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SEMANÁRIO

FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922

DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUAR2DO COSTA Nº 4534 - 03 DEZEMBRO DE 2013 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2

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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local

> NESTA EDIÇÃO:

FUTEBOL> ESTÁ EM ANTEPENÚLTIMO NA TABELA CLASSIFICATIVA

Oliveirense soma quinta derrota consecutiva

> PISTA SIMPLIFICADA DE ATLETISMO TEM PROJETO

Página 22

> DELEGAÇÃO POLÍTICO-EMPRESARIAL DE HUBEI (CHINA) ENTRE NÓS

NAC continua à espera de sede adiada há anos!

Páginas 16 e 17 > ASSEMBLEIA APROVOU IMPOSTOS MUNICIPAIS

Concelhia do CDS retira confiança aos eleitos para a AM

Azeméis ‘entende-se’ (bem) com chineses

Página 09

Página 04 > ACIDENTE AÉREO NO NORTE DA NAMÍBIA

Dois portugueses eram de Estarreja Página 29

‘Bolsa de €mprego’ O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31 PUBLICIDADE


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

POESIA

ABERTURA

POSTAL DA SEMANA

Escolher é mudar

O Monstro

Embrulha a espingarda Num poema. Não dispares mais balas, Mas palavras. A munição vai derrubar Um... Mas a palavra faz levantar Mil. Não pode abafar a ideia Já nascida. Nem volta atrás o grito Proclamado. Resta a escolha, se a achas Importante. E que por vezes é urgente, Inadiável.

EDUARDO OLIVEIRA COSTA

Pensar, escolher, aceitar. E nunca optar é a pior escolha! J. SOUSA

“Sabe qual é o problema dos ‘rapazes’ de Lisboa? Tínhamos uma capital para um Império, acabou-se o Império, mas manteve-se a Capital!” Lembro-me destas palavras que me dirigiu Alberto João Jardim nos anos noventa. “Temos um Estado viciado em Despesa e dopado em Impostos!” Foi assim a definição do então ministro das Finanças Bagão Félix. Sustentámos o “monstro” até que ele nos devorou o sangue. Agora são as lágrimas e a luta para acabar com ele. O que não é fácil! Por alguma razão todos foram adiando o inevitável e só agora o fazemos, porque a isso estamos obrigados. Culpados? Todos nós. Solução? Ou damos cabo do “monstro” ou ele dá cabo de nós! Aliás, já deu! Mas teima em não nos deixar recuperar do mal. O Estado já provou que é mau patrão. Apesar disso, muitos tentam que continue nesse papel. Os exemplos são mais do que muitos. A “ANA” (gestão dos aeroportos) foi con-

cessionada aos franceses da “Da Vinci”, experts nesta área. Vão agora acabar com uma quantidade de “chefias”, que parece que não se justificam. Os visados estão em estado de choque, dizem que é uma revolução. Mostram-se preocupados com o seu futuro, pois vão perder as regalias e os cerca de 80 mil euros anuais. São os últimos a ter culpa das mordomias. Deram-lhas. Quem deu, esqueceu-se que éramos pobres. Agora vão perdê-las. É de facto complicado, pois habituaram-se a viver no nível que os seus salários permitiam. Culpa de quem deu o que não devia. O “monstro”, viciado em “despesa” e “dopado” em Impostos, aprisionou-nos e fez-nos submissos a estrangeiros, a quem pedimos emprestado, mais do que o que devíamos, para o alimentar. Perdemos a independência para decidir sobre o nosso dia a dia e sobre o nosso futuro. Temporariamente! Se conseguirmos matar o “monstro”, de alguma forma compensará o sofrimento, pois sabemos que as gerações futuras não vão sofrer como nós.

ESTANTE

Acasos do Amor Juliette Fay A recém-divorciada Dana Stellgarten sempre foi delicada - até mesmo para com os operadores de telemarketing - mas agora está a esgotar-se-lhe a paciência. O dinheiro começa a faltar, os filhos ressentem-se da partida do pai e a sua sobrinha, uma adolescente gótica, acabou de lhe aparecer à porta. Quando Dana entra no turbilhão de um romance pós-divórcio e a abelha-mestra da cidade se torna sua amiga, descobre que a tensão entre manter-se fiel a si própria e gostarem dela não acaba na fase do ensino básico... e que, por vezes, precisamos de um verdadeiro amigo para nos ajudar a acolher a maturidade com toda a sua complexidade cheia de falhas.

1947, o eria com Antero Silva, havia já fundado, em O oliveirense António José Pinto, que, de parc mbro de Cine Teatro Santa Maria, em Arrifana. Em Nove nosso Avenida Cine, inauguraria, em 1958, o rsário, as casa de espectáculos comemorava o 5.º anive 1963 – há precisamente 50 anos! – quando a enas de homenagem a António José Pinto. Entre as cent forças vivas locais promoveram um jantar de cio vive estado de nosso concelho. Encerrado há muito, o edifí convivas, presentes muitos amigos idos do degradação total.


ABERTURA

EDITORIAL

SEMÁFORO

2.º BARÃO DE CADORO

Ilustre oliveirense adoptivo No cemitério da cidade, junto à capela de Nossa Senhora do Carmo, avulta o mausoléu constituído por gigantesco bloco de granito, cujas inscrições, de leitura difícil porque gastas, nos dizem repousar Carlos de Faria Milanos, 2.º Barão de Cadoro; num dos topos, esculpido o brasão de armas concedido por D. Carlos, em 1893. A homenagem é de Clotilde Pinto de Carvalho, esposa em segundas núpcias, neta de Maria Rosa de Jesus Carvalho, instituidora do então Asilo da Infância Desvalida e do seu segundo marido, irmão do primeiro, José António Pinto de Carvalho. Clotilde, que usaria o título de Baronesa de Cadoro, fora casada com o famoso pintor e ceramista Leopoldo Battistini. Nascido no dia 3 de Dezembro de 1878 – há rigorosamente 135 anos! – na freguesia de Vera Cruz, em Aveiro, Carlos de Faria Milanos, falecido no verdor dos 52 anos no posto de coronel, foi figura grada do nosso exército, militar de uma prestigiada carreira que não cabe, naturalmente, em tão curto espaço. Alistado voluntário no Regimento de Cavalaria n.º 10 em 1896, aos 18 anos, foi alferes em 1903 e em 1904 colocado no pelotão de Cavalaria de Macau, acumulando interinamente a regência da língua inglesa no liceu local, o que nos sugere uma cultura invulgar para a época. Permaneceu também em Cabo Verde. Em 28 de Maio de 1917, já major, seguiu para França, integrado no Corpo Expedicionário Português. Desembarcou em Lisboa, no vapor “Pedro Nunes”, em 12 de Agosto de 1919, e a biografia revela-nos um vasto leque de louvores e consagrações, nacionais e estrangeiras, avultando, talvez, a mercê “Distinguished Service Order”, concedida pelo rei de Inglaterra. Cioso dos pergaminhos de família, solicitou superiormente a mercê, que lhe foi concedida, do uso do título que herdara de seu pai. Faleceu, em 15 de Janeiro de 1932, na sua residência na Avenida Conde Valbom, em Lisboa, no posto de coronel. No seu funeral, foram-lhe prestadas altas honras militares. O féretro foi conduzido em armão puxado por duas parelhas até à estação do Rossio. O presidente Carmona fez-se representar pelo tenente Carvalho Nunes; estiveram presentes os ministros da Guerra e dos Estrangeiros e quatro generais no activo. Da estação de O. Azeméis para o cemitério o ataúde foi transportado na carreta dos nossos bombeiros; levou a espada o capitão Manuel Rodrigues Oliveira, o capacete o tenente Arnaldo Henriques Carvalho, a almofada com as condecorações e medalhas o dr. Aníbal Cardoso de Freitas; pegaram às borlas os combatentes oliveirenses Alexandre Ferreira da Costa, António Monteiro, Mário Santiago Brandão, Antero da Silva, Albino da Cruz e Joaquim de Almeida e Silva. Pelo lado paterno, este tão prestigiado oliveirense adoptivo é bisavô do conhecido poeta e político Manuel Alegre.

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Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Telefs. 256049890 • Fax: 256046263 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H Assinatura anual : (C/IVA 6%) (Entre Douro e Vouga) 20,00 (Resto do País) 22,50 (C/IVA 6%) (Europa) 65,00 (C/IVA 6%) (Resto do Mundo) 97,00 (C/IVA 6%)

Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

ANTÓNIO MAGALHÃES

Dia da Imaculada Conceição No dia 08 de Dezembro de 1854, o Papa Pio IX proclamou o Dogma da Imaculada Conceição. Mais de três séculos antes, nas cortes de 1646, D. João IV, o rei restaurador, declarara Nossa Senhora da Conceição padroeira de Portugal. No dia 8 de Dezembro de 1948, há precisamente 65 anos, por decisão do governo de então, a data foi considerada feriado nacional. Como hoje acontece, uma outra vez, na fidelidade ao voto expresso por D. João IV em momento particularmente difícil da história de Portugal. Neste dia, multiplicam-se as festividades por todo o país, sucedem-se concorridas e imponentes procissões.

A solidariedade da época Aproxima-se a passos de gigante a quadra de Natal. Engalanam-se as ruas e as montras dos estabelecimentos comerciais. Estabelecimentos de ensino, instituições particulares de solidariedade social e outras de qualquer modo preocupadas com as dificuldades de muitos atarefam-se na organização das suas tômbolas ou de quaisquer outras manifestações que conduzam à reunião de fundos. O Natal é tempo de paz, de solidariedade, de amor, também de alegria. As crianças vivem esta festa de um modo muito especial. Afinal, é à volta de uma criança nascida há mais de dois mil anos que giram todas as manifestações da época. Que não falte a habitual generosidade!

Dia da Pessoa com Deficiência Comemora-se a 3 de Dezembro o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Promovida pelas Nações Unidas em 1998, é uma data que tem como objectivo promover a compreensão dos assuntos relativos à deficiência e mobilizar a defesa da dignidade dos direitos e do bem-estar das pessoas. Procura-se ainda aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida política, social, económica e cultural. Em cada ano, o tema do dia é baseado no exercício pleno dos direitos humanos, tal como é previsto Programa Mundial de Acção estabelecido pela ONU em 1982. Um ideal ainda bem longe.

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A ‘RESSACA’ DA SEMANA Era uma vez... há muito, muito tempo atrás. Estávamos em pleno século XVI, se a memória não nos atraiçoa. Do Ocidente, os portugueses foram os primeiros a fixarem-se na China. Macau foi, durante quatro séculos, um importante entreposto comercial, colonizado e administrado por Portugal. Hoje a sua transição para a alçada de Pequim é dada como um exemplo de sucesso por parte das autoridades chinesas. A China abre-se ao mundo e, com o nosso país, mantém relações amistosas sem conflitos e com experiências positivas mútuas. Diferenças marcantes - como a demografia, a dimensão territorial e a Língua - à parte, entre ambas as nações os contatos permanecem e, após a descolonização africana, a primeira vaga ‘inundou’ Portugal. Os chineses - vindos sobretudo de Moçambique - encontraram neste ‘jardim à beira-mar plantado’ uma oportunidade, redobrada na década de 80 com uma segunda ‘enchente’... bem diferente da anterior. Foi a ‘era’ dos restaurantes e das lojas dos chineses, estabelecimentos vistos com muita desconfiança e críticas por parte do ‘bom’ povo luso. O crescente peso da China remete-a para uma das maiores potências comerciais do mundo do séc. XXI, assumindo uma posição estratégica também a nível geopolítico. Com uma cultura bem diferente, os orientais aproximam-se, procuram-nos, veem em Portugal um manancial de investimento e Portugal parece abrir-lhes as portas de par em par. Não há como evitar… antes pelo contrário. É necessário e benéfico, defendem muitos, manter os chineses por perto e saber tirar proveitos do seu interesse por este cantinho da Europa. E, por muito estranho que pareça, o seu ‘império’ chegou até nós. Até terras de La Salette. Trouxeram o seu ‘chá’ e o seu ‘charme’. O seu ‘saber’ e o seu ‘capital’. Em troca receberam ‘bom vinho’ e ‘hospitalidade’. A nossa ‘simpatia’ e o nosso ‘interesse’. Sem protecionismos e com confiança, recebemos os seus investimentos de ‘braços abertos’… e que venham mais. No entanto, importa estarmos atentos para que não nos confundam com o seu ‘mandarim’ ainda ‘intragável’ e não nos deixem, dentro de uns tempos, com os ‘olhos em bico’ (com o devido respeito). Até lá, aproveitemos a importância que o terceiro maior país do mundo em território e o primeiro em população nos está a dar. Não é para todos… nem para todos os dias! A REDAÇÃO

Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Manuela Inês • Manuel Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não aderentes.

Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 910 252 676 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares


04 > CDSPP OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Concelhia demarca-se dos eleitos para a AM A nossa redação recebeu da comissão política concelhia do CDS-PP um comunicado que, pela sua importância, passamos a transcrevêlo na íntegra: “Retirada da confiança política aos eleitos do CDS-PP na Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis” “A comissão política do CDS-PP de Oliveira de Azeméis vem, por este meio, retirar, publicamente, a confiança política aos seus eleitos com assento na Assembleia Municipal [AM]. Visamos, deste modo, esclarecer a população perante a tomada de posição dos seus eleitos na AM aquando da eleição da mesa do respetivo órgão que, pela ilação que se tira das votações para a constituição da mesa, fica notório que as orientações ajustadas entre os elementos representantes do CDS-PP nesse órgão e esta comissão política não foram tidas em consideração pelos nossos eleitos e, desse modo, a votação terá sido da exclusiva responsabilidade dos mesmos. Mais informamos que a posição que havíamos ajustado seria a de abstenção, não tomando partido por qualquer uma das propostas. Apesar do resultado material até poder ser o mesmo, pode fazer-se uma interpretação política clara da intenção do sentido de voto tomado. Nesse sentido, vem esta comissão política demarcar-se desta e de outras posições dos elementos eleitos pelo CDS-PP neste órgão, lamentando a situação e quaisquer mal-entendidos que daí decorram”.

Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

CONCELHO

>TAXA REDUZIDA PARA EMPRESAS COM VOLUME DE NEGÓCIOS ATÉ 150 MIL EUROS

Derrama mantém-se em 1,2% em 2014 Contrariamente às notícias vindas a público, a taxa da derrama não diminui para 2014, não obstante manter-se abaixo do permitido por lei. A AM deu ‘luz verde’ aos 1,2% para a geral com um regime diferenciado para empresas com volume de negócios até 150 mil euros.

Foto de Arquivo

O apoio ao tecido empresarial oliveirense continua a ser uma prioridade em Oliveira de Azeméis

anterior, que não ultrapasse os 150 mil euros. Estes são os valores a aplicar em 2014, A Assembleia Municipal com o executivo a argumen(AM) aprovou por unanimi- tar - como o fez o ano anterior dade, na passada quinta-feira, em que, também, apresentou a taxa geral de 1,2% de derra- a mesma taxa - que se trata ma e uma reduzida de 0,75% de “uma política de apoio às para sujeitos passivos com um empresas, designadamente volume de negócios, no ano às PME’s e de dinamização ANGELA AMORIM

do tecido económico do concelho”. O limite máximo, previsto por lei, que este imposto pode atingir é de 1,5%, o que foi salientado pela bancada do PSD, pela voz de Nuno Pires, que manifestou a sua satisfação pela opção da Câmara Municipal. Em consonância

estiveram, também, os restantes partidos com assento no deliberativo de Oliveira de Azeméis, que se manifestaram através dos seus membros Bruno Aragão e Jorge Melo Pereira, respetivamente: “O PS vota favoravelmente, porque sempre defendeu que o estímulo económico passe por aqui”; e “É com agrado que o CDS-PP acolhe esta iniciativa da autarquia em manter os valores da derrama abaixo dos limites máximos, como forma de contribuir como estímulo ao equilíbrio financeiro das nossas empresas”. De reter que as receitas com este imposto têm vindo a decrescer, passando de mais de um milhão e 200 mil euros em 2011 para pouco mais de oito milhões estimados para o ano em curso, de acordo com as informações de Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal.

>MUNICÍPIO PERDERÁ CERCA DE 290 MIL EUROS EM IMI

Diminuição chega aos 5% nos prédios avaliados Os prédios urbanos avaliados vão pagar 0,38% e os restantes 0,7% de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), em 2014, o que corresponde a uma redução de 5% e de 0,1%, respetivamente, face ao ano anterior. Uma proposta do executivo aprovada por todos os membros da Assembleia Municipal, na primeira sessão extraordinária desta legislatura, que decorreu no passado dia 28 de novembro, na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro. Esta diminuição não terá, agora com a avaliação já realizada a grande parte dos edifícios, “um impacto tão negativo como teria antes”, nas palavras do edil Hermínio Loureiro, rebatendo, desde logo, as críticas que têm surgido pelo facto de não ter seguido as propostas da oposição para um decréscimo deste imposto, já no ano anterior. No final de 2014, o valor estimado de ‘perda’ para o município rondará os 290 mil euros, nas contas da Câmara. Importa recordar, como o fez Hermínio Loureiro, que, desde 2011, este imposto municipal tem vindo a arrecadar verbas totais acrescidas, prevendo-se que, no final

DR

A taxa de IMI para 2014 diminui em 5% para os imóveis avaliados e 0,1% para os restantes.

deste ano, chegue aos 6.3 milhões de euros. Conservação do património imobiliário Para o PS esta é “uma redução que nos apraz registar”, começou por frisar a socialista Ana Sofia, até porque “é esta a indicação que temos dado nos últimos anos”. Para este membro da bancada ‘rosa’, atualmente com o conhecimento das avaliações torna-se mais fácil caminhar em direção “à estabilização da taxa do IMI”. Por seu turno, o social-democrata Nuno Pires saiu em

defesa da tese do executivo e louvou, assim, o “esforço de amortecimento do impacto das medidas de austeridade, da crise e avaliação dos imóveis, nas famílias e população oliveirense, optando por reduzir os valores das taxas do IMI para 2014”. Louvando a proposta da autarquia de redução do IMI, Jorge Paiva, presidente da Junta de Fajões pelo CDS-PP, foi mais longe e salientou a importância dos oliveirenses “manterem o seu património asseado e conservado”. Para isso, em nome dos centristas, defendeu a implementação de “um regime de incentivos” para que “um maior número de pessoas” possa “conservar os seus prédios, valorizando o parque habitacional do concelho”. Neste seguimento, o chefe máximo da edilidade lembrou o ‘Plano municipal para a reabilitação urbana’, aprovado recentemente em reunião de Câmara Municipal (ver edição anterior). A propósito retenha-se que as taxas previstas para o IMI “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há

mais de um ano e de prédios em ruínas” e “majorada em 30% a taxa aplicável a prédios urbanos degradados, na área de intervenção da cidade e nas áreas e freguesias, cujo levantamento já se efetuou em anos anteriores (…), considerandose como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens”. Também a taxa para “os prédios rústicos com áreas florestais, que se encontrem em situações de abandono” será majorada no dobro (1,6%). N.R.: Nesta reunião do deliberativo, a primeira após a tomada de posse do novo elenco para o mandato 2013/2017, foram ainda aprovadas as taxas de Direitos de Passagem (operadoras) e sobre os rendimentos no IRS, para 2014, com os votos contra do Partido Socialista, que, no último caso, apresentou uma proposta que nem sequer foi admitida a discussão. Em próxima edição voltaremos a estes e a outros assuntos ventilados nesta Assembleia Municipal extraordinária.


CONCELHO >PARA O CONSELHO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO VENCERAM PROPOSTAS DO PSD

Helena Lestre e José Santos eleitos

Helena Lestre e José Rodrigues dos Santos, presidente de Ossela, foram os eleitos, pela Assembleia Municipal (AM), na passada quintafeira, como representantes, respetivamente deste órgão e das Juntas de Freguesia, no Conselho Municipal da Educação. Ambos foram as propostas do PSD, que venceram com 21 votos a favor e 18 contra. A bancada do PS tinha apresentado à mesa os nomes de Manuel José Tavares e Agostinho Tavares, presidente de Nogueira do Cravo, para estes cargos, respetivamente. Não obstante a votação ter sido por escrutínio secreto, tudo indica que os elementos do CDS-PP na Assembleia Municipal (dois eleitos diretamente e Jorge Paiva, presidente de Fajões por esse partido) apoiaram as sugestões sociais-democratas.

>DOS IMPOSTOS E ZONAS INDUSTRIAIS À REABILITAÇÃO DE ESPAÇOS E VIAS DE COMUNICAÇÃO

As sugestões do PS para o orçamento municipal 2014 A redução gradual dos impostos, através da definição de um pacote para todo o mandato, é uma das propostas que os vereadores do PS gostariam de ver incluídas no Orçamento e Plano plurianual de investimentos da Câmara para 2014. O Partido Socialista fez chegar, à nossa redação, as sugestões que apresentou ao executivo para serem consideradas na proposta final do Orçamento e Plano plurianual de investimentos para o próximo ano. Os impostos estão, também, na ‘ordem do dia’. Assim, os vereadores socialistas defendem a “definição de um pacote fiscal (IMI, IRS, Derrama) para todo o mandato”, que “permita uma redução gradual dos impostos pagos pelos oliveirenses e agentes económicos de forma a criar condições de competitividade e atratividade económica”. Uma situação que, por enquanto, não se verifica, tendo, na passada quinta-feira, a Assembleia Municipal aprovado as diferentes taxas dos impostos municipais de per si, como vimos na página anterior.

>DIAS 07 E 08 DE DEZEMBRO

Há artesanato no pavilhão municipal A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis promove, nos dias 07 e 08 de dezembro, a VIII Feira de Artesanato - Natal 2013. A exposição, que decorre no pavilhão municipal, tem como objetivo a venda de produtos de cariz artesanal, como forma de promoção do comércio e dinamização do artesanato português. Poderão participar artesãos, associações de artesãos e outras

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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

instituições que se enquadrem neste tipo de evento. O projeto ‘Há festa na aldeia’ (‘HFA’), que arrancou este ano numa iniciativa da ADRITEM – Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria, marca presença no certame, com artesãos de Ul, Loureiro e Travanca, que, em Setembro, participaram no festival ‘HFA’, mostrando os seus produtos.

Foto de Arquivo

A reabilitação de espaços públicos, como o caso das antigas Finanças, é uma velha reivindicação.

Por outro lado, o PS quer a “duplicação das verbas” para as Juntas e uniões de freguesias, de forma a “acompanhar o reforço de competências delegadas nestas entidades”.

