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O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios
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Ano VII | Edição 46 | Fevereiro | Março 2022
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SEGURO DE SERINGUEIRA Coberturas: Incêndio; Ventos Fortes; Geada e Granizo; Queda de Aeronaves.
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8 AgroInfo Tecnologia emite alertas do avanço de doenças do algodão e da soja 18 e 19 Agro Heveicultura Experiência da utilização do seguro florestal para seringais em incêndios
14 a 17 AgroEvento Show Rural Coopavel marca a retomada das grandes feiras do setor
21 AgroInfo Sorvete à base de tilápia 24 e 25 AgroEmpresa Comitiva Máquinas e EPI’s conta com caminhões para combete a incêndios em usinas fotovoltaicas
22 e 23 AgroPecuária Bravon chega para conquistar o mercado
32 AgroEquinocultura A odontologia dos cavalos atletas e seus avanços 34 e 35 AgroNegócio Empresas de Rio Preto recebem registro de serviço de inspeção municipal 41 SENAR Grupo de produtores rurais participam do Show Rural Coopavel 42 e 43 AgroEvento Mobilização Segunda com Carne reúne representantes do agro 46 e 47 AgroPsicultura Tilápia é a espécie de peixe mais exportada do Brasil
26 AgroInfo Gado Vacinado Febre Aftosa e Brucelose
38 e 39 AgroOvinocultura Convênio com Governo Estadual permitirá expansão da ovinocultura paulista
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Av. Alberto Andalo, 2641 / Sala 02 – Centro Cep: 15015-000 - São José do Rio Preto/SP Contatos Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400
Panza Agropecuária
Ano VII – Edição 46 Fevereiro | Março 2022
Diretor Geral Leandro Gasparetti contato@magazineagrofest.com.br
Tiragem 5 Mil Exemplares Periodicidade Bimestral Distribuição Gratuita
Diretor Comercial José Eduardo Costa comercial@magazineagrofest.com.br
AGROFEST - Uma revista inovadora, informativa e de alto nível. Que foca em temas como a Suinocultura, Avicultura, Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, Eventos, Feiras, Exposições e Rodeios, com o intuito de aproximar empresas, técnicos, produtores, parceiros, clientes entre outros.
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Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista Gabriela Sauer – MTB: 0088662/SP Fotografia Leandro Gasparetti Projeto Gráfico | Diagramação REDE AG - 17 99179-1411 Impressão Gráfica Fotogravura Rio Preto Contabilidade Trevizan Contabilidade Auditoria Osmar Trevizan Auditores e Consultores
*Reproduções totais ou parciais das matérias e fotos, aqui publicadas, só serão permitidas por meio de autorização expressa dos editores. As informações prestadas nas páginas de publicidade, são de inteira responsabilidade dos clientes. Artigos assinados por colaboradores não expressam a opinião da Revista.
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AgroAvicultura
Fotos: Divlgação
COBB-VANTRESS DEFENDE EMPENAMENTO PRECOCE PARA MELHOR QUALIDADE DE CARCAÇA
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Genética, nutrição e manejo têm impacto no empenamento das aves e, consequentemente, em melhor rendimento e rentabilidade para o avicultor
m bom empenamento de frangos de corte tem impacto direto no rendimento de carcaça e, conse-quentemente, maior rentabilidade para o produtor. Assim, aves com empenamento precoce garantem uma maior proteção da pele, evitando perdas por lesões, defende o médico veterinário e especialista em Processos de Qualidade da Cobb-Vantress, Éder Barbon. De acordo com ele, para a formação das penas e pele é necessária uma boa qualidade nutricional. “Para as penas se formarem no tempo necessário e garantir proteção das aves até o ponto de abate”, disse Barbon lembrando que outro ponto importante está relacionado com o manejo. “O estresse térmico acaba impactando na formação e no crescimento das penas”, pontuou. O especialista ressalta que a função das penas, além da regulação térmica, é proteger a pele das aves. “O percentual de lesão de pele tem impacto direto na
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qualidade da carcaça. A integridade da pele é fundamental para evitar perdas e garantir qualidade dos produtos. Pele com ranhuras, rasgos e lesões pode abrir portas para penetração de microrganismos que podem levar a infecções ou inflamações”, destacou. O manejo na granja visa buscar empenamento precoce e completo das aves, que está diretamente relacionado com a qualidade integral ou com a integridade de pele. “Se uma ave chega com um pro-cesso inflamatório localizado, temos que retirar esta parte durante o processamento e isto impacta em perdas, por isso um empenamento precoce e completo, que garanta proteção e preservação da qualidade da pele, é fundamental para termos bom aproveitamento de carcaça e boa qualidade de produto final”. O especialista finaliza dizendo que não existe um tratamento especifico, mas sim a escolha de uma boa genética
para proporcionar um empenamento precoce e de melhor qualidade. “Além da genética o produtor precisa oferecer uma ração bem balanceada, ter um manejo com ambiência ideal para cada fase, manter a qualidade da cama e alojar um volume de aves condizente com a capacidade do galpão”, finaliza.
ÉDER BARBON, médico veterinário e especialista em processos de Qualidade da Cobb-Vantress
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AgroInfo
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Foto: Divulgação
TECNOLOGIA EMITE ALERTAS DO AVANÇO DE DOENÇAS DO ALGODÃO E DA SOJA
Embrapa e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) desenvolveram o Monitora Oeste, um sistema digital que envia ao celular alertas sobre o avanço de doenças como a ferrugem asiática e a mancha de ramulária, que atacam lavouras de algodão e soja, nas propriedades rurais do oeste baiano. Agressivas, as enfermidades impactam a produtividade das propriedades agrícolas provocando perdas estimadas em 30%, na cotonicultura, e de até 80%, na sojicultura. Desenvolvida ao longo de dois anos, a tecnologia está disponível para navegação gratuita em smartphone (Android e IOS) e em plataforma web. Ao cadastrar-se, o usuário passa a receber informações sobre os focos e as condições climáticas favoráveis para a proliferação das doenças e para a dispersão dos esporos na região. Dentro do aplicativo, o usuário encontrará sete funcionalidades: ocorrências e alertas; gráfico de ocorrências; mapa de ocorrências; armadilhas; mapa de armadilhas; favorabilidade e
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agrometeorolo-gia. A tecnologia possibilita a aplicação de filtros, como espécie (doença), municípios, núcleos regio-nais e safra. A versão para Web traz ainda mais recursos, como o tipo de área em que a ocorrência foi registrada, a sobreposição de camadas e a geração e exportação de mapas em alta resolução. Para o pesquisador da Embrapa Territorial Julio Bogiani, líder da equipe que desenvolveu o produto, o Monitora Oeste permitirá elevar a eficiência de controle das doenças, com a possibilidade de redu-ção de custos e
de impacto ambiental pelo menor número de aplicações de defensivos agrícolas. Ele explica que, atualmente, as aplicações dos fungicidas são calendarizadas. Em cada safra, são realizadas de oito a dez aplicações, com intervalos de 15 dias, período de duração residual do fungicida. “O sis-tema dá aos produtores as melhores condições para a tomada de decisão de abrir mão ou de utilizar os defensivos agrícolas na época certa e na dose correta. Com o direcionamento dos seus gastos, eles alcançarão uma economia muito boa”, afirma o cientista.
