SEMANÁRIO
FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUARDO COSTA Nº 4575 - 30 SETEMBRO DE 2014 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 0314/2014 RL/RCMN
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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local
> NESTA EDIÇÃO:
> JOGO ANTE O BEIRAMAR COM SABOR A ‘AJUSTE DE CONTAS’
Futsal Azeméis vence Supertaça
Página 20
> PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONSIDERA QUE A COOPERATIVA DE AZEMÉIS DEVE CONCILIAR O “ORGULHO NO SEU PASSADO” COM A SUA “VISÃO DE FUTURO”
> AINDA O PROGRAMA ‘APROXIMAR EDUCAÇÃO’
Descentralização de competências dá que falar... Páginas 05 e 09 > BISPO AUXILIAR ESTEVE NAS CELEBRAÇÕES
Pe. Alberto: Sete décadas ao serviço da Igreja Página 13 > PE. ELIAS ROCHA FOI UM DOS GRANDES OBREIROS
Igreja nova de Pindelo já tem 30 anos
Página 10
Proleite atinge meio século em ‘casa nova’
Páginas 16 e 17
> DENTRO DA SUA CASA EM SANTIAGO DE RIBAUL
Albertino Bastos foi roubado e agredido
Página 15
‘Bolsa de €mprego’ O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31 PUB
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
POESIA
Longas viagens no olhar
BILHETE POSTAL
“Eles” e a greve
Olhos lindos que nunca viram nada Que nunca sairam de onde estão!... Não conhecem caminho nem estrada Sem que lhes perguntem de quem são Como herança receberam a beleza E a levam até onde vai a bondade O olhar é sempre sem tristeza... E o coração é cheio de generosidade São como janelas abertas para a vida Numa mocidade livre e risonha... Por ter poucos anos de nascida Não encontrou coração onde os ponha Nunca o rosto lhe esteve molhado Dos olhos que não sabem chorar... Se muitas lágrimas eles têm de lado As guarda para com amor os lavar Olhos lindos que contêm mensagens Fazem galopar demasiado a imaginação São como agências de longas viagens Onde só embarca um feliz coração
ABERTURA
EDUARDO OLIVEIRA COSTA
“Estas greves de transportes não resultam em nada!” O motorista do taxi que me transportava em Lisboa, já de avançada idade, disse que tinha sido trabalhador da Carris. “No meu tempo, os transportes andavam e fazíamos greve à cobrança! Isso sim!” Ele explicava que com estas greves quem ganham “são eles!” E porquê? “Os equipamentos não se estragam, não gastam combustível e os únicos prejudicados são os cidadãos, o mexilhão!” Portanto, a conclusão deste ex-trabalhador da Carris, cujo patrão é o Estado, é a de que “eles” até agradecem que hajam greves... Não concordando muito com esta ‘sábia’ conclusão, não deixo de dar razão quando o taxista trata a ex-entidade patronal (o Estado) por “eles”. É que o Estado somos ‘nós’! E ‘nós’ não devíamos provavelmente ser patrões de tanta gente, em serviços que estavam bem melhor em mãos de privados. O Estado (‘nós’) tinha na mão o instrumento legal para regular o preço, os serviços, etc.. Há tempos ouvi um outro motorista, mais novo, dizer que trabalhou para a empresa ‘Barraqueiro’ e que esta propôs explorar al-
guns dos transportes que estão nas empresas do Estado. Não quiseram, disse-me ele, em tom de quem achou errada a decisão, pois, garantiu-me - “trabalhei para essa empresa, fui motorista e não tenho qualquer razão de queixa!” Pois é, mas os transportes ainda são o instrumento que garante o sucesso das Greves Gerais, que paralisam o país! Sem os transportes a fazerem greve, que efeito teria uma Greve Geral, se praticamente só os trabalhados do Estado aderem em peso?! Longe de mim dizer que é por isso que ‘nós’ não entregamos a privados a concessão de transportes, deixando a sua gestão a quem sabe fazer bem esse trabalho! E sem nos irem ao bolso para sustentar os prejuízos, que são uma buraco que ninguém sabe como resolver (a dívida é quase metade do que a Troika nos emprestou!) Preocupante que os sábios do nosso falido país ainda não tenham entendido que os nossos Impostos não dão para tudo... E já sabemos também que os trabalhadores provavelmente gostam mais de chamar o patrão pelo nome, em vez de... “eles”!
ÁLVARO OLIVEIRA COSTA SILVA
ESTANTE
Todos os Homens São Mentirosos Alberto Manguel Descobrir o que se pretendeu esquecer parece quase impossível, ao fim de trinta anos, num mundo no qual tudo muda excepto o que está escrito há séculos no Livro dos Salmos: «Todos os Homens São Mentirosos».Quando um jornalista francês se empenha em esclarecer a inexplicável queda do genial escritor sul-americano Alejandro Bevilacqua, do balcão da casa onde vivia, na Madrid ainda cinzenta de meados dos anos setenta, os testemunhos de aqueles que o conheceram serão a sua única via para a verdade.As duvidosas e diversas histórias da sua presumível amante espanhola, de um escritor argentino que garante ter sido o seu único confidente, do cubano que jura ter partilhado a cela com ele durante a ditadura militar argentina e, até, de um delator que já morreu, mas continua a informar desde o além, entrelaçam-se numa trama fascinante de que o leitor não conseguirá afastar o olhar até à última página.
que o então na zona de Outeiro do Moinho e Avelão, em Ul, Terá sido em terrenos próximos a esta ponte, de uma mina stria consentiu, em 1886, o direito à exploração Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indú Mas a mina s. pelo notário oliveirense José Carneiro Guimarãe de cobre. A escritura da concessão foi lavrada nunca saiu do papel…
ABERTURA
EDITORIAL
SEMÁFORO
Mina de cobre em Ul A utilização dos recursos minerais pelo homem é quase tão antiga como a sua própria existência. Os períodos dos primórdios da História devem as designações a estes recursos: Idade do Cobre, Idade do Bronze, Idade do Ferro. As inovações tecnológicas da História da Humanidade foram e continuam a ser baseadas na utilização dos recursos minerais. Os primeiros vestígios seguros de mineração em território português remontam ao primeiro milénio antes de Cristo: Fenícios, Cartagineses e Romanos, todos se empenharam activamente na exploração dos recursos minerais aqui existentes, em particular do cobre, estanho, prata e ouro. Em tempos bem mais recentes, nos finais do século XIX, terão surgido fundadas suspeitas da presença de cobre na nossa freguesia de Ul. É o que se conclui da leitura da seguinte escritura: “No dia 2 de Dezembro de 1886 deslocou-se a Travanca o notário oliveirense José Carneiro Guimarães a fim de lavrar a escritura de constituição de sociedade entre o bacharel Manuel Marques da Silva e António José Marques, ambos solteiros e proprietários, o primeiro do lugar da Igreja e o segundo do lugar da Póvoa, da referida freguesia. Pelos dois outorgantes foi dito que por portaria do Ministro das Obras Públicas, Comércio e Industria, datada de 16 de Julho de 1886, lhes foi conferido o direito de descobridores da mina de cobre, sita nas proximidades dos moinhos da Ponte da Ribeira, limites dos lugares do Outeiro do Moinho e Avelão, da freguesia de Ul, pelo que se encontravam convencionados em formar uma associação pela presente escritura, que se denominará Associação da Mina de Cobre, com sede em Travanca, que se comporá de quarenta e oito interesses (as actuais acções) de quinhentos mil reis cada um, o que formará o fundo de vinte e quatro contos de reis, ficando o primeiro outorgante com quarenta interesses e o segundo outorgante com oito interesses”. Pela descrição, a mina de cobre situar-se-ia junto à primeira ponte de pedra sobre o Antuã, que se sabe antiga, hoje completamente abandonada, próxima à Fonte da Moura. Texto posterior diz-nos, contudo, que os signatários da escritura e candidatos à exploração de cobre não cumpriram uma cláusula da referida portaria ministerial que lhes impunha a obrigação de, no prazo de seis meses, submeterem a aprovação o plano de lavra da mina e a nomeação do engenheiro responsável; e, nesta situação, o governador civil de Aveiro, D. João Manuel de Menezes de Alarcão, usando das suas prerrogativas, declarou perdido o direito à mina de cobre. O recurso apresentado superiormente não teve melhor sorte. E a mina de cobre da Ponte da Ribeira não mais saiu do papel!
Terça-feira, 30 de setembro de 2014
Instalações escolares
ANTÓNIO MAGALHÃES
Após uma indesejada pausa de dois anos, recomeçaram as obras de requalificação da Escola Soares Basto. Congratulemo-nos com isso. Poderá discutir-se a necessidade destas obras face a uma crescente baixa de natalidade que se abate sobre o país e conduziu já ao esvaziamento de edifícios, a que se junta, no nosso caso, a generosa ampliação da Escola Ferreira de Castro. Tudo isto pode discutir-se e analisar-se. Talvez mesmo deva ser motivo de reflexão. Em qualquer caso, iniciadas que foram as obras, a prolongada paralisia dos trabalhos gerou, naturalmente, um mundo de interrogações… a que o recomeço colocou agora ponto final.
Dia da República No dia 5 de Outubro de 1910 foi derrubada a Monarquia e implantada a República. Uma Monarquia fortemente abalada desde o prepotente ultimato inglês ao seu mais antigo aliado, quando foi posta em causa a nossa soberania sobre os territórios pintados no tristemente célebre mapa cor-de-rosa. Tudo isto conduziu a um profundo golpe na consciência nacional, que esteve na origem da primeira tentativa de implantação da República, aquando do frustrada insurreição militar de 31 de Janeiro de 1891. O movimento não mais parou. Até 2012 o Dia da República, 5 de Outubro, foi feriado. Seria um dos feriados eliminados pelo governo em 2012. A partir de 2013 o dia 5 de Outubro não é feriado.
Dia Internacional do Idoso O Dia Internacional do Idoso é comemorado anualmente a 1 de Outubro. Foi instituído em 1991 pela Organização das Nações Unidas e tem como objectivo sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e a necessidade de proteger e cuidar a população mais idosa. Segundo dados do Eurostat, Portugal será um dos países da União Europeia com maior percentagem de idosos e menor percentagem de população ativa em 2050. O Instituto Nacional de Estatística prevê igualmente que no ano de 2050 um terço da população portuguesa seja idosa e quase um milhão de pessoas tenha mais de 80 anos. Uma bem cruel perspectiva.
A ‘RESSACA’ DA SEMANA A Proleite atingiu meio século de existência e, numa demonstração de que a Cooperativa de Produtores de Leite está ‘bem e recomenda-se’, na sexta-feira passada inaugurou as novas instalações, no lugar de Adães - Ul. Com a mais alta representação da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, a cerimónia contou, ainda, com a presença de dois secretários de Estado e numerosas entidades oficiais, civis, militares e religiosas. Como não podia deixar de ser, figuras muito conhecidas do setor dos laticínios acrescentaram uma mais-valia à festa, sendo de destacar Casimiro de Almeida, um nome indissociável quer desta atividade, quer da própria instituição, nascida “numa loja junto à igreja”, que ele sempre acompanhou. Como o próprio confessou, ao Correio de Azeméis, “efetivamente a minha vida confunde-se com a vida da Proleite”. Uma outra vida dedicada, de corpo, alma e coração, ao setor leiteiro e, mais tarde à Proleite e a inúmeras instituições do ramo, olhava em seu redor e, estamos certos, sentia-se num dos seus melhores dias. ‘Motor de arranque’ e ‘alicerce’ da ‘nova’ Cooperativa, em instalações modelares, amplas e funcionais, o atual administrador Manuel dos Santos Gomes era visivelmente um homem feliz no passado dia 26 de setembro. Rodeado de muitos cooperantes - sem os quais este projeto teria ‘falido’ à nascença... e já lá vão 50 anos! -, o comendador a todos cumprimentava, ao seu jeito peculiar de um ‘tu cá, tu lá’ que faz dele - ainda mais - uma pessoa simples, mas (por isso mesmo...) valiosa. Ao longo deste meio século, o nosso concelho conquistou uma nova imagem no país e, nessa vertente, a Proleite deu uma ajuda preciosa. Onde os produtos ‘Mimosa’ chegam... chega também Oliveira de Azeméis. Um município com grandes capacidades industriais e empresariais, conhecido pelo empreendedorismo de pessoas como estas, cujas vidas pessoais “confundemse” com as profissionais, numa total dedicação à causa que abraçam. Acompanhar os tempos e os seus ‘sinais de mudança’ é a melhor opção... aquela que se impõe a Portugal e, por consequência, a Oliveira de Azeméis. Conquistar um ‘lugar no mapa’ da ‘nação das quinas’ já não parece ser o que falta, mas sim continuar a lutar para o manter. Iniciativas, como a ‘Noite Branca’, que se viveu no sábado, por exemplo, fazem parte do esforço que deve ser coletivo e que, julgamos, está a dar bons resultado. Uma multidão veio para a baixa da cidade, inundou o coração da urbe, transformou e iluminou a noite, que, habitual e infelizmente, em Oliveira de Azeméis continua a precisar de um ‘belo empurrão’, especialmente nesta área mais antiga. Porém, isso são ‘outros quinhentos’... E foi uma verdadeira ‘noite em branco’, que fez lembrar a magia e a tradição de eventos semelhantes, que acontecem por essa Europa fora. E nós... estivemos à altura! A REDAÇÃO
Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen (Cart. Prof. nº 9479) •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Telefs. 256 049 890 • Telm.: 916 415 072 • Fax: 256 046 263 Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuela Inês • Manuel 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
CONCELHO
> O S. PEDRO AMEAÇOU, VOLTOU ATRÁS E ‘DEU O DITO PELO NÃO DITO’ PARA SATISFAÇÃO DE TODOS
Azeméis passou ‘noite em branco’ Uns totalmente de branco, outros mais ou menos e outros nem por isso, o certo é que no sábado as ‘estrelas’ desceram às ruas da cidade e brilharam na penumbra de uma noite de deslumbramento.
Fotos: Alfredo PInho
Não é original de Azeméis, porém nas redondezas parece que nada de semelhante acontece. Após uma semana de espera - foi adiada devido às previsões de mau tempo -, este sábado, a ‘Noite Branca’ saiu às ruas da cidade e inundou-as de artistas e/ou traseuntes, aos milhares. Tratou-se de uma iniciativa da
Câmara, numa repetição de êxitos anteriores, com muitos a defenderem que foi a melhor edição de sempre. Dança. teatro, artesanato, estátuas vivas, artes populares e muito, muito mais encheram de magia e de fantástico o ‘coração’ da urbe oliveirense, que ‘bateu’ mesmo mais forte. De acordo com as contas da organização, o certame contou com a participação de centenas de artistas de rua, de dança, de arte circense, dj’s, bandas, pintores, estátuas e ofícios ao vivo. Uma mostra de espantalhos fez as honras da casa, sobretudo no jardim público, com as montras do comércio tradicional a fazerem jus à festa.
Oliveira de Azeméis viveu mais uma ‘Noite Branca’, numa edição que repetiu o êxito e onde de tudo se encontrou e foi motivo para animada festa e folia. Que venha a próxima...!
Fotos: Alfredo PInho
aà e’, que, por seu turno, integrou uma desfolhad irense, que assinalou a ‘Semana da Mobilidad olive rama de prog nas do ito cente e âmb nas no rreu cente viu deco , ca’ ápice A ‘Noite Bran (GFC), que, num organização foi do Grupo Folclórico de Cidacos A ado. tiveram merc a do lhad das’ ‘arca desfo a adas para cham ente nas dam a, moda antig e Branca’ outros proposita ‘Noit a para os vind uns s teiro foras os muit e es aos pessoas a desfolharem o milho. Os oliveirens ção do folclore da nossa região. Rapidamente , azeitonas e vinho do melhor, e apreciar a exibi oços trem la, cane olas. de a agríc s boro alfaia rear de sabo sição de ade expo a a oportunid para observar, também, oas para um ‘pézinho de dança’, aproveitando elementos do GFC associaram-se muitas pess
CONCELHO
Terça-feira, 30 de setembro de 2014
>DAVID JUSTINO SOBRE TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS PARA ESCOLAS
“Sou defensor da descentralização”
Ao centro, David Justino, ladeado (à dir.ª) pelo vereador da CM, Isidro Figueiredo, e pelo presidente da FAPCOA, Carlos Martins.
O Estado dá-lhe o nome de programa ‘Aproximar Educação’. Para as autarquias é mais um aumento de competências (trabalhos e canseiras), cuja transferência não deixa de ser benéfica para a comunidade escolar local, se feita de forma transparente. Para David Justino... “todo o cuidado é pouco”. ANGELA AMORIM
O Ministério da Educação e Ciências convidou a Câmara (CM) de Oliveira de Azeméis para integrar o grupo de municípios, que, a nível nacional, irá (ou iria) arrancar com o projeto-piloto ‘Aproximar Educação’. Esta primeira fase seria para iniciar ainda este mês de setembro, o que acabou por não acontecer. Este assunto foi trazido a público por diversas vezes, nomeadamente pelo nosso jornal, ao longo das últimas edições e no âmbito da abertura do ano letivo 2014/15. Segundo o vereador titular da pasta do Ensino, Isidro Figueiredo, trata-se de um processo de descentralização de competências do Estado para a autarquia ao nível da Educação - para os anos pós 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), uma vez que este já se encontra sob a responsabilidade da CM.
Não nos deixarmos “atropelar” pela descentralização Quer no III Encontro sobre a Educação, que decorreu na Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro, no passado dia 12, quer na noite anterior, num seminário promovido pela FAPCOA – Federação das Associações de Pais do Concelho de Oliveira de Azeméis, em parceria com a edilidade municipal, esta matéria foi apresentada e debatida, conforme já aflorámos em números anteriores. David Justino, presidente do Conselho Nacional da Educação (CNE), foi a “voz autorizada, respeitada” - como considerou o presidente da CM –, que, em Oliveira de Azeméis, expôs o tema, “numa visão muito própria, livre e sem quaisquer problemas de dizer o que pensa”, completou Hermínio Loureiro. Afirmando-se “defensor da descentralização”, o atual líder do CNE – falando mais como professor universitário do que nessa qualidade -, citou um sociólogo estrangeiro para justificar esta opinião: “É necessário repensar o Estado. É grande demais para resolver os pequenos problemas do cidadão e pequeno demais para solucionar os problemas estruturais [como o ambiente, por exemplo]. Mais tarde ou mais cedo, temos de aproximar as decisões das escolas, da diversidade de sentir, de estar, da cultura (…). O Estado vai ter de partilhar responsabilidades com outros parceiros, com maior capacidade local
para resolver os problemas”. O processo idêntico ao nível do 1.º CEB não foi um bom exemplo: “O Estado não se portou bem e entregou um presente ‘envenenado’ às autarquias. Daí que, quem tem memória disso, fique de ‘pé atrás’ em aceitar outro processo de transferência de competências”, recordou o também ex-ministro da Educação. E, pondo-se no lugar de um autarca local, adiantou o que diria/faria neste caso atual: “Sim, em princípio aceito... agora vamos negociar”, isto é, como os riscos (ganhos/perdas) serão repartidos. “Têm de existir transparência e boa fé. Eu diria que todo o cuidado é pouco...”, até porque a “parte mais fraca é a autarquia local”. Entre outras ideias - como “só se deve transferir para a base o que a base faz bem” (não propriamente a gestão do pessoal docente para os munícipios, por exemplo) -, David Justino deixou patente que “este processo de transferências [que não engloba os edifícios intervencionados pela ‘Parque Escola’, portanto os que estão em melhor estado de conservação não passam para as CM’s] é irreversível. Aproveitar o máximo as suas vantagens e não nos deixarmos atropelar por ele” é o ideal. N.R.: Já depois de editada esta página, o CA teve oportunidade de assistir à reunião de Câmara pública do passado dia 25, na qual este foi um dos assuntos que centrou as atenções (ver pág. 10 desta edição).
>A PROPÓSITO DE...
Descentralização de competências na Educação “Este é um convite [do Ministério da Educação e Ciência para integrar as autarquias que vão aderir, numa primeira fase, ao ‘Aproximar Educação’] que muito nos honra, naturalmente, e demonstra a qualidade do trabalho que tem vindo a ser feito a todos os níveis na Educação em Oliveira de Azeméis. Para entrarmos num processo de transferência de competências, temos de entender quais as suas vantagens e inconvenientes. Porém, mantemos este espírito de abertura e queremos que os nossos parceiros [comunidade educativa, de um modo geral] se sintam parte integrante deste projeto em construção. Oliveira de Azeméis foi convidada, está disponível para discutir as matérias que forem propostas, mas não assina qualquer ‘cheque em branco’. Temos um entusiasmo natural, mas moderado”. ISIDRO FIGUEIREDO, VEREADOR DA EDUCAÇÃO DA CM DE OAZ
(Declarações ao CA e /ou proferidas no seminário da FAPCOA e no Encontro da Educação)
05 “Durante algum tempo foi falado que o municipio de Oliveira de Azeméis está preparado para receber novas competências e novas responsabilidades. E mantemos essa disponibilidade. Estamos preparados para as assumir sempre com transparência, em contato com os pais, os professores, os diretores dos agrupamentos, e sempre na procura de boas (ou melhores) soluções. Acontece que essa situação sofreu algum impasse e, neste processo, não podemos facilitar de forma alguma. É imperioso ponderar e refletir...”.
HERMÍNIO LOUREIRO, PRESIDENTE DA CM DE OAZ
(em declarações ao CA)
“Consideramos que a gestão municipal da Educação tem as suas vantagens e desvantagens (…); neste momento, também os seus riscos (…). Entendemos que esta transferência de competências devia ser partilhada e participada por toda a comunidade educativa, em conjunto com o poder municipal. (…) O Conselho Municipal da Educação (CME) seria o centro das decisões. Por que não uma comissão permanente de Educação, com poder de decisão imediato, já que convocar cerca de três dezenas de pessoas [que integram o CME] seria muito difícil?”