áreas empresariais. Ainda recentemente, o Correio de Azeméis recebeu algumas queixas e críticas, por parte de industriais da área de Pindelo, devido ao estado degradado em que se encontram os Zonas industriais respetivos acessos, sobretudo e outras coisas mais… logo à entrada na via princiA infraestruturação das zo- pal, a seguir à primeira curva. nas industriais de S. Roque e Um assunto a que voltaremos Nogueira do Cravo/Pindelo, logo que nos seja possível. “conforme os planos de urO Partido Socialista de banização já aprovados”, é Oliveira de Azeméis não esoutra das propostas enviadas quece, também, a necessiao executivo de Hermínio dade de concluir-se a via do Loureiro, por carta assinada Nordeste, entre Cesar e Fapelo líder socialista, Joaquim jões, pelo que aconselha ao Jorge Ferreira. lançamento da obra, “com Este é um assunto muito um plano de conclusão de importante e oportuno para 270 a 300 dias”. os empresários daquelas Ainda neste âmbito, os so-

cialistas pretendem a requalificação da antiga EN1, no troço Margonça/Oliveira de Azeméis/Travanca; para isso apresentam como solução o “desenvolvimento de um plano de intervenção plurianual”. Neste plano de ‘intenções’ do partido ‘rosa’ há mais, como a reabilitação de equipamentos e espaços públicos. E apresenta casos concretos: Casa Sequeira Monterroso, salão nobre, espaço das antigas Finanças, antiga Escola Bento Carqueja - “para acolhimento de serviços municipais e associativos que se encontram em espaços arrendados, tais como CPCJ, FAMOA, USOA, etc..”. PUB


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

CONCELHO

> MAIORIA GARANTE QUE CUMPRE COM A LEI; OPOSIÇÃO DEFENDE “CLAREZA” QUANTO A ESTA TEMÁTICA

A Rua D. Manuel II, em Oliveira de Azeméis, é uma das que vão ser intervencionadas agora em dezembro > VEREADOR RICARDO TAVARES GARANTIU:

Marcação de ruas asfaltadas em dezembro Depois de, em setembro, ainda antes das últimas Autárquicas, terem sido asfaltadas, várias ruas, não só na cidade de Oliveira de Azeméis, mas também em Santiago de Riba-Ul, ficaram com a marcação por fazer e, pelo menos, à data da primeira reunião de Câmara pública do novo mandato assim se mantinham. Quem o disse foi a oposição, na pessoa de Manuel Alberto Pereira, o qual, além de ter feito o re-

paro, questionou a maioria sobre quando estava a pensar fazer a marcação das ditas estradas. Em resposta, o vereador do Ordenamento do trânsito e sinalização e também vice-presidente da autarquia oliveirense, Ricardo Tavares, informou que, “durante o mês de dezembro, iniciarse-á a pintura de marcações [passadeiras, traços contínuos, etc.) em todas as ruas que foram asfaltadas”.

Sede da CPCJ de Oliveira de Azeméis

> APROVADO PELO EXECUTIVO MUNICIPAL

Voto de louvor para a CPCJ de Oliveira de Azeméis Em mês do seu 20.º aniversário, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oliveira de Azeméis teve direito a um voto de louvor aprovado em sede de executivo. Na reunião de 21 de novembro, a vereadora Ana de Jesus (PS) aproveitou o período de antes da ordem do dia para propor o referido voto, gesto ao qual, minutos mais tarde, se associou Gracinda

Leal. A vereadora da divisão municipal de Ação Social assegurou, na ocasião, que “a Câmara tem feito tudo o que está ao seu alcance para apoiar esta instituição”, indo, agora, procurar dotá-la ao nível informático. Além disso, afirmou que “nunca é demais salientar o trabalho silencioso” da CPCJ oliveirense.

Transportes escolares dividem opiniões Se houve tema que ‘acendeu os ânimos’ na primeira reunião pública do mandato 2013-2017 foi o do serviço de transportes escolares. Isidro Figueiredo (PSD) e Manuel Alberto Pereira (PS) divergem quanto a esta matéria, o que gerou, entre ambos, uma ‘acesa’ troca de afirmações. GISÉLIA NUNES

O assunto já havia sido focado na reunião de 07 de novembro, pelo socialista Manuel Alberto Pereira e, por isso, agora, nesta que foi a primeira sessão do executivo pública do novo mandato, Isidro Figueiredo aproveitou o período de antes da ordem do dia para transmitir que, de acordo com as informações que, entretanto, tinha obtido, “todos os serviços de transporte escolares contratualizados pelo município faziam parte de carreiras de transportes públicos normais que funcionavam somente durante os períodos escolares”. “Daí – prosseguiu o vereador da divisão municipal de Educação (DME) - não haver qualquer obrigação por parte da empresa ou da Câmara em assegurar a permanência de um vigilante para acompanhamento dos alunos, assim como do uso de cintos de segurança, pois tais obrigações só se colocavam quando os serviços de transportes escolares eram assegurados em circuitos especiais para transporte de alunos”. Oposição pede “clareza”… Em resposta ao que havia ouvido, da parte de Isidro Figueiredo, Manuel Alberto Pereira pediu “clareza” relativamente a este dossiê que envolve mais de 600 mil euros por ano – note-se, por exemplo, que só em

O serviço de transportes escolares gerou uma ‘acesa’ troca de afirmações na reunião de Câmara de 21 de novembro

2012/2013 foram investidos cerca de 625 mil euros em passes escolares. Isto, porque, em seu entender, “se o serviço de transportes escolares estava a ser efetuado em carreiras públicas, deveria ser, amplamente, publicitado pelo município, a fim de que todos os oliveirenses os pudessem usar também”. Para o socialista, uma vez que a autarquia “paga a uma transportadora para assegurar uma carreira de transportes públicos, há, então, toda a conveniência em que a mesma seja também disponibilizada ao público em geral e isso deve ser claro para todos os oliveirenses”, defendeu. Manuel Alberto Pereira ainda reforçou a ideia, já manifestada na anterior sessão, de que o executivo “não deveria manter uma posição passiva e ser conivente com o ‘furo legal’ que exige uso de cintos de segurança e vigilantes quando há circuitos especiais para transportes escolares e não exige que isto aconteça quando os mesmos são adjudicados a empresas que os prestam em circuitos de carreiras públicas”. “Estando em causa a segurança de crianças com idades dos 06 aos 12 anos, é inadmissível que se ache ‘normal’ a ausência de vigilantes e de cintos de segurança, mesmo que estas condições não sejam exigidas em carreiras públicas, como é o caso”, lamentou o político afeto ao PS, para o qual

“parece que há aqui uma certa conivência política”, “manigância” …e maioria assegura que cumpre a lei Em resposta ao que tinha acabado de ouvir, Isidro Figueiredo afirmou repudiar, “veementemente, o que Manuel Alberto Pereira disse (…). Não me revejo, de modo algum, nas expressões e afirmações que fez”, como “conivência política” e “manigância”. “Não há nem nunca houve conivência política”, deixou claro, acrescentando que a edilidade “cumpre com todos os requisitos impostos pela legislação aplicável, tendo em vista assegurar o transporte dos alunos para os respetivos estabelecimentos de ensino”. Isidro Figueiredo foi mais longe nas explicações, garantindo que “não temos qualquer tipo de intervenção ou margem de discricionariedade na escolha quer das empresas concessionárias de transportes coletivos, quer na fiscalização e segurança dos veículos, dos preços, prazos dos contratos e das atividades das empresas concessionárias”. Assegurou ainda todos estes procedimentos “são, rigorosamente, cumpridos, finalizando o processo (formal) com o visto do Tribunal de Contas” e que o dito processo “é monitorizado, durante todo o ano letivo, através dos técnicos” da DME.


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

>COM A APRESENTAÇÃO DE UM LIVRO DE INÉDITOS SEUS POR EXMINISTRA DA CULTURA

>A PROPÓSITO DE…

Concurso Agostinho Gomes celebra o poeta de Cucujães

Agostinho Gomes, o poeta cucujanense

Entre mais de 750 trabalhos admitidos, o vencedor do 1.º prémio do Concurso de Poesia Agostinho Gomes 2013 foi um poema de Alberto Pereira, da Parede. Os candidatos ultrapassaram os 430, concorrentes de vários países, sobretudo de Portugal e do Brasil. ANGELA AMORIM

‘A idade parada é um lugar que já não volta’ foi o poema vencedor do Concurso de Poesia Agostinho Gomes (CPAG) deste ano. O autor é Alberto Pereira que, sob o pseudónimo Afonso M. Tavares, enviou da Parede, onde reside, o seu trabalho. Os 500 euros, patrocinados pela Câmara Municipal, correspondentes ao 1.º lugar do certame, ser-lhe-ão enviados, uma vez que não esteve presente na entrega dos prémios, que, como adiantámos a semana passada, decorreu dia 22 de novembro, na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro (BMFC). Também o seu colega que arrebatou o ‘Prémio Revelação Juvenil’, com o poema ‘Pássara mãe’, não esteve presente na noite de ‘todas as emoções’, já que se trata de Miguel Lima da Silva, um jovem que, do Brasil, concorreu sob o pseudónimo ‘Pequeno Príncipe’. Também atribuídos pela autarquia, os 125 euros ser-lhe-ão remetidos para o país-irmão. Já os vencedores do 2.º e 3.º lugares, cujos prémios são financiados, respetivamente, pela Junta de Cucujães (250 euros) e pelo Núcleo de Atletismo dessa mesma freguesia (150 euros) - parceiros da edilidade neste concurso -, estiveram em Oliveira de Azeméis, sendo felicitados pela sua produção literária. ‘Tentação’ e ‘Matemática Discreta’ são os títulos desses trabalhos, saídos das mãos de Domingos Freire Cardoso, de Ílhavo, e de Fernan-

2.º lugar: Domingos Freire Cardoso, de Ilhavo. Poema: ‘Tentação’.

3.º lugar: Fernando Lobo Pimentel, Paço Arcos (na foto com crianças familiares). Poema: ‘Matemática Discreta’.

> EXMINISTRA DA CULTURA REGRESSA À BIBLIOTECA FERREIRA DE CASTRO

introdução da obra de poesias inéditas ‘Paisagem sem cantora’ de Agostinho GoIsabel Pires de Lima apresenta mes, pai de “camaradas de curso”, como ‘Paisagem sem cantora’ frisou. Conforme ia avançando na apresentação, O vencedor do 2.º prémio do Concurso Isabel Lima dava o mote para a leitura de de Poesia Agostinho Gomes, Domingos alguns dos trabalhos que integram esse liFreire Cardoso, de Ílhavo, ofereceu um vro e interpretava as próprias ilustrações livro de sua autoria à Biblioteca Municida autoria, como já dissemos, de famipal Ferreira de Castro. Um espaço público liares de Agostinho Gomes. Para esta, a a que voltava Isabel Pires de Lima, após produção literária do cucujanense é “uma ter estado na sua inauguração, enquanto poesia de muitos contrastes” e, frequenministra da Cultura, acompanhando o temente, atravessada por duas temáticas Presidente da República. A esta coube a fortes: “O amor e a morte”. do Guilherme Silvano Lobo Pimentel, de Paço de Arcos, sob os pseudónimos ‘Raio de Luar’ e ‘Lobo Frade’, respetivamente. A esta 14.ª edição concorreram 432 ‘poetas’, tendo sido admitidos 753 trabalhos, oriundos não só de Portugal, como do Brasil, Suíça, Canadá, Itália, Moçambique, Macau e Japão. Ao longo destes anos já se candidataram a este prémio 2264 concorrentes, com 4350 trabalhos, todos analisados pelo júri, que integra elementos das entidades promotores e, ainda, Mário Rui Simões Lopes (professor) e Tavares Ribeiro, proprietário da editora oliveirense ‘Caima Press’. O CPAG nasceu no ano de 2000, com o objetivo de estimular a produção de originais de poesia e homenagear Agostinho Gomes, persona-

lidade natural de Cucujães, que se consagra como promotor e guardião de manifestações culturais na Língua Portuguesa. ‘Paisagem sem cantora’ Para além de momentos de rara beleza, em termos de declamação de poesia, por vários dos presentes, e de música - em dia da padroeira desta arte, Santa Cecília - pelas jovens Ana Marques e Rita Valente, do Conservatório da Branca (JOBRA), o serão foi, ainda, enriquecido pela apresentação do livro ‘Paisagem sem cantora’, a cargo de Isabel Pires de Lima, ex-ministra da Cultura. Trata-se da compilação dos últimos poemas inéditos de Agostinho Gomes, “só possível pelo trabalho dedicado que a família [alguns elementos presentes na BMFC]

tem desenvolvido, com a particularidade interessante: todas as ilustrações são da autoria de familiares [artistas plásticos de Zamora], o que torna esta publicação num vínculo e num forte e estreito laço efetivo familiar”, como salientou a vereadora da Cultura da Câmara Municipal, Gracinda Leal, coadjuvada, entretanto, pela neta do poeta cucujanense, Ana Luísa Gomes. Esta não deixou de frisar o importante papel desenvolvido por seu pai - filho de Agostinho Gomes, também já falecido -, que encontrou os manuscritos “em algures e tentou decifrar a letra do meu avô”. Um trabalho de equipa, continuou a jovem, “impulsionado por minha mãe, que tudo fez para que a família ‘se mexesse’, caso contrário o livro não estaria aqui”.

“Agostinho Gomes, na sua vida e obra, sempre manifestou o extraordinário poder que as palavras têm em promover a união entre as pessoas, em criar vínculos de amizade, colocando a palavra ao serviço da compreensão entre elas, através da imensa vontade de ler, escrever e comunicar. Por isso, o Concurso de Poesia Agostinho Gomes tem cumprido a sua missão na divulgação da sua vida e obra, na preservação do seu património literário e no encontro de homens e mulheres que sentem a literatura, a nossa Língua e a poesia, como algo de muito importante e real. Aos e às concorrentes deste concurso queria, também, agradecer a participação e felicitar os premiados desta edição pelos resultados alcançados, dizendo que continuem a escrever poesia, pois ela faz parte da vida”.

GRACINDA LEAL, VEREADORA DA CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL

“Cucujães foi a terra que o viu nascer. (…) A freguesia tem orgulho de ter um filho tão ilustre como Agostinho Gomes, que continua a divulgar o nome de Cucujães, nacional e internacionalmente”.

SUSANA FONSECA, REPRESENTANTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE CUCUJÃES


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

CONCELHO

> CAMPANHA OUSADA E IRREVERENTE DEU O ‘PASSO’ QUE FALTAVA

Calçado português vence prémio europeu A indústria portuguesa de calçado venceu o Prémio Europeu de Promoção Empresarial, na categoria de ‘Apoio à Internacionalização das Empresas’. De acordo com o que apurámos, “o contributo do setor para o aumento das exportações e para a criação de emprego convenceram o júri internacional”. O calçado português foi anunciado como vencedor deste galardão num hotel em Vílnius, na Lituânia, no passado dia 25 de novembro, tendo como grande concorrente uma iniciativa francesa da região de Champanhe. Em termos europeus, estiveram a concurso cerca de 800 iniciativas, destinadas a pequenas e médias empresas (PME’s), 56 das quais eram portuguesas. Esta distinção é a terceira para o nosso país, por parte da Assembleia Europeia das PME’s, “uma espécie de cimeira de negócios, que reúne todos os anos empresários e responsáveis políticos de to-

Entrega do Prémio aos representantes da indústria de calçado portuguesa, Fortunato Frederico e Paulo Gonçalves (à dir.ª).

dos os Estados membros da União Europeia”. Fortunato Frederico e Paulo Gonçalves, respetivamente presidente e porta-voz da APICCAPS – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos, na cerimónia, agradeceram às empresas e entidades oficiais – IAPMEI, em particular – o empenho e esforço na conquista deste galardão. A partir de agora, graças à campanha desenvolvida, os

sapatos de Portugal “são os mais sexys da Europa”. O números do sucesso Em dois anos, as exportações nacionais do setor cresceram 21% e o preço médio aumentou 25%, o que torna o nosso calçado o segundo mais valorizado do mundo, logo a seguir ao italiano. As campanhas promocionais viradas para o exterior garantem uma grande quota-parte deste sucesso. As empresas portugueses participam em

cerca de sete dezenas de feiras internacionais, anualmente, enquanto esta fileira é promovida, também, junto de importadores, profissionais de comunicação e de marketing, e do público em geral. Os sapatos portugueses chegam, atualmente, a 132 países dos cinco continentes. Nos últimos cinco anos, o crescimento acumulado das exportações ascende a 6,1%, isto é, três vezes mais do que a generalidade da economia portuguesa.

> MENSAGEM DA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Assunção Esteves felicita ‘vencedores’ “Dou os parabéns à APICCAPS e à Academia de Design e Calçado por terem concebido uma campanha que, pela ousada assertividade e qualidade estética, deu mais um passo para firmar a indústria do calçado e a qualidade do trabalho português em couro como vanguarda do design de moda europeu e internacional. Estas virtudes nunca estiveram em causa, mas durante muito tempo ouvimos falar do hiato existente entre a excelência da produção nacional e a ausência do devido reconhecimento nos mercados internacionais. A campanha ‘The sexiest industry in Europe’ veio demonstrar que esse desequilíbrio já está largamente ultrapassado – o calçado português é hoje um dos mais reconhecidos a nível mundial, constituindo o setor industrial nacional de maior internacionalização, pautado por um crescimento sustentado das exportações e uma progressiva diversificação de mercados”. Este prémio “representa uma justíssima homenagem ao arrojo e excelência quer da campanha desenvolvida quer da própria produção que se promove, tornada num dos motores fundamentais da produção industrial portuguesa”.

> PAULO CAVALEIRO SOBRE A LINHA DO VALE DO VOUGA

Revitalização é “uma questão de justiça” O deputado social-democrata na Assembleia da República (AR), Paulo Cavaleiro, defendeu que a revitalização da linha do Vouga é uma “questão de justiça”. O parlamentar eleito pelo círculo de Aveiro falava na Comissão de Economia e Obras Públicas, na discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2014. “O governo tem vindo a dizer que deve haver justiça na área dos transportes e que não podem ser apenas determinadas regiões as beneficiadas, mas verificamos que na Área Metropolitana do Porto há uma oferta muito superior a norte do Douro à

A revitalização da linha do Vouga é defendida por muitos agentes sociais, políticos e económicos da região

que se verifica a sul”, apontou o deputado de S. João da Madeira. Este lembrou ao ministro da Economia que a sul do Douro, com a exceção de Espinho e Gaia, parte dos demais concelhos apenas conta com a Linha do Vouga como transporte público financiado pelo Estado Central. Aludindo notícias de que o futuro da linha seria definido este mês [novembro], Paulo Cavaleiro exortou o ministro a definir “um rumo claro sobre o assunto”, lembrando que entidades regionais, como a Área Metropolitana do Porto (AMP) e a Comunidade Intermunicipal da Região de Avei-

ro (CIRA), “têm trabalhado sobre esta matéria, devendo ser ouvidas antes de ser assumida qualquer medida sobre este assunto”. O parlamentar recordou, que “um estudo da AMP aponta para a sustentabilidade da Linha do Vouga num quadro de disciplina e rigor financeiro, até porque não teria custos para o erário público, porque junta fundos comunitários aos privados, deixando os riscos de exploração para estes”, revelou o parlamentar, acrescentando que é apontada a inclusão na Concessão CP Porto, ligando a linha ao sistema de transportes da área metropolitana.


CONCELHO

Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

>AZEMÉIS ASSINA ‘MEMORANDO DE ENTENDIMENTO’ COM MUNICÍPIO CHINÊS DE WUHAN

Relações com a província de Hubei reforçadas Com a presença do governador de Hubei, Oliveira de Azeméis reforçou o entendimento com o município de Wuhan dessa industrializada província da China. Um memorando nesse sentido foi assinado em Lisboa e refirmado na nossa cidade. ANGELA AMORIM

No passado dia 28 de novembro foi firmado, em Lisboa, um ‘Memorando de entendimento’ entre os municípios de Wuhan (província de Hubei), China, e de Oliveira de Azeméis para “uma relação de cooperação amigável”, no âmbito da ação ‘Portugal Exportador’. Este documento acabou por ser assinado também entre nós, no dia seguinte, num jantar que culminou “uma jornada de trabalho alargada” para uma delegação de duas dezenas de empresários daquela província próximo de Xangai, que se encontrava no nosso país e mais concretamente, na passada sexta-feira, no nosso concelho. Este acordo – o primeiro realizado entre Portugal (Oliveira de Azeméis, mais preci-

Em Lisboa primeiro (foto em cima à dir.ª) e, depois, na nossa cidade foi firmado um ‘memorando de entendimento’ entre os municípios de Wuhan e de Oliveira de Azeméis.

samente) e aquela província da China, “bastante industrializada” – visa, essencialmente, “o reforço e o desenvolvimento de uma cooperação amigável” e a “promoção do intercâmbio pessoal” entre ambos os municípios. Para isso, “as duas partes desenvolverão, em conformidade com os princípios de igualdade e benefício mútuo, trocas e cooperação” em variadas formas, “nos campos da economia, indústria, ciência e tecnologia, comércio, cultura”, entre outros, para “promover a prosperidade e o desenvolvimento comum”. Neste sentido, deverão ser mantidos contatos regulares entre os responsáveis políti-

cos de ambos os municípios e os respetivos “departamentos mais relevantes”, facilitando, desse modo, “as trocas de consultas” e melhorando “a cooperação em matérias de interesse comum”. Capitais chineses já investidos na AAE de Ul/Loureiro Liderada pelo vice-presidente do Comité de Consultores Políticos daquele município chinês, Zhang Wentong, a comitiva teve a oportunidade de se encontrar com representantes do governo português e empresários nacionais, sobretudo do setor tecnológico. Já em Oliveira de Azeméis, a visita começou na Área de

A delegação oriental tomou contato direto com a AAE de Loureiro/Ul, onde está a nascer uma unidade industrial, fomentada por capitais chineses.

