Magazine AgroFest - 33ª Edição by Magazine AgroFest

O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

Distribuição gratuita

Ano V - Edição 33 - Outubro / Novembro 2019

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06 AVICULTURA Cobb promoveu 2ª edição de workshop sobre processamento e abate de aves 14 AVIAÇÃO Conscientização sobre agrotóxicos começa na infância

10 BÚFALOS Carne de Búfalo atrai criadores e consumidores

22 GIROLANDO Girolando uma mistura que deu certo 24 HEVEICULTURA Usina São Manoel, em parceria com a heveicultura brasileira 16 ALGODÃO Algodão ganha força no Noroeste Paulista

30 VEÍCULOS Saveiro a melhor opção da categoria 34 EVENTO 5º Encontro de produtores e agricultores foi sucesso 38 VEÍCULOS Nissan Frontier com novas versões

26 EXPÔ 57ª Expô Rio Preto gerou R$ 7,6 milhões em negócios

41 INFO Criadores de Girolando ganham núcleo 45 SUSTENTABILIDADE Bomba d’água movida a energia solar é tendência no campo 47 ARTESANAL Linguiça caipira: produtos artesanais ganham mercado

36 TECNOLOGIA Agricultura fotovoltaica economiza água

Av. Alberto Andalo, 2641 / Sala 02 – Centro Cep: 15015-000 - São José do Rio Preto/SP Contatos Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400 Diretor Geral Leandro Gasparetti contato@magazineagrofest.com.br Diretor Comercial José Eduardo Costa comercial@magazineagrofest.com.br

*Jesus, eu conﬁo em vós! 4

Distribuição em 43 cidades Adamantina, Andradina, Araçatuba, Bady Bassit, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Birigui, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Dracena, Fernandópolis, Guapiaçu, Ibirá, Jales, Jaboticabal, Jardinópolis, José Ano V – Edição 33 Bonifácio, Junqueirópolis, Martinópolis, Outubro / Novembro 2019 Mirassol, Monte Alto, Monte Aprazível, Nova Granada, Novo Horizonte, Tiragem Orindiúva, Osvaldo Cruz, Palestina, Pe5 Mil Exemplares nápolis, Presidente Epitácio, Presidente Periodicidade Bimestral Prudente, Presidente Venceslau, Pontal, Potirendaba, Ribeirão Preto, São José Distribuição Gratuita do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Serrana, AGROFEST - Uma revista inovadora, Sertãozinho, Tanabi e Votuporanga. informativa e de alto nível. Que foca em temas como a Suinocultura, Avicultura, Colaboradores Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, Embrapa, Secretaria de Agricultura de Eventos, Feiras, Exposições e Rodeios, São Paulo, Paulo Belarmino, Della Morena, Tonho Prado, André Silva, Comunic, com o intuito de aproximar empresas, Rio Alta, Dr. Ricardo Paulino de Oliveira técnicos, produtores, parceiros, clientes e Wander Cavarzan. entre outros. Capa: 10 anos da Comitiva Máquinas e EPI’s

Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista André Luiz de O. Souza - MTB 75680/SP Fotograﬁa Leandro Gasparetti Projeto Gráﬁco | Diagramação Marcelo Arede - 17 99212-1016 Impressão Fotogravura Rio Preto - 17 3016-4000 Contabilidade RBB Assessoria e Consultoria Contábil CRC SP - 319624/O-1

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Fotos: Divulgação

AgroAvicultura

COBB PROMOVEU SEGUNDA EDIÇÃO DE WORKSHOP SOBRE PROCESSAMENTO E ABATE DE AVES

Cobb-Vantress, uma das principais fornecedoras de matrizes de frangos de corte e serviços técnicos para o setor avícola, promoveu, entre 01 e 04 de outubro, a segunda edição 2019 do workshop de processamento e abate de aves, direcionado a proﬁssionais técnicos da área de abate das empresas clientes, o evento foi realizado em Guapiaçu (SP), e compartilhou informações técnicas para aumento de rendimentos, redução de perdas e otimização de resultados na etapa ﬁnal da cadeia avícola com mais de 70 participantes. Para ministrar melhores práticas sobre o tema, com a visão de resultados positivos de clientes em todo o mundo, a Cobb recebeu os especialistas Mike Casto e David Beavers, que integram o suporte técnico mundial. Os palestrantes compartilharam dados técnicos e cases de clientes que obtiveram bons resultados a partir das técnicas indicadas pela equipe Cobb. Casto abordou melhores práticas nos processos de “Depena, escalda e evisceração – impactos no rendimento e na quali6

dade”, enquanto Beavers apresentou melhores práticas nos processos de “Pendura, insensibilização e sangria”. “Muitas vezes, as orientações mais básicas são as que mais surtem efeito nos resultados, por isso não podem ser desconsideradas. A uniformidade, por exemplo, é um ponto crítico do processo de abate”, explicou David Beavers. O workshop também recebeu participações de palestrantes convidados,

como Ricardo Pivatto, gerente técnico da Meyn, sobre novas tecnologias no processo de abate de aves; Marcia Ferarri, gerente de qualidade da Copacool, que abordou programa de qualidade em planta de abate de aves e autocontrole como ferramenta de segurança e atendimento a requisitos, Rui Vargas, vice-presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), que falou sobre os desaﬁos da indústria, entre outros.

Foto:divulgação

AgroColunista

SUPLEMENTAÇÃO FOSFÓRICA

fósforo está no topo da planilha de gastos dos produtores e criadores de animais em nosso país, mas estudos têm mostrado que a redução de seu uso gera tanto economia do recurso natural, quanto de investimentos. Como assim? Pode se perguntar quem aprendeu com seus pais e avós que até 75% ou 85% do custo de uma mistura mineral de qualidade era composta pelo mineral. E a resposta é até bem simples. O uso do fósforo desta forma como fazíamos já havia se tornado hábito, uma verdade absoluta. Até alguns anos seguíamos uma tabela americana de suplementação, criada na década de 80. Ou seja, uma realidade diferente da vivida no Brasil, principalmente considerando que já se passaram quase quatro décadas. Foi o consumo demasiado do fósforo nos mais variados setores, aliás, que entre os anos de 2005 e 2007 gerou um aumento na demanda deste recurso, o qual a expectativa é que esgotemos suas reservas antes mesmo que as de petróleo no mundo. Desde então a preocupação com o tema só tem aumentado e foi o que originou os primeiros estudos. O que

se provou com eles é que a diminuição do percentual de fósforo na nutrição animal não afetou em nada a produtividade e, claro, a saúde do animal. Para os interessados em aprofundar conhecimento, um dos principais nomes da área acadêmica e prática é do zootecnista e doutor em Ciência Animal, Rogério Magnoli Costa, que tem dedicado sua carreira ao assunto. Segundo ele, não há um percentual ‘ideal’ para suplementação de fósforo na nutrição animal, pois o cálculo deve ser realizado caso a caso, principalmente depois de se considerar alguns fatores de extrema importância, como características das forragens. Lembrando que o mineral é, sim, essencial na alimentação destes animais, pois está diretamente ligado ao crescimento, diferenciação celular e eﬁciência reprodutiva. Claro que este tipo de descoberta gera um certo desconforto para a indústria que comercializa nutrição animal, mas a tendência é de que todos se adequem a essa nova realidade sem volta. A ciência tem provado que estávamos equivocados e que o bem-estar dos animais, colaboradores, a responsabilidade social, segurança

alimentar, saúde humana e a preservação do meio ambiente estão acima de interesses simplesmente comerciais. Conhecimento gera consciência e consciência leva a ações que beneﬁciam a todos na cadeia produtiva de nosso país e isso é bom para todos.

