SEMANÁRIO
FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUAR2DO COSTA Nº 4528 - 22 OUTUBRO DE 2013 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2
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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local Alfredo Pinho
TOMADA DE POSSE DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS MUNICIPAIS
> NESTA EDIÇÃO:
> COM 21 VOTOS, CONTRA 17 E UMA ABSTENÇÃO
Jorge O. Silva é reeleito presidente da Assembleia
> NO IC2 JUNTO AO ESTÁDIO CARLOS OSÓRIO
Colisão frontal causa um morto
Página 13 > NOVO PÁROCO NO PINHEIRO DA BEMPOSTA
Despedida do Pd. Manuel Página 17 > HORÁRIO DE INVERNO
Às 02h00 do próximo domingo, 27 de outubro, atrase o relógio para a 01h00
‘Bolsa de €mprego’
Páginas 04, 05 e 06
O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31 PUBLICIDADE
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
POESIA
Olhei para ti
Olhei para ti E deixei cair dos lábios um ‘olá’ E outra palavra escondi, Mas não ta digo para já Olhei para ti E sem abrir a boca falei Alegre e feliz me senti E esse prazer não to dei Olhei para ti E captei esse brilho intenso Mais penso que descobri E ainda não te pertenço Olhei para ti Quis dar-te um presente de despedida No coração o meti Como se fizesse parte da minha vida Olhei para ti Deixei galopar a imaginação Como nada disse, nada ouvi Mas não olhei para ti em vão Olhei para ti Um pesado silêncio caiu entre os dois De ti nunca mais me esqueci O que pretendo e pretendi Te amo, mas te direi depois... ÁLVARO OLIVEIRA COSTA SILVA
ABERTURA
POSTAL DA SEMANA
A geração ‘JOTA’
EDUARDO OLIVEIRA COSTA
“Irresponsáveis! Miúdos que nunca trabalharam a sério! Estamos entregues a um bando de ‘putos’ que nunca sofreram para ter alguma coisa na vida! São uns rapazolas que sempre viveram à custa dos nossos impostos! Uns incompetentes, que são doutores sem nunca terem ido à Universidade!” O que estava verdadeiramente em ‘julgamento’ era a chamada ‘geração Jota’ de políticos que se sentam hoje no Poder: os ativos membros das fileiras das organizações de juventude dos partidos políticos. Os vulgarmente conhecidos como ‘jotas’. “Um até disse que as dívidas não eram para pagar! Devíamos imediatamente seguir o seu conselho e deixar de pagar aos bancos e ao Estado! Que ricos conselhos de doutor!” “Esse era engenheiro aos domingos!”, replicou um dos revoltados homens. “Outro fez birra para lhe darem mais uns tachos, ameaçou demitir-se e conseguiu o que queria! Quanto é que isso custou ao país, a todos nós, que sofremos com as asneiras desses miúdos?”
A sabedoria do povo anónimo continua a surpreender pela positiva. Digam-nos iletrados e outros mimos, porque não tiveram o benefício de seguirem estudos superiores. Mas, na sua sabedoria, sabem fazer melhores contas que muitos doutores e engenheiros. E de facto quanto custou ao país a “birra” do ministro que se demitiu e depois recuou? Segundo os especialistas, terá custado mais três por cento, durante quatro meses, nos juros que pagamos da nossa gigante dívida (excetuando o empréstimo da Troika). Rondará cerca de 1,5 biliões de euros! Mais do que o Estado paga por ano, com todas as pensões de invalidez! O país político mais maduro estava suspenso da capacidade dos “seus jotinhas” para gerir o Estado, quando chegasse o dia. Segundo o julgamento de boa parte do nosso povo, parece que essa capacidade deixa a desejar. Se calhar, o Estado tem que investir em formação para ativos, desta vez para os nossos atuais políticos “na idade” de serem governo!
ESTANTE
Madrugada Suja Miguel Sousa Tavares Um surpreendente romance sobre o Portugal que construímos. Três histórias que se cruzam desde uma aldeia deserta até ao topo do poder. No princípio, há uma madrugada suja: uma noite de álcool de estudantes que acaba num pesadelo que vai perseguir os seus protagonistas durante anos. Depois, há uma aldeia do interior alentejano que se vai despovoando aos poucos, até restar apenas um avô e um neto. Filipe, o neto, parte para o mundo sem esquecer a sua aldeia e tudo o que lá aprendeu. As circunstâncias do seu trabalho levam-no a tropeçar num caso de corrupção política, que vai da base até ao topo. Ele enreda-se na trama, ao mesmo tempo que esta se confunde com o seu passado esquecido. Intercaladamente, e através de várias vozes narrativas, seguimos o destino dessa aldeia e em simultâneo o dos protagonistas daquela madrugada suja e daquela intriga política. Até que o final do dia e o raio verde venham pôr em ordem o caos aparente.
Manuel teia, em Nogueira do Cravo, benemerência de Era assim o primitivo edifício da Escola da Arro mente de , o ministro da Instrução deslocou-se expressa Pereira Godinho. Há precisamente cem anos do Cravo era, ção, vivida com grande entusiasmo. Nogueira Lisboa para presidir à cerimónia da inaugura no verdor dos blicanos. O Dr. José Lopes de Oliveira estava então, sede de um aguerrido núcleo de repu seus 34 anos!
ABERTURA
EDITORIAL
Terça-feira, 22 de outubro de 2013
SEMÁFORO
DE LISBOA VEIO O MINISTRO
Escola da Arroteia inaugurada há cem anos 12 de Outubro de 1913, dia grande para Nogueira do Cravo. Inaugurava-se a Escola da Arroteia, salas para ambos os sexos, residência para o professor, oferta de Manuel Pereira Godinho, um bem-sucedido emigrante no Brasil, onde casara com Maria Coimbra da Silva Godinho, estimada senhora falecida no verdor dos trinta e nove anos, sem filhos. Em sua memória, o marido oferecera a escola à freguesia, que receberia justamente o nome de Maria Godinho. De Lisboa veio o médico açoriano António Joaquim Sousa Júnior, deputado ao Congresso Constituinte de 1911 e o primeiro titular de um ministério especificamente criado para a Educação, então chamado da Instrução. Acompanhado do deputado republicano major Fernando Macedo, desembarcou na estação de São João da Madeira, onde visitou a “Escola Adães Bermudes”, inaugurada meses antes e que actualmente acolhe a Academia de Música. José de Castro Sequeira Vidal, oriundo da família Sequeira Monterroso, e inspector do círculo escolar de O. Azeméis, aguardava, de automóvel, os visitantes, seguindo todos para Nogueira do Cravo. Aqui chegados, estralejaram foguetes, tocou a Banda de Pinheiro da Bemposta, e a multidão, em delírio, gritava vivas à República e ao presidente Manuel de Arriaga. O almoço é em casa de Manuel Pereira Godinho e daí parte o cortejo para a escola. Na sala dos rapazes, cabe ao inspector o elogio do benemérito. O ministro descerra o retrato de Manuel de Arriaga. Diogo José da Silva o da filha Maria Coimbra da Silva Godinho, Inácio Godinho o do irmão benemérito. O ministro assina a escritura de doação do edifício com caneta ofertada pelo benfeitor, a quem entrega uma portaria de louvor escrita em pergaminho, afirmando que “a República não tem medalhas para oferecer”. Falaram ainda João da Silva Costa, dr. Júlio Martins Pacheco, dr. José Lopes de Oliveira, dr. Crispim Borges de Castro e Alberto Resende, aluno da Faculdade de Medicina do Porto. O protocolo continuou na sala das meninas. Fernão Lencastre, administrador do concelho, descerrou o retrato de Manuel de Arriaga, Serzelina Coimbra o do irmão doador. Os alunos proferiram alocuções e ofertaram flores. Ao ministro coube as palavas de encerramento. O ministro - bacteriologista célebre nas epidemias de 1904, criador da Faculdade de Direito de Lisboa e chefe dos Serviços de Saúde do Corpo Expedicionário Português – dirigiu-se de automóvel para Ovar, onde foi hóspede do inspector Vidal; na manhã seguinte visitou Válega, entregando prémios na Escola Oliveira Lopes, inaugurada em 4 de Outubro de 1910. Profundamente ampliada e renovada, a Escola Maria Godinho, “alma mater” de sucessivas gerações de nogueirenses, persiste fiel ao sonho de Manuel Pereira Godinho. Um sonho que a jovem vila saberá por certo evocar no centenário!
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ANTÓNIO MAGALHÃES
O regresso de “A Missão” No passado sábado, no ambiente austero do Mosteiro de Cucujães, foi apresentada por Pedro Calheiros, da Universidade de Aveiro, a reedição de “A Missão”, de Ferreira de Castro, e a representação teatral da sua adaptação pelo CITEC – Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho. Considerada obra ímpar na literatura portuguesa, “A Missão”, editada pela primeira vez em 1954, coloca-nos o dilema que se depara ao monge Georges Mounier: durante a guerra de 1939 – 1945, um convento francês que albergava treze pessoas poderia evitar ser bombardeado pelos alemães, pintando o nome “Missão” no telhado.
Dia Mundial das Nações Unidas Celebra-se a 24 de Outubro o Dia das Nações Unidas. Pouco após o fim da Grande Guerra, de 1914 a 1918, foi criada a Sociedade das Nações. A tragédia fez surgir entre os responsáveis a ideia da criação de um organismo internacional que impedisse o deflagrar de novos conflitos. Infelizmente, assim não aconteceu, e o dia 1 de Setembro marcaria o rebentar da chamada II Grande Guerra, que decorreu de 1939 a 1945. Esta nova tragédia determinou a criação de uma instituição, agora chamada Organização das Nações Unidas, que também não resolveu todos os conflitos, muito longe disso…
Dia Mundial da Terceira Idade O dia da 3.ª idade, proclamado pelas Nações Unidas como forma de chamar a atenção do Mundo para a situação em que se vive nessa faixa etária da vida, vive-se no dia 27 de Outubro. Apenas uma pequeníssima parcela da população idosa aufere rendimentos suficientes para levar uma existência digna e minimamente confortável. A maioria, infelizmente, passa conhecidas dificuldades, cabendo aos filhos suprir as necessidades económicas dos pais quando atingem uma idade avançada e, sobretudo, distribuir-lhes o carinho semelhante ao que deles receberam enquanto foram crianças e jovens. O que raramente acontece…
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A ‘RESSACA’ DA SEMANA Como todos notaram, a ‘ressaca’ da semana passada foi um tanto ou quanto ‘ressacada’. Por motivos técnicos, a passagem do ‘sistema online de paginação assistida’ para a pré-impressão carregou o artigo da edição publicada em vésperas das eleições Autárquicas e em pleno outono. Daí, já após o ato eleitoral, ainda continuarmos a fazer o apelo ao voto e a falar do verão anunciado como o mais frio dos últimos 200 anos. Este lapso serviu, pelo menos, para constatarmos que são muitos os que leem esta coluna e estão atentos, o que não deixa de ser um bom sinal. Como não vale a pena ‘chorar sobre o leite derramado’, resta-nos lamentar e pedir desculpa, por tal facto, a todos quantos nos honram com a sua leitura. Esperemos que não volte acontecer... porém, nada de ‘promessas’, porque nem as novas tecnologias são infalíveis! Entretanto, o que tínhamos então escrito - e não carregou - dirigia-se aos médicos, novamente. Não àqueles ‘maus’ profissionais, que ‘deixam muito a desejar’, nem ao Serviço Nacional de Saúde, tema já de uma ‘ressaca’ anterior, mas a todos quantos fazem jus à classe. Aqueles que atendem o telemóvel a qualquer hora do dia e da noite, e que, a qualquer hora da noite ou do dia, manifestam disponibilidade para um conselho, para tirar uma dúvida a um seu (ou de outro) doente. Aqueles profissionais que devolvem a chamada, quando não podem atender à primeira, e conseguem sempre uma ‘vagazinha’ na sua agenda ocupadíssima... nem que seja no ‘fim’ de todas as consultas. E se há muitos ‘maus’ profissionais - como em todos os setores -, importa também frisar que os há muito bons. Alguns conhecemo-los, pessoalmente. Dois ou três até são da ‘nossa praça’ e, ao lerem este artigo, saberão que é para eles este elogio... merecido. Bem-hajam a esses que sabem o que é (deve) ser médico! A propósito, permitam-nos que aqui deixemos uma referência, em jeito de homenagem, a dois grandes senhores que exerceram medicina em Oliveira de Azeméis, verdadeiros exemplos do que é ser profissional de saúde: Dr.s Miguel Castro e Salvador Machado, este último até conhecido como o “médico dos pobres”. Entretanto, neste número de ‘ressacar’ a tomada de posse dos órgãos autárquicos do município, que ocorreu no sábado de manhã, no Cine Teatro Caracas, tendo Jorge Oliveira e Silva sucedido a... Jorge Oliveira e Silva, na presidência da Assembleia Municipal, levando a supor uma eventual ‘coligação’ PSD/CDS-PP na votação. Ainda neste jornal, a notícia fatídica de mais um acidente de viação com uma vítima mortal, no IC2, novamente nas proximidades do Estádio Carlos Osório.
Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Manuela Inês • Manuel Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não aderentes.
A REDAÇÃO
Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 910 252 676 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
CONCELHO
>HERMÍNIO LOUREIRO NA TOMADA DE POSSE DA CÂMARA MUNICIPAL PARA A NOVA LEGISLATURA
“De todos serei presidente” Fotos: Alfredo PInho
Presidente da Câmara, Hermínio Loureiro (PSD)
Na manhã do passado sábado, 19 de outubro, foram instalados os órgãos municipais, no Cine Teatro Caracas. Os eleitos nas Autárquicas de 29 de setembro juraram, por sua honra, cumprir com lealdade as funções que, a partir de então, lhe foram confiadas. ANGELA AMORIM
Primeiro, os 27 elementos eleitos dos três partidos (PSD, PS e CDS-PP) para a Assembleia Municipal tomaram posse (ver caixa na pág. seguinte), sob a presidência de Jorge Oliveira e Silva, o líder cessante deste órgão. Depois, a Câmara Municipal com Hermínio Loureiro a assumir, novamente, o comando do executivo, tendo como seu vice Isidro Figueiredo, ambos do PSD, e os vereadores pela mesma força partidária: Gracinda Leal, Ricardo Tavares e Pedro Marques. Também assinaram a ata de instalação e tomada de posse do executivo, os vereadores eleitos pelo PS: Joaquim Jorge Ferreira, Hélder Simões, Ana de Jesus e Manuel Alberto Pereira. Presentes na cerimónia estiveram várias entidades civis e militares, deputados na Assembleia
da República, Carla Rodrigues e Ulisses Pereira, autarcas do concelho (cessantes e eleitos) e de concelhos vizinhos, responsáveis associativos e empresariais, oliveirenses em geral, entre outros. Uma referência para o ex-presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Ápio Assunção, que se associou igualmente a esta sessão, bem como o vicereitor da Universidade de Aveiro e os diretores das Escolas Superiores Aveiro Norte e de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis. “Na política não vale tudo” “Ao iniciar funções neste novo mandato, quero começar, saudando de uma forma muito calorosa todos os oliveirenses sem exceção. De todos serei presidente da Câmara: dos que me honraram com o seu voto, mas também daqueles que não o fizeram”, garantiu Hermínio Loureiro. Após saudar todos os empossados e presidentes de Junta eleitos, e exteriorizar agradecimentos aos autarcas que cessaram funções, o chefe máximo da edilidade fez uma referência “especial” ao líder da Assembleia Municipal, que terminava funções e que, após escrutínio secreto mais tarde, veio a reassumir o cargo (ver página seguinte). “Estes momentos - prosseguiu o edil - devem ser oportunidades para reforçarmos a nossa coesão, confiança e esperança em torno de valores essenciais e comuns”, que “nos mobilizam coletivamente
Vice-presidente, Isidro Figueiredo (PSD)
Vereadora Gracinda Leal (PSD)
Vereador Ricardo Tavares (PSD)
Vereador Pedro Marques (PSD)
para o futuro”. Um futuro marcado pela “crise” e “impasse” atuais, que “teremos que ultrapassar, usando como referência a democracia e nunca agir sob pressão dos acontecimentos, porque na política não vale tudo”. Para o autarca é preciso “saber definir metas claras e objetivos fortes e consistentes, ganhando eficiência, reduzindo custos, poupando na burocracia e eliminando desperdícios”. E isso passa pela “descentralização de competências”, nomeadamente para as juntas de freguesia, que
“serão desafiadas para novos compromissos”, e por “uma rigorosa gestão” das contas públicas, “criando emprego e resolvendo os problemas da economia social, em perfeita harmonia com a rede social e as IPSS’s do concelho”.
com as instituições de ensino superior e o incentivo aos jovens para acederem ao mundo do trabalho e das empresas, como caminhos a seguir. E acrescentou os eixos que pretende ter em atenção: continuar o trabalho desenvolvido no Parque do Cercal, Na ‘linha da frente’ na Área de Acolhimento do ‘Portugal 2020’ Empresarial, na La SaPorém os objetivos lette e, ainda, na cultura, estratégicos do líder ca- educação, juventude e marário não se ficam desporto, associativismo, por aqui. Este referiu, urbanismo e ação social, também, a valorização etc.. Já a nível das infrada iniciativa empresari- estruturas, Hermínio al e a motivação na Loureiro não prometeu criação de emprego, a datas nem se debruçou aposta nas parcerias muito sobre o processo
de concessão, apenas completou que pretende, “finalmente, iniciar a concretização das redes de água e saneamento nas 19 freguesias”. Hermínio Loureiro aludiu, ainda, à pertinência do aproveitamento do Quadro Comunitário de Apoio (QCA) 2014/2020: “Ao poder local no futuro são exigidos outras e diferentes responsabilidades. Temos que estar preparados para a estratégia 2014-2020. Queremos e vamos estar na linha da frente, na partida e também na chegada, na estratégia Portugal 2020”.
Vereador Joaquim Jorge Ferreira (PS)
Vereador Hélder Simões (PS)
Vereadora Ana Jesus (PS)
Vereador Manuel Alberto Pereira (PS)
CONCELHO > OS ELEITOS NAS ÚLTIMAS AUTÁRQUICAS
A nova Assembleia Municipal Na instalação da Assembleia Municipal para o quadriénio 2013/2017, tomaram posse os elementos eleitos, no passado dia 29 de setembro, pela seguinte ordem: Jorge Oliveira e Silva (PSD) Carlos Afonso (PS) António Rosa (PSD) Bruno Aragão (PS) Ana Maria Neves (PSD) Helena Santos (PS) António Xará (PSD) Manuel José Tavares (PS) António Pinto Moreira (CDS-PP) José Oliveira (PSD) José António Lourenço (PS) Helga Correia (PSD) Ana Sofia Pinho (PS) José Domingues Campos (PSD) José Manuel Ribeiro (PS) Carlos Costa Gomes (PSD) José Ramos (PS) Ana Luísa Mendonça (PSD) Ana Raquel Teixeira (PS) Jorge Melo Pereira (CDSPP) António Castro Cruz (PSD) Pedro Paiva (PS) Nuno Ricardo Pires (PSD) Nuno Miguel Jesus (PS) Maria Helena Lestre (PSD) Cristina Maria Pinho (PS) António Luís Grifo (PSD) N.R.: A estes membros eleitos diretamente associam-se, no órgão deliberativo, os presidentes de Junta e das Uniões de Freguesia (12) por inerência do cargo.
Terça-feira, 22 de outubro de 2013
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>JORGE OLIVEIRA E SILVA PSD, REELEITO PRESIDENTE DA MESA, GARANTE
“Pluralidade de opiniões” na Assembleia Municipal Tudo indica que o CDS-PP votou favoravelmente a proposta do PSD, que reelegeu Jorge Oliveira e Silva para líder do órgão deliberativo. Este tem a secretariálo António Grifo (um ‘repetente’ também) e Helga Correia.
Fotos: Alfredo Pinho
A mesa da nova Assembleia Municipal: Presidente Jorge Oliveira e Silva, e secretários António Grifo e Helga Correia
ANGELA AMORIM
Com a Câmara para a legislatura 2013/17 instalada e assumidos os compromissos pelo novo executivo, teve lugar a primeira Assembleia Municipal (AM) do mandato, orientada por Jorge Oliveira e Silva, como n.º 1 do partido mais votado (PSD) em 29 de setembro. Este solicitou aos seus congéneres das outras forças partidárias com assento na AM para assessorá-lo, isto é, Carlos Afonso e Pinto Moreira, líderes do PS e do CDS-PP, respetivamente. A estes foram entregues duas listas para o escrutínio secreto da que, a partir de sábado transato, passou a ser a nova mesa do deliberativo de Oliveira de Azeméis: A lista do PSD (A), que propunha para a presidência deste órgão o mesmo Jorge Oliveira e Silva, secretariado por António Grifo em primeira instância, acompanhado por Helga Correia, todos sociais-democratas; e a lista do PS (B) que defendia Carlos Afonso para líder, tendo como primeiro secretário Manuel José Tavares e segundo Cristina Maria Pinho, todos socialistas. Feita a contagem dos votos da eleição - na qual participaram também os 12 presidentes de junta/uniões de freguesia -, saiu vencedora a proposta social-democrata, permanecendo, assim, como atual líder deste órgão o cessante, Jorge Oliveira e Silva. O primeiro secretário é, como adiantámos, António Grifo e o segundo Helga Correia. Já os líderes das bancadas partidárias, que, entretanto, usaram da palavra (ver página seguinte), são: António Rosa pelo PSD, Carlos Afonso pelo
Alguns convidados, autarcas, entidades civis e militares, oliveirenses, entre outros, estiveram no Caracas.
