Revista AgroFest - 44ª Edição

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Ano VI - Edição 44 - Outubro / Novembro 2021

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Distribuição gratuita

O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

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10 AgroInfo Como regularizar a minha propriedade rural 26 e 27 AgroEspecial Nossa Senhora Aparecida e a fé que percorre as arenas de rodeio

16,18 e 19 Agro Desenvolvimento O agro é um dos “motores” que impulsionam a Região Metropolitana de Rio Preto criada pelo Governo de SP

28 e 29 AgroPatrulhamento Conheça o trabalho do destacamento da Cavalaria do 9º BAEP do CPI-5 37 AgroLácteo Vacas bem nutridas melhoram a qualidade do leite e seus derivados 40 e 41 AgroCitrus Estado de São Paulo terá redução d ICMS sobre o suco de laranja 48 e 49 AgroGrãos Mercado cervejeiro cresce no Brasil e aumenta interesse pela produção nacional de lúpulo e cevada 52 e 53 – AgroInfo Crise na Cafeicultura – Geadas que atingiram lavouras de café, resultam em alta de até 40% nos preços

22 e 23 AgroEvento Maior evento brasileiro da raça Sindi foi promovido pela Reunidas Castilho em Sales-SP

45 e 46 AgroBubalinocultura Frigorífico Eldorado aposta na venda de carne búfalo no mercado frigorífico regional

54 e 55 AgroInfo MAPA regulamenta o uso de drones em atividades agropecuárias

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Distribuição em 45 cidades Adamantina, Andradina, Araçatuba, Bady Bassit, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Birigui, Buritama, Cardoso, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Fernandópolis, Fronteira/MG, Frutal/MG, Guapiaçu, Ibirá, Ano VII – Edição 44 Icém, Ipiguá, Jaboticabal, Jales, José Outubro / Novembro 2021 Bonifácio, Junqueirópolis, Matão, Mirassol, Monte Alto, Monte Aprazível, Nhandeara, Tiragem Nova Granada, Novo Horizonte, Olímpia, 5 Mil Exemplares Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Periodicidade Bimestral Penápolis, Potirendaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Riolândia, Distribuição Gratuita São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul, AGROFEST - Uma revista inovadora, Sertãozinho, Tanabi e Votuporanga. informativa e de alto nível. Que foca em temas como a Suinocultura, Avicultura, Colaboradores Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, Secretaria de Agricultura de São Paulo, Eventos, Feiras, Exposições e Rodeios, Paulo Belarmino, Della Morena, Tonho Prado, André Silva, Murilo Gil, COBB, Dr. com o intuito de aproximar empresas, Ricardo Paulino, Diogo Esperante. técnicos, produtores, parceiros, clientes entre outros. 58ª Expo Rio Preto

Av. Alberto Andalo, 2641 / Sala 02 – Centro Cep: 15015-000 - São José do Rio Preto/SP Contatos Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400 Diretor Geral Leandro Gasparetti contato@magazineagrofest.com.br Diretor Comercial José Eduardo Costa comercial@magazineagrofest.com.br

*Jesus, eu confio em vós! 4

Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista Gabriela Sauer – MTB: 0088662/SP Fotografia Leandro Gasparetti Projeto Gráfico | Diagramação REDE AG - 17 99179-1411 Impressão Gráfica Fotogravura Rio Preto Redes Sociais/Artes Leticia Pinesso Contabilidade Trevizan Contabilidade Auditoria Osmar Trevizan Auditores e Consultores

*Reproduções totais ou parciais das matérias e fotos, aqui publicadas, só serão permitidas por meio de autorização expressa dos editores. As informações prestadas nas páginas de publicidade, são de inteira responsabilidade dos clientes. Artigos assinados por colaboradores não expressam a opinião da Revista.


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AgroEmpresa

Fotos: Divlgação

COBB-VANTRESS LANÇA MANUAL DE CONTROLE DE SALMONELLA

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Publicação gratuita traz atualização técnica de prevenção e controle de Salmonella em todas as etapas da cadeia avícola produtiva

ontribuir com informações técnicas sobre prevenção e controle de Salmonella na avicultura brasileira é o principal objetivo do Manual de Controle de Salmonella, lançado pela Cobb-Vantress, destacou o médico veterinário e especialista em Processos de Qualidade e Abatedouros da Cobb-Vantress na América do Sul, Eder Barbon. “Manter os planteis avícolas de reprodutoras e frangos de corte livres de Salmonella é fundamental para indústria avícola. Nós, da Cobb, desenvolvemos o Manual de Controle para contribuir com as empresas a implementar o controle integrado em toda cadeia produtiva”, afirmou. A publicação, que aborda os principais pontos críticos de controle da enfermidade em cada etapa da cadeia

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produtiva, desde a criação de reprodutoras, passando por fábricas de rações, incubatórios, criação de frangos de corte até plantas de abate, chega ao mercado em um momento desafiador, com pressão de custos para o produtor. “O atual cenário de preços recordes nos custos de produção exige cada vez mais eficiência produtiva, planteis saudáveis e redução de perdas, por isso é tão importante ter um bom plano de prevenção e controle de Salmonella, que tem um impacto econômico importante na atividade”, salientou Barbon. O diretor Associado de Qualidade e Sanidade da Cobb-Vantress na América do Sul, Rafael Bampi, ressalta que a empresa disponibiliza serviço técnico de implementação de programa de controle integrado de Salmonella para

clientes de acordo com as técnicas preconizadas neste manual, que agora está disponível gratuitamente de forma virtual para todo o mercado. “Para fazer a atualização desse material a Cobb reuniu sua equipe da América do Sul implementando maiores detalhes, que vai contribuir ainda mais com todo o processo. “Este manual atualizado chega em um momento oportuno e aborda questões práticas e importantes para o dia a dia da cadeia avícola”. A publicação está disponível gratuitamente nos idiomas português e espanhol. “Ela aborda alguns dos mais importantes desafios da avicultura moderna e traz uma atualização geral com o objetivo de melhorar processos e qualidade”, encerrou Barbon.


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Automower

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Máquinas e EPI´s

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AgroInfo

Foto: Divulgação Plantae

COMO REGULARIZAR MINHA PROPRIEDADE RURAL?

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Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro nacional obrigatório para imóveis rurais, visando integrar informações ambientais das propriedades. O objetivo central, é compor uma base de dados eletrônica para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e, combate ao desmatamento. A obrigatoriedade de regularização ambiental dos imóveis rurais consta na Lei Federal 12.651 / 2012, a qual estabelece normas relacionadas à proteção da vegetação da Áreas de Preservação Permanente (APP) e da Reserva Legal (RL). Para tal, criou-se o CAR e o Programa de Regularização Ambiental (PRA). Caso o proprietário do imóvel rural tenha realizado a inscrição do CAR, no Sicar-SP, até 31/12/2020, o mesmo pode ainda optar por aderir ao PRA, tratado na Lei Estadual 15.684 / 2015. Destaca-se que esta opção está condicionada ao preenchimento total das informações requeridas nas abas Cadastro e

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Adequação Ambiental do Sicar-SP. O Decreto Estadual 64.842 / 2020, regulamenta tanto a Lei 15.684 / 2015, como o Decreto Estadual 65.182 / 2020, instituindo o Programa Agro Legal. Este visa regulamentar o Código Florestal no estado de São Paulo, com a meta de restaurar aproximadamente 800 mil hectares entre APP e RL. Tanto para APP quanto para RL, a recomposição obrigatória estipulada na legislação pode variar consideravelmente em relação à adesão ou não ao PRA. Adicionalmente, esta é repassada ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural. Vale ressaltar que o proprietário ou possuidor do imóvel rural fique atento em possíveis atividades eventuais ou consideradas de baixo impacto ambiental no imóvel, conforme estabelecido no artigo 3º, inciso X, da Lei Federal 12.651 / 2012. Tais atividades devem ser declaradas na aba Passivos Ambientais da Adequação Ambiental, pois, estas podem ter impacto na regu-

larização ambiental do imóvel. Lembrando que o cadastramento incorreto, pode resultar em danos ambientais e econômicos futuros. Para informações e correto cadastramento da propriedade rural de acordo com a legislação vigente, uma empresa especializada em consultoria ambiental deve ser consultada.