WANDER RODRIGUES CAVARZAN

CEO da Bonanza Agro Apresentador do programe-te na Record News sobre o agronegócio www.bonanzaagro.com

AgroBubalinocultura

CARNE DE BÚFALO ATRAI CRIADORES E CONSUMIDORES

s búfalos são originários do continente asiático e no Brasil existem somente quatro raças: Jafarabadi, Mediterrâneo, Carabao e Murrah, sendo um animal que é uma máquina quase perfeita na produção de carne, leite e seus derivados, couro e trabalho. O leite de búfala, por exemplo, possui mais proteínas e ácido linoleico conjugado (CLA) comparado ao leite bovino. Também, possui beta caseína A2, ao invés, de beta caseína A1. O CLA é um ácido graxo, que possui ação anticancerígena com o advento da busca por leite A2, o búfalo também ﬁca em destaque, já que está ‘naturalmente’ ajustado. Outra característica que se destaca no búfalo, é a carne, que é considerada uma das mais saudáveis ao consumo humano. A carne premium dessa espécie, é um produto recente, mas por sua carne possuir aroma e aparência semelhantes à bovina, não causa rejeição de consumo. Já o couro de búfalo possui espessura de 7 a 10 mm, pesan-

Foto: Divulgação

do o dobro do bovino e seu valor é associado ao animal jovem, que possui demanda pelo setor da moda. Como animal de trabalho, pode tracionar cerca de 1.200 Kg a três Km/h, sendo utilizado em cultivos de arroz, puxar carroça, na coleta de lixo entre outros. Além de ser um animal que, quando bem manejado, é dócil e rústico, sendo bastante resistente ao carrapato e a doenças, se adaptando bem ao pasto, com capacidade de alimentação de desdobramento de ﬁbras mais longas e grossas. É mais sensível somente a verminoses, o que não chega a ser um problema. A bubalinocultura vem crescendo no Brasil, aproximadamente, 12% ao ano e tem vantagens econômicas e nutricionais. Além do baixo custo para criar, a carne possui 40% menos colesterol, 50% menos gordura, 55% menos calorias, 11% mais proteínas, além de um alto nível de ômega 3, mas com o mesmo sabor característico de uma carne vermelha.

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Fotos: Divulgação

AgroDestaque

BENIAGRO & BUDNY: BDY 10540, MAIOR TRATOR DA MARCA

Atuando desde 1993 no mercado, inicialmente comercializando tratores e implementos usados de diversas marcas, mas há cerca de 6 anos a Beniagro, se tornou Beniagro & Budny, concessionária da Budny na região de São José do rio Preto, comercializando tratores e implementos novos da Budny e, ainda comercializando usados. Atualmente, o maior trator da marca é o BDY 10540 que possui uma potência de 105cv, tendo como destaque seu motor MWM, suportando implementos grandes e realizando trabalhos pesados, como todos os tratores Budny, ele é 4x4 o que facilita o manuseio em superfícies irregulares, passando ainda mais confiança ao produtor rural. “O BDY 10540 é

o maior trator fabricado pela marca, mas o nosso “carro” chefe é o 7540, com motor MWM, sendo o mais vendido” finaliza Luiz Carlos Benittez, sócio proprietário Beniagro & Budny.

AGRORIO MÁQUINAS, SEMPRE BUSCANDO CONHECIMENTO A Agrorio Máquinas oferece o melhor atendimento em vendas de peças, acessórios, manutenção de motores 2 e 4 tempos de roçadeiras, motosserras, sopradores, podadores de cerca viva, cortadores de grama, motor estacionário, motobombas, motogeradores e também lavadoras de alta pressão. Buscamos sempre conhecimento e atualização em nosso seguimento. Venha conhecer nossos serviços, traga sua máquina e faça manutenção preventiva, nosso orçamento é sem compromisso e fornecemos total garantia dos consertos. Segue algumas dicas de cuidados básicos com sua roçadeira 2 tempos: - Deixar o combustível misturado por até no máximo 3 dias; - Limpar o ﬁltro de ar diariamente; - Engraxar a ponteira da roçadeira a cada 40 horas de uso; - Em uso da lamina, trocar a posição dela 3 dias de uso; - Levar para a Assistência Técnica a cada 6 meses de uso para revisão. Chame pelo whatsapp: Oﬁcina 17 3364-7888 / Vendas 17 3512-5687

CTH: HÁ MAIS DE 20 ANOS NO MERCADO Há mais de 20 anos no mercado, o Centro Técnico de Hidráulica - CTH, atua na prestação de serviços hidráulicos, contando com uma equipe de proﬁssionais qualiﬁcados, além de ser referência à linha completa de equipamentos e componentes hidráulicos para todas as faixas de manutenção, fabricação de cilindros hidráulicos, manutenção em colheitadeiras de cana, máquinas de linha amarela, carregadeiras, caminhões guindastes, comandos, bombas, motores e outros. “Com uso excessivo das peças e, o passar dos anos, é comum o comprometimento do funcionamento, além do início do processo de oxidação em peças metálicas, principalmente em partes móveis de equipamentos, estruturas com montagem e desmontagem constantes, ambiente de trabalho agressivo, entre outros”, explica José Leonildo de Sampaio, proprietário da CTH. Sendo a especialidade em manutenção de cilindros hidráulicos, bombas e motores de colheitadeiras de cana das marcas John Deere e Case.

AgroAviação

Fotos: André L. Souza

CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE AGROTÓXICOS COMEÇA NA INFÂNCIA

om as constantes liberações de novos defensivos agrícolas para utilização nas plantações, a Triângulo Aviação Agrícola, de Mirassol, que está há mais de 39 anos no mercado, resolveu promover a visita de uma escola infantil para conhecer os aviões e, a importância da aviação agrícola nas plantações. “O nosso intuito é trazer as crianças para conhecerem o papel da aviação agrícola, visando informá-los e orientá-los que a aviação agrícola visa ajudar o meio ambiente, trazendo sanidade para as plantações e melhor qualidade de alimentos para quem consome” explica João Marcolino da Silva Junior, piloto e um dos sócios proprietários da Triângulo Aviação Agrícola. A aviação agrícola é uma impor-

tante ferramenta no combate e prevenção de pragas, doenças e plantas daninhas na agricultura, já que é utilizada para a aplicação de defensivos agrícolas, como inseticidas, fungicidas, adubo na forma liquida e sólida, semeadura de pastagens, coberturas, reflorestamento, povoamento

de lagos e rios com peixes, o auxílio à saúde pública no combate a doenças endêmicas, combate a incêndios entre diversas outras atividades. Na aviação agrícola também exigem normas da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, Secretaria da Defesa Agropecuária e Ministério da

João Marcolino da Silva Junior e André Luiz Matheus, sócios proprietários da Triângulo Aviação Agrícola

Stella Ferrari Rodrigues Neves

Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA para aplicação dos defensivos como, distância de 250 mts de mananciais de águas, moradias isoladas, agrupamentos de animais e, de povoações, cidades, vilas, bairros, de mananciais de captação de água para abastecimento de população a distância é de 500 metros. “O avião não pode sobrevoar carregado, perto ou acima das cidades, tendo que descarregar ou sobrevoar na distância determinada”

comenta Marcolino. “Tudo o que é novo, desperta o interesse da criança, ainda mais de poderem conhecer um avião, poderem tocar, além de aprenderem com um especialista sobre as precauções com o defensivo agrícola, para que ele serve e como é o trabalho do piloto agrícola” finaliza Stella Ferrari Rodrigues Neves, proprietária da Escola Chameguinho, de Mirassol.

