Magazine AgroFest - Dezembro 2016 / Janeiro 2017

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O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

Distribuição gratuita

Ano III - Edição 16 - Dezembro/Janeiro 2017

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AGROFEST / Uma revista inovadora, informativa e de alto nível. Que foca em temas como a Suinocultura, Avicultura, Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, Eventos, Feiras, Exposições e Rodeios, com o intuito de aproximar empresas, técnicos, produtores, parceiros, clientes entre outros. Diretor Geral Leandro Gasparetti contatoagrofest@gmail.com Diretor Comercial José Eduardo Costa comercialagrofest@gmail.com Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Contatos / Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400 Jornalista André Luiz de Oliveira Souza MTB: 75680/SP Fotografia Leandro Gasparetti Projeto Gráfico | Diagramação Rede A Comunicação 17 99212-1016

EXPEDIENTE

QUE VENHA 2017 COM NOVAS METAS E DESAFIOS

O ano está terminando, mas engana-se quem imagina que estamos em clima de festas, pelo contrário, já estamos pensando em 2017, nas novas metas a serem alcançadas e nos desafios que surgirão. Claro que não poderíamos deixar de falar dos eventos e acontecimentos do fim de ano, como no agronegócio: valor bruto da produção agropecuária de 2016, queda na produção e impacto no preço da mandioca, desenvolvimento do turismo de Pesca Esportiva na região, Cobb-Vantress torLeandro Gasparetti José Eduardo Costa na-se primeira empresa certificada para compartimentação de aves no mundo, agrônomos debateram tecnologia e negócios no campo, Dom Tapparo a cachaça da tradição em qualidade e sabor, Sindicatos Rurais do Noroeste Paulista se encontraram em Santa Fé e os produtores que debateram a segurança da Zona Rural. Já no mundo do rodeio não poderíamos deixar de falar do Cooper Davis que é o novo campeão mundial da PBR, além da reeleição do Hussein Gemha Junior, a presidente de Os Independentes. E, claro, não deixaríamos de agradecer aos nossos colunistas Paulo Belarmino, Luciana Omena, Tonho Prado e André Silva, que tanto se dedicaram neste ano. E ao nosso bem mais valioso, você, nosso parceiro, leitor, cliente, amigo, enfim, a todos que dedicaram um tempo para viajar conosco em nossas matérias e, que, carinhosamente acreditou e, acredita, em nosso trabalho! Feliz 2017!

SUMÁRIO 06 AGROINFO ESTRUTURA GENÉTICA

16 AGROSAÚDE VACINA CONTRA FEBRE

26, 27 E 28 AGROTRADIÇÃO

AFTOSA PODE SER MAIS BARATA

ENEGENHO DOM TÁPPARO

AFETADA DE ABELHAS

Impressão Fotogravura Rio Preto 17 3016-4000

08 AGROINFO

Colaboradores Ribeiro Comunica, Cobb-Vantress, Phábrica de Ideias, Cati Rio Preto, Sindicato Rural de Barretos, Embrapa, André Silva, Luciana Omena, Paulo Belarmino, Tonho Prado e Hoje.C Comunicação e Marketing

12 AGRORODEIO

EFEITOS BENÉFICOS DA

18 AGROCRÉDITO MAPA ANUNCIA REMANEJAMENTO DE

32 AGROCULTURA

R$ 2,5 BI PARA MODERFROTA

SANCIONADA A LEI QUE CONSIDERA

BACTÉRIA DO BEM

COOPER DAVIS É O

20 E 21 AGROPESCA

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO

VAQUEJADA PATRIMÔNIO CULTURAL

DESENVOLVIMENTO DO TURISMO DE

40 AGRONUTRIÇÃO

PESCA ESPORTIVA NA REGIÃO

ADUBAÇÃO BEM FEITA AUMENTA

NOVO CAMPEÃO MUNDIAL

12 AGRONEGÓCIO

TRADIÇÃO EM QUALIDADE E SABOR

24 E 25 AGROEVENTO

EM 4X LOTAÇÃO NO PASTO

AGRÔNOMOS DEBATERAM TECNOLO-

49 AGROSEGURANÇA

GIA E NEGÓCIOS NO CAMPO

PRODUTORES DEBATEM A SEGURANÇA

AGROPECUÁRIA EM 2016

DA ZONA RURAL

Tiragem 5 Mil Exemplares Periodicidade Bimestral Distribuição Gratuita

Reproduções totais ou parciais das matérias e fotos, aqui publicadas, só serão permitidas por meio de autorização expressa dos editores. As informações prestadas nas páginas de publicidade, são de inteira responsabilidade dos clientes. Artigos assinados por colaboradores não expressam a opinião da Revista.

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DISTRIBUIÇÃO EM 35 CIDADES

NOSSA CAPA

Bady Bassitt, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Cardoso, Fernandópolis, Guapiaçu, Icém, Ipiguá, Jales, José Bonifácio, Mirassol, Monte Aprazível, Mirassolândia, Neves Paulista, Nova Granada, Novo Horizonte, Orindiúva, Onda Verde, Olímpia, Paulo de Faria, Potirendaba, Palestina, Poloni, Riolândia, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Tanabi, Votuporanga, São Pulo e Minas Gerais: Fronteira

Ano III Edição 16 Dezembro/Janeiro 2017

Foto: Divulgação *Jesus, eu confio em vós!


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AgroÌnfo

Fonte: Quimtia

ESTRUTURA GENÉTICA AFETADA DE ABELHAS SEM FERRÃO

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transporte não regulamentado de colônias de abelhas sem ferrão (Apidae: Meliponini) por meliponicultores nas Américas tem feito com que o perfil genético de populações desses polinizadores-chave, para diversas plantas e culturas agrícolas, torne-se cada vez mais padronizado. Um dos possíveis impactos dessa homogeneização genética poderá ser o desaparecimento de populações de abelhas melhor adaptadas a determinadas condições climáticas e ambientais. “Constatamos que a prática não regulamentada e sem controle de transportar colônias tem feito com que as

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populações das abelhas sem ferrão nas Américas fiquem geneticamente mais homogeneizadas”, disse Rodolfo Jaffé, pesquisador do Instituto Tecnológico Vale (ITV). Os pesquisadores analisaram durante o estudo uma série de fatores que poderiam influenciar o fluxo genético de abelhas sem ferrão, tais como a distância geográfica entre as populações, as práticas de manejo dos meliponicultores, o tamanho das abelhas, as mudanças no uso da terra (como o desmatamento) e as condições ambientais (como temperatura, elevação e chuva) de seus habitats.

