28 01 2014

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SEMANÁRIO

FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUARDO COSTA Nº 4542 - 28 JANEIRO DE 2014 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2

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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local

> NESTA EDIÇÃO:

CN SENIORES> EQUIPA TERMINOU EM SEGUNDO LUGAR DA SÉRIE D

Cesarense está na luta para subir à 2.ª Liga

> AGRUPAMENTO N.º 24 PRECISA DE OBRAS NA SEDE

Página 20

> EQUACIONADO O ENCERRAMENTO DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO POSTAL DAS TRAVESSAS - S. JOÃO DA MADEIRA

Escuteiros de Cucujães a caminho do 75.º aniversário

Páginas 16 e 17 > CÂMARA ASSUME QUE TEM DE INTERVIR

Mercado continua a precisar de obras de fundo

Página 04

> CENTRO HOSPITALAR DO EDV VISTO PELO SINAS

Os pontos fortes e os fracos dos nossos hospitais

Página 10

CDP de Azeméis pode vir a receber correio do ‘3700’ Página 08

> BANDA DE LOUREIRO

Novo ‘fôlego’ apresentado

Página 13

‘Bolsa de €mprego’ O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31 PUBLICIDADE


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

POESIA

Vida dura

BILHETE POSTAL

Tribunais e Justiça

Os pobres fazem casas que não habitam Armazenam roupas que não os agasalham Fazem quase tudo e sem nada ficam... Sempre para quem pode é que trabalham Armazenam alimentos que não os saciam Lhes cobre o corpo os mesmos farrapos O que lhes pagam muito mais mereciam Peregrinam na vida a andar de rastos Homens a labutar e mulheres a chorar Povo parece que a dignidade perdeu Por serem humildes os obrigam a vergar Parece até que esta civilização apodreceu Quase sempre a grandeza causa a miséria Em cada manhã impõe a sua necessidade... Os donos do poderio é que precisam da féria E o nosso povo perde a força e a liberdade Sorri e sacrifica-se pela felicidade alheia Para poder continuar a ser o bom miserável De necessidade tem a sua casa sempre cheia “Oh rico caseiro... Tu és formidável!...” Quando mudarão estas coisas de figura Quando terá direito à dignidade o pobre Aqueles que trabalham e têm a vida dura Sejam pagos ao valor do ouro e não do cobre

ABERTURA

EDUARDO OLIVEIRA COSTA

“Nada se aprende nas prisões. Uma segunda oportunidade”. Foi assim que o Juiz decidiu dar pena suspensa a um crime de assalto a dependência bancária, de um jovem de 21 anos. A decisão merece reflexão. Não raras vezes ouvimos advogados a queixarem-se, indignados, que quando vão a julgamento sentem que as sentenças já estão decididas e que os Magistrados buscam apenas dados que as justifiquem, em vez de procurarem a verdade. Ouvimos arguidos garantir que sentem que de nada valem as suas explicações, pois apenas o que os pode prejudicar é ouvido pelo Tribunal. Sentem-se tratados como um processo e não pessoas. Até pode ser que, em vários casos, tenham razão e que a indignação seja justificada. Mas temos a convicção que essa não é a atitude generalizada. Um Tribunal até que pode condenar um inocente, mas pelo menos este teve a oportunidade de se defender. A propósito, uma campanha da Ordem dos Advogados, que

lembra que “em Tribunal não basta ter razão, é preciso demonstrá-la”. Portanto, quantas vezes um Tribunal condena, apenas porque o arguido não soube ou não teve quem o defendesse com a qualidade bastante. Lembro as palavras de um Magistrado amigo, Conselheiro jubilado, que me disse ter encontrado um antigo arguido, que absolveu muito anos antes, embora tivesse a convicção de que era culpado. Viu-o com a mulher e uma filha, aparentemente com uma vida decente. Lembrou-se de que, provavelmente, não seria assim se o tivesse condenado. Confessou-se que se viu feliz por o ter absolvido. E lembro que “condenar um inocente é bem pior do que absolver um culpado. Donde a importância do respeito da máxima em dúbio pro réu”. A Justiça, por mais defeitos que apresente, é o Poder em que temos que acreditar. Se assim não for, em que outro Poder vão os cidadãos acreditar, para serem ouvidos e verem respeitados os seus Direitos?

ÁLVARO OLIVEIRA COSTA SILVA

ESTANTE

Primeiro Amor James Patterson, Emily Raymond Baseado em acontecimentos reais da vida de James Patterson Axi Moore era uma aluna aplicada. Mas não gostava de dar nas vistas e não contava a ninguém que o que realmente desejava era fugir de tudo. A única pessoa no mundo em quem confiava era Robinson, o seu melhor amigo, por quem estava secretamente apaixonada.Quando finalmente decide seguir os seus impulsos e quebrar as regras, Axi convida Robinson para a acompanhar na sua longa viagem. Uma jornada intempestiva, marcada pela paixão oculta e pelo desejo de descobrir o mundo. Mas o que no início era apenas uma aventura livre e despreocupada em breve vai tomar um rumo perigoso e incontrolável. Envolvidos numa sucessão de acontecimentos violentos e dramáticos, os protagonistas são colocados à prova das mais variadas formas. Poderá a primeira grande paixão das suas vidas sobreviver a tudo, até que a morte os separe? Um romance notável e extraordinariamente comovente, inspirado no próprio passado de James Patterson.

iço de recolha das entidades responsáveis um atento serv Têm os cidadãos o pleno direito de exigir esperar deve ser concedido aos serviços o direito de de resíduos domésticos. Reciprocamente, . Este é um O que, como se sabe, nem sempre acontece das populações toda a melhor colaboração. exemplo entre muitos outros…


ABERTURA

EDITORIAL

SEMÁFORO

Senhora das Candeias e São Braz Os dias 2 e 3 de Fevereiro são tempo das tradicionais festas de Ul, cujas origens, ao que suponho, permanecem na penumbra da história. A primeira referência escrita ao culto a São Braz será, talvez, a da Informação Paroquial de 1758, redigida pelo abade Cláudio Borges Araújo; o pormenor rigoroso do longo texto aponta para a vasta cultura do subscritor. O templo actual, construído sobre os alicerces do anterior, foi erguido entre 1770 e 1790, sendo esta última a data gravada no granito da verga da porta que liga a sacristia ao altar-mor. Por conseguinte, a descrição de 1758 refere-se, obviamente, ao anterior templo, e ali pode ler-se: “Tem a igreja três altares: o mor e dois aos lados do arco da capela-mor; no altar da parte do Nascente está a imagem de Santo António e deste tem o nome; o altar da parte do Poente é da Senhora do Rosário, tem a sua imagem e também a de São Braz, a quem no seu dia concorre muita gente”. Acrescenta mais adiante:” As irmandades que têm que chamam confrarias são a do Santíssimo Sacramento, a de Nossa Senhora do Rosário, a do Santo Nome de Jesus, a de Santo António, a da Senhora de Agosto, que é a padroeira, e a de São Braz”. Assim, se em 1758 havia já uma irmandade devidamente organizada em louvor de São Braz, e se no seu dia litúrgico acorriam muitos devotos, énos lícito concluir a longa antiguidade do culto. Relativamente à Senhora das Candeias, não há qualquer menção. Diz-se que “é o orago desta freguesia Nossa Senhora da Assunção; no altar-mor está o Santíssimo Sacramento e à parte direita está a imagem de Nossa Senhora da Assunção Padroeira e junto a ela a imagem de São José e da outra parte está a imagem de Santa Ana”. Num trabalho de 1951 do historiador João Domingues Arede, durante décadas abade de Couto de Cucujães, lêem-se referências ao abade dr. José Borges de Azevedo, o dinâmico empreendedor da construção do actual templo, acrescentando que “os muitos ulenses residentes então no Brasil deliberaram render-lhe a humilde homenagem de justiça e gratidão com a compra e oferecimento de um escravo preto que lhe mandaram para o servir na sua residência de Ul”. Certamente inspirado neste texto, e porventura conhecedor de outros elementos, o abade Agostinho Gomes, pároco de Ul de 1941 a 1949, apaixonado pesquisador e o primeiro, ao longo dos séculos, a preocupar-se com a defesa do milenar crasto, sugeriu que a culto à Senhora das Candeias tenha sido introduzido pelos ulenses bem-sucedidos no Brasil, terras onde é conhecida profunda devoção à Senhora da Candelária e a quem erigiram o primeiro templo em 1609. Uma hipótese verosímil. Certo é que, na fidelidade à multissecular tradição, os ulenses vão celebrar a Senhora das Candeias e São Braz. Pela primeira vez no templo profundamente remoçado por conhecidos beneméritos.

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Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Telefs. 256049890 • Fax: 256046263 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H Assinatura anual : (C/IVA 6%) (Entre Douro e Vouga) 20,00 (Resto do País) 22,50 (C/IVA 6%) (Europa) 65,00 (C/IVA 6%) (Resto do Mundo) 97,00 (C/IVA 6%)

Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Em dia de São João de Brito

ANTÓNIO MAGALHÃES

A Igreja de Roma consagra o dia de hoje a São João de Brito. Trata-se de um santo português, que o Papa Pio IX beatificou em 1852 e que o Papa Pio XII canonizou, na basílica de São Pedro, em 22 de Junho de 1947, assistindo a este acto praticamente todos os prelados portugueses e numerosos peregrinos portugueses, entre eles uma apreciável presença de fiéis das então chamadas províncias ultramarinas. Natural de Lisboa, onde nasceu em 1647, e filho de famílias nobres, João de Brito optou pela pobreza do convento, cedo manifestando a vontade de, imitando São Francisco Xavier, participar na evangelização da Índia.

31 de Janeiro foi há 123 anos No dia 31 de Janeiro de 1891 teve lugar a revolução que ficou conhecida na história pela data em que eclodiu. Tratou-se do primeiro movimento de caracter republicano realizado em Portugal. Teve lugar na cidade do Porto, e visava, obviamente, derrubar a Monarquia e implantar a República. A maioria da guarnição militar da cidade tomou as armas e marchou, aparentemente triunfante, até que, no cimo da rua que hoje assinala esta data, e que anteriormente se chamou Rua de Santo António, foi sufocada pelas forças da Guarda Municipal, fiéis à causa monárquica. Uma revolução marcada, talvez, por um desnecessário volume de vítimas.

O assassínio de um rei O dia 1 de Fevereiro de 1908 ficará para sempre como uma das mais negras nódoas da nossa história de oito séculos. Quando regressava de Vila Viçosa a Lisboa, e ao passar no Terreiro do Paço, o rei D. Carlos, único desse nome, foi barbaramente assassinado, acompanhado no martírio pelo filho, o príncipe herdeiro Luís Filipe. Um crime que ainda hoje, passados que estão 106 anos, não se encontra esclarecido em toda a profundidade. Naturalmente que algumas forças radicais republicanas não estarão isentas de culpas, assim como os partidos de índole monárquica, que, em constantes rixas, tornaram o país ingovernável. O país vivia em profunda crise.

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A ‘RESSACA’ DA SEMANA Por vezes, vale a pena assumirmos uma posição exterior à habitual do nosso dia a dia. Esquecermos um pouco o que fazemos e como fazemos. Uma experiência, algo forçada, obrigou-nos a estarmos ‘out’ do quotidiano do nosso país e do mundo. Sem acesso às notícias diárias da imprensa nacional e dos meios audiovisuais, cerca de uma semana foi quanto bastou para nos revelar que tínhamos razão quanto à informação que mais marca a grande faixa do público português. Regressados à ‘base’ e ao contato com o ‘mundo’, desde logo ficámos a par dos jovens desaparecidos no mar, na praia do Meco, e do menino de ano e meio que, na Madeira, foi encontrado com vida ao fim de algum tempo, apontando-se eventualmente para rapto. Sobre a limite de défice negociado com a ‘troica’ ou a taxa de desemprego nem uma palavra, assuntos de pouca importância, ao que parece. Quanto ao que o ‘nosso’ primeiro anda a fazer ou o seu mais direto opositor, isso então, meus senhores, parecem já ‘casos perdidos’ que não valem ‘perder tempo’ com muito ‘palavreado’ ou reflexão. Um ou outro comentário sobre o ‘fulano’ e o ‘beltrano’ da ‘Casa dos Segredos’ marcavam, igualmente, a ‘ordem do dia’, assim como o Cristiano Ronaldo e a irmã, que, segundo apurámos pelo ‘diz que diz’, já tem um outro namorado, pugilista desta feita. No que diz respeito à nossa ‘santa terrinha’, nada a salientar. Apenas uma ou outra ‘trica’ – nesse período, poucas – que pululavam nas redes sociais, mormente no facebook. Também a Oliveirense, que levou de vencida o FC Porto em hóquei em patins gerava algumas opiniões, que, na área desportiva, estavam ‘em baixo de forma’ no futebol. “O Oliveirense quer descer para não fazer obras no estádio”, ouvimos. Por estas e por outras se compreende que os jornais que mais vendem sejam os que fazem das notícias sensacionalistas o ‘pão nosso de cada dia’. Não é uma crítica, mera constatação de facto. E os programas com maior audiência continuem a ser os da TVI, que, seguramente, conhece os portugueses, o seu público-alvo, o ‘terreno que pisa’. Não é uma crítica, mera constatação de factos. Se há quem defenda que os gostos das pessoas e as suas opções se educam, mudar comportamentos e mentalidades enraizadas não é tarefa fácil. Mesmo no caso do Correio de Azeméis, ainda há bem pouco tempo, através de uma abordagem telefónica realizada por uma equipa de estagiários do nosso jornal, confirmámos o que já sabíamos: As páginas mais procuradas são as da necrologia – todos gostam de andar a par de quem morre –, logo a seguir às dos anúncios classificados, o que se compreende devido à procura ‘desesperada’ de emprego. Porém, não há regra sem exceção, que só a confirma, é certo. O que nos interessa mesmo é a satisfação dos nossos leitores, entre os quais ainda há uma parte significativa que gosta de uma boa reportagem, de um artigo de fundo, sobretudo envolto em polémica… e nós cá estaremos sempre que o interesse do público o justificar.

Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Manuela Inês • Manuel Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não aderentes.

A REDAÇÃO

Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 256 040 526 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CONCELHO

> ASSUNTO ‘VEIO À BAILA’ NA ÚLTIMA REUNIÃO DE CÂMARA PÚBLICA

Autarquia quer dar “melhores condições” ao mercado municipal Num período de antes da ordem do dia que ocupou grande parte da reunião, assuntos como o mercado municipal ‘vieram à tona’. Maioria e oposição mostraram estar de acordo quanto à necessidade de dotar de “melhores condições” este equipamento oliveirense. GISÉLIA NUNES

Nesta última reunião de Câmara aberta ao público, foram muitos os assuntos ‘trazidos à praça’ no período de antes da

Foto de Arquivo

mente, um dos temas ventilados no PAOD, tendo sido introduzido por Joaquim Jorge Ferreira. Segundo o membro da oposição, “há coisas que podem ser feitas” neste equipamento, já a curto prazo, sem que, para isso, seja preciso gastar muito dinheiro. “Coisas” como, por exemplo, “uma intervenção ao nível da instalação elétrica” ou “a possibilidade de ‘pegar’ num conjunto de vendedores, que estão no meio do mercado, e colocá-los nas lojas [que fazem parte do edifício] desocupadas” foram sugeridas pelo socialista para tornar aquele espaço central da cidade “mais digno”.

O mercado municipal é uma antiga preocupação da Câmara de Oliveira de Azeméis

ordem do dia (PAOD), o que juntamente com alguns pontos, previamente agendados, que geraram uma discussão mais ‘acesa’ e demorada - contribuiu para

> APESAR DA EMPRESA TER ABORDADO MUNICÍPIO NESSE SENTIDO

Casa de Sequeira Monterroso “não vai ser alienada à INDAQUA” Em sede de executivo municipal, Hermínio Loureiro não só garantiu que a Casa de Sequeira Monterroso “não vai ser alienada à INDAQUA”, como também adiantou o que o município pensa fazer com este imóvel situado na Rua Bento Carqueja, na cidade Oliveira de Oliveira de Azeméis. Respondendo a Joaquim Jorge Ferreira (PS) - que perguntou “o que está a ser feito neste espaço”, onde, há uns anos, a autarquia investiu tanto dinheiro, e se o que tinha ouvido sobre uma suposta “alienação tinha fundamento” - o autarca oliveirense assegurou, logo, que tal “alienação não tem fundamento”. “É verdade que a INDAQUA procurou este espaço, por estar localizado na cidade, junto à Câmara, mas nós nunca cedemos a esse seu interesse”, acrescentou. Ainda em resposta às questões levantadas pelo vereador socialista, Hermínio Loureiro adiantou que tanto a Casa de Sequeira Monterroso como o salão nobre da Câmara Municipal e o Cine Teatro Caracas “são, neste momento, as três intenções de candidatura que gostaríamos de incluir no ‘overbooking’ da CCDR-N [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte]”. Segundo o responsável político, haverá ainda verbas do QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) que ficaram por executar e “uma das possibilidades que se falam é a recuperação de espaços como estes três”.

que a sessão durasse até cerca das 13h00. A necessidade de requalificação do mercado municipal de Oliveira de Azeméis foi, precisa-

dúvidas quanto à urgência de uma intervenção. “Reconheço que temos de intervir, rapidamente, no mercado”, admitiu o autarca, acrescentando que “vamos procurar, com bom senso, dotá-lo de melhores condições”, quer para os vendedores, quer para os compradores. Ainda segundo o líder camarário, “há uma série de ajustamentos a fazer” e, nesse sentido, estava marcada para a tarde daquele dia (23 de janeiro) uma visita ao mercado municipal, no âmbito da qual o vereador com competências em termos de ‘mercados, feiras, venda ambulante e atividades “Temos de intervir, afins (vertente administrativa rapidamente, no mercado” e de licenciamentos), Pedro Hermínio Loureiro - em rela- Marques, iria falar com alguns ção a esta matéria, que o próprio comerciantes e na qual também disse não ser “fácil” – não tem gostaria de participar.

> CANDIDATURA AO PROHABITA FOI APROVADA, MAS CÂMARA CONTINUA À ESPERA DO DINHEIRO

Requalificação da ‘Quinta de Lações’ ainda não ‘saiu do papel’ Foto de Arquivo

Não obstante a vereadora da divisão municipal de Ação Social (DMAS) considerar a intervenção “prioritária” já em 2011 – segundo nota informativa divulgada no site camarário – a verdade é que, passados quase três anos, a requalificação da Urbanização ‘Quinta de Lações’, no lugar de Lações de Cima, em Oliveira de Azeméis, continua ‘sem sair do papel’. Segundo o socialista Hélder Simões, que, aproveitando o período de antes da ordem do dia, trouxe o assunto à sessão do executivo de 23 de janeiro, “foram criadas expetativas nos moradores que não foram concretizadas”. Facto que, como Gracinda Leal fez questão de esclarecer, não se deve à falta de empenho da autarquia oliveirense, que tem contatado, por inúmeras vias, o Instituto Nacional de Habitação (INH), tendo em vista o desbloqueamento desta situação. De acordo com a responsável máxima pela DMAS, precisamente, no sentido de requalificar a ‘Quinta de Lações’, o município de Oliveira de Azeméis (MOA) apresentou uma candidatura ao PROHABITA que já foi aprovada. Só que, “até hoje, estamos à espera de comparticipação”, lamentou. Também Hermínio Loureiro se pronunciou sobre esta matéria, informando que, assim como o MOA, há outros congéneres do país que estão à espera do dinheiro a que se candidataram para avançar com as outras. O líder camarário

disse ainda que “se [o apoio financeiro proveniente da tutela] demorar muito mais tempo, vamos ter de avançar para um ‘plano B’ ”. O que é o PROHABITA? A título de curiosidade, note-se que o PROHABITA é um Programa de Financiamento para Acesso à Habitação, que visa a resolução de situações de grave carência habitacional de agregados familiares residentes no território nacional. A sua concretização passa pela celebração de acordos entre os municípios e o INH, que têm por objeto a repartição de encargos, responsabilidades e benefícios entre ambos.

> PARA A VISITA DO MINISTRO DA ECONOMIA À EMPRESA LUÍS ONOFRE

Vereadores socialistas não foram convidados Recentemente, a convite Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), o ministro da Economia visitou a fábrica onde, em Travanca, no concelho de Oliveira de Azeméis, se produzem os sapatos da marca Luís Onofre. Visita em que a Câmara Municipal participou, meramente, “na qualidade de convidada da APICCAPS” e, por isso, não dirigiu convites a quem quer que seja, inclusive aos vereadores socialistas e até à própria imprensa local. Foi esta a justificação dada pelo presidente Hermínio Loureiro, após ter sido interpelado, por Hélder Simões, sobre esta visita de António Pires de Lima para a qual a vereação do PS não foi convidada.


CONCELHO

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>QUANDO ÁRVORES PÕEM EM RISCO PESSOAS E/OU BENS

“Tomamos opções políticas mesmo sendo insultados” Em sede de executivo municipal, Hermínio Loureiro não deixou margem para dúvidas quanto à posição da Câmara em relação ao corte de árvores que representem perigo para pessoas e/ ou bens. Na hora de decidir, a opção é o abate, mesmo que este gere polémica. GISÉLIA NUNES

A recente queda de duas árvores na EN1, nas imediações da ‘curva dos tanques’, em Oliveira de Azeméis (conforme foi, oportunamente, noticiado pelo Correio de Azeméis), ‘reavivou a memória’ de Manuel Alberto Pereira. Por diversas vezes, o socia-

Foto de Arquivo

mas que poderia muito bem ter-se revelado fatídica -, “gostava de saber o que foi feito desde que essas minhas intervenções [em sede de executivo municipal]”, disse o membro do PS, acabando por admitir que, apesar da polémica que gerou, o corte das árvores da Feira dos Onze foi a melhor decisão tomada pela autarquia oliveirense.

A queda de duas árvores na denominada ‘curva dos tanques’ causou prejuizos materiais, recentemente.

lista trouxe à reunião de Câmara “a necessidade de se fazer uma avaliação” a algumas árvores existentes no concelho, de modo a que “pessoas e bens sejam preservados”. Caso, por exemplo, de uns sobreiros junto também à EN1, uns metros

abaixo do Intermarché (do lado esquerdo de que vem da cidade), que, na sua ótica, parecem representar ‘ameaça’. Daí que, agora - depois desta última ocorrência que resultou apenas em danos materiais (foram atingidas duas viaturas),

“Não se brinca com a segurança das pessoas” A propósito desta matéria, Hermínio Loureiro - que esteve no local quando os dois “choupos” (pertencentes a um particular) e não sobreiros como se constou, caíram na ‘curva dos tanques’ – garantiu que “sempre que chega a nosso conhecimento [através da Proteção Civil ou outras entidades] que determinada(s) árvore(s) coloca(m) em perigo pessoas e/ ou bens, a nossa opção é cortar”. “Aqui, tomamos opções políticas mesmo sendo insul-

tados”, deixou claro Segundo o autarca, após o sucedido que, “só por milagre”, não teve consequências piores, “ainda foram cortadas mais árvores” por precaução. Isto, porque, em seu entender, “este é um assunto muito sério (…). Não se brinca com a segurança das pessoas”. A propósito, o vereador com responsabilidades ao nível da ‘defesa, proteção e valorização ambiental’ interveio, afirmando que “há pessoas que reagem muito mal face à necessidade de se ter de abater uma árvore (…). Trata-se de uma reação, puramente, emocional”. Isidro Figueiredo disse, ainda, que “a Câmara pode substituir-se aos proprietários das árvores, mas isso implica custos e, por vezes, envolve questões judiciais”. Daí, na sua perspetiva, ser preferível que sejam os donos dos terrenos privados a tomarem a iniciativa de os manterem limpos e as árvores saudáveis.

