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Entrevista à Presidente
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“O CRID é uma instituição credível que faz falta em Cascais”
É a quarta unidade de apoio aos munícipes que abre em Oeiras. A nova loja tem vários serviços e apresenta algumas novidades.
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Polémica com antigo quartel de Paço de Arcos A Câmara Municipal de Oeiras selou os portões do antigo quartel e a Associação de Bombeiros de Paço de Arcos continua a reclamar posse de parte do terreno.
Feira do Fumeiro volta a Oeiras
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O Mercado Municipal da vila vai receber a 17ª Promoção Gastronómica e Mostra de Artesanato do Concelho de Vinhais nos próximos dias 4, 5 e 6 de março.
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Informação Geral
Costa do Sol jornal
2 de março de 2016
CÂMARA DE OEIRAS APROVA CONSTRUÇÃO
NOVA SEDE VAI CUSTAR 35,5 MILHÕES DE EUROS Paulo Vistas defende que novo edifício vai melhorar consideravelmente “as condições do atendimento ao público e do funcionamento dos serviços”
A
Câmara de Oeiras aprovou a construção do Fórum Municipal, com 15 pisos, que vai permitir concentrar os principais serviços e órgãos políticos e administrativos da autarquia num único edifício-sede, no valor de 35,5 milhões de euros. O projeto, apresentado na passada quarta-feira em reunião de câmara, foi aprovado pelo movimento independente Isaltino Oeiras Mais À Frente (IOMAF), que lidera o executivo, e pelo PSD, merecendo os votos contra do PS e da CDU. Segundo adiantou fonte camarária à Agência Lusa, ainda não estão definidos os novos usos dos atuais Paços do Concelho. De acordo com a proposta de deliberação, em causa está uma “ambição já antiga e com mais de uma década de vasto historial técnico e deliberativo” para construir o novo edifício dos Paços do Concelho de Oeiras. O futuro edifício, da autoria do arquiteto Sua Kay, ficará localizado na zona de Cacilhas, perto da Ro-
tunda da Fonte Luminosa, na União de Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, numa área total de intervenção de 17.754 metros quadrados. O Fórum Oeiras permitirá, segundo a liderança do executivo, presidido por Paulo Vistas, obter “melhorias consideráveis nas con-
CHUMBO DEFINITIVO À COMPRA DO CIRCUITO DO ESTORIL
dições do atendimento ao público e do funcionamento dos serviços”, assim como a “redução dos seus custos operacionais”, por permitir a poupança de tempo e menores custos de deslocações. O projeto agora apresentado, refere a autarquia, “procurou respeitar a solução arquitetónica
selecionada de modo a não a desvirtuar”, sendo constituído por um único edifício de escritórios, com cerca de 64 metros de altura e 15 pisos acima do solo, mais dois pisos em cave, com capacidade para 467 lugares de estacionamento. “Pretende-se que nos novos Paços do Concelho de Oeiras venham a ficar instalados todos os serviços municipais que dispõem de atendimento direto ao público, envolvendo no total mais de 760 postos de trabalho fixos para funcionários e colaboradores municipais, alojando igualmente outras funções centrais da Câmara - como o salão nobre dos Paços do Concelho - e ainda diversos equipamentos centrais de apoio (em especial o refeitório e a respetiva cozinha)”, descreve a autarquia. No piso térreo ficará instalado o átrio, com a receção principal e todos os balcões de atendimento ao público. No 1.º piso serão instalados o salão nobre (com capacidade para 300 lugares sentados e 500 em pé, com módulos que permitem a sua
divisão em três salas distintas), um quiosque/bar, a cozinha e o refeitório, para uso dos funcionários e colaboradores. No 2.º piso ficarão várias salas polivalentes, primordialmente destinadas à formação interna e ao posto médico. “Estes três pisos constituirão assim, no seu conjunto, o corpo inferior do edifício, que ficará separado do corpo superior, contendo os restantes onze pisos, por meio de um falso 3.º piso, aberto e que conterá unicamente a cobertura, visitável e ajardinada, do volume inferior, mais uma sala destinada à comissão de trabalhadores e a reprografia”, lê-se na proposta. Quanto aos 11 pisos superiores, destinados exclusivamente aos serviços e órgãos da câmara, serão todos de acesso condicionado ao público. A estimativa de custo da obra é de 33,5 milhões de euros para a construção do edifício mais dois milhões de euros para a zona exterior.
LINDA-A-VELHA
Câmara de Cascais vai acatar Oeiras abre mais um espaço do cidadão nova loja situa-se na Galeria Central Park e apresenta novidades em relação aos ordem do Tribunal de Contas Aespaços já existentes no concelho. O presidente da autarquia defende que a proposta defendia interesses dos munícipes.
O
presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, disse discordar da decisão do Tribunal de Contas (TdC), que chumbou definitivamente a aquisição do Autódromo do Estoril, mas adiantou que não vai mais recorrer. Em dezembro do ano passado, o TdC recusou o visto prévio ao contrato celebrado entre a Câmara de Cascais e a Parpública, que agrega as participações do Estado em empresas, para a compra da CE Circuito Estoril S.A., a sociedade anónima responsável pela gestão e exploração do Autódromo do Estoril, no valor de quase cinco milhões de euros. Na ocasião, a autarquia liderada por Carlos Carreiras recorreu da decisão, considerando que o tribunal tinha cometido um “erro de julgamento” por ter sido analisada “a atividade passada da empresa e não o planeamento que o Município demonstrou ter para a mesma e seu enquadramento nas atribuições dos municípios”. Carlos Carreiras informou que, “no entendimento do Tribunal de Contas, a operação entre a Câmara de Cascais e a Parpública não pode ter luz verde”, mas manifestou discordância relativamente à decisão. “Não concordamos com a decisão do TdC, entretanto reconfirmada, e os argumentos por nós apresentados na contestação são claros. Acreditamos que o caminho por nós aberto defendia o interesse de todos: contribuintes portugueses e munícipes de Cascais. Defendia os contribuintes e os munícipes porque transformava um passivo num ativo, criava valor e postos de trabalho onde só tem havido prejuízo para os cofres do Estado”, defendeu o autarca.
Fonte: Lusa
L
inda-a-Velha é a quarta localidade do concelho de Oeiras a receber um Espaço do Cidadão. A inauguração da nova loja de serviços decorreu ontem, dia 1 de março, na Galeria Central Park, e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, e do Presidente da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha, Cruz Quebrada e Dafundo. Para além dos serviços disponibilizados nos restantes espaços do cidadão em Oeiras, Algés e Carnaxide, a nova loja de Linda-aVelha conta com um alargamento no leque de serviços prestados, sendo disponibilizado um sistema de gestão de atendimento e filas de espera, e ainda, uma aplicação smartphone que permitirá que, à distância, o munícipe possa consultar em tempo real informações sobre os serviços existentes, visualizar a localização através de ma-
pas, consultar o estado das filas de espera, obter senhas virtuais para atendimento, cancelar uma senha já tirada e ser alertado quando próximo da sua vez. O Espaço do Cidadão funciona como um balcão único que disponibiliza variados serviços de diversas entidades, onde o cidadão beneficia de um atendimento digital assistido. Para além de serviços da atividade municipal, o espaço permite acesso à Autoridade para as
Condições do Trabalho (ACT), da Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE), da Caixa Geral de Aposentações, do Instituto da Mobilidade e Transportes (IMT), do Instituto de Segurança Social, entre outros outros tantos. O novo espaço de Linda-a-Velha irá funcionar das 9h00m às 16h30m, sendo que este horário poderá vir a ser alargado em breve.
Informação Geral
2 de março de 2016
Costa do Sol jornal
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POLÉMICA SOBRE ANTIGO QUARTEL DE PAÇO DE ARCOS
CÂMARA DIZ QUE CUMPRIU COM A LEI, BOMBEIROS DIZEM QUE OS TRIBUNAIS DEVEM DECIDIR A autarquia mantém posição e vai mesmo entregar o espaço à União de Freguesias de Oeiras e São Julião, Paço de Arcos e Caxias, tal como já tinha decidido.
F
oi às primeiras horas da manhã que a Polícia Municipal de Oeiras, por ordem da câmara, procedeu à selagem dos portões do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, na Avenida Senhor Jesus dos Navegantes. Alguns bombeiros estiveram em protesto mas nada impediu o trabalho da polícia. Em causa está um diferendo entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos (AHBVPA), que nunca deixou de ocupar o espaço com algumas atividades. Como explicou ao Costa do Sol – Jornal Tiago Fernandes, presidente da AHBVPA, “quando foi construído o novo quartel, os nossos serviços sempre funcionaram lá em baixo: o centro clínico, socorro náutico, armazém, oficina, salas de formação e um espaço para sócios”.
Garante que foi “apanhado de surpresa dia 26 de fevereiro, quando selaram as portas onde temos o socorro náutico, com motas da água e o nosso barco, que servem para as buscas, e que pode representar um défice no socorro à população”. E acrescenta: “sempre tivemos uma excelente relação com a câmara, não há necessidade desta atitude de força”. A AHBVPA interpôs uma providência cautelar para evitar a desocupação coerciva, mas em comunicado, a Câmara de Oeiras afirma que o tribunal de Sintra não “remeteu ainda o duplicado do requerimento, para efeitos de se considerar o município notificado da interposição da providência cautelar”, não existindo assim “qualquer dever legal de suspender PROTOCOLO
Cascais vai instalar alerta de tsunami O projeto-piloto vai cruzar dados de várias entidades responsáveis. A Câmara de Cascais vai instalar um sistema de aviso e alerta de maremoto (tsunami) a nível nacional. O município de Cascais assinou dia 1 de março um acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil que prevê também, através de um projeto-piloto, a dotação de meios humanos e técnicos para informar a população em situações de risco. Apresentado em fase piloto em Cascais, o sistema cruza os dados das entidades responsáveis: IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera, entidade responsável pelo sistema nacional de alerta de tsunamis, e Autoridade Nacional de Proteção Civil. O sistema inclui a ativação de um sinal sonoro de aviso público imediato com alcance de cerca de 1,2 km em linha reta, da Baía de Cascais à Praia das Moitas, no Monte Estoril. “Já manifestámos interesse em alargar a proteção do sistema a toda a costa do concelho”, revelou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na cerimónia de assinatura do protocolo.
ou omitir a prática do ato administrativo” que passou por “soldar todos os vãos de porta”. Nessa mesma nota, a autarquia lembra que “o edifício em causa foi construído pelos bombeiros mas é propriedade da CMO, pois caducou o direito de superfície contratado com a ABVPA, pelo decurso do prazo de 40 anos previsto em escritura (11.01.1973). Nestes termos, a propriedade plena do terreno bem como do edificado passou para a CMO (11.01.2013).” Tiago Fernandes responde, defendendo que “o quartel está dividido em duas parcelas de terreno: a uma das quais findou o direito de superfície em 2013. Mas na outra parcela, o direito de superfície mantém-se até 2032”. Clarifica a autarquia que “não é verdade o que foi exposto pelo presidente da ABVPA” e que a direção da associação “mais não pretende do que continuar com dois quartéis ao seu dispor”. A câmara “estranha que a direção da ABVPA tenha dois pesos e duas medidas e que queira para si um estatuto que mais ninguém usufrui no Município de Oeiras, ficando com dois quartéis à sua disposição”. Já a ABVPA sustenta que “o novo quartel, ainda na altura do projeto, já não se adequava às necessidades atuais da corporação”. Para já, a autarquia assegura que “o Posto Médico, localizado no edifício do antigo quartel, continuará sob gestão da ABVPA e que terá obras de melhoramentos”, mas que “o edifício onde ficava o antigo quartel vai continuar a ser um edifício de valência pública, uma vez que será lá instalada a sede da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias”. Por sua vez, Tiago Fernandes sustenta que “deviam ser os tribunais a decidir”.
