Magazine AgroFest - Agosto / Setembro 2017

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O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

Distribuição gratuita

Ano IV - Edição 20 - Agosto/Setembro 2017

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08 PALESTRAS Workshop internacional de heveicultura 10 INFO Óleo diesel com menos enxofre

08 GENÉTICA Melhoramento genético de ovinos

12 CULTIVO Nove tipos de uvas serão cultivadas em araçatuba 18 CULTIVO Cultivo de melancia com mandioca 20 SEGURO Porto Seguro oferece proteção para máquinas agrícolas

22 e 23 PECUÁRIA 2017 um ano de desafios para o confinador

26 e 27 CAPA Senepol 28 INFO Aumenta o prazo e itens de financiamento para o produtor de leite

24 e 25 EXPOSIÇÃO 55 ª EXPO Rio Preto 2017 11 ao dia 15 de outubro

37 MÚSICA “Tô tentando” A nova música do cantor JOAB 43 PESQUISA Cuidados na aplicação de defensivos agrícolas

32 EXPORTAÇÃO Exportações do setor florestal têm alta de 7,3%

49 RODEIO Country Bulls teve desafio do bem

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Av. Alberto Andalo, 2641 / Sala 02 – Centro Cep: 15015-000 - São José do Rio Preto/SP Contatos Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400

Foto Capa: Senepol 3G Ano IV - Edição 20 Agosto/Setembro 2017

Diretor Geral Leandro Gasparetti contatoagrofest@gmail.com

Tiragem 5 Mil Exemplares Periodicidade Bimestral Distribuição Gratuita

Diretor Comercial José Eduardo Costa comercialagrofest@gmail.com

AGROFEST - Uma revista inovadora, informativa e de alto nível. Que foca em temas como a Suinocultura, Avicultura, Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, Eventos, Feiras, Exposições e Rodeios, com o intuito de aproximar empresas, técnicos, produtores, parceiros, clientes entre outros.

*Jesus, eu confio em vós!

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Distribuição em 35 cidades Bady Bassitt, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Cardoso, Fernandópolis, Guapiaçu, Icém, Ipiguá, Jales, José Bonifácio, Mirassol, Monte Aprazível, Mirassolândia, Neves Paulista, Nova Granada, Novo Horizonte, Orindiúva, Onda Verde, Olímpia, Paulo de Faria, Potirendaba, Palestina, Poloni, Riolândia, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Tanabi, Votuporanga, São Pulo e Minas Gerais: Fronteira Colaboradores Embrapa, Secretaria de Agricultura de São Paulo, Ministério da Agricultura, Sindicato Rural de Rio Preto, Paulo Belarmino, Della Morena, Tonho Prado, André Silva, Grupo Unipetro, Comunic, Maurício Lerro

Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista

Sabrina Braga - MTB 52001 Fotografia Leandro Gasparetti Projeto Gráfico | Diagramação Rede A Comunicação - 17 99212-1016 Impressão Fotogravura Rio Preto - 17 3016-4000 Contabilidade RBB Assessoria e Consultoria Contábil CRC SP - 319624/O-1

*Reproduções totais ou parciais das matérias e fotos, aqui publicadas, só serão permitidas por meio de autorização expressa dos editores. As informações prestadas nas páginas de publicidade, são de inteira responsabilidade dos clientes. Artigos assinados por colaboradores não expressam a opinião da Revista.


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AgroPalestras

Fotos: Divulgação

WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEVEICULTURA

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Workshop nasceu em 2014 com a intenção de reunir alguns produtores a fim de trazer informações sobre assuntos que estavam ocorrendo no setor da heveicultura, mas que ainda não haviam sido entendidos pelo grande público. Foi então que se decidiu por falar em viveiros e mudas suspensas, referente à normativa instituída. Dois anos depois, em 2016, o Workshop se tornou internacional e trouxe o renomado Jom Jacob, da ANRPC (Association of Natural Rubber Producing Countries), economista conhecido mundialmente na heveicultura, para falar sobre formação de preços e mercados da borracha. O objetivo principal do workshop é trazer ao grande público da heveicultura assuntos recentes discutidos de forma popular e bastante objetiva, a fim de que todos possam entender e praticar no dia-a-dia. Para 2017, os realizadores resolveram aumentar a grade internacional, contando com o retorno de Jom Jacob e agora com a vinda de Dra. Lekshmi Nair, renomada economista sênior do IRSG (International Rubber Study Group), fechando dessa forma um

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grupo de informações imprescindíveis para quem quer compreender e planejar os próximos anos da heveicultura. Para a grade nacional de 2017 contaremos com o especialista em borrachas e látex Edson Bassan, palestrando sobre as possibilidades e opções que o produtor de borracha pode optar na produção e lucratividade do seu se-

ringal e também estará presente na grade nacional o agrônomo Johnnes Lemke. Ele irá falar sobre culturas consorciadas com seringueiras, trazendo cases do Espírito Santo. O público esperado para 2017 é de 400 pessoas, e o evento será realizado no Ipê Park Hotel, no dia 21 de setembro, a partir das 8h30 da manhã.

Jom Jacob, da ANRPC (Association of Natural Rubber Producing Countries)

Dra. Lekshmi Nair, renomada economista sênior do IRSG

Informações: 17 2138.9288 / 996027956 Faça sua inscrição antecipada e ganhe descontos, acesse o link: https://www.sympla.com.br/iii-workshop-internacional-de-heveicultura-polifer__175416


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AgroGenética

Foto: Leandro Gasparetti

MELHORAMENTO GENÉTICO DE OVINOS A

equipe de reportagem da Magazine AgroFest foi a Potirendaba, cidade que fica há 34 quilômetros de Rio Preto para conhecer a Estância Bacurizinho. O local pertence ao criador de ovinos Paulo Sérgio Corrêa Vianna. A recepção ficou por conta do médico veterinário Marcelo Condeli. É ele o responsável pelo melhoramento genético dos animais. Condeli conta que a cultura de ovinos começou em 2011, de lá para cá, a propriedade rural passou por mudanças para acolher melhor os carneiros. “As reformas foram necessárias e hoje somos referência em boa parte do país, temos estrutura ideal para o desenvolvimento das duas raças que escolhemos criar”, conta o veterinário.

