Ponto de Fuga

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"Copa do mundo deixará legado para o futuro".

Empresa italiana desenvolve cimento transparente que poupa energia.

A controvérsia em torno da construção da usina de Belo Monte Você sabe o que é Permacultura?


PATRIMÔNIO Faixa de pedestres dos estúdios Abbey Road vira patrimônio inglês Quem vê pela primeira vez o cruzamento das ruas Abbey Road e Grove End, em Londres, dificilmente resiste a passar pela faixa de pedestres e repetir a cena eternizada na capa do último álbum gravado pelos Beatles e lançado em 1969 – “Abbey Road” – mesmo nome do estúdio onde os Fab Four gravaram a maior parte das suas músicas. São várias gerações tentando reproduzir a foto histórica. Um dado importante é que hoje em dia a avenida é muito movimentada e, se os motoristas não fossem ingleses, muita gente teria sido atropelada ao fazer pose. Como se vê abaixo, depois de 40 anos, a faixa continua sendo um ícone da cultura pop. O governo britânico declarou a famosa faixa de pedestres da Rua Abbey Road, em Londres, como um patrimônio histórico britânico. Capa do disco dos Beatles lançado em 1969.

O cruzamento, imortalizado em 1969 na capa do disco dos Beatles, é o primeiro pedaço de rua a ganhar o status de patrimônio.

Até hoje, a faixa continua atraindo milhões de visitantes beatlemaníacos ao norte de Londres. “Não é um castelo nem uma catedral, mas, graças aos Beatles e a uma sessão de fotos de dez minutos em uma manhã de agosto de 1969, a faixa cumpre todos os requisitos para se tornar parte do nosso patrimônio”, disse o secretário britânico de Turismo e Patrimônio, John Penrose, ao anunciar o tombamento. “O fato de a faixa continuar atraindo milhares de visitantes que tentam imitar a célebre capa de Abbey Road é uma prova da fama internacional dos Beatles, mais de 40 anos depois.” No início deste ano, os estúdios Abbey Road, onde os Beatles fizeram 90% de suas gravações, também foram classificados como patrimônio histórico britânico. O local foi tombado pelo seu papel em definir a música britânica. Em depoimento, Paul McCartney declarou: “Este foi um ano excelente para mim e para os Beatles. Saber que a faixa de pedestres da Abbey Road será preservada é a cereja no bolo.” Fonte: BBC.

DESCOBERTA UMA ESCOLA DE GLADIADORES PERTO DE VIENA O parque arqueológico do sítio romano de Carnuntum, perto de Viena saudou, nesta segunda-feira, a descoberta das ruínas de uma escola de gladiadores, há uma semana, em sua área. "Por sua inteireza e dimensão, é um acontecimento arqueológico sensacional...", declarou o parque, em comunicado. As escavações indicam que o local - onde treinavam entre 40 e 60 gladiadores - datado de 1.700 anos, representa a parte maior das ruínas já descobertas em Carnuntum. Sua superfície total é de 11.000 m2, incluindo 2.800 m2 de um pátio central. O sítio foi detectado graças a radares de penetração do solo. A técnica permitiu descobrir as bases da escola de gladiadores, "ludus" em latim, a até dois metros sob a terra. Os trabalhos de escavação, muito caros, ainda não foram concluídos. Carnuntum, situado à margem do Danúbio, era a capital da província romana de Panônia, na Europa Central. Era também, na antiguidade, uma etapa importante na rota do âmbar. Hoje, o parque arqueológico, situado a 30 quilômetros de Viena, mostra, principalmente, ruínas de dois anfeteatros, termas, assim como um fragmento de arco do triunfo, o monumento mais impressionante do sítio. Fonte: UOL.

