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SEMANÁRIO

FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUARDO COSTA Nº 4511 - 11 JUNHO DE 2013 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2

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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local

FUTEBOL> SANJOANENSE VENCEU A TAÇA DISTRITAL, MAS NÃO A LEVANTOU

Alfredo Pinho

Cucujães: digno vencido fez a festa com os adeptos Página 21 > PRESO CINCO ANOS E MEIO POR TRÁFICO DE DROGA

‘PARQUE INTERGERACIONAL’ EM S. ROQUE E LARGO DO PINHEIRO EM CESAR

Cabecilha vê rejeitado recurso na Relação do Porto Página 20 > ENTREVISTAS ÀS JUNTAS

CA esteve agora em Nogueira do Cravo Páginas 16, 17 e 18

‘Bolsa de €mprego’

O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31

‘Corte de fitas’ no concelho Páginas 13 e 14

‘Empresas com Distinção’

Todas as terças-feiras Das 18h00 às 19h00 A vez e a voz às... PME’S EXCELÊNCIA e PME’S LÍDER PUBLICIDADE


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Terça-feira, 11 de junho de 2013

POESIA

ABERTURA

POSTAL DA SEMANA

A Cadeira da Absolvido por amor Micas A Micas é uma moça, Que bem dança o forró! Só pensa em divertir-se, Mas não se diverte só! Por que sais sempre tu, Micas, Viajando de popó, Se a tua cadeira fica Pensativa, triste e só? Se te procuram, ó Micas, Foste para o trolaró, Deixaste a sala vazia E a cadeira ficou só! A cadeira da Miquinhas Chora que até mete dó, Pois espera o dia inteiro Para que lhe limpe o pó. Ó Micas, não sejas louca E não andes no laréu! A fazer dessa maneira, Nunca alcançarás o céu!

EDUARDO OLIVEIRA COSTA

Uma coisa parece certa para os pais: se um quarentão seduzir uma criança e com ela tiver sexo, vai preso! Só que a senhora Juíza do Tribunal de Paços de Ferreira não entendeu assim. O homem confessou que teve sexo com a criança de 14 anos, que era virgem. A sedução começou no autocarro que transportava as crianças para a escola. Ele era o motorista, casado, pai de filhos e netos. Mantiveram relações durante dois anos. Os pais da criança, quando souberem, fizeram o que era devido: denunciaram às autoridades. E esperavam que a justiça fosse feita. Mas o que eles não sabiam é que a sua filha e criança estava apaixonada pelo motorista-pai-avô-bem casado (até hoje!). E também não sabiam que o quarentão ia confessar tudo e dizer que o fez porque... estava “apanhado” pela criança. O que também não sabiam aqueles pais (e nós também não!) é que, por isso, ele seria absolvido! Porque, na conclusão da Juíza, tudo aconteceu pelo mais nobre dos

motivos: o amor! Espero que nenhum pedófilo tenha conhecimento desta decisão judicial. Senão, passarão a seduzir crianças e a cuidar de criar uma “história de... amor”. Também espero que os pais não tenham conhecimento da mesma sentença, para que consigam estar descansados quando entregam os seus filhos no autocarro da escola, que os traz de volta, acreditando que, assim, ficam longe de pedófilos e outros encantadores de... crianças. O que ficamos é muito baralhados, sem saber com que Leis vivemos, que Leis nos protegem e que limitam as ações dos que tenham a tentação de fazer mal aos que nos são queridos. Valha-nos Santo António, que falava para os peixinhos! Cometer crime “por amor”, pode pegar moda!... ...E vão todos absolvidos, em nome do sentimento mais nobre: o amor!

Ó Micas, tu pensa a sério Nessa tua maluqueira, Porque pode castigar-te Quem está noutra cadeira! Toma cuidado, ó Micas, Olha a roda a desandar! Se ela arranca, nem tu sabes, Aonde é que irás parar! A. EVANGELISTA DE PINHO

ESTANTE

Laços que Perduram Nicholas Sparks Com apenas vinte e cinco anos, Julie Barenson tem já uma mágoa maior do que a vida: o seu querido marido, Jim, morreu. Em plena noite de Natal, dilacerada pela perda, ela recebe os dois inesperados presentes que ele lhe deixou. É o típico ato de amor de Jim: não a esquecer nem por um segundo. É assim que Singer, um cachorrinho amoroso e assustado, entra na sua vida. A acompanhá-lo vem um bilhete e uma promessa: Jim velará sempre por ela. Quatro anos depois, Julie está preparada para começar de novo e Richard Franklin parece ser o homem ideal. Mas no seu íntimo, ela sente que algo está errado e termina a relação.

Ao Monte da Virgem foi chamado, durante séculos, Monte Grande. Até que, em 08 de janeiro de 1905, se iniciou ali a construção do santuário em honra da Imaculada Conceição, centro de fervoroso culto mariano. Trata-se de um local muito concorrido, a 216 metros de altitude, de onde se desfruta deslumbrante panorama da cidade do Porto. Ali foi descerrado, em 15 de agosto de 2004, o busto de homenagem ao Padre Luís Gonçalves de Pinho Rocha (1872 – 1957), natural de Pinhão, da freguesia de Pindelo, o grande obreiro do Monte da Virgem e fundador, em Oliveira do Douro, de uma obra pioneira de solidariedade, hoje a pujante Obra do Padre Luís.


ABERTURA

EDITORIAL

SEMÁFORO

A supressão dos serviços dos CTT Dizem-nos os estudiosos destas matérias que no ano de 1520 – já lá vão quase 500 anos! - o Rei D. Manuel I mandou passar carta de correio-mor a Luís Homem, pretendendo iniciar a organização dos serviços postais, à semelhança do que se verificava nos estados europeus mais avançados. Impôs-se “a condição de residir em Lisboa e fazerse substituir nas suas ausências, ter os correios necessários para atender às viagens que fossem requisitadas pelo rei e pelos particulares que tal pagassem, ajustar com os interessados os preços do porte das correspondências, segundo as distâncias e a urgência das entregas, estabelecer ainda estações de muda de cavalos nos locais mais convenientes; aos funcionários competia prestar juramento de servir com segredo e fidelidade e não transportar outra correspondência que não fosse a ordenada pelo correio-mor, tendo o privilégio de usar espada ou punhal e as armas reais no seu vestuário, não podendo ser presos em viagem”. Embora iniciada há já anos, a supressão de serviços dos CTT pelo país fora entrou em fase de velocidade acelerada. A comunicação social traz-nos notícia dos protestos populares contra aquilo que, nalguns casos, constitui a morte da última ligação dos povoados ao mundo, porque a escola já lá vai. E não se poderá falar, na generalidade, de manifestações orquestradas, como o demonstram os coros de vozes angustiadas, saindo à rua a opor-se ao que consideram brutal violência. Naturalmente, há que racionalizar o aparelho do Estado. Mas não poderá confundir-se racionalizar com desmantelar. É que, usando uma expressão secular, parece ‘não bater a bota com a perdigota’. Um dos estribilhos dos serviços dos CTT, proclamado ponto de honra da sua atividade, reside na política de proximidade com o cliente… que cada vez fica mais distante de um serviço público de que beneficiaram, com geral satisfação, os pais e os avós, enfim, tantas e tantas gerações. Acresce o modo como muitas liquidações acontecem. Quase em segredo. Na véspera, esteve aberto o posto… pela manhã, fechadas as portas, nalguns casos quando parecia decorrer negociações, ou, pelo menos, o estudo de alternativas válidas. Uma outra vez e, como tem sido sobejamente criticado pelas vozes mais isentas, não raramente das áreas do poder, as reformas, as reestruturações, ou como lhe queiram chamar, não são, devidamente, acompanhadas das indispensáveis explicações, aparecendo, antes, como a expressão da teoria do facto consumado, do manda quem pode e obedece quem deve. Com as mais funestas consequências na opinião pública, onde é fácil acreditar, como lhe dizem alguns, que tudo, afinal, assenta numa rápida contenção de custos que atraia os apetites vorazes dos potenciais interessados na prevista privatização.

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Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Telefs. 256049890 • Fax: 256046263 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H Assinatura anual : (C/IVA 6%) (Entre Douro e Vouga) 20,00 (Resto do País) 22,50 (C/IVA 6%) (Europa) 65,00 (C/IVA 6%) (Resto do Mundo) 97,00 (C/IVA 6%)

Terça-feira, 11 de junho de 2013

ANTÓNIO MAGALHÃES

Dia de Santo António Evoca-se, a 13 de junho, o nosso Santo António, o português que é doutor da Igreja de Roma, iniciando-se, assim, o ciclo dos três santos populares que têm festa neste mês. Seguem-se o S. João, a 24, e S. Pedro, a 29. Sabe-se que faleceu na cidade italiana de Pádua no dia 13 de junho de 1231, completando-se agora 782 anos. Santo António foi, entre todos os santos, um dos de mais rápida canonização. Passado um escasso mês sobre a sua morte, o Papa Gregório IX ordenava a abertura do necessário processo, o qual terminou em fevereiro seguinte. O Sacro Colégio reuniu em 30 de maio e, logo, deliberou pela canonização.

Dia Mundial do Combate à Desertificação e à Seca O Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação é celebrado anualmente a 17 de junho. Assim, acontece desde 1995, momento da proclamação pelas Nações Unidas. Pretende-se promover a sensibilização pública relativamente à cooperação internacional no combate à desertificação e aos efeitos da seca. Todos os anos, mais 20 milhões de hectares de terras agrícolas, ou atingem um grau de degradação, que impede a produção de colheitas, ou perdem-se a favor da expansão das zonas de construção. No entanto, espera-se que, nos próximos 30 anos, duplique a procura de alimentos no mundo em desenvolvimento.

Os ruídos e as suas leis... Em tempos, o poder central fez aprovar leis com vista à possível baixa dos ruídos, estabelecendo medições frequentes e rigorosas, também coimas para os prevaricadores. Infelizmente, trata-se de mais um conjunto de leis para preencher as páginas do preenchido Diário da República. Os ruídos de toda a espécie continuam, com grave prejuízo para a saúde e o desejo de tranquilidade de muitos, forçados a viver entre a barulheira. Aliás, sabe-se que as autoridades a quem haveria caber mais esta fiscalização nem sequer dispõem de aparelhos para responsabilizar os transgressores...

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A ‘RESSACA’ DA SEMANA Em mês de santos populares, sardinhas, boroa e boa pinga, manjericos, balões e bailaricos, eis que, para animar ainda mais a malta, os nossos políticos saemse com algumas piadas de ‘se lhes tirar o chapéu’. Desta vez, foi o S. Pedro (que só tem a sua festa lá mais para o final do mês) o atingido pelo nosso ministro das Finanças. Este fez ‘mea culpa’ ao reconhecer que o investimento caiu no primeiro trimestre de 2013, porém, de imediato, atirou com as culpas para o tempo: “O investimento no primeiro trimestre deste ano foi, adversamente, afetado pelas condições meteorológicas dos primeiros três meses do ano que prejudicaram a atividade da construção”. Hilariante, no mínimo, não? A agravar o ridículo da situação, é que se foi esta uma das razões que fizeram o país andar para trás, podemos, desde já, adivinhar que, para o segundo trimestre, o balanço ‘vai virar o disco e tocar o mesmo’. Afinal, estamos a fechar o primeiro semestre do ano e a chuva tem caído, copiosamente; e não são apenas as orvalhadas do S. João. Se estas são justificações dadas por quem tem de cuidar das ‘nossas’ finanças, que mais podemos esperar? Que Santo António nos acuda! É que, pelos constantes ‘enganos’ nas ‘previsões meteorológicas’ que se têm verificado, não tarda nada teremos “chuva na eira e sol no nabal” para utilizar, de forma mais consentânea com a realidade portuguesa, o ditado que os políticos tanto esgrimem. Agora é que entendemos por que todos defendem e divulgam que este vai ser “o verão mais frio dos últimos 200 anos”. Entendemos e não nos admirávamos nada... mesmo nada, tendo em conta as ‘tiradas meteorológicas’ de Vítor Gaspar. Nós, por cá, vamos tendo umas ‘boas abertas’. Foi o que aconteceu, recentemente, com a inauguração de dois espaços muito importantes para as populações de Cesar e S. Roque. As inaugurações do largo do Pinheiro e do Parque Intergeracional, respetivamente, marcam esta edição, já com um pouquito de atraso, mas que temos a certeza que os nossos leitores saberão compreender. Mas há mais. De ‘ressacar’ o lançamento de mais um romance de Óscar Amorim, que vem enriquecer o ‘escaparate’ literário oliveirense, entre outras. Basta folhear o seu jornal. Nesta edição, avançamos com mais um balanço da ação desenvolvida por uma autarquia local do nosso concelho: Nogueira do Cravo.

Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Manuela Inês • Manuel Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não aderentes.

A REDAÇÃO

Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 910 252 676 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares


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Terça-feira, 11 de junho de 2013

CONCELHO

A La Salette animou-se, com milhares de alunos das escolas, durante a ‘Semana da Criança’, promovida pela divisão muncipal da Educação

> DIVISÃO DE EDUCAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL ORGANIZOU ‘SEMANA DA CRIANÇA’

Mais de 2300 crianças no parque de La Salette Uma verdadeira jornada festiva para os mais pequeninos viveu-se entre 01 e 07 deste mês. Tratou-se da ‘Semana da criança’, organizada pela Câmara, cujo balanço é positivo, afirmounos o vereador Isidro Figueiredo.

Mais de 2320 alunos de dezenas de jardins de infância e escolas do primeiro ciclo do ensino básico do nosso concelho, acompanhados por 270 adultos, passaram, na semana que acabou, pelo parque de La Salette. Estes são os números adiantados, ao Correio de Azeméis, pela divisão municipal da Educação, da Câmara Municipal, que, com outros parceiros, organizou a ‘Semana da criança’, entre 01 e 07 de junho. De acordo com o responsável

máximo deste pelouro, Isidro Figueiredo, a iniciativa decorreu conforme o esperado. “O balanço é muito positivo, tanto durante o fim de semana (01 – Dia Mundial da Criança - e 02 do corrente), como a semana. Os pais, as crianças, educadores e professores gostaram bastante da organização, o que nos apraz registar”, adiantou ao nosso semanário. Insufáveis, carrossel e os barcos do lago fizeram as delícias de miúdos e graúdos, em meia

dúzia de dias plenos de atividades, nomeadamente físicas e desportivas, não faltando os jogos tradicionais. As vertentes pedagógica, didática e lúdica estiveram sempre presentes com diversos ateliês, pinturas faciais, dança para bebés (‘Meia Ponta’), Ioga para crianças (Eulália Lopes), havendo a oportunidade para visitas ao ‘Berço Vidreiro’. Os espetáculos também ajudaram a animar os mais pequeninos. Efetivamente, o programa apelou ao divertimento e à

descoberta, ao exercício físico e à experimentação, e acabou por centrar as atenções, inclusivamente, das famílias oliveirenses. Várias instituições e entidades envolveram-se nesta jornada, como o DMACN, UNISELF, Escola Superior de Enfermagem da Cruz vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis, Canil Intermunicipal, Federação das Associações de Pais do Concelho de Oliveira de Azeméis e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens oliveirense.

> ORFEÃO DE LOUREIRO EM PARCERIA COM A CÂMARA MUNICIPAL

Encontro de coros já em ‘bodas de prata’ O Orfeão de Loureiro promoveu, no passado dia 26 de maio, o 25.º Encontro de Coros em Terras de La Salette. A iniciativa teve lugar no auditório da Junta de Freguesia de S. Roque, proporcionando uma tarde de grande nível musical. Não obstante estar a decorrer, em simultâneo, o ‘Mercado à moda antiga’ na cidade de Oliveira de Azeméis, o evento contou com um significativo número de pessoas, amantes deste tipo de musicalidade. Os grupos corais Espranjar sociação Cultural de Salreu, mentos participantes. edição, completou as suas quias locais de S. Roque e de de Fermentelos, Oásis - Fo- de Estarreja, e o Orfeão de O Encontro de Coros Ter- ‘bodas de prata’, tendo con- Oliveira de Azeméis, bem gueira, de Sangalhos, da As- Loureiro foram os agrupa- ras de La Salette, com esta tado com o apoio das autar- como da Câmara Municipal.


CONCELHO

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Terça-feira, 11 de junho de 2013 > E O BALCÃO DO EMPREENDEDOR TAMBÉM

Novo PDM13 em foco A primeira sessão de esclarecimento contou com a parceria da Associação Comercial, vendo-se à dt.ª o seu vice-presidente Manuel Tavares

> ESCLARECENDO OS MUNÍCIPES SOBRE AS RECENTES ALTERAÇÕES AOS REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Autarquia quer tornar concelho ainda mais competitivo Em meados do último mês, a Câmara mostrou ‘caminhos para a competitividade’ – não fosse este “um concelho competitivo”, como já disse, por várias vezes, o presidente Hermínio Loureiro. Deste ciclo de sessões de esclarecimento, destaca-se a apresentação do Balcão do Empreendedor. Ao longo de três sessões (uma no dia 13 e duas no dia 17 de maio passado), levadas a cabo no âmbito do ciclo ‘Caminhos para a competitividade’, a autarquia de Oliveira de Azeméis procurou dar a conhecer, junto de comerciantes, empresários, arquitetos, entre outros, as alterações aos regulamentos municipais – recentemente aprovadas, tanto pelo executivo como pelo deliberativo municipais –, tendo contado, para o efeito, com a parceria quer da Associação Comercial dos Concelhos de Oliveira de Azeméis e de Vale de Cambra (ACCOAVC), quer da Associação Empresarial do Concelho de Oliveira de Azeméis (AECOA). Tal como noticiámos na

edição anterior do jornal Correio de Azeméis (CA), a primeira ação, que teve lugar no auditório da Escola Básica e Secundária Soares Basto, versou o regime do Licenciamento Zero, uma medida Simplex, expressa e regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 48/2011, de 01 de abril. Segundo nota informativa sobre esta primeira temática, remetida ao CA pela Divisão Municipal de Comunicação, a nova regulamentação pretende, para Ricardo Tavares, “a simplificação do regime de exercício das atividades económicas, visando a redução de encargos administrativos sobre os cidadãos e empresas, por via da eliminação de licenças, autorizações, vistorias e condicionamentos prévios”. “A conjuntura financeira que nos atinge e, em especial, os comerciantes é razão para que a autarquia crie as melhores soluções aos atuais e também futuros empresários, que queiram investir no nosso município”, defendeu, ainda a propósito, o vice-presidente da edilidade. Além de Ricardo Tavares, também Luís Castro se fez ouvir na altura. Coube a este técnico da Divisão de Gestão Urbanística da Câmara fazer o enquadramento legal do novo regulamento da publicidade, esclarecendo que é objetivo proceder à isenção de certificação, licenciamento e aprovação da afixação e inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial.

Balcão do Empreendedor facilita – e muito! – a vida ao munícipe Já o regulamento de ocupação do espaço público e o novo regime de mapas de horário foram abordados por Teresa Melo e Fátima Silva, ambas, igualmente, técnicas camarárias. A grande mudança a este nível passa pela substituição de uma permissão administrativa por uma mera comunicação prévia, no Balcão do Empreendedor (ver texto secundário nesta página), para a instalação e a modificação de estabelecimentos de restauração ou de bebidas, de comércio de bens, de prestação de serviços ou de armazenagem. Em paralelo e na mesma modalidade, são também simplificados, mediante comunicação prévia, os licenciamentos até aqui exigidos para várias práticas como, por exemplo, colocação de suporte informativo, mensagens publicitárias, toldos e esplanadas. A última intervenção da tarde foi reservada a Paula Oliveira, que teve a seu cargo a apresentação do Balcão do Empreendedor, uma plataforma eletrónica que vem facilitar – e muito! – a vida dos munícipes, fazendo com que estes já não tenham de se deslocar ao edifício dos Paços do Concelho para aceder a diversos serviços. “Com o preenchimento de um simples formulário online será possível requerer todas as autorizações necessárias”, disse a oradora.

