SEMANÁRIO
FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUARDO COSTA Nº 4540 - 14 JANEIRO DE 2014 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2
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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local
> COM CRÍTICAS À OPOSIÇÃO E AO CORREIO DE AZEMÉIS
‘Família PSD’ homenageou os seus autarcas Página 10
> APICCAPS TROUXE PIRES DE LIMA À EMPRESA DE LUÍS ONOFRE
Ministro apreciou “sapatos topo de gama”
> NESTA EDIÇÃO:
> ESCOTEIROS DA VILA DE CUCUJÃES
Grupo 18 prepara o seu 45.º aniversário
Páginas 16 e 17 > MAPA DE PESSOAL DA CÂMARA PARA 2014
Assembleia Municipal aprovou mas ‘ferveu’ Páginas 08 e 09 > CARLOS DA COSTA GOMES É O AUTOR
Livro sobre o Pd. António da Rocha Páginas 18 e 19
‘Bolsa de €mprego’
Página 06
O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31 PUB
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Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
POESIA
Vendedeira de castanhas
POSTAL DA SEMANA
Dependentes
Andava aroma no ar, De cheirinho a castanha! O frio era de enregelar, Difícil de suportar, Que em todo o lado se entranha. Estava a velha, Andorinha, No seu posto habitual E de negro vestidinha, Com lenço na cabecinha E em frente um avental. Estava postada na esquina Da velha Rua do Urgal; Corpo esguio e franzina, Servia jovem menina, Num cartucho de jornal. As suas mãos, já rugosas, Avivavam a fogueira, Assavam essas gostosas Castanhas, mais primorosas Delícias de Oliveira! Saudade! Um dia partiu. Ficámos mais pobrezinhos... No outono, sei-o eu, Assa castanhas no céu, Consola lá os anjinhos!
ABERTURA
EDUARDO OLIVEIRA COSTA
Quando os homens não se lembram do aniversário do casamento, a bronca é mais que certa! Quando as mulheres demoram a ler um simples mapa, a irritação do homem é imediata. Agora, um estudo realizado por investigadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, permitiu avançar nas “disparidades entre os cérebros do homem e da mulher, que são, definitivamente, diferentes”. Os cérebros dos homens permitem aprender com maior eficácia e a realizar tarefas mais instantâneas, como a leitura de um mapa. No entanto, as mulheres são melhores a memorizar. As mulheres têm maior capacidade em fazer diversas tarefas ao mesmo tempo, ao contrário dos homens. As mulheres têm mais massa cinzenta, os homens têm mais fibras nervosas. “É impressionante o modo como ambos se complementam”, é a conclusão do estudo. Afinal, atitude inteligente será ambos perceberem que os dois cérebros são
como duas peças dum puzzle! E é por serem diferentes que são melhores quando agem em conjunto. Portanto, acabe-se lá com as discussões que começam por “eu sou mais rápido a pensar do que tu e por isso mais inteligente” e acabam com um “nem sequer do aniversário do teu filho te lembras!” Parece que, afinal, um depende do outro! São diferentes e dependentes! Rezam as “estórias” populares que o homem foi devolver ao Criador a mulher que este lhe havia dado. Depois foi buscála porque dela tinha saudades. Quando a foi devolver de novo, pois irritava-o, foi aconselhado a ficar com ela. Resignado, desabafou: “Pobre de mim! Não consigo viver com ela, nem sem ela!” Refletindo sobre a gestão do nosso país, uma das “empresas” que mais mal têm sido geridas nas últimas décadas, não nos vem à memória que tenha havido períodos grandes de um primeiro-ministro homem (ou mulher) e de um vice cérebro (sexo) oposto! Fica a dica: vamos eleger um casal para dirigir o futuro do país!
FERNANDO DAMAS
ESTANTE
A Redenção de Gabriel Sylvain Reynard O professor Gabriel Emerson abandonou o seu cargo na Universidade de Toronto e está prestes a iniciar uma nova vida com a sua amada Julianne. Está confiante de que ambos poderão enfrentar qualquer desafio. E está desejoso de se tornar pai. Mas a licenciatura de Julianne ameaça os planos de Gabriel que a vê subjugada pelas pressões de estudante. Quando é concedida a Julianne a honra de fazer uma apresentação académica em Oxford, começam a formar-se nuvens negras sobre o casal. E em Oxford, um velho inimigo está disposto a tudo para humilhar Julia e expor um dos segredos mais negros de Gabriel. Numa tentativa de confrontar os seus últimos demónios, Gabriel procura descobrir mais sobre as suas origens, iniciando uma série de eventos que terão um enorme impacto em si, em Julianne e na sua esperança de formar uma família. Conseguirá ele redimir-se do passado e obter a paz e felicidade que tanto deseja?
e foi, na r do Avelão, em Ul. Datará do século XVIII Esta ponte sobre o Rio Antuã situa-se no luga sido, Terá as de 1879. A outra foi a da Salgueirinha. freguesia, uma das duas que resistiu às chei tura, aber a ão à vizinha freguesia de Travanca. Com durante longos anos, a primeira e única ligaç to de imen mov une as duas freguesias, perdeu o grande nos princípios do século XX, da estrada que outrora.
ABERTURA
EDITORIAL
SEMÁFORO
A morte de um lendário desportista A morte de Eusébio causou uma onda da mais profunda mágoa em todo o país. O seu funeral constituiu uma manifestação da mais sentida dor pela morte de um “Rei”, sepultado em “Dia de Reis”. A perda deste ídolo transbordou muito para além das fronteiras do país, a ela se referindo os órgãos de comunicação social de todo o mundo onde o futebol é desporto-rei. Eusébio foi, de facto, um génio do futebol. Uma inspiração rara como a de um outro da mesma língua, o famoso Pelé, que, ao tomar conhecimento do desenlace, declarou, consternado, “lamentar a morte do seu irmão Eusébio, de quem tinha ficado amigo na Copa de 66 da Inglaterra”. Como é habitual em manifestações do género, não faltaram também trejeitos de hipocrisia. De facto, alguns dos que agora proclamam, e muito legitimamente, ver Eusébio sepultado no Panteão, onde repousam “os melhores entre os nossos melhores”, esqueceram-no quando a sorte madrasta o atingiu, levando-o a arrostar, quase que em desespero, uma fase menos feliz da sua vida. Mais uma vez, apareceram ainda as vozes dos que renovaram as acusações ao Doutor Oliveira Salazar pelo aproveitamento que fez do prestígio e da popularidade de Eusébio em favor da sua política, com o imperdível proveito de se tratar de um português de uma das então chamadas províncias ultramarinas. Aceitando as razões que lhes possam assistir, quantos vêm desses tempos e conservam ainda uma réstia de memória e alguns resquícios de honestidade intelectual, reconhecerão sem o mínimo esforço não existir paralelo entre o que se passava então e se vive hoje, num Estado de Direito, no que respeita ao aproveitamento político do futebol, à promiscuidade reinante entre o futebol e o Poder. Não passaram ainda muitos anos sobre a investigação judicial à volta do eventual aproveitamento, com fins eleitorais, da prestigiada figura de um outro génio do nosso futebol. E neste momento, aqui bem perto de nós, num vizinho e amigo concelho, agastaram-se as mais amistosas relações, seladas com a atribuição da medalha de ouro, entre os autarcas e a direcção do clube, e enquanto uns ameaçam pedir em Tribunal o pagamento das obras realizadas no estádio municipal, há quem fale da necessidade de solicitar ao Ministério Público que averigue possíveis ilegalidades. Sou dos que acredito, sem reservas, na honestidade intocável destes autarcas e dirigentes, que, afinal, apenas poderão ter sido traídos pelo seu conhecido bairrismo, pela sua devoção clubista imparável. Certo é que nada disto poderia ter acontecido nos tempos do Doutor Salazar, quando, como se sabe, esta câmara, e todas as outras, nem tinham dinheiro para mandar cantar um cego, nem dispunham da menor autonomia, tudo controlado ao centavo. Infelizmente, era assim…
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Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Telefs. 256049890 • Fax: 256046263 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H Assinatura anual : (C/IVA 6%) (Entre Douro e Vouga) 20,00 (Resto do País) 22,50 (C/IVA 6%) (Europa) 65,00 (C/IVA 6%) (Resto do Mundo) 97,00 (C/IVA 6%)
Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
ANTÓNIO MAGALHÃES
Em dia das Fogaceiras A festa de São Sebastião celebra-se a 20 de Janeiro. Padroeiro de mais de uma centena de paróquias, são-lhe dedicados alguns templos no nosso concelho. Na fidelidade à tradição de muitos séculos, é o centro dos festejos conhecidos pelas Fogaceiras, que têm por cenário o ambiente austero das históricas Terras de Santa Maria da Feira. Como se conserva a oferta das fogaças, símbolo de uma crença e de uma fé que o longo percurso dos tempos não corroeu. Festas contidas no longo rol de actividades que, laborando o vasto património monumental e religioso do vizinho concelho, atraem multidões.
Feira do Santo Amaro A feira do Santo Amaro, na vizinha freguesia de Beduído, foi criada por D. Afonso VI em 20 de Janeiro de 1663, realizando-se junto à capela que lhe deu o nome. Completa, pois, a bonita idade de 351 anos. Foi uma das maiores feiras de toda a região, quer em mercadorias, quer em gado, nomeadamente o bovino. As padeiras de Ul sempre lá estavam. Famoso o peixe frito. Realizava-se, mensalmente, no dia 15, agigantando-se a de Janeiro, chamada a feira do ano. A epidemia no gado de 1984 determinou, com grandes protestos, a suspensão da feira. Falhadas as tentativas de regeneração, apenas sobreviveu a feira de ano, a realizar amanhã.
Estação de Couto de Cucujães A lamentável situação passou já por este espaço talvez vezes de mais. A estação do caminhode-ferro de Couto de Cucujães – é assim que, com dificuldade, pode ler-se na lápide granítica da frontaria… - continua a oferecer um espectáculo do terceiro mundo. Uma estação que esteve em festa no dia 23 de Novembro de 1908, quando o monarca D. Manuel II foi ali recebido em apoteose, uma estação que foi motor de desenvolvimento da próspera vila, não passa hoje de um montão de ruínas. Vários foram já os destinos pensados, não se passando da fase do sonho. Situação mais censurável quando se sabe que nem todas as colectividades dispõem do espaço com que sonham…
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A ‘RESSACA’ DA SEMANA As bandeirolas eleitorais fecharam-se nos armários para não ganharem pó até daqui a uns quatro anos. Enterraram-se os ‘machados de guerra’ e os ‘dedos em riste’ baixaram. Prometeram que, a partir de então, o “único partido” que existiria seria “Oliveira de Azeméis”. Garantiram isso e continuam a garantir a cada dia que passa, a cada cerimónia que promovam, a cada acontecimento que se realize. A comunicação social (CS) - nomeadamente a local e concretamente o Correio de Azeméis - ‘levou na cabeça’ e foi a maior culpada de todos os ‘dramas e tragédias’ da última campanha eleitoral. O ‘bode expiatório’ de todos os desânimos e frustrações da ‘politiquice caseira’. Sem apelo nem agravo, foi o centro das atenções num período em que os eleitores esperavam apenas clarividência e a explicitação das ideias e planos para o futuro da sua terra. A comunicação social local foi a protagonista principal do ‘teatro de fantoches’ e das ‘palhaçadas’ de um verdadeiro ‘circo’, que parece não ter mais fim... Respeito e reconhecimento pelo trabalho dos outros e pelo seu brio profissional são vocábulos que não existem no dicionário dos ‘políticos’ da nossa praça, que não cumprem o que afirmam, que, no mesmo discurso, defendem ser necessário “esquecer ânimos exaltados” e prosseguir, “de mãos dadas”, pelo progresso do nosso concelho. Balelas, meus senhores... balelas!!! Os comportamentos e as palavras – pouco recomendáveis, por vezes a roçar a má educação – de alguns ‘agentes partidários’ começam a aborrecer pela insistência. Sem ameaças ou avisos concretos (mal seria), mas com discursos inflamados, estes ‘bons homens’ começam a ‘cansar-nos a beleza’. Se esperam, com esse tipo de atitudes, que ‘baixemos os braços’ e recuperemos uma postura do ‘tempo da outra senhora’, podem ‘esperar sentados’, quiçá mesmo ‘deitados’, porque o caminho da imprensa regional é outro e estamos a percorrê-lo, eventualmente circunstância a que não estavam habituados. É com orgulho que o fazemos. Não fazemos jornalismo ‘do faz de conta’ e muito menos ‘acomodado’, apesar de muitas vezes nos apetecer, pois, desse modo, evitaríamos ouvir o que, nos últimos tempos, já sabemos de cor. Continuaremos a ser e a sentir-nos profissionais, como até aqui. E cá estarão os nossos leitores para nos julgar, pois a legitimidade do ‘resultado’ das ‘nossas eleições’ – que são semanais e não de quadrienais - tem sido francamente positivo. Mesmo em tempo de adversidades, temos crescido, graças aos nossos assinantes. Esses sim... são a única e exclusiva razão da existência do Correio de Azeméis. Tudo resto, meus senhores, vem por acréscimo!
Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Manuela Inês • Manuel Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não aderentes.
A REDAÇÃO
Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 910 252 676 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares
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CONCELHO
> OBRA FOI APRESENTADA POR ALTURA DO 215.º ANIVERSÁRIO DO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
‘Terra de Ninguém’ de Manuela Inês Nabais ‘Terra de Ninguém’ é o título do livro de Manuela Inês Nabais, cuja apresentação pública decorreu na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, no passado dia 04. Esta proposta cultural integrouse no âmbito das comemorações dos 215 anos de elevação de Oliveira de Azeméis a concelho. TAVARES RIBEIRO
Ao publicar esta obra, Manuela Inês Nabais revê-se, de certa forma, a comunicadora nata que tem sido ao longo da vida, sobressaindo, neste seu magnífico trabalho, o valor humano e descritivo, reavivando-se importantes memórias de locais, gentes, costumes e raízes familiares. Efetivamente, em ‘Terra de Ninguém’ a escritora reúne contos como homenagem à avó paterna. Num sentido mais amplo, este livro é um tributo às gentes da raia, à sua raça e à sua vontade indómita que sobreviveu a invasões externas e internas. Percorrendo uma época que vai desde a queda da Monarquia até à Segunda Grande Guerra, ‘Terra de Ninguém’ leva-nos pelos trilhos do contrabando, pela saga do minério, pela paixão pela terra, pelos toiros e por um amor impossível, escandaloso, único”. Nesta sessão, Gracinda Leal, a vereadora da autarquia com responsabilidades ao nível da Cultura, considerou uma honra o facto de a autora ter aceite o convite de integrar este evento nas comemorações dos 215 anos de elevação de Oliveira de Azeméis , pois “não sendo nascida em Oliveira de Azeméis, [Manuela Inês Nabais] tem as suas raízes cá, na nossa terra e é com muito orgulho também que fazemos a apresentação do seu livro ‘Terra de Ninguém’.
A apresentação pública da obra ‘Terra de Ninguém’ foi presidida pelo autarca Hermínio Loureiro
Seguidamente, a autarca agradeceu à Edita-me, representada por Carlos Lopes: “É sempre um gosto para esta Biblioteca Municipal Ferreira de Castro acolher editoras diversas e é sempre um espaço de intercâmbio, de permuta que fazemos para dar a conhecer os nossos autores e as suas obras”. Por sua vez, Carlos Lopes, ao fazer a apresentação de ‘Terra de Ninguém’, divulgou parte do extenso currículo de Manuela Inês Nabais, expressando que “a sua escrita é reconhecida, mas não nos diz o que, na minha opinião, é mais importante para apresentar esta obra.... Não nos diz as suas paixões”. Em seu entender, a obra em causa contém uma história muito interessante, muito bem contada, de forma intuitiva, com vocabulário muito adequado…com uma particularidade muito engraçada: “Este livro é um projeto antigo que nasceu ainda antes da própria autora. Nasceu da vontade de uma avó que pouco sabia de letras e nunca pisara uma sala de aulas”. História ficcionada assente em factos verídicos Manuela Inês Nabais confessou ser “um prazer muito especial estar aqui numa cidade que me acolheu durante muitos anos, mas, sobretudo, neste dia em que se comemora o aniversário do concelho de Oliveira de Azeméis”. E confirmou que, de facto, o livro narra a história ficcionada que assenta em factos verídicos: “Tanto quanto sei, a minha avó
Manuela Inês Nabais é licenciada em Comunicação Social e docente na Universidade Fernando Pessoa
paterna toda a vida quis contar. A minha avó era uma mulher que sabia ler e escrever mas nunca pisou uma sala de aula. Mas era uma mulher que sabia ler. E era uma mulher com uma força inesgotável. Eu atrevo-me a dizer que a minha avó fazia jus aos penedos da terra onde nasceu. Porque tinha aquela força de pedra. E é essa a história que conto. E dito assim não digo nada sobre o livro. O livro não é a história de uma mulher, nem duas mulheres, nem três mulheres. É a história de uma gente. Uma gente que vive numa zona que é esquecida do resto do país. Uma gente que é dura por fora e suave por dentro”. Pondo em realce que não é a primeira obra, mas foi a que mais prazer lhe deu escrever, deu razões para esse prazer especial: “Primeiro, porque é uma homenagem a meus pais e à minha avó. E à terra e às raízes, que de facto lá tenho. E em segundo lugar, porque também
foi o descobrir quem somos. Eu acho que isto é extremamente importante. Descobrir de onde viemos, quem somos e porque somos da forma como somos”. Hermínio Loureiro, o presidente da Câmara Municipal, enalteceu que, em ‘Terra de Ninguém’ percebe-se que é “uma terra que tem gente, que tem alma, que tem memórias e tem história”. Prende-se, pois, “com as tradições, com a história, com as culturas que, infelizmente, por vicissitudes várias, têm desaparecido ou ficam esquecidas, e depois é preciso relembrá-las. E este puxar da memória que a Manuela fez é, extraordinariamente, interessante e claramente desperta a curiosidade da leitura”. Manifestou ainda julgar importante que, neste tempo de preguiça coletiva, se sublinhe a coragem, a determinação de quem tem prazer em partilhar a escrita, e esta parte da escrita que Manuela Inês Nabais faz “é um sinal indicador de coragem, de determinação muito grande”.
CONCELHO
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> DOS 215 ANOS DE ELEVAÇÃO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS A CONCELHO
‘Serão de Contos’ encerra programa comemorativo A encerrar as comemorações do 215.º aniversário da elevação de Oliveira de Azeméis a concelho, tiveram lugar na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, na ‘noite de reis’, o ‘Serão de Contos’ e a cerimónia de entrega de prémios do ‘Concurso de Presépios 2013’.
Tavares Ribeiro
quadra natalícia, mas também encerramento das comemorações dos 215 anos de elevação de Oliveira de Azeméis a concelho”, que começaram no dia 04 e finalizaram com este serão festivo. A autarca também agradeceu “a todas as pessoas e entidades que colaboraram, bem como àqueles que participaram no ‘Concurso de Presépios 2013’”, realçando ainda a dificuldade do júri aquando da seleção, pois “todos os trabalhos são de uma beleza Vítor Fernandes (de pé na foto) foi o contador de histórias convidado para esta edição do e de um gosto muito interes‘Serão de Contos’ sante”. Por último, Gracinda Leal num clima de festa, partilha, A (infantil); B - (juvenil); e C agreste sítio habitado e das dirigiu um agradecimento ao TAVARES RIBEIRO alegria. (adultos ou seniores). suas gentes que serviu de local júri, ‘A CHAMA’, Vítor FerA culminar a avaliação das Nesta sessão, e como já vem de ação como ponto de parti- nandes e também à equipa da A ‘noite de reis’ iniciou-se 38 ‘obras de arte’ que concor- sendo habitual, o conto ‘foi rei’ da e se mantiveram unidas na Biblioteca Municipal Ferreira com o tradicional cantar das reram ao ‘Concurso de Presé- e, desta vez, pelo contador de tradição, como fio condutor… de Castro, esta última “por janeiras pelo Rancho Folcló- pios de 2013, fez-se a entrega histórias Vítor Fernandes, que Na ocasião, a vereadora da todo este esforço que tem rico e Etnográfico d’ ‘A CHA- de prémios aos vencedores, veio protagonizar o espetáculo Câmara Municipal Gracinda vindo a desenvolver durante MA’ – Associação Recreativa e escolhidos por votação de um ‘EnReizado’, dando a conhecer Leal, que presidiu ao evento, estas seis edições para que a Cultural de S. Roque, animado júri e por votação do público, contos tradicionais do norte sublinhou estarem ali num tradição oral também não pelas vozes de várias idades, distinguindo três categorias – de Portugal: Histórias de um “espírito de encerramento da morra”.
> AINDA NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES
Alfredo PInho
Academia de Música promoveu Concerto de Reis As comemorações dos 215 anos de elevação de Oliveira de Azeméis a concelho também ficaram marcadas, positivamente, pelo já tradicional Concerto de Reis, promovido pela Academia de Música (AMOA), na tarde de domingo dia 05 deste mês. Cada ano, a Academia de Música de Oliveira de Azeméis celebra os Reis em sítios diversos, tendo, desta vez, escolhido a igreja paroquial oliveirense para ser lugar privilegiado para a fruição de música de altíssima qualidade. E a adesão do público contou-se por uma significativa moldura humana, motivada por mais este excelente trabalho que reuniu atrativa seleção dos melhores temas da quadra natalícia vivida. Promovendo um dos seus muito qualificados projetos artísticos no domínio da mú-
sica, este evento foi marcado pela direção de Manuel Silva e Sérgio Tavares e preparação vocal de Ângela Alves e Ana Patrícia Rios. Por sua vez, Rafael Moreira foi responsável pela preparação da orquestra de cordas. A música intitulada ‘Swinkling Christmas’, de Willy Hautvast, encerrou aquele que foi, segundo a opinião expressa pela diretora da Academia, Madalena Pinho, “um belo momento”! Bem de acordo com caraterização enunciada neste concerto pelo pároco de Oliveira de Azeméis “a música marca o ser humano e mexe no coração das pessoas”. Harmonia sublinhada pelo Padre Albino Fernandes ao dizer que “a música é uma forma de arte que conquista o coração de quem a ouve e arrasta os jovens com ela”. Assim, dirigindo a palavra às
Desta vez, a igreja paroquial de Oliveira de Azeméis foi o local escolhido para o Concerto de Reis da Academia de Música PUB
dezenas de alunos e jovens presentes na igreja paroquial, congratulou-se e enalteceu: “Vocês estão de parabéns ao escolheram a música para o vosso caminho”. Boa escolha, esta da AMOA. Por falar em Academia de Música de Oliveira de Azeméis, esta é uma escola de ensino personalizado fundada em 1984 pela Câmara Municipal, sendo, atualmente, frequentada por cerca de 180 alunos distribuídos pelos cursos de iniciação, básico e complementar e composta por um corpo docente de 28 elementos. TAVARES RIBEIRO
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CONCELHO
>CONVIDADO PELA APICCAPS, PIRES DE LIMA VISITA EMPRESA DE CALÇADO OLIVEIRENSE DE RENOME
Luís Onofre mostra a ministro “sapatos topo de gama” Esta última sextafeira, Luís Onofre, conhecido designer de sapatos de mulher, e a sua esposa Sandra Cachide abriram as portas da sua empresa instalada em Travanca para receberem, pela primeira vez, o atual ministro da Economia. GISÉLIA NUNES*
A convite da APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos), António Pires de Lima visitou à fábrica onde, em Travanca, no concelho de Oliveira de Azeméis, se produzem os sapatos da marca Luís Onofre que, por esse mundo fora, têm deixado, totalmente, rendido o sexo feminino. Recorde-se que, ao longo destes últimos anos, Luís Onofre tem calçado mulheres famosas, como Michelle Obama, Paris Hilton, Letizia Ortiz, entre outras. Nesta empresa de renome internacional, instalada em terras de La Salette, à qual chegou perto das 15h00 (ou seja, cerca de uma hora de-
O ministro Pires de Lima e Luís Onofre na apreciação dos “sapatos topo de gama”, produzidos pela empresa sediada em Travanca.
pois do previsto), o ministro da Economia viu aquilo a que o próprio chamou de “sapatos topo de gama”, cujos preços, no estrangeiro, podem rondar “os 1500 euros”. Isto, já a comitiva se encontrava no showroom, depois de ter passado pelo ateliê e pela área da produção. A título de curiosidade, registe-se que, com pouco mais de 40 anos, foi há cerca de 15 que o estilista oliveirense Luís Onofre entrou na empresa de calçado do pai, que foi fundada pela sua avó Conceição Rosa Pereira, cujo nome permanece na denominação social da empresa.
