T9810 - Revista do IRB - Agosto de 2004_2004

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Revista do rwR-Brasil Resseouros S.A no 6 4 m 2 9 6 [ a g 2 0 0 r EXPORTAQAO| ' Hsi ! im nW :: N E G 6 C I 0

CONSELHODEADMINISTRAÇÃO

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EDITORIAL

65AnosdoIRB �abeideleraRevistadoIRB,número295. CllS1ariadeparabenizaraequipepelaedição ClJmemorativaaos65AnosdoIRB.Fiqueiemocionadocomasmatérias esentisaudadesdessa �saondetrabalheid�1977a1996(emBrasllia, �alezaeBelém).GraçasaoqueaprendinoIRB, :Indahojesustentominhafamília.poismesmo eodoaderidoaoPlanodeAfastamento,continuo ;'.ªmodeInspeçõesdeRiscoseRegulaçãode nrstros,agoracomminhaprópriaempresa, ;PhcandoludoaquiloqueaprendinessaCasa. ;;ho�rguhodeterpertencidoaosquadrosdo n efrcotorcendopelasuamanutenção 0°mercado,cadavezmaisfrmeeforte. mabraçoatodos.

'rtenteAdilsonPontesRamos-3247.6

IRQÍllll•65anos ftaos.Senhores Conboderecebe;on.º295daREVISTADOIRB. B�ratulo-mepelos65anosdoIRBemproldo R�ssILedaActividadeSeguradorae atoeeuradora.Desde1963tenhooprivilégiode R��anharcominteresseoIRB,atravésdasua leito AdaQualsoudesdeaqueleanoassíduo reDeTem rmanenteapreciador. Pro/1� alásumdospilaresdaminhaformação nsess,ona1aleituraeoestudodostemas PubitdosnaREVISTAdoIRB,bemcomodeoutras lran:açoe�gent�lmentedisponibilizadasporessa �osR osains11tu1çãodoMundodosSegurose o1is;��gurosqueé,semdúvida, tOiPo '' uiODERESSEGUROSDOBRASIL �arintermédiodeumaServidoradoIRB, �étadSenhoraD.MARIADASNEVES,quena IRa.A�de60doséculopassadotiveacessoao A.,3 Ses_Poneiros,aminhasincerahomenagem. �sIVidoresdopresente,osmeuscordiais Paad�smaioresfelicidades. Osilleh 8BrasilResseguros,SA, Coi O oresvotosdemuitosêxitos. smaisrespetososcumprimentos.

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A.!,· Veloso"1e•cur s1 ª2IonIGenerali-Porto-Portugalovefoso@generali.pf

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aFunsPelos65anos.fizumcursodeseguro �ittor"ensegemRecifeefiqueiencantadacoma rabai:doIRB-BrasilRe,nafirmaemqueeu �30lleOrecebemosasrevistasdoIRB, li%ei;cotempoecom�oalê-las, ol�B/cantadacomahistóriadacrecheque Daa Inhafuncionandonoúltimoandar Paabsflhosdosseusfuncionários.

Para a Revista do IRB-Brasil Re, 2004 ficará marcadocomooanoem que se fez umaousada e importante reestruturação editorial e gráfica, ampliandoo leque de suascontribuições para o processo de desenvolvimento do mercado de seguros ercsseguros noBrasil.

i\novidadedizrespeitoà linha edjtorial da revista que pretende aliar à inteIVenção eminentementetécnica, consagrada nos artigos assinados, reportagenssobretemas cuja relevância se imponhano cenário nacional. Exportação, um negócio da Clúna, nossa matéria de capa, assim como as demais matérias Jeste número, se insere neste novo perfil, propondo uma reAexão sobreafunçãodoIR.B-Brc1silRenestemomentoemqueoBrasilprocuracaminhosparaOcrescimentoeconômico,principalmenteatravésdaexportação.Na repaginada seção PANORAMA, destaque para o lançamento do Balanço FinanceiroeOprimeiroRelatórioSocialdahistóriadoIRB-Brasil Re. Luciano Valina,entrevistadoparaumamatériasobreotemadaresponsabilidadesocial, fazpartedessahistória. Eleingressounaempresaaos 15 anos em um programadeinserçãosocialeretomou, ll anosdepois, atravésdeconcurso.

O dia depois do caos examina as consequências do ciclone Catarina que atingiu O sul do pais e gerou prejuízos da ordem de 1 bilhão de reais.

Falamos também nos jogos deAtenas sob ponto de vista do empenho dos Comitês Organizadores em contratarapólices de seguros em uma conjuntura internacional marcada pela ameaça de ataques terroristas. Por fim, 0 ex-superintendente da Susep e atual diretor do fVlAM Hélio Ponocarrero recebeua equipedaRevistado IRBpara umaconversasobre o mercado de seguros de arte, uma área potencialmente importante, e que pode crescer muito nos próximos anos.

CientesdaimportânciadaRevistacomoespaçoparaaprodução deconhecimentoereflexãoemtomodaatividadeseguradoranoBrasil,continuaremos a publicar, regularmente, na seção ARTIGOS TÉCNICOS, as contribuições daqúeles que se dispõem a pensar sobre os diferentes aspectos da atividade. Nesta edição: Aplicação da Lei e Jurisdição em Resseguro Internacional, de Sérgio Barroso de Mello; Concentração e aumento da participaçãodocapitalexternonomercadoseguradorbrasileirode 1996 a2002, deOsmar Sadi Nether; O Questionário deRCG -desconhecido e injustiçado, de Osvaldo Nakiri e Regulação de sinistros - demandas e pressões, de Fernando César Flores da Silva.

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•neeiªSalesdeAlbuquerque

ªªlbuquerque66@bol.com.br

ODILONDEBARROSPINTOJUNIOR

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AGOSTO 2004 N.296 A.6/r RJ REVISTADOIRB 3
CoordenadordeComunicaçãoeMarketingInstitucional alurascontribuiçõesopiniõesecariasparaodilon@irb-brasilrecom.br llovasassm •

Ao longo de sua histdria, o IRB-Brasil Re tern demonstrado seu compromisso com a sociedade e com o pafs, nao apenas no desenvolvimento de suas atividades econdmicas junto ao mercado segurador, mas tambem com a^oes positivas de responsabilidadc social.

Manter a postura de excelencia no manejo tdcnico do negdcio, aliada a uma aguda sensibilidade no que se refere as possibilidades de intervengao na questao social t6m sido, durante estes 65 anos, a tdnica das agoes do IRB-Brasil Re.Afinal,o IRB-Brasil Re nao foi criado para andar de acordo com mare dos tempos e sim para ser artifice de urn projeto, colaborando decisiva e permanentemente para o desenvolvimento do mercado de seguros no pafs.

E nao h^ como executar uma tarefa deste alcance sem contar com um quadro l^cnico altamente qualificado e constantemente estimulado. Nessa linha no mes de agosto,langarads-o primeiro Balango Social do IRB-Brasil Re. contabilizando agoes, muitas delas mantidas desde o inicio das atividades da Empresa,ao mesmo tempo em que traziamos a piiblico os dados referentes as demonstragoes financeiras de 2003,

No piano da responsabilidadc social, vale a pena destacar alguns niimeros que retratam a postura da empresa em relagao a seus funcionirios. Em 2003, foram distribufdos, a titulo de participagao nos lucres e resultados, mais de R$ 5 miihoes e ministradas quase 20 mil horas em aulas e treinamento, proporcionando desenvolvimento profissional e pessoal daqueles que sao os responsdveis diretos polo succsso da empresa.

Succsso que OS nilmeros expresses no demonstrative financeiro demonsCram e que € sustentdvel no mddio e longo prazo,em fungao dos investimentos concretizados com a captagao de novos fianciondrios e com a introdugao de novas tecnologias para tratamento das informagoes.

Estamos superando um periodo extremamente dificil embora ainda nos espere um tempo de grandes transformagoes e saber como lidar com o novo d de fundamental importdncia para quem, como nos, estd atento ds responsabilidades sociais assumidas.

Este ano de 2004 marcard a consolidagao do papel do IRB-Brasil Re como agente alinhado as politicas de govcrno de alcance social, sem perder de vista a permanente contribuigao para o desenvolvimento do setor de seguros.

-44 50
IRB-Brasil Resseguros SA AN0 64 • 296 • AGOSTO 2004 • ISSN 0019-0446 5 6 10 CARTA DO PRE5IDENTE PANORAMA DO MERCADO AO TRABALHO! u 28 CONVENiOS PROMOVEM INSERCAO SOCIAL ATENA5 2004.: DE VOLTA A GRECIA SEGURG DE CREDITO A EXPORTACAO UM NEGdClQ DA CHINA 44 50 SEGURG OE 08RAS-DE-ARTE 0 dia depois do CAOS: 0 "efeito catap"^^ ARTI60S TECNICOS 20 25 36 40 0 questionario rcg - desconhecido E INJUSTigADO • Osvaldo Nakiri REGUUCAO de sinistros - demandas E PRESSOES • Fernando Cesar Flores da Silva CONCENTRACAO E AUMENTO DA PARTICIPACAQ DO CAPITAL EXTERNO NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO DEl996A 2002 .Osn,ar Sadi Nether aplicacaq da lei E JURISDICAG EM RESSEGURO INTERNACIGNAL • Sergio Barroso de Mello JL
Revista do
AGOSTO 2004 N,295 A.64 RJ REVISTA 00 IRB

DEMONSTRACOES FINANCEIRAS E BALANCO SOCIAL

Em evcnto realizado no dia 2 de agosto foi lan^ado o primeiro balan?o social da histdria do IRB-Brasil Re. refletindo as a?oes da empresa desde i939, data de sua fundatao, ate 2P03. Junto com.o balango social foram publicadas tambem as demonstra^oes financeiras do ano de 2003 e divmlgados.os numeros do primeiro semestre de 2004. Segundo o presidente do IRB-Brasil Re. Lidio Duarte. o lucre da empresa nos 5 primeiros meses do ano ficou em cerca de R$ 250 milhoes, quase o montante obtido no ano

Os numeros do mercado

Seguros na America Latina

A Standard 8c Poor's divulgou o estudo "Seguros na America Latina; Oportunidades de crescimento e melhora de desempenho". Segundo o relatorio, o mercado regional ainda e pequeno mas sou potencial de cresci mento atrai o interesse intemacional de empresas com presenga na regiao. O setor de seguros do Mexico e da Colombia (5 comandado por empresas internacionais, enquanto o maiormercado da regiao em lermos de premios gerados continua scndn o Brasil.

que em 2004 teremos um incremento de atd 20% da receita. e que o lucro no ano devera Bear entre R$ 400 e RS 450 milhoes". comemorou Duarte. As boas perspectivas foram atribufdas ao bom desempenho operacional e k maior retengao,o que, por sua vez, devera incrementar a receita de prSmios ganhos esse ano.

passado."Acreditamos

Em 2003, OS premios totals de Resseguro bateram a casa dos R$ 2,876 bilboes, 17,22% a mais do que os R$ 2,454 bilboes consolidados em 2002. Desse total. R$ 1.609 foram cedidos ao exterior, reslando um total de premios ganbos de R$ 1.25 bilhao em 2003. marcando um crescimento de 23,72%em rela<;ao a 2002. Foi registrado um aumento de 97,88% de sua recei ta no ultimo trienio.

O demonstrativo financeiro registra, ainda, um total de R$ 492 milhoes em sinistros retidos em 2003, uma redufSo de 36,73% em compara9ao a 2002 Na prdtica, isso significa uma melhoria no fndice de sinistralidade, que foi de 39.45% contra 77,13% cm 2002.

No piano da responsabilidade social, o IRB-Brasil Re tern desenvolvido um piano de capacitafao de seus funcionarios. visando a melhoria das condi^oes de trabiilbo na empresa. arcando com pane dos cusios que seu-s funcionarios tarn com qualificagao profissional e oferecendo treinamento na empresa. OIRR mant^m, ainda, um imporlante programa de inser^ao social para o mundo do trabalbo. recnitando estudantes para o aprendizado de uma profissao. No ano passado. foram destinados cerca de R$ 62 milhoes para programas sociais incluindo eonvSnios e tributos, al^m de patrocinios culturais para associa^oes

Beneficcntes (Balan^o social-formulario Ibase).

De cima para baixo: capa do Relatdrio Social 2003, marco da InsercSo do IRR r d como empresa-cidada; o diretor Moacyr Cruz, coosultor especial da oresidanrtT^ IRB-Brasil Ite e Taliana da SUva Candido, int^rada a empresa atrav^s do ron,^ a Sao Martintio; o presidente Lidio Duarte em discurso de abertura da solenidad e 0 cineasla Silvio Tendler, autor do filrre institucional da comemoracio dns rr ao lado da Superintendenle Geral da PREVIRB. TSnia Moraes.

A Fetlerafao Nacional das Empresas tie Seguros privados e de Capilaliza^ao (Fenaseg). com base em informagoes da ^uperiniendencia de Seguros Privados (Susep)e da Agencia Nacional de SaOde ^"plementar (ANS). divulgou balango setor no periodo de janeiro a maio de 2004. Vamt)s aos dados.

*0 mercado de seguros, capilaliza^ao

® prevldencia complementar aberta

^■■esceu 17.84% nestes cinco primeiros

^^ses de 2004.

* Ein 2003. o faluramento do setor

^^egou a R$ 20 bilboes. Em 2004 totaliR$ 23,6 bilboes. Na capitalizagao o

^'^'^cimento. em comparagao ao dcscmJq ano passado, foi de 13,91%0 segmento de prevldencia complc''"^Ptarabertaregislrou quedana recei3,81%, caindo de R$ 3,5 bilhoes

P^raRs 3,4 bilhoes.

*^ Ramo Vida apontou crescimento

62.09% comparado aos cinco

P<2iros meses de 2003. e ]a re'^senia 34,89% da produgao tola! Setor. A arrccada^ao pulou de 5,7 bilhoes para R$ 6.1 bilhoes. carteira de Aiitomovel. em com-

^'"'avao aos primeiros meses de 2003.

^"^scadou R$ 4 bilhoes o que corresa um crescimento de 11,51%.

*'^este periodo foram pagas indenizano montante de R$ 8 bilhoes,

^^•13% a mais do que o total de in-

^Pizacn'z.a^oes pagas no ano anterior.

0 Brasil tern cerca de 500 atuSrios formados em cursos de graduagao, nijmeroextremamente baixo secomparado aoscerca de 20 mil existentes nos Estados Unidos. Tamb6m nao temos nenhum curso de pos-graduai^o ou mestrado. Em uma conjuntura de transformagoes demogrSficas radicals, a ausencia de mecanismos institucionais de quaiificagao profissional e academica 6 preocupante. Inaugurado recentemente o Institute de Gestao de Riscos Financeiros e Atuariais da PUC do Rio de Janeiro, o lAPUC, pretende reduzir essa deficiencia. Dirigido pelo economista Luiz Roberto Cunha. o Institute tem b frente da Coordenagao Acadgmica Fernanda Chaves Pereira e ja prepara para 2005 0 primeiro curso de mestrado em atu^ria na America Latina.

Vida e prevldencia integradas na Nationwide

A Nationwide reclesenhou sua forma cle atuagao na area comcrcial procurandootimizar o atendimento regional e aoferta do solugoes para seus corrclores. A nova cstrutura Integra as areas de Vida e Previdencia em cinco unidadesregionais. Minas Gcrais. Sul, RiodeJaneiro. Sao Paulocapital c Sao Paulo interior. O atendimento aos Corretores Corporalivos e Internacionais ficara a cargo de um mesmo setor. Nelson Paiva que foi do IRB-Brasil Re. chefede gabinele e diretorcolcgiado da Susep e diretorda area comercial na Alianga do Brasil. assume a regiao do Rio de Janeiro.

6 REVISTADOIRB RJ A.M N.296 AGOSTO 2004
PANORAMA DO MERCADO
J939.200.3
lAPUC
R lO
PUC
AGOSTO 2004 N.296 A.64 R'J REVISTADOIRB 7 •m

OFERECE TAXAS MAIS COMPETITIVAS

A Petrobras anunciou a contratacao de seguradora nacional para a cobertura patri monial e operacional de terminais, plataformas e transporte de oleo cru e derivados

E 0 maior contrato de seguros do pais. Apesar de a Petrobras ser a responsavel pela maior parte do patrimonio. boa parte da frota dos pefroleiros tern sua cobertura securitaria e de RC contratada pela Transpetro, subsidiaria responsavel pela logistica de transporte da esfatal. Uma unica seguradora.a Sul America Seguros,faz a cobertura da frota da transpetro, a excegao de 2 navios cuja cobertura, conforme exigencias dos proprietarios das embarcagoes,e feita em empresa internacional(Lloyd's Agents/Gard Service). Os navios estao segurados em US$ 600 milhoes aproximadamente

Seguro tie vida popular em alta

O setor aincia aguarda mcdidas do Govemo qiie cstimidem a comerciaiizagao de seguros de vida para a populagao de baixa renda, urn mer cado estimado em 37 milhSes de consumidores. Mesmo assim, as vendas de apdlices para o segmento jd representam uma fatia consider^vel das carleiras. O Bradesco Seguros, por exempio, comercializou 258 mil apdlices em cinco me-ses. Na Porto seguro, o seguro popular,langado em 2002,responde por 35% dos niimero de apdiices.

Atua9ao do IRB-Brasil Re amplia mercado brasileiro

Sem alarde, uma nova safra seguros de vida tern chegado ao me''' cado. Sao produtos qua vac des^' seguros popuiares ate apdl'"^' voitadas para o topo da piram'^'^

social brasiieira. E o caso Nationwide Man'tima que langou" Vida Personalizada, um seguro ^"1^ apoiice pode atingir R$ 15 por morte natural. Para viabi"^' este produto, o IRB-Brasii

ampliou o leque de parceiros cntP' as -grandes resseguradoras intcf^ clonais e o respaldo 5s"segura

•flS brasileiras para a assungao de ris*^ maiores. Ate entao, para sc valores segurados como esse, necessdrio fazer seguros em seguradoras, ou ate mesmo mente) no exterior.

l-IVfiOS E PUBLICAPOES

^esseguro hoje

'-(ma coletanea langada durante a reuniao do Conselho Sundial da AIDA lAssociagao Internacional de Direito de ^^goro) traz a tona alguns tcmas Fundamentals para a comPfeensao do resseguro na alualidade. Sao 3 livros, nos quais analisados os conceitos de "evento", ajrlicado a catastro'^5 natiirais e ataques terroristas; de evidencia. presungao e * r 1 - -_L. os, que repercutem cm casos de fraudes e sobre o tema •'^«^ios, que repercutem cm casos ae trauuirs ^transFcrencia de risco. InformasDes: mmccoiiway@blg.co.uli

dos

Era do Radio

Em 24 de agosto de 1954. Vargas se matou com um tiro no peito. Pare entrar na liistdria, o presidente contava com sua carta-testamento e com a rapidez e agilidade de comunicacao do radio. 0 livro Vargas,agosto de 54 de Ana Baum.editado pela Garamond com o apoio do IRB, investiga o papel da cobertura radiofonica na grande crise que se abateu sobre o Brasil p6s-54 e propoe uma reflexao sobre

tempos a importancia cultural e polftica do radio na vida do pals.

^Punenseg acaba de langar um livro contendo uma selegao

Sextos sobre a questao ambientai. Chama-se A Questao

"^"^biental - Dcsenvolvimento e Sustentabilidade . '"''"'1139065:fUNENSEG,atraves do Fax(21)2524-6715(A/C Livraria)

"^1"e-mail vend3s@funenseg.org.br

Af,'^ Line ndaglo Escola Nacional de Seguros [Funenseg! colocou em "^'^'onarnento no seu site www.funenseg.org.br um dicionario ' • IX-I fCV/ ^SUros on-line, disponivei para qualquer interessado.

0 site e comecar a pesquisa. 0 conteudo e baseado na ■'^^0 impressa chamadaVocabularioControladodeSeguros

Ratings contabels

¥ersus rankings de qualidade

Pesquisa realizada pelo F6,um Economico Mundial sugere que a imagem de uma em presa e mais importante do que os indicadores financeiros na hora de medirseu sucesso. Para 60% dos entrevistados a marca e responsavel por cerca de 40% do valor de mercado de uma empresa. Ainda segundo a pesquisa, realizada em parceria com a Reishman-Hillard International, recentes escandalos cont^beis fizeram com que os balangos deixassem de ser vistos pelos

execulivoscomo a fonte mais importante de avaliacSo de desempenho.

