Revista Magazine AgroFest - 24ª edição - Especial 4 Anos

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O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

Distribuição gratuita

Ano IV - Edição 24 - Abril / Maio 2018

LÍDER DE VENDAS NA CIDADE, A JAVEP OFERECE O DESCONTO AGRISHOW PARA OS MORADORES DE RIO PRETO E REGIÃO.

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07 SISTEMA Irrigação por Gotejamento é nova opção 08 ENERGIA Geração de energia solar é alternativa Econômica e Sustentável

10 e 11 SAÚDE ANIMAL Inversão do Calendário de vacinação da Febre Aftosa

12 EXPORTAÇÃO Exportação de Carne de Frango 14 DESTAQUES Destaque do mercado no agronegócio, e eventos 16 e 17 SEGURANÇA Pirataria de Sementes causa rombo no Agro Brasileiro

22 e 23 ALIMENTAÇÃO Pitaya, a nova fruta do Momento

18 POLÍCIA AMBIENTAL Operação da Polícia Ambiental combate criação irregular de Pássaros 24 TECNOLOGIA Pecuária adere à Internet das Coisas 34 EVENTO Cobb-Vantress sediou evento encontro Paulista de Avicultura

26 e 28 OVINOCULTURA Os 7 maiores desafios da carne de cordeiro noBrasil e uma Receita Especial de Estrogonofe

36 a 38 INFO Enfezamento do milho aparece como Problema 40 EXPORTAÇÃO Agronegócio Paulista continua equilibrando a Balança Comercial 46 SISTEMA Gedave facilita a vida do Produtor Rural

58 RODEIO Shania Twain faz show no Barretão 2018

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Distribuição em 35 cidades Bady Bassitt, Bálsamo, Barretos, LÍDER DE VENDAS NA CIDADE, Bebedouro, Catanduva, Cedral, A JAVEP OFERECE O DESCONTO AGRISHOW PARA OS MORADORES Cosmorama, Cardoso, Fernandópolis, DE RIO PRETO E REGIÃO. Ilustração: Quest Comunicação Total Guapiaçu, Icém, Ipiguá, Jales, José Bonifácio, Mirassol, Monte Aprazível, Mirassolândia, Neves Paulista, Nova Ano IV - Edição 24 Granada, Novo Horizonte, Orindiúva, Abril / Maio 2018 Onda Verde, Olímpia, Paulo de Faria, Tiragem Potirendaba, Palestina, Poloni, 5 Mil Exemplares Riolândia, Ribeirão Preto, São José Periodicidade Bimestral do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Tanabi, Votuporanga, São Paulo e Minas Gerais: Distribuição Gratuita Fronteira AGROFEST - Uma revista inovadora, informativa e de alto nível. Que foca em Colaboradores temas como a Suinocultura, Avicultura, Embrapa, Secretaria de Agricultura Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, de São Paulo, Paulo Belarmino, Della Eventos, Feiras, Exposições e Rodeios, Morena, Tonho Prado, Lu-ciano Delarco, André Silva, Agroceres, Cecafé, Isoliscom o intuito de aproximar empresas, Brasilis, Guto Quirós, Polícia Ambiental técnicos, produtores, parceiros, clientes e Os In-dependentes. entre outros. R

O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

Av. Alberto Andalo, 2641 / Sala 02 – Centro Cep: 15015-000 - São José do Rio Preto/SP Contatos Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400

Distribuição gratuita

Ano IV - Edição 24 - Abril / Maio 2018

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Diretor Geral Leandro Gasparetti contato@magazineagrofest.com.br Diretor Comercial José Eduardo Costa comercial@magazineagrofest.com.br

*Jesus, eu confio em vós! 4

Capa: Javep

Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista André Luiz de O. Souza - MTB 75680/SP Fotografia Leandro Gasparetti Projeto Gráfico | Diagramação Rede A Comunicação - 17 99212-1016 Impressão Fotogravura Rio Preto - 17 3016-4000 Contabilidade RBB Assessoria e Consultoria Contábil CRC SP - 319624/O-1

*Reproduções totais ou parciais das matérias e fotos, aqui publicadas, só serão permitidas por meio de autorização expressa dos editores. As informações prestadas nas páginas de publicidade, são de inteira responsabilidade dos clientes. Artigos assinados por colaboradores não expressam a opinião da Revista.


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AgroSistemas

Foto: Divulgação

IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO É OPÇÃO PARA PRODUTORES DE CAFÉ

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produção do café é uma das mais importantes para o Brasil, já que ele é o maior produtor e exportador do grão. No mês de fevereiro, o país chegou a exportar mais de dois milhões e trezentos mil sacas de produto, segundo um relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Ainda assim, a indústria de café solúvel e a exportadora responsável, começaram a elaborar programas, como o “Brazilian Instant Coffee”, que buscam fortalecer a exportação do café. De acordo com Pedro Guimarães, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) com informações da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), esses projetos tem como objetivo garantir parte do mercado e ampliar ainda mais a presença do café solúvel nacional. Para que isso ocorra, é necessário a utilização da água na irrigação do café, mesmo em momentos de estiagem nas regiões produtoras. Por isso, o consumo consciente é muito importante e, ainda com informações da Confederação, a irrigação

localizada por gotejamento se torna essencial. Além dessa iniciativa para a redução do consumo de água, os cafeicultores podem escolher entre algumas opções,

dependendo da disponibilidade hídrica. Uma delas é utilizar água de sistemas públicos de distribuição ou até mesmo adquirir água de reuso, que também auxiliaria na redução de custos.

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AgroEnergia

Fotos: Divulgação

GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR

É ALTERNATIVA ECONÔMICA E SUSTENTÁVEL

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utilização de energia solar nas propriedades rurais é uma alternativa para que o produtor economize até 90% do consumo de energia, além de auxiliá-lo a adquirir autonomia em locais de difícil acesso à rede elétrica, que podem deixá-lo vulnerável e reduzir a sua produtividade, sendo uma solução de baixo custo e fácil manutenção. De acordo com Carlos Magno, fundador de uma empresa paulista do ramo de energia solar, o sistema capta por meio de painéis fotovoltaicos, instalados na propriedade, e converte em energia limpa e armazenada em baterias. A energia é suficiente para alimentar sistemas de bombeamento de água e de irrigação, cercas elétricas de contenção de animais, resfriamento de câmaras frias, iluminação de galpões, controle de variáveis como temperatura e umidade em estufas, além de fornecimento de energia para a residência do produtor, entre outras atividades.

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“Importante ressaltar que a energia solar não é gerada apenas quando o sol bate. Mesmo em tempo nublado, a luz passa pelas nuvens e é captada pelas placas, enviando energia para a bateria”, explicou Magno, destacando que os painéis são adequados a grandes extensões ou pequenas propriedades, duram em média 25 anos e exigem pouca manutenção.

Além de econômica, a solução é sustentável por gerar energia limpa e renovável. “Cooperativas e associações de produtores rurais podem ficar livres do uso de geradores movidos a diesel ou gasolina e da instabilidade da falta de energia que pode comprometer uma produção que está armazenada em ambiente com temperatura controlada, por exemplo”, finalizou Magno.

Carlos Magno, fundador da iSolis Brasilis


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AgroSaúde

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OIE CONSIDERA BRASI FEBRE AFTOSA C

Brasil foi considerado área livre de febre aftosa com vacinação pela OIE-World Organisation for Animal Health, a organização mundial de saúde animal. O aceite deverá ser oficializado em reunião da entidade entre os dias 20 e 25 de maio. Desde 2000, o Estado de São Paulo já detém o status de “livre com vacinação”. A decisão, recomendada pelos membros da Comissão Científica da OIE para Enfermidades Animais, é importante por reconhecer o País por inteiro como uma zona livre de febre aftosa, sendo que o Estado de Santa Catarina tem o status de “livre sem vacinação” e os demais Estados ficarão com o status de “livre com vacinação”. A médica veterinária Erika Ramos Mello, Diretora Técnica de Departamento do Grupo de Defesa Sanitária Animal da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), explicou as mudanças

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em relação a São Paulo: “A única alteração que ocorrerá será a extinção da noventena para os animais oriundos de Estados que não eram considerados ‘livres com vacinação’, ou seja, assim que estes animais chegarem a São Paulo, eles ficarão disponíveis para serem mo-

vimentados”. Na segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa em 2017, realizada durante o mês de novembro, o Estado de São Paulo registrou recorde de vacinação: 99,42% de bovídeos (bovinos e bubalinos) vacinados, se comparado ao de novembro de 2016,


Fotos: João Luiz / Divulgação

SEJA TAMBÉM UM CASE DE

SUCESSO!

