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Ano VI - Edição 37 - Agosto/ Setembro 2020
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06 AVICULTURA Cobb-Vantress discute manejo de machos para eficiência reprodutiva 12 TECNOLOGIA Aplicativo auxilia produtor rural na previsão do tempo
14 SHOWBUSINESS Produtor rural é homenageado com música
17 COTONICULTURA Combinar soluções pode aumentar qualidade do algodão 25 SUINOCULTURA Tratamento de efluentes de suínos gera renda 18/19 IMPLEMENTOS Valtra lança plantadora dobrável Momentum
29 INFO Agribusiness brasileiro: um cenário de oportunidades em 2020/2021 34/35 INFO Plantio de morango no Noroeste Paulista
32/33 INFO Lemnas na Piscicultura
37 CAPRINOCULTURA Leite de cabra pode combater o câncer 38 INFO Agronegócio gerou 62 mil novos empregos no semestre
40/41 RODEIO Paulo de Faria: berço do rodeio em touros no Brasil
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Av. Alberto Andalo, 2641 / Sala 02 – Centro Cep: 15015-000 - São José do Rio Preto/SP Contatos Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400
Capa: Cabaré Ice Criação: Agência DLM
Ano VI – Edição 37 Agosto / Setembro 2020
Distribuição em 45 cidades Adamantina, Andradina, Araçatuba, Bady Bassit, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Birigui, Buritama, Cardoso, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Fernandópolis, Fronteira/MG, Frutal/MG, Guapiaçu, Ibirá, Icém, Ipiguá, Jaboticabal, Jales, José Bonifácio, Junqueirópolis, Matão, Mirassol, Monte Alto, Monte Aprazível, Nhandeara, Nova Granada, Novo Horizonte, Olímpia, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Penápolis, Potirendaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Riolândia, São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Sertãozinho, Tanabi e Votuporanga.
Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista André Luiz de O. Souza - MTB 75680/SP Fotografia Leandro Gasparetti
Diretor Geral Leandro Gasparetti contato@magazineagrofest.com.br
Tiragem 5 Mil Exemplares Periodicidade Bimestral Distribuição Gratuita
Diretor Comercial José Eduardo Costa comercial@magazineagrofest.com.br
AGROFEST - Uma revista inovadora, informativa e de alto nível. Que foca em temas como a Suinocultura, Avicultura, Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, Eventos, Feiras, Exposições e Rodeios, com o intuito de aproximar empresas, técnicos, produtores, parceiros, clientes entre outros.
*Jesus, eu confio em vós!
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Colaboradores Embrapa, Secretaria de Agricultura de São Paulo, Paulo Belarmino, Della Morena, Tonho Prado, André Silva e Dr. Ricardo Paulino de Oliveira.
Projeto Gráfico | Diagramação Marcelo Arede - 17 99212-1016 Impressão Fotogravura Rio Preto - 17 3016-4000 Contabilidade ESCRITÓRIO CONTÁBIL GOTAS EIRELI CRC-SP 2SP038831
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Foto: Divulgação
AgroAvicultura
COBB-VANTRESS DISCUTE MANEJO DE MACHOS PARA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NA AVICULTURA
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macho reprodutor, ‘pai’ dos pintinhos que vão habitar as granjas, é um dos elos mais importantes na avicultura industrial. Com a evolução genética, nutricional e tecnológica, revisar os programas de manejo é fundamental. “Sempre é bom revisar os conceitos tendo em vista as necessidades das aves, que mudam com a evolução genética, e observar pontos críticos importantes. Os geneticistas trabalham para melhorar desempenho do frango” destaca Luciano Keske, médico veterinário e gerente sênior de serviço técnico da Cobb-Vantress na América do Sul. Para justificar, comparou que no ano de 1988 a recomendação de peso de um frango aos 28 dias, era de 860 gramas e do macho reprodutor era de 650 gramas, ou seja, 24% tinha que restringir o macho para se tornar um reprodutor, atualmente, o peso do frango aos 28 dias é de 1.675 Kg e 01_18x4cm.pdf 1 24/06/2020 11:31:37 do macho reprodutor 690 gramas, ou
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seja, tendo de restringir 58,81%. Entre os pontos de observação estão papel como ração, temperatura ideal de 32°C e densidade que muda a cada três dias. Tendo de fazer o macho comer, estimulando ao menos três vezes ao dia, além de verificar se ao menos 95% dos pintinhos estão com o papo com alimento e água, isso dará uma boa indicação de um bom ambiente do lote. Até as 12 semanas, o desenvolvimento deve estar voltado à estrutura óssea e às células de migração dos espermatozoides. Já no início da maturação sexual é necessário estimular mais o consumo de ração, além de fazer grading (separação por peso) ao menos cinco vezes até a 16ª semana de vida. Este grading ajuda muito a melhorar a uniformidade dos machos em toda vida de recria e produção. Na medida em que crescem é importante adequar à oferta nutricional de alimento, além de bebedouros e
comedouros. Após as 21 semanas, o objetivo é manter o reprodutor, com controle de peso e uniformidade acima de 90%.
LUCIANO KESKE
Médico veterinário e gerente sênior de serviço técnico da Cobb-Vantress
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AgroDestaque
Fotos: João Roberto Ripper / Mapa
GOVERNO DO RS PREPARA FEIRA VIRTUAL
O governo do Rio Grande do Sul fará uma exposição virtual para celebrar os 50 anos do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio - RS. O evento online ocorrerá na mesma época em que estava prevista a Expointer, que foi cancelada em 2020 devido à pandemia de Covid-19. A feira virtual já tem apoio da Federação das Associações dos Criadores de Animais de Raça - Febrac e da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulos – ABCCC, para realização das provas de animais e julgamentos de raças, entre 26 de setembro a 4 de outubro. A proposta inicial prevê atrações musicais, provas equestres, julgamentos morfológicos e leilões de animais, além de outras atividades de entidades que mostrarem interesse.
AGRISHOW 2021 Devido ao Covid-19 que alastrou o mundo, o setor de eventos foi drasticamente afetado, sendo que a grande maioria teve que readequar suas agendas para 2021 e, com a Agrishow não foi diferente, tanto que alterou para 26 a 30 de abril do ano que vem. O evento é conhecido como uma das maiores feiras agrícolas no mundo, onde reúne soluções para todos os tipos de culturas e tamanhos de propriedades, além de ser reconhecida como o palco dos lançamentos das principais tendências e inovações para o agronegócio. A Agrishow caminha para sua 27ª edição de sucesso absoluto, a feira reunirá mais de 800 marcas expositoras e mais de 150 mil visitantes qualificados em 520.000 m² de área, trazendo o que há de mais novo em tecnologia agrícola.