>COM A CASAMUSEU REGIONAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Autarquia vai cumprir compromisso assumido pelo vice-presidente Na quinta-feira passada, Manuel Alberto Pereira também trouxe à sessão do executivo a falta de recursos financeiros com que, presentemente, a Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis (CMROA) se depara e que a impossibilita de avançar com uma intervenção, de caráter urgente, no telhado do edifício onde está sedeada, na Rua António Alegria. Até, porque, segundo o socialista, estamos perante uma “instituição que, embora privada, tem um grande impacto público no concelho”.

A Casa-Museu apresenta-se em estado de degradação

Tal como já havíamos divulgado na edição anterior reportagem alargada sobre o tema - e, depois, como o próprio membro da oposição e ainda líder da assembleia-geral da própria CMROA veio a reforçar em sede de executivo municipal, a também denominada Associação de Defesa e Conhecimento do Património Oliveirense reuniu-se, no início deste mês, com a autarquia, nomeadamente com o seu vice-presidente, Ricardo Tavares, na qual “houve uma abertura muito grande para

se fazer uma avaliação sobre a possibilidade de haver uma colaboração monetária” por parte da Câmara Municipal. Daí, na semana transata, Manuel Alberto Pereira ter questionado a maioria acerca deste assunto. Recorde-se que, de acordo com informações que nos foram dadas pelos dirigentes da Casa-Museu, “parte substancial” de um subsídio camarário no valor de 7500 euros, que foi atribuído ainda Ápio Assunção era presidente, está por ser paga.

Edilidade sensibilizada com esta questão Segundo Hermínio Loureiro, “a Câmara já colabora, mensalmente, com a CasaMuseu”, pagando-lhe “a tempo e horas” o equivalente a dois salários mínimos. De qualquer modo, “vamos cumprir, o mais rapidamente possível, o compromisso assumido por Ricardo Tavares”. “Dentro do orçamento da Cultura, vamos procurar alocar verbas para essa situação em concreto”.

Também de acordo com o edil oliveirense, “aquela zona parece uma estrada nacional (…); é uma bandalheira total”. Tanto é assim que, além dos muitos veículos que ali estacionam e não deviam, recentemente, “vi a passar uma viatura dos CTT que ia para aí a uns 60 kms/hora”, relatou. Hermínio Loureiro falou

ainda de uma floreira que já foi danificada por mais de uma vez: “A mesma floreira tem sido reposta vezes sem conta”. Já Joaquim Jorge Ferreira “não acredita que o problema não possa ser minorado” enquanto não surge a tal “solução” definitiva e que pode vir a gerar discussão pública.

>ZONA EM FRENTE AO EDIFÍCIO DOS PAÇOS DO CONCELHO

“É uma bandalheira total” Depois de terem dado que falar nas redes sociais, nomeadamente no facebook, as lajetas levantadas no Largo da República, perto do quiosque, que, segundo consta, já fizeram cair alguns munícipes, inclusive uma antiga vereadora da Câmara, também ‘deram pano para mangas’ na reunião do passado dia 23.

Segundo Hermínio Loureiro, que tem enviado “inúmeros mails para os serviços camarários [competentes] sobre esta matéria”, a resolução deste problema passa pela realização de uma obra que “não pode ser feita por administração direta” e que vai implicar que aquela área citadina “seja vedada, completamente,

ao trânsito durante cerca de 15 dias”. Por estas e por outras razões, “continuamos a aguardar que o departamento das empreitadas nos dê uma solução”, prosseguiu o presidente da autarquia, para quem toda esta demora se deve às “entropias do poder local e à legislação que temos em vigor”.


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CONCELHO

> ENVELHECIMENTO MAIS SAUDÁVEL NO CORPO E NA MENTE

Universidade Sénior ‘forma’ pessoas ativas No dia 17 deste mês, a sala principal do edifício II da USOA (antigas instalações da Escola Superior de Enfermagem) ficou repleta de ‘alunos’, que se sentiram motivados a escutar e intervir na palestra proferida por Manuel Oliveira Dias, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ovar advogado de profissão e ex-presidente da Assembleia Municipal desse concelho. TAVARES RIBEIRO

Enquanto pessoas proativas, o contributo útil dos seniores carece ser bem analisado pelo público, instituições e políticos, na diversidade e dimensões, no sentido de colher cabal entendimento sobre o verdadeiro valor e impacto que representam para a sociedade e a economia. Importa, pois, estimular o

O provedor da Santa Casa de Ovar, Manuel Oliveira Dias, esteve com os seniores da USOA, que seguiram atentamente as suas opiniões e comentários.

debate sério e aprofundado que contribua para lutar contra a discriminação em razão da idade, visando explorar o imenso potencial das pessoas idosas, independentemente das suas origens, não podendo continuar a ser ignoradas as suas experiências de vida, assim como a valorização de culturas tradicionais que ainda mantém como memória viva. Comunicando a sua visão positiva sobre a longevidade da vida, que também tem as suas vantagens, o palestrante trouxe à discussão importantes pontos de vista sobre a solidariedade e convívio entre

gerações, com ganhos de dignidade e vitalidade de todos. Em seu entender, no que concerne ao envelhecimento ativo, ainda há muito caminho de aprendizagem a percorrer na perceção, estudo, adequação de meios e oportunidades para o bom envelhecimento nos dias atuais, debruçandose sobre as questões mais diversas que, entre outros fatores, envolvem as de ordem económica e social, como o acesso à saúde, ao lazer, à reforma, bem como a partilha de experiências, de viverem as suas vidas com dignidade, de maneira o mais saudável possível, inde-

pendente, preenchida e socialmente integrada. Conquanto se viva hoje muito com o conceito de ‘Idadismo’: Crianças, jovens, pessoas ativas e depois os de mais idade. Com fronteiras balizadas nesses patamares de idade, isso cria constrangimentos de toda a ordem, sendo frequentemente apresentado o último segmento quase como ‘um fardo’ que onera a sociedade, e, com o agudizar da crise, acabou por se tornar um problema muito grande.

de vivem com uma dificuldade enorme. E isso agudiza ainda mais o confronto com muita ausência de valores, de respeito pela dignidade das pessoas. Daí a necessidade da implementação de melhores políticas para as pessoas de mais idade. Carece merecer participação mais ativa da sociedade. E essa parte cabe a cada um de nós. Em termos de dinâmica pessoal, pretende-se o assumir de uma atitude diferente, motivando-nos a todos para fazer aquilo que nos compete a nós, repensando e revalorizando o Problemas económicos seu papel na comunidade e no Hoje muitas pessoas de ida- mundo atual.

> ESTE ANO, PELO GRUPO DE CAVAQUINHOS

USOA também se renova na tradição das janeiras A ideia de continuar a aprender e a participar é fundamental no contexto do envelhecimento ativo. Vai para além da sensibilização, suscitando objetivos que incitem as pessoas a serem mais participativas, solidárias, úteis no meio social em que se inserem. E a Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis (USOA) vem cooperando muito positivamente na melhor resposta coletiva aos desafios da própria idade. Assim, no desempenho ativo na comunidade, a USOA cumpriu aquilo que começa a ser uma tradição no seu seio: O cantar das janeiras. Este ano, os responsáveis dos vários grupos desta instituição decidiram que tal ‘trabalho’ seria feito pelo Grupo

A Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis cumpriu a tradição do ‘cantar das janeiras’...

de Cavaquinhos. Para isso, elaboraram, antecipadamente, um calendário de visitas e participações, de forma a contemplar o maior número possível de instituições de solidariedade social do con-

celho. Assim, durante sete dias, à tarde, ‘serviram’ música e animação a 14 instituições de solidariedade social do concelho, uma em Ribeira de Fráguas (CEDIARA), duas em superfí-

cies comerciais e ainda participaram nas comemorações dos 215 anos da elevação de Oliveira de Azeméis a concelho. Enfim, mais uma quadra de meritória ação em prol da comunidade oliveirense (e

não só) pela USOA, levando a mensagem de solidariedade e amor às pessoas abrangidas por essas instituições, ‘tarefa’ muito apreciada pelos ‘utentes’ e seus responsáveis. TAVARES RIBEIRO


CONCELHO >EM 10 ÁREAS DE SAÚDE ANALISADAS…

>AVALIAÇÃO DO SINAS/ERS

CHEDV cumpre parâmetros estabelecidos pela ERS

O Hospital de Oliveira de Azeméis tem como um dos pontos fracos as suas instalações. Os serviços de Urgência das diversas unidades hospitalares não foram alvo de estudo.

A Entidade Reguladora de Saúde divulgou, recentemente, as conclusões a que chegou o SINAS em termos hospitalares. O CHEDV a que pertencemos encontra-se, em termos gerais, numa classificação mediana com pontos positivos e outros bem mais fracos. ANGELA AMORIM

As três unidades do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga (CHEDV) – S. Miguel, S. Sebastião e de S. João da Madeira – cumprem os parâmetros de qualidade global analisados pelo Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) da Entidade Reguladora de Saúde (ERS). São eles: ‘Excelência clínica’, ‘Segurança do doente’, ‘Instalações e conforto’, ‘Focalização no utente’ e a sua ‘satisfação’. Importa reter que a última dimensão do estudo (‘satisfação do utente’) está em início de avaliação nos hospitais de Oliveira de Azeméis e de S. João da Madeira, enquanto o nosso estabelecimento hospitalar não possui, ainda, indicadores também no

âmbito da ‘excelência clínica’.

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conforto das instalações (espaços e equipamentos)’, que, S. Miguel falha nas segundo os dados do SINAS/ instalações ERS, são negativos e um dos O Hospital S. Miguel re- pontos mais fracos do S. Micebe a nota máxima em ter- guel. mos de ‘segurança do doente’, registando, no entanto, nos Excelência na cirurgia de ‘eventos adversos’ (*os mes- ambulatório em S. João mos de S. João da Madeira), A cirurgia de ambulatório pontos muito fracos, nome- foi a área de referência nesta adamente ao nível da “mor- avaliação hospitalar no caso da talidade em GDHs [grupos unidade de S. João da Madeira, de diagnóstico homogéneo] que, neste âmbito, arrecada de baixa mortalidade”, “he- um ‘rating’ global de ‘excelênmorragia ou hematoma no cia clínica’ de nível superior. pós-operatório com necessiDe acordo com o que apudade de re-exploração”, “in- rámos, os indicadores que feção nosocomial (sépsis no obtiveram ‘classificação interpós-operatório)” e “deiscên- média’, nesta vertente, foram a cia [reabertura de uma feri- “seleção da profilaxia das náuda previamente fechada] de seas e vómitos” e “avaliação sutura”. da dor no pós-operatório”, Com ‘classificação intermé- enquanto as notas máximas dia’, a unidade oliveirense re- foram para a “seleção do dogista, ainda nos ‘eventos adver- ente para administração da sos’, a “úlcera de pressão de profilaxia de náuseas e vómiestádio III e IV” e a “fratura tos”, “cedência de medicação da anca no pós-operatório”. analgésica na alta”, “ensino Já com muito bons resultados na alta”, “cedência de contato surgem a “infeção nosoco- telefónico” e “avaliação pósmial (infeção associada à co- operatório nas 24 horas após locação de cateter central)” e a cirurgia”. a “perfuração ou laceração No hospital vizinho, a nota acidental”. máxima foi, também, para a No rating da ‘focalização no ‘segurança do doente’, verifiutente’ – “avaliação do grau cando-se, no entanto, ao nível de orientação dos serviços dos “eventos adversos”, valopara as necessidades e expe- res baixos, intermédios e altos tativas dos utentes” -, o Hos- nas mesmas vertentes da unipital de Oliveira de Azeméis dade oliveirense (*ver atrás). posiciona-se na categoria de A diferença mais signifi‘classificação superior’, o que já cativa entre estes dois hospinão acontece na ‘adequação e tais do CHEDV (Oliveira de

Azeméis e S. João da Madeira) é, efetivamente, as instalações, os espaços e equipamentos, a sua adequação e conforto. A unidade sanjoanense obtém uma ‘classificação intermédia’, enquanto o S. Miguel, como já anotámos, fica-se pela mais baixa, isto é, uma ‘classificação de base’. Condições hoteleiras fazem a diferença no S. Sebastião Não seria necessário este estudo valorativo da ERS para chegarmos à conclusão que a “adequação e conforto das instalações” do Hospital de Santa Maria da Feira são de bom nível. As condições e o conforto, em termos hoteleiros, arrecadaram de facto uma ‘classificação superior’ no SINAS, bem como a ‘focalização’ e ‘satisfação’ do utente. No que diz respeito à parte clínica, o S. Sebastião atinge a posição máxima da classificação do SINAS nas áreas dos Cuidados Intensivos, Neurologia (Acidente Vascular Cerebral), Obstetrícia (Partos e Cuidados pré-natais) e Ortopedia (Artroplastias totais da anca e do joelho). Com uma avaliação média registam-se as restantes áreas analisadas: Cardiologia (Enfarte agudo do miocárdio), Cirurgia geral (Cirurgia do cólon), Ginecologia (Histerectomias), Pediatria (Cuidados Neonatais), Pneumonia.

Dados gerais A esmagadora maioria dos 126 hospitais avaliados pela Entidade Reguladora de Saúde (ERS) cumprem os critérios de qualidade em termos de ‘excelência clínica’, segundo o SINAS - Sistema Nacional de Avaliação em Saúde. A título voluntário, são analisados 162 prestadores de natureza hospitalar dos setores privado, público e social, mas em 36 não foi avaliada a dimensão da ‘excelência clínica’. Os resultados divulgados pela ERS indicam, entre outros aspetos, que, das 126 unidades avaliadas, 106 cumprem todos os parâmetros de qualidade exigidos ao nível da ‘excelência clínica’. Dez unidades, porém, não forneceram os elementos necessários para a avaliação e em outras 10 não foi possível aferir o cumprimento de todos os parâmetros de qualidade exigidos. Os atuais resultados da ‘excelência clínica’ reportam-se a episódios com alta entre 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2012 nas áreas de Acidente Vascular Cerebral, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia de Ambulatório, Cirurgia do Cólon, Cirurgia Vascular, Enfarte Agudo do Miocárdio, Ginecologia, Obstetrícia, Ortopedia, Pediatria e Unidades de Cuidados Intensivos, segundo uma nota explicativa da ERS. Este relatório, disponibilizado na página online da ERS, é omisso em termos de casos de emergência/ urgência hospitalar. Os resultados desta avaliação referem-se não só às dimensões da ‘excelência clínica’, como também, entre outros parâmetros, à ‘segurança’ e ainda à ‘satisfação’ do doente. Ao nível da ‘satisfação do utente’, das 135 unidades avaliadas neste âmbito, 119 cumpriram todos os parâmetros exigidos, segundo informação recolhida entre as instituições de agosto a novembro de 2013 pelo SINAS.


08 >COM UMA CANDIDATURA NA ÁREA DAS SOLUÇÕES INFORMÁTICAS

Eolo Silva vence o concurso ‘Natal Empreendedor’ Eolo Silva foi o candidato selecionado pelo júri do ‘nosso’ concurso ‘Natal Empreendedor’, que contou com a parceria da empresa Numeroscópio. De Oliveira de Azeméis e com uma aposta na área das soluções informáticas, o vencedor beneficia, assim, de um prémio avaliado em 5000 euros, consubstanciado em apoio e acompanhamento especializados na área técnica e motivacional pela empresa parceira do Correio de Azeméis neste certame, lançado na época natalícia. O feliz contemplado pode, desde já, entrar em contato com a Numeroscópio para acertar pormenores quanto ao prémio, sendo este entregue, de forma simbólica, brevemente, nas nossas instalações. A Eolo Silva os nossos parabéns e votos de um bom negócio! >ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DOS CONCELHOS DE O. DE AZEMÉIS E VALE DE CAMBRA

A aposta na promoção de novos empresários Na Associação Comercial dos Concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra (ACCOAVC), no próximo dia 31 de janeiro, sexta-feira, a partir das 09h00, realizase uma ação de formação dedicada ao tema ‘Como criar um negócio’. As matérias da formação incidirão sobre os aspetos essenciais a considerar na abertura de um negócio e/ou na constituição de uma empresa. Numa perspetiva eminentemente prática serão abordados os conceitos de empresário/empreendedor, noções básicas de marketing, como lidar com o dinheiro, a elaboração do plano de negócios, as questões legais e fiscais, bem como os apoios disponíveis para a constituição de negócios. Esta ação é gratuita, mas com inscrições limitadas. Todos os interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição na ACCOAVC ou no site da empresa organizadora Olivetree Consult (www. olivetree.pt/formacao). Esta ação é promovida e organizada por Olivetree Consult (consultoria em gestão) e Helena Terra Advogados.

Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CONCELHO

>A CONFIRMARSE O FECHO DO SEU CONGÉNERE DE S. JOÃO DA MADEIRA

CDP oliveirense receberá correspondência de ambos os municípios

O CDP de Azeméis pode ver o expediente reforçado caso se confirme o fecho do seu congénere de S. J. Madeira. Supostamente os serviços, sobretudo a nível da distribuição, passarão da zona industrial das Travessas do concelho vizinho para a de Santiago de Riba-Ul do nosso município. ANGELA AMORIM

De acordo com as notícias vindas a público, tudo indica que o Centro de Distribuição Postal (CDP) de S. João da Madeira, com instalações na zona industrial das Travessas, possa vir a encerrar até ao verão deste ano. A confirmar-se esta opção dos CTT, os serviços passarão para o CDP oliveirense, situado na Rua da Boavista na zona industrial de Santiago de Riba-Ul/Oliveira de Azeméis.

A ser verdade o fecho do CDP das Travessas, S. João da Madeira, o respetivo correio deve partir para distribuição do centro postal localizado na nossa zona industrial

Ainda sem confirmação oficial, a correspondência com o código postal 3700 pode passar para o nosso CDP, isto é todo o correio endereçado a S. João da Madeira (SJM), Milheirós de Poiares, Arrifana e Romariz (Santa Maria da Feira), Nogueira do Cravo, Cesar, Fajões e Macieira de Sarnes - estas últimas freguesias do nosso concelho, cuja distribuição, até ao momento, é feita a partir da zona industrial das Travessas – partirá da Rua da Boavista. Segundo apurámos, os postos de trabalho envolvidos

nesta distribuição não estarão em causa. Não haverá despedimentos, mas uma eventual deslocação de pessoal, o que, obviamente, não agrada aos funcionários em causa, cerca de duas dezenas de pessoas. Também quem não se mostra satisfeito é o tecido empresarial do concelho vizinho e o poder autárquico local, que já manifestaram descontentamento. Esta eventual mudança decorre da reestruturação que está a ser estudada pela empresa (CTT), no sentido de aumentar a eficiência e a opera-

cionalidade dos serviços com menores custos. Neste sentido e com o mesmo objetivo, aponta-se já para o próximo mês outra alegada alteração, já no concelho de Santa Maria da Feira, com os serviços CDP da sede desse município a centralizarem-se na freguesia de Lourosa do mesmo concelho. Recorde-se que, recentemente, 70% dos CTT foram privatizados, tendo o Estado obtido um encaixe de quase 580 milhões de euros, situação que estará na base da nova política empresarial.

>PROJETO DA SOARES BASTO EM PARCERIA COM A FUNDAÇÃO EDP

SB Design Solid@rio e o empreendedorismo social Os elementos que integram o projeto ‘SB Design Solid@rio | design for everyone’, surgido no seguimento da atividade da equipa SB Design Multimédia, criada em 2008 na agora Escola Básica e Secundária Soares Basto, estão a promover atividades de reflexão e incentivo ao empreendedorismo social. O projeto ‘SB Design Solid@ rio | design for everyone’ surgiu na Escola Básica e Secundária Soares Basto (EBSSB), no final de 2013, e pretende desenvolver trabalhos para apoio a causas sociais da nossa cidade. Os alunos que formam esta equipa – Curso Profissional Técnico de Multimédia (10.º, 11.º e 12.º

anos) – prestarão serviços de design e multimédia a instituições e associações que desenvolvam trabalho sem fins lucrativos de caráter social. Com algumas atividades já realizadas neste âmbito, os jovens apresentam agora um novo desafio, em parceria com a Fundação EDP: A exibição e debate do filme/documentário ‘Quem se importa?’ de Mara Mourão, nos estabelecimentos do ensino secundário da cidade, começando pela escola-mãe dp projeto. “Trata-se de um movimento que inspira as pessoas a transformarem o mundo, um filme que nos ensina que tudo é possível”, destaca o professor

Fernando Ferreira, em comunicado enviado ao nosso jornal. “A projeção deste filme terá como primeiros destinatários os alunos dos 12.ºs anos, na certeza que daí sairão vontades de iniciar um projeto, de desenvolver uma solução para um problema local, enfim, fazer o bem e contribuir para um mundo melhor”, refere ainda o docente. A Fundação EDP abraçou este movimento no Ano Europeu dos Cidadãos, com o lançamento do programa ‘Importas-te’ em 2013, ao qual o Agrupamento de Escolas Soares Basto aderiu. Trata-se de um projeto que envolve mais de sete

centenas de escolas secundárias, estabelecimentos de ensino superior, organizações sociais, autarquias e associações empresariais de todo o país, envolvendo já milhares de pessoas em Portugal. A orientação desta nova iniciativa da equipa ‘SB Design Solid@rio | design for everyone’ cabe a Fernando Ferreira, inscrito como “facilitador” deste projeto da Fundação EDP, envolvendo também os professores do Grupo de Informática da Soares Basto. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail sbdesign@soaresbasto.pt ou na página www.facebook.com/sbdesign2011


CONCELHO

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> CAMPANHA DO ROTARACT CLUB A FAVOR DA OBRA SOCIAL DE S. MARTINHO DA GÂNDARA TERMINA NO DIA 02

Aula de zumba no Pavilhão Municipal Prof. António Costeira Revertendo a favor Obra Social de São Martinho da Gândara, a campanha ‘Dar de si antes de pensar em si’ continua a decorrer junto dos membros do Rotaract Club e vai terminar em grande com uma aula de zumba. Esta última iniciativa tem lugar no Pavilhão Municipal Prof. António Costeira, em Oliveira de Azeméis, no primeiro domingo de fevereiro. ‘Dar de si antes de pensar em si’ é o slogan da campanha de angariação de dinheiro e de equipamentos (novos e/ ou usados em bom estado de conservação) que o Rotaract Club de Oliveira de Azeméis tem em marcha, já desde 11 de janeiro, a favor Obra Social de São Martinho da Gândara. Recorde-se que nesse preciso dia - como, aliás, o Correio de Azeméis anunciou oportuna-

Esta campanha solidária arrancou no passado dia 11, no jardim público, em Oliveira de Azeméis

mente - este grupo de jovens afeto ao Rotary Club esteve presente na Praça José da Costa (vulgo jardim público), vendendo bolo, café e chá, e informando a comunidade sobre esta recolha. Note-se que esta ação solidária promovida pelos rotaractistas continua ativa, junto dos membros do jovem clube de serviço, e termina em grande com uma aula de zumba no próximo dia 02 de fevereiro, de manhã, no Pavilhão Municipal Prof. Arnaldo Costeira. Todos os interessados em associar-se a esta causa e, por conseguinte, em participar nesta

aula dinamizada pelas professoras Marisa Silva, Maritza Quintinha, Catarina Silva, Erika Ferreira, Joana Ferreira, Ana Rita Silva, Daniela Xará, Ana Luísa Xará e Sónia Ferreira devem adquirir uma pulseira (custo de ‘2 zumbas’) junto das próprias, no cipação de todos os oliveirenses local do evento. para que, neste novo ano, que O Rotaract conta com a parti- ainda, está a ‘dar os primeiros

passos’, possa levar esperança e sorrisos renovados a quem mais precisa!

