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SEMANÁRIO

FUNDADO em 05 de OUTUBRO DE 1922 Diretor ANTÓNIO MAGALHÃES SUB Diretor EDUARDO COSTA nº 4539 - 07 janeiro de 2014 Preço 0,50 € (IVA incluído) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2

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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local

> mais um ano se passou

Os acontecimentos que destacamos...

Páginas Centrais

Alfredo Pinho

> com eventos culturais oliveira de azeméis assinalou efeméride

Concelho completou 215 anos de história

Página 04

> Nesta edição:

> com os votos contra do ps e de cinco presidentes de junta

Orçamento e GOP 2014 aprovados pela Assembleia Municipal - As reações partidárias - As novas competências das Juntas de Freguesia Páginas 05, 06, 07 e 08 > Calçada da lomba

Uma via em estado muito degradado Página 09

‘Bolsa de €mprego’ O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31 PUBlicidade


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

Poesia

O que não deve arder Sinos agitados tocam a rebate Ouve-se gemer, uivar e chorar... À natureza lhe queimam a arte Fogo que alguém lhe quis deitar Ar pesado de luz e de luto Gritos de pavor em busca de socorro Árvores queimadas não dão sombra nem fruto O fogo tudo devastou até ao alto morro

Postal da semana

Rei Eusébio

Eduardo Oliveira Costa

Fagulhas de lume, do ladrão mentiroso Encobrem o céu com a negridão O trabalho é cada vez mais perigoso E bombeiros de corpo e alma se dão Chamas andam agitadas aos trambolhões Vales e montes vão percorrendo Para trás vão deixando desilusões De quem sofre onde vão ardendo Flores já não perfumam vales nem encostas Aves amedrontadas deixam de cantar As chamas do fogo surgiram pelas costas Mais um soldado da paz vai a sepultar... álvaro oliveira costa silva

abertura

Corria o ano de 2003. Estava na Bulgária e o búlgaro que me conduzia disseme que uma antiga estrela do futebol tinha pedido para me conhecer. Certo dia, entrei num restaurante, onde estava o ex-futebolista referido, que, segundo me foi dito, havia sido o melhor de sempre neste país. Mas mantinha a curiosidade: A razão por que me quis conhecer. Depressa foi esclarecido: Eu era do país do Eusébio! Fez imensas perguntas sobre o nosso ‘Rei’, tinham feito amizade em jogos europeus. Consegui, ‘por milagre’ e através de amigo comum, colocar Eusébio ao telefone. Não é possível descrever a alegria do búlgaro. Prometi aos dois que um dia levaria o ‘nosso Rei’ àquele país, onde me foi garantido que lhe fariam uma homenagem histórica... tal a

O ‘Rei Eusébio’ era um homem muito simples e acessível. Uma verdadeira Estrela...

dimensão do nome que Eusébio representava naquelas paragens. Infelizmente, se não o fiz, agora já não o vou poder fazer. O ‘Rei Eusébio’ era um homem muito simples e acessível. Uma verdadeira Estrela. Conheci-o pessoalmente e partilhei alguns momentos privados, quando, no final dos anos 80, as velhas guardas benfiquistas foram jogar ‘um amigável’ à minha terra Natal. Ele entrou em campo e foi o bastante para arrancar a emoção. Era assim o Eusébio, entre nós. Fora de portas, a emoção não era menor. Ao Sport Lisboa e Benfica e à Federação Portuguesa de Futebol, acho que devemos cumprimentar, por sempre terem colocado o ‘Rei’ no lugar que merecia, nunca desistindo de o ter como símbolo encorajador para as gerações de futebolistas que se seguiram, até hoje. Portugal perdeu ainda recentemente a ‘Rainha do Fado’ (Amália Rodrigues), agora perdemos o ‘Rei Eusébio’. O que se pode desejar é que a lembrança da dedicação ao nosso país e dos feitos que souberam conquistar por esse mundo fora sejam lembrados e seguidos. Honraram-nos. Paz à sua alma. Até sempre, ‘Rei Eusébio’.

estante

Entre o Agora e o Nunca J. A. Redmerski Camryn Bennett decide, com a impetuosidade dos seus 20 anos, abandonar um quotidiano previsível e aventurar-se numa viagem sem destino em busca de si própria. Entra num autocarro de longo curso e deixa-se ir ao sabor do momento. É então que conhece a pessoa que irá mudar para sempre a sua vida - Andrew Parish, um jovem que vive a vida intensamente. O espírito livre e aventuroso de Andrew exerce sobre Camryn um poderoso fascínio e, pouco a pouco, vai quebrando as suas defesas, libertando-a das convenções que a impedem de viver plenamente o presente e expondo os seus desejos mais secretos. Sensual e inspirador, este romance fala-nos do amor, da paixão, do erotismo... e da coragem de vivermos até ao limite sem nos trairmos a nós próprios.

Fundado pelo pletou cem anos de vida no passado dia 01. O quinzenário ovarense “João Semana” com e corajosa, ião de D. João Lavrador, “resposta adequada Padre Manuel Rodrigues Lúcio, foi, na opin época”. nal, à invectiva laicizante da sociedade da através da implementação da imprensa regio diretor o nosso l de Ovar, tem desde 1975 como dinâmico Propriedade da Fábrica da Igreja Paroquia nhata da Seixa e Manuel Pires Bastos, que paroquiou Maci conterrâneo e conhecido historiador Padr parabéns o que afrontam a imprensa regional, estão de durante 14 anos. Conhecidas as dificuldades amente. “João Semana” e quantos o servem esforçad


abertura

editorial

Semáforo

Somos concelho há 215 anos

Belezas de Ossela em exposição

“Sendo a povoação de Oliveira de Azeméis e sua freguesia uma das mais consideráveis do concelho da Feira, que pelo número dos seus habitantes e pela extensão do seu termo compreende mais de sessenta freguesias, fazendo-se por isso impraticável o recurso da justiça, assim pela multidão dos litigantes como pela situação das habitações, principalmente das que ficam em mais distância para a parte do sul, cortadas por ribeiros caudalosos, sofrendo a administração da justiça, arrecadação dos bens dos órfãos e os direitos das partes derivados de obrigações cíveis e criminais aqueles detrimentos que são inevitáveis onde falta a providência saudável da justiça pronta e eficaz, removidos todos os impedimentos que ou lhe obstam ou a retardam: Hei por bem e me apraz erigir em vila a povoação de Oliveira de Azeméis e separar para termo dela vinte freguesias do concelho da Feira, ficando este com quarenta e além delas com dois coutos mais”. Fica aqui o breve extracto do alvará régio de 5 de Janeiro de 1799 que nos concedeu a emancipação. Reinava D. Maria I. Assinou o texto José de Seabra da Silva, secretário de Estado, a quem a mesma rainha fizera comendador da Ordem de Cristo de Oliveira de Azeméis por carta régia de 15 de Maio de 1779. A sua posição na hierarquia do reino terá contribuído decisivamente para a nossa emancipação. Fácil adivinar a oposição dos poderosos senhores das Terras da Feira. Um outro alvará, este de 24 de Outubro de 1799, dá forma ao jovem concelho. Cria a Câmara com três vereadores e um procurador e ordena que se façam eleições e confirmações na forma que se observa nas mais terras do Infantado; concede aos administradores a criação dos ofícios e estabelece que o juiz de fora (do crime, do cível e dos órfãos) receba o mesmo ordenado, aposentadoria e propinas que o colega da Feira, tudo pago por “lançamento no cabeção das sisas”, visto que a criação do concelho fora feita a requerimento dos povos”. (Segundo a historiadora Cristina Romba, o “cabeção das sisas era um imposto sobre mercadorias, com excepção do ouro, prata, pão cozido, cavalos e armas”; o IVA daqueles tempos…). A provisão de D. Miguel, dada a 3 de Agosto de 1831, “concede a necessária faculdade para que se possa fazer a obra (Paços do Concelho), aplicando-se a esse fim o real imposto da carne e do vinho que se vender aquartilhado, com que a vila e o concelho de Oliveira de Azeméis concorriam anualmente para as obras da barra de Aveiro”. A Câmara adquiriu um prédio ao monteiromor Manuel António Mendes; as obras principiaram em Dezembro de 1844, mas graves acontecimentos políticos conduziram à paralisação, pelo que só em Janeiro de 1850 foi possível a instalação da Câmara e da Administração.

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Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Telefs. 256049890 • Fax: 256046263 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H Assinatura anual : (C/IVA 6%) (Entre Douro e Vouga) 20,00 (Resto do País) 22,50 (C/IVA 6%) (Europa) 65,00 (C/IVA 6%) (Resto do Mundo) 97,00 (C/IVA 6%)

Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

António Magalhães

As celebrações do 215.º aniversário do nosso concelho abriram, e bem, com uma exposição de pintura do reconhecido artista osselense José Santos. Subordinada ao tema “A minha terra”, José Santos oferece-nos, em vinte e oito trabalhos, o talento do criador de rara sensibilidade, relevando as maravilhosas paisagens da sua Ossela, onde sobressai o rio Caima, de “águas azuis e calmas”, como o cantou o enamorado Ferreira de Castro. José Santos está de parabéns. Os seus trabalhos, primorosos na cor e na forma, falam-nos das muitas potencialidades turísticas de uma terra para quem tão pródiga foi a Natureza. Uma exposição a não perder, que se prolonga até 1 de Fevereiro.

No fecho da quadra De acordo com uma tradição de muitos séculos, a quadra natalícia encerrou no dia 6 de Janeiro, dia de reis, embora a Igreja tenha consagrado o domingo último à Epifania. Embora as restrições orçamentais tenham imposto economia e prudência nos gastos, a cidade esteve mais animada, e, por todo o concelho, repetiramse saudavelmente as iniciativas com que autarquias, escolas e múltiplas instituições de todo o concelho quiseram assinalar a quadra. Também, uma outra vez, com múltiplas manifestações em que sempre esteve presente o espírito de solidariedade e de fraternidade que a mensagem do Presépio inspira.

Inverno impiedoso A quadra natalícia trouxe consigo os rigores de um Inverno impiedoso, que levou a tragédia a várias localidades. Felizmente, tal não aconteceu na nossa região e no nosso concelho. Congratulemo-nos com isso. De qualquer modo, a quadra invernosa revelou-nos algumas das nossas fragilidades, tais como, por exemplo, a limpeza atempada de valetas e algerozes e o desaparecimento de algumas seculares linhas de água. E quando a água vê impedida a passagem natural, apenas lhe resta avançar sobre os pavimentos, inevitavelmente danificando-os. Sabe-se que quando as correntes são anormais e imprevisíveis, nada as sustem. Mas haverá situações que exigem especial atenção.

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a ‘RESSACA’ DA SEMANA O ano de 2013 parece não deixar saudades a muita e boa gente. Com a ‘Troica’ neste ‘jardim à beira-mar plantado’ a ‘fazer das suas’, os portugueses aparentam carregar ‘fardos’ com ‘toneladas’ às costas. É natural que ‘sorriam menos’ um bom bocado do que há uns anitos atrás, como revela um estudo recente de uma das universidades portuguesas. Aliás, nós até arriscamos em ir mais longe, mesmo sem pesquisa ou investigação académicas: Os portugueses se (ainda) riem… é mesmo para não chorar! O sistema de saúde está um verdadeiro caos. Os hospitais concorrem entre si a melhor gestão, contabilizada entre a poupança de custos e a economia de meios… o resto – que é como quem diz os doentes - não interessa, ou melhor interessa apenas para a estatística, apresentada segundo a estratégia mais interessante e sob o ponto de vista do ‘freguês’ em causa. No ensino, as coisas não estão melhores. Eles são os professores a reclamarem e os auxiliares de ação educativa, os administrativos e até os pais e encarregados de educação a queixarem-se da falta de sensibilidade das políticas atuais; isto para já não falar nos alunos, com propinas altíssimas para pagar e cujo futuro mais certo passa pela incerteza do futuro… longe daqui, quiçá além fronteiras. Mas há mais… oh, se há! Com a carga de impostos cada vez maior e o aumento constante das matérias-primas, energia e outras coisas que tais, as pequenas e médias empresas ‘veem-se e desejam-se’ para não fechar as portas, ‘arremessando’ para o desemprego mais uns não sei quantos ‘desgraçados’ com famílias para sustentar. Isto, enquanto as grandes empresas continuam a crescer e a ‘embarcar’ para outros destinos, e as multinacionais estrangeiras a instalarem-se entre nós, exigindo contrapartidas financeiras e fiscais, que não são disponibilizadas às que já estão com a ‘corda ao pescoço’ capaz de ‘asfixiar’ a qualquer momento, geralmente nacionais. A essas, meus senhores, parece que ninguém lhes quer pôr a mão… só se for para as ‘enterrar’ mais depressa. É a política dos nossos dias que, por muito que nos esforcemos, não conseguimos compreender para ‘mal dos nossos pecados’. Falta-nos o ‘Q.I.’ suficiente para conseguirmos atingir as estratégias que só os ‘grandes crânios’- sim, aqueles que estão nos ‘lugares de decisão’ deste nosso país – parecem poder alcançar, qual transcendental poder advindo de uma ‘olimpos’ desconhecida das ‘massas’. Esperar por melhores dias é a nossa resignação. Pelo sol que nos faz falta para ‘adoçar’ este ‘amargo de boca’, caraterística dos portugueses de ‘mau feitio’ que, como nós, já não conseguem ‘disfarçar’ mais o que lhes vai na alma. Resta-nos desejar que, em 2014, esse sol nasça… e nasça para todos. Nota: A equipa do Correio de Azeméis também não pode esquecer de - aqui e agora - lembrar o desaparecimento de Eusébio, o grande senhor do futebol português. Paz à sua alma.

Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Maga­lhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Ba­ta­lha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Ma­­nuela Inês • Ma­­­nuel Alves Pai­va • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsa­bilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não ade­ rentes.

A Redação

Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 910 252 676 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

concelho

> Comemorações simbólicas estenderam-se a três dias

Azeméis é concelho há 215 anos No dia 05 de janeiro de 2014, completaramse 215 anos da atribuição do foral concelhio a Oliveira de Azeméis. Decisão de Sua Majestade a Rainha D.ª Maria I, por sugestão de José de Seabra da Silva, assinado pelo Príncipe Regente D. João (futuro D. João VI).

Alfredo Pinho

No dia 04, durante a tarde, a inauguração de exposição de pintura ‘A nossa Terra’ de José Santos na galeria Tomás Costa (ver texto em baixo). À noite, apresentação do livro ‘Terra de Ninguém’ da autoria de Manuela Inês Nabais, na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro. No dia 05, pela manhã, hastear de bandeiras nos Paços do Concelho. À tarde, Concerto de Reis na igreja matriz de Oliveira e Azeméis. Já a marcar o encerramento, ontem, já após o fecho da presente edição, decorreu um ‘serão de contos’ e a entrega de prémios do Concurso de presépios, na Biblioteca Municipal ferreira de Castro.

Tavares Ribeiro

Data importante para o concelho e que a Câmara

Municipal deliberou dar o devido realce.

O programa de iniciativas diversificadas, para celebrar

N.R.: Em próxima edição, condignamente a efeméride, voltaremos a dar o devido contemplou: destaque a esta efeméride.

>No âmbito das comemorações dos 215 anos do concelho

José Santos expõe ‘A nossa terra’ na Galeria Tomás Costa A 04 de janeiro, na Galeria Tomás Costa, foi inaugurada a exposição de pintura ‘A minha Terra’, que reuniu telas do reconhecido artista plástico de Ossela, José Santos.

Alfredo Pinho

Tavares Ribeiro

O evento, que ficou a marcar com distinção a abertura das comemorações do 215.º aniversário de elevação de Oliveira de Azeméis a vila e concelho, foi presidido por Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal, que também se fez acompanhar pela vereadora da Cultura, Gracinda Leal. Esta mostra, que vai ficar patente ao público até ao dia 01 de fevereiro, foi concorrida por elevado número de presenças e reflete o trabalho artístico de José Santos, aprimorado ao longo dos anos com interessante diversidade de temas e quadros paisagísticos

do concelho e região, e, muito especialmente, sobre Ossela – terra-natal do pintor –, onde se destaca grande predominância de paisagens rurais e ribeirinhas, nas quais as águas do Caima surgem sempre ‘no retrato’ límpidas e belas!. Da atividade do artista, que possui indiscutível valor e tem obtido assinalável êxito, resumimos que ‘acordou’ para a arte pictórica nos verdes anos da juventude e foi de-

pois enriquecendo o currículo com inúmeras exposições individuais e coletivas; a sua obra encontra-se presente em instituições públicas, museus e coleções particulares em Portugal e no mundo, nomeadamente no Museu de Amarante, Casa Museu Ferreira de Castro, em Ossela, Escola Secundária Ferreira de Castro, Presidência da República, Presidência do Conselho de Ministros, câmaras municipais

de Oliveira de Azeméis e de Vale de Cambra, nas Pinacotecas do Escritor Jorge Amado e também do Pintor Moacir de Andrade (Manaus – Amazonas), no Museu Ferreira de Castro em Humaitá – Amazonas (Brasil), etc., etc. Ilustrou capas de livros, criou diversos logótipos e brasões, destacando o da freguesia de Ossela e do Grupo Cultural e Recreativo osselense. Anotando o perfecionismo

da pintura de José Santos, evidenciado nas 28 telas da exposição, em que alguns quadros mais parecem fotografias e onde sobressaem as paisagens e o rio Caima, o presidente da Câmara, Hermínio Loureiro, ao relacionar a exposição e a data comemorativa do município oliveirense, considerou que “assinalar este momento é uma coincidência feliz”!


concelho

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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

>Orçamento (39.038.000 euros) e GOP 2014 aprovados pela Assembleia Municipal

Hermínio Loureiro: “Orçamento equilibrado e realista” O Orçamento e as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2014 foram aprovados, em Assembleia Municipal de 30 de dezembro último, pela maioria social-democrata. Votaram contra o Partido Socialista e abstiveram-se os presidentes das Juntas/Uniões de Loureiro, S. Roque, S. Martinho da Gândara, Cucujães, Nogueira do Cravo/ Pindelo e Pinheiro da Bemposta/ Palmaz/Travanca. Os documentos de gestão apontam para um total de pouco mais de 39 milhões de euros, uma redução ligeira face ao ano anterior.

>Despesas correntes baixam, mas…

Aumentam com o pessoal

A Câmara viu o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2014 aprovados pela Assembleia Municipal.