CONTRATAÇÃO DE CRÉDITO BATE RECORDE SUPERANDO R$ 24 BI Mesmo com a pandemia de Covid-19, o desempenho do crédito rural nos primeiros 30 dias do Plano Safra 2020/2021 foi 50% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Até agora, os produtores rurais já contrataram R$ 24,15 bilhões. De acordo com a avaliação, observa-se crescimento em todas as modalidades de financiamento. O destaque mais significativo foi o aumento de 110% nos financiamentos de investimento, sendo contratados R$ 5,2 bilhões. Isto significa que o produtor rural está acreditando no agronegócio, está investindo, por exemplo, em armazenagem, em correção de solo, em aquisição de maquinários e de equipamentos para melhorar a tecnologia no campo. Quanto aos programas de investimento, praticamente todos cresceram mais de 100%, na variação comparativa com o mesmo mês do ano agrícola anterior, com destaque para o Moderagro (535%), Moderinfra (413%), Programa ABC (134%) e Inovagro (175%).
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Foto - Abiove
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AgroTecnologia
Fotos: Divulgação
APLICATIVO AUXILIA PRODUTOR RURAL NA PREVISÃO DO TEMPO
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o campo não tem como se arriscar nas incertezas das previsões do tempo, já que o produtor rural necessita de chuva ou temperaturas específicas, pois caso não tenha naquele período, terá que compensar com irrigação ou algum outro sistema para não perder a sua produção. Visando sanar esse problema o BoosterAgro é um aplicativo gratuito que vem sendo utilizado no campo, pois agrega as melhores previsões do tempo em um aplicativo (ClimaTempo, Somar Meteorologia, AccuWeather, YR e Weather Channel). Devido a sua assertividade o aplicativo já foi baixado em mais de 200.000
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celulares, chegando a atender aproximadamente 250.000 fazendas distribuídas em alguns países agrícolas como Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. O aplicativo é muito simples de usar, o usuário localiza a propriedade no mapa e imediatamente pode ver e comparar as diferentes previsões do tempo, nas coordenadas exatas da propriedade rural, fornecendo as variáveis meteorológicas mais importantes para o produtor, como a chuva, temperatura, direção, velocidade e rajadas do vento, umidade e ponto de orvalho pelos próximos dez dias. Além disso, também permite monitorar em tempo
real, através de dados de satélite, as condições atuais das fazendas sem ter nenhum equipamento, estação ou sensor instalado. O usuário também pode, a partir do celular, monitorar o índice de vegetação das culturas por meio de imagens NDVI, necessitando marcar os talhões no mapa e instantaneamente pode verificar o índice de vegetação de sua cultura. Com uma frequência de 7 dias, a aplicação apresenta uma nova imagem e permite consultar imagens até 6 meses atrás. O aplicativo funciona offline, é intuitivo, simples e fácil de usar, estando disponível para iPhone e Android.
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AgroInfo
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o final do mês de julho foi comemorado o Dia do Produtor Rural. O setor do agronegócio representou, em 2019, 21,4% do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA. E, como não poderia deixar de ser, recebeu uma homenagem do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA em parceria com a dupla, Rionegro & Solimões. “Essa música é uma homenagem que fiz a essa classe tão importante para o nosso país, às vezes criticada injustamente por pessoas desinformadas que não sabem nada a respeito da agropecuária, não tem noção das dificuldades que esse povo enfrenta para colocar o alimento na mesa de cada cidadão brasileiro, eu me solidarizo com essa gente indispensável para nossa sobrevivência! Obrigado a todos os produtores rurais do Brasil!” agradece Rionegro, da dupla
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Foto: Divulgação
PRODUTOR RURAL É HOMENAGEADO COM MÚSICA Rionegro & Solimões. O setor foi e está sendo o menos afetado durante a pandemia, tanto que apresentou crescimento nas contratações, gerando cerca de 62 mil novos empregos e, continua produzindo tendo alta na produção em alguns itens bastante consumidos, já que a maioria da população está ficando em casa devido ao Covid-19. “Faço uma homenagem especial pelo carinho que a dupla Rionegro & Solimões tiveram com os produtores rurais do país, quando mandaram essa música linda e inédita, para que fizéssemos um vídeo em homenagem aos produtores rurais de todo Brasil. Agradeço a Deus pelo café da manhã, pelos cereais e também por essa linda música. Muito obrigada e um grande abraço Rionegro & Solimões!” finaliza Tereza Cristina Corrêa, ministra da agricultura, pecuária e abastecimento do Brasil.
Agradeço a Deus e ao produtor rural Você acorda de manhã Toma seu leite com café Come frutas e cereal Agradeço a Deus E ao produtor rural Faça chuva ou faça sol Ele não larga o batente Ele cuida do gado Ele planta a semente Ele reza para chover Pra germinar a plantação Pra garantir que não falte Em cada mesa o pão
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Foto: Ricardo Paulino de Oliveira/ Divulgação
AgroColunista
LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINAUM PROBLEMA SEM SOLUÇÃO!
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leucose enzoótica dos bovinos é uma doença infecto-contagiosa caracterizada pelo aparecimento de tumorações com infiltração mononuclear em órgãos ricos em tecido linfóide, como os linfonodos, o abomaso, o coração, o útero, o baço e os rins; e também caracterizada por alterações hematológicas, baseadas na detecção de leucocitose por linfocitose com aumento das formas linfocitárias atípicas. As perdas econômicas envolvem o descarte precoce dos animais, redução na produção de leite em cerca de 11%, e uma maior suscetibilidade à ocorrência de enfermidades (imunossupressão). A doença pode ser transmitida através da ingestão de leite ou colostro contaminado, transfusões de sangue, premunições e fômites (agulhas, tatuadores, material cirúrgico, etc.). Bovinos de todas as idades podem ser infectados, entretanto, os animais adultos apresentam percentuais de infecção mais altos. O agente etiológico da leucose enzoótica é um retrovírus (parasita de Linfócitos B). A alternativa da eliminação dos animais positivos é uma proposta economicamente inviável para a maioria das
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propriedades, podendo ser aplicada apenas nos rebanhos com baixos índices de leucose. A alternativa de segregação é pouco prática e se adequa a um número limitado de propriedades. As duas alternativas citadas acima são as que apresentam os melhores resultados. A terceira alternativa, apesar de ser a mais indicada, também causa transtornos no manejo, pois engloba dentre as medidas de controle para evitar a transmissão do vírus: introdução somente de animais sorologicamente negativos no rebanho; uso de agulhas individuais; desinfecção dos instrumentos utilizados para cirurgias, brincagem e descorna (com álcool iodado); uso de luvas obstétricas individuais para palpação retal; uso de receptoras soronegativas para transferência de embriões e, evitar que os bezerros tenham acesso ao colostro e ao leite advindo das vacas soropositivas. Contudo, deve-se destacar que o controle por segregação necessita de um período prolongado para a observação de resultados satisfatórios. Os sinais clínicos mais frequentes são: inapetência, indigestão, diarréia, perda de peso, partos distócicos, exoftalmia, paralisia de membros e altera-
ções neurológicas por compressão de nervos. Não existe uma vacina, nem tratamento efetivo, para a proteção dos animais. Como consequência, medidas para prevenir, controlar ou erradicar a infecção se fazem necessárias e são economicamente vantajosas para produtores que exportam e comercializam bovinos.