Prevldencla privada

O servidor publico esta preoC'of do com a aposentadoria. qi'' realizada pela Mongeral Segi""^''

Previdfincia conslalou que 7591' entrevistados jd possuem alg"" piano de previdencia privada. rf'

^""^RESSOS, CURS05 E SEMINARIOS

e privado debatem

Se§Uro agropecuario

^ b Associagao Latino Americana para o ^^<^rivolvimcnt<) do Seguro Agropecuario vai

0 novo Codigo Civil

Assim que o novo Codigo Civil entrou em vigencia, coube ao Dr. Raul Teixeira, entao ProcuradorGeral da Susep. elaborar as primeiras interpretacoes, no campo do direito securitario, para dissipar duvidas e questionamentos tanto do mercado quanto dos proprios tecnicos da autarquia. 0 Parecer, transformado em livro, ora publicado pela Editora Forense. porsua clareza e objetividade, se tornou de observancia obrigatoria no sistema nacional de seguros privados.

Efeito "Catarina"

A Universidade Federal de Santa Catarina atraves dos programas de Pos-Gradiiagao em GeograFiae EngenhariaAmbientai e o Governo do Eslado de Santa Catarina promovem. em sctcmbro, o 1° Simposio Brasileiro de Desastrcs Naturals, em Florianopolis.

"'

veitando os ventos favordve'^' Mongeral, quo trabalha ha i69 ^' com servidores civis e e acaba de langar seu PGBL e , ampliando o portfolio de pr"',d"I"' com foco na crescente demand^ C parte da calegoria por pianos coi^P mentares de aposentadoria.

bt

'^-3rem Sao Pauio, entre os dias 20 e 23 de bro, a oitava cdigao de seu congresso til '^'"nacional, que deve reiiriir represenlantes

^cguradoras e resseguradoras de v^rios

bafc

Em discussao a publicagao do decreto

L'^gulamenta a Lei n° 10.823, que institui ^'"ograma de Subvengao ao Premio do Rural.

Aprogramagaoprevediscussoesemlornodosscguinteseixostematicos- Flidrologia de encostas c deslizaimentos, Carlografia de riscos oeoambientais, Sistemas para prevengao c/ou contengao de encostas e © enchenies, Monitoramento climatico e prevlsao meteorologica c Polftica Aluagaodosdrgaospuldicos ligadnsasareas de riscos,alem de uma sessao especial sobre o fenomeno Catarina.

InfomiagSes:48-3384231,iv3n@lcBventos.coin,br ouwww.sibraden.com.br,

PANORAMA DO MERCADO
SEGURO DA PETROBRAS: IRB
8 REVISTA 00 IRB RJ A.64 N.296 A60STO 2004
il AGOSTO 2004 N.296 A.64 RJ REVISTADOIRB 9

AO TRABALHO�

Projetos de responsabilidade social confirmam vocação do IRB-Brasil Re para cidadania

O final dos anos 90 e o início do século XXI foram marcados pelo fortalecimento dentro das empresasdoconceito eleResponsalJiJidade Social. Para o lRB-BrasilRe, no entanto, esseassunto nãoénovidade.Desdesuafundação,em1939,olRB-13rasilRedemonstrapreocupação com O tema da inclusão dojovem nomundodo trabalho. "Sempre: fomos uma empresa preocupacla com as questõessociais",contaSelmaRamalho Moreira,coordenadoradetreinamentodaempresa.Aprova disso são os convênios firmadoscomentidadescomoaAssociação BeneficenteSãoMartinho, a F'ederação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) a Fundaç~ M , ao ovunento Universitário de Desenvolvimento Econômico e Social (Mudes) e O Centro de ntegraçao Empresa/Escola(CJEE).

Naprátka a resseguradoraacolhe, sem distinção, jovens carentes universi·t"r· d f· . , , a10s e e1c1entes auditivosque,atravésdosconvênios,témaoportunidadedeentraremcontato comOmercadode trabalhoem umagrandeempresa."'fomosaconvicçãodeoue destaforma et 1 d 1 , samoscontn1>um o Com 8sociedade oferecendoaessaspessoasachancedesaber como funcion- .. 1 � aumaempresa ,exp1- caSelmaMoreira.

O alcance social dessa iniciativa é &rande. No programa de estágio para estudantesdesegundoeterceirograus, rea!izadocoma FundaçãoMudeseo C!EE,por exemplo, participamatuallllente 102 estudantes. "Fizemos esse convênio no Rio de Janeiro, com a Fundação Mudes, e, em São Paulo e Pono Alegre, com o CIEE", conta ConsueloMarins,analistadeRecursos HurnanosdoIRB-BrasilRe.

Aempresamantémaindaumprojeto conioFeneis.Segundoacoordenadora de treinamento do IRB-Brasil Re, a idf F . 'ª• aofirmaraparceriacoma eneis, Íoi dar oportunidade de trabalho aos Portadores de deficiência auclitiva. At1.1 · arnente, 37 pessoas participam des h ' · sePrograma,trabalhandoem orano integral e, segundo Sclma Moreira, lotaln-icnteintegradasàrotinadaempresa ''Esseconvêniocomeçou em 1999. I-loJe eles desempenham tarefas que llo<lern realizar sozinhos, em funções tottioassistenteadministrativo,digitador �ªnulistade sistemas.Ouainclafazendo a h·&1enização de documentos para 0 ªt'llfIvodemicrofilmagem",expica.

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J

DE "soM MENINO" A CONCURSADO

V l"naing,essounoIRS-BrasilRe,em1993.pelopro- Quando LucianoLopes a'

d T b lho"' nuncatinhaouvidofalarderesseguro. ·eto"InserçãonoMundo o ra a .

• ?6 anos Valinafazpartedomaisnovoquadrode Ho·e onzeanosdepois,eaos,,_ . · ·ngressounaresseguradoraemJunhodesteano, funcionáriosda-empresa.quei

"C mecaseiefizum financiamento paracomprara através deconcurso. orno

b deumempregomaisseguro. Procure, porcan- inhacasa.estavaem usca m lhanelo IRB, certamente.foiinfluenciadaporeu cur-sosPublicos eminhaesco t·

t balhado aquiantes"',explicaValina.

ter ra . l' ··a t d rograma Valinavendiapicoesnarua. uena ermeu Antesdepart1c1par op asa Porisso.aoportunidadedeterumemprego ró riodinheiroeaiudaremc p p

do trabalho

Dos três convênios firmados pela �l'liliresa na área de responsabilidacle St}e• 1'ª, omaisantigo é aparceriacoma t\sso"· h · d· mi- '-1açãoSãoMartinho, 01e eno

históricoP��t doIRB-Bí851/ participante\Í. (111l ... progra r// inserção�vi� desenv0 fepelaeí11P

t 'trabalho". Iniciado em 1988, con\ll'tne o decreto94338/87, foimantido ªtQ. 1)) JlJlhode93.Emagostodestemesl�l ªno, foi instituído o Programa de \ei A • m açãoaoTrabalhocmconvernoco

�!\(l� d S AntA ·o em � aodosPobres e anto 0111 tlttºAlegre.

15 s mudousuavida."Fiqueimuitofelizcomacolo- decarteiraassinada,aos ano

.

,

l"b d dequetivedeescolheraareaemque1aficar.Opte, - elambemcoma er a cacao

· f · · dentre as opcões oferecidas, 01 a que mais me or contabilidade, porque, . p . t dosconhecimentosqueadqumuduranteopenodo deslumbrou.·· E foiporcona

oioadministrativonaresseguradora - 1993a 1996, emquetrabalhoucomoap . , f são contabilidade. Me1dent1f1que1comaarea. ueeleescolheu suapro s , , q · d IRS-BrasilRe,Valma,quelevouumano atearraniar Mesmodepoisde sair o d t ira assinada continuou atuando no mercado de um outro emprego e care seguro. eplanosdesaúde... conta, lembrandoquenunca "'Fuivenderseguros

ficouparado.

IRS-BrasilReacabouacontecendo demaneira natural. Oreencontro como e t bitidadenafaculdadeSãoJudas Tadeu, noEncantado, l quecursou ona Vama.

' f ld d d ·1· decréditoeducativodapropna acu a e,1 ent11couno comajudadoprograma d darcegurancaparaa recém-formadafamília. "Queria concurso umaforma e "

. escolhapeloIRBfoinatural. al9omaisseguroea

- paraanalista Valinahojetrabalhanaareadeprocessa- Coma67ªcolocaçao táfeliznãoapenas pelonovoemprego.masporterreen- mentodeprem1osees . o conselho dessevitoriosoparaquemestaingressando contradovelhosamigos

.. -0SãoMartinho,comoelecomeçou,e estudar,poisapes- noProjeto daAssoc1aça . . . - . rsostemquesededicarmuito.As infomaçoesnecessa- soaquetempoucosrecu

, - . -

1- disponíveis noslivros.esoumaquestaodeded1caçao. riasparaosucessoesao

10 REVISTA DO IRB RJ A.64 N.296 AGOSTO2004 ,a
tl
i Napor
�l\ssociaçãoBeneficenteSãoMartinho
::�o''ProgramadeInserçãonoMunclo
AGOSTO2004 N.296 A.64 RJ REVISTA DO IRB 11 -

A uniao faz a Selma Ramatfi" Moreira e Consuel" Marins, s§o as responsaveis pela coordenafS" dos conv6nios juf® com Lucia Grill"(fora da foto)

O programa e clestinado a menores tie familias de baixa renda, na faixa de t6 a 18 anos de idade. Hoje 32 menores,a maioria moradores da Baixada Fluminense snse troinamento 6 buscar parcerias balham durante meio expedienfe,em services de apoio administraiivo , tra- viabtiizar adas de refor^o.Alem

^ugere um tema da Campanha da Fraternidade a set abordado encontros mensais, Faralelamente, a area de treinamento do IRB-Brasil Re ptocura apresentar novas opgocs profissionais aos participantes <^0programa,"A maioriaqueringressarnacarreiramilitar,incluas meninas, porque, segundo eles, d3 seguran^a, cstabilidizConsuelo Marins. Para que eles pudessem conhecer. PrStica, outras profissoes, a colabora^ao do Senac foi decisi'^alizando palestras no IRB e abrindo as portas de suas ■-"^"olas para visitas. U eles viram, per exemplo, o que faz um "'assoterapeuta, um cbefe de cozinha e como e trabalhar com •^otelaria, "Obseivamos que e tamb6m uma questao cultural. todos, a faculdade, porexemplo, e um marco, Nossa orien'"530 e que eles fa^am um curso proiissionalizante e depois

'"Sressemnafaculdade,AssimpoderaohabilLtar-sca umaopor '^"'dade no mercado de trabalbo garantindo melhotes '^"di^ocs para sua manulcngao."

QUANDO 0 IRB E A FAMILIA

R ci - a - 'noIHB-Brasii IRB-Brasil Re cedeu 3 Sao Marti"''"

Re, Elcs[em carteira assjnada, tiquete restaurante, vaie-transporte quo cobre integralmente o percurso Irabalho/casa, recehem urn salario minimo e uniforme compJeto."A exigencia para c]ue eles particlpem do programa e que estejam esludando e cursando, no mmimo, a 7^ serie do primeiro grau", explica Lilcia Grillo. analisla de Recursos Humanos e tambem responsavel pela supervisao desses convenios

[nser9ao social

A ideia das analistas e da coordenadora de treinamento e ampliar o convenio com a Sao Martinho. Hoje, ele atende basicamente a menores de fami'lias de baixa renda, mas que moram com os pais. "Qiieremo.s tarn-

uma sala com nove microcoTip"'^ t M dores, No espago, um insinit"^ ^ Associafao ministra aos menores qiJ®' estao no IRB e para aqueles que sendo preparados pela Sao Mad'"'"'

Mais do que oferecer

b6m irazer ]iara o convdnio Jovens que moram em abrigos da Sao Martinho c que tem menos posstbilidadcs de bidos ])or outras empresas", explica Consuelo Miirins.

"s coiaborando loi frabalho e de formiguinha. Os resultados saem a m6dio e prazos. Mas, entusiasmo nao falta a enxula equipe cjue su''^^ionao Projeto,As responsaveispelacoordena9Sodoscon~ Selma, Consuelo e Lucia - pattern do concello que a faz a forga. Por isso, a cada dia, clas conscguem mais

""'^fiorad^iresparaaempreitadadeabrirnovasRentesaosjovens, '^^centemcntefoi fiimadaumaparceriacomosdentistascre- d ^U;

'^'ados da Rede que atende a resseguradora, Sem nenhum adicionalparaaempresa,osineninosquefazempartedo

'^Srarna estao recebendo assistd-ncia odontologica. Ate agora

^^btisiasaderiramaparceria,ecadaumdelesatendedeum meninos. de gracja", conta Consuelo Marins. A rdeia.

'^"ndo ela, e eslender essa parceria a outras especialidade

sercm recesmo de sua romializar^ao. uma experiencia foi realizada com tres menores que moravarn em abri gos da Associa^iio.

A ideia ja escd em discussao com a equipe da Sao Martin!iiio e,antes mc

Segundo C.msuelo Marins.

a adapla^ao desses menores ao Pro jeto nao tem sido difcrenlc daqueles que moram com a famt'lia "A« „ vezcs, menores <,ue moram com a (amilia vivem situayoes de coniliin bem mais complexas" explica Ela conta, ainda, que uma das principai.s dificuldades enfrcntadas pclos ove que partldpam do programa e a precdria formafao escolar "Fm i.nr;,i „ i h idi. pt rcebemos t|ue ba uma detasagem de aprr-ndizado niuSto grande devido ds cleficiencias da red . pdblica de ensino. "Para suprir essa lacuna, uma das idcias discutidus no scto 1

para outras empresas, um curs" ^ no?oes bdsicas de informatica. ' boras de aula por semana durant^' meses em media.

Ahrlndo caminho

Mais do que oferecer traba"^'' esses jovens, o projeto revela -d'' mundo novo, priorizando uma '■ ml'"' ca^ao integrada A Sao Marii" como institui^ao catdlica, todo

^^'cas, incluindo atendimento psicoldgico, conseguimos das meninas que partlci- ^riia psicoterapeuta assista a umaPrograma, O nossoobjetivo e ampliareste atendimento. 'niciativas tambem na ^rea cultural. No ano passado, ^'Jgestaoecomoacompanbamentodoconsultorespecial

1.1 -

PresidSncia do IRB-Brasil Re. Moaeyr Cruz, os adolesrealizaram uma visila guiada ao centre da cidade,

^t^endo um pouco da histdria da conslruvao do predio

^itl

'PB-Brasil Re dentre outros marcos arquiletonicos da "O que queremos e abrir novos caminhos para eies

'"Iclui Consuelo Marins.

0 ex-mensageiro Ronatdo Joaquim Pereira Novis tem historia pra contar, Ele ingressou no IRB-Brasil Re em outubro de 1968, aos 12 anos de idade. Para tra balhar, tevequeconseguiruma autorizacaodo Juizado de Menores, Naquela epoca, nao havia ainda programas como o da Associa^ao Sao Martinho. Os jovens ingressavam atraves de concurso. "Eu ja tinha dois irmaos que trabalhavam aqui. Mas a legislacao so permitia a contratacao para maiores de 14 anos, Mesmo assim, quando surgiu o concurso, fiz e passei". conta, Depois de sair da resseguradora por conta da legislacao vigente - aos 17 anos o contrato era suspenso para que o jovem pudesse prestar o servico militar - ele voltou em 1977, como auxiliar de escritorio, por um outro concurso, "Volte! porque gostei da casa", conta, Chamado por uma antiga chete. Lucy Lobo, para trabalhar no Departamento de Operagoes Especiais [Deopel, Novis atuou na area de Resseguro, depois na de Taxacao de Risco, ate chegar a assumir a Secao de Taxsgao de Riscos Diverscs, "Naquela epoca, nao havia um curso preparatorio como hoje, Voce chegava, comecava a trabalhar na area, la aprendendo com os mais antigos e esludando por conta propria", conta, Novis tambem foi assessor da Gerente de Divisao de Operacoes Diversas e depois acabou assumindo essa gerencia, Foi nesse perlcdo que ele conheceu sua esposa, filha de sua chefe Lucy, com a qual tem dois tilhos. "Ela foi estagiaria no IRB", conta, Em 1996, desligou-se da casa atraves do Piano de Afastamento Voluntario, Apesar de ter continuado a atuar na area, Novis viu no concurso deste ano uma oportunidade de retornar au IRB e aposentar-se no local onde construiu sua vida.

trabaiho a esses jovens, 0 projeto ihes revela um mundo novo, priorizando uma educagao integrada
12 REVISTADOIRB RJ AM N.296 AGOSr0 200/.
iL
AG0STO 2004 N,296 A.64 RJ REVISTADOIRB 13

ATENAS 2004.

DEVOLTAAGRECIA

Preocupagao com a seguranga marca a organizagao dos Jogos Olimpicos, marco da paz entre os povos

A origcm dos Jogos OlimpiCf>s csca ligada a paz, mas. de vnlta ao bcrco Prr-on , 4. 1 1 organr^a^ao das Olimpfadas 2004 se deu em meio a uma conjuntura internacional amda marcada • r, I I / ccimt'ntos tragicos de ]1 de seteinbro- Para os Jogos de 2004. o nsco conjiintural (preocupa^ao com ataques lem,rion.^ i

ATunr- I i - • I 'as) levou o Comite Orsanizador dc Atenas.oATHOC.adesenvolverumaeslTatcgiadesegurancapublicasuoero.r;.,- j . . , t , u lu f I logi'slica envolveu a cH" acao de um grupo cic (rabalho, rormaoo por setc paises mais a OTAN Cf-kH

. 1 I I L II 1 S^i^'za^ao do Iratado do Atlantico Norte)- A quantia investida em seguran^a alcan^ou I bilhao de euros n fm/. - • quc nao impediu que persistissem serias dificul-

<iades na contrata^ao de seguros, levando o ATHOC a gastar mais de 200 milhoes de ,^utos em importancia segurada. Afinal. a lembranea da 17' edi^ao dos jogos da Era ; Moderna. em Munique, Alemanha, ainda estava presenle na memdna dos organizadores

^0 COI. Naqueld ano de 1972, onze jovcns perderam suas vidas por conla de urn aten'3do a delcga(jao israelense.

Waior flelega?ao da historia enfrenta o "risco Atenas" para representar o Brasil

0 Brasil levou para Atenas o maior niimero dc participates entre alletas, tecmcos e ^"''iliares na sua historia em participagdes nosjogos Olfmpicos.A frente da delegagao um conhecido no esporte brasiieiro e no mercado de seguros: Marcus Vinfcius Freire, , "^edalha dc prata comojogador de voiei nas olimpfadas de Los Angeles em 1984 c Diretor ■ Marketing e Beneftcios da Aon Holding. Diante do permanente eslado de alerta que "-"undo tem vivido em funcao do risco de atentados terroristas, e Kcil«izir o gray de ^^^Ponsabilidade que envolveu o trabalho de Freire, Ele, que trabalhou no Rock m Rio Lisboa, fomeceu dctalhes das providencias quo tomou para oferecer o m&omo de * i__ ^ .4^ tri>c iinliriaic

■^"quilidadcaosatletasbrasileiros {videenirevista),entreelasainclusaodetrespolidais Y^crais na delegayao.

Amcclida tomacla nao clcve s=rencarada como oxagero.jaquo, emAKnas, 0chefcda brasileira ,em qne ae, reaponaa.el pclos des.inos doa 406 io.egr.mes da dele«»«... aendo 245 a.lema, sobremdo quando eativerem n.Vila Obmpica. projemda par. I A.I 4^ tAT^vimn nn at » J dliCldS} bUUiCLUuv vj " fe h-nadamenoaque 16 milpeaaoaaeai.uaclanabasedo

''tro da cidade de Atenas.

MonlePamilba,p«ix,m„ao

''''^'ssionalismo garante indeniza9ao por invalidez ^6m das coberturaa do COI e daATHOC, oa 406 in.cgranlea da delogasao bmade.ra .1 _ _ ?r^/'liviHimk no l\S 100 mil

'^emdascoberturasdoCUlcdaAinwvA, o , .nn -i "HaramaA.en.apro.egidoapel.CalxaSeguroscomapolicesindividualsdcR$ 100„ul ■da„ma.Aooberlura6vdlidaal6odia7daae.embroegara„leRS50milco„.raac,dcmea

l^aaoaiae R$ 50 mil comamvaiidezporacidentea. Foramfeitas,amda, cobeouraacapec-1 o P*>minino. cobertos tambcm h'c

•oais e K$ 5U mil conta invaiiaez pui acviv....-as q ■''' Pel I I d<i volei masculino e feminino, cobertos tambem ^ para cada esporte, caso dos atletas uo voiei i-v j_ rYforf^mi Q^^oiirr* de acicada caso dos atletas ao voI- el, Rinco do Brasil, ofereceu scguro de aci- 3 Alianca do Brasil. A comp.anbia. coligada ao j k^enirr, Msira nor morte acidental e --^uianca do lirasil. A compimiii... ^5...^,,.

lJe?>soajs cuicuvu j \

'=Teapesaoaiscolc.ivopar.os26alle.aa,al6mdacobcrlurab.iaicapurmorteacden.al ...I o.,..r.i'sl n/\r AHHente).