Os cumprimentos da praxe, vendo-se Ápio Assunção, ex-presidente da Câmara, e o Com. António Rodrigues e esposa, do grupo Simoldes.
que está o período eleitoral. “É tempo de darmos as mãos e, em conjunto, defendermos os interesses da nossa terra e dos nossos concidadãos”, frisou Jorge Oliveira e Silva. “Saibamos fazê-lo, apesar das diferenças que, felizmente, existem, com elevação e urbanidade, e, sempre mas sempre, com elevado espírito de cidadania e enorme responsabilidade”, rematou. O atual líder da AM - que já o era no mandato anterior - lembrou que, “pela primeira vez desde há muitas décadas, vamos conviver com uma nova realidade”. Referia-se à reorganização administrativa, que “reduziu de 19 para 12 os órgãos autárquicos das freguesias”. No entanto, o deliberativo a que preside estará atento “a cada uma das freguesias agrupadas para que continuem a ser assegurados os seus anseios, o respeito pela sua cultura e pela história, em suma, pela sua identidade”. Neste sentido, desde logo, anunciou a continuação da descentralização das sessões da AM por todas as freguesias, “independentemente de estarem ou não agrupadas”. Outras promessas deixadas pelo chefe máximo deste órgão foi de que continuará a pugnar pela “pluralidade de opinião”, até porque “um concelho como o nosso só ganha com a participação de todos, porque de facto todos estamos interessados no melhor para Oliveira de Azeméis e, no essencial, é muito mais o que nos une do que aquilo que nos separa”. PUB
PS e Moreira Pinto pelo CDSPP. De reter que a mesa socialdemocrata foi eleita com 21 votos a favor, contra 17, registando-se uma abstenção, pressupondo-se, assim, que o CDSPP (que era o ‘fiel da balança’) tenha votado ‘ao lado’ do PSD. Uma posição de que a comissão política concelhia centrista, presidida por Miguel Portela, se demarcou, segundo o Correio de Azeméis apurou. Reuniões descentralizadas vão continuar O discurso do presidente da mesa foi no sentido de apaziguar os ânimos, passado
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
concelho
>Palavras dos líderes das bancadas partidárias na ASSEMBLEIA MUNICIPAL
O que eles disseram… Os líderes das bancadas partidárias com assento na Assembleia Municipal (PSD, PS e CDS-PP), também, proferiram os discursos da praxe nesta cerimónia, que
encerrou com os cumprimentos habituais ao novo elenco camarário e aos elementos da mesa do órgão deliberativo de Oliveira de Azeméis.
Fotos: Alfredo Pinho
Pinto Moreira (CDS-PP) “O debate construtivo e a reflexão devem ser os comportamentos de todos nós, que fomos eleitos para a constituição desta Assembleia Municipal. Só na diversidade de ideias será possível escolher as ‘melhores’ ideias. Todos deveremos trabalhar, procurando as soluções com assento em uma verdadeira pluralidade democrática, com a visão de um projeto comum e solidário para o concelho de Oliveira de Azeméis. Uma vez terminado o período de eleições, agora inicia-se um novo ciclo dedicado ao trabalho, com respeito pela democracia. É por Oliveira de Azeméis que iremos trabalhar. No nosso grupo partidário estamos disponíveis para aceitar as responsabilidades, sem, no entanto, abdicar das nossas responsabilidades. O mandato que nos foi confiado será exercido com elevação. A confiança que nos foi dada pelos nossos eleitores não poderá ser defraudada. Tudo faremos para que o órgão deliberativo municipal tenha o respeito e a dignidade que merece, no escrupuloso cumprimento da lei e na defesa intransigente do interesse de todos. Estamos, igualmente, empenhados em colocar os interesses do concelho acima dos interesses particulares e das táticas da ação partidária”. “O CDS-PP saiu das eleições de 29 de setembro com o estatuto de oposição. Esta condição é, ao mesmo tempo, séria, responsável e de lealdade, pois não nos iliba do nosso compromisso com o concelho. Estaremos disponíveis para analisar todas as propostas que forem apresentadas pelo executivo municipal e contribuir para melhorar e viabilizar as melhores soluções para o nosso concelho. Esta disponibilidade, com a frontalidade e transparência nas nossas atuações serão os comportamentos com que nos comprometemos”.
Carlos Afonso (PS) “É com enorme satisfação e prazer que, volvidos 29 dias, regresso a esta casa, Cine Teatro Caracas. Se é certo que no passado dia 20 de setembro, este espaço sofria de graves e sérios problemas de segurança, hoje congratulo-me, por todos podermos estar em segurança neste espaço. O Cine Teatro Caracas foi, é e certamente continuará a ser um espaço de espetáculo, cultura, lazer e da democracia. Assim, senhor presidente da Câmara, bem-haja, pela forma célere como eliminou os graves e sérios problemas de segurança que este espaço sofria, mesmo estando em período de mera gestão. Bem-haja para bem de todos os oliveirenses e da democracia. As eleições do passado dia 29 de setembro, no concelho de Oliveira de Azeméis, ditaram uma perda da maioria absoluta do PSD para a Assembleia Municipal (AM). Tal perda deverá ser lida tanto no número de membros eleitos para a AM como no número de presidentes de juntas de freguesia, que têm lugar por inerência neste órgão. Pela primeira vez, pós 25 de abril de 1974, em Oliveira de Azeméis, o PSD perdeu a maioria neste órgão autárquico, que é a AM. Com a atual distribuição de membros nesta AM, os oliveirenses, inequivocamente quiseram tirar essa maioria absoluta ao PSD. Com este resultado eleitoral, os oliveirenses também não quiseram dar nenhuma maioria absoluta a nenhum dos outros partidos com representação neste órgão. Porém, podemos concluir que os oliveirenses quiseram dar um poder e ao mesmo tempo uma responsabilidade acrescida a todos e a cada um dos membros desta Assembleia. O PS e os seus membros farão oposição serena, responsável, democrática e de respeito pelos princípios da legalidade, da liberdade e da defesa do interesse público. O voto e o poder que nos confiaram será usado em benefício exclusivo deles, votando sempre em prol de um melhor futuro, bem-estar e qualidade de vida dos oliveirenses. O PS utilizará a confiança que os oliveirenses nele depositaram. O PS, no rigoroso cumprimento das suas funções e obrigações nesta Assembleia, continuará a ter a postura de fiscal do executivo municipal. A sua postura de fiscalização foi, é e será sempre de exigência e de cumprimento escrupuloso da lei, sempre em benefício dos oliveirenses. Estaremos vigilantes quanto à atuação do executivo, relativamente a questões elementares como a do rigor, da transparência e da defesa do interesse público”. Dirigindo-se ao presidente da AM, “o PS e os membros que compõem esta bancada vão cobrar de V/ Ex.ª, palavra por palavra, letra por letra tudo que escreveu no seu manifesto eleitoral. Não precisaremos de recorrer ao Regimento Municipal, pois iremos repetir tudo o que V/ Exª. lá escreveu ou mandou escrever nesse manifesto. Iremos exigir de V. Ex.ª respeito pelos membros da Assembleia, pela oposição, pelas diversas tendências aqui representadas, pelo cumprimento de todas as leis e regulamentos a que este órgão está vinculado, bem como à ética democrática”.
António Rosa (PSD) “Para a bancada do PSD o ambiente e os discursos eleitorais cessaram no dia 27 de setembro. Que ninguém espere que alimentemos discursos irónicos, inflamados. O que nos move é Oliveira de Azeméis e os oliveirenses. O caminho que, a partir de hoje, percorreremos será o caminho da importância decisiva para o futuro de Oliveira de Azeméis e para os oliveirenses”. “A vida das pessoas e das instituições passou, ao longo dos anos, por uma ‘bolha’ de crescimento e de riqueza assente em bases pouco sólidas, que, prestes a rebentar, obrigou a um ajustamento profundo. Necessário e indispensável, mas doloroso, muitas vezes incompreendido, outras tantas mal explicado. Uma dor que causa mau estar, angústia, revolta, que estimula e empurra as pessoas para a insatisfação profunda e uma vontade de mudar. O resultado das eleições do passado dia 29 de setembro, um pouco por todo o país, demonstrou isso mesmo. Uma mensagem clara de insatisfação para com quem está encarregue de levar a cabo este ajustamento. Em Oliveira de Azeméis, porém, o cenário foi diferente. Os oliveirenses (…) renovaram a confiança nas pessoas que se candidataram pelas listas do PSD, com uma maioria absoluta à Câmara e uma maioria simples a esta AM. Em nome da bancada do PSD, quero partilhar com os oliveirenses que recebemos este mandato com a mesma postura e espírito com que vivemos o nosso dia a dia: Com uma grande alegria, pela confiança que decidiram depositar em nós; com muita responsabilidade, pois o voto de confiança paga-se com uma entrega responsável; com a humildade da consciência de que não somos perfeitos; mas com a tranquilidade que nos impulsiona para fazer cada dia melhor; com um enorme respeito por quem nos elegeu; com compromisso para com a lealdade que jurámos há pouco no exercício das nossas funções; com abertura, para dialogar com as restantes forças partidárias aqui representadas, sempre na procura conciliadora das melhores soluções para o futuro de Oliveira de Azeméis. Seremos atentos e exigentes vigilantes da ação da Câmara, mas seremos seus irredutíveis aliados quando chamados a decidir sobre aquelas que considerarmos serem as melhores escolhas para Oliveira de Azeméis”. “Estejam certos de que da nossa parte haverá apenas uma circunstância em que seremos absolutamente inflexíveis: Quando estiver em causa o superior interesse dos oliveirenses”. A terminar, socorreu-se de uma afirmação de Madre Teresa de Calcutá, para formular votos para que as funções assumidas, nesse dia, sejam dignificadas por todos: “Não permita que alguém saia da nossa presença sem sentir melhor e mais feliz”.
CONCELHO
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
> COMISSÃO NÃO PRECISOU DE RECORRER A VERBA DE APOIO DA CÂMARA PARA PAGAR FESTAS DE LA SALETTE 2013
Contas “estão saldadas” As contas das Festas de La Salette 2013 “estão saldadas”, não tendo sido necessário recorrer à verba de apoio que autarquia pôs à disposição, caso os resultados do peditório e da tômbola não fossem suficientes para pagar as despesas deste ano. Mesmo vivendo-se tempos de crise, as receitas e as despesas conseguiram ser superiores às do ano passado. GISÉLIA NUNES
A estalagem S. Miguel voltou a ser o local escolhido para o grupo de trabalho presidido por Jorge Coelho e, desta vez, a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis (órgão que, depois da extinção da Fundação La Salette, passou a gerir o parque de La Salette), ali, representada pelo, na altura, ainda vice-presidente Ricardo Tavares, apresentarem as contas referentes às festividades em honra de Nossa Senhora de La Salette, que decorreram entre 04 e 12 de agosto passado e que, este ano, foram organizadas em parceria com a edilidade oliveirense. Socorrendo-se de uns apontamentos trazidos de casa, de que constavam os números relativos
sidade, também as despesas (47.440, 88 euros) cresceram à volta de 4.000 euros em relação ao ano transato.
Este ano, as Festas em honra de Nossa Senhora de La Salette foram organizadas pela comissão presidida por Jorge Coelho e a Câmara Municipal
> A TODOS AQUELES QUE TORNARAM POSSÍVEIS AS FESTAS DE LA SALETTE 2013
Agradecimento público Jorge Coelho dirigiu “uma palavra de agradecimento a toda a população [da cidade] e arredores”, inclusive às pessoas das freguesias onde, à semelhança de Oliveira de Azeméis, também decorreu o peditório, nomeadamente S. Roque (sobretudo, do lugar de Bustelo), Cucujães e Ossela. Segundo o responsável, o dinheiro e outros donativos angariados nestas três terras de La Salette
deram para compensar o facto de, este ano, a comissão de festas não ter pedido em Macinhata da Seixa. Jorge Coelho agradeceu ainda ao grupo Simoldes, em particular à sua empresa MDA, pela cedência da cantina e de funcionários no dia do Festival de Folclore; bem como às empresas Limpária – Recolha e Reciclagem de Resíduos, Ld.ª, que cedeu, gratuitamente, durante as festividades, casas de banho móveis, e à Comansegur – Segurança Privada, S.A., por ter garantido a segurança no recinto das festas, também a custo zero.
aos festejos deste ano, o líder da comissão de festas (CF) começou por dizer que, “apesar de a situação financeira não ser famosa”, “temos sabido levar o barco a bom porto”. E isto, na sua ótica, “graças a muita dedicação”, mas também muito empenho, orgulho e dedicação”.
sa de 16 de outubro, o presidente da CF há já sete anos consecutivos mostrou-se “orgulhoso”, não só por apresentar “resultados positivos” (saldo de 88,28 euros), mas também por não ter sido preciso fazer uso da verba de apoio no valor de 50 mil euros, aprovada em sede de executivo camarário, que a autarquia Receitas e despesas aumen- tinha posto à disposição, caso taram em relação a 2012 os resultados do peditório e da Nesta conferência de impren- tômbola não fossem suficientes
> NA BIBLIOTECA MUNICIPAL FERREIRA DE CASTRO ESTE SÁBADO
‘Bebéteca-Bê de Bebé’ e ‘Oficina do Anis Estrelado’ No dia 26 de outubro, a Biblioteca Municipal Ferreira de Castro (BMFC), em Oliveira de Azeméis, acolhe novas sessões dos seus programas ‘Bebéteca-Bê de Bebé’ e ‘Oficina do Anis Estrelado’ Assim, subordinada ao tema ‘Animais’, a ‘BebétecaBê de Bebé’ decorre no seu espaço entre as 10h30 e as 12h30 e as 14h30 e as 17h00, tendo, no próximo sábado, a BMFC à disposição livros e
Edilidade renova repto a Jorge Coelho Em nome da edilidade, Ricardo Tavares pediu a Jorge Coelho e aos seus colegas da CF para, em 2014, voltarem a organizar as Festas de La Salette. Para o autarca, “são já sete anos de trabalho, sempre com resultados positivos” e “grande sentido de responsabilidade” e, como tal, eles devem continuar à frente da organização desta romaria popular que “honrando a história e a tradição oliveirenses”, tem, ultimamente, atraído cada vez mais oliveirenses e forasteiros.
materiais dedicados aos animais. Para completar este dia de ‘Bebéteca-Bê de Bebé’, a BMFC propõe o ateliê temático ‘Letras à Solta: Bêabá dos meus amigos de quatro patas’, às 11h00 e as 16h00, onde os bebés vão aprender a conhecer os sons dos animais de quatro patas que fazem parte das suas vidas, através de estórias e canções. Quanto à ‘Oficina do Anis
Estrelado’, com início às 10h30, tem como destinatários as crianças a partir dos 3 anos de idade. Note-se que este programa consiste na realização de oficinas temáticas, sendo que, este mês, a Biblioteca Municipal Ferreira de Castro sugere uma oficina para produção de um palhaço com calções e restos de balões. Para todas estas ações, não é necessário efetuar inscrição. A entrada é livre e gratuita.
para pagar as despesas deste ano. Em 2013, “fomos uns autênticos profissionais”, disse Jorge Coelho a propósito da sua equipa, a qual, pedindo junto de empresas, casas comerciais e população (ver breve nesta página), angariou 47.529, 16 euros de receita, ou seja, mais cerca de 4.000 euros do que em 2012. Já agora, a título de curio-
‘A união faz a força’ Desta feita, tal como noticiámos oportunamente, a comissão de festas - em conjunto com o Município, Junta de Freguesia de Oliveira de Azeméis e privados - decidiu requalificar um canteiro situado do lado direito da descida que dá acesso ao lugar de Cidacos, tendo em vista tornar aquela saída do parque de La Salette mais digna. Facto que, na passada quarta-feira, Jorge Coelho recordou, afirmando que “todos os oliveirenses nos deram os parabéns” por esta requalificação no ‘pulmão da cidade’, que “ainda custou uns milhares de euros”. “Quando os encargos são divididos por várias entidades, consegue-se fazer obra”, enalteceu.
> NO CENTRO LÚDICO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
‘Encontros dos Saberes’ Neste próximo dia 25 de outubro, pelas 14h30, o Centro Lúdico de Oliveira de Azeméis (CLOA) acolhe a iniciativa ‘Encontros dos Saberes’. A iniciativa, dirigida à população sénior, tem como objetivo promover a partilha de experiências e saberes desenvolvendo a aquisição de novos conhecimentos. Pretende ainda quebrar o isolamento, fomentando a partilha e novas amizades. Note-se que é necessário a realização de uma inscrição prévia sujeita a um número limitado de participantes.
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
CONCELHO
> BANDA OLIVEIRENSE CONCRETIZA “SONHO DE QUARENTA E MUITOS ANOS”
‘The Rangers’ lançam CD ‘A pedido de muitas famílias’ e para gáudio, sobretudo, dos seis elementos que a compõem, a banda de Oliveira de Azeméis ‘The Rangers’ está prestes a lançar o seu primeiro CD e, deste modo, a concretizar “um sonho de quarenta e muitos anos”. GISÉLIA NUNES
A apresentação pública deste trabalho discográfico intitulado ‘Sixties’ - que inclui vinte covers de músicas dos anos 60 bem nossas conhecidas (ver texto secundário nesta página) e que conta com a colaboração de nomes artísticos como Eva Danin, Sandra Brandão, Sandra Silva, Luís Pais Borges e Jorge Silva - está marcada para 21 de dezembro, a partir das 21h00, no Cine-Teatro Caracas, curiosamente, no dia do 45.º aniversário da inauguração da sala de espetáculos oliveirense. “Todo o concerto vai ser uma agradável surpresa”, afirmaram, na semana transata, ao semanário Correio de Azeméis (CA), Carlos Flores,
Kim Ramalho
e Hermínio Loureiro, respetivamente. E na hora dos agradecimentos, os ‘The Rangers’ agradecem a estes dois nomes, bem como a outros “amigos” que “nos foram confortando e animando” ao longo destes “largos meses”.
Depois de décadas de interregno, a banda ‘The Rangers’ reapareceu em força, fazendo “vibrar todos quantos assistem aos seus concertos”
Elísio Guilherme, Zeferino Teque e Daniel Pintor [quatro dos seis elementos que compõem esta banda de Oliveira de Azeméis cuja formação remonta a 1965 e que ressurgiu em 2009 (note-se que, além destes, também fazem parte João Carlos e César Pinho)], fazendo questão de ‘não levantar muito a ponta do véu’ quanto às surpresas que estão a preparar para todos aqueles que forem ao Caracas nessa noite de sábado. Os quatro músicos apenas adiantaram que “vamos ter alguém que vai atuar, juntamente, connosco e abrilhantar a festa”.
ra, as coisas não eram tão fáceis e acessíveis como agora”, o que não quer dizer que, presentemente, sejam. Prova disso é o facto de “ter demorado cerca de um ano e meio, dois anos a ser gravado”. Não só houve requisitos em termos de gravação que tiveram de ser cumpridos, como também foi necessário arran“Apoio de terceiros” jar à volta de 10.000 euros para foi determinante gravar este CD. E no que toca Carlos Flores, Elísio Gui- a esta última situação, os ‘The lherme, Zeferino Teque e Da- Rangers’ contaram com “o niel Pintor contaram à nossa apoio de terceiros”, em partireportagem que “este nosso cular do grupo Simoldes e da primeiro CD podia ter saído Câmara Municipal, nas pesem 1968, 1969, mas, na altu- soas de Rui Paulo Rodrigues A gravação deste CD não só “constitui a concretização de um sonho” de há quatro décadas, como também “representa um marco na vida do grupo e um registo para a posteridade”. Como confidenciaram ao CA, “esta é, praticamente, uma herança que deixamos aos nossos netos”.
CD vai custar cinco euros Para já, o CD está a ser distribuído pelos media, inclusive os de âmbito nacional. Quanto à venda ao grande público, está previsto acontecer “mais perto da data do concerto”. Os ‘The Rangers’ vão pôr à venda este seu ‘compact disk’, produzido pelo jovem oliveirense Ricardo Rosa, por “um preço especial” – cinco euros -, o que o torna “num bom presente de Natal”. Além disso, estão a estudar a possibilidade de vendê-lo nas lojas Fnac e Worten, “locais onde julgamos que se vende mais” em Portugal, assim como em livrarias e em outros pontos, igualmente, estratégicos, tanto em Oliveira de Azeméis como no resto do país. Mais informações em: Site: www.therangers.com.pt; email conjunto.therangers@gmail. com; página de Facebook (conjunto the rangers): https:// www.facebook.com/pages/ The-Rangers/.
> APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO CD A 21 DE DEZEMBRO NO CINETEATRO CARACAS
Covers… ‘de ouvir e chorar por mais’ Este primeiro ‘compact disc’ da banda ‘The Rangers’, cuja apresentação pública está agendada para 21 de dezembro, é composto por covers de temas bem conhecidos de todos nós, “alguns bem melhores do que os originais”, diz quem já ouviu atentamente o CD. Ao todo, são vinte as músicas dos anos 60, as quais o Correio de Azeméis passa a divulgar: ‘Lonely, Lost and Sad’ (Os Sheiks), ‘O Vento Mudou (Nazareh Fernandes/João Magalhães), ‘San Francisco’ (Scott
“Agora, com idades acima dos 60 anos, mais maduros e mais exigentes, estes ‘cotas’ conseguem, apesar de tão grande interregno, imprimir muita qualidade aos temas que interpretam e que fazem vibrar todos quantos assistem aos seus concertos” A apresentação pública do CD ‘Sixties’ está agendada para 21 de dezembro, às 21h00, no Caracas
McKenzie), ‘A Nossa Canção’ (Roberto Carlos), ‘Coimbra do Choupal’ (José Manuel Alves), ‘I Call Your Name’ (The Bea-
tles), ‘Esquece’ (Os Ekos), ‘O Menino (Música Popular Portuguesa), ‘Atlantis’ (The Shadows), ‘As Tears Go By’ (The Rolling Stones), ‘Bleuberry Hill’ (Fats Domino, Elvis Presley), ‘Tributo ao Zeca’ (José Afonso, com arranjo dos The Rangers), ‘Have You Ever Seen The Rain’ (Credence CI. Revival), ‘Apache’ (The Shadows), ‘Ilusão’ (Os Ekos), ‘Missing You’ (Os Sheiks), ‘The House Of The Rising Sun’ (The Animals), ‘Wonderful Land’ (The Shadows), ‘Oh, Carol!’ (Neil Sedaka) e ‘Crer’ (Os Claves).
> LIONS CLUBE DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS PROMOVE ESTA QUINTAFEIRA
Colheita de sangue na CERCIAZ As instalações da CERCIAZ, em Lações de Cima, junto ao quartel da Guarda Nacional Republicana de
Oliveira de Azeméis, voltam a acolher mais uma colheita de sangue promovida pelo Lions Clube. Contando com
a parceria do Instituto Por- bro, das 09h00 às 13h00. tuguês do Sangue, a recolha Se tem entre 18 e 65 anos vai ser feita nesta próxima de idade e é saudável, não quinta-feira, dia 24 de outu- deixe de se associar a esta
causa. Dê sangue… Lembre-se que deste seu gesto altruísta pode depender uma vida!