RICARDO PAULINO DE OLIVEIRA Médico Veterinário CRMV/SP nº 22.290
Foto: Leandro Gasparetti
AgroCotonicultura
COMBINAR SOLUÇÕES PODE AUMENTAR QUALIDADE DO ALGODÃO
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so combinado de um desfolhante e um maturador no manejo final da pluma do algodão pode potencializar o preparo da colheita para abertura uniforme de maçãs e eliminação do excesso de folhas. Isso pode fazer com que a fibra do algodão tenha mais qualidade. Em algumas plantações nos quais sete dias após a aplicação do desfolhante e maturador, o índice de desfolha da lavoura atingiu entre 85% e 90%. Sendo que entre a aplicação, desfolha total e a colheita transcorreram cerca de vinte dias. Com relação às maçãs, foi observada na mesma lavoura, a total abertura de capulhos no período de 15 dias depois da aplicação de ambos os produtos. Antecipando, assim, a colheita, o algodão ficou menos exposto às adversidades climáticas e os produtores colheram capulhos inteiros, sem percas.
O rendimento agrícola foi potencializado. Além disso, evitou o chamado ‘efeito pimentinha’ ou a sujeira das plumas. Foi constatado que o produto também melhora o rendimento operacional, com a liberação mais rápida de talhões, redução do desgaste de maquinário,
controle de pragas e doenças e proteção de sementes. Em relação à utilização do desfolhante e do maturador, foi constatado que as folhas caem ainda verdes e livram as plantas de impurezas advindas de folhas secas.
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Fotos: Valtra/Leandro Gasparetti
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VALTRA LANÇA PLANTADORA DOBRÁVEL MOMENTUM
Valtra, especialista na concepção e fabricação de máquinas agrícolas, está lançando a nova versão da plantadora dobrável Momentum. Agora a novidade conta com tecnologia exclusiva desenvolvida e fabricada no Brasil, a Momentum Valtra Sementes & Fertilizantes chega ao mercado nas versões 24 e 30 linhas de 45cm (10,8 e 13,5 metros de largura de trabalho, respectivamente). Com a mesma capacidade de 5.130 litros para sementes, distribuídos em duas caixas de armazenagem, recebe uma terceira caixa para a armazenagem de fertilizantes. Com 3.600 litros de capacidade, a caixa é feita de inox, para garantir durabilidade e segurança ao agricultor no manejo dos insumos. O tempo de abertura e fechamento é de 1,5 minuto, proporcionando agili-
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dade no reposicionamento da máquina ou no trabalho em diferentes áreas da propriedade. A largura de transporte é fundamental para a versatilidade sendo que dobrado, o equipamento tem 3,6 metros, podendo passar por porteiras e pontes sem dificuldades. A exemplo da tecnologia aplicada à distribuição de sementes e de fertilizantes é feita pelo dosador composto por um duplo rotor para cada linha, com acionamento hidráulico para dosagem da taxa de fertilizantes. Por meio de um sistema pneumático, o fertilizante é conduzido para cada linha de plantio. Essa tecnologia garante uniformidade na deposição de cada linha em diferentes topografias, com variações menores que 10% entre elas. “A Momentum é a melhor plantadora que existe no país atualmente,
Nilson Guareschi, gerente comercial do Mercadão
sendo um maquinário que, até então, não tinha vindo para a região de São José do Rio Preto. A Valtra está revolucionando o mercado com a plantadora que é a única no mundo com sistema dobrável e, o melhor de tudo é que possui uma linha de crédito que pode pagar em até sete anos” finaliza Nilson Guareschi, gerente comercial do Mercadão, representante da Valtra em São José do Rio Preto.
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AgroArtigo
Fotos: Divulgação
Brasil, potência agrícola
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ais do que escapar aos reflexos arrasadores da pandemia de Covid-19 sobre a atividade econômica global, o agronegócio brasileiro consegue a proeza de avançar em meio a uma das piores crises da humanidade. Com exceções pontuais, como a queda do consumo de etanol, a maioria dos indicadores apontam para o crescimento da produção e para a ampliação dos mercados. As notícias vão no mesmo sentido. Uma delas é estudo apresentado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) de que acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Canadá pode aumentar em US$ 7,8 bilhões a receita das exportações brasileiras de produtos agropecuários. Mais do que valores, no entanto, um acordo como esse ajudará a abrir as portas de outros países para os produtos saídos do nosso campo e, por tabela, na ascensão do Brasil como maior potência agrícola do mundo. E podemos chegar ao honroso posto, de forma sustentável, mantendo de pé nossa principal floresta, ao contrário de nossos concorrentes diretos, que não contam com uma “Amazônia”. Neste aspecto, a agricultura brasileira também oferece outro exemplo ao mundo, o biocombustível à base de cana-de-açúcar, uma opção de energia
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limpa, cada vez mais necessária para se contrapor aos combustíveis fósseis, minimizando a poluição global. Os investimentos em tecnologia na produção já fazem do Brasil hoje o maior produtor de cana do mundo. Para orgulho dos paulistas, 55% da produção nacional é no Estado. Só neste ano, São Paulo produzirá 14 bilhões de litros de biocombustível e 21,5 milhões toneladas de açúcar. Além de divisas, a cana-de-açúcar “irriga nossa economia no interior”, expressão que pego emprestada do amigo Jacyr Costa Filho, diretor da Divisão Brasil do Grupo Tereos e membro do Comitê Executivo global do grupo e presidente do Cosag – Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp. A produção de açúcar e etanol proporciona nada menos do que 850 mil empregos diretos e indiretos. O investimento em pesquisa e tecnologia, com participação decisiva da Embrapa, também permitiu que o Brasil se tornasse um dos principais produtores de grãos do planeta. Uma informação que resume a potência do setor é que nem a pandemia foi capaz de conter novo recorde de produção. A safra de 2019/2020 deve chegar a cerca de 250 milhões de toneladas. Vale ressaltar, por fim, que em nenhum momento deste difícil período
que atravessamos a população sofreu com desabastecimento de alimentos, o que teria tornado a crise ainda mais aguda. O fato é mais uma prova da eficiência que o Brasil alcançou e que tem tudo para levar o País ao posto de principal potência agrícola do planeta. Como parlamentar, não medimos esforços para a formulação e apoio de políticas públicas que encurtem o caminho para o produtor rural brasileiro subir ao topo do pódio o mais rápido possível.