Foto: Leandro Gasparetti

AgroCotonicultura

Algodão ganha força no Noroeste Paulista

s plantações de algodão ganharam uma força que não se via há muitos anos no Noroeste Paulista. O crescimento se dá pelo mercado atraente, com preços interessantes para quem cultiva. Como é o caso dos empresários e sócios, Osmair Guareschi e Iderval Aparecido de Oliveira, que ano passado plantaram 75 hectares, já para este ano o cultivo subiu para 1.400 hectares. “Metade da nossa produção será absorvida pelo mercado externo, que já foi negociado ano passado por R$ 100,00 a arroba e, a outra metade, já estamos comercializando no mercado

interno, por R$ 81,00, a pronta entrega” comenta Oliveira. Os produtores estão com a expectativa de colher cerca de 300 arrobas por hectare. O Noroeste de São Paulo já foi um dos principais polos de produção de algodão do Estado. Há 15, 20 anos atrás, a cultura ocupava boa parte da área destinada à agricultura. A produção atual de algodão na região, no entanto, representa apenas 1,8% do total do Estado, com 1,7 milhão de arrobas. Conforme o International Cotton Advisory Committee (Icac), o consumo mundial e a produção podem se elevar,

Iderval Aparecido de Oliveira

Fotos: Leandro Gasparetti

AgroAlgodão essa perspectiva, possivelmente, influenciou na decisão dos produtores regionais no momento do plantio, dado que também segundo a mesma fonte, os estoques mundiais têm decrescido nos últimos três anos. “Pretendemos aumentar nossa produção nos próximos dois anos, já que o mercado está aquecido” comenta Guareschi. O beneficiamento é feito na algodoeira A.G.O., em Valentim Gentil, sendo que a pluma é prensada em blocos que variam de 180 a 200 quilos, onde cada bloco tem uma parte que é separada para análise, após análise, se determina se aquele bloco será utilizado no mercado interno ou externo. “Para exportação, existem algumas especificações que tem de ser cumpridas, como a espessura do fio, além de outros aspectos, caso não sirva para exportação, será utilizado no mercado interno” explica Oliveira. A algodoeira deve beneficiar cerca de 100 toneladas por dia. O caroço do algodão também é aproveitável e possui outras opções de uso. “A máquina separa os caroços, que serão destinados para a ração animal, muito utilizado entre os criadores e, para a produção de óleo, então, do algodão não se perde quase nada, a perca varia de 10 a 15%, o restante é aproveitável” explica Guareschi.

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Caroço de algodão na alimentação animal

O caroço de algodão é um subproduto obtido nas máquinas algodoeiras, após a retirada da pluma tem grande utilidade na nutrição de ruminantes. Sua composição bromatológica varia principalmente em função da proporção de linter, que são as ﬁbras de celulose que restam aderidas ao caroço, depois que a pluma é extraída. O teor de umidade também é bastante variável. Quando o algodão é colhido mais maduro, geralmente o teor de umidade é menor. O caroço de algodão é considerado um alimento muito palatável para ruminantes, e completo, já que reúne características de alimento volumoso (cerca de 18% de FB na MS), de concentrado protéico (cerca de 20% de PB na MS) e de concentrado energético (rico em energia).

Óleo de algodão

O processo de obtenção do óleo de

algodão consiste na abertura do caroço para obtenção do grão, esmagando o grão e extraindo o óleo por prensa hidráulica ou por extração química. A coloração escura leva à necessidade de refino térmico, sendo que a clarificação é a fase de maior importância na determinação da qualidade e estabilidade do produto final, onde é submetido a três etapas para a total clarificação. O óleo de algodão tem um leve sabor de castanha, geralmente é límpido de cor dourada claro ao amarelo avermelhado, como os demais óleos seu grau da cor depende do grau de refinamento, sendo rico em tocoferol, um antioxidante natural no qual possui variados graus de vitamina E. O óleo e muito utilizado na alimentação, como óleo para saladas, é usado em maioneses, molho de saladas e marinados. Como óleo de cozinha é usado em frituras, tanto em cozinhas comerciais como nas caseiras, em margarinas é ideal para se obter bons cozidos ou bolo.

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AgroGirolando

GIROLANDO

UMA MISTURA QUE DEU CERTO

origem do primeiro Girolando é estimada da década de 40, devido aos anseios dos criadores brasileiros, que começaram a praticar o cruzamento do Gir com o Holandês intensamente, procurando que as duas raças se complementassem com rusticidade e produtividade. A multiplicação desses animais, mesmo desordenadamente, foi acelerada (pela alta produtividade e eﬁciência reprodutiva). O vigor hibrido é um dos maiores atributos do Girolando, devido a utilização de heterose é a mais útil e extensiva aplicação da moderna genética, sendo que o processo de resposta é rápido, utilizando o método que pode utilizar mais intensamente as qualidades existentes nas raças puras. Dádiva da natureza, pois tal é a superioridade

do Girolando, que além de ter conjugado a rusticidade do Gir e a produção do Holandês, adicionou características desejáveis das duas raças em um único tipo animal, fenotipicamente soberano, com qualidades imprescindíveis para produção leiteira nos trópicos. Os animais desta raça possuem estatura média, pelagem que varia, podendo ser: preta, preta mamona, mamona de preto, mamona clara, preta pintada de branco, castanha em todas as suas tonalidades (clara e escura), entre outros, além de seus pêlos serem curtos, sedosos e brilhantes. Esta raça pode ser caracterizada como produtora de leite pela funcionabilidade, as vacas desta raça são excelentes produtoras de leite, sendo que possuem características ﬁsiológicas e

morfológicas que se adequam à produção nos trópicos, devido à sua capacidade de suporte do úbere, tamanho das tetas, pigmentação, fatores intrínsecos à lactação, bons aprumos, pés fortes, boa conversão alimentar, alta eﬁciência reprodutiva, entre outras características. Aproximadamente 80% do leite produzido no Brasil provêm desta raça. “É uma raça sintética, pois chamamos de Girolando o animal cinco oitavos de grau de sangue holandês e três oitavos de grau de sangue Gir e o PS, onde é utilizado os cinco oitavos cruzando com o touro cinco oitavos que dá o puro sintético, ou seja, o Girolando propriamente dito” finaliza Ricardo Paulino de Oliveira, médico veterinário.

Foto: Divulgação

AgroHeveicultura

USINA SÃO MANOEL, EM PARCERIA COM A HEVEICULTURA BRASILEIRA!