L PAÍS LIVRE DE OM VACINAÇÃO que foi de 99,36%. Os dados são da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Durante a etapa foram vacinados 11.072.122 bovídeos. Os 64.166 bovídeos que não tiveram sua vacinação infor-

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mada ao sistema estão distribuídos em 3.045 propriedades rurais, que estão sendo notificadas pela CDA. A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória e deixar de vacinar ou de comunicar a vacinação sujeita o proprietário a multas.

Inversão do calendário de vacinação da Febre Aftosa O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aprovou a medida de inversão do calendário de vacinação a partir de 2018, conforme Resolução SAA – 55/2017. O ajuste foi realizado a partir de solicitação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento ao MAPA, considerando o pleito do setor produtivo. O objetivo da alteração é uniformizar o sistema com o calendário adotado pelos demais Estados a fim de retirar a vacinação em 2021, veja como ficará:

Etapa maio: Vacinação de todo o rebanho bovino e bubalino (rebanho geral); Etapa novembro: Vacinação de bovino e bubalino até 24 meses; A inversão do calendário, em um primeiro momento, e a suspensão da vacinação em alguns anos trarão ganhos de eficiência na inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e redução de despesas aos pecuaristas, atualmente estimadas em R$ 670 milhões, por ano, no Brasil.

www.widecomunicacao.com.br 17 3353.0091

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AgroVeterinário AgroExportação

Divulgação Fotos: Banco de ImagensFoto: ASGAV/SIPARGS

EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO ALCANÇAM 1,017 MILHÃO DE TONS EM 2018 Embarques de carne suína totalizaram 129,3 mil toneladas no primeiro trimestre

A

s vendas de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados), do Brasil totalizaram 1,017 milhão de toneladas, 5,6% a menos que as 1,078 milhão de toneladas registradas no primeiro trimestre do ano passado, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em receita, as vendas do ano alcançaram US$ 1,605 bilhão, número 11,9% inferior na comparação com os US$ 1,822 bilhão dos três primeiros meses do ano passado. Considerando apenas o mês de março, o setor exportou 376,6 mil toneladas, desempenho 2,2% menor que as 385,1 mil toneladas registradas no mesmo período de 2017. A receita dos embarques alcançou US$ 589,9 milhões, número 10% menor que as US$ 655 milhões do terceiro mês do ano passado. “O ano era promissor para o setor, mas a soma entre custos de produção em elevação e as suspensões de plantas pelo próprio Brasil para a União Europeia impactou negativamente o saldo do trimestre. Em março, as vendas de carnes salgadas, principais produtos importados pelos europeus, registraram perdas próximas

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de 50% em volumes”, analisa Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA. De acordo com o presidente da ABPA, o setor tem grande expectativa com a retomada das exportações de plantas suspensas de empresas do setor pelo Ministério da Agricultura brasileiro para embarques à União Europeia, o que deve reparar impactos causados pela forte retração nas exportações para o bloco. “A situação toda se refere a critérios de classificação de produtos, não de riscos ao consumidor. São empregos em risco, em um momento fundamental para a retomada econômica do País. Abrir um mercado toma anos de investimentos e é uma grande luta. Por este motivo, confiamos que o Ministério da Agricultura agilizará este processo de negociação com a Europa, tratando-o prioritariamente. Da mesma forma, acreditamos que as estratégias de explicações e eventuais correções devem ser repensadas, valorizando e dando crédito ao setor agroindustrial brasileiro. Ilegalidades devem ser combatidas, mas podemos pagar caro por decisões drásticas”, analisa Turra.

CARNE SUÍNA IN NATURA As vendas de carne suína in natura totalizaram 48,3 mil toneladas em março, volume 11,9% inferior às 54,8 mil toneladas registradas no mesmo período de 2017. Em receita, a retração foi de 26,8%, com US$ 101 milhões no terceiro mês deste ano, contra US$ 138,3 milhões em março do ano passado. No acumulado de 2018, os embarques alcançaram 129,3 mil toneladas, número 15,8% inferior às 153,4 mil toneladas obtidas no primeiro trimestre de 2017. No mesmo período, houve retração de 24,6% em receita, com US$ 275,6 milhões em 2018, e US$ 365,5 milhões no ano passado. “As vendas para a China seguem em forte elevação e o mercado segue como principal importador, posição que assumiu neste ano. Em relação a março de 2017, a variação alcança 178%, com 13,6 mil toneladas no mês passado. O bom ritmo também foi registrado em Hong Kong, com elevações de 58%. Com as questões comerciais entre chineses e os Estados Unidos, há expectativa de que estes números cresçam ainda mais, retomando, aos poucos, o antigo ritmo de embarques, diminuindo as perdas causadas pela suspensão das vendas para a Rússia”, analisa Ricardo Santin, vice-presidente de mercados da ABPA.


AgroEvento

Foto: Panda Promoções e Eventos

2º FESTIVAL DO QUEIJO MINAS ARTESANAL ACONTECE NA CAPITAL MINEIRA A segunda edição do Festival do Queijo Minas Artesanal de leite cru será realizada, de 18 a 20 de maio, na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. A primeira edição do festival foi um sucesso e mostrou a força do setor e seu prestígio com a população. Em 2018, o evento contará com uma infraestrutura maior para receber, com conforto e praticidade, produtores, especialistas, profissionais da gastronomia e amantes da iguaria. No espaço reservado às sete regiões produtoras (Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro), os visitantes poderão degustar e comprar os melhores produtos, além de saborear pratos especiais elaborados por chefs renomados a partir de queijos de cada uma delas. Haverá, ainda, cervejas artesanais, vinhos, cachaças, cafés, mel e azeites mineiros, que harmonizam com

os queijos. Paralelamente ao evento, serão realizadas oficinas de conservação, harmonização e degustação de queijos. Promovido pelo Sistema FAEMG e Sebrae Minas, o festival é o único voltado exclusivamente para o queijo minas artesanal, que é produzido a partir do leite cru. A iniciativa visa destacar a tra-

dição desse produto, que possui tamanha importância para a identidade de Minas Gerais nos aspectos econômico e sociocultural, além de ser reconhecido mundialmente. Acompanhe as redes sociais do 2º Festival do Queijo Minas Artesanal e fique por dentro das novidades: www.facebook.com/festqueijominasartesanal/

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Fotos: Divulgação

AgroDestaque

APLICATIVO GRATUITO AJUDA A CULTIVAR HORTA EM CASA

Este aplicativo oferece informações praticas desde o plantio até a colheita. “CULTIVAR”, é um aplicativo que foi desenvolvido com o objetivo de facilitar o aprendizado das pessoas no que diz respeito a independência alimentar. Nele o usuário irá aprender, cultivar de acordo com as fases da lua e do clima de cada região do Brasil, o que plantar em cada mês, planejar com facilidade sua horta e o plantio, aprender quando como e onde plantar cada espécie, dominar os cuidados com “pragas” e doenças na sua horta e as principais hortaliças cultivadas na sua região. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado em smartphones com os sistemas Android, além de gratuito ele não precisa estar conectado a internet.

SENAR OFERECE CURSOS GRATUITOS O SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, oferece cursos gratuitos com o objetivo de desenvolver ações de Formação Profissional Rural e atividades da Promoção Social voltadas ao homem do campo, contribuindo para sua profissionalização, integração na sociedade, melhoria da sua qualidade de vida e pleno exercício da cidadania. As ações do curso promove uma efetiva contribuição no aumento da produtividade, na melhoria da qualidade de vida, no desenvolvimento da mão-de-obra, refletindo positivamente na qualidade e quantidade de alimento produzido e em um melhor abastecimento para o mundo moderno. Para conhecer mais entre em contato com o Sindicato Rural de São José do Rio Preto/SP, através do site: www.sindicatoruralsjrp.com.br cursos@sindicatoruralsjrp.com.br ou pelo Tel: 17 3232.5115.

XXII RIO PRETO COUNTRY BULLS 2018 O empresário, Paulo Emilio, já está com a grade de shows fechada de um dos maiores rodeios do país, o Rio Preto Country Bulls, que chega, em 2018, a sua 22ª edição. O evento, que acontecerá de 18 a 22 de julho, contará com shows de renome como Simone & Simaria no dia 19, Henrique & Juliano e Maiara & Maraísa no dia 20, Marília Mendonça e Zezé di Camargo & Luciano no dia 21, Gusttavo Lima no dia 22. Além disso, atrações variadas dentro e fora da arena, como a deliciosa praça de alimentação, área de estandes com espaços e, claro, o rodeio. Este ano a logomarca do evento ganhou uma nova roupagem e moderna. Anote aí na sua agenda! Ingressos poderão ser adquiridos pelo site oficial do Country Bulls – www.countrybulls.com.br e nos pontos oficiais no Shopping Iguatemi e Shopping Cidade Norte.