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ANTUÃ - 16 ANOS A APROVAR PROJECTOS

SIFIDE - BENEFÍCIO FISCAL EM IRC 2013 O SIFIDE II (Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial) permite recuperar até 82,5% do custo total anual da I&D no exercício ou até ao oitavo ano imediato. Despesas elegíveis: - despesas de funcionamento - despesas com pessoal envolvido - aquisição de activos fixos tangíveis afectados à actividade de I&D

irenses, Pensando nas carências de muitas famílias olive o com ria parce o Ginásio ‘Companhia do Corpo’, em em pôs A), (RCO éis Rotaract Club de Oliveira de Azem ário, vestu de o marcha uma campanha de angariaçã o alimentos, etc.. Ao RCOA coube organizar todo pelo ovida prom ária material recolhido nesta ação solid ro, janei de 16 dia ginásio oliveirense, que, no passado eira Nogu de quial já foi entregue no Centro Social Paro ra da do Cravo e no Centro Social Dr.ª Leonilda Auro ão ibuiç distr sua a Silva Matos (Fajões). Note-se que es de cular parti s vai ser feita por estas duas instituiçõe ciados caren liares fami solidariedade social a agregados eiro prim o foi ria das respetivas freguesias. Esta parce pelos s dado ser de muitos passos que, em 2014, vão de jovens rotaractistas sob o lema ‘dar de si antes pensar em si’ (ver texto em cima).

- registo e manutenção de patentes - aquisição de patentes e auditorias à I&D Efectuamos

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acompanhamento da candidatura sem qualquer encargo. Só pela notificação de parecer favorável da candidatura haverá lugar ao pagamento dos nossos serviços.

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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

GERAL

>A propósito da reportagem do ALMOÇO dos autarcas do PSD

Comunicado da CPC do CDS-PP “Foi com enorme perplexidade que a Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Oliveira de Azeméis avaliou as considerações vertidas neste semanário, atribuídas ao presidente da Câmara Municipal, Hermínio Loureiro, durante um jantar partidário. Não podemos admitir que nos incluam em uma qualquer cabala política, seja contra quem for, pois, ao contrário do PSD, nunca personalizamos qualquer assunto. Muito menos faltamos ao respeito ou desconsideramos o democraticamente eleito, Jorge Oliveira e Silva, presidente da Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis. Não podemos é confundir a falta de apoio a linhas de orientação política com cabalas ou perseguições, prova disso foram os quatro anos que o nosso presidente da comissão política, Miguel Portela, participou com Jorge Silva na Assembleia Municipal. Sempre manteve respeito, cordialidade e educação perante todos os presentes, nomeadamente o referido presidente da

Assembleia Municipal. Se conseguirem encontrar um momento que entre ambos tenha existido a mínima altercação ou até um desentendimento de qualquer ordem aguardamos por esse esclarecimento. Estranhamos a ligeireza das palavras do presidente da Câmara, onde confunde o apoio, ou no caso falta deste, do CDS-PP, com ataques pessoais; perguntamos mais ainda: Neste processo póseleitoral não estarão a tentar transformar ‘o lobo em cordeiro’ e vice-versa? Relativamente ao desagrado motivado pelas decisões internas do CDS-PP, que só ao CDS-PP dizem respeito, não será demais lembrar que o CDS-PP não se candidatou às eleições Autárquicas para servir de transmissor de votos do CDS-PP para o PSD. Respeitamos a população e sentimos que quem votou em nós pretendia diferença no curso que estava a ser seguido; ninguém votou no CDS-PP para transferir as suas vontades para o PSD, se

assim fosse tê-lo-iam feito diretamente nas urnas. Quando em jeito de agradecimento ao voto favorável de um autarca em tempos eleito pelo CDS-PP, o nosso presidente da Câmara recrimina a retirada de confiança política, comete duas ingerências de bastante gravidade: Primeiro, porque não criticamos nem questionamos a idoneidade de quem o PSD escolhe para as suas lides autárquicas, nem quem rejeita de umas eleições para as outras. São opções suas, tem de saber é conviver com elas, nada mais. Dentro de sua casa manda o PSD, dentro de casa do CDS-PP mandamos nós. Cumulativamente repete o pecado de tirar ilações de processos onde não foi, nem deve, ser ouvido. O que levou a esta retirada de confiança política, diretamente não lhe diz respeito; o que se passa no CDS-PP de Oliveira de Azeméis é com o CDS-PP de Oliveira de Azeméis. Lamentamos que continue em crescendo esta campanha de viti-

>Para os espetáculos ‘Stand-up Comedy’ E DOS ‘ANJOS’

Correio dá bilhetes a novos assinantes No próximo dia 08 de fevereiro, pelas 21h30, o Cine Teatro Caracas será palco para um espetáculo (‘Stand-up Comedy’) de Luís Filipe Borges e António Raminhos. Já a 14, será a vez de um serão que promete, com a conhecida dupla musical portuguesa, ‘Anjos’. Para ambos os espetáculos, o

Correio de Azeméis oferece bilhetes às primeiras dez pessoas que se façam nossos assinantes, beneficiando estes, ainda, do desconto anual de 15 euros numa publicidade que pretenda efetuar no nosso semanário. Aproveite esta campanha. Vale a pena.

Palmaz>Nos dias 01 e 02 de fevereiro

Quinta do Caima recebe ‘Especial Noivos 2014’ Proporcionar aos noivos um local ideal onde poderão, num ambiente de requinte, bem decorado e confortável, conhecerem em pormenor as empresas que trabalham no setor dos casamentos e que, maioritariamente, estão sediadas na região de Oliveira de Azeméis, é um dos objetivos da iniciativa ‘Especial Noivos 2014’, a ter lugar nos dias 01 e 02 de fevereiro na Quinta do Caima, em Palmaz. No total, estarão presentes 25 parceiros, essencialmente do comércio tradicional de Oliveira de Azeméis, e representadas as áreas do catering, vestuário, fotografia, ourivesaria, con­

feitaria, pastelaria, artes e estilos florais, agência de viagens, entre outros. Também não podia faltar a área da animação, com demonstração ao vivo. Assim, foi objetivo da organização reunir um conjunto de empresas de excelência, de diferentes setores de mercado, e apresentar as melhores soluções aos noivos. Uma vez que se trata da primeira edição, a participação no ‘Especial Noivos 2014’ é gratuita. Para os visitantes, a Quinta do Caima irá sortear uma noite para duas pessoas, com pequeno almoço, no Hotel Rural Vale do Rio.

mização, pois haveria muitos com mais razões de queixa de todo o processo eleitoral, o próprio CDS-PP, sim, poderia ter-se vitimizado por situações que estão à vista de todos e que o penalizaram. Contudo, assumimos as contrariedades no caminho como uma aprendizagem, com espírito de missão e, acima de tudo, mantemo-nos inflexíveis na nossa postura de retidão, na nossa opinião, pois bem-sucedido é quem alcança os seus objetivos sem vender os seus princípios. Já que as nossas atitudes são tão observadas pelos nossos opositores, sugerimos que se concentrem nos nossos bons exemplos e façam o seu caminho sem falar de assuntos do foro interno de cada partido. Sugerimos ao senhor presidente da Câmara que se preocupe com o cumprimento das promessas eleitorais, começando novamente pela água e saneamento que já vai com um mandato de atraso. Para o CDS-PP, a causa

pública não é uma guerra, é uma missão, não é preto ou branco, é a interligação de fatores que melhor sirvam a população, é isto que muitos ainda não perceberam, no nosso cenário político. Como sempre aqui estivemos para enaltecer o que de bem se tem feito no nosso concelho e a apontar caminhos alternativos para o que consideramos não defender os reais interesses dos oliveirenses, será assim que continuaremos. Contudo, nada dá o direito a qualquer partido da oposição de vir intrometer-se em assuntos do foro interno do CDS-PP, respeitamos e, por isso, exigimos ser respeitados. Sabemos que, em tempo de crise, a demagogia e a ficção passam melhor a mensagem, levam as pessoas aceitar algo que naturalmente não aceitariam, contudo não é esse o nosso caminho, escusam de nos tentar levar por aí. Comissão Política Concelhia CDS-PP” PUB


opinião

Uma visão de futuro Saber ganhar e saber perder são duas virtudes que sempre valorizei na minha vida pessoal, profissional e também na atividade política. Com as vitórias experimentei o desafio de me superar, estabelecendo metas ainda mais exigentes; com as derrotas corrigi falhas e ganhei resistência. Porém, em todos os casos, procuro aprender e a aceitar com humildade os resultados alcançados. Foi isso que fiz no último ato eleitoral quando foram conhecidos os resultados que deram a vitória autárquica ao PSD. Reconheci e assumi a derrota do PS, saudando todos os meus adversários políticos, vencedores e vencidos, e desejei que o mandato trouxesse “o progresso e o sucesso que os Oliveirenses precisam e merecem”. Ao mesmo tempo, Hermínio Loureiro vangloriava-se da “sua” vitória “contra tudo e contra todos”. Apelidou os adversários políticos de “rapaziada”; criticou duramente a Comunicação Social e designou de “palhaçada” o único debate entre os candidatos a que faltou, alegando uma caricata desculpa de falta de segurança. Por isso, apesar do esforço e da contenção que mantenho, não consegui ficar indiferente à reportagem da última edição deste jornal sobre a homenagem a autarcas do PSD, em que Hermínio Loureiro e Jorge Oliveira e Silva insultaram a oposição e a própria Comunicação Social que cobria o evento, mantendo um registo de maledicência e vitimização impróprios de quem ocupa tão importantes cargos. É incompreensível que o atual presidente da Assembleia Municipal queira o respeito e reconhecimento que o cargo exige, quando sistematicamente procura apoucar os adversários, referindo que é no PSD que estão os “mais competentes e sérios”. São inaceitáveis episódios como os da última Assembleia Municipal em que o presidente da Câmara ameaçou os presidentes de Junta de Freguesia eleitos pelo PS, assim como os da última reunião do executivo camarário onde demonstrou uma total falta de lealdade e desconsideração para com o ex-Presidente de Câmara Ápio Assunção. Estes comportamentos políticos por parte de quem desempenha cargos públicos de responsabilidade são inaceitáveis. Os Oliveirenses não podem admitir que os seus representantes recorram sistematicamente a um tipo de linguagem que constitui o pior dos exemplos para quem está na vida pública. Os autarcas do PS não alimentam ódios e rancores, nem precisam de se afirmar através do insulto. No entanto, não se deixarão intimidar e continuarão a denunciar a gestão autárquica que satisfaz alguns, mas que, com as opções que tem feito e com a enorme divida que criou, tem atrofiado o desenvolvimento de um concelho com grandes potencialidades, colocando-o em 255º lugar, em termos dos indicadores de qualidade de vida, entre os 308 municípios do país. Durante estas quase 4 décadas, os autarcas do PSD dispuseram de centenas de milhões de euros do município. Basta de desculpas, está na hora de governar de forma capaz o concelho! Em nome dos Oliveirenses que confiaram em nós, não permitiremos que se recorra sistematicamente a práticas que desviem a atenção da debilidade da sua gestão.

Joaquim Jorge

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Causa comum Momento de reflexão

Numa perspectiva financeira, o ano de 2014 começou bem para Portugal. De acordo com os dados conhecidos, o défice do estado ficou bem abaixo dos 5,5% acordados com a Troika. Sobre estes números podemos obter três conclusões relevantes. Por um lado, pela primeira vez em muitos anos, a meta do défice orçamental foi cumprida, demonstrando bem o patamar de credibilidade que o nosso país em geral, e o nosso governo em Portugal atingiram. E pensar que ainda há alguns meses, muitos dos iluminados economistas da esquerda à direita previam que esta meta não fosse mais uma vez atingida. Uma segunda conclusão que retiro é que as políticas seguidas foram as corretas e permitem-nos hoje ter uma boa almofada financeira para poder fazer face a possíveis imprevistos. Estou certo de que não terá sido este o intuito principal das políticas que foram seguidas e que originaram tão bons resultados, mas a verdade é que o país pode hoje ficar mais descansado pois existe outra margem de manobra para fazer face às possíveis manobras, normalmente inconscientes, do Tribunal Constitucional. Os sacrifícios nunca são agradáveis, a austeridade é mais do que muita, no entanto, repetindo o que muitas vezes tenho referido, é preferível salvarmos o país e garantirmos um futuro mais realista mas mais risonho para nós e para os nossos filhos, mesmo que para isso seja necessário um esforço adicional de todos no presente, do que deixarmos o país cair na bancarrota. Felizmente o Governo de Portugal corrigiu a meio da legislatura os erros que vinha mantendo do lado da economia. Actualmente, adicionalmente ao controlo das finanças públicas, Portugal tem hoje uma agenda para o crescimento económico que nos permite diminuir a taxa de desemprego. A minha crítica a este governo sempre se centrou nesse aspeto. Felizmente a falta de agenda para o crescimento está ultrapassada e os indicadores económicos e sociais começam a melhorar bastante. A terceira conclusão, bem visível para todo,s é que o partido socialista ficou deveras incomodado com o sucesso de Portugal nesta matéria. Mais uma vez, o PS quer comportar-se como uma verdadeira força de bloqueio. Atuando como um qualquer partido de extrema-esquerda, atira em todas as direções, nervoso, miudinho e cínico. Não reconhecendo o sucesso do controlo do défice, falando em propaganda política da parte do Governo (e não deixa de ser irónico que os mestres da propaganda acusem outros de a fazer), o PS mostra que prefere a crise, prefere que o país se afunde para poder retirar dividendos políticos disso. A este propósito são lamentáveis as declarações de Ferro Rodrigues. Pessoas que já tiveram responsabilidades politicas mas que passam a vida obcecados com o poder, sempre a apelar à instabilidade para poder existir eleições antecipadas, deviam lembrar-se que numa democracia o povo vota, e para eleições legislativas o período da legislatura é de 4 anos. Mais respeito pela democracia é o que me apraz dizer sobre as infelizes posições de mais este ilustre Socialista.

José Campos

Estimados leitores dia 23 de Janeiro comemorou-se o dia Mundial da Liberdade, foi criado pela ONU e proclamado pela UNESCO pois é considerado um direito comum a todo o ser humano para realizar escolhas livremente, para determinar o seu futuro e as suas opções de vida. Para quem já nasceu no convívio com sociedades modernas onde a liberdade é Miguel exercida de forma comum e consentida, Portela o verdadeiro valor da liberdade pode não ser bem percebido. Apesar de grande parte do mundo acolher este sentimento e falarmos de um mundo livre onde todos temos direito a falar livremente e a agir da forma que bem lhe apetece, existem regras que procuram limitar excessos no comportamento de cada um. É importante refletirmos que a nossa liberdade começa onde acaba a liberdade dos outros e por isso é importante que se perceba que mesmo em liberdade não temos o direito de fazer tudo aquilo que nos apetece, por isso nos consideramos racionais. As regras criadas pelas diferentes sociedades têm limites de razoabilidade para o que se pode fazer ou dizer e até onde podemos ou devemos ir, no fundo além do bom senso são regras que nos permitem coexistir neste mundo. Podemos questionar-nos se realmente esta liberdade tão vulgarizada existe, se realmente a nossa sociedade nos permite manter um espirito livre onde os nossos pensamentos se podem traduzir nas nossas atitudes, se as palavras que proferimos é o que nos vai na alma. Um homem só será completamente livre se não se sentir coagido a dizer aquilo que os outros querem que diga, a fazer aquilo que os outros esperam que ele faça e a seguir o rumo que lhe é imposto por não ter capacidade de se impor e de seguir o seu próprio rumo. Dizia o sábio Chinês Confúcio, “Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha...”, e será esse o exercício que deveremos fazer na nossa sociedade, no nosso dia-a-dia, para nos aproximarmos daquilo que será o ideal para todos, construirmos a nossa liberdade assente nos bons princípios de respeito e convivência. Uma população não será realmente livre quando se censurar aqueles que têm ideias diferentes, contudo racionais, quando as pessoas não agem, reagem por medo de desagradar a alguém, quando murmuramos aquilo que achamos certo em vez de o dizer em voz alta, aí meus amigos não seremos completamente livres. Termino com uma citação de JeanPaul Sartre, filósofo Francês, “Um homem não pode ser mais homem do que os outros, porque a liberdade é semelhantemente infinita em cada um…”, na minha opinião para sermos realmente livres devemos trabalhar no sentido de providenciar a liberdade os outros. Despeço-me com amizade.


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Entre a razão e o coração!

A Força da Lei Convívio com os avós O número de divórcios tem vindo a crescer e, com eles, alteram-se os hábitos de relacionamento familiar, não por alguma inevitabilidade, mas, normalmente, por algumas desinteligências. É quase um lugar-comum, nestas circunstâncias, dizer-se que um cônjuge se separa ou divorcia do outro, mas não se divorcia nem separa dos filhos. Apesar desta evidência, o facto é que há pais que se divorciam dos filhos. Do mesmo modo, a realidade, dura demonstra-nos que há pais que acham que podem, por força do divórcio ou separação, separar os seus filhos dos avós. Esta realidade é frequente e desaconselhável para todos os intervenientes, mormente para os netos, normalmente crianças sem idade para autodeterminação dos seus atos. Estes divórcios/separações que transformam crianças em ‘moeda de várias trocas’ são exercícios de força do progenitor que os tenta impor. Força que normalmente resulta de enormes fragilidades; tentativa de demover o outro cônjuge do romper de vida em comum; fragilidades de caráter; conceito de filhos que inclui o sentimento de posse ou propriedade plena… Hoje já são muitas as batalhas judiciais de avós para ver reconhecido e decretado, por um tribunal, o exercício do direito ao convívio que um dos pais do neto, às vezes os dois, de forma injustificada lhes tenta impor. A lei consagra a proibição de tal comportamento por parte dos pais no art.º 1887-A do Código Civil. Com esta norma a lei pretendeu tutelar o direito ao estabelecimento de relações pessoais entre quem está unido por estreitos laços familiares; pretendeu tutelar a ligação de amor, afeto, carinho e solidariedade entre os membros mais chegados da família. O Supremo Tribunal de Justiça já produziu jurisprudência que reconhece a importância das relações dos avós com os netos, quer pela criação de laços de afetividade, quer pelo desenvolvimento do espírito familiar. A montante da lei e da jurisprudência manda o bom senso que assim seja! Ora, ninguém tem dúvida sobre a importância da família como a primeira das instituições em que assenta a vida em comunidade. E a família deve ser a primeira escola de formação, educação e aprendizagem de um indivíduo. É o porto de abrigo, o colo de conforto e o aconchego mais completo. Nela não pode faltar ninguém, muito menos os avós que são para todos nós ‘pais com açúcar’ e de um açúcar que não tem qualquer malefício para a saúde e que nos reforça o sistema ‘imunitário’ para o resto da vida. Perfeição seria a desnecessidade do recurso à justiça para que avós e netos gozassem do convívio mútuo sem entraves, mas, lamentavelmente, não há mundos perfeitos. Eu recordo com muita saudade o sabor doce, muito doce dos meus ‘pais com açúcar’. Avós são sabedoria, disponibilidade, amor, tolerância, companhia, amparo, depósito de sonhos, olhos de mel, cabelos de neve, voz de chocolate… e, por isso, deixo este alerta com o intuito de que nenhum menino de hoje se faça homem com travos amargos na memória.

opinião

Helena Terra

Jorge Azevedo

É generalizado, quando estamos perante um dilema, ‘como o tolo no meio da ponte’, dizer: “A minha cabeça (cérebro) diz-me uma coisa, o coração outra”, sem darmos conta que o coração não pensa. Quem pensa é a cabeça (razão). Muitas vezes os pais querem admoestar um filho, mas o coração ‘fala’ mais alto e há que perdoar. Apesar de certos programas, chamados de autoajuda, falarem no ‘amor firme’, a firmeza, apesar do amor, cai; há o coração que se sobrepõe à razão e, vai daí, merecias que te dissesse não, mas, olha, vai e seja o que Deus quiser. ‘Um filho nunca cheirou mal a sua mãe’. Isso passa-se nas constantes opções que fazemos durante o dia, nas mais importantes, mesmo nos seto-

Desditoso coração, motor que trabalha 24 sobre 24 horas e ai de nós quando ele emperrar. O cérebro também tem de trabalhar muito, descansa pouco, se é que descansa...

res que nos perseguem, como futebol, política ou justiça! O coração omite-nos o que os olhos veem e transmitem ao cérebro, que, coitadinho, se vê ‘à nora’ para impor o raciocínio. Até quando olhamos o outro, quantas vezes fazemos o que o povo diz ‘juízo errado’, porque ‘quem vê caras não vê corações’. Aliás, temos muita prática em definir uma pessoa pela cara, pelo vestuário, como fala, pelo desenho. Custa reconhecer que o coração por vezes trai o racional. Desditoso coração, motor que trabalha 24 sobre 24 horas e ai de nós quando ele emperrar. O cérebro também tem de trabalhar muito, descansa pouco, se é que descansa, e ter de controlar o corpo, interior e exterior, não é tarefa fácil. Pior quando o coração é teimoso e cisma que ele é que sabe. Há uma coisa que reconhecemos: sem o coração o cérebro não recebe energia; o coração sem o cérebro ainda poderá bater, mas é como ‘o tolo no meio da ponte’ - penso eu que não sou especialista, nem gosto de cérebro, um pouco de coração desde que frito e bem passado. Vou mais no fígado, também pela frigideira - se o animal não tiver maus fígados!

Depois do Natal

Manuel Martins

Pensei – e assim o fiz. Aqui estou para dar a conhecer o meu parecer sobre a ‘ressaca’ pós natalícia. A sua importância temática tem por início, como tudo na vida, princípio e fim. Falando do princípio, todos sabemos que se inicia pelas férias escolares, estas, por si só, já transmitem euforia aos mais jovens. Para os seniores, a ‘ressaca’ aparece no pós ou fim da dita quadra e, com ela, ainda que variável de pessoa para pessoa, seja religiosa ou não, não se pode negar a sua importância, em todas as vertentes das nossas vidas, se não for por mais, pelo menos pelp que esta representa para todos nós. Com ruas engalanadas de luzes multicoloridas, o ar pulula com alusivas canções. Os engarrafamentos humanos nos ‘superes’. Os investidores, ávidos em superar a crise, procuram esgotar stocks pelo número de vendas, no intuito de fecharem um ano positivo. Os políticos reformulam táticas para chegarem aos ouvidos dos seus eleitores. Os estudantes dizem que estudam, mas passam o tempo nas maravilhas dos ‘vídeojogáveis’, adiando a terrível verdade de enfrentar os exames e aulas em janeiro. No entanto, algo mais importante fica esquecido na maioria das famílias. Estas deixam-se enveredar no frenesim de compras não seletivas, em função das necessidades

fundamentais dos destinatários e, assim, tais gastos não têm o efeito aceitável ou até desejado do Natal, tornando-o numa banalidade que contraria o espírito de união e fraternidade. Desta forma a reunião da família é posta em segundo plano, pelos desvarios dos adultos, quando substituídos por pessoas, que nada têm a ver com os que lhes são mais chegados. Na verdade, esta data tão especial deixa para trás, sozinhos em suas casas, abrigos e orfanatos, familiares substituídos pelo frenesim consumista. Já agora acrescento que são poucos os que se lembram do Dia do Órfão… assinalado, desde 24 de dezembro de 1961, como preparação para o dia 25, que deveria ser comemorado de uma forma feliz, celebrando a prosperidade e o amor. Enfim, toda uma panóplia de atividade inerente à confortabilidade natalícia. Mas o que pensar do frenesim consumista observado nesta época, não pondo em causa a existência dos costumes criados nos últimos 40 anos, mas antes o significado do Natal, num tempo em que exprimir sentimentos pelos nossos entes queridos significa comprar uma prenda maior e melhor do que a do ano transato? Existe um interessante princípio social que versa o seguinte: “As prendas exprimem exatamente quão mal uma pessoa conhece outra”.