CARLOS MARTINS, PRESIDENTE DA FAPCOA
(no seminário da FAPCOA) PUB
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
CONCELHO
>ATÉ 15 DE NOVEMBRO TUDO PRONTO NO NOVO EDIFÍCIO DO PARQUE DO CERCAL
ESAN quer reforçar laços com tecido empresarial Até 15 de novembro, o que agora ainda é lacuna no campus universitário do Parque do Cercal deve estar desbloqueado e pronto. O futuro trará novas apostas, que passam por uma ainda maior aproximação ao tecido empresarial oliveirense e da região do EDV. ANGELA AMORIM
Conforme reportámos na edição passada, a Escola Superior Aveiro Norte (ESAN) encontra-se instalada no Parque do Cercal, após mais de uma década de incertezas e esperas. Várias salas de aula e alguns laboratórios já estão a funcionar, bem como a secretaria e os serviços de Ação Social, por enquanto com oferta de serviço de cafetaria, esperando-se para breve a abertura da cantina com refeições mais completas. De um modo geral, as zonas oficinais e dois laboratórios são áreas ainda não totalmente prontas, pois os equipamentos estão encaixotados à espera do técnico especialista, vindo
Também a biblioteca da ESAN já está devidamente equipada
da Alemanha, para os montar devidamente. Esta é uma situação que não preocupa o diretor, Martinho Oliveira, que explicou-nos que “tal circunstância não compromete as aulas, pois, geralmente, são estruturas e equipamentos utilizados apenas no segundo semestre e, até lá, tudo estará normalizado”. Também o auditório não está a funcionar a 100%, espaço onde será realizado “um investimento muito significativo na área da multimédia”, com a aposta em sistemas de projeção tridimensional e de realidade virtual, “pelo que ainda não está concluído”. No entanto, “é um espaço já perfeitamente funcional”. Não obstante os pequenos/
grandes pormenores, a ultimar nesta fase do processo, as perspetivas são positivas. O líder da direção da ESAN está convicto que “devemos ter tudo estabilizado no máximo até 15 de novembro. Esse é o nosso objetivo, isto é, que tudo esteja a trabalhar até essa data”. Muitas ideias ‘florescerem’ no Campo do Cercal Também como já adiantámos, a Associação Empresarial do Concelho de Oliveira de Azeméis (AECOA), para além de parceira será, a curto prazo, ‘vizinha’ da ESAN, tendo sido convidada para tal pela própria instituição. Isto porque o relacionamento com o tecido industrial do concelho e da
região não só foi um dos ‘pontos de partida’ da criação desta unidade da Universidade de Aveiro (UA), como continuará a ser a grande aposta deste projeto, com uma vertente sempre virada para a inovação e desenvolvimento. “Continuamos a ter projetos de investigação em parceria com empresas, quer na região, quer fora da região; temos um ensino que envolve empresas - e são muitas -, continuando a desenvolver cada vez mais esses laços”, frisa o coordenador da também Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias da Produção Aveiro Norte. “Neste novo edifício teremos atividades que não conseguíamos desenvolver no Rainha: Já no ano civil de 2015, prevemos ter um programa de receção de pequenos grupos de empresas entre nós para tomar um pequenoalmoço connosco, conversar, enfim, dar a estas uma oportunidade para conhecerem as nossas instalações e valências. Com isso esperamos possibilitar, aos empresários, um conhecimento mais profundo desta escola de forma a passarem a encarar a UA como um parceiro sério na sua inovação. Este projeto – prosse-
gue Martinho Oliveira - sem tecido económico-social não existe”. E mais: “Nós vamos ser a muito curto prazo, pelo menos assim espero, o melhor centro de fabrico muito rápido – da UA e do Entre Douro e Vouga (EDV) já o somos – ao nível da região Norte. Gostávamos de assumir uma posição cimeira nesta área do fabrico rápido com parcerias fortes, mesmo a nível internacional”. Para além deste relacionamento com o tecido económico e social da região, a ESAN quer organizar workshops, seminários de natureza técnicocientifica e até os ‘I Encontros Nacionais de Desenvolvimento de Produto’, entre outras ações, ideias na mente do staff da ESAN, nomeadamente do seu diretor. “Não podemos fazer tudo de uma só vez, mas aos poucos iremos conquistar o nosso espaço, tomando conta de algumas atividades e ações; vamos tendo projetos, que é uma coisa que nos alimenta, em termos não só de visibilidade como também de dinamismo. Importa, agora, mobilizar outros atores para virem para a ESAN, para Oliveira de Azeméis, enfim, para a região do EDV”, rematou.
>JÁ SE REGISTOU UM ACIDENTE ‘À PORTA’ DA ESAN
>VEREADORES SOCIALISTAS: ESPAÇOS NO RAINHA DEVEM SER ENTREGUES QUANTO ANTES
Uma estrada que favorece as altas velocidades
Câmara poupará cerca de 15 mil euros em rendas
Se na área interior – sob a responsabilidade da Universidade de Aveiro (UA) - permanecem alguns pormenores para ultimar, no exterior também outras questões preocupam o diretor, nomeadamente a iluminação pública, a rede de transportes e a própria segurança rodoviária. De acordo com Martinho Oliveira, estes assuntos são do conhecimento da Câmara, aliás entidade que os deve resolver a curto/ médio prazo. “A maior parte dos nossos alunos vive no centro da cidade e têm de recorrer aos transportes públicos, cujos horários têm de ser revistos. Para além do facto da paragem ficar junto à EB1 do Ou-
teiro, tendo os estudantes de vir a pé até aqui, os autocarros andam sempre lotados”. Por outro lado, “esta ‘via rápida’, que passa frente à escola, favorece as altas velocidades; como nada existia neste local, era só floresta, os condutores não abrandam por falta de conhecimento de que há, agora, uma entrada/ saída de viaturas, para além de peões, que circulam junto à berma. Neste aspeto, estou verdadeiramente preocupado, pois até já registámos um primeiro acidente”. Trata-se de “um assunto a que, naturalmente, a Câmara estará atenta. Nós [UA] pouco podemos fazer, a não ser alertar e, dentro das nos-
sas possibilidades, ajudar na sensibilização. A autarquia irá resolver com certeza, nem que seja com a colocação de uma divisória na estrada, ou de bandas redutoras para disciplinar um pouco mais o trânsito nesta área”. TUAZ já passa no Cercal O CA confirmou que algumas das suposições do responsável máximo da ESAN (de que executivo municipal disto tem conhecimento e está a tomar providências), na passada quinta-feira, na reunião de Câmara. Segundo garantia de Hermínio Loureiro, já a partir de ontem (segunda-feira), estava prevista a passagem do TUAZ à porta do estabeleci-
A propósito da ESAN ter deixado as instalações do edifício Rainha, o vereador socialista Hélder Simões interpelou o executivo, na última reunião, se este já teria rescindido contrato de arrendamento dos respetivos espaços, “evitando-se cerca de 15 mil euros de rendas”. Este chamou, ainda, a atenção para a necessidade de “requalificação do acesso – via do Cercal, que encerra várias deficiências e não está cuidada como deveria”. Para Hermínio Loureiro, “o processo não está totalmente concluído. (…) Logo que esteja encerrado, entregaremos os espaços”, até porque “não há alguém mais interessado do que nós em cancelar essas rendas”, o que deve acontecer “até final do mês”, disse o edil. mento de ensino do Cercal. Também, em termos de iluminação pública teriam sido fechadas negociações com a EDP para a implementação do sistema desde a rotunda da ‘Quinta da Lomba’ até ao Cercal, que irá solucionar esta questão também na zona do
estacionamento. No interior do recinto, na envolvência da ESAN propriamente dita, estuda-se a possibilidade de uma solução mais económica, eventualmente no âmbito da alta eficiência energética e baixo impacte que caraterizam o projeto deste complexo.
CONCELHO
Terça-feira, 30 de setembro de 2014
>AGRUPAMENTO DE PINDELO EM INTERCÂMBIO
>NA PRIMEIRA PESSOA
‘Com Tradições’ na Madeira
TAVARES RIBEIRO
A dinâmica cultural do concelho oliveirense, vivenciada por instituições, associações e coletividades, é de um valor incalculável. Intramuros possuímos tanta ‘prata da casa’ – e ‘ouro’, ‘jóias raras’, ‘diamantes’… – que, por estarem tão próximo de nós, nem sempre as distinguimos com a devida atenção e valor. A constatação desse facto anda, por via de regra, associada à necessidade de ganhar estatuto, reconhecimento e prestígio, granjeados num plano supraregional. Efetivamente, só num ou noutro caso, não obedece a essa lógica de primeiro triunfar em palcos alheios da visão doméstica, para poder gozar fama e aclamação entre os seus pares. Deve notar-se que nas louváveis exceções inclui-se, também, o Grupo ‘Com Tradições’ de
Os nossos conterrâneos foram muito bem recebidos, registando-se diversas trocas de lembranças
Pindelo, que, desde o início, foi acarinhado na freguesia, concelho e região, por imediato reconhecimento dos efetivos méritos evidenciados em cada uma das suas atuações. ‘Com Tradição’... internacional Entretanto, não perde a oportunidade de fazer acontecer caminhos de notoriedade fora para ser ainda mais reconhecido em casa. E essa experiência da caminhada iniciou-se na vizinha Espanha, terras de Vigo, onde assinalou retumbante sucesso com os seus exímios tocadores de concertinas, mas também de cordas, voz, dança!... Este ano, a possibilidade de atuar na Madeira era uma aspiração interiorizada nos elementos integrantes do Grupo ‘Com Tradições’. E colocada essa intenção com objetivos claros, estabeleceram-se contatos, houve capacidade para congregar vontades distintas e o sonho cumpriu-se. Como excelentes ‘amadores’ de um profissionalismo inquestionável (pelo ‘toque da viola’ e das concertinas, já sabemos que a música sai harmoniosa, certa
Do projeto... à viagem João Magano, presidente do ‘Com Tradições’: “Há dois anos fomos a Espanha e tínhamos o convite para ir a França. Este ano começámos a pensar num sítio onde pudessemos fazer intercâmbio. Entre os vários locais e comunidades que existem optamos pela Madeira. Das pesquisas efetuadas, vi que existia lá um grupo que é de Ponta de Pargo, freguesia da Calheta. Entrei em contato e falei com o responsável. Em Maio, viajei à Madeira para o total entendimento, o que tinham para nos mostrar, garantindo acesso ao que consideravam de maior interesse e o que, da nossa parte, tínhamos para oferecer na visita deles à nossa freguesia, concelho, distrito e região Norte”. Concretizado o entendimento, avançou-se e a experiência lá tida deu para conhecer melhor essa região da Madeira. Foi uma descoberta interessantíssima e, agora, são cá esperados, de 23 até 26 de outubro. Quanto ao acolhimento e atuação, os aplausos e o interesse da comunicação social diz muito: “No domingo dei seis entrevistas, inclusive para a RDP”.
Agostinho Tavares, presidente da União de Freguesias (UF) de Nogueira do Cravo e Pindelo:
Receção oficial na Câmara Municipal da Calheta
O Grupo ‘Com Tradições’ de Pindelo, à conta de um interessante intercâmbio com a Casa do Povo da Ponta do Pargo, deslocou-se à Madeira, onde atuou no âmbito das celebrações dos 30 anos da festa do Pêro, que teve lugar nos dias 20 e 21 e setembro. Nesta a oportunidade para a homenagem à população e aos agricultores da Ponta do Pargo, do município de Calheta - Madeira.
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de agrado e plena de ritmos que aligeiram o pé a puxar para a dança!...), levaram, na bagagem para a Madeira, o melhor das nossas tradições musicais. Toda a comitiva oliveirense da qual também fez parte a vereadora do município, Gracinda Leal e o presidente da União de Freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, Agostinho Tavares, foi recebida com um acolhimento ímpar, bem caraterístico das gentes da Madeira. E lá inscreveram magníficas páginas que, doravante, acrescentam em prestígio os ricos pergaminhos da cultura oliveirense. Honra coletiva que temos de distinguir com impressões acerca da viagem, receção, estadia, atuação e agrado, por João Magano, presidente do Grupo ‘Com Tradições’, Agostinho Tavares, presidente da UF Nogueira do Cravo e Pindelo, e Gracinda Leal, vereadora da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. N. R. Em próxima edição, contamos publicar o calendário e locais da visita do Grupo da Casa do Povo da Ponta de Pargo, Calheta - Madeira.
“Nas atuações o grupo foi muito bem recebido, tendo-se ouvido ótimos comentários no momento da sua exibição e durante o cortejo. Percebeu-se as pessoas a comentarem e a elogiarem o espetáculo, enquanto ‘uma maravilha’. Foi essa a sensação: A de que o grupo ficou muito bem visto. Causou muito boa impressão. E não estou a falar só da atuação. Igualmente na receção institucional, percebeu-se quanto o responsável da Cultura da Câmara Municipal da Calheta ficou bem impressionado. Gostaram… Foi uma situação muito positiva a ida do grupo mesmo para a projeção do concelho e, obviamente, da UF”.
Gracinda Leal, vereadora da Câmara Municipal: “Também foi um desafio para o município”. Enquanto vereadora da Cultura, que acompanhou esta coletividade, já referiu, na reunião de Câmara Municipal pública, da passada quintafeira, a capacidade deste Grupo de Pindelo para estabelecer esse intercâmbio. Esta responsável constatou que a população madeirense já tem uma história de intercâmbios culturais muito mais forte do que nós. “Fomos muito bem recebidos, com a população madeirense a acolher muito bem os visitantes; o Grupo ‘Com Tradições’ fez atuações muito importantes. Este deu uma visão diferente da música popular, talvez não muito usual naquela região. Devo dizer que são profissionais na concertina. Tenho muito orgulho em ter um Grupo deste no nosso município”. Animou em cima do palco e também a plateia - “Acho que houve um entrosamento muito bom entre nós e os madeirenses. O Grupo ‘Com Tradições’ levou a nossa cultura também àquele lugar de Portugal. E nós temos que valorizar isso”.
08 > CENTRO LÚDICO PROMOVE WORKSHOP NO PRÓXIMO DIA 04
‘Danças populares e tradicionais para crianças’ No próximo dia 04 de outubro, das 09h30 às 18h30 (com intervalo para o almoço), tem lugar no Centro Lúdico o workshop ‘CIRANDA: Danças populares e tradicionais para crianças e estímulos de dançaterapia’. Dirigido, sobretudo, a pessoas que trabalham com a dança étnica num contexto educativo, pedagógico e cultural enquanto educadores, professores, psicólogos, animadores, monitores, músicos terapeutas, etc., este workshop promovido pelo Centro Lúdico de Oliveira de Azeméis conta com Mónica Savá como orientadora. E baseia-se num repertório infantil que permite desenvolver estímulos de dança, movimento e terapia, sem esquecer a componente lúdica que a dança proporciona O custo de participação é de 30 euros (material incluído). Os participantes devem levar vestuário e calçado confortável. Mónica Savá é educadora de infância, assistente social, dança movimento terapeuta, sócia APID (Associazione Professionale Italiana Danzaterapia), tendo obtido o diploma quadrienal em dança movimento terapia na ‘Scuola di Artiterapie’ di Lecco, Italia. Posto isso, especializou-se em ‘Giocodanza’ e em dança Movimento terapia focada na Simbologia Antrópologica (na ‘Associazione Culturale Eurinome A.S.D’ de Perúgia, Itália). Atualmente, encontra-se em formação no curso de ‘danza di comunitá’ (dança de comunidade) na associação Danzarte de Brescia, Itália. Mais informações em http://monicasava.wordpress.com/formacoes-dancaterapia/http://centroludico.cm-oaz.pt.
Terça-feira, 30 de setembro de 2014
CONCELHO
> OBRA DA AUTORIA DO ESCRITOR ANTÓNIO CARLOS SANTOS
‘da Geometria do Amor’ apresentada na Biblioteca
Segundo João Carvalheiro, António Carlos Santos “possui, na verdade, uma sensibilidade fora do comum”
No próximo dia 03 de outubro, pelas 21h00, a sala polivalente da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro (BMFC) acolhe a apresentação de mais um escritor e da sua obra, no âmbito da temática ‘Um escritor apresenta-se…’. Desta vez é António Carlos Santos, oriundo de Viana do Castelo e autor
‘da Geometria do Amor’ é apresentada em Oliveira de Azeméis, esta sexta-feira
do livro de poesia ‘da Geometria do Amor’, que se dá a conhecer aos oliveirenses, ‘fruto’ de uma parceria entre a BMFC e Lena França. António Carlos Santos nasceu em 1964, em Angola, tendo vindo para a cidade vianense dez anos depois. Escreve poesia desde o liceu,
embora só tenha começado a publicar em 2013, ano em que viu quatro dos seus poemas a serem incluídos em ‘Antologia da moderna poética portuguesa’ e a ser lançado o seu primeiro livro ‘Versos de mel & fel’ - titulo muito bem aceite pela crítica, com assinalável sucesso de vendas
“António Carlos Santos possui, na verdade, uma sensibilidade fora do comum, revelando-nos, verso após verso, um sentido poético raro, revestido de inquietude na dramatização da sua vida interior, aspetos em que muito poucos de nós se atreve a assumir com desassombro, na qualidade de ator principal, e a partilhá-la com os demais. António Carlos Santos é um dos raros exemplos de um homem que ainda não desistiu de sonhar”.
JOÃO CARVALHEIRO
e inúmeras apresentações de Norte a Sul do país e em comunidades portuguesas no estrangeiro. Editado pela Seda Publicações e com fotografia de Paulo F. Correia, ‘da Geometria do Amor’ vem apenas corroborar a qualidade da sua expressão poética.
> INFORMAÇÕES PODEM SER OBTIDAS NA LOJA PONTO JA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Candidaturas ao Programa Porta 65 Jovem até dia 09 Até ao próximo dia 09 de outubro, os interessados em candidatar-se ao Programa Porta 65 Jovem podem pedir ajuda à Loja Ponto JA de Oliveira de Azeméis para o envio das candidaturas, sendo este um serviço personalizado e inteiramente
gratuito. Apoiando o arrendamento de habitações para residência, através da atribuição de uma percentagem do valor da renda como subvenção mensal, o Programa Porta 65 Jovem tem como objetivos regular os incentivos aos
arrendatários, estimulando estilos de vida mais autónomos por parte de jovens sozinhos, em família ou em coabitação jovem; reabilitar áreas urbanas degradadas; dinamizar o mercado de arrendamento, etc.. Note-se que as candidatu-
ras são da única e exclusiva responsabilidade dos candidatos. Mais informações podem ser obtidas no Portal da Habitação www.portaldahabitacao.pt e/ou na Loja Ponto JA (telefone n.º 256 065 587).
> PRÉMIO DE PINTURA ELENA MURIEL
Inscrições terminam esta sexta-feira
A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, numa homenagem à pintora Elena Muriel, instituiu o Prémio de Pintura Elena Muriel, de periodicidade bienal, que pretende estimular e promover as artes plásticas. As
inscrições terminam esta sexta-feira, dia 03 de outubro, devendo ser feitas no Cine-Teatro Caracas, no decorrer desta semana, entre as 09h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h30. Os interessados podem
consultar o regulamento em www.cm-oaz.pt. Recorde-se que Elena Muriel Martinez de La Pera Ferreira de Castro nasceu em Espanha, tendo-se refugiado em Portugal aquando da Guerra Civil no país vizinho.
No Estoril conheceu Ferreira de Castro, escritor de renome da freguesia de Ossela, com quem viria a casar em Paris, em 1938. Ainda com o autor da obra ‘A Selva’ teve uma filha, Elsa Beatriz, médica psiquiatra.
> NA RUA MANUEL JOSÉ DA SILVA
Condicionamento de trânsito na cidade
A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis informa, através do Correio de Azeméis e também no seu site, que, des-
de ontem e até esta sexta-feira, dia 03 de outubro, o trânsito vai estar cortado e condicionado na Rua Manuel José da
Silva, na cidade de Oliveira de Azeméis - situação que se prende com a execução de um troço de rede pluvial. Aprovei-
ta ainda para pedir a compreensão de todos por eventuais incómodos que possam resultar desta obra.
CONCELHO >CANTORA ATUA NO CINE TEATRO CARACAS A 10 DE OUTUBRO
‘Uma noite em...’ Oliveira de Azeméis... com Rita Guerra
O Cine-Teatro Caracas, em Oliveira de Azeméis, recebe, no próximo dia 10 de outubro, às 21h30, uma das cantoras portuguesas mais populares: Rita Guerra. Apresentando, agora, uma nova formação acústica, acompanhada de músicos de eleição e com base no sucesso do seu último disco ‘Ao vivo no CB’, a artista revisita alguns dos grandes temas da sua carreira, num renovado e inédito espetáculo intimista. Intitulado ‘Uma noite em…’, este concerto proporciona ao espetador a possibilidade de ouvir as histórias e as canções que sempre a acompanharam nesta carreira feita de êxitos e que celebra um renovado regresso ao grande público. Bilheteira: 12 euros (plateia) | 10 euros (tribuna). >ANTIGOS COMBATENTES DA GUINÉ
33.º Almoço convívio nacional em Tebosa O 33.º almoço convívio nacional dos antigos combatentes da Guiné já tem data e local marcados: 05 de outubro, domingo, no Solar do Paço, Estrada Nacional 14 (sentido Vila Nova de Famalicão/Braga), lugar do Paço, em Tebosa (Braga). Os interessados em participarem devem inscreverse, assim como aos seus familiares, através dos seguintes contatos: Isaías Peralta, Apartado 42 – 3534 – 909 Mangualde; telemóvel n.º 966 003 293; telefone n.º 232 183 926; email isaias.peralta@ hotmail.com.
