CORREIO DE SINTRA 180 78

uinzenário - Gratuito || 18 9 de deagosto março aa 91 de de setembro abril 20202019 - Ano- XAno - 76 IX |- Diretora: 64 | Diretora: Tânia Tânia Tracana Tracana

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Correio de Sintra EDIÇÃO ESPECIAL | ABRIL 2020 | COVID-19

Sintra anuncia novas medidas e suspende pagamento das rendas sociais e arrendamento jovem A Câmara Municipal de Sintra decidiu suspender o pagamento de todas as rendas de habitações sociais e do programa de arrendamento jovem, até junho. Esta é mais uma medida aplicada na sequência dos efeitos da pandemia da Covid-19.

Esta medida abrange 1.630 famílias e implica um perdão, e não um adiamento do pagamento, de cerca de meio milhão de euros.

A isenção deste pagamento por três meses irá abranger também as rendas de cerca de 70 entidades de natureza associativa (ou equivalente) social, desportiva, cultural ou recreativa.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, sublinhou que “Sintra pretende antecipar as dificuldades das populações e das entidades, cuja atividade se perfila como relevante para o tecido social.

Estamos a implementar as medidas para combater o presente surto, assim como para mitigar as respetivas consequências.”

Recorde-se que a autarquia já tinha anunciado medidas de apoio no valor de 7,5 milhões de euros.

“Reforçar o apoio às populações, especialmente as mais vulneráveis, bem como as entidades cuja atividade tenha repercussão junto da comunidade tem um carácter de extrema importância”, destacou Basílio Horta.

Recorde-se que a autarquia aplicou uma redução, durante dois meses, de 35% na fatura da água para usos domésticos e de 20% para as empresas, enquanto os clientes com tarifas sociais passaram a não pagar pelo abastecimento de água neste período.

Outra medida já aprovada foi o aumento do Fundo de Emergência Social em um milhão de euros, destinados ao pagamento de rendas, medicamentos e equipamentos de saúde.

A autarquia deu ainda um apoio financeiro de um milhão de euros às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho e 1,5 milhões de euros ao Hospital Fernando da Fonseca.

Câmara lança campanha com a mensagem: "Sintra, os lugares podem esperar"

Ficha Técnica

“Os lugares podem esperar.” é o mote adotado pela Câmara Municipal de Sintra numa ação de sensibilização em torno da importância do distanciamento social para fazer face ao contágio por Covid-19.

Vivemos tempos diferentes, é agora tempo de agir e olhar pelo outro. Hoje, e em prol de todos, siga as recomendações das autoridades de Saúde.

Adote medidas preventivas, por si, pelos seus, pelos outros. Voltaremos em breve aos nossos lugares, aos nossos dias.

Seja um agente de saúde pública. Em Sintra, os lugares podem esperar.

Av. Capitães de Abril, 38E Lj Lúcia Simões, Maria José Fernandes Ana Cristina, Rodrigo Silveira, Tatiana Simões

EDIÇÃO ESPECIAL | ABRIL 2020 | COVID-19

Correio de Sin-

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PELA CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA

Î Apoio financeiro às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS): um milhão de euros. Î Apoio financeiro ao Hospital Fernando da Fonseca: 1,5 milhões de euros. Î Aumento do Fundo de Emergência Social: um milhão de euros destinado às famílias, para pagamento de rendas, medicamentos e equipamentos de Saúde. Î Redução na fatura da água: 35% para uso doméstico e 20% para as empresas (durante dois meses); os clientes com tarifas sociais passarão, em igual período, a não pagar pelo abastecimento de água. Î Isenção do pagamento da renda social: para rendas de Habitação Social, e rendas do Programa Municipal de Arrendamento Jovem e de associações sociais, desportivas, culturais e recreativas. Î Linha de Apoio Sénior | 800 206 275: gratuita 24h/dia Î Abertura dos refeitórios escolares: para alunos e filhos do pessoal hospitalar e de emergência Î Desinfeção do espaço público: Desinfeção e lavagem dos espaços públicos, dando prioridade às zonas/áreas de maior concentração de pessoas.

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Correio de Sintra EDIĂ‡ĂƒO ESPECIAL | ABRIL 2020 | COVID-19

Correio de Sintra EDIĂ‡ĂƒO ESPECIAL | ABRIL 2020 | COVID-19

Sintra abre primeiro centro Sintra abre primeiro centro de triagem ao Covid-19 de triagem ao Covid-19 em Agualva em Agualva

A Câmara Municipal de Sintra abriu, província de Hubei, tendo sido confirna passada quinta-feira, o primeiro mados casos em outros países.

A Câmara Municipal de Sintra provínciaa de Hubei,de tendo sido confirCentroabriu, de Atendimento Doentes na passada quinta-feira, Covid-19, o primeiroque funciona mados casos em outros no Centro de países.Quais são os sinais e sintomas?

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O período de contågio (tempo doentes comuns, diminuindo assim o Qual Ê o período de contågio? decorrido entre a exposição ao vírus e risco de contågio.

