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SEMANÁRIO

FUNDADO em 05 de OUTUBRO DE 1922

Diretor ANTÓNIO MAGALHÃES SUB Diretor EDUARDO COSTA nº 4538 - 31 dezembro de 2013 Preço 0,50 € (IVA incluído)

www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2

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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local

Hóquei em patins> época já está a correr melhor ao clube

Cucujães quebra Académica de Espinho

Página 20 > Nesta edição:

> SE A REFORMA DO MAPA JUDICIÁRIO AVANÇAR...

> agrupamento de nogueira do cravo

Jovens aderem menos aos ideais escutistas...

Azeméis “mais longe” da ‘justiça de proximidade’

Página 07

Páginas 16 e 17 > apesar de ainda não ter sido ‘desta’ que abriu

Câmara já aprovou adjudicação do ‘Praça da Cidade’ Página 11 > no mínimo... troço para norte deve continuar

DR

> dois jovens irmãos de salreu em estado grave

Dia de Natal marcado por acidente grave na EN 224

Página 19

Vamos “lutar” pela Linha do Vouga Página 06

‘Bolsa de €mprego’ O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31 PUBlicidade


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Poesia

O Natal e os presépios

Postal da semana

Pedintes sortudos

Um dos presépios mais lindos, Que existem na freguesia, É o da Capela da Lapa Dedicada a Maria. Felicitemos todos nós Dona Eva do Firmino Pela arte, que mostrou, Nestas coisas do Divino. Quererão todos saber Dos materiais que usou! Videiras toscas e pedras Com papéis que ela pintou. Fez tudo ao pormenor, Quando ela o concebeu. Só não pôs lá o Menino, Porque ainda não nasceu! Venham todos, venham ver Os presépios de Loureiro, Porque, se eu fosse júri, Ele seria o primeiro!

abertura

Eduardo Oliveira Costa

O homem pedia algumas moedas, porque “tinha fome”. “Você tem roupa lavada sempre que precisa, não é verdade?” Ele respondeu que sim, porque havia Instituições que o garantiam. “Também tem as carrinhas a distribuírem comida, nos pontos habituais, não é assim?”. O homem confirmou. “E quanto a dormir e banho, tem os albergues públicos, com as condições necessárias?” Também confirmou que era verdade. “E ainda tem 200 euros para despesas, que recebe da Segurança Social…” Neste ponto, o homem discordou! Eram “apenas” uns 180 euros! “Então, você tem cama, mesa e roupa lavada e ainda uma quantia para os gastos pessoais… E não trabalha! “Ó homem, você é um sortudo! Não sei porque precisa de pedir esmolas!”. O Estado Social tem destas coisas, que são louváveis. Mas justificava-se um controlo destas pessoas, evitando o aspeto que nos envergonha, de tantos pedintes pelas

ruas. Sobretudo, em zonas onde circulam turistas estrangeiros. Estes ficam com a ideia errada de que não cuidamos dos nossos pobres. Em Lisboa, no Chiado, zona de grande afluência de turistas, um pedinte estava a incomodar um turista, que degustava um café e um pastel de nata. A escassa meia centena de metros, na mesma praça, alguns polícias faziam ronda. Não se aperceberam. Quando passei por estes, contei o episódio desagradável. Eles concordaram que se tratava de uma praga, que muita preocupação dava às autoridades. Mas disseram-se impotentes para intervir. Naturalmente, em respeito pelas leis e ordens superiores. Não se justifica este cenário. Pagamos um Estado Social, que cumpre bem o seu papel! E temos uma atitude de solidariedade social de referência, visível em tantas Instituições. Talvez seja tempo de reduzir a tolerância, provavelmente, excessiva.

A. Evangelista de Pinho

estante

Se isto é um homem Primo Levi O presente livro reúne um conjunto de uma das mais lúcidas e impressionantes visões dos campos de extermínio nazis. Na noite de 13 de dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico membro da resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo confessado a sua ascendência judaica, é deportado para Auschwitz em fevereiro do ano seguinte; aí permanecerá até finais de janeiro de 1945, quando o campo é, finalmente, libertado. Da experiência no campo nasce o escritor que neste livro relata, sem nunca ceder à tentação do melodrama e mantendo-se sempre dentro dos limites da mais rigorosa objetividade, a vida no Lager e a luta pela sobrevivência num meio em que o homem já nada conta. ‘Se isto é um homem’ tornou-se, rapidamente, num clássico da literatura italiana e é, sem qualquer dúvida, um dos livros mais importantes da vastíssima produção literária sobre as perseguições nazis aos judeus.

e Silvares, os macinhatenses. Inaugurava-se a ligação desd 18 de dezembro de 1949 foi dia grande para também eixo, ro da freguesia, incluindo a ponte do Requ na velhinha estrada Porto-Lisboa, até ao cent ou-se, oron de um muro de suporte da estrada desm a iluminação elétrica. Aos 64 anos de vida parte acresce as, chuv de ali um ribeiro que transborda em tempo ameaçando ruína em toda a extensão. Passa ões de cami por nte, o, pois a estrada é percorrida, diariame uma condução do saneamento. Grande o perig – ncia urgê r maio da de técnicos, a resolução do problema – grande tonelagem. De acordo com a opinião ão de fundo. passará, obrigatoriamente, por uma intervenç


abertura

editorial

Semáforo

No 90.º aniversário da Escola Livre A Escola Livre de Azeméis completou 90 anos no passado dia 1. O grande mentor da instituição terá sido o Dr. Basílio Lopes Pereira, que, vindo de Mortágua, terra natal onde exercia funções de administrador do concelho, chega à nossa provinciana vila em 1921 a fim de tomar posse como notário, abre escritório de advogado e rapidamente se integra no núcleo do Partido Republicano, sendo mesmo nomeado administrador do concelho. Não mais pára: está, em 1922, com Bento Landureza na fundação do “Correio de Azeméis”, de que seria o primeiro director, e no ano seguinte lança empenhadamente o movimento que conduziria à fundação da Escola Livre de Azeméis. Recorde-se que a primeira Escola Livre do país nasceu muito provavelmente em Mortágua, no ano de 1919. No primeiro esboço dos estatutos apontam-se como propósitos “erguer à maior altura o culto augustíssimo do dever nas formas eternamente belas do desenvolvimento físico, intelectual e moral, traduzindo-se esse dever na maior e crescente observância dos ditames de todas as virtudes que fazem verdadeiramente o homem”. Uma linguagem que nos aponta para os ideais maçónicos, o que se comprova sabendo da participação muito activa do Dr. Basílio na loja oliveirense. A vertente desportiva da nossa Escola Livre nasceria mais tarde, falando-se inicialmente apenas em Educação Física, Arte de Representar, Música e Canto, Arte de Desenho, Filantropia, Estudos Gerais e Biblioteca Popular. Aos primeiros anos da vida da instituição devem-se múltiplas actividades culturais, uma tuna, um grupo de teatro, biblioteca, conferências, etc., a plantação de inúmeras árvores na vila, nelas se incluindo as frondosas tílias da Laje, abatidas pelas exigências do trânsito. A verdade histórica registará igualmente a introdução do hóquei em patins, entre nós e no Norte do país, também a primeira piscina, palco de disputadas provas nacionais de natação. Não deve esquecer-se que a piscina foi inaugurada no Verão de 1942, um ano antes da conhecida Piscina Solário Atlântico, em Espinho. O Clube Escola Livre cessaria a actividade, então resumida ao hóquei, na época de 1962/63. Mas tal como a Fénix, a ave fabulosa que vivia séculos e séculos, e, depois de queimada, renascia das próprias cinzas, a Escola Livre ressurgiria em 1976 pela mão de um punhado de inconformados resistentes que, num gigantesco esforço, ergueu o primeiro pavilhão coberto. Naturalmente que a longa e gloriosa história da nossa Escola Livre não cabe nos limites acanhados de um apontamento que não mais pretende que recordar a data gloriosa de 1 de Dezembro de 1923 e lançar o apelo a todos quantos, nos respectivos patamares, possam e queiram minorar as atormentadas dificuldades da nonagenária instituição.

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Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Telefs. 256049890 • Fax: 256046263 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H Assinatura anual : (C/IVA 6%) (Entre Douro e Vouga) 20,00 (Resto do País) 22,50 (C/IVA 6%) (Europa) 65,00 (C/IVA 6%) (Resto do Mundo) 97,00 (C/IVA 6%)

Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Dia de Reis

António Magalhães

6 de Janeiro é Dia de Reis, durante séculos dia santo de preceito para os fieis à igreja de Roma. Neste dia encerra-se o calendário da quadra natalícia. Trata-se, segundo uma velhíssima recordação em acelerada via de extermínio, da terceira e última consoada. Dia de Reis, dia em que, como refere a tradição, três monarcas poderosos vindos do Oriente, de seu nome Gaspar, Baltazar e Belchior, chegaram a Belém para adorar o Deus Menino e oferecerlhe os mais ricos presentes. Celebração que sugeriu, desde há séculos, a tradição de “tirar os Reis”, apelando à habitual generosidade das populações. O que, assim se espera, sucederá uma vez mais.

Passagem do ano Eis aí mais uma passagem de ano. Ao que dizem alguns, com a lotação esgotada nos lugares de eleição. Conforma-se que a crise não é para todos. Mas parece não haver razões para escorraçar o ano velho. Estudiosos das economias prenunciam um ano com dificuldades acrescidas. Os comentadores que inundam os noticiários e as páginas da imprensa escrita falam-nos disso. Há mesmo quem tema que o pior esteja para vir. Mas porque a todos nos ensinaram, desde pequeninos, que a esperança deve ser sempre a última a morrer, parafraseando uma fase célebre que entrou na história, digamos também: Morre o ano de 2013! Viva o ano de 2014!

Perigos de Inverno As últimas chuvas vieram renovar a atenção devida ao perigo oferecido pelo estado de ruina de alguns edifícios. Uma crescente degradação que se estende mesmo ao perímetro urbano da cidade, à margem de vias de intenso trânsito de viaturas e de peões. Abundam casos em que não há a mínima possibilidade de reconstrução, e, assim, a demolição aparece como a única alternativa. Uma opção que os proprietários terão de entender através do diálogo e de executar com a urgência que as circunstâncias impõem. Um outro perigo cresce em espiral: a abundância de árvores, algumas carcomidas pela idade, ameaçam a queda sobre casas, sobre viaturas, sobre linhas eléctricas.

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a ‘RESSACA’ DA SEMANA Há dias ouvi uma ‘figura grada’ da política da ‘nossa praça’ afirmar: “Estamos todos menos tolerantes!” Não deixa de ser um facto. Concordamos! Resta-nos questionar as razões para tal comportamento. Para este ‘azedar’ a ‘qualquer preço’ e a ‘qualquer hora’, como se vivêssemos constantemente de mal connosco, com os outros, com a vida, com o mundo inteiro! Quantos de nós nos deitamos com um ‘humor de cão’, acordamos de ‘fiofó’ virado à lua e, até ao primeiro café quente e doce, continuamos ‘carrancudos’, resmungando com tudo o que encontramos pela frente, como se todos nos devessem dinheiro? Estamos de facto muito mais intolerantes, numa ‘patologia’ verdadeiramente contagiante. Culpa nossa? Da família? Do vizinho do lado? Das forças do universo? Da crise e da troica? Melhor, melhor é dividirmos por ‘todos’ ou esta vai novamente ‘morrer solteira’! Estamos em vésperas de novo ano. Que 2014 venha ‘imaculado’ e assim se conserve mais do que uns ‘míseros’ minutos em tal ‘estado de graça’ para todos, coletivamente, e para cada um de nós, a título individual. Façamos uma introspeção e, já agora, uma retrospetiva ao ano que termina (mandar é fácil!). Nada como a experiência e a história para nos ensinarem o que devemos ou não fazer. Errar uma vez é normalíssimo (como costumamos dizer: ‘só não erra quem não faz, não pensa, logo… não existe’); cair duas vezes no mesmo erro ainda se tolera, repeti-lo pela terceira vez… talvez seja demasiado! Intolerantes? Não sabemos, quiçá! Façamos ‘mea culpa’ sempre que necessário. Peçamos desculpa se for o caso (o mais rápido possível). E não nos apressemos a julgar os outros com avidez sem atentarmos se, naquelas circunstâncias, não teríamos feito o mesmo. “Atitudes ficam com quem as pratica” e “as palavras com quem as profere”, mas, na maior parte das vezes, o nosso subconsciente recalca momentos e situações sem que tenhamos deles consciência. Vai daí… ‘pimba’, ‘pumba’: À primeira hipótese, serve-se (‘gelada’ ou apenas ‘semifria’, quando não a ‘ferver’) a vingança. Feio, intolerável… Sim, concordamos! Mas, infelizmente, humano. Afinal, quem ainda assim não procedeu que “atire a primeira pedra”. Depois… bem, depois, resta-nos pensar no provérbio chinês: “Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida”. E antes que se perca esta grande oportunidade (por falta de espaço na coluna), a equipa do Correio de Azeméis deseja-lhe um 2014 pleno de realizações, com votos para que seja tolerante… consigo e com os outros, sempre que possível. Se todos conseguíssemos ser mais um pouco (só mesmo mais um pouquinho), os próximos 365 dias seriam bem diferentes. Feliz Ano Novo!

Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Maga­lhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Ba­ta­lha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Ma­­nuela Inês • Ma­­­nuel Alves Pai­va • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsa­bilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não ade­ rentes.

A Redação

Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 910 252 676 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares


04 >Em Loureiro, próximo do nó da A1

“Cruzamento extremamente perigoso” sem iluminação Tendo tomado conhecimento de uma notícia recente sobre a redução da iluminação pública das estradas sob sua jurisdição, pela empresa Estradas de Portugal (EP), tendo em vista diminuir os custos com a energia, Manuel Alberto Pereira achou por bem trazer à reunião da Câmara Municipal o caso de um “cruzamento extremamente perigoso [em Loureiro] que não tem iluminação”. Segundo o socialista, o dito cruzamento liga a freguesia loureirense ao nó da A1 e à A29, sendo, por isso, um local de tráfego intenso e onde até já ocorreram acidentes de viação. Por estas e por outras razões, no entender deste vereador da oposição, não obstante devermos “racionalizar a iluminação”, a autarquia de Oliveira de Azeméis deve, nesta situação em concreto, “sensibilizar a EP” para que sejam tomadas medidas o quanto antes. >Tema recorrente em sede de executivo municipal

‘Azeméis Gran Plaza’ sem novidades O ‘Azeméis Gran Plaza’ voltou a ‘vir à tona’ numa reunião de Câmara e pela oposição, na pessoa do vereador Hélder Simões. Acontece que ainda não foi desta que foram adiantadas quaisquer novidades sobre este dossiê “envolto em polémica”. Trata-se de – como afirmou o edil de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro – de “um processo que não é fácil” e sobre o qual “não tem havido qualquer comunicação da Promoquatro nem da Martifer”. No entanto, para o autarca, dados os tempos de crise que se vivem, “parece-me um pouco prematuro queremos sentar-nos à mesa para o que quer que seja”.

Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

concelho

>Pólo de Inovação e Cultura em Macinhata da Seixa

Espaço pode tornar-se “numa zona de lazer provisória” Enquanto não há dinheiro para avançar-se com a sua construção, o espaço onde nascerá o PIC, na freguesia de Macinhata da Seixa, pode ser transformado “numa zona de lazer provisória”. Essa possibilidade foi adiantada pelo autarca Hermínio Loureiro em sede de executivo municipal. Gisélia Nunes

Mas, primeiramente, quem avançou com essa hipótese foi mesmo a União das Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Ma­ ci­nhata da Seixa e Madail, aquando da preparação do orçamento e do plano plurianual de investimentos (PPI) para 2014. Segundo Hermínio Loureiro, nessa ocasião, “falou-se em transformar aquele espaço” “de excelência e com uma vista espetacular sobre a ria e o mar” – “numa zona de lazer

Este espaço pode tornar-se numa zona de lazer provisória.

provisória”. Isto, enquanto não há dinheiro para avançarse com a construção do Pólo de Inovação de Cultura (PIC). O presidente da Câmara Municipal oliveirense respondia, assim, a Manuel Alberto Pereira, o qual havia aproveitado o período de antes da ordem do dia da reunião de 19 de dezembro para, entre outros assuntos, questionar a maioria social-democrata acerca do PIC, cujo terreno – recordou o socialista – foi adquirido no mandato do antecessor de Hermínio Loureiro,

por 200 mil euros, e onde até hoje nada foi feito. “Como está esta situação?”, questionou o vereador da oposição, acrescentando: “Será que se pode fazer algo para rentabilizar este espaço nobre de Macinhata da Seixa?”; “há alguma estratégia?”.

instituições - visa constituirse num instrumento de gestão de programas culturais associando a si os desafios da inovação, a capacidade de converter ideias em ações e a divulgação da cultura e etnografia regionais. Outro objetivo é o desenvolvimento e a integração dos conhecimentos da região, através de Divulgar a cultura e etnogra- seminários e ações culturais, fia da região é objetivo melhorando a qualidade soSegundo consta no site ca- cial e recreativa da população marário, o PIC - sem esquecer com base na diferenciação de a cooperação com universi- valências e em contatos e indades, centros empresariais e tercâmbios internacionais.

>Oposição questionou maioria sobre contas

Afinal, quanto deve o Município? As contas do município de Oliveira de Azeméis (ontem, 30 de dezembro, discutidas em reunião extraordinária da Assembleia Municipal, que decorria na hora de fecho da presente edição) também ‘vieram à baila’ na reunião de Câmara pública do passado dia 19. O tema foi trazido por Joaquim Jorge Ferreira, o qual questionou a maioria se a dívida final da autarquia é de 38 milhões de euros - valor apontado no “último infomail” da edilidade – ou de 35 milhões, conforme foi adiantado na úl­tima campanha eleitoral. O socialista perguntou ainda “qual é o montante envolvido nos asfaltamentos feitos nos últimos meses”.

Hermínio Loureiro ouviu-o e respondeu que, em tempo oportuno, “cá estaremos para discutir as contas”. Segundo o edil, para já, “estamos a fa-

lar de contas previsionais” e, como tal, “não vamos antecipar esta dis­cus­são”. De qualquer modo, de acordo com o autarca - e isto em

resposta à segunda pergunta do vereador do PS -, não são os asfaltamentos a causa de um eventual desequilíbrio das contas.


concelho

Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

> 10.º Aniversário da USOA e II Rapagão focados em reunião de Câmara

‘Azeméis é Educação’ e... muita animação Nesta última reunião de Câmara pública, realizada antes do Natal, Isidro Figueiredo destacou dois eventos que tinham acontecido poucos dias antes, na cidade, inserindo-se numa área que lhe é particularmente cara – não fosse ele o vereador da divisão municipal de Educação. Gisélia Nunes

No período de antes da ordem do dia (PAOD), o au­ tarca começou por falar no 10.º aniversário do Instituto de Cultura e Cooperação In­ tergeracional – Universida­de Sénior de Oliveira de Aze­ méis (USOA), a qual, na sua ótica, “tem cumprido com a sua missão de ocupação saudável de pessoas que já não estão no ativo”, mas que se recusam a ‘baixar os braços’ e a render-se ao sedentarismo. Segundo este membro da maioria com assento no exe­ cutivo municipal, a USOA não só “tem uma grande representatividade no nosso mu­nicípio”, como também é uma das maiores universida­ des filiadas na RUTIS - Rede das Universidades de Terceira Idade/Seniores do distrito de Aveiro em termos de número

No âmbito do II Rapagão, tunas académicas animaram - e de que maneira! - o Largo da República

de sócios/alunos. Ainda a propósito da USOA, Isidro Figueiredo enalteceu o título de sócia-honorária atribuído por esta à edilidade oliveirense, distinção que re­ sultou da “parceria que existe” entre as duas instituições e da qual o próprio Correio de Azeméis já deu nota, oportu­ namente. Note-se que, tal como o nos­ so jornal também já noticiou, as comemorações da primeira década de atividade da USOA decorreram ao longo da pri­ meira quinzena deste mês, in­ cluindo diversas iniciativas. II Rapagão foi uma animação! O II Rapagão – Festival de Tunas Masculinas da Ra­ pazinhos Real e Mui Nobre Tuna da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Verme­ lha Portuguesa de Oliveira de Azeméis (ESEnfCVPOA), que

10.º aniversário da USOA foi destacado em sede de executivo municipal

teve lugar no Cine Teatro Ca­ racas, no passado dia 14 de de­ zembro, também ‘veio à baila’ no PAOD e pela voz do mes­ mo interveniente. De acordo com Isidro Fi­ guei­redo, este certame trouxe a Oliveira de Azeméis quatro tu­ nas académicas do país (Tuna

de Medicina do Porto, Tuna TS – Tuna de Tecnologias de Saúde do Porto, Luz&Tuna – Tuna da Universidade Lusíada do Porto, Tuna – Mus – Tuna Médica da Universidade da Beira Interior), as quais, além do festival, propriamente dito, que se realizou à noite, anima­

05 > Vereadora da oposição defende:

Pintura dos Paços do Concelho

Aproveitando a referência do vereador da divisão municipal de Educação, Isidro Figueiredo, ao II Rapagão – Festival de Tu­ nas Masculinas da Rapa­ zinhos Real e Mui Nobre Tuna da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis, que trouxe ao Largo da Repú­ blica forasteiros (ver texto principal nesta página), Ana de Jesus lançou um desafio à maioria, por considerar que “a imagem do edifício principal da Câmara merecia ser melhor”. “Desafio que se faça uma pintura”, disse a socialista. Hermínio Loureiro, pre­ sidente da autarquia oli­ veirense, não só concor­ dou com a vereadora da oposição, como também alertou para o facto de o mesmo imóvel precisar de uma intervenção ao nível do telhado. ram, durante a tarde, o Largo da República. Em seu entender, é de lou­ var “esta capacidade de dinamizar a cidade e envolver a comunidade”, neste caso, da Rapazinhos Real e Mui Nobre Tuna da ESEnfCVPOA. PUB

Foto Fernanda Oliveira

Mais uma vez, o cruzamento de Carro Quebrado, na freguesia de Pindelo, ‘veio à tona’ numa reunião de Câmara e pela voz dos vereadores do PS. No período de antes da ordem do dia da sessão de 19 de dezembro, Hélder Simões recordou à maioria a necessidade de uma intervenção nesta zona de interseção de vias públicas, uma das quais a Rua dos Combatentes, por onde, diariamente, circula muito trânsito. Aliás, segundo o socialista, a própria Rua dos Combatentes precisa de ser intervencionada ao nível do piso. Sobre este assunto, o líder da autarquia de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, assegurou que “vamos procurar uma informação técnica junto dos nossos serviços”.


