Revista Corpo e Mente - 16ª Edição

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Edição 16 • Ano 4• Junho 2014 • Dourados e Região • Distribuição Gratuita

A revista da saúde

A saúde dos pés nas mãos da pioneira da podologia em Dourados A podóloga Neide Santos, com treze anos de atuação em Dourados, é a única do Estado com especialização profissional no tratamento de pés diabéticos. Em seu novo espaço, exclusivo para Podologia, ela fala das patologias de maior incidência, causas e tratamentos de problemas que afetam as unhas e os pés. Pág. 30

ENVELHECECIMENTO NATURAL Veja os benefícios do ácido hialurônico e da toxina botulínica para a pele. Pág. 20

REABILITAÇÃO ORAL Restaurações e implantes agora podem ser feitos em uma única sessão. Pág. 46

ECOCARDIOGRAFIA FETAL

EDUCAÇÃO NA INFÂNCIA

Exame permite avaliar coração do bebê ainda na barriga da mãe. Pág. 14

Como a Psicopedagogia pode ajudar seu filho na escola. Pág. 16




Expediente

Foto: DHE Produções

Ano 4 - Nº 16 - Junho 2014 Periodicidade: Trimestral Tiragem: 4.000 exemplares Distribuição: Gratuita

Capa: Neide Santos - Podóloga Foto da capa: Dirceu Hall/DHE Jornalista Responsável Irma Lupinetti Redação Irma Lupinetti Jhonatan Xavier José Roberto de Almeida Design Gráfico Denisbeder Duek Carvalho Elcio Colle Borges (estagiário) Assistente de Produção David Rezende Jhonatan Xavier Priscila Martins Fotos DHE Produções Revisão Maria Lupinetti Impressão Gráfica Regente CONTATOS COMERCIAIS atendimento@revistacorpoemente.com.br (067) 3422-0085 Maria Lupinetti David Rezende

Editorial

Respeito às relações Tanto nos negócios quanto nas relações pessoais, os acordos e contratos nutrem as relações em sociedade. Os contratos são explicitados formalmente. Neles constam as obrigações e os direitos de cada um. Assim como os contratos, os acordos informais – como os que se realizam no processo de comunicação – se fundam na confiança e as partes contraentes são portadoras de confiabilidade, ou seja, suas palavras e das suas atitudes têm valor. O pressuposto que rege nossas relações é o da honestidade de propósitos e tendemos a supor que a outra parte fala a verdade, dando-lhe credibilidade. São assim os namoros, casamentos, amizades, a relação entre professor e aluno, entre o escrito e o leitor, entre comprador e vendedor. Dessas relações, contraídas por necessidades mútuas, surgem promessas, expectativas e esperanças que, quando realizadas, têm finais felizes. A confiabilidade e a credibilidade têm, nessa análise, imenso valor, já que sem elas dificilmente se conseguirá firmar um acordo ou um contrato com alguém. É por isso que, muitas vezes, se veem pessoas denegrindo ou diminuindo a imagem de outras, com recursos eticamente condenáveis e, mesmo, desonestos – dizendo terem o que não têm de fato e prometendo o que não se pode cumprir. No meio editorial, a Revista Corpo & Mente trabalha diariamente, já faz cinco anos, para construir sua imagem com atitudes retas e apresentação concreta de produtos, ainda que imperfeitos, e valorização dos protagonistas das histórias que publica, sempre no sentido de honrar a confiança recebida de seus leitores e anunciantes, buscando atender as suas expectativas, tanto em termos de conteúdo editorial e publicitário, quanto de tiragem e circulação. Assim como o maior periódico de Dourados atende a praticamente toda a cidade e região, com a média de 7.000 exemplares, a Revista Corpo & Mente tem uma abrangência total em Dourados, nos segmentos de saúde e bem-estar, com a tiragem de 4.000 exemplares. Com 20 mil ou 100 mil, seria possível atender ao Centro- Oeste e quase ao Brasil inteiro.

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Os editores

www.revistacorpoemente.com.br Rua Hayel Bon Faker, 2.130 Jardim São Pedro - Cep 79826-110 Dourados MS CONTATOS LEITORES Opiniões, sugestões e críticas de leitores poderão ser encaminhadas ao e-mail: opiniao@revistacorpoemente.com.br Os artigos e depoimentos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Revista, e não devem ser considerados diagnóstico ou prognóstico médico. Anúncios, informes e propagandas são de inteira responsabilidade dos consultores, autores e/ou proprietários das empresas, clínicas e instituições que as administram ou gerenciam. É proibida a reprodução total ou parcial de conteúdos desta Revista, sem a autorização por escrito dos editores.

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ÍNDICE 06

Expediente

Escola Presbiteriana Erasmo Braga aos 75 anos Entrevista com a educadora Ester Duarte Gomes

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Editorial

Hospital dos Olhos de Dourados, um sonho prestes a se realizar

Constelação Familiar: do Sofrimento à Liberdade Savana Bona Rossato Ody, psicóloga e facilitadora de Constelações Familiares

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Como a Psicopedagogia pode ajudar seu filho na escola

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Denise Caramori de Souza, psicopedagoga

Puericultura – O bebê com seis meses Dr. Luiz Carlos de Arruda Leme, médico pediatra

Tratamentos estéticos injetáveis revelam a aparência que você deseja Dra. Fernanda Maitto Lemos, médica dermatologista

Congresso discute novos rumos da saúde Evento da Faculdade de Saúde da Unigran

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Como determinar o grau da DVC. Dra. Daniele de Oliveira Silva Sbroggio, cirurgiã vascular

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Como eliminar varizes sem cirurgia Dra. Daniele de Oliveira Silva Sbroggio, cirurgiã vascular

Exercícios orais reduzem o ronco e a apneia do sono Lucinéa Bogoni, fonoaudióloga especialista em Motricidade Oral

Causas e tratamentos dos problemas que afetam os pés

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Ações parlamentares do deputado federal Geraldo Resende (PMDB)

Reinauguração da Escola Estadual Presidente Vargas Ações parlamentares do deputado federal Geraldo Resende (PMDB)

A depressão também afeta os adolescentes Roseli Vieira da Silva Takahachi, psicóloga clínica

Uniimagem - Ressonância Magnética traz avanços no exame de mamas

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Editoria

O estresse, assassino silencioso Dr. Renato Moreira de Araújo, psicanalista clínico

Reabilitação oral imediata - A evolução da Odontologia chegou Dr. Eduardo Yamasaki e Dra. Laura Yamasaki, odontólogos

Ansiedade e depressão são causas de 50% das doenças mentais

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Dr. Rôneo Machado, psiquiatra

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Corrida de Rua: Um vício que faz bem

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Onde Encontrar

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Cantor Douglas Davi prepara novo CD

Matéria de capa, com a podóloga Neide Santos

Maria Guilhermina Pereira Ortiz, farmacêutica

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Da editoria

É preciso agilidade na construção do Instituto da Mulher

A importância da avaliação cardiológica fetal Dr. Hélio Toshiaki Haniu, especialista em cardiologia pediátrica

Dá para se livrar das manchas?

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Editoria

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CORPO&MENTE Terapia

Constelação Familiar: do Sofrimento à Liberdade *Savana Bona Rossato Ody

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partir da experiência e dos es- mília, suas crenças, seus valores, sua tudos de Bert Hellingeri, em di- consciência. Essa natureza vai sendo ferentes abordagens do conhe- moldada por acontecimentos marcancimento, acerca dos seres humanos e tes: as ações generosas e altruístas de seus conflitos, desenvolveu-se a teoria nossos antepassados geram consequ“Familiar Sistêmica de Bert Hellinger”, ências saudáveis para nós, enquanto que deu origem à “Constelação Fami- que acontecimentos, tais como mortes liar”, uma filosofia aplicada com efeitos prematuras, abortos, suicídios, incestos, terapêuticos e que tem se expandido agressões, traições etc., modificam o grandemente no mundo todo, há qua- campo energético familiar, obrigando as gerações posteriores a pagar o preço. se 20 anos. Nem sempre tomamos consciência Segundo Bert Hellinger, é o Amor que permeia a vida e os relacionamen- dessa influência em nosso comportatos. Através dele é mento. Desenvolque a vida pode vemos atitudes A constelação busca ser transmitida, que nos fazem sogeração após geidentificar relações que frer, ou às pessoas ração. Para que o de nossa família, podem estar originando porque estamos a Amor dê certoii, ele precisa obedeproblemas pessoais que serviço do nosso sistema familiar. cer a uma ordem, causam sofrimento Entretanto, não e o que está na estamos irremeorigem dos conflitos psíquicos humanos é, justamente, diavelmente presos a essa sina, pois o a desordem do Amor, ou seja, quando método das Constelações Familiares não respeitamos a hierarquia nas re- nos leva a compreender os mecanislações ou quando negamos a algum mos que estão por trás do sofrimento membro familiar o direito de pertencer atual. Tendo essa compreensão, podeao sistema ou, ainda, quando há dese- mos controlar nosso comportamento, dando um novo sentido ao que acontequilíbrio entre o dar e o receber Amor. Nossa família é um campo de ener- ceu, a fim de evitar sofrimento para as gia, onde cada um ocupa um lugar gerações futuras. A Constelação Familiar é conduziúnico. O que determina a natureza dessa energia é a história da nossa fa- da, em geral, em um grupo de trabalho. Um cliente expõe ao facilitador da Constelação qual é a situação que está lhe gerando sofrimento. Em seguida, são dispostos no centro do grupo pessoas que atuarão como representantes dos familiares deste cliente, a partir do que será possível perceber as relações familiares que interferem na ocorrência desse sofrimento, bem como buscar a solução para que essa energia não interfira mais de forma negativa na vida “Nossa família é um campo de energia onde cada um ocupa um lugar único.”

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“É o Amor que permeia a vida e os relacionamentos. Através dele é que a vida pode ser transmitida, geração após geração”.

dessa pessoa. Os sofrimentos possíveis de serem trabalhados em uma constelação vão desde problemas de relacionamento, até problemas pessoais, que não estão diretamente ligados a relações familiares, como dificuldades financeiras, doenças crônicas, baixa auto-estima, entre outros. É necessário apenas que a pessoa que sofre esteja aberta e disponível a descobrir as influências negativas no campo energético de sua família e assumir a responsabilidade, daí em diante, para que o Amor possa voltar a fluir em sua vida de maneira saudável. *Savana Bona Rossato Ody CRP 14/03979-3 Psicóloga, Hipnoterapeuta e Facilitadora de Constelações Familiares Fone: 3421-0799 / 9972-4990 Rua Firmino Vieira De Mattos, 2.180, Clínica Santa Helena.

Filósofo Alemão nascido em 1925, atua até hoje ministrando workshops de Constelação Familiar no mundo todo ii Esse é o título de um dos livros de Bert Hellinger

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CORPO&MENTE Pré-Natal

A importância da avaliação cardiológica fetal *Dr. Hélio Toshiaki Haniu

O pediatra Dr. Hélio Toshiaki Haniu especialista em cardiologia pediátrica, de Dourados, fala à Corpo&Mente sobre a importância da Ecocardiografia Fetal, na avaliação do feto, ainda no ventre da mãe. Em forma de perguntas e respostas o médico explica que esse é um exame diagnóstico que pode salvar vidas e que deve ser incluído nas rotinas de pré-natal. O que é a ecocardiografia fetal ou ecofetal? É um exame de ultrassom que permite avaliar o coração do bebê ainda dentro da barriga da mãe e detectar, quando presentes, malformações cardíacas.

É frequente os bebês terem problemas no coração? A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em torno de 1%, entre todos os bebês nascidos vivos, tenham algum defeito no coração. É pouco, porém é a terceira causa de morte em recém-nascidos, segundo o sistema de dados do Brasil.

Quais gestantes deveriam fazer esse exame? A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda a ecocardiografia fetal como exame de rotina, mas existem algumas gestações com maior risco como: diabetes, doenças reumatológicas (exemplo lúpus eritematoso), uso de medicações (anticonvulsivantes, antidepressivos, drogas ilícitas, álcool), idade

“O ecofetal pode ser realizado a partir da 18ª semana de gestação, mas o ideal seria entre a 24ª e a 28ª semanas.”

materna muito jovem ou muito avançada, história familiar de cardiopatia congênita, gestações múltiplas, suspeita de anormalidades cromossômicas e outras malformações fetais.