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EDIÇÃO ESPECIAL | ABRIL 2020 | COVID-19

Correio de Sin-

CENTRO PARA AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA COVID-19 CENTRO DE SAÚDE DE AGUALVA Rua do Mercado, Cacém

HORÁRIO DO CENTRO PARA AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA COVI-19: Todos os dias, incluindo fim de semana, das 08h00 às 20h00 QUEM PODE DIRIGIR-SE A ESTE CENTRO? Podem dirigir-se a este centro, por iniciativa própria, os munícipes que manifestem sintomas da doença e que suspeitem de estar infetados; por encaminhamento da SNS24 ou Unidades de Saúde do Concelho.

O QUE ACONTECE NESTE CENTRO PARA AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA COVID-19?

Neste centro é efetuada a avaliação clínica do utente e, quando necessário, prescrição de medicamentos e testes de rastreio à COVID-19.

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Correio de Sintra EDIÇÃO ESPECIAL | ABRIL 2020 | COVID-19

Autarquia de Sintra aumenta para três os laboratórios de análises de rastreio ao Covid-19 A Câmara Municipal de Sintra aumentou, esta semana, para três os laboratórios, que realizam análises de rastreio ao Covid-19, efetuadas através do Centro de Atendimento a Doentes, que funciona no Centro de Saúde de Agualva.

Estas análises, que são totalmente gratuitas mediante prescrição médica, podem agora ser realizadas em três laboratórios, alargando assim a capacidade para até mil análises, podendo ser este número aumentado posteriormente.

Esta terça feira, o Centro de Atendimento a Doentes de Covid-19, em Agualva, em funcionamento desde dia 26 de março, registou cerca de uma centena de atendimentos.

Assim, Cintramédica, Laboratórios Germano de Sousa e Laboratório Dr. Joaquim Chaves têm capacidade de cerca de mil análises ao rastreio do Covid19.

O primeiro Centro de Atendimento a Doentes de Covid-19

de Sintra funciona no Centro de Saúde de Agualva, todos os dias da semana, das 08h00 às 20h00.

Podem dirigir-se ao centro, por iniciativa própria, os munícipes que manifestem sintomas da doença e que suspeitem de estar infetados, por encaminhamento da Saúde 24 ou Unidades de Saúde do concelho.

No centro é efetuada a avaliação clínica do utente e quando necessário a prescrição de medicamentos e testes de rastreio a Covid-19, gratuitamente.

O objetivo é evitar idas aos hospitais ou a centros de saúde com doentes comuns, diminuindo assim o risco de contágio.

CÂMARA REALIZA DESINFEÇÕES JUNTO DO CENTRO DE SAÚDE DE AGUALVA

Centro de Saúde de Agualva Rua do Mercado, 2735-112 Agualva-Cacém Todos os dias, incluindo fins de semana, das 08h00 às 20h00.

Sapadores florestais juntam-se a equipa de desinfeção do espaço público

Nova lista de postos de atendimento onde é possível pedir a emissão do cartão Lisboa Viva

Com o intuito de prestar auxílio na desinfeção dos espaços públicos no município de Sintra, as duas equipas de Sapadores Florestais juntaram-se às equipas de limpeza que se encontram no terreno.

As intervenções de desinfeção intensificam-se de forma generalizada, por todo o concelho, dando prioridade a áreas de maior concentração de pessoas.

Devido às medidas contra o surto covid-19 a Área Metropolitana de Lisboa (AML) divulgou uma nova lista de postos de atendimento onde é possível pedir a emissão do cartão Lisboa Viva, além do carregamento de títulos de transporte e a compra e carregamento dos passes Navegante.

O conjunto de serviços em funcionamento, nomeadamente de pontos de

As equipas de Sapadores Florestais prestam um serviço fundamental na vigilância, intervenção e proteção de incêndios na área florestal do concelho mas neste momento de esforço coletivo passam a integrar a equipa de desinfeção.

Estas intervenções decorrem da implementação do Plano Contingência para a infeção de COVID-19.

venda e serviços de atendimento e apoio ao cliente, sofreu uma alteração provisória substancial.

Consulte a tabela no site da AML ( para saber onde poderá solicitar a emissão do cartão Lisboa Viva, a renovação de perfil, o carregamento de título de transporte e a compra e carregamento do passe Navegante Família.

EDIÇÃO ESPECIAL | ABRIL 2020 | COVID-19

COVID-19

Correio de Sin-

CUIDADOS A TER Durante a quarentena ou isolamento, deve: • Permanecer em casa, de preferência em alojamento distinto • Não receber visitas • Lavar as mãos com frequência • Evitar partilha de utensílios e alimentos • Desinfetar regularmente superfícies • Ser cuidadoso com os resíduos, colocando-os em local exclusivo • Vigie o aparecimento de sintomas em caso de febre meça-a a cada 2 horas • Se registar agravamento de sintomas, contacte a linha de apoio SNS24 - 808 24 24 24.