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AgroVeterinário AgroSegurança

Foto: Divulgação Fotos: Divulgação

PIRATARIA EM SEMENTES CAUSA ROMBO ANUAL DE QUASE R$2,5 BI AO AGRO BRASILEIRO

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ecente estudo divulgado pela Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas - APASEM e Associação Brasileira de Sementes e Mudas – ABRASEM, aponta que o agronegócio brasileiro tem prejuízo na ordem de R$2,5 bi anual, com o avanço da pirataria em sementes. No Paraná, esse montante corresponde a R$464,1 milhões anuais. Um dos setores que sente a presença explicita da pirataria é o de pesquisas,

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amargando um prejuízo perto de R$221 milhões anuais. O avanço das sementes piratas sobre as culturas em território brasileiro tem sido uma realidade de difícil combate. As perdas ultrapassam a questão financeira, atingindo principalmente o estímulo à pesquisa por novas tecnologias e variedades. Frente a esse cenário, a APASEM, junto de outras instituições, lançou durante o Show Rural Coopavel deste ano, em Cascavel, a campanha ‘Tenha

uma atitude legal: use sementes certificadas’. A intenção das entidades é levantar a problemática da pirataria de sementes buscando levar conscientização ao campo e a sociedade dos ganhos que as utilizações de sementes certificadas trazem para a agricultura. “O tema nos permite trabalhar em diferentes frentes. Hoje será a conscientização, contudo com o passar dos meses e com a assimilação dos assuntos abordados a campanha vai evoluir


para outras esferas, buscando debates consistentes sobre esse dilema vivido no Brasil”, destaca o diretor executivo da APASEM, Clenio Debastiani. O estudo realizado pela ABRASEM e APASEM leva em consideração as principais culturas agrícolas no Brasil como algodão, arroz, feijão, milho, soja e trigo. A área cultivada e a quantidade de sementes usadas por área foram levadas em consideração bem como o valor médio de venda do produto e a taxa de utilização de cada um. Assim obteve-se o valor que não circula formalmente na economia nacional pela prática da pirataria. “Não podemos nos tornar reféns da pirataria. Se não prestarmos atenção e alertarmos a sociedade sobre os riscos, em um futuro muito próximo as pesquisas voltadas ao melhoramento de sementes tendem a diminuir drasticamente em nosso país, podendo causar um apagão tecnológico”, ressalta Debastiani. Por que a pirataria está crescendo? São muitos os fatores. Uma das respostas está no rápido crescimento da

agricultura global, com oferta de produtos de alto potencial e valor agregado. Com a evolução, muitos aspectos da legislação, por exemplo, ficam obsoletos. Existem falhas em leis e normas, sendo necessário revisar e atualizar de tempos em tempos. Esse é o principal apontamento de quem estuda a questão. Segundo a APASEM, quem usa semente pirata em sua atividade expõe desnecessariamente sua propriedade a diversos riscos, entre eles são: 1) risco legal, pois é uma atividade a margem da lei; 2) riscos fitossanitários, onde pode se disseminar doenças e pragas entre as propriedades e regiões; 3) financeiros, por não ter acesso a seguros e Proagros ou a quem recorrer se a semente pirata não germinar; 4) risco de sustentabilidade a médio prazo, pois, empresas de pesquisas ficam desestimuladas a executar pesquisas regionais quando existe a pirataria de sementes, 5) risco de atraso tecnológico, o agricultor afastasse do meio técnico e da vanguarda tecnológica. Para a Associação é uma grande ilusão pensar que a semente pirata é mais vantajosa ao produtor, pois

avaliando todos os riscos é evidente que os usuários estão pondo suas propriedades em xeque. O que é possível fazer? Além de campanhas que despertem a atenção sobre a problemática, como a lançada pela APASEM e ABRASEM, outras frentes precisam ser trabalhadas em conjunto com diferentes setores do agronegócio. A primeira delas é ajustar a legislação no aspecto de reconhecer o direito da propriedade intelectual. A segunda estratégia seria a de racionalizar a possibilidade de se salvar semente, não tratando esse tema de forma indiscriminada. A terceira diz respeito a uma fiscalização mais efetiva com o objetivo de coibir e retirar do mercado a produção e comercialização de sementes ilegais. Por fim, um trabalho de conscientização por meio de uma discussão a qual envolva todas as entidades em fóruns técnicos, buscando o entendimento de que a pirataria impacta negativamente em todos os seus aspectos. Se deparou com semente pirata? Denuncie: www.abrasem.com.br/denuncias

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AgroVeterinário AgroAmbiental

Foto: Foto: PolíciaDivulgação Ambiental

OPERAÇÃO DA POLÍCIA AMBIENTAL COMBATE A CRIAÇÃO IRREGULAR DE PÁSSAROS

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conteceu em março, ato público realizado pelo 4°Batalhão de Polícia Ambiental, apresentou à sociedade o novo uniforme camuflado utilizado pelo Policiamento Ambiental. A ideia é uma mistura de tons esverdeados que oferece uma camuflagem entre a farda e a vegetação, gerando maior segurança ao policial no seu local de trabalho, uma vez que possibilita ao policial inibir a pratica de infrações e crimes contra o meio ambiente. Após a apresentação do novo uniforme, foi realizado operação de combate

Tenente Coronel Douglas Vieira Machado 18

a criação ilegal de pássaros silvestres, nas áreas centrais das cidades de São José do Rio Preto, Fernandópolis e Mirassol. Foram fiscalizados 106 criadores passeriformes, dos quais 22 sem registro para a atividade. Foram lavrados 39 autos de infração ambiental, apreendidas 127 aves, 07 armas de fogo, 86 cartuchos e lavrado um auto de prisão em flagrante delito com um preso pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. “A operação visa conscientizar o se-

tor daqueles que gostam e utilizam os animais, de forma racional e legal de ser feita, então, esse é o nosso objetivo, trazer o setor para perto da Polícia Ambiental, separando os bons dos que traficam aves, animais da fauna silvestre, que jamais poderá ser tolerado pela Polícia Ambiental”, informou o Comandante do 4º Batalhão de Polícia Ambiental, Tenente Coronel Douglas Vieira Machado. Os pássaros apreendidos passaram por exames veterinários e depois voltaram ao meio ambiente.


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AgroVeterinário AgroVeterinário

Foto: Divulgação Fotos: Divulgação

CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA

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ambém conhecida como “olho-branco” , a ceratoconjuntivite infecciosa bovina é uma enfermidade altamente contagiosa que afeta os olhos dos bovinos de todas as faixas etárias, principalmente bezerros. A doença leva a grandes perdas de produtividade dos animais acometidos, raramente causando a morte. Os principais prejuízos relacionados com a ceratoconjuntivite, estão a perda de peso, queda da produção de leite e despesas com tratamento. Há também, a possibilidade da ocorrência de surtos podendo afetar todo o rebanho praticamente, em um intervalo de 4 semanas. A doença é causada pela bactéria Moraxella bovis (M. bovis) e é trans-

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mitida por contato direto, aerossol, secreções nasais e oculares, tendo como principais sintomas iniciais 0 lacrimejamento excessivo e fotofobia, dentro de 24 horas ocorre a infecção conjuntival. Observa-se uma opacidade no local afetado e edema na córnea, o quadro pode evoluir para a formação de múltiplas úlceras. Diversos fatores podem predispor à ocorrência desta infecção ocular, tais como a luz solar, a qual é capaz de lesionar a córnea e favorecer o acesso das bactérias, justificando o aumento da incidência do problema durante o verão. Outros fatores que contribuem são: poeira, sementes, feno e outros irritantes mecânicos, além de moscas que podem ser vetores da bactéria de um animal a outro. Animais que apresentam a região ao redor dos olhos despigmentada tem maior sensibilidade à luz solar e são mais predispostos à ocorrência de lesões oculares. O tratamento se dá a base de antimicrobianos como Penicilina, Gentamicina e Oxitetraciclina, parenteral e tópico. O tratamento com Sprays à base de Oxitetraciclina com Corticóide, que é comumente utilizado, não é recomendado, pois o corticoide preju-

dica a cicatrização de possíveis úlceras que possam estar presentes na lesão. Aplicações intrapalpebral com antibióticos também é recomendada, porém sem efeito prático em grandes rebanhos. No caso de lesões de córnea mais graves, recomenda-se a proteção dos olhos dos animais com uma espécie de “tapa-olhos” até que o tratamento se efetive. A vacina contra a doença também tem se mostrado muito efetiva e é uma somatória no combate à moléstia. A ceratoconjuntivite é uma realidade no sistema produtivo brasileiro e os prejuízos causados são consideráveis. A prevenção e tratamento são imprescindíveis para a redução desses prejuízos. Em caso de dúvidas, procure um Médico Veterinário capacitado.

