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Educação
Concelho
Uma nova era no regresso às aulas
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Apartir da semana que começa a 14 de setembro, os estabelecimentos escolares abrem as portas, depois de terem encerrado a 16 de março. Cada escola ou agrupamento teve a liberdade para definir as normas de funcionamento e planos de contingência, seguindo as linhas orientadoras da Direção Geral de Saúde.
Até ao fecho desta edição, uma parte dos Agrupamentos de Escolas do concelho de Sintra já havia publicado avisos e planos para as respetivas comunidades escolares. Por exemplo, o Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro (Algueirão-Mem Martins) já anunciou as datas de apresentações, com início a 15 de setembro, com desfasamento entre a manhã e a tarde, para não existirem concentrações.
“O pré-escolar e o 1º ciclo funcionarão normalmente, com restrições na circulação dentro da escola e medidas de segurança nos recreios e no refeitório, sendo desfasadas as entradas e os intervalos. Assim, os 1º e 3º anos entrarão às 09h00 e os 2º e 4º anos entrarão às 09h15, sendo o término, até 25/9, às 15h00 e às 15h15, respetivamente”, lê-se na informação aos encarregados de educação. No mesmo documento, os pais são informados que, no dia da apresentação, irão ser entregues aos alunos do 2.º e 3.º ciclos, três máscaras reutilizáveis.
Um pouco mais ao lado, em Rio de Mouro, o Agrupamento de Escolas Leal da Câmara, também já definiu uma série de regras e procedimentos a serem cumpridos, durante o tempo de permanência na escola. Aqui, fica explícito, por exemplo, que pais e encarregados de educação deverão privilegiar os contactos telefónicos ou eletrónicos, e não comparecer na escola sem marcação prévia. Atendendo que, neste mento por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). O anúncio foi feito no passado dia 2 de setembro, depois de uma primeira tentativa, no ano passado. Com início planeado para setembro de 2021, o curso foi pensado para 100 vagas, mas a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior impôs que, no primeiro ano, começasse só com um máximo de 50 alunos. Agrupamento, os horários serão igualmente desfasados, nos vários níveis de ensino, não haverá toques de campainha.
Outro exemplo: o Agrupamento de Escolas António Sérgio (em Agualva- -Cacém), além do Plano de Contingência e de Preparação do Ano Letivo, divulgou nos seus canais oficiais, um Plano de Atuação para a Recuperação e Consolidação das Aprendizagens, considerando vários cenários, privilegiando contudo as aulas em regime presencial.
Numa outra extremidade do concelho, em Montelavar, o Agrupamento de Escolas Lapiás, encontra-se a ultimar as medidas que irão ser implementadas no novo ano letivo e que constarão do Plano de Contingência. Contudo, a direção do Agrupamento informa que “estão desaconcelhadas” as reuniões de pais, “ podendo excecionalmente realizar-se reuniões presenciais individuais” e que começarão em breve. Já no campo da mobilidade, há trabalho a fazer já para garantir que em setembro de 2021, quando as aulas começarem, o transporte será assegurado aos alunos, com um ‘shuttle’ entre o Hospital de Oeiras e o Hospital da Luz”, explicou Basílio Horta, à Agência Lusa.
O autarca sintrense relembrou que a vinda da primeira universidade privada de medicina para o município é “uma parceria” que resulta de um processo já com alguns anos e manifestou “orgulho” por Sintra poder fazer parte de um “momento histórico”.
Isabel Capeloa Gil classificou a relação com a autarquia de “parceria” e agradeceu a disponibilidade do município para acolher as necessidades da UCP. Ambulatório Programado com Consultas Externas e Exames, Unidade de Saúde Mental, Medicina Física de Reabilitação, Central de Colheitas e os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, Unidade de Cirurgia de Ambulatório com Bloco de Cirurgia e Recobro, Serviço de Urgência Básica para servir cerca 60 mil urgências, cerca de metade das realizadas no Hospital Amadora/Sintra, Unidade de Convalescença com 60 camas, Farmácia, Unidade de Esterilização e Ensino e Formação. CD
“brevemente as educadoras/professores/diretores de turma “entrarão em contacto com os encarregados de educação através do e-mail disponibilizado no portal das matrículas”
As normas de funcionamento, as regras de circulação e os planos de contingência de cada Agrupamento, para os diferentes níveis de ensino, acabam por convergir na maior parte, não havendo grandes diferenças assinaláveis.