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AgroDestaque
Fotos: leandro Gasparetti | Divulgação
CANTORA JAYNE LANÇA A SUA BIOGRAFIA “ESTRADA DA ESPERANÇA” A cantora Jayne @jaynecantora, a rainha dos rodeios lançou a sua biografia “Estrada da Esperança”, publicado pela Editora Autografia. De autoria do jornalista Thiago Simão, o livro conta sobre a vida pessoal e profissional da cantora que tem mais de 30 anos de carreira e se tornou um ícone da música sertaneja. “O leitor poderá acompanhar curiosidades da carreira e relatos importantes que até então nunca tinham sido revelados. Desde as dificuldades de sair da pequena Paranapuã/SP e desafiar a cidade grande para viver o sonho de conquistar os palcos até se tornar uma das mais importantes cantoras do gênero no Brasil”, afirma o autor. ‘Estrada da Esperança’, além de ser o título de uma das principais músicas da cantora, é também um retrato de uma mulher batalhadora, perseverante e que teve que fazer escolhas difíceis, assim como acontece com quase todo mundo. “Quero deixar um legado. Quero que quem leia tenha a percepção que se tiver força e esperança, o final será feliz”, conclui Jayne. O evento de lançamento aconteceu em dezembro no Rio Preto Shopping Center.
MAIS DE 5 MIL KM DE ESTRADAS RURAIS SERÃO RECUPERADAS NO ESTADO DE SP
O Programa Melhor Caminho do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento está recuperando mais de 5 mil quilômetros de estradas rurais. As obras fazem parte do programa Melhor Caminho, instituído em 1997, que tem como objetivos a recuperação de estradas rurais e estimular o desenvolvimento agrícola das cidades, facilitando o escoamento da produção rural e o deslocamento de pessoas. Em 21 anos, o Melhor Caminho atendeu 12 mil km de estradas rurais, aproximadamente 500 km por ano. Desta vez, em apenas 1 ano, o programa recuperará mais de 5 mil km de vias.
ORGANIZAÇÃO LANÇA EXPOCASTROLANDA AOS PRODUTORES NA CIDADE DO LEITE
Um encontro com a presença de produtores de gado leiteiro, diretores da Castrolanda e membros do comitê organizador do Agroleite marcou o lançamento oficial da primeira edição da ExpoCastrolanda. A feira, que abre o calendário de eventos do Agroleite em 2022 e passa a integrar as atividades anuais da cooperativa, acontece entre os dias 9 e 12 de março na Cidade do Leite. A Expo Castrolanda é um evento voltado aos produtores de Holandês, que podem participar da competição com gado jovem e adulto. Reynold Groenwold, membro do comitê de bovinocultores, reforçou o compromisso em fazer uma feira de qualidade, e uma bonita competição, reforçando a questão de trânsito, destaca - “Os estados do SC e RS estão liberados para participação a feira, pois fazem partem da zona livre de aftosa”. Através do site https://www.agroleitecastrolanda.com.br/expocastrolanda/, pode ser consultado o regulamento e a programação completa.
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Foto: Leandro Gasparetti
AgroEmpresa
NOVA LOJA AGRO ESPECIALIZADA EM TRATORES É INAUGURADA EM RIO PRETO
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cidade de São José do Rio Preto ganhou um novo empreendimento agro, a loja Armazém do Agro, especializada em peças, equipamentos e serviços para tratores. A inauguração aconteceu em janeiro.
De acordo com o proprietário, Diego Augusto de Lima, a loja traz de tudo um pouco para atender as necessidades de diversas marcas. “Trabalhamos com Valtra, Massey, John Deere, mas nossa especialidade mesmo é Case e
New Holland”, destaca. No Armazém do Agro, você encontra também lubrificantes, pneus, agricultura de precisão, suprimen-tos para seringueira e peças para implementos agrícolas em geral.
Proprietário, Diego Augusto de Lima
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Fotos: Divulgação
AgroDestaque
LARI TOLEDO, a voz do sertanejo, de corpo e alma! Sucesso da apresentadora do “Mais Sertanejo” cresce no youtube
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anal Mais Sertanejo. Este é o nome do projeto que a barretense Larissa Toledo está apresentando semanalmente no Youtube, e com sucesso, há cinco meses. Com apenas 24 anos, Lari, como é conhecida, passa tudo o que sabe sobre o mundo sertanejo com uma maneira espontânea de se expressar. Aliada à sua marcante voz de locutora e aos seus textos claros e objetivos, próprio de quem sabe escrever, está a sua paixão pela música sertaneja, o que torna a atração “gostosa de se ver” como dizem os seus seguidores. Ela afirma: “Faço o ‘Mais Sertanejo’ de corpo e alma”. O tema sertanejo é abordado de vá-
rias formas. Esta diversificação conta com curiosidades, lançamentos, notícias e valorização de artistas regionais e nacionais. “Informação, alegria, dinamismo e, lógico, muita música boa, é o nosso estilo”. Reconhecimento: Graças ao seu profissionalismo Lari Toledo tem ganhado destacado reconhecimento da classe artística como o apoio do Jorge (da dupla Jorge e Mateus), sua principal referência musical, da dupla Zé Neto e Cristiano e de outras personalidades queridas pelo público. Também assessora de imprensa do Sincomerciários de Rio Preto, a comunicadora multimídia conta com a parceria do editor Jailson Dias e da profissional de Lari Toledo com cantor Jorge beleza Natalia Cristina para a produção de seus vídeos. Inscreva-se: Fique por dentro do mundo sertanejo de um jeito surpreendente, se inscreva e acompanhe o canal Mais Sertanejo no youtube: “Afinal, quanto mais sertanejo melhor”, já dizia o slogan criado por Lari Toledo. O convite está feito! Siga Lari Toledo nas redes sociais: youtube.com/maissertanejo Instagram: @laritoledomaissertanejo | Facebook: Larissa Toledo
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AgroEvento
Fotos: Leandro Gasparetti
SHOW RURAL COOPAVEL MARCA A RETOMADA DAS GRANDES FEIRAS DO SETOR
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entre as três maiores feiras de agronegócio do mundo, a 34ª edição do Show Rural Coopavel que aconteceu de 07 a 11 de fevereiro abriu o calendário de eventos técnicos brasileiros do setor em 2022. Com mais de 400 expositores, empresas de novos cultivos, agroquímicos, máquinas, implementos agrícolas e tecnologias, o Show Rural aconteceu no parque localizado às margens da BR-277, em Cas-cavel, oeste do Paraná. O evento é uma promoção da Coopavel Cooperativa Agroindustrial realizado desde 1989, é considera-do umas das mais importantes feiras de tecnologias agrícolas do país. Nesta edição, trouxe inúmeras atrações aos visitantes, entre elas, um hub de inovação para o agronegócio, um centro de tecnologia para a avicultura e um novo pavilhão para abrigar a agroindústria familiar, com destaque para energias renováveis, com tecnologias limpas e o Show Rural Digital.
