BOLETIM INFORMATIVO Coordenadoria Operacional do CB Ano 1
Edição nº 1
30 de Outubro de 2014
O SISTEMA RESGATE: A caminho de completar 25 anos de operação, o Sistema de Resgate a Acidentados do Estado de São Paulo, operacionalizado pelo Corpo de Bombeiros e integrado pelo Grupo de Atendimento e Resgate às Urgências da Secretaria Estadual da Saúde (GRAU) e Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar, ultrapassou os 4,5 milhões de atendimentos desde a sua criação.
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O Decreto nº 38.432 de 1994 consolidou o Resgate no Estado de São Paulo e o Decreto nº 58931 de 2013 definiu suas atribuições e as emergências que lhe são próprias.
O GRAU fornece ao Sistema Resgate os médicos e enfermeiros que compõem as equipes de suporte avançado terrestre e aérea, além de manter diuturnamente um médico regulador no COBOM. No início do serviço existiam 2 USA e 1 Águia para resgate. Atualmente existem 6 USA (4 na Capital e 2 no Interior) e 2 Águias para Resgate (1 na Capital e 1 em Campinas) em todo o Estado de São Paulo.
Figura 1 – Insígnia do Serviço de Resgate e Órgãos Integrantes do Sistema
O Projeto Resgate entrou em operação experimental em 22 de maio 1989 pela resolução conjunta SS/SSP nº 42. Foi implantado oficialmente como Sistema Resgate na Capital e em 14 municípios do Estado em 20 de fevereiro de 1990, na época contando com 35 viaturas. No primeiro ano do serviço foram registrados 1.896 atendimentos, sendo que em apenas 3 anos este número subiu para 24.039 atendimentos/ano.
Figura 3 – Médico do GRAU e Tripulante Enfermeiro embarcando vítima na Aeronave Águia da Polícia Militar.
O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar empenha as aeronaves no Sistema Resgate, sendo que 1 dos tripulantes policiais militares é enfermeiro. Está em fase de implantação um 3º Águia para Resgate em São José dos Campos.
Figura 2 – Unidade de Resgate do primeiro lote de viaturas utilizadas para a Implantação do Serviço. Figura 4 – Bombeiros em ação de Resgate na Capital Paulista
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Força Operacional do Sistema Resgate: O Resgate opera no Estado de São Paulo com a seguinte Força Operacional média:
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Manutenção do Sistema Resgate: O Sistema Resgate emprega grande parte do efetivo operacional do Corpo de Bombeiros, que necessita de formação e atualização periódica. Da mesma forma, o efetivo do GRAU, composto por médicos e enfermeiros, necessita de treinamento especial para atuar em ocorrências de forma conjunta com o Corpo de Bombeiros. Para o bom funcionamento do Serviço de Resgate é essencial a manutenção e renovação constante da frota, já que as viaturas de resgate são as mais empenhadas.
Figura 5 – Força Operacional do Resgate no Estado de SP* * Foram contabilizados os recursos exclusivos para o Resgate, já que diversas outras equipes atuam no apoio ao Sistema Resgate.
Evolução dos Atendimentos de Resgate: É constante o crescimento do número de atendimentos do Resgate. Em 2013 foram: 314 mil atendimentos no ano 860 atendimentos por dia 1 atendimento a cada 1,5 min
Gráfico 1 – Evolução dos Atendimentos de Resgate
Figura 6 – Entrega de Viaturas de Resgate
O consumo de materiais no atendimento de vítimas também é muito grande. São destinados em média, 5 milhões e 800 mil reais por ano para a manutenção do Serviço de Resgate. Inovação e Padronização Para melhor qualidade no atendimento às vítimas, foi publicado recentemente o novo Manual de Procedimentos Operacionais Padrão de Resgate e Emergências Médicas, elaborado por uma comissão multidisciplinar (CB e GRAU) que se reuniu por diversos meses para tal propósito. O novo manual de POP contou com auxílio técnico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e foi apreciado para fins de homologação pelos Conselhos Regionais de Enfermagem e de Medicina. Desta forma a atuação dos integrantes do Corpo de Bombeiros fica em consonância com as mais recentes diretrizes internacionais de atendimento préhospitalar.
Boletim Informativo Coord Op CB Encaminhe suas dúvidas e sugestões para: Gráfico 2– Evolução dos Atendimentos de Suporte Avançado
coordopcbgeo@policiamilitar.sp.gov.br
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