As raças que ele se refere são Dorper e White Dorper. A olho nu a diferença entre as duas está na cor da cabeça. As Dorpers possuem cabeça preta enquanto as da outra raça são totalmente brancas. As ovelhas Dorpers e White Dorpers vieram da África do Sul e estão no país há 17 anos. São consideradas animais rústicos, com ciclo de reprodução livre, boa fertilidade, se alimentam tanto de pastagem quanto em confinamento e são carniceiras, isso significa que reproduzem excelentes carcaças em ponto de abate, como o cordeiro. A Estância Bacurizinho cria carneiros especificamente para o mercado de corte. Os animais são vendidos para toda região de Rio Preto e Estados do

Marcelo Condeli, médico veterinário 8

Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e boa parte do Nordeste. O melhoramento genético realizado por lá faz com que os animais com até 120 dias de vida já sejam comercializados para o abate. Sem a técnica o carneiro demoraria até 8 meses para estar pronto para o mercado. “Construímos aqui um departamento de genética completo com centro de manejo, sala de cirurgia para as cesáreas, laboratório e piquetes para as fêmeas doadoras de embriões”, comenta Marcelo Condeli. Os animais da propriedade são criados acima dos padrões recomendados de manejo sanitário, nutricional e reprodutivo.


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AgroInfo

Fotos: Leandro Gasparetti

ÓLEO DIESEL COM MENOS ENXOFRE COM REFINO DIFERENCIADO, O ÓLEO DIESEL S-10 AGRIDE MENOS O MEIO AMBIENTE

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homem do campo já pode respirar aliviado e investir em Óleo Diesel para máquinas agrícolas bem menos poluente a atmosfera. Trata-se do óleo diesel S-10 que contém teor máximo de enxofre de 10 partes por milhão. O diesel S-10 foi desenvolvido para substituir o S-500 que contém grande concentração de enxofre que polui a atmosfera e provoca chuva ácida. A chuva ácida é causada pela queima dos combustíveis que liberam grandes quantidades de gases, entre eles o enxofre. Quando essa chuva caí, em-

pobrece o solo, e atinge a vegetação, além de comprometer os rios e lagoas. A redução do enxofre nos combustíveis é para atender o Proconve7 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores). O projeto foi criado em 1986 pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) como forma de controle da qualidade do ar nos centros urbanos e rurais. O Brasil está na sétima fase do Proconve e a diminuição de poluentes no ar já são significativas por causa do diesel s-10 com menos enxofre, além disso, o S-10 garante uma economia considerável

José Henrique Prado, gerente de vendas da Rio Preto Petróleo

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nos custos com manutenção de veículos que só utilizam esse combustível. A Rio Preto Petróleo é um TRRTransportador Revendedor e Retalhista, de combustíveis, e faz parte do Grupo Unipetro com mais de 60 anos de mercado, atua nas regiões de São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Araçatuba no estado de São Paulo, além de Prata, Uberlândia e Uberaba em Minas Gerais. A empresa revende Óleo Diesel comum e aditivado e também o Arla 32. Segundo o gerente de vendas da Rio Preto Petróleo, José Henrique Prado, o agricultor vem substituindo gradativamente o diesel S-500 pelo S-10 em seus tratores. Estima-se que até o ano de 2.020 o uso do diesel com menos enxofre será definitiva. “Veículos agrícolas e de carga fabricados a partir de 2012 foram desenvolvidos para receber somente o S-10, porém as máquinas agrícolas e veículos de carga fabricados antes de 2.012 também podem utilizar diesel s-10, pois o combustível com menos enxofre não causa nenhum dano ao motor, pelo contrário, faz com que a potência e a economia sejam maiores e sem agredir o meio ambiente”, afirma o gerente.


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AgroCultivo

NOVE TIPOS DE UVAS CULTIVADAS EM ARAÇ D

esde maio, acontece em Araçatuba um programa de viticultura promovido pelo Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com a Prefeitura. O programa é composto por sete módulos e termina em dezembro. Os produtores já receberam orientações sobre a escolha da área, produção de mudas e implantação de vinhedo. O sistema adotado na propriedade-modelo, onde as aulas práticas são ministradas é o de parreira, também conhecido como latada. Trata-se de uma estrutura onde as videiras se apoiam em grades. Odenir Rossafa Garcia, instrutor do

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Senar, explica que a aceitação do programa entre os produtores foi muito positiva e, devido à demanda, foi necessário estabelecer alguns critérios para formar a primeira turma. “Estão participando as lideranças de bairro e de associações de produtores rurais. Nos próximos anos, vamos replicar o programa, para isso, teremos uma unidade-modelo, para mostrar os manejos e variedades”, conta o instrutor. Neste ano, os participantes trabalharão com pelo menos nove variedades apropriadas para se desenvolver na região: centenial (sem semente), benitaka, itália, rubi, brasil, núbia, moscato, a red globe e niagara rosada. Garcia explica que a safra da uva é

anual e que cada pé produz em média 15 a 20 quilos da fruta. Embora o custo de implantação seja alto, o especialista diz que é um investimento que se dilui ao longo dos 40 a 50 anos de vida útil produtiva de cada planta. O quilo da fruta pode ser vendido no atacado entre R$ 5 e R$ 6.

