Magazine AgroFest - 36ª Edição

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O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

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Ano VI - Edição 36 - Junho/ Julho 2020

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06 AVICULTURA Cobb-Vantress lança página sobre biosseguridade 14 VENDAS Vendas de máquinas agrícolas cresceram 18,1% no primeiro bimestre

12 COTONICULTURA Algodão safrinha: boroviafloema é chave para alta produtividade

18/19 LEILÃO Leilão unidos do Agro arrecada mais de R$ 400 mil em doações 20 TECNOLOGIA Como funciona o monitoramento de energia fotovoltaica 26 INFO Proteína ajudou no aumento do tamanho do tomate

17 INFO A importância do reservatório metálico

30 ECONOMIA Governo anuncia Plano Safra 20/21 com R$ 236,3 bilhões e taxas de juro mais baixas 33 INFO Agroaves há 15 anos atendendo com qualidade

22/23 NUTRIÇÃO Girassol: da beleza do campo para a alimentação do gado

37 ORGÂNICO Setor de orgânicos pode superar bom desempenho de 2019 40 INFO Aveia e Azevém são aliados dos pecuaristas no inverno

35 HOMENAGEM Paulo Pauléra, o vereador do agronegócio homenageia a Revista Magazine Agrofest

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Ano VI - Edição 36 - Junho/ Julho 2020

Girassol Da beleza do campo para a alimentação do gado

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Capa: 65 anos da Casa Iguami Criação: Agência Doze26 Ano VI – Edição 36 Junho / Julho 2020

Página 22 e 23 1

Distribuição em 45 cidades Adamantina, Andradina, Araçatuba, Bady Bassit, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Birigui, Buritama, Cardoso, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Fernandópolis, Fronteira/MG, Frutal/MG, Guapiaçu, Ibirá, Icém, Ipiguá, Jaboticabal, Jales, José Bonifácio, Junqueirópolis, Matão, Mirassol, Monte Alto, Monte Aprazível, Nhandeara, Nova Granada, Novo Horizonte, Olímpia, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Penápolis, Potirendaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Riolândia, São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Sertãozinho, Tanabi e Votuporanga.

Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista André Luiz de O. Souza - MTB 75680/SP Fotografia Leandro Gasparetti

Diretor Geral Leandro Gasparetti contato@magazineagrofest.com.br

Tiragem 5 Mil Exemplares Periodicidade Bimestral Distribuição Gratuita

Diretor Comercial José Eduardo Costa comercial@magazineagrofest.com.br

AGROFEST - Uma revista inovadora, informativa e de alto nível. Que foca em temas como a Suinocultura, Avicultura, Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, Eventos, Feiras, Exposições e Rodeios, com o intuito de aproximar empresas, técnicos, produtores, parceiros, clientes entre outros.

*Jesus, eu confio em vós!

*Reproduções totais ou parciais das matérias e fotos, aqui publicadas, só serão permitidas por meio de autorização expressa dos editores. As informações prestadas nas páginas de publicidade, são de inteira responsabilidade dos clientes. Artigos assinados por colaboradores não expressam a opinião da Revista.

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Colaboradores Embrapa, Secretaria de Agricultura de São Paulo, Paulo Belarmino, Della Morena, Tonho Prado, André Silva e Dr. Ricardo Paulino de Oliveira.

Projeto Gráfico | Diagramação Marcelo Arede - 17 99212-1016 Impressão Fotogravura Rio Preto - 17 3016-4000 Contabilidade ESCRITÓRIO CONTÁBIL GOTAS EIRELI CRC-SP 2SP038831


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Foto: Divulgação

AgroAvicultura

COBB-VANTRESS LANÇA PÁGINA SOBRE BIOSSEGURIDADE

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capacidade da Cobb-Vantress de alcançar progresso genético essencial depende de uma biosseguridade intransigente - um compromisso que a Cobb assumiu há décadas. Atualmente, clientes de todo o mundo podem aproveitar melhor a experiência em biosseguridade da Cobb por meio de uma nova página na web. Disponível em www.cobb-vantress.com/ en_US/biosecurity/sa/portuguese/ a página inclui uma ampla gama de recursos gratuitos, como vídeos, posts e artigos, todos disponíveis em diversos idiomas, incluindo inglês, espanhol, português, holandês, italiano, francês, turco e chinês. Esta nova seção foi criada para simplificar e fornecer uma ótima experiência ao usuário. “Em meio a uma crise global de saúde, a importância de proteger nosso produto e os membros de nossa equipe é fundamental, e sabemos que nossos clientes compartilham dessa prioridade”, disse Roger Vessell, diretor sênior de marketing global da Cobb. “Criamos essa página em nosso website global para compartilhar nosso rigoroso programa de biosseguridade,

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diretrizes e recomendações com nossos clientes e fornecer a eles acesso ao conhecimento de nossos principais especialistas, independentemente de onde eles estejam no mundo”. Esta iniciativa oferece consultoria especializada por parte de profissionais com larga experiência na indústria avícola sobre tópicos que vão desde as boas práticas em higiene doméstica até bem-estar animal. As boas práticas incluídas neste conteúdo têm um longo histórico de ajudar a impedir a introdução de doenças para produzir frangos saudáveis e livres de doenças em um ambiente seguro e protegido, além de ajudar a proteger os funcionários que operam nas mesmas instalações. “Biosseguridade não é novidade para a Cobb, pois faz parte de um princípio essencial de nossos negócios há décadas”, disse o Dr. Aldo Rossi, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Cobb. “Desde a desinfecção obrigatória do interior e exterior de todos os caminhões Cobb até os chuveiros obrigatórios para todos os funcionários que entram em nossas gran-

jas e incubatórios, temos um extenso programa de biosseguridade na Cobb. Estamos entusiasmados por ter um veículo para compartilhar melhor esses recursos com clientes e distribuidores em todo o mundo”.

Dr. Aldo Rossi

vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Cobb


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AgroDestaque

Fotos: João Roberto Ripper / Mapa

COLHEDORES MINEIROS SÃO PATRIMÔNIO AGRÍCOLA MUNDIAL

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO reconheceu o sistema de colheita de flores “sempre-vivas” na Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, como “um engenhoso sistema de patrimônio agrícola mundial”. O registro, criado em 2002 pela FAO, distingue lugares onde a produção tradicional trabalha em prol da segurança alimentar das comunidades, respeitando a biodiversidade e a vida selvagem. Esta foi a primeira vez que a agência das Nações Unidas distinguiu o Brasil. Já houve reconhecimento de registro de patrimônio agrícola mundial em 22 países. A FAO destacou que a região do Espinhaço, no norte de MG, é coberta por uma savana onde os agricultores locais colhem flores “sempre-vivas”, combinando essa atividade de jardinagem no mercado agroflorestal com o pastoreio de gado e o cultivo de campos ao pé das colinas.

MILHO BRANCO É ALTERNATIVA PARA PANIFICAÇÃO SEM GLÚTEN O milho branco apresenta características que o tornam alternativa ao trigo para produção de farinha, pois tem potencial para panificação com foco em públicos com restrição de consumo de glúten, uma vez que grãos de milho não contêm essa substância. Já que a presença do glúten inviabiliza o consumo da farinha tradicional pelos cerca de dois milhões de brasileiros afetados pela doença celíaca. Por sua composição, a variedade apresenta farinha mais fina do que as obtidas a partir de variedades tradicionais de milho. O melhor desempenho na moagem em comparação a essas variedades também pode resultar em rendimento de extração de amido de 40%, o que ajuda a dar estrutura e deixar as massas mais macias. Outro destaque é a cor do grão que, mesmo integral, gera uma farinha branca.

