Costa do Sol - Jornal | 01 de Fevereiro

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PCP-Cascais crítica condições de escolas

PROJETO VAI RECEBER CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO

Oeiras acolhe Casa Fundação Luís Figo

A vereação dos comunistas visitou alguns estabelecimentos de ensino e elencou várias deficiências. A autarquia já respondeu.

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Grupo “31 de Janeiro” celebra 104 anos

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A coletividade de Manique de Baixo vai assinalar mais um aniversário com várias atividades no próximo dia 5 de fevereiro.

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“Mais Tejo aos oeirenses”. É este o primeiro impacto que Paulo Vistas defende com a conclusão da obra, que irá “pôr fim à polémica”. Pág 12

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Informação Geral

Costa do Sol jornal

1 de fevereiro de 2017

FALTA DE MANUTENÇÃO E DEGRADAÇÃO DAS INSTALAÇÕES FORAM APONTADAS

PCP DENUNCIA MAU ESTADO DE VÁRIAS ESCOLAS EM CASCAIS

Salas geladas, humidade e materiais que colocam em perigo as crianças são algumas das falhas apontadas. O vereador da autarquia para a educação lembra que as escolas mencionadas pelo PCP estão já contempladas no plano de intervenções que a câmara vai executar na Páscoa e no Verão.

Condições extremamente degradadas e de insalubridade”. É desta forma que o vereador do Partido Comunista Português (PCP) na Câmara Municipal de Cascais classifica alguns jardins de infância e escolas do 1º ciclo do concelho, solicitando o executivo da autarquia de “rapidamente tratarem de dar cor aos negros retratos das escolas e jardins de infância”. Em comunicado, e na sequência de uma visita aos estabelecimentos por uma comitiva do PCP, Clemente Alves adianta que algumas das situações são de “grande perigo para as crianças que as frequentam”. Por exemplo, na EB1 Padre Andrade, na Abóboda, o vereador refere que “as estruturas metálicas do recreio continuam todas com arestas vivas, constituindo fatores de elevado risco, já com o registo de acidentes”, para além das queixas de frio dentro das salas de aula. Sobre a EB1 Manuel Gaião, em Alvide, os comunistas referem que o estabelecimento não é intervencionado há muitos anos. Por outro lado, lê-se no comunicado, “para almoçar, os meninos continuam a ter que ir a pé, à chuva ou ao sol, pela rua e atravessando uma estrada com trânsito automóvel, até chegarem ao refeitório do JI Catarina Eufémia”. Já na EB1 Profª. Maria Margarida Rodrigues, em Alcabideche, “o edifício onde funciona o refeitório é um autêntico poço de humidade. As salas são geladas e em dias de

chuva, a água escorre pelas paredes. Há tomadas elétricas deslocadas e descarnadas”, sublinham. No Jardim de Infância anexo a esta escola, para além de faltarem dois auxiliares de educação, “as salas estavam geladas e as crianças e educadoras permaneciam com os blusões, cachecóis e gorros”, aquando da visita. E acrescentam: “nas paredes exteriores do pavilhão é inusitada a

quantidade de pregos ferrugentos a soltar-se da madeira, que em muitas partes se apresenta partida e com falhas. Face à evidência do perigo, as educadoras tentam evitar que as crianças brinquem junto às paredes”. Porém, Clemente Alves dá conta também de exemplos positivos, como é o caso da EB1 nº3 Malangatana, em Alcoitão - “constatámos as profundas melhorias que foram

feitas depois do relato que há dois anos aqui fiz sobre as carências da escola” - ou na EB1 de Talaíde - “onde o espaço de recreio foi melhorado e o edifício do refeitório foi competentemente remodelado”. Contactado pelo Costa do Sol – Jornal, o vereador da Câmara Municipal de Cascais para a educação regista “com agrado o reconhecimento do trabalho positivo que temos vindo a realizar”. Sobre as críticas apontadas pelos comunistas, Frederico Pinho de Almeida sustenta que “o PCP identificou necessidades de intervenção em quatro escolas num universo de 50 estabelecimentos de ensino, já estando estas incluídas no plano de intervenções que a câmara vai concretizar nos períodos de interrupção escolar”, ou seja, Páscoa e Verão. O vereador para a educação defende que o compromisso da autarquia “é garantir condições de equidade para que todos os jovens do concelho tenham acesso a uma escola publica de qualidade”. E conclui: “em 2016 investimos 2 milhões de euros em obras de melhoramento em 36 escolas de Jardins de Infância e Escolas de 1º Ciclo, num universo de 50 estabelecimentos. Inclusivamente, não sendo competência legal do município mas porque identificámos juntamente com a comunidade educativa como prioritário, realizamos uma intervenção superior a 500 mil euros na Escola de Santo António da Parede (2º e 3º Ciclo), substituindo-nos uma vez mais ao Ministério da Educação”.

“PENSAR OEIRAS” APRESENTADO EM ALGÉS

Plataforma cívica visa “credibilizar processo autárquico” Uma ferramenta ao dispor de “todos os munícipes” e de “todos os partidos” foi ontem apresentada em Algés por Ângelo Pereira, presidente do PSD Oeiras, ao lado de David Justino e de Miguel Poiares Maduro, ex-ministros sociais-democratas.

A

crise da democracia, o divórcio entre os cidadãos e a política e a crescente abstenção foram algumas das causas que estão na base da criação da plataforma “Pensar Oeiras”, apresentada esta semana no Palácio Anjos, em Algés. Coordenada por Ângelo Pereira, vereador da Câmara Municipal de Oeiras e Presidente do PSD Oeiras, a “plataforma cívica de participação para o desenvolvimento sustentável” conta na sua génese com o apoio de vários oeirenses, da área política e da sociedade civil, entre os quais David Justino, ex-ministro da Educação, e Miguel Poiares Maduro, ex-ministro adjunto, ambos de gover-

nos sociais-democratas. A plataforma ‘Pensar Oeiras’ vai estar disponível através de uma aplicação para telemóvel, e-mail, redes sociais de um

site e de uma linha telefónica dedicada. Para além de receber sugestões dos munícipes, a plataforma vai registar todas as candidaturas para as elei-

ções autárquicas, o programa de cada candidato bem como os seus “discursos e promessas”. Para Ângelo Pereira, esta é uma forma de “credibilizar o processo autárquico”. Ao mesmo tempo, os promotores do “Pensar Oeiras” vão realizar doze sessões públicas em vários locais do concelho, “de participação livre e totalmente gratuita”. A primeira vai decorrer no dia 4 de fevereiro, na Cruz-Quebrada. Durante a apresentação do projeto, David Justino saudou a iniciativa, justificando que “é cada vez mais difícil abrir os espaços de reflexão”. O ex-ministro acrescentou também que “não há boas decisões políticas sem fundamentação ou partici-

pação”. Já Poiares Maduro lembrou que “este é historicamente um dos momentos mais difíceis da democracia”, que coincide com “o problema da qualidade do processo democrático”. Para o professor universitário, esta plataforma irá contribuir não só para “uma maior participação, mas principalmente para uma melhor participação”. Entre os vários participantes na apresentação pública desta plataforma, destaque para a presença do ex-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais – que não quis prestar declarações aos jornalistas -, e de Miguel Pinto Luz, presidente da Distrital de Lisboa do PSD.


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1 de fevereiro de 2017

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FUNDAÇÃO DO ANTIGO JOGADOR, AUTARQUIA E EMDIIP ASSINAM PROTOCOLO EM ALGÉS

CASA LUÍS FIGO “VAI ACRESCENTAR VALOR À COESÃO SOCIAL DE OEIRAS”

Acolher crianças e jovens em risco e dar respostas sociais às famílias são os principais objetivos da Casa Fundação Luís Figo, uma instituição que estará a funcionar em pleno já no início de 2018. A Câmara de Oeiras e a Equipa Móvel de Desenvolvimento Infantil e Intervenção Precoce são os parceiros deste projeto.

