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SEMANÁRIO

FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUARDO COSTA Nº 4541 - 21 JANEIRO DE 2014 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2

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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local

FUTEBOL> OLIVEIRENSE VENCEU LEIXÕES POR 23

‘Jejum’ de vitórias chegou ao fim

Página 20

> INSTALAÇÕES “EM AVANÇADO ESTADO DE DEGRADAÇÃO”

Casa-Museu oliveirense com o telhado a cair...

> NESTA EDIÇÃO:

> PARQUEAMENTO PRIVADO MAS UTILIZADO POR TODOS

Espaço em estado lastimável espera ‘melhores dias’

Página 14 > AINDA A ASSEMBLEIA DE 27 DE DEZEMBRO

Isenção de taxas na Rua Eduardo Paúl para obras privadas Página 09 > NA ‘CURVA DOS TANQUES’

Queda de árvores provoca danos em duas viaturas Página 14

‘Bolsa de €mprego’

Páginas 04 e 05

O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31 PUB


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

POESIA

O moleiro e o burro Ó moleiro, o animal, que tu feres Não é tão burro, como andas a pensar! O burro é mais astuto do que julgas, Não é burro assim fácil de montar! Se lhe arranjas albarda sem medida Com a qual tu o queres aparelhar, Esse burro sacode-a com dureza, Pois com nenhuma ele irá carregar. Neste mundo há sempre uma corrida A caminho da morte, que não falha. A esse burro assiste-lhe o direito De não gostar do fardo da tua palha. O burro tem direitos como tu, Só que tu nunca lhos quiseste dar! Por mais voltas que dês ao teu miolo, Ó moleiro, olha que isso tem de acabar! Se não tiveres coragem, moleiro Vê se arranjas outra profissão. Não faças do moinho o teu poleiro, Porque, um dia, sofrerás desilusão. Moleiro, vê se mudas de feitio, Pois teu porte só cheira a esturro. Não faças, como já fez o teu tio, Que morreu com um coice doutro burro.

ABERTURA

POSTAL DA SEMANA

Hospitais a mais!

EDUARDO OLIVEIRA COSTA

Há mais de uma década atrás, o Governo convidou um reputado americano para fazer um estudo sobre os hospitais em Portugal. Conclusão a que chegou: com um país tão pequeno, “vocês não têm um problema de hospitais, mas sim de via de comunicação!” Entretanto, construíram-se autoestradas que ligam todo o país. Portanto, as ambulâncias já chegam rapidamente a várias cidades próximas. Por que fechar hospitais e concentrar os serviços em menos unidades hospitalares? Porque isso ajuda a resolver um grave problema, que põe em causa a saúde e a vida dos cidadãos: Não é possível ter bons serviços, caríssimos equipamentos e bons médicos, em tantos hospitais! Parece simples de perceber. Fazer é que não é tão fácil. Porque cada terra quer o “seu” hospital e os autarcas são capazes de incendiar as populações. Só quem não sabe quanto custam essas máquinas e a sua manutenção pode defender um disparate desses. Não che-

gava todo o Orçamento de Estado para alimentarmos em cada terra um hospital de qualidade! Criem-se bons hospitais, muito bem equipados e com excelentes equipas médicas. Poucos mas bons! O que vemos os cidadãos queixaremse não é do tempo que uma ambulância demora a transportar ao hospital! Do que os cidadãos se queixam, e com muita razão, é do serviço desses hospitais, que não tem qualquer culpa e não raras vezes de irem (e bem) mandar grande parte dos acidentados e doentes para outros hospitais! Por que não vai a ambulância, diretamente para o hospital que, de facto, pode socorrer? Por que têm de andar os doentes de hospital em hospital? Haja coragem política para fazer o que tem que ser feito! Os políticos são uns ‘cagarolas’! Ou então, pior ainda, só pensam em votos, são populistas e prejudicam os seus cidadãos, querendo ficar com os (falsos) louros de que estão a cuidar da sua saúde!

A. EVANGELISTA DE PINHO

ESTANTE

A Grande Revelação , Série Bridgerton Vol 4 Julia Quinn O coração de Penelope Featherington sofre por Colin Bridgerton há… Não pode ser!??... Mais de dez anos? Sim, essa é a triste verdade. Dez anos de uma vida enfadonha, animada apenas por devaneios apaixonados. Dez ingénuos anos em que julga conhecer Colin na perfeição. Mal ela sabe que ele é muito (mesmo muito) mais do que aparenta…Cansado de ser visto como um mulherengo fútil, irritado por ver o seu nome surgir constantemente na coluna de mexericos de Lady Whistledown, Colin regressa a Londres após uma temporada no estrangeiro decidido a mudar as coisas. Mas a realidade (ou melhor, Penelope) vai surpreendê-lo… e de que maneira! Intimidado e atraído, Colin vai ter de perceber se ela é a sua maior ameaça ou o seu final feliz. ps: este livro contém a chave do segredo mais bem guardado da sociedade londrina.

parecida, ica de Lanifícios do Rio Caima, há muito desa Com esta represa, nasceu, há 150 anos, a Fábr dade. ativi a rtantes unidades industriais do país ness mas considerada na altura uma das mais impo ém tamb … energia elétrica a partir da força da água Palmaz foi, então, terra pioneira, ao produzir a Caim do de então. Decorrido século e meio, a represa a primeira energia a abastecer a nossa vila continua na sua missão.


ABERTURA

EDITORIAL

SEMÁFORO

Glória e infortúnio do nosso Hospital Segundo a análise da Entidade Reguladora da Saúde, referente a 2013, o Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira, obteve uma qualificação elevada em 10 das 14 áreas avaliadas. A unidade atinge a pontuação máxima (nível III) nos cuidados intensivos, acidentes vasculares cerebrais, partos, cuidados pré-natais e ortopedia. A classificação baixa (nível II) em cardiologia, cirurgia geral, ginecologia e pediatria. Os três hospitais do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga – Feira, São João da Madeira e O. Azeméis – obtiveram nível de qualidade III em procedimentos de segurança do doente e focalização no utente. A adequação e conforto das instalações são superiores em Santa Maria da Feira; o Hospital de São João da Madeira obteve uma classificação de nível II e o de Oliveira de Azeméis de nível I. O texto a que tive acesso não refere a qualificação das urgências… que estão na origem das mais severas críticas! Quando, em 1895, foi inaugurado o Hospital, mercê da generosidade de Manuel José Ferreira Alegria, sua esposa Amália Augusta Dourado Alegria e Alexandre José Correia Vilar, que concorreram em partes iguais na aquisição dos terrenos, na construção do edifício e respectivo apetrechamento, a nossa provinciana vila colocava-se na vanguarda, já que as instituições mais próximas eram as do Porto e de Aveiro. A acção de sucessivas Mesas e várias benemerências, entre as quais de Maria Rizzo Terra, Branca Criz e da família Pereira da Costa, popularmente conhecida por Nifras, conduziram a outros avanços, tais como as extintas maternidade e sala de cirurgia. Construindo e gerindo o desaparecido sanatório, a nossa Misericórdia foi também pioneira na luta contra a tuberculose. A degradação do edifício e a ausência de condições básicas levaram a que, perante promessas assumidas por quem de direito, a Câmara, na última década do século, assumisse o custo integral do estudo técnico para a total remodelação do edifício. Uma promessa não cumprida, para, anos depois, dizer-se que o Ministério queria um hospital de raiz na zona; a Câmara terá então proposto alguns terrenos postos à disposição, com parecer favorável após a visita de responsáveis. De mais esta visão quimérica terá resultado, há que reconhecê-lo, uma profunda obra de remodelação da Urgência, dir-se-á que praticamente uma unidade nova a substituir as deploráveis instalações em funcionamento. Os últimos tempos do Hospital de São Miguel conduziram a um profundo esvaziamento, principiado na transferência da “consulta da dor”, outrora considerada serviço de dianteira. Deixou de dispor de um administrador residente. E perante os sabidos constrangimentos financeiros, nem os mais optimistas acreditam na construção do prometido hospital novo.

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Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Telefs. 256049890 • Fax: 256046263 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H Assinatura anual : (C/IVA 6%) (Entre Douro e Vouga) 20,00 (Resto do País) 22,50 (C/IVA 6%) (Europa) 65,00 (C/IVA 6%) (Resto do Mundo) 97,00 (C/IVA 6%)

Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

ANTÓNIO MAGALHÃES

Núcleo da Liga em tempo de aniversário Fundado em 2 de Fevereiro de 1929, o núcleo de Oliveira de Azeméis da Liga dos Combatentes vai completar o seu 85.º aniversário. A fundação deste núcleo deve-se ao vigoroso esforço de um punhado de oliveirenses que se bateram na Grande Guerra, de 1914 a 1918, na França e em África. Esforço e entusiasmo gigantescos, se recordarmos que, em tempos difíceis, e no escasso espaço de vinte meses, faria inaugurar, em Novembro de 1930, o monumento que ornamenta a Praça José da Costa, considerado obraprima do consagrado mestre Henrique Moreira, assente no granito esculpido pelas mãos ágeis do oliveirense António Resende.

Dia Mundial dos Leprosos Celebra-se no domingo o Dia Mundial dos Leprosos, instituído pela ONU em 1954, a pedido de Raoul Follereau, o Apóstolo dos Leprosos do sec XX. Tempo, pois, de reflexão sobre a tragédia das vítimas da terrível enfermidade. Actualmente, há tratamento e cura para a doença, cujo nome científico é hanseníase. O tratamento é feito através de medicamentos de via oral. No nosso país, a doença é tratada, gratuitamente, nas unidades de saúde. Calcula-se que, em todo o mundo, as precárias condições de vida de muitas populações, bem como a ausência de meios financeiros, causam o aparecimento de perto de meio milhão de casos por ano.

Dia Mundial do Holocausto No dia 27 de Janeiro comemora-se o Dia Internacional do Holocausto. Neste dia, as tropas libertaram o campo de Auschwitz, uma autêntica “fábrica da morte”, judeus na maioria. A palavra holocausto tem origens remotas em rituais da antiguidade, quando plantas e animais, até mesmo seres humanos, eram oferecidos às divindades. A partir do século XIX a palavra holocausto passou a designar grandes catástrofes, até que após a segunda guerra mundial (1939 – 1945) o termo Holocausto foi utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista, fundado por Adolf Hitler.

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A ‘RESSACA’ DA SEMANA Só quem experiencia, diariamente, situações de doença em idosos e anda pelos hospitais começa a aperceber-se do estado caótico a que chegou o nosso país e o respetivo serviço nacional de saúde (não merece maiúsculas sequer, se é que ainda se pode chamar de ‘serviço’ e de ‘saúde’). “Lá estão eles a ‘bater no ceguinho’, dir-nos-ão”. Sim, efetivamente não é a primeira vez que abordámos o assunto, contudo em vão! Também quem somos nós para lutar contra ‘o sistema’? Que a comunicação social tem muita culpa da conjuntura a que se chegou é também um facto. Disso fazemos ‘mea culpa’. Há ‘conluios’ que têm muita força, nomeadamente ao nível dos média nacionais, aqueles que, nestes casos, podem fazer a diferença. Questões de negligência médica e até abandono de doentes horas e dias, em urgências a ‘abarrotar pelas costuras’, são o ‘pão nosso de cada dia’. Não há vagas no internamento, justificam. Depois entra-se com uma baixa de defesas severa (neutropenia febril), por negligência médica, e, por negligência médica, sai-se (quando se sai e não tapado com o lençol da cabeça aos pés) com uma septicemia, isto é, entre a vida e a morte (mais para a morte do que para a vida). E se os familiares não estão em ‘alerta vermelho’ constante, num instante, meus senhores, se ‘estica o pernil’ com desculpas ‘esfarrapadas’, que não convencem ‘nem o menino Jesus’. Mas voltemos ao início. A partir de uma certa idade os portugueses deixam de ser tratados como cidadãos e passam a fazer parte das estatísticas. Tudo são números e pertencem à ‘matemática/economia’ de um governo que quer ‘despachar’ os mais velhos e ‘ver-se livre’ dos mais novos, especialmente se estes últimos não tiverem condições para contribuir para a ‘engorda’ do Estado. Sim, porque os únicos ‘gordos’ no meio disto tudo são a administração central e os seus parceiros. São os protocolos quem mais governa. Uma doença é diagnosticada e tratada de acordo com o protocolo ‘a’, ‘b’ ou ‘c’, ‘inventado’ pelo ‘crânio’ ‘y’ ou ‘z’, tendo sempre em conta os custos, que devem ser minorados a toda a força, não vá a ‘troica tecê-las’. Esta é, atualmente, a grande desculpa para tudo. Nela se escuda um governo que não quer assumir as decisões que toma e as posições que defende, com políticas de ‘perrice’ e do “quero, posso e mando”. Como íamos dizendo, os pacientes são todos tratados pela mesma bitola desde que a patologia seja a mesma. A filosofia do “cada caso é um caso, com reações diferentes” já era. Há dias, perante uma situação de negligência médica, justificaram que nada mais havia a fazer, tendo em conta o protocolo para a terapêutica ministrada. Aquela terapêutica tem que obter os mesmos efeitos (bons ou maus, primários ou secundários) em todas as pessoas com aquela patologia. E os diferentes organismos têm de reagir todos da mesma forma. Quando isso não acontece… bom, não estava previsto no protocolo. Eventualmente nem todos os nossos leitores compreenderão este arrazoado de palavras quiçá sem sentido, mas sentidas na pele recentemente por um doente e seus familiares no Hospital Santos Silva, em Gaia. Importa chamar as ‘coisas pelos nomes’. Mais informações podem ser obtidas no livro de reclamações do dito cujo, pois sabemos do que falamos. Uma vergonha!

Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Manuela Inês • Manuel Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não aderentes.

A REDAÇÃO

Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 910 252 676 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

CONCELHO

> “SE O TELHADO CAI… NÃO É ESTA DIREÇÃO QUE PERDE, MAS, SIM, O CONCELHO”

Casa-Museu “em avançado estado de degradação” Palavras para quê? As imagens falam por si...

Precisam-se obras de reabilitação urgentes! O alerta é feito pelos atuais dirigentes da Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis, segundo os quais se não for feita uma intervenção, sobretudo ao nível do telhado o quanto antes, correse o risco de perder espólio “de valor incalculável”. GISÉLIA NUNES

Fundada nos anos 60, por João Marques de Almeida Carvalho, Constantino José de Carvalho, entre outros cidadãos oliveirenses (ver breve nesta página), a Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis (CMROA) – também denominada Associação de Defesa e Conhecimento do Património Oliveirense – encontra-se, hoje, “em avançado estado de degradação”, estando mesmo o seu telhado na “iminência de cair”. Situação que não só constitui “perigo” para quem nela trabalha e a visita, como também põe em risco o numeroso espólio, “algum de valor incalculável”, que ali se encon-

tra exposto ou, então, guardado em compartimentos do edifício que não estão preparados para receber visitantes. E se… o telhado da Casa-Museu cair? “Se o telhado cai… não é esta direção que perde, mas, sim, o concelho”, chamou a atenção o presidente da direção, ainda antes de a nossa reportagem fazer uma visita guiada ao imóvel novecentista e de ver com os ‘próprios olhos’ que, de facto, o telhado pode cair a qualquer momento, bem como o soalho, e que há obras de arte (quadros, faianças, púcaros de Ossela, etc.), relógios e rádios antigos, animais embalsamados, inclusive borboletas, ovos, etc., que estão em vias de ‘se perderem’ devido à falta de espaços adequados para a sua apresentação ao público. Nem mesmo as quatro salas de exposição permanente (ver página 05 nesta edição) têm escapado à deterioração causada pelo passar dos anos, sendo bem visíveis, por exemplo, fendas nas paredes. Em declarações ao Correio de Azeméis (CA), Samuel Bastos de Oliveira e os seus colegas do órgão diretivo - Bartolomeu Fonseca e Rego e Manuel Carlos Fernandes, respetivamente, o vice-presidente e diretor-geral e o tesoureiro – assumiram,

> 1.º SECRETÁRIO DA DIREÇÃO, JORGE FERREIRA DA SILVA, FALECEU NO INÍCIO DO ANO

Corpos sociais lamentam perda de colega Eleitos no ano transato, atualmente, exercem funções: Na assembleia-geral – Manuel Alberto Pereira (presidente), Adriano Fernandes (vice-presidente), Artur Tavares da Costa (1.º secretário), António Mota (2.º secretário) e Coriolano Costa (secretário suplente); na direção – Samuel Bastos de Oliveira (presidente), Bartolomeu Fonseca e Rego (vice-presidente e diretor geral), Manuel Carlos Fernandes (tesoureiro), Manuel Matos Barbosa (2.º secretário), António Luís Costa (1.º vogal), António Joaquim de Oliveira (2.º vogal), Ricardo de Freitas Pinheiro (1.º vogal suplente) e Mauro Gonçalves (2.º vogal suplente); e no conselho fiscal – José António Rodrigues (presidente), Fernando Ricardo Bastos (1.º secretário relator), Maria de Fátima Azevedo da Silva (2.ª secretária), António Manuel Fernandes (vogal) e Carlos Cristóvão Ornelas (vogal suplente). Aproveitando a ocasião, os colegas dos corpos gerentes lamentam, publicamente, o falecimento de Jorge Ferreira da Silva - até à data da sua morte, o primeiro secretário da direção - e endereçam os sentidos pêsames à família enlutada. Presidentes dos primeiros órgãos sociais Já agora, a título de curiosidade, os primeiros presidentes da assembleia-geral, direção e conselho fiscal foram, respetivamente, Joaquim Tavares de Matos, Albertino Alves Pardinhas e Fernando de Oliveira e Silva. Estes três, assim como os restantes elementos dos órgãos sociais, foram eleitos em junho de 1985 e tomaram posse no mês seguinte. na semana transata, que “a instituição tem funcionado com muitas limitações”. “Temos falta de espaços condignos e de meios financeiros [por mês contam apenas com uma renda de cerca de 750 euros e um subsídio camarário equivalente a dois

salários mínimos], que permitiriam que o Museu funcionasse como devia funcionar”, afirmaram ao CA, acrescentando que “é mesmo necessário o edifício entrar, urgentemente, em obras de reabilitação” de modo a evitar-se o pior. Note-se que, neste momento, a

prioridade das prioridades é o telhado. Câmara sabe do que se passa e até se disponibilizou a ajudar Para estes responsáveis com os quais chegámos à fala, embora a Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis não seja da autarquia, esta devia ter um papel mais interventivo face ao que está a passar-se. Aliás, “só lhe ficava bem [à edilidade] ajudar e valorizar o Museu”, defenderam os dirigentes, prosseguindo: “Além de que, ainda no passado dia 06 de janeiro, tivemos uma reunião com o vice-presidente Ricardo Tavares, na qual nos foi dito que podíamos começar com as obras, uma vez que seria possível, agora, pagar uma parte substancial de uma verba [de 7500 euros] atribuída no mandato de Ápio Assunção (…). Na altura, o vereador até se disponibilizou a levar o assunto à sessão do executivo dessa semana, mas, pelo que viemos, depois, a saber, tal não aconteceu”. Ainda a propósito, Samuel Bastos de Oliveira, Bartolomeu Fonseca e Rego e Manuel Carlos Fernandes até deram uma sugestão: “Por que não integrar o Museu no Plano de Regeneração Urbana, sobre o qual, ultimamente, tanto se tem falado?”.

>FERNANDO DE OLIVEIRA E SILVA E RAMIRO ALEGRIA PERTENCEM AO GRUPO QUE FUNDOU A INSTITUIÇÃO

Museu ainda tem dois sócios fundadores vivos De acordo com informações que nos foram dadas por Manuel Carlos Fernandes – figura com quase 91 anos indissociável da Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis (CMROA) -, a instituição foi fundada por um grupo de cidadãos oliveirenses convidados pelos doadores João Marques de Almeida Carvalho e o seu amigo Cons-

tantino José de Carvalho. Recorde-se que, por testamento de 09 de março de 1963, João Marques de Almeida Carvalho legou o prédio (com algum recheio) em que residia, na Rua António Alegria, em Oliveira de Azeméis, e que, hoje, é a sede da CMROA, com o objetivo de aí ser instalado um museu.

Deixou ainda para a CMROA “um valioso património em imóveis e valores em títulos nesta cidade e no Brasil”. A título de curiosidade, ainda antes da sua morte, João Marques de Almeida Carvalho fez saber que, entre as pessoas que viessem a concretizar aquele seu intento, queria que estivesse Constantino José de

Carvalho. Este não só lhe fez a vontade, como também, após a sua morte, a CMROA herdou a totalidade dos seus bens. Para que conste, os sócios fundadores da CMROA são os seguintes: João Marques de Almeida Carvalho, Constantino José de Carvalho, Manuel da Silva Pinto, Fernando de Oliveira e Silva, Abílio Manuel

Bodas, Eugénio Marques Alegria, Padre José Resende Leite, José Ferreira Pinto e Ramiro Alegria. Registe-se ainda que, contrariamente ao que se consta por aí, a Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis ainda tem dois dos seus fundadores vivos, nomadamente Fernando de Oliveira e Silva e Ramiro Alegria.