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
>AINDA O ‘APROXIMAR EDUCAÇÃO’: CM REJEITA ENTREGAR “DOCUMENTOS DO GOVERNO, CONFIDENCIAIS”
Vereadores do PS exigem conhecer todo o processo O programa-piloto ‘Aproximar Educação’ parece estar longe de consensos. Por enquanto, tudo se mantém no ‘segredo dos deuses’, nomeadamente “documentos confidenciais”, enviados com esse ‘carimbo’ à Câmara Municipal pelo Ministério da Educação e da Ciência. Os vereadores do PS querem ter a eles acesso. ANGELA AMORIM
A descentralização de competências para as autarquias ao nível da Educação (ver também pág. 05) tem estado na ordem do dia. Na passada quintafeira, foi um assunto abordado em reunião de Câmara (CM), com os vereadores socialistas a pedirem, novamente (já
DR
Esta ideia foi corroborada pelo seu colega Joaquim Jorge Ferreira: “Uma reforma desta natureza não pode ser tratada nos bastidores à revelia de professores, pais, encarregados de educação...”.
o haviam feito a 17 de julho), que lhes sejam entregues os documentos referentes a esse processo. Algo que o vereador titular da pasta e o presidente, respetivamente Isidro Figueiredo e Hermínio Loureiro, estão renitentes em fazer, já que se tratam de “documentos confidenciais”, que chegaram à edilidade exatamente com essa ‘chancela’ imposta pelo próprio Ministério da Educação e da Ciência (MEC). “Sendo uma matéria que deve ser amplamente discu-
tida, quando teremos oportunidade de o fazer sem estarmos meramente baseados em suposições?”, questionou Manuel Alberto Pereira. O socialista considerou mesmo que “o governo não pode dar a esses documentos uma classificação de confidencialidade. É incorreto. Deve ser um processo partilhado nesta fase e não numa fase posterior”. O órgão da tutela “quer que seja assim? Nós não temos que concordar!”, rematou.
>COM A PEÇA DE TEATRO ‘TRIBOS’
Ator António Fagundes em Oliveira de Azeméis Nos dias 18 e 19 de outubro, pelas 21h30, o Cine-Teatro Caraca recebe António Fagundes. O conhecido ator brasileiro, juntamente com o seu filho Bruno Fagundes, protagoniza a peça de teatro ‘Tribos’ que, no próximo mês, os oliveirenses vão poder assistir. Dirigida por Ulysses Cruz e contando ainda no elenco com Arieta Correia, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra Dvorek, ‘Tribos’ é uma comédia que promete entreter, provocar e, ao mesmo tempo, proporcionar um extraordinário momento ao público. Esta é a premiada peça de Nina Raine que, recentemente, chegou a Portugal e que está prestes a fazer rir Oliveira de Azeméis. Já agora, o Correio de
Com a peça de teatro ‘Tribos’, chegam a Oliveira de Azeméis António Fagundes e seu filho, Bruno
Azeméis ‘levanta um pouco o véu’ em relação à história: Através da personagem de Billy, um deficiente auditivo, a autora vai questionar as di-
versas limitações do ser humano. Mas quem será mais limitado, alguém que vive com uma deficiência ou todos os que o rodeiam?
“Aguardamos serenamente e sem pressas” De acordo com o responsável da Educação do município, a CM “não tem qualquer proposta em concreto ainda. Temos, sim, alguns documentos de estudo. Desde julho até agora não se registou qualquer outra evolução neste processo. Houve um conjunto de pedidos de informação e aguardámos serenamente e sem pressas”. Para Isidro Figueiredo, “há um tempo para tudo: Negociar, analisar e avançar. Após uma proposta em concreto, teremos de ponderar os prós e os contras para tomar uma decisão”. Neste seguimento, o chefe máximo da Divisão Municipal de Educação – aliás à semelhança do próprio presidente da autarquia – comprometeu-se a que, logo que exista “uma proposta em concreto”, trazêla ao executivo e à discussão pública. PALMAZ> NO CENTRO PAROQUIAL, DIA 05 DE OUTUBRO
Colheita de sangue O Centro Paroquial de Palmaz é o palco para mais uma colheita de sangue, promovida pelo Lions Clube de Oliveira de Azeméis e o Instituto Português do Sangue. Agendada para o dia 05 de outubro, domingo, os interessados podem doar sangue nesse local, entre as 09h00 e as 13h00. Recorde-se que podem dar sangue todas as pessoas entre os 18 e os 65 anos. Faça-o, porque “dar sangue é ser humano”... quem sabe um dia não será necessário para si mesmo.
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
REGIONAL
UF NC/PINDELO> UM DIA DE FESTA ASSINALOU EFEMÉRIDE
> PARA PERPETUAR A DATA
Igreja nova completou três décadas
A eucaristia em ação de graças foi presidida pelo bispo auxiliar da Diocese do Porto, D. João Lavrador
Inaugurada a 02 de setembro de 1984, a igreja nova de Pindelo completou 30 anos, comemorados, dia 06, pela comunidade paroquial. Foram vividos momentos de grande alegria e entusiasmo.
foi celebrada uma eucaristia em ação de graças, presidida pelo bispo auxiliar da Diocese do Porto, D. João Lavrador, que, mais uma vez, trouxe aos pindelenses a sua bênção, associando-se à sua alegria em dia de aniversário do templo da paróquia de Santa Maria de Pindelo. A cerimónia teve como outro convidado especial o pároco que, há 30 anos, foi capaz de concretizar uma antiga aspiração, Padre (Pe.) Elias Rocha. M.ª ASSUNÇÃO SOUSA Na ocasião, perante a assembleia, foram recordadas as cirPara assinalar as três dé- cunstâncias que tinham levado cadas de existência da igreja os paroquianos a ansiar por nova da paróquia de Pindelo, uma nova igreja e as condições
Na altura, foi descerrada uma placa evocativa do 30.º aniversário da igreja nova de Pindelo
que permitiram a concretização de tal feito. Tudo com o objetivo de testemunhar, perante os mais novos, que – apesar das dificuldades – é possível realizar antigas aspirações e recordar aos mais velhos que a generosidade acaba sempre por dar os seus frutos. Já D. João Lavrador enalteceu o reconhecimento que a comunidade paroquial continua a demonstrar ao pároco que, naquela época, tão bem soube reunir toda a disponibilidade e generosidade dos paroquianos e que, com persistência e determinação, construiu “uma magnífica casa para louvar a Deus”.
“Comunidade mobilizou-se em torno de um desígnio” O Pe. Elias Rocha não deixou de frisar que só foi possível erguer este “velho sonho” – construir uma igreja “que a todos orgulha” -, porque “a comunidade mobilizou-se em torno deste desígnio. O sacerdote salientou que a conjugação de esforços “permitiu ultrapassar todos os obstáculos”, especialmente a partir do “generoso contributo que constituiu a dádiva do terreno, pelo saudoso Pe. Manuel José de Oliveira e do arquiteto Gomes Fernandes, autor do projeto – a título gracioso -, que ofereceu à sua terra-natal. Realçou, ainda,
Descerrada placa evocativa Para assinalar a efeméride, foi descerrada uma placa evocativa do 30.º aniversário da igreja nova de Pindelo. Entretanto, durante a eucaristia, foram oferecidas lembranças - um contributo de toda a comunidade paroquial - ao bispo auxiliar da Diocese do Porto, D. João Lavrador, aos padres Eusébio e Elias, e a suas irmãs. O programa das comemorações terminou com um jantar convívio aberto aos paroquianos que “esta população construiu muitas outras obras dignas de registo, fruto do seu espírito corajoso e decisivo”. Por seu turno, a comunidade continua a mostrar-se grata, o que demonstrou pelas palavras de uma dedicada paroquiana. Esta agradeceu a todos que contribuíram para a concretização desta realidade, reconhecendo a comparticipação de tantas pessoas generosas e evocando a memória dos que já partiram. Ao principal impulsionador, Pe. Elias Rocha, transmitiu a gratidão dos pindelenses e estendeu os agradecimentos às suas dedicadas irmãs (D.ª Lurdes e D.ª Laura), que sempre o acompanharam nesta missão. O novo pároco, Pe. Eusébio Mateia, coordenou toda a cerimónia e revelou-se um digno sucessor do Pe. Elias Rocha, que foi, durante 54 anos, o pároco de Santa Maria de Pindelo e é, hoje, considerado, com respeito, admiração e carinho, como pároco emérito.
OSSELA> ANDREA CARVALHO ATELIÊ ‘A SÉTIMA COR’ APRESENTA NOVA COLEÇÃO NO MUSEU DA CHAPELARIA
‘Hat coloured soul’: Uma nova “atitude colorida” Na próxima sexta-feira, 03 de outubro, o Museu da Chapelaria, em S. João da Madeira, vai palco da inauguração da nova coleção – ‘Hat coloured soul’ – do ateliê ‘A Sétima Cor’, propriedade de Andrea Carvalho. O evento conta com a presença das bailarinas da Escola de Dança Ana Luísa Mendonça, acompanhadas pelo jovem grupo de música instrumental UT-SI. Este acontecimento decorre no salão principal, preenchido com muita “atitude colorida”, aliás a “imagem de marca” do ‘A Sétima Cor’, numa soirée com “A criatividade é uma ‘alma’ com várias formas” início às 18h30 e que “terá tudo a ver com a história do chapéu e do próprio Museu”. De acordo com a promoto- Carvalho, natural de Ossela e a “este será o primeiro de muitos ra, a creative designer Andrea residir em Oliveira de Azeméis, lançamentos criativos, trans-
formando formas preconcebidas em criações originais e adaptáveis a situações completamente inéditas e práticas para o nosso dia a dia colorido”. Tudo porque “a criatividade é uma ‘alma’ com várias formas”. Daltónicos não foram esquecidos neste ateliê O ateliê de Andrea Carvalho utiliza “uma linguagem simbólica muito própria na reinterpretação das formas e função originalmente pensadas para determinados objetos, sem esquecer a sua essência natural, influenciado sempre pela alegria e caraterística das cores”, explica-nos a própria. Assumindo uma
“atitude colorida” ao criar as suas coleções de design, acessórios de moda, decoração e bijuteria, para além de promover workshops e ateliês em várias áreas criativas, o ‘A Sétima Cor’ “está direcionado a pessoas criativas e originais cada vez mais sensíveis às tendências e interessadas em marcar a diferença sem deixar de manter o seu estilo pessoal e a sua identidade cultural”. Esta atitude é ainda mais evidente “ao permitir também ao daltónico a correta visualização das cores de todos os produtos, desde o seu interior ao exterior, em sintonia com o inovador conceito de ‘adição de cores’ do código ColorADD”.
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CUCUJÃES> AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. FERREIRA DA SILVA CONTINUA A ‘SOMAR PONTOS’ NO DOMÍNIO AMBIENTAL
‘Poster Eco-código’ da EB sanroquense arrecada prémio O AE Dr. Ferreira da Silva conta com mais um prémio a nível nacional, ‘fruto’ do trabalho que vem desenvolvendo com afinco no domínio ambiental. Trata-se do ‘Poster Eco-código’, distinção obtida pelos alunos do Programa Eco-escolas da EB Comendador Ângelo Azevedo. Envolvido no Programa Eco-escolas, da Foundation for Environmental Education, o Agrupamento de Escolas (AE) Dr. Ferreira da Silva com sede na Vila de Cucujães, mas que engloba também escolas de S. Roque e Nogueira do Cravo - vem incrementando um trabalho de qualidade no âmbito da educação am- desenvolvimento sustentável. biental e/ou educação para o Tal empenho traduz-se
escolar ao ensino secundário, a par dos seus docentes e assistentes operacionais, no Eco-escolas e em vários dos seus subprojetos como o Brigada Verde, Escola da Energia, Geração Depositrão, Jovens Repórteres do Ambiente e o Poster Ecocódigo. Decorrente do trabalho assertivo e da dedicação à educação ambiental nos seus vários domínios - água, energia, resíduos, biodiversidade, mar, agricultura biológica, floresta – o Agrupamento de Escolas Dr. Ferreira da Silva viu, assim, o seu esforço e a sua criatividade reconhecidos pela ABAE-Associação Bandeira Azul da Europa, com a atribuição do primeiro prémio a nível nacional ‘Poster Eco-código’ (escalão 2), destinado a alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, ensino secundário, profissional ou superior. De notar que este Poster Eco-código vencedor, elano envolvimento de várias borado pelos alunos do procentenas de alunos, do pré- grama Eco-escolas da EB
CUCUJÃES> NOVO ANO ESCOTISTA COMEÇOU EM FESTA
CUCUJÃES> DELEGAÇÃO CUCUJANENSE DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA PROMOVE
Grupo n.º 18 já tem uma ‘Escoteira da Pátria’
Diana Fonseca é a primeira ‘Escoteira da Pátria’ do Grupo n.º 18
Coincidindo com o início do ano escotista, no passado dia 20, foi entregue a primeira insígnia de ‘Escoteiro da Pátria’ a um elemento do Grupo n.º 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP).
Curso de Socorrismo CEPS
Os escoteiros cucujanenses iniciaram em festa mais um ano escotista
Depois de muito esforço, dedicação e animação, Diana Fonseca concluiu, com sucesso, o seu processo escotista, conseguindo, assim, alcançar o mais alto nível que um escoteiro pode alcançar.
Neste dia tão importante, tanto para a escoteira como para o Grupo n.º 18, e como esta insígnia apenas pode ser entregue pelo Chefe Nacional da AEP, este deslocouse à sede dos escoteiros, em Cucujães, para atribuir a tão
Comendador Ângelo Azevedo (S. Roque), é um código de conduta ambiental, uma declaração de objetivos, traduzidos por ações concretas, um conjunto de princípios e valores que todos os membros da comunidade devem observar no dia-a-dia. Corresponde a um dos elementos do programa - o 7.º passo da metodologia proposta pelo Eco-escolas e, através dele, um Eco-estudante deverá estar habilitado a identificar uma série de atitudes e comportamentos conducentes à melhoria do ambiente na escola, em casa e na sua região. A direção do Agrupamento de Escolas Dr. Ferreira da Silva, na pessoa do seu diretor António Figueiredo, vem, através do Correio de Azeméis, dar os “parabéns” ao AE, em particular aos seus “alunos da EB Comendador Ângelo Azevedo, pela resiliência, empenho, entusiasmo e participação em prol duma melhor e mais ampla educação ambiental”.
merecida insígnia à caminheira Diana Fonseca. O Grupo n.º 18 vem, por nosso intermédio, felicitar a agora ‘Escoteira da Pátria’ por esta tão importante etapa na sua vida escotista.
De 27 a 29 de outubro, entre as 20h00 e as 24h00, a Delegação de Cucujães da Cruz Vermelha Portuguesa promove mais um curso europeu de primeiros socorros (CEPS). Destinando-se à população em geral, este CEPS tem como objetivo desenvolver competências básicas de primeiro socorro geral. Mais informações podem ser obtidas na sede da entidade promotora, situada na Rua do Atlético Clube de Cucujães (edifício da Unidade de Saúde) ou através dos seguintes contatos: dcucujaes@cruzvermelha.org.pt, 256 892 051 e 914 920 501. Seja um herói, salve vidas! As inscrições estão abertas.
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
REGIONAL
CESAR> PARECE QUE VEIO PARA FICAR...
‘Feira do Velho’ ganha dimensão e tradição No terceiro domingo de cada mês, o Largo da Feira torna-se um grande centro de velharias. A ‘Feira do Velho’, como habitualmente este tipo de organizações se designa, vai ganhando dimensão e tradição. CARLOS COSTA GOMES
Já vai longe a primeira edição da ‘Feira do Velho’ em Cesar. Como em dias da antiquíssima Feira dos 18 (fundada em 1835), o largo da feira, no terceiro domingo de cada mês, enche-se de feirantes com as suas relíquias e velharias, e tudo expõem na esperança de ter compradores interessados numa ou noutra peça, que só no ‘mercado do velho’ é passível de encontrar. No princípio, a ‘Feira do Velho’ circunscrevia-se a menos de metade do largo da feira. Atualmente, com a presença permanente dos feirantes iniciais e o aparecimento de muitos outros, o certame foi conquistando dimensão e o interior do largo começou a ser exíguo para tantos ‘comerciantes’, havendo mesmo a necessidade de se estender
Muitas são as pessoas que aproveitam a ‘Feira do Velho’ em Cesar para vender algumas utilidades a preços quase simbólicos.
para a estrada municipal que liga Cesar a sede do concelho. Na verdade, é caso para lembrar a frase ligada à marca japonesa de automóveis: A ‘Feira do Velho’ veio para ficar... e ficou mesmo. Vende-se o velho e o novo, o antigo e o moderno Os tempos que correm não são fáceis. Aproveitar tudo aquilo que se tem em casa e já não se utiliza ou se dá uso parece ser mote para uma decisão que favorece a participação na ‘Feira do Velho’ nesta freguesia. Vendese de tudo, assim apareçam os compradores, pois povo e transeuntes na feira não fal-
Este certame está a registar, ao longo do tempo, um número cada vez maior de adesões.
tam. Vende-se peças velhas, material de todo o tipo e das mais variedades; vende-se, também, peças ‘novas’ que
de velho pouco têm; como se vende produtos modernos, principalmente os ligados às novas tecnologias. Todos
>REORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
O aumento de feirantes preocupa autarquia Atenta à nova realidade, a autarquia cesarense, que muito agradece ao promotor e organizador desta feira, pensa reorganizar o espaço e a sua ocupação, devido ao aumento extemporâneo, que, entretanto, ocorreu. Para Augusto Moreira, presidente da Junta de Freguesia, será necessário estabelecer algum critério que promova ainda mais a ‘Feira do Velho’ em Cesar. Segundo o autarca local, a dimensão que já atingiu a feira merece ser olhada com ‘outros olhos’. Contudo, enalteceu o trabalho desenvolvido pelo responsável e organizador, tendo em conta que esta iniciativa, que aconteceu quase de maneira natural, é também uma mais-valia para a economia local e favorece, de alguma forma, o tecido social e cultural cesarense. estes velhos mas ‘novos’ produtos vendem-se porque já foram usados, mas mesmo ‘novos’ são velhos por isso mesmo. Outros, contrariamente a estes, são novos e modernos que parece que foram fabricados para uma exposição. A feira do velho tem as mais diversificadas ofertas e se não vende de tudo... tudo ali se pode encontrar. Se não for num ‘terceiro domingo’ será, com certeza, num outro ‘terceiro domingo’ qualquer.
Fotos: Alfredo Pinho
a Rua cialmente de ‘vendedores’. No sábado passado, tunidades’ (O. Azeméis) aumenta a adesão, espe Opor das Diz Feira ear. et pass Mark a e et ment ‘Stre o o, mera ou ediçã para agem De edição rarias...), mais de pass se encheram de pessoas (de Tunas e, até, de Conf entre os Bento Carqueja e o Largo da República também do mês”. Valeu pelo convívio que se faz sentir m fi “É car: justifi or”, com a atenuante logo a melh do foi não ue (parece) ócio porq r, “neg o veita que apro ou, os qued Vam ... se lá quem por do, 04 de outubro, há mais sába imo próx no Já ção: aten E l. icipa Mun ara Câm participantes neste certame organizado pela ” bar!!! p’ráca é “é p’rácabar,
REGIONAL
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UF PB/P. BEMPOSTA> BISPO AUXILIAR DO PORTO PRESIDIU À MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELAS SETE DÉCADAS DE SACERDÓCIO
Pe. Alberto celebrou “70 anos de entrega ao Senhor” Depois da despedida do Pe. Manuel Pereira, agora pároco emérito, e das boas vindas ao seu sucessor Simão Avelino, a paróquia de Pinheiro da Bemposta viveu, no passado dia 21, mais um grande momento: A comemoração dos 70 anos de ordenação sacerdotal do Pe. Alberto Tavares. GISÉLIA NUNES
Quase que arriscamos a dizer que o Padre (Pe.) Alberto Tavares dispensa quaisquer apresentações… O “espírito combativo, mas cheio de humor, a disponibilidade, a simplicidade, a dedicação aos seus bispos e a colaboração com os párocos, a amizade” - como o caraterizou, na altura, Norberto Martins, em representação da comunidade paroquial, inclusive dos conselhos Pastoral e Económico tornam-no único e “um exemplo para as novas gerações”, conforme afirmou, desta feita, D. João Lavrador. Presidindo à missa em ação de graças pelos 70 anos de ordenação sacerdotal do Pe. Alberto, que encheu a igreja matriz de fiéis, o bispo auxiliar da Diocese do Porto não poupou elogios ao sacerdote natural de Pinheiro da Bemposta que, há sete décadas, “deixou
te uma numerosa assembleia, da qual fazia parte, entre outros, Armindo Nunes, presidente da União das Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, D. João Lavrador apelou “a uma profunda vivência do amor” e à inquietude. “Que cada um de nós vá daqui feliz, mas inquieto (…). Será que já encontrei Jesus Cristo? Jovens, olhai para o exemplo do Pe. Alberto, para a sua ousadia”. “Não podemos ficar indiferentes ao chamamento, àquilo que Ele nos pede para fazer Ao longo destas sete décadas, o Pe. Alberto (à esq.ª em primeiro plano) sempre se mostrou (…). Todos são chamados, a “disponível para ir ao encontro daquilo que eram as necessidades das comunidades” comunidade tem de se abrir (…). O sacerdote tem como tarefa preparar leigos para que sejam testemunhas de Jetudo” para seguir Jesus Cristo. sus Cristo, formar leigos para Foram “70 anos de entrega ao que eles estejam lá [onde são Senhor” de um homem que, precisos]”, tal como o Pe. Aldesde sempre, se mostrou “disberto esteve. ponível para ir ao encontro Note-se que nesta eucarisdaquilo que eram as necessitia participaram vários padres dades das comunidades”. da Vigararia de Oliveira de De facto, ao longo destas Azeméis, incluindo o Pe. Eusésete décadas, o Pe. Alberto bio Mateia, vigário paroquial não parou, tendo passado pelo em substituição do pároco Si“Seminário do Porto, Beira e mão Avelino, que, na altura, se Quelimane (Moçambique), encontrava de férias, e ainda o direção ou administração de diácono Djalma Marques. instituições da Diocese do Outra nota digna de registo Porto, como o Colégio Brotem a ver com o próprio Pe. Altero, a Telos/Voz Portucalenberto. Contrariamente a outras se e as Oficinas de S. José”. cerimónias, nesta em que era Nesta missa em ação de graças pelos seus 70 anos de Além disso, “sempre” ajudou o ‘centro de todas as atenções’, sacerdócio, o Pe. Alberto estava visivelmente emocionado “os párocos ou capelães nas não se estendeu muito quando zonas onde viveu”, como, alichegou a hora de falar. Visiás, tem vindo a fazer, nestes velmente emocionado, apenas últimos anos, na paróquia de cese do Porto – “reconhecer Apelos “a uma agradeceu a presença de todos Pinheiro da Bemposta. E “este que a gratificação que Jesus profunda vivência e pediu perdão a Deus por tudo deixar tudo”, esta entrega, é nos dá é viver o amor na sua do amor” e à “inquietude” aquilo que fez de menos bom – para o representante da Dio- plenitude”. Durante a homilia, peran- ao longo da sua vida.