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O Sindicato Rural de Rio Preto, representado pelo seu presidente, Sérgio Expressão levou ao Show Rural, em mais um ano, um grupo de produ-
tores rurais da região, associados, diretoria e alunos dos cursos do SENAR visitaram o evento para ampliar seus conhecimentos. “Esse é o sexto ano
Sérgio Expressão, Presidente do Sindicato Rural de São José do Rio Preto
Fotos: Leandro Gasparetti
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AgroEvento
Fotos: Leandro Gasparetti
O empresário e apaixonado pelo mundo agro, Roberto Lobão
que par-ticipamos, montamos uma caravana para prestigiar uma das maiores feiras do agronegócio do Brasil, é uma experiência de bastante aprendizado, ficaram todos satisfeitos e já ansiosos
para o próximo ano”, disse Expressão. O empresário e apaixonado pelo mundo agro, Roberto Lobão participou da caravana e destacou a importância do evento. “Foi um dia de muito conhe-
cimento de técnicas mo-dernas para agricultura do mundo todo, com lançamentos e técnicas apuradas da Embrapa e outras importantes empresas que são referência para nós”, destacou
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Fotos: Leandro Gasparetti |
Lobão Pecuária traz inovações: Uma das maiores novidades pecuárias neste ano foi o pavilhão de ovinos, que chamou atenção dos visitantes. A área conta também com várias raças de bovinos. “Temos, bovi-nos de corte para venda com animais das raças Angus, Brangus, Canchim, Purunã, Nelore, (um exem-plar de Nelore Pintado), Tabapuã, Jersey e Senepol”, disse o médico veterinário da Coopavel, na uni-dade de Corbélia, Alan Osvino Welter. São mais de 300 animais em exposição e comercialização. Outra novidade são os estandes exclusivos: um para a rações Coopavel, um para a suinocultura e um para assistência técnica de bovinos de leite e de corte, onde são comercializadas rações, minerais e outros produtos com os quais a Coopavel traba-lha. Parte dos animais do setor pecuário estão disponíveis para compra. Em parceria com Ovinopar e Ar-co, pela primeira vez Show Rural recebeu ovinos de dez raça; Bovinos de 12 raças também estiveram em exposição no evento.
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AgroHeveicultura
Fotos: Angelo Cunha
Ncred Seguros: Experiência da utilização do seguro florestal para seringal por incêndio
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ara garantir mais segurança e tranquilidade aos produtores de borracha, a contratação de um seguro florestal é um recurso bastante relevante a ser adotado para proteger sua propriedade e patrimônio rural. Tal importância foi comprovada pelo heveicultor de Urupês, Eduardo Gentile que conheceu a Ncred Seguros através de uma publicação no Instagram da APABOR e teve o seu seringal atingido por um incêndio em setembro do ano
passado. Em entrevista, ele contou como tudo aconteceu e sua experi-ência com a Ncred, corretora de seguros especializada no ramo de florestas de seringueiras. “O fogo veio de longe, de Irapuã, com início na quarta-feira em beira de rodovia chegando até a pa-lha de cana da propriedade vizinha no domingo, o pessoal da Usina Itajobi que faz divisa não conse-guiu apagar e o meu funcionário ligou na hora do almoço avisando
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que o fogo já estava aproximando da casa, como moro em Rio Preto, quando cheguei o fogo já tinha tomado o seringal, foi muito rápido e intenso, em cerca de dez minutos varreu tudo e quase pegou fogo na casa”, conta. É importante ressaltar que, independente da estrutura do combate e do tamanho da propriedade a maioria dos incêndios não será possível o controle do fogo, é muito fácil o alastramento, muita serapi-lheira, folhas secas, ape-
NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE NOVIDADE
Fotos: Angelo Cunha
sar do manejo preventivo. No mesmo dia do ocorrido, o seguro floresta da Ncred foi acionado. “Muito fácil, o contato se deu no domingo para avisar, no dia posterior o sinistro foi aberto e em 15 dias o perito visitou e andou junto comigo pelo seringal. E o cuidado que eu tive conversado juntamente com a Ncred Seguros e o perito foi de realizar um inventário árvore por árvore atingida pelo incêndio: árvores mortas, árvores que reduziram em 50% a produção e árvores que não foram afetadas”, explicou. Após 60 dias foi realizada a segunda perícia e nesse tempo atualizado esse inventário foi constatado uma piora,
“ A seringueira pagando o que está no momento e tendo os subsídios, tem que fazer o seguro!” frisou o heveicultor.
O corretor de Seguros Heitor Moreira da NCred Corretora de Seguros especialista em Seguros de Seringueira, no Seringal do heveicultor Eduardo Gentili, Engenheiro Agrônomo
Eduardo Gentile
aumentou-se a quantidade de árvores mortas. No final de 3 perícias ficou constatado que 100% da área atingida pelo fogo seria inviável a produção pela quantidade de árvores que sobraram e pelo número de painéis que se conseguiria sangrar, seriam uma ou duas safras de produção com um número baixo de árvores. “Então é muito importante o acompanhamento de perto com o Engenheiro Perito da Seguradora pra que seja indenizado de forma correta e justa”, considerou. O Governo incentiva a contratação do seguro pagando a maior parte do valor da apólice. “Eu não tinha conhecimento desse benefício, a Ncred que me explicou e realmente foi um ânimo a mais para contratar já que são dois Subsídios (Federal e Estadual SP) que tornam a contratação do seguro mais viável. Essa apólice tinha o valor total de R$ 15.550,61, mas o custo para o produtor foi de apenas 4.276,40 (72,5% de Desconto) em 5 parcelas”, finalizou.