ITAMAR BORGES
deputado estadual e presidente da SP-Agro (Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo)
AgroPecuária
Foto: Leandro Gasparetti
EM SETEMBRO 4 ESTADOS FICAM LIVRES DA VACINAÇÃO
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa publicou em agosto, a Instrução Normativa nº 52, que reconhece o primeiro grupo de estados que evolui como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Sendo eles Acre, Paraná, Rio Grande do Sul e Rondônia, além de algumas regiões do Amazonas (Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte do município de Tapauá) e do Mato Grosso, composta pelos municípios de Rondolândia e partes de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína. A norma entra em vigor no dia 1º de setembro. Os estados tiveram que cumprir normas de sanidade e fiscalização como aprimoramento de serviços veterinários, melhoria em sistemas, aquisição de veículos e melhorias na fiscalização para manter o status de zona livre.
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Foto: Divulgação
AgroColunista
BORRACHA NATURAL E A VALORIZAÇÃO DO SERINGUEIRO
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cadeia produtiva da borracha natural emprega mais de 120 mil pessoas no país, desde seringueiros no campo até os atendentes nas revendedoras de pneus, sendo toda uma população que vive e depende deste incrível polímero natural. O trabalho de um seringueiro profissional, requerido para a produção a cada oito hectares, coloca a borracha natural como uma das culturas que possui mais mão de obra por hectare no agronegócio mundial, sendo que a média atual da agricultura empresarial é de uma pessoa a cada cem hectares. Com isso, a preocupação com a valorização do trabalhador tem se destacado como uma estratégia chave nas propriedades, onde a heveicultura se destaca como atividade de ponta. O trabalho do seringueiro é uma atividade que requer extrema destreza e conhecimento especializado, por este motivo é importante que este profissional possua um ambiente de trabalho adequado e equilibrado,
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além de remuneração atrativa, com benefícios que garantam motivação e tranquilidade para que possa focar em sua atividade diária. Por fim, uma equipe de seringueiros capacitados, motivados e produtivos é a base para uma produção rentável. Como é o caso do Grupo Otávio Lage que vêm desenvolvendo trabalho em Goianésia, no Estado de Goiás. O grupo que possui cerca de 2,5 milhões de árvores plantadas e conquistou este ano o SELO Great Place to Work (GPTW) na categoria Agronegócio, ganhando da organização o título de uma das 10 melhores empresas Agro para se trabalhar no Brasil, sendo que empresa já havia sido eleita por duas vezes como as Melhores do Centro-Oeste. A conquista representa o sucesso na execução de uma série de boas práticas de gestão e a compreensão de que para dar certo são as pessoas, porque elas possuem o poder de alcançar os resultados positivos e fazer o crescimento acontecer, pois pessoas motivadas e felizes transformam
ambientes e geram resultados de alto desempenho. E o resultado de todo este empenho é visto no resultado da empresa que, por exemplo, nos seringais a produtividade média é de dois mil kg de borracha seca por hectare, o que os coloca dentre as maiores produtividades do Brasil e do mundo!
Diogo Esperante - Diretor Executivo Apabor Com colaborações de Jom Jacob (ANRPC)
Foto: Foto Agência Brasil
AgroSuínocultura
TRATAMENTO DE EFLUENTES DE SUÍNOS GERA RENDA
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iariamente as granjas de suínos produzem milhares de dejetos. Em média, um suíno, produz sete litros de dejetos por dia, o que representa a produção de esgoto de cinco pessoas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE, no ano de 2019 foram abatidos no Brasil cerca de 46 milhões de cabeças. Levando em consideração que um suíno consome, em média, 185 kg de ração, dos 63 aos 147 dias de vida, seriam de 8,08 kg por suíno no período. Para tentar diminuir o impacto da atividade ao meio ambiente, o Instituto de Zootecnia, ligado a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, desenvolve o Programa “Suíno Pata Verde IZ”. O grupo estuda as causas da carga poluidora e, consequentemente, o desenvolvimento e disponibilização de tecnologias mais sustentáveis, sem que haja alteração na rotina das granjas. As estratégias passam por melhorar a eficiência ali-
mentar com foco em mais renda e reaproveitamento como bioenergia, água renovável e biofertilizantes. O uso como biofertilizante, por exemplo, tem ótimo desempenho na agricultura, com aumentos de produtividade e resistência às pragas; gerar energia com fontes renováveis pela produção de biogás e biometano; e diminuir do custo de produção. No ano passado, os suínos abatidos
somente no Estado de São Paulo, mostraram ineficiência alimentar que gerou perdas de 41 mil toneladas de soja grão e mais de 104 mil toneladas de milho grão. A tecnologia de tratamento de efluentes cria alternativas de geração de renda, como o biogás que pode ser utilizado como fonte de energia em uma propriedade e processamento de produtos cárneos para defumados, seguindo as normas de produção.
