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SMART CITIES Cidades do futuro no Brasil

Desafios das cidades inteligentes no Brasil Conheça soluções para o desenvolvimento urbano do País

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Ranking Conheça o resultado do 1º ranking de cidades inteligentes no Brasil

03 05 a

Agosto

2015 São Paulo Brasil

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03 a 05 de agosto: das 13:00 às 20:00

04 e 05 de agosto: das 9:00 às 18:00

Local Mais detalhes

Centro de Eventos Pro Magno Avenida Professora Ida Kolb, 513 Casa Verde. São Paulo

www.connectedsmartcities.com.br ou com nossa equipe comercial connectedsmartcities@sators.com.br (11) 3032-5633

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SMART CITIES Cidades do futuro no Brasil

Realização:


3 O que é Connected Smart Cities? As grandes e modernas cidades são, talvez, as mais importantes realizações do homem, por serem responsáveis, inclusive, por grande parte do desenvolvimento humano. Estamos atualmente no meio de um processo de urbanização mundial, no qual as cidades enfrentam novos desafios, como, por exemplo, o aumento dos níveis de consumo, necessidades maiores de mobilidade, além do crescente aumento populacional. Um exemplo deste crescimento é o fato de que existem mais de 300 cidades com mais de um milhão de habitantes no mundo, e dados de 2011 apontam que 13 destas estão no Brasil. Além disso, em 2025, 85% da população latino-americana viverá em cidades (hoje são 79%), perdendo apenas para a América do Norte que terá 86%. O crescimento e modernização das cidades, porém, não se restringe ao seu tamanho, mas sim a uma série de fatores que determinam o quanto a cidade é inteligente e o quanto os cidadãos são conectados com ela.

empresas possam ter uma visão mais clara, assim, possibilitando uma minimização do impacto dos problemas, proporcionando uma cidade com mais qualidade de vida, mais moderna e, consequentemente, mais inteligente. O Connected Smart Cities envolverá empresas, entidades e governos em um evento que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

A Sator A Sator nasceu em 2005 como uma empresa de produção de eventos, passou a oferecer serviços de comercialização e comunicação para os eventos que organizava e, mais recentemente, descobriu-se como uma organização desenvolvedora de plataformas de negócios, o que consiste em identificar, planejar e desenvolver oportunidades por meio de encontros presenciais como seminários, feiras, rodadas de negócios, mídia online e impressa.

Para atingir este objetivo, unimos empresas de serviços e tecnologia de ponta, especialistas, prefeituras e pessoas engajadas com a otimização das cidades do Brasil, buscando inspiração em soluções implantadas nas mais inteligentes cidades do munTemos como missão estabelecer a conexão e o indo e trazendo novas ideias. tercâmbio entre pessoas, grupos e organizações Temos como missão promover a discussão, a troca entendendo e fomentando os mercados, desende informações e a difusão de ideias entre governo volvendo plataforma de negócios e conteúdo com e empresas focando atender as necessidades do ci- uma abordagem inovadora e inteligente. Criamos o dadão consciente, visando que as cidades brasileiras Connected Smart Cities porque acreditamos que é possam tornar-se mais inteligentes e conectadas. um passo importante para aquecer a discussão e o Nossa visão é promover o desenvolvimento das ci- desenvolvimento de cidades. Esperamos que você dades de forma que nos próximos 10 anos as cidades faça parte deste momento.

Acreditamos que uma smart city é aquela que cresce de forma planejada através de análises do desenvolvimento de alguns indicadores básicos, como economia, mobilidade, governo, meio ambi- brasileiras possam subir um degrau ou mais na escaente, urbanismo e qualidade de vida. Essa análise la de desenvolvimento, se aproximando dos índices Paula Faria, Diretora da Sator e idealizadora permite que tanto o governo quanto os cidadãos e dos modelos das cidades inteligentes do mundo. do Connected Smart Cities.

Expediente Diretora

Jornalista

Gestão de mailing

Impressão

Paula Faria

Nathanna Raissa

Gabriela Nantes e Cristina Torres

HRosa

Administrativo e Financeiro

Comercial

Marketing

Cláudia Delfino e Luiz Fernando Machado

Louise Marie Jaillette

Alessandra Galhardi

Assistente comercial

Operacional

Diagramação e Projeto Gráfico

Tayná Novaes

Thais Kalaes e Victoria Farina

Fernando Adams


Aliados Estratégicos Urban Systems e CTE ajudam a desenhar o futuro das cidades do Brasil Empresas se juntam ao Connected Smart Cities como parceiros estratégicos e falam sobre como pretendem fazer parte do desenvolvimento dos centros urbanos no País

“Pretendemos apresentar um direcionador para o desenvolvimento das cidades, com o apontamento dos setores que determinadas cidades necessitam investir para melhorar sua eficiência e consequentemente, reduzir custos”, aponta Thomaz. “Muitas cidades pelo mundo já são consideradas inteligentes, e o Brasil, por ter mais custo de infraestrutura e tecnologia, está atrasado nesses quesitos, apesar de possuir algumas cidades com destaques em determinadas áreas.”

Outra que se junta ao time de parceiros estratégicos do Connected Smart Cities é o CTE, empresa de consultoria e gerenciamento especializada em O desafio das cidades inteligentes está muito além do que cada um pode fazer individualmente. Para qualidade, tecnologia, gestão, sustentabilidade e chegar ao nível de crescimento que o Brasil precisa, são necessárias parcerias e transparência no desen- inovação para o setor da construção, que atua no volvimento de iniciativas que possam iniciar a mudança que buscamos para o País. Brasil desde 1990. É neste espírito que a Urban Systems se tornou um parceiro estratégico no Connected Smart Cities. A empresa, que se dedica a estudos de lógica urbana, inteligência estratégica e análise de risco de investimentos, usará sua expertise para criar o primeiro ranking de cidades inteligentes do Brasil, que segundo o fundador e presidente da empresa, Thomaz Assumpção, tem o intuito de apontar as cidades que já apresentam uma preocupação com a questão da inteligência em seus processos administrativos, econômicos e de desenvolvimento. “A questão da gestão das cidades é uma das principais pautas em nossa década, principalmente se pensarmos na redução de custos, na redução dos prazos e na eficiência na utilização dos recursos das cidades”, destaca o executivo. “Mais do que apontar as cidades exemplo, ou modelos a serem seguidos, é importante que apontemos também as deficiências que serão contempladas no ranking, servindo de norteador para os investimentos públicos e privados em cada uma delas”. O Ranking Connected Smart Cities será apresentado durante o evento, e vai abordar os principais indicadores de cidades inteligentes: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, saúde, segurança, educação, empreendedorismo, tecnologia e inovação. Estes temas, porém, não podem ser tratados discriminadamente, já que são indicadores de inteligência que estão normalmente permeando mais de um setor dentre aqueles já selecionados para a pesquisa e construção do ranking.

O Diretor-presidente da empresa, Roberto de Souza, acredita que o projeto trará um novo rumo para o setor, “servindo como plataforma para difusão de ideias e experiências de sucesso que estão sendo implantadas nas diferentes cidades do mundo, e que podem ser replicadas para que nossas cidades possam evoluir de forma sustentável”. Tendo a sustentabilidade como pilar, o CTE trabalha com consultoria para diversos bairros, loteamentos e comunidades planejadas no país, com o objetivo de minimizar os impactos destes empreendimentos urbanos e oferecer aos usuários uma melhor saúde, bem-estar e qualidade de vida em nossas cidades. “Estamos trabalhando ativamente para trazer estas experiências de sustentabilidade urbana, que hoje são referência, para a criação de indicadores que possibilitem uma análise comparativa entre as diferentes cidades do país.”

A Urban Systems pretende considerar a correlação de setores no peso de cada indicador, já que, como conta Thomaz, “elementos que impactam em mais de um setor ou grupo de indicadores, e dessa forma O executivo afirma ainda que o processo de urbanipossuem maior impacto no nível de inteligência da cidade, terão peso superior aos indicadores que se zação acelerado pela qual o país passou nas últimas relacionam apenas com um tema no resultado final do ranking”. décadas é responsável por problemas que hoje são recorrentes na maioria de nossas cidades, e que, por Como a cidade inteligente ainda é um conceito relativamente novo no País são várias as dúvidas ao redor conta disso, a criação de uma cultura de smart citido tema. A ideia é que o ranking possa trazer um pouco mais de clareza com relação aos dados e infor- es é necessária, já que pode possibilitar a resolução mações consolidadas sobre o assunto. destes problemas de uma forma criativa e dinâmica.


5 Opinião Demarest

Desenvolvimento urbano: Operações Urbanas Consorciadas e Consórcios Públicos Por Paulo Dantas Sócio da Demarest Advogados

As Operações Urbanas Consorciadas (OUC) são intervenções pontuais cuja finalidade é promover o desenvolvimento urbano por meio de obras de infraestrutura, como saneamento, mobilidade e energia. São realizadas por meio de parcerias entre o Poder Público e particulares, assegurando a participação da sociedade através de consultas públicas.

