Correio de Sintra
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15 a 30 de novembro 2021
Concelho SenteMente: projeto que liga a arte à saúde mental já uniu 30 mulheres em Sintra desde fevereiro
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niciado em fevereiro de 2021 na Tapada das Mercês, em Sintra, conta até à data com a participação de 30 mulheres, que se juntam em sessões regulares para criarem um espetáculo que tem estreia prevista para 2022, onde as suas vidas e experiências relacionadas com a saúde mental, bem como o de outras pessoas das suas comunidades, são o tema central. É um projeto financiado e apoiado no âmbito da iniciativa PARTIS & Art For Change da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação "la Caixa”. O projeto junta parceiros como a Fundação Aga Khan, a asso-
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“SenteMente - práticas artísticas para o bem-estar e saúde mental em mulheres” é um projeto cultural, de arte participativa e de cariz comunitário, que tem como objetivo introduzir as práticas artísticas e o teatro como estratégias de reflexão e ação sobre o tema da saúde mental nas mulheres, através de sessões presenciais com mulheres participantes e pesquisa ativa na comunidade.
ciação Jangada d’ Emoções, a Câmara Municipal de Sintra, entre outros, tanto de âmbito local como nacional. Tendo como objetivo a partilha de experiências e a união, o SenteMente junta mulheres em situação de vulnerabilidade e com saúde mental fragilizada, ou com esse histórico, para vivenciarem diferentes experiências e realidades culturais, e encontrarem um espaço seguro de expressão. Através de várias sessões, são trabalhados textos autobiográficos, factos do dia-a-dia e histórias da comunidade, numa
perspetiva de valorização pessoal e coletiva, de forma a chegar a outras mulheres na mesma situação e que vão dar origem à narrativa do espetáculo que trarão a cena. “Sendo a zona de Sintra uma das áreas mais populosas de Lisboa, onde vivem cerca de 18 mil habitantes, há uma prevalência de situações e perturbações psicológicas entre 13%, mulheres, das quais as depressões são o problema mais recorrente”, declarou a associação Jangada d’ Emoções, que apoia o projeto. Segundo Susana C. Gaspar, respon-
sável artística do projeto e membro da direção do Chão de Oliva, afirmou ainda que “é precisamente para ter um impacto nesta realidade e, consequentemente, nas vidas das participantes e comunidade que surge o SenteMente, que começou em fevereiro de 2021 e já contactou com cerca de 30 mulheres”. “O feedback das participantes a cada sessão tem sido muito positivo, contribuindo para melhorias no dia-a-dia das participantes e para que se sintam menos sozinhas e estigmatizadas. Cada sessão é um espaço de expressão, criatividade e partilha, que as ajuda na autovalorização e desenvolvimento da sua voz artística e criativa, o que vem impactar em muito a sua saúde mental e bem-estar”, acrescentou a mesma responsável. Toda a comunidade é convidada a envolver-se no processo criativo, que tem como base as vivências das próprias participantes, mas que apela a testemunhos de outras pessoas da comunidade. A estreia resultante da criação artística está prevista para o ano de 2022. CD
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abate de árvores na Avenida Dom Afonso Henriques, no Algueirão, na freguesia de Algueirão-Mem Martins e que motiva o protesto e a indignação de moradores “foi um erro” disse esta terça-feira, Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, em reunião de executivo municipal, adiantando que “não foram apurados responsáveis”, mas que “sabemos que o método de trabalho foi errado”. Com o inquérito ainda a decorrer, “a grande questão aqui, não é punir pessoas, mas o método de trabalho que originou tudo isto e que foi errado” disse Basílio Horta, em resposta a uma pergunta do
vereador Ricardo Batista Leite, adiantando que o projeto de 2016 para aquela zona e que passa pela construção de uma ciclovia, “foi assimilado posteriormente e com aquelas condições”. “Felizmente conseguimos parar, mas foram abatidas 63 tílias”, lamenta incomodado Basílio Horta, que ainda assim, mantém confiança nos serviços municipais. Problemas de "articulação" entre os diversos serviços municipais. “Ninguém pode garantir que não há erro numa ou outra decisão e foi isso que aconteceu”, nota o presidente da Câmara de Sintra em jeito de desabafo, aguardando
pelo resultado de inquérito, solicitado por si. “Quando estiver pronto, vamos ver o que se pode fazer, numa perspetiva positiva”, disse o autarca, que já determinou que, daqui para a frente, qualquer intervenção municipal que implique as árvores terá obrigatoriamente de ter a autorização expressa do autarca, o que não aconteceu neste caso. Recorde-se, foram abatidas 63 tílias, o que “desrespeita o regulamento municipal de Sintra, que delibera esta, como uma espécie protegida. De acordo com a lei, é ainda obrigatório afixar aviso prévio público a informar a população quando se
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Abate de tílias no Algueirão “foi um erro”
vai proceder ao abate de árvores, o que não foi feito”, é referido por um grupo de moradores, que apresentou reclamação à junta de freguesia de Algueirão-Mem Martins e à Câmara de Sintra exigindo um esclarecimento. JT
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