ROBSON REIS SILVA

Biólogo e Gestor Ambiental, Sócio proprietário da Plantae Consultoria Ambiental


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AgroDestaque

Foto: Divulgação

SHOW RURAL COOPAVEL 2022 SERÁ EM FEVEREIRO Um dos três maiores eventos da atualidade mundial em disseminação de conhecimentos para o campo, a 33ª Show Rural Coopavel está marcada para acontecer de 7 a 11 de fevereiro de 2022, na sede do Show Rural Coopavel em Cascavel- SP. As plataformas e mídias sociais serão incorporadas definitivamente à cobertura oficial do evento para permitir que visitantes e pessoas dos mais diferentes lugares possam acompanhar as novidades. O evento contará com diversas atrações, entre elas o Show Rural Digital, focado em tecnologias e novas soluções para o agronegócio, e do Show Rural Pecuário e Ovinocultura, com o melhor de raças para produção de leite e carne. Mais de 300 empresas estarão no evento.

Foto: Divulgação

NOVA DATA: AGRISHOW ESTÁ MARCADA PARA ACONTECER DE 25 A 29 DE ABRIL DE 2022 Após precisar ser adiada duas vezes por conta da pandemia, a 27ª edição da Agrishow foi confirmada em nova data, de 25 a 29 de abril, em Ribeirão Preto-SP. Uma das maiores feiras agrícolas no mundo, a Agrishow reúne soluções para todos os tipos de culturas e tamanhos de propriedades, além de ser reconhecida como o palco dos lançamentos das principais tendências e inovações para o agronegócio. A Agrishow é uma realização da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, ANDA – Associação Nacional para Difusão de Adubos, FAESP – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira. Caminhando para sua 27ª edição de sucesso absoluto, a feira reuniu em 2019 mais de 800 marcas expositoras e mais de 150 mil visitantes qualificados em 520.000 m² de área, apresentando o que há de mais novo em tecnologia agrícola. Quem é do AGRO visita a Agrishow!

PORTAL DE NOTÍCIAS MAGAZINE AGROFEST: FIQUE BEM INFORMADO E VALORIZE SEU NEGÓCIO NA INTERNET Com missão de informar sobre as novidades e os acontecimentos do agro, de forma dinâmica, clara, técnica e objetiva, a Revista Magazine AgroFest conta também com um portal de notícias online, com conteúdo diário e exclusivo focado em temas como a suinocultura, avicultura, pecuária, eventos, feiras, exposições, cotações e rodeios, com o intuito de aproximar empresas, técnicos, produtores, parceiros, clientes, entre outros. A principal missão da Magazine AgroFest é te manter bem informado sobre as notícias do AGRO, valorizando empresas, parceiros, eventos e associações da ramo. Como aquele velho ditado popular: “Quem não é visto, não é lembrado”, por isso, lembre-se, dar publicidade a sua marca faz toda a diferença. Anuncie também em nosso Portal de Notícias! www.magazineagrofest.com.br

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Foto: Freepik

AgroAgricultura

EFEITO CLIMÁTICO E REDUÇÃO DE ÁREA PODEM GERAR REDUÇÃO DE 15,7% NA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR

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esmo com a boa expectativa de preços do setor sucroenergético, a safra de cana-de-açúcar no estado de São Paulo deve apresentar redução em seu volume final, se comparada à temporada anterior. A produção paulista está estimada em 298,7 milhões de toneladas, o que significa uma redução de 15,7% em relação ao volume colhido na safra passada. A área destinada à produção deverá sofrer decréscimo de 7,9%, ficando em cerca de 4 milhões de hectares. Já a produtividade média esperada está próxima a 72,9 mil quilos por hectare. Os dados são do 2° Levantamento da Safra 2021/22 de Cana-de-Açúcar, publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As condições climáticas têm sido fator preponderante para as avaliações da safra de cana-de-açúcar nesta temporada. Desde o início do ciclo, observa-se níveis pluviométricos abaixo do esperado em

períodos importantes para o desenvolvimento da cultura, associado à irregularidade na distribuição das chuvas e às recentes incidências de geadas, que impactam no potencial produtivo das plantas. Quanto à destinação do vegetal colhido nas unidades de produção, o indicativo é de maior direcionamento para a fabricação de açúcar, objetivando honrar os contratos de exportação

acordados, além da possibilidade de aproveitamento dos preços atrativos do adoçante internacionalmente em virtude da baixa oferta global do produto. Quanto à área cultivada, São Paulo foi o estado que apresentou a maior redução neste quesito. Contudo, continua sendo o maior produtor de etanol no Brasil e também o maior consumidor do produto.

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AgroDesenvolvimento

Fotos: Divulgação

O AGRO É UM DOS “MOTORES” QUE IMPULSIONAM A REGIÃO METROPOLITANA DE RIO PRETO CRIADA PELO GOVERNO DE SP

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ão José do Rio Preto e outras 36 cidades compõem a Região Metropolitana de Rio Preto. Juntas, somam mais de 918.016 habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O objetivo da Região Metropolitana criada pelo Governo do Estado de São Paulo é permitir que os municípios possam trabalhar em conjunto em benefício da região, dentro de um planejamento regional e com maior eficiência na aplicação de recursos públicos por meio de planos de desenvolvimento urbano integrado e de investimentos conjuntos dos governos estadual e municipais, entre outros projetos abrangentes. Os principais motores da economia

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da região são comércio e serviços. Logo em seguida, vem a indústria, que se desenvolveu muito a partir do século passado. A agropecuária ocupa a terceira posição de relevância econômica na região, principalmente com o cultivo de cana-de-açúcar. E, o turismo, seja rural, ou como por exemplo nos parques aquáticos de águas termais de Olímpia, que é uma das cidades que mais recebe turistas no Brasil. As 37 cidades que compõe a Região Metropolitana de São José do Rio Preto são Adolfo, Bady Bassit, Bálsamo, Cedral, Guapiaçu, Ibirá, Icém, Ipiguá, Irapuã, Jaci, José Bonifácio, Macaubal, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Neves Paulista, Ni-

poã, Nova Aliança, Nova Granada, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Potirendaba, Sales, São José do Rio Preto, Severínia, Tanabi, Ubarana, Uchoa, União Paulista, Urupês e Zacarias. O prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo comemorou a criação da Região Metropolitana de Rio Preto. “Vai permitir uma unidade regional e facilitar o financiamento de programas, obras e serviços, projetos em diferentes áreas sob administração do governo do Estado em consonância com os representantes da região- prefeitos, vereadores, sociedade civil, enfim as forças vivas regionais. ”, destacou. A princípio, o projeto de criação da


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AgroDesenvolvimento

Região Metropolitana, contaria com 35 municípios da região administrativa de Rio Preto, mas após gestão das lideranças locais, regionais e estaduais, que entenderam a importância de Olímpia neste cenário, uma emenda foi proposta, acrescentando o município e ainda

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Fotos: Divulgação

a cidade vizinha, Severínia, somando assim, 37 cidades. O prefeito de Olímpia, Fernando Cunha ficou orgulhoso com a conquista da inclusão da cidade. “Este era um anseio muito grande nosso enquanto gestores e cidadãos, levando em con-

ta que recorremos muito a Rio Preto quando precisamos de serviços e atividades que não encontramos em Olímpia, facilitando agora, nosso contato para atendimento a demandas de nosso município. ”, declarou.