Os resultados das análises indicaram que o isolamento pela distância geográfica das populações das espécies de abelhas foi significativamente afetado pelo transporte de colônias pelos meliponicultores. As espécies de abelhas sem ferrão manejadas apresentaram menor isolamento por distância em comparação com as espécies silvestres. “Isso indica que, muito provavalmente, os melipolinicultores estejam transportando colônias de uma região para outra, e que essa prática tem causado a padronização do perfil genético dessas abelhas”, finaliza Jaffé.


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AgroInfo

Foto: Divulgação

EFEITOS BENÉFICOS DA BACTÉRIA DO BEM

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xistem muitos micro-organismos no meio ambiente que podem proporcionar benefícios às plantas. Os mais conhecidos são os rizóbios, bactérias que se associam com as raízes de leguminosas podendo fornecer a planta todo o nitrogênio necessário para seu desenvolvimento e produção. O fornecimento do nitrogênio ocorre através do processo de Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) onde a bactéria consegue obter o nitrogênio do ar atmosférico e disponibilizá-lo às plantas em uma relação de simbiose. A associação destes micro-organismos nas raízes das plantas de soja possibilita o cultivo sem a utilização de fertilizantes nitrogenados, pois toda a exigência de nitrogênio é fornecida pelas bactérias do gênero Bradyrhizobium. Este é um dos principais fatores de competitividade da soja brasileira no mercado mundial, pois se não tivéssemos essa tecnologia teríamos que usar fontes nitrogenadas das quais 70 a 80% são importados, aumentando significativamente o custo de produção da soja e possivelmente tirando a nossa competitividade neste mercado. O Azospirillum é outro gênero de bactérias promotoras de crescimento em plantas, que devido à capacidade de fixação biológica de nitrogênio e produção de hormônios vegetais promovem um aumento no volume de raízes e na absorção de nutrientes e água. Os benefícios às plantas proporcionadas por este gênero levaram o pesquisador da Embrapa, Dr. Décio Gazzoni, a denominá-las como “Bactérias do Bem”. Pesquisas da Embrapa com o uso de bactérias do gênero Bradyrhizobium e Azospirillum de forma associada, técni-

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Roberto Berwanger Batista - Diretor técnico da Microquimica

ca chamada de coinoculação, na cultura da soja e no feijoeiro tem proporcionado ganhos na produtividade de 16,1% e 19,6% respectivamente.

O uso das “bactérias do bem” é uma tendência na agricultura brasileira e poderá proporcionar uma forma sustentável de produção.


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AgroVeterinário

Foto: BeefPoint

PAULO BELARMINO

Médico Veterinário CRMV-SP: 30.174 / CRMV-MS: 4.833 p.belarmino@hotmail.com

LAMINITE EM BOVINOS CONFINADOS Fatores nutricionais são uma das principais causas da laminite em bovinos confinados e requer atenção especial, afim de se evitar sérios prejuízos ao produtor

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laminite é um processo inflamatório agudo das estruturas da parede do casco, que causam claudicação (ato de mancar) e deformidades no casco do animal, levando a sérias dificuldades locomotoras. Está normalmente associada à dietas com altos teores de concentrado (grãos em geral), porém pode estar associada também a fatores como idade, umidade, tipo de piso e quadros de toxemia. A severidade da lesão está associada aos vários fatores que levam à enfermidade, além do manejo ao qual o animal é submetido. A ingestão excessiva de grãos leva ao aumento da produção de ácido lático no rúmen, com destruição de um grande número de bactérias, que após sua morte, liberam toxinas, causando endotoxemia e uma acidose sistêmica. Os processos de endotoxemia e acidose sistêmica vão levar a vaso-

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constrição periférica, com redução do fluxo sanguíneo às lâminas do casco (estruturas internas). Nos casos agudos da doença, o animal apresenta dor intensa e grande ansiedade com tremor muscular, sudorese (suor excessivo) e aumento da frequência cardíaca e respiratória. Os cascos afetados apresentam-se quentes e com sinais de inflamação. Em casos crônicos, os cascos crescem em comprimento e a sola perde a elasticidade e a densidade normais, tornando-se mais quebradiça. No caso de animais confinados especificamente, os mesmos irão apresentar dificuldades de locomoção dentro do ambiente do confinamento, diminuindo a ingestão de alimentos e água, oque por consequência irá trazer um grande atraso para a terminação de carcaça deste animal, aumentando seu tempo confinado e, em

casos mais graves, o animal chega a se deitar e se recusa a levantar por conta das dores incessantes. Situações as quais, irão refletir diretamente nos custos de produção do pecuarista. O tratamento visa à retirada do desconforto animal (dor), sendo essencial a retirada do concentrado e a inclusão de volumoso de boa qualidade na dieta. São indicadas drogas analgésicas e antiinflamatórias para o combate aos sintomas e recuperação do animal. Em casos mais graves e generalizados, é recomendado que se entre em contato um médico veterinário ou zootecnista especializado em nutrição animal, para que se possa analisar ou até mesmo reformular a dieta dos animais em regime de confinamento, afim de se evitar problemas mais sérios e que venham a causar maiores prejuízos ao sistema produtivo.


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AgroRodeio

COOPER DAVIS É O NOVO CAMPEÃO MUNDIAL DA PBR

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final de Built Ford Tough Series – BFTS, deste ano, entrou para a história do esporte de montarias em touros, como uma das mais emocionantes, pelo alto nível dos atletas que disputaram ponto a ponto o título de campeão mundial da Professional Bull Riders - PBR, principal campeonato desta modalidade em todo o planeta. O novo campeão mundial é Cooper Davis, da cidade de Jasper, estado do Texas. Com apenas 22 anos de idade, ele ficou com a premiação de US$ 1 milhão 12

de dólares, além da fivela. O atleta teve um aproveitamento de 51,96% durante a temporada, em 102 montarias, realizadas nos 46 eventos que participou. A diferença para o vice-campeão, Kaique Pacheco, de Itatiba, São Paulo, foi de 488,42 pontos. Esta é a segunda vez que o brasileiro disputa a final mundial. Pacheco participou de 50 eventos na temporada 2016. Das 129 montarias, conquistou 70 delas, com um aproveitamento de 54,26%. No ano passado, Pacheco, foi eleito a Revelação do Ano, tendo ficado também com o segundo

Fotos: André Silva

lugar. Para Adriano Moraes, executivo da PBR no Brasil, o competidor Kaique Pacheco está entre os principais nomes da nova geração de atletas da montaria em touros e demonstra o quanto o esporte tem crescido nesses últimos anos. “São pessoas novas, mas muito focadas na modalidade. Eles estudam técnicas, avaliam vários touros e os tipos de montaria, frequentam academia, treinam diariamente e seguem uma alimentação apropriada para esportes de impacto” finaliza Moraes.