Os pais e encarregados de educação devem, por isso, em caso de dúvidas, contactar a sede do Agrupamento a que pertencem, por forma a terem acesso às informações mais importantes do
Obras no campus da Católica começam em breve
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Opresidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, e a reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP), Isabel Capeloa Gil, reuniram-se, no passado dia 9 de setembro, para programarem as obras no campus, que se localiza na freguesia de Rio de Mouro.
O curso de Medicina da Universidade Católica teve autorização de funcionaE para preparar o próximo ano, foi agendada uma reunião entre o autarca e a reitora, que se centrou no tema das obras de reabilitação e requalificação que o edifício terá de ser alvo, na resolução das questões de mobilidade e nas obras de loteamento do espaço circundante ao campus. “As obras de adaptação do edifício
regresso às aulas. CD
“Este é um projeto importante para Portugal, importante para o desenvolvimento do ensino superior no município de Sintra, e contamos com toda a colaboração da Câmara de Sintra na ajuda à requalificação daquele campus”, afirmou a reitora da UCP, que adiantou que o curso vai assentar em medicina baseada em tecnologia, o que torna necessário “adequar o edifício à disciplina de Anatomia e construir um teatro anatómico”.
Quanto às reações à aprovação do curso de medicina da UCP, o primeiro a ser ministrado em Portugal por uma universidade privada, Isabel Capeloa Gil reiterou que a UCP está disponível para melhorar o programa curricular e ouvir todos os contributos, nomeadamente da Ordem dos
Lançado concurso internacional para futuro hospital de Sintra
Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, assinou no passado dia 15 de setembro, o concurso internacional para a construção do novo Hospital de Sintra, um investimento superior a 40 milhões de euros da autarquia.
“Há mais emoção presente em dias como estes, dias em que conseguimos ver luz naquela que é uma luta diária, na esperança efetiva de um amanhã sempre melhor. A visão do dia em que colheremos os frutos semeados hoje.
Podem tentar descer o nível do debate político, podem tentar desvalorizar o trabalho de fundo realizado no segundo maior concelho de Portugal, mas ninguém irá abalar a força das nossas convicções”, descreveu o autarca.
De acordo com o cronograma, o início (previsto) das obras do hospital será em março de 2021, esperando-se que comece a funcionar até 30 de junho de 2023.
O equipamento, que irá incluir cerca de 19 especialidades, será composto por: Médicos (OM). CD
Covid-19 - Quase quatro mil pessoas contactadas num mês, em Sintra
DR
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à Covid-19 na Área Metropolitana de Lisboa contactaram, entre 30 de junho e 8 de setembro, um total de 11.500 pessoas nos concelhos da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra, Almada, Seixal, Barreiro, Moita e Setúbal.
Relativamente a Sintra, de acordo com os dados fornecidos pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, foram contactadas 3557 pessoas neste período de tempo.
Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença.
Os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Amadora, Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas, Sintra, Almada- -Seixal, Arco Ribeiro e Arrábida realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares.
Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/ isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da COVID – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizado ações de sensibilização à população.
De registar ainda que, até ao fecho desta edição, Lisboa, com 5602 casos, e Sintra, com 4750, eram os concelhos mais afetados em número de infetados confirmados. CD
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Todo o País em contingência até 30 de setembro
Na reunião de Conselho de Ministros de 27 de agosto, ficou decidido que todo o País entraria em situação de contingência a partir de 15 de setembro.
“Todo o país ficará em estado de contingência” para que se possam definir as medidas necessárias “em cada área para preparar o regresso às aulas e o regresso de muitos portugueses ao seu local de trabalho”, explicou, então, Mariana Vieira da Silva, Ministra da Presidência.
Este é um nível intermédio entre o estado de calamidade e de emergência (mais graves) e o de alerta (menos grave), previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, e aquele que tem vindo a vigorar na Área Metropolitana de Lisboa.