""'"Wura adicional IPA(Invalidez PermanenteTotal ou Parcial por c) erne

ACBV(Confederaqao Braalleira dc VOlei) mm .madeempa,ce,lacomaAl.anqado

'"sil desde 2001, contratando seguro de aclae.ac^ i,-.

deade2001,contratandoaegurodeacidenteapesaoaiscolct.voapara=^"uraem

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^'os especificos das scle^ocs masculma e re <• Alt ele, Prftci nnra cobertura das

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iAA -I e..,enl /li Alianca do Brasil para cobertura das

^Ifaia 0 seguro de responsabilidade civil geral Cc 9

"^'"Pa-s dos Circuitos Banco do Brasil de Volei de Praia.

\ 14 REVISTA DO IRB RJ A.64 N,296 AOOSTO 2004 AGOSTO 2004 N.296 A,64 RJ REVISTADOIRB 15

Segundo o chefe da de[ega9ao brasileira, o COI (Comity Oiimpico Internacional) e o ATHOC contrataram ap^lic^ de RC e de Cancelamento do evento, alem de cobrirem o' riscos de saude e rcpatriagao das deiega^oes. "O COB (Comite Oiimpico Brasileiro) tambem lem coberturas de guro-saude com a Golden Cross, seguro odontoidgico com ^ Odontoprev, e conlratamos um seguro de vida com Seguradora Brasileira no valor de R$ 100 mil por memijro da delegagao, mais servigos de viagem com a Brasil AssistSncii"do Grupo Mapfre", acrescentou.

Etiropa, temos a dimensao do peso que o esporte representa "'^'nundo dos negoclos.

'^csde a morte do Bariio de Coubertin, a profissionaiizatiao "0 esporte e sua transformagao em um negocio milionirio levado muita gente a temer que o amor pela prdtica ^Pottiva tambem estivesse enterrado em Oli'mpia, como o de Coubertin. Mas a dedica9ao crescente dos atletas "^ada uma das modalidades esporlivas desmente isso. Na ''^Hade, o vultoso investimento que'hoje e feito no esporte atletas de alto ni'vei e delegagoes a segurar seus ''^Wmonios.0amadorismo foi definitivamente substitui'do. A pelo esporte deu vez a paixao por uma nova profissao. tal, ela passou a ser objeto de seguro por invabdez e de ^^'^etites pessoais. Afinal, um atleta "invdlido" precisara de 'einpo para se adaptar a uma nova profissao. Em caso de ^^'^■^imcnto. sua fami'lia tambdm precisara de assistencia, "^D a de qualquer trabalhador,

BARAO DE COUBERTIN

Obrigados a trabalhar com a terrivel hipotese de um 3'''" tado terrorista, o COI e o ATHOC conseguiram apdiices d"-' cancelamento do evento junto ao mercado segurador. coi" exlensao para o caso de qualquer agao terrorista."Islo d cois^ que nao se conscgue em lugar nenhum do mundo. Some"'^ se tornou possfvel porque foi feilo um projeto a longo que envolve uma apdiice cobrindo Atenas,os jogos de no da Italia e as olimpiadas de Pequim 2008. Porem,"3" vulgaram quanto foi pago", csciarece Marcus Vim'cius Frc'^^' ficou seg''

Cohertura do COB ja foi testada

De acordo com Freire, a contrata^ao do seguro u cargo do COI, mas as delega^oes tambem foram mdas por seus respectivos Comites Olfmpicos nacion"''

"0 COB normalmente tem patrocinio da Golden desde 2003. E uma apolice para 800 atletas, A Cross fez acordo com a i3rasil Assistenda, queja attio" Sydney, Australia, e no Pan-Americano da Rep^l'""' Dominicana", disse, acrescentando que a eficiencia d"''' coberturajafoi comprovada.

"Em Sydney, bouve sinistro e fomos atendidos a contcn'" O atleta Roberto de Macedo, do Hipismo, caiu do cavaK^;' quebrou a bacia. A seguradora levou seus pais para a '

sublta '*'"1 exemplo da importancia do seguro no mundo do esporte '''"^ssionaldealtonive!foiamortedojogadorMiklosFeher,em

Se o atleta tivesse contratado o primeiro seguro exclu^ I'arafmebolistascomercializadoemPortugal,seusFamilia

Pnderiam receberat<S 1,5 milhaode eurosdeindeniz^afao, O foi laneado no pais apos um grande debate jiindico, 'ogicamente, envolveii a discussao em torno do amor a No Brasil. isto tambem ocorreu. O produto foi toiab remodelado nos liltimos dois anos paraatenderas exigendo mercado e da nova legislagao-Codigo Civil e a chama j Pele, que crioti o conceito de ckibe-empresa e procu ^^'atnentar as rela^ocs enlre os clubes ejogadores.

Em 1871, depois de um ano de escavacoes, o alemao J. J. Wincklemann detectou vestigios das rulnas de Olimpia. Quatro anos mais tarde, os arqueologos britanicos encontraram a cidade. A noticia se espalhou pela Europa e despertou o interesse pela vida da antiga sociedade grega. 0 trances Pierre de Fredy, c Barao de Coubertin, ficou fascinado com o comportamento dos gregos, que paravam suas guerras para participar das competicoes. Coubertin entao imaginou que uma versao moderna dos jogos faria com que a Europa renunciasse a uma guerra. Ficou convencido da ideia depois que assistiu aos Jogos Pan-Helenicos, em 1889, patrocinados por um milionario ateniense, major Evangelios Zapas.

'

-I luu, iviacedo toi recenido no' junto ao mercado segurador ''"""''"'""^^"Ti'^overqueocncaminhouateohosp

Esporte e negoclos

campo empresarial, se tomarmos por base o nto feilo pelo Comite Organizador nas Oiimpfa'^'''^

" depois para o Brasil em vQo especial n^aca especial,Aqui chcgando. Macedo foi recebido no3< portoporuma UTI movel com extensao para o caso de qualquer apao terrorista

ao de euros somente para seguranfa -ou o saiii'"''' ^ grande craque da sele^ao brasileira atuand'^ '

^ concentrado exige resseguro j ^ Coortlenador de Suhscrifao da Gercncia Comcicial de Janeiro do IRB-Brasi! Re, Helder Pereira Mumz, que o seguro para invaliclezde um atleta profissiorial ■i a pratica do esporte no qual o atleta e especializado, Caso de sinistro, atleta e empresa poderao ser indcnizados Paralisaeao daatividadeesporliva". diz, acrescentandoque, ^aso de atentado terrorista durante eventos continentals Mundiais, o atleta tambem podera estar coberto.

Repetindo um lema inspirado numa frase que escutara de um btspo norte-americano - "0 importante nao e veneer, mas competir." - o trances toi aos Estados Unidos, a Inglaterra e a Prussia. Nao obteve sucesso em suas primeiras visitas. So em 1894 ele conseguiu reunir representantes de varies nacoes em uma preconvenpao olimpica. na Universidade de Sorbonne. em Paris. Dos 34 presentes apenas 13 assinaram um compromisso formal garantindo a participacao de seus palses na Olimpiada de 1896. 0 rei da Grecia. George I. permitiu que Atenas sediasse o evento. 0 sucesso do evento atraiu mais nacoes e estimulou Coubertin a criar c Comite Oiimpico Internacional ICOil, Morreu pobre e doente em Genebra, na Suipa, em 1937, aos 74 anos. Seu corapao foi enterrado em Olimpia, onde tudo comeipou.

0 COI e
conseguiram apolices de cancelamento do evento
0 ATHOC
16 REVI5TAD0IRB RJ A.64 N.296 AGOSTO 2004
^''"3disputadeumapartidadefutebolpeloclubeportugues
i

Muniz jogador enquanto funcionario do ^1'''' empresa. Mas fala tambem de acidc'''^

Se^ndo Muniz,no Brasi)o seguro para atleta profissional e relativamente recente 'Toda operagao desse tipo e normalmente ressegurada, pois, alem de envoiver capi tals altos, o seguro 6 restrito a um curto espa?o de tempo,que dura apenas o penV pessoais. Este ultimo contempla do de um evento. Portanto, o risco nao e lao dilui'do,ja que pode haver uma tragddia", comenta. Enquanto uma pessoa"comum" pode segurar a vida por R$ 100 mi! por exempio, para um grande atleta essa quantia pode superar US$ 1 milhao "Se houver um sinistro, o total contratado pode set muito alto", resume.

Remodelado, seguro-invalidez para atletas deve decolar apos Atenas 2004 e Rio 2007

Desde OS Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (99) Marcus X'imcius Freire exerce a funfSo de chefe de delegacoes ^^asileiras em jogos no exterior. Era vespera de sua partida para a capital grega quando,gentilmenle, nos concedeu esta ^"trevista. O ex-atleta, que 6 Formado em economia.com pds-gradua^ao em Seguros. e direlor da AON Risks Senaces

™.ueniarisia de Wieibol dos canais SporW e'lY Globo, Diretor tecnico no COB desde 1998. ele forneceu detaShes inumeras providencias tomadas para garantir a seguran^a dos brasileiros em Atenas.

Freire: "Apos o 11 de setembro, qualquer

evento com mais de 100 mil pessoas passou

a ter um risco grande de terrorismo.

A[p das providencias tomadas pelo

outra profissao que o atleta vet segur

i exercer no hituro."Alem da adapts? legislagao, as principals alteratoe^ •so" p"

o-invalidez profissional par^ ^ destacadas por Ribeiro se deslina'^'^ atender o mercado de seguros e a ^ dade brasileira dos clubes."No ^ a indenizafao e semanal, clubes pagam nessa periodicidad^'^ clubes queriam tambem cobertur" P as premiagoes. os chamados mas isso e diffcil controlar, por estaf do contrato, Hoje esta bem ciar" ,„ vf' qualquer coberlu

•pek Cqi c s pelo ATHOC, o que est^ sendo relapao a seguranga dos brasileiros?

^ ja ocorreu no Pan-Americano

I ^'^publica Dominicana, estamos do tres pessoas da Poli'cia Federal: j1 1 ^

'd'-'gado Jose Milton Rodrigues e 1 ,, dois homens da instituigao, um '^specializado em explosivos, Mas nao ini armado, apenas ini "^Por 0 nosso niicleo de inteligencia

ra so e valida para res contratuais", frisa

O seguro do invalidez profissional permanente t)u lemporaria para atletas foi totalmente aperfei9oado nos ultimos dois anos, em trabalho desenvojvido em conjunlo pcia Consulloria Miller do Brasil e peia Coordena^ao de Vida e Acidentes Pessoais do IRB Brasi! Re(Covap)."No Brasil,esst* produlo nao decolou devido a dois fatores Primeiro. o prdprio produto nao tinha sido bem adaptado para a legisla^ao e a realidade do mercado hrasilciro. Em segundo lugar, antes da Lei Pel6, o clubc nao tinha que apresenlar baian9o", diz o consultor MSrcio Ribciro, da Miller, Eie admite que a transpar^ncia total nas entidades esportivas e algo ainda utopico mas a nova Lei deve contribuir para a moralizaQao dos clubes."Em funfao di.sso as empresas patrocinadoras estao muito mais motivadas a investir", explica acrescentando que o patrocinador pode set comprador do seguro em Fun^ao do atleta que conlrata."No passado isso nao era muito bem definido", completa Ribeiro explica que a I_«i contempla o fato de que o atleta pode tomar-se incapaz para a prdtica do esporle, mas nao invSlido para outras profissbes. "Quanto " invalidez,, a lei fala em acidente dc trabalho, estando o clube obrioado a nrr^tor.^ . 6" 1 proteger o bastante convenientes", finalizou

Aidm da remodeiafao, Ribeiro ^ otimista quanto ao desempenho IrtI' produto, sobretudo per causa de ganchos de vendas."As Olimplad^^ . Atenas, e o Pan-Americano 200'' sera realizado no Rio, sao dois

»

'if f, cm contato permanente com o x.^% »s ''-Op I, '^lesja esiiveram ern Atenas para "h^'^minario, onde Foram explicados t, P'"r'cedimentos de emergcncia, i(]

Teoricamente. os 800 seguros-saiide contratados totalizariam RS 64 mil por mes (800 atletas. a RS 80 por mes), Isto no pcriodo cntre julho de 2008 ate dezembro de 2004, com possibilidade de renovagao. A partir dc 2004, comegarcmos a renegociagao para um periodo que vai ate o Pan-Americano de 2007, que sera realizado no Rio, Independentemente de ser um atleta ollmpico, a invalidez de um profissional da Srea esportiva, mesmo jovem, pode garantir uma aposentadoria?

exercer oulra profissao, nao recebera indenizagao. Portanto a resposta h sua pcrgunta c nao,

Ultimamente a imprensa tern divulgado algumas mortes de jogadores durante partidas de futebol, Como calcular uma indenizagao compativel para esses casos? Que llmiles devem ser colocados pelas seguradoras?

Uma indenizagao pode chegar a cinco anos de contrato do atleta, Se, por exempio. ele ganhou na I'lltima temporada US$ 200 mil, a indeniza gao sera dc USS milhao,

espero que tais pi'o'"^entos nao sejam utilizados. Me 0 l>r,

0 COB estS gastando com todos ■Suros que contratou?

a Golden Cross c a Odonto" contrato e dc reciprocidade.

0 problema dessa cobertura no Brasil e que ela so alende casos de invalidez normal (perda dc membros, etc.) c nao cobre a invalidez. pro fissional, ou scja. 0 atleta que seja obrigadoaparardejogar porcausa de uma hernia dc disco, por cxemplo, mas que csteja capacitado para

Um ciube tambem pode ser beneficiario do seguro de um atleta?

Sim, A apdlicc tambem podora ter como beneficiario um parcnte, um agente ou mesmo um clube com o qiial o atleta tcnha contrato.

r I.."' ff <''1
S^er
^.^^^'^tcmente,

0 Questionario de RCGdesconhecido e injusticado

"Ai- opcirtnnich^les comnmeiite se disfargam como irahalho dtiro: por issu a Hiaioriu rfes pessons mm ns rcconhcce."

ANN LANDERS colunista americana

Deve ser Frcqiienle um inceressado no segurn RCG pcrguntar a razao de se preencher iim questionario cxtenso, se para deito de calculo do cusio do seguro algumas poucas inforniiifoes sao siificieme.s.

A rcspnsla 0 simples. Porqiie o e.scopo dcste seguro cm particular realmen(c demanda um eonhccimento amplo das atividades do scgurado. bntretanto, a pergunta que dcveria ser Feila na verdade e oulra. O que sc prctende analisar/avaiiar atraves dcste queslionririor Sim, porque a.s pergimfas niSo .sio I't-iias simpiesmeinc scm olijerivo!

() questionario ua realidadc uma

f'crramcnta e.xlrc-marncnle valiosa riao dcvidamcme e.sploiada/uliii/ada pelo

corretor e pcia seguradora de mode geral, e porque nao dizer, pcio proprio scgurado. Ele e o ponto de partlda, o campo em que se pesquisara as neces.sidades de cobertura do scgurado. Analisadas as respostas fornecidas, deveria ser elaborado um relaldrio em que seriam dcstacados os riscos detectados, se sao segtiraveis ou nao, suas possfveis conseqtiencias. Posteriormente, em comum acordo com o scgurado. estabelecer para quais dos riscos deleclados c) scgurado esiaria iniercssado cm obtcr cobeilura. Estando o rclalririo complemeritado com rjs parccercs do scgurado. deveria scr assinado por cste, indicando assim que tomou conhecimenio plcno do cxposlu - se resolvcu adquirir ou nao ccrtas cobcrturas qtie podeviam !hc scr mais ou meuos iilcis. isto c do inleresse cxcliisivo do scgurado. Ao corrcior cube c.xplicilii-los. Parcce uma i)iirocracia a mais cntrctanlo cssa prccLUurau podc cvitar

problema e que o mercado nao vc " questionario como uma ferramenta. meio de se conhecer o segurado e neccssidades sob a visao do seguro Rcsponsabilidade Civil Geral.

''^^ticas indevidas

falia de visao gcra prdticas ""o rccnniendadas, que prejudicam a '"''us OS envolvidos direta ou indiretano processo.

por cxemplo alguma dor de cabet algum processo de responsabi"'^'', civil, case no future o segurado s*-' ir-^' desamparado em algum sinistro- ^ por sua livrc escolha. dcdat'"' .iV relatorio retro mencionado qi-"tornado cicncia do risco mas q*-''"' era do scu intcresse adquirir a tiva cobertura sccuritaria. Evidentc e que o corretor- jii renova^'ao, deve solicilar ao c' que fava uma revisao das siias de cobertura. principalmente que no passado tcnba decirl'''" y [lib adquirir, pois o fuluro e dinaiir''-""' I " 0^ que hoje nao sc prccisa, amanb'' ^ scr esscncial, alias como c " st'i'' seguro. Sao deialhes que o bo'"' manda dcixar clcvidamente rcgis'' ^ ii

Porianto. gencricamente fab''^'

questionario pcrmlte inonia' "lotografia" das neccssidades J las ou futuras) do segurado etn (Ic cobertura.

e semprc (e fato. quern sabe "ega) o questionitrio e algumas preencbido sem um cuidado "'ur. como se fosse apenas uma buro"'u inutil. como mais um degrau a ^ '^'^rapassado para sc obter o seguro '^CG. Deixam de responde-lo / 01 "Of como se fosse possi'vel ter uma ''"iu-foic ''a<J ■as

'lografia". Nao raro sao cncon^ perguntas sem resposia im^ ''''^ilitando um conhecimenio mais

das atividadcs e caracterfsticas Vn'Uionais do scgurado. A ^ ^ '^3()-revisao do questionario total, renova^jiio, pode dei.xar sem j "''^Ura novas silua^des suigiclas no "rrer da vigencia passada. tais ^ " 'uiiij-amento de novos prodiitos. Ulividadcs, novas empresas no niodificm;6es na lcgislat;ao.

L ampliados, inicio dc exporr Esses itens podem dcmancUi r, '^'tacoes no seguro dc RCG.

questionario preencbido ha mais de 6 meses e com ele um pedido de obten^ao de custo de seguro RCGem geral de renova?ao. E fato que. para cfeito de calculo. e utilizado o faluramento dos ultimos 12 meses, mas nao qualqucr sequencia de 12 meses. 0 questionario permite montar

uma "fotografia"

das necessidades (imediatas ou futuras) do segurado em termos de cobertura.

calculo. Raras vezes este dispositi\'o e salientado ao segurado!

Outro procedimento grave e a apresenta^ao do questionario sem data e sem assinatura. ou seja, nao se sabe cronoJogicamcnte de quando sao as informa^oes prestadas, e em nao sendo assinado, em tese ninguem estd se responsabilizando por elas. como uma forma canliestra de se proteger por alguma informa9ao incorretamente fornecida. Dc que adianta entao preenche-lo? E um documento sem nenhuma validade! Algumas vezes o corretor, no intuito de sanar essa falha, como representante legal do segurado, assina ele mesmo o questionario, diria ate piorando mais ainda a situa^ao, pois ao faze-lo, chama para si a responsabilidade pela veracidadc das informagdes. O questionario deve set obrigaloriamente assinado, SEMPRE. pelo segurado, por pessoa icgalmente autorizada c idcntificada. O ideal c, abaixo da assinatura. constar o nomc legi'vel da pessoa c cargo na empresa.

Niio hii como utilizar informa^oes defasadas. Oquoaconlecc comalguma tVcqtlcncia e a ulili/a^'ao dc mimeros

" r'ctectar tais varia^oes sc nao se "Uia

ar UiTia atiializax'Su amial. Alias.

^ "^'etuar esla aluuli?a(,-ao deve ef. 'at P'cnameiilc a par das modifi"corridas na empresa. caso Itr-t nao dctectara as novas sitiia^"rgidas e/ou modificadas, "usos cm que se Idniece um

rctirados do balani,-o. mas incluidos em questionario preencbido 6 meses depois. A dclasagem lempnral c clara, Algo I'oucas vez.cs lembrado, d que o segurodc RCGlambcqnpossiiiumdis- iJsilivo semcibanlc ao raleio, cm

Idnvao jusiamenle da defasagem das infnrmavdes Foriu-cidas para base dc

Deialhe importante e que qualquer pergtmia nao respondida podc gcrar desdobramcntos em caso de sinislro, principalmente para a seguradora que. podendo e devendo exigir o preenchimcnlo total e assinatura do ques tionario, em nomc da praticidade e da comodidadc deixa de faze-lo. c indircrainente clcixa dc atendcr uma expeciali\a do proprio dientc, no sentido de uma analisc perfeila, um scrx-igo com qualidade.