Distanciamento social • Comportamento de prevenção • Devemos manter a distância de segurança, mínimo 2 metros • Eliminar cumprimentos que impliquem contacto físico (aperto de mão, beijos e abraços)

Isolamento preventivo • Permanecer em casa todo o tempo possível • Saia de casa apenas para realizar tarefas indispensáveis (compra de alimentos, farmácia)

Quarentena • Isolamento obrigatório • Cumprir rigorosamente as instruções de isolamento • Permanecer em casa • Pedir ajuda a terceiros para comprar alimentos ou medicamentos

Em caso de tosse ou febre contacte a linha de apoio SNS 24 – 808 24 24 24

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EDIÇÃO ESPECIAL | ABRIL 2020 |

Sintra anuncia novas medidas e Basílio Horta relembra: "Ninguém se salva sozinho. E este é o moment Dia 2 de abril. O Correio de Sintra teve a oportunidade de entrevistar, via-Skype, Basílio Horta, presidente da autarquia sintrense, e discutir algumas questões do combate, que está a ser feito a nível local, a esta ameaça invisível que, desde há um mês, assola o nosso País.

Correio de Sintra: Pedia-lhe que começássemos por falar nos números de ontem, apresentados pela Direção Geral de Saúde.

Temos 192 casos confirmados, sendo que somos o 10.º município do País com mais casos. Quer comentar estes números?

Basílio Horta: Somos o 10.º com mais casos, mas somos o 2.º em termos de população. Temos de ter sempre presente essa percentagem. Mas dito isto, nada de euforias ou otimismos exagerados. Temos 192 casos, mas muitos estão em Queluz, naquela zona das Irmãs Hospitaleiras. Em termo do número de habitantes, o Porto, por exemplo, tem menos habitantes do que nós, e veja a diferença... (nota de redação: o concelho do Porto tinha, neste dia, 505 confirmados).

Qualquer que seja o número, nunca é bom, mas tranquiliza a nossa consciência: se conseguíssemos manter até ao fim esta proporção, acho que poderíamos agradecer a todos os que tanto se esforçaram para que isto acontecesse.

Estamos perante uma situação que é única, nos tempos recentes, por isso, é muito difícil prever o que pode acontecer. Parece que o caminho se dirige para o tal aplanar a curva

- espera-se que sim. Mas claro que há outros números preocupantes, como o número de internamentos nos cuidados intensivos, que é isso que esgota a capacidade hospitalar, que é o que está acontecer em Itália, e aqui ao lado, em Espanha.

Aqui em Sintra, estamos a escolher sítios para cuidados continuados, para quarentena, e eventualmente, até para internamentos.

Vamos ter mais 140 camas para esse efeito.

Estamos a prevenir tudo, já desde fevereiro.

CS: Na apresentação do Periferias, a 27 de fevereiro, o presidente justificou o seu atraso, com uma uma reunião, por este mesmo motivo...

BH: Já nessa altura, ainda bem que mo recorda. Disseram-me que estava a ser muito alarmista. Disse que preferia ser alarmista, e ir melhorando as coisas, do que não as fazer e fazê-las tarde. Tomámos as medidas no tempo próprio. E quando fechámos os museus e as piscinas, fomos dos primeiros a fazê-lo.

Neste momento, estamos a tentar salvar vidas.

Estamos a fazer os possíveis, o melhor que sabemos, com as entidades oficiais.

CS: Gostava que me explicasse, em termos práticos, o que acontece nos Centros de Avaliação. Já abriu Agualva, depois Algueirão-Mem Martins e, ainda Terrugem.

Correto?

BH: Exato. Agualva já está em pleno funcionamento. Para a semana, abrirá Algueirão-Mem Martins, no Serviço de Urgência Básico

(SUB), na Messa. Terrugem ficará de reserva, e passo a explicar: em São João das Lampas existem poucos casos. Mas se for absolutamente indispensável, abre-se. Vamos ver se conseguimos responder com Agualva e Algueirão-Mem Martins.

CS: Qualquer pessoa pode lá ir a este Centro?

BH: Isso. E tem outra coisa: não se limita a fazer a análise. Há uma avaliação imediata da pessoa. Se se verificar que determinada pessoa está em más condições sanitárias, é reencaminhada, imediatamente, para uma unidade hospitalar. E agora, temos três laboratórios a realizar as análises, devido à procura que o Centro tem sido objeto.

CS: Nos últimos dias, o foco das notícias nacionais tem sido as realização de análises aos lares. E os casos mais preocupantes têm sido exatamente nesses locais. Também aí vão ser realizadas análises?

BH: Já estão a ser. E com algumas dificuldades, porque há lares com muitas pessoas.

Por exemplo, nas Irmãs Hospitaleiras, em Belas, temos um universo de 1000 pessoas.

Não são só os doentes e as pessoas internadas: é o pessoal da enfermagem, administrativos, e outros. Os meios têm de ser bem usados, para que todos possam ser atendidos.

Em relação aos lares, estamos a fazer desinfestações - temos um especial cuidado

com a higiene pública dos lares - e estamos a fazer todas as análises que podemos.