A Usina São Manoel, sediada no município de Neves Paulista, homologada nas principais indústrias de pneus do país, certiﬁcada pela ABNT NBR ISO 9001:2015, atende os padrões internacionais de qualidade, sendo auditada internacionalmente também nos padrões de sustentabilidade social e ambiental. “Sempre nos preocupamos em acompanhar a evolução tecnológica do mundo, participando ativamente, junto com nossos clientes, no desenvolvimento de borrachas especiais que visam garantir, hoje e sempre, o ﬂuxo da borracha do campo ao consumidor” comenta Adria-

no Sabino, diretor administrativo, da Usina São Manoel. A Usina São Manoel é uma empresa consciente das adversidades de uma economia globalizada, participando regularmente de fóruns nacionais e internacionais, sempre buscando inovações e transferindo para seus parceiros, por meio de palestras e suporte técnico no campo, o que há de mais moderno no mundo. “A constante mudança das exigências globais, nos faz sempre estarmos antenados as inovações e ao que podemos fazer, visando a melhoria e qualidade

dos produtos que fornecemos” complementa Sabino. A Usina conta com uma equipe jovem e dinâmica, que adquire borracha no campo, nas mais variadas regiões produtoras de borracha do Brasil. Aos interessados em agendar uma visita, assistência técnica ou compra e venda de borracha, basta entrar em contato. Usina São Manoel www.saomanoelsp.com.br compras@saomanoelsp.com.br Fone.: (017) 99772.0707

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AgroExpô AgroSegurança

57ª EXPÔ RIO PRETO GEROU R$ 7,6 MI EM NEGÓCIOS

Expô Rio Preto encerrou sua 57ª edição com recordes de volume em negócios realizados, somando um faturamento de R$ 7.625.467,00 em faturamento e registrou público de 56 mil pessoas. A feira também confirmou seu posto como segunda maior do País em número de animais expostos, totalizando 2.318 animais para exposição, julgamento e leilões, com 14 raças entre bovinos, equinos e ovinos, reafirmando sua vocação para negócios, tecnologia e diversão para toda a família. Foram realizados três grandes leilões, que juntos, movimentaram R$ 3.515.000,00. “Os leilões da Expô foram um absoluto sucesso”, comemorou o coordenador de leilões, Paulo Belarmino. “Sem dúvida, esses números são reflexo da credibilidade do evento, a qualidade dos lotes, o formato e a estrutura. Tudo isso contribuiu para o resultado que tivemos”, considerou. Além dos leilões, julgamentos de raças e exposição de bovinos, equinos e ovinos, a grade técnica da Expô Rio Preto, contou com atividades voltadas para o agronegócio regional, com palestras e workshops das temáticas 26

Fotos: Leandro Gasparetti e Sec. Com. Pref. Rio Preto

como avicultura, heveicultura, pecuária de corte e leite, tecnologia e turismo rural. Um dos destaques do evento foi a realização do 1º Festival Nacional de Moda de Viola, que distribuiu R$ 22 mil em prêmios, além do troféu “Estrada Boiadeira”, uma homenagem aos pioneiros do Noroeste Paulista. O palco do Festival também recebeu shows de grandes nomes da música sertaneja raiz como As Galvão, Divino & Donizete, Almir Sater e Sérgio Reis. O Festival foi realizado pela Prefeitura de Rio Preto, por meio das secretarias de Comunicação Social, Agricultura e Abasteci-

mento, Desenvolvimento Econômico e Negócios de Turismo. Segundo o coordenador geral e secretário de Agricultura e Abastecimento, Antonio Pedro Pezzuto Júnior, a 57ª Expô Rio Preto posicionou a cidade no calendário dos maiores eventos agroempresariais do Brasil e transformou a feira em um celeiro de oportunidades para quem busca lançamentos, tendências e inovações. “Cumprimos nossa missão de congregar e potencializar as diversas atividades agrárias da região, abrangendo dos pequenos produtores às empresas de vários segmentos”, ﬁnalizou o secretário.

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Foto: Divulgação

AgroVeículos

SAVEIRO

linha da Saveiro 2020 é constituída pelas versões Robust, Trendline e Cross, havendo ainda a opção de cabines simples ou dupla, ao todo, são seis configurações disponíveis. No design, os faróis ganharam novo formato, passando a ser mais horizontais e dotados de projetores duplos inspirados na Amarok. O desenho interno entra em harmonia com os frisos da grade da VW. Já o para-choque é mais abaulado nas laterais e com vincos bem pronunciados e o protetor está mais alto e aumenta também o ângulo de ataque, tendo ainda novos faróis de neblina, bem como grade com elementos hexagonais e spoiler integrado. O estilo ficou mais fluído e esportivo,

A MELHOR OPÇÃO DA CATEGORIA tendo inclusive acabamento em preto nas molduras dos faróis e grade com elementos hexagonais. A tampa da caçamba dispõe de um primeiro estágio de abertura com amortecimento a gás, impedindo que desça imediatamente. Todas as versões são dotadas de um motor 1.6 litro 8V ﬂex de até 104 cv. Carregada, a nova Saveiro apresenta bom comportamento. Em curvas mais agressivas, a tendência de sair de frente é atenuada com o controle de tração, enquanto o de estabilidade puxa a picape para dentro. No fora de estrada, o bloqueio do diferencial da VW Saveiro 2020 é um item muito importante para não ﬁcar na lama, literalmente. Já o nível de ruído interno é condizente com a proposta. Nas ultra-

passagens, não se exige grande atenção com o temor de falta de força. Nas retomadas, o tempo de resposta é bom. Já o consumo varia de 7,5 km/litro no etanol até 10,8 km/litro na gasolina, isso na cidade, já na estrada o consumo é ainda melhor, indo a 8,8 km/litro no etanol até 12,8 km litro na gasolina, claro que essa oscilação vai variar dependendo da versão. “A saveiro é um utilitário que se diferencia dos concorrentes da sua categoria, por possuir um design mais arrojado, além do motor ser mais potente e o seu consumo ser um dos melhores, ou seja, bem econômica” ﬁnaliza Antônio Carlos C. Sanches, diretor da Faria Veículos de São José do Rio Preto.

Foto: Divulgação

AgroColunista

HEVEA TEC, MELHOR BENEFICIADORA DE BORRACHA NATURAL DO MUNDO

usina de beneficiamento brasileira, Hevea Tec, ganhou o prêmio fornecedor mundial de sustentabilidade da Pirelli e, compartilhou outras 2 categorias: velocidade e nível de serviço, divididas com fornecedores da China, Suécia, Turquia, França e Itália. Sendo a Hevea Tec um membro da nossa Apabor, sentimos não apenas orgulho, mas compelidos a promover essa informação! Em 26 de setembro, a Pirelli premiou nove, de seus mais de 10.000 fornecedores em todo o mundo, em uma cerimônia realizada na sede do grupo, em Milão, Itália. A Hevea Tec ganhou três troféus, entre eles, destaque para a prestigiada categoria sustentabilidade, apresentada este ano, nos prêmios mundiais. A empre-

sa, com base na região de São José do Rio Preto - SP, foi a única vencedora na categoria, por supervisionar a sustentabilidade social e ambiental em toda a cadeia de suprimentos. A EMPRESA Fundada em 1999, a Hevea Tec é uma das plantas de processamento de borracha natural mais importantes do Brasil. Empresa 100% nacional, especializada na fabricação de produtos de alta qualidade para os setores pneumático e automotivo. A Hevea Tec está localizada em Jaci, próxima a São José do Rio Preto e, a 450 km da capital de São Paulo, no centro da maior região produtora de borracha natural do Brasil, responsável por mais da metade da produção nacional.