CONCELHO

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> MESMO COM ESPÓLIO “ÚNICO E DE VALOR INCALCULÁVEL”, NÚMERO DE VISITANTES DEIXA MUITO A DESEJAR

Museu ‘guarda religiosamente’ manuscrito de ‘Emigrantes’ Na Casa-Museu – cujo registo dos primeiros estatutos na Secretaria Notarial de Oliveira de Azeméis remontam a junho de 1962 – há todo um espólio, reunido ao longo destas últimas cinco décadas aproximadamente, que deixa fascinado quem a visita. Só para ‘aguçar o apetite’: Aqui se encontra o manuscrito de ‘Emigrantes’ de Ferreira de Castro. GISÉLIA NUNES

Além de uma sala de exposições temporária (no rés-dochão), que, a título gratuito, é posta à disposição dos artistas (sejam do concelho ou não) que a quiserem utilizar (ver breve nesta página), a Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis (CMROA) tem, no primeiro andar, mais quatro compartimentos, onde, em regime permanente, estão expostas diversas relíquias. Uma das divisões é dedicada à Foto Paúl, contendo fotografias ancestrais do concelho e ainda material fotográfico do famoso fotógrafo oliveirense. Seguem-se uma com mobiliário antigo e artístico, outra que

Nesta visita que fez à Casa-Museu, o Correio de Azeméis passou pelo ‘Gabinete de Leitura Ferreira de Castro’

contém coleções de objetos provenientes da indústria artesanal e local, nomeadamente dos extintos Centro Vidreiro e Fábrica Regalado, e ainda uma outra onde está guardada “uma valiosíssima coleção de milhares de livros”. Em relação a esta última, denominada ‘Gabinete de Leitura Ferreira de Castro’, é de salientar que “a maior parte dos livros é dotada de reconhecido valor literário”, muitos deles com dedicatórias a Ferreira de Castro. Nota ainda para o facto desta instituição oliveirense instalada numa casa, sita na Rua António Alegria, doada por João Marques de Almeida Carvalho, ter em sua posse o manuscrito de

14 mil títulos de jornais - “muitas vezes, a própria Biblioteca Municipal Ferreira de Castro socorre-se de nós”, disseram os responsáveis diretivos. Passando pelo jardim, cozinha, logradouro coberto, varanda envidraçada de estilo colonial, deparamo-nos com achados arqueológicos encontrados nos castros de Ul e de Ossela, monumentos em pedra, alfaias agrícolas, trajes tradicionais, mais de duas dezenas caixas de borboletas de várias espécies, utensílios de cozinha tradicionais, uma réplica da ‘Pedra de Dighton’, entre outras ‘maravilhas’. A Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis ‘guarda religiosamente’ ‘pedaços de história’ à espera de serem descobertos… e tudo isto gratuitamente.

“Casa-Museu precisa, ‘Emigrantes’ (original) da auto- primeiro, de ser conhecida” ria do escritor osselense, que lhe e… depois “amada” Mas a verdade é que, mesmo foi oferecido pelo próprio. não sendo cobradas entradas, o número de visitantes deixa Mas há mais… muito mais ‘Escondidos’ – devido à falta muito a desejar. Tanto para a de espaços dignos para se aco- direção – nesta entrevista remodar todos os objetos exis- presentada por Samuel Bastos tentes – encontram-se cerca de de Oliveira, Bartolomeu Foncinquenta espécies de animais seca e Rego e Manuel Carlos respetivamente, embalsamados (que pertenciam Fernandes, vice-presidente à coleção particular do proprie- presidente, tário do imóvel novecentista), e diretor-geral e tesoureimonumentos de Oliveira de ro - como para a técnica CoAzeméis feitos em madeira, bar- rália Matos, as poucas visitas devem-se a uma “questão de ros negros de Ossela, etc.. Já agora um outro pormenor mentalidade [os oliveirenses deste edifício, ainda conhecido não dão importância à cultupor muitos como ‘Biblioteca ra]” e “não à falta de divulFerreira de Castro’: Um arquivo gação”. “Só falta mesmo ir (de consulta pública) de mais de buscar as pessoas a casa e tra-

Falar da Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis (CMROA) e não falar de Manuel Carlos Fernandes seria uma omissão imperdoável. Este natural de Vila Nova de Cerveira, que em abril próximo completa 91 anos de idade, é já tido como “uma peça do Museu oliveirense”. O cerveirense radicado em Oliveira de Azeméis, que é, atualmente, tesoureiro da direção, começou “a andar pelo Museu em 1985”, tendo sido eleito vogal do conselho fiscal em 1988. Manuel Carlos Fernandes ‘conhece como a palma da sua mão’ a Casa-Museu, tendo, nesta reportagem do Correio de Azeméis, feito questão de nos fazer uma visita guiada aos cantos mais recônditos do imóvel novecentista situado na Rua António Alegria.

zê-las até aqui”, lamentaram. Para Samuel Bastos de Oliveira, “a Casa-Museu precisa, primeiro, de ser conhecida”, o que, na sua ótica, “depende de uma divulgação feita por certos organismos, instituições que se dizem pró-cultura”, nomeadamente pelos órgãos de comunicação social; escolas, através dos seus professores de História, Literatura Portuguesa, etc.; associações recreativas e culturais concelhias; Câmara Municipal (‘departamento da Cultura’), entre outros. “Em vez de lamuriarmos a perda das coisas, devemos ser prudentes e defender o que é nosso”, frisou o dirigente, acrescentando que a Casa-Museu também deve ser “amada” pelos oliveirenses. “Nós conhecemos mal as nossas coisas e, sobretudo, amamos pior o que diz respeito ao nosso concelho”, reforçou a ideia. Contatos De segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00, a Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis está à sua espera na Rua António Alegria (119131), em Oliveira de Azeméis. Fora deste horário, as visitas só poderão feitas mediante marcação prévia. Mais informações podem ser obtidas através dos seguintes contatos: Telefone n.º 256 686 919; email museu. oaz@hotmail.com; ou página de facebook www.facebook. com/casa.museu.regional.oaz.

> MOSTRA PODE SER VISITADA ATÉ FINAL DO MÊS

‘Ofertas ao Museu’ em exposição ‘Ofertas ao Museu’ é o nome da mostra que, presentemente, se encontra patente ao público na sala de exposições temporárias da Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis (CMROA). Neste espaço e até ao próximo dia 31 de janeiro (segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00); ou, então, fora deste horário mediante marcação prévia, os visitantes podem apreciar, gratuitamente, obras da autoria dos artistas que têm vindo a fazer exposições na CMROA e que “nos foram oferecidas pelos mesmos” Note-se que, como nos esclareceu Corália Matos, técnica da CMROA, “não são cobradas entradas a quem nos visita, nem é exigido dinheiro aos artistas que nos solicitam as instalações para exporem os seus trabalhos”. Mas, no caso destes últimos, “é-lhes pedido, como contrapartida, que doem uma obra ao Museu”.


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

CONCELHO

> SEGUNDO DOMINGO DE JANEIRO PASSA A SER O DIA DA “FAMÍLIA SOCIALDEMOCRATA OLIVEIRENSE”

PSD homenageou mais de 150 autarcas que “deram o melhor de si” 12 de janeiro de 2014 vai ficar na história do PSD de Oliveira de Azeméis como o dia em que o partido rendeu homenagem a todos os que, entre 2009 e 2013, exerceram funções autárquicas no município na qualidade de presidentes e restantes membros das equipas das Juntas e Assembleias de Freguesia, e, ainda, da Assembleia e Câmara Municipal.

os desafios que são necessários prosseguir ou concluir”, sublinhou o presidente do PSD concelhio.

Esta homenagem a mais de 150 autarcas ‘laranja’ foi promovida pela comissão política de secção do PSD de Oliveira de Azeméis, atualmente, presidida por Isidro Figueiredo (na foto)

Figueiredo, foram homenageados mais de 150 autarcas, no âmbito de um almoço em GISÉLIA NUNES que esteve “reunida uma boa parte da família social-dePor iniciativa da comissão mocrata oliveirense” e que, política de secção do PSD de por sugestão, feita na ocasião, Oliveira de Azeméis, atual- do líder da Assembleia Mumente presidida por Isidro nicipal, Jorge Oliveira e Silva,

vai passar a realizar-se todos os anos, no segundo domingo de janeiro. Em Santiago de Riba-Ul, o PSD de Oliveira de Azeméis mostrou “gratidão” para com “todos aqueles que, neste último mandato, deram o melhor de si, vencendo desafios

permanentes, entregando-se abnegadamente à causa pública que serviram”. “A todos vós dizemos o quanto estamos reconhecidos pelo vosso trabalho, o quanto sentimos no vosso exemplo um estímulo para continuarmos as missões e

> “A TRANSFERÊNCIA DE MAIORES RESPONSABILIDADES PARA AS FREGUESIAS” É UM DELES

Poder local enfrenta hoje “novos desafios” Nesta sua intervenção, aquando desta homenagem aos autarcas social-democratas promovida pela comissão política de secção do PSD a que preside, Isidro Figueiredo falou ainda dos “novos desafios” que, presentemente, o poder local enfrenta, “onde pontificam as uniões de freguesia e em que há um longo caminho a desbravar, desde logo revendo e adaptando a legislação que lhe é aplicável”. O responsável político deu como exemplos dessas “novas realidades” a “delegação de competências e transferência de maiores responsabilidades para as freguesias, a integração dos municípios nas entidades intermunicipais”, etc.. Em seu entender, “no que diz respeito à passagem de responsabilidades centralizadas que terão de ser transpostas, necessariamente, para o domínio do local”, “muito [já] foi feito” “por todos aqueles que hoje aqui homenage-

amos” – “se não fosse o caminho já percorrido, seguramente que esta missão [que o poder autárquico tem agora que cumprir] seria ainda mais difícil”. Mas também “muito haverá ainda para fazer”. PSD conta com um “‘Conselho de Sábios’” Por haver ainda muito a fazer, o líder da comissão política de secção do PSD de Oliveira de Azeméis - dirigindo-se “a todos aqueles que exerceram funções e que neste momento já não exercem” - afirmou: “Não julguem que já estão na reforma ou que estão dispensados de continuar a dar o vosso contributo nos meios em que se inserem. Nós não podemos dispensar o vosso conselho sábio, o vosso saber de experiência feito. Ainda que não exista do ponto de vista formal, vós continuareis a fazer parte do ‘Conselho de Sábios’, com quem todos temos muito, sempre, a aprender. Nós

“Um partido de referências e valores” Por ser um partido “de referências e valores”, o PSD de Oliveira de Azeméis quis, com esta ‘reunião familiar’ e entrega de um troféu simbólico, dizer aos homenageados “o quanto nos sentimos orgulhosos por fazerem parte desta equipa e, por juntos, termos conquistado tantas vitórias em prol das populações que servimos”. “Somos o partido que, em Oliveira de Azeméis, se mantém no poder desde que foi instituída a democracia no nosso país, o que não é por acaso. Isto só é possível, porque sempre tivemos os melhores dos melhores entre nós! Sempre soubemos dar as mãos e juntos, em espírito de união, fomos capazes de enfrentar todos os desafios”, vincou Isidro Figueiredo.

> NESTA “HOMENAGEM À POLÍTICA DE PROXIMIDADE”

Secretário-geral do PSD distrital de Aveiro elogia Hermínio Loureiro queremos continuar a sentir-vos úteis entre nós! Segundo Isidro Figueiredo, foi/é devido ao “trabalho dedicado” destes “sábios” que “conseguimos dar um enorme salto de desenvolvimento e progresso”. Aliás, “é preciso sublinhar que as nossas freguesias e os nossos municípios são hoje diferentes, para melhor, graças ao exercício em plenitude do poder local autárquico”, defendeu Na ótica do também vereador da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, “é graças a esta relação de proximidade entre o poder local, exercido com responsabilidade, autonomia e plena representatividade, e a comunidade envolvente que se ficou a dever grande parte do progresso e melhoria da qualidade de vida, da liberdade, maior justiça social e sentido de solidariedade, que o país registou nos últimos quase 40 anos”.

Paulo Cavaleiro foi um dos que marcaram presença na Quinta de Santiago, em Santiago de Riba-Ul, tendo tido direito a um lugar na mesa que presidiu a esta “homenagem à política de proximidade”, como ele próprio chamou. Em representação do presidente do PSD distrital de Aveiro, Ulisses Pereira, o secretário-geral elogiou Hermínio Loureiro, “por tudo o que tem feito pelo concelho [de Oliveira de Azeméis], Área Metropolitana do Porto [à qual preside] e país”. Em terras de La Salette, onde o poder municipal tem sido sempre do PSD, o também deputado à Assembleia da República ainda enalteceu a comissão política de secção do PSD de Oliveira de Azeméis por este gesto de “gratidão” para com “todos estes autarcas”, cuja “proximidade que [estes] têm às freguesias é muito importante”. Por falar nos autarcas homenageados, estes são, na ótica do político de S. João da Madeira, “os melhores para darem as melhores respostas” aos anseios dos oliveirenses.


CONCELHO

> SEGUNDO HERMÍNIO LOUREIRO, PARA A OPOSIÇÃO “VALE TUDO”

> PELO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Imprensa acusada de parcialidade e desinformação Em dia de render homenagem a mais de 150 autarcas que, neste último quadriénio, ajudaram o PSD concelhio a “trabalhar por Oliveira de Azeméis”, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge de Oliveira e Silva, não poupou críticas à imprensa local, acusando-a de não ser “imparcial” e de “desinformar”. Depois de definir de “excelente iniciativa” esta homenagem, promovida pela comissão política de secção do PSD de Oliveira de Azeméis e de sugerir que, a partir daquela data, o segundo domingo de janeiro passasse a ser “sempre o dia do almoço dos ex-autarcas e da família socialdemocrata [oliveirenses]” – sugestão bem acolhida pelos presentes -, Jorge de Oliveira e Silva ‘atirou a matar’ contra a imprensa local, nomeadamente o jornal Correio de Azeméis, que, na sua ótica, “não tem sido imparcial ao longo destes últimos anos”. Para o presidente da Assembleia Municipal (AM) de Oliveira de Azeméis, “o papel da imprensa é informar e não desinformar”, coisa que, em seu entender, não tem acontecido.

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Em ‘tom inflamado’, o responsável pelo mais alto órgão de poder ao nível concelhio defendeu, no passado dia 12 de janeiro, “uma imprensa independente [de forças partidárias]” e ‘apontou o dedo’ à “campanha negativa e desinformada” de que “Hermínio Loureiro tem sido alvo”. Jorge de Oliveira e Silva afirmou ter “pena que o partido da oposição [PS] não reconheça” o trabalho que o autarca de Oliveira de Azeméis tem vindo a desenvolver em prol do concelho, ainda mais “quando há outros partidos [da mesma cor política] no país que o fazem”. Segundo o seu ponto de vista, estas “injustiças não são admissíveis”. Depois de ter estado de ‘dedo em riste’, apontado contra as ditas “injustiças” – e ainda antes de dar lugar à entrega dos ‘troféus’ aos autarcas homenageados – o líder da AM fez um apelo: “Vamos pôr as bandeiras de lado… o nosso partido é Oliveira de Azeméis”. Terminou a intervenção frisando que “nós [os autarcas do PSD] somos os mais competentes e sérios”. GISÉLIA NUNES

> NA SUA RECANDIDATURA À LIDERANÇA DO PSD

Passos Coelho “precisa do vosso apoio” Depois de Pedro Passos Coelho haver anunciado que ia recandidatar-se à liderança do PSD e a poucos dias de formalizar a sua recandidatura, Hermínio Loureiro pediu a todos os que ali se encontravam presentes para que apoiassem o recandidato: Pedro Passos Coelho [que na sexta-feira seguinte ia estar em Aveiro] “precisa do vosso apoio”, sendo 2014, na ótica do autarca de Oliveira de Azeméis, “um ano decisivo para o futuro do país e dos portugueses”, visto que “estamos a quatro meses de nos libertarmos da ‘troica’”. Quem também precisa de todos os social-democratas oliveirenses é o PSD concelhio. “Contamos com todos. Vocês são imprescindíveis, insubstituíveis na estratégia do PSD para os quatro anos”, afirmou o presidente da Câmara ‘laranja’, acrescentando que “não é preciso estar no ativo para sermos colaborantes (…). Ninguém será dispensado; todos estão convocados para os próximos desafios. Esta massa humana, que, hoje, aqui se encontra, é um exército preparado para os próximos combates”. Note-se que, inicialmente, ainda chegou a constar-se que tanto Pedro Passos Coelho como Marco António Costa, vice-presidente do PSD nacional, iriam marcar presença neste almoço da “família social-democrata oliveirense”, mas ambos acabaram por não aparecer, tendo-se ficado por Oliveira do Bairro onde decorria o XXV Congresso do CDS-PP.

Jorge de Oliveira e Silva “alvo” de “cabala política” Num salão a ‘rebentar pelas costuras’, Hermínio Loureiro pegou no facto de ali se encontrarem perto de três centenas de militantes, amigos e simpatizantes socialdemocratas para mostrar que o partido “está forte, coeso e disposto a trabalhar por Oliveira de Azeméis, respeitando sempre os valores da ética, as opiniões e os adversários”. GISÉLIA NUNES

De acordo com o presidente da Câmara, “estas cerca de 300 pessoas são a melhor resposta que o PSD de Oliveira de Azeméis pode dar”, tanto ao PS como ao CDS-PP, os quais, em seu entender, “a única coisa que querem é derrotar o PSD e Hermínio Loureiro” e que “só se reúnem quando há eleições”. Contrariamente aos seus “adversários [políticos]”, “reunimo-nos [seja em que altura for], porque queremos o melhor para o nosso concelho e para as nossas freguesias”, afirmou, no passado dia 12 de janeiro, o autarca ‘laranja’, para quem “a palavra ‘gratidão’ [“tal como ‘solidariedade’, ‘respeito’ e ‘fraternidade’”] tem um lugar importante no dicionário do PSD”, porque foi este o legado que Francisco Sá Carneiro nos deixou”. “Somos acusados de só aparecer em campanha eleitoral” Esta reunião da “família social-democrata oliveirense” – a qual, a julgar pelo que foi dito na ocasião, vai passar a realizar-se todos os anos, no segundo domingo de janeiro – é, de acordo com Hermínio Loureiro, uma prova viva de que o PSD não aparece apenas quando há eleições e que “não andamos à caça de votos”. “Somos acusados de só aparecer em campanha eleitoral”, mas, na perspetiva do edil, este almoço de homenagem e a recente distribuição de cabazes de

Segundo Hermínio Loureiro , Jorge de Oliveira e Silva (na foto) tem sido “alvo” de “cabala política”

Natal por famílias carenciadas do município feita pelo Núcleo das Mulheres Social-Democratas de Oliveira de Azeméis, sem ser em período eleitoral, “calam, bem fundo, os que, permanentemente, nos andam a acusar”. Na sequência, o líder do executivo municipal, que já foi secretário de Estado do Desporto, aproveitou para, publicamente, agradecer “ao PSD de Oliveira de Azeméis pela forma como conduziu o último processo autárquico”. Sim, porque – prosseguiu em tom irónico – “lendo e ouvindo algumas pessoas, ficamos com a ligeira sensação que não vencemos as eleições (…). Eles ainda não perceberam que fomos nós que ganhámos”. E “vencemos, porque apresentámos o melhor projeto”, deixou claro. Hermínio Loureiro é de opinião – e manifestou-a naquele momento – que “o PSD é um partido diferente”, no seio do qual “todos aqueles que estão por bem na vida têm lugar”. Ainda a propósito, referiu que o “PSD tem feito um trabalho muito importante (…). Somos um partido de terreno, que se renova com uma naturalidade extraordinária e com uma forte implantação em todo o concelho (…). É no PSD que estão a JSD e as Mulheres Social-Democratas”. “15 Milhões de euros” para as Juntas no último mandato Por todas estas e por outras razões, que o diferenciam da oposição, “temos [nos próximos quatro anos] de aumentar

e reforçar a cooperação com as nossas juntas de freguesia, temos de lhes dar mais meios”, nomeadamente mais “equipamentos e recursos financeiros”. Em reação ao comunicado - publicado no Correio de Azeméis – no qual o PS “lamenta a atitude antidemocrática, inoportuna e descabida, assumida pelo presidente da Câmara, durante a sessão da Assembleia Municipal de 30 de dezembro”, Hermínio Loureiro recordou o facto de, neste último mandato, a edilidade ter transferido para as autarquias locais 15 milhões de euros - cooperação que parece não ter havido em mais nenhum município do país. “Contabilizem as câmaras municipais que transferiram 15 milhões de euros para as juntas”, sugeriu, acrescentando que “se isto não é respeitar os autarcas e as juntas, então, não sei o que é”. Oposição ‘debaixo de fogo’ Nesta sua intervenção, em Santiago de Riba-Ul, Hermínio Loureiro teve sempre a oposição no ‘centro das críticas’, ‘apontando o dedo’, por exemplo, ao PS por fazer uma oposição “pouco construtiva” e de ter apostado “tudo nas últimas Autárquicas”. Aliás, por falar em Autárquicas 2013, pediu aos presentes “para, tranquilamente, compararem os meios de campanha” dos vários partidos que se candidataram em setembro passado. O Partido Socialista de Oliveira de Azeméis, “fez uma campanha sem precedentes”, mas, mesmo assim, “os oliveirenses voltaram a dar a maioria absoluta ao PSD”, vincou. Quanto ao CDS-PP, também não escapou a algumas ‘alfinetadas’, porque “venceu uma Junta de Freguesia e a primeira medida que tomou foi retirar a confiança política ao seu autarca, só por este, livremente, ter votado em Jorge de Oliveira e Silva para a Assembleia Municipal”. Hermínio Loureiro afirmou não ter dúvidas que para os partidos da oposição “vale tudo”, estando o responsável pelo mais alto órgão de poder ao nível concelhio a ser “alvo de um ataque e de uma enorme cabala política”.