Ministro também passou por S. João da Madeira e Guimarães Esta foi a primeira vez que, na qualidade de ministro da Economia, Pires de Lima visitou o concelho e empresas do setor do calçado. Depois de uma passagem pela fábrica de calçado Luís Onofre, instalada em Travanca, o representante do governo seguiu para as instalações de S. João da Madeira do Centro Tecnológico do Calçado de Portugal – onde era esperado por sindicalistas em protesto – e, posto isso, para Guimarães, para visitar a Kyaia, a qual se encontra a comemorar o 30.º aniversário e é presidida pelo conhecido empresário do ramo e líder da APICCAPS, Fortunato Frederico. Segundo a Lusa, no âmbito deste périplo organizado pela APICCAPS, o detentor da pasta da Economia defendeu que o crescimento do setor do calçado e de outros da indústria nacional ainda vai demorar a traduzir-se na melhoria efetiva das condições de vida dos portugueses. Acrescentou ainda que o setor do calçado é “um belíssimo exemplo” do crescimento registado na economia nacional. *COM LUSA
>CONVITE A MINISTRO SURGIU AQUANDO DA APRESENTAÇÃO DO ‘FOOTURE 2020’
APICAPPS promoveu a visita Em declarações ao jornal Correio de Azeméis, fonte ligada ao departamento de comunicação da APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos) adiantou que esta visita do ministro da Economia às empresas Luís Onofre e Kyaia, bem como às instalações de S. João da Madeira do Centro Tecnológico do Calçado de Portugal, surgiu na sequência de um convite que a APICCAPS lhe fez por altura da apresentação do Plano Estratégico do Cluster do Calçado – FOOTure 2020. Em inícios do mês passado, António Pires de Lima marcou
Esta foi a primeira vez que Pires de Lima visitou a empresa de Luís Onofre, deixando o facto registado no livro de honra.
presença na cerimónia que teve lugar na Alfândega do Porto e no âmbito da qual foi apresentado o novo documento estratégico, cuja criação foi coordenada pelo diretor da Universidade Católica do Por-
to, Alberto de Castro, e no qual está expressa a ambição do setor do calçado para os próximos anos – “ser a referência internacional da indústria do calçado, pela sofisticação e pela criatividade, reforçan-
do as exportações portuguesas alicerçadas numa base produtiva nacional, sustentável e altamente competitiva, fundada no conhecimento e na inovação”. Assim como assim, nesta
última sexta-feira, o representante do governo contatou de perto com “alguns dos atores” de que depende a concretização do Plano Estratégico do Cluster do Calçado – FOOTure 2020.
CONCELHO >PARQUE DO CERCAL ELOGIADO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Um ‘trampolim’ para o crescimento de Azeméis O Parque do Cercal, inaugurado recentemente, mereceu a atenção de membros da Assembleia Municipal, que se reuniu, em sessão ordinária, no passado dia 27 de dezembro. Agora, é necessário dar seguimento à estratégia de desenvolvimento e sustentabilidade que este pode possibilitar a Oliveira de Azeméis. ANGELA AMORIM
O fecho do ano de 2013 ficou marcado pela realização de duas reuniões do órgão deliberativo municipal. A primeira a 27 de dezembro, ordinária, e, três dias depois, a extraordinária que aprovou o Orçamento e as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2014, como adiantámos no número anterior. Ainda no que diz respeito a esta última, o mapa de pessoal gerou alguma celeuma (ver páginas seguintes). Já na do dia 27, no período que antecede a ordem de trabalhos, a inauguração do Parque do Cercal - Campus para a Inovação, Competitividade e Empreendedorismo Qualificado foi motivo de regozijo para alguns membros da Assembleia Municipal (AM), que o manifestaram, como Nuno Pires do PSD, que se debruçou sobre o que considerou “o mais significativo investimento” na área da Educação. Segundo o socialdemocrata e conforme as previ-
Parque do Cercal. Uma obra que orgulha os oliveirenses e que mereceu destaque em sede de Assembleia Municipal.
sões, “espera-se que esteja em funcionamento no segundo semestre do presente ano letivo”. Para o jovem da bancada ‘laranja’, “Oliveira de Azeméis é hoje uma cidade universitária”, com a Escola Superior Aveiro Norte – que irá para o complexo do Parque do Cercal, que receberá igualmente uma ‘incubadora de empresas’, maisvalia para o nosso tecido empresarial – e a Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa. “Saiba o munícipio”… tirar proveito desta mais-valia Também Manuel José Tavares do PS teceu comentários sobre este empreendimento, cuja inauguração “era por todos esperada”, embora com “dois anos de atraso em relação à data anunciada pelo senhor presidente da Câmara”. De acordo com as palavras do socialista “a substancial comparticipação por fundos
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comunitários deste tipo de obras, da ordem dos 85%, enfatiza a importância da construção desta Escola, não devendo, como é óbvio, a autarquia encerrar as suas responsabilidades com esta inauguração”. E foi mais longe, sugerindo que o “município saiba”: “fixar os jovens no concelho”, através “da identificação das necessidades do mercado de trabalho”; “incentivar e premiar o risco de desafios inovadores, apoiando a incubação de empresas de base tecnológica e criativa, e fomentando a economia do conhecimento”; “estar atento aos processos de investigação que, mesmo sendo morosos, são fundamentais à concretização de produtos e serviços de grande valor acrescentado”; “propor a criação de novas licenciaturas que possam potenciar a interligação com o tecido empresarial, diversificando possibilidades”, sempre em “diálogo com a Universidade de Aveiro”; “promover um
constante diálogo com as empresas e o mundo académico no sentido de explorar todas as vias que a economia do conhecimento gera”. Para que tudo isto se concretize, sobretudo para que os jovens façam o seu percurso académico em Oliveira de Azeméis e por cá permaneçam no decurso das suas carreiras profissionais, o PS está convicto ser necessário “abraçar” algumas apostas como “a requalificação dos equipamentos e espaços públicos, a regeneração e requalificação urbana, o ordenamento do território, a preservação do ambiente e do património, a dotação do concelho com as infraestruturas básicas que faltam, a culturalidade”, etc..E, pela voz de Manuel José Tavares, manifestou a sua “vontade” e “disponibilidade” para “trabalharmos em conjunto” no sentido de reforçar a mais-valia deste pólo académico e de inovação tecnológica e empresarial.
>ESCOLA SUPERIOR AVEIRO NORTE ESTÁ EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS
“União e concertação de esforços” “A história do Parque do Cercal tem 15 anos; atravessou os mandatos dos presidentes Ângelo Azevedo e Ápio Assunção, obtendo a sua concretização física no mandato anterior”, já por si presidido, lembrou Hermínio Loureiro. Tal como na inauguração, o edil repetiu que este empreendimento deve ser encarado “não como um ponto de chegada, mas de partida” para o prosseguimento de “desafios” comuns entre o município, a Universidade de Aveiro (UA) e o tecido empresarial, não só de Oliveira de Azeméis, como de toda a região. “A UA tem projetos para o futuro”, anunciou, adiantando que irá sair nova legislação para a criação de “cursos rápidos”, equacionando-se, igualmente, “uma nova licenciatura”. Numa alusão mais direta à intervenção do socialista Manuel José Tavares (texto principal desta página), o edil salientou não se tratar de um trabalho que possa ser levado a cabo apenas pelo município, mas “um trabalho em parceria”. “É uma matéria muito interessante. A minha opinião – frisou Hermínio Loureiro – é que a união e a concertação de esforços foram a nossa garantia para termos conseguido argumentos de peso e diferentes de outros municípios, que também pretendiam a instalação da escola dentro das suas fronteiras”. Uma atitude que, com certeza, irá continuar.
>REUNIÃO DO DELIBERATIVO DE 27 DE DEZEMBRO
Ordem de trabalhos sem grande contestação Assembleia Municipal (AM) de 27 de dezembro aprovou, de forma unânime, todos os pontos da respetiva ordem de trabalhos, excetuando “o pedido de isenção de taxas pela ocupação de espaço público em obras de reabilitação
urbana” efetuado pela empresa Carlos & Luz: Protocolo de cooperação com os agrupamentos de escolas (programa AVES); Acordo de cooperação para a expansão e desenvolvimento da rede pré-escolar; Plano Municipal para a Igualdade
e Responsabilidade Social; 1.ª Revisão ao plano plurianual das atividades mais relevantes; Pedido de isenção total das taxas para cedência do Caracas aos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis; Desafetação do domínio público de parcela
de terreno na Trav.ª do Calvário; Proibição de estacionamento na Rua Prof. Arnaldo Costeira (próximo do ‘Remédio Santo’); Criação de três lugares de estacionamento junto à casa mortuária em Cucujães. O Correio de Azeméis irá
desenvolver alguns destes pontos em próximas edições. Adiante-se, ainda, que foram eleitos Carlos da Costa Gomes (PSD), José Ramos (PS) e Jorge Melo Pereira (CDS-PP) para representantes da AM na comissão de toponímia.
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CONCELHO
>MAIS DE METADE DOS NOVOS FUNCIONÁRIOS PREVISTOS PARA 2014 É DA GEDAZ
Mapa de pessoal ‘aqueceu’ Assembleia Municipal O mapa de pessoal da Câmara para 2014 foi aprovado na Assembleia Municipal de 30 de dezembro com os votos contra de toda a bancada socialista, incluindo os presidentes das juntas/uniões que foram eleitos por este partido. A favor votaram a maioria PSD, os três membros do CDSPP – já contando com o autarca de Fajões – e o independente de Cesar, apoiado, nas últimas Autárquicas, pelo partido ‘laranja’. Este assunto fez ‘incendiar’ as ‘hostes’ com a troca de acusações e críticas entre o poder instituído e a oposição ‘rosa’. ANGELA AMORIM
Como manda a lei, todos os anos é necessária a aprovação do mapa de pessoal da autarquia pela Assembleia Municipal (AM). Para o ano corrente, este foi apresentado e aprovado pelo órgão deliberativo e mereceu o ‘chumbo’
A internalização dos funcionários da GEDAZ na Câmara voltou à ‘ribalta’ na Assembleia Municipal de 30 de dezembro
O mapa de pessoal da Câmara Municipal pode ser consultado no site da autarquia (www.cm-oaz.pt)
da oposição socialista. O presidente da Câmara, Hermínio Loureiro, começou por clarificar que este “traduz as necessidades manifestadas pelos serviços”, mas “o facto de estarem inscritos para 2014 em nada significa que seja feita essa mesma admissão”. E deu como exemplo o ano de 2013 em que foram previstos “nove novos recrutamentos e nenhum deles aconteceu, apenas houve a alteração num cargo de chefia”. Não obstante, o autarca reconheceu que o número para este ano é “significativo, se comparado a todo o mandato anterior”, facto que tem a ver, entre
funcionários da GEDAZ”, contra os quais os socialistas defendem “nada terem”. Ao contrário, “merecem-nos o maior respeito”. No entanto, “discordamos é da forma como este processo foi ‘Admissão’ de pessoal conduzido pela autarquia”, da GEDAZ devia ter a começar “pela comissão sido “racionalizada” constituída para avaliar as Foi exatamente o proces- necessidades de reintegraso da extinção da GEDAZ ção de todos esses funcioná– Gestão de Equipamentos rios” – Câmara Municipal e Desportivos de Azeméis que GEDAZ – quando devia ter voltou à ‘ribalta’ pela voz de sido, ainda segundo Carlos Carlos Afonso, líder da ban- Afonso, por “uma comissão cada do PS, que lembrou que independente”. a Câmara “tem 510 lugares Os membros do PS entenocupados (…) e propõe-se dem que “era possível raciocontratar mais 46 novos nalizar alguns funcionários funcionários”. Desses, “mais que, sendo necessários na de metade destina-se aos ex- GEDAZ, veriam, em resuloutros, com a internalização dos 25 funcionários da GEDAZ, empresa municipal encerrada há pouco tempo, conforme oportunamente noticiámos.
tado deste processo de extinção decidido por este governo, as suas funções serem asseguradas nos atuais serviços e quadro de pessoal da autarquia”. Assim, “numa lógica de coerência com a posição tomada na AM de 29 de agosto de 2013 [discussão e aprovação do processo de internalização da empresa municipal], o PS votará contra este mapa de pessoal para 2014, por entender que dele só deviam constar os colaboradores que efetivamente são necessários e indispensáveis”, anunciou o líder socialista na AM. Neste particular, importa reter que, de acordo com Hermínio Loureiro, presidente do município, não são 46 os novos lugares previstos, mas sim 37. Esta discrepância, segundo conseguimos apurar, advém do facto de estarem a ser contabilizados, pelos socialistas, colaboradores camarários que estão de licença, baixa, etc. e que podem voltar ao respetivo posto de trabalho a qualquer momento.
>BANCADA DO PSD ASSINALA
“Arte e engenho” da Câmara na gestão do pessoal A propósito do mapa de pessoal e em defesa da Câmara Municipal (CM) saiu António Rosa, líder da bancada do PSD. Este lembrou um conjunto de equipamentos que estão ao serviço dos oliveirenses – biblioteca, centro lúdico, arquivo, piscinas, pavilhão, Caracas, etc. –, que necessitam de recursos humanos para funcionar. Alguns destes eram geridos pela
GEDAZ, que, após o seu encerramento, passaram para a alçada da autarquia, tendo-se, então, optado pelo modelo de internalização, “passando a estar em pé de igualdade com os restantes”, lembrou. O social-democrata salientou “a arte e o engenho” com que a Câmara tem gerido o pessoal face ao cada vez maior número de equipamentos, conseguindo redu-
zir, todos os anos, “o número de colaboradores ao serviço do município. Entre 2006 e 2012 o número total de colaboradores desceu de 632 para 567, isto é, foi reduzido em mais de 10%, o número de colaboradores ao serviço da autarquia (-65 colaboradores) com a consequente redução na fatia do orçamento dedicada ao seu funcionamento”.
No entender de António Rosa, “o atual cenário de internalização da gestão dos equipamentos desportivos municipais na estrutura da autarquia implica a natural revisão das métricas, mas não incorpora em si qualquer redução na exigência e nas necessidades em assegurar um serviço técnico competente, à altura dos patamares de qualidade para que os
mesmos foram criados e a que os oliveirenses, legitimamente, aspiram”. Foi deste modo que os sociais-democratas justificaram o seu voto a favor, “na certeza de que a Câmara prosseguirá a sua postura de responsabilidade e de rigor, mas também de sensibilidade e bom senso na gestão das pessoas que, diariamente, servem a autarquia”.
REGIONAL
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> CENTRISTAS ANUNCIAM ABSTENÇÃO, MAS ACABAM POR VOTAR A FAVOR
>A PROPÓSITO DO MAPA DE PESSOAL E DE UM COMENTÁRIO DO PRESIDENTE DA CÂMARA
Autarcas do CDS-PP deu “o PS reagem à benefício da dúvida” “reprimenda” de
Hermínio Loureiro
A Câmara possui mais de meio milhar de funcionários e o mapa de 2014 prevê aumentar, mas isto não quer dizer que admita mais trabalhadores efetivamente
Não obstante inicialmente anunciarem que se iam abster na votação do mapa de pessoal da Câmara para 2014, os centristas acabaram por votar ao lado do PSD, como aliás informámos na página anterior, aprovando o ponto 01 da ordem de trabalhos da reunião do órgão deliberativo municipal.
não vendo “com bons olhos medidas que levem a um aumento de despesa corrente”. Porém, “se a Câmara entende que necessita deste quadro de efetivos para um bom desempenho das atividades municipais, também não teremos dificuldade em dar o benefício da dúvida, desejando que o executivo seja capaz de proporcionar uma gestão eficiente e rigorosa dos seus recursos humanos. Ponderadas estas duas razões anteriores, optaremos pela abstenção”, anunciou o centrista, o que acabou por não acontecer, pois os representantes do ‘partido de Paulo Portas’ votaram favoravelmente ao lado do PSD.
ANGELA AMORIM
Mais de duas dezenas e meia à espera da reforma Ainda antes da votação e no seguimento da intervenção, Jorge Melo Pereira interpelou o presidente da Câmara se existiam lugares a vagar e qual o efetivo total de 2013 e para 2014, isto é, “qual o aumento líquido” registado. Para o edil “o histórico joga a nosso favor”, quer isto dizer que, ao longo dos anos, o número de pessoas a trabalhar na autarquia tem vindo a decrescer. Para além disso, Hermínio Loureiro frisou que existem 26 funcionários à espera de resposta
“Os mapas de pessoal de uma autarquia são o garante para o bom desempenho das suas atividades a desenvolver durante o ano”, começou por introduzir Jorge Melo Pereira do CDS-PP. E prosseguiu: “Sabemos também do peso orçamental elevado que os recursos humanos representam para as contas da autarquia”. Assim, após “uma análise minuciosa” ao mapa proposto, os centristas verificaram uma “tendência gradual”, que acaba por refletir “um aumento efetivo”,
da Caixa Geral de Aposentações (CGA), cuja substituição “será feita pela ‘prata da casa’”. Por outro lado, a empresa a quem foram concessionadas as redes de água e saneamento (Indaqua) fez um levantamento de funcionários camarários – processo que ainda não está concluído - existindo colaboradores que “manifestaram vontade de se integrar na empresa”, adiantou o presidente do município. Todavia, importa reter que estes trabalhadores serão reintegrados na Câmara, caso se verifique algum problema neste processo. Mais dinheiro para a CGA Por seu turno, o líder dos centristas, Pinto Moreira, defendeu que a questão da internalização da GEDAZ “não tem discussão, está assumida”, mas não deixou de salientar o “inflacionamento” das despesas com o pessoal daí decorrente. Neste contexto, o chefe máximo da edilidade lembrou que, nas contas das despesas correntes (com o pessoal), já está prevista a reposição do subsídio de férias e respetivos encargos, devido à “imposição do Tribunal Constitucional”, e o aumento da taxa para a CGA de 20 para 23,75 %.
Após a votação do mapa de pessoal, o presidente da Câmara considerou “estranho que pessoas na bancada do PS tenham votado contra”. Referia-se aos presidentes de juntas socialistas, que “pedem mais homens e mais pessoas para as suas freguesias”. E salientou que, quando isso acontecer, irá interpelá-los a propósito desta votação. Este comentário de Hermínio Loureiro fez ‘ferver’ a bancada socialista, sobretudo os visados. Armindo Nunes, autarca da União de Freguesias do Pinheiro da Bemposta, Palmaz e Travanca, reagiu: “Não era minha intenção vir retomar o assunto. Faço-o porque considero, como todos os que valorizam a democracia, que as ideias se devem debater nesta ‘casa’, sem peias (…). Temos de ser respeitados. É aqui que os debates têm de ser vivos. O que venho aqui fazer é a título pessoal: Fico magoado com o jeito de reprimenda que o senhor presidente usou para com homens e mulheres que foram eleitos pelo povo de forma democrática”. Também Amaro Simões, presidente de S. Roque, usou da palavra no mesmo sentido, aludindo que “não vai ser para a semana [que vai pedir mais recursos humanos para a sua freguesia], é já. Eu votei sempre em consciência e segundo os meus princípios; vocês são testemunhas disso”. Relativamente às freguesias, “habituei-me a orçamentos
participados, sentia que o orçamento também era um bocadinho nosso, sentindonos até pouco à-vontade para votar contra. Este é o 17.º orçamento que voto e nunca votei contra. Hoje não é bem assim”, porque não se revê no de 2014, como não vê nele retratadas as suas sugestões, explicou. Por seu turno, o seu colega de Loureiro comentou a propósito: “Com a mesma frontalidade do senhor presidente da Câmara, também lhe digo que fiquei triste com a sua posição, mas respeito. Assumimos as consequências, mas não têm de ser aquelas que o senhor indiciou”. Rui Cabral, aludindo “até ao histórico das votações do PS, que são diversas”, chamou a atenção ao edil de que não devia ter proferido tal afirmação. “Devemos olhar para estas coisas com alguma serenidade”, rematou. Em jeito de ‘mea culpa’, Hermínio Loureiro realçou que “não há discriminação” da sua parte para com os autarcas de outra cor política; “vai ser assim também em relação aos funcionários (…). Vamos alocá-los para as freguesias de acordo com todos os presidentes de junta”, garantiu. “Mas também temos o direito de expressar as nossas opiniões. Quem sou eu, sr. Armindo Nunes, para lhe dar uma reprimenda. Apenas fiz um comentário relativamente a uma situação política”, completou. Sobre este assunto, a comissão política concelhia do PS pronunciou-se publicamente, em comunicado, que o Correio de Azeméis já publicou a semana passada.
Os autarcas socialistas não ficaram satisfeitos com o comentário do presidente da Câmara Municipal sobre a sua votação
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CONCELHO
> CERIMÓNIA CONTOU COM CRÍTICAS À OPOSIÇÃO E IMPRENSA LOCAL
PSD presta “homenagem à política de proximidade” Este último domingo foi dia de render homenagem aos autarcas que, nestes últimos quatro anos, ajudaram o PSD concelhio a “trabalhar por Oliveira de Azeméis”. Mas também foi ocasião para tecer críticas à oposição e imprensa local. GISÉLIA NUNES
O último domingo foi dedicado à “família social-democrata oliveirense”. Convidados pela comissão política de secção do PSD de Oliveira de Azeméis, cerca de três centenas de militantes, simpati-
PSD, iriam estar presentes, mas ambos acabaram por não aparecer. ‘Ausências à parte’, na ocasião, rendeu-se preito à “política de proximidade”, através de uma lembrança evocativa deste gesto inédito e da palavra “gratidão”, por diversas vezes, proferida durante os discursos da praxe. Durante esta cerimónia, também a oposição e a imprensa local estiveram no centro das atenções. Em ‘tom inflamado’, o líder da Assembleia Municipal, Jorge de Oliveira e Silva, uma vez mais não poupou críticas Hermínio Loureiro foi um dos autarcas oliveirenses homenageados ao Correio de Azeméis e, por sua vez, o responsável máximo pelo executivo, Hermínio Louzantes e amigos do partido exerceram funções durante o dente do PSD nacional, e até reiro criticou tanto o PS e como fundado por Francisco Sá último mandato autárquico. o próprio presidente Pedro o CDS-PP. Carneiro marcaram presença Inicialmente ainda che- Passos Coelho, que, recenNa edição da próxima senum almoço de homenagem gou a constar-se que Marco temente, anunciou a sua re- mana retomaremos este asa cerca de 150 autarcas que António Costa, vice-presi- candidatura à liderança do sunto de reportagem.
