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O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios
Distribuição gratuita
Ano V - Edição 30 - Abril / Maio 2019
SENEPOL
FRANCHISING NO CAMPO Páginas 36 e 37 1
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06 AVICULTURA 2019: o ano em que a avicultura vai brilhar na América do Sul 24 SUSTENTABILIDADE Coopercitrus inaugura a maior Usina Fotovoltaica Agro do estado de São Paulo
14 SEGURANÇA Posse de arma na propriedade rural
26 HEVEICULTURA Melhora nos preços favorece o início do pico de safra da Borracha 32 TECNOLOGIA Aplicativo ajuda a escolher a árvore certa para a pastagem 34 TABAPUÃ Tabapuã reúne pecuaristas e especialistas de 14 países no interior de São Paulo 36 E 37 SENEPOL Senepol, franchising no campo 40 ARTIGO Qual estratégia de suplementação adotar para uma boa transição águas-seca 46 ARTIGO Grãos da terra 48 SAÚDEANIMAL Calor pode causar intoxicação do rebanho 67 EVENTO Megaleite 2019 acontecerá em junho
20 RAÇA Mangalarga marchador maior raça de equinos no brasila
42 PISCICULTURA Tilápia leva piscicultura brasileira a R$ 5 bilhões de faturamento em 2018
50 AGUS Angus: de origem a qualidade da carne
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Av. Alberto Andalo, 2641 / Sala 02 – Centro Cep: 15015-000 - São José do Rio Preto/SP Contatos Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400 Diretor Geral Leandro Gasparetti contato@magazineagrofest.com.br Diretor Comercial José Eduardo Costa comercial@magazineagrofest.com.br
*Jesus, eu confio em vós!
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Distribuição em 35 cidades Bady Bassitt, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Cardoso, Fernandópolis, Foto: Senepol Nova Vida Guapiaçu, Icém, Ipiguá, Jales, José Bonifácio, Mirassol, Monte Aprazível, Ano V - Edição 30 Mirassolândia, Neves Paulista, Nova Abril / Maio 2019 Granada, Novo Horizonte, Orindiúva, Onda Verde, Olímpia, Paulo de Faria, Tiragem Potirendaba, Palestina, Poloni, 5 Mil Exemplares Riolândia, Ribeirão Preto, São José Periodicidade Bimestral do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Tanabi, Votuporanga, São Paulo e Minas Gerais: Distribuição Gratuita Fronteira AGROFEST - Uma revista inovadora, informativa e de alto nível. Que foca em Colaboradores temas como a Suinocultura, Avicultura, Embrapa, Secretaria de Agricultura de Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, São Paulo, Paulo Belarmino, Della MoreEventos, Feiras, Exposições e Rodeios, na, Tonho Prado, André Silva, Comunic, Rio Alta, Dr. Ricardo Paulino de Oliveira. com o intuito de aproximar empresas, técnicos, produtores, parceiros, clientes entre outros. Capa: Senepol Franchising no Campo
Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista André Luiz de O. Souza - MTB 75680/SP Fotografia Leandro Gasparetti Projeto Gráfico | Diagramação Marcelo Arede - 17 99212-1016 Impressão Fotogravura Rio Preto - 17 3016-4000 Contabilidade RBB Assessoria e Consultoria Contábil CRC SP - 319624/O-1
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Fotos: Divulgação
AgroAvicultura
2019: O ANO EM QUE A AVICULTURA VAI BRILHAR NA AMÉRICA DO SUL
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ano de 2018 foi marcado como um dos mais difíceis de nosso setor. As empresas avícolas em atuação no Brasil enfrentaram dificuldades como escândalos de corrupção, greves no setor de transportes e embargos de grandes compradores de carne de frango do Brasil, como Europa e China. Mesmo assim, temos muito a comemorar. O setor da avicultura provou, mais uma vez, aos olhos do mundo, o quanto é forte e profissionalizado. Muito mais se espera desse novo ano, em que especialistas acreditam que a América do Sul entrará definitivamente no rol de países em franca expansão para os próximos cinco anos. O Brasil, em primeiro lugar, por ter um setor produtivo bem preparado e automatizado, com grande população e agronegócio consolidado. Em segundo lugar, está em destaque também a Argentina, por estar passando por um momento de transformação política e por ter um presidente desenvolvimentista e com visão empreendedora. A Colômbia será também um grande “player” por já estar mais adiantada nesse processo de liberalização da economia, por ter as instituições bem funcionais e por ser a segunda maior
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população da região, depois do Brasil. E, por fim, o Peru vem nesta esteira de crescimento, com grandes perspectivas de consolidação de sua economia. A avicultura precisa olhar atentamente para a região sul-americana, que oferece inúmeras oportunidades para o crescimento de nosso setor. O Brasil tem se consolidado como plataforma de exportação de material genético de qualidade, agregando valor à produção de países de todo o mundo, e por isso é fundamental que também estejamos atentos a esta rica parte de nosso continente. Temos potencial para seguir exportando, também de nosso País, capacitação para profissionais que atuam na área avícola, estendendo para os países vizinhos os sofisticados conhecimentos e o excelente nível técnico com que trabalhamos por aqui. Também, há ainda uma enorme oportunidade de compartilhar nossas políticas de biosseguridade, marca que diferencia o Brasil da grande maioria dos exportadores de carne de frango, e que nos levaria a contribuir ainda mais com a profissionalização de nosso setor. Para 2019 temos apenas ótimas expectativas. Seremos mais positivos, com mais energia e ainda mais otimistas,
tanto em nosso setor quanto em nosso governo e instituições. O Brasil é referência no agronegócio mundial e tem a chance de voltar a trilhar o caminho do franco desenvolvimento, para se tornar a quinta potência econômica mundial. E seguimos juntos, acreditando em nossa missão máxima de levar proteína saudável, sustentável e acessível para toda a população mundial!
JAIRO ARENAZIO diretor-geral da Cobb-Vantress para a América do Sul
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AgroEvento
Foto: Divulgação
CONGRESSO DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA SERÁ EM SERTÃOZINHO
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Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, que acontecerá nos dias 30 de julho a 1º de agosto, em Sertãozinho/SP, no pavilhão do Centro de Eventos Zanini. O evento é promovido pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola – Sindag, é o maior encontro aeroagrícola do País e um dos maiores eventos do mundo no setor, além de ser a principal vitrine brasileira para indústrias de aeronaves e tecnologias embarcadas, bem como de fornecedores de equipamentos e serviços. A expectativa é que o Congresso mantenha a sequência de recordes de participação, que no ano passado, ocorrida em Maringá/PR, foi de 2,1 mil visitantes, 89 expositores (de 20 Estados e oito países) e 35 palestras e debates técnicos. Um sinal positivo nesse sentido é o fato de que 80% das empresas participantes da mostra na edição paranaense já ha-
viam manifestado a decisão de estarem presentes em 2019, independentemente do local do evento. Entre as novidades deste ano serão as demonstrações aéreas no local, mesmo não sendo em um aeródromo. Para isso, os aviões vão decolar de uma base, situada a cinco quilômetros da feira, já no
município de Ribeirão Preto, e farão as simulações de pulverização e de combate a incêndio em uma área nos fundos Centro de Eventos. Outra inovação será na parte de alimentação, com um restaurante montado do lado de fora do pavilhão e uma praça de food trucks na parte interna, para lanches e petiscos.
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AgroSuíno
Foto: Divulgação
VOLUME EXPORTADO DE CARNE SUÍNA PELO BRASIL MANTÉM ALTA EM 2019
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s exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 54,8 mil toneladas em março, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume é 5,6% inferior ao desempenho registrado no mesmo período do ano passado, com 58,1 mil toneladas. Em receita, houve retração de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 106,6 milhões em março de 2019 e US$ 115,7 milhões em março do ano passado. O resultado do primeiro trimestre segue positivo para o setor produtivo, com total de 157,5 mil toneladas exportadas, volume 1,46% superior ao embarcado no mesmo período de 2018, com 155,2 mil toneladas. O saldo cambial totalizou US$ 298,3 milhões, desempenho 5,4% menor que o realizado em 2018, com US$ 315,3 milhões. Apesar da retração no número mensal, o saldo das vendas acumuladas em 2019 segue positivo, com elevações sequenciais em janeiro, fevereiro e março, que deve ganhar impulso, também, com o bom fluxo das exportações. Abaixo a lista de principais destinos para as exportações de carne suína brasileiras em março:
POSIÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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PAÍS IMPORTADOR CHINA HONG KONG RUSSIA CHILE URUGUAI CINGAPURA ARGENTINA ANGOLA GEORGIA VIETNÃ
SALDO EM MARÇO (MIL TONS) 13,023 12,852 6,497 3,436 3,043 3,016 2,581 1,878 1,459 1,023
SHARE (%) 24,00% 23,70% 12,00% 6,30% 5,60% 5,60% 4,80% 3,50% 2,70% 1,90%
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AgroDestaque
ASSOCIADO COM DESCONTO EM PLANO DE SAÚDE Pensando mais uma vez no bem-estar do associado, o Sindicato Rural de São José do Rio Preto, disponibilizou mais dois planos de saúde que darão descontos diferenciados. O plano de saúde da Unimed, que já atua com o Sindicato e, renovou a parceria, oferecendo agora também os planos: Company 30 e o Company 50 (onde o cliente tem uma coparticipação). Firmou também uma parceria com o Austa Clinicas, que oferece o plano Sênior e também, o coparticipação. Os valores variam de acordo com a faixa etária. Para mais detalhes e informações entre em contato pelo telefone (17) 3232.5115 ou na Avenida Alberto Andaló, 2641, Centro
CONAB FISCALIZA BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA PARA VENDA DE MILHO Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciaram a fiscalização dos criadores cadastrados no Programa de Vendas em Balcão (ProVB), e da Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (Pgpm-Bio). O primeiro disponibiliza milho dos estoques públicos para venda a preço de atacado e o segundo oferta uma subvenção pela venda de produtos extrativos abaixo do preço estabelecido pelo governo federal. Após a realização das fiscalizações, no caso de ocorrências de irregularidades, será aplicada uma suspensão cautelar no cadastro dos beneficiários, podendo recorrer da suspensão.