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

CONCELHO

>NO ÂMBITO DO PROGRAMA AVES  AVALIAÇÃO EXTERNA DE ESCOLAS

Câmara atribui 750 euros anuais a cada agrupamento No âmbito do programa AVES Avaliação Externa de Escolas, a Câmara Municipal vai celebrar, com os cinco agrupamentos de escolas do nosso concelho, protocolos de cooperação, através dos quais serão atribuídos 750 euros a cada uma dessas entidades educativas. ANGELA AMORIM

Segundo as explicações da social-democrata, Helena Lestre, a função do programa AVES orienta-se “pela preocupação de fornecer uma informação relevante e contextualizada, que permita fomentar em cada escola a análise da sua própria situação, a deteção dos principais problemas e o início da construção de um processo de mudanças necessárias”. Este processo de autoavaliação é desenvolvido em três fases: Uma primeira, que é a aplicação

Foto de Arquivo

mas também as competências metacognitivas, as estratégias de aprendizagem e as atitudes. Além disso, os alunos manifestam a sua opinião sobre o funcionamento da escola, sobre a preparação que recebem e sobre os seus professores e os seus colegas”, clarifica Helena Lestre, que completa: “Os pais também expressam a sua opinião sobre o funcionamento da escola, a atenção com que são recebidos, a disciplina que há na escola, as classificações dos seus filhos e as atividades

extracurriculares. A avaliação dos professores compreende a sua satisfação com o funcionamento geral da escola e com as condições em que realizam o seu trabalho”. Para esta representante da bancada do PSD, que exerce a lecionação, trata-se de “mais um instrumento de monitorização do trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo” pelos nossos estabelecimentos de ensino. A professora saudou, assim, a contribuição da autarquia (num total de 3750 euros

mensais) “para um ensino de qualidade e em que as escolas verdadeiramente ‘acrescentem valor’ aos alunos desde a sua entrada até ao momento em que concluem os seus respetivos ciclos de estudos, assim como para melhor preparar os alunos e caminhar no sentido do seu sucesso e do sucesso das escolas nas suas diferentes vertentes”. Já para o vereador da pasta da Educação, Isidro Figueiredo, este é “um instrumento acessório para a Direção-Geral da Educação, que, periodicamente, faz essa avaliação”, que permite, através “de um acompanhamento permanente”, ter-se uma noção do “valor acrescentado que a escola pode ter nos alunos”. Registe-se que o Programa AVES é uma iniciativa da Fundação Manuel Leão que obteve, desde a primeira hora, o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. O modelo que lhe subjaz é idêntico ao desenvolvido em Espanha pelo Instituto de Evaluación y Asesoramiento Educativo (IDEA), de natureza privada, criado pela Fundación Santa Maria, com quem foi estabelecido um protocolo de cooperação.

Neste momento, a Câmara espera ainda a apreciação da Direção Regional de Educação do Norte, que pode obrigar a posteriores retificações ou alterações.

A propósito, o presidente da Junta de Fajões, Jorge Paiva, quis saber por que a sua freguesia não está contemplada, “tendo em conta que ainda não tive oportunidade de me

inteirar sobre estes protocolos”. Isidro Figueiredo explicou que tal sucede, porque, “para este efeito, não existe acordo com qualquer instituição” fajoense.

No âmbito do programa AVES, cada agrupamento de escolas do concelho de Oliveira de Azeméis receberá 750 euros por ano.

de provas de conhecimento na entrada de cada ciclo de ensino; a segunda de provas de estratégias, valores e opinião; e, por último, a aplicação de provas de conhecimento na saída de cada ciclo. “O nível dos resultados centra-se principalmente nos alunos, mas inclui também a opinião dos pais e dos professores. Em relação aos alunos avaliam-se não só as aprendizagens em algumas áreas curriculares (como Matemática e Língua Portuguesa),

>REUNIÃO DO ÓRGÃO DELIBERATIVO

Plano Municipal para a Igualdade aprovado Após ter sido apresentado publicamente, conforme divulgámos (ver edição n.º 4537), o Plano Municipal para a Igualdade e Responsabilidade Social (PMIRS) chegou ao órgão deliberativo, também a 27 de dezembro último, que o aprovou por unanimidade. Não obstante reconhecer este como “um documento importante para a comunidade”, que nos dá “informações úteis”, a socialista Helena Santos chamou a atenção para algumas falhas - quer em termos de conteúdo, quer de forma - que o PMIRS encerra e que devem ser corrigidas. “O PS gostaria que ele fosse melhorado. Aprova-o porque considera ser uma ma-

téria importante”, salientou a representante da bancada ‘rosa’, que considerou, ainda, ser este um assunto “transversal, que nos implica a todos”. Transferências para a rede pré-escolar A Assembleia Municipal aprovou as transferências para as juntas/uniões de freguesia, que assinaram acordos de cooperação para a expansão e desenvolvimento da rede préescolar, que compreendem o serviço de apoio à família no pré-escolar entre Setembro de 2013 e Julho de 2014. O valor mensal a que se reporta é de 18.471,82 euros (ver imagem em cima).


CONCELHO

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>PS ABSTÉMSE POR FALTA DE DEFINIÇÃO DAS LINHAS ORIENTADORAS DA ARU E DE INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO EM CAUSA

Isenção de taxas para obra na Rua Eduardo Paúl O órgão deliberativo isentou de taxas de ocupação do espaço público a empresa que está a intervir num edifício da Rua Eduardo Paúl, atualmente já demolido. O pedido foi aprovado por 20 votos a favor e 16 abstenções do PS.

Gisélia Nunes

ANGELA AMORIM

A Assembleia Municipal aprovou, a 27 de dezembro, como já adiantámos, a isenção de taxas pela ocupação do espaço público à Carlos & Luz – Construção Compra e Venda de Imóveis, Ld.ª, do Pinheiro da Bemposta. Esta empresa é a responsável pelas “obras de regeneração urbana e reabilitação do imóvel degradado, que possui na Rua Eduardo Paul [já demolido]”, de acordo com o pedido formulado à Câmara Municipal, em 11 de outubro último. De modo o concreto, ‘Carlos & Luz’ pede para ser isentada do pagamento da ocupação de quatro lugares

A Assembleia isentou de taxas de ocupação do espaço público a empresa que está a proceder a obras num edifício (agora já demolido) nesta rua do centro da cidade.

de estacionamento e respetiva área de passeio por um período de 12 meses, isto é, segundo as contas da autarquia, cerca de 6.700 euros. Hermínio Loureiro adiantou, a propósito, ser este um “investimento” que está a ser realizado naquela artéria da nossa urbe, que se enquadra na ARU e vem “ao encontro da política municipal de reabilitação urbana, patente na aprovação da proposta de delimitação da área de reabilitação urbana [ARU] do centro da cidade”.

Na documentação apresentada, neste ponto da ordem de trabalhos da reunião ordinária do deliberativo, pode ainda ler-se que o pedido “integra um conjunto de incentivos que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis irá aprovar, brevemente, para promoção da reabilitação”. Ou seja, pelas palavras de Hermínio Loureiro, um exemplo que pode “servir de incentivo para que se façam boas requalificações” na área central de Oliveira de Azeméis.

As ‘alegações’ do PS Pela bancada socialista, que se absteve, argumentou Nuno Jesus, que adiantou estarmos “perante um projeto de construção, cujo processo é de 2011, logo anterior ao atual projeto de reabilitação urbana [RU]”, o que significa que “a intenção de construção não teve como princípio orientador qualquer projeto de reabilitação urbana, suportando-se o pedido em pressupostos que, ainda, não estão totalmente definidos e que são

os incenivos para a promoção da RU”. No entender do PS, “apenas temos como base de trabalho a definição da ARU, os critérios subjacentes à sua delimitação e os objetivos gerais estratégicos. Não temos, ainda, as regras e re gulamentos específicos, nem mesmo o conjunto dos incentivos que enquadrem todas as intervenções no património edificado de forma a preservar as suas caraterísticas históricas e identidade (…)”. Para além disso, a bancada ‘rosa’ considera que “esta proposta não apresenta informação relevante relativamente ao projeto em causa, que nos permita fazer uma avaliação, mesmo que à condição, hoje e sem regras definidas, da sua qualidade urbanística para a área da cidade em causa”, não obstante saudar a iniciativa do promotor, que deve servir de exemplo para outras. Esta não é a opinião do presidente da Câmara, que defendeu que “tudo está muito bem definido”. E mais: “Tomara eu trazer a todas as assembleias municipais situações como estas (…) projetos destes; era um bom sinal”.

>CONSTRUÇÃO DO IC2 ACABOU POR TORNÁLO NUM ‘BECO SEM SAÍDA’

Antigo caminho público desafetado

Maps Google

Com a construção do IC2, um troço da Travessa do Calvário (antigo caminho público) acabou por ficar desativado. É essa área de terreno (89,50 m2), que a Assembleia Municipal deu autorização ao executivo para desafetar do domínio público. Uma parcela de terreno com cerca de 90m2, situada na Travessa do Calvário, será desafetada do domínio público para integração no privado municipal, conforme proposta da Câmara aprovada na Assembleia Municipal de 27 de Nesta área existe um caminho público que, com a construção do IC2, ficou desativado e passa agora para o domínio privado dezembro. Segundo as explicações do vereador Ricardo Tavares, trata-se de uma área que confronta a Norte com o público -, a Sul com a Rua do ta, proprietário de terrenos e Sem contestação, este pon- tes nesta sessão ordinária do IC2 - cuja construção acabou Calvário e a Nascente e Poente imóveis anexos que se propôs, to da ordem de trabalhos foi deliberativo. ANGELA AMORIM por desativar esse caminho com Augusto Nunes da Cos- agora, adquirir esse troço. aprovado por todos os presen-


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

CONCELHO

> PARÓQUIA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Ultreia oliveirense celebrou 23.º aniversário No passado dia 09, a Ultreia de Oliveira de Azeméis festejou mais um aniversário (o 23.º), completado já a 03 de janeiro. A festa teve início na igreja matriz e, depois, prosseguiu no salão paroquial. FÁTIMA SILVA

A festa iniciou-se com a celebração eucarística na igreja matriz, pelas 21h30, e foi presidida pelo Padre José Araújo, diretor espiritual de janeiro, e concelebrada pelo Padre Albino Fernandes, diretor espiritual da Ultreia de Oliveira de Azeméis, e pelo diácono João Araújo. Tal como sempre o faz, coube ao coro da Ultreia animar a eucaristia com os seus alegres e profundos cânticos. E uma boa moldura humana, essencialmente, constituída por cursilhistas, assistiu a tudo isto com fé e alegria, ouvindo, atentamente, a homilia - breve mas profunda, feita pelo Padre José Araújo - sobre a liturgia do dia, confirmando que, “pela intercessão do Senhor Jesus, todos os homens e mulheres realizarão as suas mais pro-

Depois da celebração eucarística, a festa do 23.º aniversário da Ultreia de Oliveira de Azeméis prosseguiu no salão paroquial

fundas aspirações”.

nhada que já dura há 23 anos. Na ocasião, Amélia Leite e Ultreia felicitada “pela Jorge Pinho ainda manifestaperseverança e atividade ram a sua alegria por mais um desenvolvida” aniversário da Ultreia de OliNo final da missa, os pre- veira de Azeméis, a qual, na sentes encaminharam-se para ótica de ambos, “tem crescido o salão paroquial para uma na graça de Deus”. Também cerimónia festiva, tendo o aproveitaram a oportunidade casal coordenador, Amélia para agradecer a presença de Leite e Jorge Pinho, dirigido todos, designadamente a dos palavras de estima a todos padres presentes e ausentes os irmãos que, por motivos que têm contribuído para o de força maior, não puderam crescimento da Ultreia oliveicomparecer e agradecido a rense, e para pedir que “setodos os homens e mulheres jamos misericordiosos uns que deram início a esta cami- com os outros”.

Seguidamente, intervieram alguns convidados, nomeadamente Gina e Carlos, em representação do Sub-Secretariado Sul; Helena e Adelino (Ultreia de Esmoriz); um representante da Ultreia de Santa Maria da Feira; César (Ultreia de Vale de Cambra); e Idalina Silva e Delfim Silva (Ultreia de S. João da Madeira). Todos estes deram os parabéns à ‘aniversariante’ e felicitaram-na dando graças e diversos elogios “pela perseverança e atividade desenvolvida”. Também foi lançado o desafio “para que nos

sintamos responsabilizados, pois um aniversário é mais uma renovação do desafio para avançar”. Foram ainda ditas algumas palavras pelo Padre Albino Fernandes, com o coração e sentimento que ressaltou do seu íntimo, de memória e, ao mesmo tempo, de alegria por “a Ultreia de Oliveira de Azeméis, ao longo dos seus 23 anos de existência, ter trazido muitos cristãos, irmãs e irmãos, que deram um salto na fé e se entregaram ao trabalho do apostolado”. O pároco oliveirense também enalteceu a ultreia que orienta, espiritualmente,por “ser um testemunho de continuidade”. Com os rostos plenos de felicidade, foram cantados os parabéns “à nossa querida Ultreia”, partilhando-se, depois, o bolo de aniversário e outras doces e iguarias, bem como um espumante fresco e um moscatel, o que já faz parte da tradição aniversariante da Ultreia. “Louvamos e damos graças ao Senhor por mais um ano de existência e por esta festinha cheia de alegria, partilha, amizade, acolhimento, reconhecimento, aprendizagem e ação de graças, desejando que, para o ano, nos reencontremos todos para, de novo, festejar mais um aniversário”. “Decolores”.

> TURMA DE EXPRESSÃO DRAMÁTICA DA USOA ESTÁ RECETIVA A NOVOS CONVITES DENTRO E FORA DO CONCELHO

‘TEDUS’ mostrou-se em Vale de Cambra Convidada pela Junta de Freguesia (JF) de Rôge, no concelho de Vale de Cambra, a ‘TEDUS’ - Turma de Expressão Dramática da Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis deu, no último sábado à noite, um espetáculo teatral no Centro Cívico daquela localidade. De salientar que, do programa, fizeram parte duas comédias em um ato cada, denominadas ‘O Cavalheiro Respeitável’ e ‘Tá lá?!’. ‘TEDUS’ aberta a novos convites A ‘TEDUS’ tem-se exibido em diversos locais, contando

A TEDUS não tem parado de surpreender tanto dentro como fora do concelho

já com uma muito bem sucedida atuação fora do território continental, no Faial (Açores). E continua recetiva a convites para, gratuitamente, fazer apresentações nas universidades séniores congéneres, nas JF (mesmo fora dos limites do concelho oliveirense) e em quaisquer instituições de beneficiência ou apoio à terceira idade. Os convites devem ser dirigidos à Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis - Travessa Soares de Basto, 11 - 3720-519 Oliveira de Azeméis; telefone n.º 256 673 081; telemóvel n.º 916 915 385 ; e-mail - usoazemeis@gmail.com.


POLÍTICA

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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

> DO CONSELHO NACIONAL DO CDSPP

Alexandra Salomé Nicolau eleita conselheira

Alexandra Salomé Nicolau, advogada oliveirense e membro ativo da comissão política concelhia (CPC) de Oliveira de Azeméis, acaba de ser eleita conselheira do Conselho Nacional do CDS-PP. Uma eleição que a CPC oliveirense vê como “uma prova de confiança” do partido.

No XXV Congresso do CDS-PP que decorreu em Oliveira do Bairro, nos passados dias 11 e 12 de janeiro, foi eleita conselheira do Conselho Nacional do partido centrista Alexandra Salomé Nicolau, elemento ativo da comissão política concelhia de Oliveira de Azeméis. Além de, atualmente, vice-presidir à CPC popular, a advogada oliveirense também foi candidata, pelas listas do CDS-PP, à vice-liderança da Câmara Municipal, nas Autárquicas 2013. Segundo Miguel Portela, “a nossa Concelhia voltou a

ficar representada no Conselho Nacional, podendo, desta forma, estar presente nos mais altos órgãos do partido”. Para o presidente da comissão política concelhia de Oliveira de Azeméis, esta recente eleição mostra que “o CDS-PP estima o trabalho, o esforço e a dedicação desta equipa, que, Além de ser vice-presidente da Concelhia oliveirense, apesar das adversidades Alexandra Salomé Nicolau é, agora, conselheira do constantes, luta por um Conselho Nacional do CDS-PP concelho melhor, defendendo os ideais democratascristãos”. Aliás, a Concelhia encara uma prova de confiança [do enquanto representantes este novo cargo de Alexan- CDS-PP nacional] na sua máximos do partido” em dra Salomé Nicolau “como estratégia e nas suas opções terras de La Salette.

> NO ÂMBITO DA INICIATIVA ‘PARLAMENTO DOS JOVENS’

Deputados à AR do PSD visitaram escolas do concelho Segundo nota de imprensa que nos foi remetida pela assessoria de comunicação do Grupo Parlamentar do PSD/Aveiro, nove escolas básicas e secundárias do distrito de Aveiro, duas das quais do concelho de Oliveira de Azeméis - as EBS de Fajões e Soares Basto – receberam no início da semana transata deputados do PSD para mais uma edição do ‘Parlamento dos Jovens’. A parlamentar social-

democrata Carla Rodrigues marcou presença, na manhã de 13 de janeiro, na EBS de Fajões, enquanto o colega do partido Couto dos Santos, da parte da tarde do mesmo dia, passou pela EBS Soares Basto (cidade de Oliveira de Azeméis). Educar para a cidadania é um dos objetivos De acordo com o mesmo press release, o ‘Parlamento dos Jovens’ é uma iniciativa

institucional da Assembleia da República (AR), desenvolvida ao longo do ano letivo com as escolas de todo o país, em que pode inscrever-se qualquer estabelecimento de ensino do universo do ensino público, privado e cooperativo. O programa culmina com a realização anual de duas sessões nacionais na AR, uma para alunos do ensino secundário, e outra destinada aos dos 2º e 3º ciclos do básico. Educar para a cidadania,

dar a conhecer o Parlamento, promover o debate democrático, incentivar a reflexão e o debate sobre um tema, proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais, estimular as capacidades de expressão e argumentação na defesa das ideias ou sublinhar a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afetem o seu presente e o futuro individual e coletivo estão entre os objetivos a atingir com esta

ação da AR. O ‘Parlamento dos Jovens’ decorre ao longo deste mês, havendo mais sessões agendadas no distrito para esta semana em curso. A título de curiosidade, os temas propostos para este ano são ‘Crise demográfica (emigração, natalidade, envelhecimento)’ e ‘Drogas: Evitar e enfrentar as dependências’, respetivamente, para as sessões do secundário e do básico.

> DEPUTADA CARLA RODRIGUES ASSUMESE CONTRA POSIÇÃO DO PCP RELATIVAMENTE A ESTA MATÉRIA

Devolução dos hospitais às Misericórdias “assegura garantias” A devolução dos hospitais às misericórdias, prevista no diploma do governo, “assegura garantias” às instituições, aos profissionais e aos utentes. Quem o disse foi a deputada à Assembleia da República (AR), eleita pelo círculo de Aveiro, Carla Rodrigues, no plenário da AR na apreciação do PCP sobre a matéria. “O diploma que o PCP contesta – e, ao que parece, não leu aprofundadamente – estabelece que estes acordos são feitos por um prazo de 10 anos, ou seja, não são

irreversíveis” – referiu, a propósito, Carla Rodrigues, segundo nota de imprensa do Grupo Parlamentar do PSD Aveiro. De acordo com a mesma fonte, a parlamentar sublinhou, recentemente, que as misericórdias “ficam obrigadas a manter o pessoal afeto às atividades de saúde”, para além de que o documento “exige que os cuidados prestados aos utentes do Serviço Nacional de Saúde mantenham os padrões de qualidade, em tempo útil e nas melhores condições”.

“Governar é isto, é fazer escolhas, é correr riscos” Na mesma reunião, a jovem política natural de Cucujães, do concelho de Oliveira de Azeméis, notou ainda que “as garantias são asseguradas não apenas às instituições, mas também aos profissionais e aos utentes”, lembrando que “as misericórdias têm 500 anos de experiência na prestação de cuidados de saúde, aliando as exigências técnicas a uma tradição multissecular e à proximidade das populações”.

“Governar é isto, é fazer escolhas, é correr riscos, é fazer opções, sempre com o objetivo do bem público” – ‘atirou’ Carla Rodrigues, para quem “a política de saúde deste governo tem tido excelentes resultados”, dando, como exemplo, os resultados do combate à fraude ou da redução do preço dos medicamentos. A social-democrata acusou o PCP de promover uma discussão parlamentar que “encerra dois preconceitos ideológicos: Por um lado, tudo no Estado, nada fora

do Estado, desrespeitando a excelente iniciativa privada que Portugal tem; por outro, o preconceito com o setor social e as misericórdias em particular”. “As misericórdias nasceram do preceito cristão da caridade e o PCP não só não a pratica como abomina tudo o que é cristão, tudo o que tenha a ver com caridade, desprezando o papel importantíssimo das misericórdias e das IPSS na assistência aos mais carenciados”, concluiu Carla Rodrigues.


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Uma visão de futuro O atual primeiro-ministro, o mesmo que em plena campanha eleitoral dizia: “Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro”, anunciou que se vai recandidatar, alegando que “a agenda de modernização do País não cabe numa legislatura”. Os números recorde de insolvências particulares e de empresas; o desemprego e o crescimento da emigração permitem agora perceber melhor qual a sua estratégia para “modernizar o País”… É uma modernização que aposta na “exportação de recursos humanos” como forma de baixar o desemprego, o que obrigou só no último ano mais de 120 mil portugueses a emigrar. Em grande parte jovens licenciados e em cuja formação investiram as famílias e o País, estes emigrantes vão para outros lugares do mundo aplicar os seus conhecimentos no desenvolvimento de produtos que mais tarde, ironicamente, compramos com um valor acrescentado que nós próprios pagamos. Constituem uma geração que perdeu a esperança no nosso País e está a optar por construir o seu projeto de vida “lá fora”, deixando de remeter para Portugal importantes remessas de dinheiro que tanto ajudaram a nossa economia no passado. É, e continuará a ser, uma modernização “forte com os fracos”, pois impõe corte de pensões, despede e humilha professores, corta no financiamento do ensino superior e investigação científica, no financiamento do tratamento de doentes oncológicos e limita a prescrição de exames médicos, mesmo quando são necessários, transformando o sistema público de saúde num negócio onde os doentes são encarados como um custo e não como um bem a respeitar e a preservar. Simultaneamente, é uma modernização “fraca com os fortes” que promove privatizações de lucrativos setores públicos, não corta nas famosas PPP’s e cede aos maiores interesses económicos, nacionais e internacionais, representados por amigos como o advogado José Luís Arnaut. Ao defender que a modernização do País se centra nestas “reformas”, o primeiro-ministro está a insultar todos os Portugueses, sobretudo os milhões que foram enganados em 2011 e os que mais sofrem com as suas políticas. Implementando estratégias erradas que atacam os serviços públicos e asfixiam as pequenas e médias empresas, a definhar com dificuldades de financiamento, este governo não moderniza; pelo contrário, atrasa e prejudica o País. As extremas dificuldades em que vivem milhões de Portugueses exigem respeito de quem governa e requerem um governo que os represente de forma séria, que lhes apresente um verdadeiro projeto de desenvolvimento para o País, e seja capaz de lhes devolver a confiança e esperança no futuro. Senhor primeiro-ministro, a maioria dos Portugueses já não acredita e está farta de si e do seu governo, repense a sua decisão e dê ao País uma excelente notícia!

