Revista Vibe! by Thiago Correia

Dez/15 - Edição n. 1

#compartilheasua

Dezembro é EDC na cabeça

Saiba tudo sobre a primeira edição do festival no Brasil Um remix no tempo A evolução da música eletrônica

Entrevista exclusiva com Lorena Simpson

Profissão DJ Você conhece algum Disc Jockey?

EDITORIAL A VIBE chega para informá-lo sobre o universo da música eletrônica. Aqui você estará atualizado com notícias, entrevistas, tudo sobre shows, lançamentos, hits que foram destaques nas paradas mundiais, e muito mais. Preparada com carinho para um segmento que cresce cada vez mais no Brasil, a VIBE veio para levantar essa turma de amantes da EDM, para surpreender e levar até suas mãos os destaques sobre absolutamente tudo o que rola sobre seu gênero preferido. Sempre buscando atender sua expectativa, caro leitor fã de música eletrônica, a VIBE projeta voos maiores e convida você pra trazer boas vibrações e fazer parte desse ponta pé inicial. Compartilhe sua VIBE!

SUA VIBE #CONTAMAIS Um Remix no Tempo....................................................................................4 Profissão DJ..................................................................................................9 A Música como Herança...............................................................................11 #VEMPORAÍ Trance de Armin van Buuren em nova turnê..............................................13 Hardwell fará turnê no Brasil em 2016.....................................................15 Milk & Sugar no Café de La Musique.........................................................16 #FICAADICA Música Eletrônica toma conta da night paulistana....................................17 Sem crise!....................................................................................................19 RMC América Latina divulga datas e local do evento................................21 Se joga no festival ......................................................................................22 #CAPA Dezembro é EDC na cabeça.........................................................................23 #TOPDJ Carteirinha Francesa...................................................................................29

Caroline Sampaio Rossetti Carlos Júnior Luís Felipe Maceda Thiago Correia

#TOP10 As Melhores do Ano....................................................................................33 #LANÇAMENTOS David Guetta relança o álbum Listen........................................................37 Álbum solo de Steve Angello sai em janeiro de 2016................................38 #ENTREVISTA Do Amazonas às pistas de dança...............................................................39

#CONTAMAIS

Um Remix no Tempo

Conheça um pouco mais sobre a música eletrônica Luís Felipe Maceda A EDM (Eletronic Dance Music) é o segmento da indústria musical que mais cresceu nos últimos anos. A constante evolução da tecnologia e o alinhamento com o mercado – juntamente com a popularização de forma análoga ao rock dos anos 60 e 70 – são os segredos para os festivais gigantescos que arrastam multidões de pessoas em todo o planeta. A VIBE quer ir na batida do tempo e ao som da leitura viajar pelas páginas da música eletrônica mundial.

O início

Não é possível falar na evolução da música eletrônica e não mencionar o fonógrafo – primeiro aparelho a conseguir reproduzir eletricamente sons gravados – criado por Thomas Edison em 1877. A invenção contribuiu não só com a EDM, mas com a música de um modo geral. Para se ter uma ideia, já na década de 40, por exemplo, o francês Pierre Schaffer conseguiu unir diferentes instrumentos em uma só música. Podemos dizer que foram as primeiras mixagens da EDM. Na Alemanha, também na década de 40, Werner Eppler, Herbert Eimert e Robert Mayer criaram o primeiro estúdio totalmente voltado para o novo estilo.

Foto: Primeiro estúdio de EDM.

Foto: Thomas Edison e seu fonógrafo.

Primeiros passos para a popularização

O sucesso da EDM era questão de tempo. O problema é que ainda não havia reconhecimento como um estilo próprio. Era considerada apenas um subgênero que colaborava na consagração de outros artistas. Isso foi mudando com um grupo de alemães chamado Kraftwerk. O uso de guitarras, violinos e osciladores da banda influenciaram diretamente a música Foto: The Beatles

As décadas de 60 e 70

Diferentemente do protagonismo que exerce hoje, a música eletrônica era apenas um subgênero. Só começou a fazer parte do cenário mundial na década de 60, mas não com seus próprios artistas. Alimentava, entretanto, outros gêneros musicais que foram invadindo a vida dos jovens. Beatles e Beach Boys, por exemplo, aderiram a alguns aspectos da EDM. “Os Beatles possuem o primeiro registro da utilização de uma bateria em loop em uma música. A

Foto: Pink Floyd

música Tomorrow Never Knows do disco Revolver”, comenta o produtor musical Edu Monteiro. Instrumentos acústicos foram, digamos, assim, deixados de lado. Era hora de incluir sintetizadores e outros equipamentos que tinham características do estilo musical “barulhento”. Nenhum grupo, porém, foi tão influenciado pela EDM quanto os ingleses do Pink Floyd. “O Pink Floyd mergulhou profundamente em todas as possibilidades que os sons eletrônicos poderiam trazer, chegando a gravar um álbum quase 100% com instrumentos e técnicas eletrônicas”, afirma Edu Monteiro.

contemporânea. Outro passo importante para chegar a popularização contou com uma ajudinha do cinema. O filme Os Embalos de Sábado à Noite estrelado por Jonh Travolta, mudaria, definitivamente, o destino da música eletrônica nos EUA e no planeta. Com o sucesso do filme, muitas pessoas passaram a curtir e conhecer a EDM. A inauguração de várias e várias casas com música eletrônica foi um reflexo como veremos a seguir.

Foto: John Travolta em Os Embalos de Sábado à Noite.

Chicago e a House Music

Foi na cidade de Chicago que umas das casas mais importantes da EDM surgiu: a The Warehouse. Nela morava Frankie Knuckles. Ele e Levan eram considerados os pais da house music. Levan tinha uma “pegada” com batidas repetidas. Knuckles acrescentava a isso o soul e o jazz. Os fãs iam até o estabelecimento em busca dos “tracks” de Knuckles e Levan. A loja com o passar do tempo precisou criar uma sessão com o nome As Heard At The Warehouse. Em razão da grande procura, as pessoas começaram a abreviar e chamar de House

Music como é conhecido até hoje.

Entre várias rádios e boates que foram abertas nesse período, a de maior destaque foi a boate Muzic Box, em Chicago, que serviu de berço para o nascimento de Ron Hardy (um dos primeiros nomes da House a inserir o funk nas mixagens). O “boom” do estilo eletrônico house veio com o sucesso Your Love através de uma parceria entre Frankie Knuckles e Jamie Principle. Depois de Chicago foi a vez de outra grande cidade dos EUA acolher a EDM. Nova York foi o palco para Marshall Jefferson e o hino Move Your Body.