pela Lei 11.107/05. Dentre as atribuições permitidas pela Lei 11.107/05, destaca-se o artigo 1º, §2º que determina que “os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições O instituto foi trazido pelo Estatuto da Cidade (Lei a que deverá atender, observada a legislação de Federal nº 10.257/01) como um dos instrumentos da normas gerais em vigor.” política urbana. Assim, há que se considerar que a implantação As áreas de interesse para realização de OUCs são de intervenções urbanas, sejam elas por meio de definidas por cada Município em seu Plano Diretor OUC, por Consórcio Público ou a combinação delas, ou lei específica. A Prefeitura então realiza uma Ou- pode ser realizada por meio de parcerias com a torga Onerosa - pagamento feito pelo particular à iniciativa privada, notadamente as Parcerias PúPrefeitura, para que lhe seja concedido o coeficiente blico-Privadas (PPPs) (Lei nº 11.079/04) e as Conde aproveitamento máximo da área, que, neste caso, cessões (Lei nº 8.987/95). será destinada a um fundo específico da operação. As PPPs são efetivadas por meio de contrato firmaSão exemplos de OUC o projeto Porto Maravilha, no Rio do entre a empresa privada e o Poder Público (Fedede Janeiro, Água Espraiada e Faria Lima, em São Paulo. ral, Estadual ou Municipal). O contrato pode ser de prestação de serviços ou obras, com duração entre Nesse contexto de desenvolvimento urbano, há, 5 e 35 anos e valor não inferior a R$ 20 milhões. A ainda, a hipótese de implantação de uma asso- lei prevê dois tipos de parceria: a concessão patrociação pública entre os municípios de uma determi- cinada, em que a remuneração do parceiro privado nada região constituindo o que a Constituição Fede- se dá pelas tarifas cobradas dos usuários da conral em seu artigo 241 denominou como Consórcio cessão mais um complemento dado pelo Poder Público, instituto este disciplinado posteriormente Público; e a concessão administrativa, na qual o

usuário não é cobrado pelo serviço, sendo a remuneração paga integralmente pelo Poder Público. Na concessão comum, por outro lado, a remuneração é composta pelas tarifas cobradas dos usuários somadas a fontes alternativas de renda, estabelecidas de acordo com a peculiaridade de cada caso. O objeto da concessão é a transferência da gestão e execução de um serviço público, precedida ou não de execução obra pública. Tanto a lei de PPP quanto a de concessões públicas preveem a possibilidade de condução de estudos de viabilidade sobre projetos que estão na agenda do Poder Público. Por meio do chamado Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), os particulares podem elaborar tais estudos com a autorização do poder concedente e também podem participar da futura licitação. Os dispêndios com os estudos devem ser especificados no Edital e serão ressarcidos ao autor dos estudos pelo vencedor da licitação, conforme previsto no art. 21 da Lei 8.987/95. As PMIs foram regulamentadas, em âmbito federal, pelo Decreto nº 5.977/06, mas alguns Estados e Municípios já têm legislação específica a respeito do procedimento, como, por exemplo, Santa Catarina (Dec. n° 962/12), São Paulo (Dec. nº 57.289/11), Bahia (Dec. nº 12.653/11), entre os Estados, e Poços de Caldas-MG (Dec. 11.201/14) e Contagem-MG (Dec. n° 962/12), entre os Municípios.


Cases Inteligentes Águas de São Pedro: saiba como funciona a primeira cidade 100% digital do Brasil

através de um sensor biométrico. Na escola, os mais de 400 alunos receberam tablets e passaram a contar com uma biblioteca totalmente digitalizada - sem contar que seus responsáveis recebem informações (como boletins) via SMS.

Menor município de São Paulo fechou parceria com a Telefônica e hoje serve de vitrine para o resto do País

Rio de Janeiro: cariocas já convivem com facilidades de cidades inteligentes

Há uma cidade em São Paulo onde é possível encontrar vagas de estacionamento com o celular, marcar consultas médicas pela internet e usar a rede para conferir o desempenho das crianças na escola. E, por lá, qualquer assinante de internet têm ao menos 25 MB de velocidade, porque todas as conexões são feitas via fibra óptica. Tudo isso ocorre em Águas de São Pedro. O menor município do Estado está sendo usado pela Telefônica/Vivo como laboratório e acabou se transformando no que vem sendo chamado de primeira cidade 100% digital do país. A inauguração do projeto ocorreu no começo de 2014 e, desde então, a quantidade e qualidade de serviços tecnológicos só aumentou.

uma única ferramenta. Parece ser uma questão complicada, mas o Rio de Janeiro conseguiu resolvê-la com a adoção de um sistema atrelado à simples combinação de quatro números.

Os motoristas não precisam rodar por muito tempo a fim de encontrar um lugar para estacionar, porque as ruas são equipadas com sensores ópticos que indicam, por meio de aplicativos para celular ou tablet, onde há espaços vagos.

Mais de mil serviços municipais estão conectados ao 1746, plataforma de atendimento ao cidadão que desde 2011 já recebeu mais de 9,2 milhões de ligações. Remoção de entulho, denúncia de estacionamento irregular, pedido de reparo de lâmpada queimada e de buracos estão entre as solicitações mais recebidas por lá.

“Essa parceria da prefeitura com a Telefônica é fantástica na medida em que o projeto, além do estacionamento inteligente (uma inovação que proporciona comodidade para munícipes e turistas), privilegia setores importantes na cidade como educação, saúde e segurança”, relata o Prefeito Paulo Cesar Borges.

Com capacidade para realizar 450 atendimentos simultâneos (600 mil por mês), o 1746 reúne 42 órgãos municipais e mais de 2 mil serviços e informações que podem ser acessadas pelo telefone, pela internet ou usando um aplicativo móvel.

Prefeitura tem programas que facilitam processos e favorecem os deslocamentos e as questões ambientais

“O cidadão hoje tem uma vida mais facilitada por ter um número só para acessar qualquer serviço prestado pela Prefeitura. No passado a gente tinha aquele emaranhado de milhares de números, cada secretaria possuía o seu próprio disque-alguma-coisa: disque-lixo, disque-transporte, disque-táxi e isso complicava muito a vida do cidadão”, comenta Rodrigo Rosa, Assessor da Prefeitura para questões de Meio Ambiente. Segundo ele, a plataforma só dá certo porque as empresas já têm uma cultura de atendimento unificado há algum tempo. Mas essa não é a única iniciativa de gestão inteligente do município. Há, por exemplo, o Lab.Rio, o laboratório de participação que aproxima a população e o poder público. “Entendemos que a cidade pode e deve ser uma construção coletiva e colaborativa. Por isso, criamos experiências digitais e presenciais de engajamento e participação cidadã na gestão municipal”, explica a equipe da plataforma.

O assessor também é representante local da rede C40, que reúne grandes municípios do mundo em prol da sustentabilidade - outra bandeira imporA Clínica de Especialidades de Águas, que está liga- Quando se fala em cidade inteligente, um dos printante para a concepção das cidades inteligentes. Se da à plataforma de agendamento online, conta com cipais aspectos a se considerar é a integração de fosse um país, afirma Rosa, o C40 teria a segunda um sistema que acessa os registros dos pacientes organismos da administração pública através de maior população e o terceiro maior PIB da Terra.


7 Recife prepara sistema para unificar serviços municipais

otimização no atendimento técnico de hardware, A atenção que Curitiba recebe pelas inovações que

Um dos destaques tecnológicos do País, capital pernambucana trabalha em plataforma para conectar processos públicos

Espera-se que a central opere sem parar durante os “A adoção de tecnologias de smart cities colabora sete dias da semana, ligando a administração mu- para melhorar o desempenho da cidade em diver-

Já há algum tempo Recife desperta interesse da comunidade tecnológica em decorrência de suas atividades de destaque com relação ao tema. Então a capital pernambucana resolveu aplicar sua expertise no desenvolvimento local para evoluir ao nível de cidade inteligente. “É embarcando nessa atmosfera favorável que a Prefeitura vem investindo na modernização de alguns dos seus serviços que, ao serem observados no seu conjunto, passam a contribuir na formação de um ambiente diferenciado”, comenta o Secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano de Recife, Antônio Alexandre. Ainda neste ano deve ser implantada a nova Central de Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação da Emprel (Empresa Municipal de Informática do Recife). O projeto, que consumirá cerca de R$ 2,2 milhões por ano, visa melhorar a qualidade e a agilidade dos serviços públicos através da

software e rede.

oferece não é nenhuma novidade. A cidade frequentemente representa o Brasil em posições de res-

“O serviço está sendo montado com base nas melho- peito nos rankings de cidades inteligentes e busca res práticas de mercado, seguindo o modelo ITIL se tornar cada vez mais uma referência no assunto. (Information Technology Infrastructure Library)”, afirma o Secretário. “Os primeiros passos já foram De acordo com o Secretário de Administração e dados com a realização do inventário do parque Planejamento, Fábio Scatolin, a importância de critecnológico da PCR (a Prefeitura), a confecção do ar uma cultura de smart cities, no caso de Curitiba, catálogo de serviços da Emprel e a instalação da está diretamente ligada ao conceito de sustentabisolução de gestão da Central, inteiramente imple- lidade, quesito no qual a cidade é uma das referências no Brasil e no mundo. mentada em software livre.”

nicipal aos serviços de natureza ininterrupta, como as Upinhas 24 horas, a Defesa Civil e o SAMU.

sos setores, como a sustentabilidade no melhor desempenho energético, na gestão da água e na melhoria do transporte público, do trânsito e da se-

Curitiba aposta na sustentabilidade como pilar para o desenvolvimento inteligente

gurança”, aponta.

Cidade modelo de qualidade de vida no Brasil destaca o desejo de se tornar uma referência em smart cities

O Secretário conta que “a intenção é que as experiên-

Neste sentido, a Prefeitura de Curitiba, se sustenta sobre um tripé: transporte público, trânsito, segurança. “Pensando em melhor atender a estas três demandas, instalamos o SIM (Sistema Integrado de Monitoramento), um serviço de monitoramento e informação, dotado de câmeras e painéis com informação em tempo real”, comenta Fábio. Outro projeto em evolução é uma Operação Urbana Consorciada que será aplicada ao longo da Linha Verde, uma via de 22 quilômetros, que corta a cidade de norte a sul. “Este projeto se tornou o bloco principal de criação do projeto Curitiba Smart City”.

cias realizadas ali, como iluminação de led, edifícios inteligentes , ônibus elétricos, sistemas de gestão eficiente de energia, smart mobility , entre outros, sejam expandidas para o resto da cidade no futuro”.


Cases Inteligentes Parque da Cidade quer induzir um novo modelo de urbanização na cidade de São Paulo

metimento com o desenvolvimento urbanístico.