EXPORTAÇÕES DE GRÃOS NÃO FORAM AFETADAS PELO CORONAVÍRUS Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais – ANEC, o ritmo das exportações de grãos no Brasil não foi afetado e, segue normal, mesmo após vários países da Europa e América Latina, além dos Estados Unidos, terem fechado suas fronteiras pelo avanço do coronavírus. No Porto de Santos, em São Paulo, as operações continuam normais. De acordo com a assessoria de comunicação, não há dados sobre o impacto do coronavírus nas exportações e importações. A única medida adotada até o momento foi suspender temporariamente as reuniões presenciais de atracação dos navios. Devido ao avanço da doença, o procedimento feito pela internet agora.

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Foto - Abiove


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AgroCotonicultura Fotos: Leandro Gasparetti

ALGODÃO SAFRINHA: BORO VIA FLOEMA É CHAVE PARA A ALTA PRODUTIVIDADE

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produção de algodão em pluma deve atingir novo recorde este ano, com 7 milhões de toneladas (crescimento de 1,6%), de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. A segunda safra ganha cada vez mais importância no resultado da cultura e, por isso, é preciso dar atenção especial ao trato. A exigência nutricional do algodoeiro é grande, ainda mais quando se pensa em áreas de alta tecnologia e elevada produtividade. Assim, a aplicação balanceada de macro e microelementos, sem deixar nutrientes abaixo do nível

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ideal, são importantes para alcançar boa produtividade. O boro é um exemplo de elemento que tem sido, por vezes, negligenciado, seja por falta de informações ou pelo uso de soluções já ultrapassadas. Muitas propriedades investem forte em boro, no solo e via foliar, mas continuam observando deficiência do nutriente, especialmente nas maçãs de primeira posição. Esse problema acontece pela dinâmica do boro: no solo, é facilmente lixiviado e sua absorção pelas raízes é via fluxo de massa, enquanto dentro

da planta é translocado apenas pelo xilema – e não redistribuído pelo floema. De forma natural, o boro tende a se acumular em extremidades, onde a evaporação é maior e consequentemente o fluxo de massa também, preterindo pontos mais sombreados, nos quais o nutriente absorvido do solo não consegue chegar em altas concentrações. A única saída para resolver essa equação é manter o uso do boro presente no solo e realizar aplicações foliares com alta tecnologia, que permita o transporte do nutriente dentro da planta.


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Foto: Divulgação Agrishow / Agavea

AgroVendas

Vendas de máquinas agrícolas cresceram 18,1% no primeiro bimestre

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s vendas de máquinas agrícolas cresceram 18,1% em janeiro e fevereiro de 2020, antes do avanço da pandemia de coronavírus. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamento - Abimaq. Mas, considerando apenas o primeiro bimestre de 2020, as estatísticas apontam que as vendas de componentes ao mercado externo cresceram

18,2% e as de máquinas para infraestrutura e indústria de base avançaram 4%. Quando analisado os principais destinos das vendas de máquinas e equipamentos nacionais, durante os dois primeiros meses do ano, nota-se a forte retração das vendas para países da América Latina (36,9%) e também para os Estados Unidos (36,4%). Na América Latina, houve uma relativa melhora nas vendas para a Ar-

gentina (13,5%) neste início de ano. Mas esse avanço, de acordo com a Abimaq, não foi suficiente para anular a queda observada nos demais países da região. As vendas na Europa em janeiro e fevereiro deste ano, antes do avanço mais consistente da pandemia, registraram um crescimento de 41%, principalmente dos bens relacionados à indústria de óleo e gás e também de infraestrutura.

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O AGRO QUE MOVIMENTA

O BRASIL Você pode até não perceber, mas o agronegócio está presente em diversos produtos do seu dia a dia e na sua rotina, além de ter um grande peso na economia brasileira. Atualmente, o setor representa 21% do PIB nacional. Na prática, isso quer dizer que a agricultura e a pecuária são responsáveis não só pelo alimento que acaba em sua mesa, mas também por uma cadeia produtiva que envolve diversos segmentos econômicos: fornecedores de insumos, produtores rurais, fábricas, indústrias, agroindústrias, farmacêuticas, passando por pesquisa e tecnologias, atacadistas, distribuidores, exportadores, até chegar ao consumidor final. “Com protagonismo e liderança, o setor vem garantindo posição de destaque no cenário mundial e é o grande impulsionador do PIB brasileiro e responsável por 40% dos empregos. O desenvolvimento do nosso país está diretamente ligado à cadeia produtiva do agro”, destaca o deputado Itamar Borges, presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista (SP-AGRO). Para o deputado Itamar, o setor se destaca pela diversidade, qualidade, sustentabilidade e produção, além de gerar emprego e renda e contribuir para o crescimento de outros setores. “O Brasil é o principal produtor e exportador de café, açúcar, etanol de canade-açúcar e suco de laranja do mundo, sendo a região de Rio Preto grande destaque no estado, é referência em frutas

e verduras de qualidade e sabor, também é líder quando o assunto é soja, milho, algodão, carne, entre outros produtos e insumos e somos autossuficiente com a maioria das culturas básicas de consumo interno. O agro é o setor que alavanca a economia, alimenta a população mundial, cuida da nossa terra, fomenta a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico. Não é exagero falar que o agro movimenta o Brasil”, afirma o parlamentar.

Itamar Borges lembra ainda que mesmo diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus o agro não parou. “As atividades que compõe a cadeia produtiva do agronegócio continuam produzindo e distribuindo alimentos e outros insumos para toda a população. O agro de forma geral não pode parar, por isso, precisamos garantir o bom funcionamento de toda a cadeia produtiva do agronegócio, zelando pela segurança e saúde de todos que atuam nessas atividades e dos próprios consumidores”, fala o deputado, ao complementar. “É um setor com muitos exemplos de gestão a seguir e com boas ideias a serem reproduzidas”, finaliza. 15


Foto: Ricardo Paulino de Oliveira/ Divulgação

AgroColunista

AFECÇÕES PODAIS NA BOVINOCULTURA LEITEIRA: UMA DOENÇA ENDÊMICA

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s afecções podais são vistas com bastante frequência nos rebanhos. Principalmente em animais de produção que passam boa parte do tempo em pé e em aglomerados. Quando acometidos, os bovinos têm a sua funcionalidade comprometida e passam a ter dificuldade para se manter de pé. Além disso, não conseguem se alimentar direito. Os cascos possuem papel muito importante na vida dos animais, sustentam o peso, proporcionam equilíbrio e são responsáveis pela locomoção. E mais, muitos especialistas consideram as patologias dos pés dos bovinos como um dos principais problemas que afetam o desempenho econômico do rebanho. A falta de cuidados e a negligência geram sérias consequências como as doenças infecciosas e parasitárias. Então, o produtor sofre com a desvalorização do animal e com as despesas com medicamentos. No caso do rebanho leiteiro as afecções podais são ainda mais intensas e são responsáveis por boa parte dos descartes em vacas. Geralmente as afecções podais são multifatoriais, isto é, podem estar relacionados a um problema no manejo sanitário e nutricional, problemas de ambiente e até à questão genética, pois na escolha do sêmen é importante atentar-se aos aprumos dos animais (pernas e pés). Outra causa importante é o tipo de piso das propriedades rurais. Se for de terra, ocorre facilmente à formação de lama ou barro e isso dificulta a atividade no período chuvoso. E quando há umidade no local acaba piorando o problema, porque acaba amolecendo as lâminas do casco, deixando o animal predisposto a traumatismos.

