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O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios
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Ano VI - Edição41 - Abril / Maio 2021
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06 AVICULTURA Processos de captura e carregamento de aves 15 PECUÁRIA Procura por sêmen de Brahman cresce no Brasil e no exterior
12 e 13 FRUTO PITAYA conheça a fruta dragão e o cultivo na região de Rio Preto
18 INFO Embrapa lança variedade brasileira da soja verde chamada endamame 21 CIÊNCIA Como os cavalos podem contribuir na luta contra a Covid-19 26 PESQUISA Levantamento sobre o mercado de filé de tilápia em Rio Preto 37 INFO Sistema IFD gera expectativa de crescimento da aviação agrícola no Brasil em 2021
22 e 23 CONSTRUÇÃO Vantagens de investir em estruturas galvanizadas e telhas galvalume na construção de telhados
24 e 25 ALIMENTO Cogumelo comestível Shimeji
38 NUTRIÇÃO Proteico 30: nutrição de peso para o seu rebanho 42 PEQUISA O agro brasileiro alimenta 800 milhões de pessoas diz estudo da Embrapa
32 e 33 PECÚARIA Consumo de água entre bovinos pode variar até sete mil litros por quilo de carcaça
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Av. Alberto Andalo, 2641 / Sala 02 – Centro Cep: 15015-000 - São José do Rio Preto/SP
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Ano VI - Edição41 - Abril / Maio 2021
Contatos Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400
Capa: CACHAÇA CABARÉ ENGENHO DOM TÁPPARO Ano VII – Edição 41 Abril / Maio 2021
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Diretor Geral Leandro Gasparetti contato@magazineagrofest.com.br
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AGROFEST - Uma revista inovadora, informativa e de alto nível. Que foca em temas como a Suinocultura, Avicultura, Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, Eventos, Feiras, Exposições e Rodeios, com o intuito de aproximar empresas, técnicos, produtores, parceiros, clientes entre outros.
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Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista Gabriela Sauer – MTB: 0088662/SP Fotografia Leandro Gasparetti Projeto Gráfico | Diagramação Marcelo Arede - 17 99212-1016 Impressão Gráfica Alpha Ultrapress Redes Sociais/Artes Leticia Pinesso Contabilidade Trevizan Contabilidade Auditoria Osmar Trevizan Auditores e Consultores
*Reproduções totais ou parciais das matérias e fotos, aqui publicadas, só serão permitidas por meio de autorização expressa dos editores. As informações prestadas nas páginas de publicidade, são de inteira responsabilidade dos clientes. Artigos assinados por colaboradores não expressam a opinião da Revista.
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Foto: Divulgação
AgroAvicultura
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PROCESSOS DE CAPTURA E CARREGAMENTO DE AVES
evido ao impacto na qualidade das carcaças e percentuais de perdas ocorridas na planta de processamento, o sistema de captura ou apanha de frangos de corte evoluiu rapidamente. Dentre todos os procedimentos pré-abate, a apanha é a mais estressante e onde ocorre maior percentual de lesões físicas e, consequentemente, maiores perdas. As observações de campo mostram que os impactos da apanha são menores em lotes com melhores condições sanitárias e de manejo. Os equipamentos de apanha automatizados são usados e podem ser adaptados para aviários com diferentes dimensões, mas requer espaço para movimentação das máquinas, além de adaptações para transporte e descarga
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das aves na planta de abate. Em geral, essas máquinas têm capacidade de captura de 8.000 a 12.000 aves/hora, requerem de 3 a 4 operadores, podendo ser adaptadas a qualquer tipo de galpão ou módulo. No processo manual, a captura deve ser realizada de forma a garantir o bem-estar das aves, minimizar o estresse, evitar ferimentos, reduzir a mortalidade e percentuais de perdas na planta de abate, além de causar menor impacto na qualidade final da carne. A captura pelo dorso, descendo as gaiolas no galpão e cercando as aves em pequenos grupos com as próprias gaiolas facilita a apanha e minimiza o percentual de contusões, fraturas e arranhões. Essa metodologia, adotada pela grande maioria das empresas no
Brasil, garante melhores condições de bem-estar animal e redução significativa no percentual de injurias às aves, consequentemente menor percentual de perdas na planta de abate.
Conclusões O processo de captura e carregamento pode ter um impacto direto na qualidade e no percentual de perdas. Embora a captura ou apanha, seja apenas uma fração do período total de criação até o abate, esse processo apresenta grandes oportunidades para a indústria melhorar rendimentos, qualidade, custos e aumentar a lucratividade. *Eder Barbon é médico veterinário e Especialista em Plantas de Abate e Qualidade América do Sul.
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AgroDestaque
Foto: Divulgação
CANTOR SERTANEJO RIONEGRO USOU E APROVOU TINTAS PARA CURRAIS
O cantor Rionegro, usou a Tinta para Currais para valorizar o curral de sua fazenda. O produto que é garantia de qualidade, durabilidade, proteção e embelezamento foi aprovado pelo sertanejo. Em vídeo, Rionegro mostrou o resultado final da aplicação e disse: “Olha como ficou bonito, pessoal. O curral ficou zero! ” A linha da Tinta para Currais é especializada em propriedades rurais, o impermeabilizante sintético a óleo, proporciona resistência para currais, alvenarias, estruturas metálicas, entre outros materiais que ficam em maior exposição, age como fungicida, evita fungos e cupins. São diversas opções de cores em tambores de 200, 50 ou 18 litros. Mais informações e vendas: www.tintasparacurrais.com.br ou (14)4104-0089.
QUAL ADUBO DEVO USAR?
A EMBRAPA em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) desenvolveu um aplicativo que faz recomendações de calagem e adubação, o AdubaTec auxilia no cultivo da mandioca e diversas fruteiras (abacaxi, acerola, banana, laranja, tangerina, limão, mamão, manga e maracujá), podendo ser adaptado a qualquer cultura. O software é gratuito e de fácil manuseio. Com o AdubaTec, os produtores ou técnicos podem obter por conta própria a quantidade adequada de nutrientes que deve ser aplicada no solo com base nas características do seu plantio, para isso, basta preencher os campos no aplicativo web com dados da análise química do solo e informações como sistema de cultivo, estágio de produção, clima e produtividade esperada para obter as quantidades de calcário e as recomendações, principalmente de nitrogênio, fósforo e potássio, necessárias para a cultura selecionada.