CONCELHO
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> DIVULGAÇÃO DO VENCEDOR FOI FEITA NO DIA INTERNACIONAL PARA A ERRADICAÇÃO DA POBREZA
CAFPC vence Prémio Dr.ª Leonilda da Silva Matos GISÉLIA NUNES
Apresentando-se a concurso com o ‘Programa 120 Minutos em Família’, o Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho venceu a segunda edição do Prémio Dr.ª Leonilda da Silva Matos. O nome do vencedor da edição deste ano foi tornado público na passada quinta-feira, no âmbito das comemorações municipais do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. O Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho (CAFPC) é o vencedor do Prémio Dr.ª Leonilda da Silva Matos 2013, no valor de cinco mil euros. Apresentando-se a concurso com o ‘Programa 120 minutos em família’ – um programa de treino de competências familiares dividido por dez sessões, cujo um dos objetivos é “intervir preventivamente”, “trabalhar a montante”, digamos assim -, o CAFPC foi o único participante, este ano, da iniciativa instituída pela Câmara, através da sua Divisão Municipal de Ação Social (DMAS). Recorde-se que, com o Prémio Dr.ª Leonilda da Silva Matos, a ideia é não só homenagear,
O Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho foi o vencedor do Prémio Dr.ª Leonilda da Silva Matos 2013
a título póstumo, a comendadora e grande benemérita do concelho, falecida a 16 de maio de 2011 (dia de elevação de Oliveira de Azeméis a cidade), mas também mobilizar todas as entidades para que dediquem parte das suas energias no combate à pobreza e à exclusão social, contribuindo, assim, para o aparecimento de projetos inovadores de promoção do desenvolvimento social local. O anúncio foi feito na quintafeira da semana transata, Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, no âmbito de mais uma Sessão Plenária do Conselho Local de Ação Social de Oli-
veira de Azeméis, que teve lugar na sala polivalente da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro (BMFC). Aproveitando a ocasião e dada a reduzidíssima participação registada nesta edição do Prémio Dr.ª Leonilda da Silva Matos, Maria da Luz, a chefe da DMAS apelou à apresentação de um maior número de candidaturas em 2014. Pobreza e fome assolam cada vez mais o mundo A pobreza e a fome assolam diversas regiões do mundo, com povos que vivem abaixo do limiar da miséria e até pa-
íses do primeiro mundo com a população a ser vítima deste problema. Aliás, Portugal e outros países da Europa não são exceção. Assinalado pelo município oliveirense, através da ação ‘A Europa é Solidária’ (integrada no Plano Municipal do Ano Europeu dos Cidadãos), o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza permitiu, assim, tomar consciência de que há um longo caminho a percorrer tendo em vista a superação deste ‘flagelo’ humanitário, que se transformou numa causa. Desta noite, destaca-se ainda a atividade ‘Pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social – Ser Cidadão é Participar’, que registou mais de mil participantes (crianças, jovens, adultos e seniores) e de que resultou uma exposição de trabalhos da autoria de 25 instituições concelhias, entre as quais escolas e IPSS, agora, patente ao público na BMFC.
coesão social e do desenvolvimento nos Estados-membros, nomeadamente a Estratégia 2020/QREN 2014-2020’ conduzido por Cristina de Azevedo. Em terras de La Salette, a ex-vice-presidente da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) defendeu que o próximo QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) “é uma oportunidade muito importante”, sendo certo que “ganhará quem tiver os projetos mais concretos”. A responsável afirmou ainda que “não se gere o que não se conhece” e, como tal, “temos de conhecer o mais possível para poder reivindicar e gerir”. E, nesse sentido, em seu entender, “no cerne da Estratégia UE 2020” deve-se ter em conta três prioridades: Crescimento inteligente, crescimento sustentável e crescimento inclusivo”. Também segundo Cristina de Azevedo, o Entre Douro e “Não se gere o que Vouga (EDV) “quer, em 2020, não se conhece” ser uma região com respostas Nota também para o painel sociais e inovadoras, promo‘Estratégias, medidas e políti- vidas a uma escala de concercas da EU para a promoção da tação supramunicipal”.
> PROMOVIDA PELA UNIVERSIDADE SÉNIOR DE OLIVEIRA DE AZEMEIS
Desfolhada à moda antiga atraiu multidão João Carlos
TAVARES RIBEIRO
Numa dinâmica de valorização de atividades extracurriculares e em novo trabalho de animação cultural, desenvolvido pela Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis (USOA), na noite de sexta-feira, 11 deste mês, as instalações exteriores desta instituição deram ‘eira’ a uma rima de espigas, à roda das quais se acomodou um ror de gente (mais de duas centenas de pessoas, era uma multidão!...) pronta para a ocupação de reviver uma desfolhada à moda antiga, simulando o que nela acontecia num tempo passado que foi parte da vida real no mundo rústico das nossas aldeias. Na verdade, na desfolhada à moda antiga, reconta-se uma fase das colheitas, que constitui memória ainda muito viva, dando-se à representação com os mesmos fios com que, na prática, a própria
Quando as desfolhadas perpetuam os usos, costumes e a cultura do nosso povo.
vida de outrora se entreteceu, profundamente ligada à terra e hoje (re)apresentada como exemplo, ou lição, de tarefa a seu tempo importante das gentes rurais! O poder contagiante da ‘encenação’ sobre aspetos da vida campesina é criar momentos em que os ‘atores’ enroupam parte de um património imaterial coletivo que herdamos de gerações passadas.
Recordar os tempos em que eram meninos A desfolhada principia quando, entre caminhos da aldeia, surge na curva próxima, a primeira leva de raparigas… a cantar! De outro lado, novo grupo vem ao ritmo das vozes afinadinhas. Instantes depois, mais raparigas se anunciam pelas cantorias… e umas e todas se juntaram em redor das espigas, esfolhando e cantando alto e
bom som pois dava o mote de chamamento aos rapazes para o local, onde era certo que a dança estaria para acontecer. E eles vieram, primeiro, disfarçados de serandeiros, depois, os outros com a cara descoberta. Como quem sente canseira nesta lida, depressa terminou o desfolhar, arrumando-se o folhedo num ápice. Finda a ‘obrigação’, foi servido bolo de canela. E onde era comum tremoços e azeitonas… exibiram-se rodelinhas de salpicão. Acompanhando-se de outros pormenores, grandemente deliciosos: Maçãs assadas! Coisa rica… de casa abastada e sentir liberal (no seu melhor sentido). Entre os participantes, muitos fizeram exercícios de memória da altura em que eram meninos! E divertiram-se, cruzando informações uns com os outros, de quando as desfolhadas ‘eram assim e assado’ e, como era cos-
tume, o caudal dos pensamentos era regado com verde, maduro, ou vinho doce à escolha do freguês e também à descrição, mas se abusassem caía mal! Para o ano há mais... Horas de prazer sadio e natural ainda melhor se celebraram à entrada do grupo de concertinas ‘Contradicordes’ de Pindelo. Desde os primeiros acordes foi festa pegada. E bailou-se, bailou-se, entre rodas, modas e vira, viradinho… ou não tão bem assim, que alguns mal sabiam os movimentos da dança, mas com jeito ou falta dele ninguém perturbou o desejo de dar ao pé… E entre comes, bebes e danças, a desfolhada tradicional também foi indo… Para o ano há mais. Com novo tempo de repetir e aprender a cuidar ligeiros pormenores, pois, desta vez, desfolhou-se no sentido de frutuosa sementeira cultural.
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regional
> Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro
Alunos de Biologia e Geologia fazem visita de estudo à Suíça Os alunos do 11.º B da Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro realizaram, entre os dias 03 e 07 de outubro, uma visita de estudo à Suíça. A deslocação foi feita no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia e contemplou a passagem por vários locais emblemáticos, entre os quais o CERN e a ONU. No âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, de 03 a 07 de outubro último, os alunos do 11.º B da Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro (Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro) deslocaram-se à Suíça, mais concretamente a Genebra. Para muitos destes estudantes, a ‘aventura’ começou, logo, no início da viagem, no aeroporto, visto que aquela era a primeira vez que iam andar de avião. Depois de uma noite com poucas horas dormidas, a visita de estudo prosseguiu, no dia 04, na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, conhecida como CERN. Localizado na região noroeste de Genebra, na fronteira FrancoSuíça, este é o maior laboratório de física de partículas do mundo e aqui a comitiva, entre outras coisas, visitou o ‘Microcosmo’ e a exposição ‘O Universo de Partículas’ instalada no Globo da Ciência e
Inovação.
altura de fazerem um peddypaper pela margem esquerda França também fez do Lago Léman, passando pela parte do périplo estátua de Rosseau e Pont de la Seguiu-se “a parte mais Machine até ao Jardin Anglais, empolgante”: Ir até França e onde fica o Horloge Fleurie, percorrer 15 km até ao CMS um relógio feito com mais de (Compact Muon Solenoid), si- 6.500 flores, que constitui um tuado na caverna de Cessy, cuja dos mais importantes ‘cartões descida “foi impressionante” de visita’ de Genebra. – não tivessem descido 90 metros de elevador “em apenas Passagem pelo Museu Indez segundos”. Posto isso, e já ternacional da Cruz Verde regresso a Genebra, houve melha e do Crescente Verlugar a uma passagem pelo Jar- melho dim Botânico. O domingo começou com Relativamente ao terceiro uma visita guiada ao Museu dia, este decorreu, maioritaria- Internacional da Cruz Vermemente, em Yvoire - uma aldeia lha e do Crescente Vermelho francesa medieval fortificada, – a ‘vitrine do humanitário’, dijunto ao Lago Léman. Para gamos assim, onde, através de muitos jovens, esta foi uma referências a guerras e catásoportunidade para, pela pri- trofes naturais, estão patentes meira vez, viajarem de barco. ao público 125 anos de históDe novo em Genebra, foi ria de atividades humanitárias.
Recorde-se que esta herança, deixada pelo genebrino Henry Dunant, deu origem à maior organização humanitária do mundo. Uma subida (de teleférico) ao Salève - também chamado ‘balcão de Genebra’ pelo facto de se ter, para o lado Norte, uma vista panorâmica completa sobre Genebra – integrou, de igual modo, o itinerário previsto para aquela jornada. Ainda mais quando, depois desta ida à Suíça, os discentes foram convidados a elaborar um relatório sobre a Formação e Geologia do Monte Salève, precisamente, para a disciplina de Biologia e Geologia. Entretanto, o peddy paper de sábado foi retomado, desta feita, pela zona histórica da cidade.
Grupo visitou a ONU Por último, já na segunda-feira, de manhã, chegou o momento de visitarem a ONU (Organização das Nações Unidas). Na ocasião, o grupo contou com “um guia espetacular”, um alemão que fala português, o qual “nos soube cativar com as suas explicações sobre o contexto histórico da ONU e a sua função”. O regresso a Portugal foi feito à tarde, novamente, de avião. Parafraseando um aluno: “O balanço da viagem foi extremamente positivo. Pude viajar de avião, estar num país estrangeiro, falar com pessoas de outras culturas, aprender muito sobre várias ciências. Em suma, pude estar num local onde se esquece, facilmente, as nossas míseras preocupações, respirar ar puro e observar paisagens magníficas”.
> ’Jovens do século XXI’ vão ser tema de tertúlia esta sexta-feira
Escritor Francisco Salgueiro na Misericórdia Será que os pais têm ideia daquilo que, realmente, se passa com os filhos?; alguém, na realidade, sabe o que fazem os jovens quando saem à noite com os amigos?; será verdade que as drogas e o sexo fazem parte do seu dia-a-dia; como podemos protegê-los?. Estas e muitas outras questões vão ser discutidas esta sexta-feira, 25
de outubro, pelas 21h00, na Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis (Rua da Abelheira, n.º 571, lugar da Abelheira), no âmbito de uma tertúlia organizada pela Equipa ‘Soltar Amarras’ e inserida nas comemorações do 122.º aniversário da instituição. Autor dos livros ‘O Fim da Inocência’ e ‘O Fim da Ino-
cência II’, escritos com base em relatos reais de jovens que com ele partilharam vivências, Francisco Salgueiro é o convidado especial desta iniciativa, através da qual, num ambiente descontraído, vão ser debatidos assuntos bem sérios e atuais e em que ainda vai haver lugar à atuação da banda oliveirense ‘Os Paradigma’.
‘Jovens do século XXI…a realidade que desconhecemos’ é o tema que vai estar em foco, sendo que a sua escolha pela Equipa ‘Soltar Amarras’ não foi ocasional. “Por convivermos, diariamente, com jovens de idades cada vez mais precoces, que falam de realidades que, enquanto técnicos e pais, nos deixam chocados e pre-
ocupados, consideramos que este é um tema ao qual não podemos fugir e sobre o qual temos de nos informar para definir estratégias de intervenção e educação”, diz a organização desta ação. Mais informações podem ser obtidas através do n.º de telefone 256 600 846 ou do email eid.soltaramarras@ gmail.com.
opinião
Terça-feira, 22 de outubro de 2013
M€rcados à Terça
A questão dos POTAMÓNIMOS do Concelho
O dilema das empresas familiares
Até quando a birra ou estultícia?
José Brandão
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A grande maioria das nossas empresas inicia a sua vida como uma “aventura familiar”. Poucas são as que, no nosso país, que se criam a partir da vontade de um conjunto de capitalistas que decidem investir numa companhia que irá nascer já com alguma dimensão, bem estruturada e com uma gestão profissional. Na realidade, sobretudo as PME, nascem da uma ideia de negócio de alguém que encontra eco e apoio na família próxima e, por vezes, nalguns amigos. O empreendedor acaba por pôr mãos à obra, acumulando várias funções dentro da empresa: proprietário, gestor, chefe de produção, etc. Estas iniciativas muitas vezes correm mal mas, felizmente, muitos empresários têm sucesso e a “aventura” acaba por se transformar, com o correr dos anos, em algo recompensador do ponto de vista monetário, profissional e pessoal. Ou seja a “aventura” acaba bem! Acaba? Não, não acaba. As empresas são como andar de bicicleta: quando se pára de pedalar, cai-se. Ou seja, o impulso dos negócios encontra-se no crescimento contínuo sob pena de, sobretudo nos nossos dias, se desmoronarem. Ora, o empresário que criou a sua empresa começa a aperceber-se que, pela lei natural da vida, irá chegar, mais tarde ou mais cedo, o tempo de se retirar. Contudo, ele revê-se inteiramente naquilo que criou e a que está tão intimamente ligado. Aspira a encontrar sucessores dentro da sua família que dêem continuidade à sua obra. Trata-se, como é evidente, de um anseio justo, legitimo, humano mas que nem sempre é fácil realizar. Os familiares mais diretos, filhos, genros, noras, sobrinhos são pessoas com motivações diversas, que tiveram formação diferente, percursos de vidas diferentes e experiências diferentes. Muitos deles não têm qualquer apetência ou gosto pela condução de negócios. Noutros casos geraram-se já incompatibilidades difíceis de ultrapassar, noutros, ainda, não têm o perfil, a competência, a responsabilidade necessárias para liderar uma empresa. Quando alguém aparece com o perfil adequado é fácil. É quase uma sucessão natural. Esta decorre pacificamente assumindo o futuro detentor de parte do capital as funções de gestor e as coisas poderão correr bem. Pelo menos por mais uma geração… Mas quando essa sucessão não é clara? Quando não se perfila dentro da sua família alguém em quem o dono da empresa acredite (ou mesmo confie) para lhe suceder? Coloca-se um complicado dilema: ou a empresa ou a família. Isto é: ou entrega a empresa a alguém da família que não lhe dá garantias da sua continuidade, correndo-se o risco de deitar a perder todo o trabalho efectuado durante décadas ou encontra uma solução alternativa. Esta pode passar pelo desenho, atempado, de um plano de sucessão que vá, lentamente, separando os papéis de dono do capital (accionista ou sócio) dos papéis de gestão contratando, para isso, gestores profissionais que se responsabilizarão pelo desenvolvimento da empresa. Nesta situação, os herdeiros manterão simplesmente a condição de donos da empresa. Vão acompanhando a gestão e os seus resultados, se necessário com recurso a apoio de consultoria especializada. Bem sabemos que esta solução, também, não é fácil. Que pode mexer com sentimentos. Mas muitas vezes é a única saída para o dilema: manter a empresa na família ou manter a empresa “tout court”. j.brandao.sousa@olivetree.com
Por comunicação telefónica, antes das férias de Agosto, soube que na vila de Carregosa prevaleceu finalmente a sensatez sobre a caturrice ou estultícia de quem tem continuado a negar a evidência histórica, mantendo no gradeamento ou resguardo da ponte da estrada Carregosa/Vale de Cambra, sobre o Rio Antuã, uma desvergonhada, insensata e ridícula placa «Rio Insua»!!! Que tonta postura! Sem o menor escrúpulo, há tempos que vinha a negar-se aos portugueses e a estrangeiros, que por aí tem passado, a correcta informação, a que têm direito, e as pessoas menos cultas e os jovens eram induzidos em erro quanto à hidrografia e toponímia da sua Terra. Finalmente, alguém mandou às urtigas a estulta placa «Rio Insua» que era uma provocação à história local e regional, e implantou na citada ponte outra placa de respeito pela verdade histórica: Rio Antuã. Saúdo a novidade.
A nova placa no lugar de Insua, Carregosa
Há anos que através de vários órgãos da Imprensa e concretamente pelo Correio de Azeméis tenho defendido, sem receio de contradita fundamentada, que é o Rio Antuã que flui pela freguesia de Carregosa, concretamente pelo lugar denominado “Ínsua”. Igualmente tenho defendido que o vocábulo Insua não é um hidrónimo, ou potamónimo, não é nome de rio, mas um topónimo, isto é, um nome dum território, dum sítio ou lugar. Foi o termo latino insula, com a significação de ilha, que por elisão síncope do l intervocálico (insu (l) a) originou em português o vocábulo ínsua, que serviu para, desde a antiguidade, designar um terreno com a forma exacta ou aproximada duma ilha, terreno cercado de água por todos ou quase todos os lados no caso dos topónimos do nosso país. É com este sentido de ilha que em vários concelhos de Portugal há terras e lugares designados pelo topónimo Insua. No concelho de Oliveira de Azeméis encontramos o topónimo Insua nas freguesias de Carregosa, Cucujães, S. Martinho da Gândara e em terrenos agrícolas de Fajões e de Macinhata da Seixa, entre outros. No que concerne a Carregosa, em Abril de 2011, no artigo “Insua não é nome de rio, mas topónimo”, com citação de vários documentos, alguns da lavra da administração local, provei que, desde a Idade Média, o termo Insua é um topónimo, um nome que designa um lugar de Carregosa e não o rio que por aí flui. Vide Correio de Azeméis, de 12/4/2011, página 9. É incontestável que o rio que corre por Carregosa é o Rio Antuã, já assim denomi-
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nado, desde a Idade Média (rio Antusiana, Anteana, ou Antuana) por bulas de Pontífices Romanos e considerado a linha divisória das dioceses do Porto e Coimbra. Em 1113, D. Teresa, viúva do Conde D. Henrique, governava o Condado Portucalense e indicou para Bispo do Porto o Arcediago de Santiago de Compostela D. Hugo que foi eleito e sagrado bispo pelos cónegos portuenses. Este D. Hugo foi a Roma, em 1115, e expôs ao Papa a decadência sofrida pela diocese do Porto, durante as lutas contra os mouros, e queixou-se também que alguns bispos vizinhos tinham ocupado terras e igrejas da sua diocese. Então o Papa Pascoal II, pela bula Egregias quondam, de 15 de Agosto de 1115, acedeu as pretensões de D. Hugo, estabelecendo que a diocese do Porto passava a abarcar o território a sul do rio Douro, até a margem direita do Rio Antuã e informou o bispo de Coimbra desta decisão. Não tendo sido aceite pacificamente pelo bispo de Coimbra esta delimitação, que lhe retirava território, D. Hugo novamente expôs a questão ao novo Papa Calisto II, que, a 2 de Março de 1120, pela bula Officii mei, estabeleceu que o limite da diocese do Porto, a sul do Douro, ia da foz do rio Arda pelo monte da Meda até ao monte Nabal (lugar de Nabais, Escariz) onde nasce o Rio Antuã e seguia pelo curso desde rio em direcção ao mar. É este o texto papal em latim: «Item transdorium flumen a fauce arde per montem de meda ad montem nabal ubi nascitur antusiana qui anteana dicitur per ipsum fluvium sicut descendit ad mare occeanum.» Continuando as dissidências quanto à jurisdição sobre os territórios a sul do rio Douro, o bispo do Porto, D. Julião Fernandes, apresentou, em Roma, a bula de Pascoal II que atribuía à sua diocese as paróquias entre o Douro e o Antuã e o Papa Inocêncio IV, a 12 de Setembro de 1253, pela bula Provisionis Nostrae confirmou como limite sul da diocese do Porto o território entre o Douro e a margem direita do rio Antuã. E por força desta bula ficou definitivamente estabelecido que o rio Antuã era a linha divisória das dioceses do Porto e de Coimbra, que deixava de possuir os anteriores territórios a sul do Douro. É este Rio Antuã, como tal denominado pelos Papas citados e pelos bispos do Porto e de Coimbra, que passa por Carregosa, concretamente pelo lugar da Insua, segue por Pindelo, Covo, Oliveira de Azeméis, Macinhata da Seixa, Ponte dos Dois Rios em Adães da freguesia de Ul, recebendo aí o afluente rio Ul, prossegue pela ponte da Minhoteira, Pinheiro da Bemposta, Estarreja, Salrei, ria de Aveiro. Que «os deuses do nosso Olimpo luminoso» ponham fim à teimosia orgulhosa ou birra de quem se diverte a inventar nomes para rios há muito “baptizados”. A quantos, tantas vezes, evocam o seu “acrisolado” amor à cultura e boa imagem do nosso concelho peço que não deixem que “incultos colonizadores” troquem o nome dos rios em placas nas “novas estradas” e metam na ordem os naturais que inventam nomes para rios há séculos denominados e trocam hidrónimos em povoações do nosso concelho. N.B. O autor não respeita o novo acordo acordo ortográfico. Samuel oliveira
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
Uma visão de futuro Com a instalação dos órgãos autárquicos para o mandato 2013/2017 encerra-se o último capítulo político destas eleições locais. Podem ser feitas as mais diversas análises aos resultados (os partidos e as candidaturas envolvidas devem-no fazer), mas o que objectivamente interessa ao eleitor é quem vai governar , a forma como o faz , quais os ganhos práticos dessa governação que se estende a cada mandato e que imagem passa a oposição do trabalho político que desenvolve. A vida intensa dos dias de hoje não é propícia a grande acompanhamento das “lutas” políticas, ou seja, ouvem-se ou leem-se coisas vagas sobre vários assuntos e o que fica vai sendo suficiente para que as pessoas saibam fazer mais livremente as suas escolhas. E escolha, neste caso, significa sempre comprometimento com a nossa resignação ou com a nossa capacidade de mudança. Claro que a mudança é sempre uma coisa que nos causa um certo problema. Temos dificuldade em trocarmos os nossos hábitos diários, as nossas rotinas, os nossos gostos…. É a velha pacatez lusitana que nos tenta aprisionar. Não é por acaso que o “Velho do Restelo” é uma figura da nossa literatura, avessa ao desconhecido, ao novo, ao que virá transformar. Mas quando ousamos conhecer um “novo mundo”, acabamos, aí sim, por avaliar mais correctamente a nossa decisão. É certo que nunca saberemos se o que está para vir é melhor que o que temos, mas se o que temos não nos satisfaz… E a política é sempre a “arte” que nos possibilita procedermos a mudanças. Para que isso aconteça há um conjunto de factores, de percursos, de vivências, de contextos e de preconceitos que têm de ser ou vencidos ou conquistados. Por isso, a política é mais complexa do que aparenta e a estratégia que melhor serve os partidos ou os candidatos nunca dá certezas, nunca traduz uma fiabilidade que agrade a quem busca dados concretos. Dados concretos, só mesmo aqueles que aparecem no dia das eleições com o contar dos boletins de voto. A beleza da politica reside ou varia sempre de acordo com a incerteza dos resultados da sua prática. São inúmeras as vezes e os casos já cristalizados que confirmam isso mesmo. Mas será que o eleitorado hoje em dia gosta de ouvir falar de estratégia? Talvez goste e precise de ouvir falar mais de participação. Uma participação desprendida de velhas práticas do passado que torne o político um interlocutor credível, simples e humano em quem possamos confiar. Alguém que possa interceder por nós e que cumpra a maioria dos seus compromissos. Sou Presidente da Junta de Freguesia de Loureiro desde 2009, uma terra sociologicamente PSD mas que elegeu o Partido Socialista para ousar conhecer outra forma de fazer política. Em 2013 considerou que essa mudança deveria consolidar-se ainda mais. Mas ainda há muita gente que não entendeu como é que isso aconteceu…
Rui Luzes Cabral
opinião
Causa comum Momento de reflexão
O dia 19 de outubro ficou marcado pela tomada de posse dos órgãos autárquicos em Oliveira de Azeméis. Resultado das eleições do passado dia 29 de setembro, para a Câmara Municipal, o PSD obteve maioria absoluta e, para a Assembleia Municipal, uma maioria simples. Voltarei a fazer parte da Assembleia Municipal, órgão que será novamente presidido pelo Dr. Jorge Oliveira e Silva. Tenho para mim mesmo como grande compromisso continuar a encarar o trabalho neste órgão autárquico com o maior sentido de responsabilidade, na defesa das nossas convicções e consciente de que acima de tudo estão os interesses dos cidadãos que nos elegeram. Nunca é demais relembrar que todos os que foram eleitos, quer para a Câmara Municipal, quer para a Assembleia Municipal, têm a obrigação perante os Oliveirenses de nortear a sua conduta com responsabilidade. Mais do que protagonizar meras guerrilhas políticas, deve prevalecer o superior interesse de Oliveira de Azeméis. Serão 4 anos especialmente difíceis e por isso ainda mais exigentes. A conjuntura económica e financeira do país não é favorável, e por isso só com grande capacidade de trabalho e com grande rigor e esforço de todos os agentes políticos será possível garantirmos para Oliveira de Azeméis um futuro cada vez melhor. Os Oliveirenses renovaram a confiança em Hermínio Loureiro, que logo no seu discurso de tomada de posse traçou as prioridades para os próximos 4 anos. Demonstrando ter já bem presente as principais necessidades e anseios do concelho, e com total coerência, no seu discurso deixou clara a aposta em áreas estratégicas como a educação, o apoio ao sector industrial, com a consequente criação de emprego, e a ação social. Estes serão os pilares da governação autárquica. Responsabilidade será de facto aquilo que os Oliveirenses mais esperam dos eleitos. Faço votos para que todos assumam esta premissa como essencial. Obviamente que dos partidos da oposição, CDS e PS se espera isso mesmo, oposição. No entanto espera-se que essa oposição seja feita com responsabilidade, com propostas alternativas quando não concordarem com as propostas do executivo, e acima de tudo que a mera guerrilha verbal fique para segundo plano. Mas no que diz respeito à postura a assumir pelos vários partidos com assento na Assembleia Municipal, da parte do partido socialista, a ver pela amostra do passado sábado nos discursos oficiais dos representantes partidários, o mero combate político baseado na mais elementar e básica trica política vai continuar a ser uma realidade. É pena, porque sendo assim quem fica a perder é a própria Assembleia Municipal e Oliveira de Azeméis.
