SEMANÁRIO
FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUAR2DO COSTA Nº 4531 - 12 NOVEMBRO DE 2013 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2
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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local
>A.S. INDÚSTRIA DE CALÇADO DE S. ROQUE E S.O. MARQUES DE LOUREIRO
Empresas oliveirenses produzem ‘coleção Rihanna’ Páginas 06 e 07
>’FEIRA DOS ONZE’ AGUARDA “CABIMENTO ORÇAMENTAL”
> NESTA EDIÇÃO:
> EM MADAIL
ADUM: Uma das mais recentes associações
Páginas 16 e 17 > LOUREIRO
Banda de Música assinalou mais um ano de vida Página 15 > TRIBUNAL ABSOLVEU
Obra “prioritária” continua à espera
Motorista sem culpa em atropelamento Página 11
‘Bolsa de €mprego’
Página 10
O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31 PUBLICIDADE
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
POESIA
O homem do futuro O homem do futuro, como este, virá Sonhar é p’ra gente que ele chegará Nascerá em retorta, junção de sementes... Mas isso que importa, todos inocentes! Será um robot sem ter emoções. Passará a vida sem ter privações... Será inteligente, cérebro evoluído. Autónomo sempre, estará garantido. Corpo de Adónis, rijo, musculado... Como será robot, virá programado. Não terá doenças, desgaste talvez, Saberá dar resposta a todos os porquês. Terá riso fácil. Para quê palhaços? E toda a bondade guiará seus passos. Não haverá roubos, falsas tentações! Todos terão tesouro sem especulações. Não irá à escola. Para que é preciso? Se já sabe tudo da terra que piso. As guerras serão todas virtuais... Jogos em consolas, sem memoriais, Sem golpes de mão ou palacianos E os novos heróis durarão mil anos. As guerras serão todas a brincar... Castelos d’areia nas ondas do mar. Não se regufiarão em nenhum enclave E se as pilhas falharem, não será coisas grave. Será ser perfeito. Durará que se farta. Levará notícias qual papel de carta. Será livre, livre, como seus pares... Sem religião e cultos nos altares. Política p’ra quê? Para quê governo? Não pagará impostos a qualquer estafermo. Irá a qualquer lado, é só querer, aonde? A qualquer galáxia, a Vila do Conde. Correrá o mundo, que será que procura? A felicidade sem qualquer armadura? Ninguém o chorará quando ele morrer... Na linha de montagem, estarão outros a nascer. Sem irmãos e pais, é coração e seta... Todos serão iguais feitos na proveta.
ABERTURA
POSTAL DA SEMANA
O nosso petróleo
EDUARDO OLIVEIRA COSTA
A jovem enviou o seu currículo para empresas inglesas. Algumas comunicaram-lhe que havia sido selecionada. A jovem, naturalmente entusiasmada, foi para Londres. Após a segunda entrevista, estava muito desanimada. As empresas queriam contratá-la. Contudo, por cerca de metade do valor que pagavam a um inglês, com as mesmas capacidades e habilidades técnicas. A jovem achou injusto. Incorreto. Com o valor que as empresas lhe pagavam, conseguia viver em Londres. Mas não dava para mais nada. Esta é uma história verídica, que aconteceu há dias e que presenciei. Uma história que se tem repetido aos milhares. As empresas estrangeiras sabem que são bons os nossos jovens recém-formados. Querem aproveitar-se para ter bons profissionais a custo bastante mais baixo. É a lei do mercado a funcionar. A geração mais bem formada de toda a nossa história. Foi assim que um Bispo classificou os jovens que nasceram após a revolução dos Cravos. Geração que parece
perceber que não vai esperar muito do Estado. Sabem que têm que contar consigo próprios. Com o seu saber, capacidade e trabalho. O país investiu muito na formação desta geração. E é esta geração que constitui a nova vaga de emigração. Os melhores estão a ser recrutados por esse mundo fora. Felizmente, uma parte está a emigrar para os Países de Língua Oficial Portuguesa. Porquê felizmente? Porque é agora admitido que a recuperação económica passa muito pelas relações privilegiadas que temos no vasto mundo Lusófono. Virámos as costas a África durante décadas. Felizmente que percebemos que temos que aproveitar o que de melhor fomos fazendo na nossa História: Os portugueses espalharam-se por todo o mundo; soubemos e sabemos criar e deixar boas relações. Esse é o nosso petróleo! O espírito deste povo que deu “novos mundos ao Mundo”! E que continua a ser a nossa maior riqueza.
FERNANDO DAMAS
ESTANTE
O Barco Encantado Luanne Rice Luanne Rice apresenta-nos o retrato caloroso, embora pungente, de três irmãs que vivem separadas e que regressam uma última vez a Martha`s Vineyard para se despedirem da casa de família. Recordações da avó, da mãe e do pai irlandês, que partiu de barco no ano em que Dar, a mais velha, fazia doze anos, vieram ao de cima e expuseram as ténues brechas no mito da família - especialmente quando cartas antigas, agora descobertas, revelam uma verdade que as faz percorrer a terra natal dos seus antepassados.
No cemitério de Canelas, a obra do artesão Adriano Pinho Soares (Bigodes) evoca a memória do padre Manuel Ferreira dos Santos, natural de São Roque, que ficou na história pelo nome de “padre bogas”. O epitáfio resume a vida e a morte do sacerdote: “A agonia libertadora veio, afinal. No leito, sentindo-se morrer, pediu um crucifixo e beijou-o. Não perdera a fé. Perdoou aos homens e implorou o perdão de Deus, resignado”.
ABERTURA
EDITORIAL
SEMÁFORO
Glória e calvário do Padre Bogas
O padre Manuel Ferreira dos Santos nasceu no lugar de Samil, em São Roque, a 25 de Novembro de 1860, baptizando-o o abade D. João da Natividade, orador afamado, confessor da “santinha de Arrifana”, a quem visitava assiduamente, por vezes na companhia de Maria Isabel de Castro e Lemos, condessa do Côvo. Eça de Queiroz, íntimo dos fidalgos, terá também participado numa visita. Foi padrinho o padre Manuel Marques de Pinho e assinou o registo, a rogo da madrinha, o padre Domingos Luís Valente, o que sugere elevada condição social da família. Ordenado sacerdote, chegou às paróquias arouquenses de Canelas e Espiunca em 1889. Presidente da junta de Canelas, realizou, entre 1901 e 1910, importantes obras na remota aldeia, acompanhando os trabalhadores, construíu a ponte do Reivô e o cemitério. Orador requisitado, face à inexistência de escolas fez da residência sala de aula, sem qualquer remuneração. Republicano convicto, o dia 5 de Outubro de 1910, que acolheu com alvoroço, foi início de um penoso calvário, que o acompanhou até à morte. Aceitando a “Lei da Separação do Estado e das Igrejas”, e, consequentemente, a condição de funcionário, viu-se ostracizado pelos colegas, excomungado pela hierarquia, caíu na miséria, sem nunca abandonar a casa paroquial. Defendendo-se na “Gazeta de Arouca” com linguagem impiedosa, escreveu: “No meio dessa grande fileira de excomungados, o pároco oficial desta freguesia foi o que alcançou a excomunhão mais honrosa, mais gloriosa e louvável e todo o homem de cabeça para pensar deve glorificar um padre que os colegas excomungaram pelo facto de aderir à Republica. Se fosse possível Jesus Cristo voltar outra vez à terra, tinha de arranjar muitas cordas, à semelhança do que fez no templo de Jerusalém, para malhar no costado de certos padres que andam a fomentar a desordem no meio do povo”. Faleceu, abandonado por todos, no lugar de Baixo, em Canelas, no dia 15 de Agosto de 1922 – dia grande da Igreja! – no verdor dos 62 anos, de úlcera carcinomatosa do estômago. O apelido “bogas” herdou-o por existir na Espiunca, no rio Paiva, um poço que ainda hoje se chama “Poço do Reitor”, viveiro fecundo de bogas, e que nessa época era de usufruto exclusivo do pároco. Apreciador de bogas, presenteou o bispo do Porto com um cesto do apreciado peixe. A vida do Padre Manuel Ferreira dos Santos é praticamente desconhecida na jovem Vila de São Roque, sua terra natal. Naturalmente polémica, a sua figura não deixa de constituir um exemplo de fidelidade aos ideais em que acreditou. A junta de freguesia de Canelas e um grupo de cidadãos ergueram-lhe, em 1997, um significativo monumento no cemitério onde repousa.
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
O culto dos mortos
ANTÓNIO MAGALHÃES
O culto dos mortos será tão antigo quanto o é o momento em que pela primeira vez despertou entre os homens a preocupação do mistério da morte, a crença numa outra vida para além do túmulo. Essa a razão por que, há dias, num sempre renovado ciclo, e no momento a isso destinado pelo calendário da Igreja de Roma, os nossos cemitérios apareceram revestidos das mais belas flores, não raro salpicadas pelas lágrimas de uma amarga saudade. Cemitérios onde nestes dias comparecem igualmente mesmo aqueles que, não tocados pela fé, entendem a morte como o fim de tudo. É o enraizado culto dos nossos mortos... que pode, quantas vezes, significar apenas nada mais que saudade e gratidão.
Dia Internacional da Tolerância Celebra-se no próximo sábado o Dia Internacional da Tolerância. Quer nos meios políticos, religiosos ou desportivos, nos profissionais da comunicação, até mesmo nas mais elementares relações de carácter social, entre cidadãos comuns, é fácil verificar constantes e radicais manifestações de intolerância. A intolerância torna impossíveis os mínimos esforços de consenso e sem consenso as sociedades não podem avançar na procura das melhores soluções para os inúmeros problemas que impiedosamente as atacam. Razões por que não escasseiam temas para as mais profundas reflexões em mais este Dia Internacional da Tolerância.
Dia do Não Fumador A comunidade internacional traz à memória, no próximo domingo, o Dia do Não Fumador. Os cientistas que se entregam ao estudo e ao desempenho das questões da saúde, nas mais diversas áreas, vêm-se pronunciando sobre os malefícios do tabaco. Várias campanhas são promovidas e até os alertas inscritos nas embalagens dos maços dos cigarros pretendem avisar os cidadãos dos riscos em que incorrem. Apesar disso, parece aumentar o consumo do tabaco entre os jovens, e, de entre estes, os do sexo feminino. Mais grave, talvez, a situação dos fumadores passivos, os que, contrariados, têm que inalar o fumo dos outros.
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A ‘RESSACA’ DA SEMANA Oliveira de Azeméis tem ‘calçado’ os mais ‘importantes pés’ deste mundo. Qual ‘Cinderela’ a exibir os seus ‘sapatinhos de cristal’, eis que chegou a vez da irreverente Rihanna colocar nos seus ‘pezinhos de luxo’ uns ‘shoes made in Portugal’. Ou melhor: uns ‘shoes made in Oliveira de Azeméis’ para orgulho de todos nós, que nos dizemos oliveirenses (mesmo que não o sejamos ‘de berço’). Se já não bastasse ter Letizia Ortiz, Michelle Obama e Paris Hilton ‘aos pés’ do também ‘nosso’ Luís Onofre, agora, diretamente das freguesias de S. Roque e de Loureiro, partem exemplares para a coleção exclusiva da cantora da ilha de Barbados radicada nos Estados Unidos da América. Desenhados pela excêntrica Rihanna, em colaboração com a não menos conhecida marca britânica ‘River Island’, a linha, lançada na passada quintafeira, demonstra bem por que o calçado português tem conseguido ‘respirar’ com algum ‘fôlego’ no meio de tanta ‘falta de ar’. Sim, porque temos a certeza que não foi pelos ‘lindos olhos’ dos nossos empresários da S.O. Marques e da A.S. Indústria de Calçado que estas fábricas oliveirenses foram as escolhidas para produzir a ‘coleção Rihanna’… Desconfiámos mesmo que a cantora, agora imagem (linda, diga-se de passagem) da ‘River Island’, algum dia tenha visto a cor dos olhos de Domingos Marques ou de Miguel Oliveira, com o devido respeito por ambos. E dos pés à cabeça… avancemos. Não é que o ‘nosso’ inventor (quando dizemos ‘nosso’, queremos ‘atribui-lo’ à região, claro) recebeu uma comenda de mérito pelas Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho e ABIPIR - Associação Brasileira de Inventores e Pesquisadores Inovadores? Pois é, Londreira continua a surpreender, ou melhor, com arte e engenho, a descobrir coisas… nunca antes descobertas. Para estes homens e mulheres, que fazem a diferença e que levam Oliveira de Azeméis e a região ao mundo, deixamos aqui as nossas felicitações, que devem ser encaradas como palavras de incentivo para continuarem a ensinar que, muitas vezes, ‘apenas com um pau já é possível construir-se uma canoa’... ou não sejamos, nós, um povo de mar, de navegadores, de embarcações e de descobrimentos… que já teve ‘o mundo aos seus pés’. A REDAÇÃO
Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Manuela Inês • Manuel Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não aderentes.
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
CONCELHO
>MUNICÍPIO REPRESENTA PORTUGAL NESTE PROJETO EUROPEU QUE VISA PROMOVER O ‘DESPERDÍCIO ZERO’
‘Happy Home Wallet’ arrancou em Oliveira de Azeméis Iniciou-se em Oliveira de Azeméis, nos passados dias 01 e 02 de novembro, o projeto ‘Happy Home Wallet’, que vai envolver, em parcerias de aprendizagem, durante dois anos, nove países europeus, sendo Portugal representado pelo município e pelas escolas oliveirenses. Tal como já havíamos adiantado na última edição do Correio de Azeméis, durante dois dias, estiveram reunidos no Hotel Dighton, na cidade, os parceiros dos nove países europeus envolvidos no projeto internacional ‘Happy Home Wallet’, nomeadamente da Itália, Turquia, França, República Checa, Polónia, Eslováquia, Hungria, Suíça e Portugal. Segundo Isidro Figueiredo, com este projeto internacional, no qual o nosso país está representado pela autarquia e pelas escolas de Oliveira de Azeméis, pretende-se desenvolver ações dedicadas à promoção da estratégia do ‘desperdício zero’, através da aquisição de competências em economia, sustenta-
Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal, marcou presença na sessão de abertura deste encontro de trabalho que envolveu vários países europeus
bilidade ambiental, poupança de energia e gestão adequada dos recursos das famílias. Ao Correio de Azeméis, o vereador da divisão municipal de Educação também afirmou que outro dos objetivos do ‘Happy Home Wallet’ é partilhar e aplicar as melhores práticas nas rotinas domésticas, usando, de um modo racional e inteligente, os recursos do indivíduo e/ou das famílias com benefícios para o lar, economia geral e sustentabilidade ambiental. O projeto versa, ainda, sobre a sensibilização dos mais jovens para a política dos quatro R’s: Reciclar, Reduzir, Recuperar e Reutilizar.
Atividades implementadas através de blogue internacional Destinando-se a famílias grandes e todos os seus membros (jovens, adultos e idosos) ou indivíduos, o seu desenvolvimento em terras de La Salette vai passar pelo desenvolvimento de iniciativas de formação parental e adultos em formação, com pesquisas, testes e alguns workshops, nos quais as pessoas envolvidas vão partilhar e implementar os seus conhecimentos para combinar os desperdícios com a poupança. Todas as atividades a desenvolver durante os dois anos do projeto vão ser apoiadas
e implementadas, através de um blogue internacional em que se possa discutir e debater constantemente os tópicos abordados a nível local. Encontro de trabalho tido como “uma boa oportunidade” Ainda a propósito deste encontro de trabalho que decorreu na nossa urbe, Isidro Figueiredo disse tratar-se de “uma boa oportunidade de se conhecerem melhor os parceiros que representam instituições dos nove países envolvidos e de se definirem as estratégias e etapas a desenvolver ao longo dos dois anos de duração do projeto”.
De acordo com o autarca, o ‘Happy Home Wallet’ “dá-nos a possibilidade de conhecer novas ideias, mudar comportamentos e sermos capazes de agir. Concretizar-se-á - prosseguiu - através da realização de workshops transnacionais e nacionais, realizados por especialistas em cada tema, com os quais vamos aprender novas abordagens para desenvolver melhor o orçamento familiar sob um conjunto de novas perspetivas, relacionadas com a reutilização, a poupança, a sustentabilidade ambiental, levando em consideração aspetos sociais, económicos e culturais”. Financiamento assegurado pela União Europeia Este projeto é financiado pela União Europeia, através do Programa GRUNDTVIG, o qual visa melhorar a qualidade e reforçar a dimensão europeia da educação de adultos, mediante a promoção de diversos tipos de atividades de cooperação a nível europeu. O ‘Happy Home Wallet’ dirige-se às necessidades de ensino e de aprendizagem dos intervenientes em todas as formas de educação de adultos, quer esta seja formal, não formal ou informal, bem como às dos estabelecimentos e organizações que oferecem ou promovem essa educação.
Para receber os seus parceiros oriundos de vários países da Europa, o município de Oliveira de Azeméis decorou a preceito a sala do Hotel Dighton, onde, durante os dias 01 e 02 de novembro, decorreu este encontro internacional. Ao longo de toda a área em que decorreram os trabalhos, esteve exposto o que melhor tem e se faz em terras de La Salette, com destaque para as empresas oliveirenses e os ‘cartões de visita’ em termos turísticos, como, por exemplo, o Parque Temático Molinológico (Ul) e as Margens do Rio Caima (Palmaz).
EMPREENDEDORISMO
Terça-feira, 12 de novembro de 2013
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> SECRETARIA ESTADUAL BRASILEIRA E ABIPIR ATRIBUÍRAMLHE COMENDA DE MÉRITO
Inventor Manuel Londreira distinguido no Brasil Para Manuel Londreira, a sua deslocação ao Brasil, para participar na 3.ª Feira Internacional de Inovações ‘Innova World’, “não poderia ter corrido melhor”. É que, além da comitiva portuguesa que ‘levou’ vir de lá “com grandes perpetivas de negócio”, o inventor sanjoanense, radicado em Oliveira de Azeméis, ‘trouxe na bagagem’ uma comenda de mérito.
Manuel Londreira mostrou-nos, orgulhosamente, a sua comenda de mérito
GISÉLIA NUNES
Nesta sua deslocação à cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, o presidente do Núcleo de Inventores, Investigadores e Investidores (N3I) foi reconhecido, publicamente, pelos “relevantes serviços prestados à inovação portuguesa e mundial”, através da atribuição da comenda de mérito pelas Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho e ABIPIR- Associação Brasileira de Inventores e Pesquisadores Inovadores. Passados poucos dias após o seu regresso a Portugal, Manuel Londreira veio ao encontro do Correio de Azeméis, para mostrar este galardão que também lhe fora entregue “como prova da amizade luso-brasileira” e, ainda, para fazer o balanço da participação na 3.ª Feira Internacional de Inovações ‘Innova World’, quer do N3I a que preside, quer das empresas, inventores, investigadores e instituições que, de igual modo, fizeram parte da comitiva portuguesa. Com este inventor sanjoanense residente no concelho de Oliveira de Azeméis, que, entre outras invenções, ficou conhecido por ter inventado um sistema multiuso por telemóvel em situação iminente de assalto a viaturas, desloca-
Momento em que o inventor sanjoanense foi distinguido no Brasil no âmbito da 3.ª Feira Internacional de Inovações ‘Innova World’
ram-se ao Brasil, entre 22 e 25 de outubro, o Instituto Pedro Nunes (Coimbra), Testwise (Lisboa), ISQ [Instituto de Soldadura e Qualidade (também da capital portuguesa)]. Além destes, participaram ainda no certame indústrias bem próximas de nós, como a Blindabem – Portas Blindadas Manuel Ferreira da Silva, Ld.ª (Pindelo), Alumínios Brandão, Ld.ª (Pindelo) e Soundsleep – Indústria e Comércio de Colchões, Ld.ª (Santa Maria da Feira). Durante esta viagem, os empresários oriundos dos concelhos de Oliveira de Azeméis e de Santa Maria da Feira apresentaram os seus produtos (todos eles com patente) não só no recinto deste que é o maior evento de inovações da América Latina – só na edição deste ano o número de visitantes rondou os 150
mil -, como também na empresa de energia Petrobras e na Findes (Sistema Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo). No caso da Blindabem, deu a conhecer a sua ‘porta inteligente’, enquanto a Alumínios Brandão e a Soundsleep mostraram aos brasileiros, respetivamente, uma “caneca com gel no seu interior, que permite conservar o frio por muito mais tempo” e um “colchão transparente e que é personalizado de acordo com as exigências de cada pessoa”. “Experiência muito positiva” Manuel Londreira definiunos a ‘3.ª Feira Internacional de Inovações ‘Innova World’’ como “uma experiência muito positiva”, aconselhando, por isso mesmo, “todas as empresas a criarem novos produtos
com patentes a pensarem no Brasil”, país onde “há grandes perspetivas de negócios”. Aliás, já no próximo ano, é intuito do N3I “levar mais portugueses a participarem
nesta iniciativa”, porque esta é, no entender do responsável, “uma oportunidade de exportação e, ao mesmo tempo, de criação de filiais”. “O Brasil é um país de oportunidades, em particular o Estado do Espírito Santo, que é muito rico”, garantiu Manuel Londreira. A título de curiosidade, ‘fruto’ desta “boa relação” criada no âmbito da 3.ª Feira Internacional de Inovações ‘Innova World’, “vamos ter cá o subsecretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Alberto Gavini Filho”, rematou. Única feira de invenções credenciada Sendo a única feira de inovações da América Latina credenciada pela Federação Internacional das Associações dos Inventores (IFIA) e, também, parte integrante do circuito internacional de inovações formado pelas mais importantes feiras de inovação do mundo que ocorrem em Genebra, Arábia Saudita, Estados Unidos da América, etc. abarcou diversas atividades. A saber: Mostras e concursos de inovação tecnológica e inovação social; rodadas de negócios tecnológicos; palestras e workshops, sob a coordenação da ABIPIR e do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) subordinados a temas de interesse para inventores, investigadores, empresários e inovadores em geral. PUB
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
EMPREENDEDORISMO
>COLEÇÃO DE CALÇADO DESENHADA PELA CANTORA RADICADA NOS ESTADOS UNIDOS PARA A MARCA ‘RIVER ISLAND’
Empresas oliveirenses fabricam ‘linha Rihanna’ A coleção de calçado Rihanna é fabricada por empresas do nosso concelho: A A.S. Indústria de Calçado, de S. Roque, e a S.O. Marques, sediada em Loureiro. A cantora lançou a linha por si desenhada na passada quinta-feira. ANGELA AMORIM
A coleção de calçado Rihanna - cujo lançamento foi anunciado para o passado dia 07 de novembro - é composto, essencialmente, por sapatos e botas para inverno, numa linha exclusiva desenhada pela própria cantora, em colaboração com a marca de confeção ‘River Island’. Esta marca compra à empresa britânica ‘Shoesboos’, com sucursal em Santa Ma-
ria da Feira, de acordo com a Lusa. Ainda segundo a agência noticiosa, os modelos clássicos e casuais são produzidos pela S.O. Marques, instalada em Loureiro, e os de design mais
delicado, como os stilletos, são da fabricação da A.S. Indústrias de Calçado, sediada em S. Roque. Mais duas empresas do nosso concelho, que, desta forma, se distinguem no pano-
tado”, que “combina com a imagem arrojada da própria Rihanna” e tem “o requinte próprio das matérias-primas de grande qualidade”, descreve João Vultos Sequeira, da ‘Shoesboos’. Para este, a escolha destes fabricantes de Oliveira de Azeméis é “motivo de reconhecimento pelo trabalho de qualidade, realizado por empresas nacionais”. Na imprensa estrangeira, a coleção assinada pela cantora da ilha de Barbados, radicada nos Estados Unidos da América, foi anunciada como um conjunto de “80 peças num misto de luxo desportivo urbano e vestidos sofisticados”, com abundância de “brilhos, padrões escoceses, saias coleantes e calçado alto com tiras”, lê-se no comunicado rama nacional do setor. da Lusa. Entre as 39 peças já disponíveis em pré-venda, inA qualidade do cluem-se dois sapatos de salto ‘made in Portugal’ alto a preços finais entre 60 a O estilo da coleção Rihan- 65 libras, o que equivale a cerna é “agressivo, mas requin- ca de 70 a 76 euros.