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Foto: Leandro Gasparetti
AgroColunista
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AVICULTURA NĂƒO PARA
uem me conhece sabe que atuo no segmento hĂĄ quase 20 anos e, de olho nesta expansĂŁo, eu mesmo aumentei a produção de frango nas minhas granjas. Mesmo com a pandemia, o segmento nĂŁo parou. Pelo contrĂĄrio. As projeçþes continuam bem otimistas para 2020 e, principalmente, para a prĂłxima dĂŠcada. Nosso paĂs segue como maior exportador da carne de frango no mundo, seguido dos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil serĂĄ responsĂĄvel por 46% da exportação mundial desta carne, atĂŠ o fim dos anos 20. De olho neste crescimento, ĂŠ preciso capacitar, cada vez mais, os produtores de frango de corte. HĂĄ seis anos, senti uma incrĂvel necessidade de buscar soluçþes para as necessidades regionais dos meus aviĂĄrios. AtĂŠ entĂŁo, tĂnhamos muita informação proveniente dos estados lĂderes de produção, localizados no sul do Brasil. No entanto, por causa do clima e de outras condiçþes geogrĂĄficas, a realidade deles mostra-se completamente diferente da nossa. Foi buscando informação, conhe-
LeilĂŁo Virtual ANIMAIS NO RECINTO E FILMADOS
cimento, tecnologia que surgiu o Encontro de Avicultura de SĂŁo JosĂŠ do Rio Preto e RegiĂŁo. HĂĄ trĂŞs anos, fomos convidados pelo secretĂĄrio Municipal de Agricultura e Abastecimento, AntĂ´nio Pedro Pezzuto Jr., a abrir a Expo em Rio Preto. Foi uma honra para nĂłs e respaldou, para mim, o quanto a avicultura ĂŠ expressiva nestes arredores. No ano passado, o entĂŁo diretor de Relaçþes Institucionais da Associação Brasileira de ProteĂna (ABPA), Ariel AntĂ´nio Mendes, palestrou em nosso evento e nos convidou para um desafio: expandi-lo pelo interior do estado, em locais com expressiva presença de avicultura de corte. Dessa forma, criamos o 1Âş Encontro de Avicultura de Bariri e RegiĂŁo, que deveria ocorrer em 18 de março. Por causa da pandemia, foi adiado, mas tenho a honra de dizer que ele ocorrerĂĄ efetivamente no dia 2 de setembro, na sede da Associação dos Fornecedores de Cana de Bariri (Assobari). Faremos alguns ajustes importantes, priorizando as questĂľes de segurança sanitĂĄria, mas ele conterĂĄ o mesmo foco: capacitar e levar o que hĂĄ de mais novo em tecnologia para o segmento.
CRIA RECRIA ENGORDA TODA QUARTA FEIRA, Ă s 18 H EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE
Ainda este ano, mais iniciativas como esta ocorrerão em São JosÊ do Rio Preto (outubro), em Amparo (novembro) e em Tietê/Boituva (dezembro). Sabemos que iniciativas como esta aproximam as empresas dos produtores e os mesmos entre si, promovendo uma troca de conhecimento mais detalhada e necessåria para os avicultores. Isso faz toda a diferença na melhora de performance dos aviårios regionais. E nós acreditamos nesta ideia.
Murilo Gil ĂŠ idealizador dos
Encontros de Avicultura e diretor comercial da AgroAvi
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AgroVeterinário AgroColunista
Foto:Foto: PauloDivulgação Belarmino
IMPORTÂNCIA DA ANDROLOGIA NA PRODUÇÃO ANIMAL
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Pouco difundido entre os produtores, e muitas vezes até desconhecido por alguns, o Exame Andrológico nos mostra outra face da produção animal: A importância de um bom macho dentro do sistema produtivo de criação
ndependente da espécie animal em questão, dentro de um sistema produtivo de cria, seja de bovinos, equinos, suínos, caprinos, etc., muitas vezes dá-se importância apenas às fêmeas, pois são delas que diretamente se observa o nascimento e o cuidado com o filhote, que é o produto final de um sistema de criação. Sendo das fêmeas também, toda a culpa em relação às falhas de prenhez, pelo extenso intervalo entre partos e por passarem um ciclo todo sem produzirem um só produto. Porém, muito mais importante do que voltarmos os olhos apenas às fêmeas, é nos preocuparmos diretamente com os machos que estão sendo utilizados como reprodutores para essas fêmeas. Eis que surge o Exame Andrológico, que nada mais é do que a avaliação da capacidade reprodutiva de um macho, apontando diretamente as qualidades e os defeitos que cada ani-
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mal tem em relação ao seu potencial reprodutivo e que pode ter resultados devastadores dentro de um sistema em larga escala de produção. Um dos sistemas que mais sofre com um reprodutor com baixa capacidade reprodutiva é o de criação de gado de corte, com o sistema de monta natural, no qual é possível haver um touro dominante sobre todos os outros e este animal ter baixa capacidade reprodutiva. Sendo assim, ele realiza a monta na maioria das fêmeas, sem que haja como resultado uma prenhez positiva, além de não possibilitar a aproximação de outros touros, fazendo com que o índice reprodutivo do referido rebanho seja muito inferior ao esperado. Para se evitar esse tipo de problemas seja em qual for o sistema de produção, ou a espécie animal, deve-se realizar o Exame Andrológico dos reprodutores, pelo menos duas vezes ao ano, ou nos períodos de pré-estação de monta,
descartando-se os animais de baixo potencial reprodutivo.
PAULO BELARMINO
Médico Veterinário CRMV-SP: 30.174 / CRMV-MS: 4.833 p.belarmino@hotmail.com
Foto: Shutterstock
AgroInfo
AGRIBUSINESS BRASILEIRO: UM CENÁRIO DE OPORTUNIDADES EM 2020/2021
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desenvolvimento agrícola sustentável tem o desafio fundamental de produzir alimentos suficientes para atender a demanda mundial, sem ocasionar danos aos recursos naturais. Este desafio impacta todas as culturas, inclusive a cana-de-açúcar que tem expectativa de alcance em volume um pouco maior que os 590 milhões de toneladas da última safra (2019). O setor sucroenergético brasileiro é composto por cultivo de cana e processamento industrial para obter açúcar, etanol e bioeletricidade. O avanço da produção no Brasil aumentou a demanda e consumo por fertilizantes NPK. Segundo estudo do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege), a redução de custos e a melhoria da eficiência produtiva é o caminho que precisa ser traçado – apesar das difíceis condições financeiras. “A robustez e a geração de caixa estarão associadas a operações mais eficientes e custos de produção mais baixos, embora o processo de ajuste da curva de custos seja lento, uma vez que o ciclo da cana-de-açúcar é longo” (Pecege, 2019). A cobertura do solo pela palhada deixada pela colheita mecanizada e as alterações climáticas, irá provocar significativas mudanças no manejo da cultura. Nos últimos anos, mudanças da dinâmica populacional de pragas na cana-de-açúcar, assim como a alteração comportamental das mesmas, vem ligando o alerta de gestores de usinas e produtores rurais em todo o Brasil. Outra alteração será na dinâmica do N, com influência direta nas práticas de adubação de soqueiras,
principalmente em relação à fertilização nitrogenada, uma vez que o N é o nutriente que mais limita a produtividade dos canaviais. Diante desses fatores, o controle de pragas de solo e a adubação de cobertura com fertilizantes líquidos na cana soca, vem se tornando uma atividade cada vez mais imprescindível e que pode e deve ser realizada de forma conjunta, via cortador de soqueira, visando a redução de 50% dos custos de aplicação dos fertilizantes, aplicação dos inseticidas e o aumento da eficiência operacional. A Fertec, indústria brasileira de fertilizantes líquidos, oferece tecnologia para este manejo, com sua nova linha de fertilizantes líquidos para uso via solo. “A utilização dos produtos Fertec
viabilizam ganhos de eficiência energética para a cultura, além de ganho operacional, também é importante citar a redução na emissão dos gases causadores do efeito estufa, tanto na adubação de plantio com os produtos NYon Phós Max, ou no manejo de adubação de cobertura em cana soca, com a linha Acelere NPK Max”, informa Fernando Paiva, Diretor P&D da Fertec Brasil. Diante do apelo cada vez maior no mercado agrícola atual, a busca por soluções com melhor desempenho técnico, versatilidade e adaptabilidade operacional, são a resposta para maior lucratividade com a melhor gestão ambiental, e a tecnologia dos fertilizantes líquidos para solo são a vanguarda da produção agrícola brasileira.