> INICIATIVAS DO NÚCLEO OLIVEIRENSE TAMBÉM VÃO SER PUBLICADAS NESTA REDE SOCIAL
PROVE tem nova página no facebook Desde há algumas semanas que o PROVE – Promover e Vender, projeto financiado pelo PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) e promovido pela ADRITEM - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria – conta com uma nova página no facebook. Em https://www.facebook. com/pages/PROVE-Terras-deSanta-Maria/193586040830853, os interessados têm acesso a todas iniciativas e outras informações dos Núcleos Terras de Santa Maria, inclusive o de Oliveira de Azeméis, podendo ainda ‘fazer gosto’ e partilhas. Note-se que o PROVE incentiva a comercialização de proximidade, recorrendo à venda de cabazes previamente encomendados. O seu objetivo é fomentar o estreitamento da relação produtor local/consumidor, permitindo a eliminação de intermediários na cadeia de comercialização dos produtos e, consequentemente, a obtenção de um preço final mais justo para quem vende e de produtos de maior qualidade para quem compra, bem como um melhor escoamento das produções.
Atualmente, no território da ADRITEM, estão constituídos oito núcleos PROVE, distribuídos pelos concelhos de Valongo, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha. A saber: Núcleos Terras de Santa Maria - Albergaria-a-Velha [Aveiro]; PROVE Douro Sul - entregas ao domicílio [Aveiro]; Terras de Santa Maria - Oliveira
de Azeméis [Aveiro]; Terras de Santa Maria - São João da Madeira [Aveiro]; Terras de Santa Maria - Santa Maria da Feira [Aveiro]; PROVE Vouga Norte - entregas ao domicílio [Aveiro]; Área Metropolitana do Porto – Ermesinde [Porto]; e Terras de Santa Maria – BIO (brevemente) [Aveiro].
> TRAZIDOS À REUNIÃO DE CÂMARA
Valas que se mantêm abertas e silvados que invadem passeios Ainda a propósito da última reunião de Câmara pública, que temos noticiado em edições anteriores, Ana de Jesus informou os colegas do executivo que, em freguesias, como Santiago de Riba-Ul e Cucujães (caso da Rua do Mosteiro), há valas que foram abertas há algum tempo e que ainda não foram tapadas. A vereadora socialista também abordou o facto de haver passeios que “são invadidos por silvados”, oriundos de terrenos particulares. Na sua ótica, “[a autarquia de Oliveira de Azeméis] devemos, juntamente com as Juntas de Freguesia, tentar saber quem são os proprietários” no sentido de pôr termo a esta situação. O autarca Hermínio Loureiro mostrou-se, totalmente, de acordo quer com o fecho das valas, quer com a limpeza dos silvados.
> PRESIDENTE HERMÍNIO LOUREIRO GARANTIU EM SEDE DE EXECUTIVO MUNICIPAL
Situação dos polidesportivos ‘sob controlo’ Os vários polidesportivos espalhados pelo concelho de Oliveira de Azeméis, alguns dos quais em estado de abandono, ‘vieram à baila’, uma vez mais, em sede de executivo municipal. Na reunião pública de dezembro passado, o tema foi aflorado pelo socialista Joaquim Jorge Ferreira no período de antes da ordem do dia. Na sequência, Hermínio Loureiro informou quem o ouvia que “estamos a instalar a divisão municipal de Desporto na Câmara, resultado da extinção da empresa municipal GEDAZ”. O presidente da edilidade ainda afirmou que “temos um levantamento exaustivo de todos os polidesportivos”, sendo certo que “temos de resolver esta situação”.
opinião
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O triste fado português Um cantinho do comércio Neste artigo de opinião é apresentada uma análise à governação do atual Governo da República, durante o ano de 2013, com dez temas: Contenção, Austeridade, Confisco, Recessão, Desemprego, Pobreza, Assistencialismo, Caridade, Corrupção e Justiça. Não aplico ordem cronológica, fica ao critério de cada leitor. Antes de comentar individualmente cada tema, faço a minha apreciação, com a devida vénia e vassalagem às famílias portuguesas amarguradas e separadas; a jovens que tiveram de transportar a sua vida para outras partes do mundo; aos desempregados; aos que vivem sem abrigo e na amargura da solidão; aos construtores de um passado histórico; lembrar pais e avós como ato de justiça e sensibilidade; às crianças, príncipes do nada e que vão crescer sem um carinho de mãe, cuja sociedade tem o dever de respeitar; aos idosos carenciados! Já alguém afirmava no estado novo: “Descansai jovens portugueses, há leite, mas não há emprego!” Hoje, proclamase: “Não há racionamento de leite. Mas e apenas um brutal racionamento de esperança no futuro de cada um”. Tais situações têm um personagem, o atual governo que revela a falta de sensibilidade, até no espírito natalício. Sendo a maioria do povo Português praticante da fé Cristã e crente de Jesus Cristo, símbolo da fé, alegria e esperança. É percetível o incómodo do senhor 1.º ministro, que, pelo seu ateísmo, nunca entendeu a razão da maioria do povo português acreditar em Deus. Justiça: Para quê mais reformas? (depois de tantas falhadas nos últimos 20 anos) bastavam três medidas e três artigos: Responsabilizar todos aqueles que não cumprem as suas obrigações profissionais na administração e adulteram a verdade na justiça! Punir severamente, os autores de má-fé! A contenção é promovida pelo governo nas conferências à porta fechada das reformas do Estado, atitude que vem demonstrar, como usam a democracia, dando largas ao sistema mafioso e corrupto dos principais agentes políticos e económicos, usando o erário público como coutada sua! Corrupção: Em Portugal, são conhecidos processos judiciais de influências, com pagamentos de comissões pagas pelo Estado Português originários de contratos públicos ruinosos onde tudo é válido. Assistencialismo: Com idosos esquecidos pelo poder jurídico português, estes são tratados como objeto de despejo, que, em caso de manifesta miséria financeira, passam a ser merecedores de uma pensão de alimentos por parte dos seus filhos ou descendentes. Desemprego: Diz a governo que foram criados 120 mil empregos este ano... e os 300 mil desempregados registados desde 2011?! - só demagogia! Austeridade: A Assembleia da República apresenta os segredos da falta de informação sobre pensões vitalícias atribuídas a ex-deputados, violando e desrespeitando os preceitos constitucionais dos artigos 266.º e 268.º! Contenção: Os políticos desconhecem o significado desta palavra; estes ‘políticos de meia tigela’, em 2012, foram aumentados, em média, 5,4% em suplementos remuneratórios, revelando procedimentos do seu real desprezo - com os portugueses a empobrecerem e políticos e governantes a enriquecerem. Confisco: O que se passa com a AT(FISCO) não é aceitável à luz de nenhum princípio válido, o pedido de uma informação fiscal não respeita os deveres e obrigações do legítimo interesse ou causa justa, a sua recusa inviabiliza ou prejudica um direito de cidadania. Caridade: As instituições particulares já revelam dificuldades no auxílio aos mais carenciados. Nas empresas privadas, aparecem diariamente pessoas a pedir, para dar de comer aos seus filhos, que a fortuna despreza. O homem só evolui pelo valor do seu trabalho, não reclama privilégios nem favores! Recessão: Há quem diga que a austeridade é o sustento da boa vida partidária. Este governo, segundo o Orçamento Geral de Estado para 2014, tem previsto o aumento de 8% nas despesas com os gabinetes dos ministros... isto é recessão?! Quem paga estas mordomias para gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos, carros, motoristas?, etc. etc.. Este OE de 2014 é uma “montanha” que “pariu um rato” Um bom ano para todos, esquecendo as amarguras de uma democracia falida!
tradicional
Manuel Martins
direção Associação comercial dos concelhos de oliveira de azeméis e vale de cambra
A Associação Comercial dos Concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra saúda todos os comerciantes seus associados. Bemvindos ao nosso cantinho. Aqui vamos tentar comunicar semanalmente convosco, dar-vos informações e alertar-vos para algumas situações particulares. Gostaríamos de estar mais em contato convosco, mas achamos que, deste modo, já nos podemos sentir um pouco melhor. Na última semana abordámos a questão dos saldos. É um assunto pertinente. Mas outros estão na calha e merecem a nossa atenção. Neste vamos tentar apresentar alguns conselhos para que tenha sucesso: Seja organizado/a. Os produtos devem encontrar-se bem organizados em prateleiras, bem iluminados e numerados por tamanhos. Caso seja uma casa de restauração ou similar, os produtos devem estar bem acondicionados, sempre vigiados quanto às condições de temperatura e higiene. Não basta possuir HACCP. É preciso saber completá-lo com verificações temporárias: diárias, semanais, etc.. Seja atencioso/a e acolhedor/a. O cliente gosta de ser bem recebido e até mimado. Cuide de receber bem. Se não está bem preparado ou os seus empregados não conhecem
as regras da etiqueta e da educação, então procure formação ou dê-lhes oportunidade para aprenderem as regras de bem receber ou de bem atender. Ninguém nasce ensinado. Há cursos específicos para criar as competências nestas áreas. Seja correto na sua relação com o fisco e com a segurança social. As regras são para cumprir em matérias fiscais e no que diz respeito aos impostos. Há muita gente que não cumpre e tem mais sucesso? Também quer pertencer a esse grupo? A Associação quer que faça negócios, mas obedecendo às regras. Quem não cumpre está sujeito a penalizações e, mais cedo ou mais tarde, vai ser fiscalizado e a autoridade não perdoa. Quem bem anda, bem acaba. A Associação privilegia aqueles que cumprem as regras gerais do comércio. Tenha em atenção as licenças que deve utilizar no seu estabelecimento em relação aos audiovisuais, televisão e música, avisos sobre entrada de animais, tabaco, bebidas a menores e muitas outras, horários de funcionamento e outros. Não descure estes pormenores, são sempre essenciais e de utilidade para todos: clientes e patrões (gerentes). Mais uma vez, votos de bons negócios e continuação de bom trabalho.
Elogios em vida
Jorge Azevedo
Aquando da morte de pessoas que se destacaram durante a vida, os que por cá ficam realçam as qualidades do falecido, glorificam, cinzelam-lhe estátuas, dedicam-lhe escritos, oferecem-lhe flores, sejam presidentes, desportistas, políticos, dificilmente lavradores, operários, escriturários, avós, pais ou filhos! Eu não me iludo demasiado nos elogios fúnebres, nas homenagens ‘post mortem’, encómios que em vida não tivemos a coragem nem a justiça de lhes fazer, talvez por egoísmo. Ao prestarmos-lhes uma consagração, por vezes pensamos mais no efeito da nossa prédica do que na vida e obra do falecido – mas nem sempre. Depois de partir todos somos bons. Um dia, se a memória não me atraiçoa, um escritor fez constar a sua morte só para ver o que diziam dele e não tinham a afoiteza de o expressar em vida. Desse modo ficou a saber o quanto o apreciavam sem lho dizerem ou quanto o ignoravam… Num livro de Mitch Albom, titulado ‘Às terças com Morris’, o
autor conta o antes dos últimos tempos de vida do seu professor de Sociologia que, apesar do corpo preso numa cadeira de rodas, depois na cama, alimentado por um tubo, o lecionou. Como o escritor afirma, a turma era só de um aluno, ele próprio, e não havia notas. O curso, sob o tema ‘Sentido da vida’, tinha um dia por semana: às terças-feiras, como o título sugere. Esse professor, um dia, foi a um funeral e ficou admirado ao ouvir os louvores que os participantes referiam do morto. Como ele diria, “Que desperdício. Todas as pessoas a dizerem coisas maravilhosas e o Irv nem chegou a ouvir nada daquilo”. Isto ficou-lhe na memória até certo dia. Reuniu em casa um grupo de amigos e a família para um ‘funeral ao vivo’. Cada um falou, prestando tributo ao velho professor. Alguns choraram. Alguns riram. Coisas sentidas no fundo do coração que nunca chegam a dizer àqueles que amam, disse Morris. O seu funeral ao vivo foi um estrondoso ‘sucesso’. Assim ouviu o que dirão depois de morrer!
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Uma visão de futuro A Junta de Freguesia carateriza-se como a mais pequena célula das autarquias, com o governo/poder/serviço mais simples, mais aberto e mais próximo das populações. Quando tudo parece falhar é a Junta ou, no limite, o Presidente da Junta que as pessoas, sobretudo as mais desprotegidas, procuram e pedem os primeiros apoios. Da agilidade e capacidade de um presidente da Junta estar ou não estar atento, disponível e próximo, pode depender a construção das mais básicas infraestruturas e equipamentos: melhores estradas, ótimas escolas, infantários e jardinsde-infância modernos, centros de saúde mais próximos, lares mais acolhedores, associações mais vivas, fregueses mais participativos. Da sua maior ou menor sensibilidade depende, também, que uma família tenha ou não tenha alimentação em certos dias, tenha ou não tenha onde dormir em certas noites. Muitos dos que, “de barriga cheia”, ousaram pensar que estas fatalidades só acontecem aos outros, “de lágrimas nos olhos” já provaram desta amargura. Mas, em rigor, às Juntas de Freguesia pouco mais compete que passar atestados e certidões. Até para tapar buracos e pavimentar ruas, temos de ter “protocolos” assinados. Depende da “boa vontade” e da “generosidade” do Presidente da Câmara que um Presidente de Junta de Freguesia tenha sucesso ou seja crucificado. Neste contexto todos os Presidentes de Junta, particularmente os de “cor diferente” são obrigados a “andar de chapéu na mão”, quando legitimamente pretendem algum melhoramento para as suas freguesias. No sentido de garantir alguma racionalidade, justiça e bom senso neste processo, periodicamente, fala-se em atribuir à Juntas de Freguesia mais meios, mais receitas e mais competências, pois é politicamente correto admitir que sabem fazer mais com menos. A nova lei, n.º 75/2013, propõe-se atribuir às Juntas de Freguesia competências relativamente ao licenciamento de venda ambulante de lotarias, arrumadores de automóveis e atividades ruidosas de carater temporário. Se não for para além desta caricatura, esta Lei representará mais uma oportunidade perdida, um embuste semelhante àquele que concedeu às Juntas de Freguesia o “licenciamento de cães e gatos”. Esta nova lei aponta caminhos, no entanto, permitindo tanta discricionariedade, as Juntas de Freguesia só terão os meios e as competências que as Câmaras Municipais lhes quiserem conferir ou delegar. Já tenho idade para não ter ilusões… mas, ainda, tenho! * Presidente da Junta de Freguesia de São Roque
Bernardo Amaro Simões*
opinião
Causa comum Momento de reflexão
O Partido Socialista tem vindo a revelar a sua verdadeira faceta. Esta faceta passa por tudo menos por salvaguardar o superior interesse de Portugal. Esta verdadeira faceta leva o PS a questionar a credibilidade do Banco de Portugal quando os números da nossa economia, nomeadamente o nosso PIB e as previsões de crescimento económico, são positivas. É curioso ser o mesmo PS que, no ano passado, recorria às previsões do Banco de Portugal para criticar a falta de perspetiva de crescimento económico do país. Dois pesos e duas medidas. Faz parte do ADN Socialista. É o mesmo PS que se incomoda muitíssimo com a descida do desemprego, acusando inclusive o Governo de manipulação dos números. É o mesmo PS que, sobre o crescimento extraordinário das nossas exportações, não tem uma única palavra de estímulo. É o PS que, sobre a confiança que cada vez mais começa a ser visível por parte dos mercados em relação a Portugal, continua calado em vez de se congratular. Estamos a falar de situações que são fundamentais para o nosso futuro coletivo. Em suma, este é o partido que põe os interesses eleitorais acima dos interesses do país. E neste aspecto, lamento dize-lo, o partido com António José Seguro não é diferente do partido da era Soares, ou da era Sócrates. É claro que não queremos principal partido da oposição que seja uma espécie de muleta do Governo, devendo pelo contrário exercer a oposição. Mas podemos exigir, que tenha mais sentido de estado e mais sentido de responsabilidade nestes tempos, que foram de tanta dificuldade para o país., especialmente quando o principal partido da oposição teve grandes responsabilidades em deixar Portugal chegar ao estado a que chegou. Mas os Socialistas têm preferido comportar-se como um autentico partido de extrema-esquerda, que não quer assumir compromissos e que parece preferir que as coisas piorem, só para ser mais fácil chegar ao poder. A realidade é que não tem sido aliada deste partido, pois o país começa a dar mostras de grande recuperação, os Portugueses começam a ter novamente esperança, e as medidas que o Governo teve de tomar começam a dar frutos. Mas, pasme-se, os socialistas continuam a não admitir esta nova realidade. A nível local, a realidade é exactamente a mesma. Temos indicadores económicos francamente positivos e a evoluírem favoravelmente. Temos projectos estruturantes fundamentais para a sustentabilidade do concelho e reconhecidos como tal por quase todos menos… pelo PS que continua a preferir, falar e falar e continuar a falar de forma arrogante e maliciosa sobre o nosso presidente da Camara, tentando, talvez que pela força de tanto falarem, que algumas das coisas que dizem convençam os cidadãos… Mas como disse já várias vezes, as acções de cada um falam por si e também nestes casos, os Oliveirenses têm sabido avaliar bem de que lado está a razão.
José Campos
Estimados leitores este fim-desemana decorreu o XXV Congresso do CDS-PP, momento de reflexão interno do partido, onde se aproveitou para pensar o passado recente e projetar o futuro do partido e, consequentemente, o futuro do país. A concelhia de Oliveira de Azeméis teve uma representação numerosa entre convidados e elemen- Miguel tos eleitos, onde procuramos com a Portela nossa presença perceber a estratégia da liderança do partido para os tempos mais próximos. Como é hábito nestes momentos, existiram várias vozes, muitos argumentos e muitas vontades, contudo o rumo seguido manteve-se por larga maioria numa aposta forte na liderança de Paulo Portas e nas listas que o acompanham na Comissão Politica Nacional e no Conselho Nacional. É realmente uma liderança forte a de Paulo Portas e que granjeia muitos elementos à sua volta tornando a sua candidatura vencedora com naturalidade. Contudo será de salientar a existência de debate com mais duas candidaturas ao congresso e mais uma à liderança do CDSPP. Este pluralismo é evidentemente uma mais-valia interna pois lança o debate e a troca de ideias, daí poderão sempre surgir melhores soluções. A nossa concelhia voltou a ficar representada no concelho nacional podendo desta forma estar presente nos mais altos órgãos do partido, um reflexo que o CDS-PP estima o trabalho, o esforço e a dedicação desta equipa que apesar das adversidades constantes, luta por um concelho melhor defendendo os ideais democratas-cristãos no nosso concelho. No que a esta concelhia diz respeito continuaremos a porfiar pela dignidade da causa pública, defendendo o interesse dos cidadãos acima de tudo e manter-nos-emos firmes contra tudo o que afronte os reais interesses dos cidadãos de Oliveira de Azeméis. Este terá sido mais um momento de reflexão sobre as nossas ideias, os nossos desejos para o futuro e qual o rumo que pretendemos para o nosso trabalho neste concelho, neste distrito e no nosso país. Neste sentido a componente mais importante deste congresso terá sido a troca de impressões, a avaliação que fizemos de tudo o que ouvimos e percebemos, e daí, tentando perceber o que melhor servirá o nosso rumo e orientando desta forma a nossa atuação. Despeço-me com amizade.
TRIBUNAIS E POLÍCIA
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> ARGUIDA É NATURAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Tribunal vai julgar solicitadora que se apoderou de meio milhão A solicitadora terá gasto o dinheiro de um empresário envolvido num processo de penhora. O lesado exige agora uma indemnização a rondar os 800 mil euros. DIANA COHEN
Uma antiga solicitadora vai ser julgada, no Tribunal de Oliveira de Azeméis, num processo em que é acusada de, praticamente, ter feito suas duas contas bancárias onde estavam depositados mais de 500 mil euros penhorados a um empresário. O caso foi descoberto quando, em 2011, o tribunal ordenou a devolução do montante que o homem disponibilizara quatro anos antes, de forma a impedir um arresto de bens. Nessa altura, a agente de execução, de 44 anos, já teria feito desaparecer parte do dinheiro. E o que restava, alegadamente, nunca chegou a devolver a Arnaldo Sanfins, um conhecido empresário de Vila do Conde, de 79 anos. L.O., natural de Oliveira de Azeméis e a residir, atualmente, em S. João da Madeira, foi, entretanto, expulsa da profissão e irá responder por um crime de peculato. A investigação apurou que,
O caso vai chegar à barra do tribunal de Oliveira de Azeméis.
só no ano de 2011, a suspeita viajou duas vezes para o Brasil, onde terá feito investimentos. Em fase de inquérito, a arguida admitiu que gastou o dinheiro, mas desculpou-se argumentando que essas quantias serviram para acorrer a despesas com a atividade do então companheiro e explicou que à data não tinha forma de pagar. Disse, ainda, que alguns movimentos foram feitos pelo ex-namorado, que acusou de fazer gastos supérfluos, embora tenha garantido ser sua intenção que os negócios viessem a ter retorno, o que lhe permitiria repor os valores.
Para além da devolução dos 508 mil euros, o empresário pede mais 300 mil, relativos a lucros de negócios que diz ter ficado impedido de realizar, e cinco mil euros por danos morais. Empresário ficou sem fortuna Segundo a acusação do Ministério Público (MP), consultada pelo Correio de Azeméis, numa primeira fase, a ex-solicitadora levou a cabo penhoras de 58 mil euros relativamente a saldos bancários de que Arnaldo Sanfins era titular, tendo
esse montante sido transferido para uma conta numa agência bancária de S. João da Madeira. Posteriormente, o homem prestou uma caução de 450 mil euros, valor que foi depositado no Tribunal de Vila do Conde, à ordem da arguida. Mais tarde, o Tribunal da Relação do Porto ordenou o levantamento da penhora sobre os depósitos bancários e o da caução. Contudo, quando L.O. foi notificada de tal decisão, apesar de dispor ainda de 52 mil euros e 133 mil nas duas contas cliente, “não procedeu à devolução de qualquer quantia que fosse”, lê-se no despacho. O MP está convencido de que, “no início de 2010, vendo-se a arguida na disponibilidade de tão grandes quantias monetárias na conta cliente em causa, sobretudo, devido ao facto de ter na sua disponibilidade, já desde 2007, o valor total referido de 507.693,71 euros (...), resolveu utilizar em seu proveito a quantia referida”. De uma vez só, terá levantado 314 mil euros. Ainda de acordo com a acusação, L.O. sabia que “tais montantes se encontravam à ordem de um processo de natureza judicial e apenas se lhe mostravam confiados em termos de depósito, na qualidade de solicitadora de execução”. A primeira sessão do julgamento está agendada para a manhã do próximo dia 27.