AGRELI MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS COMEMORA 3 ANOS No mês de maio de 2021, a Agreli Máquinas e Equipamentos completa 3 anos oferecendo equipamentos inteligentes para facilitar as tarefas dos amantes e cuidadores da natureza. A loja possui uma grande variedade de mercadorias, máquinas, ferramentas, linha de EPIs, produtos, além de contar com os serviços de assistência técnica e treinamento para uso de equipamentos gerais. Em nome da empresa, o proprietário da Agreli Máquinas e Equipamentos, Arthur Agreli agradece aos seus fornecedores, clientes e funcionários. “Gratidão por acreditarem em nosso negócio, vocês são nosso maior presente.”. A Agreli Máquinas e Equipamentos fica localizada na Avenida Bady Bassit, nº 2666, Centro. Telefone: (17) 3363-2300 e WhatsAPP: (17) 99161-1000
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Foto: Freepik
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AgroFruto
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Pitaya: conheça a fruta dragão e o cultivo na região de Rio Preto
itaya, a exótica “fruta dragão”, da família cactaceae, de aspecto espinhoso e sabor suavemente adocicado, por fora, de aparência pouco convidativa, mas por dentro, saborosa, refrescante e bastante suculenta. É uma fruta extremamente popular e bastante consumida na América Central e, em parte da Ásia, onde é cultivada. Originária do México e de países da América Central, a Pitaya tem ganhado notoriedade em regiões típicas de clima quente como no interior de São Paulo. Em Votuporanga, Mateus Ferreira Moreti é fruticultor de pitaya e há nove anos transformou o cultivo em negócio. “Após ganhar uma muda, decidi plantar sem pretensão, três anos depois tive uma produção muito boa, vi potencial, resolvi arriscar e investir em um plantio comercial”, conta.
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Fotos: Leandro Gasparetti
Mateus Ferreira Moreti, fruticultor
Fotos: Leandro Gasparetti
É uma cultura frutífera de alto valor agregado, que é rentável para produtores com pequena área de plantio. “ O cultivo é de boa produtividade, comecei com meio alqueire, hoje tenho 2300 pés plantados em tutores individuais e em sistema de espaldeiras”, explica Moreti. Por ser uma fruta tropical, a pitaya é acostumada com regiões secas e quentes. “O nosso clima também contribui com o grau do brix, ou seja, a sua doçura, porém é preciso atenção com o excesso de sol e muitas vezes com a falta de chuva”, alerta Mateus. Sobre a época da fruta, Mateus esclarece que a produção depende do foto-
período. “Em nossa região ela atinge o fotoperiodo a partir de outubro e vai até março, sendo assim temos frutas de novembro a abril”, conclui. As variações da pitaya se diversificam de acordo com a cor, mas entre elas o sabor é bastante parecido, as três mais comercializadas são: a pitaya roxa com polpa vermelha; a pitaya rosa com polpa branca; e a pitaya amarela com polpa branca. Existem outros diferentes tipos, Mateus tem em sua plantação 60 variedades. “Tenho pitayas com sabores de outras frutas, por exemplo a Connie Mayer, que tem sabor de mamão”, destaca.
VOCÊ SABIA? A pitaya tem várias propriedades nutritivas, é rica em vitamina C e E que são excelentes antioxidantes que atuam no fortalecimento da imunidade, possuí potássio e tem baixo valor calórico, aproximadamente 50 calorias. O consumo da poupa pode ser natural, em receitas, ou até mesmo em forma de sorvete. Apesar de ser uma fruta exótica, hoje em dia é mais acessível ao consumidor, o preço médio pago pelo kg da pitaya é de R$ 7,00.
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AgroInfo
Fonte: Governo Federal - Foto: Leandro Gasparetti
NOVO TRECHO DA FERROVIA NORTE-SUL VAI FAVORECER O ESCOAMENTO DE CARGAS AGRÍCOLAS
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ntrou em operação no início de março, o trecho da ferrovia Norte-Sul entre São Simão (GO) e Estrela D’Oeste (SP) que vai favorecer o escoamento de cargas agrícolas da região Centro-Oeste ao Porto de Santos. A solenidade de inauguração do corredor ferroviário contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, realizada no terminal de São Simão/GO.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, esse trecho da FNS possui 172km, corta três estados e é operado pela Rumo, que investiu R$ 711 milhões, incluindo a construção de uma ponte ferroviária de 530m sobre o Rio Paranaíba. A concessionária arrematou, em leilão de março de 2019, os Tramos Central e Sul.
sim, barateia a comercialização dos produtos no mercado interno e também os torna mais competitivos no exterior. O transporte ferroviário ainda incentiva a produção agrícola, reduz a emissão de poluentes e os acidentes em estradas. A Projeção da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) indica que a demanda potencial da Norte-Sul é de movimentar 22,73 milhões de toneladas de cargas até 2055.
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Fonte: ACBB - Foto: Carlos Lopes
AgroPecuária
PROCURA POR SÊMEN DE BRAHMAN CRESCE NO BRASIL E NO EXTERIOR
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aquecimento do mercado de carnes tem refletido positivamente nas vendas de sêmen das raças de corte do Brasil. É o caso do Brahman que, em 2020, registrou crescimento de quase 40% na comercialização de sêmen em comparação a 2019. A coleta de doses também cresceu, com elevação de cerca de 8,5%, chegando a 152.541 doses coletadas, segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial. De acordo com o presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Paulo Scatolin, esse ce-
nário tem levado a uma procura maior por touros da raça para compor as baterias das centrais de inseminação. “Hoje, nossa genética atende tanto o mercado interno quanto o externo. Em 2021, nossa expectativa é de manter esse crescimento nas vendas de sêmen”, diz o presidente da ACBB. O Brahman é a segunda raça de corte brasileira que mais exporta sêmen, atendendo mercados como Argentina, Bolívia, Equador, Guatemala, Panamá e Paraguai. Segundo o médico-veterinário e gerente de Corte Zebu da Alta, Rafael Oliveira, nesses países há uma
demanda forte da genética Brahman para uso em cruzamento. Hoje, o Brahman é a raça zebuína de maior presença no mercado mundial, sendo criada em mais de 80 países, tanto por conta das características ligadas à qualidade da carne quanto por sua adaptabilidade. Atualmente, a raça conta com dezenas de touros nas principais centrais de sêmen do Brasil, que são: Alta Genetics, ABS, AG Brasil, Accelerated Genetics do Brasil, Araucária Genética, CRV Lagoa, Genex, PremiumGen, Select Sires e Semex Brasil.