Norberto Martins, em representação da comunidade paroquial
ao serviço da “Foram dezenas de anos [do Pe. Alberto] votados a. Muitas vezes Igreja: da Igreja missionária e da Igreja diocesan alegrias e contencom sacrifício e dissabores, mas também com ma: O guerreiro tamento. Os últimos anos, em situação de refor vê-lo, ainda há era – to quie cou fi não fez descansar as armas, mas a calcorrear as ruas pouco, de bordão na mão e chapéu na cabeça, viagens no seu da nossa terra, em cruzada do ambiente, ou em espírito combativo, automóvel até Fátima e outras paragens. O seu licidade, a dedimas cheio de humor, a disponibilidade, a simp cos, a amizade, cação aos seus bispos e a colaboração com os páro avanços pastorais ultrapassam de longe a sua renitência a alguns e teológicos da Igreja”.
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REGIONAL
LOUREIRO> NOS FESTEJOS EM HONRA DA SANTA
Capela de Nossa Senhora de Alumieira mais bonita A capela de Nossa Senhora de Alumieira data de 1682, conforme inscrição visível na sua frontaria. Atualmente, graças ao empenho de um grupo de pessoas – a que se têm associado muitos loureirenses e não só -, o imóvel e a sua envolvência estão bem mais bonitos e asseados. Mas há ainda muito para fazer. MANUEL TERRA
O templo dá o nome ao lugar de Alumieira ou Lumieira, como outrora se escrevia, e é citado desde o séc. XVII. A designação de Alumieira equivale a ‘do bom parto’, à que ajuda a dar à luz com felicidade. Por isso lá é venerada a Senhora de Alumieira, advogada das parturientes, que, em tempos ainda não muito remotos, atraía todos os dias 14 de setembro grande número de fiéis, que aqui vi-
tômbolas etc. Para não esquecer ninguém, este representante dos ‘Amigos da capela’ agradece, em nome do grupo e de uma forma geral, a todos quantos contribuíram - empresas, particulares benfeitores e amigos. “Temos uma capela francamente mais bonita”, realçou em jeito de desabafo.
Um grupo de loureirenses (foto canto esq.º) não tem deixado por mãos alheias a conservação da capela de N.ª Sr.ª de Alumieira.
nham cumprir as suas promessas ou pedir as graças divinas. A muita afluência de devotos rapidamente chamou a atenção de comerciantes, que, nesse dia, naquele local se instalavam e, durante o tempo de maior acorrência de pessoas, lá se realizava também uma ‘feira’ chamada de ‘perdões’, que, entretanto, também acabaria.
de restauro e conservação, que nem sempre são suportadas por entidades eclesiásticas ou locais. Surgiu, então, um grupo de pessoas que se autointitulou ‘Amigos da capela’. Num espirito de voluntariado, este agrupamento tem levado a cabo uma série de iniciativas, que visa melhorar o aspeto e a conservação da estrutura, bem como atividades no âmbito da angariação de fundos Grupo tem cuidado do tem- para obras de maior vulto. plo com a ajuda de todos Já aqui noticiámos o restauro Um edifício com a idade da dos altares e, agora, teve lugar capela da Senhora da Alumieira a pintura exterior e interior do requer, com frequência, obras templo.
Numa primeira fase decorreu a limpeza do exterior e partes envolventes, realizada pelas pessoas que se voluntariaram para o efeito e que, durante um dia de sábado, trabalharam afincadamente. Posteriormente foi feita a pintura por profissionais, dada a dimensão do edifício. Segundo Fernando Costa do grupo ‘Amigos da capela’, a obra que ronda cerca de quatro mil euros, que estão cobertos na totalidade pelas verbas angariadas nas iniciativas até agora levadas a cabo, como almoços, lanches, rifas,
Obras são para continuar Fernando Costa salientou, também, que “a procissão ainda vai no adro. As obras ainda não terminaram, temos uma deficiente instalação elétrica e problemas sérios na estrutura que suporta o telhado, situações que teremos de resolver a curto prazo. Daí que tenhamos de continuar com as ações e, claro, a contar com o apoio de todos”. Quanto aos festejos, contaram com missa solene e procissão animadas pela banda de musica que no final deu um concerto no coreto, foram festejos com pequena dimensão porque “ o dinheiro não chega para tudo” disse o responsável e prosseguiu “ é também nosso objetivo futuro recuperar a feira dos perdões mas para isso precisamos de mais tempo”.
S. ROQUE>AUTOR DO ‘INFERNO NO VATICANO’ RECEBE CARTA DO SANTO PADRE
Papa Francisco escreve a Flávio Capuleto O Papa Francisco respondeu a Flávio Capuleto, autor da obra ‘Inferno no Vaticano’, que, logo após ter chegado às livrarias, se tornou um best seller. Datada do início do mês, a missiva – assinada pelo assessor do Santo Padre – foi recebida com muita alegria pelo escritor, natural de S. Roque. Como oportunamente divulgámos, o romance de Flávio Capuleto – pseudónimo de Flávio Luís de Jesus Costa, residente em Santa Maria da Feira e nascido em S. Roque – foi dedicado ao Papa Francisco, a quem foi enviado um exemplar pelo próprio autor. Conforme o escritor de ‘Inferno no Vaticano’, na carta que fez acompanhar a obra, “dedicar a Vossa santidade este livro é o mais emotivo e o mais belo ato de toda a minha vida”. Esta “emoção” agigantou-se quando, no início deste mês, recebeu a resposta do Chefe
O Papa Francisco felicita o autor de ‘Inferno no Vaticano’
máximo da Igreja Católica, numa missiva em que saúda, abençoa e ‘consagra’ Flávio Capuleto e “os que lhe são queridos” à Virgem Maria. O Correio de Azeméis teve acesso à carta datada de 08 de setembro último e assinada pelo assessor Mons. Peter B. Wells, que a escreveu em nome do Santo Padre. Pela importância de que se reveste este ato
para um nosso conterrâneo, transcrevêmo-la na íntegra. “Prezado Senhor, Chegou a destino desejado a significativa carta do dia 30 de janeiro passado, acompanhada de um romance de sua autoria, que quis enviar ao Santo Padre pelo aniversário da sua eleição para a Cátedra de Pedro, testemunhando a sua alegria
e gratidão ao Pai do Céu pelo pontificado e a vida do Papa Francisco, que, há 77 anos, viu a luz do dia para levar a Luz de Deus a tantas vidas provadas pela solidão e o desânimo, pelo sofrimento e a tribulação. Grato pelas expressões de união e estima filial, e, sobretudo, pelas orações com que diariamente O recorda junto do Senhor, o Santo Padre confia à proteção da Virgem Maria o senhor Flávio e quantos lhe são queridos com os desejos bons que cada um traz no coração, neles incluindo o desejo da ‘alegria da fé [vivida] com um coração jovem, sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! - disse o Papa Francisco, em 24/III/2013 – Nunca sejais homens e mulheres tristes: Um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do facto de possuirmos
muitas coisas, mas termos encontrado uma Pessoa – Jesus – que está no meio de nós; nasce do facto de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis... e há tantos! Mas Jesus acompanha-nos e carrega-nos aos seus ombros: Aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. E, por favor, não deixeis que vos roubem a esperança! Não deixeis roubar a esperança... aquela que nos dá Jesus’. Em penhor da mesma, o Papa Francisco concedelhes a implorada Bênção Apostólica. Aproveito o ensejo para lhe afirmar sentimentos de fraterna estima em Cristo Senhor, Mons. Peter B. Wells Assessor”.
TRIBUNAIS E POLÍCIA
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> DIRIGENTE DE IPSS FOI SURPREENDIDO EM SUA CASA EM SANTIAGO DE RIBAUL
Albertino Bastos roubado e agredido Em Santiago de RibaUl, um otogenário surpreendeu um encapuzado na cozinha da sua residência e foi atacado. Necessitou de receber tratamento hospitalar. DIANA COHEN
Quando abriu a porta de casa, no lugar de Outeiro, em Santiago de Riba-Ul, Albertino Bastos não contava deparar-se com um indivíduo no seu interior nem tampouco que este fosse ainda capaz de o roubar e agredir com violência. A vítima, de 83 anos, que ficou sem dinheiro, cheques, ouro, documentos, sofreu ferimentos e teve de ser assistido no hospital. Foi pelas 23h30 de terça-fei-
Albertino Bastos teve de ser assistido no hospital e tão cedo não vai esquecer os momentos de angústia que viveu
ra da semana transata que tudo aconteceu. “Cheguei a casa, entrei na cozinha e estava lá um matulão que me pôs logo as mãos nos ombros e me empurrou para fora. Caí ao chão, ele atirou-se para cima de mim e deu-me um murro
tão forte que os meus óculos foram parar a cinco metros de distância”, descreveu Albertino Bastos ao Correio de Azeméis, no dia seguinte, ainda com os momentos de angústia bem presentes na memória. “Ele só dizia que queria di-
nheiro, por isso, tirei a carteira do bolso e dei-lha logo para que não me fizesse mais mal”, contou o dirigente da Associação de Melhoramentos PróOuteiro, instituição particular de solidariedade social (IPSS) santiaguense. Mais tarde, acabaria por constatar que, além da carteira - que continha 600 euros, cartões bancários, documentação pessoal e um cheque - o ladrão, encapuzado, roubou ainda artigos em ouro e mais cheques. Deixou, contudo, ficar o ecrã plasma que se preparava também para levar consigo. Só depois do episódio violento Albertino Bastos conseguiu pedir socorro. Depois, dirigiuse ao Hospital S. Miguel, em Oliveira de Azeméis, de onde foi encaminhado para o Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira. Os exames não confirmaram o traumatismo crânio-encefálico nem as lesões internas que pensara ter sofrido. Apenas escoriações e
hematomas. Horas depois, recebeu alta e regressou a casa. O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR esteve, na manhã seguinte, a efetuar diligências no local, tendo recolhido o gorro que o indivíduo atirou para o chão (ainda dentro do perímetro da vivenda) durante a fuga. A carteira também foi, entretanto, encontrada nas imediações da residência, mas sem o dinheiro, o cheque, os cartões bancários e o bilhete de identidade. As autoridades registaram, nas últimas semanas, vários outros assaltos ocorridos no concelho de Oliveira de Azeméis, embora nenhum com estes contornos violentos. Na freguesia de Macieira de Sarnes, as instalações da empresa de transportes Vidal Figueiredo foram assaltadas duas vezes em poucos dias. Há ainda casos de furtos em habitações em Pindelo, Carregosa, Fajões e Loureiro.
> NA CIDADE DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Baratas infestam casa de família Nas últimas semanas, uma família, que inclui uma criança de três anos, tem vivido um autêntico pesadelo, tentando travar uma ‘batalha’ contra uma ‘invasão’ de baratas na casa onde mora. Os moradores queixam-se de já terem insistido, junto dos senhorios, para que algo fosse feito, mas lamentam que, até ao momento, ainda não tenham sido tomadas medidas. Os insetos, segundo contam, vêm de uma residência vizinha ocupada, até há bem pouco tempo, por uma família estrangeira. “Não temos nada contra eles, sabemos que nem todos têm a mesma higiene. Só estamos revoltados porque os senhorios não querem saber. Disseramnos para nos desenrascarmos sozinhos, porque não
foram eles quem puseram aqui as baratas”, afirma José Carmo, que reside naquela habitação com a mulher, a filha, o genro e a neta. A situação, que o morador classifica de “crítica, caricata e nojenta”, arrastarse-á há cerca de dois meses. “Desde que as baratas começaram a aparecer, já gastei mais de 350 euros em líquidos, lixívia e água”, lamenta o morador, que enfrenta ainda uma situação de desemprego. As baratas, alegadamente oriundas do primeiro andar, infiltram-se, maioritariamente, na casa - situada no rés do chão -, pelas frinchas do telhado de chapa. Mas só porque a mulher de José Carmo já nem sequer arrisca deixar portas e janelas
abertas. “Já tivemos de desintegrar peças de mobiliário, de abrir eletrodomésticos e estamos constantemente a tirar as roupas das gavetas para as lavar. Não conseguimos mais viver assim”, diz, desesperado. “Há dias em que ando até de madrugada com um compressor a matá-las, para, no dia seguinte, estar outra vez tudo infestado”, acrescenta. O Correio de Azeméis visitou, esta semana, a habitação, situada na Rua Frei Simão Vasconcelos, e pôde observar várias baratas, algumas vivas, outras já mortas pelos inquilinos, tanto no espaço exterior como dentro de casa. Porém, contatado pela nossa reportagem, o senhorio, Fernando Tavares, afirma que “ficou tudo resol-
Os insetos, segundo contam os queixosos, vêm de uma residência vizinha ocupada, até há bem pouco tempo, por uma família estrangeira
vido” assim que a situação lhe foi reportada. “Foi feita uma desinfestação, já lá estive depois disso e não vi nada. Não há situação nenhuma. Ficou tudo resolvido”, repetiu. “Cansado de esperar por uma atitude por parte de quem recebe o valor da renda”, José Carmo denunciou a ocorrência à Câmara Municipal e ao delegado de saúde.
Este último, de acordo com o queixoso, já esteve no local, onde fotografou os insetos, e terá, entretanto, emitido um parecer segundo o qual o caso representa uma ameaça para a saúde pública. José Carmo aguarda, agora, que a autarquia notifique os proprietários para que seja feita uma limpeza. DIANA COHEN
> EM PINDELO
Espancado por não ter dinheiro para pagar a prostituta Um homem com cerca de 50 anos terá sido brutalmente espancado por uma prostituta, que é sua prima, e um outro indivíduo, em Pindelo. Tudo isto, porque, alegadamente, quando chegou a altura de pagar os ser-
viços prestados pela mulher, não possuiria dinheiro suficiente. O episódio aconteceu ao início da tarde de terça-feira passada, numa mata existente nas imediações da EN224, que liga o concelho de Oliveira de
Azeméis ao de Vale de Cambra. Segundo fonte da GNR, a vítima teria consigo apenas cinco euros, faltando outros tantos para alcançar a quantia acordada. No momento em que a mulher se apercebeu de que o primo não
ia poder pagar-lhe os 10 euros, agrediu-o e, depois, chamou outro homem. Juntos, desferiramlhe socos e pontapés, causandolhe ferimentos que justificaram tratamento hospitalar. Mais tarde, a vítima denun-
ciou os agressores às autoridades, que identificaram a mulher, de 34 anos, e o presumível cúmplice, de 40. Este último é já conhecido das autoridades, apurou o Correio de Azeméis. DC
16 >POR “UM PORTUGAL MAIS JUSTO E EQUILIBRADO”
Presidente da Confagri apela ao “diálogo institucional” Já na parte final da sua intervenção, na sessão solene que encheu por completo o auditório, Manuel dos Santos Gomes falou não só na qualidade de presidente da direção da Proleite, mas também como líder da Confagri – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, C.C.R.L.. Aliás, foi assumindo este último cargo que o comendador apelou a Aníbal Cavaco Silva para que “patrocine o diálogo institucional de modo a que os grandes operadores de grande distribuição considerem a agricultura e a agro-indústria nacional não como meros fornecedores, mas como parceiros decisivos para um Portugal mais justo e equilibrado”. Isto, porque, na sua ótica, “não faz sentido que um país autossuficiente na produção de leite apresente um montante de importações superior a 496 milhões de euros”. Manuel dos Santos Gomes alertou ainda para os “reflexos do embargo económico à Rússia”, “que já se fazem sentir”, e falou dos “desafios muito exigentes” que o setor enfrenta e que “merecerão o nosso maior empenho”. Casos das “novas exigências ambientais do denominado ‘greening’”; “aplicação de um novo modelo de ajudas diretas no âmbito da PAC 2014-2020”; “fim das quotas leiteiras em 2015 e a consequente liberalização do mercado”; maximização das “ajudas na instalação de jovens produtores e na modernização das atuais estruturas”; “necessidade de regulamentar o excessivo poder da distribuição”. “Causas como o desenvolvimento social sustentável, a ligação ao território, a defesa do ambiente”, etc. “devem continuar a orientar a nossa atuação”, defendeu o dirigente, acrescentando que “a Proleite (...) persistirá no trabalho de valorização da agricultura nacional por via de uma fileira látea bem organizada e dimensionada”.
Terça-feira, 30 de setembro de 2014
REPORTAGEM
>EM NOVO PÓLO INDUSTRIAL QUE CUSTOU CERCA DE 22 MILHÕES EUROS
Proleite celebrou ‘50 anos de cooperativismo’
Nas suas novas instalações, em Adães, a Proleite celebrou, na última sexta-feira, ‘50 anos de cooperativismo’. Cavaco Silva foi o convidado de honra deste acontecimento que - segundo o presidente da direção, Manuel dos Santos Gomes - “assinala um marco indelével de uma organização cooperativa marcante da fileira leiteira nacional”. GISÉLIA NUNES E ANGELA AMORIM
Foi “com enorme satisfação e apreço” que, no passado dia 26 de setembro, Manuel dos Santos Gomes recebeu o Presidente da República (PR) no pólo industrial da Proleite - Cooperativa Agrícola de Produtores de Leite, Crl., em Adães, Ul. Aníbal Cavaco Silva foi o convidado de honra das cerimónias de inauguração das novas instalações e de comemoração do meio século de vida desta cooperativa de Oliveira de Azeméis que, desde sempre – de acordo com o líder da direção há já oito mandatos - “assumiu como objetivo a valorização da produção de leite dos seus cooperantes”, sem perder de vista “a importância do mercado, dos consumidores e das suas exigências”. Na última sexta-feira, o dirigente fez questão de mostrar ao chefe de Estado parte do megaempreendimento, com uma arquitetura moderna e funcional, que custou cerca de 22 milhões de euros “sem qualquer apoio público” e que ocupa – imagine-se – uma área total de 11 hectares. Integrando um edifício administrativo, uma unidade industrial de alimentos compostos para animais, uma secção comercial, oficinas, um armazém, um ecocentro e um auditório, a ‘nova’ Proleite concentra, num único local, todos os serviços e atividades que desenvolve. “A Proleite é dos produtores
As entidades oficiais e demais convidados foram recebidos pelo Grupo de Cavaquinhos da Universidade Sénior, que apreciaram, ainda antes da bênção e visita às instalações em Ul.
de leite e é para eles que trabalha todos os dias”. Criada legalmente em 1944 e a funcionar desde 1964, a cooperativa oliveirense conta, hoje, com perto de 250 produtores associados e recolhe à volta de 500 mil litros de leite, por dia, desde a região do Entre Douro e Vouga até ao Alentejo. Além disso, disponibiliza um conjunto de serviços que lhe permite assegurar a qualidade do leite em toda a cadeia de valor, tais como veterinária, manutenção de ordenha e frio, nutrição e alimentação animal, aconselhamento agrícola, formação, laboratório, entre outros. Por falar em produtores de leite, Manuel dos Santos Gomes não se esqueceu destes aquando da sua intervenção na sessão solene que teve lugar no auditório. “A Proleite é dos produtores de leite e é para eles que trabalha todos os dias”, sublinhou, dirigindo ainda uma palavra de reconhecimento aos colaboradores e a todos os outros que “contribuíram para a sua criação e desenvolvimento”. “Entre avanços e recuos, a perseverança dos fundadores permitiu a sobrevivência da organização até à abertura democrática registada no nosso país”, recordou. Criação da Lactogal foi determinante Remontando a 1996, o responsável diretivo ainda lembrou a formação da Lactogal, pela Proleite e pelas “congéneres” Agros e Lacticoop, que, em seu entender, é, “ainda hoje, um
“A Proleite é dos produtores de leite e para eles trabalha todos os dias”, salientou Manuel dos Santos Gomes.
projeto de grande atrevimento e de visão estratégica ao nível do setor agroalimentar nacional e mesmo europeu”. “A criação da Lactogal veio fortalecer o nosso setor cooperativo” face “aos seus concorrentes europeus”. Aliás, Manuel dos Santos Gomes disse mesmo estar “seguro” de que, perante “a agressividade do mercado, marcada pela ascensão da grande distribuição”, “não estaríamos aqui hoje” se não tivessem tomado tal “decisão”. Alinhando pelo mesmo diapasão, Casimiro de Almeida afirmou que “a Proleite deve orgulhar-se, por via do impulso que deu à formação da Lactogal, do papel decisivo que lhe cabe no equilíbrio do setor leiteiro nacional”. Depois de enaltecer nomes como José Guerreiro Madeira Júnior, que presidiu à comissão
administrativa que geriu a cooperativa de 1970 a 1972, Manuel Luz Torres da Costa, responsável pelos serviços técnicos, Amândio Pereira Lucas, José Amigo Tavares de Sousa e Manuel dos Santos Gomes – estes três últimos dirigentes –, o comendador a quem a Proleite muito deve defendeu aquela que é agora sua ‘dama’, ou seja, a Lactogal. Na ótica do presidente do conselho de administração do Grupo Lactogal, estamos perante “um caso de sucesso empresarial inquestionável”, que apresenta “um volume consolidado de negócios no setor láteo próximo dos mil milhões de euros”. Dispondo de estruturas industriais em Portugal Continental, Açores e Espanha, a Lactogal movimenta aproximadamente “1.400 milhões de litros de leite e é responsável por 2.174 postos de trabalho diretos”.