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Quando o piso é de cimento ou de pedra esses cascos estão sujeitos a maiores deformidades, já que com a movimentação do dia a dia o concreto lixa o casco com mais facilidade, fazendo com que fique desigual. As medidas do casco e, consequentemente o pisar da vaca fica torto, causando problemas locomotores inferiores e até articulares. De acordo com um levantamento feito por pesquisadores, a alta incidência das doenças de cascos dá-se principalmente em propriedades com ausência de assistência técnica e sem nenhum tipo de manejo sanitário, alimentar e reprodutivo dos animais. Principais doenças: São várias as alterações encontradas nos cascos: feridas, desgastes anormais, crescimento excessivo das unhas, miíases, entre outros. Tudo isso gera estresse no animal, que diminui a ingestão de alimentos, perde peso e diminui a produção de leite. Por isso, é importante conhecer as principais doenças de casco que afetam bovinos de leite: Laminite; Úlcera de sola; Doença da linha branca; Dermatite digital; Erosão de talão; Hiperplasia interdigital; Pododermatite circunscrita; Podridão de casco. PREVENÇÃO: A adoção de práticas preventivas e curativas, quando feita adequadamente, traz excelentes resultados para o negócio. Conheça alguns cuidados que podem prevenir as doenças de cascos: Forneça uma dieta equilibrada e balanceada; Ofereça aos animais um ambiente hi-

gienizado com o piso limpo e seco; Ofereça conforto e bem estar aos animais; Faça o casqueamento preventivo do rebanho; Faça a utilização de pedilúvios na rotina da fazenda com soluções à base de sulfato de cobre e formol.

RICARDO PAULINO DE OLIVEIRA Médico Veterinário CRMV/SP nº 22.290


Foto: Divulgação

AgroInfo

A IMPORTÂNCIA DO RESERVATÓRIO METÁLICO

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tualmente é importante que as empresas e propriedades rurais estejam atentas ao armazenamento de água, para que não dependam somente do abastecimento público ou da natureza. Existem algumas opções de reservatórios, como é o caso da taça, que possui a versatilidade de armazenar água na parte superior do reservatório, como se fosse um cálice, ou com armazenagem de água também na coluna, sendo geralmente utilizados em chácaras, sítios, fazendas, residências, clubes, entre outros. Já o tubular pode ser fabricado com ou sem divisão interna, podendo armazenar até 400 mil litros de água e, geralmente é utilizado em indústrias, shoppings, escolas, hospitais, loteamentos, prefeituras, entre outros. Existe também o cilíndrico vertical, com fundo reto ou cônico, que armazena até 82 mil litros e é utilizado em locais que não necessitam de pressão.

Para demandas ainda maiores, existe o cilíndrico apoiado, que é construído no local, ideal para atender grandes volumes d’água (até 20 milhões de litros de água). “Os reservatórios metálicos representam hoje cerca de 80% do nosso mix de vendas, tal constatação demonstra que, além de um produto de qualidade, as pessoas estão buscando opções para não enfrentarem problemas com o desabastecimento de água independente da época do ano. Em tempo, para 2020, na nossa linha para pecuária, lançaremos o bebedouro duplo em polietileno, construído com duas paredes independentes, que é uma opção mais versátil, barata e tão resistente quanto ao de aço, que é campeão de vendas, o qual já fabricamos há quase 50 anos” finaliza Rodrigo Augusto de Oliveira, diretor geral da Fido Reservatórios Metálicos e Implementos Agrícolas.

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Fotos: Leandro Gasparetti

AgroLeilão

LEILÃO UNIDOS DO AGRO ARRECADA MAIS DE R$ 400 MIL EM DOAÇÕES

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leilão unidos do agro foi organizado em menos de uma semana visando arrecadar fundos para ajudar na aquisição de respiradores e de materiais hospitalares, no combate ao coronavírus, na região noroeste paulista e arrecadou mais de R$ 400 mil. O leilão foi online e realizado no final do mês de março. “A ideia do leilão surgiu ouvindo a música da dupla Cesar Menotti & Fabiano, pensei em algo para ajudar o Hospital de Base, Santas Casas e Lar de Idosos de cidades da região, devido ao coronavírus e, comecei a acionar os meus contatos, onde todos se dispuseram em ajudar, conseguimos a camisa do Pelé, o capacete do Emerson Fitti-

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paldi, violão do Zezé di Camargo, entre outros itens que foram leiloados e arrecadamos mais de R$ 400 mil, que foram destinados as entidades que necessitam de ajuda” Eloy Gonçalves Junior. A iniciativa contou com a participação de um grupo do setor agropecuário como Paulo Belarmino, Tiago Ciro, Renam Maionchi, Marcos Mioto entre outros e, ajudou o Hospital de Base de São José do Rio Preto e instituições de Monte Aprazível, Macaubal, Tanabi e José Bonifácio. “Minha participação foi estimular os companheiros do segmento agro a iniciar o leilão, além de incentivar nas doações e participação, sendo um grande

Antônio Cabrera


gesto de solidariedade que estimulou várias outras cidades. Um exemplo que o agro pode fazer e será feito em vários lugares do Brasil”, comenta Antônio Cabrera, pecuarista e um dos incentivadores do leilão. O leilão teve peças de artistas da música sertaneja, ídolos de esporte e celebridades. De acordo com os organizadores, a camisa do Pelé, da Seleção da Copa de 1970, autografada pelo Rei do Futebol, foi arrematada por R$ 29

mil, sendo doada novamente e arrematada por R$30 mil. Já o capacete do ex-piloto Emerson Fittipaldi foi arrematado por R$ 30 mil, e o violão usado por Zezé Di Camargo durante os shows, autografado pelo cantor, foi leiloado por R$ 10 mil. “Gostaria de agradecer a todos que colaboraram de forma direta e indireta na realização do leilão, pois sem a participação de todos, não seria possível ajudarmos as entidades” finaliza Eloy.

Eloy Gonçalves Junior

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Foto: Divulgação Absolar

AgroTecnologia

Como funciona o monitoramento da energia fotovoltaica?

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energia solar traz diversos benefícios a uma residência, comércio, indústria ou propriedade rural, como a economia considerável na conta de luz (alcançando entre 50% a 95%), a energia inesgotável, a possibilidade de instalação em áreas remotas e o baixo impacto ambiental. Mas, depois da instalação das placas fotovoltaicas, quais devem ser os próximos passos em relação ao monitoramento do sistema de geração de energia. Atualmente, diversos sistemas proporcionam o monitoramento, a análise e a comparação de instalações fotovoltaicas. Geralmente, são disponibilizados dados de seu desempenho, rendimentos, consumo e balanço de energia, permitindo que os usuários tenham maior controle sobre a utilização da energia fotovoltaica. Dessa maneira, o consumo pode ser otimizado e custos podem ser reduzidos. O monitoramento dos sistemas de geração de energia também costuma disponibilizar informações geradas no período de um dia ou até mesmo de um ano, possibilitando uma avaliação completa do uso de energia solar. “O cliente possui a comodidade de ter acesso ao monitoramento pelo celular ou notebook, bastando apenas baixar o aplicativo, podendo saber a economia gerada na semana, mês ou ano. Os micros inversores fazem monitoramento, sendo um para cada quatro placas, em tempo real tanto o cliente quanto a empresa, para verificação, por exemplo, se tem algum problema na geração ou se tem alguma placa parada. Os inversores centrais marcam o total gerado e quantidade de módulos, dependendo do problema, pode ser resolvido online, sem ter de ir na casa do cliente” explica Sergio Ferreira, sócio

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proprietário na Econ Energy. Desse modo, quem busca um sistema fotovoltaico deve se atentar a esses pontos para fazer uma aquisição mais

vantajosa. Como se viu, o sistema de monitoramento traz uma série de vantagens no aproveitamento da energia produzida.