>FOI DAS PRIMEIRAS EMPRESAS A INSTALARSE NA AAE LOUREIRO
S.O. Marques: Quatro décadas a produzir calçado O Correio de Azeméis contatou ambas as empresas do concelho que produzem os sapatos da coleção Rihanna, lançada mundialmente pela ‘River Island’ (foto). No caso da S.O. Marques, sediada em Loureiro atualmente, o seu responsável considera este tipo de parceria “prestigiante, dada a personalidade em causa”. Porém, salienta-nos Domingos Marques, esta “não deixa de ser tratada com a mesma importância de qualquer um dos nossos clientes”. Trata-se de uma “oportunidade” que surge “da colaboração com uma empresa inglesa, com filial em Portugal - a ‘Shoesboos’ ”. Ainda de acordo com a troca de impressões que encetámos com esta empresa oliveirense, a nossa reportagem ficou a saber que a informação dos modelos pretendidos “foi-nos enviada pela ‘River Island’, via ‘Shoesboos’. Conjuntamente com esta última, foram desenvolvidos todos os produtos da marca”.
faz questão de frisar.
O produto já entregue “umas centenas de pares produzidos pela nossa empresa” - tem “um estilo jovem e arrojado; diria mesmo extravangante e produzido em matérias de excelência”, clarifica-nos o empresário Domingos Marques, aliás como é apanágio do ‘made in Portugal’,
Pioneira na AAE Ul/Loureiro A S.O. Marques S.A. é uma empresa com 40 anos de existência e foi pioneira na sua instalação na denominada, atualmente, Área de Acolhimento Empresarial (AAE) Ul/Loureiro, “sofrendo por isso as vicissitudes do seu pioneirismo” [falta de infraestruturas, acessos condignos etc.]. Desde 1987 e visando a sua internacionalização, desenvolve a sua ação de marketing, “diríamos nos cinco continentes”, de que resultaram contatos que “frutificaram no decurso dos anos”. Tais circunstâncias justificaram o seu crescimento e, também, alguma afirmação em termos de mercado. Desenvolve produtos com as marcas própria, como a ‘Relevo’, ‘Riva’ e ‘Reve de Flo’, as quais estão presentes em mercados como o africano, europeu e América latina.
ade O Centro de Cardiologia de Azeméis, única unid o com nada de cardiologia do concelho convencio línica Polic da -se Serviço Nacional de Saúde, transferiu s novo com , med de Azeméis para o edifício da Indu Paúl, ando Fern Rua exames. Assim, agora instalada na iologia em Oliveira de Azeméis, esta unidade de Card três por osto conta com um corpo clínico comp logistas. cardiologistas e alguns técnicos cardiopneumo ao tem tos, amen Dispondo dos mais recentes equip s meio s outro e mas dispor dos utentes eletrocardiogra as ment ferra dos de diagnóstico, também considera eita básicas e de rotina na avaliação de qualquer susp a, gram ardio Ecoc e de doença cardíaca, nomeadament uta exec como bem ço, ECG 24h (Holter) e Prova de Esfor e modo, a Medição da Pressão Arterial 24h (MAPA). Dest de ro Cent no es espera-se a realização dos seus exam ando Fern Rua da Cardiologia de Azeméis, no n.º 37 etes Paúl (junto à Farmácia Falcão), com quatro gabin ndo dispo e ral, natu funcionais, na sua maioria com luz s outro ou s açõe marc de estacionamento próprio. Para 830 963 óvel: telem assuntos: telefone: 256 68 80 70; m. 988; email: centrocardiologiaazemeis@gmail.co , -feira sexta a nda Horário de funcionamento: De segu das 08h30 às 19h00.
EMPREENDEDORISMO
Terça-feira, 12 de novembro de 2013
>MIGUEL OLIVEIRA DA A.S. INDÚSTRIA DE CALÇADO AO CORREIO DE AZEMÉIS
“Toda a nossa equipa sente-se orgulhosa” A A.S. Indústria de Calçado, instalada em S. Roque, é a outra empresa de Oliveira de Azeméis escolhida para a produção dos sapatos da ‘linha Rihanna’. Tratase de outra unidade do setor, conhecida pelas suas marcas próprias ‘Vírus Moda’, ‘Chocolate Negro’ e ‘Too by Vírus’ – e pela prestação dos seus serviços para marcas de renome. O seu responsável, Miguel Oliveira, cedeu trocar impressões com o nosso jornal. ANGELA AMORIM
Como surge a A. S. Indústria de Calçado de S. Roque a produzir calçado da ‘linha Rhianna’? O que levaria o cliente a selecionar a vossa empresa? O projeto surgiu de uma parceria entre a Rhianna e a ‘River Island’, cliente inglês representado pela ‘Shoeboos’ de que a nossa empresa era já fornecedora. Desta forma, foi decidido, entre a ‘River Island’ e a ‘Shoeboos’, que seríamos uma empresa com potencial para produzir aquele tipo de produto. Assim nasceu É capaz de nos descrever o convite para participarmos essa linha/coleção, nomeadano projeto e imediatamente foi mente no que diz respeito ao aceite por nós. que foi produzido pela V/ em-
presa, quer em termos de estilo, design, material utilizado, etc.? Foram dois modelos de uma única construção, com uma plataforma e um salto alto de 13 cm aproximadamente, com linhas arrojadas e um estilo muito moderno e atual, que se enquadram perfeitamente na irreverência e elegância da marca. Já foram entregues alguns exemplares ao V/ cliente? Este contrato faz a diferença na vossa carteira de encomendas e de clientes? Sim, já foram entregues todos os exemplares. Tratam-se efetivamente de encomendas com importância na nossa carteira.
>CONCURSO INTERNACIONAL REALIZADO NA BÉLGICA
Vadia arrecada mais uma medalha
Um exemplar produzido pela A.S. Indústria de Calçado para esta coleção exclusiva de Rhianna / River Island
Como encara esta ‘parceria’, que não deixa de ser muito importante, não só em termos negociais, como de marketing e publicidade? Estar associado a uma marca/nome como o da Rhianna é muito prestigiante. Toda a nossa equipa sente-se orgulhosa por participar nesta parceria. Também é importante toda esta divulgação, pois cria motivação e permite mostrar que as empresas portuguesas estão preparadas e têm qualidade para participar em projetos como este.
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Trata-se, segundo julgamos saber, de calçado exclusivo que vai ser lançado em vários países, em simultâneo. Portugal está incluído? Onde poderemos encontrar sapatos da ‘linha Rhianna’, sabe? Estes são modelos exclusivos e que serão comercializados online e nas lojas ‘River Island’. A qualidade é, com certeza, uma imagem de marca da ‘linha Rihanna’, apesar de ter alguns preços acessíveis (falase de preços entre os 70 a 80 euros o par), até porque são ‘made in Portugal’? A qualidade é sempre uma preocupação em todos os modelos que fabricamos e no caso de um projeto como este ainda mais.
A cerveja artesanal produzida em Ossela foi, pelo 2.º ano consecutivo, galardoada no concurso ‘Brussels Beer Challenge’, da Bélgica. Tratase de um concurso mundial de cervejas, que se realizou de 01 a 03 do corrente, tendo a ‘Vadia’ obtido a medalha de bronze na categoria ‘cerveja de trigo – Weize’. As medalhas de ouro, prata e, ainda, uma menção honrosa nesta categoria foram absorvidas por empresas alemãs. O ‘Brussels Beer Challenge’ (BBC) reuniu 592 cervejas, oriundas de 16 países, como Bélgica, Alemanha Checa, Estados Unidos e Brasil, entre outros. O BBC foi criado com o objetivo de dar oportunidade aos produtores mundiais de competir com os melhores internacionais e tornar os seus produtos uma referência mundial. Numa mistura de especialistas internacionais neste setor, o evento tem uma cobertura mediática mundial e reúne meia centena de provadores e um corpo de jurados, também, de vários países, composto por outras 50 pessoas. A cerveja Vadia, produzida e comercializada pela empresa ‘Essência d’Alma’, sediada na freguesia de Ossela, do nosso concelho, foi a marca pioneira no mercado das cervejas artesanais em Portugal. Desde 2012 marca presença neste negócio, com quatro tipos de cervejas: Vadia Plisner; Vadia Trigo Branca (Medalha de Prata 2012 no BBC e medalha de bronze este ano nesse mesmo certame); Vadia Ruiva (1.º lugar no Encontro Ibérico de Cervejeiros Artesanais); e Vadia Preta.
>CLÍNICA DE REABILITAÇÃO FÍSICA DE IRMÃOS OLIVEIRA BASTOS, LD.ª PROMOVEU
Convívio entre a gerência da CRF e bombeiros Realizou-se, no passado dia 05 de outubro, mais um convívio da Clínica de Reabilitação Física (CRF) de Irmãos Oliveira Bastos, Ld.ª (S. João da Madeira) oferecido por Dulcídio Bastos. Desta feita, esta confraternização, para a qual foram convidados os bombeiros que, no dia a dia, transportam os doentes para as clínicas, teve
lugar num restaurante em Angeja. Por falar em ‘soldados da paz’, marcaram presença os pertencentes aos corpos ativos de Oliveira de Azeméis, Fajões, S. João da Madeira, Arrifana e Santa Maria da Feira. Na ocasião, não só estes, como o próprio gerente, intervieram trocando palavras de agradecimento.
Tratou-se de mais um encontro promovido pela gerência da CRF e que, uma vez mais, se traduziu num ato de amizade e camaradagem, pelo qual, publicamente, por nosso intermédio, as diversas corporações envolvidas manifestam, agora, gratidão: “Obrigado à CRF de Irmãos Oliveira Bastos”. MANUEL ANTÓNIO
Dulcídio Bastos (esq.) mais uma vez reuniu bombeiros em convívio.
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
CONCELHO
> ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM CONTINUA A APOSTAR NUM “ENSINO DE PROXIMIDADE”
ESEnfCVPOA assinala final de mais dois cursos Na manhã de sábado, dia 01 deste mês, a Escola Superior de Enfermagem promoveu uma sessão de encerramento do 5.º Curso Pós-Licenciatura em Enfermagem e Reabilitação e 4.º Curso de Pós-Graduação em Administração e Gestão de Serviços de Saúde, registando presença de público maioritariamente académico com estudantes e docentes, familiares e amigos. TAVARES RIBEIRO
Na área da formação, a Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis (ESEnfCVPOA) tem sido pioneira na perspetiva de sustentabilidade de formação contínua. E isso significa que há uma estratégia deliberada, tendo em vista não só desenvolver um ensino de qualidade, mas também de fixar os estudantes. É conhecido que a fidelização para uma instituição de ensino privado é cada vez mais exigente e, nesse aspeto, a escola só pode transmitir um sucesso que ultrapassa aquilo que seria expetável. Existe um conjunto vasto – e esta sessão foi prova disso – de ex-alunos que frequentam um conjunto alargado de diferentes cursos, nomeadamente póslicenciaturas de especialização ou pós-graduação. Lido de outra maneira, a ESEnfCVPOA acolhe ex-alunos que fizeram nela a sua licenciatura, fizeram as pós-licenciaturas, fizeram a pós-graduação e, agora, estão a frequentar cursos de formação contínua. “Prontos e aptos para os novos desafios que aí vêm” Neste cerimónia de encerramento de mais dois cursos - 5.º Curso Pós-Licenciatura em Enfermagem e Reabilitação (CPLEER) e 4.º Curso de PósGraduação em Administração e Gestão de Serviços de Saúde
Mais uma imagem que faz a história da Escola Superior de Enfermagem... para mais tarde recordar...
Mesa que presidiu a esta sessão de encerramento
(CPGASS) -, Maria Isabel Ribeiro, presidente da APER - Associação Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação, contou um bocadinho do que foi a história da Enfermagem de Reabilitação, pois “é bom que se recorde quem foram os pioneiros, qual o trabalho e que empenho tiveram, como surgiu a APER, entre outros factos relevantes como, por exemplo, quando foi criado o 1.º curso da especialidade e quais os objetivos da valorização dos assuntos relacionados com a prática de reabilitação”, tendo em conta a oportunidade pela altura que vivemos e em que “não estamos a ser reconhecidos como especialistas”. Dirigindo-se aos colegas que concluíram o curso, disse esperar “que estejam prontos e aptos para os novos desafios ”. Na sua ótica, estes “não são fáceis e exigem determinação. “Vamos em frente – prosseguiu -, porque ninguém nos faz o caminho. Somos nós que o temos de fazer”. Por sua vez, Nelson Guerra, líder da APEGEL - Associação Portuguesa dos Enfermeiros Gestores e Liderança, começou por questionar se um enfermeiro especialista de hoje, que termine as especialidades e esteja munido com os quadros formativos globais acrescidos
das competências formativas da especialidade, tem todo o tipo de competências na área de gestão. Segundo adiantou, é apanágio da enfermagem e, em particular, daqueles que, atualmente, ‘vestem a pele’ de supervisor e de enfermeiro-chefe, que muita da responsabilidade da gestão das unidades, quer ao nível operacional, quer ao nível do enfermeiro e, às vezes, com fortíssimo apoio ao nível de estratégia, é dos enfermeiros. E, portanto, “são indivíduos que têm, com certeza, competências acrescidas e que, tal como vocês, conseguiram ser diferentes em termos de competências para poderem fazer este tipo de elencagem, de conteúdos funcionais, de exercícios e capacitações que nos permitem fazer isso”, acrescentou.
A carreira tem tido muitos percalços, no entanto, “independentemente de quando as progressões na carreira forem feitas, é uma questão de tempo. Haverá carreira e haverá progressão. Essa progressão terá, obrigatoriamente, de levar em conta a atualização académica – aquilo que vocês têm feito, o investimento de atualização, os conhecimentos que cada um vai fazendo e as mais-valias que cada uma dessas formações pode trazer para a carreira futura”. Por último, deixou “uma palavra de agradecimento” a todos, “fundamentalmente, por dois motivos: Primeiro, pela responsabilidade que demonstraram ao longo do percurso letivo, ultrapassando as dificuldades com elevação e mérito; segundo, pela seriedade com que encararam esta fase Dignificar a profissão da vossa vida no sentido de e não só dignificar não só a profissão Aldiro Magano, coordenador da enfermagem, mas também do 5.º CPLEER e 4.º CPGASS, as instituições onde trabalham sublinhou que “a simbiose de e a instituição que vos recebeu formação que encontramos para ministrar o ensino”. nesta sala, com os colegas da especialidade e os da gestão, “O caminho somos nós representa a perfeição ideia do que o fazemos” percurso que esperam de nós, Por seu turno, Rui Filipe, reenquanto profissionais e res- presentante dos estudantes do ponsáveis, e a ordem enquan- 5.º CPLEER, deu os parabéns to organizadora dos padrões a todos os alunos, à ESEnfCVde qualidade”. POA, ao Prof. Almiro e aos
outros professores, desejando ainda “felicidades para todos. E como, aqui, já alguém disse: O caminho somos nós que o fazemos, portanto, força nos vossos caminhos – e sucesso”. Em representação dos alunos do 4.º CPGASS, Hugo Miguel considerou que o curso de Gestão “dá-nos perspetivas um pouco diferentes e, nesse sentido, tenho de agradecer à ESEnfCVPOA o desafio de poder realizar este curso”, pese embora que “em termos de carreira está congelada, mas acho que somos os mesmos enfermeiros”. Aposta num “ensino de proximidade” Já Henrique Pereira voltou a perguntar se a ESEnfCVPOA está a fazer o seu melhor: “Existe uma filosofia de trabalho, temos a prática, as ferramentas, mas fico sempre um bocadinho angustiado, no sentido de perceber se todas as coisas correspondem às expetativas dos formandos”, confidenciou o diretor da Escola Superior de Enfermagem. De acordo com o responsável diretivo, “é difícil, senão impossível, responder ao mesmo nível a todas as pessoas”, porque “as motivações que vos trazem cá também são diferentes, bem como o modo de ser de cada um; portanto, nem sempre é possível conjugar aquilo que a escola pensa que é o melhor para vós e aquilo que vocês pensam para vocês próprios. De qualquer forma, em termos globais, a nossa postura é essa. A filosofia é essa. É o ensino de proximidade”. Para Henrique Pereira, “o pleno respeito pela pessoa, em primeiro lugar, e pelo conhecimento e experiência que vocês trazem, em segundo, é fundamental na educação do adulto”. “Se isto não for compreendido pelos professores, pelos formadores, é muito difícil fazer o ensino de qualidade e o ensino que seja útil”, avisou. Em jeito de mensagem final, endereçou “as maiores felicidades do mundo”, às famílias ali presentes, porque este “é um ensino de pessoas que já têm responsabilidade familiar, obrigando não só a um esforço financeiro, mas, igualmente, pessoal/familiar”.
CONCELHO
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>ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM
Abertura do novo ano letivo Na tarde de 05 de novembro, realizouse a cerimónia de abertura do ano letivo 2013/2014, na Escola Superior de Enfermagem. Uma unidade de ensino que torna ainda mais académica a nossa cidade. TAVARES RIBEIRO
O diretor, Henrique Pereira, agradeceu aos alunos, docentes, a António Rodrigues, presidente do conselho da administração da Caixa de Crédito Agrícola. Trata-se do banco oficial da escola, com o qual trabalha desde a abertura, e que patrocina o ‘Prémio de Mérito Caixa Agrícola’, que é dado, anualmente, aos melhores estudantes dos diferentes anos de frequência da licenciatura do ano letivo anterior, 2012/2013. E na mesma lógica de atribuição de prémios de mérito ao sucesso escolar, aparece também a Lusodidata, representada na cerimónia, pela primeira vez, por João Magalhães, a quem também agradeceu a presença. Estes prémios já têm tradição. Trata-se, quer um, quer de outro, em dar-lhe continuação. Mas há um prémio novo. Sob o ponto de vista da ideia, foi da responsabilidade do docente Tiago Ramos, que a apresentou no ano passado. E o conselho de direção acolheu-a bem, resultando no prémio que contempla vários estudantes. Mas, por agora, fica só anunciado, pois o não fornecimento atempado do material invalidou a sua entrega física, que acontecerá oportunamente.