Margarida Velhas, técnica da autarquia, foi uma das oradoras da ação do dia 17 de maio

Por no segundo dia programado (15 de maio) não terem comparecido interessados em assistir à sessão de esclarecimento, a mesma ficou sem efeito, tendo sido adiada para a sexta-feira seguinte. Assim, no dia 17, desta feita, no auditório do edifício ‘Praça da Cidade’, não só foi aflorado o PDM13 (Plano Diretor Municipal), como também foi feito um apanhado do que havia sido abordado na primeira ação do ciclo ‘Caminhos para a competitividade’. Ou seja, voltou-se a falar sobre o regulamento municipal de urbanização e edificação, regulamento municipal de taxas, regulamento de ocupação do espaço público, o Balcão do Empreendedor, entre outros assuntos. Coube a Filomena Farinhas, arquiteta da Câmara Municipal que liderou a equipa responsável pela elaboração do novo PDM, explicar, por exemplo, as principais diferenças entre este “documento de natureza estratégica e vinculativo” e o de 1995. Destaque ainda para a distribuição pelos vários técnicos externos ao Município, ali presentes, de uma versão anotada do PDM13 e para o facto de no site da autarquia (www.cm-oaz.pt) existirem “ferramentas auxiliares à aplicação” do respetivo Plano Di-

retor Municipal. Balcão do Empreendedor acessível em www.portaldaempresa.pt Teresa Melo voltou a ser convidada para esclarecer o regulamento de ocupação do espaço público. A título exemplificativo, adiantamos que a engenheira do Município informou, na altura, que “durante a primavera e o verão a instalação de esplanadas no exterior dos estabelecimentos de comerciais está isenta de taxas, assim como “também não são devidas taxas pela ocupação de toldos no espaço público”. Mas, para tal, note-se que “é obrigatório seguir o procedimento respetivo no Balcão do Empreendedor”. Os interessados em aceder a esta plataforma eletrónica, acerca da qual “ainda existe algum défice de informação”, podem fazê-lo no Portal da Empresa (www.portaldaempresa.pt), no site da edilidade, onde há, neste momento, um banner, ou, então, presencialmente, na Loja do Cidadão ou no Gabinete de Apoio ao Empresário/Núcleo de Apoio às Atividades e Projetos Empresariais, conforme esclareceu Margarida Velhas, afeta a este último gabinete da edilidade oliveirense. PUB


06 >Pela mão do Grupo Folclórico de Cidacos

‘Cidade de Azeméis’ é já no sábado A Praça da Cidade vai ser o palco para mais um serão de folclore – ‘Cidade de Azeméis’ -, a partir das 21h30, organizado pelo Grupo Folclórico de Cidacos, contando com a colaboração da Federação de Folclore Português e Confraria das Papas S. Miguel. Para além do agrupamento anfitrião, participam os ranchos folclóricos de Boidobra (Covilhã) e de Vimieiro (Alcobaça), bem como os grupo folclóricos de Arzila (Coimbra) e ‘Os Camponeses de Navais’ (Póvoa do Varzim). De acordo com a coletividade promotora, a receção dos grupos na sua sede está agendada para as 18h00, onde, uma hora depois, tem lugar o jantar. A partir das 20h45, os grupos estarão na Praça da Cidade para dar início à formação de um pequeno desfile, entrega de lembraças pelas autoridades oficiais e festival de folclore propriamente dito. retificação> Uma organização da Comissão Social de Freguesia de Ul

Idosos visitaram concelho de Arouca Ainda a propósito de uma notícia que o Correio de Azeméis publicou na edição n.º 4507 sobre um passeio de idosos ao concelho de Arouca, organizado pela Comissão Social de Freguesia (CSF), a mesma contém um lapso pelo facto de, por motivos que nos foram alheios, não terem sido mencionadas todas as associações que compõem a CSF. Daí, e a pedido da própria Comissão Social de Freguesia, vimos, agora, esclarecer que a CSF é composta pela Junta de Freguesia de Ul, APPUL – Associação de Produtores de Pão de UL; AFUL – Associação da Freguesia de UL; representante da Freguesia de Ul no Conselho Municipal do Idoso; Escola Primária de Ul; Paróquia de Santa Maria de Ul, Rancho Folclórico ‘As Padeirinhas de Ul’; Rancho Folclórico ‘Cravos e Rosas’ de Santa Maria de Ul; e Vicentinos – Conferência de Santa Maria de Ul.

Terça-feira, 11 de junho de 2013

concelho

>No âmbito do 107.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de oliveira de azeméis

III Jornadas de Proteção e Socorro Dando continuidade às edições anteriores, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis (AHBVOA) está a organizar, uma vez mais, as III Jornadas de Proteção e Socorro.

As III Jornadas de Proteção e Socorro são uma iniciativa agendada para o próximo dia 15 de junho, no auditório da Praça da Cidade (antigo largo do Gemini). Estas enquadram-se nas comemorações do 107.º aniversário da AHBVOA. Da parte da manhã, será abordada a temática das escolas de infantes e cadetes, onde será dada a conhecer “aquela que é a nossa Escola, um so­ nho já com oito anos”. Apesar de não existir data limite para proceder às inscrições, estas estão limitadas à lotação do auditório, pelo que

Foto de Arquivo

se sugere que sejam efetuadas o quanto antes. Têm um custo de 5 euros para ‘soldados da paz’ e 8 euros para os restantes interessados. Com almoço será 10 e 13 euros, respetivamente. Para se inscreverem devem usar preferencialmente o formulário online ou proceder ao envio dos dados para o email segurança.formacao@ bombeirosazemeis.com (Formulário https://docs.google. com/forms/d/1hwH1Mye1hlPnu20dV5vHh9WDthXYlTaL4fI3tI_CKI/viewform)

Os interessados em participar devem efetuar o pagamento através do NIB 0010 0000 35739940003 90 (BPI), sendo que as inscrições só serão validadas após o envio/receção do comprovativo da respetiva transferência bancária. Programa O programa tem início às 09h00, com a formatura da Escola de Infantes e Cadetes dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, seguindo-se, pelas 09h30, a sessão de abertura, o coffe-break (10h45) e a ex-

planação do tema ‘Um sonho com oito anos’ (11h00). Sobre este assunto vão intervir Ana Moreira, oficial de 2.ª (‘A nossa realidade’); Mestre Vanessa Tavares, psicóloga (‘Benefícios para o adolescente’); Rosa Quinta, bombeira de 3.ª (‘De cadete a bombeiro’); e Paulo Vitória, comandante do corpo ativo da AHBVOA (‘Garantia de futuro’). Após o almoço estão previstas duas mesas mais técnicas. Estas abordarão temáticas relacionadas com o dia a dia de um qualquer corpo de bombeiros e serão conduzidas por técnicos da Escola Nacional de Bombeiros. O primeiro painel – ‘Abordagem ao Politraumatizado’ - começa às 14h30, centrando a atenção nos ‘traumas na grávida e na criança’. Depois de um novo coffebreak, às 15h30, segue-se uma nova mesa – ‘Acidentes Multivítimas’, a partir das 15h45, com ‘Estruturas colapsadas’, ‘Acidentes ferroviários’ e ‘Gestão de multivítimas’. O encerramento dos trabalhos está previsto para as 17h00.

> ‘Encontros para o Desenvolvimento Local’

ADRITEM debateu futuro do associativismo O futuro do movimento associativo não está em risco, mas a atual conjuntura, as implicações fiscais ou a legislação desajustada da realidade dificultam o seu percurso. Estes e outros temas estiveram em destaque na tertúlia ‘O futuro das coletividades sem fins lucrativos’, uma iniciativa dinamizada ADRITEM. “As associações são a forma mais importante e mais justa de valorização social”, disse o presidente da Federação das Coletividades de Cultura e Recreio do Concelho de Santa Maria da Feira, Joaquim Tavares, neste encontro em Argoncilhe, promovido pela pela Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM). O dirigen­te advertiu, contudo, que “a ques­ tão fiscal cria dificuldades tre­ mendas às instituições”, defendendo que este quadro devia ser alterado. Por seu turno, o presidente

da Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis (FAMOA), António Grifo, lembrou que em 2003 foi publicada uma lei com o intuito de promover o reconhecimento e a valorização do movimento associativo popular, lamentando que, passada uma década, continue tudo na mesma. “Fin­ dos cerca de dez anos, este di­ ploma ainda se encontra por regulamentar, em detrimento não só dos interesses das cole­ tividades, dos seus associados e dirigentes, como também do

próprio Estado e de toda a co­ munidade”, salientou. Programas de apoio às coletividades A tertúlia - que surge no contexto dos ‘Encontros para o Desenvolvimento Local’ - contou com a parceria da Câmara de Santa Maria da Feira e da Junta de Freguesia de Argoncilhe. Para a vereadora Cristina Tenreiro, da autarquia feirense, o associativismo é “uma escola de cidadania”, tendo “um pa­ pel fundamental” no desenvol-

vimento dos territórios. A importância do trabalho em rede, os novos desafios e os problemas de sustentabilidade foram outras das temáticas abordadas nesta sessão, que contou ainda com intervenções de Moreira da Silva, vogal do conselho de administração Fundação da Juventude do Porto, e do diretor regional do Centro do Instituto do Desporto e Juventude, José Cardoso. Este responsável deu a conhecer três medidas de apoio dirigidas às coletividades, desde que inscritas no RNAJ-Registo Nacional do Associativismo Jo­ vem: os programas de apoio Ju­ venil, Estudantil e o Infraestrutural. A sessão foi moderada por Emídio Sousa, presidente da ADRITEM e vice-presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, para quem o tecido associativo - inserido no denominado terceiro setor - “é vital” para as comunidades.


CONCELHO

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Terça-feira, 11 de junho de 2013

> MOSTRA DE CURSOS PROFISSIONAIS 2103 DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOARES BASTO

Alunos do 9.º ano contatam oferta formativa da Soares Basto Cerca de três centenas de alunos do 9.º ano contataram com a oferta formativa, proporcionada pela escola sede do agrupamento escolar Soares Basto, na sua Mostra de Cursos Profissionais. A Mostra de Cursos Profissionais da Escola Básica e Secundária Soares Basto (EBSSB) decorreu, no passado dia 29 de maio, promovida e organizada pelas docentes Paula Machado e Branca Pacheco. Esta iniciativa visou divulgar a oferta formativa nos cursos profissionais de nível secundário junto dos alunos do 9.º ano do agrupamento, mas também dos seus colegas do agrupamento do Pinheiro da Bemposta/Loureiro. No total, cerca de 300 alunos tiveram oportunidade, durante a manhã, de contatar – em tempo de prática letiva - com a diversidade de cursos que este estabelecimento de ensino leva a cabo e conhecer, mais de perto, as instalações onde as aulas se desenvolvem, bem como alguns dos trabalhos realizados pelos alunos. Testemunhos ricos A tarde foi dedicada à partilha de experiências com ex-alunos da EBSSB e que já se encontram no mercado de trabalho. Os testemunhos – bastante interessantos - foram seguidos com toda a atenção e participação pelos alunos e pelos membros dos dois

Muitos foram os alunos do 9.º ano de escolaridade que participaram nos diversos eventos desta Mostra de Cursos Profissionais do agrupamento de escolas Soares Basto. É altura de fazer a sua primeira opção.

painéis de convidados. No primeiro painel estiveram presentes o presidente da comissão administrativa provisória (CAP), Mário Rui Lopes, o vereador da da Educação da Câmara Municipal, Isidro Figueiredo, e Eng. Alegria, representante do Grupo Simoldes. Da mesa dos ex-alunos fizeram parte Nelson Valente, técnico de restauração; Flávio Pereira, técnico de Eletrónica, Automação e Comando; Tânia Silva, técnica de Gestão; e Rúben Assunção, técnico de Programação e Maquinação. O segundo painel contou ainda com o presidente do con-

selho geral transitório do agrupamento, José Godinho, e do jornalista da RTP Carlos Daniel, que, pela sua notável capacidade de comunicação, transformou a intervenção num dos momentos altos da sessão. Na mesa dos ex-alunos estiveram presentes Ana Rita Ribeiro, técnica de Secretariado;Liliana Matos, técnica de Análises Laboratoriais; Pedro Bastos, técnico de Multimédia; e Diogo Oliveira, técnico de Energias Renováveis. A presença de todos estes antigos alunos da EBSSB e a vontade de partilharem a sua experiência com os mais novos mostrou bem a im-

portância que a escola teve nas suas vidas e o excelente vínculo que com ela mantêm. Opção é dos alunos, mas a oferta é da escola O tema das conversas, moderadas por Manuel Oliveira centrou-se na importância da Formação Profissional na qualificação dos jovens e constituiu um importante momento de divulgação e partilha das boas experiências de formação que têm caracterizado o trabalho desta escola – já uma das referências nacionais - também nesta área. De acordo com os seus responsáevis, “aliar a tradição à

inovação será sempre o objetivo deste agrupamento de escolas e, neste âmbito, o de fazer da sua oferta profissionalizante uma força atrativa dos jovens para o nosso contexto formativo. A opção é deles, mas os períodos de sementeira são da nossa responsabilidade”. De reter que a organização contou com a colaboração dos alunos do Curso Profissional de Turismo - responsáveis pela receção e acompanhamento dos visitantes, entre outras tarefas do protocolo - e beneficiou de um saboroso coffee-break preparado pelos alunos do Curso de Restauração.

>OLIVEIRA DE AZEMÉIS BEM REPRESENTADA

Cavaquinhos da USOA no concelho do Fundão O Grupo de Cavaquinhos da Universidade Sénior oliveirense (GCUSOA) participou no Encontro de grupos musicais, promovido pela Academia Sénior do Fundão. Para além do ‘nosso’, participaram, ainda, os agrupamentos do Fundão, Covilhã, Abrantes e de Vila Nova de Poiares. De acordo com o que apurámos, a qualidade do GCUSOA foi marcante, quer pelas melodias e tocatas apresen-

tadas, quer pelo empenho de todos os seus executantes, que souberam cumprir as diretrizes dos seus mestres. Foi um dia de frutuoso convívio e de grande alegria em tempo de crise; uma bela manifestação de cantares e de danças ao som do trinar dos cavaquinhos. Segundo os seus responsáveis, “foi mais uma tarefa cumprida”, que dignificou a USOA e demonstrou que a alegria, o bom humor e a mú-

sica não têm idades. Esta também “uma forma de conhecer os valores gastronómicos e museológicos do Fundão”. O evento culminou com um desfile pelas ruas da cidade. “Pena foi não podermos provar as saborosas cerejas da região, ainda em fase de maturação”, adiantaram-nos os membros do GCUSOA em jeito de confidência.


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CONCELHO

Fotos: Alfredo Pinho

O ‘grande’ Herman José regressou a Oliveira de Azeméis

Andreia Dinis esteve entre nós no desfile de moda

Entr’Artes saiu às ruas do centro histórico da cidade

>DE HERMAN JOSÉ AO ENTR’ARTES, PASSANDO PELO DESFILE DE MODA

Oliveira de Azeméis foi ‘alfobre’ de eventos culturais Após o encerramento do ‘Ciclo da primavera’, a 11 de maio, pelo ‘impagável’ Herman José, que pôs ‘todo o Caracas’ a rir com a sua espetacular performance, tão bem conhecida do grande público, Oliveira de Azeméis continuou num maio em cheio, repleto de acontecimentos.

Acompanhado por um quarteto de músicos de exceção e munido de viola e piano, Herman José levou-nos numa viagem de humor irresistível, servida por mais de 30 anos de ‘stand up’ e episódios hilariantes, apimentados pela evocação de personagens que ficaram para a história da televisão (do Serafim Saudade ao Nelo, da Maximiana ao José Estebes, do Feliz & Contente ao Tony Silva). Logo no dia 18, a Associação de Unidade de Acompanhamento e Coordenação do Centro Urbano de Oliveira de Azeméis (UAC), em parceria com a Câmara Municipal, promoveu, o desfile de moda com

a coleção primavera/verão 2013. O evento contou com a participação da atriz e modelo Andreia Dinis e de outros profissionais. Com o objetivo de dinamizar o comércio local e o design da coleção primavera/verão, o desfile proporcionou momentos de glamour e animação musical com a dj Kathy e La Mouche. O cabeleireiro e a maquilhagem estarão a cargo do Vitor Hugo Cabeleireiros.

ral ‘Entr’Artes’, que entrou em cena no centro da cidade, a 19 do mês passado, estão expostos até 18 de junho, na galeria Tomás Costa. Estão expostos ao público trabalhos de pintura, fotografia, escultura e desenho. Na pintura foram 15 os artistas que pintaram o centro histórico de Oliveira de Azeméis. Os restantes desenvolveram a sua criatividade nas áreas do desenho (2), fotografia (cinco) e escultura (1). O projeto ‘Entr’Artes’, iniExposição Entr’Artes ciativa realizada pela primeira patente até 18 deste mês vez em 2010, desafiou, novaOs trabalhos realizados pe- mente, os artistas a pintar e a las duas dezenas de artistas registar, ao vivo, monumentos, no âmbito do projeto cultu- paisagens e pormenores do

centro histórico. Outro objetivo da iniciativa foi suscitar a curiosidade do público pela arte, dando a conhecer as técnicas, as tendências e a visão dos criadores plásticos. Pintura: Paulo Monteiro, Ciano, Alen, Amândio Vale, Regina Afonso, Leonor, Mizé, Ana Garcia, Fernanda Valente, João Marrocos, Graziela Mota, Cândida Mota, Carla Anjos, Lopes de Sousa e José Isidro Desenho: João Miguel Alves e Mário Barra Escultura: João Teixeira Fotografia: Luís Ferreira, Kim Ramalho, Carlos Fernandes, Júlio Abreu e Sousa e Daniel Landureza

> PROMOVIDA PELO ROTARY CLUB DE AZEMÉIS

Impressionante noite de fado solidário A proposta de fado solidário para com ‘A casa da Mónica’, que o Rotary Club de Azeméis promoveu, concretizou-se num retumbante sucesso de adesão por parte de muitos fãs deste género musical e elevou-se à condição de evento inesquecível para todos. Assistir a um bom momento de ouvir cantar o fado, pode ser – e foi – uma opção interessante, sem dúvida; um raro espetáculo que decorreu no já quase mítico Cine Teatro Caracas. Com a ‘estrela’ da noite, a fadista oliveirense, Ana Margarida, o ‘mergulho’ no fado foi admirável. Não só revelou condições especiais no domínio da voz, como assumiu, igualmente, toda a atmosfera que mora por detrás do fado. E tanto assim foi que quase não se notou a falta do ambiente castiço dos becos e vielas lisboetas. Perante a genialidade desta jovem e seduzidos pelo som do

Fez-se silêncio para ouvir cantar o fado no Cine Teatro Caracas... com a bela voz de Ana Margarida.

canto e da música, deixamo-nos ir numa viagem de alegria e redescoberta de sons e temas emblemáticos de alguns dos mais importantes nomes nacionais, elevando-se no palco – e no sentir – todo o espírito do fado que aí esteve a respirar com uma voz de exceção a entrar-nos pelos ouvidos do agrado! Além de Ana Margarida – fadista invulgar, já com frequentes turnés por todo o país e muitas

no estrangeiro – o programa do espetáculo contemplou outro protagonista, convidado – Duarte –, que também foi marcante no à-vontade com que se apresentou no palco, onde deu ‘liberdade’ ao excecional canto alentejano e outros temas, com uma maravilhosa voz. E essa enormíssima qualidade foi também caraterística no acompanhamento instrumental: Pedro Amendoeira, Rogério Fer-

reira e Francisco Gaspar. Em uníssono, foram intensos de solidariedades, sonoridades e sentimentos! E a música e a voz embalaram-nos a todos na adesão encantatória, sem reticências. A iniciativa, cujos proventos reverteram a favor de uma causa social – o projeto ‘A casa da Mónica’ – registou efetivo sucesso na adesão e foi muito interessante como intenção

de mostrar talentos locais, de algum modo desafiando a comunidade a fazer coisas que interessam para alguém, para nós, para o concelho e região. Tal justifica uma oportuna reflexão sobre a importância, o significado… à fadista oliveirense, que a cantar lhe destine o seu fado. E que seja venturoso. Assim o desejamos. A uns e a outros, parabéns. TAVARES RIBEIRO


CONCELHO > MULTIDÃO FESTEJOU A APRESENTAÇÃO DO SEGUNDO ROMANCE

> ÓSCAR AMORIM

Lançamento ‘O Resgate’ de Óscar Amorim Fotos: Alfredo Pinho

Óscar Amorim (2.º à esq.ª), ladeado por António Sampaio (esq.ª), e Isidro Figueiredo e Tavares Ribeiro (dir.ª)

Separado por pouco mais de ano e meio do primeiro - ‘A Violação’ -, o autor, Óscar Amorim, afirmou-se, de novo, na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, com a apresentação pública do seu segundo romance: ‘O Resgate’. TAVARES RIBEIRO

O evento registou presenças que se elevaram a um rol próximo das três centenas entre leitores, convidados, amigos, o que é imenso para um espaço que não comporta tantas pessoas. Vieram de propósito à iniciativa editorial de Caima Press – Edições para festejar a apresentação do novo livro de Óscar Amorim. E muitos tiveram de ficar à entrada, de portas literalmente abertas, para experimentarem a sensação de se sentirem incluídos – e obviamente foram. A proeza tem pronúncia de gente que, na maioria, já contatou com o seu primeiro romance ‘A Violação’ e promoveu a melhor prenda dos leitores a um autor de livros, manifestando-lhe grande apreço e apoio à boa continuação literária. Demonstração viva de já ter ‘conquistado’ um público que o elege como ‘seu’ romancista e também – por que não dizê-lo – representa inequívoca prova de estima, consideração e prestígio que, como pessoa, goza no seio da comunidade oliveirense e em concelhos vizinhos.

humano. Provavelmente “nunca este amplo espaço foi tão pequeno para acolher tantas, tantas, pessoas”… Pondo em evidência que a escolha do dia 01 de junho para a apresentação pública não se fez à toa, pois foi deliberada a intenção de coincidir com a comemoração do Dia Mundial da Criança, tal facto justifica-se porque tem tudo a ver: “A cultura, a que melhor permanece, com raízes profundas, deve cultivar-se desde o berço”. E porque para tornar um livro apetecível é preciso que ele também seja bonito, elogiou a ilustração da capa idealizada por Paulo Monteiro, professor e reconhecido artista plástico oliveirense. A finalizar, o editor manifestou a Óscar Amorim a sua satisfação em ter continuado a preferir a Caima Press – Edições, adiantando, inclusive: “Estamos preparados para ler novos interessantes romances seus”.