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AgroNutrição

Foto: Leandro Gssparetti

GIRASSOL: DA BELEZA DO CAMPO PARA A ALIMENTAÇÃO DO GADO

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cultura do girassol é considerada de inverno e também uma opção para ser intercalada com os plantios de safrinha, como o milho e outros grãos. No estado de São Paulo, o plantio ocorre entre os meses de fevereiro a abril, com ciclo médio de 120 a 130 dias. E por possuir essa flexibilidade, a região noroeste paulista vem adotando o girassol não só para a rotação de cultura de grãos, pois por

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ser rica fonte de alimento serve de alimentação para os animais nas propriedades rurais. No Brasil, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, a área cultivada de girassol, na safra 2018-2019, foi de 65,8 mil hectares, sendo o estado do Mato Grosso o maior produtor da oleaginosa, com 62% da produção nacional. O girassol se adapta muito bem ao

clima seco, e possui um sistema radicular mais profundo do que outras plantas, conseguindo explorar grande volume de água e de nutrientes, podendo absorver ainda nitrogênio e potássio, que são revertidos para o solo, preparando o cultivo para as próximas culturas que serão semeadas. Além de não precisar de muito investimento com insumos, como adubos e defensivos, para o seu cultivo já que possui


Me apaixonei pelo girassol quando os vi nos quadros do Van Gogh

Laércio Natal Sparapani

menor incidência de pragas e doenças. Como é o caso do produtor rural, Laércio Natal Sparapani, que há 24 anos planta girassol em sua propriedade de 330 hectares, em São José do Rio Preto. “Me apaixonei pelo girassol quando os vi nos quadros do Van Gogh e, depois que pesquisei a respeito e li que servem para complemento da alimentação do gado para confinamento, resolvi plantar desde então, tanto

que deixo para a fase final da engorda, nos últimos 30 dias” comenta Sparapani. Em sua propriedade chega a plantar cerca de 10 a 15 hectares por ano, produzindo 5 toneladas por hectare de girassol. “É uma produção barata, já que quase não gasto para o plantio do girassol, além da beleza, produzem bem por hectare e, após a retirada total dos girassóis, os deixo por 20

dias na silagem e depois dou ao gado” completa Sparapani. A alimentação para o gado fica muito rica em proteína, segundo o produtor e ele lembra que o pé inteiro do girassol pode ser aproveitado para oferecer ao gado, depois de feita a silagem. A proporção do alimento em silagem é de 20 a 25 quilos de girassol, com o acréscimo do milho e da soja para cada animal.

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Foto: Divulgação

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É BORRACHA NATURAL LATINO-AMERICANA!

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m maio, cerca de 164 pessoas de 13 diferentes nacionalidades participaram do webinar beneficente “Planos estratégicos e de contingenciamento para Seringais na América Latina”. O encontro reuniu participantes do Brasil, Argentina, Peru, Venezuela, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, México, Panamá, Estados Unidos e Espanha. Organizado pela união da Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha - ABTB, Associação Nacional das Indústrias Pneumáticas - ANIP, Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha Natural Apabor, International Rubber Study Group - IRSG e Sociedad Latinoamericana de Tecnologia del Caucho - SLTC, nas quais os participantes tiveram acesso às informações pertinentes para o momento de crise causado pelo COVID-19 no setor. Visando unir esforços para ajudar os grupos mais vulneráveis, toda a renda arrecadada no evento foi destinada ao Programa de Solidariedade da Apabor que distribuiu cestas básicas para cerca de 1800 famílias que foram beneficiadas pela ação e receberam kits de alimentos e higiene. Na sequência do webinar, a primeira apresentação foi do Secretário Ge-

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ral do IRSG, Salvatore Pinizzotto, que trouxe ao público uma contextualização do mercado na atualidade, falando na necessidade de reinventarmos a Cadeia Produtiva da Borracha. “Fazer essa reviravolta exigiu inovação (...) e liderança, tanto na administração quanto no campo. O resultado: reinventando tudo, o Brasil voltou mais forte. Enquanto os negócios em todo o mundo consideram como eles podem se recuperar do tormento infligido pelo coronavírus a jornada brasileira do fracasso ao triunfo, nos faz refletir”, explicou o Secretário. Mostrando ainda o quanto a Cadeia Produtiva da Borracha Natural foi impactada pela atual crise causada pelo COVID-19, a começar pela redução das previsões sobre o PIB mundial e consequente contração no consumo. Na sequência, a engenheira Yvette Richards falou sobre subsídios para planos de estocagem de matéria-prima no campo. Mostrando exemplos da história do armazenamento da borracha natural brasileira desde o extrativismo na Amazônia até os dias atuais. Apresentando, também, uma série de premissas técnicas para garantir que, em caso de necessidade, o produtor possa estocar sua borracha na propriedade com garantia da preservação de sua qualidade.

Por fim, Diogo Esperante e Fabio Magrini, diretor executivo e presidente Apabor, respectivamente, e Paulo Garbelotto, presidente da ABTB, se juntaram aos palestrantes para uma seção de perguntas. Em sua intervenção, Esperante destacou que além da grande oportunidade de trazer informações pertinentes e de ajudar aos seringueiros brasileiros, o evento possibilitou mais um passo na integração do Mercado Latino-americano de Borracha Natural.

Diogo Esperante - Diretor Executivo Apabor Com colaborações de Jom Jacob (ANRPC)


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Foto: Leandro Gasparetti

AgroInfo

PROTEÍNA AJUDOU NO AUMENTO DO TAMANHO DO TOMATE

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sando a tecnologia CRISPR e o sequenciamento genômico, pesquisadores isolaram um fator de transcrição que regula o tamanho do tomate, que no caso é uma proteína. Esta fruta é até 100 vezes maior que a sua variedade original. O tamanho extremo do tomate que evoluiu do pequeno ancestral do fruto selvagem o S. pimpinellifolium é determinado principalmente pelo número de carpelos de uma flor, que serão os compartimentos das sementes que formam o fruto maduro. Por meio de técnicas de sequenciamento e CRISPR-Cas9, a equipe con26

seguiu isolar uma proteína envolvida nesse crescimento chamada número excessiva de órgãos florais (ENO, por sua sigla em inglês). É um fator de transcrição, que se liga a sequências específicas de DNA para controlar a transcrição de informações genéticas. Os pesquisadores verificaram que o ENO regula o tamanho do tomate através da rede de desenvolvimento do meristema floral, o tecido da planta que abriga as células-tronco que dão origem às flores. Suas descobertas revelam que uma mutação nessa proteína afeta a expressão de certas áreas das regiões genéticas envolvidas na

criação das cavidades (derivadas dos carpelos) onde as sementes estão alojadas. Testes in vitro também mostram que o ENO regula diretamente os domínios de expressão dessas regiões genéticas para manter o funcionamento adequado ou a homeostase floral das células-tronco. O estudo também mostra que uma mutação na proteína promotora ENO foi selecionada durante a domesticação para melhorar o tamanho do tomate, indicando que as alterações transcricionais nos principais reguladores têm efeitos significativos nas características agronômicas.