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

concelho

>Parece que todos estão de acordo quanto à Linha do Vale do Vouga

Lutar pela manutenção sobretudo do troço para Norte A Linha do Vouga foi levada à Assembleia Municipal da passada sexta-feira, pelo socialista José Lourenço, que apelou à intervenção da Câmara e da Área Metropolitana do Porto, através de Hermínio Loureiro, para que o nosso concelho “não perca esta luta”. Angela Amorim

No período que antecede a ordem agendada para a sessão, este membro da ban­cada do PS lembrou que, desde o início de novem­bro, este “serviço ferro­vi­­á­rio”, no troço Sernada - Oliveira de Azeméis, “foi ‘temporariamen­te substituído’ por serviço rodovi­á­rio alternativo”. Como então também o Correio de Azeméis divulgou, José Lourenço informou que, na base desta tomada de posição por parte da REFER, está “o estado de degradação da via” naquele percurso, segundo o que a empresa tornou público. Perante os factos, o representante socialista foi mais longe: “Em Portugal, a história ensina-nos que, quando numa linha degradada o serviço é ‘temporariamente suspenso’ e substituído por serviço rodoviário, essa via-

O troço entre Oliveira de Azeméis e Espinho, com posterior ligação ao Porto, será o mais rentável numa futura concessão à CP Porto

De Oliveira de Azeméis para Sul, os transportes ferroviários continuam a ser substituídos por rodoviários (táxis).

férrea acaba por fechar definitivamente algum tempo depois. Foi o que aconteceu em todas as linhas de Trásos-Montes, do Alentejo e, também, na linha Figueira da Foz-Pampilhosa”, afirmou, frisando ainda o facto desta ferrovia ter tido os ‘dias contados’, em 2011, no âmbito do Plano Estratégico dos Transportes do governo de Passos Coelho. “A contestação de autarcas e população levou, porém, à suspensão dessa medida, sem que, no entanto, tivesse avançado qual­quer plano de investi­ mento para a linha, que continuou a degradar-se”, enquanto se assistia “a investimentos avultados” na ins-

talação de passagens automáticas e sinalização moderna. José Lourenço receia que o futuro esteja comprometido, nomeadamente no que diz res­peito ao “acesso às oficinas na Sernada” e mesmo quanto ao troço Oliveira de Azeméis – Espinho, não obstante reconhecer que, em termos de estratégia financeira, o percurso a Norte seja bem mais “interessante” para a operadora, “dado que serve diversos aglomerados ur­ banos e por inerência mi­ lhares de clientes”. Assim, considera “de extrema im­ por­tância” a manutenção desta linha, quer para “o desejável desenvolvimento económico que ela promove

no concelho”, quer por “ser mais um agente facilitador na mobilidade regional”. As­ sim, exortou Hermínio Lou­ reiro – enquanto presiden­te da Câmara oliveirense e, agora, também do Conselho Metropolitano do Porto (ex-Junta Metropolitana) – a “fazer alguma coisa” para “Oliveira de Azeméis não perder esta luta” e tornar-se “mais interessante para quem aqui vem trabalhar, estudar investir, ou simplesmente vem dar um passeio”. Se troço fechar lá se vão os investimentos… “Revejo-me na sua intervenção”, começou por cor­ro­ borar o presidente da edilida-

de, indo ao encontro da ideia de José Lourenço de que “temos de olhar para esta linha férrea nas duas vertentes: Oliveira de Azeméis – Espinho e Oliveira de Azeméis – Sernada”. E lembrou que há um estudo técnico, entregue ao secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, que dá como seguro e provado o retorno financeiro do investimento que é necessário fazer para tornar o ‘troço Norte’ rentável ao concessioná-lo à CP Porto. Por outro lado, adianta Hermínio Loureiro, “não temos nada que nos diga que o troço Oliveira de Azeméis – Sernada vá fechar definitivamente”. Aliás, no entender do autarca, não deixaria de ser estranho face “aos grandes investimentos feitos do nosso concelho para Sul… até a própria eletrificação. Penso ser este o mais forte argumento para que esta via-férrea não encerre. (…) Uma coisa é certa: temos de continuar a lutar pelo transporte alternativo”.

>A propósito da ‘Carta ao diretor’ publicada pelo correio de azeméis

Voto de repúdio por “ações atentatórias da dignidade e bom nome dos órgãos autárquicos...” Inicialmente proposto apenas pelo PSD e, por fim, subscrito pelas restantes bancadas partidárias (PS e CDS-PP) – após ter sido retirada uma série de ‘considerandos’ -, foi aprovado, com a abstenção do socialista José Lourenço, na Assembleia Municipal de 27 de dezembro, um “voto de repúdio por todas e quaisquer ações atentatórias da dignida-

de e do bom nome dos órgãos autárquicos de Oliveira de Azeméis e dos seus titulares”. Desta forma apresentado e descontextualizado, este voto de repúdio parece não fazer sentido. Contudo, este surgiu a pro­pósito da ‘Carta ao Diretor’, publicada pelo Correio de Azeméis, na sua edição de 19 de dezembro, “remetida por um grupo de subscritores, in-

tencional e mentirosamente autointitulados militantes de uma força partidária. Na referida carta foi proferido um verdadeiro ataque pessoal ao presidente da Assembleia Municipal, deturpando por completo o sentido da sua intervenção e dando um sentido completamente oposto, ao que marcou a sua mensagem no almoço do convívio

anual da Banda de Música de São Martinho de Fajões”, segundo as palavras do líder da bancada social-democrata, António Rosa. Após a longa exposição deste responsável partidário, o socialista Carlos Afonso afirmou que “o PS nada tem a referir ao teor dessas comunicações [‘Carta ao Diretor’ e respetiva resposta da comissão política

do PSD, ambas por nós publicadas]”. E mais defendeu o líder do PS: “A decisão da referida comissão política de que ‘este assunto está definitivamente encerrado’ [citação da resposta da CP do PSD no nosso jornal] podia e devia ser a decisão política mais sensata”. Voltaremos a este assunto em próxima edição caso se justifique.


concelho

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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

>Apesar de algumas ‘(re)conquistas’ iniciais, se a reforma do mapa judiciário entrar em vigor…

Oliveirenses ficarão “bem mais longe” da justiça O líder da bancada socialista defende que, caso a reforma do mapa judiciário avance, os oliveirenses vão ficar a perder em termos de “justiça de proximidade”. O presidente da Câmara não está “totalmente satisfeito”, mas adianta que Azeméis sempre está melhor face à proposta inicial da administração central. Angela Amorim

“A melhor prenda para os oliveirenses é que a reforma do mapa judiciário (RMJ) nunca entre em vigor, para assim continuar a manter o tribunal de proximidade”. Quem o afirmou, na Assembleia Municipal de sexta-feira, foi Carlos Afonso. O socialista expôs, numa intervenção longa, as desvantagens que esta reforma – quando posta em prática – irá trazer aos cidadãos do nosso concelho: “Os tribunais judiciais de Oliveira de Azeméis vão perder a competência na área da família e menores, obrigando os oliveirenses a deslocaremse ao Tribunal de Estarreja; a competência na área da instrução criminal que passa para Santa Maria da Feira; os processos sobre questões cíveis de valor superior a 50

oposição, por unanimidade, “o que fez inverter ligeiramente a situação”, no entender deste advogado socialista: “O tribunal de trabalho ficou com um juízo, mantendo assim o que já tinha, ao passo que o tribunal judicial passou a ter um juízo de competência cível, um juízo de competência criminal, um juízo de competência de execuções e dois juízes de competência de comércio, ou seja fica com os mesmos seis que atualmente existem nestes tribunais”.

O Palácio da Justiça completa 50 anos em 21 de fevereiro em 2015. Resta saber com que competências chegará a essa data.

mil euros passam a ser tramitados e julgados em Santa Maria da Feira, o mesmo acontecendo com a preparação e julga­men­to das causas crime de competência de tribunal coletivo ou de júri”. Assim, “se, por um lado, foi reposta alguma justiça aos cidadãos e empresários oliveirenses com o aumento de número de juízes e competências das que foram atribuídas no projeto inicial, por outro lado fica-lhes o ‘amargo de boca’, pois todos os processos de maior relevância vão para Santa Maria da Feira, tribunal que já está, neste momento, superlotado de processos e com diligências já marcadas para datas bastante longínquas”.

los Afonso, que “numa versão inicial do projeto da RMJ, os tribunais de Oliveira de Azeméis ficariam sangrados de processos e juízes, ou seja, ficariam apenas com um juízo no tribunal de trabalho, um juízo de competência cível e um juízo de competência criminal, quando atualmente são compostos por seis juízes e mais três juízes do círculo judicial”. Como então publicámos, perante esta primeira proposta, registou-se um movimento de revolta por parte de todos os agentes da justiça, juízes, procuradores do Ministério Público, funcionários judiciais Azeméis uniu-se e inverteu e advogados da nossa comarca, “ligeiramente” a situação a que se associaram o executiRecorde-se, como o fez Car­ vo municipal e os partidos da Para o líder da bancada do PS, na base destas alterações “estão alegadas, mas in­demonstradas, razões eco­ no­micistas invocadas pelo Ministério da Justiça”, que dificultam e impedem “o acesso aos tribunais e à tutela jurisdicional efetiva dos oliveirenses que já suportam as consequências de dificuldades de transporte dos locais em que habitam e que, com as deslocações para outros tribunais, irão suportar maiores dificuldades e custos nas deslocações para os tribunais que irão substituir o que lhes pertencia”.

“Também não estou totalmente satisfeito” O presidente da Câmara Municipal anuiu com o “descritivo correto” alinhavado por Carlos Afonso. Porém, fez questão de sublinhar que “houve uma transformação muito grande e positiva face à primeira proposta” pelo que “não devemos contabilizar derrotas ou vitórias” desta forma, dando como exemplo a manifestação que decorreu em S. João da Madeira pelo facto dos cidadãos desse município não pretenderem deslocar-se aos tribunais de Oliveira de Azeméis e da Feira, e tê-lo-ão de o fazer também, caso a reforma avance. “É óbvio que não estou também totalmente satisfeito. A minha satisfação total era conseguirmos o Tribunal de Família e de Menores. Lutei por isso, mas foi impossível. Não se conseguiu tudo, mas conseguiu-se mui­ta coisa”, registou Hermínio Loureiro.

>Palácio da Justiça completa meio século em 2015

“É dever do município continuar a assegurar as obras de beneficiação...” O Palácio da Justiça foi inaugurado em 21 de fevereiro de 1965, pelo então ministro da Justiça, Antunes Varela. Possui atualmente quatro salas de audiência, gabinetes para os atuais nove magistrados judiciais e os cinco magistrados do Ministério Público, bem como espaços para as diversas secções judiciais e sala de advogados. Não

obstante as boas condições físicas em termos de espaço, o líder da bancada do PS chama a atenção da Câmara Municipal para o facto do imóvel precisar de “algumas obras de beneficiação e de reaproveitamento do espaço”. Para Carlos Afonso, é dever do município: “continuar a assegurar as obras de conser-

vação, manutenção e beneficiação do tribunal para que este mantenha a dignidade e funcionalidade para que foi criado; (…) pugnar pela continuação da relevância dos tribunais neste concelho, com todas as suas competências e dando condições para que os oliveirenses não fiquem diminuídos nos seus direitos de

acesso de proximidade ao tribunal e à justiça; criar condições para a dignificação destes tribunais de Oliveira de Azeméis e começar a pensarse nas comemorações dos 50 anos da inauguração do ‘Palácio da Justiça’, velho sonho que os nossos antepassados oliveirenses concretizaram”. A propósito, Hermínio Lou-

reiro lembrou que, ao nível de obras, “sempre manifestamos, à senhora ministra, total disponibilidade para, em conjunto, darmos um novo ar ao Tribunal”. Aliás, como adiantou o edil, quase todas as semanas o município é chamado a fazer uma ou outra obra ou intervenção e tal nunca é recusado.


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

concelho

> João Paulo Santos apresentou o seu quarto romance na biblioteca municipal

‘Diário de um desesperado’ ‘Diário de um desesperado’ foi apresentado, publicamente, no passado dia 14, no âmbito da iniciativa da BMFC ‘Um escritor apresenta-se...’ . Tratase do quarto romance da autoria de João Paulo Santos. Tavares Ribeiro

No dia 14 deste mês, João Paulo Santos apresentou ao público a sua mais recente obra. ‘Diário de um desesperado’ é o quarto romance deste escritor oliveirense, natural de Madail, que vem acrescentar notoriedade à que ele já detinha, conquistada com as suas três anteriores publicações - ‘Ao encontro da verdade’, ‘Conflito de sentimentos’ e ‘Um tesouro maior’ -, demonstrando bem a inspira-

tar, compram os livros, pois se não fossem eles jamais seria possível concretizar a edição dos mesmos. Quanto à obra agora apresentada, pôs em destaque as diferenças entre narrar e escrever na primeira pessoa, confessando que foi uma adaptação um pouco difícil. Sublinhou também a dificuldade de escrever sobre penMesa que presidiu à apresentação pública do ‘Diário de um desesperado’, o quarto romance samentos; alegando que “essas da autoria de João Paulo Santos (vendo-se este ao centro na foto) dificuldades surgem, porque o processo de escrever é bastante mais lento do que pensar. E, ção que o impulsiona a ganhar diu ao evento, saudou mais esta a estar ali presente pela quarta por mais que se tente, é difícil importante espaço entre os ro- apresentação pública integrada vez e que “parece que não quer passar para o papel o que nos mancistas regionais. na iniciativa da BMFC ‘Um es- parar”. atravessa a mente”. A sala polivalente da Bibliote- critor apresenta-se…’, que preJá Andreia Varela – coordenaca Municipal Ferreira de Castro tende dar a conhecer escritores Obra leva a refletir dora editorial da Alfarroba Edi(BMFC) revelou-se, uma vez e a evolução das suas escritas e sobre valores da vida tora – valorizou o facto de o aumais, exígua para acolher tão que surgiu num “dia importanPor sua vez, João Paulo tor ter escrito uma obra que “do significativa adesão de pessoas te para a Biblioteca Municipal, Santos agradeceu o apoio da nada nos faz sentir sem chão”. amigas, familiares, conterrâne- que há, precisamente, seis anos edilidade oliveirense e União Uma obra que leva a refletir sobre os, conhecidos e leitores, muitos abriu as portas ao público”. das Freguesias de Oliveira de quais os verdadeiros valores da deles já fãs do autor - prova que A autarca também destacou Azeméis, Santiago de Riba- vida. Através da personagem do começa a afirmar-se no reco- João Paulo Santos, escritor que, Ul, Ul, Macinhata da Seixa e livro, “leva-nos a sentir quanto nhecimento da sua escrita. tendo iniciado em 2010, mante- Madail, realçando, muito em é difícil deparar-nos com uma Gracinda Leal, vereadora da ve-se a escrever ao ritmo de um especial, todos os presentes e situação de impotência e de esCâmara Municipal que presi- livro por ano e, por isso, voltava aqueles que, não podendo es- colhas difíceis”.

S. Roque> Auditório da Junta encheu para apresentação do livro de contos de Gomes Fernandes

‘No Paraíso das Oliveiras’ apresentado em S. Roque Apoiada pelo executivo em parceria com a Caima Press Edições, a apresentação pública em S. Roque de ‘No Paraíso das Oliveiras’, de Gomes Fernandes, encheu o auditório Comendador Ângelo Azevedo a 07 de dezembro passado. Os sanroquenses prescindiram do conforto do lar para aderirem ao apelo cultural e por admiração ao autor e às suas obras. A marcar a diferença, num evento que nem o exigia, reincidiu-se no diálogo de múltiplas motivações culturais, ampliando espaço para as participações e interpretações diversas, onde as palavras e a música ganharam vida num palco de inspiração que deu frutuosos caminhos de agrado e fez parecer breve o tempo que correu rápido como cometa no céu, tendo por ‘pano de fundo’ o ‘No Paraíso das Oliveiras’. Na ocasião, Amaro Simões referiu que acolheu a ideia de trazer a S. Roque este evento por promover a leitura de uma obra de Gomes Fernandes, personalidade, amplamente, reconhecida pelo público, que foi seu companheiro na Assembleia Municipal. “Neste

No final da sessão, Gomes Fernandes deu uma sessão de autógrafos

livro de contos – prosseguiu o autarca sanroquense – o escritor natural da freguesia de Pindelo também escreveu sobre personagens (caso de D. José do Covo), atividades (indústria do vidro, na qual se inclui o edifício do Sindicato dos Vidreiros) e lugares de Vila Chã de S. Roque (Quinta do Covo e Bustelo). Antes de terminar, o presi-

dente da Junta de Freguesia sugeriu um minuto de silêncio em homenagem a uma figura que encantou a Humanidade – Nelson Mandela – com uma grandiosidade de alma distinguida com o Prémio Nobel. “Escrita que prende à leitura” Já Tavares Ribeiro, promotor da apresentação pública,

fez uma breve síntese da vida e da obra de Gomes Fernandes, realçando que nasceu em Pindelo, vive no Porto, é arquiteto, Doutor em Urbanismo, professor universitário, cronista e ficcionista. O autor de ‘No Paraíso das Oliveiras’ também foi presidente da Secção Regional do Norte da Associação dos Arquitetos Portugueses, vereador do Urbanismo e Reabilitação Urbana Câmara Municipal do Porto, secretário de Estado do Ordenamento e Ambiente, deputado, membro da Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis, etc.. Em relação à sua obra literária, enalteceu o “criterioso exercício de escrita que prende à leitura e alinha coerente e empolgante ponte narrativa de olhar íntimo que não se alheia conter certo cunho autobiográfico, ao coexistir, no registo, o encontro de lugares reconfortantes, personagens, sentimentos...”. Por sua vez, Gomes Fernandes transmitiu saudações muito calorosas a todos os presentes, referindo que a sua formação foi arquitetada em Oliveira de Azeméis. Daí que,

na sua ótica, “este livro vale como espécie de reencontro consigo próprio”. “É um reencontro comigo. Com as minhas memórias. as minhas amizades. No fundo a minha formação foi feita em Oliveira de Azeméis”, reforçou a ideia. Lugar à poesia e música E no tempo de complementaridade declamaram-se poemas pela Disciplina de Património Material e Imaterial da USOA (Jograis), Carla Rodrigues (proclamou inspirados ‘Poemas Fora das Gavetas’, de Miguel Fernandes), Isabel Barbosa, Manuel Dias e Tavares Ribeiro. No que respeita à animação musical, escutou-se o virtuosismo como evidência por Manuel Dias e Mário Rui. Num registo de sincera admiração, Gomes Fernandes sublinhou que “o poder devia vir a sessões como esta de grande qualidade cultural”. “É muito gratificante perceber isto. Temos gente com muita qualidade inteletual e com um grande sentido de participação”, acrescentou. Tavares Ribeiro


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

>Com um financiamento de quase 25 mil euros, Câmara apresenta…

O que eles disseram…

Plano para uma sociedade mais social e igualitária

“Um plano não pode ficar só no papel. É este o grande desafio para cada um de nós: construir uma sociedade mais igualitária”

Para atuar junto dos seus colaboradores e do tecido empresarial, o município concretiza, entre 2014 e 2016, o seu Plano para a Igualdade e Responsabilidade Social. Espera-se agora que este surta efeitos práticos, interna e externamente.

“Dia 12, o Conselho de Ministros aprovou o V Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica e o III contra o Tráfico de Seres Humanos”. “O acesso ao poder é o que mais afasta a União Europeia da igualdade entre mulheres e homens”.

A apresentação do Plano para a Igualdade e Responsabilidade Social fez-se na mesma cerimónia em que se encerrou o Ano Europeu dos Cidadãos (2013).

Angela Amorim

O Plano Municipal para a Igualdade e Responsabilidade Social (PMIRS) de Oliveira de Azeméis foi apresentado no passado dia 18 do corrente, conforme adiantámos na edição anterior. Este tem como público-alvo trabalhadores(as) do município, entidades que cons­tituem a Rede Social oliveirense e o tecido empresarial do nosso concelho. O PMIRS envolve um financiamento total de 24.850 euros, 17.395 dos quais comparticipados pelo Fundo Social Euro­ peu (FSE), por intermédio da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), e tem como período de vigência 2014/2016. Até aqui o caminho percorrido traça alguns marcos im­portantes, como a aprovação desta candidatura ao FSE (através do POPH- Programa Operacional Potencial Humano), em fevereiro deste ano, a assinatura do protocolo com a CIG e a nomeação da vereadora Gracinda Leal como conselheira local para a igualdade, ainda em 2012, já após o município se ter tornado membro da RSO PT - Rede Nacional de Responsabilidade Social das Or­ganizações.

