SEMANÁRIO
FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUARDO COSTA Nº 4545 - 18 FEVEREIRO DE 2014 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO)
91
www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2
Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local
LIGA CABOVISÃO> COM TRÊS VITÓRIAS CONSECUTIVAS
UDO afasta-se da despromoção
Página 19
> SOLIDARIEDADE DO ROTARY CLUB DE AZEMÉIS ULTRAPASSA TODAS AS EXPETATIVAS: INAUGURAÇÃO É JÁ NO PRÓXIMO DOMINGO
Mónica “ansiosa” e “feliz” com a sua casa > MERCADO À MODA ANTIGA
Ana Nadais e Nelson Costa ‘despedem-se’ da organização Página 05
> DESFILE INFANTIL É SÁBADO
Cidade sem ‘Carnaval Oliveirense’ em 2014
Página 27
> MAU TEMPO ‘FAZ DAS SUAS’
Derrocadas e desabamentos no nosso concelho Páginas 13 e 18
> APROVEITANDO ESTADIA DO ARTISTA
> 2014 É O ANO DE TODAS AS COMEMORAÇÕES
Correio de Azeméis conversou com pintor Darocha
Banda de Música de Carregosa celebra 125.º aniversário
Página 09
Páginas 04 e 05
Páginas 16 e 17 PUB
02
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
POESIA
Mais nada te sei dizer
BILHETE POSTAL
Grão a grão
Te amo tanto, tanto, tanto Que o tanto já é muito pouco Mais do que muito te garanto Sou feliz e também sou louco O vento vai desmanchando As nuvens escuras do meu outono Para elas eu vou olhando E deixando de ser o dono A paixão me vai nutrindo O grito silencioso do amor No coração vou descobrindo Quanto nele guardo de valor Amo-te e nada mais te sei dizer Nem sequer lamento o sofrimento Estou cheio do que preciso para viver Nem o vento me rouba o pensamento O que o amor percorre sem descanso Todos os nomes lindos ele tem Os do coração todos me alcançam Amo-te a ti, mais do que ninguém
ABERTURA
EDUARDO OLIVEIRA COSTA
Aquela pequena empresa de Barcelos da indústria de vestuário, que decidiu pagar a creche aos filhos dos seus trabalhadores, é mais um exemplo da forma de estar que está na base do sucesso de milhares de pequenas empresas. As mesmas que estão a contribuir fortemente para o equilíbrio das contas, neste duro período para todos os portugueses. Parece que as exportações estão a ser o motor da nossa recuperação. Esperava-se que o seu montante descesse com a crise nos clientes principais, como Espanha e a própria Europa e no mundo em geral. Mas, pelo contrário, aumentou! Este aumento deve-se ao engenho dos empresários, ao seu espírito empreendedor, sobretudo das indústrias tradicionais, como o calçado, têxteis, vestuário e outras. As mesmas que praticamente não beneficiaram dos fundos comunitários na primeira década da nossa entrada na família europeia. E porquê? Na altura, o ministro responsável foi claro: como posso ajudar dezenas de milhar de empresas com tão poucos
trabalhadores? Não digo com isto que ter apostado em megaprojetos como a Auto-Europa não tivesse sito uma boa decisão. Mas as pequenas indústrias foram abandonadas à sua sorte... Ora, o guro americano Porter, o tal cérebro e professor de Cavaco Silva, então primeiro-ministro, fez um estudo, no início dos anos 90, e concluiu: Portugal tem petróleo por explorar: o saber-fazer de indústrias tradicionais! O mesmo saber-fazer que passa de pais para filhos e que agora está a ser tábua de salvação! Os políticos desfazem-se em elogios a estes empresários. Mais vale tarde do que nunca! Mas é bom não esquecer que sobreviveram sozinhos! O país governante abandonou-os, por achar que eram muitos e pequenos, e, por isso, era desperdício apoiar o seu crescimento. Muitos dos rapazes que vão ocupando os gabinetes do Terreiro do Paço esquecem-se de ouvir o saber popular: “Grão a grão enche a galinha o papo”...
ÁLVARO OLIVEIRA COSTA SILVA
ESTANTE
Vítor Gaspar Maria João Avillez Vítor Gaspar fala pela primeira vez sobre os seus dois anos enquanto ministro das Finanças. O episódio da carta de demissão, as negociações à porta fechada com a Troika, as verdades desconhecidas sobre o PEC IV, o convite para ser ministro das Finanças, a relação com Paulo Portas, o presente e o futuro de Portugal, e muito mais, é pela primeira vez contado ao grande público. Um livro de entrevistas conduzido por Maria João Avillez, em que finalmente se fica a saber quem é Vítor Gaspar.
. Aqui se se prolongou nos tempos o fabrico do vidro Nascido no Côvo alguns séculos antes, aqui perou o maior sucessivas gerações, aqui se instalou e pros gerou riqueza, aqui se assegurou trabalho a empregador do concelho e da região.
ABERTURA
EDITORIAL
SEMÁFORO
Sindicato dos Vidreiros nasceu há 80 anos Filho, neto e bisneto de vidreiros, Aurélio de Oliveira Guerra deixou-nos, nas páginas do ‘Correio de Azeméis’, o mais valioso trabalho sobre a indústria vidreira oliveirense. Uma série extensa de artigos coligidos e publicados em livro, no ano de 1977, pelo Museu Santos Barosa da Fabricação do Vidro, da Marinha Grande. Ali pode ler-se que, embora de forma algo clandestina, o Sindicato dos Vidreiros terá sido criado em 1932, verificando-se mesmo algumas greves, quando eram proibidas e reprimidas, reclamando a uniformização das tabelas salariais com as praticadas na Marinha Grande. A maior greve, em 1933, conduziu a uma paralisação de oito dias, primeiro em Bustelo, depois na Boémia, e resultaria na conquista de aumentos, ainda que não totalmente os desejados. No entanto, oficialmente, o Sindicato Nacional dos Vidreiros e Ofícios Correlativos do Distrito de Aveiro foi criado por despacho do subsecretário de Estado das Corporações e Previdência Social, Pedro Teotónio Pereira, de 15 de Fevereiro de 1934. Há precisamente oitenta anos. E a primeira acta reza assim: “Aos onze dias de Março de mil novecentos e trinta e quatro, pelas dez horas, reuniram-se na sede da delegação do Sindicato Nacional dos Vidreiros e Ofícios Correlativos do Distrito de Aveiro os operários das fábricas de vidro, em Assembleia Geral, a fim de votarem a Direcção. Tendo-se procedido à eleição, ficou eleita por unanimidade a lista apresentada e que são os abaixo assinados, depois de terem escolhido entre si os cargos a desempenhar. Atenderamse umas pequenas reclamações e projectou-se um passeio educativo para ser levado a efeito dentro de curto prazo e que foi bem aceite. O presidente pedindo a palavra e depois de uma breve alocução, fez oferta de uma prenda a Júlio Mateiro, que estava presente. Aproveitando a passagem do seu aniversário, manifestaramlhe assim o agradecimento de todos os operários que lhe estão gratos pelo trabalho que teve com este Sindicato até o lançar a bom caminho e solidamente. Este acto foi coroado com um estrondoso viva. Ficou marcada nova reunião para o próximo dia dezoito. A Direcção: Presidente – Ernesto Teixeira Marinho; Secretário – Duarte Alves da Costa; Tesoureiro – Manuel de Oliveira Júnior; Vogal – Gaspar José da Costa; Vogal – Renato Baridó. Assembleia Geral: Presidente – José Pinto; Secretário – Pedro Correia de Pinho; Secretário – Isidro Pereira de Pinho”. (Nascido em 1909, Júlio Mateiro completava nesse dia 25 anos). A construção de uma sede passou a constituir a aspiração prioritária. O edifício aparece na posse efectiva do Sindicato em 31 de Dezembro de 1937.
www.correiodeazemeis.pt geral@correiodeazemeis.pt
Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Telefs. 256049890 • Fax: 256046263 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H Assinatura anual : (C/IVA 6%) (Entre Douro e Vouga) 20,00 (Resto do País) 22,50 (C/IVA 6%) (Europa) 65,00 (C/IVA 6%) (Resto do Mundo) 97,00 (C/IVA 6%)
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
ANTÓNIO MAGALHÃES
Beatos Francisco e Jacinta Celebra-se a 20 de Fevereiro a festa litúrgica dos Beatos Francisco e Jacinta Marto. Ambos com nove anos, e sua prima Lúcia, com dez, apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, no dia 13 de Maio de 1917, verificando-se a primeira aparição, repetida até Outubro. Passado quase um século, o testemunho destas crianças pobres e humildes continua a ecoar forte por todo o mundo. O fenómeno ‘Fátima’ nunca foi proclamado como dogma da Fé Católica; contudo, para muitos, ele é sinal de Fé por si mesmo. O Papa João Paulo II deslocou-se a Fátima no dia 13 de Maio de 2000 para beatificar as duas primeiras crianças não mártires.
Domingo Magro O Carnaval é uma das festas mais antigas do mundo, com raízes pagãs na Babilónia e na Roma antiga, para comemorar o início da Primavera, que foi evoluindo ao longo dos tempos, tendo sido absorvido pela cristianização. O Entrudo foi integrado como festa cristã na Idade Média, com as saturnais, para marcar o período de introdução à Quaresma. A época do Carnaval, ou do Entrudo, tem início no chamado domingo magro, uma designação que por certo nasceu em contraposição ao próximo domingo, o gordo, onde a carne gorda é ementa antiga. A nossa provinciana vila de então entrou na história com os famosos bailes do Carnaval, onde brilharam as mais famosas orquestras.
Dia Internacional da Língua Materna Assinala-se na próxima sexta-feira o Dia Internacional da Língua Materna. Proclamado pela Conferência Geral da Unesco em Novembro de 1999, desde Fevereiro de 2000 que se comemora o Dia Internacional, com o objectivo de promover a diversidade linguística e cultural e o plurilinguismo. Este ano, a Unesco organiza na sua sede em Paris uma conferência internacional, tendo por tema as línguas e o ciberespaço. Estimam-se em quase 6000 as línguas faladas no mundo, mas cerca de metade está em vias de extinção. O português não faz parte deste conjunto, pois que se crê ocupar a sexta posição na lista dos idiomas mais falados em todo o mundo.
03
A ‘RESSACA’ DA SEMANA A sociedade necessita de nós. E há muitos que de nós precisam. A solidariedade deve ser encarada como uma das várias soluções para a crise. Para a crise económico-financeira e para a crise de valores que enfrentamos. A nossa região, habitualmente, é vista como um exemplo, uma referência nesta matéria. Oliveira de Azeméis, em particular, costuma unir-se em torno de ideais comuns e de causas sociais, que justificam comportamentos de grande cooperação, alguns dos quais até surpreendem. Um desses foi/é, de facto, a ‘Casa da Mónica’. O objetivo do Rotary de Oliveira de Azeméis foi alcançado, com o esforço desse clube de serviço e de muitas pessoas que a ele se associaram, numa ‘onda’ de entreajuda que valeu a pena: O lar da jovem e de seus pais aí está, com inauguração agendada já para domingo, dia 23 de fevereiro, conforme damos a conhecer na presente edição. Porém, neste particular, os casos nunca se esgotam. O Correio de Azeméis tem feito eco de algumas ‘histórias de vida’, nas quais a ‘pobreza’ (nas suas mais diversas facetas) é um ponto comum. Outras em que a nossa ação, associada à de numerosas pessoas de boa-vontade, pode fazer toda a diferença, como são exemplos o Luís Paulo, a Cassandra, a Mara, a Isabel, o Renato… Esta semana mais um apelo surge na última página desta edição. Trata-se do de José Manuel Valente (de Cucujães) que, finalmente, passou uma ‘esponja’ sobre complexos e vergonha, e vem a ‘terreiro’ demonstrar como podemos contribuir para a sua recuperação física e, consequentemente, psicológica. Há três anos, um AVC roubou-lhe a mobilidade, o entusiasmo, o ânimo e, até, a vontade de viver. Porém, agora recuperou pelo menos a esperança e a fé em melhores dias, um dos primeiros ‘passos firmes’ que dá nesta ‘caminhada’ difícil, mas que, com a ajuda de todos nós, não será de todo impossível. Acreditar que juntos podemos construir um ‘mundo melhor’ não deve ser encarado como uma utopia, mas como um objetivo a alcançar, começando por auxiliar aqueles que estão mais próximos de nós. “Acender uma vela até que o sol regresse” foi sempre um conselho inteligente, pois, como disse Platão, para “tentar mover o mundo - o primeiro passo será mover-se a si mesmo”. Um dia, acreditemos, seremos ‘recompensados’!
Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen (Cart. Prof. nº 9479) •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Manuela Inês • Manuel Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não aderentes.
A REDAÇÃO
Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 256 040 526 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares
04 >“SERÁ UMA FORMA DE AGRADECIMENTO A TODOS OS QUE CONTRIBUÍRAM” E NÃO SÓ
Inauguração do memorial prevista para junho Relativamente ao memorial que o Rotary Club de Oliveira de Azeméis (RCOA) vai erigir junto à casa reconstruída e ampliada, a sua inauguração está prevista para o próximo dia 30 de junho, data em que se completam dois anos desde que foi lançada a pedra fundamental da obra. Tal como o semanário Correio de Azeméis divulgou em edição anterior, este memorial “será uma forma de agradecimento a todos os que contribuíram [com mais de cem euros] para esta obra” e também de “mostrar que Rotary, como movimento universalista que é, está sempre disponível para servir”. Com isto, o RCOA pretende, igualmente, “perpetuar os princípios da generosidade e da solidariedade, que devem estar sempre presentes nas nossas vidas” e ainda “realçar alguns valores da nossa terra, como a arte, a cultura, a história e a forte componente industrial”. > CERIMÓNIA COMEÇA ÀS 10H30
Domingo não faltam motivos para celebrar Organizada pelo Rotary Club de Oliveira de Azeméis (RCOA), a cerimónia de inauguração da casa de Mónica Pereira e dos seus pais tem início marcado para as 10h30. A receção está prevista para essa hora, seguindo-se, às 10h45, um momento protocolar e, às 11h15, o corte da fita, o descerramento da placa alusiva ao ato inaugural e a bênção da habitação. Já perto das 12h00, passam a ser o RCOA e o Rotary International ‘o centro das atenções’ – não fosse o dia dos seus 35.º e 109.º aniversários, respetivamente. Nessa altura, os presentes vão ser convidados a ‘cantarem os parabéns’ aos ‘aniversariantes’ e ainda a deliciarem-se com uma fatia de bolo, acompanhada de espumante. Na ocasião, ainda, haverá lugar a uma evocação simples do historial do clube de serviço oliveirense. Os rotários apelam, desde já, à participação de “todos os que quiserem fazer parte deste grande momento da história do Rotary Club de Oliveira de Azeméis”.
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
CONCELHO
> NO MESMO DIA EM QUE O ROTARY CLUB DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS CELEBRA O 35.º ANIVERSÁRIO
‘Casa da Mónica’ é inaugurada este domingo Para o Rotary de Oliveira de Azeméis, o próximo domingo, 23 de fevereiro, vai ser duplamente festivo. No mesmo dia e no âmbito da mesma cerimónia, o clube de serviço vai inaugurar a ‘casa da Mónica’ e festejar o seu 35.º aniversário e os 109 anos do Rotary International. GISÉLIA NUNES
Mónica Pereira e seus pais estão prestes a receber as chaves da nova casa, situada na Rua Quinta do Cabeço, no lugar da Raposeira, Palmaz. A inauguração e a bênção do imóvel – esta última pelo pároco de Palmaz, Padre António Santiago - estão agendadas para o próximo domingo, 23 de fevereiro, dia em que o Rotary Club de Oliveira de Azeméis (RCOA) completa 35 anos de serviço à comunidade e o Rotary International 109. E ambas fazem parte de um programa que tem início às 10h30 e se estende até às 12h00, e que inclui, claro está, o ‘cantar os parabéns’, o corte do bolo de aniversário e ainda um brinde aos ‘aniversariantes’ (ver coluna nesta página). Passados cerca de dois anos após ter decidido avançar com o projeto ‘Casa da Mónica’, o RCOA concretiza, assim, o ‘sonho’ desta sua bolseira desde o 10.º ano de escolaridade e que, neste momento, frequenta o 3.º ano de Psicologia na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação do Porto, mantendo as “boas notas” que lhe possibilitaram a entrada no ensino superior. Em declarações ao Correio de Azeméis (CA), Adílio e Manuel Bastos Pinto, respetivamente presidente e diretor de protocolo do clube rotário oliveirense, disseram que estão - assim como os restantes elementos do RCOA
Adílio e Manuel Bastos Pinto, respetivamente o presidente e o diretor de protocolo do RCOA, fizeram-nos uma visita guiada à nova casa de Mónica Pereira e seus pais
- “bastante orgulhosos” pela conclusão deste projeto, que vai permitir “dar condições de dignidade e cidadania a uma jovem deficiente e ao seu humilde agregado familiar”. RCOA pôs termo a condições subumanas Recorde-se que, tal como o CA já noticiou por diversas vezes, Mónica Pereira, de 21 anos - que sofre de paralisia cerebral desde a nascença, sendo detentora de “uma incapacidade de 70% que lhe tolhe os movimentos dos seus membros inferiores, para além de outras limitações físicas” – viveu até agora numa casa alugada na Margonça (Vila de Cucujães) sob condições que remontam “há 40 ou 50 anos”. Só a título de exemplo, imagine-se que, apesar das suas “limitações físicas”, a estudante de Psicologia era “obrigada a tomar banho numa bacia com água aquecida numa panela” e, “faça sol ou chuva, seja de dia ou de noite, a deslocar-se a uma retrete exterior para satisfazer as suas necessidades fisiológicas”. Uma situação que, felizmente, por iniciativa do RCOA e a ajuda da Casa da Amizade, Rotaract Club, Câmara Municipal, empresas, particulares, entre outros, tem os dias contados. Nesta conversa tida com o nosso jornal, na semana transata, os dois membros do Rotary Club falaram deste que, atravessando três mandatos rotários (2011-2012: presidente Marco Azevedo; 2012-
2013: João Xará; e 2013-2014: Adílio Bastos Pinto) é, até à data, o maior projeto do RCOA e um dos maiores a nível nacional, representando um “investimento vultuoso” de à volta de 80 mil euros – valor global que, além da reconstrução e da ampliação, engloba equipamentos e mobiliário. Várias iniciativas de angariação de fundos Aproveitando a ocasião, Manuel Bastos Pinto referiu as várias iniciativas levadas a cabo, tendo em vista a angariação de fundos para esta causa solidária. A começar pelo ‘Jogo das Estrelas’, a 27 de maio de 2012, que opôs os ‘amigos de Hermínio Loureiro’, autarca de Oliveira de Azeméis, aos ‘amigos de Pedro Miguel’, na altura treinador da Oliveirense, e que levou a uma das maiores enchentes do Estádio Carlos Osório, contabilizando-se mais de duas mil pessoas nas bancadas. Neste mesmo dia, houve ainda um jantar no âmbito do qual foram leiloadas obras de arte, camisolas oficiais de clubes e carteiras ‘Luís Onofre’. Além deste primeiro evento, que rendeu “perto de 18 mil euros”, nota ainda para os outros que se seguiram, nomeadamente a Noite de Fados, com a participação da fadista Ana Margarida; Caminhada Solidária; Jantar de Caça; Janeiras; Baile de S. Martinho, lançamento do livro ‘Viajando pelo Português’, da autoria do Professor António Vidal, etc..
“Gosto muito da nova casa. Confesso que estou um pouco ansiosa, mas, obviamente, que estou muito feliz, uma vez que tudo isto representa uma grande ‘mudança’ a vários níveis. Mudança que vai trazer alterações à minha vida, pois passarei a ter mais condições e, consequentemente, mais autonomia e independência em algumas atividades da vida diária. Já agora, aproveito para, desde já, agradecer a todos quantos contribuíram para que esta obra fosse possível, em especial ao Rotary Club de Oliveira de Azeméis, o principal mentor deste projeto”.
