Cultivo em Caixas
Dedicatória Dedicamos este projeto a todos que de algum modo contribuíram para no nosso crescimento pessoal e profissional.
Agradecimentos Agradecemos a Deus, aos nossos familiares e amigos que estiveram ao nosso lado, aos nossos professores José Eduardo Zago, Benjamim Shiro Yagi, Francis Martins Souza, Marco Aurélio Franco Furtado, Claúdio Roberto Boni, Luiz Carlos Teixeira da Silva, Marcel Pereira dos Reis, Rodrigo Martins de Oliveira Spinosa, Marcel Eduardo Marchesi de Oliveira, Ana Regina Hernandes Carrenho, Flávia Costa Gomes de Mendonça, Sabrina Belorte de Andrade, Marco Aurélio Barbosa de Souza, Elói Gomes da Silva e Sandro A. T. de Mendonça que com muito empenho nos instruíram durante todos esses anos. Obrigado!Vocês sempre serão nossos Mestres!
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Acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho. Thomas Jefferson
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Resumo
Abstract
SILVA, Conrado Renan da; YAMAUTI, Jaqueline Akemi. Projeto Culca: Cultivo em Caixas. 2013.74 f.Trabalho de Conclusão de Curso - Faculdade de Ciências e Tecnologias de Birigui- FATEB, Birigui, SP, 2013.
SILVA, Conrado Renan da; YAMAUTI, Jaqueline Akemi. Culca Project: Handle Boxes. 2013. 74 f. Trabalho de Conclusão de Curso - Faculdade de Ciências e Tecnologias de Birigui- FATEB, Birigui, SP, 2013.
O intuito do projeto é minimizar o crescente índice de crianças com problemas de saúde como diabetes, hipertensão e obesidade, em razão da má alimentação, esse problema despertou a atenção do governo que tem investido em programas nas escolas junto aos educadores. Ainda assim houve a necessidade de se criar um produto que faça a conexão entre os conceitos aprendidos na escola e a aplicação no ambiente familiar. O Projeto Culca tem por finalidade incentivar as crianças ao consumo de alimentos saudáveis, foram criadas caixinhas de fácil manuseio que serão veiculadas nos supermercados, através delas as crianças junto aos pais irão participar ativamente na escolha de frutas, legumes e verduras, em casa poderão cultivar pequenos vegetais e ainda interagir de forma virtual com outras crianças .
The aim of the project is to minimize the increasing number of children with health problems like diabetes, hypertension and obesity, because of poor diet, this problem attracted the attention of the government that has invested in programs at schools with educators. Still there was the need to create a product that makes the connection between the concepts learned in school and its apliccation in the home. The Culca Project aims to encourage children to eat healthy food, easy to handle boxes that will be aired in supermarkets through them children with parents will actively participate in choosing fruits and vegetables at home may have been created to cultivate small plants and still interact in virtual form with other children.
Palavras Chave: 1. Sustentabilidade, 2. Cultivo, 3. Criança
Keywords: 1. Sustainability, 2. Growing, 3. Child.
Lista de Figuras Figura 1: Prato de Salada
12
Figura 2: Alimentos Saud谩veis
13
Figura 3: Incentivo ecol贸gico
14
Figura 4: Mandioca
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Figura 5: Animais pastando
17
Figura 6: Alimentos Congelados
17
Figura 7: Comidas tipicamente brasileira
18
Figura 8: Guloseimas
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Figura 9: Pequenos vasos
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Figura 10: Cultivo de ervas
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Figura 11: Brinquedos
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Figura 12: Pratos divertidos
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Figura 13: Internet
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Figura 14: Cores no universo infantil
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Figura 15: Baby leaf
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Figura 16: Painel de Cenários
34
Figura 17: Mapa Mental
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Figura 18: Proposta escolhida
38
Figura 19: Renderização
43
Figura 20: Desenho Técnico
44
Lista de Tabelas Tabela 1: Matriz Decisória
37
Sumário 2. Objetivos
1. Introdução
14
2.1. Objetivos Gerais 14
2.2. Objetivos Específicos
12
3. Abordagem Histórica
3.1. Breve histórico da alimentação e do cultivo
15
3.2. A influência da cultura na alimentação dos brasileiros 18
16
x
4. Revisão Teórica 4.1. Importância do consumo de Frutas, legumes e verduras - FLV
22
24 4.6. O lúdico no processo educativo
23 4.5. Os benefícios do cultivo
21
4.3.
Comportamento das nos
CRIANÇAS
20
supermercados
4.2. Necessidade diária de consumo de Frutas, Legumes e Verduras 4.4. Cultivo de alimentos em pequenos espaços
4.10. 29 A influência das cores no universo infantil
4.8. Como despertar o interesse das crianças para uma 27 alimentação saudável
4.7. Patologias decorrentes da má alimentação
28
4.9.A internet na educação das crianças
26
5. Materiais e Métodos 30
16
5.1. Metodologia 5.2. Pesquisa de campo
4.11. Baby Leaf
29
30
30
5.3. Definição do
PROBLEMA
5.4. Requisitos e sensações do projeto
6. Desenvolvimento
ideias 36
6.1. Painél de Cenários 34 6.2. Mapa Mental 35
34
32
6.3. Geração de
33
6.5. Proposta 38 Escolhida
6.4. Matriz Decisória 37
7.2.
41
8. Detalhamento do Projeto
39 6.6. Sustentabilidade
42
8.2. Desenho Técnico
40
7. Materiais
8.1. Projeto 3D
7.1. Papel
Kraft
42
44
40
9. Conclusão
45
46
10. Referências 11.GLOSSÁRIO 12.APÊNDICES 51
52
13.ANEXOS 57
1.