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uso de pedras portuguesas em minas gerais A pedra portuguesa (também conhecida como mosaico português ou calçada portuguesa) é um tipo de revestimento, utilizado especialmente na pavimentação de calçadas e de espaços públicos de uma forma geral. Consiste de pedras de formato irregular, geralmente de calcário, que podem ser usadas para formar padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. A orla da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é a mais famosa. Belo Horizonte tenta preservar essa história. Uma lei tornou obrigatória a adoção do pavimento em construções novas ou reformas. Na reforma de uma praça em Minas Gerais serão usados mais de 500 mil pedacinhos de pedra portuguesa. No Brasil a técnica é coisa do século passado, mas não deixa de ser novidade. “Ela começa em Portugal no final do século 19, então ela é trazida para o Brasil que começa a utilizar este tipo de revestimento. A calçada portuguesa é um tipo de pavimentação que permite a permeabilidade do solo”, conta a diretora de patrimônio histórico e cultural Michele Arroyo. A pedra portuguesa (também conhecida como mosaico português ou calçada portuguesa) é um tipo de revestimento, utilizado especialmente na pavimentação de calçadas e de espaços públicos de uma forma geral. Consiste de pedras de formato irregular, geralmente de calcário, que podem ser usadas para formar padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. A orla da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é a mais famosa. Belo Horizonte tenta preservar essa história. Uma lei tornou obrigatória a adoção do pavimento em construções novas ou reformas. Na reforma de uma praça em Minas Gerais serão usados mais de 500 mil pedacinhos de pedra portuguesa. No Brasil a técnica é coisa do século passado, mas não deixa de ser novidade. “Ela começa em Portugal no final do século 19, então ela é trazida para o Brasil que começa a utilizar este tipo de revestimento. A calçada portuguesa é um tipo de pavimentação que permite a permeabilidade do solo”, conta a diretora de patrimônio histórico e cultural Michele Arroyo. A regra vale para todos os imóveis que estão dentro da área delimitada pelo projeto original da construção de Belo Horizonte. Um desenho numa praça ou rua nunca vai ser igual ao outro. A intenção é que estas formas geométricas ajudem a criar uma forma de localização tão eficiente quanto placas ou pontos de referência. "Além de bonitas, as pedras são resistentes e não exigem manutenção, devendo apenas ser limpas periodicamente", justifica o responsável técnico, Joaquim Neto, da Pedras Araguaia. Nas áreas externas, pode-se utilizar uma lavadora de alta pressão e sabão neutro. Os profissionais recomendam a limpeza frequente para evitar que a sujeira seja absorvida. Nos espaços internos basta limpar com pano úmido. Algumas lojas oferecem produtos exclusivos para limpar pedras. *Os preços da pedra portuguesa variam de acordo com a cor e a procedência, mas, em média, custam de R$ 30 a R$ 40 o metro quadrado. Fonte: Bom Dia Brasil.

Responsáveis pelas matérias: Camila Batista Consuelo Feitosa Daniella Sampaio Gabriela Vieira

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U

rbanismo

Copa do mundo deixará legado para o futuro

O plano de investimentos para a Copa do Mundo destaca também, devido o aumento no fluxo de turistas durante a realização do mundial, a ampliação do terminal de passageiros do aeroporto de 2,5 milhões de passageiros/ano para 8 milhões/ ano, o prazo de execução da obra é de dois anos e meio; existe também o projeto de implantação de passageiros no Porto do Mucuripe, com o intuito de receber navios transatlânticos, além do projeto que abrigaria hoteis flutantes para ajudar a reforçar a rede hoteleira, que deve ser uma parceria com empresas privadas. Até lá, Fortaleza deve contar ainda com dois equipamentos que fortalecerão o turismo na cidade: o Centro de Convenções, na avenida Washington Soares, e o Acquario Ceará, na Praia de Iracema. Tudo isso, juntamente com o projeto de despoluição da orla marítima e dos rios Cocó e Maranguapinho, ajudará a fortalecer a imagem de Fortaleza e do Ceará no cenário nacional