AGRONEGÓCIO PRECISA DE INVESTIMENTO PRIVADO A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, reuniu-se em Nova York com investidores e executivos de grandes empresas e reforçou que a iniciativa privada terá papel fundamental para aumentar os investimentos no Brasil. Conforme nota divulgada pelo Ministério da Agricultura, a ministra participou de evento promovido pelo Banco do Brasil e pela Brazilian American Chamber of Commerce. “A infraestrutura é um gargalo, pois aumenta os custos de produção e diminui a margem de lucro das cadeias produtivas”, mencionou. “A agricultura brasileira está no caminho certo, mas o grande gargalo é a infraestrutura que aumenta os custos da produção e diminui a margem de lucro. É fundamental, para que o agronegócio continue sendo bem-sucedido, que tenhamos novos projetos de ferrovias, hidrovias, rodovias, armazenagem, irrigação e energia” explicou a ministra. “Enfim, o Brasil é um país com muito a fazer na parte de infraestrutura. E aí está a grande oportunidade para os investidores que queiram ir para o Brasil”, finalizou.
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Fotos: Divulgação
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AgroSegurança
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POSSE DE ARMA NA PROPRIEDADE RURAL
m dos assuntos mais comentados recentemente se trata da posse de arma ao cidadão, neste caso, o produtor rural, que se vê desprotegido por residir distante e não haver policiamento com frequência nas propriedades rurais, o que acaba ocasionando relatos frequentes de furtos, sequestros, tortura e, em alguns casos, o óbito. Por estes motivos, a liberação da posse de arma é bem vista pelos produtores rurais, que se sentirão mais seguros, já que poderão se proteger caso venha ocorrer algo em sua propriedade. Mas qual é a diferença entre porte e posse de arma!? “Vale ressaltar que existem diferenças entre porte e a posse de arma: já que o porte é a possibilidade de poder portar a arma junto ao corpo; já a posse ela pode ficar dentro da propriedade, devidamente registrada, ressaltando que o produtor só pode utilizar na cercania da residência onde ela mora, agora, se o produtor rural quiser andar por toda a sua propriedade
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armado, terá de ter o porte de arma, só a posse não é suficiente” explica Alessandro Daleck, capitão da Policia Militar Ambiental. Mas para o produtor rural conseguir a posse de arma, não é tão simples quan-
Alessandro Daleck Capitão da Policia Militar Ambiental
to parece ser. “Primeiramente o produtor rural tem que passar pelo exame psicológico, para depois receber o laudo onde avalia se ele está apto ou não para adquirir e ter a posse de uma arma, sendo que existem dois laudos, um para o exército (é quando a pessoa vai participar de um clube de tiro, onde é feito atestado de capacitação técnica, para que possa pedir o certificado de registro de atirador – CR, para ficar registrado no ministério do exército, como atirador atuante) e um para a polícia federal, para adquirir ou renovar uma arma, tem que passar pela capacitação técnica, com 20 questões, sendo que tem de acertar pelo menos 60% das questões, além de efetuar 20 disparos, sendo 10 disparos a 5 mts e 10 disparos a 7 mts, também tendo de acertar pelo menos 60%, sendo que esse aproveitamento é estipulado pela polícia federal” comenta Rogério Vilches, diretor de treinamentos.
Fotos: Leandro Gasparetti
Segue alguns requisitos exigidos para se ter o certificado de registro: •Comprovar que reside em área rural; •Não ter antecedentes criminais; •Trabalhar ou residir em áreas rurais; •Apresentar documentos formais para porte; •Necessidade de demonstração de conhecimento básico sobre o uso do tipo de arma; •Arma ser licenciada e com cadastro e registro no Sistema Nacional de Armas (SINARM); •Ter mais de 25 anos.
Rogério Vilches diretor de treinamentos Recentemente ocorreram algumas mudanças para se conseguir a posse de arma. “Na verdade, a posse de arma sempre foi liberada, o que mudou na portaria da polícia federal é que todo cidadão de bem, maior de 25 anos de idade, sendo uma pessoa idônea, pode possuir arma de fogo de calibre permitido. Já que antigamente tinha que justificar o porquê necessitava da arma, agora não precisa mais justificar, antes o cidadão podia ter seis armas, agora diminuiu para quatro e, a cada três anos tinha que renovar o certificado que, agora, passou para dez anos, essas foram as principais mudanças” explica Matheus “Cururu’, instrutor colecionador, atirador e caçador – CAC. “Outra mudança significativa é que o atirador CAC, antes só podia portar a arma da sua residência até o stand de tiro e utilizar lá, pois caso no decorrer do trajeto sofresse algum roubo, não poderia utilizar nenhuma das armas registradas para competição, agora mudou, o atirador já pode usar caso seja abordado” complementa
Matheus “Cururu’, instrutor colecionador, atirador e caçador – CAC.
“Cururu”. Algo muito importante tem que ser ressaltado, que o produtor rural, estando sozinho em sua propriedade, o ideal é não tomar nenhuma atitude se perceber alguém estranho rondando sua propriedade e, sim, chamar a polícia para que cuide da situação. “Como as propriedades rurais são afastadas e, geralmente todos se conhecem, se perceber que tem algum carro estranho rodando a região ou alguém que não é familiar pedindo informação, não passe, chame a polícia, pois os assaltos que acontecem em propriedades rurais são analisados pelos bandidos, que ficam dias vendo a rotina do produtor e atacam na melhor oportunidade” finaliza Daleck.
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Foto: Divulgação / Fundecitrus
AgroCitricultura
Número de fazendas com selo verde cresce 500% em quatro anos na citricultura brasileira
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palavra da moda na citricultura brasileira é sustentabilidade. O cultivo de plantas cítricas é um dos principais subsetores de mercado do agronegócio brasileiro e, nos últimos anos, tem protagonizado uma corrida na área de certificação socioambiental. Nos últimos três anos, o número de fazendas certificadas pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - Imaflora cresceu 500%, saltando de sete para 42 fazendas. No Brasil, mais de 80 mil hectares (ha) com produção de citrus são certificados pela Rainforest Alliance (RA), selo verde encontrado em pro-
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dutos agropecuários. Deste número, mais de 60 mil ha são auditados pelo Imaflora, principal organismo verificador das normas no Brasil. O País é o maior produtor de suco de laranja do mundo, com cerca de 60% do volume produzido globalmente. Os principais mercados importadores da commodity nacional são Europa, Estados Unidos, Japão e China. E a exportação é uma das principais razões apontadas para o boom no número de fazendas certificadas, já que o mercado externo está exigindo garantias socioambientais cada vez mais rígidas, como melhoria de gestão, uso responsável dos recursos naturais e
condições dignas de trabalho para assalariados e assalariadas rurais. A principal região produtora de laranja no Brasil é o cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais, composto por 349 municípios. Anualmente, são movimentados mais de US$ 14,5 bilhões, gerando US$ 6,5 bilhões de Produto Interno Bruto PIB, US$ 180 milhões em arrecadação de impostos e 200 mil empregos diretos e indiretos, segundo a CitrusBR, organização do setor. A produção de citrus certificada pelo Imaflora ultrapassa um bilhão e meio de quilos de frutas/ano. As principais culturas são laranja e limão.
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AgroSegurança AgroArtesanato
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CABAÇA: DE ALIMENTO À ARTESANATO
cabaça, também conhecido como porongo, é o recipiente mais comum usado como cuia, tendo como vantagens a fácil obtenção e o baixo custo. A cabaça atinge, em média, 40 centímetros de diâmetro e possui várias cores e formatos. Sendo uma planta trepadeira anual de caule herbáceo, onde as flores, em geral, são amarelas ou brancas, que também é tolerante a falta de água, principalmente no período após a emissão das ramas até o início da frutificação, devendo evitar solos ácidos e mal drenados. A colheita é realizada após o secamento natural da planta, que seria de 130 a 150 dias após a semeadura. Normalmente a primeira colheita se faz em janeiro, sendo que os frutos são colhidos e amontoados à sombra, para que a secagem ocorra de forma lenta. A produtividade média da cabaça de casca fina pode chegar a 12.000 frutos por hectare e, as de casco grosso a 6.000 frutos por hectare. Se o fruto for colhido verde, murcha, a dica para saber se está madura é bater com força na casca, utilizando uma faca, depois que a cabaça ficar amarelada. Caso a
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faca não prenda ao fruto, a cabaça poderá ser colhida ou deixando a cabaça secar na lavoura, até o cabo ressecar e a cabaça adquirir sua cor tradicional. Por ser parente da abóbora, o miolo da cabaça pode ser consumido da mes-
ma forma que a abóbora, mas muitos destinam para a alimentação dos animais, já a casca, possui outras finalidades. Como a cuia para chimarrão, que é a forma mais tradicional de se utilizar a cabaça, mas aos poucos está se tor-
Fotos: Leandro Gasparetti / Dalva Moreira
nando artesanato, chegando a transformar a cabaça em santinhos, luminárias, bonecas, porta guardanapo entre outros. Mas para fazer artesanato com a cabaça vale ressaltar que tem de molhar a cabaça, deixando úmida, em seguida limpa toda a impureza da casca e, na sequência, coloca para secar tomando sol ou usando secador. Como é o caso de Dalva Borges Siqueira Moreira, artesã, de Riolândia – SP, que produz a cabaça para fazer artesanato e venda externa. “O processo de artesanato pode ser simples, mas os detalhes levam mais tempo, como o caso do santinho, que leva até dois dias para ficar pronto, além de ser gratificante o retorno, financeiramente falando, compensa” finaliza.