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Foto: Divulgação / Defesa Agropecuária
AgroColunista
TUBERCULOSE BOVINA: UM PROBLEMA SILENCIOSO A tuberculose bovina é uma doença causada por Mycobacterium bovis que afeta, principalmente, bovinos e búfalos. Ela se torna crônica nos animais e é transmissível para o homem. Nos bovinos, a doença causa lesões em diversos órgãos e tecidos, como pulmões, fígado, baço e até nas carcaças. Podem ser encontradas também lesões no úbere das vacas. Dependendo da fase da infecção, os animais podem exibir emagrecimento acentuado e tosse, mas, muitas vezes, as alterações da tuberculose não são perceptíveis aos produtores. A doença causa diversos prejuízos ao pecuarista, dentre eles a queda na produção de leite. Em casos avançados de tuberculose, há perdas também na produção de carne. Outra perda relevante refere-se à condenação de carcaças com lesões de tuberculose no abatedouro. Para quem exporta produtos de origem animal, a tuberculose é um grande problema, porque crescem as exigências sanitárias dos países importadores, que impõem, cada vez mais, restrições às propriedades com tuberculose. Estima-se que as perdas anuais com a tuberculose bovina no mundo girem em torno de 3 bilhões de dólares. Medidas Preventivas: •Não existe vacina nem tratamento para a tuberculose bovina, portanto a prevenção da entrada da doença é a chave do controle. •O produtor deve ter o cuidado de adquirir apenas animais negativos ao teste cervical comparativo para tuberculose. Quando os animais não tiverem esse teste, o produtor deve solicitar o exame a um médico veterinário habilitado antes de realizar a compra. •Controle da tuberculose bovina
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mediante a normativa do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, com a identificação e eliminação de animais infectados. •Em propriedades em que for diagnosticada a tuberculose, o proprietário deve fazer o teste nos animais, mediante um médico veterinário habilitado, o qual efetuará a marcação a ferro candente no lado direito da cara dos animais positivos com um “P”, a notificação à defesa sanitária e o descarte dos mesmos, em até 30 dias, segundo a legislação vigente, em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, indicado pelo serviço de defesa oficial federal ou estadual. •Na impossibilidade de sacrifício em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, indicado pelo serviço de defesa oficial federal e estadual, os animais serão destruídos no estabelecimento de criação, sob fiscalização direta da unidade local do serviço de defesa oficial, respeitando procedimentos estabelecidos pelo Departamento de Defesa Animal. • Não se deve ingerir leite e derivados crus. Esses são veículos de diversas doenças, incluindo tuberculose. No Estado de São Paulo está mais concentrada em rebanhos de leite com algum grau de tecnificação da produção e que acomete preferencialmen-
te fêmeas leiteiras de raças européias com idade superior a 36 meses. Com o crescimento do número de propriedades investindo em tecnologias, principalmente os “Compost barn” (galpões utilizados para animais estabulados), visando o conforto e bem estar animal, as doenças infecciosas tem aumentado muito, devido a grande quantidade de animais concentrados no mesmo espaço. Portanto, vale ressaltar que as medidas preventivas como exames, vacinações e controle estratégico para as doenças infecto- contagiosas devem ser rigorosamente controladas e aumentadas.
RICARDO PAULINO DE OLIVEIRA Médico Veterinário CRMV/SP nº 22.290
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AgroInfo
Fonte: EMBRAPA | Foto: Divulgação
Embrapa lança variedade brasileira da soja verde chamada endamame
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grão que é consumido popularmente no Japão e em países asiáticos, agora, poderá atingir nichos do mercado nacional, isso porque, a Embrapa lançou a cultivar de BRS 267, a primeira variedade brasileira da soja verde chamada endamame. O alimento de sabor suave ainda é pouco conhecido no Brasil, mas tem grande potencial de ampliação, sua textura é similar a outras leguminosas como grão-de-bico, ervilha verde e alguns tipos de feijões. O preparado é fácil, com rápido cozimento, podendo compor pratos como sopas, saladas e até mesmo ser servido com sal. O cultivo da soja para endamame é uma boa opção para agricultores familiares e orgânicos, é primordial que a colheita seja feita na fase certa para que o tenha qualidade sensorial e nutricional
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diferenciada. “Deve ser colhido no estádio R6, com grãos formados, verdes e completamente cheios. Esse período de colheita é muito curto e dura de dois a quatro dias”, explica o pesquisador da Embrapa José Ubirajara Moreira. A cultura da soja para edamame apresentou bons resultados em diferentes condições edafoclimáticas, ou seja, de clima e solo. Inicialmente recomendada para Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul, a cultivar também teve bom desempenho no Rio de Janeiro. “A experiência e o interesse dos agricultores familiares orgânicos são uma grande vantagem. Trata-se de uma oportunidade de diversificação da produção agropecuária com a inserção dessa cultivar”, destaca o pesquisador da Embrapa Mauro Pinto, que consi-
dera o interesse dos consumidores e a facilidade de preparo da soja para edamame como vantagens competitivas importantes para a expansão desse mercado. Licenciamento da BRS 267- Na safra 2020/21, a Empresa realizou a produção da categoria de semente genética da cultivar, uma classe que, posteriormente, é ofertada para empresas e produtores de sementes que atuam no mercado. A Embrapa já está em negociação com duas empresas, mas continua aberta a novas parcerias para licenciamento do material. As empresas produtoras de sementes que tenha interesse na multiplicação da BRS 267 podem obter mais informações sobre a cultivar na página de negócios da Embrapa.
Fonte: ABPA - Foto: Freepik
Agroexportação
EXPORTAÇÃO DE OVOS REGISTRAM FORTE ALTA EM 2021
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evantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de ovos totalizaram 3,177 mil toneladas no primeiro bimestre de 2021. O número supera em 150,6% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com total de 1,267 mil toneladas. Em receita, as vendas do setor de ovos chegaram a US$ 4,128 milhões nos dois primeiros meses deste ano, resultado 152,8% maior em relação ao registrado no mesmo período de 2020, com US$ 1,633 milhões. Considerando apenas o mês de fevereiro, as vendas do setor chegaram a 1,552 mil toneladas, número 247,9% superior ao efetivado no segundo mês do ano passado, com 446 toneladas. Em receita, o resultado de fevereiro chegou a US$ 2,099 milhões, saldo 172,8%
maior que os US$ 769 mil realizados no mesmo período comparativo. Principal destino das exportações de ovos do Brasil, os Emirados Árabes Unidos foram destinos de 2,356 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, volume 209,7% superior ao registrado no mesmo período de 2020. Sem importações registradas em 2020, Serra Leoa assumiu o segundo lugar nas exportações brasileiras de ovos neste ano, com 103 toneladas embarcadas.
No terceiro posto, o Japão importou 89,2 toneladas, número 103% maior, segundo o mesmo período comparativo. “A forte elevação das exportações em 2021 retoma os patamares de embarques praticados antes da pandemia. O saldo das vendas incrementa as divisas geradas pelo setor produtivo em um momento especialmente importante para o setor de ovos, com os fortes custos produtivos”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.