Joaquim Jorge

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Causa comum Momento de reflexão

Pedro Passos Coelho apresentou a sua recandidatura a líder do PSD. As eleições diretas do Partido ocorrerão ainda no mês de Janeiro. Em Fevereiro teremos o Congresso Nacional que servirá para, por um lado, reforçar o apoio e confiança do partido na liderança de Pedro Passos Coelho e, por outro lado, servirá para debater, de forma livre, vários assuntos de interesse, não só para o PSD enquanto partido, mas para Portugal. Como em vários outros momentos da vida nacional do partido, também desta vez o líder nacional escolheu um Oliveirense para uma função de destaque nesta recandidatura. Falo de José Francisco Oliveira, escolhido por Passos Coelho para seu mandatário distrital. As pessoas de valor são reconhecidas no PSD pelo seu trabalho e pela sua competência. Enquanto militante e dirigente do PSD Oliveirense, é com muito orgulho que constato esta realidade. Pude assistir no passado dia 17 de Janeiro à apresentação da moção de candidatura do atual líder do PSD para mais um mandato. Fiquei ainda mais optimista em relação ao futuro interno do PSD, mas sobretudo em relação ao futuro do país. Passos Coelho é um primeiro-ministro determinado, motivado em prosseguir as políticas que são necessárias para tirar Portugal do pântano em que o PS nos colocou. Mas, para além da sua determinação, percebe-se a motivação que sente e percebe-se que ao contrário do atual líder da oposição, tem uma ideia muito clara para Portugal e que seguramente norteará toda a sua ação futura. Tendo sido necessária a imposição de tanta austeridade, fruto inclusive do memorando de entendimento com a Troika, seguramente estamos já no momento em que estas medidas estão a resultar numa melhoria da nossa situação financeira permitindo que após a saída da troika tenhamos independência financeira e autonomia política para decidirmos o nosso futuro. Passos Coelho, pela sua seriedade, competência e planos para fazer crescer os índices económicos e sociais em Portugal, mostra-se hoje uma pessoa com competência, rasgo e atitude para poder ser o homem certo para dirigir Portugal a partir de 2015, numa próxima legislatura. Os Portugueses começam a sentir isso, e é por já terem percebido que este líder forte e determinado está a conseguir levar a sua nau a bom Porto que os seus opositores internos e a sua oposição andam tão desesperados. Para mim, a boa notícia é que com a recandidatura de Pedro Passos Coelho a Presidente do PSD, está dado o passo concreto para a candidatura de Pedro Passos Coelho a Primeiro ministro de Portugal nas próximas eleições de 2015. Portugal agradece.

José Campos

Estimados leitores esta semana foi notícia, mais uma vez, a necessidade de tomar medidas para aumentar a natalidade no nosso país tentado dar alguma esperança de continuidade à nossa identidade enquanto povo e nação. Neste momento tudo está contra esta necessidade de aumentar a natalidade, os jovens saem do país numa cadência preocupante, os que ficam não têm pers- Miguel petivas de futuro que os consiga motivar Portela a casar ou viver em conjunto, quanto mais constituir uma família. Neste capitulo Oliveira de Azeméis não tem dos índices de desemprego piores no país, é uma zona onde os níveis de desemprego se têm mantido mais baixos. Mesmo assim os nossos jovens retraem-se com as notícias que diariamente fazem manchete nos jornais e que apontam para um futuro difícil, sem rumo e sem perspetivas. Dizem as estatísticas que Portugal é atualmente o sexto país mais envelhecido do mundo e, em quarenta anos, passou de país com a maior taxa de natalidade da Europa para detentor da taxa de natalidade mais baixa, segundo estudos divulgados numa conferencia muito recentemente. Sei que não é fácil assumir a missão de constituir uma família nestas condições, sei que é preciso uma coragem enorme para dar o passo e assumir as responsabilidades de criar e sustentar uma família, mas desistir será em última estancia passar ao lado do milagre da criação e de dar continuidade às nossas raízes. Uma solução será olhar para os países que conseguiram inverter esta cadência e aprender com eles o caminho para o sucesso. Nos últimos 20 anos os países escandinavos começaram a subir no índice de fecundidade e, neste momento, são mesmo um exemplo de sucesso. Esta mudança teve na base políticas sociais que têm por base a ideia de que mulheres e homens têm direito ao trabalho e à família e que as crianças devem ser protegidas por todos, são uma responsabilidade da sociedade. A realidade do mercado de trabalho em Portugal faz com que as mulheres adiem cada vez mais a idade de ter o primeiro filho e tenham como opção ficar apenas com um filho, embora desejassem ter mais, se as condições fossem outras. É importante que se perceba que para ter filhos deverá existir um bom equilíbrio entre a formação superior, cada vez se estuda até mais tarde, e com os horários de trabalho de modo a possibilitar tempo para a família e acima de tudo um clima de estabilidade. Tive uma colega que tinha uma família de oito irmãos e que me disse uma vez que o seu pai sempre dissera que se estivesse à espera de condições para ter filhos não tinha tido nenhum. Cada um que nascia era considerado uma bênção e motivava um esforço na família, mas todos foram criados chegaram a adultos responsáveis. Despeço-me com amizade


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

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Peniche das “mil histórias”

Irene Lúcia Arede

No telejornal da RTP do passado dia 03 de janeiro transmitiram a história recriada da fuga de Álvaro Cunhal e de outros presos políticos do Forte de Peniche que teria ocorrido em 03 de janeiro de 1960. Passados cinco a dez minutos, a mesma notícia era passada na TVI, mas com uma diferença, não nas imagens, mas na data: “Álvaro Cunhal e os companheiros evadiram-se do Forte de Peniche em 13 de Janeiro de 1960.” Então qual é o dia? 03 ou 13? Peniche é uma cidade onde se cruza a modernidade de um grande centro piscatório com o monumento do complexo militar do século XVII, revelador do seu antigo valor estratégico – a Fortaleza de Peniche. Não sendo a região de Peniche fortificada existia a possibilidade da ocorrência de desembarques hostis nas praias. Como forma de ultrapassar esta hipótese, foram iniciadas em 1557, por ordem de D. João III, as obras da Fortaleza de Peniche Baluarte Redondo e muralhas adjacentes. Durante o reinado de D. João IV as fortificações tomaram a imponência definitiva, consideradas em 1645 pelo então Conselho de Guerra “a principal chave do Reino pela parte do mar.” Em meados do século XIX, o roteiro defensivo de Peniche apresentava a imponência de uma das principais praças militares do país, começando a perder interesse sob o ponto de vista bélico nos finais desse século. Foi durante o período de ditadura do ‘Es-

“Foi durante o período de ditadura do ‘Estado Novo’ que a velha Fortaleza de Peniche viu as suas antigas casernas de “mil histórias” transformadas em local de cativeiro de patriotas portugueses, de vários credos, em luta por uma causa, a Liberdade”.

tado Novo’ que a velha Fortaleza de Peniche viu as suas antigas casernas de “mil histórias” transformadas em local de cativeiro de patriotas portugueses, de vários credos, em luta por uma causa, a Liberdade. Houve modificações arquitetónicas no intuito de transformar a velha Fortaleza num presídio de alta segurança (1934/1974). Quando a Fortaleza foi transformada em Prisão Politica (1934) os presos estavam “instalados” nas antigas casernas dos militares, sem qualquer tipo de condições. A partir de 1956 foram construídos (à maneira americana) os três blocos, ou pavilhões A, B e C, que ofereciam maior resistência e vigilância. A Fortaleza serviu ainda, no período Revolucionário, imediatamente, a seguir ao 25 de abril de 1974, de alojamento provisório de famílias chegadas do antigo Ultramar Português, que durou até inícios dos anos 80 o que explica a presença de marcas dessa ocupação. Depois, em 1984, no espaço da Fortaleza foi implantado, pela autarquia, o Museu Municipal de Peniche, composto por três núcleos. 1 – Núcleo: Pré-história, Construção Naval, Pescas, Rendas de Bilros – (1.º e 2.º pisos). 2 – Núcleo Arquiteto Paulino Montês. 3 – Núcleo da Resistência Anti-Fascista (3º piso). A coleção de arqueologia subaquática é composta por achados recolhidos na costa de Peniche e no mar das Berlengas, tradutores de um longo historial de navegação nesta costa. É, ainda, possível observar nestas salas antigos objetos e utensílios que testemunham o quotidiano dos pescadores de Peniche. A primeira ‘Traineira’ construída em Peniche, data de 1914. Uma comunidade desde sempre ligada e virada para o mar. 2 – Núcleo Arquiteto Paulino Montes. Nascido em Peniche em 1897, Paulino Montes é figura de grande destaque no meio cultural e político do século XX. Legou ao município de Peniche valiosa coleção de mobiliário, obras de arte, livros e escrito. Para perpetuar a sua me-

mória, o Município no centenário do seu nascimento inaugurou uma exposição com o espólio que o ilustre arquiteto lhe legou. Destacaramse aguarelas e óleos de Paulino Montês assim como esculturas de Úrsula Montês, sua esposa. Na sala das Rendas de Bilros podem ser vistas rendas antigas – ex-libris do artesanato local, premiadas em diversos concursos nacionais e internacionais. Rendas eruditas e populares onde se descobre a paciência das rendilheiras. 3 – Núcleo da Resistência Anti-Fascista. Inaugurada em 1956, esta área era considerada a ala de mais alta segurança. Foi aqui que estiveram os presos com penas mais longas para cumprir. No início do corredor está o antigo refeitório do piso, onde alguns painéis descrevem pormenores de várias fugas, das condições a que estavam sujeitos os presos no que respeita à alimentação e regras a observar neste espaço. Ao longo do corredor pode imaginar-se o ambiente vivido nas celas. Sente-se uma sensação deprimente ao percorrer esse espaço. O conjunto do piso é constituído por pequenas celas individuais de onde só se vê o céu através de pequena clarabóia, à exceção de três celas maiores com casas de banho. Foi numa destas celas de superfície e porta blindada que o advogado comunista Álvaro Cunhal passou sete anos preso. Este piso vigiado por dois guardas tinha três portas gradeadas: Quando uma delas se abria as restantes tinham de estar obrigatoriamente fechadas. Ao fundo, na sala dos guardas, podem ser observados alguns livros que faziam parte da Biblioteca Soeiro Pereira Gomes. O Museu Municipal de Peniche tem como directriz a divulgação e valorização do património histórico e cultural com os testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente. Forte de Peniche das “mil histórias”, local a visitar e cujas muralhas jamais voltem a testemunhar a opressão de qualquer ser humano.

Um cantinho do Comércio Tradicional A Associação Comercial dos Concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra (ACCOAVC) saúda todos os comerciantes seus associados. Bem-vindos ao nosso cantinho. Este é um espaço para os sócios, mas também para aqueles que pretendam ligar-se a nós, pois sabem que, isolados, pouco ou nada conseguem. Em primeiro lugar, pretendemos comunicar-vos que temos mais uma via de comunicação. O nosso site está online, com mais conteúdos, que tem vindo a reforçá-los. Agradecemos aos técnicos o favor que nos fazem, pois sem eles nada poderíamos fazer. Procurem as novas informações em www.accoavc. com. Em segundo, julgo oportuno lembrar, a todos os sócios, as novidades em relação às tabelas de IRS. Podem consultá-las na ACCOAVC e no nosso site. Há novidades, mas cada caso é um caso. Cada contribuinte deve consultar a sua tabela. Dentro das novidades para os nossos sócios e para o público em geral, lembramos que ainda há vagas para cursos de formação de curta duração (UFCD). Inscrevam-se em ‘Anima-

direção Associação comercial dos concelhos de oliveira de azeméis e vale de cambra

ção ao Domicílio e em Instituições’; ‘Folha de Cálculo’; ‘Gestão de Eventos’; ‘Princípios de Nutrição e Dietética’. As regras são muito simples: São cursos destinados, predominantemente, a desempregados; de curta duração; beneficiam de um subsídio de alimentação; além de quem frequentar as várias vertentes de um referencial pode chegar a completar esse curso. Lembramos que também se podem inscrever pessoas que estejam no ativo ou que tenham habilitações literárias superiores. Os cursos que se vão iniciar são: Geriatria, Técnico de Vendas, Marketing e Publicidade, Hotelaria e Restauração.

“Acreditem que lutamos, diariamente, pelo comércio e pelos nossos sócios. É preciso ter paciência. O êxito e o sucesso também passam por aguentar e ter paciência nos momentos menos bons”.

De entre muitos dos benefícios de se ser sócio, destacamos todas as informações para o desenvolvimento das diversas atividades que constituem o nosso comércio. No entanto, muito úteis são os nossos serviços jurídicos. Neste momento, possuímos três advogadas para tratar desses casos aos nossos sócios. E verificamos que são cada vez mais os associados que pedem a sua intervenção. Ficamos contentes por saber que a maioria dos assuntos é tratada com rigor e profissionalismo. Os custos são elevados, mas nós queremos possuir estas valências para beneficiarmos quem está connosco. Por isso, adira à ACCOAVC, faça-se sócio, pois, um dia destes, tirará proveito de o ter feito. Queremos recordar que continuamos a tentar encontrar saídas para ajudar os nossos sócios e todo o comércio tradicional. Acreditem que lutamos, diariamente, pelo comércio e pelos nossos sócios. É preciso ter paciência. O êxito e o sucesso também passam por aguentar e ter paciência nos momentos menos bons. Terminamos por hoje, desejando a todos um ano de bons negócios e a continuação de um ótimo trabalho.


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

TRIBUNAIS E POLÍCIA

> POR DETRÁS DA ‘CONFEITARIA SORVETE’ NA ÁREA DA PRAÇA DA CIDADE EXLARGO DO GEMINI

Parque de estacionamento “em estado lastimável” O parque de estacionamento por detrás da ‘Confeitaria Sorvete’ continua a gerar alguma celeuma. Apesar de privado, este sempre foi um espaço ocupado por todos. O estado degradado em que se apresenta é alvo das queixas de comerciantes e moradores dos prédios confinantes. DIANA COHEN

Serão poucos os que sabem que o parque de estacionamento existente nas traseiras da ‘Confeitaria Sorvete’ é privado. Apesar do pavimento estar bastante deteriorado, o espaço pode ser (e é) utilizado

Diana Cohen

O espaço, repleto de poças de lama, necessita de uma intervenção que os comerciantes e moradores reclamam da autarquia

por qualquer veículo, uma vez que não está vedado. Por esse motivo, os comerciantes e moradores entendem ser obrigação da Câmara Municipal realizar obras de requalificação no local,

que o mau tempo deixou ainda mais enlameado e esburacado do que o habitual. “É uma propriedade privada que não é privada. Toda a gente utiliza este parque de estacio-

namento, apesar de estar num estado lastimável, e, assim sendo, a Câmara Municipal também tem de se responsabilizar e fazer aqui obras”, queixa-se um comerciante, segundo o qual

> NA CHAMADA ‘CURVA DOS TANQUES’

> NA ZONA INDUSTRIAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Explosão causa pânico Uma explosão num posto de transformação de energia elétrica, esta última sextafeira, na zona industrial de Oliveira de Azeméis, gerou algum pânico quando os fios de média tensão se soltaram. Apesar do susto, o incidente não causou feridos. Segundo o comandante dos bombeiros, na origem da explosão, que ocorreu cerca das 11h00, terá estado a sobrecarga da corrente elétrica, nas futuras instalações da Multimoto, situadas nas traseiras do Cenfim. “A situação causou algum perigo, pelo que vedámos o acesso ao local e a EDP foi imediatamente acionada”, contou Paulo Vitória ao Correio de Azeméis. Devido à explosão, algumas empresas vizinhas ficaram privadas do fornecimento de energia, pelo que necessitaram de recorrer a geradores. Os cabos, desgovernados e a soltarem faíscas, atingiram ainda cerca de quatro viaturas que estavam estacionadas junto ao local, provocando alguns danos.

DC

> NO PINHEIRO DA BEMPOSTA

Árvores caem e atingem dois carros Dois dos sobreiros que acompanhavam a chamada ‘curva dos tanques’ caíram, atingindo duas viaturas, que estavam estacionadas no lado oposto da estrada. DIANA COHEN

Foi pelas 20h00 de quartafeira que as árvores - que se encontravam num terreno particular - cederam, numa altura em que, por mero acaso, nem veículos nem pessoas circulavam no local. A queda dos sobreiros provocou, ainda assim, danos numa carrinha Peugeot e num Ford Focus pertencentes a moradores do bloco de apartamentos situados na curva, deixando os respetivos proprietários numa situação difícil, apurou o Correio de Azeméis no local. Após o incidente, a pedi-

A queda dos dois sobreiros ocorreu na passada quartafeira à noite, atingindo duas viaturas

do da Câmara Municipal, os bombeiros removeram as árvores tombadas da estrada e, no dia seguinte, procederam ao corte de mais quatro, de forma a prevenir eventuais futuras tragédias. Em 2008, durante uma reunião de Câmara, o vereador socialista Manuel Alberto

a melhor solução passa pelo alcatroamento do parque de terra batida. Este comerciante, que assume falar em representação dos vizinhos, acrescenta, ainda, que “a situação piorou desde que o estacionamento na cidade passou a ser pago”, o que o levou a colocar obstáculos para conseguir garantir os seus lugares. A autarquia descarta qualquer responsabilidade, informando que “o espaço é comunitário e pertence aos moradores [dos prédios Isabel e Maribel, apurou o Correio de Azeméis], sugerindo que os condóminos o vedem. Reconhece, no entanto, que o parque de estacionamento em questão acaba por ser de uso público, pelo que “poderia equacionar-se fazer uma intervenção”. No entanto, esclarece que, “neste momento, a prioridade é investir na rede viária do concelho”, que as chuvas intensas das últimas semanas deterioraram.

Pereira chamara,já a atenção para “o perigo que representam para os munícipes os sobreiros” inclinados. Na altura, o vereador Albino Martins explicou que já tinha solicitado à entidade responsável o corte das árvores, tendo sido informado de que tal não seria possível.

Morreu idoso agredido com violência O idoso que, há dois meses, terá sido espancado em casa, no Pinheiro da Bemposta, acabou por morrer, supostamente, em virtude das lesões sofridas. António Jesus, de 74 anos, conhecido na localidade como ‘Amor de Perdição’, foi encontrado caído no chão e ensanguentado por um amigo que o visitava, na manhã de 23 de novembro. Apesar de haver também sangue nas paredes e da sua viatura ter sido roubada (foi encontrada numa ribanceira no dia seguinte, com sinais de fogo posto), o setuagenário justificou os ferimentos com uma queda. O homem, ex-recluso que cumpriu pena de prisão por tráfico de armas e falsificação de documentos, foi, na altura, transportado para o Hospital de Santo António, no Porto, uma vez que apresentava lesões muito graves. Entretanto, fora acolhido em casa de familiares, onde acabou por morrer. A Polícia Judiciária do Porto está a investigar.

DC


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CESAR> OBRA SOBRE A DESCENDÊNCIA DE SEBASTIÃO LOPES GODINHO APRESENTADA NA VILA CESARENSE

‘A Torre de Cesar’… 500 anos de história Em Cesar, no Centro Cívico Justino Portal, foi apresentado o livro ‘A Torre de Cesar – Descendência de Sebastião Godinho Lopes, Senhor da Honra de Cesar e do Casal do Gaiate’. Trata-se de uma obra que desvela, a partir do século XVI até a atualidade, a descendência de Sebastião Lopes Godinho, proprietário da casa de Cesar. CARLOS COSTA GOMES

Escritos de Américo Oliveira já nos tinham informado sobre a Torre de Cesar e da família de Sebastião Lopes Godinho, mas ainda estava por publicar uma obra como esta, que foi editada pelo Instituto de Genealogia e Heráldica da Universidade Lusófona do Porto, de grande fôlego e de uma investigação de fina paciência. Segundo os autores, Luís Miguel Pinho e Arlindo Martins - este pai do coautor, falecido em agosto de 2013 - o

grande esforço investigacional, que permite conhecer mais alguma coisa” sobre a história. Na ocasião, e ainda no uso da palavra, o prefaciador fez questão de saudar Augusto Moreira, presidente da Junta de Freguesia de Cesar, pelo “acolhimento da iniciativa”. Aliás, como fez questão de referir, ‘A Torre de Cesar – Descendência de Sebastião Godinho Lopes, Senhor da Honra de Cesar e do Casal do Gaiate’ estava a ser apresentado no “berço desta família numerosa, que já vem desde o século XVI e está espalhada pelo país e estrangeiro”. Foram vários os interessados que estiveram presentes no Centro Cívico Justino Portal.

livro, prefaciado pelo poeta Fernando Amaral, está dividido em duas partes: A primeira versa sobre a investigação acerca da Torre de Cesar, enquanto a segunda faz a descrição genealógica dos Godinhos – de Cesar e Arouca - e de seus descendentes, havendo ainda um anexo com nove documentos. De acordo com Fernando Amaral, que marcou presença na apresentação d’ ‘A Torre de Cesar – Descendência de Sebastião Godinho Lopes, Senhor da Honra de Cesar e do Casal do Gaiate’, estamos perante “uma obra exigente, de

Mesa que presidiu a esta apresentação da obra da autoria de Luís Miguel Pinho e Arlindo Martins.