A EDM e o Brasil

o Brasilian Drum ‘N’ Bass, uma mistura Nos anos 80, com músicas remixadas de das batidas rápidas e pesadas com a nossa bandas consagradas como RPM, que a tradicional MPB, conquistando o Brasil e música eletrônica ganhou destaque em a Europa”, destaca Edu Monteiro. boates, rádios e TVs no Brasil. O remix da música Loiras Geladas do RPM, ganhou A EDM vem superando cada vez mais um clima de acid house e fez tanto outros estilos musicais. O festival sucesso quanto a versão original. A EDM, Lollapalooza deste ano provou isso. Os entretanto, foi taxada como música de palcos da EDM ficaram lotados e foram “playboy”, pois quem tinha maior contato os mais procurados. Skrillex, Major com o estilo eram os jovens de classe Lazer e Calvin Harris agitaram a galera. média. Só em meados de 1996 a música Os ótimos Vintage Culture e Viktor Ruiz eletrônica chegou à periferia de São mandaram ver e representaram o Brasil Paulo. DJ Patife e DJ Marky ajudaram muito bem no festival. Por aqui, a EDM na propagação na terra da garoa. “Esses está bombando e cada vez mais mostrando dois nomes são de extrema importância que não há barreiras nem limites para a para a EDM nacional, pois eles criaram música eletrônica no país.

Foto: Frankie Knuckles, o “pai” da EDM.

Foto: Boate Muzic Box de Chicago.

A popularização da EDM no Velho Continente

Embora alguns grupos já tivessem feito alguns experimentos e até mesmo sucesso, a popularizaão da EDM no Velho Continente só aconteceu no fim da década de 80 quando a House chegou à Inglaterra e depois em Ibiza. Paul Oakenfold – considerado um dos maiores produtores e DJs de todos os tempos – fez o meio de campo entre Chicago e Europa. Ibiza, por ser atrativa em razão da natureza e economicamente atrair classes mais ricas, era o lugar com uma “VIBE” perfeita para expandir a música eletrônica na Europa. Foto: Paul Oakenfold.

Profissão DJ Curiosidades sobre a profissão que está cada vez mais em alta Carlos Júnior Caroline Sampaio Rossetti Você conhece algum Disc Joquey? Nunca foi? Gostaria de ser? Não se assuste, estamos falando do tradicional DJ, abreviação de Disc Joquey. O termo foi criado para retratar o locutor de rádio que tocava música através dos discos, o que não é mais comum nos dias de hoje. Atualmente os DJs são responsáveis pela “VIBE” das festas, baladas e eventos.

agora que a profissão está tomando um rumo e uma procura maior por conta dos eventos e da alta difusão desse tipo de música, tanto em rádio como eventos corporativos, casamentos etc. A qualquer evento que você vá hoje em dia a pessoa se depara com uma música eletrônica e não com uma orgânica”, explicou o DJ para o SPTV no início do mês de novembro.

Mas para quem pensa que a profissão é simples e fácil, se engana. Para ser um DJ é necessário gostar de diversos estilos musicais. Precisa também ser considerada uma pessoa criativa, lidar bem com o público, ter carisma, autoconfiança, dinamismo e pró-atividade.

Existem três tipos de DJs hoje no mercado: o residente, o de eventos e o de clubes, festivais, raves etc. O mais comum são os residentes, que trabalham como funcionários e são praticamente exclusivos da casa noturna. Os DJs de eventos na maioria das vezes são empresários e tocam em eventos com equipamentos que eles mesmos alugam ou fazem parte de uma agência musical que gerencia sua carreira. E os DJs de clubes, festivais e raves, na maioria das vezes são contratados para tocarem por horas combinadas.

A profissão está em alta no mercado. Os salários variam de R$300,00 por uma noite a estratosféricos R$250.000,00 por evento. Essa bolada é o cachê que David Guetta recebe por show. O músico francês começou a carreira em 1984 e é ganhador de dois Grammys, um dos “Comecei a tocar com 16 anos, era um maiores prêmios da música internacional. hobby, hoje é uma paixão. Comprei meus equipamentos e consigo, além de Matheus Antonini é DJ, produtor ganhar dinheiro com isso, me divertir musical e dá aulas para jovens que quando toco”, ressaltou Glauco Torres, querem entrar no seguimento. “O Brasil que, hoje aos 24 anos, é desenvolvedor ainda engatinha um pouco nesse sentido, gráfico além de DJ.

Portanto amigos, DJ é profissão, sim senhor. Os profissionais do som seguem na batalha. Afinal, a música não pode parar.

Você também pode ser um DJ Você já se imaginou atrás das Pick-ups nas baladas? Confere então opções de cursos que dão certificado de conclusão na capital paulista: Curso Livre - Oficina de DJ

Curso de DJ

Oferecida pelo Senac, a Oficina de DJ traz uma base para quem deseja iniciar suas atividades como profissional do ramo, proporcionando ao aluno autonomia para tocar e mixar músicas.

A escola de DJ, E-DJs, localizada na República traz diversos cursos para quem quer seguir carreira na área. Destaques no começo do ano que vem são os Módulos 1Digital e o Módulo 2 - Básico. Com turmas de no máximo 4 alunos, cada módulo tem Neste mês de dezembro, a oficina rola na custo de R$1.900,00 reais, e quem fizer unidade Araraquara entre os dias 01 e 18, sua matrícula agora em dezembro ganha de segunda à sexta, das 19h15 às 22h15, um desconto de 10%. com um número limitado de 17 vagas. As matrículas estão abertas para o Os pré-requisitos mínimos para ingressar período de 11 a 16 de janeiro, e para 18 a são estar cursando o Ensino Fundamental 23 de janeiro. O curso tem duração de 20 e ter 16 anos. A Oficina de DJ tem carga horas, as aulas acontecem de segunda à horária de 40 horas, e um custo total de sexta, das 11h00 às 17h00, e o aluno tem R$815,00 reais. direito a utilizar o estúdio para treino individual mediante agendamento. Mais informações pelo site: www.sp.senac.br > Cursos e Eventos > Quer saber mais? Livres > Comunicação e Artes > Oficina Acesse o site: www.e-djs.com.br de DJ.