Um serão pleno de artes O vereador da Câmara Municipal, Isidro Figueiredo, que presidiu ao evento, manifestou o seu regozijo em estar ali, reconhecendo, ao autor de ‘O Resgate’, um contributo enriquecedor no panorama literário oliveirense, com especial destaque junto do já “seu” público, facto que a enorme adesão de presenças plenamente confirmou. Enalteceu também o bom trabalho desenvolvido por Tavares Ribeiro que, por colaboração individual ou através da Caima Press – Edições, tem dado notório apoio à efetiva promoção de autores oliveirenses. Isidro Figueiredo registou, também, quanto entendia de Um livro em dia da criança motivador ver outras atividades Ao iniciar as intervenções, culturais envolvidas no bom Tavares Ribeiro pôs em realce complemento da iniciativa: aro belo momento deste evento tes plásticas (conceção da capa – num auditório que estava no Paulo Monteiro; e exposição de mínimo encantador, com uma pintura – Paula Ramos); Música excecional exposição de pintura vocal e instrumental (Ensemble e um fantástico e enorme calor Vocal e Rui Amorim); e dança

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Cerca de três centenas de pessoas estiveram no lançamento do novo romance de Óscar Amorim

(Joana Casimiro Almeida/Ana Rita Soares). A finalizar, incentivou Óscar Amorim, desejando que os nortes se mantenham apontados na boa continuação literária. Romance toca temas atuais Numa breve introdução à obra do romancista e ao conteúdo da obra, António Sampaio – que escreveu o prefácio – considerou ser este “um romance realista, diria até naturalista, com descrição de espaços como Belmonte, Vale de Cambra, Sabugal, Biarritz, Pádua, Veneza, o principado de Andorra e várias cidades e zonas da Suiça. Referindo-se à escrita, realçou que o autor tem uma “lin-

‘O Resgate’ das amarras do preconceito Óscar Amorim, depois de agradecer à biblioteca pela utilização das instalações e apoio dado, à Câmara Municipal na pessoa do seu vereador, Isidro Figueiredo, à comunicação social e a todos os presentes, sublinhou que um livro não é apenas trabalho de quem o escreve. Ele nasce com a inspiração do autor, com a transpiração do produtor (Tavares Ribeiro), com a sabedoria do prefaciador (António Sampaio), com a arte do autor da capa (Paulo Monteiro) e do fotógrafo (Alfredo Pinho), a quem agradeceu reconhecidamente. Ao falar na viagem um pouco através deste seu livro, abordou reflexões interessantes: o celibato dos padres, a ordenação das mulheres, a transversalidade do amor… Questionando sobre o porquê de ‘O Resgate’, levantou o véu sobre parte da questão: “Porque o padre Manuel (personagem conhecida de alguns de vós) conseguiu finalmente ‘resgatar-se’ das amarras do preconceito. Esse e outros pormenores, ficam para quando os leitores iniciarem a ‘viagem’ através das páginas do livro que já vejo nas vossas mãos”. Na certeza, também, de contato “com experiências em locais reais – sem ficção – onde passei longos períodos, dias a fio, para conhecer, aprender”…

guagem corrente e, por vezes, com vocábulos ou expressões populares, o que torna o texto genuíno e de acessível leitura”. Sublinhando que “o autor chama-nos a atenção para a interdição da Igreja, do matrimónio dos padres, do sacerdócio feminino, assim como do casamento homossexual ou entre bissexuais, também se mostra fortemente a favor do amor e da liberdade de expressão e de ação”. Óscar Amorim estava visivelmente satisfeito (ver caixa em anexo) no lançamento do seu segundo livro, numa sessão que culminou com uma sessão de autógrafos, dando-se, antes disso, a dança. A excelência igualmena vez ao talento em outras áreas te encheu o auditório. A festa foi culturais, como a música vocal e bonita. Muito bonita!... PUB


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Praça pública Vivemos um momento muito particular da nossa história. Com facilidade faríamos um anedotário nacional com vários volumes. Já para lá do caso Relvas, continuamos a ter um primeiro-ministro que é risível, não fosse a essencialidade do que, para todos os portugueses, resulta da sua acção ou inacção. Nesta última semana faltou muito pouco para que fosse ele a marcar quando e se os professores fazem greve, no mais completo desrespeito pela nossa Lei fundamental. Aliás, quanto ao desrespeito pela Constituição da República Portuguesa, este é apenas mais um episódio! Quanto ao inefável Ministro Gaspar trata-se de um verdadeiro case studie. Reparem que não disse o Ministro das Finanças, nem posso faze-lo, porque o senhor é o governo ou, pelo menos, o seu “dono”. Esta semana num acto de contrição, disse Vítor Gaspar que o grande erro de governação que cometeu foi o de não começar por fazer a reforma do Estado. Alguém lhe explicou que isso não é competência dele? Por falar em reforma do Estado, leia-se despedimentos na linguagem comum, leia-se desvinculação contratual em governes. Em termos práticos lê-se sempre a mesma coisa, mandar funcionários públicos, uns para a mobilidade, até que vão para casa, e outros directamente para casa sem passar pelo limbo que dá pelo nome de bolsa dos disponíveis. Como facto inédito na história da nossa governação temos um instrumento de política de cariz fundamental que antes de ser já não era. Falo do Orçamento rectificativo; aquele que antes de ser aprovado já está a ser rectificado. Palavras para quê? Dir-se-á que são artistas da cena política portuguesa! Continuo a manifestar uma especial predilecção pelo Ministro Gaspar. O homem é, de facto, um azarado! É a troika que se engana e que por isso o engana e lhe dá cabo dos mapas de Excel que ele elabora com tanto esmero. É o São Pedro que é da oposição ao Ministro Gaspar. Isso faz com que o dito senhor justifique a falta de investimento com o facto de haver muita chuva. Fantástico! Quase tão fantástico como ele ser capaz de dizer isto com o Ministro Álvaro a assistir, impávido e sereno… Afinal seria este a ter uma “explicação” para o falhanço total do investimento no nosso país! Aguardo, com enorme expectativa, que as próximas declarações públicas de Vítor Gaspar sejam para teorizar sobre o míldio da videira e o escaravelho da batata, afinal, problemas que afectam a nossa agricultura e, por isso a economia do país… Isto, enquanto o Álvaro faz as caixas para exportar os pastéis de nata!

Helena Terra

opinião

Causa comum Momento de reflexão

A percepção que temos do estado do país não é positiva, e o sentimento geral dos portugueses relativamente ao presente e futuro, potenciado por uma comunicação social ávida de más notícias, não é positivo. No entanto, de vez em quando, é bom que olhemos para a realidade e possamos constatar que nem tudo é mau. Há alguns sinais positivos e importantes que nos permitem acreditar que a situação vai ser melhor no futuro e que o nosso país verá melhores dias. Podemos desde logo realçar o aumento das exportações superior a 3% entre Fevereiro e Abril, acompanhado pela diminuição das importações em 2,7% face ao mesmo período do ano passado, que permitiram uma redução no défice da balança comercial no montante de 730 milhões de euros. É um bom sinal e demonstra que as nossas empresas estão a apostar no sector exportador, nos mercados internacionais, e estão-se a tornar mais competitivas e também por essa via demonstram ser mais sólidas e sustentáveis e preparadas para enfrentarem épocas de crise. Outra notícia positiva que revela bem o nosso espírito empreendedor e que terá boas consequências ao nível da empregabilidade e reabilitação do nosso tecido empresarial é relativa à criação de novas empresas que aumentou 28% em Portugal desde o início do ano. Novos negócios, novas ideias e sobretudo o facto de cada vez mais Portugueses procurarem nos nossos recursos naturais e nas potencialidades que o nosso país detém para apostarem em novos negócios. Estes são sinais positivos e que seguramente rapidamente vão contribuir para o crescimento económico do país. E por fim uma boa notícia referente à receita fiscal do país, que está a crescer cerca de 8% nos primeiros 5 meses do ano, face a igual período de 2012. O aumento previsto no orçamento retificativo é de 6%, pelo que contra muitas vozes desmoralizantes que vamos ouvindo na nossa comunicação social, em matéria fiscal os resultados parecem começar a aparecer. Esperemos pois neste caso específico que uma melhoria da receita fiscal signifique que não tenhamos de ser alvo de novo aumento de impostos. São três exemplos de boas notícias que mais uma vez passaram despercebidas na comunicação social, mais preocupada em fazer um enterro precoce ao nosso país. Mas seguramente, serão os Portugueses no dia-a-dia a darem a resposta e a contribuírem para que Portugal avance e cresça.

José Campos

Estimados leitores este semana venho falar-vos dos animais de estimação, que nesta época de férias, sofrem bastantes casos de abandono e negligencia. Todos sabemos que os animais quando chegam a nossas casas são pequenos e muito engraçados, contudo crescem e tornam-se menos brincalhões, ficando muitas vezes a fazer parte da mobília. Temos o caso recente que aconteceu em Oliveira de Azeméis de uma matilha de vários cães que Miguel circulava pela rua e, questiono-me, se todos Portela já não terão tido um lar em tempos e por qualquer razão mais infeliz, se tenham visto forçados a sobreviver por conta própria. Se pensarmos um pouco sobre estes casos, rapidamente chegaremos á conclusão que estamos a cometer um ato de traição, ao abandonar um cão na rua. Senão vejamos, nunca nenhum cão abandonou a sua casa e os seus donos, mesmo naquelas escapadelas para “arejar”, regressam sempre á sua casa e aos seus donos. Podemos muitas vezes até castigar um animal por qualquer asneira que tenha feito, no entanto eles estão sempre prontos a perdoar a nossa falta de compreensão. São cada vez mais os cães abandonados nas ruas das nossas cidades, e ficam as autarquias com a pesada responsabilidade de dar um destino àquele animal que em tempos teve casa e carinho por parte de alguém. Como poderemos nós abandonar alguém que nunca nos abandonaria na vida e por nada deste mundo. Não sei se conhecem a história do Hachiko o cão que esperou o dono na estação até morrer sendo que o dono já tinha morrido há 10 anos. Este exemplo de lealdade, que falta a muitos seres humanos, conta que o professor, dono do Hachiko fazia do comboio o seu meio de transporte diário até o local de trabalho e já era parte integrante da rotina de Hachiko acompanhar seu dono todas as manhãs. Às 15 horas estava na estação à espera do professor, que chegava no comboio das 16 horas, para acompanhá-lo no percurso de volta a casa. No dia 21 de Maio de 1925, o professor sofreu um AVC durante uma reunião na faculdade e morreu. Hachiko, na altura tinha pouco menos de dois anos de idade, e no horário previsto esperava seu dono pacientemente na estação. Naquele dia a espera durou até a madrugada. Depois que o professor morreu a viúva deu o Hachiko a parentes mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa onde morava, Hachiko continuava a fugir aparecendo na estação à espera do seu amigo e dono. Durante dez longos e penosos anos, todos os dias, ia à estação para esperar o seu dono, da mesma forma como sempre fazia. Procurava a figura de seu dono entre os passageiros, só saía quando a fome o obrigava. Ele fez isso dia após dia, ano após ano, procurava-o no meio dos passageiros apressados, que apercebendo-se disso, começaram a trazer comida para aliviar sua vigília. Morreu à espera do seu amado dono e esperou dez longos anos por ele, no entanto nunca mais o viu. Antes de se abandonar um cão devíamos pensar neste exemplo de lealdade… Despeço-me com amizade


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FAJÕES> TODO O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ESTEVE ENVOLVIDO NESTA INICIATIVA

Feira das Profissões na EBS de Fajões Nos passados dias 16 e 17 maio, a Escola Básica e Secundária de Fajões acolheu mais uma Feira das Profissões. Iniciativa que, à semelhança de edições anteriores, envolveu toda a comunidade educativa. Além da visita de Hermínio Loureiro e de Isidro Figueiredo, respetivamente, o presidente e o vereador da Divisão Municipal de Educação da Câmara de Oliveira de Azeméis, a Feira das Profissões foi, igualmente, visitada por José Santos, que preside à Junta de Freguesia de Fajões. Destaque, também, para a passagem pela Escola Básica e Secundária (EBS) fajoense dos alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo de todo o Agrupamento de Escolas de Fajões (AEF), bem como a dos alunos do 9.º ano da EB2,3 de Carregosa. A estes últimos foi-lhes servido, no restaurante pedagógico, o almoço pelos finalistas do Curso Profissional de Técnico de Hotelaria e Restauração (variante restaurante/bar) e, também, foi-lhes dada a possibilidade de participarem em vários jogos e palestras sobre a oferta formativa, sobressaindo as vertentes profissionais de jardinagem e eletricidade. Segundo nota de imprensa que nos foi enviada pela Comissão Administrativa Provi-

Os finalistas do Curso Profissional de Técnico de Hotelaria e Restauração estiveram de serviço na Feira das Profissões

sória (CAP) responsável pelo AEF, foram dois dias “recheados de atividades”, “o que traduz a pujança de todos quantos estão envolvidos na dinâmica deste Agrupamento de Escolas”. Aliás, aproveitando a oportunidade, a CAP “regozija-se pelos excelentes profissionais que, no decorrer deste ano letivo, que está prestes a terminar, partilharam e encetaram, de forma nobre e solidária, correntes transmissoras do conhecimento”. DepartamentodeMatemática e Ciências Experimentais na Feira das Profissões O Departamento de Matemática e Ciências Experimentais (DMCE) associou-se, uma vez mais, à Feira das Profissões. Durante a iniciativa, “viveramse momentos de verdadeira ciência” no Laboratório de Ciências Naturais, onde não faltaram cor, aroma e paladar. Dirigidas quer aos alunos,

quer aos seus pais e outros familiares, as várias atividades satisfizeram a curiosidade de quem queria saber o que são e como são confecionadas as gomas e o pão que faz parte da nossa alimentação. Além disso, através de observação ao microscópio ótico, os participantes puderam observar diversos microrganismos que coabitam connosco no diaa-dia e, mediante coleções de rochas, minerais e de fósseis, conheceram alguma da diversidade geológica e biológica do nosso planeta. A simulação de erupções efusivas fez, ainda, despertar nos visitantes o gosto pelo mundo magnífico dos vulcões, enquanto a experiência relativa à extração do DNA do kiwi permitiu visualizar a molécula da Vida! No Laboratório de FísicoQuímica foi evidente “o modo destemido como os nossos corajosos cientistas”, de três

e quatro anos de idade, desempenharam tarefas propostas pelos professores e colegas do 8.º ano. Os alunos do 9.º ano da EB 2,3 de Carregosa também por lá passaram e constataram como os colegas do secundário “faziam Ciência”.

Os docentes de Matemática vêm, por nosso intermédio, congratular-se pela “grande adesão por parte dos alunos e de toda a comunidade”, sinal de que, envolvendo diferentes gerações, “a Matemática também pode ser divertida”.

Feiras dos Minerais e das Ciências A Feira dos Minerais foi outra iniciativa dinamizada pelo DMCE, destinando-se a toda a comunidade escolar e contribuindo para a divulgação e a aquisição de “belos exemplares” de rochas, minerais e fósseis. Nota também para a Feira das Ciências, mais uma organização do mesmo departamento, no âmbito da qual alunos de todos os níveis de ensino fizeram filas para responder a três questões de ciências tendo em vista arrecadar um prémio (rebuçados, chocolates, raquetes, baterias, etc.).

Projeto Eco-escolas também se fez representar No âmbito do programa Eco-escolas e em articulação com a BECAs, foi dinamizada a exposição ‘Objetos sem vida?’ como forma de publicitar a campanha ‘Geração Depositrão 5’ e de valorizar os objetos, atualmente sem utilidade, como elementos estéticos e como símbolos de importantes inventos para a humanidade. Em simultâneo, o Eco-escolas fez-se, também, representar com uma banca onde se expuseram trabalhos feitos pelos alunos, no Clube Eco-escolas, a partir do aproveitamento de papel.

Colaboração do DMCE não se quedou por aqui Para além da colaboração na Feira da Ciência e dos Laboratórios Abertos, o Grupo Disciplinar de Matemática levou a cabo três campeonatos de jogos matemáticos: Campeonato Jogo do 24, destinado ao 2.º ciclo e que contou com a participação de 34 alunos; Campeonato Jogo do 24, para os 7.º e 8.º anos de escolaridade, que pôs à prova 33 estudantes; e, por último, o Campeonato de Ouri, direcionado para pais e filhos e que consistiu na realização de 30 mesas de jogo, ao longo de quatro eliminatórias.

Desporto Escolar disse ‘presente’ De igual modo, o Desporto Escolar fez questão de estar presente, tendo, logo abertura do certame, feito representarse pela Ginástica Acrobática, com a apresentação de dois pares femininos, e pelo Grupo das Atividades Rítmicas Expressivas. No segundo e último dia, após o porto de honra oferecido aos pais e encarregados de educação, a festa foi abrilhantada com apresentações de dança, ginástica acrobática (par feminino e par misto) e ginástica de grupo.

FAJÕES> ASSISTIDO POR CERCA DE UM MILHAR DE ALUNOS

Concerto pedagógico pela Banda Militar do Porto ‘Em maio comem-se as cerejas ao borralho’. Este adágio popular aplica-se, na perfeição, à sexta-feira 17 de maio, dia em que caíram alguns aguaceiros e que, por isso, o concerto pedagógico teve de ser transferido do recinto exterior da Escola Básica e Secundária de Fajões para o interior do pavilhão polivalente. Neste espaço, tudo foi ajeitado para receber, da melhor forma, os cerca de mil alunos do Agrupamento de Escolas de Fajões e os militares da Banda Militar do Porto (BMP). Mas ainda antes do

O concerto pedagógico pela Banda Militar do Porto encheu o pavilhão polivalente da EBS de Fajões

espetáculo, propriamente dito, houve oportunidade para um pequeno lanche servido pelos estudantes do Curso Profissional de Técnico de Hotelaria e Restauração (variante restaurante/bar). Repertório escolhido a pensar, sobretudo, nos mais novos Em Fajões, a BMP, dirigida pelo Capitão Alexandre Coelho, saudou o público e deu início ao concerto interpretando uma marcha militar. De seguida, apresentou todos os instrumentos que compõem uma banda de música, mencionando as várias

secções desde a das madeiras, passando pela de metais e terminando na da percussão. Já o repertório executado visou, essencialmente, os mais novos, que puderam vibrar ao som de conhecidos temas da Disney. Este concerto terminou com a interpretação da obra ‘Hanover Festival’, de Philip Sparke, colocando em evidência todo o potencial tímbrico e sonoro deste grupo. Antes da despedida, como habitualmente, a BMP tocou o hino nacional, o qual todos os presentes entoaram com entusiasmo.


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REGIONAL

SANTIAGO DE RIBA-UL> A MAIS ANTIGA ESCOLA DO CONCELHO

Homenagem aos beneméritos fundadores A chamada escola feminina de Santiago de Riba-Ul, fronteira ao Parque do Senhor da Campa, onde hoje funciona o ensino pré-escolar, é o mais antigo edifício escolar do concelho no desempenho ininterrupto das funções para que o ergueram. Conforme data gravada na fachada, foi inaugurado em 1877 e a sua construção surgiu mercê de um movimento local gerado em 1875, que terá partido do ilustre santiaguense João Nepomuceno Rebelo Valente, da antiga família dos Rebelos (com solar junto à igreja, que se conserva), merecedor do empenhamento do grande benemérito José Joaquim Godinho, agraciado, em 1882, por D. Luís,

Carlos Silva, presidente da Junta de Freguesia, usou da palavra no descerramento da placa, junto de familiares dos homenageados e do vereador Isidro Figueiredo. À direita, Maria Dulce Brito, promotora da homenagem.

com o título de Visconde de Santiago de Riba-Ul. Residindo no Brasil, onde granjeou vasta fortuna, mas nunca esquecendo o torrão natal, promoveu uma subscrição entre os conterrâneos e por si próprio encabeçada generosamente.

Paralelamente, o benemérito santiaguense Manuel Correia Martins, casado com a professora Maria Augusta da Conceição Cardoso, terá subsidiado significativamente a obra da escola; beneficiando de uma figura de mecenato que conduziu, por

todo o país, à construção de centenas de edifícios escolares, da sua generosidade resultaria um duplo benefício: a conquista de um edifício escolar e a colocação da esposa, deste modo a primeira docente a exercer no edifício.

Acresceu ainda a disponibilidade do oliveirense Araújo e Silva – figura notável da engenharia portuguesa, com um vasto punhado de arrojadas construções por todo o país - que ofereceu o projeto, como aconteceu com a desaparecida escola da Aguincheira, do sexo masculino. A ‘história’ desta veneranda escola ficou agora perpetuada na frontaria, justa homenagem a estes pioneiros da instrução. Maria Dulce Azevedo Carneiro de Brito, bisneta de Manuel Correia Martins e de Maria Augusta da Conceição Cardoso, correspondendo, também, ao desejo de sua falecida irmã Dalila Augusta Carneiro Azevedo Brito de Barros Aguiar, sugeriu este legítimo preito de gratidão, que de pronto encontrou o espírito colaborante da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal. Uma placa a contar às gerações vindouras o exemplo de bairrismo foi agora descerrada em cerimónia a que se associaram ambas as autarquias e os familiares dos benfeitores.