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AgroCiência
Foto: Instituto Butatan
COMO OS CAVALOS PODEM CONTRIBUIR NA LUTA CONTRA A COVID-19
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á mais de um século, o plasma de cavalo é usado para o desenvolvimento de soros contra diferentes doenças e picadas de animais peçonhentos, sua produção envolve a imunização de cavalos com antígenos produzidos a partir de venenos, toxinas ou vírus para obtenção de tipos de plasma, a partir deste princípio, o Instituto Butatan desenvolveu o soro anti-COVID, para atuar no tratamento e amenizar os sintomas da doença. Para obter o soro, o vírus inativado em laboratório é injetado no cavalo. Após receber o vírus, o animal produz anticorpos (as proteínas de defesas gerada por eles são 50 vezes mais concentradas que a dos humanos). Então, o plasma resultante é coletado e processado, dando origem ao produto. O soro já demonstrou em testes pré-clínicos que é seguro e efetivo em dois tipos de estudos animais. “Os estudos animais feitos com o que a gente chama de ‘teste de desafio’ mostraram que esse soro é extremamente efeti-
vo”, ressaltou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Em Março, a Anvisa liberou o início dos estudos clínicos em humanos a fim de acompanhar a eficácia do soro hiperimune anti-Sars-CoV-2. A autorização foi concedida mediante a um Termo de
Compromisso que prevê entrega de informações complementares. Segundo o Instituto Butantan, os testes serão feitos em pacientes com infecção recente e alto ou altíssimo risco de doença grave pelo novo coronavírus.
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AgroConstrução
Fotos: Berti Telhados – Divulgação
Vantagens de investir em estruturas galvanizadas e telhas galvalume na construção de telhados
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utilização de telhados com estruturas de aço e telhas em material galvalume vem ganhando espaço nas construções de residências rurais e urbanas. São inúmeras vantagens e diversas características positivas. As estruturas em aço galvanizado são mais leves e mais resistentes, são imunes a cupins e pragas, são mais duráveis, não propagam chamas, não empenam, possuem alinhamento perfeito, não enferrujam por serem galvanizadas, não necessitam de pintura, e
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são ecologicamente corretas. Em um galpão metálico rural ou urbano, as telhas em aço galvalume são muito mais duráveis e resistentes, mais leves, e diminuem a passagem de calor, além de agregar muito mais valor ao imóvel ou propriedade, proporcionando ainda melhor condição de trabalho e produção ali instalada. A Berti Telhados possui Know-how de mais de 15 anos no seguimento de estruturas metálicas, é uma empresa consolidada na distribuição de perfis em aço galvanizado para estruturas
de telhados residenciais e comerciais, telhas metálicas e fibrocimento. O sistema de coberturas é constituído por caibros, ripas e conexões produzidos em aço galvanizado de alta resistência. A Berti Telhados é credenciada no CREA-SP, o que proporciona confiabilidade aos clientes, por saber que sua obra terá uma empresa com engenheiro responsável e respaldo técnico. Entre em contato com a Berti Telhados: 17-3264-7120/ WhatsApp: 17-981100009 www.bertitelhados.com.br
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AgroAlimento
Cogumelo comestível Shimeji
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arte do reino dos fungos, o shimeji é um tipo de cogumelo comestível bastante conhecido dos pratos japoneses, seu gosto sutil é tradicionalmente combinado com manteiga e shoyu. O shimeji tem consistência fibrosa, porém, macia. A praticidade no preparo é uma das suas vantagens, já que é cozido em pouco tempo e pode ser usado em muitas receitas como saladas, molhos, recheios, massas, entre outros. Aos poucos, a iguaria tem conquistado paladares e vem se tornando opção não apenas de quem consome, mas também de quem produz. Em Icém, Jorge Augusto resolveu investir na produção de shimeji e há três anos está no ramo dos cogumelos. Atualmente, a Gaja Funji trabalha com serviço delivery na região de São José de
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Rio Preto. “ O mercado é crescente, principalmente na demanda dos restaurantes de comida japonesa ”, conta Jorge. Dados da Associação Nacional dos Produtores de Cogumelos, mostram que o Brasil possui uma produção média de 12 toneladas de cogumelos, sendo 2 toneladas de Shimeji. CULTIVO, PRODUÇÃO E COLHEITA- O cultivo do shimeje é feito em estufa, o ambiente deve ter temperatura e humidade controladas. A cultura acontece a partir de composto orgânico, que é ensacado junto a matriz do cogumelo. O ciclo do cultivo inicia-se entre o período de 15 a 20 dia e, a produção de cada saco perdura por até 3 meses. A colheita é diária, de 3 a 4 vezes ao dia.
Jorge Augusto produtor de shimeji
Foto: Divulgação
BENEFÍCIOS- Dentre seus benefícios, destacam-se o alto valor nutricional, vitaminas, fibras e minerais que ajudam no bom funcionamento do metabolismo, além de ser rico em proteínas, promove a sensação de saciedade e diminui a fome. O shimeji também contém substâncias com propriedades antioxidantes, que contribuem com a diminuição do colesterol ruim e previne osteoporose. Em 100g de shimeji há apenas 35 calorias e baixa quantidade de gordura. Comercializado fresco, a bandeja com 200g custa R$ 7,00. O prazo de validade é de 10 dias.
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Foto: FreePik
Pesquisa faz levantamento sobre mercado de filé de tilápia em Rio Preto O
Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, desenvolveu um projeto de pesquisa para conhecer o potencial da comercialização de filés de tilápia em São José do Rio Preto, maior cidade do noroeste paulista. Iniciado em 2019, o projeto realizou, por 20 semanas, o levantamento de informações junto aos estabelecimentos locais que comercializam o produto, com o intuito de traçar um panorama desse mercado na cidade. A pesquisa coordenada pelo pesquisador do IP, Antonio Fernando Leonardo, é fruto do projeto de Iniciação Científica de Vinícius Bergamini e Isabela Mendes da Silva, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq). O trabalho
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contou ainda com a colaboração dos pesquisadores do IP Giovani Gonçalves e Helenice Barros. Segundo Leonardo, os principais segmentos que adquirem o produto são tradicionalmente hipermercados, supermercados e restaurantes, além de escolas e hospitais. Os food trucks também vem impulsionando o mercado com a compra de filés de tilápia oferecendo em seus cardápios comidas diferenciadas a um novo grupo de consumidores. O trabalho, explica, teve o intuito de identificar o número de estabelecimentos que comercializam e compram os filés na cidade, os volumes comercializados e consumidos e o preço dos produtos. Também foram verificados os rótulos dos produtos, observando se estes continham Selo de Inspeção e as in-
formações necessárias exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): origem do produto, lote e prazo de validade, conteúdo líquido, tabela de composição nutricional e alergênicos. De acordo com o pesquisador do IP, foram visitados 23 estabelecimentos comerciais e 41 proprietários de food trucks foram consultados por telefone, constantando-se que todos os rótulos avaliados atendiam às especificações. Em relação à conservação dos produtos, foram encontradas duas formas de comercialização: resfriado ou congelado. “Houve uma diferença de preço entre as três regiões geográficas da cidade, o que se atribui ao tipo do estabelecimento comercial: hipermercado (varejista), supermercado e peixaria”, comenta Leonardo.