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

LOUREIRO> BANDA LOUREIRENSE MOSTRA PUJANÇA E CRESCIMENTO

Novos músicos e novo maestro no Concerto de Ano Novo

O Concerto de Ano Novo serviu para a filarmónica loureirense, agora dirigida pelo maestro Álvaro Pinto, apresentar cerca de dez novos músicos

A Banda de Música de Loureiro apresentou, no auditório da Junta de Freguesia, no passado dia 18, o seu Concerto de Ano Novo. Uma ocasião aproveitada para dar a conhecer cerca de uma dezena de novos músicos e o seu novo maestro, Álvaro Pinto. MANUEL TERRA

Perante ‘casa cheia’, a presidente da direção da Banda de Música de Loureiro (BML) deu as boas-vindas ao novo ano, aos novos músicos e ao novo maestro, Álvaro Pinto. “O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos, mas a beleza da caminhada, depende dos que vão connosco”, disse Adélia Teorgas, na oportunidade. Novos músicos De reter que, a partir do passado dia 18, ‘embelezam a caminhada’ da BML, nove novos elementos: Beatriz Rios (Fagote), Gonçalo Silva (Percussão), Maeva Pereira (Flauta), Inês Valente (Trompa), Afonso Boucinha (saxofone), Virgínia Guerreiro (clarinete), Fábio Júnio (Trompete), Miguel Boucinha (percussão) e Soraia Valente (Clarinete). “A

estes novos músicos, desejamos que se sintam em casa, que se orgulhem de pertencer a esta grande família, que a defendam e respeitem, tal como ela merece ser respeitda,do alto dos seus 115 anos de existencia”, rematou a dirigente. Os pais dos novos elementos foram, então, convidados para, num gesto simbólico, colocarem o chapéu da BML nos seus filhos, momento que marca a entrada na filarmónica e, simultaneamente, representa o compromisso assumido por todos - pais, coletividade e músicos - para trabalhar em equipa e com confiança. Novo maestro Já com os novos músicos a ocuparem os seus lugares na agremiação musical, coube a vez à apresentação pública do novo maestro, Álvaro Pinto, a quem Adélia Teorgas desejou os maiores sucessos: “Iniciamos hoje uma nova etapa, um novo ciclo, sob a batuta do maestro Álvaro Pinto. Desejamos que mantenha por muitos e muitos anos a vontade e a motivação que o levaram a aceitar o nosso projeto. A partir de agora os seus sucessos são os nossos sucessos e as suas conquistas são também as nossas conquistas. Contamos com a sua experiência e capacidade de trabalho, para continuar a elevar o nome desta instituição e fazer crescer este grupo de jovens músicos. É um desafio que todos aceitamos, direção, músicos e maestro”.

No final do concerto Álvaro Pinto agradeceu a confiança depositada no seu trabalho por parte dos órgãos diretivos e manifestou o seu contentamento por ter tamanha moldura humana a assistir ao seu primeiro concerto à frente da direção artística da BML. “Não é fácil trabalhar com um grupo assim grande; todos sabemos que há uns que trabalham mais do que outros, mas tudo farei para corresponder à confiança que em mim depositaram e elevar o bom nome da BML”, concluiu o diretor artístico. Novo repertório A BML apresentou um repertório, completamente, novo muito do agrado dos presentes, que consistiu no seguinte programa: ‘Plegaria Taurina’ de Rafael Méndez; ‘Marcha Eslava’ de P. Tchaikovsky); ‘Kaddish’ de W.Francis McBeth; ‘Diagram’ André Waignein; ‘Paisagem Ribatejana – Fantasia n.º 5’ de Duarte Pestana; ‘Frank Sinatra Hits’ Medley com Arr. Naohiro Iwai e ‘Unter Dem Doppeladler’ de Joseph Franz Wagner. Registe-se que este programa será apresentado sábado, dia 01 de fevereiro, pelas 21h30, no auditório dos Paços da Cultura em São João da Madeira. A BML apresentará, ao longo do ano, três ou quatro ciclos de concertos, sendo sempre a primeira em Loureiro (como aconteceu) e a segunda fora da freguesia, aproveitando as salas de espetáculos existentes nos concelhos vizinhos.

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> COM APENAS 39 ANOS TEM JÁ UM BOM CURRÍCULO

Álvaro Pinto é o novo maestro

Álvaro Pinto nasceu no Porto em 1975. Iniciou os seus estudos musicais aos 14 anos na Escola da Banda de Música dos S.T.C.P. (Servico de Transportes Colectivos do Porto). Em 1990 ingressou no Conservatório de Música do Porto e em 1997 na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) também da cidade invicta. Terminou a licenciatura em 2003. Profissionalização em serviço pela Universidade de Aveiro em 2009. Pertenceu, como elemento contratado, à Banda Tipo A da Região Militar do Norte (Exército) entre 1994 e 2000. Já trabalhou com a Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra Sinfonieta, Filarmonia das Beiras, Orquestra do Norte, Sinfónica das Escolas de Música, Orquestra de Câmara Musicare, Orquestra de Câmara de Braga, Orquestra de Câmara de Pedroso, Orquestra do Centro (Coimbra), Orquestra Sinfónica da Povoa do Varzim, Grupo Música Nova e Grupo de Metais do Porto. Participou em masterclasses, workshop e cursos de direção de orquestra de sopros. Orientou os IX, X e XI Cursos Regionais de Aperfeiçoamento, Trombone, INATEL-Delegação de Leiria e Masterclasse de Trombone no Conservatório Regional de Música de Vila Real. Com a Orquestra Jazz de Matosinhos já tocou com solistas nacionais e internacionais. Desempenhou o cargo de diretor pedagógico no Conservatório de Música de Águeda, entre 2001 e 2006. Foi maestro adjunto da Banda de Música da Associação Recreativa e Musical ‘Amigos da Branca’ (2005 a 2009) e maestro da Banda da Associação Filarmónica de Arganil – Coimbra (2009 a 2013). É, desde outubro do ano passado, maestro da Banda de Música de Loureiro. Atualmente leciona a classe de trombone nos Conservatórios de Música de Coimbra e Jobra (curso profissional). É elemento efetivo da Orquestra Jazz de Matosinhos.


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Travanca> Graças à conjugação de esforços e vontades

EB1 do Outeiro com boas condições A EB1 do Outeiro é, hoje, um estabelecimento de referência concelhia. Tudo graças à conjugação de esforços da comunidade, não só educativa, mas também local. Nota ainda para a colaboração do poder autárquico. Na EB1 do Outeiro, em Travanca, a união tem feito a força. Todos - alunos e respetivas famílias; professores, pessoal não docente; Agrupamento de Escolas de Loureiro; Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas do Pinheiro da Bemposta, Palmaz e Travanca (APEEBPT); Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, com o “inesgotável apoio” do vereador Isidro Figueiredo; a extinta Junta de Freguesia de Travanca; e a agora a União das Freguesias de P. Bemposta, Travanca e Palmaz - têm vindo a articular-se, mostrando como a coordenação de vontades pode gerar uma grande mais-valia. Note-se, por exemplo, o “enorme contributo” dado pela autarquia oliveirense no que toca a dotar de melhores condições físicas o edifício escolar,

desde a renovação das janelas/ caixilharia, passando pela criação de um espaço fechado para o desenvolvimento de atividades lúdico-pedagógicas e de uma passagem interna entre recreios, recuperação do sistema de escoamento de águas pluviais, colocação de vedação lateral num dos muros, requalificação do jardim na entrada e a atribuição de um quadro interativo. Estabelecido o protocolo entre a edilidade e a respetiva Associação de Pais e Encarregados de Educação, todas estas aspirações foram ganhando ‘corpo’, encetando-se esforços tanto para gerir a verba camarária atribuída,

como para angariar outras ainda necessárias. A direção do Agrupamento de Escolas de Loureiro, coordenação da EB1 do Outeiro e docentes manifestaram confiança e concederam autonomia na intervenção levada a cabo, tendo a primeira disponibilizado equipamentos para o efeito, como bancos, expositores, quadros, um dos quais interativo, que não estavam a ter utilidade noutros contextos. Já para o transporte de tudo isto “foi crucial o apoio” da antiga Junta travanquense, que também ofereceu um expositor para o exterior da unidade escolar e

cedeu as estruturas que permitiram pintar as paredes. Falando do presente, a União das Freguesias de P. Bemposta, Travanca e Palmaz “tem-se mostrado disponível” para colaborar, assegurando a logística para eventos como a ‘Mega Aula de Zumba’ e ajudando nos contatos que possam, de alguma forma, ajudar a EB1. Para além disso, tem mostrado abertura para, em articulação com o município, apoiar as obras de melhoria do edifício, tendo-se comprometido, entre outras benfeitorias, a instalar uma caleira na fachada frontal. Por sua vez, a APEEBPT contribuiu com um valor que “constituiu uma enorme ajuda e ilustrou o interesse e seriedade com que a sua direção tenta, de forma equitativa, resolver os problemas que vão surgindo. Quem também se associou a esta causa foi a Associação Cultural de Travanca (ACT), nomeadamente a sua secção de ‘Pintura e Bordados’, dando um donativo. Os pais e encarregados de educação em geral “têm sido incansáveis, promovendo iniciativas diversas para angariação de fundos, como a criação de sorteios, venda de produtos artesanais e alimentares no

recinto da igreja de Travanca, no pavilhão da EB2,3 Dr. José Pereira Tavares, no Mercado à Moda Antiga e no Encontro Distrital de Columbofilia. De referir ainda a promoção de eventos lúdicos, como aulas de zumba, entre outros”. Tudo isto “tem vindo a constituir uma experiência enriquecedora para todos, pois, além de dotar a escola de um ambiente físico mais confortável, acolhedor e estimulante, tem contribuído também para ilustrar a relevância do diálogo e trabalho conjunto entre escola, família, autarquia e comunidade para a melhoria do contexto educativo; que o lugar das famílias na escola não se queda pela tomada de conhecimento dos resultados escolares e de questões comportamentais; o impacto deste tipo de intervenção no desenvolvimento e consolidação dos sentimentos de união e pertença à comunidade educativa; e que vale a pena acreditar e investir na vontade de transformar para melhorar”. Os alunos e professores da EB1 do Outeiro agradecem, por intermédio do nosso jornal, “a todos sem exceção”, dizendo esperar “poder continuar a ver escutadas e apoiadas as suas necessidades e atividades”.

Travanca> Ainda uma recordação do Natal

EB1 viveu época em pleno

Os alunos, professores e assistentes operacionais da EB1 de Travanca, mais uma vez aceitaram o desafio de embelezar uma das rotundas da freguesia. Com garrafas de plástico e muito trabalho, surgiram quatro lindas velas de Natal. Foram algumas horas dedicadas a este desafio, que transformou os alunos em verdadeiros artistas: Pintaram a cara, pintaram as mãos, os cabelos e até as roupas... mas não deixaram de pintar centenas de garrafas. Os promotores aproveitam para “um agradecimento especial a António Tavares, pai de uma professora desta EB1, que se entusiasmou e ‘pôs mãos à obra’, tendo contribuído grandiosamente para o re-

sultado final”. A comunidade escolar alertou, assim, para o impacto que os nossos comportamentos po­dem ter na preservação do ambiente. Reciclar e reutilizar materiais na construção de velas ecológicas foi “uma ideia genial”. A ‘ceia’ de Natal Os professores, alunos e assistentes operacionais desta escola cumpriram, no último dia de aulas do período anterior, a tradição natalícia e reuniram-se ao almoço no ATL de Travanca. Este contou com a colaboração de toda a equipa educativa do ATL e com a presença dos alunos, das educadoras e das assis-

tentes do jardim-de-infância. Paredes enfeitadas com motivos de Natal e mesas decoradas para a época que vivemos, Foi deste modo que a sala de refeições do ATL se transformou num espaço natalício com a colaboração de uma encarregada de educação – Ana Gameiro- a quem os promotores agradecem. De acordo com os responsáveis deste estabelecimento de ensino, “acreditamos que também é à escola que cabe o papel de incutir o espírito de solidariedade e de união. É igualmente da responsabilidade da escola oferecer refeições saudáveis, equilibradas e seguras, que ajudem a preencher as

necessidades nutricionais das nossas crianças. Nesse sentido, não faltou o bacalhau, as batatinhas e as couves cozidas, regadas com azeite. Mas, como manda a tradição, também quisemos proporcionar às crianças momentos mais apelativos e gostosos com as deliciosas rabanadas, filhós, bolo-rei e até bolinhos”.

lembrar uma pequena casa de brincar, na qual em jeito de ‘faz de conta’, puderam cozinhar na mini cozinha cheia de panelas e panelinhas. De imediato, sentaram-se à mesa a comer ‘ótimas’ refeições com peixe, carne, legumes e fruta de plástico. Não deixaram de brincar ‘às mamãs’ com os bonecos que encontraram na caminha de madeira. Tocaram viola, brincaram com Uma ‘prenda’ diferente carrinhos nas pistas e fizeram No último dia de aulas do pri- de conta que eram mecânicos meiro período, é costume cada na bancada das ferramentas. criança receber uma pequena “Acreditamos que o Natal lembrança. Mas, este ano, o Pai também é tempo de partilha Natal quis fazer uma surpresa e esta foi apenas uma das fordiferente: De olhos fechados, as mas dos nossos alunos aprencrianças entraram numa das sa- derem a partilhar”, rematam las e encontraram um espaço a os responsáveis.


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CESAR> 25.º ANIVERSÁRIO DA MORTE DO MISSIONÁRIO CESARENSE ASSASSINADO EM MOÇAMBIQUE

Pd. Rocha é “património de santidade” A paróquia e freguesia de Cesar, e os Missionários da Boa Nova estiveram, durante três dias, em diálogo e reflexão sobre a vida e obra do Padre António da Rocha. A iniciativa resultou num tríduo reflexivo sobre o jovem missionário cesarense assassinado em 1989, em Moçambique, quando se dirigia para a missão de Chiúre. As celebrações que marcaram o 25.º aniversário do martírio do Padre (Pd.) António da Rocha decorreram de 17 a 19 de janeiro. Para além das diversas iniciativas, de destacar a sessão solene com inauguração de um mural a perpetuar a memória do jovem missionário, precisamente na Casa do Cruzeiro, atual Centro Paroquial, local onde viveu os primeiros anos de infância, e o lançamento de uma obra biográfica sobre o Padre António da Rocha. De referir a grande afluência de cesarenses na eucaristia, no primeiro dia, e a numerosa presença dos padres missionários da Boa Nova, na qual se destaca o Padre Albino, superior geral da Sociedade Missionária. Este chamou a atenção para a missão especial que está reservada ao missionário, que é partir. E partir significa deixar tudo por valores mais altos que é o de ir e anunciar, pelo testemunho, muitas vezes com a vida, o Evangelho. Foi o que fez o Padre António da Rocha, que desejava partir e estava ansioso para trabalhar na missão; partir significa ainda, estar disponível para aceitar o chamamento do Senhor, aceitar a Sua escolha. O Padre Rocha aceitou esse desafio com a própria vida. Obra excecional, segundo o Prof. Daniel Serrão O lançamento público da obra biográfica sobre o Padre Rocha da autoria de Carlos da Costa Gomes foi mais um dos pontos altos do primeiro dia. A apresentação foi da responsabi-

Tavares Ribeiro

Mesa que presidiu ao lançamento da obra biográfica sobre o Padre António da Rocha da autoria de Carlos Costa Gomes (2.º à esq.ª)

> PADRE ROCHA PERPETUADO NA CASA ONDE VIVEU NOS SEUS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

Inauguração de mural O atual Centro Paroquial de Cesar – Casa do Cruzeiro está marcado com a vida do Padre António da Rocha. O jovem missionário viveu até aos cinco como os seus pais, caseiros daquela antiga casa senhorial. A perpetuar a sua presença naquele local foi inaugurado um mural: “Neste local (casa do lidade de Daniel Serrão, que referiu que “D. António Couto, ao formular a Carlos Costa Gomes o convite para que a biografia do Padre António da Rocha, sacerdote da Sociedade Missionária, fosse recordada nos 25 anos da sua trágica morte, sabia, certamente, que estava a escolher a pessoa certa para tão difícil tarefa. Mas não imaginaria que o Doutor Carlos Costa Gomes viesse a produzir uma obra tão excecional (quase 270 páginas) como esta que agora temos em

pároco de Cesar, Padre Joaquim Cavadas, lembrou que, “neste local, onde viveu o Padre António da Rocha, que a homenagem simbólica que lhe prestamos sirva de exemplo para os mais novos”. Na mesma ocasião, António Vasconcelos recordou a vida de António da Rocha e a sua maneira simples e humilde de ser. De referir que o casal Vasconcelos foi o responsável pela formação sacerdotal do padre missionário cesarense.

nossas mãos”. Nesta obra, Carlos Costa Gomes apresenta o seu julgamento histórico de factos, pessoas e intervenções. “É uma excelente biografia, narrativa, factual e apologética”. O autor introduz “um sacerdote católico, como pessoa e como sacerdote, não separando as vertentes, antes mostrando como se influenciaram, mutuamente, na história de vida do Padre Rocha”. Certamente influenciado por muitos testemunhos de quem

‘Casa cheia’ para a apresentação pública do livro

com ele privou, Carlos Costa Gomes escreve, como epílogo ao seu trabalho biográfico, “um texto de seis páginas luminosas e ousadas, que devem merecer uma apurada reflexão por parte dos leitores”. O Padre Rocha, referiu Daniel Serrão, “pela sua morte trágica e violenta, ao serviço de Cristo, está vivo na evocação da sua vida que o livro de Carlos Costa Gomes faz, está vivo nesta sessão de apresentação, está vivo na emoção com que os presentes o recordam”. Missionários falaram do rasto e rosto do Pd. Rocha Durante o segundo, o Padre Luís Vieira, acompanhado por uma equipa leigos e jovens da Boa Nova, testemunhou a alegria de ser missionário, quer em terras longínquas, quer no meio em que cada um se insere. Os encontros com os diversos grupos de catequese, adolescentes, jovens, movimentos paroquiais e comunidade em geral foram momentos onde o rosto e o rasto do Padre Rocha suavizaram o coração de cada pessoa presente e deixaram no ar o perfume da simplicidade, da humildade,

15 > PRESENÇA NUMEROSA NAS DIVERSAS INICIATIVAS

A sociedade civil marcada pelo Padre Rocha A presença numerosa de cesarenses nos atos formais da celebração do 25.º aniversário do martírio do Padre António da Rocha foi sinónimo da unanimidade em volta do seu missionário assassinado em Moçambique. É um homem marcado pelo selo de Deus e pela unidade da comunidade. Não existe par que lhe seja comparável, nesta unanimidade, apesar da sua passagem fugaz sobre a terra. Por isso, não é de admirar a presença do presidente da Junta de freguesia de Cesar, Augusto Moreira, de Gracinda Leal, em representação da Câmara Municipal, entre tantas outras entidades que marcaram presença. No uso da palavra, Augusto Moreira e Gracinda Leal destacaram a personalidade e a bondade do Padre António da Rocha, e, ao mesmo tempo, enalteceram o trabalho dos missionários da Sociedade Missionária e autor da obra sobre o Padre António da Rocha. da bondade, da generosidade, da afetividade e do trabalho pastoral e comunitário do qual o Padre Rocha era (e é) protagonista. Um homem bom que amou tanto os outros que por eles deu a vida. É santo. Palavras retiradas de diversas afirmações dos padres Luís Vieira, Albino, Pinho (...). À noite, com a comunidade, o momento vivido com os testemunhos do Flávio Costa e António Rebelo, o primeiro enquanto colega de seminário; o segundo, enquanto colega de criança, deram uma tonalidade de nostalgia, mas também de certeza da santidade do Padre Rocha. O mesmo afirmou o Padre Albino no encerramento das celebrações, na eucaristia de ação de graças, ao assumir que o Padre Rocha “não pode ser esquecido e que tudo deverá ser feito para que no futuro ele venha a ser venerado nos nossos altares. Ele é santo”. O seu martírio, como o de muitos outros membros da Sociedade Missionária, foi, na sua opinião, fator preponderante para o cessar-fogo da guerra civil em Moçambique. Por isso, considerou que o Padre Rocha, como é descrito no livro sobre a sua vida, é “património de santidade”.


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

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CUCUJÃES> AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS CUCUJANENSE É UM DOS MAIS ANTIGOS DA DIOCESE DO PORTO E ATÉ DO PAÍS

“Não é todos os dias que se comemoram 75 anos” Em Cucujães, encontrase sedeado o Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 24, que, este ano, comemora 75 anos de atividade. A festa está marcada para o dia 26 de abril e promete ficar para a história dos escuteiros cucujanenses.

No próximo mês de abril, os escuteiros de Cucujães comemoram as suas ‘bodas de diamante’.

GISÉLIA NUNES

Por se tratar de “um marco histórico” na sua vida, as comemorações do 75.º aniversário do Agrupamento 24 de Cucujães já andam a ser preparadas há três anos. Quem o disse ao Correio de Azeméis (CA) foi o Chefe de Agrupamento, acrescentando que “o tema escolhido para estes últimos três anos foi ‘Caminho, verdade e vida’. “ ‘Caminho’ no exemplo dos patronos e modelos de vida vividos em cada secção; ‘verdade’ como lema de lealdade para connosco e o próximo,

seguindo sempre os ideais escutistas; e ‘vida’ por todos que passaram por este Agrupamento e que lhe deram vida e que, de uma forma ou de outra, o Agrupamento os marcou” e vice-versa, esclareceu ainda. Segundo Rui Silva, com quem ‘chegámos à fala’ a cerca de três meses do grande dia (26 de abril), “não é fácil aguentar um movimento durante tanto tempo”. Ao longo destas décadas, “houve momentos bons, menos bons e maus”, o que, no

fundo - no entender do responsável - é “o ciclo natural da vida de cada associação e de cada ser humano”. Mas o certo é que o Agrupamento 24 de Cucujães “sobreviveu a todas essas vicissitudes” e está prestes a completar 75 anos de atividade, razão mais do que suficiente para celebrar. Afinal, “não é todos os dias que se comemoram 75 anos”, sublinhou Rui Silva, aproveitando esta conversa com o CA “para convidar todos os antigos escuteiros a tomarem parte nas comemorações”.

Agrupamento 24 é cada vez mais procurado Um dos “sonhos” da agremiação cucujanense aniversariante é (re)“construir um pavilhão [onde estava instalada a secretaria, museu e anfiteatro] que, em 2009, ardeu, devido a um curto-circuito, privando-nos, assim, de poder trabalhar de uma forma mais eficaz”. Recorde-se que, conforme vem referido no site do próprio Agrupamento 24, não foi possível recuperar o que quer que fosse. Tudo o que se encontrava naquelas

CUCUJÃES> ÁLVARO GONÇALVES AMADO FOI O SEU PRIMEIRO CHEFE

Agrupamento 24: Ao serviço da juventude desde 1939 Fruto da dedicação de Álvaro Gonçalves Amado, seu primeiro guia, o escutismo católico em Cucujães nasceu a 23 de abril de 1939. Foi este homem que, com empenho e sabedoria, transmitiu a ‘alma escutista’ aos que nele acreditaram, reunindo-se, nos primeiros tempos, na Casa da Irmandade de Santa Luzia. Aliás consta nos Registos Regionais do Porto que “[Álvaro Gonçalves Amado] fundou a Patrulha Pelicano, em Cucujães, de que se tem mantido guia desde 23-4-39, tendo tomado parte como visita e convidado em quase todas as atividades, especialmente da Região do Porto, a partir daquela data”. Entretanto, passados quase 20 anos, em 1956, todas as patrulhas isoladas e grupos de escuteiros, espalhados pelo país, foram convidados a filiarem-se como agrupamentos, tendo sido atribuído, a 04 de março desse mesmo ano, ao Agrupamento de Cucujães o n.º 24,

tinua a ser “o seu ponto de orientação”, foi “exercer uma ação constante ao serviço da juventude”, fiel “a um modelo de desenvolvimento integral da pessoa, nas dimensões do caráter, físico, social, inteletual, afetivo e espiritual. De acordo com Rui Silva, “é claro que, ao longo dos anos, as coisas vão evoluindo e que temos de nos adaptar aos novos tempos, realidades e desafios”, contudo, “o ponto fulcral é este e será sempre este”. “É esta a linha de orientação do escutismo, pois a grande missão do escutismo consiste em contribuir para a educação dos jovens, partindo de um sistema e valores enunciados na Lei e na Promessa escutistas e ajudando a construir um mundo melhor, em que as pessoas se sintam plenamente realizadas como indiObjetivo inicial mantém-se atual víduos e desempenhem um papel O objetivo que norteou a criação do construtivo na sociedade”, reforçou Agrupamento 24, e que ainda hoje con- a ideia. com o seguinte parecer do Chefe Regional: “O proposto Chefe de Agrupamento, Álvaro Gonçalves Amado, tem 16 anos de serviço prestado ao CNE [Corpo Nacional de Escutas], merece toda a confiança a esta Junta Regional e garante a existência e continuidade da obra na sua freguesia”. Posto isso, passou a funcionar numa sala anexa à casa paroquial, tendo como Assistente o Padre Mário Ferreira. Mais tarde, devido à degradação das instalações usadas até então e depois de muitas reparações, os escuteiros mudaram-se para o piso superior do edifício da Junta de Freguesia, onde permaneceram cinco anos até se mudarem, em finais de abril de 2005, para o primeiro pavilhão da sede atual, na Rua de S. Martinho.

instalações - materiais, equipamentos, monografias, dossiês, livros de atas, correspondência, arquivos, artefatos, entre outros bens – foi consumido pelo fogo. A concretização deste objetivo seria uma ‘boa prenda de anos’, visto que o Agrupamento 24 tem vindo a ser procurado por cada vez mais jovens que querem ser escuteiros e, como é óbvio, são precisas condições para pôr em prática o escutismo e, ainda, para dar formação a quem quiser ser dirigente.