Empreendimento integra o meio ambiente ao seu entorno trazendo inovações que podem ser replicadas em cidades

emissões de gás carbônico, eficiência energética, vestimentos da ordem de R$ 8 bilhões, destinados redução no consumo de água, sistemas de TIC e de a sua completa revitalização urbanística. “O obje-

Desenvolver uma cultura de smart cities no Brasil pode ser o caminho para influenciar novos projetos a terem como conceito a ocupação ordenada, a sustentabilidade e a contribuição com soluções inteligentes e criativas para questões mais relevantes nos seus territórios. O Diretor de Incorporação da Odebrecht Realizações Imobiliárias, Saulo Nunes, conta que os projetos da empresa visam a integração com o meio ambiente e seu entorno, sempre que possível associando trabalho e lazer, com o objetivo de tornar a vida mais prática e prazerosa. É através deste preceito que surge o Parque da Cidade, projeto que oferece à São Paulo um empreendimento referência em sustentabilidade e compro-

Podemos dizer que o conceito de smart city é permitir que dados complexos gerem soluções simples

Um dos diferencias é que este é o primeiro projeto para os centros urbanos através da tecnologia. O na América do Sul a receber a Certificação LEED- Brasil vem, aos poucos, apresentando crescimento ND (Liderança em Energia e Design Ambiental para neste sentido. o Desenvolvimento de Bairros), uma notificação norte americana que desenvolve critérios mínimos e parâmetros para avaliação e comparação entre desenvolvimentos urbanos sustentáveis de alta performance, contemplando todo o empreendimento, não apenas as torres individualmente.

O Rio de Janeiro, em especial, dá sinais de uma nova dinâmica econômica, impulsionada pelos grandes eventos que passaram, e ainda vão passar pela cidade nos próximos anos. A Operação Urbana Porto Maravilha é um exemplo disso, já que está preparando a Região Portuária, há muitos anos rele-

gada a segundo plano, para integrar este processo Toda essa inovação é um belo exemplo de case a de desenvolvimento. ser observado, já que várias das iniciativas trazidas para o Parque da Cidade podem ser multiplicadas O Secretário-chefe da Casa Civil, Guilherme Schleder, para uma escala maior. “Conceitos como o de ci- conta que para isso os cinco milhões de metros dade compacta, mobilidade urbana, redução nas quadrados da zona portuária estão recebendo in-

coleta seletiva servem como exemplo para serem tivo do projeto é resgatar essa área central da cidade por meio da maior parceria público-privada replicados”, exemplificou o diretor. “Temos a exdo país”, ressaltou o secretário. pectativa de que o empreendimento chegue a ser o indutor de um novo modelo de urbanização para a região e para a cidade”.

De zona portuária a Porto Maravilha

“Para isso, a prefeitura alterou o potencial construtivo da área, ou seja, permitiu que prédios maiores fossem erguidos”. Guilherme conta que para usufruir desta permissão, o mercado imobiliário tem de comprar os CEPACs (Certificados de Potencial Adicional Construtivo), necessários para o financiamento do projeto. A proposta é complexa e envolve melhorias como a construção de túneis, reurbanização e reconstrução de vias e calçadas, implantação de ciclovias, plantio de árvores, a demolição do Elevado Perimetral e a

Sendo a maior parceria público-privada do País, Porto Maravilha traz inovação e melhorias para a população carioca

implementação do sistema VLT - Veículo Leve sobre Trilhos, apontado por Guilherme como um avanço que vai trazer uma evolução considerável à mobilidade carioca. “A implantação deste sistema vai gerar uma rede de seis linhas e 28 km, com capacidade para 285 mil passageiros por dia”.


9 Granja Marileusa investe em projetos com foco no sustentável

cidades inteiras, como sistemas para energia sub- que a cidade se desenvolva com mais facilidade em

Primeiro bairro planejado de Uberlândia busca fomentar a cidade através de conceitos de smart city

desenvolvendo projetos que também contemplam o

Atualmente a maioria das cidades brasileiras apresentam problemas na relação entre espaço e pessoas. Passamos por momentos que evidenciam a necessidade de mudança de modelos e de alternativas que colaborem para crescimento econômico sustentável e o bem-estar de sua população, por isso, incentivar as smart cities no país é tão importante. Essa é a opinião de Flávio Oliveira, Diretor do Projeto Granja Marileusa, um bairro planejado de Uberlândia.

terrânea e contingenciada, ultra banda larga, wi-fi diversos outros pontos. gratuito nas praças, e o uso de câmeras de segu- A mistura de boa infraestrutura e população de alta rança de última geração.

a melhor cidade no Brasil para se abrir um negócio. Em tempos em que o uso consciente de água e, consequentemente, da energia é fundamental, outro A constatação vem através de um estudo realizado destaque fica para a instalação de placas fotovoltaipela Urban Systems em 2014, na qual a cidade descas, uma fonte alternativa para a geração de enerponta no primeiro lugar de um ranking que lista as gia elétrica, que, de acordo com Flávio, será usada cidades mais propícias para negócios no País. em diversos cantos do bairro. “Para algumas áreas comuns, como ponto de ônibus e praças, estamos abastecimento por esta tecnologia”, pontua o diretor. “Acreditamos que ao oferecer à população um empreendimento como este, aberto, com local de trabalho, comércio, serviços, residência e inúmeros espaços de

a ligação entre as próprias pessoas”, conta o diretor. “Toda a sua estrutura foi desenvolvida com a final-

O estudo analisou 293 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, responsáveis por 71% do PIB do país, e mostrou que Vitória é a cidade que apresenta os melhores indicadores, com destaque para a sua excelente infraestrutura portuária e para um desempenho acima da média em educação.

convivência e lazer, estamos ofertando também a possibilidade de uma vida com mais qualidade”.

Diariamente moradores de cidades vizinhas vão trabalhar ou fazer compras na capital, montante

Vitória se estabelece como um polo de negócios

que significa quase 50% da riqueza gerada na Grande Vitória. Esse é um dos fatores que faz da cidade a capital com o maior PIB per capita do país, chegando a quase 86 mil reais por ano, cerca de quatro vezes a média nacional.

Vitória também é privilegiada em termos fiscais: fica com 40% dos impostos arrecadados na região

“A ideia é que ele possa oferecer as facilidades e modernidade de uma smart city, não deixando de lado

renda é um dos fatores que faz com que Vitória seja

Cidade se destaca com uma economia estabilizada e o maior PIB per capita do País

metropolitana, embora abrigue apenas 20% da população. Isso facilita os investimentos em infraestrutura e serviços como saúde e educação. A concentração de profissionais de alta renda faz

idade de devolver às pessoas o convívio entre elas”.

A economia é um dos fatores transversais no dos serviços a verdadeira vocação econômica de Para sustentar esta ideia, o bairro tem uma in- desenvolvimento de uma smart city. Estabilidade Vitória. O setor é responsável por 75% dos emfraestrutura evoluída, contando com muitos con- neste indicador dá uma maior segurança às pes- pregos na cidade. ceitos que podem, inclusive, ser replicados em soas, gerando mais produtividade e fazendo com

Fonte: Revista Exame


Cases Inteligentes Florianópolis aparece como um oásis no deserto

o terceiro melhor entre todos os municípios.

Cidade se destaca pela alta qualidade de vida, grau de formação profissional e renda

Ainda assim, quando se coloca tudo isso na balan-

A cidade é uma extensão do seu próprio lar, então nada mais normal do que preferir viver em uma lugar que traga uma bela paisagem e que te faça sentir confortável. Essa é uma das vantagens de Florianópolis. Com suas paisagens paradisíacas e bons indicadores de qualidade de vida, a cidade atrai profissionais de fora com ótima formação, o que contribui para que ela tenha a melhor mão de obra do País. Para se ter uma ideia, dos empregos formais disponíveis hoje em Florianópolis, 39% são ocupados por profissionais com curso universitário, mais que o dobro da média nacional, e o salário médio dos empregados com carteira assinada é de R$ 3.178,00. Por ser um polo universitário, a cidade possui um alto

Com quase 12 milhões de habitantes, um transporte público funcional e soluções para diminuição

No entanto, a cidade não é somente maravilhas. do tráfego são indispensáveis. Levando isso em Ainda carece de avanços no saneamento básico, já que consideração, São Paulo tem investido na priorisua taxa de coleta de esgoto é inferior à média brasile- zação do transporte público, criação de ciclovias e ira, além de precisar também de melhorias em segu- renovação das frotas de ônibus na cidade. rança, já que sofre com a crescente violência urbana. A prefeitura declarou recentemente que a segreça, poucos hesitam em afirmar que Florianópolis é quase um oásis no deserto. Fonte: Revista Exame.

gação de faixas não é uma decisão fácil de ser tomada, já que alguém vai pagar por isso, no caso, o carro. As ações, no entanto, são feitas para que a maioria possa se beneficiar de um transporte pú-

São Paulo enfrenta desafios e busca se tornar mais inteligente

blico mais rápido e eficiente.

Cidade investe em melhorias na mobilidade e na sustentabilidade, além de uma gestão pública mais aberta

parques, atendendo todos os 96 distritos da Capital.

A cidade também prepara a licitação para uma PPP, visando uma iniciativa que resultará no maior projeto de iluminação pública do mundo, na qual São Paulo adotará um sistema de luminárias LED, mais econômico, sustentável e duradouro do que as tradicionais incandescentes.

A questão da conexão também está sendo olhada de perto. O programa WiFi Livre SP prevê a instalação de acesso gratuito à internet sem fio em 120 praças ou

Ainda de acordo com a prefeitura, é importante enxergar a administração pública de maneira mais aberta, atento às boas iniciativas de outros lugares,

grau de escolaridade. A Universidade Federal de San-

ta Catarina e a Universidade do Estado de Santa Ca- É impossível falar sobre cidades inteligentes sem incluindo a de outros partidos. “Cidade inteligente tarina, por exemplo, têm boa reputação, o que atrai citar a maior metrópole da América Latina, São é a que discerne”, declarou recentemente o Prejovens que vem, inclusive, de outros estados.

Paulo. Ao passar por um momento complicado por feito Fernando Haddad. “O gosto da democracia conta da crise hídrica, fica cada vez mais evidente não é só o gosto da demarcação, mas também o

Graças a seus bons indicadores de educação e a necessidade de encontrar formas de resolver o gosto de consensos. Temos que reconhecer boas renda, Florianópolis tem o melhor índice de desen- problema e prevenir outros.

iniciativas dos outros lugares também”.

volvimento humano entre as capitais brasileiras - e

Fonte: El País.