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AgroNegócio

Foto: Divulgação Valtra

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE SER DE R$ 519,3 BI NESTE ANO

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valor bruto da produção (VBP) agropecuária, que corresponde ao faturamento global dentro da propriedade rural, tende a estabilizar em torno de R$ 519,3 bilhões neste ano. O VPB projetado é 2,5% menor do que o de 2015. O valor das lavouras teve queda de 1,9%, e o da pecuária, 3,7%. “A redução de faturamento tem impacto decisivo no resultado de 2016”, assinala o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Garcia Gasques. Os produtos agrícolas com melhor desempenho foram banana, com au-

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mento de 39,7%, trigo (26%), batata inglesa (25,4%), café (14,4%), maçã (12,3%), feijão (9,6%) e soja (2,7%). Na pecuária, a carne de frango foi o destaque, com elevação de 2,8% em relação a 2015. “As secas ocorridas neste ano afetaram diversos produtos, especialmente grãos, nas diferentes regiões do país, como Centro-Oeste e Nordeste”, diz Gasques. Já a safra de milho teve queda superior a 20 milhões de toneladas por causa da falta de chuva, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Projeção para 2017

Os primeiros prognósticos divulgados para a próxima safra mostram resultados relevantes para diversos produtos analisados por instituições como IBGE e Conab. As previsões para o VBP indicam valor de R$ 562,5 bilhões para 2017. Com isso, o acréscimo real previsto é de 8,3%. “Em grande parte, a projeção é atribuída às perspectivas favoráveis de algodão, feijão, milho, soja e arroz, dos quais se esperam bons resultados da produção no próximo ano”, acrescenta Gasques. Há expectativas de que o clima continue tendo comportamento favorável.


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AgroSaúde

Foto: Divulgação

VACINA CONTRA FEBRE AFTOSA PODE SER MAIS BARATA

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s vacinas produzidas no Brasil para proteger o rebanho contra a febre aftosa são trivalentes, contendo os vírus “O”, “A” e “C”. Esta composição, no entanto, deve ser revista. O Grupo ad hoc de Febre Aftosa, que reúne pesquisadores da Organização Mundial de Saúde Animal - OIE e é responsável pela avaliação do status sanitário dos países integrantes do organismo internacional, sugere um movimento para a retirada do vírus “C” das vacinas. A reivindicação se baseia no fato de que o vírus não é isolado nos rebanhos há mais de dez anos. No Brasil, o último caso envolvendo o vírus “C” foi em 2004, em Manaus. “A retira-

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da do vírus ‘C’ é uma tendência internacional e temos de segui-la”, explica Sebastião Guedes, presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa - GIEFA. Segundo Guedes, a medida traria benefícios para toda a cadeia. “Diminuiria os custos de produção para a indústria, pois eliminaria uma monovalente nas etapas da fabricação”, afirma. Quando uma vacina tem mais de um vírus em sua composição, os processos de fabricação são separados. Significa dizer que cada componente monovalente é produzido de modo separado na indústria, para depois serem adicionados juntos num mesmo frasco.

Para uma redução no custo da vacina, no Brasil, o ideal seria produzir a vacina contra aftosa mais “compacta”, contendo volume menor por dose. “Ao invés de 5 ml, podemos reduzir para 2 mL, como é feito na Argentina, por exemplo, sem qualquer prejuízo para a imunidade induzida no animal”, afirma Guedes. A medida reduziria os custos de produção e ajudaria a suavizar um problema com o qual o produtor tem se deparado cada vez mais nos últimos anos: a reação local. Estudos mostram que as perdas atingem, em média, 2 kg de peso morto de músculo na área afetada, que deve ser retirada da carcaça no momento do toalete.


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Agroinfo AgroCrédito

Foto: Leandro Gasparetti

MAPA ANUNCIA REMANEJAMENTO DE R$ 2,5 BI PARA O MODERFROTA

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ma das prioridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na gestão Blairo Maggi, é facilitar o acesso ao crédito rural, enfatizou o ministro interino Eumar Novacki, ao participar de reunião na Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) para debater o Plano Agro+ e questões relacionadas à política agrícola. “Queremos reduzir a burocracia e fazer com que o financiamento chegue ao produtor na hora certa”. Nesse contexto, o Mapa pretende anunciar, mais R$ 2,5 bilhões para o Moderfrota – programa

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de aquisição de tratores, colheitadeiras, plataformas de corte, pulverizadores, plantadeiras, semeadoras e outros equipamentos agrícolas – para atender o aumento da demanda por causa da projeção de supersafra na temporada 2016/2017. “Ao analisarmos a execução do Plano Agrícola e Pecuário, de anos anteriores, percebemos que, muitas vezes, havia disponibilidade de crédito, mas o produtor não conseguia acessá-lo”, assinalou Novacki. “Queremos facilitar isso para estimular o crescimento da produção rural. Dessa forma, teremos condi-

ções de abrir novos mercados e gerar mais emprego e renda para o país”.

Compra de máquinas

O plano agrícola e pecuário 2016/2017 destinou R$ 5,4 bilhões para a compra de máquinas e de equipamentos, mas o montante se mostrou insuficiente para atender a demanda do setor. Somente nos três primeiros meses do plano, os produtores já contraíram financiamentos que representam quase 60% do total destinado ao Moderfrota. Por isso, o Mapa quer reforçar o volume de recursos até o fim do ano.


Agroinfo

Foto: Divulgação

QUEDA NA PRODUÇÃO E IMPACTO NO PREÇO DA MANDIOCA E

stimada em 22,3 milhões de toneladas, a produção nacional de mandioca em 2016 será 2,2% inferior à safra anterior e abaixo da média de 25,7 milhões de toneladas, nos últimos seis anos, o que impactará nos preços para a indústria e o varejo, conforme aponta levantamento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA). O estudo ainda revela que nas safras 2014 e 2015 houve perdas expressivas na produção “nacional”, com diferenças de 41% e 30%, respectivamente, en-

tre as áreas plantadas e colhidas. No Estado do Paraná, maior produtor e detentor de um parque industrial para o processamento da farinha e fécula de mandioca, a produção anual esperada é de 3,7 milhões de toneladas, inferior aos 4,1 milhões de toneladas colhidos em 2015. O Estado de São Paulo, que ocupa o segundo lugar no ranking nacional dos produtores de fécula de mandioca, estima uma queda de 11,6%, na área total de mandioca industrial, totalizando 51,08 mil hectares e consequente queda de 12% na produção de 2016, que,

portanto, deverá ser de 988,39 mil toneladas, em comparação ao resultado do ano anterior. O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, ressaltou que o levantamento de Previsão e Estimativas de safras, realizado pelo IEA, é uma importante ferramenta para a formulação de estratégias do agronegócio brasileiro. “Estamos cumprindo as orientações do governador, Geraldo Alckmin, ao colocar o conhecimento gerado pelos institutos de pesquisa a serviço do setor produtivo paulista e nacional”, finalizou Jardim.