>No panorama distrital dos planos de igualdade

Azeméis entre os municípios da frente Nas contas de Rosa Oliveira, da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), dos 308 municípios portugueses, apenas 118 têm protocolo com a entidade que representa, cinco dos quais são do distrito de Aveiro, com Azeméis incluído. Destes, 107 possuem conselheiros(as), oito no nosso distrito. A nossa é Gracinda Leal, vereadora da Câmara Municipal. Já a nível de Planos Municipais de Igualdade, existem no distrito somente quatro oficializados neste momento,

de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, lín­gua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”. Assim, o município quer “contribuir para uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre Mulheres e Homens, para a eliminação da segregação horizontal e vertical e promoção da conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional”, bem como “fomentar a igualdade de oportunidades e promover a inovação através da implementação de noIgualdade consagrada vas práticas para a mudança na Constituição organizacional, com impacto Os objetivos a alcançar com na estrutura global e ao nível este plano consubstanciam-se individual”. nos princípios proclamados na própria Constituição da Atuar em duas direções Re­pública Portuguesa nesta As medidas a implementar matéria, nomeadamente o seu assentam em duas vertentes de art.º 13.º: “Ninguém pode intervenção: Interna e externa. ser privilegiado, beneficiaNo primeiro caso, após o di­ do, prejudicado, privado de a­nóstico realizado, foram iden­ qualquer direito ou isento tificadas três áreas de atuação

já a contar com o de Oliveira de Azeméis. Para esta responsável da CIG, para promover esta política de igualdade, temos de “desconstruir valores, crenças e atitudes; compreender o caráter social da sua construção; denunciar as desigualdades; colocar em evidência o papel que desempenham a família, a escola, os média, a publicidade, a religião, a ciência, etc.”. Recorde-se que a CIG “é um dos mecanismos governamentais para a promoção da igualdade de género. Está integrada na presidência do Conselho de Ministros e sob a tutela da secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade”.

Gracinda Leal, Conselheira Municipal para a Igualdade e vereadora da Câmara

Rosa Oliveira, representante da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG)

“Cada um – Homem e Mulher – tem o seu papel próprio a desempenhar na sociedade. Tudo passa pela promoção da igualdade, respeitandose as diferenças, e pela passagem de testemunho em termos de responsabilidade social”.

Pedro Marques, vereador da Câmara Municipal

“A execução e aplicação deste plano municipal no terreno é o grande desafio. Tem de ser executado em parceria para que se concretize, caso contrário não adianta termos planos…”. “A nossa sociedade será, seguramente, mais justa e equilibrada quanto maior for o papel das mulheres nos processos decisórios”. A vereadora Gracinda Leal, que é a Conselheira Local para a Igualdade, apresentou este plano municipal.

prioritária: Planeamento estratégico, Gestão dos recursos humanos e Comunicação. De um modo geral, a atuação irá ser efetivada no sentido da sensibilização dos colaboradores(as) da autarquia para “a importância do bem-estar e motivação profissional (…) como fator catalisador de melhorias na produtividade e na qualidade do serviço público prestado,

através da valorização da imagem dos serviços, tornandoos exemplares no âmbito da igualdade e responsabilidade social”. Já na vertente externa – relação entre o município e a co­munidade – o objetivo é “o desenvolvimento e im­ plemen­tação de medidas que promovam uma verdadeira igualdade entre homens e

Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal

mu­lheres, em domínios como a solidariedade, o emprego e formação profissional, educação, ambiente, cultura, desporto e tempos livres, e organizações da sociedade civil e empresas”. N.R.: Este plano foi aprovado pela Assembleia Municipal da passada sexta-feira. Através de Helena Santos, o PS chamou a atenção para algumas incorreções que encontrou, que devem ser alteradas pelos promotores.


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

concelho

> Na Escola Superior de Enfermagem de Oliveira de Azeméis

Colóquio e concurso final de CUIDAR’13 Durante o passado dia 06 de dezembro, no auditório da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis, decorreram o colóquio e o concurso final CUIDAR’13. De salientar que no âmbito desta iniciativa foram apresentados nove projetos e, entre estes, selecionados três.

Mesa que presidiu à sessão solene

Tavares Ribeiro

Neste evento que teve lugar na Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis (ESEnfCVPOA), marcaram presença, entre outras personalidades, Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal; Germano Couto, bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE); Isabel Oliveira, presidente do Conselho Diretivo Regional da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros; Tiago Ferreira, em representação da ESEnParticipantes e elementos do júri do concurso CUIDAR’13 fCVPOA; e Hélder Lourenço, o qual preside ao Conselho de Enfermagem Regional da Secção Regional do Centro (SRC) dos pelo júri foram os seguin- ‘Cuidar de quem cuida’ (ACES da Ordem dos Enfermeiros. tes: ‘Acompanhamento do Entre Douro e Vouga II (Aveiprematuro no 1.º mês de vida’ ro Norte); e ‘A arte da Carta de Oito projetos são do (Centro Hospitalar Tondela Alta de Enfermagem’ (Centro distrito de Aveiro - Viseu); ‘Registos com lingua- Hospitalar do Baixo Vouga). Como se percebe, a quase No âmbito desta iniciativa gem CIPER na Consulta de Enforam apresentados nove pro- fermagem de Saúde Materna’ totalidade reporta-se à melhojetos finalistas dos 34 que se (ACES Baixo Vouga); ‘Aderir ria dos cuidados diferenciados, candidataram ao CUIDAR’13, para não recair’ (Centro Hos- hospitalares – oito são de enconcurso criado pela SRC pitalar do Baixo Vouga); ‘Rela- fermeiros com domicílio proda OE para premiar projetos xArte’ (Centro Hospitalar do fissional no distrito de Aveiro destinados a obter ganhos em Baixo Vouga); ‘Documentação e um do de Viseu. Já a constituição do júri inSaúde sensíveis aos Cuidados das Práticas de Enfermagem da Unidade de Cirurgia Am- tegrou Renato Assunção, Ana de Enfermagem. O CUIDAR’13 arrancou em bulatória em Aplicativo Siste- Isabel Coelho (enfermeira na 2012, tendo tido, nessa primei- ma de Apoio à Prática de En- Unidade de Saúde Pública, ra edição, como destinatários fermagem (SAPE)’ – (Hospital ACES Entre Douro e Vouga enfermeiros com domicílio José Luciano de Castro); ‘Pre- II), Maria Helena Rebelo (enf.ª profissional nos distritos da venção e encaminhamento de chefe do Centro de Saúde Guarda e de Castelo Branco. Já ocorrências pós- cirurgias na de Viseu, ACES Dão Lafões), em 2013 abrangeu os distritos Unidade de Cirurgia Ambu- Aldiro Magano (enf.º chefe de Viseu e Aveiro e, em 2014, latória’ (Hospital José Luciano do Serviço de Oncologia do incidirá nos de Coimbra e Lei- de Castro); ‘Aplicação móvel CHEDV – Centro Hospitalar para monitorização de feridas de Entre Douro e Vouga) e ria. Para que conste, os nove na diabetes mellitus’ (Centro Carlos Dias (prof. adjunto da projetos finalistas seleciona- Hospitalar do Baixo Vouga); Escola Superior de Enferma-

gem de Coimbra). Após deliberação do júri, escolheram-se os três melhores projetos do concurso CUIDAR´13. Incentivando a continuidade dos mesmos, divulgamos os projetos vencedores na edição deste ano - ‘Excelência’, ‘Competência’ e ‘Inovação’ - e respetivos responsáveis: ‘Cuidar de quem cuida’ (Sílvia Manuela Dias Tavares da Silva); ‘Registos com linguagem CIPE na Consulta de Enfermagem de Saúde Materna’ (Maria do Céu Lopes Ferreira); ‘RelaxArte’ (António José Bastos Martins). Uma iniciativa ímpar Dada a qualidade dos projetos candidatos e os ganhos em saúde neles transcritos, merecem o elogio coletivo, pois todos eles contribuíram ou contribuem para a qualidade

em saúde, preconizada pelas organizações nacionais e internacionais. E, neste particular, “todos os projetos saíram vencedores” e foram importantes para o sucesso da iniciativa que se revelou frutífera no “contexto de aproximação da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros com os seus membros dos distritos de Aveiro e Viseu, promovendo o desenvolvimento de sistemas de melhoria contínua dos cuidados de enfermagem”. Por outro lado, a iniciativa também se revelou ímpar, desde a abertura, com ‘Qualidade em Saúde e Enfermagem’, por Renato Pinto, perito da Ordem dos Enfermeiros em Sistemas de Informação em Enfermagem, que abordou esta área temática que tem desenvolvido, dissertando sobre alguns aspetos teóricos e o que na prática vai acontecendo. Na sessão inaugural, vários registos de abordagem versaram a defesa da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados à população, da necessidade em consolidar a aprendizagem em todos os ciclos de ensino/formação, porque a continuação dos estudos deve ser para toda a vida, criar uma cultura de prática a níveis de excelência e consequente valorização humana, social e científica, reconhecimento e fortalecimento da visibilidade da enfermagem, etc., etc. Entre tanta afirmação importante, anotamos a do autarca Hermínio Loureiro, quando se referiu à ESEnfCVPOA, dizendo que “esta tem sido um exemplo fantástico” e que a edilidade tem sorte por ter nela “um parceiro de excelência, permanentemente disponível”. E para não falhar em nenhuma exigência, antes de se proceder à entrega de prémios e finalizar com a sessão de encerramento, também houve vez para um momento cultural protagonizado pelas Tunas da ESEnfCVPOA: Rapazinhos e K’Rica Tuna. Foi um grande dia de pensar nos cuidados de saúde e – notava-se – também de agrado por esta prática de bem receber em Oliveira de Azeméis.


concelho

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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

>Câmara aprovou adjudicação definitiva a ‘Leonardo Albuquerque & Marcos Henriques’

‘Praça da Cidade’ devia abrir até hoje mas contrato ainda não foi assinado Em reunião de 05 de dezembro, a Câmara Municipal aprovou a minuta do contrato de arrendamento e respetiva adjudicação definitiva do edifício ‘Praça da Cidade’ ao concorrente ‘Leonardo Albuquerque & Marcos Henriques’. A proposta foi aprovada pela maioria PSD, com os votos contra dos vereadores do PS.

O ‘Praça da Cidade’ continua encerrado ao público na antiga área dedicada à restauração.

Angela Amorim

> Serviços municipais discordam dos argumentos da ‘queixa’

Em reunião de Câmara, foi aprovada a adjudicação defini­ tiva à proposta apresentada por ‘Leonardo Albuquerque & Marcos Henriques’ pela maio­ ria em que assenta o executivo, tendo os vereadores socialistas votado contra. De acordo com os documentos a que tivemos acesso, a celebração do respe­ tivo contrato de arrendamento devia ser realizada até ao dia 13 do corrente, o que, segun­ do apurámos ontem, junto de fonte camarária, não aconte­ ceu até ao momento. Tendo em conta a minuta aprovada, o arrendamento é feito pelo prazo de dez anos, com início em 01 de dezem­ bro último, sen­do renovado por iguais períodos, caso não

Candidato preterido apresentou reclamação Como o nosso jornal, oportunamente, noticiou, o concorrente preterido ao arren­ damento deste espaço – ‘António Ribeiro & Manuel Henriques’ – apresentou uma exposição, na qual advogou a nulidade do procedimento e requereu a reapreciação das candidaturas. Daí que o processo de arren­ damento do ‘Praça da Cidade’ tenha vindo a

seja denunciado por qualquer dos contraentes: Câmara, en­ quanto proprietária do edifí­ cio, e a empresa arrendatária. Na proposta do executivo, en­ tão aprovada, prevista estava, igualmente, que a inaugura­ ção deste espaço se fizesse até

arrastar-se no tempo e, apesar da insistência do Correio de Azeméis, os pormenores se tenham mantido no ‘segredo dos deuses’. De qualquer modo, a nossa reportagem sabe que, após análise pelos responsáveis da divisão camarária tutelar do processo e da unidade municipal de Assuntos Jurídicos e de Contencioso, estes não deram provimen­ to aos argumentos apresentados pela ‘queixa’ deste candidato e aconselharam mesmo que se procedesse à adjudicação definitiva do arrendamento ao proponente selecionado inicialmente.

ao final do mês de dezembro corrente, isto é, até ao dia de hoje. A renda inicial é de 1.100 eu­ros mensais, que poderá ser atualizada pelo município no final de cada período de 12 meses, de acordo com o índice de atualização das rendas não

habitacionais legalmente insti­ tuído. Construção de esplanada coberta Perante o contrato de ar­ rendamento (ainda não as­ sinado, recorde-se), ‘Leonar­

do Albuquerque & Marcos Hen­riques’ compromete-se a construir uma plataforma para esplanada coberta, vi­ rada para a Praça da Cidade, com a localização, área, ele­ mentos estruturais e infraes­ truturais, acabamentos, reves­ timentos e uso previamente concertados com o municí­ pio no prazo de seis meses a contar da data do início do arrendamento. Por este mes­ mo documento, a edilidade autoriza a execução de obras necessárias ao exercício da atividade, por parte da em­ presa, desde que não afetem a segurança e a estabilidade das construções, nem inci­ dam sobre os elementos ex­ ternos e internos estruturais essenciais do locado. Estas e outras intervenções, realiza­ das pela empresa ‘Leo­nar­do Albuquerque & Marcos Hen­ riques’, ficam a fazer parte do arrendado e, no fim do arrendamento ou no caso de resolução ou denúncia, não garantem direito a qualquer indemnização. Importa, ainda, salientar que a gestão da área do ‘Caféconcerto’ (auditório, com área de 269 m2) será feita de for­ ma partilhada pelo município e o arrendatário, com acordo prévio em termos de datas. Como é público, esta noite exatamente neste espaço terá lugar uma festa de passagem de ano, promovida pelo Con­ selho Municipal da Juventude e a autarquia.

>Através de simulacros em três equipamentos municipais

Câmara testa planos de emergência interna através de simulacros De acordo com press relea­ se enviado à nossa redação, a Câmara Municipal realizou, durante dois dias, simulacros de incêndio com o objetivo de testar a operacionalização dos planos de emergência internos existentes nos três equipamen­ tos municipais. O Centro Lúdi­ co, o Arquivo e a Biblioteca Mu­ nicipal Ferreira de Castro foram, desta forma, alvo de ensaio e exercício aos meios e agentes de

O Centro Lúdico foi um dos espaços onde decorreu um dos ensaios e exercícios dos agentes.

proteção civil, de acordo com a mesma fonte. A ação, que contou com a co­ laboração da GNR e dos Bom­ beiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, “pretendeu ainda a definição dos procedimentos a otimizar numa situação real. Em prática estiveram todos os comportamentos a desenvolver em caso de emergência”. Depois de ter sido dado o alerta, com a indicação de fumo

e pessoas desaparecidas, a GNR e os Bombeiros Voluntários apre­­sentaram-se, prontamente, nos locais. O exercício de simu­ lação refletiu, assim, um cenário real de emergência desenvolvido com busca e salvamento. O si­ mulacro pretendeu sensibilizar para a adoção de uma cultura de risco e de segurança ao treinar e promover a capacidade de inter­ venção do sistema de proteção civil, finaliza a nota de imprensa.


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A Força da Lei Numa altura em que os cidadãos vivem grandes condicionamentos económicos, parece-me útil abordar o tema geral do acesso ao direito e aos tribunais e, em particular, o regime do apoio judiciário. A Lei n.º34/2004 de 29 de julho, com as alterações introduzidas pela Lei n.º47/2007 de 28 de agosto, regula o regime jurídico do acesso ao direito e aos tribunais. Este regime tem por fina- Helena lidade assegurar que a ninguém seja dificultado Terra* ou impedido, em razão da sua condição social ou cultural, ou por insuficiência de meios económicos, o conhecimento, o exercício ou a defesa dos seus direitos. Através deste instituto jurídico, o Estado assume a responsabilidade de promover o acesso ao direito e aos tribunais, através, entre o mais, de dispositivos de cooperação com as instituições representativas das profissões forenses, concretizando assim o direito dos cidadãos plasmado no art.º 20.º da Constituição da República Portuguesa. Num Estado de Direito que é o nosso e como tal consagrado no art.º 2.º da Constituição, que garante a todos a efetivação dos seus direitos, seria inaceitável que aqueles que padecem de insuficiência económica se vissem privados de tal garantia. Para isso aqueles diplomas legais preveem o âmbito de proteção jurídica objetivo e o âmbito de proteção jurídica subjetivo a conceder no nosso país; ou seja, diz-nos para o que é concedida a proteção jurídica (consulta jurídica e apoio judiciário) e a quem é que a mesma pode ser concedida (aos cidadãos nacionais e da União Europeia, aos estrangeiros e aos apátridas com título de residência válido num Estado membro da União Europeia, que demonstrem estar em situação de insuficiência económica). Para o efeito que aqui se trata, considera a lei que está em situação de insuficiência económica aquele que, tendo em conta o rendimento, o património e a despesa permanente do seu agregado familiar, não tem condições objetivas para suportar pontualmente os custos de um processo e, por isso, pode beneficiar de apoio judiciário a conceder pelo Estado. Este apoio compreende várias modalidades, a saber: A dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo; a nomeação e pagamento de compensação de patrono; o pagamento da compensação de defensor oficioso; o pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo; a nomeação e pagamento faseado da compensação de patrono; o pagamento faseado da compensação de defensor oficioso e a atribuição de agente de execução. O regime de proteção jurídica já era limitado aquando da entrada em vigor da sua última alteração, em 2007, mas, posteriormente a isso, por força de um conjunto de alterações, legislativas e circunstanciais, passou a abranger ainda menos beneficiários. Foi alterado e aumentou o valor da unidade de conta que é o valor genérico de referência das custas judiciais, foi alterado o código e o regulamento das custas judiciais que passaram a ser mais elevadas e deterioraram-se exponencialmente as condições económicas dos cidadãos e a lei do acesso ao direito e aos tribunais mantém-se a mesma. Todos temos memória do tempo em que a proteção jurídica e a concessão do apoio judiciário, há duas décadas atrás, era concedida por critérios subjetivos que nada ou pouco tinham que ver com necessidade efetiva daqueles a quem era concedido. Todavia, hoje muitos são aqueles que, tendo necessidade efetiva desse apoio, o veem negado. Daqui resulta a urgência de uma revisão desta lei. *Advogada

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Um cantinho do Comércio Tradicional

DIREção da associação comercial dos concelhos de oliveira de azeméis e vale de cambra

A Associação Comercial dos concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra vem associar-se a todos os comerciantes seus associados que vivem as dificuldades duma crise que se arrasta já há alguns meses e teima em persistir. Não estamos de acordo com os mais pessimistas, mas também não estamos do lado dos mais otimistas. Temos uma posição e queremos estar do lado do desenvolvimento e do bem-estar de quem nos apoia e quer que os apoiemos. Então, o que deve ser feito para inverter a situação e tornar os negócios rentáveis? Do nosso ponto de vista, a qualidade do serviço deve estar em primeiro lugar. Atender bem, estar próximo do cliente, saber ouvi-lo são as prioridades para o negócio ter sustentabilidade. Se os clientes fugirem para as grandes superfícies, ninguém poderá sobreviver. Mas se o cliente for acolhido com humanidade, então voltará e, se hoje não se conseguiu um lucro maior, da próxima ele estará novamente na loja para comprar os produtos que lhe fazem falta. Em segundo lugar, é preciso ter mais cuidado com as montras. Estas são o espelho do que é o interior da loja. Uma montra bem organizada e diversificada é meio caminho para o sucesso. Aproveite para lhe dar um aspeto pessoal. Vai ver que o resultado é fabuloso.

A Associação relembra aos seus associados as normas que devem ser implementadas em cada tipo de negócio. Se os nossos sócios fossem a maioria do comércio e serviços dos concelhos onde estamos implantados, certamente que estariam em condições para servir bem os seus clientes e evitar as coimas que os afetam quando são visitados pelas autoridades. Na nossa perspetiva, deve ser estabelecida uma corrente entre os vários ‘operadores económicos’: mercearias, restaurantes, bares, confeitarias, padarias, prontos-a-vestir, prestadores de serviços, etc.. Todos precisam dos outros. Se esta corrente fosse engrossada, todos sairiam beneficiados. Se nós queremos que comprem nos nossos estabelecimentos, também temos que ser vistos (e as ‘forças vivas’) a comprar nos outros estabelecimentos do comércio tradicional. É altura de pôr em prática esta ideia! Ano novo, Vida nova. A direção está empenhada em dar força a esta iniciativa. Outros que se juntem! Todos juntos teremos sucesso! Alertem-nos também para a luta desigual! Estamos em condições de fazer junto das autoridades tudo o que for necessário para bem dos nossos sócios e desejar um Ano de 2014 repleto de felicidade e bons negócios.

A propósito da abstenção e da legitimação: Negação ou aceitação!? 1 - Normalmente o senso comum admite que, em política, a abstenção é um ato negativo e/ou passivo. Isto é, o eleitor reserva-se no direito de não exprimir objetivamente a sua intenção de voto, o que significa abster-se de uma ação concreta, de fazer alguma coisa, privar-se e/ou refrear-se e deixar de inCarlos tervir. Costa Gomes Portanto, deixar de intervir é uma decisão objetiva da pessoa que parte da faculdade consciente e cujo fundamento se encontra na razão pessoal e que se chama vontade. A vontade é, pois, um ato deliberado intencional, objetivo e ativo. Isto é, a decisão de não votar não é uma ação passiva, mas sim um ato (atividade) determinante. Com isto queremos afirmar que, embora a abstenção não tem, ela própria, perante si, qualquer fundamento de determinação, porém pode determinar o arbítrio da própria ação. Porque na mera decisão de se abster está contido o arbítrio e o mero desejo. 2 - Por isso, e ainda a propósito do último ato eleitoral em que a abstenção rondou os 44%, tal significa que um número elevado de eleitores preferiu não exercer o seu voto, o que não quer dizer que a sua opção fosse passiva. Pelo contrário, os 44% mostram, de facto, uma intencionalidade objetiva e não subjetiva. Porém, na maioria dos comentários que se fazem, somos confrontados

com a ideia de que quem não exerce o direito do voto está, em princípio, em rota de colisão com os partidos da governação, não admitindo, sequer, outra opção. Todavia, consideramos existir outro ponto de vista sobre a questão da abstenção. Se é possível pensá-la como negação, é também razoável e lógico argumentá-la como permissão ou aceitação. Senão vejamos: O eleitor ao decidir abster-se, isto é, deixar de intervir, está a transmitir a sua responsabilidade de decisão. Dito de outro modo, a abstenção é, no fim de contas, dar ao outro a possibilidade de decidir por mim. Portanto, se 44% dos eleitores se abstiveram de votar, quer dizer que, em democracia, a decisão da maioria, de quem decide, é assumida como se fosse a minha decisão. 3 - Abster-se, em última análise, não é só negação, mas também a aceitação que o outro decida por mim. É concordar com o outro na tomada de decisão; é sujeitar-me ao que o outro decide. Portanto, é falacioso afirmar que em Oliveira de Azeméis o PSD foi legitimado apenas por 23% dos eleitores. Esta, na nossa perspetiva, é uma visão distorcida e com debilidade argumentativa. Porque a mera concordância ou discordância de uma ação com a lei chama-se legalidade; mas aquela em que a ideia (opinião) de dever decorrente da lei é ao mesmo tempo móbil da ação chama-se moralidade ou eticidade da mesma.