Foto: Divulgação

AgroInfo

LIVE RODEIO SHOW COM ZÉ NETO

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conteceu no final do mês de junho, a Live Rodeio Show, em que o locutor Amaury Ferreira narrou diversas montarias, sem a participação do público devido ao Covid19, mas com a participação de vários profissionais do rodeio, inclusive Vagner Freire, a voz padrão dos rodeios.

“Não poderíamos deixar de realizar os rodeios, mesmo que online, já que as pessoas estavam me pedindo que realizássemos as montarias, dessa vez, foram as montarias em touros”, comenta Amaury. O evento contou com a participação especial do cantor Zé Neto, da dupla Zé Neto & Cristiano, que nar-

rou a final da montaria em touros. “Pra mim foi uma honra poder narrar a montaria, nós que sempre estamos nos rodeios, claro que cantando, foi uma oportunidade diferente de poder ver o touro saindo do brete e o peão fazendo de tudo para ficar os 8 segundos, só posso agradecer” finaliza Zé Neto.

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AgroVeterinário AgroColunista

Foto: Divulgação Foto: barfb log.com

CISTICERCOSE BOVINA

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Apesar de muito se ouvir falar, a cisticercose bovina ainda é cercada de dúvidas e em pleno século XXI ainda gera grandes prejuízos à pecuária de corte.

cisticercose bovina é uma enfermidade de distribuição cosmopolita de caráter zoonótico (doença que é transmitida entre homem e animal), causada pela forma larval da Taenia saginata, verme também conhecido como solitária. Essa parasitose se apresenta de duas formas distintas: uma intestinal, a teníase, que acomete apenas o homem e uma extra-intestinal, a cisticercose, provocada pela presença da forma larvária nos tecidos de bovinos, suínos e do próprio homem. A Taenia saginata, em seu estágio adulto, é um parasito intestinal do ser humano (solitária). O bovino é o hospedeiro intermediário e infecta-se ingerindo o ovo da Taenia saginata na água e pastagem contaminadas por fezes do ser humano parasitado. Após a ingestão do ovo, há a liberação da larva, que se instala em diferentes órgãos e tecidos, tendo predileção por tecidos com alta irrigação sanguínea, como cérebro e músculos. Ocorre então a formação de uma vesícula (cisto), contendo em seu interior a larva. 28

Os maiores prejuízos decorrentes de infestações em rebanhos bovinos por Cisticercose, se dá ao fato de que, quando do abate dos animais, estes passam por um rigoroso processo de inspeção (SIF, SISP, etc), onde são localizadas as larvas alojadas nos tecidos, e consequentemente descartadas, parcial ou totalmente, as carcaças infectadas, dependendo do grau da infestação. Nos casos de descartes parciais ou totais, o prejuízo ao produtor pode variar de 20% a 50% do valor da arroba, tendo em vista que os frigoríficos descontam essa porcentagem do pagamento do valor total que seria pago inicialmente pelo animal abatido. A aplicação de medidas para o controle da teníase/cisticercose consiste em interromper o ciclo evolutivo do parasita, a fim de evitar a infecção no animal e no homem. Além da utilização de serviços sanitários básicos para evitar a disseminação dos ovos, a educação sanitária também é imprescindível para que haja o esclarecimento da população a respeito do modo de transmissão

e prevenção da doença, evitando assim sua propagação. Já nos bovinos destinados ao abate, recomenda-se a utilização de Sulfóxido de Albendazol, nas doses e protocolos recomendados por um médico veterinário.

PAULO BELARMINO

Médico Veterinário CRMV-SP: 30.174 / CRMV-MS: 4.833 p.belarmino@hotmail.com


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AgroEconomia

Foto: Leandro Gssparetti

GOVERNO ANUNCIA PLANO SAFRA 20/21 COM R$ 236,3 BILHÕES E TAXAS DE JURO MAIS BAIXAS

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Ministério da Agricultura anunciou R$ 236,3 bilhões para o financiamento agropecuário da safra 2020/21. O volume é 6,1% superior ao disponibilizado para a safra passada e o maior já anunciado pelo governo. Do total anunciado, R$ 194 bilhões serão de recursos com juros controlados pelo governo, com taxas que vão de 2,75% para as linhas de financiamento voltadas à agricultura familiar e chegam a 7% nas linhas de aquisição de máquinas e implementos, como o Moderfrota. As alíquotas são inferiores ao praticado no plano safra anterior, que variaram entre 3% e 8%, respectivamente. Para custeio e comercialização,

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serão disponibilizados R$ 179,38 bilhões neste Plano Safra, aumento de 5,9% ante o ano passado, e R$ 57 bilhões para investimentos. Para financiamentos voltados a pequenos produtores, com as menores taxas de juros, o Plano Safra 2020/21 contará com R$ 33 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outros R$ 33,1 bilhões, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Os valores são 25% superior ao disponibilizado na safra 2019/2020. Assim como no ano passado, o Plano Safra também contará com recursos recordes para subvenção ao segu-

ro rural, de R$ 1,3 bilhões - R$ 300 mil acima do disponibilizado em 2019/20. O plano deste ano também ampliou em 33,3% os recursos disponíveis para o Inovagro, voltado para investimentos em inovação tecnológica, e em 43,4% para o Moderinfra, voltada para investimentos em infraestrutura. Em 2020/21, os produtores poderão usar essas linhas para a aquisição de equipamentos de monitoramento climatológico, como estações meteorológicas e softwares, equipamentos e serviços de pecuária de precisão ou financiamento para a produção e aquisição de bioinsumos.


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AgroColunista

PROSAS & CAUSOS COM CACHAÇA

EITA CRIANÇADA

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PSIQUIATRA

Depois de varias idas a psiquiatra,meu primo Zé , queria saber oque ele tinha. foi então que o psiquiatra deu o diagnostico, olha seu Zé não tem jeito o senhor é louco, Ele ficou inconformado e disse ao doutor, espera ai num sai daqui sem uma segunda opinião. O doutor diz ta bem,O senhor é feio pra caramba também.

O AMOR É LINDO

Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. Um deles diz: Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão. Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50? Volto lá para buscá-la.

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Assim que o garotinho entra na barbearia, o barbeiro disse ao cliente. Esse é o moleque mais burro do mundo, fica olhando vou lhe mostrar O barbeiro, então coloca uma moeda de 1 real numa das mãos e na outra duas de 25 centavos O que você vai querer? Pergunta o barbeiro pro menino, oferecendo a ele as mãos para o menino. Depois de pensar alguns segundos, o garotinho pega as moedas de 25 centavos. Não falei, diz o barbeiro ao clienteesse garotinho vem aqui quase todos dias, e nunca aprende Mais tarde o cliente vê o menino saindo de uma padaria, com algumas balas nas mãos Ei garoto –diz o cliente, Acho que você já tem idade pra saber o valor do dinheiro,então porque você pegou as moedas de 25 centavos ao invés da de 1 real? Enquanto abre uma bala, o menino da um sorrisinho e responde. Porque o dia que eu pegar a de 1 real acaba a brincadeira.