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AgroPesca

DESENVOLVIMENT DE PESCA ESPOR A

conteceu no final do mês de novembro, o do 1º Workshop para Desenvolvimento do Turismo de Pesca Esportiva da Região do Rio Grande, na cidade de Orindiúva / SP. O evento contou com participação de autoridades dos municípios da região, dentre eles Marcelo Passuelo, prefeito eleito de Fronteira/MG, Marlon Pereira, prefeito de Paulo de Faria/SP, Nandão, prefeito reeleito de Palestina/SP, entre outros, dos estados de São Paulo e Minas Gerais, das áreas do meio-ambiente, turismo e pesca, assim como, empresas do setor e pescadores. O principal objetivo do evento foi à discussão e planejamento de alternativas sociais e econômicas para o desenvolvimento do turismo da pesca esportiva (pesque-e-solte) da região. Além da adequação e modernização dos destinos de pesca turística e da qualificação dos profissionais envolvidos. “Os pescadores profissionais têm que se modernizar, pois a partir do momento que for adotado o sistema do pesque e solte, muitos pescadores irão trabalhar de for-

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ma errada e, por isso, pedimos as Prefeituras que adotem a inclusão social aos pescadores, no sentido de capacitação profissional, além de outras opções de ganho, para que não fiquem desamparados” comenta o Comandante da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, Coronel Douglas Navarro. Ressaltando o desfecho das leis estaduais e federais, o deputado estadual, Sebastião Santos, que também é coordenador da frente parlamentar em apoio da pesca e aquicultura do estado de São Paulo. “Precisamos mudar a conscientização da forma de fazer o turismo de pesca no Estado de São Paulo. São requisitos básicos que precisamos nos organizar com a base do turismo geral, para que isso seja regulamentado de forma correta na lei estadual e federal”, diz deputado. Segundo o Presidente da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva - Anepe, Antônio Carlos Araújo, o foco foi debater grandes ações em prol do turismo de pesca e ampliação de projetos aos municípios da região. “O princi-

pal elemento que impulsiona o turismo de pesca é conscientização da própria população e das autoridades da região, que juntos, podem proporcionar a população mecanismos inteligentes, para geração de renda, ganho social e proteção ambiental”, explica. “Pensar no Rio Grande como um ecoturismo amplo, pois são vertentes que podemos explorar para que o turismo possa gerar renda e visibilidades ao público, interagindo o turismo de pesca com outras atrações”, ressalta o proprietário da Pousada do Pintado, Nelson Antônio Filho. Para que essa iniciativa dê certo, será de extrema importância o apoio e incentivo das Prefeituras da região. “Pretendemos estimular o turismo de pesca esportiva para geração de empregos, além da preservação do meio ambiente e, estimulando o turismo na região, já que com o aumento do turismo, consequentemente, surgem novos empregos e verbas para os municípios” finaliza o prefeito de Orindiúva, Mauricio Bronca.


Foto: Leandro Gasparetti

TO DO TURISMO RTIVA NA REGIÃO

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Agroinfo AgroEmpresa

Foto: Foto:Leandro MAPA/Divulgação Gasparetti

COBB-VANTRESS TORNA-SE PRIMEIRA EMPRESA CERTIFICADA PARA COMPARTIMENTAÇÃO DE AVES NO MUNDO

Jairo Arenazio, da Cobb-Vantress, recebe certificado das mãos da diretora geral da OIE, Monique Eliot e do ministro, Blairo Maggi

A unidade brasileira da Cobb-Vantress, líder mundial no fornecimento de aves de produção para frangos de corte e em especialização técnica no setor avícola, recebeu, no dia 21 de novembro, em Brasília (DF), a primeira certificação de Compartimento de Reprodução Livre de Influenza Aviária e Doença de Newscastle do País. A iniciativa marca o início da compartimentação no mercado de avicultura brasileira. O objetivo do modelo é garantir que enfermidades de controle 22

obrigatório mundial, como Influenza Aviária e Doença de Newcastle, não infectem o plantel nacional, a partir da criação de mecanismos de maior monitoramento da sanidade das aves. Jairo Arenazio, diretor-executivo da Cobb-Vantress para a América do Sul, explica que, há 10 anos, quando a empresa exportava apenas para cinco países, houve a decisão de investir em um projeto que garantisse a possibilidade de exportação para os outros quatro continentes. “Hoje, a empresa

já exporta seus produtos para mais de 20 países. Com essa nova ferramenta, uma espécie de selo de qualidade para o material genético produzido no Brasil, a Cobb pretende exportar ainda mais”, afirma. Para o diretor, a compartimentação é um caminho sem volta na avicultura. “Estamos subindo a barra da segurança sanitária e demonstrando, mais uma vez, que nossa avicultura é realmente inovadora, líder e referência mundial”, finaliza.


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AgroEventos

AGRÔNOMOS DEBAT E NEGÓCIOS NO CA Aconteceu em outubro, na cidade de São José do Rio Preto, um dos mais importantes e tradicionais congressos de Agronomia do Estado de São Paulo. Em sua 41ª edição, o evento reuniu especialistas, profissionais, técnicos e estudantes onde debateram inovação e geração de renda e emprego no campo. A organização do evento foi da Sociedade dos Engenheiros, com o apoio

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do CREA-SP e, a participação do público foi superior a 2015. “Esperávamos que mais de mil pessoas prestigiassem o evento e, a presença foi dentro de nossa expectativa. Foi uma oportunidade muito bacana para os participantes reciclarem seus conhecimentos, trocarem experiências e aprenderem as novidades que a tecnologia nos proporciona”, explica o presidente da associação, Benito Saes Junior.

Após o término do evento, foi realizado um almoço de confraternização, que contou com várias atrações e surpresas. “A confraternização é um momento muito esperado, pois permite que colegas e amigos reforcem os laços profissionais e pessoais. Além do mais, o cardápio foi caprichado e ninguém resiste a comida boa em ótima companhia”, finaliza Benito.