Introdução
Figura 1: Prato de salada
O consumo de alimentos como frutas, legumes e verduras (FLV) deve ser um hábito para quem deseja ter um cardápio equilibrado e saudável, pois são ricos em vitaminas e sais minerais e ainda contribuem para um melhor funcionamento do organismo. O Brasil é um grande produtor mundial de FLV, com uma enorme variedade nas diferentes regiões. Por se tratar de um país tropical e possuir uma biodiversidade riquíssima, deveria servir de exemplo para outros países, mas no entanto os brasileiros não possuem o hábito de consumir tais alimentos, dados de uma pesquisa realizada pelo IBGE apontam que o excesso de peso em homens adultos saltou de 18,5% para 50,1% em poucos anos (de 2006 para 2010) — ou seja, metade deles está acima do peso. Em relação às mulheres, a proporção passou de 28,7% para 48% no mesmo período. Outros dados apontam que a quantidade de crianças acima do peso dobrou na última década, estima-se que uma em cada três sofre desse mal. Estes números assustadores estão diretamente relacionados ao grande consumo de alimentos industrializados, aos fast foods, ao
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consumo exagerado de massas, doces, frituras, ao sedentarismo e ao baixo consumo de alimentos saudáveis (FLV), todos esses fatores veem contribuindo para um impacto direto na saúde dos brasileiros e ao aumento de peso e o que tem feito com que a população fique cada vez mais propícia a desenvolver doenças. Segundo Mauro Fisberg, nutrólogo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a orientação para uma alimentação adequada é essencial para se combater a obesidade. A pesquisa realizada pelo IBGE, em parceria com o Ministério da Saúde, veio constatar tal fato, apontando que quase metade da população brasileira está acima do peso. Como consequência da má qualidade da dieta e do aumento do sedentarismo, há um maior risco de se desenvolver Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT's) como o diabetes, obesidade, hipertensão e problemas cardiovasculares", aponta o especialista. Com base nessa realidade enfrentada pelo Brasil, o governo tem buscado algumas soluções para tais problemas. Recentemente foi aprovado no Senado o projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) a PLS 406/2005, que proíbe a venda em escolas públicas e privadas de bebidas com baixo valor nutricional, como o refrigerante, e de alimentos com alto teor de gordura e sódio, como os salgados. “O presente projeto de lei propõe uma abordagem legislativa múltipla que conflui para uma única direção: levar as escolas a oferecerem produtos mais saudáveis e as crianças a recriarem seus hábitos alimentares e influenciarem positivamente os pais em casa”, diz Paulo Paim no texto de justificativa do projeto. (ANEXO A).
O Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSESP) e a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento elaboraram um projeto em conjunto com o governo e municípios, que tem como principal objetivo à educação infantil, em relação ao consumo de alimentos saudáveis, fortalecendo o trabalho educacional, sensibilizando em relação à importância da boa alimentação e criando uma visão positiva diante dos alimentos e à natureza.
Figura 2: Alimentos saudáveis
O projeto Horta educativa, foi inspirado em dois casos de sucesso, o do chef Jamie Oliver nos colégios britânicos, que substituiu o cardápio tradicional por refeições saudáveis, que obteve resultados positivos como, aumento do rendimento escolar e a diminuição de doenças como obesidade e diabetes em crianças. E o outro é o projeto da Michelle Obama, que em 2009 cultivou uma horta com 102 metros quadrados em um dos jardins da Casa Branca, onde alunos de escolas primárias de Washington ajudaram a plantar e colher os vegetais, ervas e legumes, essa ação deu origem a campanha “Let's Move”, que combate a obesidade infantil.
A primeira dama, iniciou um projeto na 40ª temporada de “Vila Sésamo”, um programa educativo para crianças que é exibido em mais de 120 países, onde aponta os benefícios de uma alimentação saudável e ensina fazer uma horta. "Tudo o que essas sementes precisam para crescer é de sol, solo e água. Se você comer esses alimentos saudáveis, vai crescer grande e forte, como eu", diz Michelle Obama no programa. "E eu sei que vocês vão gostar desses legumes, porque, além de saudáveis, eles são super gostosos!". Em 2012 a primeira dama lançou um livro sobre alimentação saudável. A Horta educativa, passou por alguns testes de implantação e veem se expandindo. Em Birigui, o atual Prefeito Pedro Bernabé, no dia 17 de Julho de 2013, conquistou o projeto para a população, que inicialmente será implantado na escola E.M. Luciano Canellas, em entrevista com Natália Bearare de Freitas, coordenadora Pedagógica das Oficinas Curriculares da escola, “o projeto horta é essencial para a conscientização das crianças ao respeito do meio ambiente e um melhor aproveitamento do que ele oferece e ao incentivo de bons hábitos alimentares.” O projeto tem previsão para iniciar em fevereiro de 2014, segundo Natália “é um aprendizado que ultrapassa os muros da escola, sendo o aluno o protagonista de todo processo resultando em aulas prazerosas e conhecimentos significativos.” Com o objetivo de fortalecer o trabalho educacional formando valores sociais, culturais e alimentares, o projeto conta também com o apoio da TV Cultura, que cedeu a utilização das imagens do “COCÓRICÓ” para ilustração do material didático. (ANEXO B).
13
2.
Objetivos 2.1.
Objetivos gerais
Desenvolver um projeto, que incentive o cultivo e à boa alimentação de forma lúdica e sustentável, que envolvam os aspectos econômicos, ecológicos e sociais.
14
2.2.
Objetivos específicos
Elaborar um produto e serviço que tenha por finalidade o incentivo do cultivo de alimentos saudáveis e a melhoria dos hábitos alimentares das crianças. Promover a experiência cognitiva e sensorial, através da interação entre criança e o cultivo, em casa ou na escola juntamente com os pais e professores. Resgatar a cultura do Brasil, através de práticas de cultivo, estimulando o aprendizado e o ensino, reeducando as crianças a fim de criarem o hábito de ter uma alimentação mais saudável, para no futuro serem adultos mais conscientes.
15
3. 3.1.
Abordagem histórica Breve histórico da alimentação e do cultivo
A história da alimentação tem inicio com a necessidade do homem se alimentar, na pré-história acredita-se que ele se alimentava de frutos e raízes, os frutos parecem ter sido o cardápio inicial do homem, pois era mais fácil colher um fruto que estava à vista do que encontrar raízes comestíveis. Estudos também relatam a caça como forma de sobrevivência do homem, ele se alimentava da caça que se abatia diariamente. No período Paleolítico o homem ainda não conhecia a agricultura e a domesticação de animais, a sua subsistência era garantida com a coleta de frutos e
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raízes e da pesca e da caça bastante diversificada, os instrumentos utilizados eram basicamente feitos de ossos, madeira ou lascas de pedra. Com a escassez de alimentos o homem era obrigado a viver como nômade, vivia migrando juntamente com animais por causa das profundas mudanças climáticas e ambientais, com o passar dos tempos o homem descobriu que quando as sementes caiam sobre a terra multiplicavam suas colheitas, começam-se então as primeiras práticas de cultivo, o homem torna-se agricultor e com isso deixa de ser nômade e passa a viver em pequenas aldeias, cultivando principalmente cereais como, aveia, trigo e cevada.
Nesse período os homens passaram a se organizar socialmente constituindo as vilas. No período Neolítico, aconteceram grandes transformações com o desenvolvimento da agricultura, a caça já era de animais menores como javalis, lebres, pássaros. O homem começou a criar animais como ovinos, bovinos caprinos e suínos.
