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4.ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro
DISTINÇÃO Vencedor é Paulo Rodrigues Ferreira, residente nos EUA, com o livro ‘Ninguém volta ao que deixou’
A Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, lançou a 4ª edição do Prémio Imprensa Nacional/ Ferreira de Castro, dando continuidade à sua missão enquanto editora pública, de promoção e preservação do património da língua e da cultura portuguesas. O concurso seleciona trabalhos inéditos de grande qualidade nos domínios da ficção e da poesia, apresentados por portugueses e lusodescendentes residentes no estrangeiro. Procura difundir o património cultural e artístico expresso em língua portuguesa, por residentes no estrangeiro, e promover a língua portuguesa, assim como prestar às comunidades portuguesas dispersas pelo mundo o justo reconhecimento pelas atividades diversas que desenvolvem nos seus países de acolhimento. Já é conhecido o vencedor desta 4.ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro, ‘Ninguém volta ao que deixou’ é o romance galardoado da edição deste ano, da autoria de Paulo Rodrigues Ferreira, um cidadão nacional, residente na Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América. Penélope Rodrigues foi o pseudónimo escolhido por Paulo Rodrigues
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Ferreira para concorrer.
Nascido em 1984, em Torres Vedras, doutorou-se em História Contemp orânea e é atualmente leitor de português na Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, onde ensina Língua e Literatura Lusófona. O seu currículo conta ainda com o ensino do português no Queens College e no Bronx Community College, em Nova Iorque.
A obra vencedora foi selecionada de entre mais de sessenta candidaturas provenientes de catorze países: Brasil, Alemanha, Luxemburgo, Estados Unidos da América, Bulgária, China (Macau), França, África do Sul,
Canadá, Irlanda, Bélgica, Angola, Guiné-Bissau e Espanha).
Luís Filip e de Castro Mendes
CONCURSO SELECIONA TRABALHOS INÉDITOS DE GRANDE QUALIDADE NOS DOMÍNIOS DA FICÇÃO E DA POESIA, APRESENTADOS POR PORTUGUESES E LUSODESCENDENTES RESIDENTES NO ESTRANGEIRO presidiu ao júri desta edição, composto ainda pela editora-chefe da Imprensa Nacional, Paula Mendes, e pela professora Martina Matozzi, da Universi- dade de Coimbra.
O prémio, que contempla o valor pecuniário de cinco mil euros e a publicação do trabalho pela editora pública portuguesa, é dirigido a portugueses residentes no estrangeiro e a lusodescendentes, tendo como objetivo reforçar os vínculos de pertença à língua e cultura portuguesas das comunidades portuguesas. O galardão tem uma periodicidade anual, desde 2019, e distingue trabalhos iné ditos nas áreas de Ficção e Poesia, confirmando, a cada edição, o interesse e a qualidade do trabalho criativo das portuguesas e dos portugueses que c ompõem a nossa diáspora.
Ferreira De Castro, nasceu em Oliveira de Azeméis. Aos 12 anos embarca sozinho para o Brasil. Aí, testemunhou a exploração dos indígenas, dos pobres e dos emigrantes. De regresso a Portugal, instala-se em Lisboa, onde foi jornalista, fundando vários jornais e revistas e c olaborando com outras tantas publicações. Notabilizou-se com as obras: ’Emigrantes’, de 1928 e ’A Selva’, de 1930 – que durante décadas foi um dos livros mais lidos e traduzidos da literatura portuguesa e, inclusive, adaptado posteriormente ao cinema. Ferreira de Castro, chegou mesmo a ver o seu nome proposto ao Nobel da Literatura, em 1951.
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