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AgroInfo
Foto: Divulgação | Fonte: Unioeste
SORVETE À BASE DE TILÁPIA
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lém de ser uma sobremesa refrescante para os dias quentes, o sorvete é um aliado de pacientes que enfrentam o câncer. Por minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, como úlceras e feridas na boca, alterações no paladar, enjoos e vômitos, o sorvete passou a ser indicado para fazer parte da alimentação de pessoas que convivem com a doença. Foi pensando em ajudar a filha que passava por um câncer gestacional que Ana Maria da Silva, doutoranda em Desenvolvimento Rural Sustentável no Campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), desenvolveu um sorvete em que, com biotecnologia, conseguiu transformar a carne da tilápia em líquido, para assim inserir no sorvete e deixá-lo mais proteico. “A minha filha teve câncer gestacional com quatro meses de gravidez, ela não conseguia comer. Então eu tive a ideia de fazer o sorvete pensando no sofrimento que era para comer por causa das feridas na boca, o sorvete acalma
as feridas e desta maneira, consegue-se ingerir proteína”, explica Ana Maria. O sorvete com hidrolisado de tilápia está em fase de desenvolvimento e a pesquisa tem como objetivo avaliar a qualidade nutricional e a segurança alimentar do produto. A pesquisa é de-
senvolvida no Laboratório de Tecnologia e Processamento do Pescado e no Laboratório de Química de Alimentos do GEMAq (Grupo de Pesquisas em Manejo na Aquicultura), do curso de Engenharia de Pesca, na Unioeste no campus de Toledo.
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Fotos: Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (ABCDB)
Bravon chega para conquistar o mercado
pós anos de extensas negociações, uma nova raça no Brasil, mais resistente ao clima tropical e também a doenças, foi oficialmente registrada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no dia 25 de setembro de 2020. Resultado da cruza de animais Devon com zebuínos de corte, a Bravon é criada há muitas décadas no Brasil, desde o extremo Sul do país até as regiões mais tropicais. A conquista é uma reivindicação antiga da Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (ABCDB). “Foi um reconhecimento de metas traçadas para a valorização da raça e da associação, que ganha maior destaque nacional com a possibilidade de registro agora de duas raças, a pura (Devon) e a sintética (Bravon)”, des-
taca a presidente da entidade, Simone Bianchini. A Associação aposta na raça sintética para ampliar a oferta de carne com qualidade no mercado brasileiro. O Bravon tem 5/8 de sangue Devon e 3/8 de sangue zebuíno. “O Bravon consegue unir precocidade, fertilidade, habilidade materna, facilidade de acabamento e qualidade de carcaça e de carne da raça Devon, com a rusticidade, adaptabilidade, longevidade e resistência a endo e ectoparasitas das raças zebuínas. Esse somatório de qualidades, aliado ao vigor híbrido do Bravon, garante uma maior adaptabilidade e elevado desempenho da raça em diferentes situações”, resume o diretor técnico da Associação, Lucas Hax. Os animais cruzas já vêm sendo uti-
lizados com sucesso em criatórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Bahia. “O Bravon tem um mercado muito importante, pois possui a mesma rusticidade dos zebuínos, com a vantagem de ter uma maior precocidade e melhor qualidade de carne”, explica Gilson Barreto Hoffmann, diretor comercial da ABCDB. Como o Bravon não era uma raça reconhecida pelo MAPA, os cruzamentos eram registrados como Devon CCG (Cruzamento sob Controle de Genealogia) pela Associação Nacional de Criadores (ANC) Herd Book Collares. “Fizemos essa categoria dentro da raça Devon”, explica a superintendente de registros, Silvia Freitas. Até 2020, constam 504 machos e 2048 fêmeas nos arquivos da entidade. O ser-
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Foto: Flávia Yamakawa
viço cartorial da raça Bravon está ao encargo da ANC devido a um acordo de cooperação com a ABCDB. Os criadores devem enviar os comunicados de cobertura e nas - cimento dos animais, assim como já ocorre com a raça Devon. Silvia acredita no potencial da nova raça. “A raça Devon, por si só, já é extremamente bem adaptada e portadora de excelentes características de produção. Isto nos leva a acreditar que o Bravon terá potencial ainda maior para ganhar espaço na pecuária nacional, visto o constante crescimento na demanda por raças sintéticas”, diz a zootecnista.
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AgroEmpresa
empo seco, baixa umidade do ar, estiagem prolongada com pouco volume de chuva e vegetação seca são fatores que impactam diretamente no aumento de registros de queimadas no campo, bem como, em locais onde a prática de queimadas para a renovação de pastos é comum no período entressafras, por isso é importante adotar certos cuidados para que o fogo não consuma grandes áreas. Nas usinas fotovoltaicas o acumulo de massa cortada depositada no solo é um agravante ainda maior. Com a crescente demanda de ocor-
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rências em usinas fotovoltaicas nestes períodos, em 2022, a Comitiva Máquinas e EPI’s está se especializando no combate e na prestação de serviço preventivo, agora a empresa que já trabalha com equipamentos para controle de áreas verdes, investiu em três caminhões pipa/combate para atuar 24 horas, em vigia e monitoramento para atender princípios de incêndios que possam afetar as áreas onde estão os painéis solares bem como seu entorno. “Atualmente nossos veículos estão locados em três regiões, Guaimbê, Ouro Oeste e Promissão, todos prepara-
Foto: Leandro Gasparetti
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Comitiva Máquinas e EPI’s conta com caminhões para combate a incêndios em usinas fotovoltaicas
Júlio Carvalho, Diretor de facilites da Comitiva Máquinas Agrícolas e EPI’s.
Fotos: Divulgação
dos para atuar no primeiro combate, evitando que o fogo se alastre, cause incêndios de maiores proporções e prejuízos incalculáveis. A expectativa é que a frota aumente até o final do
ano”, explica o Diretor de facilites da Comitiva Máquinas Agrícolas e EPI’s, Júlio Carvalho. A Comitiva Máquinas e EPI’s tem condições e pacotes para contratação
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Febre Aftosa e Brucelose
ão Paulo atinge quase 100% de cobertura vacinal contra febre aftosa: O rebanho de bovídeos de zero a 24 meses está 99,82% vacinado contra febre aftosa no Estado de São Paulo. Ao todo, 99,33% das propriedades rurais paulistas também fizeram o registro de vacinação, de acordo com dados da Coor-denadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A campanha paulista de vacinação se encerrou em 31 de dezembro e a declaração pôde ser feita até 07 de janeiro, presencialmente ou pelo site da CDA. Na campanha realizada em maio de 2021, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), São Paulo foi o segundo Estado com maior cobertura vacinal do País,
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ficando atrás apenas de Mato Grosso do Sul.Além da excelente cobertura vacinal na segunda campanha do ano, São Paulo conseguiu aumentar o número de vacinações assistidas. Nesses casos, técnicos da CDA acompanham a vacinação nas pro-priedades, para verificar se a aplicação e o armazenamento da vacina estão sendo feitos de forma correta. Vacinação contra a brucelose no estado de São Paulo registra novo recorde em 2021: A Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo registrou novo recorde anual de cobertura vaci-nal contra a brucelose, com 97,02% das fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas), com idade entre 3 e 8 meses, vacinadas, superando o índice do ano anterior que foi de 95,71%. Os dados foram emitidos pelo sistema informati-
zado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), vinculado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A vacinação contra a brucelose é obrigatória no Estado desde 2002 e é feita uma única vez na vida das fêmeas bovinas ou bubalinas. A declaração junto ao sistema é registrada pelo produtor a cada semes-tre. O índice de vacinação do segundo semestre de 2021, que inclui as fêmeas bovídeas vacinadas entre o mês de junho e dezembro, foi de 96,11%. Das 388.397 fêmeas bovinas com registro no sistema, 373.293 foram imunizadas e 15.104 bezerras deixaram de ser. Os animais aptos à vacinação estavam distribuí-dos em 42.290 propriedades e destas, 39.264 (92,84%) declararam a vacinação.