José Campos
Estimados leitores por muito que se queira negar, a história repete-se nos vários ciclos da humanidade, e são inúmeras as situações que nos vêm demonstrar as fraquezas do ser humano. Desde a bíblia, passando pelas lendas ou por escritos ensinados nos manuais de História de Portugal são inúmeros os casos em que o ser humano vacila perante aquilo Miguel Portela que defende ou pensa. O poder, ou a ilusão deste, conseguem fazer com que o homem esqueça os seus valores ou as suas convicções e siga outros, rumo à procura de algo diferente que ambiciona. Contudo seria importante definir o que é poder, será dinheiro, será influências, será a capacidade de ser reconhecido pelo cidadão comum, ou ao invés será ser um chefe de família respeitado, será ser um amigo leal e desinteressado ou mais ainda perceber que o verdadeiro poder será a forma como seremos recordados por aqueles que respeitamos e mais gostamos. O poder baseado em dinheiro ou influência terá uma forte componente de circunstância, é efémero, apesar de concordar que existe quem o exerça de forma correta e honesta. É importante que se perceba que lidar com o verdadeiro poder vai muito para além de pequenos atos ou circunstâncias da vida, recordo-me muito rapidamente de alguns homens e mulheres sem dinheiro nem posição destacada mas que as suas palavras vertiam respeito e consideração, Dalai Lama, Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi entre muitos outros. Na curta passagem por esta vida tudo aquilo que realmente precisamos para uma vida equilibrada estará ao alcance de todos, contudo é natural que o ser humano queira algo mais para si e para os seus, faz parte da condição humana, o que estamos dispostos a fazer para o obter é que faz toda a diferença. No leito da morte foram muitos os “poderosos” que trocavam toda a fortuna por um bom amigo, por mais uns momentos com a família, por terem conseguido viver num mundo de fasquias mais baixas, em vez de sobreviver num mundo em que cada momento é um treino para o momento seguinte, para atingir mais um patamar na escalada do poder. Contudo meus amigos o importante é que cada um consiga conviver com a sua consciência pois essa acompanha-nos para onde quer que vamos e se não estamos bem com ela, esta vai-nos moendo constantemente. Despeço-me com amizade.
TRIBUNAIS E POLÍCIA
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
> EM VALE DE CAMBRA
>NO IC2, JUNTO AO ESTÁDIO CARLOS OSÓRIO, EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Ministério Público culpa avó pela morte da neta
Condutor não sobreviveu a colisão frontal
Foto D.R.
O trágico acidente ocorreu junto ao Estádio Carlos Osório, na cidade de Oliveira de Azeméis, na curva que é considerada um dos pontos ‘negros’ do IC2
Um choque frontal, ocorrido ao início da madrugada de sábado, 19 de outubro, no IC2, junto ao Estádio Carlos Osório, resultou na morte do condutor de um automóvel.O carro da vítima mortal, que circulava no sentido Sul/Norte, entrou em despiste e embateu de frente contra um pesado que seguia na direção contrária.
Apesar de não ter tido morte imediata, o homem acabou por falecer no local. Carlos Veloso, de 41 anos, regressaria a casa, em Santa Maria da Feira, quando se envolveu no violento acidente, poucos minutos passavam da meia-noite. Tudo indica que tenha perdido o controlo do volante antes da sua viatura ‘invadir’ a faixa contrária no preciso momento em que passava um camião. O Mercedes-Benz da vítima ficou reduzido a uma amálgama de ferros, ao ser arrastado vários metros. A vítima, que tinha participado num treino da equipa de veteranos de andebol da Sanjoanense, em Avanca (Estarreja), ficou em estado mui-
to grave e presa nos destroços. As equipas dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital da Feira mobilizadas para o local, encontraramno em paragem cardio-respiratória e, apesar das tentativas de reanimação, nada puderam fazer para salvar a vida de Carlos Veloso. O óbito foi declarado no interior da ambulância pelo médico do INEM. O automobilista, irmão do artista plástico Fernando Veloso e natural de S. João da Madeira, deixou mulher e uma filha menor. O Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR assumiu as investigações do sinistro fatal. PUB
Menina de três anos morreu após ter corrido para o meio da estrada, neste local
DIANA COHEN
O Tribunal de Vale de Cambra vai julgar dois arguidos no caso de uma menina que, no ano passado, foi colhida, mortalmente, quando atravessou uma estrada sem passeio sem que nada o fizesse prever. Um deles é a avó da criança, de 82 anos, que tomava conta dela na altura do atropelamento; o outro, o condutor da viatura envolvida no atropelamento, de 25 anos. Myriam Rebelo tinha apenas três anos quando, no dia 10 de março, pelas 10h00, correu, de forma repentina, para a faixa de rodagem da EN 224, no lugar de Algeriz, após ter saído com a avó de um mini mercado. Nesse preciso momento, subia a rua uma viatura, em direção a Arouca, cujo condutor tentou desviar a trajetória para a esquerda, não conseguindo, contudo, evitar o embate. A pequena Myriam ficou gravemente ferida e acabou
por falecer dias depois, no Hospital de S. João, no Porto. Tanto a avó materna da menina como o condutor, que seguia no carro com a mãe, a mulher e dois filhos pequenos, acusados de homicídio por negligência e infracções ao Código da Estrada, começam a ser julgados amanhã. Na altura, ambos entraram em estado de choque e tiveram de receber tratamento hospitalar. Segundo o Ministério Público, a octogenária tinha a menor “à sua guarda e cuidados” e, por esse motivo, “quando estava na beira da estrada”, deveria tê-la segurado pela mão. Já o homem, lê-se no documento, “devia reduzir especialmente a velocidade a que seguia e dedicar a sua atenção ao trânsito e aos peões” ao circular no local “ladeado por edificações e frequentado por crianças”, onde existiam sinalizações verticais de perigo.
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
REGIONAL
OSSELA > CERVEJA ARTESANAL OSSELENSE É PARCEIRA NA ORGANIZAÇÃO
Vadia Cambra Fest’2013 já anunciado As associações Académica de Cambra e Cultural Vale de Pandora, com a ‘Essência D’ Alma’, empresa sedeada em Ossela, responsável pela produção e comercialização da cerveja artesanal ‘Vadia’, apresentam o Vadia Cambra Fest’2013. Um festival que conta com a parceria da Câmara Municipal de Vale de Cambra. Para a sua terceira edição e pela primeira vez, o concurso de bandas de garagem ‘Cambrafest’ junta-se à marca de cerveja artesanal ‘Vadia’ e cria um evento único e original: O I Festival Vadia Cambra Fest, a decorrer no Parque da Cidade valecambrense, nos dias 01, 02 e 03 de novembro.
Preço dos bilhetes - pulseira - Três dias: 5 € (acesso à tenda do festival durante os três dias) - Um dia: 3 € (acesso à tenda do festival durante um dia) - Oferta de caneca personalizada do festival à entrada! Reserva de bilhetes: comercial@cervejavadia.pt Reservas para refeições: mcs. carmosilva@gmail.com; Telem.: 917 903 371 Mais informações: 910 895 008
O Vadia Cambra Fest’ 2013 arranca em grande, no dia 01 de novembro, com a atuação da banda de indie rock portuguesa Peixe:Avião
Um programa ‘vadio’ Este evento junta, durante os três dias, um programa musical variado e original com gastronomia e a cerveja ‘Vadia’. Começa em grande na sexta-feira, dia 01, com a atuação, como cabeça de cartaz, da banda portuguesa Peixe:Avião. Segue-se a noite de sábado – o momento alto do ‘Vadia Cambra Fest’ - com a final da terceira edição do concurso de bandas de garagem, ‘Cambrafest’. Já a 03 de novembro, à tarde, sobe ao palco a Banda de Música
de Carregosa, para apresentar os seus últimos temas revisitados. Gastronomia ‘vadia’ Como seria de esperar, a gastronomia também tem lugar marcado nesta iniciativa, indo, com toda a certeza, enriquecêla. Ao longo do certame, vai ser posta à disposição dos festivaleiros uma ementa de petiscos selecionados para combinar na perfeição com a cerveja Vadia. Na hora das refeições, vão ser propostos vários pratos confecionados, especialmente, para
o festival, entre os quais o bife com quatro molhos diferentes, elaborados a partir dos quatro tipos de cerveja ‘Vadia’. A ‘Vadia’, da empresa osselense, é a cerveja oficial do Vadia Cambra Fest’2013, indo apresentar, na oportunidade, os seus quatro tipos: ‘Vadia Pilsner’, ‘Vadia Preta’, ‘Vadia Ruiva’ e ‘Vadia de Trigo’. Com apenas 5,1% de álcool, esta cerveja é a ideal para ser consumida num ambiente festivo, como o do Vadia Cambra Fest.
Nota: Por cada reserva de mesa com um mínimo de seis pessoas, até ao dia 31 deste mês de outubro, será oferecida uma pulseira de acesso aos três dias de festival a cada uma das pessoas da reserva. No próprio dia, por cada refeição comprada, será oferecida uma pulseira de um dia, dando acesso à tenda durante esse dia. Horários de abertura da tenda: Dia 01: 19h00 – 03h00 Dia 02: 12h00 – 03h00 Dia 03: 12h00 – 18h00 Horários das refeições: Dia 01: 19h00 – 23h00 Dia 02: 12h00 – 15h00 / 19h00 – 23h00 Dia 03: 1200 – 15h00
MACINHATA DA SEIXA> E VAI A ANDORRA NO PRÓXIMO ANO
Rancho Folclórico do GMM fez desfolhada do resto
Como seria de esperar, nesta desfolhada do resto não faltaram os saborosos rojões
O Rancho Folclórico do Grupo Musical Macinhatense (RFGMM) voltou a honrar as tradições locais, promovendo, uma vez mais, uma desfolhada do resto. Nesta recriação tradicional, fazendo lembrar outros tempos, em que a freguesia de Macinhata da Seixa era, essencialmente, rural, houve lugar à partilha de comida, com destaque para os rojões ‘de comer e chorar por mais’ e a boa pinga, assim como para as cantadas, desgarradas e danças. Antecedida pela apanha
A alegria reinou desde o primeiro momento
das espigas feita pelo próprio RFGMM, esta desfolhada à moda antiga que animou a Quinta da Torre, na noite de 05 de outubro, contou com a presença não só de elementos desta secção do Grupo Musical Macinhatense (GMM), como também de vários amigos, entre os quais o Professor António Magalhães, ‘filho adotivo’ de Macinhata da Seixa e diretor do Correio de Azeméis (CA). Por falar no nosso jornal, o RFGMM, na pessoa de Joaquim
Ferreira, vem, por intermédio do CA, agradecer a todos quantos participaram em mais esta atividade organizada pelo agrupamento de folclore afeto ao GMM. Deslocação a Andorra em 2014 Em declarações ao semanário oliveirense, o mesmo responsável adiantou que, a 01 de maio de 2014, o Rancho Folclórico do Grupo Musical Macinhatense desloca-se a Andorra no âmbito de um in-
Panorâmica geral da eira da Quinta da Torre onde teve lugar esta iniciativa do RFGMM
tercâmbio com um congénere daquele principado situado entre o nordeste de Espanha e o sudoeste de França. Quanto à “tão ansiada” viagem ao Brasil, da qual o CA já ‘fez eco’ em edições anteriores, “mantém-se”. Ciente de que não se vivem tempos fáceis do ponto de vista económico, Joaquim Ferreira garante que o RFGMM continua determinado a atingir este objetivo: “Além de estarmos abertos a donativos, vamos promover iniciativas de angariação de fundos”, com o intuito de,
precisamente, obter o montante necessário para esta deslocação ao ‘país irmão’. Entretanto, enquanto esse sonho não é concretizado, o RFGMM vai continuar a marcar presença na Feira Rural à Moda Antiga de Paranhos (Porto) e no Mercado à Moda Antiga de Oliveira de Azeméis, a participar em festivais de folclore nacionais e, já a curto prazo, vai fazer o seu jantar de aniversário e, em simultâneo, de Natal, em dezembro próximo. GISÉLIA NUNES
concelho
Terça-feira, 22 de outubro de 2013
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Cucujães> Coletividade cucujanense celebrou ‘alma rural’
Museu Regional reviveu desfolhada à moda antiga Por iniciativa do Museu Regional de Cucujães decorreu, recentemente, um evento de índole cultural em que o tema inspirador se desenvolveu à roda das tradições e de mãos dadas com o que teria sido uma desfolhada à moda antiga, norteandose pelo desejo de conservação e recuperação dos valores que tiveram cenários muito comuns nas nossas aldeias rurais.
do renomado escultor cucuja nense Paulo Neves, primeira mente agendada para o Largo Fonte de Manguelas, mas que a chuva contínua, que se fez sentir, não permitiu que assim fosse, levando os organizado res, assim como todos em ge ral, a ficarem um pouco desa nimados. Mas tal situação inesperada não foi o ‘cabo dos trabalhos’ e sim início de outros para não estragar os planos do ansiado acontecer, mudando a desfo lhada à moda antiga de sítio, contudo com poiso na vila e em condições tão dignamente acolhedoras, que, logo, se es queceram os contratempos. Aliás, o evento em nada saiu diminuído e com grandes folguedos, entretenimento e e evocativa de uma das mais satisfação reafirmou ‘o amor Tavares Ribeiro agradáveis tarefas campesi às nossas coisas’, servindo de O Museu Regional de Cucu nas: A iniciativa da desfolhada tributo ao que as tradições jães voltou a celebrar a ‘alma à moda antiga, que teve lugar possuem de mais representati rural’, numa noite diferente na ‘eira’ improvisada do ateliê vo – o plano imaterial que tem
muito onde aprender. Para um ror de gente, na conta próxima das duas cente nas de pessoas, que foram des folhar ou assistir – na maioria dotadas de sensibilidade, cora ção enternecido e olhos aber tos à melhor compreensão da índole rural – quando termi nou esta peculiar tarefa, houve boa ‘pinga’ e ‘bucha’ até fartar. A animação da desfolhada também contou com a partici pação do Grupo Folclórico ‘As Padeirinhas de Ul’ e do Grupo de Cantares do Museu Regio nal de Cucujães. Na altura de colher o que se meou, parabéns à organização deste evento tradicional que agradou pelo caráter genuíno, autenticidade, (re)apresentan do parte da vida como, real mente, teria sido e, sobretudo, pela vivência descontraída e próxima ao melhor das nossas raízes – com satisfação e orgu lho de identidade coletiva!
Madail> Pela Associação D.ª Urraca Moreira
‘Caminhada pelo património’ com destino ao Castro de Ul A Associação D.ª Urraca Moreira (ADUM), coletivida de de proteção e divulgação do património histórico e ambiental do concelho de Oliveira de Azeméis, levou a cabo, em parceria com os ar queólogos Sara Almeida Silva, Fernando Neves e Mariana Feijão, a primeira edição das ‘Caminhadas pelo património’, no passado dia 06 de outubro.
Esta primeira caminhada teve como ponto de interesse o Castro de Ul. Segundo uma nota infor mativa que nos foi remetida pela própria ADUM, “a afluência a esta atividade foi mais uma prova do interesse da população pela conservação e divulgação do património concelhio, bem como pelo contato com a Natureza, uma
vez que compareceu cerca de meia centena de pessoas”. No mesmo comunicado, a agre miação sedeada na freguesia de Madail refere que este per curso, feito a pé, contou com a orientação de Sara Almeida Silva, que defendeu, recente mente, a sua tese de mestrado sobre “este sítio arqueológico tão importante”. De salientar que, em breve,
vão ter lugar mais edições da iniciativa ‘Caminhadas pelo Património’, tendo como obje tivo destacar outros locais de interesse no município olivei rense.
A ADUM agradece a todos a comparência na caminhada que se realizou no início deste mês, esperando contar com a presença de todos na próxima que vier a promover.
oliveira de Azeméis> Grupo Folclórico de Cidacos preserva tradição
Mais um desfolhada relembra outros tempos Tavares Ribeiro
O Grupo Folclórico de Cida cos promoveu mais uma inicia tiva, contribuindo, como é já seu apanágio, para a perpetuação das tradições, usos e costumes do nosso povo. A desfolhada à moda antiga reuniu oliveirenses, membros da coletividade organizadora, entre os quais elementos da di reção e a sua fundadora, Isabel Maria Calejo, bem como a vere
adora da Cultura, Gracinda Leal, e o presidente da Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis (FAMOA), António Grifo (foto), entre mui tos outros, no Largo da Repúbli ca, frente aos Paços do Concelho. O ‘serandeiro’ também mar cou presença, como não podia deixar de ser, assim como bolo de canela, tremoços, azeitonas e vinho.
Foi um regresso ao tempo dos nossos avós em pleno, levado a cabo por um grupo folclórico e etnográfico que tudo tem feito pela preservação dos valores mais importantes de uma socie dade, o seu património cultural. E para o ano vai haver mais, nesta época de colheitas. Num tempo de desfolhadas e vindi mas, atividades nunca esqueci das nesta região.