CONCELHO
Quarto de Mónica Pereira
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
05
Sala
> NESTE QUE É O MAIOR PROJETO DO ROTARY CLUB DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS E UM DOS MAIORES A NÍVEL NACIONAL
Cerca de 80 mil euros investidos A ‘Casa da Mónica’ é, até ao momento, o maior projeto do Rotary Club de Oliveira de Azeméis e um dos maiores a nível nacional. Contas feitas, não só na reconstrução e na ampliação do imóvel, mas também no seu equipamento e mobiliário, foram investidos cerca de 80 mil euros. GISÉLIA NUNES
A poucos dias da entrega das chaves, Adílio e Manuel Bastos Pinto - respetivamente, o presidente e o diretor de protocolo do Rotary Club de Oliveira de Azeméis (RCOA) – fizeramnos uma visita guiada à futura
Cozinha
casa de Mónica Pereira e dos seus pais, localizada no lugar da Raposeira, em Palmaz. Um a um, os diversos compartimentos deste imóvel – adquirido à avó da jovem pelo seu pai e, posteriormente, reconstruído e ampliado pelo RCOA
com o apoio e a generosidade de muitos benfeitores – foram dados a conhecer à nossa reportagem, sentindo-se, por um lado, o cheiro a novo e, por outro, a falta de ‘calor humano’ por ainda não se encontrar habitado. Segundo estes dois rotários
> DECISÃO FOI TORNADA PÚBLICA EM ASSEMBLEIAGERAL DO GRACC
Ana Nadais e Nelson Costa deixam organização do Mercado à Moda Antiga Recentemente reunido em assembleia-geral, o Grupo Recreativo, Associativo e Cultural de Cidacos (GRACC) aprovou, por unanimidade, a atribuição de um voto de louvor aos dois associados organizadores do Mercado à Moda Antiga, Ana Nadais e Nelson Costa. A proposta, do presidente da direção, Joaquim Carvalho, teve como objetivo reconhecer “a iniciativa, a capacidade de
trabalho e de mobilização, bem como a dedicação que ambos tiveram ao longo das 17 edições deste evento, transformando-o no maior evento cultural do concelho de Oliveira de Azeméis e um dos maiores da Área Metropolitana do Porto”. Note-se que este voto de louvor surgiu numa altura em que Ana Nadais e Nelson Costa afirmaram que não irão organizar a edição de
2014 do evento, “por manifesta indisponibilidade profissional” de ambos”. Ao que o Correio de Azeméis conseguiu apurar, também a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis já foi, oficialmente, informada desta decisão tomada pelos dois jovens pertencentes ao GRACC. N.R.: Em próxima edição, o Correio de Azeméis voltará a esta matéria.
oliveirenses, não só na reconstrução e na ampliação da nova habitação de Mónica Pereira e família, mas também no seu equipamento e mobiliário, foram investidos cerca de 80 mil euros – “valor que inclui tanto os donativos que foram feitos
no âmbito do projeto ‘Casa da Mónica’, como o que foi comprado”, conforme fizeram questão de esclarecer. Neste momento, “está tudo pago”, mas se está é porque o RCOA “pegou numas economias que tinha e emprestouas” - dinheiro, que, a prazo, espera recuperar, visto que ainda não perdeu a ideia de construir uma sede própria. Ou seja, dos perto de 80 mil euros que foram aplicados nesta causa solidária ainda faltam angariar 10 mil. Os interessados em apoiar este que é o maior projeto do Rotary Club de Oliveira de Azeméis e um dos maiores a nível nacional podem fazê-lo, através do NIB 0035055800062084430-97. Note-se que serão emitidos recibos de donativos para todas as verbas recebidas. Mais informações podem ser obtidas através dos telemóveis n.ºs 919 976 309 ou 963 174 152 ou email rotaryoaz@ hotmail.com. PUB
06
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
CONCELHO
> PARA APOIAR NEGÓCIO INOVADOR NO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Aí está o’Azeméis Youth Business’ O concurso de ideias ‘Azeméis Youth Business’ da Câmara Municipal premiará com 2.500 euros o negócio que introduza maior inovação de pequena escala na oferta local de comércio e serviços. As candidaturas à segunda fase do certame terminam já no próximo dia 23.
DR
a solicitar diretamente no Gabinete de Apoio ao Empresário (GAE) ou por download do site da autarquia no link do respetivo concurso. Em jogo está um prémio de 2500 euros para o(s) concorrente(s) selecionado(s), 500 euros dos quais serão entregues na sessão final do concurso. Os restantes 2000 ficarão dependentes do seu efetivo início de atividade até um ano após essa data, mediante a apresentação da respetiva declaração comprovativa emitida pelas Finanças. Dois dos principais critérios para escolha da proposta vencedora são a justificação da existência de mercado As candidaturas devem ser entregues até ao próximo dia 23 O município de Oliveira de para o respetivo negócio e Azeméis tem a decorrer o cona sua adequação a necessicurso de ideias ‘Azeméis Youdades comerciais que ainda th Business’ e as candidaturas segunda fase - até dia 23 do verão apresentar as suas pro- não estejam a ser satisfeitas. devem ser entregues – nesta corrente. Os participantes de- postas em formulário próprio, A sua distinção em relação à
concorrência será, ainda, outro fator de preferência, assim como a sua estrutura de financiamento e a experiência profissional da equipa. Os negócios a candidatar deverão também ter a respetiva sede ou o seu estabelecimento principal em território do próprio concelho. Em declarações à agência Lusa, o autarca Hermínio Loureiro afirmou que a finalidade da iniciativa é “estimular a capacidade empreendedora dos oliveirenses e contribuir para a criação de novas empresas”. Na sua ótica, “este objetivo ganha ainda mais importância quando se sabe que o concelho de Oliveira de Azeméis tem uma forte vocação empresarial e industrial, contando com empresas de referência nacional e internacional”.
> AINDA NA RÁDIO AZ FM
Programa ‘Nova Dimensão’ completou ontem 23 anos No dia 17 de fevereiro de 1991 foi para o ar a primeira emissão do programa ‘Nova Dimensão’. Mas já um ano antes alguém andava a lutar pela sua criação, na então chamada ‘Rádio Clube de Azeméis’, hoje AZ FM, a emitir nos 89.7 Mhz. Foi difícil criar este programa. Era preciso um programa a sério e com uma linguagem do nosso tempo, acessível, capaz de cativar os ouvintes e refletir com profundidade sobre os textos litúrgicos de cada domingo. Formaram-se equipas que, logo, desistiam ao aperceberem-se da responsabilidade e exigências na sua preparação e desempenho durante uma hora, todos os domingos, das 09h00 às 10h00. Finalmente, conseguiu-se a primeira equipa decidida a ser o que se exigia. E o programa n.º1 foi para o ar nesse domin-
Atual equipa do ‘Nova Dimensão’, programa da Azeméis FM que, ontem, completou 23 anos
go, 17 de fevereiro de 1991. Foi essa primeira equipa que deu ao programa o nome de ‘Nova Dimensão’. Já várias outras se sucederam, mas o programa a tudo tem resistido. Não tem sócios, nem férias e, de acordo com as declarações dos seus responsáveis ao nosso jornal, “trabalhamos sempre gratuitamente. É precisa mui-
ta disponibilidade... Já entrevistámos bispos, sacerdotes, jornalistas, grupos paroquiais, etc., pois o programa está sempre aberto a todos quantos dele se queiram servir para dar notícia das suas atividades”. O ‘Nova Dimensão’ cobre uma vasta zona territorial e, através da internet, chega às comunidades portuguesas em
todo o mundo. “Além de comentarmos os textos litúrgicos de cada domingo, damos notícias dos movimentos e iniciativas das paróquias, bem como dos documentos emanados do Vaticano e do Sínodo dos bispos, para além dos problemas sociais que nunca deixamos passar ao lado. Já percorremos, durante alguns anos, todas as
paróquias do nosso concelho para transmitir, de suas igrejas, a missa dominical, com prévia combinação com os respetivos párocos. Temos a consciência de que ajudamos muitos a entenderem a mensagem do Evangelho”, acrescentam-nos. A perseverança deste programa não se deve ao mérito da equipa, “mas sim ao carinho com que nos escutam os ouvintes e, sobretudo, à presença do Espírito de Deus, cuja força tão fortemente sentimos”, remata a equipa. Os agradecimentos ficam, também através do Correio de Azeméis: “A nossa gratidão a todos os ouvintes que se esforçam por estarem connosco todos os domingos, das 09h00 às 10h00, e que, connosco, festejam este 23.º aniversário. Estarão assim a descobrir as razões da sua fé. Que o Senhor os abençoe”, conclui, pela equipa, Manuel Paiva, um dos grandes obreiros do ‘Nova Dimensão’. Parabéns da equipa do Correio de Azeméis aos nossos colegas. Continuem na concretização dos objetivos que nortearam a criação deste programa.
CONCELHO
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
>PROJETO ‘VIVÊNCIAS COM QUALIDADE’ VISA ALARGAMENTO DO HORÁRIO DO SAD E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENFERMAGEM AO DOMICÍLIO
Aprovado protocolo entre a Fundação Manuel Brandão e a Câmara Em novembro de 2013, a Câmara assinou um protocolo de colaboração com a Fundação Manuel Brandão, documento que, há cerca de um mês, foi ratificado em sede de executivo municipal. Na base de tudo isto, está um projeto que assenta no alargamento do horário do SAD e a prestação de serviços de enfermagem ao domicílio. GISÉLIA NUNES
Ainda a propósito da reunião de Câmara pública de 23 de janeiro passado, foi aprovada, por unanimidade, a ratificação do protocolo celebrado entre a Fundação Manuel Brandão, instituição particular de solidariedade social (IPSS) da Vila de Cucujães, e a Câmara Muni-
Foto de Arquivo
Com este projeto, a Fundação Manuel Brandão terá alargamento de horário do Serviço de Apoio Domiciliário e prestação de cuidados de enfermagem ao domicílio.
cipal de Oliveira de Azeméis no âmbito do ‘Vivências com (Qual)Idade’. Este projeto, coordenado pela IPSS cucujanense e que foi premiado na sequência de uma candidatura ao ‘Prémio BPI Seniores 2013’, do Banco BPI, S.A., destina-se a pessoas com 65 ou mais anos de idade. Tendo como objetivos promover o envelhecimento ativo e a melhoria da qualidade
de vida dos idosos, não só de Cucujães, mas também do resto do município, o ‘Vivências com (Qual)Idade’ assenta no desenvolvimento de duas linhas de intervenção complementares: Alargamento da cobertura horária do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) e a prestação de serviços de enfermagem ao domicílio – esta última contando com a colaboração da Escola Superior
de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis. Com este acordo, a autarquia oliveirense compromete-se a divulgar o projeto por todos os serviços municipais dirigidos à população de idade maior e aos representantes e técnicos das respostas sociais na área dos seniores e munícipes, bem como os resultados da sua implementação.
07 >EDIFÍCIO ‘PRAÇA DA CIDADE’, EDV ENERGIA E ENERGAIA
Temas recorrentes em sede de executivo Uma vez mais, pela voz de Hélder Simões, este tema recorrente ‘veio à baila’ em sede de reunião de Câmara Municipal. O socialista quis saber se o edifício ‘Praça da Cidade’ “já estava na posse do concessionário”. Em resposta, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, afirmou: “Vamos ver o que se passa e abordaremos o assunto numa próxima reunião”. Quem também poderá vir a uma próxima reunião de Câmara é o diretor da Energaia – Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto. Isto para, segundo o edil, explicar a Hélder Simões “se a Energaia faz sentido ou não”. Na ocasião, o vereador da oposição também ‘trouxe à tona’ o relatório da EDV Energia – Agência de Energia do Entre o Douro e Vouga: “Começo a suspeitar que não existe”.
>PADRE ANTÓNIO DA ROCHA MORREU HÁ 25 ANOS
“Hoje em dia fazem falta líderes assim” Em representação da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Gracinda Leal marcou presença no lançamento do livro sobre o Padre António da Rocha, da autoria de Carlos
Costa Gomes (nosso colaborador), que teve lugar na Casa do Cruzeiro a 17 de janeiro, precisamente, o dia do 25.º aniversário da morte do sacerdote. Recorde-se que o Padre António
da Rocha foi morto numa emboscada da guerrilha, no dia 17 de janeiro de 1989, em Moçambique. Segundo a vereadora, “hoje em dia fazem falta líderes assim”.
>E NÃO PARA ÁRVORES OU POSTES DE ILUMINAÇÃO
“Passeios foram feitos para peões” Depois de mostrar a todos os presentes na sala de reuniões do executivo, no edifício do antigo Colégio de Oliveira de Azeméis, a foto de um dos seus pombos nascidos
em 2013 que ficou em primeiro lugar por ser “o mais bonito e o mais completo do distrito”, Artur Costa falou do “mau estado de alguns passeios onde há árvores
plantadas” na cidade. Situação que, segundo o munícipe chamou a atenção, “tem provocado quedas de peões, algumas resultando em lesões de certa gravidade”.
“Continuo a dizer que as árvores que atingem algum porte não deveriam ser plantadas nos passeios que foram feitos para peões, tal como não acho lógica
a colocação de postes de iluminação que deveriam iluminar os ditos passeios”, defendeu o descendente do ilustre oliveirense José da Costa.
08
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
CONCELHO
>NA GALERIA TOMÁS COSTA ATÉ 22 DE FEVEREIRO
‘Entre dois mundos’: Uma exposição a visitar A galeria Tomás Costa, na Praça da Cidade, tem patente até 22 de fevereiro a exposição ‘Entre dois mundos’, da autoria de Mário Teixeira | Dario Boaventura. Não deixe de visitar. Tendo como base de trabalho o real e o imaginário, a criação transforma um e outro para que surja algo de novo, em que a participação do autor é determinante para o resultado. Foi à escultura e à cerâmica, em particular, que Dário Boaventura se dedicou. A sua mente fértil, os seus sonhos, a sua imaginação, a forma muito especial de ver o mundo, tudo o que o rodeia resultaram numa grande criação artística representada em formas muito diversas: Figuras cerâmicas, painéis de azulejos, painéis cerâmicos, esculturas em bronze, vitrais, pintura a pastel, a óleo e a carvão. De tudo um pouco experimentou, a todas deu a sua arte, a sua visão. Na área da cerâmica, Dario Boaventura foi especialista,
Fotos: Alfredo Pinho
Na Galeria Tomás Costa, a obra de Dario Boaventura pode ser (re)vista, até ao dia 22 do corrente.
numa vida de estudo de materiais, de métodos, de uso dos vidrados e, principalmente, e experimentalista, na busca do perfeito, de um ideal que só a mente dele ditava. “Em diversas conversas em que lhe perguntei como partia como partia para uma determinada obra, ele dizia sempre que pegava num pedaço de barro, tinha as ferramentas à mão, começava a amassar aquela matéria à qual ia atribuindo formas. A imaginação manifestavase através dos movimentos
das mãos, que seguiam moldando, acariciando o barro, dando-lhe voltas, procurando outras formas possíveis, deixando a criação ter a liberdade total para que o resultado lhe trouxesse alguma satisfação. Se tudo ia bem, a obra nascia. Se algo fugia ao seu controle a solução era simples, voltar a amassar, começar de novo”, escreve Mário Teixeira Gomes. Este acrescenta a propósito da fotografia: “Na fotografia o processo tem algumas semelhanças, mas tudo se baseia
na visão que cada um de nós tem do real, de como mais gostamos de ver o real representado. É dessa forma que nasce a fotografia. O objeto fotografado não pode fugir, está lá, transmite a luz que a máquina capta e transforma numa imagem”. Dario Boaventura Nasceu no Porto em 1923. Teve uma vida rica de experiências a todos os níveis. Entre muitos outros, conheceu dois escultores que, com ele, partilharam o ateliê
da Foz: Xavier Costa, açoriano de S. Miguel, e Mário Truta, de Aveiro. Participou em várias exposições coletivas e individuais; tem peças suas em museus nacionais, em coleções particulares e em edifícios públicos. A sua predileção nunca foi para expor; o que criava era de tal forma íntimo que, raramente, queria separar-se das suas peças, que, atualmente, já são bem conhecidas. Uma oportunidade a não perder... agora em Oliveira de Azeméis.
>NO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE FERREIRA DE CASTRO
Dia da internet mais segura A segurança na internet e os crimes informáticos contra as crianças e os jovens foram, na passada terça-feira, o tema de uma apresentação feita pelo inspetor da Polícia Judiciária, Alvim Braga, durante a manhã, no Agrupamento de Escolas de Ferreira de Castro. Esta atividade surgiu no âmbito do Dia da internet mais segura, a par de outras iniciativas desenvolvidas em toda a semana, entre 10 e 14 de fevereiro. Com o tema aglutinador ‘Juntos vamos criar uma internet melhor’, as atividades incluíram filmes e documen‘Juntos vamos criar uma internet melhor’ foi o tema escolhido para este encontro no Agrupamento de escolas Ferreira tários, sessões de formação de Castro, no qual participou o inspetor da PJ Alvim Braga. sobre segurança na internet e informações para os pais na página da escola com dicas para uma gestão do uso Os jovens precisam, hoje solas culturais que os ajudem cida, reflexiva, crítica e segu- nomeadamente das (e abuso) da internet. mais do que nunca, de bús- a adotar uma atitude esclare- ra na utilização da internet, sociais.
redes
CONCELHO
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
09
> NESTA SUA PASSAGEM PELA CIDADE, PINTOR RADICADO EM PARIS VISITOU O NOSSO JORNAL
Darocha:“Oliveira de Azeméis “é sempre a minha terra” Durante uma recente curta estadia em Portugal, o pintor oliveirense radicado em Paris, Luís Darocha, reservou parte importante desse precioso tempo para ‘habitar’ Oliveira de Azeméis e também visitar o nosso semanário. Nas suas telas de recordações, retém, do passado, o lado mais positivo marcado por iluminadas memórias de cores associadas à poesia dos locais e momentos aqui vividos, onde conheceu luz, terra, gentes, vivências...
Nesta sua última estadia em Oliveira de Azeméis, Darocha (ao centro) visitou a redação do nosso semanário
TAVARES RIBEIRO
Ao experienciar o reencontro com as paisagens da terra e o calor das amizades, deulhe o melhor pretexto para pintar um belo quadro de enaltecimento: “E por aqui estou no Ventre Fecundo e Belo que me deu à luz. É tão simples gostar de reviver a terra onde se nasceu. É sempre o melhor lugar do mundo, aí de onde se parte para peregrinar”. Corporizando em presença física a arte das emoções, sublinha que passar algum tempo aqui não é nada o mesmo que em outro sítio qualquer,
pois, em Oliveira de Azeméis “é sempre nascer, é sempre o crepúsculo da noite, é sempre a minha terra donde nascem sem parar paisagens mais vastas que o mundo preparado para saberes e conversas”.
Fantástica paleta de cores expressivas num tempo vivido na plenitude dos grandes momentos, de compartilhar caminhadas, acolhimento, entrega… momentos maravilhosos de convívio que a oportunidade proporciona,
sítios de trocar conversa, tomar um café, beber uma cerveja, celebrar a amizade… A arte da comunicação afirma-se também numa visita muito especial à comunicação social oliveirense, fazendo questão de nos acompanhar à
redação do jornal ‘Correio de Azeméis’. Aí, em dada altura, a conversa também se centrou no papel da imprensa regional, percecionando imagens entre o abstrato e o figurativo, com transposições de cores com que, na atualidade, se pinta a sua importância e visibilidade. Acerca do pintor, expõe-se que possui grandiosa sensibilidade cromática, com nítida fantasia onírica e surrealista, é abstrato, geometrizante… e muito mais, na tentativa de denominar a arte na sua trajetória estética que concebe com paixão e a trabalha freneticamente. Em boa verdade, a contemporaneidade universalista da sua obra projeta-se importante à escala global e faz do pintor o seu intérprete consagrado, levando uma ‘imagem’ da cultura de Portugal e da Europa ao conhecimento de outros povos e culturas, através de inúmeras exposições individuais e coletivas, com muitas das suas telas presentes nas melhores coleções particulares, galerias e museus de arte contemporânea mundial, entre as quais, como mero exemplo, nomeamos a representação em coleções do Estado Português e no Centro Georges Pompidou em Paris. Com a arte a exercer um chamamento especial desde a infância, grande envolvimento com ela conta-se por mais de quatro décadas e meia de trajetória! Somatório desses muitos anos de dedicação, num estilo peculiar, Darocha posicionase como um dos mais influentes representantes da pintura lusa e francesa, com visibilidade e afirmação, a par dos de maior expansão mundial!
> DAROCHA NASCEU EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS HÁ QUASE SETE DÉCADAS
Artista reconhecido além-fronteiras Artista plástico de indiscutível reconhecimento universal, Luís Darocha nasceu em Oliveira de Azeméis a 02 de dezembro de 1945. Do seu nome completo, José Luís da Rocha Pires Couto é filho de Alberto Joaquim Azevedo da Costa Couto e de Ma-
ria Delfina Barbosa da Rocha Páris Pinto de Vasconcelos. Desde há muito radicado em França, mais precisamente desde 1969, vive e trabalha em Paris, onde possui ateliê nesse grande centro de arte mundial, num contexto que lhe permite contatar com alargado leque
de artistas plásticos, vital para pensar a arte do tempo presente. Frequentou a ESBAL, a ESBAP e o CAP de Coimbra. Foi professor conferencista polivalente nas Escolas de Belas Artes de Metz, Dijon, Limoges, Reims e conferencista nas Es-
colas de Belas Artes de Lorient e Besançon. Foi também professor na École Nationale des BeauxArts de Bourges. E conferencista no Musée National d’ Art Moderne em Paris (Centre Georges Pompidou), editou vários livros, etc., etc.
Darocha nasceu em Oliveira de Azeméis em 1945
10
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
CONCELHO
> NA SESSÃO ‘VENHA TOMAR CAFÉ CONNOSCO’ DA UNIVERSIDADE SÉNIOR DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Quadras ao Dia dos Namorados No âmbito da proposta ‘Venha tomar café connosco’, a terceira edição decorreu no edifício II da USOA (antigas instalações da Escola Superior de Enfermagem) e, desta vez, versou o tema do amor, com a realização de concurso de quadras populares para celebrar o S. Valentim, ou, melhor, o Dia dos Namorados.
No dia de S. Valentim Não há bela sem senão. Há aquelas que dizem sim… Há outras que dizem não. 1.º PRÉMIO: RUI FERREIRA
A Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis, à semelhança de outras instituições, celebrou o Dia de S. Valentim com um concurso de quadras, cujo vencedor foi Rui Ferreira
TAVARES RIBEIRO
O clima festivo que rodeou a iniciativa e também a já habitual boa participação dos ‘universitários’, que têm aderido com entusiasmo crescente, permitiu revitalizar o interesse por estas ‘lembranças de coração’ com caraterísticas ‘sui generis’, propiciando animados momentos de lazer e cultura. Do entendimento, colaboração e apetência, resultou um bom ‘mergulho poético’ nas profundas ‘águas da memória’, desaguando num ‘mar de ideias’ criativas dentro de um território de convergência com a expressão poética permitiu explorar vários re- motivados à participação e a deixarem-se envolver nas do amor em Dia dos Namo- gistos. Com os ‘universitários’ palavras de aproximação à rados, em que a versatilidade
intimidade dos afetos, reuniu extraordinária quantidade de quadras de enriquecedora
diferença. Após cumprir bem a missão confiada, a porta-voz do júri pronunciou-se, primeiramente sobre o mérito literário das quadras a concurso, anunciando, seguidamente, a vencedora e as que foram pontuadas nos lugares imediatos e honrosos. Quer o presidente, quer o vice-presidente da direção da Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis (USOA), agradeceram a presença de tantos ‘universitários’, familiares e amigos, que aderiram em número muito considerável, reafirmando, assim, o sucesso que a atividade tem registado ao longo de anteriores edições, incentivando futuros eventos no desejo de preencher, quanto possível, as expetativas de todos. E o serão continuou, porque também se desenvolveu numa visão de interatividades participativas, incluindo a presença da música, do canto, da declamação poética, com o amor no sentido.