Fotos: Leandro Gasparetti

TERAM TECNOLOGIA AMPO

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AgroTradição

ENGENHO DOM

TRADIÇÃO EM QUALID

S

inônimo de cachaça e bebidas de excelência, o Engenho Dom Tápparo conquistou recentemente medalha de ouro na categoria Extra Premium com a Cachaça Cabaré na Expo Cachaça em Belo Horizonte (MG). Foram mais de 200 competidores e os jurados, de diferentes estados, fizeram o julgamento às cegas. Outra conquista recente foi a medalha de prata no Concurso Internacional de Bruxelas em São Roque, disputado por cerca de 100 marcas. Reconhecimento fruto do trabalho primoroso desenvolvido pela equipe. Com tradição, o Engenho Dom Tápparo teve início em 1978, com a produção caseira para consumo próprio do Sr. José Tápparo. O sucesso entre os amigos, familiares e vizinhos foi tanto, que a produção se estendeu

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e virou um negócio. Comandado pela família Tápparo, o engenho conta hoje com mais de 40 variedades de produtos, é a tradição em união com o desenvolvimento. Cachaças, licores, coquetéis, caipirinha e bitter são alguns dos produtos que compõem o mix de produtos desenvolvidos pela empresa com sede em Mirassol. A produção da cachaça Dom Tápparo, desde 1978, é toda realizada na propriedade da família: plantio da cana-de-açúcar, moagem, destilação e envelhecimento. O envelhecimento, parte essencial para o sabor da bebida, é feito em barris de Carvalho Europeu e Americano e outras madeiras como Amburana e Amendoim. Sucesso nacional, a Dom Tápparo conta com parcerias de peso no ce-

nário musical. Foi a cachaça escolhida para a turnê Cabaré dos cantores Eduardo Costa e Leonardo. A união deu origem à Cachaça Cabaré, líder de vendas. Quem também não resistiu ao sabor da Dom Tápparo foi a dupla Maiara e Maraisa, que assina o Licor Creme de Amora MA & MA, lançado em outubro deste ano. “Acreditamos que o sucesso conquistado, e que muito agradecemos, é resultado do trabalho árduo, dedicação e amor que tiveram início com o fundador José Tápparo e foram repassados para cada geração. A essência do trabalho de qualidade continua intacta, o desenvolvimento chega trazendo novas opções, sem anular os sabores da tradição”, destaca Giovanni Tapparo.


Fotos: Divulgação / Leandro Gasparetti

TÁPPARO

DADE E SABOR

Certificado medalha de ouro na categoria Extra Premium com a Cachaça Cabaré na Expo Cachaça em Belo Horizonte (MG) 27


Fotos: Leandro Gasparetti Fotos: Divulgação

AgroTradição

Espaço Engenho Dom Tápparo

Processo de Envelhecimento

Museu da Cachaça

Família Dom Tápparo: Bruno, Agueda, Ademilson, Giovanni e Breno Tápparo 28


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AgroEventos

10º CICLO DE PALESTRAS PAULISTA ACONTECEU EM

Wanderley Sant’Anna, presidente (Apabor)

No final do mês de novembro, ocorreu um dos maiores eventos da heveicultura no Brasil. O evento, que é realizado desde 1998, reuniu cerca de 250 participantes entre agricultores, técnicos, engenheiros agrônomos, florestais, heveicultores, pesquisadores, empresários e estudantes. Entre os palestrantes, nove profissionais dividiram o palco do teatro da Unip, de São José do Rio Preto, dentre eles: o Diretor Técnico da Planthec Florestal, Cassio Henrique Junqueira Scomparin; da Consultec Agro, César

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Savoia Mora; Juiz Titular – TRT15, Helio Grasseli; Desembargador Aposentado da Federal do Trabalho, José Antonio Pancotti; Consultor da Santa Helena Agrícola, Marcos Roberto Murbach; Pesquisadora da Embrapa Instrumentação, Maria Alice Martins; Diretora do Projeto Terra do Leite, Maria Thereza Rezende; Diretor da Conplant, Ondino Cleante Bataglia; e Pesquisador Científico da Embrapa/IAC, Paulo de Souza Gonçalves. Segundo o presidente Associação Paulista de Produtores e Beneficiado-

res de Borracha (Apabor), Wanderley Sant’Anna, o evento supriu as expectativas dos organizadores, repercutindo positivamente entre os participantes, que puderam levar o aprendizado diretamente para suas áreas de atuação. “O Ciclo de Palestras já é considerado o maior evento da cadeia produtiva da borracha natural no Brasil, cumprimos mais uma vez o nosso objetivo, que é difundir a cultura da seringueira e criar um ambiente de troca e compartilhamento de informações e experiências”, finaliza o presidente.


Foto: Leandro Gasparetti

SOBRE A HEVEICULTURA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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AgroCultura

Fotos: Leandro Gasparetti / Divulgação

SANCIONADA LEI QUE CONSIDERA VAQUEJADA PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

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Deputado Federal, Capitão Augusto 32

vaquejada, o rodeio e expressões artístico-culturais similares ganharão o status de manifestações da cultura nacional e serão elevadas à condição de patrimônio cultural imaterial do Brasil. É o que estabelece a Lei 13.364/2016, sancionada sem vetos pela Presidência da República. A nova lei tem origem no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 24/2016, é de autoria do deputado Federal, Capitão Augusto, sendo relatado pelo senador, Otto Alencar, e foi aprovado no Senado em 1º de novembro. Além da vaquejada e do rodeio, a nova lei estabelece como patrimônio cultural imaterial do Brasil atividades como as montarias, provas de laço, e apartação; bulldogging; provas de rédeas; provas dos Três Tambores, Team Penning e Work Penning, paleteadas, e demais provas típicas, tais como Quei-

ma do Alho e concurso do berrante, bem como apresentações folclóricas e de músicas de raiz. Em outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia proibido a vaquejada, ao derrubar, por 6 votos a 5, uma lei do Ceará que regulamentava a prática. A maioria dos ministros argumentou que a prática causava maus-tratos aos animais. A decisão do STF passou a servir de referência para todo o país, e o tema gerou grande debate no Congresso Nacional. Tramitam ainda no Senado outros dois projetos (PLS 377/2016 e PLS 378/2016) que classificam a atividade como patrimônio cultural brasileiro e uma proposta de emenda à Constituição (PEC 50/2016) que assegura a continuidade da prática, se regulamentada em lei específica que assegure o bem-estar dos animais.