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Pindelo > Desfolhada à moda antiga
Centro Social e escolas revivem tradição rural O Centro Social Cultural e Recreativo de Pindelo (CSRP) foi o palco de mais uma desfolhada à moda antiga, promovida por esta instituição e pelas escolas de Pindelo. Uma magnífica tarde de sol e o verde prado do Centro Social proporcionaram o cenário ide al para ser recriado todo o ritu al da desfolhada à moda antiga. O objetivo, inteiramente conse guido, era relembrar aos mais velhos e mostrar aos mais no vos uma importante tradição do mundo rural, num animado convívio intergeracional. Não faltaram os utentes do Clube Sénior e do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), bem como as crianças da creche do CCRP e, ainda, os alunos da EB1 e dos jardins de infância de Pinhão e de Pindelo, todos
devidamente aperaltados para reviverem o espírito de entrea juda desta atividade rural. Rapidamente foi formada uma roda à volta das espigas e as vozes afinadas cantaram vivas aos patrões da desfolha da, acompanhadas pela músi ca do acordeão, tocado pelo
senhor Tavares, de Vila Cova do Perrinho (Vale de Cambra). Todos cantaram e desfolharam com entusiasmo, sempre com a esperança de encontrar uma espiga vermelha, o milho rei, que dava direito a dar um beijo e um abraço a todos os parti cipantes no convívio. Também
não faltaram os serandeiros que, com o seu ramo de chei ros e devidamente encobertos para não serem reconhecidos, procuraram importunar as raparigas. A faina continuou, animada e divertida, até serem recolhidos os cestos com as es pigas desfolhadas e apanhado o
folhelho. Ao som do acordeão, deu-se continuidade à festa com um lanche recheado de apetitosos ‘comes e bebes’. Os sabores de outrora foram partilhados e apreciados, por entre brinca deiras, danças e cantares. E foi assim, com muita alegria, que se recuou no tempo e se revi veu um trabalho que, sendo árduo, era transformado num momento de convívio, lazer e entreajuda. Dinamizar e valorizar as ini ciativas que promovam o con vívio intergeracional tem sido uma aposta dos responsáveis do CSCR, “com resultados francamente positivos, para os mais velhos, que se sentem enobrecidos com toda a sua experiência, e para os mais novos que aprendem a respeitar e acarinhar os idosos, enquanto descobrem a alegria e entusiasmo das tradições”, finalizam os responsáveis do Centro Social no apontamento enviado à redação.
cantigas populares tradicio nais e, também, como não po dia faltar, com um ‘pezinho de dança’. Com grande expetativa aguardou-se pelo momento de encontrar o milho rei. Como tradição que é, no decorrer da desfolhada, con tou-se com a presença do se randeiro, que deu a cheirar o limonete e o alecrim a todos. Após encontrar a espiga tão rara, coube à ‘afortunada’ dar
um beijinho aos participantes. Era, outrora, a tão aguardada oportunidade para dar um beijinho à pessoa especial… Depois de muito ‘trabalho’ e diversão, esta atividade culmi nou com um lanche convívio, no qual não faltou o bolo de canela, vinho doce, azeitonas, tremoços, entre outros. Será certamente um mo mento a recordar por todos os presentes.
S. Martinho da Gândara> Tradições mantêm-se
Obra Social também viveu desfolhada Com o objetivo de reviver as tradições antigas e promo ver a passagem do saber dos mais velhos para os mais no vos, realizou-se uma desfolha da à moda antiga, também nas instalações da Obra Social de S. Martinho da Gândara. Foi uma atividade intergeracional, vivida com muita animação por todas as respostas sociais da instituição. A desfolhada contou com
Santiago de Riba-Ul> Associação de Pais do Jardim de Infância do Cruzeiro organizou
Desfolhada à moda antiga no Senhor da Campa No passado dia 11 de outu bro, o largo do Senhor da Cam pa, em Santiago de Riba-Ul, foi ‘palco’ de uma desfolhada à moda antiga. Tratou-se de uma iniciativa organizada pela As sociação de Pais do Jardim de Infância (JI) do Cruzeiro e que, segundo a sua presidente da direção, “teve como objetivo de desenvolver e transmitir as tradições antigas aos meninos” do JI santiaguense e, ao mesmo
tempo, “envolver a comunidade local”. Ainda de acordo com Vera Oliveira, “para primeira vez, a desfolhada à moda antiga até foi um sucesso”. Isto, ten do em conta “os muitos pais e outros familiares das crianças, além das próprias pessoas da terra, que marcaram presença” no Senhor da Campa a fim de se reviverem tempos de outrora. A responsável associativa vem, por intermédio do Correio
de Azeméis, agradecer, publica mente, à educadora de infância Elisabete Soares e à auxiliar de Ação Educativa Fátima Ferreira, “pelo apoio e pela colaboração” – em seu entender, “ambas foram incansáveis”; ao presiden te da Junta de Freguesia de San tiago de Riba-Ul, Carlos Silva; aos pais dos alunos do JI; e, por último, a Joaquim Ferreira, agri cultor santiaguense que arran jou as espigas.
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PINHEIRO DA BEMPOSTA> FIÉIS DESPEDIRAMSE DO PE MANUEL E RECEBERAM O SEU SUCESSOR A 13 DE OUTUBRO
Pe Simão é o novo pároco da Paróquia de S. Paio A 13 de outubro, a Paróquia de S. Paio esteve em festa, tendo numa única eucaristia solene vivido um misto de emoções: Por um lado, a alegria de acolher o seu novo pároco, Pe Simão Avelino, e, por outro, a tristeza de ver ‘partir’ o Pe Manuel Pereira, o seu ‘Pastor’ ao longo de 39 anos e meio. Presidida por D. João Lavrador, Bispo Auxiliar da Diocese do Porto, a celebração religiosa teve início ainda no exterior, em frente à casa paroquial, com a Banda de Música de Pinheiro da Bemposta a dar as boas vindas aos vários convidados, entre os quais representantes da Vigararia de Oliveira de Azeméis/S. João da Madeira, e, também, aos paroquianos que fizeram
Pe Simão (1.º à esq.ª) sucede ao Pe Manuel (2.º à dt.ª) na liderança da Paróquia de S. Paio
questão de participar em grande número neste momento alto da Paróquia de S. Paio, que conta, atualmente, com “3450 almas”. Já na igreja matriz, na qual os diversos grupos e movimentos paroquiais se fizeram representar, D. João Lavrador começou por defender que “vale a pena crescer em comunidade e comprometer-se com Jesus Cristo”, dirigindo, de seguida, uma “palavra de agradecimento” ao Padre (Pe) Manuel Pereira, “por toda uma vida entregue à Igreja”, e uma “pa-
lavra de saudação” ao Pe Simão Avelino (Salettino), “pela nova tarefa que vai assumir” Estas suas primeiras palavras, tendo como destinatários os fiéis pinheirenses, “deve levarnos a uma reflexão” sobre o papel do sacerdote na comunidade cristã. Em seu entender, “a missão de um sacerdote é fazer comunidade, fazer família entre nós”, ou seja, “ajudar para que cada pessoa descubra qual é o seu papel dentro da comunidade”. Referindo-se, concretamente,
ao Pe Simão, o Bispo Auxiliar da Diocese do Porto afirmou que ele veio dar continuidade ao trabalho que o Pe Manuel desenvolveu à frente da Paróquia de Pinheiro da Bemposta. Trabalho esse que não se limita a obras visíveis, como, por exemplo, a construção do Centro Social Paroquial e o restauro da igreja e das capelas da freguesia. Na sua ótica, ao Pe Manuel “devemos agradecer a construção desta comunidade”. Esta, sim, “foi a principal obra que realizou e que, agora, é entregue ao Pe Simão”, vincou. Pastoral Familiar “ficou por concretizar” Na hora da despedida, o Pe Manuel fez uso da palavra “gratidão” para “resumir tudo o que tenho para vos dizer agora”. Aquele que, depois de ter estado dez anos na Paróquia de S. Lourenço do Douro (Marco de Canaveses), veio para Pinheiro da Bemposta, onde foi pároco durante quase quatro décadas, disse-se “realizado” e “grato” para com todos aqueles que o acompanharam nesta sua
longa caminhada. E, aproveitando a oportunidade, lançou um repto ao Pe Simão no sentido da “renovação dos vários grupos paroquiais” e ainda da criação da “Pastoral Familiar”, a qual, apesar de inúmeras tentativas, “ficou por concretizar”. “Não consegui levá-la [à Pastoral Familiar] para a frente”, lamentou, acrescentando, no entanto, que “é preciso que ela surja para que a Paróquia corresponda, verdadeiramente, aos grandes desafios e necessidades da Família”. De igual modo, Norberto Martins, António Nobre de Azevedo e Armindo Nunes em nome, respetivamente, do Conselho Paroquial e Pastoral, Fábrica da Igreja e Centro Social Paroquial/Junta de Freguesia de Pinheiro da Bemposta – se fizeram ouvir naquela tarde de outono. Os três afirmaram estar, “profundamente, gratos ao Pe Manuel” e mostraram “disponibilidade” para ajudar o reverendo que veio substitui-lo “a gerir esta comunidade”.
PINHEIRO DA BEMPOSTA> A PROPÓSITO DA FALTA DE PADRES EM PORTUGAL, BISPO AUXILIAR DEFENDE
“Paróquia deve criar um clima vocacional” Virando-se, em particular, para os jovens, D. João Lavrador questionou: “Será que vemos no Pe Simão Avelino a nossa própria vocação?”. Isto, porque, segundo o Bispo Auxiliar da Diocese do Porto, “a Paróquia deve criar um clima vocacional”. Esta é, em seu entender, outra “grande tarefa de um sacerdote na
Em Pinheiro da Bemposta, D. João Lavrador defendeu que as paróquias devem “criar um clima vocacional”
comunidade cristã”. Seguindo a mesma linha de pensamento, o próprio Pe Simão viria, minutos depois, a tocar no mesmo assunto: “A entrega de duas, três ou mais paróquias a um só pároco é motivo de reflexão”. Aliás, “esta é a inquietação que deixo a todos vós”, dirigiu-se à numerosa assembleia que o
escutava. Note-se que, na Paróquia de S. Paio, o novo pároco vai ser coadjuvado por dois vigários paroquiais, nomeadamente o Pe Pedro Jamba e o Pe Eusébio Mateia, os dois também Salettinos, pertencentes à Congregação dos Missionários de Nossa Senhora de La Salette.
O. AZEMÉIS> ATRAVÉS DA AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO ‘PAI, DIZME O QUE COMES E DIRTEEI O QUE COMEREI’
EB1/JI n.º 4 assinalou Dia Mundial da Alimentação A 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, a EB1/JI n.º 4 de Oliveira de Azeméis (Fonte Joana), em parceria com a Câmara Municipal e o Centro de Saúde de Oliveira de Azeméis, promoveu a ação de sensibilização ‘Pai, diz-me o que comes e dir-te-ei o que
comerei’. Tratou-se de uma iniciativa que visou sensibilizar os pais e encarregados de educação, bem como a comunidade em geral, para o seu papel crucial enquanto modelos na promoção de comportamentos de alimentação saudáveis nas crianças.
Responsáveis deste estabelecimento de ensino oliveirense onde decorreu a atividade agradecem, por intermédio do Correio de Azeméis, à organização e às oradoras que elucidaram, sobre a importância do tema em foco, quem esteve presente na ocasião.
A EB1/JI n.º 4 assinalou o Dia Mundial da Alimentação com uma ação de sensibilização sobre o tema
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PINHEIRO DA BEMPOSTA> ANIVERSÁRIO CELEBRADO EM CONJUNTO
Nascidos em 49 festejaram 64 anos Manda o estatuto dos pinheirenses nascidos em 1949 que, anualmente e sem interrupções, comemorem em conjunto os seus aniversários. Assim tem sido desde que um dia destes… (há 15 anos!) celebraram meio século de vida. E assim vai continuar a ser, pelo menos para lá dos 64, que este ano assinalaram no passado dia 12. AUGUSTO VILHENA
Para manter viva a chama de uma tradição, em boa hora, acesa em 1999 e, desde então, fortalecida em cada ano, sempre sob o lema Recordar é Viver, a ‘versão 2013’ do aniversário conjunto dos pinheirenses da ‘fornada’ de 1949 congregou 26 pessoas, entre aniversariantes (18) e cônjuges (8).
Os aniversariantes que compareceram ao convívio
Mais velhos um ano, é certo, mas que também pouco (ou… quase nada!!!) se notou, no meio daquele rejuvenescido espírito de quem tem a felicidade de assinalar com saúde, alegria e boa disposição, a passagem dos 64 anos de vida. E isso ficou bem demonstrado na animação geral do grupo, que voltou a ter no restaurante ‘Senhora das Flores’, o ponto de encontro desta habitual jornada de salutar convívio. Dos presentes… ninguém
faltou! Assim, este ano, ‘picaram o ponto’ e posaram para a ‘foto de família’, o Coelho, o Ribeiro, o Mário, o Valdemar, o Manuel Alberto, o Filipe, o Ferreira, o Manuel Fernando, o Raul, o Dário, o Augusto, o Norberto, a Esmerilde, a Antónia, a Fernanda, a Margarida Helena, a Esmeralda e a Guida. A Armanda voltou a associar-se através de uma mensagem, que enviou e de que o Norberto foi porta-voz, enquanto a São, a Rosa, a Do-
lores, o Eduardo e o Zé Assunção, por motivos diversos, justificaram a ausência, deixando todos nos votos de “feliz confraternização”, um abraço aos presentes, que retribuíram com uma carinhosa ovação. Também os outros ausentes não foram esquecidos, especialmente os que já partiram. Em sufrágio desses foi celebrada uma missa na igreja matriz de Pinheiro da Bemposta, no dia 19, após uma romagem ao cemitério local (antes do con-
vívio do dia 12), onde, num instante breve mas sentido, foram depositadas flores e rezada uma oração nesse lugar d’alma em que repousam para sempre o Artur, o Albino e a Elisabete. O jantar, servido em ambiente familiar, teve, como é costume, o inconfundível toque de classe da (nossa) chefe Antónia. As habituais entradas frias abriram o caminho a um saboroso creme de legumes e ao já inevitável (e delicioso) bacalhau à Lagareiro. Os parabéns aos sessentões, entoados em coro (mais ou menos desafinado!!!), antecederam o tradicional corte do bolo ‘1949’, ato simbólico que este ano esteve a cargo da estreante Esmeralda e do repetente Ribeiro. O brinde final, à saúde dos sessentões “presentes e ausentes”, constituiu a prova de vida dos 64 anos dos pinheirenses de 49, com votos bem explícitos para que em 2014 (no dia 04 de outubro e com a promessa de um programa a condizer com a celebração) os 65 sejam comemorados, “pelo menos, pelos mesmos que em 2013 comemoraram os 64!”
LOUREIRO> 114 ANOS DE MÚSICA PARA OS NOSSOS OUVIDOS Alfredo Pinho
tomada de posse dos órgãos autárquicos No passado sábado à noite, na instalação e o Correio de Azeméis não estar de Fajões algo insólito se passou. Não obstante do concelho, a nossa reportagem a acompanhar estas sessões nas freguesias das instalações da Junta de Freguesia conseguiu apurar que, em Fajões, as portas ão dos respetivos membros, decorreu não se abriram. O ato, nomeadamente a eleiç das. Já no dia seguinte (domingo de no seu exterior, mais concretamente nas esca Jorge Paiva, mandou mudar a fechadura manhã), o presidente da Junta empossado, com declarações do próprio ao nosso da porta da sede da autarquia, já de acordo a presença de vários fajoenses e de jornal, através de um técnico (serralheiro), com remos no próximo número, caso se autoridades policiais. Um assunto a que volta justifique.
Banda de Música em festa A Banda de Música de Loureiro (BML) comemora o seu 114.º aniversário no próximo dia 26, com uma romagem ao cemitério, pelas 18h30, seguida de missa solene na igreja matriz, em honra de todos os músicos, diretores, sócios e amigos da filarmónica já falecidos.n A eucaristia é celebrada pelo Pd. Ricardo, pároco da freguesia. Às 21h00 tem lugar um jantar convívio, no pavilhão da EB 2,3 de Loureiro. No entender da direção da coletividade, “as festas de aniversário, em geral, servem para reunirmos, à nossa volta, os amigos e, com eles, passarmos umas horas divertidas, relembrarmos momentos bem vividos e fazermos planos para o futuro”. É isso que os dirigentes pretendem para mais este aniversário da BML: “Reunir à volta desta grande instituição, jovem de 114 anos, o maior número possível de amigos, fazermos uma festa representativa do carinho e respeito que a Banda nos merece e que ficará na memória de todos”. Desde já, os nossos parabéns a esta ‘jovem’ instituição. MANUEL TERRA
REGIONAL
LOUREIRO> TEM INÍCIO ESTE SÁBADO E PROLONGASE ATÉ 16 DE NOVEMBRO
Ciclo de teatro assinala os 30 anos do TAL Prestes a completar 30 anos de atividade, agora em novembro, o Teatro Amador de Loureiro está a organizar mais um Ciclo de Teatro. Trata-se do mais antigo e regular evento do género do concelho de Oliveira de Azeméis, que, este ano, tem também por objetivo assinalar o 30.º aniversário do TAL. MANUEL TERRA
Aquele que é tido como o mais antigo e regular ciclo de teatro do concelho de Oliveira de Azeméis tem início já a 26 de outubro, com a representação da peça ‘A vingança de Antero ou boda deslumbrante’, de Luísa Costa Gomes, pelo ULTIMAcTO – Grupo de Teatro de Cem Soldos. No sábado seguinte, 02 de novembro, segue-se ‘A demanda’, a partir d’ ‘A demanda de D. Fuas Bragatela’, de Paulo Morais, representada, desta feita, pelo TAP – Teatro Amador de Pombal. Do programa do Ciclo de Teatro do TAL 2013, que, este ano, também assinala o 30.º aniversário desta agremiação loureirense, ainda constam ‘O cantinho infantil do vovô Gasos’ (textos de Mário Henrique Leiria), que vai ser protagonizada por José Moreira, um colaborador do TAL, no próximo dia 09; e ‘Harpagão, o velho avarento’, de Moliére, pelo Teatro Olimpo, oriundo de Ansião. Já a noite de 23 de novembro vai ser de aniversário, estando previsto começar pelas 21h45.
A Associação TAL - Teatro Amador de Loureiro há 30 anos, numa das suas
peça arrojada do autor soviético Nikolai Gogol, composta por cinco atos. De certa forma sucessor do desaparecido GATEL, o TAL cedo impôs um estilo próprio, tendo-se estreado nos palcos a 12 de setembro de 1984, por ocasião das festas de Nossa Senhora de Alumieira. Pouco tempo depois, viria a criar uma secção ligada à música popular portuguesa, nomeadamente o Grupo de Cantares Populares, cujo principal impulsionador e primeiro responsável técnico foi Mário Martins. E, mais tarde, surgiu o Talito, grupo de teatro infantil que se apresentou ao público, pela primeira vez, no verão de 1985, com a peça ‘Mestre Cuco Cantor’, de Manuel Ramos Costa e encenada por Isidro Figueiredo, no salão paroquial de Loureiro. A sua legalização como Associação Tal - Teatro Amador de Loureiro aconteceu em meados de 1986, com a realização da escritura pública dos estatutos a 13 de junho. Na altura, o TAL estava em Historial do TAL Atualmente presidida por crescimento. Evaristo Queirós, a Associação TAL – Teatro Amador Internacionalizações A primeira internacionalide Loureiro nasceu em novembro de 1983, pela mão de zação do TAL remonta a um grupo de jovens da terra 1988, ano em que, em Gifque iniciaram os ensaios d’ Sur-Yvette (localidade situ‘O Inspector – Geral’ - uma ada nos arredores), apresen-
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O Ciclo de Teatro do TAL é o mais antigo e regular evento do género do concelho de Oliveira de Azeméis. A edição deste ano começa sábado tou a comédia ‘Sopa Juliana’, de Ascensão Barbosa e Abreu e Sousa, à comunidade portuguesa ali emigrada. Em fins de maio de 1990, foi a vez do Talito viajar até França, ‘levando na bagagem’ a peça ‘O segredo do rei Neptuno’, encenada por Evaristo Queirós, para a dar a conhecer no IV Festival de Teatro Infantil de Toulouse. Em terras francesas, o Talito foi considerado “o melhor grupo e recebeu a distinção da melhor mensagem conseguida”, sinal de reconhecimento do trabalho desenvolvido além-fronteiras por esta associação. Posto isso, houve outros certames e outras experiências, igualmente, positivos, quer em Portugal, quer de novo em França, até que, em abril de 2001, desloca-se a Turim (Itália) para participar no ‘Primo Festival dei Raga-
zzi di Teatro Plurilingue’. Organização de ceias medievais também consta do currículo A 22 de setembro de 2001, na Associação Recreativa e Cultural de Loureiro (ARCL), o TAL fez a sua primeira ceia medieval, da qual fizeram parte vários grupos convidados: Companhia de Teatro Viv’ Arte de Oliveira do Bairro, Grupo de Música Medieval Jabardeus de Santander (Espanha), Grupo de Música Sacra Gradual de Aveiro e Grupo de Acrobatas e Malabaristas de Straimbotik. Passado cerca de um ano, a 12 de outubro, houve nova ceia medieval, de igual modo, na ARCL. Do currículo do TAL conta ainda com a organização do 1.º Encontro Amador de Teatro ‘de TAL forma’, com vários ateliês de formação e que culminou com o espetáculo ‘A Treta continua’, com os atores José Pedro Gomes e António Feio, que esgotou por completo o Cine Teatro Caracas. Paralelamente a estas atividades focadas, o TAL foi também promovendo, ao longo dos seus 30 anos, torneios de futebol, rally-papers, noites de variedades, desfolhadas à moda antiga, passagens de ano, os ‘Encontros de Primavera’, etc..