A sessão solene de abertura do novo ano, vendo-se ao lado o diretor da escola com os parceiros
>LUSODIDATA E CAIXA DE CRÉDITO
As palavras dos parceiros João Magalhães, responsável da Lusodidata, interviu com brevíssimas palavras para manifestar a disponibilidade que a editora da área de Enfermagem quer manter na continuidade do prémio, felicitando os vencedores deste 2012/2013. António Rodrigues, presidente do conse-
tras escolas de ensino de saúde. E não é por que se trata de uma escola pequena, “porque pode ser uma escola pequena e não haver proximidade de pessoas, mas, porque efetivamente ela é conseguida, ela é praticada no dia a dia, ela é treinada e é, pelos vistos – e ainda bem –, reconhecida por aqueles que passam por cá”. Outro aspeto fundamental que sublinhou foi, por um lado, a intenção e, por outro, a facilidade de intervir junto da comunidade. Com essa preocupação e esse trabalho, “muito da mobilidade que temos advém do trabalho que fazemos, quer com os parceiros, quer junto da comunidade”. Devido a essas ligações, “aquilo que nos avalia com melhor eficácia são os parceiros, as entidades que Componente humana representam a comunidade, muito forte que nos dão emprego, os hosAo referir-se às questões rela- pitais, etc., as mais indicadas cionadas com a aprendizagem, para fazer este tipo de avaliaHenrique Pereira sublinhou ção, melhor do que nós próque a escola trabalha com pes- prios”. soas e para as pessoas. “E para que isso possa acontecer, com Uma escola aberta à competência e profissionalis- comunidade mo, temos que lhe dar, temos O ensino superior é um sistede imbuir a nossa prática de ma aberto. E se não o é, deve sêuma componente relacional lo. Isto verifica-se ao ter uma inhumana muitíssimo forte”. tervenção muito afinada, muito Esta componente relacional, adequada às necessidades, quer de ensino de proximidade, mui- ao nível de parcerias quer de cato mencionada e elogiada por ráter mais isolado, a pedido de ex-alunos, constitui, de certo diversas entidades, junto a escomodo, a boa diferença entre ou- las secundárias, escolas do ensi-
lho da administração da Caixa de Crédito Agrícola, sublinhou a intenção de continuar a colaborar na atribuição deste prémio, frisando que no concelho são aplicados todos os investimentos e toda a riqueza que a Caixa cria. Em conformidade, disse: “Peço-vos a confiança da Caixa. Estamos ao dispor para o que entenderem que possamos ser úteis e desejo a todos muitas felicidades a começar pela escola e incluindo também os alunos”.
no básico, de fundações, Santa Casa da Misericórdia, lares de terceira idade, enfim, um conjunto vasto de instituições com as quais e escola trabalha e que testemunham isso mesmo: uma escola aberta à comunidade. Nesta perspetiva em sistema aberto, nomeou também a existência do grupo de voluntariado que é uma mais-valia para esta escola. É uma outra caraterística que, eventualmente, se distingue, se diferencia de outras instituições. A escola, enquanto sistema aberto, é também um sistema social. O ensino é social, porque “as competências que levam para a vossa profissão não são apenas as competências específicas da profissão de enfermagem, nem podem ser. Antes dessas está um conjunto de competências transversais, que são duramente treinadas e adquiridas a partir de um conjunto de experiências e vivências ao longo dos vossos trajetos formativos que ultrapassa as questões específicas do currículo de enfermagem. E, portanto, toda a componente de relação, a componente de planeamento, a componente comunicação com o outro, a componente de apoio e ajuda são competências que alavancam definitivamente as competências técnicas e científicas, que depois vos é exigido executar na vossa vida profissional”.
Internacionalização é uma aposta Tiago Ramos, responsável da área da internacionalização da ESEnfCVPOA, falou sobre a razão principal que tem a ver com o alargar de oportunidades para os estudantes, sublinhando que “a nossa escola, em termos de internacionalização, trabalha na lógica de que não pretendemos só enviar estudantes para países onde possam ter aprendizagem, mas nos quais possamos, igualmente, abrir as nossas portas a estrangeiros, possibilitando a eles próprios uma experiência nova”. Sendo certo que, atualmente, a formação é feita no contexto europeu e não só nacional, pôs em realce que “a nossa vertente formativa na área da internacionalização é certificada”, acrescentando: “Faz parte dos vossos currículos. Sejam licenciaturas, sejam pós-licenciaturas, são reconhecidas”. Ana Quesado, presidente do conselho pedagógico, direcionou as primeiras palavras aos estudantes do primeiro ano:“Aprendam e sejam felizes aqui”. É essencial uma lufada de nova energia, novas ideias, novas esperanças e, nesse sentido, invetivou a “que se envolvam em toda a dinâmica da escola”. Aluno deve ser o ator principal Baseada na transmissão do
ensino para que o estudante passe a ser o ator principal, na aquisição das suas competências, o conselho pedagógico, como todos os órgãos da escola, dedica especial atenção aos assuntos de aprendizagem e ensino, realçando a participação ativa dos estudantes nesta unidade de ensino, tornando possível conseguir planear e desenvolver um conjunto de atividades curriculares e extracurriculares, para melhoria dos processos de aprendizagem e ensino, dando as boas-vindas aos dois novos elementos nomeados pelos estudantes: A Rosa, do 3.º e a Rita do 1.º. Terminou a felicitar todos os que tiveram sucesso escolar no ano anterior e a desejar que para o ano 2013/2014 alcancem o sucesso que desejam. O prof. Alexandre, referindo em especial os estudantes do 1.º ano de licenciatura de Enfermagem, começou por dizer “que vivam este vosso novo percurso de forma mais intensa possível, pois irão assim ter um crescimento pessoal e profissional que vos irá acompanhar toda a vida”. Realçando a semelhança com qualquer percurso da vida “também nos percursos da formação, as dificuldades vão surgindo, o grau de exigência vai crescendo, no entanto essas dificuldades não podem tornar-se agentes repressivos individuais, antes para aliciar a vontade para ultrapassar”. Como responsável do conselho do voluntariado, a prof. Marbel sublinhou os inúmeros pedidos feitos pela comunidade, solicitando várias áreas do voluntariado. Face a esses inúmeros pedidos, fez o apelo aos estudantes, para que se inscrevam e participem, na medida do possível. Por sua vez, coube ao seu colega Ricardo falar um pouco da essência do que é ser voluntário e quais são os princípios em que assenta, finalizando com a constituição do conselho e a apresentação de alguns projetos em vista ao longo do ano letivo – e, é claro, pensando poder reunir mais voluntários. Entretanto, também, Henrique Pereira, agradeceu à Associação Académica pelo trabalho que tem desenvolvido em conjunto com as tunas, quer a masculina, quer a feminina, e a todos desejou um ano letivo cheio de sucessos, não só do ponto de vista escolar, mas também no de integração nesta escola a todos os níveis.
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
CONCELHO
>PROJETO DA ‘NOVA’ FEIRA DOS ONZE É “PRIORITÁRIO” E ARRANCA “BREVEMENTE”
Câmara diz que a obra aguarda “cabimento orçamental” Já lá vão uns meses desde o abate das árvores na Feira dos Onze. O projeto está concluído, mas demora a avançar. O atual vice-presidente da Câmara continua a afirmar que “brevemente” as obras arrancarão, considerando este “um projeto prioritário” para o executivo.
Foto de Arquivo
ANGELA AMORIM
O início deste ano, mais precisamente o mês de fevereiro, ficou marcado pelo corte das árvores da Feira dos Onze. Uma decisão da Câmara Municipal com a concordância e até satisfação dos pais e encarregados de educação, bem como dos responsáveis da comunidade educativa da EB1 que se situa nas imediações, entre outros. Vozes discordantes desde logo, igualmente, levantaram-se, pondo em questão o abate na sua totalidade
O panorama no espaço da Feira dos Onze continua na mesma como em fevereiro último.
ou parcialmente. De acordo com os decisores, esta foi a solução encontrada para maior segurança de pessoas e bens, já que uma boa parte dos plátanos aí existentes se encontrava doente e em riscos de queda. Uma conclusão a que chegou o parecer técnico, assinado por Pedro Quaresma
da Associação Florestal do En- vê implementar nesse espaço. tre Douro e Vouga, que, então, Avançou-se, nesse jornal, que tornámos público. até março (passado) iam ser feitas as demarches necessárias Projeto era para avançar para a concretização do projeto em março no terreno. Estamos a chegar as Na edição de 19 de feverei- finais de 2013, a poucos meses ro, o Correio de Azeméis deu do primeiro ano sem árvores a conhecer o projeto - então na Feira dos Onze, e até ao moem estudo prévio - que se pre- mento não há movimentações
que façam adivinhar obras na ‘nova’ Feira dos Onze. Contatado Isidro Figueiredo, então vereador que liderou o processo, enquanto responsável da Educação e do Ambiente, este frisou, ao Correio de Azeméis, que o assunto é de “grande importância” e que “não está de forma alguma esquecido”. Bem pelo contrário. “Trata-se de um projeto que está concluído e que é prioritário, para a Câmara Municipal, em termos de concretização”. Ainda de acordo com o agora vice-presidente do município, a obra “aguarda cabimento orçamental” e “avançará brevemente, cumprindo-se o prometido”. Recorde-se, como o fez este responsável autárquico à nossa reportagem, que as eleições de 29 de setembro vieram ‘atrasar’ um pouco alguns projetos que estavam em vias de se concretizar. O projeto encontra-se, agora, na dependência das ‘obras municipais’, que continua sob a alçada do vereador Ricardo Tavares. De reter, que as competências já foram definidas e delegadas, conforme publicaremos em próxima edição (ver também página 18).
> O QUE ESTÁ PREVISTO...
‘Jardim da Feira dos Onze’ Na memória descritiva do projeto ‘Jardim da Feira dos Onze’, da autoria da arquiteta Maria Luís Gonçalves, recorde-se que está previsto “um pequeno parque de estacionamento no seguimento da via existente. Deste modo, criam-se 12 lugares de estacionamento, com um reservado a pessoas com mobilidade reduzida. O acesso ao jardim está por isso condicionado, privilegiando-se a circulação pedonal. O acesso junto ao polidesportivo assume um caráter misto, já que, em casos de emergência, poderá ser usado como passagem de veículos de socorro”. Ainda de acordo com esta proposta de reconversão do ‘novo jardim’, “o elemento unificador dos diferentes espaços é um circuito pedonal em betão poroso que percorre todo o jardim. Um dos circuitos é
Foto de Arquivo
revestimento superior em ripado de deck ipê, que segue as linhas ortogonais do caminho, com largura variável, que permite a contemplação do jardim por dois lados”.
Para se evitarem acontecimentos como este, os plátanos foram abaixo na Feira dos Onze.
o do jardim de entrada, um percurso fechado que abrange todo esse espaço. Outro é o percurso dentro do limite da escola; este pode ser ligado ao anterior pela abertura dos portões, tornando o circuito muito maior, ideal para o jogging ou caminhadas.
Aliados a este circuito – prossegue-se na memória descritiva – estarão distribuídos quatro elementos de fitness ao ar livre (...)”. Existirá “um espaço único de estadia” com “uma grande banqueta de bloco de betão, rebocada e pintada com
Vegetação é uma aposta importante Segundo a autora do projeto, a vegetação constitui “um importante elemento” deste conjunto da ‘nova’ Feira dos Onze. “A remoção de todo o material vegetal pré-existente do parque obrigou a uma reflexão da colocação das novas árvores e a conseguir interligá-las com outra vegetação, criando zonas de interesse cromático, muito apelativas à vista”. Para isso, “projetaram-se maciços de árvores que criam pequenas almofadas verdes”. Em complemento às zonas arbóreas, nos limites entre o
parque e o recinto da escola, “foram projetados maciços arbustivos de hydrangea arborescens ‘Annabelle’ com viburnum opulus, que criam bonitos tufos verdes com flores brancas”. Para interligar os espaços, “os taludes a Norte serão cobertos com espécies arbustivas de hydrangea arborescens ‘Annabelle’, misturadas com Cornus Alba, permitindo, assim, a contençaõ das terras e melhorando o aspeto da rua”. As árvores de arruamento “serão plantadas junto ao murete de separação [criação de sombra] sem perturbar o alinhamento do passeio”. Todo o espaço restante “será em prado de sequeiro” às condições climatéricas caraterísticas desta região. Na zona central do prado “poderá ser instalada uma rede de voleibol”.
CONCELHO
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>TRIBUNAL JÁ SENTENCIOU
Motorista sem culpa em atropelamento mortal O Tribunal entende que a responsabilidade do acidente fica a dever-se somente ao comportamento da vítima, que estava embriagada e deitada no solo.
Diana Cohen
DIANA COHEN
O condutor que esteve a ser julgado por homicídio por negligência grosseira saiu aliviado do tribunal na tarde de sexta-feira. O juiz acabara de absolvê-lo da prática do crime, tendo ficado comprovado que não teve qualquer responsabilidade na morte do ciclista alcoolizado que atropelou, em março do ano passado. “Não teve possibilidade de evitar o embate”, afirmou o juiz durante a leitura da sentença, segundo a qual o acidente ficou a dever-se exclusi-
“Fez-se justiça”, afirmou o advogado do arguido, após a leitura da decisão.
vamente à conduta de Silvino Neves, que estava sob efeito de bebidas alcoólicas, não tinha colete refletor e cuja bicicleta também não dispunha de dispositivo de iluminação. A decisão foi ao encontro do esperado tanto pelo arguido, como pelo causídico que o defendia. “Tinha a consciên-
cia tranquila. Não contribuí diretamente para a morte”, afirmou o motorista profissional, Júlio Pereyra, à saída do tribunal. “Nem sempre os factos trazidos à audiência permitem que se faça justiça, o que não aconteceu neste caso. Fez-se justiça”, fez notar o advogado Dário Matos.
Pedido de indemnização improcedente O tribunal deu total credibilidade às declarações prestadas pelo acusado, de 59 anos, na primeira sessão do julgamento. Não restaram dúvidas de que a viatura dirigida pelo homem não circularia a mais de 50 km/h nem de que a iluminação pública existente às 20h30 no local onde ocorreu o atropelamento, Rua Manuel Laranjeira, freguesia de Loureiro, era de “intensidade reduzida”. Por outro lado, ficou também provado que o ciclista, que morreu um mês depois no hospital, não só conduzia com uma taxa de alcoolemia de 3,24 g/l como cometeu infrações diversas ao estar a obstruir a estrada, não envergar colete refletor e ao conduzir sem luzes no seu veículo de duas rodas. O magistrado sublinhou que o automobilista “não teve oportunidade de contornar a vítima”, uma vez
> AVENIDA DR. ALBINO DOS REIS INAUGURADA HÁ 50 ANOS
OSSELA > PARA ANGARIAÇÃO DE FUNDOS
Homenagem da Casa da Comarca ao patrono Empossado em 30 de maio de 1959, o executivo camarário presidido pelo Dr. Artur Correia Barbosa e com o Dr. Joaquim Tavares de Matos na vice-presidência, lançou em 01 de maio de 1962 – após um longo período para aquisição dos terrenos - o concurso público para a abertura da Avenida Dr. Albino dos Reis. Momento alto, pois que na zona central da vila de então há muito não se rasgava qualquer artéria. A cerimónia da inauguração ocorreria escasso ano e meio depois, no dia 17 de novembro de 1963. Há precisamente 50 anos! A Casa da Comarca de Oliveira de Azeméis em Lisboa, dinamizada pelo Dr. Dulcídio Alegria, e que então se estendia aos concelhos de São João da Madeira e Vale de Cambra, deliberou associar-se à data, promovendo cerimónia pública de homenagem ao conselheiro Dr. Albino dos Reis.
Av. Dr. Albino dos Reis, bem no coração da nossa cidade
As cerimónias principiaram com a receção na Câmara Municipal, onde decorreu a sessão solene, a que se seguiu o descerramento da placa que consagrava o homenageado como patrono. Após uma visita a várias obras em curso, o ginásio do
extinto Colégio de Oliveira de Azeméis ficaria superlotado com as centenas de convivas no almoço de homenagem, a que acorreram individualidades de todo o país, constituindo, efectivamente, uma jornada de consagração do oliveirense que na nossa vila,
que a estrada em questão é bastante estreita (pouco mais de cinco metros de largura) e lá se encontravam carros estacionados. “Tudo isto contribuiu para que o arguido não tivesse possibilidade de se aperceber que estava uma pessoa caída no solo”, declarou o juiz. O Ministério Público entendia que o arguido deveria ter previsto a possibilidade de vir a encontrar um obstáculo na estrada e imobilizado “de imediato a marcha” assim que foi surpreendido pelos gestos e sinais luminosos de outros condutores. Contudo, Júlio Pereyra afirmara que foram, precisamente, essas luzes que o encadearam, limitandolhe a visibilidade. O tribunal concordou. “Apercebeu-se em cima do acontecimento”, reconheceu o magistrado no final da leitura que julgou, também, improcedente o pedido de indemnização da família de Silvino Neves, de cerca de 200 mil euros.
Comossela organiza magusto
e como presidente da Câmara, iniciaria uma vasta atividade política. Onze foram os oradores que, com representatividades diversas, usaram da palavra para trazerem um mensagem de saudação e de gratidão. Agradecendo, o homenageado recordou as suas origens e fez a apologia das organizações regionalistas sediadas em Lisboa, que considerou “pequenos lares regionais, onde sempre se conserva aceso o fogo do nosso amor ao lar distante onde nascemos, centros de aproximação e de solidariedade entre todos os elementos da mesma terra, dispersos e em risco de assimilação e descaracterização”. O almoço foi servido pela famosa ‘Casa Maximino’, de Carregosa, incluindo o não menos famoso ‘arroz à valenciana’. ANTÓNIO MAGALHÃES
No próximo domingo, dia 17 do corrente, a Comossela – Comissão de Melhoramentos de Ossela promove um magusto para assinalar o S. Martinho. O convívio está marcado para as 12h00 e tem à disposição dos interessados rojões, arroz de feijão, papas e bom vinho. A tarde é para grande animação com música, leilão e sorteio de rifas. Tudo para angariação de fundos para esta Instituição Particular de Solidariedade Social de Ossela. Participe. Além de se divertir contribuirá para uma boa causa.
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
REGIONAL
TRAVANCA> TURMA DA BOLA ORGANIZOU INICIATIVA A FAVOR DA CRISTIANA
‘Jornada de Solidariedade’ rendeu cerca de 6.000 euros No passado dia 27, ao responderem ao apelo da Turma da Bola, os travanquenses provaram que têm bom coração. Com a ‘Jornada de Solidariedade’ organizada por esta coletividade local, foram angariados os cerca de 6.000 euros necessários para a compra do equipamento eletrónico de que Cristiana tanto precisa. No passado dia 27 de outubro, o polidesportivo de Travanca foi palco da ‘Jornada de Solidariedade’ a favor da Cristiana, uma menina de oito RETIFICAÇÃO> A PROPÓSITO DO ‘CASO FAJÕES’
“Freguesia é que ‘paga a fatura’” Na edição passada sob este título, publicámos que Manuel Carvalho Silva (PSD) assinou “o dito protocolo”, o que não corresponde à verdade. Segundo o próprio, este não assinou nem o ‘protocolo’, nem qualquer outro papel, apresentado por Jorge Paiva. Mais nos esclarece que foi o seu colega de lista, Manuel Mário, que o informou da realização da sessão no dia 19, sessão esta que não assistiu, tendo apenas estado no local cerca de meia hora, antes de ter começado. No ‘dito protocolo’ a que tivemos acesso, efetivamente, encontram-se as assinaturas de cinco elementos, julgamos do CDS-PP, e dois do PSD, que, em termos de legibilidade, nos parece Manuel Mário Silva e Abel Correia. Recordese que este último apresentou a sua renúnica, bem como a sua colega Elisa Santos, tendo, assim , ‘subido’ Manuel Carvalho da Silva.
O Grupo Folclórico de Cidacos também se associou a esta causa solidária
anos, residente na freguesia de Palmaz, com grande deficiência, quer física, quer mental, que necessita do apoio permanente de terceiros - iniciativa organizada pela Turma da Bola tendo em vista angariar fundos para a compra de um
equipamento eletrónico que facilitará as deslocações desta criança. Esta festa de índole solidária contou com serviço de bar e restaurante, servindo refeições e petiscos, à qual se associaram o Grupo Folclórico de Cidacos
e a equipa de pinturas e bordados da freguesia de Travanca, representada por Isabel Quintela e Sara Tavares. Para além da ‘Jornada de Solidariedade’, a Turma da Bola fez contatos com diversas empresas, comércio local e famílias.
O dia foi de animação permanente, tendo os travanquenses marcado presença em grande número. Concluído o evento, esta coletividade local está convencida que - com o montante apurado pelos serviços de bar e restaurante, venda da tendinha da equipa de bordados e ainda donativos - vai atingir um valor a rondar os 6.000 euros, ou seja, quase o custo do equipamento que se pretende adquirir. Ao povo de Travanca, às indústrias, aos estabelecimentos comerciais, às famílias e aos anónimos que colaboraram para esta causa, a Turma da Bola, em nome da Cristiana, agradece o apoio recebido, fazendo questão de, por nosso intermédio, fazer um reconhecimento público pela generosidade de todos: “Bem-hajam”. Note-se que Cristiana tem vindo a ser apoiada pelos pais, principalmente, pela mãe que, para cuidar da filha, se vê impedida de exercer qualquer atividade profissional.
TRAVANCA> A REVERTER A FAVOR DE INSTITUIÇÕES TRAVANQUENSES
Mega Aula de Zumba no dia 01 de dezembro No próximo dia 01 de dezembro, o pavilhão gimnodesportivo da Escola EB2,3 Dr. José Pereira Tavares, em Pinheiro da Bemposta, acolhe uma Mega Aula de Zumba. Revertendo a favor da EB1 do Outeiro, situada em Travanca, e ainda do ATL da Associação de Solidariedade Social e do JI da mesma freguesia, a aula de fitness inspirada em movimentos e músicas latinas tem início às 10h00, destinando-se apenas a crianças – Zumba Kids -, e prossegue, meia hora depois, com os adultos. A participação nesta iniciativa - cujos instrutores vão ser Sofia Baptista, Simone Almeida, Daniela Pereira, Catarina Seixas, Sónia Ferreira, Tânia Gomes, Maritza Quin-
tinha e Ana Brito - é gratuita para participantes até aos 11 anos. A partir dessa idade, já tem um custo de 2,5 zumbas.
Vai haver lugar ainda a um sorteio e à venda de iguarias caseiras e artesanato. Não deixe de participar nesta ativi-
dade que, além de fazer bem ao corpo, também faz bem à alma – não fosse de cariz solidário!