Um bêbado entrou num ônibus, sentou ao lado de uma moça e disse: - Mas como tu é feia, tu é a coisa mais horrível que eu já vi!! - A moça olha para ele e responde: - E tu seu bêbado nojento!!! E o bêbado imediatamente responde: - É, mas amanhã eu estou curado!!!

AOOO BICHARADA ESPERTA

Um cara só tinha 5 paus no bolso e estava com muita fome. Entrou num restaurante e pediu o cardápio. Percorreu todas as opções. Do filé mignon a 30, foi descendo... filé com fritas a 25... spaghetti a 12... Canja de Galinha a 6. - Eita! - disse ele. - Não tenho grana nem pra comer o prato mais barato!!! - Chamou o garçom. - Garçom, não existe nenhuma opção a 5 reais. É tudo que eu tenho!!! - Um momento que eu vou falar com o dono. Logo voltou e disse: - Falei com ele e ele me autorizou a oferecer pro senhor o nosso prato alternativo. - E qual é? - Canja de Papagaio. - disse o garçom. - Eita! Nunca ouvi falar nisso. Como a fome era muito, mandou bala. - Tá bom. Manda a canja de papagaio. Nesse momento, sentiu um puxão na barra da calça, por debaixo da mesa. Era o papagaio, que disse: - Pede a de galinha que eu entro com R$1,00.


AgroInfo

Foto: Luiz Agner-IBGE

AGROAVES HÁ 15 ANOS ATENDENDO COM QUALIDADE

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á 15 anos no mercado, a Agroaves, está sediada na cidade de Guapiaçu e é representante oficial da Big Dutchman, empresa alemã que é líder mundial em fabricação de equipamentos para aves e suínos, com sede no Brasil situada em Araraquara. Já a Agroaves atua no Estado de São Paulo, na região com DDD 17. “Fazemos o projeto do galpão com chave na mão, que seria desde a fundação até a montagem do equipamento, englobando a parte elétrica e hidráulica” explica João Coelho Pereira Neto, sócio proprietário da Agroaves. Na parte da avicultura de corte, a Agroaves atende toda a estrutura que englobando a ambiência, como aquecedores, exaustores/ventiladores, resfriamento, controlador, iluminação, cortinado, na armazenagem, com silos e sistema de pesagem, além de comedouros, bebedouros, siste-

ma em gaiola, sistema de coleta de ovos e ninho automático. Já na parte de suinocultura envolveria comedouros, bebedouros, alimentação liquida, alojamento com pisos e divisórias em pvc, ambiência com sistema em gaiola, armazenagem com silos e sistema de pesagem e, gestação com alimentação eletrônica. Além de possuir um departamento de vendas especializado, tendo a frente Antonio Zurita

Neto, que vai da venda propriamente dita até o pós-venda. “O intuito da empresa é prestar um atendimento de qualidade, oferecendo os melhores produtos, além de estruturar o melhor ambiente para que o criador possa ter o retorno esperado do investimento e, com o tempo, amplie o espaço aumentando a produção” finaliza José Overcio Coelho, sócio proprietário da Agroaves.

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AgroShowbusiness

SEU MOÇO: MISTURA DE ESTILOS E RITMOS Desde os 11 anos de idade, Ricardo Vançan, mais conhecido como Seu Moço, viajava com seu pai, Sérgio Vançan, que na época era cantor de MPB, para shows em diversas cidades e conhecia o fascinante mundo da música. Uma paixão sem volta, autodidata, além de cantar, aprendeu a tocar diversos instrumentos musicais, entre eles, violão, guitarra, percussão, dentre outros. Aos 15 anos decidiu investir definitivamente na carreira e, por oito anos, seguiu à frente de um grupo de samba e pagode. Mas foi em 2008, pronto para alçar voos mais altos, deixou o grupo para subir aos palcos como Seu Moço. “O nome Seu Moço surgiu da ideia de multiplicar as possibilidades de estilos musicais para agradar aos mais variados públicos, representando uma forma de libertação dos estereótipos permitindo que estilos como axé, pop e sertanejo universitário possam caminhar juntos e sem conflitos, ampliando

a variedade de repertório. Sempre me inspirei, principalmente no meu pai, que faleceu em 2000 e, alguns cantores sertanejos” comenta Vançan. O sucesso é tanto que segue trilhando uma carreira de sucesso, com 08 CDs e 01 DVD independentes, com composições próprias ou releituras ousadas de grandes artistas brasileiros e internacionais. Contato para shows: (17) 98111.1009

Foto: Divulgação

FABRICIO & FERNANDO: DUPLA DE GOIÁS QUE CAIU NO GOSTO DO BRASIL! Irmãos nascidos em Goiás, Fabricio & Fernando iniciaram a carreira de cantores em Cuiabá, no Mato Grosso, há 20 anos. Atualmente a dupla possui 05 CDs e 01 DVD todos independentes, tendo como destaque da dupla a música “Vem me amar”, que foram os primeiros a gravarem esse grande sucesso, que ganhou os quatro cantos do país nas regravações feitas por João Bosco & Vinicius e Cesar Menotti & Fabiano. “Desde criança nos inspiramos nas duplas mais “raiz”, que cantavam poesia, falando da terra e do sertão, como Tião Carreiro & Pardinho, Lourenço & Lourival, Milionário & José Rico, João Paulo & Daniel, Zezé di Camargo & Luciano, entre outros grandes artistas da época” comenta Fabricio. A dupla já rodou boa parte do país com seus shows, além do estado de Mato Grosso, que é o berço dos artistas, já ecoaram pelos estados de Rondônia, Matogrosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Alagoas e São Paulo, estado que também adotou os sertanejos desde 2012, mais precisamente a belíssima São José do Rio Preto. “E esse ano não será diferente, já temos vários shows agendados e 34

outros em fechamento, além de já estarmos preparando um novo álbum”

finaliza Fernando. Contato para shows: (17) 98820.0556 Foto: Divulgação


AgroHomenagem

Foto: Divulgação

PAULO PAULÉRA O VEREADOR DO AGRONEGÓCIO HOMENAGEIA A REVISTA MAGAZINE AGROFEST

Os diretores da revista Magazine AgroFest, Leandro Gasparetti e José Eduardo Costa, recebendo a homenagem do Vereador Paulo Pauléra