REPORTAGEM
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>CAVACO SILVA PRESIDIU À INAUGURAÇÃO DAS NOVAS INSTALAÇÕES E ÀS COMEMORAÇÕES DOS SEUS 50 ANOS
Proleite é “exemplo de dinamismo, vitalidade e solidez” Cavaco Silva, que há 25 anos esteve presente, na qualidade de primeiro-ministro, no 25.º aniversário da Proleite, voltou a marcar presença, nesta última sexta-feira, em mais “um marco na vida” desta Cooperativa de Oliveira de Azeméis. GISÉLIA NUNES E ANGELA AMORIM
Passados 25 anos, e agora como Presidente da República (PR), Aníbal Cavaco Silva presidiu às cerimónias de inauguração das novas instalações e de comemoração das ‘bodas de ouro’ da Proleite – Cooperativa Agrícola de Produtores de Leite, Crl., que, no dia 26 de setembro, também trouxeram a Adães, em Ul, os secretários de Estado da Agricultura e da Solidariedade e da Segurança Social, respetivamente, José Diogo Albuquerque e Agostinho Branquinho. Além destes, outras figuras de renome fizeram parte de uma longa lista de convidados (cerca de 500) que, ainda antes do descerramento de uma placa evocativa do ato inaugural, da bênção da nova ‘casa’ e de uma visita guiada, foram recebidos pelo Grupo de Cavaquinhos da Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis. No auditório, onde teve lugar a sessão solene, entre gente já sua conhecida e da qual tem as melhores referências – leiase Manuel dos Santos Gomes, presidente da direção da Prolei-
>SECRETÁRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA ASSEGUROU:
“Tem havido diálogo” entre todos
O mais alto representante da nação honrou a Proleite com a sua presença na inauguração das novas instalações e comemoração das ‘bodas de ouro’ da Cooperativa de Azeméis.
te, Casimiro de Almeida, líder do conselho de administração da Lactogal – o chefe máximo da Nação não poupou elogios à Proleite pelos seus “50 anos ao serviço do setor leiteiro, da agricultura portuguesa, do país”. Esta cooperativa de Oliveira de Azeméis é, em seu entender, “um exemplo de dinamismo, vitalidade e solidez”, “de que devemos ter orgulho”. “Setor leiteiro ocupa lugar central na economia” Segundo Cavaco Silva, “devemos ter orgulho do passado”, mas também da sua “visão de futuro”. Até porque não é por acaso que a Proleite “está na génese da Lactogal, o maior grupo agroindustrial do país”. Em terras de La Salette, o PR vincou a relevância do setor leiteiro em Portugal, considerando que este “ocupa um lugar central na economia”, assim como a importância de organizações como a Proleite: “A Proleite, tal como a Lactogal, tem dado o
seu contributo para que este setor seja sustentável no futuro”, promovendo, por exemplo, “a exportação de produtos de valor acrescentado” e contribuindo “para a dinamização do mundo rural”. Também no concelho de Oliveira de Azeméis o antigo primeiro-ministro falou dos desafios com que o setor se depara, nomeadamente do fim das quotas leiteiras (em 2015), embargo da Rússia e conquista de novos mercados.
é, geralmente, superior à dos produtos importados”. Aliás, de acordo com o Chefe de Estado, esta “é uma matéria para a qual se pede o apoio de todos, começando do mais alto nível até ao mais simples consumidor” (ver caixa nesta página). “O futuro do setor exige um fortalecimento das organizações de produtores” e “uma aposta forte no conhecimento e na inovação”, sublinhou o PR, a quem não passaram despercebidos a preocupação ambiental revelada pela Proleite, na cons“Diálogo” em defesa dos trução deste novo pólo indusprodutos nacionais trial de cerca de 22 milhões de No sentido de dar resposta euros, e os perto de 200 milhões a esses mesmos desafios, Cava- de litros de leite produzidos por co Silva defendeu, na passada ano por cerca de 250 produtosexta-feira, “um diálogo equi- res de leite associados. tativo entre os produtores e as grandes superfícies distribuiN. R.: Em próxima edição do doras”, que, na sua ótica, deve nosso semanário, voltaremos a ser promovido pelo poder po- esta matéria, dando nota de oulítico, e ainda “uma campanha tros momentos vividos ao lonpara que o consumidor portu- go deste dia, que foi mais “um guês prefira os produtos agrí- marco na vida” da Cooperativa colas nacionais, cuja qualidade oliveirense. Nesta visita às novas instalações da Proleite, o ver uma Presidente da República teve oportunidade de va erati Coop da ’ ouro de as escultura alusiva às ‘bod ior, exter no ntra enco se que de Oliveira de Azeméis, o sessã da s ante a Aind ório. mesmo em frente ao audit or ndad come pelo da onea solene, a comitiva cicer Cavaco Manuel dos Santos Gomes, da qual fazia parte Antero. João de ria auto da obra Silva, pôde apreciar esta ra most Ovar de ral natu ltor escu Neste seu trabalho, o ao ite, Prole da to” imen cresc o “o desenvolvimento e entos longo destas cinco décadas, através de “50 elem gia, /ener força de al espir cilíndricos que, numa de emergem progressivamente no espaço”. A título ecida conh , arães Guim ara Bárb curiosidade, a sua filha nças prese das uma foi isão, apresentadora de telev -feira. notadas em Adães (Ul), na manhã da última sexta
No final da sessão solene, na qual também participou, e em resposta ao que o Presidente da República havia sustentado minutos antes, o secretário de Estado da Agricultura garantiu aos jornalistas que “tem havido diálogo” entre todos, contudo é necessário continuar a trabalhar, designadamente para que haja “um código de boas práticas ente a produção e a distribuição”. Relativamente à promoção dos produtos agrícolas nacionais, José Diogo Albuquerque defendeu que “não se pode abandonar a produção nacional só porque Portugal começa a recuperar economicamente”. Na sua ótica, a produção nacional “tem qualidade, é saudável e ajuda a nossa economia”, daí ter de ser promovida cada vez mais. Sobre o fim das quotas leiteiras, o membro do Governo afirmou que o país “tem verdadeiramente que perceber que passo tem para dar em termos de competitividade, porque sem quota leiteira tem que ser competitivo”. “Esse é um trabalho que tem que ser feito com o setor”, acrescentou.
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
opinião
“Sabichões há muitos, seu palerma!”
> CONSULTÓRIO DE FUNDOS COMUNITÁRIOS
Azeméis FINICIA Tive conhecimento que existem apoios de um programa designado de Azeméis FINICIA. De que se trata?
ARSÉNIO LEITE*
Resposta O Azeméis FINICIA é uma das plataformas municipais do fundo FINICIA, que se aplica à área geográfica do concelho de Oliveira de Azeméis e a projetos nos setores da indústria, comércio, turismo, construção e serviços, e destina-se a ser utilizado no financiamento de pequenos projetos de investimento, de uma forma exclusiva ou complementar aos capitais próprios ou a capitais provenientes de outros sistemas. São apoiáveis os projetos que contribuam para o crescimento e desenvolvimento da atividade empresarial do concelho oliveirense, de forma sustentada, reforçando a competitividade e/ou a diferenciação empresarial no concelho. Não são apoiáveis projetos: a) Que visem a aquisição de partes sociais de empresas b) Integrados em operações de reestruturação financeira, nomeadamente as que envolvam a consolidação de créditos ou o reembolso de operações anteriores. Podem ser objeto de financiamento por este fundo os projetos de micro e pequenas empresas. São apoiáveis os projetos a realizar: • Por empresas existentes, com três ou mais exercícios económicos completos, podendo o financiamento do projeto ser de até 100% do investimento; • Novas empresas, ou empresas existentes, mas com menos de três exercícios económicos completos, podendo o financiamento do projeto ser de até 85% do investimento e devendo o promotor do projeto contribuir para o financiamento com um mínimo de capitais próprios correspondente a 15% do investimento. O financiamento a conceder é limitado a 45.000 euros por projeto e distribuído por: a) 20% de subsídio reembolsável sem juros, a conceder pelo município, tendo em conta o interesse do projeto para o concelho; b) 80% de crédito concedido pelo Banco a uma taxa de juro preferencial (Euribor a 180 dias acrescida de um spread de até 5,25%). O financiamento do restante investimento deverá ser assegurado pelo promotor, através de capitais próprios, outros financiamentos bancários ou recurso a outros mecanismos de apoio, quando aplicável. Relativamente ao valor em dívida ao Banco, acresce, ainda, até 1,25% referente à comissão de garantia a pagar à SGM. O financiamento total terá um período de reembolso mínimo de três anos e um máximo de seis anos, com o máximo de um ano de carência de capital. O reembolso do subsídio a conceder pelo município será efectuado simultaneamente com a amortização do crédito bancário e na mesma proporção. Relativamente à parcela concedida pelo município, poderá haver um prémio financeiro de realização (um perdão dessa parcela), desde que verificadas as seguintes condições: 1. Criação líquida até dois novos postos de trabalho – isenção de reembolso de 50%; 2. Criação líquida de três ou mais novos postos de trabalho – Isenção Integral de Reembolso; 3. Realização de investimento na recuperação e melhoramento das fachadas dos edifícios – Isenção de reembolso de 50%; 4. Transferência de estabelecimentos já existentes para as Ruas Bento Carqueja e António Alegria – Isenção Integral de Reembolso; 5. Outras situações que sejam consideradas como mais-valias para a requalificação do centro urbano de Oliveira de Azeméis ou para a qualificação e diferenciação do tecido económico do concelho. *Economista sibec@sibec.pt
Carina Dias*
Hoje em dia todas as pessoas têm uma resposta para tudo. Uns verdadeiros poços de sabedoria. São só sabichões, por isso é que o nosso país, e não só, está nesta imundície. A seguir ao jogo de futebol é só pessoas a comentarem como se devia ter feito para a equipa ganhar. Uns criticam e parece que, de um momento para o outro, um jogador ou uma equipa passa de ‘bestial a besta’. Outros aplaudem e afirmam que não esperavam outra coisa. O mesmo se passa com os economistas que pronunciam que percebem muito de números e que têm um doutoramento e mais alguma coisa, contudo fazem previsões que nunca dão certo. Dizem que o nosso país vai melhorar, mas a verdade é que a carteira dos portugueses está a ficar mais ‘leve do que uma pena’. Os nossos políticos são outros sabichões; conversam de tudo, criticam tudo o que os outros partidos fazem, porém as soluções é que não surgem! Nós portugueses ouvimolos falar e até pensamos ‘sábias palavras’... todavia de quê que nos servem as palavras? Há mais de 40 anos que vivemos apenas de palavras, de enganos e de mentiras. E a que é que isso nos levou? À situação negra em que vivemos hoje. Se perguntarmos a um leigo o que acha do sistema político, todos têm uma resposta na ‘ponta da língua’: Ou se critica e diz-se que os outros partidos atuariam melhor ou, então, diz-se que outro melhor não fazia. E pronto... vivemos de locuções, de opiniões, mas daqui a pouco fica-
mos sem dinheiro e as palavras, por mais bonitas e inspiradoras que sejam, não vão pagar as contas. A verdade é que não percebemos nada, de nada. Fazemos as nossas opiniões com base no senso comum, não procurando informação, assim como os economistas, os políticos, os comentadores, que nada sabem. E porquê? Porque falta o essencial nisto tudo, que é responder, pura e simplesmente, ‘Não sei!’. Se somos ‘ignorantes’, não devemos ter medo de o admitir. Só afirmando ‘não sei’ é que vamos aprender! Alguém nos explicará ou, então, nós próprios teremos de a informação. Só assim podemos e temos autorização para falar. O grande erro desta crise é que os nossos políticos têm medo de dizer ‘não sei’!. Ao pensar que sabem tudo, acabam por estragar e tomar decisões que colocam Portugal em risco. ‘Não sei’ deverá ser a resposta até que saibam, efetivamente, como se governa um país. Deverão estudar, em equipa com vários profissionais, a nossa situação. Devem ir buscar ideias a outros países que podem resultar no nosso. Devem ouvir o povo. Só desse modo podem e devem tomar atitudes que irão mudar a vida dos portugueses. Custa muito dizer que ‘não sei’, mas custa ainda mais ver pessoas eleitas por nós a tomarem decisões ‘sem pés nem cabeça’. Por enquanto, a única coisa que posso garantir visto que ninguém diz ‘não sei’, é que “sabichões há muitos, seu palerma”. * Estudante de Psicologia
Gandas noias
Celso Neto*
Durante algum tempo (pouco) estranhei a capacidade de análise e de antecipação do “Professor Marcelo! Confesso que perdi muito tempo a ouvi-lo!” O ‘tratante’ disfarça bem... acerta umas, erra outras e o povo lá se vai colando ao televisor para ouvir o ‘mestre de culinária política’, especialista em ‘omeletas sem ovos’ e ‘temperos exóticos’ sem gordura... (Para a Micas Zarolha, pedinte de profissão, Marcelo é o “expoente máximo” e só não é o “máximo divisor comum”, porque, como afirma com imponência, não sabe contar pelos dedos!) O “P macambúzio” parece continuar a elogiar a memória de elefante e o poder argumentativo do atirador de pedras para as águas turvas do charco, para as tornar cada vez mais sujas! O pagode considera-o um crítico do Poder (de que faz parte integrante) quando tudo não passa de uma ‘almofada’ para amolecer a oposição, tentando fazer crer que no ‘clube dos salteadores’ reina a democracia e existe pluralismo ‘cupular’! Quando apareceu o ‘ganda noia’, ‘a coisa’ tornou-se inquietantemente
evidente, pois o ‘pequenitates’ não se limita a dar uns bitaites acerca do que vai acontecer... ‘adivinha tudo’, pura e simplesmente! Como mera hipótese académica, comecei por colocar a mim próprio, a possibilidade de serem bruxos, astrólogos ou discípulos da Maya, mas logo desisti da ideia, porque não reconheço aos humanos ‘dotes de adivinhação’ (como diria, talvez a presidente da AR)! Descartada tal hipótese, só me resta a certeza de que para ‘adivinharem’ e preverem tantas coisas, têm que ter um ‘exército’ de bufos, bufinhas e aprendizes que lhe transmitem as informações fidedignas para poderem tratá-las à sua maneira, desde que isso não colida com os interesses dos ‘bandeirantes’ da Corruptlândia! Acertar em tudo ou em parte é apenas uma questão de marketing de imagem e de oportunidade para o Poder (onde rastejam, por ausência de coluna vertebral). Ambos são a ‘manchete’ que o Governo precisa e o estado lastimoso do país recomenda! (...) * Professor
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
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Visão de futuro Causa comum Momento de reflexão
No passado dia 28 realizaram-se as primeiras eleições primárias no Partido Socialista, para a escolha do seu candidato a primeiro ministro. Estas eleições foram o culminar de uma campanha eleitoral interna que prendeu durante meses a atenção da comunicação social e dos portugueses. E mais uma vez o PS foi pioneiro, apresentando aos portugueses um sistema electivo queconfirma a sua pluralidade e maturidade democrática e que constitui um modelo de participação civica que certamente será adoptado por outros partidos. O PS elegeu o seu candidato a primeiro ministro abrindo a decisão sobre esta escolha a todosaqueles que mesmo não sendo seus militantes, nela quiseram participar. Naturalmente que durante a campanha, que foi muito longa e desgastante, se cometeram alguns erros e excessos, mas o resultado final foi extraordináriamente positivo tendo participado nestas eleições, que ficarão para sempre na história da democracia portuguesa, muitas dezenas de milhares de militantes e simpatizantes do PS. O candidato vencedor foi o Dr. António Costa que ganhou as eleições com uma vitória cuja expressão constitui um excelente ponto de partida para a necessária união de todos os militantes e apoiantes do PS, em torno de um projecto politico verdadeiramente mobilizador. Enquanto candidato apresentou aos portugueses na sua campanha eleitoral, uma agenda para uma década que consubstancia uma nova visão estratégica para Portugal, apostada na valorização dos nossos recursos, na modernização das instituições e do técnico económico, na coesão social. Agora como lider da oposição, irá apresentar um projecto de desenvolvimento económico e social capaz de Mobilizar Portugal e os portugueses e de lhes devolver a confiança no futuro. O País precisa de um partido socialista forte e coeso, que combata as politicas desastrosas deste governo que continuam a empurrar Portugal e os portugueses para um empobrecimento progessivo. Um governo completamente divorciado dos portugueses eliderado por um primeiro ministro envolto em polémicas que desgastam a sua já fragilizada imagem. António Costa demonstrou logo na noite eleitoral, o seu empenhamentoem derrotar o atual governo PSD/CDS, afirmando no seu discurso de vitória que este é “o primeiro dos ultimos dias deste governo”. Estou certo que este é um desejo que a maioria dos portugueses, espera ver concretizado. * presidente da Comissão Política Concelhia do PS
Joaquim Jorge*
O tempo ajudou e a festa foi excelente. A boa disposição imperou, a participação das pessoas foi enorme os eventos que ocorreram em simultâneo foram muito bons. Acima de tudo a organização que mais uma vez funcionou em Oliveira de Azeméis. Falo, claro está, de mais uma edição da Noite Branca em Oliveira de Azeméis. Esta festa começa já a transformar-se numa referência a nível nacional. São vários os concelhos que vão promovendo esta festa, mas dito por quem conhece outras festas, de outros concelhos, não se comparam à nossa, especialmente pela qualidade e pela adesão popular. Nem o inevitável adiamento do evento por uma semana, por razões climatéricas, tirou gente à festa. O espírito positivo dos Oliveirenses, a alegria e a animação deveriam fazer pensar muitos dos que persistem em dizer mal de tudo o que existe e é feito em Oliveira de Azeméis. Afinal de contas, em Oliveira de Azeméis acontecem coisas muito boas. Em Oliveira de Azeméis acontece. Somos hoje um concelho referência na educação, no mundo empresarial, na cultura, na proteção social e na qualidade de vida. Simultaneamente,somos hoje um município com as contas controladas, com um projeto financeiro responsável que nos permite encarar o futuro de uma forma positiva. Temos uma gestão competente. Gostaria de efectuar também uma referência de carácter nacional. A boa notícia da semana que passou foi o anúncio do aumento do salário mínimo nacional para 505 euros. Os Portugueses mereciam esta boa noticia e os trabalhadores (que tanto sofreram nos últimos 3 anos as vicissitudes dos sacrifícios impostos por uma ajuda da troika, necessária após o PS ter colocado o país perto da bancarrota), começam agora a ver sinais de esperança, começam a sentir que afinal de contas os sacrifícios necessários para salvar Portugal valeram a pena. É um aumento de 20 euros, que ainda assim não permite colocar o salário mínimo nacional num valor elevado. Mas fico indignado quando ouço alguns intelectuais de esquerda dizerem que para aumentar para 505 euros era preferível o governo e os parceiros sociais estarem quietos, e que tudo isto não passava de uma manobra de propaganda. Esses que criticam e que seguramente recebem mensalmente vários milhares de euros, deveriam perguntar a quem ganha o salário mínimo, se 20 euros a mais são ou não são significativos. Podem não ser suficientes, mas lá que ajudam, ajudam. * vice-presidente da secção Política do PSD
José Campos*
Estimados leitores no último Sábado tivemos mais uma reedição da “Noite Branca” que tem vindo a conquistar um lugar de destaque nos momentos de diversão dos oliveirenses. Após o adiamento da semana passada, provocado pelo mau tempo que se tem vindo a sentir ultimamente, cheguei a temer que o S. Pedro voltasse a castigar os oliveirenses pelas previsões Miguel que iam saindo sobre a meteorologia Portela* para o dia do evento. Felizmente desta vez a meteorologia ajudou e tivemos as condições ideais para uma noite branca fantástica em Oliveira de Azeméis. Tudo se conjugou para que pudéssemos usufruir de uma noite de lazer ao melhor nível e para que Oliveira de Azeméis voltasse à rua para um saudável convívio. Foi um ambiente descontraído e de festa que foi possível encontrar no centro urbano de Oliveira de Azeméis para aqueles que procuraram passar alguns bons momentos na noite do último Sábado. Está de parabéns a organização pelo espetáculo montado, onde a logística resultou muito bem e onde a animação de rua superou as minhas expectativas e penso que a de muitos dos que por lá circularam durante a noite. Também estiveram de parabéns os populares que acederam ao desfio da organização e se vestiram de branco para alinhar na festa que lhes foi proposta. Uma palavra de reconhecimento para os comerciantes e associações que acederam a colaborar neste evento e cujo empenho foi percetível ao longo de todas as ruas que estiveram envolvidas neste evento. A perseverança dos comerciantes e associações do concelho tem sido muito importante para manter Oliveira de Azeméis resiliente perante a crise que teima em castigar estas atividades. Deixo aqui o meu reconhecimento à visão da autarquia de apostar neste evento, apostando naquilo que demonstra procura por parte da população, procurando desta forma revitalizar o centro urbano de Oliveira de Azeméis. É importante perceber o que motiva a população a despender o seu tempo livre em Oliveira de Azeméis e, até não considero errado apostar em caminhos diversos, pois é na base da tentativa que podemos aprender com as reações da população à oferta que lhe é disponibilizada. Muitas vezes, em primeira instância, o melhor retorno que uma atividade poderá dar ao nosso concelho não será o financeiro, será o de revitalizar a atratividade dos forasteiros para cá virem, despois sim, teremos o retorno financeiro para o nosso comércio e serviços. Despeço-me com amizade * presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP
30 de setembro de 2014
desporto
FUTSAL> VITÓRIA JUSTA DO FCA ANTE O BEIRAMAR
E a Supertaça veio para Oliveira de Azeméis S.C. BEIRA MAR, 3 (1) FUTSAL AZEMÉIS 3 (4) Beira Mar: Maldonado; Gil (1), Hernâni (2), Peixinho e Fábio Lopes. Jogaram ainda: Dudu, Leitão, Tiago, Diogo e Sidônio. - Treinador: Fernando Rocha Futsal Azeméis: Inácio; Ruca, Hélder, Joel e Paulo Azevedo (1); jogaram ainda Gerson, Spock (1), Lourenço, Pedro Sousa (1), Marcelo (1), Andorinha, Reanto. - Treinador: Ricardo Canavarro Árbitros: Eduardo Coelho, Vitor Alves. Cartões amarelos: Gerson, Hélder, Joel, Lourenço e Pedro Sousa; Tiago Silva. Cartão vermelho : Dudu.