S. ROQUE> NUM DOS PARAPEITOS DA ANTIGA PONTE SOBRE O RIO CERCAL

Uma curiosa descoberta epigráfica Informado por um amigo de que, num dos parapeitos da antiga ponte que atravessa o Rio Cercal, ao fundo da Rua da Fonte Chã, em S. Roque de Vila Chã, está encaixada uma laje figurativa e com letras apagadas, fui com ele ao local, para a tentar decifrar e fotografar. E, à esquerda de quem vem de S. Roque para Bustelo, logo à entrada daquela ponte, com longos resguardos, em curva, repostos recentemente pela Junta da Freguesia, lá estava ela, voltada para o poente, com uma rodeta entre vergônteas de louro, em coroa, e cinco parcelas de escrita sotoposta. A rodeta e as vergônteas, em alto relevo, têm o significado de via pública aberta com êxito. É, aliás, uma rodeta semelhante à que existiu na ponte da Ribeira Verde no mesmo rio e que a Junta de Nogueira do Cravo mandou colocar num canteiro da sua sede. A escrita sotoposta, em baixo relevo, essa pareceu-me, inicialmente, enigmática, por só então

Num dos parapeitos da ponte sobre o Rio Cercal encontrase uma inscrição histórica (foto ao lado)

conseguir ler um M, ao meio da 1.ª linha; e 184…, na última. Mas, lembrei-me de recorrer à ajuda dum arqueólogo, meu antigo aluno; e ele deslocou-se também ao local, para ver se a decifrava. Infelizmente, porém, não o conseguiu. Disse-me, apenas, que só o conseguiria com o recurso a uma lâmpada florescente, projetada ao entardecer. Pois foi com este recurso que, voltando lá com o meu filho António, descobri mais letras, completando a leitura da 1.ª li-

nha: “FOI O MORGADO”; e do ano de 1845, na última. O resto, só em casa, focando melhor as fotografias e relendo o que escrevi em Carvalhos de Basto (vol. X, §-57.º, pp. 366-372), sobre a Casa do Covo. Eis, então, a leitura completa desta epígrafe: FOI O MORGADO BASTIAM CASTRO QVEM MANDOV ALEVANTAR ESTA PONTE EM 1845

Resta, finalmente, esclarecer que este Morgado, dito Bastião em linguagem da época, foi o ilustre oliveirense Sebastião de Castro Lemos de Magalhães e Meneses, senhor da grande casa e fábrica do Covo e 1.º Conde titular do Covo, o qual nasceu a 28 de Janeiro de 1810, em Figueiredo das Donas; casou a 2-10-1846, no Porto, com uma distintíssima dama dos senhores de Beire; e faleceu em 28 de Dezembro de 1869, na dita casa do Covo, sendo sepultado

na sua capela. A ele se deve o apogeu da Fábrica de Vidro do mesmo nome, bem como grandes obras na casa, onde viveu. E o levantamento desta ponte em 1845 é mais uma prova do seu interesse pelo património oliveirense, pelo que não pode deixar-se esquecer. Acho mesmo que deveria ser dado a esta ponte o seu nome, nestes termos: Ponte Morgado do Covo. M. ANTONINO FERNANDES


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Fotos: Angela Amorim

> HERMÍNIO LOUREIRO APELA

Cuidar deste espaço é imprescindível

Amaro Simões, Hermínio Loureiro e Emídio Sousa descerraram a placa alusiva à inauguração, no Dia Mundial da Criança.

No espaço envolvente à Junta nasceu o ‘Parque intergeracional’ de todos e para todos, que o devem cuidar como seu.

S. ROQUE> NOVO PARQUE NAS IMEDIAÇÕES DA JUNTA INAUGURADO NO DIA DA CRIANÇA

Uma “ilha” de convívio intergeracional O espaço envolvente à Junta de S. Roque transformou-se num belo ‘Parque intergeracional’. Inaugurado no Dia Mundial da Criança, o espaço convida à fruição. O investimento que contou com o apoio da ADRITEM.

que foram reabilitadas. eventos, em dias de chuva, e Amaro Simões, visivelmente possui instalações sanitárias afesatisfeito com a obra, inaugura- tas aos funcionários da Junta e da a 01 de junho - Dia Mundial aos utentes do parque. da Criança -, informou que “o investimento mais significati- “Um grande desafio”... vo recaiu sobre o pavilhão de De reter que “parte do terreapoio, devido ao recurso a um no, a Sul, havia sido oferecido processo de estacaria e estudos pelo benemérito, prof. Alfredo preliminares”, por uma ques- Rebelo”, enquanto a Norte “os tão de segurança. É uma espécie terrenos foram adquiridos de armazém para guardar equi- pela Junta, com a preocupação pamento do parque, recuperar duma eventual necessidade de utensílios agrícolas, bem como, ampliação do cemitério”. Coneventualmente, para receber tudo, “dada a natureza do solo móveis e eletrodomésticos usa- muito húmido”, tal tornou-se ANGELA AMORIM dos, que, após restaurados, serão inviável. Aos antigos proprietádisponibilizados para a rede rios (Ilídio Santos e Altino GoAntes denominava-se “ilha”, social. Também pode receber mes), o autarca agradeceu, já como explicou o presidente da Junta de S. Roque. Atualmente, o ‘Parque intergerações’ é um belo espaço de lazer, que enriquece não só a freguesia, como todo o concelho. “Alimentado por uma fonte que nunca secou, implantou-se um bonito lago artificial”, com diversas espécies piscícolas. Composto por “dois alvéolos de merendas, um dos quais incluindo churrasqueira, construído e oferecido por um grupo de reformados”, apresenta, também, percursos pedonais, circuito de manutenção e de equipamento sénior, Um dos pormenores que “fizeram a diferença” foi a e parque infantil. O projeto é, presença dos espantalhos de Conceição Ferreira, uma ainda, enriquecido por “duas marca do nosso concelho. presas nas ribeiras confinantes, outrora ao serviço do regadio”,

que “cederam o terreno mais barato do que as compensações a que teriam direito”. Os reconhecimentos de Amaro Simões foram, ainda, para os presidentes da Câmara e da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM), Hermínio Loureiro e Emídio Sousa, respetivamente; para Teresa Pouzada, coordenadora desta última entidade; para os autores do projeto (Paulo Domingues e Maria Luís Gonçalves); empreiteiro Carlos Dias Martins; para Carlos Macedo e Ana Meireles; trabalhadores da Junta; Hélder Simões e Eduardo Fontes, que acompanharam a obra “com dedicação”, entre outros. Para uma autarquia com a dimensão de S. Roque, esta ‘empreitada’ “foi um grande desafio. Este está ganho; para o próximo quadro [comunitário de apoio], vamos pensar noutro”, concluiu Amaro Simões. Mais uma obra com a marca da ADRITEM Com cerca de dez mil metros quadrados, o ‘Parque intergerações’ de S. Roque foi um investimento comparticipado a 60% pelo PRODER (subprograma 3), via ADRITEM. Conforme o líder desta associação, Emídio Sousa, já foram canaliza-

“Este parque é de todos e para todos. Para as crianças, para os da ‘melhor’ idade. Um parque intergeracional, onde todos possam passar tempos agradáveis, fruir deste espaço magnífico, hoje requalificado, que deixa o município mais rico, mas especialmente S. Roque”, frisou Hermínio Loureiro. E mais: “Temos de prosseguir este trabalho, continuar a criar condições para melhorar a qualidade de vida das populações. (…) É preciso que todos cuidem deste espaço como se fosse seu”. O presidente da Câmara debruçou-se, igualmente, sobre o papel desempenhado pela ADRITEM, associação a que agradeceu, bem como à sua equipa técnica, liderada por Teresa Pouzada. Os reconhecimentos do edil foram, ainda, para a Junta “pelo espírito empreendedor, pela visão que teve em transformar este espaço, que estava mal aproveitado”, e para o seu presidente, “pela visão estratégica e espírito empreendedor”. Como são os pequenos pormenores que marcam a diferença, salientou o facto da data ter sido a mais oportuna para a inauguração – Dia da Criança – e para o aproveitamento dos “magníficos espantalhos”, da autoria de Conceição Ferreira, que “são uma marca do município”. dos para o território que cobre (Azeméis e Feira, a que se associaram, mais tarde, Gondomar, Valongo e Albergaria-a-Velha) “nove milhões de euros a fundo perdido” e mais “dois milhões em ‘efciência’, porque, entre 48 associações do país, fomos a sexta em ‘desempenho’ e concretização de projetos”. Projetos que o nosso município lidera, com 36 ou 37, seguindo-se a Feira, com 23, tendo-se já criado 106 postos de trabalho. Para Emídio Sousa, “o mérito é da ADRITEM, mas muito mais dos promotores, que foram capazes de avançar, arriscar e conseguir concretizar os projetos”, como foi o caso de S. Roque, que elogiou e felicitou: “Esta é uma obra bonita, agradável e muito interessante”.


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CESAR> ARRANJO URBANÍSTICO DO LARGO DO PINHEIRO E EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA ASSINALARAM ANIVERSÁRIO

Vila de Cesar comemorou 20 anos No ano em que comemora 20 anos enquanto vila, Cesar festeja 945 de existência. Documento datado de 27 de novembro de 1068 refere-se, pela primeira vez, a esta povoação, então, denominada por Villa Cesari e que, hoje, volvidos dez séculos, evidencia uma sólida construção social e industrial. CARLOS COSTA GOMES

Apesar das suas apenas duas décadas enquanto vila, Cesar – quer nos seus tempos mais remotos, quer nestes mais recentes, que estamos a viver – sempre esteve na senda do progresso. As várias fases do seu desenvolvimento estão, historicamente, descritas e os cesarenses têm conhecimento disso. Claro que nem sempre os desenvolvimentos social e cívico acompanharam o desenvolvimento industrial, este último saga indelével dos habitantes de Cesar. No entanto, ainda que a um ritmo diferente, a freguesia foi capitalizando estruturas capazes de responder às solicitações sociais e, hoje, é culturalmente ativa destacando-se pela positiva como uma das vilas mais dinâmicas do concelho de Oliveira de Azeméis. Por conseguinte, volvidos 20 anos da sua elevação a vila e 945 enquanto povoação, Cesar – por tudo o que tem realizado ao longo da sua história – evidencia capacidade mobilizadora dos timoneiros autárquicos na concretização de infraestruturas ne-

CESAR> NOS ÚLTIMOS 16 ANOS

Mais de dez milhões de euros investidos em Cesar Para evocação futura, a Junta de Freguesia (JF) editou um opúsculo sobre os 20 anos da elevação de Cesar a vila. O pequeno apontamento monográfico faz registo da atividade autárquica entre 1900 e 2013, centrando, contudo, a sua segunda parte nas ações desenvolvidas no final do segundo milénio, início do terceiro milénio. De registar que o volume de investimento, realizado em Cesar, nos últimos 16 anos, ascende a dez milhões de euros, o que equivale a um investimento médio anual de 650 mil euros. Ainda neste livro pode ler-se que, não obstante o progresso cesarense ter sido contínuo, Cesar, nestas últimas duas décadas, assistiu a um numeroso conjunto de obras de requalificação de espaços, equipamentos, novas infraestruturas, arruamentos, beneficiações, etc.. De facto, sem desprimor para outras épocas, o desenvolvimento de Cesar, na última década e meia, é ímpar. Acima de tudo, o opúsculo pretende, segundo o autor e a autarquia local, fazer uma justa homenagem a todos quantos dedicaram parte da sua vida à causa pública cesarense.

Descerramento da placa evocativa do arranjo do largo do Pinheiro, vendo-se na foto sobreposta um momento da inauguração da mostra de fotografia

cessárias para a melhoria de vida da população. Remontando a 20 de maio de 1993 (data em que foi aprovada a elevação de Cesar à categoria de vila), não podemos esquecer todos aqueles que no âmbito das funções autárquicas locais pugnaram por esta terra e pelos quais os cesarenses têm, como é óbvio, um sentimento de gratidão. Arranjo urbanístico do largo do Pinheiro Na persecução do plano de ação da Junta de Freguesia (JF), Cesar viu, no passado dia 31, mais um melhoramento concretizado, desta feita, no largo do Pinheiro. O ato inaugural contou com as presenças de Hermínio Loureiro, Rodrigo Silva e Aníbal Campos, respetivamente, os presidentes da Câmara Municipal, da Junta e da Assembleia de Freguesia. Também o Padre Joaquim Cavadas, pároco de Cesar, e António Vasconcelos estiveram presentes. E por falar neste médico cesarense e morador no lugar onde a JF levou a cabo o referido arranjo urbanístico, o mesmo disse – na ocasião – amar, “profundamente, este lugar”, no qual a JF “fez o bem a todos” ao ter abolido “o lamaçal”.

Agradeceu ainda todos os outros “melhoramentos” que foram feitos ao longo deste último mandato do executivo liderado por Rodrigo Silva. Exposição de fotografia: Cesar entre o século XX e século XXI. Numa iniciativa conjunta entre a Junta de Freguesia e a Metrópole Associação de Cesar, está patente ao público, desde aquela sexta-feira, na Casa da Leitura, uma exposição sobre Cesar entre o século XX e século XXI, através da qual se dá a conhecer, mediante várias fotografias, a evolução e o desenvolvimento infraestrutural da freguesia. A mostra está dividida em três grandes épocas, começando pelo início do século XX (1900) até à atualidade. De assinalar o conjunto de fotos que mostra aos visitantes a circunstancialidade da época e de como os lugares antigos de Cesar foram evoluindo e sendo requalificados, muitos deles, precisamente, após Cesar se ter tornado vila. Uma terra de gente com “espírito empreendedor” Na oportunidade, Rodrigo Silva afirmou que, não obstan-

te estar de partida enquanto presidente de Junta, “estarei sempre ao lado dos cesarenses e daqueles que quiserem fazer algo por Cesar”. Aliás, como prosseguiu o ainda responsável político, “Cesar progrediu muito nos últimos anos, graças ao espírito empreendedor” das suas gentes, que “sempre agarrou as oportunidades”. Dirigiu ainda uma palavra de agradecimento à edilidade oliveirense pelo “carinho que tem por esta vila”. “Nunca se esqueceram de nós”, rematou a intervenção. Por sua vez, Hermínio Loureiro não hesitou em dizer que os cesarenses “devem sentir um orgulho enorme pelo progresso de Cesar (…). Esta terra é dinâmica aos níveis desportivo, cultural e associativo, e isto só é possível, porque as pessoas estão unidas”. Segundo o edil, o Município, que também ali estava representado pelo vereador Pedro Marques, “faz e fará sempre o seu trabalho no sentido de melhorar a qualidade de vida da população” Nota ainda para a participa-

ção do Grupo de Cantares da Villa Cesari – Associação de Cultura e Desporto de Cesar, que entoou o hino de Cesar.

CESAR> CLUBE DE SERVIÇO RECONHECE MÉRI

TO PROFISSIONAL

Governador do Banco de Portugal homenageado pelo Rotary

ry Club de OliNeste ano rotário 2012-2013, já perto do fim, o Rota ssional de Carprofi to veira de Azeméis (RCOA) reconheceu o méri na freguesia de lugar teve los da Silva Costa. Num jantar festivo, que gal foi elogiado Portu de o onde é natural, o atual Governador do Banc para a sua senta repre “pelos seus méritos e atributos” e “pelo que o destaque a devid o dar mos comunidade”. Na próxima edição, conta A. RCO pelo este reconhecimento público levado a cabo


CONCELHO

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CESAR> II CICLO DE CONFERÊNCIAS DO CENTRO INFANTIL E SOCIAL

Infância saudável em debate O Centro Infantil e Social promoveu o II Ciclo de Conferências dedicado à infância. A ‘Infância Saudável’ foi o lema da reflexão, contando para isso, entre outros, com Santos Sousa, diretor regional da Segurança Social de Aveiro.

Santos Sousa, diretor regional da Segurança Social (2.º foto da esq.ª) também participou

CARLOS COSTA GOMES

Para além dos dirigentes do Centro Infantil e Social de Cesar (CISC), representado por José Rocha, estiveram Gracinda Leal, vereadora da Ação Social da Câmara, e Santos Sousa, diretor do Centro Regional da Segurança Social de Aveiro. As temáticas passaram por ‘Os cuidados preventivos na primeira infância’, abordada por Marta Tavares; ‘Nutrição’, por Manuel Araújo; ‘Doenças Alérgicas’, por Torres

Um número significativo de interessados seguiram mais esta jornada.

Costa; ‘Hiperatividade’, por Mário Rui; ‘Bullyng’, por Rosário Pinho; ‘Escola Segura’ GNR OAZ, e a ‘Criança e a Sociedade’, por Isidro Figueiredo. Marta Tavares, médica pe-

diatra, reforçou a importância duma medicina preventiva como precaução para doenças nas crianças que vão nascer. Já Manuel Araújo, nutricionista, com uma exposi-

ção centrada nos benefícios ou malefícios do uso de pesticidas nos produtos biológicos, conclui que esta prática não coloca em risco a saúde da criança uma vez que o

grau de toxicidade alimentar tem sido incipiente. O médico Torres Costa e o psicólogo Mário Rui abordaram as doenças alérgicas, desmitificando alguns mitos, nomeadamente sobre o uso da penicilina e as reações alérgicas, e uma série de caraterísticas das crianças hiperativas, respetivamente. O Bullyng também foi uma temática refletida, com Rosário Pinho a salientar as caraterísticas do perfil dos novos agressores; a escola segura abordou a questão da segurança, o uso de drogas e outras substâncias que alteram o comportamento dos jovens. Por seu turno, Isidro Figueiredo, depois de fazer um pequeno périplo sobre a rede educativa no concelho, enfatizou o lugar das diversas institucionais, entre a família e a escola, para que as crianças de hoje, adultos de amanhã, sejam capazes de fazer respeitar os valores e cumprir os deveres, tendo em conta a garantia da coesa social. PUB


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ENTREVISTA

> JUNTA LIDERADA POR MANUEL REBELO TEM DEDICADO ESPECIAL ATENÇÃO À REDE VIÁRIA DA FREGUESIA

“Procurámos fazer obra em prol dos nogueirenses” Em entrevista ao Correio de Azeméis, Manuel Rebelo fala-nos daquela que é a sua primeira experiência enquanto político. Está há quatro anos à frente da Junta de Nogueira do Cravo, período ao longo do qual ele e os seus pares, Patrícia Neves e Manuel Moreira, têm procurado “fazer obra em prol dos nogueirenses”, em particular ao nível da rede viária para a tornar “mais justa e adequada à população”. Até ver, o balanço é positivo. GISÉLIA NUNES

Como carateriza este seu primeiro mandato, a poucos

A Avenida 25 de Abril esteve cerca de 20 anos à espera de ser intervencionada, mas graças a este executivo, tornouse transitável

meses do fim, à frente da Junta de Freguesia (JF) de Nogueira do Cravo? Tudo o que eu e a minha equipa fizemos, ao longo deste mandato, não foi fruto do acaso. Antes, pelo contrário, o nosso trabalho começou a ser pensado ainda não tínhamos sido eleitos, estávamos nós em plena campanha eleitoral. Na altura, quisemos saber quais eram as necessidades da freguesia de Nogueira do Cravo. E, depois das eleições, mesmo sem experiência, procurámos fazer obra em prol dos

nogueirenses, tendo assumido bastantes projetos, alguns dos quais iniciados pelos anteriores executivos. Tais como… Olhe, por exemplo, requalificámos quer o parque infantil de Cimo de Vila, quer o do Largo da Feira, graças a uma parceria com o Comendador Álvaro Figueiredo, já falecido. Ambos os espaços, antes desta nossa intervenção, não estavam em modos de ser utilizados, pondo em risco, sobretudo, a segurança das crianças.

Já com a colaboração da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis (CMOA), interviemos ao nível da rede viária. Começámos pela Rua João da Silva Correia – uma obra iniciada, sem fundamento, pelo anterior executivo dois dias antes das Autárquicas 2009, mas que fomos nós que a concluímos. Neste caso, foi necessário falar com alguns proprietários para que estes dispensassem área de terreno e nós fizémo-lo. Também a Avenida 25 de Abril foi outra que tal…Esteve, praticamente, 20 anos em terra batida, sem ser intervencionada, levando a que, no inverno, os moradores tivessem de fazer um desvio de 500 a 800 metros para irem à farmácia e, no verão, ‘não pudessem’ com tanto pó. Em pouco tempo, tornámo-la transitável, assim como à Rua Dr. David Resende Santos. Outra rua na qual interviemos foi a do Campo Longo. Em relação a esta, os meus antecessores vinham fazendo promessas atrás de promessas. E nós, contrariamente a eles, entendemos que já era hora de se fazer alguma coisa. E ainda bem que o fizemos, porque hoje é o dia

> CENTRO ASSOCIATIVO DE NOGUEIRA DO CRAVO

Em seu entender, qual é a obra emblemática deste seu mandato? De todas as obras que executámos, escolho o antigo edifício das Finanças, hoje, denominado, Centro Associativo de Nogueira do Cravo. Considero-o ‘a menina dos olhos’ do povo nogueirense, inclusive do executivo. Trata-se de um imóvel que, depois de ter sido encerrado, por decisão governamental, permaneceu assim durante três, quatro anos. Mas, ao fim deste tempo, chegámos à conclusão

que tal situação não se podia manter, porque, de dia para dia, a degradação ia sendo maior. Foi então que decidimos avançar com uma candidatura à ADRITEM (Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria) no sentido de o pôr ao serviço do associativismo local. Ainda mais vivendo nós um período em que, fruto da crise e, por conseguinte, do desemprego, a disponibilidade das pessoas é maior. E, para o efeito, contámos com a parceria de seis associações locais, nomeadamente a da Escola de Ciclismo Bruno Neves, Real Clube Nogueirense, Rancho Infantil e Juvenil de Nogueira do Cravo, Grupo de Danças e Cantares de Nogueira do Cravo e o grupo ‘U Trilho’. Quanto vai custar o Centro Associativo de Nogueira do Cravo? Estamos a falar de uma obra no valor de 260 mil euros, 150

mil dos quais suportados pela candidatura à ADRITEM, que já foi aceite, e os restantes pela JF e pela CMOA. A empreitada de requalificação do antigo edifício das Finanças já foi iniciada, prevendo-se que esteja concluída em setembro próximo. Mas, atenção, a inauguração ficará para mais tarde. Refiro-me a esta obra como sendo ‘menina dos olhos’ do povo, porque foi o próprio povo que, há muitos anos, à custa de cortejos, peditórios, entre outras iniciativas, a construiu. Com o Centro Associativo de Nogueira do Cravo, pretendemos acolher as associações, em particular às nossas parceiras neste projeto (cada uma delas vai ter direito a uma sala), o que não quer dizer que as outras vão ficar de fora. Saga do pavilhão d’ A NOZ ainda dura…

Ou seja, pelo que nos dá entender, o executivo autárquico que lidera ‘pegou’ em obras que estavam por terminar há anos e concluiu-as, destacando-se, entre estas, as que foram executadas em termos de rede viária… Exatamente. Quando assumimos a JF, chegámos à conclusão que havia necessidade de uma rede viária mais justa e adequada à população. Dou-lhe o exemplo da Avenida 25 de Abril, cujos moradores para se deslocarem a determinados sítios, não muito longe dali, tinham de fazer um desvio enorme. Ao executar esta obra, penso que lhes facilitámos muito a vida. Dou-lhe também o caso da Rua João da Silva Correia, onde não passavam dois automóveis, um pelo outro, e nem havia segurança para os peões. Hoje é muito diferente… > REAL CLUBE NOGUEIRENSE

“A menina dos olhos do povo” Manuel Rebelo não tem dúvidas quanto ao Centro Associativo de Nogueira do Cravo, que resultará da requalificação do antigo edifício das Finanças, ser a obra emblemática deste seu mandato a poucos meses do fim. Trata-se da “menina dos olhos” do povo nogueirense, que será posta ao serviço do associativismo local.

em que passo lá e os residentes reconhecem o nosso trabalho. O mesmo se passa com a Rua da Arroteia, que estava um caos, e, agora, é o que se vê, agradando a quem ali vive.