O ideal e que qualqucr pergunta quo nao sc apliquc ao clicnte, deve no minimo scr respondida com um n/a (nao aplicavcll. clemonslvanjo assim.

iitj; ARTIGO T^CNJCO
WSTADOiRB RJ 'T 6A N "X'/b ASOSTO XtKJA
loiuua N.zvt) ABA KJ KtiViSTA qp^lF

ter tomado cifincia da pergunta. Questoes em branco sao portas abertas para problemas. Nao i a toa que, no ramo Vida per exemplo, em certos cases,jui'zes tem dado ganho de causa a segurados que, por uma razao ou outra, omitiram de sens questionarios respostas pertinences a doen9as preexistentes- A seguradora, tendo direito a lima informa^ao clara, transparence, completa, se nao solicitou que uma quescao em branco fosse respondida no momento do contrato, nao pocle no momenco do sinistro utilizar o fate para declarar a nao-cobertura. Isso cambem pode valer para o seguro de Responsabilidade Civil, por que nao?

Sinistros

Mesmo que tenham .ocorrido sinis tros no passado. isso nao deve ser moth'o para nao responder questoes pertinences - pagar sinistro e uma das razoes para se contratar seguro. Se assim nao fosse, ningudm conipraria seguro. O importance e saber e enaltecer o que a empresa fez para evitar a repetigao do evcnlo. Um bom exemplo e o de uma empresa multinacionai que teve de enfrentar um sinistro de RC Produlos envolvendo a morle de cavalos. apbs o consume de ra^ao por cla fabricada. Descobriu-se na investiga^ao que havia um eqiiipamento comum as diias linhas de produlos, raqoes para cavaios e aves. O que liouve e que a ra^ao para aves possui um componente necessdrio para a sua saiide, mas morla! para cavaios. O cqufpamenlo (gargalo) comum a ambas as linhas. ajjbs processar.um loll' de raij'iio para aves, aparcnteniente

nao foi iimpo como deveria. Sobratsi" reslos que contaminarani a proxif^ remessa. uma partida de ra^ao cavaios. Deu no que deu! A empre^' constatado o ocorrido, adquiriu um equipamento para separardcfin'" vamcnte as duas linhas de produto^-

Este c um 6timo exemplo de ria entre cliente e seguradora. Sinb"® houve, sim, mas houve tambem resposta a altura, lisando elimin^' problema. Se este segurado til'CSS^ anos dc seguro, sem nenbum sin mereceria perder totalmente o

isif®- d" conto por experiencia em fun^n" sinistro relatado?

pensar duas vezes e/ou agravar ^suas cota^oes. £ um exemplo tfpico falta de atualiza9ao e verifica^ao informagoes fornecidas, neste pelo prdprio sfegurado, mas nao ^^damente verificadas.

'^3 procura apenas pelo menor do seguro, efetuam-se cota^oes' v^rias seguradoras, algumas vezes '""olvendo ate mais de um corretor, posso dizer se propositadamente "^^0. mas hd casos de omissao dos till hS siiii;^ % t

^ros ocorridos (ou utilizando-se

tempo,consultado a seguradora e esta fornecido uma alternativa para o problema, se houvesse. Ou pelo menos o segurado estaria a par de que nao haveria cobertura na apdlice e tomaria cuidados redobrados - para isso 0 segurado precisa se ajudar. Nao se deve deixar exclusivamente para o corretor descobrir as suas necessidades: qualquer um sabe que se o doente nao menciona a existSncia da dor, 0 mddico nao pode receitar o remddio ou tratamento.

ritdria. fi precise que segurados e corretores sejam pro-ativos, nao se limitando as questoes constantes do questiondrio. Tudo 0 que foge dele, de importancia para o segurado, deve ser relatado com OS deCalhes que se entender perti nences. Hd casos da utiliza9ao de ques tiondrio completamente incompatfvel com a atividade do segurado. E atd mais util adaptar o questiondiio-padrao do IRB-Brasil Re de modo a permitir um conhecimento geral do segurado e suas atividades, do que nao faze-Io, e

resseguradoras qua

T • '- -lecnicamente sim, enlrctanco, P providencias tomadas, acredito perda poderia ser plenamente ciada. A analise e difercnte qua"''' so'"' empresa bonestam ,!l"

ente busca 9oes para problemas.

A rcvisilo neste particular simples raZaO: as ""portame. Certa feita, ao questionario precncbido por utna

t dc sinistralidade, com um coinU'^'

~ 'nformando a ocorrencia de ViraO nao pOSSUem ™„,e ™ fUial. da reda

0 profundo conhecimento do mercado brasileiro como

0 IRB-Brasil Re.

aplica^ao de uma inje^ao. Cerlo"^^ ^ ISSO iria pcsar ncgalivamen''^ avaliagao do risco. Entrctanto. ^ ficar a extensao do dano jut""

AO correlor e que surpresa live segurado pediu para ratificar a ma^ao- Parecc que a pessoa ^,| antes de ser aplicada a injcA'"^*'' seja, por oulras causas quo nao riam impulav responsabilidad'-' segurado, Ora, uma informiK'^'' It" correta como essa certainen''^' algumas seguradoras envoivid''^ I''

lo

as como " nos ijltimos dois anos °correram sinistros", quando o ^liondrio pede nos liltimos 5 anos, Uma meia verdade). Ironico e umas vezes solicitam 0013930 Utna seguradora que jd deleve ^ conta no passado e conhece a "itiistralidade, gcrando situa9oes "^'nimo embara90sas. Alem disso, ntinbas duvidas se, dianle dessa 'nformafao, as demais partici-

^ados — quern conhece a conta I "ttuia ou fornece pr§mios conftj ~ quern nao conhece,fornece mais baixos com base nas (i^^^'^a96es fornecidas. E algo que ^ddigo de Etica, muito em moda dia, talvez pudesse resolver a . '®tto, estabelecendo regras de . tua para 0 mercado e sangoes ^di'denies

Ao s i 'iiY.

Queslionario-padrao X Atividades

diversificadas

assim nao fornecer praticamente nenhuma informa9ao relevance para efeito de anSlise e mensura9ao.

- sim, san9oes, porque perde a sua razao de ser.

ti^enos lodos sao unanimes em ®^pecto — nada pior do que apenas ^ ^t>n^ef^^Q sinistro descobrir que sem cobertura. poderia ' uoberto, se tivesse sido relatada a (entenda-se atividade) a

As atividades comerciais e/ou industriais sao inumetaveis. O questionario e generico, como nao poderia deixar de ser para abrangg-las,e assim sendo, pode nao abordar evidentemente determinadas situa9oes particulares vividas por alguns segurados. Sem conhecg-las o corretor nao podera anaiisi-Ias, pesquisar custos ou mesmo alertar o interessado sobre a nao-possibilidade de cobertura secu-

Abertura do mercadoqtieda de prego?

Particularmente acredito que 0 mer cado tem uma iddia errSnea de que os pre90S irao cair se 0 setor for aberto.

Irao sim, mas provavelmente apenas para aquetes segurados que se engajam em uma polftica honesta de melhoria e aperfei9oamento do seu risco de modo

J.jj|^|STA 00 IR8 I'l
0 corretor que apresentar informagoes mais consistentes, relevantes, esciarecedoras, tera mais chance de obter melhores custos e coberturas,
por uma
0^"
liie 111 lUe fata 'lUel
%
0 problema e que o mercado nao ve o questionario como uma ferramenta, um meio de se conhecer o segurado e suas necessidades sob a visao do seguro de sao e„,o„„.cadas, viciando OS Responsabilidade Civil Geral.
AGUbiU;!OOi N 296 A6/t RJ REVISTADOIRB 23

geral. Algumas atividades necessitam estabelecer/praticar mveis intemacionais de qualidade de risco (como as industrias quimicas com o Programa "Atua^ao Responsive!" — vide a propdsito aitigo publicado sobre o assunto na Revista do IRB n" 292 — edigao abr/5un/2003) para poder se candidatar a segurado. Cada atlvidade envoive uma aniiise das informaq:6es cspecfficas a eia. For isso digo que o questionarto do IRB-Brasil Re deve ser complementado pelo segurado.

Underwriting

O corretor e/ou a seguradora deve(m) de qiialquer modo possuir entre os seus, underwriters conhecedores do assunto, caso contririo o questionirio sera de pouca serventia para identificar as reals necessidades do segurado, gerar sugcstoes e alternativas, fornecer custos balanceados, ou no mfnimo alertar o segurado. Nao e scm razao que nos Estados Unidos, fazendo urn paralelo entre o Brasil e um mercado solidificado e exigente

Infelizmente em nosso pais, ja ha algum

mais que um filme de terror finl produzido, salientando o ditado P®" pular: "Seria comicose naofosse irdg,"^

A ironia de tudo isso 6 que urria daJ missoes do undert^ier, talvez a in®'' importante, e justamente protege'' seguradora de maus negocios.

Falando ainda em inForma^oes e resseguro, a qualidade (nao necessariamente a quantidade) das informagoes c/sera muito importante, fator de desempate. principalmentc de custo.

O corretor que apresentar informayoes mais consislentes, relevantes, esdarecedoras, teri mais chance de obter melhores custos e coberturas, por uma simples razao; as resseguradoras que virao nao possuem o profundo conhecimento do mercado brasileiro como o IRB-Brasil Re (afinal s3o 65 anos de experi^ncia acumulada) e justamente por isso 6 c[ue digo que informafoes consistences serao valiosas, at6 para enconlrar ressonaricias nas siia.s prdprias experiSncias e guidelines de suas casas-matrizes-

por excdencia, um undenerifer sSnior tem em m^dia 50 anos, e destes, ctiuicos anos naatividade, renetindo a experiencia minima necessiria para o cargo,Al^m,e claro, de graduatao em curses respeitados mundialmente.

Infelizmente em nos.so pafs, ja ha algum tempo parece que a hoa tecni ca esti sendo sacrificada no altar da Populariza^ao/massificagao do se guro, imolando nesta pira aqueles que sc esmeraram, ao longo de muitos anos, na obten^ao do conhecimento ■^traves da experigncia e muita Pesquisa, per vezes auiodidata Tal

Regulacao de Sinitros

Fernandas e pressoes

para citar um caso mais recent^; mencionar a entrada em vig""^ novo Cddigo Civil.

O seguro de RCG para leigos p"''' parecer simples, porem, apenas aparencia. Quanto rnais se aprof'"' no assunto menos se conhece, d® se tem a aprender. Uma mudanf^ legislagao gera revisoes de cobed^ e conceitos, causando algumas ^ poiSmicas quase infindaveis, coin"^ caso das condi^oes "Claims se"' d® lip"

O seu dinamismo o torna ur" de seguro que exige uma atoalii^''* constante de conhecimentos ^ tos e diversificados, como dir®"'' obrigagQes, jurisprudencia, ^ industrials, orgaos fiscali?-'' governamentais, al^m, e claro, de iri>^(fic nhecimentos tecnicos e espcc das suas coberturas, exclus'^®^ bases contratuais, para citar alg^"^ ^ uas ireas necessarias para a sua P operafao e comercializa^ao. ^ Como dizem alguns, ( nm seguro para principiant'^^ "marinheiros de primeira se bem trabalhado, um de seguro gratificante pela su9 ^ pcia natureza.

'"nnformc tndica o pr6prio sentido das palavras qu ^"oininam a atlvidade, regulaqao desitiisfo resume se n ajustar, de agir conforme as regras. as normas, a no ato de acertar, de trabalhar com acerto, com pre e com regularidade. Sugere □ equidade, a justi^a, a e 0 registro da realidade dos fatos como eles

"'"'^^^ntam. Tambem, em outros idiomas, este sentido e

"'"'l^mente percebido na semSntica das palavras, tais

njMsmmiento, adjustment ou reglement, entreoutr

•^■^gnlar sinistros e, portanto, a tecnica que por essencia

^ Pautar-se pelo fundamento da imparcialidade

^''I'Jta independencia profissional, alcm, 6 claro, da

*^^930 tdcnica.

p, se tratarde umaatlvidadequedeterminaresultados

"'^'^'^eiros,equeporissointerferediretamentenodesemil^ I. ^o| VJUV |VV/1

' C no ingresso de valores para as partes interessa Itll,. ..-k-a r\

fa,ores de demandas e de pressoes atuam sobre o

'^'^'ssional incumbido de levar a bom termo os trabalho

..i"'

E dizer que tudo se inicia cod' inestionirio respondido de apropriada, ponderado e deta"'^.^,i com o cliente ciente do que para estar bem prolegido.

'"gnla^ao. que por muitas ocasioes se ve envolvido em embaravosas que podem levS-lo a perder o foco

^^3s obriga^oes profissionais.

latoresde prcssaode toda ordemede todoolipode

^'^fesses, tais como operacionais, tecnicos, politico ,

^""ceiros, fiscais, comerciais, legais, etc., que apesar

tudo nao podem interferir no processo da regulagao e muito menos influenciar os rumos e os resultados do tra balho do reguiador, cabendo a ele, e a sua equipe, deter a arte e a sahedoria de conduzir todo o processo, interagir com todos esses fatores e fazer com que suas convicgoes prevalegam ao final de seu trabalho.

De uma forma geral, esse tipo de antagonismo e concorrencia de diferentes interesses sao prdprios de quase todos OS tipos de negbcios na acepgao mais abrangente da palavra, desde uma simples rela^ao de compra e vends atb OS mais complexos contratos na drea financeira para investimentos em projetos de grande porte e a longo prazo. For mais que se tente prever tudo em um contrato, sempre haveri conflitos entre aquele que paga e aquele que recebe, entre aquele que tem o crbdito e aquele que tem o dbbito, entre aquele que adquire e aquele que promete entregar. fi prbprio da natureza humana valorizar sentimentos e interesses particulares que Ihe garantam a sensa^ao de perdas minimas e de ganhos mbximos.

E quando voltamos nossa atenqao para o processo de regulagao de sinistro, que € o objetivo deste artigo, este propbsito nada mais e do que fixar valores Financeiros para as perdas efetivamente sofridas. Teremos ai um perfeito e complexo cendrio para disputas entre as partes (determi-

t£cnico
tempo, parece que a boa tecnica esta sendo sacrificada no attar da popularizagao/massificapao do seguro.
f"'" cs« ,e reflelindo r quando .al W-Wdoxigid„o„aoe„c„„,„j„ Scraada aberrafdes qae
FERNANDO CESAR FLORES OA 5ILVA Consist Cons. eServi^os TicnicosS/C Ltda. tnores@conslstsfiguros.coni,br
••vr
REVISIA DO IRB n
I

ndaouinstintivas)quebamqs oumenorgraugantirdiitosra d

mentodaoutrapa Devidoànecessdaddeinterai r as fatoresdeealinfluênciéqeold profissionalaltamenteepdoado parafazervler�euspontdevd dcussãoedocomencimentosemdixa -levare l naturaisesemcriardesgatesqsam d

c F d 1 po mrmosdec1 i de s -afaarqequ da nos aaumaeconomia çãdexptaivasdeprc d s tuarosrumosdoeutrabal

Fundamentalmenosgrandes que:conílitmnormalmentenu regulaçãosãoosinteressesdossgurado e interesesdossegurados;umpoue pagaromenospossíveloutropoqu receberom{iximnposível;daí umcenáiodeeternaisatisfaod partesempretemosentidap domaisdoquedeveraenquaa sensaçãodeesarsempreebd queentendeterdireioissosemfa dedúvidasdecoberturascmqualêi LOrni.laindamaisaciadaoantt reconhecerounoodireioàideni 1

Porese.ispcctoéquefazidi quenreguladormadoqueql profissionlenvolvidonop sdnh capaciJadedediscernràlzde h mcnrostécnicosedesuapstétiaalh rn,mciradeapurrª"perdasi<lni,á totalimparcialidadsemsediaif! i

Épróp o d naturezhuma

valorizarsentimet s einteresse partcul are s qu

lhegaranta asensaçã o d

qediaerperse 1 oguad,aquaquercu pa,tudoa quruzdocmtrmodt pej enizáveiscmcfll·

1 -n� çamarecamaçao1 seguoestaatraduzin

-

-

perdasmínimas 0 qca r,ntrodeu

,elepróprio,emseuslevanamentos,vaichegando holllsensoeajustandoparabixoasaltasciírasqueestim mente,quadodaprimeravistoriadoreguadorEi

rrecombasantefreqüênciaecom<'mpresasdeLOdos

nc1adoregulador,anãoserquandosetrataopr

� . cssodeapuraçãodevaloresdeumaformamaises

-

,,1 p1engasinistros O

mío opocesso. degan hosmáxim os Ch111uivezea;1p ,1 r owwhnc porqualquerumae.asplededofo ld forma111src1irnp.irciaa'iond1õcd d sobreareal1dacledosfatos

o eindeejável, rJI quepodeno c qu denteodaumag d lo çgdoesegurac '11 q amcomouma11 du a cmpda,adere -

4 eI d.eCtalhada,guardadasaíasmaisvariaasmouvaçoes

P rtantonãoéjustoqueseatrbuavalordequalidade

iaeduçãodaestimativancialdeprejuízossobpe

� .1 5 armosfarmandoumnovoeperigosoconceitoeetra

lhoeumnovaculturadapretensaqualiddesemqu

iaedadesetenhaagregadonenhumvaloraoprocesso

�Ili d· ercontrbuídoemnadaparaosinterssesa,nSLU

��od · 0 própriomercadoseguradoremuitomeno�Pª

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E ll bl y de criteri s b n l i g o deln oh rt1ir d tí d d f pc i6 11 de Ase iti 11b ln c rn dai si / prod11cid elque d b â e i i11 ndo E t\ u d o ln C ín d ob e io11 it li f

REVISTA DO Ili

E/ i11f r f l d li i i <leh

1110ramentotécnicodoprofissionaisdesesegmento restasquestõeséqueentendemosquedveríamo

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Váriasãoasstuaõsdeantagoi di q aquipocJerfamo�<..itcontudo11d no aspectoqu1emsiddifundiduh1 al profiss1onc1ida.irca<..qutidmi1do algunsque (•o<:rm<..citodaqalidd d gulaçãoqul'anos,on-tambémenaidd d mosdevaJorcs<procc•diinl'nlsprofisi Comd1f11sãotre'ilCll!duaii, d d q
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Dinrio O fic l 5 deAb l d 191, re l ci61t de fo dei A g d o a Confrm'seo<lcobddii be comodextensalislãa

UM NEGÓCIO DA CHINA

C e e toexterorpuxacres cimento do país egea

l'>. Pe 111 país que precisa gerar divisas e fazer frcnle

s lu mpo mssos externos, as exportações o upa

q� ntral na política eco ômica Eéfáci entend r p

N0 mundo gob lzado o investmento externo d o ' Prazo pode sair do p s m questão e segundos, a s 1 � na de turbulência.Já o chamado lnves1imen

r oD·•reto (IED}, porser aplicadonoseto produtivo

n-i r p egos, resultará um dia na re messa de lucro

China Índia Indon ésia, Méxi C éia d

ll

a rio

<l ss s pa ceiros fora./\lém d sso, ajuda bastan

rn 1 ç

p n10 inlcrno da economia, já queas cxpo -

-Ocs c a 1 presentam 15%doProdu oInterno Bruto (PIB

1 51C 1\ '7 e em respo dido por on parte d incrcmcnLO

Br sil eChina:parceria estratégica para umsalto mais doque necessár o Bras Índiae China sãoas prin ipaiscc;tre\asdoC- 20 E écm tomo desta última e o b s i d i suas mai res esperanças Basta observa pos ib lidacl comerc ais ara entender a im or t;incia d a com um país que possui 20% da po l ão d l Afinal quandose rata daCh a osnú

o/,,

l1 c� ê O na prod ução industrial ver ,no prrm irosemes redesteano.

)e <l d I' rsso, o governoLula emadown ourna poili

� te l: rn agressiva, que inclui uma série de missõe

e , c .i s M'd · cmo as rece nes visit s ao Oriente e 10

,"ªeÁfr ca. A cstratéoiaé criarou reforçaraliançascom sc h li rnergentes interessadossobretudonaderrubadada

• as Protecionistasque O mundo de envolvido impf){'

� \

pelagrandio idade Em 2003 aco d é · l nesa LOtaliwu nada menos que US$ 850 b lh CI· a 1m a gora éoterce ro ma orimportad di l O · to dasimportaçõe (15% a ) temav d · 'd que asexportações(10% a ) e nas . \n /.