Obra enaltece Cesar Por sua vez, Augusto Moreira agradeceu a todos que contribuíram para o engrandecimento da freguesia, tornando Cesar no que é hoje. E, na sequência, evocou Justino Portal - um dos maiores e mais influentes beneméritos de Cesar, que construiu a Escola 5 de Outubro - considerando-o um “grande alicerce da educação em Cesar” - e também Américo Oliveira, o qual “dedicou parte de sua vida a investigar a nossa história”. De salientar que nesta sessão, que teve lugar no Centro Cívico Justino Portal, marcou presença Delfim Ferreira, responsável pela Coleção da Lusófona de Genealogia e Heráldica.

PINHEIRO DA BEMPOSTA > NA TARDE DE DOMINGO

Incêndio deixa casa inabitável Uma residência situada, na Rua D. Manuel I, em Pinheiro da Bemposta ficou, parcialmente, destruída na sequência de um incêndio ocorrido na tarde de anteontem.

Foto Gisélia Nunes

DC

As chamas deflagraram cerca das 19h00, tudo indica no recuperador de calor instalado no sótão, e provocaram prejuízos avultados, tendo arrasado o telhado na sua totalidade. A habitação,

As chamas destruíram o telhado da habitação, causando elevados prejuízos

que já pertenceu ao Dr. Leopoldo Soares dos Reis, agora, de casa de férias aos atuais proprietários, que se encontravam no seu interior quando o fogo teve início. No entanto, o alerta partiu de uma moradora, que, do exterior, se apercebeu do fumo. Segundo o comandante dos bombeiros oliveirenses, Paulo Vitória, “se os proprietários lá residissem, teriam ficado desalojados, pois a casa ficou inabitável”. No combate às chamas estiveram envolvidos 16 bombeiros, apoiados por cinco veículos. Os trabalhos, incluindo o desmantelamento do telhado, ficaram concluídos cerca das 22h30.


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

PALMAZ> CERCA DE 80 PALMACENSES ASSINALARAM QUADRA NATALÍCIA JUNTAMENTE COM A COMISSÃO DE MELHORAMENTOS LOCAIS

Ceia de Natal ‘encheu de vida’ Pólo Multigeracional A Comissão de Melhoramentos Locais de Palmaz voltou a honrar a tradição, juntando, por altura do Natal, a sua numerosa ‘família’. Foram cerca de 80 as pessoas que participaram na sua ceia tradicional que, este ano, foi animada pelo Grupo Musical ‘Os Madrigais’ da USOA.

A ‘família’ da Comissão de Melhoramentos locais de Palmaz juntou-se para mais uma ceia de Natal

Natal da Comissão de Melhoramentos Locais de PalNa noite de 21 de dezem- maz (CMLP). À semelhança bro passado, o Pólo Multige- de outros anos, foram perto racional ‘encheu-se de vida’ de 80 os palmacenses que, com a já tradicional ceia de imbuídos de espírito natalí-

cio, marcaram presença neste repasto festivo e que, ao fazê-lo, puderam saborear a deliciosa caldeirada e dançarem (aqueles que quiseram, obviamente) ao som do Gru-

CUCUJÃES> NO PARQUE PALEOZÓICO DE VALONGO

Escoteiros cucujanenses à descoberta do passado

O Grupo n.º 18 dos escoteiros de Cucujães esteve no Parque Paleozóico, pelas serras de Santa Justa e de Pias.

No passado dia 11 de janeiro, o Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal deslocou-se a Valongo para desenvolver uma atividade em conjunto com o seu congénere Grupo n.º 17. Na altura, os escoteiros de Cucujães aventuraram-se pelo

Parque Paleozóico, que se estende pelas serras de Santa Justa e de Pias, à procura de fósseis com milhões de anos. Note-se que os fósseis mais importantes encontrados na região são as trilobites, parentes afastados dos atuais crustáceos, que deixaram nas serras valonguenses

os seus corpos fossilizados e algumas pistas de locomoção gravadas na rocha. Esta foi mais uma ação “muito interessante e animada” do Grupo n.º 18, a qual reforçou junto dos seus elementos a importância da defesa da natureza e dos vestígios do passado.

po Musical ‘Os Madrigais’ da Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis (USOA). Diz quem organizou que se tratou de mais “uma partilha de solidariedade, ami-

zade, alegria e confraternização entre os presentes”. Por intermédio do semanário Correio de Azeméis, a CMLP vem, agora, agradecer, publicamente, “a todos aqueles que contribuíram para que esta ceia fosse um sucesso, sem os quais a mesma não teria sido possível”, nomeadamente à padaria ‘Ceifeira’ (Branca); pastelaria ‘Doce Oliveira’ (Oliveira de Azeméis); restaurante ‘Retiro da Cerca’ (Cidacos, Oliveira de Azeméis); Carlos Pangaio; comendador Casimiro de Almeida; loja ‘Ternurinha (Oliveira de Azeméis), as cozinheiras; a todos que colaboraram oferecendo batatas, couves, azeite, vinho, sobremesas, etc; aos voluntários que serviram às mesas; e ao Grupo Musical ‘Os Madrigais’ da USOA.

CUCUJÃES> ESCULTOR CUCUJANENSE É O PROFISSIONAL DISTINGUIDO ESTE ANO ROTÁRIO

Rotary Club promove homenagem a Paulo Neves Para além do cunho meramente social, o movimento rotário internacional procura também intervir em outras áreas da sociedade, seja através de ações de informação (palestras), seja pelo reconhecimento público (distinções académicas ou profissionais). Caraterística que leva o Rotary Club de Oliveira de Azeméis (RCOA) e os seus congéneres a distinguirem, anualmente, um profissional da comunidade na qual estão inseridos, que, em seu entender, mereça ser reconhecido pelos seus méritos profissionais. No caso do RCOA, este clube de serviço decidiu reconhecer, este ano rotário, Paulo Neves, escultor da Vila de Cucujães (concelho de Oliveira de Azeméis), com obra firmada no espetro artístico nacional e internacional, e que conta já com 35 anos de carreira. Esta ‘homenagem ao profissional’ vai ser feita no âmbito de um almoço (com um custo de 25 euros por pessoa), agendado para o próximo dia 25 de janeiro, às 13h00, na Quinta de Santiago, em Santiago de Riba-Ul. Mas antes, pelas 11h00, ainda vai haver lugar a uma visita guiada ao ateliê do homenageado ‘O Mato’, situado na Quinta Neves, em Vila Nova (Cucujães). Os interessados em participar neste ato promovido pelos rotários oliveirenses devem inscrever-se até amanhã, dia 22, pelos números de telemóvel 919 976 585/ 919 976 309 ou email rotaryoaz@hotmail.com. Mais informações podem ser obtidas pelas mesmas vias.


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CUCUJÃES> NO ÂMBITO DE VÁRIAS INICIATIVAS PROMOVIDAS PELA JUNTA DE FREGUESIA

Natal ‘deu’ prémios na vila cucujanense Foi como que ‘um dois em um’. Na mesma noite, no Centro Cultural de Cucujães, os cucujanenses puderam assistir à cerimónia de entrega dos prémios referentes às várias iniciativas promovidas pela Junta, sob o mote ‘Este Natal tem um brilho especial’, e ainda ao Concerto de Ano Novo. VALTER SANTOS

Recentemente, teve lugar no Centro Cultural de Cucujães, a cerimónia de entrega dos prémios referentes às várias iniciativas promovidas pela Junta de Freguesia (JF), sob o mote ‘Este Natal tem um brilho especial’, nesta última quadra natalícia. No auditório do equipamento público cucujanense, completamente lotado, o autarca local, Simão da Costa Godinho, agradeceu a presença de todos, inclusive a de Ricardo Tava-

O autarca local, Simão da Costa Godinho, saudou, na ocasião, o professor Agostinho da Escola de Música Girassol

res, ali em representação da Câmara Municipal a que vicepreside, e ainda dirigiu palavras de reconhecimento aos concorrentes dos concursos de ‘Decoração de espaços públicos’, ‘Decoração de montras’ e ‘Contos de Natal’. Por falar em ‘Contos de Natal’, todos os participantes desta ação foram chamados ao palco pelo ‘mestre de cerimónia’, de serviço neste serão, Alexandre Coelho. Na ocasião, ouviramse os nomes de Tatiana Ribeiro (1.ª classificada), Gabriel Borges (2.º), Bernardo Soares (3.º), Lucas Gomes, Maria Jesus,

António Almeida, Liliana Cruz, Alexandre Lima, Ana Santos, Rita Almeida, Jacinta Silva, David Andrade, João Araújo e Núria Cristino - alunos dos 3.º e 4.º anos das EB1 do Picoto e de Faria de Baixo, que concorreram ao escalão B. Já no escalão C participaram estudantes da Escola Básica e Secundária (EBS) Dr. Ferreira da Silva, nomeadamente dos 5.º e 6.º anos. Foram eles: Francisca Silva (1.ª), Marta Dias (2.ª), Maria João (3.ª) Francisco Costa, João Mota, Anita Barnabé, Beatriz Ferreira, Sara Costa, Mafalda Ferreira, Ema-

nuel Gestosa, Mariana Tavares, Juliana Paiva, Jorge Sousa, Inês Valente, Frederico Santos, Tomás Leite, Verónica Cavaleiro, Mariana Carneiro, David Gregório, Catarina e Ana Durães. De salientar que os contos que, este ano, se apresentaram Além de prémios, a concurso foram publicados houve música em livro editado pela JF. Ao longo da noite, os alunos da Escola de Música Girassol ‘Decoração de espaços surpreenderam a numerosa aspúblicos’ e de ‘montras’ sistência com vários momentos No que diz respeito à ‘De- musicais brilhantes. O mesmo coração de espaços públicos’, a adjetivo serve para os Pequenos Comissão da Capela do Mártir Cantores, dirigidos por Ana TeS. Sebastião ganhou o primeiro resa Costa e acompanhados ao prémio, o Rancho Infantil e Ju- piano por Paulo Mateiro.

CUCUJÃES>PROGRAMA CULTURAL DO NAC PROSSEGUE ESTE SÁBADO COM ‘ARTES EM PALCO’

‘Danças Latinas & Africanas’ em noite de inverno ‘muy caliente’ Apesar do frio que se tem sentido, no passado dia 11, na Casa do Torreão, em Cucujães, a temperatura ‘subiu’ ao som dos ritmos latinos e africanos. Isto, graças ao programa ‘Noites Quentes de Inverno’ promovido pelo Departamento Cultural do Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC), que, nesta sua 26.ª edição, começou com um evento dedicado às danças, nomeadamente às latinas e africanas. O objetivo de ‘Danças Latinas & Africanas’ foi proporcionar a todos os presentes a possibilidade de assistirem a exibições de duas escolas de dança e, simultaneamente, darem um gostinho ao pé. E por falar em quem marcou presença, o vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Ricardo Tavares foi um dos que compareceram, tendo aproveitado a oportunidade para elogiar “o trabalho desenvolvido por esta associação juvenil aos níveis cultural e desportivo”. Nota ainda para aqueles que, com as

suas brilhantes exibições, animaram e tornaram ‘muy caliente’ este serão de inverno, nomeadamente o CCD – Centro de Cultura e Desporto de S. João da Madeira e a Escola de Dança ‘Ritmo das Formas’, de Oliveira de Azeméis.

Atuação de um par de dançarinos da ‘Ritmo das Formas’

venil de Cucujães o segundo e o Museu Regional de Cucujães o terceiro. Participaram também a Delegação de Cucujães da Cruz Vermelha Portuguesa, Arminda de Jesus Pereira, Associação de Pais e Encarregados de Educação da EBS Dr. Ferreira da Silva e Ponte das Manguelas. Em relação às montras, a da S. Costa Unipessoal, Ld.ª ficou em 1.º lugar, seguindo-se as das Decorações Lopes e Carneiro, Ld.ª (2.º) e Fatilinha Retrosaria (3.º). Nota ainda para a participação, embora não premiada, dos Armazéns Procuco, SilviFlor; Casa Neto I e II, Escola de Condução Auto-Azeméis, Padaria Milhinha, Padaria Boa Nova do Mosteiro, M.ª Conceição Marques Oliveira e Clínica de Santa Luzia.

‘Artes em Palco’ este sábado no Centro Cultural ‘Noites Quentes de Inverno’ prossegue já este próximo sábado, 25 de janeiro, pelas 21h30, no Centro Cultural de Cucujães, com a iniciativa ‘Artes em Palco’. Pelo palco do equipamento público cucujanense vão passar a professora Elisabete e o seu Grupo de Dança Sénior, TEPAS – Teatro Experimental por Amadores Sanjoanenses, Irmãos Lestre, Sociedade Filarmónica Cucujanense, Alfazema e Instrumentos & C.ª. O custo de entrada deste espetáculo é de 2 euros, sendo que as receitas revertem a favor do NAC.

LOUREIRO > CONTINUA A ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA AS OBRAS DA CAPELA

Amigos de N. Sr.ª de Alumieira reconhecidos Os amigos de N.ª Sr.ª de Alumieira agradecem a todas as pessoas que participaram e colaboraram no jantar de angariação de fundos para as obras da respetiva capela, que se realizou no passado dia 21 de dezembro, no salão paroquial. Este grupo está reconhecido ainda às senhoras que ofereceram os galos e os bolos, bem como a todos quantos compraram rifas ou, de um modo ou outro, trabalharam, mais uma vez, por esta causa. “Esperamos por todos numa próxima iniciativa”, salientam ao Correio de Azeméis os promotores. Rifas premiadas 1.º Prémio: 0099 (1 LCD) 2.º Prémio: 0327 (1 máquina de café) 3.º Prémio: 0420 (conjunto de três peças de cristal)


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

REGIONAL

CARREGOSA> ASSOCIAÇÃO DE REFORMADOS E PENSIONISTAS REUNIUSE EM ASSEMBLEIAGERAL

Eleitos novos órgãos sociais da agremiação carregosense A Associação de Reformados e Pensionistas de Carregosa elegeu os novos órgãos sociais para o biénio 2014/2015, em reunião da assembleia-geral (AG) realizada no passado dia 11 de janeiro. Rogério Bastos, Henrique Vieira e Manuel Amaro Silva são, respetivamente, os presidentes da AG, direção e conselho fiscal. ANTÓNIO AMORIM

Da ordem de trabalhos desta assembleia magna constava ainda a apresentação, discussão e votação do relatório de contas respeitante a 2013 – que, pelo segundo ano consecutivo, apresenta um saldo positivo

A Associação de Reformados e Pensionistas conta com novos corpos gerentes, eleitos no passado dia 11, em reunião da assembleia-geral

a transportar para o exercício seguinte – bem como o orçamento para 2014. Documentos que, postos à votação, foram aprovados por unanimidade pelos sócios que marcaram presença na reunião. Sobre os resultados “animadores”, conseguidos sem qualquer ajuda institucional, o presidente da direção, Henrique Vieira, salientou que “se devem quer ao trabalho desenvolvido pela direção

cessante, quer à colaboração dos associados”. E apelou para que “essa ajuda continue a verificar-se, pois só assim esta novel associação conseguirá autonomia financeira de modo a proporcionar aos sócios o melhor desfrute dum magnífico espaço de convívio e lazer, muito interessante para a classe etária que o frequenta com assiduidade”. De referir que esta agremia-

ção carregosense é constituída por associados de Carregosa e de várias localidades limítrofes, os quais, nesta altura, ultrapassam as duas centenas – facto que é de realçar, uma vez que conta apenas com oito anos de existência. Voto de louvor para a direção cessante Durante esta AG, a direção cessante foi alvo de um voto de louvor pelo trabalho

desempenhado nestes últimos dois anos, proposto por um sócio e que mereceu a anuência de todos os presentes com direito a voto. Relativamente aos órgãos sociais que irão gerir os destinos da Associação de Reformados e Pensionistas de Carregosa, no biénio 2014/2015, foi apresentada à mesa da AG uma única lista, que, de igual modo, foi, unanimemente, deliberada. Para que conste, os novos órgãos sociais estão constituídos da seguinte forma: Assembleia-geral – Rogério Bastos (presidente), Elsa Silva (1.ª secretária), Abílio Pinho (2.º secretário); direção – Henrique Vieira (presidente), Maximino Almeida (vice-presidente), António Amorim (secretário), Manuel Fernando Silva (tesoureiro), Manuel Santos (vogal), Cristina Teixeira (vogal) e Albertina Ferreira (vogal); e conselho fiscal – Manuel Amaro Silva (presidente), Serafim Couto (vicepresidente) e Serafim Pinto (secretário).

OLIVEIRA DE AZEMÉIS> INICIATIVA PROMOVIDA PELA UNIVERSIDADE SÉNIOR OLIVERENSE

II ‘Venha tomar café connosco’ Promovida pela Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis (USOA), no seu edifício II, decorreu, na noite de 10 de janeiro, a iniciativa ‘Venha Tomar Café Connosco’ - em segunda edição de uma continuidade que se pretende duradoura e cada vez mais apelativa.

Foram mesmo muitos aqueles que aceitaram o convite e vieram tomar café com a USOA

A atuação do grupo pindelense ‘Contradicordes’ animou esta segunda edição da iniciativa

TAVARES RIBEIRO

‘Venha tomar café connosco’ visa criar espaço e oportunidade para proporcionar momentos de lazer e convívio entre vários públicos e interesses, naturalmente, privilegiando temáticas relacionadas

com os saberes e tradições ligados às origens e à cultura local. Prima pela diversidade e, quanto possível, reforça o espírito de partilha e cruzamento de valores intergeracionais para desenvolver a

compreensão e laços de afeto entre gerações. E, desta vez, o patamar da animação andou sempre num plano bem elevado. A atuação do grupo de Pindelo ‘Contradicordes’ consti-

tui-se num espetáculo inesquecível. O realce aqui dado foi bem merecido pela grande animação, qualidade e originalidade dos trabalhos musicais, incluídos no seu vastíssimo repertório.

“Cada idade tem a sua beleza e essa beleza deve sempre ser uma liberdade” Robert Brasillach


21 de janeiro de 2014

desporto

BASQUETEBOL> MOHAMED CAMARA E ADRICK MCKINNEY RESCINDIRAM POR “MOTIVOS PESSOAIS”

Vitória importante em jogo de ausências Alfredo Pinho

Foi nesta altura que Rui Alves pediu de imediato um desconto de tempo que deu os seus frutos, já que os unionistas corresponderam da melhor forma às instruções técnicas, trabalhando mais nas ações ofensivas coletivas, com forte pressão na bola e nas linhas do primeiro passe. Isto graças, sobretudo, ao base João Abreu, que foi fundamental no êxito da Oliveirense, uma vez que não só conseguiu recuperar a desvantagem, como também passar para a frente do marcador (46-42).

OLIVEIRENSE, 81 MAIA BASKET, 65 Oliveirense: João Abreu (20), Aaron Fuller (19), João Reveles (12), João Soares (13), e André Pereira. Jogaram ainda: Renato Azevedo (12), Nelson Costa (5), Rui França e Francisco Albergaria. Treinador: Rui Alves. Maia Basket: Erik Salvador (2), Pedro Tavares (21), Paulo Diamantino (16), Ricardo Pinto (5) e Nuno Marçal (9). Jogaram ainda Pedro Catarino (3), João Diamantino, Michel Diouf (9) e D’ André Brown. Treinador: Manuel Romão. Pavilhão ‘Salvador Machado’ em Oliveira de Azeméis Árbitros: Luís Lopes, Hugo Antunes e Hugo Silva Por períodos: 20-19; 22-18; 24-16; 15-12.

Em noite fria e chuvosa, a formação de Rui Alves continuou a tirar o melhor proveito do fator casa e, desta vez, superou o Maia Basket (81-65), vingando a derrota sofrida na primeira volta na cidade da Maia e conquistando uma vitória importante. Aproxima-se, assim, dos lugares cimeiros da prova que dará acesso à fase final. ADELINO RAMOS

Apesar das rescisões de contrato dos atletas Mohamed Camara e de Adrick Mckinney, a pedido dos próprios e alegando motivos pessoais, a Oliveirense conseguiu encontrar soluções e vencer, este fim de semana, o sempre difícil conjunto do Maia Basket. Mesmo sem ter dominado a luta dos ressaltos e sem conseguir um jogo brilhante, os comandados de Rui Alves conseguiram um triunfo im-

Um resultado que vinga a derrota na primeira volta.

>NO RESCALDO DA PARTIDA

“Corrigimos alguns erros e aumentámos a intensidade” Hugo Matos, adjunto do treinador Rui Alves, fala de uma primeira parte “menos má”, mas cujos aspetos negativos foram debelados ao intervalo: “Corrigimos alguns erros, aumentámos a intensidade do jogo e acabámos por conseguir uma vitória importante para alcançarmos os nossos objetivos”. Relativamente às saídas dos atletas Adrick e Mohamed, a pedido dos próprios, e quanto a novos reforços, Hugo Matos diz que “nada sabemos”. O assunto está nas mãos do órgão executivo. portante para atingirem os seus objetivos. Até foram os visitantes que entraram melhor, com ataques rápidos, quase sempre com penetrações bem conseguidas, não dando quaisquer veleidades à Oliveirense, principalmente na luta dos ressaltos,

quer defensivos quer ofensivos. A equipa da casa foi lutando como pôde, recuperou a desvantagem de quatro pontos (4-8) e chegou mesmo ao final do primeiro período a vencer por um ponto de diferença (20-19). Nos últimos dez minutos

da primeira parte, assistiu-se a uma reação da formação nortenha, com duas faltas técnicas provocadas, desnecessariamente, pela Oliveirense e bem aproveitadas pelo Maia Basket, que levaram o marcador a registar 22-28 a favor da equipa visitante.