CUCUJÃES> PADRE LUÍS VIEIRA É O ATUAL ASSISTENTE

Direção do Agrupamento 24 de Cucujães Nesta entrevista concedida ao semanário Correio de Azeméis, também ficámos a saber quem dirige aquele que é o agrupamento de escuteiros com mais anos no concelho e um dos mais antigos do país. Além do Padre Luís Vieira, que é o seu assistente, esta agremiação cucujanense pertencente ao Corpo Nacional de Escutas conta com Rui Silva (Chefe de Agrupamento), Manuel Brandão (Chefe-adjunto de Agrupamento), Maria Fernanda Santos (Secretária de Agrupamento) e Marino Santos (Tesoureiro de Agrupamento). Da direção ainda fazem parte as Chefes de Unidade, nomeadamente a Chefe Carla Andrade (Lobitos), Chefe Andreia Silva (Exploradores), Chefe Ana Paula Alves (Pioneiros) e Chefe Maria Fernanda Santos (Caminheiros).


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CUCUJÃES> ATUAIS INSTALAÇÕES COMEÇAM A NÃO TER CONDIÇÕES PARA ACOLHER “TANTA GENTE”

Sede dos escuteiros ‘sofre’ de “problemas da idade” “Começa a haver falta de espaço para tanta gente” nas instalações que, atualmente, dispõe o Agrupamento 24. Uma situação que poderia ser ultrapassada com a reconstrução de um pavilhão destruído, há anos, por um fogo. GISÉLIA NUNES

Contrariamente a outros congéneres, inclusive do concelho de Oliveira de Azeméis, o Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 24 não tem falta de escuteiros. Pelo contrário, “começa a haver falta de espaço para tanta gente”, chamou a atenção Rui Silva, segundo o qual a atual sede já apresenta “problemas da idade”, que a agremiação vai contornando como pode. Recorde-se que quando o Agrupamento 24 se mudou do edifício da Junta de Freguesia

As instalações do Agrupamento 24 dos Escuteiros de Cucujães são já pequenas para as solicitações, para além de precisarem de obras e melhoramento.

para a Rua de S. Martinho a sua ‘nova’ casa pouco ou nada tinha de novo, uma vez que, caso não fosse cedida a esta agremiação pela autarquia de Oliveira de Azeméis, ia ser demolida (ver breve nesta página). Segundo este dirigente, “tivemos conhecimento que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis ia demolir umas casas pré-fabricadas e realojar os seus habitantes, o que nos levou a entrarmos

em contato com o então presidente Ápio Assunção (...). Pedimos-lhe que nos desse essas casas”, sendo “nosso objetivo fazermos uma sede com um mínimo de condições para desenvolvermos as nossas atividades” – pedido ao qual o antigo autarca, “prontamente, acedeu”. Entretanto, “como é da prática do escuteiro reutilizar e do velho fazer novo, conseguimos fazer uma sede que

CUCUJÃES> A DIFERENÇA ESTÁ NO “ESPÍRITO DE UNIÃO DE GRUPO”

“Todos unidos formamos um só” Os apoios financeiros são quase nenhuns – “situação que se deve à realidade dos nossos dias, em que as dificuldades são imensas e todos se queixam que têm problemas” –, mas o Corpo Nacional de Escutas (CNE) – Agrupamento 24 ‘não se deixa ir abaixo’. Segundo Rui Silva, “vamos ver se as coisas começam a melhorar para que a quem pedirmos ajuda nos possa ajudar”, sendo certo, na sua ótica, “que se nos ajudar estará a contribuir para um futuro mais risonho de quem passa por este Agrupamento”. ‘Falta de dinheiro à parte’, “os nossos planos passam, acima de tudo, por cumprir os objetivos traçados pelo CNE: Ajudar os jovens a crescerem conscientes no SER, a tornarem-se detentores do SABER e a estarem preparados para AGIR, para, desta forma, se tornarem homens e mulheres responsáveis e membros ativos de comunidades, na construção de

Ser, Saber e Agir... todos juntos, formando um só...

um mundo melhor”, adiantou o Chefe de Agrupamento. Já no final desta entrevista ao Correio de Azeméis, o dirigente fez questão de realçar “o espírito de união de grupo que existe no Agrupamento 24”. Na sua ótica, é isto que faz toda a diferença em relação aos demais agrupamentos do CNE: “Todos

unidos formamos um só e as nossas dificuldades vão sendo ultrapassadas com maior ou menor esforço”. Isto “vê-se desde os mais novos até nós, dirigentes”, afirmou com orgulho, acrescentando, em jeito de remate, que “só assim é que ‘vamos’ conseguir viver mais 75 anos”.

até a nós surpreendeu, tanto pela sua dimensão como pelo seu prático funcionamento”, contou-nos, orgulhosamente, Rui Silva. Instalações ‘metem água’ Atualmente, além das instalações se revelarem exíguas, “quando chove entra água, as paredes estão a ficar podres”, lamentou o dirigente, informando, logo de seguida, que, por estas e por outras razões,

“é nosso sonho reconstruir o pavilhão que ardeu” (ver página 16). Outro dos problemas com que, hoje em dia, os escuteiros cucujanenses se deparam “é a falta de recursos de adultos com cursos”. De qualquer modo, o Chefe de Agrupamento assegurou que “já temos alguns para ir, brevemente, à formação, os quais, depois de validados, se tornarão dirigentes do CNE”.

CUCUJÃES> À POPULAÇÃO LOCAL

Agrupamento 24 “está mais aberto” A população hoje em dia, olha o Agrupamento 24 “de uma forma um pouco diferente”. Os cucujanenses “já não nos veem como aqueles indivíduos que andam de calções, feitos mandões e que, por vezes, não os deixam fazer aquilo que eles querem”. Uma mudança que, para o Chefe de Agrupamento, se deve ao facto das mentalidades irem-se alterando ao longo do tempo e porque “[os cucujanenses] também veem que existe trabalho e dedicação, e que, sempre que nos solicitam para alguma coisa, estamos sempre prontos para ajudar dentro das nossas possibilidades”. Além disso, o Agrupamento 24 “está mais aberto à população, devido a várias iniciativas que promove e nas quais tenta inserir a própria população”. Atividades ‘para todos os gostos e feitios’ Por falar em iniciativas, estas não só são muitas, como também “diversas”. Falamos, por exemplo, de acampamentos, raides, jogos, atividades promovidas aos níveis do Núcleo, da região e do país, procissões, eucaristias, etc.. De acordo com Rui Silva, “o escutismo tem como missão o desenvolvimento integral do jovem”, sendo, precisamente, “nessa linha que trabalhamos”. Aliás, o Agrupamento 24 procura “fazer com que o nosso Lobito, Explorador, Pioneiro, Caminheiro ponha em prática todas essas orientações, não só quando está em atividade escutista, mas também e, principalmente, quando está em sociedade”. “Porque isto de ser escuteiro – vincou o responsável - não é só quando temos o uniforme vestido, mas sim no dia a dia. Só, desta forma, somos fiéis à Promessa de Escuteiro, Lei e princípios que nos regem”.


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MACINHATA DA SEIXA> DIA 01 DE FEVEREIRO

Bodas de prata do Centro Social serão celebradas sábado Natural da vizinha e amiga freguesia de Válega, onde viu a luz do mundo a 28 de Janeiro de 1923, o Padre Manuel Pereira Reis celebrou a primeira missa em Macinhata da Seixa no dia 13 de dezembro de 1975. A última, já com visível sacrifício, teria lugar a 10 de julho de 2000. Seguiu-se um penoso calvário, aceite com resignação, terminado no dia 23 de outubro. ANTÓNIO MAGALHÃES

A chamada do Padre Manuel Pires Bastos a Ovar trouxe-o até Macinhata da Seixa, onde permaneceria durante

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis Comunicado A direção da Associação dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis comunica, aos seus associados, que o colaborador senhor José António Costa e Silva deixa de cobrar quotas a partir de 31 do corrente mês. A Direção

A obra impulsionada pelo saudoso Padre Reis completa 25 anos de existência.

25 anos menos dois meses. Não tenhamos ilusões: O Padre Reis foi o último pároco residente na longa história de Macinhata. Caráter determinado e irrequieto, de imediato se empenhou em dar continuidade ao projeto do antecessor, então designado timidamente por ‘Casa da Criança’. Um projeto que teria início em 1978 e que abriria as portas no dia 01 de fevereiro de 1989. Um longo e penoso percurso onde se caldearam as conhecidas teias burocráticas da administração pública e a irresponsabilidade e ausência da mínima correção por parte dos dois primeiros empreiteiros. A inquebrantável força de vontade do Padre Reis, a sua tenacidade, o seu particular ‘jeitinho’ para a reunião de fundos foram decisivos para a concretização do sonho. Quando o Centro abriu, a instituição aparecia, na voz autorizada de altos responsáveis, como uma das melhor instaladas e apetrechadas do

distrito. As bodas de prata do Centro vão ser recordadas no próximo sábado, dia 01 de fevereiro. Após a missa, celebrada pelas 17h00, haverá romagem junto ao busto erguido à memória do saudoso pároco; seguidamente, numa breve cerimónia, será descerrada, no Centro, a fotografia do seu fundador, terminando a jornada num breve convívio. 25 Anos de atividade representam um marco glorioso na história do Centro. Merece, naturalmente, ser festejado. Mas a celebração desta data deve constituir, naturalmente, momento de homenagem ao sempre saudoso e sempre presente Padre Reis. Um preito de gratidão que deveria marcar o início do processo, burocrático mas possível, que dê à instituição, por ele apaixonadamente criada e devotadamente servida, a designação de Centro Social e Paroquial Padre Reis. Em meu entendimento, uma consagração tão justa como inadiável.

MACINHATA DA SEIXA> FOI HÁ 50 ANOS

Macinhata da Seixa juntou-se à ‘VIDA NOVA’ O jornal ‘Vida Nova’ surgiu em fevereiro de 1959 pela mão dos párocos de Pindelo e São Roque, respetivamente padres Celestino Félix e Manuel Pereira da Costa. Há precisamente 50 anos. A morte precoce do saudoso pároco de São Roque levou à desistência da participação da freguesia no ‘Vida Nova’, associando-se, entretanto, outras freguesias, que desistiriam. Janeiro de 1964 seria a data da viragem. Há precisamente 50 anos. O Padre Manuel Pires Bastos chegara a Macinhata da Seixa em novembro de 1961 e a sua conhecida experiência nas lides jornalísticas foi decisiva, assumindo a direção até novembro de 1975, momento da transferência para Ovar. Palmaz viria a aderir também. Apaixonado pela história, o Padre Bastos publicaria aqui um vastíssimo leque de estudos, mais tarde integrados,

de parceria com o Dr. Maurício Antonino Fernandes, na monografia de Macinhata da Seixa. Chegado a Macinhata da Seixa, o saudoso Padre Manuel Pereira Reis assumiria a direção do ‘Vida Nova’ em janeiro de 1976, funções que exerceu com conhecido entusiasmo até à morte, em outubro de 2000. ‘Vida Nova’ muito pouco lhe sobreviveu, sendo opinião unânime que só a sua rara força de vonta-

de permitiria adquirir fundos que assegurassem a publicação. Macinhata da Seixa deixou de contar com pároco residente. Durante longos anos, ‘Vida Nova’ foi o elo de ligação aos seus muitos emigrantes, aos muitos que combateram na Guerra do Ultramar, mais ainda alavanca mobilizadora de vontades que conduziram à realização de obras, e não só paroquiais, pois que sempre esteve presente na luta

pelos legítimos anseios das populações. Macinhata da Seixa deve muito ao ‘Vida Nova’. As suas páginas foram o motor que impulsionou a longa, dura – e por vezes incompreendida – jornada de quase duas décadas que conduziu à abertura, em 01 de fevereiro de 1989, do Centro Social e Paroquial de Macinhata da Seixa. ANTÓNIO MAGALHÃES


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UL> RANCHO FOLCLÓRICO ‘CRAVOS E ROSAS’ PROMOVEU

I Encontro de Cantares das Janeiras No passado dia 18, o Rancho Folclórico ‘Cravos e Rosas’ de Ul levou a cabo o I Encontro de Cantares das Janeiras. Atividade que teve como ‘palco’ a sua sede - antiga EB1 de Adães – e que resultou em ‘casa cheia’, o que, aliás, já vem sendo um hábito no que toca às organizações desta agremiação ulense.

Tavares Ribeiro

O vereador Isidro Figueiredo fez questão de marcar presença no I Encontro de Cantares das Janeiras promovido pelo Rancho Folclórico ‘Cravos e Rosas’

TAVARES RIBEIRO

Procedimento que era comum no passado, a prática de ‘cantar os reis’, ‘tirar as janeiras’ ou os ‘cânticos de boas festas’ foi recorrente em todo o território nacional, desenvolvendo-se em curtos percursos noturnos, de porta em porta, com melodia e letras em canto de peditório, pelos ‘janeireiros’ ou ‘reiseiros’, visando traduzir-se em oferta de salpicões, chouriços ou alguns ‘cobres. Hoje em dia, cantar as janeiras constitui bom meio de preservação de uma importante parcela do diversificado e riquíssimo património cultural, expressivo e etnográfico dos habitantes da região e do país. Com efeito, esse género de cantares reflete sentimentos e emoções das gentes, sua música, ritos, ritmos e sons e - a exemplo do folclore em geral - entra no vasto repertório das janeiras, a linguagem popular que ‘conta’

A antiga EB1 de Adães, sede do agrupamento ulense, encheu para assistir a esta iniciativa inédita

costumes, atividades locais, elementos naturais, lugares, modos de viver, etc.. Belo incentivo à manutenção de melodias e letras repescadas na tradição popular e feliz argumento de convivialidade, partilha de repertório e altura de marcarem a sua singularidade, associaram-se a este registo

de cantar as janeiras o Rancho Folclórico ‘Cravos e Rosas’ (Ul); Grupo de Cavaquinhos da União Popular da Rebordosa (Penacova – Coimbra); e ‘Trovas à Toa’ (Macieira de Sarnes). Na hora das intervenções, dos agradecimentos e da troca de lembranças, o vereador do ‘movimento associativo’, Isidro

Figueiredo, elogiou no ‘Cravos e Rosas’ as múltiplas iniciativas que têm promovido na sua sede, confessando estar mais uma vez ali com “todo o gosto no espaço que me diz muito, numa escola que continua a ser uma casa de cultura, de educação, enfim, virada para os elementos identitários”, sublinhan-

CUCUJÃES> ALUNA DA EB1 DO PICOTO FOI UMA DAS VENCEDORAS DO CONCURSO ‘CONTOS DE NATAL’

Ana Almeida venceu escalão A Na notícia ‘Natal ‘deu’ prémios na vila cucujanense’ sobre a cerimónia de entrega dos prémios referentes às várias iniciativas promovidas pela Junta de Freguesia de Cucujães, sob o mote ‘Este Natal tem um brilho especial’, nesta última quadra natalícia, que foi publicada na edição 4541 do jornal Correio

Panorâmica geral dos vencedores do concurso ‘Contos de Natal’

de Azeméis, há uma omissão que, agora, importa repor. Assim, no que respeita ao concurso ‘Contos de Natal’, faltou fazer referência à primeira classificada do escalão A - Ana Almeida, aluna da EB1 do Picoto –, lapso que o nosso semanário assume, publicamente, e pelo qual apresenta desculpas.

do a realidade de muitos “que passaram aqui como crianças e hoje regressam noutras circunstâncias para nos enriquecer a todos com estes momentos culturais”. Também Hugo Pereira - representante de Ul na União das Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail – aplaudiu a concretização deste bom momento de convívio e partilha, congratulando o agrupamento de folclore ulense por “tudo aquilo que tem feito pela freguesia e pela forma fantástica como se tem empenhado para levar a cabo o vosso projeto”, sublinhando ainda que, na qualidade de autarca, a atitude tem sido a de apoiar sempre de modo a que estas atividades possam continuar e até aumentarem em número e qualidade. Já para o Padre Ricardo, pároco de Ul, cantar as janeiras, com motivos religiosos, tendo por base o nascimento de Cristo, mesmo por pessoas que possam andar um bocadinho afastadas da religião é “sinal que nós, cristãos, produzimos cultura”, permitindo dialogar com pessoas de outras religiões ou que até nem acreditam. E daí ser uma boa razão para elogiar os ‘Cravos e Rosas’, por este evento, que vale também como ‘ponte de diálogo’ ao cantar as janeiras. Por último, o presidente da direção do grupo anfitrião, que promoveu o I Encontro de Cantares das Janeiras, assinalou o serviço prestado à cultura popular, arte musical, preservação do património e prestígio da freguesia de Ul. E prometeu não parar por aqui: “O nosso lema é levar cada vez mais longe aquelas duas letras que muito pesam e muito têm que dizer”.

PINHEIRO DA BEMPOSTA> COMISSÃO DAS FESTAS DE S. PAIO 2014 ORGANIZA

Excursão às ‘Amendoeiras em Flor’ É já no próximo dia 09 de março a excursão às ‘Amendoeiras em Flor’ que a Comissão de Festas (CF) de S. Paio 2014 está a organizar. Nesse domingo, quem aceitar o convite do grupo de trabalho liderado por Fernando Nunes Ferreira vai poder desfrutar do que de melhor este itinerário turístico tem para oferecer, passando por Viseu, Pinhão, São João da Pesqueira, Vila Nova de Foz Côa e Celorico da Beira. Os interessados devem reservar, o quanto antes, lugar no autocarro através dos seguintes contatos: 914 590 543, 916 539 280, ou 964 003 827. De salientar ainda que agora, no início de fevereiro, a CF vai iniciar o peditório pela freguesia, apelando, desde já, à colaboração de todos os pinheirenses.


28 de janeiro de 2014

desporto

CN SENIORES> EXPLOSÃO DE ALEGRIA EM JOGO REALIZADO À PORTA FECHADA

Cesarense carimbou passaporte para disputar a subida à 2.ª Liga LUS. LOUROSA, 0 FC CESARENSE, 1 Lusitânia Lourosa: Rui Pedro; Andrezinho ©, Hugo Silva (Bino, 82’), Ivo, Lima, Ze Paulo (Moisés, 73’), Victor Fonseca, Antonio, Sanguedo, Chapinha (Xavi, 65’) e Batista. - Treinador: Joaquim Martelinho. FC Cesarense: Marco ©; Américo, Tiago Resende, Hugo, Marquitos, Bruno Fogaça (Tó Frangolho, 66’), Paulo Ferreira (Bruno Anciães, 86’), João Pinto, Alex, Zé Mário (Diogo Mota, 90+4’) e Careca. - Treinador: Luis Miguel. Jogo no Estádio do Lusitânia FC Lourosa Árbitro: Humberto Texeira (AF Porto), auxiliado por Manuel Soares e Vasco Sousa. Cartões amarelos: Alex (50’),Hugo (70’), Xavi (77’), Ivo (82’) e Bino (90’). Marcador: João Pinto (90+2’).

Equipa do Cesarense festejou esta vitória

Realizando um jogo inteligente em Lourosa, tradicionalmente, um terreno muito difícil e hostil apesar de ter sido realizado à porta fechada por castigo imposto pela FPF, o Cesarense carimbou, com muito mérito e justiça, o passaporte para o grupo restrito que irá disputar a subida à 2.ª Liga.

cional de Seniores, começou muito vivo, com ambas as equipas a procurarem acercar-se com perigo das balizas adversárias. O Cesarense mostrou-se mais perigoso, tendo beneficiado, nos primeiros minutos, de dois livres diretos mas, infelizmente, mal cobrados. O primeiro lance de grande perigo pertenceu à equipa da casa, iam já decorridos 30 minutos. Em consequência de um livre direto, na insistência a bola foi cruzada para a área onde surgiram dois atletas do Lourosa em posição privilegiada para golo. Mas acabaram por fazer falta sobre Marco. R. CASTRO Aos 41’, excelente oportunidade para o Cesarense através Tendo como assistência de um canto. Colocada na área somente algumas dezenas de do Lourosa, a bola encontra dirigentes de ambos os clu- Paulo Ferreira, que cabeceou bes, numa partida que, em para as mãos do guarda-redes situações normais, apresenta- local. ria uma assistência de alguns milhares de adeptos, o FC Guardiões em bom plano Cesarense trazia a lição bem No reatamento para a seestudada e não se atemorizou gunda parte, o Lourosa enface às dificuldades do jogo e trou mais agressivo. Aos 56’, ao facto de estar a um passo de contra-ataque perigoso dos escrever mais uma importante visitados. Já na pequena área página na sua já brilhante his- do Cesarense, quando paretória. cia que o golo iria surgir, eis O jogo, a contar para a 18.ª que apareceu Tiago Resende, jornada do Campeonato Na- muito oportuno, a cortar para

canto. Aos 60’, nova grande oportunidade para o Cesarense. Livre direto muito bem cobrado por Marquitos. A bola ultrapassou a barreira, contudo, o guarda-redes local, muito atento, defendeu para canto. Na sequência, o Lourosa recuperou a bola e criou uma excelente oportunidade, mas Marco, apesar da dificuldade, foi bem sucedido na defesa. À passagem dos 70 minutos o Cesarense criou novo lance para golo. Novamente

de bola parada e, desta vez, de livre direto, a bola não entrou por milagre. Na insistência, Paulo Ferreira cabeceou para golo, mas o guarda-redes Rui Pedro, por instinto, evitou com os pés. Nova insistência, com bola cruzada para a área e, desta feita, um defensor local desviou a bola da cabeça de Paulo Ferreira com a mão. Apesar dos protestos, o árbitro não validou a falta. Vitória nos descontos Já nos descontos, quando

parecia que a partida ia terminar empatada e numa fase em que os forasteitos procuravam gerir o empate e a equipa da casa denotava nítida quebra física, surgiu um livre à entrada da área do Lourosa. Chamado a cobrar, Hugo colocou a bola na direita em Zé Mário. Este, por sua vez, cruzou milimetricamente para a cabeça de João Pinto que, com uma excelente cabeçada, colocou a bola no fundo da baliza do Lourosa. Um grande golo, fruto de uma jogada estudada e que, finalmente, veio trazer alguma justiça ao resultado, premiando a excelente atitude e jogo do FC Cesarense. Quando o árbitro deu por terminada a partida, grande explosão de alegria de toda a equipa de Oliveira de Azeméis, juntamente com os dirigentes presentes. Pena o jogo ter sido realizado à porta fechada, pois os habituais adeptos perderam uma grande partida de futebol. Uma palavra de apreço e gratidão para o presidente da direção, Luís Pinho, que, a seis jornadas do fim da primeira fase, foi buscar o treinador Luís Miguel ao Carregosense e garantiu o regresso do médio defensivo João Pinto. Com eles e com o importante empenho do restante conjunto, o Cesarense saiu do buraco em que se encontrava e, após cinco vitórias e um empate, a equipa chegou ao segundo lugar da Série D, terminando a dois pontos do líder, S. João de Vêr. Uma ponta final muito meritória e que ‘trouxe à tona’ a qualidade escondida desta equipa. Com esta postura e um treinador ambicioso e vencedor, este plantel ainda irá trazer muitas alegrias aos seus associados e adeptos. Arbitragem de bom nível, apesar da grande penalidade por marcar a favor do Cesarense.