Qual profissional deve realizar esse exame? Qualquer profissional habilitado para realizar o exame pode fazê-lo, mas o ideal é que o exame seja realizado por um cardiologista pediátrico.

Qual a melhor época para realizar o exame? O ecofetal pode ser realizado em qualquer momento da gestação a partir da 18ª semana de gestação, mas o ideal seria entre a 24ª e a 28ª semanas de gestação. Se for realizado muito precocemente, pode ser que haja a necessidade de realizá-lo novamente, numa fase mais tardia.

O ultrassom morfológico realizado nesse mesmo período não substitui o ecocardiograma? O ecocardiograma é complementar ao exame da ultrassonografia morfológica. Ele é direcionado somente a detectar defeitos específicos do coração. Sempre que o morfológico suspeitar de um problema cardíaco é indicada a investigação com o ecocardiograma fetal.

Detectado um problema cardíaco no bebê, existe como fazer uma cirurgia dentro da barriga?

Ecografia pediátrica e fetal são realizadas no CDM.

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Existem alguns procedimentos que podem ser realizados intra-útero, mas são mais complexos e precisam ser realizados em centros especializados no atendimento aos cardiopatas congêni-

tos. A maior vantagem na detecção precoce é o planejamento do nascimento. Cardiopatias complexas quando nascem em centros de referência aumentam um pouco as chances de sobrevida dos bebês. No caso de arritmias fetais, existe a possibilidade de tratamento dessa arritmia ainda com o bebê dentro da barriga.

O exame consegue detectar todos os problemas cardíacos? A ecocardiografia consegue detectar a maioria dos problemas, pois existem alguns que só podem ser detectados após o nascimento.

Existe algum preparo especial que deve ser realizado antes do exame? Não, a paciente deve ir normalmente, como se fosse realizar qualquer ultrassom de rotina. Sempre que possível, deve levar os exames de ultrassom realizados anteriormente, caso haja a necessidade de se consultá-los. *Dr. Hélio Toshiaki Haniu CRM/MS 5492 Medicina pela Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD/MS Pediatria pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - IAMSPE/SP Cardiologia pediátrica pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - IDPC/SP Atualmente Médico plantonista da UTI cardiológica pediátrica da Beneficência Portuguesa/SP Cardiologista pediátrico do Hospital Universitário de Dourados/UFGD Ecocardiografista pediátrico e fetal do Centro de Diagnóstico Médico - CDM Onde Encontrar, pág. 58



CORPO&MENTE Educação

Como a Psicopedagogia pode ajudar seu filho na escola “O natural é a criança aprender, se ela não está aprendendo, algo está errado”.

*Denise Caramori de Souza

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sicopedagogia é a combinação das práticas pedagógicas e psicológicas na construção do saber. Vivenciar a Psicopedagogia é um estado de ser e estar sempre em formação e em processo de criação. É preciso uma preparação teórica adequada, conhecimento prático suficiente, atualizar-se permanentemente, buscando alternativas para os dilemas, tensões e limites que surgem todos os dias no Consultório Psicopedagógico, e tudo é processo, movimento. É importante conduzir-se com harmonia e perseverança, e o essencial: Desejar fazer o melhor possível e neste desejar, Realizar. Aprendemos a mamar, andar, falar, pensar e um milhão de outras coisas. A aprendizagem e construção do conhecimento são processos naturais e espontâneos na criança, se ela não está aprendendo, algo está errado. É preciso então identificar a causa, combatê-la e tratar o sintoma. Muitas vezes a escola passa a ser vista pela criança como a causadora da sua infelicidade. Ela começa a se

recusar a ir, a não prestar atenção nas aulas, não participar das atividades propostas e o seu desempenho e suas notas ficam abaixo da média. Se a criança está com dificuldade em aprender, tem um motivo para isso. A psicopedagoga ajuda os pais e professores a descobrir esse motivo e combater o sintoma (que está fazendo com que a criança não aprenda). Muitas crianças têm problemas para aprender e precisam de ajuda individualizada, precisam que alguém as façam perceber que a escola é muito especial na sua vida, que é uma fase maravilhosa, que a escola não é um problema, escola é um lugar de construção de conhecimentos. Uma Avaliação, um Diagnóstico Psicopedagógico feito por profissional especializado pode auxiliar os pais e professores a uma orientação correta. A psicopedagoga, com Consultório Psicopedagógico, vai conhecer a criança, sua modalidade de aprendizagem, saber o que pensa e sente, para compreender o que está atrapalhando seu processo de aprendizagem. Na linguagem do desenho, do brincar e do jogar, de maneira lúdica;

A harmonia do ambiente profissional favorece o tratamento terapêutico do público infantil. • • • •

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conversando com a criança, lendo com a criança, analisando seus cadernos ajudando-a a elaborar uma rotina de estudos em casa, estabelecendo horários de estudo e tarefas,

• orientando os pais, • indo à escola da criança para observar se a metodologia de ensino da escola é adequada ao modo como a criança aprende, • desenvolvendo parcerias com o corpo docente da Instituição, para que a aprendizagem da criança aconteça, • ajudando a criança a desenvolver autonomia, • incentivando-a a Ler, Ler e Ler, O trabalho da psicopedagoga vai terminar quando a escola deixar de ser um problema para a criança, quando ir à escola e aprender for tão bom quanto passear e se divertir, quando estudar for encarado como algo bom e natural. Boas notas são a consequência desse trabalho. "Uma vez que a criança aprende a aprender, nada pode estreitar sua mente. A essência do ensino é fazer da aprendizagem contagiosa para que contagie outros." Marva Collins *Denise Caramori de Souza - ABPp 12994 Psicopedagoga Membro da Associação Brasileira de Psicopedagogia Graduada em Letras e Especialista em Estudos da Linguagem denicaramori@hotmail.com Diagnóstico Psicopedagógico Patologia da Comunicação Dinâmicas de Grupo Inclusão Social

Fone: (67) 9972-4008

(67) 3422-7455 Rua Ponta Porã, 1.580 Dourados-MS



Puericultura com Dr. Arruda Leme* Prezada mamãe, é necessário que sua criancinha receba atenção pediátrica periódica para orientar todas as etapas da infância. As informações aqui contidas, não dispensam a orientação de seu pediatra de confiança.

Bebê com 6 Meses DESENVOLVIMENTO Aos seis meses, o bebê já consegue comer biscoitos, permanecer sentado sem apoio e é capaz de olhar um fio; sentado, pega dois cubos, ajunta bolinhas, passa um objeto de uma mão para outra, fala papa ou mama sem saber bem se para o pai ou à mãe, fica em pé seguro. ALIMENTAÇÃO Aos 6 meses, começamos o desmame das crianças em aleitamento natural, introduzimos as refeições sólidas em sua alimentação, uma por vez, para, depois iniciar o desmame. Assim como nos bebês amamentados com mamadeira, as mamadas são oferecidas complementando as refeições; a seguir, vão sendo gradativamente substituídas por mamadeiras. Habitualmente os horários de menor volume de leite materno são os do meio do dia, isto é, a primeira mamada a ser substituída é a do horário do lanche das 14:00h ou das 15:00h. O segundo horário será o do almoço ou jantar, o terceiro o da noite e, o último, o da manhã, habitualmente no qual o leite é mais abundante. Nessa idade introduzimos leguminosas - feijão, soja, ervilha, lentilha ou grão de bico - bem cozidas e amassadas, formando um caldo bem espesso. As carnes, moídas em pasta, também passam a ser oferecidas, incluindo fígado. No lanche da tarde a variedade de frutas já é bastante liberal, ofertando-se a fruta da época. Ainda nesta refeição, podem-se oferecer iogurtes, queijos (próprios para bebês), gelatina, pudins e sorvetes, em quantidades ditadas pelo bom-senso. As refeições serão mais completas, colocando-se no mesmo prato os cereais, hortaliças, carnes, leguminosas, tornando-os mais saborosos e atraentes.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES Os mesmos cuidados dos 5 meses, ou seja: 1) Não deixe a criança sozinha em lugares de onde ela possa cair, nem sob a guarda de outra criança. 2) Evite manipular líquidos quentes com o bebê no colo; 3) Cuidado com a temperatura da água do banho; 4) Não dê alimentos em pedaços duros ou objetos pequenos à criança; 5) Não dê medicamentos de qualquer espécie sem receita médica, até os aparentemente inocentes, como as gotas nasais; 6) Inseticidas de todos os tipos são tóxicos, inclusive os que são aplicados através de tomada elétrica; 7) Ao transportar a criança em automóvel, leve-a no banco traseiro em assento especial. HIGIENE MENTAL Aos 6 meses a criança já é capaz de manifestar sua vontade e algumas já começam a apresentar o comportamento de “birra” (exigir o que querem através de choro ou outras atitudes inconvenientes). Deve-se evitar o excesso de indulgência – cedendo aos berros da criança – ou de severidade, que vai torná-la medrosa e sem iniciativa. Não confunda a criança, ora permitindo, ora proibindo a mesma coisa e nunca a engane. As repreensões devem ser feitas na hora certa e não adiadas e não se deve castigar injustamente. Brincar, conversar e incutir confiança é muito importante. Não alimente medos de bicho-papão, médico, injeção, guarda, polícia, homem-do-saco etc. VACINAS É época de vacinar com a terceira dose da vacina Pentavalente, Salk, Hepatite B e Pneumococo 7 Valente. Aplicam-se nessa idade as vacinas contra a gripe, nas crianças sujeitas às complicações da gripe, como as alérgicas respiratórias, diabéticas ou portadoras de doenças que diminuem a imunidade. Aos sete meses deve-se aplicar as vacinas contra o Meningococo C e a gripe.

Dr. Luiz Carlos de Arruda Leme Médico Pediatra em Dourados desde 1975, CRM-MS 072 Formado em 1972 pela Faculdade de Medicina da USP/Ribeirão Preto. Residência em Pediatria no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP/Ribeirão Preto. Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria Preceptor da disciplina de Pediatria - área de Puericultura - da UFGD Onde Encontrar, pág. 58

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CORPO&MENTE Medicina Estética

Tratamentos estéticos injetáveis revelam a aparência que você deseja *Dra Fernanda Maitto Lemos

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maioria de nós está relativamente satisfeita com a aparência. Mesmo que nosso desejo não seja parecer estrela de cinema, ficamos felizes quando parecemos saudáveis, na versão original de nós mesmos. No entanto, na vida de muitos nós atualmente, vários fatores influenciam negativamente a busca da melhor aparência possível, como stress, poluição, exposição solar. Alguns não dormem tão bem quanto deveriam, nem comem ou bebem como deveriam; outros fumam. Às vezes nos esquecemos ou não temos tempo de cuidar de nós mesmos da forma que gostaríamos ou deveríamos. Todas estas expressões da vida moderna podem ser lidas em nossos rostos como se tivessem sido desenhadas: linhas de expressão, pele sem viço, olhos cansados, rugas e linhas finas. A maioria de nós ficaria feliz por se livrar desses desagradáveis “acessórios” porque, na verdade, não queremos mudar a nossa aparência, só queremos que ela revele como nos sentimos. E podemos. Atualmente existem tratamentos estéticos minimamente invasivos seguros, praticamente indolores e pouco traumáticos. E ao contrário da cirurgia, não são permanentes, o que significa que você tem sempre o controle da sua aparência, e com naturalidade. O procedimento ra-

ramente demora mais de uma hora, e é simples como ir à manicure ou ao cabeleireiro. Você pode realizá-lo na hora do almoço e ver de imediato os resultados ou alguns dias mais tarde.

Preenchedores Os produtos para preenchimento são a base de ácido hialurônico, uma substância semelhante à que se encontra no corpo, e são injetados no rosto de modo a suavizar as rugas e marcas de acne, evidenciar o desenho dos lábios, melhorar o contorno da face. Corrigem a perda de volume facial, repondo os coxins macios que sustentam a pele, amenizando as olheiras e restaurando a maçã do rosto. O aspecto natural da fisionomia é realçado. Podem ser usado em lugares inusitados como o lóbulo da orelha, que fica fininho com o tempo, e nas mãos. Os resultados são suaves, imediatos e duradouros, no entanto, não são permanentes.