>SEGUNDO A CÂMARA DOS SOLICITADORES
Arguida “não possui idoneidade moral” Em setembro passado, transitou em julgado a pena de expulsão de L.O. da atividade de solicitadoria. A Câmara dos Solicitadores informou que a inscrição da solicitadora foi cancelada “por se considerar que a mesma não possui idoneidade moral para o exercício da profissão”. A Comissão para Eficácia das Execuções (CPEE) deliberara a expulsão após ter detetado “movimentos irregulares nas contas-clientes” da agente de execução, “uma vez que as transferências bancárias realizadas não estavam associadas a processos judiciais que estivessem a seu cargo”. A arguida foi expulsa da profissão “por incumprimento de despachos judiciais” e “cobrança abusiva de despesas e honorários”, esclareceu ainda a CPEE. Como sanção acessória, terá de restituir a quantia a Arnaldo Sanfins.
> O ANO PASSADO, NO BALCÃO OLIVEIRENSE DO BANIF
Desempregado assaltou banco em “ato de desespero” Assaltante, de 21 anos, disse ao tribunal que roubou a dependência bancária, porque estava desempregado e não tinha como pagar a prestação do carro. O homem que, no ano passado, assaltou a dependência do banco Banif, no Centro Comercial Rainha, confessou, ontem, o crime ao coletivo de juízes que está a julgá-lo, alegando que agiu num “ato de desespero”. “Estava desempregado, tinha de pagar a prestação do carro ao banco e soube naquela altura que a minha namorada estaria grávida”, contou L.S. ao Tribunal de Oliveira de Azeméis.
Acusado admite praticamente todos os factos Cerca das 14h00 do dia 06 de maio de 2013, o homem, natural de Oliveira de Azeméis, entrou no banco numa altura em que, no seu interior, apenas se encontravam dois funcionários. Com óculos de sol e capuz a tapar-lhe o rosto, dirigiu-se ao balcão, sobre o qual pousou uma navalha, e exigiu que a funcionária colocasse todo o dinheiro disponível (cerca de 290 euros) dentro de um saco de plástico. Segundo o Ministério Público (MP), ao utilizar aquele método, o homem pretendia intimidar a vítima “de forma violenta”.
L.S. admitiu praticamente todos os factos que constam na acusação, mas garantiu nunca ter apontado a faca à vítima nem exigido que aquela abrisse o cofre. Versão que foi desmentida pela testemunha. “Quando ele viu que não tinha muito dinheiro na caixa, pediu-me para abrir o cofre. Pensei que fosse uma brincadeira e disselhe que o cofre tinha códigos e não abria assim... depois, ele tentou passar por cima do balcão”, relatou. “A faca estava apontada para mim, estava a ameaçar-me”, acrescentou a bancária. Uma vez que o arguido, acusado de um crime de roubo
qualificado, “fez uma confissão quase integral”, o procurador do MP prescindiu do depoimento das restantes testemunhas, avançando para o discurso alegatório. O magistrado considera justa a condenação do indivíduo, mas, por entender ser “mais adequada uma incriminação por roubo simples”, pediu uma pena de prisão de dois anos, suspensa na sua execução. Segundo o procurador, apesar de serem elevadas as necessidades de prevenção geral, neste caso o grau de ilicitude é “mediano” e justifica-se “um maior grau de benevolência”, uma vez que o arguido não possui antecedentes criminais
e é possível formar um “juízo de prognose favorável”. E afirmou: “Terá constituído um ato isolado na sua vida e cremos que não voltará a repetir uma patetice destas”. Por seu turno, a defesa pediu uma condenação por um crime de extorsão. L.S. foi detido pela Polícia Judiciária poucas horas após o roubo. Na altura, foi presente a um juiz de instrução criminal, que determinou a aplicação de uma das medidas de coação menos gravosas - saiu em liberdade, com obrigação de apresentações periódicas na esquadra da PSP da Feira, onde reside atualmente. DIANA COHEN
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REGIONAL
OSSELA> ESPOSA DE FERREIRA DE CASTRO NASCEU HÁ CEM ANOS EM MADRID
Câmara assinalou centenário do nascimento de Elena Muriel A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis prestou homenagem a Elena Muriel (esposa de Ferreira de Castro) pelo centenário do seu nascimento, a 27 de dezembro último, com a deposição de uma coroa de flores na sua campa, no cemitério de Ossela. Neste ‘ato oficial simbólico’, estiveram presentes o presidente da Assembleia Municipal, Jorge de Oliveira e Silva; o líder da Câmara, Hermínio Loureiro, e restante executivo; assim como o responsável máximo pela Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis (FAMOA), António Grifo. A este gesto também se associaram o Padre Pedro Jamba, pároco da paróquia de Ossela, a Junta e Assembleia de Freguesia osselenses, o Centro de Estudos Ferreira de Castro e o Grupo Cultural e Recreativo de Ossela. De salientar que, tal como a
Museu FC
Elena Muriel nasceu a 27 de dezembro de 1913
Data foi assinalada com a deposição de flores na campa da esposa de Ferreira de Castro, no cemitério de Ossela
edilidade oliveirense, as instituições locais fizeram questão de, igual modo, depositar uma coroa de flores na sepultura de Elena Muriel. Nota ainda para o facto de Elsa Ferreira de Castro, filha da homenageada e do autor da obra ‘A Selva’, e da sua amiga Margarida Namora se terem deslocado de Lisboa para participar na cerimónia.
tro, Hermínio Loureiro afirmou ser “com gosto que estamos a assinalar, embora de forma singela, o centenário do nascimento de Elena Muriel”, acrescentando que “o município procurará, durante este ano, dar continuidade à efeméride com outras ações, nomeadamente com um concurso de pintura [note-se que é intenção camarária instituir o ‘Prémio Elena Muriel Pintura’ em ‘Prémio Elena Muriel 2014]”. Pintura’ em 2014 No final, Elsa Ferreira de Na ocasião, também perante Castro agradeceu à autarquia de outros familiares e amigos de Oliveira de Azeméis por haver Elena Muriel e Ferreira de Cas- recordado o centenário do nas-
Elena Muriel faleceu com 93 anos, a 22 de janeiro de 2007, tendo o seu funeral sido realizado no dia seguinte em Ossela. Na quartafeira da próxima semana, faz sete anos que a pintora foi sepultada no cemitério osselense.
cimento da sua mãe.
mais tarde, ‘As Maravilhas Artísticas do Mundo’ (1959-1963). Pintora conheceu A pintura de Elena Muriel marido no Estoril reflete uma grande atenção à inElena Muriel Martinez de La fância e natureza – a artista era, Pêra nasceu em Madrid a 27 de aliás, “muito sensível à beleza dezembro de 1913. No limiar da da natureza”; as crianças são Guerra Civil de Espanha, refu- um tópico fundamental do seu giou-se com a família no Esto- trabalho. Pintou, ainda, vários ril, onde conheceu Ferreira de aspetos de Ossela, em especial Castro, em 1936. Jovem pintora, relacionados com o percurso do fez o retrato do escritor no ateliê seu marido. Guilherme Filipe. Faleceu a 22 de janeiro de Dois anos depois, casaram-se 2007 e encontra-se sepultada, a em Paris e, juntos, fizeram, em seu pedido, no ‘campo santo’ de 1939, a viagem planetária que Ossela, em jazigo que mandou deu origem aos livros ‘A Volta construir cerca de dois anos anao Mundo’ (1940-1944), e, anos tes.
FAJÕES> NO CONCERTO DE ANO NOVO DA BANDA MUSICAL DE S. MARTINHO
‘Harmonia’ na Vila de Fajões
Banda Musical de S. Martinho de Fajões deu mais um Concerto de Ano Novo...de luxo
No passado passado dia 05 de janeiro, a Banda Musical de S. Martinho de Fajões (BMSF) apresentou, na Quinta da Lavandeira, o Concerto de Ano Novo, que, como já é habitual, entre estreias nacionais e um repertório singular e apelativo, serviu para dar as boas vindas a 2014. Tratou-se de mais um momento muito especial envolvido de agrado pelo poder de harmonia, surpreendente grandeza
Várias figuras públicas do concelho fizeram questão de marcar presença neste evento
e intimidade que caraterizaram o alinhamento bem estruturado por uma das mais importantes bandas concelhias e regionais, sob a batuta do diretor artístico Bruno Costa. Nesta marcante iniciativa do primeiro trimestre do ano, em que a comunidade local foi também chamada a participar (não ficou em casa, bem pelo contrário!), soube acorrer, registando adesão, extraordinariamente, motivadora com
a presença dos presidentes da Câmara, Hermínio Loureiro, e da Assembleia Municipal, Jorge de Oliveira e Silva, autarcas de Fajões e do concelho, direção, sócios, beneméritos, amigos e simpatizantes da filarmónica fajoense, lotando, completamente, o salão onde decorreu o evento anual. Dando eloquente prova de quanto a BMSF assume papel importantíssimo na dinamização musical da vila, revelou-se
‘Casa cheia’ nesta tarde de domingo
em excelente qualidade, experiência e explosão de entusiasmo dos jovens músicos que mostram cada vez maior interesse em participar dirigidos pelo maestro loureirense que, por ser tão sobejamente reconhecido, não carece aqui qualquer apresentação. Com tais premissas, não admira que a tarde domingueira se tenha distinguido com espetáculo verdadeiramente inesquecível e muito aplaudido pelos apreciadores da boa músi-
ca, em particular da música adequada e executada pelas bandas filarmónicas. O programa contemplou Entrada e Olympic Fanfare, John Williams, Henry V, Patrick Doyle. Arr. Johan de Meij, Marimba Concerto, Satoshi Yagisawa (solista André Dias), Danzón n.º 2 , Arturo Marquez, El Cumbanchero, Arr. Naohiro Iwai, Manhattan Beach, John Philip Sousa. TAVARES RIBEIRO
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CARREGOSA> DA EB1 DE CARREGOSA E DO JARDIM DE INFÂNCIA DA CAVADINHA
CARREGOSA> A QUEM TAMBÉM COLABOROU NA FESTA DE NATAL
Associação de Pais promoveu ‘Natal em equipa’
Lançamento de balões pelas crianças marcou o encerramento deste projeto promovido pela AP
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1 de Carregosa e do Jardim de Infância da Cavadinha levou a cabo, entre os dias 18 de dezembro e 03 de janeiro, mais um projeto de férias de Natal.
Denominado ‘Natal em equipa’, este projeto promovido pela Associação de Pais (AP) e Encarregados de Educação da EB1 de Carregosa e do Jardim de Infância (JI) da Cavadinha incluiu várias atividades - subordinadas a temas educacionais, ambientais, sociais e físicos - de modo a ensinar, educar, divertir e fazer os alunos interagirem entre si. Esta iniciativa decorreu nas instalações da escola do 1.º ciclo, durante a pausa letiva do Natal, sendo direcionada para todas as crianças que frequen-
Associação de Pais agradece No âmbito da festa de Natal do passado dia 15 de dezembro, também por si promovida, a Associação de Pais (AP) e Encarregados de Educação da EB1 de Carregosa e do Jardim de Infância da Cavadinha vem, por este meio, agradecer aos pais, professores, auxiliares de educação, amigos e empresas que doaram produtos vários para a tômbola e cabazes. Esta foi mais uma forma de angariação de fundos que, posteriormente, irão ser usados em prol das crianças. “Só assim é possível continuar em frente e fazer um bom trabalho. Um bemhaja a todos”, afirma a AP, fazendo ainda, por intermédio do nosso semanário, um agradecimento público à Silampos; Flama; Camarc; Polisport; Intermarché (Fajões); Restaurante Chão d’ Ave; Pão Quente de Carregosa; Electro Leite, Ld.ª; Garagem Altamiro Almeida; Cris; Asseada Máquinas; Eurobotanica; Hélder e Lurdes; Elegante e Arrojado; Alumínios Vieira; Spar (Carregosa); e A. Couto e Moreira.
Na EB1 de Carregosa e no JI da Cavadinha, o Natal foi celebrado ‘em equipa’
tavam o CAF (Componente de Apoio à Família) ou que, mesmo não fazendo parte desta resposta social, quisessem, nestas cerca de duas semanas de férias, desfrutar de um ambiente familiar e acolhedor. No âmbito deste projeto desta associação de pais carregosense, os petizes tiveram oportunidade de fazer uma visita à ‘Terra dos Sonhos’ em Santa Maria da Feira, sempre debaixo do olhar atento da monitora e das auxiliares de educação. No último dia do ‘Natal em
Equipa’ (03 de janeiro) houve um lançamento de balões e um lanche. Na ocasião, estiveram presentes o vereador da divisão municipal de Educação da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis; Isidro Figueiredo, o diretor do Agrupamento de Escolas de Fajões, António Camilo; e também a coordenadora da EB1 de Carregosa e do JI da Cavadinha, professora Rosário. Por intermédio do jornal Correio de Azeméis, a AP agradece, publicamente, a presença de todos.
NOGUEIRA DO CRAVO> JANTAR DE NATAL FOI BASTANTE PARTICIPADO POR DIRIGENTES E AMIGOS
Espírito natalício e solidário em redor d’ ‘A NOZ’ Sendo a quadra natalícia própria para se juntar a família e conviver em união, amor e fraternidade, foi, precisamente, com este espírito que os dirigentes d’ ‘A NOZ’ - Associação Nogueirense de Cultura e Desporto, inclusive o seu novo presidente Amílcar Braga, tomaram a iniciativa de organizar o jantar de Natal. Convívio festivo para o qual convidaram os corpos gerentes, familiares, amigos da agremiação, bem como outras associações locais e ainda entidades. Na hora do balanço, bem pode dizer-se que o propósito inicial “foi coroado de êxito”, não tivessem cerca de oito dezenas de pessoas participado neste repasto. Note-se que, entre os presentes, encontravam-se figuras públicas como o vereador da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, com responsabilidades ao nível do ‘movimento associativo’, Isidro Figueiredo; diretor do Agrupamento de
Alírio Costa
Mesa que presidiu ao jantar de Natal d’ ‘A NOZ’
Escolas Dr. Ferreira da Silva, António Figueiredo; tesoureiro do executivo da União das Freguesias (UF) de Nogueira do Cravo e Pindelo, José Gomes; presidente da mesa do deliberativo da mesma UF, José Gaspar Almeida; e ainda alguns fundadores da coletividade. Após servido o manjar, foi sorteado um cabaz que continha um produto biológico (batata) produzido “numa horta cá do burgo”, sendo que o ‘feliz contempla-
O repasto deste ano foi bastante concorrido, tendo juntado cerca de 80 pessoas
viva”. O líder diretivo também referiu que encontrou grande recetividade em Pindelo aquando da abordagem para arranjar novos assinantes do periódico mensal ‘A NOZ’ e, aproveitando a ocasião, desafiou “as pessoas que tenham jeito para teatro a contatarem os dirigentes, pois “A ‘A NOZ’ está viva” a ‘A NOZ’ está disposta a retoJá no fim da noite, usou da pa- mar esta atividade cultural”. lavra Amílcar Braga, começanSeguiram-se os autarcas José do por agradecer as presenças e Gomes e Isidro Figueiredo: O afirmando que “a ‘A NOZ’ está primeiro classificou o evento de do’ foi Manuel Rebelo, gerente da ‘Churrasqueira dos Prazeres’, onde teve lugar o jantar, o qual, por sua vez, acabou por oferecer o prémio à ‘A NOZ’ para ser leiloado entre os presentes – oferta que, no final, rendeu 110 euros para o cofre da coletividade.
“encontro de uma grande família” e desejou “boas festas e um bom ano novo” e o segundo disse que aquele “momento [assim] vivido é importante na sociedade [de hoje]”. O responsável camarário ainda desejou que em 2014 se inicie um “novo ciclo” de “parcerias” com a autarquia oliveirense no sentido da “concretização dos projetos que a ‘A NOZ’ pensa realizar”. ALÍRIO COSTA
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CUCUJÃES> FESTA INCLUI UM ACAMPAMENTO NO QUAL ESPERA REUNIR CERCA DE 300 ESCOTEIROS
Grupo 18 comemora 45.º aniversário em junho Este ano, os escoteiros cucujanenses comemoram 45 anos de atividade escotista. A festa está agendada para o próximo dia 20 de junho e vai incluir um acampamento para a qual foram convidados vários grupos. GISÉLIA NUNES
Neste acampamento marcado para 20 de junho, que está a ser organizado para assinalar os 45 anos do Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP), são esperados, pelo menos, cerca de 300 escoteiros. Por essa altura festiva, além da festa e do convívio entre vários grupos, também vão ser recordados o ‘quando’ e o ‘porquê’ da fundação do agrupamento
O Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal completa 45 anos este ano
aniversariante. Segundo os seus dirigentes, com os quais o Correio de Azeméis ‘chegou à fala’, o início do processo de formação do Grupo n.º 18 da AEP remete-nos para o ano de 1967 e para o seu impulsionador, Chefe Mário Vieira Dias, que, semanalmente, em horários programados, reunia, em sua casa, alguns jovens. Seguiram-se 1968 – ano
em que o escotismo ‘se espalhou’ em Cucujães, tendo, consequentemente, surgido mais jovens nas fileiras do agrupamento cucujanense – e 1969, quando, “com todo este entusiasmo e toda esta adesão”, formou-se, oficialmente, no dia 20 de junho, o Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal”, cujo atual Chefe de Grupo é Rui Leite.
A ‘amizade’ é um sentimento que está sempre ‘em alta’ no seio deste grupo da AEP sedeado em Cucujães
Escotismo em Cucujães deve-se ao saudoso Chefe Mário Vieira Dias Na sua juventude, o fundador do Grupo n.º 18 - Chefe Mário Vieira Dias -, já falecido, sentiu necessidade de ocupar os seus tempos livres, o que o levou a ingressar no movimento escotista, nomeadamente no Grupo n.º 91 de Vila Nova de Gaia. Entretanto, a sua vida pro-
> O ESCOTISMO É…
“Movimento para jovens… aberto a todos” À questão ‘o que é o escotismo’, responsáveis do Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP) responderam que se trata de “um movimento para jovens, aberto a todos, assumidamente interconfessional, voluntário, não político e não governamental”. Mais do que nunca, o Grupo n.º 18 da AEP está “empenhado em satisfazer necessidades reais, bem como na promoção e educação para a paz”. Além disso, assume o compromisso de assegurar “a proteção do ambiente, a promoção da saúde, a integração social e a igualdade de oportunidades”. A sua missão “é educar jovens para desempenharem um papel ativo na sociedade e, nesse sentido, usa “um método de educação não formal”. O objetivo é ajudar a construir um mundo melhor, onde as pessoas se sintam realizadas como indivíduos e membros ‘construtivos’ da sociedade. Os seus valores estão con-
tidos na Lei do Escoteiro e no Compromisso de Honra, mas também na igualdade, tolerância e responsabilidade. Método escotista Tal como foi concebido pelo fundador Baden-Powell, o método escotista pode ser resumido nos seguintes pontos: Compromisso pessoal, através de um código simples de viver a Promessa e a Lei do Escoteiro; aprender fazendo - participação ativa e prática; vida em equipa - em pequenos grupos desenvolve-se a liderança, habilidades para trabalhar em grupo e responsabilidade individual; atividades progressivas e diferentes - baseadas nos interesses dos jovens; atividades em contato com natureza - um ambiente de aprendizagem rico onde a simplicidade, criatividade e descoberta promovem um conjunto de aventura e desafio; desenvolvimento pessoal - dá-se ênfase ao ponto de vista de cada jovem, confiando-se nas potencialida-
des de cada um em particular; apoio de adultos – o escotismo é um movimento para jovens, mas só funciona com o apoio de adultos empenhados e com formação adequada. Uma panóplia de atividades Conforme o nosso semanário apurou, da mesma forma que os jovens vão crescendo, também o seu envolvimento nas participação e planificação das actividades vai aumentando. As atividades escotistas focam várias áreas do desenvolvimento, tais como a física, a social, a afetiva, a inteletual, a espiritual e de caráter. No movimento escotista, os jovens são chamados a fazer propostas para iniciativas – um ‘brainstorming’ (chuva de ideias) -, as quais servem não só para os escoteiros se divertirem, mas também para aprenderem, aplicarem ou testarem conhecimentos adquiridos. Por exemplo, o Lobito (6-11
anos) aprende, essencialmente, pelo jogo e pela brincadeira, sendo que às atividades dos Lobitos dá-se o nome de ‘caçada’. Por sua vez, o Escoteiro (11– 14 anos) espera ação e contato com a natureza (‘aventura’), enquanto o Explorador (14–17 anos) é mais autónomo e organiza-se para explorar novas coisas (‘expedição’). Por último, o Caminheiro (17–21 anos) conta com responsabilidade e reflexão (‘empreeendimento’). Em geral, o Grupo n.º 18 promove acampamentos; caminhadas; atividades de exploração, aquáticas e radicais (‘rappel’, slide, escalada, etc.), workshops de diversos temas (ecologia, trabalhos manuais, socorrismo, animação, entre outros); jogos; e muito mais. Na planificação de todas estas ações é usado um sistema de projeto com um ‘modo de caminhar’, idealizar, escolher, preparar, realizar, avaliar, festejar e documentar.
fissional ‘obrigou-o’ a deixar para trás Gaia e a fixar residência em Cucujães, freguesia onde não descansou enquanto não formou um grupo de escoteiros. Ao mudar de terra, Mário Vieira Dias ‘trouxe na mochila’ o “gosto pelo escotismo”, visto que “nunca conseguiu tirar do pensamento todos os bons momentos passados nos escoteiros”. > GRUPO N.º 18 DA ASSOCIAÇÃO DOS ESCOTEIROS DE PORTUGAL
Cucujanenses “podem contar connosco” A população de Cucujães “sempre nos tratou bem e reconhece o valor do nosso trabalho voluntário junto dos jovens”. Aliás, de acordo com quem dirige o Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal, “os cucujanenses sabem que se precisarem do nosso apoio podem contar connosco, dentro das nossas possibilidades e conhecimentos”. Segundo a mesma fonte, há mesmo algumas pessoas que, habitualmente, colaboram com Grupo n.º 18 em diversas situações. Relativamente a sócios, estes existem, são pagantes, mas também são cada vez menos, “devido à crise económica que nos atinge a todos”.
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CUCUJÃES> ESCOTEIROS CUCUJANENSES SATISFEITOS COM AS “BOAS INSTALAÇÕES” DE QUE DISPÕEM
Grupo n.º 18 sedeado na antiga EB1 de St.ª Luzia Dizem os dirigentes que nunca tiveram “tão boas instalações” como as que agora têm ao seu dispor. Cedida pela Câmara Municipal, a antiga EB1 de St.ª Luzia, em Cucujães, é a atual sede do Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal.
O Grupo n.º 18 de Cucujães está satisfeito com a sua atual sede
GISÉLIA NUNES
Fundado em 1969, o Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP) “já conheceu vários espaços que usou como sede, entre os quais a casa do próprio fundador [Chefe Mário Vieira Dias]; a Casa Andersen, ex-Escola Preparatória de Cucujães, hoje propriedade da Misericórdia cucujanense, onde se consta que a poetisa Sophia de Mello Breyner Andersen, na sua infância, passou alguns períodos das suas férias; o edifício dos antigos correios, da Junta de Freguesia; etc.”.