REGIONAL
Terça-feira, 12 de novembro de 2013
OSSELA> TOMOU POSSE DURANTE A EUCARISTIA DOMINICAL DO PASSADO DIA 03
Paróquia tem novo Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos
José Manuel, Alcinda Elisa, Fernando Manuel, Cristina Maria, Saúl Pina e Padre Pedro Jamba (da esq.ª para a dt.ª)
Os novos membros fizeram o compromisso de dedicar, livremente, a sua vontade ao serviço do Senhor, dando o maior contributo possível para o bem da comunidade e ajudando o pároco nas suas funções de administrador, sem buscar nada em proveito próprio. ANTÓNIO JESUS GOMES
Vulgarmente, conhecido por Comissão Fabriqueira, o Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos (CPAE), organismo que cuida da administração temporal da igreja, era constituído, até 31 de outubro, por Armando de Almeida Pinheiro, Fernando Luís de Sousa Bastos, Joaquim de Sousa, Manuel José de Oliveira Castro e Manuel Pereira Marques, ocupando a presidência os vários padres nomeados para prestar o serviço religioso na paróquia osselense. Durante a sua longa vigência (alguns elementos serviram durante dezenas de anos), foram realizadas importantes obras de beneficiação na residência paroquial, na igreja, em todas as capelas e nalguns adros, sendo de destacar, recentemente, a restauração do retábulo da capela
de Santo António. Pela primeira vez na história da paróquia, duas caras femininas no CPAE O pároco de Ossela, Padre Pedro Jamba, do Instituto Religioso de Nossa Senhora de La Salette, é o presidente do novo Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos; Alcinda Elisa Santos da Silva, de Vermoim, a secretária; José Manuel Ribeiro da Silva, de Santo António, o tesoureiro. Os três vogais são Fernando Manuel de Oliveira Pinho, de Selores; Cristina Maria Soares da Silva, de Salgueiros; Saúl Pina, de Paredes. Aquando da tomada de posse, disse o tesoureiro que “se sentem pequenos para esta tamanha tarefa, mas a graça do Senhor nos orientará, como orientou Paulo, a sofrer pelo nome do Senhor ao serviço do Evangelho. Na linguagem do nosso pároco, nós faremos o nosso pedaço, fazendo sequência ao pedaço do conselho cessante e contaremos com o seu apoio e com a compreensão de todos, porque, só de mãos dadas, teremos a força de fazer mais e crescer como comunidade do que divididos”. Início de funções com saldo positivo Iniciaram funções com um saldo positivo de 14.006,75 €, depositado numa instituição bancária da
cidade, a que acresce a importância de 3.858,60 €, entregue pelo Padre Simão, referente a dinheiro recebido de missas no período de 16 de setembro a 31 de outubro, estando neste saldo deduzidas as despesas que o referido sacerdote efetuou a favor da comunidade. José Manuel disse concordar que o saldo disponível é razoável, contudo, também afirmou ser necessário muito mais, porque, garante, “os nossos objetivos são muito maiores”. De referir ainda que foi recebido da parte da Junta de Freguesia de Pindelo um cheque no valor de 1.216,00 €, relativo a restituição do empréstimo efetuado pela Associação da Defesa das Terras de Santa Maria ao anterior conselho para obras de beneficiação na capela de S. Frutuoso e terrenos anexos, valor que será entregue, oportunamente, aos responsáveis da referida capela. Está, para já, a ser feito um levantamento das necessidades mais urgentes da paróquia, sendo certo que tão breve quanto possível apresentarão um plano de obras a que pretendem dar início. Independentemente desse plano, como primeira boa medida, há muito desejada pela comunidade católica, tencionam cravar na parede exterior da igreja um placar para afixar todos os papéis de anúncios para conhecimento público, visto que o espaço existente na sacristia se torna mais escondido e não possibilita o acesso a todos.
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necrologia/pub.
Margarida Correia de Melo de Sá - 46 Anos
Flora Borges de Paiva - 82 Anos
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em Cesar, no passado dia 08 de novembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Cesar, no próximo dia 14 de novembro, pelas 19h30.
Seu marido, filhos, noras, netas e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das ceri mónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que foi celebrada no passado sábado, dia 09 de novembro, pelas 20h00, em Romariz.
- Rua Além Córrego-Romariz -
- Rua da Igreja-Cesar -
Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com – tel: 256412007 – 917571219
Casa Guedes, Ldª - Rua Dr. Guilherme Alves Moreira, n.º 316 | 3700-475 Milheirós de Poiares Telf.: 256 811 445 - Telm.: 965 815 114 / 968 685 709
Margarida dos Santos Fonseca - 75 Anos
Sebastião Ferreira da Silva - 84 Anos
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em Macieira de Sarnes, ontem, dia 11 de novembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Macieira de Sarnes, no próximo dia 17 de novembro, pelas 09h00.
Seus filhos, genros, noras, netos, bisnetos e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que foi celebrada na passada sexta-feira, dia 08 de novembro, pelas 19h15, em Nogueira do Cravo.
Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com – tel: 256412007 – 917571219
Casa Guedes, Ldª - Rua Dr. Guilherme Alves Moreira, n.º 316 | 3700-475 Milheirós de Poiares Telf.: 256 811 445 - Telm.: 965 815 114 / 968 685 709
- Lugar Cadavais-Nogueira do Cravo -
- Rua Artur Pereira Resende-Macieira de Sarnes -
Misericórdia da Vila de Cucujães
Convocatória A Misericórdia da Vila de Cucujães, de acordo com o estipulado no art. 30.º dos seus Estatutos, convoca os irmãos para uma assembleia-geral a realizar no dia 29/11/2013, pelas 21h00, na sede da Instituição, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto 1 – Aprovação da Conta de Exploração Previsional e Orçamento de Investimento para o ano de 2014 e Plano de Atividades. Ponto 2 – Eleições dos órgãos sociais para o triénio 2014/2016 Ponto 3 – Outros assuntos de interesse para a instituição. Se à hora marcada não se verificar quórum, esta assembleia funcionará 30 minutos mais tarde com qualquer número de irmãos. Vila de Cucujães, 05 de novembro de 2013 O presidente da assembleia-geral Arlindo Conceição Gomes Correia
C. A. n.º 4531 de 12/11/2013
Alberto Vieira de Sousa - 54 Anos - Vilarinho-Cesar -
Sua esposa, filhas, genro e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada, amanhã, dia 13 de novembro, pelas 19h30, em Cesar. Casa Guedes, Ldª - Rua Dr. Guilherme Alves Moreira, n.º 316 | 3700-475 Milheirós de Poiares Telf.: 256 811 445 - Telm.: 965 815 114 / 968 685 709
1.º Aniversário Lutuoso - 15/11/2013
Celestino Marques Oliveira - Pindelo -
Pela passagem do 1.º aniversário sobre o falecimento de Celestino Marques Oliveira, sua esposa e família recordam-no com saudade e mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 16 de novembro, pelas 18h00, na igreja nova de Pindelo.
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
LOUREIRO> JÁ SOB A DIREÇÃO ARTÍSTICA DO NOVO MAESTRO ÁLVARO PINTO
Banda de Música comemorou os seus 114 anos À semelhança do que tem vindo a acontecer todos os anos, a Banda de Música de Loureiro comemorou o seu 114.º aniversário na presença de músicos, dirigentes, sócios e amigos. Nesta festa, a filarmónica loureirense contou já com a presença do seu novo maestro, Álvaro Pinto.
Adélia Teorgas e ainda os ex-presidentes da direção Mário Lopes, Fernando Castro e Joaquim Girante cantaram os ‘parabéns a você’ à Banda de Música de Loureiro
MANUEL TERRA
Tradicionalmente, e porque uma instituição de 114 anos não é só fruto dos que, atualmente, a compõem, mas também de muitos que já partiram, foi feita, uma vez mais, uma romagem ao cemitério, onde foi depositada uma coroa de flores. Gesto com o qual se pretendeu homenagear não só músicos, mas também dirigentes, sócios, benfeitores e amigos, que, muito embora já falecidos, tanto contribuíram para o engrandecimento desta centenária instituição. Seguiuse a celebração de uma missa presidida pelo novo pároco, Padre Ricardo Ribeiro, e que contou com a animação litúrgica da Banda de Música de Loureiro (BML) numa igreja repleta de fiéis, como há muito não se via em Loureiro, que quiseram associar-se à homenagem e assistir à ‘abertura’ do novo pároco a novas formas de animação litúrgica. No final, foram muitos os presentes que deram testemunhos de louvor, tanto à atuação da BML como à do novo sacerdote: “Bem-haja Padre Ricardo, não só pela abertura, mas também pela disponibilidade”. Jantar festivo também bastante participado Posto isso, houve lugar a um jantar, no pavilhão gimnodesportivo da Escola EB2,3 D. Frei Caetano Brandão, em que participaram órgãos sociais, músicos, sócios, familiares e amigos da filarmónica loureirense. Foi, pois, em ambiente de festa que cerca de duas centenas e meia de pessoas, incluindo Isidro Figueiredo, ali, na qualidade de vereador da
O programa comemorativo do 114.º aniversário também contemplou uma romagem ao cemitério
LOUREIRO> DEPOIS DA FESTA DO 114.º ANIVERSÁRIO
Próximas atividades da BML A Banda de Música de Loureiro (BML) vai, neste mês de novembro, iniciar o recebimento das quotas dos sócios, agradecendo, desde já, a colaboração e generosidade, quer de quem despende do seu tempo para as receber, quer de quem vai ser visitado. Em dezembro, tal como já vem sendo habitual, a BML vai cantar as janeiras, deCâmara Municipal de Oliveira de Azeméis, mas também na de ‘loureirense de gema’ e antigo músico da BML; Helena Terra, uma presença assídua e amiga nestes convívios e também ex-música; Rui Cabral, presidente da Junta de Freguesia de Loureiro; o Padre Ricardo Ribeiro; e o Padre Bastos, este último “um homem que reúne documentação de valor incalculável” sobre a agremiação musical aniversariante e Loureiro.
sejando a todos um feliz Natal e um bom ano novo. Quanto à primeira atividade programada para 2014, vai ser o concerto de ano novo. Este está agendado para dia 18, às 21h30, no auditório da Junta de Freguesia de Loureiro, e vai ser o primeiro concerto dado pela filarmónica loureirense sob a batuta do maestro Álvaro Pinto. Na altura, vão ser também apresentados o novo repertório e os novos músicos que entraram para a BML este ano.
Direção dá as boas vindas ao maestro Álvaro Pinto Todos estes convidados e restantes participantes do repasto festivo ouviram a líder diretiva da BML, Adélia Teorgas, a fazer o balanço de mais um ano de trabalho e de mudanças, a mais importante das quais a entrada do novo diretor artístico, maestro Álvaro Pinto Na altura, a responsável máxima da direção deu as boas vindas ao maestro, contudo, também fez questão reconhecer,
publicamente, “o papel importantíssimo” desempenhado pelo seu antecessor, maestro José Pedro Figueiredo, na Banda de Música de Loureiro, nos últimos dez anos: “Se o maestro Álvaro Pinto é o nosso presente e representa, a partir de hoje, o futuro, não nos podemos esquecer que o passado recente da Banda de Música de Loureiro é da responsabilidade do maestro Zé Pedro”, afirmou, acrescentando que a BML, “tal como a conhecemos nos
últimos 10 anos e que hoje entregamos nas mãos do Álvaro, foi um projeto implementado pelo Zé Pedro e acreditem que não foi tarefa fácil. Tal como lhe dissemos no jantar de despedida, o Zé Pedro tem que ter muito orgulho no trabalho que, aqui, desenvolveu.” No seu discurso, a presidente ainda dirigiu uma palavra de agradecimento a todos os professores da Escola de Música e, aproveitando a oportunidade, deu também as boas vindas à nova diretora, professora Anabela Matos. Por último, Adélia Teorgas agradeceu a colaboração da EB2,3 e pediu apoio aos loureirenses, em geral, e aos sócios, em particular: “Para esta coletividade poder continuar a existir de forma digna, para podermos neste tempo de crise e de ‘troikas’ continuar a sonhar e acreditar que é possível, tenho que pedir que nos ajudem”. “A Banda de Música de Loureiro não é minha, não é desta nem de nenhuma outra direção, é de todos nós, é de todos vós. É nossa! É a nossa Banda e precisa de ajuda! Precisa que olhem para ela como alguém que merece ser ajudado”, defendeu. Encontrar uma alternativa à sala de ensaio Segundo a dirigente, para o próximo ano, a Banda de Música de Loureiro tem um grande desafio pela frente: Encontrar uma alternativa à atual sala de ensaio, que, neste momento, já não reúne as condições mínimas. Adélia Teorgas tem consciência que “não vai ser fácil”, no entanto “vai ter de ser (…). Vamos ter de envolver nesta mudança muita gente e muitas entidades, a começar pela ARCL [Associação Recreativa e Cultural de Loureiro]”. “Fica aqui, desde já, o desafio para que surjam ideias e alternativas. É para isso que os sócios existem, para intervir, ativamente, na vida das coletividades. Deem as vossas opiniões, visitem a casa de ensaio, apresentem propostas”, solicitou. Terminada esta sua intervenção, Adélia Teorgas e ainda os ex-presidentes da direção Mário Lopes, Fernando Castro e Joaquim Girante sopraram as velas dos 114 anos de atividade ininterrupta da Banda de Música de Loureiro.
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REGIONAL fauna e flora selvagem. Estes projetos são importantes para melhor desenvolver atividades que nos permitam preservar e, com isso, tirar melhor proveito destas mais-valias do nosso concelho. Criámos um viveiro florestal, para dar a conhecer a importância das árvores e arbustos autóctones. Temos também realizado caminhadas com o intuito de facilitar o contato com a natureza e com locais históricos.
Elementos da ADUM em trabalhos na horta biológica e no viveiro florestal, vendo-se ainda alguns na limpeza da levada.
MADAIL> ASSOCIAÇÃO D. URRACA MOREIRA: DOIS ANOS A PROTEGER O PATRIMÓNIO E O AMBIENTE CONCELHIO
Ponte do Manica precisa de um restauro urgente A Associação D. Urraca Moreira foi fundada a 16 de agosto de 2011 e tem a sua sede no Moinho do Ginete, em Madail. Proteger e divulgar o património histórico e ambiental do concelho é uma das suas prioridades, marcando a diferença, no movimento associativo oliveirense, pela atividade que desenvolve. O Correio de Azeméis trocou impressões com esta que é uma das mais recentes coletividades do município, nomeadamente com o presidente do conselho executivo e seu ‘vice’, respetivamente André Santos e Hugo Ferreira. ANGELA AMORIM
Quais os objetivos que nortearam a criação da Associação D. Urraca Moreira (ADUM)? Ainda se mantêm ou já estão ultrapassados? A Associação nasce com o objetivo de proteger e divulgar o património histórico e ambiental do nosso município. Entendemos que estas são áreas de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do nosso conselho. Os objetivos para a ADUM ficaram mais claros quando um grupo de amigos com interesses em comum se juntou na limpeza da calçada medieval e ponte do Manica (que liga Oliveira de Azeméis a Madail). À medida que se realizavam os trabalhos de limpeza foi crescendo um sentimento de orgulho pelo nosso passado. Reparando que existiam outros locais de interesse histórico nas mesmas condições de abandono e deixados ao esquecimento, e tendo consciência que é um dever de todo o cidadão tentar melhorar o meio que o rodeia, juntos decidimos unir forças e criar uma associação sem fins lucrativos, que, com os meios que temos ao nosso alcance, tente sensibilizar os oliveirenses para a importância de todo o nosso património, cooperando com
as entidades competentes na identificação das mais-valias e problemas que existem no nosso concelho para que melhor se possam estudar, valorizar, restaurar e dinamizar. Com tanto por fazer, os objetivos que nortearam a criação da Associação continuam os mesmos. Que tipo de atividades desenvolve e o que defende? As atividades da ADUM são pensadas para refletir a nossa ideologia e temos vários projetos em curso. O que merece de momento a nossa maior atenção é o projeto de recuperação da casa e moinho do Ginete, assim como da sua envolvente. Criámos uma horta bioló-
>CONTRIBUTO DA COMUNIDADE É MUITO IMPORTANTE
Cerca de uma centena de sócios “A aceitação do projeto da ADUM tem sido bastante boa; notamos que há um crescente interesse nas temáticas em que a associação se foca. Um projeto como este seria impossível sem o contributo da comunidade e sem o importante trabalho de muitos voluntários. A associação tem cerca de uma centena de sócios neste momento, todos pagantes à exceção dos menores de idade que estão isentos de quotas, pagando apenas uma pequena joia de inscrição”. gica onde pretendemos demonstrar e ensinar técnicas mais saudáveis e menos trabalhosas de produzir alimentos; Começámos já dois projetos de catalogação: o primeiro centra-se na catalogação do nosso património histórico e o segundo na catalogação da
Vista da antiga ponte para o açude.
Quais os principais problemas que enfrenta e como resolvê-los? Das preocupações que temos a maior é a ligação que era, antigamente, feita por uma ponte de madeira entre Madail e Ul, e que há uns anos foi destruída pelas cheias. Esta estrutura faz parte de um importante caminho público que liga estas duas freguesias, muito utilizado, e que continua a ser a maneira mais rápida de fazer o trajeto Ul-Madail, aproximando as duas populações. Para a ADUM, a sua recuperação permitiria um acesso mais fácil pelo lado de Ouriçosa (Ul), muito útil para podermos vir a receber crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Devido a proximidade da ADUM com o espaço rural do Manica, este tornou-se uma das nossas primeiras preocupações; a Ponte do Manica é um marco histórico, memória do nosso passado que há muito precisa de um urgente restauro. Há ainda a reter a questão da proteção paisagística e da proibição à caça, que nos parece fazer sentido, visto que a Câmara Municipal tem um projeto para a criação de vias pedonais cicláveis, ‘devolvendo o Rio Ul à cidade de Oliveira de Azeméis (...)’, como é possível ler no ‘PIER Manica’ [Projeto de Intervenção no Espaço Rural do Manica - ver foto na página seguinte]. Estamos conscientes que a atual situação financeira poderá atrasar a sua implementação, no entanto, do ponto de vista ecológico, a proibição à caça aliada ao trabalho de apoio à fauna selvagem, já a ser realizado no espaço da ADUM, poderia restituir a presença de uma grande variedade de espécies em toda a zona o que seria uma maisvalia para todos os visitantes. Além disso parece-nos injusto estarmos a trabalhar na recuperação de habitats para atrair animais e estes estarem a ser abatidos ali mesmo ao lado, tornando-se, igualmente, de alguma forma, perigosa a realização de algumas atividades da ADUM.
regional
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Madail> Por um “futuro mais próspero e sustentável”
ADUM aposta na proteção do património O trabalho desenvolvido pela coletividade fundada em 2011 em Madail tem sido reconhecido, não só na freguesia, como no concelho. Porém, os seus responsáveis e sócios não pretendem ‘dormir à sombra’ do já conquistado. Projetos futuros são coisas que não faltam à Associação D. Urraca Moreira, nos quais a proteção do património é fundamental. Angela Amorim
De acordo com as explicações dos líderes do conselho executivo, ao Correio de Azeméis, “concluído o restau ro dos edifícios, vamos dinamizá-los”. Nesse sentido, a criação de uma biblioteca, o restauro da cozinha - mantendo todas as suas caraterísticas tradicionais - e a implementação de um pequeno museu - onde será exposto todo o património referente à atividade dos moleiros – são alguns dos objetivos a concretizar. Por outro lado, “na área envolvente, iremos comba ter as espécies invasoras e proceder a reflorestação, tentando demonstrar uma gestão florestal mais responsável e sustentável. Vão existir espaço de lazer e locais de observação de animais selvagens, tendo sempre em consideração a proteção do ecossistema; teremos também presentes placas informativas para que os visitantes possam conhecer melhor as espéci es que existem ou visitem o local”. E mais garantem: “Continuaremos a trabalhar para informar e sensibilizar a população para as mais-valias do nosso património, convidando-a a que se junte à nossa causa, cooperando
>Associação escolhe benemérita para patrona
Homenagem a D. Urraca Moreira “A escolha do nome ‘D. Urraca Moreira’ para a Associação deve-se à benemerência desta senhora.
> ADUM instalada no Moinho do Ginete
Materiais de construção e ferramentas precisam-se “A ADUM é uma associação concelhia que está sediada em Madail, no moinho do Ginete. O espaço da sede é propriedade privada, no entanto os proprietários partilham dos nossos ideais, o que facilitou todo o processo legal quando definimos
aquele espaço como nossa sede”. “Devido às obras na nossa sede, neste momento o que mais falta nos faz são os materiais de construção e ferramentas, portas, janelas, móveis e livros para a biblioteca. Para a área envolvente também nos faltam alguns materiais, mas temos como prioridade arranjar árvores e arbustos para proceder futuramente à reflorestação”.
para que tenhamos um fuIgualmente a proteção das turo mais próspero e susten zonas ribeirinhas é outro item tável”. focado: “Os cursos de água são uma riqueza comum e, Assuntos a debater com a sendo essenciais à vida, decomunidade vem ser respeitados e preserPara André Santos e Hugo vados. Os níveis de poluição Ferreira, “há uma série de as- em algumas zonas do concesuntos e temas que merecem lho são alarmantes”, alertam a atenção da população, nos os responsáveis da ADUM. quais a ADUM poderá ter um Importante, também, para papel importante, lançando- estes jovens “é dar a conheos à discussão pública”. cer à população o patriDe entre eles, realçam “a mónio histórico, cultural, eucaliptização do concelho e etnográfico e arqueológico as graves consequências que da nossa região. Felizmente terá a longo prazo. A verda- sentimos que há uma cresde é que a eucaliptização na cente curiosidade sobre a nossa região já se encontra nossa história comum, mas, num estado descontrolado e infelizmente, nem sempre a são cada vez mais isoladas as informação está facilmente pequenas zonas de floresta disponível. Através de pe nativa, essenciais para a ma- quenas reportagens podenutenção da biodiversidade. ríamos informar melhor as Este problema torna-se ain- pessoas, analisar os perigos da maior quando considera- que o nosso património enmos que há uma forte pre- frenta e colaborar para que sença de espécies invasoras, possamos, em conjunto, dicomo por exemplo a austrá- namizar a sua proteção”. lia e a mimosa”. E vão mais longe ao des-
tacar mesmo alguns locais de relevância para a memória coletiva dos oliveirenses: “Os castros de Ossela e de Recarei, locais de grande interesse arqueológico e que, talvez por falta de conhecimento, foram recentemente ‘violados’ por maquinaria pesada; e castro de Ul, que merecia ser já devidamente classificado e que seria certamente mais um atrativo à visita ao concelho”. A ponte do Manica é outra estrutura para a qual voltam a chamar a atenção já que “está muito degradada e a necessitar de um urgente restauro”. A sua envolvente “é um assunto em que temos muito interesse - há um projeto de investigação que dura já há seis anos e que tem produzido interpretações interessantes sobre a sua origem e a sua utilidade”. Um tema que esta Associação de Madail gostaria de dar a conhecer.