RECONHECIMENTO A Apabor tem trabalhado em conjunto com a Hevea Tec e outros membros do conselho de plantas de processamento, visando promover iniciativas para melhorar a competitividade da borracha natural brasileira. Temos a honra de ter uma empresa tão boa entre nossos membros e, temos certeza de que eles podem contribuir muito para a melhoria de toda a indústria nacional. Parabenizamos a Hevea Tec pelo seu caso de negócios distintivo e altamente profissional que, com este prêmio, nos deixou tão orgulhosos, e eles, uma referência mundial!

Diogo Esperante Diretor Executivo Apabor 32

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AgroEvento

5º ENCONTRO DE PRODUTORES E AGRICULTORES FOI SUCESSO

Aconteceu no ﬁnal de setembro, o 5º Encontro de Produtores e Agricultores da região de São José do Rio Preto, na Fazenda Vó Irene, em Nova Granada – SP. O evento possui o intuito de reunir produtores rurais para a compra de maquinários, produtos e troca de informações em cada ramo de atuação. “O evento procura mostrar o que a região necessita, produz

e, também, as novas variedades da agricultura como a cana de açúcar, amendoim, algodão, sorgo e criadores de bovinos, unindo agricultores e fabricantes, para que todos possam acompanhar o crescimento nacional da demanda no que é produzido na região” comenta Osmair Guareschi, um dos organizadores e diretor comercial do Mercadão de Tratores, de São José

do Rio Preto. Nesta edição, o evento reuniu novas marcas, além de um público maior que o estimado, já para a próxima edição, a intenção é de aumentar a quantidade de participantes e diversiﬁcar os ramos de atuações dos produtores da região, além de falar sobre as novas tecnologias e tendências de negócios na agricultura.

Fotos: Leandro Gasparetti

Foto: Divulgação

AgroTecnologia

AGRICULTURA FOTOVOLTAICA ECONOMIZA ÁGUA

ma iniciativa visa apoiar a resolução de dois problemas, simultaneamente, as ameaças da escassez de água e os altos custos de energia, associados à pressurização da água de irrigação. Embora especialistas apontem que, uma solução para os problemas da energia seja a energia renovável não convencional, uma das limitações da energia solar é o acesso à terra para sua produção e estruturas de plantio usadas nos projetos de sistemas. É nesse cenário que foi apresentado o projeto “Agricultura fotovoltaica: economizar água produzindo energia”, uma iniciativa ﬁnanciada pelo Fundo de Inovação para a Competiti-

vidade – FIC. Em vários territórios, é possível encontrar alta radiação solar - principalmente nas áreas médias e altas com vales -, que se traduz em estresse devido ao excesso de energia, com o consequente maior consumo de água de frutas e vegetais, podendo até gerar estresse térmico e / ou radioativo nas plantas devido à radiação excessiva, além do risco de gerar danos estéticos, por exemplo, insolação. Situações que podem até ser acentuadas de acordo com as projeções de mudanças climáticas. Diante desses problemas, o projeto propõe que, juntos, vários obstáculos possam ser enfrentados, como consumo de água, escassez ou custo de

energia e excesso de radiação. Esses nos podem ser confrontados com o chamado “agrofotovoltismo”, que propõe o desenvolvimento de sistemas de produção de energia baseados na tecnologia solar fotovoltaica, em combinação harmônica e otimizados com a produção agrícola. Considerando-se a montagem de painéis fotovoltaicos diretamente em terras agrícolas, através de uma disposição que permite o desenvolvimento de atividades agrícolas normais para uma ampla variedade de culturas, como uma estratégia para gerar energia solar, reduzindo o consumo da água dos sistemas agrícolas e a incidência de estresse radioativo.

Fundada em 2003 e sediada no município de Cedral-SP, a PBS Produtos Químicos atende clientes em todo o território nacional, com forte atuação no interior paulista onde possui ampla gama de clientes na região de São José do Rio Preto.

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Foto: Divulgação

AgroVeículos

Nissan Frontier com novas versões

12ª geração da Nissan Frontier está melhor e de endereço novo. Agora fabricada em Córdoba, Argentina, a família do utilitário cresceu – são quatro versões (S 4x4, Attack 4x4, XE 4x4 e LE 4x4). Com “certiﬁcado de cidadania” do Mercosul, a picape não ganha apenas um novo endereço e versões, mas também mais segurança, equipamentos de tecnologia inéditos no segmento e aperfeiçoamentos mecânicos e dinâmicos. Sem dúvida, é a melhor picape já produzida pela Nissan em seus mais de 80 anos de tradição nesse segmento – são mais de 14,5 milhões de picapes vendidas em 180 países. De acordo com a versão, a linha Nissan Frontier passa a ter equipamentos como Visão 360º Inteligente, Detector Inteligente de Objetos em Movimento, teto solar, novo sistema multimídia A-IVI com tela de oito polegadas, sis-

tema Isoﬁx, seis airbags, entre outros. Também há novidades no interior, na suspensão, nas rodas, na direção, na motorização, na transmissão e no sistema de tração. Agora, de acordo com a versão, a picape está disponível com câmbio manual ou automático e o motor 2.3 turbodiesel passa a ter opção de uma ou duas turbinas, que faz a potência variar conforme a conﬁguração adotada. A suspensão traseira com sistema multilink e molas helicoidais (única entre os concorrentes diretos) e que trabalha em conjunto com um eixo rígido tem nova calibração para permitir a adoção das novas rodas aro 18 calçadas em pneus Bridgestone (para a versão LE). O sistema recebeu molas maiores visando melhorar a performance dinâmica e dar mais estabilidade e respostas mais rápidas na direção.

Além destes diferenciais, a picape mantém em sua linha equipamentos como os inéditos - para o segmento - bancos “Gravidade Zero” inspirados na tecnologia desenvolvida pela NASA para eliminar a fadiga e melhorar o conforto para o condutor; os controles de tração e estabilidade (VDC - Vehicle Dinamic Control); freios ABS com controle eletrônico de frenagem (EBD) e assistência de frenagem (BA); controles automáticos de descida (HDC) e auxílio de partida em rampa (HSA) e muitos outros equipamentos. “Essa é uma das muitas inovações que a Nissan implantou na Frontier, visando trazer mais conforto e comodidade, além da questão economia que varia de 8,9 a 10,5 km/litro, na cidade e na estrada, respectivamente” ﬁnaliza Wellington Carvalho, gerente comercial da Ville Nissan de São José do Rio Preto.