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AgroSegurança AgroRaça
MANGALARGA MARCHADOR MAIOR RAÇA DE EQUINOS NO BRASIL
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m cavalo de origem brasileira, a raça Mangalarga Marchador é natural do sul do estado de Minas e, surgiu através do cruzamento entre dois tipos diferentes de cavalos, os da raça Alter, trazidos de Portugal, e cavalos selecionados por criadores do sul do estado. A raça é considerada a mais confortável do mundo para a montaria, devido ao porte médio, ser ágil, de estrutura forte e temperamento ativo e dócil. O tamanho varia, em média, entre 1,46m e 1,52m. Como o próprio nome já diz, ele é um machador, e o movimento de marchar proporciona maior conforto. Existem várias histórias sobre o motivo da raça ter recebido esse nome. O mais popular e considerado real, está relacionada a uma fazenda chamada Mangalarga. O dono adquiriu os cavalos de uma família do Sul de Minas, aí quando alguém se interessava pelos animais, procuravam pelos cavalos da fazenda Mangalarga, daí o nome. Já o 20
Elson Roberto de Souza, gerente e treinador do Haras Canto da Mata
Fotos: Leandro Gasparetti
nome Marchador, é porque esses cavalos marcham, ao invés vez de trotar. A raça que possui até música em sua homenagem, tem atraído mais adeptos para criação e comercialização. Como é o caso do Haras Canto da Mata, em Potirendaba/SP, que há 20 anos cria e comercializa sêmen de garanhões, embriões e potros, atualmente, a propriedade conta com 75 animais da raça, sendo 10 garanhões e 65 fêmeas, que a partir dos 2 anos, são colocadas para reprodução. “Optamos pela raça devido a boa morfologia, índole que, além disso, possui um belo marchado, tanto que participamos de competições nos estados de São Paulo e Minas Gerais e já recebemos diversos prêmios” comenta Elson Roberto de Souza, gerente e treinador do Haras Canto da Mata. A tradicional monta natural ainda é a mais usada. Contudo, segue em ritmo decrescente na reprodução de equinos no Brasil. Cada vez mais, os criadores recorrem às técnicas de reprodução artificial em busca do melhoramento genético de seus plantéis. Além da inseminação artificial, da transferência de embriões e da chamada “barriga de aluguel”, já estão disponíveis técnicas mais modernas, como a fertilização in vitro e os clones. Não bastando apenas adquirir o animal da raça, o mais importante é o cuidado com animal, que precisa ter uma rotina de cuidados e treinamento “Diariamente são alimentados com ração e feno, além de saírem ao sol, tomarem banho e dormirem na cocheira, isso, claro, intercalando com treinamento e flexionamento de cada animal” explica Souza. O mangalarga marchador, atualmente, a maior raça de equinos no Brasil, com 600 mil animais registrados e cerca de 16.500 criadores, dos quais, mais da metade (9.044) está em Minas. O estado concentra 245.350 exemplares da raça.
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AgroMáquinas
Foto: Divulgação
MOTOCULTIVADOR NA AGRICULTURA FAMILIAR
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agricultura familiar é, sem dúvida, de vital importância econômica e social, que sempre busca meios de se tornar mais produtiva e, para isso passou a adotar a mecanização agrícola. Um dos aliados é o motocultivador, que demonstra ser eficiente e versátil podendo ser utilizado na maioria das operações agrícolas desenvolvidas em pequenas propriedades. O motocultivador TT50ixp, da Toyama, é uma boa opção por ser o primeiro da categoria com conjunto de enxadas rotativas frente e reverso, tendo 5 posições profundidade de aração (0 - 2,5cm - 7,5cm - 12,5cm e 18,5cm, profundidade de até 200mm e largura de aração de até 460mm), sendo a maior do mercado, com conjunto de 16 laminas de corte, guidão ajustável em três posições, contrapeso para maior estabilidade, caixa de engrenagem com duas velocidades a frente e ré, além de rodas de 16 polegadas que permitem maior tração e motor com 7 hp que permite maior potência e robustez. A importância do motocultivador e sua contribuição para o desenvolvi-
mento agrícola, é indiscutível, sendo indicado para serviços como preparação de solo, cultivo de hortas, capinas e revolvimento de cama de aviários. O equipamento é de fácil manuseio e transporte, podendo ser levado para vários pontos da propriedade. São com equipamentos como este, que os produtores rurais, a cada dia mais, vêm desenvolvendo melhor o seu trabalho na propriedade, permitin-
do maior agilidade e, por consequência melhorando e aumentando a produção.
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Foto: Arquivo /Coopercitrus
AgroSustentabilidade
Coopercitrus inaugura a maior Usina Fotovoltaica Agro do estado de São Paulo
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Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais inaugurou no dia 24 de abril, em seu complexo de grãos, localizado em Bebedouro - SP, a maior Usina Fotovoltaica Agro do estado de São Paulo. O complexo energético, conta com 3.600 placas instaladas, em uma área equivalente a 10 mil m², com produção anual de 1.987MWh/ ano. A princípio, o fornecimento de energia limpa e sustentável produzida pelo complexo compensará as despesas de energia de 27 unidades consumidoras da Coopercitrus. Para a construção da Usina, a cooperativa investiu R$ 5 milhões e, contou com a parceria da empresa Solbras e com o apoio do Banco Safra. “Um dos principais objetivos da
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Coopercitrus é oferecer e desenvolver soluções integradas inovadoras, que resultem em sustentabilidade, beneficiando aos cooperados, a comunidade onde está inserida e o meio ambiente. A inauguração do complexo fotovoltaico é um dos primeiros e, um dos maiores projetos de energia fotovoltaica de cooperativa agrícola do país”, comenta José Vicente da Silva, presidente do conselho de administração da Coopercitrus. Por isso, a inauguração do complexo de energia fotovoltaica é um marco para a cooperativa, que dá o primeiro passo em direção à sustentabilidade energética de todas as suas estruturas e futuramente das atividades agropecuárias de seus cooperados e comunidade.
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Foto: Leandro Gasparetti
AgroHeveicultura
Melhora nos preços favorece o início do pico de safra da Borracha Por: Diogo Esperante Diretor Executivo Apabor
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mercado brasileiro está tendo preços melhores durante a temporada de pico de produção de 2019, não tão bons quanto os produtores precisam, mas ainda melhores do que estavam no início da temporada. O Estado de São Paulo representa 64% da produção brasileira, destacando-se como o maior produtor brasileiro de borracha natural. Na safra 2017/2018, a produção foi de cerca de 130.000 toneladas de borracha seca, 12% a mais que na safra anterior (2016/17). Nos últimos 2 anos, o crescimento total da área plantada foi de 18,4%, atingindo 133,3 mil ha, estando a área total plantada com cerca de 251 mil ha. Segundo o Instituto de Economia Agropecuária de São Paulo (IEA-SP), 65% da produção paulista está concentrada em quatro EDRs localizadas nas regiões norte e noroeste do estado de São Paulo. Em termos de produção, o primeiro é a EDR de São José do Rio Preto (28,9%), seguida por General Salgado (14,9%), Votuporanga (12,5%) e Barretos (8,8%). Interessante mostrar que a área plantada está quase no mesmo ranking, com Rio Preto (25%), General Salgado (12%), Votuporanga 10% e Barretos (9%). O preço médio mensal recebido 26
pelo produtor neste próximo bimestre (ABRIL e MAIO) esta em alta. A Referência GEB10 Mercado, calculada pela ABRABOR e que serve de base para as negociações comerciais na cadeia, acumulou alta de 7,8% na atualização para este bimestre de Abril e Maio. Apesar de comemorar a melhora, os produtores sabem que os preços ainda estão abaixo do ideal, contudo, o produtor aproveita o início do pico de safra neste mês de abril para, com preços mais remuneradores, recuperar o tempo perdido neste início de ano com a seca de janeiro e as chuvas muito concentradas de fevereiro. Os dois fatores principais que influenciaram esta alta foram o preços internacionais e o dólar. No caso dos preços internacionais recente Relatório Publicado pela ANRPC (Associação dos Países Produtores de Borracha Natural) da conta de uma queda de cerca de 1 milhão de toneladas na produção mundial em Janeiro. No mesmo mês a instituição aponta para uma alta de cerca de outros 1milhão de toneladas no consumo. Resultado disso, um sentimento de falta de borracha, agravado pelo fato de os principais países produtores estarem em entre-safra, tomou conta dos mercados futuros que estão apos-
tando que as intempéries climáticas vão prejudicar ainda mais a produção neste ano. Do outro lado, o dólar aqui no Brasil também acelerou influenciado pelas tensões políticas e incertezas relacionadas com a Reforma da Previdência no país. Para os próximos meses a perspectiva é de manutenção do atual cenário, tanto no dólar como nas cotações internacionais (em que pese leves ajustes ao longo do período de cálculo). Com isso a referência GEB 10 Mercado segue prevista para uma nova alta, o que deve favorecer mais o preço aqui no campo ainda nesta safra (que e termina nos meses de Julho e Agosto). Já para o próximo semestre as perspectivas não são tão favoráveis. Com a provável aprovação da Reforma da Previdência e Início das Safra nos principais países produtores (onde mais de 600 mil há de novos seringais devem entrar em produção) o dólar por aqui tende a cair e o preço internacional deve sofrer pressão negativa frente a uma maior oferta que chegará aos mercados. Por hora é aproveitar os preços, que se não são ideias, ao menos estão mais remuneradores neste pico de safra que se inicia.
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AgroSegurança AgroEvento
6ª EDIÇÃO DO “MUAR DO SERTÃO” SERÁ EM NOVO LOCAL
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elo sexto ano consecutivo a cidade de Barretos (SP) recebe o encontro de criadores de muares. O Barretos Muar do Sertão será realizado de 27 a 30 de junho no Recinto Paulo de Lima Correia, que fica próximo ao centro da cidade. O evento, fará parte do Festival da Tradição e, contará com shows, apresentações folclóricas, exposições, praça de alimentação, loja de souvenir e muito mais. Uma das novidades para este ano serão as Exposições de Carros Antigos, Orquídeas e Pets, além de apresentação das habilidades de cães da raça Border Collie, organizada pela Associação Paulista de Pastoreio - APPAS. Outra novidade é que a Associação Comercial e Industrial de Barretos distribuirá à população convites que darão direito a concorrer aos prêmios diariamente, além de que o ingresso, será 1 kg de alimento não perecível, destinados ao Fundo Social de Solidariedade de Barretos.