Mercado

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Alstom implanta Bombardier quer linhas de VLT que transformar a podem reduzir o mobilidade urbana gasto de energia Empresa está otimista com os novos investimentos em transporte acontecendo no Brasil

O Diretor de Negócios de Sistemas da empresa fala sobre as inovações feitas no País

Mais do que um meio para se movimentar de um canto a outro, as redes de transporte são necessárias para transformar a mobilidade urbana, diminuindo Não é exagero dizer que, numa metrópole, a mobilidade é um dos setores de o trânsito e poluição nas cidades. maior importância. Depois de passar por um período de poucos investimentos, a atuação no mercado de transporte no país foi intensificada com novos Tendo isso em mente, a Bombardier trabalha com o conceito de intermodalidade, que é basicamente a integração de vários sistemas de transporte urbaprojetos e grandes perspectivas para os próximos anos. no apropriado que atendam à necessidade específica de cada cidade. Levando isso em consideração, o Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Alstom, Cristiano Saito diz estar otimista com o setor metroferroviário no De acordo com o Diretor de Negócios de Sistemas da Bombardier no Brasil, Brasil. “O que nos motiva é que, após um período de poucos investimentos, a Eduardo Saccaro, “as ferroviárias regionais eficientes são a chave para suatuação no mercado de transporte no país está aberta para novos projetos e portar o número crescente de passageiros e aliviar o congestionamento do tráfego que atualmente afeta o fluxo urbano dentro e entre grandes cidades”. grandes perspectivas para os próximos anos”, conta. O executivo ressalta que o mais importante é que as cidades tenham diferen- É pensando nisso, que a empresa tem se dedicado ao desenvolvimento de tes modais, de acordo com a necessidade de cada local, e que possam ser trens urbanos e regionais baseados com a tecnologia ECO4, que é construída sobre quatro pilares: energia, eficiência, economia e conservação econômica interligados. de energia e proteção ao meio ambiente para melhorar o desempenho do “Precisamos de uma linha de VLT que alimente uma linha de metrô, que segue trem como um todo aos operadores e passageiros. até uma linha de trens regionais, e assim por diante. Além disso, é fundamental integrar a questão da mobilidade no contexto da melhoria da qualidade Saccaro aponta que além das inovações tecnológicas que a empresa possui, o de vida através da reurbanização associada a projetos de VLT, redução da planejamento do transporte é fundamental. “É preciso saber qual é o meio de transporte mais adequado para a demanda específica que precisamos atender”. poluição e diminuição dos tempos gastos em viagem”. Porto Maravilha foi o primeiro a encomendar uma linha de VLT da Alstom no Brasil, integrando aeroporto, metrô, trens suburbanos, ônibus e barcas ao projeto de reurbanização da região portuária. A entrega desses VLTs deve ocorrer entre o início de 2015 e meados de 2016, a tempo para os Jogos Olímpicos, e devem trazer além de mais conforto, uma economia significativa em energia.

Um exemplo é o Monotrilho da Bombardier na linha 15-Prata, em São Paulo. O sistema foi criado para atender um número de usuários cuja demanda é mais baixa que a do metrô, mas está acima de VLTs e corredores de ônibus. “O Bombardier Innovia Monotrilho 300 é uma das soluções mais inovadoras da empresa, inédito no mundo”, finalizou o executivo.

“O modelo tem um gasto de energia, por passageiro, 75% menor do que um ônibus A solução começou a operar no final de agosto, em fase de teste. Ao total, elétrico e emite um quarto do ruído do tráfego de veículos. No total, ele pode trans- serão instalados 24 km de via, beneficiando mais de meio milhão de passageiros por dia. portar mais de 400 pessoas por viagem, o mesmo que 100 carros ou seis ônibus”.


Mercado

Cemig: por que o sistema de energia brasileiro precisa mudar? A empresa é uma das que correm para implementar sistemas que tornem o abastecimento mais funcional

Para Cisco Desenvolvimento tecnológico é urgência nos municípios brasileiros

Os sistemas elétricos não foram pensados para ser inteligentes; originalmente, Tornar uma cidade inteligente é mais do que a ideia era que fossem capazes apenas de gerar, transportar e distribuir energia de forma centralizada e hierarquizada. Mas, se esse esquema funcionou capricho, trata-se de um conceito necessário no País bem no passado, hoje ele representa um entrave na evolução das cidades e Parte da urgência em se pensar o conceito de cidades inteligentes no Braprecisa crescer junto com elas. sil está na estrutura do próprio país, que carece de muitas coisas dentro de A Cemig, por exemplo, tem um projeto chamado Cidades do Futuro, cujo obje- áreas fundamentais para a sociedade. Poder contar com um município que funcione dessa forma estrapola a questão do capricho, é o que afirma Nina tivo é desenvolver um modelo funcional para smart grid que contemple uma Lualdi, diretora sênior de estratégia e planejamento da Cisco no Brasil. série de aspectos. Automação da medição, solução inteligente de automação de rede para reconfiguração e recomposição de alimentadores rurais e ur“Dados os desafios e a alta taxa de urbanização do Brasil, é imperativo que banos de média e baixa densidade de carga, inserção de geração distribuída, o país foque em serviços das cidades para criar crescimento sustentável e participação do consumidor, e soluções de TI e telecom são alguns deles. qualidade de vida para seus cidadãos”. Só que não é simples fazer tudo isso; precisa-se de viabilidade técnica e econômica, além de participação do poder público. “Para implantação no Brasil ainda existem alguns desafios tecnológicos a serem vencidos, principalmente ligados às condições das instalações elétricas”, explica Geraldo Tadeu Batista Oliveira, que coordena o projeto da Cemig. Como são tecnologias caras e o parque febril nacional ainda não consegue oferecer soluções a custos competitivos, caberia aos governos dar o apoio necessário. O benefício viria para todos, segundo Oliveira, porque os consumidores pagariam menos e as concessionárias teriam uma noção maior sobre a situação das redes, podendo efetuar eventuais intervenções remotamente. Novas tecnologias e formas de consumo forçarão o setor a caminhar para uma evolução. Será preciso estar preparado para grandes cargas móveis (por causa dos carros elétricos), fontes de geração distribuída e até inversões de fluxo. Mas isso depende, na visão de Oliveira, do aculturamento de todos: governo, concessionárias, fornecedores e, claro, a sociedade.

A executiva está no time dos que veem cidades inteligentes como evolução natural dos modelos organizacionais, não apenas uma nova forma de crescimento. “Acreditamos que o Brasil está em uma encruzilhada. Por um lado, o país é confrontado com necessidades sérias e urgentes impulsionadas pelas demandas de energia e água, entre outras. Ao mesmo tempo, o Brasil é o país do BRIC com o maior crescimento urbano e está entre os países mais urbanizados do mundo. Isso muda o ponto a ser focado nas transformações do país para as cidades.” A Cisco já está há alguns anos atuando para que o conceito seja efetivado no Brasil. A companhia montou, por exemplo, um centro de inovações relacionado a “internet das coisas” no Rio de Janeiro. Lá, um dos setores de destaque é justamente o que pensa soluções para cidades inteligentes. “A Cisco fez investimentos e tem priorizado essa área”, informa Lualdi. “Estamos empolgados e prontos para ajudar o Brasil a acelerar sua transformação e reacender seu crescimento.”


13 Copel: falta de planejamento pode criar ‘ilhas digitais’ No Paraná está um dos raros exemplos brasileiros de cooperação entre várias áreas de interesse

CPFL: sociedade começa a demandar ações de inteligência nas cidades Governos e empresas que não se movimentarem podem ser passados para trás

O Brasil possui um dos sistemas de gestão inteligente mais robustos do mundo, interligando soluções relacionadas à distribuição de água, luz e gás. Ele Não tem jeito, o poder público, mesmo às vezes resistindo à implementação fica em Curitiba, no Paraná, onde a Copel encabeçou o desenvolvimento de das cidades inteligentes, será obrigado a considerar a ideia em algum momenuma plataforma que fosse capaz de interligar três empresas estatais para fato porque a própria população passará exigir uma atitude. cilitar o trabalho de todas. É o que pensa Rafael Lazzaretti, diretor de estratégia e inovação da CPFL, uma Tudo começou a partir de um projeto chamado Paraná Smart Grid, lançado das maiores companhias do mercado de energia e que vem sendo responsável em maio de 2014 em três bairros curitibanos: Bigorrilho, Campina do Siqueira pela adoção de várias medidas transformadoras nos municípios brasileiros. e Mossunguê, onde estão os prédios do Centro de Operação da Geração e Transmissão (COGT) e do polo operacional da própria Copel. “A gente acha que a questão das cidades mais inteligentes é uma tendência, digamos, não muito controlável. Trata-se de uma tendência que vai acontecer Uma das principais inovações alcançadas na área, que reúne cerca de 10 mil pela própria emergência dos mercados consumidores ou do cliente”, opina unidades consumidoras, foi a automação total da rede elétrica. É possível o executivo. Isso porque o cidadão de hoje não vive sem coisas como smartmonitorar, identificar e transmitir informações de reconfiguração em caso phone e televisão, por exemplo, que dependem cada vez mais de redes de de interrupção de energia, por exemplo; se antes, quando havia um desligainternet e energia que funcionem direito. mento, era preciso investigar área por área até encontrar o foco do problema, agora o sistema descobre isso sozinho e isola a região afetada, reduzindo conDaqui pra frente, a forma de consumir energia e interagir com as cidades só sideravelmente o tempo de interrupção. vai evoluir, e os governantes, assim como a iniciativa privada, precisam acompanhar essa movimentação para dar à população o nível de conforto desejado. Além disso, como as empresas que fazem distribuição de luz e gás - a Sanepar e a Compagás - também são geridas pelo Estado, foi possível pensar numa “A cidade está simplesmente em função do cidadão, das pessoas”, lembra Lazzaplataforma unificada que permite realizar monitoramento e medição de cada retti, “e as pessoas estão cada vez mais exigentes, cada vez mais instruídas. Todas elemento a distância. Uma iniciativa ainda não vista em canto algum do munas empresas que procuram fazer parte desse ecossistema têm de se adaptar.” do, segundo o Gerente de Automação da Copel Distribuição, Julio Omori. A própria CPFL atira para várias direções dentro do escopo das cidades inteliA comunicação é um dos pontos mais sensíveis dentro do conceito de cidade gentes. Em Campinas, a companhia instalou a primeira usina solar do Estado de inteligente, porque, se cada empresa desenvolver sua própria tecnologia sem São Paulo e que hoje é a segunda maior do país, além do do programa de smart conversar com as demais, fica difícil encontrar uma forma de gestão unificada. grid Tauron, instalação de redes inteligentes permite que o controle de geração e distribuição de energia seja feito de maneira mais eficiente e a distância. “A discussão das cidades inteligentes é ainda incipiente no Brasil. É importante termos claro que a falta de um planejamento estratégico e integrado dificulta auferir os maiores benefícios de uma ampla conectividade”, frisa Omori.