DESPORTO

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CN SENIORES> BUSTELO VAI LUTAR PELA PERMANÊNCIA.

> I DIVISÃO DISTRITAL

Empate com sabor amargo

Resultado certo

ESTARREJA, 0 S.C. BUSTELO, 0

Alfredo Pinho

Soutense: Fábio Ribeiro; Pedro, Nuno, Jorge, Mauro, Hugo, Rui, Bruno, Hélder, Fábio e Paulo (Daniel, 60). - Treinador: Borges.

Estarreja: Pedro Monteiro; Justiça, Nuno Cruz, Gustavo, Pedro Tavares; Costa, João Paulo (André, 63’), Stephane; Carlitos (Bonfim, 55’), Helder Ferreira e Alexis (Nelson, 69’).

At. Cucujães: Pedro; Rebelo, João Lamas, Ricardo Nuno, Brinca, Canelas (Rui Miguel, 60), Márcio (Puskas, 65), Litos, Casalinho, Julinho (Roscas, 88) e Hélder.

S.C. Bustelo: Janita; Paivinha, Luís, Renato, Almeida (Zé Pedro, 75’) , Dani, Bruno Tiago(Miguel, 54’), Diego (Azevedo,64’), Marcelo ; Miguel Soares e Rafa.

Cartões amarelos: Fábio Ribeiro, Mauro, Fábio, Rebelo, João Lamas, Ricardo Nuno, Márcio, Litos e Casalinho. - Treinador: Durbalino Lima. Jogo no Estádio S. Miguel de Souto Árbitro: Nuno Pinto

Jogo no Estádio Municipal Dr. Tavares da Silva Árbitro: Edgar Correia (Coimbra) Cartões amarelos: Almeida (17’), João Paulo (21’), Justiça (31’), Nuno Cruz (84’), Dani (85’), Renato (89’), André (90’) e Pedro Monteiro (90’+2).

Neste último encontro da primeira fase, os comandados de Miguel Oliveira precisavam, obrigatoriamente, de vencer para continuar a alimentar o sonho de alcançar o segundo lugar que daria acesso à série dos primeiros, mas para isso também necessitava que o seu vizinho Cesarense não vencesse em Lourosa.

O Bustelo vai agora disputar a fase de permanência

Mas, no primeiro tempo, pouco fez por isso, sendo raras as vezes que chegou à baliza de Pedro Monteiro, que foi quase um espetador ao longo de toda a partida, assim como Janita. É que na primeira metade o jogo foi muito disputado a meio campo, com as defesas a superiorizarem-se quase sempre aos ataques, não permitindo grandes veleidades aos dianteiros contrários, pelo que o resultado ao intervalo se aceitava. Na segunda metade, e apesar de os locais talvez terem estado mais por cima no jogo,, O Bustelo tinha primeiro de pertenceram aos visitantes as vencer o seu jogo e só depois melhores oportunidades de pensar no que se estaria a pas- golo, sendo que, logo no início sar em Lourosa. da etapa complementar, Rafa,

em boa posição, desperdiçou uma soberana ocasião, rematando ao poste. Os locais, em rápidos contra-ataques, procuravam chegar com perigo à baliza de Janita, tentando aproveitar o balanceamento visitante no ataque. Mas a defensiva Bustelense provou o porquê de ter acabado esta primeira fase como a defesa menos batida e esteve sempre muito segura e controlou sempre as investidas locais. O conjunto visitante tentou a todo o custo chegar ao golo, mas falhou diversas vezes no último passe, pelo que não criou grande perigo na área contrária. Exceção para dois lances, um dos quais por intermédio de Rafa, que ain-

da chegou a introduzir a bola na baliza local, contudo, viu o lance a ser invalidado por alegado fora de jogo, que deixou algumas dúvidas. Foi já ao cair do pano que surgiu a melhor oportunidade da partida, com Marcelo a falhar novamente uma grande penalidade, rematando muito torto e levando a bola a sair ao lado da baliza de Pedro Monteiro. O empate acaba por ser justo, pese embora as melhores oportunidades tenham pertencido aos visitantes que, mais uma vez, pecaram na finalização. O Bustelo vai agora disputar a fase de permanência nos Campeonatos Nacionais que arranca no próximo dia 16 de fevereiro.

> S. ROQUE LEVOU A MELHOR SOBRE O FURADOURO

Arbitragem arruinou um grande jogo da partida decidiu ser a figura central do embate. Logo aos dez minutos, o guarda redes visitante – CarS. Roque: Resende; Fi (Talheiro, 54’), los – facilitou numa defesa de Renato, Xavi e Vasquinho (Barbosa, 33’); Leo (Marcelo, 81’), Tiago Pinheiro, Cavilha rotina e quase sofria o primeie Dani; Joel e João Marques. - Treinador: ro golo. Os homens da casa Aurélio Fonseca ainda protestaram com os Furadouro: Carlos; Fabinho, Cerqueira, juízes, mas o lance era demaKikas e Paulo; Maganinho, Levezinho e Anthony; Carlitos (Alex, 78’), Felix e Pina siado difícil de decidir. Logo (Luís Carlos, 75’). - Treinador: Ângelo de seguida, Joel foi rasteirado Resende dentro da área e viu um carCartões Vermelhos: Barbosa; Maganinho tão amarelo – começava aqui e Cerqueira o triste espectáculo dos árbiMarcadores: Joel (36’ e 90’+1) e Cavilha (63’); Paulo (55’ g.p. e 88’ g.p.) tros. Ainda assim, após um passe de João Marques, Joel viria O S. Roque bateu o Fura- mesmo a abrir o marcador douro em casa, num grande com um pequeno toque a tirar jogo de futebol, que só não foi a bola do alcance de Carlos. ainda melhor, porque o árbitro Ao intervalo, as coisas pare-

S. ROQUE, 3 FURADOURO, 2

SOUTENSE, 1 AT. CUCUJÃES, 1

ciam tranquilas e, apesar de muito intensos, os visitantes nunca ameaçaram, realmente, a baliza do S. Roque. Na segunda metade, um penalty inventado deu a Paulo o golo do empate, ao qual o S. Roque responderia, prontamente, com Cavilha a resolver um lance confuso na área adversária e recolocando os caseiros em vantagem. Nesta fase, o Furadouro tornava-se cada vez mais ameaçador e parecia complicado que não pontuassem. Ao cair do pano, nova grande penalidade a favor dos visitantes – esta bem assinalada – e Paulo bateu pela segunda vez Resende. Os comandados de Auré-

lio Fonseca não desistiram e, já nos descontos, marcaram por Joel depois de uma jogada que lembrou a todos os que a viram porque se chama ao futebol o jogo bonito: Marcelo amortece de peito, João Marques devolve de primeira e Marcelo, também ao primeiro toque, isola Joel. O pequeno ponta de lança não falhou na cara de Carlos e selou o resultado final. Para além do inevitável Joel, Marcelo (apesar dos poucos minutos em campo) e João Marques brilharam num jogo que seria muito melhor se o árbitro não tivesse mostrado 15 cartões amarelos e três vermelhos.

A jogar fora, frente a um adversário direto, o Cucujães procurava vencer para equilibrar as contas no Campeonato. O jogo começou com as equipas a estudarem-se, mutuamente, e sem correrem grandes riscos. Mas foi a equipa da casa quem começou a destacarse, ganhando algum ascendente e fominando até à meia-hora de jogo. A partir dessa altura, o Cucujães procurou chegar-se à frente e Canelas teve a oportunidade de inaugurar o marcador, mas não conseguiu. Aos 42 minutos, o Soutense chegou ao golo num contra ataque finalizado por Rui Filipe. Na segunda parte, o Cucujães tentou alterar o rumo do jogo e, aos 68 minutos, Brinca fez o empate após Hélder cabecear à barra. Até ao final, o jogo ficou partido e acabaram por ser os homens da casa os mais esclarecidos, apesar do Cucujães ter conseguido segurar o ponto. Um empate justo, num encontro entre vizinhos nem sempre bem jogado mas disputado a cada jogada, já que o terreno não permitiu mais. Destaque ainda para a estreia, em bom plano, do júnior Julinho na equipa Sénior do Atlético Clube de Cucujães.


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

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II DISTRITAL – SÉRIE A> MÁ ENTRADA NA SEGUNDA VOLTA

Macieirense perdeu injustamente MANSORES, 1 MACIEIRENSE, 0 Mansores: Bessa, Mosca, Ricardo, Fifas, Vilar, Hélder, Xavi, Silva (Traquina, 60’), Bruno Leite, Dani e Talhas (Frodo, 71’). Treinador: Zé Manel. Macieirense: Hugo, Bernardo, Xavi, Dani (Fabito, 85’), Brunito, Moisés, Lúcio, Estrela (Walter, 73’), Ruben (Marcelo, 60’), Catrina e Sérgio Gomes. - Treinador: Miguel Tavares. Jogo no Campo das Relvas em Mansores, Arouca Árbitro: Pedro Oliveira, auxiliado por Vítor Almeida e Pedro Pinho Cartão amarelo: Bruno Leite (75’) Marcador: Talhas (54’)

Na jornada que assinalava o início da segunda volta, o Macieirense averbou a segunda derrota consecutiva, após uma partida em que voltou a sentir na pele a síndrome dos golos falhados.

O Macieirense só se pode queixar de si próprio

sob alguma chuva, o que implicou que o relvado sintético estivesse muito rápido e algo escorregadio. No primeiro tempo, o encontro teve poucos motivos de interesse, já que tirando uma oportunidade para cada equipa, as defesas mostraram a sua superioridade face aos ataques. PAULO RUI Aos 6’, Vilar, em boa posição, rematou fraco à figura de Hugo Tal como no último jogo em e, apesar deste lance ter surgido Alvarenga, este desafio decorreu cedo no jogo, pouco ou nada

acrescentou a uma partida disputada a um ritmo muito lento. Só aos 26 minutos, o marcador voltou a estar perto de ter algum colorido, com Sérgio Gomes a atirar cruzado para a defesa de Bessa, que viria a tornar-se na figura do encontro. No canto, Moisés, sozinho ao segundo poste, acertou mal na bola. Depois de uma primeira parte fraca em todos os sentidos, os segundos 45 minutos acabaram

por justificar a deslocação dos adeptos das duas formações ao Campo das Relvas. Logo aos 51’, Sérgio Gomes dispôs de mais uma ocasião para inaugurar o marcador, mas voltou a não conseguir ultrapassar a oposição do guardião adversário e, na sequência do canto, Lúcio rematou colocado para uma monumental intervenção de Bessa. Porém, pouco depois, o Mansores, mostrando uma grande eficácia, chegou à vantagem por

intermédio de Talhas, que não falhou só com Hugo pela frente. A prestação dos locais não justificava este resultado, contudo, a resposta do Macieirense não se fez esperar. À passagem do minuto 56, o capitão Moisés teve tudo para marcar, mas o remate acabou por sair por cima do travessão e, passados apenas seis minutos, Catrina, após dominar o esférico com o peito, rematou rasteiro para mais uma enorme defesa de Bessa. Entretanto, o jogo ficou partido e as oportunidades sucederam-se nas duas balizas, com destaque para duas grandes intervenções de Hugo, primeiro, com uma palmada decisiva a tirar o pão da boca a Frodo e depois, com uma defesa espetacular a evitar um grande golo de Xavi, e para o remate forte de Catrina que passou muito perto do poste. Num encontro onde apenas no segundo tempo mostrou a razão de estar nos lugares cimeiros do campeonato, o Macieirense só se pode queixar de si próprio, já que demonstrou uma ineficácia que só podia originar num resultado negativo, apesar da grande atitude e entrega que teve até ao apito final.

II DISTRITAL – SÉRIE B> DEMASIADO MAU PARA SER VERDADE…

Noves fora, nada! GD BEIRA-VOUGA 9 ADRC PALMAZ 0 Beira-Vouga: João Cireneu, Sérgio Cerqueira, Firmino Salgado, Filipe Oliveira (António Tebus, 68’), Gonçalo Paiva, Jorge Branco, Roberto Marques (Carlos Nogueira, 65’), Ricardo Marcelino, Miguel Rodrigues (Rafael Oliveira, 55’), João Fonseca e Renato Coutinho. - Treinador: Octávio Almeida Palmaz: Chiva, Hélio, João, Pileca, Gil, Chico (Cláudio, int.), Magalhães, Vilas, Ricardo Ribeiro (Xami, 36’, Kikas, 65’), Jorge e Mário Lima. - Treinador: António Valente

Em tarde invernosa, subiram ao relvado sintético do Parque de Jogos José O. Santos, em Frossos, o 3.º e o 14.º classificados da série B da II Divisão Distrital. Com um campeonato muito bem conseguido até ao momento, os homens da casa partiam como claros favoritos à vitória no encontro. Situação essa que, com o passar dos minutos, veio a ser confirmada por completo. Numa entrada em jogo (mais uma) completamente

Muitos erros defensivos foram determinantes para a derrota do Palmaz

desastrada dos homens de Palmaz, aos três minutos de jogo já o marcador funcionava por intermédio do alto e possante ponta de lança Firmino Salgado, respondendo de cabeça, praticamente na pequena área, a um cruzamento bem medido saído da direita do ataque. Com os setores ‘partidos’, o Palmaz defendia somente com os quatro homens da sua de-

fensiva, perante um mar de jogadores azuis, que, aparecendo como setas na sua zona ofensiva, jogada sim jogada sim, causavam situações de marcada superioridade numérica e, consequentemente, de perigo iminente. Aos 15 minutos, nova oportunidade para fazer funcionar o marcador, no entanto, os homens da casa não conseguiram

converter a grande penalidade, desferindo a cobrança da mesma ao lado da baliza de Chiva. Até ao intervalo, foi um desfilar de erros defensivos que proporcionaram mais três golos aos visitados. Ofensivamente, nada a registar para os comandados de António Valente. Os primeiros minutos do segundo tempo aparentavam

trazer melhores notícias para os visitantes, no entanto, foi uma presença em jogo pouco duradoura. Aos 51 minutos já o marcador havia sido dilatado para 5-0. O resto do jogo pouca história teve: Com baixos índices físicos, num terreno molhado e algo pesado, os visitantes foram tendo cada vez mais dificuldades para estar dentro o jogo. Até ao apito final, o resultado foi-se dilatando com uma dolorosa normalidade, fixando-se num volumoso, mas justo, 9-0 para o Beira-Vouga. De destacar, para os homens da casa, os cinco golos marcados por Firmino Salgado e, para os palmacenses, o número gritante de erros defensivos que se verificaram e a incapacidade física e mental para batalhar o ‘jogo pelo jogo’. No próximo domingo o Palmaz regressa à ação no seu reduto em dérbi concelhio frente ao S. Roque RENATO BASTOS


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LIGA CABOVISÃO> OLIVEIRENSE PERDE PONTOS EM JOGO POUCO INTERESSANTE

Um passo atrás em Tondela TONDELA, 1 OLIVEIRENSE, 0 Tondela: Cláudio Ramos, Edson, Pica, Palmeira, João Vicente, Boubacar, Robson (Fábio Pacheco 60’), Tiago Barros (Calé, 46’), Jô, Marco Aurélio e Viafara (Lucas Romano, 75’). - Treinador: Álvaro Magalhães. Oliveirense: João Pinho, Carela, Godinho, Banjai, Califo, Laurindo, Renan (Carlitos, 60’), Hélder Silva (Paulinho, 83’), Rui Lima, Ely (Oliveira, 68’) e Yero. - Treinador: Artur Marques. Jogo no Estádio João Cardoso, em Tondela Árbitro: Luís Ferreira (Braga) Cartões amarelos: Jô (45’), Laurindo (47’), Godinho (53’) e Pica (90’+1). Marcador: Calé (48’, g.p.).

Depois de ter conseguido pontuar a jogar contra o primeiro classificado da Liga Cabovisão, a Oliveirense foi a Tondela dar um passo atrás no caminho de saída do mau momento em que se encontra.

Artur Marques continua a trabalhar para trazer melhores dias à Oliveirense.

apesar de não ter conseguido momentos de controlo do jogo, lutou empenhadamente por um outro resultado. E o Tondela também não fez muito por merecer a vitória. Sobretudo na primeira parte, em que não soube jusUm penálti bem cobrado tificar a nona posição que ocupelo brasileiro Calé, logo a pava na tabela. A Oliveirense, abrir a segunda parte, impôs em antepenúltimo, precisava uma derrota algo inglória à de uma vitória para se demarturma de Artur Marques que, car do Atlético, que só dispu-

tará esta 27.ª jornada no dia 29, ante o Aves. Em caso de vitória da equipa da Tapadinha, a UDO retomará o último posto, acentuando-se o risco de despromoção. Anteontem, em Tondela, primeira parte pouco interessante, com pouco mais do que um par de ocasiões de golo, e só por parte dos anfitriões. Primeiro aos 34’, com João Vicente a cruzar ameaçadoramente,

26.ª JORNADA> ‘LUZINHA’ DO LADO DA OLIVEIRENSE

Empate frente ao líder Embora com um pouco de sorte à mistura, a verdade é que a Oliveirense apresentou-se, neste encontro, com Oliveirense: João Pinho, Steven (Carlitos, uma atitude que não parecia 60’), Banjai, Godinho, Califo, Alphonse, Laurindo (Hélder Silva, 85’), Ély (Carela, denotar a diferença pontual 46’), Rui Lima, Yero e Guima. Treinador: entre ambos os conjuntos na Artur Marques. tabela. Aliás, o empate acaMoreirense: Marafona, Paulinho, Ricardo ba por ser um atraso de vida Nascimento, Stéphane Madeira, Miguepara o Moreirense, que está a lito, Idris, André Simões, Filipe Melo, Rui Miguel, Wagner (Edgar Costa, 74’), Mendy apenas três pontos do segun(Pires, 67’). Treinador: Vítor Oliveira. do classificado, o Penafiel. Jogo disputado no Estádio Carlos O jogo foi, mesmo, bastanOsório, em Oliveira de Azeméis te disputado, mas a resiliência Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco). da Oliveirense não foi sufiCartões amarelos: Guima (43’), Steven (45’), Wagner (63’), Edgar Costa (78’), ciente para impedir a formaStéphan Madeira (86’). ção de Moreira de Cónegos Cartão vermelho: Marafona (90’+2). Marcadores: Mendy (8’), Yero (15’), Wagabrir o ativo, por intermédio ner (18’), Filipe Melo (90’+1, p.b.). de Mendy, que recebeu um cruzamento primorosamenA Oliveirense recebeu o te executado por Wagner e líder Moreirense para cum- cabeceou para surpreender prir a 26.ª jornada da Liga João Pinho Cabovisão e conseguiu ponA Oliveirense não tardou a tuar num jogo que se antevia responder e quase conseguia difícil. Ajudou um golo na empatar, mas Godinho enprópria baliza já em tempo controu pela frente um Made descontos. rafona inspiradíssimo, que só

OLIVEIRENSE, 2 MOREIRENSE, 2

quebrou ao fim de algumas tentativas. Foi Yero que, aos 15’, saltou mais alto do que o guardião forasteiro e, de cabeça, atirou certeiro para dentro da baliza. O golo veio galvanizar a turma de Artur Marques, mas foi o Moreirense que conseguiu desfazer a igualdade. E mais uma vez com um entendimento entre Mendy e Wagner, em que este último rematou, dentro da área e em posição frontal, para o 1-2 com que se chegou ao intervalo. No reatamento, a Oliveirense mostrou que podia ombrear com o líder da prova, mas não conseguia levar a bom porto os seus intentos de fazer golo. Já nos minutos de compensação, a ‘luzinha’ sorriu à Oliveirense, que viu o marcador chegar ao 2-2 com um autogolo de Filipe Melo.

e depois, quase em cima do intervalo, Marco Aurélio rematou de fora da área para uma defesa apertada de João Pinho, que segurou o nulo com que se foi para os balneários. No reinício da contenda só se notaram modificações táticas no lado do Tondela. A entrada de Calé para o lugar de Tiago Barros deu frutos: é que foi o recém-entrado atleta que, aos 48 minutos, consegue ‘sacar’ um penálti ao ser travado em falta por Laurindo. Calé cobrou e inaugurou o marcador. Só Rui Lima pareceu ter estado mais perto de conseguir o golo do empate e foi logo depois quando, aos 50’, executou na perfeição a cobrança de um livre à entrada da área. Mas aí foi Cláudio Ramos quem brilhou com uma grande defesa, tirando o ‘pão da boca’ ao avançado unionista. Por esta altura a Oliveirense já pouco aparecia no jogo e quase que não conseguia incursões de ataque. Assim, permitiu que o Tondela encontrasse espaços para o caminho da baliza de João Pinho. A sorte sorriu ao guardião visitante, que, aos 90 minutos, viu Jô rematar ao lado e, quase no final dos descontos, Marco Aurélio acertar com estrondo no travessão.

Alphonse regressa a Barcelos O médio Alphonse, contratado no início da época pelo Gil Vicente ao Mirandela e cedido à Oliveirense, vai regressar a Barcelos para reforçar o plantel de João de Deus. O jogador, da Costa do Marfim, foi uma das principais mais valias da equipa unionista na primeira metade do campeonato, tendo atuado em 21encontros. Em sentido contrário deverá viajar o defesa Nélson Agra, prevendo-se que deixe o plantel gilista até 31 de janeiro, ao serviço do qual não chegou a cumprir qualquer minuto de jogo no Campeonato. Apenas foi utilizado em dois jogos na Taça da Liga e noutro a contar para a Taça de Portugal. A vinda para a Oliveirense tornou-se provável após o clube de Barcelos anunciar que a intenção seria “emprestar o jogador a um clube onde tenha oportunidade de jogar com mais regularidade”.


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Classificações

BASQUETEBOL> VI CAMPEONATO DA LIGA  FASE REGULAR

Oliveirense cai no terceiro período da partida DR

A Oliveirense não conseguiu superiorizar-se à Ovarense

Esta partida foi marcada pela estreia de James Blasczyk na equipa da Oliveirense: O extremo-poste veio ocupar o lugar de Adrick Mckinney e diga-se que, apesar de apenas ter jogado 16 minutos e 27 segundos, ficou patente a qualidade do atleta, apesar da falta de entrosamento no coletivo, já que apenas participou num único treino.