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á seis anos atuando de forma ativa, a fim de registrar todos os momentos que englobam o agronegócio no Noroeste Paulista, a Revista Magazine AgroFest é homenageada por ninguém menos que o Presidente da Câmara, Vereador do Agronegócio e apoiador da Revista, Paulo Pauléra. “Não poderia deixar passar em branco essa data tão marcante no calendário, não só da cidade, mas do agronegócio de forma geral, que a Revista Magazine AgroFest vem desempenhando desde quando iniciou suas atividades, cobrindo, de forma única, todos os eventos que englobam o agronegócio na região e, claro, também, a nossa Expô Rio Preto” comenta Pauléra. A homenagem foi colocada em pauta na Câmara do Vereadores e, votada por unanimidade por todos os vereadores, reconhecendo o papel da Magazine Agrofest no município e na região. “Quando iniciamos as atividades há seis anos atrás, não imaginávamos que chegaríamos até aqui, foram muitos desafios enfrentados ao longo dessa jornada, mas dia após dia, estamos crescendo e evoluindo cada vez mais, visando inovar em um segmento tão importante e tradicional na região e para o país, já que o agronegócio alavanca o país e é responsável por exportar, ano após ano, mais grãos, carnes, de bovina até suína, aos quatro cantos desse mundão, só podemos agradecer à todos os amigos, parceiros e apoiadores que sempre nos incentivaram em nossa jornada” comenta Leandro Gasparetti, um dos idealizadores da Revista. A Magazine Agrofest é distribuída de forma gratuita ao público, em mais de 30 cidades, aos produtores rurais, pecuaristas, agrônomos, médicos veterinários, empresários, enfim, a todos que direta ou indiretamente estão ligados ao agronegócio, que é uma potência. “Ficamos felizes pelo reconhecimento dos representantes da população, pois se os vereadores reconhecem nosso trabalho, isso demonstra que estamos trilhando o caminho

certo. O caminho de levar noticias de qualidade a toda população, não só informando, como também orientando aos envolvidos no agronegócio que é preciso estar em constante evolução. Obrigado a todos pelo carinho, esse reconhecimento serve de estimulo para que continuemos, cada dia mais, focados em nossos objetivos” finaliza José Eduardo Costa, um dos responsáveis da Revista.

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AgroColunista

Foto: Divulgação

O contador de histórias DELLA MORENA

DELLAMORENA_OFICIAL DELLA MORENA www.dellamorena.com.br

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FOI NECESSÁRIO

oi necessário um vírus para desacelerar o planeta. E ele veio por uma bofetada na nossa cara. Foi necessário um vírus para olharmos com cuidado, zelo e percebermos a fragilidade dos nossos idosos. Foi necessário um vírus para os pais ficarem com seus filhos e não atribuírem essa responsabilidade aos avós. Foi necessário um vírus para lembrarmos de conversar com Deus, pois isso andava meio fora de moda. Foi necessário um vírus para fazer a gente rezar, para fazermos orações para o mundo e não só para nós. Foi necessário um vírus para voltarmos a ter fé. Foi necessário um vírus para mostrar que classe social, raça, crença, orientação sexual não tem diferença diante de uma epidemia. O vírus fez a gente perceber que somos um, que o individualismo não re-

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solve nada, que precisamos de todos. O vírus deu uma trégua na polaridade, afinal estamos todos no mesmo barco, olhando na mesma direção. O vírus nos privou do abraço para percebermos o quanto ele é valioso. O vírus fez a gente perceber o quanto nossas mãos precisam ser higienizadas e que com esse hábito evitaríamos muitas doenças. O vírus desacelerou até o consumismo, pois as pessoas não vão sair por aí comprando, comprando e comprando! Sairemos de casa para comprar apenas o necessário. O vírus fez cair os pedidos de fast-food delivery, pois percebemos que cozinhar para nossa família é a forma mais segura de alimentá-los. (isso andava meio fora de moda) O vírus veio nos mostrar que o ar pode ficar mais puro com a diminuição de carros circulando, e mostrar

que as pessoas podem caminhar mais. (estão evitando o transporte público) O vírus veio nos ensinar a agradecer todos os dias por estarmos saudáveis. O vírus veio nos lembrar o quanto a vida é frágil e que precisamos cuidar do nosso corpo e da nossa alma. O vírus veio nos mostrar que não devemos subestimar as pequenas coisas, afinal ele é tão pequeno, invisível aos olhos e está mudando o comportamento do mundo. Foi necessário um vírus para a gente acordar. E aquele tempo que sempre dizíamos que não tínhamos? Então, o vírus nos mostrou que ele existe. A LIÇÃO FOI DADA, AGORA SÓ NOS RESTA APRENDER! (Autor desconhecido)


AgroOrgânico

Fotos: Leandro Gasparetti

SETOR DE ORGÂNICOS PODE SUPERAR BOM DESEMPENHO DE 2019

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interesse por alimentos saudáveis e sem contaminantes tem impulsionado o crescimento do consumo de produtos orgânicos no Brasil e no mundo. Em menos de uma década, triplicou o número de produtores orgânicos registrados no país, segundo levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuários e Abastecimento - Mapa, alcançando mais de 22 mil unidades de produção regularizadas. Uma pesquisa inédita, divulgada recentemente pela Associação Paulista de Supermercados - Apas em parceria com a revista Super Varejo, aponta que 39% dos consumidores, em 2019, compraram pelo menos um produto orgânico. Esse número é 9% maior em comparação ao registrado em 2016. O crescimento do mercado de orgânicos variou de 10% a 15%, em 2019. Esse percentual poderia ser bem maior, talvez o dobro, se as condições econômicas tivessem sido favoráveis e se o consumidor já houvesse consolidado seu entendimento sobre o que é um produto orgânico, mas independente desse entendimento, o balanço do segmento chega aproximadamente à cifra de R$ 4,5 bilhões, no período. Perspectivas para 2020 Entre as projeções para este ano, que pode repetir ou até mesmo supe-

rar o desempenho de 2019, estima-se que uma demanda maior por produtos orgânicos plant based (à base de plantas). Outra aposta é a de que os responsáveis pela merenda escolar também se voltarão para os produtos orgânicos, o que estimulará o crescimento do setor. Já que a oferta de frutas orgânicas e de produtos orgânicos oriundos da cadeia animal, como frango, leite e derivados, continuará crescendo. Mais

uma tendência para 2020, é que a produção orgânica ganhe cada vez maior relevância como parte da solução das questões ambientais. O setor deverá atrair mais iniciativas, tanto públicas como privadas, que intensificarão as ações de fomento. Com certeza, haverá mais ofertas online, orgânicos nos clubes de compras, CSA e restaurantes. Novas marcas surgirão e consequentemente menos plástico embalando os produtos orgânicos.

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SocialColunista

Fotos: Leandro Gasparetti

01 03 - Thais Celentano, Silvio Santos, Helladio Hollanda e Waliz Tomenasci 04 - O casal Eliane Meneghini Faria e José Henrique Faria (Casa das Mangueiras) 05 - Os irmãos Giovanni e Bruno Tápparo com a dupla Jorge & Mateus

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06 09 - Sérgio Ferreira e Beto Mello (Econ Energy) 10 Paulo Belarmino, Paulo Garcia (Senepol 3G), e Eloy Gonçalves 11 - Alexandre Passarini, Ivan Camargo (Rio Alta)

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01 – Celso Heli Moreira, Dr. Sérgio Expressão - Pres. Sindicato Rural de Rio Preto, o Deputado Estadual Itamar Borges e Celso Heli Moreira Junior durante reunião 02 - Fabio Rogério Leme e Julio Carvalho da Comitiva Agropecuária

05 06 - Cláudio Ribeiro, Ricardo Malta e Arthur Agreli (Agreli Máquinas) 07 - A cantora Andreza com Zé Neto 08 - Hunfrey Borges ao lado do cantor Zé Neto e de sua esposa Natália Toscano

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AgroColunista

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AgroInfo

Foto: Trouw Nutrition

AVEIA E AZEVÉM SÃO ALIADOS DOS PECUARISTAS NO INVERNO

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om a chegada do período mais frio do ano, a pecuária de corte enfrenta uma fase crítica, em que a queda do nível de pastagens perenes resulta na redução de forrageiras em volume e qualidade para os animais. “Comum na região sul do país, a integração lavoura-pecuária (ILP) é uma alternativa eficiente para enfrentar o período de escassez. Esse sistema possibilita alcançar a sinergia entre as pastagens e as lavouras de grãos”, explica consultor técnico de BEEF da Trouw Nutrition, Eduardo Cavaguti. O especialista informa que “após a colheita de soja entre os meses março e abril é feito o plantio das forrageiras de inverno, sendo a aveia e o azevém as mais utilizadas. O pastejo pode ser iniciado por volta de 45 a 60 dias após a semeadura até meados de setembro a outubro, quando as áreas voltam à cultura da soja. Vale lembrar que a produção das forrageiras dependerá também da umidade do solo”, aponta.

