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Praias
A ciclovia de ligação da Avenida do Atlântico às zonas balneares, com extensão de um quilómetro e investimento de 370 mil euros, está em fase de conclusão com a execução da sinalização horizontal, fresagem e pavimentação da via.
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Localizada entre a rotunda da Av. do Atlântico e o estacionamento na Praia Grande, na Freguesia de Colares, os trabalhos da ciclovia incluem a execução de lancis e calçadas, a fresagem do pavimento de circulação automóvel, seguida de aplicação de camada
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de betão betuminoso e o revestimento superficial da ciclovia em slurry de cor vermelha.
Esta ciclovia será continua à Ciclovia Atlântica, com uma extensão de cerca de 4 km, que irá ligar Colares à Praia Grande.
Para o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, “os investimentos que a autarquia tem vindo a realizar na construção de ciclovias é de extrema importância, pois permite criar alternativas mais sustentáveis e ecológicas, melhorar o tráfego rodoviário, e possibilita o lazer entre pessoas e famílias”.
Este investimento visa melhorar a capacidade de circulação e as condições de segurança rodoviária do local, promover a mobilidade urbana sustentável, potenciar o uso de bicicleta em articulação com as deslocações pedonais e outros meios de transporte, e reduzir o consumo energético e impacto ambiental em território inserido no Parque Natural Sintra-Cascais.
“Quem vive, trabalha e visita Sintra, vai poder andar a pé e de bicicleta numa rede de 39 km de ciclovias e numa malha de circuitos pedonais que ligarão as escolas básicas, os parques urbanos e os principais pontos de interesse”, sublinhou o presidente da autarquia. “Caminhar, andar, estreitar relações sociais no nosso município será mais confortável, permitindo estilos de vida mais saudáveis”, defendeu Basílio Horta.
Está também concluída a recuperação do passadiço de acesso à Praia do Magoito.
Pinos na Praia das Maçãs levantam polémica
A recente colocação de pinos na Rua Nossa Senhora da Praia, na Praia das Maçãs, levantou a discussão. Por um lado, há aqueles que defendem a circulação de peões e que aplaudem a decisão, pois desta forma, é evitado o estacionamento desregrado. Contudo, outra fatia reprova esta instalação, chamando a atenção para a falta de estacionamento da zona que lesa os comerciantes locais.
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Especial Rio de Mouro
Rio de Mouro recupera identidade e ganha vida própria
“Empenhado e dedicado” mas também “apaixonado e atento” ao pulsar de Rio de Mouro, o presidente da Junta, Bruno Parreira, troca o gabinete pelo “contacto direito” junto da população, ouvindo seus anseios e ambições. Ao Correio de Sintra, o autarca fala de “amor e paixão à terra” onde nasceu e cresceu e de uma “identidade esquecida” que é preciso recuperar, pelo "orgulho de quem aqui vive e trabalha".
Afreguesia de Rio de Mouro, tem quase 50 mil habitantes, 17 quilómetros quadrados de extensão que se dividem por 19 localidades diferentes. Com um importante património cultural, esta freguesia do concelho de Sintra que teve um crescimento galopante há 40 anos, conquistou hoje vida própria e "uma identidade esquecida", que paulatinamente vai recuperando, através do trabalho das suas gentes, e da vontade dos seus empresários, nas mais diversas áreas de atividade económica.
Bruno Parreira, fala de uma "matriz ideológica, de pensamento e desenvolvimento estratégico" para a freguesia, explicando que "tudo o que a Junta de freguesia e a Câmara Municipal de Sintra têm feito ao longo dos últimos anos, é obedecer a essa matriz", sublinhando que "em primeiro lugar está a consolidação orçamental e depois investimento. É isso que temos feito aqui”.
O Parque Linear da Ribeira da Laje, com uma área total de intervenção de 13,5 hectares, que liga as freguesias de Rio de Mouro e Algueirão-Mem Martins, é um dos exemplos, - investimento que permitiu criar uma nova centralidade, que "requalificou o pavilhão da Serra das Minas, fez um novo parque infantil, um auditório ar livre, um ringue” e melhorou a qualidade de vida, refere o presidente da Junta, destacando a "importância, afluência e recetividade" do espaço público.