“Nota A” para João Abreu A partir daqui, os visitantes tiveram que correr sempre atrás do prejuízo. Recorreram muito ao banco, tentando minimizar os efeitos do maior ascendente azul e vermelho com uma defesa a todo o campo e com lançamentos longos, mas a estratégia não surtia efeito para minimizar os prejuízos. A Oliveirense soube gerir bem as posses de bola, revelando eficácia nos lançamentos, conseguiram uma vantagem de 16 pontos, que traduz o desequilíbrio nesta última parte do jogo. Do lado da Oliveirense, destaque para a excelente exibição de João Abreu, com 20 pontos marcados, nove primorosas assistências, dois triplos e seis faltas provocadas, números que ajudam a explicar a influência daquele atleta no conjunto orientado por Rui Alves. O norte-americano Aaron Fuller, embora não conseguindo a exibição excelente a que já nos habituou, marcou 19 pontos e obteve sete ressaltos, três roubos de bola e três contraataques. Foi também determinante para o sucesso da equipa da União. A arbitragem, embora não tenha agradado à casa, não exerceu qualquer influência no resultado final.


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DESPORTO

Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

> OLIVEIRENSE NÃO VENCIA DESDE 02 DE NOVEMBRO

Godinho bisa e quebra jejum de mais de dois meses Frente a frente, duas equipas que queriam pôr fim a um prolongado mau momento. O da Oliveirense, que há mais de dois meses não vencia, era mais prolongado, pelo que a vitória ante o Leixões foi muito festejada. Até, porque, só nos últimos minutos, Godinho marcou dois de cabeça e fixou o resultado final. Numa partida em que a quantidade de golos não teve o significado de ‘bom jogo’, a Oliveirense pôs fim a um ciclo negativo de dois meses e regressou às vitórias, este fim de semana, na deslocação ao Estádio Mar. Era um encontro entre duas equipas a atravessarem um mau momento. A União não vencia desde 02 de novembro – quando foi ao reduto do Feirense bater a equipa da casa por 3-2 – e o Leixões acumulava

LEIXÕES, 2 OLIVEIRENSE, 3 Leixões: Jorge Batista, Oto’o, Zé Pedro (Pedras, 90), Materazzi, João Pedro, Anderson, Tiago Lenho (Ruben Saldanha, 46), Moreira, Cadinha, Talles (Fabio Zola, 60) e Mailo. Treinador: Pedro Correia. Oliveirense: João Pinho, Steven, Banjai, Califo, Godinho, Laurindo (Hélder Silva, 76), Alphonse, Rui Lima, Ely (Carlitos, 66), Guima e Yero (Sérgio (90+4). - Treinador: Artur Marques. Jogo no Estádio do Mar, em Matosinhos Árbitro: António Moreira (Vila Real) Cartões amarelos: Banjai (39), Zé Pedro (52) e Oto’o (63). Marcadores: Oto’o (45, p.b.) Moreira (50), Mailo (76), Godinho (84 e 89).

A Oliveirense voltou às vitórias, mas a próxima jornada será difícil

quatro derrotas consecutivas. Anteontem, os homens de Artur Marques impuseram-lhe a quinta. O resultado até podia adivinhar-se já durante a primeira parte, em que a Oliveirense esteve, claramente, mais dominadora, mas os leixonenses conseguiram dar a cambalhota no marcador e as contas complicaram-se para os visitantes. No final, Godinho resolveu e fez a festa azul e vermelha. Mas não há dúvida que os

forasteiros entraram melhor, além de terem conseguido ‘sacar’ vários livres junto da área da turma de Matosinhos. Foi na sequência de um deles, cobrado por Rui Lima, que a bola foi encontrar a cabeça de Guima. O cabeceamento levava a direção da baliza à guarda de Jorge Batista, mas foi Oto’o que desviou a bola para o fundo das suas próprias redes. Este golo surgiu a segundos do apito para o final da primeira parte e, no regresso dos bal-

neários, o Leixões entrou com outra atitude. Apesar de não praticar um futebol interessante, conseguiu empatar o desafio, por intermédio de Moreira, que, aproveitando uma falha na defensiva unionista, recebeu um cruzamento de João Pedro para, sem oposição, bater João Pinho. Galvanizado, o Leixões passou a aparecer mais no jogo e não tardou a que aparecesse o segundo golo. Fabio Zola disparou no relvado e executou um centro primoroso que encontra Mailo e, num cabeceamento bem desenhado, fez o 2-1 para o Leixões. Parecia que a 25.ª jornada

da II Liga ia ser favorável para os anfitriões mas, para gáudio dos adeptos da UDO, Godinho usou – literalmente – a cabeça para marcar uma e depois outra vez, tirando também partido do défice leixonense ao nível do jogo aéreo. A Oliveirense regressou este domingo às vitórias, após um jejum de mais de dois meses, ao bater fora o Leixões por 3-2, num jogo da 25.ª jornada da Segunda Liga. Os visitantes adiantaram-se no marcador segundos antes do intervalo, graças a um autogolo de Oto’o (45), o Leixões reagiu e chegou ao 2-1 (50 e 76), por Moreira e Mailo, mas a Oliveirense voltou para a frente com dois golos na reta final, ambos por Godinho e de cabeça (84 e (89). Com este resultado, a Oliveirense chega aos 22 pontos na II Liga e consegue sair do último lugar da tabela classificativa, que agora está ocupado pelo Atlético CP (19 pontos). Trofense e Santa Clara, com 25 pontos, estão acima da UDO. Na próxima jornada, tanto a Oliveirense quanto o Atlético têm jogos com grande grau de dificuldade: o Atlético encontra-se com o Portimonense e a Oliveirense recebe o Moreirense, atual primeiro classificado.

> EMPRESTADO PELO BELENENSES

Nick na Oliveirense para equilibrar manobras defensivas O empréstimo do brasileiro Nick à Oliveirense até ao final da temporada já é uma certeza. O clube de Oliveira de Azeméis fechou acordo com o Belenenses no final da última semana. Com este central, que cumpriu a primeira metade da época com as cores do Belenenses, a União pretende equilibrar a sua ação defensiva, já que a turma unionista ainda tem a pior defesa do Campeonato. O esquerdino, natural de S. Paulo, já usou o emblema do SC Corinthians Paulista mas, ao serviço do Belenenses, acabou por não poder mostrar o seu valor, por ter sido utilizado em apenas dois jogos da Taça da Liga, ambos frente ao Santa Clara. Recorde-se que, até aos pri-

Nick vem do Belenenses para reforçar a Oliveirense

meiros dias de dezembro a Oliveirense contava com outros empréstimos, sendo um deles o extremo Valdinho, proveniente do Gil Vicente. O angolano realizou 14 jogos do Campeonato

ao serviço da UDO, nove dos quais a titular, bem como três partidas a contar para a Taça da Liga. Entretanto, João de Deus solicitou à União o regresso do

atleta ao clube, tendo os presidentes dos ‘galos’ e dos unionistas chegado a entendimento em reunião mantida no início do mês passado, conforme confirmou, na ocasião, a imprensa da especialidade. O jornal ‘A Bola’ noticiou, mesmo, que o regresso de Valdinho ao Gil Vicente “não significa que o atacante fará parte do grupo de João de Deus, apesar da sua boa campanha na Oliveirense”. Aquele periódico analisou que “o mais provável é que, neste período em que evoluiu na Liga 2, Valdinho tenha despertado o interesse de alguns clubes e que o ‘galo’ esteja disposto a tirar rentabilidade do ativo, através de uma transferência”. Entretanto, na semana pas-

sada, o Feirense anunciou que estava a ser negociada a contratação de Valdinho por mei temporada, mais uma de opção. Citado pelo site oficial do clube, o jogador afirmou que “houve clubes angolanos interessados nos meus serviços, mas por agora não quero voltar. O Feirense é um excelente clube, sei que o mister Henrique Nunes, meu treinador na Oliveirense, deu boas indicações da minha atitude ao Feirense e é o clube para onde eu vou e quero jogar”. A assinatura do contrato foi formalizada no passado dia 17. No Feirense, Valdinho vai fazer o reforço das alas, podendo ainda fazer de segundo avançado.


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CN SENIORES> SEGUNDO LUGAR DESTA FASE SÓ FICARÁ DECIDIDO NA ÚLTIMA JORNADA

Cesarense consegue vitória suada Na receção ao Sp. Espinho, último classificado, o FC Cesarense sabia, com antecipação, que teria de vencer a 17.ª jornada do Campeonato Nacional de Seniores. Isto, por forma a manter intatas as aspirações de permanecer no segundo lugar da tabela classificativa e, consequentemente, apurar-se para o grupo de subida. R. CASTRO

Os alvi-negros, como lhe competiam, entraram mais pressionantes e agressivos, mas sem a clarividência e o discernimento suficientes para ultrapassarem a bem organizada defensiva adversária. Alguns nervosismo e falta de concentração não permitiam que a equipa se aproximasse com perigo da área espinhense.

Alfredo Pinho

FC CESARENSE, 2 SC ESPINHO,1 FC Cesarense: Marco ©, Americo, Tiago Resende, Hugo, Marquitos (Oliveira, 77’), Fogaça (Tó Frangolho, 58’), Paulo Ferreira, João Pinto, Alex (Diogo Mota, 68’), José Mário, Careca. - Treinador: Luis Miguel. SC Espinho: Chico, Pedro Pires, José Carlos ©, Fabio Gonçalves, Joca (René, 62’), Allan, João Dias, Tiago Lapa, Katalin Comoé, Ndoumbé, Pipa. - Treinador: F. Gomes . Jogo no Estádio do Mergulhão, Cesar Arbitro: Antonio Matias (AF Portalegre) Cartões Amarelos: Ndoumbé (40’), Marquitos (64’), Allan (71’), Oliveira (82’), Pedro Pires (86’), Paulo Ferreira (90+1’) Marcadores: João Pinto (51’), Paulo Ferreira (67’) e Katalin Comoé (75’).

Cesarense só depende de si mesmo para apurar-se para o grupo de subida

À passagem dos 20’, uma perda de bola infantil no meio campo, por parte da equipa do Cesarense, permitiu aos forasteiros partirem rapidamente e com perigo para o contra-ataque. Valeu a rapidez e a eficácia de Careca que, com um corte cheio de oportunidade, evitaram males maiores. A primeira grande oportunidade da equipa da casa aconteceu aos 35’ e na sequência de um canto. Bola na área surgindo

Hugo, que rematou para golo. Mas a bola bateu num adversário e saiu pela linha de fundo. Dois minutos depois, novamente Hugo a criar perigo. Arrancou pela esquerda do ataque do Cesarense e colocou a bola com perigo na área do Espinho. Não surgiu ninguém para emendar para golo. No final da primeira parte, remate frontal de Hugo. O guarda-redes Chico a defender em dificuldade para a frente, onde

surgiu Paulo Ferreira a cabecear para golo. Só que, desta vez, o árbitro assistente do lado da bancada assinalou fora de jogo. No reatamento, o Cesarense começou com o pé direito. À passagem dos 51’, livre direto cobrado pelo sempre inconformado Hugo. Bola na área onde surge João Pinto a desviar de cabeça para golo. Cinco minutos depois, seria a vez de Fogaça, também na sequência de um livre direto, a pôr à prova o guarda-redes adversário. Este defendeu em dificuldade para canto. Aos 67’, novo golo do Cesarense. Canto cobrado por Zé

Mário, que colocou a bola ao segundo poste, onde surgiu Paulo Ferreira a desviar de cabeça para golo. Quando tudo parecia definido, o Espinho reduziu a vantagem. Foi aos 75’, num golo algo esquisito, mas espetacular. Katalin desmarcou-se pela esquerda, aparentemente, cruzou para a área, mas, incrivelmente, a bola segue para a baliza surpreendendo Marco. Um golo surpreendente e com alguma sorte à mistura. O Cesarense tremeu com este golo, aproveitando o Espinho para aproximar-se com mais perigo da baliza da equipa da casa, mas sem causar perigo eminente de golo. O jogo chegou, com algum alívio, ao fim, permitindo ao Cesarense amealhar três importantes e merecidos pontos. Com a derrota do Anadia em Bustelo, a definição do segundo lugar ficou adiada para a última jornada desta fase. O Cesarense encontra-se em posição privilegiada, contudo, terá de se empenhar em Lourosa, um jogo a realizar à porta fechada, por forma a garantir o acesso ao grupo dos primeiros. O Cesarense só depende de si. Arbitragem sem reparos.

> BUSTELO AGARRASE À LUTA PELO SEGUNDO LUGAR, MAS DEPENDE DO DESLIZE DO CESARENSE

Rafa alimenta o sonho nos descontos Alfredo Pinho

S.C.BUSTELO, 1 ANADIA, 0 SC Bustelo: Janita; Paivinha, Renato, Luís, Almeida; Dani, Diego (Miguel, 75’), Marcelo, Miguel Soares (Azevedo, 57’); Ayrton (Bruno Tiago, 90’+3) e Rafa. Anadia: Manuel Gama; Nogueira, Marito, Makukula, Branco; Moacir (Fábio, 80’), Hugo Amado (Miguel Ramos, 72’), Carlos Castro, Iafai; Zé Miguel (Tiago, 88’) e Luis Barreto. Jogo no Estádio da Quinta do Côvo, em Bustelo Árbitro: Renato Gonçalves (Guarda) Cartões amarelos: Zé Miguel (35’), Miguel Soares (39’), Dani (63’), Renato (65’), Hugo Amado (72’), Branco (78’) e Rafa (90’+3) Marcador: Rafa (90’+3)

Depois de dois triunfos consecutivos, só a vitória interessava aos comandados de Miguel Oliveira para poder continuar a alimentar o sonho de alcançar o segundo lugar, que garante desde já a manutenção, bem como o acesso à segunda fase onde se irá disputar a luta pela subida. A equipa bustelense encontrava pela frente um opositor direto e o jogo começou algo re-

chegar com perigo à área contrária e o melhor que conseguiu foi através de um cruzamento que saiu direto à baliza, obrigando Janita a intervir com uma bela defesa, tendo desviado a bola para canto. Na segunda metade, os visitantes entraram um pouco melhor, mas a defensiva local não permitiu grandes veleidades aos forasteiros, à exceção de um lance em que Moacir apareceu solto de marcação na área e caBustelo ainda sonha, mas precisa que o Cesarense ‘deslize’ beceou para uma excelente deno próximo jogo fesa de Janita. As oportunidades de golo, na segunda metade, foram quase partido, com os forasteiros a fe- Ayrton poderia, por duas vezes, escassas, mas foi, novamente, o charem bem os caminhos para ter inaugurado o marcador, mas Bustelo que esteve perto de mara sua baliza. primeiro - isolado na cara de car na sequência de um pontapé Por vezes, os visitantes pro- Manuel Gama - fez um chapéu, de canto. Só que um defensor curavam sair em rápidos con- que saiu, ligeiramente, ao lado contrário tirou a bola quase em tra-ataques, mas sempre sem e, pouco depois, após um cru- cima da linha de baliza. criar qualquer perigo, já que a zamento da esquerda, tentou Os visitantes ainda tentadefensiva local esteve irrepreen- fazer golo com o peito quando ram bombear bolas para a área sível ao longo de todo o jogo. se exigia um cabeceamento. E a bustelense e, num desses lances, O Bustelo procurava, com bola acabou por sair, também, a Luís, ao cortar a bola, quase a o seu futebol apoiado, chegar, rasar o poste. introduzia na sua baliza, tendo com perigo, à baliza contrária e O Anadia é que não lograva valido a atenção de Janita.

Já em periodo de compensação, Renato chegou a introduzir a bola na baliza do Anadia, contudo, o assistente indicou que a bola já teria saído aquando do cruzamento de Rafa. E numa altura em que se pensava que o empate seria o resultado final, no último minuto de compensação dado pelo árbitro da partida, eis que surgiu a dupla de avançados local a entrar em ação: Ayrton lançou Rafa, descaído para a esquerda, e este, à saída do guardião contrário, desviou a bola para o fundo da baliza, fixando o placar final e dando alguma justiça ao marcador. Foi o delírio para todos os que se deslocaram ao estádio originando uma enorme explosão de alegria nos adeptos do Bustelo, que, assim, tem legitimas hipóteses de chegar ao segundo lugar. Mas para isso tem de vencer em Estarreja na última jornada e esperar o deslize do vizinho Cesarense na visita a Lourosa.


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

DESPORTO

II DISTRITAL> EXPULSÃO NO PRIMEIRO TEMPO CONDICIONOU A ESTRATÉGIA PALMACENSE

Mar de contrariedades dita novo desaire desfazer nova bola bombeada dos visitados, sendo atingido na face pelo desvio do atacante do Macieira que se antecipou na disputa de bola. Situação, potencialmente, grave, com Jorge a sangrar do nariz e preocupação geral com as consequências da situação numa zona recémintervencionada.

CDC MAC. CAMBRA, 3 ADRC PALMAZ, 0 Macieira de Cambra: Rui Bessa, António Moreira, Paulo Almeida, Tiago Melo, Carlos Martins (André Garcia, int.), Paulo Teixeira, João Costa (Tiago Silva, 64’), Marco Matos (Nuno Bastos, 53’), José Ferreira, Hélder Almeida e João Silva. - Treinador: João Cortes. Palmaz: Jorge (Chiva, 58’), Hélio, João, Gil, Ricardo Ribeiro, Chico, Dani, Vilas, Cláudio (Kikas, 58’), Cruz (Xami, 58’) e Mário Lima. Treinador: António Valente. Jogo no Campo da Raposeira, Macieira de Cambra Árbitro: Tiago Santos, auxiliado por José Santos e Rui Ribeiro Cartões amarelos: Mário e Kikas. Cartões vermelhos: Dani. Marcadores: Marco Matos (40’), João Silva (46’), André Garcia (73’)

Em jogo a contar para a 15.ª e última jornada da primeira volta do campeonato, o Palmaz deslocouse até ao concelho vizinho de Vale de Cambra para defrontar a equipa do Macieira de Cambra, 10.ª classificada da tabela com 18 pontos.

Uma jornada que o Palmaz quer esquecer

percebeu os pontos débeis da equipa visitante, tendo, consequentemente, reajustado o posicionamento das suas peças no terreno e o estilo de jogo a aplicar. Corridos os dez primeiros minutos de jogo, já a toada tinha invertido, com a equipa da casa a tomar conta do jogo. Explorando os passes longos e RENATO BASTOS apostando na velocidade dos seus alas, foram criadas alCom um início de jogo gumas investidas com perigo, forte, foi o Palmaz quem se sobretudo, pelo flanco esquersuperiorizou territorialmente do do ataque, para a baliza do e em termos de posse de bola. regressado Jorge, após cirurgia No entanto, o Macieira cedo corretiva ao nariz.

Depois de alguns remates bem defendidos por Jorge e de outros mal dirigidos em situações de clara vantagem para a linha ofensiva visitada, pertenceu ao palmacense Chico um dos melhores momentos da tarde. Num remate a longa distância e cheio de oportunismo, o médio centro proporcionou a Rui Bessa uma defesa aparatosa, desviando uma verdadeira bola de golo para a trave da sua baliza. Duplo revés para o Palmaz Porém, os últimos cinco

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KARATE SHOTOKAN—FUTSAL CLUBE DE AZEMÉIS

Classe pré infantil—3 aos 5 anos Classe infantil—6 aos 12 anos Classe adolescente e adulto—maiores de 12 anos Treinos às segundas e quintas das 18h30 às 19h30 e 19h30 às 20h30 / sábados, das 9h30 às 10h30 e 10h30 às 11h15

Pavilhão Municipal de Oliveira de Azeméis Prof. António Costeira (junto à Piscina Municipal)

Treinador grau II—David Malva CIT nº 4123

Contactos: no local ou pelo número 965568795

minutos do primeiro tempo foram decisivos para o desfecho do encontro. Aos 40 minutos, e no desenvolvimento de jogada após pontapé de canto, depois de bola cruzada do flanco esquerdo, apareceu, em claríssimo fora de jogo e ‘plantado’ na zona central da área, Marco Matos que finalizou sem oposição e com facilidade perante Jorge. Pouco crente na regularidade da finalização, Marco olhou para o árbitro auxiliar que, para espanto quase geral, permanecia com a bandeirola em baixo! Já no final do primeiro tempo, Dani, ainda na ressaca do golo e de cabeça quente, foi admoestado com vermelho direto por palavras dirigidas ao árbitro principal. Duplo revés para o Palmaz na saída para os balneários. O reinício do jogo foi a continuidade dos últimos cinco minutos do primeiro tempo, trazendo novo revés para os visitantes. João Silva, solicitado em velocidade pelo flanco esquerdo, ganha a Ricardo Ribeiro, levando a bola controlada em direção à baliza e finalizando com sucesso. Com 2-0 no marcador, o Macieira manteve o ritmo de jogo, construindo jogadas de perigo com alguma regularidade. Numa delas, aos 55 minutos, o guardião Jorge sai da sua baliza com o intuito de

Quem não marca, sofre Como medida preventiva, o treinador António Valente procedeu à substituição do guarda-redes, entrando Chiva para o seu lugar, à qual juntou, igualmente, a entrada de Xami e Kikas para dar sangue novo às alas. Aliando uma maior capacidade ofensiva com a diminuição do ritmo de jogo do Macieira, Xami, numa oportunidade flagrantíssima de golo, dentro da pequena área, não conseguiu responder de forma eficaz a um desvio subtil de calcanhar de Mário Lima, após cruzamento da direita. Como diz o velho ditado, “quem não marca, arrisca-se a sofrer”, na jogada seguinte o Macieira estabeleceu o resultado final. Após cruzamento da esquerda, André Garcia, entrado no segundo tempo, finalizou sem qualquer oposição junto ao poste direito da baliza defendida por Chiva. Até ao final, o jogo continuou morno e repartido, mas ainda assim com algumas oportunidades para fazer funcionar novamente o marcador. Em suma, foi uma vitória justa dos visitados, que, fazendo bom uso do futebol direto, conseguiram criar um conjunto significativo de ocasiões de golo. Por seu turno, o Palmaz fez uma boa entrada em jogo, bem como uma última metade de segundo tempo bastante razoável. O trabalho da equipa de arbitragem ficou, indelevelmente, marcado pelo erro flagrante no primeiro golo do jogo. Na próxima semana, o Palmaz desloca-se a Frossos para defrontar o Beira-Vouga, em jogo a contar para a 16.ª jornada que marca o início da segunda volta do campeonato.