A Idade Moderna, a agricultura que era para subsistência passa a ter fins comerciais, produtos como tomate, batata, milho e arroz tornam-se importantes na alimentação. Na Idade Contemporânea a agricultura de mercado continuou crescendo e passou a ter uma variedade cada vez maior de frutas e verduras. Atualmente, o homem conta com uma grande variedade de produtos alimentícios, crescem cada vez mais produtos alternativos, que possuem uma maior durabilidade, como os congelados, enlatados, em conservas, dentre outros. Os tipos de alimentos consumidos em diferentes países estão relacionados com a sua cultura e particularidade locais com apelo à sua própria identidade.
Figura 5: Animais pastando
A ação do homem sobre a natureza era mais intensa, as colheitas eram maiores, e com isso houve também um aumento da população, formando-se as tribos, nessa época que se inicia a base de uma alimentação que segue até os dias atuais, como cereais, como trigo, centeio que era utilizado para fazer pães, e começam a serem produzidas as bebidas e os alimentos líquidos com cereais como, vagens, brotos cozidos, ensopados e condimentos. Na Idade Média, destacavam-se três sabores fundamentais o forte (devido aos temperos), o doce (com o uso do açúcar) e o ácido, que era os vinagres, vinhos e aos sucos de frutas cítricas.
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3.2.
Figura 7: Comidas tipicamente brasileira
A influência da cultura na alimentação dos brasileiros
A cultura, crenças, religião, entre outros, influenciam diretamente na escolha dos alimentos e são essenciais para formar uma identidade na cidade ou país, a alimentação sempre esteve fortemente relacionada à história dos povos, a alimentação brasileira tem por base a cozinha portuguesa, as influências indígena e africana. A contribuição indígena: antes da colonização os indígenas, viviam coletando plantas, animais da terra, do mar ou dos rios, os índios viviam migrando à procura de terras férteis, tinham como importante atividade de subsistência a caça e a pesca, os tupis eram considerados exímios caçadores e pescadores e tinham como equipamento o arco e flecha. Os homens caçavam e pescavam, as mulheres realizavam atividades coletoras e trabalhos agrícolas.
18
Os índios preparavam bebidas fermentadas, o preparo ficava a cargo da mulher.As carnes consumidas pelos nativos eram macacos, peixes, gaviões, lagartos, tucunaré, pirarucu, peixe-boi, pacu, etc. A contribuição dos portugueses: quando chegaram ao Brasil, os colonos portugueses se viram obrigados, a se ajustar ao tipo de economia alimentar, organizavam as suas roças à maneira que os índios promoviam a caça e à pesca, mas essa adaptação dos costumes alimentares não impediu que os portugueses introduzissem seus próprios produtos como gado, cereais, trigos, aves, couves, alfaces, alho, cebola, gengibre, que foram as primeiras heranças dos portugueses em terras tupiniquins. Nos primeiros anos houve muita fartura, que não
durou muito por dois motivos: o aumento da população e o advento da monocultura da cana de açúcar, que estimulou a produção de doces e de cachaça. A produção de gêneros alimentícios passou a ser cada vez menor, com a descoberta das minas de ouro, eles só garimpavam, ninguém queria plantar, no meio de tanto ouro, muita gente morria de fome, ai inicia-se a história da fome e exploração no país. O costume de comer carne, sarapatel, buchada, foram processos europeus trazidos pelos portugueses, como também o pão feito de diversos cereais, as frutas de origem africana como uva, figo, maçã, pêssego, romã, melancia, foi o português que plantou o coqueiro, semeou o arroz, o pepino, a mostarda. A feijoada, que é um dos principais pratos do Brasil, é um modelo aculturado do cozido português de feijão e carne seca. Além de todas essas contribuições os portugueses, valorizaram o uso do sal e revelaram o açúcar aos africanos e índios do Brasil. A contribuição dos africanos: a vinda dos escravos africanos ao Brasil, vieram também diversas sementes, raízes e mudas, manga, jaca, arroz, cana de açúcar, coqueiro, leite de coco, azeite de dendê, quiabo, inhame, erva-doce, gengibre, açafrão, gergelim, melancia, e diversos outros alimentos, dentre eles a pimenta africana cujo nome Malagueta. Com o crescimento da população, foram se deslocando para outras regiões como Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, mas em todos esses locais a cultura africana não conseguiu se impor com a mesma força como na Bahia. Nos últimos anos ocorreram algumas mudanças no cardápio dos brasileiros, com a redução do consumo de arroz, feijão e farinha, e o maior consumo de carnes, ovos, laticínios e açúcar, a substituição da gordura animal por óleos vegetais e o aumento do consumo de produtos industrializados.
O ritmo acelerado imposto pelo mercado de trabalho, tem exigido dos brasileiros cada vez mais tempo e diminuído o tempo necessário para ter uma boa alimentação e também práticas para uma vida mais saudável, como exercícios físicos. Os brasileiros estão consumindo cada vez mais alimentos alternativos, como congelados, pré-cozidos, drive-thru, fast-food, delivery, o que tem sido algo muito preocupante, pois as pessoas estão ficando cada vez mais propícias a desenvolver doenças como, obesidade, diabetes, hipertensão. A orientação e educação alimentar, tem sido um fator importantíssimo para reverter esse quadro, através dos meios de comunicação modernos, aliadas à preservação dos bons hábitos alimentares e resgate cultural, são essenciais para se vencer a luta contra a má alimentação e nutrição dos brasileiros.
Figura 8: Guloseimas
19
4. 4.1.
Revisão Teórica Importância do consumo de Frutas, legumes e verduras-FLV.
As frutas, legumes e verduras possuem grande quantidade de vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras, esses grupos de alimentos ajudam a manter o equilíbrio do organismo evitando e prevenindo doenças, além de outras propriedades. Segundo a Nutricionista MOTERANI, “o organismo do ser humano funciona como um grande laboratório, onde reações químicas estão acontecendo a todo instante, sucos gástricos, hormônios, enzimas, processo de produção e queima de energia, produção e recuperação de tecidos, dentre outros.” Para que tudo funcione adequadamente é necessária à combinação de vários fatores, a interação de vários elementos que vão compor o processo. Entre os elementos necessários estão vitaminas, minerais e nutrientes, encontradas nas frutas, verduras e legumes que atuam também na prevenção e controle de DCNT: Doenças Crônicas Não Transmissíveis: diabetes, colesterol, hipertensão, problemas cardiovasculares, obesidade, doenças osteo-articulares entre outros. “As FVL especialmente quando ingeridas in natura fornecem fibras que favorecem o bom funcionamento intestinal, também colaboram com a saciedade, diminuindo o consumo exagerado de produtos industrializados, processados, que usualmente são ricos em gorduras hidrogenadas, açúcar, carboidratos e produtos químicos que causam danos à saúde, afirma a nutricionista.”(APÊNDICE A).