F

oi dado o pontapé de saída para nascimento da “Casa Fundação Luís Figo” em Algés, um projeto que irá dar resposta a crianças, jovens e famílias em risco social. O protocolo assinado entre a Fundação Luís Figo, a Câmara Municipal de Oeiras e a Equipa Móvel de Desenvolvimento Infantil e Intervenção Precoce (EMDIIP) foi assinado nas antigas instalações da Escola Sofia de Carvalho, precisamente o local que será reabilitado e ajustado para receber a nova instituição. A Fundação Luís Figo que, enquanto promotora do projeto, contribui com meio milhão de euros para a transformação do espaço, que foi cedido pela Câmara Municipal de Oeiras em regime de comodato à EMDIIP. A autarquia vai também contribuir com 250 mil euros para a requalificação do espaço. A “Casa Fundação Luís Figo” terá gestão e planeamento das respostas sociais por parte da EMDIIP, embora a direção seja composta por esta IPSS e pela Fundação do

Foto: CMO

antigo futebolista. O projeto prevê várias valências. Em primeiro lugar, um Lar de Infância e Juventude, com capacidade para 30 jovens entre os 12

e os 18 anos, um Centro de Apoio Familiar e Acompanhamento Parental, que apoiará mais de 100 famílias, um Centro de Atividades de Tempos Livres, com capacidade

para 40 crianças e um Centro de Investigação e Avaliação, que dará resposta a 250 crianças. Esta casa pretende ser uma resposta inovadora a nível nacional às necessidades das famílias, crianças e jovens em risco social, biológico ou que manifestem doença mental, dificuldades no desenvolvimento ou condição de deficiência. Em declarações ao Costa do Sol – Jornal, André Rica anunciou que a casa estará concluída até ao final de 2017: “o arranque de obra dependerá do fecho dos projetos de especialidade, mas a Casa estará a funcionar em pleno no início de 2018”. Segundo o Presidente da EMDIIP, “todas as respostas que vão transitar já estão a funcionar, exceto o Lar de Infância e Juventude”. André Rica adiantou ainda que a infraestrutura vai permitir criar mais de 30 postos diretos de trabalho”. André Rica recordou que a EMDIIP, durante os seus oito anos de existência, já acompanhou e orientou mais de 700 crianças. Por sua vez, Luís Figo assinalou dia como “muito importante para a Fundação, pois representa o primeiro passo para a concretização de um sonho antigo: a materialização de um projeto que integra multivalências num mesmo espaço”. Para o ex-atleta, “esta Casa representa um grande desafio, pois vem ao encontro do principal objetivo da Fundação, sempre presente, de continuar a realizar um trabalho criterioso, consistente e credível, com base nas premissas de solidariedade, igualdade, e criação de oportunidades para as crianças e jovens que mais precisam”. Luís Figo concluiu, lembrando Foto: CMO

que “o sucesso do projeto medir-se-à pela felicidade alcançada pelas crianças nesta casa”. COESÃO SOCIAL Paulo Vistas afirmou que “este é um projeto que vai realmente acrescentar valor à coesão social de Oeiras, e que extravasa as fronteiras do município, uma vez que terá seguramente um forte impacto nas crianças e jovens deste concelho e dos concelhos vizinhos”. Para o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, “é uma honra para nós termos a confiança não apenas da Fundação Luís Figo, mas do próprio Luís, que é uma figura internacional e uma referência para muitos dos nossos jovens, e que acreditou no Município de Oeiras. A partir de hoje, e após a assinatura deste protocolo, estamos em condições de, em conjunto, transformarmos este espaço, adaptando-o às suas novas funções”. O autarca disse ainda que, com este projeto, se está “a construir futuro, um futuro mais próspero porque é feito de pessoas felizes”. À margem da assinatura do protocolo, Marlene Rodrigues disse que a “Casa Fundação Luís Figo” ficará integrada na rede social local, que é presidida para autarquia e que “dá resposta a inúmeros problemas”. Para a Vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Oeiras “esta estrutura vai criar imensas respostas”. E sublinha: “só através da rede de proximidade local é que se consegue resolver os problemas na sua totalidade e multidimensionalidade. As instituições têm de procurar resposta na rede social e de proteção”.


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Opinião

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1 de fevereiro de 2017

“É UM FACTO”

Luís Miguel Reis

Nuno Campilho

MOBI CASCAIS – MOBILIDADE REGRESSO AO FUTURO OU A ARTE DO EMBRULHO? riologia de Robert Zemeckis (com uma coisa curiosa, baseado nos estudos

N

o seguimento do artigo anterior dedicarei mais estas linhas à desmistificação de mais uma parangona, desta feita o MOBI Cascais. O relevo que tem sido dado a esta iniciativa é bem revelador de que não existem limites à imaginação e a partir daí qualquer pequeno passo leva-nos para o campo do surreal e da fantasia. Se não vejamos a forma como nos é apresentado - ”sair de casa de carro, deixá-lo no parque de estacionamento mais próximo e apanhar uma bicicleta até à estação dos comboios ou um autocarro até ao centro da vila”. E fazem disto apanágio da mobilidade democrática, uma suposta mobilidade para todos. É certo que cada vez mais pessoas usam bicicleta - não só para lazer como para a sua mobilidade diária. Mas para quem conhece o território cascalense, que de plano tem pouco, percebe-se que a bicicleta enquanto solução de mobilidade interna diária é demasiado forçado. Seguramente alguns dos leitores lembram-se que na Marinha Grande, há umas dezenas de anos, na hora de saída das fábricas, o trânsito ficava parado durante largos minutos para que as centenas de funcionários saíssem nas suas bicicletas rumo a casa. No entanto, tal ambição afigura-se anedótica quando se pede que o munícipe saia de casa de carro, estacione algures na periferia, pedale até um nó intermodal e aí recorra a um outro meio de transporte, comboio ou autocarro, para se locomover até ao seu local de trabalho. Não esquecendo o alegre e enérgico retorno a casa contemplando mais umas pedaladas. Estou certo no entanto que fará muito bem à saúde (esqueceram-se de publicitar esta mais-valia), excepto nos dias de chuva. O que não se esqueceram de publicitar foi a suposta criação de mais de um milhar de estacionamentos junto às estações de comboio – alguém vislumbra algum parque novo? Obviamente que não. Os lugares que passaram a ser tarifados por parquímetros da empresa municipal – CascaisPróxima – estão ali ao dispor. E na sua maioria vazios, na medida que os munícipes fugiram de pagar mais um imposto municipal que lhes quiseram impor, sobrecarregando as zonas residenciais adjacentes. Ora, se é ano de eleições e como os parques estão vazios, mais vale realizar aqui um número de contorcionismo. Primeiro colocam à cobrança aquilo que era livre e gratuito para depois, dando um ar de magnificência, isentar o suposto pagamento no seio de uma configuração, que creem, só trará benefícios aos mais de 210 mil cascalenses e aos 1,2 milhões de turistas que visitam o concelho anualmente. Simplificando e falando a verdade, os valores dos passes (CP e Scotturb) mantêm-se e o desconto propagandeado resume-se ao estacionamento que os utentes dos transportes, na sua grande maioria, já não pagavam (ou porque deixavam o carro em casa ou porque paravam os seus veículos numa zona não tarifada). Não posso contudo terminar este texto sem voltar à questão das bicicletas. Convenhamos que anunciar o alargamento da rede de ciclovias para um total de 75 km quando não se construiu 1 km para além do que já existia, limitando-se a pintar no asfalto umas bicicletas, parece-me pretensioso. Afinal, sempre por lá puderam circular e não será essa imagem que trará aos ciclistas maior segurança. Ou seja, mais um embrulho!

T

produção de Steven Spielberg), datada de 1985 (I), 1989 (II) e 1990 (III), tem como protagonista Michael J. Fox e, como o nome indica, retrata viagens no tempo, de entre idas ao passado e, lá está, regressos ao futuro. Depois da eleição de Trump como presidente dos EUA, das areias na engrenagem da gerigonça, das duas derrotas consecutivas do Benfica e de um processo, duro, de mudança, na instituição que me encontro a gerir, deu-me para a nostalgia e decidi recuperar um discurso que proferi, na qualidade de presidente do XI Executive MBA do ISES/ AESE, que a seguir transcrevo, com as necessárias adaptações motivadas por uma viagem ao passado, que eu gostava que pudesse ser interpretada como um regresso ao futuro. “Seja você a mudança que quer ver no mundo”, terá dito Mahatma Gandhi. Num extraordinário ensaio, publicado na Harvard Business Review, Keith Ferrazzi, CEO da Ferrazzi Greenlight, coautor do livro “Never Eat Alone”, faz uma analogia inesperada entre o processo de gestão da mudança dos Alcoólicos Anónimos e o das empresas ou organizações. E diz, a determinada altura,

do especialista, John Kotter, é que as pessoas não mudam, um minuto sequer, antes de estarem preparadas. Ou seja, nós não podemos obrigar as pessoas a mudar, nós só podemos ajuda-las a quererem mudar. No processo dos Alcoólicos Anónimos, este statement é reconhecido, ao contrário do que acontece com a maioria dos gestores. Seja em que momento for que atinjamos o corolário de anos de esforço e empenho e em que todos recebem a justa recompensa pelo trabalho desenvolvido e pelas competências e saber apreendido, a transformação, a existir, já se deu há muito tempo. Aliás, se pensarmos bem...se pensarmos com clareza, concluiremos que essa transformação foi acontecendo, dia após dia, sempre mais um pouco. É como um casal apaixonado...amamos mais hoje, do que ontem, mas menos do que amanhã. Da transformação, à mudança vai, no entanto, uma distância que nem todos conseguem calcular e que poucos conseguem percorrer. Não se trata de sabermos o quão bons somos, mas o quão bons queremos ser. E não será necessário ler Paul Arden, para nos apercebermos que é isso que qualquer bom profissional anda a fazer, quando