DESPORTO

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FUTSAL FEMININO> TAÇA DE PORTUGAL  4.ª ELIMINATÓRIA

Ossela vence Canidelo e passa aos oitavos de final Depois de na sextafeira passada, em jogo a contar para o Campeonato Distrital Feminino, a equipa do GCR Ossela ter vencido a simpática equipa do Alquerubim, por uns expressivos 13-0, a turma de Joel Santos disputou a passagem à fase seguinte da Taça de Portugal contra o líder da A.F. Porto, o Canidelo. Com uma entrada em jogo marcada por muita concentração, a equipa de Ossela demonstrou estar bem preparada para enfrentar o adversário, pois à partida já se sabia que seria um encontro bastante equilibrado e duro. As osselenses logo começaram por criar algumas situações de perigo, mas a guardaredes contrária não deixava que a bola fosse até ao fundo das redes. Enquanto isso, só em raras ocasiões o Canidelo incomodava a guardiã local, que também ia chegando – e bem

Alfredo Pinho

A equipa do Ossela teve um fim de semana de vitórias

Seniores masculinos também vencem na Gafanha do Carmo Em seniores masculinos, a equipa do GCR Ossela foi, este fim-de-semana, até Gafanha do Carmo defrontar a equipa local – um conjunto cuja posição na tabela classificativa engana, pois houve que arregaçar, e bem, as mangas para vencer o desafio. Mas o Ossela entrou bem no jogo e, no primeiro canto estudado, os visitantes conseguiram abrir o ativo. Logo de seguida – para as investidas adversárias. Chegou-se ao intervalo com o marcador em 0-0, resultado um pouco injusto para as meninas da casa. Na segunda parte, as anfitriãs entraram com a mesma

e num lance de contra ataque o Gafanha do Carmo empatou, e até conseguiu, de imediato, virar o resultado para 2-1. Antes do intervalo, os homens de Ossela empataram a contenda. Na segunda parte, uma entrada forte dos forasteiros resultou em mais dois golos, tendo o resultado final sido fixado em 2-4. Jogaram pelo GCR Ossela Ferro, Joel (1), Reis (2), Migas (1) e Vitinha no cinco inicial, tendo jogado ainda Marco, Jonny, Pico, César, Marcelo, Rafa e Ricardo.

determinação, mas o resultado, teimosamente, não sofria alteração. Até que a seis minutos do final da partida, e numa grande jogada de entendimento osselense, Bárbara inaugurou, finalmente, o marcador.

Empolgadas com este golo, as osselenses, apoiadas pelo muito público presente, foram à procura do segundo, que viria a ser uma realidade a dois minutos do final, numa altura em que o Canidelo apostava

tudo e jogava com a guardaredes avançada. Nesta fase coube ao adversário assumir o jogo, mas a equipa osselense mostrou-se defensivamente muito pragmática e coesa. Até que o segundo golo surgiu numa recuperação de bola à entrada da área osselense: Diana rematou para a baliza que se encontrava sem ninguém e fez um grande golo, praticamente, de baliza a baliza. O Canidelo continuou à procura do golo que pudesse alimentar ainda uma possível reviravolta, mas as osselenses, muito unidas e com uma vontade muito grande, só bem perto do final da partida é que acabaram por consentir o golo do adversário. Até ao apito final e com poucos segundos para jogar o conjunto de Ossela optou, inteligentemente, por não arriscar e manter a posse da bola, assegurando que a vitória não fugisse às comandadas do mister Joel Santos, que, assim, carimbaram a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal. Neste importante jogo, o treinador do GCR Ossela contou com Ângela, Marta, Filipa, Liliana e Ana, a cinco inicial, tendo jogado ainda Diana (1), Andrea, Mara e Bárbara (1).

> VITÓRIA PERMITELHE MANTERSE NA LIDERANÇA A PAR COM O BEIRAMAR

Futsal Clube de Azeméis soma e segue Alfredo Pinho

URRÔ, 1 FUT. C. AZEMÉIS, 3 Urrô: Sérgio. Passarinha(1), Cerqueira , Lopes e Carlitos. Jogaram ainda Tó Jó, Vilar, Douglas, Teixeira e Jorge. - Treinador: Miguel Gonçalves FC Azeméis: Inácio, Paulo Azevedo, Joel, Hélder (1) e Andorinha (1). Jogaram ainda Spock (cap), Lourenço (1), Robinho, Pipokah, André e Braga. - Treinador: Ricardo Canavarro Árbitros: João Salgueiro e Paulo Oliveira. Cartões amarelos: Douglas, Passarinha, Joel e Robinho.

Na visita ao difícil terreno do sexto classificado do Campeonato Distrital de Aveiro, o Futsal Clube Azeméis (FCA) trouxe mais três pontos. A equipa de Oliveira de Azeméis entrou muito forte e muito pressionante. Uma

A turma do Futsal Clube de Azeméis continua a liderar o Campeonato, a par com o Beira-Mar

postura que deu frutos, já que, Canavarro. num lance de insistência, HélEnquanto isso, os homens der abriu o marcador. Come- de Arouca tentavam contraçava bem a equipa de Ricardo riar o domínio do FCA, mas

poucos lances de perigo conseguia realizar. Apesar do Futsal Clube de Azeméis não ter disposto de muitas mais opor-

tunidades de golos, conseguiu gerir a posse de bola e levar o resultado em 1 a 0 para o intervalo. A segunda parte começou, praticamente, com mais um golo do FCA: Mais uma vez Hélder na jogada, a assistir Andorinha no segundo poste. Poucos minutos depois Lourenço, com ajuda de um adversário elevou para 3 a 0. O jogo estava sentenciado, embora o resultado ainda teve uma alteração com a equipa do Urrô, a jogar com o quinto elemento, a marcar o seu tento de honra. Vitória justa para o Futsal Clube de Azeméis, que lhe permite manter a liderança, a par do Beira Mar.


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Classificações

DESPORTO

> FUTSAL FEMININO

Empate foi justo, mas soube a pouco C. BENFICA AVEIRO, 3 P.A.R.C., 3 P.A.R.C.: Sílvia, Liliana. Daniela Ferreira, Joana Silva, Aida Borges. Jogaram ainda : Joana Fernandes, Lena, Alice, Raquel e Tuka. - Treinador: Hugo Tavares. C. Benfica Aveiro: Erika Deus, Debora Cardoso, Ana Silva, Ines Oliveira e Carina. Jogaram ainda: Carla Marques, Sandra Oliveira, Adelaide Marques, Cidália Afonso, Ana Claro e Angélica Carvalho. Treinador: Emílio Armachande. Marcadoras: Débora Cardoso, Tuka, Raquel, Cidália Afonso, Ana Silva e Lena. Jogo no Pavilhão CENAP, em Cacia

Depois do resultado moralizador frente ao Ossela, esperava-se uma reta final vitoriosa. Mas não foi o que aconteceu. Logo no jogo seguinte, as auri-negras escorregaram em Cacia, frente ao conjunto da Casa do Benfica de Aveiro. Ainda que sem brilhantismo, a P.A.R.C. entrou melhor e a criar várias ocasiões de golos. Só que as atacantes de Pindelo estavam pouco inspiradas e quem aproveitou foram as locais que, na primeira vez em que chegaram com perigo à baliza contrária, marcaram, não obstante ter sido uma jogada bem trabalhada. Sem baixar os braços, as comandadas de Hugo Tavares continuavam a desperdiçar várias oportunidades e, sem surpresas, Tuka apareceu ao segundo poste para finalizar um lance bem construído.

A equipa da P.A.R.C. esperava um melhor resultado

Estava igualada a partida até que, a três minutos do intervalo, Raquel bateu a guardiã da casa, com um chapéu, e finalizou de cabeça. Um golo que, além de revelar a grande capacidade técnica da jogadora, colocou alguma justiça no resultado. Aproveitando o desacerto das marcações e a fragilidade das jogadoras, as visitadas entraram melhor na segunda parte, assumindo-se como a equipa que mais oportunidades criava. Por isso, esperava-se a igualdade, o que aconteceu ao minuto cinco, numa transição defesa ataque rápida. Seis minutos depois, uma desatenção das pindelenses custou-lhes a reviravolta no marcador. A partir daí, a dupla de arbitragem passou a assumir protagonismo no jogo: Inexplicavelmente, depois de roubar a bola à guardiã da casa do Benfica e isolar-se sem ninguém na

baliza, Liliana foi agarrada pela guarda-redes, que só foi penalizada com cartão amarelo, o que acendeu a indignação das jogadoras e dos dirigentes de Oliveira de Azeméis. Mais tarde, a dois segundos do fim, Lena cobra um canto com um remate forte e rasteiro, levando a bola a bater numa defesa e a entrar na baliza. A igualdade estava restabelecida. Pelo que a P.A.R.C. fez no primeiro tempo e a casa do Benfica no segundo o resultado configura-se justo. Para a história fica ainda a fraca arbitragem e a desorganização por parte da direção da casa que permitiu, depois da saída dos árbitros, a concentração de adeptos à entrada dos balneários quando as pindelenses e o técnico ainda lá se encontravam, e que acabaram por ser alvo de palavras ofensivas.

MOTORES> VENCEDORES DESAFIO ÚNICO FEUP 3

Rebelo Martins e Tó Zé Ferreira recebem troféu em Lisboa A dupla de pilotos da Roadgalaxy, João Rebelo Martins e Tó Zé Ferreira, que correu em 2013 com as cores da ENI, Fluidotrónica, Powercoaching, Arax Gazzo, Kartódromo de Oiã, Globaz, Norfer, Cerveja Vadia, Eumel, Ray Just Energy Drink, Konica Minolta, Páginas Coloridas, Ambienergy, Molfil e Quinta do Estanho, recebeu, na Gala dos Campeões FPAK, que decorreu em Lisboa, o troféu relativo à conquista do Desafio Único FEUP 3. A dupla de pilotos esteve até à última corrida na disputa do título, alcançando-o na segunda da última prova do campeonato, no Estoril, depois de muitas adversidades.

este troféu a todos quantos estiveram connosco, desde a minha família aos patrocinadores, à Vettra Motorsport, a todos quanto nos acompanham nas provas e nas redes sociais”. Tó Zé Ferreira corroborou as palavras de Rebelo Martins e sobre o ano 2014 afirmou: “Infelizmente, ainda não sabemos se vamos correr. Eu e o João Tó Zé Ferreira e Rebelo andamos a apresentar o nosso Martins (à dt.ª) receberam projeto às empresas – um protroféu na capital jeto baseado na comunicação das empresas tendo em conta Relembrando esses momen- o seu público-alvo – mas ainda tos, João Rebelo Martins afirma não podemos confirmar nada. que “foi um campeonato fan- Querermos muito abraçar o tástico, muito bem disputado, campeonato de sport protótisempre com cinco carros em pos mas, de momento, ainda luta direta pela vitória. Dedico não nos é possível”.


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>HÓQUEI EM PATINS

Cucujães e Sanjoanense em jogo de grande nível AD SANJOANENSE, 8 CD CUCUJÃES, 5 AD Sanjoanense: Marco Lopes; Chico Barreira (1), Tiago Ferraz (1), Daniel Bastos (3) e João “Drejo” (1). Jogaram Ainda: David Nogueira, Alfredo Nogueira e João Oliveira (2). CD Cucujães: José Martins; Pedro Costa, João Teles, Duarte Resende e Marcelo Santos Jogaram ainda: Miguel Oliveira, André Silva e Tiago Oliveira Golos: Miguel Oliveira (2), Duarte Resende (2) e André Silva Cartões Azuis: Miguel Oliveira (2) e Tiago Oliveira

Com a primeira deslocação da segunda volta, os seniores do Clube Desportivo de Cucujães perderam diante da AD Sanjoanense por 8-5, num jogo que se esperava difícil e cuja moldura humana fez encher o pavilhão por completo. A ‘Frente Armada’ foi incondicional no apoio demonstrado à equipa cucujanense. Com um início de partida bastante equilibrado, o ativo só foi inaugurado à passagem do minuto sete por Miguel

A ‘Frente Armada’ foi incondicional no apoio à ‘sua’ equipa

Oliveira, na conversão de uma grande penalidade, sofrida sobre Pedro Costa, quando este se dirigia sozinho para a baliza adversário, depois de um erro de Chico Barreira. O empate poderia ter surgido dois minutos depois na sequência de um livre direto, assinalado após Miguel Oliveira ter cortado a bola intencionalmente com o patim. Mas Chico Barreira não conseguiu ultrapassar o guardião cucujanense, José Martins. O mesmo Chico Barreira redimiu-se do falhanço no minuto seguinte e assinou o empate, mas o Cucujães consentiu novo golo por intermédio de Tiago Ferraz. Esta vantagem não haveria de se manter por muito tempo, uma vez que no minuto doze, Duarte Resende

reestabeleceu o empate a duas bolas na partida. Com dez minutos de jogo passados, a AD Sanjoanense colocou-se novamente em vantagem, depois de Dani Bastos, o goleador da equipa de São João da Madeira, converter um livre direto, no seguimento de um cartão azul mostrado a Tiago Oliveira. Três minutos depois, Dani não teve a mesma sorte e não conseguiu desfeitear José Martins, guarda-redes do CD Cucujães, na conversão de um livre direto. Ao minuto vinte e um, o CD Cucujães fica a jogar em Power-Play, após Tiago Ferraz ser também azulado. Mas Miguel Oliveira não foi capaz de ultrapassar o guardaredes, Marco Lopes, irmão do guarda-redes do CD Cucujães,

Ricardo Lopes. O empate haveria de chegar antes do fim da primeira parte, na sequência da recarga de uma grande penalidade, convertida por André Silva. Chegado ao intervalo, registava-se um empate a três golos, um prémio que o CD Cucujães mereceu em virtude da eficácia demonstrada no rinque e, também, graças a uma tarde inspirada por parte da defesa dos jogadores visitantes. Vindos das cabines, os jogadores do CD Cucujães entraram determinados e com vontade de vencer, e essa vontade traduziu-se em golos. Nos primeiros dez minutos da partida, Duarte Resende e Miguel Oliveira ampliaram a diferença para 3-5. No minuto seguinte, a vanta-

gem seria reduzida, pelo stique de João Santos ‘Drejo’. Ao minuto 13, surgiu a décima falta de equipa para o CD Cucujães e Miguel Oliveira viu cartão azul. Na cobrança, ‘Drejo’ não foi eficaz. Nos dois minutos seguintes, AD Sanjoanense chegaria ao empate e à vantagem, com golos de Dani Bastos e João Santos ‘Drejo’. O sétimo da Sanjoanense seria convertido por Dani Bastos, que assim fez hat-trick na partida à passagem do minuto 23 da segunda parte. No últimos cinco minutos do encontro, o CD Cucujães ainda teve a oportunidade de chegar ao empate ou até mesmo à vitória, caso Duarte Resende, Tiago Oliveira e André Silva tivessem conseguido converter os livres diretos de que beneficiaram. E a provar que é verdade que ‘quem não marca, sofre’, a dezassete segundos do fim João Oliveira estabeleceu o resultado final em 8-5 para a AD Sanjoanense, após converter o livre direto que sancionou a décima quinta falta do CD Cucujães. Para a história deste jogo fica a grande incerteza que perdurou até ao final, mas a experiência da AD Sanjoanense falou mais alto. Fica também o ambiente fantástico proporcionado pelo público e pelas claques presentes que emprestaram um ambiente diferente a uma partida que mais parecia um jogo não da 2ª Divisão Nacional mas de um Campeonato superior.

HÓQUEI EM PATINS> DEPOIS DE UMA VITÓRIA FÁCIL FRENTE AO ISERLOHN

UDO precisa de vencer Valdagno e Reus para continuar na Liga Europeia A Oliveirense recebeu e venceu, no sábado, os alemães do Iserlohn, últimos classificados do grupo C. Foi uma goleada por 8-1, em jogo da quarta jornada da fase de qualificação da Liga Europeia em Hóquei em Patins, mas para passar à fase seguinte é imperioso que vença os próximos dois jogos com o Valdagno e o Reus. Um bom resultado, portanto,, que traduz o execelente momento de forma que o hóquei da UDO vem passando e que permite manter a esperança no

Alfredo Pinho

A UDO goleou o Iserlohn por 8-1

acesso aos quartos de final da competição. No Salvador Machado, a Oliveirense entrou melhor na partida e ao fim dos primeiros vinte e cinco minutos o marcador já estava nos 3-0, a favor da Oliveirense. No regresso dos balneários os unionistas assumiram o domínio total e terminaram a partida levando o placar até aos 8-1. Tó Silva foi o marcador de serviço e conseguiu o póquer. Aos quatro golos do camisola 7 juntaram-se os de Poka, Gonça-

lo Suissas, Gonçalo Alves e Nelson Pereira. Do lado do Iserlohn marcou André Costa, a abrir a segunda parte. Amanhã, dia 22, jogo importantíssimo para a UDO, que vai ao Dragão Caixa tentar desfazer o emate pontual, na tabela classificativa, com o FC Porto. Recorde-se que aqueles emblemas somam trinta pontos, e estão entre o Valongo (primeiro classificado, com 33) e o Benfica (quarto posto, 26 pontos). O encontro tem apito inicial marcado para as 21:00 horas.


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

desporto

> Patinagem Artística

Uma modalidade que cresce a olhos vistos em Cucujães

No passado dia 11, a Patinagem Artística de Cucujães apresentou aos pais, amigos, familiares e comunidade em geral os seus atletas. Estiveram presentes neste evento o presidente do clube, Filipe Soares, e Gracinda Leal, vereadora da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, bem como o presidente da Junta de Freguesia, Simão Godinho. José Guimarães, diretor da Academia de Patinagem Just Show, treinadores Daniel Fonseca e Melany Costas e seccionistas Susana Monteiro e Sandra Costa fo-

ram outras das presenças que se destacaram, nesta apresentação pública onde também a Associação de Patinagem de Aveiro esteve representada. Tendo em conta a fantástica e rápida evolução que esta modalidade teve, no nosso concelho, mais concretamente na freguesia de Cucujães, a secção achou pertinente promover um encontro/convívio, no Pavilhão do Clube Desportivo de Cucujães, no sentido de apresentar e dar a conhecer o trabalho desenvolvido ao longo da época 2013. Aquando da realização do 1.º Festival de Patinagem, a 10 março de 2013, o clube contava com nove atletas e, neste momento, tem já 40 inscritos, o que mostra, claramente, que a modalidade

está em crescimento. O ano que passou foi, a diversos níveis, positivo e generoso para com esta secção. O emblema conseguiu os 3.º e 6.º lugares no Grande Prémio de Aveiro, bem como duas medalhas de ouro no torneio de Veteranos Just Show. Parte dos atletas da précompetição obteve os 1º e o 2.º nível da iniciação. No balanço de 2013, nota para a participação em várias iniciativas, nomeadamente o Sarau Gímnico da GEDAZ , o Sarau e os 50 anos do Clube Desportivo de Cucujães, o Festival de Patinagem Artística de Argoncilhe, de Lourosa, de Fafe, do Lagonense (Mira) e de Baguim. A época está a começar e as

inscrições também se encontram abertas. Para quem estiver interessado poderá se deslocar todas as terças-feiras, das

19h00 às 20h00, ou aos sábados, das 10h15 as 11h30, para experimentar a modalidade e/ ou obter mais informações.

> Atletismo

Prova de Cesar sai à rua já no próximo domingo A 15.ª Prova de Atletismo de Cesar corre-se, naquela freguesia, já a 26 de janeiro. É uma das mais importantes provas do distrito e as expetativas são, como de costume, elevadas. No próximo domingo, Cesar acolhe a grande festa do atletismo local naquela que começa a consolidar cada vez mais o seu estatuto de prova de referência no distrito e no país. Até porque incorpora o Campeonato Regional de Estrada, o que constitui um apelativo adicional para que alguns dos melhores atletas venham à freguesia para, pela 15.ª vez, encherem as ruas da localidade. Esta é a convicção do diretor desportivo do evento em cau-

sa, Pedro Rodrigues, que na semana passada protagonizou a conferência de imprensa que emoldurou a apresentação da competição. O responsável não quis revelar nomes, mas adiantou que, como habitualmente, deverão estar presentes “dois ou três nomes”que competiram no Campeonato Nacional”. Além disso, esperam-se centenas de atletas. No ano passado, por exemplo, contabilizouse a participação de 700, mas a Villa Cesari, que assina a organização do evento através da sua secção de atletismo, acredita que o número poderá subir em 2014. É que, ao contrário de 2013, a Prova de

Cesar decorre após os Nacionais, o que permite que mais ‘corredores’ adiram à iniciativa. É que, diz Rodrigues, “há treinadores que proibem os atletas de participarem em provas na semana anterior à dos Nacionais”. No entanto, não há grandes expectativas quanto a atingir o número record da 8.ª Prova de Cesar, em que se alcançou o recorde de 1200 inscrições. Ainda assim, a evolução dos números agrada ao diretor Pedro Rodrigues, que ainda recorda que na primeira edição apenas houve 300 participantes. “Mas nessa altura não tivemos escalões de formação”, justifica, acrescentando que, depois,

foi sempre a crescer. Orgulhoso naquela que considera, sem falsas imodéstias, uma das melhores provas de atletismo, Pedro Rodrigues acentua que “já vieram cá os melhores clubes e nenhum se queixou”. A dinâmica da própria Junta de Freguesia – ao lado do apoio da Câmara Municipal – também tem ajudado ao sucesso do evento, confirma Paulo Silva, presidente da Villa Cesari, concorda com aquela leitura, ao mesmo tempo que relembra que a Prova “já faz parte do quotidiano dos cesarenses”. E dá mais enfâse à importância do empenho e abnegação dos patrocinadores e dos parceiros,

dando ainda conta que, a par com a entrega dos elementos da secção de atletismo, “todas as 13 secções que a Villa Cesari tem atualmente mobiliamse para trabalhar em prol da iniciativa”. “No dia da Prova vão estar todas a trabalhar”. Augusto Silva, presidente da Junta de Freguesia reconheceu que aquela é “uma atividade muito querida” da autarquia. O presidente do órgão executivo da localidade quis destacar que a Villa Cesari e a Prova de Atletismo são dois bons exemplo de que a freguesia “tem instituições que promovem atividades em grande quantidade e com grande qualidade”.