Lamentamos que não consigamos analisar todas as pessoas, em todos os lares. Se dissesse o contrário, não estaria a falar a verdade. Todas as pessoas que têm a necessidade de ter as análises, essas não faltam.

As pessoas que não têm sintomas, também são analisadas, mas com uma prioridade diferente.

CS: Se não se importar, gostaria de voltar um bocadinho atrás: já é possível fazer algum balanço do Centro de Avaliação em Agualva?

BH: O Centro de Agualva tem tido uma fortíssima afluência. Aparecem lá, muitas pessoas com outras doenças, que não o novo coronavírus. Não deixam, no entanto, de ser atendidas, mas aumenta imenso a afluência.

No dia 31 de março, só casos de suspeitos de Covid-19, foram atendidas cerca de 100 pessoas.

CS: Se for essa a média, por dia...

BH: São muitas. E apenas num Centro, falta o outro. Serão alguns milhares, certamente. Não podemos esquecer que o Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins, que está em construção, servirá 106.000 pessoas.

CS: Aproveitando a deixa da construção do Centro de Saúde. Toda esta situação, irá, de alguma forma, alterar os investimentos que a Câmara Municipal de Sintra

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tem - ou tinha - previstos?

BH: Absolutamente nada.

Os investimentos já alocados mantém-se inteiramente. Até ao final do mandato, vamos investir 150 milhões, e isso está perfeitamente garantido. Para este ano, já estão previstos cerca de 60 milhões de euros.

Não cortámos nenhum investimento - daqueles que estão alocados - mas, não quero com isto dizer que novos investimentos não mereçam particular atenção.

A verdade é que a Câmara de Sintra tem uma situação financeira que é considerada a melhor do País - dito pelo Tribunal de Contas e pela Ordem dos Contabilistas Certificados mas isso não nos impede de ter uma prudência enorme. Vamos ter, com certeza, uma crise económica violentíssima. Talvez das maiores que sofremos em Portugal.

Quando estive na AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), de 2008 a 2011, o PIB português desceu 7,5% - e foi a crise brutal que tivemos. É muito provável que este valor possa ser atingido em seis meses. Devemos ter um grande cuidado. Iremos ter, seguramente, uma diminuição drástica das nossas receitas, fundamentalmente na TSU (Taxa Social Única), pela paragem e arrefecimento da economia... vai durar largos meses, na melhor das hipóteses. Isto, com apoio europeu. Sem esse apoio, pode ser mais complicado.

Tudo que que está relacionado com investimentos - todos aqueles que estão contratualizados - temos capacidade para os realizar.

E mais, todos os contratos que a Câmara fez, estão a ser cumpridos.

Mesmo com as creches fechadas, continuamos a pagar. Quando os teatros não fazem espetáculos, continuamos a apoiar. Quando os clubes não têm atividade, continuamos a pagar. Porquê? Porque se não fizermos isto, quando a crise passar, não teremos nada. Mas, por exemplo, o Festival de Sintra (nota de redação: agendado para setembro) terá de ser repensado, tal como as iluminações de Natal... não quer dizer que não se faça, mas tem de ser objeto de avaliação. Estou certo que se farão.

Almargem... É uma boa notícia: o caderno de encargos está já, na nossa Câmara, em análise. A avaliação será feita rapidamente e já temos o projeto feito, portanto, poderemos lançar o concurso internacional e ter a obra em 2021.

Mesmo durante a crise.

O Centro de Algueirão-Mem Martins está a continuar a ser construído - e que é, para nós, vital - e Belas ainda vai começar a ser construído.

CS: Talvez nuns moldes diferentes...

BH: Eventualmente. Temos de ver como é que as coisas correm, ver se as receitas do IMI vêm ou não vêm. É todo um novo cenário e temos de olhar - com cuidado - para o que aí vem.

O novo Hospital está a andar, bem como todo o investimento que temos feito na Saúde.

Imagine-se como seria se Agualva ou Queluz não tivessem Centros de Saúde novos, ou se

Tesouraria da Parques de Sintra não estivesse equilibrada. Com esta situação, as receitas não aumentaram, e, pelo contrário, pararam. A pergunta é: o que é exigível que a Parques de Sintra Monte da Lua faça? Continuar a pagar, mesmo às pessoas que estavam contratadas para uma época alta?

Aquelas pessoas estavam contratadas para a possibilidade de uma época alta, que não

to."

CS: E depois, mais tarde, será ainda o de Rio de Mouro, não é?

BH: Exatamente, não está ainda, mas sim, para mais tarde, será Rio de Mouro. Foi um conjunto de investimentos muito importante, mesmo sem sabermos o que lá vinha.

Estamos, agora, melhor apetrechados do que estaríamos se nada tivéssemos feito.

CS: Tenho uma pergunta um pouco mais delicada, sobre a situação que envolveu a Parques de Sintra e a dispensa de cerca de 25 funcionários. Gostaria que comentasse também esta questão.