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O Recinto conta com pista que receberá as provas de marcha, de morfologia, social, onde as disputas, em
diversas categorias, acontecerão, além de contar com baias de alvenarias, para acomodação dos animais que partici-
Foto: Leandro Nascimento
parão do evento. O evento receberá também vários estandes com a comercialização de tralhas e acessórios tanto para os muares quanto para os muladeiros. Haverá também oportunidade de grandes negócios, trocas, tudo embalado pelo som sertanejo e pelos causos da Rádio Jeca Tatu. O Concurso da Queima do Alho que conta com cardápio mais tradicional da
culinária tropeira, composto por arroz carreteiro, feijão tropeiro, carne de churrasco e paçoca de carne. O Barretos Muar do Sertão está completando 6 anos e tem crescido a cada ano, tornando-se um dos principais eventos do setor no país, com a realização da Secretaria da Cultura de Barretos e o apoio de Os Independentes. Maiores informações: (17) 98144.1185
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Foto: Divulgação / Leandro Gasparetti
AgroMarcas
Marca e patente no agronegócio
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om o desenvolvimento contínuo do agronegócio e o surgimento de novas tecnologias e novos produtos, o que os produtores rurais não se atentam é a importância em registrar o que está desenvolvendo. “Hoje é muito comum a pessoa trabalhar anos a fio, sem se preocupar com o registro da marca do seu negócio e, receber uma notificação extrajudicial solicitando que parem de utilizar a marca do seu produto ou serviço que utilizava há 15, 20 anos ou mais” explica Gilmar Massuco, advogado e diretor da Playmarcas Marcas e Patentes. Geralmente, o pequeno produtor rural, está habituado a trabalhar o seu negócio, seja produto, serviço, equipa-
mento entre outros, nas redondezas em que reside, ficando conhecida a sua marca, mas sem se preocupar com o registro, que lhe garante segurança. A marca registrada garante ao seu proprietário o uso exclusivo em todo o território nacional por 10 anos, devendo ser renovada após esse período. Qualquer pessoa física ou jurídica pode pedir o registro de uma marca. “Quando se fala em marcas e patentes, a maioria dos empreendedores acha que vai gastar muito dinheiro, mas não é verdade, hoje em dia é possível fazer todo o processo de registro da marca ou patente com custo bem acessível”, comenta Massuco.
GILMAR MASSUCO Advogado e Diretor da Playmarcas Marcas e Patentes
DIFERENÇA ENTRE MARCA E PATENTE MARCA: segundo a Lei de Propriedade Intelectual, é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas. A marca registrada garante ao seu proprietário o direito de uso exclusivo no território nacional em seu ramo de atividade econômica. PATENTE: é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores, autores, pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente. 30
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Foto: Divulgação
AgroTecnologia
Aplicativo ajuda a escolher a árvore certa para a pastagem
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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) disponibilizam, gratuitamente, um aplicativo que auxilia o produtor a escolher as espécies de árvore mais adequadas à cada pastagem. O Arbopasto é uma ferramenta que auxilia técnicos e produtores rurais planejarem a introdução do componente arbóreo em área de pastagem com as espécies mais adequadas. O aplicativo disponibiliza informações de 51 espécies arbóreas nativas da Amazônia Ocidental de forma rápida por meio de uma série de funcio-
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nalidades, como filtros de busca para a procura por espécies considerando suas principais características. O catálogo conta com fotografias para facilitar a identificação. Devido à riqueza da flora brasileira e da Amazônica, não é tarefa fácil escolher as espécies arbóreas nativas para serem inseridas em pastagens, seja em sistemas do tipo integração-lavoura-pecuária-floresta, ou em forma de bosquetes e árvores dispersas. Dependendo da finalidade desejada, os produtores devem considerar vários aspectos, como o tipo e tamanho da copa, para que a pastagem ao redor seja mantida; a velocidade de cresci-
mento da espécie entre outros. O aplicativo funciona em qualquer dispositivo móvel e também em computadores convencionais e, em locais sem a presença de internet. Árvores no pasto para quê? A inserção de árvores nas pastagens, é um desafio cada vez mais presente no dia a dia dos pecuaristas brasileiros. Os ganhos são muitos: elas podem diversificar os produtos obtidos na propriedade e elevar a renda, melhorar o microclima e oferecer mais conforto térmico e bem-estar ao animal, aumentar a fertilidade do solo e até tornar a paisagem mais agradável.
AgroAgroveículos
Foto: Divulgação
FIAT TORO 2019 CHEGOU ÀS LOJAS ATUALIZADA
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Fiat Toro que está no mercado atual concorrendo na categoria picape utilitária esportiva, ou SUP (Sport Utility Pick-Up) e desperta o interesse de muitos consumidores, sendo um veículo grande e com ótimo espaço interno, o que atrai pessoas que gostam de um carro que passe a sensação de confiança e de estar no controle do trânsito. Oferecendo também muitas opções de motorização, juntamente com a tecnologia presente no carro que faz com que o modelo vise o conforto, luxo e a segurança dos que estão dentro dele. Com uma vasta gama de motores, como as opções de motores de 1.8 litros 16v Flex até a 2.0 litros 16v à Diesel. Para atuar junto com essas opções de motorização, algumas configurações de transmissão foram adotadas, sendo elas 6 velocidades manual ou automática e, 9 velocidades automática. A versão 2019 chegou com pequenas alterações estéticas no interior como
detalhes diferentes nos materiais utilizados, já na parte mecânica, permanece igual a oferecida no modelo 2018. Além disso, oferece descontos diferenciados para produtores rurais e empresas, sendo um facilitador na negociação. “As versões flex e diesel, da Toro, possuem desconto especial direto da
fábrica para produtor rural e CNPJ, sendo um desconto muito bom, que também é estendido aos utilitários e veículos de passeio. Já para a Agrishow estamos estudando um desconto diferenciado do tradicional” finaliza João Carlos Giusti, consultor de vendas da JS Marella Automóveis.
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Foto: Divulgação
AgroTabapuã
Tabapuã reúne pecuaristas e especialistas de 14 países no interior de São Paulo
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erca de 250 pecuaristas, zootecnistas, produtores rurais e veterinários de 14 países, entres eles Brasil, Estados Unidos, Austrália e México, participaram do Dia de Campo Tabapuã, realizado na Fazenda Água Milagrosa, localizada na cidade de Tabapuã. A ação integrou a programação da segunda edição do International Beef Symposium (2º Simpósio Internacional de Carne), um dos mais importantes eventos pecuários do calendário mundial. O simpósio, promovido pela Bayer, em parceria com a Scot Consultoria, reuniu produtores e pecuaristas do mundo todo para conhecer as novidades do mercado de carne bovina, sanidade animal, manejo e perspectivas do setor. O evento contou também
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com palestras de profissionais renomados como Daniel Boer, diretor de proteínas na América Latina do McDonald’s, a mexicana Marcela Valadez Noriega, especialista em transporte e bem-estar animal e Pietro Baruselli, professor e especialista da USP em inseminação artificial, entre outros. Divididos em grupos, os participantes puderam aprender, tanto na teoria como na prática, técnicas de manejo do gado como novidades em inseminação artificial de bovinos. Também foi demonstrado pela Sheep Embryo as últimas novidades em reprodução como a ultrassonografia doppler colorida, que foi demostrada em vacas da raça Tabapuã, durante o evento. Em outros painéis temáticos, também foram apresentadas novidades
sobre controle de parasitologias, sustentabilidade, inovação digital e bem-estar animal. Umas das vivências realizadas foi a visita ao interior de um caminhão utilizado para transporte de animais, a fim de propiciar a experiência de como se sente o gado durante o transporte. A prática, promovida pela Bayer, visava conscientizar produtores sobre a importância do bem-estar animal relacionado à produtividade no campo. O rebanho Tabapuã, segundo dados da Associação Brasileira de Criadores de Zebu, a ABCZ, é um dos que mais cresceram na última década, mais de 50%. São mais de 420 mil animais registrados em todo o País e uma das raças mais rentáveis, garantindo ótima produtividade para os produtores.
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AgroSegurança AgroSenepol
SENEPOL
FRANCHISING NO CAMPO
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m um dia de campo, o empresário José Carlos Semenzato anunciou sua primeira investida no agronegócio: a Senepol Brasil Franquias, que terá como foco reprodutores bovinos da raça Senepol. A holding de franquias multissetoriais SMZTO espera movimentar R$ 1,5 bilhão com nove marcas (diversos segmentos) e mais de 1.100 unidades franqueadas. Da parceria com a Senepol Nova Vida, nasceu o que ele e os sócios Ricardo Arantes e João Arantes Neto chamam de Fábrica de Touros Senepol, que se posiciona como a primeira franquia de genética bovina do País. A meta é ambiciosa: produzir e comercializar 20.000 touros Senepol/ano em siste-
ma de franchising. Neste primeiro ano de operações foram negociados 500 reprodutores, número que deve saltar para 5.000 touros em cinco anos e, aos poucos, alcançar o volume pretendido. “O mercado de franquias é maduro no Brasil, crescendo cerca de 8% ao ano. Quando observamos a Fábrica de Touros Senepol, estimamos um crescimento bem maior, pela carência de genética que há na pecuária de corte. Produzir a quantidade que desejamos é um grande desafio, mas chegaremos lá no médio/longo prazo, com a adesão de novos franqueados e a capacidade do Senepol em elevar o rendimento do produtor em até 30%”, disse Semenzato.
Existem mais de 210 milhões de bovinos distribuídos em todo o território nacional, sendo quase a metade composta por fêmeas em idade reprodutiva. O negócio também é favorecido pela preferência de 90% dos produtores pela monta natural. Estamos falando em risco zero, principalmente aos pequenos e médios produtores, que, muitas vezes, não dispõe de grandes áreas de pastagem para formar plantel e escalonar a produção, o grande segredo no mundo do franchising. Por meio da franquia é como se os pecuaristas se tornassem sócios da genética JAJ, uma marca já consagrada no mercado nacional e internacional, além de ter acesso a todo o know-how da Senepol Nova Vida.
“O mercado de franquias é maduro no Brasil, crescendo cerca de 8% ao ano. Quando observamos a Fábrica de Touros Senepol, estimamos um crescimento bem maior, pela carência de genética que há na pecuária de corte. Produzir a quantidade que desejamos é um grande desafio, mas chegaremos lá no médio/longo prazo, com a adesão de novos franqueados e a capacidade do Senepol em elevar o rendimento do produtor em até 30%” José Carlos Semenzato, SMZTO holding de franquias multissetoriais 36
SENEPOL EM NÚMEROS Uma das principais características do Senepol é a produção de carne macia, mesmo apresentando baixa porcentagem de gordura corporal. Entretanto, provas de ultrassonografia apontam linhagens com potencial para transferir marmoreio, aquela gordura entremeada que confere características gourmets à carne. Quanto mais produtores experimentam essas vantagens, mais o Senepol avança, contabilizando quase 900 criadores e 100 mil animais registrados em mais de 17 Estados. Cerca de 300 mil doses de sêmen de touros Senepol foram comercializadas em 2018, segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA). Os plantéis mais robustos estão Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. O crescimento anual do rebanho Senepol gira em torno de 20% ao ano e deve expandir ainda mais após o surgimento de projetos como a Fábrica de Touros Senepol. Em decorrência dos ganhos gerados pelo choque de sangue nos cruzamentos, o Senepol consegue elevar a rentabilidade do pecuarista comum acima de 30%. Os touros Senepol cobrem uma média maior de vacas e são ativos por até dez anos. O índice de prenhez da vacada com touro Senepol é superior a 90%. Outro importante diferencial de quem usa touro Senepol para cruza é a obtenção de 100% de heterose. “A Fábrica de Touros é um projeto muito importante, dada a pujança do Senepol no Brasil. É uma iniciativa alinhada com as estratégias e diretrizes estabelecidas pela ABCB Senepol. São ações como essa que têm levado ao crescimento sustentável do Senepol”, finaliza Pedro Crosara, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol).
