Primeira Jornada Internacional de luta no CitiBank
Anju/Seebsp
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e acordo com a assessoria de imprensa do Citi, no Brasil o banco possui 71 agências e cerca de 5 mil empregados. “Vamos reivindicar a manutenção dos postos de trabalho. Independente da estratégia não podemos esquecer dos empregos”, convocou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT. O secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia, exalta a importância do ato conjunto. “Vamos mostrar ao banco que os trabalhadores de toda América do Sul estão unidos em defesa do emprego e dos seus direitos.” Os dirigentes sindicais brasileiros se reuniram com a direção do Citibank, no final de fevereiro, para garantir que, mesmo com o fechamento do banco, não haja demissões. “Nós lamentos a decisão do
Os sindicatos filiados à UNI Américas Finanças realizam, nesta terça-feira (15), a Primeira Jornada Internacional de luta no Citibank. A manifestação visa pressionar o banco a rever a decisão de abandonar os negócios na América Latina, anunciada em fevereiro deste ano. O fechamento do banco afetaria trabalhadores do Brasil, da Argentina e da Colômbia. mundial do banco, por se tratar de um segmento muito rentável aqui no Brasil e acreditarmos que não haveria motivos para a venda”, disse Carlindo Dias de Oliveira, o Abelha, secretário de Organização da ContrafCUT. Ele revelou ainda que foi cobrado do diretor de Recursos Humanos, Rudnei Gomes, um estudo do impacto do fechamento do segmento no país. Ficou estipulado que a empresa marcará outra reunião para apresentar o estudo.
Os sindicatos filiados a UNI Sindicato Global já estão desenvolvendo diferentes atividades de protesto junto a autoridades governamentais e da empresa. O Presidente da UNI Américas Finanças, Sergio Palazzo, reivindicou ao Presidente de Citibank NA a preservação dos postos de trabalho e a resolução de todas as irregularidades salariais que existem na entidade financeira, como por exemplo, a dívida de pagamento de horas extras.
“Esta medida empresarial, que afeta a milhares de postos de trabalho na Região, é uma mostra da ausência de política comercial e compromisso social do Citibank NA, na América Latina, e gera uma grave mensagem de expectativa de queda do consumo. Nós, trabalhadores bancários de América Latina, estamos em estado de alerta e de mobilização e exigimos que se garantam as fontes laborais e os direitos dos bancários do Citibank”, declarou Rita Berlofa, presidenta mundial da UNI Finança. Philip Jennings, secretáriogeral da UNI, e Marcio Monzane, chefe mundial da UNI Finanças, têm remetido a reivindicação ao diretor executivo do Citibank Group, Michael Corbat, e a voz dos sindicatos de todo o mundo se fez chegar aos presidentes e CEOs locais.
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