BH: A Parques de Sintra Monte da Lua depende das visitas, fundamentalmente, à Pena - que creio que é o 2.º monumento mais visitado do País - e aos outros Palácios que estão sob a sua superintendência. Teve lucros, e o Ministério das Finanças - e o sub-Secretário do Tesouro - entendeu que deveria vir aqui buscar 80% dos lucros.

Na altura, indignei-me muito com isso. Achei que eram necessários aos investimentos.

Agora, prova-se que era mais do que necessário aquele dinheiro estar ali; era necessário que as receitas aumentassem 20% para que a

se verifica. As pessoas iriam ficar em casa, ganhando o salário por inteiro? Como é que isto se compatibilizava com o mínimo de equilíbrio financeiro da Parques de Sintra? É triste, é mau... estamos todos de acordo.

Mas coisas más, iremos ver todos os dias.

Infelizmente.

A ICA (Indústria e Comércio Alimentar SA) despediu 200 pessoas. Ficámos tristíssimos. Mas o que podíamos fazer? A ICA vendia dezenas de milhares de refeições, todos os dias. Agora, são muito poucas. É exigível que continuem a pagar?

Isso rebenta com a empresa. Ninguém quer despedir pessoas por ganância. Mas e quem tem responsabilidades numa empresa que vive de receitas, que não tem margem...? Eles não o fizeram com gosto, obviamente.

Espero que o Estado aprenda e que, no futuro, não vá à Parques de Sintra Monte da Lua buscar os lucros todos, impedindo a empresa de estar estável, cumprir os seus compromissos e acorrer numa situação de emergência.

Nós, aqui na Câmara, felizmente, temos uma situação financeira que nos permite... mesmo que não tivéssemos receitas... estar três anos sem problemas. Somos criticados por ter cento e tal milhões de euros no banco e não ter dívida; agora percebe-se a importância disso. Como seria se agora andássemos atrás dos bancos a pedir empréstimos para pagar salários?

Gerir o dinheiro dos outros é muito mais importante do que gerir o nosso. Não devemos tomar decisões que não tenham uma justificação plena. É bom termos esta ideia: diminuímos 35% na água, durante três meses, e a tarifa social não paga nada, e nas empresas diminuímos 20%...

isto custa mais de quatro milhões de euros, para nós. Se fosse o ano todo, seriam 16 milhões.

Depois, os SMAS ou entravam em falência ou não faziam nem mais um investimento na vida.

CS: Uma última pergunta: uma das primeiras medidas, mal este estado de emergência foi declarado, foi o apoio às pessoas mais vulneráveis, nomeadamente à 3.ª

idade. Era algo que já estava previsto, ou é algo que tem vindo a ser ajustado com o avançar da situação?

BH: Já estava previsto em grande escala.

E agora aumentou com a distribuição de alimentos ao domicílio de pessoas idosas, através das ligações que temos com as IPSS (Instituições particulares de solidariedade social) e com as juntas de freguesia.

Temos um Fundo de Emergência. Quando chegámos tinha uma dotação de 150 mil euros.

Uns meses depois, tivemos de aumentar para 200 mil. Neste momento, tem dois milhões.

Para que serve esse dinheiro? Para que as pessoas mais vulneráveis poderem acorrer a medicamentos ou pagarem renda ou a prestação da casa.

Se for preciso mais, poremos o que for necessário. Não quero que, no nosso concelho, haja alguém que não tenha dinheiro para ir comprar medicação. Uma coisa é não haver nas farmácias, outra, totalmente diferente, é alguém não ter dinheiro para a adquirir. Ou para pagar uma renda. Isso não pode acontecer.

CS: Mas essa decisão também já foi anunciada, sobre as rendas sociais...

BH: Exatamente. Para fazer face a esta situação, as rendas sociais vão deixar de pagar, durante três meses. Nem as rendas das IPSS, clubes desportivos e associações culturais. Daqui a três meses, cá estaremos para o que for preciso.

CS: Estamos a falar em três meses... vai terminar em meados de junho. Prevendo que este estado se mantenha, a receita do turismo também se perde.

Suponho que essa questão também já tenha sido discutida...

BH: Termina a 30 de junho.

Há apoios que, claro, terá de ser o Estado a dar. Há quem entenda que se deva deferir o IMI. Não nos importamos, mas, isso é o Estado que terá de fazer. É uma decisão do Ministério das Finanças. As nossas taxas, sim, essas temos feito. Já deferimos, para 30 de setembro, as taxas de esplanadas e publicidade, por exemplo.

Também há quem entenda que deveríamos descer o IMI. Nós já descemos o IMI, em seis pontos. Quando chegámos, o IMI era 1,39; neste momento, é 1,33.

O mínimo possível é 1,30. Cada ponto que descemos, a Câmara perde de receita 1,2 milhões. Ao descermos seis pontos, a nossa quebra foi de 7,2 milhões. Se baixássemos até esse mínimo, perdíamos cerca de quatro milhões. O que é que as pessoas preferem? Que peguemos nesses quatro milhões e baixemos a água, ou os quatro milhões e que a aumentemos?

Ou querem as duas coisas? Isso não é possível.