PINHEIRO DA BEMPOSTA> PARA ESTE FIM DE SEMANA
Festa das Coletividades foi adiada
Devido às condições climatéricas adversas, registadas neste último fim de semana, a Festa das Coletividades 2013 foi adiada, agora, para 26 e 27 de outubro. Contando com a participação de coletividades do Pinheiro da Bemposta e ainda de Palmaz, esta iniciativa, que é organizada pelo associativismo local com o apoio da Junta de Freguesia pinheirense, tem lugar na Rua do Patronato de Santo António, junto à EB 2,3 Dr. José Pereira Tavares. Estes dois dias vão ser repletos de animação e boa gastronomia, com destaque para as tasquinhas de ‘comes e bebes’, exposições, etc.. >TRABALHOS DEVEM SER ENTREGUES ATÉ DIA 23 DE NOVEMBRO
13.º Festival da ‘Canção Vida’ Ílhavo 2013 O Grupo de Jovens ‘A Tulha’ pretende levar a efeito o 13.º Festival da ‘Canção Vida’ Ílhavo 2013, no próximo dia 14 de dezembro, pelas 21h30, no Centro Cultural de Ílhavo. E, precisamente, nesse sentido, está a lançar o concurso que visa a seleção de trabalhos que – note-se – têm de ser originais e incluírem o tema ‘Vida’. Os interessados em participar nesta iniciativa, que visa, sobretudo, a valorização da vida, devem fazer o envio da gravação para o Grupo de Jovens ‘A Tulha’, Gafanha de Aquém – 3830 – 143 Ílhavo, até ao dia 23 de novembro (carimbo dos CTT até 19 do mês que vem). Atente-se que o regulamento pode ser solicitado/consultado através dos números de telemóvel 968 840 291 ou 919 972 391, email jovens@atulha. com ou site www.atulha.com.
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desporto
FUTEBOL> PAÇOS DE FERREIRA VENCE 13 EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Oliveirense afastada da Taça de Portugal à terceira eliminatória OLIVEIRENSE, 1 P. FERREIRA, 3
show. Mas faltava ‘aquela’ luzinha na finalização. Na segunda parte, a Oliveirense manteve o seu ascendente. Nos primeiros minutos protagonizou as jogadas de maior perigo, mas, num lance polémico, o árbitro considera que Steven corta a bola na área com a mão quando o esférico, rematado por Bebé, é atirado contra o atleta de Oliveira de Azeméis. Manuel José cobra o castigo aplicado aos locais e faz o 1-2.
Alfredo Pinho
Oliveirense: Mammadou; Sérgio, Banjai, Califo (Paulinho, 15’), Steven, Carela, Manuel Godinho, Alphonse, Ely (Carlitos, 64’) e Guima. Paços de Ferreira: António Filipe; Nuno Santos, Tiago Valente, Ricardo, Tony, Seri, Rui Miguel (Grégory, 76’), André Leão, Manuel José (Sérgio Oliveira, 62’), Caetano (Filipe Anunciação, 25’), Bebé. Jogo no Estádio Carlos Osório, Oliveira de Azeméis Cartões amarelos: Manuel Godinho (33’), Steven (54’), Carela (85’), Tony (85’), Filipe Anunciação (62’ e 74’). Cartões vermelhos: Ricardo (20’) e Filipe Anunciação (74’, a.a.) Marcadores: Manuel José (10’), Rui Lima (21’, g.p.), Manuel José (54’, g.p.) e Sérgio Oliveira (72’).
A UDO está fora da da luta pela Taça: À terceira eliminatória, os unionistas cederam o passaporte ao adversário, um Paços de Ferreira que, apesar do resultado, não teve a vida facilitada na deslocação a Oliveira de Azeméis. Com efeito, o conjunto orientado por Costinha, em último lugar na tabela da I Liga do futebol português, veio da ‘capital do móvel’ com a pressão de ter de vencer uma equipa de um escalão inferior, mas quase que entrou ‘pela madeira dentro’. Os pacenses até começaram melhor no jogo, com o devido respeito pelos homens de Henrique Nunes, os quais mostraram, desde o início, que estavam dentro das quatro linhas para jogar e vencer, e não apenas para conter resultados. Por isso, jogavam mais adiantados. Mas se, por um lado, o atrevimento propor-
A UDO ficou pelo caminho na Taça de Portugal
cionava aos adeptos um melhor espetáculo, por outro, ia deixando abertas na defensiva azul e vermelha. A tática não saiu barata à Oliveirense, que acabou por ser a equipa a sofrer primeiro. Seri logrou cortar um lance da UDO na grande área do Paços e enviou a bola para os pés de Bebé, que, na verdade, viria a ser bem mais do que o homem do jogo: Nesta primeira jogada de ‘brilho’, conseguiu mesmo subir pelo terreno e passar por todos, até cruzar para a área onde Manuel José, solto à frente do segundo poste, fez o 0-1. A vantagem conseguida, logo, aos 10’, fez a toada da partida modificar-se. Por aquela altura, os níveis de confiança dos forasteiros aumentaram e a baliza da UDO, que tinha Mammadou em serviço, passou algum tempo sob ameaça constante. É que, dois minutos após o golo inaugural, os visitantes quase faziam outro, desta feita com Manuel José a tentar
O Paços chegou a jogar com nove, mas só Bebé valeu por 11
servir Bebé, mas Sérgio, eficaz, assegurou o corte. Aos 14 minutos, novo susto quando Bebé, na cobrança de um livre, atira direto à baliza e obriga o guardião local a uma aparatosa defesa. Também a Oliveirense beneficiaria de um livre, alguns minutos depois, com Rui Lima a ser chamado para converter e a fazer o mesmo – António Filipe socou para a frente a bola que o avançado unionista rematara direta à baliza. Rui Lima não perdoa penálti Em vantagem e sem que os visitados no Carlos Osó-
rio conseguissem contrariar o ascendente dos visitantes, o Paços tinha já o domínio da partida. Só que a história do jogo ainda não estava feita, e quando Ricardo faz falta sobre Guima na área tudo viria a ficar em aberto. É que Rui Lima não perdoou ao apontar o penálti por cima de António Filipe. Reposta a igualdade no marcador e com o Paços de Ferreira reduzido a dez unidades, a esperança da Oliveirense renasceu. Aos 26’, as bancadas levantaram-se quando, após uma jogada de progressão rápida pela esquerda a Oliveirense quase conseguia desfazer o nulo. Tiago Valente, providencial, ‘tirou o doce da boca’ de Guima, antes que este conseguisse o remate. Foi então que a primodivisionária equipa mudou de estratégia e optou por apostar no contra-ataque, sobretudo originado por pontapés de baliza longos. E se o Paços preferiu empobrecer o espetáculo, a Oliveirense ia dando
Mesmo com nove, o Paços resistiu Quando, aos 65 minutos, o juiz não assinala uma mão na bola de Tony na grande área pacense, agravou-se o sentimento de injustiça nos locais que, apesar disso, nem sequer davam sinais de querer atirar a toalha ao chão. Só que do lado do Paços havia um Bebé inspiradíssimo, que, aos 69 minutos, conseguiu, de novo, ir de ‘costa a costa’ no terreno, deixando todos pelo caminho. Mas abusou no individualismo e acabou por perder ângulo de remate, já apertado por três defesas da casa. Aos 72´, fez nova arrancada pela direita, mas desta feita cruzou para a entrada da área e Sérgio Oliveira só teve mesmo de empurrar para a baliza. Na bola ao centro, o árbitro entende que Filipe Anunciação atrasa o recomeço da partida e mostra-lhe o amarelo pela segunda vez no encontro. O Paços, agora com nove jogadores, fechou-se ainda mais no seu futebol medroso, enquanto a UDO não desisitia de procurar o caminho do golo. Só Bebé ia valendo por onze. E não fez mais estragos graças ao bom desempenho de Sérgio, que conseguiu gorar por várias vezes os intentos do jogador pacense. A Oliveirense volta a jogar amanhã, quarta feira, para a 11.ª jornada da Liga Cabovisão, deslocando-se ao terreno do Académico de Viseu. No domingo, dia 27, está de regresso ao Carlos Osório para a receção ao União da Madeira, a partir das 15h00.
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2.ª DIVISÃO (B)> DIFÍCIL TRIUNFO PELA MARGEM MÍNIMA
Xavi mantém Macieirense no pódio Num encontro referente à 4.ª jornada, o Macieirense conquistou um difícil triunfo pela margem mínima em Lobão e continua no terceiro lugar do campeonato, com um excelente registo defensivo, já que sofreu apenas um golo e na sequência de uma grande penalidade. Frente a frente estavam duas equipas, praticamente, com os mesmos pontos e o início do jogo pareceu mostrar que iríamos assistir a uma boa partida, mas foi puro engano. Logo aos 5’, Godinho rematou cruzado com muito perigo e, pouco depois, o Lobão respondeu por Mário, o qual, sozinho na área, atirou a rasar o poste. Aos poucos, os locais começaram a ganhar a luta no meio campo, onde, invariavelmente, tinham superioridade numérica, e à passagem do minuto 19,
LOBÃO, 0 MACIEIRENSE, 1 Lobão: Armando, Fábio, Patrício, Marcelo, Pedro, Hugo, Roberto, Marco, Rui (José, 55’), Marco Pinheiro (Marco Amorim, 75’) e Mário (José Valente, 55’) Treinador: Nelson Pereira Macieirense: Hugo, Bernardo, Moisés (Migas, 79’), Xavi, Brunito, Samu, Miguel, Estrela (Lúcio, 55’), Catrina, Dani e Godinho (Walter, 61’) Treinador: Miguel Tavares Campo de S.Tiago em Lobão, St.ª Maria da Feira Árbitro: Bruno Costa Assistentes: Crispim Marques e José Santos Cartões amarelos: Samu (16’), Marco Pinheiro (17’), Mário (35’), Catrina (53’) e Brunito (64’) Marcador: Xavi (82’)
Macieirense continua no terceiro lugar da tabela
Rui obrigou Hugo a uma boa intervenção. Até ao intervalo, a qualidade de jogo foi decaindo e nada mais de relevante há a assinalar. Os muitos adeptos presentes no Campo do S. Tiago ansiavam, certamente, por um segundo tempo bem mais emocionante, mas o que viram foi mais do mesmo. Aos 50’, Dani cruzou para o coração da área e Marcelo, ao tentar fazer o corte, quase colocou o esférico na
sua própria baliza e, passados apenas 3’, Mário, em boa posição, atirou às malhas laterais da baliza forasteira. Num encontro onde o espírito de luta se sobrepôs sempre à inspiração, o Macieirense, tal como na outra partida realizada fora de portas em Romariz, não conseguiu impor o seu jogo, contudo, acabou, novamente, por ser feliz, já nos instantes finais. Aos 82’, Catrina cobrou um
livre e, após um toque de cabeça de um adversário que enganou o seu guardião, Xavi, na pequena área, cabeceou para o único golo da partida, para delírio de toda a equipa e dos seus adeptos. No tempo que restava para o apito final, Walter ainda tentou o chapéu, no entanto, a bola saiu um pouco ao lado. Numa partida onde o empate seria o resultado mais justo, a forma como o Macieirense não desiste de lutar até ao último
segundo de cada jogo acabou por ser premiada com a conquista de mais três pontos. Após o encontro, o treinador do Macieirense, Miguel Tavares, enalteceu a atitude dos seus jogadores: “Foi um jogo muito intenso, mas nem sempre bem jogado. Não jogámos aquilo que podemos e sabemos, mas os meus jogadores mereceram esta vitória, pelo que lutaram até ao último minuto”.
2.ª B> CONJUNTO DE MAGALHÃES PERMANECE INVICTO
Pinheirense não dá chances G. D. GAF. AQUÉM, 0 F.C. PINHEIRENSE, 4 G. D. Gafanha Aquém: Nuno, Emanuel, Jorge, Pedro, Diogo, Sandibo, Fernando (João António 68’), Serifo (João Maio 45’), Paulo, Milton (António 45’), Paulo Teixeira Treinador: Alfredo Pintor Pinheirense: Nestor, Octávio, Caxana, Benjamim (João Silva 70’), Rafina, Vítor (Ricardo 75’), Fábio, TD, Rato, Pardal, Nuno Rios (Toninho 70’) Treinador: Magalhães Campo de Jogos Gafanha do Carmo, em Ílhavo. Árbitro: Ivo Sá Auxiliares: Ricardo Sousa, Manuel Oliveira Cartão amarelo: Emanuel (43’), Rato (85’) Marcadores: Pardal (5’, 46’), Rato (69’), João António (AG 79’)
Num campo bastante difícil, devido às más condições do terreno, apesar da falta de espírito de jogo da equipa da casa, o Pinheirense mostrouse, uma vez mais, implacável. Pardal iniciou o marcador cedo, aos cinco minutos, colocando a formação de Maga-
Nesta época, o Pinheirense ainda não conheceu o sabor da derrota
lhães na frente. A equipa de Pinheiro da Bemposta manteve um registo de técnica e grande domínio de bola e, durante a primeira parte, o único lance à baliza da equipa da casa chegou pelos pés de Serifo, que acabou por rematar por cima da baliza de Nestor. Com linhas de jogo bem
construídas e com uma boa comunicação entre a equipa, o Pinheirense mostrou-se, desde sempre, superior ao adversário. Aos 40’, Vítor bate a bola por cima da baliza da equipa da casa, num lance de bola parada. Pouco depois, era Pardal que voltava a ameaçar o golo, com um lance perigoso. Nem
a dupla substituição feita por Pintor veio dar fôlego à sua equipa. Aos 46’, Pardal aumentava a vantagem, marcando o seu 2.º golo e o 2.º golo da partida para a equipa visitante. Quem também brilhou, apesar de não ter conseguido concretizar, foi Fábio que, aos 60’, marca um livre, chutando
a escassos centímetros da barra da equipa da casa e, aos 64’, cria um lance de perigo para o guardião Nuno. Com um futebol de excelência, Magalhães vê a sua formação aumentar a vantagem, aos 69’, por Rato. As substituições feitas pelo Pinheirense mais não foram para dar louvor ao trabalho de Nuno Rios e Benjamim. Ricardo criou um lance perigoso dentro da área da equipa da casa, aos 86’, neste que foi o seu primeiro jogo ao serviço do Pinheirense. Justificando as fraquezas da equipa da Gafanha e o excelente futebol da equipa de Pinheiro da Bemposta, aos 79’, João António marca na própria baliza e encerra a contagem do marcador. O Pinheirense, que ainda não foi derrotado esta época, conquista mais uma vitória e mantém-se no 1.º lugar ao lado do Ovarense. CLÁUDIA LEITE
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2.ª DIVISÃO (B)> S. ROQUE EMPATA NA RECEÇÃO AO MACINHATENSE
Jogo emotivo dita divisão de pontos S. ROQUE, 1 MACINHATENSE, 1 S. Roque: Hugo; Fi (Renato, 29’), Guedes (Zé Pedro, 69’), Xavi e Vasquinho; Dani, Barbosa, Sales (Marcelo, 77’) e Tiago Pinheiro; Joel e João Marques. Treinador: Aurélio Fonseca Macinhatense: Moreira; Sarabando (Huguito, 90’+5), Laçal, Hugo Bastos e Pedro; André, Luisandro, João Paulo e Pitéu (Rói, 68’); Alemão e PP. Treinador: Rabiça Jogo no Complexo Desportivo do Calvário, S. Roque Árbitro: Carlos Tavares Auxiliares: Hugo Costa e Luís Almeida Marcadores: Tiago Pinheiro (50’); Alemão (27’)
O S. Roque recebeu o Macinhatense e não conseguiu ir além de um empate, muito embora tenha sido superior aos visitantes. Com o inevitável Joel sempre em alta rotação, as oportunidades foram surgindo em catadupa, mas a bola não queria entrar na baliza de Moreira – que foi uma das figuras do encontro. Contra a corrente do jogo, foi o Macinhatense que abriu o marcador, por intermédio de Alemão, num erro defensivo dos canarinhos (algo que está a tornar-se demasiado habitual), que o deixaram sem oposição na zona da grande penalidade. O empate surgiu no segundo tempo, com Tiago Pinheiro a saltar mais alto e a finalizar um pontapé de canto batido por Vasquinho. A partir daí, os pupilos de Rabiça só conseguiam incomodar Hugo, em lances de contra-ataque, e com recurso a Alemão, um avançado de grande qualidade. Quando faltava apenas um minuto para o final da partida, parecia que a pressão do S. Roque iria compensar. Infelizmente, o árbitro Carlos Tavares preferiu ignorar uma falta grosseira sobre Zé Pedro dentro da área, quando este tinha apenas o guarda-redes pela frente. Para além de Joel, também Vasquinho, Barbosa e Tiago Pinheiro fizeram grandes exibições – conseguindo apagar a má imagem deixada na semana anterior. FÁBIO RIBEIRO
DESPORTO
> ERROS NA DEFESA SAÍRAM CARO
Apatia inicial do Palmaz justifica resultado Num terreno de jogo bastante aceitável e numa tarde agradável para a prática do desporto-rei, a equipa visitante teve um início de jogo verdadeiramente comprometedor. Logo no primeiro minuto, uma perda de bola infantil no meio campo permite uma jogada rápida de envolvimento pela direita do Requeixo e, após cruzamento ao segundo poste, Héldon aproveitou para concretizar o primeiro golo. PEDRO R. VIDAL
Aproveitando a desorientação da equipa palmacense e em novo erro defensivo, Pileca - ao tentar aliviar para canto um cruzamento perigoso -, coloca, involuntariamente, a bola na sua própria baliza e faz o 2-0 para a equipa da casa. A história do jogo começava, de forma quase insólita,
GD REQUEIXO, 3 ADRC PALMAZ, 0 Requeixo: Hélder, Sérgio, Filipe, Vítor, Marco, Hélder, João Paulo (Hugo, 80’), Rubben, Héldon (Padinha, 71’), Eduardo e Paulo Treinador: Pedro Soares Palmaz: Chiva, Gil, João, Pileca, Ricardo Ribeiro (Cláudio, 61’), Dani (Cruz, 72’), Armando, João Vilas, Xami, Fábio (João Branco, 81’) e Mário Lima Treinador: António Valente Campo das Poças, Requeixo Árbitro: Tiago Santos, auxiliado por José Santos e Rui Ribeiro Cartões amarelos: Fábio e Dani Marcadores: 1-0 (Héldon, 1’), 2-0 (Pileca, a.g., 4’), 3-0 (Paulo 79’)
mas, ao mesmo tempo, muito à semelhança do que se verificou em variados jogos do Palmaz na época transata, a escrever-se. O conjunto visitante, sem baixar os braços, vai tentando, paulatinamente, entrar em jogo. Com algumas jogadas de bom nível de envolvimento atacante, consegue criar duas situações de perigo, sendo que Xami, vindo da esquerda para o centro, esteve muito perto de reduzir, ainda na primeira meia-hora, com um remate cruzado ao poste. Até ao intervalo, o plantel da casa consegue suster todas as iniciativas atacantes e chega-se ao descanso com um resultado algo enganador, tendo em conta a qualidade de jogo apresentada por ambas as equipas. Mas, ao mesmo tempo, justamente, cas-
tigador face à apatia inicial na equipa do Palmaz, nomeadamente no seu meio-campo. No segundo tempo, a tentativa de recuperação no marcador do Palmaz mantém-se, no entanto, o meio-campo da equipa visitante mantinha pouca intensidade e agressividade sobre a bola, permitindo que os adversários ganhassem a maioria dos lances divididos e bolas aéreas. O jogo entra numa toada de quase sentido único na primeira metade da 2ª parte, sendo que Fábio tem, nessa altura, um papel importante, tentando levar a equipa para a frente e criando desequilíbrios que se acabariam por revelar infrutíferos. O treinador António Valente decide, então, mexer na equipa, fazendo sair um esforçado, mas, inconsequente, Ricardo Ribeiro no lado direito da defesa palmacense, fazendo recuar Dani para essa posição e recuando João Vilas para o meio campo central. Isto de forma a tentar ter mais posse de bola e criar lances em profundidade, contando, também para isso, com a acutilância de Cláudio. E foi este mesmo o jogador que, minutos depois, com um espetacular remate de fora da área introduz a bola na baliza do Requeixo. No entanto, esta foi uma situação invalidada pelo árbitro auxiliar que considerou uma alegada posição irregular do ex-
tremo quando este recebe a bola longa vinda do lateral-esquerdo Gil. O resultado mantinha-se e o Requeixo começava, novamente, a criar bastante perigo em jogadas de transições rápidas, aproveitando o balanceamento natural da equipa do Palmaz para tentar chegar ao golo. Aos 72’, nova substituição na equipa visitante, com Dani a dar o seu lugar a Cruz, acentuando ainda mais o balanceamento atacante da equipa. Seis minutos depois e na sequência de várias jogadas de perigo, a equipa do Requeixo mata definitivamente o jogo com a obtenção do terceiro golo numa jogada rápida pelo lado esquerdo. Nada mais havia a fazer para o Palmaz, tendo ainda entrado João Branco para o lugar do esgotado Fábio, adotando a equipa um esquema tático de três centrais e fazendo subir Gil e Cruz pelas faixas para tentar criar superioridade no meio campo. Esforço que se revelou infrutífero. Nota para uma arbitragem de bom nível e com vontade de deixar jogar. Resultado justo, apesar de inglório para o esforço da equipa palmacense, e a indicar que é necessário trabalhar afincadamente para retomar os níveis de intensidade já demonstrados nos últimos jogos, nomeadamente na vitória caseira diante do Gafanha d’ Aquém.
JUNIORES>2.ª DIVISÃO DISTRITAL
Carregosense cede empate caseiro ao Cesarense O Carregosense recebeu, no sábado, o FC Cesarense em jogo a contar para a terceira jornada da 2.ª Divisão Distrital, série B, em juniores. Num dérbi local, o encontro terminou com um empate a uma bola. Com o resultado, o Cesarense mantém-se na liderança da tabela, com sete pontos, ao lado dos B’s de S. João de Vêr. O Carregosense tem cinco pontos e está em terceiro lugar.
Alfredo Pinho
Num encontro de vizinhos, o marcador fechou com um empate a um golo
DESPORTO > FUTSAL FEMININO
FUTSAL> CAMPEONATO DISTRITAL DE SENIORES
PARC empata em casa
Ossela faz bonito em Barcouço
PARC, 2 LFC LOUROSA, 2
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P.A.R.C.: Carolina; Liliana Pinho, Filipa, Joana Silva, Tukka. Jogaram ainda: Sílvia Oliveira; Lena, Daniela Ferreira, Alice, Raquel Treinador: Hugo Tavares LFC Lourosa: Diana Almeida; Liliana Baptista, Juliana Rodrigues, Mónica Cabral, Estela Conceição. Jogaram ainda: Renata Sona; Diana Paiva, Viviana Ferreira, Bibiana Soares, Fabiana Pereira, Diana Cruz Treinador: António Pinto Jogo no Pavilhão da P.A.R.C., em Pindelo Árbitros - Alberto Vieira e Diogo Vieira Cartões amarelos: Daniela Ferreira e Viviana Ferreira Marcadoras: Joana Silva, Raquel, Juliana Rodrigues e Diana Paiva
À quarta jornada as auri-negras receberam a equipa do Lusitânia de Lourosa, uma das sempre candidatas aos lugares cimeiros. Apesar de vir de uma vitória moralizadora conseguida no último jogo, a equipa da casa entrou mal na partida. Acusando alguma ansiedade viu-se a perder logo nos minutos iniciais. No entanto, à medida que os minutos foram passando as auri-negras começaram a tomar conta do jogo. Por isso, foi sem surpresa que Joana Silva, a 8’ do descanso, empatou a partida, para pouco depois Raquel colocar a sua equipa na frente do marcador, resultado que se manteve até ao intervalo. Na segunda parte o conjunto da casa entrou com pouca agressividade e, com isso, permitiu um ganho de maior confiança da equipa adversária, que acabou por conseguir o golo que ditaria uma igualdade no final da partida. Uma nota para a boa moldura humana que presenciou o jogo.