P

l'i ll o Ut os agríco as, princip l nrtigona exportação para (t s ru 1 ( 8 � l cgran cs do G-20, bloco formado pco ,.

dosU d n, os Japão,/\lemanha, França, C:rã-Brctanha

Latina a dema da avançou81 % Como se ã 1 11 comérci B silC cresce 810% e t 1991 2001 beir ndo os US$ 7 bilhões m ·1l<l t·· l • US$ 2,4 blhões parao Brasil qu n'io d · ª1 ar ero naO ganizaçfio Mund al doComérc o (OMC) Enão (, só. O ano <le 2003 marcou 1w1 • · -

acelerndaen re Bra l China destino de(: JQ de

SEGURO DE É À RTA C I
-

Argentina (6,24%) e Holanda (5,81%) na disputapelosegundo lugar - os EUA importam 22,84% e são nosso principal destino. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Embaixador CelsoAmorim, o relacionamento entre Brasil e China vai muito além do comércio, passando pelo diálogo político e pela cooperação em setores como o aeroespacial. Em face desta realidade, a visita dopresidente Lula à China constituiua maior missãocomercialbrasileiradahistória,tornando-se um marco em nossas relações intemacionab. O presidente esteve acompanhado de 400 empresários, de260 companhias, interessados na venda de produtos e serviços dos mais variados a esse mercado gigantesco.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, as pautas de intercâmbio comercial com a China ainda são poucodiversificadas, mas há espaço para ampliá-las, tanto em produtos básicos como em manufaturados. "O Brasil exporta apenas 44I produtos para a China, contra l.970 para os Estados Unidos e1.840 para a Europa. A pauta chinesa para o Brasil ainda é igualmente pouco djversificada", contabiliza. Monteiro Neto citou experiências de empresas brasileiras no mercado chinês, corno as da Embraco, Embraer e Companhia Vale do Rio Doce. Entre os setores brasileiros com desenvolvimento relevante, ele destacou as indústrias aeronáutica, de agribusiness, siderurgia, automobilística, de papel e celulose, construção pesada, aplicações de software, petróleo e indústria química, bens de capital, equipamentos eletrônicos, tecnologia do álcool, têxteis e confecções, design de jóias, cerãmica, mobiliário, tecnologias tais e indústria audiovisual.

Novo ciclo

ambienÉ bem verdade que, de maneira

vigorosodocomércioexteriorbrasileiro. EstimaaAEBqueas exportações atingirão US$ 90 bilhões em 2004, cifra que supera em US$ IO bilhões a estimativa do Ministério do Desenvolvimento. Isto representará um crescimento de 2d em relação a 2003, desempenho desta vez alavancado pelos produtos manufaturados, cuja produção agrega significatiil!l· mentemaisvalor (e empregos)que a dosprodutosprirnári0· Ainda segundo a AEB, as vendas de manufaturados clevelll crescer28,3%esteano,atingindo US$ 50,890bilhões, conlf<l O'> US$ 39,654 bilhõesobtidosem 2003.

Para oGerentede Seguros de Governo do IRS-Brasil (ie, José Farias de Sousa, o comércio exterior do Brasil vive urti momento "extremamente vibrante" e deve levar o mercado desegurosdecréditoàsexportaçõesa um novo ciclo,sobre· tudo por causa dos bens manufaturados, vendidos à praiO· "S b"ll õeS epensarmos queesteanovamos exportar US$ 90 1 1 - é e que boa parte das operações é também_feita à crédito preciso que esse mecanismo seja trabalhado d�-forrn3 qte ·d nele os consumi ores, que são os exportadores, possam ver f · h�rt uma erramenta importante para suas operações e ven ·1-d I d d IfiB a se ut1 izar e a e uma forma maciça. 1\ atuação 0 passa por esse segmento", destacou.

·d em O IRB e as seguradoras têm agi 0

Lugar de vender é no Balcão do BB Outranovidadedo BB é o Balcão de Comércio Exterior, que funciona dentrodapágina do Banconainternet. "O Balcão é muito mais que uma \'ltrine para oferecer produtos.Através dele, o exportador fecha negócios, recebe pagamentos e despacha a merca�oria para o exterior", ei,:plica, lamentando que, embora fantástica, a ferramenta esbarre na pouca qualificação do empresário. "O Balcãoacabouserevertendo numprocesso de inserção digital das microempresas. A capacitação empresarial é uma coisa tão urgente quantoodesenvolvimento deseguros."

dos interesses dos exportadores brasileiros

" d. e até microempresas con- lJ , . uenas, mé as n dos interesses do governo e que peq .. militointeressante S° B 1 tem umprogiama tgarn acessar o mercado.O Banco do ras1 uai devemos agregar para de , · strumento ao q apoio às exportações, que e um lll esti 1 ,. rnu ar e darproteção.

geral, as exportações vêm crescendo em ritmo acelerado desdeque o câmbio passou a flutuar livremente após a crise de 1998. O relatório anual da Associação de Comércio Exterior do Brasil(AEB),divulgadoem julho, traz números encorajadores para quem apostaem um crescimentoaindama.is Armando Monteiro Neto, Presidente da CNI d i'' teza exigirá o aperfeiçoamento do pro t.l

Qa . nde e recebe nco do Brasil mostra, fmanc1a, ve ócios Internacionais do C· d 14 Núcleos de Neg esar Leal é oerente de um os d do Rio de Janeiro e 8a º , -o abrange os esta os . 11co do Brasil. Sua area de atuaça lítica de comércio exte1101 �s . , ,, .nportante na po flínto Santo e seu trabalho e peça 11 -c1 empresas exportado- d s e me.1as o ai '\s pequena l 1 País. Ele defende atenção especi < • oo"s Por isso, Lea amea ta . eram ernp1eº . s sobretudo porque são as que mais g p er Ex7Jortação, umalinha ta ,1 . 26 dejulho, do rog . , l\ernora o lançamento, no ut1mo brasileiro em feiras no cxte- de , · ·ão cioexportador <:redito para financiar a participaç erendaatravesdo comér- � ���� 1 t. Como o nomesugere, o Proger r 3 produção e o capita i::[o 1 mbém para financia internacional e pode ser usac o ta ue existiam no mercado, as de " 1· l ele financiamento q giro da empresa Nas m1as OBB apresenta,comrecu1- ta)(, O(>f 40% ao ano.Agora asde jurosvariavam entre 3 Yo a Exportação, cuJaS taxas

� . (F\T) 0 Proger ,, ,os do Fundo deAmparo ao Trabalhacloi 1

\Je , ,. diz. Juros equivalem as internacionais

,._.._,...,-,:,.11-•·-�..-.......,,..,_.��,, ..............'"'..,._,__\!l,........_"í..._.,... =::==-::.=::::=--�=-------"..""''..,,,........_aü...._,__""_'__--..,,_ AGOSTO2004 N.296 A.64 RJ REVISTA DO IRB 31

Farias reconhece o quanto ainda precisa ser feito pafll 0 atend· t ' · 111 15 · imen o as micro, pequenas e médias empresas adiantaque aorientação do IRB-Brasil Re énão mediresfor' dC ços para aperfeiçoar o seguro de crédito neste momento ·r alavancagem Po d· d 81Jf1 · rconta isso, a empresa temprocura 0 dO' canais de comunicação com as segurll b sefl' ras, ancos pnvados e entidades repre L)' tativas dos e>q)ortadores."O IRB e asseg � (' radoras têm agido em conjunto para 0 e> mular estratégias de defesa dos intere55 b� dosexportadoresbrasileiros Estamostr3 ,, lhando para ser um canal aberto parfl 0 d nril merca o consumidor e talvez até P" de' próprio governo. O objetivo é entefl .. �' melhor as d1f1culdades que existem P3 � comercialização do seguro de crédito exportação",garante. , ,,í,'º Fanasacredita que o novo ciclo que ce< O seguro decrédito à exportações con1 30 REVISTA DO IRB RJ A.64 N 296 AGOSTO 2004
conjunto para formular estratégias de defesa
Contudo, Leal confirma que o dinamismonasvendas externas está forjando um novo ciclo para o seguro de crédito no Brasil. "Neste momento, porém, as empresas menores não estão assistidaspor esseseguro.Tambémnão háumprodutopara oiniciante. Mesmo queseja demaior porte, a empresa que estáse iniciando no mercado externo e só tem um ou dois importadores se ressente da falta de um seguro", diz, ex-plicanâo que um dos princípios da Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (S13CE) é o da globalidade, ou seja, a seguradora solicita toda a carteira de cliente deste exportador. "Assim, a SBCE 1;onseguc mitigar o

risco, fazendocomquefiquemenoreoseguromais barato. Mas isso não atendeao iniciante. Seelefor pequenoasituação aindaépior", reclama.

IRB- Brasil Re já entrou em campo

Sobre as demandas do Banco do Brasil e da AssociaçãodeComércioExterior do Brasil (AEB), 0 GerentedeSegurosdeGoverno,JoséFariasdeSousa, · J� · nto reitera que o hB-Brasil Re tem agido em conJU comasseguradorasparasuperarquaisquerobstáculos para o exportador. Para o problema dos pequenose iniciantes, Farias acredita que através do relaci00ª' mentecom as cooperativas deprodutores e associa• çõesdeexportadoresserápossívelfazerapólicesagrega d , ó "O ....,;io n ovanoss cios. pequenoemédioexporta.., tradings, í]Ue viabilizam o comércio exterior par'J -'I quemnãotemestruturapara cbegªrlá fora.Ent!0' trading está fazendo o papel dela. E nó� predsaf11°s t esse es aremcampoparatomar o seguroviável parn S' grupodepequenasempresas.Enesse aspectoaP0 turado IRBhojeé exatamenteessa.Estamosserorrc àdisposiçãopara participardequalquereventosobre cs. - 1 e ri" sa qucstao, para con1ecermos o que acontec outraponta. Essaéaorienlaçãoquevenhorecebcfl' doecumpro",resumiu.

Risco é alto em antigos e novos mercados Neste ano, a novidadeparao seguro decréditoi '0 exporta,-:-- d est!l çaosaoas uas novascompanhiasque . . d r: 1r rnician o operações neste segmento: a i::,U . s Hermes e a Secresb (Seguradora de Crédito f3 • ·t . ) A · Je ras,eira • primeira constitui o maior gruP0 segurosd 'd· , cof 1 ecre 1to no mundo. Já opera nopais . o créditod , . réd1' omest1coeestá agorainiciandonoe to à ex t' ,,. o- f. poraçao para operações de curlo prai Secresl b , stíl� · ) tam ém e uma associação com acon1 1 estrangeiros Ambas vão operar no curto prazo (ai� doisano·) lítl' s paraa área deriscoscomerciaise Pº cos. José Farias de Sousa chama a atenção P8r80 -� impactopost,v ·I [ "1' d· • 1 r15 oeo ato. ra 1c1onamente, o polític · d f riJ/11 0 e o risco e longo prazo sempre o assum·1 1 , r0 Jcos peo governo. E assim praticamente

·at são assumidos pela mundo todo. O risco de curto prazo e o risco comerei h t aramoptaramportra- 1n1ciativaprivada. Este ano, as duascompan iasqueen r, halhartambémcomoriscopolítico de curtoprazo."

, d C t o observaque nãoapenas .Porsuavez, odiretordaAEB,JoseAugusto e asr • 'd. presasexportadorasestão 0lRB-BrasilRe,massobretudoaspequenaseme iasem ·

• . d . asproteja da inadimplencia ansiosaspara o desenvolvimento deumpro utoque' <l, • . . aentradademaisduasopera- ecompradores no exterior. Elevecomotimismo d d nufaturadostêmsidoobJetode 0ras nomercado."Principalmenteospro utosma

. . Contudo as empresas estao �guroe esse setor vai ter um granêle crescimento. h -" 1 "E eramos, quecoma chegada de �ncando sozinhas essas operaçoes avarn. sp ue novos mecanismos mais <luas seguradoras, a concorrência contnbua para q . . , . ,,. interesseematnnr unponadores Possam ser criados.Aspropnasempresas ter,1º

ParaoBrasil",acrescenta Castro. d . . adim lênciacrescente oscom

A.preocupaçãododiretordaAEBseprendeàm P h , . 1edosEUA,que,esttan a!llente, Pra.doresnoexterior. "EocasodaAmcnca doSu . d é . amentos,apesareleseromaior o 0Paisque mais apresentaproblemas depag , r . , medida tri " oderáser inclu,dana tstaa lindo disse, acrescentando quea ChmaP e faturadospara aquelepais ll)queforem aumentandoasvendasdemanu

GARANTIA É PARTE DA ' POLÍTICA DE EXPORTAÇÃO

Apartir de 1965, tivemos a implantaçãodeummodelodesegurodecréditonoBrasil.Aexemplodoqueacontece em todos os países, esse seguro faz partedapolíticadeexportaçãonacional enormalmente está atrelado ao governo "OIRBfoiescolhidoparaseromandatáriodo governo, analisando e assummdo riscos· conta Farias. lembrando que omodelo luncionou durante muito tempo. mas que também tivemos grandesperdas nesse processo, o que gerouanecessidadederemodelação.

consigam acessar o mercado

segurodecrédi- ,, . resasut1hzavamo

Antesdaquebrada Argentma,poucasemp f isco político, mas lo à . ue não o ereçam r exportação. Mesmo para mercados q ecorreremaseguros �lltn • . mdúvida,asempresasr entecomercial, a tendencia é,se mínima para suas 1],, . l u,na oarantia " e 'd· - El cisam e.e e º . . d. re 1to à exportaçao. as pre A'f · a últimav1s1ta o ()() - d Castro, a TJC erações" disse o diretor daAEB- Segun ° bl �te. ' , . d outrograndepro ema Sldente Lula,tambemestásetornan ° I hter seguroelecréd1- ,� . dificuldadeeeseo . • um destinopara oqualhámuita 1 s e econômicas, as lo d·f Idades po,uca ' Porque além dos países terem 1 ,cu ' de tempo muitas el'r) ~o Em curto espaço lltesas estão em constante mutaça · d AEBfrisatambémque <tbt . h·rn » Odiretor a · e11 asportas,enquantooutrasfcc a · _ "O presidente Lula tia , ia de informaçoes. quele continente há enorme carenc tograndesesenão est - temproblemasmui

r evelá, mas nãobastav1s1tar:aregiao . guémvaiarriscar 'llr . - d·, tavender,porque nm etndadasgarantiasefetivasnao a ,an �\!li, . »tap,tal afirmou.

SBCE eCofig: pilares da modernização O processoderemodelaçãofoi iniciado com a criação de uma seguradora especializada, a Seguradora Brasileira deCréditoà Exportação[SBCE).O IRBBrasil Re continuou como mandatário dogoverno.mascriou-seumaestrutura diferente, a partir úa formação do Comitê de Financiamento e Garantia [Cofig] para tomada de decisões. O Cofig é um comitê interministerial, do qualoIRS-BrasilRe participa, no qual têm direito a voto apenas os representantes dos ministérios da Fazenda, Relações Exteriores. Agricultura, Planejamento, Secretaria do Tesouro e Casa Civilda Presidência da República. O IRS-Brasil Re pode aprovar riscos até US$ 5 milhões e tem competência para caracterizar sinistros àe até US$ 1 milhão. Acima disso. é com o Cofig", explica Farias. Além do IRS-Brasil Re, também fazem parte doComitêoBNDES, o Banco doBrasil eaSBCE.

32 REVISTA DO IRB RJ A.64 N.296 AGOSTO 2004
Um dos interesses do governo é que Pequenas, médias e até microempresas
AGOSTO2004 N.296 A.64 RJ REVISTA DO IRB 33

Exportar e o que importa

Apesar da cobran^a, Castro concorda com Jos6 Farias de Sousa,para quem o desenvolvimento do comercio exterior se constituira por si mesmo no principal agente de aperfeigoamento do seguro para a atividade. Por sua vez, Farias reconhece que, ate o momento. o seguro de credito as expona^oes vem atendendo apenas k demanda das grandes opera^oes."O maior cliente 6 o BNDES,enquanto maior agente financeiro, responsavel por mais de 90% das opera?oes em termos de vaiores. O segundo maior ciiente e o Banco do Brasil. Olhando apenas para essas informa^oes ja percebemos que existe algo que precisa ser meihorado no produto", admite.

A estrategia do IRB-Brasil Re: parceria com as seguradoras

Para nao perder o trem da histdria, Farias mostra que o, IRB-Brasil Re conta com as seguradoras na estrategia de aperfei^oar e democratizar o se guro de crddito a exporta^ao."So ti'nhamos uma operadora e simpJesmente segui'amos a poii'tica de govemo. A novidade e que agora havera uma iinha de entendimento com as demais seguradoras e com apropria SBCE que tambem faz curto prazo com capital prdprio, transferindo pane do risco para o IRB-Brasil Re e este, por sua vez, para o exterior, numa opera9ao normal de resseguro. Como agora serao tres companhias, com toda certeza estaremos irabalhando numa sinlonia fina,com o objetivo princi pal de desenvolver esse segmento, para que tenlia represeniatividade na industria do seguro." Pica mais do que evidente que a postura da empresa tern sido no sentido de identificar os entraves que ainda existem no processo de comercializa9ao do seguro de credito a exporta^ao, ouvindo as principals reivindica^iies do consumidor para aperfei9oa-lo. Mais uma ve/., as pequenas e madias empresas exportadoras, sobretudo de produtos manufaturados,aparecem em posi9ao de destaque. Se precisam de um seguro que proveja maior garanlia para suas vendas a prazo, 0 seguro tambem precisa delas para pulverizar o risco. "Hoje estamos calcados em grandes exporta9oes. Qiiando as opera9oes estao concentradas, lem-se um perfil de cartcira nao adequado porque e perigoso. Qualquer sinistro e um valor muito significative. Precisamos aumentar a massa de negdcios e pulverizi-Ia para que haja maior equiliBrio. E 0 pequeno exportador pode ser a grande solu9ao para isso", destaca Farias, acrescentando que o volume das exporta93es da Embraer, por exemplo, e tao grande que distorce as demonstra9oes. 'EntSo, estamos fazendo relaldrios com a Embraer e sem eia para que entendamos melhor os niimeros. Possufmos tambem um grande mercado potencial para servi90s, constru9an pesada. na America Latina,jk que icmos tradi9ao nessa area e pequenaparticipa93o na regiao ,enfatiza.

E RESSEGURADOR, SIMULTANEAMENTE

H3 30 anos no IRB-Brasil Re, quando i™' ciou a carreira no Departamento de Crddilo® Gerente de Seguros de Govemo Josd Farias d' Sousa se declara empolgado com o mome"'" que a empresa est3 vivendo, em fun9ao ^ crescimento das exporta9oes brasilcif^^' Depois de atuar em outro segmento volt® para gerenciar a unidade que me recebeucom 0 seguro de credito 3 exporta9ao pass®® do por um momento extremamente para o qual a atua9ao do IRB d bastante imP°' tante , afirma Farias nesta entrevista, an^isa tambem o potencial do chines e o resseguro enquanto produto-

0 presidente Lula esteve recentemente na China, liderando uma grande misslo Qual0 potencial desse novo mercado e com®" seguro de crddito pode ajudar a abrir frontei'^ para os produtos e servigos brasilelros?

O seguro de credito dd confian9a ao j B" tador para tentar entrar em novos mercadoS' mercado chines6 pralicamente virgem pa®'' Mas hoje nao temos opera9oes de exportaC^' crddito para a China, pois vendemos, ba®'^ mente, produtos primirios (comnioditi''^'^ P" aquele pats e slo os manufaturados que dam flnanciamento.

manufaturados com potencial de serem exportados para a China?

No momento nao. Hies € que querem vender tratores pequenos.quesao altamen''^^ ^ tientes, mas somos exponadores de maq^'''^

<^_l .ol' agrfcolas, temos boas fdbricas. Mas uma c"' certa: an 1 certa: ao surgirem operagoes desse tipo, mos fazer com que o seguro participe. A com toda certeza, um mercado dificii. ^ Se houver um nao-pagamento, haverd exC-""''

l^dicial de um importador chines. Deve-se Ponderar as dificuldades que isso pode ''^usar, aperfei90ando o produto.

case, o produto seguro ou o resseguro?

^sguro, pois estamos falando de aceitas em nome do Governo ^®dera],ondc o IRB-Brasil Re atua como '^aridaiiirio do governo. A atua9ao da '^"'Presa € como seguradora, anaiisando, Stii '^onjunto com a SBCE,todas as proI'^stas e ajudando o governo a tomar as ''^cisSes. Estamos falando do longo dos riscos polfticos e comerciais.

''GiTipIo tfpico sao as exporta9oes da oil dos servigos das nossas ""strutoras que estao fazendo obras em ''Sri pafses. Sao obras financiadas pelo as quais o IRB-Brasil Re dd 'Po li Mdquinas c equipamentos pesaca 'tambem se incluem nessa SlstemdtiI'fa-, If., ^evido seus financiamentos de longo O governo assume o risco comer^ politico.

relagao ao resseguro?

'®hdo passa a ser um produto?

muito historicamente. Tanto o crddito dom6sCico quaiuo o credito 3 exportagao s3o segmentos com essascaracterfsticas.