“PALAVRAS E SONHOS” Maria Clotilde Moreira

O QUARTEL

N

a secção Local do jornal Público de 25 de Janeiro último é feito um pequeno historial sobre o espaço do quartel de Linda-a-Velha e o que seria ou será o seu futuro. Há no percurso desta história, que já não é nova, pontos que continuam a causar confusão a algumas pessoas: não há qualquer registo que nos assegure que a Câmara Municipal de Oeiras se tenha empenhado junto das autoridades donas deste espaço para que a localidade de Linda-a-Velha ficasse na sua posse. Ali, durante anos a Junta de Freguesia promoveu alguns eventos e convívios animando as suas gentes. A resposta que obtemos é que não pertencia à Câmara e pronto. Mesmo não pertencendo ao Município não devia ter sido feito um esforço, uma mobilização junto das entidades

oficiais para que a população de Linda-a-Velha pudesse espraiar-se por este espaço? Se foi não sabemos. É referido na notícia que naquela freguesia existem quatro grandes superfícies. É preciso mais uma? E para quando a reabilitação total do Mercado ali tão perto e das várias lojinhas que o envolvem? Mas lendo mais pormenores: apesar de o actual “dono” já ter começado a deitar abaixo o edificado existente, não há plano aprovado (?!) Quer dizer: havia ou há um plano do actual dono que além de um supermercado iria construir bloco de habitação (e as casa vazias que existem nesta zona?), bloco de escritórios tipo torre, um ajardinado, parques de estacionamento…, plano esse que, face a alguma movimentação dos fregueses, teria sido alindado e a

desenvolve o trabalho que lhe está cometido. O que é que um filme, o Trump, o Benfica e os SIMAS têm a ver com isto? Não sei...e será que alguém quer, verdadeiramente, saber? Mais uma vez, uma coisa é certa, somos nós que protagonizamos a nossa própria mudança. E a mudança tem de ser feita com quem queremos que mude. Não podemos encher a boca de adaptações à mudança, se não construirmos isso com “eles”. Só assim podem mudar aqueles para quem, mudar, não era opção. Acresce que, nos processos de mudança, os subterfúgios e as manipulações são uma constante. Enganar o outro, estar convencido que o estamos a fazer, o outro estar a perceber e, depois, vangloriarmo-nos daquilo que não conseguimos fazer, mas estando convencidos, exatamente, do contrário. É uma vergonha fazer do outro parvo, e, depois, convencê-lo que não era, de todo, essa nossa intenção. Ring a bell? Posto isto e acima de tudo, devemos acreditar em nós e ter fé. Agora, com toda a certeza, nas palavras de Gandhi, “o homem converte-se, aos poucos, naquilo que acredita poder vir a ser. (...) se acreditar que a posso fazer | determinada coisa | acabarei, garantidamente, por adquirir a capacidade para a fazer, ainda que não a tenha num primeiro momento”. “Don’t you worry, child”, como diz uma canção que se celebrizou à custa do MBA que tive o grato prazer de frequentar, lá em cima, alguém tem um plano para ti, seja numa reminiscência passada, seja num regresso ao futuro. torre diminuída. A autarquia terá informado o Jornal Público que o projecto se encontra em “desenvolvimento” e que será submetido a apreciação pública em devido tempo. Quem conhece bem a zona sabe dos constrangimentos que a mobilidade das muitas viaturas e carreiras dos transportes públicos entope esta artéria – Av. 25 de Abril – uma das principais vias de trânsito e que mais construção e supermercados vai certamente criar muitos e graves problemas de falta de escoamento não só no dia a dia como em caso de resolução de acidentes. Há muito pouca gente a concordar com as decisões da autarquia havendo discordância total de forças partidárias conscientes deste problema. E há interrogações: porque é que a Autarquia não se envolveu claramente na defesa deste espaço para a população, sensibilizando o Estado que antes de negócios está o bem estar das gentes de Linda-a-Velha e seus visitantes. É preciso que as forças partidárias e as gentes desta Freguesia se unam em força para minorar o impacto negativo que este projecto possa vir a ter.

Ficha Técnica Costa do Sol jornal Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Fundador: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82

Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva e Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, José LançaCoelho, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva,

Sofia Pracana Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense


Informação Geral

MANIQUE DE BAIXO

GRUPO MUSICAL E DESPORTIVO 31 DE JANEIRO CELEBRA 104 ANOS Coletividade centenária vai homenagear associados.

É

já no próximo dia 5 de fevereiro que o Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro de Manique de Baixo vai celebrar o 104º aniversário. Este ano, as comemorações têm início às 09h30m, com uma missa em memória dos associados falecidos. A partir das 13h00m, haverá um almoço, no qual vão ser entregues os diplomas de 25 e de 50 anos de associado. No âmbito destas celebrações, o Costa do Sol – Jornal falou com Nuno Jorge, presidente da direção do Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro de Manique de Baixo. Costa do Sol – Jornal - Qual a importância das coletividades como a vossa para a dinâmica da freguesia e do concelho? Nuno Jorge - As coletividades têm um papel importante na freguesia e consequência no concelho. Realizam e organizam eventos em prol da comunidade, que por sua vez substitui as juntas e câmara, o associativismo nos dias de hoje têm muita importância na dinamização da sua localidade e nesse sentido temos sempre que agradecer todo qualquer apoio das Juntas de freguesia e Câmara Municipal. CSJ - Como se renova uma coletividade centenária, tendo em conta que os jovens têm outros estímulos hoje em dia? NJ - É uma grande realidade que nos dias de hoje os jovens têm muitas outras atividades e distrações por onde escolher. Hoje em dia, os jovens têm atividades extracurriculares, shopping, aulas e desporto. Ao praticar preços mais baratos e dando oferta de atividades de cultura e desportiva, penso

que essa é a forma de os manter nas coletividades. CSJ - Quais os projetos mais importantes para o 31 de Janeiro a curto e médio prazo? NJ - Como referido, somos uma coletividade centenária, mas a renovação

e projetos são contínuos. Para este ano vamos iniciar uma escola de música e fazer a escritura do terreno onde temos a sede. Resolvemos uma situação que se arrasta há mais de 15 anos e que finalmente será concretizada.

HISTORIAL

E

m 31 de janeiro de 1913 foi fundado o Grupo Recreativo de Bandolinistas 31 de Janeiro de Manique de Baixo. Em 1930, o nome foi alterado para Grupo Musical de Beneficência 31 de Janeiro de Manique de Baixo. Nos anos 60 foi retirada a denominação “Beneficência” e passou para Grupo Musical 31 de Janeiro de Manique De Baixo. Em 1976 aconteceu a fusão entre o Grupo Desportivo de Manique de Baixo, fundado em 1 de maio de 1945, e o Grupo Musical 31 de Janeiro de Manique de Baixo, fundado em 31 de janeiro de 1913. Foi então adotado o nome atual Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro de Manique de Baixo, bem como a data de fundação 31 de janeiro de 1913. Em 2013, aquando das comemorações do centenário, a coletividade foi homenageada e condecorada com medalha de honra da Câmara Municipal de Cascais e Diploma de Mérito da Confederação das Coletividades de Portugal, a juntar à medalha de mérito entregue anteriormente pela Junta Freguesia de Alcabideche.

98º ANIVERSÁRIO CELEBRADO NO DIA 5 DE FEVEREIRO

Sociedade Musical de Alvide em festa É já no próximo domingo que a coletividade de Alvide vai comemorar com sócios e população mais um aniversário.

A

Sociedade Musical Sportiva Alvidense vai assinalar o 98º aniversário com um conjunto de atividades no próximo dia 5 de fevereiro, domingo. Depois do hastear das bandeiras, às 09h30m, irá realizar-se uma missa em memória dos sócios falecidos na Igreja de Alvide. Logo a seguir, às 11h00m, a Banda Filarmónica da coletividade vai desfilar pelas ruas da localidade, cumprimentando sócios e população. Logo após o almoço de sócios, terá lugar a sessão solene, a partir das 15h00m. Nesta cerimónia vão ser entregues os emblemas de prata e ouro aos sócios. As comemorações terminam com o concerto de aniversário pela Banda Filarmónica e com um baile

animado pela banda Ideiafix. A Sociedade Musical Sportiva Alvidense tem a sua origem no Grupo Recreativo Futuro Alvidense, fundado em 3 de fevereiro de 1919 por um grupo de músicos, com o objetivo animar as gentes da terra com as músicas que tocavam.