A Música como Herança O estilo eletrônico que passou de pai para filho Luís Felipe Maceda

Vini Gomes tem 16 anos e carrega duas grande paixões: a música eletrônica e o Santos Futebol Clube . Herdou as duas paixões do pai, Flávio Nas, de 38 anos. O garoto nunca curtiu músicas infantis. Desde os primeiros anos de vida acompanhava e aprendia sobre mixagem e o mundo da música eletrônica. “A música eletrônica no meu caso é de berço. Nunca foi nada forçado.Via meu pai tocar e comecei a me interessar”, diz com orgulho o jovem DJ. Flávio Nas descobriu a música eletrônica aos 15 anos. Foi frequentando algumas casas como a Broadway que tomou gosto pelo estilo musical. A amizade com o DJ Mauro Pingó influenciou Flávio Nas a comprar os primeiros equipamentos para produzir suas mixagens. O amigo foi quem deu as primeiras aulas de música eletrônica. “Foi uma época legal. Sempre curti, mas hoje toco muito mais por um hobby”, diz Flávio Nas, que atualmente trabalha com TI (Tecnologia da Informação). Vini começou a tocar com 9 anos de idade e não parou mais. Seu primeiro professor foi o próprio pai. As boas notas da escola deram espaço para as boas mixagens. Além do paizão,

Foto: Vini Gomes em seu “estúdio”.

também tem como espelho os produtores David Morales e Armand Van Held. O moleque já tocou ao lado de caras como Mandraks, Fernando Tessis e Adriano Negado.

nomeados de “house” e um quadro grande mais ou menos do tamanho de uma TV de plasma 48 polegadas de Homer Simpson bebendo cerveja. Os equipamentos para as transmissões ficam em círculo nos quatro cantos Na casa onde moram, na Vila Ayrosa, das paredes. Atrás da mesa de som em Osasco, um corredor que vai tem uma faixa com o símbolo da até o fundo da residência leva a um Concept Live . “quarto”. No meio do caminho, um cachorro grande, preto, ameaça Vini divide seu tempo para os estudos, avançar em desconhecidos. O o trabalho em uma academia na Av. “quarto”, na verdade, é um estúdio Paulista, e a música eletrônica. Tem onde Flávio Nas e Vini trabalham com um outro sonho: o de ser jogador um projeto de uma rádio via internet, de futebol. “Estou me recuperando a Concept Live . “Em razão dos de uma lesão no ligamento cruzado trabalhos, só conseguimos produzir do joelho direito. Me machuquei em aos sábados. Trazemos DJs para janeiro em um coletivo no Santos” tocarem, apresentarem os trabalhos. diz Vini um pouco triste ao lembrar a Normalmente ficamos das 14h00 às lesão. De uma coisa ele tem certeza: 19h00 nos sábados”, comenta o pai “Ou serei jogador de futebol ou DJ.” de Vini. O estúdio é espaçoso. Nas paredes brancas há alguns discos

Foto: Flávio Nas, pai de Vini.

Foto: Vini Gomes.

#VEMPORAÍ

Trance de Armin Van Buuren em nova turnê

Cinco vezes melhor do mundo, o holandês anuncia a Armin Only Embrace Thiago Correia

E o DJ holandês Armin van Buuren anunciou a turnê Armin Only Embrace para 2016 e 2017. Ainda sem datas e locais divulgados, a turnê do DJ seguirá os mesmos conceitos da anterior, Armin Only Intense: luzes, lasers, fogos de artifícios, show com cerca de seis horas de duração, instrumentistas e vocalistas acompanhando e, é claro, muito trance music, fizeram parte da turnê, que rodou o mundo no ano passado e teve show inclusive na Arena Anhembi, em São Paulo.

co-fundador da Armada Music, gravadora de EDM que tem Alesso, Hardwell e o próprio Armin no casting, só para citar alguns nomes.

Em entrevista ao site Omelete, no ano passado, Armin foi só elogios ao Brasil quando questionado sobre os grandes festivais de música eletrônica que ocorreram por aqui: “O Brasil é um país maravilhoso e deve ter orgulho de seus feitos. [O Brasil] já é uma referência no mundo eletrônico, e com certeza o seu povo é um dos motivos que nos trazem A turnê terá como base as faixas do álbum para cá tantas vezes. Os brasileiros sabem Embrace, sexto disco de sua carreira fazer festa”. lançado no final de outubro deste ano. O álbum possui 15 músicas, e dele já foram Mês passado, Armin fez uma verdadeira extraídos quatro singles: Another You, maratona ao tocar no NET Festival, na com Mr. Probz, Strong Ones, com Cimo Esplanada do Estádio Mineirão, em Belo Fränkel, Off The Hook com o top DJ de Horizonte, e no XXXPerience Festival, 2014 e 2013, Hardwell; e Embargo, com na Arena Maeda, em Itu – SP, no mesmo Cosmic Gate. dia. Com isso é esperado que ele volte ao Brasil para shows no ano que vem, vindo O holandês está na ativa desde 1995. pelo terceiro ano consecutivo. Seu primeiro sucesso, Blue Fear, foi Vamos aguardar. lançado quando tinha 19 anos. Ele é um dos principais representantes do trance - subgênero da música eletrônica e que significa transe, por ter batidas repetitivas e melodias progressivas que deixam o ouvinte em “estado de transe”. O cara foi eleito cinco vezes o Melhor DJ do Mundo pela revista britânica DJ Mag – 2007, 2008, 2009, 2010 e 2012. Além disso, é

Hardwell fará turnê no Brasil em 2016 Confira as cidades em que o DJ vai se apresentar

Luís Felipe Maceda

Milk & Sugar no Café de la Musique

Os alemães tocarão em Angra e devem anunciar outras datas de shows no Brasil Thiago Correia

O duo alemão Milk & Sugar fará show no dia 28 de dezembro na Café de la Musique, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Eles tocarão durante a Grand Opening Week da casa de shows, que contará com atrações especiais em um aquecimento para a chegada de 2016.

Se liga nessa! Hardwell, eleito melhor DJ/Produtor do mundo em 2013 e 2014, em votação popular, fará turnê pelo Brasil em 2016. As cidades onde o astro holandês fará suas apresentações são: Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. A expectativa fica por conta das datas das apresentações nas capitais que ainda não foram divulgadas.

Oba , no carnaval de Votuporanga, no interior de São Paulo.

Neste mês de dezembro, Hardwell está com shows marcados pela América do Norte e Europa com a tour I AM Hardwell – United We Are, que é o nome do seu último album.

Agora, galera, é só esperar as datas e locais e correr para garantir seu ingresso Vale lembrar que antes disso, e curtir muito um dos melhores DJs do Hardwell está confirmado no Bloco planeta. Não vai ficar de fora dessa, né?