Foto: Ricardo Paulino de Oliveira

AgroColunista

TRIPANOSSOMÍASE BOVINA: A DOENÇA SILENCIOSA QUE ASSOMBRA PRODUTORES

ocorrência da tripanossomíase bovina tem aumentado no país, deixando muitos criadores de bovinos em alerta. Muitas vezes silenciosa esta doença causa inúmeros prejuízos econômicos, não só pelas mortes nos rebanhos, mas, principalmente, pela queda de produção dos animais afetados. No gado de leite essa doença é mais facilmente disseminada pelo uso contínuo de ocitocina (hormônio responsável pela descida do leite), através de seringas e agulhas contaminadas. Devido à aplicação deste fármaco via endovenosa, onde muitas vezes há resquícios de sangue nas agulhas utilizadas para a aplicação de todos os animais que estão em lactação, portanto, a disseminação é rápida e massal. Nos últimos três anos cresceu a disseminação da Tripanossomíase bovina na região de São José do Rio Preto/SP, devido à entrada de muitos animais contaminados vindos de regiões onde a doença já era mais intensa, como por exemplo, propriedades situadas no estado de Minas Gerais, onde a prevalência da doença era alta. A infecção natural por T. vivax em bovinos caracteriza-se principalmente por depressão, falta de coordenação motora, cegueira transitória, anorexia, febre, aumento da frequência cardía40

ca e respiratória, perda de peso, abortamentos, infertilidade, anemia e alta parasitemia, e é causada por transmissão mecânica de insetos hematófagos como Tabanus spp. (mutucas) e Stomoxys spp. (mosca dos estábulos). Em bovinos, o diagnóstico da tripanossomíase por T. vivax é dificultado, uma vez que o parasito desencadeia sintomas pouco específicos, desencadeando a doença quando os animais são submetidos a qualquer tipo de estresse, como por exemplo: trocas bruscas de alimentação, viagens longas, estresse térmico, vacinações, animais imunodeprimidos, entre outras. Isso pode ser explicado pelo fato de que bovinos mantidos em bom estado sanitário e nutricional possuem capacidade de expressar resposta orgânica satisfatória frente à infecção por T. vivax. O diagnóstico é realizado pelo esfregaço sanguíneo de sangue periférico, técnica de Woo, Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), Ensaio de imunoabsorção enzimático (ELISA). O principal fármaco utilizado para o tratamento é o Cloreto de isometamidium, sendo também descritas na literatura outras drogas como o Diaceturato de diminazeno. No Brasil, calcularam que o custo estimado da enfermidade causada pelo

T. vivax em rebanhos bovinos é da ordem de US$ 14,65 por animal ou 4% do valor estimado do rebanho. Sem o tratamento, os custos se elevaram para 17% do valor total do rebanho. Foi estimado que no Pantanal, o gasto com tratamento pode chegar a US$ 37,80 por animal. De modo geral, os prejuízos devido à ocorrência de surto de T. vivax em sete rebanhos de bovinos de corte na região do Pantanal excederam um milhão de dólares. Por outro lado, em rebanhos leiteiros, a queda na produção pode chegar a 41,6%.

RICARDO PAULINO DE OLIVEIRA Médico Veterinário CRMV/SP nº 22.290

AgroInfo

Foto: Divulgação

CRIADORES DE GIROLANDO GANHAM NÚCLEO

o início do mês de outubro foi criado o Núcleo de criadores da raça Girolando do Noroeste Paulista, que visa a aproximação do técnico regional ao pequeno criador, contribuir junto à sindicatos e cooperativas na organização de exposições e eventos que englobem a raça, possuir presença participativa cotidiana no campo, orientações técnicas nas propriedades rurais, contribuir com o teste de progênie, disseminar e direcionar touros Girolando dentro dos rebanhos, estreitar o relacionamento entre os criadores e a associação, além de palestras técnicas aos criadores e interessados na raça. No lançamento do Núcleo, estiveram presentes Magnólia Martins e Rubens Câmara, diretores da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. “Percebemos que faltava um órgão na região responsável pela raça, então, optamos por criá-lo para amparar os

criadores de Girolando do Noroeste Paulista, oferecendo todo o suporte necessário que precisam para explorarem ao máximo o potencial da raça” explica Ricardo Paulino de Oliveira, diretor presidente do Núcleo. Além do presidente, o núcleo possui diretoria executiva, comitê técnico deliberativo e conselho

administrativo ﬁscal, além de presidente de honra, este último, é voltado para pessoas que tenham prestado serviços notáveis ao Núcleo. A sede será instalada, provisoriamente, juntamente com a Láctea Noroeste, no Recinto de Exposições Alberto Bertelli Lucatto, em São José do Rio Preto.

AgroColunista

PROSAS & CAUSOS COM LEILÃO

CONSULTA

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PODE SER UMA LEMBRANÇA Olivio era um camarada ,digamos, bastante apegado a seus bens materiais.certo dia,ele caminhava pela rua,quando foi abordado por um assaltante. A grana ou a vida! Olívio não teve reação.depois de alguns segundos de um silencio sepulcral,o bandido repetiu: A grana ou a vida! Parai-respondeu Olívio - to pensando...

O sujeito diz para o psiquiatra: “Doutor estou com um problema. Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ﬁcando maluco!” - Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema. - E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente. - R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra. - Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito. - Passados seis meses, eles se encontram na rua. - Por que você não me procurou mais? Pergunta o psiquiatra. - É que, por R$ 120,00 pratas a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ﬁcar caro demais, aí um sujeito num bar me curou por 10 reais. - Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra. - É que, por R$ 10,00 ele cortou os pés da minha cama...

Um marinheiro foi a um leilão, a ﬁm de arrematar um papagaio O marinheiro deu o lance de 10 reais, mas outra pessoa ofereceu 20, O marinheiro ofereceu 25 reais,mas alguém deu um lance de 30.A disputa prossegui até que ﬁnalmente,o marinheiro conseguiu arrematar o papagaio por 100 reais. Voce deu uma boa grana por esse papagaio-diz o leiloeiro. Espero que ele fale pelo menos – diz o marinheiro É claro que fala- quem você acha que estava dando lances mais altos que os seus

ENTREVISTA DE EMPREGO

Um candidato espera o entrevistador chamar. Ao chamar, este pergunta-lhe o seu nome e ele responde: Jo jo josé sé da da dada SiSiSiSi siilva O entrevistador, estranhando indagou: O senhor pretende uma vaga de locutor de rádio e é gago, como pode ser ? O candidato responde: Não! Eu não sou gago ! Gago era o meu pai ! E o funcionário do cartório foi um SACANA !!!!!

AgroCafeicultura

Foto: Divulgação

BRASIL OCUPA PRIMEIRO LUGAR EM PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ

e acordo com o Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, a produção do grão em nível mundial no ano cafeeiro 2018/2019, atingiu 174,5 milhões de sacas de 60 quilos. Do total, 104 milhões são de arábica e 70,5 milhões de canéfora. O volume foi 9,8% superior à safra 2017/2018, que atingiu 158,9 milhões de sacas. No contexto de produção global, o Brasil ocupa o primeiro lugar na produção, com 61,6 milhões de sacas, o que corresponde a 35,3% do total. Em segundo lugar, destaca-se o Vietnã, com 29 milhões de sacas de 60kg, volume que representa 16,6% do que foi colhido mundialmente, e, em terceiro, a Colômbia, com 14,3 milhões de sacas colhidas, responsável por 8,2% da safra global.