20
4.2. Necessidade diária de consumo de Frutas, Legumes e Verduras O consumo de FLV é tão importante para as crianças quanto para os adultos, de uma forma geral pode-se dizer que o consumo de cinco porções distribuídas durante as refeições atenderiam as necessidades. De acordo com MOTERANI “manter uma alimentação saudável não é uma tarefa muito difícil, uma fruta no lanche da manhã, abóbora refogada e salada de pepino no almoço, um suco natural à tarde e alface na salada ou lanche da noite, seria o suficiente e estaria contribuindo para um boa alimentação.” ( APÊNDICE A).
4.3. Comportamento das crianças nos supermercados O comportamento das pessoas na atual sociedade é bastante influenciado pela mídia, isso em todos os aspectos tanto na moda, linguagem quanto na alimentação. São inúmeros os comerciais voltados para o público infantil e adulto, sempre estimulando o consumo. De modo geral esses comerciais invocam a praticidade de consumo, frente a um estilo de vida sobrecarregado, uma realidade vivida pela maioria das pessoas. “A indústria do alimento, assim como de outros ramos industriais, visa o lucro independente do número de conservantes, corante, acidulantes, espessantes, aromatizantes que precisam ser adicionados aos alimentos para que pareçam frescos e apetitosos”, afirma MOTERANI. A criança é mais suscetível a sugestões externas, e até mesmo por isso, muitas propagandas são barradas e deixam de ser veiculadas por explorarem a ingenuidade infantil. Outro aspecto relevante é o fato de na escola elas podem ser influenciadas pelas cantinas e amigos em suas escolhas alimentares. “Dentro deste contexto, a criança tenderá a escolher aquilo que está acostumada a ver os demais ingerindo e também o que lhe é sugerido e ofertado,” afirma a nutricionista. De acordo com MOTERANI, “elas escolherão salgadinhos, biscoitos saturados de gorduras hidrogenadas, refrigerantes em detrimento de frutas, sucos naturais e sanduíches mais saudáveis.” Os pais e cuidadores têm por responsabilidade instruir a criança a ingerir alimentos mais saudáveis, não é
Os pais tais como os cuidadores ou educadores, devem apresentar as crianças as FLV em diferentes preparações. “O arranjo do prato (colorido, enfeitado, bem temperado) também estimula o consumo,” diz a nutricionista. Segundo MOTERANI, “é importante que a criança consuma e sinta prazer no alimento e se possível entender o porquê da ingestão do mesmo, através de exemplos dizendo que esse alimento faz os ossos ficarem forte, para andar de skate ou praticar esportes.” Outra dica válida é inserir nas atividades da criança a ajuda no preparo dos alimentos, estimulando-a sentir-se parte do processo, “na hora das compras nos supermercados os pais, podem pedir auxílio dos filhos e ao mesmo tempo conversar com a criança, associando a força de um super-herói ao consumo de cenouras,” afirma a nutricionista. (APÊNDICE A).
21
4.4.
Cultivo de
alimentos pequenos
em
espaços
O cultivo de alimentos no ambiente doméstico tornou-se uma boa opção para quem está interessado em produzir para o consumo próprio. A dica para quem deseja começar mas não possui espaço em sua casa ou apartamento, é a otimização dos espaços, a utilização de vasos menores, ou para paredes, hoje em dia no mercado encontram-se diversas opções e modelos de vasos e também de plantas para se produzir em locais menores. “Qualquer espaço pode ser utilizado, o único requisito é que se tenha, no mínimo, 5 horas de sol ou, ao menos, calor e luminosidade para que a planta consiga realizar a fotossíntese”, esclarece o técnico agrícola Adejar Marinho.
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Figura 9: Pequenos vasos
4.5.
Os benefíciosdo cultivo
A produção de alimentos em ambientes pequenos como casas ou apartamentos, apresenta diversos benefícios tanto físicos como psicológicos, além de estar consumindo alimentos mais saudáveis, essa interação entre pessoa e as plantas funciona como um exercício mental, despertando os sentidos, trazendo sensação de bem estar, alívio de tensões e diversos outros benefícios, contribuindo também para a prevenção ou o tratamento de doenças, pois por ser uma atividade relaxante ajuda a aliviar o ritmo acelerado de vida. “A iniciativa estimula um maior contato com a natureza, atividade que pode funcionar como coadjuvante na prevenção do estresse cotidiano”, discorre Celso Moretti, chefe-geral da Embrapa Hortaliças. No mesmo sentido, Marinho acrescenta que quem cultiva a própria horta, além de evitar o desperdício e colher alimentos saudáveis, exerce uma atividade terapêutica e de integração familiar. “As crianças podem auxiliar e, assim, adquirir desde novas o hábito saudável de comer hortaliças. É uma questão de qualidade de vida aliada à satisfação de ver uma sementinha germinar até chegar ao ponto de ser consumida por toda família”.
Figura 10: Cultivo de ervas
23
O lúdico no processo educativo 4.6. 24
O ser humano, em toda a sua vida, está em constante desenvolvimento, sempre aprendendo, descobrindo, apropriando-se e interagindo com a sociedade de forma participativa, crítica e criativa. Essa busca constante de troca de informações, de interação e apropriação dá se o nome de educação, que não existe por si só, é uma ação conjunta entre as pessoas que cooperam e comunicam-se do mesmo saber, de acordo com o dicionário AURÉLIO (2009, p.334) educação é “o ato ou efeito de educar, é o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano.” Com as crianças não é diferente, a criança tem por característica natural querer descobrir o mundo, através das brincadeiras, brincar é algo intuitivo, é por meio da atividade lúdica a criança desenvolve-se em todos os aspectos como, cognitivo, motor, visual, auditivo, social e afetivo. Ao brincar, além de a criança poder interagir com outras crianças e com o mundo, ela tem a oportunidade de expressar-se de forma criativa, seus sonhos, seus medos, frustações, a criticar e a lidar com seus pensamentos e emoções. Brincar é tão importante para o desenvolvimento da criança quanto as outras necessidades básicas. Para que a criança tenha um equilíbrio físico, social e emocional ela precisa criar, jogar, inventar. Segundo CHATEAU (1987, p.14) apud DALLABONA (2004) “Uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar.”