Necrologia/pub.

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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Maria Alice de Jesus Ferreira Novo da Silva - 53 Anos

Rosa Glória de Castro - 85 Anos

Seu marido e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra, amanhã, dia 22 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães.

A família de Rosa Glória de Castro, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada sábado, pelas 17h30, na Igreja Matriz de Palmaz.

(F. 19-01-2014) - Nespereira de Cima - Palmaz -

- Picôto-Vila de Cucujães -

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Maria Adelaide de Jesus - 85 Anos

Manuel da Costa - 87 Anos

A família de Maria Adelaide de Jesus, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada, amanhã, quartafeira, pelas 18h00, na igreja matriz de Loureiro.

A família de Manuel da Costa, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada amanhã, quartafeira, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

(F. 15-01-2014) - Loureiro -

(F. 16-01-2014) - Oliveira de Azeméis -

1.º Aniversário Lutuoso - 16/01/2014

1.º Aniversário Lutuoso - 27/01/2014

Sebastião Pinto Cardoso

Albino Rodrigues Alves Pinho

- Oliveira de Azeméis -

A família de Sebastião Pinto Cardoso recorda-o com saudade na passagem do 1.º aniversário lutuoso, mandando celebrar missa em sua memória e agradecendo todas as presenças amigas que tomaram parte dessa celebração.

- Tonce-Loureiro -

Pai muito querido, O melhor pai do mundo, É para ti esta mensagem, Que enviamos com saudade É um dia inesquecível, é uma eternidade

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Desafio d’ Arte – Associação Cenográfica de Pinheiro da Bemposta

Convocatória Em cumprimento do disposto no n.º2 do artigo 6.º dos estatutos da Desafio d’ Arte – Associação Cenográfica de Pinheiro da Bemposta, convoco os associados para a assembleia-geral ordinária, a realizar no dia 27 de janeiro de 2014, pelas 21h00, na sua sede sita no Edifício dos Paços do Concelho, no lugar da Bemposta (Pinheiro da Bemposta), com a seguinte Ordem de Trabalhos Ponto 01 – Apresentação e votação do orçamento para 2014 e apresentação do plano de atividades também para o mesmo ano; Ponto 02 – Outros assuntos de interesse para a instituição. Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados, a assembleia reunirá meia hora depois, com os associados presentes. Pinheiro da Bemposta, 16 de janeiro de 2014 A presidente da mesa da assembleia-geral Diamantina Margarida Silva Marques

C. A. n.º 4541 de 21/01/2014

MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Núcleo de Competências da Gestão Urbanística da Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Gestão Urbanística e Ambiente AVISO Nos termos do artigo 27.º do Decreto-lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redação conferida pelo Decreto-lei n.º 26/2010 de 30 de Março, torna-se público que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis emitiu em 09 de Janeiro de 2014, UM ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 50/93, a pedido de Hélder Miguel Silva Guedes, portador do BI n.º 12783987, e do número de contribuinte 226784703, de Carina Filipa Ferreira da Silva, portadora do BI n.º 12784877, e do número de contribuinte 234936991, de António João Neves Costa, portador do BI n.º 11402410, e do número de contribuinte 201680289 e de Paula Alexandra Martins Rosas, portadora do BI n.º 11517049, e do número de contribuinte 212191896, que titula a aprovação da alteração ao prédio identificado como Lote 4 situado no lugar de Ponte de Cavaleiros, na freguesia de São

Suas filhas e esposa recordam-no, com profunda e eterna saudade. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 27 de janeiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Avanca.

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Tiago de Riba-Ul, concelho de Oliveira de Azeméis, ­descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 484/19900326, e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 1740 da respetiva freguesia. Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal (P.D.M.) de Oliveira de Azeméis e pela Operação de Loteamento titulada pelo Alvará de Loteamento n.º 50/93. Alteração ao Alvará As alterações do presente aditamento consistem na criação de edificação destinada a anexos, implantada na Fração A. O lote n.º 4 apresenta-se, de acordo com as alterações introduzidas pelo referido aditamento, com as seguintes características: Lote n.º 4 – Tem a área de 570,00 m2 e destina-se à construção de um edifício composto por cave, résdo-chão e andar, em que o r/C e andar se destinam a duas habitações e a cave aos aparcamentos correspon­

senhora

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dentes, cujas áreas de implantação e de construção são, respetivamente, 140,00 m2 e 250,00 m2. Prevêse ainda a construção de um anexo implantado na fração A, com a área de implantação e de construção de 30,00m2. Nota Final Em tudo mais, mantêm-se as prescrições do alvará de loteamento n.º 50/93 e dos demais documentos que integram o respetivo processo de aditamento ao loteamento, que se encontra arquivado nesta Câmara Municipal – Processo 7681/2011 de 2 de Setembro. Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redação conferida pelo Decreto-lei n.º 26/2010 de 30 de Março. Paços do Município, 09 de Janeiro de 2014 Por delegação do Presidente da Câmara Municipal O Vereador: Dr. Ricardo Jorge de Pinho Tavares C. A. n.º 4541 de 21/01/2014


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Necrologia/pub.

Rosa Alves Ventura 90 Anos

Mário de Pinho Brandão - 63 Anos - Lações de Baixo-Oliveira de Azeméis -

Sua esposa, filhos, genro, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

- Lugar da Estação-Ul -

Seus filhos, nora, genro, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanha­ ram as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada, quinta-feira, dia 23 de janeiro, pelas 18h00, na igreja matriz de Ul.

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Margarida Jesus Tavares - 88 Anos - Rua dos Soares-Pinheiro da Bemposta -

Seus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

António Jesus da Silva - 74 Anos

Manuel Augusto Coelho da Costa - 65 Anos

Seu irmão, sobrinhos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada sábado, dia 25 de janeiro, pelas 17h00, na igreja matriz do Pinheiro da Bemposta.

Sua esposa, filhos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada quinta-feira, dia 23 de janeiro, pelas 19h00, na capela do Senhor da Campa, em Santiago de Riba-Ul.

- Fundo do Pinheiro-Pinheiro da Bemposta -

- Alto da Fábrica-Santiago Riba-Ul -

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Angelina Rodrigues - 86 Anos

Fernando de Jesus Moura - 79 Anos

Seu marido, filhos, genros, nora, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompa­ nharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será cele­ brada sexta-feira, dia 25 de janeiro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.

Suas filhas, genros e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próxima sexta-feira, dia 24 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães.

- Lações de Baixo-Oliveira de Azeméis -

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

- Faria de Cima-Vila de Cucujães -

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Edgar Marques Dias - 87 Anos

José Manuel Pereira dos Santos - 42 Anos

- Valmadeiros-Palmaz -

- Ínsua-Vila de Cucujães -

Seus filhos, noras, genro, netos e bisnetos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra no próximo sábado, dia 25 de janeiro, pelas 17h30, na igreja de Palmaz.

Sua esposa, filho e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próxima sexta-feira, dia 24 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães.

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

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Cartório Notarial Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Notária EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO Certifico que no dia dezasseis de Janeiro de dois mil e catorze, no Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago Câmara, sito na Av. Dr. António José de Almeida, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, no livro de escrituras diversas número 89 de fo­ lhas 83 a folhas 84 por: ANTÓNIO CORREIA e esposa MARIA CUSTÓDIA MOREIRA MARQUES casados no regime da comu­nhão geral de bens, naturais de Fajões, Oliveira de Azeméis, onde são residentes na Rua dos Moinhos, 17, NF 106 050 907 e 135 503 930. Declararam os outorgantes: Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte: Prédio rústico composto de terreno a cultura de sequeiro e pinhal, com a área de duzentos e noventa me­ tros quadrados, sito no lugar de Retorta, freguesia de Fajões, concelho de Oliveira de Azeméis, a confrontar do norte, sul, poente e nascente com caminho, omisso no registo predial e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1328. Que o identificado prédio rústico veio à posse dos justificantes, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e dois, por doação verbal, efectuada por seus pais e sogros, Abel Correia e Maria Rosa de Jesus, actual-

mente falecidos, que foram residentes no lugar da Retorta, Fajões, Oliveira de Azeméis, não tendo sido, tal doação, formalizada por escritura pública pelo que não possuem qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio. Que, não obstante isso, eles têm usufruído o mesmo prédio, colhendo os correspondentes frutos, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando os respectivos impostos com ânimo de quem exercita direi­to próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém – e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, eles adquiriram o identificado prédio, por usucapião – título este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Está conforme o original para efeitos de publicação. Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Oliveira de Azeméis, 16 de Janeiro de 2014 O Colaborador autorizado, (João Filipe Tavares Fernandes) Conta registada sob o n.º 71 Registado na Ordem dos Notários sob o n.º 223/5 de 07-02-2012 C. A. n.º 4541 de 21/01/2014

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Elvira Costa, viúva das Barrocas, veio do posto médico a cair, no dia 09 de dezembro de 2013, devido a um tumor e um corrimento contínuo há anos. Veio pedir-me socorro, que não chegava a passar a ponte. Caiu no chão, em frente à minha casa de consultas; fiz uma esti­ mu­lação às veias e mandei-a para casa. Logo no outro dia de manhã chegou a minha casa toda contente, cheia de forças e saúde!

Dr. Manuel Silva: 917 769 555


SAÚDE E BEMESTAR

Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

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Dor neuropática vs dor nocicetiva DR. JORGE BRANDÃO*

Calcula-se que entre 1,5% a 7,7% da população sofra de dor neuropática, um tipo de dor crónica causada por uma lesão ou doença do sistema nervoso que, frequentemente, é descrita como uma sensação dolorosa tipo queimadura, formigueiro ou choque elétrico. A dor neuropática resulta de lesão das fibras nervosas, em que os impulsos dolorosos provêm das próprias estruturas neuronais e não das terminações nervosas estimuladas. Todavia, a dor é projetada para a região abrangida pelo referido nervo. A dor neuropática pode subdividirse de acordo com a estrutura nervosa envolvida, por ex., um nervo periférico, raiz nervosa ou sistema nervoso central (espinal medula, cérebro). Não parece desempenhar qualquer função útil, sendo uma condição anómala, e é frequentemente difícil de diagnosticar e tratar. Existem vários tipos de dor crónica de origem neuropática, como a neuropatia diabética, a dor do membro fantasma, a nevralgia do trigémio ou a nevralgia pós-herpética. Uma percentagem significativa de doentes que sofre de lombalgia crónica ou dor oncológica apresenta, para além de uma compo-

Estima-se que entre 1,5% a 7.7% da população sofre de dor neuropática

nente nociceptiva, uma dor com uma componente neuropática. A dor causada pela presença de um estímulo doloroso em nociceptores denomina-se dor nocicetiva, que, na sua forma aguda, desempenha geralmente uma função biológica importante (preventiva), uma vez que alerta o organismo para o perigo iminente e informa-o da ocorrência da lesão ou dano tecidular. A dor somática subdivide-se em dor superficial (dor cutânea) que ocorre ao nível da pele ou membranas mucosas (por ex., pequenas feridas, queimadu-

ras de primeiro grau) ou dor profunda, que tem origem ao nível dos músculos, ossos, articulações, ligamentos, tendões, vasos sanguíneos. A dor visceral provém das vísceras ou órgãos. Um exemplo deste tipo de dor é a dor abdominal ou torácica. Carateriza-se por ser uma dor surda, difícil de localizar, que é frequentemente acompanhada de reações nervosas autonómicas. A dor visceral pode irradiar para as correspondentes regiões cutâneas de referência, sendo assim designada como “dor referida”. O tratamento atual da dor é, em gran-

de parte, baseado na intensidade da dor. A fim de permitir uma abordagem mais orientada para a escolha do tratamento farmacológico, idealmente, os médicos deveriam identificar os mecanismos causais subjacentes aos sintomas específicos de cada paciente. No entanto, identificar esses mecanismos na prática é difícil, porque um mecanismo pode produzir sintomas diferentes e um sintoma pode ser produzido por diferentes mecanismos. Se sente uma dor persistente há mais de três meses, procure o seu médico de família ou especialista para o ajudar a controlá-la. Se a dor não for adequadamente tratada pode afetar, gravemente, a sua qualidade de vida. Para mais informações pode consultar: http://www.pain-cme.net ou www. change-pain.com.pt * MÉDICO DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR; *MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO GRÜNENTHAL


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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Necrologia

3.º Aniversário Lutuoso - 24/01/2014

Armando Silva Oliveira - Travanca -

No dia em que se completa o 3.º ani­ versário sobre o falecimento de Armando Silva Oliveira, a família recorda-o com saudade e manda celebrar missa, em sufrágio pela sua alma, no sábado, dia 25 de janeiro, na igreja matriz de Travanca, pelas 19h00. Paz à sua alma. 1.º Aniversário Lutuoso - 27/01/2014

Rufino da Costa e Silva - Brejo-S. Martinho da Gândara -

No dia em que se completa o 1.º aniversário sobre o falecimento de Rufino da Costa e Silva, sua esposa, filhos, noras, netos e netas recordam, com muitas saudades, este seu ente querido.

24.º Aniversário Lutuoso - 25/01/2014

13.º Aniversário Lutuoso - 22/01/2014

José de Jesus Figueiredo - Nogueira do Cravo -

No dia em que se completa o 13.º aniversário sobre o falecimento de José de Jesus Figueiredo, sua esposa, filhas, genros e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 24 de janeiro, pelas 19h15, na igreja de Nogueira do Cravo.

14.º Aniversário Lutuoso - 26/01/2014

Maria Augusta de Jesus - Carro Quebrado-Pindelo -

Segues sempre os meus passos E sempre me acompanharás Nos bons e nos maus momentos Sempre me ajudarás

Viver sem ti é muito triste, Mas não consigo esquecer Sei que estás sempre comigo Enquanto eu aqui viver. Até sempre, tua irmã.

16.º Aniversário Lutuoso - 22/01/2014

Maria de Freitas da Rocha Bastos - Carregosa -

No dia em que se completa o 16.º aniversário sobre o falecimento de Maria de Freitas da Rocha Bastos, seus filhos e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no início de fevereiro, na capela de Azagães, em Carregosa.

26.º Aniversário Lutuoso - 27/01/2014

José Godinho de Jesus Sousa

João Carlos da Costa Correia

Longe ou perto de ti, estamos sempre a recordar Estás à beira de Jesus, onde um dia te iremos encontrar Sua esposa, filha, genro e netas recordam-no, com profunda e eterna saudade. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 25 de janeiro, pelas 18h00, na igreja de Pindelo.

Faz 26 anos que partiste para junto do Senhor, Nosso coração está triste, ficou cheio de dor

- Pindelo -

José da Costa Almeida 81 Anos - Rua do Aido de Além-Pindelo-

Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma.

- Cidacos-Oliveira de Azeméis -

No dia em que se completa o 26.º aniversário sobre o falecimento do seu ente querido, seus pais, irmã e filho recordam-no, com profunda e eterna saudade. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 27 de janeiro, pelas 19h30, na igre­ja matriz de Oliveira de Azeméis.

4.º Aniversário Lutuoso - 23/01/2014

António José Pinto

- Alto Monte-Macinhata da Seixa -

O Senhor te chamou, E nós temos de aceitar, Mas a tua memória Ficará sempre no nosso coração No dia em que se completa o 4.º aniversário sobre o falecimento de António José Pinto, sua filha Fátima e restante família recordam-no, com profunda e eterna saudade.

CORINA DO NASCIMENTO PINHO AMARAL 7 anos de eterna saudade

Quando à noite vou dormir Meu último gesto é p’ra ti Dou-te um beijo e me despeço Tua foto me sorri

LUZ DO HORIZONTE – Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa & Rui Santos) – Vale de Cambra Tms. 918 712 770 / 914.542.819

Armando de Oliveira Castro - 93 Anos - Rua de Valverde-Loureiro -

Me sorri, mas não diz nada E eu q’ria tanto saber Se me ouves, se me vês P´ra aliviar meu sofrer

Sua esposa, filhas, nora, genro, netos e demais família, profundamente sensibilizados, vêm, por este meio, agradecer, reconhecidamente, a todas as pessoas que se dignaram incorporar-se no funeral do saudoso extinto, realizado no dia 16 de janeiro, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Para todos a sua profunda gratidão. Agência Funerária Resende, Lda. - Tlf.: 256 502 200 - Tlm.: 918 684 233 - 919 764 922

Azilda Jesus Fonseca Dias

21.04.1912 21.01.2007

Meu sofrer é tua ausência É saudade bem pesada É saber que já não voltas Minha q´rida MÃE amada

- Santiais-Estarreja -

Seus filhos, enteados, noras e netos vêm, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra, amanhã, dia 22 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Beduído, em Estarreja. Será, ainda, cele­brada missa pela sua alma no próximo dia 30 de janeiro, pelas 18h00, na igreja do Pinheiro da Bemposta.

Lembrando esta data, será celebrada missa pelo seu eterno descanso, hoje dia 21, pelas 19h00, na igreja matriz de Madail.


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Armindo Jesus Almeida Maria Fernanda Silva - Serro-Ul -

Na passagem dos 59 anos do feliz matrimónio deste casal, toda a família se associou a este feliz momento festivo e faz votos para que a linda data possa ser recordada com muita alegria, paz e saúde, por muitos e muitos felizes anos.

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Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

EMPRESAS&EMPRESÁRIOS

> ESCULTURA DE PAULO NEVES ASSINALA ANIVERSÁRIO

Grupo Fersil comemora 35 anos de ‘mãos’ dadas com o sucesso O Grupo Fersil conta já com 35 anos de liderança no setor de sistemas de tubagem e rega no país. O aniversário foi assinalado em dezembro último com a criação da escultura ‘As mãos’ pelo escultor Paulo Neves e com uma cerimónia simbólica marcada pela ausência da Câmara Municipal.

O Grupo Fersil é um grupo de empresas de sucesso no mercado das tubagens na Península Ibérica e em África

Lurdes Silva salientou que o grupo empresarial tem obtido grande sucesso.

CARLOS COSTA GOMES

No passado dia 26 de dezembro, o Grupo Fersil comemorou 35 anos de história, assumindo o lugar de líder, em Portugal, no setor dos sistemas de tubagem e rega em materiais plásticos. Iniciado, em 1978, pelos sócios Ilídio Freitas e Lurdes Silva, com a empresa Fersil – Freitas & Silva, este grupo empresarial é, hoje, sinónimo de qualidade, inovação e ética negocial nos países onde opera e comercializa a sua vasta gama de produtos. Numa cerimónia simbólica, que teve lugar na empresa Fersil, na zona industrial de Cesar, e na qual a ausência da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis foi notada, a presidente da administração, Lurdes Silva, destacou “a importância da celebração dos 35 anos” do Grupo Fersil, tendo em conta tratar-se, em seu entender, de “um tempo substancial de atividade”. Em relação ao desafio que lançou ao escultor da Vila de Cucujães, Paulo Neves – criação de uma obra de arte com materiais utilizados e fabricados pela empresa que simbolizasse o percurso histórico da Fersil –, a empresária afirmou ter sido, “completamente, atingido” (ver caixa nesta página). Um percurso sempre a capitalizar sucesso Citando António Gedeão “quando o homem sonha, o mundo pula e avança”, a em-

> OBRA DE ARTE DA AUTORIA DE PAULO NEVES

O sentido da escultura ‘As mãos’ Com a escultura ‘As mãos’, da sua autoria, Paulo Neves conta os 35 anos do Grupo Fersil. De acordo com o escultor de renome internacional, natural de Cucujães, “as mãos simbolizam a união que levou à construção sustentada da Fersil. Sim, porque as pessoas que fizeram a história da empresa cresceram juntas e transmitiram uma energia que ainda hoje é um dos pilares fundamentais que mantêm o equilíbrio do Grupo Fersil” em franco crescimento. Já “os dedos entrelaçados representam a força necessária para ultrapassar os obstáculos que foram surgindo ao longo da existência da Fersil”, enquanto “a abertura no topo da escultura transmite a abertura e o abraço aos novos mercados, com a internacionalização e a consolidação” deste grupo empresarial reconhecido além-fronteiras. Por último, “a escolha do material usado

está relacionada com a versatilidade das soluções que os tubos Fersil podem proporcionar”.

A Fersil completou 35 anos de existência, contribuindo para a riqueza empresarial do nosso concelho.

presária de sucesso recordou o “sonho que teve início há 35 anos e que se transformou na realidade de hoje”. “O Grupo Fersil é um grupo de empresas de sucesso no mercado das tubagens na Península Ibérica e em África”, disse, com orgulho, Lurdes Silva. Nesta sua intervenção, também não esqueceu o sócio Ilídio Freitas, definindo-o “como um pilar fundamental para o desenvolvimento e crescimento do Grupo Fersil que, infelizmente, nos deixou a meio da viagem”, lembrou o seu pai, Joaquim Silva, que considerava a Fersil como fosse sua. Aliás, “se não fosse ele [Joaquim Silva] não estaria aqui, porque acreditou em mim quando eu era muito jovem”, contou. Lurdes Silva atenta à responsabilidade social do Grupo Fersil Estamos perante uma história carregada de sucesso, mas também de muita dedicação e emoção humana. ‘Laços de resiliência’ fazem da Fersil, há várias décadas, uma referência local e nacional, mas, recentemente, com a internacionalização, tornou-se definitivamente uma empresa global com elevado capital humano (com mais de 300 colaboradores e funcionários) e técnico, que fatura, anualmente, mais de 120 milhões de dólares por ano. Na verdade - como referiu, na ocasião, Lurdes Silva - todos “foram, são e serão fundamentais para o sucesso deste nosso projeto. É uma grande responsabilidade pensar que mais de 300 famílias diretamente e um número indeterminado dependem do sucesso das nossas empresas e que as nossas boas ou más decisões os podem afetar positiva ou negativamente”.


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