Nos anos 60 do século XX teve a sua época de ouro, sendo conhecida pelos seus famosos Bailes, aos quais se deslocavam pessoas de toda a Linha do Estoril, Sintra e inclusivamente da Capital. Ao comemorar os 90 anos de existência, fa Sociedade Musical Sportiva Alvidense foi distinguida com a Medalha Municipal de Mérito Cultural pela Câmara Municipal de Cascais. A coletividade continua a desenvolver atividades para as quais foi fundada, tanto no âmbito cultural como no desportivo. São disso exemplo, a Banda e a Escola de Musica que tem em pleno funcionamento, e as atividades desportivas das quais se salientam a Ginástica Formativa e Acrobática e a Ginástica Aeróbica e de manutenção e a Dança.

Costa do Sol jornal

OPINIÃO

1 de fevereiro de 2017

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Isabel Magalhães

PERSONAS NON GRATAS

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democracia instituída pós 25 de Abril, teve um sistema eleitoral baseado exclusivamente nos partidos políticos. Mercê da pressão da sociedade civil e dos ventos internacionais, em 2001 a Lei veio a consagrar a possibilidade de candidaturas independentes, apelidadas de candidaturas de grupos de cidadãos, aos órgãos autárquicos. Porém desde cedo se veio a constatar que a Lei eleitoral autárquica sofria de graves atentados (violadores até de normas constitucionais) no que respeita à igualdade de tratamento e de oportunidades entre as candidaturas dos partidos políticos ou coligações e as candidaturas Independentes. Com efeito, para além de muitas outras variadas dificuldades burocráticas: 1. Os Independentes precisam de recolher assinaturas de munícipes eleitores (para a Câmara de Cascais são precisas 4.000 assinaturas num universo de 180.000 eleitores) em número manifestamente excessivo quer quando comparado com o número de assinaturas para a constituição de um Partido ou candidatura à Presidência da República (7.500 assinaturas num universo de mais de 9 milhões de eleitores) quer quando comparado com a realidade de outros países europeus (por ex. em Espanha são necessárias 500 assinaturas por cada 50.000 eleitores); 2. Os Independentes não podem identificar-se através de símbolo próprio (sendo o símbolo substituído por número romano que é sorteado) ao invés dos Partidos ou até Coligações; 3. Os Independentes têm de suportar 23% de IVA na aquisição de todos os bens e serviços para difusão da sua imagem (por ex. panfletos, cartazes, etc), enquanto os Partidos estão isentos do IVA (!!!). 4. Os Independentes não têm à partida qualquer subvenção estatal e não podem pedir empréstimo bancário para suportarem os custos com as suas campanhas, ao contrário do que se passa com os Partidos. Desde 2010 que, por força das iniciativas levadas a cabo pela Associação dos Movimentos Independentes (AMAI) para que a Lei fosse revista, existem Recomendações do Provedor de Justiça à Assembleia da República para que a Lei seja alterada por forma a serem removidas as inconstitucionalidades de que padece. Porém até hoje (e novas eleições autárquicas se avizinham) os partidos políticos, apesar de apregoarem igualdade, justiça e liberdade, não alteraram a Lei, por certo por considerarem os Independentes como pessoas non gratas no sistema democrático português. É para mim evidente há muito tempo que é absolutamente necessário uma verdadeira participação política e mobilização cidadã próxima dos cidadãos para garantir uma saudável renovação da representação política e permitir o aprofundamento e consolidação da democracia.. As iniquidades legais que acima referi e outras dificuldades burocráticas têm coartado a muitos cidadãos a possibilidade de se candidatarem nas eleições autárquicas. Ora, na imperiosa renovação do sistema político cada vez mais sentida como necessária pelos cidadãos) é indispensável que os partidos em vez de se refugiarem em manobras de defesa do seu quintal e dos seus privilégios cumpram com a sua obrigação de defenderem o Estado de Direito. Ao não se colocarem em pé de igualdade, nas candidaturas autárquicas, partidos e independentes, estamos perante uma violação à constituição e uma distorção da democracia o que para além de descredibilizar o Estado e os partidos políticos, consubstancia uma profunda injustiça e impede o livre exercício da cidadania.

Declaração

Eu, Maria Conceição Vieira Perragil Mano, NIF 112768547, moradora na Rua Abel Fontoura da Costa nº12, 2ºC, Porto Salvo, venho por este meio declarar que não me responsabilizo por qualquer dívida contraída por parte da Sra. Rosiane dos Santos, com NIF 288004175, moradora em parte incerta. CSJ 2869


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1 de fevereiro de 2017

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Dia Dos NamoraDos 14 Fevereiro

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Cultura

Costa do Sol jornal

Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida

“OS SENHORES DO MUNDO”, DE NOAM CHOMSKY

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ma coletânea de 8 ensaios publicados ao longo de várias décadas de intervenção cívica publica do grande intelectual norte-americano. Os dois primeiros abordam o poder dos intelectuais e do conhecimento que geram. Conclui que o papel positivo que os intelectuais progressistas devem ter é o de “aferir, avaliar, de tentar persuadir, organizar, mas não o de tentar tomar o poder e a liderança”. Chomsky escreveu este texto em 1970. Tem seguido coerente e corajosamente esta prescrição. Depois analisa o papel da indústria de guerra na economia americana salientando que o investimento público de tão larga escala, os EUA gastam em defesa mais do que todos os outros países somados, permite subsidiar as empresas ineficientes que de outro modo já teriam fechado e financiar a investigação do setor privado (universitário e económico). O terceiro ensaio, Uma exceção às Regras, mostra como os EUA aplicam dois pesos e duas medidas quando se trata do terrorismo, por um lado atacando quem o pratica e por outro apoiando os aliados, como Israel que matam indiscriminadamente civis, mas igualmente recorrendo a ele, muitas vezes em escala inaudita. São dados muitos exemplos de terrorismo levado a cabo pelos EUA, desde o massacre de My Lai ao assassinato de líderes religiosos estrangeiros. Em Consentimento sem Consentimento: Reflexões sobre a Teoria e Prática da Democracia, discorre sobre o facto de as classes dominantes americanas reinarem sobre o povo clamando que o fazem com o seu consentimento de uma forma indireta, i.e., sem o consentimento explicito, muitas vezes até contra a vontade expressa, mas em defesa do interesse mais profundo. Como um pai que impõe a sua vontade aos filhos supostamente no interesse destes. Tal ideia foi desenvolvida pelo teórico americano Giddings e é largamente aplicada nas democracias ocidentais. Este método antidemocrático é mascarado por retórica que parece satisfazer os eleitores mas atua contra a sua vontade. Por exemplo “garantir a sustentabilidade da segurança social” objetivo que todos apoiam significa na prática diminuir prestações para aliviar as empresas de contribuições, ou noutra versão “preservar e proteger o Medicare” significando diminuir comparticipações. Os restantes ensaios abordam questões importantes como o aquecimento global e a estratégia do lobby petrolífero que pretende continuar a aquecer o planeta, Um livro muito interessante sobre como as elites dos Estados Unidos dominam o seu povo e o tentam impor a sua vontade ao resto do mundo. Pena que a tradução seja algumas vezes deficiente, o que não impede contudo a leitura proveitosa.

1 de fevereiro de 2017

CONCERTO A 20 DE JULHO NO PALÁCIO MARQUÊS DE POMBAL

SAXOFONISTA MACEO PARKER CONFIRMADO NO EDPCOOLJAZZ

O artista que tocou em conjunto com James Brown na década de 60 vem a Oeiras pela primeira vez.

O

cantor e saxofonista Maceo Parker vai atuar no EDPCOOLJAZZ no dia 20 de julho, nos Jardins do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras. Maceo Parker, com uma forte ligação a James Brown, foi seu saxofonista na década de 60. O na altura considerado como um dos pioneiros do funk moderno e do hip-hop, atua agora em Portugal num concerto que traz aos palcos o funky e o groove que fazem parte da tradição do EDPCOOLJAZZ. Músico e intérprete há quase cinquenta anos, Maceo Parker distingue-se pela sua excecional musicalidade e habilidade. “É um saxofonista inspirado e incansável e já

deixou uma marca indelével na alma do funk e do jazz”, refere a organização em comunicado. A ligação a Portugal acontece também pela via de Pedro Abrunhosa, dado que o artista norte-americano colaborou no álbum “Viagens”. Também já confirmado nesta 14ª Edição está o músico inglês Jamie Cullum, que traz ao EDPCOOLJAZZ grandes temas dos seus discos mais recentes como “Interlude” e “Momentum”, para além dos já conhecidos “Pointless Nostalgic”, “Twentysomething”, ”Catching Tales” e “The Pursuit”.

CASCAIS

FILIPE LA FÉRIA REVISITA MUSICAL

O Grupo Cénico da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais vai comemorar os 100 anos com um novo espetáculo.

Está de volta o maior sucesso do espetáculo nacional. A vida da maior fadista portuguesa volta a ser retratada pelo elenco original.