Fotos: Frrepik | Leandro Gasparetti

O AGRO NA REGIÃO Quem chega à região de Rio Preto, percebe o grande território rural que possui e o quão é predominante a produção agrícola por aqui. Em números oficiais, dados da pesquisa de “Análise de Indicadores do Agronegócio”, publicada em maio de 2021, pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo mostram que a região (EDR) de São José do Rio Preto, em 2019 e 2020, respectivamente, atingiu a 5ª e a 6ª posição ranking regional no Valor da Produção Agropecuária, definitivo, entre 40 regiões do Estado. Em 2020, na região VPA de São José do Rio Preto, o levantamento final mostrou que 46,2% da produção agropecuária corresponde à cana-de-açúcar; 13,9% à carne bovina; 10,2% à carne de frango; 6,3% à laranja para indústria; 5,1% à borracha; e demais produtos 18,3%. Outros dados disponibilizados pelo IBGE no levantamento da Produção Agrícola Municipal, que investiga um conjunto de produtos das lavouras temporárias e permanentes do País,

Prefeito de São José do Rio Preto Edinho Araújo

em 2019, as principais e predominantes culturas na região em áreas de plantação agrícola foram naquele ano: 80%

cana-de-açúcar; 4,6% laranja; 4,3% borracha; 3,6% soja; 2,8 milho; 1,7% amendoim; 1,1% limão.

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Foto: Divulgação

AgroColunista

HIPOCALCEMIA PÓS PARTO:

A DOENÇA DA VACA CAÍDA

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ambém conhecida como febre do leite, ou paresia puerperal, a hipocalcemia é uma comorbidade do metabolismo que acomete os bovinos normalmente as vacas leiteiras que, em sua maioria, são saudáveis. A hipocalcemia é uma doença muito comum na vaca recém-parida. Embora, na maioria dos rebanhos leiteiros, a incidência de hipocalcemia clínica possa ser baixa (abaixo de 3%), a incidência de hipocalcemia subclínica é bastante alta, chegando muitas vezes a superar 50% das vacas recém-paridas. Essa doença acontece no período de transição, que vai do pré-parto ao início da fase de lactação. É comum nas primeiras 72 horas após o parto, porém, em casos raros, pode acontecer em até dois meses após o nascimento do bezerro. A hipocalcemia é a baixa quantidade de cálcio no sangue. O que faz com que o animal não consiga levantar após o parto, por falta de minerais que auxiliam nas funções nervosas e musculares. Principais causas da febre do leite (hipocalcemia clínica): - Perda excessiva de cálcio pelo colostro (depleção aguda do cálcio sérico); - Diminuição da absorção intestinal de cálcio ao parto; - Resposta lenta ao hormônio PTH e à vitamina D3 após o parto – 24 horas para

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resposta intestinal e 48 horas para reabsorção óssea. Com a remoção do colostro na vaca recém-parida, há uma imediata queda do cálcio plasmático. Isso leva a um aumento do PTH e da 1,25-dihidroxivitamina D3, forma ativa da vitamina D, levando a uma mobilização imediata de cálcio da matriz óssea. Isso ocorre nas vacas saudáveis. O problema é que a vaca recém-parida tem, muitas vezes, uma queda de consumo. Essa queda de consumo, aliada ao fato de que essa vaca talvez não tenha recebido dieta aniônica no pré-parto, tanto as concentrações de PTH quanto as de 1,25-dihidroxivitamina D3 são menores, mas não é so isso. O PTH, mesmo quando em concentrações adequadas, não consegue promover a reabsorção de cálcio da matriz óssea, surgindo, assim, o quadro de hipocalcemia. O quadro de hipocalcemia pode ser, portanto, subdividido em dois quadros: Se a vaca apresenta concentração de cálcio superior a 8 mg, a gente diz que a vaca é normocalcêmica. Se essa vaca apresenta concentração de cálcio entre 5 e 8 mg, a gente diz que essa vaca é hipocalcêmica, mas ainda no estágio subclínico. Se a concentração total de cálcio é inferior a 5 mg, podemos afirmar que a vaca apresenta hipocalcemia clínica ou

febre do leite. Embora a concentração de cálcio no leite seja intermediária, ao redor de 1 grama, no colostro essa concentração é praticamente o dobro. Se uma vaca produz 10 litros de colostro, a quantidade de cálcio presente nesse colostro é oito vezes maior do que a quantidade de cálcio normalmente presente na circulação da vaca, que seria 3 gramas. Os sinais clínicos iniciais da hipocalcemia são tremores musculares, ataxia, dispnéia, seguidos de decúbito esternal, com depressão, anorexia, cabeça voltada para o flanco e, em casos graves, perda de consciência evoluindo para o coma. Doenças como cetose, mastites e deslocamento de abomaso também pode ser desencadeadas pela deficiência de cálcio sérico pós parto. O tratamento dos sintomas da hipocalcemia é feito pela reposição de cálcio no organismo, podendo ser utilizado o borogluconato de cálcio, via endovenosa ou subcutânea ou formiato de cálcio, via oral. Dietas aniônicas são recomendadas, visando à prevenção da hipocalcemia.

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AgroEvento

Fotos: Leandro Gasparetti

Maior evento brasileiro da raça Sindi foi promovido pela Reunidas Castilho em Sales-SP

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e 24 de setembro a 03 de outubro, a família Castilho, da Reunidas Castilho promoveu o maior evento da raça Sindi, a 6ª Semana Sindi Castilho e o 11º Leilão de Essências da Raça Sindi. O evento aconteceu na Fazenda Tabaju, em Sales- SP, ofertou matrizes, novilhas, touros, sêmen, embriões da mais alta qualidade, avaliados em programas da ABCZ (PMGZ corte e leite), exames DNA – A2A2 e andrológicos.

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Sucesso na pecuária produtiva com vantagens zootécnicas conhecidas por pecuaristas de todo o Brasil e por criadores de muitos países estrangeiros, a raça Sindi tem aptidão para produção de leite e de carne. É importante destacar que, o rebanho preservado e melhorado geneticamente pela família Castilho no município de Sales (SP), há 85 anos, contribuiu de forma essencial para o desenvolvimento do rebanho nacional, sendo referência genética da

raça que é uma das mais promissora e consolidadas da bovinocultura mundial. Os animais da Reunidas Castilho são de alta qualidade, proporcionando garantia de sucesso para o mercado, naquilo que ele busca na raça Sindi. “A nossa genética tem sido muito procurada para fazer bons bezerros de corte e boas fêmeas matriz. Os resultados têm sido fantásticos, tanta para fertilidade, como para corte”, destacou Adaldio Castilho, da Reunidas Castilho.


Fotos: Leandro Gasparetti

Adaldio Castilho da Reunidas Castilho

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AgroEvento

Foto: Divulgação

Rodeo Master Beauty acontece em Cedral no mês de dezembro

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m Benefício da RISCOM, a Império Produções realizará uma festa que deverá se tornar anual, trata-se do RODEO MASTER BEAUTY, que coroará a mais bela Rainha de Rodeio ou Festa do Peão de Boiadeiro da Oitava Região. Agendada para o dia 03 de Dezembro no VIVA 5, em Cedral, o evento contará com um jurí de altíssima composição protegido por um rigoroso sistema de proteção das planilhas de eletividade. Procurando dar uma histórica premiação que poderá contar com até R$ 5.000.00 - (Cinco Mil Reais) de premiação para as 3 primeiras colocadas. A surpresa maior da festa deverá ser um robô de três metros de altura que ficará encarregado de levar a coroa da Rainha eleita ao Palco, o protótipo está sendo construído especialmente para o evento e deverá ser mais uma das atrações da Império produções para diversos fins festivos e de promoções. Os equipamentos de Palco ficarão por conta da Império Produções que

patrocina esta área sendo que tudo será transmitido ao vivo pelos Canais da “Tv Rio Preto de Coração” Youtube e Facebook, encabeçados pelos Programa “BUTECO DO COWBOY” e SPORT NEWS (SERTANEJO NO ESPORTE) de ALESSANDER DHADRÉA, tendo a frente dos patrocinadores da Premiação em Dinheiro o Empresário Manoel Braga do Restaurante Peixe Vivo e Ex-

-Prefeito da Cidade de Icém/SP. Maiores informações pelos telefones do escritório de Anderson & Alessander, em São José do Rio Preto-SP, Tel: 17 99181-1639, A Monumental Festa contará com o show de Anderson & Alessander e convidados, onde por caráter social country ou sertanejo, certamente envolverá um público muito fã do rodeio em geral.