Kolombo, Elekfantz e Gui Boratto são alguns dos DJs que tocarão na última semana do ano na Café de la Musique. Os caras do Milk & Sugar estão na ativa desde 1997 e fizeram alguns hits da house music durante esses anos, como Let The Sun Shine – música lançada em 1969 pelo grupo de R&B/Soul, The 5th Dimension’s; Aquarius/Let the Sunshine Incomo ficou conhecida ganhou toques eletrônicos em 2003 pelo duo. Hey (Nah Neh Nah) foi repaginada em 2010 pelo Milk & Sugar; a canção é da cantora belga Vaya Con Dios, de 1990. Mas Love is in the Air é a música de maior sucesso dos alemães, também uma regravação, dessa vez do cantor escocês John Paul Young.

A versão do Milk & Sugar ganhou um videoclipe com a participação do próprio John Paul Young. Eles lançaram recentemente os singles Ready Or Not e Bass (How Low Can You Go), ambas as faixas estão disponíveis na conta do Soundcloud dos caras. É esperado que os alemães estendam sua estadia no Brasil e façam shows até a primeira semana de janeiro de 2016. Os ingressos para o show em Angra dos Reis vão de R$ 250,00 a R$ 2.600,00. Confira a programação: 26/DEZ - Grand Opening - KOLOMBO 27/DEZ - ELEKFANTZ 28/DEZ - Milk & Sugar + Touch Talk 29/DEZ - Watermat e Michael Calfan 30/DEZ - Gui Boratto 31/DEZ - Réveillon 2016 com Amine Edge & Dance Vendas: Ingresso Rápido: www.ingresso.com.br

#FICAADICA

Musica eletrônica toma conta da night paulistana A terra da garoa repleta de tecno, house e eletro nas principais baladas da cidade Carlos Júnior Ah, a música eletrônica! Extravasar, curtir a vida, esquecer o ontem, não se preocupar com o amanhã. É, turma, para os paulistanos fãs de música eletrônica o que não falta é opção na noite de São Paulo. Selecionamos três baladas TOP para vocês fazerem o que mais gostam, curtir a VIBE com os amigos na noite da capital paulista.

D-Edge No tradicional bairro da Barra Funda, por exemplo, há mais de 10 anos existe o D-Edge, que é referência para quem curte uma boa musica eletrônica. Toda semana um DJ gringo dá as caras na cabine. Além de ter dois andares, o maior destaque da casa fica por conta dos mais de 200 retângulos de luz como decoração espalhados pelo teto e chão. Os preços variam de acordo com o dia. A D-Edge fica na Av. Auro Soares de Moura Andrade, 141 – Barra Funda, São Paulo – SP e funciona todos os dias.

Disco Club A Disco também não fica para trás. Com sócios conhecidos como Marcos Mion e Michel Saad, a casa possui uma estrutura invejável, com painéis gigantescos repletos de cores e luzes. Além de baladas semanais, costuma ser palco de festas de marcas bacanas de bebidas. A Disco fica na R. Prof. Atilio Innocenti, 160 – Itaim Bibi, São Paulo – SP. Capriche no visual e se jogue nesta pista.

Secrett Lounge Para quem procura, além de boas músicas eletrônicas, festas inusitadas e criativas, a bola da vez é a Secrett Lounge. Considerada pelos fãs do gênero a casa noturna mais autêntica de São Paulo também é reconhecida como referência em seu segmento por manter como foco a diversão de seus frequentadores. A Secrett fica na R. Quata, 1011 – Vila Olimpia, São Paulo – SP. Chame sua turma e deixe a VIBE te levar!

Sem crise! Em tempos de dificuldade econômica no país a VIBE mostra que existem boas alternativas para curtir sua balada gastando pouco Carlos Júnior

“Sempre que dá, peço a um amigo DJ para colocar meu nome na lista quando é o dia que ele toca e consigo a entrada na faixa. Não tem coisa melhor”, revela Mayara Dias, frequentadora da Lab Club, na Rua Augusta, região do centro de São Paulo.

Para finalizar, é bom lembrar que visitar o site da casa noturna antes de frequentala é sempre importante. Fique por dentro dos valores de entrada, drinks e afins. Conheça também as pessoas certas, pegue amizades com frequentadores da casa para ficar por dentro dos melhores dias e listas para conseguir entrada livre. Vale lembrar também do quesito Quem tem bons contatos se diverte na transporte. Avalie quantas pessoas estão noite e gasta pouco. Portanto, sem crise e juntas para determinar a quantidade boa diversão, turma! de carros. Considerando que além do combustível economizado, rola também uma divisão no valor do estacionamento.

Em tempos de crise, a grana fica curta e aquela balada de música eletrônica, antes rotineira, acaba ficando como última opção de lazer. Engana-se, no entanto, quem pensa assim.

aberto), termo de origem inglesa. Aquela tradicional baladinha quando a bebida é free, sem limite de dose por pessoa. Geralmente nesse tipo de festa a pessoa paga apenas por sua entrada, e ao chegar lá a bebida é liberada, algumas vezes sem É claro que as principais baladas de horário para acabar. música eletrônica têm preços salgados como valor de entrada, mas é possível, Outra dica legal é colocar o nome nas sim, curtir a noite com os amigos e listas de baladas. Geralmente são postas gastar pouco. A crise não é mais desculpa por amigos promoters, que são os amigos e a VIBE traz sugestões de curtir responsáveis por levar convidados aos a noite com custo reduzido para você. eventos. Afinal, ninguém desperdiça um VIP hoje em dia, não é mesmo? A opção mais comum é o open bar (bar

RMC América Latina divulga datas e local do evento

Se joga no festival

Mas antes, confere as dicas para aproveitar ao máximo essa experiência

Rio Music Conference América Latina acontece em dezembro na capital paulista Thiago Correia

A primeira edição do RMC América Latina teve seu local e datas confirmadas. O evento ocorrerá de 1 a 5 de dezembro em São Paulo, com sede principal no Unibes Cultural (União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social) – na Rua Oscar Freire, ao lado do metrô Sumaré, região oeste da cidade – e em paralelo ao Electric Daisy Carnival (EDC Brasil), que acontece nos dias 4 e 5 em Interlagos. O evento é novidade no calendário do Rio Music Conference, encontro de música eletrônica e entretenimento, que tem como objetivo a convergência entre os profissionais destes setores e oferece oportunidades a quem deseja investir neste mercado. Esse formato do evento de São Paulo acontece desde 2009

durante o Carnaval, e ganha edições em cidades de todas as regiões do Brasil. Os organizadores do evento então escolheram a capital paulista para sediar primeira edição no âmbito América Latina. O RMC em São Paulo terá a get2gether, festa de abertura; conferências - painéis e workshops com discussões sobre o mercado de música eletrônica; eventos do circuito Club Week - parcerias que o RMC fecha com algumas casas noturnas e barzinhos da cidade, que se tornam co-anfitriões do evento ao receberem os membros da Conferência para familiarização do mercado local; e ainda contará com a festa de encerramento já confirmada.