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GIAN & GIOVANI GRAVAM DVD INÉDITO
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ian & Giovani possuem mais de 30 anos de carreira e mais de 10 milhões de cópias vendidas, uma trajetória de sucesso marcada por diversos hits que atravessam gerações. Consagrada como umas das duplas mais importantes do Brasil de todos os tempos, os artistas despertaram a paixão pela música ainda na infância e em pouco tempo, eles já estavam fazendo apresentações ao vivo em bares e restaurantes. O primeiro tape da dupla foi gravado e apresentado para a gravadora Continental, que lançou o primeiro LP em 1988. O primeiro grande hit da dupla foi “Amante Anônimo”, seguindo por “Espuma de Cerveja” entre outros. Em 2020, a dupla iniciou uma fase promissora, com direito a novo escritório e a realização de trabalhos inéditos. Empresariados por Marcinho Costa e Andressa Maira, os artistas gravaram em novembro/2020 seu novo DVD chamado “GIAN & GIOVANI CANTAM JOÃO MINEIRO & MARCIANO”, contendo 30 faixas homenageando João Mineiro & Marciano.
CONHEÇA O CANTOR MAX BELCARI
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ascido e criado na cidade de Tanabi-SP, Max Belcari desde pequeno é apaixonado pela música por influência do pai. Fã do sertanejo raiz, o cantor mistura ao seu repertório o ritmo universitário e faz sucesso na região de Rio Preto. Ao todo, são 14 anos de ‘estrada’ e carreira solo há mais de 6 anos. “ Tive várias duplas, já cantei em igreja, bares, casas de shows, casamentos, formaturas, eventos corporativos, festas em geral, onde tive o prazer de conhecer vários artistas que sempre me motivaram seguir em frente”, conta Max. Em tempos de pandemia, foi preciso se reinventar e ajudar o próximo levando música e solidariedade. “ Criamos as lives oficiais para angariar doações e ajudar quem está precisando nesse momento triste. E, para ficarmos ainda mais unidos, mesmo que distantes fisicamente, estou fazendo também as lives espontâneas e sempre postando nas redes sociais eventos feitos anteriormente”, explica o sertanejo. Além de cantor, Max é compositor e tem um CD gravado em Goiânia com 12 músicas, sua atual música de trabalho é “ Aprendendo a Voar”. Para o futuro, os planos são sobre a gravação do DVD Acústico com regravações e composições inéditas. Siga o cantor nas redes sociais: Facebook: Max Belcati e Instragram: @maxbelcarioficial
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AgroPecuária
Foto: Gisele Russo - Embrapa
CONSUMO DE ÁGUA ENTRE BOVINOS PODE VARIAR ATÉ SETE MIL LITROS POR QUILO DE CARCAÇA
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individualidade dos bovinos impacta no valor da pegada hídrica na pecuária. Pesquisa realizada na Embrapa Pecuária Sudeste (SP) obteve diferenças que chegaram a sete mil litros de água por quilo de carcaça (carne + ossos) entre o valor médio e o valor máximo de pegada hídrica (PH) entre bovinos. O resultado revelou que é possível encontrar enormes diferenças entre animais no consumo da água durante a produção de carne bovina. Com isso, os cientistas concluíram que é fundamental considerar os animais individualmente para propor ações a fim de reduzir a pegada hídrica na pe-
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cuária de corte. De acordo com o pesquisador da Embrapa Julio Palhares, o cálculo empregado é inédito. Assim como é a primeira vez que é calculada no Brasil a pegada da carne bovina com dados gerados no próprio sistema de produção. Geralmente, são usadas fontes secundárias, como as do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo. Durante dois anos e meio, a Embrapa gerou esses cálculos considerando o sistema de produção de cria e recria a pasto e de terminação em confinamento de animais de corte da raça Nelore.
No experimento calculou-se individualmente o valor da pegada hídrica de 52 animais nelores (machos, castrados) nascidos em 2014 e abatidos em 2016. Na fase de confinamento havia sistemas de medição individualizados de consumo de água e de ração. Também, durante o confinamento, utilizou-se subprodutos na dieta dos animais. Nesse estudo, foram testadas no período de confinamento duas dietas diferentes para o gado – uma convencional e outra utilizando coprodutos agrícolas. O uso de alimentos alternativos promoveu melhor eficiência hídrica. Além disso, manteve o desem-
penho dos animais. No experimento, a dieta convencional foi composta por silagem de milho, concentrado de milho e farelo de soja. Já a de coprodutos foi à base de silagem de milho e concentrado de gérmen de milho gordo, polpa cítrica e casca de amendoim. Os objetivos foram calcular a pegada de um sistema de produção de cria, recria e engorda de bovinos e avaliar
a influência do desempenho de cada animal e do tipo de dieta alimentar. Avaliou-se ainda o impacto desses aspectos produtivos na água consumida pelos animais abatidos em confinamento no ano de 2018 no Brasil. Os resultados da pegada hídrica para cada animal foram muito variados. Aproximadamente metade do grupo ficou próximo da média da pe-
gada. Já os outros 50% ficaram abaixo ou acima da média. Um animal, por exemplo, teve a pegada hídrica de 39.123 litros por quilo de carcaça. Isso representa 7.664 litros a mais que a média do grupo desse animal. Para Palhares, isso reflete a influência dos aspectos de desempenho e produtividade de cada animal em eficiência hídrica.
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AgroVeterinário AgroDefesaAgropecuária
Foto: Foto:Divulgação Divulgação
DEFESA AGROPECUÁRIA INTENSIFICA AS FISCALIZAÇÕES NAS RODOVIAS PAULISTAS
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Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária, vem procedendo com abordagens a veículos de transporte de cargas nas mais distintas regiões do estado de São Paulo. De outubro de 2020 até a primeira quinzena de março de 2021 foram realizadas 42 fiscalizações volantes, com 222 veículos fiscalizados, 94.870 aves e 680 bovinos inspecionados, 19.691 quilos de produtos apreendidos e condenados e 16 autos de infração. As ações são realizadas em conjunto com as Polícias Estadual Rodoviária, Militar e Ambiental e a Polícia Rodoviária Federal. “A estratégia atuante e firme da Defesa Agropecuária faz parte das exigências que guiarão o estado de São Paulo a novos pleitos. “Buscamos não só garantir o privilegiado status sanitário em que se encontra o estado de São Paulo, mas também, no que tange ao programa de erradicação da febre aftosa, alçá-lo a condição de zona livre sem vacinação”, disse Luiz Henrique
Barrochelo, Coordenador da Defesa Agropecuária. ADEQUAÇÃO LOGÍSTICA Diante da realidade pandêmica em que nos encontramos, toda a logística de deslocamento dos técnicos da Defesa Agropecuária e as abordagens aos motoristas tiveram de ser adequadas, o que obrigou a todos os envolvidos seguirem rígidos procedimentos de segurança individual e para com si, equipe e motoristas. Barrochelo lembra que o trabalho desempenhado pelos servidores da Coordenadoria foi considerado essencial pelo Plano São Paulo no combate a Covid -19 e destaca a importância das fiscalizações “para garantir a sanidade de culturas e rebanhos e também a manutenção da qualidade dos produtos alimentícios que abastecem a mesa do consumidor paulista”. Sobre a forma com que as fiscalizações volantes passaram a ser programadas e a importância do resultado do serviço de inteligência que vêm sendo
imputado nesta programação, Barrochelo enfatiza “estamos sendo mais assertivos nas nossas programações e deixando de lado o caráter rotineiro, passamos a estudar com mais esmero as rotas, prospectamos informações nas redes sociais e conseguimos nos infiltrar de alguma forma nas cadeias de transporte de animais”.