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AgroEspecial

Fotos: Leandro Gasparetti

Nossa Senhora Aparecida e a fé que percorre as arenas de rodeio S

anta Padroeira do Brasil é aclamada nas arenas de rodeio por todo território nacional, padroeira dos cowboys e do povo sertanejo. Alguns marcam na pele sua devoção com tatuagens. Já outros, não saem de casa sem uma imagem de Nossa Senhora, seja com santinho na carteira, ou estampada em camisas, bonés e até na fivela. Todo católico, conhece a história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a padroeira do Brasil e indiscutivelmente a protetora dos Peões de Boiadeiro, é comum durante as festas no momento de fé os peões pedirem a sua proteção antes de montar em touros e cavalos. Mesmo não sabendo

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ao certo onde começou esta devoção em todo rodeio a imagem de Nossa Senhora está presente, discretamente no interior do chapéu dos peões ou no momento de fé onde a imagem é levada no interior da arena e percorre cada competidor e comissão onde cada um possa tocá-la e pedir a proteção. No dia 12 de outubro celebramos a festa de Nossa Senhora Aparecida. A data é tão importante que se tornou feriado nacional em 1930, através de um decreto do Papa Pio XI, a partir daquele ano, ficou “declarado feriado nacional o dia 12 de outubro, para culto público e oficial a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil”, conforme o texto da lei.

Devoto de Nossa Senhora Aparecida e atualmente administrador da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Neves Paulista, Pe. José Vinci relaciona sua devoção à Santa pela sua simplicidade e pela escuta dos mais pobres e oprimidos. “Ela que entra nas casas de todos, mas é nas casas dos mais humildes pobres que ela está mais presente e é uma companheira do dia-a-dia. Testemunhei muitos relatos de milagres de pessoas humildes que alcançaram graça de cura e libertação por meio de sua intercessão”, conta. O locutor de rodeios há 35 anos, Edson Fuzaro de Castro, mais conhecido como Piracicabano compartilha da mesma devoção, confia na graça e


poder de Nossa Senhora. Em agradecimento à Santa, Piracicabano relembra quando em 2.000 percorreu 615 km até a Basílica de Aparecida à pé. “Fiz uma caminhada de Nova Granada até Aparecida do Norte, foram 19 dias de peregrinação para vencer os 615 km em gratidão”, relata. Dener Barbosa, natural de Paulo de Faria, é peão de rodeio, competidor de montarias em touros em campeonatos nacionais e internacionais e também é devoto de Nossa Senhora Aparecida. “Ela é protetora de todos nós, peões. A nossa fé está atribuída à proteção que sempre à clamamos nas orações antes das provas”, explica.

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AgroSegurança

Fotos: Leandro Gasparetti

Conheça o trabalho do destacamento da Cavalaria do 9º BAEP do CPI-5

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m dos setores que vem ganhando destaque dentro da Polícia Militar é o da cavalaria. Desde 2019, o Comando do de Policiamento do Interior- CPI-5 recebeu o reforço na segurança com a chegada do destacamento da cavalaria para ajudar na prevenção de crimes e no patrulhamento em São José do Rio Preto e outras 96 cidades da região. Atualmente, a Cavalaria do 9º BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) conta o efetivo de 21 policiais militares e 17 cavalos da raça Brasileiro de Hipismo, a melhor adaptada ao serviço militar por seu porte, força, altura, docilidade e inteligência, por isso selecionada para o serviço policial. Todos os animais vieram do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho, na capital

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paulista. Dentre as rotinas de cuidados, os cavalos, que ao longo da vida atuam por até 25 anos no serviço militar têm uma dieta diária de 10 kg de alimentos, entre ração e feno A cavalaria, que é um importante “braço” do BAEP, tem como missão o patrulhamento preventivo e ostensivo na promoção da ordem e segurança pública. “A cavalaria é uma ferramenta extremamente necessária no controle de multidões e dispositivos. Atuamos em situações aonde possa existir uma possível quebra da ordem pública como por exemplo, eventos, jogos de futebol, manifestações, rodeios, reintegrações de posse, entre outros. Em geral, a nossa equipe está presente onde há concentração de grandes multidões e em situações que

não consigam ser controlada pela tropa de choque. O uso da cavalaria para conter essa determinada situação, é tida como a última ação do escalão de

Sargento E. Costa


Fotos: Leandro Gasparetti

força, antecedendo apenas ao uso da bala de fogo,” explica o 1º Sargento da Polícia Militar e Comandante da Cavalaria do 9° BAEP - Batalhão de Ações Especiais de Polícia, Emerson Costa.

TREINAMENTO E TRABALHO DIÁRIO COM OS ANIMAIS

A rotina de treinamentos está ligada principalmente à aclimatação dos cavalos ao barulho e movimentação, tendo em vista que esses animais vão trabalhar em missões próximas à estádios, manifestações, por isso, eles precisam estar acostumados com bombas, diferentes barulhos, pessoas gritando e agitações. O nome dado ao treinamento da Cavalaria é CDC- Controle de Distúrbios Civis, que denomina-se como Controle de Multidões, treinamento esse que tem no mínimo 1 hora de duração. “É importante destacar que o animal pode ser sujeitado apenas há 6 horas de trabalho diário”, pontua Sargento E. Costa. A rotina com os animais ainda inclui banho, alimentação diária fracionada, preparo e lazer. “Cada animal tem o seu policial parceiro, que é o responsá-

vel por toda a rotina de cuidados e treinamentos. Quando o policial está de folga, o cavalo também está.”, explica o Comandante da Cavalaria. “Nós, da Polícia Militar, não só do BAEP, mas como um todo, estamos 24 horas por dia na rua para atender a população no que for necessário. Nosso

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quartel está de portas abertas a quem deseje nos visitar e conhecer um pouco mais sobre o nosso trabalho e rotina com os animais. É importante ressaltar que, estamos recebendo visitas respeitando todos os protocolos de saúde”, finaliza o 1º Sargento da Polícia Militar e Comandante da Cavalaria.

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Fotos: Leandro Gasparetti

Resil Transportes e Graxaria oferece serviço fundamental para rentabilidade de subprodutos animal e indústrias de ração

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graxaria é a atividade de coleta e processamento de subprodutos de açougues, peixarias, matadouros de bovinos, aves, suínos, penas, ossos, gorduras e sangue, em resumo, são empresas que reciclam restos de animais gerados pelos frigoríficos, açougues e incubatórios. Por se tratar de um material rico em proteínas e minerais, tais restos são empregados na produção de ração para animais de estimação, bem como as farinhas de carne e ossos, ou até mesmo para produção de produtos de uso humano, como cosméticos, produtos de higiene e limpeza. Sendo assim, uma solução bastante oportuna para os subprodutos das indústrias da carne que não têm perspectivas, não são comestíveis. A Resil Transportes e Graxaria é uma empresa familiar, que vem de gera-

ções, do bisavô para o avô, e do pai para o filho, Antonio Carlos Talarico Neto, que hoje em dia está à frente dos negócios como Diretor Comercial da Resil. A marca Resil foi constituída há 10 anos, mas a atividade está na família há mais de 50 anos. Atualmente, a Resil Transportes e Graxaria conta com 120 colabores, que atuam entre os setores de processamento, logística e transporte. Situada em Guapiaçu- SP, com uma filial na cidade de Bastos- SP e uma transportadora em São Paulo- Capital, a Resil atende empresas de todo Brasil. A Resil Transportes e Graxaria é especializada em coleta e processamento de resíduos animais, transportadora de subprodutos e fornecedora de matériaprima, parceira de grandes indústrias de ração e do ramo de piscicultura.