Este é um momento de solidariedade. Neste momento, temos, connosco, todas as juntas de freguesia solidárias. A vereação tem estado solidária. O Papa disse, e é verdade: ninguém se salva sozinho. E este é o momento.

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Correio de Sintra EDIÇÃO ESPECIAL | ABRIL 2020 | COVID-19

Autarquia de Sintra disponibiliza serviço gratuito de apoio a idosos Os idosos estão identificados como grupo de risco e, por isso, mais vulneráveis ao surto de Covid-19. A pensar nas necessidades deste grupo etário a Câmara Municipal de Sintra disponibiliza a Linha Sintra Sénior (800 206 275), um serviço gratuito, disponível 24h e todos os dias da semana.

Este serviço receciona, encaminha e apoia os munícipes em questões relacionadas com idosos residentes no concelho de Sintra: com visitas domiciliárias, contactos e articulação com parceiros e outros serviços da autarquia.

Os objetivos do programa visam, além de, apoiar, informar, esclarecer e orientar o idoso e/ ou a sua família: - acompanhar situações pro-

movendo um trabalho de parceria em articulação com as entidades envolvidas; - encaminhar as situações para as instituições, articulando com os serviços disponíveis na comunidade; - apoiar e combater o isolamento e a solidão; - estabelecer pontos de diálogo entre pessoas e entre instituições, no sentido de garantir a eficácia da resposta - promover a reflexão sobre os problemas apresentados, no sentido de contribuir para a procura de respostas e para a compreensão dos fenómenos relacionados com o envelhecimento.

Linha Sintra Sénior: 800 206 275

A desinfeção e lavagem dos espaços públicos no município de Sintra abrange todo o território A desinfeção e lavagem dos espaços públicos no município de Sintra, continua em ação, medida que está prevista no combate ao surto da Covid-19.

As intervenções irão manter-se de forma generalizada, dando prioridade às zonas/áreas de maior concentração de pessoas.

A medida decorre da implementação do Plano Contingência para a infeção do COVID-19, com o objetivo de acompanhar a evolução da propagação do Coronavírus, antecipando e atuando com medidas preventivas garantindo as atividades essenciais e prioritárias no município, bem como apoiar as populações.

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Esperar SINTRA. UM LUGAR QUE PODE

POR SI

#FIQUEEMCASA

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Plataforma EstamosOn, disponibliza informação sobre as medidas para fazer face à COVID19 A plataforma EstamosOn, lançada pelo Governo, funciona como guia prático para cidadãos, famílias e empresas, e disponibiliza informações relevantes sobre as medidas tomadas para fazer face COVID19.

Desta forma, através do site ou da App, cidadãos, escolas, serviços públicos e empresas poderão ter os instrumentos necessários para continuar as sua atividades da forma mais eficiente possível tendo em conta a excecionalidade do momento que atravessamos.

Nesta plataforma, o utilizador pode também ficar a conhecer a melhor forma de recorrer aos serviços públicos sem sair de casa.

O site apresenta ainda as medidas excecionais adotadas pelo Governo em cada área governativa e responde, de uma forma clara, simples e direta, às dúvidas que as mesmas possam suscitar. Estão também disponíveis para consulta a legislação, os comunicados do Governo e

o mapa que regista a evolução epidemiológica do país.

A secção de perguntas e respostas (FAQ), é outra novidade trazida por este site. Atualizada periodicamente com perguntas recolhidas pelos voluntários da VOST Portugal nas redes sociais e respondidas pelas autoridades de Saúde competentes, nomeadamente a Direção-Geral da Saúde (DGS), SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde. É, ainda, disponibilizada uma lista completa, consolidada e fidedigna dos contactos de emergência e de apoio criados pelos diversos serviços públicos no âmbito do combate à pandemia.

Saiba mais em: covid19estamoson.gov.pt/

Divulgue apenas informação FG HQPVGU QƓEKCKU

O novo coronavírus, o Covid-19, tem originado notícias falsas nas redes sociais que pretendem criar alarme social.

Divulgue apenas informação de fontes oficiais, nunca anónimas, porque num caso de saúde pública não se deve confiar em pessoas que não conhecemos e que não poderemos identificar.

Deve-se sempre procurar fontes fidedignas oficiais, como a Organização Mundial de Saúde, a Direção Geral de Saúde, o Serviço Nacional de Saúde ou os hospitais.

A Câmara Municipal de Sintra acionou o plano de contingência para o surto do COVID19, que tem como missão acompanhar a evolução da propagação do vírus, antecipar e implementar as medidas e ações adequadas de prevenção, intervenção e recuperação a fim de assegurar a continuidade das atividades essenciais e prioritárias da Câmara Municipal e do Município de Sintra, apoiar as populações e restabelecer, caso se justifique, a normalidade.

Sintra garante refeições escolares Apesar das escola permanecerem fechadas, a Câmara de Sintra está desde o dia 16 de março a fornecer refeições escolares a todos os alunos do 1.º Ciclo do concelho de Sintra, contabilizando até à data 22.900 refeições.