Revista volta ao Gil Vicente

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streia no próximo dia 4 de fevereiro, no Teatro Gil Vicente, em Cascais, o espetáculo “Gil Vicente em Revista”. Trata-se da mais recente revista à portuguesa do Grupo Cénico da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais que está a assinalar 100 anos de existência, e que “promete revisitar os últimos 100 anos do grupo”, através de “um olhar para o passado, mas com muitas novidades e surpresas durante duas horas”. As sessões realizam-se ao sá-

bado, a partir das 21h30m. A revista estará em cena até dia 29 de abril. Composto por cerca de 50 elementos entre técnicos, atores e bailarinos, o Grupo Cénico da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais foi criado há quase um século e desde então tem sido um dos polos culturais do conselho de Cascais. Desde musicais, operetas, peça e revistas têm sido muitas as representação que ao longo de um século têm enchido a sala do Teatro Gil Vicente.

“Amália” estreia a 9 de fevereiro

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já na próxima semana que o musical “Amália” vai regressar ao palco do Teatro Politeama, em Lisboa. Este foi considerado o “o maior sucesso do espetáculo em Portugal”, depois de seis anos em cena, 1375 representações e mais de três milhões de espetadores. “Amália - o Musical” de Filipe La Féria, foi uma das últimas vontades de Amália Rodrigues que em 1998 manifestou o desejo de ver a sua vida num grande musical. Transversal a todo o público, “Amália - o Musical” obteve todos os prémios de melhor espetáculo nacional e a aclamação unânime da crítica internacional.Esta nova versão terá a participação de todo o elenco original que reúne os mais significativos nomes do fado e do teatro português como Alexandra, Anabela, Liana, Carlos Quintas, Tiago Diogo à frente de um elenco de mais de cinquenta fadistas, atores, bailarinos e músicos. A estreia está agendada para o dia 9 de fevereiro e os bilhetes já estão à venda. As sessões vão decorrer de quarta a sábado, às 21h30m, com apresentações extra às 17h00m de sábado e domingo.

CONCERTO NO DIA 4 DE FEVEREIRO

Tony Carreira estreia-se no Casino Estoril O cantor antecipa o lançamento do novo álbum.

O

artista Tony Carreira vai atuar pela primeira vez no Casino Estoril no próximo dia 4 de fevereiro. O “cantor romântico” irá apresentar alguns dos êxitos mais conhecidos da sua carreira, tais como “A Minha Guitarra”, “A Vida Que Eu Escolhi”, “Ai Destino, Ai Destino”, “Sonhador, Sonhador”, “Sonhos de Menino”, “Depois de Ti (Mais Nada)”, “Se Acordo e Tu Não Estás” ou “Quem Era Eu Sem Ti”. Este concerto no Salão Preto e Prata antecede o lançamento do novo álbum de Tony Carreira, editado em português e francês.


Empresas

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Costa do Sol jornal

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AQUATIRES - DELFINS AZUIS

Vinte e seis anos a ensinar no caminho do equilíbrio Fundada em 1991, a Escola de Natação Delfins Azuis tem cumprido a sua missão no ensino da natação.

O

elemento água, elemento básico da natação, favorece a calma e a descontração e possui uma ação relaxante sobre o corpo e a mente. A natação é sem dúvida o desporto mais completo e equilibrado ao solicitar o exercício de todo o corpo. Combina resistência, coordenação e flexibilidade, tonificando os músculos de forma harmoniosa e saudável. A Escola de Natação Delfins Azuis foi fundada em 1991 com o principal objetivo de divulgar e ensinar a modalidade da natação à população de todas as idades.

Com a direção de Carlos Patrício, além do ensino de Natação Pura, existem aulas de Hidroginástica, Hidrojump, Hidrobike, Hidroterapia, Natação para Bebés.

É o Centro de Terapia Aquática de Tires com base no Watsu. Agora também é a Escola de Mergulho da freguesia de S.D. Rana com batismos e cursos de mergulho além da natação em regime Livre e a opção de Personal Trainer. Carlos Patrício informa que “o sucesso que leva esta empresa nos dias de hoje ainda a funcionar é toda a dedicação que os seus profissionais, ao longo destes anos, oferecem aos seus alunos e famílias. Todos nós damos o nosso melhor para que todos os alunos que entram nesta escola e independentemente da sua idade, ficarem a pertencer a uma família enorme,

passando de geração em geração. Os nossos meninos de ontem são os pais dos nossos bebés de hoje”. Da simplicidade que envolve oito profissionais creditados, nasce o objctivo de levar mais além a natação e afins, sempre a pensar na melhoria da boa condição física e psíquica. Ideal para atletas de competição ou simples amantes da modalidade, a escola tem vários protocolos com empresas e instituições, descontos para quem tem mais de 65 anos, descontos para famílias, entre outros. Tudo isto e muito mais pode consultar no site: www.delfinsazuis.pt. “Venha visitar-nos! Entre como cliente, fique como amigo.

Nade, o seu corpo agradece! Para uma oferta diferente no Dia dos Namorados, pode adquirir o seu voucher na secretaria da Escola de Natação.

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CLÍNICA MES

Medicina, exercício físico e SPA num só espaço É no Junqueiro, em Carcavelos, que a Clínica MES está a dar cartas no cuidados de saúde e beleza.

Intervir na relação entre a prática de atividade física e a conduta saudável” é o grande objetivo da Clínica MES – Medicina, Exercício e Spa, situada no Junqueiro, em Carcavelos. Como explica Márcio Muniz, responsável pela clínica, “a zona do Junqueiro é conhecida por ter muitas entidades de saúde de referência. A ideia era criar um espaço onde podemos lidar com o exercício físico apoiado pela medicina. E como estamos dentro de uma unidade hoteleira, a vertente SPA foi uma junção perfeita ao nosso modelo de negócio”. A Clínica MES junta a medicina (com a acupuntura, osteopatia, fisioterapia e homeopatia), o exercício físico (com personal trainer, hidroginástica, pilates, exercício físico na melhor idade e natação para bebés) e o SPA (medical SPA,

massagens terapêuticas, estética e tratamentos estéticos com produtos MATIS Paris). A unidade conta com uma equipa formada por fisiologistas, fisioterapeutas, osteopatas, massagistas, esteticistas e

profissionais de acupuntura. Uma equipa à qual é exigida “qualidade e rigor nos serviços prestados e que seja realizado um trabalho com compromisso e responsabilidade”. No próximo dia 4 de fevereiro, a Clínica MES irá realizar a “EXPERIÊNCIA MES”, um evento que irá decorrer durante o dia no Riviera Center no Junqueiro. “Iremos ter Workshop com a Fisiologista Teresa Manafaia - Como perder a barriga sem fazer abdominais”, Workshop de exercício físico na melhor idade, aula de pilates, aula de exercício físico na melhor idade, apresentação de todos nossos serviços (acupuntura auricular, massagens terapêuticas, tratamentos faciais e muito mais)”. Para março, Márcio Muniz garante o lançamento de novos serviços e novas modalidades.

Rua Bartolomeu Dias | Riviera Hotel | 2775-551 Carcavelos | Tel.: 212 841 975 | geral@clinicames.pt | www.clinicames.pt

“LAVA NO RIO” EM ALGÉS

Lavandaria garante menor tempo de espera A maior capacidade das máquinas da Lava no Rio permite aos clientes gastar menos tempo e menos dinheiro.

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uase a assinalar seis meses de existência, a Lavandaria Self-Service Lava no Rio tem marcado o ritmo deste tipo de serviço em Algés. Para Inês Lupi, o objetivo foi criar “um espaço onde os clientes se sintam bem, onde podem repousar e conviver, enquanto a sua roupa lava e seca”. A responsável explica que a Lava no Rio recebe “todo o público que pretende lavar e/ou secar a roupa, em serviço self-service ou aderindo a packs, isto é, podem deixar a roupa suja e mais tarde vêm buscar a roupa já lavada, seca e passada a ferro” O público é o mais variado possível: “já temos famílias de 4 ou 5 pessoas, mulheres e homens sós de todas as idades, jovens estudantes ou pessoas mais velhas. Também já trabalhamos com algumas empresas que necessitam de recorrer à lavagem de roupa”. Utilizando produtos ecológicos e bio-degradáveis, as máquinas da Lava no Rio lavam e secam

toda a espécie de roupa em 35 e 17 minutos, respetivamente. “As máquinas têm maior capacidade e são mais rápidas do que a maioria da concorrência, isto aponta para uma re-

dução de preços e de tempo de espera. Os clientes enquanto aguardam, podem tomar um café, chá ou chocolate da máquina que se encontra junto do espaço de leitura, ou seja um balcão com revistas e jornais atuais. Para os que preferem pesquisar na internet têm rede wireless gratuita”, explica Inês Lupi. Para as crianças, existe um espaço infantil, com mesa e bancos, papel e lápis de cor para pintar ou desenhar. Segundo a responsável, o fundamental é garantir “um serviço em que o cliente se sinta bem, com atendimento próprio caso necessite dele, e que lhe facilite a vida neste ato de lavar/secar/ passar a roupa, que tantas vezes é um grande sacrifício. Tudo isto num ambiente muito simpático e acolhedor”. Para o futuro, o objetivo é “renovar e melhorar, sempre com atenção à opinião e necessidades dos clientes”.