5ª EDIÇÃO EM CASCAIS
Arrancou a semana da proteção civil Iniciativa decorre no CascaisShopping até dia 6 de março.
“
O próprio sistema de proteção civil do concelho e quem são as entidades que fazem parte desta enorme rede”, afirmou Carlos Carreiras durante a cerimónia inaugural da Semana da Proteção Civil de Cascais 2016. Para o presidente da Câmara Municipal de Cascais, esta parceria com o CascaiShopping “é algo muito bem acolhido pela população”. Nos vários átrios do centro comercial, e até dia 6 de março, existe uma variedade enorme de ações que reproduzem todos os ambientes em que as entidades da proteção civil têm de agir diariamente. Desde o ar, ao mar, ou à terra, são várias as atividades que os cidadãos podem participar, de modo a perceberem como trabalham os agentes de autoridade que integram o Sistema Municipal de Proteção Civil de Cascais.
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Costa do Sol jornal
Informação Geral
2 de março de 2016
ENTREVISTA A MARIA DE LURDES ROCHA VIEIRA, PRESIDENTE DO CRID
“EU LUTO POR AQUILO EM QUE ACREDITO”
Numa altura em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, o Costa do Sol – Jornal esteve à conversa com Lurdes Rocha Vieira, presidente do CRID - Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes e uma personalidade que dedicou toda a sua vida ao apoio social, em especial às pessoas com necessidades especiais.
O
percurso de vida de Lurdes Rocha Vieira ficou marcado desde cedo pela sua vocação no apoio social. Muitos anos antes de fundar o CRID - Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes, em Cascais, deixou a aldeia onde viveu com pais e os nove irmãos para estudar em Coimbra, nas Irmãs Franciscanas. Cedo percebeu que queria ir para África, como técnica de serviço social. Mas depois de um estágio na Madeira, teve de acompanhar o tio para a Buenos Aires, em 1970, numa altura que rebentou a guerra civil no país sul-americano. Casou na Argentina pouco depois e desenvolveu as suas aptidões, ajudando nos processos de adoção dos filhos de guerrilheiros mortos pelos militares da ditadura e auxiliando as mães da Praça de Maio. Voltou para Portugal mais tarde, e para Cascais. Sentia que tinha “algo a fazer pela comunidade” e começou a ajudar na reinserção social. Mais tarde, participa na criação da primeira delegação da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), nos terrenos onde agora se situa o Centro Cultural de Cascais, trabalhando na área da reabilitação. “Esta foi uma missão que assumi”, revela. Já em 1998, a partir da APD, funda o CRID com terrenos cedidos pela Câmara Municipal de Cascais na zona do Pai do Vento, e com o apoio de empresas e particulares. Nessa altura, Lurdes Rocha Vieira já sabia das necessidades locais na área da deficiência: “as mães iam trabalhar e deixavam aqui os filhos”. No início, apenas com duas psico-pedagogas, o CRID foi dando “respostas sociais na freguesia e em todo o concelho”. Depois dos acordos com a Segurança Social, a presidente do CRID quis ir mais longe. Foi então que criou “as empresas sociais, colocámos 14 deficientes a trabalhar por conta própria. Ainda hoje estão a trabalhar e a governar as suas famílias como empresários, e que já empregaram outros, mesmo sem deficiência”. A integração das empresas sociais é, segundo explica, inédito no país: não há em Portugal pessoas com deficiência a criar o seu próprio emprego”. Foi já como CRID que se estabelece, o Centro de Atividades Ocupacionais, e passa a integrar a Rede Social e da Comissão Social das freguesias de Alcabideche e Cascais. Conta Lurdes Rocha Vieira que na altura, “havia pessoas que nunca tinham saído à rua, sem saber onde colocar os filhos”. Apesar de ser uma “tarefa muito difícil, com algumas mágoas e tristezas, noites perdidas”, acaba por ser “uma alegria perceber que o CRID tem sido consistente naquilo que faz”, não dando passos maior que a perna. “Somos uma instituição que está consolidada, sem dívidas”, justifica, sublinhando que o CRID “é uma instituição credível que faz falta no concelho de Cascais.”
SONHO ANTIGO Atualmente, o CRID em funcionamento dois centros de atividades ocupacionais a funcionar com 57 utentes, “o mais novo com 22 anos e o mais velho com 68, com todas as tipologias de deficiência”. Tem também mais um centro de convívio para 16 pessoas, em parceria com a APD. No âmbito do projeto “Crescer Juntos”, a instituição integra jovens com mais de 18 anos, “que não podem continuar nas escolas”, e que vêm partilhar as atividades no centro de atividades ocupacionais. Há quase um ano e meio, criaram o Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário na Areia, em parceria com a Junta de Freguesia de Cascais e Estoril, que tem lá o centro de convívio. Lá, “o CRID garante um centro de dia para 15 idosos e apoio domiciliário para 21”. Mas a “menina dos olhos” de Lurdes Rocha Vieira é o projeto do Complexo Social Integrado que está planeado para o Bairro de São José, em Alvide. Ainda esta semana, a Câmara Municipal de Cascais aprovou a empreitada para a construção deste edifício que incluirá um Centro de Atividades Ocupacionais para Deficientes Profundos, que deverá avançar numa primeira fase, uma creche inclusiva para 92 crianças, dos 0 aos 5 anos, um centro para deficientes entubados, um lar residencial para 48 pessoas, para além de zonas administrativas e de apoio. “Neste complexo vamos dar resposta a 300
famílias”, adianta, para além de “empregar 15 pessoas com deficiência”, com a abertura de mais lojas sociais. O projeto inclui 32 lugares de estacionamento, alguns dos quais poderão ser rentabilizados através do aluguer, e também um espaço para hortas comunitárias. A presidente do CRID confessa que não irá sossegar enquanto este projeto não estiver concluído: “eu luto por aquilo em que acredito”. Entretanto, e com os 32 profissionais que integra, o CRID irá manter o seu trabalho com a medicina física e de reabilitação, apoiando 57 crianças no local, mais 21 em apoio domiciliário e mais 15 em centro de dia. O centro, porém, não se fecha em si próprio, estando
aberto à comunidade. “Temos a terapia da fala, a fisioterapia, psicologia, pilates, entre outros serviços, para os quais os utentes pagam uma taxa moderadora”. Lurdes Rocha Vieira defende: “os objetivos conquistam-se por-se amor naquilo que se faz, pela visão e através do trabalhar com o coração. Aqui é tão importante o médico que dá consulta como a pessoa que limpa o chão. Andamos muito na sombra, mas temos consciência que o que fazemos, é feito com muita qualidade”. Depois do projeto do novo complexo concluído, e apesar deste ser “o seu mundo”, a presidente do CRID espera poder “dedicar-se mais aos netos”.
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2 de março de 2016
Costa do Sol jornal
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Helena Garcia partilha segredo do sucesso
Uma Consultora Imobiliária sempre ao lado dos clientes Licenciada em Psicologia Social e das Organizações, Helena Garcia fez uma grande aposta na sua carreira profissional ao entrar em 2007 para a Pr1me, empresa agora detida pela marca Keller Williams.
E
sta área de trabalho era totalmente nova para a consultora imobiliária: “comecei por acaso, mas comecei a gostar do contacto com o cliente, da proximidade às pessoas”. Para Helena Garcia, ao exercer a sua atividade profissional neste setor, acaba-se por “partilhar os sonhos e vontades de todos os clientes, e por estar a seu lado num momento de compra ou venda de um imóvel”. Isto porque, como resume a consultora, a sua principal função é “encontrar a me-
lhor solução para cada cliente num momento tão importante da sua vida”. Sendo a mediação imobiliária uma área altamente competitiva, a consultora aponta como essencial para o seu sucesso o facto de ser, acima de tudo, “correta com o cliente, com o foco nas suas necessidades”. E acrescenta: “trabalhar em conjunto para um fim comum, comprar ou vender um imóvel”. No fundo, “acompanhar todo o processo com o mínimo de incómodo para o cliente”.
Quando questionada sobre quais os seus planos profissionais para o futuro, Helena Garcia espera “crescer enquanto agente” mas manter aquilo que gosta mais de fazer que é “estar ao lado dos clientes, acompanhando as suas necessidades e ajudando na resolução dos problemas”. A Keller Williams assume-se como “uma empresa construída por consultores, para consultores”. Atualmente, “mais de 110.000 Consultores e mais de 700 Market Centers por todo o mundo são filiados da Keller Williams”. CSJ 2190
VANESSA SANTOS GERE PRAIA DE SÃO LAVAR NA PAREDE
Aposta de sucesso nas lavandarias self-service O gosto pela área da gestão levou Vanessa Santos a fazer uma pausa na carreira e tentar a sorte num negócio familiar.