Clube agora com balneários dignos Agora, pedimos-lhe para mencionar uma obra que ficará por concretizar… Sem dúvida alguma, o pavilhão d’ A NOZ – Associação Nogueirense de Cultura e Desporto. Esta obra não é nossa, é um facto, mas a JF é parceira, assim como a autarquia de Oliveira de Azeméis. Estamos perante um processo bastante complexo. A falência do empreiteiro ainda veio complicar mais a situação. Penso que nem daqui a um ano vamos ver este problema resolvido. De qualquer modo, gostávamos que esta fosse uma obra emblemática que dignificasse a vila nogueirense. Tenho interesse em que sejam feitas obras em prol do desenvolvimento local e que sejam motivo de orgulho para a população. Quero ver muitas obras em prol de Nogueira do Cravo!

E em relação às obras do Real Clube Nogueirense (RCN)? Estou ligado ao RCN, como dirigente, há mais de 20 anos. E acredite que não tem sido fácil concretizar obras. Por exemplo, há coisa de cinco anos, pedimos ajuda para construir uns novos balneários, mas sem sucesso. Resultado: Hoje há mais de cem atletas a jogarem em outros clubes, porque, na altura, não lhes podíamos oferecer condições. Mas pronto…com a ajuda da Câmara e muitos nogueirenses, dispomos, agora, dos melhores balneários do distrito. E, assim sendo, pretendemos ‘recuperar’ aqueles jovens que fomos obrigados a deixar ‘fugir’. Seguem-se, agora, o sintético e, pelo menos, uma bancada. Mas para já não vamos avançar com qualquer um deles, dada a crise que assola o país.


ENTREVISTA > INTERVENÇÃO DE FUNDO NA EN227 VEIO EVITAR ACIDENTES DE VIAÇÃO

Rotunda era “desejada” há já muitos anos

Obras na EN227 foram muito bem recebidas pela população local

Depois de décadas a fio de espera, a EN227 que liga as cidades de S. João da Madeira e de Vale de Cambra, atravessando a vila de Nogueira do Cravo, foi, finalmente, intervencionada junto ao restaurante Las Vegas. Com o fim dos semáforos e a construção de uma rotunda naquele cruzamento que, tantas vezes, se revelou ‘fatídico’, os nogueirenses sentem-se, agora, mais seguros. Trata-se de mais uma empreitada que resultou da persistência da Junta de Freguesia presidida por Manuel Rebelo, assim como a da Câmara, junto de quem de direito – entenda-se Estradas de Portugal, S.A.. Voltando à rede viária, ainda não falámos da intervenção de fundo que foi feita na EN227 [eliminação dos semáforos, construção de rotunda e passeios…]. Que nos tem a dizer sobre este assunto? Não há dúvidas que esta era uma obra desejada, há mais de 25, 30 anos, por todos os nogueirenses. Lembro-me de ouvir falar na EN227 e nos seus consecutivos acidentes de viação desde muito novo, ainda a estrada era em paralelos. E nestes últimos tempos, o ‘cenário’ não mudou muito. Ainda aconteceu, não há muitos anos, um acidente mortal, que vitimou uma menina, já eu estava na Junta de Freguesia. Mas, graças a Deus, tal não voltou a repetir-se. A persistência junto da Estradas de Portugal (EP), S.A., quer da CMOA, quer da JF, acabou com esta preocupação.

Há quanto tempo a nova rotunda está a funcionar em pleno? Desde novembro de 2012. E qual o balanço que faz? Faço um balanço positivo: Melhorou a fluidez do trânsito, aumentou a segurança de condutores e peões e, o mais importante, não houve mais sinistros. Agora, as pessoas queixam-se é do facto de a polícia estar lá a controlar a velocidade, mas ainda bem que assim é, porque todos nós devemos ter consciência dos nossos deveres enquanto condutores de um veículo. Ainda há alguma coisa a fazer em relação a esta obra? Sim, propusemos à EP a construção de mais cem metros de passeio, quem vem de S. João da Madeira, à entrada de Nogueira do Cravo. Mas, por não haver moradias, esta obra não foi contemplada pela empresa. De qualquer modo, agora, temos de nos concentrar na conservação do que foi feito no âmbito desta grande empreitada. E em termos gerais, há mais alguma obra ao nível das acessibilidades por fazer? Sim, a Rua do Real Clube Nogueirense, cujos moradores não têm condições para aceder às suas moradias. Estamos a tentar convencer o promotor da Urbanização Mina do Pintor a intervir nesta artéria, que é da sua responsabilidade. Vamos ver se somos bem sucedidos. Até, porque não estamos a falar de muitos metros. GISÉLIA NUNES

Terça-feira, 11 de junho de 2013

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> REDE PÚBLICA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE SANEAMENTO

Autarca acredita na solução encontrada pelo Município A propósito da rede pública de abastecimento de água e de saneamento, que ‘tanta tinta tem feito correr’, Manuel Rebelo mostra-se otimista quanto à solução encontrada pela Câmara para, de uma vez por todas, cobrir o concelho no que toca a estas duas infraestruturas básicas. GISÉLIA NUNES

A concessão da rede pública de abastecimento de água e de saneamento à empresa INDAQUA convence Manuel Rebelo. O autarca local de 55 anos diz acreditar nesta solução pelo simples facto de ser Hermínio Loureiro a liderar este processo. Já em relação à Zona Industrial de Nogueira do Cravo/ Pindelo, defende “uma reestruturação muito forte”, tendo em vista tornar esta zona do concelho, situada a Nordeste, também estratégica do ponto de vista empresarial. Focando-nos, agora, sobre a rede pública de abastecimento de água e de saneamento. Em que estado se encontra Nogueira do Cravo relativamente a esta matéria, que tanto tem dado que falar? Temos cerca de 40% da freguesia coberta em termos de saneamento e perto de 80% no que diz respeito à água. Obviamente que queremos mais… Acredita na solução encontrada pela edilidade oliveirense para resolver este problema de há várias décadas [concessão da rede pública de abastecimento de água e de saneamento à empresa INDAQUA]? Acredito. E sabe por que acredito? Pela pessoa que está a liderar todo este processo ser quem é [presidente da Câmara,

O Bairro Figueiredo já se encontra dotado de rede de águas pluviais e de água pública, faltando agora o saneamento

Hermínio Loureiro]. Se fosse outro, poderia pôr em causa, mas como é ele já acredito. Tenho confiança no seu trabalho. Mas a atual taxa de cobertura em termos de água e saneamento, da freguesia que gere politicamente, é satisfatória? Claro que não. Mas, neste momento, até já ficávamos satisfeitos com a ligação de Nogueira do Cravo e de S. Roque ao emissário – estamos a falar de umas centenas de metros, note-se. É que, com isto, resolveríamos parte significativa do problema do saneamento na freguesia, ficando cerca de 50% da população já satisfeita. Zona Industrial “precisa” “de uma reestruturação muito forte” E relativamente a zonas industriais (ZI), qual é o ponto de situação da freguesia? Temos a Zona Industrial de Nogueira do Cravo/Pindelo, que, atualmente, precisa de ser alvo de uma reestruturação muito forte. Aliás, há já um projeto nesse sentido, aprovado, há cerca de dois anos, pela Assembleia da República. Faltam-nos, agora, meios para ir para o terreno e proceder à construção de novos arruamentos, bem como à implementação da rede de água e de saneamento, entre outras infraestruturas. O objetivo é, à semelhança da Área de Acolhimento Empresarial de Ul/Loureiro (situa-

da no Sul do concelho), criar a Nordeste uma importante ZI, que, de igual modo, dignifique a indústria local e também a concelhia. Sabe…até há cerca de três, quatro anos, Nogueira do Cravo era forte no calçado. Agora, o número de empresas deste setor diminuiu. Houve muitas que fecharam, ‘arrastando’ para o desemprego à volta de 150 trabalhadores. Hoje temos duas multinacionais: a GESTAMP, ligada ao ramo automóvel, que assegura emprego a perto de seis centenas de pessoas, e a MITJAVILA, cujo diretor geral, engenheiro Luís Bastos é nogueirense, e que emprega cerca de uma centena de trabalhadores e muito tem contribuído para a empregabilidade local. Além disso, não podemos, de forma alguma, deixar de mencionar que temos muitas outras empresas que, embora não sendo multinacionais, também têm contribuído imenso tanto para a empregabilidade local como para o desenvolvimento social. E no que toca ao comércio…? Temos algum. Não é que seja muito forte, mas ainda vamos tendo algum comércio tradicional (cafés, restaurantes, minimercados, etc.). Se bem que também houve casas comerciais que fecharam, em consequência da crise. Mas isto é o reflexo do que se passa no resto do país…


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Terça-feira, 11 de junho de 2013

ENTREVISTA

> NAS AUTÁRQUICAS 2013

Manuel Rebelo é (re) candidato à autarquia O presidente da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo e também proprietário de uma conhecida churrasqueira da terra faz um balanço positivo deste mandato, prestes a terminar, e assume, desde já, a sua (re) candidatura, pelo pelo PSD, nas Autárquicas 2013. GISÉLIA NUNES

Podemos contar com a sua (re) candidatura nestas Autárquicas que se avizinham? Sim. Assumo, publicamente,

ranto que as tradições e os costumes, tanto de Nogueira do Cravo como de Pindelo, vão continuar a ser respeitados.

Manuel Rebelo está disponível para assumir mais um mandato à frente dos destinos de Nogueira do Cravo e - agora com a agregação de freguesias - também de Pindelo

a minha recandidatura, assim como me comprometo – agora com esta questão da agregação

das freguesias de Nogueira do Cravo e de Pindelo - a ‘criar’ uma só freguesia, sem quais-

> UNIDADE DE SAÚDE DE NOGUEIRA DO CRAVO

Número de médicos de família é insuficiente À semelhança do que acontece por esse país fora, também Nogueira do Cravo ‘padece’ de falta de médicos de família. Neste momento, são dois os que exercem funções na Unidade de Saúde nogueirense. Mas, face ao número de pacientes oriundos também das freguesias vizinhas de Pindelo e de Macieira de Sarnes, este número revela-se insuficiente.

‘Saúde’…Como está o ‘pulso’ de Nogueira do Cravo no que concerne a esta área? Inicialmente, este dossiê deu-nos muito trabalho, porque a Unidade de Saúde de Nogueira do Cravo, que já existe para aí há 30 anos, esteve em vias de ser inserida numa USF (Unidade de Saúde Familiar). No entanto, fruto de muito trabalho da nossa parte junto de quem de direito, tudo ficou como estava. Hoje, recebemos na nossa extensão utentes não só de Nogueira do Cravo, mas também de Pindelo e de Macieira de Sarnes. Não é que os dois médicos de família que temos sejam suficientes, mas enquanto não vier para cá mais vamo-nos mantendo assim.

GISÉLIA NUNES

Junta nogueirense não sentiu muito o ‘corte’ de verbas A partir de determinada

Virando-nos para o tema

altura, as várias Juntas de Freguesia do concelho, inclusive a de Nogueira do Cravo, viram as verbas transferidas pela Câmara a sofrerem um ‘corte’. Tal redução afetou o desempenho do executivo que lidera? Sim e não. Sim, porque o Fundo de Financiamento das Freguesias baixou muito. Mas, em contrapartida, não houve qualquer mexida no valor de capitais de transferência da Câmara para a JF. Estamos já no final da entrevista… quer deixar uma última mensagem aos seus fregueses? Sim. Quero que os nogueirenses tenham presente que o meu executivo tem tentado fazer o máximo em prol da comunidade. Se há algo que ainda não fizemos deve-se ao período complicado que, ao nível nacional, estamos a viver.

quer discriminações. Vai haver um único presidente, uma única gestão. E ga-

Contra a agregação de freguesias Concorda com a reorganização administrativa do território, que ‘tanta tinta tem feito correr’? Nunca concordei. Mas, uma vez que decidiram ir avante com a agregação de freguesias, inclusive com as de Nogueira do Cravo e de Pindelo, quero dizer que, apesar de não concordar, estou com o povo e tudo vou fazer para que esta reorganização seja bem sucedida. Vamos tentar fazer com que Nogueira do Cravo e Pindelo sejam uma única freguesia, criar unidade entre ambas…

> NOGUEIRA DO CRAVO ATÉ DISPÕE DE UM PARQUE ESCOLAR COM CONDIÇÕES “MAGNÍFICAS”, MAS FALTAM ALUNOS

“Condições temos, não temos é crianças” Além das obras que acabou de enumerar [ver textos principal e secundário da página 16], há mais alguma que queira referir? Sim, há. Quando, há quatro anos, entrei para a JF, ambicionei concluir a Biblioteca Escolar (BE) Maria Godinho, afeta à Escola EB Maria Godinho, que vi começar a ser construída. Até, porque moro e tenho o meu negócio ali ao pé, praticamente, a dois passos. Esta obra esteve parada durante muito tempo, mas hoje, felizmente, está a funcionar. Isto, porque, há, sensivelmente, dois anos, decidi debruçar-me a sério sobre o assunto, tendo reunido, na altura, tanto com o presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação como com o vereador da Divisão Municipal de Educação, Isidro Figueiredo, no sentido de terminarmos a edificação da BE. Ainda dentro da área da Educação, também interviemos na Escola EB Largo da Feira, na qual eliminámos os contentores que lá estavam e dos quais a Câmara pagava renda. Estes foram substituídos por um pré-fabricado, cuja colocação de uma nova cobertura (porque a antiga continha amianto) comparticipámos. Falou-nos nas escolas EB Maria Godinho e Largo da Feira. São apenas estes dois estabelecimentos de ensino que existem em Nogueira do Cravo? Não. Temos ainda o Jardim de Infância (JI) de Nogueira do Cravo, na Rua Engenheiro Fernandes David, que foi construído de raiz pela própria JF, e o JI do Largo da Feira. Ao todo, temos quatro estabelecimentos de ensino, pertencentes ao Agrupamento de Escolas Dr. Ferreira da Silva, e cerca de 180 alunos. Como define o atual parque escolar nogueirense? Neste momento, as condições oferecidas pelo nosso parque escolar são magníficas, pena é que sejam cada vez menos os alunos a usufruírem delas. Ou seja, condições temos, não temos é crianças.


REGIONAL

Terça-feira, 11 de junho de 2013

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CARREGOSA > I CENTENÁRIO DA MORTE DE D. MANUEL CORREIA DE BASTOS PINA

Bispo do Porto encerra ciclo de conferências D. Manuel Clemente esteve em Carregosa e falou do Bispo Conde, quando se estão a assinalar os 100 anos do seu falecimento. Numa linguagem simples, como é seu apanágio, o futuro Patriarca conseguiu, com mérito, prender as atenções à volta da vida e da obra de D. Manuel Correia de Bastos Pina. ANGELA AMORIM

Este ano assinala-se o 1.º centenário da morte de D. Manuel Correia de Bastos Pina. Coincidência, ou não, no mesmo dia a que nasceu (19 de novembro) morreu, passados 82/83 anos (1830-1913), na sua Quinta da Costeira. Para comemorar a data, uma comissão em Carregosa, sua terra-natal, está a levar a cabo uma série de eventos, de que já foi concluído um ciclo de conferências (ver coluna) e, mais recentemente, uma visita ao património edificado por esta figura tão importante da Igreja e desta freguesia do nosso concelho. De advogado a Bispo sem formação teológica Três pontos da vida de D. Manuel Correia de Bastos Pina foram focados por D. Manuel

> COMEMORAÇÕES VÃO PROSSEGUIR

Recriação de romaria em agosto

O Bispo do Porto quando for para Lisboa leva a escultura de um relicário da autoria do artista oliveirense Paulo Neves e a medalha de bronze da Junta de Freguesia de Carregosa, recordações entregues nesta cerimónia.

Clemente, que encerrou o ciclo de conferências. O Bispo do Porto salientou a carreira académica - “os estudos” - do Bispo Conde. Não obstante não ser caso único, Bastos Pina não teve uma “formação eclesiástica” dentro dos parâmetros considerados normais. “Sendo formado em Direito e não em Teologia, acabou por se tornar vigário-geral muito novo e acompanhou sempre D. José Manuel Lemos”, este último bispo de Bragança, Viseu e Coimbra. Contextualizando a época (séc. XIX), “com a vitória liberal, a Igreja portuguesa foi privada, abruptamente, de toda a vida religiosa masculina”, enquanto a feminina, apesar de subsistir, “foi definhando, já

que não era permitida a admissão de noviças”. Para além disso, “os bens foram confiscados e passaram a fazer parte do Tesouro [património do Estado]”. Neste período, Portugal possuia “um clero sem grandes estudos” especializados, o que acaba por justificar “o grande relevo” conquistado pelo Bispo Conde, cuja formação jurídica lhe permitiu ir sempre mais longe, sendo ordenado Bispo de Coimbra em 1872, graças à influência de D. José Manuel de Lemos, a quem serviu como secretário. “Ele que não tinha estudos teológicos ou filosóficos, percebeu o quão importante era reabilitar o clero de forma a habilitá-lo para os grandes debates culturais da

época. Homem de grande envergadura, fundou uma Academia Teológica e Filosófica do Tomismo [segue a escola de S. Tomás de Aquino]”. Como Bispo, Bastos Pina “teve o cuidado em conhecer a sua diocese [Coimbra], que era muito grande” e “preocupou-se sempre muito com os problemas sociais dos paroquianos”, sendo disso exemplo “a fundação do primeiro bairro operário em Portugal, com o valor que lhe ofereceram nas bodas de prata do seu episcopado”. As outras duas questões em que se deteve o futuro Patriarca de Lisboa, na sua exposição ‘As principais respostas pastorais da Igreja em Portugal - D. Manuel Correia de Bastos Pina - do Liberalismo à República’, foram reservadas à “Política” e ao “Social”. Neste campo, o Bispo Conde segue os ideais do Papa Leão XIII - com quem teve grande ligação - e que defendem a “ultrapassagem das clivagens entre os religiosos que aceitavam a monarquia constitucional e os que não aceitavam; estes se queriam defender a Igreja deveriam ir para o Estado de forma a mudar as leis, mas que não se escudassem em argumentos religiosos”. E mais: “A justiça social e o bem comum” eram valores muito importantes para ambos (Papa Leão XIII e Bispo Conde), aliás à semelhança “da melhor tradição tomista”, concluiu D. Manuel Clemente.

O auditório da Junta de Freguesia de Carregosa foi palco desta conferência de D. Manuel Clemente, que foi introduzido no tema por Samuel Oliveira. De destacar, ainda, as presenças dos presidentes da Câmara Municipal, Hermínio Loureiro, e da Junta de Freguesia, Diamantino Melo, entre outros autarcas, sacerdotes, entidades oficiais e muitos outros cidadãos. Já anteriormente, haviam decorrido outras duas sessões: ‘Grandes linhas de pensamento de D. Manuel Correia de Bastos Pina, pelo Pd. Jesus Ramos, que teve a apresentá-lo António Rebelo, e ‘A cultura que enfrentou’ o Bispo Conde, por José Carlos Seabra Pereira, acompanhado na abertura pelo nosso diretor, António Magalhães. Para agosto, a comissão das comemorações deste centenário, representada pelo Pd. Artur, pároco de Carregosa, neste encontro com o Bispo do Porto, prevê a recriação de uma romaria na Quinta da Costeira, integrada na festa em honra de Nossa Senhora de Lourdes (santuário); setembro será o mês de uma exposição de arte sacra e outras, e, lá para outubro/novembro, a peça de teatro ‘Um Homem nasce quando morre’. Um torneio de xadrez, uma cantata (dia 19) e o eventual descerramento de um busto também estão agendados para o mês do seu falecimento.


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TRIBUNAIS E POLÍCIA

Terça-feira, 11 de junho de 2013

>EM CASA DE MARIDO VIOLENTO

DR

Descoberto ‘arsenal’ de armas DR

O traficante adquiria entre meio e um quilo de haxixe de cada vez.