0 IRB-Brasil Re deseja desenvolveresse mercado,pois,aldmde estarcumprindo sua missao. ajuda o prdprio governo em suapolfticadecomercioexterior.

O resseguro pode ser considerado um produto a partir .do momento em que se pode negociar com a seguradora em diferentes condigoes. Ele permite que a seguradora dimensione meihorsuas aceitagoes dorisco, .rabalhe com mais seguranga e, consequcntemente, tcnha um volume maior de negdcios, que leve ao equiifbrio de suas opera?6es.

Como 6 feltoo resseguro de credito S exportagao?

o resseguro pode eer fcilo err. base proporciorral, err. ,ue > "guradora esrabeleeo um valor p.rceutoal qoe .rS .saonrirem cadarisco,etoda.ditereosa

^passadapar.oressegurador.Eiaest.bcleccolimitequevaiquerer.ssumir.em

termos de valor, o o excedenre rod. b repassadodemirneiraproporclonal.

Como 0 senhor v§ a participagao das seguradoras e resseguradoras estrangeiras?

A participagao dessas companhias em nosso mercado € de grande importancia. pela especializagao das mesmas nesse segmento.

O IRB-Brasil Re, em suas negociagoes com OS grupos estrangeiros, al6m da transferSncia de pane dos riscos, buscafixar, no pafs, essa tecnologia.

A chegada de mais cluas companhias, aumcnta o campo de coniato com os exponadores e cria concorrgncia. Por isso, reafirmo que estamos entrando em um novo ciclo positive para o seguro de crgdito a exporta9ao.

0 IRB tamb6m est^ se preparando pera essa nova fase?

O ressoguro proporcional f osu.l no crbdlro b exportapeo, mas hb r.mbbm

^^tadoras precisam para einitir suas ^"^'ices, para aceitar riscos. O desenv,,i

Rr"^ Pri sseguro diz respeito a uma atividade do IRB-Brasil Re, quando fomea capacidade e a prote95o que as ■hi... ti

^"tiento do mercado brasileiro 6 uma bdsica do IRB-Brasil Re, prinb^l'Uente em ramos que nao evolulram

uma forma Trlo-p'oporolooab onde boa estabeleddo um limi.e do perda par. a seguradora, qo= pode P'"

uma operatao ou pam toda a carterra.

Isso b uegooiado eotteas seguradoras e O IRB-Brasil Re.

Estamos trabalhando uma ligaqao mais direta com as novas seguradoras, que v6m com alto nivel do tecuologia. O IRB-Brasil Re estri alocando funcionarios nessa 3rea, que com certeza deve crescer. Vem aperfeigoando, inclusive, seus mecanismos de controle. Estamos desenvolvendo um programa inlemo na area de processamento dc dados, para que tenhamos melhores condi96es de gerenciamento cla carteira. Prciendemos ser um canal aberto para o mercado consumidor e lulvez al<5 do prdprio govemo, para que se possa enlender melhor as difi culdades que e.xistem hoje para a comercializagSo do seguro de cr6dito 3 exportagao.

3i REVISTADOIRB RJ AM N.296 AGOSTO 2004 If • w
IRB ATUA COMO SEGURADOR
Sem garantia, nao ha como financiar exportagoes
AGOST0 2004 N.296 AM RJ REVISTADOIRB 35

"do como indicador o aumento do premio total, como pode ^t%to no grafico 1. Em valores consta^tes^ o premio total I"ssou de R$ 22,9 bilboes, em 1996, para R$ 30 bilboes, "n 2002.

®Wfico 1

^olugaodo prSmio total real do Brasil;1996-2002

osmamether@iiet.crea-fs.org.br

Concentracao e aumento da participacao do capital externo no mercado segurador braslleira

de 1996 a 2002

Com o processo cle intensificarjao da abctlura da economia brasileira da decada de 1990,intciou-se a desregulamentagao da atividade de seguros, com a nao-fixa^ao de tarifas e comissoes de corretagem e desobrigagao da aprovagao prdvia, pcia Superintendencia de Seguros Ptivados(SUSEP), dos produtos de seguro. Dessa forma,essas medidas geraram grande impacto no mercado de seguros, estimulando a meihoria dos crii.erios de sele^ao de riscos e do processo de forma?ao de precos. Com o Piano Real, que gerou um aumento imcdiato da renda de boa parte da popula^ao, houve um crescimento significativo das atividades de seguro, previd#ncia privada aberta e capilaltza^ao. com enfase as relacionadas aos investimentos de iongo prazo, como os seguros de vida. previdSncia privada e capitalizavao.

Essa expansao se intensificou. preponderantemente, peia estabiliza^ao recenle da moeda (Real), crescimento da globaiixavao na economia nacionat, quc acenava com retomos atrallvos para os agenles ccon6mrcos,^ue l>or sua vez gerou amiuente favoravcl no pais para r) capital cxterno, se intensificou

perceptivelmente no mercado segurador ja no fim do A""' 1995 e despertou o capital extemo com mais intensid"'''' partir do Ano de 1996. Isso fez com que houvesse eleva^^"' fluxo de investimentos no selor, ingresso de novas tecni'\of e produtos e conseqiiente aumento da competitlvidadeTendo em vista esse panorama, neste artigo,anaiisar- J' desempenho do mercado de seguros no Brasil de • . 2002. enfatizando o nfvel de concentragao e o crcsci"^^ da paiticipa9ao extema no mercado segurador brasilc'f"' periodo. Para esta avalia^ao, sera considerado com"'

cador 0 premio do setor, que corresponde ao total de comercializados pelas seguradoras durante o cxercfci"^ dos de descontos. cancelamentos, restitui^oes e cosseguros. Ja para medir a concentracao do merc^*^" seguros sera usado o fndice de concentracao, que ponde & participacao percentual das dez maiores no mercado. ,iii

De 1996 a 2002, houve uma expansao de quase valores constantes do mercado de seguros no Brasil.

1997,elc foi de R$ 25,7 bilboes,em 1998, R$ 25,9 bi'

^ em 1999, R$ 25,6 bilboes,em 2000,R$ 26,8 bilboes e. %

.R$ 26,4 bilboes.Ao analisar-se esse crescimento em

, constantes, verifica-se que ele foi de mais de 12,32

para 1997, elevou-se apenas 0,61% em 1998, caiu

curto prazo dos paises eme^entes, como o Brasil.'Em 1998, depois que a Russia declarou moratoria da divida extema. mais uma vez os paises emergentes sofreram fuga de capitals volateis. Nessa conjuntura.o Brasil elevou a taxadejuros para mais de 40% e recorreu ao FMI. Como resultado, o pais passou a adotar a politica do superdvit primirio. Em 1999. como o Pais continuava sofrendo com a fuga de capitals, para tentar evitar essa Sangria, no mes de Janeiro, o Banco Central acabou com a Sncora cambial e estabeleceu o regime de cambio flutuante. Passadas essas turbulencias,em 2000, a economia brasileira apresentou uma recuperacao, com o PIB crescendo mais de 4% Mas, em 2001, novamente os cen/irios interno e extemo foram ruins, com u desaquecimento da economia norteamericana, a crisc energ6tica no Brasil e o atenlado terrorista as torres gemeas do World Trade Center no dia 11 de setembro. Como resultado, a economia brasileira tcvc um crescimento slngelo do PIB em 2001. Ja em 2002, apesar da turbulencia provocada pefo processo eleitoral, o PIB cresceu mais de 3%.

<^m 1999.aumentou 4,86% em 2000,voltou a despenao

>,49% em 2001 e saltou 14,09% em 2002.

L °^"^minar o mercado de seguros em relacao ^ P"P ^ evidencia-se que o prGmio total perc^piui apresenJ aumento real de 21,6% no periodo. Ele passou e '^1.97. em 1996, para R$ 172,64, em 2002. Se for a relacao do prSmio total do mercado de segums ° J'roduto Interno Bruto (PIB),a mddia ficou em 2, periodo. Comparando-se o ano inicial com o an il;' serie, ocorreu um aumento de 15,5% da particpacao total no PIB, passando de 1,94%. em 1996, par ,.^'tm2002. . , •

ilfj comportamento do mercado de seguros esta re a 1^

Ramo tie automoveis absorve a maior parte ilo premio Analisando per ramo,o de automoveis foi o que absorveu a maior parte do prdmio total no periodo anabsado. Em 1996, 0 premio total desse ramo, em valores reais, foi de R$ 5 31 bilboes contra R$ 6,47 bilboes em 2002, significando 24,41% e 27,16% do total respectivamente. O segun do com maior incidencia foi a soma entre os ramos de vida em grup" individual, qUe ficaram com um prSmio total de R$ 4 bilboes e R$ 2,96 bilboes, respectivamente, em 2002, ou seja. 23,76% do total. Em 1996, esses dois

uu ouucbie /vsiaucw,

ARTIGO TtCNiCO
i IS Engenheini Civil e EconomistaEx-Pfesidente do IBAPE/RSinstitulo de Perfclas e Eogenharia de Avalia;ao do Rio Grande do Sul. DIretor da Avalbras S/C LtdaEmpresa Braslleira de Estudos Patrimoniais e Pesquisas iRiobilldrias S/C Ltda.
28.000 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
.
0 ti^ a conjuntura economics naciional e intemacionol no reflexo
^^peculativos,
i'*-\_uiauvu3,
l
'-a
;16 RBVISTADOIRB KJ A'jA tl/'rO AOOSrOi'O'
das crises do periodo,como os sucessivos ata
no segundo semeslre de 1997,a
iju bc^uiiuvA
do Sudeste Asiitico. que estavam sobreva!orizad;«
'!v A estabilizaqao do premio nos primeiros anos edas
0 proprio contrato e a primeira e principal fonte normativa.
^ ^
Nesse aspecto e 6e plena aplicagao o principio de autonomia da vontade.
AROSTOZOO/i N.296 A.W RJ REVISTADOIRB Zt \
"Real. Essa crisc gerou panico e fuga de capiiais

grupos ficaram com um premio total de R$ 3,54 bilhoes e R$ 260 miihoes, isto e, 17,47% do total.

Ja o ramo saude aumentou, em valores reals, de um premio total de R$ 4,35 bilhoes, 19,97% do total, em 1996, para RS 6,33 bilhoes, 20,98% do total, em 2002. O ramo de incendio saltou de um premio total de RS 964 miihoes, 4,43% do total, em 1996, para R$ 1,99 bilhoes, 6,68% do total, em 2002. Os demais ramos juntos representaram 28,71% do prSmio total em 1996 e 15,84%,em 2002.

Ha um salto na participa^ao

do capital estrangeiro

A participagao do capital estrangeiro no mercado segurador brasileiro, vista a partir do premio total nominal, aumentou mais de 10 vezes de J 996 a 2002,como mostra o grafico 2. No mesmo perfodo, a presenga do capital nacional na gera9ao do prgmio total teve um crescimenlo bem menor, menos de 40%. De uma participa9ao discreta de apenas 6,33% no premio total,em 1996, o capital extemo saltou para 35,06%,em 2002, Em 1996, o premio total das seguradoras com capital extemo foi de R$ 956 miihoes e,em 2002, pulou para R$ 10,6 bilhoes, enquanto que o capital nacional passou de R$ 14,16 bilhoes, 1996. para R$ 19,58 bilhoes, em 2002. em

Se for observada a nacionalidade do capital extcrno n" mercado segurador brasileiro de 1996 a 2002, percebe-seq"' houve uma mudan^a na presen^a e na lideranga da pagao no premio total. No perlodo analisado, tres pai'W ^ alternaram na lideran^a da participa9ao do capital externo"' mercado segurador brasileiro: em 1996, Franca, de 1^^^' 2000, Estados Unidos e, de 2001 a 2002, Holanda.

intensificagao da concentra9ao do mercado segurador

De 1996 a 2002, as dez maiores seguradoras do j cada ano foram responsaveis por mais de 50% do premif de todos OS ramos do mercado segurador brasileiro. pen'odo, houve um aumento de mais de 5% do ni'vel de^ centra9ao no mercado segurador brasileiro, consider^" todos OS ramos, sobretudo a partir de 1998. No caso especffico do ramo de autom6veis, alem de sentar uma concentra9ao maior do qije a soma dos d^"^' setores, a participa9ao das dez maiores seguradoras tou um acentuado crescimento no perfodo, como grafico 3.A participa9ao das dez maiores seguradoras d" ^ deautomoveis passou de 59,84%,em 1996, para 74,09^'''.^

2002. Nesse periodo. o prgmio total do setor elevou-se de R$ 4,59 bilhoes para R$ 8,19 bilhoes.

^0 caso do ramo vida, a participa9ao dos 10 maiores gruno mercado apresentou um crescimento continuo em '*'4 parte do pen'odo. A concentrag:ao das dez

""'ores seguradoras do ramo vida subiu de em 1996, para 74,54%, em 2002. O total do ramo vida aumentou de R$ bilhoes para RS 7,16 bilhoes no periodo.

GRAFIC02

Evolu^ao do capital externo no prSmio total:1996-2002

GRAF1C03

ConcentraqSo do premio total do ramo de automd'/®'^ das 10 maiores seguradoras do pais:1996-2002

A Participa

0 cre ^ao das dez maiores segurado*^0 ramo sailde^ — com um indice de con'^nt. bem mais elevado do que os setores analisados — manteve-se ^latite acima de 90% no periodo. Ao

""^0 tempo, o premio total do ramo sauPassou de RS 3 bilhoes, em 1996, para bilhoes, em 2002.

scimento da concentragao

dos tres principals ramos juntosautomoveis, saude e vida ~ passou de 62% em 1996 para 77% em 2002.

*45 do crescimento da participagao das maiores empreno •Mercado de segurcs, houve tamb6m um processo de '^^ntragao regional no periodo esludado. Apenas a regiao

V ® representou 74,6% do premio total nacional,em 2002,

'''8%. em 1996. Num movimento contrario, a parj da regiao Su! caiu de 13,8% para 12,6% no perio

"No

encontram-se em efetivo funcionamento, A maior parte dessas empresas foi incorporada por outras maiores ou passaram a ter a matriz em Sao Paulo ou Rio de Janeiro.

0 crescimento da concentra^ao dos tres principals ramos juntos- automoveis,saude e vida - passou de 62% em 1996 para 77% em 2002.

*^^8130 Nordeste foi aquela que mais perdeu espaqo. de 7,4%, em 1996, para 5,5%, em 2002. As regioes

""-Oeste c None praticamente nao alteraram a sua

"^"'vamente, no periodo.

^ unidade da federa?ao, Sao Paulo aumentou ainda

^'Pn^ao no mercado, ficando em cerca de 6% e Ja V

® sua concentra^ao, passando de 47,6% do prgmio total nacional de seguros, em 1996, para 55,4%. em ''^inas Gerais, o tercciro mercado do pais, praticamente a sua participa^ao, variando de 5,8% para 6% no 0 Rio de Janeiro, segundo maior indice do pais. espago, caindo de 17,5% do total nacional para 12,5%. h. ^"^ais estados juntos tiveram uma participagao de ape no premio total em 1996 contra 16%,em 2002.

Entre os fates significativos geradores de demanda do mer cado destaca-se, no piano interno, a percepgao no tocante ao agravamento da seguran^a e, no piano extemo, o atentado terrorista ao World Trade Center, que chocou as pessoas em rodo o planeta.

Dessa forma, a partir da analise dos dados, comprova-se que houve dois movimentos do 1996 a 2002, Em primeitp lugar, ocorreu um crescimento significative da participa^ao do capital externo no mercado segurador brasileiro. Em segundo lugar, aconteceu uma intensifica^ao do processo de concentra^ao no setor no periodo em questao. Pode-se aduzir tambgm que a participa9ao do capital estrangeiro foi decisiva para o aumento da concentra^ao do mercado segurador brasileiro no periodo analisado.

^ Seguros - tambem perdeu espa9o, com o premio

1 - Este artigo 6 uins sfntese da monograiia apresentada pelo autor como requisito i obtenflo do Iftulo de bactiarel em Cifincias Economicas na Faculdade de Cilncias Ecorbmicas,da UFftGS,em janeiro de 2004,

R$

em 1996, para R$ 1.2 bilhao, em \

'? ^Participa9ao nacional do E.stado passou de 5,9% para 1996, havia 18 companhias de seguros instaladas e V, ^airiz no Esiado e, em 2002, esse ntimero caiu para 'k

'love. No entanto, soinente cinco dessas empresas

2 - Neste artigo, todos os valores constantes foram conigldos pelo INPC com base em 2002.

3 - No caso do ramo saiide, a andlise liralta-se ao periodo de 1996 a 2000, porque a partir de 20O1 a SUSEP deixou de supervisionar este ramo. A AgOncia Nacional de Saiide Suplementar(ANSS) passou a normatiz4-lo.

1996 ' 1997 " 1998 1999 2000 2001 2002 pp Capital extemo ■ Capital nacional '& 55% " 45% 1997 1998 ~ Onmaioresseguradoras — Demaisseguradoras
tio Sul-o quinto esiado no ranking nacional no mer-
"omportamento semelhante ao Rio de Janeiro, o Rio
1,27 bilhao,
|36 REVISTA 00 IRB RJ A.64

setgiom@pellon-associabos.com.br

por Orlando Gomes'- « dafinigao tradicioml que o sua an^ise e interpreta^So. Atg porque, o desconhecimento acordo de vontades de dois oil waissujeitos, ten^ ou a inexperi^ncia que poderia ter a seguradora-ressegurada, « cn«r unia obrigagoo e o direito snbjetivo pode leva-la.em especial nos momentos de situasao econ6mip«55« por alto mm de suns fnngdes imis impor- ca pouco corrFortivel,a passar uma conduta nao muito ajusta-

que e afungdo criodora do direito. Fate, ao celebrar um contrato, as partes nao ^'^0 limitadas a aplica^ao do direito abstrato que estao mesmo criando normas individuals, fazem parte do conteudo contratual e exigem comportamento dos contratantes, "'gual fundamento normativo da regra pacta ^^rvanda, que aplicam na sua celebragao.

Ptoduio jurfdico advindo do contrato, a conse"^cia a ele atribui'da pelo ordenamento jurfdico, ^"^orina que cria, individual e concreta. porque

ApLicacao da lei e jurisdicao em resseguro internaclonal

Introdu^ao

O contrato de resseguro apresenta uma peculiaridade que o difere de autros institutos jun'dicos: o fato de ser um contrato de cli5usulas escassas, nao abundance em redajao e algumas vezes,fundamentalmente nos contratos Facultativos, reduzido a simples men^Io do neg6cio lecnico. isto tem feito dele um contrato com maior numero de cl^usulas implfcitas do que explfcitas, mas nao Ihe lira sua inquestionavel icientidade. nem sequer sua nalureza seguradora o priva da existencia do princfpios prdprios que o idcntificam e diFerenciam, an ponto de concluir que as leis gerais, e em especial as de seguros, podem Ihe ser aplic^veis, ao menos sc nao acenlar contra a sua identidade jun'dica e tecnica. De outra ponia. sao consideradas como fontes imediatas de direito as lets, uliliz.adas em seu sentido mais ampio. considerando leis todas as dtsposicoes gen^ricas e abstralas emanadas de um rtrgao estatal competenle. Nesse sentido, vale lemhrar que a legislagao hrasileira relativa S alividade resseguradora em geral c mlima e eneonlra-se di.spersa por um reduzido conjunlo de di^^on,as legais, dentre eles Ciirculares emilidas pcio orgiSo ressegurador ofical.

0 proprio contrato e a primeira e principal fonte normativa.

Nesse aspecto e de plena aplicagao

da a

os costumes intemacionais, atraves de utiliza530 de expedienles inexistentes nos contratos de resseguro, embora comuns nos contratos origin^rios de seguro, ou Ihe dar uma interpreta^ao nao muito correta de suas nor mas e caracleristicas bSsicas,com o intulto de fazer prevalecer uma posigao a ela mais Favoravel.

Nortnas aplicaveis

Feila essa breve introdugao, resulta inqucstionii^^''' primeiro aspeclo a esclarecer sera a questao das aplicaveis aos CONTRATOS DE RESSEGURO oU

^^bga a um ndmero indeterminado de indivf'^^m se aplica a um numero indeterminado de ' como sucede com a norma geral ou a lei. contexto, prossegue o autor acima cita° ^'^itrnfo e ato criador de direito objetivo, ate o fim apontado pelos seqmzes da '"Id tradicioml, qua! o da constituigdo de deixar de estabelecer normas dizer que. em bavendo expressa ^ difereneas idiomSticas existentes . Tu,u.,;., r.r.ccr. >/pr. oDoe-se & uvre ap F . . .. '^0

0 principio de autonomia da vontade.