Figura 11: Brinquedos
“As atividades básicas necessárias ao desenvolvimento infantil, como dormir, comer e beber, evidenciam uma preponderância da atividade lúdica, pois por meio dela a criança recria uma realidade particular que lhe é própria, no mundo do “como se”, o mundo não real, o mundo da imaginação, onde predomina o animismo, o artificialismo, o antropomorfismo.” (PACHECO, 1998, p.32).
25
4.7.
Patologias decorrentes da má alimentação Com a correria do dia-a-dia os pais tem optado cada vez mais por alimentos de rápido preparo como os congelados, frituras, doces e refrigerantes mas essa não tem sido a melhor opção, pois o índice de crianças com problemas como obesidade, diabetes, sobrepeso, dentre outras, tem aumentado nesses últimos anos, uma pesquisa realizado pelo IBGE, a POF 2008–09, em 2009, apontam que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estava acima do peso recomendado pela OMS. O diagnóstico de crianças com doenças que antes eram típicas de adultos, como colesterol alto, hipertensão e diabetes tipo 2, as DNCT's (Doenças Crônicas Não Transmissíveis), tem sido cada vez mais frequentes. Segundo a endocrinologista Patrícia Medici Dualib, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a principal causa dessa epidemia é o fácil acesso a alimentos como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerante e fast-food. Esses motivos tem despertado uma grande preocupação de estimular as crianças ao hábito de consumirem alimentos mais saudáveis.
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4.8. Como despertar o interesse das crianças para uma alimentação saudável
Figura 12: Pratos divertidos
Atrair a atenção das crianças para uma alimentação saudável se torna uma tarefa cada vez mais difícil para os pais, mas é possível utilizar de alguns artifícios para incentivá-las. Envolver a criança desde a escolha dos alimentos nos supermercados e feiras, até o preparo na cozinha do que será servido, além de explorar as sensações sensoriais e cognitivas, elas podem descobrir as texturas, o cheiro, as formas dos vegetais, também ajuda despertar o interesse e a curiosidade em consumir alimentos mais saudáveis com maior facilidade. Apresentar as crianças alimentos pequenos, como mini cenouras, ervilhas, tomate cereja, alface e rúcula baby leaf pode ser outra opção, pois os mini vegetais são nutritivos tanto quanto os vegetais normais a diferença é que eles são mais atraentes, com as versões em miniaturas é possível ter uma maior versatilidade
na hora de montar os pratos , outra vantagem é que “esses alimentos, fazem com que as crianças sintam que aquilo foi feito só para elas”, segundo Andrea França, diretora da MiniChefs- Escola de Culinária Infantil de São Paulo. A criatividade é uma ótima ferramenta na hora de montar os pratos ou lancheiras dos filhos, organizar os alimentos de forma lúdica formando animais, personagens e desenhos faz com que as crianças sintam prazer em consumir as frutas, legumes e verduras pois se torna algo divertido, essa é uma técnica muito utilizada no Japão, onde os pais montam o kyaraben ou bento que significa lancheira do almoço. A repulsa de frutas, legumes e verduras é bastante comum nas crianças, os pais precisam mostrar que consumir tais alimentos, é algo prazeroso, divertido e que traz diversos benefícios.
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4.9.
Internet na educação das crianças
A internet esta cada vez mais cedo presente na vida das crianças seja em casa ou na escola. Ela tem sido uma grande ferramenta para desenvolvimento e aprendizado, seja no computador, notebook, celulares, tablets, enfim são tantos dispositivos que possuem uma finalidade, estar o tempo todo conectado, é claro que é necessário ter um certo cuidado em deixar as crianças navegarem na internet, mas não é necessário proibir, afinal a internet veio para facilitar a vida das pessoas, e com as crianças não tem sido diferente, atualmente existe diversos sites educativos, voltado essencialmente para as crianças, sem contar os inúmeros jogos e aplicativos que podem ser acessados e baixados para dispositivos móveis. Esses aplicativos quando baixados, muitos deles não exigem acesso à internet para funcionar, então o que
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Figura 13: Internet
vale mesmo é fazer uma seleção dos melhores aplicativos e jogos, aqueles que são considerados mais educativos e efetuar o download para as crianças. E em relação ao acesso à internet, as crianças devem e podem usufruir, mas o ideal é que estejam sempre acompanhadas de um adulto, para instruir no que é certo e errado. Existem algumas dicas para que os pais não fiquem tão preocupados e que consigam manter uma fiscalização do acesso dos filhos na rede, como: criar regras com dias e horários para o filho entrar na internet e manter o computador que tem acesso à internet em um local comum da casa, onde os pais possam supervisionar e até mesmo compartilhar experiências com os filhos.
4.11.
Figura 14: Cores no universo infantil
4.10.
A influência das CORES no universo infantil
O uso das cores está diretamente relacionado com o desenvolvimento da criança, elas são estimuladas pela presença de figuras coloridas, cores fortes e vibrantes, contribuem para o aprimoramento da capacidade motora e cognitiva dentre outras funções. As crianças desde a fase inicial da vida, são influenciadas pelas cores em suas escolhas, cores alegres e vibrantes chamam a atenção dos pequenos. Os pais e educadores devem utilizar deste artifício como peça importante na educação das crianças. Usando a criatividade é possível criar pratos ricos em nutrientes, decorados com cores e formas distintas, que podem ser o atrativo que faltava para despertar o interesse dos filhos por alimentos mais saudáveis.
Baby Leaf
A técnica de cultivar hortaliças e colhê-las antes do seu ciclo vegetativo dá se o nome de Baby Leaf, que tem por característica alimentos com tamanho reduzidos, que são um ótimo atrativo para as crianças e ainda possibilita o preparo de pratos com uma maior diversidade, hortaliças como alface, agrião e rúcula, por exemplo, são colhidas rapidamente entre 21 a 40 dias após o plantio, enquanto o cultivo tradicional levaria cerca de 65 dias, outra vantagem é que como a colheita é antecipada, pode-se aproveitar o potencial da terra proporcionando uma alta rotatividade de outras culturas e um maior rendimento por hectare, já que as plantas são menores e as plantações mais densas, pois todas as espécies cultivadas são colhidas num estágio jovem. De acordo com (CAMPO & NEGÓCIO HF, 2007) apud VASCONCELOS (2011), “dentre os países produtores de Baby Leaf, destacam-se os Estados Unidos que apresenta uma área de 35 mil hectares, o Canadá com 3 mil hectares assim como a Inglaterra.” O Brasil, ao longo dos anos, tem apresentado recordes de produtividade em produção de hortaliças e também vem se destacando como campeão em perdas e desperdícios, que ocorrem desde o processo inicial com o plantio até chegar ao consumidor final.
29
5.1.