Por Elita Almeida e Marina Fernandes


Transfor promete trazer avanços Para receber a Copa de 2014, Fortaleza sofrerá cinco intervenções de mobilidade urbana. Serão oito túneis e viadutos, alargamento para 45m de uma avenida, implantação de dois sistemas de transporte rápido e melhorias de drenagem, malha viária e iluminação. Para dar espaço às obras, 500 desapropriações estão previstas – 30% já em processo de indenização. A promessa da Prefeitura é que tudo seja executado em 19 meses e o investimento previsto é de R$ 261 milhões, valor que não inclui os R$ 50 milhões das indenizações. As avenidas Alberto Sá, Padre Antônio Tomaz, Dedé Brasil, Paulino Rocha e Via Expressa serão as vias modificadas, que dão acesso à principal arena esportiva da Capital, o Castelão. A única que sofrerá alargamento, para 45m, será a Alberto Craveiro, que terá quatro faixas para cada sentido e se tornará a “Avenida da Copa”. Esta avenida também abrigará um túnel no cruzamento com a Dedé Brasil. Na Via Expressa, três cruzamentos serão substituídos por túneis ou viadutos: Padre Antônio Tomaz, Santos Dumont e Alberto Sá. “Só assim ela se tornará realmente expressa”, frisou Daniel. Outro logradouro a receber um viaduto será a Raul Barbosa, no cruzamento com a avenida Murilo Borges. Na Dedé Brasil será implantado o complexo viário da Parangaba, com construção de viadutos nos cruzamentos com Osório de Paiva e Germano Frank; e túneis no cruzamento com o metrô da linha sul e rua Bernardo Manuel. A rotatória que une a Dedé Brasil e a Paulino Rocha

receberá ações de organização Tentando ainda amenizar a confusão rotineira vivida pelos motoristas no trânsito das vias de Fortaleza, as evenidas Dedé Brasil e Alberto Craveiro receberão o BRT (Bus Rapid Transit – em inglês), onde os ônibus terão faixa exclusiva. “A orientação do Governo Federal foi de fim das obras para dezembro de 2014. No nosso cronograma, a conclusão será em agosto”, adiantou Daniel Lustosa. Conforme ele, a Prefeitura está otimista no cumprimento dos prazos. A mesma sensação não é percebida entre muitos fortalezenses, que sempre conviveram com atrasos de obras.

Por Rayssa Lage

Fonte: Fortalbus.com

Fortaleza terá três PEC’s Em março de 2010, o Governo Federal lançou a segunda etapa do

O projeto contempla ainda a construção de pista de skate,

Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2. A Praça do PAC,

equipamentos de ginástica, kit básico esportivo e jogos de

agora denominada Praça dos Esportes e da Cultura – PEC - compõe

mesa, os valores das PECs podem variar de 1,9 milhão a 3,3

o PAC 2 no Eixo Comunidade Cidadã, assim como outros

milhões.

equipamentos sociais de saúde, educação e segurança pública. De

A construção das PECs é uma parceria entre o Ministério da

2011 a 2014, está prevista a

Cultura, a Caixa Econômica Federal e os

construção de 800 PECs, sendo

Entes Federados (Municípios e Distrito

que na primeira seleção, realizada

Federal). Em Fortaleza estão previstas a

em setembro de 2010, foram

construção de três Praças do PAC, que

contempladas 401 propostas.

serão situados nos bairros do Vicente

O objetivo das Praças dos Esportes

Pinzon, Bom Jardim e Bairro Novo, a

e da Cultura é integrar num mesmo

primeira com 3.000m² e as demais com

espaço físico, programas e ações

7.000m².

culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para

Depois de uma pré-seleção feita através

o mercado de trabalho, serviços

de Cartas Consultas, as propostas foram

sócio-assistenciais, políticas de prevenção à violência e inclusão

analisadas e as aprovadas devem

digital, de modo a promover a cidadania em territórios de alta

entregar um projeto onde as especificações dos modelos

vulnerabilidade social das cidades brasileiras. Foram

devem ser respeitadas e adaptadas com as características

desenvolvidos três modelos de Praças, previstos para terrenos com

do terreno à CAIXA, que terá 60 dias para a contratação, a

dimensões mínimas de 700 m², 3.000 m² e 7.000m², todos com

obra deve ser iniciada em um prazo de 180 dias após a

edificações contendo cine, biblioteca, telecentro, Centro de

contratação. Por Ana Jéssica Lima


TECNOLOGIA Empresa italiana desenvolve cimento transparente que poupa energia.