Av. dos Combatentes da Grande Guerra, 95-D (Perto da antiga Segurança Social, no coração de Algés) • 1495-040 Algés 910 959 722 | geral@lavanorio.pt | www.lavanorio.pt


Informação Geral

Costa do Sol jornal

CRÓNICA

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LETRAS NO OCASO Pedro de Sá

ECOS DE VOZES IDAS

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este momento, ia em viagem algures debaixo do céu do mundo. Sem pressa. No fundo, a melhor forma de se viajar. Gostava de viajar só. Sinal que gostava da sua companhia. Estes são os que reclinam a cabeça com facilidade. Aos outros, resta-lhes experimentar a contínua aspereza de cada travesseiro. Não há outra forma: nunca se encontra no mundo aquilo que não trazemos para ele. Mas ele, neste exacto momento, guiava na gratidão de um silêncio compassado. Fruía cada instante do percurso. Diante de si, abriu-se uma longa recta. Àquela hora matinal, ainda pouco trânsito. A visibilidade era boa, apesar dos resquícios de uma noite ida. Reparou, um pouco à frente, na berma da estrada, numa mão suplicante. Desacelerou espontaneamente, fruto de uma vontade de génese incógnita. Porquê? (Questionar-se-ia ele, mais tarde. Como resposta, apenas a memória de um gesto irreflexo, nada mais. Mas, ainda assim, tinha como resposta a memória de um gesto. Quantas vezes nem isso? Apenas os amargos frutos colhidos a jusante, por uma vontade obscura emergida do aparente nada.) Desse modo, imobilizou a viatura diante de uma mão estendida. Após três ou quatro frases de contextualização, a porta direita do carro abriu e fechou-se, e as preces de um gesto foram atendidas. Ele reiniciou a marcha. Iam para o mesmo destino. Só mais à frente, o diálogo foi retomado. Como se, de certa forma, houvesse a necessidade de um preâmbulo. É compreensível, neste caso, esta carência. Ninguém está de mão estendida, para um horizonte amanhecido, e, ainda a familiarizar-se com o interior da viatura, com a serenidade que ele ostentava no rosto (habitual naqueles que gostam de ir ao cinema sós), com aquela condução sem amanhãs, enceta um diálogo de naufrágio anunciado. Por sua vez, ele deixou que as coisas fluíssem, de mãos no volante e com o pensar no destino. Começou-se, como sempre acontece entre estranhos, ou para se retomar uma familiaridade algures perdida, por falar do tempo. Porque será? É um tema recorrente, como aquelas moedas que interessam sempre quando se trata de trocos, porque afecta a todos. Afinal, todos vivemos debaixo do mesmo céu, sim, é verdade, mas nem todos olhamos para cima… O diálogo foi-se instalando de forma natural, um pouco como aquelas melodias que, numa primeira fase, se anunciam, para, depois, nos enlevarem na sua corrente rumo a um jusante de reencontros. Ele, quando se apercebeu, falava de si. Tão raro, isto suceder. Nem com os rostos dos seus dias. Era comum censurarem-lhe a escassez de verbo. Ele retorquia apenas com um sorriso. E, interiormente, reencontrava a falibilidade da palavra. Sempre preferiu o gesto. Não sabe porquê, mas sempre achou que dura mais. Ocupa mais espaço de memória. Mas, hoje, no espaço interior do seu carro, redescobre o enlevo encadeado das palavras, como se saísse de si para as seguir, tal o seu encantamento. A viagem prosseguia num espaço e tempo balizados por emoções. Houve, ainda, tempo para um café. Um desses estabelecimentos, à beira da estrada, em que tudo assume um cariz transitório: como se fizesse, também, parte da viagem. No fundo, é parte integrante, quem ali pára é que procura esquecê-lo. Após o café, ouviram-se menos frases no interior amanhecido do carro. Algo se terá perdido. E ninguém o reencontrou. Talvez o ar matinal tenha arrefecido as emoções e despertado a razão (e as suas defesas naturais). Talvez, no café, o temor do contacto frontal dos rostos. Talvez a proximidade do fim. Deixou a outrora mão suplicante no seu destino. Despediu-se com um obrigado mecânico, como se saído de uma gravação, e afastou-se sem olhar para trás. Ele permaneceu, no interior da viatura, num espanto mudo. Ainda olhou para trás, mas nem um sinal de súplica, no vai e vem de vultos que, àquela hora, já preenchiam os passeios. A mão diluíra-se do seu horizonte. Já lhe povoava a memória. Ele ainda no espanto do sucedido nos instantes pretéritos. Havia frases que ainda povoavam o carro. Frases não, desculpem, sentires. Há quanto tempo ele não dizia quem era? Certamente, alguém espera, nalgum lugar, que ele o diga. Alguém sem gestos fugidios, sem entoações mecânicas, e que se sente diante dele. Talvez aí não sucumba à primeira súplica ilusória do destino.

1 de fevereiro de 2017

PAULO VISTAS SOBRE O NOVO TROÇO DO PASSEIO MARÍTIMO

“ESTA OBRA VEM OFERECER MAIS TEJO AOS OEIRENSES”

Munícipes e não só já podem desfrutar de mais dois quilómetros de passeio marítimo em Oeiras. O novo troço já foi inaugurado e, para o presidente da autarquia, a conclusão da obra coloca ponto final na polémica.

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entenas de pessoas rumaram a Caxias no passado sábado para a inauguração oficial do novo troço do Passeio Marítimo de Oeiras, que liga o Forte de São Bruno à Praia da Cruz-Quebrada. Com quase dois quilómetros de extensão, o trecho tem uma largura mínima de 7,50 metros, dos quais 5,0 se destinam à circulação pedonal e 2,5 metros à uma ciclovia. Para Paulo Vistas, esta inauguração vem por fim à polémica em relação a este troço do passeio marítimo, cuja obra e projeto foi muito contestado pela Associação Vamos Salvar o Jamor. “O grande objetivo da polémica era fazer com que esta obra não fosse inaugurada neste ciclo eleitoral. Sempre disse que só poderia haver uma motivação política e nunca uma motivação de outra ordem técnica ou ambiental”, defendeu o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, em declarações ao Costa do Sol – Jornal. O autarca acrescentou ainda que a câmara vai “já avançar com uma solução para o troço entre Cruz-Quebrada e Algés, na passagem sobre o Rio Jamor”. Tratar-se-á de uma ligação provisória, “porque a definitiva será responsabilidade da obra da Lusalite”. Isto porque, “o volume de pessoas que já hoje utiliza esta infraestrutura é de tal maneira grande que não se coaduna com a passagem muito estreita paralela à ponte do caminho de ferro”. Sobre o troço agora concluído, Paulo Vistas considera que “esta obra vem oferecer mais Tejo aos oeirenses”. Ou seja, “vem proporcionar que as pessoas tenham um espaço para andar, correr e desfrutar desta orla ribeirinha que

é única no mundo”. Somando esta extensão agora concluída aos 3850m anteriormente existentes (até Paço de Arcos), Oeiras passa a ter um total de 5840 Km de Passeio Marítimo. O objetivo final será ligar toda a costa, de Oeiras a Algés. A criação de uma ciclovia neste trecho veio ligar a zona da Cruz-Quebrada/Estádio Nacional ao Passeio Marítimo de Algés (onde já existe uma ciclovia com perto de um quilómetro de extensão), bem como dar continuidade ao futuro Passeio Marítimo (FASE 3 – A), entre Paço de Arcos e Caxias e integrar a rede de ciclovias concelhias, a qual se encontra em estudo. Os principais objetivos estabelecidos para este novo troço foram a criação de novos espaços e percursos de lazer na orla litoral do concelho, dinamizar a praça do Forte de S. Bruno, aumentar a rede ciclável e criar mais condições para promoção da atividade física e desportiva que permitam um estilo de vida saudável. A sua construção, que veio permitir a continuidade da fruição da frente marginal por parte da população, incluiu também a instalação, ao longo de toda a extensão do passeio marítimo, de equipamentos urbanos e de infraestruturas técnicas, nomeadamente mobiliário urbano, bebedouros e marcação com placas sinalizadoras horizontais com quilometragem, no pavimento, ao longo de todo o percurso, entre outros. Foram, ainda criadas zonas de lazer, com mobiliário urbano. Com início em novembro de 2015, esta fase de construção do Passeio Marítimo representou um investimento superior a 2,5 milhões de euros.