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Foto: Divulgação
AgroColunista
COCCIDIOSE BOVINA:
E AGORA, TEM SANGUE NAS FEZES!
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coccidiose, também muito conhecida como eimeriose, é uma doença causada por um pro-tozoário do gênero Eimeria e provoca alterações no trato intestinal, causando vultosas perdas eco-nômicas na bovinocultura. O prejuízo se deve principalmente à diminuição do desempenho e desen-volvimento dos animais acometidos, podendo ainda resultar na morte dos mesmos. Gastos com mão-de-obra, medicamentos e manejo também devem ser levados em consideração. É conhecida também como curso de sangue, curso vermelho ou curso negro e apesar de pouco diagnosticada a doença está amplamente distribuída em praticamente todas as regiões do Brasil. A coccidiose pode apresentar-se de duas formas: Clínica e subclínica. Sendo a segunda, a for-ma mais frequente e que causa maiores danos à produção, justamente por não ser percebida clara-mente pelo produtor. Os animais apresentam sinais brandos como diminuição no consumo de alimen-tos, queda da conversão alimentar e consequentemente atraso no desenvolvimento. É de suma im-portância realizar o diagnóstico diferencial para quadros de verminoses, desnutrição e deficiências alimentares.
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Já a forma clínica é caracterizada pela ocorrência de diarreias, que podem variar de inten-sidade, com presença ou não de sangue. Pode-se verificar ainda desidratação e anemia. Essas variáveis dependem de cada animal e principalmente da espécie de Eimeria envolvida no processo. O que de-vemos nos preocupar é que mesmo quando o animal recupera-se após um quadro destes, os danos causados ao intestino são irreversíveis, provocando assim atraso no crescimento e diminuição da pro-dução. O diagnóstico da coccidiose é feito através de uma boa anamnese, levando-se em considera-ção o manejo da propriedade, sinais clínicos, lesões observadas na necropsia de animais mortos e principalmente através do exame de contagem de oocistos por grama de fezes (OPG) e diagnóstico das espécies envolvidas. Existem algumas particularidades no tratamento da coccidiose bovina, como o fato de que usualmen-te ele só é iniciado após o surgimento dos sinais clínicos, o que significa que já houve dano ao trato intestinal do animal. Outro ponto importante é a retirada dos animais dos ambientes de possível re-contaminação e a dificuldade de utilização de medi-
camentos misturados à ração ou água, uma vez que os animais acometidos reduzem a ingestão dos mesmos e podem receber subdosagens. Um dos medicamentos mais eficientes utilizados para tratamento é a toltrazurila, que pode ser administrada de forma preventiva ou curativa. A terapia de suporte deve ser realizada através da reidratação, trans-fusão de sangue quando necessário, melhora das condições do ambiente e fornecimento de água e alimento. É necessário também fazer o diagnóstico e tratamento de doenças concomitantes.
RICARDO PAULINO DE OLIVEIRA
Médico Veterinário - CRMV/SP nº 22.290
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AgroEquinocultura
Foto: Divulgação
A ODONTOLOGIA DOS CAVALOS ATLETAS E SEUS AVANÇOS
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té então, ouvia-se falar na Medicina Veterinária e tampouco em Odontologia para cavalos atletas. Nos dias de hoje, essas duas Ciências caminham juntas, ainda mais sabendo que os cavalos são considerados a espécie doméstica mais afetada por problemas dentários. Quando antes, soltos na natureza, esses animais possuíam uma menor quantidade de problemas odontológicos. E não é sem motivos que Odontologia vem crescendo em todo o Brasil. Os cavalos possuem inúmeras particularidades, sejam elas anatômicas ou fisiológicas. De acordo com a estabulação dos animais, seu tempo para ali-
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mentar-se e sua alimentação sofreram alterações importantes. Logo, os mais diversos tipos de problemas odontológicos foram identificados. Sabe - se que o tratamento dental vem sendo visto de forma positiva por proprietário(s), treinador(s) e tratador(s) e está crescendo a cada dia mediante aos bons resultados. Com essa ascensão da odonto, eu tenho investido fortemente. Além de investimentos em canetas odontológicas, boticões variando de acordo com o tamanho e formato dos dentes, adquiri o OROSCÓPIO ou também conhecido como câmera intraoral. Essa é uma câmera em formato de bastão devido à profundidade da boca dos cavalos, possuindo alta resolução HD 720 p, iluminação de LED com controlador de regulagem de intensidade, tratamento anti-embaçante na lente e com capacidade de se conectar a um smartphone ou tablet via WI-FI. Com o aplicativo instalado, consigo capturar fotos e vídeos, o que irá auxiliar-me com precisão na realização do diagnóstico.
Através do uso regular e correto da câmera, realizo um diagnóstico preciso, que me leva até a melhor decisão para a escolha do tipo de tratamento mais eficaz. Sendo assim, minha acertividade será segura. Como em todas as áreas, profissionais habilitados e que utilizam a tecnologia a seu favor, tendem a obter bons resultados, entregando um trabalho sério, com qualidade e é claro de muito respeito aos animais.
NETINHO MACHADO Dentista de cavalos atletas
AgroAlimento
Fonte: Conab | Foto: Freepik
PRODUÇÃO DE AMENDOIM AUMENTA 14,7% EM RELAÇÃO À SAFRA ANTERIOR
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aior produtor nacional de amendoim, São Paulo deverá produzir 644,1 mil toneladas da leguminosa na safra 2021/2022. Os dados são do 5º Levantamento da Safra de Grãos 2021/22, publicado pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). A área cultivada para esta safra (somando o cultivo de primeiro e segundo ciclos) está em 175,4 mil hectares – um aumento de 14,4% em relação ao ciclo anterior – com produtividade média estimada em 3.672 kg/ha. Grande parte das áreas estaduais de amendoim são cultivadas diretamente por empresas paulistas, que beneficiam e exportam o grão. Produtores independentes de outros estados onde não há pontos de recebimento do produto, como Mato Grosso do Sul, também realizam contratos de comercialização com as companhias de São Paulo. Dessa forma, toda a produção já tem destino previamente certo, com boa parte com preço negociado em
contratos que garantem os custos de produção. Safra nacional: No somatório brasileiro, a atual safra do amendoim tem estimativa de crescimento de 15,9%
na área em relação à safra passada. A produção deverá ser de 700,5 mil toneladas: 17,4% maior que a safra anterior, com um incremento de 1,2% na produtividade.