Esta medida implementada pela Câmara Municipal no seguimento dos estabelecimentos de ensino devido à pandemia de Covid-19, garante refeições a 1027 alunos e a um acompanhante, sendo o KIT Refeição Escolar composto pelas cinco refeições semanais, em duas doses, e um lanche diário.

A requisição das refeições é efetuada através da plataforma SIGA (https://siga. edubox.pt) ou app SIGA2E, entre as 10h00 de sexta-feira, e as 16h00 de terça-feira, incluindo sábado e domingo, sendo a marcação referente ao fornecimento das refeições para a semana seguinte.

O levantamento do Kit Refeição Escolar é realizado às terças-feiras das 10H às 12H00 na escola definida como ponto de entrega.

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Não abandone o seu animal de estimação devido ao surto do COVID-19 De acordo com a Organização Mundial de Saúde, não hå evidências de que os animais de companhia, nomeadamente cães e gatos, SRVVDP VHU LQIHWDGRV FRP R YtUXV &29,' ou que possam ser uma fonte de infeção para as pessoas.

AtÊ o momento, não hå nenhuma evidência de que os animais possam espalhar a doença por isso, não se justifica tomar medidas contra animais de estimação que possam comprometer o seu bem-estar nem que leve ao seu abandono A Associação Mundial dos Veterinårios de Pequenos Animais aconselha a que os donos evitem o contacto com animais com os quais não estão familiarizados e que lavem sempre as mãos antes e depois de interagirem com os animais.

Se, por ventura, os proprietĂĄrios estiverem GRHQWHV FRP D &RYLG GHYHP HYLWDU R FRQtacto com animais em sua casa, incluindo acariciar, aconchegar, ser beijado ou lambido e compartilhar alimentos, e, se possĂ­vel, pedir a alguĂŠm sem sintomas para cuidar dos animais de companhia ou usar mĂĄscara e luvas para o fazer se estiverem sĂłs.

Visite palĂĄcios e museus sem sair de casa A pandemia do novo FRURQDYtUXV &RYLG estĂĄ a obrigar milhares de portugueses a ficar de quarentena. As visitas interativas a museus e locais, ou leitura online, podem ser boas maneiras de se manter ocupado durante o perĂ­odo de isolamento social.

A Unesco, face à situação atual de &RYLG GHFLGLX GLVponibilizar o livre acesso à sua biblioteca online, onde estão à disposição livros, filmes, documentårios, entre muitos, em sete línguas.

Pode consultar tudo

atravĂŠs do link: https:// www.wdl.org A biblioteca interativa Google Arts & Culture integra 57 palĂĄcios e museus portugueses classificados como as “Maravilhas de Portugalâ€?. O PalĂĄcio da Pena e PalĂĄcio de Monserrate sĂŁo alguns dos locais que podem ser visitados, apenas Ă distância de um clique.

O projeto Portugal em 360º permite tambÊm explorar o país, visitar igrejas e outros espaços e ver de perto locais classificados como Património da Humanidade, como o caso de Sintra.

Desporto A pandemia do novo coronavĂ­rus, Covid HVWi D DOWHUDU R GLD D GLD GH WRGRV QyV As atividades fĂ­sicas em casa podem ser uma maneira de cuidar da saĂşde e ocupar a mente durante o perĂ­odo de isolamento social.

Reduzir substancialmente a atividade física e/ou aumentar o comportamento sedentårio pode ser prejudicial para a saúde, bem-estar e qualidade de vida. Assim, se estiver em situação de isolamento social, deverå seguir algumas recomendaçþes para se manter ativo enquanto permanece no seu domicílio: Evite ficar mais de 30 minutos seguidos na posição de sentado, reclinado ou deitado (enquanto estå acordado);

Levante-se ou ande pela casa enquanto fala ao telemóvel; Levante-se ou ande pela casa durante os intervalos publicitårios televisivos; Coloque o comando da televisão a uma distância que o obrigue a levantar-se sempre que o quiser utilizar; Sempre que possível, trabalhe ao computador/tablet alternando as posiçþes de sentado e de pÊ.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que todos os adultos saudåveis realizem 30 minutos diårios de atividade física de intensidade pelo menos moderada, de atividades que promovam a aptidão cardiovascular e o reforço muscular.

Assim, para manter a sua aptidão cardiovascular, tente andar o mais possível pela sua casa, realizar as suas atividades domÊsticas, tratar do seu jardim/horta, e atÊ dançar.

Para manter a sua força muscular e equilíbrio, pode realizar alguns exercícios na sua casa com o apoio de cadeiras, garrafas de ågua, ou apenas com o peso do próprio corpo.

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DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS

GESTÃO DA ÁGUA BOAS PRÁTICAS

Com o Estado de Emergência decretado no nosso país e a atual situação de quarentena a produção de resíduos tende a aumentar. Não só para evitar desperdícios e reduzir custos, mas também para que a recolha de resíduos no município de Sintra seja eficaz solicita-se a cooperação de todos:

Como medida para mitigar os encargos das famílias neste período, o município de Sintra determinou a redução de valores na fatura da água a todos os munícipes. Ainda assim, há que preservar este recurso com consciência.