PAULO BELARMINO

Médico Veterinário CRMV-SP: 30.174 / CRMV-MS: 4.833 p.belarmino@hotmail.com


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AgroVeterinário AgroAlimentação

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PITAYA: CONHEÇA A FRUTA DO MOMENTO

uem tem o hábito de visitar a feira ou o supermercado já deve ter reparado que, ultimamente, uma frutinha vermelha e com aspecto espinhoso tem aparecido em meio a outras frutas tradicionais, como a manga, o limão e a laranja. Essa fruta leva o nome de Pitaya e tem feito um verdadeiro sucesso nas mesas dos brasileiros, no último ano. A Pitaya é uma fruta extremamente popular e bastante consumida na América Central e, em parte da Ásia, onde é cultivada. Originária do México e de países da América Central, a Pitaya parece ter desembarcado de vez no Brasil. Tanto é que, por causa da procura crescente, a fruta já vem sendo cultivada por aqui – principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. O termo que lhe dá nome é indígena e significa “fruta-escamosa”, mas ela também é conhecida como fruta-dragão, em outros cantos do mundo, por

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Foto: Divulgação Fotos: Divulgação

conta de seu aspecto externo que remete às escamas de um dragão. Enquanto por fora, ela apresenta um aspecto irregular e pouco convidativo, por conta de sua casca “espinhosa”, por dentro ela apresenta uma saborosa e suculenta polpa, que é apreciada para consumir pura ou no formato de suco e outras receitas. Na hora da compra, a casca da pitaya merece atenção especial. Isso porque não pode exibir qualquer machucado. Fora isso, deve estar firme. A coloração esverdeada significa que ainda não está boa para consumo. Por outro lado, se o alimento amassa com facilidade ou está soltando líquidos, provavelmente já passou do ponto ou está estragada. A Pitaya é uma fruta de baixo valor calórico, apesar de ser saborosa e doce. Para cada 100g de fruta estima-se um valor nutricional de aproximadamente 50 calorias. Além disso, ela é uma fonte riquíssima em vitamina C, A e E, além de minerais como o cálcio,

ferro e zinco, antioxidantes, fibras alimentares e ômega 3 e 6. Especialistas afirmam que esse alimento pode auxiliar no combate a ação de radicais livres no organismo, além de atuar no controle dos níveis de glicose e colesterol no sangue, reduzir a pressão arterial e melhorar o funcionamento intestinal. Existem três espécies de Pitaya, que são igualmente comercializadas em todo o mundo: Pitaya vermelha (Hylocereus megalanthus): casca e interior vermelhos; Pitaya branca (Hylocereuspolyrhi-zus): casca vermelha por fora e coloração branca por dentro; Pitaya amarela (Selenicereus undatus): casca amarela e coloração branca por dentro. Uma boa Pitaya, de maneira geral, tem coloração viva e uma casca íntegra e brilhante, além de um sabor doce e marcante. Uma boa porção pesa en-


tre 100 e 300g. Ela deve ser armazenada sempre em local fresco e seco – como as laranjas e outras frutas com casca – mas consumida rapidamente para não estragar. O sucesso da Pitaya no Brasil se deve não apenas à sua aparência co-

lorida e apetitosa, mas também por conta de sua versatilidade para preparar diversas receitas refrescantes. Ela é ideal para preparar sucos em conjunto com outras frutas, para incrementar iogurtes, gelatinas, saladas de frutas ou até mesmo para

fazer sorvetes e vitaminas. A Pitaya vermelha é favorita para usar em receitas, por deixar tudo com uma bela cor viva e muito mais saborosa para quem vai consumir, mas todas elas oferecem os mesmos benefícios nutricionais e de sabor.

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AgroTecnologia

Fotos: Divulgação

PECUÁRIA ADERE À INTERNET DAS COISAS

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uso da tecnologia na pecuária vai muito além da genética. Mesmo com a escolha dos melhores animais, a criação é fator essencial para que o rebanho seja composto por animais saudáveis e que vão para o abate com o peso ideal. Ao mesmo tempo, as margens do segmento ficam cada vez mais estreitas, fazendo com que produtividade e corte de gastos sejam palavras de ordem. As novas tecnologias atendem a todas essas questões. O agrobusiness é um dos segmentos mais avançados tecnologicamente do país, o que leva o setor a aderir cada vez mais à automação e à Internet das Coisas (ou IoT, Internet of Things). “A competitividade entre os produtores é cada vez maior. Quem não aderir às novas soluções está condenado a deixar o mercado”, diz o diretor geral da VIA Technologies no Brasil, Ubiratan Resende. “Hoje, vários fatores podem ser monitorados pelo celular, como o peso dos animais, o tratamento adequado que cada um deve receber, geolocalização, entre outros. Além do ganho de produtividade, as tecnologias permitem uma economia sig-

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nificativa com mão de obra”, explica Resende. O sistema de IoT pode servir para o monitoramento de cada animal de um rebanho. Com um microship, que pode ser colocado no brinco, cada animal passa a ser acompanhado isoladamente. Desta forma, é possível saber seu peso, o que se faz com a instalação de uma balança integrada a um sistema IoT em um ponto de passagem obrigatória. “É possível saber qual animal está ali e o sistema ligado à balança encaminha o peso do indivíduo ao gestor. Com isso, é possível, por exemplo, reforçar a ração dos que estão com menos peso e, com sensores instalados nos tratadores, saber o tempo que cada um passou se alimentando. Os sistemas IoT possibilitam respostas a quaisquer demandas dos pecuaristas, pois são altamente customizáveis”, acrescenta. Os projetos ficam a cargo de desenvolvedores, que, para atender às demandas de pecuaristas, utilizam diferentes tipos de sensores – específicos para o acompanhamento de diversas variáveis – que são conectados à uma gateway, um computador que interli-

ga todos os sistemas. “A companhia fornece assessoria técnica para o desenvolvimento de soluções IoT para as mais diversas finalidades. Além disso, suas soluções são compatíveis com sistemas e sensores dos mais variados fornecedores”, finaliza.

Ubiratan Resende Diretor geral da VIA Technologies no Brasil


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AgroVeterinário AgroOvinocultura

Foto: Divulgação Fotos: Divulgação

OS 7 MAIORES DESAFIOS DA CARNE DE CORDEIRO NO BRASIL

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s desafios para o avanço do consumo da carne de cordeiro não é uma discussão nova no País, embora permaneça atual. O motivo? Há um mercado consumidor latente, que está fora das regiões tradi-

cionais de consumo, como ocorre no Sul do Brasil, ou nas grandes cidades. A demanda por essa carne cresce 20% ao ano, mas, deve-se visar resultados de ganha-ganha que incentivem os envolvidos a investirem seu tempo e

Guto Quirós é CEO da Quirós Gourmet 26

recursos para o avanço desse segmento. Nesse contexto, sete desafios são grandes oportunidades. O primeiro deles é acabar com a desinformação. Não há estudos recentes e os que existem divergem em números e dados. É possível ler em um artigo que a maior parte do consumo no Brasil provém de importações e, em um segundo artigo, outro autor sustentar que a importação não chega a 7%. O segundo desafio se refere ao rebanho de cerca de 18 milhões de ovinos, de acordo com o IBGE. É preciso organizar essa cadeia no campo, otimizando a produção, reduzindo custos e ganhando qualidade de produto. Já o terceiro desafio se refere ao alinhamento entre a oferta e a demanda de ovinos, que hoje não existe. O mercado não é abastecido com regularidade porque falta organização dos produtores. É preciso fazer com que ele coloque foco na entressafra. Isso gera uma alta variação de preço que prejudica toda a cadeia, porque o frigorífico não consegue absorver a oferta na safra e o distribuidor não consegue repassar o valor. A irregularidade leva o cordeiro a ser visto como um produto sazonal.