Na altura da implementação do Regime Republicano, existia uma enorme carência de infraestruturas destinadas à educação. Foi então que a pequena freguesia de Madail viu ser erigida, em 1908, uma escola mista, mandada construir por D. Urraca Augusta Dourado Moreira, em memória do seu marido Joaquim Moreira Júnior, natural de Madail. Esta grande benemérita era irmã de D. Amália Dourado Alegria, que foi uma das fundadoras da Santa Casa da Misericórdia e do Hospital de Oliveira de Azeméis. A Associação, através da proteção e divulgação do património histórico e ambiental, prestará homenagem a D. Urraca Moreira e a seu marido, Joaquim Moreira, que tanto ofereceram a Madail e aos oliveirenses. Desta forma, a Associação D. Urraca Moreira (ADUM) compromete-se a fazer com que as suas ações de benemerência não caiam no esquecimento, uma vez que, mais do que os valores materiais da benemerência, há que realçar, sobretudo, os enormes benefícios na população local, numa época em que os meios eram bastante escassos ou mesmo inexistentes”.
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opinião
Os atropelos às leis Contrafogo: crime?
Manuel Martins
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A história que se segue está localizada numa cidade das ‘Respublicas’ numa viela de nome ‘cultural’ e um palácio de justiça chamado ‘Português’… certamente ao serviço da troika, claro está (!), este acabou por decretar um absurdo aumento da renda de um imóvel ocupado por uma república estudantil coimbrã. Então não é que o dito decreto impõe uma renda de € 22,05 para 704,00€, obrigando os indefesos estudantes a terem de abandonar o imóvel, após e apenas, durante três anos não pagaram o novo valor! Consultada a Constituição da República, tal decisão judicial está em flagrante confronto com a dita, porquanto: - Viola duplamente o princípio da igualdade (n.º 1 do artigo 13.º), por discriminar estudantes que podem, pelos que não podem pagar, impedindo assim o exercício de um direito à educação: ‘situação económica’ das vítimas (n.º 2); - Põe em causa a ‘protecção especial para efectivação dos seus direitos económicos, sociais e culturais’ dada aos jovens (artigo 70.º), entre eles a proteção concedida ‘no ensino’ (alínea a), já que ninguém pode estudar ao relento, e ‘na habitação’ (alínea c), porque os priva de uma habitação que ocupavam pacificamente há vários anos; - Ofende o direito à habitação (n.º 1 do artigo 65.º), sobre o qual a Constituição é perentória: ‘Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar’); e o (nº 5), que menciona: ‘O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria’; - Desrespeita o direito à educação e à cultura, (artigo 73.º), como valor universal para todos os cidadãos, sem restrições de qualquer ordem. Sendo a habituação um meio imprescindível e um direito (como vimos acima) para o exercício constitucional à educação, ninguém pode deixar de ter acesso a esses mesmos direitos por razões de eventuais dificuldades de ordem económica; - Viola o direito ao ensino (artigo 74.º), pelas mesmas razões acima aduzidas; - Afeta gravemente o que a Constituição garante a todos, em particular às pessoas como: ‘O direito ao bem-estar social, económico e qualidade de vida dos mais desfavorecidos’ (artigo 81.º, alínea a)). Caros leitores, este texto vem a propósito das inconstitucionalidades que os atuais e anteriores governos nos têm prendado. Todos sabemos que a Constituição Portuguesa foi aprovada pela maioria dos portugueses, mesmo por aqueles que nos têm governado até ao momento, o tribunal constitucional é a entidade fiscalizadora do mesmo, no entanto e aplaudida pela troika, decreta e aprova leis inconstitucionais. Que se lixe a TROIKA!! Como exemplo afirmo: Quando determinada empresa ultrapassa o seu plafond o seu credor corta o crédito. Procedimento que deveria ser levado em conta pelos credores: FMI, o BCE e Ângela Merkel. Na opinião de Stratenschulte este afirmava: ‘Enquanto cientista político, não vejo o papel da troika como muito problemático. Se todos os países da zona euro tivessem cumprido o que foi assinado no Pacto de Estabilidade e Crescimento, em 1997, a intervenção da troika seria supérflua’. Pergunto: Quem tinha o dever de fiscalizar esse cumprimento? A resposta fica para avaliação dos nossos leitores.
Tenho saudades dos tempos dos anos 70 e 80, em que tínhamos uma equipa de comandantes dos BDA – Bombeiros do Distrito de Aveiro, especializados em todos os tipos de fogos e iam comandar em contato permanente com o comandante Machado, dos Bombeiros Velhos de Comandante Aveiro que, no seu posto, no quartel Ramiro ou no seu local de trabalho, se mantiAlegria* nha inteirado da situação dos fogos e enviava reforços para onde eram mais necessários. Fomos os pioneiros das equipas de intervenção, colocadas nos locais mais propensos a tais fogos. Quanto mais cedo se combatesse o fogo, melhor, pois não se desenvolviam com tanta facilidade. Íamos para os locais onde o fogo se desenvolvia, quase sempre nos altos da serra, onde não havia caminhos para as viaturas, mas íamos a pé, vencendo todas as dificuldades. Usávamos centenas de contrafogos, sempre com êxito. Estávamos equipados com batedores feitos com retalhos de mangueira inutilizada e com eles batíamos diretamente no fogo. Gabo-me de ter sido o primeiro construtor de tais batedores que depois foram imitados por todas as corporações, pelo menos as do distrito. Para além disso, usávamos pulverizadores de água, vulgo máquinas de sulfatar videiras, que auxiliavam a controlar o início do contrafogo; a água era transportada em jerrycans às costas e nada faltava para uma boa
Usávamos centenas de contrafogos sempre com êxito. Estávamos equipados com batedores feitos com retalhos de mangueira inutilizada e com eles batíamos diretamente no fogo
execução do trabalho. Hoje tais máquinas estão inativas. Nesse tempo não morriam bombeiros abrasados pelo fogo, quando muito em acidentes de viação, com a pressa de chegar aos incêndios. Com o novo sistema de combate, com viaturas com água, espera-se que o fogo chegue aos caminhos, já próximo dos locais habitados, onde chega com um desenvolvimento colossal, difícil de conter. Este novo combate também tem de ser feito por pessoal experiente, que dirija o jato das mangueiras para a base do fogo, e só, e não regar as labaredas. Estas, por vezes, são tão alterosas que, quando atacadas com um jato de água, o que é um manancial de oxigénio, lançam-se sobre as vítimas, matando-as com a dor insuportável, ou deixando-as em condições de morrer depois. O comandante António Salazar, honorário dos Bombeiros Voluntários de Nespereira, escreve um artigo no ‘Jornal dos Bombeiros’, na página 31 da edição de setembro de 2013 em que manifesta o seu desespero pela investigação que a GNR faz junto das corporações de Viseu pelo uso indevido do contrafogo, sem autorização do GAUF (Grupo de Análise ao Uso de Fogo). Eu nem sabia que este existia este Grupo. Mas como é?... Tem de se esperar por autorização para usar uma técnica que qualquer bombeiro deve estar capacitado para a executar se estiver bem preparado?! Não chamem criminosos aos bombeiros; preparem-nos devidamente e essa é que é a devida obrigação das entidades encarregadas da formação. Apoio inteiramente o que se diz nesse artigo e com o mesmo desespero me decidi a escrever estas linhas. Seriam precisos mais Antónios Salazar para nestes tempos se resolverem situações. Tive a honra de o conhecer pessoalmente e valorizo as suas palavras. Só os bombeiros bem preparados continuam a merecer o nome de Heróis de Portugal. * Honorário dos Voluntários de Oliveira de Azeméis
Última Hora >já foram atribuidas competências no executivo liderado por Hermínio Loureiro
Poucas são as novidades Já são conhecidas as atribuições das funções aos vereadores da Câmara Municipal. Em despacho, datado de 24 de outubro, pelo presidente Hermínio Loureiro, as ‘novidades’ recaem, essencialmente, nas áreas do ‘Desenvolvimento económico’ e ‘Juntas de Freguesia’, que ficam sob a responsabilidade do próprio líder do executivo, ‘Parques urbanos’ e ‘Movimento associativo’ a cargo de Isidro Figueiredo, enquanto o ‘Mercado Municipal’ fica sob a alçada do vereador Pedro Marques. Na próxima edição adiantaremos mais pormenores.
opinião
Uma visão de futuro Com a reforma judiciária de novo na agenda do governo, será interessante reflectir um pouco sobre o seu impacto no tribunal de Oliveira de Azeméis que possui actualmente 6 juízes e é sede de Círculo Judicial. Inicialmente, a proposta de reforma reduzia o quadro do nosso tribunal a 3 juízes: um Cível, um Criminal e um de Trabalho, o que desencadeou uma clara reacção de oposição por parte dos operadores judiciários da nossa comarca e do executivo camarário. Aquando da discussão desta proposta em sede de executivo camarário, sugeri que se unissem esforços entre os órgãos executivos de todos os concelhos abrangidos (Arouca, Feira, S. João da Madeira e Vale de cambra) e dos agentes de justiça no sentido de apresentarem uma proposta conjunta capaz de reforçar a sua acção e de garantir uma justiça mais próxima, eficiente e especializada, aproveitando os espaços físicos existentes em todos os concelhos. Na verdade, seria possível reformar com ganhos claros para todos. Com o argumento de que “o segredo é a alma do negócio” e de que se tratava de matéria política para “medir forças nos meandros dos corredores do poder”, o PSD, com maioria no executivo camarário de Oliveira de Azeméis, afastou esta possibilidade. Fruto desta estratégia, o Ministério da Justiça apresentou nova proposta em que, para além dos iniciais, atribuiu ao nosso Tribunal atribuiu ao nosso tribunal mais dois juízes: um de Comércio e um de Execuções. Esta decisão beneficiará o estado e satisfará as necessidades das populações? Julgo que não. Será razoável obrigar oliveirenses a deslocarem-se a Estarreja, sempre que estiver em causa um processo de família quando, por exemplo, poderiam ir a S. João da Madeira, cujas acessibilidades são de longe muito melhores? E porquê centralizar em Santa Maria da Feira toda a grande instância cível e criminal, onde as pendências atuais adiam para meses, senão anos, a resolução dos processos? Será razoável deixar os tribunais de S. João da Madeira e Vale Cambra praticamente “às moscas”, quando apresentam condições físicas fantásticas e onde foram gastos milhões de euros dos nossos impostos? São estas as reformas do país: delineadas nos corredores de Lisboa, completamente alheias ao Portugal real e, na maior parte das vezes, sob influência de “poderes locais focados sobre o seu umbigo”. Os municípios não podem continuar a ser realidades fechadas. Não sendo possível garantir a prestação de todos os serviços, seria importante que houvesse a capacidade de definir e implementar uma estratégia concertada com os concelhos vizinhos, garantindo às populações aquilo a que têm direito: o acesso a serviços públicos eficientes, de qualidade e com maior proximidade. Infelizmente, preparamo-nos para que isso não venha a acontecer na área da justiça.
Ana jesus
Terça-feira, 12 de novembro de 2013
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Causa comum Momento de reflexão
O nosso concelho está de parabéns. Os tempos que correm são de afirmação de Oliveira de Azeméis no contexto nacional e até internacional. A centralidade que a nossa terra hoje tem em vários domínios é digna de destaque. Dois exemplos bem presentes desta centralidade são a recente eleição do nosso presidente da Camara para Presidente do Conselho Metropolitano do Porto, que nos prestigia a todos (embora esse prestigio e importância continuem a não ser reconhecidos por aqueles que estão sempre mais preocupados com o seu umbigo do que em valorizar Oliveira de Azeméis). Esta posição do nosso presidente de Camara permitirá certamente reforçar ainda mais a influencia na tomada de decisões importantes para a nossa terra e para a respectiva área metropolitana do Porto. Mais uma vez Oliveira de Azeméis assume uma centralidade importante. É também digno de realce, e demonstrativo da importância que Oliveira de Azeméis vem assumindo nos últimos anos, a vontade que tantos investidores internacionais demonstram em investir no nosso município, apostando na instalação de novas unidades fabris e de produção industrial. A aposta estratégica assumida pelo executivo camarário em criar condições para o acolhimento e para a projecção de um concelho empresarial forte, bem exemplificada na área de acolhimento empresarial Ul- Loureiro, está a ter importantes resultados. A criação de novos empregos, o desenvolvimento económico, comercial e financeiro do município, alavancado por esta dinâmica empresarial, são fatores que nos permitem dizer que estamos no bom caminho. Somos líderes nacionais e internacionais em vários sectores da actividade industrial, nomeadamente na área dos moldes e do calçado. São clusters importantes, que temos sabido preservar e ampliar, fruto de uma política de fomento e apoio às empresas que alguns, também neste caso olhando mais para o seu umbigo, teimam em não reconhecer. O mérito tem de ser repartido, em primeiro lugar pelos trabalhadores oliveirenses que com a sua capacidade de trabalho e profissionalismo são grandes responsáveis pelo sucesso de muitas das nossas unidades industriais, e em segundo lugar pelos empresários, empreendedores únicos no país. Por fim temos de valorizar também a política de apoio à economia que o nosso município apoia. É uma visão estratégica que aposta no ensino, no apoio ao sector industrial e produtivo e acima de tudo na área social. Oliveira de Azeméis é hoje centro de decisões, é um concelho pujante e com uma grande visibilidade.
José Campos
Estimados leitores esta semana tivemos mais uma prova de que a natureza não é controlável pelo ser humano e que mais uma vez relembrou ao ser humano o seu lugar no ecossistema do planeta terra. É importante que se perceba que a nossa corrida desenfreada pela exaustão dos recursos do nosso planeta não augura nada de bom. A passagem do tufão Haiyan Miguel pelas Filipinas deixou um rasto de Portela destruição ainda difícil de avaliar, o número de mortos poderá ascender aos 1200 e a destruição causada terá imensos prejuízos. Contudo os números ainda deverão aumentar, já que existem muitas pessoas desaparecidas e outras feridas em estado grave. Segundo os meteorologistas os ventos atingiram os 379 km/h e as ondas 15 metros, segundo os mesmos especialistas, terá sido um dos tufões a chegar a terra com maior intensidade desde que há registos. As alterações climáticas que a humanidade tem assistido nas últimas duas décadas são um sinal de alarme que deverá ser levado em consideração, já todos teremos a noção que temos ultrapassado em demasia o limite de reposição do nosso planeta, a nossa pegada ecológica começa a ser demasiada grave. A extinção de espécies, a destruição das florestas, a impermeabilização dos solos, a contaminação das reservas de água, a exaustão dos solos agrícolas entre muitas outras situações têm levado o nosso planeta a dar sinais claros que estamos a atingir um ponto onde não haverá retorno. O que leva o ser humano a cometer todas estas loucuras será a procura pela riqueza extrema, a tentativa de atingir a supremacia e poder entre os povos que habitam o planeta, questiono-me se os países que cometem estas autênticas loucuras estarão conscientes do resultado de todas estas asneiras e o custo que as futuras gerações irão pagar por este desvaneio. A ansia pelo dinheiro e o poder têm levado a ultrapassar todos os limites, se o curso dos acontecimentos não mudar, a ambição passará a ser a água e o alimento, no fundo a sobrevivência. Já o tenho dito, o melhor legado que podemos deixar às gerações vindouras, muito mais que dinheiro ou poder, será um planeta sustentável e que garanta a continuidade das espécies, uma sociedade respeitadora de princípios e culta, que seja capaz de perceber que a nossa palavra vale mais que uma fortuna e que para atingir aquilo que ambicionamos não vale tudo. Se tudo o que fazemos na vida é um treino para o momento seguinte, de forma a ultrapassarmos tudo e todos, podemos atingir algumas metas, mas ficamos impossibilitados de sonhar. Despeço-me com amizade.
12 de novembro de 2013
desporto
BASQUETEBOL> SEGUNDA VITÓRIA CONSECUTIVA NO CAMPEONATO
Galo de Barcelos não cantou em Oliveira de Azeméis OLIVEIRENSE, 61 B.C. BARCELOS, 58
Alfredo Pinho
A equipa da casa não encontrou facilidades frente ao Barcelos, mas saiu vitorioso
Oliveirense: João Abreu (6); Aaron Fuller (22); João Soares (11); Renato Azevedo (7); e André Pereira (6) – cinco inicial – André Carvalho; João Barbosa (3); Francisco Albergaria; Rui França; Nelson Costa (4) e Mohamed Camara (2). Treinador: Rui Alves BC Barcelos: Matthew Adekponya (10); Carlos Fechas (7); Rui Coelho (6); David Gomes, e Marko Lonkovic (23) – cinco inicial – André Silva Bártolo Dias (4); Nikola Tadic (8). Treinador: José Ricardo Jogo no Pavilhão Dr. Salvador Machado, Oliveira de Azeméis Árbitros: Sérgio Silva José Abreu e Ana Miramon Por períodos: 24-16; 8-15; 18-12; 11-15
Os comandados de Rui Alves deixaram o ‘galo’ de ‘bico calado’ ao vencerem, sábado, o BC Barcelos. Um triunfo que é mais uma vitória preciosa, pois é a segunda consecutiva no campeonato, o que aumenta os índices de confiança do grupo. ADELINO RAMOS
A aposta feita pela Oliveirense na aquisição do poste Aaron Fuller tem vindo a confirmar-se, jogo para jogo, como acertadíssima: O norte-americano tem-se cotado como um dos melhores atletas da equipa, regularidade que agrada a qualquer técnico. Nesta vitória diante da equipa de Barcelos, o basquetebolista registou 22 pontos e oito ressaltos. Um contributo fundamental para a vitória dos unionistas frente aos barcelenses. O triunfo não foi, contudo, fácil de conseguir e a Olivei-
O triunfo da UDO não foi fácil de conseguir
BASQUETEBOL> TAÇA DE PORTUGAL DEZASSEIS AVOS DE FINAL
Dragões eliminam Oliveirense em jogo interminável No último domingo, a equipa da Oliveirense foi ao Dragão Caixa discutir com a Dragon Force a continuidade na Taça de Portugal. Foram precisos três prolongamentos para ditar a ‘queda’ dos homens de Azeméis. A Oliveirense vendeu cara a derrota, mas o facto é que está eliminada da prova. Depois rense teve de suar até ao fim. A equipa de Barcelos apresentou-se em Azeméis com a confiança de ainda não ter conhecido a derrota na Liga, pelo que não deu quaisquer facilidades à União. Ainda, assim, os pupilos de Rui Alves dominaram o primeiro período (24-16), contando, essencialmente, com a boa prestação de Aaron Fuller no
de ter empatado a partida, no final dos quarenta minutos, a Oliveirense tentou adiar a decisão do vencedor desta eliminatória por três prolongamentos, mas acabou por não conseguir atingir tal desiderato. Um encontro com muita emoção, confirmando a qualidade dos atletas de ambas as equipas, em que a Oliveirense pagou caro o jogo do dia anterior frente ao Barcelos, que lhe provocou um natural desgaste, tanto mais que se viu obrigada a jogar 15 minutos suplementares para decidir a passagem à fase seguinte.
jogo interior e de João Abreu nos lançamentos longos. No segundo período, os visitantes elevaram a sua agressividade defensiva, originado situações de dois para um no portador da bola, que acabaram por ser letais para a equipa azul e vermelha que neste último período da primeira parte revelou poucas soluções coletivas e
algumas limitações, apesar de ter conseguido, mesmo assim, chegar ao intervalo a vencer, mas apenas pela diferença mínima de um ponto (32-31). No regresso dos balneários, apesar das duas equipas manterem uma grande pressão defensiva na tentativa de controlar a partida, a Oliveirense - mais concentrada e
bastante coesa – acabou por dispor de uma vantagem de sete pontos (50-43). No último período e nos primeiros cinco minutos de jogo, a UDO já vencia por dez pontos de diferença (5747), mas a equipa de Barcelos acusou o toque, libertou-se e, com um parcial de 10-2, acabou por encostar o resultado a dois pontos de diferença (59-57), a 35 segundos do final. Rapidamente, a Oliveirense reagiu à pressão do momento e, após uma assistência de João Abreu, respondeu, acertadamente, André Pereira, com um cesto de dois pontos. A partir daí, algumas idas à linha de lance livre, mas prenunciava-se já que os homens de Rui Alves seriam os vencedores – o que veio a confirmar-se, por uma margem de três pontos (61-58). Com uma eficácia de 55 por cento nos lançamentos (contra 33 por cento do Barcelos), a UDO esteve melhor no jogo interior. O corolário de uma “boa preparação do jogo”, analisou Hugo Matos, adjunto de Rui Alves, no rescaldo da partida. “Sabíamos que este encontro iria ser muito difícil de ganhar, frente ao Barcelos que vinha de duas vitórias consecutivas e, embora não nos tivesse corrido bem o segundo período, soubemos corrigir alguns erros que cometemos e acabámos por vencer o encontro com alguma justiça”, observou.
DESPORTO
Terça-feira, 12 de novembro de 2013
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LIGA CABOVISÃO> LOCAIS ‘ACORDARAM’, MAS TARDE
Oliveirense cede derrota caseira na receção ao Sporting B Alfredo Pinho
OLIVEIRENSE, 2 SPORTING B, 3
No Carlos Osório ainda se acreditou que o empate era possível
Oliveirense: João Pinho, Sérgio, Banjai, Luciano (Hélder Silva, 56), Paulinho, Godinho (Laurindo, 46), Alphonse, Rui Lima, Carela, Valdinho (Yero, 56) e Guima Treinador: Henrique Nunes Sporting B: Luís Ribeiro, Mauro Riquicho, Nuno Reis, Fokobo, Samba, Hugo Sousa, Stojanovic (Wallyson, 64), Diogo Salomão, Ricardo Esgaio, Iuri Medeiros (Wilson Manafá, 80) e Betinho (Salim Cissé, 67) Treinador: Abel Ferreira Jogo no Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis Árbitro: António Moreira (Vila Real) Cartões amarelos: Mauro Riquicho (42), Carela (81), Samba (89), Hugo Sousa (90+2) Marcadores: 0-1, Betinho, 45 minutos. 0-2, Betinho, 53. 0-3, Iuri, 54. 1-3, Carela, 59. 2-3, Nuno Reis, 62 (p.b.)