FUTURO Cristiane Sakuma, que trabalha na propriedade rural da família, no bairro Água Limpa, em Araçatuba, está entusiasmada com a novidade e já tem planos com o cultivo. “É uma coisa nova pra gente, nosso conhecimento era mais sobre bananas, estou gostando da viticultura. Eu quis participar por-


Imagens Micheli Amorim/ Facilita Conteúdo.

SERÃO ATUBA que adoro a fruta e, como já fiz o programa do Senar de produção de orgânicos, quero aliar os aprendizados e ter uma plantação bem natural”, disse Cristiane. O foco do programa é a produção de uvas de mesa, para venda in natura e para grandes redes de supermercados. A maioria da fruta consumida na região, atualmente, vem do Paraná e Rio Grande do Sul. Para os próximos anos, a ideia é criar novas capacitações e difundir a cultura em toda a região. Quando houver uma produção razoável, também proporcionarão aprendizagem para agroindústria, para processamento de sucos e vinho.

Odenir Rossafa Garcia, instrutor do Senar

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AgroDestaque

2º FÓRUM DE AGRICULTURA ORGÂNICA Acontece no próximo dia 11 de outubro, o 2° Fórum de Agricultura Orgânica - do Campo ao Consumidor, realizado pela Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto, Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, Instituto Ambiental Maria Peregrina, Sebrae-SP, Sindicato Rural de São José do Rio Preto, CATI, Secretaria de Turismo do Estado, Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Fatec. O evento será realizado no Recinto de Exposições “Alberto Bertelli Lucatto”, no Pavilhão Tecnológico, dentro da 55ª Exposição Agropecuária. Participe!

PALESTRA TIRA DÚVIDAS SOBRE FUNRURAL O Sindicato Rural de Rio Preto realizou em junho, uma palestra com o contador especialista em tributos agrícolas Marcelo Savatin para falar sobre a volta da cobrança do FUNRURAL, Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural. O encontro reuniu cerca de 100 produtores rurais de toda a região no auditório do Sindicato. Savatin explicou que a cobrança é de 2,3% sobre a comercialização do produtor pessoa física. Quem não recolheu o tributo desde 2010 terá que pagar os valores atrasados. O FUNRURAL estava suspenso por uma liminar da justiça que o considerava inconstitucional. A contribuição foi julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, em março deste ano.

ACTON LANÇA NOVA CARRETA BASCULANTE A ACTON lançou no mercado o novo modelo de carreta basculante hidráulica modelo 7000, com basculamento e abertura da tampa traseira lateral. Especifica para Silagem, mas pode ser usada também ao transporte agrícola de modo geral, produtos ou a granel, sempre respeitando limite de carga. Confira este e outros produtos no site: www.acton.com.br

APRENDA A CRIAR ABELHAS COM A APIZOOM APICULTURA Garanta sua inscrição no Curso de Iniciação à Apicultura, dias 16 e 17 de setembro, no Sindicato Rural de Goiatuba/GO, com aula prática no apiário Apizoom Apicultura, realizadora do evento. É a tecnologia e produtividade a favor do apicultor na produção de mel, pólen e própolis. Com pouco investimento você pode produzir mel orgânico de q qualidade. Inforou apizoom@ mações: (64) 98156-1847 e (17) 98172-2111 hotmail.com – vagas limitadas! Apiário Apizoom Apicultura - Goiatuba, Sul de Goiás Foto: Ariéle Guimarães 14


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AgroCrédito

Foto: Divulgação

USE O CRÉDITO ACUMULADO DO ICMS PAULISTA

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e você possui uma empresa que detêm saldo credor em GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS), ou atua em um desses ramos: Revenda ou indústria de Máquinas e Implementos Agrícolas, Agropecuárias e Frigoríficos, indústria em gerais que importam e exportam, seguem as orientações para um melhor aproveitamento de seu crédito de ICMS.

O CONTRIBUINTE E O ICMS Apesar de ser o imposto estadual que mais onera as empresas brasileiras, diversas delas ainda não utilizam do crédito de ICMS junto à Secretaria da Fazenda do Estado. Para a viabilidade do processo que solicita o crédito acumulado de ICMS é necessário certificar-se da geração deste crédito, verificando perfeitamente o enquadramento nas hipóteses previstas na legislação, que estabelecem os critérios aceitos pela Secretaria da Fazenda Paulista.

SALDO CREDOR Conforme Altair Heitor – Diretor da Palin & Martins Consultores Associados, saldo credor nem sempre significa crédito acumulado. Saldo credor é aquele decorrente da confrontação mensal entre débitos e créditos da GIA, devendo a diferença, se devedora ser recolhida aos cofres públicos, ou então, se credora, ser transportada para o mês ou período de apuração seguinte.

0$5.(7,1* '( &217(Ó'2 ,038/6,21( 68$6 9(1'$6

TRANSFORMANDO O SALDO CREDOR EM CRÉDITO ACUMULADO Após a verificação e homologação do saldo credor pela SEFAZ-SP, mediante sistemática que for mais conveniente para a empresa, o valor de crédito acumulado aprovado, passa a constar na conta corrente fiscal da empresa, mantida e aberta através do “Sistema Eletrônico de Gerenciamento do Crédito Acumulado” e-CREDAC.

A PARTIR DESTE MOMENTO, O CRÉDITO ACUMULADO PODERÁ SER UTILIZADO PARA: 1.) Quitação de débitos próprios das empresas, a exemplo do ICMS devido por ocasião do desembaraço aduaneiro das importações, quando estas ocorrerem em território paulista. 2.) Pagamento de aquisições do ativo imobilizado e fornecedores de mercadorias ou insumos inerentes ao seu ramo de atividade. 3.) Transferência a outras empresas interdependentes ou não-interdependentes. Outro fato relatado por Altair Heitor, é que devido a inércia das empresas em procurar seus direitos, cada vez mais os contribuintes perdem recursos indispensáveis em tempos de crise, pois o prazo para aproveitamento do crédito de ICMS expira depois de 05 anos.