Antonio Carlos Talarico Neto, Diretor Comercial

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EXPO

Por Leandro gasparetti

RIO PRETO 2021

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Foto: Freepik

AgroLácteo

VACAS BEM NUTRIDAS MELHORAM A QUALIDADE DO LEITE E SEUS DERIVADOS

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ocê tem preferência pelo leite produzido por um determinado produtor ou empresa? Percebe que o queijo ou algum produto lácteo tem qualidade superior quando comparado com outros produtos? O leite e seus derivados de qualidade não é fruto da sorte e sim resultado do trabalho que passa pela nutrição adequada dos bovinos de leite. “A qualidade do leite e, consequentemente, dos derivados lácteos estão ligados à boa nutrição da vaca, desde a questão sanitária até a composição nutricional dos produtos. As vacas bem nutridas têm um sistema imune mais ativo e competente, o que reflete na qualidade do leite. Uma dieta balanceada fornece nutrientes na quantidade e no equilíbrio correto”, explica o Gerente de Nutrição Ruminantes da Vaccinar, Fabiano Lopes Bueno. A composição do leite é um bom parâmetro de que a nutrição está equilibrada. Afinal, animais que tenham

dietas não equilibradas podem ter, por exemplo, queda na produção de gordura no leite, o que impacta na qualidade dos derivados produzidos. Entre os erros mais comuns na nutrição das vacas, conforme o especialista da Vaccinar, está a falta de equilíbrio entre volumosos (silagem, pasto, feno

e pré-secado) e concentrados (rações) nas dietas. O excesso de concentrado e baixa participação de fontes de volumosos pode ocasionar eventos de acidose ruminal nas vacas. E esse tipo de distúrbio ruminal causa quedas na produtividade e na composição do leite dos animais.

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AgroEvento

VEREADOR PAULÉRA DESTACA IMPORTÂNCIA DA EXPO RIO PRETO E A PARTICIPAÇÃO DA ABCZ

S

empre atuante em políticas públicas voltadas ao agro, o vereador de Rio Preto, Paulo Pauléra participou da 58º edição da Expo Rio Preto 2020-2021 – Edição Especial Julgamentos. O evento que reuniu criadores e técnicos teve coordenação-geral da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, coordenação institucional da Acirp (Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto) e a inédita coordenação das raças zebuínas pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), além de apoio institucional da Unirp.

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O vereador Pauléra considera a Expo Rio Preto uma evento consagrado e já tradicional para o agronegócio brasileiro. “Pelo o que ela representa no cenário nacional, demonstra mais uma vez sua importância. A credibilidade da Expo Rio Preto pode ser comprovada e reaprovada a cada ano. Nesta edição, tivemos a participação da ABCZ, dos queridos amigos e parceiros, Rivaldo Machado Borges Júnior e Marcelo Ártico, respectivamente, presidente e vice da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu”, destacou. Para o presidente ABCZ, a Expo Rio

Preto foi estratégica para a promoção das raças zebuínas nesse momento de controle da circulação do coronavírus, avanço da campanha de vacinação e flexibilização das atividades econômicas. “Conseguimos mostrar a potencialidade das raças e o comprometimento que temos com o pecuarista na sustentabilidade, geração de renda, a tradição do homem do campo e a responsabilidade com produção de alimentos e segurança alimentar para com nossos parceiros comerciais que demandam carne e leite”, afirmou Rivaldo.


AgroEmpreendimento

CENTRO COMERCIAL E EMPRESARIAL BR153 Um dos melhores pontos logísticos da Região Metropolitana atrai empresas do agronegócio da região

I

nstalado às Margens da BR153 em São José do Rio Preto, o Centro Comercial e Empresarial BR153 já é considerado o mais inovador empreendimento imobiliário comercial da região. O empreendimento alia os principais pontos que as empresas procuram na hora de instalar seu negócio: logística, segurança e serviços. E os segmentos agro e de distribuição vêm se destacando nas aquisições de lotes, conforme aponta o coordenador comercial do empreendimento, Valdir Torres. Valdir comenta que a aceleração do segmento agro vem impulsionando importantes vendas no empreendimento e aponta a logística privilegiada e as condições comerciais de lançamento como os principais motivos das aquisições. AMOR À PRIMEIRA VISTA O empresário Carlos Ribeiro, da Agrocave, foi um dos primeiros a garantir seu espaço no loteamento com a aquisição de dois terrenos, com 1.700 m2.

“Foi amor à primeira vista”. Ribeiro diz que decidiu investir imediatamente, assim que conheceu o empreendimento. Está com planos de levar sua indústria de fabricação de suplementação animal para o local. LOGÍSTICA O Centro Comercial e Empresarial BR153 está localizado estrategicamente no Km 53, em frente à rotatória da BR-153, com acesso à rodovia nos dois sentidos. O ambiente é totalmente cercado por áreas verdes, possui guarita, controle de acesso e monitoramento. Ao todo são 420 mil m2, com 262 lotes para comércio, serviços e indústrias limpas, em terrenos de 360 m2 a 2.000 m2. A entrega está marcada para junho de 2022. ESTRUTURA COMPLETA O empreendimento é autossuficiente em água, cumpre todas as normas ambientais da Cetesb e possui esgoto interligado à rede municipal. Conta com pavimentação projetada

para transporte de cargas, rede elétrica para grandes consumidores, áreas de serviços compartilhados com sala de reunião e coworking e também estrutura para descanso para motoristas, com banheiros e espaço para refeições, além de áreas de esporte e lazer.

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•Lotes de 360 m2 a 2.000 m2 •Às margens da BR153 •Controle de acesso e monitoramento •Áreas de serviços compartilhados •Áreas de convivência e lazer •780 vagas de estacionamento •Cercado por áreas verdes

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AgroCitrus

ESTADO DE SÃO PAULO TERÁ REDUÇÃO DE ICMS SOBRE O SUCO DE LARANJA

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Governo do Estado de São Paulo anunciou no último mês, a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o suco de laranja, passando dos atuais 13,2% para 3%. A medida acontece depois de dois anos de discussões dentro do governo e marca o reconhecimento quanto

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à importância do setor, que aparece como o terceiro mais importante produto da agropecuária paulista. “Essa medida vai multiplicar a competividade de todos os cítricos e melhorar a capacidade, gerando mais renda, mais emprego e mais crescimento”, afirmou o Governador de São Paulo, João Doria, durante reunião em que apresentou a

nova medida à representantes do setor produtivo. A discussão sobre a redução do ICMS do suco de laranja começou ainda em 2019, na gestão de Gustavo Junqueira na Secretária de Agricultura, quando foi constituída a Câmara Setorial do Suco. Na Câmara, o pleito foi finalizado e encaminhado a InvestSP, onde foi


analisado e encaminhado pelo então presidente Wilson de Mello e o processo, dentro da estrutura de governo, conduzido pelo vice-governador e Secretário de Governo, Rodrigo Garcia. Segundo Itamar Borges, que defendeu a medida que nasceu em sua pasta “essa medida ajudará o setor a se fortalecer ainda mais, atrair investimentos e ampliar ainda mais sua participação”. Para o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, a medida faz justiça ao setor que investe ao equiparar

São Paulo a outros Estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo que, anos atrás, viram empresas envasadoras de suco saírem de São Paulo em busca de incentivos semelhantes. “Com essa medida, vamos ter o melhor dos dois mundos, porque há a indiscutível proximidade com a produção da matéria-prima e o incentivo fiscal equivalente a outros Estados”, analisa o diretor. Um estudo realizado pela CitrusBR aponta que a medida tem potencial para gerar uma demanda adicional de aproxima-

Foto: Freepik

damente 50 milhões de caixas que podem ser convertidas para produção de suco. “Isso representa mais empregos no campo e nas empresas. Essa medida será boa para desenvolver o mercado interno e beneficia grandes e pequenas indústrias”, complementa Netto. A nova medida será encaminhada para a Assembleia Legislativa junto com as diretrizes orçamentarias do próximo ano e a expectativa é que passe a vigorar a partir de 01 de janeiro de 2022.