Mercado

Em São Paulo, Elektro aplica tecnologia à rede elétrica São Luiz do Paraitinga dá os primeiros passos para se tornar uma cidade digital Há alguns meses, os cerca de 11 mil habitantes de São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, passaram a conviver com uma rede elétrica inteligente que pode ser o pontapé inicial para uma revolução na gestão local.

Furukawa: a comunicação como um dos pilares das cidades inteligentes De nada adianta ter tecnologia espalhada pelo município se não houver comunicação entre elas

Muitas empresas e municípios trabalham para espalhar o conceito de cidade digital pelo Brasil, mas mesmo quem está no mercado atuando ativamente nessas Tocado pela concessionária Elektro, o projeto envolveu a implementação de iniciativas tem consciência de que conectar a população é apenas o começo. medidores tecnológicos e sistemas de geração distribuída, além de atualização da iluminação pública, plataformas para veículos elétricos e serviços de “Ainda temos muitos dirigentes que se baseiam nos conceitos limitados de ciinteração com os consumidores. dade digital, considerando somente o simples prover do acesso à internet pelo município aos cidadãos. Isso é ainda muito comum e precisa ser mudado”, analisa “Por meio da participação e conscientização da comunidade em relação ao projeto, espera-se alcançar níveis melhores do uso racional da energia, efi- Celso Motizuqui, Gerente-geral de Vendas de Sistemas Broadband da Furukawa. ciência energética e dos recursos da cidade, buscando atingir o conceito de Pensando nisso, a empresa, que é especializada em fabricação de fibra óptica, cidade inteligente”, explica a Elektro. tem implementado soluções multisserviços nas cidades onde está presente. Foi realizada a instalação de seis mil medidores inteligentes que se integram a Assim, o cabo que antes era usado apenas para transporte de internet passou um novo método de leitura, corte e religação - que agora ocorrem remotamente. a ser capaz de atender as mais variadas necessidades das municipalidades e seus organismos, incluindo secretarias de saúde, hospitais, escolas, biblioteResidências e prédios públicos tiveram a instalação de placas fotovoltaicas, que cas, secretarias da administração pública, entre outros. convertem o calor do Sol em energia; e de aerogeradores eólicos, que usam a energia cinética do vento para a mesma finalidade. Já a iluminação pública “O objetivo na implantação é sempre permitir que a infraestrutura de comunirecebeu lâmpadas de LED, permitindo monitoramento e controle a distância. cação suporte com qualidade e segurança os novos serviços existentes (telefonia IP, internet rápida, videoconferência HD, segurança e monitoramento O projeto determina também a disponibilização de bicicletas elétricas para a etc.)”, conta o executivo. população e a instalação de postos de carregamento para os ônibus elétricos. De acordo com ele, os benefícios de uma plataforma desse porte podem ser De acordo com a concessionária, o objetivo da iniciativa é entender os impac- sentidos de forma indireta, como na possibilidade de redução de até 60% no tos da gestão inteligente num município de pequeno porte para, a partir dali, índice de roubo de veículos em função dos sistemas integrados de gestão e expandir o modelo a lugares mais populosos. A empresa acredita que ideias vigilância sobre a rede. semelhantes são necessárias para diminuir o status de comprador de tecnologia do Brasil e transformar o país em desenvolvedor. “O mais importante, em termos de infraestrutura física, é que essas redes ópticas de transporte aplicadas pela Furukawa em projetos de cidade digital já “O projeto visa integrar a população na utilização desse novo modelo e provê estão prontas para as demandas futuras”, comenta Motizuqui. “Elas ativam ferramentas para isso, através da interação com a comunidades e incentivos imediatamente os novos serviços requeridos, bastando a simples instalação para que os consumidores participem como protagonistas nesse futuro.” de equipamentos de borda, nas pontas da rede.”


15 Gerdau é a maior recicladora da América Latina Empresa destaca a importância da sustentabilidade investindo em reciclagem para a produção de aço

H2C: como a visão das crianças pode ajudar a recriar cidades Equipe da H2C foi pedir ajuda aos pequenos para

Presente em 14 países e com um time de mais de 45 mil profissionais, a Gerdesenvolver lugares mais eficientes dau é uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. A empresa também é quem mais recicla em toda a América Latina, transformando O olhar das crianças pode ser a chave para transformar cidades brasileiras em milhões de toneladas de sucata em aço. locais mais eficientes. A ideia é simples: perguntar aos pequenos o que eles imaginam para as cidades e tirar das respostas soluções que possam efetivaComo o aço produzido pela Gerdau está presente na construção de residênmente ajudar a consertar o que deve ser consertado. cias e de grandes obras de infraestrutura como escolas, hospitais, pontes, hidrelétricas e rodovias, é possível dizer que ela é uma marca que atua diretaFoi o que pensou o pessoal de um escritório paulistano de arquitetura e urmente no processo de desenvolvimento das cidades. banismo chamado H2C. Helena Camargo, sócia da empresa, explica que a intenção do projeto é extrair das crianças aquilo que os adultos muitas vezes De acordo com a companhia, cerca de 75% de todo o aço produzido por lá não conseguem mais enxergar: o lúdico. vêm da reciclagem de sucata ferrosa. É o mesmo que dizer que 15 milhões de toneladas de material muitas vezes considerado como lixo são retirados de “Desenhar a cidade para as crianças, pensando já nessa geração, vai nos ajucirculação pela Gerdau para serem reaproveitados. dar a encontrar soluções lá pra frente”, conta ela. A partir de parcerias com o poder público, a empresa consegue promover a desA H2C está entre as empresas que tentam fazer com que São Paulo seja um tinação correta de carros, caminhões e ônibus que estejam fora de circulação. lugar mais amigável. Helena está envolvida, por exemplo, com o Design OK, E, graças a atitudes como essa, contribui diretamente para a diminuição do conum coletivo de profissionais criativos que questiona o desenho urbano atual. sumo de energia e ajuda a minimizar a emissão de gás carbônico na atmosfera. Foram eles que instalaram os primeiros parklets da metrópole, além do jardim pop-up que colocou um pouco de verde no Largo da Batata em agosto de 2014. Mas a Gerdau não faz apenas reciclagem externa, o conceito é levado tão a sério que, em 2013, 82,5% dos coprodutos gerados por lá foram reaproveitaOs parklets, segundo Helena, foram trazidos para a capital paulista como dos internamente e em vários segmentos da economia. Isso representa uma provocativo. Algo que levantasse questões sobre “o equilíbrio dentro da cieconomia de 10% em relação a 2012. dade, o quanto é importante as pessoas terem o seu espaço, o quanto é importante o espaço ter qualidades e gerar um certo conforto para que as pessoas “Esses materiais são utilizados, por exemplo, em estradas, pavimentações, lasse sintam acolhidas e participem dessa construção da cidade”. Deu certo, e tros ferroviários, fundições, na produção de ferro-liga, na fabricação de cimento hoje os parklets estão elevados ao status de política pública. e cerâmicas, entre outras aplicações. Além disso, contribuem para uma economia de 30% a 50% nos custos em relação aos materiais tradicionais, além de “As transformações não acontecem só dentro do campo de atuação da criativireduzir o consumo de energia e a emissão de gás carbônico”, explica a empresa. dade, elas precisam acontecer fisicamente. Precisam estar dentro de alguma política pública, cumprir com um decreto; elas precisam de um instrumento jurídico que te dê suporte para que as ações que a gente faz não se percam no tempo, que realmente passem a ser questões efetivas e mudem o desenho da cidade.”


Mercado

Huawei começa a IBM aponta repensar as redes a urgência de das cidades criarmos cidades mais inteligentes Empresa olha para um ponto crítico dos grandes centros urbanos: a conectividade

O Brasil passa por um boom populacional que está transformando radicalmente a forma como a sociedade se organiza fisicamente. Espera-se que em alguns anos mais de dois terços da população estejam vivendo em grandes centros urbanos e, se esses lugares não se repensarem desde já para receber tanta gente, o país pode entrar em colapso. “A gestão pública deve atuar de forma mais inteligente e sustentável, com planejamento de longo prazo para, assim, melhorar a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos”, aponta Anderson Tomaiz, gerente de soluções da Huawei. Presente no mercado de tecnologia da informação e comunicação (TIC) brasileiro há 15 anos, a Huawei já sente os impactos do boom no que se refere a internet. Segundo Tomaiz, o crescimento no número de dispositivos como smartphones, tablets, PCs ou servidores que se conectam a redes empresariais tem sido muito superior à evolução das próprias redes. É por isso que a capacidade e qualidade da conectividade deixa a desejar. Se nada for feito para contornar esse cenário, a chegada da Internet das Coisas pode piorar a situação. “Um estudo realizado recentemente pela Huawei apontou que existirão 100 bilhões de objetos conectados em 2025. Com este desafio iminente, os gestores de TIC se deparam com uma necessidade urgente de reconstrução da rede”, alerta o executivo.