Skinboosters Ao serem injetados na pele minúsculos depósitos de gel de ácido hialurônico, os skinboosters oferecem uma hidratação profunda e melhoram a elasticidade da pele. Funcionam como uma esponja: atraem grandes quantidades de água, o que ajuda a manter a firmeza e o viço da pele. Podem ser aplicados sobre uma

Fernanda Maitto: Realce a beleza natural e melhore a sua aparência e autoestima.

área extensa no rosto, mãos, pescoço ou colo. Necessitam de três tratamentos iniciais em intervalos mensais e duas ou três sessões de manutenção anuais, para se alcançar os melhores resultados.

Toxina Botulínica Tratamento para rugas de movimento da face, promovendo o relaxamento dos músculos que formam as rugas da testa, entre as sobrancelhas, os pés de galinha e as rugas ao redor da boca (marionete e código de barra). Ajuda a suavizar o sorriso, naqueles casos de sorrisos gengivais. Quando aplicado nas fibras do pescoço que puxam a pele para baixo, formando a papada pregueada que anuncia a passagem dos anos, a região logo abaixo da mandíbula se eleva, atenuando o aspecto de flacidez. A correção dura em torno de 5 a 6 meses. É um tratamento seguro e preciso que oferece satisfação elevada e permanente, com o benefício de proporcionar o depósito de colágeno próprio fazendo um preenchimento natural das rugas, tratamento após tratamento. Os tratamentos podem ser realizados em conjunto para um resultado ideal. Inicie o tratamento no momento certo. Consulte o dermatologista para saber se já é a hora! *Dra Fernanda Maitto Lemos

Os procedimentos raramente duram mais de uma hora, e podem ser realizados em conjunto para um resultado ideal.

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Médica dermatologista CRM MS 7.849 / RQE 4.332 Graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) Residência Médica em Dermatologia Clínica, Cirúrgica e Cosmiátrica no Hospital das Clínicas da FMRP (USP) Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD/AMB) Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e International Dermoscopy Society (IDS) Onde Encontrar, Pág. 58



CORPO&MENTE Interdisciplinaridade

Congresso na Unigran discute novos rumos da saúde

É

cada vez mais comum, na área da saúde, encontrarmos profissionais com especializações diferentes, atendendo no mesmo espaço e essa integração é chamada de Interdisciplinaridade. Exemplos de clinicas com esse formato são encontradas em edições anteriores da Revista Corpo e Mente. O nome pode ser complicado, mas o resultado que essa interação proporciona é altamente positivo, principalmente, ao paciente. O Ministério da Saúde defende essa ideia há algum tempo, como explica a Diretora da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da Unigran, professora Ângela Midori. “Hoje o que se busca é que os profissionais da saúde tenham essa inter-relação para que possam contribuir com uma tomada de decisão em relação a um paciente, por exemplo. Isso é o que considera como ideal, tanto o Ministério da Saúde, quanto o Ministério da Educação e eles é que propõem essa ideia de interdisciplinaridade entre os profissionais da área da saúde”, comenta a professora. ‘A integração profissional em evidência’, é o tema do 5º Congresso Interdisciplinar da Saúde, realizando pela Unigran – Centro Universitário da Grande Dourados – entre os dias 20 e 23 de agosto. Contando com a participação do famoso Dr. Bactéria, na abertura oficial, o congresso trata de vários temas da área da saúde, focando na integração de diferentes áreas em benefício do paciente e da qualidade do atendimento médico. O congresso acontece a cada três anos, desta vez envolvendo nove dos doze cursos da área da saúde na Unigran. Serão realizadas mesas redondas, apresentação de trabalhos científi-

Segundo Ângela Midori, o atendimento integrado de profissionais de diferentes especialidades – tema do congresso – é um ideal defendido pelo Ministério da Saúde. cos além de cursos que abordam temas atuais como, por exemplo, ‘Aspectos interdisciplinares na saúde do idoso’. Um tema relevante já que com os avanços na saúde as pessoas estão vivendo cada vez mais, logo, torna-se necessário que os profissionais se adaptem às necessidades dos idosos. Outro tema importante é a ‘Síndrome Metabólica’, uma doença cada vez mais frequente na civilização moderna, caracterizada pela ligação com fatores de riscos para doenças cardiovasculares e diabetes. Segundo a professora, o 5º Congresso Interdisciplinar da Saúde não se

restringe apenas aos universitários, ele é um “aperfeiçoamento profissional” e, em alguns temas, é valido também para profissionais de outras áreas, como a de Direito, por exemplo. A programação completa, informações e inscrições podem ser obtidas no site do congresso: www.unigran.br/congresso_saude.

O Dr. Bactéria Dr. Roberto Martins Figueiredo, conhecido nacionalmente como Dr. Bactéria, é biomédico e consultor. Especializado em Saúde Pública, Marketing e Engenharia de Qualidade o Dr. Bactéria ganhou mais notoriedade apresentando quadros no Fantástico, da Rede Globo.

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Famoso também por suas palestras dinâmicas, Roberto já esteve em Dourados para outra edição do congresso e, atendendo a pedidos, ele volta para fazer a abertura oficial do evento deste ano com a palestra “Acreditar”, no dia 20 de agosto às 19h30 no auditório da Unigran.

A participação do Dr. Roberto Figueiredo marca a abertura do evento que reúne profissionais da saúde e de outras áreas – Foto divulgação.



CORPO&MENTE Angiologia

Como determinar o grau da DVC

Dra. Daniele Sbroggio explica que a doença venosa crônica é classificada dos tipos 1 ao 6, e que a época do frio é ideal para o seu tratamento.

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eias são vasos que trazem o san- dos membros. Todas essas condições Os doentes são classificados em seis gue de volta ao coração, a partir são diagnosticadas pela ultrassonografia tipos – C1 a C6 – de gravidade crescente. dos diversos órgãos e tecidos do com Doppler (ECO-DOPPLER colorido). O tipo C1 define-se pela presença das tecorpo. O retorno do sangue dos pés e per- É um exame muito importante para o langiectasias, pequenas veias localizadas nas tem que vencer a gravidade, pois o planejamento de tratamento: identifica na intimidade da pele, de 3 milímetros de ser humano está em pé grande parte do o refluxo venoso da DVC primária e as calibre, que causam distúrbio estético dia. Por isso, existe um sistema de válvu- obstruções venosas ou os pontos em (chamadas popularmente de "vasinhos"). las, no interior das veias, que se fecham, que houve trombose e recanalização das Os tipos C2 e demais caracterizampara que o sangue não volte depois que veias profundas ou superficiais. -se pela presença das varizes, isto é, veias é impulsionado para cima. Quando há A manifestação clínica varia desde localizadas no subcutâneo (abaixo da lesão dessas estruum problema es- pele), de calibres maiores do que 3mm, turas e dificuldade tético até sequelas acompanhadas ou não de complicações: O Eco-Doppler é um de retorno do sancomo fe- C3 quando acompanhadas de edema (inexame muito importante graves, gue das pernas ao ridas de perna de chaço) da perna e pé; C4 quando além na determinação dos coração há um aucicatrização difícil, do edema há manchas, geralmente castamento de pressão as úlceras varico- nhas, e inflamações e descamação de pele graus e no tratamento nas veias e elas sas. Os sintomas (eczemas); C5 quando apresenta cicatriz das varizes. dilatam – é a Doenmais comuns de de ferida provocada por DVC e C6 quança Venosa Crônica quem tem varizes do a ferida está aberta, não cicatrizada. (DVC) que tem como característica prin- são a dor, o inchaço e a sensação de peso A época do frio é ideal para o tratacipal o aparecimento das varizes. nas pernas, que piora ao fim do dia. Ain- mento porque é necessário ficar sem se A DVC pode ser primária ou secun- da podem ocorrer complicações como expor ao sol nesse período. A eliminação dária. Na DVC primária, há um defeito na sangramentos no local das varizes. As dos vasos dilatados pode ser feita por esparede das veias que leva à dilatação e inflamações das veias dilatadas (Flebites) cleroterapia, sem necessidade de cirurgia, impede que as válvulas se fechem ade- pioram os sintomas. mesmo nos casos mais avançados. quadamente, o que faz com que o sangue flua tanto no sentido ascendente, para o coração, quanto no descendente, para o pé. O retorno do sangue ao pé é chamado de refluxo venoso. A secundária ocorre após trombose venosa profunda, na maioria das vezes. Nesses casos, as veias principais podem estar obstruídas por trombos ou, então, ainda que esses coágulos tenham desaparecido espontaneamente (recanalização), estar afetadas pela perda de função das válvulas venosas englobadas nestes processos, e o refluxo aparece. O Eco-Doppler auxilia durante escleroterapia, guiando o médico com Alguns doentes podem ter a DVC conprecisão pelas veias afetadas pela DVC. gênita, nascem com defeitos nas veias

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Escleroterapia CORPO&MENTE

Como se livrar das varizes sem cirurgia As varizes nas pernas definitivamente incomodam, não apenas por questão de estética, mas porque causam sintomas e complicações a mais de 25 milhões de pessoas, em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). As varizes são veias alongadas, dilatadas e tortuosas que podem aparecer em qualquer parte do corpo, principalmente nas pernas – acometendo-as em 75%. Com os grandes avanços da Medicina, na área de Angiologia, pode-se tratar as varizes através de uma técnica não cirúrgica. O tratamento é feito mediante a injeção de uma substância esclerosante, na forma de espuma, para que a veia varicosa desapareça. Não requer anestesia ou internação hospitalar e, logo após o procedimento, o paciente volta para casa. A escleroterapia eco-guiada com espuma permite manter a vida normal imediatamente após o procedimento, com ginástica e sem necessidade de repouso ou dieta. O objetivo do tratamento pelo método da escleroterapia eco-guiada com espuma é causar inflamação das paredes internas da veia doente, levando-a à oclusão, isto é, impedindo a passagem do sangue por esta veia. As veias tratadas atrofiam e desaparecem depois de algum tempo. O tratamento pode ser empregado em qualquer classe de DVC, de C1 a C6. A espuma é preparada agitando-se o medicamento esclerosante com gás (ar ambiente, gás carbônico e outros), passando-o de uma seringa a outra, comunicadas por torneira de três vias. Essa espuma é injetada no interior das veias doentes.

A escleroterapia com espuma eco-guiada não requer anestesia e é feita em ambulatório. Logo após o procedimento médico, o (a) paciente já pode retomar suas atividades de rotina.

Logo após a injeção ocorrerá inflamação, caracterizada pelo endurecimento das veias que ficarão inchadas e sensíveis ao toque. Esta sensação desaparece em aproximadamente 30 dias. A pele fica escurecida sobre o trajeto venoso tratado, mas esta mancha desaparece no período variável de um a três meses. Às vezes demora mais e é necessário o tratamento dermatológico; mesmo sem tratamento a mancha desaparece espontaneamente, no tempo máximo de um ano e meio. Após o tratamento o doente deve usar meia elástica por um tempo variável de 30 a 90 dias. A pessoa tratada é acompanhada por seis meses, para se verificar a necessidade de novas injeções e para acompanhar a reação inflamatória provocada. As varizes desaparecem após uma única sessão em 70% dos casos. O resultado final é comparável ao da cirurgia.

A escleroterapia com espuma traz resultados ótimos para varizes de todos os tipos. Em algumas semanas, nem vai parecer que havia varizes no local.

*Dra. Daniele de Oliveira Silva Sbroggio CRM/MS 5351 Angeologia e Cirurgia Vascular Residência médica em Cirurgia Geral, Hosp. Univers. Reg. do Norte do PR/UEL. Residência médica em Cirurgia Vascular, Hosp. São Lucas, Porto Alegre, RS. Preceptora de cirurgia vascular do Internato Médico do Hosp. Universitário Cirurgiã vascular membro dos corpos clínicos dos Hospitais do Coração, Universitário de Dourados e Instituto Cardivascular de Dourados (ICD).

A escleroterapia com espuma traz resultados ótimos para varizes de todos os tipos. Em algumas semanas, nem vai parecer que havia varizes no local.