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Uma visão de futuro Chegados ao fim de 2013, é normal fazerse um balanço sobre o ano que termina e perspetivar o futuro. Foi um ano fortemente marcado pelas eleições autárquicas e em que, apesar de não ter ditado mudanças no executivo municipal, o Partido Socialista conquistou 6 dos atuais 12 órgãos que gerem as freguesias, tornando-se assim a força partidária com maior número destas autarquias, o que representa uma renovada esperança para o futuro. Histórica foi também a perda da maioria absoluta do PSD na Assembleia Municipal. Mas, apesar do sinal claro que os Oliveirenses quiseram dar, a sua vontade foi subvertida a favor de outros interesses, numa atitude lamentável que levou a que a confiança política fosse retirada a membros recentemente eleitos. Porém, continuamos ainda com um presidente da Câmara que se mostra incompetente para dinamizar uma gestão pública moderna, rigorosa e responsável, própria de um concelho com grande iniciativa empresarial. Incapaz de dialogar com a oposição e de consensualizar posições sobre questões estratégicas do município, empenha-se em transformar as críticas em ataques; as denúncias aos erros de gestão, em acusações de maledicência; a identificação de aspetos a melhorar, em descrença nas potencialidades do nosso concelho. É um presidente cuja cegueira política e imaturidade democrática atinge todos quantos o ousam criticar, independentemente de serem munícipes, responsáveis associativos ou mesmo até a própria comunicação social. O exemplo deste “autismo” traduz-se em ações como a recente rejeição de todas as propostas do PS relativas ao orçamento e plano plurianual de investimento para 2014. Assumindo grande importância para melhorar a qualidade de vida dos oliveirenses, estas medidas consistiam na duplicação das verbas a transferir para as juntas de freguesias; a definição de um pacote fiscal (IMI, IRS e Derrama) para todo o mandato, reduzindo assim de forma gradual os impostos pagos pelos oliveirenses e agentes económicos; a infraestruturação das zonas industriais de S. Roque e Nogueira do Cravo/Pindelo; a conclusão da via do Nordeste entre Cesar e Fajões; a requalificação da EN1 entre a Margonça e Travanca, assim como a requalificação de equipamentos e espaços públicos municipais, há muito abandonados, como são o caso da Casa Sequeira Monterroso, Salão Nobre, antigas Finanças, antiga Escola Bento Carqueja, Estalagem S. Miguel, etc.. Bem sei que aceitar estas propostas exigiria uma gestão profissional e de grande rigor, coisa difícil para um PSD que, apostando sobretudo no marketing político como forma de ocultar a realidade, se habituou a uma gestão pouco rigorosa e geradora de uma dívida que, só em juros, irá custar milhões de euros aos Oliveirenses. Finalmente, para os Oliveirenses que são gente de trabalho e que não se resigna perante as dificuldades, desejo um ano 2014 com muita saúde e esperança.

Carlos afonso

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Causa comum Momento de reflexão

Mais uma passagem de ano. Esta é sempre uma altura de balanços nas mais diversas áreas e é simultaneamente um período para efectuarmos desejos e projectarmos o novo ano. Na nossa realidade concelhia e do ponto de vista político, o ano de 2013 foi marcado pelas eleições autárquicas. Vitória do PSD e vitória de Hermínio Loureiro, que viu assim nas urnas ser sufragada a sua estratégia para Oliveira de Azeméis. Os oliveirenses perceberam o que estava em causa. Os Oliveirenses compreendem que actualmente o nosso Município tem uma estratégia que privilegia o crescimento económico, a inovação, a educação e o desenvolvimento empresarial, com a consequente criação de empregos e a importante sustentabilidade e qualidade de vida inerentes. O resultado eleitoral de Setembro passado ganha ainda mais significado se tivermos em conta o contexto nacional, obviamente adverso para os partidos que actualmente suportam o Governo. Felizmente e mais uma vez, os oliveirenses deram uma resposta de grande maturidade democrática e política, conseguindo perceber que acima de tudo, em eleições locais, estão em causa as pessoas, os projectos, não confundindo a política local com a política nacional. No âmbito nacional, 2013 foi o ano em que os Portugueses começaram a ver a luz ao fundo do túnel, que é como quem diz, começaram a vislumbrar o fim da crise económica. Os sinais são ainda bastante ténues, mas os indicadores económicos (exportações, taxa de desemprego, o aumento do PIB), começam a ser positivos e fazem perceber que finalmente o rumo traçado pelo Governo Português, fortemente condicionado pelo programa de austeridade, começa a dar os seus frutos. Para 2014, a nível individual, deixo meus votos sinceros de muita saúde para todos os estimados leitores. Como diz e bem o povo, com saúde tudo acabará por se resolver e tudo o resto virá naturalmente por acréscimo. Do ponto de vista político, o que mais desejo é que impere o bom senso e a defesa dos interesses dos cidadãos acima de quaisquer interesses eleitorais, quer a nível nacional, quer a nível local. Que quem governe o faça com coragem para tomar medidas impopulares mas necessárias, e que simultaneamente tenha o sentido de responsabilidade e a sensibilidade social para perceber o que é melhor em cada momento para as populações. Que quem faz oposição, nomeadamente o principal partido, o PS, tenha uma atitude mais construtiva do que a que teve em 2013, que abandone o populismo e que faça oposição intensa mas coerente. Do ponto de vista do desenvolvimento do nosso concelho, desejo que continuemos com a dinâmica e capacidade demonstradas já em anos anteriores, que nos permitem hoje ser um dos Concelhos com melhor qualidade de vida, com mais empregabilidade e qualificações, e que se distingue pela positiva nas mais diversas áreas.

José Campos

Estimados leitores mais uma vez fomos castigados pelo poder da natureza e, durante alguns dias, fomos colocados em estado de alerta elevado pela intensidade prevista, e confirmada, do mau tempo. Somos um concelho grande, rico em floresta e em cursos de água, pelo que estes alertas deixam sempre muitas preocupações a quem vela pelo bem-estar Miguel da população para que quando algo Portela correr menos bem a ajuda esteja próxima. Nos últimos dias também a estrada foi notícia pelos piores motivos, isto pois existiram demasiados acidentes com a agravante da perda de vidas humanas no nosso concelho. Sendo sempre uma situação triste, na época que atravessamos, a memória da perda de alguém torna-se mais doloroso e mais facilmente relembrado no tempo. Este anormal número de acidentes naturalmente está associado ao mau tempo responsável por condições facilitadoras destas ocorrências e que veio ensombrar esta época festiva no nosso concelho. O clima tem vindo a mudar e temos tido cada vez mais situações de clima extremo com os prejuízos materiais e humanos que isso acarreta. Por mais que estejamos preparados para estas situações, quando a natureza intensifica as suas investidas muitas vezes o que se pode fazer é minimizar os seus efeitos, pois ainda não temos capacidade para ultrapassar muitas das adversidades extremas do nosso clima. Claro que é importante estarmos preparados quando estas situações surgirem e Oliveira de Azeméis tem estado à altura destas condições adversas. Por sua vez, o ser humano tem vindo a tornar-se parasita do próprio planeta que lhe dá a existência e poderão estes avisos serem isso mesmo, uma lembrança que estaremos a colocar em risco a nossa própria existência. O ser humano tem tendência para querer mais do que aquilo que precisa, utilizar em demasia os recursos do planeta e nesse sentido estamos a pisar o risco perto de atingir um ponto de não retorno na capacidade de autorrenovação do nosso planeta. A poluição está a atingir níveis alarmantes e, neste capítulo, Oliveira de Azeméis é um péssimo exemplo disso mesmo, continuamos a contaminar perigosamente os cursos de água e os lençóis freáticos de forma abusiva e descarada e a promessa de saneamento continua a ser uma miragem, e a vir como prometido numa concessão privatizada, será uma incógnita do verdadeiro serviço público que será prestado aos cidadãos de Oliveira de Azeméis. Muito se tem falado dos inconvenientes de perdermos para grandes multinacionais o controlo sobre o nosso bem mais precioso, a água, esperemos não vir a perceber da pior forma esta lição. Despeço-me com amizade


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

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Loureiro> Pela Escola da Banda de Música loureirense

Fim do 1.º período assinalado com duas audições Desta vez, o fim do 1.º período letivo da Escola da Banda Música de Loureiro foi assinalado não com uma, mas, antes, com duas audições, devido ao grande número de alunos inscritos, que impossibilitava a apresentação de todos num único dia. Embora realizados em moldes e locais diferentes, ambos os espetáculos registaram ‘casa cheia’ e música de muito boa qualidade. Manuel Terra

Este ano, o encerramento do 1.º período da Escola da Banda de Música de Loureiro (EBML) foi assinalado com duas audições em vez de uma: A primeira teve lugar a 14 de dezembro passado, na EB2,3 D. Frei Caetano Brandão, onde se apresentaram, individualmente, todos os alunos que estão a aprender diversos instrumentos lecionados neste estabelecimento de ensino afeto à filarmónica loureirense perante pais, encarregados de educação, colegas e professores; já a segunda decorreu no auditório da Junta de Freguesia (JF), no passado dia 21. A audição interna já era habitual fazer-se, mas de um modo menos formal, contando apenas

didas entre os três e os cinco anos, têm a oportunidade de frequentar, gratuitamente, aulas de Educação Musical, despertando-se, assim, nesta faixa etária, o gosto pela música e, muito possivelmente, cativando futuros alunos para a EBML. A título de curiosidade, registe-se que, ao ingressarem na Escola da Banda de Música de Loureiro, a partir dos cinco anos, as crianças têm iniciação musical e contatam, desde logo, com todos os instrumentos lecionados, nomeadamente com a flauta, oboé, clarinete, saxofone, fagote, tromEste ano, o fim do 1.º período letivo da Escola da Banda de Música de Loureiro foi assinalado pete, trombone, trompa, tuba, com duas audições de luxo percussão piano e guitarra. A escolha de um destes instrumentos é um processo com a presença dos professores de música, que começou com a nos mais novos, mas também gradual, dependendo do gosto e de outros alunos e decorren- história da ‘A menina dos fósfo- para os próprios filhos. pessoal de cada um e da dispodo dentro do horário normal de ros’ pelos mais novinhos. nibilidade de instrumentos, já funcionamento da EBML. Mas, que estes são pertença da BML. Seguiram-se os grupos de EBML ‘tem dado nesta ‘nova versão’, a adesão su- música de câmara e a orquestra bons frutos’ Posto isso, poderão seguirperou as expetativas, tendo as de sopros que apresentaram váA esmagadora maioria dos se o ingresso na orquestra de instalações da EB 2,3 se revela- rias peças, tendo a última parti- professores da EBML é execu- sopros da EBML e, posteriordo exíguas para acolher todos cipação dos alunos mais novos tante da BML, sendo que alguns mente, na Banda e Música de os que até ali se deslocaram. - os quais, desde o início, assis- deles foram antigos alunos deste Loureiro – duas etapas imNote-se que, para os alunos, tiram, exemplarmente, a toda espaço de aprendizagem e até portantes, que fazem parte do estas apresentações públicas são a audição até chegar, de novo, seguiram a via profissional – há percurso dos alunos, sendo importantíssimas, já que ser- a sua vez) deliciado o público um grande número de ex-alunos determinadas pelos professovem para dar confiança, experi- com uma ‘Suite de Natal’. que ingressam no ensino articu- res, maestro da orquestra de ência e motivação para futuras sopros e maestro da BML. Ainda a propósito dos gru- lado e profissional. apresentações em palco e, ao pos de música de câmara que se De facto, da EBML têm saído mesmo tempo, valorizar o tra- deram a conhecer, surgiram da grandes profissionais que, hoje, ‘Concerto de Ano Novo’ balho realizado durante o perí- necessidade de envolver os pu- se encontram ao serviço da mú- a 18 de janeiro odo letivo que agora termina. A Banda de Música de Loupilos mais velhos num projeto sica - não só na área do ensino, Já na audição final apresen- aliciante e são também uma for- como também no campo artísti- reiro e a sua Escola desejam taram-se apenas as disciplinas ma de fazer regressar à EBML co - espalhados pelos mais diver- a todos um bom ano 2014 e, de grupo, nomeadamente os antigos alunos. aproveitando a oportunidade, sos estabelecimentos do país. grupos de música de câmara Efetivamente, o nível de exiAlém disso, importa salientar convidam para o ‘Concerto (metais, madeiras e cordas) e as gência destes grupos fez com que, este ano letivo – ‘fruto’ de de Ano Novo’ agendado para classes de conjunto (orquestras que músicos da Banda de Mú- um protocolo entre a EBML e o próximo dia 18 de janeiro, orff e de sopros). À semelhança sica de Loureiro (BML), alguns a EB 2,3 D. Frei Caetano Bran- no auditório da JF, o qual vai da outra apresentação, também dos quais pais de alunos da dão - os alunos das pré-escolas servir para apresentar os noo auditório da JF se encheu para EBML, regressassem, servindo de Loureiro e de S. Martinho da vos elementos, repertório e assistir a um bom espetáculo de exemplo, não só para os alu- Gândara, com idades compreen- maestro. As previsões de ‘festa rija’ acabaram por se confirmar. Em novembro último, ‘festa rija’ ao som da concertina foi o que mais houve para os lados de Pindelo, graças a um grupo de tocadores que percorreu vários lugares da freguesia. Oriundos não só de Pindelo, mas também de Cidacos (Oliveira de Azeméis), Loureiro e Ul, os homens da concertina passaram pelos lugares do Outeiro, Aido de Além, Carro Quebrado, entre outros, em direção à igreja velha, animando quem iam encontrando pelo caminho. Depois de tamanha animação, agora, é caso para dizer ‘venha a próxima arruada de concertinas!’.


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Loureiro> Caminhada solidária da ACREFA- Associação cultural e recreativa

‘Sabores aos molhos’: Uma aposta na agricultura biológica No passado dia 14, a ACREFA - Associação Cultural e Recreativa promoveu uma ‘caminhada solidária’. O objetivo foi a angariação de produtos alimentares de primeira necessidade, entregues, posteriormente, à Casa Social Maria da Silva Figueiredo. Esta instituição encarregarse-á de os distribuir pelos mais carenciados. Manuel Terra

De salientar que a caminha­ da contou com um número reduzido de participantes, cer­ ca de 25, apesar do dia bonito que se fazia sentir, talvez pelos mesmos motivos, apresenta­ dos aos Correio de Azeméis,

Os participantes na caminhada tiveram oportunidade de contatar com as ‘novidades’ da agricultura biológica, na Quinta ‘Sabores aos molhos’.

pela organização da Feira de Artesanato, isto é, as várias realizações e iniciativas em si­ multâneo (ver texto secundá­ rio nesta página). O percurso foi de três qui­ lómetros, sensivelmente, e li­gou a Junta de Freguesia à Quinta de Agricultura Bio­ lógica – ‘Sabores aos mo­ lhos’. Chegados ao destino, os pedestrianistas foram re­­

cebidos pelos sócios geren­ tes, Isabel Araújo e Raul San­tos, que, após uma breve receção, acompanharam-nos numa visita guiada, que teve como finalidade sensibilizar as pessoas para este tipo de agricultura. Obras arrancam no início de 2014 Isabel Araújo explicou os

quatro princípios em que assenta a agricultura bioló­ gica: princípio da saúde, da ecologia, da integridade e da precaução. Num projeto que se encon­ tra, ainda, numa fase embrio­ nária, mas já aprovado pela ADRITEM - Associação de Desenvolvimento Rural In­ tegrado das Terras de Santa Maria, Isabel Araújo revelou

que as obras vão arrancar no início do ano. Estas contem­ plam o restauro e requalifi­ cação da casa existente para uma loja de produtos bioló­ gicos e seus derivados, não só produzidos na quinta, como outros de um modo geral. A casa será também, destinada a infraestruturas de apoio à quinta, bem como a uma biblioteca. Com este edifí­ cio, tudo será mais fácil para a realização de workshops e ações de sensibilização, no­ meadamente com escolas. Questionada sobre a razão deste projeto, Isabel Araújo explicou-nos: “Fiquei de­ sem­pregada; era funcioná­ ria da Fundação La Salette, que, entretanto, se extin­ guiu. Logo, tive encontrar soluções e aproveitei o fac­ to de haver apoios; a nossa candidatura foi aprovada e cá estamos para trabalhar”. Fica a garantia de voltar­ mos para verificar o desen­ volvimento deste projeto, que será mais uma valia para a freguesia de Loureiro.

Loureiro > Organizada pela Junta de Freguesia

Feira de Artesanato abre caminho às prendas de Natal

O Pai Natal marcou presença, uma vez mais, nesta Feira de Artesanato.

Nos passados dias 14 e 15 do corrente, decorreu a quarta edição da Feira de Artesanato, organizada pela Junta de Fre­ guesia de Loureiro. Cerca duas dezenas e meia de artesãos par­ ticiparam nesta incitava, dis­ po­nibilizando aos visitantes di­versos tipos de artigos manu­ faturados. Para além destes, re­ presentada esteve a Casa Social Maria da Silva Figueiredo, que levou até ao certame artesanato

feito pelas suas voluntárias, as­ sim como bolos, sumos e café, com vista a angariação de fun­ dos destinados às ações sociais que esta leva a efeito. Segundo a organização, esta mostra tem como objetivo apro­veitar a quadra natalícia para a promoção do artesanato, pois, como é normal nesta épo­ ca, as pessoas trocam presentes entre si, podendo aproveitar os trabalhos apresentados nesta

Os artesãos da ‘nossa praça’ também voltaram a participar com gosto.

feira para oferecerem, promo­ cabo nos mesmos dias, espalha­ vendo assim o artesanato e das por vários locais da fregue­ quem o produz. sia, não tenham ajudado para um menor número de pessoas Menos visitantes nesta Feira de Artesanato 2013. Importa reter que os artesãos Por outro lado, os artesãos tam­ presentes foram unânimes em bém não descartaram a ‘crise’ afirmar que, este ano, estiveram como eventual fator para a di­ menos visitantes que em edi­ minuição de pessoas. Os artífi­ ções anteriores. De acordo com ces com quem conversámos fo­ as opiniões, partilhadas com ram, igualmente, unânimes nas o Correio de Azeméis, talvez felicitações dadas à organização as muitas atividades levadas a e na transmissão da ideia de que

é sempre um prazer participar nesta atividade. Esta mostra teve o seu ponto alto no domingo à tarde, com a chegada do Pai Natal, como também já vem sendo hábito, acompanhado pelo Grupo de Motards de Loureiro, que fez as delícias dos mais novos. Foram distribuídas algumas lembranças e muitos foram os petizes que se fizeram à foto com o Pai Natal. Manuel Terra


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Nog. Cravo> Agrupamento 534 dá “espaço de liberdade e criatividade” a jovens há já 35 anos

“Educar é transformar o mundo”… para melhor A formação da personalidade, criatividade, solidariedade social, saúde e sentido de Deus foram objetivos que, há 35 anos, estiveram na base do aparecimento do escutismo na freguesia e que ainda hoje se mantêm. Gisélia Nunes

Os objetivos que, há 35 anos, estiveram na origem do Agrupamento 534 de Nogueira do Cravo continuam bem atuais. Hoje, tal como outrora, procura-se “arranjar algo novo para modificar a vida dos jovens, através de experiências e atividades ao ar livre que os ocupem e lhes deem conhecimentos para toda a vida”, sendo certo que assim será por muitos anos, excetuando apenas alguns ajustes que são dados pelo próprio Corpo Nacional de Escutas (CNE) e que se devem, essencialmente, a adaptações aos novos tempos, novas mentalidades, novos desafios, mas mantendo-se o ideal escutista defendido por Baden Powell. Segundo o Chefe de Agrupamento Adjunto, Serafim Vaz, o Agrupamento 534, tal como o escutismo em geral, “apoiase no dinamismo alegre dos jovens que têm a possibilidade de fazerem aquilo de que gostam”. À juventude é oferecido “espaço de liberdade e criatividade. A educação escutista dá preferência ao ar livre e contato com a natureza, permitindo aos escuteiros redescobrirem ritmos naturais, jogar livremente, correr, desenvolver o corpo, enfrentar os elementos, organizar o seu espaço de vida. Neles é desenvolvido o desejo de serem úteis a alguém ou a algo, possibilitando-lhes encontrar o seu lugar e perceber que, “hoje, educar é transformar o mundo”.