AgroVeterinário AgroColunista

Foto: Foto: Divulgação Lucas Neira

MANEJO REPRODUTIVO EM BOVINOS – A ESTAÇÃO DE MONTA A importância da implantação de estação de monta para a reprodução em fazendas de cria

Muito se houve falar a respeito do manejo reprodutivo em bovinos conhecido como “estação de monta”. Porém, muitas dúvidas ainda cercam os pecuaristas a respeito das verdadeiras vantagens desse manejo para a qualidade da desmama de bezerros, melhor aproveitamento das matrizes e concentração de mão de obra em determinada época do ano. A estação de monta consiste em concentrar, de forma controlada, a monta dos animais em uma determinada época do ano, seja de forma natural (touros cobrindo as vacas) ou de forma artiﬁcial (inseminação convencional ou IATF), para que os nascimentos aconteçam de forma generalizada em determinada época do ano em que as condições ambientais e climáticas sejam as mais favoráveis possíveis, tanto para as fêmeas, quanto para os produtos nascidos. A época mais propícia para o início 44

da estação de monta, na média/nível Brasil, seria em meados de Outubro, no início das águas, onde os animais estão com ganho de peso positivo e melhor escore corporal, melhorando os índices reprodutivos, tendo uma duração média de 90 dias de estação, sendo que após esse período é cessada a atividade de inseminação, ou são retirados os reprodutores do meio das fêmeas. Nesse modelo, teremos os nascimentos concentrados a partir do mês de Julho/Agosto do ano seguinte, época com baixa incidência de chuvas, com menos fatores ambientais adversos agindo sobre os bezerros e menos parasitas nas pastagens, melhorando assim o desempenho do crescimento e reduzindo as taxas de mortalidade. As maiores vantagens da técnica são: evitar a sobrecarga dos touros reprodutores, já que estes passam a maior parte do ano descansando e sendo preparados para a próxima estação, para que assim possam dar o melhor de seu potencial na ocasião da monta; melhor aproveitamento do potencial materno das fêmeas, já que estarão em bom estado nutricional, favorecendo o aleitamento dos produtos e a maternidade de modo geral; maior ganho de peso dos bezerros ao desmame, já que durante a amamentação eles serão nu-

tridos pelas fêmeas e ao serem desmamados já estarão na época das águas, com pastagem de melhor qualidade, oque fará com que sintam menos o estresse do desmame; e por último e não menos importante, a concentração da mão-de-obra da propriedade, no sentido do cuidado com recém nascidos, em apenas um certo período do ano, deixando os funcionários livres o restante do ano para outras atividades. Lembrando que cada propriedade terá suas adaptações quanto à época de início da estação, qual técnica reprodutiva utilizar, entre outras. Porém, as vantagens da estação de monta se farão presentes em todos os casos. Consulte um veterinário de sua conﬁança para implantar este manejo e lucre com os rePAULO BELARMINO sultados.

Médico Veterinário CRMV-SP: 30.174 / CRMV-MS: 4.833 p.belarmino@hotmail.com

AgroSustentabilidade

Foto: Divulgação - Sulpesca

BOMBA D’ÁGUA MOVIDA A ENERGIA SOLAR É TENDÊNCIA NO CAMPO

agricultura é um dos setores em que o uso da água é muito importante. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), atualmente este segmento consome 70% do montante de toda a água do planeta. Pelo consumo ser grande, é indispensável à utilização de produtos sustentáveis e econômicos os quais abasteçam esse setor. Existem inúmeras formas para se economizar água, como por exemplo, o uso de produtos sustentáveis. Como é o caso das bombas d’águas movidas a energia solar, que é uma solução inteligente e econômica que viabiliza o abastecimento de água. Proveniente de uma energia limpa, renovável e sustentável, que funciona por meio da energia elétrica vinda do módulo solar, que é fornecida para as bombas por meio do driver de forma eﬁciente. “Devido a algumas propriedades rurais ainda possuírem diﬁculdade em relação a energia elétrica, a bomba d’água movida por energia solar é uma ótima opção, além de ser sustentável, uma tendência que vem sendo adotada nas cidades e também no campo” comenta Claudio Pimenta, engenheiro de produção mecânica e diretor da Caldeirenge.

COMO FUNCIONA? As bombas movidas a energia solar SQFlex da GRUNDFOS podem ser instaladas em várias combinações, dependendo da necessidade do cliente. A instalação básica consiste em bomba com painéis solares e chave comutadora, podendo ser acrescida de outros componentes de acordo com a instalação

desejada, como por exemplo controles de nível, entre outros. As bombas GRUNDFOS são fornecidas com sistema permanente de proteção contra funcionamento a seco. A instalação das bombas solares SQFlex da GRUNDFOS podem ser na posição vertical em poços ou na horizontal, em lagos ou tanques por exemplo.

AgroShowbusiness

SABE DE NADA, NOVA APOSTA DE GILVAN & PAULO HENRIQUE

io-pretenses, Gilvan & Paulo Henrique possuem uma carreira marcante e com apresentações intensas, sendo presença constante nas principais casas de shows. Há mais de uma década na estrada, ﬁguram entre os artistas presentes nas grandes festas e, com o reconhecimento do público sertanejo. É com essa bagagem musical e muito talento que a dupla alcançou o sucesso e despontam nas ondas das FM´s de vários estados do país. Gilvan & Paulo Henrique repetem a parceira com Hudson (Casa da Vó, sucesso da dupla, também foi produzida por Hudson Cadorini, da dupla Edson & Hudson) e apostam no single “Sabe de Nada”, música escrita por Cristian Luz e Hudson Cadorini, também produzida por Hudson. “Sabe de Nada” já está em execução nas rádios do Brasil, a música possui grandes números nas regiões centro-oeste, sudeste e sul do país. Nas redes sociais não tem sido diferente, visualizações no Youtube e Facebook e várias execuções nas plataformas di-

gitais como Spotify e Deezer. Para ver, ouvir e contratar Gilvan & Paulo Henrique, basta entrar em contato:

Foto: Cristiano Furtado

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PIÉTER & RAFAEL LANÇARÃO PRIMEIRO DVD EM 2020

aturais de Mirassol, Piéter Rafael Boni e Rafael Piéter Boni, como devem imaginar, são gêmeos e uma dupla que iniciaram na música desde pequenos, mas em 2012 começaram a cantar em bares e festas particulares. “Fazíamos de forma mais moderada, em festas nas casas de amigos, conhecidos e alguns bares, mas devido ao nosso foco no trabalho que temos em paralelo, acabamos “parando” em 2015” explica Rafael. A dupla parou na época para atuar no ramo de sucata, mas hoje, atuam no ramo de pós indústria, no comércio e indústria de plástico e alumínio, que se chama G&G Plásticos. Após três anos de pausa, a dupla está se reestruturando para lançar o primeiro DVD no ano que vem, com oito músicas inéditas, compostas por Rafael, dentre elas Animal Indefeso, Mesa de Bar e Sua Bagagem, música que dá nome ao projeto do DVD. “O nome do projeto tem a ver com a nossa história e de muitas pessoas, por ter muito a ver com a bagagem de vida que temos, já que iniciamos na carreira musical, paramos por um tempo para montarmos nossa empresa e, agora retomamos ao nosso sonho que é cantar para o Brasil” ﬁnaliza Rafael.