Shopping Rural na Agrishow, estande localizado na rua E3D.

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AgroOvinocultura Esse mito se reflete na ausência de uma cultura de consumo no Brasil, que é o quarto desafio da cadeia. Atualmente, os consumidores ou apreciadores eventuais de cordeiro conhecem alguns cortes. Em geral, sequer sabem da existência de outras partes, além do carré, da paleta e do pernil. Ou nem sabem diferenciar o cordeiro do cabrito, uma outra espécie animal. Porém, com o crescimento da carne premium, hoje é possível encontrar cortes mais acessíveis do que a carne bovina. Mas é no quinto desafio que há um nó górdio, uma dificuldade que parece sem solução: a indústria frigorífica.

Foto: Divulgação

Há falta de unidades especializadas e os frigoríficos já instalados optam por bovinos, suínos e aves, setores onde há volume. Um frigorífico de cordeiro precisa abater uma grande quantidade por dia, para arcar com os custos fixos. Digamos que um ovino vivo tenha 40 quilos: com rendimentos de 40% de carcaça e 78% de líquido, o resultado é de cerca de 12,5 quilos de carne. Se essa empresa precisa de 24 toneladas de carne para diluir custos, são necessários 1.920 animais por mês. E aí aparece o sexto desafio: como lidar com o abate clandestino, um dos maiores vilões no mercado da carne. Ele ocorre por vários motivos, como a

falta de fiscalização, a cultura de abate na propriedade e o alto custo dos frigoríficos certificados. E por último, mas não menos importante, o sétimo desafio está nas políticas públicas, ainda muito tímidas para a ovinocultura. Ficam nas discussões rasas a necessidade de assistência técnica, de crédito para financiamento e incentivo à atividade. O fato é que a ovinocultura pode gerar renda aos pequenos produtores, aos frigoríficos, e também aos distribuidores e comerciantes. É preciso enxergar que o Brasil não pode mais repetir o mesmo discurso que mantém há 20 anos e uma mudança de mentalidade precisa ser feita.

ESTROGONOFE DE CORDEIRO Ingredientes Porção: Serve 4 pessoas Ingredientes-chave: •700g de pernil de cordeiro cortado em cubos •340g de molho de tomate •200g de creme de leite •Batata palha à gosto Ingredientes para temperar os cubos de pernil: •Sal •Vinho tinto •Pimenta do reino Modo de fazer Cortar o pernil em cubos e deixar marinando por 2 horas com os ingredientes acima em uma vasilha. Passo 1: Aqueça a frigideira em fogo médio e adicione azeite de oliva. Em seguida, coloque os cubos de pernil de cordeiro e sele a carne. Passo 2: Assim que a carne estiver selada de todos os lados, adicione o molho de tomate e cozinhe até todo o líquido secar e o molho ficar bem cremoso. Passo 3: Em seguida, adicione o creme de leite e misture até ficar homogêneo. Passo 4: Retira da panela e adicione a batata palha. 28


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AgroSemente

Foto: Divulgação

HÍBRIDO VENCE VITRINE DO MILHO E SILAGEM

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híbrido de milho SHS 7990 PRO2, produzido pela Santa Helena Sementes, marca do Grupo Agroceres, conquistou a melhor colocação na XI Vitrine do Milho e Silagem 2018. O evento foi organizado pelo Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira (PDPL) e pelo Programa de Capacitação de Especialistas em Pecuária Leiteira (PCEPL), da Universidade Federal de Viçosa. Os dados de 14 materiais de diferentes empresas foram analisados pela plataforma de análises laboratoriais EsalqLAB – Zootecnia quanto à produtividade e qualidade nutricional. O híbrido obteve produtividade de 21 toneladas de massa seca por hectare (MS/ha) e 33,9 toneladas de leite por hectare. “Quando lançamos esse material, há três anos, nossa expectativa era oferecer aos agricultores e pecuaristas uma semente com alto potencial produtivo e excelente qualidade de grãos e silagem. Com os resultados na Vitrine

do Milho e Silagem, tivemos a confirmação de que este material proporciona mais leite, carne e mais lucro aos produtores rurais. Ser campeão nesse evento consolida o híbrido como um dos melhores para silagem no mercado”, afirma Dásio Oliveira de Souza, gerente nacional da Santa Helena Sementes.

O SHS 7990 PRO2 tem como características o ciclo precoce, grãos semi dentados amarelos e alta tolerância a doenças como Ferrugem Polissora (Puccínia polysora), Feosferia (Phaeosphaeria maydis) e Cercospora (Cercospora zeae-maydis e Cercospora sorghi f. sp. Maydis).

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AgroEventos

COBB-VANTRESS SEDIOU ENCONTRO PAULISTA DE AVICULTURA

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uapiaçu foi a capital da avicultura, no final do mês de março, quando a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) promoveu o Encontro Paulista de Avicultura. O evento ocorreu na sede da Cobb-Vantress, líder mundial no fornecimento de aves de produção para frangos de corte e em especialização técnica no setor avícola, em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e a Associação Paulista de Avicultura (APA). O objetivo do evento foi reunir os maiores representantes do setor avícola do estado que discutiram sobre propostas como, por exemplo, a criação de um fundo privado para a avicultura de São Paulo. O encontro também abordou o seguro sanitário e temas como compartimentação do sistema avícola e competitividade na indústria avícola. “Foi um grande prazer receber os principais representantes da avicultura brasileira em nossa casa. A Cobb é parceira da ABPA e está sempre apoiando

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Jairo Arenazio, diretor-executivo da Cobb e Ariel Antônio Mendes, diretor-técnico da Divisão Aves da ABPA

eventos que possam disseminar informações e discutir ações de melhoria para o setor”, afirmou o diretor-executivo da Cobb para América do Sul, Jairo Arenazio. No encontro, também houveram palestras de Arnaldo Jardim, secretário estadual de Agricultura, Ariel Antônio Mendes, diretor-técnico da ABPA, Érico Pozzer, presidente da APA, Ricardo Sassi, consultor da proposta seguros

e Luciano Lagatta, diretor técnico do Centro de Defesa Sanitária Animal. Os assuntos abordados foram: “Importância da criação de um fundo privado para a avicultura no Estado de São Paulo”, “Seguro sanitário para avicultura”, “Programa de compartimentação e ações de prevenção de Influenza Aviária em São Paulo” e “Competitividade da avicultura paulista frente a outros Estados”.


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AgroInfo

Fotos: Fabiano Bastos | Elisabeth Sabato “Embrapa”

ENFEZAMENTO DO MILHO APARECE COMO PROBLEMA

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s doenças do milho denominadas enfezamentos têm causado danos expressivos nas lavouras, especialmente nas regiões quentes do Brasil, onde a cultura é cultivada em mais de uma safra ao ano. As doenças podem reduzir em 70% a produção de grãos da planta doente, em relação à planta sadia, em cultivar susceptível às doenças. Em surtos epidêmicos, como os ocorridos recentemente no oeste da Bahia, sudoeste de Goiás, Triângulo Mineiro e o noroeste de Minas Gerais, as perdas superam esse percentual. Para o controle dessas doenças, os pesquisadores Charles Martins de Oliveira, da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) e Elizabeth de Oliveira Sabato, da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas- MG) indicam uma série de medidas preventivas que devem ser adotadas pelos agricultores. Os produtores devem evitar a semeadura do milho próximo a lavouras mais velhas e com alta incidência dos enfe-

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zamentos; semear mais de uma cultivar de milho; tratar as sementes com inseticidas registrados no Ministério da Agricultura para controlar a cigarrinha (inseto transmissor das doenças); e sincronizar a semeadura do milho com o período de semeadura adotado para a maioria das lavouras na região. Em localidades com alta incidência de enfezamentos e de cigarrinhas, os

pesquisadores recomendam a interrupção temporária do cultivo do milho para eliminar tanto as doenças quanto os insetos-vetores. Além disso, o agricultor não deve deixar na área plantas de milho voluntárias (tiguera), que podem servir de reservatórios do inseto e dos enfezamentos para os cultivos de milho subsequentes. A utilização de cultivares de milho