A Oliveirense não conseguiu, este fim de semana, levar de vencida a equipa B do Sporting Clube de Portugal, que veio a Azeméis disputar o encontro da 15.ª jornada da segunda Liga. O triunfo sacado em terras de La Salette foi importante para os lisboetas que, com os três pontos alcançados, subiram à terceira posição na tabela (28 pontos). Já a UDO manteve-se no 16.º posto, com 16 pontos, entre o Chaves (17) e o Farense (15). Ao princípio até nem pa-
A Oliveirense não resistiu à pressão do adversário.
recia que os leoninos iam ter tarefa fácil. Os homens de Henrique Nunes entraram agarrados à posse de bola e conseguiram assegurar uma partida equilibrada ao longo dos primeiros 45 minutos. Porém, notava-se alguma superioridade por parte do Sporting, o conjunto mais pressionante dentro das quatro linhas, que logrou importunar algumas vezes o guardião João Pinho. O primeiro lance de perigo do encontro surge, aliás, na sequência das boas iniciativas dos forasteiros, com Diogo Salomão a estourar cruzado da direita.
>CONVÍVIO PÓSJOGO PARA RETEMPERAR FORÇAS
O remate madrugador não deu, porém, em golo e a verdade é que os verdes só iam fazer ‘cantar’ as redes de João Pinho já perto do fim do primeiro tempo. Mais uma vez Diogo Salomão esteve presente no lance: ao servir o esférico para a frente de ataque com um cruzamento bem medido, coube a Betinho, já com a defesa batida e sozinho na área, colocar a bola em jeito sobre o ‘keeper’ unionista. Betinho bisa no segundo tempo Os anfitriões foram para o
balneário em desvantagem e não conseguiriam voltar a recompor-se. Até porque o Sporting B voltou determinado a impor o seu próprio ritmo no jogo, sem que a Oliveirense conseguisse acompanhar. E isso viu-se logo quando estavam jogados ape nas oito minutos e os visitantes bisaram na partida. De novo Betinho, mas desta feita assistido por Iuri Medeiros, o qual soube desenhar um passe com a competência suficiente para isolar o colega. E depois de Iuri ter dado a marcar, foi ele próprio quem,
apenas um minuto depois, acabou por fazer o gosto ao pé, perante uma Oliveirense que já parecia não ter argumentos para contrariar o melhor momento leonino. Mas de repente os homens de Henrique Nunes começaram a brilhar mais na partida. O problema é que tinham de perseguir o resultado,mas não conseguiram fazer melhor do que reduzir para o 2-3 – o primeiro apontado por Carela, o segundo marcado por Nuno Reis na própria baliza. Motivada pela súbita recuperação, a União Desportiva Oliveirense ganhou fôlego e não desitiu de lutar. No Carlos Osório, chegou mesmo a acreditar-se no empate. Cautelosos, os sportinguistas começaram a defender o resultado nos minutos finais e já jogavam sem pressas, à espera que o relógio ditasse o final do encontro. No próximo dia 16, a Oliveirense desloca-se ao terreno do Farense, para discutir o jogo em atraso relativo à 14.ª jornada da Liga Cabovisão.
Alfredo Pinho
Núcleo de Oliveira de Azeméis reunido com a comitiva sportinguista O Núcleo Sportinguista de Oliveira de Azeméis quis aproveitar a deslocação da equipa B de Alvalade para promover uma receção aos atletas que incluiu um lanche ajantarado: além de ser uma prova da hospitalidade da agremiação,
o Núcleo quis saudar aqueles que poderão, até, ser o futuro do clube. Os atletas do Sporting B em momento de convívio na passagem por Oliveira de Azeméis António Gomes, carismático líder da coletividade que segue o clube lisboeta, fez questão de vincar esse aspeto, à comitiva sportinguista. pecificamente aos atletas para honra” que é vestir a camisola nas breves palavras que dirigiu O dirigente dirigiu-se es- lembrar-lhes “o orgulho e a verde e branca.
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
1.ª DISTRITAL> CUCUJÃES BATIDO EM ÁGUEDA
Desempenho justificava empate
DISTRITAL – 1.ª DIVISÃO> RECEÇÃO AO CANEDO COM 22 NO MARCADOR
Divisão de pontos em Carregosa
RD ÁGUEDA, 1 AC CUCUJÃES, 0
J.D.CARREGOSENSE, 2 CANEDO F. C., 2
RD Águeda: Noronha; Sauer, Luís Oliveira, Alex Nogueira, Rodrigo, Fábio Parreira, David Emanuel, Daniel Fontes, Jorgito, Tojo, Óscar Lopes. Treinador: Mico.
J.D. Carregosense: Penetra, Vitinha (Márcio 45”), João Couto, Helder, Tiago F., Rogérinho, Paiva (Deco 55”), Zé Américo, Tiago R., Zé do Porto (Tony 80”), António. Treinador: Luís Miguel.
AC Cucujães: Ricardo; Rebelo, Carlitos, João Lamas (Stephane, 50), Brinca, Márcio, Rui Miguel (Puskas, 80), Litos (Rui Correia, 60), Roscas, Casalinho, Canelas. Treinador: Durbalino Lima.
Canedo F. C.: David, Fabio, Ronaldo, João, Pedro Pais, Bruno Joel, Rui, Marcinho, Claudio (Walter 86”), Nuno Fruta (Ruben 59”, Alex (Alvaro 59”). Treinador: João Paulo.
Jogo no Estádio Municipal de Águeda Árbitro: Tiago Oliveira. Cartões amarelos: Sauer, Fábio Parreira, Rui Miguel e Litos.
Jogo no Estádio Teixeira da Silva, Carregosa Árbitro: Fábio Silva Marcadores: Alex, Zé Américo, Cláudio e Deco. Cartões amarelos: Tiago R.,Paiva, Bruno Joel, Tiago F., Ronaldo, João. Cartão vermelho: Marcinho.
A jogar fora frente a um adversário forte, o Cucujães procurava vencer para, nesta 7.ª jornada, chegar ao meio da tabela. O jogo começou equilibrado, com a equipa visitante a conseguir controlar o adversário, que raramente criou perigo. Aos 30 minutos, surgiu a melhor oportunidade da primeira parte com Brinca, na cara de Noronha, a não conseguir bater o guardião do Águeda, que teve mérito pela mancha feita. Ao intervalo o resultado aceitava-se. Na segunda parte, o Águeda entrou mais decidido e, aos 48 minutos, Sauer obrigou Ricardo a uma grande defesa. Depois, aos poucos, o Cucujães sacudiu a pressão e começou a ser mais ofensivo. Até que, aos 71 minutos, jogada de contra-ataque do Águeda, com Óscar Lopes num lance de insistência a fazer o golo dos anfitriões, numa das poucas falhas da defensiva forasteira. A partir daí o Cucujães começou a apertar o Águeda, mas sem conseguir marcar. No final, um resultado que o Cucujães não merecia. Pelo que lutou, justificava-se que trouxesse para casa um empate. SÉRGIO COSTA
DESPORTO
A equipa visitante marcou primeiro e obrigou o Carregosense a andar atrás do resultado, mas no final justificou-se o empate. Em jogo a contar para a 7.ª jornada da primeira divisão distrital de Aveiro, início de jogo forte por parte do Canedo: A
Carregosense perseguiu a vitória, mas só conseguiu o empate.
pressionar alto, os visitantes aproveitaram um erro da equipa da casa e Alex, logo aos três minutos de jogo, fez o primeiro da partida. A equipa do Carregosense partiu para cima do adversário, criando algumas oportunidades e chegando mesmo ao golo do empate. Foi aos 15 minutos, por intermédio de Zé Américo. Até ao intervalo os locais ainda criaram mais uma oportunida-
de, mas o jogo manteve-se repartido. No início do segundo tempo, o Canedo tentou pressionar, mas o Carregosense começou a tomar o controlo de jogo. Apesar disso, aos 53 minutos, num contra-ataque, Cláudio apareceu sozinho na cara de Penetra e fez o segundo para a equipa forasteira. O Canedo recuou no terreno na tentativa de segurar a vantagem, mas, recorrendo al-
gumas vezes à falta, acabou por ver expulso Marcinho, depois de uma entrada imprudente sobre Tiago R.. A equipa da casa continuou a jogar no meio campo do Canedo, com algumas oportunidades de golo paradas por David, outras pelos ferros da baliza. Pelo meio saiu um cruzamento da direita por Márcio, que, respondido por Deco ao segundo poste, deu no 2-2 final. Arbitragem regular.
2.ª DISTRITAL (B)> FRENTE À EQUIPA QUE LIDERA O CAMPEONATO
S. Roque merecia mais S. ROQUE, 0 OVARENSE, 0 S. Roque: Luís Resende; Guedes (Brunito, 81’), Xavi, Renato e Vasquinho; Barbosa, Machado (Zé Pedro, 69’) e Tiago; João Marques (Sales, 86’), Joel e Dani Treinador: Aurélio Fonseca Ovarense : Daniel; Fábio Fonseca, Nunes (Oclério, 24’), Nuno, Júlio, Sérgio, Barroqueiro, Jorginho (Lírio, 73’), Flecha, Joca e Carlos Alberto (Márcio, 59’) Treinador: Arménio Henriques Árbitro: António Resende Auxiliares: Fábio Fernandes e Fernando Pinho Cartões Vermelhos: Barbosa (72’); Oclério (90’)
O S. Roque recebeu a Ovarense, líder do campeonato, e empatou sem golos num jogo em que os canarinhos fizeram mais por vencer que os vareiros. A primeira parte do S. Roque foi uma delícia para qualquer fã de futebol: trocas de bola rápidas e precisas, pressão constante, toques de habilidade e várias oportunidades de golo;
A equipa do S. Roque jogou ‘bonito’ frente à Ovarense.
tudo aquilo que marca um bom espetáculo de jogo bonito – exceto os golos. Invariavelmente, Daniel revelou-se uma parede intransponível de todas as formas que os caseiros tentaram: isolados, remates de longe, bolas paradas... Nada incomodou o guardião visitante que foi o melhor homem em campo na primeira metade do encontro. O sanroquense Dani foi o rei das oportunidades, ora aproveitando erros defensivos, ora concluindo jogadas de
envolvimento de fazer corar de vergonha muitas equipas profissionais. Joel e Barbosa também tiveram grandes oportunidades, com o último a desperdiçar a mais flagrante: de baliza aberta rematou em vólei mas bateu mal na bola e o esférico chegou frouxo às mãos de Daniel. No segundo tempo, a Ovarense conseguiu vedar melhor o seu meio-campo e o jogo dividiu-se muito. A emoção continuou em alta até ao apito final, mas as oportunidades escasse-
aram. A maior de todas seria protagonizada por Joel não tivesse o árbitro auxiliar assinalado um fora-de-jogo inexistente ao ponta-de-lança irrequieto do S. Roque. Grandes exibições de João Marques (na primeira parte), Xavi e Vasquinho. Guedes, que saiu de campo em grandes dificuldades e teve que ser transportado de urgência para o Hospital, já teve alta e parece que tudo não passou de um susto. FÁBIO RIBEIRO
DESPORTO
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
CD 2.ª DIVISÃO (A) > NA SEGUNDA POSIÇÃO DA TABELA, EM IGUALDADE COM O PAÇOS DE BRANDÃO
Macieirense soma e segue Apesar da paragem para a Taça de Aveiro, o Macieirense continua na senda dos bons resultados e, com esta vitória, subiu um lugar na classificação, em igualdade pontual com o segundo classificado, o Paços de Brandão. PAULO RUI
Ambas as equipas entraram decididas a mostrar que estavam ali para ganhar o encontro, mas foram os locais que se adiantaram no marcador, após duas ocasiões falhadas. Aos 12’, Xavi, dentro da área, atirou forte, levando o esférico a bater na trave e, logo de seguida, no chão e perante a dúvida se a bola tinha entrado ou não, o assistente deu, imediatamente, a sinalética de que tinha sido golo, para alegria de toda a equipa. A partida continuou a ter
MACIEIRENSE, 2 ARGONCILHE, 0 Macieirense: Hugo, Bernardo, Moisés, Xavi, Brunito, Samu (Dani, 85’), Miguel, Migas (Estrela, 55’), Lúcio, Catrina e Walter (Godinho, 61’) Treinador: Miguel Tavares Argoncilhe: Jonas, Rogério (Rui Filipe, 71’), Guedes, Luís, Vieira, China, Pimenta, Tiago, Ribeiro (Rodolfo, 45’), Pedro Sacana e Pedro Soares (Félix, 45’) Treinador: Luís Freitas
A equipa de Macieira de Sarnes está, agora, em segundo lugar na tabela classificativa.
uma toada muito interessante e mais contente ficou a formação orientada por Miguel Tavares, ainda antes da primeira meia hora de jogo, com a obtenção do segundo golo. O guardião Hugo colocou o esférico no meio-campo adversário, permitindo que Catrina se isolasse e, já dentro da área, o camisola 19 atirou cruzado sem hipóteses de defesa para Jonas.
Pouco depois, Catrina teve a oportunidade de bisar, contudo, atirou ao lado. Nos últimos cinco minutos da etapa inicial, a sorte sorriu ao Macieirense, que viu a bola bater, por duas vezes, nos ferros da sua baliza. Nos segundos 45’, o conjunto da casa continuou a ter o controlo absoluto do desafio e só a “maldita” ineficácia, que tem marcado esta temporada,
Jogo no Campo do Viso em Macieira de Sarnes Árbitro: Óscar Rocha, auxiliado por Miguel Adrego e João Silva Cartão amarelo: Pedro Soares (38’), China (50’), Moisés (64’), Pedro Sacana (78’) e Lúcio (81’) Marcadores: Xavi (12’) e Catrina (27’)
impediu a dilatação do resultado. Primeiro, foi Lúcio que, sem ninguém na baliza, atirou ao lado e, pouco depois, Brunito antecipou-se ao guardião forasteiro, porém, o remate, que seguia o rumo da baliza, foi intercetado na hora certa por um adversário. Esta fase do encontro mostrou o porquê do Macieirense estar perto do topo do campe-
onato, com o plantel a revelar uma intensidade competitiva assinalável e uma boa qualidade de jogo. Até final, registo apenas para o cabeceamento ao lado de Estrela e para um livre indireto, dentro da área da formação de Macieira de Sarnes, que não originou qualquer perigo. Numa boa partida de futebol, o triunfo do Macieirense apenas peca por escasso, face ao caudal ofensivo revelado ao longo dos 90’. Após o apito final, o treinador do Macieirense, Miguel Tavares, mostrou-se apenas inconformado com a ineficácia, mais uma vez, revelada pela equipa: “Foi mais um jogo em que criámos muitas oportunidades mas voltámos a pecar na finalização”, analisou. “Controlámos o jogo todo, apesar do Argoncilhe ter enviado duas bolas aos ferros. O grupo está unido e a trabalhar bem e com certeza que quem trabalha assim só merece conquistar os três pontos”, concluiu o mesmo responsável técnico.
DISTRITAL – 2.ª B> SUPERIORIDADE ANFITRIÃ TORNA RESULTADO JUSTO
Num ‘batatal’ é (ainda mais) complicado CD FURADOURO, 3 ADRC PALMAZ, 0 Furadouro: Carlos, José Almeida, Fábio Areias, Anthony, Hélder, Hugo Gomes (Alexandre, 66’), André, Henrique (Fábio Vendeira, 72’), Fábio Gomes, Paulo, David (Luís, 57’). Treinador: Ângelo Resende Palmaz: Jorge, Hélio, João, Gil, Ricardo Ribeiro (João Branco, 75’), João Vilas, Dani, Cláudio, Xami, Fábio (Nico, 66’), Mário Lima (Magalhães, 88’). Treinador: António Valente Parque Desportivo do Furadouro, Furadouro, Ovar Árbitro: Carlos Novais Cartões amarelos: Mário Lima, Dani e Gil Cartões vermelhos: n/a Marcadores: 1-0 (Paulo, 16’), 2-0 (Hugo Gomes, 28’), 3-0 (Henrique, 48’)
Em jogo a contar para a 6.ª jornada da série B da II Divisão Distrital, a equipa do Palmaz deslocou-se até ao Furadouro para defrontar o conjunto local. Num terreno de jogo completamente impróprio para a prática do futebol (como documenta a imagem), qual ‘batatal’ ou ‘terra lavrada’ o onze inicial do CD Furadouro, constituído, na sua maioria, por jogadores jovens e fisicamente muito possantes, desde cedo se superiorizou à equipa visitante. Foi, portanto, com normalidade – e após um par de excelentes oportunidades de golo
negadas por Jorge – que Paulo, aos 16 minutos e após cruzamento vindo da direita do ataque a romper toda a área, finalizou cruzado para o fundo das redes. Jorge ainda tocou na bola, desviando-a, mas não o suficiente para esta sair do caminho do golo. A toada de jogo não mudou com o golo: A equipa da casa manteve-se instalada no meio campo ofensivo e a criar ocasiões de perigo com alguma regularidade. Aos 28 minutos, na sequência de um pontapé de canto cobrado na direita, Hugo Gomes, aproveitando uma defesa incompleta de Jorge, aproveitou para encostar com facilidade para o segundo golo da tarde. Até ao intervalo, o Furadouro manteve o mesmo ritmo, permitindo que o Palmaz apenas se aproximasse por duas vezes da área adversária, a última das quais culminando num livre central, perto da área, cobrado por Cláudio, que morreu na barreira. Resultado justo na ida para os balneários. Na segunda parte, a equipa palmacense mostrou uma nova e melhorada face, num terreno que foi, progressivamente, fi-
cando mais impraticável. Pese embora tendo sofrido o terceiro golo, após nova bola parada (canto à esquerda do ataque do Furadouro finalizado com um cabeceamento potente de Henrique à entrada da pequena área, praticamente no reinício do encontro), a equipa visitante não desistiu do encontro. Subiu de produção, tendo conseguido encadear melhor o jogo e aproximando-se de forma mais recorrente, embora sem perigo, da baliza adversária.
O recinto do Furadouro tornou o jogo quase impraticável.
De destacar ainda a estreia de Nico com a camisola do Palmaz e a boa atuação global da equipa de arbitragem, deixando o jogo correr da forma que o ‘relvado’ ia permitindo e não influen-
ciando o desfecho final do jogo. Na próxima jornada, o Palmaz terá novo jogo fora de portas, no reduto do recém-regressado SC Vista Alegre. RENATO BASTOS
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24 FUTSAL FEMININO> BOA EXIBIÇÃO DAS ANIFITRIÃS DE PINDELO
Goleada da P.A.R.C. justa e merecida P.A.R.C., 7 C. BEN. AVEIRO, 1 P.A.R.C.: Sílvia, Joana Fernandes, Liliana, Tuka. Jogaram ainda: Carolina, Daniela Pinho, Lena, Daniela Ferreira, Alice. Casa do Benfica em Aveiro: Erica, Adelaide, Debora, Inês, Ana Catarina. Jogaram ainda: Rosália, Sónia ,Alexandra, Inês Morais, Cidália. Jogo no Pavilhão da P.A.R.C., em Pindelo Marcadoras:Raquel(3) Tuka, Alice, Daniela Ferreira, Liliana e Cidália.
A equipa feminina da P.A.R.C. teve, no passado sábado, a sua primeira vitória caseira, num jogo em que dominou por completo. Foi sem surpresa que, aos quatro minutos, a equipa da casa já vencia por 2-0, com golos de Liliana e Raquel. Até ao intervalo ainda se assistiu a mais dois golos, um por Alice – com uma jogada muito bem construída coletivamente – e outro por Raquel. Na segunda parte, era total a superioridade da P.A.R.C.. E Raquel fez ‘hack trick’, aproveitando o adiantamento da guarda-redes do conjunto visitante. Depois, Tuka ‘roubou’ a bola e elevou o resultado para 6-0. Mantendo a pressão sobre a equipa vinda de Aveiro, as jogadoras de Hugo Tavares elevaram, por Daniela Ferreira, para 7-0. O máximo que as forasteiras conseguiram foi, numa transição rápida, reduzir para 7-1. Foi uma vitória justa e merecida da P.A.R.C., que encheu de orgulho os poucos adeptos e associados da equipa de Pindelo que acorreram a ver o desafio.
Terça-feira, 12 de novembro de 2013
DESPORTO
1.ª DISTRITAL> DOMÍNIO TOTAL
Futsal Azeméis volta a golear Alfredo Pinho
FUTSAL AZEMÉIS, 8 CASAL, 4 FC Azeméis: Paulinho, Azevedo (3), Robinho (1), Andorinha (1) e Joel (1). Jogaram ainda: Spock Cap (1), Pipokah (1), Amarelo, André, Bruninho e João Miguel. Treinador: Ricardo Canavarro Casal: Domingos; Emídio, Fábio (3), Ricardo e Joel. Jogaram ainda: Luís, Miguel, Rafa, Pedro, Edgar (1). Treinador João Sousa Jogo no Pavilhão Municipal Prof. António Costeira, Oliveira de Azeméis Arbitros: Nuno Silva e Hugo Matos (A.F. Aveiro) Cartões amarelos: André, Pedro e Rafa Cartão vermelho: Pedro
O Futsal Clube de Azeméis (FCA), com fortes aspirações na primeira divisão do Campeonato Distrital, voltou a golear, desta feita, frente à equipa do Casal.