Grande jogo, muita emoção, ‘nervos à flor da pele’. Frente a frente, as duas melhores equipas de 2013/2014: O campeão BeiraMar e o vencedor da Taça, Futsal Azeméis. O conjunto oliveirense ‘vingou-se’ e arrecadou mais um troféu.
O FC Azeméis conseguiu mais uma taça para o seu palmarés
e o Beira-Mar tinham nesta partida um ‘ajustar de contas’ entre aqueles emblemas. Com efeito, tratou-se de um encontro referente à época passada que só se realizou no último domingo devido a todo o processo que se verificou no fim da temporada, por situações irregulares em jogos do Beira-Mar e relativamente às quais o FCA apresentou, sem sucesso, vários recursos à AF Aveiro. Neste ‘tudo ou nada’, o Azeméis entrou bem muito Tanto quanto o título em si, pressionante e a equipa de o Futsal Clube Azeméis (FCA) Aveiro respondia na mesma
moeda, com linhas altas e também pressionando a saída da bola. A equipa oliveirense ia tendo superioridade na partida, mas começava a brilhar o guarda-redes Maldonado, da equipa do Beira-Mar, com grandes defesas. E quando menos se previa e ‘fruto’ de uma perda de bola o Beira-Mar abriu o ativo. Os comandados de Canavarro sentiram o abalo, mas não desistiu, aliás como foi seu apanágio em todo o desafio. Infelizmente, após mais uma grande defesa do guardião do Beira-Mar e uma rápida repo-
sição de jogo, surgiu o 0-2. De novo, os homens de Oliveira de Azeméis foram à luta e, num lance em que o jogador Dudu evitou o golo com a mão, surge um penálti. O empate era mais do que provável, mas Maldonado voltou a ser gigante e impediu o golo. Só nos minutos finais da primeira parte Marcelo marcou o primeiro do FCA. A segunda parte inicia-se com a mesma toada, mas, desta vez, não foram precisos muitos minutos para o FCA marcar. Num lance de insistência e após várias defesas
do guarda-redes Pedro Sousa empatou a partida. Muito fortes, os de Oliveira de Azeméis foram à procura da cambalhota no marcador. Esporadicamente o BeiraMar conseguia atacar a baliza do FCA, contudo, numa dessas vezes, atirou ao poste num bom lance de contra ataque. Quando faltavam 2’11’’ para jogar, o capitão beiramarense tira um coelho da cartola e volta a colocar os aurinegros na frente. Mas, mais uma vez, o FCA não desistiu. Ricardo Canavarro apostou no quinto elemento, mas a opção não parecia surtir o resultado desejado. Após desconto de tempo pedido por aquele treinador, a 40 segundos do fim, um lance ensaiado culmina no golo do empate. Foi o delírio para os jogadores e para a claque do FCA, que também media forças com a do Beira-Mar. No prolongamento, o jogo já não foi tão intenso quanto no tempo regulamentar e a Super Taça foi decidida na lotaria das grandes penalidades. Aí o Azeméis foi mais feliz e marcou três, contra apenas um do BeiraMar.
FUTSAL FEMININO> PINDELO MELHOR DO QUE O NEGE
Eficácia volta a ser premiada PARC, 5 NEGE, 2 PARC: Lara Tavares; Liliana, Daniela Ferreira, Filipa e Raquel. Jogaram ainda: Carolina, Joana Fernandes, Daniela Pinho, Lena, Joana Silva e Tuka. - Treinador: Francisco Monteiro. NEGE: Maria Alves; Bárbara, Luana, Paula Graça e Sara Oliveira. Jogaram ainda: Maria Sá, Mariana Vaz, Ana Moreira, Beatriz Pires, Cristiana, Alicia Viegas e Cátia Baptista. - Treinador: André Graça. Jogo no Pavilhão da PARC Marcadoras: Raquel (2), Filipa, Daniela Ferreira, Joana Silva e Alicia Viegas.
Por via de alteração de calendário, a P.A.R.C. voltou a jogar em casa. Desta vez, frente a uma equipa que vem vindo a crescer e que, no atual plantel, conta com a maioria das jogadoras juniores que na época passada conseguiram chegar à final da prova extra. Ante o NEGE, as pindelenses entraram, como lhes competia, a mandar no jogo e, ainda sem criar grandes oportunidades, chegaram cedo à vantagem: À passagem do minuto 4, Raquel, com um
remate forte e certeiro, abriu o marcador. Dois minutos volvidos, Raquel bisou. E quando se pensava que as auri-negras iriam ter uma noite tranquila, no minuto seguinte, uma infelicidade de Filipa resulta em autogolo e o jogo fica relançado. Até ao intervalo ambas as equipas praticaram um fraco jogo de futsal, mas com alguns pormenores táticos interessantes. Para a segunda parte, as comandadas de Francisco Mon-
teiro vinham com disposição para assumir o favoritismo e Filipa redimiu-se do autogolo, tendo, com remate certeiro, feito a bola entrar na baliza certa. Galvanizadas, as locais queriam arrumar com a questão do resultado rapidamente. E conseguiram, por intermédio de Daniela Ferreira, fazer o 4-1, com uma jogada do novo formato imposto na equipa pelo comando técnico. Sem grandes ocasiões criadas mas com boa circulação
de bola, Joana Silva dá o seguimento ideal a uma excelente triangulação e, isolando-se, coloca um fim sobre eventuais dúvidas quanto ao vencedor. Porém, e sem ninguém esperar, pois foram raras as vezes que as forasteiras chegaram à baliza contrária, Alicia Viegas ainda conseguiu reduzir, fixando o marcador em 5-2, um resultado justo que premeia a eficácia, a qual tem vindo a justificar o êxito da equipa da P.A.R.C. nesta temporada. NUNO SANTOS
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
TAÇA DE PORTUGAL> CESARENSE ‘CAIU DE PÉ’ NA II ELIMINATÓRIA
Faltou alguma sorte e eficácia FC CESARENSE, 1 SP. COVILHÃ, 3 FC Cesarense: Janita; Hugo Silva (Bruno Silva, 86’), Ruben Gomes, Tó Frangolho (Belinha, 66’), Mauro, Abulai, Oliveira (Renã, 75’), Leo, Batista, Careca e Vitor Fonseca – Treinador: Martelinho. SP. Covilhã: Taborda, Vitor Massaia, Nana K, Zé Tiago, Elenilson (Tiago Mendes, 55’), Edgar, Tatuí, Adriano (Bilel, 55’), Gilberto, Soares e Erivelto (Yannick, 73’) – Treinador: Francisco Chaló. Jogo no Estádio do Mergulhão, em Cesar Árbitro: Vasilica Iancu (AF Vila Real), auxiliado por Bruno Pereira e Bruno Costa Marcadores: Ruben Gomes (12’), Zé Tiago (15’), Bilel (60’), Yannick (90+1’). Cartões Amarelos: Vitor Fonseca (23’), Tó Frangolho (52’)
O Cesarense saiu da Taça de Portugal com a cabeça erguida, perante um adversário com melhores argumentos, mas, em muitos momentos do jogo, a equipa e adeptos acreditaram que seria bem possível seguir em frente.
O Cesarense conseguiu uma boa exibição
dobrados. Os primeiros remates do jogo e à baliza do experiente Taborda saíram dos pés de Leo. Aos 12’, Leo segue com a bola pela direita, cruza para a área. Esta é desviada por Mauro e cai nos pés de Ruben Gomes, que desfere um remate certeiro para golo. O Cesarense colocava-se na frente no marcador, justificando o bom início de jogo. O adversário não se intimiR. CASTRO dou, respondendo, quase de imediato, através de Zé Tiago Ao contrário das últimas que, livre de marcação e à enpartidas para o campeonato, a trada da área, desferiu um poequipa entrou muito bem no tente remate, voltando a colocar jogo, concentrada, muito con- tudo igual. O Covilhã passou a fiante e ao ataque, com Leo em ter mais posse de bola, criando, plano de evidência, obrigando assim, mais dificuldades aos os leões da serra a cuidados re- alvi-negros. Mas o Cesarense,
sempre que podia, procurava acercar-se da baliza de Taborda com perigo. Aos 25’, na sequência de um canto cobrado por Abulai, a bola chegou a Vitor Fonseca, que não conseguiu cabecear com eficácia, com a bola a sair junto ao ferro superior. Aos 40’, a bola é cruzada da esquerda e Leo cabeceia com convicção, mas a bola bate no poste. Infelicidade de Leo, que esteve sempre muito ativo em toda a partida, criando muitas dificuldades à defensiva do Covilhã. A partida chegou ao intervalo empatada. No reatamento, começou muito frouxa e com o Covilhã a procurar manter sempre a bola em sua posse. Aos 60’, numa jogada que,
aparentemente, não oferecia perigo, Bilel recebe a bola à entrada da área e, com rapidez e eficácia, desfere um remate colocado fazendo a bola anichar-se no fundo da baliza à guarda de Janita. Estava feita a reviravolta, com alguma injustiça. O Cesarense arriscou tudo e, com a ajuda das substituições, procurou chegar ao empate e, no mínimo, levar o jogo para o prolongamento. Seria o melhor período dos anfitriões. A equipa procurava lançar Mauro em rápidos contra-ataques. Abulai encarregava-se de criar perigo, através dos lances de bola parada ou procurando dar a melhor sequência aos muitos cruzamentos para a área. Mas faltou alguma sorte e eficá-
cia. Aos 74’, Mauro cruza para a área, onde surge Abulai a rematar com muito perigo, mas a bola saiu pela linha de fundo e ‘queimou’ o poste. Cinco minutos depois, o Cesarense dispôs de uma soberana oportunidade para empatar. Abulai coloca a bola em Renã e este, já dentro da pequena área, cruza para trás, onde surge Mauro que, mesmo em desequilíbrio, remata para a baliza, contudo,Taborda consegue agarrar a bola e evitar milagrosamente o golo. Aos 86’, seria a vez de Hugo Silva rematar com muito perigo, porém, a bola saiu, ligeiramente, por cima da trave. Nos últimos minutos da partida, os leões da serra passaram por maus momentos, com o Cesarense nitidamente por cima mas a não ser eficaz q.b.. Já em período de descontos, o Sp. Covilhã ‘matou’ a partida ao marcar através de Yannick, dando a melhor sequência a um rápido e mortífero contraataque. Apesar de afastado da Taça de Portugal, em que o Cesarense depositava grandes esperanças em chegar longe, a equipa caiu de pé e realizando uma excelente partida. Muita raça, vontade e querer não foram suficientes para levar de vencida uma equipa mais madura e eficaz. A próxima partida será realizada, novamente, no Mergulhão, com o SJ Vêr, referente à 5.ª jornada do CNS.
>TAÇA DE PORTUGAL
Oliveirense segue em frente na prova Alfredo Pinho
OLIVEIRENSE, 2 MONTEMOR, 0 Oliveirense: Hélder Godinho, Carela, Angelo, Sérgio, Bruno Simão, Bru, Zé Pedro (Tiago Silva, 75’), Pedro Moreira, Rui Lima (Renan, 59’), Carlitos (Patrick, 84’) e Ivan Santos. - Treinador: Artur Silva Marques. Montemor: Elói, Gamboias, Calu, Samiro, Monteiro, Rui Pereira (Gilson, 79’), Valdo, Bruno Mendes (João Prates, 23’), Carlos André, Jair (Juliano, 79’) e Luis Tavares. Treinador: Pedro Paulo. Jogo no Estádio Carlos Osório, Oliveira de Azeméis Árbitro: João Capela (Lisboa). Cartões amarelos: Samiro (4’), Rui Pereira (19’), Monteiro (25’). Cartões vermelhos: Pedro Moreira (17’), Elói (23’), Gamboias (63’). Marcadores: Carlitos (42) e Renan (69’)
Foi sem surpresa que a Oliveirense venceu, este último sábado, o União de Montemor, em jogo a contar para a segunda
eliminatória da Taça de Portugal. Carlitos e Renan foram os protagonistas do encontro disputado no Estádio Carlos Osório, ao marcarem os golos da vitória. Apesar do favoritismo unionista, que jogava com uma equipa que milita no Campeonato Nacional de Seniores, a missão ficou bastante facilitada, logo aos 17 minutos, com a expulsão de Pedro Moreira. Aos 23’, João Capela voltou a puxar da cartolina vermelha, desta feita, para a exibir a Elói, deixando os forasteiros com menos dois em campo. O festival de expulsões não estava, contudo, ainda encerrado, já que também Gambóias foi mais cedo para o balneário. Com mais três em campo, a
UDO foi gerindo a partida, que lhe valeu a passagem à fase seguinte da Taça de Portugal, com Carlitos a abrir o ativo aos 42’ e Renan a fechar as contas aos 63’. Na II Liga, a Oliveirense segue com 14 pontos, os mesmos que o União da Madeira. O Chaves encontra-se em terceiro lugar, com 16, e o Benfica B em segundo, com 17. Em primeiro está o Freamunde, que, ao fim da segunda-feira da semana transata, cumpriu a oitava jornada ante o Sporting B, ao qual venceu por 0-2 e somou os três preciosos pontos que o guindaram para o topo da tabela. Na próxima jornada (01 de outubro) há deslocação da UDO ao Atlético CP (penúltimo classificado) enquanto, no fim de semana, há receção ao Braga B.
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
DESPORTO
> I DISTRITAL
I DISTRITAL> BIS DE QUIM PEDRO MANTÉM EQUIPA BUSTELENSE SÓ COM VITÓRIAS
Cucujães arranca empate
Bustelo já é líder isolado
ALBA, 1 AC CUCUJÃES, 1 Alba: Pedro; Nené, Aidos (Pesquina, 80’), Casal, Hélder, Zé Bastos, Stéphane, João Aidos (Tica, 80’), Alex (Sena, 32’), Rúben e Resende. - Treinador: Hugo Oliveira. AC Cucujães: Carregosa; Vasco, Cris (Álvaro, 78’), Brinca, Bruno Resende (Pedrinho, 71), Márcio, João Lamas, Luís Ribeiro, Júlio Coronel, Dani e Sales (Luís Ferreira, 53). Treinador: Hugo Gonçalves. Jogo no Estádio Municipal de Albergaria-a-Velha Árbitro: Eunice Mortágua, auxiliada por Hugo Silva e André Ferreira. Cartões amarelos: Luís Ribeiro (27 e 69), Nené (45), Zé Bastos (50 e 85), Dani (55), Vasco (59), Rúben (70 e 92), João lamas (91), Márcio (94), Casal (95), João Aidos (92). Cartões Vermelhos (a.a.): Zé Bastos, Luís Ribeiro e Rúben.
A jogar fora, frente a um candidato ao título, o Cucujães procurava vencer para permanecer no topo da tabela. A partida começou com o Alba com mais bola e, logo aos 6’, Stéphane isolou-se, mas o estreante na baliza do Cucujães, Carregosa, evitou o golo com uma excelente mancha. O Alba continuou a dominar, mas sem criar perigo, até que, aos 24 minutos, uma perda de bola do Atlético originou o golo de Zé Bastos. Aos 39’, Carregosa logrou evitar o segundo do Alba, com uma grande defesa, após cabeceamento de Stéphane. Até ao intervalo, registo para a não expulsão de Nené, que agrediu Brinca e só viu o amarelo. Na segunda parte, o Cucujães entrou mais solto, contudo, aos 69’, uma contrariedade com a expulsão de Luís Ribeiro. Mesmo a jogar com menos um, o Cucujães empatou o desafio, com uma jogada de insistência da direita do ataque, com Pedrinho a rematar e, na tentativa de aliviar, Rúben fez autogolo de cabeça. Até ao final o Alba ainda ficou reduzido a nove elementos em campo, mas o marcador não se alterou. No final, empate que se ajusta pela melhor primeira parte do Alba e pela boa reação do Cucujães, numa altura em que jogava apenas com dez unidades.
Nesta partida em que o Bustelo encontrava pela frente um opositor, teoricamente, candidato aos lugares cimeiros, a equipa local entrou muito bem nesta partida da 3.ª jornada da I Divisão do Campeonato Distrital de Aveiro.
S.C.BUSTELO, 2 O. BAIRRO, 0 S.C. Bustelo: Jorge; Paivinha, Mendes, Paulo Jorge, Zé Pedro; Tiago Filipe, Dani, Quirino (Muge, 85’), Azevedo (Zé Paulo, 77’); Inverno e Quim Pedro (Miguel Soares, 47’). - Treinador: Carlos Manuel Jogo no Estádio da Quinta do Côvo Árbitro: Tiago Oliveira (Aveiro) Cartão amarelo: Mendes (74’) e Inverno (84’) Marcador: Quim Pedro (10’e 39’)
de bola parada, Quim Pedro apareceu com o seu instinto de ‘matador’ e fez o primeiro FILIPE OLIVEIRA golo da partida. Os comandados de Carlos Com efeito, os anfitriões Manuel, com uma primeira dispuseram de algumas si- parte de grande nível, iam tuações de golo que foram criando várias oportunidades, sendo evitadas pela defen- as mais flagrantes na sequênsiva contrária, mas as linhas cia de lances de bola parada. recuadas dos forasteiros Os visitantes iam, contudo, nada puderam fazer quando, conseguindo aguentar a presna sequência de um lance são, até que perto do interva-
lo e após uma insistência de Inverno, que roubou a bola a um jogador visitante, Quim Pedro é servido para finalizar com êxito, sem hipóteses para o guardião contrário. Pouco depois, o mesmo Quim Pedro viria a ser substituído devido a lesão. Na segunda metade, o conjunto visitante entrou melhor e até conseguiu sacudir a pressão exercida pelos locais na primeira parte. A equipa bustelense, que poderia ter feito algo mais neste período, acabou por conseguir defender bem a vantagem sem permitir qualquer lance de perigo para a baliza de Jorge. Aos poucos, o conjunto da casa foi, novamente, tomando conta do jogo, conseguindo impor o seu futebol de posse de bola e circulação. Nos últimos quinze minutos,
criou inúmeras dificuldades aos visitantes e poderia mesmo ter dilatado a vantagem, mas Inverno, por duas vezes, não conseguiu dar o melhor seguimento desperdiçando duas soberanas ocasiões, algo que não é muito habitual no avançado local. O resultado não viria a sofrer mais alterações, com uma vitória justa da melhor equipa em campo que agora lidera, isolada, a tabela, aguardando pelo resultado do União de Lamas que poderá igualar o Bustelo caso vença o jogo que tem em atraso. Na próxima jornada, há visita ao reduto do Águeda, outro sério candidato aos primeiros lugares, onde se espera o apoio de todos os adeptos, para que a equipa prossiga nesta senda vitoriosa.
> FC PINHEIRENSE
Empate ao cair do pano O Pinheirense entrou na partida a mostrar que queria vencer o jogo, conseguindo criar várias oportunidades. A primeira, aos nove minutos, através de Rato, na sequência de um canto. Os visitantes não facilitaram a vida aos da casa e quase marcaram aos 25’, por Tiago, que desperdiçou frente ao guarda-redes. Ao intervalo, o jogo estava empatado a zero. A segunda parte foi marcada por cartões e expulsões. O Pinheirense continuou a criar oportunidades de inaugurar o marcador, mas foi o Alba que marcou primeiro, num lance protagonizado por Tiago, aos 60’, mas em que ficam as dúvidas quanto a um fora de jogo. A partir daí, o Pinheirense dominou e não desistiu de procurar o empate. Benjamim ainda introduziu a bola nas redes do Alba B aos 70’, mas viu o golo anulado. O empate chegou aos 89’, com a assinatura de Figueiredo, que cobrou, com sucesso, uma uma grande penalidade. Arbitragem normal mas muito exigente.
PINHEIRENSE, 1 ALBA B, 1 Pinheirense:Hugo, Caxana, Benjamim, Rafina, Freddy, Miguel, João Silva, Carlos, Pardal, Rato, Figueiredo. Jogaram ainda: Toninho (62’), Guga (73’) e Fábio (82’). Treinador:Rui Patricio. Alba B:Carvalheira; Rafa, Bruno, André, Bruno Lopes, Diogo Resende, Diogo Carvalho, Pedro Costa, Tiago, Filipe Tavares, Tiago Gomes. Jogaram ainda: Daniel (72’), João Tavares (78’) e Emanuel (89’). - Treinador: Eduardo.
O Pinheirense conseguiu empatar já perto do fim
Jogo no Estádio Jaime Rocha Árbitro: Antonio Resende Cartões amarelos: Rafa (25’), Miguel (55’ e 76’), Diogo carvalho (76’), Bruno Lopes (81’), Tiago(83’ e 90’), Tiago Gomes (84) e Emanuel (90’). Vermelho direto: Pardal (90’, no banco). Marcadores: Tiago (60’) e Figueiredo (89, g.p.). PUB
DESPORTO
Terça-feira, 30 de setembro de 2014
II DISTRITAL (B)>AINDA HÁ MUITO TRABALHO A FAZER NA EQUIPA DO PALMAZ
Resolvido na primeira parte A receção à equipa da AD Valonguense marcou a estreia do Palmaz na edição 2014/2015 da II Divisão Distrital da AF Aveiro.