Cigarrinha do milho


com resistência genética aos enfezamentos é uma alternativa que pode minimizar danos por essas doenças. De uma maneira geral, uma opção para escapar dos enfezamentos é evitar a semeadura tardia do milho. DOENÇAS Os enfezamentos são causados por molicutes (espiroplasma e fitoplasma), microrganismos semelhantes a bactérias. O espiroplasma é responsável pela doença denominada enfezamento-pálido e o fitoplasma pelo enfezamento-vermelho. Os molicutes afetam o desenvolvimento, a nutrição e a fisiologia das plantas infectadas e, em consequência, a produção de grãos. As plantas infectadas com esses patógenos têm internódios mais curtos, menos raízes, e produzem menos grãos que as plantas sadias. A amplitude desses efeitos e a intensidade dos sintomas dependem do nível de resistência da cultivar de milho e são, aparentemente, proporcionais à multiplicação dos molicutes nos tecidos da planta, sendo mais intensos quando a infecção das plântulas

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AgroInfo

ocorre nos estádios iniciais de desenvolvimento. Os sintomas dos enfezamentos manifestam-se caracteristicamente, e em maior intensidade, na fase de produção das plantas de milho. No enfezamento-pálido aparecem manchas cloróticas e independentes, produzidas na base das folhas que, posteriormente, se juntam e formam bandas grandes. Os entrenós se desenvolvem menos e a planta tem a altura reduzida (“fica enfezada”). Também formam-se brotos nas axilas das folhas, e o colmo e as folhas adquirem cor avermelhada. Já o enfezamento-vermelho caracteriza-se por plantas severamente “enfezadas” (menor altura) e pela maior intensidade da cor vermelha, que chega a ser púrpura nas folhas mais velhas, e por abundante perfilhamento nas axilas foliares e na base das plantas. 38

Fotos: Fabiano Bastos | Elisabeth Sabato “Embrapa”

TRANSMISSÃO No Brasil, os agentes causais dos enfezamentos são transmitidos de uma planta de milho doente para uma planta de milho sadia por um único inseto-vetor, denominado de cigarrinha-do-milho, com o nome científico de Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae). Essas cigarrinhas são pequenos insetos, medindo aproximadamente quatro mm de comprimento. Apresentam coloração amarela-palha, com duas manchas circulares negras bem marcadas no alto da cabeça, o que permite diferenciá-las de outras cigarrinhas comumente encontradas na cultura do milho. O pesquisador Charles Martins explica que essas cigarrinhas se alimentam sugando a seiva das plantas de milho e localizam-se nos ponteiros, principalmente no interior do cartucho das plantas. “A duração do ciclo biológico do inseto (ovo até o adulto) é influenciada

pela temperatura, mas em média dura cerca de 25 dias. Em regiões quentes, se houver plantios de milho disponíveis, pode apresentar várias gerações ao longo do ano”, ressaltou. Os espiroplasmas e fitoplasmas são adquiridos pelas cigarrinhas durante a alimentação do inseto nas plantas doentes. Esses microrganismos atravessam as paredes intestinais, caem na hemolinfa (“sangue dos insetos”), se espalham por diversos órgãos e passam a se multiplicar no interior dos insetos, principalmente nas glândulas salivares de onde são inoculados em plantas sadias quando as cigarrinhas iniciam o processo alimentar. Este tipo de transmissão de microrganismos por um inseto-vetor é denominada de “persistente e propagativa”. Sendo assim, uma vez que a cigarrinha adquire os molicutes, ela se torna transmissora por toda sua vida.


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AgroExportação

Foto: Fabio Scremin

AGRONEGÓCIO CONTINUA AJUDANDO A EQUILIBRAR A BALANÇA COMERCIAL PAULISTA

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s exportações do Estado de São Paulo somaram US$ 7,59 bilhões (22,1% do total nacional) e as importações, US$ 9,71 bilhões (36,5% do total nacional), no primeiro bimestre de 2018; registrando um déficit de US$ 2,12 bilhões. Comparandose os meses de janeiro e fevereiro de 2018 com o mesmo período de 2017, as exportações paulistas subiram 10,3%, enquanto as importações registraram acréscimo de 18,8%, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O agronegócio paulista apresentou queda nas exportações (-10,4%), registrando US$ 2,41 bilhões; enquanto as importações subiram (+3,7%), somando US$ 0,84 bilhão, movimento que

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provocou a redução de 16,5% no saldo comercial, em relação ao primeiro bimestre de 2017, que fechou o bimestre em US$ 1,57 bilhão. “Essa redução decorre da diminuição das exportações do complexo sucroalcooleiro, principal item da pauta do agronegócio paulista, que no período analisado registrou quedas de 25% no volume e de 38,9% em valores, explicaram Marli Dias Mascarenhas Oliveira e José Alberto Angelo, pesquisadores do IEA autores do artigo, destacando que o déficit do comércio exterior paulista poderia ter sido maior caso não contasse com a força do agronegócio. A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,67 bilhões no período analisado, com exportações de US$ 34,28 bilhões e importações de

US$ 26,61 bilhões. No primeiro bimestre de 2018, as exportações do agronegócio brasileiro aumentaram 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 12,39 bilhões. Já as importações do setor caíram 2,1% somando US$ 2,32 bilhões. O superávit do agronegócio nos meses de janeiro e fevereiro de 2018 foi de US$ 10,07 bilhões, sendo 6,9% superior ao mesmo período do ano passado. Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo no primeiro bimestre de 2018 representaram 19,5%, percentual inferior aos dois primeiros meses de 2017 (-3,3% pontos percentuais), enquanto as importações representaram 36,2, percentual superior ao verificado no ano passado (+2 pontos percentuais).


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AgroEvento

EVENTO ABORDOU NOVOS R

Aconteceu no final de março o evento Dia de Campo – Novos Rumos na atividade rural, que teve como finalidade, palestras que visavam informar o produtor rural das novidades da atividade rural. Dentre os assuntos abordados, na primeira palestra, foram citadas as possibilidades de se obter ganho financeiro sobre a preservação das nascentes; produtor de água. Já na segunda palestra, falou-se sobre as mudanças no Novo Código Florestal e suas consequências no Cadastro Ambiental Rural - CAR, e, no Programa de Reflorestamento Ambiental - PRA. E para encerrar o ciclo de palestras o contador do Sindicato Rural de Rio Preto expôs sobre o FUNRURAL suas decisões jurídicas e formas de recolhimento deste imposto. “Foi um evento que visou atender as preocupações dos produtores rurais como, o atual código florestal, a questão do produtor de água, a questão do FUNRURAL, que está dando debates terríveis, no caso de produtores que não recolheram o imposto durante anos e, ficaram com dívidas no governo que são impagáveis e,

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esse é o intuito do evento, trazer esclarecimentos ao produtor rural” explica Sergio Expressão, presidente do Sindicato Rural de Rio Preto. O evento contou com parceiros de empresas em vários segmentos como insumos, de tratores, utilitários, estudantes, técnicos, produtores rurais e a intenção é continuar com a aprendizagem continuada, sempre atualizando o produtor rural sobre as mudanças e atualizações voltadas ao meio

rural. Além da presença do Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, agricultores, estudantes entre outros. A realização do evento foi do Sindicato Rural de Rio Preto, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR e, apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral de Rio Preto – CATI.


Fotos: Leandro Gasparetti

RUMOS NA ATIVIDADE RURAL

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AgroSistema

Foto: Divulgação

SISTEMA FACILITA A VIDA DO PRODUTOR RURAL A consolidação do Sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave) foi o ponto alto do trabalho da Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, como destacou seu titular, Fernando Gomes Buchala. Ainda de acordo com ele, houve uma maior convergência entre Institutos e Coordenadoria e demais unidades da Pasta, durante a gestão do secretário Arnaldo Jardim. A consolidação do Gedave é muito importante. “Não se trata apenas de um sistema eletrônico, mas de uma ferramenta de gestão que possibilita que a gente tenha uma análise imediata da situação sanitária, inventário de animais e vegetais estáticos e em movimento

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para fazer gestão epidemiológica” explica Buchala. Além disso, com o Sistema, o produtor rural consegue acessar os documentos necessários para a comercialização de seu rebanho ou cultura, o que economiza tempo e dinheiro. O coordenador enu-mera a emissão diária de uma média de 1.500 Guias de Trânsito Animal (GTAs) e 1.100 Permissões de Trânsito Vegetal (PTVs). “É a porteira da fazenda aberta 24 horas por dia. E sem perda de controles, que estão dentro do Gedave, armazenados, registrados, já que antes esses dados ficavam nos arquivos de forma física. O produtor tinha que ir até a unidade para emitir esses documentos” comenta Buchala.