Empresa fala sobre como tem auxiliado o desenvolvimento de centros urbanos no Brasil A transformação de um centro urbano em uma smart city é contínua. Todos os dias, pessoas e gestores públicos trazem inovação e replicam experiências que melhoram a qualidade de vida nas cidades. Este é o ponto de vista de Antônio Carlos Dias, Diretor de Smarter Cities da filial brasileira da IBM, uma das empresas que mais investe em inteligência de cidades no mundo. Um dos aspectos abordados pelo diretor é a relação entre a energia e o meio ambiente. “Uma cidade sustentável deve garantir o suprimento de energia, visando, inclusive, a manutenção de seus processos urbanos e seus sensores”, comenta. “Por outro lado, esta sofisticação aumenta a exigência de uma rede confiável e competitiva em custo e qualidade. Estas são características fundamentais para o ambiente urbano moderno”. A IBM vê com urgência a necessidade de criarmos cidades mais inteligentes. Prova disso é que nos últimos anos, a empresa atua na área de “Smarter Planet”, que descreve a aplicação de inteligência no modo como o mundo funciona. Isso significa que as indústrias, infraestruturas, processos, cidades e sociedades inteiras podem ser mais produtivas e eficientes.

A própria Huawei começou a se mexer nesse sentido por meio da tecnologia Agile Network, uma arquitetura totalmente programável que possibilita a expansão rápida - e a distância - de redes corporativas através de software, enquanto tradicionalmente isso é feito mais vagarosamente, e in loco, com uso de hardware.

“Atualmente, o Brasil está enfrentando alguns dos mais árduos desafios que acompanham uma taxa alta de crescimento: cidades densamente povoadas, necessidade crescente de energia e congestionamentos que afetam o deslocamento e a qualidade de vida”.

“O processo de crescimento populacional de diversas áreas urbanas no Brasil nos próximos anos é irreversível, e é somente através da implementação de tecnologia para tornar essas cidades mais inteligentes que a melhoria na qualidade de vida dos seus habitantes se tornará possível”, conclui Tomaiz.

A IBM vem buscando soluções para estes problemas. Um exemplo são as soluções de gerenciamento de tráfego que implementou em quatro cidades nas quais o congestionamento foi reduzido em até 18% nos horários de pico, as emissões de CO2 foram reduzidas em 14% e o transporte público recebeu 7% de aumento em sua utilização.


17 Indra investe em NEC: como uma visão macro a Copa do Mundo para o desenvolvi- deixou um legamento de cidades do de inteligência para o Brasil Empresa atinge diversos setores chave para a melhoria dos centros urbanos

Para que uma cidade se desenvolva de maneira inteligente é necessária uma visão que não se limite aos setores da sociedade de forma individual, mas sim que consiga ver o quadro todo, trabalhando dessa forma com um cenário macro.

Torneio que colocou o País no centro da Terra por um mês serviu de laboratório para empresas de tecnologia

A Indra tem investido fortemente em inovação e sustentabilidade. Para se ter uma ideia, nos últimos três anos a empresa aplicou 570 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento de soluções voltadas a diversos setores da economia, incluindo infraestrutura, transporte, energia, saúde e administração pública.

A Copa do Mundo de 2014 colocou os holofotes do planeta no Brasil por um mês inteiro. Quando o evento terminou, a imprensa estrangeira foi praticamente unânime ao declarar que o País mostrou competência organizacional, mas o que nem todos perceberam é que, se as coisas deram certo, foi porque a tecnologia deu conta do recado.

A empresa busca essa visão integral das smart cities, que, de acordo com o Diretor Executivo de Infraestruturas da Indra no Brasil, Cristiano Alves de Oliveira, são desenvolvidas com base em três eixos básicos: a habilidade de dotar as pessoas das tecnologias necessárias para que se tornem mais ativos no desenvolvimento da cidade; tornar inteligentes os componentes da cidade; e trazer a hiperconectividade, que cria os meios necessários para conectar múltiplos dispositivos eletrônicos a uma rede.

A NEC foi escolhida para executar essas tecnologias em quatro arenas da Copa. A ideia era fazer com que sistemas de segurança, infraestrutura IP, redes sem fio, telefonia e gestão predial pudessem ser controlados através de um único centro de comando, experiência que agora serve de exemplo para a implementação de cidades inteligentes pelo País, como conta Massato Takakuwa, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da NEC Latin America SA

“Da mesma forma que você tem uma arena inteligente, pode ter um hospital A empresa entende que as smart cities são a resposta aos desafios do futuro, inteligente, uma escola inteligente, uma polícia inteligente com sistema de seque é o que todo cidadão busca. “A Indra vem participando em movimentos gurança inteligente - formando, assim, uma cidade inteligente.” importantes no Brasil, como o SIM (Sistema Integrado de Monitoramento), que é o maior projeto de mobilidade urbana da empresa, implantado em Curitiba; Presente no país desde 1968, a NEC entende que o Brasil está no caminho e o inGRID, uma solução de smart grid que atualiza os sistemas de gestão de certo para isso. Principalmente devido à adoção de parcerias público-privadas (PPP), que conseguem abraçar os interesses de governos, empresas e da soenergia de distribuidoras no sul do País”, frisa o executivo. ciedade. Para Takakuwa, agora só falta vontade política para espalhar o con“As cidades inteligentes permitem que cidadãos tenham acesso a estruturas ceito, que inclusive aumentaria a qualidade da gestão pública. públicas evoluídas e integradas, que possam responder com maior velocidade às demandas da população ao transporte, saúde, segurança, entre outros “Um exemplo que nós estamos vendo agora é o grande problema da falta de água. Num conceito de cidade inteligente você teria informações suficientes serviços. Este conceito é fundamental.” para que pudessem ser colocadas em prática ações preventivas para que não cheguemos a ter problemas, por exemplo, de racionamento”, cita o executivo.


Mercado

Os maiores desafios das cidades inteligentes de acordo com a Oracle

Scania busca evolução das cidades através do transporte Sustentabilidade, eficiência e segurança são itens que a empresa tenta colar à imagem da mobilidade urbana brasileira

Executivo da empresa enumera os passos fundamentais para quem pretende investir no conceito

Em 2013, as chamadas Jornadas de Junho deixaram claro que a população brasileira enxerga o transporte não apenas como um simples meio de ir e vir, mas também como item social essencial. Uma parcela do mercado também pensa assim e batalha para fazer com que a mobilidade urbana seja melhorada, um dos Os desafios para desenvolver cidades inteligentes são numerosos e nem sempontos que contribuem para o desenvolvimento das cidades inteligentes. pre fáceis de se resolver, mas não é preciso se desesperar. Há no mercado quem já tenha experiência suficiente para clarear o caminho. Vice-presidente Parte dos investimentos indiretos na inteligência do transporte envolve sustende setor público na Oracle, Gustavo Rabelo é um desses especialistas que têm tabilidade, o que significa pensar em veículos menos poluentes e barulhentos. na ponta da língua quais são as prioridades. A Scania atingiu esses objetivos ao colocar nas ruas o primeiro ônibus moviA primeira delas é empoderar os cidadãos e as comunidades. Isso pode variar do a biocombustível do Brasil, o que conseguiu graças a um motor inventado desde fornecer infraestrutura de comunicação, até delegar capacidades in- juntando peças locais e suecas. teiramente às iniciativas populares, fornecendo ferramentas que melhorem a interação das pessoas com o ambiente, “como os orçamentos colaborativos, Os trólebus que circulam em São Paulo também levam a marca da comas comunidades de gestão e consultoria voluntária para desenvolvimento de panhia, que hoje estuda formas de acabar com os caros e ineficientes cabos responsáveis por levar energia elétrica aos veículos. projetos de interesse social”, exemplifica ele. É preciso ainda, em consequência desse empoderamento, aumentar a relevância dos centros de serviços das cidades, que devem dar respostas igualmente satisfatórias para todo tipo de demanda e os processos que sustentam as operações de atendimento também precisam evoluir. Isso inclui setores como recursos humanos, planejamento, compras e finanças.

“Nós estamos trabalhando com alguns parceiros na Europa para desenvolver maneiras menos onerosas de fazer a transmissão de energia elétrica para os trólebus, sem a necessidade de estender as linhas elétricas, que são bastante caras”, conta Silvio Munhoz, Diretor de Vendas de Ônibus da Scania Brasil. Os cabos podem ser substituídos por placas posicionadas embaixo dos carros que trocam energia com o solo em pontos específicos.

Mas nada disso funcionará se não houver ambiente favorável para que organizações e empresas convivam juntas. O poder público é o responsável por Ao levar questões como essas às prefeituras espalhadas pelo País, a empresa estabelecer políticas de licenciamento e fiscalização transparentes, ágeis e percebeu que falta aos gestores justamente a tal inteligência nos processos. “A gente vê que o tema mobilidade está em uma mesa enquanto tratamento dos efetivas, ressaltou o executivo da Oracle. resíduos está em outra, longe das empresas interessadas em outros procesA cereja do bolo, entretanto, é a tecnologia. De nada adianta ter organização sos”, relata Munhoz, que acrescenta: “Nosso esforço tem sido colocar o pessoal e boa vontade sem ferramentas que possibilitem a efetivação de uma cidade em uma mesa e discutir a questão de manejo de resíduos, mobilidade urbana, inteligente. “A tecnologia é a fundação chave para todas as atividades ante- produção de biometano, melhoria na segurança, melhoria das ruas etc.” riores. É o coração de todas as organizações da cidade e, em muitos casos, é extremamente relevante na própria rotina dos cidadãos.”