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Fotos: Ivan Feitosa
AgroNegócio
QUALIDADE E CRESCIMENTO: EMPRESAS RECEBEM REGISTRO DE SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL
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mpresas rio-pretenses que trabalham com produtos de origem animal receberam os primeiros registros do SIM- Serviço de Inspeção Municipal, entregues pela Prefeitura de Rio Preto. Isso após passarem por adequações para atender exigências equivalentes ao SIF – Sistema de Inspeção Federal. Desse modo, São José Rio do Rio Preto avança entre o seleto grupo de municípios a aderir ao SISBI – Sistema
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Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal e cuja inspeção equivale à de esfera nacional. Além de garantir maior qualidade à produção local, a iniciativa abre possibilidades para que as empresas certificadas comercializem seus produtos em todos o país. As três certificadas pelo SIM foram: Munhoz Alimentos, Melbee e Frigo 2L, sendo que as duas primeiras já planejam ampliar atuação no mercado. “Este é um marco para nossa
agroindústria que conta com tradição e qualidade e, agora, pode mostrar e explorar isso além das fronteiras regionais. Nosso papel enquanto poder público é abrir esses trânsitos, para movimentar um mercado forte, com geração de negócios, emprego e renda”, destacou o prefeito Edinho Araújo. Em dezembro, a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, responsável pelo SIM, encaminhou plano de trabalho e solicitação de au-
Fotos: Ivan Feitosa
ditoria para equivalência do serviço de inspeção e adesão ao SISBI. Assim, ao garantir adesão, as empresas estarão automaticamente liberadas a comercializarem seus produtos para além dos limites municipais. “Toda a estruturação do serviço de inspeção municipal está concluída, abrangendo composição de equipe, revisão e adequação da legislação municipal à legislação federal, adequação de infraestrutura, aquisição de mobiliário e equipamen-
tos de análise”, confirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Pedro Pezzuto. A etapa final para adesão será a realização de uma auditoria, prevista para o primeiro trimestre deste ano. Atualmente, apenas 23 municípios e quatro consórcios municipais têm o SIM vinculado ao SISBI. EXPECTATIVAS: Além da Munhoz Alimentos, Melbee e Frigo 2L, outras
oito empresas estão em processo para obtenção de registro pelo SIM: Queijo d’casa, MM Pururuca, Tchemarão. Linguiça Flores,Seiva das Flores, Casa de carnes da Mamãe, Casa de Carnes 2, FrigoEldorado. Estima-se que cerca de 40 empresas agroindustriais de Rio Preto tenham potencial de certificação pelo SIM e, consequentemente, alcançada a correspondência ao SISBI, de expansão de fronteiras de mercado.
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SocialColunista
Fotos: Leandro Gasparetti
Paulo Emílio Marques com Sérgio Expressão, Presidente do Sindicato Rural de Rio Preto, durante o evento Segunda com Carne em Rio Preto 01
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Frederico Tebar, colunista social Riopretense, com o cantor Seu Moço durante festa de um ano da X Influencer em Rio Preto
Os influencers digitais Ana Paula Castilho, Junior Rodrigues e Nádia Zann – X Influencer durante festa de um ano
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Os pecuaristas Valdomiro Poliselli Junior (VPJ) e Paulo Vianna - Presidente da ANPOVINOS
O agropecuarista Celso Heli Moreira, ao lado do amigo Roberto Lobão, durante o Show Rural Coopavel 2022 na cidade de Cascavel/PR
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Heder Bambozzi – CEO da Bambozzi durante o durante o Show Rural Coopavel 2022 na cidade de Cascavel/PR
O cantor Capataz com a esposa Bruna Zanelli, durante evento de influenciadores em Rio Preto
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Julio Carvalho e Fabio Rogério Leme da Comitiva Agropecuária durante a primeira FENOVI em Rio Preto
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AgroOvinocultura
Foto: Leandro Gasparetti
CONVÊNIO COM GOVERNO ESTADUAL PERMITIRÁ EXPANSÃO DA OVINOCULTURA PAULISTA
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ovinocultura paulista deu um importante passo para seu desenvolvimento e expansão com a assinatura de um convênio com o Governo de São Paulo, que prevê a realização de provas de performance e eficiência alimentar para reprodutores das raças Dorper e White Dorper. Elas serão realizadas pelo Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), sob coordenação da Associação Brasileira dos Criadores das Raças Dorper e White Dorper (ABCDorper). A assinatura do convênio foi rea-
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lizada no último dia da FENOVI – Feira Noroeste Paulista de Ovinos, no Recinto de Exposições “Alberto Bertelli Lucatto”. O presidente da ABCDorper destacou em seu discurso que a FENOVI é fruto do comprometimento da Prefeitura de Rio Preto e da ASPACO em fazer da região um importante polo de ovinocultura. A assinatura do convênio com o governo estadual é mais um passo para que esse projeto se concretize. “O Instituto de Zootecnia é um dos centros de pesquisa mais importantes do Brasil e a realização de provas
de performance e eficiência alimentar com reprodutores é um importante incremento para as raças Dorper e White Dorper”, declarou Poliselli Júnior. O prefeito Edinho Araújo reforçou a importância da FENOVI e do convênio estadual que fomentará as raças Dorper e White Dorper em São Paulo. “Estamos falando de produção, de emprego, de renda e de aquecer a economia depois de uma pandemia que atingiu em cheio a todos. Isso é feito com a união de esforços, ações planejadas, foco e objetivo”, disse o chefe do executivo municipal, que anunciou a cons-
trução de dormitórios para tratadores de animais no Recinto de Exposições. O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento sinalizou que outras raças ovinas serão beneficiadas futuramente pelos testes que serão feitos pelo Instituto de Zootecnia. “A ASPACO já nos solicitou que outras raças sejam incluídas, e futuras parcerias serão firmadas. Vamos desenvolver a ovinocultura paulista e sermos autossuficentes para atender nossa demanda”, destacou Borges.
Fotos: Leandro Gasparetti
OVINOCULTURA SUSTENTÁVEL Segundo o veterinário Ricardo Lopes Dias da Costa, veterinário, pesquisador e professor do Instituto de Zootecnia, os testes de performance e eficiência alimentar têm o objetivo de deixar a ovinocultura mais eficiente e sustentável, pois permitem uma redução significativa nos gastos do criador com alimentação do animal. “Nossos testes conseguiram chegar a animais que apresentam o mesmo ganho de peso consumindo menos alimentos, numa redução de 40%. É um resultado bastante expressivo para o ovinocultor, pois a alimentação é um dos itens mais caros do confinamento animal.” Nas provas de performance e eficiência alimentar, segundo Costa, são monitoradas várias características do ovino, entre elas o consumo alimentar residual, que permite mais ganho de peso com menos alimentação. “Essa melhora de eficiência ainda é transmitida pelo animal aos seus descendentes.