Atualmente encontra-se sedeado na antiga EB1 de St.ª Luzia (mesmo ao lado do posto da GNR), local que lhe foi cedido pela autarquia de Oliveira de Azeméis e que, no entender dos dirigentes, proporciona as “melhores condições”, que tiveram até hoje, para a prática do escotismo. “Nunca o nosso Grupo teve tão boas instalações para a prática do escotismo como agora”, dizem. Para além do espaço coberto, que é composto por quatro salas e uma cozinha, os escoteiros cucujanenses dispõem de uma área ao ar livre com campo de
futebol, basquetebol e voleibol, onde podem desenvolver vários tipos de atividades. E estas iniciativas tanto podem ser direcionadas para as crianças e os jovens que pertencem ao Grupo n.º 18 da AEP, como também para a juventude em geral (seja de outros grupos escoteiros ou não). Aliás, “um exemplo do bom uso que damos ao espaço é, sem dúvida, a atividade ‘Scout Day’, que, este ano, terá a sua 3.ª edição em meados de abril e que tem tido enorme sucesso junto dos jovens não escoteiros, que, durante um dia, experimentam o escotismo”,
“Um exemplo do bom uso” que dão ao espaço, de que dispõem, é a atividade ‘Scout Day’
afirmam. “Falta de subsídios”é problema, mas não é o único Neste momento, a “principal dificuldade” com que se deparam “é conseguir ter jovens de Cucujães no nosso Grupo”. “80% dos nossos escoteiros são de Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Madail”, uma elevada percentagem de ‘forasteiros’ que, na sua ótica, se deve ao facto de “em Cucujães existirem dezenas de coletividades que permitem aos jovens ocuparem os seus tempos livres”. Também a falta de subsídios
CUCUJÃES> GRAÇAS AOS SEUS ESCOTEIROS E DIRIGENTES
Grupo n.º 18 pratica ‘escotismo de excelência’ “Temos uma equipa unida e coesa constituída por 12 dirigentes”, facto que, segundo dizem, lhes “permite assegurar o bom funcionamento do Grupo [n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal]”. Aliás, tanto é assim que já não é a primeira vez que a própria Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP) reconhece o Grupo n.º 18 no âmbito do Prémio ‘Escotismo de Excelência’. Note-se que, em 2009, os escoteiros cucujanenses ficaram classificados em 8.º lugar, tendo-se-lhes sido atribuída uma menção honrosa; em 2010, subiram ao 3.º, conquistando, por isso, a classe de prata; e, por último, em 2012, foram os quartos melhores, o que lhes deu direito à classe de bronze. De acordo com os responsáveis, “o mérito [des-
do Soares (escoteiro Chefe dos Serviços Administrativos); e Dorinda Tavares (Instrutora de Grupo). Nas divisões, o Grupo n.º 18 conta: No Clã (jovens com idades entre os 17 e os 21 anos), com André Soares (escoteiro Chefe de Clã); na Tribo de Exploradores (entre os 14 e os 17 anos), com João Canelas (escoteiro Chefe da Tribo de Exploradores) e Susana Soares (escoteira Reunião de chefia do Grupo n.º 18 de Cucujães Subchefe da Tribo de Exploradores); na Tribo de Escoteiros (entre os 11 e tas várias distinções] não tes, o Correio de Azeméis os 14 anos), com Pedro é só dos dirigentes, mas avança, de seguida, com os Soares (escoteiro Chefe também de todos os esco- nomes de quem dirige o da Tribo de Escoteiros); e teiros, pois sem eles nada Grupo n.º 18 da AEP: Rui na Alcateia (entre os 06 e disto seria possível”. Leite (escoteiro Chefe de os 11 anos), com Natércia Grupo); Marco Pereira (es- Miranda (escoteira Chefe Os nomes de quem coteiro Subchefe de Gru- de Alcateia) e Daniela Olidirige os escoteiros po); Catarina Bastos (es- veira (escoteira Subchefe cucujanenses coteira Chefe Adjunta da de Alcateia). GISÉLIA NUNES Por falar em dirigen- Chefia de Grupo); Fernan-
é “outro dos problemas que nos assolam”. Antes o Grupo n.º 18 recebia um subsídio anual da Junta de Freguesia da Vila de Cucujães, um da edilidade oliveirense e ainda um outro do (extinto) Governo Civil de Aveiro, “o que já não acontece há cerca de 15 anos”. Perante este ‘corte’ em termos monetários, “temos contado com a ajuda pessoas amigas, que preferem o anonimato, e dos pais dos nossos escoteiros, que, pontualmente, vão fazendo donativos ao Grupo n.º 18. Para eles, o nosso muito obrigado”, sublinham em jeito de agradecimento.
CUCUJÃES> PARA SUBSTITUIR VEÍCULO QUE JÁ TEM 25 ANOS
Escoteiros precisam de carrinha de nove lugares Sabendo com quem pode contar e onde recorrer em termos de apoios materiais, logísticos, etc., os dirigentes pretendem, no futuro, “dar continuidade ao nosso trabalho em benefício do Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal e dos nossos escoteiros e, desta forma, manterem “acesa a chama do escotismo em Cucujães”. Mas os objetivos não se quedam por aqui. Outro dos intentos a concretizar – e o quanto antes - é a aquisição de uma nova carrinha de nove lugares, “para substituir uma das atuais que já conta 25 anos e começa a dar sinais de desgaste”. Precisamente nesse sentido, os responsáveis fazem, por intermédio do Correio de Azeméis, um apelo à população, empresas, Junta de Freguesia da Vila de Cucujães, Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, entre outros, “que queiram e possam ajudar para entrarem em contato connosco”.
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REGIONAL
Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
CESAR>PARA ASSINALAR OS 25 ANOS DA MORTE DO SACERDOTE
Carlos da Costa Gomes lança biografia do Pd. António Rocha Carlos da Costa Gomes vai lançar a sua nona obra literária no próximo dia 17. Trata-se da biografia do Padre Rocha, de Cesar, que assinala o 25.º aniversário da sua morte. O Correio de Azeméis foi ao encontro do autor e deixa aqui um ‘cheirinho’ do livro para ‘aguçar o apetite’ à sua leitura. Merece a pena.
Daniel Serrão é um cristão católico, de reconhecido valor. É, desde a década de 90, membro da Academia Pontifícia para a Vida do Vaticano. Além do mais, é conhecedor da realidade dos países em África (Angola e Moçambique), onde exerceu atividades ligadas ao ensino universitário e foi médico. Devo salientar uma outra questão, para mim muito importante, que é a minha amizade e proximidade com o Prof. Serrão, que considero um privilégio. Quase uma dezena de livros no currículo Costa Gomes lança o seu nono livro, desta vez sobre a vida e a obra do Pd. António da Rocha, que será apresentada no próximo dia 17 à noite em Cesar.
ANGELA AMORIM
O livro que vai lançar – ‘Pd. António da Rocha: Um mártir do séc. XX’ – é uma biografia, segundo julgamos saber. O que o motivou a escrever sobre esta personalidade? O convite para escrever este livro partiu de D. António Couto, membro da Sociedade Missionário, atual Bispo de Lamego, tendo em conta que o Padre Rocha é de Cesar. Como é referido na obra biográfica, o Padre Rocha faz parte daqueles homens que souberam ir mais longe. É uma das figuras raras da nossa história local, que, pela densidade de uma vivência exemplar, no percurso da sua vida (1959-1989), catalisou, em uníssono, admiração e apreço como homem bom que era. Não quero com isto dizer que o Padre António da Rocha foi para padre missionário não para ser bom, mas sim foi pelo facto de o ser que foi missionário e padre. Em vez de procurar o bem-estar, assumiu a virtude evangélica da pobreza; em vez de procurar a glória e honra, colocou-se ao serviço do mundo; em vez de se tornar senhor de uma comunidade, abraçou a fraternidade humana. Claramente, este é um dos motivos que me levaram a escrever sobre a vida do Padre Rocha, não esquecendo, contudo, a memória que muitos dos seus contemporâneos têm dele: Um homem de simplicidade genuína e de uma humildade verdadeira; um homem bom, generoso que se impôs na comunidade
>COSTA GOMES ‘LEVANTA O VÉU’ SOBRE A SUA MAIS RECENTE PRODUÇÃO LITERÁRIA
‘Padre António da Rocha: Um mártir do século XX’ “Esta obra, em primeiro lugar, quer fazer memória viva do Padre António da Rocha. Depois dar cumprimento ao desafio lançado por João Paulo II, na Carta Apostólica ‘Tertio Millennio Adveniente’ na qual o venerado Papa apela para que não caiam em esquecimento os mártires do século XX, tantos deles desconhecidos e que deram a sua vida pela causa do Evangelho. Impõese, segundo João Paulo II, que as igrejas locais tudo façam para não deixar perecer a memória daqueles que sofreram o martírio, recolhendo a necessária documentação para que, no futuro, sejam reconhecidos como património de santidade da Igreja. E, por isso, considero que este livro, que reúne toda a informação possível e disponível, possa ser um contributo à memória viva do Padre Rocha, sobretudo e principalmente, para gerações futuras. A obra está dividida em três partes: a primeira parte, com três capítulos, faz uma abordagem histórica sobre a missionação portuguesa em África (desde finais do século XIX até ao XX), descreve a importância que D. António Barroso teve na renovação e inovação da ação missionária nos países africanos, não por si mesmo, mas pelas qualidades que lhe reconhecem como pessoa e padre missionário. A apresentação do livro está enquadrada numa série de atividades que se vão realizar no âmbito do 25.º aniversário da morte do Padre António da Rocha (ver programa na página se-
alude ainda ao surgimento da Sociedade Missionária da Boa Nova e faz uma análise da situação sociopolítica da década de 80, em Moçambique; a segunda parte narra a vida e a obra do Padre Rocha, estruturada em nove capítulos, desde o nascimento até à morte; uma terceira, mais pequena com dois capítulos, foca essencialmente a memória viva do Padre Rocha: Homenagens a título póstumo e outras iniciativas de caráter religioso e missionário. Tudo isto esta descrito em 263 páginas nas quais estão incluídos diversos documentos originais e fotografias que marcaram a vida do missionário da Boa Nova. A edição do livro é da responsabilidade da Editorial Missões de Cucujães e a capa, como tem sido habitual nos livros que escrevo, é da responsabilidade do grande amigo, sempre disponível, João Fininho”.
guinte) e terá lugar no auditório da Casa do Cruzeiro, no dia 17, sexta-feira, precisamente no dia em que foi assassinado quando se dirigia para a Missão de Chiúre. Qual a razão da escolha ter recaído em Daniel Serrão para a apresentação da obra?
A escolha do Prof. Daniel Serrão acontece naturalmente em conversa com o Padre Januário dos Santos, diretor da Editorial Missões, que considerou ser uma personalidade altamente qualificada, quer do ponto de vista do conhecimento científico, quer humano e cristão. Como sabemos, o Prof.
Este não é o primeiro livro que edita. Quais as obras que já possui no currículo? Não é, e diz muito bem, o meu primeiro livro. Esta é a nona obra editada, à qual acrescento mais oito pequenos opúsculos. A primeira foi editada em 2005, ‘O desassossego interior do homem’; depois em 2007, ‘Cesar, a alma e outras expressões do mistério da Vida’; em 2008, ‘Villa Cesari: um tempo de vida, um tempo de história, Capela da Senhora da Graça: Centenário da Restauração (1908-2008)’; no ano seguinte, em 2009, escrevi um livro sobre ‘Um olhar humano sobre o homem: da ética cristã à bioética’; em 2010, no bicentenário da igreja matriz, foi editada a obra sobre a ‘Igreja Matriz de Cesar: 200 anos de História’; em 2011 e 2013 foi publicado o livro ‘O Pensamento Bioético de Daniel Serrão’, com duas edições; também em 2013, é lançada a obra sobre a indústria cesarense, esta também com duas edições, a segunda revista e aumentada com o título: ‘A indústria cesarense – 120 anos de história’. Não posso deixar de referir e agradecer às editoras, nomeadamente à Villa Cesari e/ou entidades que têm acolhido e assumido, com grande interesse, as publicações destas obras. Devo referir, ainda, que todo o meu trabalho, como autor, tem sido realizado de forma gratuita e desinteressada; o verdadeiro interesse, para além do deleite da satisfação, do gosto pela investigação e da escrita, é elevar o capital humano, cultural e o conhecimento histórico.
REGIONAL
Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
CESAR> CARLOS DA COSTA GOMES É COLABORADOR DO CORREIO DE AZEMÉIS
“A imprensa regional é a voz do país real” Com um ‘gostinho’ pelo jornalismo e uma ‘paixão’ pela literatura, Costa Gomes tem um ‘vício’: A escrita. ANGELA AMORIM
Como surge a escrita, nomeadamente de livros, na sua vida? A escrita surge naturalmente quando acumulei funções de diretor de um jornal na década de 80. Este gosto pela escrita vem desde cedo. Depois, em 1999, quando se criou o jornal da Villa Cesari, este aguçou-me o apetite e serviu como um ‘motor de arranque de grande cilindrada’, que me motivou de uma forma mais concreta e constante para a escrita, tornando-se quase diária. Atualmente, não há um dia em que Carlos da Costa Gomes, um homem “inquieto” por natureza. não escreva artigos para o jornal, ou no âmbito do trabalho de investigação científico para publicação em revistas espemeus artigos ou livros, logo que são pu- e aperfeiçoo o trabalho e se necessário cializadas, nacionais e internacionais. blicados deixam de ser meus para serem corrijo. Este é grande desafio que se coA propósito, é com orgulho que o de todos. Por isso, uns gostarão mais do loca ao escritor e investigador que torna temos como nosso correspondente e que outros. Esta é a realidade de quem público o seu trabalho. colaborador, por isso ligado à impren- escreve e publica. Como diz e muito bem, já recebi crísa regional. O que pensa da imprensa Quais os apoios que obteve para a regional, nomeadamente do Correio ticas, muitas favoráveis, que são sempre edição de ‘Padre António Rocha: Um bem-vindas, e que nos estimulam a con- mártir do século XX’? de Azeméis? Para mim é um prazer colaborar com tinuar o trabalho. Também é verdade A obra é editada pela Editorial Missões o Correio de Azeméis; com pessoas que que nem sempre se colhe a opinião favo- de Cucujães. É da sua responsabilidade a dão o que têm e não têm para que todas rável sobre os escritos que produzimos. publicação, bem como todos os direitos as semanas o semanário oliveirense esteja Quando isso acontece ouço sempre com lhe estão reservados. nas bancas. Um trabalho notável desen- a máxima atenção as críticas que me são Nunca fiz edição de autor, no entanto, volvido, ininterruptamente, há décadas dirigidas; dialogo com o interlocutor e nos livros editados, sempre colaborei na que, em minha opinião, deve merecer o acolho com o maior respeito o que me obtenção de recursos financeiros junto nosso maior respeito. Mas claro, como diz, pois considero que também, a par- de entidades privadas, que desde já agraqualquer outro órgão de comunicação, tir das achegas menos positivas, quando deço. Por outro lado, a venda das obras fundadas e fundamentadas, melhoro tem superado os custos. está sujeito a críticas. É uma referência não só do concelho oliveirense, mas um dos mais lidos no > COSTA GOMES NA PRIMEIRA PESSOA… distrito de Aveiro, o que demonstra o vaPor uma sociedade melhor em seu redor lor da imprensa regional. Aliás, os jornais regionais são os mais lidos no país, dados Carlos Manuel da Costa Gomes – natural de Cortegaça - é doutorado em que mostram o interesse que os portuBioética e mestrado em Bioética. Possui a licenciatura em Ciências e Humanas gueses nutrem pela imprensa regional. e Religiosas pelo Instituto de Ciências Humanas e Religiosas da Faculdade de É um jornalismo de proximidade com Teologia da Universidade Católica Portuguesa - Porto; bacharel em Eletrotecnia. populações e autarquias; de proximidaÉ professor e investigador universitário. de com as pessoas, com comunidades, agremiações e associações locais. Sem a Para além de tudo isto, quem é, afinal, Carlos da Costa Gomes? imprensa regional as populações não tiÉ difícil, como deve calcular, responder a esta pergunta. Falar em primeira nham voz. Por isso, a imprensa regional pessoa é sempre embaraçoso. Mas considero-me feliz juntamente com a minha é a voz do país real. esposa e filhas; com amigos que me ajudam no equilíbrio entre a atividade profissional e social. Sou um cristão católico, que procura viver a sua fé de forma As críticas são desafios para o escritor intrínseca a partir da mensagem de Jesus e, ao mesmo tempo, com coerência testemunhá-la em casa e no ambiente social e profissional. Voltando aos livros. Já tem conseguiO Carlos da Costa Gomes é uma pessoa otimista e simples, com uma capacidado ótimas críticas, mas também algude natural e inata para se entregar à causa social e cultural. Capaz de enfrentar mas negativas, mais como pequenas novos desafios, mas sempre centrados no equilíbrio entre a competência e o ‘achegas’ e correções. Que comentários caráter. Os que me conhecem sabem que é assim. Sou, como diz o meu pároco, isto lhe sugere? Padre Joaquim Cavadas, um inquieto por natureza, que não sabe estar parado. É verdade que, quando escrevo para Devo dizer ainda, embora não saiba explicar, mas sinto grande satisfação inteo público em geral, gosto, naturalmenrior e, isso basta-me, quando, com o meu pequeno contributo, construo uma te, que os leitores leiam e façam as suas sociedade melhor à minha volta. análises e comentários. Aliás, considero que, quando escrevo e torno público os
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CESAR> CELEBRAÇÃO DO 25.º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE PADRE ROCHA
‘Um profeta de Deus, um discípulo de Cristo’ No próximo dia 17 de janeiro celebrase o 25.º aniversário da morte do Padre António da Rocha. Um sacerdote missionário que deixou a sua marca na história particular de Cesar e nas comunidades por onde passou. O jovem missionário Padre António da Rocha em vez de procurar o bemestar assumiu a virtude evangélica da pobreza; em vez de procurar a glória e honra, colocou-se ao serviço do mundo; em vez de se tornar senhor de uma comunidade, abraçou a fraternidade humana e foi morto numa emboscada (pela guerrilha) em Moçambique, no dia 17 de janeiro de 1989. O Padre Rocha “nasceu e não morre”, palavras do Bispo D. Júlio Tavares Rebimbas, que o ordenou e rezou a missa de 7.º dia (também dos Padres Januário dos Santos e Jerónimo Nunes), porque, como Cristo, ao sacrificar a vida pelos outros, também pelos outros a santificou. Programa Sexta-feira, dia 17 19h30 – Missa em memória do Padre António da Rocha 21h00 – Sessão Solene: “Padre António da Rocha: Um mártir do século XX” com a participação de: - Inauguração do Mural: “Aqui viveu Padre António da Rocha” - Professor Daniel Serrão Comentário e apresentação da obra biográfica: Padre António da Rocha: Um mártir do século XX - de autoria de Carlos Manuel da Costa Gomes. - Padre António Gonçalves Testemunho ocular e em primeira pessoa da morte do Padre Rocha - Padre Luís Vieira e Padre Januário dos Santos – Sociedade Missionária da Boa Nova Animação vocacional - Padre Joaquim Vieira Cavadas Pároco de Cesar Sábado, dia 18 10h30 – Visita dos missionários da Boa Nova ao Lar de Idosos do Centro Infantil e Social de Cesar 14h30 – Encontro de formação vocacional com a catequese infantil: 1.º ao 5.º ano 15h30 – Encontro de formação vocacional com os grupos de adolescente: 6.º, 7.º e 8º anos 16h30 – Encontro de formação vocacional com grupos de Jovens: 9.º e 10.º anos; Convivas e Oásis 19h00 – Celebração da Eucaristia – Missionários da Boa Nova. 21h00 – Encontro com a Comunidade e responsáveis dos movimentos paroquiais: - Visualização em filme/documentário da ordenação do Padre António da Rocha. - Momento de reflexão e animação vocacional – Padre Luís Vieira - Testemunhos de reconhecimento ao Padre António da Rocha Domingo, dia 19 10h00 – Missa solene e de ação de graças – Padre António da Rocha
14 de janeiro de 2014
desporto
HÓQUEI EM PATINS> MORAL ELEVADA PARA A DESLOCAÇÃO AO DRAGÃO CAIXA
Oliveirense gigante atrasa Benfica na tabela Alfredo Pinho
optavam por mais contacto físico e menos por tática – o que ficou bem evidente com duas claras obstruções consecutivas, não sancionadas pelo árbitro: primeiro a Tó Silva e depois a Rúben Pereira. O Benfica cometeu a décima falta e Poka foi cobrar o livre, só que Trabal fez uma defesa impressionante e, com a máscara, atira a bola para a frente e lança o ataque benfiquista, que permitiu a João Rodrigues bisar na partida, fazendo o 4-3.
OLIVEIRENSE, 4 BENFICA, 3 Oliveirense: Diogo Almeida; Tó Silva (1), Diogo Silva, André Azevedo e Gonçalo Alves. Jogaram ainda: Gonçalo Suissas (1), Poka (1) e Rúben Pereira. - Treinador: Nuno Resende. Benfica: Guillem Trabal; Valter Neves, Esteban Abalos, João Rodrigues (2) e Carlos Cimino. Jogaram ainda: Diogo Rafael, Marc Coy (1) e Miguel Rocha. - Treinador: Pedro Nunes. Jogo no Pavilhão Dr. Salvador Machado. Árbitros: Joaquim Pinto e José Pinto (Porto).