6 Separe e acondicione os resíduos em sua casa, de modo a ocuparem menos espaço e evitar deslocações desnecessárias ao contentor.

6 Coloque o lixo em saco apropriado a esse fim.

Não despeje lixo na sanita.

6 É de extrema importância lavar bem as mãos como forma de prevenção à Covid-19.

6 Recolha a água com um balde enquanto espera que o banho atinja a temperatura desejada.

Pode utilizar esta água para regar plantas ou limpezas.

6 Controle o tempo dos banhos. Opte por duches rápidos.

6 Deposite sempre os sacos bem fechados evitando a exposição dos resíduos.

6 Verifique regularmente torneiras e autoclismo, certificando-se que não há fugas.

6 Coloque os sacos nos respetivos contentores.

Lixo no chão não!

6 Ao optar por água da torneira em vez de água engarrafada está a reduzir a produção de resíduos.

6 O serviço de recolha de monos e verdes na rua encontra-se suspenso, para otimização dos outros circuitos de recolha de resíduos.

6 Um estado nutricional e de hidratação adequados contribuem, de um modo geral, para um sistema imunitário otimizado e para uma melhor recuperação dos indivíduos em situação de doença.

Uma gestão eficaz dos resíduos produzidos representa uma importante medida para o combate ao COVID-19.

6 Máscaras, luvas e lenços descartáveis utilizados deverão ser sempre colocados em sacos devidamente fechados e depositados no contentor de indiferenciados (lixo comum). Não atire lixo ao chão!

Em caso de suspeição ou confirmação de infeção por COVID-19 em tratamento no domicílio, todos os resíduos produzidos pelo doente e por quem lhe prestar assistência devem ser:

6 Colocados em sacos de lixo resistentes e descartáveis, com enchimento até 2/3 (dois terços) da sua capacidade.

6 Os sacos devem ser devidamente fechados e colocados dentro de um 2º saco, devidamente fechado.

6 Deposite estes resíduos no contentor de resíduos indiferenciados (lixo comum); NUNCA num ecoponto.

A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E O COMBATE À PANDEMIA É UM DEVER DE TODOS 6 Não abandone os resíduos!

6 Coloque os resíduos no contentor!

6 Separe os diferentes tipos de resíduos!

6 É vital mantermo-nos hidratados. Beba por dia entre 1 ½ a 2 lt de água, o equivalente a oito copos.

6 Lave adequadamente os alimentos crus que vai consumir.

6 Quando cozer legumes, utilize apenas a água suficiente para os cobrir e mantenha a panela tapada; os legumes cozem mais rápido, poupa água e energia.

6 A água da rede pública é adequada para consumo.

Pode assim ser um produto a economizar no carrinho de compras.

A ÁGUA DA REDE PÚBLICA É DE CONFIANÇA Ajude os seus familiares, amigos e vizinhos a contactar os SMAS via telefone e e-mail, sobretudo se forem um grupo de risco (idosos, pessoas com doenças crónicas ou sistema imunitário enfraquecido).

Atendimento Comercial: 800 202 107 (9h00 – 17h30 / 2ª a 6ª) Leituras: 800 505 555 (24 horas) Avarias na via pública ou faltas de água: 800 204 781 (24 horas) Resíduos Urbanos: 800 210 020 (24 horas)

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RESIDUOS |

ACONDICIONAMENTO E GESTÃO

NOVO CORONAVÍRUS

Como acondicionar os seus resíduos • Separe e acondicione osDAS resíduos LAVAGEM MÃOS de modo a ocuparem o menor espaço possível.

2 0 s e g.

• Siga as indicações para o acondicionamento corretoIrádos seus resíduos. s de mor ar o mesmo tempo que cantas os “Par abéns”!

• Deposite os sacos fechados no respetivo contentor.

00 01 02 • Não coloque monos e verdes na rua até novas indicações.

Dur a ç ã o t ot a l d o p r oc e d ime nt o:

Gestão de Resíduos produzidos no domicílio Molha as mãos

$SOLFD VDE¥R VXȴFLHQWH SDUD FREULU todas as superfícies das mãos

Esfregua as palmas das mãos, uma na outra

Todos os resíduos produzidos pelo doente, 03 04 05 e por quem lhes prestar assistência, devem ser colocados em sacos resistentes e descartáveis (enchimento até 2/3), devidamente fechados e colocados dentro de um segundo saco (também fechado) e depositado no contentor de resíduos indiferenciados.

Palma com palma com os dedos entrelaçados

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Esfrega o polegar esquerdo em sentido rotativo, entrelaçado na palma direita e vice versa

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Esfrega rotativamente para trás e para a frente os dedos da mão direita na palma da mão esquerda e vice versa

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Pequenos gestos que facilitam o trabalho de homens e mulheres que por estes dias trabalham pela saúde de todos.

Esfrega o pulso esquerdo com a mão direita e vice versa

Enxagua as mãos com água

Seca as mãos com um toalhete descartável