Pós-Graduação em Medicina Intensiva – AMIB- Fac. Cristo Redentor Onde Encontrar, Pág. 58

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CORPO&MENTE Fonoaudiologia

Exercícios orais reduzem o ronco e a apneia do sono Lucinéa: São utilizados exercícios específicos, isolados para cada estrutura.

*Lucinéa Bogoni

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ealizar diariamente uma série de os exercícios corretamente a tendência é exercícios para melhora da força e de que o problema volte. movimento da musculatura da garA maior parte dos pacientes com ganta , pode ajudar e muito, indivíduos SAOS relatam, durante consulta ao fonorespiradores orais , e ainda , grande parte audiólogo, ser respiradores orais ou misdos portadores da chamada síndrome da tos. Essa relação justifica-se pela hipotoapneia obstrutiva do sono (SAOS) a dor- nia da musculatura orofaríngea, causada mir melhor. pela respiração inadequada. Indivíduos A Terapia consiste em exercícios com tonsilas palatinas hipertrofiadas, tonpara fortalecer a sila faríngea ou rinimusculatura das tes alérgicas evoA Terapia consiste em estruturas faciais luem para a SAOS. tais como lábios, exercícios para fortalecer a Embora a prálíngua, bochechas musculatura oral tais como tica de exercícios e palato mole (parorais contra a aplábios, língua, bochechas te posterior do céu neia seja eficiente, da boca), pois elas e palato mole (parte conforme mosinterligam-se entre posterior do céu da boca). tram os estudos, si e dependem funa terapêutica não cionalmente uma dever ser feita sem da outra, para, assim, chegar a uma har- o auxílio de um fonoaudiólogo e da supermonia muscular adequada. visão médica, até porque a execução de São utilizados exercícios específicos, movimentos errados não produzirá os isolados para cada estrutura, bem como efeitos obtidos no trabalho clínico. exercícios que trabalham toda a musculaE ainda porque há diferentes tipos de tura em conjunto. São atividades motoras, exercícios a serem feitos, envolvendo a orais, que ajudam a fortalecer a muscula- língua, o palato mole, e as bochechas, os tura, diminuindo a intensidade e a frequ- quais, muitas vezes, requerem o auxílio ência do ronco, melhorando a qualidade de diferentes materiais fonoaudiológicos do sono. Contudo, se não se mantiverem e orientações durante realização dos pro-

cedimentos. As funções do Sistema Estomatognático, como mastigação, deglutição e fala, também são trabalhadas, a fim de se obterem padrões adequados e minimizar riscos de consequentes complicações pulmonares que possam surgir, em decorrência das alterações respiratórias e musculares que o quadro clínico apresenta. De acordo com pesquisa realizada no Laboratório do Sono do Instituto do Coração (INCOR) de São Paulo, em 2012, a nova abordagem diminuiu em cerca de 60% os sintomas, o que indica que a Terapia Miofuncional Oral aumenta o calibre das vias aéreas superiores tornando o colabamento dessas estruturas menos frequente durante o sono . Com a atuação, em parceria, entre os profissionais envolvidos, os exercícios Fonoaudiológicos deverão ser feitos, repetidamente, muitas vezes como um complemento a outros tratamentos, como o uso de placas para o maxilar, o CPAP ou a perda de peso, colaborando assim, de forma eficiente para que se minimize os sintomas da SAOS. Acredita-se que, toda intervenção clínica em motricidade orofacial, tende a ter maior grau de sucesso à medida que propõe soluções a curto/médio prazos, através de práticas que possibilitem o treino domiciliar de baixo custo e que ofereçam maior automatização e mínimas recidivas, contribuindo, assim, com a melhora na qualidade de vida dos pacientes. *Lucinéa Bogoni

Toda intervenção clínica em motricidade orofacial tende a ter maior grau de sucesso

Fonoaudióloga - CRFª 0413-MS Especialista em Motricidade Oral CEFAC-SÃO PAULO Pós-Graduação em Distúrbio da Deglutição (Disfagia Orofaríngea) - UTP / Curitiba - PR Onde Encontrar, Pág. 58

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CORPO&MENTE Capa

Neide S. Santos: O pé diabético exige cuidados, e como o número de diabéticos é crescente, optei por essa área para oferecer os tratamentos adequados”.

Causas e tratamentos dos problemas que afetam os pés Com treze anos de profissão e em novo espaço, a podóloga Neide Santos fala de sua paixão pela profissão e sobre causas e tratamentos dos principais problemas que afetam as unhas e os pés.

E

les são tão importantes quanto os demais órgãos e membros do corpo humano, mesmo assim, muitos não os dão a atenção e cuidados necessários. Os pés são responsáveis pelo equilíbrio do corpo e recebem, diariamente, grande carga de peso, por isso, quando necessário, devem ser tratados por um profissional responsável e capacitado para tal. O Podólogo é quem os estuda, assim como suas reações no corpo. Afinal, a saúde dos pés interfere na saúde da pessoa. Pioneira na área, em Dourados, Roneide de Souza Santos - Neide Santos - é referencial no assunto. Especialista em pé diabético, Neide sempre teve aptidão em cuidar dos pés, daí a dedicação e afinco com que atua há treze anos. "Eu fui a primeira podóloga de Dourados. Comecei aos 17 anos como manicure, e gostava de tratar especificamente dos pés, por isso sempre tive muito cuidado com os meus. Na época essa profissão não era conhecida, algumas pessoas que viajavam e ouviam falar sobre ela, me incentivaram a fazer o curso

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e a me especializar na área. Fui buscar informações, conversar com profissionais que já atuavam e, aos 19 anos, fui fazer o curso em São Paulo. Depois de alguns anos fiz a especialização e, desde então, não parei mais", lembra a Neide. Apesar de atender todas as áreas que a podologia abrange, a podóloga conta que 50% de seus clientes são diabéticos, e que se especializou ainda em São Paulo, sendo a única profissional do Mato Grosso do Sul com especialidade na área. O pé diabético requer mais atenção que os demais e deve ser feito por um profissional especialista. "O próprio médico que atende o diabético, o encaminha para o podólogo. O Pé Diabético exige cuidados específicos e, como o número de diabéticos, infelizmente, é crescente eu optei por essa área para oferecer os cuidados e tratamentos adequados aos clientes", afirma Neide, dizendo que se especializou na área por esse motivo. Nesses treze anos de profissão, ela vem conquistando clientes fixos, alguns, desde a época de manicure. O perfil é variado, são homens e mulheres de todas as

idades, tanto que ela já atendeu um bebê, de apenas um mês que nasceu com a unha encravada e uma senhora de 100 anos de idade. Todos são frutos de um bom atendimento, trabalho excepcional e da preocupação em se manter sempre atualizada com tudo o que há de mais moderno em cursos e em equipamentos da área. São lasers, gás de ozônio, led e muitos outros aparelhos, medicamentos e cosméticos que a podóloga utiliza em seus atendimentos, tudo de acordo com a necessidade de cada caso. Um atendimento de alto nível pede um espaço apropriado e exclusivo. Pensando nisso, este ano Neide inaugurou um novo espaço, específico para o tratamento de seus clientes. "Antes eu dividia um espaço com outro profissional, mas a necessidade de centralizar o meu serviço em um local exclusivo veio crescendo. Faz cinco meses que estamos nesse novo prédio que agora é direcionado para a podologia, oferecendo um atendimento de maior qualidade e com todos os cuidados que os pés exigem e merecem", conta a podóloga.


Capa CORPO&MENTE

Patologias de maiores incidências nos pés e unhas São muitas as patologias que atingem os pés, dentre elas a unha encravada (chamada de Onicocriptose) é, sem dúvida, o que mais leva as pessoas ao consultório, revela Neide. Depois vem a micose de unha, calo, olho de peixe, fissuras e descamação dos pés.

Unha encravada Um dos principais fatores que levam à unha encravada é o corte incorreto além do uso inadequado do calçado. Mas isso pode acontecer por outros fatores também, como a genética. Em média o tratamento é rápido, mas quando é um fator genético a manutenção deve ser feita com frequência.

Micose De acordo com a podóloga o fungo que causa a micose é um microrganismo invisível que, depois que se prolifera, resulta na micose. Neide ressalta a im-

portância da higiene nos calçados para evitar a micose. "Lugares escuros e úmidos, como os calçados fechados, podem contribuir para que esse fungo apareça. Por isso é importante manter a higiene dos calçados e dos pés", alerta.

Calosidade e rachaduras "É preciso saber que calosidade não é o mesmo que calo, calosidade é aquele ‘pé mais espesso, mais grosso’, que na realidade são células mortas que devem ser retiradas, pois causam mau cheiro e, em alguns casos, pode gerar doenças. Geralmente acontecem em pés que suportam uma pressão muito grande, como nos atletas ou pelo uso do calçado incorreto", afirma. Já as rachaduras, ou fissuras, geralmente aparecem no calcanhar e podem ser causadas por diferentes motivos, entre eles, o excesso de peso. A pressão que o pé recebe faz surgir algumas ra-

Os vários ambientes compõem a nova clínica, exclusiva para podologia.

chaduras. Elas também são comuns em pessoas que usam calçados abertos com muita frequência, pois o pé fica ressecado. Segundo Neide, nesses casos a pessoa deve procurar um tratamento com podólogo e evitar lixar excessivamente. Passar hidratante nos pés pode ajudar.

Calos e olho de peixe Os calos geralmente são problemas causados por calçados fechados, apertados e pelo salto alto. Eles são resultado da pressão e do atrito que o pé sofre. Diferente do calo, o olho de peixe é causado por vírus. Requer um tratamento mais intenso que demora muito mais que o tratamento do calo, mas Neide afirma que, com o tratamento adequado, ele desaparece.

Atenção redobrada com os calçados A maioria dos problemas que atingem os pés, são diretamente ligados aos calçados. Para Neide as pessoas estão mal informadas sobre qual calçado usar. Existem os pés cavos e os planos - o cavo que tem uma estrutura que se adequa melhor ao calçado e o plano que é mais difícil de se acertar o calçado ideal. A podóloga conta que a indústria, às vezes, é falha nesse sentido, deveriam existir informações mais claras sobre a indicação dos calçados adequados aos tipos de pés. "Hoje em dia não é só numeração e marca do sapato que importa, mas sim, o que melhor se adequa a você e as necessidades de seus pés. O calçado é o carro chefe de todas as patologias do pé, sem exceção. Daí a importância da consulta com um podólogo que vai avaliar a situação do pé, o tempo que a pessoa passa com determinado calçado e assim, dar a orientação de qual calçado comprar", afirma.

Podóloga Roneide de Souza Santos - Neide S. Santos Podóloga formada pela Escola Santa Mª Gorette, São Paulo-SP; Especialista em Pés Diabéticos, São Paulo-SP; Ministra cursos de capacitação para manicure e de especialização para podólogos; Ministra Palestras em São Paulo; Colaboradora do Dicionário de Podologia (SP); Colaboradora do Projeto Onicomicoses – Unigran - Dourados. Graduação em Estética e Cosmetologia - Unigran - Dourados

(67) 3427-6662 Rua Hayel Bon Faker, 3.331 Centro Dourados-MS

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CORPO&MENTE Dermatologia

Dá para se livrar das manchas? Mecanismo de despigmentação é cada vez mais conhecido e alternativas naturais surgem com a promessa de reduzir a toxicidade dos clareadores. *Maria Guilhermina Pereira Ortiz

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ergunte a um dermatologista quais são as principais queixas no consultório. Não tenha dúvida. Ele vai citar as manchas de pele. Essa é a maior preocupação das mulheres entre 45 e 60 anos. Embora todos estejam sujeitos às manchas, os homens são privilegiados. No caso dos melasmas, por exemplo, respondem por apenas 10% dos casos, as mulheres são as mais afetadas. Os estudos sobre este tema, vem demonstrando avanços e hoje se sabe que a pigmentação da pele depende de estímulo genético, medicamentoso, hormonal, envelhecimento e radiação solar. E que se pode tratar as manchas de diferentes maneiras, interferindo na produção ou inibindo a deposição da melanina na célula. Saber tudo isso ajuda os profissionais a chegarem às formulações e matérias-primas mais adequadas.