“Nada nos faz sentir mais felizes e de facto a Câmara de Sintra com este tipo
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de estratégia de investimento no espaço publico e na apropriação das pessoas pela sua rua, faz sentir que estamos a construir concelho. Essa foi a ideia do presidente da Câmara e a nossa desde que aqui chegamos”, refere.
A requalificação do Parque Urbano da Serra das Minas, permitiu a valorização paisagística e ambiental da Ribeira da Lage e suas margens, criando um reforço das centralidades urbanas, com percurso pedonal e ciclável, equipamentos para desporto, zonas de estadia e valorização das existentes.
Questionado sobre os espaços verdes, Bruno Parreira considera que “passa muito pela educação ambiental das populações”, explicando a diferença entre um espaço verde, “cuidado e conservado” relvado e ajardinado, de um outro “aparente descuidado”, mas que tem uma explicação, no âmbito de uma nova campanha camarária, intitulada não há ervas daninhas. “A nós, parece-nos um espaço publico mal cuidado, mas não é! É responsabilidade ambiental e o abolir definitivo de herbicidas", explica em jeito de desabafo: “Não podemos às segundas, quartas e sextas apresentar moções contra os herbicidas e nos outros dias, ser a favor do ambiente, com post’s no facebook e dizer que há ervas grandes nos passeios".
Reconhece que "há problemas de ervas nas calçadas mas lamenta que a limpeza das mesmas nos passeios não seja eficaz com o uso das máquinas e "teria de ser com [a ajuda] herbicidas". “Mas, nós preferimos o custo da contestação de ver as ervas a crescer, ao custo de não nos estarmos a comportar bem com o meio que nos rodeia", remata o autarca. "Estamos a apostar muito na campanha da Câmara de Sintra e do movimento 'Sintra ser herbicidas' e tentar explicar às pessoas que a questão das verbas é uma questão que faz sentido”. "Felizmente em Rio de Mouro, não temos esse problema”.
A recolha de monos na freguesia “é um problema de todos os dias”, que passa muito pela “responsabilidade individual do cidadão”. Segundo Bruno Parreira, a freguesia dispõe de uma equipa de recolha
de monos, financiada pela Câmara e pelos SMAS de Sintra, que permite à junta de Freguesia dispor de uma carrinha e de dois funcionários para a sua recolha, evitando-se assim a sua deposição junto aos contentores de recolha de lixo doméstico. "Não há necessidade de ver as ruas como às vezes as vemos”, lamenta o autarca, adiantando são recolhidos em média diária cerca de 2,5 toneladas de
monos pela freguesia. "Depositar monos na rua, não é necessário, nem é responsável" refere indignado Bruno Parreira: "Temos números gratuitos que promovem a sua recolha".
Na freguesia, destaca algumas obras de requalificação, na praceta Sacadura Cabral em Rio de Mouro, o Parque Urbano da Rinchoa e toda a reabilitação urbana da Calçada da Rinchoa de Rio de Mouro "e já estamos a avançar para a reabilitação Urbana de Rio de Mouro Velho".
Neste momento decorrerem obras para fazer a ligação pedonal entre a Serra das Mina e o Retail Park. Entretanto a "antiga estrada de Sintra por onde o Rei e a corte chegavam a Sintra e Rio de Mouro, tem já uma via ciclável e pedonal", assinala com regozijo, Bruno Parreira. "Sempre afirmamos que o grande desafio era transformar a zona a sul do IC19", lembra o Bruno Parreira, adiantando que a zona velha de Rio de Mouro, caso de Covas, Serradas, Paiões, Francos,
Vale Mourão, "está ligada à área urbana da freguesia. São centenas de pessoas a caminhar, com passagem por Rio de Mouro Velho e pela antiga Estrada de Sintra, sítios idílicos que inspiraram escritores e tanta gente. Um recanto esquecido de uma terra, que se esqueceu de ter orgulho nela própria”, observa o autarca.
JORGE TAVARES
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Especial Rio de Mouro
História e lenda
Na região que agora constitui a freguesia de Rio de Mouro, refugiaram-se noutros tempos, os mouros acossados pelos soldados de D.Afonso Henriques. Depois da vitória do primeiro Rei de Portugal, fixaram-se nestas terras mercadores, soldados e gente que amanhava as terras férteis.
Diz a lenda que a designação atribuída a Rio de Mouro remonta a 1147, embora a mesma só se conheça a partir de 1563 com a edificação do templo consagrado a Nossa Senhora de Belém, mandado erigir pelo cardeal D.Henrique.