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AgroCultivo

CULTIVO DE COM P

lantar melancia aliada à mandioca garante segurança financeira ao pequeno produtor, com incremento de 65% na renda. É o que mostram resultados de uma pesquisa realizada pela Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, entre 2013 e 2016. No experimento, a colheita da melancia foi feita a partir de 60 dias da semeadura, se estendendo por mais dez dias, com produtividade média dentro do esperado: 38.615 quilos por hectare de frutos. Já a colheita da mandioca se deu próxima aos 300 dias, com uma produtividade média de 20 mil quilos por hectare (média de oito quilos por planta). Nos três anos da pesquisa, o sistema consorciado obteve uma receita líquida de R$ 16.264,50 por hectare, e a mandioca foi responsável por R$ 6.430,00 dessa renda. A pesquisa mostrou que a união da melancia com a mandioca, além de diversificar a produção, melhora o uso da terra pela agricultura familiar, já que a raiz acaba se beneficiando da adubação e da irrigação que já está sendo feita para a cultura do fruto, o qual não sofre nenhuma interferência negativa no seu desenvolvimento por causa da ligação. De acordo com pesquisadores da

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Embrapa a integração entre as culturas traz segurança ao pequeno produtor e diminui o risco de perdas. Isso porque a exploração da melancia ocorre principalmente durante a época de estiagem, que no Brasil é de setembro a abril. A cultura da mandioca foi disposta entre as plantas da melancia, mantendo espaçamento de quatro metros entre linhas por um metro entre covas de macaxeira, com semeadura de ambas as lavouras na mesma data.

Custos de produção Os dados apontaram que o sistema consorciado obteve uma receita líquida de R$ 16.264,50 por hectare. O custo de produção da melancia ficou em R$ 13.165,50 para uma receita bruta de R$ 23.000,00, resultando numa receita líquida de R$ 9.834,50 por hectare. Por outro lado, a mandioca teve um custo de produção de R$ 1.900,00 para uma receita bruta de R$ 8.330,00, resultando numa receita líquida de R$ 6.430,00.


Fotos: EMBRAPA

MELANCIA MANDIOCA O sistema de produção da melancia em consórcio com a mandioca obteve boa rentabilidade, diminuindo o risco do investimento em relação ao cultivo exclusivo da melancia.

Produtor satisfeito Alguns pequenos produtores rurais já estão testando a união de plantio da melancia com a mandioca. Até o momento, não foi constatada nenhuma interferência na produtividade. Outras vantagens do consórcio são

o sombreamento para o fruto da melancia, a quebra do ciclo de pragas e, principalmente, a segurança financeira, com a garantia de uma segunda receita através da macaxeira. A cultura da melancia desperta interesse pela facilidade de adaptação ao clima boa aceitação no mercado e rápido retorno econômico. Já a mandioca é cultivada em todas as regiões tendo como maiores produtores os estados do Pará, Paraná e Bahia, conforme o IBGE 2014.

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AgroSeguro

Fotos: Divulgação Valtrae e New Holland

PORTO SEGURO OFERECE PROTEÇÃO PARA MÁQUINAS AGRÍCOLAS C om o objetivo de atender às demandas dos produtores rurais, a Porto Seguro oferece ao mercado uma nova opção de produto voltado para Máquinas Agrícolas, destinado a amparar as máquinas, equipamentos e implementos de utilização exclusiva no desenvolvimento de atividades agrícola, pecuária e florestal. O produto, lançado em maio deste ano, atenderá agricultores e empresas do setor de diferentes escalas a proteger suas máquinas e equipamentos, além de diminuir prejuízos em casos de imprevisto sem que a continuidade do trabalho seja comprometida. De acordo com Marcos Kafer, gerente da sucursal da Porto Seguro em São José do Rio Preto, esse tipo de seguro é essencial para quem tem negócios no campo, além de oferecer tranquilidade aos produtores. “O produto oferece coberturas de Danos Físicos ao equipamento, e coberturas opcionais como: Danos Elétricos, Subtração do Equipamento, Quebra de vidros e Operação

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em proximidade de água. Se o equipamento for locado também garantimos o aluguel através da cobertura de Perda e/ou pagamento de aluguel, e nos casos de acidentes ocorridos ao

operador do equipamento estarão amparados pela cobertura de Responsabilidade Civil”, acrescenta. Para mais informações, acesse: www.portoseguro.com.br/


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AgroPecuária

CO O

ano de 2017, iniciou turbulento para quem estava em dúvida entre confinar ou não. As taxas e impostos aumentando, o preço da arroba despencando, as incertezas políticas, a operação carne fraca, tudo estava contra a atividade, num clima de pessimismo. Para o zootecnista de precisão Maurício Lerro, este é o momento de ponderar e saber que tipo de informação escutar. “Existem muitas especulações e boatos. O confinador precisa estar muito bem informado para tomar decisões importantes”, diz Lerro. O zootecnista atua há 27 anos na nutrição de gados em confinamento, semi confinamento e gado de leite na região de Rio Preto e boa parte de fazendas no Brasil. Segundo Lerro, o momento é de parar de reclamar sobre coisas que o pecuarista não pode mudar e focar em operações que podem ser influenciadas por ele mesmo. “Esse foi o ano de fundir a cabeça das calculadoras”, comenta o zootecnista. O valor da arroba em São Paulo, de julho de 2016 para julho de 2017 caiu de R$156,00 para R$126,00 (-19%), porem o custo da diária de um boi caiu de R$8,50 para R$5,50 (-35%), o retorno por animal passou de R$150,00 para 22

R$235,00 com aumento de 56%. Segundo alguns órgãos de pesquisa sem fins lucrativos, vai faltar boi gordo em um curto espaço de tempo, empurrando assim os preços para cima, mas de acordo com informações vindas de frigoríficos, que é a outra ponta do setor, a pouca demanda mantém as escalas mais longas e travando a alta dos preços da arroba. O planejamento e construção da estrutura física de um confinamento pode facilitar e maximizar o uso da mão de obra e dos maquinários, assim como diminuir o desperdício da alimentação. Um barracão bem planejado,

pode diminuir algumas manobras no carregamento dos insumos no vagão, economizando hora trator e tempo de mão de obra.