O que usar então? Existe uma serie de ativos que podem ser usados no combate as manchas. Tratamentos com hidroquinona, ainda são uma opção relevante entre os dermatologistas, mas o ácido kójico e a famosa vitamina C não ficam atrás. A combinação

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de alguns ativos clareadores, que atuam em diferentes etapas de formação da melanina, otimiza o tratamento. Alternativas para esta combinação pode ser feita com clareadores como o ácido glicólico, ácido fítico, ácido retinóico, ácido láctico, alfa - arbutin, albatin, biowhite, lumin white, nicotinamida, TGP-2 peptídeo, entre outros. Ativos clareadores de origem natural, são uma forte tendência, como é o caso dos derivados do picão preto em óleo de algodão, palma e linhaça que apresentam ação similar ao ácido retinóico e aceleram a renovação celular, e ainda extratos vegetais combinados, como o de ervilha, amora e uva. A terapia oral também vem complementar o tratamento, como o extrato de pomegranate – Punica granatum – rico em ácido elágico, que apresenta efeito inibitório sobre a pigmentação da pele. E o Pycnogenol – Pinus pinaster, composto por proantocianidinas, é eficaz na redução do melasma. Ambos são seguros e bem tolerados. O tempo de resposta ao tratamento vai depender da renovação da pele. Os clareadores interrompem a produção de novo pigmento, enquanto o pigmento

antigo vai sendo eliminado pelos mecanismos fisiológicos da pele. A maioria dos produtos leva pelo menos seis semanas e até três meses para se obter o resultado esperado.

Proteção é necessária? Para quem tem a pele do rosto ou do corpo manchada, os cuidados e a proteção à radiação são fundamentais e são para o resto da vida. Quando a pessoa se expõe ao sol, sem proteção, ou mesmo ao calor de forno, do fogão ou de lareira, as manchas podem voltar. É necessário usar filtro solar diariamente. O uso dos atuais filtros solares com totalizantes, é interessante, pois cobre todas as imperfeiçoes da pele. Podemos responder a pergunta do início. Dá para se livrar das manchas? Sim, sem dúvida. Existem disponíveis ativos naturais ou químicos, sinérgicos ou de ação individual, via oral ou de uso tópico, eficazes. Importante é saber usar, ser persistente e ter cuidados diários, para que a mancha não volte. *Farmacêutica especialista em Atenção Farmacêutica, Homeopatia, Manipulação Magistral e Educação.



Fotos: Lucas Barbosa

CORPO&MENTE Entrevista

Escola Presbiteriana Erasmo Braga aos 75 anos

Q

uem vê a Escola Presbiteriana Erasmo Braga aos 75 anos, instituição de referência, com o maior número de crianças matriculadas no ensino infantil e fundamental, em Dourados, infraestrutura completa, quadras cobertas, playground com quatro ambientes, bosque com reserva para hortaliça, biblioteca e novas salas de aula, não imagina que há 15 anos ela correu risco de fechar suas portas. Convidada para tirar a escola do perigo da falência, em 1999, depois de passar por experiências bem sucedidas em instituições educacionais da cidade, a educadora Ester Duarte Gomes assumiu a direção do Erasmo Braga e partiu para o desafio. “Fizemos um diagnóstico de

toda a situação e percebemos que não só a parte financeira ia mal, mas a escola como um todo estava perdendo sua identidade, equipe desmotivada e grande para apenas 300 alunos” conta Ester que pensava ficar no cargo por pouco tempo, mas dirigiu a escola por 15 anos. Os 1.050 alunos, atualmente, são uma prova da recuperação da credibilidade desta escola que é a pioneira de Dourados. Demonstrando-se serena e decidida a tudo o que faz, Ester conta que sente-se realizada. Se desliga da rotina, mas não deseja se afastar. “Quero um tempo maior para os meus três filhos e netos”, diz ela nesta entrevista à Revista Corpo&Mente, falando de suas experiências e dos desafios profissionais.

C&M - Quando a senhora assumiu a escola passava por uma crise. Quais foram suas prioridades no sentido de salvá-la da situação?

para cá para fechar as portas de uma escola com 60 anos, na época, eu tinha um trabalho reconhecido e então orava: Meu Deus! Eu preciso de sabedoria e força para conduzir a equipe. O desafio era grande, reconquistar tudo aquilo que a escola havia perdido. O segundo ano também foi muito difícil, pois foi quando o meu marido faleceu. Tudo aconteceu em dez dias e até houve especulação por parte dos pais se eu iria embora porque eu já tinha dois filhos fora de Dourados. Em casa eu sofria muito, chorava bastante, mas aqui tive que segurar as pontas. Deus me deu força e eu consegui superar.

Ester - Eu não tinha conhecimento total da situação, achava que era algo passageiro e que a escola não estava passando por tantas dificuldades: financeiras, administrativas e pedagógicas. Fizemos o diagnóstico, levantando as causas e consequências e percebemos que a situação era crítica. Constatamos dívidas com a Previdência Social, Receita Federal, FGTS, folha de pagamento e empréstimos a serem quitados, enfim um levantamento contábil completo. Passamos a elaborar e discutir as saídas. Reunimos com o Conselho Administrativo, coordenadores, representantes dos professores e pais, discutimos algumas estratégias e a partir daí elaboramos um projeto de resgate a curto, médio e a longo prazo. Negociamos as dívidas, fizemos parcelamentos e pedimos socorro imediato junto ao Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, nossa mantenedora, para quitar as contas imediatas como a folha de pagamento. Nos primeiros cinco anos quitamos todas as dívidas e ainda fizemos investimentos para tornar a escola competitiva.

C&M - Em algum momento a senhora achou que poderia não dar certo? Ester - No primeiro ano tive momentos de crise. Eu dizia – Senhor, eu não vim

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C&M - Na época a escola tinha menos de 300 alunos, hoje são 1050, o que isso representa para a senhora? Ester - É a satisfação de ver o dever cumprido e de ter procurado fazer o melhor. Sou uma pessoa que nunca tive vaidades e sempre coloquei o coração em tudo o que faço. Sempre defendi que se a gente se propõe a fazer alguma coisa, que se faça bem feito, do contrário nem abrace a causa. Tem um versículo bíblico que eu gosto muito que fala “As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã”. Então a cada dia que eu chegava aqui e eu dizia - Senhor misericórdia, renove as minhas forças, dê ânimo que nós precisamos. Estando na liderança de um grupo, é preciso que a gente tenha a convicção de que existe um ser maior que é Deus e

Estrutura completa, atualmente a Esrasmo Braga tem 1.050 alunos. que te sustenta em todos os momentos.

C&M - Qual o seu segredo para uma boa administração? Ester - Não sei se existe um segredo. Entendo que se colocamos o coração e procuramos dar o melhor por certo a possibilidade de acerto é muito maior. É muita dedicação e encarar o trabalho como se fosse um filho, que você tem que cuidar, zelar e direcionar para uma vida melhor. Em termos de finanças é como se você tivesse cuidando da sua própria conta bancária, da sua própria casa. Isso tudo levou o grupo administrativo e professores a reconhecer que a gente estava junto em todos os momentos, enfrentando todas as dificuldades.

C&M - Como membro fundadora da Associação Nacional de Escolas Presbiterianas (ANEP), e agora na diretoria em que sentido a senhora considera importante a entidade? Ester - A Associação foi criada porque existe um número muito grande de escolas presbiterianas no país e isso vem a nos fortalecer. A maior instituição associada é a Universidade Presbiteriana Mackenzie, nossa parceira. A ANEP dá suporte nas dificuldades, realiza congressos, palestras, visitas, orientações gerais, principalmente com uma proposta pedagógica inovadora, a cosmovisão cristã e também sobre a legislação. Recentemente fui reeleita por mais quatro anos na diretoria da ANEP.


Entrevista CORPO&MENTE

C&M - Recentemente a senhora participou de um congresso em que proferiu palestra sobre administração escolar, como tema “Visão de Águia”. Por que a águia? Ester - Esse é um tema direcionado a gestores e na minha concepção eles tem que ter essa visão de águia, de um todo. Não pode ser um profissional que enxergue só o financeiro, só recursos humanos ou só a pedagógica, mas ter conhecimento geral do tudo. Á águia tem a visão de 360º. Num determinado tempo da vida ela se refugia no mais alto penhasco, arranca as penas e o bico, passa por um processo de sofrimento e ela então ressurge toda rejuvenescida. Eu passo a experiência do recomeço e como encontrar caminhos para reerguer, como é o caso da nossa escola.

C&M - Um legado que a senhora deixa é o livro que escreveu sobre a história Erasmo Braga. Foi sua a iniciativa? Ester - A Escola Presbiteriana Erasmo Braga foi fundada em 1939, pioneira na educação de Dourados, portanto muito procurada pelos universitários para pesquisar na área educacional. Tínhamos vários documentos antigos, anotações, fotos e relatos mas não havia um documentário com todas informações. Então decidi reunir todos esses dados em um livro afinal a escola está completando 75 anos. Procurei resgatar toda essa história desde a sua fundação até os dias atuais, a participação dos missionários americanos, o legado deixado por eles na educação, saúde e evangelização. Foram os missionários americanos que investiram financeiramente e pessoalmente na criação da Missão Caiuá, Erasmo Braga e Hospital Evangélico. Inclui depoimentos de pessoas de várias épocas e também a memória fotográfica. Relato como era o tipo de construção, meio de transporte e todas as dificuldades enfrentadas pelos pioneiros. O livro é uma fonte de pesquisa, agora mais fácil através da publicação.

C&M - Na sua visão, atualmente, que papel a escola cumpre na educação das crianças? Ester - O papel da escola sempre foi a transmissão do conhecimento acadêmico, contudo a escola precisa ir além. Contribuindo na formação do caráter, nos princípios morais, espirituais e cívicos dos alunos. São valores que as escolas

cristãs tem resgatando e os pais procuram esse diferencial. É gratificante encontrar os ex alunos e ser reconhecida pela diferença que fizemos na vida de cada um. Me preocupo com as gerações futuras. Percebemos uma inversão de valores, a perda do prazer da leitura, da pesquisa, da busca do conhecimento. Vivemos na era da tecnologia mas tudo que é usado em demasia torna prejudicial quando o estudo não é priorizado. A educação pública tem promovido a aprovação automática, sem reprova, dessa forma não estimula o aluno na busca do conhecimento. Estamos vendo uma geração que chega ao mercado de trabalho com um nível muito baixo. E o Brasil perde com isso.

C&M - A senhora disse que se sente realizada. Fale um pouco da sua satisfaço em relação aos filhos?

Foto: Lucas Barbosa

Um livro para manter viva a história e os sonhos

A educadora Ester Gomes dirigiu a escola por 15 anos e hoje está no Conselho Administrativo e presta assessoria.

Ester - Meus filhos passaram aqui pelo Erasmo Braga. Sempre trabalhei muito, mas eu aprendi cedo, com o meu pai, e sempre fui muito organizada. Em casa tínhamos um roteiro de estudos para os filhos, com horários semanais para tudo, para estudar e fazer outros cursos como natação, aula de inglês, de informática e horários até para se divertir. Eu não tinha tempo de ficar ensinando, mas eu revisava e verificava o que cada um tinha para fazer e se haviam feito. Meu primeiro filho Erivaldo foi precoce. Com 14 anos ele apareceu em casa com carteira assinada, com um estágio no Banco do Brasil, e com 17 anos ingressava no curso Relações Internacionais da UNB. Hoje atua no Ministério da Fazenda. A Hellen é Engenheira Agrônoma com doutorado pela UFGD e pós doutorado. A caçula, Heloisa cursou Direito e é Procuradora Federal em Brasília.

C&M - E os netos? Ester - Tenho quatro, duas meninas e dois meninos. Em outubro chega mais um menino e eu estou muito feliz porque vou ter mais tempo para eles. Sempre tirava férias no nascimento de cada um. A distância nunca nos separou e cada encontro é uma festa. Na casa dos meus filhos há um espaço para brinquedoteca,

com muito material educativo. Para onde eu viajo, sempre procuro por brinquedos e livros que levam ao conhecimento. Tenho um neto que já foi apaixonado por aviação e hoje está ligado no Lego – Fui com ele na Legoland – o incrível parque da Lego, em Orlando. É bom demais ser avó, sentar no chão, brincar e até jogar vídeo game e perder. Fazer aquela comida que eles gostam, mima-los, coisa de vó.