> Grandes Opções do Plano 2014

Continuação dos principais investimentos As apostas do município para este ano assentam, essencialmente, em investimen­ tos de grande importância estratégica para o nosso concelho, a maioria dos quais já em curso, como a Área de Acolhimento Empresarial de Ul/Loureiro (total esti­ mado 11,2 milhões de euros), conclusão da requalificação do Parque de La Salette

ma­nos”. A propósito, o líder do exe­ Angela Amorim cutivo informou mais à frente que, “contrariamente a mui­ “Orçamento equilibrado tas outras câmaras munici­ e realista”. Assim carateri­ pais, não há da nossa parte zou o presidente da Câmara qualquer redução ao nível Municipal na sua exposição. das transferências para as Hermínio Loureiro lembrou a freguesias. Vamos manter os “mudança de ciclo em termos mesmos valores de 2013”. de fundos estruturais” com a “nova vaga do ‘Portugal Concessão à Indáqua 2020’ ”, cuja transição arranca reduz Orçamento 2014 este ano, não obstante o Qua­ Na análise propriamente dro de Referência Estratégica dita aos documentos previ­ Nacional (QREN) continuar si­onais 2014, saliente-se – por mais dois anos. “Temos como fez Hermínio Lourei­ de estar preparados para que, ro – uma redução do valor logo que entre em vigor [o global face ao ano anterior novo Quadro ‘Portugal 2020’] de 262 mil euros, quedandopodermos apresentar candi­ se o Orçamento 2014 pelos daturas”, defendeu. 39.038.000 euros. Esta dimi­ Uma outra ideia que o au­ nuição é, sobretudo, influen­ tarca frisou foi a reorganiza­ ciada pela praticamente ine­ ção territorial administrati­ xistente venda de água, em va e as suas consequências: consequência da concessão “Continuo a defender um à Indáqua. Este decréscimo processo de descentraliza­ obrigou a um ajustamento ção de competências para as proporcional do lado da des­ juntas de freguesia, acom­ pesa. panhadas pelos respetivos De registar, também, um recursos financeiros e hu­ decréscimo de 3,3% nas re­cei­

(4 M€), Parque do Cercal – Campus para a Inovação, Competitividade e Empreen­ dedorismo Qualificado (5 M€); e, ain­ da, construção da Via do Nordeste e do Sudoeste, início da execução dos planos de urbanização da cidade e das zonas indus­ triais existentes, e do projeto de regenera­ ção urbana do centro da cidade (requalifi­ cação do mercado municipal e construção do centro coordenador de transportes). Na área da Educação destaque para a cons­ trução do Centro Escolar de Ul.

tas correntes e um aumento de 5,6% nas de capital. Do lado das despesas correntes a re­ dução é significativa, ficando com um desvio percentual de -5,0% e as de capital com um aumento de 5,2%, comparati­ vamente à previsão de 2013. A receita de impostos di­ retos tem um acréscimo de 4,4%, devido ao aumento da cobrança de IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis e Im­posto Único de Circula­ ção. As transferências corren­ tes, também, evidenciam um crescimento substancial (+5,7%), provocado por uma maior previsão das transfe­ rências associadas a candi­ daturas comunitárias, mas sobretudo devido a uma re­ estruturação das receitas do Orçamento de Estado (OE): “Embora exista uma redu­ ção nas transferências do Estado para o município de Oliveira de Azeméis em cer­ ca de 333.550 euros, existiu uma reafetação de dotações do Fundo de Equilíbrio Fi­

nanceiro, de capital para dotações correntes e, como consequência, resultou num crescimento das receitas cor­rentes com origem no OE, de 646.350 euros”, pode ler-se na introdução aos do­ cumentos municipais. O Orçamento para o cor­ rente ano prevê, ainda, o au­ mento nas receitas de capital,

O Orçamento para o corrente ano prevê uma diminuição das despesas correntes em 5%, contudo com o pessoal revela um acréscimo de 7,5% face a 2013. Uma situação justificada pelo facto do Orçamento 2013 não ter previsto o pagamento do subsídio de férias aos trabalhadores e de todos os encargos associados, e que veio a acontecer por imposição do Tribunal Constitucional. Neste aumento estão contempla­ dos, igualmente, os custos com os trabalhadores que integravam a GEDAZ e os encargos com a Caixa Geral de Aposentações, da parte da entidade patronal [aumento de 20% para 23,75%]. originado numa maior previ­ são na alienação de terrenos e na de transferências de ca­ pital (+1,8%) -, e nas recei­ tas com origem em fundos comunitários de mais de um milhão de euros. A aquisição de bens e servi­ ços sofre um desagravamento de 11,7% principalmente ori­ ginado pelo fim da despe­sa com aquisição de água para venda, em consequência do processo de concessão da re­ de de abastecimento de água e saneamento. PUB


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

>Análise do PSD ao Orçamento e GOP 2014 por José Campos

Orçamento “legitimado” nas eleições

“A argumentação do PS é sempre a mesma, aliás convém que assim seja, perante indicadores económicos que têm evoluído de forma positiva, como a diminuição da dívida e do prazo médio de pagamento a fornecedores, estratégia de investimento correta, com a aposta na dinâmica empresarial e consequente menor taxa de desemprego face aos índices nacionais”. (…) Este é “um orçamento de rigor, mas igualmente ambicioso, que procura otimizar os recursos existentes; um orçamento equilibrado e realista enquadrado por um contexto de grande adversidade macroeconómica. E, também, um orçamento muito competente, tendo em conta, por um lado, o facto de ser o primeiro de um novo ciclo autárquico de quatro anos e, depois, por estamos num período de transição entre quadros comunitários de apoio”. (…) “Umas finanças públicas saudáveis, o controlo orçamental, o cumprimento do plano de saneamento financeiro e a consequente continuação da redução da dívida e do endividamento, aliado a um investimento seletivo, mas catalisador de crescimento económico e valor acrescentado, são o grande desafio do executivo para 2014. Uma coisa é certa, mais do que nunca este Orçamento a ser aprovado terá legitimidade acrescida, pois a maioria dos oliveirenses nas urnas mostrou, através do voto, o seu apoio ao percurso, às prioridades, ao investimento e ao programa que tem vindo a ser executado por este executivo”. (…) “O aumento do investimento previsto para 2014 face ao previsto para 2013 é de 15%. O aproveitamento do financiamento externo ao serviço do investimento público, permitindo assim à autarquia concretizar projetos e obras, diminuindo ainda a contrapartida financeira da Câmara, é um ótimo sinal de uma boa gestão autárquica, que temos a certeza continuará a acontecer nos próximos tempos”. (…) “Relativamente à aposta nos grandes e estruturantes projetos que o município pretende continuar a levar a cabo, também a definição de prioridades nos parece a mais correta [AAE Ul-Loureiro, infraestruturas rodoviárias, planos de urbanização da cidade e das zonas industriais, Parque do Cercal, La Salette]”. (…) “Tem seguramente sido em grande parte por causa desta visão estratégica do executivo, bem presente no documento que iremos votar, que Oliveira de Azeméis tem hoje níveis de empregabilidade e competitividade empresarial muito acima da média nacional e apresenta nos principais indicadores económicos e financeiros números francamente positivos”.

concelho

>Análise do PS ao Orçamento e GOP 2014 por José Ribeiro

>Análise do CDS-PP ao Orçamento e GOP 2014 por Pinto Moreira

Desporto com “Concelho verba “13 vezes com menos superior” à cultura investimento”

“O início de um novo mandato deveria marcar um novo ciclo de gestão autárquica do nosso concelho, o traçar de novas metas e de um novo rumo, o assumir daquilo que queremos fazer e no que queremos transformar o espaço público, bem como quais as melhorias na qualidade de vida dos oliveirenses que nos propomos implementar”. (…) Neste sentido, “seria de esperar” para o PS: A conclusão dos planos de urbanização das zonas industriais (ZI), “no entanto verificamos que os planos caducam em 2014 e as verbas inscritas são apenas previsão para 2015”; a infraestruturação das ZI de S. Roque e Nogueira do Cravo/Pindelo, “conforme planos de urbanização já aprovados e uma forma de salvaguardar todo o trabalho efetuado”; requalificação da Feira dos Onze que só está “prevista no PPI para 2016 e 2017 com 25 mil euros apenas” (ver caixa em baixo); “a inclusão das verbas necessárias para iniciar a conclusão da Via do Nordeste entre Cesar e Fajões, bem como uma intervenção plurianual que permita a requalificação do troço da antiga EN1, entre Margonça e Travanca”; anúncio e cabimentação de novas obras, “no entanto, observamos um discorrer de notas sobre obras concluídas ou em fase de conclusão, como sejam a ZI Ul/Loureiro ou a requalificação do parque infantil e desportivo, e a criação do parque sénior, bem como o parque das merendas”; “a reabilitação de equipamentos e espaços públicos para acolhimento de serviços municipais e associativos que se encontram em espaços arrendados”; “por força da Lei 75/2013 que as verbas a transferir para as juntas de freguesia fossem duplicadas, numa verdadeira política de descentralização de poder, de proximidade aos cidadãos, mas, acima de tudo, de eficácia de gestão”. Para além do que ‘esperavam’, os socialistas observaram projetos inscritos sem a “correspondente dotação”, como o centro coordenador de transportes, e “um discorrer de obras feitas e por pagar, nomeadamente nas freguesias”, enquanto os investimentos estruturantes “são empurrados para a frente numa mera intenção de ideias”. Críticas do PS também ao valor inscrito para cultura (18.550 euros), ou seja, 13 vezes inferior à verba para o desporto (250 mil euros) neste Orçamento que “não traz esperança”. >Hermínio Loureiro garante

Obra da Feira dos Onze ainda para este ano A propósito da Feira dos Onze e não obstante esta obra apenas ter cabimento orçamental em 2016 e 2017, o presidente da Câmara Municipal, Hermínio Loureiro, garantiu, perante os membros da Assembleia Municipal de 30 de dezembro, que “será feita ainda em 2014”. Ao que parece a questão cronológica das inscrições nas GOP não tem ‘força de lei’, até porque “hoje temos dificuldade em fazer um orçamento à moda antiga”, rematou o autarca.

(…) “O ano de 2013, segundo as estimativas, vai terminar com um grande desequilíbrio entre as despesas correntes e as de capital. Se as despesas correntes vão ficar 4.1% abaixo da previsão, já as despesas de capital vão ficar 21%. Na prática, menos cerca de 900 mil euros de despesa e menos 3.5 milhões de investimento. O ano de 2013 foi assim caraterizado por retração no investimento justificado por redução importante na arrecadação de receitas, maioritariamente com redução nas transferências externas de capital de – cerca de 2 milhões de euros -, mas também devido a causas exclusivamente internas, porque a Câmara não conseguiu cumprir sua meta estabelecida para venda de bens de investimento, em que está com um nível de execução de receita de cerca de -1900 mil euros. Para equilíbrio destes défices de receita, houve um aumento na rubrica de passivos financeiros de cerca de 880 mil euros. Já no relatório do auditor externo sobre a situação económica e financeira do município de Oliveira de Azeméis relativo ao primeiro semestre de 2013 vem referido que foi excedido o limite estabelecido para o endividamento líquido. Feitos os gastos de funcionamento e de serviço da dívida, fica o concelho com menos investimento, portanto mais empobrecido nos seus ativos em 2013, é este o verdadeiro resultado que importa reter. Ponto positivo: saudamos a reposição das previsões de receitas de capital em 2014 para os níveis mais corretos, pese embora não em magnitude suficiente para compensar a diminuição verificada em 2013. Que assim seja, ficamos a aguardar da parte do executivo a capacidade de execução orçamental desta rubrica em 2014, tão importante para a continuação dos níveis de investimento necessários para melhorar o nível das infraestruturas públicas e, assim, a melhoria das condições socioeconómicas, para que o nosso concelho seja um concelho onde valha a pena viver”. N. R.: A prevenção contra incêndios e planeamento florestal – não previstos no GOP 2014 de forma vincada, no entender do CDSPP – foi alvo de reflexão por parte de Pinto Moreira (ver página 08).


concelho

Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

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>Juntas de freguesia ‘às aranhas’ com novo modelo de ‘alegada’ maior autonomia

Competências sim... mas com meios financeiros As autarquias locais ainda nem se adaptaram à reorganização administrativa e eis que lhes cai em cima uma lei que, alegadamente, transfere mais competências para as juntas de freguesia. Porém, parece que é tudo ‘ao faz de conta’. Definição de poderes e respetivas transferências de meios para os pôr em prática precisam-se. Sobre esta matéria debruçou-se Carlos Silva na Asssembleia Municipal de 30 de dezembro. Angela Amorim

“Será que é proveitoso manter-se ou agregar-se freguesias, sem lhes dar mais autonomia? De que nos serve casamentos geográficos, com autonomia, mas sem competências? E de que vale competências sem meios financeiros?”. Estas interpelações, em jeito de questões retóricas, foram da autoria do presidente da União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail (UF OAZ, ST, Ul, MS e MD) na Assembleia Municipal que aprovou o Orçamento e as GOP 2014. Carlos Silva rematou: “Todos os presidentes de Junta sentem, eu pelo menos sinto, o que significa ter de depender, de forma quase contínua, da boa vontade e da sensibilidade do presidente da Câmara para a execução de qualquer projeto. Isto é no mínimo preocupante e merece a nossa reflexão. E nós não somos, muito provavelmente, daqueles que nos podemos queixar assim tanto, uma vez que a Câmara, através da leitura que se

“De forma a estarem preparadas para assumir todo este leque de novas competências e deveres, as juntas de freguesia precisam de uma expansão do seu orçamento e da visão de maior proximidade dos nossos governantes...” A administração central já passou algumas novas competências para as juntas de freguesia, as quais não são assim importantes para uma eficaz descentralização de funções

>Governo precisa de ter uma visão de proximidade

Juntas não querem “medidas populistas e desadequadas” De acordo com a opinião de Carlos Silva, presidente da UF OAZ, ST, Ul, MS e MD, as juntas de freguesia – após ser encontrado um equilíbrio entre os meios ao dispor e as funções a desempenhar – poderiam assegurar mais competências, aliás o que a maioria dos seus líderes defende. Nomeadamente, “na gestão e manutenção do espaço público (das ruas, dos parques, de jardins…): pela nossa proximidade teríamos todas as condições de oferecer um serviço mais efetivo e com outra capacidade de resposta; na gestão de equipamentos e dos próprios cemitérios: No caso do cemitério, é incompreensível, por exemplo, que façamos [a UF OAZ, pode fazer do novo Orçamento, vai manter o atual complemento de financiamento que transfere mensalmente para as Juntas de Freguesia (JF)”, assim como “outras verbas financeiras, no âmbito dos protocolos de delegação de competências”, o que reforça “o estatuto de parceiro ativo e estratégico, e minimizando, deste modo, os parcos recursos e competências das JF”.

ST, Ul, MS e MD)] a gestão, e bem, de quatro cemitérios e não o façamos com o da cidade. Este é um direito nosso que faz todo o sentido; no âmbito da intervenção comunitária, apoiando mais efetivamente atividades e instituições ou associações culturais e desportivas; e na própria política de habitação do município, etc. etc.”. Neste sentido, o autarca reiterou: “De forma a estarem preparadas para assumir todo este leque de novas competências e deveres, as juntas de freguesia precisam de uma expansão do seu orçamento e da visão de maior proximidade dos nossos governantes, para que as opções que possam vir a ser tomadas não recaiam em medidas populistas e desadequadas, em detrimento de outras, das realmente necessárias, que elevem a condição de vida das populações”.

com a reorganização territorial autárquica e a Lei 75/2013, que, alegadamente, atribui mais competências às juntas de freguesia. Uma matéria que trouxe a Oliveira de Azeméis, inclusivamente, o secretário de Estado da Administração Local (ver edição n.º 4537) que daqui levou o ‘desafio’: “Para que esta reforma não seja apenas uma medida do tal pacote e da tal imposição, antes pelo contrário, seja de facto Mais complexidade uma oportunidade de refore burocracia ço de competências para as A intervenção do autarca fregue­sias e para os cidafoi longa, mas concisa, indo dãos. Até porque confes­so ao encontro dos vários pro- e tive oportunidade de lhe blemas e dúvidas suscitados dizer pessoalmente – adian-

tou o líder da UF OAZ, ST, Ul, MS - as primeiras medidas e, que quase todos conhecem, como é o caso do licenciamento de lotarias, de arrumador de automóveis, ou até as de licenciamento de atividades ruidosas, deixam muito a desejar, diria até que foram algo infelizes, por não representarem qualquer mais-valia, antes pelo contrário, vêm, a meu ver, dificultar ainda mais a tarefa das freguesias que vivem já com enormes dificuldades na gestão dos seus recursos”. Para Carlos Silva, “enquan­ to não forem definidos e apre­sentados com clareza

as restantes competências, o novo modelo trouxe, apenas e para já, um aumento da área geográfica e uma complexidade dos processos legais e burocráticos”. Se aponta críticas ao novo modelo, o autarca apresenta propostas para uma maior descentralização de poder para as juntas (ver caixa). Para isso, primeiro conclui ser necessário as autarquias locais terem capacidade para, “de forma autónoma e fruto da sua proximidade, gerir os seus serviços mais básicos”, isto é, “não se pode continuar a dizer aos cidadãos que não temos meios ou recursos para resolver as situações mais simples do nosso dia à dia”. E mais: “Para tecnicamente gerirem os seus trabalhos e os seus projetos, quer na componente mais ativa no terreno, quer na parte mais burocrática… e para isso são precisas mais pessoas”. Aliás, como já havia afirmado antes, “num ponto, parece haver unanimidade de opiniões: Todas vão ao encontro que para se aumentar o leque de competências, terá forçosamente de haver um pacote financeiro que o acompanhe”. N.R.: Esta intervenção de Carlos Silva foi subscrita pelo presidente da Junta de Loureiro, Rui Cabral, e elogiada pelo edil Hermínio Loureiro.


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

concelho

>CDS-PP preocupado com os incêndios florestais

Opções do Plano 2014 não contemplam a prevenção A “vasta área florestal” do nosso concelho mereceu a reflexão do centrista Pinto Moreira, durante a análise e discussão do Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano corrente. Para este, são necessárias medidas preventivas e de ordenação florestal. Angela Amorim

De acordo com o líder da bancada do CDS-PP, a área florestal do município de Oliveira de Azeméis “tem sido alvo de alguns incêndios todos os anos”. Não obstante os fogos florestais dentro do nosso território não assumirem a mesma “gravidade”, se comparados aos que “assistimos neste último ano noutras localidades, têm sido consumidos muitos recursos”. Pinto Moreira, em representação do CDS-PP na Assembleia Municipal (AM), aplaudiu “os esforços que o município tem feito, mas já na fase curativa, isto é, de apoio logístico e de recursos

O município precisa de apostar mais na prevenção dos incêndios e na ordenação florestal, no entender dos centristas da Assembleia Municipal.

para apagar o que está a arder. E a prevenção?”, questi­o­ nou retoricamente. Segundo este membro da AM, “no plano plurianual cons­tata-se, mais uma vez, a inexistência de uma política e de um programa de ordenação florestal e de prevenção de incêndios. Caso este Orçamento e Grandes Opções do Plano [GOP] venha ser aprovado nesta Assembleia [o que foi efetivamente,

tal como já publicámos na página 05], no próximo ano apresentaremos, por escrito, uma proposta do CDS para uma eventual alteração do plano, que contemple a cabimentação de uma verba para ações a empreender de prevenção de incêndios e ordenamento florestal”.

que reconheceu como muito importante, o presidente Hermínio Loureiro adiantou que há algumas rubricas inscritas nas GOP, mas não a “alocação de verbas específicas para a prevenção”. Assim, considerando que “esta ‘achega’ faz todo o sentido”, assumiu o compromisso de que, “havendo “Se houver folga folga no Orçamento”, esno Orçamento...” tudar o assunto e pô-lo em A propósito deste assunto, prática.