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Devido ao alto valor nutricional, as pastagens de inverno representam uma boa alternativa de alimentação neste período. Ainda que seus altos níveis proteicos estão em grande parte na forma de nitrato, que é rapidamente degradado e excretado pelos animais. Mesmo com a alta quantidade de proteína presentes nessas forrageiras, é possível aumentar o ganho em peso com a suplementação de proteína verdadeira, vinda de farelos e sem a presença de ureia. Suplementar com energia como milho, por exemplo, também resultará em melhoria no ganho em peso dos animais. O tipo de suplemento vai depender do desafio do produtor e da estratégia da propriedade. Antes de suplementar o gado com proteína e energia, é necessário corrigir as deficiências de minerais nas forrageias. Técnicos reforçam que diversos minerais estão em níveis abaixo das necessidades dos bovinos de corte e sua suplementação durante todo o ano é

fundamental. Os aditivos alimentares são outras ferramentas que podem ser empregadas na alimentação animal, e irão melhorar ainda mais o ganho. “O uso de aditivos, como narasina, monensina e virginiamicina proporciona melhor aproveitamento dos nutrientes da dieta e alto desempenho do animal”, destaca Eduardo Cavaguti. Hoje existe uma completa linha de suplementos que ajuda o produtor rural a aproveitar o máximo da suplementação em aveia e azevém, com balanceamento adequado de minerais, presença de aditivos alimentares, proteína verdadeira e energia. Para obter melhores resultados, o consumo de todos os nutrientes – proteína, energia, minerais etc – precisa ser adequado. Hoje com as ferramentas em mãos e conhecimento sobre as características das forrageiras de inverno, os pecuaristas têm a chance de transformar o período crítico em uma oportunidade.


AgroApicultura

Foto: Divulgação

SINDAG E COFCO VISAM PARCERIA PARA AMPLIAR TECNOLOGIA DO POLINIZAR

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ma parceria entre o Sindag e a Cofco International Brasil para expandir a todo o país o sistema de aplicações aéreas desenvolvido pelo Projeto Polinizar. A parceria visa expandir também a possibilidade da Cofco ajudar a colocar a tecnologia aeroagrícola no currículo das universidades com as quais a multinacional chinesa tem parceria. O foco agora deve ser à direção da empresa no Brasil. Além da produção de açúcar, etanol e geração de energia a partir do bagaço da cana, a Cofco atua também com soja, café, algodão, grãos e oleoginosas.

SUSTENTABILIDADE E PESQUISAS Desenvolvido pela Cofco em usinas sucroalcooleiras em São Paulo, o Polinizar envolve apicultores e empresas de aviação agrícola, tanto para o mapeamento das colmeias quanto no manejo das lavouras e apiários. O projeto abrange também o treinamento de apicultores e conta com o investimento em tecnologias pelas aeroagrícolas associadas ao Sindag envolvidas na iniciativa. No caso das universidades, a Cofco tem parcerias com diversas instituições de ensino em São Paulo, a ideia é de “convênios em trio”: não só para entrar no currículo, mas também para fomentar pesquisas.

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BICO DOCE

Desde pequeno sempre envolvido com palhaçadas, trabalhando em circo, Manoel Messias José da Silva, mais conhecido como Bico Doce, conseguiu uma oportunidade na década de 90, a convite do palhaço Bala Doce, a trabalhar em rodeios como palhaço e salva vidas, já que naquela época o palhaço exercia as duas funções. Em 2004, conseguiu trabalhar na Facip, de Jales, como palhaço e, não mais como salva vidas no rodeio e, com o passar dos anos começou a rodar o país, fazendo vários eventos, alegrando as arenas. Mas infelizmente, em 2009, acabou se envolvendo nas drogas, ficando dois anos afastado, passando por reabilitação e conseguiu voltar aos rodeios. “Graças a Deus consegui me libertar do vício nas drogas, que na época cheguei a morar na rua e, hoje estou nos melhores rodeios da região”, finaliza Bico Doce.

DA ARENA PARA A COMUNICAÇÃO Nascido e criado na fazenda, além de ser filho de gerente de fazenda, Eugênio José, competiu na infância em várias modalidades como três tambores, seis balizas, modalidades equestres, hipismo rural e clássico e, também foi gerente de fazenda. Na infância era motivo de chacota por não ter a pratica dos peões e competidores “Lembro que o gerente pediu para eu e meus amigos irmos buscar a boiada para vacinar e na volta montaríamos em um touro e, fui o único que parei em cima do boi, no outro dia aconteceu a mesma coisa e, fiquei em cima do boi de novo, foi quando descobri o rodeio e meu pai acabou incentivando” comenta. Começou a montar e participar em diversos rodeios pelo país, sendo duas vezes campeão nacional pelo Rodeio Universitário, além

de ganhar por três anos como competidor mais regular na temporada, antes de parar a montar, em 2005, observou que tinha poucos sites na época que falavam sobre os resultados dos rodeios. “Resolvi montar um blog, que está online até hoje, além do meu site em 2011, que possui mais de 13 milhões acessos, e mais de 500 mil visitas únicas por ano e, faço as grandes festas do país como Barretos, Colorado, Ribeirão Preto, Rio Verde, entre outros, e fora do país também como Estados Unidos, tive o prazer de ter textos publicados em inglês na PBR.com e também comentei um rodeio no México. Aqui no Brasil, tive uma coluna no portal Terra, além de escrever sobre os rodeios no Brasil e no mundo para vários outros veículos de comunicação” finaliza José.

SALVA-VIDAS: OS ANJOS DAS ARENAS Nos rodeios sempre notamos a presença de pessoas que, assim que o peão cai da montaria, estão presentes procurando ajudar o peão a se afastar do perigo, essas pessoas são conhecidas como salva-vidas, profissão implantada no país na década de 70 e, que desde 2018 conta com a União Nacional dos Salva-Vidas de Rodeio, que cuida desses heróis das arenas. “A União foi criada com o intuito de valorizar a classe de salva-vidas, que infelizmente não é muito valorizada, então, visamos trazer benefícios para esses profissionais que dão a vida para salvar outras” comenta Tulio Matheus Rocha Ferreira, que é membro do conselho da União. Além dele, contam com a presença de mais seis integrantes que fazem parte do conselho administrativo (Chiclete, Popaye, Pedro, Pé de pano, Zuim e Zika). “Tudo o que acontece envolvendo algum salva-vidas que faz parte da nossa entidade, é passado para o nosso conselho administrativo aonde analisamos o caso e tomamos as medidas necessárias” finaliza Tulio.

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Fotos: Leandro Gasparetti

AgroRodeio


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