DR LUIZ HENRIQUE BARROCHELO
Coordenador da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo
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AgroExportação
Exportação de vinhos e alimentos chilenos para o Brasil aumenta em 2020 R elatório da ProChile, instituição do Ministério das Relações Exteriores do Chile, constatou um aumento na exportação de vinho e alguns alimentos em 2020. A bebida chilena seja no tipo tinto ou branco se destaca. Em 2020, houve crescimento de 24% a mais de exportação de vinho envasado em relação a 2019, atingindo, no total, US$ 185 milhões de dólares. A avelã chilena é outra iguaria que caiu no gosto do brasileiro e as vendas saltaram de US$ 1,32 milhão para US$ 10,43 milhões no comparativo com
Foto: Freepick
2019, o que representa um acréscimo de 690%. “As exportações chilenas desse produto têm aumentado nos últimos anos, devido ao interesse que temos vistos nos importadores considerando a qualidade do produto e a proximidade para chegar ao mercado local”, analisa María Julia Riquelme, diretora comercial do ProChile Brasil. Em relação às frutas, a ameixa desidratada puxou a alta registrando volume exportado de US$ 6,12 milhões em 2020 versus US$ 2,83 milhões em 2019, 116%. As maças frescas representaram vendas de US$ 36,81 milhões, alta de
111% na exportação, comparada com o ano anterior, e o kiwi FRESCO US$ 17,35 milhões, um aumento de 17%. A cebola e o alho, elementos indispensáveis na cozinha do brasileiro, também se sobressaíram. O volume de exportação da cebola chilena alcançou US$ 8,65 milhões versus US$ 5,78 milhões do ano anterior, com alta de 50%. O alho, por sua vez, registrou o maior crescimento dos últimos cinco anos com US$ 8,77 milhões versus US$ 3,58 milhões. A carne de porco também incrementou o volume de exportação totalizando US$ 4,03 milhões.
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Foto Diogo Esperante - Apabor
AgroColunista
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BORRACHA NATURAL BRASILEIRA: UMA OPORTUNIDADE!
Brasil como um dos 10 maiores consumidores de Borracha Natural do mundo, com 400 mil toneladas/ano, tem na produção local uma chave para garantir uma estratégia vencedora em um mercado cada vez mais concentrado, em produção e consumo, no sudeste asiático. Enquanto os países orientais aumentam seu consumo interno a altas taxas e exportam cada vez menos matéria prima, a indústria brasileira é colocado o desafio: como se abastecer em um mercado hiper concentrado que exporta cada vez menos borracha e cada vez mais pneus? A garantia da produção nacional é não só um posicionamento estratégico, mas um antídoto contra este mal. Com uma renda líquida média por ha de mais de R$6 mil reais por ha/ ano a seringueira é não só uma das melhores e mais rentáveis atividades agrícolas na atualidade como representa a base de uma Cadeia Produtiva que gira
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cerca de R$29 bilhões todos os anos. Isso é sustentabilidade econômica. Como carro chefe da produção nacional de 200 toneladas anuais está São Paulo com 64% de participação. No noroeste paulista pequenas e médias propriedades concentram a maior parte da produção. Para cada 10 hectares esta lá um seringueiro, gerando uma renda anual de cerca de R$2,5 mil/ha. São mais de 22 mil empregos diretos no campo e cerca de 130 mil postos de trabalho em toda a cadeia produtiva. Isso é sustentabilidade social! Por fim temos que enaltecer a grande vocação da seringueira como cultura perene para a conservação do solo e o sequestro de carbono. Com mais de 40 ton de carbono sequestrada por ano a produção de borracha natural, que em sua maioria no Brasil é feita em substituição a pastos degradados, é uma grande aliada da preservação do Planeta. Isso é sustentabilidade am-
biental! De todos os ângulos que vemos a Borracha Natural é um ganha-ganha! Avante heveicultura brasileira! O planeta, as pessoas e a produção precisam de você!
Diogo Esperante - Diretor Executivo Apabor Com colaborações de Jom Jacob (ANRPC)
AgroInfo
Foto: Leandro Gasparetti
SISTEMA IFD GERA EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL EM 2021
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pesar de 2020 ter sido um ano difícil para a economia do mundo todo, por conta da pandemia da COVID-19, o Brasil conseguiu superar muitos desafios principalmente por conta da incontestável força do Agro. Uma das estatísticas que comprovam essa afirmação é que a aviação agrícola – muito utilizada para a aplicação dos defensivos que garantem a sustentabilidade das plantações – não demitiu e ainda espera crescer 3% este ano, em termos de frota. (Fonte: Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola – Sindag). O País tem a segunda maior frota mundial (atrás apenas dos Estados Unidos), com 2.280 aeronaves e projeção de aumento. Para 2021, a perspectiva de crescimento é ainda maior para a utilização de técnicas como o Sistema IFD (Inspeção da Faixa de Deposição). Um método ágil e preciso que determina, por meio da deposição das gotas sobre um fio coletor, a melhor largura da faixa de
deposição para a aeronave em questão, nas configurações utilizadas. Por exemplo, um avião equipado com atomizadores pode gerar uma faixa de deposição maior ou menor do que a mesma aeronave equipada com pontas de
jato plano ou de jato cônico. Entre suas principais vantagens, estão: Economia no uso de defensivos agrícolas; Maior eficácia no controle de plantas daninhas, doenças e pragas; Qualidade da aplicação.