VAGÃO TRATADOR O sistema de mistura de um vagão, pode aumentar os ganhos de peso dos animais, pois uma dieta homogênea produz ganhos de peso. O correto dimensionamento de um vagão misturador também é uma conta interessante. Ex: um vagão de 6m3, onde cada m3 pesa 350 kg, tem capacidade para 2100 kg. Fazendo 6 a 7 tratos diários, realiza um total de 12.600 a 14.700 Kg. Cada Maurício Lerro, zootecnista de precisão


Fotos: Maurício Lerro

2017 UM ANO DE DESAFIOS PARA O NFINADOR animal consome em média 18 Kg diários, portanto esse vagão tem capacidade de tratar entre 700 a 800 animais.

O PROTOCOLO SANITÁRIO A aplicação dos medicamentos na entrada do confinamento, devem ser realizados de forma correta, para evitar perdas de carcaça por abcessos. De acordo com acompanhamentos à frigoríficos, essas perdas têm sido em média de 1,2 Kg por animal, ou seja, 8,0% do valor de uma arroba. A compra dos insumos e a reposição dos animais, tem um peso muito grande no resultado econômico final, cada centavo ganho nessa operação pode influenciar a rentabilidade.

MÉTRICAS Medir todas as informações possí-

veis para obter um histórico, assim como consumo diário, ganho médio de peso, ganho de carcaça, relação de troca sacos de milho por @ etc

CONFORTO Homogeneidade dos lotes, área de chegada no cocho, altura do cocho, poeira ou barro, limpeza dos bebedouros, animais por m2 nos currais, horários dos tratos.

DICAS DE CUSTO MÍNIMO Uma dieta bem formulada com um custo mínimo de arroba engordada que supra as exigências de cada categoria em cada fase do confinamento. Mudança de preço de algum insumo a dieta deve ser recalculada. O resultado final do confinamento é uma soma de muitos fatores.

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AgroInfo

Fotos: Divulgação

AUMENTA O PRAZO E ITENS DE FINANCIAMENTO PARA O PRODUTOR DE LEITE

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produtor de leite do Estado de São Paulo agora tem mais prazo para pagar e pode financiar mais itens para desenvolver sua atividade. As novas vantagens foram inclusas no início de agosto no “Plano Mais Leite, Mais Renda”. As alterações foram feitas nas linhas de financiamento do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista – o Banco do Agronegócio Familiar (Feap/ Banagro), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O prazo para pagamento aumentou de cinco para seis anos, incluso um ano de carência – com teto de R$ 200 mil por pessoa física ou jurídica. “São alterações feitas pensando em atender 100% das necessidades do produtor em termos de investimento”, explica o engenheiro agrônomo Fernando Aluizio Pontes de Oliveira Penteado, secretário-executivo do Feap, lembrando que “são ações casadas com o Plano Mais Leite, Mais Renda”.

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PARA O PROJETO PECUÁRIA DE LEITE, OS ITENS FINANCIÁVEIS SÃO: - Aquisição de matrizes e reprodutores; - Formação ou reforma de pastagens, capineiras, canaviais forrageiros e culturas cíclicas para a produção de volumosos ou silagem; - Construção e/ou adequação de estábulos leiteiros, contemplando currais, - Bezerreiros, salas de ordenha e de leite com os equipamentos respectivos; - Insumos e kits para manejo reprodutivo e inseminação artificial; - Implantação de sistema de irrigação, caso seja complementar ao investimento proposto; - Ações de custeio associadas (vacinas, adubos, remédios, ração), no limite de até 30% do valor financiado. A mudança também amplia os itens financiáveis e inclui a construção de

instalações das salas de ordenha e de leite, que antes só podiam ser reformadas ou adequadas. O pecuarista de leite pode financiar pelo Feap: construção, reforma e/ou adequação de instalações, contemplando a aquisição de tanques de expansão, pré-resfriadores e resfriadores, ordenhadeiras mecânicas, como também outros equipamentos específicos para a melhoria da qualidade do leite.


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AgroExportação

Foto: Divulgação

EXPORTAÇÕES DO SETOR FLORESTAL TÊM ALTA DE 7,3% R

eceita com embarques supera marca de US$ 4 bilhões no primeiro semestre As exportações de celulose cresceram 6,8% no primeiro semestre na comparação com mesmo período do ano passado, atingindo 6,8 milhões de toneladas, aponta boletim da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), divulgado no dia 31 de julho. Por sua vez, os embarques de painéis de madeira aumentaram 34,8% [597 mil metros cúbicos] e os de papel avançaram 1% com quase 1,1 milhão de to32

neladas negociadas. De acordo com a Ibá, este desempenho positivo fez com que a receita das exportações superasse a marca de US$ 4 bilhões no primeiro semestre, crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado, contribuindo para que a balança comercial do setor atingisse um superávit de US$ 3,6 bilhões, um avanço de 9,1%. De maneira segmentada, as exportações de celulose alcançaram US$ 3 bilhões (+9,8%), as de papel US$ 925 milhões (-2,0%) e as de painéis de

madeira US$ 137 milhões (+25,7%). Segundo a Ibá, cerca de 42% da celulose exportada pelo Brasil teve como destino a China no primeiro semestre, representando uma receita de US$ 1,3 bilhão, incremento de 25,5% em relação ao mesmo período de 2016. Já os países latino-americanos continuam como os principais mercados dos segmentos de papel e painéis de madeira neste período, com receitas de exportações de US$ 593 milhões (+10,0%) e US$ 75 milhões (+27,1%), respectivamente.