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Fotos: Diego Rodrigues / Leandro Gasparetti

AgroRodeio

HUSSEIN GEMHA JÚNIOR É REELEITO PRESIDENTE DE OS INDEPENDENTES

O

pecuarista, Hussein Gemha Júnior, foi empossado em outubro, como presidente de Os Independentes para a gestão 2016/2017. Hussein foi reeleito por aclamação durante eleição de chapa única realizada na assembleia da Associação. Durante sua posse, Hussein, afirmou que a principal meta deste novo mandato é fazer melhor do que foi feito em 2016. “Ainda estamos enfrentando instabilidades político-econômicas em nível nacional, porém, com criatividade e bom senso, certamente conseguiremos superar, mais uma vez, nossas expectativas. Para a Festa do Peão, por

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exemplo, vamos antecipar os planos de vendas tanto para patrocínio quanto ingressos para o público, facilitando o pagamento”, afirmou. Em relação à infraestrutura do Parque do Peão, o presidente confirmou novos investimentos. “O Rancho do Peãozinho tem se tornado cada vez mais um ponto de encontro de famílias, tanto barretenses, quanto de outras cidades, é um espaço que coloca as crianças em contato com a natureza e oferece espaço para diversas atividades. Em 2017 vamos investir em sua estrutura para melhorar ainda mais o atendimento a essas famílias”, finaliza.


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AgroHorse

Fotos: Divulgação

LUCIANA OMENA

Jornalista Especializada em Cavalos lucianaomenacomunicacao@gmail.com

QUARTER HORSE CONGRESS DE RÉDEAS COM VITÓRIA VERDE E AMARELA

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ensando nesta notícia e se eu realmente falaria dela aqui na coluna, me veio um questionamento após a veiculação do Profissão Repórter voltado ao mundo dos rodeios, programa bastante criticado nas redes sociais por ter ficado a impressão de que tudo nos Estados Unidos é bom e no Brasil nada funciona Claro que isso não é verdade! Tanto o rodeio como as provas equestres por aqui mudaram muito a sua postura nos últimos anos. Seja por ter mais informação à disposição, ou por visionários que acreditam que o futuro sustentável desses esportes só seja possível com melhoramento em diversas áreas. Mas também há quem tenha parado no tempo, e são eles que prejudicam a visão que as pessoas de fora têm. Não quero exaltar os Estados Unidos como único lugar onde se pode ganhar a vida, mas acredito até pelo tempo

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que eles estão nesse jogo, que hoje lá tudo é muito diferente. Tem eventos que passaram dos 100 anos de realização, dá pra crer? Lá também tem muito mais cavalos, mais treinadores, mais centros de treinamentos, mais provas, mais dinheiro, mais patrocínio, mais pessoas que acreditam, mais gente que já vê há décadas os esportes equestres como negócio. Não há como comparar, temos que nos inspirar. Numa prova de Rédeas, por exemplo, lá são 400 cavalos em média em prova grande na classificatória, aqui 80. E por isso até que as vitórias de brasileiros devem ser imensamente divulgadas. Já falei muito do Franco Bertolani por aqui. Ele até ano passado era o melhor cavaleiro de Rédeas da ANCR (associação brasileira) mesmo estando fora do Brasil há praticamente dez anos. Diferenciado! Teve sucesso na Itália,

onde morou por oito anos, e agora nos Estados Unidos, há três anos mais ou menos, teve sua melhor temporada em 2016. Desde que chegou por lá, o celeiro dos grandes eventos mundiais, treinadores com ganhos de mais de 5 milhões de dólares, por exemplo, sempre se destacou. Seu último feito foi ganhar o All American Quarter Horse Congress, em outubro. As provas aconteceram em Columbus, Ohio, um dos maiores espetáculos equestres de uma única raça no mundo. Entre todas as categorias de Rédeas, a NRHA Open Reining Futurity é a mais cobiçada. Franco Bertolani apresentou Dun It For Whizkey, do Cardinal Ranch, e levou a melhor avaliação dos juízes com 224,5 vencendo a Aberta Nivel 4, a mais importante de todas. Tivemos Brasil no nível 2, com a vitória foi de Fernando Salgado e Chicsdreamofdiamonds, nota 219,5. Show!


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AgroHumor

PROSAS & CAUSOS COM

TONHO PRADO Oi gente é ieu Tonho Prado!

Como vocês já sabem agora todas edições da Magazine AgroFest eu vou tá aqui com o cêis trazendo muito causo e muita piada boa, bom mas vamo para de prosa porque agora chegou a hora de você se divertir, vamo lá genti. www.tonhoprado.com.br

LOUCO É POUCO

Dois loucos tomavam sol na beira da piscina do manicômio até que um deles se jogou na água e afundou. Mais do que depressa o seu amigo, num ato heróico, pulou para salvá-lo. No dia seguinte o diretor do manicômio foi falar com o “louco salva-vidas”: - Meu rapaz, eu tenho duas notícias para lhe dar! Uma boa e outra ruim: A boa é que você finalmente vai ter alta! Você salvou uma vida e então nós concluímos que você está curado! O louco deu um sorriso de agradecimento. - A notícia ruim é que o rapaz que você salvou ontem se enforcou! - Não Doutor, ele não se enforcou... - Como não? Nós o encontramos enforcado com o seu próprio cinto, hoje de manhã! - Ah, mas fui eu que pendurei ele pra secar!

COISAS DE MULHER

Duas cumadre conversando: - Você sabia que a Fernanda sofreu um acidente de automóvel? - É mesmo?! - Pois é... ficou com o rosto todinho desfigurado! - Minha Nossa Senhora! - Mas o marido trouxe um Cirurgião Plástico dos Estados Unidos que disse que vai deixar o rosto dela exatamente como era! - Coitada! 38

PEDIDO DE NATAL

Próximo ao natal, meu sobrinho Joãozinho resolveu escrever uma carta pro papai Noel, pedindo uma bicicleta. - ‘Papai Noel, fui um ótimo garoto este ano, ajudei meu pai,minha mãe e até meu irmãozinho, quero uma bicicleta’. Então parou e pensou: - ele não vai acreditar, vou refazer a carta. - ‘Papai Noel, sei que não fui

muito bom este ano, mas acho que ainda mereço uma bicicleta’. Não satisfeito, ele joga a carta fora, vai ate o presépio, pega a imagem de Maria, coloca dentro do sapato e escreve a seguinte carta: - ‘Jesus, estou com sua mãe, se quiser vê-la inteira de novo, mande o papai Noel me dar uma bicicleta’.

AMIGO PRA TODAS AS HORAS

Os dois amigos estão escalando uma montanha enorme quando, de repente, um deles pisa em falso e despenca lá de cima, desaparecendo no abismo. Imediatamente o outro contacta-o pelo walkie-talkie: - Alô... Alô... você está bem?