PARCERIA COM CINEMA DA VILLA

Câmara de Cascais leva seniores ao cinema Cerca de 300 munícipes vão assistir à nova versão de “O Leão da Estrela”. No âmbito da parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e o Cinema da Villa, irá decorrer no dia 3 de fevereiro, pelas 10h15m uma manhã de cinema especialmente dedicada aos seniores das instituições concelhias. A versão revisitada de “O Leão da Estrela”, de Leonel Vieira, será a proposta para esta manhã de cinema, onde se prevê a presença de aproximadamente 300 seniores. Em março de 2016, o Cinema da Villa estabeleceu uma parceria com a Câmara Municipal de Cascais que consiste na cedência mensal gratuita de 25 bilhetes destinados a munícipes seniores que frequentam instituições concelhias (Centros de Dia e Centros de Convívio). Estes 25 munícipes seniores têm a possibilidade de visualizarem à sua escolha um dos filmes que se encontra em cartaz. Até ao momento, cerca de 80 seniores usufruíram desta parceria.


1 de fevereiro de 2017

Informação Geral

Costa do Sol jornal

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14 DE FEVEREIRO

A ORIGEM DO DIA DE SÃO VALENTIM Aproxima-se uma das datas mais aguardadas por muitos casais de namorados em todo o mundo.

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CSJ 2313

m Portugal, o Dia dos Namorados celebra o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, ocorre a azáfama da troca de chocolates, envio de postais e de oferta de flores. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua «cara-metade». Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e também quem avance com pedidos de casamento, embebido pelo espírito do dia. O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, diretamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro. As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lota-

ria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.C., o Papa

Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data. A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desa-

fiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.C. Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Cláudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III.. Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o “amor cristão” uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.


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Desporto

Costa do Sol jornal

1 de fevereiro de 2017

FUTEBOL | LIGA NOS

ATLETISMO

Estoril Praia sem armas para FC Porto, Gonçalo e Licá possíveis em Braga

800 no “GP Queluz de Baixo” com o trio do costume no pódio

S

étima consecutiva, sexta de Pedro Carmona na Liga, antepenúltimo lugar, com 15 pontos, com Nacional e Tondela à espreita de uma escorregadela, ambos com 13 pontos, é o pecúlio nas 19 jornadas do Estoril Praia após a derrota com o FC Porto no passado sábado, por 1-2, com o golo de Dankler, aos 90+3 minutos, a amenizarem um resultado de uma partida em que só uma sorte enorme teria outro desfecho, pois os canarinhos apenas fizeram três remates à baliza de Iker Casillas. E tudo seria normal se as palavras de Pedro Carmona no final do encontro não causassem alguma perplexidade, acusando tudo e todos pelos maus resultados, pela sua incapacidade para levar o Estoril Praia às vitórias, ou sequer aos empates, disparando na direção das arbitragens, dos jornalistas e do azar, afirmando estar pressionado devido aos jornalistas não quererem ver treinadores estrangeiros na Liga…, colocando em causa a honestidade intelectual dos profissionais presentes. Na próxima segunda-feira vem aí mais um jogo de grandes dificuldades para o Estoril Praia, em Braga, perante o Sporting local, equipa que segue no topo da tabela, possívelmente com os canarinhos a apresentarem-se na cidade dos Arcebispos com o já confirmado reforço de Inverno, Gonçalo Brandão (ex-Belenenses), possívelmente com Licá, cedido pelo Nottingham Forest, e com Hélder Postiga, a jogar no Atlético de Kolkata, na Índia, nome posto em cima da mesa da SAD estorilista pela imprensa nacional. Resultados: Nacionais Masculinos/Juvenis – AD Oeiras-Sporting, 0-4; Sporting de Linda-a-Velha-Cova Piedade, 2-0; Amora FC-Estoril Praia, 0-0. Nacionais Femininos/Seniores – Estoril Praia-Vilaverdense FC, 3-2. Distritais/Seniores Taça AFL – AD Oeiras-Camarate, 0-0 (5-6 gp); Santa Iria-Sporting de Linda-a-Velha, 2-1; GS Carcavelos-Pinheiro Loures, 3-2. II Divisão – Estoril Praia B-Rio Mouro, 2-0; GIMD Abóboda-ADCEO, 0-3; Castelo Forte-Igreja Nova, 1-3.

A

ssociação Desportiva NúcleOeiras (643 pontos), Grupo Recreativo Cultural e Desportivo de Leião (409) e Linda-a-Pastora Sporting Clube (306), surgiram, tal como tem acontecido nas anteriores etapas desta 35.ª edição do “Troféu CM Oeiras-Corrida das Localidades”, como donos do pódio do “Grande Prémio de Queluz de Baixo”, que contou com a participação de 798 atletas de 64 clubes, 22 dos concelhos de Oeiras e Cascais, onde se destaca mais uma vitória individual de Susana Cunha (Linda-a-Pastora SC) numa das provas rainha da competição, a de seniores femininas. Na tabela coletiva o ‘top 10’ de clubes da Linha ficou completo com os seguintes emblemas: 4.º Grupo Recreativo Desportivo “Os Fixes” (276); 5.º Grupo Recreativo e Desportivo da Ribeira da Lage (181); 6.º Valejas Atlético Clube (150); 7.º Sport Ponto Come (71); 8.º Desportivo Monte Real (55); 9.º Clube

Desportivo Juventude de Vila Fria (55); 10.º Núcleo Atletismo Zona Abóboda (39).

VELA

45 embarcações na “I Regata SAD 2017”

JUDO

Duarte Coutinho e Afonso Oliveira com prata e bronze no distrital de juniores

O

pavilhão Multidesportivo do Estádio 1.º de Maio, em Lisboa, recebeu no passado domingo, dia 29 de janeiro, o Campeonato Zonal de Juniores, prova sob a égide da Associação Distrital de Judo lisboeta que contou com a participação de 10 atletas da Linha, Duarte Coutinho, que conquistou o título de vice-campeão em -60kg, Afonso Oliveira, que subiu ao pódio para receber a medalha de bronze na mesma categoria, Pedro Horta (-81kg), Pedro Bacalhau (-73kg) e Tiago Almeida (-60kg), judocas que classificaram-se na 5.ª posição, Gonçalo Brito (-60kg), Guilherme Antunes (-66kg), João Pinha (-66kg) e João Carreiras (-73kg), todos do Sport Algés e Dafundo, e Diogo Carvalho (-66kg), atleta do Colégio Marista de Carcavelos.

A

pesar do tempo chuvoso e pouco convidativo, que se fazia sentir no passado domingo, o Sport Algés e Dafundo levou a efeito a primeira regata de 2017, prova que decorreu bastante animada contando com a participação de 45 embarcações, divididas pelos quatro grupos da classe ANC, A, B, D e E, competição que no final da tarde consagrou como vencedores o ‘Hardomar’ de Rui Alves, na Classe ANC A, o ‘B2’ de Miguel Rocha (Clube Naval de Cascais), na ANC B, o ‘Match 2’ de Luís Castel Blanco, na ANC D, e o ‘Fanático’ de Jorge Alves, na ANC E. Das restantes embarcações da Linha, destacam-se o 4.º lugar do ‘Alvor’ de José Cordeiro Cabral, na Classe ANC A, a 6.ª posição do ‘Arrábida’ de Pedro Valador, na ANC B, o 2.º e 3.º lugar, respetivamente, do ‘Moonligth’ de Alpes Mata da Costa, e do ‘Vicky’ de Augusto Castelo Branco, na ANC D, todas do Sport Algés e Dafundo.

RESULTADOS Hóquei em Patins: Masculinos/I Divisão – Juventude Viana-Paço de Arcos, 6-5. II Divisão – Alenquer e Benfica-Parede FC, 3-4; Juventude Salesiana-HCP Grândola, 3-1; Biblioteca IR-AD Oeiras, 4-7. III Divisão – Dramático de Cascais-CD Boliqueime, 8-4; GD Sesimbra-Parede FC B, 6-3; Naval Setubalense-GRD Murches, 7-4. Femininos – Stuart Massamá-Juventude Salesiana, 7-2. Basquetebol: Femininos/Liga – CRC Quinta dos Lombos-Olivais Coimbra, 49-61.