Metodologia
O projeto foi desenvolvido com embasamento da metodologia do livro do BAXTER, para o desenvolvimento foi necessário buscar informações confiáveis, assim como em livros, sites e revistas e além disso foi feita uma pesquisa de campo, para dar o suporte necessário para que fosse definido o problema e a lista de requisitos.
5.2.
Pesquisa de Campo
A pesquisa de campo foi realizada no período de 12 de outubro à 5 de novembro de 2013, foram elaborado dez questões de múltipla escolha e algumas dissertativas, a pesquisa foi feita através de um questionário para os pais, de forma direta e pelo facebook. (APÊNDICE B)
30
‘‘
De acordo com LAKATOS e MARCONI (2007,p.188) “pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles.”
Consumo semanal de vegetais: Percebe-se a dificuldade das crianças comerem vegetais, cerca de 7 crianças não comem nenhum dia, ja os pais a maioria come 3 vezes por semana, o que é pouco.
Preocupação em oferecer aos filhos alimentos SAUDÁVEIS:
100%
Todos os pais entrevistados se preocupam em oferecer uma alimentação saudável aos filhos.
Conhece as necessidades do consumo de frutas, legumes e verduras por crianças.
Sim
Não
39%
61%
Mais da metade dos pais não tem conhecimento do quanto seus filhos precisam ingerir de vegetais.
12
PAIS x FILHOS
10 8 6 4 2 0 Nenhum
1 vez
2 vezes 3 vezes
Todos os dias
Maneiras de incentivar os filhos a consumirem alimentos saudáveis:
9% De forma lúdica através de histórias Oferecendo algo em troca 18% Dando o exemplo 30% Apontando os benefícios 43% Foi constatado que os pais preferem apontar os benefícios que os alimentos oferecem na hora de incentivar seus filhos a comer.
31
O Ã Ç I N I F O DE D O
O R P EMA L B
5.3.
as o d a z i real oenças s a s i squ s com d e a e p s da riança sidade es e s é v tra ico de c es, obe ucador a o atad iagnóst diabet erno, ed t s n e o , d Foi c ento do rol alto e do gov tação. mento d s n i o t aum coleste por par a alime senvolv entre o o o e com cupação over a b rio o d teração aplicaçã e á preo m prom é necess ça a in ola e a t i c a s d á e . pais o assim que fa na esc t i v e p r rianças c Send produto endidos e i n c e n ar pelas r ç um itos ap a s a , q u a come l e c conc r o d e audáve s t d e n ntação e alim
32
5.4.
Para o desenvolvimento do projeto os requisitos que deverão ser considerados são:
So
cia
l
-V - E oltad - E stimu o pa - In stimu lar a ra c ter lar co rian açã a n ç o a cria vivên as de tra tivi cia 4 à vés dad so 8 de e d cial ano red as e fa s; es cria mi soc nç lia iais as; r; ;
o
gic
oló
Ec
; tos en s; alim ógica ntos l e de eco lim ivo el; ult is e or a p táv o c ve ten o a ntá sse sus tiv ste tere cen s su o in ma pri - In ática tar ia n r -P ume eis; atér - A dáv zar m sauUtili -
Saúde Alegria Bem estar Cooperação
- Baixo custo;
- Conter cores e formas atrativas que despertem o interesse das crianças;
Econômico 33
6.
Desenvolvimento
De acordo com BAXTER (2000), “os produtos devem ser projetados para transmitir certos sentimentos e emoções, que podem ser conseguido construindo-se painéis de imagens visuais.”
6.1. Painel de Cenários Segundo RAMÍREZ, FRASER & STEVENS apud TSCHIMMEL (2010), “a Técnica de Cenário serve, sobretudo como modelo de criação de um contexto, já que delinear um contexto é o primeiro passo de todo o projeto de design.” De acordo com TSCHIMMEL (2010) “Na Técnica de Cenário, o designer trata de projetar mundos imaginados e de receber estímulos para histórias novas e diferentes para produtos, imagens e processos.”
Figura 16: Painel de Cenários
34
6.2.
MAPA
MENTAL
O mapeamento é um método utilizado onde o conceito principal deve-se ficar no centro, e a partir dele vai saindo ramificações interligando pontos facilmente com liberdade e versatilidade de expressar ideias e informações, é um método eficaz que serve para auxiliar na compreensão e solução de problemas, organização de informações e aprendizado, através da representação visual esteticamente agradável e fácil de entender.
Figura 17: Mapa Mental
35
6.3.
Geração de ideias
Segundo BAXTER (2000), “a geração de conceitos de estilo começa pela identificação das principais linhas da expressão visual.”
Kraft Alumínio
Plástico
36
MDF
Acrílico
6.4.
Matriz Decisória: Na ferramenta matriz decisória são colocados nas linhas às alternativas a serem avaliadas e nas colunas os critérios de julgamento, devem ser utilizado método de avaliação através de pontuação, onde se verifica que a melhor alternativa será aquela que possuir número de pontos.
Preço
Sustentável
Manuseio
Esboço 1
logística
Resultado
09
Esboço 2
06
Esboço 3
19
Esboço 4
07
Esboço 5
13 Tabela 1: Matriz Decisória
Péssimo
Ruim
Bom
Ótimo
Excelente
37
6.5.
Proposta Escolhida Requisitos:
Fácil de montar;
Cores atrativas;
Papel Semi-Kráft;
Cola base água; Figura 18: Proposta escolhida
Impermeabilizante à base de água;
Fácil transporte;
Reciclável.
38
A proposta escolhida foi a que melhor atendeu as necessidades do projeto, tem custo reduzido e é possível utilizar matéria prima com baixo impacto ambiental, além de ser de fácil montagem e manuseio o que facilita a utilização por crianças e torna a logística mais eficiente.
6.6.
Sustentabilidade
O desenvolvimento sustentável, não se restringe apenas a uma ação, como por exemplo, a redução de emissões de gases da atmosfera, o termo desenvolvimento sustentável engloba um conjunto de ações e recursos que visam atender as necessidades humanas. De acordo com TORRESI (2010), este termo foi cunhado em 1987 no Relatório Brundtland da Organização das Nações Unidas que estabeleceu que desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que "satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades". O desenvolvimento sustentável deve considerar a sustentabilidade ambiental, econômica e sociopolítica dentro das questões ambientais como água, ar, solo, florestas e oceanos, que deve estar inserida numa política de desenvolvimento do país e não apenas por uma pessoa ou governo. A implementação de ações sustentáveis envolve atos e ações simples do cotidiano como ir ao supermercado, fazer o uso racional de água, a destinação correta de resíduos. Sendo assim, na escolha do material para ser produzido este projeto, foi imprescindível a busca por materiais que não agridam o meio ambiente e que tenha uma fonte de manejo confiável, por isso da escolha do papel Kraft que é produzido a partir da mistura de fibras de celulose é 100% reciclado, com boa qualidade, possui baixo custo. Buscou-se também empresas que possui certificação FSC para a produção do produto, pois a certificação garante que o papel utilizado, foi adquirido de empresas que extraem a matéria prima e que prezam pelo bom manejo das florestas, e de empresas que processam as matérias primas garantindo rastreabilidade desde a floresta até o consumidor final. Para impermeabilização do kraft foi utilizado verniz a base d'água e como adesivo foi utilizado cola a base d'água que possui rápida secagem, não é inflamável e possui baixa toxidade, diminuindo os impactos ambientais em relação aos adesivos à base de solventes.