Atual efetivo do Agrupamento 534 de Nogueira do Cravo

tra-se sedeado na Rua Baden Powell – o nome do fundador do escutismo - em instalações próprias, que foram construídas de raiz graças à colaboração de particulares e empresas nogueirenses, bem como a alguns apoios estatais. Importa salientar que esta obra contou, também, com a ajuda de todos os escuteiros, que, através da sua participação na Fanfarra, no Grupo Coral, etc. e do seu trabalho em festas, janeiras, reciclagem de vidro e outras ações de angariação de fundos contribuíram para edificação da sede. Ajudar “a construir um mundo melhor” Indo ao encontro da missão do escutismo mundial, o Agrupamento 534 “contribui para a educação dos jovens, partindo dum sistema de valores enunciados na lei e na promessa escutistas, ajudando a construir um mundo melhor, em que as pessoas se sintam plenamente realizadas como indivíduos e desempenhem um papel construtivo na sociedade”. Tudo isto, recorrendo a várias áreas que incluem desenvolvimento físico, afetivo, caráter, espiritual, inteletual e social. Nesse sentido, os escuteiros nogueirenses desenvolvem inúmeras atividades, tais como acampamentos, raides, formação cívica, voluntariado, proteção da natureza, entre outras.

Escuteiros nogueirenses têm sede própria Agrupamento 534 divideO Agrupamento 534 encon- se em quatro secções

De acordo com o mesmo responsável, o Agrupamento 534 está dividido em quatro secções de acordo com as idades dos seus elementos: Lobitos, dos seis aos 10 anos; Exploradores, dos 10 aos 14; Pioneiros, dos 14 aos 18; e Caminheiros, dos 18 aos 22. Note-se que, a partir dos 22 e até aos 25 anos, os jovens têm de decidir se continuam no escutismo e tiram o curso de dirigente ou se, pelo contrário, efetuam a partida do agrupamento. Sendo certo que todo o escuteiro tem de obedecer à sua promessa e lei do escuta, cada secção tem a sua mística e simbologia adaptada, perfeitamente, às idades a que correspondem. Um dos aspetos fundamentais para o funcionamento do escutismo é a vida na natureza, através de acampamentos, raides e todo o tipo de atividades que privilegiem e potenciem esta relação com a natureza ou ao nível de utilização e proteção dos seus recursos para se criarem jovens que olhem o meio ambiente como ideal de futuro. Outra questão relevante é o ‘aprender fazendo’: Cada escuteiro aprende com o que vai fazendo, quer seja técnica escutista (nós, construções, cozinha, etc.), quer seja mediante outras áreas em que vai aprendendo ao mesmo tempo que vai experimentando. Nota ainda para o Sistema de Patrulhas, ou seja, cada secção está dividida em grupos com o número de membros

aconselhável pelo próprio método escutista, onde cada um tem um cargo ou uma função e vive em equipa autónoma, com as suas responsabilidades, criando-se uma competição saudável entre os mesmos de modo a incentivar o progresso individual. Cada elemento tem o seu progresso individual e adaptado à sua medida para que progrida, não só individualmente, como também em equipa. Por último, há a parte espiritual, “muito importante para o crescimento dos jovens” e, por isso, são diversas as ações levadas a efeito em conjunto com a Igreja, “pois somos escuteiros católicos e, por conseguinte, promovemos o ideal cristão em cada escuteiro”. Aumentar número de elementos é objetivo Presentemente, o Agrupamento 534 conta com cerca de 55 escuteiros distribuídos pelas quatro secções – número que está aquém das expetativas dos dirigentes e, assim sendo, estes querem vê-lo aumentar. Em Nogueira do Cravo, apesar de haver uma boa recetividade ao Agrupamento 534 e aos escuteiros em geral, não é fácil recrutar novos elementos – “temos cada vez menos pessoas de Nogueira do Cravo” -, situação que é contornada pela vinda de elementos de localidades vizinha, tais como Pindelo, Carregosa, Cesar, Fajões, Macieira de Sarnes e Escariz (Arouca).

Nog. Cravo> Primeiros passos remontam a 1974

O escutismo em Nogueira do Cravo Os primeiros passos para implantação do escutismo na freguesia remontam a setembro de 1974, altura em que o pároco era o Pe. David Lopes. Sob sua orientação, a aprendizagem começou a ser feita na ‘casa do Capela’. Mas devido ao Pe. David ter de ir cumprir serviço militar, este projeto acabou por sofrer um interregno de dois anos. Só, em 1976, com a vinda do sacerdote, foi formado um outro grupo, igualmente, orientado pelo Pe. David. Desta feita, a aprendizagem teve lugar no salão ao lado da igreja, o qual veio a ser, mais tarde, a primeira sede do Agrupamento 534. Entretanto, a 07 de julho de 1976, Valdemar Correia, apoiado pelo Pe. David, fez os primeiros contatos com a Junta Regional do Porto para a oficialização do agrupamento. Cerca de um ano depois, a 08 de setembro, foi feita a inscrição dos primeiros elementos no CIP (Curso de iniciação Pedagógica), os quais, logo no dia 12, ficaram sem o seu timoneiro, quando, por razões pessoais, o Pd. David deixou a paróquia . A formação da primeira direção ocorreu 22 de novembro de 1977, sendo esta constituída por Valdemar Correia (Chefe de Agrupamento), Lino Machado (Chefe de Grupo), Luís Guimarães (Secretário), Quintino de Pinho (Tesoureiro) e Anídio da Costa (Chefe de Alcateia). Entretanto, a 07 de maio de 1978 juntaram-se a este grupo de chefes Lúcia Brandão, Rosalina Almeida e Carolina Santos. Nesta altura, o agrupamento já ‘caminhava’ sozinho. No mês seguinte, no dia 17, foi enviado à Junta Regional do Porto o pedido de filiação, em cuja ficha de inscrição constavam Valdemar Correia (Chefe de Agrupamento), Padre Elias da Silva Pinho (Assistente de Agrupamento), Manuel da Costa (Chefe de Agrupamento Adjunto), Anídio da Costa (Chefe de Alcateia), Lino Machado (Chefe dos Exploradores), Quintino de Pinho (Tesoureiro de Agrupamento) e Lúcia Brandão, Rosalina Almeida e Carolina Almeida (as três Instrutoras de Alcateia) Na mesma ficha ainda foram inscritos seis lobitos e 14 exploradores. Depois do parecer favorável do Chefe Regional, este pedido de filiação foi enviado à Junta Central, com o n.º 628, a 07 de agosto de 1978, sendo publicado na ordem de Serviço Nacional com o n.º 368 e nos atos oficiais, a 01 de novembro de 1978, como Agrupamento de Escuteiros n.º 534, de Nogueira do Cravo.


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Nog. Cravo> Além disso, também “é cada vez mais difícil cativar jovens para o escutismo”

Agrupamento 534 com “falta de dirigentes no ativo” Questionados sobre eventuais problemas com que, presentemente, se deparam, os dirigentes do Agrupamento 534 de Nogueira do Cravo afirmam que “tem sido muito difícil arranjar pessoas que queiram ser dirigentes”. Mas as dificuldades dos escuteiros nogueirenses não se quedam por aqui… Gisélia Nunes

“Neste momento, o nosso maior problema tem a ver com a falta de dirigentes no ativo”, os quais “são essenciais para a correta formação de novos escuteiros”. Esta é uma dificuldade que, na ótica dos responsáveis por este grupo do Corpo Nacional de Escutas (CNE), se deve à “falta de tempo ou até mesmo de vontade”, pois “ser dirigente do CNE implica alguma disponibilidade e sentido de missão”. E, além disso, “obriga a redobrados esforços por parte dos atuais dirigentes para que a formação não se ressinta”.

As atividades ao ar livre são essenciais no escutismo.

“Felizmente”, o que lhes vai valendo é “um grupo de pais que nos tem ajudado imenso a reverter esta falta de dirigentes, sendo com eles que temos que contar para o futuro do Agrupamento 534”.

ao domingo de manhã, para o escutismo ou para outras atividades que possam surgir durante a semana”; por outro, as crianças e os jovens estão a tornar-se cada vez mais sedentários, não largando o facebook, a internet, a televisão, etc., com Efetivo tem vindo a diminuir os quais “pouco ou quase nada Outra das causas das ‘dores de aprendem e esquecem-se das cabeça’ dos dirigentes é a “redu- relações humanas e conhecição do efetivo”. Em declarações mentos que podem obter no ao Correio de Azeméis, o Chefe escutismo de forma tão fácil”. de Agrupamento Adjunto, Serafim Vaz, e seus pares dizem que Dinheiro também “é cada vez mais di­fícil cativar não é muito… os jovens para o escutismo”, o No que toca a questões de dique, por um lado, tem a ver com nheiro, o Agrupamento 534 tem “o facto de hoje em dia existi- contado “apenas com um subrem muitas atividades” e de sídio” que, até ao último man“os próprios pais não estarem dato autárquico, lhe era atribudispostos a fazer sacrifícios ído pela Junta de Fregue­sia de para trazerem os seus filhos, Nogueira do Cravo. Apoio que

lhe foi sendo “pago com algum atraso, mas que ia dando para pagar as contas do dia a dia, tais como água, luz, seguro e manutenção da sede”, que resultam de ser a única associação nogueirense que não utiliza instalações cedidas pela autarquia local. O equilíbrio financeiro também passa pela organização de várias iniciativas de angari­ a­ção de fundos, que, de igual modo, “têm servido de suporte mone­tário a todas as despesas de funcionamento do Agru­ pamen­to 534”. Acresce a isto “o custeamento das atividades pelos próprios escuteiros ou, então, o recurso a ações que vêm sendo levadas a cabo também pelas secções”, tendo em vista a obtenção de mais uns euros extra. Ainda a propósito, Serafim Vaz deu o exemplo das deslocações para determinadas atividades, em que “os carros dos dirigentes ‘estão ao serviço do Agrupamento’, assim como os dos pais” dos escuteiros, sem ninguém receber um cêntimo por isso. Note-se que “esta dinâmica, implementada desde sempre [no seio desta agremiação], tem permitido que os elementos paguem apenas uma quota ao CNE (não pagando o que quer que seja ao Agrupamento 534) e a alimentação quando se realizam atividades”.

Nogueira do Cravo> Apoiando os peregrinos de Fátima e não só

Agrupamento 534 também faz voluntariado Nas atividades desenvolvidas pelo Agrupamento 534 de Nogueira do Cravo também há lugar para o voluntariado, nomeadamente para o apoio a peregrinos de Fátima que, a caminho do ‘altar do mundo’, para cumprirem promessas ou, simplesmente, para desfrutarem de uma nova experiência, passam a pé pela vila

nogueirense. Todos os anos, em maio, durante três dias, os escuteiros têm montado um posto, devidamente credenciado, onde lavam pés, furam bolhas, dão massagens, dormida e pequeno almoço, etc.. “Tudo isto é feito por nós de forma gratuita e sempre com um sorriso na cara”, afir-

ma o Chefe de Agrupamento Adjunto, Serafim Vaz, fazendo questão de acrescentar que tal só é possível com “a ajuda de várias particulares e comerciantes de Nogueira do Cravo e de localidades vizinhas” Nota ainda para o ‘Dia do Doente’, no qual, em conjunto com a paróquia, “fazemos uma visita aos doentes aca-

mados para dar uma palavra de conforto e esperança” e para a participação - sempre que humana e financeiramente seja possível - em atividades regionais ou nacionais, no âmbito das quais é possível conhecer muitos escuteiros do país, o que do ponto de vista pessoal “enriquece muito cada um de nós”.

17 Nogueira do Cravo> E para realização de outras atividades ao ar livre

Escuteiros querem criar local para acampamentos Além de querer “continuar a cativar mais jovens e adultos para que seja possível manter-se em funcionamento”, outros dos objetivos do Agrupamento 534 passa pela criação de infraestruturas em dois terrenos particulares, que lhe foram cedidos por pessoas de Nogueira do Cravo, de modo a dotá-los de condições adequadas para acampamentos e outras atividades ao ar livre. Livre de “todas as burocracias” que, hoje em dia, são exigidas no que toca a esta matéria, este local seria a base de acampamentos dos escuteiros nogueirenses, dispondo de água e casas de banho, ambos requisitos legais para a realização deste tipo de iniciativas. Fanfarra limita-se quase à vila Relativamente a fontes de receita para atingir esta e outras metas, ficam-se pelo subsídio atribuído pela Junta de Freguesia – o qual “não sabemos se irá manter-se ou não” – “e por alguns eventos que organizamos e que permitem angariar dinheiro extra”. Neste momento, o Agrupamento 534 tem também uma fanfarra, que, em tempos, chegou a animar as festas de Nogueira do Cravo e de localidades vizinhas, mas que agora já não é bem assim. “Com a proliferação de fanfarras e também pelo facto de cada vez mais termos dificuldades em arranjar escuteiros que se disponibilizem para fazer parte da mesma, somos apenas uma fanfarra para consumo interno da vila, salvo muito raras exceções”, lamenta o Chefe de Agrupamento Adjunto, Serafim Vaz.

Nogueira do Cravo> Agrupamento 534

Corpos gerentes em funções Atualmente, os corpos gerentes do Agrupamento 534 de Nogueira do Cravo são constituídos por José Silva (Chefe de Agrupamento), Serafim Vaz

(Chefe de Agrupamento Adjunto), Valdemar de Oliveira Correia (Tesoureiro de Agrupamento), Paula Costa (Secretária de Agrupamento), Padre

Simão Avelino (Assistente de Agrupamento), Paula Costa (Chefe de Alcateia), José Silva (Chefe de Expedição), Serafim Vaz (Chefe de Comunidade) e

Ricardo Santos (Chefe de Clã). Estes seis homens e uma mulher ainda vão tendo “alguma disponibilidade e sentido de missão” para formar

escuteiros, mas o ideal seria que surgissem mais pessoas com tempo e vontade de ensinarem os ideais escutistas (ver texto principal nesta página).


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

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N. Cravo> No mesmo convívio, Agrupamento 534 celebrou 35.º aniversário e homenageou fundador

Ceia de Natal juntou mais de 200 escuteiros e familiares Este ano, a ceia de Natal do Agrupamento 534 do Corpo Nacional de Escutas teve um ‘sabor’ especial. É que, além de ter fomentado o convívio, uma vez mais, serviu para assinalar o 35.º aniversário do grupo de escuteiros nogueirense e, ainda pelo meio da festa, homenagear o Chefe Valdemar, um dos seus fundadores.

A ceia de Natal proporcionou momentos de grande convívio entre a ‘família escutista’

Alírio Costa

O Centro Social e Paroquial de Nogueira do Cravo (CSPNC) voltou a acolher um evento promovido pelo Agrupamento 534 do Corpo Nacional de Escutas. Uma vez mais, no salão de festas daquela instituição nogueirense teve lugar a tradicional ceia de natal, reunindo à mesa mais de duas centenas de escuteiros e familiares, contudo, o repasto natalício deste ano não se quedou por aqui. A mesma ocasião festiva serviu, igualmente, para comemorar o 35.º aniversário do Agrupamento 534 - cuja fundação remonta a 01 de novembro de 1978 – e, por isso, também foram convidados a estar presentes os elementos que fizeram parte da primeira direção. Se bem que, devido a motivos de

O chefe de Valdemar Correia foi homenageado e apresentado como um exemplo a seguir a todos os níveis

força maior, inclusive ao falecimento de alguns, não foi possível contar com a presença de todos os antigos dirigentes. ‘Ausências à parte’, há a salientar outras comparências, no­ meadamente as dos membros do executivo da Freguesia de Nogueira do Cravo e Pindelo - Agostinho Tavares (presidente), Etelvina Almeida (secretária), José Gomes (tesoureiro); António Luís Grifo, presidente da FAMOA - Federação das

Associações do Município da Oliveira de Azeméis; Pedro Marques, vereador da Câmara Municipal; Eduardo Resende, em representação do CSPNC; e o Padre Simão Avelino, pároco de Nogueira do Cravo, cabendo a este último fazer a bênção do repasto natalício.

mento 534, o chefe José Silva descreveu a história da agremiação ‘aniversariante’ desde a altura em que foi fundado até à data, evocando os fundadores. Inevitavelmente, ouviu-se o nome de Valdemar Correia, o qual “se dedicou de alma e coração ao ideal escutista, tendo ocupado diversos cargos no Chefe Valdemar reconheci- Agrupamento 534 com exemdo pelos ‘seus’ escuteiros plar dedicação e determinaNa oportunidade e relativa- ção, qualidades de verdadeiro mente aos 35 anos do Agrupa- chefe, incluindo o de família”.

O. Azeméis> Iniciativa do Rotaract Club vai beneficiar a Obra Social de S. Martinho da Gândara

‘Missão Equipar IPSS’ no jardim público no próximo dia 11 Depois de um Natal solidário, o Rotaract Club de Oliveira de Azeméis (RCOA) continua a dar apoio a quem mais precisa com a ‘Missão Equipar IPSS’. Assim, no âmbito desta iniciativa de solidariedade, no próximo dia 11 de janeiro, na Praça José da Costa, também conhecida por jardim público, na cidade de Oliveira de Azeméis,

o RCOA vai fazer uma recolha de materiais (novos ou em segunda mão) para as crianças e os idosos utentes da Obra Social de S. Martinho da Gândara. Note-se que, neste momento, esta IPSS (instituição particular de solidariedade social) está a precisar de andarilhos, camas articuladas, cadeiras para banhos, eletrodomésticos, jogos didáticos para

crianças, etc.. A entrega pode ser feita no jardim público, onde, em simultâneo, o RCOA vai estar a vender bolos e a dinamizar o espaço. De salientar que o dinheiro angariado com esta venda vai reverter para a aquisição de alguns equipamentos que não tenham sido recolhidos.

Seguiram-se os irmãos Fernanda e António Silva, que, por seu turno, testemunharam “a verticalidade do homenageado como cidadão e na religião católica”, sendo, por isso, na ótica de ambos, “um exemplo a seguir”. Posto isso, Valdemar Correia recebeu algumas lembranças entregues pelos promotores deste reconhecimento público e ainda por Pedro Marques, que lhe ofereceu um presente em nome da autarquia oliveirense. Por falar na edilidade, esta ofertou, de igual modo, uma peça ao Agrupamento 534 pelo seu 35.º aniversário. De salientar que quer Pedro Marques, quer Agostinho Tavares e António Grifo intervieram, publicamente, sublinhando as qualidades do distinguido enquanto cidadão e escuteiro. Registe-se ainda que a ceia foi confecionada por um grupo de cozinheiras do Agrupamento 534, com ingredientes oferecidos por familiares dos escuteiros, que, como já é habitual, também trouxeram as bebidas e sobremesas. Além disso, foram sorteados quatro cabazes de Natal bem recheados, compostos por produtos de qualidade. No habitual fogo do conselho, depois de terem sido projetadas imagens das atividades do Agrupamento 534, foram exibidas pequenas peças de teatro, contribuindo para o aumento da boa disposição. Por fim, os escuteiros subiram ao palco para entoar e desejar a todos “um bom Natal”.


geral

Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

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> Na EN224 entre Loureiro e Travanca

Irmãos feridos com gravidade no dia de Natal O acidente ocorreu na EN224 e causou quatro vítimas. Com o impacto, o automóvel onde dois jovens irmãos seguiam ficou dividido em dois.

Foto D.R..

Diana Cohen

Depois da morte de uma jovem de 19 anos, no passado dia 22, um outro acidente ocorrido no concelho, no dia de Natal, também contribuiu para os elevados índices de sinistralidade registados na região nesta quadra festiva. A aparatosa colisão aconteceu pelas 15h00, entre Loureiro e Travanca, na EN 224, que liga os concelhos de Oliveira de Azeméis e de Estarreja, provocando quatro feridos, dois deles com gravidade. Alegadamente, a viatura em que seguiam Carlos e Helena Santos, dois irmãos de Salreu (Estarreja), e que circulava no sentido Sul/Norte, entrou em despiste e invadiu

O Seat Ibiza que transportava os dois jovens ficou separado em duas metades

> Primeira fase da Operação Natal/Ano Novo 2013/2014

Uma vítima mortal, 56 feridos e perto de 170 acidentes A primeira fase da Operação Natal/Ano Novo 2013/2014, que teve início no dia 20 de dezembro e terminou na passada quinta-feira, contabilizou uma vítima mortal e quatro feridos graves resultantes de acidentes de viação registados no distrito de Aveiro. No total, a Guarda Nacional Republicana

(GNR) registou 168 sinistros, 56 feridos, quatro dos quais com gravidade (todos provocados por acidentes ocorridos no dia de Natal), e uma morte. A nível nacional, no âmbito desta operação, a GNR registou um total de 1603 acidentes (mais 89 do que em igual período do ano anterior), dos quais resultaram 11 vítimas mortais (menos uma), 32 feridos graves (igual número ao de 2012) e 492 feridos ligeiros (mais 35). A segunda fase desta operação arrancou hoje, terça-feira, e termina amanhã.

a faixa de rodagem oposta, tendo sido atingida com violência por um carro que vinha nessa direção e cujo condutor não conseguiu evitar o forte embate. O automóvel de marca Seat Ibiza onde se encontravam os jovens, de 19 e 20 anos, ficou dividido e a traseira imobilizou-se a alguns metros do local da colisão. Helena Santos, que seguia no lugar do pendura, também foi projetada e sofreu lesões graves, enquanto o seu irmão apresentava suspeitas de traumatismo crânio-encefálico. Já os ocupantes do outro veículo envolvido no sinistro não inspiravam cuidados de maior, apesar daquele ter capotado. Os pais dos dois jovens deslocaram-se, entretanto, ao local, e sofreram uma crise de ansiedade, pelo que tiveram de receber ali mesmo assistência As vítimas foram socorridas por elementos dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis e do INEM.

As Mulheres Sociais-Democratas (MSD) de Oliveira de Azeméis tornaram o Natal de seis dezenas de famílias diferente, graças aos seus esforço e empenho. Neste sentido, no sábado dia 21 de dezembro, fazendo jus à época que atravessamos, na sede do PSD oliveirense, foram entregues 60 cabazes de natal a famílias carenciadas do nosso concelho. Como defendem os(as) responsáveis do PSD e das MSD solidários(as): “Juntos ajudamos!”.