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AgroInfo
Foto: Leandro Gasparetti
GRUPO DE PRODUTORES RURAIS PARTICIPAM DO SHOW RURAL COOPAVEL
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Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), juntamente com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), através da parceria com o Sindicato Rural de São José do Rio Preto promoveu a visita de produtores da Associação de Pequenos Produtores Rurais Beneficia-dos pelo Banco da Terra de Nova Aliança
ao Show Rural Coopavel. Com o objetivo de contribuir com o aprendizado e a economia do campo, almejando o aumento da produtividade das propriedades com conhecimento, no evento foi possível ter contato com as maio-res e melhores empresas do agronegócio nacional e internacional. A coordenadora do SENAR de São
José do Rio Preto, Regilene Oliveira acompanhou os produtores na visita e considerou de grande importância. “O acesso dos nossos produtores rurais a equipamen-tos e técnicas que auxiliam a produzir mais e melhor vai agregar muito conhecimento e, consequen-temente aumentar a comercialização de produtos”, enfatizou Regilene.
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AgroEvento
Fotos: Leandro Gasparetti
MOBILIZAÇÃO SEGUNDA COM CARNE REÚNE REPRESENTANTES DO AGRO
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Agromonte e Dukamp sempre juntas ao produtor rural e com o Grupo G Agro, promoveram a “Segunda com Carne”, uma mobilização em prol a pecuária brasileira. O almoço que aconteceu na Agromonte reuniu importantes representantes do agronegócio regional e também contou a presença do o Ex-Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e do Ex-Ministro da Agricultura, Antônio Cabrera Mano. O encontro foi uma forma de protesto contra a campanha de Banco a
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qual sugeria a diminuição do consumo de carne através da “Segunda sem Carne”, citando que a criação de gado contribui para emissão de gases de efeito estufa. O vídeo comercial veiculado em dezembro causou revolta e protestos dos pecuaristas e empresários do setor. O empresário, Eloy Gonçalves foi o responsável pelo evento em Rio Preto. “Nós promovemos este encontro para mostrar a força do agro e defender o nosso setor que representa 45% do PIB brasileiro. Na ocasião, recebemos o Ex-
Ministro, Ricardo Salles para um palestra sobre os “Mitos agro ambientais do Brasil”, destacou Eloy. O fundador o Grupo G Agro, Adriano Caruso explicou que o “intuito da Segunda com Carne foi de reunir o pessoal do agro, em manisfesto contrário ao comercial das empresas que estão atacando a pecuária, levantando questões absurdas sobre a carne, assim, simbolicamente promovemos este evento, buscando cada vez mais a união da classe”, disse Caruso. Ricardo Salles considerou a propa-
ganda do banco como ridícula e disse estar honrado em participar da mobilização em Rio Preto. “É um prazer estar aqui em São José do Rio Preto, um centro exemplar do setor produtivo brasileiro, em destaque a pecuária, que geral divisas, emprega e cuida do meio ambiente. Essa campanha contra a carne no Brasil é vergonhosa, porque o boi brasileiro é super sustentável e um exemplo para o resto do mundo como se produz com qualidade, preço competitivo e cuidando do meio ambiente” disse o Ex- Ministro em entrevista a Magazine AgroFest.
Fotos: Leandro Gasparetti
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Foto: Diogo Esperante
AgroHeveicultura
ESTATÍSTICAS SOBRE A PRODUÇÃO E O CONSUMO DE BORRACHA NATURAL NA AMÉRICA LATINA
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a última edição do Jornadas da Borracha da SLTC, tivemos, pela primeira vez, um programa voltado às plantações. Nas pré-conferências, muita informação foi abordada com o objetivo não apenas de identificar quais são os desafios, mas, também, o potencial da América Latina como região produtora de borracha natural. Em relação aos desafios, a apresentação de importantes referências mundiais, como Jom Jacob (ANRPC), Salvatore Pinizotto (IRSG) e Stefano Savi (GPSNR), nos deu uma ideia do que pode-mos esperar para os próximos anos. Segundo Jom Jacob, há a possibilidade de um grande déficit de borracha natural para os pró-ximos anos devido à queda na expansão dos plantios nos últimos 5 anos; segundo o economista, este cenário estaria relacionado à queda dos preços desde 2013. Em todos os quatro cenários possíveis para o crescimento do consumo nos próximos anos, Jacob aponta para um déficit entre produção e consumo de borracha natural (BN) que deve chegar a 3 milhões de toneladas em 2028. Diante destas perspectivas, é urgente olhar para a BN na América Latina, haja vista que este cenário previsto colocará
em dificuldade a indústria consumidora da região, lembrando que somos altamente dependentes de importação. É preciso pensar como gerar soluções assertivas, caso esta situação se confirme. Conforme apresentado na palestra “Estatísticas da produção e consumo da borracha natural na América Latina”, um resumo do projeto que o Comitê de Plantio SLTC está desenvolvendo em par-ceria com a ANRPC desde 2020, somente nos países produtores a dependência de importação é de 160 mil toneladas por ano. No Painel, ainda foi demonstrado que, avaliando o restante do continente, esse déficit atinge cerca de 1399 toneladas por ano. Embora tenhamos na região cerca de 220 mil hectares para começar a produzir nos próximos anos, essa produção não será suficiente para atender toda a demanda extra. Por isso, é urgente co-nhecer melhor as condições dessas áreas a serem exploradas e integrar melhor as diferentes da Ca-deia Produtiva. A partir dessa integração, podem surgir planos não só para continuar com a expansão de nossa capacidade produtiva, não só para aumentá-la, mas, também, para torná-la mais eficiente do ponto de vista produtivo, interagindo com o co-
nhecimento e as tecnologias locais. Por fim, relacionamos três pontos de destaque: o déficit apenas na região produtiva é de -47%; temos para os próximos anos a abertura de +83% de novas áreas produtivas; e há uma oportunidade de melhoria da produtividade. Conclusão: há oportunidade para um novo posicionamento estratégico da indústria de consumo mais integrada com os produtores locais.
Diogo Esperante - Diretor Executivo Apabor
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AgroPsicultura
Fonte: Embrapa | Foto: Freepik e Sec. Agricultura SP
Você sabia que a tilápia é a espécie de peixe mais exportada do Brasil?