Naquele que foi, sem dúvida, o melhor espetáculo desportivo da época no Pavilhão Dr. Salvador Machado, a Oliveirense recebeu e venceu o Benfica, que até marcou primeiro, mas acabou por passar o jogo a patinar atrás do prejuízo. Com este resultado, a UDO afastou-se um pouco mais das águias, que estão em quarto na tabela (26 pontos). Mas a jornada não trouxe outras alterações de monta nos lugares cimeiros da classificação, já que o Valongo (em primeiro, com 33 pontos) foi a Lisboa vencer o Sporting, por 2-3, e o FC Porto obteve uma vitória fácil na Mealhada (2-10). Ou seja, os homens de Nuno Resende seguem no Campeonato com os mesmos 30 pontos do atual campeão nacional, mas o conjunto orientado por Tó Neves possui uma melhor média de golos marcados/sofridos pelo que ocupam o segundo posto. Mas, no sábado, a Oliveirense mostrou que tem argumentos para discutir a posição com os dragões ao realizar um jogo brilhante. Ainda que o Benfica tenha entrado melhor na partida, com um golo madrugador de
O guarda-redes Diogo Almeida acabou por ser o herói da partida
José Rodrigues – ainda não tinham decorrido cinco minutos – a obrigar os locais a ficarem em sentido. De facto, já a perder por um golo e a aparentar falta de soluções para penetrarem na defensiva benfiquista, os homens de Oliveira de Azeméis faziam o que podiam para tentar igualar a partida. Mas nas poucas ocasiões em que se abeiravam da baliza encontravam um guardião atento e competente, que até parou – aos 18’04’’ – a penalidade apontada por Gonçalo Alves. Com os visitantes em claro ascendente, Nuno Resende pediu cedo o ‘time out’ para tentar quebrar o ritmo benfiquista. Por esta altura a UDO exibia um hóquei de grande qualidade, mas o Benfica precisava de pontuar e mostrava que não estava a poupar esforços para alcançar esse objetivo. Mas a meio da primeira parte já se notava que a Oliveirense encaixara-se perfeitamente na partida. Ia faltando era uma ‘luzinha’ na finalização.
vez, como a peça chave do jogo. Com Marc Coy a cobrar um penálti, o 10 da casa não só parou o remate como também negou a possibilidade de recarga, ao atirar-se para a frente e a sacudir o esférico para longe. Já no último par de minutos Gonçalo Alves desperdiça, atirando por cima da baliza adversária, mas redimiu-se logo depois ao atirar para o fundo das redes benfiquistas e a empatar a partida. Reposto o marcador, a UDO ganhou ímpeto e subjugou por completo os visitantes, mas o resultado permaneceu-se inalterado até ao final do primeiro tempo. No regresso dos balneários, esperava-se que os locais voltassem com a mesma garra. E foi mesmo o que aconteceu. Suissas fez o 2-1 apenas com pouco mais de um minuto jogado e a partir daí a chama lisboeta apagou-se. Maior, muito maior, a Oliveirense já só tinha um adversário em campo: O ‘keeper’ Guillem Trabal, que não teve mãos a medir para os intentos unionistas, Diogo Almeida em grande e por muitas vees foi o salvador Com nove minutos para o fi- da ‘pátria’ vermelha e branca. A nal da primeira parte, Diogo Al- pressão caseira era tal que, desta meida revelou-se, pela primeira vez, foi o técnico alfacinha que
teve de pedir cedo o seu desconto de tempo. Mas nem isso abrandou a UDO, pois Rúben Pereira assistiu com estilo Tó Silva, que empurrou para o 3-1. Entrou na partida o ex-Oliveirense Miguel Rocha, que mostrou fome de golos mas não conseguiu marcar. Aliás, o relógio apontava 15 minutos quando fez a falta que deu a Poka a possibilidade de ir para a linha do livre direto: Driblando Trabal, atirou a bola por cima do ombro direito do guarda redes e dilatou para o 4-1. Benfica ainda reduziu, mas... Perante um Benfica já completamente desconcentrado, a Oliveirense não só ia fazendo por segurar o resultado como também queria fazer mais golos. E os homens de Lisboa começaram a usar de um hóquei mais musculado, mas ineficaz, e já só rematava de longe para tentar aproveitar as sobras na frente da baliza. E acabou por conseguilo, por intermédio de Marc Coy, que aproveitou uma distração da defensiva local. Depois de ‘molharem o bico’, pela segunda vez, as águias animaram-se e começaram a aparecer mais no jogo. Só que
Impróprio para cardíacos Mantendo um jogo de contato, o Benfica voltou a escapar ileso de faltas quando Valter Neves agarrou Gonçalo Alves perante o olhar impávido do árbitro que, a 38 segundos do fim, apitou para a nona falta da Oliveirense. No ‘Salvador Machado’, os adeptos unionistas roíam as unhas pelo final do encontro, pois a acontecer uma décima falta o Benfica poderia ter direito a um livre direto. E foi o que aconteceu, a dois segundos do fim. Diogo Almeida tinha estado bem na partida, mas este lance poderia significar a cedência de um empate caseiro. Só que, no frente a frente com Carlos Lopéz, o guardião da Oliveirense foi superior e parou o primeiro remate. Apesar de a bola ter sobrado à frente da baliza para o jogador benfiquista, a Oliveirense fez a festa quando o camisola 18 desperdiçou o golo, atirando por cima do travessão. A Oliveirense parte, então, com a moral elevada para a jornada que se segue – importantíssima, porque vai ao Dragão Caixa discutir um resultado que – salvo em caso de empate – definirá os segundo e terceiro lugar. Mas no próximo sábado a UDO ainda defronta os alemães do Iserlohn, em jogo a contar para a Liga Europa. Para assistir e aplaudir, no ‘Salvador Machado’.
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Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
>HÓQUEI EM PATINS II DIVISÃO NORTE
II DIVISÃO SUL> A.J. SALESIANA, 3 E.L. AZEMÉIS, 1
CD Cucujães perde pontos fora
Escola Livre derrotada no Estoril
clubedesportivodecucujaes.blogspot.pt
RIBA D’AVE HC, 8 CD CUCUJÃES, 3 Riba D’Ave HC: Filipe Miranda; André Alves (2); Jorge Maceda (1); Raul Meca (2) e Diogo Machado (1). Jogaram ainda: João Costa (GR); Ricardo Lopes, Hugo Oliveira (1), Bruno Castro e Vitor Moreira (1). - Treinador: Horácio Ferreira CD Cucujães: Pedro Sereno; Duarte Resende (1), Tiago Oliveira (1), Gabriel Teixeira e Marcelo Santos. Jogaram Ainda: José Martins, Miguel Oliveira, Pedro Costa, André Silva (1) e João Teles. - Treinador: Carlos Gonçalves Jogo no Pavilhão das Tílias, Riba de Ave Árbitros: Domingos Carvalho (Porto) e Orlando Panza (Porto)
Com a última deslocação da 1ª volta da II Divisão Nacional de Hóquei em Patins – Zona Norte, os seniores do Clube Desportivo de Cucujães deslocaramse à vila de Riba de Ave para enfrentar a equipa local, e que a jogar no seu reduto é complicada. Por isso já se esperava um jogo difícil.
Terminou a primeira volta da II Divisão Norte
reno, que viria a ser forçado a abandonar a partida por lesão. O empate não tardaria e, no mesmo minuto, Tiago Oliveira reestabeleceu a igualdade. Contudo, este resultado durou pouco tempo, e no minuto seguinte, Jorge Maceda colocaria o Riba d’Ave HC de novo em vantagem, que seria alargada aos 9 minutos por Raul Meca. No entanto o Cucujães voltou a reduzir por Duarte Resende, estabelecendo o resultado em 3-2 ao intervalo. Vindo das cabines, o Riba d’Ave entrou pressionante e em A equipa da casa assumiu consequência Miguel Oliveira a rédeas do jogo e chegou à levou cartão azul ao minuto vantagem por intermédio de dois. Na sequência Ricardo LoAndré Alves à passagem do pes vacilou e perdeu uma oporminuto 4, depois dos locais já tunidade frente a José Martins. terem enviado duas bolas aos O Riba d’Ave, a jogar em poferros da baliza de Pedro Se- wer-play, ampliara a vantagem
livre direto. Com a vitória assegurada, o Riba d’Ave abrandou o ritmo e permitiu que André Silva reduzisse a diferença para 3 golos. O resultado final seria estabelecido por golos de Raul Meca e Hugo Oliveira. Ainda nos últimos cinco minutos, Miguel Oliveira ‘receberia’ mais um cartão azul, mas José por Diogo Machado, no mes- Martins segurou o resultado mo minuto. Em busca de um ao defender um livre direto e resultado melhor, o CD Cucu- uma grande penalidade. jães abriu espaços e permitiu Na próxima jornada, o CD o quinto para o Riba d’Ave, da Cucujães desloca-se a São autoria de André Alves. João da Madeira, atual segunO resultado seria ampliado do classificado, com o objetipor Vitor Moreira (6-2), em vo de conquistar os primeiros nova situação de Power-Play pontos fora de portas, logo no após o árbitro ter mostrado início da segunda volta, num azul a Duarte Resende. Antes jogo entre eternos rivais onde Raul Meca falhara o respetivo se espera um grande ambiente.
Na próxima jornada o CD Cucujães vai a S. João da Madeira disputar um jogo entre eternos rivais
> UM APAIXONADO PELA INTERVENÇÃO CÍVICA
Faleceu Jorge Ferreira da Silva No cemitério da cidade, terra que lhe fora berço há 77 anos, foi a sepultar Jorge Manuel de Sousa Ferreira da Silva. ANTÓNIO MAGALHÃES
Os muitos amigos e admiradores recordarão para sempre a sua apaixonada intervenção cívica, que o levou a presidir, durante longos anos, e em tempos das maiores dificuldades, à Direcção da Escola Livre de Azeméis. Presidiu à Assembleia Geral da União Desportiva Oliveirense e integrou ainda os corpos diri-
gentes da extinta Comissão de Melhoramentos de La Salette, da Casa Museu Regional de O. Azeméis e da Casa do Sporting Clube de Portugal. A sua simpatia pelo fenómeno desportivo levou-o a colaborar, durante alguns anos, na imprensa desta área. Em sinal de gratidão e de luto, o estandarte da
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Escola Livre de Azeméis acompanhou o saudoso extinto no seu último percurso e permaneceu a meia haste no pavilhão. Cidadão de grande educação, simpatia e disponibilidade, foram muitos os que compareceram no seu funeral. “Correio de Azeméis” apresenta cumprimentos de pesar à família enlutada.
Na deslocação ao Estoril, a Escola Livre de Azeméis conseguiu produzir uma primeira parte muito equilibrada. A prová-lo, o facto de a turma da casa só ter conseguido inaugurar o marcador no último minuto da primeira parte. No regresso dos balneários, foi novamente a Juventude Salesiana a marcar primeiro e a elevar o resultado para 2-0. Pedro Silva ainda reduziu para o 2-1, mas os anfitriões conseguiram fixar o resultado final marcando mais um golo. Jogo intenso, ao longo do qual os escolares estiveram em bom nível, mas ficou claro que há trabalho a fazer no sentido de melhorar a concretização, já que face às oportunidades criadas a equipa da ‘santinha’ poderia ter trazido para o Norte três valiosos pontos. Uma necessidade que ficou patente no desperdício de um livre direto por parte dos homens de Oliveira de Azeméis. Com esta jornada ficou completa a primeira volta da II Divisão do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, com a escola livre classificada na décima posição. Na próxima jornada a ELA volta a jogar fora, desta feita deslocando-se a Campo de Ourique para defrontar o clube local. Recorde-se que no primeiro encontro entre os conjuntos, o resultado ficou em 2-2.
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Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Classificações
desporto Futebol> Oliveirense lutou mas não conseguiu bater o St.a Clara
Ainda não foi desta Oliveirense, 2 Santa Clara, 2
Alfredo Pinho
> Sorteio de Natal
Números premiados
Oliveirense: João Pinho, Carela, Sérgio (Guima, 38), Banjai, Califo, Godinho, Alphonse, Rui Lima, Eli (Carlitos, 72), Hélder Silva (Laurindo, 46) e Yero. (Suplentes: Mamadou, Guima, Carlitos, Oliveira, Renan, Laurindo e Stevan). - Treinador: Artur Marques.
A União Desportiva Oliveirense realizou na passada sexta feira, 10 de janeiro, o sorteio final de Natal.O apuramento dos números premiados, que decorreu na sede do clube, determinou os seguintes vencedores:
Santa Clara: Serginho, Paulo Arantes, Sandro, Accioly, Igor, Seddiki (João Ventura, 81), Pacheco, Mike (Miguel Lourenço, 33), Cervantes (Tiago Leonço, 72), Minhoca e João Pedro. (Suplentes: Hugo Viveiros, Tiago Leonço, Miguel Lourenço, Ruizinho e João Ventura). - Treinador: Horácio Gonçalves. Jogo disputado no Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis. Árbitro: Tiago Martins (Lisboa). Cartões amarelos: Seddiki (5), Mike (11), Sérgio (27), Carela (40 + 67), João Pedro (43 + 68), Godinho (65) e Paulo Arantes (75). Cartões vermelhos: Carela (67, a.a.) e João Pedro (68, a.a.). Marcadores: João Pedro (28), Guima (73), Rui Lima (79), Minhoca (88).
Em jogo da 24.ª jornada da II Liga, a Oliveirense fez q.b. para justificar um triunfo, mas não conseguiu melhor do que um empate a duas bolas na receção aos açorianos do Santa Clara. Não foi uma derrota, mas o empate caseiro cedido, este fim de semana, ao Santa Clara não chega para as contas da Oliveirense, que está no último lugar com os mesmos pontos do Atlético CP e cada vez mais distante dos antepenúltimos, o Trofense e o Feirense, ambos a pontuarem 24. O Santa Clara ficou com 25. Na próxima jornada, a Oliveirense não tem uma deslocação fácil, mas não se pode dizer que será impossível trazer, do reduto do Leixões, três valiosos pontos. Anteontem, a Oliveirense nem jogou mal e o resultado até poderia ter sido outro se um bocadinho de sorte tivesse sorrido aos homens de Artur Marques. Ainda que o Santa Clara tenha assinado a abertura do ativo, a UDO conseguiu a reviravolta no resultado, já na segunda parte, contudo, já muito per-
to do final, Minhoca disparou um magnífico balão na direção da baliza anfitriã, apanhando o guardião sem qualquer hipótese de defesa. Mas primeiro houve o golo inaugural. O Santa Clara beneficiara de um canto que foi cobrado com um cruzamento tenso para a pequena área – e João Pedro apareceu bem colocado, tendo cabeceado mas não fez melhor que acertar no poste. Redimiu-se no imediato, ao aproveitar a sobra e a não desperdiçar a recarga. O golo surgira trinta minutos após o apito inicial, fruto de uma partida que se iniciou com muito equilíbrio. O intervalo chegou com os visitantes a vencerem pela diferença mínima e, no regresso dos balneários, os unionistas evidenciaram uma clara vontade de virar o tabuleiro. As expulsões de Carela e João Pedro, quase no mesmo minuto, deixaram os conjuntos ‘coxos’, mas passaram a correr mais quando os azuis e vermelhos empataram a contenda. Foi Guima que repôs o nulo e, digase, impôs justiça no marcador, ao receber um canto batido por Rui Lima – o avançado acabou por fazer o gosto ao pé cinco minutos depois. A vencer e a precisar de garantir a vitória, a Oliveirense
1.º - n.º 93206 – 1 Lambreta KEEWAY (Multimoto) 2.º - n.º 81946 – 1 Kit Alarme (Comansegur) 3.º - n.º 81093 – 1 Viagem p/ 1 pessoa num fim de semana na Ilha da Madeira (Agencia Paraíso) 4.º - n.º 92762 – 1 Fogão (Menage Oliveirense) 5.º - n.º 92032 – 1 Máquina Fotográfica Olympus VH-210 (Foto Nogueirense) 6.º - n.º 93999 – Uma Anuidade Cartão de Saúde (Clínica das Pardelhas) 7.º - n.º 81321 – 1 Fato Treino (Macron) Os premiados devem reclamar os seus prémios até ao próximo dia 31 de janeiro na secretaria da UDO. desunhou-se para segurar a vantagem, mas aos 88 minutos Minhoca protagoniza uma bela jogada individual que culmina com um tiro, em arco, que partiu da esquerda e levou a direção do poste mais distante de João Pinho. O empate fica longe de contar a história de um jogo onde a Oliveirense mostrou que ainda trabalha para dar a volta a uma fase negativa que teima em persisitir.
> Artes Marciais
Para aprender ou manter a forma... Os adeptos das artes marciais têm, no concelho de Oliveira de Azeméis, vários locais para a aprendizagem das técnicas. Por exemplo, no Futsal Clube de Azeméis (Pavilhão Municipal Prof. António Costeira), há treinos de Karaté Shotokan às segundas e quintas-feiras das 18h30 às 19h30 (para praticantes) dos 6 aos 12 anos e das 19h30 às 20h30 (maiores de 12 anos). E aos sábados o horário é das 9h30 às 10h30 (maiores de 6) e das 10h30 às 11h15 para crianças dos 3 aos 5 anos. Esta modalidade está, ainda, à disposição
na Desafio D’ Arte - Associação Cenográfica de Pinheiro da Bemposta, aos sábado das 19h00 às 20h00 – para crianças dos 6 aos 12 anos. O treinador (Grau II) é David Malva. Malva é também o instrutor dos treinos de Krav Maga Tactical na Desafio D’ Arte (sextas, das 19h00 às 20h00) e dos treinos de Fitness de Combate – Ambo Fit. Também na Desafio D’ Arte mas aos sábados, das 18h00 às 19h00.. Mais informações através dos contatos 965 568 795 ou pelo e-mail david_malva@sapo. pt.
DESPORTO
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CN SENIORES> RESULTADO FOLGADO DO CESARENSE ANTE O GRIJÓ
Vitória alimenta sonho de ficar na série dos primeiros FC CESARENSE, 4 AD GRIJÓ, 0 FC Cesarense: Marco ©, Américo, Tiago Resende, Hugo, Marquitos, Bruno Fogaça, (Tó Frangolho, 51’), Paulo Ferreira (Tintim, 81’), João Pinto, Alex (Diogo Mota, 65’), José Mário e Careca. - Treinador: Luis Miguel. AD Grijó: Hélder, Serrinha, Bruno Volta ©, Flavio, Artur (Bruninho, 76’), Oscar, Pedro Ferreira, Bruno Costa (Manuel Pinto, 55’), Amilcar, André e Penantes (Marco, 56’). Treinador: Guilherme Baldaia. Jogo no Estádio do Mergulhão, em Cesar Árbitro: Rui Mendes (AF Santarém), auxiliado por Pedro Lopes e Adriano Sousa. Cartões Amarelos: Bruno Fogaça (25’), Flávio (33’) e Pedro Ferreira (41’). Marcadores: Fogaça (12’), José Mário (35’), Paulo Ferreira (80’), auto golo (90+2’).
As expetativas do Cesarense para este jogo, a contar para a 16.ª jornada do Campeonato Nacional de Seniores, eram altas, pois o campeonato vai na ponta final da primeira fase e a equipa começa a ‘ver a luz ao fundo do túnel’. Ou seja, as possibilidades de ficar na série de subida são cada vez mais fortes. R. CASTRO
Frente ao Grijó, o Cesarense não teve problemas em vencer
Os primeiros minutos de jogo foram pautados por algum equilíbrio, com os guarda-redes sem grande trabalho. Aos dez minutos, um livre direto cobrado com perigo por Fogaça deu o sinal de que o Cesarense estava ali para vencer o jogo. Dois minutos depois, a bola foi colocada, aparentemente, sem perigo na área do Grijó. A defensiva visitante não conseguiu ser rápida e eficaz a tirar a bola da zona de perigo. Esta sobrou para Fogaça que, com muita mestria, rematou, colocado para o fundo da baliza. Um golo cheio de oportunidade e eficácia. O Grijó procurou responder, mas sem grande discernimen-
to. Aos 17’, a equipa forasteira reclamou grande penalidade, por possível bola na mão na área do Cesarense, só que o árbitro vindo de Santarém não validou. Aos 21’, na sequência de um canto, André efetuou um forte remate para golo que Marco negou com uma excelente defesa para a linha de fundo. Foi o melhor período do Grijó. Aos 35’, novo golo do Cesarense. Zé Mário arrancou pela direita, driblou dois adversários e, já na pequena área, rematou, rasteiro, para junto do poste mais perto, surpreendendo o guarda-redes Hélder. Ainda antes do intervalo, Zé Mário desenvolveu nova grande jogada, desta vez, na
esquerda. A bola chegou a Hugo que rematou para golo, mas com o árbitro assistente a assinalar fora de jogo. No reatamento, a partida decaiu de qualidade. Muitas paragens, muitas faltas, piso muito escorregadio e a não beneficiar em nada o espetáculo, poucas jogadas de ataque e, consequentemente, com os guarda-redes pouco interventivos. Só nos últimos dez minutos o jogo evidenciou alguma melhoria. Aos 80’, um atraso para o guardião do Grijó deixou-o em situação difícil. Este atrapalhou-se com a bola quando Paulo Ferreira o pressionou, permitindo que o avançado do Cesarense lhe roubasse a
bola e, com muita calma, a introduzisse na baliza. Um golo que premiou o esforço e os quilómetros que este avançado do Cesarense faz em todos os jogos. Ao cair do pano, já em tempo de desconto, o regressado Tintim pressionou o seu adversário direto. Ganhou a bola e colocou-a com rapidez em Hugo, que cruzou para a pequena área adversária onde um defensor do Grijó, pressionado por Alex, introduziu a bola na sua baliza. Um resultado folgado conseguido pelo FC Cesarense que veio premiar, de certa forma, o bom momento da equipa que, com Luís Miguel ao leme, ainda não perdeu um jogo. Em consequência do castigo de derrota imposto pela FPF ao Lourosa e ao Anadia, aquando do jogo entre ambas as equipas na primeira volta, e dos últimos pontos amealhados pela equipa nos últimos quatro jogos, o Cesarense encontra-se agora em segundo lugar da Série D, a duas jornadas do fim. O próximo jogo será em casa com o Espinho e o último em Lourosa, jogo à porta fechada, fruto do mesmo castigo imposto pelo CD da FPF. As perspetivas são boas. Há que manter a postura e objetividade e as vitórias surgirão com naturalidade.
> NA PRÓXIMA JORNADA HÁ ENCONTRO COM O ANADIA
Bis de Almeida mantém Bustelo na luta pelo segundo lugar CINFÃES, 1 S.C.BUSTELO, 2 Cinfães: Pedro Miguel; Eduardo, Luis Carvalho, Hélio, Faneca; Mário Pereira, Ismael, Gomes (Rui Teixeira, 83’); Vitor Hugo, Ruisinho (Pedro Rodrigues, 68’) e Joel (Vieirinha, 45’). SC Bustelo: Janita; Paivinha, Luís, Renato, Almeida , Dani, Miguel Soares (Bruno Tiago, 61’), Diego, Marcelo (Aguiar, 87’); Ayrton (Miguel, 80’) e Rafa. Estádio Municipal Professor Cerveira Pinto Árbitro: Tiago Mendes (Braga) Cartões amarelos: Dani (55’), Bruno Tiago (73’) e Pedro Rodrigues (81’). Marcadores: Almeida (28’e 42’) e Gomes (56’ g.p.)
O Bustelo partia para este jogo na tentativa de alcançar a primeira vitória fora de portas, esta época, para, assim, continuar a alimentar o sonho de alcançar um dos dois primeiros lugares que darão acesso à série dos primeiros. Numa primeira parte nem sempre bem jogada mas sempre muito disputada - as oportunidades de golo foram muito escassas. À exceção de dois lances, um para cada lado, primeiro por intermédio de Rafa que, na cara de Pedro Miguel, não conseguiu marcar, e, depois, quando um
atacante local seguia isolado mas, na hora do remate, surgiu Renato a cortar o lance. O perigo ia surgindo, essencialmente, em lances de bola parada e foi, precisamente, em dois pontapés de canto executados, superiormente, por Marcelo que apareceu o ‘herói’ improvável da partida: O defesa Almeida, com dois belos golpes de cabeça, não deu quaisquer hipóteses ao guardião local e marcou por duas vezes, dando alguma justiça ao marcador, embora a vantagem miníma talvez fosse mais aceitável ao intervalo. Na segunda metade, a
equipa da casa, que também jogava neste encontro a última cartada na luta pelos dois primeiros lugares, entrou algo pressionante na tentativa de amenizar o resultado. Mas a defensiva Bustelense demonstrou o porquê de ser uma das defesas menos batidas do campeonato e mostrou grande solidez e muito espírito de entreajuda, não permitindo quaisquer veleidades ao ataque local. E quando a equipa da casa conseguia ultrapassar o último reduto Bustelense aparecia pela frente o inspirado Janita que, com duas belas
intervenções, foi segurando a vantagem visitante, que só foi atenuada na sequência de uma grande penalidade – inexistente – em que a bola bate nas costas de Dani e que o árbitro sanciona com o castigo máximo. Até final, os comandados de Miguel Oliveira conseguiram segurar este importante triunfo, que mantém viva a esperança de alcançar o segundo lugar e garantir um lugar na série da subida. Na próxima jornada, a penúltima desta fase, o Bustelo recebe um adversário direto, o Anadia.
