0 5 lllo irnapdor concede crédid e e "S oo ortador e. e um restaurante s o f·lrilé asªll'ieric (trez entos s~~enor d~ariarnente a média de 80 r} ~~ês ~~rtlictaª°;>;/' a res;on~~~~li;~~ Ç~es, a preços aba i xo dO O &q0 9tir0 e Cerlific~d Governo Federal sao_ provas evidentes Ó O~E!ita.8%an~ll')erciar Compl ementar. esp1r_Ito ass i stencia l que í1ef fil~ ttc~•ª 'asº as ºPera G~obal :- é efeas diretrizes P8I011q,;;a0Segu radofases ~ªº forem IR B , caracter i zados jr,C6e taI. 1% !~a1 do Ri~/rg:~:~~ pelo pioneirismo de que nome do Governo vestiram tais medidas.
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1969 1970 1971 1972 1973 P rêmios 209 971,52 631.860,30 748 965,59 1.015 393,15 1 112 604,99 Slnlatroa 154. 930,50 948.909,21 1 61 1 952,66
Seguro 1969 1970 1971 1972 19/3 Prêmios 181.961,34 . 666. 295,86 948 930,24 1 020 747,01 2.377 819,41 Sinistros 10.097,82 1 498. 87 4,05 864. 993,15 47
Riscos Comerciai s - Reaseguro
Riscos Polltlcoa e Extraordinários e Comerciais Complementares
oPERnpoes nTERnpcms
meiras cartas Ss companhias internacionais, comunicando que havia sido criada, denfro da Divisao Tdcnica, uma Se?ao de Operapoes com o Exterior, com infuito de desenvolver 0 intercambio de resseguros com o eslrangeiro, medianle permuta de negocios. Pouco depois foi criada a Carte/ra de Operagoes com o Exterior (COE), allerando c nome dado pela antiga Porlaria.
ja em 1950, 0 chefe do Departamento Tacnico observou que o desenvolvimenlo desta Carteira vinha se acentuando pelo acrascimo da correspondencla e de processes que por eia transltavam, constltuindo um volume razoavel de servlgo; nesta mesma apoca, 0 chefe da COE havia feito uma vlagem a varios paises da Europa e prevlu um desenvoivimento ainda maior no future.
iniclalmente, os prSmlos de aceltagao de negPclos do exterior eram to-
proporclonais. Os principals riscos cobertos em facultatlvos referem-se a frotas a^reas, marltimas e grandes complexes Industrlais.
Esta Divisao atende k necessldade de altos valores segurados, no que tange ao mercado Internaclonal, e compensa a evasao de divlsas decorrentes das colocagoes naquele mercado. To"nou-se 0 IRB um ressegurador Inter naclonal, sollcltado pelas companhias seguradoras, resseguradoras e pelos brokers.
A polltica de aceltagao diverslflcada permlte um conheclmento das novas condigoes e prAtlcas nos vSrIos ramos em outros paises, fornecendo subsi dies ao mercado nacional. Os malores problemas. porSm, decorrem da Imprevisibllldade de comportamento do mercado mondial de seguros, que 6 multo flexivel. geralmente baseado nos resultados de cada ramo. A perspectlva 6 de uma acentuada expansao, \'k deltneada com a criagao do Escritprlo de Londres, que ter^i uma fungSo
mestras: Riscos VArios, que Inundagoes. Terremotos, Vend»| Derrames d'Sgua — cobertufB^ sorlas das apPllces incSndIo no exterior — e a segunda, 5 nomlnagao, abrangia as demai'^ lldades do ramo. A partir jf trou em vigor a apolice de j versos", em substltuigao existentes- ,
O piano adotado lot semp^j Excedente de Responsabilidad j que, Iniclalmente, havia a dade do resseguro minimo de responsabllldades assumldas ^ seguro. Ate 1973. todos os recebldos pelo IRB eram atravps do Excedente Onico, particlpavam percentualmente f seguradoras que operavam s"" Diversos, alPm do IRB. ^
Atualmente, o IRB opera tengao propria, sendo que ses excedentes s§o r®ssegor / outra entldade denominada J Pais. da qual o IRB tambPm P
talmente relldos pelo IRB; mals tarde, passou-se para a retrocessSo ao mer cado de cotas em ramos Elemenlares e de excedente no ramo Vida, resullando em malor capacidade de absorgSo desses riscos.
Com o aumento de valores segura dos no Pals, era necess^irla a colocagSo dos excedentes no mercado es lrangeiro. Buscou-se uma contrapartlda em prSmlos para Instituir a reclprocldade, e, como resultado, llmltou80 0 carre'amento de divlsas para o ex terior. Por outro iado, a necessidade de busca de novos mercados para a colocagio de grandes riscos dos pai ses desenvolvidos contrlbuiu, tamb^m, para a expa'nsfio da carteira do ex terior.
OPERAQdES
A divlsSo de colocagoes e aceitacSes do exterior (DlCAEX), atualmen te sob a chefia de Lectlcia Fonseca, opera em todos os ramos de seguro r flpos de modalidade, sejam facui~>vos, contratos proporclonals e :!=•-•
Importante no Incremenio das aceltagoes dentro deste Importante mercado de resseguros.
De um primeiro Intercambio, bem restrito e condlclonado k reciprocldade, passou-se a uma fase de quase estagnagSo. PorSm, a partir de 1970 Inlciou-se um novo clclo de expansSo, com a volta de exigencia de reclprocidade. O Escrltorlo em Londres 6 fruto dessa nova polltica.
As seguradoras nacionals que acel1am retrocessoes do exterior, repassadas pelo IRB, perfazem um total de 72. Conforme declsio deste inslltuto, aprovada pelo Sr. Mlnistro da Indiistrla e Comercio. j6 foram autorlzadas a operar diretamente com o exterior 13 socledades. O contato com o mer cado Internacional § estabelecldo me dianle visitas. "in loco", de seus dlrigenles, tanio de Inlclatlva do IRS co mo das seguradoras e corretores interessados.
r.Pt^RACOES ESPECIAIS
tcts r=!no Inlclou as suas atlvidades sm TsSi. i*"®® appHces-
Trabalham no momenlo, cof" j mo, 104 seguradoras, send^^fj da Dlvls§o, Lucy Lobo, que '' 40 funclondrlos atuantes.
Sao OS seguintes os ram®®p|i|' dos por esta krea: Risco9^|l'i| que abrange diferentes m® J\ entre elas, Vendaval, Al® Equlpamentos, Valores, e ob'^ ' bo: que admlte coberlura P^.| comerclals, Industrials e Global de Bancos: al6m de fjl basica, admlte as cobertur3 .('[ tivas de FIdelidade e Falsf"^ J Cheque.
0 malor problema para e /T deste ramo 6 a falta de coh'^ i do empresarlado e do piiblf'|/| ral sobre a atlvidade secuf® '' atentarmos para o progress" paganda comerclal, da evol" I melos de comunicagSo e '' diflcagoes posltivas que esl® I vem operando na mentallde"j) blico em geral, as perspecli*'® future sao dflmas.
• "It
Em1948,o IRB expedlu as pri-
46
1 -tf" I
. . a service doseguro
Brasil Institute de Resseguros do Brasil
anos
no