Vanessa Santos
dança acaba por ficar um pouco para trás, mas a veia de gestora mantém-se. É aí que decide entrar no mundo das lavandarias self-service. Como explica Vanessa Santos, “esta ideia da Praia de São Lavar foi também para ajudar as famílias. Pensámos também no que poderia ser útil para os outros”. A empresária confessa que esta “não era uma área que conhecia”, mas que até agora tem sido “uma experiência muito positiva”. E lembra: “havia já um boom grande de lavandarias self-service em Lisboa mas ainda não
havia nada na zona dos Jardins da Parede”. Vanessa Santos recorda outras vantagens da loja: “a Praia de São Lavar é cómoda e agradável para os clientes, não é uma lavandaria cinzenta. Quisemos criar um ambiente acolhedor para que os clientes se sentissem bem”. Garante também que, apesar de ser um serviço self-service, consegue-se ter muita interação com os clientes: “tentamos estar cá mais tempo ao fim-de-semana, para dar apoio, uma vez que é uma altura de maior afluência,
mas é uma gestão fácil, quase autónoma”. Quanto ao futuro, Vanessa Santos prefere “pensar uma coisa de cada vez”. Para já, fez uma pausa na carreira ligada ao fitness, e com este negócio tenta gerir da melhor forma esta nova etapa da sua vida.
CSJ 2188
A
briu há meio ano a lavandaria self-service Praia de São Lavar nos Jardins na Parede, mas a vida profissional de Vanessa Santos começou muito longe desta nova aventura. Deu os seus primeiros passos profissionais na dança, a área para a qual se formou. Vanessa Santos continuou depois a trabalhar em ginásios, em concreto na gestão comercial e de clientes. Foi nessa altura que se “apaixonou pela área de gestão” e aposta de imediato numa pós-graduação em Gestão de Fitness. Depois, e já com três filhos, a
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Uma referência na Cirurgia Plástica e Termografia Médica Uma mulher de sucesso que vai ditando as tendências da cirurgia plástica moderna em Carcavelos.
N
asceu, cresceu e formou-se no Brasil, mas foi em Portugal que deu um dos grandes passos da sua carreira. Cristina Vicari Nogueira é cirurgiã plástica e em 2013, em conjunto com o marido, também cirurgião plástico, fundou a SOFTOUCH. Esta é uma empresa que opera no âmbito da Medicina e Cirurgia Plástica, e na qual se
“acredita que o ser humano deve ser entendido como um todo e que o tratamento das alterações do envelhecimento, das alterações congénitas, alterações funcionais (como as gestações), bem como os traumatismos sofridos, devem sempre ter uma resposta individualizada, que respeitem a condição física, psíquica e socioeconómica do paciente”. A SOFTOUCH funciona nas dependências da Clínica Europa Private Hospital, em Carcavelos e na Clínica Capitalis em Lisboa. Para além do bloco operatório, internamento, exames de imagiologia e análises clínicas, integra também o recém criado Centro de Laser SOFTOUCH e o Centro de Termografia Médica Avançada. Como explica Cristina Vicari Nogueira, “o laser é utilizado para rejuvenescimento, fechamento de poros, tratamento de sequelas do acne, cicatrizes, rugas, manchas, estrias e micro-vasos. Já a Termografia é um exame
médico complementar, sem contraste nem contacto, utilizado no planeamento pré-operatório das cirurgias, bem como no diagnóstico de corpo total, visando sempre menor trauma”, um tema ao qual a especialista, que é também Presidente da Associação Portuguesa de Termografia Médica, dedicou a sua tese de doutoramento, tendo recebido vários prémios internacionais. O objetivo é levar o “toque suave” a todos aqueles que “procuram sentir-se bem consigo mesmos, sem estigmas e de forma honesta, eliminando completamente a ideia pré-concebida de deformações ou artificialidade da cirurgia plástica”. Por outro lado, “agregar soluções simples, como o uso de cremes com ativos médicos indutores de modificação e regeneração da pele, como um cuidado de saúde diário e que leva a uma melhora progressiva e natural do envelhecimento”, adianta a cirurgiã. Tudo isto tendo como base essencial a ética,
“fazendo aos outros o que fazemos a nós próprios, nunca causar dano, como dizia Hipócrates, Pai da Medicina”. Cristina Vicari Nogueira defende que “é importante quebrar o paradigma atual da cirurgia plástica em Portugal, ainda com muitos falsos tabus, partindo para uma especialidade moderna, que inclui procedimentos cada vez menos traumáticos, com recuperação rápida, cicatrizes mais reduzidas, custos acessíveis e incorporação da tecnologia e conhecimento multidisciplinar”. Nos procedimentos estéticos, é fundamental o tratamento global, para todas as idades, ambos os sexos e todos os bolsos: “todos querem saber como as atrizes das novelas parecem, ano após ano, cada vez mais bonitas. Para isto, é preciso tratar desde a qualidade da pele até aos seus pormenores e, finalmente, a reposição e remodelagem dos tecidos, mas de forma adaptada ao público
europeu”. Apontando ao futuro, Cristina Vicari Nogueira acredita que a Medicina Regenerativa, em conjunto com a Cirurgia Plástica, será uma das áreas com maior destaque, na qual a SOFTOUCH desenvolve atualmente vários projetos. Depois, para além dos procedimentos estéticos, sejam cirúrgicos ou não cirúrgicos, a especialistas pretende “criar um Centro de Tratamento de Doenças Degenerativas, com o uso de células regenerativas derivadas da gordura, tornando-a acessível à população, e continuar o processo de divulgação da tecnologia complexa da Termografia Médica, ainda pouco conhecida como meio diagnóstico médico pela comunidade médica portuguesa. Queremos também introduzir os procedimentos estéticos de alta qualidade a toda população que assim o desejar, com segurança e naturalidade de resultados”. CSJ 2189
Cristina Vicari Nogueira
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Opinião
Costa do Sol jornal
CIDADANIA M. Margarida Rufino cidadania.costadosol@gmail.com
Mães têm influência no sucesso escolar dos filhos 8 de março - Dia Internacional da Mulher
S
erá necessário dedicar-se um dia internacional à mulher? Há quem considere ridículo, quem alegue que não faz sentido este tipo de discriminação positiva, quem considere uma efeméride com laivos machistas. Em minha opinião o dia 8 de março serve apenas para enfatizar a importância da mulher em todos os domínios da esfera privada e da esfera pública. As mulheres ocidentais têm um historial de luta para atingirem a igualdade com os homens e, mesmo apesar de serem atualmente mais escolarizados do que os homens continuam, em muitos paí-
ses (nomeadamente em Portugal) a auferir salários mais baixos e a ocupar menos lugares de chefia do que os homens. É este défice de paridade que, de certo modo, ainda justifica a comemoração de um Dia Internacional da Mulher. Esta efeméride serve com um momento adequado para se fazer um balanço e para identificar as desigualdades e situações de injustiça ainda persistentes a que muitas mulheres ainda estão sujeitas. Mas serve também para dar visibilidade à mudança social que tem ocorrido quer pela capacidade de trabalho, quer pela persistência e resiliência das mu-
lheres. A recente publicação de um estudo do Ministério da Educação sobre desigualdades sociais e resultados escolares no 3º ciclo do ensino básico, mostra que o sucesso escolar dos alunos portugueses está fortemente ligado ao nível socioeconómico das famílias mas, sobretudo, às habilitações literárias das mães. Os resultados revelam que os alunos do distrito de Coimbra que obtiveram a percentagem mais elevada de percursos de sucesso, praticamente metade destes alunos têm mães com habilitações literárias acima do 12º ano de escolaridade. Apesar das profundas assimetrias regionais o estudo confirma que o nível socioeconómico e as habilitações das mães têm influência no sucesso escolar. Perante mais esta evidência, parece-me muito oportuno ressaltar neste Dia Internacional da Mulher a multiplicidade de papéis sociais desempenhados pelas das mulheres que conseguem ser, em simultâneo, filhas, mulheres, mães, avós e trabalhadoras de sucesso.
“CLICK” Rui Rama da Silva
Obrigado por tocarem a sirene Todos, ou quase todos, os quartéis de bombeiros, por princípio e também eventual necessidade, mantém-na em funcionamento. Falo da sirene.
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uando se ouve tocar em determinados momentos suscita surpresa, pesar, ou até apreensão, seja quando o faz em circunstâncias fora do comum, quando o faz para assinalar a descida à terra de mais um dos nossos heróis, ou quando se trata de chamar reforços para a prestação do socorro. As novas tecnologias da comunicação há muito que deixaram de fazer depender exclusivamente da sirene para fazer uma chamada geral. Agora até permitem convocar grupos específicos de intervenção ou passar informações. Contudo, nos tempos que correm, apesar de todo esse desenvolvimento, a sirene permanece altaneira como reserva para a chamada que se imponha quando as tecnologias falhem. Mas a sirene, aparte a valia operacional tem frequentemente outras qualidades que muitas vezes só lhe são reconhecidas quando falta. Aconteceu a poucos dias do final do último ano. Uma idosa, vizinha da associação de bombeiros a que estou ligado há mais de quatro décadas, passou pelo quartel para agradecer aos bombeiros pelo apoio dado e, em especial, para lhes agradecer o simples facto de continuarem a tocar a sirene ao meio-dia. E explicou o porquê de tão aparente insólito agradecimento. Habitualmente, confere-lhe uma sensação de conforto, de bem-estar, por que
ao ouvi-la tocar sabe que há alguém disponível para ajudar e, por outro lado, ajuda-a também a gerir as múltiplas tarefas da lida da sua casa. Quando mudámos de quartel há 20 anos, e até já operávamos com os ditos “bips”, parecia-nos ilógico continuar a accionar a velhinha sirene. No passado, era eu miúdo, esperava-se pelo sinal horário do meio-dia da então Emissora Nacional para accionar a sirene. Ao longo do tempo, o automatismo acabou por evitar esta operação mas manteve inalterada a tradição. Com a mudança de instalações e a cada vez maior inutilidade, pensávamos nós, do toque da sirene, decidiu-se remetê-la ao silêncio. Eis senão quando, pouco tempo depois, surge um coro de protesto local no centro da Vila que, na prática, veio assinalar e validar uma outra função, eminentemente social, de cuja importância, afinal, não estaríamos tão cientes. O toque da sirene dos bombeiros ao meio-dia era, em si mesmo, uma instituição. Recuperada a antiga sirene agora no cumprimento de uma função social, por norma, já não para suscitar surpresa, pesar ou alerta mas, simplesmente, para assinalar e valorizar a proximidade e aquecer os corações dos que a ouvem.