>Do mapa de pessoal ao empréstimo, passando pelo Real Nogueirense

Câmara comparticipa obras no clube Deliberativo municipal aprovou, unanimemente, um apoio ao Real Clube Nogueirense de 47.500 euros e um empréstimo a curto prazo. Já o mapa de pessoal para 2014 é que deu muito que falar…

Nogueirense (RCN), clube de Nogueira do Cravo. De acordo com o documen­ to, a autarquia compromete-se a apoiar a associação desportiva em 47.500 euros, numa comparticipação financeira de­corrente das obras que o RCN tem vindo a fazer, nomeadamente nos balneários, piso, etc.. Esta verba será disponibilizada em cinco tranches de 9.500 euros cada, quatro das quais mensais e seguidas, entre janeiro corrente e abril. A última será paga até 30 dias após a entrega do relatório final das obras.

torizou, igualmente por to­dos os presentes, a contrata­ção de empréstimo a curto prazo para o ano económico de 2014. O valor é de um milhão de euros e a adjudicação recaiu sobre o Santander Totta, “por ser a proposta que apresenta as condições mais vantajosas”.

Mapa de pessoal aprovado com muita celeuma Um ponto que suscitou gran­de debate e discussão, com as habituais ‘troca de galhardetes’ entre bancadas parAngela Amorim tidárias, foi o mapa de pessoal proposto pela Câmara MuniA Assembleia Municipal do cipal para 2014. Este acabou penúltimo dia de 2013 autori- Aprovado contratação por ser aprovado com 17 votos zou, por unanimidade, a cele- de empréstimo do PSD, três do CDS-PP e um bração do contrato-programa Nesta sessão extraordiná­ria independente (presidente da de desenvolvimento desporti­ de 30 de dezembro, o órgão Junta de Cesar). Contra votou vo entre a Câmara e o Real deliberativo municipal au­ toda a ala do PS.

Os principais argumentos da oposição socialista, pren­ dem-se com o aumento em “46 novos lugares” – que o presidente da Câmara insistiu em corrigir para 37 -, dos quais “mais de metade” devem-se à “internalização da GEDAZ”, processo já rejeitado pelo PS em sessão anterior. Por seu turno, apesar de não ver “com bons olhos medidas que levem a um aumento de despesa corrente”, o CDS acabou por se associar aos sociaisdemocratas, que defenderam “a arte e o engenho com que a Câmara tem gerido os seus recursos humanos”. N.R.: Em próxima edição contamos voltar a este assunto, sobre o qual recebemos um comunicado do PS, que publicamos na página 19.

>Período reservado ao público

Acesso à La Salette precisa-se Usando de algum ‘tempo de antena’ no período reservado ao público, Leonel Martins debruçou-se sobre o parque de La Salette e defendeu que, tendo em conta os investimentos que aí estão a ser realizados, “não se justificaria a implementação de um parque urbano”. No entanto, para este oliveirense o que se justifica, de facto, é “a aproximação do parque de La Salette a Oliveira de Azeméis”, devolvendo-o aos oliveirenses. Para isso importa, em seu entender, “a construção de um outro acesso”, eventualmente “uma ponte de passagem sobre a variante”, “uma zona pedonal ou mesmo uma ciclovia…”. É que, afinal, “gastam-se lá milhões e os oliveirenses acabam por não ter um bom acesso ao parque”. Ainda nesta área geográfica, mais concretamente no Calvário, Leonel Martins chamou, novamente, a atenção para a falta de passeios do lado esquerdo, frente ao antigo Centro Vidreiro – “o perigo mantém-se nessa zona”. Também perigosas estão, na sua opinião, as lajes em frente à Câmara Municipal, que devem ser arranjadas e repostas. “Estou sempre disponível” Ramiro Rosa, ex-presidente da Junta de Oliveira de Azeméis e atual membro da maior União de Freguesias do município, também usou da palavra para desejar bom ano – aliás votos que se ouviram vindos de todos os que se pronunciaram – e dizer-se “feliz por poder continuar a servir os oliveirenses”. Como curiosidade, refirase que esta sessão fechou com ‘os parabéns a você’, entoados por todos ao presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, que, nesse dia, completava 49 anos.


concelho > Calçada da Lomba, em S. Roque

> ”Situação da EDV Energia está totalmente ultrapassada”

Uma das vias com mais reclamações no Portal ‘A minha rua’

Autarca garante que “saldo da Energaia” é “favorável”

A Calçada da Lomba está em estado degradável

O “estado de degradação elevado” da Calçada da Lomba, foi trazido à última reunião de Câmara pública pela oposição. Segundo o vereador Hélder Simões, este tem sido o troço que maior número de reclamações tem originado no Portal do Cidadão ‘A Minha Rua’.

Gisélia Nunes

como a rua/troço que mais reclamações tem originado no Portal do Cidadão ‘A Minha Rua’ no que diz respeito a acessibilidades” (conforme se pode ver numa das imagens que ilustram este texto). Em resposta, o presidente da Câmara afirmou que “vou tentar saber qual é o ponto da situação”.

No período de antes da ordem do dia da última reunião de Câmara pública, datada de 19 de dezembro passado, Hélder Simões levantou a questão da Calçada da Lomba, em Vila Chã de S. Roque. Via que, de acordo com vereador afeto ao Partido Socialista, “com as intervenções executadas ao nível de rede de água e gás, apre- ‘A Minha Rua’ senta um estado de degraA título de curiosidade, o dação elevado”, levando-o ‘A Minha Rua’ é um projeto “a catalogá-la, porventura, de participação cívica que

> Oposição pede:

permite o envolvimento ativo do cidadão na gestão da sua rua ou do seu bairro, reportando os mais diversos casos referentes a espaços públicos, desde a iluminação, jardins, passando por veículos abandonados ou a recolha de eletrodomésticos danificados. Com fotografia ou apenas em texto, todos os relatos são encaminhados para a autarquia selecionada, que, posteriormente, dará conhecimento ao munícipe sobre o processo e eventual resolução do problema.

O mesmo vereador do PS – Hélder Simões – ainda questionou a maioria acerca das “mais-valias, até à data, da nossa associação à Energaia [Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto]”. “Isto para não ser outra EDV Energia [- Agência de Energia do Entre o Douro e Vouga]”, justificou, em tom de ironia, o socialista. E já que estava com o assunto ‘EDV Energia’ sobre a mesa, Hélder Simões perguntou pelo relatório da EDV Energia. A propósito, Hermínio Loureiro interveio, minutos mais tarde, afirmando julgar ser “oportuno, numa próxima reunião de Câmara, vir, aqui, alguém apresentar o relatório da Energaia”. “Mas – adiantou o edil de Oliveira de Azeméis -, seguramente, o saldo énos favorável até no que respeita à redução das faturas energéticas”. Quanto à EDV Energia, “a situação está totalmente ultrapassada”.

> Centro de Treino Municipal de Boccia

Mais atenção para com o centro da cidade

Oliveira de Azeméis é tido como “concelho exemplar”

Foto de Arquivo

‘Trazendo à baila’, nesta sessão pública do executivo, o tema ‘requalificação urbana’, Joaquim Jor­ge Ferreira defendeu que a mesma reabilitação deveria começar por “pequenas coisas”, como “dar mais atenção à área central da cidade”, inclusive à sua limpeza. Na sequência, o socialista deu como (maus) exemplos as pedras levantadas nas ruas pedonais, uma bica de água que “não aparenta grande higiene” e o facto das escadas junto ao Tribunal de Oliveira de Azeméis “terem estado, durante dias, sujas com vomitado”. Hermínio Loureiro não só ouviu, como também concordou com Joaquim Jorge Ferreira. Segundo o presidente da

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A área pedonal da cidade requer atenção

Câmara Municipal oliveirense, o que acabara de escutar “são pequenas coisas, mas, ao mesmo tempo, muito significativas”, sendo “importante que pudéssemos ter soluções de convergência”. O edil falou em concreto da

zona situada perto do quiosque, em frente ao edifício principal da autarquia, onde “há carros a mais” e vai ser feita uma intervenção - aliás, esta “está já em fase de análise” – e das lajetas na Rua do Emigrante, perto da loja Roseira.

O assunto foi trazido à discussão no período de antes da ordem do dia da reunião de 19 de dezembro último por Manuel Alberto Pereira. O socialista defendeu que deviam ser dadas “mais condições” aos atletas que treinam no Centro de Treino Municipal de Boccia, acrescentando que estes “querem ser tratados não como ‘coitadinhos’, mas, antes, como alguém que tem competências desportivas” reconhecidas alémfronteiras. Em relação a esta matéria, inclusive ao Centro de Treino Municipal de Boccia de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro vincou que “somos sempre considerados um concelho exemplar”, um “exemplo que – como prosseguiu o líder camarário – têm tentado reaplicar em outros municípios, às vezes, sem sucesso”. Relativamente às ‘arestas’ que, no entender do vereador do PS, ‘precisam de ser limadas’, o autarca oliveirense assegurou que “temos tudo isso identificado e fazemos conta de, muito brevemente, trazermos respostas”. Para já, é ponto assente que “vamos dar mais meios técnicos e apoio”, garantiu ainda. Quanto à questão do transporte do atleta Bruno Ribeiro para os treinos no mês passado, também levantada por Manuel Alberto Pereira, Hermínio Loureiro comprometeu-se a inteirarse da situação e a ver o que a autarquia podia fazer.


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concelho

A equipa de voluntários de Azeméis que esteve ao serviço durante as festas de passagem de ano novo...

Já no Hospital S. Miguel, foram estes os profissionais que estiveram de serviço de 31 de dezembro para 01 de janeiro.

Os Bombeiros de Oliveira de Azeméis que não consoaram em família para estarem ‘prontos’ a socorrer-nos na noite de 24 de dezembro.

Na nossa unidade hospitalar foi esta a equipa de ‘plantão’ na noite de consoada.

>enquanto consoávamos ou brindávamos ao novo ano em família...

Eles estiveram a trabalhar nas festas Como é habitual, o Correio de Azeméis deixa aqui uma homenagem a todos aqueles que, enquanto a maior parte dos portugueses celebrava as

festas natalícias, se mantinham nos seus postos de trabalho ou em missão voluntária para acorrer em nosso auxílio, caso fosse necessário.

Publicamos em cima apenas as equipas que estiveram de ‘plantão’ nos Bombeiros de Azeméis, recordando que, na freguesia de Fajões,

outros voluntários como estes também estavam ‘prontos’ para o que ‘desse e viesse’. No hospital S. Miguel, igualmente, os profissionais

estiveram de serviço, como aliás em muitos outros locais do nosso concelho e de outros setores de atividade. O nosso ‘muito obrigado’.

>Bandas ao rubro em festa de quadra natalícia

‘Christmas Fest’: Um êxito a repetir O ‘Christmas Fest’ arrancou, numa primeira edição, no passado dia 21 de dezembro, na Estalagem S. Miguel, no parque de La Salette.

Organizado por um jovem oliveirense – Rui Silva, dos ‘Revolution Within’ -, com o apoio da banda ‘Monges do Nada’ e do Conselho Municipal da Juventude de Oliveira de Azeméis, este certame – ‘Christmas Fest’ – contou com a presença de bandas em clara ascensão de ‘underground’ nacional, como os ‘Two Shiva Arms’, ‘Terror Empire’ e ‘Revolution Within’. Um dos pressupostos deste

‘Christmas Fest’.

O ‘Christmas Fest’ animou a Estalagem S. Miguel, numa alternativa às tradicionais festas de Natal.

evento foi dar oportunidade a novas bandas de atuarem perante uma plateia, bem como oferecer aos oliveirenses uma ocasião de apreciarem grupos

de outras localidades. Destaque-se, a propósito, que os ‘Two Shiva Arms’ integram elementos de Vale de Cambra, S. João da Madeira e de Oli-

veira de Azeméis, enquanto os ‘Revolution Within’ têm na sua constituição também um jovem oliveirense, aliás um dos grandes dinamizadores do

‘Terror Empire’ vieram de Coimbra Muitos dos participantes neste ‘festival de bandas’ foram forasteiros; mais de 50% das pessoas vireram de ‘fora de portas’, graças, essencialmente, à atuação dos ‘Terror Empire’ de Coimbra, grupo que ‘arrastou’ muito ‘pessoal’, quer da ‘cidade académica’ de que são originais, como de outras localidades vizinhas. O ‘Christmas Fest’ foi, deste modo, uma alternativa às tradicionais celebrações da época festiva e um espaço de reencontros. Para uma primeira edição e com uma adesão de público superior a duas centenas de pessoas, o evento foi “um sucesso” que a organização pretende repetir em 2014.


opinião

Uma visão de futuro O Papa Francisco que definiu a sua própria escolha com a frase sintomática “Que Deus vos perdoe pelo que acabaram de fazer” e cujo pontificado se tem pautado pela simpatia e simplicidade, mas também pela irreverência e vontade de agitar as consciências conservadoras secularmente instaladas no seio da igreja, promete o que esteve ausente em muitos dos seus antecessores. Que se mantenha por muitos anos, pois o mundo precisa de lideranças determinadas e esclarecidas, incluindo as religiosas. A morte de Nelson Mandela, líder histórico do ANC e pai da Africa do Sul democrático, constitui uma perda que a humanidade terá dificuldade em suprir. Apesar do oportunismo mediático com que alguns marcaram presença no seu funeral, o exemplo da sua vida e o seu poder de influência perdurarão no tempo. Será o simbólico aperto de mão entre Obama e Raúl Castro um sinal disso mesmo? Num contexto em que o País está totalmente condicionado pelas políticas europeias, 2014 será marcado pela realização de eleições para o Parlamento Europeu. É o momento para afirmar lideranças que projetem uma Europa onde se privilegie o reforço da soberania dos estados-membros, no respeito pelas suas diferenças e multiculturalidade, mas sobretudo pela solidariedade dos países mais ricos em relação aos mais pobres. Só uma Europa unida e coesa e com respostas claras no plano político permitirá o desenvolvimento económico necessário à construção de sociedades socialmente mais justas e onde a paz seja um património inalienável. O governo, “zangado com a Constituição” e incapaz de promover respostas para os problemas dos portugueses, continua a apostar na austeridade violenta como forma de satisfazer os “sacrossantos mercados”. Continua a não afirmar a sua liderança perante os parceiros europeus e a não promover o crescimento; especializou-se na promoção do desemprego e no empobrecimento da classe média, cortando nos rendimentos do trabalho e nas remunerações dos funcionários públicos, reformados e pensionistas. A nível local, o ano terminou mal; eu diria, mesmo mal demais. Na sessão da Assembleia Municipal de 30 de dezembro o presidente da Câmara revelou, uma vez mais, a sua enorme imaturidade democrática ao procurar condicionar o sentido de voto dos seis presidentes de Junta eleitos pelo PS. Este inqualificável ato, além de insultar estes representantes do povo e quem os elegeu, visou também atingir todos os autarcas que, sendo legitimamente eleitos, têm o direito de expressar livremente, e através do voto, a sua opinião e posição. Uma liderança afirma-se pelo rigor, competência, capacidade de diálogo e aceitação da diferença, e não pela arrogante prepotência do poder. Um autarca líder deve encarar os Presidentes de Junta de Freguesia como parceiros estratégicos no desenvolvimento e promoção do concelho, respeitando e valorizando as suas opiniões, em vez de os intimidar, quando estes discordam das suas estratégias.

Joaquim Jorge

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Causa comum Momento de reflexão

Sobre o ano de 2014, escrevi na semana que passou o seguinte: “ Que quem faz oposição, nomeadamente o PS, tenha uma atitude mais construtiva do que a que teve em 2013, que abandone o populismo e que faça oposição intensa mas coerente”. Nem de propósito, na mesma edição, na crónica “Uma visão de futuro”, o candidato à presidência da Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis nas últimas eleições autárquicas fez questão de demonstrar a todos os leitores que, pelo menos em Oliveira de Azeméis, o PS vai manter a mesma política de maledicência. Os Oliveirenses não gostam desta postura e têm penalizado esta forma de estar do PS nas urnas, mas os Socialistas insistem. A propósito dos comentários feitos no artigo socialista da semana passada sobre os resultados eleitorais, e especificamente sobre a Assembleia Municipal, concordo que de facto os Oliveirenses deram um sinal claro. Um sinal de que queriam a vitória do PSD. Resultados eleitorais para a Assembleia Municipal em 2009 em número de mandatos: PSD -13, PS – 12 e CDS -2. Resultados eleitorais no ano de 2013 para a Assembleia Municipal em número de mandatos: PSD – 13, PS -12 e CDS – 2. Suponho que por esquecimento esta realidade não foi incluída no artigo do Partido Socialista. São incompreensíveis também as insinuações sobre interesses, aparentemente uma forma lamentável de tentar atingir os eleitos pelo CDS a este órgão autárquico. Aquando da eleição do Presidente da Assembleia Municipal, a lista do Partido Socialista contou com 17 votos a favor. Os eleitos à Assembleia Municipal afectos a este partido são 12 e os presidentes da Junta afectos ao PS são 6, totalizando 18. Quem fala com tanta arrogância deveria fazer um exercício de humildade para tentar compreender a razão para nem a unanimidade na sua bancada ter conseguido. Pode ser que de facto nem todos no Partido socialista se revejam na postura assumida até aqui. O mais grave no artigo são as considerações sobre o nosso Presidente da Camara. Chamar ao Presidente da Camara incompetente quando o mesmo foi reeleito com maioria absoluta há 3 meses demonstra não só arrogância mas também um autismo incrível. Os Oliveirenses não são inteligentes? O PS acha que os nossos cidadãos andam distraídos? Lamentavelmente para o PS, os Oliveirenses acharam mais uma vez que Hermínio Loureiro era o mais competente. Relativamente ao argumento de cegueira política e imaturidade democrática, mais uma vez os factos falam por si. Hermínio Loureiro é hoje presidente do conselho metropolitano do Porto, eleito também com os votos dos presidentes das camaras socialistas da área metropolitana. Apenas os Socialistas de Oliveira de Azeméis, parecem discordar dos seus camaradas. Mas também em relação a estas considerações, a melhor resposta foi dada nas urnas pelos Oliveirenses. E por muito que o PS fale em gestão pouco rigorosa e profissional, Herminio Loureiro tem-se revelado um gestor competente. Foi durante a gestão de Hermínio Loureiro que se diminuiu em muitos milhões de euros a dívida municipal nos últimos 4 anos, permitindo que hoje Oliveira de Azeméis tenha indicadores económico/financeiros muito positivos. É esta gestão que nos permite hoje ter o Parque do Cercal e o projecto da área de acolhimento empresarial UlLoureiro, com os efeitos positivos que todos, excepto o PS de Oliveira de Azeméis, reconhecem para a competitividade, dinamismo empresarial e empregabilidade do Concelho. Uns falam, outros preferem fazer e os Oliveirenses, esses, preferem quem faz.

