Gustavo ‘Bala Loka’ segue conquistando o mundo do BMX 28 de novembro de 2019
Após primeiro lugar no Campeonato Brasileiro de BMX, atleta de 17 anos disputou torneio na Hungria Por Thiago Correia
No pódio, em segundo lugar, Gustavo ‘Bala Loka’, de preto. Atleta é morador da Cohab 2 e vem conquistando inúmeros feitos com apenas 17 anos/Foto: Arquivo pessoal
O atleta Gustavo ‘Bala Loka’ segue alcançando feitos no BMX. Após conquistar o primeiro lugar do Campeonato Brasileiro de Super BMX em Amparo, interior de São Paulo, em setembro (confira), o jovem de 17 anos ficou entre os 25 melhores do mundo no World Urban Games, disputado também em setembro, em Budapeste na Hungria. Bala Loka ficou em 14º lugar. Bala Loka contou ao Carapicuíba na Rede um pouco sobre sua trajetória até o título brasileiro e disputa do World Urban Games. Morador da Cohab 2, Gustavo Batista de Oliveira, o ‘Bala Loka’, lembra que sua paixão pelo esporte surgiu após conhecer pela primeira vez a pista do Caracas Trails. “Vi pela primeira vez um monte de gente andando
de bike e pulando as rampas, aí eu puxei a camiseta do meu pai e falei ‘pai, é isso que eu quero fazer’ e ficou assim desde então”, conta.
BMX é uma competição que utiliza bicicletas adaptadas para realizar manobras radicais e corridas/Foto: Arquivo pessoal
Treinando desde moço nas pistas do Caracas Trails, ele começou a carreira como profissional de BMX neste ano e afirma não ter noção de quantas medalhas já conquistou até aqui. “São muitas”, diz aos risos. “Não tenho a noção de quantas medalhas, mas é por volta de umas 30. Troféus eu tenho 17″, explica. “Tenho títulos que são muito importantes para mim: 1º lugar na China em 2017, mundial Fise World Amateur; 1º lugar na Argentina, latino americano (Dirt World) em 2017 e 2018 Amateur; 1º lugar no Brasileiro em 2018 e 2019, categoria Júnior; 2º lugar no Brasileiro em 2019 na colocação geral”, exclama o jovem. Gustavo também revelou ao CnR a história por trás do apelido ‘Bala Loka’. Ele conta que certa vez, ainda criança, foi pular uma rampa grande e levou um tombo que o fez desmaiar. “Eu vim pedalando até a rampa, só que estava muito rápido. Quando eu pousei, estava no chão e veio um apagão. Eu desmaiei e acordei depois de 10 minutos no carro do meu pai, com ele jogando água na minha cara”, relembra. “Veio o Leandro Overall e o Rui Ogawa. O Rui disse que eu parecia uma ‘bala’ e o Overall falou ‘loka’. Aí
ficou chamando assim e pegou o apelido. Está até hoje ‘Bala Loka'”, completa. Gustavo ‘Bala Loka’ relata que, no momento, estuda e vive do esporte, embora saiba que outros atletas têm trabalhos paralelos ao esporte. Para 2020, ele espera viajar mais. “Minha meta é viajar mais que esse ano para competições internacionais, conseguir bastante títulos grandes e meu objetivo é viver do meu esporte”, afirma. Para quem está iniciando no esporte, qualquer que seja, ele deixa uma mensagem: “Se é isso mesmo o que você quer, invista nisso. Lute até o fim, nunca pare e sempre se
Gustavo ‘Bala Loka’ tem planos de viajar ainda mais em 2020 e
esforce, que um dia você vai chegar lá. Sem luta não haverá
conquistar títulos
vitória. Invista nos seus sonhos e vai com tudo!”, incentiva.
pessoal
internacionais/Foto: Arquivo