C&M - O que você leva de Dourados a agora que está se mudando para Campo Grande? Ester - Eu não saio de Dourados. Chequei bem jovem e aqui está a minha vida, minha história, são 40 anos. Me considero douradense. A opção por Campo Grande é para facilitar as viagens. Por ser capital comparado a outros centros, tem jeito de interior e eu gosto. De lá posso viajar com facilidade – no vai vem para Brasília e para São Paulo. Recebi convites para assumir o Mackenzie, em Brasília, mas eu não iria ter tempo para filhos e netos. Vou continuar assessorando a Erasmo e também participando do Conselho Administrativo como também prestando assessoria as escolas presbiterianas. Considero que tudo valeu à pena mesmo nos momentos difíceis. A vida é feita de perdas e ganhos, passa muito rápido e nós precisamos viver da melhor forma possível.

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CORPO&MENTE Avanço

Hospital dos Olhos de Dourados, um sonho prestes a se realizar Com 2.400 m² de área construída, o Hospital será referência na Grande Dourados numa especialidade médica essencial para a qualidade de vida das pessoas.

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Hospital dos Olhos de Dourados está próximo de se tornar realidade. Com um corpo clínico de excelência em Oftalmologia, está planejado para ser referência na região sul do Estado, em atendimento ambulatorial e cirúrgico, residência médica e pesquisas. A inauguração está prevista para o segundo semestre deste ano e é aguardada com ótimas expectativas pela população. Mais ainda, com muita esperança por quem sofre com problemas relacionados à visão e não tem acesso aos tratamentos oferecidos em outros centros médicos do país. O médico oftalmologista Daniel Nogueira, um dos seis especialistas idealizadores do Hospital dos Olhos de Dourados, reforça que esse projeto representa a melhoria da qualidade de vida para muitos pacientes. “O Brasil, atualmente, está entre os países líderes em tratamento oftalmológico e o nosso Hospital está à altura dos que existem em outros centros do país”, disse o médico, já vislumbrando uma nova realidade nesta área médica, em Dourados. Com 2.400 metros quadrados de área construída e fácil acessibilidade, o Hospital terá um avançado centro de diagnósticos de doenças dos olhos, nove consultórios ambulatoriais e um centro cirúrgico equipado com aparelhagem moderna e específica para procedimentos cirúrgicos dos olhos que, atualmente, são feitas em hospitais gerais de Dourados. Já a partir da inauguração do Hospital dos Olhos, elas passarão a ser realizadas em ambiente exclusivo para essa especialidade da medicina em Dourados. “O Hospital vem a atender às necessidades de médicos e pacientes e, para isso, nós vamos dispor de uma equipe de alto padrão que já está sendo treinada no Hospital dos Olhos de Brasília”, explicou o Dr. Daniel. Entre os principais investimentos que o grupo deve realizar, com a inauguração do Hospital, é a implantação de um Ban-

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A inauguração está prevista para o segundo semestre deste ano e é aguardada com ótimas expectativas pela população co de Olhos, possibilitando, no futuro, até mesmo a realização de transplantes em Dourados. Isso vai facilitar a vida de muitos pacientes que hoje dependem de viajar para outras localidades, como Campo Grande, para realizarem procedimentos como esse.

Abertura às parcerias Há cinco anos, esse audacioso empreendimento era apenas um sonho do grupo formado pelo Dr. Ajax de Oliveira Leite, Dr. Célio Kazuyuki Mioshi, Dr. José Hubert Catelan, Dra. Letícia Mendonça Catelan e Dra. Renata Cesário Chaves. Compartilhando o mesmo projeto, ao chegar em Dourados, o Dr. Daniel Nogueira se engajou na realização da ideia que agora está prestes a se concretizar. Contudo, como destaca o jovem médico, não se trata de um grupo fechado e sim aberto a novas parcerias. “Dourados tem excelentes oftalmologistas, mais de vinte, atendendo aos pacientes locais e das cidades da região. Com a implantação do Hospital dos Olhos, todos poderão se beneficiar, pela distância

que será mais próxima. Isso representa tranquilidade, conforto e segurança aos pacientes. Por isso estamos abertos e a nossa intenção é fazer parcerias com especialistas da área”. O Hospital dos Olhos de Dourados fica na Rua Melvin Jones, 1.190, no centro da cidade.

Dr. Daniel Nogueira: O Hospital atende às necessidades de médicos e pacientes. Onde Encontrar, pág. 58





CORPO&MENTE Impasse

Instituto da Mulher emperra na burocracia e deputado cobra agilidade A unidade terá um edifício com 8,7 mil metros construídos, de cinco andares, pavimentos com consultórios de ginecologia e obstetrícia, banco de leite, consultórios e outras estruturas

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ois anos depois do repasse de R$ 12,9 milhões para a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) construir o Instituto da Mulher e da Criança (IMC), as obras ainda não foram licitadas. Enquanto isso, os usuários da saúde pública sofrem sérios problemas pela falta de atendimento especializado para mulheres e crianças. O deputado Geraldo Resende (PMDB), que conquistou o pagamento dos recursos em 8 de junho de 2012 no Ministério da Saúde, cobra providências para que as obras tenham início o mais rápido possível. “As mulheres e crianças de toda a Grande Dourados precisam dessa estrutura, que vai dar um salto de qualidade no atendimento, suprindo grande parte das deficiências que existem hoje na saúde pública”, salienta.

Luta A luta para a conquista dos valores para dotar Dourados de um novo e moderno hospital, específico para a saúde das mulheres e das crianças começou em 2009, por meio de reuniões com alunos, professores e a direção da UFGD, além dos próprios médicos e população em conjunto com o mandato do parlamentar. Geraldo, por meio de diversas reuniões com o corpo técnico do Ministério da Saúde e com o então ministro José Gomes Temporão, conquistou o empenho, ou seja, a emissão da Nota de Crédito, em outubro de 2010. A publicação do documento já possibilitava o processo de licitação dos projetos e construção da unidade especializada, que também se configura como um hospital escola, por estar à disposição dos alunos dos cursos da área da saúde da UFGD, como Medicina, En-

fermagem, dentre outros. “É um volume de recursos vultoso, cerca de R$ 12,9 milhões, sem contar a contrapartida, que na época possibilitaria a construção do IMC”, explica Geraldo Resende. Hoje, para a execução do projeto, será necessário o aporte de novos recursos. “Temos o compromisso do Ministério da Educação, bem como da Bancada Federal de Mato Grosso do Sul no Congresso para viabilizar os valores que faltaram e tornar o IMC uma realidade, além não perdermos investimentos já conquistados”, defende. Em julho de 2012, o valor foi descentralizado para a conta da UFGD, porém os projetos técnicos de construção foram seguidamente reprovados pelo Ministério por falta de qualidade. Para a confecção desses projetos, a Universidade contratou a empresa Nobre Engenharia de Goiânia, que não cumpriu prazos e demonstrou não ter experiência anterior para obras dessa complexidade. Em setembro do ano passado, a EBSERH, órgão ligado ao Ministério da Educação, assinou convênio com a UFGD para assumir a administração dos Hospitais Universitários. Porém, falta a conclusão do projeto elétrico da nova edificação, que está a cargo da UFGD, mas que ainda não tinha sido entregue até o fechamento desta edição.

Estrutura

Maquete ilustrativa do futuro Instituto da Mulher e da Criança, novo hospital que será construído em Dourados.

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A unidade terá um edifício com 8,7 mil metros construídos, de cinco andares, pavimentos com consultórios de ginecologia e obstetrícia, banco de leite, consultórios de pediatria, Pronto Atendimento Pediátrico (PAP) e salas das residências, quatro salas cirúrgicas para partosm UTI neonatal, entre outros.


Foto: Ricardo Minella

Investimento CORPO&MENTE

Nova Escola Estadual Presidente Vargas: salto para o futuro, resgate de uma história

Deputado Geraldo Resende, ladeado pelo governador André Puccinelli e secretária Nilene Badeca, na solenidade de lançamento das obras de reconstrução, em 2011.

Recursos para reconstrução foram articulados pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS) e senador Waldemir Moka (PMDB-MS) em parceria com o governo do Estado, totalizando R$ 6,5 milhões em investimentos

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Escola Estadual Presidente Vargas, responsável pela formação de milhares de profissionais que despontam nas mais diversas profissões em todo o país, está apta a continuar ostentando o título de uma das melhores instituições de ensino público de Mato Grosso do Sul. A antiga estrutura, que por quase seis décadas abrigou a comunidade escolar oriunda dos mais diversos pontos da cidade de Dourados, foi literalmente para o chão e originou um novo prédio, muito maior e mais funcional. A medida, no entanto, teve a preocupação de preservar a estrutura do primeiro bloco, mantendo a fachada histórica. Todo o processo, desde a demolição do prédio antigo até a conclusão do novo, demorou cerca de dois anos e meio. A derrubada teve início em outubro de 2011 e as obras de reconstrução começaram em fevereiro de 2012. No fechamento desta edição, a retomada das aulas na nova estrutura estava prevista para o segundo semestre do ano letivo de 2014. Seguindo a proposta de aliar modernidade, funcionalidade e história, o projeto da nova Escola Estadual Presidente Vargas preservou o antigo bloco, abrigando salas para laboratórios, professores, diretoria, recepção trabalhos pedagógicos, biblioteca, entre outras. O novo, construído na parte que anteriormente ficava nos fundos, consta de 24 salas de aula, sala de multimídia, coordenação pedagógica, laboratórios e demais estruturas.

Recursos Principal entusiasta da ideia de reconstrução, o deputado federal Geraldo Resende, que estudou na Escola no período de 1968 a 1972, começou a articular a formatação de um projeto nos idos de

2009, tendo garantido uma emenda parlamentar de R$ 750 mil no Orçamento Geral da União (OGU) de 2010, em parceria com o então deputado federal, hoje senador Waldemir Moka, que na mesma oportunidade garantiu outros R$ 750 mil, somando R$ 1,5 milhão. Conquistando, desde o início, o entusiasmo do governador André Puccinelli e da secretária estadual de Educação Nile-

Anfiteatro Paralelo ao novo prédio a Escola Presidente Vargas está ganhando um anfiteatro com capacidade para 300 pessoas, denominado “Professor Celso Müller do Amaral”, estrutura que não existia anteriormente. Os recursos foram viabilizados por Geraldo Resende por meio de uma emenda individual no Orçamento da União/2011.

Nova entrada da Escola Presidente Vargas, que anteriormente estava situada na parte dos fundos.

ne Badeca, o deputado Geraldo Resende participou de diversas audiências no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), conquistando, naquela autarquia, outros R$ 2,115 milhões. O governo do Estado viabilizou mais R$ 1,8 milhão, recursos que somados a uma nova emenda de Geraldo Resende, no valor de R$ 987,2 mil para a construção do anfiteatro (a contrapartida do Estado, neste plano de trabalho, é de R$ 46,4 mil) soma um investimento total de R$ 6,5 milhões.

Lousa digital Outra novidade que também vai impactar positivamente o nível de ensino da nova escola é o projeto de implantação de lousas digitais. Para a inclusão dessa tecnologia, o deputado Geraldo Resende apresentou uma emenda individual ao Orçamento da União/2013, no valor de R$ 400 mil, tendo sido empenhados, pelo FNDE, R$ 263 mil.