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AgroColunista
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LEILÃO Um marinheiro foi a um leilão, a fim de arrematar um papagaio. O marinheiro deu o lance de 10 reais, mas outra pessoa ofereceu 20, O marinheiro ofereceu 25 reais, mas alguém deu um lance de 30. A disputa prosseguiu até que finalmente, o marinheiro conseguiu arrematar o papagaio por 100 reais. Você deu uma boa grana por esse papagaio - diz o leiloeiro. Espero que ele fale pelo menos – diz o marinheiro. É claro que fala- quem você acha que estava dando lances mais altos que os seus.
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ENSINAMENTOS DE BUTECO Dois amigos, ambos casados, estão bebendo no bar. Não sei mais o que fazer - diz um deles - toda vez que eu saio, para beber com os amigos é a mesma coisa. Chego em casa com os faróis apagados, desligo o motor na porta da garagem e empurro o carro, ando na ponta do pé, troco de roupa no banheiro, deito na cama com todo cuidado e ainda assim, a minha mulher acorda e me aporrinha porque eu cheguei tarde. Para mim parece claro que você está fazendo tudo errado - diz o amigo. O que? Aprenda comigo. Eu chego em casa cantando pneu, bato a porta, corro pela casa, jogo os sapatos no armário, jogo-me na cama, faço um carinho na minha esposa e digo: que tal um pouco de amor? Ela ronca que é uma beleza!
Homem: Deus? Deus: Sim? Homem: Posso pedir-lhe uma coisa? Deus: Mas é claro! Homem: O que significa um milhão de anos para o Senhor? Deus: Um segundo. Homem: E um milhão de dólares? Deus: Um centavo. Homem: Então o Senhor pode me dar um centavo? Deus: Espere um segundo.
PRIMO ZÉ NO DOUTOR
Depois de várias idas ao psiquiatra, meu primo Zé, queria saber o que ele tinha. Foi então que o psiquiatra deu o diagnóstico, olha seu Zé não tem jeito o senhor é louco. Ele ficou inconformado e disse ao doutor, espera aí não saio daqui sem uma segunda opinião. O doutor diz tá bem, o senhor é feio pra caramba também.
POLÍTICO
Num comício daquela pequena cidade, dizia o prefeito: - Queridos cidadãos e cidadãs, durante todo o meu mandato, coloquei a minha honestidade acima de qualquer interesse político. Vocês podem ter certeza que neste bolso - e batia no bolso do paletó com uma das mãos - nunca entrou dinheiro do povo. Neste instante alguém grita: - Paletó novo, hein?
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AgroInfo
Fotos: Divulgação
LEMNAS NA PISCICULTURA A s lemnas são plantas aquáticas da família Lemnaceae, que absorvem com bastante eficiência os compostos nitrogenados e fosfatados dos corpos d’água, reduzindo também os sólidos em suspensão, coliformes fecais, demanda química de oxigênio - DQO, entre outros. Por conta dessas virtudes, tem sido utilizado com sucesso no tratamento de efluentes e na produção de alimento para animais, já que possuem excelentes qualidades nutricionais. No Brasil as “lentilhas d’água” (Lemna valdiviana) vêm se destacando na Aquicultura, pois além de amenizar o problema dos efluentes gerados pela piscicultura, tem ajudado a reduzir os custos da alimentação dos peixes, já que a plan-
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ta também pode ser utilizada na dieta dos peixes, como as tilápias, com grande eficácia e economia. A tilápia destaca-se no cenário da piscicultura brasileira como o peixe mais cultivado pelos piscicultores. Entretanto, apesar dos volumes crescentes produzidos, os lucros dos pequenos produtores com a engorda desse peixe ainda não se mostram satisfatórios e isso se deve aos custos relacionados com a alimentação ao longo da engorda. A aquicultura, como atividade economicamente emergente, encontra-se diante do desafio de moldar-se ao conceito de sustentabilidade. O tratamento dos efluentes das pisciculturas com plantas aquáticas pode ser um
MANUEL DOS SANTOS PIRES BRAZ FILHO, pesquisador
importante manejo para amenizar os impactos causados pelos efluentes da tilapicultura, principalmente se considerar que essas plantas podem ser processadas para se tornar a base protéica das rações das tilápias cultivadas, tornando o cultivo ainda mais sustentável. Mas a principal vantagem de se utilizar lemnáceas em substituição a outras fontes de proteína, como a farinha de peixe, é a redução no custo de produção do pescado cultivado. “Consegue-se reduzir em até 50% a ração fornecida para os peixes como tilápia, pacu, matrinchã, promovendo uma economia em torno de R$ 1,20 a R$ 1,30 por quilo de peixe produzido. Além de poder utilizar a lemna na fabricação de ração, em substituição da farinha de peixe e carne, reduzindo também o custo da ração em torno de 30%. A lemna é tão versátil que pode ser utilizada em viveiro de peixes que não a consomem, como é o caso do pintado, que acaba fazendo sombra e passando proteção, sendo que essa lemna utilizada em viveiro é reaproveitada na alimentação de gado, frango e suíno” comenta Manuel dos Santos Pires Braz Filho, pesquisador.
Foto: Luiz Agner-IBGE
Hoje no Brasil, o capital despendido com rações é o principal fator limitante na expansão do cultivo da piscicultura, reduzindo assim o lucro dos produtores. As lemnas comprovam que podem reduzir o consumo de ração, melhorando os parâmetros
de qualidade de água e as condições dos órgãos internos dos peixes que se alimentam exclusivamente de ração. Além de terem níveis de proteína que variam entre 13 a 41%, dependendo da concentração de nitrogênio no meio em que esteja vivendo.