Além disso, o olho humano também é capaz de enxergar imagens e objetos colocados atrás do painel. A transparência do material é de cerca de 20%. Também foram desenvolvidos painéis semitransparentes, para satisfazer questões arquitetônicas, estes são capazes de transmitir 10% da iluminação ambiente. O material pode ser utilizado em coberturas, fechamentos de fachadas, pisos, escadas, varandas, como divisória de ambientes e na decoração. O novo material foi desenvolvido pelo Grupo Italcementi, exclusivamente para o Pavilhão Italiano, o produto é coberto por uma patente. Ainda não existe previsão para comercialização do produto no mercado mundial. Como funciona – O conceito do i.light é relativamente simples. As paredes do prédio são erguidas com painéis que contêm minúsculos orifícios, espaçados entre dois e três milímetros. Essas aberturas permitem a entrada de luz sem comprometer a integridade da estrutura – ou pelo menos assim o promete a empresa. Cada painel tem uma matriz de resinas plásticas que confere aparência esburacada à mistura de cimento. À distância, a impressão é a de uma parede de concreto tradicional. Sua transparência é de cerca de 20%, garantida por mais ou menos 50 furos por painel. Em dias de sol, a estrutura poderia economizar a energia elétrica da iluminação, além de permitir melhor circulação do ar. Editado por Juliana Batista e Larissa Peixoto

O Grupo Italcementi, da Itália, desenvolveu um cimento transparente, que permite a entrada de luz nos edifícios, diminuindo assim os gastos com energia elétrica. O pavilhão italiano da Expo Shangai 2010, projetado pelo arquiteto italiano Giampaolo Imbrighi, é o único a possuir a tecnologia por enquanto. A obra utilizou o material em cerca de 40% de sua composição. O produto, batizado como i.light, garante a transparência através de um método inovador que mistura cimento e 50 tipos de aditivos de resinas plásticas que possuem aproximadamente de dois a três milímetros de espessura. As propriedades da mistura permitem a ligação de uma matriz de resina plástica em um painel final que combina a robustez típica de materiais cimentícios e a possibilidade de filtrar a luz tanto para dentro, como para fora. As resinas, se adequadamente inseridas no material de cimento, têm maior transparência do que as fibras ópticas, já utilizadas experimentalmente neste campo. Além disso, o i.light custa muito menos, o que permite a sua aplicação em larga escala. O cimento transparente também oferece maior luminosidade, uma vez que as resinas são capazes de explorar ângulos com maior incidência de luz do que as fibras ópticas. Essas resinas, que podem ter cores diferentes e interagir tanto com luz artificial como natural, permitem a criação de uma iluminação suave e quente no interior do edifício e outra clara e brilhante do lado de fora.

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Automação Residencial Já imaginou controlar sua casa ou seu escritório com um simples toque, independente de onde você estiver? Pois saiba que isso já é possível. Seguindo a forte tendência de casas inteligentes, a automação residencial pode ser vista cada vez mais em casas e apartamentos modernos. Seja através da integração entre áudio e vídeo, medidas de segurança ou opções que prezam pelo conforto, o fato é que não existe nada melhor do que transformar sua casa em um


verdadeiro lar high-tech, contando com uma ajudinha da automação para isso.

3 A energia solar na arquitetura A arquitetura, bem como a indústria da construção, vivem um dilema. Enquanto as cidades crescem de forma desordenada, fazendo crer que a tendência à urbanização é inevitável, os recursos naturais dão um grito de alerta. Encontrar um denominador para essa equação constitui um dos principais desafios a ser encarado. Não apenas por arquitetos, urbanistas ou governantes, mas pela sociedade.

A automação está cada dia facilitando mais a vida dos moradores. Com a chegada de novas tecnologias, como a automação wireless, já é possível levar esta facilidade e conforto para um número maior de pessoas por evitar quebradeiras para adequar a casa a automação. Existem várias possibilidades práticas e econômicas que utilizam a automação, desde a básica até a mais abrangente. Dependendo assim, do plano de necessidades dos moradores. Com um único comando é possível apagar as luzes de toda a residência, fechar cortinas, desligar pontos de ar condicionado, gerenciar a parte de segurança e câmeras. A integração de tudo isso é que chamamos de automação residencial, não apenas a motorização de algum equipamento isoladamente. Trata-se da aplicação de sistemas de controle baseados na automação para todas as funções encontradas no ambiente, integrando seus acionamentos e visando sempre a praticidade, simplicidade e objetividade dos comandos. Com sensores de presença, temporizadores ou até um simples toque é possível acionar cenas ou tarefas préprogramadas. Beneficios que a automação proporciona: •Controle e Praticidade; •Economia; •Flexibilidade e versatilidade; •Conveniência; •Conforto; •Segurança; •Aumento da funcionalidade e valorização dos ambientes; •Aumento da produtividade em ambientes de trabalho; Mas infelizmente, os custos ainda são altos para a grande maioria da população. Editado por Marjorie Cisne