‘melhor Na noite de 08 de fevereiro, rir foi mesmo o iniciativa Por r. senti fazia remédio’ contra o frio que se eu um receb cas Cara ro -teat da Câmara Municipal, o Cine es, Borg Luís por izado espetáculo de humor protagon s. inho Ram nio Antó e mais conhecido por ‘Boinas’, as, que Escusado será dizer que estes dois humorist a para ‘5 rama prog fazem parte do elenco fixo do o sição dispo boa de meia noite’ da RTP, contagiaram de falta por u’ ‘peco este público. E por falar em público, dos e idad qual da ar apes comparência. Uma vez mais, tadores. artistas, a sala ‘apresentou-se despida’ de espe
opinião
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
11
E depois da festa... Ainda me recordam as festas de fim de ano, com todo o frenesim, da correria ao consumismo, quantas vezes compulsiva, daquilo que a época e a moda exige, mesmo se muitas prendas depois de abertas fiquem a um canto esquecidas, por pequenos e graúdos. Não seria melhor ir fazendo pequenos natais durante todo o ano, para não subcarregar os orçamentos familiares de uma só vez, os neurónios e o tráfico infernal nos centros comerciais? Do rescaldo ficam algumas contas por saldar, dalguns que teimam em querer manter só as aparências d’antanho. Mais um ano que acabou e outro que começou. Com a esperança que este, novo, seja sempre melhor do que o velho. Senão for possível, pelo menos que não seja pior. Embora todos os indicadores digam que o próximo e os outros próximos vão ser bem mais dificéis. A dívida foi feita pelos grandes, para os pequenos pagarem. Por isso legalizou-se o ‘roubo’, através de decretos, para o ‘assalto’ às reformas adquiridas com anos de trabalho sério e honesto. Que não haja ilusões com o fim do plano de ajustamento e a ida da troica. Ela vai, mas a dívida fica. Ela é colossal, está permanentemente em crescendo e vai marcar a vida de muitos portugueses durante longos e penivéis anos ainda. Aos que a provocaram, políticos incluídos, não convém tocar, senão ainda se descobrem algumas verdades inconvenientes de que, afinal, a diferença e a responsabilidade entre eles não são assim tão grandes. Também não convém tocar nos lobbies instalados, senão estes pisgamse para, outras paragens, mais sedutoras e lá se vão alguns trocados de impostos e outros tantos postos de trabalho. Digo alguns trocados, porque esta gente, sem rosto, por norma, ‘mama’ mais do que aquilo que dá. Resta o povo, qual raia miúda, com muita classe média à mistura; são estes que vão pagar a dívida. Para estes, na sua maioria, basta-lhes algumas músicas pimba, futebóis, ‘fátimas’, te-
Albino Pinho*
lenovelas e ‘casas dos segredos’. Destes, os que ainda podem e sonham, emigram sem olhar para trás. O novo ano não começou da melhor forma para os desportistas, sobretudo do futebol, mas, em geral, para todos os portugueses. A morte inesperada do ‘king’ (rei) Eusébio. Segui com muita emoção quase tudo que foi dado ver e ouvir sobre este português ímpar. De tudo que foi dito, só gostaria de acrescentar mais alguns pormenores. Só quem viveu o seu apogeu futebolístico, como eu, que até o vi jogar ao vivo, pode perceber a dimensão, futebolística e humana, que este homem teve em Portugal no tempo do (orgulhosamente) sós. Mesmo não tendo nascido na metrópole, Eusébio, com aquela ‘inocência’ e simplicidade que o careterizaram até ao fim, foi dos maiores patriotas do nosso tempo. Portanto, o seu lugar no Panteão Nacional é mais do que merecido. Os exageros emocionais, durante os dias de luto, de muitos que não viveram esses tempos imemoriais do ‘king’, são, na maioria, fabrico dos médias, sobretudo, das televisões. O mau tempo, nas festas de fim de ano, vieram pôr a nu, aquilo que já todos sabiam. A nossa rede viária está ao nível de um terceiro mundo. Pisos irregulares, faixas de rodagem sem qualquer traço. Tampas de saneamento, ora abaixo do piso, ora acima, ora mais pequena que o buraco, ora de lado, mas raramente como deve ser. Ainda as pequenas crateras, mais conhecidas por buracos, que tendem a crescer. E mais grave, o escoamento das águas pluviais, só quem viu e filmou como eu. É inaceitávél, condenável e até criminoso que alguém de direito deixe as nossas vias chegar ao estado de degradação atual, a maioria das vezes causadas, justamente, pelas águas pluviais não terem sido encaminhadas para onde deviam, por falta de limpezas e cuidados. Ai se tivéssemos alguns Eusébios na nossa política, talvez fossemos mesmo o tal jardim á
Todos somos ‘mar do Meco’
Manuel Martins
A cada dia que passa vemos que os portugueses não sabem nada, ou praticamente nada, sobre o seu país. A ignorância histórica atinge as raias da obscenidade. Quando muito refastelamo-nos nuns ecos idiotas do tempo dos Descobrimentos, mal sabendo do que estamos a falar. Da Geografia, seja física, seja humana, ainda menos. Não conhecemos bem o território que habitamos, nem a relação da nossa vida com ele. Temos uma frequência sumariamente turística e petisqueira com alguns lugares mais promovidos. Da cultura portuguesa e no que toca às artes, fora este ou aquele monumento mais visitado ao domingo durante a ‘volta dos tristes’, somos de uma fúnebre obtusidade. Da Língua, estamos falados. Não me refiro apenas ao desconhecimento da sua História. Sucessivas gerações ligadas ao ensino têm dado cabo dela e contribuído para o seu abastardamento. Práticas diárias na comunicação social coadjuvam essa torpeza. É estropiada por toda a gente em todas as áreas do quotidiano e do saber. Depois de décadas em que o ensino andou divorciado dela ou se dedicou a exercícios metodológicos que corresponderam ao seu assassínio progressivo, vivemos numa ignorância deprimente. De repente, todos somos especialistas em rituais secretos, marés e amnésias seletivas. Tal amnésia
seletiva é acharmos que a culpa é do ‘dux’ e não nossa. Todos somos ‘mar do Meco’. A culpa não é minha. Não estive no Meco, não aluguei uma casa para onde levei uns miúdos, não os convenci a irem para a praia para fazerem seja o que for e nem sequer estive perto do local. Também não pertenci às comissões da praxe e nunca praxei ninguém nem me lembro de alunos do primeiro ano quando frequentava o segundo. À falta de uma letra escarlate que identifique deputados praxistas, poderei ter votado num deles, sim, se calhar votei num pedófilo - como hei-de saber? Terei votado num indivíduo que bate na mulher? Devia comparticipar a existência de um jornalista a escrutinar todo e qualquer político para ter a certeza que não adquiro mais culpas? Esta situação não me pesa apenas a mim. Os confrades da minha geração e... vamos lá! Alguns, ainda vivos da seguinte, têm perfeita consciência daquilo que estou a dizer e convencido de que fazem o que podem para ajudar a superar este lúgubre estado de coisas. O assacar de responsabilidades não adianta muito neste momento. Já sabemos dos programas de ensino, da má qualidade de muitas docências, do alheamento imperdoável de muitas instituições públicas e privadas, de muitas famílias, de muitos encarregados de educação. O
beira-mar plantado!!! A terminar três apontamentos regionais: 1.°- Vi, por acaso, no Google Earth, uma foto aérea de Fajões e fiquei impressionado com o impacto ambiental que a pedreira do Pisão está a causar a nascente da freguesia. Diria um tumor maligno em expansão galopante. Não tenho muito mais informação sobre as condições de exploração dessa pedreira, nem os possíveis benefícios para a terra. Portanto, deixo um alerta a todos os fajoenses para que estejam atentos, porque depois poderá já ser tarde. Eles fogem com os lucros e nós ficamos com o problema. 2.°- Li neste semanário que o nosso edil prometeu que agora é que vai ser (mas não era suposto já ter sido?). Isto é que, finalmente, as obras da quarta e última fase da Via do Nordeste vão ser concluídas no seu todo em 2014, ou talvez só uma parte. Sinceramente, não sei, aliás nem quero saber... com este tipo de políticos de carreira, qual divindade, que querem estar em todas, mais preocupados com a imagem. Mestres na arte de mentir, tudo é possível. Por tudo isso, farei como SantoTomé: Só vendo a obra feita é que acredito. Como diz o povo, a mim já não me enganas tu! 3.°- Por último e, para mim, a melhor. O nosso PM, ou melhor, o vosso PM, disse há dias que se vai recandidatar às diretas do PSD, sucedendo-se, assim, a si mesmo. Podendo assim, segundo ele, recandidatar-se a PM nas legislativas de 2015. Pois, segundo ele ainda, um mandato, 2011/2015 não é o suficiente para completar o seu programa de “salvação nacional”. A ver pela quota de popularidade do executivo e a forma como qualquer membro do governo é recebido em qualquer lugar público, duvido que o PM tenha uma segunda oportunidade. Todos sabemos que os portugueses são gente muito boa, talvez boa demais. De brandos costumes também, mas julgo que ainda não perderam a memória, nem a razão! * albino.pinho@sunrise.ch
que é preciso é fazer alguma coisa que fique do lado de fora das estatísticas e das apreciações formais das competências. O que é preciso é a promoção a sério de uma série de disciplinas e de conteúdos identitários, sem exacerbamentos nacionalistas ridículos e fora de prazo. E também é preciso pôr estes valores, no seu vasto e múltiplo conjunto e nas suas interligações, ao alcance do maior número possível de cidadãos, independentemente do trajeto que tenham feito ou façam nos níveis do ensino secundário e superior, para não ficarmos intrigados com a possibilidade da culpa ser minha e de poder ser, eu próprio, ‘mar do Meco’. Vejo, principalmente no início do ano escolar, vestidos com trajes académicos que, acompanhem inocentes desprovidos de livre arbítrio, mas capazes de frequentar estabelecimentos de ensino superior, serem levados a fazer, em via pública, figuras indignas de um ser humano, pelo simples facto de ser ‘autorizado’ a usar o traje que muito bem lhe apetecer e, consequentemente, incapazes de calcular o risco associado a entrar no oceano Atlântico a meio de uma noite de inverno. A culpa que tenho, assumo-a: Sou culpado de ainda não ter relacionado a maior fuga de cérebros da geração mais qualificada de sempre. Os meus sentimentos para as famílias que perderam os seus filhos.
12
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Uma visão de futuro Durante muitos anos, Portugal sofreu um atraso na produção de ciência e conhecimento, com as consequentes implicações na economia. Não importa porquê, mas a verdade é que sofreu. Este atraso e a sua implicação económica foram a dada altura tão óbvios que a primeira grande discussão sobre o assunto foi mais ou menos contemporânea da crise e recessão económica dos últimos três anos do segundo governo de Cavaco Silva. O assunto assumiu tal importância que em 1995, aquando do seu 1º governo, António Guterres cria pela primeira vez o Ministério da Ciência e em 2002 Durão Barroso reforça o Ministério da Ciência com o Ensino Superior, uma política seguida nos governos de José Sócrates. Durante mais de 15 anos houve continuidade nas políticas. Como resultado, no fim deste ciclo Portugal tornou-se referência em várias áreas científicas, como as neurociências, o cancro, ou a informática. Fazemos parte de importantes redes científicas internacionais e, ao contrário de muitas outras áreas, não herdamos aqui o sentimento histórico de acharmos que somos inferiores. Temos qualidade; somos reconhecidos; e o facto dos investigadores portugueses integrarem grandes equipas internacionais é mais do que uma prova. Porém, se nos últimos dois anos o discurso sobre as políticas científicas desapareceu - com a pasta da ciência desvalorizada e novamente integrada no Ministério da Educação -, por força da redução do financiamento para a contratação de investigadores, assistimos agora ao seu regresso. Há nisto tudo, parece-me, um erro crasso: não gastar não é igual a poupar. Diminuir a contratação de investigadores é, tal como se está a fazer, uma tentativa de não gastar, mas não estamos a poupar nada. Por exemplo, o ciclo de investigação para produzir um medicamento, entre a ideia inicial e a sua comercialização, é de 15 anos. Diminuir os recursos coloca em causa anos de trabalho e impede, muitas vezes, que os ciclos da ciência de completem. Curiosamente, entre nós, até é fácil ver a importância da ciência. Duas das áreas que neste momento suportam as exportações nacionais têm uma forte presença no concelho: os moldes e o calçado. Estas áreas beneficiaram do desenvolvimento científico e tecnológico que o país promoveu. Ao contrário de um certo discurso tonto, o investimento público em ciência sempre andou próximo da economia real. Investir em investigação é criar valor acrescentado à economia e apostar no aumento da nossa competitividade futura.
Bruno Aragão
opinião
Causa comum Momento de reflexão
Na semana passada foi publicado um estudo da Bloom Consulting, amplamente divulgado pela comunicação social, que definia o ranking das cidades portuguesas em três domínios essenciais: melhor cidade para se viver, melhor cidade para se visitar e melhor cidade para atrair investimento. No ranking de toda a região norte, Oliveira de Azeméis situa-se em 17º lugar, à frente de cidades vizinhas tão importantes como S. João da Madeira e Espinho, só para citar algumas. O destaque vai para o tópico do investimento, em que ocupamos o sétimo lugar, e que é bem demonstrativo da capacidade empresarial do nosso concelho. Realce também para o facto de ocuparmos o 13º lugar da região norte no domínio das melhores cidades para se viver. Esta é uma boa resposta, sobretudo aos socialistas de Oliveira de Azeméis, sempre tão céleres a citar estudos cuja validade outros socialistas pelo país fora contestam pois não reconhecem que o nosso município esteja mal posicionado. A nova tática do PS passa agora por se vitimizar, avisando que o PSD convive mal com a crítica. Quanto à questão da vitimização, os factos falam por si, ou seja quem tem uma necessidade extrema de responder sistematicamente a todo o tipo de intervenções do PSD, e acima de tudo do nosso presidente de camara, são os socialistas. Comunicados, conferências de imprensa, e outras intervenções públicas com o objectivo de vitimização, apelidando simultaneamente de incompetentes o executivo do PSD. Tendo os Oliveirenses votado no PSD Oliveirense para dirigir os destinos da Camara Municipal durante muitos anos, não entendo como é que o PS continua a preferir menosprezar a inteligência dos Oliveirenses. Esta arrogância tem tido resultados práticos, com as derrotas sucessivas do PS em eleições autárquicas no nosso concelho. Não será certamente por o PS se vitimizar, antecipando que o PSD irá confrontar com as críticas, que nós no PSD o vamos deixar de fazer. Antes pelo contrário, a política da maledicência, da crítica negativa sistemática e da arrogância será sempre denunciada pelo PSD. Voltando ao estudo da Bloom Consulting, os resultados são demonstrativos de que as prioridades e a acção do executivo camarário são as mais correctas e têm sido fundamentais para a melhoria constante dos índices de qualidade de vida e desenvolvimento em Oliveira de Azeméis. E estes índices não seriam possíveis sem o dinamismo dos nossos empresários, sem a qualidade e capacidade de trabalho dos Oliveirenses e a sua determinação em serem cada vez mais e melhores. Mas seguramente que os nossos empresários e a nossa comunidade reconhecme que muito do sucesso que é diariamente alcançado se deve também ao esforço e à política correcta do executivo camarário do PSD.
José Campos
Estimados leitores a agenda cultural e a criatividade que será necessária para mantermos uma casa de espetáculos como o Cineteatro Caracas tem sido um tema recorrente no nosso concelho. Manter uma sala de espetáculos, como aquela, ativa e merecedora do prestígio que a sua imponência reclama, é uma tarefa importantíssima para qualquer localidade. Existiram anos de quase abandono de oferta cultural de qualidade naquele espaço, Miguel existiram anos de alguma expressão cultural Portela relevante e outros de uma considerável aposta nesta área. Não me considero, nem sou, um especialista nesta área, contudo acompanho aquele espaço com interesse e estimo aquele Cineteatro como uma preciosidade de Oliveira de Azeméis, um ex-libris. Já assisti a muitos bons momentos de cultura e lazer naquele espaço, já lá vivi momentos de qualidade e que me fazem apoiar tudo o que se faça para dignificar aquele espaço pela importância que lhe reconheço para o nosso concelho. Penso que seja inquestionável a tentativa por parte da autarquia, de nos últimos anos, tentar devolver aquele espaço aos cidadãos através da realização de espetáculos de qualidade capazes de congregar os oliveirenses nestes momentos culturais. Lembro-me de poucos anos atrás falar com o Presidente da Camara Municipal sobre este espaço e das tentativas de realização de espetáculos de qualidade que não conseguiam juntar um número considerável de oliveirenses para assistir. Na altura tive a opinião que mantenho, não só aqui em Oliveira de Azeméis, como um pouco por todo o lado, é necessário criarmos hábitos nas pessoas. A perseverança é muito importante e sabemos que o ser humano é caracterizado por hábitos difíceis de quebrar, e para isso é preciso tempo e paciência. Felizmente esta perseverança começa a dar alguns resultados, nos últimos tempos o cineteatro Caracas já apresenta casas cheias, mesmo nos espetáculos mais caros, e começa a relembrar os tempos áureos onde eramos o centro da atenção no lazer da nossa região. A perseverança que tem existido em trazer este espaço à ribalta deverá manter-se pois os resultados demonstram que a adesão tem vindo a aumentar e, dessa forma, podemos estar confiantes no futuro daquele espaço. A sua recuperação estrutural deverá manter-se como uma aposta para daqui a alguns anos podermos ter uma casa de espetáculos totalmente renovada e com as condições de conforto exigidas pelos melhores espaços culturais da região. Uma das primeiras imagens que guardo enquanto oliveirense, é o cineteatro Caracas cheio de pessoas, na altura até serviu de ponto de encontro á minha chegada a Oliveira de Azeméis. A luz que irradiava e a animação e agitação que o envolviam levaram-me a granjear-lhe um respeito e admiração que ainda hoje guardo como uma das minhas melhores memórias dos primeiros tempos em Oliveira de Azeméis. Lutar pela conservação e revitalização deste espaço será lutar pelo regresso dos tempos áureos de Oliveira de Azeméis e da sua cultura. Despeço-me com amizade
REGIONAL
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
13
UFPB/TRAVANCA> EFEITOS DA PESADA INVERNIA
Desabamento na estrada de São Tomé Na zona das chamadas ‘presas de São Tomé’, na estrada que liga Sanfins à Bemposta, situar-se-á um grande manancial de água, o subsolo está rasgado por minas por certo seculares e donde brota água que tem sido o fertilizante de vasta campina e também o inesgotável abastecedor de sucessivas gerações.
A longa quadra invernosa e o aumento brutal das chuvas que impiedosamente vêm caindo terão estado na origem de um enorme desabamento, autêntica cratera rasgada no leito da estrada (foto). Os serviços da Proteção Civil promoveram de imediato, e bem, o corte da circulação numa estrada que é de grande movimento, e, tratando-se de uma vasta zona florestal, por ali circulam frequentemente pesados camiões. Em tais circunstâncias, de esperar que todos respeitem a proibição. N.R.: Este e outros desabamentos também na pág. 18.
UFPB/PINHEIRO DA BEMPOSTA> JUNTO AO PATRONATO DE SANTO ANTÓNIO PELAS 15H00
Desfile de Carnaval este domingo No próximo domingo, dia 23 de fevereiro, a partir das 15h00, tem lugar em Pinheiro da Bemposta o tradicional desfile de Carnaval. Organizado, este ano, pela Banda de Música de Pinheiro da Bemposta (BMPB), o corso carnavalesco vai contar com
a participação de várias associações e coletividades da União das Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, nomeadamente com a BMPB, Desafio d’ Arte – Associação Cenográfica de Pinheiro da Bemposta, Associação Recreativa e Cul-
tural do Curval, Associação Figueiredo de Rey e Grupo Columbófilo ‘Os Unidos de Travanca’. A concentração dos participantes está prevista para as 15h00, junto ao Patronato de Santo António e EB2,3 Dr. José Pereira Tavares.
UFOAZ/UL> DO CURSO EFA B3 DE LOGÍSTICA E ARMAZENAGEM
UFOAZ/OLIVEIRA DE AZEMÉIS> ANTIGOS COMBATENTES VÃO SER CONDECORADOS EM DIA DE ANIVERSÁRIO
Grupo de formandos visita Molinológico de Ul Na manhã de 03 de fevereiro, o grupo de 13 formandos do Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) B3 de Logística e Armazenagem, promovido pelo Centro de Formação Profissional de Entre Douro e Vouga, a decorrer nas antigas instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, visitou o Parque Temático Molinológico (PTM) de Ul. E porque era dia de S. Brás, os alunos deste curso EFA, acompanhados pela formadora de Linguagem e Comunicação, participaram naquela que é a maior festa religiosa da freguesia. Esta visita decorreu no âmbito do tema de vida ‘Oliveira de Azeméis suas tradições e costumes’, ten-
NLCOA celebra 85 anos a 23 de fevereiro
O tema ‘Oliveira de Azeméis suas tradições e costumes’ levou os formandos do curso EFA B3 de Logística e Armazenagem ao Molinológico de Ul, em Dia de S. Brás.
do dado a oportunidade aos formandos de visitarem os antigos moinhos do PTM e perceber o seu funcionamento. Além disso, os visitantes puderam assistir ao
fabrico dos famosos pão e regueifas de Ul, seguindose um momento de degustação dos mesmos. Por fim, o conjunto teve a oportunidade de assistir à
magnífica procissão em honra de S. Brás. Foi uma manhã diferente à procura das tradições gastronómicas e religiosas desta terra de La Salette.