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Fotos: Leandro Gasparetti
AgroInfo
PLANTIO DE MORANGO NO NOROESTE PAULISTA
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evido ao clima de altas temperaturas no Noroeste Paulista, algumas culturas possuem certa dificuldade de produzirem de forma efetiva, como foi o caso do morango, em Urânia, pelo agricultor Hideraldo Perpétuo Preto, que há 27 anos atua na agricultura familiar e optou, há alguns anos atrás, em produzir o morango em sua propriedade com três hectares. “No começo não foi fácil, busquei algumas mudas em uma cidade da
região, mas não se adaptaram, após algumas tentativas até acertar a opção certa da fruta, o plantio deu certo e começamos a produzir e entregar para alguns supermercados, mas devido à falta de mão de obra paramos de entregar. Foi quando alguns amigos vieram visitar a propriedade e sugeriram de oferecermos o turismo rural” explica Preto. Começaram a ofertar os morangos no sistema “colhe e paga”, quando os turistas chegam à propriedade já
recebem uma cesta para colherem os morangos que estão no ponto para degustação. Além do fruto colhido na hora, o turista também pode apreciar outras guloseimas, como geleias, bombons e sucos, tudo preparado com a fruta, além de outras iguarias. “Este ano, devido a pandemia, não abrimos a propriedade para o turismo rural, mas não podemos reclamar, afinal, nos anos anteriores tivemos uma demanda muito boa, tanto que, quando tudo normalizar, estamos pensan-
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do em implantar algumas novidades” comenta Preto. Em anos anteriores, chegaram a receber cerca de 25 mil visitantes no ano. O turismo rural atrai turistas e movimenta o agronegócio, como um braço do setor. Com mais de quatro milhões de estabelecimentos de agricultura familiar, que representam 84% das propriedades rurais do país, o campo é o segundo destino preferido dos turistas brasileiros, atrás apenas das praias, de acordo com dados do Ministério do Turismo. O cultivo do morango é um trabalho delicado, que necessita de irrigação e
que quando chove muito forte pode ter prejuízo na colheita. No Noroeste Paulista, as chuvas ocorrem em períodos específicos, ficando “fácil” a programação do plantio, pois quando se sabe que não haverá chuva, o agricultor compensa com irrigação. “Procuramos fazer o plantio de forma orgânica, principalmente por ser um cultivo curto de no máximo quatro meses, o que acaba facilitando a adaptação da fruta ao clima de alta temperatura e ao período especifico de chuvas na região, dessa forma, não temos perdas e conseguimos produzir morangos de qualidade” finaliza Preto.
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avia um rei que disse certa vez aos sábios da corte: tenho um anel com um dos melhores diamantes do mundo e quero esconder uma mensagem embaixo da pedra que possa ser útil em uma situação de extremo desespero. Vou dar este anel aos meus herdeiros e quero que ele sirva fielmente. Pensem em que tipo de mensagem estará lá. Deve ser muito curta para caber no anel. Os sábios sabiam escrever tratados, mas não se expressaram em uma frase curta. Eles pensaram e pensaram, mas não apresentaram nada. O rei queixou-se do fracasso de seu empreendimento com um velho servo fiel que o criou desde a infância e fazia parte da família. E o velho lhe disse: “Não sou um sábio, não sou educado, mas conheço essa mensagem. Por muitos anos passados no palácio, conheci muitas pessoas. E uma vez servi a um místico visitante que seu pai convidou. E ele me deu essa mensagem. Peço que você não leia agora. Salve-a embaixo da pedra e abra-a apenas quando não houver saída. O rei ouviu o velho servo. Depois de algum tempo, os inimigos
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“ISTO TAMBÉM VAI PASSAR”
atacaram o país e o rei perdeu a guerra. Ele fugiu em seu cavalo e seus inimigos o perseguiram. Ele estava sozinho, seus inimigos eram muitos. Ele foi até o fim da estrada. Havia um enorme penhasco profundo diante dele, se ele caísse lá, seria o fim. Ele não podia voltar, pois os inimigos estavam se aproximando. Ele já podia ouvir o barulho dos cascos dos cavalos. Ele não tinha saída. Estava em completo desespero. E então se lembrou do anel. Ele abriu e encontrou uma inscrição: “Isso também passará” Depois de ler a mensagem, ele sentiu que tudo estava em silêncio. Aparentemente, os perseguidores se perderam e seguiram na direção errada. Cavalos não eram mais ouvidos. O rei ficou cheio de gratidão ao servo e ao místico desconhecido. As palavras eram poderosas. Ele fechou o anel. E partiu pela estrada. Ele reuniu seu exército e retornou seu estado. No dia em que ele voltou ao palácio, eles organizaram uma reunião magnífica, um banquete para o mundo inteiro - o povo amava seu rei. O rei estava feliz e orgulhoso. O velho criado aproximou-se dele e
disse baixinho: “Mesmo neste momento, olhe a mensagem novamente.” O rei disse: “Agora sou vencedor, as pessoas estão comemorando meu retorno, não estou desesperado, nem em uma situação desesperadora”. “Ouça este velho servo”, respondeu o servo. “A mensagem funciona não apenas em momentos em que tudo está ruim, mas também em momentos de vitória.” O rei abriu o anel e leu: “Isto também passará.” E novamente ele sentiu um silêncio cair sobre ele, apesar de estar no meio de uma multidão barulhenta e dançante. Seu orgulho se dissolveu. Ele entendeu a mensagem. Ele era um homem sábio. E então o velho disse ao rei; “Você se lembra de tudo o que aconteceu com você? Nada e nenhum sentimento são permanentes. À medida que a noite muda o dia, momentos de alegria e desespero se substituem. Aceite-os como a natureza das coisas, como parte da vida.
AgroCaprinocultura
Fotos: Leandro Gasparetti
LEITE DE CABRA PODE COMBATER O CÂNCER
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ientistas de uma organização de tecnologia agrícola da Nova Zelândia descobriram que um anticorpo específico usado em tratamentos contra o câncer poderia ser produzido com sucesso no leite de cabra, dando aos médicos uma vantagem na batalha para combater a doença. Os anticorpos monoclonais terapêuticos (mAbs) representam uma das classes mais importantes de proteínas farmacêuticas para o tratamento de doenças humanas. A maioria é produzida em células de mamíferos cultivadas, o que é caro e limita sua disponibilidade. As cabras, alcançando um bom equilíbrio entre um tempo de geração relativamente curto e produção abundante de leite, apresentam uma plataforma alternativa para a produção econômica, flexível e em larga escala de monoclonais terapêuticos. Na última pesquisa realizada pelos cientistas, se concentraram em um tipo específico de anticorpo monoclonal (mAb), chamado cetuximabe. Os anticorpos são as principais armas do sistema imunológico, principalmente os anticorpos monoclonais que são importantes no combate ao câncer, porque podem reconhecer
um alvo específico. O potencial terapêutico está no objetivo extraordinário de que, no caso de um agente terapêutico contra o câncer, os anticorpos possam identificar as diferenças entre as células cancerígenas e as células normais.