OVARENSE, 86 OLIVEIRENSE, 72 Ovarense: Cristóvão Cordeiro (13), José Barbosa (19), Fernando Neves (10), Miguel Miranda (20) e Sergi Coll (5). Jogaram ainda: Emanuel Sá e André Pinto (19. - Treinador: Carlos Pinto. Oliveirense: João Abreu (4), Aaron Fuller (22), João Soares (9), André Pereira (12) e João Reveles (8). Jogaram ainda: João Barbosa, Renato Azevedo (4), Rui França (3), Nelson Costa e James Blasczyk (10). Treinador: Rui Alves Jogo no Pavilhão Arena Dolce Vita e Rodrigues Raimundo, em Ovar Árbitros: Sérgio Silva, Nuno Monteiro e Ricardo Severino Por períodos: 17-16; 17-13; 26-16; 26-27

estado do piso, e transferida a velha casa da Ovarense. Ali, os anfitriões confirmaram, com alguma justiça, uma vitória por 86-72. Quanto ao jogo em si, nada fazia prever tal desfecho, na medida em que a marcha do ADELINO RAMOS marcador durante o primeiro (17-16) e segundo períoEnvolvidos na luta por um do (17-13), espelhavam bem lugar de acesso aos melhores a forma equilibrada como o lugares do play-off, Ovarense jogo decorreu, tendo chegae Oliveirense mediram forças do o intervalo com o mare lutaram pela vitória numa cador em 34-29, a favor dos ‘noite assombrada’: Ainda no pupilos de Carlos Pinto. decorrer do primeiro período, A partir do terceiro perínuma altura em que o resulta- odo, a Ovarense conseguiu do se encontrava em 11-05 a um ascendente de 15 pontos, favor dos visitados, a partida com uma boa defesa a aliarfoi interrompida no pavilhão se aos bons desempenhos nos Dolce Vita, devido ao mau lançamentos de longa distân-

James Blasczyk reforça o plantel da Oliveirense cia tanto de Miguel Miranda quanto de André Pinto. Em contrapartida apareceu, nessa altura, uma Oliveirense em desacerto. Na hora de atirar ao cesto cometiamse alguns erros, causados pela pressão da necessidade de correr atrás do prejuízo. Com efeito, a ansiedade começou a tomar conta dos pupilos de Rui Alves e os triplos não saíam, como o demonstra a estatística no final: Três convertidos em 17 tentativas, contra 14 convertidos em 36 tentativas do adversário. Já no último período, embora a Oliveirense tenha conseguido esboçar uma pequena reação, os pontos de vantagem conseguidos pela Ovarense acabaram por criar um fosso que serviu de alicerce à supremacia do adversário. Aaron Fuller, mesmo assim, conseguiu ser o melhor marcador do jogo, com 22 pontos, que não foram, porém, suficientes para vencer o encontro.


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FUTSAL>CAMPEONATO NACIONAL III DIVISÃO  SÉRIE B

Primeira derrota de Paulo Lima no comando técnico do Azagães AZAGÃES, 5 FEIRENSE, 7 Azagães: China; Paulo Bastos (2), Messi, Jorge, Tiago (1), jogaram ainda: Padeiro (1), Carlos (1), Pião, Piu. - Treinador: Paulo Lima Feirense: Dani; Banana, Fuca, Mino, Calão (1), jogaram ainda: Nuno Couto, Kaka (3), Claudinei, Ivo (1), Teixeira (1), Russo (1). Treinador: Joaquim Augusto Cartões amarelos: Padeiro, Messi, Tiago, Ivo e Russo. Duplo amarelo: Paulo Bastos, Kaka e Mino. Árbitros: Alexandre Costa e Alfredo Andrade. Cronometrista: José Vieira.

Na última jornada da primeira volta a equipa do Azagães reencontrou a equipa do Feirense, ambas que subiram aos campeonatos nacionais vindas da distrital de Aveiro. Na época transata, o título sorriu à equipa do Azagães. Neste fim de semana a equipa do Feirense acabou por vencer num dos melhores encontros de Futsal da época, equiparável até a uma 1.ª Divisão Nacional. A ajudar à festa, uma excelente moldura humana, muito civismo e muito respeito pelo jogo. O jogo começou com ambas

O Azagães fez mais para merecer a vitória.

as equipas a darem o máximo, sempre aguerridas e incentivadas pelas suas claques. O Azagães era, contudo, o conjunto mais pressionante, e, fruto disso, fez o golo inaugural quase a meio do primeiro tempo, por intermédio de Paulo Bastos. Na resposta, o Feirense podia ter empatado, mas China brilhou. Com o golo, o jogo ficou mais rápido com o Azagães a arriscar e a chegar perto do segundo, que acabou por surgir com uma jogada estudada em que Carlos fez a bola passar pelas mãos de Dani, que ficou mal na fotogra-

fia. Tal como no primeiro golo, o Feirense respondeu, mas, desta feita, China desviou a bola para o poste. Mais uma vez, o Azagães esteve perto do terceiro golo, sendo de realçar a combinação de Tiago e Paulo Bastos, que podia ter originado mais um. Nos últimos minutos antes do descanso os forasteiros conseguiram empatar o encontro mas Tiago haveria de fazer o terceiro golo. A pouco mais de um minuto do descanso um penálti que deixou dúvidas e a falta de sanção

disciplinar sobre China abriu a contagem de erros de arbitragem. O Feirense acabaria por empatar antes do intervalo. No segundo tempo a intensidade manteve-se, mas o banco do Feirense, de melhor qualidade, acabou por ser determinante. Apesar disso as primeiras oportunidades foram criadas pelo Azagães, com Jorge a rematar por duas vezes a poucos centímetros ao lado e mais uma a bater mesmo no poste. E como quem não marca sofre, os forasteiros conseguiram chegar à vantagem pela primei-

FUTSAL FEMININO>P.A.R.C. REGRESSA ÀS VITÓRIAS DEPOIS DE DOIS EMPATES CONSECUTIVOS

Goleada na receção à turma de Telhadela P.A.R.C, 9 G.R.C.TELHADELA, 4 P.A.R.C.: Sílvia, Liliana, Filipa, Raquel e Aida Borges. Jogaram ainda: Carolina, Joana Fernandes, Lena, Daniela Ferreira, Alice, Joana Silva, Tuka G.R.C.Telhadela: Sílvia Capela, Carla Pinto, Vera Marques, Sara Silva e Carina Lopes. Jogaram ainda: Beatriz Sousa, Cimara Pisco, Vera Silva Marcadoras: Raquel (4), Tuka(2), Aida Borges, Joana Silva, Lena, Carina Lopes, Vera Marques, Carla Pinto, Liliana(p.b.) Jogo no Pavilhão da P.A.R.C., em Pindelo

Depois de dois empates consecutivos, a equipa sénior feminina da P.A.R.C. queria regressar às vitórias. Mas, para isso, teria de vencer o penúltimo classificado, a modesta equipa do G.R.C.Telhadela. Muito cedo as auri-negras queriam impor a sua superioridade e mostrar o porquê dos 18 pontos que separavam ambos os conjuntos. Apesar de uma entrada nem sempre bem jogada, as locais iam criando algumas situações de perigo,

pelo que se adivinhava o golo que apareceu quando passava o segundo minuto: uma jogada muito bem construída permitiu a Raquel inaugurar o marcador. Sempre por cima, as pindelenses estavam galvanizadas para uma vitória gorda e o resultado viria a ser alargado por Aida Borges, com um remate forte e colocado. Como tem sido hábito ao longo do campeonato, a equipa da P.A.R.C. deixou-se acomodar pela vantagem e foi dando às adversárias motivos para acreditarem. E este jogo não fugiu à regra, pois, aos poucos, as forasteiras, mesmo sem criar grandes oportunidades, iam incomodando Sílvia, até que num canto Liliana fez autogolo. A partir daí, as visitantes ficaram por cima e passaram a ser a equipa mais forte, perante uma equipa lenta, frágil e sem ideias, por isso adivinhava-se o empate que aconteceu a 28 segundos do

intervalo, perante a passividade e desatenção de toda a defesa. No segundo tempo, as comandadas de Hugo Tavares entraram como saíram para o intervalo: permitiam que as visitantes se mostrassem mais fortes, mas sem conseguirem criar grande perigo. Sem fazer por isso Raquel, com um remate seco e forte, colocou novamente a sua equipa em vantagem por 3-2. Foi o momento da reviravolta do futsal praticado em campo já que, no minuto seguinte e num livre direto, Raquel ampliou o resultado para 4-2. Empolgadas, as locais arrancavam para a goleada, aproveitando o desacerto das forasteiras. Justificavam, aos poucos e perante o seu público, a vantagem pontual e, até ao fim, as equipas iam aproveitando as suas oportunidades para concretizar em golo. Nota de relevo para mais um póquer de Raquel num resultado justo.

ra vez no encontro. O Azagães ainda beneficiou da expulsão por acumulação do adversário, sobre Pião, mas nos dois minutos de vantagem não conseguiu empatar. A equipa de Paulo Lima mostrava querer mais no jogo e era mais ofensiva e sempre muito pressionante, enquanto o adversário preferia explorar apenas o contra-ataque rápido. Enquanto Pião brilhava na baliza do Azagães, no outro lado o redes foi peça fundamental, pois parecia em tarde inspirada nas defesas. O Feirense aumentaria a vantagem por Russo, mas Paulo Bastos reduziu o marcador. O Feirense ainda marcaria antes e depois da expulsão por acumulação de Paulo Bastos. Padeiro definiria o 5-7 final a mais de três minutos do fim do encontro. A equipa do Azagães perde pela primeira vez após a chegada de Paulo Lima ao comando técnico, frente ao líder isolado do campeonato. Muitas queixas para a arbitragem, que não agradou a qualquer das equipas. FREDERICO BASTOS


26 >FUTSAL

Arbitragem de mau nível e tendenciosa FC AZEMÉIS, 2 BAIRROS, 2 FC Azeméis: Inácio; Paulo Azevedo, Pipokah (1), Hélder e Joel Silva (1). Jogaram ainda: Spock (cap), Lourenço, Andorinha, Paulinho, Robinho e Braga. - Treinador: Ricardo Canavarro. Bairros: Henrique; André, Bruno (2), Leitão e Beato. Jogaram ainda: Tiago, Duarte (cap), Gusto, André Carvalho, Paulo e Tiago. - Treinador: Marcelo Araújo Cartões amarelos: Hélder, Paulinho , Braga e Inácio. Paulo, André, Duarte, Tiago. Cartão vermelho: Inácio Árbitros: Pedro Almeida e João Campos

Jogo bastante disputado por duas excelentes equipas, onde ambas batalharam pela vitória, cada uma com a sua estratégia. O Futsal Clube de Azeméis entrou muito forte, como tem sido hábito, marcando o seu primeiro golo logo aos dois minutos por Joel. A equipa da casa ia massacrando o adversário, mas não traduzia isso em golos. Entretanto duas penalidades ficaram por marcar a favor da equipa de Oliveira de Azeméis, bem como uma agressão a Paulo Azevedo. Num lance que nada fazia prever a equipa do Bairros fez a igualdade. No segundo tempo, o jogo prosseguiu de forma equilibrada. Aos seis minutos o guarda-redes Inácio foi expulso por ter agredido com a bola um adversário. Apesar da vantagem numérica, o Bairros não conseguiu destacar-se no marcador. Apenas quando estavam 5 para 5 em campo, a 12 minutos do fim, surgiu o golo da equipa visitante, num lance em que o jogador de Castelo de Paiva atrasou para o seu guarda redes e este agarrou com a mão, lançando um contra ataque, perante os protestos dos visitantes, que resultou em golo. O FCA empatou o jogo na cobrança de uma penalidade clara, em que ficou a faltar a expulsão do jogador do Bairros. Os homens de Oliveira de Azeméis estavam por cima, mas o nervosismo não ajudava e os árbitros voltaram a fazer das suas. Um empate que deixa o FCA a dois pontos do Beira Mar antes do encontro entre aqueles emblemas. Arbitragem de muito mau nível e tendenciosa a todos os níveis. Mau demais por parte da dupla Pedro Almeida e João Campos.

Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

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HÓQUEI EM PATINS> II DIVISÃO NACIONAL  ZONA NORTE

Mais uma vitória em casa para o Cucujães Os seniores do Clube Desportivo de Cucujães iniciaram a segunda volta a vencer em casa, frente a um adversário direto na luta pela manutenção, o CART Superinertes. A equipa das Caldas das Taipas viajou para perder por 4-3, um resultado que só ficou definido a 50 segundos do fim de uma partida em que os anfitriões concederam muitas facilidades. Com ambas as equipas sem disposição para perder pontos, a contenda foi iniciada com estudo mútuo. Porém, não demorou muito até que o marcador fosse inaugurado e, para gáudio dos adeptos cucujanenses, a favor dos locais: depois de recuperar uma bola a meio campo, João Teles concluiu a jogada com um remate colocado e certeiro. No resto da primeira parte domínio total do CD Cucujães, que jogava frente a uma equipa medrosa e a defender à zona, graças também ao fantástico ambiente vivido no pavilhão, proporcionado pela Frente Armada.

Hugo Teixeira

Prevê-se que na próxima quarta feira o Cucujães reencontre o CART, para cumprir jogo em atraso da primeira volta

A dois minutos do fim da primeira parte o CART ainda igualou a contenda, mas o empate durou pouco, já que no lance seguinte Miguel Oliveira reestabeleceu a vantagem para o CD Cucujães. Na segunda metade marcou de novo o Cucujães, com Gabriel Teixeira a concluir uma jogada de perfeito entendimento da equipa e a ampliar para 3-1. O mesmo Gabriel Teixeira, ao minuto 14, cometeu uma grande penalidade ao cortar a bola com o patim dentro da área do CD Cucujães. Bruno Carvalho não desperdiçou a oportunidade e reduziu.

II DIVISÃO-SUL> ESCOLA LIVRE PERDE PARA O LÍDER

Ao minuto 18, José Martins segurou a vantagem, após ter defendido o livre direto que sancionou a décima falta dos locais. Mas depois o guardião não conseguiu travar Ricardo Guimarães, que ao minuto 20 repôs o nulo no placar (3-3). Quando o empate era o desfecho mais provável, Pedro Costa subiu todo o terreno e, ao segundo poste, colocou a bola dentro da baliza adversária, para dar mais uma alegria ao público cucujanense e mais três pontos à equipa, importantes para a manutenção. O CD Cucujães ainda teve a oportunidade de ampliar a van-

tagem, mas Tiago Oliveira não foi capaz de ultrapassar o guarda-redes Fernando Coutinho, na conversão do livre direto relativo à décima falta do CART, quando faltavam 21 segundos para jogar. Esta semana, o CD Cucujães terá duas partidas, importante para a luta pela manutenção: no dia 29 para cumprir o jogo em atraso da primeira volta frente ao CART, a 29 de janeiro(devido a conflito de horários do pavilhão nas Caldas das Taipas o jogo ainda não está confirmado) e sábado (1 de fevereiro) frente ao CRPF Lavra às 21h00 em Leça da Palmeira.

Alfredo Pinho

Resultado enganador E.L. AZEMÉIS, 2 HC SINTRA, 6 E.L. Azeméis: Hélder Cereja; Pedro Silva (1), Ricardo Bastos, José Rodrigues (1), Hugo Drumond. Jogaram ainda: Bruno Andrade e Vítor Rodrigues. HC Sintra: Ruii Carvalho; João Beja, Fábio Quintino, Nélson Chorincas e Paulo Dias. Jogaram ainda: Diogo Carrilho, Gonçalo Ferrão e Vasco Batista.

A jogar em casa, a Escola Livre de Azeméis cedeu uma vitória algo injusta ao HC Sintra, atual primeiro classificado da II Divisão Nacional – Zona Sul. Com efeito, os anfitriões foram os mais batalhadores, e até marcaram primeiro, por intermédio de José Rodrigues. Mas a sorte não estava, defini-

tivamente, do lado da ‘Santinha’, emblema que, até ao final dos primeiros 25 minutos sofreu cinco golos. A perder por uma diferença demasiado penalizadora, os comandados de Rui Batista voltaram a marcar primeiro após o regresso dos balneários. Com um maior equilíbrio entre as equipas, a segunda parte foi mais dividida, e a prová-lo está o facto de o Sintra só ter conseguido marcar mais um golo. Mais felizes na finalização, os homens de Sintra tiveram também sorte no azar da Escola Livre, que desenvolveu jogadas que mereciam golo mas que se perdiam na finalização. No próximo sábado, a ELA volta a jogar em casa, desta

A ELA lutou mas não conseguiu evitar uma derrota demasiado pesada

feita frente ao Grândola, com apito inicial marcado para as 18h00. Nota para o minuto de silêncio que foi guardado, an-

tes do início do encontro, em memória do presidente da assembleia geral da coletividade, Manuel Coelho, recentemente falecido.


DESPORTO

Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

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HÓQUEI EM PATINS> UDO IMPÕE PRIMEIRA DERROTA DO CAMPEONATO AO VALONGO

Líder goleado em Oliveira de Azeméis Alfredo Pinho

OLIVEIRENSE, 9 VALONGO, 3 Oliveirense: Diogo Almeida; André Azevedo, Poka, Tó Silva (1) e Gonçalo Alves (7). Jogaram ainda: Nélson Pereira (1), Gonçalo Suíssas e Rúben Pereira. Treinador: Nuno Resende. Valongo: Girão; Hugo Azevedo, Telmo Pinto, Miguel Viterbo e José Costa. Jogaram ainda: Nuno Araújo (2), Xavier Cardoso, Nuno Rodrigues (1) e Henrique Magalhães. - Treinador: Paulo Pereira. Jogo no Pavilhão Dr. Salvador Machado, Oliveira de Azeméis Árbitros: Ricardo Leão, Jaime Vieira e Carlos Miguel.

A Oliveirense venceu, sábado, o Valongo por uns expressivos 9-3, em jogo da 13.ª jornada do campeonato. A turma visitante liderava a prova sem nenhuma derrota, mas, em Oliveira de Azeméis, não teve outro remédio senão ajoelhar-se perante a supremacia unionista. Com esta vitória, aliada à derrota – também no sábado – do Porto em casa do Benfica, os homens de Nuno Resende recuperaram a igualdade pontual com os dragões, com quem haviam perdido na 12.ª jornada. Ainda assim o Valongo continua em primeiro, com 36 pontos, seguindo-se o FC Porto e a Oliveirense (33), com as águias

Gonçalo Alves marcou sete golos ao internacional Ângelo Girão.

a apenas um ponto de distância (32). Nas próximas jornadas cabe ao líder aguentar-se, já que disputará a posição com os clubes lisboeta e da invicta. No Pavilhão Dr. Salvador Machado, nem parecia que a UDO tinha pela frente um adversário com aspirações aos primeiros lugares. O domínio caseiro era total, apesar dos visitantes conseguirem, a espaços, alguns lances de perigo, não tanto em virtude do entendimento da equipa, mas, sobretudo, devido ao grande valor individual dos atletas. Contrariando a corrente do jogo, foi o Valongo quem inaugurou o marcador, com Nuno Araújo a sair do banco para cobrar um livre direto. Bola rasteira a atraiçoar Diogo Almeida, que a deixou passar sob as pernas. Em vantagem, os forasteiros

começaram a praticar um hóquei mais musculado – o que se traduziu, aliás, nas 20 faltas cometidas ao longo do encontro. Parecia que a instrução era a de não deixar jogar Tó Silva, já que quando procurava trabalhar na área ou à entrada dela acabava por ser muito apertado. A tática só beneficiou a UDO, já que o mesmo Tó Silva acabou por ser derrubado em falta, arrancando um penálti que Gonçalo Alves – que assinou sete golos nesta partida – não deixou de aproveitar. Estava feito o empate e restaurada a tranquilidade dos unionistas, que conseguiram segurar o empate até Gonçalo Alves, já com menos de quatro minutos para jogar, fazer a reviravolta no placar ao surpreender o internacional Girão com um remate forte da direita. Com apenas 16 segundos para jogar o 77 azul e vermelho

ainda fez o 3-1, aproveitando um deslize da defensiva valonguense. Na segunda parte, mais do mesmo: à superioridade técnica da UDO o Valongo respondia com faltas. Por isso chegou-se cedo (22’11’’) à décima. Livre direto que Gonçalo Alves executa, saindo com a bola controlada, empurrando por entre as pernas de Ângelo Girão – até então o guarda redes menos batido do Campeonato – e fazendo o 4-1. Do outro lado, Diogo Almeida ia brilhando com intervenções preciosas, algumas das quais bastante apertadas. O 5-1 surgiu numa brilhante jogada individual de Nelson Pereira: vindo da direita do ataque fintou um adversário, ganhou posição na frente da baliza e, num drible soberbo, empurrou em jeito para o fundo das redes. A equipa de Paulo Pereira

reagiu e reduziu para 5-2 por intermédio de Nuno Araújo, estavam decorridos dez minutos da segunda metade da partida. Girão, guarda-redes titular da seleção nacional no último Mundial de Hóquei em Patins, já tinha uma cestada de golos e começou a acusar a pressão. Ainda assim, fez uma intervenção primorosa ao negar o golo a Tó Silva, quando este apareceu desmarcado pela direita. A partir daqui, já só dava mesmo Oliveirense. A arbitragem pareceu querer ignorar dois lances consecutivos claramente puníveis com cartão azul, mas não tardou muito a que o Valongo fizesse a 15.ª falta. Mais um bonito de Gonçalo Alves levou a UDO para os 6-2. A dez minutos do fim o camisola 77 ainda fez Girão levar um frango para casa (7-2) e também marcou o oitavo, enquanto o Valongo não conseguiu melhor que reduzir para 8-3, por intermédio de Peixe. Tó Silva, a 11 segundos do fim, marcou o nono, através de livre direto. As próximas jornadas são, em teoria, mais acessíveis para a UDO. No próximo sábado vai a Braga (8.º lugar, 19 pontos) e, depois, faz a receção ao Barcelos (9.º lugar, 18 pontos), encerrando a primeira volta. Pelo meio (08 de fevereiro) os homens de Nuno Resende têm um desafio difícil: é que vão receber o Valdagno, em jogo a contar para a Liga Europeia. Um encontro que é obrigatório vencer para poder aspirar à passagem à fase seguinte da competição.

>DERROTA NÃO FAZ JUSTIÇA AO DESEMPENHO DA UDO

‘Amargo de boca’ no Dragão Caixa FC PORTO, 4 OLIVEIRENSE, 3 FC Porto: Edo Bosch; Pedro Moreira, Caio, Jorge Silva (2) e Ricardo Barreiros. Jogaram ainda: Hélder Nunes (1), Vítor Hugo e Tiago Losna (1). - Treinador: Tó Neves. Oliveirense: Diogo Almeida; Tó Silva, Poka, André Azevedo (2) e Gonçalo Alves (1). Jogaram ainda: Gonçalo Suíssas, Nélson Pereira e Rúben Pereira. - Treinador: Nuno Resende. Jogo no Pavilhão Dragão Caixa, Porto Árbitros: Luís Peixoto, Joaquim Pinto e Sofia Ferreira.

O Futebol Clube do Porto não encontrou facilidades ante a Oliveirense, apesar de ter vencido a contenda por 4-3. Os clubes encontravam-se em igualdade pontual na tabela classificativa, pelo que a vitória era importante para ambos. A meio da semana passada cumpriu-se a 12.ª jornada da I Divisão do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, numa altura do calendário em que se defrontam as equipas favoritas. A jogar fora, a UDO até começou melhor, com André Azeve-

do a atirar de longe e apanhando desprevenido o experiente Edo Bosch. Os comandados de Tó Neves passaram a ter de patinar atrás do prejuízo e adotaram uma postura mais ofensiva. Mas o golo surgiu por uma distração da defensiva unionista, que deixou Jorge Silva solto na área para fazer, sem dificuldades, o 1-1. Apesar disso, a Oliveirense produzia um melhor jogo do que o campeão nacional. O 1-2 veio, portanto, colocar alguma

justiça no resultado, e surgiu por intermédio de Gonçalo Alves, que cobrou um penálti que sancionou falta sobre Tó Silva. Sem se deixar deslumbrar pela vantagem, a Oliveirense dilatou a vantagem para 1-3, num lance de entendimento entre Tó Silva e André Azevedo, com este a fazer bis no encontro. Antes de terminar a primeira parte o FC Porto conseguiu a igualdade, com golos de Hélder Nunes e Tiago Losna. A segunda parte acabou por ser muito disputada, com

ambas as formações muito cautelosas e a não arriscarem. Marcaram, porém, os Dragões, fazendo o 4-3 com que se chegaria ao apito final. A Oliveirense ainda poderia ter resposto o empate quando o Porto atingiu a décima falta, mas desperdiçou a oportunidade ao perder no frente a frente com Edo Bosch. No lado da Oliveirense também o guardião Diogo Almeida foi peça fundamental, já que foi segurando o resultado do jogo e brilhou ao defender três grandes penalidades.