I Divisão – Vitória Guimarães-Sport Algés e Dafundo, 71-64; ESA-SIMECQ, 79-52. II Divisão – CN Abrantes-Estoril Basket, 4861. Masculinos/Proliga – Estoril Basket-Terceira Basket, 46-64. I Divisão – Sport Algés e Dafundo-GDEMAM, 82-35; NB Queluz-SIMECQ, 63-53. Voleibol: Masculinos/II Divisão – CV Lisboa-CN Ginástica, 2-3; CV Oeiras-CS Marítimo, 2-3; CN Ginástica-CV Lisboa, 3-0; CV Oeiras-CS Marítimo, 3-0 Femininos/II Divisão – CS Madeira-CN Ginás-

tica, 3-0; CS Madeira-CN Ginástica, 3-1. Andebol: Masculinos/Seniores Taça de Portugal – CS Marítimo-GM 1.º Dezembro, 31-26. III Divisão – Lagoa AC-CF Sassoeiros, 22-20. Juniores II Divisão – Boa Hora-CF Sassoeiros, 25-23. Juvenis I Divisão – Passos Manuel-GM 1.º Dezembro, 32-25. Iniciados – CF Sassoeiros-CSJ Brito, 20-33; GM 1.º Dezembro-Ginásio Sul A, 22-28 Infantis – Passos Manuel B-CF Sassoeiros, 1913; GM 1.º Dezembro-Sporting B, 27-23. Femininos/Seniores II Divisão – Vela Tavi-

ra-SIM Porto Salvo, 24-17; Quinta Nova-Associação Assomada, 18-31. Juniores – Associação Assomada-SIM Porto Salvo, 26-27. Juvenis – SIM Porto Salvo-CD Mafra, 33-4 Infantis – Associação Assomada-Associação Almeirim, 17-18. Râguebi: Taça de Portugal – CDUL-Cascais Rugby, 5-12. Pólo Aquático: Masculinos/Nacional II Divisão – Dramático de Cascais-Académica Coimbra, 16-6.


Desporto

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Costa do Sol jornal

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FUTSAL

Estoril Praia e Reguilas de Tires entre a elite na “Taça de Portugal”

D

isputa-se neste fim de semana a 4.ª eliminatória da “Taça de Portugal”, primeira que conta com a participação dos 14 clubes da principal divisão do futsal português, jornada onde marcam presença as formações do Estoril Praia, da Honra distrital, e o Reguilas de Tires, do nacional secundário, equipas que têm pela frente adversários diferentes, com os canarinhos a poderem tornar-se um dos tomba-gigantes

com vista à passagem aos oitavos-de-final caso levem de vencida o CDR “Os Vinhais”, jogo que tem como palco o pavilhão dos Lombos, em Carcavelos, às 20h30 de sábado. O Reguilas de Tires por sua vez recebe domingo a AMSAC, partida entre equipas que militam na mesma divisão nacional, marcada para as 16h00 de domingo no pavilhão de Massapés, em São Domingos de Rana.

Nos restantes dois encontros, o Leões de Porto Salvo defronta a formação do nacional secundário, a AM Portela, na Portela de Sacavém, pelas 16h00 de sábado, dia em que o CRC Quinta dos Lombos como visitante volta a encontrar a AD Fundão, uma das três partidas entre equipas da elite. Resultados: Nacionais Masculinos/Seniores II Divisão –

Marítimo-Reguilas de Tires, 2-2. Nacional Feminino/Seniores – Louriçal-CRC Quinta dos Lombos, 3-0

DISTRITAIS

Sassoeiros, Estoril e Murches na ronda seguinte da “Taça AFL”

S

ão três os emblemas da Linha nos campeonatos seniores dos distritais de Lisboa, CF Sassoeiros, Estoril Praia (Honra) e GRF Murches (I Divisão), todos do concelho de Cascais, todos com passaporte para os quartos-de-final da “Taça AFL” conquistado no passado fim de semana. O destaque maior vai para as vitórias do CF Sassoeiros e GRF Murches, a da formação de Carcavelos, caseira, mas perante o GD Vialonga, por 2-0, líder da Honra e um dos candidatos a marcar presença na final, a de Alcabideche, em casa, sobre a URD Arranhó, equipa do distrital maior, por 5-4, enquanto

Pregança do Mar, com a equipa local, por 2-3. Os três clubes ficam agora à espera do sorteio desta quinta-feira, dia 2 de fevereiro, para saberem quais os seus adversários na jornada marcada para sábado de Carnaval, dia 25 de fevereiro, onde vão jogar um lugar nas meias-finais da competição sob a égide da Associação de Futebol de Lisboa.

a do conjunto do Estoril foi conseguida em

Resultados: Masculinos/Torneio Sub-20 – CF Sassoeiros-Leões de Porto Salvo, 1-4; CRC Quinta dos Lombos-Sporting CP, 1-3; Leões de Porto Salvo-Sporting CP, 3-5.

Juvenis Honra/Apuramento Campeão – CA Desportos-Leões de Porto Salvo, 4-6; Futsal Oeiras-CRC Quinta dos Lombos, 4-4. Iniciados Honra/Apuramento Campeão – Futsal Oeiras-CRC Quinta dos Lombos, 4-1; Leões de Porto Salvo-Belenenses, 5-0. Femininos/Seniores Honra – Nova Morada-Os Paulenses, 4-1; Leões de Porto Salvo-Santa Iria, 1-0. I Divisão – Carnide Clube-CDR “Os Vinhais”, 4-0 Juniores – Leões de Porto Salvo-Belenenses, 2-5. Juvenis – CRC Quinta dos Lombos-Unidos Caxienses, 3-4.

TRIATLO

CORFEBOL

Olímpico de Oeiras e Sheila Marques dominaram “Duatlo das Lezírias”

Quinta dos Lombos no pódio do “Europa Shield”

V

ila Franca de Xira foi palco no passado domingo das primeiras competições nacionais de 2017, a etapa inaugural da “Taça de Portugal PORterrra” e o “Campeonato Nacional Jovem”, ambas em Duatlo, com a primeira a ter como vencedora individual Sheila Marques, duatleta do Outsystems Olímpico de Oeiras, equipa que conquistou o topo dos pódios feminino e masculino.

Para além do 1.º lugar de Sheila Marques na prova feminina, Marisa João e Céu Nunes, ao entrarem na

3.ª e 6.ª posição, garantiram a vitória coletiva da formação do concelho de Oeiras, situação que Rui Narigueta (3.º), Pedro Ribeiro (4.º) e Bernard Lehmann (5.º), conseguiram igualmente a nível masculino. Nas tabelas por escalões, destaque para o 5.º lugar de Carlos Maia (Sport Algés e Dafundo, em Veteranos 2, o 3.º de Carlos Silva (Outsystems Olímpico de Oeiras) e o 8.º de Paulo Marques (Associação

Humanitária de Bombeiros dos Estoris) , em Veteranos 3, e o 2.º de Miguel Gaivão (Estoril Praia).

Entretanto no sábado foi dos mais jovens, cerca de 400 marcaram presença no nacional nos diversos escalões etários, com distâncias variadas e ajustadas à sua idade, entre os 200 e 400 metros de corrida e os 2 e 8,7 quilómetros de ciclismo, com os melhores atletas da Linha a alcançarem individualmente as seguintes classificações: Infantis Femininos – 17.ª Sara Pereira (Outsystems Olímpico de Oeiras). Infantis Masculinos – 12.º Vicente Fernandes (Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris); 17.º Arthur Torres (Outsystems Olímpico de Oeiras). Iniciados Femininos – 10.ª Maria Rodrigues (Outsystems Olímpico de Oeiras). Iniciados Masculinos – 30.º Tomás Lopes (Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris); 42.º Tomás Sousa (Outsystems Olímpico de Oeiras). Juvenis Femininos – 23.ª Beatriz Veloso (Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris). Juvenis Masculinos – 55.º João Maria Cunha Rêgo (Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris); 56.º Gonçalo Duarte (Outsystems Olímpico de Oeiras). Coletivamente o Outsystems Olímpico de Oeiras foi 18.º, a Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris ocupou a 22.ª posição.

O

pavilhão Multiúsos de Odivelas recebeu no passado fim de semana o “IKF Europa Shield 2017”, competição que contou com oito clubes, dois portugueses, o CRC Quinta dos Lombos (Grupo A) e o CCCD Carnaxide (Grupo B), emblemas dos concelhos de Cascais e Oeiras, dois espanhóis, o KC Barcelona, campeão em título, e o CK Montcada, dois alemães, o Schweriner KC e o SG Pegasus, o checo KCC Sokol e o inglês Bec KC, que foi o grande vencedor ao bater na final a formação do Schweriner KC, por 9-10, através do golo de ouro, enquanto a formação dos Lombos venceu o CK Montcada, por 17-14, na discussão do 3.º e 4.º lugar, conquistando dessa forma o último lugar do pódio acabando as medalhas de bronze ao pescoço dos jogadores carcavelenses. Enquanto o CRC Quinta dos Lombos levou de vencida todos os adversários no seu grupo, na jornada inaugural bateu o CK Montcada (20-6), seguindo-se a vitória sobre o KCC Sokol (15-13) e o SG Pegasus (15-14), cedendo a única derrota no encontro das meias-finais com o Schweriner KC, por 7-15. Por sua vez o CCCD Carnaxide sofreu derrotas em todos os jogos, com o Bec KC (9-20), Schweriner KC (11-13), KC Barcelona (14-18) e KCC Sokol (14-15), encontro que decidia o derradeiro lugar da tabela.


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