Caroline Sampaio Rossetti

Capa de chuva

você for, mais tempo você aguenta.

Pode até soar como um aviso de mãe, Bolacha e água mas tem certeza que dá pra dispensar É raro em casas de show fechadas, mas um conselho desses?! alguns festivais a céu aberto permitem a entrada de alimentos e água em uma Papel higiênico quantidade pré-determinada. Balas e Okay, não precisa ser um rolo de papel chicletes também são uma boa. higiênico, pode ser até lencinho de papel, mas tem que ser uma quantidade Roupas e sapatos confortáveis que não te deixe na mão. Prefira roupas leves e sapatos com que você se sinta bem. Nada pior do que um calçado que sai do pé ou que te aperta, Se você sofre com enxaquecas em dias e do que uma roupa que você tem que “normais”, você certamente não vai sair arrumar toda hora pra não mostrar de casa pra ir em um festival sem um demais. O importante é o seu bem-estar! remédio de dor de cabeça na bolsa. Agora, é só seguir as dicas e curtir Bolsa e Carteira esse dia que vai ficar marcado pelo Leve só o essencial! Quanto mais leve resto da sua vida!

Remédio de dor de cabeça

#CAPA

Dezembro é EDC na cabeça Saiba tudo sobre a primeira edição do festival no Brasil

Caroline Sampaio Rossetti

Durante os dias 4 e 5 de dezembro, o som que vai pulsar no Autódromo de Interlagos é bem diferente do ronco dos motores da Fórmula 1. A batida da primeira edição brasuca do Eletric Daisy Carnival (EDC) vai tomar conta de São Paulo e promete, para os fãs da música eletrônica, uma experiência única e alucinante.

Depois do sucesso da primeira edição do Tomorrowland no Brasil, a Insomniac Events, junto com a produtora brasileira Tickets For Fun, apostam em São Paulo para ser a primeira capital a sediar o Eletric Daisy Carnival (EDC) por aqui.

Para trazer essa sensação de imersão no mundo da música eletrônica, o festival aposta em instalações artísticas em que o público pode interagir com as obras que partem do conceito do EDC de mesclar tecnologia e natureza.

o “Templo da Felicidade” e a “Catedral do EDM”, o maior palco criado pela Insominiac conta com duas corujas de 13 metros com olhos de LED, uma em cada lateral, para coroar as dezenas de painéis e lasers multicoloridos que compõe o palco. Além dele, a produtora norte-americana traz o neonGARDEN, o bassPOD e uma espécie de trioelétrico, o boomboxARTCAR , que vai rodar o festival levando revelações nacionais e internacionais da música eletrônica para os quatro cantos do Autódromo de Interlagos.

Tecnologia e grandiosidade são as marcas que o EDC traz para o Brasil nesse mês. Munidos com telões de alta definição, os palcos do festival são um show à parte dos headliners que já fizeram história neles. Destaque para o kinecticFIELD, ou kinecticCATHEDRAL, palco principal do festival que estreou na edição Las Vegas 2014. Considerado

Outra atração do festival que traz a sensação de um lugar onde tudo pode acontecer são os Performers, ou Funkdafied, da Insomniac. Com dançarinos, pernas de pau, trapezistas e artistas circenses, esse grupo de personagens vestidos a caráter chega com tudo para fazer sua imaginação sair do eixo.

Serão dois dias de muita música, badalação, artes circenses e plásticas em um ambiente totalmente criado para despertar sua imaginação e dar asas para uma experiência que coloca o EDC no topo das superproduções da música eletrônica.

Curtir pra valer é mais um ponto que não pode faltar no EDC. Os brinquedos a la parque de diversão, como a roda-gigante e o carrinho bate-bate, completam o Checklist Experiência 100% do evento. Mesmo com um total de três palcos fixos, um móvel e mais de 80 artistas confirmados para o EDC, lembrese que você é o mais importante headliner do festival. Sem você toda essa superprodução não tem sentido, então curta, dance, compartilhe esse momento, mas não se esqueça de beber bastante água. O EDC conta com vários quiosques espalhados pelo festival,

além das estações de hidratação gratuita onde você pode reabastecer seu squeeze da Insomniac, sua mochila de hidratação ou sua garrafa d’água adquirida dentro do evento. E se você não se sentir bem e precisar de atendimento médico, o EDC conta com uma equipe de Saúde & Segurança e tendas de primeiros socorros prontas para atender nesses dois dias de festival.

Do underground para o mundo: A história do EDC Você sabia que um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo começou em uma “rave underground” em Los Angeles?

organizou a primeira e estrondosa edição de destaque do EDC, que rolou no Shrine Expo Hall em Los Angeles com uma lotação de mais de 5 mil pessoas.

A ideia do Eletric Daisy Carnival (EDC) partiu de dois jovens norte-americanos, Gary Richards e Steve Kool-Aid, que organizavam “raves undergrounds”, e em 1991 promoveram a primeira edição do EDC num armazém em Los Angeles para comemorar o Carnaval, com fantasias, desfiles e carros alegóricos embalados ao som de músicas eletrônicas.

Nas mãos da Insomniac, o EDC decolou. A partir de 2009, o evento passou a acontecer em dois dias, e de lá pra cá, já teve edições em Chicago, Nova York, Orlando, Porto Rico, Londres, México, e Las Vegas, que na edição desse ano atingiu a marca de aproximadamente 500 mil ingressos vendidos.