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Foto: Divulgação
AgroMontana
Programa Montana completa 25 anos com avanços genéticos em prol da raça
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Programa Montana completa 25 anos em 2019, trabalhando na produção, seleção e melhoramento genético de reprodutores compostos com foco na qualidade da carne e ganho de peso. Tanto a pecuária de corte como o mercado mudaram muito nesses anos. Ambos passaram a conhecer as características produtivas e reprodutivas dos touros Montana, que oferecem heterose sustentável, além de muito melhoramento genético.
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O Composto Montana melhora a cada ano e novos objetivos vão sendo traçados. O CEIP (Certificado Especial de Identificação de Produção), obtido em 2002 também foi uma conquista, já que garante que os animais fazem parte de uma elite genética dos melhores 26.5% nascidos na safra. São 11 criadores pelo Brasil (nos estados do RS, SP, MS, GO, MG e TO), com rebanho de mais de 10 mil matrizes, Uruguai (departamento de Rivera) e Paraguai (Alto Chaco – Agua Dulce). O principal cliente é o cria-
dor de gado de corte que usa os touros Montana tanto em vacas Nelore como em cruzadas para produzir bons bezerros para corte. Mais recentemente os pecuaristas estão percebendo que as vacas de cruza Montana são excelentes e também estão trabalhando essas vacas com touros Montana, formando rebanho composto. A perspectiva para os próximos anos é avançar nas avaliações de consumo individual, gerando animais cada vez mais eficientes, e também em genômica.
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Foto: Murilo Marchesi Salin
AgroArtigo
QUAL ESTRATÉGIA DE SUPLEMENTAÇÃO ADOTAR PARA UMA BOA TRANSIÇÃO ÁGUAS-SECA
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om o fim do período chuvoso e as chuvas cada vez mais escassas, entramos em um “período de transição águas-seca”. Esse é considerado crítico, pois o animal vem de uma dieta com abundância de capim de boa qualidade e esse começa a diminuir o seu ritmo de crescimento, sofrer mudanças na sua composição morfológica (diminui proporção de folhas e aumenta a quantidade de talos) e a sua qualidade nutricional diminui significativamente. Nesse sentido, a dieta dos animais se modifica, sendo necessário ajustar a suplementação para esse período, já pensando na estação seca ou confinamento. Para esse ajuste nutricional, devemos levar em consideração as condições das pastagens e o objetivo que se almeja. Para animais em recria, o objetivo principal é fazer com que esses ganhem peso durante o período seco, e como solução temos os suplementos protéicos (0,1% do peso vivo). As
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pesquisas demonstram que durante o período de transição, é possível manter os desempenhos obtidos durante o período chuvoso, com proteico-energéticos (0,3% do peso vivo). Além desse, podemos destacar outros benefícios com esse tipo de suplementação: condicionar os animais a comerem em cocho, com menos stress; estimular o sistema imunológico e reduzir a quebra de peso devido a transporte, manejo e jejum prévios na entrada do confinamento. Nesse sentido, o Nutripec Primer, solução desenvolvida pela Nutron, possui macro e micro minerais, cromo orgânico e aditivos que asseguram os benefícios supracitados. Pode ser fornecido durante 60 dias antes do início do confinamento, na quantidade de 0,8 a 1,2 kg/cab/dia. Durante a fase de pré condicionamento, a sugestão é realizar o protocolo nutricional e os sanitários (vacinações, vermifugações, etc);
MURILO MARCHESI SALIN Diretor da Farm Tech Soluções (Representação Autorizada da Nutron). Zootecnista pela FZEA/USP Especialista em Produção de Ruminantes pela ESALQ/USP Contato: (17) 98207-5537
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Foto: Divulgação
AgroPiscicultura
Tilápia leva piscicultura brasileira a R$ 5 bilhões de faturamento em 2018
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uxada pela tilápia, a piscicultura brasileira produziu 4,5% a mais em 2018 na comparação com 2017. O volume foi de 722,560 mil toneladas. O faturamento do setor cresceu na mesma proporção e chegou a R$ 5,067 bilhões. Os números são da Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR), que lançou o Anuário Brasileiro da Piscicultura 2019, citando dados do ano passado, como relatório que mostra a expansão das produções no Sul (+11,3%), Sudeste
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(+7,6%) e Nordeste (+20,6%) em 2018. Já nas regiões Norte e Centro-Oeste, houve retração de 7% e de 7,8%, respectivamente. Só de tilápias, o Brasil produziu 11,9% a mais em 2018, 400,280 mil toneladas. O Paraná, líder do ranking nacional da espécie, colocou 123 mil toneladas no mercado. Segundo no ranking, São Paulo contabilizou 69,500 mil. Santa Catarina, o terceiro, 33,800 mil toneladas. O Brasil é o quarto maior produtor mundial de tilápia, atrás de China, Egito e Indonésia. Se o resultado no segmen-
to é comemorado pelos piscicultores. Carro-chefe da produção nacional, a tilápia foi também o principal peixe de cultivo exportado no ano passado. Só para os Estados Unidos, principal consumidor mundial da espécie, os embarques somaram 700 toneladas, gerando uma receita de US$ 5,5 milhões. Para este ano, a expectativa da PeixeBr é de crescer em um ritmo maior que o de 2018, podendo chegar a 10% no geral. Só na tilápia, a expansão deve ser de 15%.
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AgrShowbusiness
DUPLA LANÇA MÚSICA INSPIRADA NA INFÂNCIA Com 18 anos de carreira, a dupla sertaneja Gilvan & Paulo Henrique, lançaram uma nova música, com o nome “Casa da Vó”, que é uma composição assinada por Leandro Visacre, Lucas Carvalho, Luigi e Gabriel Rocha, que foi lançada em todas as rádios do país. Cantada pela dupla rio-pretense, a música foi produzida pelo cantor Hudson Cadorini Silva, da dupla Edson & Hudson. O artista participou ativamente de toda a produção e finalização da música, inclusive na parte instrumental, contribuindo com os acordes de violão. A nova canção é um resgate da infância e das aventuras vividas pelas crianças nas casas dos avós. A letra de “Casa da Vó” é uma viagem ao passado, que conta a história de um menino que viveu bons momentos de sua infância na singela casa de sua avó. Apesar do passar dos anos, a casa ainda está intacta e ao percorrer os cômodos, agora adulto, ele relembra com carinho dos momentos vividos lá. DUPLA Natural de São Paulo, Gilvan é apaixonado pela vida tranquila do campo, o que o fez mudar para Rio Preto e conhecer Paulo Henrique, que nasceu em Neves Paulista. Com quase duas décadas de carreira, a dupla traz na alma a inspiração das grandes canções que marcaram a história da música sertaneja. O show dos artistas é contagiante e conta com repertório variado. Facebook: gilvanepaulohenrique Instagram: gilvanepaulohenrique Site: www.gph.art.br
ADRIANO MARTINS E RAFAEL, A DUPLA DA VEZ Com um ano e meio de união, a dupla Adriano Martins e Rafael, formada por dois filhos de Junqueirópolis/SP, já levanta multidões. No Carnaval deste ano, por exemplo, esses meninos estiveram no mesmo palco que o grupo Negritude Jr e puderam cantar para 15 mil pessoas na capital paulista e em cidades de Minas Gerais e Paraná, algo que não imaginariam tão cedo em suas carreiras. “Foi muito produtivo, pegamos várias dicas, conversamos e aprendemos muito com esses caras que entendem de estrada, de música e estão no mercado há 32 anos”, comenta Adriano. Além disso, a dupla que tem como empresário o apresentador e CEO da Bonanza Agro (capa da edição anterior desta revista), Wander Cavarzan, conta que 2019 é o ano de lançamento do seu primeiro DVD, o Bem Acústico - a gravação do primeiro clipe, inclusive, ocorreu em Goiânia. E neste DVD será possível conferir letras e melodias no melhor do estilo sertanejo, com seis músicas exclusivas e regravações de grandes cantores. A música de trabalho, inclusive, já está nas rádios e Spotify e chama 60 maneiras. Facebook: adrianomartinserafaeloficial Instagram: adrianomartinserafael Youtube e Spotify: Adriano Martins e Rafael - Tópico 44
Foto: Cristiano Furtado
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Foto:divulgação
AgroArtigo
GRÃOS DA TERRA Como nosso principal produto de exportação, os grãos tendem a ser cada vez mais atraentes para investimentos
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Brasil é o maior exportador global de soja e a expectativa é de que a safra 2018/2019 supere as 120,8 milhões de toneladas da safra anterior, isto porque a área plantada chegou a 71% - e só no Mato Grosso, estado no topo do ranking no país, esta área chegou a 96%. Sem dúvida, um grão valioso e também atrativo do ponto de vista de investimentos. Eu quem o diga, pois a soja que me abriu as portas para conhecer trâmites da bolsa de valores e commodities, conhecer melhor sobre os mercados interno e externo de exportações, assim como a partir dela pude conquistar muitas parcerias impagáveis. Mas como conhecedor do agro, convido a todo o ecossistema do setor, a exercitar o olhar para oportunidades e potencialidades, além do grão dourado. Um bom exemplo do que quero dizer, foi divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A instituição apontou que a safra de grãos 2018/2019 deve aumentar 2,5%, ou seja, 5,6 milhões de toneladas acima da safra anterior;
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com a cultura de algodão como a mais significativa dentre todas – e como desempenhou bem nas cotações, produtores investiram mais nele, a tendência é que gere resultados recordes, lembrando que alguns fatores como taxa de câmbio e níveis de estoques internacionais vão contribuir para este cenário. E, para quem não sabe, o algodão garante ao Brasil um lugar entre os cinco maiores produtores mundiais: China, Índia, EUA e Paquistão – se aqui dentro as condições são promissoras, lá fora não é diferente. Também estamos entre os exportadores de alto escalão, conforme informações da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (ABRAPA). Se irmos além, no caso do milho a estimativa é de que, juntas, a primeira e a segunda safras totalizem 92,8 milhões de toneladas. E há também a expectativa de aumento da produção de amendoim. Ou seja, com ‘apenas’ três ou quatro grãos, percebemos o quanto o mercado é promissor, ainda mais se considerarmos que o Brasil deve responder por
cerca de 18% das exportações globais neste biênio 2018/2019 e que podemos expandir nossa área cultivável em 2,9 milhões de Maracanãs. Dá para imaginar o quanto ainda dá para crescer?