> POR TRÁFICO DE HAXIXE

Confirmada prisão de cinco anos e meio O arguido seria o cabecilha de um grupo com bastante influência no tráfico local. A droga seria vendida junto a escolas e bares da cidade de Oliveira de Azeméis. DIANA COHEN

O Tribunal da Relação do Porto negou provimento ao recurso do homem que, em outubro passado, o coletivo de juízes de Oliveira de Azeméis condenou a cinco anos e meio de prisão efetiva pelo crime de tráfico de haxixe. Joaquim, de 45 anos, foi o único dos sete arguidos punidos com pena de cadeia e somente ele contestou a decisão da primeira instância. Aos restantes, o tribunal aplicara penas a partir dos dois anos de prisão, todas suspensas na sua execução. No documento, consultado pelo Correio de Azeméis, o recorrente refere que, ao contrário do que ficou provado, “quando

muito, era um transportador ocasional”, sendo que o poder decisório, a logística, as entregas, vendas e preços estavam a cargo da ex-companheira, co-arguida. Pedia, aos juízes desembargadores, a revisão do acórdão, entendendo que a pena era excessiva, uma vez que “não tinha rentabilidade”. O Tribunal de Oliveira de Azeméis dera como provado que, entre janeiro e novembro de 2011, o arguido e a ex-namorada dedicaram-se à venda de haxixe, fazendo dessa atividade a sua principal fonte de rendimentos. Para adquirir a droga (entre meio a um quilo de cada vez, ao preço de 1.200 euros o quilo), a dupla faria deslocações ao Bairro do Aleixo, no Porto, vendendo-a, depois, a outros indivíduos. Estes, por sua vez, distribuíam-na por consumidores, alguns deles menores, em locais diversos, como junto a escolas e à zona de bares da cidade. Chegariam a transacionar cerca de um quilo de dez em dez dias. Joaquim já tinha cumprido uma pena de prisão suspensa por tráfico de menor gravidade.

“Uma pessoa que é condenada uma vez e volta ao mesmo ou não ouviu ou não entendeu”, sublinhou o juiz, João Grilo, durante a leitura do acórdão. A decisão do tribunal de segunda instância argumenta que, “embora o recorrente tenha optado por se manter em silêncio, as declarações da arguida”, na parte em que o incriminam, “foram corroboradas por outros meios de prova, desde logo pelo teor de escutas telefónicas obtidas”. Explica, também, que “embora estejamos perante tráfico de haxixe”, neste caso, o grau de ilicitude é médio, pois “o arguido praticou essa atividade durante dez meses”. “As exigências de prevenção geral, por sua vez, fazem aqui sentir-se com particular acuidade, numa época em que o flagelo do tráfico e consumo de estupefacientes tem alastrado, com os comprovados efeitos criminógenos que fatalmente lhe estão associados (mesmo que a droga seja o haxixe), o que aumentam a insegurança da comunidade”, concluiu o Tribunal de Relação.

>DETIDO PELO NIC DE OLIVEIRA DE ZEMÉIS

Suspeito de furtos fica na cadeia Um homem que andava a ser alvo de investigação, num processo relacionado com furtos, foi detido pela GNR e já sujeito a primeiro interrogatório judicial, após o qual foi enviado para a prisão. Dando cumprimento a um mandado de busca, os mili-

tares do Núcleo de Investigação Criminal de Oliveira de Azeméis prenderam o suspeito, de 42 anos, pelas 08h00 de terça-feira passada. Na posse do assaltante, residente na Feira, encontravam-se um par de óculos, uma consola ‘PlayStation’, jogos, um computador

portátil, três relógios, vários artigos de cosmética e material que seria utilizado em assaltos (foto ao lado). Ainda no mesmo dia o homem foi ouvido por um juiz, no Tribunal de Oliveira de Azeméis, que lhe aplicou a medida de coação mais gravosa.

Uma dezena de armas e centenas de munições foram, há uma semana, encontradas na residência dum homem suspeito do crime de violência doméstica, situada perto do centro da cidade. Ao alegado agressor, de 67 anos, suspeito de ameaça com armas de fogo e que acabou por ser detido, foram apreendidas três pistolas, um revólver, dois dispositivos de gás pimenta, uma moca em madeira, quatro facas e várias munições. No decorrer da mesma ação, os militares do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas da GNR de S. João

da Madeira constituíram arguido o filho do detido, de 34 anos, que ficou, também, indiciado pelo crime de posse ilegal de arma. A este homem pertenceriam três pistolas (uma elétrica, uma de pressão de ar e outra dissimulada em forma de caneta), um revólver, duas espingardas, um gás pimenta, 404 chumbos, 141 munições de vários calibres, três conjuntos de baterias de explosivos e cinco petardos. A apreensão ocorreu na sequência de um mandado de busca domiciliária, após denúncia da vítima de violência doméstica, de 65 anos.

>ASSALTOS TAMBÉM EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Duas dezenas de arguidos acusados de assaltos O Ministério Público do DIAP do Porto deduziu acusação contra 21 arguidos, acusados de assaltar cafés, restaurantes e automóveis no Norte do país, entre novembro de 2011 e outubro de 2012. Grande parte dos assaltos ocorreu no distrito de Aveiro, nos concelhos de Espinho, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira e Ovar. O despacho incrimina os arguidos da prática dos crimes de associação criminosa, furto qualificado, coação, falsificação de documentos, recetação, detenção de arma proibida, condução sem habilitação legal

e auxílio material. Só o cabecilha do grupo é acusado de 94 crimes de furto. Segundo a investigação efetuada, os arguidos terão levado, dos cafés e restaurantes assaltados, máquinas de tabaco no valor de cerca de 204 mil euros e em cujo interior estariam tabaco e quantias monetárias no valor de cerca de 113 mil. O grupo ter-se-á, ainda, apropriado de veículos avaliados em cerca de 35.360 euros. Seis dos 21 suspeitos aguardam julgamento sujeitos à medida de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica.


11 de junho de 2013

desporto

TAÇA DISTRITO DE AVEIRO> SANJOANENSE FOI MAIS FORTE, VENCEU, MAS NÃO LEVANTOU O TROFÉU

Cucujães falha conquista da primeira da Taça Distrital Alfredo PInho

CUCUJÃES, 0 SANJOANENSE, 3

DURBALINO LIMA, TREINADOR DO CUCUJÃES

Cucujães: Ricardo; Paivinha (Stephane, int.), Roscas, Carlitos, Rebelo, Rui Silva, Márcio, Telmo, Brinca, Rui Miguel (Bruno Resende, 57’) e Ricardo Nuno (Rui Correia, 83’). Não jogaram: Pedro, Tiago Valente, Miguel, Valdemar. Treinador: Durbalino Lima. Sanjoanense: João Silva; Tiago, João Pinto, Jonas, Vítor, Nelson, Letz, Bruno Fogaça (Mário, 71’), Stefan (Rui Miguel, 65’), Quim Pedro (Toninho, 83’) e Alex. Não jogaram: Janita, Marquitos, Edgar, Ayrton. Treinador: David Resende. Estádio do Mergulhão, em Cesar. Árbitro: António Assunção. Cartão amarelo: Alex (26’), Rui Silva (37’, 67’), Paivinha (42’), Bruno Resende (63’), Mário (84’), Rui Correia (90’+1’) Cartão vermelho: Rui Silva (67’, a.a.) Marcadores: Jonas (6’), Stefan (13’), Quim Pedro (40’)

Ao vencer o Cucujães por 3-0, a Sanjoanense levantou a primeira Taça Distrito de Aveiro do seu palmarés, num jogo pautado por algum desequilíbrio entre as equipas, algo que a tabela classificativa, no final do campeonato, já tinha demonstrado. A final da Taça Distrito de

“Sabíamos que ia ser difícil vencer. Contudo, queríamos proporcionar a estes espetadores uma imagem bonita e isso conseguimos. Foi uma bonita festa. Se pudessemos ganhar era a ‘cereja no topo do bolo’ para acabar em beleza a época. E chegamos a esta final por mérito próprio”.

O Cucujães foi um digno vencido na final da Taça e fez a festa junto dos seus adeptos, apesar da derrota

Aveiro colocou frente a frente duas equipas que procuravam vencer, pela primeira vez, este troféu. A Sanjoanense, segunda classificada no campeonato, não teve grandes dificuldades para vencer o Cucujães, que apenas na última jornada do campeonato garantiu a permanência na 1.ª Divisão Distrital. No entanto, um lance mal ajuizado acabou por facilitar a tarefa da formação de S. João da Madeira, que chegou à vantagem, logo aos 6’, por Jonas, que estava ‘acampado’ dentro da área do Cucujães e, na cara de Ricardo, acabou por fazer o

primeiro golo da partida. O Cucujães acusou o golo sofrido, tremeu e quem tirou partido disso foi a Sanjoanense que, pouco depois, enviou uma bola ao poste por Quim Pedro, num lance em que o jogador estava em boa posição para fazer o segundo golo da sua equipa. Tal como já se adivinhava, tal era o caudal ofensivo da equipa de David Resende, o tento viria a surgir pouco depois, por Stefan, após assistência de Bruno Fogaça, que isolou o colega na cara do guarda-redes do Cucujães, que nada podia fazer. O Cucujães procurava responder à desvantagem, mas

era muito a medo que se tentava aproximar da baliza de João Silva, sobretudo com remates de longe; e, num desses lances, Rui Silva, aos 24’, chegou a tirar tinta do poste da baliza. Ainda antes do intervalo, Quim Pedro, numa boa jogada individual de insistência, desenvencilhou-se de alguns adversários e, isolado, empurrou para o terceiro golo da partida. Na segunda parte, a formação de Durbalino Lima procurou correr atrás do prejuízo, mas denotou muitas dificuldades no último passe, que raramente saía, acabando a bola por ser recuperada pelos ho-

“A equipa reagiu bem. Ganhar e perder faz parte do futebol. Chegar à final, onde todas as equipas queriam estar, é sempre importante. Somos uma equipa humilde, mas a qualidade da Sanjoanense acabou por sentenciar a partida. A família cucujanense está de parabéns pelo que fez durante o campeonato e a Taça”.

MÁRCIO, CAPITÃO DO CUCUJÃES

mens da Sanjoanense. A formação de S. João da Madeira procurou gerir a vantagem obtida na primeira parte e foi controlando o tempo sempre galvanizada pelo apoio do público alvi-negro. Na marcação de um canto, Carlitos podia ter reduzido para o Cucujães, mas Bruno Fogaça, sobre a linha, não permitiu o golo de honra do adversário. Se a tarefa do Cucujães já estava difícil, pior ficou com a expulsão de Rui Silva, aos 67’. A Sanjoanense acabou por ganhar um troféu que não chegou a levantar no final do jogo (ver texto secundário).

> SANJOANENSE NÃO RECEBEU A TAÇA EM SINAL DE PROTESTO COM A AFA

Festa da Taça manchada no final

No final do jogo, apenas o Cucujães ficou em campo a festejar com os seus adeptos, com a Taça de finalista e mais parecia ter sido a equipa vencedora desta final, que foi presenciada por uma moldura humana fantástica, composta por adeptos cucujanenses e sanjoanenses, e que fez a festa do princípio ao fim do encontro. Mal soou o apito final do árbitro, a Sanjoanense virou

costas e todos recolheram ao balneário, não se apresentando o capitão da equipa alvi-negra para erguer o troféu como é apanágio de qualquer final em qualquer competição. “A equipa recolheu ao balneário, porque os jogadores tinham compromissos familiares e tinham que sair mais cedo”, afirmou o responsável pelo departamento de futebol do clube, José Manuel Maia, sa-

lientando, no entanto, que a Sanjoanense indicou um funcionário para ir buscar o troféu. “Foi indicado o Séninho (roupeiro) para receber a Taça. Estava junto à equipa de arbitragem, deu conhecimento às pessoas da Associação que estava lá para receber o troféu e não lho entregaram. Só tenho a lamentar isto, porque nós não nos recusámos a receber a Taça”, explicou aquele res-

ponsável. Questionado sobre o protesto da Sanjoanense com a Associação de Futebol de Aveiro, José Manuel Maia salientou que a sua equipa foi “injustiçada” ao longo da época por uma Associação que “teve dois pesos e duas medidas em relação a tudo”. Carlos Correia, responsável pela Associação de Futebol de Aveiro (AFA), recusou tecer qualquer comentário sobre este acontecimento. “O

importante é registar o ambiente festivo que aqui se viveu. Tudo o resto que não contribui para fazer do futebol uma festa não merece comentários”, disse. Ao que o Correio de Azeméis tentou apurar junto da Associação de Futebol de Aveiro, nenhum dos presentes daquele organismo tinha conhecimento do elemento da Sanjoanense para receber o troféu.


22 > FELIZARDO DO SORTEIO JÁ É CONHECIDO

S. Roque entregou uma moto no fecho da época O Clube Desportivo de S. Roque encerrou a sua época desportiva com um convívio entre pais e atletas das camadas jovens. Na parte da manhã, os jovens jogadores estiveram entretidos a jogar contra os seus pais e treinadores. De seguida, já com a fome a apertar, atacou-se o saboroso porco no espeto com muita animação e com bastante participação. No final da tarde procedeu-e ao sorteio de uma moto keeway. O presidente da Junta de Freguesia tirou o bilhete premiado, correspondente ao número 0850, sendo o feliz contemplado Nuno Pinto. A direção do S. Roque agradece a todos os sócios, simpatizantes, patrocinadores e amigos do emblema canarinho que colaboraram ao longo desta desgastante época e endereça uma palavra especial para a Câmara Municipal e para o seu presidente pelo apoio prestado à coletividade.

Terça-feira, 11 de junho de 2013

DESPORTO

FUTEBOL FEMININO> TAÇA DISTRITO DE AVEIRO FEMININO

Final resolvida na segunda parte Alfredo Pinho

C. ALBERGARIA, 4 CESARENSE, 1 C. Albergaria: Ana Silva, Jessica Silva, Carina Rodrigues, Catia Marques, Matildes Marques, Mary Bento, Sandra Coutinho, Catarina Almeida , Raquel Reis, Tatiana Pinto, Ana Tavares. Treinador: Paula Pinto. Cesarense: Diana Bastos, Gaby (Catia Campos, 77’), Patrick Sousa, Diana Carmo, Filipa Pirralho, Di Almeida (Eliana Pinto, 82’), Erica Gonçalves, Susana Silva, Sara Sá, Catarina Silva (Rita Lage, 70’), Andreia Norton. Treinador: Paulo Alex. Estádio do Mergulhão, em Cesar. Árbitro: Catia Duarte. Marcadores: Jessica (46’, 82’, 87’), Tatiana Pinto (75’), Cátia Campos (85’) Cartão amarelo: Sara Sá (52’).

O Cesarense (foto) foi finalista vencido da Taça Distrital 2013

O FC Cesarense e o C. Albergaria, as duas melhores equipas femininas do distrito de Aveiro, defrontaramse no Estádio do Mergulhão para a final da Taça Feminina Distrito de Aveiro. Ao Cesarense competia-lhe defender a vitória da Taça na época passada, mas as adversárias foram mais fortes.

trou mais pressionante e com melhores argumentos, mas o jogo era muito disputado a meio campo. Aos 15’, surgiu uma grande oportunidade criada pelas forasteiras, contudo a guarda-redes do Cesarense, a jogar em casa, defendeu muito bem com os pés. Aos 30’, as ‘Black Angels’ criaram uma excelente oportunidade para golo com Norton a amortecer com a cabeça uma bola longa, mas a capitã Érica a não conseguir converter. Era o melhor período do Cesarense. Ainda antes do intervalo, Norton correu isolada para a baliza com duas adversárias na sua peugada e, à entrada da área, R. CASTRO é derrubada em falta, mas a árbitra não sancionou. A equipa de Albergaria enNa segunda parte, a equipa

de Albergaria entrou bem no jogo e, logo no primeiro minuto, a capitã Matilde recebeu a bola na direita, colocou-a rapidamente na sempre perigosa e irreverente Jéssica, que, sem dificuldade, abriu o ativo, aproveitando falhas de marcação por parte do Cesarense. Andreia Norton, aos 53’, dispôs de uma excelente oportunidade para repor a igualdade, porém, sozinha e sem apoio, acabou por perder a bola. Aos 75’, grande confusão na área do Cesarense. Vários remates para golo, com a defesa de Cesar completamente atordoada e sem conseguir recuperar a bola, e, talvez injustamente, após a bola bater no poste, a árbitra da partida apontou para o centro do terreno. Um golo duvidoso, mas

fruto da falta de clarividência da defensiva cesarense. À passagem dos 82’, num lance de bola parada, o esférico caiu na área, onde surgiu Jéssica a marcar novamente. Através de Cátia Campos, o Cesarense ainda reduziu a desvantagem no marcador, mas foi novamente Jéssica, com um hat-trick, a marcar e a fechar a contagem aos 87’. Pelo meio, a equipa do Albergaria ainda se deu ao luxo de falhar uma grande penalidade. Venceu a equipa mais objetiva, mais clarividente, nos momentos chave do jogo, e que apresentou melhores argumentos perante uma equipa do Cesarense, que lutou muito, mas que teve muita dificuldade em transpor o adversário.

FUTEBOL FEMININO> EQUIPAS VENCERAM EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS

1.º Dezembro ganhou a Taça de Promoção e Leixões leva a Taça Nacional de Juniores Alfredo Pinho

Oliveira de Azeméis concentrou, este fim de semana, várias decisões ao nível do futebol, acabando por ficar marcado na história de alguns clubes. Assim, o 1.º de Dezembro sagrou-se campeão da Taça de Promoção de Futebol Feminino, ao vencer pela margem mínima (1-0) o Grupo Desportivo Incansáveis Atletismo, num jogo que se realizou este O 1º de Dezembro venceu o GD Incansáveis por 1-0 e levou a domingo no Estádio Carlos Taça Osório. Já a Taça Nacional de Juniores Femininos (sub-18) 20122013, na vertente de futebol de nossa cidade. Na final reali- Assunção, o Leixões venceu o 7, foi decidida ao longo dos zada na manhã de ontem, no Ouriense por 1-0 e arrecadou últimos três dias também na Centro de Formação Ápio o troféu. No apuramento do

Alfredo Pinho

Na final da Taça Nacional de Juniores, o Leixões levou a melhor sobre o Ouriense

3.º e 4.º lugar, o C. Albergaria O Belenenses foi 5º classificaocupou o último lugar do pó- do ao derrotar o Seia, que fidio seguido do Vilaverdense. cou no sexto e último lugar.


DESPORTO

Terça-feira, 04 de junho de 2013

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BASQUETEBOL> HÉLDER ALBERGARIA MOSTROU COMO SE PODE FAZER BEM COM A ‘PRATA’ DA CASA

Um presidente com uma estrela sempre a brilhar Com a Oliveirense, na próxima época, a disputar o principal campeonato português de basquetebol, Hélder Albergaria defende que o objetivo é estabilizar a equipa na Liga. No entanto, para iniciar um novo projeto no clube pede “condições”, embora ainda nada esteja definido em termos de continuidade, devido ao impasse diretivo do clube.

terística deste seu projeto de sucesso fazer regressar ao clube os atletas aqui formados e que estavam dispersos por outros clubes, perspetiva, agora na Liga principal, manter essa filosofia? Será suficiente para estabilizar o projeto num nível Por um lado, as dificulda- superior? des presentes em encontrar Como se disse atrás, manter a patrocinadores, por outro, os base dessa filosofia que foi exesinais muito positivos que se cutada no espaço destes quatro têm verificado no pavilhão da anos quase a 100%, é o objetivo. UD Oliveirense com a adesão Suficiente poderá ser, se acresmassiva dos amantes da mo- centarmos, como já também dalidade, não suscita, da sua foi dito, mais dois ou três atletas parte, a possibilidade de alar- que inequivocamente acrescengar a abrangência do projeto tem valor ao grupo. Em último ao nível concelhio, captando recurso, existe sempre a possibimais recursos e adeptos? lidade de se recorrer às vagas de Essa é uma ideia que já vem estrangeiros a que temos direito do passado, mas nunca teve na Liga principal. aplicação prática muito significativa. A falta de visibilidade Agora que culmina com inmediática a que a modalidade teiro sucesso este seu primeiro tem estado condenada, retira projeto, o que podem os adepum pouco a lógica do possível tos oliveirenses esperar como interesse de um patrocinador objetivo a atingir no futuro que não tenha raízes locais. imediato? Pelo lado dos adeptos, a soO principal objetivo agora lução seria alargar o processo é estabilizar a equipa na Liga. de captação de crianças das fre- Competir sem grandes sobresguesias limítrofes para o nosso saltos, mas, acima de tudo, traMinibasquetebol, que, por ar- balhar todos os dias para que o rasto, trariam ao nosso convívio projeto seja sustentável. Manter regular os seus familiares mais o espírito ganhador adquiripróximos, fomentando, assim, o do por este grupo de atletas ao aparecimento de novos amantes longo destes anos, cujo preço da modalidade. Esta seria uma passará essencialmente pela dinâmica que implicaria, com certeza que tudo será dado em certeza, um aumento dos custos campo para honrar o nome do operacionais e, mais uma vez, os clube. Tudo isto, claro está, se constrangimentos financeiros continuar por cá e me forem obrigam-nos a sermos comedi- dadas condições para desenvoldos. ver um novo projeto, pois como é público o clube continua num Tendo sido a principal cara- vazio diretivo. da Liga, pelo que a diferença não será significativa. Vai ser obrigatório envolver mais pessoas, na medida em que estamos a trabalhar nos limites da disponibilidade do staff até agora envolvido.