39
7.1.
Papel Kraft O papel Kraft, possui uma superfície mais bruta em relação ao papel branco, o seu processo de fabricação é parecido com a produção de papel reciclado, que utiliza refugos de papel como matéria prima. É fabricado a partir da mistura de fibras de celulose curtas e longas retiradas de polpas de madeiras macias, que agregam ao papel maior resistência mecânica e maciez, se torna ainda mais resistente se fabricado com celulose química virgem. O papel Kraft é muito utilizado na fabricação de embalagens, sacos, sacolas, envelopes, cartões, cartonagens e na produção de papelão ondulado. O Papel Semi-Kraft é 100% reciclado, possui maior economia de custo e qualidade.
40
Papel Kraft
Materiais
7.
7.2. Forest Stewardship Coucil (FSC) Conselho de Manejo Florestal O FSC é um órgão internacional não governamental, fundado em 1993 com sede em Bonn- Alemanha que tem como missão promover o bom manejo florestal estabelecendo normas para uma exploração consciente, no Brasil é representado por representantes de organizações sociais, ambientais e econômicas denominadas de Conselho Brasileiro de Manejo Florestal. A missão do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal é de difundir e facilitar o bom manejo das florestas brasileiras, como o FSC é um órgão não governamental, as empresas não são obrigadas a obterem o selo, sendo assim a busca pela certificação é um ato de conscientização ambiental. Existem dois tipos de certificação FM- Certificado de Manejo Florestal, que serve para as empresas que realizam a extração de matéria prima das florestas e o COC – Certificado de Cadeia de Custodia, elaborado para as empresas que processam as matérias-primas das florestas certificadas, que garante a rastreabilidade de matéria-prima desde a floresta até o consumidor final.
41
8.1.
Projeto
3D Fanpage
BLOG
42
Q R cod
8. DETALHAMENTO DO PROJETO
e
(APÊNDICE C)
ura
19:
Re
ção
riza
e nd
Fig
43
Figura 20: Desenho TĂŠcnico
44
8.2.
Desenho TĂŠcnico
Escala 1:2.5
9.
Conclusão
Após todo o levantamento de dados e pesquisas, constatou-se a necessidade de um projeto que incentivasse bons hábitos alimentares devido o aumento de crianças com problemas de saúde como obesidade, diabetes, hipertensão, dentre outros. Existe uma preocupação significativa por parte do governo e educadores em reverter esse quadro e com isso tem sido criado alguns projetos para as escolas com o objetivo de incentivar a alimentação saudável. Sendo assim, notou-se que no mercado não existe nenhum produto que tenha como finalidade a interação entre os conceitos aprendidos na escola e a aplicação dentro de casa das práticas de cultivo. Foi elaborado então uma caixa de fácil montagem que é destinada a crianças de 4 à 8 anos, que ficará disponível em supermercados onde a criança poderá utilizar para colocar pequenos vegetais, e assim, ajudar os pais na escolha dos alimentos que serão consumidos, elas poderão adquirir o produto gratuitamente após a compra de no mínimo cinco variedades de frutas, legumes ou verduras, em casa a caixinha será utilizada para o cultivo. De forma satisfatória conclui-se que o projeto atendeu os requisitos que foram propostos e se enquadrou dentro dos pilares da sustentabilidade, de maneira Ecológica, pois a matéria prima utilizada foi o papel Kraft que é reciclável e oferece poucos impactos ambientais com certificado FSC e tanto a cola quanto o verniz impermeabilizante utilizados, são à base de água; a caixinha estimula a interação Social da criança com a família, ao ajudar nas compras, no cultivo domiciliar e através das redes sociais elas podem interagir com outras crianças e trocar experiências tanto do cultivo quanto dos benefícios proporcionados por uma alimentação saudável; e de forma Econômica pois a matéria prima principal é o papel kraft que possui baixo custo, tem processos de fabricação reduzidos, a caixinha recebe ainda acabamento colorido que desperta o interesse das criança. Como material de apoio foi criado o blog e a fanpage, o endereço está disponível através do QR code presente na caixinha que dá acesso direto ao blog onde tem dicas para os pais, e diversão para as crianças tudo com o intuito incentivar a alimentação saudável. (APÊNDICE D)
FIM ! 45
10.
Referências:
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46
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50
11.
Glossário
Acidulantes: substâncias adicionadas aos alimentos com a função de intensificar o sabor ácido (azedo).
Kyaraben: termo japonês que significa lancheira do almoço.
Animismo: ideologia ou crença de acordo com o qual todas as formas identificáveis da natureza possuem alma.
OMS: Organização Mundial da Saúde.
Antropomorfismo: aplicação dos atributos humanos à divindade.
POF 2008–09: Pesquisa de Orçamentos familiares IBGE. Preponderância: característica ou comportamento do que prevalece.
Artificialismo: qualidade do que é artificial. Baby leaf: termo inglês que significa ‘‘folha jovem’’ é o processo de cultivo, onde as hortaliças são colhidas antes do tempo.
QR.Code: sigla de ‘‘Quick response’’ que significa resposta rápida é um código de barras.
Cognitivo: que faz referência aos mecanismos mentais presentes na percepção, no pensamento, na memória e resolução de problemas. Coadjuvante: algo ou alguém que apoia ou contribui para a realização de uma meta comum. Embrapa: Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária Espessantes: substância capaz de aumentar a viscosidade na indústria do alimentos. Germinar: iniciar ou desenvolver. IBGE: Ínstituto Brasileiro de Geografia e Estatística In natura: é um termo latino que significa que está no estado natural, sem processamento industrial.
51
12.
