12 Correio de Sintra 12 a 27 de maio 2022
Agualva - Cacém Fabricar Teatro: novo projeto do teatromosca pretende recuperar acervo da companhia
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objetivo do projeto centra-se em resgatar, identificar, tratar e tornar acessível o acervo documental da companhia – documentos e materiais de criação, produção e gestão, adereços, objetos cenográficos, figurinos, e outra memorabilia.
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O teatromosca está a desenvolver o projeto Fabricar Teatro, uma iniciativa financiada pelo CET – Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pela DGArtes, que consiste em tratar o arquivo da companhia entre 1999, ano da sua fundação, e 2018, ano do início da gestão e programação do AMAS – Auditório Municipal António Silva. Por um lado, este projeto originará uma revisitação e reflexão sobre o trabalho do teatromosca nas suas diferentes vertentes (desde a criação de espetáculos, às atividades pedagógicas, trabalho com a comunidade, digressões nacionais e internacionais etc) e, por outro, contribuirá para a memória futura da criação artística
em Portugal. O arquivo do teatromosca ficará disponível para consulta online e visita na sede da companhia, mediante marcação. Os resultados deste processo serão divulgados publicamente através de duas edições, em livro físico e digital pela moscaMORTA – projeto editorial da companhia –, e através de um filme documentário assinado pelo realizador Ricardo Reis. Será ainda construído um dispositivo cénico, resultado de um conceito e curadoria dos materiais encontrados, o qual será exibido em vários espaços. Para mais informações, devem contactar a companhia através do email geral@teatromosca. com ou por telefone 91 461 69 49.
Janela aberta para o mundo Decorreu na passada semana, no salão da Igreja de Santa Maria, em Agualva, a entrega de Tablets à população senior da Cidade de Agualva-Cacém que se candidataram ao Projeto 65 + janela aberta para o mundo. Este Projeto, desenvolvido pela autarquia de Sintra e Fundação Aga Khan, com o apoio das Juntas de Freguesia e outros parceiros, tem como propósito, “prevenir o isolamento social, combater a solidão e reduzir a exclusão digital dos seniores que residem no concelho”. Esta iniciativa que decorre no âmbito do Plano Municipal para o Envelhecimento Ativo, Saudável e Inclusivo, prevê, para além da atribuição dos tablets, acções de formação na área informática/digital.
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3.º Grande Prémio de Agualva e Mira Sintra volta no próximo dia 22 de maio, com início marcado para as 09h00. O seu ponto de partida (e chegada) será no Largo da República. Haverá provas com vários escalões de
idade e a realização de uma caminhada urbana, circular, para todos aqueles que pretendem participar no evento. As inscrições para a caminhada já podem ser feitas nos serviços de Agualva e Mira Sintra ou através do e-mail sara.
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Grande Prémio de Agualva e Mira Sintra corre-se dia 22 almeida@jf-agualvamirasintra.pt. A União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra acrescenta ainda que a participação é gratuita, “mas pressupõe a entrega de um pacote de leite (no dia da caminhada)”.
Recolha seletiva de resíduos em Agualva e Mira sintra
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s Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra) estão a expandir a recolha seletiva de resíduos alimentares (biorresíduos) na freguesia de Agualva e Mira Sintra, envolvendo mais 20 mil alojamentos e cerca de 42 mil pessoas, complementando o universo de 75 mil habitantes que, em 2021, foram abrangidas pela Operação “Sintra e os Biorresíduos”. Segundo os Serviços Municipalizados, com o alargamento da recolha seletiva ao território de Agualva e Mira Sintra, “os
SMAS de Sintra dão mais um passo para abranger a totalidade da área urbana do concelho, desviando estes resíduos do encaminhamento para aterro e potenciando a sua valorização para produção de energia ou composto orgânico para aplicação na agricultura”. Para concretizar a recolha seletiva de restos alimentares, aqueles serviços estão a proceder à entrega nas habitações de um pequeno balde castanho (de 7 litros) e de sacos verdes, onde devem ser colocados os resíduos orgânicos para posterior depo-
sição nos contentores de resíduos indiferenciados já existentes na via pública. Os resíduos serão entregues na Central de Digestão Anaeróbia da Tratolixo (empresa intermunicipal de Sintra, Cascais, Oeiras e Mafra), localizada no Ecoparque da Abrunheira, em Mafra. Os sacos são triados em unidade de tratamento mecânico que, através de sistemas óticos, efetua a sua separação, permitindo o seu tratamento de forma diferenciada. O processo de tratamento vai gerar energia elétrica a partir do biogás produ-
zido, que será exportada para a Rede Elétrica Nacional como “energia verde”, sendo produzido ainda um composto orgânico para aplicação na agricultura. O novo sistema vai envolver a totalidade da área urbana do Concelho de Sintra, sendo alargado, em 2023, às uniões das freguesias de São João das Lampas e Terrugem e de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar. “Os SMAS de Sintra vão cumprir assim, até ao início de 2024, a obrigatoriedade da recolha seletiva de biorresíduo”, que vai ser uma realidade em todo o país.
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