>CÂMARA PROPÔS E ASSEMBLEIA ACEITOU

‘Wuhan Industries’ isenta de IMI e IMT A Assembleia Municipal de quinta-feira passada aprovou, por unanimidade, a proposta do executivo que isenta totalmente, por cinco anos, de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e de Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas (IMT) a empresa Wuhan Industries, Ld.ª. Esta isenção e respetiva renovação ficam condicionadas à existência e boa execução do contrato fiscal de investimento (ver texto principal) entre o Estado português e a empresa; e à manutenção da sede da sociedade requerente no concelho de Oliveira de Azeméis, no período em que a isenção se verificar. Acolhimento Empresarial (AAE) de Ul/Loureiro, exatamente um espaço bem conhecido de alguns empresários da cidade de Wuhan. Recorde-se que, nesta zona industrial, está a nascer um dos maiores complexos empresariais que receberá uma empresa de metalomecânica (moldes), cuja sede em Portugal é, atualmente, Santiago de Riba-Ul. Esta unidade – que tem como designação social

09 precisamente ‘Wuhan Industries’ – é considerada de “reconhecido interesse nacional”, num investimento total estimado que ronda os 28 milhões de euros e cujos capitais são maioritariamente chineses. Ainda de acordo com o apurado pelo Correio de Azeméis, nomeadamente na última Assembleia Municipal (ver caixa), a ‘Wuhan Industries’ deverá criar 59 postos de trabalho diretos e permanentes, e atingir os 31.5 milhões de euros em vendas e serviços prestados, acumulados até 31 de dezembro de 2016. Quatro anos depois, este valor deverá ascender aos 130 milhões aproximadamente e, em finais de 2023, rondarão os 215 milhões. No que diz respeito ao Valor Acrescentado Bruto (resultado final da atividade produtiva) até finais de 2016 estima-se que seja superior a 11 milhões de euros, em 2020 ultrapasse os 51 milhões e chegue aos 86.5 em 2023. Perante os números, a esta empresa o Estado Português concederá um benefício fiscal até ao montante máximo de 3.749.497,78 euros, obrigando-se a a ‘Wuhan Industries’ a cumprir os objetivos e obrigações do contrato. Também o município oliveirense atribuiu um incentivo considerável à instalação desta unidade empresarial (ver caixa). Muitos ‘brindes’ a novos negócios em Azeméis A delegação chinesa prosseguiu o seu périplo por terras de La Salette e tomou contato com o Parque do Cercal - Campus para a Inovação, Competitividade e Empreendedorismo Qualificado, e com as empresas Lactogal (laticínios) e ‘Vírus Moda’ (calçado). A noite terminou no ‘Giratório’, onde os representantes político-económicos da província de Hubei apreciaram, literalmente, a nossa cidade – “tão bonita” e à qual “vou regressar”, como frisou Zhang Wentong –, aprofundando-se laços bilaterais, com perspetivas auspiciosas para o estabelecimento de outras parcerias empresariais, noutros setores, como deu a entender, por seu turno, o presidente Hermínio Loureiro, convidado a se deslocar à China em 2014, convite desde logo aceite. Como nota de rodapé apenas a curiosidade que nem só de chá ‘vivem’ (‘bebem’) os chineses. São também grandes apreciadores do bom vinho português e demonstraram-no com muitos ‘brindes’ à prosperidade das relações com o nosso município, no jantar de sexta-feira passada.


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

CONCELHO

> NO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOARES BASTO

Hastear da Bandeira Verde

Foram muitos os alunos que marcaram presença nesta cerimónia...

... bem como vários convidados especiais

Os bombeiros deram o toque que iniciou o hastear da Bandeira Verde Eco-escolas, uma das duas que foram atribuídas às escolas do AE Soares Basto, como distinção pública pelo trabalho realizado no âmbito da Educação Ambiental.

mais uma vez, reconhecer o compromisso do Agrupamento de Escolas (AE) Soares Basto na formação de cidadãos ecologicamente ativos e responsáveis em prol da criação de um melhor ambiente global e de uma sociedade mais sustentável. Este ano, dada a quantidade de incêndios ocorridos no verão, a cerimónia foi subordinada ao tema ‘Preservar a floresta autóctone’ - com efeméride a 23 de novembro -, ou seja, preservar a floresta local como forma de chamar a atenMARISA CARVAS E CLEMENTINA ção para esta problemática e a FERNANDES* necessidade de uma participação e responsabilização indiviEste galardão da Associação dual na preservação do nosso Bandeira Azul da Europa veio, património florestal e da sua

biodiversidade. Por isso mesmo, foram convidados os representantes dos bombeiros, GNR e Município, entidades da Proteção Civil que se envolvem neste esforço permanente de preservação da floresta e de combate aos incêndios, muitas vezes de origem criminosa, que destroem, de um momento para o outro, aquilo que demora anos a crescer e a formar-se. Por um futuro mais sustentável Logo após a sessão, os alunos afixaram os seus compromissos ecológicos, seguindose uma série de atividades destinadas aos alunos do 4.º ano de escolaridade do AE:

Uma das atividades que animaram este dia temático

Eco-estafeta construída pelos alunos do curso vocacional CIAC - Comunicação, Informação e Apoio à Comunidade; a sementeira de bolotas de sobreiros; e, ainda, circuito de atividades experimentais montadas pelos alunos do 12.º H (Curso de Técnico de Análises Laboratoriais) nos laboratórios da Escola Básica e Secundária Soares Basto, inserido na abertura da semana da Ciência. Usando da palavra, a diretora Maria José Cálix e o vereador da Câmara Municipal, Isidro Figueiredo, sublinharam a responsabilidade do Agrupamento de Escolas Soares Basto na formação de pessoas que levem por diante práticas mais

> COMEMORAÇÕES DO 10.º ANIVERSÁRIO COMEÇAM AMANHÃ E ESTENDEMSE ATÉ DIA 14

USOA está de parabéns Neste mês de dezembro, a Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis (USOA) está a comemorar o seu 10.º aniversário, tendo definido, para o efeito, um programa comemorativo, que tem início a 04 de dezembro e termina no próximo dia 14. A festa começa, precisamente, amanhã, com a abertura da exposição retrospetiva dos 10 anos da USOA, pelas 15h00, no edifício sede, e a celebração de uma missa, na igreja matriz, às 19h00. Seguem-se, a 06 de dezembro, 3.ª sessão ‘Psicologia para uma vida melhor’ no Salão Paroquial e a 1.ª sessão ‘Venha tomar café connosco’, pelas 21h00, no Edifício II. Depois, no dia 10, pelas 21h00, tem lugar na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro o colóquio ‘A vida das universidades seniores’, pelo palestrante Hugo Carvalho, bem como o lançamento do livro ‘10 anos

A Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis está a comemorar 10 anos repletos de atividades em prol da comunidade oliveirense

Voluntários de Oliveira de Azeméis. Pelas 13h00, principia o tradicional almoço de Natal e que também vai servir para assinalar o fim das atividades festivas dos 10 anos da USOA. Realizando-se na Quinta de

* COORDENADORAS DO PROJETO ECO-ESCOLAS

RETIFICAÇÃO> TUNAUSOA TAMBÉM ATUOU NA FESTA DE S. MARTINHO E RECEÇÃO AOS CALOIROS

USOA recebeu os seus caloiros

Tavares Ribeiro

da USOA’ e do primeiro número do jornal ‘O Zamacol’. Já para as 11h00 do dia 14 está agendada a sessão solene de encerramento das comemorações, no salão nobre do antigo quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros

sustentáveis e que possam ajudar a construir um futuro ambientalmente mais saudável. O projeto Eco-escolas está implantado mundialmente e tem estimulado muitas comunidades educativas a refletirem sobre as suas práticas ambientais e o modo como transmitem valores fundamentais de educação para a sustentabilidade, seguindo uma metodologia específica, que visa a concretização da Agenda 21 Local. É o pensar global e agir local, um esforço permanente para ver para além do nosso meio e do nosso tempo, de modo a deixarmos uma boa herança ambiental aos vindouros.

Santiago, em Santiago de RibaUl, o convívio pretende, acima de tudo, unir diretores, professores, alunos, amigos, colaboradores e entidades convidadas, que tanto têm contribuído para o engrandecimento desta instituição oliveirense.

Ainda a propósito da notícia publicada na edição do nosso jornal de 19 de novembro, sobre a receção aos caloiros da Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis (USOA), por lapso, não foi incluída a TUNAUSOA no conjunto dos grupos que tiveram a seu cargo a animação musical da iniciativa. Facto que nos leva agora a fazer a presente retificação e a pedir desculpas aos lesados por tal omissão.


REGIONAL

FAJÕES> GFRC ‘AS CEIFEIRAS DE S. MARTINHO DE FAJÕES’ VÊ ‘PARTIR’ UM DOS SEUS FUNDADORES

Vítima de doença, Manuel dos Santos Coelho, também conhecido como “o homem do tear”, faleceu no passado dia 21 de novembro, deixando para trás 57 anos de dedicação extrema ao Grupo FRC ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’.

elementos d’ ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’.

GISÉLIA NUNES

Manuel dos Santos Coelho deixou-nos...

Rocha, “percorria todas as feiras com o seu tear”, fazendo “passadeiras de tiras e toalhas em algodão”. No entanto, a morte - para o tesoureiro do GFRC – não fará desaparecer as boas lembranças de Manuel Coelho dos Santos. “Ele estará sempre nas danças que nos ensinou, como a ‘tirana’, ‘moda nova’, ‘chula’, ‘viras’, e que se dançavam nas eiras até de madrugada”, afirma este dirigente da agremiação fajoense, acrescentando

que “o homem do tear” “será sempre lembrado nas nossas saídas, feiras, desfolhadas, pois foi um grande amigo”. “Onde estiveres pede por nós (…). O nosso muito obrigado a ti, à tua esposa e às tuas filhas que andaram no Grupo”, remata Álvaro Rocha, retirando do seu ‘baú das memórias’ e partilhando com o jornal Correio de Azeméis, sobretudo, o “sorriso” que Manuel Coelho dos Santos tinha sempre reservado para os

FAJÕES> GRUPO FOLCLÓRICO DE S. MIGUEL DESLOCASE À VILA FAJOENSE EM AGOSTO

Plano de atividades aprovado em assembleia-geral Recentemente, em reunião da assembleia-geral, o Grupo Folclórico, Recreativo e Cultural (GFRC) ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’ aprovou o plano de atividades para o próximo ano. Das várias iniciativas agendadas para 2014 destaca-se a vinda a Fajões do Grupo Folclórico de S. Miguel, realizada no âmbito do intercâmbio já existente entre este agrupamento de folclore de Ponta Delgada e o congénere fajoense. Aliás, o próprio GFRC também já se deslocou aos Açores graças a esta mesma permuta, conforme o Correio de Azeméis noticiou oportunamente. A chegada do Grupo Folcló-

rico de S. Miguel está prevista para 01 de agosto, sendo que a estadia em terras fajoenses vai durar até dia 13 desse mês. Durante a sua permanência por cá, os micaelenses vão participar no XXXIII Festival de Folclore organizado pel’ ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’ (a 02 de agosto) e na feira dedicada aos emigrantes, também em Fajões, nos dias 09 e 10. Participação d’ ‘As Ceifeiras em festivais e feiras Mas muito antes, a 01 de fevereiro, o ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’ vai animar uma festa de bodas de ouro e outra de umas bodas de prata

em Romariz (Santa Maria da Feira), seguindo-se, depois, a sua participação em vários festivais de folclore, nomeadamente em Guimarães (27 de abril), Almalaguês – Coimbra (07 de junho) e Santiago da Cruz – Famalicão (20 de julho), bem como em feiras e mercados à moda antiga a terem lugar em Arcozelo – Vila Nova de Gaia (03 e 04 de maio), Oliveira de Azeméis (maio) e Jardim de Arca d’ Água – Porto (31 de maio e 01 de junho). Já para outubro está planeada mais uma desfolhada em Fajões organizada pelo GFRC ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’.

RETIFICAÇÃO

BPI atribuiu 500.000 euros a 19 instituições

Faleceu Manuel Coelho dos Santos

Neste momento, o Grupo Folclórico, Recreativo e Cultural (GFRC) ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’ chora a perda daquele que foi um dos seus fundadores há 57 anos. Vítima de doença, o fajoense Manuel dos Santos Coelho, também conhecido como “o homem do tear” ou “Manuel dos ovos”, faleceu, no passado dia 21 de novembro, deixando, profundamente, consternados aqueles que fazem parte do agrupamento de folclore que fundou e do qual era “portaestandarte”. Com 83 anos de idade, ‘partiu’ aquele que, segundo o cantador e ensaiador Álvaro

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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

Homenagem póstuma Também a esposa de Álvaro Rocha, Maria Etelvina de Jesus, só tem a dizer bem de Manuel Coelho dos Santos. Tanto é assim que, na própria missa do funeral, celebrada no passado dia 22, fez questão de prestar uma última homenagem ao homem que, afinal de contas, lhe incutiu o gosto pelo folclore: “Por vezes, a chover e com muito frio, lá íamos nós para o ensaio” (…). “Na altura, fazias-me companhia, de regresso a casa”. Maria Etelvina de Jesus evocou os três objetivos de vida daquele que foi como um pai para ela – o Grupo Folclórico, Recreativo e Cultural ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’, a família e o artesanato (tear). Lembrou ainda os tempos em que “o homem do tear” já estava “doente e sem forças para andar”, quando “pediste para irmos a tua casa cantar”: “Começámos a cantar e a tocar… com a tua mente lúcida, tu também cantaste connosco, aliás, sabias a letra toda (…). Ainda ergueste os braços para dançar, mas já não tinhas força e deixaste-os cair”.

Sob o título “Fundação recebe ‘Prémio BPI Seniores’ ”, o Correio de Azeméis divulgou, na edição passada, a distinção – com este galardão – da Fundação Manuel Brandão de Cucujães. A dada altura, publicámos que “na primeira edição deste prémio, o BPI atribuiu 500 € a 19 instituições”, quando deveríamos ter anunciado que essa atribuição foi de “500.000 €” para as 19 instituições. Aos lesados, especialmente aos promotores do prémio, apresentamos as nossas desculpas. CAMPANHA

Recolha de bens Nos dias 13, 14 e 15, decorre uma campanha de recolha de bens a favor das IPSS’s. ‘Gestos que marcam... O seu faz a diferença!’ é o slogan de uma ação que conta com o apoio do Continente em parceria com CI S. Roque; A. M.PróOuteiro; CAF; CS Dr.ª Leonilda A.S. Matos; CSP N. Cravo; CSP P. Bemposta; CSCR Carregosa; CSCR Pindelo; Cerciaz; Com. Melh.Azeméis; COMOSSELA; CVP - Cucujães; Fundação Manuel Brandão; Obra Social SM Gândara; Misericórdia de Azeméis.

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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

REGIONAL

PINHEIRO DA BEMPOSTA> FREGUESIA NO ROTEIRO DAS APRESENTAÇÕES PÚBLICAS A SUL DO CONCELHO DE...

‘No paraíso das oliveiras’ de Gomes Fernandes

Gomes Fernandes (à esq.ª), acompanhado por Armindo Nunes e Tavares Ribeiro.

Na oportunidade de promover leitura, o Pinheiro da Bemposta foi o palco de manifestações culturais. A apresentação pública do livro de contos “No paraíso das oliveiras’ de Gomes Fernandes ficou marcada por concorrida ‘sala cheia’. Um evento complementado por espetáculo com múltiplas motivações, ‘construídas’ por palavra, voz e música. TAVARES RIBEIRO

Por iniciativa desenvolvida em parceria com a autarquia da União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, autor, Câmara Municipal e Caima Press - Edições, e a colaboração com a Banda de Música local e da Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis, concretizou-se, no passado sábado dia 23, no salão polivalente da Junta do Pinheiro da Bemposta, a apresentação da último obra literária de Gomes Fernandes, ‘No paraíso das oliveiras’. Trata-se de um autor que não precisa de apresentações, que reuniu, a partir da palavra fluente, poéticas narrativas que denominou de contos. Cronista de mão-cheia, estendeu o entusiasmo - que é a sua forma

A noite foi mesmo cultural... com várias artes à mistura, como a música

de estar na vida - à palavra escrita, entretecida de fraseado limpo, distinto, percorrendo caminhos literários nos locais que lhe ficaram mais no coração, onde criou uma relação especial com as pessoas em determinados períodos temporais e locais, vestindo-as de personagens com estilo e personalidade muito própria. Fica para a história do evento que aos motivos literários mais do que suficientes para fruir cultura, reuniu-se participada e festiva variedade de possibilidades expressas em poesia (Irene Lúcia Arede, Disciplina de Património Natural, Material e Imaterial da USOA, Isabel Cardoso, Manuel Dias e Tavares Ribeiro); música e sons de agrado: Cavaquinho (Manuel Dias) e Quarteto de Flautas da Banda de Música de Pinheiro da Bemposta, constituído por: Tiffany Pinho, Cândida Ferreira, Catarina Rios e Sara Aroso. Neste especial clima cultural, que mostra valores no nosso território de aproximação das pessoas, conhecemos fantásticos exemplos de como na ‘prata da casa’ existem ‘diamantes’ de primeiríssima qualidade, merecendo todo o carinho e estímulo para se valorizarem ainda mais. “Um arquiteto de palavras” Durante as intervenções, Tavares Ribeiro agradeceu a presença de todos e disse da sua profunda convicção sobre a relevância de iniciativas como esta, desenhadas num coletivo de participações e em que a vida cultural do Pi-

S. ROQUE > NO PRÓXIMO SÁBADO, DIA 07 DE DEZEMBRO

‘No paraíso das oliveiras’ em nova apresentação Celebrar o fim de uma etapa dá horizonte ao caminho de outra, que se pretende destinada a ser, também, iniciativa gratificante. Supomos muito claro que a cultura tem de aparecer integrada na vida contemporânea, mas num tempo em que as notas do viver nem sempre soam harmoniosas neste ‘mundo’ particularmente difícil, é sempre de incentivar quem persiste em ser confiante e não quer perder a capacidade de sonhar. Representando interessante aposta em motivar para a leitura, a apresentação pública do livro de contos ‘No paraíso das oliveiras’, de Gomes Fernandes, vai decorrer no próximo sábado, dia 07, pelas 21h00, no auditório da Junta de Freguesia de S. Roque e pretende ilustrar quanto é clara a intenção de não virar a página, enquanto não elevar o mais possível algo tão importante como a cultura.

O salão polivalente apresentou-se lotado neste serão literário

‘No paraíso das oliveiras’: Uma homenagem que Gomes Fernandes faz à sua terra

nheiro da Bemposta afirmase cada vez mais marcante. Na apresentação sumária sobre o autor considerou ter pouco a acrescentar ao que todos sobejamente conhecem, pois Gomes Fernandes “é uma incontornável figura pública nacional”. E, relativamente ao livro – que possui capa ilustrada pelo escultor Artur Moreira –, sublinhou o quanto este registo quase memoralista e documento sentimental de vivências e carateres humanos de uma certa época, mais se evidencia quanto o autor, à semelhança da vida profissional é, igualmente, “um exímio arquiteto das palavras”. Armindo Nunes, presidente da União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, considerou que, embora elemento integrante das nossas vidas, é difícil combater algum arrefecimento do interesse cultural e, neste sentido de dificuldade, mais se torna premente unir esforços para envolver todos os responsáveis num papel ativo, com merecido apoio e destaque. Pormenorizando, enalteceu as presenças e as participações no evento e elogiou em Tavares Ribeiro a incansável dedicação, trabalho, colaboração nas diversas manifestações culturais que promove ou participa. E ao autor,

Gomes Fernandes, elogioulhe a versatilidade que permite explorar vários registos. Recordando a proximidade de um grande acontecimento – data histórica dos 500 anos sobre a atribuição do Foral a Figueiredo e Bemposta em 1514 pelo rei D. Manuel I -, juntou o convite à participação de Tavares Ribeiro e Gomes Fernandes, nas comemorações, repto elogiado e logo aceite por ambos. E a somar ao envolvimento que se pretende neste grande desafio para o próximo ano, quer para entidades, instituições, associações, coletividades, quer para pessoas que possam dignificar o momentos alto da afirmação pinheirense, Homenagem à sua terra Na sua alocução, Gomes Fernandes referiu que a escrita deste livro obedeceu a um certo sentimento de “homenagem que o autor faz à sua terra”, animando o quotidiano com personagens e motivos, alguns “recriados ficcionalmente, mas sempre num gesto de homenagem”: Ao poeta oliveirense Manuel de Oliveira Guerra, à história do vidro e à primeira fábrica na Quinta do Côvo, ao parque de La-Salette e à tradição do nome da hoje cidade. Também recria recordações do antigo Colégio, exalta os espantalhos de Macinhata da Seixa e a tradição migratória para a Venezuela nos anos 60. Através deste livro, o autor proporciona caminhos de recordações por quem fisicamente já não nos acompanha e “romagem de saudade intervivos”.


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

PINDELO> CENTRO SOCIAL PROMOVEU

Serão cultural na Junta de Freguesia

O teatro foi até Pindelo e atraiu uma assistência bem significativa, numa iniciativa do Centro Social, Cultural e Recreativo da freguesia.

Numa iniciativa do Centro Social, Cultural e Recreativo de Pindelo, foi representada, recentemente, a peça ‘Baçar – Questões de Vizinhança’, de autoria e encenada por Alberto Bastos, e ‘levada à cena’ pelo Grupo Cénico

da Associação de Promoção e Desenvolvimento de Castelões (Vale de Cambra).

As cenas hilariantes, interpretadas com maestria por este grupo de teatro, proporcionaram uma agradável noite de gargalhadas. Baseada em factos históricos passados em 1923, em terras de Cambra, a história trouxe à memória dos O salão da Junta de Fregue- mais velhos muitas situações sia de Pindelo encontrava-se bem conhecidas. repleto de um público expeA adaptação ao teatro intante relativamente a mais uma troduziu na narrativa alguma comédia representada por um fantasia, mas a semelhança grupo de teatro bastante apre- com personagens da vida real ciado nesta localidade. e seus ditos e feitos, alegres e

divertidos, por vezes brejeiros, foram ‘ingredientes’ perfeitos para o sucesso deste serão cultural promovido pelo Centro Social Cultural e Recreativo (CSCR). O público manifestou o seu agrado com prolongadas salvas de palmas e, no final, ouviramse comentários muito elogiosos para a representação e até se avançaram propostas de novas iniciativas de cariz cultural. Note-se que os responsáveis do CSCR de Pindelo continu-

am apostados na multiplicidade de atividades para prosseguirem os seus objetivos de promoção da coesão social e melhoria da qualidade de vida da população da sua área de intervenção. Neste sentido, consideram que através do teatro é possível provocar transformações muito positivas no processo de construção da vida social, combatendo o isolamento e a exclusão, que são desígnios da instituição particular de solidariedade social pindelense. PUB


14 CESAR> ORGANIZADAS PELA VILLA CESARI

2014... Atividades mil 2014, Para a Villa Cesari – Ass. Cultura e Desporto de Cesar, vai ser repleto de atividades. O rol das iniciativas previstas que constam do plano que foi aprovado em 22 de novembro, em assembleia-geral, tem início no próximo mês de janeiro, com o cantar dos reis (dia 04) e a 15.ª Prova de Atletismo (dia 26). Seguem-se em fevereiro, a 22, o Festival de Tunas e, em março, a 08, a Caminhada da Mulher e, de 22 a 30, o Concurso de Fotografia. Em abril, realizam-se a audição de Páscoa da Escola de Música (a 11) e as Olimpíadas da Liberdade (a 25); já para maio estão planeados o Passeio Primaveril (dia 03), o Passeio de BTT e Caminhada (dia 18) e uma ação de formação em ervas aromáticas (em data a definir). Para junho estão planeadas uma Noite de Fados (dia 07), uma Caminhada de Verão (dia 08), e a audição da Escola de Música (dia 27). Em julho, decorrem as Férias Desportivas; no dia 13, tem lugar a Mostra Etnográfica e de Carros Antigos e, a 19, assinala-se o Dia do Desporto; em setembro, no dia 13, vai haver a Prova de Carrinhos de Rolamentos Noturna, Passeio de Fim de Verão (dia 20), Desfolhada à Moda Antiga (dia 27), Prova de 3h de Resistência BTT (dia 28); em outubro, Prémio Carreira (dia 11), Dia da Villa Cesari (dia 12). Para novembro, está programada uma ‘Formação fazer o pão’ (em data a definir); em dezembro, no dia 08, há a Caminhada de Natal e, no dia 19, a audição de Natal da Escola de Música. Nota ainda para as atividades permanentes, aeróbica, ginástica pré-desportiva, tai-chi, step, música e jornal da Villa.

Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

CONCELHO

CESAR> EM ASSEMBLEIAGERAL

Villa Cesari aprova orçamento e atividades Desta última assembleia-geral, além da aprovação do plano de atividades e do orçamento para 2014, ressalta o facto, seguindo a linha do que tem sido habitual, da Villa Cesari continuar na senda de intensa atividade lúdica, desportiva, cultural, etnográfica e tradicional, formativa e informativa. De salientar, de forma muito positiva, que todo o movimento associativo resulta da dinâmica dos responsáveis pelas secções e pelouros. CARLOS COSTA GOMES

Apresentando-se como “uma autêntica empresa de eventos”, durante o próximo ano, a Villa Cesari – Associação de Cultura e Desporto de Cesar vai promover mais do que duas atividades por mês. Aliás, segundo o que foi aflorado na última reunião da assembleia-geral (AG), em cada mês, a agremiação cesarense vai dinamizar cultural e/ou desportivamente, entre outras

O plano de atividades para 2014 e respetivo orçamento foram apresentados e aprovados na última assembleia-geral da Villa Cesari.

ações, a vila de Cesar. Se tem sido notável a capacidade de intervenção da Villa Cesari no passado, 2014 promete ser um ano em cheio, prevendo-se uma variedade de ações culturais e/ou desportivas que vão abranger todos os escalões etários. Isto mesmo ficou patente na apresentação do plano de atividades e no orçamento, no passado dia 22 de novembro, em sessão de órgão deliberativo, que aprovou, por unanimidade dos sócios presentes, a proposta de programa de ação. Plano e orçamento ambiciosos Depois de Patrícia Rodrigues, vice-presidente, e José Azevedo, tesoureiro, terem dado a conhecer ambos os documentos, o presidente da direção, Paulo Silva, considerou o plano e o orçamento equilibrados, suportados pelos orçamentos de anos anteriores. O mesmo responsável diretivo aludiu às atividades previstas no programa de ação, dizendo, de seguida, que a direção prevê uma despesa

e receita de 64.180,00 euros. Embora reconheça que “os tempos não são para facilidades no âmbito financeiro”, Paulo Silva afirmou acreditar que “é possível concretização de todas as ações que as secções se propõem realizar”. Por sua vez, Carlos Tavares, líder do conselho fiscal, chamou a atenção para a necessidade de existir contenção nos gastos e, ao mesmo tempo, apelou à responsabilidade dos dirigentes e responsáveis das secções e pelouros na concretização das atividades. Este dirigente considerou, ainda, que “se antes houve algumas extravagâncias aceitáveis, o período que agora se vive não permite este tipo de intervenção associativa”. Ainda neste contexto, o líder da AG, Carlos Costa Gomes, referiu-se ao “importante movimento associativo” produzido pela Villa Cesari, mencionando também que o programa de ação aprovado “será, com certeza, concretizado com todo o rigor”, como tem sido apanágio da coletividade.

Título de sócio honorário para o Dr. António Praça de Vasconcelos Depois de há pouco mais de um mês ter sido atribuído, pela Villa Cesari, ao Dr. António Praça de Vasconcelos o ‘Prémio Carreira’, agora, nesta AG, por proposta do seu presidente e, igualmente, da direção e do conselho fiscal, foi, unanimemente, deliberada a atribuição do título de sócio honorário ao mesmo médico cesarense. Na circunstância, Carlos Costa Gomes defendeu que a fundamentação para esta distinção emerge, naturalmente, da ligação que o Dr. António Praça de Vasconcelos tem para com a Villa Cesari. E, seguindo a mesma linha de pensamento, sublinhou que a cerimónia de entrega do ‘Prémio Carreira’ foi demonstrativa do afeto, carinho e respeito que os cesarenses, em geral, nutrem pelo médico que há 50 anos iniciou a sua atividade de medicina geral em Cesar. Na sequência, todos os sócios congratularam-se por esta proposta e votaram-na favoravelmente.

CESAR> ORGANIZADO PELO GRUPO DE TEATRO IMAGINADO DA RITUS EM PARCERIA COM A VILLA CESARI

Festival de Teatro Ritus na Casa do Cruzeiro No âmbito do 13.º Festival de Teatro Ritus promovido pelo Grupo de Teatro Imaginado da Ritus, de Milheirós de Poiares (Santa Maria da Feira), em parceria com a Villa Cesari – Associação de Cultura e Desporto, passaram pelo auditório da Casa do Cruzeiro, na Vila de Cesar, cerca de 500 pessoas que não perderam a oportunidade de apreciar a arte de representar e, deste modo, viver O teatro veio animar a Casa do momentos de boa disposição, alegria e Cruzeiro no mês de novembro emoção. No passado dia 09, o Grupo de Teatro T.A.R.R.A. - Secção do Teatro Amador do Rancho Regional de Argonci- o Grupo de Teatro Imaginado – Ritus, lhe, representou a peça ‘O avarento de levou à cena ‘3+3=33’; por último, a 23 Mollière’; entretanto, a 16 de novembro, o Teatro Amador Susanense, de Valon-

go, com ‘Duelo de Bernardo Santareno’. De um modo geral, todos os grupos teatrais mostraram qualidade elevada nas peças que representaram, agradando imenso os presentes. Aliás, segundo a organização, “a experiência da parceria resultou em pleno, podendo, no futuro, perspetivar-se outras realizações. Organização reitera colaboração em projetos futuros A organização congratulou-se pela adesão do público, sendo que os responsáveis de ambas as agremiações esperam colaborar de novo em projetos conjuntos.

Na altura, reiterou-se também ser importante a colaboração entre instituições e, neste caso, a abertura a concelhos vizinhos como os de Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira. Esta realização contou com os apoios da Direção Regional da Cultura do Norte, câmaras municipais de Santa Maria da Feira e Oliveira de Azeméis, juntas de freguesia de Milheirós de Poiares e Cesar e do Conselho da Fábrica da Igreja de Cesar. E com os patrocínios de GEBO, Deltamatic, Mecanofabril, Lidarco, C. Santos Joalheiros, Ld.ª, Farmácia Costa Oliveira – Milheirós de Poiares e Betyflor – Milheirós de Poiares. CARLOS COSTA GOMES


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

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CUCUJÃES> ESCOLA SEDE DO AE DR. FERREIRA DE SILVA INAUGURA PARQUE DE ESTACIONAMENTO E LANÇA PRIMEIRA PEDRA DA NOVA PORTARIA

CUCUJÃES> AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RECONHECEU OS MELHORES DE 2012/2013

Sessão solene assinala abertura do ano letivo

Premiar o mérito escolar

22 de novembro foi um dia festivo para o Agrupamento de Escolas (AE) Dr. Ferreira da Silva, com a sua escola sede a ser a ‘anfitriã’ da festa. Centenas de alunos, acompanhados de docentes, pais e encarregados de educação e funcionários, assinalaram com pompa e circunstância a abertura do ano letivo já em curso.

Este ano, o programa da abertura do ano letivo contou com duas novidades: Uma delas o lançamento da primeira pedra da nova portaria da escola sede do AE Dr. Ferreira da Silva

destacando que “o caminho que co da educação do AE, através percorremos está centrado em do Projeto Educativo”. vós”. “Cada aluno tem sempre António Figueiredo ainda um nome e um rosto e é olha- manifestou, publicamente, a do como indivíduo único e sua “gratidão à Delegação Resingular, alvo de toda a nossa gional de Educação do Norte atenção e todo o nosso empe- [DREN], na pessoa do seu denho”, afirmou, prosseguindo legado Aristides Sousa, pelo com um “apelo”: “Estudem, apoio e pela atenção que dediAlém da já habitual entrega esforcem-se o mais possível ca às nossas solicitações”, bem de diplomas e placas do ‘Qua- em tudo o que fizerem, deem o como à edilidade, “por tudo dro de Honra, Mérito, Valor e vosso melhor e estou certo de quanto tem feito pela educaExcelência’ (ver breve nesta pá- que, assim, vos sentireis felizes ção em Oliveira de Azeméis e, gina) aos alunos distinguidos, e realizados. Estou convicto de muito particularmente, nesta desta vez, o programa também que são capazes”. escola sede”. incluiu a inauguração do parque de estacionamento e o lan- Contrato de autonomia AE Dr. Ferreira da Silva çamento da primeira pedra da ‘visto com bons olhos’ é “exemplo” nova portaria da Escola Básica António Figueiredo também Aristides Sousa também ine Secundária Ferreira da Silva – realçou “o grande salto qua- terveio, definindo de “impresesta última uma obra que resul- litativo que representa para sionante o trabalho de requalita de uma parceria entre o AE, o Agrupamento de Escolas a ficação dos espaços exteriores Câmara Municipal de Oliveira assinatura de um contrato de e interiores da escola sede e a de Azeméis, Associação de Pais autonomia”, tratando-se, em capacidade de liderança do e Encarregados de Educação e seu entender, de “um veículo seu diretor”. E o mesmo fez o Junta de Freguesia da Vila de para uma maior e mais efetiva vereador da Divisão Municipal Cucujães. intervenção e participação dos de Educação da autarquia oliMas ainda antes destes dois diferentes atores da comuni- veirense. momentos houve o ato inaugu- dade na organização escolar”. Segundo Isidro Figueiredo, ral da exposição de esculturas Para este docente, “[o contrato “o Agrupamento de Escolas ‘Bio-grafias’, da autoria do con- de autonomia] assumirá uma Dr. Ferreira da Silva constitui sagrado escultor natural da Vila função instrumental, uma vez um exemplo de uma resposde Cucujães Paulo Neves. que irá possibilitar um melhor ta integrada e de qualidade Seguiu-se o período das in- desempenho no serviço públi- na área da educação desde o tervenções, com o diretor do AE Dr. Ferreira da Silva a ser o primeiro a usar da palavra. António Figueiredo salientou que aquela era a ocasião para reconhecer “todos quantos, connosco, vêm dando o seu melhor para a construção deste espaço privilegiado de cultura e instrução”, nomeadamente os assistentes operacionais e técnicos, professores, educadores de infância, pais, encarregados de educação e, de forma muito especial, os 1500 alunos” do AE. Por falar em alunos, neste Inauguração do parque de estacionamento da Escola seu discurso, o professor com Básica e Secundária cucujanense responsabilidades diretivas ‘centrou as atenções’ nos mesmos,

pré-escolar até ao secundário (12.º ano) para as dinâmicas freguesias de Cucujães, S. Roque e Nogueira Cravo”. O autarca ainda mostrou “muito apreço pela dedicação, pelo empenho e pelo bom trabalho que António Figueiredo vem desenvolvendo à frente” do agrupamento escolar sedeado em Cucujães. CUCUJÃES> PROMOVIDA PELA DELEGAÇÃO DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA

Campanha de recolha de roupa Neste momento, a Delegação de Cucujães da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) tem em marcha uma campanha de recolha de roupa usada. Os interessados em abraçar esta causa solidária podem fazê-lo, entregando o vestuário usado na própria delegação cucujanense da CVP situada na Rua Atlético Clube de Cucujães (edifício da Unidade de Saúde),. Mais informações podem ser obtidas através dos números 256 892 051 ou 914 920 501 ou o email dcucujaes@cruzvermelha.org.pt. Entretanto, e durante este mês (mais concretamente, neste próximo fim de semana e, depois, entre 13 e 24 de dezembro todos os dias), voluntários da CVP encontram-se no Continente Modelo de Oliveira de Azeméis a embrulhar as prendinhas de Natal, ou outras, pedindo apenas um pequeno donativo em troca.

Desta sessão solene também sobressai outro momento de grande valor simbólico: A entrega de diplomas e placas do ‘Quadro de Honra, Mérito, Valor e Excelência’ aos alunos do 3.º ao 9.º ano de escolaridade que, em 2012/2013, “reuniram as condições de comportamento e sucesso académico excelentes nas distintas áreas disciplinares”. Note-se que com esta iniciativa o Agrupamento de Escolas Dr. Ferreira da Silva pretende “reconhecer, distinguir e premiar as aptidões, atitudes e os brilhantes resultados escolares dos alunos”. De notar também que, no passado dia 22, o diretor António Figueiredo fez questão de felicitar os galardoados e respetivas famílias. CUCUJÃES> CELEBRANDO A ABERTURA DE MAIS UM ANO LETIVO

Alunos mostram dotes artísticos Ao longo desta manhã festiva, houve diferentes apresentações por parte dos alunos do Clube de Música e turmas de Educação Musical, do Grupo de Ginástica e do Grupo de Atividades Rítmicas e Expressivas do Desporto Escolar. Momento relevante da sessão solene foi, igualmente, a entrega de prémios aos alunos vencedores das diferentes atividades e concursos levados a efeito no ano letivo transato. Por exemplo, note-se que a atribuição do Galardão Eco-escola – atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), num total de oito Bandeiras Verdes, tornou o ‘Dr. Ferreira da Silva’ num Eco-agrupamento de Escolas, sendo aquele que ostenta mais Bandeiras Verdes no concelho e o segundo maior do distrito de Aveiro. Nota ainda para o facto de uma das suas escolas – a Escola Básica e Secundária Comendador Ângelo Azevedo (S. Roque) - ter sido distinguida com o 2.º prémio no Concurso Nacional Brigada Verde 2013. A finalizar o vasto conjunto de iniciativas de caráter cultural e académico, teve lugar uma breve cerimónia, com música e poesia, para celebrar o hastear da Bandeira Verde na sede do Agrupamento de Escolas Dr. Ferreira da Silva.


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

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CUCUJÃES> RECONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DA QUINTA DO PICOTO ARRASTASE DESDE 1999

Falta duma “sede condigna” põe em risco futuro do NAC Fotos: Valter Santos

Falar do NAC implica falar da reconstrução do edifício da Quinta do Picoto, que tem vindo a arrastar-se no tempo, desde 1999. O futuro desta associação cucujanense passa, precisamente, pela conclusão desta obra. “Sem uma sede condigna, que reúna o mínimo de condições, [o NAC] não poderá continuar a existir”, alertam os dirigentes. GISÉLIA NUNES

Fundado a 15/05/1976 por um grupo de jovens e distinguido como entidade de utilidade pública, em 2003, pelo governo de Durão Barroso, o Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC) é, hoje, uma referência do associativismo local e concelhio. Embora a prática do atletismo tenha dado o mote à sua criação, já lá vão 37 anos, com o passar do tempo, esta associação juvenil, legalizada em 1987, foi apostando em “outras áreas de intervenção”, como o xadrez, as damas, as atividades juvenis, as iniciativas culturais, o badminton, etc.. Isto, “sempre em busca de respostas para aqueles que procuravam no NAC, e ainda hoje procuram, alternativas diferentes, quer ao nível cultural, quer ao nível desportivo”. Em entrevista ao Correio de Azeméis, Joaquim Correia, presidente da direção, e outros colegas da equipa de trabalho que dirige o NAC começaram por evocar o passado, mas, rapidamente, ‘centraram as atenções’ no presente e no futuro. Estes dirigentes afirmam não ter dúvidas quanto ao facto de “o futuro da associação passar pelo apoio que lhe for concedido” e por o NAC passar a dispor de uma sede com condições. “Sem uma sede condigna, que reúna o mínimo de condições, [o NAC] não poderá continuar a existir”, defendem, acrescentando que “ [além disso] é inconcebível que uma associação que se bate pelos

O Núcleo de Atletismo de Cucujães já merece que olhem para si com mais atenção e cumpram promessas com ‘barbas brancas’...

CUCUJÃES> DIRIGENTES ESPERAM POR QUEM PROMETEU E AINDA NÃO CUMPRIU

o local de treinos do atletismo”. Segundo os dirigentes, o NAC utiliza as instalações da Sede e local de treinos… EB 2,3 Dr. Ferreira da Silva, em Cucujães, há Para quando? já 25 anos, porque não dispõe de nenhum outro espaço. Daí a sua sensibilização, ao Questionados sobre problemas que, evenlongo dos anos, para “se criar um local com tualmente, estejam a enfrentar, Joaquim condições para treinos”. Correia e os seus colegas de luta associativa Joaquim Correia chama a atenção, uma voltaram a falar na atual sede do Núcleo de vez mais, para que “o NAC desenvolve há Atletismo de Cucujães (NAC), que, na sua dezenas de anos uma atividade intensa ótica, “não tem mesmo condições”, e, por nas vertentes desportiva, cultural e social, conseguinte, na necessidade premente de contribuindo não só para a prática despor“concluirmos as obras na futura sede”. tiva de inúmeros jovens, adultos e crianças, “Estamos a ficar cansados de o repetir”, como também para o desenvolvimento confessam, acrescentando que “devíamos da região, quer ao nível cultural, quer em merecer algum respeito por parte daqueles termos sociais”. que deveriam ser os primeiros a reconhe“Quantas pessoas praticam desporto graças cer a necessidade de cumprirem com o ao trabalho desenvolvido pelo NAC?; prometido”. “Depois de tudo aquilo que quantas pessoas desenvolvem as suas com[com parcos recursos] temos feito pela petências pessoais e sociais, porque parnossa terra e pelo nosso município, será ticipam nas atividades realizadas por esta que acham pouco aquilo que fazemos?”, associação?; quantas pessoas conhecem e questionam. visitam Cucujães e Oliveira de Azeméis a nosso convite ou para participarem nos A treinar na EB2,3 há já 25 anos nossos eventos?”, questiona o presidente da Além disso, “outra situação problemática é direção. mais altos lugares ao nível do atletismo não receba os apoios institucionais, que, tantas vezes, já foram prometidos e que são imprescindíveis para a continuação da sua atividade”. Joaquim Correia e os seus pares dizem querer “acreditar nas palavras que nos são dirigidas, nas promessas que nos são feitas, mas a verdade é que só as ações poderão solucionar os problemas e credibilizar o que nos é dito”. Sedeado em instalações cedidas pela Misericórdia Presentemente sedeado

As obras neste edifício para a nova sede continuam a arrastar-se no tempo...

CUCUJÃES> PARA TRANSPORTAR OS ATLETAS

Associação precisa de uma carrinha Além da falta de receita, “uma outra dificuldade que sentimos” verifica-se ao nível dos transportes. Segundo o Correio de Azeméis conseguiu apurar, “este apoio logístico” “tem sido um quebracabeças para os responsáveis do NAC, que, na maioria das vezes, têm que recorrer aos familiares, amigos e próprios atletas”. De acordo com os dirigentes do Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC), a “solução” para este problema passaria por uma carrinha. No entanto, este meio de transporte “carece de meios financeiros que nós, neste momento, não possuímos”.

num espaço que lhe foi cedido pela Fundação Manuel Brandão, mas que agora pertence à Misericórdia da Vila de Cucujães, o NAC mal pode esperar pelo dia em que se mudará para o edifício da Quinta do Picoto, situado mesmo ao lado da sua sede atual, e que lhe fora doado pela primeira instituição social e que está a ser reconstruído desde 1999. Ansiada há muito por quem ‘veste a camisola’ desta agremiação cucujanense, esta é uma obra que “avançou, ao longo dos tempos, pelo entusiasmo dos dirigentes e dos associados, pela colaboração e pelo apoio de empresas e empresários da área da construção, mas também com a ajuda da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Junta de Freguesia de Cucujães e do Instituto do Desporto e Juventude”. No entanto, “continuamos, desesperadamente, à espera de uma destas entidades, para que nos sejam liquidados valores relativos a faturas apresentadas e já pagas por nós, correspondentes a apenas uma parte dos apoios que nos foram concedidos há anos”, lamentam os responsáveis diretivos (ver também caixa nesta página). Note-se que, depois de reconstruída, a nova casa do NAC “servirá uma franja assinalável de jovens e menos jovens”, abarcando “as vertentes culturais e desportivas, formativas e de lazer, bem como ocupacionais”.


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

Cucujães> Ao Instituto Português do Desporto e Juventude

NAC apresenta candidatura para pista simplificada de atletismo

Caso o Instituto Português do Desporto e Juventude dê o ‘ok’ à candidatura do NAC, Cucujães terá uma pista simplificada de atletismo. Com este espaço, previsto para o lugar dos Covelos, sairão a ganhar não só os atletas, mas também a modalidade.

dirigentes, este local de treinos “permitiria, certamente, uma melhoria qualitativa no desempenho dos nossos praticantes e seria, finalmente, o reconhecimento ao atletismo pelos extraordinários resultados que os atletas têm obtido ao longo do tempo”.

Gisélia Nunes

Aproveitando um terreno cedido pela Junta de Freguesia da Vila de Cucujães, situado no lugar de Covelos, e tendo em vista a implantação de uma pista simplificada de atletismo, o Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC) apresentou uma

candidatura ao Instituto Português do Desporto e Juventude. Contendo uma área em sintético para velocidade, barreiras e saltos, um circuito lateral para corrida e marcha e uma zona de lançamentos, este espaço de atletismo, que abarca

Torneio de xadrez mais antigo do país começa sábado ‘Projeto à parte’ (foto), há que pensar também num futuro próximo. Por exemplo, já neste sábado, 07 de dezembro, no Centro Cultural de Cucujães, tem início o 31.º Torneio de Xadrez de Cucujães, estendentodas as especialidades, “seria do-se aos dias 08, 14 e 15 do - segundo a associação juvenil mesmo mês. Organizado pelo cucujanense - uma excelente NAC, trata-se do torneio de xaoficina para todos os prati- drez mais antigo do país. cantes desta modalidade desSegue-se, mas já em janeiro, portiva do NAC e do nosso fevereiro e março de 2014, a 26.ª município”. edição do seu programa cultuAliás, no entender dos seus ral ‘Noites Quentes de Inverno’.