Bom desempenho do FCA valeu goleada
A turma da casa entrou muito forte: Os primeiros minutos foram de completa asfixia para a equipa vinda de Castelo de Paiva, daí ter sido com grande naturalidade que os anfitriões fizeram o primeiro golo, por Robinho. A equipa do Casal empataria, de seguida, por um livre em que o guarda-redes da casa não
ficou bem na fotografia. Mas, logo depois, o FCA voltava a marcar, num golo que foi um hino ao futsal: Tudo ao primeiro toque, num lance finalizado por Paulo Azevedo. Do lado dos visitantes, a resposta não tardaria a aparecer e isto, de novo, num lance de bola parada. Defensivamente, a equipa oliveirense não estava
muito segura, pois mesmo depois de ter voltado a conseguir repor a vantagem voltou a ceder o empate num golo em que a defesa foi muito permeável. Até ao intervalo, os homens de Canavarro apontaram mais dois e o intervalo chegou com 5-3 no marcador. A segunda parte ficou, praticamente, sentenciada nos primeiros minutos, com mais um golo do FCA, que tirou partido de estar a jogar em superioridade numérica após expulsão de um adversário. A partir desse ponto bastou gerir a partida e, pouco a pouco, logrou ir aumentando o marcador. O conjunto de Castelo de Paiva marcaria mais um golo, na conversão de um livre de dez metros. Vitória justa que poderia ter sido ainda por maior diferença. De realçar a estreia do júnior do FCA João Miguel, agora, na equipa sénior.
FUTSAL> GRUPO CULTURAL E RECREATIVO DE OSSELA
Fim de semana de vitórias A equipa masculina de Futsal do GCR Ossela foi, este fim de semana, ao reduto do Arrifanense vencer por 3-4. Foi um grande jogo de futsal, de parte a parte, com ambas as equipas a começarem por defender, mas, com o decorrer dos minutos, a partida ficou mais aberto. Até que numa perdida de bola na zona dos dez metros o Arrifanense aproveitou para inaugurar o marcador. A partir do golo, o Ossela começou, pouco a pouco, a empurrar o adversário para a sua
baliza, tomando por completo conta do jogo. O Arrifanense só se preocupava em defender e a aproveitar o contra ataque. Na segunda parte, os visitantes empataram, contudo, logo de seguida, o Arrifanense fez o 2-1 e o 3-1. Sem desistir, o Ossela, mesmo com apenas quatro minutos para o final, acreditou que ainda era possível a vitória. Perseverantes, conseguiram, em dois minutos, inverter o resultado para 3-4. No escalão feminino, o fim de semana foi de jornada dupla.
Depois de, na sexta-feira, o conjunto ter ido a Alquerubim vencer a equipa da casa, por 1-15, no domingo foi a vez de receber a forte equipa do Always Young, a qual contava por vitórias todos os jogos efetuados. Por isso, as comandadas de Joel Santos entraram com muita concentração e, apostando numa excelente circulação de bola as oportunidades de golo, começaram a aparecer. A procura deu frutos e, a oito minutos do intervalo, estava feito o 1-0. As osselenses quiseram
dilatar o marcador, o que viria a acontecer a um minuto do descanso. Para a segunda parte e como se esperava, a equipa do Always Young entrou muito forte, o que obrigou as osselenses a uma atenção acrescida. Unidas e apoiadas pelo seu (muito) público, foram controlando o jogo, mas as visitantes acabariam por reduzir. As osselenses ainda tiveram algumas oportunidades de golo, mas a guardiã contrária e os postes não deram espaço a mais golos.
FUTSAL> ARBITRAGEM INFLUENCIOU RESULTADO
Derrota injusta para o Azagães a fatores muito estranhos. Pode dizer-se que este campeonato é muito equilibrado, com as equipas apenas a resolverem Lamas Futsal: Telmo, Ribas, Miguel Angelo, Wilson, J Paulo, Jogaram ainda: o jogo nos minutos ou mesmo Vitor, Feliciano, Sousa, Maio. Treinador: segundos finais das partidas. Luis Alves. Mas, no primeiro tempo, foi o Azagães: China, Messi, Jorge, Paulo conjunto do Azagães a sofrer Bastos, Padeiro jogaram ainda: Tiago, primeiro, apesar de o jogo, muiGigante, Diogo, Fadu, Braga. Treinador: António Jorge. to intenso, ter estado até então muito equilibrado. Árbitros: Alexandre Costa e Nelson Costa Cartões amarelos: Telmo, Vitor, Feliciano, A seis minutos do fim, o LaSousa e Fadu. mas ficou reduzido a quatro Cartões vermelhos: Feliciano (a.a.), Paulo Bastos (a.a.) e Padeiro. elementos por simulação. A joMarcadores: Vitor, Wilson, Maio (2), gar contra menos um jogador, a Braga, Padeiro, Messi. equipa do visitante não conseguiu aproveitar, até que, a dez A equipa do Azagães deslo- segundos do fim da primeira cou-se até à casa do Lamas e viu parte, foi o Azagães a ser penao resultado ser alterado devido lizado, com falta por simulação,
LAMAS FUTSAL, 4 AZAGÃES, 3
ficando com um jogador a menos. Isto, apesar de Paulo Bastos ter sofrido uma falta clara, tendo ficado caído no recinto e ainda a levar o segundo cartão. Neste últimos segundos, o Lamas conseguiu ficar na frente do marcador antes do descanso. No segundo tempo, mais do mesmo acabou por acontecer, mas primeiro foi o Azagães a beneficiar de um penálti. Com o empate, o jogo ficou ainda mais intenso, com as duas equipas à procura de desfazer a igualdade, contudo, o Azagães foi melhor e, depois de ser carregado em falta sem que tivesse sido assinalada, Padeiro ganhou a bola e ficou na frente do marcador.
Chegados aos últimos cinco minutos, Padeiro foi, com muita contestação, expulso com vermelho direto. Com menos um elemento e já com alguma fadiga, o Lamas conseguiu empatar e, no último minuto, contra tudo e todos, conseguiu mesmo garantir o golo da vitória. A arbitragem não esteve bem, prejudicando o conjunto visitante em várias ocasiões, nomeadamente com as injustificadas expulsões e, até, colocando em causa a integridade física do Azagães. FREDERICO BASTOS
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HÓQUEI EM PATINS> 2.ª DIVISÃO SUL
Escola Livre regressa às vitórias Alfredo Pinho
primeira parte, para a diferença mínima. Na segunda parte, a ELA continuou a lutar pelo objetiEscola Livre: Hélder Cereja (G. Redes); Ricardo Bastos (2), Daniel Gaspar (1); José vo delineado pela equipa téRodrigues (2); Pedro Silva (2). Jogaram cnica e Ricardo Bastos, nouainda: Bruno Andrade, Alexandre Santos tro livre direto, aumentou a G.D. Sesimbra: Alexandre Maricato (G. vantagem para 4-2. Redes); Carlos Painho; André Domingos; A vencer, os escolares não Bruno Fuzeta; Paulo Carapinha. Jogaram ainda: Jorge Coelho (1); Gonçalo Marfacilitaram e continuaram a celinho; Marco Correia; Luís Pinhal (2); procurar o golo. José RodriBernardino Pinhal (2) gues e Pedro Silva levaram o Jogo no Pavilhão da E.L. Azeméis placar ao 6-2. Árbitros: Fernando Teixeira e Manuel Santos Com 3’ 07’’ para acabar a partida, o Sesimbra, em dois contra-ataques e numa perA Escola Livre de da de bola dos Escolares, não esbanjou as oportunidades e, Azeméis recebeu, no de uma forma eficaz, fez três passado sábado, o golos, encurtando o resultado até ao 6-5. G.D. Sesimbra para A Escola Livre de Azeméis disputar o jogo da não quis, porém, deixar aca6.ª Jornada a contar bar a partida sem evidenciar a qualidade de jogo que tipara o Campeonato A jogar em casa, a ELA proporcionou um bom espetáculo aos adeptos. nha imposto até aí e fechou Nacional da 2.ª o marcador, a 20 segundos do fim, com mais um golo de Divisão, zona sul. 18:35 minutos, através de 2-0 e depois foi Ricardo Bas- o Sesimbra, num contra-ata- José Rodrigues. Numa primeira parte de Pedro Silva. Com a pontaria tos que fez andar o marcador, que rápido, teve a oportuniO próximo jogo será o um jogo intenso, os escola- bem afinada, Daniel Gaspar ao converter um livre direto. dade para fazer o 3-1, redu- próximo sábado, em casa do res abriram o marcador aos aumentou a vantagem para Só aos 5:12 minutos é que zindo, no último minuto da Oeiras, às 18h00.
E.L. AZEMÉIS, 7 G.D. SESIMBRA, 5
HÓQUEI EM PATINS> 2.ª DIVISÃO NORTE
Cucujães perdeu na visita ao Famalicão O jogo iniciou-se com uma toada de equilíbrio, mas o Cucujães até conseguiu criar ocasiões para marcar, ainda que sem sucesso. Só que os homens de Famalicão começaram, aos poucos, a tomar as rédeas do jogo e, em poucos minutos,
marcaram três golos em três oportunidades. Apesar do infortúnio, os atletas do CDC não baixaram os braços, mas o marcador teimava em não se alterar. Até que Duarte, num remate cruzado, fez dançar as redes famalicenses, colocando o
marcador mais consistente com a verdade da partida. No início da segunda parte, Duarte lesionou-se com alguma gravidade e não voltou ao recinto, o que de alguma forma anulou a capacidade de ataque da equipa, que já partira para Famalicão sem
Miguel (castigado) e Tiago (lesionado). A partir daí os visitantes assumiram uma defesa mais consistente, atacando mais pela certa, mas não conseguiram aproximar-se, no marcador, da equipa do Famalicão. Já perto do final, as duas
equipas ainda haviam de marcar um golo cada, fixando o resultado final em 4-2. De salientar o empenho do Cucujanense, que nunca deixou de acreditar e que, apesar das dificuldades, lutou até à exaustão, dignificando a camisola.
UDO> NA DESLOCAÇÃO AO RECINTO DO VALDAGNO
Oliveirense derrotada no jogo inaugural da Liga Europeia A Oliveirense foi derrotada na ronda inaugural da Liga Europeia. Os homens de Nuno Resende perderam, frente ao Valdagno, por 5-4. Todos os golos da União foram apontados por Gonçalo Alves. Pelos italianos, Nicolia marcou três e Tatarini dois. No outro encontro do Grupo C, a formação espanhola do Reus goleou o Iserlohn por 11-2 e agora lidera o conjunto com os mesmos três pontos do Valdagno. Na próxima ronda, a dispu-
Depois da derrota em Itália, a Oliveirense receberá os espanhóis do Reus
tar a 23 de novembro, a Oliveirense recebe os espanhóis do Reus, e os alemães do Iserlohn os italianos do Valdagno. Por enquanto, prosseguem os encontros da primeira divisão do Campeonato Nacional. Na quarta-feira, a UDO será recebida pela turma do Juventude de Viana. E no sábado há hóquei no Salvador Machado: o SC Tomar vem a Azeméis defrontar aquela que é uma das principais equipas portuguesas da modalidade. Apito inicial às 17h00.
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DESPORTO
COLUMBOFILIA> DO OS UNIDOS DE TRAVANCA
Campeões da época homenageados em jantar festivo > CLASSIFICAÇÕES
Pombos Geral: 1 e 2 – Alice Venda & Pedro Pires; 3 – Fernando Silva Rodrigues Velocidade: 1, 2 e 3 – Alice Venda & Pedro Pires. Meio Fundo: 1 e 2 – Fernando Silva Rodrigues; 3 – Paulo Aguiar Costa. Fundo: 1, 2 e 3: Família Damas & Jorge.
Os campeões da época
No encerramento da temporada reinou o clima festivo
No passado dia 05 de outubro, realizouse, num restaurante travanquense, o jantar de distribuição de prémios do Grupo Columbófilo ‘Os Unidos de Travanca’. Nesta ocasião festiva, Pedro Pires, presidente da direção, afirmou que a coletividade contou com dez amadores na época que se encerrava, mas a família continuava grande, pois a iniciativa reuniu 65 convivas, comprovando, assim, o bom ambiente existente n’ ‘Os Unidos de Travanca’. O responsável, que fez questão de agradecer a presença de todos,
referiu ainda que dos amadores mencionados apenas dois são de Travanca. O envolvimento de travanquenses no quotidiano da associação é também reduzido, já que nos órgãos sociais há apenas três dirigentes da terra - “e esses não têm pombos”, vincou. Lembrando que o mandato do atual elenco diretivo chegara ao fim, Pedro Pires aproveitou para pedir um pouco mais de brio aos columbófilos de Travanca na participação no novo elenco, bem como nas inscrições que se avizinham. Agradeceu todo o trabalho dos colegas de direção, o dirigente enfatizou que todo o esforço do mandato terá sido recompensado pelas presenças dos muitos amigos no leilão anual, pelos bons prémios a distribuir e pela
presença dos columbófilos familiares e amigos no local. Aos columbófilos agradeceu “a forma exemplar” através da qual dignificaram a coletividade, quer pelos resultados obtidos, quer pelo respeito perante os elementos do órgão executivo. Mas deu nota de topo ao carinho dispensado à agremiação e realçou que juntos compuseram “uma grande família unida”. Assegurando que o ‘Os Unidos de Travanca’ continuará no ativo, Pedro Pires endereçou uma palavra especial ao grande campeão – Família Damas & Jorge –, referenciando ainda todos os vencidos. Quis ainda lançar o desafio para que, na próxima época desportiva, todos medissem forças novamente. A Associação Columbófila do
Distrito de Aveiro fez-se representar, no convívio, por Miguel Silva. O seu representante louvou a presença de tão grande número de senhoras, o bom trabalho realizado pelos elementos da direção e os resultados alcançados pelos amadores da coletividade. Alertou que já se havia iniciado os procedimentos para os recenseamentos, pelo que advertiu para a importância da entrega atempada de toda a documentação necessária, não só para o recenseamento, mas também para a vacinação e para as diversas inscrições, de forma a facilitar o trabalho e a ser possível respeitar as datas estabelecidas.
CICLISMO>NO DIA ANTERIOR HÁ JANTAR CONVÍVIO DA ESCOLA BRUNO NEVES
‘Saúde sobre rodas’ cumpre 7.ª edição a 01 de dezembro A Escola de Ciclismo Bruno Neves está a promover a sétima edição do passeio ‘Saúde sobre Rodas’. A iniciativa, que comporta as modalidades de passeio BTT e a caminhada, tem início junto ao estádio do Nogueirense, na Urbanização Mina do Pintor em Nogueira do Cravo, pelas 09h00. A organização pede a todos os interessados em participar que se encontrem naquele local, por volta das 08h30. Quem não tiver a sua inscrição
regularizada até esse dia, deverá comparecer entre as 08h00 e as 08h30, no secretariado, para assim o fazer. As inscrições antecipadas devem ser efetuadas no site da Escola de Ciclismo Bruno Neves (www. assoc-escolaciclismo-brunoneves.pt). O passeio de BTT vai realizar-se nos trilhos de Nogueira do Cravo e terras vizinhas do nosso concelho de Oliveira de Azeméis. “Serão 30 quilómetros de muita diversão,
num percurso de dificuldade média”, promete a organização. Já a caminhada vai desenvolver-se através dos caminhos de Nogueira do Cravo e tem passagem por locais de grande interesse da vila. O percurso, com um nível médiode dificuldade, é de cerca de 10 quilómetros, selecionados de modo a que todos os interessados possam participar. Recorde-se que, no dia anterior, a Escola de Ciclismo vai estar em festa,
Borrachos: 1 – Paulo Aguiar Costa; 2 – Fernando Silva Rodrigues; 3 – Família Damas & Jorge. Concorrentes Velocidade: 1 – Alice Venda & Pedro Pires; 2 – Família Damas & Jorge; 3: Paulo Aguiar Costa. Meio Fundo: 1 – Fernando Silva Rodrigues; 2 – Rufino Reis Silva; Paulo Aguiar Costa. Fundo: 1 – Família Damas & Jorge; 2 – Rufino Reis Silva; 3 – Agostinho Costa Ferreira. Geral: 1 – Família Damas & Jorge; 2 – Rufino Reis Silva; 3 – Agostinho Costa Ferreira; 4 – Paulo Aguiar Costa; 5 – Altino & Santiago; 6 – Fernando Silva Rodrigues; 7 – Ricardo G. Oliveira; 8 – Alice Venda & Pedro Pires; 9 – Francisco F. Paiva; 10 – Armando S. Valente.
XADREZ> NÚCLEO DE ATLETISMO DE CUCUJÃES
31.º Torneio de Xadrez disputa-se em dezembro com mais um jantar convívio que reunirá “todos os amigos da Escola de Ciclismo Bruno Neves, que tanto nos têm ajudado”. Para estar presente neste jantar é necessária marcação prévia, que pode ser feita no Café dos Descobrimentos, em Nogueira do Cravo ou através do email esccbn@gmail.com até ao dia 29 de novembro. O jantar tem lugar na Churrasqueira dos Prazeres, a partir das 20h00.
O 31º Torneio de Xadrez de Cucujães é, na modalidade, a competição de “lentas” mais antiga que se realiza em Portugal. Este ano, o evento desportivo vai decorrer nos próximos dias 07, 08, 14 e 15 de dezembro, no Centro Cultural de Cucujães, encontrando-se abertas as inscrições a todos os jogadores interessados em participar. Não tendo limite de idade e conseguindo juntar jogadores de níveis diferentes, esta prova costuma reunir alguns dos melhores jogadores nacionais dos vários escalões etários e oriundos das mais diversas equipas portuguesas. O NAC, coletividade que organiza a prova, aguarda inscrições e/ou pedidos de esclarecimento através do email nacucujaes@ hotmail.com, até ao próximo dia 05.
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
MOTORES> CORRIDA ROADGALAXY COM O CONVÍVIO NO PÓDIO
Campeões e amigos festejaram o final de época O Kartódromo de Oiã recebeu, no passado sábado, a Corrida dos Campeões Roadgalaxy. Uma tarde bem passada com karting, companheirismo e... boas iguarias da região. Aos campeões João Rebelo Martins e Tó Zé Ferreira, que recentemente se sagraram vencedores do Desafio Único FEUP3 2013, juntaram-se o campeão e o ex-campeão de Rallycross, respetivamente Rui Sirgado e Luís Borges, além de Diogo Rocha, Domingos Leite de Castro, Miguel Abrantes, Tiago Seguro. A promessa Paulo Andrade e os pilotos de kart Leonel Simões, Miguel Martin e João Maia, também, fizeram parte do rol de participantes, num dia em que a efígie da Vettra Motorsport esteve em destaque e que contou, também, com a presença de muitos amigos e patrocinadores que acompanharam a dupla da Roadgalaxy durante a época que agora terminou. O programa contava com uma corrida de resistência de kart, com uma hora de du-
Uma tarde de sábado bem passada, longe das competições.
ração, tendo as equipas sido sorteadas. Seguia-se um lanche com iguarias da região, acompanhadas de ‘Vadia Ruiva’ e ‘Vadia Preta’. No plano desportivo, a corrida foi emocionante, havendo grande equilíbrio entre as equipas, com a chuva miudinha a criar emoção q.b.. Ana Sirgado, Rui Sirgado e Luís Borges levaram a melhor sobre a concorrência
mas, como disse João Rebelo Martins, “somos todos campeões: nós e todos os que estiveram aqui hoje connosco. Acompanharam-nos a época toda e, por isso, o título também é deles”. No plano geral, foi uma tarde de sábado bem passada, entre amigos que gostam de corridas. Contaram-se histórias e estórias da época que agora terminou.
Tó Zé Ferreira aproveitou para agradecer “a todos os nossos amigos, à Vettra Motorsport e, em especial à Eni, Fluidotronica, Powercoaching, Arax Gazzo, Kartódromo de Oiã, Globaz, Norfer, Ambienergy, Cer veja Vadia, Eumel, Ray Just Energy Drink, Konica Minolta, Páginas Coloridas, Molfil, Quinta do Estanho e Moçambique Motorsport”.
TÉNIS>É O QUINTO DOS JOGADORES PORTUGUESES
João Domingues atinge melhor ranking de sempre No final do mês passado, João Domingues atingiu o melhor ranking de sempre: 549 ATP, passando a ser o 5.º jogador português no ranking de tenistas profissionais. Tal facto acontece após a disputa dos três torneios ITF Futures disputados em Portugal, o Porto Open e duas etapas consecutivas de Guimarães. O tenista oliveirense atingiu a meia-final de singulares
da etapa do Porto, onde viria a ser derrotado pelo vencedor do Torneio, o japonês Taro Daniel. Em pares, ao lado do espanhol Arenas-Gualda, chegou à final. Nas etapas de Guimarães, Domingues sairia com um saldo muito positivo de resultados. Em singulares atingiu os oitavos e quartos de final, vencendo mesmo a primeira etapa na variante de pares (jogando ao lado de Frederico Silva).
A carreira de João Domingues continua em crescendo.
27 VISITA> HERMÍNIO LOUREIRO NA ESCOLA LIVRE
Câmara disponível para estudar outros apoios ao clube Em visita à Escola Livre de Azeméis o Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, regularizou os subsídios em atraso com a associação, no âmbito do protocolo assinado entre as duas entidades e que permite a utilização do pavilhão desportivo pela comunidade e por outros clubes. Na ocasião e em conversa com o presidente daquela coletividade desportiva, Hermínio Loureiro referiu o esforço que a Escola Livre de Azeméis tem vindo a fazer em termos desportivos, mas vincou o aumento da despesa do clube pelo facto de ter ficado colocada na zona sul, obrigando a avultadas despesas nas deslocações, quase todas elas à zona da Grande Lisboa. Sensível a esse facto, o presidente da autarquia mostrou-se disponível para estudar outros apoios ao clube. PEDESTRIANISMO>
ACREV caminha até à Sr.ª da Saúde A ACREV está a organizar mais uma caminhada, desta feita à N. Sr.ª da Saúde. A iniciativa está marcada para o dia 17 de novembro, com concentração às 08h00 na Praça José da Costa, em Oliveira de Azeméis. O percurso, entre Oliveira de Azeméis e Gestoso, totaliza os 12 quilómetros (regresso a pé é facultativo) e tem nível de dificuldade médio. Por estrada de asfalto, calçadas, estradões e caminhos de floresta, a ACREV pretende “percorrer o percurso seguido pelos nossos pais e avós na romaria à Sr.ª da Saúde”. O custo de inscrição é de 5 euros e inclui o transporte de regresso, seguro desportivo e outras despesas. As inscrições devem ser efetuadas até 15 de novembro. O email da associação é acrev@sapo.pt. Por telefone, os contactos são o 919 557 972 (Amaro Bastos) e 965 853 137 (Manuel Soares).