Importa, no entanto, sublinhar quais são as regras a cumprir em todo o País, a partir desta semana: - ajuntamentos limitados a 10 pessoas, - os estabelecimentos comerciais não podem abrir antes das 10h00 (exceto, pastelarias, cafés, cabeleireiros e ginásios), - por decisão municipal, os horários de encerramento dos estabelecimentos é as
20h00 e as 23h00, - em áreas de restauração de centros comerciais, limite máximo de quatro pessoas por grupo, - é proibida a venda de bebidas alcoólicas nas estações de serviço e, a partir das 20h, em todos os estabelecimentos (salvo refeições), - é proibido o consumo de bebidas alcoólicas na via pública, - nos restaurantes, cafés e pastelarias a 300 metros das escolas, limite máximo de quatro pessoas por grupo, - brigadas distritais de intervenção rápida para contenção e estabilização de surtos em lares, - recintos desportivos continuam sem público.
As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto vão ter medidas específicas, desde rotatividade entre teletrabalho e trabalho presencial ao desfasamento de horários. CD
Atualidade
Lisístrata de Aristófanes no MASMO
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OMASMO – Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas volta a receber uma adaptação de uma obra grega pelo Teatro TapaFuros. A peça “Lisístrata”, do comediógrafo Aristófanes, entrará em cena no Espaço Ágora, aos sábados e domingos, pelas 18h00, até 27 de setembro.
Nesta peça, composta há quase 2500 anos, um grupo de mulheres atenienses põe em marcha uma revolução nos costumes. Cansadas das guerras que mantêm os seus maridos longe de casa, resolvem fazer uma “greve de sexo”. Como não poderia deixar de ser, as consequências são surpreendentes, divertidas e instrutivas.
Escrito e encenado em 411 a.C., o texto continua a ser, em muitos aspetos, ousado e atual. Trata-se de um texto sobre a apologia da Paz e da Concórdia entre todos os homens. Nele se atacam os velhos que governam a nação e gastam em armas o dinheiro necessário para outros fins. As mulheres, sob a direção de Lisístrata, revoltam-se e conseguem, unidas, pôr fim à guerra civil e trazer para casa os maridos e filhos.
Marcação prévia obrigatória. Informações e reservas: 219238608 / 968610105 dbmu.masmo.coordenacao@cm-sintra.pt / producao@tapafuros.com
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Será na 6.ª feira, dia 18 de setembro, que iniciam as comemorações dos 50 anos do Liceu de Sintra, depois de vários adiamentos e cancelamentos.
Assim, a 18 de setembro, a partir das 17h30, abrirão as portas daquele estabelecimento de ensino, com receção de convidados, uma exposição de pintura, de fotografia e Lego, com uma pequena prova de doces e um apontamento musical. Mas o ponto alto será a plantação de uma magnólia que servirá para homenagear os alunos, professores e empregados já falecidos.
A programação deste emblemático evento teve de ser “diluída”, conforme
MU.SA acolhe
Aexposição coletiva de pintura e escultura de artistas migrantes “Silêncio no Lugar Presente” estará patente no MU.SA – Museu das Artes de Sintra até 25 de outubro.
“Silêncio no Lugar Presente” é uma exposição coletiva onde artistas migrantes contemporâneos celebram os 25 anos da classificação de Sintra como Paisagem Cultural da Humanidade, Património Mundial UNESCO, e setembro – mês da comunidade imigrante em sintra.
Da pintura à escultura, através de diferentes cores e materiais, esta mostra propõe uma viagem onírica onde Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo
O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, a reitora do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), Maria de Lurdes Rodrigues, o presidente do Conselho Estratégico Empresarial (CEE), Jorge Coelho, e a presidente Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
explicou ao Correio de Sintra, José Rosinha, um dos grandes impulsionadores das comemorações, devido às atuais circunstâncias. Assim, haverá ao longo dos meses, várias ações comemorativas, como uma prova de vinhos,
"Silêncio no Lugar Presente"
em Colares, no mês de novembro. CD Verde, Roménia e São Tomé e Príncipe se cruzam e se encontram num só lugar,
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em Sintra. do Centro (CCDRC), Teresa Almeida, reuniram a 16 de setembro, para dar início ao processo de instalação do polo universitário da Escola Superior de Tecnologias Digitais Aplicadas de Sintra.
A reunião teve lugar na Startup Sintra, e seguiu-se de visita às instalações e ao terreno da Escola de Tecnologias Digitais Aplicadas do ISCTE, localizado na União de Freguesias de Sintra.