À volta desse templo, de invocação a Nossa Senhora, constituiu-se um pequeno povoado, presumindo-se, que terá sido em 1563, que surge a localidade de Rio de Mouro, segundo o arqueólogo e historiador, Rui Oliveira, ao Correio de Sintra.
Na lenda, a designação desta Vila e sede da freguesia advém de "quando um mouro, de nome Albaráque, governador do Castelo de Sintra, caiu ao rio, quando fugia aos soldados de D.Afonso Henriques. E o sítio onde o
mouro morreu, passou a chamar-se de Rio do Mouro".
O certo é que já no reinado de D.Afonso III a localidade de Rio de Mouro era habitada por cerca de 200 pessoas, tendo aumentado a sua população para mais de 600 habitantes no ano de 1758, de acordo com um senso oficial da época.
Atualmente a freguesia tem 47.311 habitantes, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Há um numero de razões indesmentível, que pode trazer as pessoas para freguesia, mas aquilo que queremos agora é que as pessoas gostem de viver aqui, se apropriem do seu espaço e percebam quais são os valores próprios da freguesia e o que é a identidade própria deste terri
tório” , sublinha Bruno Parreira, presidente da Junta de Rio de Mouro, sublinhando que "só há uma estratégia de desenvolvimento para um território como Rio de Mouro, se houve a ligação afetiva entre as pessoas e a sua terra."
Hortas urbanas na bacia de retenção das Mercês Com a requalifi cação da Ribeira da Lage, surgiu a possibilidade de dar uso a um terreno baldio que se encontrava ao abandono, ao fundo da Rua Infante D. Henrique, no âmbito do Programa das Hortas Solidárias, da autarquia de Sintra.
A criação de pequenas hortas em zonas urbanas constitui não só um instrumento de subsistência complementar para as famílias em situação de vulnerabilidade social, consistindo também para a requalificação dos espaços que tendem a degradar-se.
“A Câmara de Sintra ao requalificar a Ribeira da Lage, decidiu transformar a bacia de retenção das Mercês com a criação de hortas urbanas", recorda o presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro,
Bruno Parreira, que apoiou a ideia.
Neste momento decorrem as obras que "vão permitir instalar mais de 100 talhões, onde vários agricultores urbanos, poderão dar largas à sua vontade de estar ligados à terra e de poder cultivar os seus alimentos", adianta Bruno Parreira.
O reconhecimento do papel da agricultura familiar para o desenvolvimento sustentável torna-se fundamental para a intervenção do poder político local, através de iniciativas promotoras da agricultura urbana e
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periurbana, como forma de melhorar a vida das pessoas, na mudança de hábitos de lazer de recintos fechados para o contacto direto com a natureza, atento às transformações socioeconómicas, ao nível europeu e nacional. Assim, até ao final do mês de junho, estão abertas candidaturas para uma Horta Solidária da Presa, na Avenida Infante D. Henrique, em Rio de Mouro, um espaço pensado para o desenvolvimento de agricultura urbana, biológica e de subsis
tência.
Os munícipes selecionados terão direito a frequentar uma ação de formação a realizar pela autarquia. Quem não for selecionado nesta fase, ficará em lista de espera até que alguma das parcelas de cultivo fique vaga. "Mais uma vez estamos a falar da ligação à terra e do paradigma relacional entre as pessoas. Quem cultiva e vê nascer, apropria-se a ganha laços de afetividade”, sublinha Bruno Parreira.
Sociedade
Polícias retiram cobra de carrinha estacionada junto ao Amadora-Sintra
Uma mulher fez um agradecimento público à PSP da Reboleira depois de dois agentes terem retirado uma cobra da sua carrinha, estacionada junto ao Hospital Amadora-Sintra.
De acordo com o texto de agradecimento de Mafalda F., partilhado agora pelo Comando Metropolitano de Lisboa na página de Facebook da entidade, os agentes fizeram um “trabalho maravilhoso” e, além do profissionalismo, “foram incansáveis e extremamente simpáticos”.
“Por vossa causa já não vou ter receio de ir à carrinha e posso dormir descansada. Muito obrigada e parabenizo Portugal por ter agentes assim”, concluiu a mulher.
Na mesma publicação, a PSP partilha uma foto da ‘operação’, onde é possível ver o capot do carro aberto e os agentes a retirar o réptil.