Vamos tomar como exemplo a comunidade do Sítio Serrinha, no distrito de Taperuaba, em Sobral. No alto da serra, uma média de 30 casas vivia ainda a base da lamparina, quando em 2000, a comunidade foi selecionada para ser uma das mais de 15 localidades do Nordeste beneficiadas pelo projeto de eletrificação residencial à energia solar, da ONG Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Energias Renováveis (Ider), com parceria do BNB e investimentos de uma empresa alemã. Vinte e uma casas foram beneficiadas com o projeto. Toda a instalação do sistema foi feita pelo Ider. Para os moradores, a nova forma de energia veio atender às necessidades mais urgentes da comunidade. A energia solar se encontra cada vez mais presente no nosso cotidiano e mais arquitetos passam a se interessar pelo tema e consequentemente desejam elaborar projetos que usem uma temática sustentável.

Além disso nordeste tem um potencial de aproveitamento de energia solar quase que ilimitado. Vale lembrar que o investimento inicial é caro, mas depois o aproveitamento de energia gratuita e o impacto ambiental dela cobrem esse custo, e se o país investir em produção de peças para essa tecnologia, certamente seria a indicada para sustentar o país nos próximos séculos. Editado por Marta Andrade

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Meio ambiente

Construção da usina de Belo Monte

A controvérsia em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção. O painel identificou, primeiramente, diversas omissões e falhas nos estudos de impactos ambientais, que dificultam análises mais conclusivas sobre temas considerados chave. *Duvidosa viabilidade *Insegurança hídrica e alimentar *Mortandade de milhões de peixes *Faltam previsões sobre desmatamentos futuros

Decisão ficou para o governo

A persistência governamental em construir Belo Monte está baseada numa sólida estratégia de argumentos dentro da lógica e vantagens comparativas da matriz energética brasileira. Os rios da margem direita do Amazonas têm declividades propícias à geração de energia, e o Xingu se destaca, também pela sua posição em relação às frentes de expansão econômica (predatória) da região central do país. O desenho de Belo Monte foi revisto e os impactos reduzidos em relação à proposta da década de 80. O lago, por exemplo, inicialmente previsto para ter 1.200 km2, foi reduzido, depois do encontro, para 400 km2. Os socioambientalistas, entretanto, estão convencidos de que além dos impactos diretos e indiretos, Belo Monte é um cavalo de tróia, porque outras barragens virão depois, modificando totalmente e para pior a vida na região.

Protestos contra usina de Belo Monte prometem reunir milhares no Brasil e no exterior [18/08/2011 18:03] Atos exigirão paralisação da hidrelétrica pelos altos custos sociais e ambientais que representa. MPF impetrou a 13ª Ação Civil Pública contra Belo Monte por danos irreversíveis à natureza e conseqüente deslocamento de comunidades indígenas.

Karine Silton, Amanda Pontes ( Fonte: Socioambiental.org )

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Recursos Naturais

NACIONAL GÁS EXPÕE CASA ECOLÓGICA NO MUNDO UNIFOR

Uma das atrações desta edição do Mundo Unifor é a casa de plástico. Através do Núcleo de Tecnologia da Combustão (NTC), da Universidade de Fortaleza (Unifor), a Nacional Gás apresenta, uma casa de plástico que utiliza energia elétrica gerada exclusivamente por gás LP, mais conhecido por gás de cozinha. O projeto demonstra a preocupação e o investimento da Nacional Gás com relação ao desenvolvimento de pesquisas. Neste projeto, o imóvel é totalmente construído com plástico reciclável oriundo do tratamento de garrafas pet e plásticos similares. A casa está equipada com eletroeletrônicos e possui os seus 45m² divididos em um quarto-escritório, banheiro, sala e cozinha. A energia utilizada em todos os equipamentos e lâmpadas advém do gás LP. O mesmo é convertido por meio de gerador em energia elétrica tradicional. Roberto Menescal, coordenador do NTC, explica que esta convenção de energia é uma iniciativa inovadora que proporciona conforto e mobilidade às pessoas. Desta forma, a tecnologia, produto do investimento em pesquisa da Nacional Gás junto à Unifor, poderá ser a solução para cidades que ainda enfrentam dificuldades de acesso à energia elétrica. O professor e integrante do NTC, João Batista Furlan, enfatiza que a segurança no processo de conversão de energia é totalmente garantida, já que o reservatório de gás e o gerador ficam do lado de fora da casa.