Outro ponto positivo nos últimos três anos foi um maior diálogo entre as unidades da Secretaria, já que houve um esforço coletivo de todos os dirigentes de uma forma integrada, onde as instituições convergiram para causas comuns, mesmo que às vezes existam as diferenças institucionais. “Houve um espirito colaborativo muito grande e todos procuraram uma rota de convergência, nos sentimos apoiados por conta do secretário Arnaldo Jardim e, do clima de integração que houve nestes três anos. Trabalhamos sempre em união, respeitando os limites de cada um, mas com essa convergência”, finaliza. Saiba mais: gedave.defesaagropecuaria.sp.gov.br/


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AgroPiscicultura

Foto: João Luis

PISCICULTURA GANHA FORÇA E COMPETITIVIDADE COM INCENTIVO A PESQUISA

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piscicultura paulista ganhou força e competitividade nos últimos anos no Estado de São Paulo com o incentivo à pesquisa e a simplificação dos procedimentos para a piscicultura e aquicultura paulistas. De acordo com o diretor-geral do Instituto de Pesca, Luiz Marques da Silva Ayroza, a criação dos Nú-cleos de Inovação Tecnológica (NITs) foi fundamental para do fomento da pesquisa em todos os elos do agronegócio, que aliados ao fortalecimento das estruturas de pesquisa do Instituto atendem as demandas do setor produtivo. “A gestão do secretário Arnaldo Jardim trouxe elementos que foram importantes para que diminuíssemos a distância entre o conhecimento do homem do campo”, desta-cou. O Instituto de Pesca, inaugurou o Laboratório de Piscicultura Marinha do 46

Núcleo de Pesquisa e Desen-volvimento do Litoral Norte (NPDLN), em Ubatuba, para ampliar as pesquisas sobre reprodução, larvi-cultura e engorda de espécies de peixes marinhos nativos do litoral brasileiro. Está em pleno funcionamento o Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Pes-cado Continental, em São José do Rio Preto, com foco na pesquisa de melhorias de nutrição e mane-jo, para o desenvolvimento da aquicultura paulista. Também foi inaugurado o quarentenário de organismos aquáticos para fins de produção do próprio Instituto, no Parque da Água Branca, em São Paulo, para oferecer o serviço de controle sanitário e de saúde dos animais trazidos de outros países ou de diferentes bacias hidrográficas, reduzindo o risco de introdução e de disseminação de

doenças no território brasileiro. Ainda no primeiro semestre de 2018, está prevista a inauguração da Planta de Processamento de Pes-cados em Santos, no Centro de Pescado, para impulsionar a pesquisa de tecnologia de pescado volta-da à indústria. Atendendo ao pleito da cadeia produtiva para ampliar de forma sustentável a produção de peixes no Estado, o Instituto de Pesca foi autorizado, a obter licenciamento ambiental da aquicultura, para o Parque Aquícola do Reservatório Três Irmãos, na cidade de Santo Antônio do Aracanguá. “O Estado de São Paulo amplia sua capacidade de produção para 17 mil toneladas de peixe ao ano em uma área de 70 hectares do Parque Aquícola, o primeiro instituído em território paulista”, finaliza o diretor do IP, Luiz Marques Ayroza.


Galpรฃo Metรกlico

Projetos e Engenharia

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AgroRodeio

* O MUNDO DO CAVALO POR LUCIANO DELARCO

A temporada 2018 está acelerada de grandes emoções, os Campeonatos Oficiais estão a todo vapor, os Campeonatos em Rodeios abrilhantando ainda mais as grandes festas, as provas individuais sem disputa de campeonatos de cada rodeio já começaram e tem muita festa boa por ai chegando com força máxima. Neste edição iremos falar um pouco do mercado do cavalo e das provas Oficiais da ABQM em Avaré . Bora boraaaaa

ABQM ESTIMA A PARTICIPAÇÃO DE 5 MIL CONJUNTOS NO 28º CONGRESSO BRASILEIRO Em abril, Avaré (SP) será o destino de milhares de pessoas de todo o país. O que atrai, todos os anos, esse público são as competições da raça Quarto de Milha. De 23 a 29/04, a cidade que fica a 300 km da capital paulista sediará o 28º Congresso Brasileiro Conformação e Trabalho da ABQM – Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha –, que estima a participação de 5 mil conjuntos, em 19 modalidades esportivas. As disputas pelos prêmios que ultrapassam R$ 1 milhão ocorrerão nas três arenas do Parque de Exposições Dr. Fernando Cruz Pimentel (EMAPA). Cerca de 2 mil animais e 1,2 mil competidores, de vários estados brasileiros, são aguardados pela ABQM. “Distribuiremos mais de 1 mil troféus e 250 fivelas aos campeões”, destacou o presidente da associação, Edilson de Siqueira Varejão Júnior. As inscrições ocorrem pelo site da ABQM, no período de 21/03 a 08/04.

Fonte: ABQM

MERCADO DO CAVALO SEGUE EM EXPANSÃO Nos últimos cinco anos, 29 mil animais da raça foram comercializados em todo o país, por preços acima de R$ 25 mil, o que demonstra uma boa liquidez nos negócios com Quarto de Milha. No mesmo período, o Stud Book da ABQM registrou mais de 130 mil potros. Atualmente, o plantel do Quarto de Milha no Brasil é composto por 544 mil animais registrados, representados por 107 mil proprietários.

ABQM - 1º JUVENIL DE TRÊS TAMBORES SERÁ REALIZADO EM OUTUBRO Evento será realizado durante o 39º Potro do Futuro, 12ª Copa dos Campeões e 4º Derby da raça Quarto de Milha. A ABQM lançará de forma experimental o Juvenil de Três Tambores. A primeira edição do evento já foi anunciada, e ocorrerá de 15 a 21 de outubro, em Avaré (SP), durante o 39º Potro do Futuro, 12ª Copa dos Campeões e 4º Derby da raça Quarto de Milha.“O 1º Juvenil de Três Tambores será exclusivo para animais com três anos hípicos e que sejam inéditos, ou seja, que nunca tenham participado de categorias oficiais, oficializadas ou as demais categorias que pagam premiação em dinheiro, como por exemplo Tira-Teima, Jackpot ou correlatas”, explicou o presidente da ABQM, Edilson de Siqueira Varejão Júnior.A prova será uma categoria da Classe Aberta, com as mesmas regras. “A disputa ocorrerá sempre em duas passadas, sendo que a classificação final será com base na média das duas passadas. O conjunto que receber SAT (Sem Aproveitamento Técnico) em uma das passadas terá o tempo de 60 segundos computado para obtenção da média final”, destacou o presidente.Inscrição, Premiação e PontuaçãoO Departamento de Esportes da ABQM informou que o valor da inscrição será de R$ 300,00 e 70% da receita apurada será repasse à premiação. Sendo 25% para a classificação da primeira passada, 25% para a classificação da segunda passada e 50% para a classificação final, com base na média. A pontuação no Registro de Mérito será com base na classificação final. Mais informações: www.abqm.com.br 48


@bjtrailers /bjtrailers 49


PROSAS & CAUSOS COM

AgroHumor

TONHO PRADO MARVADA CACHAÇA

www.tonhoprado.com.br

O PORTUGA Todo dia quando passava um avião sobre a casa do Manoel ele dizia: - Tchau Araújo, adeus. A Maria intrigada perguntou: - Manoel, como sabes que é o Araujo que está lá? - Ora Maria, quem viaja pelo mar não é marujo? Então, quem viaja pelo céu é Araújo.

Um bêbado chega na delegacia e o delegado pergunta: - Você também estava na confusão? E o bêbado responde: Não, senhor! E o delegado pergunta: - Então por que você está aqui? O bêbado responde: - Os policiais chegaram e gritaram: “Cana pra todo mundo”. Então eu vim.

SINCERIDADE É TUDO Dois amigos se encontram: — Rapaz, você parece preocupado. — Sim, e estou muito — responde o outro. — O meu médico disse que eu não posso mais jogar futebol. — Sério? Ele te examinou? — Não, ele me viu jogando.

AMIZADE

Dois amigos vão a uma empresa em busca de emprego. Na hora da entrevista o primeiro rapaz é perguntado: - O que você sabe fazer? E o primeiro responde: - Não sei fazer nada. O entrevistador pergunta ao outro: - E você, o que faz? E ele responde: - Sou o ajudante dele.

AMOR Oi amor! OI! Se arruma, que hoje a gente vai sair, vou te levar em um lugar bem caro! Ah! é amor, e onde você vai me levar? No posto de gasolina.