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CORPO&MENTE Adolescência

A depressão também afeta os adolescentes *Roseli Vieira da Silva Takahachi

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té poucos anos atrás, sabia-se que a depressão era prevalente em adultos. Mas sua incidência em jovens, principalmente, pré-adolescentes e adolescentes aumentou sensivelmente. Se, antes, acreditavam-se que apenas as pessoas mais vividas tinham problemas de fundo existencial, hoje, sabe-se que a competição e as expectativas sociais, podem trazer consequências emocionais negativas aos jovens. Existem outras causas da depressão em adolescentes, entre elas, fatores genéticos, mas em todos os casos, o importante é levar a sério essa possibilidade e identificar cedo seus sintomas. A depressão, assim como outras doenças, apresenta sinais que exteriorizam a forma como a pessoa vivencia um sofrimento interior. Ela transforma as pessoas, deixando-as muito introspectivas ou excessivamente extrovertidas, irritadiças ou apáticas, negligentes com as suas obrigações e afazeres

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Roseli Vieira: A questão é que, no âmbito familiar, geralmente o adolescente não tem a oportunidade de se expressar.

ou, então, obsessiva em relação a esses cuidados. E como identificar os sinais da doença? A depressão se manifesta inclusive fisicamente. Assim, não raro ela está associada a problemas gastrointestinais, respiratórios e dermatológicos frequentes, por exemplo, apresentando crises de gastrite, bronquite, psoríase e herpes, entre várias outras manifestações chamadas de psicossomáticas. No aspecto comportamental, ela faz o adolescente isolar-se dos amigos e familiares, ter dificuldade de concentração e perder o interesse e o prazer por atividades de que gostava antes, apresentar alterações no sono e do apetite, levando-o a ficar sonolento de dia, ganhar ou perder peso. A importância da intervenção é impedir a evolução crônica dos problemas, que certamente acabarão limitando a vida social e emocional da pessoa. A depressão afeta diretamente a autoestima do adolescente, podendo até mesmo evoluir para um pensamento suicida – jamais ignore essa possibilidade, que pode ser concretizada face uma simples decepção amorosa ou um fracasso escolar. Por isso, também nunca julgue uma pessoa deprimida nem despreze seu sofrimento. Quando ela o expressar, através de confidência ou deixando escapar um desabafo, deve-se considerar as razões e os pontos de vista do adolescente. É importante que ele reconheça

que qualquer pessoa está sujeita a episódios depressivos que, se não forem vivenciados adequadamente, podem se agravar, desencadeando outros problemas. A questão é que, no âmbito familiar, geralmente o adolescente não tem a oportunidade de se expressar sem culpas ou acusações. Daí a importância do psicólogo, que ajudará o adolescente a nomear – e identificar – o que o aflige. Para algumas pessoas, a psicoterapia pode ser a única terapia necessária. Muitas vezes o tratamento medicamentoso é indispensável, mas, mesmo assim, o aconselhamento que envolve o adolescente e sua família é bastante benéfico.

No aspecto comportamental, ela faz o adolescente isolar-se dos amigos e familiares, ter dificuldade de concentração e perder o interesse e o prazer por atividades de que gostava

(67) 3427-6866 3422-8323 81O9-8O83

*Roseli Vieira da Silva Takahachi CRP/MS 14-05471-9 Psicóloga Clínica Especialista em Gestalt Terapia, com ênfase na atuação clínica com adolescentes, jovens, adultos e idosos. Especialista em Avaliação Psicológica, Orientação Vocacional, Psicodiagnóstico e Psicoterapia.

Roseli Vieira da Silva Takahachi

psicoterapiaconhecendoasimesmo@gmail.com Atende a convênios Rua Oliveira Marques, 2.772 – Jd. Central Dourados-MS Em frente ao Hospital Cassems.



CORPO&MENTE Espaço Mulher

Ressonância Magnética das Mamas na Uniimagem Dourados O exame, altamente sensível, pode detectar pequenos focos de tumor ou nódulo, auxiliando na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças da mama. O equipamento de alto campo e de última geração, garante total agilidade e imagens de alta resolução.

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Ressonância Magnética das Mamas (RM) ganha cada vez mais espaço junto a exames de grande importância, como a mamografia e ultrassonografia. Ele representa um avanço na detecção de doenças da mama e, por ser muito sensível pode captar, com facilidade, pequenos nódulos ou calcificações. Sua indicação é para mulheres com maiores riscos de câncer de mama e com mamas muito densas. Primando sempre pela saúde e o bem estar da mulher, a Uniimagem Dourados, através do moderno ‘Espaço Mulher’, oferece o exame de Ressonância Magnética das Mamas 100% digital. O equipamento

de alto campo e de última geração, garante total agilidade e imagens de alta resolução. Isso possibilita à paciente mais segurança e precisão no diagnóstico.

Indicação

• • •

O exame de RM é indicado nos seguintes casos: Para mulheres que apresentem algum risco de desenvolver câncer de mama (com histórico de câncer na família); Mulheres já operadas de câncer; Para pesquisar câncer oculto na mama; Avaliação de implantes de silicone.

Como é realizado o exame Na RM a paciente se deita em uma cama especial, de barriga para baixo, com as mamas pendentes e encaixadas em uma bobina. Essa cama avança até o aparelho onde a paciente permanece de 20 a 40 minutos, em média, para que as imagens sejam obtidas com exatidão.

A RM não substitui a mamografia

A ressonância magnética não é um exame para rastrear o câncer de mama, mas sim, doenças da mama. CORPO CLÍNICO Dra. Ana Maria Abdo Wanderley Dr. Claudio Augusto Abdo Wanderley Dr. Clementino de Barros Wanderley Jr. Dr. Donato Parra Gil Dr. Evandro Eduardo Canhaço Dr. Fuad Haddad Dra. Rosimeire M. Pereira Dr. Thales Querne de Carvalho

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Por mais importante que esse exame seja, ele não substitui a mamografia. A ressonância magnética não é um exame para rastrear o câncer de mama, mas sim, doenças da mama. Por isso a

RESPONSÁVEL TÉCNICO Dr. Clementino de Barros Wanderley Junior CRM MS 377

mamografia ainda é o método mais usado no rastreamento e diagnóstico do câncer de mama

Espaço Mulher Quando o assunto é saúde da mulher, torna-se necessário um cuidado especial, seja por sua delicadeza, ou pela importância de um atendimento personalizado para que ela sinta-se a vontade em confiar sua saúde a bons profissionais. A Uniimagem entende essa necessidade e, por isso, criou o Espaço Mulher, um ambiente exclusivo, voltado para exames femininos e que conta com os mais avançados equipamentos e tecnologia, além de uma equipe competente e acolhedora para dar à mulher toda a atenção e bem estar que ela merece. Localizado no piso superior da Unimagem, O Espaço Mulher é o primeiro do gênero em Dourados e região. São quatro salas de exames, sendo três para Ultrassonografia 3D/4D, uma para Mamografia Digitalizada e RM e outra para Densitometria Óssea. Além disso, o Espaço Mulher tem duas salas de espera climatizadas oferecendo um maior conforto para a paciente e seu acompanhante, com total privacidade. Agende sua consulta pelo fone: (67) 3420-5500.

(67) 3420-5500 Rua Ciro Mello, 2.059 - Dourados MS www.uniimagem.com.br



Foto: Ademir Almeida/Dourados News

CORPO&MENTE Odontologia

Dr. Eduardo e Dra. Laura Yamasaki apresentam o CEREC, um sistema de restauração e implantes dentários que podem ser feitos em uma única sessão.

A evolução da odontologia chegou

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stá chegando a Dourados, por meio dos doutores Eduardo e Laura Yamasaki, o sistema digital que vai revolucionar o tratamento odontológico atual. Conhecido como CEREC, é um exclusivo sistema CAD/CAM para restaurações individuais ou múltiplas de cerâmica em apenas uma consulta. Com o CEREC, os cirurgiões-dentistas têm a disposição meios de tratar com rapidez e segurança, alcançando rapidamente os resultados desejados pelos pacientes. O CEREC é um sistema de equipamentos composto por um scanner intra-oral e uma fresadora com capacidade de tornear blocos sólidos de diversos materiais odontológicos, como a cerâmica e a zircônia, que são extremamente resistentes e estéticos, proporcionando um tratamento rápido e duradouro para o paciente.

Sem moldes! Entre as inúmeras vantagens do Sistema Cerec está o aumento do conforto durante o tratamento, já que não há necessidade de se moldarem as arcadas dentárias do paciente. Ao invés disso, é realizado a digitalização das arcadas por meio do scanner intra-oral e processadores de imagem, para realizar o tratamento em ambiente virtual.

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Após o planejamento e a definição do tratamento, inicia-se a fresagem da prótese que leva em torno de doze minutos para ficar pronta.

1) A arcada do (a) paciente é escaneado de maneira muito detalhada e rápida

Rapidez e Precisão! Segundo o Dr. Eduardo Yamasaki, hoje já é possível iniciar e finalizar determinados casos em apenas uma sessão com total precisão. É um sistema bastante eficaz, sendo mais preciso que os tratamentos realizados de modo tradicional com os moldes da boca.

2) A modelagem em 3D possibilita verificar virtualmente o resultado da restauração.

Dr. Eduardo Mineo Yamasaki

CRO MS 2362 Cirurgião Buco-Maxilo-Facial

Dra. Laura Cabanãs Yamasaki

CRO-MS 4368 Cirurgiã Dentista Centro especializado Implantes e Ortodontia Ortodontista e Ortopedista funcional Rua Toshinobu Katayama, 960 Fone: (67) 3421-0518

3) O modelo digital é enviado para a fresagem, onde a prótese é moldada com precisão em menos de 15 minutos.



CORPO&MENTE Terapia

Dr. Rôneo Machado alerta sobre os perigos da ansiedade e da depressão As duas são responsáveis por 50% das doenças mentais existentes no mundo e apesar de terem cura, o preconceito e a falta de informação, muitas vezes, evitam o tratamento adequado.

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ados da OMS (Organização Mundial de Saúde) revelam que a depressão e a ansiedade são responsáveis pela metade das doenças mentais que existem no mundo, isso representa cerca de 740 milhões de pessoas. Em muitos casos sim, têm cura – ou ao menos controle – apesar disso, é comum passarem despercebidas pelas pessoas que acabam por não buscar o tratamento adequado. Nesta edição nós conversamos com o psiquiatra Dr. Rôneo Reis Machado, que ajuda a distinguir essas doenças e faz um alerta sobre a importância do tratamento. Frequentemente depressão e ansiedade são confundidas, como explica Dr. Rôneo. “A ansiedade e a depressão estão bem associadas. Até existem alguns estudiosos e autores que questionam se não seria a mesma doença, porque quase sempre estão juntas e o tratamento é praticamente o mesmo. A pessoa deprimida se sente frágil, insegura e isso leva à ansiedade”, explica, e diz que é necessário entendê-las. A ansiedade, que também pode ser associada ao medo, é caracterizada por uma sensação de desconforto e geralmente acontece quando o indivíduo fica pressionado devido a uma situação nega-

tiva, ou que exprima perigo. “Um exemplo é a chamada Fobia Social, que pode começar na infância, quando uma criança não tem coragem de ir à frente da classe apresentar um trabalho porque tem medo. Ou mesmo um adulto que deixa de procurar emprego porque tem medo de fazer entrevista. É importante lembrar que o medo e a ansiedade não são considerados doenças até certo ponto. Se o individuo tem medo de ser assaltado então tranca o portão e instala uma cerca elétrica, é considerado normal, pois ele está se protegendo. Agora se ele nem sai de casa devido ao medo, aí sim é algo sério que precisa ser tratado”, ressalta Dr. Rôneo. Já a depressão é caracterizada por uma tristeza intensa e/ou baixa autoestima que podem ser causadas por diferentes motivos, como uma grande perda – seja material ou emocional – questões hormonais ou decisões importantes. Em meio aos vários sintomas da depressão, está a irritação, medo, insegurança, insônia, redução de energia, redução da capacidade de sentir prazer e entre outros que são também alguns dos sintomas da Ansiedade, daí a comparação entre ambas. Mas é em relação ao tratamento que se encontram alguns entraves. Muitas ve-

Ainda há certa resistência ao tratamento, muitos acham que procurar um psiquiatra ou psicólogo é apenas para pessoas em situações mais graves

zes as pessoas não identificam a doença e não buscam o tratamento. “É comum essas doenças passarem despercebidas. Por exemplo, uma pessoa que não gosta de estar na companhia dos outros. Quem convive com ela se acostuma à situação, achando que a pessoa é chata ou sistemática, nem percebem que ele pode estar com depressão. As pessoas se adaptam à rotina dela, ao seu jeito, e não cogitam que pode se tratar de uma doença”, disse. Além disso, ainda existe o preconceito equivocado em relação ao tratamento ou terapia com psiquiatras e psicólogos. O fato se restringe as chances de cura, privando a qualidade de vida da pessoa e levando a consequências mais graves. “Infelizmente ainda há certa resistência ao tratamento, muitos acham que procurar um psiquiatra ou psicólogo é apenas para pessoas em situações mais graves. O espaço que a mídia tem dado a isso está, aos poucos, revertendo essa imagem. Como nas novelas, por exemplo, mostrando intervenções psiquiátricas em casos como alcoolismo ou esquizofrenia. Mesmo assim, ainda existe o preconceito e consequentemente a falta do tratamento”, afirma o psiquiatra. Se você se identifica com os quadros apresentados, ou conhece alguém que esteja assim, seja da família ou amigos, é recomendado que procure um especialista. Dr. Rôneo Reis Machado CRM-MS 7517 Médico formado em 2008 pela Instituição de Ensino Superior: FURG (Fundação Universidade Federal do Rio Grande) Residência Médica em Psiquiatria na Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande - Rio Grande – RS Onde Encontrar, pág. 58

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CORPO&MENTE Atividade física

Um vício que faz bem A corrida de rua conquista cada vez mais adeptos em Dourados. Além de ser um prazeroso hobby, ela traz inúmeros benefícios à saúde de seus praticantes.