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AgroPastagens

Fotos: Leandro Gasparetti

Semente incrustada, uma realidade nas Pastagens

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a pecuária, têm-se observado uma constante evolução tecnológica e o emprego de técnicas que favorecem manejos adequados, refletindo em maiores rendimentos por área levando em conta os atributos de uma produção rentável dentro dos princípios do movimento que vem ganhando destaque mundial “Pecuária Sustentável”. De acordo com o último levantamento realizado pela Embrapa, no território nacional cerca de 130 milhões dos aproximados 200 totais estão em algum grau de degradação. Segundo a Scot Consultoria, considerando os custos totais da reforma para um hectare de pasto levando em conta as operações de tratos culturais e insumos, semente representa apenas 7% do orçamento com uso de sementes de alto Valor Cultural e 15% nas comuns de baixo Valor Cultural. A incrustação é o processo de revestimento das sementes que faz uso de polímeros específicos, macros, micronutrientes, inseticidas e fungicidas que

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garantem o estabelecimento e proteção do cultivo. Durante o processo, é retirada toda a impureza mineral e/ou biológica, além do emprego de técnicas de quebra de dormência (escarificação mecânica), melhorando a plantabilidade, pureza, proteção do embrião e o poder germinativo pós-plantio. Estudos recentes e relatos de pecuaristas mostram que a quantidade de sementes por hectare caiu quase pela metade, foi alcançado uma homogeneidade e fechamento regular da área, além de uma menor incidência de pragas e plantas invasoras. Podendo ser comprovado pelas características físico-químicas do material, pois é livre de contaminantes, seu tamanho uniforme facilita a regulagem e aumenta e efetividade da semeadora, proteção contra danos mecânicos, além da vantagem de manter a semente viável no solo opôs o plantio em uma eventual falta de chuva (veranico). Com a evolução tecnológica, a demanda por profissionais que empre-

guem a técnica conciliada à gestão de custos são imprescindíveis para a rentabilidade da atividade. Consulte o departamento Técnico da Rio Alta e tenha a orientação em todas as etapas do seu plantio.

Vitor Borgui, Engenheiro Agrônomo Assistente Técnico em Pastagens Rio Alta


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AgroBubalinocultura

Fotos: Leandro Gasparetti

FRIGORÍFICO ELDORADO APOSTA NA VENDA DE CARNE BÚFALO NO MERCADO FRIGORÍFICO REGIONAL

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Búfalo é mais que um fornecedor de leite para produção de queijos. Para os criadores, oferece uma carne melhor, a menor preço e por isso, em tem despertado o interesse de muitos pela bubalinocultura. É um ótimo investimento para aptidão para da carne. Em São José do Rio Preto, o empresário do Frigorífico Eldorado, Bruno Valêncio e o pai, resolveram iniciar o

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confinamento de bubalinos na fazenda da família em Ipiguá. “No final do ano passado, decidimos começar. Já tínhamos búfalos à pasto, mas com crescimento da produção, decidimos colocá-los em confinamento para fazer a engorda para corte e ver como seria a aceitação dos nossos clientes. E, hoje há quase um ano a carne de búfalo tem tido uma ótima aceitação, bastante gente nos procura no Frigorífico para

comprar, seja no atacado ou no varejo. Muita gente que experimentou, gostou e quer de novo”, destacou Bruno. Vantagens da bubalinocultura: O Búfalo é um animal mais rústico, mais resistente à doenças e menos vulnerável, não se machuca tão facilmente e consequentemente demanda menos cuidados e trabalho para criação. No abatedouro, entra bubalino e sai bovino: O padrão de corte para buba-


linos é o mesmo dos bovinos, ou seja, as partes da carne traseira e dianteira são iguais a boi, “idênticas”. As características da carne também são de aparência similar à carne bovina, até mesmo o preparado é similar, porém a carne bubalina é considerada mais saudável. A principal diferença está na cor da gordura da carne, é mais branca, devido à menor quantidade de gordura intramuscular. “Parece mais leve, não deixa empanzinado”, comenta Bruno. Estudos desenvolvidos por duas unidades de pesquisa da Embrapa mostraram que a carne de búfalo é quase 50% mais magra do que a bovina. Foram analisadas as qualidades físico-químicas das carnes de 50 animais da raça Murrah, que, com a Mediterrânea, integra a lista das mais utilizadas por criadores de búfalos no Brasil. Preliminarmente, os estudos demonstram que a média de gordura da carne bubalina é de apenas 1,29%, enquanto a da bovina de alimentados a pasto é de 2,25%. Esse resultado pode contribuir para ampliar e diversificar o mercado de produtos bubalinos no País, que ainda é muito mais focado no leite, cujo crescimento é superior a 20% ao ano.

Fotos: Leandro Gasparetti

Bruno Valêncio, Empresário

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AgroBubalinocultura

Foto: Divulgação

BÚFALAS FAZEM SUCESSO NO TIKTOK

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úfalos são animais que encantam qualquer pecuarista, mas na Fazenda Cantão em Piumnhi- MG, as búfalas leiteiras Catarina e Vitória têm encantado mesmo os seus mais de 500 mil seguidores no TikTok, um aplicativo de mídia para criar e compartilhar vídeos curtos. Ao todo, os vídeos gravados pelo bubalinocultor, Felipe Rezende no app somam mais de 5 milhões de curtidas. Filipe teve seus vídeos viralizados nas redes sociais ao compartilhar cuidados , mimos e carinhos com seus animais, em especial a docilidade das “búfulas tiktokers” Catarina e Vitória que são sucesso com público da rede social.

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Foto: Divulgação

MERCADO CERVEJEIRO CRESCE NO BRASIL E AUMENTA INTERESSE PELA PRODUÇÃO NACIONAL DE LÚPULO E CEVADA

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úpulo e cevada são ingredientes essenciais para a fabricação da cerveja e a produção desses insumos no Brasil tende a aumentar para atender a demanda interna, que também é crescente. Em 2020, o Brasil chegou a um total de 1.383 cervejarias registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), um aumento de 14,4% em relação ao ano anterior, segundo o Anuário da Cerveja 2020. O lúpulo, planta da espécie humulus lupulus, utilizado na produção de

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cervejas, é responsável pelo aroma e amargor da bebida. No Brasil, o crescimento da produção de cervejas artesanais ampliou a procura por lúpulo de qualidade, principalmente porque esse tipo de bebida exige maior quantidade do produto na composição. Para atender a essa demanda, nos últimos anos, produtores brasileiros iniciaram o cultivo de lúpulo no país, já que a indústria cervejeira importa quase 100% dessa matéria-prima. Dados extraídos da plataforma Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio

Exterior e Serviços (MDIC), apontam que, em 2020, o Brasil importou 3.243 mil toneladas do insumo, o equivalente a US$ 57 milhões. Outro insumo que compõe cerveja é a cevada, matéria-prima do malte, principal fonte de açúcares fermentáveis, que confere corpo, cor, aromas e sabores para a bebida. Para que possa ser utilizado, o cereal passa por processamento para produção do malte cervejeiro, que se dá em três etapas distintas: maceração, germinação e secagem.


Fotos: Freepik

Segundo a Embrapa Trigo, a produção de cevada em 2019 (429,4 mil toneladas) foi recorde no Brasil. Em 2020, em função de problemas climáticos no Rio Grande do Sul (déficit hídrico e geada tardia) e redução da área plantada devido às incertezas trazidas pela pandemia da Covid-19, a produção caiu para 374,4 mil toneladas. Em 2021, a expectativa é de recuperação, com produção esperada de 424,1 mil toneladas. A procura por cevada é cada vez

maior, puxada pelo crescimento do mercado cervejeiro. “A demanda tem aumentado em função da demanda por malte, atualmente na ordem de 1,6 milhão de tonelada. Considerando que tenha sido importado o mesmo volume de 2019 em 2020, o Brasil estaria importando em torno de 68% desse volume demandado e produzindo cerca de 32% da demanda nacional”, destaca o pesquisador em Genética e Melhoramento (culturas anuais) da Embrapa Trigo, Alo-

ísio Vilarinho. Em 2019 foram comercializados no mundo 31 milhões de toneladas de grãos de cevada e em torno de 8 milhões de toneladas de malte. No mesmo ano, o Brasil importou 671 mil toneladas de grãos de cevada, ocupando o 11º lugar entre os maiores importadores de cevada do mundo. Importou também 1,09 milhão de tonelada de malte, ficando em primeiro lugar entre os maiores importadores mundiais de malte.