No próximo dia 23 de fevereiro, domingo, o Núcleo da Liga dos Combatentes de Oliveira de Azeméis (NLCOA) celebra o seu 85.º aniversário. O programa festivo tem início às 10h45, junto ao Monumento dos Combatentes do Ultramar, sito na Rua da Imprensa Oliveirense, em Oliveira de Azeméis, com a Guarda de Honra à Alta Entidade, seguindo-se, no mesmo local, às 11h00, uma cerimónia de homenagem aos mortos e, às 11h15, a condecoração de antigos combatentes com a Medalha Comemorativa das Campanhas das Forças Armadas e o preito aos membros do NLCOA que completaram 25 anos de sócio. Para as 13h00, está previsto começar o almoço convívio.
14
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
regional
UF PB/Travanca> Dia de S. Valentim também vivido pelos mais novos
Aluna da EB1 travanquense escreve sobre diferentes tipos de amor Na última sextafeira, o amor ‘esteve em alta’, com a celebração do Dia de S. Valentim entre crianças, jovens, adultos, idosos. É que quando o assunto é o amor a idade não é importante. O que importa mesmo é a intensidade com que se vive este sentimento sem definição.
“No fundo, o que interessa é uma verdadeira amizade, sempre fiel, sincera, sem inveja nem raiva. Afinal, todos devemos querer construir um mundo com mais amor!”
Francisca Andrade*
A EB1 de Travanca não foi exceção, tendo Francisca Andrade, aluna da professora Paula Ramos, partilhado com o jornal Correio de Azeméis a sua visão sobre o Dia dos Namorados. “O amor é o sentimento que junta outros sentimentos como a amizade, a ternura, o carinho, o afeto e muitos outros. Este sentimento manifesta-se de muitas maneiras: Há o amor entre pais e filhos, entre pai e mãe, entre amigos, entre irmãos, entre avós e netos e até entre animais. Vejo um gesto de amor numa girafa a acariciar o focinho do seu filhote, o que mostra o quanto ela
gosta dele. Dá-lhe carinho, alimenta-o, protege-o de todos os perigos para que nada de mal lhe aconteça. O mesmo se passa com outros animais que fazem tudo pelos seus filhotes, passando perigos e às vezes passam fome para que os filhotes tenham alimento e segurança para sobreviverem. Existe amor quando um pai está com a sua filha, num gesto de muito carinho. Acho que este é o maior de todos os amores: o amor de pais para com os filhos. Os pais e mães não
suportam ver os filhos sofrerem, fazem tudo por eles, os maiores sacrifícios, para que tenham o necessário. Se adoecem ficam logo aflitos e levam-nos ao médico e só descansam quando melhoram. Às vezes ralham e chamam à atenção, porque nem sempre fazemos o que devemos, mas nunca deixam de gostar de nós, e só fazem isso, porque sabem que é para o nosso bem. Os pais ajudam-nos nos trabalhos de casa, compram coisas para os filhos e não compram para eles porque
eles dizem que o dinheiro não chega. Nós, filhos só temos de aprender que não pudemos ter tudo. Às vezes dizem-nos “não” mas é porque nos amam muito, só que nem sempre nós percebemos isso e ficamos tristes. Mesmo quando fazemos asneiras, eles ficam um pouquinho zangados mas depois tudo passa e não deixam de nos dar muitos abraços e beijinhos. Às vezes são um pouco chatos, mastambém brincam connosco, falam connosco sobre o que fizemos, do que
gostávamos de fazer … enfim, são os nossos melhores amigos. O amor também se manifesta em três amigas abraçadas. O abraço significa a amizade que as une. E amizade é também amor. Há amigas que temos desde a pré-escola e queremos muito continuar a ter pela vida fora. Mas sabemos, que vamos ter outros amigos e amigas, e que alguns vão sair da nossa vida, ou porque vão para outras escolas ou porque vão para outro país. No fundo, o que interessa é uma verdadeira amizade, sempre fiel, sincera, sem inveja nem raiva. Afinal, todos devemos querer construir um mundo com mais amor!”. * EB1 de Travanca
UF OAZ/Oliveira de Azeméis> Promovida pelo Lions Clube oliveirense
Colheita de sangue no salão nobre da Câmara É já sábado, dia 22 de fevereiro, que tem lugar no salão nobre da Câmara Municipal mais uma colheita de sangue promovida pelo
Lions Clube de Oliveira de Azeméis, com a colaboração do Instituto Português do Sangue. Entre as 09h00 e as 13h00,
todas as pessoas saudáveis com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos podem dar sangue neste espaço central da cidade olivei-
rense. Não perca esta oportunidade de poder salvar uma vida, ainda mais quando, nestes últimos anos, se tem
assistido a uma queda substancial do número de dadores. Marque a diferença...pela positiva!
UF Nc/Pindelo> Para angariar fundos para as Festas de S. Lourenço
Carnaval festeja-se no dia 28 na antiga Junta A Comissão de Festas de S. Lourenço de Pindelo convida todos os pindelenses (e não só) a virem festejar o Carna-
val nas instalações da antiga Além de bar aberto com Junta de Freguesia de Pinde- comes e bebes, esta iniciativa lo, no próximo dia 28 de fe- de angariação de fundos para vereiro, a partir das 20h00. a organização das Festas em
honra de S. Lourenço 2014 conta ainda com música de baile. Venha divertir-se e, ao
mesmo tempo, contribuir para os maiores festejos de Pindelo. A entrada é gratuita.
REGIONAL
15
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
LOUREIRO> MAIS UMA INICIATIVA A FAVOR DA CASA SOCIAL
‘Jantar das letras’ em nome da solidariedade No passado dia 07 do corrente, realizou-se o denominado ‘Jantar das letras’, promovido pela Comissão Social de Freguesia de Loureiro. A iniciativa solidária contou com cerca de meia centena de pessoas.
to com mais de 100 anos e que parece enquadrar-se, na perfeição, na situação que, atualmente, vivemos em Portugal (um povo resignado e dois partidos sem ideias) escrito em 1896.
MANUEL TERRA
Esta iniciativa da Comissão Social de Freguesia (CSF) é um jantar solidário, que tem como objetivo ajudar a Casa Social Maria da Silva Figueiredo. Trata-se de uma partilha de letras (poesia, textos, pensamentos, artigos), enfim de tudo um pouco, mediante os gostos de leitura de cada um dos presentes, num convívio intimista
A Comissão Social de Freguesia organizou mais um ‘Jantar das letras’
para que as pessoas, através desta atividade, partilhassem um donativo para esta causa solidária. E foram muitos os que quiseram partilhar aquilo que de mais interessante leram
nos últimos tempos. Rui Luzes Cabral, presidente da Junta de Freguesia, abriu o tempo de partilha, seguido por muitos outros, não só loureirenses, como outros amigos da
terra e das letras. Foram muitos os tipos de literartura partilhados, bem como os assuntos destacados, desde o surrealismo de Mário Henrique Leiria a Guerra Junqueiro, com um tex-
Reforçar a solidariedade da Casa Social Segundo a organização, além da atividade existente, presentemente, na Casa Social Maria da Silva Figueiredo, o objetivo é o reforço do projeto, havendo a vontade de se avançar no futuro para mais obras de beneficiação do espaço, dando-lhe novas valências ainda a definir, numa época em que temos que ser cada vez mais solidários. Quem não foi ao jantar, mas pretende colaborar pode fazêlo na Casa Social às quartas e sextas-feiras à tarde e na Junta de Freguesia no horário habitual de funcionamento da respetiva secretaria.
UF OAZ/O. AZEMÉIS> JOANA TAVARES ESTÁ EMPENHADA EM DESCOBRIR UMA VACINA CONTRA A MALÁRIA
Investigadora oliveirense distinguida pela L’Oreal Portugal Licenciada em Ciências Farmacêuticas e doutorada em Bioquímica, ambos os graus académicos obtidos na Universidade do Porto (UP), Joana Tavares, uma jovem de 34 anos natural de Oliveira de Azeméis, iniciou os seus trabalhos de pós-doutoramento no Instituto Pasteur, em Paris, estabelecendo-se, posteriormente, no Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da UP. Foi durante este período que - segundo o ‘Notícias Universidade do Porto’ - se especializou na utilização de
DR
instalar-se no fígado. Foi, aliás, este seu trabalho de investigação que, de acordo com a mesma fonte, lhe valeu um lugar entre as três cientistas distinguidas na 10.ª edição das prestigiadas ‘Medalhas de Honra L’Oreal Portugal para as Mulheres na Ciência’. Com o projeto agora distinguido pela L’Oreal Portugal com 20 mil euros, a ‘Estrela do técnicas de imagem em tempo Mar’ do IBMC pretende idenreal para decifrar os mecanis- tificar e, se possível, interferir mos usados pelo parasita da com a molécula ou moléculas malária para conseguir ven- do parasita que são responcer as defesas do hospedeiro e sáveis por este fenómeno. Ao
fazê-lo, poderá avaliar se as alterações produzidas podem constituir um alvo a considerar no desenho de uma vacina – atualmente inexistente – para a doença parasitária que mais mata a nível mundial (660 mil pessoas, só em 2010, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde).
apoio da Comissão Nacional da UNESCO e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), quis apoiar e motivar cientistas em início de carreira a prosseguir projetos relevantes na área da saúde e do ambiente. Nas nove primeiras edições, foram distinguidas 28 cientistas, número que se eleva para A apoiar cientistas 31 neste 10.º ano e que inclui há uma década Joana Tavares. De notar que, A título de curiosidade, exceto uma, que trabalha na registe-se que este programa indústria farmacêutica, todas nasceu em 2004, pela mão da as premiadas continuam dediL’Oreal Portugal que, com o cadas à investigação.
CUCUJÃES> PROGRAMA DO NAC ‘NOITES QUENTES DE INVERNO’ PROSSEGUE COM ‘FESTA ANOS 70’
‘ABBAkadabra’ atuam na vila cucujanense este sábado No âmbito do programa ‘Noites Quentes de Inverno’, o Departamento Cultural do Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC) realiza, no próximo sábado, dia 22 de fevereiro, pelas 22h30, na Casa do Torreão, uma ‘Festa Anos 70’. O evento conta com a atu-
ação dos ‘ABBAkadabra’, grupo de tributo aos ‘ABBA’, formado por sete elementos, de várias nacionalidades, que nasceu da iniciativa do baixista, Pedro Kulzer. Os outros elementos da banda são Isabel Fontoura (cantora ruiva Anni-Frid Lyngstad); Paula
Gaio (cantora loira Agnetha Fältskog), Natasha Pikoul (no sintetizador e na voz); Richard Tomes, (pianista, no lugar de Benny Anderson); Cláudio Castro (guitarrista, no lugar de Björn Ulvaeus); e Ivo Pais (baterista). Esta ‘Festa Anos 70’, cuja
entrada tem um custo de cinco euros, ainda vai ser animada pela ‘Move On Care’ (zumba), de S. João da Madeira, e pelo Dj Luís. Dress code: Anos 70. Se gosta de dançar, então, esta ‘noite quente de inverno’ é mesmo para si!
16 >BANDA DE MÚSICA DE CARREGOSA
Fundadores Os fundadores desta associação foram: Como primeiro outorgante, Francisco José Vaz da Silva, músico, de Samil (S. Roque), que seria o seu primeiro regente. Associaram-se à fundação, ainda, Sebastião Ribeiro Pinto, Manuel Ribeiro Valente, Adelino da Silva Teixeira, Augusto José Gomes, Adolfo Assis Pereira de Carvalho, Albino Ferreira Rebelo e Manuel Soares do Santos, todos de Carregosa de Cima; José da Silva Queiroz, do lugar da Cavadinha; José Ferreira dos Santos, da Costeira; Pedro Ferreira de Paiva com seu pai, Manuel Ferreira de Paiva, da Seada; José Francisco de Almeida, de Azagães; Albino Celestino Valente e seu pai, João Celestino Valente, Custódio Francisco Correia e José Ferreira Tavares de Almeida, todos de Silvares; Manuel José dos Santos, do Chão da Silva; José de Melo Júnior e Alberto de Melo, com seu pai, José de Melo, da Lomba. A todos juntou-se no ato da celebração da escritura, Manuel Ferreira, da Lomba, que disse “que muito, da sua livre e espontânea vontade, queria ficar e ficava também sócio da filarmónica de que se trata e crendo tal se sujeita a todos os preceitos, obrigações e condições que são aqui impostos”.
Regentes Desde a sua fundação até à presente data, a Banda de Música de Carregosa teve como regentes: Francisco Vaz da Silva, João José Correia, Artur Tavares de Pinho, João José Correia Lopes, Armando Pinho Dias, Abílio Nascimento, Álvaro Ribeiro Aguiar, António Aguiar, Justino Fernandes, Constantino Ramadas, António Baptista, Alberto Vieira, Américo Nunes, Amílcar Cunha, Saúl Silva, Fernando Costa, José Magalhães e Joaquim Costa. O maestro Nelson Jesus é regente desde dezembro de 2011.
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
REGIONAL
CARREGOSA> CONSTITUIÇÃO DA FILARMÓNICA FOI A 04 DE FEVEREIRO DE 1889
Banda de Música já atingiu os 125 anos No passado dia 04, a Banda de Música de Carregosa completou 125 anos de existência. Com uma história rica e um palmarés invejável, do seu património faz parte uma sede própria, que tem contribuído para a solidificação do seu desenvolvimento. ANGELA AMORIM
Reza a história que a escritura de constituição da Banda de Música de Carregosa foi celebrada a 04 de fevereiro de 1889, na residência paroquial, perante o tabelião do concelho, António José Carneiro Guimarães, como Sociedade Musical, então denominada ‘Filarmónica Santa Cecília de Carregosa’. Na interpretação do texto, desse documento que a trouxe ‘à luz do dia’, deduz-se que os principais objetivos se cingiam especificamente à dinamização musical. Nos dias de hoje, já de acordo com o atual presidente da coletividade, Jorge Silva, com quem o Correio de Azeméis trocou impressões, “os principais objetivos são o desenvolvimento e a manutenção da Banda de Música, promovendo a sua prática, ensino e divulgação”, bem como a realização de “atividades de caráter cultural, recreativo e cívico, e o desenvolvimento inteletual e social dos seus associados, e da população em geral, visando o desenvolvimento da cidadania e o progresso da freguesia de Carregosa”. Nas últimas décadas, a agremiação tem vindo a viver “num crescendo musical, resultado do empenho e dedicação de todos os seus diretores, regentes e músicos que por cá passaram. A este crescendo está associada a sua qualidade artística, que a tem levado a participar de Norte a Sul do país nas mais variadas festividades”, adianta-nos o seu líder. Resultante desta dinâmica e empreendedorismo das suas direções, a Banda de Carregosa cruzou o Atlântico, numa visita em março de 2002 ao
A Banda de Música carregosense comemora, este ano, o seu 125.º aniversário.
Brasil. Anteriormente, já tinha rumado à Ilha da Madeira para participar na ‘Festa da Flor’. São ainda de assinalar participações em terras espanholas, mostrando as suas qualidades a ‘nuestros hermanos’, isto apenas no que diz respeito às suas atuações no estrangeiro. Sede é uma “mais-valia” desde 1995 A esta história escrita a ‘letras de ouro’, acrescenta-se a mais-valia adquirida com a construção de raiz da sua sede, inaugurada em 07 de outubro de 1995, em terrenos cedidos por Abel Portal da Quinta da Costeira, onde anteriormente a filarmónica funcionava em préfabricado. As atuais instalações têm permitido o desenvolvimento de projetos de formação, que em muito contribuem para o elevar da qualidade musical. Neste edifício, para além da sala principal destinada aos
ensaios, existem várias outras, destinadas às aulas da sua escola, um gabinete para o seu maestro, um bar para músicos, diretores e sócios, e uma sala museológica, onde se encontra documentado parte do seu historial e os testemunhos do apreço das pessoas das localidades por onde tem passado. Trompa, camisas e gravatas são ótimas ‘prendas’ para o 125.º aniversário De registar, também, que grande parte do instrumental é propriedade da associação, nomeadamente, toda a percussão. “Esta Banda tem adquirido, ao longo dos últimos anos, alguns instrumentos de boa qualidade. No ano passado foi um saxofone alto e, neste momento, uma trompa nova dava muito jeito”, adianta ao nosso jornal o presidente; trata-se de uma execelente ‘prenda’ para oferecer à coletividade,
Primeira foto, ainda existente, da filarmónica de Carregosa
em 2014, ano em que completa 125 anos a divulgar Carregosa, dizemos nós. A filarmónica possui, ainda, uma carrinha de transporte do instrumental, quando se desloca para romarias ou para concertos. Já no que diz respeito ao fardamento, este “requer acompanhamento e manutenção contínuas para que, efetivamente, seja possível apresentarmo-nos e representar a nossa terra com a dignidade que ela merece”, salienta-nos Jorge Silva. Daí ser “uma preocupação constante para nós mantê-lo nas melhores condições. Para tal, necessitamos todos os anos de renovar algumas peças que apresentam maior desgaste”. Neste sentido, o ano passado foi um exemplo disso: “Por falta de verba, substituímos apenas as calças, esperançados que, durante o ano corrente, haverá a possibilidade de substituir pelo menos as camisas e gravatas”. Mais ‘ofertas’ a ter em conta para celebrar os 125 anos da associação. Uma efeméride que será assinalada com várias iniciativas, ao longo de 2014, como um Encontro de Bandas Filarmónicas (25 abril), concerto por bandas militares, lançamento de um livro histórico ou revista (final do ano), fins de semana culturais, audições da Escola de Música, concerto de encerramento e jantar comemorativo. O programa definitivo será tornado público brevemente.
REGIONAL
17
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
CARREGOSA> FREGUESIA É REFERÊNCIA NA ARTE, GRAÇAS TAMBÉM À ESCOLA DE MÚSICA DA BANDA
“Um autêntico ‘viveiro’ de músicos” Com cerca de 30 alunos, a Escola de Música da Banda de Carregosa é um “viveiro”, que tem contribuído não só para a coletividademãe, como para outras congéneres.
>BANDA DE MÚSICA DE CARREGOSA
Factos a recordar… 13 de julho de 2008: Junta deliberou agraciar a BMC com a Medalha de Ouro de Mérito de 1.º Grau, pela existência centenária, divulgando a cultura e arte musical da freguesia 26 de abril de 2011: Governo Civil de Aveiro institui a condecoração honorífica de Mérito Distrital em reconhecimento pelos mais de 100 anos de existência, e pelos relevantes serviços prestados ao distrito e ao país. 13 de Julho de 2013: Junta de Carregosa atribui Certificado como reconhecimento público do empenho na realização das diversas atividades que têm enriquecido a comunidade.
ANGELA AMORIM
Sob a batuta do maestro Nelson Jesus - um jovem natural de Azambuja, que iniciou os estudos no seio das bandas filarmónicas, sob a orientação de Januário Ventura e José Gomes Pereira, prosseguindo a sua carreira no Conservatório das Caldas da Rainha e já com um currículo ‘invejável’ -, a Banda de Música de Carregosa (BMC) é, atualmente, composta por cerca de 70 músicos. Na sua maioria são jovens que iniciaram a formação na Escola de Música (EM) da instituição, dando-lhe sequência em academias e conservatórios. A propósito, retenha-se que esta EM é frequentada por cerca de três dezenas de alunos, inscritos nos mais diversos instrumentos; aí lecionam oito professores. “Um dos primordiais objetivos desta coletividade é, sem dúvida, a criação de músicos”, confirma, à nossa reportagem, o presidente. Neste sentido, a EM – prossegue Jorge Silva - “além de formar músicos para a nossa Banda, tem formado músicos que se encontram em várias bandas civis
São cerca de sete dezenas de músicos, que compõem esta coletividade de Carregosa
e militares, bem como em diversas orquestras. Afirma-se, por isso, que Carregosa tem sido um autêntico ‘viveiro de músicos’. A juventude de Carregosa tem aderido, principalmente nos últimos anos, à aprendizagem da arte musical. A EM tem sofrido evoluções, conforme as necessidades da Banda e da própria comunidade”. Neste momento, encontra-se em fase de estudo um novo projeto para esta vertente, que tem como objetivos “a melhoria da qualidade musical e, através da aprendizagem da música, o incentivo ao conhecimento de uma cultura diferente”. Este projeto pretende, ainda, “melhorar o aproveitamento escolar com a aquisição de novos conhecimentos. Desenvolver capacidades de trabalhar em grupo, o raciocínio matemá-
tico e o espírito de entreajuda, etc.”, adianta líder da BMC ao Correio de Azeméis. “Escassos recursos” são um ‘eterno’ problema Contudo, não é só na área da formação que a adesão é grande. Por parte dos ‘fãs’ da sua terra-mãe, “a recetividade tem sido enorme”, até porque “a qualidade que esta Banda tem demonstrado tem vindo a entusiasmar não só a população de Carregosa, como também muitos dos seguidores habituais das filarmónicas nas romarias do Norte do país. O empenho e a seriedade que sempre colocamos naquilo que fazemos, aliados à qualidade do maestro e músicos que possuímos, têm dado os seus frutos. Essa recetividade tem sido demonstrada pelos mais de 400 sócios que regis-
E mais… Para honrar os seus beneméritos, a BMC integra no seu reportório obras inéditas escritas em homenagem a algumas destas personalidades: Marcha ‘Armando Melo’, dedicada a Armando Melo, presidente da direção na década de 90, e a Marcha de Concerto ‘A Comenda’, dedicada ao empresário Com. Fernando Pinho Teixeira. Mais recentemente, encomendou ao seu maestro e compositor Nelson Jesus uma obra, ‘Marcha de Procissão’, dedicada a D. Manuel Correia de Bastos Pina, estreada durante a Festa da Senhora do Rosário de 2013 e integrada nas comemorações do centenário da morte do Bispo Conde. Já possui dois trabalhos discográficos, editados em 2002 e 2009. tamos e na forma como temos sido recebidos”. Não obstante a ambiência que envolve a BMC, esta não deixa de se confrontar com o ‘eterno’ problema de (quase) todo o movimento associativo: “Os escassos recursos que possui”, reconhece o diretor. “A Banda, para se apresentar e representar a nossa terra com a dignidade que merece, necessita de constantes investimentos na manutenção do fardamento e instrumental; também na EM o investimento é elevado, pois, para atingir
os objetivos, esta atividade requer muitos meios humanos e elevados recursos financeiros”. A obtenção destes recursos tem sido feita “através da organização de eventos, sorteios; da participação dos sócios e através de patrocínios das empresas locais e algumas de localidades vizinhas, que se têm associado ao nosso projeto”. Um problema que pode ser colmatado, no entender dos sedirigentes, “com a integração de mais músicos da ‘casa’ provenientes da nossa Escola”.