24 FUTEBOL> DISTRITAL
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DIVISÃO
Injustiça ao cair do pano AT. CUCUJÃES, 3 AA AVANCA, 4 At. Cucujães: Pedro; Rebelo (Puskas, 29), Carlitos, Paivinha, Ricardo Nuno (Tiago Valente, 82), Brinca, Canelas (Rui Miguel, 65), Márcio, Roscas, Casalinho e Hélder. - Treinador: Durbalino Lima. AA Avanca: Nuno Miguel; Leandro, P. Pesquina, Tiago Amaral, Marco Abreu, Miguel Ângelo, Tigas (Fábio Matos, 39), Luís Marges, Cassana (Tarola, 67), Cerqueira (Cabillas, 59), Pereira. - Treinador: Luís Ferreira. Jogo no Parque de Jogos de Cucujães Árbitro: Nuno Camarinha, auxiliado por Álvaro Santos e Daniel Sá. Cartões amarelos: Brinca (20), Márcio (90), Tiago Amaral, Cassana (58) e Pereira (34). Cartões vermelhos: Nuno Miguel (38) e Carlitos (90+3).
A jogar em casa frente a uma forte equipa, o Cucujães procurava vencer para sair dos últimos lugares. Mas o jogo começou mal para o Atlético que, aos três minutos, já estava a sofrer com Tigas a aproveitar uma jogada que começou de forma irregular. O Cucujães sentiu o golo e, aos 23 minutos, o Avanca chegou ao 0-2 por intermédio de Cerqueira após cruzamento da direita. A partir dos 30 minutos o Cucujães começou a acercar-se da área visitante e, aos 36, Pereirinha meteu a mão na bola dentro da área. Na cobrança do penálti, Brinca atirou por cima da barra. Aos 40 Brinca foi derrubado em falta e o Cucujães voltou a beneficiar de uma grande penalidade. Márcio aproveitou pra reduzir o marcador. Na segunda parte o Avanca voltou a marcar aos 50 minutos com Tiago Amaral a finalizar uma jogada de insistência. O Cucujães respondeu aos 61’, altura em que Casalinho fez um grande golo e reduziu para 2-3. No minuto seguinte Brinca ficou a centímetros de igualar. Os locais dominavam o jogo e, aos 70’, Carlitos fez o empate. A equipa da casa podia ter feito o 4-3 com Hélder a atirar perto do poste e quando o empate parecia certo o Avanca beneficiou de um penálti inexistente, já que Carlitos jogou com o peito mas o juiz da partida equivocou-se. Luís Borges foi chamado a cobrar e, sem contemplações, fez o 3-4. No final, derrota injusta do Cucujães. Pelo que as equipas lutaram o empate era o resultado correto numa boa partida de futebol. SÉRGIO COSTA
FUTSAL> OLIVEIRENSES COM VITÓRIA SEGURA FRENTE AO ISPAB
FC Azeméis soma 13 jogos sem perder
DESPORTO
>II DIVISÃO DISTRITAL SÉRIE A
Exibição cinzenta do Macieirense
FUTSAL AZEMÉIS, 5 ISPAB, 2 FC Azeméis: Inácio, Spock (2), Hélder (1), Joel (1) e Lourenço (1). Jogaram ainda: Robinho, Pipokah, Paulo Azevedo, André, Braga e Andorinha. - Treinador: Ricardo Canavarro ISPAB: Vitor Ferreira, Barbosa (2), Tiago, Igor, Mesquita. Jogaram ainda: Nelson, Ramalho e Cancela. - Treinador: Pedro Ribeiro. Árbitros: Hugo Matos e Nuno Silva Cartões amarelos: Hélder, Joel e Cancela Cartão vermelho: Nelson
A primeira parte foi muito equilibrada, mais por culpa da equipa da casa, que não entrou muito bem, mas sim um pouco trapalhona e desconcentrada. Fruto disso foi uma perda de bola e consequente contra ataque da equipa de Paços de Brandão, lance que resultou no golo inaugural. Num minuto o FC Azeméis deu a volta ao marcador por Hélder e Joel. Aos poucos a equipa da casa ia impondo o seu jogo, logrando aumentar, por intermédio de Spock, para 3-1. No seguimento da jogada o ISPAB ficou a jogar com menos uma unidade por expulsão, por vermelho direto de um seu jogador, por palavras ao árbitro. Os homens de Oliveira de Azeméis poderiam ter aproveitado para aumentar a vantagem, mas foi a equipa forasteira a jogar melhor e a conseguir marcar o seu segundo golo ao cobrar uma grande penalidade (inexistente) e a levar o resultado para o intervalo em 3-2. Na segunda parte a formação oliveirense dominou por completo e nos primeiros oito minutos fez dois golos que sentenciaram a partida. Muito concentrada, ao contrário da primeira parte, a turma anfitriã poderia ter feito mais golos, mas o resultado final foi 5-2. Com este resultado o Futsal Clube de Azeméis lidera o campeonato, a par com o Beira Mar. Um campeonato que cada vez mais fica marcado por uma competição a dois, entre o emblema de Azeméis e o da capital do distrito.
O Macieirense poderia ter feito melhor
minuto de silêncio em memória de Eusébio da Silva Ferreira. Num domingo frio e muito chuvoso, os locais, Alvarenga: Zé, Riki (Pedrito, 73’), Rui Pedro, Vitinha, Zé Manel, Motinha (Diogo por intermédio de Fábio Tavares, 86’), Zé Luís (Marco, 90’+1’), Zé Vasconcelos, estiveram perTestinha, Sérgio, Fintas e Fábio Vasconcelos. Treinador: André Pinho to de marcar logo nos minutos iniciais mas o remate Macieirense: Fábio, Paulo (Bernardo, 11’), não levou o caminho da baMoisés, Xavi, Brunito, Samu (Marcelo, 75’), Lúcio, Miguel, Ruben, Catrina (Dani, 59’) e liza forasteira. Os visitantes Sérgio Gomes. Treinador: Miguel Tavares responderam pouco depois, Estádio Reinaldo Noronha em Alvarencom Catrina a atirar cruzaga, Arouca do para uma boa intervenÁrbitro: Ilídio Matos auxiliado por Vasco Alves e Diogo Silva ção de Zé. Cartões amarelos: Zé Manel (45’), MotiApesar destas duas ocanha (83’) e Bernardo (85’) siões, o início do encontro Marcadores: Sérgio (47’), Zé Manel (56’, p.b.) e Motinha (67’) ficou marcado por um futebol incaracterístico de parte a parte, lento e previsível, e Na jornada em onde o Alvarenga acabou por ter uma maior iniciativa que encerrava a atacante. Aos poucos, o Maprimeira volta, o cieirense foi equilibrando a partida mas foi novamente a Macieirense sofreu a equipa da casa a estar perto sua segunda derrota de marcar, através de Zé Tesda temporada, na tinha. Ao intervalo, o marcador longínqua deslocação assinalava um nulo, com as ao concelho de duas equipas a não conseArouca para defrontar guirem adaptar-se da melhor forma ao relvado sintético o Alvarenga. bastante escorregadio. Nos segundos 45’, os golos apaPAULO RUI receram mas o futebol praticado continuou a ser fraca Antes do apito inicial, qualidade. O primeiro surgiu, nota de destaque para o logo aos 47 minutos, com pouco público presente que Sérgio, à entrada da área, a respeitou religiosamente o rematar rasteiro e colocado
ALVARENGA, 2 MACIEIRENSE, 1
para o fundo da baliza forasteira. O Macieirense sentiu bastante o golo sofrido e acabou por não reagir da maneira como se previa e que já demonstrou ao longo deste campeonato. Porém, a igualdade veio pouco depois e através de um golo caído do céu, onde Zé Manel e o guardião Zé desentenderam-se e o defesa do Alvarenga acabou, involuntariamente, por fazer um auto-golo, na sequência de um mau atraso. O encontro ganhou, finalmente, outro ritmo e à passagem do minuto 66, Xavi, de cabeça, esteve a centímetros de colocar a formação de Macieira de Sarnes, pela primeira vez, à frente do marcador. Contudo, no minuto imediatamente a seguir, o Alvarenga voltou a marcar, desta vez, por intermédio de Motinha. Novamente em desvantagem, os visitantes reagiram mais com o coração do que com a cabeça e não foram capazes de voltar a igualar a partida. Num jogo fraco, o Macieirense, apesar da entrega que demonstrou até ao último segundo, teve um atuação cinzenta como o tempo e, portanto, o triunfo do Alvarenga acaba por justo.
DESPORTO
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FUTSAL> EM DÉRBI CONCELHIO
P.A.R.C. atrapalha liderança do Ossela P.A.R.C., 3 G.C.R.OSSELA, 3 P.A.R.C.: Sílvia, Liliana, Filipa, Raquel (3) e Aida Borges. Jogaram ainda: Joana Fernandes, Lena, Daniela Ferreira, Alice, Joana Silva e Tuka. - Treinador: Hugo Tavares G.C.R. Ossela: Ângela, Diana, Filipa Ferreira (2), Barbara e Jessi. Jogaram ainda: Marta Bernardo (1), Mara, Liliana Rodrigues, Barbara Tavares, Ana Pereira. Treinador: Joel Santos
No sábado passado disputou-se, no pavilhão da P.A.R.C., mais um sempre apetecível dérbi concelhio. Nem o frio impediu uma grande massa de adeptos de ambas as equipas. Num jogo em que as osselenses queriam assegurar a liderança na classificação, a contrariedade bateu-lhes à porta cedo, já que no primeiro minuto Jessi lesionou-se sem hipóteses de
remate rasteiro. O golo não intimidou as atletas do Ossela, que continuaram a evidenciar a sua superioridade. Até que, minutos depois, Filipa Ferreira restabeleceu a igualdade. De seguida, as jogadores de Pindelo não tiveram pernas para acompanhar uma transição rápida e Marta Bernardo fez o marcador dar a volta, colocando uma certa justiça no resultado. Só que a partir daí as visitantes caíram, baixaram o ritmo do jogo, e quem aproveitou foi Raquel que, a três minutos do intervalo recebeu um grande passe de Liliana e bisou com um golo de belo efeito. Um dérbi concelhio marcado pelo ‘fair play’ A partida seguiu para intervalo empatada e, no regresso dos balneários as comandadas de Hugo Tavares acertaram as voltar a entrar em jogo. Mas e só conseguiam chegar à baliza marcações, factor que veio immesmo assim as visitantes não contrária através de transições pedir o Ossela de fazer o seu facilitaram, entrando com pres- defesa-ataque. jogo. são alta e com uma boa moviMas, mesmo contra a correnAo mesmo tempo, a P.A.R.C. mentação e circulação tática. te do jogo, foram as auri-negras tornava-se a equipa mais periEnquanto as forasteiras iam que abriram o marcador com gosa, ainda que sem criar muitas criando algumas oportunida- Raquel a superiorizar-se e, no oportunidades. Mas, e como na des, as pindelenses revelavam um para um, isolou-se, baten- primeira parte, de novo contra dificuldades com as marcações do a guardiã contrária com um a corrente do jogo, Filipa FerreiAlfredo Pinho
ra cobrou um livre à entrada da área e fez o 2-3. Sem desmoralizar, as visitadas não baixaram os braços e iam atacando com o quinto elemento. Foi dessa forma que, mais uma vez Raquel cara a cara com a guarda redes de Ossela, restabeleceu a igualdade com um hack-trik. A equipa liderada por Joel Santos via fugir-lhe a liderança da classificação e ainda ia tentando desfazer a igualdade. Mas a desorganização do ataque do Ossela e a boa organização defensiva da P.A.R.C. não o permitia. A 30 segundos do fim Filipa, isolada e com todo o tempo, atirou a bola para fora. Apesar de injusta, a derrota das visitantes acaba por ser um prémio que ameniza alguns resultados, também injustos, que as pindelenses têm obtido ao longo do campeonato. Uma nota positiva para o ‘fair play’ das jogadoras e dos adeptos das duas equipas, bem como para a boa arbitragem no jogo.
>FUTSAL
Azeméis volta a estar no centro das grandes competições A seleção da A. F. Porto obteve este fim de semana, em Oliveira de Azeméis, o título de campeã do Torneio Interassociações de Futsal Sub-18, ao vencer por 4-1 a formação oriunda da capital do país.. O Pavilhão Municipal de Oliveira de Azeméis acolheu a competição, e, no conforn-
to final, os alfacinhas foram os primeiros a marcar, logo nos minutos iniciais da partida, por Gonçalo Matos. Mas não tardou muito até o conjunto portuense igualar a contenda, por intermédio de Tiago Sousa, que fixou o resultado com que se chegou ao ao intervalo. Na segunda parte, a sele-
ção do Porto inverteu a tendência do jogo e Rui Couto, aos 28 minutos, fez o 2-1, vindo a bisar aos 34 – o mesmo minuto em que Carlos Santos fechou a contagem, estabelecendo o resultado final em 4-1. No jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares a da Associação de Futebol de seleção algarvia venceu a Aveiro por 3-2, apesar de ter
chegado ao intervalo a perder por 2-0.
PALESTRA>NA SEDE DA AF AVEIRO
Domingos Gomes fala sobre “Prevenção e Tratamento das Lesões no Futebol” A AF Aveiro em parceria com a SabSeg – Desporto Seguro, levará a efeito uma palestra sob o tema “Prevenção e Tratamento das Lesões no Futebol”. Domingos Gomes,
especialista em Medicina Desportiva e médico que durante mais de 20 anos exerceu funções no FC Porto, é o orador convidado, e far-se-á acompanhar por Carlos Sousa, espe-
cialista em Ortopedia Desportiva e diretor do Hospital Padre Américo. O evento será realizado no próximo dia 21 de janeiro de 2014, terça-feira, pelas 21h30,
na Sede Social da AF Aveiro. Os interessados em assistir à palestra deverão inscrever-se através do e-mail gabtecnico@ afaveiro.pt, remetendo o nome, local de residência e contacto.
Domingos Gomes é o orador convidado
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DESPORTO
BASQUETEBOL> UDO REDIMESE DE UM FIM DE 2013 MENOS POSITIVO
Começar melhor o ano 2014 Alfredo Pinho
tempo, logo de imediato. As indicações aos jogadores começaram a surtir efeito mas, mesmo assim, os visitantes acabaram o penúltimo período ainda a vencer por três pontos (57-60). Nos dez minutos finais assistiu-se a um jogo bem mais competitivo, com as equipas a imprimirem mais velocidade e a demonstrarem uma maior eficácia nos lançamentos. Sobretudo a Oliveirense, que passou a defender e a atacar como ainda não tinha feito no encontro. E, à entrada dos últimos dois minutos, os unionistas continuaram a recuperar e chegaram, mesmo, a reduzir a diferença para apenas um ponto (74-75). Dessa feita seria José Cala-
bote a pedir ‘time out’, mas sem consequências, pois a poucos segundos do termo os anfitriões – muito mais concentrados – reagiram bem e, graças a um triplo de Renato Azevedo, passaram para a frente do marcador (7775), empurrando a sua equipa para uma ponta final imprópria para cardíacos. A eficácia da concretização de dois lances de João Abreu acabou por confirmar uma vitória suada mas justa da Oliveirense, com uma arbitragem de grande nível. Aaron Fuller foi, estatisticamente, o jogador mais valioso da partida, com 24 pontos, 18 ressaltos e três roubos de bola. Contudo é importante destacar as excelentes prestações de João Reveles, (20 pontos, 6 ressaltos e seis assistências) e de Renato Azevedo (14 pontos marcados, sendo quatro de longa distãncia). Mário Matos, adjunto de Rui Alves, entende que este foi “um jogo bastante difícil de ganhar, frente a uma das melhores equipas do campeonato”. Na ótica do adjunto do técnico unionista Rui Alves, ainda que o Sampaense possua atletas mais altos que os da Oliveirense a equpa da casa destacou-se ao ganhar mais ressaltos ofensivos, ao somar mais pontos marcados de longa distancia e a cometer menos faltas. “Como tal, achamos que merecemos, com toda a justiça, termos sido os verdadeiros vencedores deste encontro”.
da actividade desportiva que se valorizam os resultados obtidos, permitindo assim retribuir na justa medida a aposta dos patrocinadores.”; e João Rebelo Martins – da Roadgalaxy - responde dizendo
que “adoramos pessoas motivadas e com espírito competitivo. Por isso, é para nós um orgulho podermos contar com o Alberto Pires, António Nicolau e o Team Clássico Racing”.
OLIVEIRENSE, 81 SAMPAENSE BASKET, 75 Oliveirense: João Abreu (6); João Reveles (20); Aaron Fuller (24); João Soares (3) e Adrick Mckinney (6) – jogaram ainda – Mohamed Camara (1); Renato Azevedo (14) e André Pereira (7). Treinador: Rui Alves Sampaense Basket: Diogo Goncalves; Christopher JR (23); Jovoni Shuler (16); Helder Carvalho (12); Ekjersey Viana (4); jogaram ainda –Dário Furtado; e Joel de Almeida (20). Treinador: José Calabote Jogo no Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis Árbitros: Fernando Rocha, Sónia Teixeira e João Veiga Por períodos: 19-15; 12-21; 26-24; 24-15.
Não conseguir ganhar o jogo frente aos açorianos no último encontro de 2013, em casa, foi um aviso que a Oliveirense conseguiu assimilar, procurando logo de início apagar essa imagem negativa. Com esta vitória veio, de certa forma, redimir-se perante o seu público, com uma exibição bem conseguida e determinada. ADELINO RAMOS
A jogar contra ‘gigantes’, a UDO foi superior
A possibilidade de vencer uma das equipas mais fortes do campeonato - como é o Sampaense - começou a ganhar forma logo no primeiro período, uma vez que a equipa da casa, após entrada fulgurante, conseguiu estancar a turma adversária. Aaron Fuller foi o grande desequilibrador, com 12 pontos marcados, e João Reveles muito influente na condução da equipa, que chegou ao final dos primeiros 10 minutos a vencer (19-15). No reatamento a equipa de S. Paio de Gramaços demonstrou, claramente, necessidade de reagir e fê-lo a preceito. Os lançamentos começaram a surgir com destaque para Christopher JR e Joel Almeida. A equipa foi
recuperando terreno e, no final dos 20 minutos de jogo, o resultado final já se encontrava desfavorável à Oliveirense (3136). Paulatinamente, os locais, após o descanso, voltaram a dar a entender que estavam na disposição de recuperar, acertando nas marcações individuais e procurando, sobretudo, parar Joel Almeida e Christopher JR. Aconteceu, contudo, que os pupilos de José Calabote não baixaram a guarda. Pelo contrário: enrijeceram a defesa e aumentaram a vantagem para 10 pontos (39-49) ainda com cinco minutos para se jogar no terceiro período. Chegara a hora de Rui Alves pedir um desconto de
>MOTORES
Team Clássico Racing/ Isvouga quer ser campeão Após uma época de 2013 recheada de excelentes resultados, o Team Clássico Racing/ Isvouga prepara com afinco a nova temporada. Mota nova, Roadgalaxy como parceiro mas os objectivos mantêm-se: vencer, corridas e o campeonato. O multifacetado piloto Alberto Pires, detentor de uma experiência sem igual - quer em motas de corrida quer como piloto ensaiador em motos de estrada – afirma que “depois de um ano extraordinário, em que a RD ultrapassou as nossas melhores expectativas, estamos confiantes que com o mesmo
empenho e seriedade de trabalho na preparação da TZ vamos conseguir resultados relevantes. O objectivo é vencer o Campeonato Nacional de Clássicas mas, se após as primeiras provas percebermos que o nível conseguido é suficiente, contamos alargar a participação pelo menos a uma prova do ICGP ( International Classic Grand Prix).” Depois do sucesso que foi a RD, o desafio lançado aos alunos do Isvouga, para 2014, é colocar a correr uma Yamaha TZ. António Nicolau, Team Menager da equipa dá conta que “a parceria iniciada em
2011 apresenta para o Isvouga, e em particular para a Licenciatura em Engenharia da Produção Industrial, a possibilidade de integrar os seus alunos em projectos de desenvolvimento aplicado, com um grau de exigência elevado, que é avaliado em cada fim de semana em que ocorrem corridas. Até ao momento os resultados têm sido excelentes para ambas as partes.” Sobre a parceria com a Roadgalaxy, Alberto Pires afirma que “é impossível valorizar o que desconhecemos, sendo essa a razão pela qual a Roadgalaxy é um parceiro fundamental. É pela divulgação
DESPORTO
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Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
> ATLETISMO
NAC conquista mais um título distrital em veteranos No passado fim de semana, na Pista da Universidade de Aveiro, realizou-se a edição 2014 do Campeonato de Aveiro de Inverno em Veteranos, tendo o Núcleo de atletismo de Cucujães(NAC) conquistado mais um título coletivo em masculinos, mantendo a hegemonia total neste escalão, mediante o desempenho espetacular dos seus atletas. Quase todos eles alcançaram títulos individuais.
O Núcleo de Atletismo de Cucujães acaba de conquistar mais um título coletivo em maculinos
veteranos, que formam um grupo, no qual, para além de reinar a paixão pelo atletismo, reina uma saudável amizade, que contribui para estes momentos.