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IRA e GNR de Colares resgatam 21 gatos 3 deles já mortos em Janas
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OIRA- Núcleo de Intervenção e Resgate Animal com o apoio da GNR de Colares resgataram 21 gatos, 3 deles já cadáveres e um que não resistiu e faleceu após o resgate, vítimas de maus tratos em Janas.
No seguimento de uma denúncia para maus-tratos a animais de companhia, onde um vídeo ilustrava transportadoras empilhadas com gatos a defecarem e urinarem uns em cima dos outros, em total escuridão, o IRA mobilizou uma equipa de resgate para averiguação.
Após constatarem a veracidade da denúncia e o estado gravíssimo dos animais, contactaram de imediato o Posto Territorial de Colares da Guarda Nacional Republicana.
‘’Comparecendo a respectiva patrulha, procedemos ao acompanhamento dos militares e posterior retirada dos animais para o Centro de Recolha Oficial de Animais do município de Sintra, onde serão submetidos a avaliações pela médica- -veterinário municipal e seguirá procedimento criminal.
Um dos animais resgatados acabou por falecer após o resgate.
Após autorização do Ministério Público, retiraremos os animais do CROA para adopção responsável.
O nosso agradecimento aos militares da GNR de Colares e à sua actuação.
Lembramos que esta pessoa já está sinalizada pelas autoridades competentes desde Setembro de 2019 e que os seus crimes contra animais de companhia só ganham a actual dimensão porque existem associações e particulares que não promovem adopções controladas, avaliando as condições onde os animais irão ser inseridos e acompanhando as respectivas pelo menos por 6 meses de forma a diminuir a probabilidade de casos como estes sucederem.’’ Informaram.
Sexagenário detido por tráfi co de droga
O Comando Territorial de Lisboa, através do Subdestacamento Territorial de Sintra, no dia 11 de Junho, deteve um homem, de 60 anos, pelo crime de tráfico de estupefacientes, no concelho de Sintra.
A acção deu-se depois de um eventual episódio de violência doméstica entre um casal, em que a vítima, uma mulher de 59 anos, terá sido alvo de agressões verbais e ameaças de morte por parte do marido.
No decorrer da intervenção policial foi detectado que o suspeito tinha na sua posse 100 doses de cannabis, quatro pés de cannabis, uma munição de calibre 9 mm e uma balança.
O suspeito com antecedentes criminais por crime de posse de arma proibida e ofensas à integridade física, foi presente ao Tribunal Judicial de Lisboa tendo-lhe sida aplicada a medida de obrigação de afastamento da vítima.
Treinador de futebol condenado a 9 anos de prisão por abusar de rapazes
Ohomem, de 46 anos, foi condenado por crimes de abuso sexual de crianças e posse de pornografia infantil.
O Tribunal de Sintra condenou a nove anos de prisão um treinador de futebol por crimes de abuso sexual de crianças e posse de pornografia infantil. O homem, que também é programador informático, de 46 anos, foi detido em junho de 2019 pela PJ. Para atrair os rapazes recorria a um perfil com um nome feminino, interagindo nas redes sociais «com um número não concretamente apurado de menores», referiu a polícia na altura da detenção.
O arguido, casado e com três filhos, tentava manter com os menores conversas de teor sexual para obter imagens e vídeos dos mesmos despidos. Chegou, igualmente, a gravá-los nos balneários sem roupa. Isto, sem ninguém saber. De seguida, partilhava os ficheiros com outros indivíduos.
Em tribunal, segundo avança o CM, o Ministério Público conseguiu provar todas as acusações e o homem foi condenado a 9 anos de prisão tendo de pagar ainda 25 mil euros a uma das vítimas. Está também impedido de
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Um homem de 32 anos foi esfaqueado no pescoço pela companheira durante a manhã do passado dia 19 , Rua Aquário Mirante Pendão, em Queluz.
No local estiveram presentes os Bombeiros de Queluz, num total de 6 operacionais e duas viaturas de apoio ao socorro, assim como a VMER do Hospital Amadora-Sintra e a PSP.
A PSP acredita que terá havido um confronto físico entre o casal antes do golpe.
O alerta foi dado pela mulher, cerca das 10h00, que se manteve sempre no local e assumiu as responsabilidades. Foi conduzida à esquadra.