WANDER RODRIGUES CAVARZAN CEO da Bonanza Agro Apresentador do programe-te na Record News sobre o agronegócio
AgroCuriosidades
Foto: Divulgação
MAÇÃ DIAMANTE NEGRO É RARA E SÓ CULTIVADA NO TIBET
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s maçãs são geralmente vermelhas, verdes, amarelas ou uma combinação das três, mas se as condições geográficas certas forem atendidas, elas podem aparentemente crescer roxo escuro, quase preto também. Estas maçãs raras são chamadas de Black Diamond, uma espécie de mação Hua Niu (também conhecidas como Argentinas) que obtêm sua cor púrpura escura única a partir das condições geográficas de Nyingchi, na Região do Tibet, por este motivo, só são cultivadas lá. O pomar de 50 hectares criado por uma empresa chinesa tem uma altitude de 3100 metros acima do nível do mar, tornando-o o local ideal para cultivar essas frutas intrigantes. As diferenças de temperatura entre o dia e a noite são significativas, e os frutos recebem muita luz solar e ultravioleta, o que faz com que a pele passe do característico vermelho escuro das maçãs
para o roxo escuro. Devido às baixas temperaturas que as árvores de maçã Black Diamond precisam para produzir frutos escuros, sua taxa de crescimento é muito menor do que a média. Enquanto a maioria das espécies de macieiras atin-
ge a maturidade em 2 a 5 anos, estas árvores requerem não menos do que 8 anos. Além disso, apenas cerca de 30% do rendimento do pomar atende aos padrões de conformidade de cores a serem vendidos como maçãs premium Black Diamond.
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AgroSegurança AgroSaúdeAnimal
Foto: Divulgação
CALOR PODE CAUSAR INTOXICAÇÃO DO REBANHO
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s altas temperaturas do verão, aliadas ao nível de umidade elevado para essa época do ano, podem causar alguns tipos de intoxicação no rebanho do gado. Nesse cenário, especialistas do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) deram algumas dicas de como evitar esse problema. Sendo assim, os problemas de saúde que ocorrem com mais frequência têm a ver com o estresse térmico e o efeito direto do calor em animais. Essa síndrome distérmica, gerado por substâncias que agravam o efeito de calor e into-
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xicação por água associada à ingestão excessiva de água são adicionados a indivíduos com muita sede. A síndrome distérmica é causada pela ingestão de pasto infectado com vários endófitos gerando uma substância chamada alcaloides da cravagem do centeio. Há um em particular que que acaba infectando em grande quantidade e não é possível de ser visto a olho nu. Para evitar isso, o Serviço de Diagnóstico Veterinário Especializado do INTA recomenda a disponibilidade de sombra e fontes de água para os ani-
mais. No caso de ter que mover o rebanho para fazer algum trabalho na área, por exemplo, os agricultores podem planejar o movimento depois de consultar as informações do Serviço Nacional de Meteorologia no momento de temperatura ambiente mais baixa. Em casos mais extremos de envenenamento é possível observar a mortalidade em 30% dos casos de toxicose e 15% em casos de envenenamento por Claviceps purpurea. Há também baixos ganhos ou perda de peso, menor produção de leite e menor eficiência reprodutiva.
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Fotos: Leandro Gasparetti
AgroAngus
ANGUS: DE ORIGEM A QUALIDADE DA CARNE
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Angus é um animal britânico, que se originou da região escocesa, e foi trazido ao Brasil a partir dos pastos do Rio Grande do Sul, região considerada importante centro da criação da raça no país. Devido à qualidade da carne, à eficiência na conversão de alimentos, ao elevado rendimento de carcaça, a raça Angus é muito apreciada para cruzamentos. Sendo que a raça possui duas varie-
dades de pelagem, uma escura e outra avermelhada, conhecidas por Aberdeen Angus e Red Angus, respectivamente. As características são praticamente as mesmas, podendo até, uma vaca e um boi com a mesma pelagem procriarem um bezerro de pelagem oposta. O Angus é famoso pelas virtudes de precocidade sexual, a partir de 12 meses já pode procriar, mas o aconselhável é a partir do 15 mês; velocidade no
ganho de peso, sendo comum machos com 18 a 20 meses pesarem 450kg, ideal para abate; mais resistente a enfermidades e de fácil adaptação, sendo que os bezerros nascem pequenos, mas ganham peso rapidamente. “Optamos pela Angus após longa pesquisa e, constatarmos que existe uma grande demanda no país pela carne da raça, com programa de carne certificada feita pela Associação da Angus, além de ser a raça que mais vende sêmen no país. Tanto que as primeiras espécies da raça trouxemos dos Estados Unidos e, hoje, o foco é para produção de genética, venda de fêmeas para doação de embrião, os touros a produção para monta a campo e central de sêmen, sendo tudo produzido na propriedade e, recentemente, a criação da raça Ultra Black, que é o cruzamento do Angus com a Brangus, onde somos pioneiros no Estado de São Paulo com a implantação da raça” explica Rednilson Moreli Gois, médico veterinário e responsável pela reprodução e genética Angus, da Terras de São José. QUALIDADE DE CARNE A ótima qualidade de sua carne é evidenciada por sua formação precoce, que aos 12 meses o animal da raça já pode ter vida sexual ativa e, também já
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Fotos: Leandro Gasparetti
terá cobertura estruturada de sua carcaça. O Angus produz um animal com alta qualidade de carne, apropriada não só para o mercado interno, como também para o mercado externo. O Angus apresenta de 3 a 6 mm de gordura (exigências europeias) e sua carne é marmorizada (gordura entremeada na carne), o que lhe confere a já famosa maciez e sabor. A perfeita e uniforme distribuição da gordura no tecido muscular lhe confere um aspecto muito mais atraente e sabor singular. A importância dessa distribuição é exaltada quando da sua preparação: a gordura se derrete parcialmente pela ação do calor e impregna a parte magra, melhorando apreciavelmente seu valor, tornando-a tenra e apetecível. Tanto que em 2003 foi criado o Programa Carne Angus Certificada, que certifica animais da raça, baseado em aspectos técnicos como a comprovação do sangue angus, além disso, os animais abatidos atendem às exigências de acabamento de carcaça e idade. Sendo aprovados somente os exemplares mais jovens. A estimativa é que a cada ano, aumente cerca de 20% o cadastramento de animais, sendo que em 2017, cerca de 500.000 animais foram cadastrados, ou seja, cerca de 30.000 toneladas equivalente de carcaça. Essa certificação não serve apenas para os criadores, como também para os frigoríficos, que chegam a bonificar em até 12% os animais certificados.
Bezerros Ultra Black
Bezerro Ultra Black
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Foto: Divulgação
AgroCulinária
Receita STEAK DIANA INGREDIENTES: - 2 Fatias do Miolo de Alcatra sem gordura com 200gr; - 1 cebola roxa bem picada; - 1 e ¹/² colher de sopa de mostarda tipo Dijon; - 1 e ¹/² colher de sopa de molho inglês; - 2 colheres de sopa de caldo de carne concentrado; - 1 e ¹/² colher de sopa de vinho madeira ou jerez; - 1 e ¹/² colher de sopa de suco de limão; - 2 colheres de sopa de champignon em fatias; - 1 colher de sopa de creme de leite; - 1 colher de sopa de salsinha picada; - 4 colheres de sopa de manteiga; - 1 colher de sopa de azeite; - sal e pimenta do reino moída à gosto. 52
MODO DE PREPARO: Com a parte lisa do batedor de carne, bata para afinar as fatias para a espessura de 6 a 7mm, tempere a carne com sal e pimenta do reino. Aqueça uma travessa de louça no forno para ficar bem quente. Em uma frigideira, em fogo alto, aqueça uma colher de sopa de manteiga e uma colher de sopa de azeite, quando a frigideira estiver bem quente, toste as carnes por 1 minuto de cada lado. Retire as fatias da frigideira e passe para a travessa, cobrindo com folha de alumínio, para não perder o calor. Derreta duas colheres de sopa de manteiga na mesma frigideira e doure a cebola por apenas dois minutos. Misture a mostarda, o molho inglês, o champignon e o caldo de carne. Junte o vinho, suco de limão e a salsinha. Reduza tudo por 1 minuto mais. Retire do fogo e misture o creme de leite e o restante da manteiga mexendo bem, acertando o sabor com sal e pimenta. Volte ao fogo, coloque as carnes na frigideira deixando pegar gosto por meio minuto de cada lado.
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Fotos: Leandro Gasparetti
AgroRodeio
64ª FESTA DO PEÃO DE BARRETOS COM NOVIDADES
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om premiação estimada em R$ 1 milhão, a 64ª Festa do Peão de Barretos contará com disputas esportivas, que acontecerão de 15 a 25 de agosto. Sendo disputadas sete modalidades: touros, cutiano, três tambores, team penning, working penning, sela americana e bareback. As disputas reunirão competidores brasileiros e de países como Estados Unidos, Austrália, México e Canadá. O campeão da modalidade em touros será premiado com uma caminhonete RAM 2500 avaliada em R$ 264 mil. Já o campeão do cutiano levará uma
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picape Fiat Toro, com valor estimado em R$ 80 mil. Já no primeiro final de semana, de 15 a 18 de agosto, acontecerão o Rodeio Interestadual com montaria em touros, a disputa The American Run, para participação da semifinal norte americana com premiação milionária, Campeonato Barretos de três tambores e team penning. Já no período de 19 a 21 de agosto acontecerão a “Copa Os Independentes” com as modalidades em três tambores, working penning e team penning, além da etapa final da Liga Nacional de Rodeio.