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Foto: Diogo Esperante

AgroColunista

ESCLARECIMENTO: SERINGUEIROS NÃO SÃO OBRIGADOS A TER O ESOCIAL E COMUNICAR ELETRONICAMENTE TODAS AS VENDAS

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os últimos meses circularam notícias e vídeos nas redes sociais divulgando que, de agora em diante, os seringueiros seriam obrigados a ter o eSocial e comunicar eletronicamente todas as vendas de borracha feitas ao longo do mês Vale ressaltar que uma obrigatoriedade como essa geraria um grande transtorno para o setor, obrigando seringueiros a contratarem assessorias contábeis para a execução da comunicação eletrônica. Atenta a esta questão a APABOR apurou o tema e tem a divulgar que: ESTA INFORMAÇÃO NÃO ESTÁ CORRETA! A necessidade de eSocial só existe se a venda for de um Produtor Rural para outro, o que não é o caso da venda de borracha natural quando feita para uma Usina de Beneficiamento. Ou seja, o Produtor Rural Pessoa Física (seja o seringueiro parceiro ou o parceiro proprietário), quando comercializar produtos rurais para uma Usina de Beneficiamento Pessoa Jurídica, a obrigatoriedade pela prestação das informações no eSocial e recolhimento do

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imposto é da Usina de Beneficiamento. O Produtor Rural Pessoa Física ficará responsável pelo lançamento das informações no eSocial somente quando a operação envolver a comercialização com outra pessoa física, ou seja, somente quando ele for o responsável pelo recolhimento dos impostos. A obrigatoriedade está em vigor desde o dia 19/07/2021. No intuito de informar o setor e em especial seus associados a APABOR elaborou uma Cartilha em conjunto com sua Consultoria Tributária, a AWARD. Nesta cartilha o produtor poderá esclarecer todas as informações relativas a este assunto e consultar as fontes que foram usadas para produzir este o entendimento. A Apabor entende que é importante colaborarmos para a boa informação à Receita Federal porém entende que existem formas melhores de se fazer isso, como a sistemática hoje adotada em que, a Usina de Beneficiamento, faz a comunicação do recolhimento do Funrural. Lançar mais esse fardo sobre nossos

seringueiros não nos parece razoável. Temos que simplificar a vida de nossos empresários rurais, sejam eles os parceiros proprietários dos seringais, sejam os parceiros outorgados (seringueiros). Estaremos sempre à disposição para defender esta posição quando necessário!

Diogo Esperante - Diretor Executivo Apabor


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Foto: Coopercam | Ministério da Agricultura

AgroGrão

CRISE NA CAFEICULTURA: GEADAS QUE ATINGIRAM LAVOURAS DE CAFÉ RESULTAM EM ALTA DE ATÉ 40% NOS PREÇOS

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m decorrência das geadas que atingiram as principais regiões produtoras de café na região sul e sudeste do Brasil, durante o mês de julho, levantamentos preliminares do Governo Federal indicaram que cerca de 200 mil hectares de cafezais de Minas Gerais, São Paulo e Paraná foram atingidos. Diante da grande crise causada pelas condições climáticas, no mês de

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agosto, o Ministério da Economia divulgou a aprovação da reserva de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O valor de R$ R$ 1.318.582.400 foi reservado à pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para as medidas de apoio aos produtores a serem indicados após avaliação dos efeitos econômicos decorrentes do evento climático causados nas regiões produtoras. O valor

corresponde a 20% do valor das linhas de Custeio, Comercialização, Capital de Giro e Financiamento para Aquisição de Café (FAC), e 100% do valor da linha de Recuperação de Cafezais Danificados. Com a reserva, os agentes financeiros terão R$ 4,6 bilhões para as linhas de crédito de custeio, comercialização, capital de giro e aquisição de café. Os contratos estão no final de processamento. O Conselho Deliberativo de Política


do Café é formado por sete membros do governo federal e sete da iniciativa privada, das principais associações de produtores e da indústria. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o secretário-executivo, Marcos Montes, participaram da reunião do Conselho. “É uma boa notícia para tranquilizar aqueles que tiveram problemas. Os estudos que encomendamos através da Conab e de várias instituições estão chegando para fazermos uma avaliação e encaminharmos esses recursos de maneira correta para atender os cafeicultores desses estados atingidos pelas geadas de julho”, disse a ministra.

Foto: Divulgação

O cafezinho de todo dia está custando mais caro: Dado este fato, o consumidor final está sentindo no bolso o aumento de uma das bebidas mais populares do Brasil, o café. A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) informou após estudo, que a alta é de 35% a 40% para os preços do café que chega nas prateleiras do supermercado. Ainda segundo estudo feito pela associação, no período entre

dezembro de 2020 até julho de 2021, o valor pago pela matéria-prima está em média 82% mais caro. Porém, nas prateleiras, desde setembro o reajuste de preço do café tem atingindo a média de 15,9% de aumento. Além disso, as exportações do produto aumentaram, o que culmina em menor oferta no mercado interno, como informa a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

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MAPA regulamenta o uso de drones em atividades agropecuárias

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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou na última semana de setembro, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 298 que estabelece regras para operação de aeronaves remotamente pilotadas (ARP), mais conhecidas como drones, destinadas à aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inocu-

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lantes, corretivos e sementes. Com drones ocupando cada vez mais espaço na agricultura e na pecuária, a regulamentação visa simplificar os procedimentos e adequar as exigências legais as especificidades desta tecnologia, já que, em diversos aspectos, se diferencia das aeronaves tripuladas. Além do registro no Mapa, que será feito de forma automatizada via Sipe-

agro, os operadores necessitarão possuir profissional qualificado com curso específico, designado como aplicador aeroagrícola remoto, e, em determinados casos, necessitarão também de responsável técnico, engenheiro agrônomo ou engenheiro florestal, para coordenar as atividades. Já com relação as aeronaves, estas deverão estar devidamente regularizadas jun-


Foto: Freepik Fotos: JC Markun

to a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). “Esperamos que a normativa traga a segurança jurídica necessária para os operadores, ao mesmo tempo que garanta a harmonização e a segurança das operações e uso responsável da tecnologia. A norma também servirá como um ‘norte’ para a coordenação e a fiscalização das atividades, tanto por

parte do Mapa, como por parte dos órgãos estaduais, responsáveis pela fiscalização do uso de agrotóxicos”, destaca a chefe da Divisão de Aviação Agrícola, Uéllen Lisoski. A segurança operacional deve envolver todo o processo de aplicação, desde o preparo da calda, o monitoramento das condições ambientais durante a aplicação e o registro e arquivamento

dos dados de cada operação, de forma que possam ser auditados, sempre que necessário. As regras visam a segurança da equipe de trabalho e de terceiros, e englobam ainda distâncias mínimas de zonas sensíveis, a serem respeitadas durante as aplicações, de modo a se evitar problemas ambientais e visando a saúde da população.

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Foto: Freepik

AgroColunista

ENERGIA SOLAR NA AVICULTURA UMA ALTERNATIVA PARA REDUZIR CUSTOS NA PROPRIEDADE

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az alguns anos que a energia fotovoltaica chama atenção dos avicultores que buscam economizar na geração de energia. Além de ser proveniente de uma fonte renovável, que não polui o ambiente, ela converte-se em uma economia de gastos importante no que diz respeito aos gastos de um produtor. Ao lado da mão de obra, este custo está entre os mais relevantes para o dono de aviário. Para ter uma ideia, nas últimas duas décadas, houve um aumento de 527% na geração elétrica até 2020. E ela não para de crescer, principalmente com o agravamento da crise hídrica deste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela subiu três vezes mais que a inflação deste ano. Claro que investir em instalações fotovoltaicas exige um planejamento financeiro, tendo em vista que o retorno se dilui após cerca de cinco anos. Mas o investimento compensa, já que o consumidor reduz em até 95% o valor mensal de sua conta de luz. Isso porque, a partir do momento que você faz a instalação, não precisa mais pagar a conta

de energia elétrica. Apenas uma taxa referente a iluminação pública mensal, que varia de acordo com o município em que o imóvel está localizado, e o imposto que a concessionária cobra por armazenar o excedente de energia produzido durante o dia. Além disso, segundo o presidente do Conselho da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Ronaldo Koloszuk, há equipamentos com durabilidade de 35 anos e com garantia de 25 anos. E a instalação pode ser feita no telhado das granjas ou em qualquer outro ponto onde se torna possível captar os raios solares. O diretor da Fama Solar Márcio Gutierrez afirma que a procura dos granjeiros por esta energia alternativa só vem crescendo. E, de dois anos para cá, houve um aumento de 40% no número de instalações feitas pela empresa dele em aviários na região de Rio Preto. Hoje em dia, a energia solar representa apenas 1% da matriz elétrica no Brasil. O aumento da demanda, consequentemente, trará redução de custos. E ainda há muito a crescer já que o país é um território praticamente tropical

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em toda sua extensão. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) calcula que, em 20 anos, a fotovoltaica representará 32% da matriz elétrica, ultrapassando a hídrica. Quem instalou garante que está satisfeito. Eu estou e, assim como o Márcio, acredito que este é o futuro em termos de geração de energia, pelo menos no nosso segmento.