Especial Queluz - Belas
Presidente da União das Freguesias de Queluz e Belas “Freguesia multicultural que exige muito de todos nós”
Com cerca de 60 mil habitantes a União das Freguesias de Queluz e Belas, no concelho de Sintra guarda um importante património histórico, formando com a União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão, a cidade de Queluz. “É uma freguesia multicultural que exige muito de todos nós”, refere a Paula Alves, em entrevista ao Correio de Sintra.
“A União das Freguesias de Queluz e de Belas foi importante porque conseguiu-se fazer as obras mais prementes”, reconhece Paula Alves, acrescentando que “com a agregação, conseguimos resolver problemas essenciais das duas anteriores freguesias”, lembrando que cada uma das freguesias “tem a sua história e ambas se complementam”.
A autarca começa por destacar “obras importantes”, como a construção do novo Centro de Saúde de Queluz, “em breve será o de Belas”, mas também a requalificação do troço da N117, conhecida como “estrada da vergonha”, que liga Queluz a Belas e que há muitos anos careciam de resolução. O antigo cinema em Belas que renasce agora como Edifício Multiusos e Cultural, é outro dos motivos de regozijo.
Contudo não esconde preocupação com a deposição persistente na via pública de ‘monos’ e outros resíduos, quando há um serviço gratuito na autarquia. Também de alguma insegurança “em algumas zonas” da freguesia que precisam de ser resolvidos e mais recentemente os casos de infeção da pandemia por Covid-19, que obrigou a “redirecionar” e traçar novos objetivos na União das Freguesias de Queluz e Belas”.
Sobre este último, “todo o nosso trabalho se centra no apoio social, quer na aquisição de alimentos, quer no apoio às famílias, através de medicamentos, deslocação a casa de pessoas em situação confinamento. Está a ser um trabalho enorme. Temos uma estrutura de ação social, estruturada e com alicerces muito sólidos, que nos permite ter equipas e estar sempre na linha da frente”, destaca Paula Alves.
Ainda assim a presidente da União das Freguesias adianta que “tem aumentado substancialmente” a necessidade de apoio à população mais afetada. “Inicialmente a nossa preocupação foi manter os idosos em casa e criámos um sistema em que as pessoas podiam ligar para os nossos serviços e solicitar a nossa ajuda, nomeadamente na aquisição de alimentos e medicamentos. Da mesma forma que procurávamos chegar à população necessitada, também procuramos que o comércio local não fechasse as portas e pudesse de alguma forma ir mantendo o seu funcionamento”, lembra a autarca.
Apesar do Estado de Calamidade já ter sido levantado, devido ao número elevado de casos por Covid-19, “estamos muito receosos do que ainda possa acontecer”, numa altura em que se fala de uma segunda fase da pandemia, com um eventual aumento de casos, teme Paula Alves. “Se todos tivermos conscientes das dificuldades, mas sobretudo das responsabilidades que cada um de nós deve ter, todos contribuiremos para a salvaguarda da nossa vida e dos outros e pouco a pouco tudo voltará ao normal”, acredita.
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Apoio social
Questionada sobre o apoio alimentar prestado pela freguesia, no âmbito do Programa Operacional de Apoio às Famílias mais carenciada, Paula Alves adianta ter “aumentado para o dobro. Tínhamos uma média de cerca 370 pessoas abrangidas e neste momento são cerca de 700 pessoas”. Se se juntar o Banco Alimentar, “estamos a chegar neste momento a mais de duas mil pessoas em termos alimentares, não contando com os apoios normais às famílias que eram por nós
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acompanhadas”.
Uma situação excecional, que apesar de não ser uma competência direta da freguesia, “temos de pugnar pelas pessoas que confiaram em nós e esse é um papel fundamental. Aliás, só possível de concretizar com o apoio da Câmara de Sintra às juntas de Freguesia do Concelho, no âmbito do Covid-19, admite a autarca. “Há investimentos que conseguimos levar a cabo e estão a ser feitos. As verbas relativas a outras atividades, culturais e desportivas deixamos de as poder executar, porque tudo teve que ser revertido para o apoio alimentar”.
A presidente da Junta, faz questão de destacar o trabalho tantas vezes anónimo e voluntário de todos os funcionários, colaboradores e instituições, que “através da rede social, trabalha ativamente e permite identificar, ajudar ou encaminhar quem necessite”.