Cucujães> Mas a associação não se esgota neste departamento…

Atletismo é a “modalidade rainha” do NAC Ninguém tem dúvidas quanto ao atletismo ser a “modalidade rainha” do Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC). De acordo com os seus responsáveis diretivos, este é o departamento “cujos êxitos mais têm contribuído para a projeção” do NAC. São vários os atletas internacionais, com destaque para António Salvador que foi medalha de bronze pela Seleção Nacional na Maratona dos Campeonatos da Europa de Budapeste 98, assim como são diversos os títulos nacionais individuais. Além disso, ainda no que respeita a esta secção, há a contabilizar dois coletivos da 3.ª Divisão (em 2005 e 2012), quatro presenças na 1.ª Divisão Nacional, penta campeões nacionais de veteranos masculinos e ainda perto de 80 atletas federados nos diferentes escalões etários.

outras organizações, levou à divulgação da obra de Agostinho Gomes e à criação do concurso de poesia, com o nome do escritor cucujanense e em sua homenagem, promovido em parceria com a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e a Junta de Freguesia de Cucujães e o qual, hoje em dia, conta com centenas de participantes, não só nacionais como estrangeiros (ver página 07). um desporto também “muito acarinhado” pelo NAC: Nos últimos anos, não obstante “as excelentes presenças nos nacionais de clubes, principalmente na 2.ª Divisão Nacional”, a agremiação “tem dedicado mais atenção à formação e organiza o Torneio de Xadrez de Cucujães, que é o mais antigo de Portugal”.

BTT Reunindo perto de duas deXadrez zenas de praticantes e amantes Mas esta associação juvenil da bicicleta, o BTT é a atividacucujanense não se esgota no de mais recente do NAC. Falaatletismo, destacando-se, igual­ mos de betetistas que percormente, no xadrez. Aliás, este é rem, semanalmente, dezenas

de qui­lómetros, pelos trilhos de várias localidades, e que “souberam pôr de pé a ‘Rota do Cuco’ ”, iniciativa cuja segunda edição, realizada em outubro passado, trouxe a Cucujães 250 betetistas.

Atividades juvenis O primeiro Campo de Trabalho Internacional do NAC foi organizado em 1990, contando com a participação de 20 jovens oriundos de diversos paí­ ses. A partir daí, e desde há 23 anos a esta parte, “começámos Departamento Cultural a apostar nas atividades para Segundo os dirigentes, o de- jovens, ocupação de tempos partamento Cultural foi criado livres, férias desportivas”, etc.. para complementar a formação Ainda a propósito dos camdos jovens atletas, tendo de- pos internacionais, são – na senvolvido, ao longo do tempo, ótica de Joaquim Correia e inúmeras ações, entre as quais seus pares - “uma atividade “a mais marcante nasceu há 25 marcante” não só para o NAC, anos”. como também para as comuTrata-se do programa ‘Noites nidades local e das terras viziQuentes de Inverno’, que, entre nhas.

17 Cucujães> NAC é apoiado pela população local, mas…

“Urge sensibilizar para o compromisso social das empresas” “Somos muito acarinhados pela população, que nos apoia como pode”, apoio que o Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC) agradece, “profundamente”, contudo, não é suficiente para a associação ‘levar o barco a bom porto’. Segundo os órgãos diretivos do NAC, com os quais chegámos à fala, “a atual conjuntura económico-financeira” não permite grandes ajudas, além de que “é preciso ter em conta que os agora reduzidos ou quase inexistentes incentivos fiscais não motivam o interesse empresarial ao apoio associativo”. O NAC não só lamenta que assim seja, como também defende que “urge sensibilizar para o compromisso social das empresas”. É de notar que, neste momento, a agremiação conta com 330 sócios, mas “muitos deles não pagam” as quotas. Cucujães> Do NAC

Órgãos sociais em funções Atualmente e desde há vários anos, a direção é presidida por Joaquim Correia, contando também com Samuel Pinho Leal (vicepresidente), Leandro Gonçalves (1.º secretário), Pedro André Dias (2.º secretário), António Araújo (1.º tesoureiro), Débora Gregório (2.º tesoureiro), Vítor Ferreira (vogal), Mariana Alves (vogal) e José Pinho (vogal). No que concerne à assembleia-geral, é liderada por António Pinho, seguindo-se Fernando Pinho (vice-presidente), Paula Godinho (1.ª secretária), Rosa Leite (2.ª secretária) e Ângelo Araújo. Já o conselho fiscal é composta por António Jesus Silva (presidente), José Manuel Alves (secretário), Pedro Almeida (relator), José Nascimento (vogal), Ramiro Monte (vogal) e António José Leite (vogal).


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

Uma visão de futuro Estamos no início de um novo um novo mandato autárquico sob o signo da continuidade… Esta manutenção do status quo que nos governa poderia não significar necessariamente um mandato sofrível no que ao desenvolvimento concelhio diz respeito. Não obstante, uma análise conjugada aos diversos indicadores que vão sendo produzidos por instituições como o INE, a Fundação Manuel dos Santos e a Universidade da Beira Interior, permite concluir que o poder autárquico, desde sempre comandado pelo PSD, não soube acompanhar o potencial económico e social de Oliveira de Azeméis, senão vejamos: Em 2011, eramos o 16º concelho em termos de volume de exportações, o 38º mais populoso, tínhamos a 54ª Câmara Municipal com mais receitas efetivas… Em contrapartida, em 308 Municípios, ocupávamos o 113º lugar no Estudo sobre Poder de Compra Concelhio, o paupérrimo 235º lugar no que concerne a população servida por estações de tratamento de águas residuais e, finalmente, um desonroso 255º lugar no Ranking dos Municípios Portugueses segundo o Índice Concelhio de Desenvolvimento Económico e Social elaborado pela Universidade da Beira Interior. Estes números devem inquietar todos os oliveirenses, pois não temos que nos conformar que, num concelho com enormes potencialidades económicas, com empresas de implantação internacional no sector dos moldes e plásticos, calçado, louças metálicas, entre outros, com uma localização geográfica assinalável e com excelentes vias de comunicação de âmbito regional e nacional, os poderes públicos locais não tenham criado as infraestruturas necessárias capazes de dotar Oliveira de Azeméis de níveis de qualidade de vida acima da média. Em pleno século XXI continuamos com taxas de cobertura de rede de água e saneamento terceiro mundistas, com uma rede viária municipal de má qualidade, com indústrias espalhadas por todo o concelho sem qualquer planeamento, com escassos espaços desportivos de utilização pública e sem um espaço cultural capaz de ombrear com os nossos vizinhos. Urge inverter esta situação. Neste início de mandato, em que se definem as linhas mestras do Plano de Investimentos Municipal para os próximos anos, a que se soma o novo pacote de fundos comunitários 20142020, era de todo relevante que existisse um debate sério e profícuo sobre Oliveira de Azeméis/2025 e que mais uma vez não nos limitássemos a uma gestão corrente e ordinária dos cerca de 140 milhões de euros geridos pela autarquia num mandato…

hélder simões

opinião

Causa comum Momento de reflexão

São temas como o que tenho o prazer de neste momento relatar, que me fazem sentir privilegiado por poder escrever semanalmente. Louvar e chamar a atenção para a importância de temas como a solidariedade parece-me ser motivo mais do que suficiente para me sentir realizado com a crónica de hoje. Refirmo-me concretamente a mais uma campanha do Banco Alimentar contra a Fome que decorreu por todo o país no passado fim-de-semana. Esta não é mais uma campanha, esta é sem sombra de dúvidas a campanha solidária que mais impacto, mais resultado, mais dinamismo tem. É a campanha solidária que exemplifica bem o espírito e a bondade do povo português. Nestas coisas, e se calhar fruto dos tempos que corremos, apenas uma coisa me deixa um pouco incomodado: Diz respeito ao facto de ver alguns assumirem que dada a nossa crise ser solidário é mais importante por esta altura. Pois eu não concordo. Independentemente de crise económica geral, ou de expansão económica geral, a solidariedade para com o próximo e especificamente a campanha do Banco Alimentar contra a fome fazem sempre sentido. Um Portugal mais solidário, fará os Portugueses mais felizes, tanto os que recebem como os que dão. Não importa se este ano foram mais ou menos as toneladas de alimentos que se conseguiram recolher face a igual período do ano passado, o que importa é que foram muitas as toneladas de alimentos, foram muitos os voluntários envolvidos, e seguramente serão muitos milhares de pessoas que beneficiarão com estas dádivas. Só no ano passado, e segundo consegui apurar das notícias que foi lendo e ouvindo, foram cerca de 390 mil as pessoas que beneficiaram da ajuda das campanhas do banco alimentar contra a fome. Em termos políticos a questão da solidariedade social tem sido tema importante e até fraturante nos últimos anos. Pessoalmente sou dos que considera que o Estado tem um papel fundamental na concretização de políticas e do apoio social directo e indirecto (através de apoio a instituições de solidariedade social), mas claramente campanhas como a do banco alimentar vêm provar que a sociedade civil como um todo, e o sector privado (basta ver o trabalho de muitas fundações privadas), são também muito capazes de contribuir de forma extremamente positiva para esta causa comum que é o bem-estar social. Este é um campo que não é, nem pode nunca ser exclusivo do estado. Este é um campo de acção em que todos são importantes.

José Campos

Estimados leitores este fim-desemana celebrou-se o dia 1 de Dezembro, dia da Restauração da Independência de Portugal, esta data comemora-se pelo golpe de estado revolucionário ocorrido a 1 de dezembro de 1640, que refletiu a revolta dos portugueses contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Di- Miguel Portela nastia filipina castelhana. Uma das primeiras decisões da República Portuguesa, em 1910, foi passá-lo a feriado nacional como medida popular e patriótica. Uma figura muito falada neste dia é Miguel de Vasconcelos e Brito, político português, que desempenhou no Reino de Portugal os cargos de escrivão e de secretário de Estado (primeiro-ministro) da vice-Rainha de Portugal. Este homem era odiado pelo povo por, sendo português, colaborar com a representante da dominação filipina. Foi este a primeira vítima do golpe de estado do 1º de Dezembro de 1640, depois de morto, foi arremessado da janela do Paço Real de Lisboa para o Terreiro do Paço. A revolta dos portugueses era tamanha pelo facto de este individuo trair os seus conterrâneos em troca de poder e influencia que pagou a fatura mais pesada pela traição aos seus compatriotas. Morreu sem glória e arremessado de uma varanda para a rua, viveu na sede do poder e morreu na maior humilhação. Portugal conquistou nesse dia uma nova identidade e jamais perdeu a sua soberania enquanto nação e enquanto estado soberano. A história de Portugal traz-nos à memória inúmeros factos que demonstram bem a capacidade da população perante as adversidades e este dia demonstra bem a capacidade de fugirmos à opressão e domínio Espanhóis. Citando Confúcio, o mais famoso filósofo e pensador da China, “A maior glória não é ficar de pé, mas levantar-se cada vez que se cai.”, e o nosso país é profícuo na sua capacidade em se levantar sempre que algo na sua história não corre como esperado. Não será à toa que conquistamos meio mundo na altura das descobertas e que evangelizamos outros povos, temos um passado que nos orgulha e que poderá servir de incentivo para o presente e futuro. Acredito profundamente que as dificuldades que vivemos no nosso país servirão de lição para as gerações futuras assim como o nosso passado tem servido para nós. O importante não é justificar os erros, é aprender com eles e impedir que se repitam. Despeço-me com amizade


opinião

Quem diria?

A. Evangelista de Pinho

Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

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Fumar ao largo

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Li, há muito tempo, uma história curiosa, que não me surpreendeu, dados os conhecimentos que adquiri ao longo da vida, a qual passo a descrever. Trata-se de uma narrativa relacionada com um sacristão de uma das igrejas de S. Paulo – Brasil, cujo teor era mais ou menos o seguinte: Certo dia, por motivos meramente burocráticos, fora pedido a esse sacristão, que assinasse um documento para fins relacionados com a igreja que servia e, para espanto de quem lhe pediu a assinatura, o sacristão declarou ser analfabeto, valendo-lhe tal desculpa o seu despedimento. Agora, sem trabalho e sem saber o que fazer para ganhar a vida, apetecendo-lhe fumar um cigarrito, andou pelas redondezas à procura de uma loja, que lhe pudesse vender um maço de tabaco e, não a encontrando, levou-o a pensar: “Com o dinheiro que já tenho e mais algum que peça emprestado, se calhar até seria uma boa ideia abrir aqui uma pequena tabacaria”. Se bem o pensou, melhor o fez e foi tamanho o sucesso nesse negócio que até conseguiu abrir outras e, pouco a pouco, aquele sacristão analfabeto já era dono de uma grande rede de lojas espalhadas por todo o país. Certo dia, o diretor do banco, onde aquele homem de sucesso depositava o resultado dos seus negócios, mandou-o chamar para lhe propor novos investimentos, mas, ao reparar, que ele apenas fazia uma cruz para assinar o documento, nem queria acreditar que estava na presença de um analfabeto. Espantado com o que acabava de verificar, o diretor disse-lhe então: “O senhor, não sabendo ler nem escrever e com essa fortuna toda, já pensou no que o seria se tivesse estudado?” Então, o cliente respondeu pausadamente: “Já e até pensei que, hoje, continuaria a ser o mesmo sacristão da igreja de S. Paulo e nada mais”. Como moral da história verifica-se que, nos tempos decorrentes, toda a gente pretende ser doutor ou engenheiro e as tais chamadas ‘novas oportunidades’ deveriam ser transformadas em cursos profissionais, como antigamente, pois não estou a ver nenhum homem de canudo a assentar tijolos ou a desempenhar o cargo serralheiro ou a bater com o malho na bigorna. Em 1982, estando eu em digressão pela cidade de Belo Horizonte no Estado de Minas Gerais – Brasil - entrei num estabelecimento de venda de roupa e as três empregadas que estavam no atendimento, escutando a minha forma de falar a língua comum, perguntaram se eu era português e, durante a conversa, palavra puxando palavra, despertando-me a curiosidade também quis saber qual era o seu grau académico para estar à frente do balcão daquele estabelecimento. Responderam que tinham a Faculdade, mas estavam lá, porque não tinham arranjado trabalho dentro das áreas para as quais estavam habilitadas. Volvidos 30 anos, o que acontecera no país irmão está a acontecer também agora em Portugal. Há grandes industriais que, tendo apenas a quarta classe, são hoje verdadeiros homens de sucesso, como fora aquele sacristão analfabeto de S. Paulo! Já dizia Alexandre Herculano que “Querer é Poder” - frase que aprendi nos livros de instrução primária, quando era criança, a qual marcou o meu modo de enfrentar a vida. Aos que não queiram sujeitar-se a outros trabalhos, alegando que têm um currículo, só lhes restará o desemprego ou emigrar. Demorou, mas, lamentavelmente, também cá chegou a mesma confrangedora situação, que presenciara no Brasil, há cerca de três décadas! Quem diria!

Jorge Azevedo

Na Universidade do Minho decorre um estudo sobre a distância a que um fumador pode desenvolver a sua atividade: Isto porque o cliente tem a mania de vir fora dos restaurantes e similares dar umas passas, mas o fumo entra por ali dentro incomodando e encharcando os pulmões dos não fumadores, crianças, velhos, doentes e sãos. Fala-se que são precisos uns três metros, distância que eu julgo insuficiente, a menos que se leve em conta a direção e intensidade do vento. Esta coisa do afastamento de três metros ou outro mais alargado vai acarretar injustiças e mal-entendidos. Já viram o polícia de fita métrica dizer: “O senhor não está à distância regulamentar, fuma a dois metros e noventa e cinco centímetros”. O fumador contesta: “Não, na minha fita estou a três metros e dois centímetros; o vento sopra a 10 quilómetros”. Apesar das dificuldades práticas, entendo que o “perímetro de segurança” não deveria ser o mesmo para todas as entradas.

Eu também não gosto de estar a comer e levar com o cheiro do tabaco na cara, como do cheiro e fumo dos fritos, para os quais ainda não há lei, nem estudo que eu conheça. É certo que as pessoas têm o direito a viver sem fumo e os fumadores a fumar. Mas, já agora, a distância que vier, se vier, a ser considerada, deveria estender-se àqueles que fumam dentro dos carros com crianças no interior, velhinhos, doentes e não fumadores. Duma penada deve aproveitar-se para proibir fumar nos passeios e ‘passadeiras’ para peões, campos de futebol – pelos mesmos motivos e pessoas, mais os médicos e enfermeiros dos clubes e os jogadores - e outros a pensar. Até por causa do buraco do ozono, cada vez mais apertado e asfixiante, e dos gases das vacas que, explicam, contribuem em demasia para o efeito de estufa. Certo, certo, será os fumadores poderem exercer o seu direito ao lado das fábricas, cujas chaminés se veem fumegar a quilómetros de distância.

A Assembleia da República e Lei da Rolha

Manuel Martins

Sabiam para que serve o regimento da Assembleia da República n.º 1/2007, de 20 de agosto, atualmente em vigor?! Penso que poucos portugueses têm conhecimento ou leram tal regimento. Uma assembleia inicia-se por uma convocatória a qual determina o presidente da mesma e os temas em debate. Assim sendo a nossa Assembleia da República, além de não aplicar os preceitos do referido regimento não se apresenta os interesses da cidadania, vejamos se tenho razão: Qualquer deputado tem direito a intervencionar, por cada sessão legislativa, um período máximo de 10 minutos; Nos chamados debates de atualidade ou temáticos, cada grupo parlamentar dispõe até ao máximo de seis minutos de intervenção; Para uma reclamação, um recurso ou um pedido de esclarecimento cada deputado dispõe de três minutos; Para a defesa da sua honra ou consideração, para protestos ou contraprotestos e pedidos de esclarecimento tem dois minutos de tempo. Analisando convenientemente qualquer partido político, sem grande esforço, pode passar todo o tempo calado uma legislatura inteira. E porquê? Porque, claramente, o regimento da Assembleia da República não é feito para os deputados falarem, caso tenham o azar (ou a sorte) de ser o único representante eleito do seu partido o mais provável é que, somado o uso de todas as possibilidades que o regimento lhe confere, não lhe sobrar, em todo o período de uma legislatura, 30 minutos para se expressar. Perante estes factos, todos nós já sabemos que a Assembleia da República não se fez para qualquer deputado se expressar ou levarem a debate, em tempo e clareza, os reais problemas dos seus eleitores. No entanto e paradoxalmente, os tempos de intervenção do Governo e dos seus membros, os plenários e debates

são regulamentarmente superiores, até mesmo, ao maior grupo parlamentar da oposição. Assim os restantes representantes eleitos pelo povo não cumprem as promessas que fizeram ao seu eleitorado, pelo que, com propriedade, se afirma que: Está aplicada a lei da rolha, uma prática conhecida por ‘filibustering’, que, traduzida à letra portuguesa, consiste: No uso de táticas de obstrução, especialmente discursos prolongados, com a finalidade de atrasar a ação legislativa, ou, por outras palavras: Falar até que os prazos se esgotem. Um senador republicano norte-americano, Ted Cruz, esteve mais de 21 horas de pé, em defesa dos seus argumentos. Esta atitude notável mostra-nos que qualquer eleito do povo não pode abandonar as reivindicações enquanto o puder e quiser fazer, ou ser penalizado por não querer ser calado. Uma democracia só se torna verdadeira e efetiva quando todos os eleitos apresentarem e forem discutidos os seus pontos de vista; só assim é que a democracia se torna verdadeiramente do povo, pelo povo e para o povo. Os deputados que nos representam não sentem o orgulho de viverem numa real democracia, em que o povo é o verdadeiro soberano na liberdade de expressão. Em eleições cada cidadão, com o seu voto, passa uma procuração, com a finalidade de ser representado na defesa dos seus direitos e deveres. No entanto, o que se passa atualmente na nossa democracia é a inércia da maior parte dos deputados, que se apresentam como meras figuras decorativas (para a fotografia) do hemiciclo parlamentar, com o intuito de justificar a luxuosa, mas inútil, despesa que o povo suporta, e que de nada lhe serve, pela prática da lei da rolha.


03 de dezembro de 2013

desporto

HÓQUEI EM PATINS> VITÓRIAS GARANTIDAS NAS DUAS ÚLTIMAS JORNADAS

Oliveirense com vitória segura frente ao Paço de Arcos Alfredo Pinho

OLIVEIRENSE, 6 PAÇO DE ARCOS, 3 Oliveirense: Diogo Almeida; Tó Silva, Diogo Silva, André Azevedo e Gonçalo Alves (3). Jogaram ainda: Gonçalo Suissas (1), Poka, Nélson Pereira (2) e Rúben Pereira. -Treinador: Nuno Resende. Paço de Arcos: Carlos Silva; Rui Pereira, André Pereira (1), Rui Ribeiro e Tiago Roquete. Jogaram ainda: João Alves (1), Nélson Ribeiro e Rui Pinheiro (1). Treinador: André Gil Jogo no Pavilhão Dr. Salvador Machado Árbitros: Rui Torres (Minho) e Cristiano Jardim (Minho)

Depois do desaire sofrido uma semana antes frente ao Reus, em jogo a contar para a Liga Europa, a Oliveirense parece não ter deixado afetar-se e voltou às vitórias. Venceu a meio da semana em Vale de Cambra (ver caixa) e depois, no sábado, recebeu e venceu o Paço de Arcos por 6-3. Apesar de um início equilibrado, a UDO impôs o seu domínio ao marcar primeiro, quando Gonçalo Alves, aos 16 minutos, lançou uma bomba cruzada da esquerda, direitinha à baliza de Carlos Silva. E o mesmo Gonçalo fez o segundo, praticamente, da mesma forma, mas pela direita. Em vantagem, a Oliveirense dominava, com tranquilidade, o encontro, segurando a bola e dando pouca margem de manobra aos visitantes. Mesmo quando os sulistas logravam chegar à área unionista, Diogo Almeida dizia ‘presente’ e segurava a vantagem.