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SocialColunista

Fotos: Leandro Gasparetti

Fabiano, Fabiana, Valmir, Micheli e Marcelo - Sicoob CrediVale de Rio Preto durante inauguração no mês de setembro na cidade

01 Paulo Vianna, criador e amante do mundo equestre, e atual Presidente da ANPOVINOS, ladeado por Antonio Pedro Pezzuto Júnior, Secretário de Agricultura e Abastecimento de S.J. Rio Preto durante reunião

05 O cantor Zé Neto, ao lado de seu pai “JOE”, e do cantor Fabiano (César Menotti & Fabiano), durante evento Pecuário na Fazenda Pontalinda/SP, do pecuarista Mané Lemos

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Bruno Valêncio e João Carlos (Frigorífico Eldorado), durante encontro e produção de matéria para a revista AgroFest

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03 Tirso Meirelles, vicepresidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) com Regilene Oliveira, Coordenadora Senar / S. J. Rio Preto/SP

Thiago e Miguel, diretores da TH TRATORPEÇAS de Rio Preto durante visita técnica do agronegócio regional com produtores do agro visando as manutenções preventivas de seus maquinários

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04 Paulo Braga, Rui Filho, Flávio de Carvalho, Eduardo Paschoal da Rio Alta durante reunião de Alinhamento estratégico para a safra de Pastagens 2021/22

Luizinho Bueno, colunista social rio-pretense com o cantor Fabiano (César Menotti & Fabiano), durante evento Pecuário na Fazenda Pontalinda/SP, do pecuarista Mané Lemos 07

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AgroColunista

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OIA O GATO

COCHICHANDO

Num certo dia a mãe do Joãozinho estava com visitas e Joãozinho fala: _ Mãe vou fazer xixi! A mãe de Joãozinho fica envergonhada pega e fala: _Joãozinho vem cá _Que foi mãe? _ Você não viu que temos visitas? Não é bonito falar essas coisas na frente dos outros. Porque ao envés de falar “eu vou fazer xixi” você não fala por exemplo “eu vou cochichar”. De noite o Joãozinho fala para o pai: _Pai estou com vontade de cochichar. _Tudo bem Joãozinho, cochicha aqui no meu ouvido... _JOÃOZINHOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!

Certo dia Joaquim resolveu dar um fim em seu gato; colocou o gato no carro, rodou 10 Km à fora e largou o gato. Assim que chegou em casa, o gato chegou atrás. - Mas não é que esse danado voltou!? O português colocou o gato no carro novamente, e levou a gato mas longe, entrou a esquerda, a direita, a esquerda, a direita..., e soltou o gato, olhou para um lado, para o outro: - “ORA POIS”, estou perdido! Resolveu ligar para casa: -Ó Maria aqui é Joaquim, eu acabei de soltar o gato e estou perdido. E o gato apareceu por aí? -Ele acabou de chegar aqui no portão Joaquim. - Então coloca ele no telefone para me explicar o caminho!

Na aula de química o professor pergunta: - Quais as principais reações do álcool? O aluno responde: - Chorar pela ex, achar que esta rico, ficar valente e pegar mulher feia . Professor: - Tirou 10!

CASAMENTO

A esposa estava lavando a louça, enquanto seu marido tomava uma cerveja sentado no sofá. De repente o marido se vira para esposa e pergunta: - Amor, o que você fazia antes de casar comigo? E a mulher, sem pensar duas vezes, responde: - Eu vivia!

LADRÃO

Um homem rindo muito conta para o amigo: - Hoje às 03:30 da manhã entrou um ladrão lá em casa... O amigo diz: - Caramba, cara!!!! Um ladrão entrou na sua casa e você está rindo??E o que ele levou? E o homem responde: - Levou uma surra ... minha mulher achou que era eu chegando bêbado.

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AgroSolo

Foto: Freepick

O USO DE CORRETIVOS AGRÍCOLA PARA REDUÇÃO DE ACIDEZ DO SOLO

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s solos brasileiros são em sua maioria naturalmente ácidos e pouco férteis, apresentando restrições ao desenvolvimento da cebola. Além dessa acidez natural, o cultivo do solo promove uma acidificação contínua pelo uso de determinados adubos. Portanto, o uso de corretivos da acidez e de adubos é de grande importância para a produção. Convêm enfatizar que o tipo e a quantidade de calcário e adubos devem ser definidos com base na análise de solo da área que se vai cultivar. Como principais neutralizantes de acidez têm-se os calcários (carbonatos de cálcio e de magnésio); a cal virgem (óxidos de cálcio e de magnésio); e a cal hidratada (hidróxidos de cálcio e de magnésio). Dentre os calcários, o dolomítico é o mais adequado para a maioria dos solos por conter maior quantidade de magnésio (> 12% de MgO). O calcário magnesiano apresenta 5 a 12% e o calcítico menos de 5% de MgO. É importante atentar para a relação entre o cálcio e o magnésio no solo que deve ser de aproximadamente 3 a 4:1 mol (Ca:Mg). No caso de se usar o calcítico faz-se necessário complementar a adubação com sulfato, carbonato ou óxido de

magnésio. Além da neutralização da acidez do solo, a calagem supre o cálcio e o magnésio necessários à nutrição da planta. Os demais nutrientes serão fornecidos como adubos minerais e/ou orgânicos no plantio e em cobertura. Na maioria das vezes, o fósforo, en-

xofre e os micronutrientes são aplicados de uma única vez e de forma localizada, no plantio. Já o nitrogênio e o potássio são aplicados no plantio e em cobertura, parcelados, na forma sólida ou juntamente com a água de irrigação, em fertirrigação.

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O contador de histórias DELLA MORENA

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T

alvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho. Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça. Basta vê-los para que o coração se alargue em riso e cor. Um sorriso é capaz de abrir as portas de um paraíso. Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos. E retribuem com gestos que enternecem. Mas os anos passam e os filhos crescem. Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões. Trilham novos rumos, afastam-se da matriz. O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem. Envelhecemos. E então algo começa a mudar. Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes. Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas. Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância e isso é uma dor imensa para os pais. Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebe as mínimas faíscas no olho de um filho. É quando pais idosos, dizem para si

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OS PAIS ENVELHECEM mesmos: Que fiz eu? Por que o encanto acabou? Por que meu filho já não me tem como seu herói particular? Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida. Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mas impertinente. Praticamente não ouvem mais os conselhos. A cada dia demonstram mais impaciência. Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas. Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas. E tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos costumes. Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle. Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber. Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente. Passeios, comida, roupas, médicos tudo passa a ser decidido pelos filhos. E, no entanto, os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da mente. Por que então desrespeitá-los? Por que tratá-los como se fossem inú-

teis ou crianças sem discernimento? Sim, é o que a maioria dos filhos faz. Dá ordens aos pais, trata-os como se não tivessem opinião ou capacidade de decisão. E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor. Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia. *** A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação. Um dia, o velho pai já não estará aqui. O cheiro familiar da mãe estará ausente. As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa. Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos. Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo. Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias (mesmo que sejam repetidas) e dê-lhes atenção, afeto... Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria. VOCÊ FILHO; PENSE NISSO, MAS PENSE AGORA.


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