Atletas participantes e classificações Escalão M-35 – Miguel Jacinto: 3.º lugar em lançamenPara António Araújo, res- to do peso; Carlos Ferreira: ponsável pelo Departamento Campeão 4x200 metros, 5.º de Atletismo do NAC mas 200m, 4.º 800m; Vítor Araújo: também atleta veterano, este Campeão 3000 marcha; Ântítulo é importante, mais pelo gelo Araújo: Campeão 1500m, papel que os atletas veteranos campeão 4x200m, campeão têm na dinamização do atle- 800 e 2.º em 400m; Paulo Petismo e no exemplo que são reira: Campeão 3000m, campara os escalões etários mais peão 4x200m, 2.º 1500m; José jovens. Liís Magalhães: Campeão O NAC tem conseguido triplo, campeão 4x200m, 2.º manter este nível, mercê do 60m e 2.º em peso; Luís Asempenho de todos os atletas sunção: Campeão peso, 3.º
comprimento; Escalão M-40 - António Leite: Campeão peso, campeão altura, campeão 4x200, 3.º 400m; António Araújo: Campeão triplo, campeão 60m barreiras, campeão comprimento, campeão 4x200; Vítor Correia: Campão 800m, campeão 4x200, 2.º 60 barreiras; João Paulo Barbosa: 2.º 1500, 2.º 200, campeão 800m, campeão 4x200m. Escalão M-45 - Joaquim Gregório: Campeão 60 barreiras; Fernando Santos: 3.º peso; J. Joaquim Silva: Campeão 3000 marcha. Escalão M-50 - António Fernandes: 4.º 1500m, 2.º 400m; António Santos: Campeão 3000; Ramiro Monte: 3.º 60m, Campeão Triplo, Campeão comprimento, campeão
4x200m; Fernando Azevedo: 5.º 400m, 3.º peso, 3.º 300m, campeão altura, campeão 4x200m. Manuel Luís Silva: Campeão 400m, 3.º peso, 3.º 200m, campeão 4x200m. Escalão M-55 - Edmundo Guedes: Campeão 400m, campeão 200m, campeão altura, campeão 4x200m; António Pinho: Campeão triplo, campeão peso, 2.º altura. Escalão M-65 – António Rocha: campeão peso; campeão comprimento. Escalão M-40, feminino: Carla Araújo: Campeã 1500m, campeã 800m, campeã 3000m.
de José Luís Magalhães conquista título distrital provas combinadas em veteranos O atleta e treinador do NAC José Luís Magalhães das. conquistou o título de Aveiro de Provas Combina proEsta especialidade, o Pentatlo, conta com cinco vas (60 metros – Salto em Comprimento – Lançamen to do Peso – Salto em Altura – 1000 metros)
ATLETISMO> ADECMS EM DESTAQUE
Mário Rocha pentacampeão A equipa de veteranos da Associação Desportiva e Cultural de Macieira de Sarnes (ADECms) brilhou no Campeonato Distrital que se realizou na Pista do Campus Universidade de Aveiro (UA) nos dias 04 e 05 do corrente mês. De novo, os atletas daquela coletividade souberam levantar bem alto não só a bandeira do clube, como também as da freguesia e do concelho a que pertencem. Mário Rocha fez o pleno no escalão M-60, tornando-se bicampeão nos 60 metros planos, pentacampeão nos 200 e campeão nos 400. Já Alberto Pinho (M-65) sa-
grou-se campeão nos 60 metros planos e tricampeão nos 200, ao passo que Carlos Santos (M-55) foi campeão no salto em comprimento e nos 60 metros planos, tendo ainda arrecadado a medalha de prata no lançamento do peso para 6 quilos. Rui Pinho (M-45) foi campeão nos 60 metros planos, terceiro nos 200 e sétimo nos 1500. Destaque também para António Almeida, que no escalão M-50 arrecadou as medalhas de prata nos 60 metros planos, no triplo salto em comprimento e no lançamento do peso para 6 quilos. Luís Pinho (M-45), trouxe a
medalha de bronze nos 60 metros planos e foi quarto classifiado nos 1500 metros. Luís Almeida, de regresso à ADEC-ms que já em tempos representou, obteve, no escalão sénior, o segundo lugar no lançamento do no Torneio dos Reis, que decorreu conjuntamente com o Campeonato Distrital de Veteranos. Neste torneio não foram distribuídas medalhas. A ADEC-ms aproveita este apontamento do ‘Correio de Azeméis’ para “reconhecer, louvar e dar os parabéns a estes bravos atletas pelo seu excelente desempenho”.
A equipa de veteranos da ADEC-ms esteve em destaque no Campeonato Distrital, que se realizou na Pista do Campus da UA
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Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
necrologia Orfeão de Loureiro
Manuel Joaquim de Almeida Canelas - 83 Anos - Rua de Santo António-Vila de Cucujães -
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia em sufrágio pela sua alma, sexta-feira, 17 de janeiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Cucujães. Agência Funerária Santa Luzia - Cucujães - Tlm.: 919 263 081
15.º Aniversário Lutuoso - 09/01/2014
António Soares de Pinho
- Lugar da Feira-Nogueira do Cravo -
No dia em que se completa o 15º. aniversário sobre o falecimento de António Soares de Pinho, suas filhas, genros, netos e bisnetos recordam, com muita saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa no dia 17 de janeiro, às 19h15, na capela de Santo Antão.
Convocatória Nos termos dos Estatutos, convocam-se os associados do Orfeão de Loureiro para uma assembleia-geral a realizar no dia 31 de janeiro de 2014, pelas 21h00, na sede desta associação, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Discussão e votação do Relatório e Contas do ano 2013 e apresentação do parecer do conselho fiscal; 2. Apreciação e votação do plano de atividades e do orçamento para o ano de 2014; 3. Outros assuntos de interesse para a associação. De acordo com os Estatutos, não comparecendo à hora marcada pelo menos metade dos sócios com direito a voto, funcionará a assembleiageral meia hora mais tarde com qualquer número de associados. O presidente da mesa da assembleia-geral (Avelino Soares Cabral)
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necrologia Luciana dos Santos - 90 Anos - Lugar do Faial-Loureiro -
Sua irmã, sobrinhos, enteados e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Maria Amorosa Machado Santos - 78 Anos - Lações de Cima-Oliveira de Azeméis -
Seu marido, filhos, noras, neta e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Ascensão Vaz da Costa - 99 Anos - Lugar da Igreja – São Martinho da Gândara -
Sua irmã, sobrinhos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Manuel Martins - 88 Anos
- Lugar de Figueiredo de Baixo-Pinheiro da Bemposta-
Seu filho, nora, netos, bisneta e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada amanhã, quarta-feira, dia 15 de janeiro, pelas 18h00, na igreja matriz do Pinheiro da Bemposta. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Almira da Costa Leite dos Santos - 73 Anos - Outeiro-Santiago de Riba-Ul -
Seus filhos, noras e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próxima sexta-feira, dia 17 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de São Roque. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
António da Silva Ferreira - 74 Anos - Monte-Vila de Cucujães -
Sua esposa e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próxima sexta-feira, dia 17 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Delmiro Manuel Alvarez Oliveira Martins - 72 Anos (F. 08-01-2014) - Oliveira de Azeméis -
A família de Delmiro Manuel Alvarez Oliveira Martins, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada, hoje, terça-feira pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
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13.º Aniversário Lutuoso - 14/01/2014
Pde. Dr. Camilo Sá Couto Santos - Oliveira de Azeméis -
Pela passagem do 13.º aniversário sobre o falecimento de Pde. Dr. Camilo Sá Couto Santos, a família recorda, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. É celebrada missa em sufrágio pela sua alma, hoje, dia 14 de janeiro, pelas 19h30, na igreja de Oliveira de Azeméis.
2.º Aniversário Lutuoso - 18/01/2014
Augusto Oliveira Gomes (Pai Nelinho) - Santa Maria de Lamas -
Pela passagem do 2.º aniversário sobre o falecimento de Augusto Oliveira Gomes, a família recorda, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Serão celebradas missas em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 18 de janeiro, pelas 18h00, na igreja matriz de Sta. Maria de Lamas, e, dia 22 de janeiro, na capela Sameis de S. Paio de Oleiros, pelas 18h45.
2.º Aniversário Lutuoso - 14/01/2014
Valdemar Sousa Pinho - Bustelo -
Pai, dois anos se passaram... Quanta saudade e sofrimento. Não é fácil vivermos com a dor. A tua presença em todos os momentos. Nunca te esqueceremos... Quando nos esquecermos é porque já estamos contigo Tuas filhas, genros e netos recordam-te com muito amor. Missa pela sua alma no dia 16 de janeiro, pelas 19h00, na capela do Senhor da Campa, em Santiago de Riba-Ul.
Elvira de Pinho Marques - 74 Anos
- Rua Professor Leão-Vila de Cucujães Seus filhos, noras, genros, netos e restante família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que se celebra amanhã, 15 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães. Agência Funerária Santa Luzia - Cucujães - Tlm.: 919 263 081
Lucília Margarida Soares - 85 Anos
- Rua Luís de Camões-Nogueira do Cravo Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em capela de Nogueira do Cravo, no passado dia 10 de janeiro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Nogueira do Cravo, no próximo dia 18 de janeiro, pelas 19h00. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219
Leopoldina Ferreira - 86 Anos
- Rua das Sítimas-Carregosa Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas na igreja paroquial de Carregosa, no passado dia 12 de janeiro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja de Carregosa, no próximo dia 17 de janeiro, pelas 19h00. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219
Maurício Valente de Bastos - 60 Anos
- Azagães-Carregosa Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em igreja paroquial de Carregosa, no passado dia 10 de janeiro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja de Carregosa, no próximo dia 17 de janeiro, pelas 19h00. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219
Aldina Pinheiro de Castro - 76 Anos
Álvaro de Oliveira - 77 Anos
A família de Aldina Pinheiro de Castro, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º dia.
A família de Álvaro Oliveira, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu fale cimento. Participa que a missa de 7.º Dia será celebrada, quinta-feira, pelas 18h00, na igreja matriz de Pinheiro da Bemposta.
(F. 06-01-2014) - São Martinho de Ossela -
Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
(F. 10-01-2014) - Alviães -
Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
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Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Necrologia/pub.
7.º Aniversário Lutuoso - 09/01/2014
10.º Aniversário Lutuoso - 15/01/2014
José Maria de Oliveira
José Ferreira da Costa Júnior
- Macinhata da Seixa -
Pelo amor e carinho, que sempre nos dedicaste, Pelo teu ombro amigo, humildade e simplicidade Pela tua dedicação, estarás sempre presente no nosso coração. Nós, ver-te-emos todos os dias. A tua memória ficará sempre connosco. Tu não morreste... apenas partiste à nossa frente para, mais uma vez, continuares a amar-nos na vida eterna. Seus filhos, noras, genro, netos e bisnetos recordam, com saudade, este seu ente querido.
- Rua do Mosteiro-Cucujães -
No dia em que se completa o 10.º ani versário sobre o falecimento de José Ferreira da Costa Júnior, sua esposa, filhos, noras e netos recordam-no com saudade e mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, amanhã, dia 15 de janeiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Cucujães.
19.º Aniversário Lutuoso - 15/01/2014
Porfírio da Silva Santos - Santiago de Riba-Ul -
No dia em que se completa o 19.º aniversário sobre o falecimento de Porfírio da Silva Santos, sua esposa e restante família recor dam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 16 de janeiro, pelas 19h00, na capela do Senhor da Campa.
Maria Adelaide de Pinho - 80 Anos
- Rua da Bouça-Pindel Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia a realizar hoje, dia 14 de janeiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Pindelo, em sufrágio pela sua alma. LUZ DO HORIZONTE – Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa & Rui Santos) – Vale de Cambra Tms. 918 712 770 / 914.542.819
Cartorio Notarial, da Notária Maria Pureza da Silva Martins Carvalho JUSTIFICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura outorgada hoje, neste Cartório Notarial, lavrada, a partir de folhas noventa e sete, no livro de notas para escritu ras diversas número setenta e nove, Rosa Maria Alves da Costa Tavares, contribuinte fiscal número 205 089 046 e marido, André Filipe Martins Tavares, contribuinte fiscal número 216 840 058, casados segundo o regime da co munhão geral, naturais da freguesia e concelho de Olivei ra de Azeméis, residentes na Rua das Laminhas, número 117, na freguesia de São Roque, concelho de Oliveira de Azeméis, declararam que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte: Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de qua tro mil novecentos e noventa e seis metros quadrados, situado em Lomba, freguesia de São Roque, concelho de Oliveira de Azeméis, a confrontar do norte com valado, do sul com Manuel Soares da Costa, do nascente com José Soares da Costa e do poente com Augusto Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oli veira de Azeméis, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1509. Que o referido prédio se encontra inscrito, na respetiva matriz, quanto a metade, em nome da justificante mulher e quanto à restante metade, em nome da ante-possuidora, Joaquina Maria da Costa. Que, metade do mencionado prédio veio ao poder deles, justificantes, por a mesma ter sido legada, à justificante mulher, por testamento outorgado no dia treze de junho de dois mil e um, no ex-Cartório Notarial de Oliveira de Aze méis, lavrado no respetivo Livro de Notas número cento e quarenta e um, a partir de folhas sessenta e nove, verso, por Ana Maria da Costa, a qual faleceu no dia oito de ou tubro de dois mil e dez, como consta da escritura de ha bilitação de legatários, outorgada neste Cartório Notarial, no dia vinte e oito de dezembro de dois mil e dez, lavrada no respetivo Livro de Notas número sessenta e seis, a partir de folhas setenta e seis, onde a justificante mulher foi, entre outros, habilitada como legatária. Que a restante metade, do mencionado prédio, veio à posse dela, justificante mulher, ainda no estado de soltei ra, por doação verbal feita no ano de mil novecentos e noventa e dois, pela referida ante-possuidora, Joaquina Maria da Costa, já falecida, residente que foi no lugar de Fundo do Lugar, na indicada freguesia de São Roque. Que, porém, desde esse referido ano de mil novecentos e noventa e dois, primeiramente, ela justificante mulher, e depois eles, justificantes, têm possuído o indicado prédio, em nome próprio, inicialmente conjuntamente com a indi cada Ana Maria da Costa, praticando sobre ele todos os actos materiais de uso e aproveitamento agrícola, ou seja, limpando-o, cortando e plantando árvores, aproveitando assim dele todas as suas correspondentes utilidades e
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pagando do mesmo sempre todas as contribuições e im postos, tudo isso sempre realizado à vista de toda a gente, de forma continuada e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, exercido sobre metade do referido prédio, sem qualquer interrupção desde o seu início, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram metade do referido prédio por usu capião, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, de título que, pelos meios normais, lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita, quanto a essa metade, tendo a restante metade, do mesmo prédio, vindo ao poder deles, primeiros outorgantes, por legado, como acima se referiu. Está conforme. Cartório Notarial, situado na Rua Dr. Manuel de Arriaga, número 47, fracção “AE”, na cidade de Oliveira de Aze méis, Notária, Maria Pureza da Silva Martins Carvalho, três de janeiro de dois mil e catorze. A Notária, Maria Pureza da Silva Martins Carvalho Conta registada sob o n.º 5 C. A. n.º 4540 de 14/01/2014
MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Núcleo de Competências da Gestão Urbanística da Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Gestão Urbanística e Ambiente AVISO Nos termos do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo Decre to-lei n.º 26/2010 de 30 de Março, torna-se público que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis emitiu, em 12 de Dezembro de 2013, UM ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 26/94, a pedido de Álvaro Ramos Moreira de Almeida, portador do Cartão de Cidadão n.º 10136360, e do número de contribuinte 184 584 442, que titula a aprovação da alteração aos prédios identificados como lotes 1 e 2, situados em Borralhais, na freguesia de Carregosa e concelho de Oliveira de Azeméis, descritos na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Aze méis sob os n.ºs 672/19940926 e 673/19940926 e inscri tos nas respetivas matrizes urbanas sob os artigos 1716 e 1837 da respectiva freguesia e ao prédio situado em Borralhais, na freguesia de Carregosa e concelho de Oli veira de Azeméis, descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 3473/20110622 e inscrito na matriz rústica sob o artigo 4765 da respec tiva freguesia. Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal (P.D.M.)
de Oliveira de Azeméis e pela Operação de Loteamento titulada pelo Alvará de Loteamento n.º 26/94. Alteração ao Alvará A alteração do presente aditamento consiste na alteração às áreas dos lotes e das áreas de implantação e cons trução dos anexos dos lotes 1 e 2. Os lotes n.ºs 1 e 2 apresentam-se, de acordo com as al terações introduzidas pelo referido aditamento, com as seguintes características: Lote n.º 1 – Tem a área de 1506,00 m2, destina-se à cons trução de um edifício de habitação unifamiliar (1 fogo), cujas áreas de implantação e construção serão, respecti vamente 274,00 m2, 685,00 m2, e será constituído por 2 pisos acima da cota de soleira e por 1 piso abaixo da cota de soleira. Está também prevista a construção de um anexo, cuja área de implantação e de construção será 159,00 m2, e será constituído por 1 piso acima da cota de soleira. Lote n.º 2 – Tem a área de 2157,00 m2, destina-se à cons trução de um edifício de habitação unifamiliar (1 fogo), cujas áreas de implantação e construção serão, respecti vamente 221,00 m2, 643,00 m2, e será constituído por 2 pisos acima da cota de soleira e por 1 piso abaixo da cota de soleira. Está também prevista a construção de um anexo, cuja área de implantação e de construção será 240,00 m2, e será constituído por 1 piso acima da cota de soleira. Proveniência das áreas O Lote n.º 1 de 1506,00 m2 tem a proveniência da junção de 1080,00 m2 do lote n.º 1 resultante do alvará de lotea mento n.º 26/94 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 672/19940926 e inscrito na matriz predial urbana sob o n.º 1716 da fregue sia de Carregosa, com 426,00 m2 provenientes do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 3473/20110622 e inscrito na matriz predial rústica sob o n.º 4765 da freguesia de Carregosa. O Lote n.º 2 de 2157,00 m2 tem a proveniência da junção de 1440 m2 do lote n.º 2 resultante do alvará de lotea mento n.º 26/94 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 673/19940926 e inscrito na matriz predial urbana sob o n.º 1837 da fre guesia de Carregosa, com 717,00 m2 provenientes do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 3473/20110622 e inscrito na matriz predial rústica sob o n.º 4765 da freguesia de Carregosa. Nota Final Em tudo mais, mantêm-se as prescrições do alvará de loteamento n.º 26/94, e dos demais documentos que inte gram o respectivo processo de aditamento ao loteamento, que se encontra arquivado nesta Câmara Municipal – Pro cesso n.º PI/4982/2013 de 2 de Julho de 2013. Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pela lei n.º 26/2010 de 30 de Março. Paços do Município, 12 de Dezembro de 2013 Por delegação do Presidente da Câmara Municipal, O Vereador: Dr. Ricardo Jorge de Pinho Tavares C. A. n.º 4540 de 14/01/2014
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Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Leonardo Pinho Gomes
Célia Maria Vieira Lopes
- S. Martinho da Gândara -
- Cucujães -
Parabéns a você, nesta data querida 17/01/2014 Muitas felicidades, muitos anos de vida 06 Anos Leonardo, no dia em que completas o 6.º aniversário, teu pai, avó, tios, tias e primos paternos desejam-te uma vida plena de alegria e muitos anos de vida. Parabéns!
Empresa pretende admitir para os seus quadros: • Funcionário para realização de estágio/emprego, com alguma experiência na área administrativa, inscrito no Centro de Emprego, e com idade compreendida entre os 18 e 30 anos. Resposta com Curriculum Vitae a este jornal ao n.º 4540
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Pela passagem do 40.º aniversário de Célia Maria Vieira Lopes, seu marido e filhos desejam-lhe uma vida plena de alegria e muitos anos de vida. Parabéns!
10/01/2014 40 Anos
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Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
GERAL
> PUBLICAÇÃO ABORDA ÁREAS CIENTÍFICAS DIVERSAS COMO A COMUNICAÇÃO E OS NOVOS MEDIA
ISVOUGA lança revista internacional de investigação O ISVOUGA, através da sua Unidade de Investigação e Internacionalização e sob a direção editorial de Jorge Remondes de Sousa, acaba de lançar o primeiro número da revista científica de âmbito internacional designada ‘International Journal of Marketing, Communication and New Media’. Lançada pelo ISVOUGA, Instituto Superior de Entre Douro e Vouga, através da sua Unidade de Investigação e Internacionalização, a revista ‘International Journal of Marketing, Communication and New Media’ (IJMCNM) ISVOUGA, nesta sua primeira edição, conta com oito artigos da autoria de investigadores nacionais e internacionais e que foram redigidos em Português, Espanhol e Inglês. As temáticas abordadas - segundo press release que nos
A revista IJMCNM será publicada semestralmente, em 2014, sendo que os próximos dois números sairão em junho e dezembro
O n.º 01 da revista internacional de investigação do ISVOUGA pode ser consultado, gratuitamente, na internet
foi remetido pelo próprio ISVOUGA - cobrem as áreas científicas de marketing, comunicação e novos media, estrategicamente selecionadas, pela sua importância e pela escassez de produção científica, sobretudo, no âmbito do terceiro tema. Na IJMCNM, podemos en-
contrar temáticas tão diversas como os novos media e a sua relação entre a sociedade civil e o universo político, em Portugal; o papel das celebridades na comunicação de marketing das marcas de luxo e a associação das atrizes de Hollywood Sharon Stone e Andie MacDowell a marcas portuguesas; a
importância do marketing interno na dimensão das organizações; análise da crise económica e respetivos reflexos nos grupos de comunicação em Espanha no período compreendido entre 2008 e 2011; as políticas de gestão dos comentários dos jornais online, entre outros.
De acordo com o mesmo comunicado, o ISVOUGA espera que estes primeiros artigos da IJMCNM – avaliados, pelo sistema double blind review, por um comité científico de doutores diplomados exclusivamente nas áreas científicas de marketing, comunicação, publicidade e tecnologias - constituam um forte impulso para que outros investigadores submetam os seus estudos para futuras publicações. Note-se que a IJMCNM será publicada semestralmente em 2014, pelo que os números 02 e 03 sairão, respetivamente, em junho e dezembro deste ano. Nota também para o facto de o n.º 01 da revista poder ser consultado, gratuitamente, em http://u3isjournal.isvouga. pt/index.php/ijmcnm/index.
> POR CADA PRODUTO COMPRADO ONLINE, 1% DO VALOR DA VENDA REVERTE A FAVOR DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Empresa sedeada em Oliveira de Azeméis promove estratégia solidária pioneira no país ‘A necessidade aguça o engenho’, logo, se o cenário é de crise a solução é de viragem. Para a ‘Cobermaster’, o melhor remédio para a atual conjuntura económica é ‘pôr as empresas a mexerem’. Precisamente nesse sentido, esta empresa de desenvolvimento e fabrico de equipamentos de apoio à indústria e construção sedeada em Oliveira de Azeméis decidiu ‘ata-
car’ em três frentes, nomeadamente no apoio a instituições sociais, na aposta na produção 100% nacional e na criação de uma loja online. Segundo nota informativa que nos foi remetida, por cada produto Cobermaster comprado online, 1% do valor do valor da venda reverte, automaticamente, para uma das dez instituições sociais associadas à ‘Cobermaster’, à escolha do consumidor no momento da aquisição e sem que isso tenha custos extra. Tudo isto, porque, por um lado, “sente que é sua obrigação, enquanto empresa, esta aposta na área da responsabilidade social, por
outro, faz questão de lembrar os seus clientes e a comunidade em geral a importância de apoiar os que menos têm, numa altura em que mais se precisa”. Campanha de solidariedade abrange dez instituições sociais Abraço, Acreditar, Cáritas, Associação Portuguesa de Deficientes (APD), Associação Portuguesa de Doentes Neuromusculares (APN), Casa do Caminho, Casa da Criança de Tires, Associação de Doentes com Lupus, Mão Amiga e a Associação Nacional de Combate à Pobreza são as dez institui-
ções sociais apoiadas por esta iniciativa, a decorrer desde setembro de 2013, tendo, desde então a esta parte, já sido angariados cerca de 500 euros. Estamos perante um projeto que, além de solidário, também procura servir de estímulo à utilização da nova loja online, outra das grandes resoluções da ‘Cobermaster’ para 2014, associada, diretamente à da aposta na produção 100% nacional, a alavanca necessária para o crescimento do mercado interno. De Oliveira de Azeméis para o mundo, a ‘Cobermaster’ criou um catálogo com mais de 5000 produtos de fabrico na-
cional para a indústria e construção, que envolveu dezenas de fabricantes portugueses, tendo em vista não só manter, mas também criar mais postos de trabalho no país. Note-se que a campanha de solidariedade da Cobermaster é válida até ao final deste ano. Posto isso, em 2015, a ideia é renovar a iniciativa e aumentar as instituições apoiadas. Esta é uma ação que a ‘Cobermaster’ diz “querer assumir como uma imagem de marca, uma forma de estar no mercado e, acima de tudo, um exemplo do que deve ser o papel das empresas na sociedade”.