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
necrologia/pub.
16.º Aniversário Lutuoso - 15/11/2013
Fernando Oliveira Gonçalves - 80 Anos
- Bustelo -
Sua esposa, filhos, genros, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as ceri mónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a todos quantos participem na missa de 7.º dia, que será celebrada amanhã, dia 13 de novembro, pelas 19h00, na igreja matriz de Macinhata da Seixa.
Elza da Conceição
“As estações do ano manifestaram-se através do teu silêncio, A tua ausência de dois anos sente-se neste tempo inquietante! Fecho os olhos... vejo o teu sorriso, mãe! Vives para além deste tempo, vives no aconchego do meu coração, Mãe!” Suas filhas, genros, netos e bisnetas recordam-na, com imenso carinho, e comunicam que será celebrada missa em sua memória, quinta-feira, dia 14 de novembro, pelas 19h00, na capela de Bustelo.
- Lugar de Ferreiros-Palmaz -
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Manuel da Silva Figueiredo - 58 Anos
Rosalina Barbosa - 84 Anos
Seus filhos, nora, genro, netos e demais família agradecem, re conhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as ceri mónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Seus filhos, nora, genros, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as ceri mónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada sábado, pelas 17h30, na igreja matriz de Ul.
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
- Loureiro -
Abel Pereira da Costa - 74 Anos - Bustelo -
- Ouriçosa-Ul -
Maria Olívia Marques Barbosa - 80 Anos - Lugar do Cavalar-Ul -
Sua esposa, filhos, nora, genro, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompa nharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada sábado, dia 16 de novembro, pelas 17h30, na capela de Bustelo.
Seus irmãos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Maria Cândida Costa Cristino - 60 Anos
- Quintã- São Martinho da Gândara Seu marido, filhos, noras e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Reno vam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra, quinta-feira, dia 14 de novembro, pelas 07h10, na igreja de S. Martinho da Gândara. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Manuel Camilo Soares Marques - 78 Anos
- Rua da Vidigueira-Loureiro Sua irmã, cunhado e sobrinhos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimóni as fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra, sábado, dia 16 de novembro, pelas 17h30, na igreja de Ul. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Custódio de Almeida - 87 Anos
- Rua Ângelo Alves Ferreira-Loureiro Sua esposa, filha, netos e demais família, profundamente sensibilizados, vêm, por este meio, agradecer, reconhecidamente, a todas as pessoas que se dignem incorporar no funeral do saudoso extinto, que se realiza hoje, dia 12 de novembro, ou que, de outra forma, lhes manifestem o seu pesar. Para todos a sua profunda gratidão. Agência Funerária Resende, Lda. Tlf.: 256 502 200 - Tlm.: 918 684 233 / 919 764 922
Rosa da Silva - 89 Anos (F. 04-11-2013) - Pinheiro da Bemposta -
A família de Rosa da Silva, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º dia. A família. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS E ESTARREJA, CRL
Convocatória Nos termos do n.º 2 do artigo 22.º e do n.º 1 do artigo 24.º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira de Azeméis e Estarreja, CRL, pessoa coletiva 501 103 813, matriculada na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o mesmo número, com sede na Rua Luís de Camões, número 68, 76 e 78, em Oliveira de Azeméis, com o código postal número 3720-230, convoco todos os associados desta Caixa, no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em assembleia-geral ordinária, no dia 15 de dezembro de 2013, pelas 10 horas, na sede da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira de Azeméis e Estarreja, CRL, em Oliveira de Azeméis, para apreciar e votar as matérias da seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2014. 2. Eleição do primeiro suplente do Conselho Fiscal para o triénio 2013/2015. 3. Deliberação sobre a remuneração dos órgãos sociais. 4. Discussão e votação da proposta para que os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal sejam dispensados da prestação de caução ou de contrato de seguro de responsabilidade a que se referem os artigos 396.º e 418-A, ambos do Código das Sociedades Comerciais, nos termos da faculdade prevista no n.º 3 do artigo 396.º, do mesmo Código. 5. Meia hora para discutir assuntos que se revelem de interesse para a Caixa Agrícola. O documento constante do n.º 1 da convocatória está à disposição dos se nhores associados na sede da Caixa, às horas normais de funcionamento dos serviços. Se à marcada o número de associados presentes não for o estipulado no n.º 1 do artigo 25.º dos Estatutos, a assembleia reunirá, com qualquer número, uma hora depois, de acordo com o n.º 2 do mesmo artigo 25.º. Oliveira de Azeméis, 07 de novembro de 2013 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (Manuel Pereira Ferreira Pinto, Dr.)
C. A. n.º 4531 de 12/11/2013
SAÚDE E BEM ESTAR
Terça-feira, 12 de novembro de 2013
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> DOENÇA DE NATUREZA PSICOLÓGICA
Anorexia nervosa A anorexia nervosa é uma doença de natureza psicológica relacionada com comportamento alimentar anómalo e perturbação grave da imagem corporal. Inicia-se, em regra, na adolescência e afeta, fundamentalmente, raparigas, numa proporção igual ou superior a dez relativamente aos rapazes. Estudos apontam para a existência de quatro a cinco casos por cada mil. DR. PEDRO VARANDAS*
A sua frequência na população feminina e o início na adolescência permitem-nos associar as dificuldades da vivência corporal com os problemas ligados à autonomia, identidade e papel sexual que ocorrem nessa altura. Nas adolescentes há comportamentos pontuais que não devem alarmar, desde logo, os pais, avós e professores. No entanto, devem estar atentos aos
DR
doença, o que implicará um longo tempo de acompanhamento e tratamento que pode demorar anos. Naturalmente que, para as famílias e para a própria, representa um grande desgaste em termos psicológicos. Contudo, o aparecimento de um só sintoma não deve motivar comportamentos de pânico e de procura indiscriminada Estudos apontam para a existência de quatro a cinco casos de anorexia por de ajuda. cada mil Logo que detetado algum sinal de alarme na adolescente, os pais deverão, serenamente, disponibilizar-se para seguintes sinais de alerta: Acentuada ticas usam roupas largas para esconder discutir a situação. Se a família não for perda de peso ou recusa em manter o o corpo. Nas adolescentes obesas é im- capaz de, por si, reverter a situação, enpeso acima do limite mínimo esperado portante perceber se manifestam um tão, deve procurar ajuda e aconselhapara a idade e altura; intenso medo de grande mal-estar. Se o uso de dietas mento médico. engordar, mesmo quando se é magra; alimentares for recomendado é necesEste foi um dos temas que esteve distorção da imagem corporal ao ní- sário vigiar para que não se ultrapas- em discussão no Congresso Nacional vel do peso, tamanho ou forma; e nas sem as metas inicialmente propostas. de Psiquiatria, que decorreu de 31 de mulheres ausência de, pelo menos, três outubro a 02 de novembro. Para mais menstruações consecutivas. Atitudes a tomar informações consulte: www.sppsm.org Há também que estar atento a períContrariamente a outras situações odos longos de tristeza e irritabilidade de crise que ocorrem na adolescência, *Membro da direção da (algumas semanas) e, também, ao ves- o problema da anorexia exige uma inSociedade Portuguesa tuário, pois muitas adolescentes anoré- tervenção longa em situação efetiva de de Psiquiatria e Saúde Mental
Porque o tempo frio vem aí... Junte a Glucosamina e a Condroitina e previna as dores! Já experimentou de tudo e continua a estar incomodado com dores fortes nas costas e nos joelhos com a chegada o frio e da chuva? Saiba que existe uma solução que o poderá ajudar.
Pesquisa cientíca
Investigadores concluiram que a utilização de glucosamina com condroitina, ou seja, dois extractos estimuladores da cartilagem, podem ajudar a ultrapassar os dias frios e húmidos com menos dores. É uma das soluções para reparar a degradação natural e progressiva da cartilagem articular, sem ter de recorrer a medicamentos analgésicos. Se tem 50 ou 60 anos e dores nas articulações, existe uma grande hipótese de estar a sofrer deste problema de saúde que afecta milhares de Portugueses - a osteoartrose. Outro facto interessante acerca da
combinação da glucosamina e da condrotina é que pode ainda ajudar a prevenir a degradação da cartilagem, quando tomada diariamente e por prazos alargados, apesar de actuarem no organismo geralmente em 8 a 12 semanas. E sendo componentes naturais da cartilagem, nenhuma destas substâncias é estranha ao organismo, logo não apresentam praticamente efeitos secundários.
Não se esqueça que...
• A cartilagem, como qualquer outro tecido do corpo humano, depende dum aporte constante de nutrientes que participam nos mecanismos de construção e reparação que possibilitam o bom funcionamento dos tecidos; • Seja qual for a sua idade, ter uma actividade física regular é uma das melhores coisas que pode fazer para manter as suas cartilagens jovens e saudáveis.
Qual a melhor escolha?
Em primeiro lugar, é importante escolher produtos com glucosamina e condroitina em forma de sulfato. O enxofre (ou sulfato) é o responsável pela eficácia destas substâncias, cujos resultados estão documentados cienticamente. Existem produtos com elevada quantidade de ingredientes activos por comprimido, reduzindo as tomas diárias (dizem os investigadores que a dose diária necessária para se obter bons resultados é de 1000 mg de sulfato de glucosamina + 800 mg de sulfato de condroitina). A combinação destas duas substâncias não apresenta os efeitos secundários dos AINEs (antiinflamatórios não esteróides), habitualmente utilizados nos casos de dores articulares. Inês Veiga
Farmacêutica
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necrologia/pub.
2.º Aniversário Lutuoso - 16/11/2013
José Leite da Costa - Carregosa -
No dia em que se completa o 2.º aniversário sobre o falecimento de José Leite da Costa, sua família recorda, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.
11.º Aniversário Lutuoso - 12/11/2013
Augusto de Oliveira Costa - Pindelo -
Pede um pouco por todos, a quem deixaste a chorar Que nós, aqui todos juntos, continuaremos a te amar No dia em que se completa o 11.º aniversário sobre o falecimento de Augusto de Oliveira Costa, sua esposa e filhos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. 4.º Aniversário Lutuoso - 11/11/2013
17.º Aniversário Lutuoso - 09/11/2013
Maria Conceição Costa Almeida - Pindelo -
Longe ou perto de ti Estamos sempre a recordar Estás à beira de Jesus Onde um dia te iremos encontrar Pela passagem do 17.º aniversário sobre o fale cimento de Maria Conceição Costa Almeida, seu marido e filhos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Agradecem reconhecidamente a todas as pessoas presentes na missa em memória de sua alma, realizada no passado sábado, dia 09 de novembro, pelas 18h00, na igreja matriz de Pindelo.
Manuel da Silva Rodrigues - 70 Anos
Floriano Paiva
- Praceta das Fontaínhas-Carregosa -
2.º Aniversário Lutuoso - 17/12/2013
Felisberta Oliveira Paiva - Besteiros-Travanca -
Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós. Pela passagem de mais um aniversário sobre os fale cimentos de Floriano e Felisberta Paiva, seus filhos recordam-nos com profunda e eterna saudade.
COMOSSELA – Comissão de Melhoramentos de Ossela
Instituição Particular de Solidariedade Social ASSEMBLEIA-GERAL CONVOCATÓRIA De acordo com o Art.º 28.º, n.º 2, alínea c) dos Estatutos, convocam-se os associados para uma assembleia-geral ordinária, a realizar: Dia: 12 de novembro de 2013; Local: Sede da Comossela; Hora: 20h30 ORDEM DE TRABALHOS 1. Apreciação e votação do Orçamento, Parecer do Conselho Fiscal e Programa de Ação para 2014. 2. Apreciação e votação do Orçamento retificativo de 2013 e Parecer do Conselho Fiscal; 3. Assuntos de interesse para a instituição. Ossela, 21 de outubro de 2013 O presidente da mesa da assembleia-geral (Antero Castro) Nota: Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos sócios, a assembleia terá início 30 minutos depois com qualquer número de sócios presentes.
C. A. n.º 4531 de 12/11/2013
Liga dos Amigos do Hospital de Oliveira de Azeméis
Convocatória Ao abrigo dos Art.º 23.º, art.º 28.º, art 29.º, art.º 30.º e art.º 34.º, dos Estatutos da Liga dos Amigos do Hospital de Oliveira de Azeméis, convoco todos os sócios para se reunirem em assembleia-geral ordinária, a realizar no próximo dia 26/11/2013, pelas 20h30 no salão da União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail, sito na Feira dos Onze, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1- Apreciação, discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para o exercício de 2014. 2- Outros assuntos de interesse para a Liga De acordo com o parágrafo 2 do art.º 31.º dos Estatutos, se à hora marcada não estiver a maioria dos sócios, a assembleia-geral reunir-se-á, ao fim de meia hora, com qualquer n.º de presenças. Oliveira de Azeméis, 23 de outubro de 2013 O presidente da assembleia-geral Arq.º Gaspar André Domingues Ao abrigo dos Art.º 21.º, art.º 23.º, art 28.º, art.º 29.º, art.º 30.º e art.º 34.º, dos Estatutos da Liga dos Amigos do Hospital de Oliveira de Azeméis, convoco todos os sócios para se reunirem em assembleia-geral ordinária, a realizar no próximo dia 26/11/2013, pelas 21h00 às 22h00 no salão da União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail, sito na Feira dos Onze, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1- Eleição dos órgãos sociais da Liga dos Amigos do Hospital de Oliveira de Azeméis para o triénio de 2014/2016. De acordo com o parágrafo 2 do art.º 31.º dos Estatutos, se à hora marcada não estiver a maioria dos sócios, a assembleia-geral reunir-se-á, ao fim de meia hora, com qualquer n.º de presenças. Oliveira de Azeméis, 23 de outubro de 2013 O presidente da assembleia-geral Arq.º Gaspar André Domingues C. A. n.º 4531 de 12/11/2013
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em Carregosa, no passado dia 08 de novembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com – tel: 256412007 – 917571219
Abel de Oliveira Aguiar - 73 Anos - São Pedro de Castelões-Vale de Cambra -
Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma. LUZ DO HORIZONTE – Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa & Rui Santos) – Vale de Cambra Tms. 918 712 770 / 914.542.819
VENDA POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR (Propostas em Carta Fechada) Proc. de Insolvência n.º 2896/12.4TBOAZ 3.º Juízo Cível de Oliveira de Azeméis
O Administrador da Insolvência põe em venda, através de Propostas em Carta Fechada, os seguintes imóveis apreendidos e identificados no processo supra referido, conforme se discrimina, com os respetivos valores mínimos de venda: Verba Um (do Auto de Apreensão) – Fração Autónoma “H” que consiste no segundo andar esquerdo/sul para habitação – 160 m2, lugar de aparcamento na 3.ª cave, identificado no local com a letra da fração, do prédio urbano situado na Rua Dr. Aníbal Beleza, n.º 119, designado Lote 7, que confronta de Norte com Lote 6, de Sul com Lote 8, de Nascente com Rua Aníbal Beleza e de Poente com futuro arruamento, da freguesia de Oliveira de Azeméis, concelho de Oliveira de Azeméis, inscrito na matriz predial urbana sob o art.º 3115, e descrita na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 19/19841212 - H, da dita freguesia. Valor mínimo de venda: 56.000,00 € Verba 2 – (do Auto de Apreensão) - Fração Autónoma “G” que consiste no terceiro andar direito recuado, destinado a habitação – 49 m2, do prédio urbano situado na Rua Gago Coutinho, n.º 268, Furadouro, da freguesia de Ovar, concelho de Ovar, inscrito na matriz predial urbana sob o art.º 11711, e descrita na Conservatória do Registo Predial de Ovar sob o n.º 5848/19990209 - G, da dita freguesia. Valor mínimo de venda: 36.800,00 € Procedimentos: 1. Propostas em carta fechada remetidas ao Administrador da Insolvência: Manuel Melo da Silva Cruz (Proc. n.º 2896/12.4TBOAZ) Rua do Rebolim, 116 Ribeira de Frades 3045-424 Coimbra 2. As propostas, devidamente identificadas, devem ser endereçadas em envelope fechado, por sua vez introduzido em carta registada, até ao dia 15.11.2013, considerando-se válidas as que tenham sido expedidas até essa data. 3. As propostas recebidas serão abertas pelo Administrador da Insolvência no dia 21.11.2013, pelas 11,00 horas, no Salão da Junta de Freguesia de Ribeira de Frades, Coimbra. 4. Sendo o imóvel adjudicado, o comprador entregará na hora cheque de valor equi valente a 20% do valor da adjudicação. 5. O Administrador da Insolvência/Comissão de Credores reserva-se o direito de não adjudicar a venda, caso não sejam respeitados os preceitos indicados. Nota: Para qualquer esclarecimento ou visita ao imóvel, contactar o Administrador da Insolvência para o Tlm. 919898389. O Administrador da Insolvência Manuel Melo S. Cruz C. A. n.º 4531 de 12/11/2013
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
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Terça-feira, 12 de novembro de 2013
REGIONAL
CARREGOSA> PEDRO TOCHAS NO FESTIVAL DE TEATRO DA URATE
Novembro é mês de FESTOLA
A 12.ª edição do FESTOLA já arrancou neste último sábado, com o Grupo Cénico de Bairros
A 12.ª edição do FESTOLA teve início no passado sábado e prolonga-se durante todo o mês de novembro. Este ano, o festival de teatro da URATE tem como cabeça de cartaz Pedro Tochas, um dos melhores palhaços do mundo.
Cor e alegria foram os ‘ingredientes’ que o Grupo Cénico de Bairros, do concelho de Castelo de Paiva, trouxe às mais de cem pessoas presentes no auditório da Junta de Freguesia de Carregosa, com uma peça composta por dois atos de intervenção e um de comédia na abertura da 12.ª edição do FESTOLA, o festival de teatro da secção de teatro da URATE – União Recreativa ‘Os Amigos da Terra’ Esta efeméride, que já conta com mais de uma dezena de
Alguns dos protagonistas da primeira noite do festival de teatro 2013
anos de existência, mereceu elogios do presidente da autarquia local, António Aguiar, que, na hora de trocar lembranças com o grupo visitante e a organização do evento, se mostrou feliz, acrescentando, depois, “um agradecimento à URATE pela realização de mais um FESTOLA”. Ao longo de todo este mês, esta iniciativa vai continuar a proporcionar bons espetáculos ao público, assim como outras atividades formativas. Neste sentido, na próxima sexta-fei-
S. ROQUE> É NATURAL DESTA FREGUESIA E COMPLETA ‘BODAS DE OURO’ SACERDOTAIS
Paróquia homenageia Pe. Abílio Almeida O Padre (Pe.) Abílio Almeida nasceu na freguesia de S. Roque e está a completar o seu meio século dedicado à Igreja e ao sacerdócio. Trata-se de um padre missionário da Ordem dos Redentoristas. Muito cedo desenvolveu a sua ação pastoral e humanitária em Angola e, mais tarde, no Nordeste do Brasil. Neste momento encontra-se ao serviço da Diocese do Algarve. Pelo seu espírito de generosidade, altruísmo e capacidade de servir, a comunidade de S. Roque “não podia deixar de manifestar a sua congratulação e marcar presença nesta festa de homenagem e reconhecimento”, como afirma o autarca local, Amaro Simões, em nota enviada à nossa redação. Assim, no próximo domingo, 17 de novembro, a paróquia de S. Roque preparou um programa para assinalar a efeméride: 09h30 – Acolhimento na igreja paroquial 10h00 – Eucaristia 12h30 – Almoço 15h00 – Animação/convívio com muitas surpresas O almoço tem lugar na Quinta da Lomba (12,50 € (964 366 236); ou Junta de Freguesia de S. Roque. por pessoa). Inscrições: Maria João Almeida (915 149 “Não falte. Vale pena celebrar vidas únicas e 017); Alda Valente (912 237 208); Carlos Gonçalves exemplares”… como a do Padre Abílio Almeida.
ra, dia 15, vai ter lugar no Café da Praça uma tertúlia sobre o teatro em Carregosa. Nessa ocasião, vão estar presentes várias gerações de teatro que vão partilhar as experiências vividas nos palcos. Já no sábado, 16 de novembro, sobem ao palco tanto o grupo Cartola como as Escolinhas da associação anfitriã. Como forma de realçar a importância que o FESTOLA já adquiriu, Pedro Tochas - um reconhecido ator e comediante português – vai proporcionar
no fim de semana seguinte, mais concretamente no dia 23, um espetáculo de comédia aos carregosenses. No último sábado do mês, cabe ao grupo ‘O Celeiro’, proveniente de Montemor-o-Velho e vencedor do Teatrália em 2009, a honra de encerrar o FESTOLA, trazendo à cena a peça ‘Estranhos e Maravilhosos’. Note-se que as várias representações teatrais têm lugar todos os sábados, pelas 21h30, no auditório da Junta de Freguesia de Carregosa.
OLIVEIRA DE AZEMÉIS> ORGANIZADO PELO GRUPO FOLCLÓRICO DE CIDACOS
‘Grande magusto’ junto aos arcos do mercado municipal
“Quentes e boas...quentinhas” , neste próximo domingo, junto aos arcos do mercado municipal
No próximo domingo, dia 17 de novembro, a partir das 14h00, o espaço junto aos arcos do mercado municipal, na Praça José da Costa, em Oliveira de Azeméis, vai ser palco de um ‘grande magusto’.
Organizada pelo Grupo Folclórico de Cidacos (GFC), a iniciativa vai contar com castanhas, vinho e bons petiscos. O GFC espera pela sua colaboração e ajuda. Participe!