APÊNDICES APÊNDICE A - Pesquisa com a Nutricionista FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE BIRIGUI Alunos: Conrado e Jaqueline Curso: Desenho Industrial (4º ano)
Geisa M. B. Moterani - Formada em Nutrição em 2010 pela UNIFIL – Centro Universitário Filadélfia – Londrina. Pós- graduação em: Planejamento, Gestão e Auditoria Ambiental- 2011 – UNIFIL – Londrina. 1-Qual a importância do consumo de Frutas, legumes e verduras? Algo importante de nos lembrarmos é que nosso corpo funciona como um grande " laboratório", onde reações químicas estão acontecendo a todo instante. Sucos gástricos, hormônios, enzimas, processos de produção e queima de energia, de produção e recuperação de tecidos, entre outros. Para que tudo funcione adequadamente é necessário a combinação de vários fatores, a interação de vários elementos que vão compor o processo. Entre os elementos necessários estão as vitaminas, minerais e nutrientes, encontradas nas frutas, verduras e legumes. As FVL (frutas, verduras, legumes) atuam também na prevenção e controle de DCNT ( Doenças Crônicas Não Transmissíveis): diabetes, colesterol, hipertensão, problemas cardiovasculares, obesidade, doenças osteoarticulares entre outros. As FVL especialmente quando ingeridas in natura nos fornecem fibras que favorecem o bom funcionamento intestinal, também colaboram com a saciedade evitando o consumo exagerado de produtos industrializados, processados, que usualmente são ricos em gorduras hidrogenadas, açúcar, carboidratos e produtos quimicos que causam danos a saúde. 2-Qual a necessidade diária de consumo de Frutas, Legumes e Verduras no cardápio das crianças? Na realidade a ingestão de FVL é tão importante para as crianças quanto para os adultos. De uma forma geral pode-se dizer que o consumo de 5 porções distribuídas durante as refeições atenderiam essas necessidades. Por exemplo: uma fruta no lanche da manhã, abóbora refogadinha e salada de pepino no almoço, um suco natural a tarde e alface na salada ou lanche da noite. Não é tão difícil assim, verdade?
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3-A influência da criança no momento das compras em supermercados (comportamento). O comportamento das pessoas na atual sociedade é bastante influenciado por modelos sugeridos pela mídia. Isso se tratando tanto de moda, linguagem, repertório musical, quanto na alimentação. A cada dia tem se tornado comum os inúmeros comercias voltados para o público infantil e adulto estimulando o consumo de diversos produtos, dentre eles os alimentícios. De modo geral tais comerciais invocam a praticidade de consumo, algo que não se pode negar frente a um estilo de vida sobrecarregado praticado por grande parte da população. Entretanto a indústria do alimento visa o lucro independentemente do número de conservantes, corantes, acidulantes, espessantes, aromatizantes que precisarão ser adicionados ao alimento para que pareçam frescos e apetitosos. Existe a questão, em especial no caso da criança, dela ser em geral mais suscetível a sugestões externas, até por isso, muitas propagandas são barradas e deixam de ser veiculadas por explorarem a ingenuidade infantil. Existe também o fato da criança ir para a escola bem cedo e também lá, as cantinas e os amiguinhos influenciarem em suas escolhas alimentares. Dentro deste contexto, o que acontecerá com a criança no momento da aquisição ou ingestão de seu alimento, é que ela tenderá a escolher aquilo que está acostumada a ver os demais ingerindo e também o que lhe é sugerido e ofertado. Geralmente isso acaba voltando-se para salgadinhos, biscoitos saturados de gorduras hidrogenadas, refrigerantes em detrimento de frutas, sucos naturais, sanduíches mais saudáveis. Cabe aos pais e cuidadores conscientizarem a criança de que ela também pode ingerir guloseimas, mas que isso não pode constituir-se na principal fonte de alimentação da mesma.Nesta fase cabe aos adultos apresentarem as crianças as FVL em diferenciadas preparações para que ela encontre a preparação que mais lhe agrade. Se uma receita por exemplo, de abóbora na forma de purê não agrade, pode ser que na sopa, na salada a criança sinta como apetitosa. O arranjo do prato ( colorido, enfeitado, bem temperado) também estimula o consumo. Basta observar como os pacotes de biscoito e salgadinhos são decorados. É importante que a criança consuma e sinta prazer no alimento, e se possível entendendo o porque da importância da ingestão do mesmo através de exemplos dizendo que esse alimento faz os ossos ficarem fortes, para andar de skate, ou praticar esportes. Com a devida segurança, pedir a criança para "ajudar" a preparar o alimento, picar a fruta, legume, temperar, também serve de estímulo para que ela o consuma pois ela estará fazendo parte do processo. Durante a compra o adulto pode pedir também o auxilio da criança e enquanto isso pode conversar com ela, e associar a força de um super-herói ao consumo de cenoura, por exemplo.
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APÊNDICE B - Questionário com os Pais FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE BIRIGUI Alunos: Conrado e Jaqueline Curso: Desenho Industrial (4º Ano) 1-Qual a idade do seu filho (a)? (dissertativa) 2-Quais meios de comunicação seu filho (a) tem acesso? ( )Televisão ( ) Internet ( ) Revistas Outros______________ 3-Seu filho (a) tem algum tipo de acesso à rede sociais? Se sim, quais? ( ) Facebook ( )Twitter ( ) Instagram Outros____________ 4-Você se preocupa em oferecer para seu filho(a) uma alimentação saudável? ( ) Sim ( ) Não 5-Você conhece quais são as necessidades de consumo diárias que seu filho(a) deve ingerir de frutas, legumes e verduras? ( ) Sim ( ) Não 6-De que maneira você incentiva seu filho(a) a consumir alimentos saudáveis: ( ) Apontando os benefícios ( ) Dando o exemplo
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( ) De forma lúdica (através de histórias, brincadeiras, comparações com personagens) ( ) Oferecendo algo em troca ( ) Nenhuma das alternativas 7-Você tem o habito de consumir frutas, legumes e verduras? ( ) – não ( ) – 1 vez por semana ( ) – 2 vez por semana ( ) – 3 vez por semana ( ) – Todos os dias 8-E seu filho(a): ( ) – não ( ) – 1 vez por semana ( ) – 2 vez por semana ( ) – 3 vez por semana ( ) – Todos os dias 9-Com que frequência você leva seu (s) filhos(as) ao supermercado? ( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Nunca 10-Quando eles vão, exercem alguma influência nos itens comprados? ( ) Sim ( ) Não
APÊNDICE C - QR. Code
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APĂ&#x160;NDICE D - Fan page e Blog
Blog: <http://projetoculca.blogspot.com.br/> Fan page: <https://www.facebook.com/cjculca>
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13.
ANEXOS ANEXO A - Projeto de Lei
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ANEXO B - Projeto Horta Educativa
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