Gás LP é uma fonte de energia ecológica. Cada botijão de 13kg equivale a 10 árvores de médio porte em termos de produção energética. Seu uso evita a queima, no Brasil, de 3,5 bilhões de árvores/ano. O Gás LP é um produto nobre por seu refino e apresenta alto grau de pureza, ou seja, ele é fonte de energia não poluente. Sua combustão é completa, não ocorrendo liberação significativa de monóxido (CO) e dióxido (CO2) de carbono na atmosfera. Não ocorre também produção de dióxido sulfúrico (SO2). No processo de queima do Gás LP não há cheiro e o nível de ruídos é mínimo. A utilização do Gás LP é ideal para que uma empresa se adapte às exigências ambientais que estabelecem redução do nível de emissão de poluentes.

Vitor Ponte, Victor Mont´alverne ( Fonte: Unifor.br )

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VOCÊ SABE O QUE É PERMACULTURA? "A única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos.” (Bill Mollison)

O termo Permacultura foi cunhado em meados dos anos setenta pelos australianos, David Holmgren e Bill Mollison. Originalmente derivada da expressão "agricultura permanente" que mais tarde se estendeu para “cultura permanente”, permacultura se tornou um termo mais abrangente ao criar estratégias sustentáveis na busca da aplicação criativa dos princípios básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um ambiente produtivo e com estética e harmonia. Pode-se considerar a Permacultura como uma base ampla que tem diversas aplicações para todos os aspectos de vida.

Quais são suas vivências nessa área? Conheci a Permacultura em 1978 através de uma cartilha de treinamento de sobrevivência da FAB (Força Aérea Brasileira), mas foi uma coisa bastante superficial. Três anos depois fiz uma viagem à Europa através de uma bolsa de pesquisa e lá trabalhei dois meses e meio numa fazenda de cítricos em Alicante no Sul da Espanha que seguia o sistema permacultural. A partir daí fiquei impressionado com a vivência e a aplicabilidade do conceito e com o resultado que essas técnicas efetivamente produziam. Apaixonei-me pelo tema e fui fazer alguns cursos dentro e fora do Brasil. Logo depois comprei um terreno no interior no estado de São Paulo e comecei a aplicar algumas técnicas; hoje esse terreno está completamente reflorestado naturalmente e tenho pretensão de daqui algum tempo transformá-lo em um laboratório de experimentos permaculturais.

Entrevista: Espanha, São Paulo e Ceará. Na sua visão, o que é Permacultura? A Permacultura é um sistema holístico que pode ser aplicados tanto internamente como externamente através de tecnologias auto e inter sustentáveis, que são observados através do conhecimento de aspectos geográficos, físico, físico climático, nutricionais, arquitetônico, hídrico e energético que podem ser aplicadas dentro da área rural ou urbana .

Construção em pau a pique.

Em 1998 começamos um projeto num laboratório da ECA (Escola de Comunicação e Arte – USP), projetamos o cone ciente, que era um cinzeiro para praia, e assim conseguimos coletar 400 caminhões de bituca de cigarro em 3 meses e meio, em 8 municípios do litoral norte de São Paulo. Com essas bitucas, construímos uma cassa de bituca de cigarro e tetra pak na Escola Politécnica da USP. Hoje sou membro do IPC (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Ceará) e atuo como consultor e colaborador do Instituto.

Entrevista realizada com Marcello di Felippe, pesquisador, artista plástico e permacultor. Confecção de tijolos de adobe.

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Entrevista: Vida simples e com mais qualidade. O que é e como surgiu o Instituto de Permacultura e Ecovilas do Ceará? O Instituto de Permacultura e Ecovilas do Eneará -IPC é uma associação civil sem fins lucrativos que tem como finalidade promover e difundir habilidades para um modo de vida sustentável, com base nos princípios éticos e metodológicos da Permacultura. A idéia de criação de um Instituto de Permacultura no Ceará foi inicialmente pensada por alguns pioneiros há cerca de dez anos. Recentemente, uma nova geração de permacultores reacendeu a idéia de criação do IPC, concretizando-a em meados de 2010 a partir de uma série de reuniões para as quais foram convidadas diversas pessoas e instituições que trabalham com temas afins à Permacultura no Estado. Em fase de consolidação, o IPC em 2011 concebe e realiza seus primeiros projetos e apóia a implantação de algumas unidades e sítios permaculturais parceiros.