2 de março de 2016
NA PRATELEIRA José d’Encarnação
Teatro, palco da vida
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ealizou-se, em 2001, o III Festival de Teatro de Tema Clássico, de que a Liga de Amigos de Conimbriga (muitos dos espectáculos ocorreram nessa cidade romana) editou um catálogo, de 36 páginas, com textos de António dos Santos Queirós e José Ribeiro Ferreira. Destinado, de modo especial, ao público escolar, o festival mostrou como as angústias e o pensar de outrora continuam, afinal, bem vivos no nosso quotidiano. Uma das peças representadas foi “As Troianas”, de Eurípedes, interpretada pelo Grupo “Balbo” de Cádis, peça que exalta «os grandes sofrimentos que viveram, como já dizia Homero, “as mulheres de belas tranças”. E dela, além da “distribuição das figuras”, apresenta-se no catálogo um resumo do argumento, explicitando que “as mulheres dos troianos mortos na guerra aguardam para ver que destino as espera, enquanto a sua cidade está prestes a consumir-se nas chamas”. A figura principal é a rainha-mãe, Hécuba, a quem um mensageiro vai trazendo as novidades: os chefes do exército inimigo cometem atrocidades umas atrás das outras, até que ele próprio executa a ordem de morte do netinho de Hécuba, “despenhando-o das torres de Tróia”. O choro desesperado de Hécuba junta-se, pois, no final, ao estrépito dos edifícios a desmoronarem-se. «As Troianas» em Cascais Esta tragédia, clássica, foi também levada à cena pela companhia Palco 13, no Auditório Fernando Lopes Graça, em Cascais; por isso a ela me quis referir, pois tive ensejo de assistir ao último espectáculo, a 20 de Dezembro, p.p. A encenação coube a um ex-aluno da Escola Profissional de Teatro de Cascais e o elenco era constituído maioritariamente, se bem compreendi, por colegas seus. Apreciei o espectáculo, quer do ponto de vista teatral no seu conjunto (encenação, interpretação, movimentação de actores, cenografia…), quer no que respeita à sua acutilante oportunidade, uma vez que as sangrentas guerras que estão a travar-se – por sinal, num ambiente geográfico muito próximo do que foi o da Tróia antiga – provocam cenas tão ou mais lancinantes do que aquelas que Eurípedes imaginou, até porque, hoje, a atrocidade é ainda maior. Mas eu escrevi “se bem compreendi”. É que se me afigura que poderia ter sido facultada aos espectadores uma só folhinha que fosse, com uma síntese do argumento e, também, com a distribuição dos papéis – para que constassem os nomes de quantos tão briosamente ali puseram de pé uma peça nada fácil pelo enorme dramatismo que encerra. E todos andaram muito bem. Só não sei quem eles eram. E, se não tivesse um mínimo de informação sobre Eurípedes e sobre a Guerra de Tróia, tudo aquilo poderia ter sido para mim algo de inexplicável. Dir-se-á: tudo é feito com pouquíssimos recursos. De acordo. E posso estar errado; creio, porém, que, apresentado o projecto dessa folha a uma entidade pública ou privada, a troco de publicidade aí inserida (mais não fosse do género “a edição desta folha só foi possível graças ao apoio de…” e vinha o logótipo!), certamente se disponibilizariam os parcos euros que tal iria custar. O Teatro Maria Helena Torrado Sob a alçada do Bairro dos Museus, o Auditório Fernando Lopes Graça tem acolhido estas propostas, nomeadamente da companhia Palco 13. Louve-se a iniciativa, ainda que, a meu ver, maior promoção há de requerer-se, para que as sessões continuem a estar esgotadas sempre que nova peça volte a estar em cena. E essa preocupação em fomentar o gosto pelo teatro levou-me a recordar outra sala de Cascais, até porque me saltou, outro dia, do meio dos papéis, um recorte do Jornal da Região de 9-7-2003, em que vem a foto de Ricardo Carriço e de Maria Helena Torrado, aquando da sua tomada de posse como membros da Academia de Letras e Artes. Criaram ambos, na Rua Freitas Reis, um espaço, que tem hoje o nome de Helena Torrado, em homenagem à escritora que tão cedo nos deixou. Aí tive ocasião de ver, em Junho de 2012, a peça musical infantil “Mãe Natureza”, um original da própria Helena, representado pelo Grupo de Teatro Confluência. Que se prevê agora para lá? É o teatro, palco da vida, a Vida em palco. Uma forma de mais facilmente consciencializarmos o que nos está a acontecer. Por isso, mais teatro… precisa-se!
Ficha Técnica
Costa do Sol jornal
Semanário Regional de Oeiras e Cascais Proprietário e Editor: Labirinto de Páginas Unipessoal, Lda. • NIF: 510676448 Administração: J. Elias Martins Morada da sede: Rua Instituto Conde Agrolongo, nº 5 - 2º Esqº 2770-081 Paço de Arcos Telefones: 21 156 99 42 | 91 250 48 82
Diretor: Henrique Jorge Santos Redação: Carlos Gaspar da Silva e Bárbara Teixeira (estagiária) E-mail: noticiascostadosol@gmail.com Nº de registo na ERC: 126369 Nº depósito Legal: 360449/13 Opinião: Isabel Magalhães, José d’Encarnação, José Lança-Coelho, Maria Clotilde Moreira, Maria Margarida Rufino, Nuno Campilho, Nuno Piteira Lopes, Pedro de Sá, Rui Rama da Silva, Sofia Pracana
Secretariado: Deolinda Prada Martins Publicidade: Dina Oliveira e Bruno Antão Design Gráfico: Diana Prada Martins Distribuição: Agostinho Castanheira Periodicidade: Semanal • Preço: 0,01€ E-mail: publicidade.costadosol@sapo.pt Impressão: Gráfica Funchalense
Informação Geral
PROMOÇÃO GASTRONÓMICA DE VINHAIS
OEIRAS VOLTA A SER “CAPITAL DO FUMEIRO” DE 4 A 6 DE MARÇO É já uma tradição em Oeiras. Toda a riqueza do fumeiro de Vinhais vai estar à venda no mercado municipal.
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Nuno Piteira Lopes
Cascais protege os animais
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17ª Promoção Gastronómica e Mostra de Artesanato do Concelho de Vinhais vai decorrer nos dias 4, 5 e 6 de março no primeiro andar do Mercado Municipal de Oeiras. Com entrada livre, “este certame gastronómico e turístico-cultural será compos-
to por música popular, mostra e venda de fumeiro certificado e artesanato com possibilidade de degustação da gastronomia tradicional transmontana”, revelam os promotores em comunicado. Em permanência no local haverá exposição e venda de fumeiro e artesanato, bem
4º EDIÇÃO DO EVENTO
Mercado de Cascais encheu para a festa do chocolate Mais de trinta expositores, demonstrações e animação marcaram a edição de 2016.
como por diversos momentos de animação. Na sexta, dia 4, a feira estará aberta das 17h00m às 23h00m. No sábado, das 10h00m às 23h00m, e no domingo, dia de encerramento da mostra, o espaço poderá ser visitado entre as 10h00m e as 19h00m.
BOLSA DE TURISMO DE LISBOA
Produtores de vinho de Oeiras na BTL A Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares continuam a divulgar produtos. Produtores de Oeiras, Sintra e Loures vão estar na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa para realizar uma prova conjunta dos vinhos DOC dos respetivos concelhos. Esta prova vai realizar-se no próximo dia 3 de março, às 15h00m, no espaço da Entidade Regional de Turismo de Lisboa, e inserese no âmbito das atividades inerentes ao arranque da colaboração prevista no contexto da Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Arranca mais um ano do “Oeiras Solidária” Programa foi criado em 2004 e conta já com 118 empresas aderentes.
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mau tempo ainda ameaçou na sexta mas a quarta edição do Mercado do Chocolate em Cascais revelou ser um sucesso, tendo em conta o mar de gente que se deslocou ao Mercado da Vila no passado fim-de-semana. Os “Faróis de Santa Marta” em chocolate, cinco réplicas com um metro e meio de altura, foi um dos grandes destaques deste evento. Mas houve também espaço para ateliês para grandes e pequenos, teatro para os mais novos, e muita variedade de oferta, em especial no que diz respeito ao chocolate artesanal. Ao todo, mais de 30 expositores puderam mostrar a sua arte nesta área.
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ais de sessenta empresas marcaram presença na abertura do programa “Oeiras Solidária” para 2016. O encontro, que se realizou no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, tinha como objetivo facilitar a organização das empresas quanto à sua atuação na área da responsabilidade social. O programa ”Oeiras Solidária” foi criado pela Câmara Municipal de Oeiras em 2004 com o objetivo de promover a sustentabilidade e coesão social no concelho. Esta plataforma que promove o encontro entre os recursos do tecido empresarial, no âmbito das suas políticas de responsabilidade social corporativa e as necessidades dos agentes locais. Atualmente são 118 as empresas aderentes
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OPINIÃO
2 de março de 2016
uero contar-vos a história da Kali. A Kali é uma cadela vivaça, rafeira, sobrevivente. Foi encontrada na rua com apenas três semanas. Adotada informalmente, a Kali cresceu e socializou-se com a ajuda do seu novo dono que, durante algum tempo, também se foi adaptando à nova realidade que é ter um animal de companhia. Tudo normal. Há uns dias, num desses movimentos que cria casos a partir do nada, alguém sugeria no Facebook que a Kali era vítima de maus tratos. Às mãos do mesmo homem que a tinha salvo com pouco mais de uma dúzia de dias de vida. Improvável. Mas perante a denúncia, perante uma série de ataques ao coberto do anonimato, a Associação São Francisco de Assis entrou em campo. E confirmou que a Kali continua a ser uma rafeira vivaça. Bem tratada. Socializada. Mas a Associação fez mais do que isso. Deu dicas ao seu dono sobre como ter um animal de companhia. E ainda registou, ‘chipou’ e consumou a adoção formal. Tudo como manda a lei e o bom senso. Ora, bom senso foi o que ficou em causa com alarmes desproporcionados e despropositados que atacaram injustamente quem adotou a Kali e a Associação São Francisco de Assis. Independentemente da sua bondade, nenhuma posição extrema em sociedade é benéfica. Esta visão conflituante, de todos contra todos, não abona a favor de ninguém – e certamente não dos animais. Pessoas e animais têm de conviver em harmonia e equilíbrio. É para isso que trabalhamos na Câmara de Cascais há muitos anos. Não chegámos hoje à luta pelos direitos dos animais. Aqui o bem-estar animal não é uma moda. É uma política radicada em princípios de humanismo e responsabilidade. Para se perceber bem do que falo: desde 2005 que não há abates de animais no concelho; e a Associação São Francisco de Assis, o nosso incansável braço na luta pela dignidade dos animais, promove a adoção de mais de 300 animais por ano, vacina e ‘chipa’ mais de 280. E, muito em breve, lançaremos em parceria com pilares da sociedade civil um novo conjunto de medidas que colocarão Cascais ainda mais na primeira linha da proteção, defesa e promoção do bem-estar animal. A todos os que em Cascais nos ajudam nesta missão, e em especial a quem faz da Associação São Francisco de Assis uma referência, um obrigado por continuarem a defender as Kalis das nossas vidas.