A UDO dominou a partida ante o Paço de Arcos

> VITÓRIA FOLGADA EM VALE DE CAMBRA

Gonçalo Alves marcou 2, Suissas 3 Na quarta-feira da semana passada, a Oliveirense foi a Vale de Cambra vencer o Hóquei Académico, por 2-5. A superioridade dos homens de Nuno Resende evidenciou-se na primeira parte, embora pela diferença mínima, uma vez que o placar marcava 1-2. Gonçalo Alves bisou, logo nos primeiros 25 minutos, enquanto o golo do Cambra surgiu Os forasteiros, praticamente, só defendiam – e à zona, o que permitia que os locais passassem muito tempo no meio campo adversário a construir jogadas que, por vezes, eram intercetadas e permitiam arranques em velocidade ao Paço de Arcos. Mas, ao mesmo tempo, tornava a equipa de André Gil mais suscetível de provocar faltas. E foi o que aconteceu quando Rúben Pereira, derrubado em frente ao guardião visitante, arrancou um penálti favorável à União. Só que Gonçalo Alves não

por intermédio de Viti. Na segunda parte, Gonçalo Suissas esteve em destaque ao marcar por três vezes. O HA Cambra reduziu para 2-5 com um tento de Francisco Silva, reforço que esta época os ‘abelhas’ foram buscar, precisamente, à Oliveirense. Refira-se que na próxima jornada, a disputar no dia 07, a UDO desloca-se ao difícil terreno do Física, atual 5.º classificado com 13 pontos. A Oliveirense está em quarto, com 15.

aproveitou, ao permitir, primeiro, a defesa e, depois, ao enviar por cima do travessão quando aproveitou a sobra da bola rechaçada por Carlos Silva. Minutos finais de ‘susto’ O jogo foi para intervalo com 2-0 no marcador, mas, dois minutos após o reatamento, Nélson Pereira ampliou o ‘score’. André Pereira reduziu para a turma de Oeiras, aos 19 minutos, para jogar. Um tento que galvanizou a equipa visitante, que passou a

aparecer com mais vigor no jogo. E Rui Ribeiro quase assinava o 2-3, só que o poste do camisola 10 da Oliveirense ‘cantou’ e ‘espantou’ a bola para longe das redes. Os pacenses passaram a criar, mesmo, várias situações de grande perigo. Pareciam ter encontrado o caminho para a baliza, mas Diogo Almeida mantinha o ‘trinco’ bem fechado. Do outro lado é que a ‘cancela’ estava aberta. Suissas conseguiu, mesmo, um golo estranho ao empurrar, já em queda depois de um ‘encos-

to’ de um defesa, a bola para lá da linha de golo. Faltavam 13’10’’ para o final do encontro e estava feito o 4-1. Sem argumentos para contrariar o melhor hóquei unionista, o Paço de Arcos viu chegar a décima falta dos anfitriões. Era a derradeira oportunidade que tinha para reentrar na partida, mas Diogo Almeida defendeu e aliviou a bola, afastando-a para longe da área. Foi um golpe profundo nos ânimos dos previsíveis derrotados, que esmoreceram completamente. Rendidos à superioridade e sem ritmo para ‘correr atrás’ da Oliveirense, a partida perdeu o interesse. E foi, por isso, com alguma surpresa que chegou o 4-2, por Rui Pinheiro, e ao 4-3, com Joka, na sequência da cobrança de um livre indireto, já a apenas 1’27’’ para jogar. A Oliveirense respondeu, e bem, ao repor a vantagem, com golos de Gonçalo Alves (1’17’’) e Nélson Pereira (18’’).


DESPORTO HÓQUEI EM PATINS> 2.ª DIVISÃO NACIONAL  ZONA SUL

ELA reencontra caminho das vitórias A Escola Livre de Azeméis (ELA) deslocou-se, sábado, ao pavilhão do Santa Cita para disputar o jogo da 9.ª Jornada a contar para o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, zona sul.

Os escolares entraram melhor no jogo e abriram o marcador, através de Pedro Silva. Logo de seguida, Ricardo Bastos fez o 0-2, mostrando pontaria afinada numa excelente jogada na área adversária. Na segunda parte, a ELA continuou a lutar pelo objetivo delineado pela equipa técnica orientada por Rui Batista. Mas o Santa Cita não baixou os braços e continuou a fazer as suas in-

vestidas, embora sem conseguir perturbar o ‘keeper’ Hélder Cereja, que esteve em bom nível. A equipa de Oliveira de Azeméis ainda conseguiu ampliar a vantagem, através de José Rodrigues. O Santa Cita acabaria por reduzir para 1-3, num golo marcado por Nuno Nobre. A ELA aumentou o ritmo de jogo e, com um lance estudado, José Rodrigues remata de meia distância, sem hipótese para o

guarda-redes anfitrião. Estava feito o 1-4. Ainda antes de terminar o jogo, o Santa Cita não desperdiçou um livre direto e marcou para o 2-4, resultado que se manteve até ao final da partida. Foi um jogo muito enérgico, tendo a ELA mostrado superioridade e domínio durante quase toda a partida.

H. PATINS> 2.ª DIVISAO  ZONA NORTE

E já vão duas seguidas em casa Os seniores do Clube Desportivo de Cucujães venceram pela segunda vez... e em casa, diante do seu povo e da ‘Frente Armada’, a fervorosa claque que apoiou a sua equipa do primeiro ao último segundo da partida. Numa primeira parte, de grande equilíbrio, num estilo de ‘bola lá bola cá’, o Gulpilhares foi mais rematador, o que viria a dar frutos quando a 15 segundos da primeira parte Tiago Silva fixou o resultado com que as equipas saíram para o balneário. Vindo das cabines, o CD Cucujães vinha cheio de vontade de virar o resultado e oferecer ao seu público mais uma vitória, como sinal de agrade-

cimento pelo apoio demonstrado. E à passagem do minuto 7 só no segundo tempo Miguel Oliveira conseguiu, de facto, restabelecer a igualdade no marcador. Já o resultado final seria estabelecido a 10 minutos do fim da partida por intermédio de Gabriel Teixeira que se estreara a marcar pelo Cucujães na 2ª Divisão Nacional. Com esta vitória o Cucujães deixa o último lugar da classificação. Refira-se que para este encontro a equipa técnica do Cucujães fez alinhar, no cinco inicial, José Martins (GR), Tiago Oliveira, Duarte Resende, Pedro Costa e Miguel Oliveira (1). Jogaram ainda João Teles, Marcelo Santos e Gabriel Tei-

O CDC premiou os adeptos com nova vitória

xeira(1). Quanto aos escalões de formação, o CD Cucujães perdeu nas deslocações do fim de semana. Os juvenis perderam na visita ao Pessegueiro do Vouga por 5-3, fechando assim

>JOGO BEM DISPUTADO COM DERROTA CASEIRA 34

Veteranos da ELA receberam Académico da Feira O Pavilhão da Escola Livre de Azeméis (ELA) recebeu, sexta-feira, o jogo/encontro dos veteranos de hóquei em patins que opôs os escolares à turma do Académico da Feira. Foi um jogo intenso e gracioso, com jogadores da ELA a mostrarem o seu valor e energia em cima dos patins, num jogo muito batalhado, onde quem levou a melhor na parte final foi a equipa visitante (3-4).

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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

a primeira volta apenas com uma vitória alcançada em casa frente à AA Coimbra. Os iniciados deslocaram-se à região da Serra da Estrela, onde foram derrotados pela equipa de Oliveira do Hospital por 12-1.

BASQUETEBOL> JORNADA DA LIGA

SEXTA

Desnível confirmado BEFICA, 112 OLIVEIRENSE, 75 Benfica: Jobey Thomas (27); Seth Doliboa (12); Frederick Gentry (6); João Gomes (25) e Tomás Barroso (10) – jogaram ainda – Carlos Ferreirinha (11); Diogo Carreira (6); Cláudio Fonseca (6); Artur Castela (3); e Weaver David (6). Treinador: Carlos Lisboa Oliveirense: João Abreu (10); Aaron Fuller (18); João Soares (18); André Pereira (6); e Renato Azevedo (2) – jogou ainda – André Carvalho; João Barbosa; João Reveles (13); Francisco Albergaria; Mohamed Camara (2) e André Pereira (6). Treinador: Rui Alves Jogo no Pavilhão Fidelidade, em Lisboa Árbitros: José Abreu, Bruno Alvarinhas e Pedro Cunha Por períodos: 37-18; 20-17; 29-16; 26-14.

O Benfica confirmou o favoritismo que lhe era atribuído no encontro ante a Oliveirense, realizado no passado sábado em Lisboa. O ‘fosso’ começou logo a ‘cavar-se’ no primeiro período: a partida ficou, praticamente, decidida quando a equipa de Carlos Lisboa chegou ao final dos primeiros dez minutos a vencer por 19 pontos de vantagem (37-18). O segundo período foi um pouco mais diferente: a Oliveirense mostrou-se melhor, tendo conseguido conter o êxito da equipa da capital. Desta vez, a diferença no parcial foi apenas de três pontos (20-17). Já nos terceiro e quarto períodos a desvantagem foi mais bem folgada para a equipa do Benfica, conforme revelam os números finais (29-16 e 26-14). O técnico da UDO, Rui Alves, bem procurou deter o controlo do ritmo do jogo, alternando o sistema defensivo entre uma zona, dois mais três e homem a homem. Estratégia que só deu para atrapalhar, um pouco, o discernimento atacante benfiquista. João Soares (18 pontos e 7 ressaltos) e Aaron Fuller (também 18 pontos e 7 ressaltos) tentaram lutar contra o poderio encarnado nas áreas mais próximas do cesto, mas não conseguiram travar o maior ascendente das ‘águias’. A sétima jornada na Liga Portuguesa – o jogo Oliveirense – Algés – foi adiada para o dia 9 de Março de 2014. O encontro realizar-se-á em Oliveira de Azeméis, no pavilhão Salvador Machado, pelas 18h00. Assim, o próximo encontro da Oliveirense (oitava jornada) vai realizar-se só no dia 15 de dezembro, pelas 17h30, no Barreiro, frente ao Galitos. ADELINO RAMOS


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

DESPORTO

II LIGA> MAU MOMENTO PARA O CONJUNTO DE HENRIQUE NUNES

Oliveirense soma quinta derrota consecutiva BEIRA-MAR, 1 OLIVEIRENSE, 0 Beira-Mar: Rui Rego, André Nogueira, Jaime, Hugo Lopes, Daniel Martins, Dias, Hélder Tavares, André Sousa (Afshin, 46), Willyan (Tiago Cintra, 85), Batatinha (Dieguinho, 46) e Luiz Phellype. - Treinador: Jorge Neves Oliveirense: João Pinho, Sérgio Silva (Steven, 41), Luciano, Banjai, Califo, Godinho (Carlitos, 87), Paulinho (Ely, 62), Rui Lima, Carela, Guima e Yero. - Treinador: Henrique Nunes Jogo no Estádio Municipal de Aveiro Árbitro: Rui Rodrigues (Lisboa) Cartões amarelos: Yero (25), Califo (52) e Banjai (90) Marcador: Hélder Tavares (75)

Vida complicada para a Oliveirense que, com os encontros realizados na última semana, acumula uma série de cinco derrotas consecutivas, tendo caido para o antepenúltimo lugar da tabela.

A UDO voltou a perder, desta feita, frente ao Beira-Mar

Atrás só está mesmo o Santa Clara, com 14 pontos, e o Trofense, com 13. A UDO tem 16 e começa a ficar com as contas complicadas, apesar de ainda haver 24 jornadas para disputar até ao final da época. No domingo, na deslocação a Aveiro, os homens do Henrique Nunes apenas permitiram que o Beira-Mar vencesse por 1-0, mas, no final, o que conta

é o desperdício de pontos perante uma equipa que vinha andando pelo meio da tabela, mas com maior tendência para a metade de baixo, e que com este resultado subiu ao 14.º posto, com 24 pontos. Triunfo importante, portanto, para os auri-negros, com Hélder Tavares a assinar o golo que deu o segundo triunfo consecutivo à equipa

de Jorge Neves, no jogo que valeu para a 18.ª jornada da Liga Cabovisão. Um jogo pouco interessante, com as oportunidades de golo a não darem sequer para aquecer os ânimos nas bancadas. Futebol fraco e lento, logo, na primeira parte: Apenas Batatinha desassossegou os adeptos unionistas, ao criar perigo para as redes de João Pinho.

Era evidente, de parte a parte, que algo tinha de ser feito, e no regresso dos balneários os técnicos operaram algumas mudanças que imprimiram, pelo menos, uma maior intensidade à partida, De um e de outro lado os jogadores evoluíam no relvado, assumindo riscos maiores, sendo Yero quem, aos 47 minutos, começou por deixar as hostes algo mais animadas, ao inquietar a defesa anfitriã. A resposta do Beira-Mar não tardou e, aos 57, foi Dieguinho quem ‘estourou’, perigosamente, na direção da baliza visitante. O Beira-Mar acabaria por chegar ao golo, aos 75 minutos, quando Wyllian conseguiu colocar bem a bola num passe, servindo Hélder Tavares, que, sem contemplações, fez aquele que viria a ser o único golo da partida. Sem história do princípio ao fim, o jogo manteve-se dividido até ao apito dos 90 e pico, mas o resultado não sofreu alterações.

>A OLIVEIRENSE ATÉ ESTEVE A VENCER, MAS...

Porto B ‘vira o tabuleiro’ na segunda parte OLIVEIRENSE, 1 FC PORTO B, 4 Oliveirense: Mamadu, Steven, Luciano, Banjai, Paulinho, Laurindo (Carlitos, 77), Alphonse, Rui Lima, Hélder Silva (Carela,62), Yero e Ely (Valdinho, 67). - Treinador: Henrique Nunes. FC Porto B: Fabiano, Victor Garcia, Tiago Ferreira, Reyes, Quiñones, Carlos Eduardo, Mikel (Frederic, 46), Pedro Moreira, Tozé (Tomas P., 80), Kléber (André Silva, 39) e Kelvin. - Treinador: Luís Castro Jogo no Estádio Carlos Osório, Oliveira de Azeméis Árbitro: Manuel Mota (Braga) Marcadores: Yero (27), Carlos Eduardo (60), Tozé (64, g.p. e 80, g.p.), André Silva (90+2)

Na ‘bagagem’ para a deslocação a Aveiro, a Oliveirense levava a derrota sofrida na quarta-feira anterior, ante o FC Porto B, no jogo da 17.ª jornada da II Liga.

Henrique Nunes começa a ver as ‘contas’ complicadas

O conjunto de Luís Castro veio a Azeméis vencer por 1-4, num jogo em que a Oiveirense até marcou primeiro e foi para intervalo em vantagem. Mas nos primeiros 45 minutos o maior ascendente foi do FC Porto. Apesar de ir conseguindo criar mais lances de perigo, a UDO marcou antes da meia hora, por Yero, pouco depois de ter feito uma primeira ameaça à baliza de Fabiano. Não foi feliz nessa jogada, mas redimiu-se depois, na sequência de um lance de bola parada: o relógio marcava os 27 quando Rui Lima cruzou na direita e Yero foi cabeceála para o fundo das redes dos visitantes. O Porto B poderia ter reposto a igualdade, aos 32, mas Mamadu empenhouse e impediu o intento de Kléber – também de cabeça – fa-

zer o um igual. A reviravolta no resultado surgiu na segunda metade do encontro, com Carlos Eduardo e Tozé a assumirem o protagonismo. O primeiro assinou um golo e integrou os lances que permitiram sacar duas penalidades contra a Oliveirense, cometidas por Paulino e Mamadu; o segundo assumiu as despesas de cobrar – com sucesso – esses castigos máximos. Pelo meio, a Oliveirense, também, beneficiou de um penálti, por mão na bola de Tozé dentro da área. A bater, foi chamado Rui Lima, mas Fabiano defendeu e roubou a possibilidade da Oliveirense poder gerir o seu jogo no trilho de um triunfo.. Já em tempo de descontos, André Silva desferiu um ‘tiro’ de fora da área e fez o 1-4 com que se chegou ao final.


DESPORTO

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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

CN SENIORES> COM UMA ARBITRAGEM DESASTRADA À MISTURA

Ambiente hostil marca o jogo em Anadia ANADIA FC, 2 FC CESARENSE, 1 Anadia FC: Manuel Gama, João Nogueira, Branco (c), Makukula, Carlos Castro, Marito, Iafai, Hugo Amado (Rafa, 76’), Jose Miguel (Tiago, 87’), Fabio Santos, Miguel Ramos (Moacir, 70’). - Treinador: Luis Simoes FC Cesarense: Marco ©, Americo (Pena, 88’), Careca, Rosas, Marquitos (Alex, 71’), Hugo, Tó Frangolho (Castro, 65’), Paulo Ferreira, Diogo Mota, Bruno Fogaça, Zé Mário. - Treinador: Rui França Jogo no Estádio Municipal de Anadia Árbitro: Sergio Soares (AF Porto). Marcadores: 1-0 Iafai (8’), 2-0 Branco (14’ gp), Zé Mário (59’, gp) Cartões amarelos: Hugo (9’), Rosas (12’), Diogo Mota (13’ + 63’), Fabio Santos (27’), Marito (35’), Tó Frangolho (39’), Americo (54’), Hugo Amado (68’), Rafa (82’ + 85’), Zé Mario (90+3’), Makukula (90+4’) Cartões vermelhos: Bruno Fogaça (63’), Diogo Nota (a.a.) e Rafa (a.a.)

O Cesarense deslocouse à Bairrada para um jogo que se previa muito difícil, mas longe de se pensar que iria ser uma autêntica odisseia. R. CASTRO

Um ambiente muito hostil e uma arbitragem completamente desastrada foi aquilo que o Cesarense encontrou em Anadia, uma experiência já vivida por outros adversários, mas que, desta vez, o presidente da direção da Associação de Futebol de Aveiro teve o privilégio de assistir, também ele perplexo e surpreendido.

Jogo antevia-se difícil, mas foi ainda pior

O trio de arbitragem, vindo do Porto, fez um trabalho vergonhoso e muito contestado, mesmo por muitos adeptos da casa, que também, eles, reprovaram a arbitragem realizada e sem qualquer sentido. A equipa da casa entrou muito forte ao ataque e, logo aos 8’, beneficiou de um grave erro do árbitro assistente. A bola ultrapassou a linha de fundo junto à baliza do Cesarense, mas Iafai aproveitou bem a distração do conjunto de arbitragem e inaugurou o marcador. Aos 14’, novo erro do árbitro da partida. Na sequência de um cruzamento para a área do Cesarense, a bola bate nas costas de um defensor alvi-negro, mas o árbitro, mal colocado, a entender que a bola teria, suposta-

mente, batido no braço do mesmo atleta. Muitos protestos mas, o Sr. Sérgio Soares a manter a sua decisão inicial para grande penalidade. Na conversão, o capitão Branco a não facilitar e a aumentar o score para 2-0. O Cesarense ficou um pouco atordoado com esta situação e teve alguma dificuldade em recompor-se com o Anadia a tentar tirar o melhor proveito possivel. À passagem dos 25 minutos, Paulo Ferreira entra bem pela direita, com a bola controlada nos pés. À entrada da área adversária remata forte e colocado mas o guarda-redes da casa a defender com os pés para canto. O Cesarense procurou sempre atacar com perigo mas faltava gente na frente para desequili-

brar. Até ao intervalo o Anadia ainda poderia ter aumentado a vantagem quando, aos 42´, a bola é cruzada para a área com dois opositores na cara de Marco a não conseguir desviar para golo. No reatamento o Cesarense começou ao ataque, encostando o Anadia lá atrás, mas era dificil aos atacantes visitantes chegar á zona de. Aos 52’ Paulo Ferreira cabeceou para fora quanto teve tudo para reduzir a diferença. Aos 59’, grande penalidade na área do Anadia por mão na bola. Novo erro do árbitro da partida pois no momento que iria sancionar o atleta faltoso com cartão amarelo (e consequente vermelho) apercebendo-se que este já tinha um cartão, recuou na sua decisão. Zé Mário chamado a cobrar, converte com a segurança e eficácia a que já habituou os seus adeptos. Reduzida a desvantagem, o Cesarense partiu para o ataque. Mas, da parte da arbitragem, o melhor ainda estava para vir. Aos 63’, num lance normalíssimo de futebol, com Bruno Fogaça a chegar primeiro à bola, remata com força para a frente indo a bola bater no corpo de um adversário que tinha tentado cortar o lance com o corpo junto à relva. O árbitro considera falta do atleta do Cesarense, exibe o cartão vermelho directo assim como exibe, no mesmo momento, o segundo cartão amarelo a Diogo Mota. Esta situa-

ção verificou-se junto ao túnel do Estádio do Anadia, frontal á bancada central, numa zona em que se encontrava a maioria dos adeptos, deixando a totalidade da assistência incrédula com tal atitude. Esta situação, como seria de esperar, foi o rastilho para muitos protestos dentro e fora das quatro linhas. Com o Cesarense reduzido a nove unidades, a equipa conseguiu colocar em campo toda a sua revolta com a situação vivida e encostou por completo o Anadia ás cordas. A equipa da casa, em nítida superioridade numérica, tinha muita dificuldade em sair da sua linha defensiva com a bola controlada. Rui França arriscou tudo e passou a jogar só com 2 defesas com Marco a subir para além da sua área. Aos 85’, o Anadia passou a jogar com 10 atletas, por expulsão injustificada de Rafa, por acumulação de cartões amarelos. Ao cair do pano, o cesarense dispôs de um livre direto muito perigoso, em zona frontal à baliza com Zé Mário a não conseguir cobrar com eficácia, fazendo passar a bola por cima da trave da baliza á guarda de Manuel Gama. No tempo complementar o Cesarense não saiu do meio campo adversário mas a bola teimou em não entrar, garantindo o Anadia três preciosos e suados pontos, tirando partido de uma arbitragem muito fraca, reprovável e que, a este nível, já não se assistia há muito tempo.