O lançamento da programação esportiva da Festa do Peão de Barretos ocorreu no final do mês abril e contou com a presença da imprensa e convidados. 40 ANOS DE RODEIO EM TOUROS Neste ano, comemora-se 40 anos da chegada do rodeio em touros ao Brasil. A primeira disputa da modalidade aconteceu na Festa do Peão de Barretos, em 1979. E como forma de reconhecimento desta modalidade, Tião Procópio, que já teve sua história inspirada em novela, agora, recebe o título de “Gigante da Arena de Barretos”.
AgroEmpresas
Guia de Empresas & Negรณcios
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AgroVeterinário AgroVeterinário
Foto: Foto: Ronaldo RosaDivulgação / Embrapa
A UTILIZAÇÃO DA FERTILIZAÇÃO IN VITRO COMO COADJUVANTE
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ma ferramenta imprescindível para o melhoramento genético animal, porém, ainda muito pouco utilizada, a Fertilização In Vitro vem ganhando espaço entre os grandes selecionadores de genética animal, não apenas em bovinos e equinos, mas já em vários setores voltados à produção. A técnica da fertilização in vitro, consiste na recuperação e maturação dos oócitos colhidos de fêmeas doadoras, pela técnica de ultrassonografia, conhecida como OPU (ovum pick up). Posteriormente à coleta desses oócitos, é realizada em laboratório a fertilização dos oócitos maturados, com sêmen de machos de alto valor zootécnico, onde em seguida realiza-se o cultivo in vitro dos embriões produzidos. Esses embriões então são transferidos em fêmeas (receptoras) 56
que servirão de “barriga de aluguel” deste produto, até seu nascimento. As vantagens dessa biotecnologia são inúmeras, pois de uma única fêmea, que seja superior geneticamente, e de um macho com as mesmas qualidades, é possível se produzir muitos produtos, que serão gerados em uma receptora. Desta forma, não há a sobrecarga trazida pela gestação para a fêmea superior e dela pode-se produzir ainda mais produtos dentro de um curto espaço de tempo. Outra grande vantagem é a pressão de seleção nos animais de um plantel, onde que com a utilização da FIV e a agilidade nos resultados por ela proporcionada, é possível se identificar os animais geneticamente superiores dentro de uma população e descartar aqueles que não tenham desempenho satisfatório.
A Fertilização In Vitro é realizada apenas por profissionais Médicos Veterinários especializados e em laboratórios de alta tecnologia. Para melhor entendimento sobre as vantagens e utilizações da FIV, entre em contato com um médico veterinário capacitado de sua confiança.
PAULO BELARMINO Médico Veterinário CRMV-SP: 30.174 / CRMV-MS: 4.833 p.belarmino@hotmail.com
AgroSafra
Foto: Divulgação
SAFRA DE AMENDOIM DEVE CRESCER 10% EM 2019, INDICA CONAB
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açoca, pé-de-moleque, bolo e até aperitivos. A versatilidade do amendoim tem chamado atenção de produtores rurais, que aproveitam a entressafra da cana-de-açúcar para cultivar a semente. Com isso, nos últimos anos, a safra triplicou, chegando a incríveis 500 mil toneladas. De acordo com estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento– Conab, a safra 2018/2019 terá variação positiva de 10% em relação à safra anterior. Ao todo, a colheita deste ano deve
chegar a 551,7 mil toneladas. Perdas na safra Do plantio à colheita, a cultura do amendoim fica entre 100 e 130 dias no campo. O produtor deve semear o produto entre setembro e outubro. Só assim, conseguirá fazer a colheita entre março e abril. Atualmente, o Estado de São Paulo é o maior produtor de amendoim do país, respondendo a 80% da safra. Mas devido à falta de chuva recente, a la-
voura acabou sendo afetada, prejudicando a produção. O produtor sentiu maior impacto na parte plantada mais cedo. O problema da escassez de água foi mais acentuado a partir de novembro, indo até o mês de janeiro. Para piorar, fez muito calor no período. Estima-se que a produtividade caia um pouco nas áreas cultivadas mais cedo, mas nada que afete muito. Já na área mais nova, beneficiada pela chuva, a previsão é de 250 sacas/hectare.
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Foto: Ricardo Paulino de Oliveira
AgroArtigo
ANESTRO PÓS-PARTO - CADÊ O CIO?
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e forma geral, anestro é um termo genérico utilizado para definir a ausência de manifestação periódica do cio (estro). O anestro pós-parto define a condição de uma vaca que não manifesta cio após um período voluntário de espera (geralmente 60 dias pós-parto). Em condições adequadas de manejo, esse período é suficiente para retornar à normalidade ovariana e uterina decorrente das alterações fisiológicas provocadas pela gestação e parto. Em outras palavras, no anestro verdadeiro, a vaca não apresenta cio porque seus ovários estão inativos. Além da ausência de manifestação do cio, o exame dos ovários permite complementar o diagnóstico de anestro. Os animais nessa condição apresentam ovários inativos ou afuncionais, sendo caracterizados como pequenos, duros e lisos (PDL). Esse exame deve ser realizado pelo veterinário, utilizando a palpação retal ou, para maior eficiência, a ultrassonografia. Na maioria dos rebanhos leiteiros bem manejados, mais de 90% das vacas ovulam até o 40º dia pós-parto. Nos bovinos com bezerro ao pé, esse índice é reduzido em até 60%, devido ao efeito supressor da amamentação sobre a retomada da atividade ovariana pós-parto. O prolongamento do período de anestro pós-parto leva a perdas econômicas importantes por aumentar o intervalo parto-concepção e, consequentemente, comprometer a eficiência reprodutiva, impedindo que se atinja a meta de um parto/vaca/ano. Quando o intervalo entre partos se
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estende acima dos 365 dias, as perdas aproximadas estimadas variam entre US$1 a US$3/dia adicional, dependendo do nível de produção do rebanho. Vacas com alta produção de leite são mais suscetíveis ao desenvolvimento do anestro prolongado. É preciso descartar falhas na detecção do cio, pois na maioria das vezes estas são as principais causas do anestro. Devemos dedicar tempo suficiente à observação das manifestações externas do cio (mesmo as secundárias). Ajuda bastante quando existe uma ficha zootécnica individual com as informações precisas dos eventos produtivos, reprodutivos e sanitários. O anestro verdadeiro é influenciado por fatores relacionados com a nutrição, condição corporal, amamentação, lactação, condição do parto (distocia), raça, idade, estação, patologias uterinas e enfermidades decorrentes. A melhora do estado energético das vacas leiteiras durante o período de transição e início da lactação pode reduzir o período de anestro associado à falta de pulsos de LH. Nas vacas que amamentam seus bezerros, uma melhora no estado energético ou redução da frequência com que se permite que os bezerros mamem pode aumentar a frequência dos pulsos de LH e reduzir o tempo para a primeira ovulação. Ainda, pode-se usar um tratamento hormonal para estimular as vacas anovulatórias, principalmente se combinado com aumento da suplementação energética em vacas leiteiras e suplementação energética ou redução da frequência de amamentação nas vacas
que amamentam seus bezerros. Os melhores resultados para tratamento do anestro verdadeiro têm sido obtidos com o uso de progesterona ou progestágenos, combinado com uma injeção de estradiol no início do tratamento e uma injeção de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) no momento da retirada da fonte de progesterona. O controle do cio e da ovulação por meio do uso de prostaglandinas, hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) e progestágenos, pode atenuar alguns dos problemas da detecção do cio, ao definir o período em que o criador pode esperar para observar sua manifestação. Enfim, uma boa avaliação do trato reprodutivo, associado a um bom diagnóstico, irá diminuir as perdas relacionadas ao anestro.
RICARDO PAULINO DE OLIVEIRA Médico Veterinário CRMV/SP nº 22.290
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AgroHumor
PROSAS & CAUSOS COM
LADRÃO DE JABUTICABA www.tonhoprado.com.br
VELOCIDADE Uma vez um homem em uma Fiat 147, ele enguiçou aí estava passando um cara em uma Ferrari, parou e perguntou oi amigo quer que eu lhe deixe no proximo mecanico pô cara você faria isso!!!! É claro, olha se você estiver correndo muito eu pisco o farol tudo bem!!! eles esta vão saindo e veio um lamborghini diablo aí vamos bater um racha vamos. Vuuuuuuuuuuuum então a polícia rodoviaria viu e falou pelo radio aqui é a viatura 023 tem um racha aqui entre uma ferrari e lamborghini diablo e por incrível que pareça uma fiat 147 querendo ultrapassar os dois.
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O garoto vai roubar jabuticaba na casa do vizinho. E lá está ele todo contente, enchendo sua sacola e colocando algumas no bolso, apressado. Quando de repente ele ouve um barulho, e vê o dono olhando pra ele furioso dizendo: - Seu moleque sem vergonha, vou contar pro seu pai. E o garoto tranquilamente responde: - Aproveite e conte agora, porque ele está ali no outro pé!
RELÓGIO O sujeito fica horas dentro de uma relojoaria lotada de relógios. Depois de horas a olhar os relógios da loja, chega atendente e educadamente diz: -Pois não, posso ajudá-lo? E o sujeito pergunta: -Que horas são, por favor?
COISA DE CRIANÇA Um menino foi comprar sorvete na sorveteria. Ao chegar lá perguntou: - Tem sorvete de jiló? - Não. - Olha aquiii. E mostrou cinqüenta reais. No outro dia repetiu a mesma cena, e não tinha sorvete de jiló. Então o menino falou: - Olha aquiii. E mostrou cem reais. No outro dia repetiu novamente a mesma cena, mas não tinha sorvete de jiló. Então o menino falou: - Olha aquiii. E mostrou 200 reais. E o sorveteiro pensou: - Bom se eu fizer sorvete de jiló vou ganhar muito dinheiro. Então no outro dia o menino perguntou: Tem sorvete de jiló? O sorveteiro respode: Tem - Eca! fala o menino
AgroOrgânico
Foto: Pixabay / Divulgação
MERCADO BRASILEIRO DE ORGÂNICOS FATURA R$ 4 BILHÕES
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mercado brasileiro de orgânicos faturou no ano passado R$ 4 bilhões, resultado 20% maior do que o registrado em 2017, segundo o Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), que reúne cerca de 60 empresas do setor. Já o mercado global de orgânicos, sob a liderança dos Estados Unidos, Alemanha, França e China, movimentou o volume recorde de US$ 97 bilhões, em 2017. O balanço foi feito pela Federação Internacional de Movimentos da Agricultura Orgânica (Ifoam) e divulgado em fevereiro. De acordo com a federação internacional estão identificados cerca de 3 milhões de produtores orgânicos em um universo de 181 países. E a agricultura orgânica cresceu em todos os continentes atingindo área recorde de 70 milhões de hectares, aproximadamente. O Brasil é apontado na pesqui-
sa como líder do mercado de orgânicos da América Latina. Contudo, quando se leva em consideração a extensão de terra destinada à agricultura orgânica, o país fica em terceiro lugar na região, depois da Argentina e do Uruguai, e em 12º no mundo.