José Campos

Estimados leitores esta semana venho partilhar convosco a história de Hachi, um cão, que em 1924 foi oferecido ao seu dono, um professor da Universidade de Tóquio. Reza a história que existia uma grande cumplicidade e amizade entre este professor e Hachi que diariamente o acompanhava desde a porta de casa até à estação de comboio de Shibuya. Todos os dias de tarde à Miguel hora exata da sua chegada, lá estava o Portela Hachi para o acompanhar no regresso a casa. O facto de ambos chegarem à estação de manhã e voltavam para casa juntos ao fim da tarde, impressionava profundamente todos os transeuntes e esta amizade e cumplicidade era alvo da atenção de toda a comunidade. Acontece que numa tarde o professor não voltou no seu comboio habitual como de costume, o professor sofrera um AVC na universidade, nunca mais regressando à estação onde sempre o aguardara Hachi. Conta a história que Hachi foi várias vezes levado para casa de familiares do professor e sempre fugiu voltando para a estação à espera do seu amigo e companheiro. Dia após dia procurava o professor entre os passageiros, saindo somente quando a fome se tornava insuportável. Passou a dormir à noite debaixo dos comboios e nunca deixou a porta da estação e não mais deixou aquele local aguardando pacientemente pelo seu dono. Todos os passageiros regulares da estação se habituaram a ver Hachi na sua espera interminável até ao dia em que as suas forças se esgotaram e morreu à espera do seu dono, no local de sempre. Hachi foi fiel ao seu amigo, não desistiu nunca e esperou até que a morte o levasse… A lição que tiramos desta história real é muito profunda, entrará até em choque com o curso dos valores da nossa sociedade, numa altura em que as boas amizades têm tanto valor, não compreendo como há pessoas que concebam trocar um amigo por dinheiro ou interesses materiais. São inúmeras as histórias que refletem uma amizade e respeito profundas entre alguns animais de estimação e seus donos quando estes partem, esta será para mim a mais intensa e a que mais me tocou. Hoje senti um ímpeto de partilhar convosco esta lição de vida, mais uma vez são os animais, considerados irracionais, que nos mostram o caminho e o verdadeiro valor das coisas. Será importante percebermos que os amigos são aqueles que estão e estarão lá, nas boas e nas más alturas, são aqueles que são capazes de se dedicar a nós, não só com tempo mas com genuinidade. Aquele que morrer sem dinheiro mas for lembrado com respeito por muitos amigos teve a maior riqueza deste mundo e perpetuará a sua memória no tempo. Despeço-me com amizade.


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

Um cantinho do comércio tradicional

A Força da Lei O Código da Estrada No primeiro dia deste ano entraram em vigor um conjunto diverso de alterações ao Código da Estrada que merecem a atenção de todos. Num conjunto total de sessenta e dois artigos alterados, deixo, aqui, em resumo algumas das mais importantes alterações. Nas rotundas, o trânsito far-se-á, por regra, na faixa mais à esquerda e os automobilistas apenas poderão utilizar a faixa mais à direita para sair na saída imediata à direita, prevendo o Código da Estrada que quem viole esta regra fique sujeito a uma multa entre 60 e 300 euros. A condução sob o efeito do álcool continua a ser punida e os condutores que ainda se encontrem em regime probatório; ou seja, os que têm carta de condução há menos de três anos passam a ter um limite mais apertado que todos os outros. Além destes, passam também a ter os limites mais apertados os condutores de veículos de socorro ou de serviço urgente, de transporte coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, condutores de táxi, condutores de pesados de passageiros ou de mercadorias e ainda os condutores de veículos de transporte de mercadorias perigosas. Em relação a estes, a lei considera que conduzem sob o efeito do álcool se apresentarem uma taxa igual ou superior a 0,2g/l. Conduzir e usar telemóvel em simultâneo continua a ser proibido mesmo quando os condutores usam os auriculares. Exceção a isto, é agora clarificada nestas alterações: É permitido o uso de auriculares, mas apenas os aparelhos dotados de um único auricular. Ainda que nos aparelhos vulgares, que têm dois auriculares, o condutor use apenas um, continua a violar a lei. Desde 01 de janeiro, os ciclistas adquiriram novos direitos, ficando, neste aspeto mais próximos dos veículos motorizados. A título de exemplo, refiro a possibilidade, agora consagrada, de os ciclistas poderem usar as vias de trânsito reservadas, vulgarmente chamadas de corredores bus, mediante deliberação para esse efeito das câmaras municipais respetivas. Agora, os condutores que ainda não tenham o cartão de cidadão têm, sempre, de se fazer acompanhar do cartão de contribuinte além de todos os outros documentos. A partir de agora há também novas regras para a renovação das cartas de condução. Atenção e boa condução!

No primeiro dia deste ano

opinião

Helena Terra

direção Associação comercial dos concelhos de oliveira de azeméis e vale de cambra

A Associação Comercial dos Concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra vem associar-se a todos os comerciantes, seus associados, que, nesta altura, também entram em saldos. A lei permite que esse período aconteça em dois momentos diferentes do ano: de 28 de dezembro a 28 de fevereiro e de 15 de julho a 15 de setembro. Fora destes períodos não se podem fazer, apenas promoções temporárias e devidamente justificadas. Muitos são os que aproveitam a época dos saldos para tentar vender aquilo que está fora de moda. Acreditamos que essa não seja a verdadeira razão para a instituir. Comprar uma peça de roupa ou outro bem a um preço mais atrativo beneficia as duas partes. Quem compra sai beneficiado, porque paga bem menos e quem vende, também, pois deixa de ter o produto em armazém e pode beneficiar com as propostas da coleção que se segue. No entanto, há normas e regulamentos a respeitar. Consulte-os antes de entrar em situação irregular. Um deles e, talvez, bem importante, é o que proíbe a venda de produtos a menos do que o preço de custo (Decretolei nº 166/2013 – Entra em vigor a 25

de fevereiro deste ano). Há também novas regras a ter em conta entre empresas de distribuição e fornecedores. Os fornecedores e empresas distribuidoras têm um ano para rever os contratos entre eles. Acontece que há descontos exorbitantes que revelam que ou os preços são muito elevados fora das épocas de saldos, ou, então, os produtos estão a ser vendidos a preço abaixo do preço de custo. Vamos incentivar e promover o comércio entre nós com companhas interessantes e que tragam benefícios para todos. Ideias não faltam e os comerciantes são muito empreendedores e criativos. Acreditamos em todos e estamos em condições de ajudar aqueles que precisarem e no-la solicitarem. Vamos a isto! Aos poucos e com alguma criatividade vamos conseguir ter este tipo de comércio mais vivo. Cada um que vá fazendo alguma coisa pelo seu negócio! Juntem-se em grupos, conversem sobre as formas de lhe dar uma volta! Aqueles negócios em que for possível a venda pela internet adiram o mais rápido possível. Peçam ajuda para avançar e vão ter uma grande surpresa! Hoje ficamos por aqui. Bons negócios e continuação de bom trabalho.

Espírito natalício

Jorge Azevedo

No penúltimo dia do último mês do ano passado, fui, não de veículo de tração animal, mas de viatura automóvel, à mais pequena cidade do meu país, pequena em área, a maior em rotundas - 120, segundo ouvi na televisão e, se a tv o diz, é verdade. O Natal passara há poucos dias, estávamos – e estamos – no ‘espírito natalício’, uma época de amor, tolerância, solidariedade, compreensão e amizade. O trânsito estava caótico, os estabelecimentos repletos de pessoas apressadas de embrulhos na mão. Aproximava-se a passagem do ano e com ela a esperança, dizia-se, dum novo ano mais feliz, com muito amor, tolerância, solidariedade, compreensão e amizade. Eu assim pensava, mas desiludi-me logo que cheguei ao interior da cida-

entraram em vigor um conjunto

“Um condutor apercebe-se do ‘peão’,

diverso de alterações ao Código

indeciso e baralhado, e estanca o

da Estrada que merecem a

veículo. Espera uns segundos até que o

atenção de todos!

cão se entende seguro e lá continua na sua vida. Espírito natalício!”

de, o que não foi preciso muito tempo dada a sua curta área. Nas rotundas, que, vistas do espaço, devem ser como um ‘vestido às bolinhas’ amarelas, ou verdes, ou cinzentas, era quem mais se desenrascava, tudo queria entrar primeiro, mesmo no incumprimento da lei, outros buzinavam a dizer que iam cheios de pressa; nas passadeiras havia a competição entre os peões e os carros, ‘sou eu, és tu’, o transeunte lá se enfiava por entre viaturas aos pares. Não exagero… aquilo parecia certos países asiáticos, onde os motociclistas se esgueiram como enguias, daltónicos que nem reconhecem as cores dos semáforos e a prioridade dos peões é conforme salvar a pele. Mas como toda a regra tem uma exceção, ia eu, calmamente e empurrado pelo trânsito, quando vejo um cão na rua de dois sentidos, numa das passadeiras para atravessar. O animal vai tentar chegar à passadeira da outra via, mas vê uma interminável fila de carros. Pára e ainda faz o gesto de voltar para o passeio e, quem sabe, tentar noutro lado. Milagre dos milagres (!): Um condutor apercebe-se do ‘peão’, indeciso e baralhado, e estanca o veículo. Espera uns segundos até que o cão se entende seguro e lá continua na sua vida. Espírito natalício!


tribunais e polícia/geral

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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

> Julgamento era para ser ontem, mas foi adiado

Professor de música suspeito de abusar de quatro alunos O professor de música detido em abril passado, por crimes de abusos sexuais e de pornografia de menores, vai começar a ser julgado em breve por um coletivo de juízes. M.L., de 44 anos, que aguarda o desenrolar do processo em

O julgamento, a ter lugar no Tribunal de Oliveira de Azeméis, foi adiado para 21 de janeiro próximo

prisão preventiva, é acusado de 52 crimes sexuais, escreve o Jornal de Notícias. De acordo com a acusação do Ministério Público, o alegado pedófilo começou a praticar os crimes em 2009 e aproveitava o facto de dar aulas particulares para abusar dos menores, sendo que a investigação detetou quatro casos. O homem, que não tem antecedentes criminais, irá, também, responder por pornografia de menores. Na altura da detenção, a Polícia Judiciária do Porto

terá apurado que, através de contatos estabelecidos na internet - nomeadamente, em salas de conversação de uma rede social -, convenceria meninos e rapazes a despirem-se. No computador de M.L., que integrava uma banda musical, foram encontradas várias imagens das vítimas sem roupa. O julgamento, que deverá decorrer à porta fechada, com exclusão de publicidade, deveria ter-se iniciado ontem, mas foi adiado para o dia 21 de janeiro corrente.

Foto D.R.

> Em Vale de Cambra

Setuagenário suspeito de tentativa de homicídio Um homem de 71 anos, indiciado de um crime de tentativa de homicídio, foi detido na semana passada pela GNR, em Vale de Cambra. O setuagenário, que às autoridades disse ter agido em legítima defesa, terá tentado atirar contra um outro ho-

mem com quem se desentendeu, em Macieira de Cambra. Os militares do Núcleo de Investigação Criminal de Oliveira de Azeméis acabariam por realizar uma busca domiciliária, tendo apreendido licenças de uso e porte de arma de defesa e caça, li-

vretes, uma pistola, uma caçadeira, uma arma de alarme com várias munições, uma espingarda de ar comprimido e uma caçadeira de cano duplo. O homem foi constituído arguido e ficou sujeito a termo de identidade e residência.

A GNR confiscou armas e munições ao suspeito

> Está aí mais um programa ‘Noites Quentes de Inverno’ organizado pelo NAC

26.ª Edição abre este sábado com ‘Danças Latinas & Africanas’ Está prestes a começar a 26.ª edição do programa cultural ‘Noites Quentes de Inverno’, uma organização do Departamento Cultural do Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC), que tem sido, ao longo destes últimos anos, um verdadeiro ícone cultural em terras de La Salette.

Através desta iniciativa do NAC, o município de Oliveira de Azeméis e, principalmente, a Vila de Cucujães têm podido contar com diversos momentos culturais, preenchidos com variados tipos de música, passando ainda pelo teatro, poesia, dança, moda e gastronomia.

A 26.ª edição de ‘Noites Quentes de Inverno’ arranca já neste próximo sábado, 11 de janeiro, pelas 22h00, na Casa do Torreão, em Cucujães, com uma noite de ‘Danças Latinas & Africanas’. O evento vai ser animado pela Escola de Dança do Centro de Cultura e Desporto de

S. João da Madeira, Ritmo das Formas (Oliveira de Azeméis) e Nuwa Ginásio Feminino (S. João da Madeira). A entrada tem um custo de três euros, sendo que a receita reverte a favor desta associação juvenil, sem fins lucrativos, dedicada ao desporto e à cultura.

> No dia 11 de janeiro em S. Roque

Auditório da Junta acolhe Festa da Paz Agendada para este sábado, a Festa da Paz visa sensibilizar toda a população para a importância da paz nos dias de hoje.

Fraternidade, fundamento e caminho para a paz é o lema para este ano à luz da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz: 01 de janeiro de 2014. A Festa da Paz realizarse-á graças ao trabalho em

conjunto de vários grupos da paróquia, associações, movimentos e comunidade de S. Roque, que irão animar a festa, no dia 11 de janeiro, pelas 21h00, no auditório da Junta de Freguesia de S. Roque. O programa da festa contará

com inúmeros espetáculos, como dança rítmica, música ao vivo, recital de poemas, canções, teatro, entre outros. A entrada é livre. O convite é feito a todos aqueles que querem viver num mundo de ‘iluminado’ pela paz.


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

regional

Pinheiro da Bemposta> Espetáculo de Natal da Desafio d’ Arte - Associação Cenográfica

‘Os cinco elementos’ atraiu meio milhar ao Caracas Na tarde de domingo, 22 de dezembro, o Caracas cedeu o palco à Desafio d’ Arte. Aqui, os seus jovens elementos, alunos de modalidades muito diversas, demonstraram a excelência do trabalho que desenvolvem nesta agremiação pinheirense.

Uma das atuações de mais uma gala memorável da Desafio d’ Arte

Tavares Ribeiro

Nesta gala de Natal, que teve lugar no Cine-Teatro Caracas, a Desafio d’ Arte – Associação Cenográfica de Pinheiro da Bemposta incluiu algumas das melhores propostas de dança, perante um numeroso público que ultrapassou, largamente, o meio milhar e que se manteve, profusamente, recetivo, aplaudindo distintos géneros e criativas expressões corporais e coreográficas. Dado o enorme sucesso obtido em espetáculos anteriores, a Desafio d’ Arte vem

Espetáculo de Natal trouxe meio milhar de pessoas ao Caracas

transformando as iniciativas que promove ou participa, em momentos únicos, capazes de atrair crescente número de pessoas às salas de espetáculo. Cada nova apresentação motiva, naturalmente, expetativas muito elevadas! E se tem sido muito elogiada em cada canto para onde vai, desta vez, a exibição, mantevese, igualmente, muito próxima do memorável, com todos os seus jovens praticantes a fazerem valer inegáveis qualidades, dando espaço à Arte! O sucesso de todo o evento envolveu-se de impecável organização, muita criatividade, cor, alegria …contemplando ballet, danças de salão, urban-dance, karaté-do, capoeira, zumba… (e quanto mais!) e o unificador tema ‘Os cinco elementos’ que deram um sem número de desafios à Desafios d’ Arte. Mas o esforço sentia-se premiado em cada final, com vibrantes aplausos. Assistir a um bom momento que reforça o clima de prazer gerado a partir da dança foi uma opção interessante, sem dúvida, um espetáculo que ‘perdeu’ quem o perdeu!

P. Bemposta> Ateliê de Teatro Experimental do Curval leva à cena ‘Com um vestido preto…’

ATEC estreia-e em festa de Natal Em dezembro último, o salão polivalente da Junta da União das Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz ficou, completamente, lotado de pinheirenses. Estes, em ambiente descontraído, puderam usufruir da inesquecível oportunidade de assistir à festa de Natal da Associação Recreativa e Cultural do Curval (ARCC) e, ao mesmo tempo, à estreia do novo grupo de teatro ATEC (Ateliê de Teatro Experimental do Curval), o qual represento ‘Com um vestido preto… Eu nunca me comprometo’, em homenagem a Ivone Silva. Naturalmente eram grandes a curiosidade e a expetativa de ver o desempenho de todos os elementos desta novel secção da ARCC, de certo modo, criada para pre-

O ATEC apresentou-se à comunidade na festa de Natal da Associação Recreativa e Cultural do Curval

encher a lacuna existente ao nível de artes cénicas na vila pinheirense, dirigida a públicos com hábitos de cultura e, muito em especial, tendo em conta a importância do tea-

tro na comunidade. E os atores – sem exceção – foram brilhantes na maneira como se dedicaram a intensíssimos ensaios prévios, pois o que se viu valeu como

‘cartaz’ de boa promoção da ARCC, à qual esta secção pertence, pois as “talentosas estrelas locais” deram boa imagem do que são capazes de fazer, mostrando muito à-

vontade na representação! E na linha de complementaridade à iniciativa, que também foi de festa de Natal, exibiu-se, neste espetáculo, um bom programa de variedades, momentos de poesia, dança... e oferta de prendas às crianças! Não admira que os presentes tenham festejado o aparecimento da secção de teatro e a boa atuação de todos, com aplausos vibrantes, sinal que gostaram – e muito – tecendo, no final, rasgados e merecidos elogios à qualidade artística já alcançada! Sabe-se que o porvir é sempre um enigma, todavia, a fazer fé na vontade e qualificações dos que animam a ARCC e este novo projeto de teatro não custa adivinhar que será promissor. Parabéns! Tavares Ribeiro


regional

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MACINHATA DA SEIXA> No âmbito de um Jantar festivo com ‘sabor’ a Natal

Rancho Folclórico do GMM celebrou 18 anos À semelhança do que, anualmente, vem acontecendo, o Rancho Folclórico do Grupo Musical Macinhatense evocou mais um aniversário, desta vez o 18.º. Esta celebração do Rancho Folclórico do Grupo Musical Macinhatense (GMM) decorreu, com grande animação e entusiasmo, no âmbito de um jantar convívio, no salão de festas da coletividade, em que participaram os elementos do agrupamento aniversariante, familiares, associados, amigos e autarcas. No momento das intervenções, conduzidas, como habitualmente, pelo entusiasta do grupo de folclore Manuel Junqueira, usou da palavra o

congratulou com os êxitos do agrupamento em festa e ainda renovou a oferta dos seus préstimos. Já o pároco, Padre Pedro Jamba, que, pela primeira vez, participou no encontro, saudou o Rancho Folclórico do GMM e realçou o desejável interesse da estreita colaboração deste com a paróquia. Orlando Resende, membro local da UF, e que, nessa qualidade, representava o líder, impossibilitado de Vereador da Câmara, Isidro Figueiredo (de pé), e outras individualidades associaram-se ao comparecer, assegurou toda a colaRancho Folclórico do GMM neste seu 18.º aniversário boração possível, pronunciando-se no mesmo sentido Isidro Figueiredo, vereador da autarquia com respondinâmico responsável e sempre pre- (UF) de que Macinhata da Seixa faz de todos à volta da agremiação que sabilidades ao nível do ‘movimento sente Joaquim Ferreira, que fez um parte, referido dificuldades e apon- em março completa 79 anos de vida. associativo’, que louvou a disponibibalanço minucioso das atividades tando metas para o futuro. Seguiu-se o professor Adriano lidade do grupo de folclore sempre de 2013, prospetando com grande Por sua vez, José Carlos Araújo, Silva, uma presença assídua, mem- que a sua participação tem sido soesperança o futuro. Não esqueceram presidente da direção, recordou as bro da Federação Portuguesa de licitada. as palavras de gratidão a quantos se obras realizadas neste seu primeiro Folclore, dirigente da agremiação Por último, houve a partilha do vêm empenhando neste projeto e ano de mandato, anunciando um congénere de Macieira de Cambra, bolo de aniversário e o cântico ao apoio da Câmara Municipal e da programa audacioso, evocando os dedicado amigo desde a primeira dos ‘parabéns a você’, prolonganagora Junta da União das Freguesias apoios recebidos e apelando à união hora, o qual saudou os presentes, se do-se a animação pela noite fora.