CN SENIORES> BUSTELO VOLTA A PERDER PERTO DO FINAL NUM JOGO COM DUAS PARTES DISTINTAS

Empate seria o resultado mais justo ESPINHO, 2 S.C.BUSTELO, 1 Espinho: Chico; Zé Carlos, Fábio Gonçalves, Tiago Oliveira, Pipa; Joca, Allan, João Dias; Pedro Couto, Ricardinho (Tiago Lapa, 72’) e René. S.C.Bustelo: Janita; Paivinha, Luís, Renato, Almeida , Dani, Letz, Bruno Tiago (Rafa, 59’), Marcelo (Diego, 22’); Ayrton e Miguel Bruno (Aguiar, 87’). Estádio Comendador Manuel Violas, Espinho Árbitro: Fernando Cunha (Braga) Cartões amarelos: Diego (27’),Fábio Gonçalves (30’),Bruno Tiago (37’), Renato (72’)e Miguel Bruno (75’). Golos: Bruno Tiago (6’), Fábio Gonçalves (45’+1) e Tiago Lapa (90’)

Depois de duas vitórias consecutivas e consequente

subida ao segundo lugar, o Bustelo não conseguiu manter a senda vitoriosa e saiu derrotado nesta deslocação, pese embora tivesse tido várias oportunidades para conseguir trazer pontos do reduto do seu opositor. Foi um jogo com duas partes distintas, com os comandados de Miguel Oliveira a entrar muito bem na partida e a dominaro jogo no primeiro tempo. Foi, portanto, com naturalidade que chegaram à vantagem por intermédio de Bruno Tiago que, de cabeça, inaugurou o marcador após cruzamento de Ayrton, que pouco depois podia ter ampliado a vantagem mas, na cara

do guardião contrário, permitiu a defesa deste. A equipa da casa não se conseguiu impor neste período, pese embora o ambiente demasiado hostil que os seus adeptos provocaram quer à equipa visitante quer à equipa de arbitragem que, de certa forma, se deixou intimidar e permitiu uma exagerada agressividade por parte dos locais. Inclusivamente, Marcelo até teve de ser substituído por lesão, ficando com um olho muito mal tratado após uma bárbara agressão de um jogador local: o jogador Bustelense foi atingido com uma cotovelada com o árbitro da partida

a nada assinalar. Ainda no primeiro tempo Ayrton poderia ter ampliado o placar, mas foram os locais a empatar a partida em cima do intervalo – e contra a corrente do jogo – na sequência de um lance de bola parada. Na segunda metade os locais inverteram o rumo dos acontecimentos e dominaram o seu opositor mas sempre sem criar grandes oportunidades de golo, bombeando bolas para a área visitante e aproveitando os lances de bola parada para chegar mais próximo da baliza de Janita. O guardião visitante viria a sofrer o golo que fixou o resultado já muito perto do final,

na sequência de um lance que deixou a equipa visitante a contestar com o árbitro da partida, que deixou demasiado tempo um defensor Bustelense fora do terreno de jogo após ter sido assistido. Disso se aproveitaram os locais para deixar Tiago Lapa na cara de Janita para fazer o golo da vitória. O Bustelo ainda poderia ter empatado a partida, mas o remate de Luís foi defendido pelo guarda-redes local para o poste. Derrota injusta face ao que os homens que se deslocaram de Oliveira de Azeméis produziram na primeira metade, num jogo em que um empate teria sido mais justo.


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

DESPORTO

> 2.ª DISTRITAL B

2.ª DIVISÃO> PALMAZ QUEBRA PERANTE O 2.º CLASSIFICADO

S. Roque arranca empate na pior exibição da temporada

Descalabro em Macinhata

VALECAMBRENSE, 0 S. ROQUE, 0 Valecambrense: Luís Almeida; Pedrinho, Rui Ferreira, Jean e Luís Ribeiro; João Paulo, Diogo (Artur, 71’) e Nuno; Álvaro, Paulinho (Nandinho, 65’) e Dani (Rui Pina, 84’). Treinador: Amílcar Costa S. Roque: Resende; Fi (Talheiro, 16’), Pedro, Xavi e Guedes; Barbosa, Dani e Tiago (Marcelo, 77’); João Marques, Sales e Zé Pedro (Brunito, 65’). - Treinador: Aurélio Fonseca Árbitro: Joel Sousa Auxiliares: Sérgio Lopes e Rodrigo Fontes

O título diz tudo – o Valecambrense recebeu uma equipa completamente desfigurada e sem ideias e não conseguiu capitalizar o mau momento dos canarinhos. O S. Roque jogou muito mal, não conseguia ligar as suas linhas e os passes nunca saíam. Talvez por isso, começaram a procurar passes nas costas das defesas: Enquanto João Marques estava ocupado a segurar os centrais, Sales tentava arrancar sempre pelas alas, o que não levava perigo para a baliza – faltaram as diagonais que desequilibrariam. Zé Pedro, o terceiro homem do ataque, nunca pareceu saber onde se posicionar e tornou-se numa nulidade. Tudo isto levou a que nem uma oportunidade de golo tivesse aparecido para os visitantes, algo inaudito esta temporada e que deixara os adeptos nervosos. Nem quando o treinador do Valecambrense fez o favor de tirar de campo Diogo – claramente o melhor jogador em campo – o S. Roque conseguiu ficar mais atrevido. Do lado da equipa da casa, as oportunidades também não abundaram, mas Diogo, Álvaro e Dani procuraram sempre criar perigo para a baliza de Resende. Ainda assim, apenas por uma vez o guardião teve que se aplicar: A meio da primeira parte, Dani fura pelo centro da defesa canarinha e remata colocado para uma estirada brilhante do guarda-redes visitante. Salvou-se a boa entrada em campo de Talheiro, que esteve irrepreensível no centro da defesa. FÁBIO RIBEIRO

AA MACINHATENSE 8 ADRC PALMAZ 0 Macinhatense: Pedro Moreira (Pedro Cruz, 78’), Hugo Gonçalves, Pedro Gonçalves, Ricardo Castro, Nuno Marques, Luís Laçal, Luís Santos, André Campos (Roi, 71’), Filipe Sarabando, Diogo Martins (Daniel Oliveira, 71’), Pedro Santos. - Treinador: Artur Cardoso Palmaz: Chiva, Cruz, João, Gil, Ricardo Ribeiro (Nico, 81’), Vilas, Dani, Fábio, Xami (Kikas, 74’), Cláudio (João Branco, 81’) e Mário Lima. - Treinador: António Valente Campo 1º de Maio, Macinhata do Vouga Cartões amarelos: João, Xami, Dani e Fábio. Cartões vermelhos: Dani (a.a.) e Fábio (direto) Marcadores: 1-0 (André Campos, 21’); 2-0 (Filipe Sarabando, 30’); 3-0 (Luís Laçal, 40’); 4-0 (Filipe Sarabando, 52’); 5-0 (Hugo Gonçalves, 56’); 6-0 (Luís Laçal, 61’); 7-0 (Ricardo Castro, 65’) e 8-0 (Nuno Marques, 75’)

O Palmaz não teve argumentos para levar de vencida o Macinhatense

contro. Com mexidas na defesa, em que Cruz foi adaptado a defesa lateral-direito e Ricardo Ribeiro a defesa lateral-esquerdo, a equipa visitante conseguiu, nos primeiros minutos, controlar o adversário e, até ao primeiro golo sofrido, tinham sido os homens de azul e amarelo a causar mais perigo junto à baliza adversária. Num lance de envolvimento atacante, e materializando uma posse de bola bastante boa, a equipa da A.A. Macinhatense inaugura o marcador. De seguida, e não baixando os braços, num lance de bola longa de Cláudio na direita, surge João Vilas na cara do guarda-redes adversário, ficando muito perto de devolver a igualdade ao marcador. Pressionado, não consegue direcionar o remate da melhor forma e a oportunidade perde-se. Após este No entanto, a equipa da lance, o conjunto forasteiro ADRC Palmaz entrou de for- começa a ficar descrente, a ma bastante satisfatória no en- perder disputas de bola con-

Numa tarde solarenga mas fria, a equipa da ADRC Palmaz visitou o reduto do 2.º classificado. Após uma semana marcada por alguma turbulência interna, o plantel da equipa visitante não se encontrava nas melhores condições psicológicas e, de facto, foi o que se verificou a partir do primeiro golo da equipa de Macinhata do Vouga.

secutivamente no meio campo, a não dar profundidade ao seu jogo e surgem mais dois golos até ao intervalo, colocando o marcador num algo injusto e muito penalizador 3-0 para a equipa da casa. Arbitragem demasiado castigadora As equipas sobem ao bem tratado relvado sintético de Macinhata do Vouga para a segunda parte e o treinador António Valente decide manter a aposta nos onze homens que iniciaram a partida. Decorridos apenas sete minutos da 2.ª parte, novo golo para a equipa da casa e a goleada começa a tomar proporções significativas. Pouco mais há a registar daí em diante senão um desnorte completo da equipa, evidenciando uma falta de confiança confrangedora e a não conseguindo revelar-se unida e consistente para evitar o avolumar do resultado. Nota, igualmente, negativa

para a expulsão de dois atletas palmacenses, Dani e Fábio, ambos por protestos junto da equipa de arbitragem, consequência também da impotência do coletivo em conseguir travar o rumo dos acontecimentos. À entrada para o último quarto de hora, a equipa técnica palmacense decide refrescar a equipa com a entrada de Kikas para o lugar de Xami e pouco depois, com uma dupla substituição com Nico a substituir Ricardo Ribeiro e João Branco a entrar para o lugar de Cláudio. De registar a ausência de qualquer oportunidade de golo para o plantel de Palmaz na segunda parte do desafio. Arbitragem demasiado castigadora em termos disciplinares e com uma atuação, verdadeiramente, desastrada por parte do 2º árbitro auxiliar, com variadíssimos foras de jogo mal assinalados, prejudicando ambas as equipas por manifesta falta de capacidade.

1.ª DISTRITAL> MEALHADA VEIO PERDER A CUCUJÃES

Vitória importante AT. CUCUJÃES, 3 MEALHADA, 1 Cucujães: Pedro; Stephane, Carlitos, João Lamas, Brinca (Ricky, 87), Canelas (Puskas, 70), Paivinha, Litos, Tiago Rogério (André, 75), Casalinho e Hélder. - Treinador: Durbalino Lima Mealhada: Carlos; Fred, Gomes (Kelvin, 53), Emanuel (Rocha, 45), Carlos Simões, Godinho, Mike (Gil, 65), Marcos, Zé Novo, Miguel e Cristiano. - Treinador: Tó Miranda. Jogo no Parque de Jogos de Cucujães Árbitro: António Gomes, auxiliado por Diogo Tavares e Paulo Silva. Cartões amarelos: Paivinha (46) e Puskas (90). Marcadores: Canelas (13), Casalinho (43), Tiago Rogério (49) e Godinho (56).

A jogar em casa frente a um adversário do ‘seu’ campeonato, o Cucujães procurava vencer para tentar subir alguns lugares na tabela. E o jogo começou bem, com o Cucujães a controlar e, aos 13 minutos, Canelas – após passe de Paivinha, fez o 1-0, num golo de belo efeito num remate cruzado. Pouco depois, o mesmo Canelas, mas de pé esquerdo, ficou perto do segundo golo. Aos 27 minutos, surgiu o primeiro remate do Mealhada, com Zé Novo a obrigar Pedro a uma defesa apertada. Aos 36’,

Tiago Rogério isolou-se, mas perdeu tempo e apareceu um corte salvador. O 2-0 apareceu a dois minutos do intervalo, com Casalinho a trabalhar na direita e, de pé esquerdo, a atirar ao ângulo superior direito da baliza de Carlos. Na segunda metade, o Cucujães voltou a entrar melhor e, aos 49 minutos, Tiago Rogério faz o 3-0 num remate cruzado, conseguindo mais um golo bonito neste encontro. O Mealhada conseguiria, entretanto, reduzir: Após um

livre de esquerda, Godinho aproveita a confusão na área para empurrar para o fundo da baliza. Pouco depois, foi a vez de Tiago Rogério brilhar, mas Carlos, com uma excelente intervenção, evitou o 4-1. Até ao final o Cucujães controlou sempre as operações, perante um Mealhada que foi perdendo as esperanças e esmorecendo na partida. Vitória justa e sem contestação do Cucujães, que fez um jogo seguro.


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

2.ª DISTRITAL (B)> PINHEIRENSE TRAZ DERROTA DE ÍLHAVO

2.ª DISTRITAL (A)> VOLTOU A NÃO CONSEGUIR VENCER EM SANGUEDO

Arbitragem com peso no resultado

Terceiro nulo do Macieirense

S. C. VISTA ALEGRE, 3 F.C. PINHEIRENSE, 2 Vista Alegre: Mourão, Erickson, Abel, Wilson, Nuno Pires (Jesualdo 80’), Malheiro, Rafael, Gerson (Nolio 70’), Tiago Pires, Bruno (Loni 89’), Miguel. Treinador: Carlos Correia Pinheirense: Carlos, Caxana, Benjamim, Victor, Diogo, Fábio Nunes (TD 59’), Figueiredo, Toninho (Pardal 45’), Nuno Rios, Rato (Rafina 75’), Marmelada. Treinador: Magalhães

Macieirense voltou a empatar

SANGUEDO, 0 MACIEIRENSE, 0 Sanguedo: Soneca, Andrezinho, Renato (Pinta, 78’), Tiago, Bruno, André, Tita, Pedro (Nogueira, 87’), Brinquinho, Paulo Sérgio e Joel (Rocha, 65’) Treinador: Batista Macieirense: Fábio, Bernardo, Moisés, Dani, Brunito, Samu, Miguel (Sérgio Gomes, 62’), Estrela, Lúcio, Ruben (Paulo, 90’) e Godinho (Walter, 37’) Treinador: Miguel Tavares Parque de Jogos de Sanguedo, St.ª Maria da Feira Árbitro: Joaquim Sousa, assistido por Ricardo Pedro e Manuel Lopes Cartões amarelos: Brunito (22’), André (52’), Andrezinho (81’) e Moisés (88’)

De regresso ao palco onde averbou a única derrota da época até agora e que ditou a eliminação na Taça de Aveiro, o Macieirense voltou a não conseguir vencer em Sanguedo, tendo mesmo desperdiçado um penálti já muito perto do fim. Num domingo muito frio, os visitantes estiveram perto de marcar, logo aos 6’, mas, em ambas as ocasiões, o guardião Soneca correspondeu muito bem. Primeiro, ao defender para fora o remate forte de Godinho e, depois no canto, ao impedir o golo olímpico de Ruben, que tentou o remate direto. Talvez devido à intensidade do vento, os minutos iniciais do encontro revelaram um futebol muito trapalhão, de parte a parte, com o esférico a ser muito maltratado pelos respetivos intervenientes. Só depois do primeiro quarto de hora, o perigo voltou a rondar, neste caso, ambas as balizas. Aos 17’, Godinho cobrou um livre lateral e Bruno por muito pouco não fez um auto-golo e, logo depois, do outro lado do terreno de jogo, Paulo Sérgio, em

boa posição, atirou por cima. Perante um primeiro tempo muito fraco e com pouco tempo útil de jogo, não foi de estranhar o nulo que se verificava ao intervalo. Nos segundos 45’, a toada da partida não se alterou, no entanto, desta vez, houve várias oportunidades de golo para ambas as formações, mas este foi um daqueles jogos em que o significado da palavra eficácia não foi seguido à regra. À passagem do minuto 54, Walter, isolado, não conseguiu finalizar e, nos cinco minutos seguintes, foi a vez de Paulo Sérgio cabecear muito perto do poste e de Brinquinho, só com Fábio pela frente, rematar com o mesmo destino. O minuto 62 marcou o regresso de Sérgio Gomes, que acumula a função de treinador adjunto, às competições oficiais com a camisola 9 do Macieirense. Aos 82’, os forasteiros dispuseram de uma soberana oportunidade para se colocarem, finalmente, à frente do marcador mas Lúcio, na conversão de uma grande penalidade, não conseguiu enganar Soneca e sendo assim, o nulo teimou em manter-se até ao apito final. Em termos de jogo jogado, a divisão de pontos aceita-se, mas em questão de oportunidades flagrantes, o triunfo já teria que pertencer ao Macieirense. Com 8 jornadas realizadas, visto que o último jogo com o R. Nogueirense não acabou e, por isso, não conta para a classificação atual, a equipa de Macieira de Sarnes continua sem consentir qualquer derrota, tem apenas um golo sofrido mas por outro lado, marcou somente dez golos até ao momento. PAULO RUI

Campo Fábrica da Vista Alegre, Ílhavo. Árbitro: Ricardo Salvador Auxiliares: João Barata, João Silva Cartão amarelo: Rato (32’), Diogo (39’), Tiago Pires (82’), Miguel (84’), Benjamim (88’), Rafael (92’) Marcadores: Bruno (2’), Malheiro (39’ (GP), 45’ (GP)), Marmelada (43’), Diogo (93’)

Ainda mal tinha soado o apito do início da partida quando a vantagem aumentou no marcador. Num lance de bola parada, depois de uma falta de Victor, Bruno recebeu o cruzamento da esquerda e cabeceou ao segundo poste. CLÁUDIA LEITE

Percebe-se, portanto, que o jogo iniciou-se com um erro defensivo do Pinheirense. Mas a verdade é que foi um jogo bem disputado, no qual valeu à equipa da casa as grandes penalidades. O Pinheirense manteve-se desperto e decidido e Fábio Nunes ainda tentou chegar ao golo mas faltou-lhe apoio e viu o seu cruzamento não ser concretizado.

O Pinheirense trouxe uma derrota de Ílhavo

Um pontapé de canto ditou que Diogo tentasse chegar à bola no 2.º poste e tocasse a mesma com a mão. Malheiro bateu o penálti e aumentou a vantagem no marcador. Perto do fim da 1.ª parte, e após alguma confusão na baliza de Carlos que surgiu de um lance a poucos metros da grande área, o árbitro auxiliar assinalou falta dentro da grande área a uma jogada que ocorreu diante do juiz da partida e que este nada sancionou. Aos 43’, Marmelada bate de canto para as mão do guarda redes da equipa da casa mas este apanha a bola já dentro da baliza e o auxiliar, e muito bem, sinalizou golo. A formação de Magalhães viu a sua desvantagem reduzida e ganhou novo ânimo. Com alguma descoordenação entre o juiz e o seu auxiliar a equipa de Pinheiro da Bemposta mostrou-se descontente e inconformada com a decisão. Malheiro bateu certeiro a segunda penalidade. O início do segundo tempo foi marcado pela expulsão de Magalhães após este pedir justificação à equipa de arbitragem

sobre a marcação da segunda penalidade. Toninho deu lugar a Pardal. Com o apoio de Nuno Rios, Fábio Nunes rematou, energicamente, à baliza, mas a bola foi parar às mãos de Mourão, aos 48’. Fábio Nunes é substituído por TD que entrou com garra num momento em que a equipa chegou à segunda parte com força e bom jogo. Pardal ainda teve algumas oportunidades de golo durante a etapa complementar mas não conseguiu concretizar nenhuma. Mourão esteve implacável na sua baliza. Já a formação do Vista Alegre tomou uma atitude, completamente, antijogo durante os segundos 45 minutos: Tudo fez para que a bola pudesse estar parada o máximo de tempo possível. Os adeptos do Pinheirense mostravam a sua insatisfação perante o árbitro por este não sancionar estas atitudes, nomeadamente na reposição de bolas em jogo. Já no período de descontos, Diogo marcou e ditou o resultado final que soube a pouco, num momento em que a equipa visitante mostrava ascensão em campo. PUB


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

Classificações

DESPORTO

FUTSAL FEMININO> P.A.R.C. CONSEGUE 02 NA DESLOCAÇÃO A GAFANHA

Regresso às vitórias

As derrotas do passado fim de semana não desmoralizaram a equipa

Depois de um fim de semana negro da equipa sénior feminina da P.A.R.C. que foi marcado pelo afastamento da Taça de Portugal e por mais uma derrota para o campeonato, as aurinegras regressaram, este sábado, às vitórias.

As duas equipas entraram sem ideias num jogo muito trapalhão e sem oportunidades de golos. O primeiro N.E.G.E: Joana, Mariana, Cátia, Inês, tempo só valeu, mesmo, pelo Verónica. Jogaram ainda: Beatriz, Maria, golo apontado ao minuto 12 Paula, Sara, Daniela. - Treinador: David Gonçalves por Lena nu lance de bela execução. P.A.R.C.: Carolina, Lena, Liliana, Daniela Ferreira, Tuka. Jogaram ainda: Joana No segundo tempo, a falta Fernandes, Alice, de brilhantismo das equipas Raquel. - Treinador: Hugo Tavares. continuou num futsal muito mal jogado e, deste modo, os para mais uma partida, desta golos só poderiam aparecer feita a contar para a 10ª jorna- por inspiração de alguma joda do Campeonato Distrital. gadora. Foi mesmo, assim, que Diante do N.E.G.E., numa apareceu o 0-2 numa jogada As comandadas de Hugo noite em que, realmente, só individual de Raquel, que eleTavares deslocaram-se a Gafa- faltava a neve, o encontro nem vou o resultado para o 0-2 que nha da Encarnação com várias deu para a aquecer o pouco permaneceu até ao final do enausências por castigo e lesões público presente. contro.