No âmbito da campanha ‘Ajuda uma criança a sorrir’, o Banco BPI, através dos seus balcões, angariou prendas junto dos seus clientes para entregarem a uma instituição particular de solidariedade social. No concelho de Oliveira de Azeméis, os balcões do Rainha, Santo António e Cucujães entregaram as prendas recolhidas às crianças e aos jovens que o Centro de Apoio Familiar (CAF) Pinto de Carvalho acolhe. Os seus responsáveis aproveitam para agradecer este gesto.


31 de dezembro de 2013

desporto

> Visitantes estão nos primeiros lugares da tabela

Cucujães enorme na receção ao Espinho http://clubedesportivodecucujaes.blogspot.pt/

CD Cucujães, 3 AA Espinho, 1 CD Cucujães: José Martins; Tiago Oliveira, Miguel Oliveira, Marcelo Santos e Pedro Costa (1). Jogaram ainda: Duarte Resende (2) e João Teles. Cartões Azuis: Miguel Oliveira e Duarte Resende

Bom hóquei no pavilhão do CDC, ao qual se deslocou, sábado passado, a Associação Académica de Espinho, clube que na época passada militava na 1.ª Divisão e, atualmente, está em terceiro na tabela. Ainda assim não conseguiu contrariar a superioridade dos anfitriões.

Num lado e no outro, os guarda-redes foram os ‘protagonistas’ do encontro

seus adeptos e da sua claque, a Frente Armada, que foi incansável no apoio demonstrado neste jogo, onde o CDC derrotou a AA Espinho, atual terceiro classificada da 2.ª Divisão Nacional - Zona Norte e que na época passada jogou na 1.ª. Em jogo a contar para a 13.ª jornada, nota para o equilíbrio Os seniores do Clube Des- inicial entre ambas as equipas e portivo de Cucujães (CDC) para o facto de os guarda-redes venceram, pela quarta vez con- terem tido um papel determisecutiva, em casa diante dos nante no resultado, pois foram

postos à prova por diversas vezes. Com efeito, na primeira parte, o guarda-redes do Clube Desportivo de Cucujães, José Martins, defendeu tudo o que havia para defender, levando a que os anfitriões não sofressem quaisquer golos no primeiro tempo. O ativo foi, pelo contrário, aberto por intermédio de Duarte Resende, à passagem do minuto 20, na sequência de um remate fraco do meio cam-

po em que o ‘keeper’ da AA Espinho foi mal batido e ‘não ficou bem na fotografia’. Ao intervalo verificava-se a vantagem mínima no marcador, após uma primeira parte bastante intensa ao longo da qual só a equipa de arbitragem, oriunda do Minho, não fez uma grande exibição. ‘Fome de vencer’ na segunda parte No regresso das cabines, o

CDC entrou cheio de vontade de matar o jogo. E essa vontade transformou-se em golo, logo no primeiro minuto, com Duarte Resende a bisar, depois de rematar cruzado e sem hipóteses de defesa para Paulo Santos A vantagem de dois golos seria, porém, reduzida ao minuto 5 por André Pinto, após uma desorganização defensiva da equipa visitada, na sequência da cobrança de uma falta. O resultado final seria estabelecido por Pedro Costa, após um remate colocado. Um golo que foi um prémio mais do que merecido a coroar a sua fantástica exibição. Até ao fim da partida, os árbitros viram-se obrigados a recorrer aos cartões azuis e a faltas para quebrar a intensidade, mas com estas decisões prejudicaram - e muito - o espetáculo desportivo. No próximo sábado, o Cucujães recebe o HC Paço de Rei, último classificado, às 18h00, pelo que o clube está a pedir o apoio de todos os adeptos para que a equipa consiga mais uma vitória, importante para a concretização dos objetivos desta época.

> Pedro Sereno é o jogador mais antigo da equipa

Capitão confirma que a manutenção é o objetivo da época O capitão da equipa sénior de hóquei em patins do CDC, Pedro Sereno, assume, claramente, a manutenção como o objetivo da presente época. Citado pelo blogue do clube, o atleta – que joga na posição de guarda-redes – diz acreditar que “o grupo está empenhado” pelo que não duvida que “vamos conseguir o que programámos no início da época”, precisamente a continuidade na 2.ª Divisão, à qual ascendeu esta época.

Sobre o começo menos positivo da temporada 20132014, Sereno analisa que “são realidades diferentes”: “A 2.ª Divisão Nacional é um campeonato muito bem disputado, com grandes equipas e com excelentes jogadores, que têm grande experiência neste campeonato e muitos na 1.ª Divisão , por isso é que o início da época não nos correu muito bem. Estávamos habituados à III Divi-

são Nacional e sentimos uma grande diferencia na mudança. Já as mudanças ocorridas na estrutura foram positivas, uma vez que houve melhorias no trabalho e no empenho da equipa”. A título pessoal, o guardião também traçou metas: “Tenho de trabalhar como tenho feito para poder melhorar e assim ajudar a equipa a conseguir cumprir os objetivos”. Pedro Sereno é o jogador

Pedro Sereno é o jogador mais antigo da equipa

mais antigo da equipa – na qual ‘cresceu’ – pelo que tem os galões de que precisa para sublinhar que “a época passada foi um pouco difícil, com alguns problemas, mas

graças ao grande grupo que tínhamos, sabíamos que nas horas certas o coletivo conseguia unir-se para ultrapassar todos os problemas” e alcançar a subida de divisão.


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Hóquei em Patins> Oliveirense jogará contra o Benfica, o Porto e o Valongo

Janeiro de emoções no campeonato principal O Pavilhão Dr. Salvador Machado vai receber, este sábado, o confronto entre a Oliveirense e o Candelária.

sa das ‘festas’, espera-se um desafio interessante. É que o conjunto dos Açores está na quinta posição, embora – com 18 pontos – esteja longe de poder ameaçar o terceiro lugar da União, que tem os mesmos do FC Porto (24). Na quarta posição encontrase o Benfica, com 23, sendo O apito inicial está marca- que o primeiro posto é do do para as 18:00 horas e, nes- Valongo (27). te jogo de rentreé após a pauÉ portanto pequena a di-

ferença que separa os principais candidatos ao título, o que faz com que janeiro venha a ser um mês em que os posicionamentos poderão ficar melhores delineados. Sobretudo para a Oliveirense, que no dia 11 faz a receção ao Benfica e na semana seguinte desloca-se ao Dragão Caixa (e pelo meio ainda joga para a Liga Europeia, recebendo os alemães do

A equipa da UDO disputa em janeiro os jogos mais importantes da primeira volta

Iserlhon). No dia 25, o Valongo vem ao Salvador Machado, dia em que o Benfica joga em casa do Porto. No dia 1 de fe-

vereiro será a vez do Benfica medir forças ante o atual primeiro classificado. Na última jornada da primeira volta, há Porto vs. Valongo.

E, com efeito, a equipa da casa – beneficiando de uma arbitragem com pouca isenção – alcançou o primeiro golo a 11 minutos do fim, através de um contra-ataque finalizado com um remate de meia-distância. Logo de seguida, e após a expulsão de dois jogadores dos Escolares, o resultado dilatou-se com mais dois golos dos Tigres. A minutos finais da partida,

os locais conseguiram fixar o resultado final em 4-0, estando ainda a equipa da Santinha reduzida a quatro jogadores de campo. Foi um jogo muito intenso, tendo a ELA lutado com todas as forças, além de ter desperdiçado algumas ocasiões de golo. A equipa da casa foi eficaz, além de ter beneficiado de uma arbitragem menos digna no último terço do jogo.

> Hóquei em Patins

Tigres dominam Escola Livre de Azeméis HC “OS TIGRES”, 4 E.L. Azeméis, 0 HC “OS TIGRES”: Francisco Valente; André Martins, Rui Gamboa, Alexandre Andrade (1) e Diogo Queiró. Jogaram ainda: João Gonçalves, Pedro Delgado (2) e João Silva (1). Escola Livre: Hélder Cereja; Ricardo Bastos, Pedro Silva, José Rodrigues e Hugo Drumond. Jogaram ainda: Bruno Andrade e Joel Rodrigues. Pavilhão Municipal de Almeirim Árbitros: Orlando Panza e Domingos Carvalho

A Escola Livre de Azeméis (ELA) deslocou-se ao reduto do H.C. ‘Os Tigres’ para disputar a 14.ª jornada do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão mas não resistiu à maior ferocidade dos anfitriões. Numa primeira parte de um jogo muito rápido, ambas as equipa lutaram mas não conseguiram marcar. Se por um lado o resultado era injusto para o ligeiro maior ascendente da formação ribatejana, o nulo

premiava o excelente desempenho de Cereja, que brilhou a defender as redes dos visitantes em ações que eram – e bem – ajudadas pelo bom desempenho defensivo dos Escolares. Já no segundo tempo, a ELA manteve-se pró-ativa e, apesar de não desistir de lutar pelo objetivo, continuou sem concretizar os lances que conseguia desenvolver e que eram prejudicados pela grande pressão exercida pelo H.C. Tigres.

P.A.R.C.>Futsal feminino

Melhor o resultado do que a exibição P.A.R.C., 6 A.M.U.P.B., 1 P.A.R.C.: Carolina, Daniela Pinho, Alice, Raquel (3), Joana Silva. Jogaram ainda: Sílvia, Lena, Liliana, Filipa, Aida Borges (2) e Tuka (1). - Treinador: Hugo Tavares A.M.U.P.B.: Filipa Sousa, Sara Sousa, Ana Teixeira, Fani Lopes e Cristiana Frazão. Jogaram ainda: Alexandra Pinho. - Treinador: Joaquim Neno

Este fim de semana no pavilhão da P.A.R.C. disputou-se mais um jogo a contar para o campeonato distrital de futsal feminino. Frente a frente encontraram-se o quinto classificado, a P.A.R.C., contra o atual sétimo, o A.M.U.P.B.. A partida nem sempre foi bem jogada de parte a parte, por isso mesmo faltaram as oportunidades de golo o que ia deixando os poucos adeptos

com falta de interesse. Até que há duas sem três Raquel fez o ao minuto cinco Raquel, ao seu ‘hat trik’ ao minuto 14 e, logo a jeito, abriu o marcador. Apesar seguir, Aida também bisou, ao disso o mau futsal continuava a reinar e, inesperadamente e sem fazer por isso, as visitantes igualaram o marcador na transformação de um livre. Talvez por isso as pindelenses acordaram e, apenas num minuto marcaram dois golos, com Raquel a bisar e Tuka, numa boa jogada, a fazer o 3-1, resultado que se manteve até ao intervalo. Na segunda parte as comandadas de Hugo Tavares entraram com a disposição de acabar com o jogo e tentar golear, mas a guardiã contrária e a desinspiração das atacantes não o permitiam. Até que Aida, com um remate fraco, aproveitou uma desatenção da guarda redes e elevou o resultado para o 4-1. E como não

aproveitar uma perda de bola lenses valeu mesmo pelo reda guarda redes. sultado já que a exibição ficou Um jogo que para as pinde- aquém das expetativas. PUB


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Classificações

desporto

> Nova derrota para as contas da UDO

Ano fechado com o pé esquerdo

A Oliveirense fechou o ano de 2013 sem conseguir quebrar o mau momento que já dura há dez jornadas e, agora, está mais agarrado ao fundo da tabela. É que apesar de estar em igualdade pontual com o Atlético CP (18 pontos), o antepenúltimo classificado – o Ac. Viseu – soma cinco pontos de diferença, ao lado do Trofense. A próxima jornada é aguardada com alguma expetativa quer pela Oliveirense quer pelo Atlético, pois defrontarão adversários teoricamente mais acessíveis. Os homens de Artur Marques defrontam o Santa Clara (24 pontos) e os do Atlético o Trofense.

Desp. Aves, 1 Oliveirense, 0 Desportivo das Aves: Quim, Leandro, Romaric, Rafael, Vasco Matos, Grosso (Tito, 66), Luís Manuel, Pedro Pereira, Vasco Rocha, Fábio Martins (Renato Santos, 85) e João Paulo Ribeiro (Jaime Poulsen, 46). Treinador: Fernando Valente. Oliveirense: João Pinho, Carela, Godinho, Banjai, Paulinho (Zé Sousa, 83), Alphonse, Hélder Silva (Oliveira, 65), Rui Lima, João Paulo (Ely, 46), Carlitos e Guima. - Treinador: Artur Marques. Jogo no Estádio do Clube Desportivo das Aves, na Vila das Aves Árbitro: Pedro Ferreira (Braga). Cartões amarelos: Paulinho (76), Zé Sousa (90+2) e Jaime Poulsen (90+2). Marcador: Vasco Rocha (42).

Quanto ao jogo de domingo, a superioridade do Aves, na 12.ª posição, foi evidente. Tomou mesmo conta do jogo, apesar de ter encarado a 23.ª jornada indo para o terreno em modo de serviços mínimos. Talvez por isso não construiu jogadas de grande perigo mas exi-

biu um futebol eficaz, privilegiando as trocas de bola. E os esforços foram bem sucedidos aos 42 minutos, altura em que Vasco Rocha cabeceou para golo, respondendo a um desvio de João Ribeiro. Com o conforto do golo, o Aves entrou na segunda parte com um ritmo inferior, e deu aso a que o avançado Rui Lima se aproximasse mais da baliza anfitriã. Mas o lance mais perigoso que conseguiu surgiu aos 50 minutos, na cobrança de um livre direto. O problema é que Quim estava lá e foi graças a ele que a Oliveirense não veio para Azeméis com, pelo menos, um ponto. Assinou, até, uma defesa estrondosa já no cair do pano. O relógio já tinha entrado nos 90 quando o guardião tirou o doce da boca a Carlitos, que rematou ameaçadoramente.

> Solidariedade

Aula de zumba para ajudar a Cassandra no dia 05 Este domingo, dia 05 de janeiro, das 16h00 às 18h00, o Pavilhão Municipal Prof. António Costeira acolherá mais uma iniciativa a favor da causa ‘Um Sorriso pela Cassandra’. Trata-se de uma aula de

zumba que terá um cariz, inteiramente, solidário e contará com a presença dos professores Andreia Marques, Catarina Silva, Erika Ferreira, John Brito, Juan Sanzonetti, Marisa Silva, Patrícia Ticha, Ricardo Pacheco, Rui

Marques e Vítor Monteiro. Não perca este momento de diversão e ajude esta causa. As pulseiras têm um custo de três euros e as crianças com menos de dez anos podem participar gratuitamente.


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

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CN Seniores> 15.ª jornada

FCC melhor do que o 1.º classificado S. João Ver, 0 FC Cesarense, 2 S. João Ver: Hélio, João Correia (Vitinha, 77’), Xavier, Cancela (Xavi, 79’), Vitor Hugo, Quirino, Rubem Gomes, Candido Costa (Leo, 60’), Machadinho, Americo ©, Julio. Treinador: F. Batista FC Cesarense: Marco, Americo ©, Tiago, Hugo (Pedro Nunes, 87’), Marquitos, João Pinto, Paulo Ferreira, Castro (Tó Frangolho, 45’), Alex, Diogo Mota (Oliveira, 76’), Careca. - Treinador: Luis Miguel Árbitro: Henrique Paulo (AF Santarém) Golos: 0-1 João Pinto (60’), Alex (82’) Cartões Amarelos: Cancela (9’), João Pinto (22’), Marqueitos (89’), Paulo Ferreira (90+4’)

O Cesarense foi a S. João de Vêr, primeiro classificado da Série D, realizar uma partida eficaz, com o guardaredes Marco a realizar uma exibição de luxo, conseguindo marcar dois golos cheios de oportunidade e, com isso, amealhar três importantes pontos. R. Castro

Ambas as equipas entraram com muitas cautelas e foi o

Uma vitória importante arrancada fora de portas

conjunto da casa a dispor da primeira oportunidade de golo, com Cancela a cabecear ao poste, sem hipóteses para Marco. Este lance ‘acordou’ a equipa visitada que passou a atacar com mais frequência e perigo, mas sempre com Marco atento e a evitar males maiores. O Futebol Clube Cesarense (FCC) viria a dispor de uma flagrante oportunidade de golo, aos 28’, através de um livre direto bem convertido

por Hugo. A bola foi colocada na área, contudo, não surgiu ninguém com o discernimento necessário para empurrar a bola para o fundo da baliza de Hélio. Aos 40’, Hugo recebeu a bola na zona frontal e rematou, mais em jeito do que em força, fazendo a bola embater na trave. Na resposta, contra-ataque perigoso do S. João de Vêr, com Júlio isolado na cara de Marco mas a não conseguir marcar. A

bola foi rechaçada para a frente e, na recarga, o mesmo jogador rematou para fora. Aos 45’, nova grande defesa de Marco. Júlio, novamente isolado e só com Marco na frente, rematou para golo, mas o atento guarda-redes do Cesarense defendeu com os pés. No reatamento, a equipa da casa continuou com a sua toada atacante. Aos 54’, Júlio dispôs de uma flagrante oportunidade de golo, mas Marco realizou uma

defesa quase impossível e desviou a bola com uma palmada. Só que aos 60’, através de João Pinto, o Cesarense chegou ao golo. Na sequência de um canto, a bola foi tirada da área de perigo. Novamente cruzada para a área, surgiu João Pinto, pleno de oportunidade, a cabecear para golo. Aos 63’, nova grande defesa de Marco a evitar o golo de empate do S. João de Vêr. Com o passar do tempo, a equipa da casa foi perdendo o seu ímpeto atacante, apesar de dispor de muitos homens na frente, com o Cesarense a procurar gerir o resultado e só a atacar pela certa. Aos 82’, contra-ataque fulminante do Cesarense apanhando toda a equipa da casa em contra pé. A bola foi colocada em Alex que correu alguns metros isolado e, na cara do guardaredes local, não falho e matou o jogo. Uma excelente vitória do FC Cesarense, a fechar com chave de ouro 2013. Após a entrada do treinador Luis Miguel, o Cesarense ainda não sofreu o sabor da derrota. De registar, mais uma vez, a estrondosa exibição de Marco, que esteve sempre muito atento e a demonstrar estar numa excelente forma física e mental.

> Bustelo superior ao adversário

Vitória bustelense sem contestação S.C. Bustelo, 2 Lus. Lourosa, 0 S.C.Bustelo: Janita; Paivinha, Renato, Luís, Almeida; Dani (Aguiar, 84’), Diego (Tiago, 72’), Marcelo, Miguel Soares; Ayrton (Miguel, 89’) e Rafa. Lusitânia Lourosa: Hugo; Sanguedo (Hugo, 86’), António, Rui Jorge, Bino; Moisés, Batista, Andrezinho (Hugo Silva, 78’), Tiaguinho (Xavi, 53’); Mauro e Lima. Estádio da Quinta do Côvo Árbitro: João Pinheiro (Braga) Cartões amarelos: Batista (17’), Almeida (32’), Andrezinho (40’), Bino (54’), Marcelo (66’), Dani (69’), Ayrton (73’), Sanguedo (75’) e Aguiar (87’). Cartão Vermelho: António (44’) Golos: Marcelo (45’g.p.) e Miguel Soares (55’)

No último jogo do ano, o Bustelo recebeu uma das equipas que ocupa um dos lugares que dá acesso à segunda fase e conseguiu superiorizar-se ao seu adversário, sobretudo na segunda metade, período em que dominou por completo o seu adversário.

Bustelo vitorioso no último jogo do ano

O encontro começou com algum equilibrio, com as equipas a estudarem-se mutuamente e a respeitarem o seu opositor. Daí as oportunidades de golo não serem muitas na parte inicial do encontro. Aos poucos, os anfitriões foram tentando chegar com mais

frequencia à area contrária e, num desses lances, surgiu a primeira grande oportunidade da partida, com Renato a atirar ao lado e a não aproveitar uma grande penalidade cometida por Sanguedo que jogou a bola com a mão na sua área. Os comandados de Miguel

Oliveira estavam por cima no jogo, embora sem criar grande oportunidades de golo, mas através dos inúmeros pontapés de canto que tiveram a seu favor iam criando algum perigo. E, num desses lances, Rafa esteve muito perto de inaugurar o marcador mas, ao segundo poste, chegou um pouco atrasado. E foi já em cima do intervalo que chegou o golo inaugural com Marcelo desta vez a não desperdiçar nova grande penalidade a castigar um derrube de António que acabaria por ser expulso já que Rafa se isolava e se aprestava para fazer o golo. Na segunda metade a equipa visitante tentou esboçar alguma reação mas sem grandes resultados e foram os locais a marcar novamente por intermédio de Miguel Soares com um remate do meio da rua a ampliar a vantagem e a deixar de lado qualquer dúvida em relação ao

vencedor da partida. No entanto, ainda faltava muito para o final do encontro e, a partir daqui, só deu mesmo Bustelo. Por várias vezes o resultado podia ter sido ampliado, mas o guardião Hugo e a falta de eficácia dos atacantes locais ditaram que o resultado não sofresse qualquer alteração. O melhor que os forasteiros conseguiram foi na sequência de um pontapé de canto, em que Janita, que jogou algo debilitado fisicamente, foi obrigado a aplicar-se desviando a bola que se ia anichar no angulo esquerdo da sua baliza. Já em período de descontos Miguel teve nos pés uma soberana ocasião, mas só com o guardião contrário pela frente tentou fazer o chapéu, que saiu algo curto e à figura. Vitória justa dos locais num jogo com uma arbitragem que teve lances dificeis mas bem ajuizados.