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AgroVeterinário AgroVeterinário

Foto: Divulgação Foto: Divulgação / Milk Point

INFESTAÇÃO POR CARRAPATOS EM REBANHOS BOVINOS A importância do controle estratégico de ectoparasitas para a produção de carne e leite

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nfestações por carrapatos (Rhipicephalus microplus) ainda desafia o produtor rural figurando como inimigo número 1 da pecuária brasileira, visto que mais de 80% do rebanho nacional está infestado pelo parasita. As consequências da infestação de carrapatos no rebanho são diversas, mas as mais comuns são a redução na produção de leite e carne, a baixa conversão alimentar, a perda na qualidade do couro do gado, além da perda de peso dos animais que foram infestados e a grande probabilidade de transmissão de doenças, entre as principais, a babesiose (tristeza parasitária bovina) como exemplo, que causa grande mortalidade dos animais, quando não tratada rapidamente. Os principais sintomas da doença são apatia, prostração, mucosas oculares pálidas ou amareladas, febre acima de 40°C, desidratação, urina escura. Podem apresentar também sinais neurológicos, principalmente relacionados à coordenação motora. Os carrapatos apresentam vários estágios de desenvolvimento. As fêmeas,

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repletas de sangue, caem dos bovinos e fazem a postura dos ovos nas pastagens. Esses ovos originam as larvas, conhecidas como micuins, que ficam na ponta das folhas do capim. Atraídos pelo calor, prendem-se aos bovinos. Fixados na pele, alimentam-se do sangue do animal. Em seguida, as larvas transformam-se em ninfas e, posteriormente, sofrem diferenciação sexual. Os machos fecundam as fêmeas, que, ao redor do 21° dia, se ingurgitam com o sangue dos bovinos e caem para fazer a postura nas pastagens, reiniciando o ciclo. Cada fêmea pode colocar cerca de três mil ovos. As altas taxas de carrapatos em alguns sistemas de criação de bovinos é resultado da grande infestação presente nas pastagens, abrigo de cerca de 90% desses parasitas. Os métodos de controle devem incluir ações para reduzir o número de parasitas no gado e nas pastagens. O controle estratégico, deve ser realizado com um acaricida que apresente mais de 90% de eficácia e ser iniciado na primavera,

com intervalos de 21 dias, até que se consiga uma infestação baixa no rebanho (cerca de 20 carrapatos/animal). É importante que os acaricidas sejam usados nas concentrações indicadas pelos fabricantes, em dias secos, para que a chuva não lave o medicamento. A rotação de pastagens também é recomendada, dando um descanso maior de 90 dias para os piquetes. Outra dica é usar animais com suscetibilidade reduzida, o que irá diminuir a necessidade de tratamentos e a quantidade de parasitas nas pastagens. Em caso de dúvidas, consulte o Médico Veterinário de sua confiança.

PAULO BELARMINO Médico Veterinário CRMV-SP: 30.174 / CRMV-MS: 4.833 p.belarmino@hotmail.com


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AgroHumor

PROSAS & CAUSOS COM

TONHO PRADO Oi gente é ieu Tonho Prado! www.tonhoprado.com.br

PESCADOR É PESCADOR Depois de cair do bico do corvo, o pescador chega às portas do céu por cima das nuvens, vê São Pedro e vai logo dizendo: - Se aqui tem nuvem tem água. - Se tem água tem rio. - Se tem rio tem peixe. - Vai logo dizendo onde é o pesqueiro mais próximo para eu continuar as minhas aventuras pela eternidade.

FANTOCHES A loira vai a um teatro assistir uma peça de fantoches. O teatro estava lotado, quando começa a peça. O ator começa a apresentar piadas de loiras. Então a loira revoltada levanta da platéia e diz: - Você não tem vergonha de contar esse tipo de piada preconceituosa!? O ator sai de trás da muradinha e diz: - Desculpe moça eu não queria ofender. - E a loira responde: - E você fica quieto que eu estou falando com esse bonequinho ridículo. 36

Como vocês já sabem, todas edições da Magazine AgroFest eu estou com o cêis trazendo muito causo e muita piada boa, bom mas vamo para de prosa porque agora chegou a hora de você se divertir, vamo lá genti.

LADRÃO DE JABUTICABA

O garoto vai roubar jabuticaba na casa do vizinho. E lá está ele todo contente, enchendo sua sacola e colocando algumas no bolso, apressado. Quando de repente ele ouve um barulho, e vê o dono olhando pra ele furioso di-

zendo: - Seu moleque sem vergonha, vou contar pro seu pai. E o garoto tranquilamente responde: - Aproveite e conte agora, porque ele está ali no outro pé!

CUIDADO COM OS OVOS Um amigo nosso ia sentar ao lado de uma senhora em um ônibus, sem perceber um pequeno embrulho no banco. Antes que sentasse em cima do embrulho, a senhora avisou:

- Senhor, cuidado com os ovos. Nosso amigo, curioso, abriu o embrulho e disse: - Mas não são ovos. E a senhora: - Pois é. São pregos

TROCANDO NOME O ÍNDIO vai ao cartório e o funcionário pergunta: - Em que posso ajudá-lo, senhor??? - ÍNDIO quer mudar de NOME. - Mas, senhor, os nomes INDÍGENAS são parte de suas RAÍZES culturais. Tem certeza que deseja mudá-lo??? - Sim!!! ÍNDIO ter certeza!!! ÍNDIO não vê mais sentido em ter esse NOME.