M. Seixa> Iniciativa rendeu 111 euros

Corais da paróquia oferecem concerto A renovada igreja de Macinhata da Seixa foi palco de um concerto oferecido pelos três grupos corais da paróquia. O Coro Litúrgico, o Coralíssimo e o Coro Infantil e Juvenil de Santo André, formado por diferentes grupos etários e aos quais cabem a animação de todas as celebrações litúrgicas,

aproveitaram a quadra natalícia para brindar os paroquianos com um espetáculo. Durante cerca de duas hoUm dos grupos corais que participaram neste concerto que resultou em 111 euros ras, todos puderam apreciar e destinados às obras na igreja aplaudir a qualidade artística dos agrupamentos e o entusiasmo e a dedicação com que os seus dirigentes, músicos, maes- vendo a sua ação. paróquia a receita obtida, no A comunidade soube acotros e coralistas vêm desenvolJuntando o útil ao agradável, total de 111 euros, destinada às lher uma iniciativa que louvou os corais decidiram oferecer à obras na igreja. e deseja ver repetida.

Macinhata da Seixa > Centro Social Paroquial de Santo André

Muitas atividades em época festiva Na última época natalícia, o Centro Social Paroquial (CSP) de Santo André de Macinhata da Seixa proporcionou às suas crianças e aos seus idosos várias atividades que foram vividas com intensidade e emoção. No início do mês de dezembro, as crianças, com a colaboração dos pais, fizeram decorações de Natal para enfeitar a instituição particular de solidariedade social (IPSS) e o largo As crianças da instituição macinhatense visitaram a casa do do Cruzeiro em Macinhata da Pai Natal, no Largo da República Seixa, sendo este último enfeite feito a convite da autarquia de Macinhata da Seixa, que, atual- União das Freguesias de Oli- Riba-Ul e Ul. mente, faz parte integrante da veira de Azeméis, Santiago de No dia 12, a creche e o pré-

escolar assistiram ao espetáculo ‘Poção mágica de natal’, no CineTeatro Caracas e maravilharamse com o Pai Natal e a sua casinha. A chegada do Pai Natal ao CSP foi repleta de magia e de algumas prendinhas no saco. Neste dia, o almoço cheirava a doces, as mesas iluminaram-se com velas, pairando música no ar. No dia 20, as crianças foram presenteadas com a atuação do ‘Circo Romero’, no salão do Grupo Musical Macinhatense (GMM), a quem os responsáveis do CSP de Santo André agrade-

cem a cedência do espaço. Na tarde do dia 27, a Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis honrou a IPSS com a sua visita e alegrou os seniores com lindas músicas alusivas à quadra festiva que terminou ontem. Aproveitando a oportunidade, o Centro Social Paroquial macinhatense agradece a colaboração e apoio de todos quantos tornaram possível a realização da sua missão, ao longo do ano transato, e deseja a todos os seus utentes, familiares, colaboradores e amigos um 2014 com saúde, harmonia e paz.


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balanço

Os m

Inauguração

Na fidelidade a 2013’. Como de personalidades sempre as melh escolha discutív opiniões dos qu Azeméis’. A inauguração do chamado Parque do Cercal-Campus para a Inovação, Competitividade e Empreendedorismo Qualificado, que, muito em breve, acolherá todas as atividades da Escola Superior Aveiro Norte, constituiu momento alto da vida do concelho e da região envolvente. Projeto pioneiro nas suas caraterísticas, avançado nas vertentes técnicas e científica, assegurará o acesso à formação das novas gerações, do que dependerá o nosso futuro coletivo, bem como será uma mais-valia para o tecido empresarial com a instalação de uma ‘incubadora de empresas’.

ENCRENCA

ESPERANÇA

Circunstâncias das mais variadas ordens não permitiram ainda desenrodilhar os empecilhos e obstáculos que envolvem o sonhado Centro Comercial Gran Plaza e o ‘Praça da Cidade’. No primeiro caso estará, inevitavelmente, a conhecida crise que vem atingindo a atividade económica do país. No segundo caso, parece que as teias burocráticas prolongam a inatividade de um espaço que merece melhor sorte…

perdas do ano Fruto da geração inesquecível dos alvores do século XX, orgulho dos oliveirenses, o Parque de Nossa Senhora de La Salette é alvo de obras de beneficiação e renovação que se espera devolvam ao recinto o prestígio de outrora. Por sua vez, para o espaço conhecido por Feira dos Onze, carregado de história, está previsto um plano de profunda recuperação que o transforme numa aprazível área de lazer.

OBRA DO ANO

A morte de António César Guedes constituiu, inquestionavelmente, a grande per­ da do ano. Figura de referência da cidade e do concelho, prestou-lhes grandes serviços nas mais diversas áreas, presidindo, após abril de 1974, à Comissão Administrativa da Câmara Municipal. Com presença ativa em instituições e organismos, senhor de uma memória prodigiosa, sobrou-lhe ainda tempo para escrever a nossa história, retirando do injusto esquecimento personagens e factos quase que ignorados pelas novas gerações.

incógnita

A decorrente obra de construção e concessão da Área de Acolhimento Empresarial de Ul/Loureiro vem dar realidade a um sonho de décadas. É conhecida a saída de empresas do concelho perante a impossibilidade da aquisição de espaços que reunissem as devidas condições. A pujança do concelho e a proximidade dos grandes eixos – auto-estradas, via-férrea, porto de Aveiro, etc. – asseguram futuro de prosperidade ao empreendimento.

A anunciada reforma do mapa judiciário tem provocado reações sobre a decisão última, que se aguarda. Embora as mais recentes notícias pareçam assegurar visíveis benefícios relativamente à proposta inicial, essa bastante gravosa e ultrapassada, a opinião dos meios mais ligados às questões forenses conserva ainda apreensão sobre possíveis prejuízos da população oliveirense no acesso à Justiça.


balanço

mais de 2013

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polémica

a uma prática já com longa vida, eis ‘Os mais de esde a primeira hora, fica aqui um conjunto de s e acontecimentos que, por várias razões, nem hores, marcaram de algum modo o ano extinto. Uma vel como todas as outras, mas o somatório isento das ue, semana a semana, fazem renascer o ‘Correio de A Azeméis FM e Correio de Azeméis foram atingidos numa polémica surgida aquando das últimas eleições Autárquicas, em resultado da contestada realização de um debate que constituía já uma velha tradição, sempre praticada com êxito. Tratou-se, naturalmente, dos frutos da exacerbada paixão em campanhas eleitorais, também ela uma velha tradição…

FECHO

desilusão

O ano de 2013 ficou a assinalar o fecho definitivo da Fundação La Salette e da Gedaz, determinado pelas leis governamentais que vieram, de algum modo, disciplinar abusos e desperdícios vividos nessa área pelo país fora… e que, por tabela, atingiram ambas as instituições oliveirenses.

PROJETO Após um longo e atribulado processo e uma decisão última que não conseguiu reunir unanimidade, foi con­cessionada à INDAQUA a construção e gestão das redes de abastecimento de água e saneamento. Com esta decisão pretendeu-se – assim se espera! – resolver um grave problema do concelho e a recuperação possível de um incontestável atraso.

Ao longo das últimas décadas, a centenária Linha do Vale do Vouga tem vivido em dúvida permanente. Encerrado de há muito o troço da Sernada a Aveiro, surgiu agora a sentença, que se diz apenas provisória, do fecho do trajeto entre Oliveira de Azeméis e Sernada. Os receios são muitos, até porque, em várias situações idênticas pelo país fora, a interrupção precedeu a morte última. O que, face aos investimentos recentes, seria desperdício dos dinheiros públicos.

preocupação

desporto Num ano em que se destaca, desde logo, o basquetebol da UDO – que se sagrou campeão da Proliga e subiu ao campeonato grande da Liga Portuguesa – também o NAC brilhou, arrecadando títulos nacionais em juniores, juvenis e veteranos, além de ter estado representado no Campeonato do Mundo de Atletismo, por intermédio de Artur Rodrigues. No futsal, o Azagães também conseguiu subir para a 3.ª Divisão Nacional e, em hóquei, o Clube Desportivo de Cucujães ascendeu à 2.ª. Noutras modalidades, ‘nota máxima’ para a medalha de prata conseguida por Abílio Valente no Euro2013 de Boccia, e para a ascensão de um tenista oliveirense na carreira: João Domingues tornou-se manchete ao derrotar, no Portugal Open, o favorito Frederico Gil.

Concorridos troços do IC 2, vulgarmente chamado variante, e da estrada 224, que liga Travanca a Estarreja, têm sido palco de acidentes da maior gravidade, alguns com perda de vidas. Não sendo sempre possível apurar as verdadeiras causas, a opinião pública preocupa-se, naturalmente, e vem reclamando a necessidade de um estudo sério sobre a segurança das vias em questão e da decisão de acordo com eventuais conclusões.


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regional

Loureiro > Cerca de quatro dezenas para as famílias mais carenciadas

Entrega de cabazes de Natal A Comissão Social de Freguesia de Loureiro entregou cerca de 40 cabazes de Natal, na tarde do dia 21 de dezembro, a famílias que, neste momento, estão a precisar de ajuda. A entrega de cerca de quatro dezenas de cabazes de Natal teve lugar na Casa Social Maria da Silva Figueiredo e contou com a presença de várias voluntárias que ali desenvolvem o seu trabalho social. Este ano, além dos alimentos oferecidos no cabaz, juntou-se o ‘Lápis de Cor’ - Centro de Estudos -, que, nas últimas semanas, recolheu brinquedos

nesta altura que muitas famílias loureirenses recebem alimentos e ajuda. Durante o ano, esse apoio é prestado pela Casa Social com participação da Junta e por outras instituições da freguesia, como a paróquia, através das Vicentinas e, também, a Associação de Solidariedade Social de Loureiro. Entregamse roupas, mobílias e alimentos. De referir, ainda, que o Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho (CAFPC) é uma entidade parceira da Casa Social Maria da Silva Figueiredo, ajudando, várias vezes, com o envio de alimentos excedentes Rostos que mostram a alegria de quem dedica parte do seu tempo a ajudar quem mais que recebe. precisa na freguesia de Loureiro “Trabalhar em rede com várias instituições do concelho possibilita um apoio mais que foram oferecidos às famí- agradecimentos aqui ficam Loureiro esteja mais próximo próximo e eficaz, sendo que lias com crianças, tornando, a Mané e à Ana Oliveira pela do seu verdadeiro espírito”, assim todos ganhamos”, deassim, a quadra um pouco ajuda prestada: “Todos juntos afirmam os promotores. fende o autarca local, Rui CaÉ de lembrar que não é só bral. melhor para estas pessoas. Os conseguimos que o Natal em

Pindelo> Pela Associação Musical, Cultural, Recreativa e Social

‘Cantos de Natal com músicasacordes e tradições’ A proposta ‘Cantos de Natal’ - promovida e divulgada pela Associação Musical, Cultural, Recreativa e Social de Pindelo – foi, recentemente, acolhida no salão polivalente da agora União das Freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, contando com casa cheia. Tavares Ribeiro

Trabalhando projetos interessantes e diferentes no reforço do seu papel cultural visando o estímulo e a fixação de talentos locais, a Associação Musical, Cultural, Recreativa e Social de Pindelo, na qual também se inclui o grupo ‘Contradicordes’, apresentou, nesta última quadra natalícia, a fruição pública de momentos únicos com ‘Cantos de Natal com músicas - acordes e tradições’.

Sobeja demonstração da vontade em contribuir para a promoção/formação de uma comunidade cada vez mais rica em conhecimentos e vivências, os promotores desta iniciativa convocaram outras agremiações e coletividades, bem como pessoas singulares: Grupo Coral, Grupo Solido, G – Jovens, Escola de Música, Tavares Ribeiro, ‘Contradicordes’, etc., procurando, ao longo do espetáculo, explorar relações próximas entre artes musicais, corais, poé-

ticas e tradicionais e, assim, correspondendo a múltiplos interesses. A forma determinada como se estruturou a encenação deste evento, em que o público pôde apreciar um conjunto de propostas de valor artístico num conceito multidisciplinar, constituiu surpresa positiva. E todos fizeram o melhor para desempenhar muito bem o seu papel e contribuir para o êxito da ação, derivando na consequente fruição de inesquecí-

veis momentos de agrado. Como na altura expressou Gil Correia, em representação da Freguesia de Nogueira do Cravo e Pindelo “é muito importante que haja este olhar diferente, com parcerias entre coletividades e envolvendo as novas gerações, pois, deste modo, também se revitaliza a vida e motivações de toda a freguesia”. Embora com a quadra natalícia a assumir plano de excelência, o Padre Eusébio

confessou julgar que o esperava um espetáculo “mais na dimensão folclórica” e não, como de facto aconteceu, de uma forma tão encaminhada para um sentir muito profundo do Natal. Parabéns à organização e os nossos votos para que o entusiasmo nunca esmoreça neste acreditar que continua a haver espaço para afirmações culturais integradoras, levando a valorizar o que possuímos, ainda mais quando associado ao talento coletivo!


política/geral

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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

> Núcleo De oliveira de Azeméis

Mulheres Sociais Democratas entregam 60 cabazes de Natal Conforme adiantámos na edição passada e segundo press release enviado à nossa redação, o PSD de Oliveira de Azeméis “marca novamente a diferença em época natalícia, através do Núcleo de Mulheres Sociais Democratas [MSD] de Oliveira de Azeméis em prol dos que menos têm e mais precisam de cada uma das freguesias”.

“PSD solidário, juntos ajudamos”: Neste Natal, o Núcleo de MSD voltou a dar sinais de grande generosidade para com os mais desfavorecidos

ram 60 cabazes de Natal por algumas famílias carenciadas do nosso concelho. “Numa Assim, no passado dia 21 de época tão difícil como aquedezembro, as MSD distribui- la que atravessamos e em

que as carências económicas mais se evidenciam, todos os gestos de solidariedade são preponderantes no conforto e na resposta social de

modo a minimizar as dificuldades sentidas por algumas famílias mais desprotegidas”, adiantam as promotoras. Ainda de acordo com estas, “esta

iniciativa só foi possível com o empenho e a participação de todas as mulheres que se envolveram e com a colaboração de muitos, desde pessoas singulares a empresas. Sem esta mobilização, esta atividade não poderia ter sido levada a efeito, nem teria sido possível entregar a quantidade de bens alimentares que se conseguiu recolher”. O Núcleo de Oliveira de Azeméis agradece a participação de todos, sem exceção. Numa época em que tanto se houve falar de crise, há ações solidárias que ultrapassam todas as barreiras, conseguindo-se, desse modo, chegar aos mais desfavorecidos. Como assumem no comunicado, “PSD solidário, juntos ajudamos”.

> A propósito da última Assembleia Municipal

PS repudia “tentativa de condicionamento” dos presidentes de Junta À redação do Correio de Azeméis chegou um comunicado da Comissão Política Concelhia (CPC) do Partido Socialista de Oliveira de Azeméis. Neste, “o PS manifesta total repúdio pela tentativa de condicionamento dos presidentes de Junta de Freguesia por parte de Hermínio Loureiro”. Neste sentido, a CPC oliveirense do PS “lamenta a atitude antidemocrática, inopor-

tuna e descabida, assumida pelo presidente da Câmara Municipal, durante a sessão da Assembleia Municipal de 30 de dezembro, onde após a votação do Mapa de Pessoal para 2014, que prevê cerca de 40 novas admissões de pessoal, tentou condicionar a posição dos presidentes de Junta de Freguesia. O PS não tolera que o representante do executivo do nosso município, patrimó-

nio de todos os oliveirenses, se dirija a membros do órgão que fiscaliza a sua ação, insinuando com retaliações aos mesmos”. Indo mais longe, os responsáveis do PS de Oliveira de Azeméis lamentam “ainda que tal atitude tenha ocorrido apenas três dias depois da Assembleia Municipal [AM] ter aprovado – mesmo que desprovido de sentido – um voto que apelava ao respeito

pela AM, tendo sido o próprio presidente da Câmara Municipal a desrespeitar de forma grosseira os presidentes de Junta de Freguesia, eleitos pelo PS, de forma democrática, e que, ao longo dos anos, sempre manifestaram a sua posição de forma livre, na defesa das suas freguesias, muitas vezes contra as posições do próprio partido, ao contrário do seguidismo que se vive na banca-

da da maioria”. A Comissão Política do PS, espera que “2014 se assuma como um ano essencial na consensualização de posições entre todas as forças partidárias, no sentido de fomentar o desenvolvimento concelhio, com elevação, serenidade e respeito pela diferença, repudiando inequivocamente todas as tentações de abuso de poder”.

> Do Grupo 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal - Cucujães

Exploradores receberam insígnias em noite de ceia de Natal Mantendo a tradição natalícia, no passado dia 20 de dezembro, o Grupo 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal celebrou o Natal com a sua tradicional ceia, na qual reuniu chefes, escoteiros e respetivas famílias. Como não podia deixar de ser, da ementa constaram uma saborosa ‘bacalhoada’ e vários doces oferecidos pelos pais dos escoteiros, que adoçaram uma noite que, apesar de fria, foi muito animada. No final deste repasto familiar, houve lugar à atribuição

Nesta ceia de Natal foram atribuídas várias insígnias de especialidade aos elementos da Tribo de Exploradores do Grupo 18 da Associação dos Escuteiros de Portugal

de várias insígnias de especialidade – “bem merecidas após muitas horas de trabalho” – aos elementos da Tribo de Exploradores. Destaque ainda para a passagem do Pai Natal pelo local onde decorreu o jantar festivo: “Aqui, o velhinho de barbas brancas distribuiu presentes, trocados entre todos, com alegria e boa disposição”. Por estas e por outras razões, “foi [mais] uma bela festa de Natal [do Grupo 18 da Associação dos Escoteiros de Portugal]”.