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Foto: Lucas Chaves de Paula
AgroNutrição
PROTEICO 30: NUTRIÇÃO DE PESO PARA O SEU REBANHO
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período seco é um grande desafio que o pecuarista enfrenta todos os anos. O uso de tecnologias que melhorem os resultados no campo tem crucial importância já que definem o máximo de retorno dos recursos investidos na produção de bovinos a pasto. Investir em nutrição é essencial, e a Isophós tem produtos específicos, o Isophós Proteico 30, suplemento mineral proteico com 30% de proteína, enriquecido com vitaminas A, D e E, indicado para auxiliar seu rebanho a se destacar mesmo com a redução do valor nutricional da pastagem. A suplementação proteica na seca é importantíssima para a obtenção de resultados positivos, onde os animais precisam aproveitar melhor os nutrientes presentes na pastagem. O Proteico 30 proporciona aumento no ganho médio diário, uma vez que
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o pasto não supre as exigências dos animais, o consumo do suplemento aliado a uma pastagem com disponibilidade gera ganhos de até 500g/dia. Seu consumo recomendado é de 100 a 150g/100kg de peso vivo, com adaptação prévia de pelo menos 10 dias devido a ureia presente, bezerros com idade inferior a 2 meses e equinos não
devem consumi-lo. A disponibilidade de forragem que deve ser garantida para promover o melhor desempenho aliando-se à uréia e aos demais componentes do produto. Por: Lucas Chaves De Paula - Zootecnista, Mestre em Ciência Animal e Vendedor Isophós Nutrição Animal
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AgroAlimento
Plantio de Arroz na Agricultura Familiar O
arroz é o segundo alimento mais consumido no mundo, o terceiro cereal mais produzido no globo, perdendo apenas para o milho e o trigo. No último ano, o preço do grão disparou, o aumento foi de quase 20% nas prateleiras dos supermercados, alta que levou alguns agricultores da região investir no cultivo para consumo próprio. Na cidade de Paulo de Faria/SP, Bru-
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no Alves Rodrigues e a família plantaram cerca de um hectare de arroz do tipo sequeiro. Os quase dez mil metros quadrados vão garantir uma boa colheita até o próximo plantio que deve ocorrer entre novembro e dezembro. “ Plantar arroz faz parte da tradição da minha família, passando de geração em geração”, conta Bruno. Arroz sequeiro: É um tipo de arroz que foi adaptado para o cultivo seco,
ou seja, é uma lavoura que recebe água apenas da chuva, o que permite a produção na agricultura familiar, podendo ser condicionado para pequenas áreas, se produz com uma certa facilidade e tem bom rendimento. As sementes são colhidas manualmente, peneiradas e expostas ao sol para retirada das impurezas. Depois de bem seca, são armazenadas para próxima safra.
Fotos: Bruno Alves Rodrigues
Bruno Alves Rodrigues, agricultor
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AgroPesquisa
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O agro brasileiro alimenta 800 milhões de pessoas, diz estudo da Embrapa
participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de 20,6 bilhões para 100 bilhões de dólares, nos últimos dez anos, com destaque para carne, soja, milho, algodão e produtos florestais. Segundo especialistas da Embrapa, os dados indicam que a contribuição do Brasil para o abastecimento mundial deverá aumentar ainda mais nos próximos anos. A informação faz parte do mais recente estudo de autoria de Elisio Contini e Adalberto Aragão, da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa (Sire) sob o título “O Agro brasileiro alimenta 800 milhões de pessoas”. Os autores do estudo realizaram
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Fonte Embrapa - Foto: freepik
dois cálculos para se chegar a quantidade de pessoas que o Brasil pode alimentar no mundo. O primeiro é baseado na produção física de grãos e o segundo agrega à esta produção física o seu respectivo valor monetário, a partir de preços internacionais. Outra inovação do trabalho é a conversão da carne bovina exportada. “Como a carne bovina brasileira exportada é produzida a pasto, convertemos esta exportação para equivalente grãos e quantificamos quantas pessoas são alimentadas por esta carne. Esta é a segunda alternativa do estudo”, esclarece Contini. Para as duas alternativas, calculou-se o número de pessoas que a produção brasileira pode alimentar no mun-
do, incluindo o Brasil. Para os autores, a segunda alternativa aproxima-se mais da resposta esperada. “Os dados mostraram que o Brasil, em 2020, forneceu alimentos para 772,600 milhões de pessoas, sendo 212,235 da população brasileira e mais 560,365 milhões de outros países, por meio da exportação de grãos e da carne bovina convertida em grãos. A variação da população total alimentada pelo Brasil em 2019 de 809,472 milhões em relação a 2020 deve-se à variação de preços dos produtos nos dois anos considerados. Assim, pode-se afirmar que ao redor de 800 milhões de pessoas são alimentadas pelo Brasil, incluindo a população brasileira”, afirmam os autores.
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Foto: Leandro Gasparetti
AgroColunista
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O AGRO NÃO PARA E TEM A INTERNET COMO ALIADA
az pouco mais de um ano que estamos vivenciando momentos únicos na vida de todos os cidadãos. Desde que a pandemia se difundiu nos quatro cantos do mundo, países têm reforçado cada vez mais a necessidade de distanciamento social e da importância de evitar aglomerações. Em São José do Rio Preto, as medidas apresentam-se ainda mais rigorosas, com a imposição recente de um período de lockdown. Neste cenário, empresas dos mais diversos segmentos não essenciais criam meios para se reinventarem. Entre os diferentes nichos, estão as que trabalham com eventos – como a AgroAvi. A alternativa eficaz foi substituir – temporariamente – os encontros presenciais pelos online, seja em uma sala fechada com convidados, seja por meio de plataformas multimídias. Temos visto, ao longo deste último ano, os mais diversos assuntos ofertados pelos mais variados preços – e até mesmo gratuitos – como forma de entreter, informar, capacitar e proporcionar conhecimento aos interessados. Pensando nisso, nós resolvemos fazer o 1º Encontro de Avicultura Onli-
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ne, que ocorrerá no fim de junho. Desde que criamos esta iniciativa de forma presencial, há sete anos, nosso objetivo sempre foi capacitar os avicultores e informá-los sobre suas necessidades regionais. Porém, paralelamente, a feira – que ocorre geralmente no ambiente externo – traz as empresas parceiras que têm a oportunidade de mostrar, in loco, a tecnologia mais inovadora para o segmento e para aquela região. Por isso, escolhemos os locais de realização dos nossos eventos com tanto cuidado. São cidades que apresentam desenvolvimento expressivo do setor avícola e que precisam de informações e tecnologias para serem utilizadas e adquiridas naquelas localidades específicas. Por outro lado, o formato online demanda algumas adaptações. No nosso caso, o encontro será voltado para capacitação técnica e as feiras retornam assim que o país estiver com a pandemia controlada. Temos visto que alguns países começam a retornar com sua rotina similar à pré-pandemia. E, assim, esperamos que ocorra em breve no Brasil, para que possamos realizar, ainda este ano, os encontros nos
locais determinados e anunciados em colunas anteriores: Boituva/Tietê; Amparo; Bariri e São José do Rio Preto. Mas, como o agro não para – e a avicultura se inclui neste cenário – também não podemos deixar de trazer para vocês os assuntos mais relevantes do nosso setor. Na próxima coluna, contarei todas as novidades e mostrarei o cronograma do nosso evento online, esperando a presença de todos para um dia de muita capacitação!