>PRESERVAR A SUA MEMÓRIA LEVA À INVENTARIAÇÃO DO PATRIMÓNIO
>PARA O TRIÉNIO 2014/2016
Planos futuros da Banda de Música de Carregosa
No passado mês de janeiro, os atuais corpos sociais foram reeleitos para mais um mandato de três anos.
Entre muitos planos para o futuro próximo, alguns dos quais já focados anteriormente, a Banda de Música de Carregosa (BMC) pretende rever os seus estatutos, “pois trata-se de renovar os alicerces da nossa associação, adaptando a sua organização e estruturação para que possa responder, eficazmente, às exigências que se colocam, nos tempos que correm, à direção”, explica-nos o chefe máximo da agremiação. Por outro lado, trata-se de “uma associação com sede própria”, sede essa que é “produto do esforço dos sócios” e é em prol desses que “temos o dever de nos esforçar no sentido de
fazer desse espaço um lugar agradável, onde os associados sintam vontade de estar e partilhar ideias e problemas”. Por essa razão, “entendemos ser importante investir nesse espaço, melhorando as condições para o desempenho musical, quer da Banda quer da Escola de Música. No que diz respeito ao espaço do bar, propomo-nos promover o convívio e a partilha entre sócios e entre coletividades”. Também a “necessidade de preservar a memória da associação, inventariando todos os seus bens” é outra das apostas da direção para o futuro. Nesse sentido, urge “criar as condições necessá-
rias para preservar instrumentos e partituras que já não estejam em uso. Recolher junto dos sócios todos os artefatos (ex: fotografias, programas de festas…), que possam contribuir para a história da coletividade”. Daí o trabalho de recolha para posterior publicação em livro de algumas memórias da BMC. Atualizar o ficheiro dos sócios, angariar novos associados e melhorar a página na internet são, também, pretensões dos atuais dirigentes, que colocam, ainda, a hipótese da gravação de um novo CD, “caso se proporcione, em termos de tempo, e exista suporte financeiro”.
Corpos gerentes da BMC
Assembleia-geral Presidente – Adelino Almeida Teixeira Vice-Presidente – Pedro Alexandre B. Resende 1.º Secretário – José Paiva Aguiar 2.º Secretário – Bento Diamantino de Jesus Ferreira Direção Presidente – Fernando Jorge Ferreira da Silva Vice-presidente – Júlio Melo Tavares Secretário – Álvaro Gonçalves de Almeida Tesoureiro – Maria da Cruz Almeida Tavares Vogais - David Correia de Melo, José Carlos da Silva Marques, Miguel Gomes de Magalhães, José Ferreira dos Santos, Manuel José P. Melo e Raul Ruela Correia Conselho Fiscal Presidente – Abílio Melo Pinho Secretário – António José Castro Azevedo Relator – Abel da Silva Valente
18
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
TRIBUNAIS E POLÍCIA/GERAL
>CONCELHO NÃO PASSOU INCÓLUME
Mau tempo provoca várias derrocadas O concelho não foi poupado à força da intempérie. Derrocadas e outras ocorrências causadas pelo mau tempo, e não só, deram muito que fazer à proteção civil da região. DIANA COHEN
Os efeitos da tempestade ‘Stephanie’, que passou pelo país na madrugada de segunda-feira, 10 do corrente, fizeram-se e continuam a fazer-se sentir um pouco por todo o concelho. Quedas de árvores, deslizamentos de terras junto a estradas ou inundações traduziramse em muito trabalho para os bombeiros e operacionais da Câmara, que, ao longo desta semana, não tiveram ‘mãos a medir’ para atenuar os estragos causados pelo mau tempo. A Via do Nordeste, na zona de S. Roque, foi um dos troços afetados, tendo sido encerra-
A Via do Nordeste, em S. Roque, foi uma das que chegou a estar vedada ao trânsito devido a sucessivos deslizamentos de terras
da devido a várias derrocadas de taludes que obstruíram a estrada. “Não foi a primeira vez que aconteceu, mas nunca antes tinham ocorrido tantos deslizamentos sucessivos”, referiu o presidente da Junta de Freguesia de S. Roque, Amaro Simões, ao Correio de Azeméis.
O trânsito na Rua da Lomba, ainda na freguesia de S. Roque, mantém-se condicionado em virtude de um deslizamento de terras ocorrido já no início de janeiro. Por resolver está, ainda, o abatimento do pavimento na Rua do Requeixo, em
Macinhata da Seixa, que se tem vindo a agravar e só esta semana foi devidamente sinalizado, depois de um automóvel ter ficado ‘preso’ no buraco. Nos últimos dias ocorreram muitos outros incidentes, consequências da chuva e ventos fortes, noutros pontos do con-
>LEITURA DO ACÓRDÃO É DIA 03 DE MARÇO
>EM PINDELO
Procurador quer solicitadora na prisão
Assalto falhado a carrinha dos correios
Diana Cohen
O Ministério Públio (MP) pediu, ontem, no Tribunal de Oliveira de Azeméis, pena de cinco anos de prisão efetiva para a solicitadora que desviou 350 mil euros de contas que lhe tinham sido confiadas. O magistrado entende que a mulher, de 44 anos, deve ser castigada não só pelo crime em si, mas também porque pôs em causa a credibilidade da administração pública.”O grau de ilicitude é demasiado elevado, seja em função dos valores, seja em função do rombo que causou na credibilidade que as pessoas devem depositar na administraA mulher responde por um crime de peculato ção pública, particularmente na administração da justiça”, afirmou o procurador, segundo o qual, a favor da arguida, ter antecedentes criminais. arrependimento, mas ficápesa apenas o facto de não “Verbalizou a existência de mos com reticências, pois
celho, como na EN 224, em Cavalar, Ul, onde a terra cedeu e ocupou parte da via. Mais recentemente, neste último fim de semana, em Travanca, um aluimento abriu uma cratera com alguma profundidade, na Avenida Nossa Senhora das Flores, afetando a faixa de rodagem na sua extremidade (ver também pág 13). A intempérie causou, ainda, danos em edifícios públicos e habitações de construção mais antiga e em pedra, havendo a registar, igualmente, quedas de muros particulares. A estrutura do Pavilhão Municipal Prof. António Costeira, na cidade, sofreu alguns estragos no seu revestimento e chegou a estar vedado por questões de segurança. A desobstrução das estradas, através da remoção das terras, foram executados pela Câmara Municipal. Entretanto, iniciaram-se os trabalhos de consolidação e retirada dos taludes de menor dimensão, que apresentavam maior risco de desabamento.
nem sequer houve iniciativa de restituir o que fosse à vítima”, declarou. O advogado do ofendido, empresário de Vila do Conde de 79 anos, disse estar “inteiramente” de acordo com o MP. “Se o tribunal suspender a pena, nós damos todos uma risota”, referiu, censurando o facto da solicitadora não ter explicado “o destino do dinheiro”. Já a defesa sublinhou a colaboração da solicitadora ao longo de todo o processo e alegou que a intenção desta foi sempre a de repor o dinheiro de que se apoderou. “A pena deve ser suspensa”, alegou. A leitura do acórdão ficou agendada para o dia 03 de março, às 14h00. DIANA COHEN
Ladrões armados tentaram assaltar uma carrinha dos correios, em Pindelo, mas não conseguiram alcançar o objetivo, porque foram surpreendidos por outros condutores. Na quarta-feira, pelas 09h15, os assaltantes atravessaram o carro na estrada, impedindo a carrinha de passar. Contudo, assim que o motorista se apercebeu de que estava cercado, fez uma manobra de marcha-atrás, buzinando repetidamente. Entretanto, perante a aproximação de outros automóveis, os indivíduos acabaram por desistir e fugiram. A GNR foi contatada, mas o caso passou para a alçada da Polícia Judiciária do Porto porque envolveu ameaça com arma de fogo. DC
18 de fevereiro de 2014
desporto
LIGA CABOVISÃO> OLIVEIRENSE VOLTA A VENCER E DISTANCIASE DO RISCO DE DESPROMOÇÃO
E vão três seguidas OLIVEIRENSE, 2 SP. COVILHÃ, 1
Alfredo Pinho
Oliveirense: João Pinho; Carela, Godinho, Banjai, Laurindo, Renan (Carlitos, 45’), Rui Lima, Califo, Ely (Duarte Duarte, 81’), Guima e Yero (Ângelo Meneses, 87’). (Suplentes: Fábio Oliveira, Sérgio, Paulinho, Carlitos, Helder Silva, Ângelo Meneses e Duarte Duarte). Treinador: Martinho Almeida. Sp. Covilhã: Alireza Haghighi; Janício (Carlos Manuel, 71’), Rocha, Joel Vital, Victor Massaia (Soares, 71’), Gilberto, Alex Kakuba, Gui, Tiago Martins, Kizito e Forbes. (Suplentes: Igor Araújo, Carlos Manuel, Amian, Diogo Gaspar, Samu, Soares e Jamali). Treinador: Francisco Chaló. Jogo no Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis. Árbitro: Marco Ferreira (Madeira). Cartões amarelos: Laurindo (64’), Victor Massaia (65’), Alex Kakuba (77’), Carela (82’) e Califo (85’). Marcadores: Godinho (46’), Ely (57’) e Kizito (59’).
A Oliveirense confirmou, ante o Espinho, que os tempos de crise vão ser só uma má recordação
A Oliveirense recebeu e venceu o Sp. Covilhã por 2-1, em jogo a contar para a 30.ª jornada na Liga Cabovisão. Esta é já a terceira vitória consecutiva do conjunto de Artur Marques, numa partida que decorreu num terreno quase impraticável.
ção. É que, no passado domingo, conseguiu, em casa, a sua terceira vitória consecutiva, assegurando três preciosos pontos que deixam o emblema mais confortável no 20.º lugar. Ajudaram as derrotas do Trofense e do Atlético, que falharam as provas ante o Desportivo das Aves (1-3) e o Moreirense (1-0). Por isso estão, respetivamente, em penúltimo e último lugares (26 e 24 pontos), enquanto a UDO já leva 32. As perspetivas para o jogo até eram mais favoráveis para a Oliveirense, já que pela frente encontrava um CoviFaltam onze jornadas para lhã desmoralizado com uma o fim do Campeonato e a Oli- série de cinco partidas sem veirense parece, de facto, estar vencer. Os homens de Ara conseguir fugir à despromo- tur Marques, por outro lado,
vinham animados com um crescendo de forma que tem vindo a confirmar-se nas últimas jornadas. Mas o elemento mais adverso a qualquer um dos conjuntos foi, mesmo, o estado do piso. O relvado do Carlos Osório era a imagem de um verdadeiro ‘nabal’, e até se duvidadava que fosse possível dar início ao jogo. Com efeito, o árbitro madeirense Marco Ferreira e os restantes agentes da organização do encontro chegaram a estar reunidos para decidir se a partida se realizaria. O apito inicial acabou por soar quatro minutos depois da hora e logo se notou que os jogadores lutavam mais para contrariar as dificuldades impostas pelo terreno do que,
propriamente, para lançar ataques ou organizarem defesas. Resultou, todavia, um primeiro tempo equilibrado, apesar da Oliveirense ter estado mais cedo perto do golo. Primeiro foi Ely que, aos 18 minutos, desviou, mas para fora, um cruzamento que Godinho desenhou a partir da esquerda. Depois foi Yero a obrigar Haghighi a uma defesa aparatosa, corria o 22.º minuto. Entretanto, Kizito e Forbes eram os que apareciam mais à frente de João Pinho, mas quem fez os adeptos unionistas levarem as mãos à cabeça foi Tiago Martins, quando fez a bola passar a escassos centímetros do posto direito da casa. Na segunda parte, a Olivei-
rense veio com mais ambição. E de ataque reforçado com Carlitos, os locais lograram inaugurar o marcador no primeiro minuto: Godinho tirou o melhor proveito de uma má saída do guarda-redes serrano, que deixou a bola a saltitar na pequena área. No lugar certo e na hora certa, foi mesmo só rematar para o 1-0. O golo pareceu ter sido uma forte punhalada nas hostes visitantes, que não mostravam ter argumentos para contrapor o maior ascendente da UDO, que, entretanto, se impôs. Aos 57’, Ely confirmou a melhor forma Oliveirense e cabeceou para o 2-0, após livre cobrado por Rui Lima. Um pouco contra a corrente do encontro, o Covilhã não deixou que passassem dois minutos para repor a margem mínima, com Kizito a disparar no ‘relvado’ para se isolar na frente de João Pinho e a atirar, sem contemplações, para o fundo das redes. A história do jogo até poderia ter sido outra se os forasteiros não tivessem desperdiçado quando nem Forbes, nem Kizito, conseguindo isolar-se na área, atrapalharam-se e não conseguiram executar o remate que poderia ter dado a igualdade. Ainda antes do final, Yero também assinou um falhanço clamoroso, ao rematar sem jeito quando apenas tinha o iraniano Alireza Haghighi pela frente.
>ARTUR MARQUES NO RESCALDO DO ENCONTRO
“Nunca deixámos de acreditar no valor dos jogadores” Satisfeito com o resultado, Artur Marques salientou o facto desta vitória ter sido conseguida “num campo difícil e perante uma equipa bem orientada”.
Mas mais do que o resultado por si só, o técnico unionista dá ênfase ao bom trabalho do plantel nas últimas jornadas: “Nunca deixámos de acreditar no valor, no caráter e no profissionalismo dos jogadores”, comentou, em declarações à imprensa. Quanto ao encontro com o
Covilhã, Marques reconhece um grande equilíbrio nos primeiros 45 minutos, mas aponta que as melhores oportunidades de golo foram da União. E acentua a “reação fortíssima” da sua turma no regresso dos balneários, onde o pedido de mais “ambição” surtiu um bom efeito.
Artur Marques nunca deixou de acreditar no valor e profissionalismo dos seus jogadores.
20
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
DESPORTO
CN SENIORES> FASE DE SUBIDA ZONA NORTE
Cesarense claudicou nos momentos chave da partida GC BRAGANÇA, 2 FC CESARENSE, 0 GD Bragança: Ximena; Serginho, Pedro Pereira (Vitor Pereira, 74’), Rui Gil ©, Rui Borges (Luis Gancho, 63’), Ronan (Valentim, 63’), Digas, Toni, Karaté, Miguel Lemos, Capelo. - Treinador: Rui Vilarinho. FC Cesarense: Marco ©; Américo, Tiago Resende (Bruno Anciães, 58’), Hugo, Marquitos, Bruno Fogaça (Tó Frangolho, 45’), João Pinto, Alex, Diogo Mota (Pena, 66’), Careca, Paulo Ferreira. - Treinador: Luis Miguel. Jogo no Estádio Municipal de Bragança Árbitro: Pedro Vilaça (AF Porto), auxiliado por Tiago Leandro e Hélder Casanova Cartões Amarelos: Karaté (17’, 50’), Bruno Fogaça (38’), Paulo Ferreira (40’, 88’), Rui Gil (43’), João Pinto (52’), Pedro Pereira (52’), Digas (59’), Toni (60’), Miguel Lemos (62’), Careca (66’), Américo (86’), Hugo (87’). Cartões Vermelhos: Karaté (50’, a.a.), Paulo Ferreira (88’, a.a.) Marcadores: Digas (34’), Miguel Lemos (81’)
O Cesarense não conseguiu vencer no arranque da Fase de Subida do CN Seniores
Para o seu primeiro encontro referente à Fase de Subida do CN Seniores, o FC Cesarense deslocouse a Trás-os-Montes para defrontar o GD Bragança, que tinha ficado em segundo lugar no grupo A e que ainda não tinha perdido em casa esta época.
Numa tarde solarenga mas muito fria, os primeiros 15 minutos da partida serviram para as equipas se estudarem mutuamente. Nenhuma delas criou qualquer lance de perigo nesta fase. Seria o Cesarense a abrir as hostilidades, ainda antes da meia hora de jogo, aproximando-se com algum perigo da área adversária em várias ocasiões. Numa delas, Hugo cruzou para a área e Paulo Ferreira não conseguiu desviar com eficácia para golo. Contrariando a tendênR. CASTRO cia de jogo, a equipa da casa marcou aos 34 minutos: Apesar da distância, mui- Num contra-ataque perigoso tos adeptos cesarenses fize- pela direita, seguido de cruram questão de estar presen- zamento para a área, a bola tes e apoiar a sua equipa. é colocada para trás por um
atacante do Bragança, surgindo Digas, oportuno, a marcar. O Cesarense respondeu quase de imediato, através de um livre direto cobrado com muito perigo por Bruno Fogaça. Desta vez, a bola ainda roçou a trave, contudo, foi para fora. Ainda antes do intervalo, novo lance de perigo do Cesarense e, novamente, de bola parada. Marquitos, na cobrança de um livre, colocou a bola na área, surgindo João Pinto a não conseguir marcar. Na segunda parte, o jogo tornou-se muito quezilento e confuso, com a equipa de arbitragem a não ter mão no jogo e a fazer um mau traba-
lho. Com a entrada de Tó Frangolho, o Cesarense tornou-se mais agressivo. Entrada fulgurante deste, com uma boa arrancada pela direita, progredindo pela área e rematando forte para golo. No entanto, o guarda-redes local, instintivo, defendeu para canto. A partir dos 50’, o Cesarense passou a jogar em vantagem numérica. Porém, não conseguiu ter o discernimento necessário para ultrapassar com eficácia a defensiva local. Aos 60’, na sequência de um cruzamento, a bola bateu no braço de um defensor local. Uma falta para clara grande penalidade que não mereceu, porém, essa leitura por parte do juiz da partida, tendo
começado aqui o declínio na qualidade do trabalho da equipa de arbitragem: Muita confusão na análise de faltas e falta de pulso na gestão do jogo. Aos 78’, Bruno Anciães foi derrubado em falta clara na área adversária. Apesar de alguma indecisão, o árbitro lá acabou por apontar para a marca de grande penalidade. Infelizmente, Paulo Ferreira, na cobrança, permitiu a defesa do guarda-redes transmontano. Como quem não marca sofre, isso voltou a ficar provado: Ainda que, jogando com menos um homem, a equipa da casa carimbou a vitória, através de um canto direto cobrado por Lemos. Marco não foi feliz no seu posicionamento e facilitou. Paulo Ferreira ainda teve, com um exemplar cabeceamento, a possibilidade de reduzir, mas um defensor local tirou-lhe ‘o pão da boca’ em cima da linha de baliza. Nesta que foi a primeira derrota de Luís Miguel ao serviço do Cesarense, a equipa bateu-se muito bem durante toda a partida. Encarou o adversário olhos nos olhos, mas, infelizmente, claudicou nos momentos chave da partida e deitou tudo a perder ao não conseguir converter em golo a grande penalidade e ao permitir um golo anormal com o adversário em inferioridade numérica. Arbitragem de fraca qualidade.
II DISTRITAL JUNIORES> SÉRIE PRIMEIROS
Cinco vitórias e zero golos sofridos FC CESARENSE, 2 C. ESTRELA AZUL, 0 FC Cesarense: Jacinto, Flávio, Filipe ©, João Paulo, Simão, Miguel Angelo, Suarez (Ricardo, 70’), Juan, Coelho (Bruno Xumbo, 81’), Semedo (João Marques, 56’), Nelson. - Treinador: Justino. C. Estrela Azul: Fábio, Bruno, Mohamed, Daniel Silva (Luis, 45’), João Pedro (João Ferreira, 45’), José Lopes, Ricardo Jorge, João Tavares (Sergio, 70’), Ricardo, Ruben, Diogo. - Treinador: Vitor Manuel. Marcadores: Semedo (16’), Filipe (38’) Cartões Amarelos: João Tavares (62’), Flavio (74’)Diogo (83’), João Paulo (85’)
Os juniores do Cesarense seguem em primeiro lugar, apenas com vitórias
Vitória do Cesarense construída na primeira parte da partida. A equipa, desta vez, não conseguiu transformar em golos o domínio de jogo, evidenciado apesar do seu adversário ter dado muita luta, especialmente na segunda parte. Com esta vitória, a equipa mantém-se invicta nesta segunda fase da prova, mantendo a primeira posição, com cinco vitórias em cinco partidas e ainda sem sofrer golos. R. CASTRO
DESPORTO
21
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
CN SENIORES (2.ª FASE, SÉRIE ÚLTIMOS)> BUSTELO VOLTOU A NÃO CONSEGUIR VENCER O ESPINHO
FUTEBOL>I DISTRITAL
Exibição cinzenta dita o nulo
Boa vitória CANEDO, 0 AT. CUCUJÃES, 2 Canedo: David; Manú, João, Ronaldo, Flávio, Valter, Canedo (Vítor, 71’), Cláudio (Fruta, 45’), Samú (Rui, 45’), Alex e Álvaro. Treinador: João Paulo
Alfredo Pinho
S.C.BUSTELO, 0 ESPINHO, 0
Cucujães: Pedr; Rebelo, Carlitos, João Lamas (Roscas, 31’), Ricardo Nuno, Brinca (Puskas, 78’), Canelas (Ricky, 79’), Márcio, Litos, Casalinho e Hélder. - Treinador: Durbalino Lima.