07 de janeiro de 2014

desporto

Futebol – II Distrital> Cumpriu-se a lei do mais forte no Palmaz vs. Valecambrense

Visitantes levaram a melhor em duelo de ‘vizinhos’ ADRC Palmaz, 0 AD Valecambrense, 3 Palmaz: Chiva, Hélio, João (Ricardo Ribeiro, 39’), Pileca, Gil, Chico (Jorge, 69’), Magalhães, Xami (Cruz, 69’), Vilas, Dani e Mário Lima. Treinador: Carlos Duarte Valecambrense: Pedro Silva, Pedro Soares, Luís Ribeiro, João Ferreira, Pedro Pinho, Rafael Soares, Artur Santos (Diogo Silva, 58’), Nuno Silva (Álvaro Calixto, 69’), Tiago Moreira, Paulo Tavares (Marco Silva, 76’) e Fernando Coutinho. Treinador: Amílcar Costa Parque Desportivo de Palmaz Árbitro: José Pereira da Silva, auxiliado por Alcino Santos e Ricardo Castro Cartões amarelos: Pileca, Chico e Xami; Tiago Moreira, Luís Ribeiro, Pedro Pinho e Rafael Soares. Cartões vermelhos: Pileca (a.a.) Marcadores: 0-1 (Artur Silva), 0-2 (Nuno Silva) e 0-3 (Nuno Silva)

No primeiro jogo efetuado no ano 2014, o Palmaz recebeu os ‘vizinhos’ do Valecambrense, turma em clara ascensão na tabela. Renato Bastos

Após quatro vitórias consecutivas, os homens de Amílcar Costa apresentavam-se em Palmaz com muito apoio nas bancadas e com o natural intuito de prosseguir nesta senda positiva. Por seu turno, a equipa visitada, orientada por Carlos Duarte pela primeira vez esta época, queria, perante os seus adeptos, limpar a péssima imagem deixada na última jornada, após a pesada derrota no terreno do Alba B. A entrada em campo mostrou um Palmaz claramente diferente do que tem sido habitual. Segurança, correção nos posicionamentos e preocupação constante no que respeita às compensações defen­ si­vas foram as mudanças mais evidentes. Mérito seja feito à mensagem transmitida por Carlos Duarte na preparação para este jogo e aos jogadores

O Palmaz não conseguiu ser superior ao Valecambrense.

que souberam aplicar os conceitos em campo. No entanto, o Valecambren­ se, dotado de um plantel coeso e homogéneo, e com bons valores individuais, tomou com naturalidade as rédeas do jogo. Fazendo uma boa gestão da posse de bola, os forasteiros foram-se acercando da baliza à guarda de Chiva. Entre alguns remates de fora da área enquadrados à baliza e com alguns cruzamentos “api­mentados” pelo meio, no primeiro tempo não demonstraram uma superioridade tão avassaladora quanto se poderia pensar. Já a caminhar para o final dos 45 minutos iniciais surgiu uma grande contrariedade pa­ra a linha defensiva palmacense. Por lesão muscular, o central João teve que abandonar o jogo, entrando Ricardo Ribeiro para o lugar de defesa direito e adaptando, uma vez mais, o lateral Gil à zona mais central da defesa. Já em pleno período de descontos do pri-

meiro tempo, e quando pouco o fazia prever, Artur, num remate rasteiro de pé direito de fora da área, colocou a bola junto ao poste esquerdo da baliza de Chiva, inaugurando o marcador. Ambas as equipas com dez em campo No regresso ao terreno de jogo, a toada manteve-se a favor da equipa vinda de Vale de Cambra. No entanto, o Palmaz não se limitava, de todo, às tarefas defensivas, procurando, sobretudo pelas alas e em velocidade, chegar à baliza de Pedro Silva. Ainda no primeiro quarto de hora da segunda parte, nova contrariedade para a defensiva da casa. Pileca, de acordo com a equipa de arbi­ tragem, colocou a mão na bola dentro da grande área. Grande penalidade assinalada e se­gundo cartão amarelo, com consequente expulsão, para este defesa central, recém-regressado após longa paragem

por lesão. Novo reajuste no centro da defesa efetuado, desta feita com o recuo do capitão Magalhães do meio campo central para o centro da defesa. Penalti cobrado eficazmente por Nuno Silva, dilatando a vantagem para 0-2. Com o desenrolar do se­ gun­do tempo foi-se acentuando claramente o domínio territorial e a criação de situações de vantagem ofensiva do Valecambrense. Entretanto, e após algumas bocas dirigidas ao banco do Palmaz, Tiago Moreira viu a segunda cartoli­ na amarela, deixando ambas as equipas com 10 elementos em campo. No entanto, pouco se notou na produção ofensiva visitante. Até ao final do jogo uma mão-cheia de ocasiões de perigo, com outras tantas impedidas por foras de jogo, para os homens de Vale de Cambra. Numa delas, Nuno Silva fez novamente o gosto ao pé, bisando na partida e fixando

o marcador final. De realçar também algumas abordagens com perigo à baliza de Pedro Silva, onde, numa das quais, Mário Lima, em boa posição, poderia ter diminuído a desvantagem no marcador. Em suma, foi uma partida bem disputada, animada, tanto dentro como fora de campo, e na qual se superiorizou, com relativa normalidade, o Valecambrense. Sendo feliz na altura do primeiro golo, a tarefa dos visitados tornou-se claramente mais fácil após a expulsão de Pileca. De realçar no Palmaz a excelente prestação defensiva realizada sobretudo no primeiro tempo. Trabalho globalmente positivo da equipa de arbitragem, embora com um claro ‘desnorte’ do árbitro principal entre os momentos das duas expulsões verificadas neste encontro. Na próxima jornada, última da primeira volta do campeonato, o Palmaz desloca-se até Macieira de Cambra, para defrontar a equipa local.


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

Futebol> II Distrital – Série A

Triunfo do Macieirense arrancado a ferros Macieirense, 3 Rio Meão,2 Macieirense: Hugo, Paulo (Bernardo, 45’), Moisés, Xavi, Brunito, Samu (Fabito, 78’), Miguel, Lúcio, Ruben, Catrina (Marcelo, 56’) e Sérgio Gomes Treinador: Miguel Tavares Rio Meão: Pedro Moreira, Fabinho (Ruben, 84’), Hélder, Guedes, Litos, Carlitos, Maia, Jonhy, Márcio (Assunção, 60’), Guga e Jorginho (Moisés, 40’) Treinador: Miguel Rapinha Jogo no Campo do Viso em Macieira de Sarnes Árbitro: Ricardo Silva, auxiliado por Rodrigo Roque e Fábio Tarrafo Cartões amarelos: Catrina (25’), Carlitos (35’), Maia (35’), Hugo (41’), Lúcio (55’), Moisés (76’), Sérgio Gomes (83’) e Bernardo (90’) Cartões vermelhos: Hélder (24’) e Guedes (90’+2’) Marcadores: Moisés (19’), Sérgio Gomes (35’ e 80’), Guga (41’) e Jonhy (65’)

No primeiro jogo de 2014, o Macieirense teve que suar muito para levar a melhor sobre o Rio Meão, após uma partida em que teve o condão de complicar aquilo que parecia fácil numa certa fase do encontro.

Custou, mas o Macieirense somou mais três pontos.

um bom espetáculo de futebol, mas os minutos iniciais foram muito mastigados a meio-campo e, por isso, não houve nenhum lance de perigo digno de registo. O primeiro momento alto da partida surgiu, ao minuto 19, com o primeiro golo da equipa da casa. Na sequência de um livre bem marcado por Lúcio, o capitão Moisés cabeceou, colocado, abrindo Paulo Rui o marcador no Campo do Viso. Apesar de um domingo Em vantagem, o Macieimuito frio, as duas equipas rense continuou a impor um mostraram, desde logo, a ritmo de jogo alto, a jogar de intenção de proporcionar forma simples e prática e, já

depois de se encontrar em vantagem numérica, chegou ao 2-0 por intermédio de Sérgio Gomes, após um passe de Samu. Tal como no último encon­ tro em Lourosa, os locais demonstraram, desde muito ce­do, uma boa atitude competitiva, no entanto, o que se passou, a partir daqui, foi uma autêntica surpresa, tal foi a reviravolta que o jogo teve. O momento decisivo para esta mudança foi, provavelmente, o golo de Guga, aos 41 minutos, que permitiu a redução da desvantagem fo-

rasteira para a margem mínima. Desinspiração na segunda parte O intervalo chegou pouco depois, mas quando se pensa­ va que o Macieirense, a jogar contra 10 jogadores, iria , nos segundos 45 minutos, jogar da forma como bem sabe, de pé para pé e sempre com a baliza adversária como objetivo final, o que se passou foi precisamente o contrário, com a formação de Macieira de Sarnes a mostrar uma desinspiração geral, parecendo mesmo que era o Rio Meão

que se encontrava em superioridade numérica. Aquilo que já se adivinhava acabou mesmo por acontecer, aos 65 minutos, com Jonhy, num canto, a cabecear, completamente sozinho, para o 2-2. Os minutos que se seguiram foram mais do mesmo, com os forasteiros, moralizados pelo empate, à procura da vitória, porém foi o Macieirense, com um bocadinho de sorte à mistura, verdade seja dita, a conseguir fazer o seu terceiro golo e chegar assim ao triunfo. A 10 minutos dos 90, Moisés, ao tentar fazer um cruzamento, acabou por acertar no poste e o esférico, como que a pedir para entrar, sobrou para Sérgio Gomes que, facilmente, estabeleceu o resultado final em 3-2. Nos últimos três jogos, o camisola 9 da formação de Macieira de Sarnes marcou cinco golos, mostrando que, quem sabe... não esquece. Naturalmente, a reação do Rio Meão não se fez esperar e Guga, nos descontos, teve nova igualdade nos pés, mas Hugo, com uma saída em que fez bem a mancha, impediu essa intenção. Num encontro em que tinha tudo para vencer de forma tranquila, o Macieirense acabou por ser feliz na forma como alcançou os três pontos, perante um adversário que lutou até ao apito final e chegou a pôr em causa um resultado que parecia certo.

II Divisão B>S. Roque abre 2014 de mão-cheia

Joel marca cinco frente ao Requeixo Na deslocação do S. Roque a Requeixo, Joel não facilitou e marcou uma mão-cheia de golos que garantiram uma goleada no regresso dos canarinhos às vitórias.

impor no jogo: logo aos seis minutos Marcelo acertou no poste quando emendou um livre de Dani, mas apenas cinco minutos depois Joel abriu o marcador. Recebeu a bola de costas para a baliza, deixou um defesa pelo caminho quando se virou e rematou ainda de fora da área para um golão. A equipa da casa tentou reagir em contra-ataque, mas apenas criou perigo uma vez na Fábio Ribeiro primeira metade com um chapéu de Ribeiro que passou muiA equipa da casa entrou to perto do poste. Na resposta, muito mole no jogo e os visi- Resende isola Joel e o ponta de tantes aproveitaram para se lança apenas toca a bola para a

desviar de Nelson e fazer o segundo. A abrir a segunda parte, foi João Marques que isolou Joel para o terceiro golo. O Requeixo reagiu: Hélder apanha Diogo Tiago a dormir e cruza ao segundo poste, onde aparece Samuel a reduzir a desvantagem. A partir deste momento, os visitados transformaram-se e pareciam uma equipa completamente diferente: dinâmica, lutadora e a acreditar que era possível pontuar. Ainda assim, apenas incomodaram Resende por uma vez, com o guardião a fazer uma defesa muito difícil

após cabeceamento de Hélder. Este lance pareceu despertar o S. Roque que, perto do final faria dois golos de rajada – novamente por Joel: primeiro após um passe fantástico de Barbosa e uma finta sobre Nélson, depois a rematar cruzado na cara do guarda-redes da casa. Para além de Joel, grandes exibições de Dani, Leonardo (um poço de força no meio campo) e Barbosa – que mostrou ser muito mais competente como lateral esquerdo do que alguma vez foi como médio defensivo.

Requeixo, 1 S. Roque, 5 Requeixo: Nélson; Edú, Hugo (Filipe, 25’), Quaresma e Vítor; Marco, Palroni e Ribeiro (Rui, 79’); Samuel, Marcelino e Brito (Hélder, 45’). - Treinador: Fernando S. Roque: Resende; Diogo Tiago, Renato, Xavi e Barbosa (Tiago Pinheiro, 87’); Dani, Leonardo e Cavilha (Guedes, 78’); João Marques, Marcelo (Brunito, 68’) e Joel. Treinador: Aurélio Fonseca Árbitro: Fernando Martins, auxiliado por André Andrade e Ricardo Oliveira Marcadores: Samuel (56’); Joel (11’, 29’, 48’, 86’ e 90’)


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

desporto

I Diivisão Distrital> Cucujães arranca um ponto ao líder do Campeonato

Empate entre vizinhos A jogar fora frente ao líder do Campeonato, o Cucujães procurava entrar com o pé direito em 2014.

AD Sanjoanense, 1 At. Cucujães, 1 AD Sanjoanense: Diogo; Pardal (Gustavo, 60), Gamarra, João Pedro, Vítor, Edgar (Filete, 45), Catarino (Cris, 75), Osório, Mário, Cabel e Stefan. - Treinador: Pepa. At. Cucujães: Pedro; Rebelo, Carlitos, Ricardo Nuno (Puskas, 85), Brinca, Canelas, Marco, Tiago Rogério (Litos, 33), Roscas (Paivinha, 56), Casalinho e Hélder. - Treinador: Durbalino Lima Jogo no Estádio Conde Dias Garcia, S. João da Madeira Árbitro: Ilídio Matos, auxiliado por Vasco Alves e Diogo Silva. Cartões amarelos: Gamarra, João Pedro, Edgar, Ricardo Nuno, Roscas, Paivinha e Puskas. Marcadores: Casalinho (32) e Mário (78).

Durbalino Lima, técnico do Cucujães

Cumprido um minuto de silêncio em memória de Eusébio, o jogo começou com a equipa da casa a tomar conta das ‘operações’, embora sem criar real perigo para a baliza de Pedro. Com o tempo a passar, o Cucujães foi ganhando confiança e, aos poucos, foi-se soltando. Aos 32 minutos, Casalinho, de

livre direto, fez o gosto ao pé e marcou o primeiro da partida. Até ao intervalo registo para a infelicidade de Tiago Rogério, que saiu lesionado da equipa do Cucujães. Na segunda parte, a Sanjoanense criou perigo logo a abrir, com um remate de Stefan junto do poste. Pouco depois, respondeu Brinca, que teve nos pés o segundo golo, mas atirou ao lado. A equipa da casa estava mais perigosa, contudo, foi Casalinho que ficou perto de passar por Diogo, numa falha da defensiva da casa, que poderia ter dado o

segundo ao Cucujães. Aos 78 minutos, os anfitriões chegaram ao empate, com Mário a apontar certeiro, de cabeça. Até ao final, os forasteiros aguentaram o empate com um enorme espírito coletivo. No final, um empate que se ajusta, já que, apesar da Sanjoanense ter sido mais atacante, o resultado premeia a entrega dos homens de Durbalino Lima depois da derrota, difícil de digerir, obtida na jornada anterior. Destaque também para a claque do Cucujães, que tem dado um apoio exemplar à equipa ao longo do campeonato.

Juniores> II Divisão

Cesarense termina 1.ª fase em primeiro Este foi um jogo que se previa difícil para o Cesarense, uma vez que se deslocava ao sempre difícil terreno do S. João de Vêr, que seguia em segundo lugar e, em caso de vitória, garantiria a liderança na última jornada desta fase. Ao Cesarense bastaria o empate na partida de sábado passado para manter a liderança. O Cesarense entrou com cautelas, cabendo à equipa da casa arriscar mais, mas sem resultados práticos. O jogo chegaria ao intervalo sem golos. No reatamento, o Cesarense manteve a sua postura, apostando sempre que podia no contra-ataque e em lances de bola parada. Aos 60’, na sequência de um rápido contra-ataque, João Marques isolou-se e, na cara do guarda-redes local, a não per-

SC SJ Vêr , 1 FC Cesarense, 1 SC SJ Vêr: Pedro Silva, André Sousa, Diogo Sousa, Pedro Almeida, Diogo Vilar, António Carneiro, Tiago Gomes, Ricardo, Rui Miguel ©, André, Rui Filipe. - Treinador: Belinha FC Cesarense: Jacinto, Flávio (Elsio, 33’), João Paulo, Pedro Ferreira, João Marques, Suarez ©, Juan (Ilju Semedo, 45’), Mário Moreira (Bruno, 79’), Rui Costa, Nelson, Ricardo Ferreira. - Treinador: Justino Marques

doar colocando a sua equipa a vencer. O conjunto da casa continuou a pressionar e, na sequência de um cruzamento, a bola chega à área onde um atleta local se antecipa ao guarda-redes

Jacinto e empata a partida. A vida para o Cesarense ficou mais dificil com a expulsão exagerada de João Marques, apesar do empate servir para garantir o primeiro lugar do grupo. Chegou o final da partida,

Jogo no Complexo Desportivo do Ervedal, em S. João de Vêr Cartões Amarelos: Rui Costa, João Marques, João Paulo,Diogo Sousa e André Cardoso Cartões vermelhos: Diogo Sousa (a.a.) e João Marques. Marcadores: João Marques (60’) e André (79’).

mantendo-se o resultado inalterado e, com isso, o Cesarense venceu, merecidamente, o grupo B, à frente do seu adversário. manter-se nos lugares da Um prémio justo para frente e subir à primeira esta equipa que, agora na divisão distrital. R. Castro segunda fase, irá tentar

Juvenis> II Divisão Distrital

Futebol Clube Cesarense quer subir Arada AC, 0 FC Cesarense, 1 FC Cesarense: Diogo Oliveira, Roberto Barros, Hugo Correia, Fausto (Rui Silva, 63’), João Carlos, João Pedro Andrade, Bruno Correia (c), Eduardo Dias (Sergio Silva, 78’), Ruben Lopes (Antonio Pinho, 34’), Tiago Gomes, Daniel Vieira. - Treinador: João Pedro. Marcador: João Pedro Andrade.

Os juvenis do FC Cesarense visitaram e venceram, no passado domingo, o Arada AC, em jogo a contar para a 14.ª jornada da 2.ª divisão do

Campeonato Distrital daquele escalão. Com esta importante vitória, em Arada, os pupilos de João Pedro asseguraram o primeiro lugar da Série C. Um importante golo de João Pedro Andrade, permitiu à equipa ultrapassar o Rio Meão e garantir um lugar na Série dos Primeiros. Agora, na segunda fase, a equipa irá procurar manterse nos lugares da frente e, com isso, subir à 1.ª divisão distrital. Qualidade não lhe falta. R. Castro


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

> Futsal

Azagães vence na estreia de Paulo Lima e sobe na tabela ACD Azagães, 9 SP Sabugal, 4 Azagães: China, Paulo Bastos, Padeiro, Messi, Jorge jogaram ainda: Carlos, Beto, Gigante, Diogo, Piu, Braga. - Treinador: Paulo Lima. SP Sabugal: Paulinho, Capela, Pernadas, João Luís, Cláudio jogaram ainda Sérgio, Tó Zé, Dinis. - Treinador: Telmo Vaz. Disciplina: Piu e Cláudio com amarelo. Marcadores: Padeiro, Messi (3), Jorge, Piu(2), Braga, Gigante, Cláudio, João Luís (3) Árbitros: Valter Martins e Francisco Dias Cronometrista: Miguel Pereira

Com a estreia de Paulo Lima no comando técnico da equipa do Azagães, esta averbou mais uma vitória, vencendo um adversário direto e subindo na tabela.