- Sim, estou bem! - Quebrou algum osso? - Não, nenhum! - Então, volta a subir que eu te espero! - Não posso! Eu ainda estou caiiiiinnnnddddooooo!

TODO CUIDADO É POUCO Os dois amigos se encontram no vestiário do clube, num fim de semana, na hora do banho. Um deles nota que o outro está usando calcinhas rendadas. - Que é isso, cara? Calcinha de mulher? O outro olha para um lado, para o outro, e responde:

- É a última moda, você não sabia? Todos os meus amigos estão usando calcinhas em vez de cuecas. - Larga do meu pé, cara! Quando foi que você começou com esta mania? - Desde que a minha mulher descobriu uma no porta-luvas do meu carro!


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AgroNutrição

ADUBAÇÃO BEM-FEIT EM ATÉ 4X LOTAÇÃ

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e olho na gestão da fazenda e na nutrição do gado, o pecuarista pode mensurar os benefícios de fazer uma adubação. Quando bem planejada, a estratégia pode dobrar, triplicar ou até quadruplicar a lotação por hectare. Tudo depende do ponto de partida. “Se você considerar pastagens degradadas com lotação de 0,5 cabeça/ha, com a calagem e adubação você consegue aumentar muito isso. Agora, tratando-se de pastagem recém-formada, em área de rotação com agricultura, a situação já é diferente”, afirma Marcelo Pereira, técnico na transferência de tecnologia da Embrapa Gado de Corte. Segundo ele, os objetivos do produtor devem ser realistas, e seguir um planejamento. “De nada adianta intensificar e não olhar para todo o sistema produtivo. Porque uma adubação sem planejamento pode aumentar a produção de forragens, mas também aumentar o déficit da oferta de alimento entre o período de chuvas e a seca”, diz. Antes de mais nada, a recomendação é ter foco no médio prazo, nos meses em que cessam as chuvas: “Saber quando

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vai vender a boiada, se vai suplementar, confinar, deixar uma pastagem diferida para quando diminuir a oferta de capim”. Quando adubar? A partir do planejamento do sistema de produção, o que vai determinar se a propriedade precisa ser adubada, e em que nível, é uma análise de solo. As adubações podem ser feitas tanto na formação da pastagem quanto, mais tarde, na manutenção da sua fertilidade. A adubação de formação pode ser iniciada no final de um período chuvoso, com a aplicação de calcário, ou logo antes do início do ciclo das águas. Mas o ideal é fazer a análise de solo da área anualmente, para que se faça a recomendação de calcário, gesso e adubação fosfatada. Inicia-se o procedimento com a calagem em qualquer época do ano, após 80 mm de chuva fazemos a gessagem e assim que houver a próxima chuva, prosseguimos com a aplicação do FH pastagem. “Após a adubação fosfatada, devemos aplicar durante os períodos chuvosos ureia, como a ureia branca se perde muito por volatilização e, é a matéria

prima nitrogenada com melhor viabilidade para o pasto, recomenda-se a utilização de ureia NitroMais que é uma ureia protegida, revestida por Boro e Cobre de fórmula: 44,5 N+ 0,4 % Cu +0,15 % Cu, com ela temos a garantia do nitrogênio no solo por até 14 dias, enquanto que a ureia branca perde até 80% nos primeiros dias de aplicação. Tendo a vantagem também de adubar com boro e cobre” explica Paulo Miguel Thome Filho, gerente da Agromaster Fertilizantes e Corretivos de Solo. Manejo Observa-se que a adubação está muito ligada ao manejo intensivo e que monitorar o estágio de desenvolvimento do capim é fundamental. Também podemos aplicar gesso no preparo do pasto. A gessagem é recomendada como condicionante de solo, com o objetivo de melhorar o ambiente em sub-superfície, pois elimina o teor de alumínio tóxico do solo. O gesso também serve como fonte de enxofre e cálcio. Na ponta do lápis, o pecuarista pode considerar que cada animal consome, em média, de 1 a 3% de seu peso vivo em


Fotos: Leandro Gasparetti

TA AUMENTA ÃO NO PASTO

Paulo Miguel Thome Filho, Gerente da AgroMaster

matéria seca de alimento diariamente. A variação ocorre por conta da categoria animal e, em especial, da qualidade da forragem – que varia ao longo do ano. Lembrando que as pastagens podem ter em média de 20 a 35% de matéria seca, uma novilha de 300 kg, por exemplo, consumiria cerca de 25 kg de forragem/ dia. A partir do consumo das diferentes categorias animais é possível estimar a área total de pastagem demandada e qual a necessidade de pastos com maior intensificação. Vantagens adicionais Além do aumento da lotação, a adubação contribui para uma cobertura homogênea do solo pela forrageira, reduzindo a infestação de plantas invasoras. “Isso acontece porque o solo fica melhor coberto e a pastagem mais competitiva”, afirma Pereira. Outro destaque é o aumento do teor de matéria orgânica do solo. O que pode proporcionar benefícios como: melhor retenção de água, aumento da ação de microrganismos e melhoria da estruturação do solo, podendo reduzir, inclusive, processos de degradação.

“Os fertilizantes também auxiliam no desenvolvimento do pasto já que possuem fonte de fósforo em sua composição e, o pasto também possui esse nutriente em todo seu ciclo, que libera gradualmente e faz com que as raízes sejam maiores e, assim, consigam buscar água na profundidade do solo, se mantendo nos períodos de seca” afirma Thome. Custo O maior gasto se dá com a compra de fertilizantes, pois em uma área com alta deficiência de nutrientes e na qual intensificaria, recomenda-se o uso de 450 kg de NPK/ha para adubação de formação e duas coberturas em um ano, totalizando, um gasto de cerca de R$ 700/ha. Além do custo do adubo, que gira em torno de R$ 1.400/ton, o produtor tem que arcar com despesas menores: análise de solo, assessoria de um engenheiro agrônomo, equipamento, mão de obra para aplicação. Mas o que tem de ser avaliado é o custo benefício de cada um e, o produtor, optar por o que for melhor para o seu rebanho e pasto, dependendo de cada região. 41


AgroEventos

SINDICATOS RURAIS PAULISTA SE ENCON

O

presidente do Sindicato Rural de Santa Fé do Sul, Adaulto Luiz Lopes (In-Memorian), reuniu trinta e quatro presidentes de Sindicatos Rurais da região noroeste paulista para debater estratégias na defesa das acusações de “crimes sem causas”, que os produtores rurais estão sendo processados por não terem aprovação do Programa de Recuperação Ambiental, e uma ONG entrou na Justiça alegando inconstitucionalidade da Lei aprovada pela Assembleia Legislativa e, o TJ, concedeu Liminar suspendendo a referida Lei. A Lei Complementar foi publicada pelo Governador, Geraldo Alckmin, e Regulamentou o Programa de Regularização Ambiental - PRA no Estado de São Paulo, instituído pela Lei nº 15.684. Sem esse plano não se pode regula-