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

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> Descalabro defensivo

Erros crassos de posicionamento defensivo ditam derrota SC Alba (B), 8 ADRC Palmaz, 1 Alba (B): João Figueiredo, José Domingues, André Avelino, Miguel Nogueira, Luís Valente, Jill Silva (Hugo Bandeira, 56’), Miguel Santos (João Dinis, 75’), José Pedro Sá, Nuno Martins (Bruno Martins, 70’), Fábio Simões e Simão Pinho. Treinador: Eduardo Henriques Palmaz: Chiva, Cruz (Pileca, 65’), João (Nico, 80’), Gil, Dani, Chico, Magalhães, Xami, Vilas, Fábio (Ricardo Ribeiro, 65’) e Mário Lima. Treinador: António Valente Estádio Municipal de Albergaria-aVelha, Albergaria-a-Velha Marcadores: 1-0 (Fábio Simões), 1-1 (Mário Lima), 2-1 (Fábio Simões), 3-1 (Luís Valente), (intervalo), 4-1 (Miguel Santos), 5-1 (Hugo Bandeira), 6-1 (Fábio Simões), 7-1 (André Avelino), 8-1 (Hugo Bandeira)

Frente a frente, no bem cuidado sintético do Municipal de Albergaria, defrontaram-se o 2.º e o 14.º classificados da tabela classificativa da série B da II Divisão Distrital. Renato Bastos

A equipa visitada, em plena luta pelo regresso ao escalão máximo do futebol distrital, partia como óbvia favorita para o encontro. Por seu turno, o Palmaz deslocou-se a Albergaria-a-Velha com os níveis de motivação em alta, após uma vitória caseira, perante o Santiais, seu adversário direto. O início de jogo deu-se a um ritmo baixo, com as equipas a estudarem-se mutuamente. Os primeiros lances transmitiam um Palmaz com alguma segurança defensiva e com vontade de explorar o contra-ataque. No entanto, aos oito minutos de jogo, a equipa visitada abriu o ativo por intermédio de Fábio Simões, que responde com eficácia, no centro da área, a uma bola rasteira cruzada de forma recuada do lado esquerdo do ataque. Uma vez mais, a equipa palmacense ficava em desvantagem no primeiro quarto de hora de jogo! Após o golo, a toada do jogo continuou morna. Aos 14 minutos, e na primeira vez que o Palmaz se acercou verdadeiramente da baliza à guarda de João Figueiredo, restabeleceu-se o empate. Após

O Palmaz sentiu dificuldades frente ao segundo classificado

canto cobrado pela esquerda por João Vilas, Mário Lima, na pequena área, desvia de cabeça para o fundo das redes. Eficácia a 100% para os visitantes. Desfeita a igualdade, a tormenta Com o passar do cronómetro, a posse de bola tornou-se cada vez mais acentuada para os visitantes, que, aumentando o ritmo de jogo, acercavam-se mais vezes e com mais perigo da baliza de Chiva. A meio do primeiro tempo foi desfeita a igualdade. Bola bombeada para as costas da defesa, extremo ganha em velocidade e cruza para Fábio Simões bisar na partida. Sem baixar as armas, a equipa palmacense voltava a abeirar-se com perigo

da baliza do Alba. Numa defesa incompleta de João Figueiredo a remate cruzado da esquerda, com a bola a sobrar na pequena área, não houve discernimento suficiente da ofensiva visitante para restabelecer o empate. Já perto do intervalo, o caso do jogo! Num lance de fora de jogo claríssimo, os visitados dilatam o resultado. Após remate de ângulo fechado pela direita desviado por Chiva, aparece ‘plantado’ ao segundo poste o extremo esquerdo do Alba, que, completamente descrente da jogada, encosta a baliza para o fundo das redes. Ninguém festeja a entrada da bola mas… bandeirola em baixo e árbitro principal a apontar para o círculo centra, estava validado

O Palmaz sofreu novo desaire

o golol! Revolta no banco do Palmaz e espanto nas bancadas do Municipal de Albergaria-a-Velha na saída para o intervalo. No regresso ao terreno de jogo, viu-se um Palmaz, claramente, descrente e a acusar de sobremaneira o terceiro golo sofrido o que tornou a segunda parte num martírio para os homens de António Valente. Somaram-se erros atrás de erros, sobretudo em termos de posicionamento defensivo. Demérito do Palmaz Com a linha defensiva muito subida, numa tentativa completamente falhada de aumentar os níveis de pressão, foram mais de uma dezena de vezes que a bola, bombe-

ada do meio campo defensivo, chegou aos pés dos elementos da linha ofensiva do Alba, proporcionando situações de jogadores isolados perante a baliza. Dos cinco golos marcados no segundo tempo pelo Alba, três deles derivaram destas situações. Dos dois sobrantes, um resultou de pontapé de canto à esquerda finalizado, de cabeça, na pequena área, pelo central André Avelino, e o oitavo e último na sequência de um remate rasteiro e forte do bico da grande área por intermédio de Hugo Bandeira. Em suma, para a equipa visitante foi uma segunda parte desastrosa, que resultou numa goleada das antigas. Demérito claro do Palmaz que não foi capaz de reajustar o seu posicionamento defensivo, mas, igualmente, há que dar mérito à equipa visitada que, percebendo bem o ponto débil dos visitantes, usou e abusou do jogo comprido que, aliado à boa capacidade de passe dos seus executantes, criou um sem número de potenciais situações de golo. Relativamente ao trabalho da equipa de arbitragem, este fica claramente marcado pelo erro crasso que originou o terceiro golo do Alba. Segunda parte simples de gerir, sem grandes reparos a fazer.


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> II Divisão A

Fantástica atitude do Macieirense Lusit. Lourosa B, 2 Macieirense, 2 Lus. Lourosa B: Josué, Fabiano (Miguel Vieira, 88’), Pedro Rodrigues, Justo, Vitinha, Joel (Pedro Sá, 67’), Neves, Marroco, Valdemar, Tito e João (Hélder, 60’). Treinador: José Coelho Macieirense: Hugo, Paulo (Alex, 84’), Xavi, Dani, Brunito, Samu, Lúcio, Miguel (Bernardo, 45’), Ruben, Catrina (Marcelo, 90’) e Sérgio Gomes. Treinador: Miguel Tavares Estádio do Lusitânia de Lourosa em Lourosa, St.ª Maria da Feira Árbitro: Óscar Rocha auxiliado por Gabriel Gonçalves e Tiago Sousa Cartões amarelos: Sérgio Gomes (37’), Dani (44’), Neves (51’), Catrina (71’), Tito (78’), Brunito (82’) e Fabiano (87’) Marcadores: Sérgio Gomes (13’ e 42’), Marroco (34’) e Justo (80’)

Macieirense ainda esteve a vencer por duas vezes, mas cedeu o empate já perto dos 90’

nota artística teria que ser substituída por uma atitude diferenNa difícil deslocação a te, onde o espírito de luta e a Lourosa para defrontar entrega total ao jogo teriam que vir ao de cima. Pouco depois do a sua equipa B, o apito inicial, os locais tiveram Macieirense conseguiu a oportunidade de abrir, logo, o marcador, mas Justo, só com levar um ponto para Hugo pela frente, atirou ao lado. Macieira de Sarnes. Isto, Apesar de estar a atuar num palco onde os donos do terredepois de ter estado a no se encontravam no segunvencer por duas vezes e do lugar, o Macieirense não se até perto do minuto 90. atemorizou, jogando sem medo desde o início do encontro e, de Paulo Rui alguma forma, justificando ser a primeira equipa a fazer balançar Num relvado em más con- as redes do seu adversário. Após dições, cedo se percebeu que a um livre, que criou alguma con-

fusão na área da formação da casa, Ruben, ao segundo poste, rematou para uma boa intervenção de Josué, contudo, no minuto seguinte, Sérgio Gomes, de pé esquerdo e de uma forma acrobática, não perdoou e fez o 0-1, marcando pelo segundo jogo consecutivo. Mesmo em desvantagem, o Lourosa B nunca perdeu o comando do encontro e fruto de uma maior pressão, procurou chegar rapidamente à igualdade mas do outro lado, estava uma equipa voluntariosa e com uma excelente atitude competitiva e guerreira. No entanto, quando estavam

concluídos 34 minutos, os locais chegaram ao empate por intermédio de Marroco. Este resultado, ao contrário do que se poderia pensar, não retirou nenhuma da ambição que o Macieirense abordou este desafio e ainda antes do intervalo, voltou a colocar-se na frente do marcador. Ruben cobrou um canto na direita e Sérgio Gomes, solto de marcação, cabeceou certeiro para 1-2, bisando no encontro. Defesa de Hugo garante ponto No segundo tempo, tal como era esperado, a equipa da casa continuou com as despesas do

encontro mas, desta vez, procurou chegar à baliza forasteira, essencialmente, através do jogo direto, porém, os visitantes estiveram quase sempre irrepreensíveis nesse capítulo. E a este fato não é alheio o estado lastimável a que o relvado chegou à medida a que o final da partida se aproximava. À passagem do minuto 70, Pedro Sá teve uma soberana oportunidade para marcar mas Hugo, com os pés, evitou o empate. Contudo, volvidos 10 minutos, Justo quebrou a resistência forasteira e cabeceou, sem oposição, para aquele que viria a ser o resultado final. A emoção quanto ao eventual vencedor estendeu-se até ao final do jogo e, já em período de descontos, Hugo, com uma defesa monumental, garantiu um ponto à formação orientada por Miguel Tavares. Numa partida com grande intensidade, o Macieirense, apesar de uma segunda parte inofensiva, fez por merecer a divisão de pontos, após uma exibição notável do ponto de vista coletivo, o que deixou os seus adeptos muito orgulhosos pela brilhante atitude demonstrada ao longo dos 90’.

II Distrital > Apesar da arbitragem

Pinheirense vira marcador e traz três pontos de Santiais A. D. Santiais, 1 F.C. Pinheirense, 2 Santiais: Sílvio, Mário, Pedro Miguel, João Pinho, Lacão (Chipelo 61’), Hugo Lameiras, Rebimbas, Miguel, Armando (Bruno 88’), Edu, Murta. Treinador: Guerete Pinheirense: Carlos, Vítor, Caxana, Monteiro (Toninho 58’), Flávio (TD 45’), Marmelada, Figueiredo, Fábio Nunes, Benjamim, Pardal (João Silva 75’), Rato. Treinador: Magalhães Parque Desportivo A. A. Avanca Árbitro: Carlos Pinto Auxiliares: Jorge Pinho, José Ferreira Cartões amarelos: Rato (18’, 82’), Hugo Lameiras (43’), Marmelada (82’) Marcadores: Murta (30’), Pardal (52’), Caxana (65’)

Um jogo sofrido do Pinheirense em casa do Santiais, marcado por uma arbitragem polémica que fez os visitantes terem de aguentar o resultado reduzido a dez jogadores em campo. Nos primeiros minutos de jogo as oportunidades de remate à baliza dentro da área foram do Santiais. Em resposta, Pardal recebeu a bola de Fábio Nunes mas rematou ao lado.

Pinheirense garantiu uma vitória suada

O Pinheirense mostrava alguma vulnerabilidade no meio campo e a equipa da casa mostrou-se inquieta com o ataque da equipa de Pinheiro da Bemposta. À meia-hora, João Pinho tirou o ‘pão da boca’ de Flávio e evitou que este remate fizesse tremer as redes de Sílvio. Dez segundos depois Murta recebeu a bola no meio campo e avançou para a baliza de Carlos

marcando golo. Com a diferença no marcador, o Pinheirense sentiu-se provocado e reagiu com excelentes jogadas. Rato, a partir do meio campo, construiu o caminho para a baliza com os seus companheiros de equipa mas foi travado junto a Sílvio, com praticamente toda a formação de Guerete dentro da área. Mais uma vez a evidenciar a ansiedade do Santiais com o ata-

que da equipa visitante. Magalhães remexeu a sua formação ao início do segundo tempo. E aos 51 minutos, já com TD em campo, Figueiredo rematou ao poste em jeito, para tentar tirar proveito do adiantamento de Sílvio. Logo depois, e após uma recuperação de bola no meio campo, TD avançou pelo lado esquerdo e, entrando pela área, rematou. Só que a bola acabou por sobrar para Pardal que, em frente à baliza e sem oposição, fez balançar as redes adversárias.

novo canto. Cobrou Miguel e Benjamim, na tentativa de cabeceamento, falhou mas a bola sobrou para Caxana à entrada da área que, com uma simulação, retirou um adversário do caminho e colocou a equipa visitante em vantagem. Aos 66 foi Fábio Nunes que marcou mas, desta vez, o auxiliar assinalou fora de jogo. Com muita contestação por parte dos adeptos do Pinheirense, pelo desagrado das decisões da equipa de arbitragem, o jogo foi correndo. Aos 82 minutos Rato, encontra-se isolado, foi empurrado pelas Virar o resultado e lutar por costas, dentro da área, mas o mantê-lo juiz corroborou uma indicação Aos 55 Figueiredo assistiu do auxiliar e considerou que a Pardal que, na área, foi barra- queda foi uma simulação. Pelo do no momento do remate. TD que mostrou o segundo amaganhou a bola no meio campo relo a Rato, seguido da consee passou a Pardal, que levou a quente ordem de expulsão. bola até Figueiredo e ganhou A jogar com dez, o Pinheicanto. Na cobrança, Pardal rense conseguiu controlar a recebeu de Rato e cabeceou a partida até ao apito final, graraspar no poste aos 61’. ças ao esforço e empenho de Passados quatro minutos, toda a equipa. Cláudia Leite Pardal rematou para ganhar


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

desporto

> Apresentação da coleção de cromos foi um dos momentos altos

Família da JD Carregosense festejou domingo natalício A Juventude Desportiva Carregosense (JDC) celebrou, no passado dia 22, a quadra natalícia. Um evento que teve três momentos especiais, para além de uma partida de futebol entre o clube local e o S.C. Alba, que terminou com a derrota da equipa de Carregosa por uma bola a zero. No final deste encontro houve lugar - no repleto auditório da Junta de Freguesia de Carregosa - à apresentação da coleção de cromos da JDC. Foi descrito todo o processo documental e apresentadas as respetivas cadernetas de todos os escalões. Por volta das 20h00, começou a aguardada ceia de Natal, na qual estiveram presentes os atletas dos diversos escalões de formação, respetivos seccionis-

Ambiente familiar no seio da JDC na quadra natalícia

tas, dirigentes do clube e alguns dos patrocinadores, bem como o presidente da Junta, António Aguiar, e o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Pedro Marques. Aquando do discurso, o presidente da JDC, João Campos, mostrou a sua satisfação pelo momento que estava a presenciar, mas não deixou de ‘chamar à liça’ alguns momentos negati-

vos pelos quais passou o clube, nos últimos tempos, e as atuais dificuldades, originadas, sobretudo, pelos vários assaltos que ocorreram. Apesar de tudo, sobressaíram os votos de um bom Natal para todos, tendo João Campos aproveitado para oferecer aos dois patrocinadores presentes – Ernesto Gonçalves e Jorge Teixeira, este último em representação do comendador Fer-

nando Pinho Teixeira – bolas personalizadas do clube. Coube a Pedro Marques encerrar as formalidades com palavras de parabéns e de felicitações à agremiação, ainda que preocupado com a altura menos positiva pela qual está o clube a passar. Referiu que a autarquia vai colaborar com a JDC no sentido de ajudar a que se proporcionem as mesmas condições que o emblema

Carlos Manuel é o novo homem do leme

Carlos Manuel é o novo treinador da Juventude Desportiva Carregosense (JDC). O técnico que teve excelentes prestações no S. C. Alba, S. C. Bustelo e no C.F. U. Lamas aceitou treinar o clube carregosense. No seu palmarés conta com uma Taça Distrital de Aveiro, Supertaça de Aveiro e o título da 2.ª Divisão Distrital, para além de várias presenças nos campeonatos nacionais. Para adjunto, Carlos Manuel conta com La Pierre. A JDC deseja os maiores sucessos desportivos à sua nova dupla de treinadores.

tinha antes da visita dos ‘amigos do alheio’. No final, tempo para a troca de presentes entre os atletas dos escalões de formação, para gáudio dos mais pequenos.

> Carregosense também tem veteranos a jogo

Plantéis das equipas de formação em destaque

O dia 22 foi também marcado pela apresentação das equipas que integram os escalões de formação da JD Carregosense. Também o plantel de veteranos esteve em destaque, numa pequena ‘cerimónia’ que decorreu no intervalo do jogo com o Alba.

se 150 atletas e técnicos que acompa- tis, iniciados, juvenis e juniores. ventude Desportiva Carregosense Em desfile, contabilizaram-se qua- nham os Benjamins (A e B), os infanUm sinal de que o futuro, da Ju- está já a ser ‘cozinhado’.


desporto > Cucujães goleado na receção ao Oliv. Bairro

Demasiado pesado At. Cucujães, 0 Oliv. Bairro, 6 At. Cucujães: Pedro; Rebelo (Telmo, 45), Carlitos, Márcio, Rui Miguel (ricardo Nuno, 45), Litos, Tiago Rogério (Paivinha, 69), Puskas, Roscas, Casalinho e Hélder. - Treinador: Durbalino Lima. Oliv. Bairro: Zé Costa; Bem Haja, João Rui (Zé Miguel, 68), P. Adriano, Joel (Chico, 55), Rafael (Nolasco, 58), André, P. Costa, Bernardo, Lobo, Renato. - Treinador: Mário Júlio. Jogo no Parque de Jogos de Cucujães Árbitro: Eduardo Rocha, auxiliado por Renato Guimarães e Fábio Nunes Cartões amarelos: Roscas (18), Casalinho (41), Paivinha (82), Puskas (83), Márcio (87). Marcadores: Rafael (15 e 37), P. Adriano (24), Chico (65, 71 e 86).

A jogar em casa frente a um candidato ao título, o Atlético Clube de Cucujães (ACC) procurava acabar o ano com uma vitória. E o jogo até começou de forma equilibrada, com as equipas a anularem-se uma à outra, até que aos quinze minutos Rafael, de livre direto, fez o 0-1. pouco depois, golo anulado ao cucujães, ficando dúvidas quanto ao facto de tiago rogério encontrar-se ou não em fora de jogo. Aos 24 minutos, de um canto a favor do cucujães nasce o o 0-2 num contra ataque finalizado por Paulo Adriano. O jogo corria bem aos visitantes que, aos 37 minutos e na terceira vez que levou o perigo à baliza dos anfitriões fizeram o 0-3, por Rafael. Na segunda parte, o Cucujães arriscou para tentar reduzir. E esteve perto disso quando Ricardo Nuno, em boa posição, rematou, mas ao lado. Só que aos 65 minutos, em mais um contra-ataque, o recém-entrado Chico fez o 0-4, num lance em que fica a dúvida sobre a regularidade da posição em que se encontrava no momento do passe. Após esse golo, os locais perdeu-se no campo e Chico, com mais dois golos, deu um tom de jogo ingrato para os homens da casa, que não estavam num dia inspirado. O adversário, pelo contrário, teve momentos de grande foruna, pois de cada vez que ia à baliza de Pedro fazia golo. No final, vitória justa do O. Bairro, perante um Cucujães bastante permeável. A comissão administrativa do ACC aproveita este resumo do encontro para desejar um feliz ano de 2014.

Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

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> Espírito de união também fora das quatro linhas

GD Fajões em convívio de Natal No passado dia 21 de dezembro, o Grupo Desportivo Fajões realizou a sua festa de Natal para todos os atletas do clube e seus familiares, bem como para os elementos dos órgãos sociais e das equipas técnicas. Foi um convívio que serviu para unir ainda mais todos os atletas e famílias, fomentando o espírito fraterno dentro e fora do campo, em conformidade, naturalmente, com o ambiente natalício de muita paz e alegria. Todos os atletas tiveram direito um saquinho com lembranças, o que iluminou o rosto, sobretudo, das crianças. “Cada vez mais é importante que todos estejam do mesmo lado a lutar pelo mesmo objetivo, que é erguer o GD

Família do ‘Fajões’ em convívio natalício

Fajões e o futebol em Fajões e, para isso, muita gente de dentro e fora da freguesia tem ajudado trazendo crianças para jogar no GD Fajões e, claro, com outro tipo de ajudas, que agradecemos”, explica a direção, lembrando que os primeiros passos naquela modalidade desportiva podem ser dados entre os quatro e os dez anos. Relativamente a este conví-

vio, o Grupo Desportivo de Fajões aproveita esta nota do Correio de Azeméis para agradecer a cedência dos fornos e do espaço para a logística e preparação da comida, bem como da broa e dos vinhos, além da oferta dos saquinhos e das restantes lembranças. Dirigiu ainda uma palavra especial para Rodrigo Silva - “que nos ofereceu

um donativo bem generoso para a festa de natal, acompanhado por mais um mimo para os nosso atletas” -, e à padaria da Cruz – que deu “uma ajuda preciosa”. Gratidão, ainda, para com a “D.ª Olívia, por ter cedido o espaço por um bom preço e pela gentileza, amizade e ajuda que sempre disponibiliza em favor da freguesia de Fajões”.

> Formação do Grupo desportivo de Fajões

Objetivos estão a ser cumpridos

Um exemplo de fair play

Em meados de dezembro o GD Fajões recebeu o FC Cesarense a contar em jogo a contar para a 10.ª jornada do campeonato de Benjamins A, série D, e último jogo em casa de 2013. O encontro disputou-se

numa tarde soalheira de sábado, pelo que foi muito o público que se deslocou ao Campo das Cruzes para assistir a mais um dérbi histórico: Há muitos anos que estes dois emblemas não se encontravam neste campo

cheio de histórias e glórias de outros tempos. O Grupo Desportivo Fajões faz questão de agradecer a todos os atletas a atitude, esforço e a vontade de representar o Grupo Desportivo Fajões, e garan-

te que o objetivo está a ser cumprido. “As vitórias virão a seu tempo”, acentua o clube, preferindo antes salientar “a motivação e o empenho demonstrado por todas as crianças nos treinos e jogos”.