Todas as

sextas não perca!

na TV Aparecida 50

Resgatando o humor simples para a família brasileira


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AgroEvento

ENCONTRO DE PECUARISTAS A conteceu em março, o I Encontro de Clientes e Convidados, no Ipê Park Hotel, em Rio Preto, que reuniu pecuaristas da região e de outros estados, como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. O evento teve como objetivo a troca de informações, transmissão de conhecimentos e apresentação de novas tecnologias. Dentre os assuntos abordados, como o protocolo sanitário, pois na falta de um manejo adequado, a perda pode chegar a 1,200kg/carcaça abatida. Outro assunto abordado, foi a produção de Silagem com qualidade, sendo ela da planta inteira ou de grãos úmidos, o importante é que seja feita da forma correta, fazendo com que toda a parte nutricional deste volumoso seja realmente aproveitada na dieta do animal; gerando ganho de peso e consequentemente: Lucro! Já na parte de novas tecnologias, o destaque foi para o aplicativo Beefmaker, de gestão de confinamento e semi-confinamento. “O aplicativo facilita o controle dos currais, número de cabeças, ganho de

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O zootecnista Mauricio Lerro, anfitrião do I Encontro de Clientes e Convidados peso diário da boiada, controle de estoque de insumos, além de emitir vários tipos de relatórios e poder acompanhar à distância o movimento do confinamento. Ou seja, o confinador terá todas essas informações em tempo real. Essa facilidade contribui para a tomada de decisões em menor tempo, corrigir possíveis erros de manejo, op-

tar pela venda de animais terminados ou a compra de insumos para reposição” explica Mauricio Lerro, Zootecnista de precisão e desenvolvedor do Beefmaker. “Para 2019, a organização já está estruturando o próximo evento, com mais novidades e tendências para o setor pecuário” finaliza Lerro.


Fotos: Leandro Gasparetti

FOI SUCESSO EM RIO PRETO

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AgroHistorias

Foto: Divulgação

O contador de histórias

DELLA MORENA

DELLAMORENA_OFICIAL DELLA MORENA www.dellamorena.com.br

A ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse a trena, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora a única perfeita. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, a trena e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a as-

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sembleia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: - Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes. A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas e a trena era precisa e exata. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades e enxergar atributos, isto é para os sábios.


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SocialWestern

Fotos: Leandro Gasparetti

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01 - A dupla Gilvan & Paulo com Oswaldinho Zapaterra - 02 - Ricardo Rocha (Bodinho) Henrique Prata - 03 - Sérgio Expressão, Presidente do Sindicato Rural de Rio Preto, Ciconelli - Capitão da Polícia Ambiental e Regilene Oliveira

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04 - Halim Atique Netto com o amigo Luiz Antonio Silva - 05 - Julio Cassio e Paulo Corder - Coopercitrus New Holland - 06 - Osmair Guareschi com Maurício Lerro 04

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10 - Guto Paglione e Marcelo Lania durante encontro de pecuaristas em Rio Preto 11 - Os empresários Matheus Calil e Ney Macedo - 12 - Guilherme Marchi e Gustavo Fructuoso

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06 07 - Marlon Menossi Barboza e o amigo Neto Garcia - 08 Os amigos Ataliba (Tatá) de Tanabi e Luiz Tobardini, Prefeito de Bady Bassitt - 09 Tião Marssal, Jair Zanchetta e Carlos Cesar Zaitune, Prefeito de Guapiaçu

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13 - Dr Antonio Neto com o Padre Juarez de Castro - 14 - O Apresentador de TV e Radialista, Rogério Villanova Sorroche com Vera Fischer 15 - O Locutor Jhol Dallas com o Locutor Umberto Júnior


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SHANIA TWAIN FARÁ SHOW NO BARRETÃO EM AGOSTO

cantora, compositora e ícone da música country Shania Twain fará show na Festa do Peão de Barretos, no dia 18 de agosto. A informação foi confirmada pela associação Os Independentes, promotora do evento. A confirmação do show no Brasil, no berço do rodeio nacional, vem como uma grande conquista para os fãs de Shania e de todo gênero country. “Há vários anos tentamos trazer o show de Shania Twain para Barretos. Sempre recebemos muitos pedidos. Ela é um ícone da música mundial

Jerônimo Muzetti - presidente da CNAR, Ricardo Rocha - presidente de Os Independentes e Marcos Abud diretor de rodeio de Os Independentes 58

Fotos: Divulgação |Foto: DiegoDivulgação Rodrigues

que manteve uma carreira de sucesso por mais de 30 anos. Agora conseguimos trazê-la e não poderia ser em um melhor momento. Ela está saindo em turnê mundial e a Festa do Peão de Barretos é o palco que combina com Shania”, declara Ricardo Rocha, presidente do evento. Além de Shania Twain, no dia 18, também terá a presença de outro ícone feminino da música sertaneja, Marília Mendonça. Além destes shows, já estão confirmadas as presenças de Anitta, Simone e Simaria, Marcos e Belutti, Marília Mendonça, Jorge e Mateus, Kevinho, Cleber e Cauan, entre outros. RODEIO A Confederação Nacional de Rodeio – CNAR, anunciou duas importantes novidades na Final Nacional de Rodeio: o campeão na montaria em touro receberá como prêmio uma Ram 2500 zero quilômetro, avaliada hoje em R$ 250 mil; e a realização da final nacional também na modalidade cutiano. A Final será realizada durante a 63ª Festa do Peão de Barretos, de 16 a 26 de agosto, reunindo os 32 competidores melhores ranqueados pelos eventos realizados em parceria com a CNAR e os primeiros colocados de

grandes campeonatos realizados em diversos estados do país, além de convidados da Associação Os Independentes. Após anunciar a premiação, o presidente de Os Independentes, Ricardo Rocha, afirmou que após esta conquista os R$ 100 mil que estavam previstos para o campeão de touro serão divididos entre as outras modalidades do Barretos International Rodeo. “É uma maneira de valorizarmos todos os participantes do nosso rodeio, afinal se chegamos a mais de 60 anos de Festa do Peão, devemos esta conquista ao rodeio”, declarou. Na final de cutiano participarão os 25 melhores ranqueados nos eventos parceiros da Confederação e mais 5 classificados pela Seleção Brasileira de Cutiano. O presidente da CNAR Jerônimo Luiz Muzetti ressaltou que a principal meta da entidade é regulamentar e fomentar o rodeio profissional pelo país. “Com este crescimento no prêmio para as montarias em touro e a inclusão do cutiano na final temos certeza que estamos estimulando ainda mais todos os talentos que estão escondidos pelo Brasil e consequentemente reunindo em Barretos os melhores competidores que darão um show de qualidade e técnica na arena”, finalizou.


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Foto: Divulgação Fotos: Leandro Gasparetti

CATI REALIZOU EVENTO SOBRE TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA

conteceu em março, em Rio Preto, evento sobre Transição Agroecológica, organizada pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI. O evento teve como foco a entrega dos certificados a produtores da região, dos municípios de Nova Aliança, Mirassol e Rio Preto, além de explicar como funciona a produção agroecológica e a cer-

tificação. A ideia é trazer o produtor para utilizar a metodologia agroecológica, fornecendo a população produtos sem agrotóxicos e, trazendo uma melhor qualidade de vida a todos. Os produtores que tiverem interesse em implantar as técnicas ou, até mesmo, ter a certificação, basta procurar a CATI.

Andrey Vetorelli Borges, Pedro Cavallini, Diretor Regional da Cati Rio Preto, Adriana Brigati, Pedro Pezzuto Junior - Secretário de Agricultura e Araci Kamiyama - Diretora do Departamento de Desenvolvimento Sustentável (Secretaria Estadual do Meio Ambiente-SP) 62

COMO SURGIU As ações para trabalhar com agroecologia ou produção orgânica, teve início um pouco antes da Copa, com o projeto São Paulo Orgânico, que ofereceu treinamento para técnicos da CATI, para trabalharem com produção orgânica. Durante o treinamento surgiram dificuldades dos produtores em comercializarem os produtos como orgânicos, já que muitas pessoas ficavam na dúvida se era orgânico ou não e, para os pequenos produtores contratarem certificadoras, ficaria muito caro. Com o intuito de certificar a transição agroecológica, as Secretarias de Agricultura (compostas também pela CATI e Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios - Codeagro) e do Meio Ambiente, criaram o sistema de certificação, que serve para comprovar que o produtor não utiliza produtos químicos, como defensivos ou adubação e, estão utilizando as técnicas de manejo agroecológico, como diversificação de culturas, quebra ventos, compostos, entre outros. Este certificado garante ao produtor, que não utiliza produtos químicos, dando a certeza ao consumidor da qualidade.


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