O Azagães foi a melhor equipa em campo

comandar os minutos iniciais. Mas, no primeiro remate, os forasteiros conseguiram fazer o Frederico Bastos primeiro golo. Parecia impossível, contudo, Tudo parecia começar bem, era verdade: A turma do Azacom a equipa do Azagães a gães era a mais rematadora e ti-

nha mais oportunidades de golo, mas ora o guarda-redes Paulinho evitava, ora os remates saíam ao lado da baliza forasteira. Messi, capitão do Azagães, fez o empate, seguindo-lhe as pisadas Piu e Jorge, que dilataram o

marcador antes de, novamente, Messi fazer o gosto ao pé. A vencer por 4-1 ao intervalo, tudo apontava para um segundo tempo calmo, mas o balneário fez bem ao adversário e, com um golo, espevitou o jogo e nem

com Braga a marcar a moral dos forasteiros diminuiu. O Sabugal ainda fez mais um antes da formação de Paulo Lima voltar a comandar a partida. Novamente, Messi e, depois, Piu deixaram alguma tranquilidade no marcador enquanto a qualidade dos pupilos do Azagães começava a ser evidente. A equipa visitante ainda haveria de marcar mais um golo. No entanto, foi Gigante, ao fazer uma combinação com os seus companheiros, a assinar a melhor jogada do encontro com toque, desmarcação e finalização excelente para ‘matar’ por completo o jogo. Nos últimos segundos, Padeiro ainda faria o gosto ao pé e ajudou a um resultado final que se começava a dilatar. Resultado justo e vitória da melhor equipa num jogo calmo sem casos, no qual tiveram presentes três boas equipas, apesar de poucos adeptos. Sábado, o Azagães vai até Torre de Moncorvo, onde tem jogo com início aprazado para as 16h00.

Futsal> P.A.R.C. recebe Ossela no próximo fim de semana

Esforço em Lourosa merecia ter sido premiado Lusitânia FC, 3 P.A.R.C., 2 Lusitânia FC: Daniela Sousa, Liliana Batista, Diana Paiva, Juliana, Diana Marques Jogaram ainda: Diana Cruz, Viviana Ferreira, Estela, Mónica, Silvana, Daniela Lopes. - Treinador: António Pinto P.A.R.C.: Carolina, Daniela Ferreira, Raquel, Joana Silva, Tuka. Jogaram ainda Sílvia, Joana Fernandes, Lena, Filipa, Alice, Aida Borges. - Treinador: Hugo Tavares Marcadoras: Diana Marques, Diana Paiva (2), Lena, Joana Silva Jogo Pavilhão da EB 2/3 de Lourosa

No primeiro jogo do ano, a P.A.R.C. deslocou-se ao reduto do Lourosa, equipa que ocupa o terceiro posto da classificação. Só uma vitória forasteira interessava para conseguir alcançar os primeiros da classificação. Com uma entrada muito pouco conseguida, com falta de concentração por parte das visitantes, quem aproveitou foi o Lourosa. Por isso mesmo, aos sete minutos já vencia por

A P.A.R.C. lutou, mas não conseguiu vencer o Lusitânia FC

3-0, golos que resultaram de lances de bola parada. Surpreendido pela entrada forte do Lourosa e menos conseguida da P.A.R.C., Hugo Tavares mexeu na equipa e conseguiu algum equilíbrio, chegando, por vezes, com perigo à baliza contrária, com

Raquel, Daniela Ferreira e Lena a ficarem, por três vezes, cara a cara com a guardiã do Lourosa, contudo, a não conseguirem concretizar. Entretanto, a equipa local ia incomodando Carolina, com algumas transições rápidas. Mas, a cinco minutos do in-

tervalo, Lena colocou alguma justiça no resultado e reduziu para 3-1. Na segunda parte, esperavase uma entrada forte da equipa local para arrumar com o jogo, mas tal não aconteceu. Contudo, permanecia o conjunto com mais oportunidades, não

obstante o equilíbrio que se verificava. Com o passar do tempo, a P.A.R.C. acreditava que podia chegar ao empate, até porque notava-se algum desgaste da equipa contrária. Hugo Tavares foi arriscando com o quinto elemento, e foi assim que Joana Silva – aproveitando uma bola devolvida pelo poste – reduziu para 3-2. Depois disso, as forasteiras ainda tentaram a igualdade com remates de Raquel – pouco inspirada nesta partida – e Joana Silva, contudo, a guardiã da casa ia resolvendo. Um resultado que se aceita mas, pelo esforço demonstrado sobretudo na reta final pelas visitantes, a P.A.R.C. merceia ter sido premiada. Com este resultado, o plantel de Pindelo continua no quinto posto, só que mais longe dos primeiros, e, no próximo fim de semana, recebe o líder, Ossela.


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

Classificações

desporto Futsal> Vitória suada, mas justa

Começar o ano a vencer Alfredo Pinho

Futsal Azeméis, 3 ADRE Palhaça, 2 FC Azeméis: Bráulio, Spock(cap) 1, Paulo Azevedo, Pipokah e Braga (1) - Jogaram ainda: Inácio, Hélder (1), Louenço, Robinho, Joel e André. - Treinador: Ricardo Canavarro. Amarelos: Paulo Azevedo, Hélder e Joel ADRE Palhaça: Henrique, Carlos (1), Flávio, Geraldo e Emanuel - Jogaram ainda - Paulo, Luís, João, Micael (1), Fininho e Clayton. - Treinador: Max Oliveira Cartões amarelos:Henrique, Carlos, Clayton e Flávio Cartão vermelho: Carlos Árbitros: Bruno Amorim e Vitor Alves (A.F. Aveiro)

O resultado não traduz a superioridade do FC Azeméis

O Futsal Clube de Azeméis (FCA) entrou com o pé direi­ to em 2014. Um grande jogo e muito equilibrado, no qual o FCA teve que vestir o ‘fato de macaco’ para levar de ven­ cida a equipa da Palhaça, pois esteve muito bem e muito or­ ganizada, facto que se deve também aos dois reforços que apresentaram. Os anfitriões entraram algo perdulários e, num lance de sorte, foi mesmo a equipa vi­si­ tante a abrir o marcador, prati­ camente na única oportunida­ de que teve na primeira parte. A turma oliveirense lutou,

lutou muito para obter o seu golo e viu o esforço premiado num lance de insistência de Hélder, que recuperou uma bola e assistiu Braga para a igualdade. O jogo ia para o in­ tervalo com uma igualdade a um golo. A segunda parte foi de au­ têntico massacre por parte do FCA, mas infelizmente não traduziu isso em golos. Muita posse de bola, mas a pontaria não estava afinada. Mais uma vez num lance de inspiração e de querer o

conjunto de Azeméis voltou a marcar e a passar para a frente no marcador através de Spock. Pensava-se agora que a formação local ia ter mais facilidades em penetrar a defesa do Palhaça, mas não foi assim. Aliás, num contraataque a dois minutos do fim, a equipa visitante empatou o jogo. Pairava no ar o empate mas, a 40 segundos do fim, Hélder, após assistência de Braga, ga­ rantiu os três pontos para o FCA. Vitória suada, mas justa.

Hóquei em Patins> II Divisão Zona Sul

Escola Livre de Azeméis empata em casa Alfredo Pinho

E.L. Azeméis, 4 S. Al. Benfica, 4 Escola Livre: Hélder Cereja; Ricardo Bastos (2), José Rodrigues; Hugo Drumond e Pedro Silva (1). Jogou ainda: Bruno Andrade (1) S. Alenquer Benfica: João Mendes; André Garção (1), Fábio Bogalho (1), Flávio Santos (1) e Diogo Ganchas. Jogaram ainda: Miguel Sousa e Alexandre Silva (1) Jogo no Pavilhão da E.L. Azeméis Árbitros: Fernando Teixeira e Carlos Silva

A Escola Livre de Azeméis recebeu o S. Alenquer Benfica para disputar o jogo da 14.ª Jor­ nada a contar para o Campeo­ nato Nacional da 2.ª Divisão, zona sul. Numa primeira parte de um jogo enérgico, a equipa visitante abriu o marcador, mas os esco­ lares não tardaram a empatar o jogo, através de Ricardo Bastos. Os locais continuaram num bom ritmo e o esforço foi pre­ miado, pois logo de seguida Pedro Silva marcou e fixou o resultado com que se chegou ao final da primeira parte. No segundo tempo, a ELA continuou a debater-se mas a

Os escolares cederam o empate ao Alenquer

equipa visitante tirou o melhor proveito de um contra-ataque e fez o 2-2. Acabado de entrar, Bruno Andrade protagoniza uma jo­ gada bem construída, apontan­ do o terceiro para a equipa da ‘santinha’. A equipa de verme­ lho e branco é que não se dei­ xou intimidar e repôs o nulo. Com a Escola Livre estando a jogar com um elemento a me­ nos, a equipa visitante voltou a marcar e passou para a frente

do marcador. Antes de termi­ nar o jogo os homens de Oli­ veira de Azeméis ainda tiveram tempo para empatar a partida, com um bis de Ricardo Bastos a fechar a contagem. Uma partida bastante dis­ putada que poderia ter tido um desfecho diferente se os Escolares não tivessem des­ perdiçado as imensas oportu­ nidades de golo nos contraataques e livres-diretos de que beneficou.


desporto

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Hóquei em Patins > Oliveirense recebe e vence Candelária por 7-2

Vitória confortável é bom prenúncio para jogo contra o Benfica A Oliveirense não teve dificuldades em levar de vencida o Candelária, que voou para os Açores com uma derrota pesada, mas que traduz, em pleno, o que se passou no rinque. De facto, os homens de Luís Garcia não estiveram à altura do maior domínio unionista, que mostrou um hóquei mais seguro e organizado, e cujo corolário é o resultado final de 7-2. Na primeira jornada cumprida em 2014 – a 10.ª do Campeonato Nacional de Se­niores de Hóquei em Patins – os lugares cimeiros da classificação permanecem inalterados. É que também o Valongo, o Porto e o Benfica cumpriram a tarefa de vencer os adversários. Enquanto o primeiro classificado bateu o Física (5-3), os dragões esmagaram o Sporting por 11-2. E as águias foram à terra do leitão, mas quem ‘comeu pela medida grande’ foi o Mealhada (10-3). Contas feitas, o Valongo com 30, o Porto e a Oliveirense com 27, e o Benfica com 26 pontos distanciamse, assim, das restantes equipas, confirmando de resto o favoritismo com que iniciaram esta época. É que nos lugares que se seguem estão o Turquel, o Candelária e o J. Viana, com 15 pontos – pelo que ainda terão muito que ‘patinar’ para ambicionar um lugar nos quatro primeiros. Por Oliveira de Azeméis, o jogo ante o Candelária foi mesmo um ‘bom petisco’ para os adeptos, que já no próximo sábado terão a possibilidade de ver hóquei de alto nível. É que o Salvador Machado será palco do UDO vs. Benfica, encontro importante para ambas as formações. A Oliveirense vai querer vencer para se distanciar

Alfredo Pinho

A Oliveirense ‘aqueceu’ para o confronto com o Benfica.

do quarto posto, enquanto os lisboetas têm aqui uma oportunidade de ouro para se abeirarem do eterno rival, os azuis e brancos da invicta. Em boa forma Do que passou na receção ao Candelária, o conjunto de Nuno Resende parece estar em boa forma. Entrou melhor na partida e abriu primeiro o ativo, por intermédio de André Azevedo. Apesar dos forasteiros, com um golo de Alan Fernandes, não terem demorado muito a desfazer a vantagem, a Oliveirense foi, aos poucos, tomando conta do jogo. A fase de maior ascendente dos anfitriões começou a tornar-se mais evidente ao fim de dez minutos jogados. O Candelária passou a usar de maior contato físico e as faltas começaram a aparecer. Entretanto, a sorte ia permanecendo do lado do guardião visitante, que primeiro negou o golo a Gonçalo Alves num penálti assinalado ao minuto 14 e depois conseguiu sacudir a bola do stique do camisola 77 aquando da cobrança de um livre direto. Apesar da grande pressão

exercida pelos homens da casa, o Candelária ia conseguindo encontrar espaços no caminho para a baliza de Diogo Almeida. Mas das poucas vezes que o fez mais ameaçadoramente, o 10 da União dizia presente. Com o Candelária a defender à zona e a tentar tirar proveito das transições defesa-ataque, compreendiase que a partida se desenrolasse mais na meia pista dos hoquistas do Pico. Aos 7’10’’ Gonçalo Alves tenta surpreender o guarda-redes na volta por detrás da baliza, mas foi Suissas quem conseguiu, logo depois, apanhar desprevenido João Ferreira, que deixou passar sob a perna a bola. Feito o 2-1, a UDO fechou mais a defesa e o Candelária passou a evidenciar sérias dificuldades de penetração. Os locais jogavam com calma e tinham tempo para organizar os lances, e com um hóquei mais tático acabou por disparar no marcador. O 3-1 foi feito por Gonçalo Alves que apareceu solto ao segundo poste e atirou para o fundo da baliza, depois de receber um passe cruzado da direita. Nos minutos finais da pri-

meira parte, o Candelária baixou os braços e a Oliveirense também abrandou um pouco, o que fez o jogo perder o interesse. Bis de Tó Silva fecha marcador No regresso dos balneários, o juiz da partida considerou, mal, que o guardião açoriano prendeu a bola com o corpo e aplicou o castigo máximo. Na cobrança, Poka ainda viu a bola ser defendida, mas con­seguiu recuperar a sobra e, sem perdoar, driblou João Ferreira e empurrou para o 4-1. O Candelária teve, depois, duas ocasiões soberanas para poder reduzir e relançar a partida. Primeiro, o árbitro – em mais um claro erro de avaliação – que Gonçalo Alves derrubou em falta um adversário e mostrou-lhe a cartolina azul. Alan Fernandes, chamado ao livre direto, não conseguiu bater Diogo Almeida. Depois, no minuto 20, é assinalado penálti contra a Oliveirense, mas Diogo Almeida volta a negar o golo, desta feita a Edgar Pereira. Aliás, o guarda-redes da casa manteve-se em bom nível

durante os dois minutos de sanção, em que o Candelária jogou em superioridade numérica. Também a Oliveirense viria a beneficiar de um penálti, mas, de novo, Gonçalo Alves não conseguiu marcar. Aos 12’29’’, Suissas fez bonito e bisou no encontro, ampliando para o 5-1. A vida complicou-se para o Candelária que ainda conseguiu reduzir por Francisco Roca, mas, se ainda existia uma réstea de esperança para os visitantes, desta desfez-se quando, a 3’16’’ do final, se viram reduzidos a dois jogadores de campo, depois de um atleta ser duplamente azu­lado: primeiro, por um desaguizado com Gonçalo Alves e, depois, por pontapear a porta da tabela ao sair do rinque. Com um árbitro que parecia muito permeável aos protestos dos adeptos, Tó Silva cobrou uma penalidade e fez o 6-2. E já a chegar ao fim proporcionou um belo momento de hóquei, ao avançar para a área em velocidade e, picando a bola, atirou para o fundo das redes de João Ferreira.


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

desporto

II Divisão Norte> Dupla de arbitragem ajudou ao resultado

Clube Desportivo de Cucujães derrotado por duas equipas CD Cucujães, 4 HC Paço de Rei, 5

Hugo Teixeira

Cucujães: José Martins (GR), Tiago Oliveira, Gabriel Teixeira, Duarte Resende e Pedro Costa. Jogaram Ainda: Marcelo Santos, Miguel Oliveira, André Silva e João Teles. Marcadores: Duarte Resende, Pedro Costa, João Teles e Tiago Oliveira HC Paço de Rei: Carlos Rocha (GR); Luis Alves; Hugo Barbosa; Vitor Matos e Paulo Moreira. Jogaram ainda Luis Fernandes, Carlos Mata e Filipe Guimarães Marcadores: Carlos Mata (2); Luis Alves (2) e Filipe Guimarães Jogo no Pavilhão do CD Cucujães Árbitros: Armado Henriques (Leiria) e David Barros (Leiria)

Os seniores do Clube Desportivo de Cucujães quebraram a série de vitórias em casa ao receberem o HC Paço de Rei, por 5-4, numa partida em que os árbitros, vindos de Leiria, tiveram uma grande influência no desfecho.

Quebrou-se a série de quatro vitórias consecutivas.

Cucujães foi ‘dono e senhor’ do jogo: O HC Paço de Rei jogou parado e fechado na sua meia pista defensiva, optando por uma defesa à zona, cujo objetivo era recuperar a bola para jogar em contra ataque. Aliado a este tipo de jogo, estava uma dupla de arbitragem com um duplo critério, o que De princípio ao fim, o prejudicou em demasia o CD

Cucujães. Os locais até chegaram rapidamente à vantagem e, ao minuto 2, Duarte Resende inaugurou o ativo, após um remate que deixou o guardaredes ‘mal na fotografia’, permitindo que a bola entrasse entre o seu corpo e o poste, na sequência de uma jogada individual rápida por detrás

da baliza. Depois do golo, os árbitros começaram a aparecer na partida, assinalando grandes penalidades e mostrando azuis contra o CD Cucujães sem motivo. Mas José Martins esteve bem e segurou a vantagem, que seria ampliada à passagem do minuto 21 por Pedro Costa, ao desviar um

remate de Miguel Oliveira. O resultado ao intervalo (2-1) seria estabelecido por Filipe Guimarães, após um golo concretizado depois de uma falta grosseira a favor do CD Cucujães que ficou por assinalar . Vinda do descanso, a turma do Paço de Rei chegou ao empate por Carlos Mata, através de mais uma grande pe­na­li­ dade. O CD Cucujães chegou novamente à vantagem por João Teles, ao minuto 9. Depois, com a invenção de faltas, os anfitriões chegaram rapidamente à 10.ª falta, cujo livre direto foi convertido por Luís Alves. O Cucujães recuperou a diferença mínima por intermédio de Tiago Oliveira na conversão de um livre direto. O resultado final foi estabelecido, no últimos cinco minutos de jogo, com golos de Carlos Mata e de Luis Alves, na sequência do livre da décima quinta falta do CD Cucujães. Um resultado final que não espelha a exibição de um equipa que lutou contra duas aliadas.