Em 2016, o EDC rola no México, Las Só depois de 6 anos, a atual detentora dos Vegas, Reino Unido e Japão. direitos do festival, a Insomniac Events,

ELECTRIC DAISY CARNIVAL (EDC) BRASIL 2015 Datas: 04 e 05 de dezembro. Horário: das 18h às 6h. Portões abrem às 17h. Local: Autódromo de Interlagos Avenida Senador Teotônio Vilela, 261 – São Paulo - SP - 04801-010 Próximo à Estação Autódromo, linha 9, Esmeralda da CPTM

Capacidade: 65.000 pessoas. Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 18 anos Acesso para deficientes Transmissão ao vivo: Canal Multishow *O evento terá política de tolerância zero com uso de drogas

#TOPDJ

Carteirinha Francesa Verdadeiro fã do Brasil, David Guetta anuncia cinco shows para 2016 Thiago Correia

Os fãs brasileiros de música eletrônica têm certeza de três acontecimentos no ano: Carnaval, Natal e shows do David Guetta no país. Desde 2010, Guetta bate carteirinha no país. Foram mais de 20 shows de lá para cá, e ano que vem esse número aumentará. O top DJ anunciou a Brazil Tour 2016, que passará por seis cidades brasileiras em janeiro do ano que vem. Xangri-la (RS) – 08/01, Camboriú (SC) – 09/01, Guarapari (ES) – 10/01, São Paulo (SP) – 15/01, Rio de Janeiro (RJ) – 16/01 e Belo Horizonte (MG) – 17/01 receberão o francês, que ainda terá a companhia do DJ alemão Robin Schulz, convidado especial da turnê. (Veja

programação completa nos boxes ao lado).

Pierre David Guetta é um apaixonado pelo Brasil. Em entrevista à Folha de S. Paulo durante sua passagem pelo país em maio, ele afirmou: “o Brasil é o meu país preferido e tocar aqui é sempre insano; os brasileiros são mais entusiasmados”. Em 2010, o DJ veio como atração de abertura do show do The Black Eyed Peas em São Paulo. Já em 2011, ele tocou no Réveillon de Copacabana e emendou mais três shows em janeiro de 2012. Voltou em novembro daquele mesmo ano para mais sete shows no país. Participou do Rock In Rio de 2013, tornando-se o primeiro DJ a tocar no Palco Mundo do festival no Brasil. E no ano passado fez

doze, isso mesmo, DOZE apresentações em cidades brasileiras. Ao site MIXME este ano, perguntado sobre qual artista brasileiro gostava, o DJ rasgou elogios à Ivete Sangalo: “Lembro de uma vez no Carnaval, eu descobri Ivete Sangalo. Meu Deus, ela tem tanta energia, é louco! Nossa, ela é demais, inacreditável”. Após a turnê brasileira do ano passado, Guetta lançou o documentário Unforgattable (Inesquecível), que mostra depoimentos de fãs brasileiros e imagens das apresentações dele no país. Nos quase 23 minutos do vídeo, disponibilizado no canal do artista no Youtube, ele declara seu amor pelo Brasil: “Eu amo o público brasileiro. A energia que eles passam durante o show é indescritível. Cada vez que volto ao Brasil fico mais apaixonado pelos fãs que tenho por lá. Creio que é o meu país favorito!”. Guetta é vencedor de dois prêmios Grammy e em 2011 foi eleito o DJ Número 1 do Mundo pela DJ Mag , revista britânica especializada no segmento EDM. Ele virá ao Brasil com a turnê baseada no álbum Listen , lançado no ano passado e que o público tupiniquim teve o gostinho de ver este ano no Tomorrowland Brasil

Xangri-la (RS) Quando: 8 de janeiro de 2016, a partir das 22h Onde: Maori – RS389 - KM29 Vendas: site www.ingressonacional.com.br Capacidade: 10.000 pessoas Classificação: 18 anos Balneário Camboriú (SC) Quando: 9 de janeiro de 2016, a partir das 22h Onde: Arena Open (ao lado do Green Valey) – Av. Rio Marmoré, Rio Pequeno - Camboriú Vendas: site www.ingressonacional.com.br Capacidade: 15.000 pessoas Classificação: 18 anos Guarapari (ES) Quando: 10 de janeiro de 2016, a partir das 17h Onde: Pedreira – Av. Padre José de Anchieta, s/n Vendas: site www.ingressorapido.com.br Capacidade: 11.000 pessoas Classificação: 18 anos

São Paulo (SP) Quando: 15 de janeiro de 2016, a partir das 22h Onde: Pavilhão Anhembi: Avenida Olavo Fontoura, 1209 Vendas: site www.ingressorapido.com.br Capacidade: 15.000 pessoas Classificação: 18 anos Rio de Janeiro (RJ) Quando: 16 de janeiro de 2016, a partir das 22h Onde: Riocentro – Avenida Salvador Allende, 6555 Vendas: site www.ingressorapido.com.br Capacidade: 15.000 pessoas Classificação: 18 anos Belo Horizonte (MG) Quando: 17 de janeiro de 2016 Onde: Skol Summer On Vendas: site www.ingressorapido.com.br Classificação: 18 anos

em Itu, interior de São Paulo. O DJ de 48 anos começou sua carreira em 1984 tocando em algumas casas noturnas em Paris. Foi tocando na Queen In Paris, que Thomas Bangalter (Daft Punk), frequentador da casa, “descobriu” Guetta e mostrou seu álbum ao presidente da Virgin Records na época, Emmanuel de Buretel, que trouxe o Daft Punk para a gravadora em 1996. David Guetta então assinou com a gravadora e lançou Just a Little More Love em 2002. De lá para cá, o francês lançou mais cinco álbuns de estúdio. One Love (2009), quarto álbum, foi um divisor de águas na carreira do DJ. Esse álbum popularizou o Eletropop, fazendo-o ser a “modinha” da vez. O disco tinha inúmeras participações de peso como Fergie, Will.I.Am, Kelly Rowland, Akon, Estelle, Kid Cudi; e rendeu o Grammy de Melhor Gravação Remixada - não Clássica por When Love Takes Over. A parceria com Will.I.Am e Fergie rendeu posteriormente a produção de I Gotta Feeling, o maior hit do The Black Eyed Peas. Guetta ainda produziu Rock That Body, outra música presente no álbum The E.N.D. (2009) do grupo. Após o sucesso na produção de I Gotta Feeling, o DJ passou a produzir para os maiores astros da música pop. Britney Spears, Rihanna, Lady Gaga, Flo Rida, Ariana Grande, Pitbull, Jessie J, Ludacris, Timbaland, Kelis, Sia entre outros, entraram para a lista “produced by David Guetta”. David Guetta consolidou-se como um dos maiores DJs do nosso tempo por tudo o que conquistou durante esses anos. Que chegue logo janeiro!

#TOP10

As Melhores do Ano Luís Felipe Maceda Thiago Correia

10 - Zedd feat. Selena Gomez –

I Want You to Know

O DJ russo naturalizado alemão lançou seu segundo álbum de estúdio, True Colors. O primeiro single I Want You to Know alcançou o primeiro lugar na parada Hot Dance/Electronic Songs da Billboard americana.