Resultado injusto RC Nogueirense: Bairrada; Pina (Gustavo 70’), Caetano, Rêgo, F. Gama, F. Oliveira, Vidal, Brunito (Xavier 80’), Torres, Marquito, e Xará (Sá 80’). Alvarenga: J.Paulo; Vitinha, Zé Testinha, Zé Manuel, Fintas, Rui Pedro (Telmo 45’), Soares, Agostinho (Diogo 90’+2), Xavi, Pirata e Traquina (Daniel 87’). Jogo no Complexo Desportivo Minas do Pintor em Nogueira do Cravo. Cartões amarelos: F.Oliveira, Marquito, Xará, Traquina, Zé Manuel, Soares, Zé Testinha e Xavi. Árbitro: Nuno Camarinha, auxiliado por Daniel Sá e Ângelo Ferreira. Marcadores: Torres 10’ (g.p), Pirata (22’, p.b., e 54’), Zé Manuel (68’, g.p.) e Telmo (80’).
O Palmaz estreou-se com uma derrota volumosa
meida fez subir as suas linhas e a equipa de Palmaz começou a ganhar bolas no meio campo, criando situações de jogo no terço defensivo da equipa de Valongo do Vouga. Ainda assim, o ataque da equipa da casa não teve arte nem engenho para criar verdadeiro perigo e incomodar o guardião Flávio. A 25 minutos do fim, o central e capitão palmacense, Pileca, numa disputa de bola dura, e já com algum nervosismo à mistura, é ad-
moestado com o cartão vermelho direto. Pouco depois, em mais um lance de desconcentração da defesa local numa saída de bola corrida, a equipa da AD Valonguense fez mais um golo e avolumou o marcador, fixando o resultado final. Há muito, muito trabalho a fazer no seio da ADRC Palmaz no que se refere ao entrosamento de um plantel com muita juventude e jogadores acabados de chegar ao clube. Resultado justo, com uma
arbitragem um pouco complicada com muitos incidentes à mistura. O árbitro principal nem sempre foi bem auxiliado, concretamente, pelo assistente do lado da bancada do Parque Desportivo de Palmaz. Nota para a boa afluência de público, acima do que normalmente se verifica em Palmaz e com bom apoio proporcionado a ambos os conjuntos. Na próxima jornada, o Palmaz visita o reduto do Valecambrense, dia 05 de outubro, pelas 15h00.
> II DIVISÃO DE AVEIRO SÉRIE B
S. Roque vence jogo difícil
O S. Roque conquistou uma importante vitória
Partida difícil contra um adversário direto, mas, desde cedo, a equipa do S. Roque tomou conta do jogo, começando a criar oportunidades de golo, faltando, todavia, o acerto no último passe. Joel e Joao Paulo eram exemplos disso, até que ao minuto 28 o segundo descobre Vasco na esquerda. Este, na cara do guardião forasteiro, rematou cruzado e fez o primeiro para o
> ALVARENGA POUCO FEZ PARA VENCER O NOGUEIRENSE
R.C. NOGUEIRENSE, 2 ALVARENGA, 3
PEDRO R. VIDAL
Sabia-se, à partida, que seria um jogo de elevado grau de dificuldade para o jovem conjunto comandado por Pedro Almeida, frente a um opositor bem mais experiente, naturalmente, com outros argumentos e que provém da I Divisão Distrital. A primeira parte veio a revelar-se fatal para as aspirações dos visitados. A partir dos 15 minutos e de forma consecutiva, as redes à guarda de Márcio Vieira foram sendo, sucessivamente, balançadas e o resultado cifrou-se num pesado 0-4 ao intervalo. Diga-se que a percentagem de eficácia da equipa forasteira foi impressionante, com cinco remates a proporcionarem quatro golos. Apenas num deles o guarda-redes da equipa da casa podia ter feito mais e melhor. Na segunda parte, Pedro Al-
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S. Roque. A resposta não tardou: Três minutos volvidos, através de um canto, a equipa da casa chegou ao empate. Luís ainda defendeu o primeiro remate, mas nada pôde fazer na recarga. O intervalo chegava com o empate a penalizar o plantel comandado pelo mister Aurélio Fonseca, vendo o seu conjunto a entrar para a segunda parte a mandar no jogo.
Contudo, faltava o golo, que só chegou ao minuto 70: Após insistência do ataque canarinho, Joel devolveu a vantagem ao S. Roque. O final da partida aproximava-se com a bola a ser muito disputada a meio campo e com muita solidariedade dos atletas sanroquenses. Resultado justo, numa partida sempre difícil e bem arbitrada pela equipa chefiada por
Ilídio Castro Matos. O onze inicial para este encontro foi constituído pelo guardião Luís e por Talheiro; Xavi; Marco, Vasco; Tiago; Dani; Fábio; Joel; João Paulo e Leonardo. Jogaram ainda Guedes, Fi e Marcelo. A direção do GD S. Roque informa que, no próximo dia 03 de outubro, vai realizar-se uma caminhada noturna pelas ruas da vila, às 21h00. F. ALMEIDA
Um início forte do Real Clube Nogueirense, com várias penetrações até à área, uma das quais resulta numa grande penalidade convertida por Torres aos 10’. Começava bem o jogo para a equipa de Nogueira do Cravo. Pouco tempo depois, surge o segundo golo do Real, após um livre batido para a área por F. Gama em que Pirata (Alvarenga), desvia a bola para dentro da própria baliza. Estava feito o 2-0, numa primeira parte de grande nível do Real Clube Nogueirense. No início da segunda parte, os anfitriões poderiam matar o jogo quando, aos 50’, Xará surgiu isolado, mas não conseguiu marcar o terceiro golo. Porém, aos 54’, Pirata reduziu para 2-1. Os visitantes chegariam ao empate por Zé Manel na conversão de um penálti aos 68’. A equipa de Alvarenga viria a fazer a cambalhota no marcador, aos 80’, por Telmo. Pelo que fez na segunda parte, o Alvarenga, de algum modo, justificou o resultado final. O Nogueirense, apesar de ter perdido perante os seus adeptos, mostrou que possui equipa para alcançar resultados positivos fora do seu ambiente. ALÍRIO COSTA
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DESPORTO
> GRUPO DESPORTIVO DE FAJÕES
Aula de zumba foi um êxito No dia 21 de setembro, o pavilhão da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fajões esteve lotado. Uma bela moldura humana juntou-se para ajudar o Grupo Desportivo Fajões, participando numa aula de zumba. Com cerca de 60 praticantes, foi satisfatória a adesão a esta iniciativa, que teve como responsável por grande parte do êxito a professora Simone Almeida, devido à paixão e intensidade que transmite durante as suas aulas. Agradada com o balanço final do evento, a direção do Grupo Desportivo de Fajões (GDF) agradece àquela moni-
Evento salda-se em balanço positivo
tora, a todos os intervenientes e, claro, “a grande ajuda, colaboração e boa vontade do presidente e da restante direção dos Bombeiros Voluntários de Fajões pela cedência do pavilhão da
corporação”, bem como “ao grupo de jovens que disponibilizou o palco e ajudou no transporte, na montagem e desmontagem do mesmo, e ao José (Zé) por, mais uma vez, ajudar com o som”.
Seniores do GD Fajões estão de volta Depois de sete anos de paragem, o GDF volta a ter equipa sénior e começa já este domingo, dia 05 de outubro, em Paços de Brandão, frente ao
U.C. Cruzeiro. A partida, que tem início pelas 10h00, conta para a Liga de Futebol Popular do Município de Ovar. A participação nesta competição permite que o GDF gira o arranque daquele escalão com custos muitos mais baixos do que os da participação na II Divisão da Associação Futebol de Aveiro. Assim, poderá construir o seu crescimento de forma sustentada, ao mesmo tempo que procura mais apoio dos fajoenses e das empresas. Refira-se que a equipa sénior tem Justino Marques que, no ano passado, estava a liderar a equipa júnior do FC Cesarense – como mister. Trata-se de “um homem com experiência, seriedade e vontade de vencer”, carateriza a direção do Fajões, remetendo para a próxima semana a apresentação do elenco e do calendário de jogos. Agora só falta o apoio dos adeptos, aos domingos de manhã.
> TRAQUINAS A
Dérbi de treino prepara Campeonato SC BUSTELO, 1 FC CESARENSE, 8 SC BUSTELO: Cristiano, Gabriel, Tiago Bastos, Mateus, Bruno, Rui e João Ferreira. Jogaram ainda: Leo, Pedro, Simão, Francisco, Eduardo, Tiago Xará. - Treinador: André Moreira FC CESARENSE: Lucas, Rafael, Simão, Diogo, Rui Filipe, Gonçalo Almeida e Pedro Castro. Jogaram ainda: Francisco, Sousa, Marco, Pedro Pinto, Gonçalo Silva, Davide, Moreira, Vasconcelos. - Treinador: Pedro Resende Jogo no Estádio da Quinta do Côvo Marcadores: Gonçalo Almeida, Pedro Castro (2), Simão (2), Moreira (2), Sousa, João
Este foi um jogo de treino, a cerca de 15 dias do início do campeonato, que serviu para reforçar o espírito de grupo das duas equipas vizinhas e melhorar os respetivos níveis de competitividade. R. CASTRO
Os atletas entregaram-se com afinco e alegria a mais uma partida de futebol de 7, onde o resultado seria o menos importante.
Reforçar o espírito de grupo foi o objetivo
> FOLGA NO CAMPEONATO APROVEITADA PARA OBRAS
Macieirense faz melhoramentos no Campo do Viso De forma a melhorar as condições existentes no Campo do Viso, o Futebol Clube Macieirense realizou, ao longo de todo o dia do passado sábado, algumas pequenas obras no seu campo de futebol. Devido à paragem neste fim de semana, por inerência do
calendário, que ditou a folga da equipa logo à segunda jornada, o clube de Macieira de Sarnes aproveitou para proceder a esta iniciativa que tem como objetivo proporcionar mais condições de segurança e de comodidade a todos aqueles que visitam o Campo do
Viso, e contou com a colaboração de alguns elementos da sua direção, amigos do clube e também de vários jogadores do plantel, entre os quais, Luís, Marcelo Capelo, Talhas e Fábio Anjos, que ajudaram no que foi necessário. A direção do Macieirense
presidida por Filipe Marques agradece a presença de todos os que compareceram. No entanto, os trabalhos ainda estão longe de estarem concluídos. Portanto, o Macieirense convida todos aqueles que queiram ajudar o clube para que, no próximo sába-
do, se desloquem ao Campo do Viso de forma a dar o seu contributo, para que tudo esteja pronto para a estreia em casa no campeonato, no dia seguinte, no sempre apelativo dérbi concelhio diante do Real Nogueirense. PAULO RUI
DESPORTO >QUASE A CUMPRIR QUATRO DÉCADAS DE FILIAÇÃO
Real Nogueirense sonha com relvado sintético No âmbito da comemoração do 38.º aniversário do Real Clube Nogueirense, no dia 19 do mês de setembro a direção do RCN promoveu um jantar que reuniu elevado número de amigos, sócios e simpatizantes, para além de diversas personalidades conhecidas no nosso meio autárquico, desportivo e associativo. ALÍRIO COSTA/ AMÍLCAR BRAGA
Como é usual nestas circunstancias, usaram da palavra diversos oradores. Iniciou o ciclo de intervenções o presidente do clube aniversariante, Manuel Rebelo, para apresentar algumas dificuldades que o Real tem enfrentado para aguentar o ‘barco a navegar em águas calmas’. O dirigente referiu a forma organizada como a pré-época foi projetada, tendo total confiança na equipa que terá condições para lutar e alcançar um lugar cimeiro na classificação final. Depois de referir o bom trabalho desenvolvido pelos anteriores e atuais membros da direção para pagamento das obras nos balneário, aproveitou a pre-
Hermínio Loureiro garantiu que, até ao final do seu mandato, o Nogueirense terá relvado sintético.
sença do presidente da Câmara Municipal, Hermínio Loureiro, e de Gaspar Almeida, que representava a União de Freguesias, para pedir a intervenção destas entidades para conseguir um dos seus sonhos: A instalação de um relvado sintético no complexo desportivo da Mina do Pintor para o clube poder voltar a possuir formação. Na resposta, Gaspar Almeida afirmou que a Junta, na medida das suas possibilidades, tudo fará para apoiar os objetivos que a direção pensa concretizar no mais breve tempo possível. O autarca terminou a sua intervenção, elogiando todos quantos se dedicaram, durante estes 38 anos de vida, ao prol do desporto. José Godinho, presidente da UD Oliveirense, aproveitou a ocasião para chamar a atenção para as dificuldades que os dirigentes têm hoje em gerir um clube. Salientou o repto lançado por Manuel Rebelo a Hermínio Loureiro para que a
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Câmara Municipal permita que o complexo desportivo sediado em Nogueira do Cravo venha a possuir um relvado sintético, manifestando todo o seu apoio, afirmando que é condição necessária para que o RCN possa ter escolas de formação. O orador seguinte foi António Grifo que, apesar de não ser ‘nogueirense de gema’, nutre por esta terra um carinho especial, estando presente em quase em todas ocasiões. Como todos os outros, este responsável apelou ao ‘empurrão’ da Câmara na questão do sintético. A penúltima intervenção coube ao representante da Associação de Futebol de Aveiro, Ilídio Resende, que se congratulou com o 38.º aniversário, felicitando a coletividade pela efeméride, e revelou que a AF Aveiro está a trabalhar no sentido de que todos os clubes venham a possuir campos relvados, estando a Associação disponível para atribuir um subsídio para o efeito aos clubes seus proprietários.
Um pouco de História A 07 de setembro de 1976, um punhado de nogueirenses, amantes do desportorei, verificou que militavam noutros clubes da região diversos jogadores de Nogueira do Cravo com bastante habilidade para o futebol. Resolveu-se, então, constituir uma direção para inscrever na Associação de Futebol de Aveiro uma equipa para disputar jogos oficiais, embora tenha existido uma equipa a disputar jogos de caráter oficial, mas no escalão corporativo. Antes disso existia uma equipa que só disputava jogos não oficiais, que era conhecida como Royal Clube Nogueirense. Pelo facto deste nome derivar de palavra inglesa, só foi possível inscrever o clube oficialmente com o nome Real Clube Nogueirense. Ao longo destes 38 anos comemorados na data referida, o Real passou por altos e baixos com direção e jogadores a inscreverem em cima da hora para participar no respetivo campeonato, situação que levou a equipa por vezes a descer de divisão, fruto do atraso na preparação da equipa na pré-época. Embora não sendo a primeira vez que isso acontece, tudo indica que esta temporada foram tomadas medidas para que tudo esteja pronto a tempo e horas.
Por isso, o RCN poderá usufruir desse apoio. O ciclo de intervenções foi encerrado por Hermínio Loureiro, que não se esquivou ao pedido do dia. Nesse sentido, afirmou que o município apoia o futebol e as restantes modalidades para que todos tenham melhores condições, em especial a formação desportiva. Aos dirigentes pediu exigência, mas tolerância, garantindo que tudo o que o município prometeu será cumprido, ainda que demore algum tempo. Dando uma resposta concreta aos vários apelos feitos por alguns intervenientes, Hermínio Loureiro disse que o Nogueirense terá um relvado sintético até ao fim do seu mandato, desde que seja celebrado um compromisso autárquico nesse sentido e que estejam reunidas as devidas condições: “Faço À margem do que foi dito, questão de vir pessoalmente a Nogueira do Cravo transmitir para que o sonho se torne reaà população o compromisso lidade, é preciso que todos remem para o mesmo lado. que assumi”.
>VETERANOS DO REAL DEFRONTARAM OS DA OLIVEIRENSE
Quem aprendeu não esquece
Veteranos do Real Nogueirense.
Inserido na comemoração do aniversário do clube, decorreu no início do mês um amigável, que opôs a recém-constituída equipa de veteranos do
Real à congénere da UD Oliveirense, registando-se a vitória da equipa de Azeméis por 2-1. Este encontro serviu, também, para justificar o velho dita-
Veteranos da UD Oliveirense
do ‘velhos são os trapos’, e mostrar que quem aprendeu não esquece, apesar de alguns quilos a mais atrapalharem um pouco o desempenho competitivo.
A equipa inicial dos veteranos, treinada por Leonel Correia, alinhou com Marinha, Rogério Correia, Adalberto, Manuel, Campos, Torres Ilídio,
Neves, João Pinho, André, João Correia, e Jaime. Jogaram também Correia, Paulo Correia, Pedrito, Pedro Correia, Rogérito, e João Carlos.
26 HÓQUEI EM PATINS> II DIVISÃO NORTE
Vitória dos Escolares num rinque difícil
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DESPORTO
> HÓQUEI EM PATINS
> HÓQUEI EM PATINS
Oliveirense apresenta-se
Infante Sagres bate Cucujães
Vitor Barata
RIBA D’AVE HC, 5 ELA, 6 Riba d’Ave HC: João Costa; Hugo Oliveira (2), André Alves (1), Raul Lopes (1) e Vítor Moreira (1). Jogaram ainda: Ricardo Lopes; Nuno Pereira Escola Livre: Hélder Cereja;Pedro Silva (1), José Rodrigues (1), Hugo Drumond (1) e Hugo Santos (1). - Jogaram ainda: Bruno Andrade (1), Ricardo Bastos e Miguel Costa (1) Jogo no Pavilhão Riba d’Ave HC Árbitros: Domingos Carvalho e Jerónimo Moura
A Escola Livre de Azeméis (ELA) deslocou-se ao Pavilhão Riba d’Ave HC para disputar o primeiro jogo a contar para o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Zona Norte. As equipas entraram a estudarem-se, mas foi a ELA que abriu o marcador e até bisou para 0-2. Sem baixar os braços, o conjunto da casa reduziu para 1-2, mas, a terminar a primeira parte e numa jogada bem construída, a ELA volta a mostrar a sua dinâmica aumentando o resultado para 1-3. Na segunda parte, a ELA ampliou para 1-4. O Riba d’ Ave reagiu bem e reduziu até ao 3-4. Os Escolares continuaram à procura de mais golos e a jogar num bom ritmo fizeram o 3-5. Quando faltavam ainda 12 minutos para terminar a partida a equipa da casa colocou o esférico na baliza dos Escolares 4-5. A partida ainda teria mais momentos de alegria para a equipa da Santinha, que cunharam o seu último golo a 10 minutos finais. A jogar só com três elementos por acumulação de faltas, os forasteiros não conseguiram impedir que o Riba d’Ave reduzisse para 5-6, resultado que se manteve até ao final da partida. Foi um jogo muito combatido, onde a Escola Livre foi mais eficaz em termos de finalização, taticamente disciplinada, o que se refletiu no resultado final.
A equipa de hóquei em patins da Oliveirense mostrou, este último sábado, que é uma séria candidata ao título
O hóquei em patins esteve em destaque, no passado sábado, na casa da União Desportiva Oliveirense. No rinque, a renovada oliveirense apresentou a equipa aos adeptos – ainda que um dos reforços, Martin Montivero, não pudesse ter estado presente – num ‘amigável’ que se revelou doloroso para a equipa convidadada, o HC Barcelos. É que os visitantes saíram de Azeméis com uma derrota bem pesada (9-0), num jogo marcado por algum equilíbrio inicial, mas em que a superio-
ridade unionista se revelou a partir do nono minuto – altura em que a UDO abriu o ativo para uma goleada que agradou às bancadas. Desde então, só deu União, que até poderia ter vencido por números mais expressivos, não fosse a falta da ‘luzinha’ na hora da finalização. O novo treinador da Oliveirense, Vítor Fortunato, fez alinhar no cinco inicial o guardião Xavi Puígbi, Albert Casanovas, Tó Silva, Diogo Silva e Gonçalo Alves. Jogaram ainda Diogo Almeida, André Azevedo, Nélson Pereira, Rúben Pereira e até Jorge Almeida, jovem hoquista que, à falta de Montivero, comple-
tou o dez de Fortunato – e até deixou marca no encontro, ao apontar o último dos nove golos da UDO. Bons indicadores deixados por este plantel, bem reforçado para 2014-2015, sendo cada vez mais claro que a UDO é uma séria candidata ao título. Além de apresentar a equipa sénior, a Oliveirense fez desfilar no rinque os atletas dos escalões de formação: benjamins, escolares, infantis, iniciados, juvenis e juniores. Refira-se que a Oliveirense estreia-se no Campeonato da I Divisão deste ano no próximo dia 04 de outubro, com a receção ao Paço D’Arcos, a partir das 17h00.
FUTSAL FEMININO> I DIVISÃO NACIONAL
Ossela ‘fez bonito’ em Gondomar Este último domingo, a equipa feminina osselense deslocou-se a Rio Tinto, para, no pavilhão local, disputar a 2.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão. Ante o Escolas de Gondomar, com muitas tradições no futsal feminino, as osselenses entraram determinadas a fazer história mais uma vez. Apesar de muito concentradas, tinham do outro lado um elenco muito mais experiente, pelo que não foi de estranhar que começassem melhor a partida. Aos poucos, o Ossela começou a equilibrar o jogo, só que numa desatenção a equipa da casa chega à vantagem. Sem esmorecer, as visitantes chegaram à igualdade. O jogo estava muito bom e a ser bem jogado pelas duas equipas. Mas seriam as anfitriãs a adiantarem-se, novamente, no marcador. Pouco depois, as osselenses voltavam a empatar, resultado com que se chegou ao intervalo. Na segunda parte, entraram melhor as visitantes, que consegui-
Equipa osselense venceu o conjunto Escolas de Gondomar
ram passar para a frente do marcador, com dois golos. O treinador da casa de pronto pediu o seu minuto de desconto, para serenar as suas atletas, e preparar a equipa para um possível 5x4, que viria a acontecer pouco depois. Essa opção tática obrigou as osselenses a baixar as linhas, e em dois roubos de bola, não fosse a má pontaria, o jogo poderia ter fi-
cado sentenciado. Por seu turno, as meninas da casa estavam a fazer tudo para chegar, pelo menos, à igualdade, o que viria a acontecer já nos instantes finais. A 15 segundos do final, a sorte colocou-se do lado do Ossela: Na sequência de um livre indireto, as osselenses circularam a bola muito bem e, à boca da baliza, Susy fez o golo da vitória (4-5).