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

desporto

> Mostra de coletividades locais foi ingrediente ‘extra’

Columbofilia fez fim de semana festivo em Pinheiro da Bemposta A EB 2,3 Dr. José Pereira Tavares, em Pinheiro da Bemposta, acolheu a XXXIX Exposição Distrital do Pombo Correio. A organização do evento esteve a cargo do Grupo Columbófilo ‘Os Unidos de Travanca’. A abertura da mostra, que decorreu de 20 a 22 de dezembro, foi solenizada na presença de Luís Silva, presidente da direção da Associação Columbófila do Distrito de Aveiro, e dos autarcas Armindo Nunes (presidente da União das Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz) e Pedro Marques, vereador da Câmara de Oliveira de Azeméis. Após a visita guiada pelos ‘standards’ e pelos pombos vencedores, o presidente da coletividade organizadora, Pedro Pires, fez os ‘agradecimentos da praxe’, mas endereçou uma palavra de especial apreço aos colegas dirigentes pelo empenho de todos, frisando que as grandes coletividades “não se distinguem só pela quantidade de pombos inscritos, mas também pela forma organi-

Figuras ligadas à columbofilia e política marcaram presença neste evento, que teve lugar em Pinheiro da Bemposta, onde o movimento associativo também esteve em destaque

zada de trabalho e pelas capacidades, promovendo e divulgando assim a modalidade”. Terminou, expressando-se grato também à União das Freguesias, horto Amazónia, padaria Alfazema, restaurante Pouso Alto, Resolvenigma Auto Reparadora e Sanjotintas pelo apoio prestado à organização do evento. De seguida, Luís Silva destacou o empenho d’ ‘Os Unidos de Travanca’ pelo excelente trabalho apresentado e pelos pombos presentes, os quais irão representar, nos próximos dias 17, 18 e 19 de janeiro, o distrito de Aveiro na 41.ª Exposição Nacional e Pré Europeia a realizar-se nas Caldas da Rainha.

Já Pedro Marques agradeceu o convite e elogiou o trabalho apresentado, referindo a importância dos eventos no concelho de Oliveira de Azeméis. Dança e cinema juntaram-se à festa Pela União das Freguesias, Armindo Nunes agradeceu e elogiou o trabalho, quer d’ ‘Os Unidos de Travanca’, quer a todas as coletividades que se fizeram representar, deixando palavras de apoio e mostrando se disponível no apoio a todas as coletividades das três freguesias. Em seguida, a Desafio d’ Arte brindou quem marcava presença com uma atuação de dança de salão muito apreciada e

aplaudida. Seguiu-se um espaço dedicado aos jovens com a exibição de um filme de animação e a visita pelos stands das agremiações e pelos pombos expostos. No domingo, após o almoço convívio no restaurante Pouso Alto, realizou-se a entrega dos prémios dos pombos vencedores e os sorteios do mini pombal (número premiado 7074), da orquídea destinada às senhoras visitantes ofertada pelo horto Amazónia (5479) e do cabaz de Natal (6679). Refira-se que as coletividades pertencentes à ‘União’ que participaram na iniciativa foram a Caima Radical, o

Núcleo de Camionistas Terras de La Salette, a ADRC de Palmaz, a Desafio d’ Arte, a ARC do Curval, a Banda de Musica do Pinheiro da Bemposta, a AC Travanca, o Jardim de Infância de Travanca, a EB 1 do Outeiro, a Associação de Solidariedade Social de Travanca, a Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas do Pinheiro, Travanca e Palmaz. Claro que a coletividade organizadora do evento e a Associação Columbófila do Distrito de Aveiro integraram o conjunto. Na ocasião, todas divulgaram as suas atividades, proporcionando um ambiente agradável no recinto onde se realizou o evento.

> Vão representar o distrito nas Caldas da Rainha

Pombos apurados para a 41.ª Exposição Nacional e Pré – Europeia A mostra realiza-se no Parque da Expoeste, nas Caldas da Rainha, de 17 a 19 de janeiro de 2014. Sport – Velocidade: 1- António Nunes Esteves (Cacia); 2- António Albano Varandas Faria (Bairrada); 3António Jorge Martins Santos (Cucujães); 4- Saul Alves Espírito Santo (Mealhada); 5- Os Génios (Ílhavo). Sport – Meio-fundo: 1- José António Alves Teixeira (Guetim); 2- António Gomes Costa (Sanfins); 3- Fernando Silva Rodrigues (U. Travanca); 4- Irmãos Felisbertos (Cortegaça); 5- Manecas & Figueiredo (Gafanha). Sport – Fundo: 1- José Augusto Oliveira Onofre (Es-

tarreja); 2- José Cruz Ribeiro (Travanca); 3- Irmãos Felisbertos; 4- José Augusto Oliveira Onofre; 5-Jorge Vicente & Nuno Daniel (Unidos Rossas). Sport – Absoluta: 1- António Francisco Coelho (lamas); 2-

Carlos Valdemar F. Carneiro (Nog. Regedoura); 3- Paulo & Paulo (Cacia); 4- Loja Canário Sad (Travanca); 5- Jorge Alves Santos (Mealhada). Sport – Yearlings: 1- Francisco Marques Santos (Cacia);

2- Luís Marques Assunção (SJ Madeira); 3- Os Silvas (SJ Madeira); 4- Francisco Marques Santos; 5- Rui & Paulo Campos (Mealhada). Sport – Velhos: 1- Jorge Alves Santos; 2- Irmãos Felisbertos; 3- Rui & Paulo Campos; 4- Armando Messias Coutinho Silva (Vale Maior); 5- Carlos Batista Carneiro (Fiães). Standard-Olímpico Machos: 1- Luís Pedro & Luís Silva (Vale Maior); 2- Manuel Pio (Vale Maior); 3- Serafim Almeida Andrade (Cucujães); 4- Manuel Pio; 5- Danilo Costa Resende (Riba Ul); 6- Manuel Pio. Standard Olímpico-Fêmeas: 1- Luís Pedro & Luís Silva; 2- Família Damas & Jorge (Azeméis); 3- Luís Pedro & Luís Silva; 4Manuel Pio; 5- Serafim Almei-

da Andrade; 6- Manuel Pio. Standard Livre – Machos: Armando Messias Coutinho Silva: 2- Serafim Almeida Andrade; 3- Armando Messias Coutinho Silva; 4- Serafim Almeida Andrade; 5- Francisco Xavier F. Paiva (U. Travanca); 6- Serafim Almeida Andrade. Standard Livre – Fêmeas: 1- Rufino Gomes Oliveira (Azeméis); 2- Manuel Pio; 3, 4, e 5- Armando Messias Coutinho; João Paulo Ferreira Almeida (Anta). Standard – Borrachos Machos: 1- Artur Augusto Tavares Costa (Azeméis); 2.º ao 6.º- Ernesto Oliveira Simões (Esgueira). Standard Borrachos Fêmeas: 1.º ao 6.º- Ernesto Oliveira Simões


Geral/Necrologia

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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

> Em Pinheiro da Bemposta

Mulher agredida pelo marido e pela filha Uma mulher, na casa dos 50 anos, terá sido agredida com alguma violência pela filha e pelo marido, na tarde de domingo, na freguesia do Pinheiro da Bemposta.

Na origem da contenda terão estado uns edredons que a filha pretendia levar da casa dos pais, alegadamente, contra a vontade do progenitor. Gerou-se, assim, uma discussão, que terminou

com a mulher a ser esbofeteada e asfixiada. A vítima das agressões, que acabaria por ser transportada pelos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis para o Hos-

pital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, apresentava hematomas no rosto, ferimentos no lábio e ainda marcas no pescoço. Supõe-se que estes últimos terão sido provocados pela filha,

que, segundo a versão da mulher, nunca antes a tinha agredido, ao contrário do marido. A GNR tomou conta da ocorrência, com contornos de violência doméstica.

Isabel Filipa Soares Oliveira - 19 Anos

Valentina Rosa de Bastos - 82 Anos

Seu noivo, pais, irmã e demais família agradecem, reconhecida­ mente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas na igreja paroquial de Carregosa, no passado dia 28 de dezembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja de Carregosa, no próximo dia 04 de janeiro, pelas 16h30.

- Lugar do Fundo do Pinheiro-Pinheiro da Bemposta -

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

- Azagães-Carregosa -

Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219

Manuel Teixeira Ferreira - 78 Anos

Baltazar Tavares de Almeida - 94 Anos

Sua esposa, filhos, genro, nora, netos e demais família agrade­ cem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acom­ panharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes ma­nifestaram o seu pesar, assim como a missa de 7.º dia, que será celebrada nesta quinta-feira, dia 02 de janeiro, pelas 07h10, na igreja matriz de S. Martinho da Gândara.

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas na igreja paroquial de Carregosa, no passado dia 28 de dezembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja de Carregosa, no próximo dia 04 de janeiro, pelas 16h30.

- Rua de Casaldias-S. Martinho da Gândara -

Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

- Azagães-Carregosa -

Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Necrologia/PUB.

1.º Aniversário Lutuoso - 27/12/2013

Maria José de Jesus

- Av. José Godinho - Pindelo Pelo amor e carinho, que sempre nos dedicaste, Pelo teu ombro amigo, humildade e simplicidade. Pela tua dedicaçãom estarás sempre presente no nosso coração. Nós, ver-te-emos todos os dias. A tua memória ficará sempre connosco. Tu não morreste... apenas partiste à nossa frente para, mais uma vez, continuares a amar-nos na vida eterna..

8.º Aniversário Lutuoso - 06/01/2014

Carlos Alberto Silva Oliveira - Troviscal-Ul -

No dia em que se completa o 8.º aniversário sobre o falecimento de Carlos Alberto Silva Oliveira, sua esposa, filhos e genros recordam com saudade este seu ente querido.

A família recorda-a com saudade.

Ema Almeida de Azevedo - 88 Anos

(F. 27-12-2013) - Santiago de Riba-Ul A família de Ema Almeida de Azevedo, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada, quinta-feira, pelas 19h00, na capela do Senhor da Campa. João Manuel Azevedo Pinto (Filho); Maria da Conceição Almeida Pinto (Nora)

Benvinda de Pinho Brandão - 79 Anos - Rua da Várzea-Pindelo -

Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia em sufrágio pela sua alma. LUZ DO HORIZONTE – Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa & Rui Santos) – Vale de Cambra Tms. 918 712 770 / 914.542.819

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Isaque Ferreira dos Reis - 80 Anos

Miquelina Augusta Pereira - 82 Anos

Seus irmãos, cunhados e sobrinhos vêm, por este meio, agra­­decer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ce­ri­­mó­­­­ni­ as fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Reno­vam profunda gratidão pelas presenças amigas na litur­gia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra quinta-feira, dia 02 de janeiro, pelas 07h10, na igreja de S. Martinho da Gândara.

Seu marido, filhos, noras, genros e netos vêm, por este meio, agra­­decer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ce­ri­­mó­­­­ni­as fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Reno­vam profunda gratidão pelas presenças amigas na litur­gia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra sexta-feira, dia 03 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães.

- Casal Dias-São Martinho da Gândara -

- Faria de Cima-Vila de Cucujães -

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Maria Augusta da Costa - 86 Anos

Dolores de Oliveira Sousa - 89 Anos

Sua filha, genro e netos vêm, por este meio, agra­­decer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ce­ri­­mó­­­­ni­as fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Reno­vam profunda gratidão pelas presenças amigas na litur­gia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra sexta-feira, dia 03 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães.

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas na igreja paroquial de Carregosa, ontem, dia 30 de dezembro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Carregosa no próximo dia 04 de janeiro, pelas 16h30.

- Carregoso-Vila de Cucujães -

- Azagães-Carregosa -

Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219

Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Núcleo de Competências da Gestão Urbanística da Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Gestão Urbanística e Ambiente AVISO

Núcleo de Competências da Gestão Urbanística da Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Gestão Urbanística e Ambiente AVISO

Nos termos do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010 de 30 de Março, torna-se público que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis emitiu,em 13 de Dezembro de 2013, UM ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 2/91, a pedido de Susana Margarida da Costa Cabral, portadora do Cartão de Cidadão n.º 10055321, e do número de contribuinte 194 213 153, que titula a aprovação da alteração ao prédio identificado como lote 1, situado em Cortelhas, na freguesia de São Roque e concelho de Oliveira de Azeméis, descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 1154/19970507, e inscrito na respectiva matriz urbana sob o artigo 2374, da respetiva freguesia.

Nos termos do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010 de 30 de Março, torna-se público que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis emitiu, em 10 de Dezembro de 2013, UM ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 44/93, a pedido de Abílio Rebelo Bastos Pinto, portador do Bilhete de Identidade n.º 07067366, e do número de contribuinte 172 851 050, que titula a aprovação da altera­ ção ao prédio identificado como lote 11, situado em Gagim, na freguesia de Fajões e concelho de Oliveira de Azeméis, descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 402/19931214, e inscrito na respectiva matriz urbana sob o artigo 1118, da respetiva freguesia.

Área abrangida pelo Plano Director Municipal (P.D.M.) de Oliveira de Azeméis e pela Operação de Loteamento titulada pelo Alvará de Loteamento n.º 2/91.

Área abrangida pelo Plano Director Municipal (P.D.M.) de Oliveira de Azeméis e pela Operação de Loteamento titulada pelo Alvará de Loteamento n.º 44/93.

Alteração ao Alvará A alteração do presente aditamento consiste na cons­ trução de uma piscina no logradouro do lote 1.

Alteração ao Alvará A alteração do presente aditamento consiste na alteração da altura do muro de vedação frontal no lote 11.

Alteração ao Alvará A alteração do presente aditamento consiste na alteração de habitação unifamiliar (1 fogo) para habitação bifamiliar (2 fogos) no lote 2.

Nota Final Em tudo mais, mantêm-se as prescrições do alvará de loteamento n.º 2/91, e dos demais documentos que integram o respectivo processo de aditamento ao loteamento, que se encontra arquivado nesta Câmara Municipal – Processo n.º PI/4983/2013 de 2 de Julho de 2013.

Nota Final Em tudo mais, mantêm-se as prescrições do alvará de loteamento n.º 44/93, e dos demais documentos que integram o respectivo processo de aditamento ao loteamento, que se encontra arquivado nesta Câmara Municipal – Processo n.º PI/4490/2013 de 11 de Junho de 2013.

Nota Final Em tudo mais, mantêm-se as prescrições do alvará de loteamento n.º 44/93, e dos demais documentos que integram o respectivo processo de aditamento ao loteamento, que se encontra arquivado nesta Câmara Municipal – Processo n.º PI/775/2013 de 22 de Janeiro de 2013.

Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pela lei n.º 26/2010 de 30 de Março.

Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pela lei n.º 26/2010 de 30 de Março.

Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pela lei n.º 26/2010 de 30 de Março.

Paços do Município, 13 de Dezembro de 2013 Por delegação do Presidente da Câmara Municipal, O Vereador: Dr. Ricardo Jorge de Pinho Tavares

Paços do Município, 10 de Dezembro de 2013 Por delegação do Presidente da Câmara Municipal, O Vereador: Dr. Ricardo Jorge de Pinho Tavares

Paços do Município, 09 de Dezembro de 2013 Por delegação do Presidente da Câmara Municipal, O Vereador: Dr. Ricardo Jorge de Pinho Tavares

C. A. n.º 4538 de 31/12/2013

C. A. n.º 4538 de 31/12/2013

Núcleo de Competências da Gestão Urbanística da Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Gestão Urbanística e Ambiente AVISO Nos termos do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010 de 30 de Março, torna-se público que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis emitiu, em 9 de Dezembro de 2013, UM ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 10/92, a pedido de Abel Bastos Sousa Pinto, portador do Cartão de Cidadão n.º 1907775, e do número de contribuinte 200 887 076, que titula a aprovação da altera­ ção ao prédio identificado como lote 2, situado em Mirões, na freguesia de Cesar e concelho de Oliveira de Azeméis, descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis sob o n.º 356/19920428, e inscrito na respectiva matriz urbana sob o artigo 1371, da respetiva freguesia. Área abrangida pelo Plano Director Municipal (P.D.M.) de Oli­­veira de Azeméis e pela Operação de Loteamento titulada pelo Alvará de Loteamento n.º 10/92.

C. A. n.º 4538 de 31/12/2013


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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Empresa do concelho do Ramo Produtos Alimentares

60.º Aniversário Matrimonial - 05/01/2014

Manuel Augusto Resende Hilário Rosa Gomes Pinho

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- S. Martinho da Gândara -

No dia em que Manuel Augusto Resende Hilário e Rosa Gomes Pinho completam o 60.º aniversário sobre o dia em que uniram as suas vidas, seus filhos, genro, noras, netos e bisnetos desejam-lhes muitas felicidades. Parabéns!

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Terça-feira, 31 de dezembro de 2013

concelho

> Concerto de apresentação do primeiro CD deste grupo musical oliveirense foi um sucesso

‘The Rangers’ lotaram Caracas em dia de aniversário No dia do seu 45.º aniversário, o Caracas encheu para assistir ao concerto de apresentação do primeiro CD dos ‘The Rangers’. Um espetáculo que pela sua qualidade e pela envolvência do público – vai ficar na história, quer do equipamento público, quer desta banda de Oliveira de Azeméis. Gisélia Nunes

Meu dito, meu feito: Os ‘The Rangers’ prometeram um concerto de arromba e foi o que, de facto, aconteceu a 21 de dezembro. No dia do seu 45.º aniversário, o CineTeatro Caracas encheu para assistir à apresentação do ‘Sixties’, o primeiro CD deste grupo musical de Oliveira de Azeméis, produzido pelo jovem oliveirense Ricardo Rosa e que conta com a colaboração de nomes artísticos como Eva Danin, Sandra

Primeiro CD dos ‘The Rangers’ foi apresentado no dia do 45.º aniversário do Caracas

A apresentação do CD ‘Sixties’ contou com a participação especial da Banda de Música de S. Tiago de Riba-Ul

Brandão, Sandra Silva, Luís Pais Borges e Jorge Silva. E por falar em Eva Danin, Sandra Brandão, Sandra Silva, estas três cantoras subiram ao palco, juntamente com Carlos Flores, Elísio Guilherme, Zeferino Teque, Daniel Pintor, João Carlos e César Pinho, dando a ouvir ao numeroso público covers de músicas dos anos 60 bem nossas conhecidas e não só. Mas a oferta musical não se quedou por aqui, tendo sido enriquecida ainda com a participação especial da Banda de S. Tiago de Riba-Ul, a

Casa cheia em dia de aniversário...ninguém quis perder mais um grande espetáculo dos ‘The Rangers’

filarmónica mais antiga do país em atividade. De salientar que a concretização deste “sonho de quarenta e muitos anos” dos ‘The Rangers’ só foi possível graças à colaboração de empresas, instituições e particulares, que os “cotas”, agora, com idades acima dos 60 anos, fizeram questão de agradecer naquele sábado, duplamente, festivo. A saber: Grupo Simoldes; Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, na pessoa do seu presidente Hermínio Loureiro; Ricardo Rosa; CERCIAZ, pela cedência de instalações para os ensaios; comunicação social; colaboradores da autarquia oliveirense, Rui Mota, Carlos Mota, Eugénia Ferreira; fotógrafo Kim Ramalho; Donfer Jeans; Banda de Música de S. Tiago de Riba-Ul, inclusive ao seu maestro Mário Costa; e Bruno Santos, que colaborou no design e em outras questões relacionadas com a imagem.

> Data assinalada com descerramento de placa, exposição e concerto dos ‘The Rangers’

Cine-Teatro Caracas comemorou 45.º aniversário No passado dia 21 de dezembro, o Cine-Teatro Caracas completou 45 anos, data que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis (CMOA) fez questão de assinalar com o descerramento de uma placa comemorativa, a abertura de uma exposição documental e ainda o concerto de apresentação do primeiro CD dos ‘The Rangers’ intitulado ‘Sixties’ (ver outro texto nesta página). Em relação à primeira iniciativa, foi protagonizada pelo próprio presidente Hermínio Loureiro, depois de alguns músicos da Banda de Música de S. Tiago de Riba-Ul terem tocado ‘os parabéns a você’. Registe-se que, na altura, - e isto a título de curiosidade – o edil oliveirense encontrava-se acompanhado por António

António Marques Tavares (ao lado de Hermínio Loureiro), um dos dois bilheteiros do Caracas, marcou presença na festa de aniversário da sala de espetáculos da cidade

Marques Tavares, um dos dois bilheteiros de Caracas. À margem da breve cerimónia, António Marques Tavares, hoje com 74 anos, contou ao Correio de Azeméis que, durante anos a fio e, muitas vezes, debaixo de chuva, vinha de bi-

cicleta e, depois, de motorizada, de Travanca para Oliveira de Azeméis, vender bilhetes. Após a autarquia ter comprado o Caracas, o travanquense ainda foi trabalhar para os Cinemas Gemini até estes encerrarem em 2007.

‘Cine-Teatro Caracas 45 anos de História’ Conforme informação que nos foi remetida pela edilidade, o Cine-Teatro Caracas, construído entre 1964 e 1968, veio substituir o Avenida Cine que tinha sido edificado no mesmo local na década de 40. Os planos iniciais de José Ferreira Pinto previam a reabilitação do Avenida Cine, mantendo a mesma estrutura interna e volumetria, conforme se pode verificar pelas plantas e alçados do projecto do arquiteto Aristeu Gonçalves, de S. Martinho da Gândara, patentes ao público na mostra ‘Cine-Teatro Caracas 45 anos de História’. No entanto, uma melhor avaliação das necessidades de conforto dos espetadores e

das caraterísticas técnicas necessárias para a projeção de filmes e produção de peças de teatro levou a que essa ideia fosse abandonada. A opção pela construção de um novo edifício implicou a elaboração de um outro projeto, da autoria do arquiteto Gaspar Domingues, o qual se diferenciava do anterior pelas suas opções estéticas para as fachadas e estrutura interna. A exposição, recentemente inaugurada, apresenta uma breve síntese da história do teatro e cinema em Oliveira de Azeméis, bem como do Caracas, o que só foi possível, graças à colaboração de numerosos oliveirenses, aos quais a CMOA agradece, publicamente, por intermédio do Correio de Azeméis.


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