Prevalecera. Todavia, a nosso ver, opoe^e Os conFlitos sao de tal Forma,com

^ ^ , vulnerabilidade da ordem fubhca capacidade das partes a livrc transa^So, respeitada ''"I, que se constitui no conjunto de princfpios inco pdblica de modo a evitar o seu comprometimentosido um tema tratado com Frequencia pela doutriO'''''

ste principio a iinplfcica ou explicitamente na ordena^ao jun'd'^ jsobrevivencia do , qj quf[jui seieiii coii»iucia>jv'.'t '• que por serem considerados para

Nao raro, as discussoes enlre seguradoras e resseguradoras sao extremamente dificultosas, nao s6 sobre esses tipos de cos tumes, como tambem sobre a interpretagao a ser dada a uma determinada palavra ou conceito, principalmente nacional, por reprcsentar a base de qualquer e salvaguarda de seu cardter prdprio. impedem a posterior de fndole jurfdica.

Geraimente os CONTRATOS DE RCSSBGUBO belecem uma tripla gradua^ao quanto as normas ap as aven^as dele surgidas:

a) O previsto expressamente no contrato;

b) Os Lisos e costumes do negdcio cle resseguros; ^

c) A lei nacional correspondente.

V do direito estrangeiro que os contradiga, ain

^ ^ferminado pela regra dos conFlitos. Partes^ ressegurador e segurador-ressegurado, nao d

"^'"iihinar nada capaz de alterar uma norma considerada piibiica pela legisla^ao nacional que resulte apl'

'^'^ntrato. A alteragao de qualquer nonna de ordein I' e seria subslilufda pela lei nacional apHcdvel.

6 costumes

uns que este tipo de instituigao jurfdica, da qual nao se pode nem deve prescindir - pois estamos ante um contrato comercial, dinamico e internaciona! - deverd ser admitida com os prudentes limites, evitando-se o desequilfbrio contratual pela apliao de normas inexistentes e com For$a suFiciente a ensejar injusto onus a uma das partes.

Os usos e costumes sao como que uma proje9ao de regras morals no terreno jurfdico, mas nao se confundera com a MORAL.

Nesse sentido, a pretensao de soluciohar um conflilo ou interpretar um contrato d !uz de iim hso ou costrune intemacioml s6 sera possfvcl se cumpridos os seguintes requisitos;

E) pr6prio contrato c a primeira e principal Font^ . liva. Nesse aspecto e de plena aplicagan o pfi'"''' autonomia da vontade. Ate porque, como observa

U' SI

c \ e costumes inienuicionais sao lambdm consi ressegurador ou em pafses submetidos a regimes :e interpretativa dos CONTRATOS Ub P

at Oue se trate de um tcso de apUcai^ao universal e nao so no 'onsiclera- ^ u. V. coNTB^-os ^

^CURO,porem,deve-se scrsur

I ^^CURO.norem. deve-se scr sumamcnte cuidadoso em

ARTIGO TECNICO
SERGIO BARROSO DE MELLO Membro bo Conselho Mondial da AIDAAssociacao Internaclonal bo DIreltc de Seiuro
n"
,11"'

b) Que tal aplica9ao universal de solugao de um conflito seja lastreada em um pronunciamento pericial; e

c)Que 0 ttso ou costume por aplicar nao seja contrario a uma norma de ordem publica do ordenamento jun'dico aplicavei ao contrato.

Normas supletivas

Os CONTRATOS DE RESSEGURO nao costumam ser de redagao abundance, senao que usualmente referem-se ds prin cipals obrigagoes das partes. Em consequencia, deve haver um ordenamento jun'dico suplementar que seja a base apiicavel em tudo aquilo que nao esta previsto pelas partes ou resoivido pelos usos e costumes internacionais.

Em nao havendo no contrato de resseguro qualquer alusao a jurisdigao e a lei nacional aplicdvei. impoe-se decidir qua)sera a lei que rege o ato, Neste caso, prevaleceria o do local do risco. na ausfincia de uma lei escolhida pelas partes ou de normas contratuais especificas, surgindo a apiicagao de todo um sistema jun'dico, a validade, nulidade, natiireza e obrigagoes do CONTRATO DE RESSE

GURO, a ordenamento jun'dico vigente no prdprio Pai's onde se obrigard o ressegurador e seu segurador-ressegurado a adimplir sua obrigagao.

pela doutrina especializada e resulta de toda justiga. lei mais luilural para reger a validade ou nulidade de um to" Crato e os dircitos e obrigagoes das partes que a do lugarof"'^ o objeto desse contrato vai se verificar, pois e all onde verdadeira agao a interpelagao que importa o convenio.

Ao discorrer sobre o a materia, Jacob Dolinger da b«"' exata medida; "a regr" ' impae aplicagao do dire''" sede do quanta a foritu' seca se apOia no argio"^"'" que 0 legislador local co"^'^

M ao tao relevante quanta a Lei Apiicavel, e a determinagao de qual sera 0 juizo designado para atuar nas questoes que se suscitem entre as partes, na ausencia de sua indicapao no contrato.

Quest

O pressiiposto fundamental do Direito Internacional Privado c lograr a unidade legislativa do con trato. Isto e, um contrato deve ser submetido a um so regime Jun'dico nacional e nao a v^rios, de forma que garanta a segiiranga das partes.

Sob este pressuposto. deve ser e.scolhida a lei aplicivel como a do /ognr o« de execiu;ao do contrato, evidentemente na aus^ncia de clara manifeslagao expressa nesse sentido no contrato de resseguro e.slabelecido, sobretudo naqucles onde a sua formagao e limitada a meros s/ips e covers note sem referenda ii lei c junsdigSo.

melhoT as exige^tcias de prdlica para a solff"^ problemas que envolvei" de tal natiireza'." j Masrqual cMc«o de um contra'" . lei^' resseguro? Para respon esta pergunta devemo^ brar duas questoes, mente vinculadas. Ut"'*' se trata de um contrato , I cugao continuada, isi"' jj reconhece um sd morn^^ ^ fsta execugao, senao que c se produzindo durao'" ^ sua vig&ncia.A segun'^"' factfvel da primeira, ^ '' o objeto do mesmo ^ a' I ilg um risco sobre o qua' possui interesse sog para o caso do resseguro, d o da seguradora-ressog"^'^^,' Sendo assim,o assento da relagao juridica, base para i" gao da lei apiicavel, e. justamente, a localizagcio do% sobretudo em nao havendo qualquer refergncia S no prdpno contrato.

Observe-se que neste ponto a sorte do CONTRA''^^;;!''

pujiLu u surve uu -k

SECURO se separa da do CONTRATO DE /

GURO, No primeiro a localizagao do risco podc -s^'' uma pessoa cuja vida se cobre, uma carga, um um aviao, um navlo, etc., deambulam. hs vezes, p"''/ -.--.w, vi-i.., uc4aiiiuuidiii, cio t [r

se cobre, uma carga, um aU'" .(i'''

0 pressuposto fundamental do Direito

Internacional Privado e lograr a unidade legislativa do contrato.

do objeto da unidade legislativa do "'"Irato estabelecido como pressuposto. ^Sta mohilidade nao se produz no '^^sguro. Seu objeto e cobrir um risco ^"substanciado na responsabilidade do ''Stirador perante seu segurado, e nao a a carga, o automovel, o aviao, em si. Em t^onsequencia, a localizagao deste i . - , ! n tema deve se resolver decididamente pela eleigao ao •-"sempre a sede do domic.'lio principal da seguradora, U tema o , ^ , (n 1 rln dnmicilio da seauradora, pelas seguintes razoes; ^^-anto ah esta a sede de seu foro e a residencia fixa de seu jutzo do dom.cd. g

^^idbnio, 0 qual poderti ser atacado por um segurado

''h itnunidade o ressegurador se compromete em manter.

P,'"tant

a)i ojui'zo com jurisdigao no lugar de execugao do contra to portanto, o juizo natural, de acordo com os princfpios do o, nao existe impedimento para interpretar o con omisso, quanco &jurisdigao e a lei, no sentido de deter-

como apiicavel a norma da localizagao do risco. que ® outra senao a do domiciiio do segurador. Se um segupossui virios domici'lios, situados em paises distintos, apiicavel sera a do pais onde foi contralada a obrigagao alias, vai de encontro ao texto da alfnea "d", do incise aft. 100, do Codigo de Processo Civil brasileiro. solugao oferece, alem de seu estrito posicioname

a vantagem de cumprir com o fim declarado

Internacional Privado: o de eleger senipre uma

.^"'''=0.

pois poden'amos nos defrontar com solugBes difepgj.^ mesmo problema. Nos contratos de res

^ Segurador e sempre um, enquanto os re g sao geralmente varios e de paises 'Dr es distintos, uma

dificilmente, um unico ressegurador absorverd a

resseguro pela segu-

b,i dos riscos repassados em ^ta r 'fessegurada.

inv^s de escolher a lei do segurador escolhessem^os

Direito.Intemacional Privado;

b) sendo assim, ^ o juizo que conhece os usos e costumes do mercado onde se executa o contrato; por ser uma materia eminentemente comercial, esses usos e costumes terao uma e.special significagao na interpretagao do contra to c, ninguem melhor do que ele, para apreciar o desenvolvimento das obrigagoes;

c)e na sede da seguradora que se verificam os pagamentos por erudites nascidos do contrato; ali sao feitos os paga mentos dc prSmios e a recepgao das mdenizagoes.

Conclusao

Podemos asseverar, sem medo de errar, nao haver a mais minima importancia formal, a indicagao expressa no con trato celebrado entre ressegurador e segurador. da juris digao e da lei aplicavcis. porque, diante das fontes e normas de interpretagao dos contratos de resseguro, a luz do direito brasileiro, sera sempre o da sede do domiciiio principal da seguradora-ressegiirada, e, sendo esta brasileira, prevale-

^5 ^^''segurador, encontrariamos- na maioria dos ^g^pre a Icgislagao do Brasil a atrair a jurisdigao e lei 'e<s aplicaveis e defrontar-nos-iamos com um con ito aplicaveis ao caso concrete.

^ '^'■'idigao, impossibilieando-nosdeelegeruma. L g de sua indicagao, prevalece a do local da sed risco.

\i tao relevante quanto a Lei Apl'cdvel, B a 'jlj (]g qyal sera o juizo designado pat^ ''' que se suscitem entre as partes, na ausenci

Eslc principio tern side defendido quase unanimemente paises,oquenemsemprepermite utilizaralei de 1"^'^jA ''^'cagaonocontrato.

1- \n: Contratos-I2.fi.. pl5. 2- Op. Cit., pl6. 3- DOLINGER, Jacob. Direitoinlmacionalprivado. p283.

H J'"a'dico,
^"">0 apiicavel a um contrato. Nao seria Idgico que Contrato estivesse sujeito a mais de um reg'
^dofa-ressegurada ou do proprio ri

• ,,

, . no pa·1s precisa de maiscultura e prosperidade A econom1ca

O Museu deJ\rte Moderna (fV!AM) do Rio de Janeiro nasceu dos ideais de pessoas como Mário Pedrosa.

Nioms, Muni, Sodcé Bittcncomt e Paulo Bitte"couct (os dois óltimos, pmpcictã<ios do e,tinto ··cocccio da Manhã") e teve seu primeiro espaço físico no saguão cio prédio do Ministério da Educ�ção, a partir de 1950_

Em 1954, a prefeitura do Distrito Federal reservou-lhe terreno no aterro do Flamengo, onde foi construída sua belíssima sede. Na nrndrugada do dia 8 de julho de 1978, o moderno prédio seria palco de um incêndio de grandes proporções No dia seguinte, osjornaisestampavam manchetes, dando contada tragédia que causou a destruição total do acervo, avaliado, na época, em cerca de 5 milhões de dólares. Cerca de mil obras de renomados artistas nacionais e estrangeiros, incluindo trabalhos de Picasso, Volpi, Salv.1dor Dali e Poninari fornm i"teirnmente consumidas. E as 220 obcas d, e<posição "fütc Hoje' - 80 das qoais de auto,io de Torre;

Garcia, considerado pelos críticos o maiornrtisW plástico daAmérica Latina - também foram redu1.idas acinzas

Seguro de obras-de-arte

Hoje, acervo e instalações do MAM Rio estão totalmente cobertos por seguro especifico O diretor do i\1AM

e ex-superintendente da Susep, Hélio Portocarrero, disse il Kcvisla do JRB-Brasil Re que o potencial para esse

produto no Brasil é grande, desde que a informalidadeno mercado deartes diminuano país O corncntário não

inclui O mercado institucioi1'll 111.15 oalerias e acervos parlicuhwes A entrcvisln de Ponoc;irrcro dcl e < , < o margem a uma discussuo mais aprofundada sobreesse mercado, que rcgístrnmos nesta matéria.

Mercadodeartes
Portocarrero:
AGOSTO 2001, N.296 A64 RI R ,_ EVISTA 00 IRB 45

Um mercado em gesta^ao

Para um pai's emergente como o Brasil, que ainda enfrenta graves problemas socials, frutos de uma desigual distribuigao da renda nacional, falar de seguro para obras-de-arte pode parecer uma excentricidade. Mas e justamente a partir da educa9ao e da cultura que se caminha para o desenvolvimento. Tern side assim nos pafses ricos onde. hem antes do Brasil, colecionadores passaram a incluir quadros e escultura nas carteiras de bens como itens de riqueza. Simultaneamente, acervos de museus e galenas passaram a ser objeto de seguro. No Brasil, a informalidade ainda 6 um obstdculo para o desenvolvimento do mercado de seguros de arte e somente apos a d^cada de 60 se come^ou a falar mais desse produ ce no pai's. As causas sao muitas; falta de informa^ao, pouco interesse em declarar patrimonio e, alega-se, o alto custo das apolices para este segmento, o que gera um cfrculo vicioso, pois a pouca demanda encarece o produto.

Potenclal e grantie

Mas 0 mercado segurador para arte no Brasil tern muito a crescer, afirma o diretor do Museu de Arte Modema (MAM), Helio Portocarrero. Poucas pessoas conhecem tanto sobre obras-de-arte e seguro, simultaneamente, como ele, que tambem dirigiu a Superintendencia de Seguros Privados (Susep). O MAM, diga-se de passagem, tern o IRB-Brasil Re como um de seus sets maiores mantenedores. Portanto, ouvir a opiniao de Portocarrero sobre o mercado de seguros de obra-de-arte e unir o util ao agradavel. O diretor do MAM afirma que, para veneer a informalidade, o mercado de seguros de artes brasileiro precisa de crescimento economico e cultura de consume de arte. algo que inleressaria tambem is seguradoras. "A cultura de consume afeta imediatamente todos os seguros de responsabilidade civil. Outro fator importante seria a possibilidade de melhor distribuigao do resseguro no mundo. Assim, o risco e diluido, possibilitando uma taxa menor", explica.

43,4

^curar seguro no exterior exige a intermedia9ao do IRB-Brasii Re A excessive informalidade, nao do lado instilucional, mas no mer

^0 de marchands, prejudica o segmento de seguros de arte no Brasil.

^tuito freqiientemente, existem pequenas cole96es privadas que nao

■5"seguradas,oque nos EUA seria impossfvel.Aquiexisteummundo

^''iiiercial pequenoepoucoscorretoresquetrabalhamnosegmento,j

algumas seguradoras nao conhecem ou nao trabalham

'^Suros para arte", disse o diretor do MAM. Scgundoeie, as res '9" "lercado acabam por encarecer o seguro para a arte, a pon '°^4-lo inviivel comerciaimente.

'ssdocorre,entreoutrosmotivos,porfaltadeseguran9anae!

^'arifas. Para todas as classificagoes de seguros6feita umac ' havendoestatistica, naovalea penafazerseguro. Outrop

® que as seguradoras tendem a tarifar muito alto. Entao. os corre costumam procurar um seguro no exterior, 0 que^ '

^^ibi9ao, mas exige a intermedia9iu do IRB", explica. acrescentando 0 problema atinge todos os ramcs onde hi poucas seguradoras

''^'ido, como 0 seguro rural, por exempio.

seguros e feita uma estatistica.

^§0 havendo estatistica,

"^§0 vale a pena fazer seguro

estatisticas caberia aos bancos 011 as P'^P"''J2alharcom

nao se tern a estatistica feita aqui, ^em udo nao se tern a estatistica ieita aq i

"^ternacional. Por is-so o seguro dc arte pode ser '■^fuas se a seguradora trabalbarcom urna certi ca9

V, ''

la - aila encarece exposigoes seIcmbrarmos que, k ^^esiao da informalidade se torna mais re e "Nao se

„ .eguro e um

AVALIACAO: FACIL PARA ARTISTAS CONSASRADOS, DlPiCiL PARA A ARTE CONTEMPORANEA

Segundo 0 Curador Assistente e Coordenador de Producio do MAM, Franz Manata, quern define 0 valor da obra e 0 seu proprietario, que pode solicitar 0 trabalho de um profissional capacitado.

"0 avaliador emite um laudo e 0 seguro e contratado a partir desse laudo. Se nao for requisitado um avaliador, 0 proprietario da obra vai airibuir um valor a eta a partir da comparacao de uma similar, por exempio. t um trabalho feito a partir de correla96es", explica. Normalmente, 0 avaliador recorre a um trabalho da mesma epoca, tamanho, etc. que tenha sido vendido recentemente. "Ouanto a legitimidade, todos OS principais quadros lem um curriculo. Sabe-se por onde a obra passou e e facil recuperar todo 0 seu historico", diz.

Contudo, e mats dificil avaliar obras menos famosas. "Este e um grande probiema na arte contemporanea. A atribuicao de valor hoje e abstrata. Depende muito da capacidade de insergao e de fixapao do autor.

Nem sempre e possivel verificar como se comportou 0 mercado em relacao a obra e ao arlista. Depende do mercado. Ou seja, e abstrato, mas tambem ha limites.

Produzir um evento sem seguro. O quando \ aconteci qu' ob

U ivinivi - j „ad.

Vb o acontec.. quand ra scm quc eh esleja segumd.

b ^Uios acervos de outros museus ou cie ..j, „ r. sesu- ^ ^mos aceivos de outros museus Amsterda e 0 segu- ii^^tubro, vamos ter uma exposi9ao do useu anri.) do ABN

. „ pedpdo Baeoo Real, dabalh. cen, a Internacional", explica Portocarrero, acrescentan

Tern 0 periodo de carreira do artiste. Um artista jovem nao vai conseguir mercado para uma obra de R$ 30 mil", pondera.

i6 REVISTADOIRB RJ A.6/. N.296 AGOSTO 2004
Constantin Brarcus' (Pestisani Gorji, Rom§nia/Fran58' Paris. Franca, 195 Mile. Pogany H. bronze X 19 X 26,5 C Cole?ao MAM RJ Doajao Stella e Roberto MarinbO HSIio Portocarrero, diretor do Museu de Arte Moderna (MAM)
^ara todas as classificagoes
AGaST0 2Q0i N.296 A,64 RJ REVISTADOIRB 47

CURI0SIDADE5

No ultimo mes de julho, a galena Joao Jorge Saad, de Presidente Prudente (SPl, promoveu exposicao de ^ Tarsila do Amaral com obras avaliadas em R$ 2.3 milhoes. A cobertura da mostra foi pela Porto Seguros

•0 atentado contra o World Trade Center afetou todos os ramos de seguro, inclusive o de obras-de-arte. Neste segmento, as perdas atingiram cerca de US$ 20 milhoes

•Em 2002. Nova York recefaeu exposicao de Picasso e Matisse avaliada em US$ 2.5 bilhoes. Nao havia seguradoras internacionais suficientes para bancar esse risco. Mas a exposigao aconteceu porque, quando isso ocorre. normalmente os gpvernos assumem parte do risco.

•Avaliada em US$ 120 milhoes, a exposicao chinesa Os guerreiros de Xi an'. que veio ao Brasil em 2003, foi uma das

maiores coberturas para o pais, ^ i: desde OS aspectos de logistica.| velores envolvidos e premio. E o IRB atuou mitito bem, colocando parte do risco no exterior. Valor em risco; US$ 120 milhoes.

procedimento e adotado nas mostras nacionais."Estamos recebcndo obnis do MAC {Miiseu de Arce Contemporanea de Niteroi). E exigida a senga de urn musedlogo. faz-se o laudo. abre-se a caixa. As obras ja seguradas peios pradutores, por qucm esia fazendo a cxposigao."

Fotografia segurada; fenomeno recente, mesmo na Europa

A defasagem do mercado de galenas e coiegocs e tambem uma questao cn' tural, diz o diretor do MAM."Precisamos entender tambem que a obra-''^ arte passou a ser item de riqueza, das cartciras de bens, recentementeji exjstiam varias colegoes, mas sem seguro. Ate boje isso ocorre. Um pio intcressante d a fotografia- Sempre houve, desde o infcio da fotogr^f"^' fotografos-artistas, mas o reconhecimento comercial de que uma foto ser um item de riqueza e muito recente. Ela ascendeii definitivamenie tegoria artistica-comerciai praticamente na decada de 90. Enlao, ain,d3

varias colegoes de fotografias que nao slio seguradas. embora tenham ' imenso." Tambem no easo da fotografia, o reconhecimento veio antes parses deserwolvidos."Mas tambem e uma eoisa rccente, do infcio dos 80. Nesse easo nao estamos tao defasados. Com as comunicagoes irf*-c.onais 0 Brasil hoje esta mats inserido". observa Portocarrero. uuserva fortocarrero.