- Bom, sendo assim… Qual é o seu nome atual??? - Grande Nuvem Azul Que Leva Mensagem Para Outro Lado Da Montanha e Do Mundo. - E como o senhor deseja se chamar??? - WHATSAPP!!!


Foto: Divulgação

“TÔ TENTANDO”, A NOVA MÚSICA DO JOAB

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cantor Joab, 28 anos, está a todo vapor na preparação de novidades para os fãs que o acompanham aco nos shows e nas redes sociais. soc Agora A no segundo semestre ele grava a música “Tô tentando”. O lançamento m e o clip estão programados para outubro. Além disso, vai mospa trar para o público um show totaltr mente repaginado. m Com uma pegada diferente ou melhor “déférente” como ele costuma lh dizer a nova canção é uma mistura di do sertanejo romântico com o forró. d “Tô tentando é de minha autoria e “T tem a produção musical do Estevão te FFreitas ”, conta Joab. Estevão Freitas é produtor musical do Estúdio For Play, em Araça-

tuba, onde Joab fará toda a gravação e finalização do novo trabalho. A voz afinada, o carisma, o domínio de palco e a determinação são algumas das características marcantes do Joab. A experiência contou e muito para reformular as próximas apresentações. “O novo show foi todo pensado nos meus fãs, eu trabalho pra eles e a interação será ainda maior”, disse o artista. O repertório foi escolhido a dedo. “Juntamente com meus produtores musicais selecionei o que o povo quer ouvir e dançar, são músicas atuais covers e que estão na boca da galera”. As músicas de trabaho como “A Primeira Dama” vão continuar na lista. “Graças a Deus este hit é um dos mais pedidos nos meus shows e quando canto ninguém fica parado”, finaliza Joab.

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AgroPecuária

Fotos: Carlos Lopes / Divulgação

VENDA DE TOURO GIROLANDO ESTÁ ISENTA DE ICMS EM MINAS O Governo de Minas acaba de atender a reivindicação da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando sobre o fim da cobrança de imposto na venda de touros registrados da raça. Assinado pelo governador Fernando Pimentel, o Decreto 47.208, que revogou a alínea “c” do item 6 da Parte 1 do Anexo 1 do Regulamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em Minas Gerais, foi publicado no dia 27 de junho de 2017.

A medida vale para toda venda realizada dentro ou fora do Estado. Com isso, os produtores mineiros de touros Girolando com registro genealógico emitido pela Associação deixarão de pagar os 18% de ICMS no momento da comercialização. Esta isenção antes estava restrita apenas às fêmeas Girolando com registro genealógico. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Luiz Carlos Rodrigues, a entidade vinha reivindicando o fim da

Luiz Carlos Rodrigues, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando

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tributação há um ano junto à Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais. “Minas Gerais é referência na seleção de Girolando, sendo hoje um grande polo internacional de genética da raça. Essa medida beneficiará inúmeros produtores de touros, ajudando a reduzir os custos das propriedades em um momento de turbulências na economia nacional. O Governo de Minas foi mais uma vez sensível à nossa solicitação”, ressalta o presidente da Girolando.


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AgroLeilão AgroEvento

Fotos: Leandro Gasparetti

NA PAUTA, O AGRONEGÓCIO L

ideranças políticas e empresários do setor agropecuário da região Noroeste do Estado se reuniram no final do mês de julho com o Vice-Governador de São Paulo e Secretário de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio França. Mais de 200 pessoas compareceram ao encontro, na Chácara Viva, às margens da Rodovia Washington Luiz. Um dos organizadores do evento, Osmair Guareschi disse que o objetivo foi apresentar um balanço do trabalho que o Governo do Estado vem realizando em prol do agronegócio. “A nossa região é polo em agricultura e pecuária e trazer o Vice-Governador para esclarecer o que foi feito e apresentar novas propostas é de extrema importância para o crescimento do setor”, disse Guareschi. Osmair Guareschi que também é empresário no ramo de máquinas agrícolas, ressaltou que o trabalho com as Casas de Agricultura deve ser intensificado. “Nós precisamos trabalhar em conjunto com as Casas de Agricultura para sabermos as novidades do campo e assim qualificarmos cada vez mais nossos serviços”. Durante o discurso, o Vice-Governador Márcio França disse que já foram investidos R$ 41,9 milhões em obras nas principais rodovias da região Noroeste. 40

“Além de beneficiar diretamente os moradores dos municípios, as melhorias trazem reflexos positivos para o tráfego de veículos que transportam produtos do agronegócio, em especial das usinas de álcool instaladas por aqui”, falou Márcio França. Em outubro, a rodovia SP-461 que passa por Votuporanga, Álvares Florence e Cardoso vai receber obras de

recuperação e sinalização de pista. Entre as autoridades presentes no evento estavam o Deputado Estadual, Orlando Bolçone e o ex-prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes, ambos do PSB. Márcio França deve assumir o Governo no ano que vem para que Geraldo Alckmin dispute as eleições para Presidente da República.

Osmair Guareschi, um dos organizadores do evento e empresário do segmento de máquinas agrícolas


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AgroHistorias

Foto: Divulgação

O contador de histórias DELLA MORENA DELLAMORENA_OFICIAL DELLA MORENA site: www.dellamorena.com.br

O MAIOR AMOR DO MUNDO

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uma aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado. Era necessário chamar ajuda por um rádio e, ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha do EUA chegaram ao local. Teriam de agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos traumatismos e à perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como? Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali tinha sangue para doar. Reuniram as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar sangue. Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era uma menino chamado Heng. Ele foi preparado as pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto. Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre.