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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

GERAL/NECROLOGIA

> NO TRIBUNAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Foto: Diana Cohen

Solicitadora confessa desvio de 350 mil euros A solicitadora, natural de Oliveira de Azeméis, admitiu que levantou dinheiro que pertencia a um empresário, mas disse que quem o gastou foi o seu excompanheiro. DIANA COHEN

A solicitadora que responde por peculato, num caso em que é acusada de

se ter apoderado de 500 mil euros pertencentes a um executado num processo de penhoras, confessou, ontem, no Tribunal de Oliveira de Azeméis, que desviou parte desse dinheiro. L.O. negou, contudo, ter utilizado os 350 mil euros em proveito próprio. “Fui tirando aos poucos para fazer pagamentos do meu ex-companheiro em casinos, boîtes e na bolsa”, explicou ao coletivo de juízes, acrescentado que o homem investiu parte desse dinheiro no ramo imobiliário. “Ele

dizia-me para estar descansada, que ia devolver tudo, mas os negócios não tiveram retorno”, justificou. Os 500 mil euros tinham sido disponibilizados por Arnaldo Sanfins, um conhecido empresário de Vila do Conde, de forma a impedir um arresto de bens. Mas quando, em 2011, o lesado, de 79 anos, pôde reaver essa quantia, nas contas do cliente já só restariam 160 mil euros, que ficaram sob apreensão. Arnaldo Sanfins contou que, graças ao com-

portamento da solicitadora, intercetada pela Polícia Judiciária no aeroporto Sá Carneiro, momentos antes de embarcar para o Brasil, a sua vida ficou arruinada. Perdeu, praticamente, tudo o que tinha e os problemas cardíacos agravaram-se, obrigando a intervenções cirúrgicas. “A minha empresa entrou em insolvência e fiquei sem armazéns... esta história nem parece verdadeira”, desabafou aos magistrados. O empresário recordou também uma ocasião em que a arguida foi ao seu

O empresário exige a devolução dos 500 mil euros e pede uma indemnização de 300 mil

encontro, na expetativa de que a dívida lhe fosse perdoada. “Disse-me que sabia que eu era um homem bom e pediu-me

para perdoar. Eu respondi-lhe: ‘Desapareça e devolva o dinheiro o mais depressa possível’. Até hoje”. PUB

4.º Aniversário Lutuoso - 17/01/2014

António Pereira Amorim - Ossela -

O tempo passa, mas a saudade nele perdura. A saudade daquele que sempre foi o grande elo da nossa família. Descansa em paz e em Deus. Tua esposa e filhas.

Eugénio da Silva Estrela - 98 Anos (F. 24-01-2014) - Lugar da Mó-Palmaz -

A família de Eugénio da Silva Estrela, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada sábado, pelas 17h30, na igreja matriz de Palmaz. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

5.º Aniversário Lutuoso - 27/01/2014

Abílio Rodrigues dos Santos - Oliveira de Azeméis -

Há cinco anos que partiste Para junto do Senhor Temos muitas saudades tuas Do teu carinho e amor. A tua família recorda-te com profunda saudade. Descansa em paz. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Agostinho da Silva Moreira - 86 Anos - Oliveira de Azeméis -

Seus filhos, genro, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia que será celebrada, sábado, dia 01 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Travanca. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Armanda Tavares - 84 Anos

Arménio de Andrade Santos - 76 Anos

A família de Armanda Tavares, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º Dia .

Sua esposa, filhos, noras, genro, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada, sábado, dia 01 de fevereiro, pelas 17h30, na capela de Bustelo.

(F. 23-01-2014) - Vilarinho de S. Luís-Palmaz -

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

António Francisco - 85 Anos

- Giesteira-Santiago de Riba - Ul -

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

- Rua Nova do Rio – Macieira de Sarnes -

Clube de Ténis de Azeméis

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em Macieira de Sarnes, no passado dia 27 de Janeiro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Macieira de Sarnes, no próximo dia 01 de fevereiro, pelas 18h30.

Nos termos Estatutários, convoco os sócios do Clube de Ténis de Azeméis, que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, para reunirem-se em assembleia-geral ordinária no dia 07 de fevereiro de 2014, pelas 19h00, nas suas instalações sociais, com a seguinte ordem de trabalhos:

Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219

Albino Dias Quinta - 93 Anos - Tonce-Loureiro -

Seus filhos, noras, netos e demais família, profundamente sensibilizados, vêm, por este meio, agradecer, reconhecidamente, a todas as pessoas que se dignaram incorporar-se no funeral do saudoso extinto, realizado no dia 23 de janeiro, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Para todos a sua profunda gratidão. Agência Funerária Resende, Lda. - Tlf.: 256 502 200 - Tlm.: 918 684 233 - 919 764 922

Convocatória

1º - Apreciação, discussão e votação do Relatório e Contas do exercício 2012 2º - Eleição dos órgãos sociais do Clube para o próximo biénio – 2014 e 2015 3º - Outros assuntos de interesse para o Clube. Nota: Se à hora marcada não estiver presente o número mínimo legal de sócios, a assembleia funcionará meia hora depois com os sócios presentes. Oliveira de Azeméis, 27 de janeiro de 2014 O presidente da mesa da assembleia-geral (Dr. Manuel Pereira Ferreira Pinto) C. A. n.º 4542 de 28/01/2014


Necrologia/pub.

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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

1.º Aniversário Lutuoso - 30/01/2014

4.º Aniversário Lutuoso - 01/02/2014

Carminda dos Santos Tavares Pinho

Adílio Silva Amorim

Há um ano Deus levou-te Para junto Dele quis levar-te Com saudade e tristeza Continuaremos a recordar-te

- Azagães-Carregosa -

No dia em que se completa o 4.º aniversário sobre o falecimento de Adílio Silva Amorim, sua família e amigos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.

No dia em que se completa o 1.º aniversário sobre o falecimento de Carminda dos Santos Tavares Pinho, seu marido, filhos, nora, genros e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.

5.º Aniversário Lutuoso - 30/01/2014

9.º Aniversário Lutuoso - 01/02/2014

Rosa Ascenção de Oliveira Nunes

Josefino Soares Pinho

- Oliveira de Azeméis -

- S. Roque -

No dia em que se completa o 5.º aniversário sobre o falecimento de Rosa Ascenção de Oliveira Nunes, os filhos, genros, noras, netos e demais família recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sua memória no próximo dia 30 de janeiro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.

No dia em que se completa o 9.º aniversário sobre o falecimento de Josefino Soares Pinho, sua esposa, filhos, noras e netas recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.

6.º Aniversário Lutuoso - 03/02/2014

Maria Leopoldina Tavares Carreiro - 90 Anos

Fernando Manuel Pereira da Silva

- Rua Fonte do Mouro-Vila de Cucujães -

- Cucujães Já lá vão seis anos que partiste e a dor permanece dentro de nós, ainda hoje recordamos-te com tuas palavras de carinho e teu sorriso! Não nos vamos lembrar da tua partida, nem do vazio que nos deixaste, mas vamos lembrar-nos do teu grande coração e de tudo de bom que nos ensinaste na vida! Tua família recorda-te com saudade. Manda celebrar missa no dia 03 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Cucujães.

Seus filhos, noras, genro, netos e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ceri­ mónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próxima sexta-feira, dia 31 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães. Agência Funerária Santa Luzia - Cucujães - Tlm.: 919 263 081

Fernanda Ferreira Correia - 78 Anos

Domingos Manuel Roma Soares de Pinho - 48 Anos

Seus irmãos, cunhados e sobrinhos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebrou, ontem, dia 27 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães.

Sua esposa, filha e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra, na próxima sexta-feira, dia 31 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de São Roque.

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

- Vila Chã-São Roque -

- Ínsua-Vila de Cucujães -

António Soares da Silva (Ferreira) - 69 Anos

Carlos de Oliveira Alves - 51 Anos

- Faria de Cima-Vila de Cucujães -

- Samil-São Roque -

Sua filha, genro, neta e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próxima sexta-feira, dia 31 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães.

Sua esposa, filhos, noras, genro e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra, na próxima segunda-feira, dia 03 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães.

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Núcleo de Competências da Gestão Urbanística da Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Gestão Urbanística e Ambiente AVISO Nos termos do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo Decreto-lei n.º 26/2010 de 30 de Março, torna-se público que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, emitiu em 10 de Dezembro de 2013, UM ADITA­ MENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 2/93, a pedido de Abel António Martins Rodrigues Neto, portador do Bilhete de Identidade n.º 10494406, e do número de contribuinte 186 186 061, que titula a aprovação da alteração ao prédio identificado como lote 3, situado em Ribeira, na freguesia de Macieira de Sarnes e concelho de Oliveira de Azeméis, des­ crito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 329/19940613, e inscrito na res­p ectiva matriz urbana sob o artigo 614, da res­ pectiva freguesia. Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal (P.D.M.) de Oliveira de Azeméis e pela Operação de Loteamento titulada pelo Alvará de Loteamento n.º 2/93. Alteração ao Alvará A alteração do presente aditamento consiste na altera­ ção da implantação do anexo e na localização do muro de vedação frontal no lote 3.

Nota Final Em tudo mais, mantêm-se as prescrições do alvará de loteamento n.º 2/93, e dos demais documentos que integram o respectivo processo de aditamento ao loteamento, que se encontra arquivado nesta Câmara Municipal – Processo n.º PI/1519/2012 de 23 de Fevereiro de 2012. Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pela lei n.º 26/2010 de 30 de Março. Paços do Município, 10 de Dezembro de 2013 Por delegação do Presidente da Câmara Municipal O Vereador: Dr. Ricardo Jorge de Pinho Tavares C. A. n.º 4542 de 28/01/2014

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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Necrologia/pub.

5.º Aniversário Lutuoso - 03/02/2014

4.º Aniversário Lutuoso - 03/02/2014

Manuel Cabral Martins

Manuel Jesus Carvalho

- Palmaz -

Faz cinco anos que partiste para junto do Senhor, Nosso coração está triste, ficou cheio de dor No dia em que se completa o 5.º aniversário sobre o falecimento do seu ente querido, a esposa, filhos, noras e netos recordam-no, com profunda e eterna saudade. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 07 de fevereiro, pelas 18h00, na igre­ja matriz de Palmaz.

- Rua do Mosteiro-Cucujães Pelo amor e carinho que sempre nos dedicaste Jamais morrerás no nosso coração Sua esposa, filhos, noras e netos recordam, com saudade e carinho, este ente querido e mandam celebrar missa em seu sufrágio no dia 03 de fevereiro, na igreja matriz de Cucujães, pelas 19h00. Agradecendo, desde já, a presença amiga de quantos nela queiram participar.

12.º Aniversário Lutuoso - 26/01/2014

Maria José Leite dos Santos Pinho - Carro Quebrado-Pindelo -

Deixou o sofrimento da terra pela felicidade do céu. Chorar por ela é sinal de dor. Rezar por ela é sinal de amor. Na passagem do 12.º aniversário sobre o falecimento de Maria José Leite dos Santos Pinho, sua filha recorda-a, com profunda e eterna saudade.

António Roberto da Silva Costa - 33 Anos

Sebastião Soares Ferreira de Pinho - 82 Anos

Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma.

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em igreja paroquial de Carregosa, no passado dia 16 de janeiro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que foi celebrada na igreja matriz de Carregosa no passado dia 24 de janeiro, pelas 19h00.

- Vermoim-Ossela -

- Fontanheira-Carregosa -

LUZ DO HORIZONTE – Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa & Rui Santos) – Vale de Cambra Tms. 918 712 770 / 914.542.819

Cartório Notarial Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Notária

EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO Certifico que no dia vinte de Janeiro de dois mil e catorze, no Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago Câmara, sito na Av. Dr. António José de Almeida, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, no livro de escrituras diversas número 89 de folhas 99 a folhas 100 por: JOSÉ FERNANDO DE BASTOS TAVARES e esposa BELMIRA DE ALMEIDA E SILVA casados no regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Ossela, deste concelho de Oliveira de Azeméis, onde são residentes na Rua do Emigrante, 165, NF 172 500 427 e 172 500 435. Declararam os outorgantes: Que são donos, com exclusão de outrem, do seguinte prédio: Prédio rústico composto de terreno a cultura, com a área de quinhentos metros quadrados, sito no lugar de Mosteiro, freguesia de Ossela, concelho de Oliveira de Azeméis, a confrontar do norte com Anselmo Matos Ferreira, sul com António Caetano de Almeida e Silva (herdeiros), poente com rio e nascente com José Marques de Oliveira (herdeiros), omisso no registo predial e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1341. Que o identificado prédio rústico veio à posse dos justificantes, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por doação verbal, efectuada por Luís Caetano da Silva, viúvo, actualmente falecido, que foi residente no lugar do Mosteiro, Ossela, Oli­ veira de Azeméis, não tendo sido, tal doação, formalizada por escritura pública pelo que não possuem qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio. Que, não obstante isso, eles têm usufruído o mesmo prédio, colhendo os correspondentes frutos, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando os respectivos impostos com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém – e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, eles adquiriram o identificado prédio, por usucapião – título este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Está conforme o original para efeitos de publicação Cartório Notarial de Margarida Maria Rodrigues Gago da Câmara Oliveira de Azeméis, 20 de Janeiro de 2014 A Colaboradora autorizada, (Maria Isabel Rodrigues Ramalho) (Registado na Ordem dos Notários sob o n.º 223/6 de 07-02-2012) C. A. n.º 4542 de 28/01/2014

MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Núcleo de Competências da Gestão Urbanística da Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Gestão Urbanística e Ambiente AVISO Nos termos do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redação conferida pelo Decretolei n.º 26/2010 de 30 de Março, torna-se público que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis emitiu, em 17 de Janeiro de 2014, UM ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 04/06, a pedido de Fernando Manu­ el Martins Nunes, portador do bilhete de identidade n.º 12854429, e do número de contribuinte 223 577 383, que titula a aprovação da alteração ao prédio identificado como lote 4, situado no lugar de Bolfeta, na freguesia de Cesar e concelho de Oliveira de Azeméis, descrito na Conservatória do registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 2067/20061130 e inscrito na matriz urbana sob o artigo 1631 da respetiva freguesia. Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal (P.D.M.) de Oliveira de Azeméis e pela Operação de Loteamento titulada pelo Alvará de Loteamento n.º 04/06. Alteração ao Alvará As alterações do presente aditamento consistem na alteração das disposições do loteamento para o Lote n.º 4, designadamente a área de construção da habitação e res­ petivo polígono de implantação, cotas de soleira e cotas de arranjos exteriores. O lote n.º 4 apresenta-se, de acordo com as alterações introduzidas pelo referido aditamento, com as seguintes características: Lote n.º 4 – Tem a área de 1.170,00 m2 e destina-se a construção de um edifício, tipo moradia isolada, para habitação unifamiliar (1 fogo), cuja área de implantação e de construção será, respetivamente, 318,80 m2 e 280,00 m2 (excluídos 318,80 m2 de área de construção da cave destinada a aparcamento) e será constituído por 1 piso abaixo da cola de soleira (cave) e 2 pisos acima da cota de soleira (rés-do-chão + 1.º andar). Para este lote está, também, prevista a construção de um anexo, cuja área de implantação e de construção será de 100,00 m2 e será constituído por 1 piso acima da cota de soleira. Nota Final Em tudo mais, mantêm-se as prescrições do alvará de loteamento n.º 04/06, e dos demais documentos que integram o respetivo processo de aditamento ao loteamento, que se encontra arquivado nesta Câmara Municipal – Processo n.º PI/7075/2012 de 25 de Setembro. Dado e passado para que sirva de título ao requerente e

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para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010 de 30 de Março. Paços do Município, 17 de Janeiro de 2014 Por delegação do Presidente da Câmara Municipal, O Vereador: Dr. Ricardo Jorge de Pinho Tavares C. A. n.º 4542 de 28/01/2014

procura-se GATO

Oferece-se Gratificação a quem o encontrar ou souber do seu paradeiro. Quem o tiver será processado, caso não o entregue

Contato: 962 709 014 Associação de Cicloturismo do Centro

Convocatória Em conformidade com o Capítulo V, Art.º 33.º, Ponto 1 dos Estatutos desta associação, convocam-se todos os associados a reunir-se em assembleia-geral ordinária, pelas 18h00 do dia 15 de fevereiro de 2014 (sábado), na sede desta Associação, com a seguinte ordem de trabalhos: 1.º Apreciação e votação do Relatório de Contas do ano de 2013; 2.º Aprovação do Orçamento para a época de 2014; 3.º Alteração dos Estatutos da Associação; 4.º Discussão de outros assuntos de interesse para a modalidade (30 minutos). Se à hora marcada não se encontrar o número legal de associados, a assembleia-geral realizar-se-á 30 minutos mais tarde com qualquer número de presenças Oliveira de Azeméis, 17 de Janeiro de 2014. O presidente da mesa da assembleia-geral, (José Alves da Silva) C. A. n.º 4542 de 28/01/2014


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Teus pais, irmã, avós e restante família desejam-te uma vida plena de alegrias e muitos anos de vida. Parabéns!

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- Azagães-Carregosa Parabéns te queremos dar Um forte aperto de mão 30/01/2014 16 Anos Sempre te vamos amar, Amor do nosso coração Daniel, no dia em que completas o 16.º aniversário, tua família deseja-te uma vida plena de alegria e muitos anos de vida. Parabéns!

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Olá Flávia! Que as manhãs ensolaradas Se repitam cada dia Entre as flores perfumadas Vão meus votos de alegria!

Na passagem dos 50 anos do feliz matrimónio deste casal, os seus filhos e netos associaramse a este feliz momento festivo e fazem votos para que a linda data possa ser recordada com muita alegria, paz e saúde, por muitos e muitos felizes anos. Parabéns!

Que linda flor Que Deus nos deu Faz 7 aninhos Que a Beatriz nasceu

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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

senhora

Com experiência aceita tomar conta de idosos e crianças durante a noite

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Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

>”SE VOLTAR A FAZER ESTE TIPO DE DISPARATES VAI QUATRO ANOS DENTRO”

Tribunal suspende pena a assaltante do Banif Foto de Arquivo

TRIBUNAIS E POLÍCIA

> EM S. ROQUE

Morte em apartamento investigada pela Judiciária Um setuagenário morreu na mesma noite em que o marido da neta foi encontrado no chão, depois de, supostamente, ter caído do terceiro andar.

FOTO DIANA COHEN

DIANA COHEN

Jovem disse ter assaltado o balcão do Banif por estar desempregado e precisar de dinheiro para pagar prestação do carro

Os juízes não enviaram o arguido para a cadeia por estarem convencidos de que este não tem uma personalidade criminosa. DIANA COHEN

O Tribunal de Oliveira de Azeméis condenou, no passado dia 20, a quatro anos de prisão, o homem que, no ano passado, assaltou a dependência do banco Banif, no centro comercial Rainha. O coletivo de juízes optou, contudo, por suspender a pena por igual período, tendo o arguido beneficiado do regime especial para jovens por ter 20 anos à altura dos factos. Na primeira e única sessão do julgamento, Luís Silva justificou o ato com o facto de estar desempregado e a necessitar de dinheiro para pagar a prestação do carro. “Fez um disparate, mas, apesar de não ter antecedentes criminais, este tipo de situação é inadmissível”, declarou o juiz-presidente durante a leitura do acórdão, que deu como provados praticamente todos os factos constantes na acusação pública. Para o tribunal, a justificação do arguido para o crime, que, desde logo, confessou ter cometido, ficou “pouco explicada”: “Era o que mais faltava, de um milhão de desempregados que temos, to-

dos decidissem pegar numa faca e ir assaltar bancos”, censurou o magistrado. Apesar de nas alegações finais o procurador do Ministério Público ter admitido a possibilidade de Luís Silva vir a ser condenado por roubo simples, o coletivo de juízes entendeu que o crime foi qualificado, uma vez que o arguido utilizou um canivete para ameaçar a funcionária do banco que lhe entregou cerca de 300 euros. A pena foi também agravada, porque o alvo foi uma instituição bancária. A favor do arguido pesou a sua idade jovem, mas também o facto de não ter antecedentes criminais e as conclusões do relatório social, segundo as quais o arguido é uma pessoa trabalhadora e integrada na sociedade. O tribunal valorou, ainda, a confissão do homem e o seu modo de atuação, em que “a violência que exerceu foi diminuta”. “Não resulta dos autos que tenha uma personalidade criminosa e toda a gente tem direito a errar. Custa-nos colocar jovens nas prisões e, por isso, o tribunal entendeu dar-lhe uma outra oportunidade”, afirmou o magistrado, sublinhando, contudo, que a suspensão será acompanhada de regime de prova. “Se voltar a fazer este tipo de disparates vai quatro anos dentro. Agarre esta oportunidade com as mãos”, advertiu o presidente do coletivo no final da leitura da decisão.

A Polícia Judiciária (PJ) do Porto está a investigar as circunstâncias em que um homem, de 75 anos, morreu, em casa, e o marido da sua neta terá caído da marquise do mesmo apartamento, no terceiro andar de um prédio situado em Samil, S. Roque. As autoridades tentam apurar se há indícios de cenário de crime. Os bombeiros e a GNR foram alertados cerca das 21h30 de terça-feira da semana transata, depois dos vizinhos da frente de Germano Ribeiro terem escutado ruídos e gemidos. “Eu e a minha mulher ouvimos barulhos de móveis a arrastar e depois sons de vozes de alguém que parecia estar a precisar de ajuda”, contou Alfredo Martins ao Correio de Azeméis. Preocupado, o morador foi bater à porta do vizinho, mas, nessa altura, já “ninguém respondeu”. Os meios de socorro encontraram Germano Ribeiro, viúvo e único ocupante da residência, na Rua Ferreira de Castro, já sem vida, presumindo-se que tenha sido acometido por doença súbita. Só depois foi visto Joaquim Almeida, de 38 anos, caído no

Germano Ribeiro foi encontrado morto em casa, no último andar, e o marido da neta estava caído nas traseiras do prédio

chão, nas traseiras do bloco, junto à garagem. “Ninguém sabia que estava lá mais alguém, porque ele costumava estar sozinho à noite”, afirmou Alfredo Martins, acrescentando que só nos últimos meses se apercebeu de que o idoso recebia visitais assíduas por parte do casal, que reside na freguesia de Nogueira do Cravo. “Nunca foram muito próximos, mas desde que ele esteve internado no hospital, a neta e o marido começaram a preocupar-se e visitavamno muitas vezes. O Germano estava muito contente com isso e só dizia coisas boas deles”, contou Manuel Gomes, um amigo próximo do idoso, acrescentando que, por esse motivo, recentemente, o idoso

manifestara a intenção de deixar todo o seu dinheiro à neta quando morresse. Joaquim Almeida, que costumava visitar e prestar assistência ao avô materno da mulher, portador de diabetes, sofreu ferimentos graves e, depois de socorrido e estabilizado, foi transportado para o Hospital de S. Sebastião (Santa Maria da Feira). O seu depoimento será essencial para a investigação, pelo que a PJ aguardava que recebesse alta hospitalar para o interrogar. Fonte hospitalar disse não estar autorizada a dar informações sobre o seu estado de saúde. O funeral de Germano Ribeiro realizou-se, entretanto, na passada sexta-feira, em S. Roque.

> PARA BURLAR “PESSOAS EMOCIONALMENTE FRÁGEIS”

Fez-se passar por pastora da Igreja O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) localizou e deteve, na cidade de Oliveira de Azeméis, uma estrangeira indiciada de “burlar pessoas emocionalmente frágeis”, anunciou aquela força de segurança. Segundo o serviço, a suspeita, intercetada na semana passada, levava as vítimas

“a confiarem-lhe dinheiro e outros bens, alegando ser pastora de uma Igreja”, mas não existe “qualquer registo do dinheiro que lhe foi entregue, respeitante ao chamado dízimo”, informou o SEF, que comunicou o caso ao Ministério Público. A estrangeira, que estava

em situação ilegal, foi presente ao Tribunal Judicial de Oliveira de Azeméis, que validou a detenção e aplicou como medidas de coação termo de identidade e residência, e apresentações periódicas no SEF, enquanto decorre o processo de afastamento coercivo de Portugal.


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