Hélder Albergaria: Uma mão cheia de boas performances e ótimos resultados

na Proliga; 2012/2013 Vencedor do Troféu António Prates; CamConquistado o título de cam- peão Nacional da Proliga e subipeão nacional da Proliga e a da à LPB. consequente subida à Liga Portuguesa de Basquetebol, Hélder Como foi possível, no seu Albergaria vê assim concluído o exercício como presidente da seu projeto de voltar a colocar a secção do basquetebol, em Oliveirense no principal campe- quatro anos de trabalho, cononato português de basquetebol. seguir desenvolver um projeto Um feito que ganha mais relevân- a partir do CNB2 e hoje aprecia por ter sido alcançado com sentar os seus frutos, lançando um plantel constituído, na sua a Oliveirense novamente para maioria, por jogadores formados a Liga Portuguesa de Basqueno clube. Para a história deste tebol? homem - que não é natural de Antes de mais, é preciso muiOliveira de Azeméis e não tinha ta dedicação e convicção naquiqualquer experiência na modali- lo que se faz. É também preciso dade - e da Oliveirense ficam três encontrar as pessoas certas para subidas de divisões e quatro títu- interpretarem o projeto, neste los nacionais: Época 2009/2010 caso, principalmente o grupo – Campeão Nacional CNB2; de atletas; depois, claro está, as 2010/2011 – Campeão Nacional equipas técnicas e ainda todo o CNB1; 2011/2012 3.º classificado staff. Por fim, foi fundamental ADELINO RAMOS

contar com a ajuda de um conjunto de patrocinadores, que viabilizou, financeiramente, o projeto. Sendo conhecidas as imensas dificuldades financeiras com que todos clubes se debatem nas suas mais diversas modalidades, às quais a Oliveirense não será exceção, acha viável, a partir de agora, estabilizar este projeto de uma forma duradoura, competindo ao mais alto nível em Portugal? Eu acredito que é viável, mantendo a base do projeto e reforçando a equipa com dois ou três atletas de valor acima da média para fazer face ao salto competitivo que significa estar na principal Liga Portuguesa. Em termos logísticos e operacionais, a Proliga já está muito próxima

BASQUETEBOL> EQUIPA FEMININA SUB14

Oliveirense conquista título da 2.ª Divisão Distrital A equipa comandada por Ruben Andrade conseguiu também escrever uma página gloriosa na história da modalidade do basquetebol da Oliveirense, conquistando para a coletividade o título inédito da 2.ª Divisão Distrital de Sub-14 femininos. A beneficiar do fator casa, a formação oliveirense não desperdiçou, desta vez, a oportunida-

de e, depois de ter superado a equipa da Associação Amigos do Colégio de Calvão (55-45) e do Brandoense (54-49), não As jogadoras oliveirenses conquistaram um título histórico. claudicou também no último jogo decisivo frente ao Galitos/ Inter, pese as grandes dificuldades colocadas pelas suas adverNo último jogo da compe- menor dificuldade, haviam ven- sagrou as oliveirenses com um sárias, acabando por vencer pela tição encontraram-se as duas cido os jogos anteriores. Com o título histórico num jogo mardiferença mínima de um ponto formações que podiam aspirar fator casa do seu lado, o público cado pelo grande equilíbrio. ADELINO RAMOS (62-61). ao título, já que, com maior ou não regateou o seu apoio e con-


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DESPORTO

Terça-feira, 11 de junho de 2013

> JOSÉ PEREIRA FOI ELEITO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TREINADORES NUMA ELEIÇÃO HISTÓRICA

Treinadores de futebol debateram a modalidade em Azeméis O XII Congresso Nacional da Associação de Treinadores de Futebol, que decorreu em Oliveira de Azeméis, recebeu os elogios de todos os presentes. O evento serviu para eleger os novos órgãos sociais da Associação e discutir temas de interesse para o crescimento do futebol. Oliveira de Azeméis ficou na história da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), pois, pela primeira vez, a Associação teve duas listas candidatas às eleições para os órgãos sociais. A lista B, liderada por José Pereira, reuniu 77 votos de um total de 132 ao passo que a lista encabeçada por Nicolau Vaqueiro somou apenas 55 votos. “Estão reunidas as condições para desenvolver um trabalho de acordo com os nossos objetivos”, começou por afirmar o novo presidente da ANTF. Perante as afirmações de disponibilidade dos responsáveis pela Federação e pela Liga em colaborar com a Associação, José Pereira acredita que o órgão, do qual já era presidente da assembleiageral, “será capaz de resolver, no terreno, os problemas dos treinadores”. A lista dos novos corpos sociais da ANTF, para o triénio 2013/2016, integra cinco nomes aveirenses: Toni, Manuel Sousa, Carlos Secretário, Flávio das Neves e Américo Teixeira. Já o treinador Nicolau Vaqueiro felicitou a lista vencedora e destacou a forma “clara, honesta e sensata” como decorreu a sua campanha até ao dia das eleições no passado domingo, dia 02 de junho. “Vim para ganhar, mas aqui não vence ninguém. Quem ganha é a Associação Nacional de Treinadores de Futebol, porque é o órgão que tem de nos defender”. Nicolau Vaqueiro prometeu acompanhar o trabalho dos novos órgãos sociais e

Carlos Carvalhal, Toni, Fernando Eurico e Tulipa num dos debates no Congresso Nacional em Oliveira de Azeméis por onde passaram cerca de 180 treinadores

> MAIS 300 ATLETAS ESTE ANO

Futebol feminino cresce “Há uma melhoria notável no futebol feminino”, afirmou Mónica Jorge, perante um auditório com dezenas de treinadores de futebol e futsal. Atualmente, o futebol feminino tem cerca de duas mil jogadoras federadas. “Há 13 anos que não tínhamos tantas jogadoras a aderir ao futebol”, reconheceu a selecionadora “caso a ANTF continue nos caminhos amorfos nós seremos críticos no sentido de entreajuda, não estamos aqui para virar treinadores uns contra os outros”. O candidato derrotado desejou “boa sorte” à nova direção, esperando que a mesma cumpra com o que está delineado no seu plano de intenções. O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional assistiu à divulgação dos resultados das eleições e à tomada de posse dos novos órgãos sociais para ANTF. “A vitalidade de uma associação como esta vê-se com o debate de ideias e ninguém sai derrotado nestas eleições. Haver duas listas engrandece a Associação”,

nacional da equipa feminina, adiantando que, este ano, o futebol feminino, ao contrário do masculino, registou 300 novas aderentes. A este facto, Mónica Jorge acrescentou o aumento da qualidade e do número dos treinadores que querem trabalhar para o futebol feminino. Segundo a selecionadora nacional, uma das formas para desenvolver o futebol feminino em Portugal era ver os principais clubes portugueses a aderir a esta vertente da modalidade.

defendeu Mário Figueiredo. Campeonato Nacional da I Liga esteve em análise Ao longo do Congresso, que teve lugar na Escola Ferreira de Castro, foram vários os assuntos debatidos pelos diversos painéis, um dos quais composto pelos treinadores Toni, Tulipa e Carlos Carvalhal, e moderado pelo jornalista da Antena 1, Fernando Eurico, fez uma análise da I Liga 2012/2013. Segundo Carlos Carvalhal, a última época desportiva do principal campeonato português teve três classes: baixa, média e alta. “A ver pela tabela classificativa, este foi um campeonato mar-

cado por grandes discrepâncias entre as equipas. Não era muito comum haver uma diferença tão grande e apenas duas equipas a lutar pelo título”, afirmou o ex-treinador do Sporting, considerando que houve um campeonato competitivo apenas dentro de cada uma dessas classes. Tendo em conta as dificuldades do futebol português, Carlos Carvalhal defendeu o estatuto dos treinadores, salientando o trabalho “excelente” feito pela classe, que acabou por “esconder” essas mesmas dificuldades. E, segundo o técnico que continua sem clube para a próxima temporada, foram essas dificuldades vividas

O dia destinado às eleições foi o mais participativo em termos de público

pelos clubes portugueses que levaram os dirigentes a apostar em jogadores e treinadores de escalões inferiores. “A crise permitiu o aparecimento de muitos valores que de outra maneira não apareciam”, destacou Carvalhal, elogiando as participações “fantásticas” dos treinadores portugueses que mantiveram Portugal no 5.º lugar do ranking da UEFA. Já Toni, que na última época viveu uma experiência ao serviço do Tractor no Irão, defendeu que não foram apenas as dificuldades económicas que levaram os clubes a apostar nos treinadores nacionais, mas sim uma melhoria na qualidade deste setor. “Os treinadores portugueses estão mais qualificados e estão mais ao nível dos desafios”, reconheceu Toni satisfeito pelo facto de serem apenas técnicos nacionais ao serviço das equipas da I Liga. Por sua vez, Tulipa defendeu que o campeonato da I Liga foi “muito nivelado por baixo”. O treinador reconheceu que houve um grande número de equipas com dificuldades para construir o plantel, o que acabou por se refletir numa “disparidade muito grande” em termos da tabela. Lamentando que, muitas vezes, o trabalho dos treinadores não seja avaliado em termos dos recursos de que dispõem nas equipas, Tulipa destacou a equipa em que o treinador foi “muito capaz” e teve uma “atitude de caráter” esta época: o Vitória de Guimarães. “Rui Vitória teve uma atitude importante numa altura de adversidades e apostou na formação. Nunca descurou as suas ideias e acabou por ganhar a Taça de Portugal com mérito”.

José Pereira é o novo presidente da ANTF


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Terça-feira, 11 de junho de 2013

> PARA AUMENTAR A RECEITA DOS CLUBES E EVITAR SALÁRIOS EM ATRASO, MÁRIO FIGUEIREDO INSISTIU NA SOLUÇÃO

Liga quer a centralização dos direitos televisivos O presidente da Liga de Clubes, Mário Figueiredo, defendeu, em Oliveira de Azeméis a centralização dos direitos televisivos no organismo que dirige. Ainda no Congresso Nacional, Hermínio Loureiro considerou urgente aumentar o número de jogadores nas formações dos clubes. Segundo Mário Figueiredo, os clubes portugueses têm vivido de receitas extraordinárias, que advêm da venda de jogadores e das verbas recebidas dos direitos televisivos. No entanto, para o presidente da Liga de Clubes, os 65 milhões de euros daí provenientes e pa-

futuro.

Mário Figueiredo (à dt.ª) quer que seja a Liga a negociar os direitos televisivos de forma a aumentar as receitas dos clubes

gos aos clubes da I e II Ligas é pouco para aquilo (o dobro) que a Sport TV aufere com as subscrições deste canal desportivo. Por isso, o dirigente pretende que seja a Liga a gerir os direitos televisivos e voltou a insistir nessa ideia no Congresso Nacional dos Treinadores de Futebol, que se realizou em Oliveira de Azeméis. Nesse sentido, Mário Figueiredo reiterou que “estamos a preparar uma proposta de lei, que será apresentada na Assembleia da República, e precisamos do contributo de todos”.

O líder da Liga de Clubes garantiu que este modelo “não prejudica os clubes grandes” e permitirá ainda a todos os clubes “ter as contas em dia”, evitando os salários em atraso, bem como à Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) ter uma fonte de receitas para desenvolver as atividades. Tal como o presidente da Liga manifestou o apoio do organismo que dirige à Associação Nacional de Treinadores, também Hermínio Loureiro afirmou que a ANTF “conti-

nuará a ser um parceiro ativo” com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). “Temos que trabalhar juntos no crescimento do futebol, no aumento do número de atletas, tanto no futsal como no futebol feminino. Este congresso tem de ser um ponto de partida para novos desafios”, defendeu o vice-presidente da FPF e também autarca oliveirense. Hermínio Loureiro ainda deixou uma mensagem de “confiança” no presente e de “esperança enorme” no

> FEITO INÉDITO NO CLUBE DE CARREGOSA

> NO PRÓXIMO DOMINGO, EM SEVER DO VOUGA

Juvenis do Carregosense sobem à 1.ª Divisão Distrital A equipa de juvenis do Carregosense, após ter ganho a sua série na 1.ª fase do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão de Juvenis, terminou a 2.ª fase da prova em terceiro lugar, depois de vencer, no último jogo do campeonato, a Oliveirense B por 2- 1. O terceiro lugar permite ao plantel de Carregosa subir à primeira divisão distrital deste escalão, facto inédito no clube. Após um ano de muito trabalho e de dedicação de todos os intervenientes, os objetivos propostos, no início da época, foram alcançados. O departamento de formação do Carregosence felici-

ta e agradece a todos que contribuíram para este êxito (jogadores, equipa técnica, fisioterapeutas, direção, roupeiro, etc.), bem como os familiares dos atletas

e público em geral, que sempre apoiaram esta equipa nos bons e menos bons momentos. Aos restantes conjuntos da formação do Carregosense (escolinhas, ben-

Caminhada ‘Cabreia e Minas do Braçal’

jamins A e benjamins B, iniciados) e equipa sénior que, de igual modo, realizaram uma excelente época, o departamento endereça as maiores felicitações.

> NO SALÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE PALMAZ

Sarau ‘Com Vida’ no dia 16 de junho No próximo dia 16 de junho, domingo, tem lugar no salão da Junta de Freguesia de Palmaz o Sarau ‘Com Vida’ – uma iniciativa do Pólo Multigeracional ‘Com Vida’ organizada pela Co-

missão de Melhoramentos Locais de Palmaz, que conta com o apoio do Município de Oliveira de Azeméis. A partir das 17h30, sobem ao palco daquele espaço público os

grupos do ‘Com Vida’ (Ginástica Sénior, Dança para Crianças e Fitness), bem como - mas já na qualidade de convidados – do Branca Ativa (grupo de fitness da Branca, Albergaria-a-Velha),

“Mérito das exportações no futebol está nos treinadores” O presidente da Liga de Clubes elogiou o papel dos treinadores, comparando-os com os “almirantes dos navios”: “Por muito bom que seja o corpo diretivo, quem dirige as equipas são os treinadores”. Segundo dados divulgados por Mário Figueiredo, resultantes de um estudo realizado recentemente, Portugal exportou, entre 2001/2011, “quase mil milhões de euros” em treinadores. O dirigente reconheceu que, nos últimos tempos, têm aparecido grandes talentos que acabam por ser uma fonte de receita para os clubes. “Exportamos todos os anos muitos milhões de euros de jogadores e grande parte do mérito está no trabalho que os treinadores desenvolvem”, defendeu salientando que “poucas atividades económicas conseguem produzir dez mil milhões de euros, como o futebol, nos últimos dez anos”.

o grupo de fitness d’ ‘A CHAMA’ - Associação Recreativa e Cultural de S. Roque e o MC Dance & MC Dance Kids da Misericórdia da Vila de Cucujães. A entrada tem um custo de 1 euro.

No próximo domingo, 16 de junho, a Associação Cultural e Recreativa de Vilar (ACREV) leva os caminhantes até ao parque de lazer da Cabreia, que será o ponto de partida e de chegada de um percurso de 10 quilómetros ao longo de cerca de três horas. O percurso, com início na área de lazer da Cascata da Cabreia (freguesia de Silva Escura), desenvolve-se pelo vale do Rio Bom, para jusante, por caminho florestal e outros à margem do rio, passando pelas ruínas das minas da Malhada, até às ruínas das minas do Braçal. Local de pausa, para retemperar energias e breve informação. O itinerário no lugar do Crasto volta a atravessar o rio Bom, descendo, de seguida, ao longo da belíssima cascata da Cabreia, rodeada por um luxuriante bosque de carvalhos, loureiros e azevinho. Mais informações e inscrições até ao dia 14 de junho (15h00) através dos seguintes contatos: acrev@sapo.pt; 919 557 972; 965 853 137.


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Terça-feira, 11 de junho de 2013

desporto

> Associação fajoense organizou torneio e pretende chegar À competição na próxima época

ACREF quer desenvolver o futebol de formação em Fajões O departamento de futebol da Associação Cultural e Recreativa de Fajões (ACREF) organizou, recentemente, um convívio entre escolas de formação, no qual participaram as equipas da Escola Futebol Rui Dolores, J.D. Carregosense, C.D Arrifanense e ACREF Futebol Formação. Este convívio tinha como objetivos dar, mais uma vez, a conhecer a equipa de traquinas/benjamins da ACREF, dar competitividade e convívio aos atletas e mostrar a atividade desportiva que se está a desenvolver no Campo das Cruzes, em Fajões – Campo

do Grupo Desportivo de FaOutro dos objetivos foi jões, que a ACREF está a uti- chamar o povo de Fajões ao lizar e a “zelar pelas instala- Campo das Cruzes, onde a ções com respeito e honra”. associação tem o seu projeto

ção. Neste momento, a ACREF tem atletas dos 7 aos 10 anos de idade, mas pretende aumentar esse leque de jogadores e idades para competir na próxima época 2013/2014. Importa salientar que os objetivos deste departamento da ACREF é o futebol, essencialmente o futebol de formação, bem como unir e chamar o povo, a juventude e as crianças de Fajões, e não só, para fazer crescer de novo em andamento desde outu- aquela modalidade em Fabro de 2012 e que se centra jões, fazer vibrar novamente, sobretudo, em formar atletas aquela bancada e que o dese ter uma escola de forma- porto renasça na vila.

Columbofilia - 15.ª Solta - Alcoy

Soc. Columbófila de Macieira de Sarnes

Ordem de Chegada

1º Júlio Miguel; 2º José António Pinho; 3º Rui Frio; 4º Ilídio Reis; 5º Manuel MoOrdem de chegada: reira; 6º António Teixeira; 1º Joaquim Costa; 2º, 7º José Godinho; 8º Loja do 5º, 8º Joaquim Rodrigues; Canário SAD; 9º Os Silvas; 3º, 8º Ernesto Martins; 10º Serafim Andrade. 4º Maia Dias; 7º Pombal Quinta das Moutas; 9º Ru- Classificação Geral fino Netyo & Joel; 10º José 1º Júlio Miguel - 7908 Pinho. 2º Danilo Resende - 7891 3º António Jorge - 7747 Classificação Geral 4º F. Damas & Jorge - 7503 1º Joaquim Rodrigues - 5473 5º Ilídio Reis - 7433 2º Rufino Neto & Joel - 5149 6º Rui Frio - 7287 3º Pombal Q. Moutas - 5122 7º Loja do C. SAD - 6779 4º Carlos Barbosa - 4996 8º José Godinho - 6720 5º Os Mirandinhas - 4946 9º Pereira & Pinhos - 6680 6º Joaquim Costa - 4781 10º José António - 6519 7º Maia Dias - 4710 8º Manuel Costa - 4699 Grupo Columb. 9º Augusto Pinho - 4609 ‘Os Unidos de 10º Manuel Oliveira - 4516

Travanca’

Assoc. Col. de Vila Chã

Ordem de Chegada

1º, 3º, 7º Agostinho Costa Ferreira; 2º Francisco Xavier Paiva; 4º Altino & Santiago; 1º, 2º Rufino Oliveira; 3º, 5º, 8º Família Damas & Jor4º, 5º, 6º, 7º Mário R. Sá; 8º, ge; 6º Paulo Miguel Costa; 9º, 10º Jorge Costa; 9º Augusto 10º Rufino Silva. Costa. Classificação Geral Classificação Geral 1º F. Damas & Jorge - 1542 1º Mário R. Sá - 1219 2º Rufino P. Reis Silva - 1532 2º Augusto Costa - 1126 3º Agostinho Ferreira - 1364 3º Manuel Torres - 977 4º Altino & Santiago - 1333 4º Rufino Oliveira - 943 5º Paulo M. Costa - 1332 5º Jorge Costa - 816 6º Fernando S. Rodrigues - 1221 6º Sebastião Valente - 752 7º Pedro José C. Pires - 1114 8º Francisco Paiva - 1089 7º António Ribeiro - 464 8º Armando Valente - 388 9º Ricardo Oliveira - 1081 9º Manuel Lopes - 351 10º Armando S. Valente - 576 10º Artur Conceição - 305 Ordem de chegada

Soc. Col. de Riba-UL

Sociedade Col. de Fajões

Ordem de chegada

Centro Columbófilo de Cesar

1º Fábio Silva; 2º, 4º Alfredo Martins; 3º Alcides Relvas; 5º, 9º Os Ribeiros; 6º Os Saavedras; 7º Ordem de Chegada 1º, 4º, 9º Irmãos Oliveira; Os Perigosos; 9º Carlos Silva; 10º António José 2º Luís Correia; 3º, 8º Albertino e Filho; 5º, 7º, 10 PomOliveira. bal Quinta das Moutas; 6º António Rodrigues. Classificação Geral 1º Alfredo Martins - 3758 Classificação Geral 2º Alcides Relvas – 3684 1º Pombal Q. Moutas - 3499 3º Luís Miguel - 3624 2º Manuel Estrela - 3252 4º Os Perigosos - 3413 3º Albertino e Filho - 3185 5º Os Saavedras - 3408 6º António J. Oliveira - 3406 4º António O. Rodrigues - 3139 5º António F. Correia - 3135 7º Fernando Soares - 2998 8º Domingos Oliveira - 2924 6º Irmãos Oliveira - 3086 7º José R. Brandão - 2655 9º Os Ribeiros - 2790 8º Jorge Miguel - 2617 10º Nuno R. Bastos - 2765 9º Nelson Rocha - 2592

10º Manuel F. Tavares - 2542

7º António Tavares 8º Miguel Almeida 9º Carlos Silva 10º Mário Sá

Ordem de Chegada

Ass. Columbófila Nogueirense

Associação Columbófilo de Azeméis

1º Carlos Silva; 2º António Martins; 3º e 5º António Re- Ordem de chegada belo; 4º Soares & Fernandes; 6º Asas Vermelhas; 7º Alba1º, 4º, 7º e 8º Aureliano no Tavares; 8º Rufino Olivei- Azevedo & Filho; 2º, 3º, 5º e ra; 9º Aureliano & Filho. 6º Mário R. Sá; 9º e 10º Aureliano Azevedo & Filho. Classificação Geral 1º António Rebelo Classificação Geral 2º F. Damas & Jorge 1º Mário R. Sá - 548 3º Torcato Ribeiro 2º Aureliano E. Aguiar - 485 4º Álvaro Resende 3º Aureliano Azevedo & Fi5º Álvaro Almeida lho - 456 6º Rufino Oliveira 4º Tiago Estrela - 179


DESPORTO BOCCIA> NO CAMPEONATO NACIONAL

Equipa do Centro de Treino de Azeméis no pódio Decorreu, no passado 01 de junho, o Campeonato de Portugal de Boccia – Pares e Equipas, em Aguiar da Beira, um evento que contou com a participação do Centro de Treino de Boccia Municipal de Oliveira de Azeméis (CTBMOA). Este torneio contou com a participação de uma equipa constituída por Eduardo Vieira, Joana Rodrigues, Porfírio Lima (classe BC2) e Tiago Sousa (classe BC1), que obtiveram uma ótima prestação, mas que não foi o suficiente para alcançar a fase das eliminatórias. Já o par BC3, formado por Raquel Teixeira, Bruno Ribeiro e Bruno Sousa, com uma belíssima prestação, passou a fase de grupos com distinção em 1.º lugar, de-

Oliveirense surpreendida pelo Sporting

Sporting: Igor Alves; Carlos Trindade, André Pimenta, Tiago Roquete e Diogo Lã. Jogaram ainda:Ricardo Figueira (3), Tiago Nogueira (2), Mário Rodrigues (1), Carlos Garrancho e João Calvão. Treinador: Hugo Gaidão. Oliveirense: Diogo Almeida; Gonçalo Alves (4), Diogo Silva, André Azevedo (1) e Tó Silva. Jogaram ainda: Miguel Rocha (1), Domingos Pinho, Francisco Silva e Ricardo Ramos. Treinador: Nuno Resende.