19 Telemont: afinal, o que é uma cidade inteligente?

Volvo quer transformar o transporte público em escolha e não somente opção

Antes de buscar o conceito, é preciso entendê-lo, um trabalho que vem sendo feito pela Telemont Empresa aposta na união entre o transporte, no Brasil inteiro tecnologia e sustentabilidade para chegar A discussão sobre o desenvolvimento de cidades inteligentes passa antes pelo ao seu objetivo

entendimento do conceito. Empresas, governos e a sociedade precisam, em primeiro lugar, compreender que um Wi-Fi livre em praças e ônibus não são in“Uma cidade desenvolvida não é aquela em que os pobres andam de carro, dicativos de que a cidade está mais inteligente - embora possam levá-la até lá. mas sim aquela em que os ricos andam de transporte público”. A citação é Enrique Peñalosa, ex-prefeito de Bogotá, parafraseada pelo Diretor de Mobili“Digital” não significa necessariamente “inteligente”, e pontos de conexão dade Urbana da Volvo, Ayrton do Amaral Filho. sem fio, orelhões e abrigos de ônibus tecnológicos fazem parte da primeira categoria, pelo menos enquanto estiverem funcionando separadamente. É só “Precisamos que o transporte público tenha qualidade e capilaridade. Ele tem quando ocorre uma conversa entre várias dessas iniciativas que se pode conque oferecer rapidez no deslocamento, alternativas de acesso aos principais siderar o surgimento de um ecossistema inteligente. destinos, segurança, pontualidade, confiabilidade, além de conforto térmico e dinâmico. Motoristas bem treinados e educados também são essenciais”, aponta. Um exemplo nesse sentido são as soluções que a empresa oferta com relação à gestão de iluminação pública. Com a resolução normativa nº 414/2010 da O comprometimento com o meio ambiente é outro ponto que não pode ficar ANEEL, art. 218, que define que as distribuidoras devem transferir os ativos de fora quando o assunto é mobilidade, e nisso a Volvo tem sido pioneira. Em de iluminação pública aos municípios, várias prefeituras se mexeram rapida2012 iniciou a produção em série do primeiro ônibus híbrido brasileiro. Para se mente para cuidar do assunto, mas poucas aproveitaram o momento para dar ter uma ideia, cada um destes veículos reduz as emissões de CO2 em equivauma cara tecnológica ao tema. lência a captação realizada por 100 árvores adultas. “É nossa contribuição para uma cidade mais saudável e mais feliz”, comenta o executivo. Para que o conceito de “Smart Cities” seja uma realidade, muitos desafios deverão ser enfrentados, entre eles, a integração entre todas as esferas envolviA empresa tem pensado na mobilidade latino-americana de forma ampla, tendas, como setor público, privado e sociedade, além de toda a insfraestrutura do criado, inclusive, o PMV (Programa de Mobilidade Volvo), cujo objetivo é necessária para sustentar os novos sistemas. mostrar os benefícios de um sistema de transporte de qualidade, que seja ao mesmo tempo acessível aos passageiros e economicamente sustentável. Todo o esforço vale a pena, se comparado aos benefícios que a tecnologia pode trazer às cidades, afirma o Diretor Geral da Telemont IT, João Lara. Ayrton destaca que a qualidade no transporte vai além dos ônibus. “Desen“Quando queimar [uma lâmpada] você vai ficar sabendo remotamente a parvolvemos um sistema Volvo de telemática, o ITS4Mobility. Através dele, o tir do centro de monitoramento e poderá enviar uma equipe a campo para gestor tem o total controle de toda a frota operando na cidade”, conta. “A trocá-la; não será necessário ninguém no local te avisar a respeito disso”, contelemática Volvo também informa aos passageiros o tempo real em que o ônita ele, que aponta: “Isso é o primeiro passo de uma cidade inteligente.” bus passa em cada ponto de parada fazendo com que as pessoas ganhem tempo na espera do transporte.”


Temas Setores Fórum Tecnologia e Inovação

Mobilidade Mobilidade \ Repensar a utilização de carros

\ Transporte tradicional \ Transportes alternativos \ Levar empresas às cidades/home office \ Mobilidade humana

Tecnologia e Inovação

Educação

Urbanismo \ Superestrutura \ Estudo da cidade e sua vocação \ Inteligência humana

\ Centros educacionais de qualidade \ Tecnologia na educação \ Centros universitários \ Universidade e emprego na cidade

Meio Ambiente

Saúde

Urbanismo \ Planejamento urbano – infraestrutura

Meio Ambiente

\ Água \ Poluição \ Reciclagem \ Saneamento

Energia Energia

\ Geoinformação \ Tecnologias da informação e comunicação \ TI \ Internet das coisas \ Fibra ótica

Educação

Saúde

\ Melhoria de atendimento nos hospitais \ Prevenção de doenças contagiosas/informação \ Construção de novos centros hospitalares

Segurança Segurança

\ Redes elétricas inteligentes (smart grid) \ Iluminação pública \ Fontes alternativas de energia

\ Softwares de segurança interativo e Segurança digital (proteção de dados) \ Identificação biométrica criptografada

Empreendedorismo Empreendedorismo

\ Startups \ Economia criativa \ Economia circular \ Novas tecnologias

Prefeituras convidadas:

Águas de São Pedro, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Joinville, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Caetano do sul, São Paulo, Vitória.


21 Setores Expo Tecnologia e Inovação

Mobilidade Mobilidade \ Fabricantes e operadores de transporte público

\ Fabricantes de veículos elétricos \ Mobiliário urbano, operações de passageiros e sistemas de informação \ Serviços, projetos e planejamento do transporte e mobilidade

Tecnologia e Inovação

Urbanismo

Educação

Urbanismo \ Empresas de engenharia, arquitetura e consultorias especial-

izadas em planejamento urbano \ Empresas e tecnologias verdes especializadas em empreendimentos inteligentes e sustentáveis \ Empresas de Real State, investidores, incorporadoras e construtoras

Meio Ambiente Meio Ambiente

\ Empresas de engenharia, gestão, serviços e consultoria ambiental \ Empresas de gerenciamento de resíduos e água \ Empresas de saneamento públicas e privadas

Educação

\ Empresas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia \ Empresas de energia alternativa: eólica, solar e biomassa \ Empresas de redes elétricas inteligentes (smart grid) \ Empresas de soluções de iluminação pública \ Empresas de gerenciamento de energia

\ Empresas de consultoria, gerenciamento e soluções para a educação \ Empresas de e-educação e e-learning

Saúde Saúde

\ Empresas de consultoria, gerenciamento e soluções para a saúde pública \ Empresas de e-saúde

Segurança Segurança

Energia Energia

\ Empresas e soluções para telecomunicações \ Empresas de soluções de TIC \ Empresas de soluções de redes, datacenter, wireless, cloud e virtualização \ Centros de operações \ Empresas de soluções para e-governo: transparência e desburocratização \ Tecnologias da internet das coisas aplicada para as cidades

\ Empresas de consultoria, gerenciamento e soluções para a segurança pública \ Empresas de tecnologias para centros de comandos e controle integrados

Empreendedorismo Empreendedorismo

\ Organizações com projetos e tecnologias para o desenvolvimento de cidades

Connected

Se a sua prefeitura quiser apresentar um case de sucesso ou participar do desenvolvimento das cidades Brasileiras, entre em contato conosco: connectedsmartcities@sators.com.br ou no (11) 3032-5633. Mais informação no site www.connectedsmartcities.com.brNem et

SMART CITIES Cidades do futuro no Brasil


Apoiadores

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ABESCO

Associação Brasileira de Entidades estaduais de Meio Ambiente A Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente - Abema é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos. A entidade completou 25 anos de existência em agosto de 2010, representando 49 órgãos estaduais de meio ambiente, congregando secretarias de estado, autarquias e fundações, responsáveis pela implementação da política ambiental, pelo licenciamento ambiental, pela gestão florestal, da biodiversidade e dos recursos hídricos, que concentram boa parte das responsabilidades pelas políticas públicas de meio ambiente do Brasil.

Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia Fundada em 1997, por 15 associados, a ABESCO – Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia é uma entidade civil, sem fins lucrativos que representa oficialmente o segmento de eficiência energética brasileiro, representando as empresas inseridas no mesmo, fomentando e promovendo ações e projetos para o crescimento do mercado energético, beneficiando não somente seus mais de 80 associados, mas também a sociedade brasileira e o país em sua totalidade.

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Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação - ABEP vem atuando na promoção e fortalecimento da cooperação entre suas associadas.Sua Missão é de promover a cooperação entre as suas associadas e participar efetivamente na formulação de políticas públicas de TIC, nas diversas esferas governamentais, visando o fortalecimento da informática pública como instrumento de gestão, prestação de serviços e cidadania.

Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios Fundada em 1962, a ABIMO - Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios – oferece apoio à cadeia produtiva da saúde. A entidade é responsável por todos os aspectos técnicos, operacionais e associativos do segmento. Afinal de contas, uma indústria unida ganha mais representatividade, tornando-se mais forte e mais competitiva.

ABEPREST

ABIVIDRO

Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática é uma entidade de classe de âmbito nacional, sem fins econômicos, com sede em São Paulo e foi fundada em 1987 para congregar as empresas prestadoras de serviços de Telecomunicações e TI, no sentido de contribuir para o desenvolvimento das comunicações do Brasil, através de idéias, sugestões e propostas aos órgãos definidores da política setorial.

A Abividro é uma entidade que representa os interesses da indústria de vidro no Brasil nos setores de vidro plano, embalagem, doméstico e especiais. O trabalho da Abividro envolve as áreas governamental, técnica e comercial, representando interesses comuns de nossos associados, respeitando a legislação brasileira e sendo rigoroso com questões concorrenciais. Além dos interesses institucionais, a Abividro também é responsável pela imagem institucional do vidro, elaborando e implantando campanhas publicitárias e atividades de comunicação para a sociedade e o mercado em geral.


23 ABNT

ANATEL

Associação Brasileira de Normas Técnicas A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo governo federal por meio de diversos instrumentos legais.

Agência Nacional de telecomunicações A Agência Nacional de telecomunicações é uma autarquia especial, administrativamente independente e financeiramente autônoma, presente em todas as unidades da Federação. A Agência é responsável por promover o desenvolvimento das telecomunicações do País, com uma infraestrutura moderna e eficiente, capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados e a preços justos. Sua função é regulamentar, fiscalizar e outorgar serviços de telecomunicações a terceiros levando em conta o melhor interesse público.