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uem pratica garante, ela vai alterar a sua rotina e organismo, mas tudo de uma maneira benéfica. A corrida é um dos esportes mais completos e eficientes que existem, além de ser um dos mais democráticos. Qualquer pessoa – após uma avaliação física e as devidas instruções – pode praticar a corrida e, como ela não exige um ponto específico, pode ser realizada em diferentes lugares. A prática da corrida queima gordura, melhora o metabolismo, ajuda na circulação, fortalece o coração e o pulmão, auxilia na qualidade do sono e, ainda, aumenta a liberação da endorfina, um neurotransmissor (substância produzida pelos neurônios e enviada para a corrente sanguínea) que proporciona uma sensação prazerosa. Daí o vício na corrida, o organismo sente a necessidade dessa sensação, logo o praticante tem vontade de correr. Com cada vez mais pessoas correndo, os ceO Run4Fun tem como objetivo incentivar a prática da corrida e a nários para esse esporte também estão participação dos atletas em provas. mudando, muitos estão deixando de “dar voltas” em pistas e escolas e, literalmente, indo para as ruas da cidade. Em Dourados, a chamada corrida dois anos, idealizado por um grupo Além de incentivar a corrida, o grupo de rua, também tem seus adeptos, eles de amigos que já praticavam a corrida também tem o objetivo de promover vão de atletas que competem em ma- de rua, mas sentiam falta de competi- a participação de atletas em provas. “A ratonas, pessoas que buscam uma ati- ções na cidade. O arquiteto Fabio Luis gente procurar incentivar com o que tude de vida mais saudável ou aqueles Silva conta que, a principio, a ideia era pode. Seja com transporte ou material, que correm apenas por hobby. Todos fazer um grande treino aberto, simu- como tênis”, diz Fábio Luis. Vários integrantes do grupo particaminham, ou melhor, correm juntos lando a estrutura de uma prova, mas pelo simples prazer da corrida. Entre a corrida tomou outro rumo, que deu cipam de maratonas, em março deste ano eles foram para o Chile, participar essas pessoas, o grupo Run4Fun vem início ao grupo. “Na verdade da Maratona de Santiago. Também ganhando destaesse treino aca- competem em corridas na região, onde que e reunindo Médicos, professores, bou não aconte- as mulheres do grupo estão conquisfãs do esporte. donas de casa, cendo, no lugar tando cada vez mais medalhas. São médicos, deles fizemos a Fabio Luis também ressalta a beprofessores, doadvogados, juízes e Corrida Noturna, neficência do grupo. Em alguns treinas de casa, adarquitetos, entre outros, em 2012, e foi nos eles promovem algum tipo de vogados, juízes, participam da corrida. logo após a cor- doação e já recolheram agasalhos, arquitetos, enrida que o grupo fraudas geriátricas, alimentos, entre oufim, viciados em corrida que optaram por fazer o seu realmente surgiu e nós decidimos fa- tros produtos que são repassados para trajeto pelas ruas da cidade. Mas aos zer o treino com frequência”, lembra entidades da cidade. O Run4Fun é aberto e para obter poucos, estão chegando cada vez o arquiteto. Cada participante tem o seu trei- mais informações e saber como particimais longe e participando até mesmo no individual e, duas ou três vezes por par é só acessar o site oficial do grupo: de maratonas internacionais. Run4Fun (do Inglês: run for fun = mês, se encontram para fazer o treino www.gruporun4fun.com.br ou na fan correr por diversão) surgiu há quase juntos – um diurno e outro noturno. page no Facebook: facebook.com/run4f.

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KOMECO


KOMECO


CORPO&MENTE Referência

ONDE ENCONTRAR DENTISTAS Dr. Gustavo Martins Dias CRO-MS: 3687 Cirurgião dentista Especialista em Ortodontia e Ortopedia funcional Especialista em Implantodontia Fone: (67) 3423–6122 / 9289-3384 Rua Ciro Melo, 2.280 – Centro Odonto Excellence Fone: (67) 3423-1629 Rua Floriano Peixoto, 947 Jd. América – Dourados, MS Responsável técnico Dr. Jefferson Botelho Abe CRO-MS: 5494 / EPAO- 323 www.odontoexcellence.com.br Centro especializado Implantes e Ortodontia Fone: (67) 3421-0518 Rua Toshinobu Katayama, 960 Vl. Planalto – Dourados, MS Dr. Eduardo Irineu Yamasaki CRO MS 2362 Cirurgião Buco-Maxilo-Facial Drª Laura Cabanãs Yamasaki CRO-MS 4368 Cirurgiã Dentista, Ortodontista e Ortopedista funcional CLÍNICAS

Dr. Hélio Toshiaki Haniu CRM-MS: 5492 Fone: (67) 3421-5985 Cardiologia pediátrica Rua Ciro Melo, 2276 Centro – Dourados, MS

Dr. Renato Moreira de Araújo CBP: 01156/MS CBO: 2515.50 Psicanalista Clínico Fone: (67) 3427-2063 / 9615-9080 Rua Toshinobu Katayama, 1350 – Sala 04 – Dourados, MS renatoma@hotmail.com

Dra. Daniele de Oliveira Silva Sbroggio CRM/MS 5351 Angiologia e Cirurgia Vascular ICD – Instituto Cardiovascular de Dourados Fone: (67) 3021-1135 / 3021-1136 Rua Major Capilé, 1592 Centro – Dourados, MS

Dr. Rôneo Reis Machado CRM-MS: 7517 Médico psiquiatra Clínica São Marco Fone: (67) 9833-4050 Rua Major Capilé, 1422 – Sala 11 Jardim Central– Dourados, MS Roseli Vieira S. Takahachi Psicóloga Clínica CRP-MS: 14 – 05471-9 Fone: (67) 3427-6866 / 3422-8223 / 8009-8083 Rua Oliveira Marques, 2772 Centro – Dourados, MS psicoterapiaconhecendoasimesmo@ gmail.com Savana Bona Rossato Ody CRP: 14/03979-3 Psicóloga, Hipnoterapeuta e Facilitadora de Constelações Familiares Clínica Santa Helena Fone: (67) 3421-0799 / 9972-4990 Rua Firmino Vieira De Mattos, 2180 – Vl. Progresso – Dourados, MS

Responsável Técnico Dr. Clementino de Barros Wanderley Jr. CRM-MS: 377

DERMATOLOGISTA/PODOLOGIA

PEDIATRA Dr. Luiz Carlos de Arruda Leme CRM-MS: 072 Pediatra Fone: (67) 3421-4995 Rua Oliveira Marques, 2370 Centro – Dourados, MS

CARDIOLOGISTAS

Denise Caramori de Souza ABPp: 12994 Fone: (67) 9972-4008 / 3422-7455 Psicopedagoga Clínica e Institucional Rua Ponta Porã, 1580 Vl. Progresso – Dourados, MS

Corpo Clínico - Uniimagem Dra. Ana Maria Abdo Wanderley Dr. Claudio August Abdo Wanderley Dr. Clementino de Barros Wanderley Jr. Dr. Donato Parra Gil Dr. Evandro Eduardo Canhaço Dr. Fuad Haddad Dra. Rosimeire M. Pereira Dr. Thales Querne de Carvalho

Unidade de Diagnóstico por Imagem Fone: (67) 3420-5500 Rua Ciro Melo, 2.059 – Vl. Tonani Dourados, MS

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PSICÓLOGOS/PSIQUIATRAS

Dra Fernanda B. Maitto Lemos CRM-MS: 7.849 RQE 4.332 Dermatologista Life Center Rua– Firmino Vieira de Matos, 848 – Centro -Dourados, MS Fone: (67) 3421-0022 Neide Santos Podóloga - Estética facial, corporal e capilar Fone: (67) 3427-6662 Av. Hayel Bom Faker, 3331 Centro – Dourados, MS

OFTALMOLOGISTA Dr. Daniel Nogueira CRM-MS: 5728 Oftalmologista Fone: (67) 3427-5672 Rua João Candido Câmara, 827 – Centro – Dourados, MS

CLÍNICA GERAL Dr. Ivo Correa Faustino CRM-MS: 103 Médico do trabalho – Clínico geral Fone: (67) 3427-6866 / 3422-8323 Rua Oliveira Marques, 2772 Centro – Dourados, MS Frente ao hospital Cassems Clínica Renascense Fone: (67) 3421-4643 Rua Monte Alegre, 1793 Centro – Dourados, MS

FONOAUDIÓLOGO Dra. Lucinéa Ferrari Bogoni CRF- MS 0413 Fonoaudióloga Fone: (67) 3422-2210 Rua Weimar Gonçalves Torres, 1666 Edifício Adelina Rigotti – Sala 72 -7º andar – Dourados, MS

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Foto: Cristiano Vieira

CORPO&MENTE Lançamento

No estilo do sertanejo universitário, o músico douradense promete conquistar públicos de todas as idades, com melodias dançantes e letras que tratam do cotidiano das pessoas.

Cantor Douglas Davi prepara novo CD

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cantor e compositor douradense, Douglas Davi, está para lançar o seu segundo CD, com título ainda a ser definido. O novo trabalho já têm a música “Mustangue” como carro chefe e, seguindo a onda do sertanejo universitário, Douglas garante que esse CD será mais dançante e vai agradar não só os jovens mas toda a família. Com produção de André Catella e gravado na Rec Digital, são dez faixas de composições próprias onde Douglas se inspirou em acontecimentos do cotidiano para escrevê-las. Fato que, segundo ele, permite que todos se identifiquem com suas músicas. Esse é um diferencial na carreira do cantor, suas letras, apesar de divertidas, fogem do duplo sentido que há em algumas músicas atuais, trazendo uma mensagem e despertando emoções em

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quem ouvi-las. “Acredito que a música não pode ser em vão, então tento, de uma forma ou de outra, fazer com que a minha música toque as pessoas”, afirma o cantor. Eclético, Douglas Davi busca inspiração em diversos artistas, que vão do sertanejo de raiz ou rock nacional, como Chitãozinho & Xororó, Jorge & Mateus e Renato Russo. A admiração por grandes artistas, fez com que a música surgisse, naturalmente, em sua vida. Douglas começou a tocar aos 14 anos, apenas como hobby, até que passou por um momento difícil, então viu na música um refúgio e foi dela que tirou forças para passar por essa fase. Desde então seu violão tem sido um fiel companheiro. No curso de administração, na faculdade, Douglas começou a fazer sucesso entre os amigos que o in-

centivaram a seguir carreira. Vieram os convites para tocar em festas, repúblicas, bares e algumas festas de maior público. Há cerca de um ano e meio ele gravou seu primeiro CD promocional, com apenas cinco faixas. Hoje, mais experiente, seu novo trabalho está pronto para ganhar as emissoras de rádio e o público. Assim que o CD estiver pronto Douglas começa a divulgação no Estado. O trabalho de Douglas Davi também está disponível na internet, no Youtube seu primeiro clipe, da música “La la la”, já está fazendo muito sucesso. Além disso, as novidades do novo CD e da carreira do músico podem ser conferidas no facebook. com/douglas.davi.31 e no Instagram: @douglsdavi. Contato para shows: (67) – 9909-5814 (Kleber).




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