Murilo Gil é idealizador dos
Encontros de Avicultura e diretor comercial da AgroAvi
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SocialColunista
Fotos: Leandro Gasparetti
01 - Os diretores da Cachaça Cabaré – Giovanni, Breno e Bruno com os cantores Gusttavo Lima e Leonardo 02 - Marcos Murta, Ana Lúcia Murta, Murilo Murta e Melissa Ramassoti 01 03 - Ébert Borsato com a namorada Karol Palma, e a mãe Regina Borsato 04 - Paulo Braga da Rio Alta, com o cantor Zé Neto em dia de campo em Ipiguá 05 - O casal João Carlos e Rose Valêncio com o cantor Zé Neto (Frigorífico Eldorado)
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05 06 - Cuiabano Lima com os cantores Gian & Giovanni 07 - O casal Jônatas Delfino e Sarah Silveira 08 - Sargento Vaelinton, e Dr Fabiano Luiz Ribeiro Cola, de Paulo de Faria
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09 - Marcinho Costa com a dupla Gian & Giovanni 10 - O casal Tuta e Myriam com a Arara Fafá 11 - Thiago Ramos com Kaká de Barretos durante programa Barretos Pra Sempre 09
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AgroColunista
BÊBADOS NA ESTAÇÃO
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AÇÃO E REAÇÃO Para ver a reação do marido, a mulher escreveu num papel: “FUI EMBORA, NÃO VOLTO MAIS.” Escondida debaixo da cama, a mulher esperou que o marido chegasse. Ele entrou no quarto, viu o papel, escreveu qualquer coisa no papel e pôs se a cantar, todo satisfeito. 5 minutos depois, pegou o celular e ligou para alguém: — Amor estou indo agora. A outra doida foi embora. Estou a caminho, lembre se que te amo muito. Ele pegou o carro e saiu. Louca de raiva, a mulher sai debaixo da cama e lê o que ele escreveu… “CONSIGO VER TEUS PÉS. Fui buscar pão! Deixa de ser doida e faz a janta!
Um certo dia o gago vai num restaurante e pede o almoço. Em seguida o garçom chega com várias bandejas e começa a servir. O garçom lhe serve verduras e o gago diz: – Ma-ma-ma-mais… O garçom coloca mais verdura no prato e o gago continua: – Ma-ma-ma-mais… Quando não cabia mais verdura no prato do gago, o garçom disse: – Será que agora está bom? E o gago: – Ma-ma-mais eu nã-nã-não gosto de verduras!
SENHA DO WIFI
Cheguei agora no bar: – Por favor, qual é a senha do WiFi? – Tem que comprar uma coisa antes. – responde o garçom. – Tá, me dá uma cerveja. – Pode ser Heineken? – Claro. Quanto? – 20 reais. – Feito. E a senha? – ‘tem que comprar uma coisa antes’, sem espaço, tudo minúscula.
Cinco bêbados chegam na estação ferroviária, um pior que o outro. Quando chega o trem, quatro deles embarcam e um deles de tão bêbado ficou pra trás… O guarda vendo aquilo foi lá e disse: – Caramba, você está tão bêbado que não conseguiu pegar o trem com seus amigos! O bêbado então diz: – Pro senhor ver seu guarda, eu era o único que ia viajar, os outros vieram só se despedir de mim…
ÓBVIO
A professora pediu aos alunos que fizessem uma frase com a palavra “Óbvio”. Maria, a mais riquinha da classe, começou: — Hoje levantei cedo e vi nosso carro Audi na garagem, é óbvio que meu pai foi trabalhar com a Limusine. Zezinho foi o segundo. — Hoje acordei cedinho e vi nossa Brasília na garagem, é óbvio que meu pai foi trabalhar com o Escort. O terceiro foi o Joãozinho (sempre ele): — Hoje eu acordei cedo e vi minha vó com o jornal debaixo do braço, é óbvio que ela foi cagar, ela não sabe ler.
COMPADRE PRA COMPADRE
Um compadre perguntou ao outro: — O que aconteceu compadre? Por que tanta gente assim na sua casa? Morreu alguém? — Sim, compadre, meu burro matou a minha sogra com um coice! — Ahhhhh, e toda essa gente conhecia a tua sogra? — Não compadre, vieram comprar o burro!!!
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O contador de histórias DELLA MORENA
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PORQUE ???
Muitos se perguntam, porque Deus permite que tudo isso aconteça. Na verdade o que tem atingido os 4 cantos da Terra e que temos visto, são profecias bíblicas que inevitavelmente vão acontecer para se cumprir as escrituras, os sinais que antecedem o retorno do Senhor Jesus, mas por outro lado Deus sempre permitiu que a humanidade passasse por momentos difíceis.
MAS A PERGUNTA É: PORQUE?
Observe que quando tudo vai bem, quando o vento está a favor, o ser humano tende a se relaxar, confiar na sua própria força e muitos passam a se achar auto suficientes, se esquecendo de Deus e até zombando dele. Mas são em momentos como esse que vemos o quanto não somos nada. O inimigo invisível que não respeita classe social, cor ou posição, surge e leva a vida de milhares de repente. Onde estão os poderosos neste momento? Nem todo seu dinheiro e poder são suficientes para frear o avanço desse vírus e é aí que observamos a fragilidade e insignificância do ser humano que só assim para refletir e se prostrar diante do único Deus, é nas tempestades, nos momentos difíceis que mais o
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ser humano se humilha diante do altíssimo e busca sua dependência. Veja o que o Salmista declarou: Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos. O deserto te ensina muito mais do que nos pastos verdejantes, quantos que não oravam mais e passaram a orar, quantos que estavam brincando com sua vida espiritual e despertaram consertando-se com Deus, quantos que estavam afastados e retornaram nesse período. Deus ás vezes não muda a situação, mas usa a situação para mudar você, ele também usa esse momento para que a fé dos que o servem seja testada, muitos nesse período descobriram que passaram a vida inteira construindo sua casa na areia e agora que mais pre-
cisam da fé sobrenatural estão prostrados, mas uma coisa é certa, aqueles que estão com sua vida construída sobre a rocha, passarão pela tormenta inabaláveis, a tempestade vem para todos, porém só permanecem de pé quem ouve e pratica a palavra. Deus não impede de sermos lançados na cova mas fecha a boca dos leões, Deus não impede que sejamos lançados na fornalha, mas não permite que um só fio de cabelo queime da nossa cabeça e é nessa fé que iremos passar por tudo isso e no final você vai ver, sairemos mais fortes. Deus Seja Louvado, se cuidem meus amigos. Abraços, até a Próxima.
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