9 - Dimitri Vegas & Like Mike vs

Ummet Ozcan – The Hum

É claro que os melhores DJs de 2015 não ficariam de fora desse #TOP10. The Hum é um dos singles que os belgas lançaram este ano e bombou nas pistas.

- Hardwell & Dannic feat. Haris - Survivors

Aqui temos um trio holandês. Hardwell chamou os compatriotas Dannic e Haris para o hit Survivors, que sem dúvida, foi uma das mais tocadas em 2015.

7 - Tiësto & KSHMR feat. Vassy – Secrets

Eleito Melhor DJ pela revista britânica DJ Mag por três anos consecutivos – 2002, 2003 e 2004 – Tiësto lançou Secrets em março e a música teve boa recepção nas rádios.

6 - Avicii – Waiting For Love

Além de um ótimo hit, o vídeo lançado para a música é totalmente interativo. As imagens podem ser observadas em 360º. Acessando o Youtube, é só clicar no círculo no canto esquerdo superior pra conferir. Avicii levou o melhor aos fãs em inovação.

5 - David Guetta & Showtek feat.

Magic! & Sonny Wilson - Sun Goes Down

David Guetta fez um timaço para fazer qualquer um dançar. Ao lado da dupla holandesa Showtek, da banda canadense de reggae Magic!,e do cantor Sonny Wilson, o DJ francês fez um hit para as pistas de dança.

4 - Robin Schulz feat. Francesco Yates – Sugar

O alemão que abrirá os shows do David Guetta ano que vem no Brasil, lançou seu segundo álbum de carreira, Sugar. A faixa título alcançou o topo de várias paradas musicais na Europa como, Alemanha, Suíça, Áustria entre outros.

1 - Major Lazer & DJ Snake feat. MØ - Lean On

Lean On contou com a colaboração do francês, DJ Snake, e da cantora dinamarquesa MØ. A música do grupo Major Lazer, formado por Diplo (norteamericano), Jillionaire (de Trinidad e Tobago) e Walshy Fire (jamaicano), conquistou o topo de 23 paradas musicais ao redor do mundo. O videoclipe foi filmado na Índia e já possui mais de 780 milhões de acessos no Youtube. Por isso, é o primeiro colocado do nosso #TOP10!

3 - Skrillex and Diplo feat. Justin Bieber - Where Are Ü Now

Skrillex e Diplo formaram o duo Jack Ü, lançaram um álbum recheado de grandes nomes como, Justin Bieber. Where Are Ü Now é sucesso nas rádios e pistas de dança. Chegou à oitava posição da principal parada musical do mundo, a Hot 100 da Billboard americana.

2 - Calvin Harris & Disciples How Deep Is Your Love

A parceria entre o escocês Calvin Harris e o trio britânico dos Disciples alcançou nada mais nada menos que o Top 10 em 22 países.

#LANÇAMENTOS

David Guetta relança o álbum Listen

Álbum lançado em 2014 ganha mais seis faixas no relançamento Thiago Correia O francês David Guetta relançou no último dia 27 de novembro, o álbum Listen nas lojas de todo o mundo. Intitulado Listen Again , o disco conta com 24 músicas, contendo todas as músicas da versão deluxe lançada no ano passado, mais quatro faixas inéditas e dois remixes.

Bang

Head, com a Sia e Fetty Wap, Clap Your Hands, com GLOWINTHEDARK, The Death of EDM, com Beardyman e Showtek, e Pelican são as faixas inéditas do álbum. Além dessas, Bang My Head possui um remix feito pelo GLOWINTHEDARK; e tem o Listenin’ (Continuous Album Mix) que é um grande mash-up de todas as 24 faixas do disco.

As novas faixas devem fazer parte do setlist que Guetta trará na Brazil Tour 2016 .

Confira a tracklist: A tracklist das versões Standard e Deluxe foram mantidas. Listen Again 19 - Bang My Head (feat. Sia & Fetty Wap) 20 - Clap Your Hands (David Guetta & GLOWINTHEDARK) 21 - The Death of EDM (feat. Beardyman) [David Guetta & Showtek] 22 - Pelican 23 - Bang My Head (GLOWINTHEDARK Remix) [feat. Sia] 24 - Listenin’ (Continuous Album Mix) – incluindo 24 tracks

Álbum solo de Steve Angello sai em janeiro de 2016

Depois de várias antecipações, o ex-integrante do Swedish House Mafia anuncia o lançamento oficial de Wild Youth Caroline Sampaio Rossetti O começo de 2015 causou alvoroço entre os fãs do extinto grupo de House Music, Swedish House Mafia. A esperança partiu do anúncio do primeiro álbum solo do grego Steve Angello, ex-integrante do grupo, DJ, produtor e dono da Size Records, para abril desse ano. Mas, passou abril, foi marcada uma nova data pra novembro e agora, chegou a confirmação para o dia 22 de janeiro do ano que vem. Ao que tudo indica, agora vai. O álbum vai ser lançado com o nome de Wild Youth pela gravadora do próprio DJ, já ganhou arte de capa, teve tracklist revelada com faixa surpresa, e o primeiro single anunciado.

Confere aí a tracklist completa 1. Rebel Nation ft. Andrew Watt 2. Children Of The Wild ft.Mako 3. Tiger 4.Last Dance ft. Franz Novotny w/ AN21 5.Wasted Love ft.Dougy 6.Stockholm Skies 7.Revolution ft. David Garza w/ Francesco Rossi 8. Prisoner ft. Gary Go w/ Saturday, Monday 9. The Ocean ft. Julia Spada 10.Someone Else ft. Dan Reynolds 11.Remember ft. The Presets 12. Stay ft. Gavin Jasper 13. .....

Dentre as 13 faixas, o primogênito de Steve Angello conta com as já lançadas Children Of The Wild (feat. Mako) e Wasted Love (feat. Dougy) , além do som Someone Else em parceria com vocalista do Imagine Dragons, Dan Reynolds. Está ansioso? Calma! Wild Youth já está em pré-venda no iTunes, e quem garantir o seu antecipadamente tem direito a baixar na hora o single Remember, com o duo australiano The Presets, divulgado em novembro.