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2 de março de 2016
FLORBELA LOPES LIDERA VÁRIOS PROJETOS
Uma história de sucesso internacional Da arquitetura ao ensino, de África a Portugal. Conheça a história de sucesso de Florbela Lopes.
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ngola, África do Sul e Portugal. A história da vida profissional de Florbela Lopes, sócia maioritária da SEI TRAVEL atravessa estes três países. Nascida em Luanda, acabou por passar parte da infância em Gaia. Já na África do Sul, a empresária dedicouse ao estudo da arquitetura. Especialista em AutoCad, começou por dar formação a arquitetos e engenheiros, não só na África do Sul, mas também estabelecendo parcerias com empresas em Angola. Na capital angolana, acabou por
Florbela Lopes
fundar a Luanda International School. Mais tarde, em 2003, deixa este projeto e abre a E.S.C.O.L.A., dedicado em especial ao ensino do inglês. Alguns anos depois, Florbela Lopes regressa a Portugal, mantendo os negócios em Angola, e instala-se em Barcarena, no concelho de Oeiras. “Uma vez em Portugal e podendo fazer diretamente as muitas compras que os colégios necessitavam importadas, nasceu a SeInternacional – Serviços para a Educação Internacional. A SEI TRAVEL veio da necessidade de forne-
cermos aos nossos professores expatriados três bilhetes de avião por ano para viajar para os seus países de origem”. Para a empresária, o sucesso profissional garante-se através de “muito trabalho, dedicação e gosto pelos desafios”. E acrescenta: “a falta de atenção em cada tarefa é um dos problemas mais graves do insucesso. As tarefas de maior importância devem ser completadas uma de cada vez. Falo muitas vezes comigo própria e digo agora isto, depois vamos ao seguinte”.
Para o futuro, Florbela Lopes aponta para o desenvolvimento da SEI, S.A., criando novas atividades, tais como a confeção e venda de uniformes escolares e hoteleiros. Outros dos passos a dar é “desenvolver e divulgar mais a SEI TRAVEL, abrindo assim mais oportunidade de negócio”. Ainda esta semana, inaugurou em Luanda o C3 – Conhecer, Consolidar, Conquistar, um centro de estudos que cujo objetivo é supervisionar os TPCs dos alunos, mas que inclui atividades nos tempos livres.
R. António PeReiRA CunhA, lojA 2A • 2730-245 BARCARenA | 216 022 206 • 916 203 985 | www.seitRAvel.Pt
RESTAURANTE “A TASCA”
Lita Miranda garante ambiente acolhedor e familiar
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rabalhava numa unidade de apoio à multideficiência quando, em 2008, decidiu aventurar-se pela restauração. Lita Miranda colocou de lado a carreira de auxiliar de educação especial e abraçou de corpo e alma o projeto de revitalizar o restaurante “A TASCA”, um espaço com larga história no centro de Cascais. Desde 2011, a atual proprietária que teve de arregaçar as mangas e entregar-se também à cozinha. “Não tinha experiência na res-
Lita Miranda
tauração”, revela Lita Miranda. Contudo, “sempre gostei de cozinhar”, adianta. Agora, acumula funções, numa tarefa difícil, ainda mais para quem é mãe de dois filhos. “Não é fácil gerir o restaurante com a vida familiar, fica-se quase sem tempo para dormir”, confessa. Porém, tudo se consegue ultrapassar com a ajuda fundamental da família. A cozinheira e gerente afirma que está a conseguir dar boa conta do restaurante, apesar desta ser uma altura em que “Cascais está
a apostar muito num turismo de luxo”. O grande segredo de “A TASCA” é a aposta na cozinha tradicional portuguesa e nos preços acessíveis. Mas é também importante “manter o ambiente acolhedor e familiar que o restaurante garante sempre aos clientes”, sejam clientes habituais dos serviços e empresas de Cascais, sejam os turistas. Lita Miranda revela por exemplo que há turistas que regressam ao restaurante “A TASCA” passa-
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Fomos conhecer a responsável por um dos espaços de referência da restauração de Cascais.
do um ou dois anos, porque ali “eles sentem-se bem e a comida é mesmo caseira”. O restaurante está aberto todos os dias, exceto ao domingo, e agora prepara-se para lançar mais uma especialidade: “a Francesinha”.
Rua afonso sanches, 59 / 61 - cascaIs | 214 821 382 - 916 937 367 | fecha ao DoMInGo
SÓCIA-GERENTE DA FUNERÁRIA ANA & FILHO
Motivação é a fórmula do sucesso para Ana Fonta Transmitir conforto, confiança e apoio aos familiares é essencial para esta empresária.
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sócia-gerente da Funerária Ana & Filho desde 2014, mas foi em 2007 que Ana Fonta começou a trabalhar no ramo. Ao princípio, a empresária revela que não foi “nada fácil” lidar com dia a dia do trabalho desenvolvido numa funerária, mas com o tempo conseguiu “ultrapassar os meus limites” e hoje em dia faz este trabalho com a sensação de que está “ser útil”. “Tento sempre transmitir algum conforto aos familiares, confiança e apoio, e muitas das vezes sinto que o consigo”, revela Ana Fonta. E acrescenta: “mesmo após o funeral, estou sempre disponível para ajudar no que for possível e o estiver ao meu alcance”.
Ana Fonta
A sócia-gerente obteve formação específica na Associação Nacional de Empresas Lutuosas e hoje em dia entende que “o sucesso profissional depende de nunca desistir dos objetivos, mesmo que as vezes pareçam impossíveis, nunca faltar a motivação, a determinação e trabalho”, com o qual se consegue alcançar a meta pretendida. “Acredito em mim, acredito nas pessoas que trabalham comigo e acredito em Deus. Sou uma pessoa que tenho sorte na vida, mas por vezes a sorte não chega. Para o futuro queremos dar o melhor para os nossos clientes, ajudar, apoiar e melhorar os nosso serviços”, concluí Ana Fonta.
917 209 634 211 338 096
Rua OeiRas de Piaui, n.º 2, LOja R/c, 2780-258 OeiRas | anafOnta2014@GmaiL.cOm
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CLÍNICA RIVIERA AGORA EM SÃO JOÃO DO ESTORIL
Um novo conceito de saúde mais abrangente Uma equipa formada maioritariamente por mulheres de diferentes áreas de formação.
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todos os clientes e amigos que há muitos anos seguem a Clínica Riviera, e conhecem a qualidade e os resultados do nosso trabalho, informa-se que os ser-
viços em Carcavelos estão encerrados. Agora em São João do Estoril, a clínica conta com a mesma equipa de excelentes profissionais, com um conjunto renovado de tratamentos e com um novo espaço onde encontrará novas energias. O corpo clínico espera por si e por todos aqueles que, não conhecendo, desejam encontrar o verdadeiro equilíbrio com a saúde e o bem-estar. E é nesta pura simbiose que a Clínica Riviera pretende ter um papel preponderante na sua vida, proporcionando com todos os seus programas exclusivos de tratamentos personalizados os resultados que tanto ambiciona ajudando a atingir os seus objetivos. Os seus profissionais estão diariamente focados na sua saúde e bem-estar, para que os resultados que mais deseja sejam uma realidade.
Com a parceria entre a Clínica Riviera e a Ecoestoril, nasce agora um novo conceito muito mais abrangente. No espaço, destacamos a grande experiência na área da nutrição, reeducação alimentar, perda de peso, tratamentos de corpo e rosto, estética, programas personalizados de educação física e medicina Complementar (Medicina Quântica, Acupuntura, Osteopatia). Por sua vez, a Ecoestoril integra um forte grupo com diversas especialidades médicas, laboratório, análises clínicas e exames complementares. Do sonho à realidade, a Clínica Riviera quer continuar a transformar para muito melhor a vida dos portugueses, dê o primeiro passo e venha até nós com a certeza que tudo faremos para que o seu sonho se transforme em realidade.
Rua Egas Moniz, nº 262 (junto À EcoEstoRil) 2765-477 são joão do EstoRil tEl.: 21 457 56 90 - 96 138 54 23 | www.clinicaRiviERa.coM
Uma equipa de sucesso com mais de 10 anos de experiência
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SORRIDENTE É SINÓNIMO DE COMPETÊNCIA
Maria João de Souza há 26 anos a criar sorrisos
A Sorridente está sediada em Tires e é uma marca de confiança na área da medicina dentária.
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édica dentista, com formação em implantologia estética e reabilitação oral, Maria João de Souza tornou-se sinónimo de uma mulher de sucesso. Trabalhou vários anos num hospital público no Brasil, onde lidou com todas as situações possíveis na área maxilo-facial, tendo regressado a Portugal anos mais tarde. Aqui criou a SORRIDENTE, uma marca que ao longo dos anos tem sido sinónimo de “grande compe-
Dra. Maria João Souza
tência e seriedade no serviço prestado à comunidade”. Contando já com três clinicas, o projeto continua a “somar credibilidade e confiança”. A diretora clínica acredita que “o seu sucesso deve-se ao conceito de clínica familiar, tentando ajustar os tratamentos às possibilidades e mantendo sempre os critérios de qualidade no trabalho”. Com um ambiente acolhedor, as clínicas SORRIDENTE “apostam em materiais e equipamentos ino-
vadores, para assim proporcionar aos seus pacientes todo o tipo de tratamentos com maior conforto e segurança”. Atenta às inovações tecnológicas, Maria João de Souza frequenta vários cursos de formação continua e de especialização, garantindo a máxima qualidade nos seus serviços. No Dia Internacional da Mulher, a “Doutora João” como os seus pacientes gostam de tratá-la, defende que “a medicina estética dentária
pode mudar vidas”. E acrescenta: “o cartão-de-visita de uma pessoa é o seu sorriso e melhorar a autoestima é fantástico. O tratamento é meio caminho andado para o sucesso pessoal”, explica a médica dentista que se sente realizada nesta profissão.
Tires - Av. AmáliA rodrigues, 651 | 2785-632 s. domingos de rAnA | Tel.: 214 451 585 / 963 137 161 CAbeço de mouro - ruA PrinCiPAl, 225b | 2785-094 s. domingos de rAnA | Tel.: 214 443 355 / 960 073 763 • www.sorridente.pt • geral@sorridente.pt CSJ 2200
Farmácia Alto da Barra serve Oeiras há 13 anos
Fernanda Morais lidera equipa dinâmica Licenciada no ano de 1989 em Ciências Farmacêuticas, pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, iniciou a atividade profissional em farmácia hospitalar.
