15 a 30 de novembro 2021
Correio de Sintra
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Sociedade Megaoperação da PJ
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o âmbito de um inquérito dirigido pelo DIAP de Lisboa – 10.ª Secção, a Polícia Judiciária, no passado dia 8 de novembro, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, e com o apoio de várias Unidades da Policia Judiciária e da Autoridade Tributária, juntamente com o Juiz de Instrução Criminal e Magistrados do Ministério Público, procedeu à execução de 100 mandados de busca, 95 buscas domiciliárias e cinco buscas não domiciliárias, visando a recolha de prova relacionada com práticas criminosas, bem como ao cumprimento de 10 mandados de detenção emitidos pelo DIAP. A ação desenvolveu-se na região de
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Quartel dos Comandos da Carregueira alvo de buscas
Lisboa - nomeadamente no quartel dos Comandos da Carregueira, em Belas - Funchal, Bragança, Porto de Mós, Entroncamento, Setúbal, Beja e Faro, contando com a participação de cerca de 320 inspetores e peritos da Polícia Judiciária.
“Está em investigação uma rede criminosa, com ligações internacionais, que se dedica a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas, tendo por objetivo o branqueamento de capitais. As investigações prosseguem”, lê-se no comunicado emitido pela Polícia Judiciária e enviado às redações. Ao longo do dia, soube-se mais pormenores da operação “Miríade”: as suspeitas recaíram em militares e ex-militares portugueses que terão recorrido a aviões militares, cuja carga não é fiscalizada, para
o tráfico de pedras preciosas e droga, segundo a SIC. Há também suspeitas de branqueamento de capitais, através da utilização de bitcoins Em comunicado de imprensa, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) adiantou que o caso foi conhecido em dezembro de 2019 e denunciado à Polícia Judiciária Militar, que procedeu à respetiva denúncia junto do Ministério Público que nomeou a Polícia Judiciária como responsável pelas investigações. “As Forças Armadas repudiam totalmente estes comportamentos contrários aos valores da Instituição Militar”, conclui o mencionado comunicado. CD
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oram absolvidos os dois agentes da PSP da Esquadra do Cacém, envolvidos na detenção de um jovem que recusou ser identificado, há pouco mais de dois anos, junto à Escola Ferreira Dias, em Agualva. Carlos Casimiro, presidente da Junta de Freguesia de Agualva e Mira
Sintra, regozija-se com a decisão do Tribunal de Sintra, pela absolvição dos dois agentes da PSP, “apesar da incompreensível posição assumida pela Procuradora do Ministério Público, que pediu um ano de prisão para um deles”. Com a absolvição dos dois agentes da PSP, “fez-se
justiça, para bem de todos nós”, disse o autarca ao Correio de Sintra, adiantando que “todas as acusações foram dadas como não provadas”, considerando que “a sentença proferida pela Sra. Dra. Juíza, foi exemplar, tanto pela decisão como pelas palavras proferidas”. JT
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Tribunal de Sintra absolve agentes da PSP de Agualva-Cacém
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