Bustelo: Janita; Paivinha, Renato, Luís, Almeida (Zé Pedro, 86’); Dani, Diego, Marcelo (Azevedo, 70’), Miguel Soares; Ayrton (Miguel, 76’) e Rafa.
Jogo no Estádio das Valadas, em Canedo Árbitro: Carlos Tavares Cartões amarelos: Canedo, Álvaro, Canelas, Litos e Puskas. Marcadores: Hélder (38’) e Casalinho (53’).
Espinho: Tiago Maia; Bosingwa, Zé Carlos, Fábio Gonçalves, Correia; Miguel Moreira, João Dias (Pipa, 90’+3), Danilo (Katalin, 86’), Allan; Ndombé (Lapa, 58’) e Jonathan. Jogo no Estádio da Quinta do Côvo Árbitro: Rui Mendes (Santarém) Cartão amarelo: Allan (4’), Luis (44’), Dani (60’), Danilo (72’), Correia (74’) e Paivinha (85’).
O Bustelo iniciou a 2.ª fase cedendo um empate caseiro
No arranque desta segunda fase, o Bustelo defrontava uma equipa que não tinha conseguido vencer nos dois jogos que disputou na primeira. E ainda não foi desta que derrotou o ‘seu Espinho’, muito por culpa da ineficácia na finalização, essencialmente no primeiro tempo. FILIPE OLIVEIRA
Com efeito, na primeira metade da partida e mesmo sem ter feito uma exibição de
encher o olho, a equipa local fez o suficiente para estar em vantagem. É que conseguiu criar algumas boas oportunidades de golo, embora o setor mais avançado da equipa tenha denotado, mais uma vez, bastante falta de eficácia, com Rafa e Ayrton a desperdiçarem algumas boas ocasiões. Primeiro foi a vez de Rafa que, na cara de Tiago Maia, rematou cruzado, mas permitiu a defesa do guardião forasteiro; depois, Ayrton não deu melhor seguimento a um cruzamento da direita e não conseguiu rematar à baliza visitante. Ainda antes do intervalo, Rafa dispôs de nova ocasião e, novamente isolado, poderia ter feito um chapéu. O guardião visitante é que se antecipou e anulou mais esta inves-
tida local. O nulo ao intervalo penalizava a ineficácia dos comandados de Miguel Oliveira que, na segunda metade, estiveram ‘uns furos abaixo’ do que é habitual. Apesar disso, mesmo com uma exibição cinzenta poderiam ter levado de vencida o seu opositor, que não criou grande perigo junto à baliza de Janita. Na segunda metade, as ocasiões de perigo foram escassas e apenas a equipa local esteve perto de marcar. Porém, o último passe nunca saía da melhor forma. Nem mesmo os lances de bola parada – nos quais a equipa bustelense costuma ser bastante perigosa – surtiam algum efeito, já que os elementos que se encarregavam da
marcação dos respetivos lances não se encontravam inspirados nesta partida. Acresceu que equipa da casa, neste segundo tempo, demonstrou um desgaste físico que não é habitual e não conseguiu impor o estilo de jogo a que habituou os seus adeptos. Em simultâneo, as alterações efetuadas pelo técnico local também não conseguiram fazer mudar a toada dos acontecimentos, pelo que a equipa foi, neste desafio, uma sombra daquilo que tem feito ao longo da temporada. Resultado algo penalizador para o Bustelo, apenas pelo que produziu na primeira metade. Seguir-se-ão duas deslocações, primeiro a Estarreja e depois a Lourosa.
II DISTRITAL>S. ROQUE VENCEU EM MACINHATA DO VOUGA
Números poderiam ter sido mais expresivos MACINHATENSE, 1 S. ROQUE, 2 Macinhatense: Moreira; Sarabando, Laçal, Pedro (Roy), André, Alemão, Dani (João), Castro, Hugo, Pitéu e Diogo (P.P.). S. Roque: Luís; Talheiro, Renato, Xavi, Leo, Barbosa, Cabilha (João Paulo), Tiago, Marcelo (João Marques), Joel (Guedes) e Sales. Jogo no Estádio 1.º de Maio, em Macinhata do Vouga Árbitro: Carlos Mendes, auxiliado por Sandro Costa e André Cardoso. Marcadores: Laçal (9’, g.p.), Sales (22’) e Cabilha (32’).
O S. Roque foi a Macinhata do Vouga arrancar uma excelente vitória frente a um adversário do qual se esperava mais dificuldades. Entrou amedrontada a equipa Canarinha, que deu dez minutos de avanço à local, quando permitiu que esta marcasse o primeiro golo do encontro: Laçal cobrou da melhor maneira uma penalidade que castigou Xavi por braço na bola. Mas o S. Roque não esmoreceu. Aliás, acordou cheio de energia e o pequeno grande jogador Joel ameaçou a baliza local. Depois o S. Roque as-
sentou e passou a dominar a partida, conseguindo empatar a contenda por Sales, na transformação exemplar de um livre direto. Aos 32 minutos seria Cabilha a fazer o volte-face, ao marcar um golão após tirar um adversário do caminho: De pé esquerdo, desfeiteou pela segunda vez Moreira, levando a bola a entrar no ângulo superior direito da baliza do Macinhatense. Os primeiros quinze minutos da segunda parte foram de equilíbrio. A partir daqui e com a equipa da casa a jogar
um futebol direto e sem grandes oportunidades de golo, apareceu de novo a supremacia dos visitantes. As situações de golo apareciam para o S. Roque, mas Moreira, com três ou quatro intervenções de grande gabarito, manteve até ao fim a diferença mínima no marcador. Vitória tangencial dos Canarinhos, que poderiam – e mereciam – ter tido outros números no seu ‘score’. Arbitragem sem grande reparos num excelente jogo feito pela turma sanroquense. MANUEL JOAQUIM
A jogar fora frente a uma equipa sempre complicada no seu terreno, o Cucujães procurou vencer para não cair na tabela. O jogo começou de forma equilibrada, com os forasteiros a controlarem os movimentos dos adversários e a conseguirem, aos poucos, tomar conta das operações. Aos 31 minutos, surgiu a primeira contrariedade para os homens de Oliveira de Azeméis, com João a sair lesionado. Mas o golo surgiu sete minutos depois por intermédio de Hélder, a cabecear forte e sem hipóteses para David, após canto de Márcio e cruzamento de Casalinho. Na segunda parte, os visitantes ampliaram a vantagem: corria o minuto 53 quando Casalinho cobrou um livre rematando forte, batendo o guardião do Canedo pela segunda vez. Os comandados de Durbalino Lima continuaram a controlar o jogo, enquanto subia o nervosismo no Canedo. O resultado poderia até ter subido para 3-0, mas desta vez David evitou o pior. Mais perto do fim, foi Pedro que fez uma mancha exemplar e segurou esta vitória justa para o Cucujães, que fez uma boa exibição – marcada ainda por um enorme espírito de grupo e união.
22
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
DESPORTO
II DISTRITAL – B> FRAGILIZADO POR AUSÊNCIAS, PALMAZ FOI PRESA FÁCIL
Demasiadas contrariedades juntas ADRC PALMAZ, 0 AD REQUEIXO, 4 Palmaz: Gil, Dani, João, Pileca, Hélio, Fábio, Magalhães ©, Vilas, Ricardo Ribeiro (Nico, 64’), Fabrica (34’) e Cláudio. Treinador: António Valente Requeixo: Nélson Martins, Sérgio Quaresma, Hugo Marques, Vítor Tavares, Marco Silva, João Ribeiro, Samuel Guedes ©, Rubben Brito, Filipe Rodrigues, Eduardo Costa e Paulo Marcelino. Treinador: Amadeu Henriques Jogo no Parque Desportivo de Palmaz Árbitro: Carlos Pinto Marcadores: Sérgio Quaresma, João Ribeiro (2) e Samuel Guedes
Após seis jogos em branco, Palmaz espera voltar aos golos na próxima jornada
RENATO BASTOS
No regresso do futebol a Palmaz com sol, antevia-se um jogo equilibrado entre duas equipas que estavam em disputa direta pelo 13.º lugar da tabela classificativa. No entanto, foi um Palmaz, claramente, fragilizado que se apresentou em campo.
Sem poder contar com a presença dos dois guarda-redes do plantel, teve que ser o “todo-o-terreno” Gil a assumir as redes palmacenses. Adicionalmente, e cumprindo castigo após duplo amarelo na jornada anterior, o melhor marcador da equipa (Mário Lima) também não pode dar o seu contributo à equipa. Juntando indisponibilidades e ausências por lesão e/ou castigo, o certo é que António Valente apenas pôde contar com 13 jogadores (num plantel de 20) para este compromisso.
A entrada em jogo mostrou um Palmaz com vontade de tomar conta do encontro. Com mais e melhor posse de bola e fazendo diversas incursões ao seu meio campo ofensivo, foi contra a corrente do jogo que o Requeixo se adiantou no marcador na primeira vez que chegou à baliza de Gil, após cobrança de pontapé de canto. Animicamente foi um golo bastante sentido pelos homens da casa. Não conseguindo ir da melhor forma atrás do prejuízo, e numa jogada de insistência na linha de fundo perante uma bola que parecia perdida, o Requeixo dilatou o marcador
após a passagem da meia hora de jogo. Na saída para os balneários, ficava a clara sensação de que havia uma equipa a jogar e outra a marcar. Lesões deixam Palmaz com dez Na segunda parte, o panorama não diferiu muito daquele verificado no primeiro tempo, sendo que, com o passar dos minutos, tanto os níveis anímicos como, sobretudo, os níveis físicos dos visitados vieram para níveis bastantes baixos. Com duas jogadas de perigo saídas dos pés de Fábio (numa delas com um remate ao poste), o Palmaz po-
dia ter entrado, novamente, na discussão do resultado, no entanto, tal não se verificou, tendo o Requeixo fixado o placar final num volumoso 0-4. Juntando às contrariedades inicialmente mencionadas, de notar ainda que Fabrica (ainda no primeiro tempo) e Ricardo Ribeiro tiveram que ser substituídos por lesão, aos quais se juntou, posteriormente, Hélio, após entrada dura de um adversário, fazendo com que o Palmaz se visse obrigado a terminar o encontro com dez elementos em campo. De realçar ainda a dedicação e entrega dos quatro jogadores com mais anos a envergar a camisola do Palmaz (Gil, Dani, João e Magalhães) que, nunca virando a cara à luta, estão sempre presentes e prontos para a batalha, devendo servir de exemplo para todos quantos estão ligados ao futebol em Palmaz. Na próxima jornada, o Palmaz desloca-se ao terreno do Rocas do Vouga, tentando inverter o rumo dos últimos resultados e regressar aos golos após seis jogos em branco.
II DISTRITAL - SÉRIE A > MACIEIRENSE CONTA COM OITO VITÓRIAS E UM EMPATE EM CASA
Melhor o resultado do que a exibição MACIEIRENSE, 1 LOBÃO, 0 Macieirense: Hugo, Bernardo, Xavi, Dani, Brunito, Samu, Lúcio, Ruben, Estrela (Godinho, 76’), Catrina (Marcelo, 66’) e Walter (Miguel, 52’). - Treinador: Miguel Tavares. Lobão: Fernando, Serginho, Marcelo, Hugo, Zé Carlos, André, Pardal (Jonas, 85’), Roberto, Pedro, Zé Eduardo e Marão (Marco, 68’). - Treinador: Nélson Pinho. Jogo no Campo do Viso em Macieira de Sarnes Árbitro: Nélson Veiga auxiliado por Vítor Gomes e Pedro Ferreira Marcador: Dani (41’)
Resultado ante o Lobão foi o mesmo da primeira volta
No primeiro de dois jogos consecutivos em casa, o Macieirense arrancou um difícil triunfo, pela margem mínima, diante do Lobão, precisamente, o mesmo resultado registado na primeira volta. Num domingo solarengo, o início do encontro mostrou duas equipas com vontade de proporcionar um bom espetáculo de futebol, mas, no entanto, a realidade revelou-se bastante diferente, já que, o esférico foi, sobretudo, disputado a meiocampo e, portanto, longe das duas balizas. Numa etapa inicial
que foi um verdadeiro deserto de ideias, o primeiro lance de perigo, se lhe podemos chamar isso mesmo, surgiu, aos 28 minutos, numa combinação entre Walter e Catrina, com este último a atirar muito por cima. Já perto do intervalo, a formação de Macieira de Sarnes chegou à vantagem, que viria a revelar-se decisiva no desfecho desta partida, num golo de se lhe tirar o chapéu. Na marcação de um livre junto à linha do meio-campo, Dani enviou
a bola para a área contrária, o guardião Fernando, talvez ofuscado pelo sol, não se fez ao lance e ela acabou por entrar direta na baliza forasteira, contando ainda com a ajuda do poste. No segundo tempo, o Lobão reentrou no encontro mais pressionante, algo que ainda não tinha feito até então, causando ainda mais dificuldades ao Macieirense na construção do seu jogo ofensivo. À medida que os minutos passavam, a intranquilidade, sem razão aparente,
foi-se apoderando da equipa da casa, com a bola a ‘queimar’ sempre que tocava nos pés dos seus jogadores. No último quarto de hora, a partida ganhou mais emoção, muito devido às oportunidades de golo, entretanto, criadas. À passagem do minuto 81, Hugo apareceu sozinho na área mas rematou à figura do guardião Hugo e, pouco depois, Miguel, com tudo para “matar” o jogo, não conseguiu levar a melhor sobre Fernando. No lance ime-
diatamente a seguir, os visitantes dispuseram da melhor ocasião de todo o encontro mas Hugo, com uma enorme defesa, negou o golo a Zé Eduardo. Aliás, o guardião macieirense, nos instantes finais, revelou-se fundamental e verdadeiramente intransponível, principalmente, nas saídas corajosas aos cruzamentos efetuados pelos forasteiros. Numa partida fraca e sem grande história, o Macieirense acabou por ser um feliz vencedor mas ficou a ideia de que, se a formação orientada por Miguel Tavares, tivesse imposto um ritmo mais forte nos segundos 45 minutos, não tinha, seguramente, passado por tantos calafrios na ponta final do desafio. Como nota final, queria destacar o registo do Macieirense, esta temporada, no Campo do Viso: Em oito jogos realizados, e aqui não incluo o dérbi com o R. Nogueirense que não chegou ao fim, a equipa de Macieira de Sarnes obteve sete vitórias e apenas um empate, frente ao Paços de Brandão. PAULO RUI
DESPORTO
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
23
HÓQUEI EM PATINS> EMPATE SURPREENDENTE ANTE O CARVALHOS TIRA UDO DO PÓDIO
Assim não, Oliveirense! OLIVEIRENSE, 3 CARVALHOS, 3
Alfredo Pinho
Oliveirense: Domingos Pinho; Tó Silva (1), Poka, André Azevedo e Gonçalo Alves (1). Jogaram ainda: Gonçalo Suissas, Nelson Pereira e Ruben Pereira (1). - Treinador: Nuno Resende. Carvalhos: Mário Mata; André Matos, Gustavo Vidal, Rúben Sousa e João Guimarães. Jogaram ainda: Bruno Pinto, Rui Vidal e Tiago Pimenta. - Treinador: Rui Silva. Jogo no Pavilhão Dr. Salvador Machado Árbitros: António Santos e Paulo Almeida.
Deslize clamoroso do hóquei em patins da Oliveirense: Este fim de semana cedeu um empate caseiro, perante o Carvalhos, iniciando da pior forma a segunda volta do Campeonato Nacional da I Divisão. O desaire desta 16.ª jornada acaba por sair caro aos homens de Nuno Resende, pois deixou que o Porto lhe fugisse com a igualdade pontual que trazia estes emblemas empatados na tabela. E permitiu que o Benfica passasse para o terceiro lugar (38 pontos), retirando os unionistas (37) do pódio e atirando-os para o quarto posto. Ao Porto (39 pontos) e ao Valongo (40) ainda falta cumprir a partida, relativa à 15.ª jornada, em que se encontrarão no rinque: O resultado deverá deixar mais esclarecidos o primeiro e o segundo lugares. Por cá, o jogo de sábado à
O empate da UDO frente ao Carvalhos foi a surpresa da jornada
tarde foi marcado pela exibição muito cinzenta da UDO. O Carvalhos também esteve longe de brilhar, mas, ainda assim, chegou e bastou para uma União irreconhecível, longe das excelentes exibições – ainda recentes –, perante o Benfica ou o Valongo, e mesmo ante os poderosos italianos do Valdagno. Ainda assim o encontro até começou melhor para a Oliveirense, que ameaçou primeiro a baliza adversária. Aos 22’50’’ Tó Silva poderia ter marcado primeiro, mas, ao permitir uma perigosíssima réplica dos visitantes no minuto seguinte, estava dado o indício do que viria a seguir: Um conjunto com uma defesa estranhamente permeável, que deixava verdadeiros tapetes estendidos ao golo dos Carvalhos. Domingos Pinho ia evitan-
do como podia, enquanto o cinco de Resende ia mostrando dificuldades até para aliviar. Aos 19’13’’, Tó Silva lá conseguiu capitalizar em golo uma boa assistência de Suissas. Mas, logo depois, os visitantes responderam com um contraataque que voltou a colocar à prova a atenção do camisola 26 da União. Domingos Pinho voltou a estar bem quando, logo de seguida, negou o golo a João Guimarães, depois a André Costa e mais tarde a Rúben Sousa, com uma defesa apertada com a máscara. Do lado do Carvalhos também era o guardião quem ia segurando. A tática defensiva estava longe de ser competente, porém, por outro lado, a Oliveirense não estava feliz – também – na finalização. Com o primeiro desconto
>’GALOS’ BATIDOS POR 83 EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS
os treinados do Carvalhos parece ter descoberto a fórmula para o golo e a verdade é que os visitantes passaram a jogar com base no mesmo esquema. Assim, o primeiro surgiu com um passe atrasado e cruzado da direita para a esquerda, sem hipótese para Domingos Pinho. E o impressionante é que, segundos depois, o Carvalhos tenta o mesmo movimento e quase que é bem sucedido. Ainda antes do intervalo, a Oliveirense fez o 2-1, mas, no regresso do balneário, pareceu vir sem nada de novo na manga. Desperdícios saem caro A vantagem pela diferença mínima chegou a estar ameaçada quando a UDO atingiu a 10.ª falta. Valeu Domingos Pinho, que defendeu o tento, mas, aos 16’45’’, uma nova desatenção da defensiva local permite
que a ‘tal’ jogada do passe para trás e cruzado desse o 2-2 aos forasteiros. Já nos últimos quinze minutos para o final, Tó Silva desperdiçou duas oportunidades seguidas e, posteriormente, foi Gonçalo Alves que, depois de deixar dois para trás, atirou contra o corpo de Mário Mata ao tentar picar a bola e fazer bonito. Após uma série de infortúnios, a UDO passou a jogar mais com o coração: passou a optar pelo remate de longe e, fruto disso, a qualidade do hóquei decresceu. Cada vez apareciam mais abertas para a baliza, que o Carvalhos também não sabia aproveitar. A cinco minutos do fim, o melhor lance da partida surgiu pelo mérito individual de Rúben Pereira, que conseguiu passar por detrás da baliza e romper pela área até ficar na frente do guarda-redes, colocandolhe a bola sob as pernas. Aos 2’27’’, Gonçalo Alves falhou um livre direto que poderia ter deixado a Oliveirense a respirar melhor. Um desperdício dispendioso para a UDO, que sofreu o 3-3 num lance caricato: uma bomba disparada atrás da linha do meio campo foi desviada por Rúben Sousa para dentro das redes de Domingos Pinho. E o Carvalhos fez a festa final, celebrando um triunfo sobre um adversário complicado. Na próxima jornada do Campeonato a Oliveirense tem saída ao reduto do Turquel. Contudo, antes deslocase à Catalunha, para defrontar o Reus em jogo a contar para a Liga Europeia. Um encontro em que só a vitória importa à União.
Alfredo Pinho
Receção fácil ao Barcelos Jogo fácil para a União Desportiva Oliveirense, que encontrou pela frente um Barcelos claramente inferior e sem argumentos para contrariar o favoritismo local. Na quarta-feira da semana
passada, o Salvador Machado serviu de palco ao Oliveirense vs Barcelos. Desde o início, o desafio não constituiu qualquer surpresa, com o primeiro golo a surgir logo aos quatro minutos por intermédio de Poka. Gonçalo Alves e Tó Silva ampliaram para o 3-0 à passagem dos quinze minutos e, até ao intervalo, Suissas e Tó Silva levaram o marcador até à meia dúzia. No regresso dos balneários, os homens de Luís Querido
trouxeram outra atitude e, ainda, conseguiram reduzir, através de penálti. Respondeu a Oliveirense, com Suissas a bisar para o 7-1. Depois o Barcelos apontou mais dois, primeiro por Hugo Costa e depois por João Candeias. Os visitantes conseguiram, então, aparecer mais no encontro, mas a partida já estava sentenciada. Poka também fez bis e fixou em 8-3 o resultado final.
Nuno Resende encontrou um Barcelos fácil de vencer
24
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Classificações
DESPORTO
HÓQUEI EM PATINS> II DIVISÃO NORTE
Arbitragem ‘oferece’ empate ao Fânzeres Num jogo diante de um adversário direto pela manutenção, o Clube Desportivo de Cucujães cedeu pontos ao empatar com o GDC Fânzeres, por duas bolas, tendo o segundo golo dos forasteiros surgido a um segundo do final da partida, em situação irregular, já que a bola foi marcada com o patim. O CD Cucujães entrou na partida de estratégia bem montada para conquistar os três pontos, só que com o passar dos minutos o golo não surgia e a equipa começou em entrar em desespero. Com muitos passes falhados surgiu, ao invés, o golo do Fânzeres, à passagem do minuto 15 e por intermédio de Cláudio Lima. Aliado a uma primeira parte menos conseguida estava o guardaredes adversário, Leonardo Rodrigues, que evitou muitos golos por parte do CD Cucujães. Ao intervalo verificava-se o resultado de 0-1: Injusto, pois quem jogava era a equipa de Cucujães e quem marcava era a equipa de Fânzeres.