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m 2003, Fernanda Morais ganhou o concurso público para a atribuição de alvará para constituição de farmácia na Freguesia
Dra. Fernanda Morais e equipa
de Oeiras e São Julião da Barra. Foi assim que nasceu a Farmácia Alto da Barra, aberta ao público a 27 de Novembro desse ano, nos Edifícios Varandas Alto da Barra. Para a farmacêutica, começava assim uma nova etapa a nível profissional. “Abracei este projeto com muito carinho, ao qual me dedico com muito gosto”, afirma. Como revela a proprietária, “ter sempre um sorriso para oferecer ao utente é um principio de que não abdico”. Para a apoiar, Fernanda Morais conta com “uma equipa dinâmica, jovem e qualificada”, de forma a responder às exigências cada vez maiores da
população envolvente. “Somos todos farmacêuticos e queremos promover a saúde dos nosso utentes, queremos a saúde em primeiro lugar”, defende. A Farmácia Alto da Barra tem vários serviços que são disponibilizados a todos os utentes: medição da tensão arterial, teste da glicémia, colesterol, triglicéridos, teste de gravidez, pesagem de adultos e bebés, nutrição e podologia. Em 2014, adianta Fernanda Morais, “mudou-se as instalações da farmácia para as Galerias Alto da Barra. É um local muito acolhedor e familiar, que nos proporcionou uma maior aproximação
com a população”, sustenta. Para o futuro, a missão da farmacêutica e equipa é “continuar a servir o utente com mais serviços farmacêuticos que vão de encontro às suas necessidades”.
Av. dAs descobertAs | GAleriAs Alto dA bArrA, Piso 1 - lojA NA/Nb | 2780-053 oeirAs 21 469 41 50 | fArmAciAAltodAbArrA@GmAil.com
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Cultura
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Os Meus Livros Jorge Fonseca de Almeida
A Rússia e a Europa: uma parte do todo por José Milhazes
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m livro que destoa, pela negativa, de toda uma coleção, os livros da Fundação Francisco Manuel dos Santos, de obras sérias e de qualidade indiscutível. A análise é substituída pela opinião, o conhecimento pela banalidade, o rigor pela propaganda, numa amálgama que nos deixa boquiabertos com a desfaçatez do autor. Nada se aprende sobre a história da Rússia e como ela influência o seu presente, nada se compreende da sua posição geopolítica, nada se conclui da panóplia de povos e culturas que a federação inclui, nada se questiona sobre a estratégia e os objetivos da política externa desta enorme nação euro-asiática, que se encontra na encruzilhada entre a Europa e o extremo oriente, com fronteiras tão diversas como a Polónia, e a Finlândia, mas também com os Estados Unidos, com a China, com o Japão. Sem avançar com qualquer argumento histórico, cultural ou geográfico Milhazes insiste que a Rússia é europeia e que deve submeter-se ao Ocidente e integrar-se na União Europeia. E vai mais longe advoga que a União Europeia deve promover um golpe de Estado naquele país de forma a colocar no poder atores políticos seus aliados – “e possa ocorrer um golpe palaciano com vista a mudar a política do país. Este processo talvez pudesse ser acelerado se a EU revelasse mais eficácia”! Inacreditável como pode este texto ser incluído na coleção FFMS.
2ª EDIÇÃO ORGANIZADA PELA FUNDAÇÃO “O SÉCULO”
ENCONTRO REFORÇA VALOR DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL
Uma semana em cheio dedicada à língua portuguesa, à lusofonia e, principalmente, à literatura para os mais novos.
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Câmara Municipal de Cascais vai ceder à Fundação “O Século” o terreno situado nas traseiras da instituição, anunciou o presidente da autarquia durante o encerramento do 2º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia, na qual também marcou presença o Ministro da Cultura, João Soares. Carlos Carreiras revelou também a construção de mais uma biblioteca municipal nessa mesma zona. Instalações que podem vir a ficar concluídas em 2018, “altura em que Cascais será Capital Europeia da Juventude”. Uma feira do livro, exposições, palestras e debates marcaram mais uma edição do encontro que coloca a Literatura Infanto-Juvenil na agenda cultural. Na sessão inaugural do ciclo de debates, Jorge Sampaio, presidente da Comissão de Honra do evento, salientou a importância do “papel da escrita nos jovens”, numa altura em que a diferença entre “quem tem a prática da escrita e dos livros” é fundamental. O ex-Presidente da República lembrou também “o valor incalculável da língua portuguesa”, que deve ser “cuidada e protegida como parte da nossa identidade”. Já José Fanha, comissário executivo do encontro, falou da “riqueza cultural e social da lusofonia”, apelando também ao contributo para “a dignificação da literatura infanto-juvenil.” A segunda edião do Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia da Fundação “O Século” contou com a participação de autores como Adelice Souza (Brasil), Afonso Cruz, António Mota, António Torrado, Carmelinda Gonçalves e Celina Pereira (Cabo Verde), Clóvis Levi (Brasil), Cristina Carvalho, José António Gomes, José Jorge Letria, Luísa Ducla Soares, Margarida Fonseca Santos, Maria João Lopo de Carvalho, Sílvia Alves, Mário de Carvalho, Olinda Beja (S. Tomé) e Maria Celestina Fernandes (Angola).
UMA PRODUÇÃO DA DRAMAX EM OEIRAS
“A Dama das Camélias” em cena até 3 de abril A Dramax apresenta mais uma grande produção. Desta vez leva a palco um clássico de Alexandre Dumas Filho.
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á está em cena no Auditório Municipal Eunice Muñoz a peça de teatro “A Dama das Camélias”. Trata-se de uma co-produção do Dramax - Centro de Artes Dramáticas de Oeiras e Câmara Municipal, e que conta com a direção de Celso Cleto e cenografia de João Cóias. Sofia Alves é a protagonista, num elenco que conta também com Carmen Santos, Carlos Santos e Ruy de Carvalho. “A Dama das Camélias” é ins-
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pirada na vida real de uma elegante cortesã francesa, Marie Duplessis, que viveu em meados do século XIX e que encantou Paris com a sua beleza. Escrita ainda no século XIX, por Alexandre Dumas Filho, esta obra é reconhecida por todos como uma das grande obras da dramaturgia mundial. A peça estará em cena até 3 de abril, com sessões às quartas e sábados às 21h30m, e aos domingos às 17h00m.
CASCAIS
Livraria Déjà entrega donativos no 1º aniversário Duas instituições vão receber um total de 22 mil euros, angariados com a venda de livros em segunda mão. A livraria solidária Déjà Lu assinala em Cascais, no próximo dia 5 de março, o primeiro aniversário e vai aproveitar a data para entregar donativos a duas instituições de solidariedade. A Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 (APPT 21) irá receber 20 mil euros, enquanto que a Associação Pais 21 receberá 2 mil euros. Déjà Lu é uma livraria de livros em segunda mão, cujas receitas revertem a favor de instiuições que apoiam portadores de Trissomia 21. Para encontrar o espaço, basta subir ao primeiro andar do restaurante Taberna da Praça, na Fortaleza da Cidadela em Cascais.
Pedra de Toque Sofia Pracana - Psicóloga Clínica s_pracana@hotmail.com
Beijos dão-se a quem os quer
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hegou ao pé de mim e baixei-me para lhe dar um beijinho, ao que ele não correspondeu. Aliás, encolheu-se, parecia incomodado. Mais tarde, a sós, perguntei-lhe se gostava de beijinhos. Disse-me que não. Desde então, cumprimento-o com um olá e um sorriso. Beijos só se dão a quem os quer. Embora muitos miúdos gostem de beijinhos e abraços, uma outra parte das crianças não gosta de ser tocada como forma de cumprimento. Entre adultos, e particularmente em Portugal, generalizou-se este cumprimento, mais informal. Mas não é por acaso que em muitas culturas o beijinho só é bem recebido a partir de um determinado grau de intimidade. “Dá um beijinho à tia Maria”, ordenamlhe os pais, quando chega aquela mulher estranha, que nunca viu na sua vida. Que raio, mas porquê? “É uma questão de boa educação”, respondem-lhe. Mas onde está escrito que a boa educação implica distribuir beijos quando não nos apetece? O beijo forçado é um gesto extremamente intrusivo. O corpo é da criança, não é de mais ninguém. Quando uma criança demonstra claramente não gostar de dar ou receber beijos ou abraços é suposto haver respeito. Para que ela saiba que tem o direito de escolher quem a abraça, quem a beija e quem a toca. Para que aprenda que o seu corpo não tem de servir as convenções ou o interesse alheio. Quando expomos uma criança a estes abusos estamos a passar a perigosa mensagem que a criança “boazinha” e “bonita” é aquela que se permite ser tocada, aquela que expressa educação e simpatia através do contacto corporal; que a criança “boazinha” e “bonita” e, consequentemente, aceite e aprovada pelos outros, é aquela que não coloca limites sobre seu próprio corpo. O desrespeito surge também sob a forma de chantagem emocional: “Não gostas de mim?”, perguntam. Estão a confundir tudo, o afecto não se mede aos beijos. E se a pessoa está carente de beijos, pode sempre arranjar um namorado. Ainda que seja com a melhor das intenções, obrigar uma criança a dar um beijo é violento. Que responda, que cumprimente, sim. Beijar ou abraçar, no interesse de quem? Se a criança quiser dar beijinho, dará. Se a criança diz que não quer, que não lhe apetece, ou simplesmente vira a cara, não o levemos a peito. A criança tem direito ao seu espaço, à sua intimidade e ao controlo do seu corpo. O corpo de uma criança tem de ser tratado com muito respeito. Embora ela precise de nós na relação com ele (tomar banho, vestir-se) se ela começa a colocar limites (querer tomar banho sozinha, querer vestir sozinha, não querer ser abraçada) há que começar a pensar sobre isso. No que respeita à nossa intimidade, “não” significa “não”, em qualquer idade. E só se nos respeitarem poderemos também aprender a respeitar o outro.
Dario Montoya montoyatarot@gmail.com | 916 128 824
Carneiro
2 a 8 de Março
No plano afetivo, domine os seus ímpetos agitadores. Esta semana a evolução é agressiva impulsiva e pouco confiável. No plano material, conte com uma insatisfação quase permanente, momentos de cólera e um gostinho todo especial e excessivo pelo risco. No plano físico, sentir-se-á impaciente.
Touro
No plano afetivo, esta semana deverá exercer domínio sobre a sua parceria. Não abdique do poder expressando-o vivamente. No plano material, conte com bons aspetos para sonhar, desenhar ou criar mentalmente os seus projetos, porém, mantenha-os sobre reserva ou segredo.