N.E.G.E., 0 P.A.R.C., 2

FUTSAL> RESULTADO PERMITE AZAGÃES ‘RESPIRAR’ NA TABELA

Vitória não foi assim tão fácil 3-0, a história muda de sentido. É verdade que apesar de ter entrado em campo com grande vontade de vencer e controlanProdeco: Vítor, Leo, Geninho, Cláudio, do o jogo, a equipa do Azagães Tome jogaram ainda: Fontes, Pratas, Nunes, Russo, China. Treinador: António Faina jogava e a do Prodeco marcava nos únicos três remates da priAzagães: China, Tiago, Gigante, Messi, Diogo jogaram ainda: Paulo Bastos, Jorge, meira parte deixando a equipa Piu, Braga. Treinador: António Jorge. do Azagães quase desmotivada nos primeiros minutos, pois o Campeonato Nac. 3 Divisão Futsal – Serie B caudal ofensivo que construía Cartão amarelo: Nunes, Russo e Piu. era intenso. Cartão amarelo: Geninho Marcadores: Fontes, Russo, Cláudio (2x), Só quando Piu (a estrear peTiago(2x), Jorge, Piu (4x). las cores do Azagães) ganhou Árbitros: Marco Coelho e José Felgueiras (AF. Leiria): Cronometrista: Paulo Pereira a bola ao adversário e, isolado, reduziu o marcador antes do descanso o curso da partida Na deslocação mais a sul no começou a mudar de rota, até campeonato, a equipa do Aza- porque a turma de António gães teve que puxar dos galões Jorge podia ter, mesmo, redupara somar a segunda vitória zido para a margem mínima em campo. antes do descanso. No segundo Quem vê o resultado o jogo tempo, o Azagães destacavapareceu fácil para as cores do se como o conjunto que criava Azagães. Mas quando se refe- mais perigo e, logo nos primeire que a dez minutos de jogo a ros minutos, Jorge reduziu para equipa de Carregosa perdia por a margem mínima, dando um

PRODECO, 4 AZAGÃES, 7

pouco mais de ânimo aos companheiros. Os forasteiros ainda descolaram mais um golo com enorme sorte, aproveitando da melhor maneira uma sucessão de ressaltos. Seguiu-se, até final do jogo, uma chuva de golos... Primeiro Tiago reduziu, na conversão de um falta num forte remate. Seguiu-se Piu que, em tarde de estreia, fez bis. Tiago não quis ficar atrás e também bisou na partida, dando a cambalhota no marcador. Como não há duas sem três Piu acabaria por fazer o hadtrick e completou, mesmo, o póquer antes do apito final, quando o Prodeco jogava com o quinto elemento avançado. Resultado justo e moralizador que deixa o Azagães respirar um pouco na tabela, numa vitória que ansiava há muito. No próximo sábado, pelas 16h00, recebe o Académica de Leça. FREDERICO BASTOS


DESPORTO FUTSAL> A.J. FIÃES, 2  FUTSAL AZEMÉIS, 6

Vitória categórica No jogo da jornada que opunha dois fortes candidatos à subida de divisão, a equipa de Oliveira de Azeméis foi mais forte. A primeira parte foi muito equilibrada, apesar do ligeiro ascendente da turma oliveirense, mas ambas as equipas mostraram-se muito concentradas e a atacar pela certa. O equilíbrio foi tal que apenas houve um golo na primeira parte, num lance de bola parada: na cobrança de um livre de 10 metros Paulo Azevedo abriu o marcador superiormente. Na segunda parte a equipa da casa foi atrás do prejuízo e pressionava bastante, mas os homens de Ricardo Canavarro estavam bem e, em contra ataques e com uma boa circulação de bola, iam pondo em sentido a equipa Fianense. Numa perda de bola do FCA surgiu o empate mas, poucos minutos depois, Pipokah voltou a pôr o FCA em vantagem. Depois, num lance em que um jogador oliveirense foi expulso, tudo poderia ter sido posto a perder mas o Futsal Clube de Azeméis resistiu e, até, ampliou para 3 a 1. O Fiães apostou no quinto elemento e ainda tirou partido disso para reduzir para 3 a 2. Mas foi só essa vez pois, em três recuperações de bola, os forasteiros dilataram o marcador até ao 6 a 2. Destaque para o hat trick de Pipokah. Com este resultado o FCA mantém a liderança e afastou-se da equipa do Fiães.

>GEDAZ

Manhãs Felizes Natal 2013 O Natal está aí e as férias escolares também... A GEDAZ propõe que comece já a presentear os seus filhos e que lhes ofereça a possibilidade de terem cinco manhãs de férias de Natal em grande. As Manhãs Felizes Natal 2013 irão decorrer nos dias 18, 19, 20, 23, 26 e 27 de Dezembro, entre as 9:00 e as 12:30 horas, e são destinadas a crianças entre os 6 e os 14 anos. As atividades dinamizadas serão natação, mini pólo aquático, jogos aquáticos, jogos pré-desportivos, dança infantil, visitas diversas e ateliers, entre outras. A inscrição no programa não inclui lanche e tem um custo de 3euros por manhã e por criança, sendo que os utentes da Piscina Municipal de Oliveira de Azeméis têm direito a duas manhãs gratuitas. As inscrições

Os mais novos podem usufruir de umas férias diferentes

deverão ser efetuadas na secretaria da Piscina Municipal. Entretanto, a GEDAZ está ainda a preparar um leque de atividades para celebrar esta época. Entre 2 e 11 de Dezembro, faça um postal de Natal com materiais reciclados e participe no Concurso de Postais de Natal. Irão ser premiados dois postais, um elaborado por uma criança e outro por um adulto, baseado na originalidade e criatividade. Os prémios serão duas Manhãs Felizes Natal 2013 para a criança e um mês

de Gimno (ginásio) para o adulto. No dia 19 de Dezembro participe na Caminhada de Natal, que terá inicio na Piscina Municipal de Oliveira de Azeméis pelas 18:30. Faça a sua inscrição on-line, através do site da GEDAZ, ou na secretaria da Piscina. E até 6 de Janeiro, seja solidário e contribua para a recolha de bens para aqueles que mais necessitam! Poderá contribuir com brinquedos, vestuário, calçado, livro, CD e DVDs, entre outros.

>SOLIDARIEDADE

Jogo beneficente apoia causa da Cassandra No próximo dia 21 de dezembro, a partir das 21:30 horas, o Pavilhão Municipal Prof. António Costeira será palco de um jogo solidário a favor do projeto ‘Um sorriso para a Cassandra’. Frente a frente estará uma equipa orientada por Bruno Sousa(Ex jogador da U.D.O) e outra comandada por Rui Dolores (ex-Beira-Mar e Paços de Ferreira). A organização conta com a presença de várias figuras conhecidas, quer do futebol quer da televisão, e também de outras áreas da via pública. A entrada custa ‘um sorriso’,

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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

que ainda habilita à participação no sorteio de um presunto. Neste evento serão vendidos , ainda, números para um sorteio de uma máquina delta Qool (oferecida pelo grupo Nabeiro e Delta Cafés), a partir dos dois últimos números do primeiro prémio da lotaria dos Reis. Serão vendidos 100 números. Apesar de as diversas ações para esta causa já terem rendido cerca de 8 mil euros, a luta está longe de estar terminada. E torna-se cada vez mais urgente, pois a Cassandra está a perder a capacidade de engolir, o que fez com que perdesse oito quilos

em meio ano. A próxima etapa será passar a ser alimentada por uma sonda: uma vez que está consciente, não será usada a sonda nasal, mas sim uma sonda ligada ao estômago (botão gástrico). Nessa condição, tornar-se-á prejudicial viajar em desequilíbrio, pelo que é premente a adaptação de uma carrinha – aguarda-se, agora, resposta por parte da Segurança Social “para ver se nos ajudam no custo parcial ou total da adaptação da carrinha”, adiantam os dinamizadores das campanhas de angariação de fundos..

>É O MAIS ANTIGO DE PORTUGAL

Torneio Aberto de Xadrez de Cucujães Inicia-se no próximo sábado, dia 7 de dezembro, a 31ª edição do Torneio Aberto de Xadrez de Cucujães. Com início marcado para as 14:30 horas, no Centro Cultural de Cucujães, este é o torneio de xadrez mais antigo de Portugal, numa organização do Departamento de Xadrez do Núcleo de Atletismo de Cucujães. Todos os interessados que não se inscreveram podem ainda fazê-lo até à próxima sexta feira. Recorde-se que as sete sessões que compõem esta competição realizamse no sábado, dia 7, uma ás 14h30 e outra às 20:30 horas. No dia seguinte há duas sessões no mesmo horário, prosseguindo no dia 14, com duas sessões no período referido e concluindo no domingo, dia 15 de Dezembro, com a última sessão marcada para as 14:30. A entrega de prémios realiza-se logo após a conclusão da última ronda. >COLUMBOFILIA

Jantar de Natal em Pinheiro da Bemposta A Associação Columbófila Pinheirense está a convidar todos os sócios, columbófilos ou não, a participar no jantar de Natal da coletividade, que realizar-se-á no dia 14 de Dezembro, pelas 20:00 horas, na tasca da associação. Da ementa fazem parte fêveras e entrecosto, batata frita, salada de alface e tomate, pão, vinhos, sumo, cerveja e café. O preço por pessoa é de 12,5 euros. As marcações podem ser efetuadas até ao dia 12, através do telemóvel 937 020 830.

>’VIVER MELHOR’

Tardes Maiores levam seniores a dançar A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis promove no dia 06 de dezembro a 11ª sessão do ano de 2013

do programa ‘Tardes Maiores - cidadania de janeiro a dezembro’. A ação, decorre na Danceteria Atrium, pelas

14:30. O programa ‘Tardes Maiores’ pretende promover o envelhecimento ativo, a qualidade de vida e o bem-

estar social dos idosos. Dirige-se a munícipes com idade igual ou superior a 65 anos, envolvendo grupos de cerca

de 50 seniores, preferencialmente os que frequentam o programa desportivo ‘Viver Melhor’.


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

Necrologia/PUB.

António da Silva Oliveira - 86 Anos - Rua de Susana-Travanca -

Maria Rosa Soares Martins - 93 Anos (F. 25-11-2013) - Oliveira de Azeméis -

Sua esposa, filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais famí­ lia agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acom­ panharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será cele­brada quinta-feira, dia 05 de dezembro, pelas 18h00, na igreja matriz de Travanca.

A família de Maria Rosa Soares Martins, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º dia . A família

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Albano Alves da Silva - 77 Anos

Fernando Ferreira Almeida - 46 Anos

Sua esposa, filhos, noras, genro, netos e demais família agrade­ cem,reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

A família de Fernando Ferreira Almeida, sensibilizada e reconhe­ cida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º dia . A família

- Oliveira de Azeméis -

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

(F. 25-11-2013) - Ossela -

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Armando Martins - 86 Anos

Manuel Fernando Oliveira Barbosa - 55 Anos

A família de Armando Martins, sensibilizada e reconhecida com to­ das as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu faleci­ mento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada no próximo domingo na capela de Vilarinho de S. Luís. A família

A família de Manuel Fernando Oliveira Barbosa, sensibilizada e recon­ hecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima quinta-feira, pelas 19h00, na capela do Se­nhor da Campa.

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

(F. 28-11-2013) - Vilarinho de S. Luís-Palmaz -

Maria Preciosa de Oliveira Brandão - 90 Anos - Rua Fonte da Pipa-Cesar -

(F. 28-11-2013) - Santiago de Riba-Ul -

A família

Manuel Fabrica da Costa - 77 Anos (F. 26-11-2013) - Oliveira de Azeméis -

Sua filha, neta, bisneta e demais família vêm, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas ceri­mó­ nias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra, amanhã, dia 04 de dezembro, pelas 19h30, em Cesar.

A família de Manuel Fabrica da Costa, sensibilizada e reconhe­ cida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º dia. A família

Agência Funerária Casa Guedes, Lda | Rua Dr. Guilherme Alves Moreira n.º 316 | 3700-475 Milheirós de Poiares Telf.: 256 811 445 * Telm.: 965 815 114 / 968 685 709

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Manuel Neves Marques Pinheiro - 65 Anos - Rua dos Salgueiros-Pinhão-Pindelo-OAZ -

Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se dignem tomar parte nas cerimónias fúnebres, que se realizam hoje, 03 de dezembro, ou que, de outra forma, se lhe associem na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, a celebrar quarta-feira, dia 11 de dezembro, pelas 19h00 na capela de Pinhão, Pindelo, em sufrágio pela sua alma. LUZ DO HORIZONTE – Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa & Rui Santos) Av. Camilo Tavares de Matos, n.º 155 - 3720-240 Vale Cambra – Tms. 918 712 770 / 914.542.819


GERAL

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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

> ACIDENTE AÉREO NA NAMÍBIA

Empresários de Estarreja estão entre as vítimas mortais Empresário e sobrinho, ligados ao setor da construção civil, estavam no avião que tinha Moçambique como destino e que caiu no Norte da Namíbia. DIANA COHEN

Dois estarrejenses, um empresário e um gestor do ramo da construção civil com negócios em Angola e Moçambique, estavam entre as vítimas do desastre aéreo ocorrido no Norte da Namíbia, na passada sexta-feira. António Soares, de 65 anos, e o sobrinho, António Nunes,

António Nunes, uma das vítimas, geria a Gruest Angola e residia há quatro anos em Viana, Luanda

MADAIL> NAS INSTALAÇÕES DA ANTIGA JUNTA DE FREGUESIA

Lions Clube promove colheita de sangue No próximo dia 08, domingo, nas instalações da antiga Junta de Freguesia de Madail tem lugar uma colheita de sangue promovida pelo Lions Clube de Oliveira de Azeméis. Contando com a parceria do Instituto Português do Sangue, a recolha vai ser feita das 09h00 às 13h00.

Se tem entre 18 e 65 anos de idade e é saudável, não deixe de se associar a esta causa. Dê sangue… Lembre-se que deste seu gesto altruísta pode depender uma vida! Ainda mais numa fase em que, infelizmente, se regista uma diminuição significativa do número de dadores.

CARREGOSA> NA IGREJA MATRIZ

Concerto de Teresa Salgueiro Teresa Salgueiro vai estar em Carregosa, num concerto que promete a qualidade que por todos lhe é reconhecida. Este tem lugar dia 07 de dezembro, pelas 21h00, na igreja matriz desta freguesia, e será acompanhada por Carisa

Marcelino (acordeão de concerto) e Óscar Torres (contrabaixo). Este espetáculo repetir-seá no dia seguinte na igreja matriz de Chave, paróquia também orientada pelo Pd. Artur Pinto.

de 46, eram dois dos 33 ocupantes do avião que, em contornos que ainda não foram esclarecidos, caiu enquanto efetuava a ligação entre Maputo e Lunda. Habituada a estar em contato permanente com o marido, Isabel Nunes estranhou quando, logo após a hora prevista da chegada a Luanda, o seu telefone não tocou, anunciando que a viagem correra bem. “Vi a notícia à noite e tive um mau pressentimento. Comecei logo a ligar para Angola e disseram-me que ele ia num voo, mas não podiam confirmar se era o mesmo”, contou a mulher, residente em Salreu, que, mais tarde, ao receber a triste notícia, teve uma crise de ansiedade e foi transportada para o

hospital. A confirmação das mortes abalou, da mesma forma, a família de António Soares, casado e com duas filhas. O sexagenário, irmão do pai de António Nunes, residia em Santo Amaro (Beduído) também no concelho de Estareja, localidade onde estão instaladas a Gruest Portugal e a Asnufil, duas outras empresas que também detinha. O voo TM470 da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) despenhou-se no Parque Nacional de Bwabwata, no Norte da Namíbia, provocando a morte de 27 passageiros (sete portugueses) e de seis tripulantes. O acidente ocorreu durante um temporal que assolava a região e só muitas horas depois foram encontrados, carbonizados, os des-

troços do avião. António Nunes era o gestor da empresa de aluguer de gruas Gruest Angola, sediada no município de Viana, província de Luanda, onde residia há cerca de quatro anos. “Quando foi para lá, disse-me que ia juntar dinheiro para pagarmos a nossa casa e podermos ter uma qualidade de vida melhor. Foi uma troca que Deus me deu: A casa ficou paga, mas levou-me o meu marido”, lamentava Isabel Nunes, entre lágrimas. O empresário António Soares deslocava-se, esporadicamente, ao continente africano, sendo que esta última viagem foi destinada aos negócios da Gruest em Moçambique, onde estava a ser montada uma nova empresa. PUb


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

Necrologia/PUB. 5.º Aniversário Lutuoso - 08/12/2013

84.º Aniversário Natalício (caso fosse vivo) - 02/12/2013

3.º Aniversário Lutuoso - 19/12/2013

Manuel Gomes Fontes Nunes

Joaquim Castro de Sá

- S. Roque Longe ou perto de ti Estamos sempre a recordar Estás à beira de Jesus Onde um dia te iremos encontrar

- Loureiro -

Sua esposa, Maria de Lurdes, e filho, Luís Fili­pe, vêm comunicar a todas as pessoas das suas relações e amizade, que serão celebradas missas em sufrágio do seu ente querido, nos dias 04 e 20 de dezembro, pe­ las 18h00, na igreja matriz de Loureiro. Agradecem antecipadamente a todos quan­tos possam estar presentes.

Na passagem do 5.º aniversário sobre o faleci­ mento de Manuel Gomes Fontes Nunes, sua esposa e restante família recordam-no com saudade. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 09 de dezembro, pelas 19h00, na igreja matriz de S. Roque. 3.º Aniversário Lutuoso - 02/12/2013

Manuel Coelho dos Santos - 83 Anos - Rua Padre Baltazar Pereira Pina-Fajões -

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres realizadas em Fajões, no passado dia 22 de novembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com Tel: 256412007 – 917571219

Abel Duarte Joaquim - 76 Anos - Rua do Souto-Codal -

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres realizadas em Codal, no passado dia 30 de novembro, ou que, de outra forma, se lhe as­ sociaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Codal, no próximo dia 07 de dezembro, pelas 17h30. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com Tel: 256412007 – 917571219

“Ó minhas 13 almas benditas, sabidas e entendidas, a vós peço, pelo amor de Deus, atendei o meu pedido. Minhas 13 almas benditas, sabidas e entendi­ das, a vós peço, pelo sangue que Jesus derramou, atendei o meu pedido. Pe­ las gotas de suor que Jesus derramou do seu sagrado corpo, atendei o meu pedido. Meu Senhor Jesus Cristo, que a vossa proteção me cubra, os vossos braços me guardem no vosso coração e proteja-me com os vossos olhos. Ó Deus de bondade, vós sois meu advogado na vida e na morte; peço-vos que atendeis os meus pedidos, livrai-me dos males e dai-me sorte na vida. Segui os meus inimigos; que os olhos do mal não me vejam; cortai as forças dos meus inimigos. Minhas 13 almas benditas, sabidas e entendidas, se me fizerem alcançar esta graça (faça o pedido), ficarei devota de vós e divulgarei esta oração” (Reze 13 Pais Nossos e 13 Avé Marias). M.R.

MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Divisão Municipal de Gestão Urbanística AVISO

Nos termos do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo Decreto-lei n.º 26/2010 de 30 de Março, torna-se público que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis emitiu, em 08 de Outu­ bro de 2013, UM ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEA­ MENTO N.º 08/00, a pedido de Valentim Almeida Martins, portador do B.I. n.º 2855802, e do número de contribuinte 123804256, que titula a aprovação da alteração ao prédio identificado como lote 8, situado no lugar de Bolfeta, na freguesia de Palmaz e concelho de Oliveira de Azeméis, descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 1463/20001030, e inscrito na respetiva matriz urbana sob o artigo 1359, da respetiva freguesia. Área abrangida pelo Plano Director Municipal (P.D.M.) de Oliveira de Azeméis e pela Operação de Loteamento titulada pelo Alvará de Loteamento n.º 08/00. Alteração ao Alvará As alterações do presente aditamento consistem na altera­ ção das áreas de implantação e construção dos anexos, bem como na localização dos respetivos polígonos de im­ plantação. O lote n.º 8 apresenta-se, de acordo com alterações intro­ duzidas pelo referido aditamento, com as seguintes carac­ terísticas: Lote n.º 8 – Tem área de 777,00m2 e está prevista a cons­ trução de dois anexos, cujas áreas de implantação e de

A Santa Rita de Cácia Agradeço graça recebida

Aurélio da Silva

- S. Roque Longe ou perto de ti, estamos sempre a recordar Estás à beira de Jesus, onde um dia te iremos encontrar Na passagem do 3.º aniversário sobre o falecimento de Aurélio da Silva, sua esposa, filhos e netas recordam-no com saudade. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no dia 07 de dezembro, pelas 19h00, na igreja matriz de S. Roque.

Padre José Marques Gonçalves - 81 Anos

- Residente nas Missões de Vila de Cucujães A Sociedade Missionária e sua família vêm, por este meio, agra­­ decer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ce­ ri­­mó­­­­ni­as fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Reno­vam profunda gratidão pelas presenças amigas na litur­gia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra no próximo dia 06 de dezembro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Emília Rosa da Silva - 88 Anos

- Rebordões-Vila de Cucujães Seu marido, filhos, nora, genro, netos e bisnetos vêm, por este meio, agra­­decer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ce­ri­mó­­­­ni­as fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associa­ ram na dor. Reno­vam profunda gratidão pelas presenças amigas na litur­gia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra no próximo dia 06 de dezembro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

construção serão de 41,10m2 e 27,93m2 respetivamente. Nota Final Em tudo mais, mantêm-se as prescrições do alvará de loteamento n.º 08/00, e dos demais documentos que inte­ gram o respetivo processo de aditamento ao loteamento, que se encontra arquivado nesta Câmara Municipal – Pro­ cesso n.º PI/7599/2012 de 10 de Outubro. Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo Decre­ to-lei n.º 26/2010 de 30 de Março. Paços do Município, 08 de Outubro de 2013 Por delegação do Presidente da Câmara Municipal, O Vereador: Dr. Ricardo Jorge de Pinho Tavares C. A. n.º 4534 de 03/12/2013

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis

ASSEMBLEIA-GERAL Convocatória Em conformidade com o disposto nas alíneas a) do artigo 24.º dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bom­ beiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, convoco os associados para reunirem-se em assembleia-geral a realizar dia 12 de dezembro do corrente ano pelas 19h30, nas suas instalações sitas na Av. D. Maria I, na cidade de Oliveira de Azeméis, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Discussão e aprovação do orçamento e plano de ação para o ano de 2014.

2 – Outros assuntos de interesse para a Associação. De acordo com o estabelecido no parágrafo único do ar­ tigo 26.º dos estatutos desta Associação, se à hora mar­ cada não se verificar a maioria absoluta dos sócios, a as­ sembleia funcionará meia hora mais tarde com qualquer número. Oliveira de Azeméis, 25 de novembro de 2013. O presidente da assembleia-geral (Prof. José Maria Godinho de Sousa) C. A. n.º 4534 de 03/12/2013

Grupo Folclórico de Cidacos

Instituição de Utilidade Pública CONVOCATÓRIA Nos termos do disposto no parágrafo único do artigo 8.º dos Estatutos e alínea b) do n.º 1 do artigo 11.º do Regula­ mento Interno do Grupo Folclórico de Cidacos, convoco todos os associados para a assembleia-geral ordinária, a realizar no próximo dia 17 (dezassete) do mês de dezem­ bro de 2013 (3.ª feira), pelas 21h00, na sua sede, sita na Casa do Senhor da Pedra, Rua Dr. Padre Alírio de Melo, n.º 2 (Cidacos), cidade de Oliveira de Azeméis, com a seguinte ordem de trabalhos: 1) - Apreciação e votação do plano de atividades e orça­ mento de 2014; 2) - Outros assuntos de interesse para a associação. Se à hora marcada não se encontrar presente a maioria abso­luta dos seus membros, a assembleia reunir-se-á meia hora mais tarde, com qualquer número de presenças. Oliveira de Azeméis, 25 de novembro de 2013 O presidente da mesa da assembleia-geral (GASPAR ANDRÉ MOREIRA DOMINGUES, Arq.º) C. A. n.º 4534 de 03/12/2013


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Terça-feira, 03 de dezembro de 2013

Rafael da Silva Assunção

ALUGA-SE

Estava um dia lindo 08/12/2013 6 Anos Uma estrela apareceu Isto foi há seis anos Quando o Rafael nasceu Teus pais, avós e padrinhos desejam-te um dia cheio de alegria e muitos anos de vida. Parabéns!

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Terรงa-feira, 03 de dezembro de 2013

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