#ENTREVISTA

Do Amazonas às pistas de dança Lorena Simpson fala sobre música eletrônica, inspirações e desafios da carreira

Ela é uma das principais representantes do Electropop brasileiro, um dos segmentos mais populares da música eletrônica. Possui dois EPs, doze singles, cinco turnês e dez prêmios em oito anos de carreira. A cantora e dançarina, Lorena Braga Gomes Simpson ou popularmente Lorena Simpson, 28, natural de Manaus, Amazonas, contou à VIBE um pouco sobre sua trajetória na música eletrônica nacional, desafios enfrentados e planos futuros de sua carreira. VIBE:Lorena, como foi se mudar de sua cidade natal, Manaus, tão jovem e vir a São Paulo para entrar em uma companhia de dança? E qual a sua relação com a dança em si? LORENA:A dança é minha base artística, foi com a dança que aprendi quase tudo que aplico no palco hoje. A dança me trouxe paixão pela música, assim como foi meu maior “refúgio” dos problemas da minha adolescência. Sair de Manaus, na época, já era uma grande vontade. Apesar de eu e minha irmã, Luana Simpson, termos ido a São Paulo para um curso de férias, quando recebi o convite de participar da Cia de Dança, eu vi a possibilidade de realmente viver de dança, conversei com minha mãe e ela permitiu que ficássemos em São Paulo, já que era nosso sonho.

Thiago Correia

com a Maxpop Music, gravadora dele, e iniciar sua carreira como cantora? Qual foi o fator primordial que a levou a tomar tal decisão? LORENA: Conheci os produtores da Maxpop, Mister Jam e Ian Duarte, através de uma amiga bailarina que passou em uma audição para integrar um dos projetos da produtora. Ela comentou com eles que eu cantava e um dia recebi o convite de ir fazer um teste. Semanas depois do teste, recebi o convite de gravar um single e aceitei. Gravamos Feel da Funk, e depois Can’t Stop Loving You já em parceria com Filipe Guerra. O fator primordial para ser cantora foi a oportunidade que vi de fazer duas coisas que eu amo, e a possibilidade de uma carreira mais longa, comparada a carreira somente de bailarina.

VIBE: Você poderia seguir inúmeras direções de estilo musical como MPB, Axé, Funk, que são estilos musicais mais populares no Brasil. Por que escolheu cantar música eletrônica? E qual a sua relação com esse estilo? LORENA: Para as primeiras conversas na produtora levei uma música minha, que era em português e meio R&B, mas a ideia não foi pra frente. A Maxpop era uma produtora de música eletrônica, eles tinham inúmeros projetos nesse formato e me mostraram que seria uma possibilidade mais viável. Eu VIBE: Como você conheceu o produtor passei a gostar de música eletrônica na Mister Jam, resolveu assinar contrato adolescência, ainda em Manaus, ia à raves

e festas de música eletrônica. VIBE: Can’t Stop Loving You, Brand

New Day, Revolution of Love, Breathe Again foram os seus singles após Feel Da Funk, todos em parceria com DJ Filipe Guerra. Em 2013, vocês lançaram Glad For Tonight. Como é trabalhar com o

Filipe e a relação profissional/pessoal entre vocês? Você pensa em retomar essa parceria? LORENA: Trabalhar com Filipe é ótimo, e termos uma relação de amizade tanto facilita como complica às vezes. Geralmente temos as mesmas intenções com as mensagens que queremos passar nas músicas. Quando pensamos em fazer música juntos, tentamos passar alguma mensagem construtiva para as pessoas. Hoje o Filipe ainda trabalha comigo, mas como Diretor Musical da Haus of Pop, minha turnê atual. VIBE: Como foi escutar sua música nas rádios, nas pistas e repercutindo Brasil a fora? LORENA: A primeira música que eu ouvi na rádio foi Can’t Stop Loving You. Lembro até hoje que eu estava na Lapa, no Rio de Janeiro, passei por uma barraca de bebidas e ouvi minha voz, fiquei ali parada apenas ouvindo e sentindo toda felicidade do mundo. Nas pistas, a sensação foi diferente, pois eu vi a reação das pessoas ao ouvir a música e fiquei extremamente emocionada. A repercussão fora do Brasil foi uma surpresa enorme, nós não enviamos pra nenhum DJ gringo e mesmo assim a música chegou até eles. A internet é maravilhosa nesse ponto!

mais prazer em realizar shows? LORENA: Estar no palco já é um prazer enorme, só em ter a possibilidade de subir ao palco, com meus bailarinos, cantar e dançar minhas músicas e músicas que amo é uma grande realização e um prazer gigantesco. A vibração do público também me traz muita felicidade, essa troca de energia é muito maravilhosa, ver os sorrisos, ouvir os gritos e ver a galera curtindo não tem preço.

VIBE: Apesar de inúmeros singles, VIBE: Você está em sua quinta turnê que dois EPs lançados e quase oito anos roda o país, a Haus of Pop. E o que te dá

no mercado, você ainda não lançou nenhum álbum de estúdio. Qual a maior dificuldade em lançar um álbum? Você tem planos para lançar um álbum? LORENA: A maior dificuldade é financeira, sendo bem sincera. Não é fácil e nem barato gravar um álbum, muito menos achar as músicas especiais para o projeto. Hoje tenho sete músicas novas prontas e ainda estamos trabalhando pra finalizar o projeto do álbum.

parceria? E internacional? Por quê? Quais artistas você tem escutado ultimamente? LORENA: Eu gostaria de gravar com muita gente, pois são muitos artistas brasileiros e internacionais que eu admiro. No Brasil, gostaria de gravar com Anitta, Karol Conka e Ludmilla. Recentemente, gravei uma música cover em parceria com a banda Devir, eles são maravilhosos, a música ficou linda e em breve vamos divulgar pra vocês. Artistas internacionais, gostaria muito de gravar VIBE: Com qual artista brasileiro (a) com Chris Brown, amo todas as musicas você gostaria de gravar uma música em dele e amo vê-lo dançar. Fora os outros

que a gente ama de paixão né?! Rihanna por exemplo. Tenho escutado muita gente, minhas playlists são um mix de artistas nacionais e internacionais. VIBE: Quais são as suas maiores inspirações e influências musicais? LORENA: Pop music e Black music foram minhas primeiras paixões musicais. Spice Girls e Britney [Spears] foram minhas primeiras inspirações como artista. Alicia Keys me trouxe a paixão pela Black Music e por ela. Amy Winehouse também é

muito forte no meu coração. VIBE: Você pensa em investir em uma carreira internacional? Quais são os seus planos para os próximos anos? LORENA: Carreira internacional é algo natural, não é muito fácil investir aqui, imagina fora do Brasil. Os planos atuais são de terminar o projeto do álbum e trabalhá-lo quando estiver pronto e naturalmente um show com as músicas novas.