Gémeos
No plano afetivo, conte com algumas situações imprevisíveis e difíceis de digerir. A evolução é benéfica, mas, fruto das escolhas é raro haver crescimento sem dor. No plano material, cuidado com falsas amizades que poderão chegar a si com um propósito “puro” e não passam de oportunistas e alpinistas sociais. No plano físico, atenção ao sistema imunitário.
Caranguejo
No plano afetivo, a magia acontece ! Esta semana irá sentir necessidade de imprimir mudanças substanciais rumo a um novo propósito de vida afetiva. No plano material, esta semana seja o Mago/cientista que acredita numa solução para uma teoria.
Leão
No plano afetivo, esta semana terá capacidade de realizar alguns objetivos afetivos, ou seja conseguirá levar a água ao seu moinho. Aproveite ao máximo, nada é estático e a curto prazo o desenho cósmico vai mudar. No plano material, terá tendência para usar os recursos financeiros de um modo impulsivo.
Virgem
No plano afetivo, evite comportamentos caprichosos e dependências psicológicas. A sensação de desproteção é irreal, mate de vez raízes psíquicas coladas a pensamentos parasitas. No plano material, evite levar para o trabalho problemas de casa. Não os resolverá, e o foco será desviado dos seus talentos.
Balança
No plano afetivo, conte com uma semana plena de diplomacia. Sentir-se-á sensível aos seus contactos, e predisposto a agir com uma sensibilidade especial. No plano material, a sue energia mental deverá ser bem canalizada para não ser desperdiçada em demasiadas tarefas. No plano físico, alguma rigidez muscular.
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ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS DOS ESTORIS
CONVOCATÓRIA Nos termos do disposto no Artigo 43º, alínea a) e Artigo 46º, número 2, alínea c)dos Estatutos da Associação, convoco a Assembleia Geral da Associação Humanitária de Bombeiros dos Estoris a reunir em sessão ordinária, em primeira convocatória, na Sede da Associação, no Estoril, Av. dos Bombeiros Voluntários nº 89, no dia 18 de Março do corrente ano, pelas 21 horas, com a seguinte:
ORDEM DE TRABALHOS: APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO RELATÓRIO E CONTAS DA GERÊNCIA DO ANO DE 2015 E PARECER DO CONSELHO FISCAL Não comparecendo o número legal de associados para que a Assembleia possa reunir em primeira convocatória e de acordo com o estabelecido no Artigo 48º, número 1, dos Estatutos, convoco a mesma Assembleia Geral para reunir em segunda convocatória no mesmo dia e no mesmo local, com a mesma ordem de trabalhos, ás 21horas e 30 minutos, deliberando então com qualquer número de associados presentes. Estoril, 1 de Março de 2016. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Luciano Gonçalves Mourão
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Horóscopo
Classificados
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2 de março de 2016
Escorpião
No plano afetivo, esta semana a família será o centro da sua atenção. Conte com uma imagem pessoal transparente de afetividade e elegância. No plano material, sentirá uma enorme atração pelo lado Escorpiónico/oculto das coisas, procurando entender as razões e os comportamentos inconscientes e menos conhecidos que fazem mover a mente, as pessoas e o mundo.
Sagitário
No plano afetivo, ao mesmo tempo que anseia por libertação, continua a agarrar-se a qualquer coisa e é isso mesmo que o impossibilita a quebra do ciclo. No plano material, não queira fazer tudo....o melhor é regressar ao básico, eliminando tudo o que não seja essencial e vai ver que encontrará o caminho por onde poderá prosseguir. No plano físico, fragilidade da coluna vertebral, esta informação poderá ser simbólica e representar falta de estrutura emocional.
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Capricórnio
No plano afetivo, novas diligências inspiram confiança. Deixe as novas ideias e intenções renascerem. Tenha fé nas suas ações. No plano material, se colar a esperança aos seus esforços, encontrará o caminho que lhe permite ultrapassar obstáculos ou distanciar-se dos perigos.
Aquário
No plano afetivo, excelente semana para fazer alquimia. O inusitado e caótico, o que é inquieto e irregular será transformado em prestável e seguro. No plano material, fure a vida, descubra, evolua e ultrapasse as restrições convencionais. Vá em frente, esta semana você é o dono do pedaço.
Peixes
No plano afetivo, a excelente energia do Indicador do caminho iluminará os aspetos doentios do seu registo emocional e abrirá novas portas afetivas. No plano material, esta na hora de apagar a pira da fatalidade, aproveite a radiância deste arcanum e ilumine complexos cristalizados.
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2 de março de 2016
EM MATO-CHEIRINHOS
Café Rafaela é um grande desafio para Rute Pereira Santos Simpatia e boa disposição nesta cafetaria tradicional em Mato-Cheirinhos. to-Cheirinhos. Contudo, esta não era a sua área profissional. Desde muito nova que sempre gostou de costura e aos 14 anos foi trabalhar para uma fábrica. Com o encerramento da unidade fabril, Rute abraçou o desafio de trabalhar noutra área, numa fábrica de agulhas, onde esteve durante 13 anos. “Apesar de estar a trabalhar nesta fábrica, fazia arranjos de costura em casa e mais tarde veio a ter o seu próprio atelier durante cerca de 6 anos”, revela. Com o nascimento da filha teve que deixar de trabalhar durante algum tempo. Porém, no início
de 2015 surgiu a oportunidade de agarrar este negócio, dum ramo completamente diferente, tornando-se assim empresária. Neste projeto estão também duas colaboradoras que já trabalhavam no CAFÉ RAFAELA há muitos anos e que Rute quis que continuassem a trabalhar com ela, “sendo uma grande ajuda e formando as três uma boa equipa”. Neste estabelecimento podem encontrar revistas e jornais diários, Jogos da Santa Casa, serviço de pagamentos PAGAQUI ou venda de gás. E claro, todo o serviço de cafetaria, venda de pão, queijos frescos e regionais. Na época de verão são também servidos “alguns petiscos
deliciosos”, que podem ser servidos na “agradável esplanada”. O lema do CAFÉ RAFAELA, e de toda a equipa, é “a boa disposição e a simpatia, tudo para que o cliente se sinta em casa”.
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Rute Pereira Santos
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ute Pereira Santos é natural de Talaíde e há pouco mais de um ano tornou-se proprietária do CAFÉ RAFAELA, em Ma-
dia da mulher 8 de março
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Desporto
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2 de março de 2016
FUTEBOL | Liga NOS
FUTSAL | Liga Sport Zone
‘Hattrick’ de Leo Bonatini despacha setubalenses
Quinta dos Lombos goleia, Leões goleados
O
s adeptos canarinhos viram pela primeira vez esta época o Estoril Praia marcar três golos no António Coimbra da Mota, um ‘hattrick’ de Leo Bonatini que valeu a subida de dois lugares na tabela do nacional maior, ocupando agora a 9.ª posição, com 30 pontos, com mais dois que o trio Marítimo, Setúbal e Belenenses, estando a seis do último lugar europeu onde está sentado o Rio Ave, o senhor que se segue na jornada 25, jogo marcado para a próxima segunda-feira, dia 7, às 20h00, em Vila do Conde, com direito a transmissão televisiva. A vitória sobre o Vitória de Setúbal, por 3-0, foi mais fácil do que era esperado, iniciada ao minuto 15 por Leo Bonatini, jogador que aos 40 e aos 64 selou a 8.ª vitória do Estoril Praia no campeonato e deixou Fabiano Soares mais descansado nos encontros que
faltam para as contas finais já que a diferença de 11 pontos sobre a Académica, penúltimo classificado, que está juntamente com o Tondela nos dois lugares de descida, é à partida suficiente para os canarinhos manterem-se entre os grandes em 2016/2017.
Resultados: Nacionais/Juniores/Manutenção – AD Oeiras-Torreense, 0-0. II Divisão/Promoção – Cova da Piedade-Estoril Praia, 2-4. Manutenção – Sporting de Linda-a-Velha-Atlético CP, 0-2. Juvenis/Manutenção – Sporting de Linda-a-Velha-NS Rio Maior, 2-1; Estoril Praia-CAD Entroncamento, 1-0; Juventude Évora-AD Oeiras, 0-2. Iniciados/Manutenção – AD Oeiras-Estoril Praia, 1-2. Distritais/Pró-Nacional – AD Oeiras-União de Tires, 4-0; Sporting de Linda-a-VelhaCarregado, 2-0. Honra – SC Sanjoanense-Dramático de Cascais, 0-1. I Divisão – GS Carcavelos-UDR Santa Maria, 2-0; Operário Lisboa-GDR Fontainhas, 3-3; União de Algés-AC Porto Salvo, 0-1. II Divisão – União Mercês-GSMD Talaíde, 0-1; Malveira da Serra-CD Belas, 2-1; A dos Cunhados-Associação da Torre, 0-0.
Nacional Feminino
Estoril nas meias-finais da Taça de Portugal
M
uitos golos, quer em Carcavelos na partida em que o CRC Quinta dos Lombos recebeu e venceu o Rio Ave (5-1), quer em Odivelas no encontro em que o Leões de Porto Salvo saiu derrotado pelo Sporting (8-1). Duas equipas que necessitam de amealhar pontos para conservarem as suas posições entre os grandes do futsal nacional, por isso não podem desperdiçar vitórias com clubes do seu campeonato, foi o que aconteceu com a formação de Rodrigo Barreiros na receção ao conjunto de Vila do Conde, com os golos de Fábio Pinto, André Silva, Marinho, Rúben Santos e Erick Mendonça, a serem fundamentais para o CRC Quinta dos Lombos subir um degrau na tabela, ocupando a 10.ª posição, com 17 pontos, mantendo os 9 pontos de vantagem sobre o CS São João, a primeira das duas equipas que estão nos lugares de descida. Por sua vez, o Leões de Porto Salvo sofreu uma derrota esperada, com o golo de Cláudio Borges a minimizar apenas o resultado com que foram para intervalo (3-1), depois na segunda metade o maior poderio do Sporting acabou em goleada.
O conjunto de Rodrigo Pais de Almeida viu-se dessa forma a marcar passo na classificação, mantém-se no 12.º lugar, com 13 pontos, com uma necessidade imperiosa de vitórias para alargar o fosso que o separa das derradeiras posições de descida. No próximo fim de semana joga-se mais uma eliminatória da Taça de Portugal, onde apenas está o Leões de Porto Salvo, que joga a passagem aos quartos-de-final com o Belenenses, encontro marcado para domingo, dia 6, às 15h00, no pavilhão do Restelo.