O Ossela teve dificuldades perante o mau futsal dos adversários
A equipa de futsal do Grupo Cultural e Recreativo de Ossela foi, este fim de semana, à Mealhada defrontar a turma do Barcouço.
aos visitantes. Na primeira e única vez em que chegaram à baliza dos osselenses deu em golo, e foi muito cedo. À procura de recuperar o prejuízo, a turma de Oliveira de Azeméis iniciou um autêntico massacre, mas muitas bolas acabaram na trave, enquanto as outras eram paradas pela uma grande Uma partida em que se só exibição do guarda redes da jogou num sentido: os qua- adversário. equipa adversária. O empate renta minutos foram passaO Ossela encontrou uma foi conseguido, porém, ainda dos, praticamente, a jogar em equipa que não joga futsal, antes do intervalo. meio campo, mercê do ‘auto- praticando antes muito antiDeterminados a jogar para carro’ montado na baliza do jogo, o que dificultou a tarefa ganhar os homens do Ossela
A equipa de futsal do Grupo Cultural e Recreativo de Ossela venceu na Mealhada por 1-3
mudaram a tática e cedo conseguiram virar o marcador a seu favor. Conseguida a vantagem, a aposta foi manter muita posse de bola e recuar para obrigar o adversário a subir. Assim, foi possível começar a ter mais espaço e a ganhar muitas bolas nas costas do adversário. O terceiro golo não tardaria a chegar, tendo ficado o resultado final em 1-3. Uma vitória justa e merecida, dado o desempenho do Grupo durante os quarenta minutos.
1.ª DISTRITAL> PENALIDADES POR ASSINALAR E GOLO ANULADO AO CUCUJÃES
Arbitragem vergonhosa A jogar em casa frente a um candidato ao título, o Cucujães procurava vencer para voltar aos llugares do meio da tabela. SÉRGIO COSTA
Mas o jogo começou com o Gafanha ao ataque e, logo aos dois minutos, Ricardo evitou o golo com grande defesa. Aos 5’, foi o poste a negar o golo dos visitantes, que continuavam mais perigosos. Aos 9’, um defensor da casa voltou a impedir os visitantes de inaugurarem o marcador, ao cortar em cima da linha,
ça, após um cruzamento da direita. Seguiu-se que o Gafanha foi ‘perdendo o gás’, situação Cucujães: Ricardo; Rebelo (Stephane, 69), João Lamas, Brinca, Canelas (Rui Miguel, aproveitada pelo Atlético para 80), Márcio, Ricardo Nuno, Tiago Rogério equilibrar a partida. Aos 35’, (Paivinha, 63), Roscas, Casalinho e Hélder. Treinador: Durbalino Lima Brinca isola-se pela direita e serve Canelas, mas quando já Gafanha: Baptista; Ritz, Cristiano, Luisão, se previa o golo um corte deMarco (Da Costa, 67), Hugo Paulo, Rato, Leandro (Daniel, 85), Nuno, Célio, Mateus cisivo impõe-se de desfaz as (Ricardo Sousa, 67) esperanças locais. Treinador: Carlos Miguel Na segunda parte os hoJogo no Parque de Jogos de Cucujães mens da casa entraram meÁrbitros: Fábio Silva, auxiliado por Ricardo Rodrigues e Paulino Duarte lhor e, aos 55’, Brinca é abalrCartões amarelos: João Lamas (36), Reroado na área. Uma grande belo (52), Tiago Rogério (53), Hugo Paulo penalidade que ficou por (64), Brinca (73), Casalinho (79), Paivinha (84), Rui Miguel (86), Nuno (88). marcar. A arbitragem comeMarcador: Célio (14). ça, a partir daqui, a assumir protagonismo no desafio. É mas aos 14 minutos não hou- que pouco depois Canelas ve nada a fazer: Chegou o isola-se em posição legal e golo que decidiu o encontro, faz golo, mas este acaba por com Célio a marcar de cabe- ser anulado por um falso
CUCUJÃES, 0 GAFANHA, 1
fora de jogo. Aos 73’, Brinca volta a ser derrubado na área do Gafanha e, de novo, o juiz da partida nada assinalou, acabndo, antes, por mostrar a cartolina amarela ao atleta do Cucujães. Estava visto que o jogo não poderia ter outro desfecho, mas o Atlético ainda esperneava: a três minutos do fim do tempo regulamentar Ricardo Nuno tenta o chapéu sobre Baptista, mas a bola ‘morreu’ na barra da baliza do Gafanha. Até ao final, registo ainda para uma entrada violenta de Nuno, punida apenas com amarelo. Uma derrota injusta para o Cucujães, que trabalhou para outro resultado.
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DESPORTO
HÓQUEI EM PATINS> OLIVEIRENSE FOI A COIMBRA DISCUTIR COM O PORTO A SUPERTAÇA ANTÓNIO LIVRAMENTO
UDO segurou incerteza até ao fim mas não venceu o campeão nacional FC PORTO, 5 OLIVEIRENSE, 4 FC Porto: Edo Bosh; Pedro Moreira, Jorge Silva, Reinaldo Ventura, e Ricardo Barreiros. Jogaram ainda Caio, Vítor Hugo e Tiago Losna. Treinador: Tó Neves. Oliveirense: Diogo Almeida; André Azevedo, Diogo Silva, Tó Silva e Gonçalo Alves. Jogaram ainda Gonçalo Suissas, Poka, Nélson Pereira e Ruben Pereira. Treinador: Nuno Resende. Jogo no Pavilhão Multidesportivo Dr. Mário Mexia, em Coimbra. Árbitros: Luís Peixoto e Miguel Guilherme. Marcadores: Jorge Silva (9’ e 33’), Gonçalo Alves (17’, 20’, 22’ e 43’), Reinaldo Ventura (17’, g.p.) e Caio (23’ e 24’). Marcha do marcador: 1-0, 1-1, 2-1, 2-2, 2-3, 5-3, 5-4
No passado sábado, cumpriu-se a 31.ª edição da Supertaça António Livramento, que opôs o campeão nacional e detentor da Taça de Portugal, FC Porto, ao finalista vencido da Taça de Portugal, a UD Oliveirense. Os homens de Nuno Resende tentaram, pela terceira vez, trazer para casa o ‘caneco’, mas perderam pela diferença mínima. No Pavilhão António Mexia, que serviu de palco ao encontro, ambas as equipas entraram cautelosas no rinque, estudando-se mutuamente, até porque aquele era o jogo que oficializou o arranque da época. Mas não tardou muito para o Porto inaugurar o marcador, com Jorge Silva a abrir o ativo quando emenda uma bola cruzada ao segundo poste de Diogo Almeida. O jogo passaria, então, para um rimo mais elevado e, à medida que os lances iam sendo executados com mais velocidade, as faltas começaram a aparecer. E a primeira que deu direito a azul e livre
A Oliveirense fez o FC Porto ‘transpirar’ para vencer
direto surgiu com Caio a fazer cair Gonçalo Alves que, chamado a converter, não perdoou e empatou a partida aos 17 minutos de jogo. Só que não passou um minuto até ter-se dado o contrário: foi a vez de Alves ver a cartolina azul e, na cobrança, Reinaldo Ventura driblou com facilidade o guardião da UDO, conseguindo recuperar a vantagem no placar para a diferença mínima. Quase aos 21’, o juiz da partida considerou que Edo Bosh prendeu deliberadamente a bola sob o seu corpo e aplicou o castigo máximo. Novamente recaiu sobre Gonçalo Alves apontar a penalidade, conseguindo repor a igualdade na partida. Gonçalo Alves em grande Na verdade, no lado da UDO a figura mais visível era o atleta formado nas camadas jovens do Sporting. Aos 22’30’’ é ele quem protagoniza a jogada individual que fez o terceiro para os unionistas: após recuperar uma bola defendida pelo ‘keeper’ da Oliveirense, avançou sobre o rinque na diagonal até entrar na defensiva portista e, da esquerda, rematou forte e
Gonçalo Alves ‘assinou’ os quatro golos da Oliveirense
certeiro ao segundo poste dos dragões. Pela primeira vez a Oliveirense passou para a frente do marcador, mas não conseguiu ir para o intervalo com vantagem. Mérito para Caio que, num par de minutos, fez dois golos para o FC Porto, e ambos da mesma maneira: por duas vezes, estourou da linha de três pontos do basquete, quase sem reação de Diogo Almeida. Com a UDO a perder 4-3, os conjuntos vieram do balneário com a mesma atitude combativa, mas cautelosa: nem os homens de Tó Neves nem os de Nuno Resende quiseram entrar de qualquer maneira, pelo que a intensidade do jogo decresceu. Aos 5’15’’, André Azevedo protagonizou uma perigosíssima jogada, mas não estava fácil bater o espanhol Edo sem ser através de lances de
bola parada. A Oliveirense ia conseguindo produzir lances rápidos, sobretudo tomando partido de transições defesa-ataque, mas Bosh estava ‘sempre lá’. E foi ele quem, ao defender um remate do meio campo enviado por Gonçalo Aves, lançou a ofensiva portista que deu no 5-3: a Oliveirense, com a defesa descompensada, não fez oposição à progressão de Jorge Silva que conseguiu isolar-se junto de Diogo Almeida e, sem contemplações, bisou na partida. Duas oportunidades desperdiçadas Daqui em diante, os unionistas caíram mais para o ataque, e até conseguiram sacar uma grande penalidade quando, aos 9’26’’, Gonçalo Alves é parado em falta. Mas desta vez o tento do 77 azul e vermelho foi defendido pelo guardião do Porto. Algo desmoralizada, a União Desportiva Oliveirense não desistiu de procurar resolver a desvantagem, mas sentia dificuldades em penetrar na defesa portista. Por isso, ia tentando remates de meias e as longas distâncias, até que Gonçalo Alves, ainda no primeiro quarto do ‘seu’
meio campo, rematou forte na direção da baliza de Edo. Do ‘fundo a rua’, conseguiu surpreender o guarda-redes e fazer o 5-4 no encontro. Relançada a esperança para a turma de Oliveira de Azeméis, o jogo poderia ter conhecido outro desfecho quando, antes dos 20’, Reinaldo Ventura pára Tó Silva em falta e é azulado, sendo dada a Gonçalo Alves nova possibilidade de reduzir para empate. Mais uma vez não conseguiu bater Edo Bosh, nesta que acabou por ser a última oportunidade soberana para a Oliveirense vencer a 31.ª edição da Supertaça António Livramento, e levar para o seu palmarés o primeiro destes troféus, numa partida onde, afinal de contas, a incerteza perdurou até aos instantes finais. Os erros de arbitragem foram sempre mais penalizadores para os homens de Nuno Resende. Para o Porto esta foi a 19.ª vez que ganhou o ‘caneco’. Trata-se do sétimo triunfo dos azuis e brancos nos últimos nove anos, além de ser a recuperação do troféu, uma vez que o Benfica conquistou a Supertaça na temporada passada.
DESPORTO HÓQUEI EM PATINS> 2.ª DIVISÃO SUL
Escola Livre triunfa em Grândola H.C.P. GRÂNDOLA, 4 E.L. AZEMÉIS, 7 H.C.P. Grândola: Ricardo Costa; António Pereira (1); Ruben Silva; Davide Claudino (1); Paulo Pires. Jogaram ainda: José Pereira (1); Tiago Gonçalves (1); Carlos Pires; Ricardo Gonçalves Escola Livre: Hélder Cereja; Ricardo Bastos(1); Pedro Silva (3); Bruno Andrade (1); José Rodrigues. Jogaram ainda: Alexandre Santos (2) Pavilhão Municipal de Grândola Árbitros: Paulo Cristão e António Grilo
Dando continuidade ao Campeonato Nacional da 2.ª Divisão (Sul), a Escola Livre de Azeméis (ELA) deslocou-se ao pavilhão do H.C.P. Grândola para disputar mais uma jornada. Numa primeira parte de um jogo muito rápido, os escolares foram superiores e abriram o marcador por Pedro Silva, que cerca de um minuto depois bisa na partida, com um remate possante de meia distância. O mesmo atleta ainda conseguiria fazer o 0-3 para a Escola Livre. Em vantagem, os escolares abrandaram o ritmo, e num contra ataque o Grândola fez o primeiro golo, quando o relógio marcava os 7’37’’ para jogar. Marcou António Pereira, fechando o resultado com que se atingiu o fim da primeira parte. No regresso do balneário a ELA continuou a lutar pelo objetivo delineado pelo técnico Carlos José, mas foi o Grândola a marcar, reduzindo aos 22’54’’, e empatando um par de minutos depois, desta feita por Paulo Rodrigues. A Escola Livre continuou a pressionar o adversário e Alexandre Santos, com 17’34’’ para jogar, fez o 3-4 numa jogada bem coordenada. A equipa de Azeméis continuou acreditar na vitória e Bruno Andrade, numa jogada graciosa, carimbou o 3-5 ao início do último quarto de hora. Depois de um livre direto e um penálti falhados, Alexandre Santos mostrou pontaria bem afinada e fez o 3-6. O Grândola ainda conseguiu reduzir para 4-6 ao fim de quatro minutos. Antes de terminar a partida, Ricardo Bastos fechou o placar em 4-7 ao converter, com agilidade, um livre direto. Foi um jogo muito intenso, tendo a ELA desperdiçado algumas ocasiões de golo. Apesar da vitória por uma margem dilatada, os atletas de Oliveira de Azeméis não deixaram de acusar o desgaste causado por uma viagem muito longa.
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HÓQUEI EM PATINS> 2.ª DIVISÃO NORTE
Cucujães merecia a vitória frente ao Lavra CD CUCUJÃES, 3 LAVRA, 3 CD Cucujães: José Martins; João Teles, Pedro Costa e Marcelo Santos (cinco inicial). Treinador: Carlos Gonçalves Lavra: Vítor Lapa; André Pinto, António Mota, Marcelo Leite e Jorge Coelho (cinco inicial). Treinador: José Martins Jogo no Pavilhão do Clube Desportivo de Cucujães Árbitros: Rui Azevedo e José Carlos La Salette Cartões azuis: Miguel Oliveira, João Teles e António Peixoto Marcadores: Nuno Roque, Bruno Pinho (2), Miguel Oliveira (2) e Duarte Resende. Ao intervalo: 0-1
A jogar em casa, o Cucujães recebia um adversário complicado, pois fechava-se na defensiva para depois rematar de qualquer forma e feitio. RUI DUARTE
Apesar de ter apresentado um hóquei melhor, o Cucujães cedeu um empate caseiro frente ao conjunto do Lavra
O Cucujães entrou no jogo de forma a ganhar, e num primeiro ameaço até acertou no ferro da baliza do Lavra. Um sinal, claro, de que começou a mandar no jogo, até porque criava as melhores oportunidades. Apesar disso foram os visitantes que, perto do intervalo, abriram o marcador, saindo para o intervalo a vencer, mas
com muita injustiça. Na segunda parte o CDC ia dando tudo para chegar ao empate, mas os adversários lograram chegar ao 0-3 sem réplica dos locais. Aos dez minutos para o final do encontro já parecia que os cucujanenses iam sair derrotados da contenda. Foi então que Miguel Oliveira fez o golo por duas vezes e Duarte
Resende conseguiu o 3-3, para gáudio dos muitos adeptos que compareceram para apoiar o Clube. Num jogo com uma arbitragem fraquíssima, o Cucujães teria sido um justo vencedor, dada a entrega colocada pelos visitados na procura da vitória. Na próxima jornada, o Cucujães vai jogar (dia 26) ao rinque do Fânzeres.
FORMAÇÃO> HÓQUEI EM PATINS
Infantis da UDO estreiam-se a perder A equipa de infantis de hóquei em patins da União Desportiva Oliveirense estreou-se este fim de semana nos regionais da Associação de Patinagem de Aveiro/Coimbra. No domingo de manhã, os miúdos de Quim Zé e Ramiro Rosa defrontaram em casa a turma da Associação Académica de Coimbra. Nos minutos iniciais a partida chegou a estar empatada a uma bola, mas os forasteiros conseguiram ampliar a vantagem para 1-4. A UDO passou a ter de ‘patinar’ atrás do prejuízo, e ainda conseguiu reduzir para a diferença mínima, mas o apito final soou sem que os locais virassem o jogo, tendo o resultado ficado em 3-4. Na próxima jornada, a Oliveirense desloca-se ao recinto do Cambra (dia 27, 10:00 horas). Em iniciados, notícias só na próxima semana. Conforme publicámos na semana passada, a equipa soma já duas derrotas, e no próximo dia 26 vai ao pavilhão do Arazede. O Cucujães, neste escalão, recebe no dia 27 o FC Oliveira d Hospital, às 11:00
horas. Melhores resultados têm obtido os juvenis da UDO, que no Os infantis da Oliveirense entraram na época passado dia 18 cumpriram a 3.ª defrontando o Académico de Coimbra jornada dos regionais visitando o CD Cucujães. Os unionistas não pouparam a turma vizinha neste dérbi regional e golearam Para os juniores, tudo corre próximo domingo voltam a por 1-15, mantendo o seu lugar bem. Anteontem jogaram para jogar em casa, frente ao HC da no topo da tabela e deixando o a 2.ª jornada do Regional, ven- Mealhada. Para ver e aplaudir, a Cucujães preso no último lugar. cendo ao Coimbra por 9-3. No partir das 18:00 horas
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DESPORTO
BASQUETEBOL> HOMENS DE RUI ALVES VÃO DOMINGO AO PAVILHÃO DO FORMIGUEIRO
Oliveirense inicia Campeonato frente ao Maia Basquete Com alguns jogos já realizados nesta época, a Oliveirense teve, com o ‘Azeméis Cup 2013’, a oportunidade de apresentar o trabalho já efetuado com o plantel – e, ao mesmo tempo, pôde premiar os adeptos com jogos de alto nível ao contar com a participação do BC Barcelos e do Algés, equipas do primeiro escalão nacional.
Alfredo Pinho
A Oliveirense premiou os adeptos com basquetebol de grande nível.
ADELINO RAMOS
A quarta equipa foi, mesmo, a massa associativa, que correspondeu ao evento com uma boa adesão, conferindo ao Pavilhão Dr. Salvador Machado, que serviu de palco ao torneio, uma agradável moldura humana. O encontro inaugural do ‘Azeméis Cup’ disputou-se na passada sexta feira, com a equipa de Rui Alves a bater o Barcelos, orientado por José
Rodrigues, por 86-70. O resultado premiou a turma que funcionou melhor em termos coletivos, mas o mais importante, neste encontro, foi o facto do técnico unionista ter rodado todos os jogadores da equipa. Isto mostrou, numa primeira análise, condições para os azuis e vermelhos produzirem uma boa época. No sábado, a equipa do Algés também não teve dificul-
dade em ganhar à equipa nortenha (82-71). Para domingo ficou reservada a final: Oliveirense e Algés iriam decidir o vencedor do torneio, tendo os lisboetas vencido o confronto por 7279. Tudo parecia correr bem à formação da margem do Rio Tejo que, depois de ter conquistado uma vantagem de cinco pontos no primeiro
período (14-19), conseguiu alargar a distância para 15 ao intervalo (36-51). No entanto o descanso não fez esmorecer os pupilos de Rui Alves, pelo que o domínio do terceiro período valeu-lhe chegar a perder neste período apenas por cinco pontos (5863). Reagiu no decisivo período o Algés, que tudo fez para que o jogo não se arrastas-
se até perto do fim. A equipa lisboeta manteve-se sempre no comando do marcador, mas não se deixou de assistir a momentos de muito equilíbrio. João Abreu (22), com um lançamento convertido nos últimos três minutos do final, ainda conseguiu colocar a Oliveirense a perder apenas por dois pontos (68-70), mas a melhor experiência da equipa visitante permitiu-lhe concretizar seis pontos consecutivos, tirando em definitivo a possibilidade do conjunto de Oliveira de Azeméis ficar com o ‘caneco’. Daí até ao final foi gerir a vantagem, que se cifrou em 7 pontos (72-79). A experiencia de Diogo Correia (16 pontos) e de Josimar Cardoso (24 pontos) foram fundamentais para que o Algés garantisse o título de vencedor do torneio. João Abreu, com 22 pontos, foi o melhor marcador da Oliveirense, num encontro em que João Soares e Aaron Fuller estiveram, também, muito bem. No final o vereador do Desporto da Camara Municipal de Oliveira de Azeméis, Pedro Marques, fez entrega dos prémios ao vencedor e vencido deste encontro.
>BOA PERSPETIVA PARA ENCONTRO COM OUTRA RECÉMPROMOVIDA
João Abreu: “Vamos estar devidamente preparados” Para a UDO, o ‘Azeméis Cup’ foi como que um último ensaio – o corolário de duas semanas de um intenso trabalho, que vai ser posto à prova, a sério, já no próximo domingo. É que a 27 de outubro o ‘prato forte será a deslocação ao recinto da Maia Basquete, para o início do campeonato nacional. ADELINO RAMOS
Ambas as equipas são recém-promovidas à Liga prin-
Alfredo Pinho
João Abreu confiante para o encontro com o Maia
cipal, pelo que o desfecho do encontro está muito dependente dos resultados conseguidos por cada uma na fase de preparação, bem como do entrosamento dos novos reforços quer do lado do Maia, quer do dos unionistas. Recorde-se que, nesta presente época, ambas foram eliminadas na prova do Troféu ‘António Pratas’ pela turma da Ovarense. Para João Abreu, o base principal da Oliveirense, o nível de preparação do grupo fornece bons indicadores para aquela partida, com início agendado para as 16h00 horas no Pavilhão do Formigueiro. “Com os jogos que realizámos e com os treinos efetuados, sentimos que temos melhorado bastante”, co-
menta o atleta. “Embora a equipa seja maioritariamente formada por atletas da última época, estamos a trabalhar com um sistema completamente diferente, que leva algum tempo a assimilar”, completa. Para o base, o ingresso no escalão maior do basquetebol português elevou a fasquia dos treinos, mesmo até ao nível das cargas físicas. “No entanto, estamos agora empenhados em recuperar e sentimos que, no próximo domingo, vamos estar devidamente preparados para começar a sério este novo campeonato e dar uma alegria grande aos nossos valiosos adeptos, que sempre nos tem acompanhado”.
