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Un comentador deportivo con sangre lusa

De engenheiro electrotécnico à comentador desportivo

MARCOS RAMOS JARDIM

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Francisco de Andrade iniciou a sua carreira no jornalismo desportivo em 1999 na Rádio Tiempo, no programa Deporte Digital, onde mais tarde conseguiu completar um curso de jornalismo desportivo pelo famoso comentador desportivo Directv, Daniel Chapela, ministrado pela Universidade Simón Bolívar, a sua alma mater, onde se formou como engenheiro electrotécnico no ramo Litoral.

O luso-decendente trabalhou como comentador para o Caracas FC, Bucaneros de la Guaira e finalmente na sua actual casa na Televisora Venezolana Social (Tves), que iniciou desde a Copa América Venezuela 2007, juntamente com os famosos Lazaro Papaito Candal e Nanu Perez, transmitindo o Campeonato do Mundo de África do Sul 2010, Brasil 2014 e Rússia 2018 e os Jogos Olímpicos Londres 2012, Rio de Janeiro 2016 e recentemente Tóquio 2020.

Francisco Alberto De Andrade Corte nasceu a 3 de Fevereiro de 1971 em La Guaira, costa central do nosso país, cresceu em Carmen de Uría e cresceu em Catia La Mar, desde criança assistiu ao Campeonato do Mundo, à Liga Principal de Basebol, ao futebol italiano e português, ao futebol venezuelano e ao futebol venezuelano, O futebol venezuelano e o clássico do futebol espanhol Real Madrid vs FC Barcelona, “o meu pai não era adepto do desporto, mas o meu irmão e eu sempre gostámos do mundo do desporto, especialmente do futebol, que é uma paixão para toda a comunidade portuguesa”, diz De Andrade, filho de pais portugueses nascidos na Ribeira Brava, na Ilha da Madeira que se encontraram no Rio de Janeiro, Brasil e se estabeleceram na costa de Guaira, os seus pais têm sido a sua inspiração para o seu amor e perseverança no trabalho, juntamente com os seus tios e primos que se levantavam sempre cedo para trabalhar todos os dias, muito crentes em Deus e dedicados a Nossa Senhora de Fátima, De Andrade esteve sempre muito atento às celebrações em Maio e Outubro, onde visitou frequentemente o Centro Luso Venezolano de Catia la Mar, complementando a sua participação nas verbenas e outros eventos sociais da comunidade portuguesa de La Guaira.

Considera que no jornalismo desportivo, o interesse da comunidade portuguesa no país tem crescido, com cada vez mais lusos venezuelanos a decidirem entrar neste ramo da comunicação social, mencionando os exemplos de Carlos Domingues, José Manuel Vieira e António da Silva no futebol e o caso emblemático de Pedro Ricardo Maio no basebol.

Fã do Tiburones de la Guaira, o comentador desportivo comenta que no dia do seu nascimento, em 1971, Tiburones de la Guaira ganhou um dos títulos que detém no seu gabinete de troféus, enquanto que no futebol venezuelano era um seguidor fiel do agora extinto Club Sport Marítimo de Venezuela, “Lembro-me que o primeiro jogo a que assisti da equipa verde e vermelha contra o FC português, Noel Chita Sanvicente, que era treinador do Caracas FC e agora do Zamora FC, estava a jogar”, recorda De Andrade com nostalgia.

No futebol português, por outro lado, apesar de ter seguido o Marítimo na Madeira, apaixonou-se pelo FC Porto, que considera a sua equipa de futebol favorita quando, em 1987, venceu a sua primeira Liga dos Campeões da UEFA depois de derrotar o Bayer de Munique com golos de Madjer e Juary em 79 e 81 para vencer a equipa alemã, Considera os Dragões a maior equipa de Portugal e uma das 10 maiores do futebol europeu com jogadores de topo como Paulo Futre, Jaime Magalhães e Fernando Gomes. Não excluiu que um dia gostaria de comentar um jogo do FC Porto na Casa #43, localizada em Los Dos Caminos, na zona urbana do leste de Caracas.

Argumenta que o jornalismo desportivo está a atravessar tempos difíceis, uma vez que só assistem a conferências de imprensa e não aos eventos, uma vez que alguns colegas da imprensa têm dificuldade em assistir aos jogos, para além das horas tardias da noite devido à logística e ao transporte, muitos ficam em casa a ver a imprensa escrita e os meios digitais na televisão ou na rádio, Ele considera que o jornalista desportivo venezuelano é muito nobre com os atletas e jogadores profissionais, não pode ser seu inimigo mas também não pode ser seu amigo, pois não há críticas construtivas, e no entanto há atletas que não gostam dos comunicadores porque, segundo os jogadores, os jornalistas os criticam, segundo a visão de De Andrade ele não concorda com este tipo de comentários.

Santa Clara quer renovar com Villanueva

A SAD do Santa Clara pretende prolongar o vínculo com Mikel Villanueva, central de 28 anos, cujo contrato caduca em junho. Nos próximos dias vai apresentar uma proposta ao internacional venezuelano - soma 32 internacionalizações. Mikel chegou ao Santa Clara na época passada e depressa se impôs no onze, totalizando já meia centena de jogos de águia ao peito.

Parado devido a uma lesão no joelho direito, Mikel Villanueva salientou a dificuldade do período de, aproximadamente, dois meses em que esteve afastado da equipa açoriana. “É muito difícil estar de fora e não poder ajudar, desejando poder estar com os meus companheiros. Felizmente esta fase já terminou”, disse o jogador.

Ao todo, foram seis jogos (três para o campeonato, dois para a Taça de Portugal e um para a Taça da Liga) nos quais a ausência do central foi notada e, ultrapassada esta fase menos positiva, realça que está pronto para “jogar sempre que for necessário”, mesmo a precisar de recuperar níveis físicos e mentais.

“Estou a sentir-me bem, mas é normal que fisicamente ainda estou a caminhar para o meu melhor nível. A operação correu de forma fantástica e agora que já voltei a jogar é continuar a trabalhar para recuperar os índices físicos que já apresentei”, destacou Villanueva, que cumpre a segunda época nos Açores.

O triunfo sobre o Arouca teve o condão de tirar a equipa do último lugar da classificação e Villanueva acredita que o grupo tem valor mais do que suficiente para levar o Santa Clara para lugares mais tranquilos da classificação

Até porque, vincou, “todos reconhecem que o Santa Clara deveria estar melhor posicionado na classificação e é para este objetivo que estamos a trabalhar. Não é uma tarefa fácil porque as outras equipas também querem ganhar jogos, mas acredito que vamos conseguir”, concluiu.

Tondela despede-se de Murillo com uma dedicatória especial

O Tondela oficializou a saída do extremo direito venezuelano Jhon Murillo para os mexicanos do Club Atlético de San Luis. “A CD Tondela - Futebol SAD confirma que chegou a acordo com o Club Atlético de San Luis, do México, para a transferência a título definitivo do jogador Jhon Murillo”, escreve o clube beirão na página oficial na internet.

O treinador Pako Ayestarán já tinha afirmado que Murillo tinha abandonado o clube no dia anterior, confirmando a primeira alteração no mercado de inverno do clube da I Liga.

Jhon Murillo chegou ao clube auriverde em 2015, onde marcou 22 golos e cumpriu um total de 172 jogos, batendo o recorde de partidas na I Liga pelo Tondela, no final de “cinco épocas e meia e muitas alegrias depois”.

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