Resultados: Masculinos/Nacionais/II Divisão</B> – CDR “Os Vinhais”-Os Indefectíveis, 6-2; UDR Quinta do Conde-Reguilas de Tires, 8-3. Sub-20 – Sporting CP-Leões de Porto Salvo, 6-4. Distritais/Honra – Estoril Praia-Lisboa FC, 4-2; CF sassoeiros-Manjoeira, 4-4; Oriental Recreativo-Unidos de Leceia, 2-3. Juniores/Honra – CF Sassoeiros-CRC Quinta dos Lombos, 1-3; CRC Quinta dos LombosCF Sassoeiros, 3-1. Juvenis/Honra – Leões de Porto Salvo-Sporting CP, 4-3; Sporting CP-Leões de Porto Salvo, 8-3. Femininos/Juniores – Sporting CP-Leões de Porto Salvo, 6-2. Juvenis – CRC Quinta dos Lombos-Leões de Porto Salvo, 0-0.
ATLETISMO
AM Atibá vence “GP Monte Real”
A
formação da Associação de Moradores Atibá, com 419 pontos, foi a vencedora do 37.º Grande Prémio do Desportivo de Monte Real, prova inserida no calendário da 24.ª edição do Troféu de Atletismo de Cascais, que decorreu na manhã do passado domingo nas ruas do bairro apoiada pela Câmara Municipal de Cascais e da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, com a participação de 494 atletas de 45 clubes. Nas restantes nove posições do “top 10” classificaram-se sete equipas dos concelhos de Cascais e Oeiras e duas forasteiras, ocupando os seguintes lugares: 2.º NAZ Abóboda (409 pontos); 3.º SFRAA (287); 4.º CCDP Município de Cascais (155); 5.º NúcleOeiras (154); 6.º Papagaios de Cascais (121); 7.º Desportivo Monte Real (116); 8.º CD Arneiro (93); 9.º EVELX (89); 10.º GRD “Os Fixes” (71).
E
ra à partida um encontro para cumprir calendário, chegar aos quartos-de-final da Taça de Portugal era já um caminho que no início da época não estaria nos planos da jovem formação sénior do Estoril Praia, mais focada no seu campeonato, o de Promoção, pensando na possibilidade de chegar ao topo da competição onde estavam os chamados grandes do futebol feminino, por isso a viagem até Albergaria-a-Velha para defrontar o líder do nacional maior seria um prémio para a excelente época que
vem fazendo, mas não, porque acabou por acontecer Taça. O empate sem golos perdurou até final do prolongamento, seguiu-se os pontapés da marca dos 11 metros, com as canarinhas a fazerem história ao eliminarem o Clube de Albergaria, por 4-5 nas grandes penalidades, equipa que comanda a tabela do principal campeonato feminino, onde estão CF Benfica, Boavista FC e Valadares Gaia FC, equipas que vão fazer parte do pote que vai sortear os encontros das meias-finais.
Escola José Augusto Lucas vice-campeã no Corta-Mato Nacional Desporto Escolar
C
omposta por quatro alunas, atletas do NúcleOeiras, Marta Jesus, Tatiana Moura, Matilde Ho e Joycelene Barros, com Sara Sousa a completar o quinteto, a formação da Escola Secundária Professor José Augusto Lucas, localizada em Linda-aVelha, conquistou o título de vice-campeã no nacional de Corta-Mato escolar que teve lugar sábado passado nos terrenos do Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão.
Desporto
2 de março de 2016
HÓQUEI EM PATINS
GINÁSTICA
Paço de Arcos não consegue uma vitória desde dezembro
Carcavelense Sara Guido apurada para o europeu
S
D
ão sete, os jogos consecutivos no campeonato, em que a formação do Paço de Arcos não soma os três pontos da vitória, a última aconteceu a 19 de dezembro na receção à AD Sanjoanense, conseguindo a partir daí dois empates e cinco derrotas, a última sofrida sábado passado no “Casablanca” com a UD Oliveirense, por 2-4, jogo em que Miguel Dantas fez os golos paço-arquenses. Série de resultados, apenas dois pontos em 21 possíveis, que fez cair o conjunto de Paulo Garrido para a 9.ª posição da tabela, longe do HC Turquel (8.º) e Juventude Viana (7.º), mas a salvo dos últimos lugares numa altura em que o campeonato sofre uma pa-
ragem, seguindo-se a 12 de março a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, onde o Paço de Arcos joga com a AE Física, em Torres Vedras.
Resultados: II Divisão – AD Oeiras-UDC Nafarros, 8-5; Juventude Salesiana-Académica Coimbra, 4-2. III Divisão – GDR “Os Lobinhos”-GRF Murches, 3-8; Dramático de Cascais-HC Vasco da Gama, 6-6; AC Tojal-Parede FC, 3-3. Sub-20 – SL Benfica-Paço de Arcos, 7-3; Parede FC-Sporting CP, 2-3. Sub-17 – AD Oeiras-HCP Grândola, 3-1. Sub-15 – Paço de Arcos-GD Fabril, 2-1; SL Benfica-Dramático de Cascais, 14-0; AD Oeiras-HC Portimão, 7-1. Sub-13 – Paço de Arcos-CP Beja, 14-1.
ANDEBOL
1.º Dezembro supera Setúbal
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nquanto o CF Sassoeiros, que integra a “Zona 2” da segunda fase do nacional da 3.ª divisão, espera pelo sorteio que vai ditar o calendário de jogos com início a 12 de março e que termina a 28 de maio, seguindo-se a fase final do título e subida à divisão, na secundária o GM 1.º de Dezembro conseguiu no passado sábado uma vitória importante em Queijas sobre o Vitória de Setúbal, por 35-28, que aliada aos resultados dos seus adversários diretos deixa mais firme a 10.ª posição que ocupa na tabela, lugar que pode reforçar caso regresse no próximo sábado de Loures com os três pontos na partida com o Sportivo local. Resultados: Nacionais/Femininos/Juvenis – Associação Assomada-ARE Porto Alto. Iniciados – Juve Lis-SIM Porto Salvo, 22-20.
Lombitas vencem CAB na Madeira
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epois de Ana Oliveira, Beatriz Peng e Mariana Carvalho, os responsáveis técnicos do Grupo Sportivo de Carcavelos viram a ginasta Sara Guido juntar-se ao trio para representar Portugal no Campeonato da Europa em Duplo Mini Trampolim, naquela que foi a última prova de qualificação, e que deixa o emblema de Carcavelos como um dos que mais ginastas fornece à seleção nacional com vista ao europeu de trampolins. Na competição que teve lugar no pavilhão Municipal do Cadaval no passado fim de semana, e que serviu igualmente para qualificar os atletas para o Campeonato Nacional, para além de Sara Guido, que foi 2.ª classificada em Juniores Elite, Mariana Balsas e Ana Oliveira estiveram em evidência ao vencerem as provas de Juniores e Juniores Elite, assim como Marta Sarmento, em Juvenis, Beatriz Inça, em Juniores, e Mariana Carvalho, em Seniores Elite, que subiram ao pódio na 2.ª posição, todos apurados para o nacional, a que se juntam os iniciados José Florêncio e Maria Santos, a juvenil Carolina Pinto, os juniores Sofia Meneses e Vasco Grincho, e o sénior Gustavo Teixeira.
SURF
“Circuito de Bodyboard 2016” este fim de semana em Carvavelos
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epois da etapa inicial, a praia de Carcavelos volta este fim de semana, dias 5 e 6 de março, a ser palco da segunda do “Circuito de Bodyboard de Carcavelos 2016”, numa organização conjunta dos clubes AquaCarca e Centro Recreativo e Cultural Quinta dos Lombos, com o apoio da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, e da Câmara Municipal de Cascais, e aberta a jovens atletas masculinos e femininos nas categorias de sub-12, sub-14, sub-16, sub-18 e sub-18 Feminino, com um modelo de duas rondas, à semelhança da etapa anterior, de modo a dar mais possibilidades aos bodyboarders de competir entre eles. Os vencedores da primeira etapa, que lideram agora o ranking, foram os seguintes: Sub-12 – Tassilo Mauch (CRC Quinta dos Lombos). Sub-14 – Pedro Ferreira (AquaCarca). Sub-16 – Miguel Ferreira (AquaCarca). Sub-18 Feminino – Teresa Padrela (AquaCarca). Sub-18 – David Vedor (CRC Quinta dos Lombos).
VOLEIBOL
BASQUETEBOL
boa prestação e mão certeira de Sónia Reis e Alexandria Harden, autoras de 38 pontos (19 cada), foram fundamentais para os 58 que superaram os 44 do então líder CAB Madeira, no final da partida a contar para a 17.ª jornada da “Liga Feminina”, vitória que manteve o CRC Quinta dos Lombos na rota de êxitos que iniciou em meados de dezembro, somando no Funchal a 7.ª consecutiva, após um início
Costa do Sol jornal
irregular em que contabilizou 6 derrotas em 9 jogos. Este fim de semana disputa-se a final-four da Taça de Portugal, competição que o pavilhão Multidesportos Dr. Mário Mexia, em Coimbra, vai receber, com a formação do CRC Quinta dos Lombos a encontrar-se nas meias-finais com a equipa açoriana da União Sportiva, jogo agendado para sábado às 18h00 com a partida do título apontada para as 15h00 de domingo.
Resultados: Nacionais/Femininos/I Divisão – GD Gafanha-Sport Algés e Dafundo, 57-53; SIMECQ-Académico FC, 64-44. Nacionais/Masculinos/Proliga – Estoril Basket-Guifões SC, 54-49. I Divisão – SIMECQ-Tubarões, 78-40; Tubarões-SIMECQ, 59-64.
CV Oeiras cai perante o líder CN Ginástica vence em Fiães
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epois da derrota na jornada anterior com o Clube Nacional de Ginástica, o Clube de Voleibol de Oeiras voltou a perder sábado passado, perante os seus adeptos, com o atual líder da segunda fase do nacional secundário, série de acesso ao título e subida, o VC Viana, por 0-3, com os parciais de 15/25, 13/25 e 17/25, enquanto a formação da Parede regressou de Fiães com uma vitória conquistada em apenas três sets (13/25, 21/25 e 12/25), que a mantém na luta com a equipa de Viana do Castelo pela liderança. Resultados: Masculinos/Juniores – CV Oeiras-SC Caldas, 0-3. Juvenis – GC Santo Tirso-CV Oeiras, 3-0. Femininos/Seniores – CN Ginástica-Académica Coimbra, 0-3. Juniores – Lusófona VC-CV Oeiras, 3-0. Juvenis – Escola Pedro Eanes Lobato-CV Oeiras, 3-0; Lusófona VC-CN Ginástica, 3-0; CV Oeiras-SC Caldas, 3-2.
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