Sistema de tratamento de águas cinzas (Residência Mário Fraga).

Entrevista realizada com Mario Fraga, engenheiro agrônomo e permacultor, hoje presidente do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Ceará.

A parte que nos cabe.

Residência de Mário Fraga construída segundo os princípios da Permacultura.

Quais os princípios e missões do IPC? O IPC busca alcançar sua finalidade por meio de atividades educacionais e pesquisa em Permacultura, projetos socioambientais, fomento à implantação de unidades permaculturais e ecovilas.

Sistema de tratamento de águas negras (residência Mário Fraga).

Quais os projetos que estão acontecendo no IPC? São organizados cursos e oficinas, tais como PDC (Curso de Design em Permacultura), reaproveitamento de recursos (reciclagem, compostagem e minhocarios), construções ecológicas, armazenamento e uso eficiente da água, saneamento ecológico, jardins produtivos, agrofloresta, etc.

Embora, à primeira vista, pareça difícil aplicar os princípios permaculturais no cotidiano atribulado da grandes metrópoles, dois pequenos atos podem fazer a diferênça: Ÿ Plantar uma horta. A Permacultura defende a geração mínima de resíduos baseando sua alimentação em produção orgânica, totalmente compostável. Ÿ Adotar o reuso e reciclagem ao consumir produtos nãoorgânicos. Reciclar resíduos não orgânicos é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é descartado.

Reciclagem de garrafas pet por Andressa Hermoso.

“Qualquer um que mude de mentalidade pode fazer uma grande diferença. Pessoas que não mudam de mentalidade não fazem diferença alguma.” (Bill Mollison) Andressa Fernandes Hermoso Lorena de Lucena Vieira Yago Araujo Moura

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POLÊMICA: CONSTRUÇÃO NAS DUNAS DO COCÓ todavia, quando o Tribunal de Justiça já havia indeferido a

Em meio ao patrimônio público natural de Fortaleza, se encontra protegida por lei municipal nº 9.502/2009 a Área de Interesse Ecológico nas Dunas do Cocó. Esta área está em disputa judicial movida pela Associação Cearense dos Empresários da Construção e Loteadores (Acecol), que luta pela revogação da lei de proteção com o objetivo de construir no local. A parte requerente solicita que a Prefeitura respeite o traçado urbanístico aprovado por ela mesma relativo ao loteamento Jardim Fortaleza, visto que este seria considerado bem público, registrado em cartório de imóveis e estaria em uma região urbana consolidada, atendendo ao Plano Diretor do Município, à Lei de Uso e Ocupação do Solo e ao Código Florestal. No último dia 14, o Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do Estado do Ceará, Francisco Chagas Barreto Alves, julgou inconstitucional a lei municipal nº 9.502/2009. Na medida cautelar, o magistrado concedeu o prazo de 30 dias para início do seu cumprimento, se fazendo ainda necessário a presença das partes como integrantes do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), em elaboração junto da 1ª Promotoria do Meio Ambiente, no prazo de 180 dias a contar da publicação. Determinou, ainda, que a multa ao descumprimento da medida está estipulada em 10 MIL reais por dia. A Procuradoria Geral do município recorreu da medida cautelar deliberada. E O QUE É O LOTEAMENTO JARDIM FORTALEZA?

