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Concelho

Colares no centro do maior evento astronómico do país

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Colares integra um grupo de 14 localidades de Portugal, para assistir aquele que é o maior evento astronómico de observação do país. ‘Não Há Só Estrelas No Céu’, vai realiza-se de 1 a 3 de outubro, em simultâneo em Guimarães, Aveiro, Coimbra, Coruche, Espinho, Faro, Funchal, Ilha de São Miguel, Moimenta da Beira, Monsaraz, São Gião, Sintra (Colares), Viana do Castelo e Vila Nova de Gaia).

OGrupo de Astronomia Amadora de Colares (O.Colares), foi convidado de novo a coorganizar , juntamente com mais 13 grupos de astronomia nacionais, o evento das “100 horas de Astronomia 2022” da IAU (União Astronómica Internacional ), e vai realizar-se das 21h00 às 23h00. “O objetivo é permitir ao maior número possível de pessoas, desde crianças a idosos, o envolvimento com o céu de forma a ganharem uma compreensão básica do nosso ambiente astronómico”, explica Rui Miguel Fino, do (O.Colares), ao CORREIO DE SINTRA.

No dia 1 de outubro, a atividade realiza-se na Escola Profissional Alda Brandão Vasconcelos (EPAV) - Av. Dr. Brandão de Vasconcelos, em Colares, entre as 21h00 e as 24h00. No dia 2 de outubro ”o objetivo é mostrar bem de perto as maravilhas da nossa estrela, o Sol”, e a observação decorrerá na ‘Aldeia da Praia - Antiga Colónia de Férias da CP’, na Praia das Maçãs, entre as 15h00 e as 18h30, com a colaboração da APPA. No dia seguinte, a atividade visita a Casa de Repouso ‘Quinta de Colares’ “onde realizaremos uma sessão dedicada aos seus utentes, familiares e colaboradores”, refere Rui Miguel Fino.

Com entrada gratuita, a iniciativa vai contar com a participação dos SMAS de Sintra que, através do Espaço SMAS da Ribeira de Sintra, proporcionará a realização de sessões de planetário. A iniciativa vai arrancar com uma palestra do investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, Cédric Pereira, seguindo-se as observações com recurso a telescópios, do Grupo de Astronomia Amadora de Colares, e da APPA (Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores). As sessões de planetário, contam com visualização de vídeos imersivos e imagens de corpos celestes. 

Grupo de Amigos das Árvores de Sintra assinala aniversário

OGrupo dos Amigos das Árvores de Sintra (GAAS) assinala no próximo dia 29 de setembro, quatro anos de atividade, estando prevista uma pequena cerimónia, simbólica, dia 1 de outubro (15h00), junto ao Jardim da Correnteza, local onde foi abatido um freixo, classificado como “Árvore de Interesse Municipal”. A decisão da autarquia motivou na ocasião o lamento e o protesto de muitos, com a partilha de imagens e comentários de indignação do sucedido nas redes sociais, momento chave para dizer “basta” e que marcou o surgindo do GAAS.

Quatro anos depois, “estamos todos de parabéns”, refere Florbela Veiga Frade, coordenadora do grupo que faz “um balanço positivo”, do propósito e objetivos alcançados.

“Durante este tempo conseguimos que fosse aprovado um regulamento de gestão de arvoredo ajudando na sua redação, organizámos uma palestra com diversos especialistas nas áreas de arborismo, paisagismo e agronomia entre outros”, nota Florbela Veiga Frade, ao CORREIO DE SINTRA, acrescentando que ao longo destes anos, “contribuímos ainda com ideias e auxiliámos as entidades públicas, nomeadamente na definição [por exemplo] do projeto do Vale da Raposa, em Sintra.

A responsável admite que a tarefa do GAAS, “por vezes é incómoda”, recordando o caso do abate de dezenas de tílias em Mem Martins, quase à revelia, “ninguém sabia de nada”, acto que classifica como “crime ambiental” ou mesmo no abate de uma tília histórica na Praça da República, em Sintra.

Admite que “às vezes já não é possível fazer nada” para salvar uma árvore, porque os casos são denunciados demasiado tarde. Por isso, “temos que estar sempre alerta com o que se passa no concelho”, refere Florbela Veiga Fraga, admitindo que a autarquia de Sintra, mais recentemente, “tem acatado as nossas preocupações, ideias e sugestões”. Um diálogo franco e honesto que se deseja, afinal, “para defender aquilo que é de todos: as árvores”.

Apresentado Projeto de Requalificação da Centralidade de Covas

O Município de Sintra apresentou na passada sexta-feira, o projeto de Requalificação da Centralidade de Covas, na freguesia de Rio de Mouro, no concelho de Sintra, representando um investimento de 900 mil euros.

Aempreitada insere-se na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Rio de Mouro Velho, e tem como objetivos “a revitalização da identidade de Covas e o desenvolvimento do conforto e segurança da população, tendo como base o reforço das características singulares de uma aldeia”.

Segundo a autarquia, a requalificação do espaço público de Covas “irá privilegiar a circulação pedonal e outros modos de circulação suave, proporcionando o desenvolvimento de condições para que a rua e os largos voltem a ser pontos de agregação e sociabilização das aldeias”.

As principais linhas estratégicas do projeto, passam, entre outros pontos, pela criação de “ruas partilhadas, entre os veículos e peões, de modo a rentabilizar as suas acuais dimensões reduzidas, e introdução de sentido único e circulatório para minimizar possíveis conflitos, manter as “características pré-existentes de ruralidade e de encanto de aldeia e do campo”; ainda a recuperação de parte do troço da Rua dos Malmequeres, a “introdução de espaços de estadia para convívio e lazer da população e requalificação de infraestruturas preexistentes e a criação de estacionamento organizado sempre que haja área suficiente para o realizar.

Numa extensão de mais de 18 mil metros quadrados, as obras abrangeram os largos de Paiões, da Fonte e do Arq. Adães Bermudes, a par da ligação viária principal composta pelas ruas dos Castelinhos e Máximo Silva, além de um conjunto de artérias secundárias e o recinto do campo de futebol e parque infantil do Grupo Desportivo Recreativo e Cultural de Paiões.

Recorde-se, em Paiões, numa empreitada também inserida na Área de Reabilitação Urbana de Rio de Mouro Velho, estão já concluídos os trabalhos de requalificação do centro da povoação, num investimento de 1 milhão e 27 mil euros, com 221 mil euros relativos à requalificação das infraestruturas de abastecimento de água e drenagem de águas residuais, assim como a renovação de contentorização. 

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