ABRAGE

ANP TRILHOS

Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica A ABRAGE, instituída em 07 de dezembro de 1998, é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída por grandes empresas geradoras de energia elétrica de origem predominantemente hidráulica que visa a alcançar através de pesquisas, estudos e debates entre seus integrantes, o melhor desenvolvimento das atividades ligadas à geração de energia elétrica.

Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) foi fundada em 2010 e tem como objetivo promover o desenvolvimento e o aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no país. A ANPTrilhos já representa 99,7% do setor contemplando em seu quadro de filiados: CBTU; CPTM; Metrô Bahia; Metrô DF; Metrô Rio; Metrô SP; SuperVia; Trensurb; ViaQuatro; as empresas fabricantes e fornecedoras de equipamentos e serviços Alstom; Bombardier; CAF; GE Transportation; IAT-Pandrol; T´TRANS; as associações ABIFER; ABOTTC e a ANTF. Além disso, a associação é a CNT, que apoia e defende nacionalmente o setor de transportes no Brasil.

ABRID

ANTP

Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital (Abrid) é uma sociedade sem fins lucrativos que congrega empresas de tecnologia em identificação digital. Entre suas atribuições está a representação de suas associadas diante das autoridades e da sociedade brasileira e, na área institucional, garantir qualidade e segurança nos ambientes empresarial e público, forma de participar ativamente do desenvolvimento nacional.

Associação Nacional de Transportes Públicos A ANTP tem por objetivos promover ações que contribuam para a garantia do direito ao transporte público de qualidade, à cidadania no trânsito e à mobilidade urbana sustentável, difundindo conhecimento especializado sobre questões referentes à mobilidade urbana, transporte, trânsito e saúde.


Apoiadores

APECS

CAU/SP

Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente APECS foi fundada em 1989. Congregando atualmente cerca de 40 das mais representativas empresas de serviços e consultoria em Saneamento Básico e Meio Ambiente com atuação dentro e fora do país. Essas empresas reúnem parte significativa do patrimônio tecnológico nacional do setor de Saneamento Básico e Meio Ambiente, fundamental para o desenvolvimento social e econômico do país, estando presente nos mais importantes empreendimentos do setor.

Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos estados e do Distrito Federal (CAU/UF) foram criados com a lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010, que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo no país. Fruto de uma luta que já durava mais de 50 anos, a criação do CAU representou uma conquista histórica para a categoria, o que significa maior autonomia e representatividade para a profissão.

ASBEA

CEBDS

Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura AsBEA, entidade independente e de abrangência nacional, única representante da atividade empresarial que congrega escritórios de arquitetura e empresas do setor de construção civil, visa a capacitação empresarial deste setor, e articulação institucional, que estimula o desenvolvimento e a afirmação profissional dos associados.

Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável O CEBDS é uma associação civil sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável, nas empresas que atuam no Brasil, por meio da articulação junto aos governos e a sociedade civil além de divulgar os conceitos e práticas mais atuais do tema. Reúne mais de 70 dos maiores grupos empresariais do país, com faturamento de cerca de 40% do PIB e responsáveis por mais de 1 milhão de empregos diretos. Representante no Brasil da rede do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), que conta com 200 grupos empresariais que atuam em todos os continentes.

ASSEMAE

CIDADE DEMOCRATICA

A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento ASSEMAE é uma organização não governamental sem fins lucrativos, criada em 1984, que busca o fortalecimento e desenvolvimento da capacidade administrativa, técnica e financeira dos Serviços Municipais de Saneamento, responsáveis pelos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo dos resíduos sólidos e drenagem urbana.

O Instituto Cidade Democrática é uma entidade sem fins lucrativos com qualificação de OSCIP, criada em 2008 e responsável pela criação do projeto e da plataforma digital Cidade Democrática, que possibilita a articulação entre pessoas e organizações para a construção de propostas e soluções para temas públicos.


25 CNT

MINISTÉRIO DO TRANSPORTE

Confederação Nacional do Transporte A CNT, entidade sindical de grau superior, foi fundada em janeiro de 1954, por meio do Decreto Presidencial nº 34.986, com a missão de apoiar o desenvolvimento e representar o setor de transporte e logística brasileiro. Com sede em Brasília, capital do país, o sistema CNT é composto, ainda, pelo SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e pelo ITL (Instituto de Transporte e Logística). Juntas, as entidades incentivam a transformação do setor e apoiam investimentos que permitam a modernização da infraestrutura de transporte e logística em todo o território nacional.

O Ministério dos Transportes atua na política nacional do setor, com a missão de dotar o país de infraestrutura viária adequada, por meio dos modais ferroviário , rodoviário e aquaviário, para garantir a operação racional e segura dos transportes de bens e pessoas e para promover o contínuo desenvolvimento social e econômico, além de consolidar a integração nacional e sulamericana.

MOBILIZE CONSULADO FRANCÊS A Embaixada da França em Brasília e os seus três Consulados-Gerais (São Paulo, Rio de Janeiro e Recife) apoiam o intercâmbio de experiências e as parcerias inovadoras entre os atores franceses e brasileiros do setor das cidades sustentáveis. Conversemos sobre isso em @franceaubresil!

O Mobilize Brasil (www.mobilize.org.br) é um veículo de difusão de informações sobre mobilidade urbana sustentável. Buscamos estimular todas as formas de transporte urbano que tenham baixo impacto no ambiente, especialmente no ambiente urbano. Hoje, cerca de 85% da população brasileira vive nas cidades, ou seja temos mais de 170 milhões de pessoas habitando uma área de apenas 21 mil km2, o que implica enormes desafios em habitação, energia, comunicações, educação, saneamento e mobilidade urbana. Então, precisamos cuidar e melhorar as condições de vida nas cidades brasileiras.

CTE

NEURÔNIO

Centro de Tecnologia de Edificações Centro de Tecnologia de Edificações é uma empresa de consultoria e gerenciamento especializada em qualidade, tecnologia, gestão, sustentabilidade e inovação para o setor da construção. Atua em toda a cadeia produtiva da construção desde 1990, desenvolvendo metodologias e tecnologias para a melhoria da gestão das empresas, dos empreendimentos e das obras.

Com experiência de 15 anos, a Neurônio é uma empresa especializada em planejamento e implementação de estratégias de ativação de negócios e causas, nas áreas de desenvolvimento sustentável, cidadania e empreendedorismo, por meio da organização de prêmios, concursos e competições, além da gestão de projetos, para fundações, empresas e organizações sociais.


Apoiadores

Um novo tempo para nossa cidade

PREFEITURA DE CAMPINAS Situada no coração de São Paulo, o estado mais desenvolvido do Brasil, Campinas vive o seu melhor momento em décadas, tanto no campo econômico quanto no social.Uma cidade com logística privilegiada: rodovias modernas, um aeroporto de cargas, uma rede ferroviária que a conecta com o porto de Santos – o mais importante do continente. Existe em Campinas todo um ambiente propício à realização de bons negócios, inclusive uma série de incentivos fiscais oferecidos pela Prefeitura Municipal.Entre as 500 maiores empresas do mundo, 50 têm filiais em sua região metropolitana. E suas universidades estão entre as melhores do Brasil, o que se reflete diretamente na oferta de mão de obra altamente qualificada. Com mais de 1 milhão de habitantes, a cidade oferece comércio diversificado, amplas áreas verdes e inúmeros espaços de lazer, esporte e cultura.

TELEBRASIL Associação Brasileira de Telecomunicações Associação Brasileira de Telecomunicações é uma entidade civil de caráter privado, de âmbito nacional e sem finalidades lucrativas que foi criada com a missão de congregar os setores oficial e privado das telecomunicações brasileiras visando a defesa de seus interesses e o seu desenvolvimento. Congrega as principais empresas de todos os segmentos do Setor de Telecomunicações, um dos setores de maior participação no PIB nacional, reunindo seus principais líderes e empresários, juntamente com as autoridades governamentais, em torno no debate e na contribuição pelo desenvolvimento ordenado deste setor e de nosso País. A TELEBRASIL tem promovido Painéis e Congressos, tem estimulado a cooperação e o aperfeiçoamento do pessoal especializado e promovido a divulgação de assuntos de interesse do Setor.

PREFEITURA DE SÃO CAETANO DO SUL

URBAN SYSTEMS

São Caetano do Sul é uma das 07 cidades da região do ABC (região do Estado de São Paulo que representa o 4º PIB nacional), com aproximadamente 150 mil habitantes em uma área de 15 km2. Com sua densidade populacional de mais de 10.000 hab./km (maior que a cidade de Pequim), é uma referência em qualidade de vida. Nos últimos 20 anos a cidade possui o melhor IDH do Brasil segundo a ONU (PNUD/ ONU 1991, 2001 e 2010), além de reconhecimentos na área da educação (selo cidade livre do analfabetismo), sustentabilidade ambiental (selo cidade verde azul) e empreendedorismo da administração pública (selo e Prêmio Prefeito Empreendedor SEBRAE). No ano de 2014, a Consultoria Urban Systems, apontou São Caetano como a 7ª melhor cidade do Brasil e a 2ª melhor cidade do Estado de São Paulo para se investir em negócios, com grande destaque no quesito Capital Humano.

Urban Systems oferece soluções estratégicas que apoiam o processo decisório e o planejamento de projetos urbanos e imobiliários, com a utilização de ferramentas de geoprocessamento, marketing e urbanismo. Realiza análises de riscos a partir da combinação de fatores restritivos e indutores à demanda e ao produto em estudo.

SINAENCO

USP CIDADES

Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva O SINAENCO é o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva e tem como base todo o território brasileiro. Abrange as empresas que prestam serviço de planejamento, estudos, planos, pesquisa, controles, gerenciamento, supervisão, inspeção, diligenciamento e fiscalização de empreendimentos relativos à arquitetura e à engenharia.

O USP Cidades é um centro de pesquisa, formação e difusão de soluções inovadoras para a gestão urbana no Brasil, com o objetivo de servir como ponto de referência para a articulação entre a gestão pública, a pesquisa aplicada e o setor privado, para tratar dos principais desafios das cidades no país.


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