DESPORTO
Terça-feira, 22 de outubro de 2013
MOTORES> PILOTO OLIVEIRENSE FAZ DUPLA COM TÓ ZÉ FERREIRA NA ROADGALAXY
João Rebelo Martins campeão do Desafio Único FEUP3 2013 Nuno Organista
A Roadgalaxy numa conquista muito festejada
A dupla João Rebelo Martins e Tó Zé Ferreira foi este fim de semana ao Autódromo do Estoril conquistar o título de campeã do Desafio Único FEUP3 2013. Os pilotos da Roadgalaxy necessitavam de um quarto lugar para se sagrarem campeões, mas, como tinha previsto João Rebelo Martins ao longo da semana passada, arrecadar o troféu poderia não ser uma tarefa assim tão fácil: Com o carro lastrado em 60 quilos e a intensa disputa pelos lugares cimeiros, nem tudo eram favas contadas. Nos treinos livres e cronometrados, o carro apresentou-se com um excelente acerto dinâmico, mas desligava-se e não voltava a trabalhar. Mesmo assim, a Roadgalaxy partia da quinta e quarta posições para as duas corridas do programa. Antes da primeira corrida, dado o intenso trabalho da Vettra Motorsport, o problema ficou, em parte, solucio-
nado, mas obrigou João Rebelo Martins a partir da linha de boxes, em vez de ocupar o seu lugar na grelha de partida. O décimo lugar foi o melhor possível. Com isto, as contas do título alteraram-se significativamente e obrigavam a que a dupla ganhasse a segunda corrida do programa. Melhor dito melhor feito: João Rebelo Martins arrancou da segunda linha da grelha de partida e assim se manteve, encostado aos líderes, até à troca de pilotos. A partir daí, Tó Zé Ferreira foi ganhando posição atrás de posição, até chegar a primeiro. No somatório das duas corridas, o Alfa Romeo da Vettra Motorsport classificou-se em quarto lugar, suficiente para João Rebelo Martins e Tó Zé Ferreira serem campeões. No final, visivelmente emocionado, Rebelo Martins disse que “foi um alívio, um peso que saiu de cima dos ombros”. Segundo o piloto de Oliveira de Azeméis, “esta vitória alcançada por mim, pelo Tó e pela Vettra é dedicada a todos quantos nos apoiaram,
que acreditaram nas nossas capacidades e que nos possibilitaram estarmos aqui a praticar o desporto que tanto amamos”. “Desde o início do ano que tentámos lutar pela vitória em todas as corridas e isso possibilitou-nos estarmos presentes em todos os pódios - exceto, aqui, no Estoril -, e conquistar uma vitória à geral e duas vitórias em mangas”, acrescentou Tó Zé Ferreira. “Por isto, pela nossa regularidade, pela forma inteligente como sempre encaramos as provas, penso que a vitória em alcançada por nós é inteiramente justa. Obrigado a todos que sempre estiveram connosco nos bons e maus momentos”, completou. Recorde-se que a dupla da Roadgalaxy corre com as cores da ENI, Fluidotrónica, Powercoaching, Arax Gazzo, Kartódromo de Oiã, Globaz, Norfer, Ambienergy, Cerveja Vadia, Eumel, Ray Just Energy Drink, Konica Minolta, Páginas Coloridas, Molfil e Quinta do Estanho, apoiados pelo Moçambique Motorsport.
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
CARTÓRIO NOTARIAL
Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Notária
EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO Certifico que no dia dezassete de Outubro de dois mil e tre ze no Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago Câmara, sito na Av. Dr. António José de Almeida, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, no livro de escrituras diversas número 88 de folhas 112 a folhas 113 por: CLAUDINO HENRIQUES FERREIRA e esposa ARMINDA MARQUES SOARES FERREIRA, casados no regime da comunhão geral de bens, naturais freguesia do Pinheiro da Bemposta, deste concelho, onde são residentes na Rua do Matoso, 436, NF 152 208 020 e 153 907 509, Cartões de cidadão 03343929 0ZZ3 e 027909565ZZ1. Declararam os outorgantes: Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte: Prédio rústico composto de terreno a cultura de regadio, com a área de mil setecentos e nove metros quadrados, sito no lugar de Felgueiras, freguesia do Pinheiro da Bemposta, concelho de Oliveira de Azeméis, actualmente, integrada na União das freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, a confrontar do norte e sul com José Clara da Silva, sul com Estrada, nascente combro, poente com Rua do Ma toso, omisso no registo predial e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1406 (que proveio do artigo 536 da extinta fre guesia do Pinheiro da Bemposta, deste concelho). Que o identificado prédio rústico veio à posse dos justifi cantes, por volta do ano de mil novecentos e setenta, por compra verbal efectuada a José Maria Ferreira Henriques, viúvo, que foi residente no Lugar do Cruzeiro, da dita fre guesia do Pinheiro da Bemposta, não tendo sido, tal com pra, formalizada por escritura pública pelo que não possuem qualquer título formal que legitime o domínio do referido pré dio. Que, não obstante isso, eles têm usufruído o mesmo pré dio, colhendo os correspondentes frutos, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando os respectivos impostos com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém – e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, eles adquiriram o identificado prédio, por usucapião – título este
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que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pe los meios normais. Está conforme o original para efeitos de publicação. Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Oliveira de Azeméis, 17 de Outubro de 2013. O Colaborador autorizado, (João Filipe Tavares Fernandes) Conta registada sob o n.º 1331 Registado na Ordem dos Notários sob o n.º 223/5 de 07-02-2012 C. A. n.º 4528 de 22/10/2013
Cartório Notarial
Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Notária EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO Certifico que no dia dezassete de Outubro de dois mil e treze no Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago Câmara, sito na Av. Dr. António José de Almeida, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, no livro de escrituras diversas número 88 de folhas 115 a folhas 117 por: a) FERNANDO FREITAS DOS SANTOS, viúvo, natural da freguesia de Cesar, deste concelho, residente na Rua Padre Baltazar Pereira Pina, 621, freguesia de Fajões, concelho de Oliveira de Azeméis, NF 174 339 984. b) AFONSO DE OLIVEIRA SANTOS e esposa MARIA GORETE MAGALHÃES DOS SANTOS casados no re gime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da dita freguesia de Fajões, e ela da freguesia de Vale, concelho da Feira na primeira residentes na Rua Padre Baltazar Pereira de Pina, 621, NF 118 759 477 e 152 123 644. Declararam os outorgantes, Fernando e Afonso: Que são donos, em comum e sem determinação de parte ou direito, por serem, o da alínea a) conjugue meeiro e ambos únicos herdeiros de Palmira Rosa de Oliveira, fa lecida em cinco de Novembro de dois mil e dez, nesta ci dade de Oliveira de Azeméis, que era natural da indicada freguesia de Fajões, onde residia na mesma morada do aqui outorgante da alínea a), do bem seguinte: Um prédio urbano composto por uma casa de um pavi mento, com pátio, ramada e quintal, sita em Passos, na Rua Padre Baltazar Pereira Pina, 621, dita freguesia de
Fajões, com a área coberta de cento e cinquenta e dois metros quadrados e descoberta de mil oitocentos e trinta e um metros quadrados, inscrita na matriz sob o artigo 163, com o valor patrimonial de 22 120,00 euros, correspon dente a metade, e igual valor atribuído. Que este prédio está descrito no Registo Predial sob o núme ro dois mil seiscentos e dezoito / dois mil e doze zero quatro dezasseis, sendo certo que a sua composição actual difere da que consta do registo por alterações supervenientes. Que o mesmo prédio está registado quanto a metade indi visa, pela inscrição Ap. cinco de mil novecentos e quarenta e nove /zero três/ onze, a favor de Severino Alves de Amo rim, casado, que foi residente em Passos, actualmente fa lecido, sem inscrição em vigor quanto à restante metade. Que este Severino vendeu aquele seu direito a metade do referido imóvel, a Maria Rosa de Jesus, viúva, natural da dita freguesia de Fajões, onde residia no lugar da Costa, também já falecida, sendo certo que formalizaram tal con trato por escritura exarada no ano de 1949, mas não foi possível encontrá-la, não obstante as buscas persistentes nesse sentido. A verdade é que a citada Maria Rosa de Jesus doou à sua única filha atrás referida, Palmira Rosa de Oliveira, todo o referido prédio urbano, por escritura de quinze de Fevereiro de mil novecentos e cinquenta e quatro, lavrada a folhas 20 verso do Livro 474 do Cartório Notarial de Oli veira de Azeméis, do então Notário, António Bernardo da Costa Pereira de Sá Couto. Que é certo que, à data dessa doação, a então doadora já era dona da totalidade do dito prédio e não apenas da metade adquirida do titular inscrito, o tal Severino. Assim sendo, vêm justificar a posse do indicado imóvel, quanto à metade comprada pela falecida Rosa do dito Seve rino a fim de permitir o registo daquela metade a seu favor. Está conforme o original para efeitos de publicação. Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Oliveira de Azeméis, 21 de Outubro de 2013. O Colaborador autorizado, (João Filipe Tavares Fernandes) Conta registada sob o n.º 1343 Registado na Ordem dos Notários sob o n.º 223/5 de 07-02-2012 C. A. n.º 4528 de 22/10/2013
necrologia/pub.
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
15.º Aniversário Lutuoso - 24/10/2013
15.º Aniversário Lutuoso - 24/10/2013
José de Jesus Silva Novo
Maria Cecília Lopes
- Cucujães Pela passagem do 15.º aniversário lutuoso de José Novo, sua esposa, filhos, nora, genros e netos recordam, com pro funda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 25 de outubro, pelas 19h00, na igreja matriz de Cucujães.
- Cucujães -
O tempo vai passando Mas de ti ninguém te esquece As lágrimas vão secando Mas a dor permanece
António Pereira Clara - 49 Anos
- Lugar do Fundo do Pinheiro-Pinheiro da Bemposta -
Na passagem do 15.º aniversário sobre o falecimento de Maria Cecília Lopes, seu filho recorda-a com profunda e eterna saudade. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 24 de outubro, quintafeira, pelas 19h00, na Capela de Santa Luzia, em Cucujães.
Seu pai, irmãos, cunhadas, cunhados, sobrinhos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompa nharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes ma nifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada quinta-feira, dia 24 de outubro, pelas 19h00, na igreja matriz do Pinheira da Bemposta. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Maria Celeste Soares da Silva - 82 Anos
Rufino da Silva - 81 Anos
- Lugar de Carcavelos-Santiago Riba-Ul -
- Lugar do Serro-Ul -
Seus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acom panharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada quinta-feira, dia 24 de outubro, pelas 19h00, na capela do Senhor da Campa, em Santiago de Riba – Ul.
Sua companheira, filhos, noras, genro, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acom panharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Emília Nunes - 93 Anos - Pinheiro da Bemposta -
Seus filhos, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhe cidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada amanhã, dia 23 de outubro, pelas 19h00, na igreja matriz do Pinheiro da Bem posta. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Aluga-se
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Cartório Notarial, da Notária
Maria Pureza da Silva Martins Carvalho JUSTIFICAÇÃO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura outorgada hoje, neste Cartório Notarial, lavrada a partir de folhas oitenta e seis, no livro de notas para escritu ras diversas número sententa e oito, Álvaro Assunção Nogueira, contribuinte fiscal número 211 952 117 e mulher Maria José de Araújo Fernandes, que também usa e é conhecida por Maria Fernandes Nogueira, con tribuinte fiscal número 245 018 620, casados segundo o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Macieira de Sarnes, concelho de Oliveira de Azeméis, ela da freguesia de Curral das Freiras, concelho do Funchal, residentes na Rua da Capela, 44, na dita freguesia de Macieira de Sarnes, e José de Assunção Nogueira, contribuinte fiscal número 211 952 109 e mulher Silvina de Oliveira Nogueira, contribuinte fiscal número 252 068 106, casados segundo o regime da comunhão geral, naturais, ele da indicada freguesia de Macieira de Sarnes, ela de Belém, Estado do Pará, Brasil, residentes habitualmente em 611 Bailey Avenue, Elizabeth, New Jersey, Estados Unidos da América e quando em Portugal na mencionada Rua da Capela, 44, declararam que, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores, na proporção de metade para cada casal, do seguinte: Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de mil e duzentos metros quadrados, situado na Travessa das Arroteias, freguesia de Macieira de Sarnes, concelho de Oliveira de Azeméis, a confrontar do norte com Traves sa das Arroteias, do sul com António Correia de Bastos, do nascente com Quintino Ferreira de Pinho, herdeiros
Paulo da Costa Rodrigues - 87 Anos
- Quintã-São Martinho da Gândara Sua esposa, filhas, genros e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimóni as fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra amanhã, dia 23 de outubro, pelas 07h10, na igreja de S. Martinho da Gândara. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Empresa ligada ao Calçado
Padre António Maria Lopes - 87 Anos
COMERCIAL VENDEDOR
A Sociedade Missionária e família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimóni as fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma.
PROCURA: 256 666 050 917 425 882
- Residente nas Missões de Vila de Cucujães -
e do poente com Adriano Almeida Pinho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Aze méis, inscrito na respectiva matriz, metade em nome do primeiro justificante marido e metade em nome do segundo justificante marido, sob o artigo 944. Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, na indicada proporção, por doação verbal, feito no ano de mil novecentos e noventa, pelos pais dos justificantes varões, Orimar dos Santos Nogueira e Laurinda Rosa de Assunção, ele já falecido, ela residente no lugar da Capela, na indicado freguesia de Macieira de Sarnes. Que, porém, desde esse referido ano de mil novecen tos e noventa, eles, justificantes, têm possuído sem pre o dito prédio, em nome próprio, praticando sobre ele todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, ou seja, limpando-o, cortando e plantando ár vores, aproveitando assim dele todas as suas corres pondentes utilidades, participando-o à respetiva matriz quando verificaram que o mesmo se encontrava omisso e pagando do mesmo sempre todas as contribuições e impostos, tudo isso sempre realizado à vista de toda a gente, de forma continuada e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o faze rem em coisa própria, tendo, assim, exercido sobre o referido prédio, sem qualquer interrupção desde o seu início, durante mais de vinte anos e com o conhecimen to da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram o cita do prédio por usucapião, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, de título que, pelos meios normais, lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita. Está conforme.
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Cartório Notarial, situado na Rua Dr. Manuel de Arriaga, número 47, fracção “AE”, na cidade de Oliveira de Aze méis, Notária, Maria Pureza da Silva Martins Carvalho, quinze de outubro de dois mil e treze. A Notária, Maria Pureza da Silva Martins Carvalho Conta registada sob o n.º 7\03 C. A. n.º 4528 de 22/10/2013
ARCC - Associação Recreativa e Cultural do Curval
Convocatória Assembleia-Geral Extraordinária Ao abrigo do Art.º 14.º dos Estatutos, convocamos os sócios da Associação Recreativa e Cultural do Cur val, com sede na Rua D. João I, no lugar do Curval, na freguesia de Pinheiro da Bemposta, para uma reu nião extraordinária da assembleia-geral, a realizar no próximo dia 26 de outubro, pelas 21h00, na sede, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto Único: Discussão de assuntos de interesse da Associação Se à hora marcada não houver quórum suficiente, de acordo com o Art.º 11.º dos Estatutos, a assembleiageral reunirá 30 minutos depois, com qualquer núme ro de sócios presentes. Pinheiro da Bemposta, 15 de outubro de 2013 O presidente da comissão administrativa Hilário Esparrinha C. A. n.º 4528 de 22/10/2013
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
necrologia/pub.
5.º Aniversário Lutuoso - 22/10/2013
15.º Aniversário Lutuoso - 23/10/2013
- Oliveira de Azeméis -
Piedade Gomes da Silva
Adelmo Aristides Silva No dia em que se completa o 5.º aniversário sobre o seu falecimento, os seus filhos, genros, noras, netos e demais família recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em memória da sua alma, hoje dia 22 de outubro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oli veira de Azeméis.
Olívia de Jesus - 87 Anos (F. 18-10-2013) - Nespereira de Cima-Palmaz -
A família de Olívia de Jesus, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada, sábado, pelas 17h30, na igreja matriz de Palmaz. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
Joaquim Lourenço de Pinho - 84 Anos (F. 16-10-2013) - Oliveira de Azeméis -
A família de Joaquim Lourenço de Pinho, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º dia. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
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- Santiago de Riba-Ul -
A morte afastou-te de nós. A saudade é grande e triste, mas connosco fica sempre a recordação da tua presença, dedicação e do eu lindo sorriso. Estarás sempre nos nossos corações! Pela passagem do 15.º aniversário sobre o falecimento de Piedade Gomes da Silva, seu marido, fi lhos, genros, nora e netos recordam esta data, com profunda e eterna saudade. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 24 de outubro, pelas 19h00, na Capela do Senhor da Campa, em Santiago de Riba-Ul. 4.º Aniversário Lutuoso 20/10/2013
Laurinda de Fátima da Silva
18.º Aniversário Lutuoso 18/11/2013
Eduardo da Silva
- Faria de Cima-Cucujães -
- Faria de Cima-Cucujães -
O valor das pessoas não se mede pelo tempo que duram, mas sim pelo significado que têm na nossa vida Vossos familiares recordam-vos com profunda e eterna saudade.
Gracinda Bastos Henriques - 85 Anos (F. 18-10-2013) - Vilarinho de S. Luís-Palmaz -
A família de Gracinda Bastos Henriques, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada, domingo, pelas 12h00, na capela de Vilarinho de S. Luís. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
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C. A. n.º 4528 de 22/10/2013
publicidade Maria Conceição Cardoso Silva
15/12/2013
Hermínio Adão Gonçalves
18/12/2013
António Soares da Silva
GESTOR DE TRÁFEGO (M/F)
22/12/2013
A todos nestas datas queridas, muitas felicidades e anos de vida. Parabéns!
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
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Terça-feira, 22 de outubro de 2013
CONCELHO
> APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO PRIMEIRO LIVRO DE CONTOS DO ARQUITETO EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS
‘No Paraíso das Oliveiras’ de Gomes Fernandes TAVARES RIBEIRO
No próximo sábado, dia 26, às 21h00, José Gomes Fernandes vai apresentar, na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, o seu décimo livro e o primeiro de contos. ‘No Paraíso das Oliveiras’ possui enredos com uma geografia localizada na cidade e no concelho de Oliveira de Azeméis e é destinado a todos os públicos. Obra de grande qualidade literária, pela beleza da palavra escrita e pelo conteúdo, ‘No Paraíso das Oliveiras’ contém páginas de ficção que não se furtam ao descritivo da crónica de recriação da realidade distante. Nesta obra da autoria de Gomes Fernandes, há revisitas “à História e às histórias de locais e gentes que cruzaram as vidas de muitos e deixaram marcas na sensibilidade e memória de quem as traz aqui à estampa”. Anotando os elementos da geografia física e humana que os enquadra, na peculiaridade das suas escolhas seletivas, inscreve
Este sábado, José Gomes Fernandes apresenta este seu novo trabalho bibliográfico em Oliveira de Azeméis, concelho de onde é natural
textos de saudade e afeto, onde presta homenagem ao poeta oliveirense Manuel de Oliveira Guerra, à história do vidro e à primeira fábrica na Quinta do Covo, ao parque de La Salette e à tradição do nome da hoje cidade. ‘No Paraíso das Oliveiras’, o oliveirense recria recordações “de um centro de ensino e formação de gerações, também de muitos sonhos e amores jovens sempre agradáveis
de recordar, o Antigo Colégio”, e exalta os espantalhos de Macinhata de Seixa e a tradição migratória para a Venezuela nos anos 60. Em suma, desassombradamente ele próprio, Gomes Fernandes, aborda, de forma descritiva, as imagens com a visão privilegiada da arquitetura, que, à semelhança do chão profissional, não perde a harmonia de todo o conjunto entretecido de “figuras e pessoas que atraves-
‘No Paraíso das Oliveiras’ é o primeiro livro de contos do escritor
saram o tempo e os locais por onde passaram com dignidade e empenho e honram o passado de tão nobre terra, a nossa”. A nobilitar o evento, além da habitual sessão de autógrafos, ainda vai haver animação musical e poética, com a participação do Quarteto da Classe de Flauta Transversal da EMCR Ul; disciplina ‘Património material e imaterial’ da Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis (USOA); e TUNAUSOA.
> ARQUITETO É NATURAL DE PINDELO
Saber mais sobre o autor Natural de Pindelo, freguesia do concelho de Oliveira de Azeméis, José Gomes Fernandes é arquiteto, doutor em Urbanismo e professor universitário, cronista e ficcionista. Foi presidente da Secção Regional do Norte da Associação dos Arquitetos Portugueses, vereador do Urbanismo e Reabilitação Urbana da Câmara Municipal do Porto, secretário de Estado do Ordenamento e Ambiente e Deputado e membro da Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis. Foi colaborador do suplemento ‘Das Artes das Letras’, do jornal ‘O Primeiro de Janeiro’. Atualmente é colaborador permanente do ‘JN - Jornal de Notícias’ (desde 1976) e colaborador do jornal literário ‘As Artes Entre as Letras’. O conjunto das obras editadas por Gomes Fernandes engloba os seguintes títulos: ‘Centro Histórico do Porto Dar Futuro ao nosso Passado’ (1983); ‘O Porto Cidade Diferente’ (1986); ‘A Tentação da Cidade’ (1995); ‘A Revolta das Pombas’ (2001); ‘Crónicas do Porto’ (2001); ‘A Ruína’ - crónica romanceada (2004); ‘A Barqueira’ - romance (2005); ‘A Gata Matilde’- Novela (2005); ‘Rosa das Virtudes’ - romance (2008); ‘A Cidade das Memórias’ - romance (2010); ‘No Prelo ‘Porto de Nós’ - crónicas. PUB