A equipa do Centro de Treino de Boccia Municipal de Oliveira de Azeméis foi 3ª classificada no campeonato nacional da modalidade

frontando, a seguir, a equipa n.º 1 no ranking nacional, SC Braga, com os ex-atletas paralímpicos de Pequim: Mário Peixoto e Eunice Raimundo e o atleta paralímpico medalha de prata em Londres 2012, José Macedo. Aqui, a equipa oliveirense não conseguiu obter o resultado final esperado, contudo, na de-

cisão dos 3.º e 4.º lugares levou a melhor sobre o par do APC Coimbra, tendo este jogo sido prova da grande qualidade dos atletas de Oliveira de Azeméis perante esta competição. O pódio ficou, assim, composto: 1.º - SC Braga; 2.º - ARDA, constituído pelo atleta paralímpico Armando Costa; 3.º - CTB-

João Rebelo Martins em Moçambique tra-se, por motivos profissionais, em Moçambique. Não obstante isso, a ligação de João Rebelo Martins ao desporto automóvel é uma constante e o piloto foi convidado pelo Maputo Motorsport – unidos pelo desporto motorizado, no desenvolvimento de Moçambique’ para rodar no kartódromo de Maputo. João

Rebelo Martins disse que adorou a experiência e que “é um prazer enorme poder ajudar, pela via do desporto motorizado, ao desenvolvimento de Moçambique. Estive, aqui, no ano passado e nota-se o excelente trabalho do Maputo Motorsport na organização e promoção de várias corridas e campeonatos”.

Final-four da Taça ainda sem local definido faltam menos de quinze dias para a sua realização (22 e 23 de junho). Por definir estão também as duas equipas que vão disputar uma das meiasfinais da final-four, já que os jogos entre o Valongo e o Benfica e o Candelária-FC Porto se disputam apenas no próximo

MOA. Para este ano, as competições terminaram, mas o CTBMOA vai começar a preparação da próxima época com reparos no material dispendioso dos atletas e tentativa de reparação/construção do piso de treino, que está danificado devido ao uso dos treinos intensivos da equipa. FUTEBOL> AINDA SEM DIREÇÃO

Plantel da Oliveirense tem doze jogadores

H. PATINS> OLIVEIRENSE E SANJOANENSE ENCONTRAMSE NAS MEIASFINAIS

Depois de ter sido dada como, praticamente, certa em Vagos, embora sem confirmação oficial, a final-four da Taça de Portugal de hóquei em patins poderá, afinal, realizar-se em Barcelos. No entanto, o local ainda não está definido, isto numa altura em que

HÓQUEI EM PATINS> LEÕES LUTAVAM PELA PERMANÊNCIA E CONSEGUIRAM O OBJETIVO

SPORTING, 6 OLIVEIRENSE, 6

> PILOTO OLIVEIRENSE AJUDA AO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

O piloto da Roadgalaxy, João Rebelo Martins, que corre com as cores da ENI, Fluidotrónica, Powercoaching, Arax Gazzo, Kartódromo de Oiã, Globaz, Norfer, Cerveja Vadia, Eumel, Ray Just Energy Drink, Konica Minolta, Páginas Coloridas, Molfil e Quinta do Estanho no Desafio Único FEUP 3, encon-

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Terça-feira, 11 de junho de 2013

sábado. Certeza nesta prova é o jogo que vai decidir um dos finalistas da Taça de Portugal e que vai opor Oliveirense e Sanjoanense num dérbi sempre apetecido. Recorde-se que a Oliveirense é a detentora da Taça de Portugal há dois anos consecutivos.

O impasse diretivo que assola a Oliveirense desde o princípio do mês de maio mantém-se e a resolução deste problema que começa a ser preocupante parece não estar para breve. Ao que o Correio de Azeméis conseguiu apurar ainda nada está definido quanto aos novos órgãos sociais do clube. Nesta altura, o plantel do futebol da Oliveirense é constituído por doze jogadores que transitaram com contrato da última época: Os guarda-redes João Pinho e Mamadou; os defesas Banjai, Paulinho, Nuno Sousa; os médios Miguel Bruno, Carela, João Paulo, Renan; e os avançados Carlitos, Guima e Avto. Embora a data possa depender da nova direção, a pré-época da Oliveirense deve começar no dia 01 de julho.

Pavilhão Municipal José Gouveia. Árbitros: Joaquim Pinto, Paulo Santos e Manuel Santos (Porto). Marcha do marcador: 0-4; 1-4; 1-5; 6-5; 6-6. Ao intervalo: 1-4.

A Oliveirense empatou na última jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de hóquei em patins, na deslocação ao reduto do Sporting. Com esta igualdade, a equipa leonina conseguiu a permanência no principal campeonato, ao beneficiar ainda da derrota d’ Os Tigres, no recinto do Limianos. A formação de Oliveira de Azeméis entrou bem no jogo e, com jogadas bem delineadas e um domínio avassalador, chegou a uma vantagem de quatro golos sem resposta, depois de André Azevedo ter inaugurado o marcador, Gonçalo Alves bisar e Miguel Rocha também fazer o gosto ao stick. Antes do intervalo, o Sporting ainda reduziu a desvantagem e a maior surpresa estava guardada para a segunda parte do encontro. A equipa da casa entrou para a etapa complementar decidida a correr atrás do prejuízo, mas foi a Oliveirense que ainda aumentou a vantagem, novamente, para quatro golos. O Sporting não tremeu e, na esperança de conseguir ainda a permanência na 1.ª Divisão, partiu para uma exibição segura e, no espaço de pouco tempo, passou mesmo para a frente do marcador. Mas o inevitável Gonçalo Alves, com um remate do meio da rua, estabeleceu a igualdade no marcador, que se manteve até final do encontro.


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Terça-feira, 11 de junho de 2013

necrologia/pub.

Manuel Marques da Silva - 84 Anos

- Praça Nossa Senhora de Alumieira-Loureiro Sua esposa, filhos e demais família, profundamente sensibilizados, vêm, por este meio, agradecer, reconhecidamente, a todas as pessoas que se dignaram incorporar-se no funeral do saudoso extinto, realizado no dia 05 de junho, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Para todos a sua profunda gratidão. Agência Funerária Resende, Lda. - Tlf.: 256 502 200 - Tlm.: 918 684 233/919 764 922

Defensor Neves dos Santos - 74 Anos - Cidacos-Oliveira de Azeméis -

Sua esposa, filhos, genros, netos, bisnetos e demais família agra­ decem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanha­ ram as cerimónias fúnebres, assim como a missa do 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

7.º Aniversário Lutuoso - 14/06/2013

Jorge Manuel de Almeida Bastos - Oliveira de Azeméis -

Sete anos já passaram Muitos mais passarão Sem ti junto de nós Mas sempre contigo no coração Sua família recorda-o com profunda e eterna saudade, comunicando que será celebrada missa pela sua alma, no próximo dia 14 de junho, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Rafael de Oliveira Miranda - 22 Meses - Oliveira de Azeméis -

Seus pais, irmãos, avós e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa do 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Pureza Maria da Cunha - 86 Anos - Rua Mártir S. Sebastião – Carregosa -

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em Carregosa, no passado dia 05 de junho, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com – Tel: 256412007 – 917571219

1.º Aniversário Lutuoso - 17/06/2013

Alzira Almeida Santos - 79 Anos

- Cucujães No dia em que se completa o 1.º aniversário sobre o falecimento de Armando Geraldo da Costa Pereira da Silva, sua esposa, filhos, genro, nora e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma no próximo dia 18 de junho, pelas 19h00, na capela de Casaldelo em S. João da Madeira.

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas ontem em Carregosa, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Carregosa, no próximo dia 14 de junho, pelas 19h30.

Armando Geraldo da Costa Pereira da Silva

Rufino de Jesus Barbosa - 74 Anos

(F. 07-06-2013) - Oliveira de Azeméis A família de Rufino de Jesus Barbosa, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada quinta-feira, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis. Funerária José Pina Lda, Praça José da Costa, n.º 107 - 3720-217 Oliveira de Azeméis | R. Visconde, n.º 2259 3700-269 S. João da Madeira | Telf.: 256 682 116 * Telm.: 919 743 670 * E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Deolinda Rosa de Jesus - 99 Anos - Arribada-Vila de Cucujães -

Seus filhos, nora, genro e netos vêm, por este meio, agra­decer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ceri­mó­nias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Reno­vam profunda gratidão pelas presenças amigas na litur­gia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que se celebrou ontem, dia 10 de junho, na igreja de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Agradecimento e Participação de Missa de 30.º Dia

Eduardo Nunes da Silva

Seu filho, nora e demais família participam que será celebrada missa de trigésimo dia, sábado, dia 15 de junho, pelas 18h00, na igreja matriz de Santiago de Riba-Ul. Agradecem a todas as pessoas que se dignarem assistir a este ato litúrgico. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

- Teamonde-Carregosa -

Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com – Tel: 256412007 – 917571219

Ana Nunes de Jesus - 87 Anos (F. 02-06-2013) - Pinheiro da Bemposta -

A família de Ana Nunes de Jesus, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º dia. Funerária José Pina Lda, Praça José da Costa, n.º 107 - 3720-217 Oliveira de Azeméis | R. Visconde, n.º 2259 3700-269 S. João da Madeira | Telf.: 256 682 116 * Telm.: 919 743 670 * E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Américo Leite da Silva - 91 Anos (F. 03-06-2013) - Cucujães -

A família de Américo Leite da Silva, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º dia. Funerária José Pina Lda, Praça José da Costa, n.º 107 - 3720-217 Oliveira de Azeméis | R. Visconde, n.º 2259 3700-269 S. João da Madeira | Telf.: 256 682 116 * Telm.: 919 743 670 * E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Tribunal Judicial de Oliveira de Azeméis 2.º Juízo Cível ANÚNCIO Processo: 1272/13.6TBOAZ Interdição / Inabilitação N/Referência: 4095270 Data: 04-06-2013 Requerente: Ministério Público de Oliveira de Azeméis Requerido: Vítor Manuel Rocha Silva

Isaura Tavares da Silva Ferreira

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Vítor Manuel Rocha Silva, com residência em domicílio: Rua Dr. António Luís Gomes, 25, 1.º Esq.º, 3720-249 Oliveira de Azeméis, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Seu marido recorda-a com imensa saudade e, lembrando seu ani­ versário natalício, manda celebrar missa amanhã, dia 12 de junho, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.

A Juiz de Direito, Dr(.a) Liliana da Silva Sá A Oficial de Justiça, Aida Amaro

Aniversário Natalício

(N: 12/06/2013 – 63 Anos) “Uma oração, pelos entes queridos, Deus acolhe-a.”

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Edição n.º 4511 de 11/06/2013


SAÚDE E BEM-ESTAR

Terça-feira, 11 de junho de 2013

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>Hábito que pode atrapalhar na formação dental e causar distúrbios na fala

Sete dicas para o seu filho parar de chupar o dedo Nathalie Ayres

Chupar o dedo, eis aqui um hábito muito relacionado com as crianças pequenas e que está presente literalmente desde o útero. É muito comum que desde o ultrassom sejam captadas imagens do feto já tendo esse hábito! “Os bebés têm, ainda antes do nascimento, um reflexo de sucção muito forte, sugando tudo que surge próximo à sua boca”, explica o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da MBA Pediatria. Esse reflexo é justamente para a sua sobrevivência, já que dele depende a amamentação, sua primeira forma de alimentação. Mas muitas vezes o dedo pode ser uma boa opção para isso. O normal é que esse reflexo primitivo desapareça com o tempo, ao menos aos quatro meses de idade. Mas com o tempo, ele vai adquirindo significado. “Normalmente o ato de sugar o dedo no primeiro e segundo mês de vida é puro reflexo e de-

Porém, o grande problema é que chupar o dedo causa diversos problemas. “Se isso se prolonga, pode interferir no posicionamento dos dentes quando eles começam a erupcionar ou até no crescimento dos ossos da face, principalmente da maxila, já que o dedo mais sugado é o ‘dedão’ voltado para cima”, ensina a especialista. Distúrbios da fala também podem aparecer, com a continuidade desse hábito. Mas como fazer a criança largar o hábito? “Só se consegue retirar mesmo o hábito se a criança tiver força de vontade para isso. Da mesma forma que funciona com adultos que são motivados a abandonar um vício, é preciso motivar seu filho para a mudança”, acredita Sylvio Renan. pois o bebé aprende a fazer isso até Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa). Existem diversos métodos e quanto explorando os movimentos mão- Depois, a criança pode continuar mais tarde são aplicados, mais difícil boca”, relata a fonoaudióloga Irene com o hábito por prazer ou por ter a adesão (ver na próxima edição de Marchesan, presidente da Sociedade uma sensação de acolhimento. Saúde e Bem-Estar do CA). PUB


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Terça-feira, 11 de junho de 2013

Cartório Notarial Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Notária EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO

Certifico que no dia cinco de Junho de dois mil e treze, no Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago Câmara, sito na Av. Dr. António José de Almeida, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, no livro de escrituras diversas número 87 de folhas 13 a folhas 14 por: GASPAR JOSÉ DA SILVA FRIAS e esposa MARIA ALBERTINA DA SILVA E COSTA casados no regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de S. Roque, deste concelho de Oliveira de Azeméis, onde residem na Rua das Laminhas, número 306, NF 106 090 437 e 106 090 348. Declararam os outorgantes: Que são donos, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios: 1- Urbano composto de pavilhão destinado à indústria com dois pisos com a área coberta de quatrocentos e cinquenta metros quadrados e descoberta de dois mil quinhentos e cinquenta e sete metros quadrados, sito na Rua das Laminhas, lugar de Vila Chã, freguesia de S. Roque, concelho de Oliveira de Azeméis, a confrontar do norte com Gaspar José da Silva Frias, sul com José Salvador, nascente com António Gomes de Pinho e do poente com estrada, omisso no registo predial e ins­crito na matriz sob o artigo 2 794 (que proveio do artigo urbano 1477 e inclui os artigos rústicos 1372 e 1373); 2- Urbano composto de casa de rés do chão e cave, formando uma só habitação com a área coberta de noventa e cinco metros quadrados e descoberta de mil e trinta e cinco metros quadrados, sito no lugar de Vila Chã, freguesia de S. Roque, concelho de Oliveira de Azeméis, a confrontar do norte, nascente e sul com Gaspar José da Silva Frias e do poente com herdeiros de Josefino Soares de Pinho e caminho, omisso no registo predial, inscrito na respetiva matriz sob o artigo urbano 959.

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Que os terrenos onde foram edificados estes imóveis não foram destacados de qualquer outro pertencente aos justificantes, sendo certo que os prédios contíguos dos justificantes foram por eles adquiridos em partilha por óbito do pai da justificante, João da Silva e Costa, falecido em dois mil e sete. Que os identificados prédios urbanos foram por eles construídos, em terrenos resultantes da partilha por óbi­ to de sua sogra e mãe Conceição Rosa da Silva, que foi residente no lugar de Vila Chã, freguesia de S. Roque, deste concelho, por volta do ano de mil novecentos e quarenta e seis, partilha essa que não chegou a ser formalizada por escritura pública, pelo que não possuem qualquer título formal que legitime o domínio dos mesmos prédios; Que, não obstante isso, tem usufruído os mesmos prédios, construindo-os, laborando no primeiro e ha­bitando o segundo, colhendo os correspondentes frutos, gozan­ do todas as utilidades por eles proporcionadas, pagando os respectivos impostos com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém – e tudo isso por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, eles adquiriram os identificados prédios, por usucapião – título este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Está conforme o original para efeitos de publicação. Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Oliveira de Azeméis, 5 de Junho de 2013 O Colaborador autorizado, (João Filipe Tavares Fernandes) Conta registada sob o n.º 694 Registado na Ordem dos Notários sob o n.º 223/5 de 07-02-2012 C. A. n.º 4511 de 11/06/2013

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Convocatória Convocamos todos os sócios do clube para uma assembleia-geral a realizar nas instalações do clube, na Rua do Calvário, hoje, dia 11 de Junho, pelas 21h00. Ponto único: Eleição de corpos gerentes para o biénio 2013/2014 e 2014/2015 Se à hora marcada não houver quórum, a assembleia reunirá 30 minuros depois com os sócios que estiverem presentes. O Grupo Desportivo de São Roque C. A. n.º 4511 de 11/06/2013

Instituto de Cultural e Cooperação Intergeracional Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis

Convocatória Nos termos da alínea a) do parágrafo 2. do Art. 9.º dos Estatutos e alínea a) do parágrafo 2. do Art. 8.º e n.º 1 do Art. 10.º e ainda do n.º 1 do Art. 12.º do Regulamento Interno, convocamse todos os associados efetivos desta intituição para a assem­ bleia-geral eleitoral, que terá lugar entre 14h30 e as 17h00 do próximo dia 28 de junho de 2013, numa das salas do atual Edi­ fício n.º 2 da USOA, com a seguinte Ordem de Trabalhos Ponto único – Eleição dos órgãos sociais para o triénio 20132016. Oliveira de Azeméis, 28 de maio de 2013 Mesa da assembleia-geral O presidente Joaquim de Pinho e Costa Calendário Eleitoral 24-maio-2013 – Elaboração e afixação no local de estilo dos Cadernos de Recenseamento Geral dos Eleitores; 31-maio-2013 – Anúncio, por parte do presidente da mesa da assembleia-geral, da data das eleições, bem como dos direitos dos eleitores; Até 14-junho-2013, inclusive – Receção, por parte do presidente da mesa, das listas completas dos associados candidatos aos corpos gerentes no triénio 2013/16. Até 21-junho-2013, inclusive – Divulgação e afixação das listas, na sede da instituição; 28-junho-2013 – Ato eleitoral; Até 05-julho-2013, inclusive – Tomada de posse dos órgãos sociais eleitos. USOA (O. Azeméis) – 13 de maio de 2013 Mesa da assembleia-geral O presidente Joaquim de Pinho e Costa C. A. n.º 4511 de 11/06/2013

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Parabéns a vocês, nesta data querida Muitas felicidades, muitos anos de vida! Pela passagem de mais um aniversário, vossos padrinhos, avós, tios e primos desejam-vos muitos felicidades e fazem votos para que estas datas se repitam por muitos e longos anos. Parabéns!

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No dia em que Manuel José Gonçalves da Rocha completa o 96.º aniversário, suas filhas, netos e 13/06/2013 bisnetos de­sejam-lhe muitas felicidades e fazem 96 Anos votos para que esta data se repita por muitos anos. Parabéns!

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Terça-feira, 11 de junho de 2013

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Terça-feira, 11 de junho de 2013

geral

Cucujães> Fim do ano letivo do Agrupamento de Escolas Dr. Ferreira da Silva

Quim Barreiros esta sexta-feira em Cucujães No próximo dia 14 de junho, entre as 18h30 e as 22h30, na Escola Básica e Secundária (EBS) Dr. Ferreira da Silva, em Cucujães, tem lugar a festa de encerramento do ano letivo.

pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico de Nogueira do Cra­ vo, S. Roque e Cucujães, e, ainda, do Clube de Música, Ginástica de Grupo e Atividades Rítmicas e Ex­ pressivas do Desporto Escolar. Além de muita animação, música, dança, destacam-se as tasquinhas de comes e bebes, a cargo das diferen­ tes associações de pais e encarrega­ dos de educação (APEE). A partir das 23h00, atua o cantor A iniciativa, realizada há já al­ popular Quim Barreiros, no âmbito guns anos, é aberta a toda a comuni­ de uma iniciativa da Associação de dade educativa e conta desta feita, Pais e Encarregados de Educação da com a participação dos alunos do EBS Dr. Ferreira da Silva.

Loureiro > TAL com três décadas de existência

‘Orfeu no inferno’ abre comemorações Integrado nas festas de Loureiro 2013, o Teatro Amador de Loureiro (TAL) dá início às comemorações do seu 30.º aniversário, sábado, dia 15 do corrente. No auditório da Junta PUB

de Freguesia, um grupo de teatro jo­ vem, vindo de Toulouse (França), leva à cena ‘Orfeu no inferno’, a partir das 21h30. Trata-se de um texto a partir da ópera de Jacques Offenbach.


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