Hugo Teixeira
O Cucujães viu-se com um empate imposto pela dupla de arbitragem
Vindo das cabines, o CD Cucujães quis resolver a partida, e com mais paciência e tranquilidade os golos surgiram de rajada ao minuto 6 e 7, por Duarte Resende e Marcelo Santos. Com uma arbitragem marcada por uma dualidade de critérios gritante, os locais viram-se prejudicados com um cartão azul mostrado a Duarte Resende, ao minuto 9, apesar de José Martins ter defendido o correspondente livre direto. Além disso, houve muitas faltas ‘inventadas’ pela dupla, o que levou o Cucujães a atingir a 10.ª e a 15.ª faltas. A cobrança de ambos os livres diretos não resultou em golo, mas, na recarga do segundo, João Truta enviou com o patim a bola para dentro da
baliza, fixando assim o resultado final em 2-2. No rescaldo da partida, o treinador do CD Cucujães, Carlos Gonçalves, afirmou que tinha montado uma estratégia para resolver o jogo, logo na primeira parte, só que a equipa não foi capaz de dar resposta, pois o golo não surgiu com naturalidade. Já a segunda parte foi, na leitura do técnico, melhor, e os golos surgiram. Mas então foi a equipa de arbitragem que teve um papel determinante na definição do resultado. “Sempre que o CD Cucujães joga em casa e é apitado por equipas de Aveiro, estas fazem de tudo para “deitar ao chão” o nosso Clube”, criticou Carlos Gonçalves.
II DIVISÃO SUL> INCERTEZA ATÉ AO FINAL
Equipa de Oliveira de Azeméis empata nos Açores MARÍTIMO S.C., 4 E. L. AZEMÉIS, 4 Marítimo S.C: Ricardo Correia; Carlos Guimarães (3), José Soares (1); Bruno Botelho e Tiago Leite. Jogaram ainda: Marco Resende e Bruno Botelho.
Pratique desporto Desporto é saúde
Escola Livre: Hélder Cereja; Pedro Silva (2), Ricardo Bastos, José Rodrigues e Hugo Drumond (2). Jogaram ainda: João Rodrigues e Bruno Andrade. Jogo no Pavilhão Municipal Sidónio Serpa Árbitros: Rui Martins e Nicolau Botelho
A Escola Livre de Azeméis (ELA) deslocou-se, este último sábado, ao Pavilhão Municipal Sidónio Serpa, para disputar o jogo a contar para a 19.ª jornada.
As equipas entraram a estudarem-se mutuamente, mas a Escola Livre é que abriu o marcador através de Pedro Silva. Os anfitriões foram pressionando e, quase a terminar a primeira parte, igualou o marcador, fixando o resultado em 1-1, o qual se manteve até ao final da primeira parte. No segundo tempo, a ELA continuou a disputar o resultado em casa do adversário, mas não conseguiu evitar dois golos, um de bola parada e outro através de um contra-ataque. Assim se chegou ao 3-1 a meio da segunda parte. Os escolares não baixaram os
braços e lutaram para contrariar o rumo dos acontecimentos, tendo mesmo conseguido a igualdade. Logo de seguida, a turma da ‘santinha’, num lance de bola parada, logrou passar para a frente do marcador. Mas o resultado ainda não estava feito: O Marítimo, num contra-ataque, derrubou um defesa dos escolares e, sem que o juiz da partida nada tivesse assinalado, isolou-se à frente do guarda-redes e repôs a igualdade, fixando o resultado final. Foi um jogo muito combatido, tendo a ELA evidenciado capacidade de reação e resistência.
DESPORTO
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
25
FUTSAL FEMININO> P.A.R.C. VINGOU DERROTA DA PRIMEIRA VOLTA
Incerteza até ao final P.A.R.C., 4 C.S.P.S.P.CASTELÕES, 3 P.A.R.C.: Carolina. Liliana, Raquel, Joana Silva e Aida Borges. Jogaram ainda: Sílvia, Joana Fernandes, Lena, Daniela Ferreira, Alice e Tuka Treinador: Hugo Tavares C.S.P.S.P. Castelões: Lara Sousa, Daniela Oliveira, Rita Duarte, Catia Sousa e Natália Pinho. Jogaram ainda: Marta Costa, Carla Soares, Adriana Campos, Joana Tavares e Verónica Pinto. - Treinador:Francisco Silva. Jogo no Pavilhão da P.A.R.C., em Pindelo Marcadoras: Daniela Oliveira, Joana Tavares, Catia Sousa, Raquel (2), Liliana, Alice
No passado sábado assistiu-se, no pavilhão da P.A.R.C. em Pindelo, a um jogo eletrizante, com indefinição do resultado até ao fim, entre duas equipas vizinhas e velhas conhecidas. A P.A.R.C. queria vingar a derrota da primeira volta e, por isso, começou o jogo com uma pressão muito alta para aproveitar as fragilidades do adversário. Assim, ia criando várias oportunidades, de golo, só que ora a desinspiração das atacantes, ora a atenção da guardiã iam adiando o golo. Como quando não se marca sofre-se, foi isso que aconteceu: Num canto a favor das locais, Daniela Oliveira intercetou a bola e, numa transição rápida, inaugurou
Foto Alfredo Pinho
nais para as forasteiras, Raquel bisou com remate forte e certeiro e igualou a contenda. Por esta altura, o desafio tinha sentido único: Nunca a turma vinda de Vale Cambra conseguiria chegar de novo com perigo à baliza adversária. E, assim, foi sem surpresas que Alice, numa jogada de insistência, finalizou com êxito à boca da baliza e colocou justiça no resultado. Até ao fim a turma do Castelões ainda atacou com o quinto elemento, mas as pindelenses, munidas de uma vontade enorme de ganhar, não lhe dava sequer a possibilidade de incomodar a sua Em casa, as jogadoras de Pindelo arrancaram uma vitória justíssima guardiã. Vitória justíssima para a P.A.R.C., num resultado muito escasso para aquilo o marcador a favor das visi- tentou reduzir antes do in- nante e com uma triangula- que as locais fizeram. tantes, na primeira vez que o tervalo, mas a bola teimava ção perfeita, Raquel reduziu Nota para as ocorrências Castelões chegou à baliza. no final do jogo, marcado em não entrar. e relançou o jogo. Dois minutos volvidos, e Hugo Tavares sabia que se Moralizadas, as anfitriãs por gestos e palavras pouco numa infelicidade de Caro- queria vencer o jogo teria de voltaram a reduzir por in- apropriados às jogadoras de lina que acusou demasiado entrar mais forte e eficaz e foi termédio de Liliana, que faz ambas as equipas, o que acanervosismo por jogar contra o que aconteceu ao minuto 4: uma finalização perfeita. bou por estragar o bom jogo a sua antiga equipa, as pin- Numa arrancada impressioNuns seis minutos infer- que praticaram. PUB delenses sofreram o segundo, sem nada terem feito por isso. A acusar em demasia os “A INDAQUA OLIVEIRA DE AZEMEIS, S.A., golos sofridos, as auri-negras quebraram muito e possibiincluída num grupo de empresas líder de mercalitaram às visitantes assumido no sector da gestão de sistemas de abastecrem algum domínio sobre o jogo. E como não há duas imento de água e drenagem de águas residuais sem três, a guardiã de Pindee uma referência no domínio do Ambiente em lo foi muito lenta em repor a bola em jogo, após um atraso Portugal, pretende recrutar profissionais, Sere quem aproveitou foi Cátia Sousa, que aumentou o marventes (m/f), com o seguinte perfil: cador para 0-3. A turma de Pindelo ainda
> MEIO SÉCULO DA LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO NÚCLEO REGIONAL DO NORTE
Caminhada solidária em março No próximo dia 09 de março, a partir das 10h00, tem lugar uma caminhada solidária cuja receita angariada reverte na totalidade a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte (NRN), que, este ano, assinala os 50 anos de existência. O valor de inscrição é de 3 euros e o percurso será de três quilómetros, numa iniciativa da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Os interessados devem inscrever-se na Piscina Municipal, de onde partirão os pedestrianistas participantes, que receberão uma t-shirt e água. Os apoios são do Instituto Português do Desporto e Juventude, Programa Nacional de Marcha e Corrida, da Universidade do Porto – Faculdade de Desporto e Federação Portuguesa de Atletismo.
- Conhecimentos de canalização e construção civil - Residentes no concelho de Oliveira de Azeméis - Conhecimento geográfico do concelho de Oliveira de Azeméis - Com carta de condução - Disponibilidade para prevenção As respostas ao anúncio, com CV, devem ser enviadas para o mail: recrutamento@indaqua.pt ou por correio para Apartado 5082, 4456-901 PERAFITA com a referência SAIOAZ.”
26
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
DESPORTO
BASQUETEBOL> VI CAMPEONATO DA LIGA FASE REGULAR
Saber neutralizar o adversário OLIVEIRENSE, 80 CAB MADEIRA, 57
Foto Alfredo Pinho
Oliveirense: João Abreu (18, Aaron Fuller (8), João Soares (18), James Blasczyk (3), e Renato Azevedo (22) – jogou ainda – André Pereira (5), João Reveles (6), Francisco Albergaria, Nelson Costa, e Rui França. - Treinador: Rui Alves. CAB Madeira: Edson Rosário (5), Jorge Freitas (15), Fábio Lima (10), Joseph Wall (15) e Aaron Anderson (4) – jogaram ainda José Bettencourt (2), José Correia (2), Jorge Coelho (4), e Frederico Tavares. – Treinador João Freitas. Jogo no Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis Árbitros: Luís Lopes, Jorge Cabral e Hugo Antunes Por períodos: 18-11, 20-21, 20-15, 22-10.
Depois de duas derrotas consecutivas fora, a Oliveirense, a necessitar de uma vitória para voltar a trazer confiança ao seu público e ao grupo de trabalho, regressou aos triunfos. E foi em casa, ao vencer a equipa representativa da Madeira.
A Oliveirense ofereceu um espetáculo de basquetebol aos seus adeptos
bom encontro de basquetebol, não fosse a equipa visitante o CAB Madeira, que segue no campeonato nos lugares cimeiADELINO RAMOS ros do pódio. Ainda assim, os comandados de João Freitas A Oliveirense produziu uma não confirmaram o favoritismo atuação exemplar no passado e sucumbiram perante a clara sábado, premiando o público superioridade unionista, fruto que, apesar da temperatura ge- de uma bem conseguida exibilada que se fazia sentir fora e ção. dentro do pavilhão, acorreu em De facto, não há dúvida de bom número à casa dos azuis e que os adeptos terão dado o seu vermelhos. tempo por bem empregue: é o Afinal, ia ali disputar-se um Salvador Machado esteve ao ru-
bro com o ‘show’ de basquetebol proporcionado pela eficácia nos lançamentos de João Abreu, Renato Azevedo e João Soares, que juntos marcaram 58 pontos. A UDO esteve, assim, de regresso aos seus melhores níveis, com penetrações e lançamentos longos e logo após os primeiros 10 minutos de jogo já vencia por 18-11. No segundo período, notouse algum ascendente por parte do CAB-Madeira, Jorge Freitas, assumindo um papel ativo na
concretização, acabou apenas, por reduzir a desvantagem por um ponto no final do segundo quarto, continuando, portanto, a Oliveirense na frente (38-32). No penúltimo período, a Oliveirense não cometeu erros significativos no ataque e logrou acertar mais nas marcações, alcançando a contagem de 58-47, consolidando a sua superioridade em todo este período. No início do último período, a UDO assegurou um parcial de 10-0 (68-47), e tudo se tor-
nou bem mais fácil, acabando a equipa da Madeira por não resistir. A quebra física da turma de João Freitas foi evidente, contrastando com a frescura revelada pelos unionistas, a vencer por uma margem considerável, já de 23 pontos. Com o jogo praticamente resolvido, Rui Alves aproveitou, e bem, para rodar a maior parte das segundas figuras, dando alguns minutos de descanso aos titulares mais utilizados. Registo para João Abreu, MVP do jogo com 24.5 de valorização (18 pontos, 5 assistências e três triplos). Nota também para a eficácia de Renato Azevedo que deu um contributo absoluto para o sucesso da Oliveirense: 22 pontos, 3 ressaltos e 5 triplos em 7 tentativas, sendo um concluído do meio da rua na última jogada do terceiro período. Arbitragem um pouco complicada, mas sem influência no resultado final. Para Mário Matos este foi “um jogo bem conseguido por parte dos nossos atletas, que souberam inteligentemente aproveitar a quebra física do adversário”. “Demonstrando uma mentalidade forte, deram resposta contundente no ataque e, deste modo, a nossa vitória não merece qualquer contestação”, acrescenta o adjunto do treinador Rui Alves. A próxima jornada é de descanso para a Oliveirense. Depois haverá jogo grande no Salvador Machado, com a receção ao primeiro classificado, o Benfica.
> TENISTA DO CLUBE DE TÉNIS DE AZEMÉIS
João Domingues brilha no Algarve João Domingues, tenista do Clube de Ténis de Azeméis, escolheu os ITF Futures de Portugal para dar inicio à época desportiva de 2014, Ao entrar no quadro principal no Future de Vale de Lobo (a primeira de três etapas a realizar no Algarve) como melhor atleta português, tornou-se na grande surpresa da prova, ao derrotar o cabeça de série n.º 1, o belga Yiannik Reuter (ATP nº304) nos quartos de
final, num emocionante e equilibrado encontro como demonstram os respetivos parciais de 7-6(9) e 7-6(5). O jovem tenista de Oliveira de Azeméis de 20 anos (campeão nacional absoluto em 2011 e vice-campeão no ano transato), numero 524 do ranking ATP, arrancou um triunfo sensacional ao derrotar o jogador belga, número 304 mundial, de uma forma concentradíssima e desinibida, . Na meia-final disputada
contra o britânico Oliver Golding, Domingues cedeu por 7-6 (2) e 6-2. Sublinhese que as condições físicas do João não têm sido as melhores, o que se confirmou, tendo sido decisivas para o desfecho deste encontro. Outro jovem do CTA, Mário João Costa, também competiu na mesma prova, mas no quadro de qualificação, onde viria a perder na segunda ronda. ANTÓNIO SANTOS
João Domingues ao seu melhor estilo
EMPRESAS/GERAL
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
27
>SÊ CRIATIVO E PODES ATÉ IR AO JAPÃO
‘O carro de sonho – Ideal de carro do futuro’ Procurando desenvolver uma estreita ligação com os jovens e com a comunidade local, a Toyota Caetano Portugal, com o apoio local do concessionário da marca - Caetano Auto (Centro), volta a promover, junto do público jovem, ‘O carro de sonho – Ideal de carro do futuro’.
O concurso desafia todos os jovens com idades até aos 15 anos, residentes em Portugal, a apresentarem, até 12 de março, um desenho pintado à mão em papel A3, do ‘Carro de So-
nho’, utilizando a imaginação criativa. Em cada uma das categorias (menos de 8 anos; dos 8 aos 11 anos; dos 12 aos 15 anos) serão eleitos os melhores três
mio mundial, habilitando-se a ganhar uma viagem até ao Japão, onde decorrerá a final deste concurso. Os desenhos a concurso, deverão ser acompanhados dos formulários de participação disponíveis em www.toyota.pt e entregues nas instalações comerciais da Caetano Auto (Centro) em Aveiro, Espinho, Coimbra ou Ovar, ou diretamente na sede do departamento de comunicação e marketing da Toyota em V. N. Gaia. trabalhos que, para além de Mais informações sobre os receberem como prémio do requisitos do concurso, podeconcurso nacional, máquinas rão ser consultadas no sítio da fotográficas, Mochilas Toyota marca, ou através dos contatos e leitores de MP3, vão ainda disponíveis em www.toyota. concorrer para o grande pré- pt/cacentro.
> HÍBRIDOS TOYOTA E LEXUS EXCEDEM OS SEIS MILHÕES DE UNIDADES COMERCIALIZADAS
Fabricante japonês aposta nos ‘amigos do ambiente’ A Toyota Motor Corporation tem vindo a pesquisar e a desenvolver soluções de mobilidade automóvel amigas do ambiente há mais de 40 anos. Como resultado, a empresa estabeleceu uma liderança significativa na conceção design e produção da tecnologia full hybrid, de acordo com a nota de imprensa enviada à nossa redação. Resultante de uma orientação e visão clara de mobilidade sustentável com investimento no design, surge o facto assi-
Os Híbridos Toyota e Lexus são uma ótima solução para o ambiente.
>NUMA ORGANIZAÇÃO DA AUTARQUIA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
‘Carnaval Infantil 2014’ é sábado, mas não há ‘Carnaval Oliveirense’ A Câmara de Oliveira de Azeméis, através da sua divisão municipal de Educação, promove este sábado, dia 22 de fevereiro, pelas 15h00, o ‘Carnaval Infantil 2014’. Tendo início na Praça da Cidade, o desfile carnavalesco protagonizado pelos pequenos foliões vai percorrer um circuito constituído pela Avenida Dr. António José de Almeida, a Praça José da Costa (também conhecida por jardim público) e a Rua António Alegria.
Composto pelas crianças das instituições participantes, o corso vai contar com muitas máscaras, música, alegria e diversão. Se as condições climatéricas não permitirem, a saída do desfile passará para o dia 01 de março. Note-se que as ruas que fazem parte do trajeto vão estar, temporariamente, interditas ao trânsito. Além disso, é de notar que, se as condições climatéricas não permitirem, a iniciativa é adiada para o sá-
bado seguinte, 01 de março. ‘Carnaval Oliveirense’ já era Já no que diz respeito ao desfile de Carnaval que, habitualmente, percorria as ruas da cidade de Oliveira de Azeméis, este ano não vai haver. Esse corso, promovido, em parceria, pela FAMOA - Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis, Câmara Municipal e movimento associativo do concelho, não vai ‘fazer-se à estrada’. Com
a decisão governamental que acabou com a tolerância de ponto na terça-feira de entrudo, esta iniciativa acabou por ser cancelada este ano. De acordo com o que apurámos, tratava-se de um esforço muito grande para as associações do município, que, assim, só desfilarão nas suas freguesias. Confirmados parecem estar corsos em Pindelo, Pinheiro da Bemposta e Cucujães, pelo menos. Voltaremos ao assunto em próxima edição.
nável das marcas Toyota e Lexus atingirem o valor de 6,072 milhões de unidades na venda acumulada global de veículos híbridos, até 31 de dezembro de 2013. Atualmente, o fabricante japonês oferece aos clientes uma ampla escolha de viaturas híbridas, quatro vezes mais do que qualquer outro fabricante: 24 modelos de tecnologia híbrida e um hibrido plug-in (hibrido elétrico) – 19 modelos Toyota e 5 modelos Lexus - já à venda em cerca de 80 países e regiões de todo o mundo. >ATO ELEITORAL DECORRE NA SEDE ENTRE AS 18H00 E AS 23H00
Concelhia do PS vai a eleições no dia 28 No próximo dia 28, sextafeira, entre as 18h00 e as 23h00, decorre a eleição da comissão política concelhia do PS de Oliveira de Azeméis. Este ato eleitoral, que tem como objetivo eleger 21 novos membros, tem lugar na sede do PS sita no n.º 02 da Rua António Bernardo, na cidade de Oliveira de Azeméis. As candidaturas devem ser entregues até esta quinta-feira, 22 de fevereiro, entre as 21h00 e as 24h00, também na sede local do partido político.
28
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
necrologia
9.º Aniversário Lutuoso - 22/02/2014
Fernando Augusto da Silva - S. Roque -
Pede um pouco por todos, a quem deixaste a chorar Que nós, aqui todos juntos, continuaremos a te amar Pela passagem do 9.º aniversário sobre o falecimento de Fernando Augusto da Silva, sua esposa, filhos e netos recordam-no, com profunda e eterna saudade. Participam que será celebrada missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 24 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja matriz de S. Roque.
Margarida de Jesus Tavares Mortágua - 14 de janeiro 2014 - 1 mês -
A família da mãe querida, Margarida de Jesus Tavares Mortágua, agradece todas as simpatias, carinhos e flores que lhe foram apresentados nesse momento doloroso. Está grata, também, ao novo pároco da freguesia, pela oração e homenagem feita. Não esquece os clientes e amigos do café, que foram a sua companhia mesmo até ao último dia nesta vida. O discurso no fim da cerimónia, finalizado por “até logo Ti Guida” tocou muito à família. Esta dá graças a Deus porque fez tudo muito bem feito. Foi celebrada missa em sufrágio pela sua alma, no passado dia 14 de fevereiro, na igreja Ste Clothilde, Suíça.
Angelina de Oliveira Godinho Correia - 82 Anos - Travessa do Jogo-Pinhão-Pindelo -
70.º Aniversário (caso fosse vivo) - 18/02/2014
Almerindo Jesus Borges - Faria Baixo-Cucujães -
Saíste de nossas vidas, mas não dos nossos corações Foste exemplo marido, pai e avô. É com enorme saudade, que iremos recordar-te sempre. Sua esposa, filhos e netos mandam celebrar missa pela sua alma, no dia 19 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Cucujães.
Nelson Soares de Almeida - 86 Anos - Travessa Chão de Baixo-Carregosa -
Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se digna ram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, a celebrar amanhã, dia 19 de fevereiro, pelas 18h00 na capela de Pinhão - Pindelo, em sufrágio pela sua alma.
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em Carregosa, no passado dia 16 de fevereiro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Carregosa do próximo dia 21 de fevereiro, pelas 19h00.