Na América Latina, a produção se estende por oito milhões de hectares, o que corresponde a 11% da área mundial destinada aos orgânicos. Em extensão de terra, o Brasil cresceu mais de 204 mil hectares em dez anos, atingindo, em 2017, de 1,1 milhão de hectares.
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AgroHistorias
Foto: Divulgação
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AMIZADE ETERNA
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m jovem recém-casado estava sentado em um sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho. – Nunca se esqueça de seus amigos, aconselhou! Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venha a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles. Faça coisas com eles. Telefone para eles… “Que estranho conselho”, pensou o jovem. “Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo de que necessito para dar sentido à minha vida!” Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número de relacionamentos. Conforme os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. Na medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, amigos mostraram-se baluartes em sua vida. Passados
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mais de 50 anos, eis o que aprendeu: O tempo passa. A vida acontece. A distância separa. As crianças crescem. Os empregos vêm e vão. O amor perde a intensidade. As pessoas não fazem o que deveriam fazer. O coração se rompe. Os pais morrem. Os colegas esquecem-se dos favores. As carreiras terminam. Mas, os verdadeiros amigos estão sempre lá, não importando quanto tempo e quantos quilômetros haja entre vocês. Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando por você de braços abertos, abençoando sua vida! Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias ou tristezas que estarão adiante. Nem sabemos o quanto precisaremos uns dos outros. Cuide de seus amigos.
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Fotos: Divulgação
AgroRodeio
TRÊS TAMBORES Mais que um esporte, uma paixão!
2019 um ano para quebrar recordes e acelerar as provas equestres
CAMPEONATO BARRETOS Falar do Campeonato Barretos é praticamente chover no molhado, certo? Errado... o atual presidente de Os independentes cumpriu sua promessa e cobriu a pista de três tambores, do Parque do Peão e agora chuva só se for do lado de fora. Enquanto que no mês de abril, o Campeonato Barretos, teve sua 4ª etapa batendo todos os recordes nas cinco modalidades que agregam o maior campeonato do Brasil, sendo elas três tambores, seis balizas, team penning, working penning e ranch sorting, novidade em 2019.
LUCIANO DELARCO LUCIANO DEL ARCO LUCIANODELARCO www.lucianodelarco.com.br COPA BRASIL SUPER HORSE O Haras Sulera, de Bálsamo - SP, é a casa oficial da Copa Brasil Super Horse onde já realizaram três grandes etapas nos três tambores, acaba de adquirir o melhor implemento para as pistas, o Rastelo Della Rosa, para deixar a pista com ainda mais qualidade para as provas. “É necessário sempre melhorarmos a estrutura das provas, garantindo a segurança dos animais e competidores, visando uma pista de qualidade” comentou Roberto Sulera, proprietário do Haras.
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CONTINUANDO EM BARRETOS.... Com a cobertura da pista de tambor pronta e a promessa de cobertura da pista de team penning, para este ano ainda, reacende um antigo sonho e uma grande vontade do atual presidente, Ricardo Rocha Bodinho, de trazer todas as competições oficiais da ABQM para Barretos. A única coisa que teriam de construir, seria a terceira pista coberta que já existe projeto e local, sendo esse um antigo que, a cada dia, se mostra mais perto da realidade. Aguardem!
PROVAS E RODEIOS PELO BRASIL Desde o começo do ano, tem acontecido vários rodeios no Brasil, mas na região de São José do Rio Preto, o ponta pé inicial é em Catanduva, que completou 40 anos de rodeio e, este ano, foi realizado na área adquirida pela diretoria Os Bravos, onde será construído o Parque. Desde a abertura do evento a chuva não deu trégua e só ajudou a deixar a competição mais emocionante.
O destaque da prova foi Mariana Brito Joverno, que com apenas 11 anos de idade e, pela 1ª vez na categoria feminino, fez o menor tempo da pista. O título da categoria feminino foi para Mayan Muniz, já da categoria jovem, foi para Maria Fernanda Correa da Cunha e da categoria mirim, para Luzia Vessoni. Valeu cada minuto dentro da arena e que venha 2020!
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SocialWestern
Fotos: Leandro Gasparetti
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01 - José Carlos Semenzato e a colunista social Cida Caran - 02 Duda dos Santos com o cantor Victor Mark - 03 - A dupla Gilvan & Paulo Henrique com os amigos Mauro Fonseca (Maurinho) e Zé Luiz Baruffi
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04 - Lauro Dias e Edevaldo Ferreira - 05 - Esnar Ribeiro, Rogério Paitl e Enrique Moraes - 06 - Rafael Vilella, André Metzquer e Dudu Ramires 04
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10 - José Roberto Biagi, Junior Veschi, Juninho Fera e Valdinei Cunha - 11 - O casal Glaucio Ribeiro e Ana Paula Frigeri - 12 - Rodrigo Schiavetto, a dupla Tonny & KLeber e Fabio Bongiovani -
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07 - A dupla Tonny & Kleber com os amigos o Deputado Luiz Carlos Motta e a esposa Elaine - 08 - Dr João Paulo Nardachioni e Dr Gilmar Massuco da Play Marcas e Patentes - 09 - Rai Ascêncio e Pedro Paulo & Alex
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13 - A dupla Goiano & Paranaense em sua nova formação - 14 - Sandro Takahashi, Rodrigo Pimentel e Luis Fernando Ribeiro - 15 - Edinho Araújo Filho com a esposa Ellen Sosso e a filha Maria Vitória
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Foto: Divulgação
MEGALEITE 2019 ACONTECERÁ EM JUNHO
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capital mineira, Belo Horizonte MG, sediará mais uma edição da Megaleite (Exposição Internacional do Agronegócio do Leite), que é realizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, com o fomento do Governo de Minas, via CODEMGE e Secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais. A expectativa
é de que participem do evento cerca de 1.400 exemplares das raças Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Jersey, Pardo-Suíço, Guzerá e Guzolando e, que cerca de 50 mil pessoas passem pelo Parque da Gameleira, entre os dias 19 e 22 de junho. Para a edição de 2019, a expectativa é de que cerca de 12 leilões sejam re-
alizados, tanto no formato presencial quanto virtual. Além disso, o evento reunirá animais das principais raças leiteiras do Brasil em competições de julgamento e concurso leiteiro. A programação ainda contará com cursos, lançamentos de novas tecnologias, entrega do Mérito Girolando, dentre outros eventos.
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Foto: Leandro Gasparetti
AgroRodeio
HISTÓRIA DE ASA BRANCA VIRA LIVRO A biografia do locutor de rodeios, Asa Branca, será lançada em junho, a nível nacional pelo Grupo Editorial Letramento. O livro, que foi escrito por Raul Marques, contará a história de Waldemar Rui Asa Branca dos Santos, nascido na cidade de Turiuba/SP. Asa Branca, como é popularmente conhecido, começou sua trajetória nas arenas montando em touros, mas que após um acidente, quando o chifre do touro perfurou seu pulmão, parou de montar e depois se tornou um dos maiores locutores de rodeio do país, levando inovações na época, as arenas de rodeio, como narrar as montarias dentro da arena (que na época eram feitas em cima de um palco), entrar na arena pendurado em um helicóptero ou cavalgando em um cavalo, entre outras peripécias. Além de também ter sido sucesso na TV onde apresentou o Som Brasil, especial Amigos na Rede Globo e, teve participações em novelas como Mulheres de Areia e Rei do Gado, marcou presença em diversos programas de TV e rádio como Domingo Legal, Domingão do Faustão, Hebe, Domingo Show, Silvia Poppovic entre outros. A biografia contará
com a participação de algumas personalidades entrevistadas como o cantor Sérgio Reis, a apresentadora Sônia Abrão, o ex-jogador de futebol Luisão, o ambientalista Xico Graziano, a dançarina Rita Cadillac, o locutor de rodeio Marco Brasil e o ex-árbitro de futebol Óscar Roberto de Godoy entre outros. Tudo isso e muito ais poderá ser conferido na Biografia!
PROGRAMA RODEIO NA TV É SUCESSO Programa Rodeio na TV que é transmitido canal 7 da NET, da Tv Rio Preto, pelo site da TV Rio Preto, pelo Youtube e Instagram, do locutor Pedro Rodrigues, tem feito muito sucesso por abordar, a cada programa, personalidades que se destacam nas arenas de rodeio do Brasil. O programa tem um perfil descontraído de abordar o entrevistado, transmitindo uma familiaridade a todos que assistem ao programa. Pedro, é filho de Gleydson Rodrigues, um dos locutores de destaque no rodeio nacional e, a cada dia, tem procurado seguir os passos do pai, claro, que com sua personalidade extrovertida e, aliando ao trabalho de locutor o de apresentador. “A intenção do programa é de passar para quem gosta de rodeio as novidades, tendências, tudo o que tem acontecido e, também falar com todos que fazem parte da família do rodeio, mostrando a importância de cada um para que o rodeio aconteça, desde o breteiro até o peão mais famoso” explica Pedro.
MARCOS SILVA DIRECIONANDO RODEIO NO MT Marcos Silva começou a atuar no rodeio em 2013, trabalhando na TVOM, onde montava telão, iluminação, além de fazer a transmissão da arena para o telão. Com o passar do tempo, visando o crescimento, começou a assessorar o locutor Francioli Silva, por seis anos, percorrendo os estados do Mato Grosso, Rondônia e Pará, além de fazer direção de rodeio dos campeonatos. “Neste momento percebi que direcionar rodeio é o que queria para mim” afirma Silva. Desde então, Silva vem se empenhando e dedicando na direção de rodeio, tanto que, já direcionou rodeios nas cidades de Tapurah, Itauba, Santa Carmem, Colíder, Paranaita, Alta Floresta, Nova Canaã, entre outras e, neste ano, fará a direção do campeonato Nortão Rodeio Bulls, no Mato Grosso, além de assessorar o locutor Anderson de Oliveira. 70
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