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Iniciativa da Unesp busca ensinar caçadores a se proteger de doenças transmitidas por javalis
Que javalis são um problema sério para o agronegócio e para o meio ambiente, ninguém duvida. Esses animais são uma das piores espécies invasoras de todo o planeta e medidas de controle populacional precisam ser aplicadas mesmo em áreas onde a espécie é nativa, como a Europa. No Brasil, o manejo da espécie foi regularizado em 2013 e, 10 anos depois, a atividade se popularizou bastante, principalmente no interior de São Paulo e na região Sul.
Nesses 10 anos, muita gente se envolveu com o manejo de javalis, passando a consumir a carne ou produtos derivados como linguiças e salames. A legislação brasileira proíbe a comercialização ou doação de qualquer outro produto de origem animal que não tenha sido avaliado pelo serviço oficial de inspeção, porém não orienta o consumo de carne de javalis. O Labo- ratório de Enfermidades Parasitárias (LabEPar) da Unesp de Jaboticabal desenvolve pesquisas relacionadas à sanidade de javalis e cães de caça desde 2016. Muitos resultados interessantes obtidos pela equipe revelam que os caçadores e seus cães estão sob risco de contrair algumas doenças como leptospirose e toxoplasmose, entre várias outras, seja por contato com a carcaça, sangue, urina e fezes dos javalis, seja pelo consumo de carne ou de produtos derivados. Ainda, como a atividade é desenvolvida em áreas rurais, a equipe de caça fica exposta a carrapatos, mosquitos, bichos-de-pé e outros parasitas. Além de causarem incômodo direto com suas picadas, carrapatos e mosquitos podem transmitir doenças como febre maculosa e febre amarela.
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Com base nesses resultados e em parceria com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo, a equipe do LabEPar da Unesp de Jaboticabal desenvolveu materiais informativos direcionados à educação dos caçadores, buscando reduzir os riscos à saúde desses profissionais. Se quiser conhecer mais, acesse o perfil do Instagram do LabEPar (@labepar) e encontre os links para acessar o material. Caçadores que participam dos cursos de formação realizados periodicamente pela CDA terão acesso ao material impresso. É a pesquisa paulista aliada ao serviço oficial trabalhando juntas para o bem de toda sociedade.
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Os instrumentos de financiamento privado da produção agropecuária têm apresentado importante papel desde sua criação, atuando de forma complementar ao crédito rural oficial. Com o objetivo de trazer informações mensais a respeito do desempenho dos principais instrumentos de captação privada de recursos para o financiamento das cadeias produtivas do agronegócio, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desenvolveu o Boletim de Finanças Privadas do Agro.
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Os dados do relatório são obtidos junto às entidades registradoras dos ativos financeiros, B3, CERC e CRDC, além de órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários e o Banco Central do Brasil. Atualmente, os principais mecanismos de financiamento utilizados na captação de recursos para o agro são a Cédula de Produto Rural (CPR), a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro).
O boletim mostra um crescimento no estoque de recursos desses instrumentos de financiamento. A CPR, por exemplo, cresceu 81% entre fevereiro de 2022 e o mesmo mês deste ano, passando de R$ 128,81 bilhões para R$ 232,58 bilhões. O Boletim de Finanças Privadas do Agro é desenvolvido pela Coordenação-Geral de Instrumen- tos de Mercado e Financiamento, do Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Desde 2003 ao lado do produtor