A autarca manifesta ainda “preocupação” para situações de “isolamento”, detetadas na freguesia, sobretudo na população mais idosa. “O afastamento e distanciamento social que não aconselha o contacto com a própria família, é doloroso e pode trazer outros problemas”.
Insegurança
A falta de segurança, sobretudo em algumas zonas de Queluz, perto da estação de comboios da CP, é outro motivo de preocupação da autarca, que concorda que “há locais mais problemáticos do que outros”, na União das Freguesias.
Evitando apontar culpas, “poderá falta de tudo um pouco mas também [há problemas] no sentido cívico e de estar de cada um de nós”, refere Paula Alves, que reclama pela instalação de um sistema de videovigilância que está previsto no
Especial Queluz - Belas
âmbito do contrato local de segurança, já anunciado e apresentado pela Câmara de Sintra ao Governo, em cinco estações de comboios, mas que ainda não obteve resposta.
“Está a tardar um pouco, mas é necessário não esquecer e avançar rapidamente porque irá ajudar a colmatar muitas situações de insegurança”, acreditando que o sistema videovigilância “resolverá grande parte dos problemas”.
Recolha de ‘monos’
Na higiene e limpeza, Paula Alves destaca a deposição nas ruas, sem critério ou aviso prévio dos ‘monos’ um atitude que considera “lamentável”, apesar das ações de “sensibilização à responsabilização das pessoas. Temos dias [específicos] para fazer a recolha dos ‘monos’ e não é preciso que as pessoas os depositem na rua, quando temos um serviço disponível que pode ser solicitado gratuitamente. ‘Monos’ na rua, retiram a qualidade ambiental que todos temos direito, além de criar uma imagem negativa da nossa freguesia, que não desejamos”.
Desde 1 de julho já foram recolhidos das ruas, cerca de 137 toneladas de ‘monos’ e de outros resíduos associados. “Impensável”, desabafa a autarca, que destaca o trabalho dos serviços de fiscalização, “que não tem sido suficiente”, apelando uma vez mais à “responsabilidade e ao sentido cívico de cada um, por uma freguesia mais limpa”.
Pensativa, “ainda não conseguimos alcançar esse objetivo, mas, não vamos desistir”, faz saber Paula Alves.
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Outras obras
“Foi muito importante a requalificação e recuperação do Parque Urbano de Pego Longo. Era fundamental”, admite a autarca, acrescentando que o parque urbano passou a ser “muito usado por crianças e adultos, numa área linda para fruir da natureza, dispondo de equipamentos”, caso também da ciclovia. Esta envolvente é fundamental para nos sentirmos orgulhosos do sítio onde vivemos”, destaca a autarca, dando como exemplo o Parque Felício Loureiro, os jardins da Samaritana e de outros espaços verdes da responsabilidade na freguesia.
No Bairro do Pendão no Alto dos Moinhos, decorrem obras “fundamentais para a requalificação do espaço e a população sentirá a diferença depois de concluída”.
As recentes alterações à circulação automóvel no interior do Bairro Económico de Queluz, ao nível do estacionamento e mobilidade pedonal, “foi importante”, enaltece Paula Alves. “A criação de formas de circulação e de vivência das pessoas, junto dos seus territórios locais, precisa de ter um outro olhar e foi isso que aconteceu no Bairro Económico, muito caraterístico em Queluz.
Já em jeito de conclusão, a autarca faz questão de elogiar e destacar o trabalho da Câmara de Sintra, para a realização de obras, sublinhando a importância do projeto Eixo Verde Azul, que vai permitir criar novas zonas verdes e requalificação da zona urbana.
Pensativa, “gosto muito de trabalhar pela causa pública. Faço com o máximo de dedicação e empenho” diz em jeito de confidência a presidente da União das Freguesias de Queluz e Belas, que conta com uma “excelente equipa, disponível para dar o seu melhor. Tem sido fundamental”.
“O sumo da democracia e do poder autárquico é podermos trabalhar e dar o máximo pelos outros”, termina a autarca.