LUZ DO HORIZONTE – Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa & Rui Santos) – Vale de Cambra Tms. 918 712 770 / 914.542.819
Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com – tel: 256412007 – 917571219
Rui Manuel Lopes Ribeiro - 31 Anos
Maria de Fátima da Silva Bernardo - 45 Anos
Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se digna ram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia a celebrar amanhã, dia 19 de fevereiro, pelas 18h00, na capela de Pinhão, Pindelo, em sufrágio pela sua alma.
Seu marido, filha, genro, netos, pais, irmãos, cunhados, sobrinhos e demais família vêm, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra hoje, dia 18, pelas 19h15, em Nogueira do Cravo.
LUZ DO HORIZONTE – Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa & Rui Santos) – Vale de Cambra Tms. 918 712 770 / 914.542.819
Agência Funerária António Oliveira & Guedes, Lda | Rua do Casal, nº 68 | 3700-732 Milheirós de Poiares E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com | tel: 968 685 709 - 965 815 114 | Fax: 256 811 124
- Rua Fundo do Pereiro-Pinhão-Pindelo -
Duarte Ferreira Ribeiro - 73 Anos - Bustelo -
- Rua Cerqueira Vasconcelos - São João da Madeira -
Margarida Luz Silva - 94 Anos - Madail -
Sua irmã, companheira e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Seus filhos, genro, netas e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as ceri mónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Emílio Figueiredo de Oliveira - 79 Anos
Cecília Marques Soares - 81 Anos
Seus filhos, nora, genros, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada amanhã, quarta-feira, pelas 18h00, na igreja matriz de Loureiro.
Seu marido, filhos, nora, genro, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanha ram as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada sábado, dia 22 de fevereiro, pelas 17h30, na igreja matriz de Ul.
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
- Lugar de Tonce-Loureiro -
- Lugar do Avelão-Ul -
Malvina de Jesus da Silva Almeida - 65 Anos
Luísa Pereira de Vasconcelos - 84 Anos
Seu marido, filho e nora vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próxima sexta-feira, dia 21 de feve reiro, pelas 19h00, na igreja da Vila de Cucujães.
Seus filhos, noras, genros e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra amanhã, dia 19 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja da Vila de Cucujães.
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
- Margonça-Vila de Cucujães -
- Casal Novo-Vila de Cucujães -
Durbalino Moreira - 92 Anos
Luís Jesus Soares Mateus - 79 Anos
Seu filho, nora, genro e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próxima quinta-feira, dia 20 de feve reiro, pelas 19h00, na capela do Senhor da Campa.
Sua esposa, filhos, noras e neta vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebrou, ontem, dia 17 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja da Vila de Cucujães.
- Lugar de Outeiro-Santiago de Riba-Ul -
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
- Santa Luzia-Vila de Cucujães -
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
GERAL
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
29
> CAMPANHA ‘OLHE PELAS SUAS COSTAS’
Hérnias discais lombares alterações da sensibilidade, falta de força muscular ou reflexos anormais. A maioria das hérnias discais lombares não necessita de tratamento cirúrgico. Quando os sintomas têm pouco tempo de evolução e não há alterações significativas no exame físico (ou seja, as raízes nervosas mantêm a sua função), habitualmente é possível evitar a cirurgia. Nesta fase, é aconselhável a redução da atividade física, manter uma correta postura corporal, iniciar um programa de reabilitação (fisioterapia) e medicação para alívio da dor, como analgésicos, anti-inflamatórios e, por vezes, relaxantes musculares. Quando o tratamento cirúrgico é necessário, habitualmente trata-se de uma cirurgia simples, com baixo risco de complicações, que implica um internamento curto e um rápido restabelecimento. As técnicas microEstima-se que cerca de 2 a 3% da população sofra de hérnias discais sintomáticas cirúrgicas e, minimamente, invasivas permitem cicatrizes menores e menos lesão dos músculos da região lombar, Estima-se que cerca de 2 a PAULO PEREIRA* queixas que se podem associar são a o que muitas vezes se traduz num pósdormência e o formigueiro nos mem- operatório ainda mais benigno e um 3% da população sofra de O aparecimento de uma hérnia dis- bros inferiores, fraqueza na perna e regresso mais precoce à vida ativa. hérnias discais sintomáticas, cal é mais usual entre os 35 e 50 anos dificuldade em elevar o pé. As hérnias * NEUROCIRURGIÃO E COORDENAde idade. O principal sintoma asso- discais lombares costumam afetar embora o número de DOR DA CAMPANHA ‘OLHE PELAS SUAS ciado a uma hérnia discal lombar é a apenas um dos lados do corpo. hérnias discais que não COSTAS’. dor na região lombar (fundo das cosOs sintomas permitem que o médidão sintomas seja muito HTTP://WWW.OLHEPELASSUASCOStas) ou nádega com irradiação para o co estabeleça um diagnóstico de preTAS.COM/ HTTPS://WWW.FACEBOOK. membro inferior, chegando frequen- sunção. Durante o exame físico, o mésuperior. COM/OLHE.COSTAS temente ao calcanhar ou pé. Outras dico procura áreas onde possa haver
José da Silva (Parreira) - 89 Anos (F. 14-02-2014) - Macinhata da Seixa -
A família de José da Silva, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada no próximo sábado, pelas 17h00, na igreja matriz de Macinhata da Seixa. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
Maria Rosália Silva Tavares Fazenda - 68 Anos (F. 12-02-2014) - Giesteira-Santiago de Riba-Ul -
A família de Maria Rosália Silva Tavares Fazenda, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima quintafeira, na capela do Senhor da Campa. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
Possidónio José Pinto - 82 Anos (F. 16-02-2014) - Oliveira de Azeméis -
A família de Possidónio José Pinto, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada no próximo sábado, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
30
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
necrologia/geral 3.º Aniversário Lutuoso - 20/02/2014
1.º Aniversário Lutuoso - 15/02/2014
Custódio de Sousa
Deolinda Dias de Oliveira
- Trás das Pedras-Ul -
Pela passagem do 3.º aniversário sobre o falecimento de Custó dio de Sousa, sua esposa, filhos, noras, genro e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma no próximo dia 20 de fevereiro, pelas 18h00, na igreja matriz de Ul.
- Fajões -
Pela passagem do 1.º aniversário do falecimento de Deolinda Dias de Oli veira, seus filhos, noras, netos e de mais família recordam, com profun da e eterna saudade, este seu ente querido.
4.º Aniversário Lutuoso - 18/02/2014
António José Oliveira
- Rua das Cavadas-S. Martinho da Gândara -
Pela passagem do 4.º aniversário sobre o falecimento de António José Oliveira, sua filha, filho, genro, nora e netas recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.
6.º Aniversário Lutuoso - 18/02/2014
Líder mundial no fornecimento de sistemas de Canais Quentes implementado em mais de 35 países.
Rui Martins da Silva - S. Martinho da Gândara -
Pede um pouco por todos, a quem deixaste a chorar Que nós, aqui todos juntos, continuaremos a te amar No dia em que se completa o 6.º aniversário sobre o falecimento de Rui Martins da Silva, sua esposa, filhos, pais, irmãos e restante família recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.
Telepizza S. João da Madeira
admite (M/F)
Operador de Loja Distribuidor com carta de mota Part-time Contatar: 256 887 083 “Ó minhas 13 almas benditas, sabidas e entendidas, a vós peço, pelo amor de Deus, atendei o meu pedido. Minhas 13 almas benditas, sabidas e enten didas, a vós peço, pelo sangue que Jesus derramou, atendei o meu pedido. Pelas gotas de suor que Jesus derramou do seu sagrado corpo, atendei o meu pedido. Meu Senhor Jesus Cristo, que a vossa proteção me cubra, os vossos braços me guardem no vosso coração e proteja-me com os vossos olhos. Ó Deus de bondade, vós sois meu advogado na vida e na morte; peçovos que atendeis os meus pedidos, livrai-me dos males e dai-me sorte na vida. Segui os meus inimigos; que os olhos do mal não me vejam; cortai as forças dos meus inimigos. Minhas 13 almas benditas, sabidas e entendidas, se me fizerem alcançar esta graça (faça o pedido), ficarei devota de vós e divulgarei esta oração” (Reze 13 Pai Nossos e 13 Avé Marias). M.R.
Cartório Notarial
Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Notária EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO Certifico que no dia onze de Fevereiro de dois mil e catorze, no Cartório Notarial de Margarida Maria Ro drigues Gago da Câmara, sito na Av. Dr. António José de Almeida, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, no livro de escrituras diversas número 89 de folhas 122 a folhas 123 por: ROSALINA DA CONCEIÇÃO MARTINS CASTRO GIRANTE e marido JOAQUIM TAVARES GIRANTE casados no regime da comunhão geral de bens, am bos naturais de Loureiro, Oliveira de Azeméis, onde são residentes na Rua Ferreira de Castro, 316, NF. 152 673 415 e 115 941 177. Declararam os outorgantes: Que são donos, com exclusão de outrem, do seguinte: Prédio rústico, composto de terreno a pinhal, eucalip tal e mato, com a área de dois mil seiscentos e dez metros quadrados, sito no lugar de Vidigueira, freguesia de Loureiro, concelho de Oliveira de Azeméis, a con frontar do norte e poente com estrada, sul com variante e nascente com Alda Pereira Vergas, omisso no Registo Predial, inscrito na matriz sob o artigo 2647. Que o identificado prédio rústico veio à posse dos justi ficantes, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e quatro, por doação verbal efectuada pelos seus pais e sogros, Manuel Augusto de Oliveira Castro e de Maria
alugam-se
2 Apartamentos T2 Como novos C/ garagem privativa e fogão de sala Loureiro
937 027 437
Deseja reforçar a sua equipa comercial e procura
Um Técnico-Comercial para Portugal Sua missão : • Desenvolver e fomentar a relação com o cliente (transformadores, fabricantes de moldes & Gabinetes de Desenho) • Determinar as necessidades do cliente e realizar as propostas técnicas correspon dentes. • Fornecer apoio técnico ao bom desenvolvimento do projeto Perfil : • Dinâmico, motivado, autónomo & sério • Conhecimentos no domínio da injeção (materiais , processo de injeção…) • Ter uma experiência técnica em produção, gabinete de desenho ou desenvolvimento. • Dominar o Inglês & o Francês Enviar CV e carta de motivação por e-mail para: mastip-portugal@mastip.fr
Santo Expedito
Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes, socor re-me nesta hora de aflição e desespero, interceda por mim ao Senhor Jesus Cristo, vós que sois o Santo dos desesperados e das causas urgentes. Proteja-me e dai-me força, coragem e serenidade. Atenda o meu pedido... Devolva-me a paz, atendendo ao meu pe dido... com urgência. Serei grato para o resto da minha vida e levarei o seu nome a todos os que tiverem fé. Rezar um Pai Nosso.
da Silva Martins casados no regime da comunhão geral de bens, que foram residentes no indicado lugar da Vi digueira, da referida freguesia de Loureiro, não tendo sido, tal doação, formalizada por escritura pública pelo que não possuem título formal que legitime o domínio do referido prédio. Que, não obstante isso, eles têm usufruído o mesmo prédio, cultivando-o e cuidando dele, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando os res pectivos impostos com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém – e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, eles adquiriram o identificado prédio, por usucapião – título este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Está conforme o original para efeitos de publicação. Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Oliveira de Azeméis, 11 de Fevereiro de 2014 O Colaborador autorizado, (João Filipe Tavares Fernandes) Conta registada sob o n.º 167 (Registado na Ordem dos Notários sob o n.º 223/5 de 07-02-2012) C. A. n.º 4545 de 18/02/2014
Villa Cesari - Associação de Cultura e Desporto de Cesar Convocatória
Nos termos legais e em conformidade com o dispos to no n.º 1.º, 2.º e 3.º a) do Art.º 21.º dos Estatutos e Regulamento Interno da Villa Cesari – Associação de Cultura e Desporto de Cesar, na qualidade de presi dente da assembleia-geral, convoco todos associados a reunirem-se em assembleia-geral ordinária, a rea lizar no Centro Cívico Justino Portal, sito no Largo Jus tino Portal, em Cesar, no dia 21 de Fevereiro de 2014 (sexta-feira), pelas 20h45, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto Um – Leitura e aprovação da ata da assem bleia-geral anterior; Ponto Dois – Apreciação do exercício financeiro e conta de gerência do ano 2013; Ponto Três – Apreciação do parecer do conselho fis cal do exercício financeiro e conta de gerência do ano 2013; Ponto Quatro – Votação do exercício financeiro e con ta de gerência do ano 2013; Ponto Cinco – Deliberar sobre proposta de nomeação das personalidades a integrar o júri ‘Prémio Carreira – 2014’; Ponto Seis – Deliberar sobre a proposta para sócio honorário, o Dr. António Praça de Vasconcelos; Ponto Sete - Outros assuntos. Se à hora marcada não se encontrar todos os associados presentes, de acordo com o estipulado no ponto n.º 3.º do Artigo 20.º, a assembleia-geral reunirá com qualquer número de associados meia hora mais tarde, conforme previsto nos termos do Artigo 182.º do Código Civil. Cesar, 22 de janeiro de 2014 O presidente da assembleia-geral Carlos Manuel da Costa Gomes C. A. n.º 4545 de 18/02/2014
publicidade
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Miguel Filipe Couto Moreira Raquel Filipa Couto Moreira
Leonor Miguel Bastos Paiva
- Nogueira do Cravo -
Sete anos de diferença 22/02/2014 6 Anos Nossas flores nasceram Nossos lindos botões de rosas Que Deus nos deu Vossos pais, padrinhos e restante família desejam-vos uma vida plena de alegrias e muitos anos de vida. Parabéns! 22/02/2014 13 Anos
- Souto da Costa-Fajões -
22/02/2014
7 Anos 7 anos a florir, 7 anos a crescer, 7 anos decorridos, E muitos mais para viver.
Licenciatura
Ana Patrícia da Silva Regalas
Uma vida plena de alegria, felicidade e muitos anos de vida são os votos de seus pais, avós, padrinhos e toda restante família.
- 22 Anos -
Do amor gerada Flor ainda em botão Por todos és amada Amor do nosso coração Seus avós maternos felicitam a Ana Patrícia da Silva Regalas pela sua licenciatura no Curso de Assistente Social.
senhora
Com experiência, aceita tomar conta de idosos e crianças durante a noite
TM: 918 046 516
vendem-se Apartamentos
Acabados de construir Loureiro - OAZ (frente à Escola EB2,3)
963 021 817
Este espaço pode ser seu Contate-nos: 256 049 890
967 827 691
31
dão-se explicações Em casa ou ao domicílio Contato: 914 121 698
procura-se
Mecânico c/ conhecimentos de máquinas de componentes para calçado
Entrada imediata Vencimento compatível c/ funções
Resposta ao nosso jornal ao nr. 876
narciso Fbp imob. - Ind. S. Roque Aluga
aluga-se
Telem.: 935 130 880
Tlm.: 918 832 530
Escritórios - Lojas - Pavilhões
Quarto no Centro da Cidade de OAZ
32
Terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
CONCELHO
> JOSÉ MANUEL VALENTE QUER RECUPERAR DE UMA ‘VIDA PERDIDA’
Operação pode devolver parte da mobilidade Com pouco mais de 50 anos viu-se ‘a braços’ com um problema de saúde daqueles que “parece que só acontecem aos outros”. Tornou-se dependente de terceiros. Com mobilidade reduzida, abandonou-se à resignação e acomodouse. No entanto, José Manuel Valente, de Cucujães, renasce, agora, para a esperança em melhores dias. Para isso, conta com a ajuda de todos nós. Não o vamos desiludir. ANGELA AMORIM
O sábado passado, 15 de fevereiro, trouxe-lhe à memória um episódio da sua vida que gostaria de já ter esquecido e, de preferência, resolvido. Há três anos, nesse mesmo dia, estava a dormir e acordou para ir à casa de banho. Já não conseguiu. Caiu no chão. Pouco mais se lembra, com pormenor, desse momento dramático por que todas as vítimas de um acidente vascular cerebral (AVC) passam. José Manuel Costa Valente tinha, então, 51 ou 52 anos. Natural de Cucujães, então residente em Vale de Cambra, seguiu para o hospital de Santa Maria da Feira, onde lhe foi confirmado o diagnóstico do, vulgarmente, denominado de ‘derrame cerebral’. Quando tomou consciência da situação, apercebeu-se que estava paralisado dos membros (superior e inferior) do lado esquerdo. O ‘calvário’ começava para este oliveirense, outrora homem de luta, de energia, de entusiasmo. Do internamento no ‘S. Sebastião’ passou para a unidade de cuidados continuados em Espinho e, posteriormente, para a Clinigaia (privada). O período de recuperação foi longo e penoso, e quase em vão - um ano entre hospitais e clínicas, e muita fisioterapia à mistura. Ainda hoje, José Manuel Valente submete-se a esse tipo de tratamento, o que lhe proporcionou um pouco mais
da minha mãe, e não chegam. Meus irmãos ainda me ajudam”, desabafa José Manuel ao Correio de Azeméis, acompanhado do seu amigo, Fernando Barata. E isto é apenas uma ‘gota’ num ‘oceano’ de despesas, onde se inclui a própria medicação. É que (como um mal nunca vem só...), antes do AVC, este cucujanense teve um tumor na bexiga, foi operado, fez quimioterapia (etc.) no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, onde foi dado como curado, mas ao qual ainda regressa de quando em vez para controle.
José Manuel Costa Valente com o seu amigo, Fernando Barata. Ambos têm esperança na ajuda de todos nós.
de mobilidade, não obstante ser mesmo só um pouquinho (ou nada!) para um indivíduo com 55 anos, que tem consciência que ainda podia dar muito de si à sociedade. Entregue ao destino com a ajuda de familiares Sua mãe acabou por ser o amparo do infortunado homem, cuja vida, a partir de 2011, começou a ser ‘madrasta’. A senhora, viúva, atualmente com 75 anos, acolheu-o em sua casa (Cucujães) e dele tratou, enquanto pôde. Porém, os anos da progenitora pesam, tal como a doença que implica, brevemen-
te, uma operação a nível de ortopedia, obrigando-a a procurar uma alternativa para o seu ‘Zé Manel’, dependente de terceiros para várias tarefas diárias e rotineiras, algumas bem simples, como apertar um botão, por exemplo, ou outras mais difíceis, como a higiene diária e alimentação. Seus irmãos (três) também ajudam dentro das suas possibilidades. Todos compartilham, agora, o custo da estadia do seu familiar na Casa Geriátrica Nossa Senhora do Rosário de Fátima, na Branca, onde se encontra desde finais de 2013, inícios deste ano. “Vai a minha reforma e a
José Manuel precisa de 6000 euros “Vi na televisão uma notícia do Prof. Abel Nascimento. Tinha operado um camionista de longo curso, com êxito. Este vivia uma situação semelhante à minha. Hoje ele é, novamente, motorista e exerce a sua atividade; os fisioterapeutas onde ando foram à internet e conseguiram mais informações sobre esse médico. Dá consultas numa clínica em Coimbra e já fui visto por ele. Um amigo – senhor Reis da Paviazeméis - pagou-me a consulta, que ainda era cara”, adianta-nos José Manuel. “O professor disse-me que o meu é um tipo de caso que conhece bem; tem feito várias operações e garante-me uma melhoria significativa, na ordem dos 80%”, explica-nos com um brilhozinho nos olhos o nosso ‘Valente’. A grande questão é onde arranjar os cerca de 6000 euros necessários para a operação que pode levar este cucujanense – outrora empresário de calçado, mais tarde comercial de solas e cabedais, e até proprietá-
Para ajudar José Manuel Costa Valente pode depositar o seu donativo na conta aberta na CGD - nib 003501940000625271050
> CONTA ABERTA PARA RECOLHA DE FUNDOS NA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS NIB 003501940000625271050
Deposite já o seu donativo José Manuel Costa Valente pode considerar-se privilegiado pelos amigos que tem. Numa iniciativa do conhecido escultor de Cucujães, Paulo Neves, e do Prof. Francisco Providência (docente da Universidade de Aveiro), há já uma conta bancária aberta com o objetivo de recolher fundos para tornar possível a intervenção à perna esquerda. Ajude o nosso ‘Valente’ a recuperar a mobilidade, a dar o ‘passo’ que falta para se tornar um pouco mais independente e resgatar a vida que não lhe tem sido favorável. Hoje ele… amanhã nós, quem sabe?! Deposite já o seu donativo na conta da Caixa Geral de Depósitos (nib: 003501940000625271050) ou contate o 919 357 364, e faça a diferença. Solidariedade nunca foi, em Oliveira de Azeméis e arredores, uma palavra vã. Estamos certos que, todos juntos, vamos conseguir os 6000 euros para a operação e voltar a ver o José Manuel a percorrer o seu ‘caminho’ um pouco ‘mais depressa’. rio de espaços de diversão, como a discoteca do Rainha e ‘La Belle Époque’ – a recuperar da mobilidade reduzida que o vem transtornando, ao longo destes anos, e o faz, agora, ultrapassar traumas, complexos ou ‘vergonha’ para apelar ao sentido de solidariedade de todos nós? O ‘primeiro passo’ (com enorme dificuldade) já foi dado pelo próprio: José Manuel Valente consciencializou-se que só com a ajuda de todos poderá ainda sonhar com uma vida menos dura, mais independente. Finalmente deu o seu aval ao lançamento de uma campanha solidária (ver caixa em cima) para angariação de fundos para esta que será uma intervenção cirúrgica complexa (“através de uma técnica que o Prof. Abel Nascimento desenvolveu em Paris, com a ajuda do governo francês”), a realizar na clínica ‘Idealmed’ em Coimbra. Primeiramente será à perna e, posteriormente, ao braço. Para esta fase estamos certos que todos juntos iremos conseguir os 6000 euros necessários. Nós estamos com o nosso ‘Valente’ e o leitor, amigo de boa vontade?