Foto: Alexandre Bernardo

AgroArtesanal

Fotos: Divulgação

LINGUIÇA CAIPIRA: PRODUTOS ARTESANAIS GANHAM MERCADO

á três anos, Evani Siqueira, que é fotógrafa, resolveu empreender em como fazer linguiça caipira artesanal com sua mãe que também é açougueira há muitos anos, como seu pai que é açougueiro há mais de 30 anos e conhecido como Chaguinha, que ensinou todo o processo de como fabricar a linguiça, além de como fazer mais produtos artesanais. “Com meus pais, aprendi tudo sobre carne, principalmente como preparar vários tipos e variedades de carnes, como a linguiça caipira artesanal, que é meu carro chefe, mas também o bacon artesanal, carne na lata, carne seca e hambúrguer defumado, além da banha de porco, que não é a mesma que se encontra em supermercados” explica. Devido a tendência low carb e a grande demanda por produtos artesanais e sem conservantes, Evani, acabou se especializando nessa área, tanto que há alguns meses organiza a Feira Dona Maria Artesanal, uma feira itinerante onde reuni vários segmentos artesanais para o público que busca por este tipo de opção. “A minha intenção é expandir esse evento por várias cidades da região, oferecendo a população produtos artesanais de qualidade que vão desde alimentos, até artesanatos e outras coi-

sas, além de resgatar a tradição das comidas típicas da época de nossos avós” comenta. Outro alimento que se destaca em seus produtos é a carne na lata, que os mais antigos conhecem bem, já que antigamente, quando não se tinha energia para conservar os alimentos, a carne na lata era e é uma opção de mistura prática, antigamente, eram feitas em latas de 20 litros. “O processo da carne na lata é complexo, prepara a carne na banha de porco, com alguns temperos como sal, pimenta, alho e, após de

pronta, guarda-se a carne em uma lata e enche com a banha em que cozinhou a carne, podendo ser conservada por até seis meses, mas vale lembrar, a lata não pode ser fechada com a carne ainda quente e tem de ser feito em fogão a lenha” ﬁnaliza. Para saber mais e conhecer os produtos, entre em contato pelo fone (17) 99130.6113 ou seguir pelas redes sociais, que sempre tem receitas novas. Linguiça Caipira Artesanal

Evani Siqueira

AgroColunista

Foto: Divulgação

O contador de histórias DELLA MORENA

DELLAMORENA_OFICIAL DELLA MORENA www.dellamorena.com.br

UM ATO DE AMIZADE

ra uma vez um menininho que tinha um mau temperamento. Até que um dia o pai lhe deu um saco de pregos e disse que para cada vez que o menino perdesse a calma, ele deveria pregar um prego na cerca. No primeiro dia, o menino pregou 17!!! Nas semanas seguintes, como ele aprendeu a controlar seu temperamento, o número de pregos pregados na cerca diminuiu gradativamente... Ele descobriu que era mais fácil se segurar do que pregar aqueles pregos na cerca.

Finalmente, chegou o dia em que o menino não perdeu a calma mesmo. Ele então falou a seu pai sobre isto e o pai sugeriu que o menino agora tirasse da cerca, um prego por cada dia que ele não perdesse a calma. Os dias passaram e o menininho então estava ﬁnalmente pronto para dizer a seu pai que tinha retirado todos os pregos da cerca. O pai então o pegou pela mão e foram até a cerca. O pai disse: - Você fez muito bem, meu ﬁlho, mas, veja só os buracos que restaram na cerca. A cerca nunca mais

será a mesma! Quando você fala algumas coisas com raiva, elas deixam cicatrizes como esta aqui. Você pode enﬁar a faca em alguém e retirá-la. Não importa quantas vezes você diga desculpe, a ferida ainda esta lá. Um ferimento verbal é a mesma coisa que um ferimento físico. Amigos são como uma jóia preciosa mesmo eles te fazem sorrir e te encorajam a suceder. Eles te escutam, eles te elogiam, e sempre querem abrir seus corações para nós

SocialWestern

Fotos: Leandro Gasparetti

AgroColunista

AgroRodeio

NARRADOR DESDE MENINO

“Desde novo, era só ter um microfone que eu já queria pegar para narrar, sai de casa cedo, para correr atrás dos meus sonhos, sendo o maior dele, locutor de rodeios” comenta, Marlon Boiadeiro, natural de Marília, que desde a infância foi e é apaixonado pelo rodeio. Sendo a sua maior inspiração nas arenas Marco Brasil, que rodava o país pelas maiores arenas e, principais rodeios, que além de inspiração se tornaram grandes amigos. “Me espelhei muito nele, tanto que, meu primeiro rodeio foi em Guaimbê – SP e, tive meu sonho realizado, de narrar na maior Festa de Peão da América Latina, nada menos que Barretos e, não só por uma vez e, sim, por três vezes em 2003, 2012 e 2013” fala alegre. Mas com o passar dos anos acabou se afastando das arenas e, hoje participa mais como espectador e, claro, mantém as grandes

amizades que fez nas arenas desse Brasil. “Devido as responsabilidades da vida, acabei me afastando das arenas, hoje participo mais como apaixonado do que como locutor, mas o futuro a Deus pertence” ﬁnaliza.

O “VERSÁTIL” DO RODEIO

Robson de Oliveira, nasceu em São José do Rio Preto e, desde criança já tinha paixão pelo rodeio, quando ouvia e via os trabalhos de Asa Branca, motivo que o fez a começar ajudando na organização de rodeios, fazendo de tudo um pouco, onde acabou tendo acesso a locutores como Alcimar Custódio, Debrail de Brito, o saudoso Capixaba, por 8 anos trabalhou com o renomado Barra Mansa, onde também presenciou os trabalhos de comentarista de rodeio, proﬁssão que há pouco tempo havia sido implantada no rodeio. Além de se inspirar, também em Esnar Ribeiro, Thiago Arantes e Enrique Moraes, que começaram no rodeio como comentaristas. Com toda essa bagagem, Robson, por ser muito versátil, acabou se tornando um comunicador completo, sendo locutor de rodeio e comercial, comentarista e narrador de provas, em rodeios dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro, dentre eles o Rodeio Junior de Barretos, além de trabalhar, também, no Campeonato Fivela de Prata e como locutor de rádio nas cidades de Nova Aliança SP e Pirajuba - MG.

NOVO HORIZONTE VIVENCIOU MAIS UMA GRANDE FESTA Aconteceu de 9 a 12 de outubro, o Novo Horizonte Rodeio Show, sendo uma das melhores festas de peão do interior paulista, movimentando toda a região, que agradou todo o público presente. O evento é, um dos poucos, que mantém as antigas tradições de um rodeio de arena impecável, apostando também no novo e moderno, com uma grande estrutura e shows que levaram o público ao delírio, com a presença de Matogrosso & Mathias, Vozes do Sertão, Lauana Prado, Bruno & Marrone, Lucas Reis & Thacio e Kevinho. Para fechar com chave de ouro, a comissão organizadora do evento consagrou como Embaixador do Rodeio de Novo Horizonte, o tropeiro Roberto de Biasi, proprietário da Tropa WR, emocionando o público presente. No rodeio, os campeões foram José Bento Rocha, de Matão/SP, no cutiano, Isabel Lima, de Catanduva/SP, foi nos três tambores e em touros, foi Maycon Rodrigues, de Santa Isabel do Ivaí/PR.