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Antigo cinema em Belas renasce como Edifício Multiusos e Cultural “É um projecto muito ambicioso e muito desejado”
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O velhinho edifício do Rossio em Belas, onde funcionou em outros tempos, o antigo cinema de Belas, está a ser reabilitado para dar lugar ao Edifício Multiusos Cultural de Belas.
Depois de muitos anos de abandono e degradação, com problemas ao nível da estrutura, infiltrações graves no telhado, aquele equipamento, localizado na zona histórica, na Praça 5 de outubro, está com obras de reabilitação e transformação, num investimento da Câmara de Sintra, na ordem dos 468 mil euros, para uma área de construção de 351 metros quadrados.
A intervenção em curso passa pelo reforço das paredes exteriores, remoção total das coberturas e reconstrução e reformulação de todo o interior para o adequar a espaço multiusos de cariz cultural, permitindo a realização de eventos várias, como espetáculos, conferências, exposições e outras atividades.
Segundo o projeto de execução, a entrada principal faz-se pelo piso 0 onde se encontra um hall, uma sala multiusos com capacidade para 100 lugares, instalações sanitárias e arrumos. No piso superior localizam-se os camarins com bancada de maquilhagem, instalações sanitárias e duche e um espaço exterior coberto (varanda).
“É um projecto muito ambicioso e muito desejado, para a União das Freguesias de Queluz e Belas” admite Paula Alves, presidente de Junta, lembrado que “não temos nenhum espaço cultural, que não seja os salões dos bombeiros e quando queremos fazer alguma iniciativa cultural de maior âmbito que não possa ser ao ar livre, temos sempre dificuldade”.
Segundo a autarca, “com este equipamento a funcionar, muitos vão reviver velhos tempos em que se assistia a sessões de cinema e realizaram muitas iniciativas”, refere Paula Alves, lembrando que aquele local era uma “um centro de encontro e no coração de Belas, onde toda a gente convivia. Vamos reativar algo que é essencial que é a dinamização cultural na União de Freguesias, com a realização de eventos”, sublinha a autarca.
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“A reabilitação deste edifício é a concretização de uma política de proximidade que se quer em todo o território, para que Sintra seja ainda mais um concelho onde vale a pena viver”, sublinhou recentemente Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, durante uma visita ao local, para se inteirar dos trabalhos de construção.
Recorde-se, há muitos anos que o espaço se encontrava desativado, devido ao estado avançado de degradação e
O novo Centro de Saúde de Belas, vai funcionar nas antigas instalações da Escola Primária, que se encontrava encerrada.
Estão a decorrer obras de recuperação e adaptação daquele espaço, para a instalação da unidade de saúde que funcionava no rés do chão de um prédio de habitação antigo, não reunindo as condições mínimas de funcionamento para a prestação de cuidados de saúde, acabando por encerrar.
“O novo Centro de Saúde em Belas, é uma prioridade”, fez saber Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra no decorrer de uma visita à freguesia, no âmbito da iniciativa “Presidência Aberta”, reafirmando que a “prioridade” da autarquia na “construção de um novo centro de saúde para a população de Belas”.
“Creio que em breve teremos boas notícias, sobre o Centro de Saúde de Belas”, adianta Paula Alves, presidente da União das Freguesias de Queluz e Belas, sensibilizada com a preocupação da Câmara de Sintra “que desde o primeiro momento se mostrou sensível e se empenhou na concretização das necessidades básicas da população, em Queluz e Belas, que careciam destes equipamentos”. abandono que o edifício atingiu.
Com problemas ao nível da estrutura, infiltrações graves no telhado, anteriores executivos da Junta de Freguesia de Belas, instalaram uma lona impermeável sobre o telhado, para travar infiltrações e abrandar a degradação do edifício, organizando algumas iniciativas tentando sensibilizar a comunidade para a importância da freguesia estar dotada de um equipamento polivalente
Centro de Saúde de Belas em fase de conclusão
de vocação cultural.
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A autarca dá conta de “bastantes carências”, na freguesia quando iniciou o mandado, nos centros de Saúde de Queluz e de Belas, “a funcionar praticamente há 40 anos em condições precárias e degradantes”.
Para a presidente da Junta, “foi um passo de gigante a entrada em funcionamento do Centro de Saúde de Queluz. Quanto ao futuro Centro de Saúde de Belas, as obras de renovação e adaptação estão a decorrer”. JORGE TAVARES