>Balanço

Ano positivo para o CD Cucujães O ano 2013 foi positivo para o Clube Desportivo de Cucujães, que aproveita a viragem para 2014 e lança um olhar sobre os últimos 365 dias. A comemoração das bodas de ouro do emblema é um dos pontos assinalados; a efeméride foi celebrada com um jantar que juntou os sócios do clube, com uma eucaristia de ação de graças e com o XXVIII Sarau de Ginástica, contemporâneo do nosso pavilhão, que, passados 28 anos da sua construção, entrou em obras. Agora, depois de substituídas as telhas e a iluminação da nave princi­pal da infraestrutura, prevê-se que este mês arranque a colocação de painéis solares em vez dos atuais esquentadores. Já a nível desportivo, o hóquei em patins conseguiu a subida de divisão, passando da 3.ª Divisão Nacional ao se-

A patinagem artística é uma das mais recentes modalidades do CD Cucujães.

gundo escalão da modalidade, regressando assim – oito anos depois – a esse campeonato. A patinagem artística é a modalidade mais recente do CDC e completou um ano de existência. “Foi uma moda-

lidade que levou o nome do Clube bem longe em festivais e galas de patinagem e também no 1.º Festival de Patinagem que realizou no nosso pavilhão e envolveu cerca de 120 atletas”, frisa a coletivida-

de no seu blogue. Destaque-se que as atletas conseguiram conquistar medalhas em Torneio Regionais, “o que é de louvar uma vez que não têm mais de dois anos de patinagem”.

O Futsal, outra recente aposta do Clube, apresenta uma equipa que disputa a Liga Inatel - Zona Norte e os seus jogos realizam-se ao sábado à noite. Atualmente, ainda só tem um ponto, fruto de um empate. Este ano também fica marcado pela aposta nos meios de comunicação. Por exemplo, é de relevar a criação do canal CD Cucujães TV - “no qual serão transmitidos os jogos e outros assuntos de interesse”. “Temos também uma página no facebook, onde poderão encontrar todas as informações e resultadas das equipas”. Além da criação do Boletim CDC, a agremiação apostou ainda num canal do Youtube, que os adeptos e simpatizantes “poderão subscrever as fim de ficarem a par dos vídeos do Clube Desportivo de Cucujães”.


desporto/geral

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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

Solidariedade> De sorriso em sorriso...

Zumba junta-se à causa de Cassandra Foi mais uma iniciativa coroada de êxito. ‘Um sorriso para a Cassandra’ é uma causa que tem reunido cada vez mais apoios, a mostrar a veia social dos oliveirenses. No passado domingo à tarde, decorreu no pavilhão municipal Professor António Costeira mais uma iniciativa a favor da causa ‘Um Sorriso para a Cassandra’. Tratouse de um evento que teve a nova tendência do Zumba em destque e foi organizado pela empresa Living Tiago Cadete e o Agrupamento de escolas Dr. Ferreira da Silva. Os apoios da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e das empresas Karaoke Ras-

Esta foi mais uma iniciativa para ‘devolver’ mais ‘um sorriso’ à menina Cassandra.

teirinho e Easycópia foi fundamental para o sucesso da iniciativa. Apesar dos organizadores terem pouco mais de uma semana para preparar e divulgar o evento, estiveram presentes cerca de 250 pessoas, permitindo alcançar o

valor aproximado de 900 euros. Este valor estimado será acertado e divulgado em breve na página da causa. É de realçar e agradecer a organização e os apoios prestados, bem como a participação inteiramente gratuita de todos os envolvidos, no-

meadamente de Zé Paulo e de Simão Miranda, que não se cansaram de fotografar, assim como dos professores de Zumba Andreia Marques, Catarina Silva, Érika Ferreira, John Brito, Marisa Silva, Patrícia Ticha, Ricardo Pacheco e Rui Marques, que

>”Temos o dever de ajudar quem mais necessita”

Campeões passam Natal com crianças do Instituto Maria da Paz Varzim Os Campeões do Desafio Único FEUP 3 – João Rebelo Martins e Tó Zé Ferreira – em associação com a Sofermar a e Pintarolas Oops, estiveram presentes na festa de Natal do Instituto Maria da Paz Varzim, em Póvoa de Varzim. O Instituto Maria da Paz Varzim tem como função a ajuda a crianças e adolescentes de famílias carenciadas, potenciando refeições, ajuda nos estudos e em atividades lúdicas como é o caso das aulas de música e do grupo coral. Os pilotos entregaram posters do Alfa Romeu campeão, desenhos para colorir, Pintarolas Oops e bens alimentares angariados pela Sofermar, dando mais alegria ao Natal

Os pilotos João Rebelo Martins e Tó Zé Ferreira estiveram no Instituto Maria da Paz Varzim, numa ação de solidariedade.

de algumas dezenas de crianças e jovens. Para o piloto oliveirense João Rebelo Martins, “vive­ mos em sociedade e temos o dever de ajudar quem mais necessita. Trouxemos aqui um pouco de nós e ti­ vemos como retribuição o

sorriso destas crianças. Es­ pero que a nossa vinda aqui sirva, também, para alertar para os casos complicados por que passam muitas fa­ mí­lias e levar outras pes­ soas a ajudar, esta e outras instituições”. Tó Zé Ferreira, natural de

Leça da Palmeira acrescentou que “estou muito ligado ao mar e às famílias que depen­ dem do mar e, por isso, es­ tou ciente das dificuldades porque passam milhares de pessoas. Melhorar o Natal de alguns jovens deixa-me profundamente feliz”.

transmitiram uma energia e alegria contagiantes. Para finalizar, não se poderia deixar de valorizar a peça chave do evento, um público fantástico que não deixou de comparecer, apesar do tempo chuvoso e frio que se fez sentir.

ARPC

Associação Reformados e Pensionistas de Carregosa CONVOCATÓRIA

Com base no disposto nos Estatutos da Associação convocam-se todos os sócios para uma assembleia-geral, a realizar na sede da associação (Rua S. Salvador n.º 53 Carregosa) no próximo dia 11 de janeiro de 2014, sábado, pelas 15h00, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto Um: a) Apresentação, discussão e votação do Relatório de Contas referentes ao ano económico de 2013. b) Apresentação, discussão e vota­ ção do Orçamento para o ano de 2014. Ponto Dois: Apresentação de listas para os órgãos sociais da associação, para o biénio 2014/2015. Ponto Três: Outros assuntos de interesse para a associação. Se à hora marcada não houver quorum, a assembleia-geral funcionará meia hora depois, no mesmo local, com qualquer número de sócios e a mesma ordem de trabalhos. Carregosa, 26 de dezembro de 2013 O Presidente de Mesa da Assembleia Eng. José Lopes Gaspar C. A. n.º 4539 de 07/01/2014


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

Opinião/necrologia

Conceição da Silva Castro Pinto - 77 Anos - Rua do Mato Grosso-Macieira de Sarnes -

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres realizadas na igreja paroquial de Macieira de Sarnes, no passado dia 04 de janeiro, ou que, de outra forma se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na mesma igreja no próximo dia 12, pelas 09h00.

Certinho e direitinho

Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219

Marina Rosa de Jesus Ribeiro - 81 Anos - Rua da Ínsua-Vila de Cucujães -

Seu marido, filhos, nora, genro e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próxima segunda-feira, dia 13 de janeiro, pelas 19h00, na igreja de Vila de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Jorge Manuel de Sousa Ferreira da Silva - 77 Anos - Oliveira de Azeméis -

Sua esposa, filhos, nora, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

5.º Aniversário Lutuoso - 07/01/2014

Isaura Tavares da Silva Ferreira

- Oliveira de Azeméis A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace. Seu marido recorda-a com saudade e participa que será celebrada missa em sua memória, hoje, terça-feira, dia 07 de janeiro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Maria da Assunção Fernandes - 84 Anos - Macinhata da Seixa -

Seus filhos, nora, genros, netos, bisneta e demais família agradecem reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa de 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Agradecimento A família de Baltazar Tavares de Almeida agradece todo o cuidado e carinho prestados no Hospital S. Miguel, de Oliveira de Azeméis, pelos médicos, enfermeiras e auxiliares a este seu ente querido. O nosso muito obrigado.

Centro Social Dr.ª Leonilda A. S. Matos

Convocatória Nélson Gomes de Oliveira, na qualidade de presidente da mesa da assembleia-geral (AG) do Centro Social Dr.ª Leonilda Aurora da Silva Matos, convoca todos os sócios desta instituição, ao abrigo do Artigo n.º 30 do n.º 1, dos Estatutos do Centro Social, para a AG extraordinária a realizar no próximo dia 08 de janeiro de 2014, pelas 19h30, na sede desta instituição, sita na Rua Dr.ª Leonilda Aurora da Silva Matos, n.º 280, Vila de Fajões, a fim de dar cumprimento ao n.º 1 do artigo 19.º ORDEM DE TRABALHOS Ponto 1.º - Eleição de membros para o conselho fiscal; Ponto 2.º - Apresentação de proposta da direção, para aprovação, ao abrigo do artigo 28.º alínea d). Outros assuntos de interesse para a instituição. Se à hora designada na presente convocatória, não estiver presente o número legal previsto de associados, a AG reunirá com qualquer número de associados dentro de trinta minutos, conforme parágrafo um, do artigo 31.º dos Estatutos. Acesso somente mediante apresentação de cartão de sócio atualizado. Fajões, 25 de dezembro de 2013 O presidente da assembleia-geral (Nélson Gomes de Oliveira)

A. Evangelista de Pinho

Dizem técnicos responsáveis pela educação de cidadãos e dos pais, que prezem a educação de seus filhos, que é preciso estar sempre atento às atitudes dos jovens, pois, se o seu futuro for descurado, tarde ou cedo, pagarão pesadas faturas motivadas pela incúria de uns ou pelo ‘não te rales de outros’. Assim, é forçoso torná-los responsáveis, desde tenra idade, uma vez que é de pequenino que se torce o pepino, porque eles serão os homens de amanhã. Também é imperioso serem educados, no sentido de se integrarem seriamente, durante o seu desenvolvimento físico e intelectual, nas responsabilidades, que a vida lhes ocasiona para que o seu futuro seja promissor. Estes considerandos vêm a propósito de uma pequena notícia que, ao lê-la num semanário, me impressionou e motivou a fazer os comentários, que se seguem. A notícia era esta: ”A Juventude”… (de um partido político, que não importa referir aqui, pois não é ele que está em causa), em comunicado disse do seu descontentamento em relação à inexistência de um transporte noturno no seu concelho, a fim de serem evitados “acidentes rodoviários”, resultantes de alguns “excessos de diversão noturna” (sic). Ora, analisando o reparo feito pela dita Juventude que, a pensar dessa forma, pretendia apenas pegar no mundo e pô-lo de pernas voltadas para o ar ou entrar numa arena para tourear a sua própria vida de qualquer forma e feitio. É aqui que estará o cerne da questão e, por isso, teremos de ser realistas. Não é a falta de transportes públicos noturnos, que é responsável pelos “acidentes rodoviários” resultantes dos referidos “excessos de diversão noturna”. Esta seria, para os ditos jovens, a forma mais original e ideal para resolver o seu problema, mas confesso que não gostaria de ser motorista do autocarro, que a transportasse com receio de, para além de poder ser insultado, até a ser agredido por energúmenos a tresandar a álcool, depois de umas noitadas de grande balbúrdia passadas em locais da referida diversão noturna (bares, discotecas ou similares). Não temos nada contra as diversões noturnas, nem tão pouco contra discotecas ou similares, onde elas são praticadas, mas, na vida de cada um, tudo deverá ter um limite na conta, peso e medida. Os ditos “transportes públicos” existem para transportar pessoas normais e não para essa rapaziada com “alegrões”, que os denomina de “excessos de diversão noturna”. Se a minha avó fosse viva e lê-se tal disparate em qualquer jornal, tenho a certeza de que apelidava esses jovens de filhos da noite e aconselhá-los-ia a beberem águas minerais ou sumos, em vez de tomarem bebidas alcoólicas até caírem, porque essas bebidas nunca fizeram, nem fazem mal a ninguém nem ocasionam os tais “acidentes rodoviários”. A meu ver, a recomendação da minha avó seria a única solução para que a dita Juventude pudesse curtir à vontade, uma vez que lhe assiste esse direito, mas sem incómodos para terceiros nem ocasionar os ditos acidentes rodoviários pelos motivos apontados no referido comunicado. Isto é que é certinho e direitinho, mas sem gaguejar!

“Dizem técnicos responsáveis pela educação de cidadãos e dos pais, que prezem a educação de seus filhos, que é preciso estar sempre atento às atitudes dos jovens, pois, se o seu futuro for descurado, tarde ou cedo, pagarão pesadas faturas motivadas pela incúria de uns ou pelo ‘não te rales de outros’”


saúde e bem-estar

Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

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>Mais de 300 mil asmáticos tiveram um ataque no último ano

Vacinas anti-alérgicas continuam sem comparticipação enças alérgicas crónicas, a asma é a que causa mais preocupação, quer nas pessoas afetadas, quer na sua família. Em Portugal, estima-se que cerca de um milhão de pessoas tem asma”.

A Sociedade Portuguesa de Alergologia, Asma e Imunologia Clínica (SPAIC) alerta para a falta de comparticipação das vacinas que permitem prevenir, de forma eficaz, a evolução da asma.

“É inexplicáel e injustificável que continue sem comparticipação a vacinação anti-alérgica, a qual, criteriosamente prescrita pelos imunoalergologistas, permite interferir significativamente na evolução desta doença, ou seja, na sua história natural”, explica o médico Mário Morais de Almeida. Este responsável acrescenta: “Em todo o mundo, entre as várias do-

A asma é uma doença que surge especialmente na infância, mas pode aparecer em qualquer idade.

Sintomas da doença A asma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios que se inicia, habitualmente, na infância, mas que pode surgir em qualquer idade. Os sintomas típicos desta doença são a tosse, chiadeira no peito ou pieira, falta de ar, aperto no peito, que se podem agravar com o esforço físico, e cansaço ao fazer as atividades do dia a dia. Para possibilitar um aumento da notoriedade desta doença, ainda associada a muitos mitos e crenças, a SPAIC adotou um novo nome, passando a incluir ASMA na sua designação: Sociedade Portuguesa de Alergologia, Asma e Imunologia Clínica – SPA2IC.


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

Necrologia

5.º Aniversário Lutuoso - 13/01/2014

Emília Dias da Silva

- Oliveira de Azeméis -

No dia em que se completa o 5.º ani­ versário sobre o falecimento de Emília Dias da Silva, sua família manda celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 13 de janeiro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oli­ veira de Azeméis. 5.º Aniversário Lutuoso - 12/01/2014

Amélia Pinho Costa - Nogueira do Cravo -

No dia em que se completa o 5.º aniversário sobre o falecimento de Amélia Pinho Costa, seu marido, filhos e restante família recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma no próximo dia 12 de janeiro, pelas 11h00, na igreja de Nogueira do Cravo.

8.º Aniversário Lutuoso - 06/01/2014

José da Silva Pinho

- Rua da Índia-Vila de Cucujães -

As flores com que te enfeitamos são a prova do nosso amor As lágrimas que por ti choramos são de saudade e de muita dor Pela passagem do 8.º aniversário lutuoso de José da Silva Pinho, sua esposa e filho mandam celebrar missa em sua memória, hoje, dia 07 de janeiro, pelas 19h00, na capela de St.º António da Ínsua, em Cucujães.

Albano Vasques Brandão - 76 Anos - Rua Central-Cesar -

Sua esposa, filha, genro, neto e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada, hoje, dia 07 de janeiro, pelas 19h30, em Cesar. Agência Funerária Casa Guedes, Lda. | Rua Dr. Guilherme Alves Moreira, n.º 316 | 3700-475 Milheirós de Poiares Telf.: 256 811 445 - Telm.: 965 815 114 - 968 685 709

Custódia Rosa Moreira - 91 Anos (F. 30-12-2013) - Macinhata da Seixa -

A família de Custódia Rosa Moreira, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento e missa de 7.º dia . Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

João Augusto Henriques Marques - 73 Anos (F. 03-01-2014) - Macinhata da Seixa -

1.º Aniversário Lutuoso - 09/01/2014

Sérgio Manuel Tavares Fernandes - Cidacos-Oliveira de Azeméis -

Filho, um ano se passou... Quanta saudade e sofrimento nos causa esta separação. Não é fácil vivermos com esta dor. No entanto, a tua presença está em todos os momentos das nossas vidas. Jamais te esqueceremos... E se um dia deixarmos de te lembrar é porque já estaremos juntos. Teus pais recordam-te com muito amor. Descansa em paz. 16.º Aniversário Lutuoso - 08/01/2014

Marçal Soares Ferreira - Santiago de Riba-Ul -

No dia em que se completa o 16.º aniversário sobre o falecimento de Marçal Soares Ferreira, sua esposa, filhos, noras e netas recordam, com saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma no dia 09 de janeiro, pelas 19h00, na capela do Senhor da Campa.

1.º Aniversário Lutuoso - 13/01/2014

Albino Ferreira Cardoso - Oliveira de Azeméis -

Há um ano Deus levou-te; para junto Dele quis levar-te Com saudade e tristeza continuaremos a recordar-te No dia em que se completa o 1.º aniversário lutuoso sobre o falecimento de Albino Ferreira Cardoso, sua família manda celebrar missa em sua memória, no dia 13 de janeiro, pelas 19h30, na igreja de ­Oliveira de Azeméis.

Duarte Miguel Gomes da Costa Iglésias Gonçalves - 46 Anos (F. 04-01-2014) - Oliveira de Azeméis -

A família de Duarte Miguel Gomes da Costa Iglésias Gonçalves, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima sexta-feira, pelas 19h30, na igreja matriz de Oli­veira de Azeméis. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Judite Maria de Almeida Ferreira da Costa Ferreira - 75 Anos (F. 01-01-2014) - Oliveira de Azeméis -

A família de João Augusto Henriques Marques, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada sábado, na igreja matriz de Macinhata da Seixa.

A família de Judite Maria de Almeida Ferreira da Costa Ferreira, sensibilizada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu falecimento. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada, hoje, terçafeira, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa nº 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira - Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com

Valentim Marques da Silva - 90 Anos

Manuel de Almeida Santos - 82 Anos

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas na ­igreja paroquial de Carregosa, hoje, dia 07 de janeiro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia, em sufrágio pela sua alma.

Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, realizadas na igreja paroquial de Macieira de Sarnes, no passado dia 03 de janeiro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na mesma igreja, no próximo dia 11, pelas 18h30.

Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219

Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219

- Rua Presa do Rei-Carregosa -

- Pedra Branca-Macieira de Sarnes -


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Terça-feira, 07 de janeiro de 2014

Iva Paiva Vilas Boas

Adam William M. Almeida 11/01/2014 3 Anos

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Adam e John, no dia em que completais mais uma primavera, os teus avós Manuel e Rosa desejamvos muita alegria e muitos anos de vida. Parabéns!

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06/01/2014 Foi há cinco anos que Deus 5 Anos nos deu a mais bela das flores Os teus pais desejam-te muitas felicidades e longos anos de vida repletos de amor, ­carinho e saúde. Parabéns!

25/01/2014 6 Anos

Que flores tão lindas Que Deus nos deu Faz aninhos Que o Adam e o John nasceram

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