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0 dire,or do MAM,a limita^ao ccondmica contribui para a def..»'l!'re J ^V/IJUJUUJ pdlcl <J

PERFIL DO CORRETOR EXIGE SENSIBILIDADE E CONHECIMENTO

Para a corretora de seguros de arte Rose Marie Rodrigo Otavio e facil explicar porque esta ha 30 anos nesta atividade; "Eu gostc do que faco", resume. Ela fez o seguro da exposicao de Anita Malfati no Museu de Belas Artes e e a corretora de seguros do MAM. Sua esperanga em relacao ao mercado e a mesma para o Brasil; de crescimento. Contudo. ela reconhece que seguro de artes nao gera muitos empregos. Mas pondera que a oferta tambem pode crescer. "Este segmento exige um perfil difsi ente, mais especifico. Nao digo que seja necessario muito estudo sobre historia da arte. mas, como tudo, e pre^ciso entender o produto que se esta vendendo", avisa. Para ela, uma personalidade muito comunicativa pode denotar superficialidade, enquanto a introversao nao ajuda a aproximacao entre o corretor e um potencial cliente. "Sensibilidade e conhecimento sao fundamentais. Mas o ccnhecimento e mais basico."

de intercssa e o seguro de carga (transport das obras)", comenta, acrescentando que as associagoes da5se, como a en,^ Federagao Nacional de Seguradores (Fenaseg) e a Federagao Nacional de Corretores '^nr) tambem podem — e devem — atuar.

IR b 'brasil Re ja divuiga produlo especifico para arte

"' " do Braail - e deraai.r pa,res em deseovolmmenu,- em relagao ao dcscnvoMdo. -Mas o fa,or oul.ural tambem .em grande peso porque M , mos s,„,s,ros,como o iooondio.e ba obras em acervos par.iculares, cujo" ha mudo tempo d reconbecido como digno de figurar em qoalquer coriei"' bens, como item de riqueza."

Resseguro

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Hoje. lodas as instalagoes c o Bc-ervo do MAM, quo conta com cer"" seie mil obras. estao sesurados nrf'' , ^ aluaiizados, esclarece ("1"^ , do Museu acrcscentando que a nnda,..I eragao exige resseguro."Todos os de museiis sac ressegurados. Confudo a I < • d ' l e diJ"'

f. , , , ' Rouanet nao cobre a lotB" do custo, f. jiossfvel descontar ■, tivo fiscal", crilica.

<"■ apenas 6.3%. o que ^ um erro da lei de •c"

Para o diretor <lo MAM rednv;, r ()>' ^ informaiidade seria tarefa tamb6ni ! r,f^ as seguradoras. "Mas acham tjue e um risco muito pequeno e nao inte"''

■^"-tuncionario do IRB.Btasil Re, hoje atuando na Newman Martin and Buchan, GilbertoTebaldi aflrma 'mbora eratado de formagenerica, na carteira de Riscos Diversoa (RD) oseguro paraartes sempre exis' Brasil. -Estamos tenlando huscar que ele realmente se torne um produto para obras-de-arte, pois % lida com obras-de-arte tern todo inleresse", avalia, acrescentando que a rigora agaoJa comegou a ser Pelo prdprio IRB-Brasil He. "Estamos tendo contatoinformal com o pessoal do IRB e passandonossa fambdm para as seguradoras."

^ Q^anioa informalldade. eledestacaque, nopassado, era muitocomumvariessegmentosdoselorde

'"'^^-de-arte tentarem fugir do mercado brasileiro. "Todos sabcm mas poucos se aprofundam nesse lit ^ Independentedainformalidade,oquevaimassificaresseprodutoeaadesaodecolecionadores, ^"futures,museusepinacotecas.Ademandavaiaumenlarnccessariamcnleparaumprodutoudequado, sera vislo de forma positiva pelo mercado. Daf estarmos tentando sempre falar sobre claiisulas e '^^i^oes especfficas", expiica.

j Tebaldi, o peso relativamente pequenodo segmento em volume de premio resultou em "umcerto ^'''eixo por parte do mercado". Para ele, seria muito bem-visto pelo mercado, se o IRB-Brasil Re pro''»v,'®sse seminarios sobre o tema em capitals como Rio e Sao Paulo, convidando corretores, dirctores de expondo o produto ao que cbamou de "uma cnTica positiva

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"A cultura de consumo afeta irnediatamente todos os seguros de responsabilidade civil."
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/.8 REVISTADOIRB RJ A.6<i N.296 AGOSTO 2Q04 EDWARD LUC
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A AGOSTO 2004 N.296 A.64 RJ REVISTADOIRB 49

DEPOIS DO CADS

0 "efeito catarina" no mercado de seguros

No final de mar^o deste ano, mais de quarenta ddades do sul de Santa Catarina e do norte do Rio Grande do Sul foram atingidas por um ciclone extratropical, com ventos de ate!50 quilometros por hora, que destruiu aproximadamente 20 mil residencias e deixou um rastro de devasta^ao. Segundo dados da Defesa Civil dos dois cstados, os prejuizos ultrapassaram R$ 1 bilhao. As principais segu-radoras pagaram cerca de R$ 10 milhoes em indenizagoes.

O mercado brasiieiro de seguros mostrou estar preparado para atender ks conseqiiencias decorrentes desses fenomenos. Prova disto foi o rapido deslocamento de profissionais especializados em regula^ao de siniscros para as cidades atingidas, o que agilizou o pagamento das indeniza^oes. Mas os consumidores ainda nao tern consciencia sobre a importancia dessa preven?ao. Estati'sticas do mercado segurador apontam que 8% da popula^ao local sofreram prejuizos financeiros com o ciclone. Meteorologistas afirmam que ainda e muito cedo para concluir que o clima no Brasil esteja mudando e quo estes Fenomenos, raros por aqui, vao se repetir."O aquecimento global vein desde o secuio 18, mas so a partir do seculo 20 e que as medi<;oes se tornaram mais precisas, E este aumento gradativo da temperatura faz com que haja eventos atipicos", explica Marcelo Seluchi, chefe da divisao de Opera^oes do Institute Nacional de Pesquisos Espaciais(INPE).

Settma arte

As mudan^as climalicas foram parar no cinema. O diretor Roland Emmerich mostrou um cen^rio catastrdfico no Filme "O dia depois dc amanha", apontando a interven^ao bumana como fator prin cipal das mudan^as climdticas no mundo.

Seluchi diz que e cedo tambem para afirmar se o aquecimento global e causado pela agrcssao do ser humano a natureza,"E dificil saber se a Terra sofreria eslc aquecimento se o homcm nao existisse, Desde a Rcvolu^ao Industrial, o homem vem intoxicando a natureza, e provocando o efeito estufa, mas nao sabemos quantos por cento das mudanvas climaticas sao causadas pelo homem" O chefe do Centro de Previsao do Tempo do Institute Nacional de Meteorologia, Francisco de Assiz Diniz, concorda com Seluchi e acrescenla que, nas liltimas duas decadas.vem se intensificando os feno menos dc extreme como furacoes,enchentes e invernos mais rigorosos, p„r ^xemplo,"Sao cerca de 400 eventos por ano no plancta. Ou scja. por dia acontecc nm fenomeno extremo no mundo",ensina Assiz. Para o consultor de projetos e kiudos t^cnicos Ivica Jancikic, da Jancikic Engenheiros Associados, o hornem e culpado por parte das mudanvas climaticas que escao ocorrendo no mundo."O Parana,

Com ventos de at6 150 km por hora, o ciclone 'catarina* causou enormes prejuizos em cerca de 40 cidades do sul do pals, deixando pelo menos 2 mortos e quase 600 famflias desabrigadas. Em Torres, a 200 km de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, derrubou postes e arrastou telhados.

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REVISTADOIRB RJ AM N.296 AGOSrO 200i \ \
AGOSTa 2004 N.296 AM RJ REViSTA DO IRB 51

As cotnpanhias de seguros estao preparadas para catastrofes, mas OS consumidores ainda nao tern o habito de proteger alguns de seus patrimonies

por exemplo, vem sendo atingido por vendavais causados por desn"] mentos sem conlrole, o que favorece os fortes ventos na regiao." i Todos concordam que e prematura a afirmapao de que o clima no esta alterado."O Catarina ainda e considerado um evento isoiado. Se megar a acontecer com freqiiencia,a comunidade cientffica ird estudat o durante anos para concluir que e uma caracteristica do pais", ensina Sel"

0 sertao vai virar mar

PGR QUE NAO EXISTE

FURACAO NO BRASIL?

Os furacoes se formam sobre a superficie do mar quando. entre outros fatores, a agua atinge temperaturas entre 26° C e 27 C.

Na regiao Sul do Brasil, o mar tern temperatura media de 24° C. Na regiao Nordeste, em que as aguas chegam a 28° C, OS ventos em vanas direpdes irppedem a formapao do ciclone tropltal.

indenizagoes. "Os danos mais comuns foram em telhados e moveis. Nossos prestadores foram orlentados a efetuar o fechamenlo dos valores diretamente com OS segurados, submetendo via e-mail um relalorio a seguradora que autorizava o pagamento dos sinistros diariamenle", afirma o executive.

Os compositores Sa e Guarabira ja imaginavam o que estava por -- do compuseram a musica "Sohradinho" no ano de 1977. Mas sera <5^mercado segurador esta preparado para atender os sinistros causati"'?

vir.q''

enchentes, vendavais, quedas de raios e ciclones extratropicais? ^

Adilson Pereira, direior de Ramos Elementares da Porto Seguro Segi"^' plica-que as seguradoras eslao tao bem estruturadas que,em sua carteirJddf

gem-se com o resseguro contra catastrofes que cobre riscos acima de m" i minado valor, estipulado pela propria empresa. No caso da Porto Se?''''| resseguro e usado quando o risco ultrapassa a casa de-R$ ] milhiio. ^

pagarmos esta cobcrtura a resseguradora. niLnca a usamos", afirma o

O resseguro existe para limitar as perdas das seguradoras ena catastrofes. que estes eventos nao sao previsiveis e podem empresa insolvente", explica Maria Elena Bidino, diretora de ^ Elementares. Resseguro e Capitalizagao da Federagao Nacio"^' Empresa.s de Seguros Privados e de Capitalizagao (Fenaseg). .

As companbias de seguros estao preparadas para catastrofes, y consumidores ainda nao tem o habito de proteger aiguns ut: proteger aigu"-' « patrimonios. "O seguro de residencia so e comprado por unia 1'^" i parte da populagao. Ha um pequeno aumento na procura, qiian'l" tece algum incidente e a pessoa acaba sofrendo algum prejuP-'^' depois de um tempo,acabam por nao renovar o seguro", comenta Foi o que a Porto Seguro percebeu no Sul do pafs, depois da ' Ciclone Catarina."Como existem muitas casas na regiao, temos Jtitrt I:^ 1^ I oito mil apdlices que d

OS produtos oferecidos no mercado sao

0 que OS torna dlferentes e o 'chantilly'

cada empresa cria para seu seguro" ao cobertura para vcndaval. Este numero- Ty nao teve um aumento significative depois da passagem do cicioH^" tropical , diz o diretor da Porto Seguro,

Faita de cultura ii*'

H„„,„ „u.„„ a.forle,,c„dav.,is „„ Sul do 'C' o <,uu lui ,ogta>,ud„ u,u i„|h„ d, ^ #■ , Paulo, em 1994, quando ventos do i i,.., >. •i' OS clc mars de 100 quilometros at" ^ cidade. a populagao nao costuma ren< depois que passa o susto. "Um ou dois <, renovar o seguro contra anos mais larcle, sem qf-"'' ,/ meno da natureza se reniH ^ ,<0 1 0 consumidor deixa dc pagar o scg" acha que nunca mais a cirLd - . 'oddc sera atingida esclarece Adilson r^

*^bario se repete na Man'tima Seguros. Claudio Saba, diretor de Riscos explica que, alem da falta dc habito de se comprar determinados tipos ^^^*"0,oconsumidoraindatentabaratearopremioeacabanaocomprandoum lue atenda as suas necessidadcs. "Na passagem do Ciclone Catarina tive^ (le 500 avisos desinistros e pagamos cerca de R$ 1,7 milbaoem indej. Em alguns casos, a importancia segurada nao cobria o valor do bcm 1)^ ^ 'otegralmente. Por isso, o papel do corrctor e importante para alerlar

^ 0 4 Ooe se cstd comprando", comenta Saba.

do alto valor em indenizagoes, a Man'tima nptou por nao utilizar o resseNao achamos necessario, porque as perdas ficaram dcntro da retengao da cliz Saba.

America Seguros tambem recebeu avi.sos de sinistro a cpoca do Catarina. ^d() 0 vice-presidenle deAutomoveis e Massificados da seguradora, Marcus

Martins, a empresa recebeu cerca do 260 a\'isos e pagou R$ 800 mil em

Nas tres seguradoras, o perfil da carteira de Ramos Elementares e pela procura por seguro contra incendio, danos elelricos, roubo e, em quarto lugar, vendaval. "Este e o panorama nacional, mas ele muda pouco em algumas regioes. No Parana e no Rio Grande do Sul, cerca de 80% de nossas apolices sao protegidas contra vendavais. ja que os eventos sao comuns por la", revela Adilson Pereira, da Porto Seguro.

O engenheiro Ivica Jancikic ejqslica que, como as indenizagoes por danos eletricos, que incluem prejufzos causa dos por raios. sao as mais comuns para as seguradoras, a Associagao Brasileira de Normas T^cnicas (ABNT) esta revisando as normas para o setor da construgao chil. Mas elc considera mais importante que a populagao do planeta pare para discutir um seguro contra danos causados k natureza. "Na Inglaterra, Ja existe esse lipo de seguro.

Aqui no Brasil, vimos muitas inclustrias causando danos e sofrendo poucas sangoes. Existe um grande desequilibrio na natureza, quando ha um vazamenlo de bleo, por exemplo, e as muitas pagas nao criam uma consci&ncia sobre danos no futuro."

Plano-pailrao

Na carteira de Automoveis, o cenario e bcm diferenle. A Fenaseg criou um Plano-Padrao para a carteira tie Auto e

Fonte: IG 52 REVISTAOOIRB RJ AM N.296 480510 2004
AGOST0 2004 N.296 A,6A RJ REVISTAOOIRB 53

6L0SSARI0

•Cic(one extratropical

Sistema de area de baixa pressao atmosferlca em sen centre ou ciclone de origem nao-tropical. Geralmente considerado como um cictone migratorio encontrado nas medias e attas latitudes. Tambem chamado de tempestade extratropical.

•El Nino

Fenomeno meteorologico caracterizado pelo aquecimento anormal das aguas do Oceano Paci'fico Equatorial, por isso provoca uma serie de eventos atmosfericos capazes de alterar o clima em todo o mundo.0 El Nino mais forte manifestou-se nos anos de 1982/1983, quando as tem peratures da agua do mar chegaram a ficar sete graus acima do normal, com enchentes nos estados da regiao Sul e seca na regiao Nordeste.

•Furacao

Nome dado a um ciclone tropical de nucleo quente, com ventos continuos de 118quilometros por hora ou 65 nos,comum no Oceano AtlSntico Norte, mar caribenho, Golfo do Mexico e no norte oriental do Oceano Pacifico. Este mesmo ciclone tropi cal e conhecido como tufao no Pacifico ocidental e como ciclone no Oceano indico.

Descarga subita e vislvel de eletricidade produzida em resposta a intensifica?ao da atividade eletrica existente entre:

11 nuvem e solo;

2) entre duas ou mais nuvens;

3) dentro de uma unica nuvem: ou

4)entre uma nuvem e a atmosfera.

determina que algumas coberturas sejam consideradas para todas as empresas que negociam esta carteira e, entre estao OS danos causados pela natureza."Apesar de algumas id" dagoes serem causadas por um mau planejamento das por exemplo, sabemos que sao conseqiiencia das chuva^isso, pagamos os prejui'zos causados por enchentes", expli^^*^ Pomarole, diretor do ramo Auto da Porto Seguro Seguros. Claudio Saba, diretor de Riscos Especiais, da jjS' Seguros, diz que a carteira de automdveis e compata j commodities. "Todos os produtos oPerecidos no merca' iguais,0 que os torna diferentes e o 'chantilly'que cada sa cria para seu seguro", cxplica o executive,fazendo rete aos benefi'cios como assistencias 24h e descontos et" ^ , locais oferecidos como comodidades pelas empresas. As seguradoras do ramo de automdveis tambdm podet^ tar com o resseguro contra catastrofes oferecido pelo Mas neste caso, a probabilidade do uso-e-um pouco que nos seguros residenciais e de condominios. Por mas seguradoras se arriscam e optam pela nao-renovagt''' clausula. Mas se o segmento de aluagao for o de alto companhia pode ter problemas. "Existem seguradof ' automdveis que aceitam trabalhar com Ferraris cerca de RS 700 mil. Nestes caso.s, as empresas dividir OS riscos, para evitar que a liquidez da emprcsa s# ; tada", ensina Maria Elena Bidino. da Fenaseg.

Mapeamos nossos sinistros no.s ultimos anos e con'^'^que OS riscos sao suportados pela seguradora e. desd nao renovamos mais esta clausula com a resseg" comemora Pomarole. da Porto Seguro.

De acordo com dados da Fenaseg, apenas no ano ^ forarn ecdidos R$ 51.6 milhoes para resseguros na Automdveis contra R$ 44,i milhoes para o ramo

Nlciio de tnercado

Quando questionados sobre a possibilidade de « pais mudar e, com isso, haver a necessidade de se crif^ ^. LOS que atendam a uma demanda de consumidote^'] por mfluencia da naiurez.a, os exeeutivos das segurad'^''.

nimes em afirmar que os produtos existenles nO ^ estao preparados para qualquer situagao,"Caso o muito, pode surgir uma necessidade de se ajuslar alg^"^"!',/

^ ^ forma mais saudivel de se corrigir este conclui Pomarole.

'\'ejo, com gnwdesaliafaqSo. mjc. aqui reaitado um dos pntmitos mm a/iligos epersisleiiles do meu^overno.

Ndo estavtt iios metis ohjcUivsprejudicar iutercsses de capitavt cstraugeim lupilempregados e queforam. nesUt orgaiiizaqdo, devklwneiitc respeitadus.

Coloquei afreiile desle liislitulo bomeiis ca[/azes. inleiigeiitese decididos. que lerartim a bom leniio a tatvfa que Ibes/oi comeMii. apreseiiioiido. amio actdmis de ver. um servlqo moilcUir de orvanizaccio e de tecnica.

Agpnt. ao dec/ami-iiiicMis us opent^oes do liisliliito de Resseguros. muiiifeslo a miiiba siilisfiigdo veiido corouda de &dto uma realiza(dii degraiide uHHdade piibtka. em que. mais uma tez, como era de ispenir. preiidecvm os Mcresses do Brasll.

l)vd>o do OL^citrsu do FtahUnle(kUdio Var^iS no inkio das aHvidudtjs do IRH-Hrasiitk

M65tmos msstt historia nosenche deorgnlho IRB-Brasil Re

Fonte:
InstltulQ Nacional da Meteorofogia
54i mi65 5 *
nmvii'h-mmilri'.ciini.hi
>17 ,r^_ I'M- • i'vVi .■■ Concurso de Monografias de Resseguro AFUNENSEG ea AON Re Brasil se uniram paralangaroConcursode Mo|)fjrafiasde Resseguro. 0objetivoda .1 oeinHn Hp rpwflniim nn Brasil. 0 Lannampnfn <sora nn oo .j- >M rUllClwCVI c a r^wi- ^ " • W. V/ UUJCUVU ua iniciativa IMIWdllVO w - r. promoveroconhecimenlodoestudode resseguronoBrasil.0Langamentosera nodia28desetembro, 18h30, no Espa^oy Funenseg. 0 regulamento estar^ disponfvel no site da FUNENSEG (www.funenseg.org.br) a partir de 28 de ® 0 autor do trabalho vencedor ganhara uma viagem a Londres, para partidpar do seminario Aon Global Client Reinsurance aconteceraem abril de2005e ter^iasua monograflapubllcadaem formatodellvrocomercial, Aprovelleessaoportunidadei Inscrigoesde01/10/04a01/11/2004•Enlregadostrabalhos02/11/2004a02/02/2005•Resultadoepremiag^o www.funenseg.org.br funenseg funda<;ao escola NACIONal de seguros

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