Numa tentativa de produzir o mAb Cetuximab, que é aprovado para o tratamento do câncer, os cientistas inseriram genes especiais no genoma da célula da cabra e foram geradas várias linhas de cabras transgênicas que produzem cetuximabe no leite.
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SocialColunista
Fotos: Leandro Gasparetti
01 - Leandro, Thiago o cantor Edy Carlos, Iderval Aparecido de Oliveira e Osmair Guareschi - 02 - João Marcolino, Vitor Barboza e André Matheus da Triângulo Aviação Agrícola 01 03 - Dr Sérgio Expressão - Presidente do Sindicato Rural de Rio Preto com Coronel Helena durante reunião - 04 - Roberto Lobão, Regilene de Oliveira Souza - Coordenadora do Senar Rio Preto com Coronel Helena - 05 - Fernando & Fidel com o cantor Zé Neto
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06 09 - Jorge Fehed Ayoub e Cassiano Olavo da Isophós Nutrição Animal – 10 Everton Neguinho com a dupla Edson & Hudson – 11 - Matheus Cururu com o cantor Zé Neto
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05 06 - Araré Filho, Tércio Miranda e Paulo Emílio - 07 Paulo Emílio, Enrique Moraes e Cuiabano Lima durante Live Rio Preto Country Bulls 2020 - 08 - Milisa Bittar e Rafael da Selaria Isophós
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AgroInfo
Foto: Wenderson Araujo - CNA
AGRONEGÓCIO GEROU 62 MIL NOVOS EMPREGOS NO SEMESTRE
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egundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged, divulgado pelo Ministério da Economia, o agronegócio teve saldo positivo de 62,6 mil empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2020. No acumulado de janeiro até junho as admissões foram de 437.999, os desligamentos de 375.366. No mês de junho o saldo também foi positivo, de 36,8 mil vagas. O setor que envolve agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura vem tendo bons resultados em empregabilidade enquanto serviços, comércio e indústria acumulam baixas. Entre os fatores que contribuíram para os empregos no agronegócio estão à época de colheita de várias culturas como do café, soja, cana, algodão e laranja e o plantio das culturas de inverno como trigo, aveia, centeio e cevada. Isso provocou maior demanda de mão-de-obra. As lavouras temporárias representam 78% das vagas. A região que mais gerou empregos no agronegócio foi o Sudeste, que em junho teve o saldo foi de 25,9 mil postos, já o Centro-Oeste ficou em segundo, com 5,5 mil vagas.
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AgroRodeio
Foto: Almer Photo
PAULO DE FARIA: BERÇO DO R
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cidade que começou a ser habitada por volta de 1904, mas só em 1938, através do Decreto Lei nº 9755, o Distrito (na época) foi elevado à categoria de Município e passou a se chamar Paulo de Faria – antes conhecida como Arraial dos Patos e, posteriormente, Nova Olympia -, para enfim, ser conhecida como é atualmente. Com cerca de 9.000 habitantes, a pequena cidade do Noroeste Paulista tem um peso enorme no rodeio nacional, afinal é conhecida como o berço da montaria em touros no Brasil. Sendo que a primeira Festa do Peão de Boiadeiro foi realizada em Barretos – distante cerca de 143 km de Paulo de Faria - , já a segunda foi em Paulo de Faria. A fama por ser o “Berço dos Cowboys da Montaria em Touro” se deve pela tradição de mais de 50 anos realizar montarias em tou-
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ros no município. Sendo que por volta de 1962, foi a primeira a trazer a modalidade para o Brasil, por intermédio de Tião Procópio, que foi para os Estados Unidos com a “desculpa de estudar” e, voltou trazendo equipamentos de montaria (corda, espora e luva) montou sua boiada e, com ela, realizou o primeiro rodeio com montaria em touros do país. Desde então, a cidade é destaque nacional e internacional em lançar no mundo do rodeio nomes de destaque nas montarias em touros como: Tião Procópio, Esnar Ribeiro, Eurípedes Célio Rosa, Milton Célio Rosa, Salustiano Ribeiro, Carlos Manoel Ribeiro Mello, Milton Célio Rosa Junior, Neném, Edão Junior (in memoriam), Juciamar Cotrim (Mazinho), Alexandro Jaques, Vilmar Felipe e Dener Barbosa. Um dos mais renomados, dos citados,
Vilmar Felipe
Foto: Andre Silva
RODEIO EM TOUROS NO BRASIL
Dener Barbosa
Vilmar Felipe que começou a montar em 1983, sendo que na época quase não tinha montaria em touros nos rodeios. “Chegávamos nas cidades antes do rodeio, rodando, soltando fogos de artificio e convidando a população para ir no rodeio conhecer a modalidade de montaria em touros” relembra Felipe. Que montou profissionalmente até o ano de 2000, sagrando-se campeão nos principais rodeios do país e dos Estados Unidos, sendo bicampeão e tricampeão na maioria dos rodeios em que competiu. Atualmente, julga rodeios e oferece cursos de montarias para as pessoas que querem ingressar no rodeio, orientando por meio dos vídeos, como posicionar perna, braço, condicionamento físico entre outros detalhes técnicos. Outro destaque da cidade é Dener Barbosa, que começou a montar em be-
zerro no sitio do avô, aos treze anos de idade, mas foi com quinze anos que fez sua primeira montaria “profissional”. “Meu amigo havia se machucado e pediu para que montasse no lugar dele, não me esqueço, foi no touro Caçulinha, em Lagoa Seca, entre as cidades de Fronteira e Frutal” relembra Barbosa. Também foi destaque nas principais competições do rodeio nacional como em Jaguariúna, Douradina, Paulo de Faria, entre outros. “Em toda minha carreira o momento que mais me marcou foi a final da PBR, em Barretos, que montei no touro Tempo Fechado e fui campeão da final e do campeonato, montar em Barretos e, ainda ser campeão é um sonho de todos que atuam no rodeio nacional e pude ter essa oportunidade” finaliza Barbosa.
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