O CD Cucujães fechou a 2.ª jornada da II Divisão Nacional de Hóquei em Patins com uma derrota por 6-4, na deslocação ao reduto do Infante Sagres. Os anfitriões entraram mais dominantes, e aos quinze minutos da primeira parte já venciam por 3-0, com golos de Carlos Resende (2) e Tomás Castanheira. Marcelo Santos reduziu para 3-1, mas antes do intervalo os locais ampliaram, por Tiago Pinheiro, para 4-1. Na segunda parte, João Teles atirou para o 4-2 e Miguel Oliveira fez o 4-3, relançando a partida. Mas foi sol de pouca dura, já que Tomás Castanheira e Tiago Pinheiro bisaram, levando o resultado até ao 6-3. Antes do final, os homens de Carlos Gonçalves fixaram o resultado final em 6-4, por intermédio de Duarte Resende. > TÉNIS
Open Azeméis até 05 de outubro Até ao próximo domingo os courts do Clube de Tenís de Azeméis são o palco do Open Azeméis, um torneio Internacional Masculino, de categoria Future, com um prémio monetário de 10000 dólares, e que conta com a participação do tenista oliveirense João Domingues. O evento arrancou ontem, com a primeira ronda de pares, e Domingues já entrou em cena ao defrontar, com André Gaspar Murta, a dupla Nuno Deus/ Gonçalo Falcão. À hora de fecho desta edição, a partida ainda se encontrava a decorrer. Mas hoje mesmo, terça-feira, será possível ver João Domingues no court: às 17h00 defronta Felipe Cunha e Silva, em jogo da agenda da primeira ronda de singulares. Até ao dia 05 há, portanto, muito ténis para ver no CTA, onde se joga já o quadro principal de 32 jogadores.
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> GINÁSIO RAINHA MUSCLE & FITNESS CLUB FOI UM DOS PARTICIPANTES
Uma manhã de aventura em Azeméis
O Ginásio Rainha Muscle & Fitness Club foi um dos participantes destas iniciativas promovidas no âmbito do aniversário da Piscina Municipal
Realizou-se no sábado dia 20 de setembro uma prova por equipas de treino funcional (uma variante do crossfit) e uma corrida individual denominada ‘Corrida Aventura para
Todos’ (realizada num percurso surpresa com diversos obstáculos naturais e artificiais), tendo ambas as iniciativas constituído um verdadeiro desafio para todos os participantes.
A ‘Corrida Aventura para Todos’ contou com diversos obstáculos naturais e artificiais
Nesta primeira edição, inserida no 5.º aniversário da Piscina Municipal de Oliveira de Azeméis e com a organização e supervisão a cargo dos ginásios oliveirenses Rai-
nha Muscle & Fitness Club e Companhia do Corpo, juntou mais de meia centena de participantes de ambos os sexos e diversas idades onde a alegria e a vontade de superação
fizeram jus a que ficasse já o desafio e a vontade de repetir eventos deste género, onde a prática do exercício físico e o convívio entre os pares é uma constante.
> GINÁSIO RAINHA MUSCLE & FITNESS CLUB
Movimento running
O ginásio oliveirense marcou presença na Meia Maratona e Caminhada do Porto Sport Zone
O Rainha Muscle & Fitness Club continua a primar pela diferença
O Rainha Muscle & Fitness Club, de Oliveira de Azeméis, continua a inovar e a primar pela diferença. Desta vez, criou um programa de atividades outdoor, entre elas a participação
em provas de corrida/caminhada que têm surgido um pouco por toda a parte, o denominado movimento running. De referir que muitos associados deste ginásio participa-
ram na Meia Maratona e Caminhada do Porto Sport Zone, com mais de 12 mil pessoas na cidade do Porto, onde correram e/ou caminharam numa atividade que associa o conví-
vio, a alegria e o desporto. A sua próxima participação é já no dia 05 de outubro, na meia maratona e na caminhada ‘Cidade de Ovar’. Cá mais um motivo para fa-
zer parte deste ginásio onde as novidades são uma constante. De que está à espera? Dirija-se à receção do Ginásio Rainha e faça parte deste clube.
> CAMPANHA A FAVOR DOS BOMBEIROS DE AZEMÉIS
‘Coração Solidário’ teve 350 a ‘zumbarem’ Cerca de 350 participantes corresponderam ao mais recente desafio da campanha ‘Coração Solidário’, levada a cabo com o intuito de angariar fundos para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis. Desta feita, tratou-se de uma sessão de mega zumba, que encheu de ritmo e movimento o Pavilhão Municipal Prof. António Costeira, na zona desportiva da cidade. A comissão ‘Coração Solidário’ e o mentor deste evento, Alfredo Pinho, aproveita este apontamento do nosso jornal
O zumba continua a unir vontades
para tornar pública a sua gratidão a todos os participantes e aos instrutores de zumba que aceitaram o repto, bem como à direção e ao comando
da corporação oliveirense, ao Correio de Azeméis e Azeméis FM, à Carimbrinde, Gráfica Oliveirense, Lactogal, Aldeia Nova, Agência Funerária Bei-
Bombeiros pertencentes à comissão promotora da campanha ‘Coração Solidário’
ra Mar, Retrosaria Pormenor, Mastersom, Alfredo Pinho Fotógrafo e Azeméis é Vida – nas pessoas do vereador Pedro Marques, Mónica Figueiredo e
Sérgio Leite. Gratidão, ainda, a todos os bombeiros da comissão promotora e aos ‘soldados da paz’ em geral.
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
DESPORTO
BASQUETEBOL> QUADRANGULAR PREPARA PARA O TROFÉU ANTÓNIO PRATAS
Boa prestação da Oliveirense Os pavilhões municipal Prof. António Costeira e Dr. Salvador Machado foram palcos, no último fim de semana, de um Torneio Quadrangular, que permitiu às quatro equipas concorrentes – Oliveirense, Guimarães, Sampaense e Dragon Force – ultimarem preparativos para o Troféu António Pratas e para os campeonatos nacionais que se aproximam a passos largos.
O Vitória foi o vencedor do Torneio Quadrangular
O terceiro jogo da prova colocou, frente a frente, Oliveirense e Sampaense para apuramento ADELINO RAMOS dos terceiro e quarto lugares do torneio, proporcionando, desta No primeiro jogo da tarde de vez no ‘Dr. Salvador Machado’, sábado, no Pavilhão Municipal, momentos bastante atrativos de a formação do Guimarães der- basquetebol. A partida necesrotou a equipa do Sampaense sitou de prolongamento, tendo (60-54). No segundo jogo, a Oli- sobressaído a equipa da Oliveiveirense perdeu com a Dragon rense que logrou conquistar o Force (75-67). terceiro lugar da prova. Tirando
partido de uma postura guerreira, os unionistas, que encararam a partida sempre à procura de um ataque organizado, acabararam por vencer por uma margem mínima, mas justa (98-97). O conjunto de Rui Alves apresentou, neste quadrangular, já algumas movimentações interessantes, sendo de destacar Renato Azevedo que esteve ao nível a que já habitou os seus adeptos na épo-
ca passada, marcando 17 pontos. Quanto ao desempenho dos reforços norte americanos, nota para Kenyon McNeail, que com 30 pontos, cinco ressaltos, sete assistências e dois desarmes de lançamentos foi o MVP do jogo, com 35,5 de valorização. Um elemento decisivo na equipa de Oliveira de Azeméis, a qual revelou grande coletivismo com vários jogadores a contribuirem com pontos.
Dos novos atletas portugueses Augusto Sobrinho e Hélder Carvalho foram os que mais se destacaram, revelando uma excelente eficácia no ataque somando, os dois, 30 pontos. Dusan Sisic, que chegou na passada quinta-feira, jogou apenas neste encontro e, com uma atuação de 21,43 minutos, revelou possuir alguma qualidade de penetração. O último jogo da prova, para apuramento dos primeiro e segundo lugares, opôs as equipas do Vitória de Guimarães e da Dragon Force, tendo vencido o Vitória de Guimarães (81-73). A vitória acabou por se ajustar bem à equipa da cidade de Guimarães, tendo a Dragon Force assegurado o segundo lugar do respetivo torneio, marcado por um grande fair-play. A fase de experiências com os atletas está, praticamente, a chegar ao fim. Agora as atenções vão centrar-se no Troféu António Pratas, a decorrer, já na próxima sexta-feira, em Ovar. A intensidade aumenta, assim como o interesse. PUB
Rita da Costa Oliveira Lima - 76 Anos - Travessa Vale Solar-Pindelo -
Manuel Ferreira - 86 Anos - Vila Cova-Santiago de Riba-Ul -
Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia a realizar terça-feira, dia 07 de outubro, pelas 19h30, na igreja matriz de Pindelo, em sufrágio pela sua alma.
Suas filhas, genros, netos e bisnetos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra sábado, dia 04 de outubro, pelas 17h30, na igreja de Santiago de Riba-Ul.
LUZ DO HORIZONTE - Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa & Rui Santos) Vale de Cambra | Tms.: 918 712 770 / 914 542 819
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Silvino Tavares de Oliveira - 64 Anos - Rua de S. Pedro-Loureiro -
Maria da Luz Pereira Santos - 84 Anos - Penedo-Vila de Cucujães -
Sua esposa, filhos, noras, genro, netos e demais família, profundamente sensibilizados, vêm, por este meio, agradecer, reconhecidamente, a todas as pessoas que se dignaram incorporar-se no funeral do saudoso extinto, realizado no dia 24 de setembro, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Para todos a sua profunda gratidão.
Seu irmão, cunhada e sobrinhos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra amanhã, dia 01 de outubro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães.
Agência Funerária Resende, Lda - Tlf.: 256 502 200 - Tlm.: 918 684 233 - 919 764 922
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
8.º Aniversário Lutuoso - 28/09/2014
Luísa de Andrade Godinho de Matos - Oliveira de Azeméis -
António dos Santos Nunes da Silva (F. 28-09-2014) - Pinheiro da Bemposta -
A família de Luísa de Andrade Godinho de Matos recorda-a com saudade na passagem do 6.º aniversário lutuoso.
A família de António dos Santos Nunes da Silva, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu funeral. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada no próximo sábado pelas 17h00, na igreja matriz de Pinheiro da Bemposta .
Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa n.º 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa n.º 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
Olívia da Silva Ferreira (F. 23-09-2014) - Ossela -
A família de Olívia da Silva Ferreira, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu funeral e missa de 7.º dia. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa n.º 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
4.º Aniversário Lutuoso - 30/09/2014
Manuel Pereira da Costa - Oliveira de Azeméis -
No dia em que se completa o 4.º aniversário sobre o falecimento de Manuel Pereira da Costa, seus irmãos recordam-no com profunda e eterna saudade.
saúde e bem-estar
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Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção em Adultos A PHDA – Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção é uma perturbação que se manifesta cedo, tipicamente no início da idade escolar, mas com uma evolução que se prolonga, quase sempre, por toda a vida. Carlos Filipe*
Durante a idade escolar muitas crianças são referidas, por pais ou professores, como tendo comportamentos de hiperatividade e/ou de défice de atenção que prejudicam o rendimento escolar, a interação social com colegas e professores, e a qualidade da dinâmica familiar. Quando cumprem critérios de diagnóstico de PHDA, a utilização de terapêutica ajustada e de estratégias comportamentais específicas levam com frequência a melhorias importantes, tanto no rendimento académico como no ajustamento social. Seguidos durante alguns anos em consultas de Pediatria, de Pedopsiquiatria ou de Neuropediatria, deixam de ter esse acompanhamento no final da adolescência. Contudo, até 70% das crianças diagnosticadas continua-
rão a ter sintomas ao longo de toda a vida, que justificam uma intervenção médica e/ou psicológica. Mais ainda: Muitos são os adultos que tendo sido crianças com PHDA não foram, no seu tempo, devidamente diagnosticados. Apesar disso, o reconhecimento da PHDA nos adultos continua a ser reduzido, facto este justificável por, em geral, ser mal reconhecida por psicólogos, neurologistas e psiquiatras de adultos, pouco familiarizados com as expressões sintomáticas das pertur-
bações do desenvolvimento. A forma como a PHDA se apresenta nos adultos é necessariamente diferente da forma como se manifesta nas crianças. O crescimento, a vivência e, consequentemente, o ‘amadurecimento’ da personalidade contribuem para que algumas das manifestações mais exuberantes, como a extrema irrequietude ou a agitação, sejam raras no adulto. A impulsividade e, sobretudo, a desatenção tendem, porém, a persistir e a causarem incapacidades importantes,
particularmente evidentes nas relações interpessoais e no desempenho profissional. É a dificuldade em manter a atenção focada e em organizar as tarefas e atividades no dia a dia que estão na origem dos insucessos escolares, profissionais e mesmo sociais. Falar demasiado interrompendo ou antecipando os outros, tamborilar constantemente os dedos, ter a dificuldade em manter-se sossegado ou mexer-se constantemente na cadeira são, entre outros, sinais que alertam para a possibilidade de PHDA. Em todos os casos, há que ter a certeza que a hiperatividade, a impulsividade e/ou a desatenção manifestaram-se desde criança. A PHDA pode ser tratada com grande sucesso, tanto nas crianças como nos adultos. É, por isso, importante que os médicos, em particular os pediatras, os neurologistas e os psiquiatras, sejam encorajados a identificar, diagnosticar, encaminhar e tratar crianças, adolescentes e adultos com esta perturbação. *Psiquiatra. Professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Director Científico do CADIn - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil em Cascais. PUB
>Hipótese de desencadear patologia aumenta cinco vezes
Perda auditiva pode desenvolver demência De acordo com um estudo desenvolvido nos Estados Unidos da América, as pessoas com perda auditiva têm mais possibilidade de desenvolver demência, se comparadas com indivíduos com audição normal. As pessoas com perda auditiva leve, moderada e severa têm cinco vezes mais hipóteses de desenvolver demência do que pessoas com audição normal, mesmo se forem levados em consideração os fatores que estão relacionados com o alto risco de demência, como diabetes, pressão alta, idade, sexo e raça. Os resultados foram publicados numa pesquisa publicada pela Hopkins Medical School. Foram acompanhados 639 pacientes durante 18 anos e, embora nenhum dos indivíduos tivesse deficiência cognitiva no início da pesquisa,
todos apresentavam algum grau de perda auditiva. Durante 18 anos de acompanhamento, 58 casos de demência foram diagnosticados em 639 pacientes. “Está provado que por cada dez decibéis de aumento de perda auditiva o risco de desen volver demência aumenta 2,7 ve zes. Com todas as complicações
que sabemos hoje que a perda auditiva provoca, é muito im portante que as pessoas façam rastreios regularmente, pois 90% dos casos de perda auditi va têm uma solução simples se forem detetados precocemente”, comenta Dulce Martins Paiva, diretora-geral da GAES – Centros Auditivos em Portugal.
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necrologia
1.º Aniversário Lutuoso - 01/10/2014
Maria de Lurdes Reis dos Santos - Cucujães -
Faz um ano que partiste, Ficou connosco a recordação. Tudo se tornou mais triste Viverás no nosso coração. No dia em que se completa o 1.º aniversário sobre o falecimento de Maria de Lurdes Reis dos Santos, seu marido, filha, genro e neto recordam este seu ente querido com muitas saudades.
10.º Aniversário Lutuoso - 06/10/2014
Maria Adelina Barbosa Neves - Rua da Bouça-Pindelo -
Pede um pouco por todos, a quem deixaste a chorar. Que nós, aqui todos juntos, continuaremos a te amar
Na passagem do 10.º aniversário sobre o falecimento de Maria Adelina Barbosa Neves, seu marido, filhos e demais família recordam-na com muitas saudades e mandam celebrar missa em sua memória, no dia 05 de outubro, às 10h30, na igreja de Pindelo.
1.º Aniversário Lutuoso - 25/09/2014
Justino Rodrigues Ramos
Adelaide Gomes da Silva - Cucujães -
mãe amada, Meu anjo da guarda, Por ti amparada.
mãe querida, Meu anjo protector, mãe! mãe, de amor.
Foste árvore de bons frutos, frondosa e de boa sombra. Os frutos, afinal, eram contaminados. Só um cresceu são. Foi a tua sorte mãe. Pelos outros frutos terias sido uma árvore rapidamente em decadência. Afinal, foram os frutos contaminados que te cuidaram até à morte? Eu, o fruto são, somente vivi (como dizem os frutos contaminados e os parasitas) à tua sombra. Que Deus lhes valha! Não sabem o que dizem nem o que fazem. Oh!... mundo falso, oportunista e ganancioso! ... Esquecida, não. Lembrada, sim. Sempre... sempre! A todos os presentes (uma), na missa de aniversário, muito obrigado.
Professora Berta Gomes Os colegas da Professora Berta Gomes, ex- Delegada Escolar no concelho evocam a sua memória na eu caristia da próxima segunda-feira, dia 06 de outubro, pelas 19h30, na matriz da cidade.
Maria Dolores Silva Soares - 81 Anos - Rua dos Soares-Pinheiro da Bemposta -
- Fonte Joana-Oliveira de Azeméis Justino, foste marido, pai e avô Um homem respeitado por todos Agora que estás do lado de Deus dá-nos força para continuar o caminho sem ti... Sua esposa, filhos e restante família recordam-no, com profunda e eterna saudade.
Seu marido, filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa do 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Georgina Gomes da Rocha - 86 Anos
Maria José Marques Barbosa - 86 Anos
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres realizadas em Fajões, no passado dia 24 de setembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Fajões hoje, dia 30 de setembro, pelas 19h00.
Sua nora, netos, bisneto e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia, que será celebrada hoje, dia 30 de setembro, pelas 19h00, na igreja matriz de Ul.
Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
- Passos-Fajões -
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- Travessa do Cavalar-Ul -
Maria Emília de Bastos - 100 Anos
Jorge dos Prazeres Tavares da Silva - 66 Anos
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em Carregosa, no passado dia 28 de setembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada, na igreja matriz de Carregosa, no próximo dia 03 de outubro, pelas 19h30.
Sua esposa, filhas, genros, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompa nharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia que será celebrada sexta-feira, dia 03 de outubro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.
Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219
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Maria de Lurdes de Melo - 85 Anos
Glória de Jesus da Silva Pereira - 88 Anos
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em Carregosa, ontem, dia 29 de setembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Carregosa, no próximo dia 03 de outubro, pelas 19h30.
Seu marido, filha, netos, bisneto e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as ceri mónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia, que será celebrada, sextafeira, dia 03 de outubro, pelas 19h00, na igreja matriz de Loureiro.
Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Armandina Martins da Silva - 92 Anos
Maria Idalina de Sousa Bessa - 92 Anos
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres realizadas em Carregosa, ontem, dia 29 de setembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Carregosa, no próximo dia 03 de outubro, pelas 19h30.
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas em Cesar, no passado dia 27 de setembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Cesar, no próximo dia 02 de outubro, pelas 20h00.
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05/10/2014 86 Anos
Parabéns a você, Nesta data querida, Muitas felicidades, Muitos anos de vida.
E que esse ‘ouro’, agora renovado em nova(s) aliança(s), permaneça firme para nele se cravar o ‘brilhante’ dos 75 anos… e que todos voltemos a comemorar, juntos! Parabéns e beijinhos, com votos de felicidade e saúde para o casal. A vossa família
modista
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
Pela passagem do 86.º aniversário de António da Costa Cristino, sua esposa, filhos, noras, genros e netos desejam-lhe muitas felicidades e fazem votos para que esta data se repita por mais anos. Parabéns.
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Terça-feira, 30 de setembro de 2014
GERAL
> Esta sexta-feira em Oliveira de Azeméis
>Em Fajões
FESTAZ prossegue no próximo fim de semana
Motociclista não resistiu a colisão
Depois da ‘Mala de cartão’ segue-se ‘Um homem nasce quando morre’. O FESTAZ continua no próximo dia 03, sexta-feira, pelas 21h30, com esta peça de teatro levada à cena pelo ‘Cartolices – Grupo Juvenil de Teatro da URATE’, de Carregosa, no auditório do edifício da agora Junta da União das Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail.
Já no sábado seguinte, no mesmo local e à mesma hora, é a vez do Projeto Pierrot Colombia Arlequim/GRC de Telhadela (Albergaria-a-Velha) participar no VII Festival de Teatro de Azeméis, organizado pelo Grupo Oliveirense de Teatro Amador (GOTA) em parceria com a Câmara Municipal, com a comédia ‘Mulas, mulheres e muletas’. ‘Daqui fala o morto’ – representada pelo Grupo de Teatro do Coro de Santa Maria da Murtosa – é uma outra comédia que, a 11 de outubro, promete fazer rir quem marcar presença no FESTAZ. Em próximas edições, o Correio de Azeméis espera voltar ao assunto, numa abordagem mais alargada ao Festival de Teatro, organizado pelo GOTA.
Um choque entre um carro e uma moto, em Fajões, resultou na morte do condutor do veículo de duas rodas. Luís Aguiar, de 39 anos, acabou por não sobreviver à violência do embate, de contornos desconhecidos, ocorrido na tarde do passado dia 20, sábado. A vítima mortal residia em Cesar e traba lhava na empresa de pöck Portugal. Era ainda componentes e acessóri membro do Motoclube os para automóveis As- ‘Os Últimos’. >no Pinheiro da Bemposta
Camionista morre no IC2 O motorista de um pesado de mercadorias morreu, no dia 19 de setembro, acometido de uma doença súbita. A vítima sentiu-se mal e estacionou o camião junto ao IC2, na freguesia de Pinheiro da Bemposta. Os Bombeiros Voluntários de
Oliveira de Azeméis, alertados pelas 20h30, encontraram o homem inconsciente dentro do habitáculo do pesado. Já nada conseguiram fazer para salvar a vida da vítima, cujo óbito acabaria por ser declarado no local pelo delegado de saúde. PUB