O Loteamento Jardim Fortaleza, localizado entre a Av. Sebastião de Abreu, Av. Padre Antônio Tomás e o prolongamento da Av. Antônio Sales, é uma região com vizinhança residencial, localizado a 600m do leito do Rio Cocó. O projeto conta com uma infra estrutura sanitária e ruas que irão promover um prolongamento da Av. Antônio Sales até a Av. Sebastião de Abreu, através da Av. Des. Francisco Nogueira Sales. A apresentação do projeto pode ser visto no site: www.youtube.com/watch?v=fDWMNptO6Bc NA CÂMARA MUNICIPAL... No dia 25 de outubro o assunto foi debate na Câmara Municipal de Fortaleza, onde os vereadores Carlos Mesquita (PMDB), Magaly Marques (PMDB) e João Alfredo (PSOL) debateram sobre a conjuntura que envolve a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Dunas do Cocó. Os vereadores Magaly Marques e Carlos Mesquita defenderam a construção do loteamento. “Estou aqui para defender o direito à propriedade. A Prefeitura está cobrando IPTU e no boleto não fala de área de proteção. Deste modo, a Prefeitura reconhece que é um terreno normal. Se querem transformar em parque, tudo bem, mas que a Prefeitura pague”, disse o vereador Carlos Mesquita. Já o vereador João Alfredo defende a preservação do local, afirmando a presença de “Dunas Milenares”. Alegou ainda que estranhou ao tomar conhecimento que a Guarda Municipal por meio do diretor Arimá Rocha, teria tentado firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Associação Cearense dos Empresários da Construção e Loteadores (Acecol). Segundo o vereador, em troca da permissão para construção na área das Dunas do Cocó, a Guarda Municipal receberia veículos 4X4 e motocicletas. A tentativa de realizar o TAC, conforme ele, ocorreu,

Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) patrocinada pela Acecol. Além disso, o procurador geral do Município, Martônio Mont'Alverne, esclareceu que não haverá tentativa de firmar qualquer TAC enquanto o caso for apreciado no Judiciário ENQUANTO O PROCESSO ROLA, A OPINIÃO PÚBLICA SE DIVIDE... De acordo com o blog Direito a ter Direito (http://direitoaterdireito.blogspot.com) “O Parque do Cocó até hoje não existe legalmente. Está em vigor o Decreto 20.253/89, do governo estadual, que declarou de interesse social para fins de desapropriação as áreas de terra compreendidas no contorno do futuro Parque Ecológico do Cocó. Uma comissão criada pelo Governo do Estado trabalha para delimitar a área e apontar os encaminhamentos necessários para a criação do parque por meio de um decreto.” “ Este é o caso do loteamento Jardim Fortaleza, que existe legalmente desde 1976. Essa área compreendida entre a Av. Sebastião de Abreu (ao poente) e a Rua Magistrado Pompeu (ao nascente), entre a Av. Padre Antônio Tomás (ao norte) e o prolongamento da Av. Antônio Sales (ao sul) é uma propriedade privada, está fora dos limites do Parque do Cocó e ao longo dos últimos 32 anos as suas quadras e lotes vêm sendo ocupados regularmente na forma da lei.” “Ainda como forma de ampliar o debate e promover o conhecimento, o Decreto Municipal N. 12.450, de 14 de novembro de 2008, define os perímetros das Áreas de Preservação em Fortaleza e estabelece critérios para implantação de loteamentos e a consequente implantação de infra-estrutura e abertura de ruas. Essa legislação exclui a região do Jardim Fortaleza, respeitando o traçado da malha viária projetado para a nossa capital – como exemplo, a continuação da Avenida Antônio Sales. Tem também o parecer da Superintendência do Desenvolvimento Urbano do Estado do Ceará (Sedurb), que aprovou, em anuência prévia, o loteamento que atende, assim, às especificações ambientais da superintendência, inclusive quanto ao Projeto de Drenagem. Por fim, o loteamento Jardim Fortaleza está embasado em nove decisões favoráveis ao empreendimento. Estamos à disposição dos interessados para esclarecer todas e quaisquer dúvidas, com o compromisso ético da transparência em todas as nossas ações”. Por outro lado... No site Salvem as Dunas do Cocó assinaturas são coletadas para um abaixo assinado na tentativa de barrar a construção do loteamento no local. http://salvemasdunasdococo.blogspot.com/2009/02/traz emos-publico-foto-que-esta-presente.html Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1058361 http://www.opovo.com.br http://www2.cmfor.ce.gov.br http://www2.cmfor.ce.gov.br/ http://direitoaterdireito.blogspot.com http://salvemasdunasdococo.blogspot.com http://www.youtube.com/watch?v=fDWMNptO6Bc acesso em 24/10/2011 Responsáveis pela matéria: 12 Gabriela, Camila, Daniella e Consuelo Feitosa.


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