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O médico perguntou-lhe se estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a perguntar-lhe novamente, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada. Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia. O médico pediu que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando coisas e o rostinho do menino foi se aliviando... Minutos depois ele estava novamente tranqüilo. A enfermeira então explicou aos americanos: - Ele pensou que iria morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e achava que ia ter que dar todo seu sangue para a menina não morrer. O médico aproximou-se dele e, com a ajuda da enfermeira, perguntou: - Mas, se era assim porque você se ofereceu para doar sangue? E o menino respondeu: - Ela é minha amiga.


AgroPesquisa

Foto: Divulgação

CUIDADOS NA APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

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ma parceria entre Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e o Hospital de Câncer de Barretos já realizou quase 100 pesquisas com agropecuaristas em trabalho de orientação sobre a correta aplicação dos defensivos agrícolas. Foram coletadas amostras de sangue de homens e mulheres do campo para verificar a predisposição deles ao câncer. A coleta de informações foi feita por meio de questionário e do histórico ocupacional dos trabalhadores rurais - para avaliar quais os fatores de risco aos quais estão expostos e os tipos mais frequentes de defensivos utilizados, nem todos identificados devido à pirataria. O objetivo vai além de diagnosticar a doença, mas encontrar fatores que levem à ampliação da incidência da doença. A conscientização e a pesquisa são feitas em reunião, onde é exibido um vídeo com as orientações e cuidados no manuseio adequado dos defensivos agrícolas e possíveis impactos à saúde. Assista o vídeo sobre os cuidados na aplicação em nosso portal: www.magazineagrofest.com.br ou no QR code ao lado.

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SocialWestern

Fotos: Leandro Gasparetti

ACONTECIMENTOS

Entre os meses de junho e julho aconteceram diversos eventos em Rio Preto e região, no qual esta edição retrata o encontro de empresários do setor da agropecuária, rodeios e outros. Sendo eles, Festa do Peão de Boiadeiro de Paulo de Faria, Campeonato Barretos de Três Tambores, Queima do Frango durante o Rio Preto Rodeo Country Bulls, encontro de agricultores no Sindicato Rural de S.J Rio Preto, Feacoop – Feira de Agronegócio, e coquetel de imprensa no Bar & Butiquim Vila Aurora. www.LEANDROGASPARETTI.com.br

01 - Valdir Orlandi, Paulo Roberto Rodrigues, Sérgio Expressão, Rogério Bonalumi e José Roberto Spressão 02 - Jairo Arenazio, Stan Reid e Fausto Ferraz 01

03 - Julio Cássio, New Holland Rio Preto, e Paulo Corder, Gerente da Coopercitrus Rio Preto - 04 - Bodinho, de Os Independentes, e Luciano Del Arco, locutor de Provas - 05 - Moacir Souza e Cassiano Marcos Bevilaqua

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06 - Beto, Luiz Ramos e Luiz Paulo Ramos - EQUUS Equine Services - 07 - O casal Sérgio e Ivone Vinagre – 08 - O empresário Dirceu Marques Fernandes com o seu filho Dirceu

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09 - Ivan Lopes Filho e Ivan Camargo Lopes 10 - Glauco Amato Peres (Kiko) e Eduarda Ferreira Peres - 11 - Miriã Moreira e Juliana Cinara Bar e Butiquim Vila Aurora 09

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11 12 - O cantor Léo Vieira, Klinger Ribeiro e Nelson Bucater - 13 - Esnar Ribeiro, Maria Henriqueta Ribeiro e Tião Procópio - 14 - O irmãos Arthur e Heitor Agreli, com Eloy Gonçalves


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Fotos: Foto Perigo

COUNTRY BULLS TEVE DESAFIO DO BEM A 21ª edição do Rio Preto Rodeo Country Bulls deste ano teve muitas emoções dentro da arena. Após quatro noites de disputas, foram conhecidos os vencedores da 35ª etapa da Ekip Rozeta. O campeão da montaria em touros foi o paulista Renan Almeida, de Orlândia, que ficou com o título principal. A disputa foi pela equipe Brahma, que conquistou o Duelo de Marcas com 1120,75 pontos. O atleta parou no touro Dopado, da companhia Marcondes Maia. Nos três tambores, a vitória ficou para Luzia Vessoni Vieira, na categoria Jovem e Mirim. No feminino, o títu-

lo ficou com Mariana Campos Berbel. No rodeio em carneiro o garoto de 10 anos, Gabriel Brito de Faria, ficou com a fivela de campeão. Já na prova do laço, melhor para a dupla Marcos Felicio e Neto Pavão, que faturaram R$ 6 mil, uma moto e uma fivela.

Shows A mistura entre o sertanejo e o eletrônico tomou conta do palco do RCB 2017. Os shows foram com: João Bosco & Vinícius, Henrique e Juliano, Zé Neto e Cristiano, Marília Mendonça, Jorge & Mateus, a DJ Samhara e Matheus & Kauan.

Desafio do Bem Pelo segundo ano, o Country Bulls promoveu o Desafio do Bem que contou com a montaria do competidor Leandro Carvalho, de 22 anos, e o touro Não Me Rele, da Cia. Paulo Emílio. Foram arrecadados mais R$ 33 mil em doações e a quantia foi doada para ala da Urgência e Emergência do SUS do Hospital de Base. Além deste montante, a doação contou também com mais R$ 6,5 mil arrecadados com o leilão beneficente de uma camiseta oficial do Corinthians doada e autografada pelo jogador do time, Danilo, que esteve presente no evento.

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AgroEmpresas

Guia de Empresas & Negรณcios

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