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tilápia permanece como a espécie mais exportada pelo país, assim como lidera a produção nacional. Em 2021, foram 8,5 mil toneladas exportadas, gerando um volume de U$ 18,2 milhões. Em valores fi-nanceiros, a espécie respondeu por 88% das exportações brasileiras de peixes em 2021. No segundo lugar, estão os curimatás, com 9% e U$ 1,8 milhão. Com relação às categorias de produ-
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to de tilápia exportadas, as principais foram o peixe inteiro conge-lado (com U$ 6,7 milhões) e o filé fresco ou refrigerado (com U$ 5,4 milhões). Juntas, as duas catego-rias responderam por 67% do volume financeiro movimentado pela tilápia brasileira no exterior no ano passado. Os preços médios por kg dessas duas categorias foram, respectivamente, U$ 2,18 no terceiro trimes-tre e U$ 2,36
no quarto trimestre na tilápia inteira congelada e U$ 6,81 em ambos os trimestres no filé fresco ou refrigerado. Esse último produto é o que conseguiu maior preço no período. O Mato Grosso do Sul, com 37% do volume financeiro movimentado, e o Paraná, com 34%, foram os principais estados exportadores de tilápia no ano passado. E as categorias de produto mais exportadas por eles foram os fi-
Foto: Freepik Fotos: JC Markun
lés frescos ou refrigerados no caso do Mato Grosso do Sul e os peixes inteiros congelados no caso do Paraná. Brasil exporta 78% mais peixes em 2021 do que no ano anterior As exportações da piscicultura brasileira continuam crescendo fortemente. Boletim periódico (disponível neste link) elaborado pela Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) em parceria com a Associação Brasileira
da Piscicultura (PeixeBR) indica que ano passado o país exportou 78% a mais que em 2020. Em dinheiro, foram U$ 20,7 milhões contra U$ 11,7 milhões em 2020. E em quantidade, os números foram 9,9 mil toneladas em 2021 e 6,7 mil toneladas no ano anterior; crescimento também significativo de 49%. “Esse forte aumento das exportações verificado em 2021 reflete uma
tendência de crescimento que vem acontecendo nos últimos anos. Particularmente em 2021, houve uma influência do dólar valoriza-do e também uma retração da demanda no mercado interno, o que fez com que algumas empresas orientassem suas vendas para o exterior”, explica Manoel Pedroza, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura na área de economia aquícola.
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Foto: Leandro Gasparetti
AgroColunista
PELO BRASIL AFORA
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empre que tenho novidades sobre o encontro de avicultura que a AgroAvi realiza, faço questão de compartilhar com vocês. Esta empresa, na qual sou sócio e diretor comercial, como o próprio nome diz, realiza iniciativas de agronegócios customizadas para seus clientes, além de elaborar eventos próprios, como os encontros de avicultura, que eu criei em São José do Rio Preto há sete anos e que se espalharam pelo interior do estado de São Paulo, em cidades como: Bariri; Batatais; Boituva; Amparo, além, é claro, da minha cidade natal. Este ano, fico emocionado em dizer que vamos levar o encontro para várias cidades do Brasil. Estaremos presentes em Brasília (DF); Nova Mutum (MT); Pará de Minas (MG); Maringá (PR) e Feira de Santana (BA). E não deveremos parar por aí, porque percebemos que estes polos de avicultura apresentam demandas para este projeto voltado principalmente para o produtor rural regional. Desde a época em que o 1º encontro foi realizado, ele vem sendo reestruturado para ocorrer anualmente em cada cidade mapeada, pois tem como premissa levar o que há de mais novo em conhecimento, informação e tecnologia para o público que trabalha direta e indiretamente com avicultura de corte. A iniciativa baseia-se em dois pilares: capacitar e informar o produtor rural por meio de palestras proferidas pelos maiores especialistas em avicultura no Brasil. Fazemos questão de trabalhar as necessidades regionais e tentar, de alguma forma, auxiliar nas dificuldades que o produtor enfrenta no dia a dia e, também, apresentar alternativas de conhecimento que promovem um outro olhar para o negócio. O segundo pilar é uma feira, onde
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as empresas apresentam o que há de mais tecnológico para este setor. Nela, tanto empresas como produtores têm a possibilidade de negociar de perto a melhor alternativa para suas granjas, por meio de uma consultoria especializada e preços especiais. Para vocês terem uma ideia, o 1º Encontro de Avicultura de Bariri, que ocorreu em 2020, gerou um volume de negócios na ordem de R$ 620 mil e, na segunda edição – em outubro de 2021 – fechou em R$ 750 mil. Isso tem ocorrido em todas as praças, uma vez que as integradoras exigem, cada vez mais, alta performance de seus integrados. Faço questão de compartilhar com vocês as datas em que estaremos presentes com nosso projeto: 11/03 – 1ª Feira de Avicultura de Brasília 31/03 – 1º Encontro de Avicultura de Boituva e Região /SP 09/06 – 1º Encontro de Avicultura de Amparo e Região/ SP 30/06 – 1º Encontro de Avicultura de Nova Mutum e Região/ MT Data a definir – 3º Encontro de Avicultura de Bariri e Região / SP Data a definir em agosto - 1º Encontro
de Avicultura de Maringá e Região / PR Data a definir em setembro – 1º Encontro de Avicultura de Pará de Minas e Região / MG 05/10 – 7º Encontro de Avicultura de São José do Rio Preto / SP 19 e 20/10 – 1º Encontro de Avicultura de Feira de Santana e Região / BA 01/12 – 2º Encontro de Avicultura de Batatais / SP Espero ver vocês em alguns destes encontros. Até breve!
Murilo Gil é idealizador dos
Encontros de Avicultura e diretor comercial da AgroAvi
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RECADO PRA DEUS O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre: - Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você. - Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmen-te. Algum recado?
COMO FAÇO PRA EMAGRECER
Doutor, como eu faço para emagrecer? - Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. - Quantas vezes, doutor? - Todas as vezes que lhe oferecerem comida.
SÓ PODIA SER O MANUEL Manuel está tomando banho, e grita para Maria: – Ô Maria, me traz um xampu. E Maria lhe entrega o xampu. Logo em seguida, ele grita novamente: – Ô Maria, me traz outro xampu. – Mas eu já te dei um agorinha mesmo, homem! – É que aqui está dizendo que é para cabelos secos, e eu já molhei os meus.
SEPARAÇÃO Dois amigos se encontram depois de muitos anos. - Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens. - E as crianças? - O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu. - Então ficaram com a mãe? - Não, ficaram com nosso advogado.
E O SALÁRIO Ó
O funcionário reclama do baixo salário que recebe e resolve reclamar com o patrão: — Meu salário não está compatível com as minhas aptidões! — Eu sei, eu sei! Mas não podemos deixar você morrer de fome.
PROVA ORAL
Aluno de Direito ao fazer prova oral: - O que é uma fraude? - É o que o senhor professor está fazendo - responde o aluno. O professor fica indignado: ora essa, explique-se. Então diz o aluno: segundo o Código Penal, ‘comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar’.
TonhoPrado TonhoPrado CaipiraTonhoPrado CaipiraTonhoPrado
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AgroColunista
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O NOSSO TEMPO
ós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço,
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mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e rela-
ções vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas “mágicas”. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você… uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado
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