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rizar as propriedades rurais conforme o Cadastro Ambiental Rural - CAR. A lei Complementar é necessária para regularização ambiental das propriedades. O PRA envolve as ações de recomposição da vegetação das Áreas de Preservação Permanente objeto do Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas - PRADA que será realizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento no que se refere a execução dos projetos e das atividades, bem como ao levantamento de dados e indicadores necessários ao respectivo monitoramento. A recomposição de Área de Preservação Permanente e de Reserva Legal dos imóveis rurais que integram o PRA poderá ser efetivada no âmbito do Programa de Incentivos à Recuperação de Matas Ciliares e à Recomposição de Vegetação nas Bacias Formadoras de

Mananciais de Água - Programa Nascentes, instituído pelo Decreto nº 60.521. Outro assunto tratado no encontro, foi a preocupação com os furtos em propriedades rurais. A reunião trouxe informações de como os proprietários rurais deverão proceder para diminuir o índice de furtos na zona rural. Segundo o doutor Adaulto, os donos dessas propriedades tem reclamado por mais segurança na zona rural e pedem mais patrulhamento da polícia militar na zona rural para coibir esses furtos. Os diretores dos sindicatos também foram conhecer a sede do SENAR, na cidade de Rubinéia, onde acontecem as aulas do programa Jovem do Futuro e onde, em breve, será instalada o Centro de Excelência e Pesquisa da produção de Tilápia, que deverá receber pesquisadores e produtores do Brasil.


Fotos: Leandro Gasparetti

S DO NOROESTE NTRAM EM SANTA FÉ

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AgroSocial

Fotos: Leandro Gasparetti

SOCIAL WESTERN

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Por Leandro Gasparetti

www.LEANDROGASPARETTI.com.br

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01 - Sérgio Expressão - Pres. Sindicato Rural de Rio Preto, Blairo Maggi - Ministro da Agricultura do Brasil e Dr. Fábio Meirelles Pres. da Faesp/Senar - 02 - Os cantores Eduardo Costa e Leonardo com Neto Garcia e sua mãe Wilma Brunini Garcia (Senepol 3G) - 03 - Os empresários Ivan C. Lopes Filho e Flavio de Almeida, da Rio Alta Produtos Agropecuários - 04 - Os amigos Luis Abreu, Odirley Maioli e João Manoel - 05 - A dupla Tonny & KLeber com o apresentador Ratinho - 06 - Dr. Fábio Franco (GaiaVet) com Richard Rasmussen - 07 - Marcelo Passuelo, Prefeito eleito de Fronteira-MG, com a esposa Julielen Francisco - 08 - Donizete Serapião, Everton Castro e Paulo Correa (DPASCHOAL) - 09 - Cassio Plaza, Paulo Corder da Coopercitrus com os amigos Guilherme Gazzone e Francisco Cote Gil - 10 - O apresentador de TV Rogério Sorroche com a dupla João Neto & Frederico -11 - O médico veterinário Daniel Grandizoli Guerra com Richard Rasmussen 44


AgroProjetos

Foto: Divulgação

INSTITUTO BIOLÓGICO DESENVOLVERÁ PROJETO INÉDITO PARA ESTUDAR ZIKA VÍRUS EM ANIMAIS

O

Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, teve projeto de pesquisa inédito aprovado para estudar o vírus da zika. O projeto busca estudar o vírus em animais e sua interface com os humanos. De acordo com a pesquisadora do IB Liria Hiromi Okuda, há grande esforço para desvendar a atuação do vírus da zika em humanos. O foco do projeto é estudar se o zika vírus também acomete bovinos, ovinos, macacos, bubalinos, cães e gatos, e se os animais atuam como reservatório da doença. “Sabemos que o Aedes aegypti é o transmissor do zika e que ele também pica animais, contudo, outros insetos estão envolvidos na transmissão desses agentes. Como o projeto prevê a captura de insetos, vamos estudar uma gama

maior de vírus”, explica a pesquisadora. A pesquisa pretende relacionar os resultados em humanos para avaliar se há

reação cruzada com os arbovírus (zika, chikungunya, dengue) detectados em humanos.

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24ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação

rota oficial do Agronegócio

/agrishow

Realizadores:

Promoção & Organização:

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AgroSegurança

Fonte: Sindicato Rural de Monte Aprazível / Fotos: A Voz Regional

PRODUTORES DEBATEM A SEGURANÇA DA ZONA RURAL

A

pedido dos diretores do Sindicato Rural de Monte Aprazível, Diogo Arruda e Agnelo Zagato, o comando do Batalhão da Polícia Militar de Rio Preto designou o major Perin e o capitão Pisani, do Destacamento de Monte Aprazível, para debater com os produtores rurais os roubos e furtos recorrentes em propriedades rurais. Dos 10 produtores presentes, todos já foram vítimas de ações de ladrões. “Esse projeto que pretendo implantar é para a área urbana, precisamos de um projeto para as propriedades rurais e vamos pensar em algo específico para não deixar as áreas rurais desprotegidas” explica o futuro prefeito, Nelson Montoro, sobre o pedido que irá fazer de recursos para implantação de monitoramento de área. Os oficiais reconheceram que, apenas 15 policiais, no regime de trabalho de 24 por 48 horas, é muito pequeno para cobrir toda a área rural estabelecida que cobre a área de Junqueira e

Poloni a do Carvoeiro e Itaiúba. E também apontaram como dificuldade em localizar as propriedades, pois nem sempre os soldados são da região. O problema de localização, segundo Diogo e Agnelo, pode ser contornado com o Cadastro Ambiental Rural, que na área abrangida pelo Sindicato é de quase 100%. O Cadastro é um levantamento digital de todas as propriedades com suas respectivas coordenadas de localização, edificações, rios e lavouras. “O registro das ocorrências é importante, porque é através dele que identificamos o tipo mais comum das ocorrências, os locais mais frequentes, a forma da ocorrência e esses números estatísticos facilitam as nossas ações e podem até ajudar na identificação dos autores” explica o major Perin. A PM sugeriu também que os produtores criem a vizinhança solidária em que os produtores ficam atentos na movimentação nas propriedades vizinhas e na presença de estranhos.

Major Perin, da Polícia Militar 49


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